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Prova INSTITUTO AOCP - 2019 - UFRB - Técnico de Laboratório - Microscopia


ID
3719995
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A cidade caminhava devagar
Henrique Fendrich

    Então você que é o Henrique? Ah, mas é uma criança ainda. Meu filho fala muito de você, ele lê o que você escreve. Mas sente-se! Você gosta de ouvir sobre essas coisas de antigamente, não é? Caso raro, menino. A gente já não tem mais com quem falar, a não ser com os outros velhos. Só que os velhos vão morrendo, e com eles vão morrendo as histórias que eles tinham para contar. Olha, do meu tempo já são poucos por aqui. Da minha família mesmo, eu sou o último, não tenho mais irmão, cunhado, nada. Só na semana passada eu fui a dois enterros. Um foi o do velho Bubi. Esse você não deve ter conhecido. Era alfaiate, foi casado com uma prima minha. E a gente vai a esses enterros e fica pensando que dali a pouco pode ser a nossa vez. Mas faz parte, não é? É assim que a vida funciona e a gente só pode aceitar. 
    Agora, muita coisa mudou também. A cidade já é outra, nem se compara com a da minha época. As coisas caminhavam mais devagar naquele tempo. Hoje é essa correria toda, ninguém mais consegue sossegar. Mudou muita coisa, muitos costumes que a gente tinha foram ficando para trás. Olha, é preciso que se diga também que havia mais respeito. Eu vejo pelos meus próprios netos, quanta diferença no jeito que eles tratam os pais deles! Se deixar, são eles que governam a casa. Consegue ver aquele quadro ali na parede? Papai e mamãe… Eu ainda tinha que pedir bênção a eles. A gente fazia as refeições juntos todos os dias, e sempre no mesmo horário. Hoje é cada um para um lado, uma coisa estranha, sabe? Parece que as coisas mudam e a gente não se adapta. E vai a gente tentar falar algo… Ninguém ouve, olham para você como se tivessem muita pena da sua velhice.
    Aqui para cima tem um colégio. Cinco horas da tarde, eles saem em bando. A gente até evita estar na rua nesse horário. Por que você pensa que eles se preocupam com a gente? Só falta eles nos derrubarem, de tão rápido que eles andam. As calçadas são estreitas e, se a gente encontrar uma turma caminhando na nossa direção, quem você acha que precisa descer, eles ou nós, os velhos? É a gente… Nem parece que um dia eles também vão ficar velhos como a gente. A verdade é que as pessoas estão se afastando, não estão se importando mais umas com as outras. Nem os vizinhos a gente conhece mais. Faz mais de um mês que chegou vizinho novo na casa que era do Seu Erico e até agora a gente não sabe quem é que foi morar lá. A Isolda veio com umas histórias de a gente ir lá fazer amizade, mas eu falei para ela que essa gente vive em outro mundo, outros valores, e é capaz até de pensarem mal da gente se a gente for lá.
    Mas você deve achar que eu só sei reclamar, não é? Tem coisa boa também, claro que tem. Hoje as pessoas já não sofrem como na nossa época. Ali faltava tudo, a gente não tinha nem igreja para ir no domingo, imagine só. O padre aparecia uma vez a cada dois meses e olhe lá. E viajar para o centro? Só de carroça, e não tinha asfalto, não tinha nada. Se chovia, a estrada virava um lamaçal e a gente tinha que voltar. Isso mudou, hoje está melhor. Hoje tem todas essas tecnologias aí, é mais fácil tratar doença também. Olha, se eu vivesse no tempo do meu pai, acho que não teria chegado tão longe assim, porque ali não tinha os remédios que eles precisavam, né? Só que também tem essa questão da segurança, que hoje a gente não tem quase nenhuma. A gente tem até medo que alguém entre aqui em casa. São dois velhos, o que a gente vai poder fazer contra o ladrão?
    Mas vamos sentar e tomar um café, a Isolda já preparou. Tem cuque, lá da festa da igreja. Se você viesse ontem, teria encontrado meu filho, ele quem trouxe. Depois quero te mostrar o álbum de fotos do papai. Está meio gasto, as fotos estão amarelas… Mas é normal, né? São coisas de outro tempo. Do tempo em que a cidade caminhava mais devagar.

Adaptado de: <http://www.aescotilha.com.br/cronicas/henrique-fendrich/a-cidade-caminhava-devagar>  . Acesso em: 28 jun. 2019.

Considere o texto lido e assinale a alternativa que apresenta o gênero textual em que ele se classifica.

Alternativas
Comentários
  • ? Gabarito: B

    ? A referência já nos entrega a resposta: http://www.aescotilha.com.br/cronicas/henrique-fendrich/a-cidade-caminhava-devagar

    ? A crônica narra fatos do dia a dia, acontecimentos cotidianos e atuais, de uma maneira diferente, ora com intenção crítica, ora com intenção poética, ou de ambas as maneiras.

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Adaptado de: <http://www.aescotilha.com.br/cronicas/henrique-fendrich/a-cidade-caminhava-devagar>  . Acesso em: 28 jun. 2019.

  • Crônicas relatam sobre coisas que acontecem no dia a dia.

  • Na literatura e no jornalismo, a crónica ou crônica é uma narração curta, produzida essencialmente para ser veiculada na imprensa, seja nas páginas de uma revista, seja nas páginas de um jornal ou mesmo na rádio.

    Um conto é uma narrativa que cria um universo de seres, de fantasia ou acontecimentos. Como todos os textos de ficção, o conto apresenta um narrador, personagens, ponto de vista e um enredo.

  • GAB B

    Assim achei a resposta...

    Adaptado de: <http://www.aescotilha.com.br/cronicas/henrique-fendrich/a-cidade-caminhava-devagar>  

  • Sempre que for responder esse tipo de questão, primeiro você olha as alternativas para ver se da pra eliminar alguma, depois olhe a referência do texto, só depois vá realmente ao texto.

  • respondendo essa questão e sorrindo alto aqui kkkkkkk

  • que caia uma questão dessa na minha prova, amém

  • Primeiro: AOCP ama crônica, fiquemos ligados nisso.

    Segundo: consultemos a referência, sempre traz dicas sobre o texto.

    gab. B

  • Uma observação: Antes de ler o texto vá até a referência pois nela já pode citar o gênero textual conforme esta questão nos apresentou. Senão vejamos:

    Adaptado de: <http://www.aescotilha.com.br/cronicas/henrique-fendrich/a-cidade-caminhava-devagar>  

  • Crônica e conto são bem diferentes, pois a crônica narra fatos do dia a dia, acontecimentos cotidianos e atuais, de uma maneira diferente, ora com intenção crítica, ora com intenção poética, ou de ambas as maneiras. Enquanto que o conto é uma narrativa curta que, em geral, apresenta apenas um conflito. Algumas subdivisões desse gênero são: o conto fantástico e o conto de fadas

  • A resposta tava no próprio link do texto kkkkkkkkkk

  • Adaptado de: <http://www.aescotilha.com.br/cronicas/henrique-fendrich/a-cidade-caminhava-devagar>  . Acesso em: 28 jun. 2019.

  • E por sinal um belo texto!

  • Dica: mesmo sabendo que a questão trouxe a resposta na referência, tente identificar no texto: personagem; tempo (duração ou período do dia); espaço (onde ocorrem as ações); narrador (1º ou 3º pessoa); história ou trama (enredo, sobre o que é a história). Isso porque a crônica tem que possuir esses elementos, pois ela é um gênero textual que faz parte da narrativa.

  • Se liga, ! , Adaptado de: <http://www.aescotilha.com.br/cronicas/henrique-fendrich/a-cidade-caminhava-devagar> . Neste caso nem foi preciso ler o texto, a referencia já o entregou, mas se o endereço fosse : <http://www.cronicas.com.br/henrique-fendrich/a-cidade-caminhava-devagar> seriamos obrigados a ler o texto.

  • Havia marcado CRÔNICA e troquei para CONTO. Pensei assim: tem personagens, enredo, tempo. Sei lá o q me deu kkkkkk

  • Pense o seguinte, estou sem tempo. Olho para o fim, e vejo a luz das "CRONICAS" no fim do túnel.

    voa!!!

  • Uma Crônica muita linda por sinal ... tenho gosto de ler e aprendo muito ser melhor com texto assim.

  • é so pra mim que nao aparece o nome cronica na referencia
  • Adaptado de: <http://www.aescotilha.com.br/cronicas/henrique-fendrich/a-cidade-caminhava-devagar>  . Acesso em: 28 jun. 2019.

  • Na dúvida com a AOCP marca crônica

  • Adaptado de: <http://www.aescotilha.com.br/cronicas/henrique-fendrich/a-cidade-caminhava-devagar>  . Acesso em: 28 jun. 2019.

    B

  • A crônica é um gênero textual muito presente em jornais e revistas. Em geral, os assuntos abordados em textos desse tipo são voltados ao cotidiano das cidades – a crônica pode ser entendida como um retrato verbal particular dos acontecimentos urbanos. Os bons cronistas são aqueles que conseguem perceber, no dia a dia de suas vidas, impressões, ideias ou visões da realidade que não foram percebidas por todos. Embora não seja uma regra, as crônicas costumam tratar de assuntos mais leves e de um modo humorístico.


ID
3719998
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A cidade caminhava devagar
Henrique Fendrich

    Então você que é o Henrique? Ah, mas é uma criança ainda. Meu filho fala muito de você, ele lê o que você escreve. Mas sente-se! Você gosta de ouvir sobre essas coisas de antigamente, não é? Caso raro, menino. A gente já não tem mais com quem falar, a não ser com os outros velhos. Só que os velhos vão morrendo, e com eles vão morrendo as histórias que eles tinham para contar. Olha, do meu tempo já são poucos por aqui. Da minha família mesmo, eu sou o último, não tenho mais irmão, cunhado, nada. Só na semana passada eu fui a dois enterros. Um foi o do velho Bubi. Esse você não deve ter conhecido. Era alfaiate, foi casado com uma prima minha. E a gente vai a esses enterros e fica pensando que dali a pouco pode ser a nossa vez. Mas faz parte, não é? É assim que a vida funciona e a gente só pode aceitar. 
    Agora, muita coisa mudou também. A cidade já é outra, nem se compara com a da minha época. As coisas caminhavam mais devagar naquele tempo. Hoje é essa correria toda, ninguém mais consegue sossegar. Mudou muita coisa, muitos costumes que a gente tinha foram ficando para trás. Olha, é preciso que se diga também que havia mais respeito. Eu vejo pelos meus próprios netos, quanta diferença no jeito que eles tratam os pais deles! Se deixar, são eles que governam a casa. Consegue ver aquele quadro ali na parede? Papai e mamãe… Eu ainda tinha que pedir bênção a eles. A gente fazia as refeições juntos todos os dias, e sempre no mesmo horário. Hoje é cada um para um lado, uma coisa estranha, sabe? Parece que as coisas mudam e a gente não se adapta. E vai a gente tentar falar algo… Ninguém ouve, olham para você como se tivessem muita pena da sua velhice.
    Aqui para cima tem um colégio. Cinco horas da tarde, eles saem em bando. A gente até evita estar na rua nesse horário. Por que você pensa que eles se preocupam com a gente? Só falta eles nos derrubarem, de tão rápido que eles andam. As calçadas são estreitas e, se a gente encontrar uma turma caminhando na nossa direção, quem você acha que precisa descer, eles ou nós, os velhos? É a gente… Nem parece que um dia eles também vão ficar velhos como a gente. A verdade é que as pessoas estão se afastando, não estão se importando mais umas com as outras. Nem os vizinhos a gente conhece mais. Faz mais de um mês que chegou vizinho novo na casa que era do Seu Erico e até agora a gente não sabe quem é que foi morar lá. A Isolda veio com umas histórias de a gente ir lá fazer amizade, mas eu falei para ela que essa gente vive em outro mundo, outros valores, e é capaz até de pensarem mal da gente se a gente for lá.
    Mas você deve achar que eu só sei reclamar, não é? Tem coisa boa também, claro que tem. Hoje as pessoas já não sofrem como na nossa época. Ali faltava tudo, a gente não tinha nem igreja para ir no domingo, imagine só. O padre aparecia uma vez a cada dois meses e olhe lá. E viajar para o centro? Só de carroça, e não tinha asfalto, não tinha nada. Se chovia, a estrada virava um lamaçal e a gente tinha que voltar. Isso mudou, hoje está melhor. Hoje tem todas essas tecnologias aí, é mais fácil tratar doença também. Olha, se eu vivesse no tempo do meu pai, acho que não teria chegado tão longe assim, porque ali não tinha os remédios que eles precisavam, né? Só que também tem essa questão da segurança, que hoje a gente não tem quase nenhuma. A gente tem até medo que alguém entre aqui em casa. São dois velhos, o que a gente vai poder fazer contra o ladrão?
    Mas vamos sentar e tomar um café, a Isolda já preparou. Tem cuque, lá da festa da igreja. Se você viesse ontem, teria encontrado meu filho, ele quem trouxe. Depois quero te mostrar o álbum de fotos do papai. Está meio gasto, as fotos estão amarelas… Mas é normal, né? São coisas de outro tempo. Do tempo em que a cidade caminhava mais devagar.

Adaptado de: <http://www.aescotilha.com.br/cronicas/henrique-fendrich/a-cidade-caminhava-devagar>  . Acesso em: 28 jun. 2019.

De acordo com o texto lido, assinale a alternativa que melhor condiz com o que a personagem principal pensa acerca da época atual.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    ➥ Segundo o texto:  Mas você deve achar que eu só sei reclamar, não é? Tem coisa boa também, claro que tem. Hoje as pessoas já não sofrem como na nossa época. Ali faltava tudo, a gente não tinha nem igreja para ir no domingo, imagine só. O padre aparecia uma vez a cada dois meses e olhe lá. E viajar para o centro? Só de carroça, e não tinha asfalto, não tinha nada. Se chovia, a estrada virava um lamaçal e a gente tinha que voltar. Isso mudou, hoje está melhor. Hoje tem todas essas tecnologias aí, é mais fácil tratar doença também. Olha, se eu vivesse no tempo do meu pai, acho que não teria chegado tão longe assim, porque ali não tinha os remédios que eles precisavam, né? Só que também tem essa questão da segurança, que hoje a gente não tem quase nenhuma. A gente tem até medo que alguém entre aqui em casa. São dois velhos, o que a gente vai poder fazer contra o ladrão?

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3720001
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A cidade caminhava devagar
Henrique Fendrich

    Então você que é o Henrique? Ah, mas é uma criança ainda. Meu filho fala muito de você, ele lê o que você escreve. Mas sente-se! Você gosta de ouvir sobre essas coisas de antigamente, não é? Caso raro, menino. A gente já não tem mais com quem falar, a não ser com os outros velhos. Só que os velhos vão morrendo, e com eles vão morrendo as histórias que eles tinham para contar. Olha, do meu tempo já são poucos por aqui. Da minha família mesmo, eu sou o último, não tenho mais irmão, cunhado, nada. Só na semana passada eu fui a dois enterros. Um foi o do velho Bubi. Esse você não deve ter conhecido. Era alfaiate, foi casado com uma prima minha. E a gente vai a esses enterros e fica pensando que dali a pouco pode ser a nossa vez. Mas faz parte, não é? É assim que a vida funciona e a gente só pode aceitar. 
    Agora, muita coisa mudou também. A cidade já é outra, nem se compara com a da minha época. As coisas caminhavam mais devagar naquele tempo. Hoje é essa correria toda, ninguém mais consegue sossegar. Mudou muita coisa, muitos costumes que a gente tinha foram ficando para trás. Olha, é preciso que se diga também que havia mais respeito. Eu vejo pelos meus próprios netos, quanta diferença no jeito que eles tratam os pais deles! Se deixar, são eles que governam a casa. Consegue ver aquele quadro ali na parede? Papai e mamãe… Eu ainda tinha que pedir bênção a eles. A gente fazia as refeições juntos todos os dias, e sempre no mesmo horário. Hoje é cada um para um lado, uma coisa estranha, sabe? Parece que as coisas mudam e a gente não se adapta. E vai a gente tentar falar algo… Ninguém ouve, olham para você como se tivessem muita pena da sua velhice.
    Aqui para cima tem um colégio. Cinco horas da tarde, eles saem em bando. A gente até evita estar na rua nesse horário. Por que você pensa que eles se preocupam com a gente? Só falta eles nos derrubarem, de tão rápido que eles andam. As calçadas são estreitas e, se a gente encontrar uma turma caminhando na nossa direção, quem você acha que precisa descer, eles ou nós, os velhos? É a gente… Nem parece que um dia eles também vão ficar velhos como a gente. A verdade é que as pessoas estão se afastando, não estão se importando mais umas com as outras. Nem os vizinhos a gente conhece mais. Faz mais de um mês que chegou vizinho novo na casa que era do Seu Erico e até agora a gente não sabe quem é que foi morar lá. A Isolda veio com umas histórias de a gente ir lá fazer amizade, mas eu falei para ela que essa gente vive em outro mundo, outros valores, e é capaz até de pensarem mal da gente se a gente for lá.
    Mas você deve achar que eu só sei reclamar, não é? Tem coisa boa também, claro que tem. Hoje as pessoas já não sofrem como na nossa época. Ali faltava tudo, a gente não tinha nem igreja para ir no domingo, imagine só. O padre aparecia uma vez a cada dois meses e olhe lá. E viajar para o centro? Só de carroça, e não tinha asfalto, não tinha nada. Se chovia, a estrada virava um lamaçal e a gente tinha que voltar. Isso mudou, hoje está melhor. Hoje tem todas essas tecnologias aí, é mais fácil tratar doença também. Olha, se eu vivesse no tempo do meu pai, acho que não teria chegado tão longe assim, porque ali não tinha os remédios que eles precisavam, né? Só que também tem essa questão da segurança, que hoje a gente não tem quase nenhuma. A gente tem até medo que alguém entre aqui em casa. São dois velhos, o que a gente vai poder fazer contra o ladrão?
    Mas vamos sentar e tomar um café, a Isolda já preparou. Tem cuque, lá da festa da igreja. Se você viesse ontem, teria encontrado meu filho, ele quem trouxe. Depois quero te mostrar o álbum de fotos do papai. Está meio gasto, as fotos estão amarelas… Mas é normal, né? São coisas de outro tempo. Do tempo em que a cidade caminhava mais devagar.

Adaptado de: <http://www.aescotilha.com.br/cronicas/henrique-fendrich/a-cidade-caminhava-devagar>  . Acesso em: 28 jun. 2019.

Em “As coisas caminhavam mais devagar naquele tempo.”, caso seja inserida uma vírgula entre a expressão “as coisas” e o verbo “caminhavam”, tal inserção estará

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    ✓ “As coisas, caminhavam mais devagar naquele tempo.”

    ➥ Vírgula incorreta, ela está separando o sujeito (as coisas) do verbo (caminhavam). 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • O que caminhavam ( verbo ) mais devagar ? Resp. As coisas ( sujeito ).

    Não pode separar sujeito do verbo.

  • Essa foi pra não zerar. kkkkkk

  • nossa , super facil!!

  • Realmente para quem sabe é muito fácil mas para quem esta começando não. Lembro que quando comecei estudar eu não sabia nada sobre vírgulas ficava ate preocupado para não dizer desesperado, quando via uma virgula porque eu não sabia o que ela estava fazendo ali e suas funções.

    Para quem errou a questão não se preocupe porque você vai aprender.. você vai ficar fera nas virgulas.

    Só nunca desista, ok ?

  • GABARITO: LETRA C

    USO DA VÍRGULA

    1. Vírgula – indica uma pequena pausa na sentença.

    Não se emprega vírgula entre:

    • Sujeito e verbo.

    • Verbo e objeto (na ordem direta da sentença).

    Para facilitar a memorização dos casos de emprego da vírgula, lembre-se de que:

    A vírgula é:

    Desloca

    Enumera

    Explica

    Enfatiza

    Isola

    Separa

    Emprego da vírgula

    a) separar termos que possuem mesma função sintática no período:

    - João, Mariano, César e Pedro farão a prova.

    - Li Goethe, Nietzsche, Montesquieu, Rousseau e Merleau-Ponty.

    b) isolar o vocativo:

    - Força, guerreiro!

    c) isolar o aposto explicativo:

    - José de Alencar, o autor de Lucíola, foi um romancista brasileiro.

    d) mobilidade sintática:

    - Temeroso, Amadeu não ficou no salão.

    - Na semana anterior, ele foi convocado a depor.

    - Por amar, ele cometeu crimes.

    e) separar expressões explicativas, conjunções e conectivos:

    - Isto é, ou seja, por exemplo, além disso, pois, porém, mas, no entanto, assim, etc.

    f) separar os nomes dos locais de datas:

    - Cascavel, 10 de março de 2012.

    g) isolar orações adjetivas explicativas:

    - O Brasil, que busca uma equidade social, ainda sofre com a desigualdade.

    h) separar termos enumerativos:

    - O palestrante falou sobre fome, tristeza, desemprego e depressão.

    i) omitir um termo:

    - Pedro estudava pela manhã; Mariana, à tarde.

    j) separar algumas orações coordenadas

    - Júlio usou suas estratégias, mas não venceu o desafio.

    Vírgula + E

    1)Para separar orações coordenadas com sujeitos distintos:

    Minha professora entrou na sala, e os colegas começaram a rir.

    2) Polissíndeto:

    Luta, e luta, e luta, e luta, e luta: é um filho da pátria.

    3) Conectivo “e” com o valor semântico de “mas”:

    Os alunos não estudaram, e passaram na prova.

    4) Para enfatizar o elemento posterior:

    A menina lhe deu um fora, e ainda o ofendeu.

    RESUMO TIRADO AULAS DO PROFº PABLO JAMILK.

  • A questão és sobre o assunto vírgula e quer saber o que ocorreria se colocasse uma vírgula entre “as coisas” e o verbo “caminhavam”.

    “As coisas caminhavam mais devagar naquele tempo.”

    Devemos saber que "as coisas" é o sujeito da oração e que "caminhavam" é o verbo diretamente ligado a esse sujeito. Partindo desse entendimento iremos analisarmos alternativa por alternativa.

    a) correta, pois um adjunto adnominal pode ser separado de seu termo regido.

    Incorreta. Vimos que os termos são sujeitos e verbos e não adjuntos adnominais. O adjunto adnominal é "as" que acompanha o núcleo do sujeito.

    b) correta, pois um adjunto adverbial deve ser separado do verbo por vírgula.

    Incorreta. O único adjunto adverbial da frase é "mais", pois está circunstanciando intensidade ao verbo .

    c) errada, pois não se deve separar o sujeito de seu verbo.

    Correta. Exatamente. Não se deve separar sujeito do verbo. Essa é a regra básica da vírgula.

    d) errada, pois não se deve separar o objeto direto de seu verbo.

    Incorreta. De fato não se deve separar objeto do verbo, contudo já sabemos que o sujeito que está sendo separado do verbo e não objeto direto.

    GABARITO: C

  • As coisas caminhavam mais devagar naquele tempo

    1º - Faça a pergunta ao verbo, quem? oque? caminhava mais devagar.

    As coisas - sujeito

    caminhavam - verbo

    Regra nº1 das vírgulas - nunca separe o sujeito do seu verbo

    Se você tentar lê dando a pausa da vírgula, perde o nexo.

    ESPERO TE AJUDADO!!!

  • NAO SE SEPARAM SUJEITO- VERBO- COMPLEMENTO VERBAL

  • Não pode separar o sujeito do verbo por uma virgula!!!!

  • Em “As coisas caminhavam mais devagar naquele tempo.”, caso seja inserida uma vírgula entre a expressão “as coisas” e o verbo “caminhavam”, tal inserção estará

    C) errada, pois não se deve separar o sujeito de seu verbo.

    comentário: Não se separa o sujeito do verbo e o verbo de seu complemento.

    • os elementos essências da oração não podem ser separados.


ID
3720004
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A cidade caminhava devagar
Henrique Fendrich

    Então você que é o Henrique? Ah, mas é uma criança ainda. Meu filho fala muito de você, ele lê o que você escreve. Mas sente-se! Você gosta de ouvir sobre essas coisas de antigamente, não é? Caso raro, menino. A gente já não tem mais com quem falar, a não ser com os outros velhos. Só que os velhos vão morrendo, e com eles vão morrendo as histórias que eles tinham para contar. Olha, do meu tempo já são poucos por aqui. Da minha família mesmo, eu sou o último, não tenho mais irmão, cunhado, nada. Só na semana passada eu fui a dois enterros. Um foi o do velho Bubi. Esse você não deve ter conhecido. Era alfaiate, foi casado com uma prima minha. E a gente vai a esses enterros e fica pensando que dali a pouco pode ser a nossa vez. Mas faz parte, não é? É assim que a vida funciona e a gente só pode aceitar. 
    Agora, muita coisa mudou também. A cidade já é outra, nem se compara com a da minha época. As coisas caminhavam mais devagar naquele tempo. Hoje é essa correria toda, ninguém mais consegue sossegar. Mudou muita coisa, muitos costumes que a gente tinha foram ficando para trás. Olha, é preciso que se diga também que havia mais respeito. Eu vejo pelos meus próprios netos, quanta diferença no jeito que eles tratam os pais deles! Se deixar, são eles que governam a casa. Consegue ver aquele quadro ali na parede? Papai e mamãe… Eu ainda tinha que pedir bênção a eles. A gente fazia as refeições juntos todos os dias, e sempre no mesmo horário. Hoje é cada um para um lado, uma coisa estranha, sabe? Parece que as coisas mudam e a gente não se adapta. E vai a gente tentar falar algo… Ninguém ouve, olham para você como se tivessem muita pena da sua velhice.
    Aqui para cima tem um colégio. Cinco horas da tarde, eles saem em bando. A gente até evita estar na rua nesse horário. Por que você pensa que eles se preocupam com a gente? Só falta eles nos derrubarem, de tão rápido que eles andam. As calçadas são estreitas e, se a gente encontrar uma turma caminhando na nossa direção, quem você acha que precisa descer, eles ou nós, os velhos? É a gente… Nem parece que um dia eles também vão ficar velhos como a gente. A verdade é que as pessoas estão se afastando, não estão se importando mais umas com as outras. Nem os vizinhos a gente conhece mais. Faz mais de um mês que chegou vizinho novo na casa que era do Seu Erico e até agora a gente não sabe quem é que foi morar lá. A Isolda veio com umas histórias de a gente ir lá fazer amizade, mas eu falei para ela que essa gente vive em outro mundo, outros valores, e é capaz até de pensarem mal da gente se a gente for lá.
    Mas você deve achar que eu só sei reclamar, não é? Tem coisa boa também, claro que tem. Hoje as pessoas já não sofrem como na nossa época. Ali faltava tudo, a gente não tinha nem igreja para ir no domingo, imagine só. O padre aparecia uma vez a cada dois meses e olhe lá. E viajar para o centro? Só de carroça, e não tinha asfalto, não tinha nada. Se chovia, a estrada virava um lamaçal e a gente tinha que voltar. Isso mudou, hoje está melhor. Hoje tem todas essas tecnologias aí, é mais fácil tratar doença também. Olha, se eu vivesse no tempo do meu pai, acho que não teria chegado tão longe assim, porque ali não tinha os remédios que eles precisavam, né? Só que também tem essa questão da segurança, que hoje a gente não tem quase nenhuma. A gente tem até medo que alguém entre aqui em casa. São dois velhos, o que a gente vai poder fazer contra o ladrão?
    Mas vamos sentar e tomar um café, a Isolda já preparou. Tem cuque, lá da festa da igreja. Se você viesse ontem, teria encontrado meu filho, ele quem trouxe. Depois quero te mostrar o álbum de fotos do papai. Está meio gasto, as fotos estão amarelas… Mas é normal, né? São coisas de outro tempo. Do tempo em que a cidade caminhava mais devagar.

Adaptado de: <http://www.aescotilha.com.br/cronicas/henrique-fendrich/a-cidade-caminhava-devagar>  . Acesso em: 28 jun. 2019.

Qual substantivo pode substituir, sem prejuízo para a significação, a palavra destacada em “Se chovia, a estrada virava um lamaçal e a gente tinha que voltar.”?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    ✓ “Se chovia, a estrada virava um lamaçal e a gente tinha que voltar.”?

    ➥ O substantivo em destaque está sendo empregado com o seguinte significado: lugar em que há grande quantidade de lama; lamaceira, lodaçal, lamaceiro, atoleiro.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Alternativa "A"

    Lamaçal: lugar em que há grande quantidade de lama; lamaceira, lodaçal, lamaceiro, atoleiro.

  • GABARITO: LETRA A

    Lugar em que há grande quantidade de lama; lamaceira, lodaçal, lamaceiro, atoleiro.

    Lugar cheio de lama; atoleiro, lamaceiro, lodaçal, tremedal.

    Lamaçal é sinônimo de: marnel, pantanal, pântano, paul, volutabro, lamaceira, atascadeiro, atoleiro, brejo, charco, lameiro, lodaçal, tremedal.

    https://www.dicio.com.br/lamacal/.

  • GAB A

    lembrei do carro que 'atola' em 'lamaçal'

  • Atoleiro: terreno lamacento; lamaçal

    Prado: significa "aquele(a) que veio da pradaria, do campo, do pasto, do descampado". Os romanos também usaram o nome para identificar uma deusa, que era chamada para fornecer proteção em meio as jornadas mais complicadas.

    Pântano: região ribeirinha coberta por águas paradas, planície inundada.

    Campina: formação herbácea contínua e desprovida de árvores; campo, prado

    GABARITO: A

  • Na prova cairá o significado de Basculho kkkk

  • Quem é nordestino acertou essa sem piscar o olho. Kkk Quem nunca desatolou um carro no mei do lamaceiro


ID
3720007
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A cidade caminhava devagar
Henrique Fendrich

    Então você que é o Henrique? Ah, mas é uma criança ainda. Meu filho fala muito de você, ele lê o que você escreve. Mas sente-se! Você gosta de ouvir sobre essas coisas de antigamente, não é? Caso raro, menino. A gente já não tem mais com quem falar, a não ser com os outros velhos. Só que os velhos vão morrendo, e com eles vão morrendo as histórias que eles tinham para contar. Olha, do meu tempo já são poucos por aqui. Da minha família mesmo, eu sou o último, não tenho mais irmão, cunhado, nada. Só na semana passada eu fui a dois enterros. Um foi o do velho Bubi. Esse você não deve ter conhecido. Era alfaiate, foi casado com uma prima minha. E a gente vai a esses enterros e fica pensando que dali a pouco pode ser a nossa vez. Mas faz parte, não é? É assim que a vida funciona e a gente só pode aceitar. 
    Agora, muita coisa mudou também. A cidade já é outra, nem se compara com a da minha época. As coisas caminhavam mais devagar naquele tempo. Hoje é essa correria toda, ninguém mais consegue sossegar. Mudou muita coisa, muitos costumes que a gente tinha foram ficando para trás. Olha, é preciso que se diga também que havia mais respeito. Eu vejo pelos meus próprios netos, quanta diferença no jeito que eles tratam os pais deles! Se deixar, são eles que governam a casa. Consegue ver aquele quadro ali na parede? Papai e mamãe… Eu ainda tinha que pedir bênção a eles. A gente fazia as refeições juntos todos os dias, e sempre no mesmo horário. Hoje é cada um para um lado, uma coisa estranha, sabe? Parece que as coisas mudam e a gente não se adapta. E vai a gente tentar falar algo… Ninguém ouve, olham para você como se tivessem muita pena da sua velhice.
    Aqui para cima tem um colégio. Cinco horas da tarde, eles saem em bando. A gente até evita estar na rua nesse horário. Por que você pensa que eles se preocupam com a gente? Só falta eles nos derrubarem, de tão rápido que eles andam. As calçadas são estreitas e, se a gente encontrar uma turma caminhando na nossa direção, quem você acha que precisa descer, eles ou nós, os velhos? É a gente… Nem parece que um dia eles também vão ficar velhos como a gente. A verdade é que as pessoas estão se afastando, não estão se importando mais umas com as outras. Nem os vizinhos a gente conhece mais. Faz mais de um mês que chegou vizinho novo na casa que era do Seu Erico e até agora a gente não sabe quem é que foi morar lá. A Isolda veio com umas histórias de a gente ir lá fazer amizade, mas eu falei para ela que essa gente vive em outro mundo, outros valores, e é capaz até de pensarem mal da gente se a gente for lá.
    Mas você deve achar que eu só sei reclamar, não é? Tem coisa boa também, claro que tem. Hoje as pessoas já não sofrem como na nossa época. Ali faltava tudo, a gente não tinha nem igreja para ir no domingo, imagine só. O padre aparecia uma vez a cada dois meses e olhe lá. E viajar para o centro? Só de carroça, e não tinha asfalto, não tinha nada. Se chovia, a estrada virava um lamaçal e a gente tinha que voltar. Isso mudou, hoje está melhor. Hoje tem todas essas tecnologias aí, é mais fácil tratar doença também. Olha, se eu vivesse no tempo do meu pai, acho que não teria chegado tão longe assim, porque ali não tinha os remédios que eles precisavam, né? Só que também tem essa questão da segurança, que hoje a gente não tem quase nenhuma. A gente tem até medo que alguém entre aqui em casa. São dois velhos, o que a gente vai poder fazer contra o ladrão?
    Mas vamos sentar e tomar um café, a Isolda já preparou. Tem cuque, lá da festa da igreja. Se você viesse ontem, teria encontrado meu filho, ele quem trouxe. Depois quero te mostrar o álbum de fotos do papai. Está meio gasto, as fotos estão amarelas… Mas é normal, né? São coisas de outro tempo. Do tempo em que a cidade caminhava mais devagar.

Adaptado de: <http://www.aescotilha.com.br/cronicas/henrique-fendrich/a-cidade-caminhava-devagar>  . Acesso em: 28 jun. 2019.

Em qual forma verbal está a palavra “tivessem” na oração “Ninguém ouve, olham para você como se tivessem muita pena da sua velhice.”?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    ✓ “Ninguém ouve, olham para você como se tivessem muita pena da sua velhice.”?

    ➥ SE ELES TIVESSEM (=3ª pessoa do plural do pretérito imperfeito do subjuntivo, utilizado na expressão de desejos, probabilidades e acontecimentos que estão condicionados por outros. Pode indicar uma ação presente, passada ou futura).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Rapaz, até o momento conhecia o pretérito imperfeito do subjuntivo.

  • Gabarito Letra C

    a) Presente do Subjuntivo – Colocar o “que” antes do Verbo: que eu fale/beba/estude/caia

    b) Pretérito Imperfeito do Subjuntivo – Colocar o “se” antes do verbo: se eu falasse/bebesse/caísse...

    c) Futuro do Subjuntivo – Colocar o “quando” antes do verbo: Quando eu falar/beber/cair/comer

  • Pretérito Imperfeito do Subjuntivo

  • Gabarito: C

    Em resumo:

    *QUE--> presente do subjuntivo

    ex: Espero que ela viaje mês que vem.

    *SE--> pretérito do subjuntivo

    ex: Teria sido mais fácil se tivesse estudado mais.

    *QUANDO--> futuro do subjuntivo

    ex: Quando ela vier morar aqui, tudo ficará mais fácil.

  • GAB C

    Que- presente do subjuntivo

    Se- pretérito imperfeito do subjuntivo

    Quando - Futuro do subjuntivo.

  • Em 26/01/21 às 17:11, você respondeu a opção C.Você acertou!

    Em 08/01/21 às 16:16, você respondeu a opção D. Você errou!

    Se meu irmão Rogesson passar por aqui,saiba que sou grato pela ajuda.

  • Modo subjuntivo

    pretérito imperfeito

    SS

  • "forma" verbal, AOCP? quanta técnica.


ID
3720010
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A cidade caminhava devagar
Henrique Fendrich

    Então você que é o Henrique? Ah, mas é uma criança ainda. Meu filho fala muito de você, ele lê o que você escreve. Mas sente-se! Você gosta de ouvir sobre essas coisas de antigamente, não é? Caso raro, menino. A gente já não tem mais com quem falar, a não ser com os outros velhos. Só que os velhos vão morrendo, e com eles vão morrendo as histórias que eles tinham para contar. Olha, do meu tempo já são poucos por aqui. Da minha família mesmo, eu sou o último, não tenho mais irmão, cunhado, nada. Só na semana passada eu fui a dois enterros. Um foi o do velho Bubi. Esse você não deve ter conhecido. Era alfaiate, foi casado com uma prima minha. E a gente vai a esses enterros e fica pensando que dali a pouco pode ser a nossa vez. Mas faz parte, não é? É assim que a vida funciona e a gente só pode aceitar. 
    Agora, muita coisa mudou também. A cidade já é outra, nem se compara com a da minha época. As coisas caminhavam mais devagar naquele tempo. Hoje é essa correria toda, ninguém mais consegue sossegar. Mudou muita coisa, muitos costumes que a gente tinha foram ficando para trás. Olha, é preciso que se diga também que havia mais respeito. Eu vejo pelos meus próprios netos, quanta diferença no jeito que eles tratam os pais deles! Se deixar, são eles que governam a casa. Consegue ver aquele quadro ali na parede? Papai e mamãe… Eu ainda tinha que pedir bênção a eles. A gente fazia as refeições juntos todos os dias, e sempre no mesmo horário. Hoje é cada um para um lado, uma coisa estranha, sabe? Parece que as coisas mudam e a gente não se adapta. E vai a gente tentar falar algo… Ninguém ouve, olham para você como se tivessem muita pena da sua velhice.
    Aqui para cima tem um colégio. Cinco horas da tarde, eles saem em bando. A gente até evita estar na rua nesse horário. Por que você pensa que eles se preocupam com a gente? Só falta eles nos derrubarem, de tão rápido que eles andam. As calçadas são estreitas e, se a gente encontrar uma turma caminhando na nossa direção, quem você acha que precisa descer, eles ou nós, os velhos? É a gente… Nem parece que um dia eles também vão ficar velhos como a gente. A verdade é que as pessoas estão se afastando, não estão se importando mais umas com as outras. Nem os vizinhos a gente conhece mais. Faz mais de um mês que chegou vizinho novo na casa que era do Seu Erico e até agora a gente não sabe quem é que foi morar lá. A Isolda veio com umas histórias de a gente ir lá fazer amizade, mas eu falei para ela que essa gente vive em outro mundo, outros valores, e é capaz até de pensarem mal da gente se a gente for lá.
    Mas você deve achar que eu só sei reclamar, não é? Tem coisa boa também, claro que tem. Hoje as pessoas já não sofrem como na nossa época. Ali faltava tudo, a gente não tinha nem igreja para ir no domingo, imagine só. O padre aparecia uma vez a cada dois meses e olhe lá. E viajar para o centro? Só de carroça, e não tinha asfalto, não tinha nada. Se chovia, a estrada virava um lamaçal e a gente tinha que voltar. Isso mudou, hoje está melhor. Hoje tem todas essas tecnologias aí, é mais fácil tratar doença também. Olha, se eu vivesse no tempo do meu pai, acho que não teria chegado tão longe assim, porque ali não tinha os remédios que eles precisavam, né? Só que também tem essa questão da segurança, que hoje a gente não tem quase nenhuma. A gente tem até medo que alguém entre aqui em casa. São dois velhos, o que a gente vai poder fazer contra o ladrão?
    Mas vamos sentar e tomar um café, a Isolda já preparou. Tem cuque, lá da festa da igreja. Se você viesse ontem, teria encontrado meu filho, ele quem trouxe. Depois quero te mostrar o álbum de fotos do papai. Está meio gasto, as fotos estão amarelas… Mas é normal, né? São coisas de outro tempo. Do tempo em que a cidade caminhava mais devagar.

Adaptado de: <http://www.aescotilha.com.br/cronicas/henrique-fendrich/a-cidade-caminhava-devagar>  . Acesso em: 28 jun. 2019.

Assinale a alternativa que apresenta uma oração em que o verbo “ter” pode ser, adequadamente, substituído pelo verbo “haver”.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    ✓ “Hoje tem todas essas tecnologias aí, é mais fácil tratar doença também.”

    ➥ O verbo "ter" está sendo usado com sentido de "existir". Hoje existem/(=verbo "haver" com sentido de "existir"= impessoal, deve ser mantido no singular). 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Gabarito letra B. Porém utilizar o verbo "ter" com sentido de "existir" não é permitido pela norma culta.

  • É só procurar a oração que não há sujeito.

    GAB. (B)

  • GAB B...

    Reparei que em todas aparece sujeito e fui por eliminação ...

    caso eu estiver errado me ajudem ... sou iniciante ...ok

  • O verbo "TER" no sentido de existir, ocorrer, acontecer e tempo passado não pode ser usado.

    ex: têm árvores na rua ( ERRADO, pois não pode usar no sentido de existir).

    ex: há / existem árvores na rua ( CORRETO).

  • Haver = Oração Sem Sujeito (OSS)

    “Hoje tem todas essas tecnologias aí, é mais fácil tratar doença também.”

  • “Hoje tem todas essas tecnologias aí, é mais fácil tratar doença também.”

    “Hoje EXISTE(HÁ) todas essas tecnologias aí, é mais fácil tratar doença também.”

    GAB: B


ID
3720013
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A cidade caminhava devagar
Henrique Fendrich

    Então você que é o Henrique? Ah, mas é uma criança ainda. Meu filho fala muito de você, ele lê o que você escreve. Mas sente-se! Você gosta de ouvir sobre essas coisas de antigamente, não é? Caso raro, menino. A gente já não tem mais com quem falar, a não ser com os outros velhos. Só que os velhos vão morrendo, e com eles vão morrendo as histórias que eles tinham para contar. Olha, do meu tempo já são poucos por aqui. Da minha família mesmo, eu sou o último, não tenho mais irmão, cunhado, nada. Só na semana passada eu fui a dois enterros. Um foi o do velho Bubi. Esse você não deve ter conhecido. Era alfaiate, foi casado com uma prima minha. E a gente vai a esses enterros e fica pensando que dali a pouco pode ser a nossa vez. Mas faz parte, não é? É assim que a vida funciona e a gente só pode aceitar. 
    Agora, muita coisa mudou também. A cidade já é outra, nem se compara com a da minha época. As coisas caminhavam mais devagar naquele tempo. Hoje é essa correria toda, ninguém mais consegue sossegar. Mudou muita coisa, muitos costumes que a gente tinha foram ficando para trás. Olha, é preciso que se diga também que havia mais respeito. Eu vejo pelos meus próprios netos, quanta diferença no jeito que eles tratam os pais deles! Se deixar, são eles que governam a casa. Consegue ver aquele quadro ali na parede? Papai e mamãe… Eu ainda tinha que pedir bênção a eles. A gente fazia as refeições juntos todos os dias, e sempre no mesmo horário. Hoje é cada um para um lado, uma coisa estranha, sabe? Parece que as coisas mudam e a gente não se adapta. E vai a gente tentar falar algo… Ninguém ouve, olham para você como se tivessem muita pena da sua velhice.
    Aqui para cima tem um colégio. Cinco horas da tarde, eles saem em bando. A gente até evita estar na rua nesse horário. Por que você pensa que eles se preocupam com a gente? Só falta eles nos derrubarem, de tão rápido que eles andam. As calçadas são estreitas e, se a gente encontrar uma turma caminhando na nossa direção, quem você acha que precisa descer, eles ou nós, os velhos? É a gente… Nem parece que um dia eles também vão ficar velhos como a gente. A verdade é que as pessoas estão se afastando, não estão se importando mais umas com as outras. Nem os vizinhos a gente conhece mais. Faz mais de um mês que chegou vizinho novo na casa que era do Seu Erico e até agora a gente não sabe quem é que foi morar lá. A Isolda veio com umas histórias de a gente ir lá fazer amizade, mas eu falei para ela que essa gente vive em outro mundo, outros valores, e é capaz até de pensarem mal da gente se a gente for lá.
    Mas você deve achar que eu só sei reclamar, não é? Tem coisa boa também, claro que tem. Hoje as pessoas já não sofrem como na nossa época. Ali faltava tudo, a gente não tinha nem igreja para ir no domingo, imagine só. O padre aparecia uma vez a cada dois meses e olhe lá. E viajar para o centro? Só de carroça, e não tinha asfalto, não tinha nada. Se chovia, a estrada virava um lamaçal e a gente tinha que voltar. Isso mudou, hoje está melhor. Hoje tem todas essas tecnologias aí, é mais fácil tratar doença também. Olha, se eu vivesse no tempo do meu pai, acho que não teria chegado tão longe assim, porque ali não tinha os remédios que eles precisavam, né? Só que também tem essa questão da segurança, que hoje a gente não tem quase nenhuma. A gente tem até medo que alguém entre aqui em casa. São dois velhos, o que a gente vai poder fazer contra o ladrão?
    Mas vamos sentar e tomar um café, a Isolda já preparou. Tem cuque, lá da festa da igreja. Se você viesse ontem, teria encontrado meu filho, ele quem trouxe. Depois quero te mostrar o álbum de fotos do papai. Está meio gasto, as fotos estão amarelas… Mas é normal, né? São coisas de outro tempo. Do tempo em que a cidade caminhava mais devagar.

Adaptado de: <http://www.aescotilha.com.br/cronicas/henrique-fendrich/a-cidade-caminhava-devagar>  . Acesso em: 28 jun. 2019.

Considerando o “que” usado nas orações a seguir, relacione as colunas e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

I. “Mudou muita coisa, muitos costumes que a gente tinha foram ficando para trás.”
II. “E a gente vai a esses enterros e fica pensando que dali a pouco pode ser a nossa vez.”
III. “Por que você pensa que eles se preocupam com a gente?”

a. Pronome interrogativo.
b. Pronome relativo.
c. Conjunção subordinativa integrante.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    I. “Mudou muita coisa, muitos costumes que a gente tinha foram ficando para trás.” → PRONOME RELATIVO. Ele retoma o substantivo "costumes" e equivale a "os quais". Quando conseguirmos trocar o "que" por o qual, os quais, a qual, a quais, ele será pronome relativo.

    II. “E a gente vai a esses enterros e fica pensando que dali a pouco pode ser a nossa vez.” → CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA INTEGRANTE. Equivale a "isso" e dá início a uma oração subordinada substantiva objetiva direta (=pensando ISSO).

    III. “Por que você pensa que eles se preocupam com a gente?” → PRONOME INTERROGATIVO. Preposição "por" + pronome interrogativo "que" (=por qual motivo, faz parte de uma pergunta direta). 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A questão é sobre a palavra "que" e quer que o classifiquemos em a. Pronome interrogativo. b. Pronome relativo. c. Conjunção subordinativa integrante. Vejamos:

     .

    I. “Mudou muita coisa, muitos costumes que a gente tinha foram ficando para trás.” 

    Neste caso, "que" é pronome relativo e equivale a "os quais": costumes os quais a gente tinha...

    "QUE" pronome relativo equivale a O(A) (S) QUAL (IS) Ex.: O livro que eu li é ruim. (que = O QUAL)

    Pronome relativo: introduz oração subordinada adjetiva. Exerce função sintática de sujeito, obj. direto, obj. indireto, complemento nominal, predicativo do sujeito ou aposto. A palavra pode ser trocada por "o qual, a qual, os quais, as quais". Ex.: O livro que li era péssimo. (que = o qual)

     .

    II. “E a gente vai a esses enterros e fica pensando que dali a pouco pode ser a nossa vez.” 

    Neste caso, "que" é conjunção integrante e equivale a "isso": fica pensando o quê? "ISSO" (= que dali a pouco pode ser a nossa vez.)

    "QUE" conjunção integrante equivale a ISSO / ESSE (A) Ex.: Estou certo de que você passará nas provas. (= Estou certo DISSO)

    Conjunção integrante: introduz oração subordinada substantiva. É mero conectivo oracional. As conjunções integrantes são representadas pelas conjunções "QUE" e "SE”. A oração pode ser trocada por "isso, nisso, disso". Ex.: Necessito de que me ajude. (= Necessito disso).

     .

    III. “Por que você pensa que eles se preocupam com a gente?”

    Neste caso, o primeiro "que" é pronome interrogativo. Já o segundo "que" que aparece é conjunção integrante = "ISSO" (= que eles se preocupam...)

    Pronomes interrogativos são usados na formulação de perguntas, sejam elas diretas ou indiretas. Assim como os pronomes indefinidos, referem-se à 3ª pessoa do discurso de modo impreciso. São eles: que, quem, qual (e variações), quanto (e variações).

     .

    Referência: CEGALLA, Domingos Pascoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, 48.ª edição, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.

     .

    Gabarito: Letra A

  • No Item 3

    “Por que você pensa que eles se preocupam com a gente?”

    O "que" que eu destaquei também seria um conjunção subordinativa integrante.

  • O examinador deve tá falando do primeiro QUE, na parte POR QUE. Sendo assim, poderia ser substituído por POR QUAL MOTIVO ... Se estiver errado, me avisem que apago o comentário
  • PRONOME RELATIVO --> VEJA SE PODE SUBSTITUIR POR "O QUAL, AS QUAIS",

    CONJUNÇÃO INTEGRANTE --> SUBSTITUI POR "ISSO"

  • GABARITO: A

    1-----> so trocar o QUE por os quais

    2------>substitui o QUE por isso

    3------->por+que dando uma ideia de pergunta

  • Ótima questão !

    por eliminação acertei

    raciocínio lógico ajuda muito nesse tipo de questão e um pouco de conhecimento das regras ...

  • APENAS ACERTEI PELA CONJUNÇÃO INTEGRANTE TROCANDO O QUE POR ISSO/ISTO, POIS AINDA NÃO ESTUDEI OS PRONOMES.

    “E a gente vai a esses enterros e fica pensando que dali a pouco pode ser a nossa vez.”

    E A GENTE VAI A ESSE ENTERRO E FICA PENSANDO OQUE? ISTO DALI A POUCO PODE SER A NOSSA VEZ

    ASSERTATIVA: A

  • CONSIDERAÇÕES SOBRE A QUESTÃO:

    DE FATO O GABARITO É A ALTERNATIVA A!! PORÉM ELA É A MENOS ERRADA! VEJA:

    O POR QUE NÃO É PRONOME INTERROGATIVO, MAS SIM UM ADVÉRVIO INTERROGATIVO DE CAUSA!!!!

    CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA DOS PORQUÊS:

    PORQUE = CONJUNÇÃO CAUSAL OU EXPLICATIVA

    PORQUÊ = SUBSTANTIVO

    POR QUE = ADVÉRBIO INTERROGATIVO DE CAUSA

  • Dica: Ache a  Conjunção subordinativa integrante, vc mata a questão.


ID
3720016
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A cidade caminhava devagar
Henrique Fendrich

    Então você que é o Henrique? Ah, mas é uma criança ainda. Meu filho fala muito de você, ele lê o que você escreve. Mas sente-se! Você gosta de ouvir sobre essas coisas de antigamente, não é? Caso raro, menino. A gente já não tem mais com quem falar, a não ser com os outros velhos. Só que os velhos vão morrendo, e com eles vão morrendo as histórias que eles tinham para contar. Olha, do meu tempo já são poucos por aqui. Da minha família mesmo, eu sou o último, não tenho mais irmão, cunhado, nada. Só na semana passada eu fui a dois enterros. Um foi o do velho Bubi. Esse você não deve ter conhecido. Era alfaiate, foi casado com uma prima minha. E a gente vai a esses enterros e fica pensando que dali a pouco pode ser a nossa vez. Mas faz parte, não é? É assim que a vida funciona e a gente só pode aceitar. 
    Agora, muita coisa mudou também. A cidade já é outra, nem se compara com a da minha época. As coisas caminhavam mais devagar naquele tempo. Hoje é essa correria toda, ninguém mais consegue sossegar. Mudou muita coisa, muitos costumes que a gente tinha foram ficando para trás. Olha, é preciso que se diga também que havia mais respeito. Eu vejo pelos meus próprios netos, quanta diferença no jeito que eles tratam os pais deles! Se deixar, são eles que governam a casa. Consegue ver aquele quadro ali na parede? Papai e mamãe… Eu ainda tinha que pedir bênção a eles. A gente fazia as refeições juntos todos os dias, e sempre no mesmo horário. Hoje é cada um para um lado, uma coisa estranha, sabe? Parece que as coisas mudam e a gente não se adapta. E vai a gente tentar falar algo… Ninguém ouve, olham para você como se tivessem muita pena da sua velhice.
    Aqui para cima tem um colégio. Cinco horas da tarde, eles saem em bando. A gente até evita estar na rua nesse horário. Por que você pensa que eles se preocupam com a gente? Só falta eles nos derrubarem, de tão rápido que eles andam. As calçadas são estreitas e, se a gente encontrar uma turma caminhando na nossa direção, quem você acha que precisa descer, eles ou nós, os velhos? É a gente… Nem parece que um dia eles também vão ficar velhos como a gente. A verdade é que as pessoas estão se afastando, não estão se importando mais umas com as outras. Nem os vizinhos a gente conhece mais. Faz mais de um mês que chegou vizinho novo na casa que era do Seu Erico e até agora a gente não sabe quem é que foi morar lá. A Isolda veio com umas histórias de a gente ir lá fazer amizade, mas eu falei para ela que essa gente vive em outro mundo, outros valores, e é capaz até de pensarem mal da gente se a gente for lá.
    Mas você deve achar que eu só sei reclamar, não é? Tem coisa boa também, claro que tem. Hoje as pessoas já não sofrem como na nossa época. Ali faltava tudo, a gente não tinha nem igreja para ir no domingo, imagine só. O padre aparecia uma vez a cada dois meses e olhe lá. E viajar para o centro? Só de carroça, e não tinha asfalto, não tinha nada. Se chovia, a estrada virava um lamaçal e a gente tinha que voltar. Isso mudou, hoje está melhor. Hoje tem todas essas tecnologias aí, é mais fácil tratar doença também. Olha, se eu vivesse no tempo do meu pai, acho que não teria chegado tão longe assim, porque ali não tinha os remédios que eles precisavam, né? Só que também tem essa questão da segurança, que hoje a gente não tem quase nenhuma. A gente tem até medo que alguém entre aqui em casa. São dois velhos, o que a gente vai poder fazer contra o ladrão?
    Mas vamos sentar e tomar um café, a Isolda já preparou. Tem cuque, lá da festa da igreja. Se você viesse ontem, teria encontrado meu filho, ele quem trouxe. Depois quero te mostrar o álbum de fotos do papai. Está meio gasto, as fotos estão amarelas… Mas é normal, né? São coisas de outro tempo. Do tempo em que a cidade caminhava mais devagar.

Adaptado de: <http://www.aescotilha.com.br/cronicas/henrique-fendrich/a-cidade-caminhava-devagar>  . Acesso em: 28 jun. 2019.

Analise o contexto das orações seguintes e assinale a alternativa que apresenta uma condição.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    ✓ “Se você viesse ontem, teria encontrado meu filho, ele quem trouxe.”

    ➥ Temos, em destaque, uma conjunção subordinativa condicional, ela expressa uma condição para que algo possa vir a ocorrer. Equivale a "caso" e dá início a uma oração subordinada adverbial condicional. 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • B

    B“Caso" viesse ontem...

  • GABARITO: B

    As conjunções condicionais iniciam uma oração subordinada em que é indicada uma hipótese ou uma condição necessária para que seja realizada ou não o fato principal. Se, caso, quando, conquanto que, salvo se, sem que, dado que, desde que, a menos que, a não ser que. Ex: Se a encontrasse novamente, não a reconheceria.

  • Letra B

    Conjunções condicionais = Se, caso, sem que, se não, a não ser que, exceto se, a menos que, contanto que, salvo se, desde que...

    Fonte: Tabela de conectivos do Prof: Elias Santana.

  • VEJA:

    B) “Se você viesse ontem, teria encontrado meu filho, ele quem trouxe.”

    Faça uma troca rápida por " CASO".

    CASO Você viesse ontem, teria encontrado meu filho, ele quem trouxe.

    Se, caso, quando, conquanto que, salvo se, sem que, dado que, desde que, a menos que, a não ser que.

  • Foi exatamente meu racíocinio.

    A regra geral é anular as despesas empenhadas e não pagas, exceção a essa regra são as despesas que a ADM tem interesse em liquidar, Despesas que estão no prazo de pagamento, Transferências e Compromissos internacionais.

    Fora essas exceções, a regra é a anulação da despesa empenhada e não paga.

  • Literalidade do MCASP 06, 07 e 08: "no fim do exercício, as despesas orçamentárias empenhadas e não pagas serão inscritas em restos a pagar."

  • Se conseguir trocar o "se", por "caso", sem alterar o sentido - condição.

  • Exatamente Esmael, obrigado.

  • CONDICIONAL: Se, caso, sem que, contanto que, desde que, amenos que ...


ID
3720019
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A cidade caminhava devagar
Henrique Fendrich

    Então você que é o Henrique? Ah, mas é uma criança ainda. Meu filho fala muito de você, ele lê o que você escreve. Mas sente-se! Você gosta de ouvir sobre essas coisas de antigamente, não é? Caso raro, menino. A gente já não tem mais com quem falar, a não ser com os outros velhos. Só que os velhos vão morrendo, e com eles vão morrendo as histórias que eles tinham para contar. Olha, do meu tempo já são poucos por aqui. Da minha família mesmo, eu sou o último, não tenho mais irmão, cunhado, nada. Só na semana passada eu fui a dois enterros. Um foi o do velho Bubi. Esse você não deve ter conhecido. Era alfaiate, foi casado com uma prima minha. E a gente vai a esses enterros e fica pensando que dali a pouco pode ser a nossa vez. Mas faz parte, não é? É assim que a vida funciona e a gente só pode aceitar. 
    Agora, muita coisa mudou também. A cidade já é outra, nem se compara com a da minha época. As coisas caminhavam mais devagar naquele tempo. Hoje é essa correria toda, ninguém mais consegue sossegar. Mudou muita coisa, muitos costumes que a gente tinha foram ficando para trás. Olha, é preciso que se diga também que havia mais respeito. Eu vejo pelos meus próprios netos, quanta diferença no jeito que eles tratam os pais deles! Se deixar, são eles que governam a casa. Consegue ver aquele quadro ali na parede? Papai e mamãe… Eu ainda tinha que pedir bênção a eles. A gente fazia as refeições juntos todos os dias, e sempre no mesmo horário. Hoje é cada um para um lado, uma coisa estranha, sabe? Parece que as coisas mudam e a gente não se adapta. E vai a gente tentar falar algo… Ninguém ouve, olham para você como se tivessem muita pena da sua velhice.
    Aqui para cima tem um colégio. Cinco horas da tarde, eles saem em bando. A gente até evita estar na rua nesse horário. Por que você pensa que eles se preocupam com a gente? Só falta eles nos derrubarem, de tão rápido que eles andam. As calçadas são estreitas e, se a gente encontrar uma turma caminhando na nossa direção, quem você acha que precisa descer, eles ou nós, os velhos? É a gente… Nem parece que um dia eles também vão ficar velhos como a gente. A verdade é que as pessoas estão se afastando, não estão se importando mais umas com as outras. Nem os vizinhos a gente conhece mais. Faz mais de um mês que chegou vizinho novo na casa que era do Seu Erico e até agora a gente não sabe quem é que foi morar lá. A Isolda veio com umas histórias de a gente ir lá fazer amizade, mas eu falei para ela que essa gente vive em outro mundo, outros valores, e é capaz até de pensarem mal da gente se a gente for lá.
    Mas você deve achar que eu só sei reclamar, não é? Tem coisa boa também, claro que tem. Hoje as pessoas já não sofrem como na nossa época. Ali faltava tudo, a gente não tinha nem igreja para ir no domingo, imagine só. O padre aparecia uma vez a cada dois meses e olhe lá. E viajar para o centro? Só de carroça, e não tinha asfalto, não tinha nada. Se chovia, a estrada virava um lamaçal e a gente tinha que voltar. Isso mudou, hoje está melhor. Hoje tem todas essas tecnologias aí, é mais fácil tratar doença também. Olha, se eu vivesse no tempo do meu pai, acho que não teria chegado tão longe assim, porque ali não tinha os remédios que eles precisavam, né? Só que também tem essa questão da segurança, que hoje a gente não tem quase nenhuma. A gente tem até medo que alguém entre aqui em casa. São dois velhos, o que a gente vai poder fazer contra o ladrão?
    Mas vamos sentar e tomar um café, a Isolda já preparou. Tem cuque, lá da festa da igreja. Se você viesse ontem, teria encontrado meu filho, ele quem trouxe. Depois quero te mostrar o álbum de fotos do papai. Está meio gasto, as fotos estão amarelas… Mas é normal, né? São coisas de outro tempo. Do tempo em que a cidade caminhava mais devagar.

Adaptado de: <http://www.aescotilha.com.br/cronicas/henrique-fendrich/a-cidade-caminhava-devagar>  . Acesso em: 28 jun. 2019.

Considerando o contexto da oração “Mas vamos sentar e tomar um café, a Isolda já preparou.”, qual função sintática desempenha, nela, o substantivo “café”?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    ✓ “Mas vamos sentar e tomar um café, a Isolda já preparou.”

    ➥ Tomar alguma coisa (=verbo transitivo direto, é um verbo que pede um complemento sem preposição). O termo "um café" é objeto direto do verbo "tomar", "café", para ser mais certo, é o núcleo do objeto direto. 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • “Mas vamos sentar e tomar um café, a Isolda já preparou.

    ... vamos sentar e tomar O QUÊ? ----- UM CAFÉ = OBJETO DIRETO.

  • meu filho, conte nos dedos, "quem" "toma" "toma" "alguma" "coisa," se bater certinho nos dedos que no caso é 5, é objeto direto, caso contrario é objeto indireto!

  • GABARITO: D

    O Objeto Direto é um complemento verbal que, geralmente, não é acompanhado por preposição.Ex: Ana vende livros. (livros = objeto direto)

  • Obrigada DEUSSSS !!!! Finalmente, não desista!

  • Viajei... Pensei que "tomar" fosse verbo intransitivo.

  • Faz a pergunta para o verbo. Quem toma, toma algo. O caso, não tem necessidade de preposição. Ou seja, vai direto = objeto direto.

  • Mas vamos sentar e tomar o que ? um café (OD)

  • Mas vamos sentar e tomar o que ? um café (OD)

  • Mas vamos sentar e tomar o que ? um café (OD)

  • Considerando o contexto da oração “Mas vamos sentar e tomar um café, a Isolda já preparou.”, qual função sintática desempenha, nela, o substantivo “café”?

    D) Objeto direto.

    comentário: quem toma, toma alguma coisa= VTD.

    toma o QUE? CAFÉ O.D

    tome nota: pergunta: Quem? ---> acha o sujeito.

    pergunta : o que?-----> acha o O.D


ID
3720022
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A cidade caminhava devagar
Henrique Fendrich

    Então você que é o Henrique? Ah, mas é uma criança ainda. Meu filho fala muito de você, ele lê o que você escreve. Mas sente-se! Você gosta de ouvir sobre essas coisas de antigamente, não é? Caso raro, menino. A gente já não tem mais com quem falar, a não ser com os outros velhos. Só que os velhos vão morrendo, e com eles vão morrendo as histórias que eles tinham para contar. Olha, do meu tempo já são poucos por aqui. Da minha família mesmo, eu sou o último, não tenho mais irmão, cunhado, nada. Só na semana passada eu fui a dois enterros. Um foi o do velho Bubi. Esse você não deve ter conhecido. Era alfaiate, foi casado com uma prima minha. E a gente vai a esses enterros e fica pensando que dali a pouco pode ser a nossa vez. Mas faz parte, não é? É assim que a vida funciona e a gente só pode aceitar. 
    Agora, muita coisa mudou também. A cidade já é outra, nem se compara com a da minha época. As coisas caminhavam mais devagar naquele tempo. Hoje é essa correria toda, ninguém mais consegue sossegar. Mudou muita coisa, muitos costumes que a gente tinha foram ficando para trás. Olha, é preciso que se diga também que havia mais respeito. Eu vejo pelos meus próprios netos, quanta diferença no jeito que eles tratam os pais deles! Se deixar, são eles que governam a casa. Consegue ver aquele quadro ali na parede? Papai e mamãe… Eu ainda tinha que pedir bênção a eles. A gente fazia as refeições juntos todos os dias, e sempre no mesmo horário. Hoje é cada um para um lado, uma coisa estranha, sabe? Parece que as coisas mudam e a gente não se adapta. E vai a gente tentar falar algo… Ninguém ouve, olham para você como se tivessem muita pena da sua velhice.
    Aqui para cima tem um colégio. Cinco horas da tarde, eles saem em bando. A gente até evita estar na rua nesse horário. Por que você pensa que eles se preocupam com a gente? Só falta eles nos derrubarem, de tão rápido que eles andam. As calçadas são estreitas e, se a gente encontrar uma turma caminhando na nossa direção, quem você acha que precisa descer, eles ou nós, os velhos? É a gente… Nem parece que um dia eles também vão ficar velhos como a gente. A verdade é que as pessoas estão se afastando, não estão se importando mais umas com as outras. Nem os vizinhos a gente conhece mais. Faz mais de um mês que chegou vizinho novo na casa que era do Seu Erico e até agora a gente não sabe quem é que foi morar lá. A Isolda veio com umas histórias de a gente ir lá fazer amizade, mas eu falei para ela que essa gente vive em outro mundo, outros valores, e é capaz até de pensarem mal da gente se a gente for lá.
    Mas você deve achar que eu só sei reclamar, não é? Tem coisa boa também, claro que tem. Hoje as pessoas já não sofrem como na nossa época. Ali faltava tudo, a gente não tinha nem igreja para ir no domingo, imagine só. O padre aparecia uma vez a cada dois meses e olhe lá. E viajar para o centro? Só de carroça, e não tinha asfalto, não tinha nada. Se chovia, a estrada virava um lamaçal e a gente tinha que voltar. Isso mudou, hoje está melhor. Hoje tem todas essas tecnologias aí, é mais fácil tratar doença também. Olha, se eu vivesse no tempo do meu pai, acho que não teria chegado tão longe assim, porque ali não tinha os remédios que eles precisavam, né? Só que também tem essa questão da segurança, que hoje a gente não tem quase nenhuma. A gente tem até medo que alguém entre aqui em casa. São dois velhos, o que a gente vai poder fazer contra o ladrão?
    Mas vamos sentar e tomar um café, a Isolda já preparou. Tem cuque, lá da festa da igreja. Se você viesse ontem, teria encontrado meu filho, ele quem trouxe. Depois quero te mostrar o álbum de fotos do papai. Está meio gasto, as fotos estão amarelas… Mas é normal, né? São coisas de outro tempo. Do tempo em que a cidade caminhava mais devagar.

Adaptado de: <http://www.aescotilha.com.br/cronicas/henrique-fendrich/a-cidade-caminhava-devagar>  . Acesso em: 28 jun. 2019.

No contexto da oração “Mas sente-se!”, o “se” é classificado como

Alternativas
Comentários
  • Gab C

    Partícula expletiva serve para destacar um verbo intransitivo (no caso o verbo "sentar") deixando-o com mais espontaneidade. Para verificar se de fato é uma partícula expletiva, basta retirar da frase e ver se a frase se altera.

    Mas sente-se! - Mas sente!

    O sentido não muda

  • O comentário está correto, porém o GAB. é C. cuidado para não fazer isso na prova! Tenhamos mais cuidado.
  • GABARITO::::::::C) partícula expletiva.

  • Partícula expletiva (ou de realce) somente com estes verbos: rir, sorrir, ir, partir, sentar.

  • PRONOME EXPLETIVO - PRONOME CUMPADE WASHINGTON - BY PROFESSOR PABLO JAMILK

    TIRA O "MAS", SENÃO ALTERA SENTIDO- É P.E

    EX: A PLATEIA SE RIA DO PALHAÇO

    TIRA "SE" E LER

    A PLATEIA RIA DO PALHAÇO

    OU SEJA,

    NÃO ALTERA SENTIDO

  • Eu não entendi foi nada que o colega Kassio quis dizer.

  • GAB C

    Partícula expletiva ou de realce: pode ser retirada da frase sem prejuízo algum para o sentido.

    No caso: mas sente-se! / mas sente!

  • Questão sem gabarito

    O verbo sentar é pronominal, ele pede o uso de um pronome oblíquo átono ao ser conjugado (me, te, se, nos, vos). O Pestana (na p. 898), inclusive, cita este verbo como pronominal e o se como Parte Integrante do Verbo (PIV)

     

    Por exemplo, usando a questão: “Mas sente-se!” --> se o se fosse expletivo, poder-se-ia ter dito "Mas sente", o que estaria errado, já que o verbo sentar necessita do pronome "se" para ficar correto o seu uso.

  • Ao ler mudou o sentido sim, causou ambíguidade.

    Mas sente-se (sentar)

    Mas sente. (verbo sentir. A perda foi grande, e ele diz que não se sente mal, mas sente).

  • GABARITO C

    Trata-se de uma Partícula Expletiva e pode ser retirada da Oração sem causar nenhum prejuízo.

  • O SE é considerado partícula expletiva ou de realce quando ocorre, principalmente, ao lado de verbos intransitivos, de movimento ou que exprimem atitudes da pessoa em relação ao próprio corpo.

  • BIZU: Professor Elias Santana

    Quando se tratar da partícula "SE", observar se é possível identificar quem pratica ação verbal.

    Identificou?

    Sim - Reflexivo, Expletivo ou PIV( Parte integrante do verbo)

    Não - Partícula Apassivadora ou Índice de Indeterminação do Sujeito

    "Então você que é o Henrique? Ah, mas é uma criança ainda. Meu filho fala muito de você, ele lê o que você escreve. Mas sente-se! Você gosta de ouvir sobre essas coisas de antigamente, não é?"

    Pelo contexto é possível identificar quem pratica a ação de se sentar - Henrique

    Logo, será - Reflexivo, Expletivo ou PIV( Parte integrante do verbo)

    Então você que é o Henrique? Ah, mas é uma criança ainda. Meu filho fala muito de você, ele lê o que você escreve. Mas sente-se

    O verbo "sentar-se", no sentido de apoiar as próprias nádegas no assento, é pronominal, ou seja, deve ser conjugado com os pronomes ME, TE, SE, NOS E VOS. Portanto o pronome "SE" da questão deveria ser considerado PIV.

  • O verbo " SENTAR" é transitivo indireto --> V.D.I + SE = ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO

    O GABARITO DEVERIA SER A A LETRA "A"

  • q m* é expletiva?!

  • BIZU: Professor Elias Santana

    Quando se tratar da partícula "SE", observar se é possível identificar quem pratica ação verbal.

    Identificou?

    Sim - Reflexivo, Expletivo ou PIV( Parte integrante do verbo)

    Não - Partícula Apassivadora ou Índice de Indeterminação do Sujeito

    "Então você que é o Henrique? Ah, mas é uma criança ainda. Meu filho fala muito de você, ele lê o que você escreve. Mas sente-se! Você gosta de ouvir sobre essas coisas de antigamente, não é?"

    Pelo contexto é possível identificar quem pratica a ação de se sentar - Henrique

    Logo, será - Reflexivo, Expletivo ou PIV( Parte integrante do verbo)

    Então você que é o Henrique? Ah, mas é uma criança ainda. Meu filho fala muito de você, ele lê o que você escreve. Mas sente-se

    O verbo "sentar-se", no sentido de apoiar as próprias nádegas no assento, é pronominal, ou seja, deve ser conjugado com os pronomes ME, TE, SE, NOS E VOS. Portanto o pronome "SE" da questão deveria ser considerado PIV.

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  • RESPOSTA: "C"   

    PARTÍCULA EXPLETIVA OU DE REALCE      liga-se a verbos intransitivos, em geral, para realçar o sujeito, sem ter nenhuma função sintática. Pode ser dispensado sem que haja perda de sentido na frase. 

  • GABARITO: C

    O "se" será partícula expletiva quando puder ser retirado da oração sem que haja prejuízo gramatical e quando for acompanhado de verbo intransitivo com sujeito claro ou oculto.

    Mas você sente!

  • Tal como dito por alguns colegas aqui, em especial o SILVA, não há resposta nas alternativas.

    Sabemos que existem os VERBOS PRONOMINAIS: arrepender-se, queixar-se, suicidar-se.

    Logo, o "SE" não tem função sintática alguma. Faz parte do verbo, é parte integrante dele.

    O mesmo ocorre com verbos que indicam movimento sobre o próprio corpo: levantar-se, sentar-se, atirar-se, debater-se, vestir-se, pentear-se, lavar-se.

    Concluindo: o "SE" informado na alternativa “Mas sente-se!” é PARTE INTEGRANTE DO VERBO.

    Questao deveria ser ANULADA.

  • FUNÇÃO DO SE

     * partícula expletiva: verbo ir, partir, sorrir, rir ou sentar

     * sem agente: pronome apassivador OU partícula de indeterminação do sujeito

     * pratica e sofre a ação: pronome reflexivo

     * nenhum desses: PIV

        - Sentimento(queixar-se, zangar-se, orgulhar-se, sentir-se)

        - Atitudes(tornar-se, suicidar-se, afogar-se, lembrar-se, recordar-se)

  • qual é o erro da letra A?


ID
3720025
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A cidade caminhava devagar
Henrique Fendrich

    Então você que é o Henrique? Ah, mas é uma criança ainda. Meu filho fala muito de você, ele lê o que você escreve. Mas sente-se! Você gosta de ouvir sobre essas coisas de antigamente, não é? Caso raro, menino. A gente já não tem mais com quem falar, a não ser com os outros velhos. Só que os velhos vão morrendo, e com eles vão morrendo as histórias que eles tinham para contar. Olha, do meu tempo já são poucos por aqui. Da minha família mesmo, eu sou o último, não tenho mais irmão, cunhado, nada. Só na semana passada eu fui a dois enterros. Um foi o do velho Bubi. Esse você não deve ter conhecido. Era alfaiate, foi casado com uma prima minha. E a gente vai a esses enterros e fica pensando que dali a pouco pode ser a nossa vez. Mas faz parte, não é? É assim que a vida funciona e a gente só pode aceitar. 
    Agora, muita coisa mudou também. A cidade já é outra, nem se compara com a da minha época. As coisas caminhavam mais devagar naquele tempo. Hoje é essa correria toda, ninguém mais consegue sossegar. Mudou muita coisa, muitos costumes que a gente tinha foram ficando para trás. Olha, é preciso que se diga também que havia mais respeito. Eu vejo pelos meus próprios netos, quanta diferença no jeito que eles tratam os pais deles! Se deixar, são eles que governam a casa. Consegue ver aquele quadro ali na parede? Papai e mamãe… Eu ainda tinha que pedir bênção a eles. A gente fazia as refeições juntos todos os dias, e sempre no mesmo horário. Hoje é cada um para um lado, uma coisa estranha, sabe? Parece que as coisas mudam e a gente não se adapta. E vai a gente tentar falar algo… Ninguém ouve, olham para você como se tivessem muita pena da sua velhice.
    Aqui para cima tem um colégio. Cinco horas da tarde, eles saem em bando. A gente até evita estar na rua nesse horário. Por que você pensa que eles se preocupam com a gente? Só falta eles nos derrubarem, de tão rápido que eles andam. As calçadas são estreitas e, se a gente encontrar uma turma caminhando na nossa direção, quem você acha que precisa descer, eles ou nós, os velhos? É a gente… Nem parece que um dia eles também vão ficar velhos como a gente. A verdade é que as pessoas estão se afastando, não estão se importando mais umas com as outras. Nem os vizinhos a gente conhece mais. Faz mais de um mês que chegou vizinho novo na casa que era do Seu Erico e até agora a gente não sabe quem é que foi morar lá. A Isolda veio com umas histórias de a gente ir lá fazer amizade, mas eu falei para ela que essa gente vive em outro mundo, outros valores, e é capaz até de pensarem mal da gente se a gente for lá.
    Mas você deve achar que eu só sei reclamar, não é? Tem coisa boa também, claro que tem. Hoje as pessoas já não sofrem como na nossa época. Ali faltava tudo, a gente não tinha nem igreja para ir no domingo, imagine só. O padre aparecia uma vez a cada dois meses e olhe lá. E viajar para o centro? Só de carroça, e não tinha asfalto, não tinha nada. Se chovia, a estrada virava um lamaçal e a gente tinha que voltar. Isso mudou, hoje está melhor. Hoje tem todas essas tecnologias aí, é mais fácil tratar doença também. Olha, se eu vivesse no tempo do meu pai, acho que não teria chegado tão longe assim, porque ali não tinha os remédios que eles precisavam, né? Só que também tem essa questão da segurança, que hoje a gente não tem quase nenhuma. A gente tem até medo que alguém entre aqui em casa. São dois velhos, o que a gente vai poder fazer contra o ladrão?
    Mas vamos sentar e tomar um café, a Isolda já preparou. Tem cuque, lá da festa da igreja. Se você viesse ontem, teria encontrado meu filho, ele quem trouxe. Depois quero te mostrar o álbum de fotos do papai. Está meio gasto, as fotos estão amarelas… Mas é normal, né? São coisas de outro tempo. Do tempo em que a cidade caminhava mais devagar.

Adaptado de: <http://www.aescotilha.com.br/cronicas/henrique-fendrich/a-cidade-caminhava-devagar>  . Acesso em: 28 jun. 2019.

Em “As coisas caminhavam mais devagar naquele tempo.”, como é classificada, nessa oração, a palavra “mais”?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    ✓ “As coisas caminhavam mais devagar naquele tempo.”

    ➥ O termo "mais" é um advérbio de intensidade, ele modifica o sentido do advérbio "devagar". Lembrando que um advérbio modifica um verbo, um adjetivo ou outro advérbio. 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Substitui o mais pelo muito(ideia de intensidade).

  • mais advérbio de itensidade!

  • GABARITO: B

    Advérbio de Intensidade: muito, demais, pouco, tão, em excesso, bastante, mais, menos, demasiado, quanto, quão, tanto, assaz, que (equivale a quão), tudo, nada, todo, quase, de todo, de muito, por completo, extremamente, intensamente, grandemente, bem (quando aplicado a propriedades graduáveis).

  • É UM ADVÉRBIO DE INTENSIDADE

    ASSERTATIVA: B

  • a título de curiosidade:

    Mas” pode ser, além de conjunção, substantivo masculino. E “mais”, além de advérbio, pode ser adjetivo e substantivo masculino.

  • Na dúvida:

    modifique a frase para singular ou plural. Não variou? é advérbio.

  • O advérbio faz referencia a verbo, adjetivo e advérbio.


ID
3720028
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A cidade caminhava devagar
Henrique Fendrich

    Então você que é o Henrique? Ah, mas é uma criança ainda. Meu filho fala muito de você, ele lê o que você escreve. Mas sente-se! Você gosta de ouvir sobre essas coisas de antigamente, não é? Caso raro, menino. A gente já não tem mais com quem falar, a não ser com os outros velhos. Só que os velhos vão morrendo, e com eles vão morrendo as histórias que eles tinham para contar. Olha, do meu tempo já são poucos por aqui. Da minha família mesmo, eu sou o último, não tenho mais irmão, cunhado, nada. Só na semana passada eu fui a dois enterros. Um foi o do velho Bubi. Esse você não deve ter conhecido. Era alfaiate, foi casado com uma prima minha. E a gente vai a esses enterros e fica pensando que dali a pouco pode ser a nossa vez. Mas faz parte, não é? É assim que a vida funciona e a gente só pode aceitar. 
    Agora, muita coisa mudou também. A cidade já é outra, nem se compara com a da minha época. As coisas caminhavam mais devagar naquele tempo. Hoje é essa correria toda, ninguém mais consegue sossegar. Mudou muita coisa, muitos costumes que a gente tinha foram ficando para trás. Olha, é preciso que se diga também que havia mais respeito. Eu vejo pelos meus próprios netos, quanta diferença no jeito que eles tratam os pais deles! Se deixar, são eles que governam a casa. Consegue ver aquele quadro ali na parede? Papai e mamãe… Eu ainda tinha que pedir bênção a eles. A gente fazia as refeições juntos todos os dias, e sempre no mesmo horário. Hoje é cada um para um lado, uma coisa estranha, sabe? Parece que as coisas mudam e a gente não se adapta. E vai a gente tentar falar algo… Ninguém ouve, olham para você como se tivessem muita pena da sua velhice.
    Aqui para cima tem um colégio. Cinco horas da tarde, eles saem em bando. A gente até evita estar na rua nesse horário. Por que você pensa que eles se preocupam com a gente? Só falta eles nos derrubarem, de tão rápido que eles andam. As calçadas são estreitas e, se a gente encontrar uma turma caminhando na nossa direção, quem você acha que precisa descer, eles ou nós, os velhos? É a gente… Nem parece que um dia eles também vão ficar velhos como a gente. A verdade é que as pessoas estão se afastando, não estão se importando mais umas com as outras. Nem os vizinhos a gente conhece mais. Faz mais de um mês que chegou vizinho novo na casa que era do Seu Erico e até agora a gente não sabe quem é que foi morar lá. A Isolda veio com umas histórias de a gente ir lá fazer amizade, mas eu falei para ela que essa gente vive em outro mundo, outros valores, e é capaz até de pensarem mal da gente se a gente for lá.
    Mas você deve achar que eu só sei reclamar, não é? Tem coisa boa também, claro que tem. Hoje as pessoas já não sofrem como na nossa época. Ali faltava tudo, a gente não tinha nem igreja para ir no domingo, imagine só. O padre aparecia uma vez a cada dois meses e olhe lá. E viajar para o centro? Só de carroça, e não tinha asfalto, não tinha nada. Se chovia, a estrada virava um lamaçal e a gente tinha que voltar. Isso mudou, hoje está melhor. Hoje tem todas essas tecnologias aí, é mais fácil tratar doença também. Olha, se eu vivesse no tempo do meu pai, acho que não teria chegado tão longe assim, porque ali não tinha os remédios que eles precisavam, né? Só que também tem essa questão da segurança, que hoje a gente não tem quase nenhuma. A gente tem até medo que alguém entre aqui em casa. São dois velhos, o que a gente vai poder fazer contra o ladrão?
    Mas vamos sentar e tomar um café, a Isolda já preparou. Tem cuque, lá da festa da igreja. Se você viesse ontem, teria encontrado meu filho, ele quem trouxe. Depois quero te mostrar o álbum de fotos do papai. Está meio gasto, as fotos estão amarelas… Mas é normal, né? São coisas de outro tempo. Do tempo em que a cidade caminhava mais devagar.

Adaptado de: <http://www.aescotilha.com.br/cronicas/henrique-fendrich/a-cidade-caminhava-devagar>  . Acesso em: 28 jun. 2019.

Em “Olha, é preciso que se diga também que havia mais respeito.”, o verbo haver

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    ✓ “Olha, é preciso que se diga também que havia mais respeito.”

    ➥ Temos o verbo "haver" sendo usado com sentido de "existir". Ele é um verbo impessoal, sem sujeito e que deve se manter no singular. O termo "mais respeito" é objeto direto desse verbo, o verbo é transitivo direto (=pede um complemento sem preposição). 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • O verbo haver no sentido de existir não possui sujeito!
  • Quando o verbo haver aparecer no sentido de existir o que vem após é objeto direto.

  • HAVER no sentido de existir = verbo impessoal.

    Possuirá OD.

  • Letra A

    Oração sem sujeito = Verbos impessoais.

    Verbos impessoais NÃO admitem sujeito e são usados somente no singular.

    Verbo HAVER:

    -No sentido de existir, acontecer, ocorrer e indicando tempo transcorrido é IMPESSOAL.

    Fonte: Prof: Elias Santana, Gran cursos.

  • O verbo Haver no sentido de existir = VTD

  • Haver no sentido de existir é um Verbo Impessoal

  • Alguém poderia me tirar uma dúvida?

    “Olha, é preciso que se diga também que havia mais respeito.”

    Os dois "que" não seriam conjunções integrantes (com valor de ISSO)?

    Olha, é preciso isso...

    ...isso havia mais respeito.

    Se sim, o segundo "que" não seria uma espécie de sujeito da oração "que havia mais respeito" e, com isso, o "havia" ganha valor de "tinha", podendo variar?

    Estou ficando louco? Talvez...

  • Haver no sentido de "existir", é um verbo impessoal, logo, Suj. Inexistente.

  • Verbo haver, quando possuir o sentido de existir, será impessoal, ou seja, não possuirá sujeito; outrossim, ele será transitivo direto e requisitará, consequentemente, objeto direto.

  • haver no sentido de existir tem od e não sujeito

  • O verbo haver é impessoal e por isso não possui sujeito, o que vem após ele é classificado como objeto direto.

  • é preciso que se diga também que havia mais respeito.

    O que é preciso? que se diga que havia mais respeito. Sujeito oracional ou Or.. Sub. Sub. Subjetiva.

    que houvesse mais respeito é dito. sujeito.

    havia mais respeito. Objeto direto.

    Haver impessoal.

    Dois" que" conjunção integrante.

    Um " se " apassivador.

  • 15 comentários falando que o verbo Haver é impessoal, loucura

  • O verbo haver no sentido de existir não tem sujeito.

  • PIX de 500 agora pra quem me fizer uma magia negra que me faça aprender português imediatamente.

  •  A questão quer saber qual assertiva explica corretamente o verbo "haver" da oração abaixo. Vejamos:

    “Olha, é preciso que se diga também que havia mais respeito.”

     a) Correta.

    O verbo "haver" da  oração acima, tem sentido de existir e, por isso, é impessoal, sem sujeito.

    b) Incorreta.

    Como dito na alternativa anterior, o verbo haver com sentido de existir não tem sujeito.

    c) Incorreta.

    O verbo "haver" é transitivo direto com sentido de existir e, por isso, "mais respeito" é objeto direto, porque completa o verbo sem a interferência da preposição.

    d) Incorreta.

    O verbo  "haver" não é auxiliar, porque não faz dupla com outro verbo. As locuções verbais são dois verbos com sentido de um, caso fosse auxiliar, teria sujeito se o verbo principal fosse pessoal.

    Ex: eles haviam chutado a bola (como o verbo "chutar" tem o sujeito "eles", o verbo "haver" é o auxiliar, porque vem primeiro e, nesse caso, vai para o plural normalmente para concordar com o sujeito).

    Gabarito do monitor: A

    1. VERBO HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR É IMPESSOAL E NÃO TEM SUJEITO!
    2. VERBO HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR É IMPESSOAL E NÃO TEM SUJEITO!
    3. VERBO HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR É IMPESSOAL E NÃO TEM SUJEITO!
    4. VERBO HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR É IMPESSOAL E NÃO TEM SUJEITO!
    5. VERBO HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR É IMPESSOAL E NÃO TEM SUJEITO!
    6. VERBO HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR É IMPESSOAL E NÃO TEM SUJEITO!
    7. VERBO HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR É IMPESSOAL E NÃO TEM SUJEITO!
    8. VERBO HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR É IMPESSOAL E NÃO TEM SUJEITO!
    9. VERBO HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR É IMPESSOAL E NÃO TEM SUJEITO!
    10. VERBO HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR É IMPESSOAL E NÃO TEM SUJEITO!
    11. VERBO HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR É IMPESSOAL E NÃO TEM SUJEITO!
    12. VERBO HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR É IMPESSOAL E NÃO TEM SUJEITO!
    13. VERBO HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR É IMPESSOAL E NÃO TEM SUJEITO!
    14. VERBO HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR É IMPESSOAL E NÃO TEM SUJEITO!
    15. VERBO HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR É IMPESSOAL E NÃO TEM SUJEITO!
    16. VERBO HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR É IMPESSOAL E NÃO TEM SUJEITO!
    17. VERBO HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR É IMPESSOAL E NÃO TEM SUJEITO!
    18. VERBO HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR É IMPESSOAL E NÃO TEM SUJEITO!
    19. VERBO HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR É IMPESSOAL E NÃO TEM SUJEITO!
    20. VERBO HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR É IMPESSOAL E NÃO TEM SUJEITO!
  • O verbo "haver", quando no sentido de existir, é impessoal, portanto não há sujeito e sim objeto direto.

  • ...havia mais respeito.

    Havia o que? mais respeito (Objeto direto) Portanto não há sujeito.

    O verbo haver no sentido de existir não tem sujeito.

  • Em “Olha, é preciso que se diga também que havia mais respeito.”, o verbo haver

    A)não possui um sujeito.

    comentário: O verbo haver, quando utilizado com sentido de existir, é um verbo impessoal. Isso significa que não tem sujeito, sendo conjugado apenas na 3.ª pessoa do singular.

  • Minha contribuição.

    Oração sem sujeito: a oração não apresenta sujeito quando o processo verbal não é atribuído a um ser em especial. Diz-se, nesse caso, que o verbo é impessoal e só é conjugado na terceira pessoa do singular.

    a) Verbos que indicam fenômenos da natureza.

    Ex.: Choveu. / Ventou. / Anoiteceu.

    b) Verbos ter e haver, com o sentido de existir.

    Ex.: Havia muitos convidados na festa. (formal)

    Ex.: Teve muitos convidados na festa. (informal)

    Obs.: o verbo existir não é impessoal.

    c) Verbos fazer, haver e estar indicando tempo decorrido ou clima.

    Ex.: Faz muito frio aqui.

    Ex.: Há/Faz tempos que não o vejo.

    Ex.: Está calor!

    d) Verbo ser indicando tempo em geral, a concordância ocorre com o predicativo.

    Ex.: São três horas.

    Ex.: É meio-dia.

    e) Verbo chegar ou bastar no sentido de cessamento.

    Ex.: Basta de preguiça!

    Abraço!!!


ID
3720031
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A cidade caminhava devagar
Henrique Fendrich

    Então você que é o Henrique? Ah, mas é uma criança ainda. Meu filho fala muito de você, ele lê o que você escreve. Mas sente-se! Você gosta de ouvir sobre essas coisas de antigamente, não é? Caso raro, menino. A gente já não tem mais com quem falar, a não ser com os outros velhos. Só que os velhos vão morrendo, e com eles vão morrendo as histórias que eles tinham para contar. Olha, do meu tempo já são poucos por aqui. Da minha família mesmo, eu sou o último, não tenho mais irmão, cunhado, nada. Só na semana passada eu fui a dois enterros. Um foi o do velho Bubi. Esse você não deve ter conhecido. Era alfaiate, foi casado com uma prima minha. E a gente vai a esses enterros e fica pensando que dali a pouco pode ser a nossa vez. Mas faz parte, não é? É assim que a vida funciona e a gente só pode aceitar. 
    Agora, muita coisa mudou também. A cidade já é outra, nem se compara com a da minha época. As coisas caminhavam mais devagar naquele tempo. Hoje é essa correria toda, ninguém mais consegue sossegar. Mudou muita coisa, muitos costumes que a gente tinha foram ficando para trás. Olha, é preciso que se diga também que havia mais respeito. Eu vejo pelos meus próprios netos, quanta diferença no jeito que eles tratam os pais deles! Se deixar, são eles que governam a casa. Consegue ver aquele quadro ali na parede? Papai e mamãe… Eu ainda tinha que pedir bênção a eles. A gente fazia as refeições juntos todos os dias, e sempre no mesmo horário. Hoje é cada um para um lado, uma coisa estranha, sabe? Parece que as coisas mudam e a gente não se adapta. E vai a gente tentar falar algo… Ninguém ouve, olham para você como se tivessem muita pena da sua velhice.
    Aqui para cima tem um colégio. Cinco horas da tarde, eles saem em bando. A gente até evita estar na rua nesse horário. Por que você pensa que eles se preocupam com a gente? Só falta eles nos derrubarem, de tão rápido que eles andam. As calçadas são estreitas e, se a gente encontrar uma turma caminhando na nossa direção, quem você acha que precisa descer, eles ou nós, os velhos? É a gente… Nem parece que um dia eles também vão ficar velhos como a gente. A verdade é que as pessoas estão se afastando, não estão se importando mais umas com as outras. Nem os vizinhos a gente conhece mais. Faz mais de um mês que chegou vizinho novo na casa que era do Seu Erico e até agora a gente não sabe quem é que foi morar lá. A Isolda veio com umas histórias de a gente ir lá fazer amizade, mas eu falei para ela que essa gente vive em outro mundo, outros valores, e é capaz até de pensarem mal da gente se a gente for lá.
    Mas você deve achar que eu só sei reclamar, não é? Tem coisa boa também, claro que tem. Hoje as pessoas já não sofrem como na nossa época. Ali faltava tudo, a gente não tinha nem igreja para ir no domingo, imagine só. O padre aparecia uma vez a cada dois meses e olhe lá. E viajar para o centro? Só de carroça, e não tinha asfalto, não tinha nada. Se chovia, a estrada virava um lamaçal e a gente tinha que voltar. Isso mudou, hoje está melhor. Hoje tem todas essas tecnologias aí, é mais fácil tratar doença também. Olha, se eu vivesse no tempo do meu pai, acho que não teria chegado tão longe assim, porque ali não tinha os remédios que eles precisavam, né? Só que também tem essa questão da segurança, que hoje a gente não tem quase nenhuma. A gente tem até medo que alguém entre aqui em casa. São dois velhos, o que a gente vai poder fazer contra o ladrão?
    Mas vamos sentar e tomar um café, a Isolda já preparou. Tem cuque, lá da festa da igreja. Se você viesse ontem, teria encontrado meu filho, ele quem trouxe. Depois quero te mostrar o álbum de fotos do papai. Está meio gasto, as fotos estão amarelas… Mas é normal, né? São coisas de outro tempo. Do tempo em que a cidade caminhava mais devagar.

Adaptado de: <http://www.aescotilha.com.br/cronicas/henrique-fendrich/a-cidade-caminhava-devagar>  . Acesso em: 28 jun. 2019.

Por que a palavra “bênção”, na oração “Eu ainda tinha que pedir bênção a eles.”, tem acento circunflexo?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    BÊNÇÃO (=penúltima sílaba tônica, temos uma paroxítona terminada em ditongo nasal).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • ***** REGRAS DE ACENTUAÇÃO PARA PAROXÍTONAS*****

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente ( seguido ou não de s), tritongo e qualquer outra terminação ( l,n, um, r,om,ns,x,i, is, us, ps)

    exemplo: História, cáries, órfã

    fonte: A gramática para concurseiro / Fernando pestana

  • se você souber que o acento circunflexo é usado para nasalizar você vai logo nas alternativas onde tenha "nasal"

  • A questão em tela versa sobre acentuação e quer saber o motivo da palavra benção receber o acento circunflexo. Vejamos:

    a) Porque é oxítona e há cedilha na palavra.

    Incorreta. Oxítonas são aquelas cuja sílaba tônica é a última: você, café, jiló…

    ▪São acentuadas as que terminam em: a, as, e, es, o, os, em, ens. Portanto, não existe essa regra de acentuar palavra terminada em cedilha.

    b) Porque é átona e termina em consoante.

    Incorreta. As consoantes são / B / C / D / F / G / J / K / L / M / N / P / Q / R / S / T / V / W / X / Z /... A palavra é terminada em vogal que são : A, E, I, O e U

    c) Porque é paroxítona e termina em vogal.

    Incorreta. Não existe essa regra.

    d) Porque é paroxítona e termina em ditongo nasal.

    Correta. A palavra benção tem a penúltima sílaba mais forte, assim sendo uma paroxítona e de regra acentuam as que são terminadas em "aõs" que é um ditongo nasal.

    GABARITO: D

  • Paroxítona terminada em:

    ã(s), ão(s)

    órfã, órfãs, órfão, órfãos

  • Resposta - D

    Acentuação gráfica

    Oxítonas - acentuam-se todas as oxítonas terminadas em A - E - O - EM

    ex: Pará - café - cipó - armazém

    Monossílabos tônicos terminados em A - E - O seguidos ou não de s

    ex:  -  -  - 

    Formas verbais terminadas em A - E - O tônicos seguidos de lo, la, los, las

    ex: respeitá-lo - percebê-lo - compô-lo

    Paroxítonas - acentuam-se todas as paroxítonas terminadas em

    • i, is (táxi - lápis)
    • us, um, uns (vírus - fórum - álbuns)
    • l, n, r, x, ps (automóvel, elétron, cadáver, tórax, fórceps)
    • ã, ãs, ão, ãos (ímã, ímãs, órfão, órgãos)
    • ditongo oral, crescente ou decrescente, seguido ou não de s (água - pônei - mágoa - jóquei)

    BIZU: decorar a frase: LI NUS PSÃ RUM UNS ON XÃO e DITONGO

    Proparoxítonas - Todas são acentuadas.

  • se for terminar em vogal, não há acento - como irmão

    se terminar em ditongo nasal, tem acento - órgão

  • Obs: hí-fen (há acento, pois não termina em ens) X hi-fens (não há acento, porque termina em ens) — Em razão dessa mesma regra, acentuam-se as paroxítonas terminadas em "-Ã" e "-ÃO"

    Ex. í-mã, ór-gão

  • RECEBEU ACENTO PELA REGRA DO DITONGO, MESMO TERMINADA EM 'O' QUE NA REGRA NAO SE USA ACENTO EM PAROXÍTONA TERMINADA EM 'O' A REGRA DO DITONGO FEZ COM QUE FOSSE ACENTUADA.

    DITONGO NASAL FOI MARCADO PELO ~

    BIZU PARA QUEM AINDA TEM DUVIDA DE COMO DESCUBRIR A SÍLABA MAIS FORTE, FINJA ESTAR CHAMANDO PELA PALAVRA. COMO SE FOSSE SEU VIZINHO E VOCE FOSSE CHAMA-LO NO PORTAO


ID
3720034
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português

A cidade caminhava devagar
Henrique Fendrich

    Então você que é o Henrique? Ah, mas é uma criança ainda. Meu filho fala muito de você, ele lê o que você escreve. Mas sente-se! Você gosta de ouvir sobre essas coisas de antigamente, não é? Caso raro, menino. A gente já não tem mais com quem falar, a não ser com os outros velhos. Só que os velhos vão morrendo, e com eles vão morrendo as histórias que eles tinham para contar. Olha, do meu tempo já são poucos por aqui. Da minha família mesmo, eu sou o último, não tenho mais irmão, cunhado, nada. Só na semana passada eu fui a dois enterros. Um foi o do velho Bubi. Esse você não deve ter conhecido. Era alfaiate, foi casado com uma prima minha. E a gente vai a esses enterros e fica pensando que dali a pouco pode ser a nossa vez. Mas faz parte, não é? É assim que a vida funciona e a gente só pode aceitar. 
    Agora, muita coisa mudou também. A cidade já é outra, nem se compara com a da minha época. As coisas caminhavam mais devagar naquele tempo. Hoje é essa correria toda, ninguém mais consegue sossegar. Mudou muita coisa, muitos costumes que a gente tinha foram ficando para trás. Olha, é preciso que se diga também que havia mais respeito. Eu vejo pelos meus próprios netos, quanta diferença no jeito que eles tratam os pais deles! Se deixar, são eles que governam a casa. Consegue ver aquele quadro ali na parede? Papai e mamãe… Eu ainda tinha que pedir bênção a eles. A gente fazia as refeições juntos todos os dias, e sempre no mesmo horário. Hoje é cada um para um lado, uma coisa estranha, sabe? Parece que as coisas mudam e a gente não se adapta. E vai a gente tentar falar algo… Ninguém ouve, olham para você como se tivessem muita pena da sua velhice.
    Aqui para cima tem um colégio. Cinco horas da tarde, eles saem em bando. A gente até evita estar na rua nesse horário. Por que você pensa que eles se preocupam com a gente? Só falta eles nos derrubarem, de tão rápido que eles andam. As calçadas são estreitas e, se a gente encontrar uma turma caminhando na nossa direção, quem você acha que precisa descer, eles ou nós, os velhos? É a gente… Nem parece que um dia eles também vão ficar velhos como a gente. A verdade é que as pessoas estão se afastando, não estão se importando mais umas com as outras. Nem os vizinhos a gente conhece mais. Faz mais de um mês que chegou vizinho novo na casa que era do Seu Erico e até agora a gente não sabe quem é que foi morar lá. A Isolda veio com umas histórias de a gente ir lá fazer amizade, mas eu falei para ela que essa gente vive em outro mundo, outros valores, e é capaz até de pensarem mal da gente se a gente for lá.
    Mas você deve achar que eu só sei reclamar, não é? Tem coisa boa também, claro que tem. Hoje as pessoas já não sofrem como na nossa época. Ali faltava tudo, a gente não tinha nem igreja para ir no domingo, imagine só. O padre aparecia uma vez a cada dois meses e olhe lá. E viajar para o centro? Só de carroça, e não tinha asfalto, não tinha nada. Se chovia, a estrada virava um lamaçal e a gente tinha que voltar. Isso mudou, hoje está melhor. Hoje tem todas essas tecnologias aí, é mais fácil tratar doença também. Olha, se eu vivesse no tempo do meu pai, acho que não teria chegado tão longe assim, porque ali não tinha os remédios que eles precisavam, né? Só que também tem essa questão da segurança, que hoje a gente não tem quase nenhuma. A gente tem até medo que alguém entre aqui em casa. São dois velhos, o que a gente vai poder fazer contra o ladrão?
    Mas vamos sentar e tomar um café, a Isolda já preparou. Tem cuque, lá da festa da igreja. Se você viesse ontem, teria encontrado meu filho, ele quem trouxe. Depois quero te mostrar o álbum de fotos do papai. Está meio gasto, as fotos estão amarelas… Mas é normal, né? São coisas de outro tempo. Do tempo em que a cidade caminhava mais devagar.

Adaptado de: <http://www.aescotilha.com.br/cronicas/henrique-fendrich/a-cidade-caminhava-devagar>  . Acesso em: 28 jun. 2019.

Considere o contexto das seguintes orações: “Aqui para cima tem um colégio. Cinco horas da tarde, eles saem em bando.”. O verbo “sair” foi conjugado no plural

Alternativas
Comentários
  • Ao meu ver, o sujeito não está oculto. Sujeito simples "eles".


ID
3720037
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A cidade caminhava devagar
Henrique Fendrich

    Então você que é o Henrique? Ah, mas é uma criança ainda. Meu filho fala muito de você, ele lê o que você escreve. Mas sente-se! Você gosta de ouvir sobre essas coisas de antigamente, não é? Caso raro, menino. A gente já não tem mais com quem falar, a não ser com os outros velhos. Só que os velhos vão morrendo, e com eles vão morrendo as histórias que eles tinham para contar. Olha, do meu tempo já são poucos por aqui. Da minha família mesmo, eu sou o último, não tenho mais irmão, cunhado, nada. Só na semana passada eu fui a dois enterros. Um foi o do velho Bubi. Esse você não deve ter conhecido. Era alfaiate, foi casado com uma prima minha. E a gente vai a esses enterros e fica pensando que dali a pouco pode ser a nossa vez. Mas faz parte, não é? É assim que a vida funciona e a gente só pode aceitar. 
    Agora, muita coisa mudou também. A cidade já é outra, nem se compara com a da minha época. As coisas caminhavam mais devagar naquele tempo. Hoje é essa correria toda, ninguém mais consegue sossegar. Mudou muita coisa, muitos costumes que a gente tinha foram ficando para trás. Olha, é preciso que se diga também que havia mais respeito. Eu vejo pelos meus próprios netos, quanta diferença no jeito que eles tratam os pais deles! Se deixar, são eles que governam a casa. Consegue ver aquele quadro ali na parede? Papai e mamãe… Eu ainda tinha que pedir bênção a eles. A gente fazia as refeições juntos todos os dias, e sempre no mesmo horário. Hoje é cada um para um lado, uma coisa estranha, sabe? Parece que as coisas mudam e a gente não se adapta. E vai a gente tentar falar algo… Ninguém ouve, olham para você como se tivessem muita pena da sua velhice.
    Aqui para cima tem um colégio. Cinco horas da tarde, eles saem em bando. A gente até evita estar na rua nesse horário. Por que você pensa que eles se preocupam com a gente? Só falta eles nos derrubarem, de tão rápido que eles andam. As calçadas são estreitas e, se a gente encontrar uma turma caminhando na nossa direção, quem você acha que precisa descer, eles ou nós, os velhos? É a gente… Nem parece que um dia eles também vão ficar velhos como a gente. A verdade é que as pessoas estão se afastando, não estão se importando mais umas com as outras. Nem os vizinhos a gente conhece mais. Faz mais de um mês que chegou vizinho novo na casa que era do Seu Erico e até agora a gente não sabe quem é que foi morar lá. A Isolda veio com umas histórias de a gente ir lá fazer amizade, mas eu falei para ela que essa gente vive em outro mundo, outros valores, e é capaz até de pensarem mal da gente se a gente for lá.
    Mas você deve achar que eu só sei reclamar, não é? Tem coisa boa também, claro que tem. Hoje as pessoas já não sofrem como na nossa época. Ali faltava tudo, a gente não tinha nem igreja para ir no domingo, imagine só. O padre aparecia uma vez a cada dois meses e olhe lá. E viajar para o centro? Só de carroça, e não tinha asfalto, não tinha nada. Se chovia, a estrada virava um lamaçal e a gente tinha que voltar. Isso mudou, hoje está melhor. Hoje tem todas essas tecnologias aí, é mais fácil tratar doença também. Olha, se eu vivesse no tempo do meu pai, acho que não teria chegado tão longe assim, porque ali não tinha os remédios que eles precisavam, né? Só que também tem essa questão da segurança, que hoje a gente não tem quase nenhuma. A gente tem até medo que alguém entre aqui em casa. São dois velhos, o que a gente vai poder fazer contra o ladrão?
    Mas vamos sentar e tomar um café, a Isolda já preparou. Tem cuque, lá da festa da igreja. Se você viesse ontem, teria encontrado meu filho, ele quem trouxe. Depois quero te mostrar o álbum de fotos do papai. Está meio gasto, as fotos estão amarelas… Mas é normal, né? São coisas de outro tempo. Do tempo em que a cidade caminhava mais devagar.

Adaptado de: <http://www.aescotilha.com.br/cronicas/henrique-fendrich/a-cidade-caminhava-devagar>  . Acesso em: 28 jun. 2019.

Assinale a alternativa em que o uso do sinal indicativo de crase nas expressões destacadas está correto.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

     a) Só na semana passada eu fui à duas despedidas → INCORRETO. Temos um termo que vem no plural, o correto é "às duas despedidas" ou "a duas despedidas".
     b) Eu vejo pelos meus próprios netos, quanta diferença no jeito que eles tratam às tias deles! → INCORRETO. Tratam alguém (=verbo transitivo direto, é um verbo que pede um complemento sem preposição, o correto é somente o uso do artigo definido "as"= as tias deles).
     c) Eu ainda tinha que pedir bênção à família → CORRETO. Pedir algo a alguém (=preposição "a") + artigo definido "a" que acompanha o substantivo feminino "família" (=crase).
     d) São dois velhos, o que a gente vai poder fazer contra à criminalidade? → INCORRETO. Já temos a preposição "contra" presente, após ele não pode ser usado outra preposição, dessa forma, somente o artigo definido "a" que acompanha o substantivo feminino "criminalidade" deve ser usado (=contra a criminalidade).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A) eu fui à duas despedidas.

    Além do termo posterior ser plural , Não usamos crase diante de numerais.

    B) Faça a troca da palavra feminina pela masculina..se aparecer "ao" = crase.

    Tratam os tios.

    C) Eu ainda tinha que pedir bênção à família.

    Pedir a bênção ao tio.

    D) Não usamos crase diante de proposição.

    contra à criminalidade?

  • GABARITO: C

    Cinco dicas simples sobre o uso da crase

    1. A crase deve ser empregada apenas diante de palavras femininas

    Ex: As amigas foram à confraternização de final de ano da empresa.

    2. Lembre-se de utilizar a crase em expressões que indiquem hora

    Ex: Às três horas começaremos a estudar.

    3. Antes de locuções adverbiais femininas que expressam ideia de tempo, lugar e modo

    Ex: Às vezes chegamos mais cedo à escola.

    4. A crase, na maioria das vezes, não ocorre antes de palavra masculina

    Ex: O pagamento das dívidas foi feito a prazo.

    5. Casos em que a crase é opcional:

    → Antes dos pronomes possessivos femininos minha, tua, nossa etc

    Ex: Eu devo satisfações à minha mãe ou Eu devo satisfações a minha mãe.

    → Antes de substantivos femininos próprios

    Ex: Carlos fez um pedido à Mariana ou Carlos fez um pedido a Mariana.

    Fonte:https://www.portugues.com.br/gramatica/cinco-dicas-simples-sobre-uso-crase.html

  • A questão em tela versa sobre a regra da crase e traz três alternativas com erro e uma com a crase de forma correta, queremos a que faz uso corretamente. Vejamos alguns conceitos sobre a regra de crase:

    "Emprega-se o acento grave nos casos de crase e aqueles indicados em emprego do à acentuado. 1.º) Na contração da preposição a com as formas femininas do artigo o ou pronome demonstrativo o: à (de a+a), às (de a+as). 2.º) Na contração da preposição a com o a inicial dos demonstrativos aquele, aquela, aqueles, aquelas, e aquilo ou ainda da mesma preposição com compostos aqueloutro e suas flexões: àquele(s), àquela(s), àquilo, àqueloutro(s), àqueloutras(s). 3.º) Na contração da preposição a com os pronomes relativos a qual, as quais: à qual, às quais.

    Ocorre a crase nos seguintes casos principais:

    Diante de palavra feminina, clara ou oculta, que não repele artigo:

    ▪Fui à cidade / voltei da cidade 

    ▪Fui a Copacabana/ voltei de Copacabana ( se não houver o “da” não há crase)

    Diante do artigo a e dos demonstrativos aquele, aquela, aquilo:

    ▪Referiu-se àquele que estava do seu lado

    Diante de possessivo em referência a substantivo oculto:

    ▪Dirigiu-se àquela casa e não à  sua. 

    Diante de locuções adverbiais constituídas de substantivo feminino plural:

    ▪Às vezes, às claras, às ocultas, às escondidas, às três da manhã."

    Após vermos alguns conceitos iremos analisar alternativa por alternativa. Analisemos:

    a) ... fui à duas despedidas.

    Incorreta. Não se usa crase antes de numeral.

    b) ...tratam às tias deles!

    Incorreta. O verbo tratar não rege a preposição "a", porque é um verbo transitivo direto (sem preposição). Tratar alguém e não A alguém.

    c) ...pedir bênção à família.

    Correta. O verbo "pedir" rege a preposição "a", porque é um verbo bitransitivo e seu segundo objeto deve ser regido por essa preposição, o que estou dizendo é que o verbo pedir tem dois complementos "benção" que não tem preposição e "família" que precisa da preposição para fazer a ponte entre o verbo (Pedir algo A alguém). O substantivo feminino "família" aceita o artigo definido "a" e com isso acontece a contração entre ambas as vogais que são idênticas (A + A= À). Portanto é o nosso gabarito.

    d) ...fazer contra à criminalidade?

    Incorreta. Não ocorre crase de regra após outra preposição. (contra).

    Referência bibliográfica: BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa.39 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2019.

    GABARITO: C

  • GABARITO: LETRA C

    ⇉ Há crase:

    ☛ Diante de palavra feminina que venha acompanhada de artigo, desde que o termo regente exija a preposição a:

    ☑ Ex: O juiz pronunciou-se favoravelmente à ré.

    ☛ Na indicação de horas:

    ☑ Ex: Combinamos de nos encontrar às seis horas.

    ☛ Diante de nomes masculinos, apenas nos casos em que é possível subentender-se palavra como moda ou maneira:

    ☑ Ex: Desenvolveu um modo de pintar à Van Gogh. (À maneira de Van Gogh).

                Apresenta programas à Chacrinha. (À moda do Chacrinha).

    ☛ Diante de nomes de lugares que geralmente não admitem artigo, quando apresentarem um elemento que os caracterize ou qualifique:

    ☑ Ex: Vou à famosa Roma.

                Finalmente chegamos à encantadora Ouro Preto.

    ☛ Diante da palavra “casa”, quando determinada:

    ☑ Ex: Você vai comigo à casa deles / dos meus amigos?

    Há crase nas locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas formadas a partir de palavras femininas, pois, nesses casos, estaremos diante da sequência constituída de preposição + artigo feminino.

     

    Locuções adverbiais: Às vezes, à noite, à tarde, às claras, à meia-noite, às três horas.

    Locuções prepositivas: À frente de, à beira de, à exceção de.

    Locuções conjuntivas: À proporção que, à medida que.

    ⇛Meus resumos dos Livros: Gramática - Ernani & Floriana / Gramática - Texto: Análise e Construção de Sentido.

  • A questão em tela versa sobre a regra da crase e traz três alternativas com erro e uma com a crase de forma correta, queremos a que faz uso corretamente. Vejamos alguns conceitos sobre a regra de crase:

     Emprega-se o acento grave nos casos de crase e aqueles indicados em emprego do à acentuado. 1.º) Na contração da preposição a com as formas femininas do artigo o ou pronome demonstrativo o: à (de a+a), às (de a+as). 2.º) Na contração da preposição a com o a inicial dos demonstrativos aquele, aquela, aqueles, aquelas, e aquilo ou ainda da mesma preposição com compostos aqueloutro e suas flexões: àquele(s), àquela(s), àquilo, àqueloutro(s), àqueloutras(s). 3.º) Na contração da preposição a com os pronomes relativos a qual, as quais: à qual, às quais.

    Ocorre a crase nos seguintes casos principais:

    Diante de palavra feminina, clara ou oculta, que não repele artigo:

    ▪Fui à cidade / voltei da cidade 

    ▪Fui a Copacabana/ voltei de Copacabana ( se não houver o “da” não há crase)

    Diante do artigo a e dos demonstrativos aquele, aquela, aquilo:

    ▪Referiu-se àquele que estava do seu lado

    Diante de possessivo em referência a substantivo oculto:

    ▪Dirigiu-se àquela casa e não à  sua. 

    Diante de locuções adverbiais constituídas de substantivo feminino plural:

    ▪Às vezes, às claras, às ocultas, às escondidas, às três da manhã

    Após vermos alguns conceitos iremos analisar alternativa por alternativa. Analisemos:

    a) ... fui à duas despedidas.

    Incorreta. Não se usa crase antes de numeral.

    b) ...tratam às tias deles!

    Incorreta. O verbo tratar não rege a preposição "a", porque é um verbo transitivo direto (sem preposição). Tratar alguém e não A alguém.

    c) ...pedir bênção à família.

    Correta. O verbo "pedir" rege a preposição "a", porque é um verbo bitransitivo e seu segundo objeto deve ser regido por essa preposição, o que estou dizendo é que o verbo pedir tem dois complementos "benção" que não tem preposição e "família" que precisa da preposição para fazer a ponte entre o verbo (Pedir algo A alguém). O substantivo feminino "família" aceita o artigo definido "a" e com isso acontece a contração entre ambas as vogais que são idênticas (A + A= À). Portanto é o nosso gabarito.

    d) ...fazer contra à criminalidade?

    Incorreta. Não ocorre crase de regra após outra preposição. (contra).

    Referência bibliográfica.

    BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa.39 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2019.

    GABARITO: C

  • A) eu fui à duas despedidas.

    Além do termo posterior ser plural , Não usamos crase diante de numerais cardinais, com exceção para horas

    B) Faça a troca da palavra feminina pela masculina..se aparecer "ao" = crase.

    Tratam os tios.

    C) Eu ainda tinha que pedir bênção à família.

    Pedir a bênção ao tio.

    D) Não usamos crase diante de proposição, com exceção de "até"

    contra à criminalidade?

    edição de um comentário do QC

  • Pedir o quê ( benção ) a quem?( às tias )

  • que confusão: Se substituir A e C por "aos tios" estaria certa.

    mas a C: benção "AO pai". Estaria certa também ?

  • QUEM PEDE, PEDE "ALGO "A" ALGUÉM VTDI

    Diogo França

  • Regra básica para crase: preposição + artigo

    BIZU para resolver a MAIORIA das questões de CRASE:

    Use a frase: A ________ estava bonita.

    a) A duas despedidas estava bonita (sem sentido = sem crase)

    b) A tias deles estava bonita (sem sentido = sem crase)

    c) A família estava bonita (fez sentido = crase)

     d) nesse caso já temos a preposição "contra", logo não poderá ser usado outa preposição depois dela (inviabilizando a regra básica "preposição + artigo").

    Resposta - C

  • Á familia = Ao pai.


ID
3720040
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A cidade caminhava devagar
Henrique Fendrich

    Então você que é o Henrique? Ah, mas é uma criança ainda. Meu filho fala muito de você, ele lê o que você escreve. Mas sente-se! Você gosta de ouvir sobre essas coisas de antigamente, não é? Caso raro, menino. A gente já não tem mais com quem falar, a não ser com os outros velhos. Só que os velhos vão morrendo, e com eles vão morrendo as histórias que eles tinham para contar. Olha, do meu tempo já são poucos por aqui. Da minha família mesmo, eu sou o último, não tenho mais irmão, cunhado, nada. Só na semana passada eu fui a dois enterros. Um foi o do velho Bubi. Esse você não deve ter conhecido. Era alfaiate, foi casado com uma prima minha. E a gente vai a esses enterros e fica pensando que dali a pouco pode ser a nossa vez. Mas faz parte, não é? É assim que a vida funciona e a gente só pode aceitar. 
    Agora, muita coisa mudou também. A cidade já é outra, nem se compara com a da minha época. As coisas caminhavam mais devagar naquele tempo. Hoje é essa correria toda, ninguém mais consegue sossegar. Mudou muita coisa, muitos costumes que a gente tinha foram ficando para trás. Olha, é preciso que se diga também que havia mais respeito. Eu vejo pelos meus próprios netos, quanta diferença no jeito que eles tratam os pais deles! Se deixar, são eles que governam a casa. Consegue ver aquele quadro ali na parede? Papai e mamãe… Eu ainda tinha que pedir bênção a eles. A gente fazia as refeições juntos todos os dias, e sempre no mesmo horário. Hoje é cada um para um lado, uma coisa estranha, sabe? Parece que as coisas mudam e a gente não se adapta. E vai a gente tentar falar algo… Ninguém ouve, olham para você como se tivessem muita pena da sua velhice.
    Aqui para cima tem um colégio. Cinco horas da tarde, eles saem em bando. A gente até evita estar na rua nesse horário. Por que você pensa que eles se preocupam com a gente? Só falta eles nos derrubarem, de tão rápido que eles andam. As calçadas são estreitas e, se a gente encontrar uma turma caminhando na nossa direção, quem você acha que precisa descer, eles ou nós, os velhos? É a gente… Nem parece que um dia eles também vão ficar velhos como a gente. A verdade é que as pessoas estão se afastando, não estão se importando mais umas com as outras. Nem os vizinhos a gente conhece mais. Faz mais de um mês que chegou vizinho novo na casa que era do Seu Erico e até agora a gente não sabe quem é que foi morar lá. A Isolda veio com umas histórias de a gente ir lá fazer amizade, mas eu falei para ela que essa gente vive em outro mundo, outros valores, e é capaz até de pensarem mal da gente se a gente for lá.
    Mas você deve achar que eu só sei reclamar, não é? Tem coisa boa também, claro que tem. Hoje as pessoas já não sofrem como na nossa época. Ali faltava tudo, a gente não tinha nem igreja para ir no domingo, imagine só. O padre aparecia uma vez a cada dois meses e olhe lá. E viajar para o centro? Só de carroça, e não tinha asfalto, não tinha nada. Se chovia, a estrada virava um lamaçal e a gente tinha que voltar. Isso mudou, hoje está melhor. Hoje tem todas essas tecnologias aí, é mais fácil tratar doença também. Olha, se eu vivesse no tempo do meu pai, acho que não teria chegado tão longe assim, porque ali não tinha os remédios que eles precisavam, né? Só que também tem essa questão da segurança, que hoje a gente não tem quase nenhuma. A gente tem até medo que alguém entre aqui em casa. São dois velhos, o que a gente vai poder fazer contra o ladrão?
    Mas vamos sentar e tomar um café, a Isolda já preparou. Tem cuque, lá da festa da igreja. Se você viesse ontem, teria encontrado meu filho, ele quem trouxe. Depois quero te mostrar o álbum de fotos do papai. Está meio gasto, as fotos estão amarelas… Mas é normal, né? São coisas de outro tempo. Do tempo em que a cidade caminhava mais devagar.

Adaptado de: <http://www.aescotilha.com.br/cronicas/henrique-fendrich/a-cidade-caminhava-devagar>  . Acesso em: 28 jun. 2019.

Considere a oração “A cidade já é outra, nem se compara com a da minha época.”. Assinale a alternativa que explicita o motivo da posição do pronome pessoal na oração.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    ✓  “A cidade já é outra, nem se compara com a da minha época.”

    ➥ Advérbio de negação "nem" sendo fator de atração do pronome oblíquo átono, fator de próclise (=colocação pronominal antes do verbo). 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Pronome pessoal?

  • Questão mal feita. Explicação também.

  • A questão quer saber por qual motivo foi usado próclise em "A cidade já é outra, nem se compara com a da minha época.". Vejamos: 

     .

    A) O pronome pessoal deve, quando há advérbios negativos, ser posicionado antes do verbo a que se refere.

    Certo. Quando houver palavras de sentido negativo e advérbios (nesse caso de negação), deve-se obrigatoriamente usar a próclise.

     .

    B) O pronome pessoal deve estar antes de verbos no presente do indicativo.

    Errado. "Presente do indicativo" não é fator de próclise.

     .

    C) O pronome pessoal é repelido pela preposição, por isso vai para antes do verbo.

    Errado. "Preposição" não repele o pronome.

     .

    D) O pronome pessoal, nesse caso, apresenta ordem livre e poderia ser colocado depois do verbo.

    Errado. Não há que se falar em "ordem livre", pois nesse caso temos um fator de próclise (a presença do advérbio de negação), que fará com que o pronome obrigatoriamente fique antes do verbo.

     . .

    PRÓCLISE (pronome ANTES do verbo)

    É obrigatória quando houver palavra que atraia o pronome para antes do verbo. As palavras que atraem o pronome são:

    1) Palavras de sentido negativo. Ex.: Nunca me deixaram falar.

    2) Advérbios. Ex.: Sempre me lembro deles.

    3) Pronomes indefinidos e demonstrativos neutros. Ex.: Tudo se acaba / Isso te pertence.

    4) Conjunções subordinativas. Ex.: Quando nos viu, chorou.

    5) Pronomes relativos. Ex.: Há certas pessoas que nos querem bem.

     . .

    MESÓCLISE (pronome NO MEIO do verbo)

    É obrigatória com verbo no futuro do presente ou no futuro do pretérito, desde que não haja antes palavra atrativa. Ex.: Convidar-me-ão para a formatura. / Convidar-me-iam para a formatura.

     .

    ÊNCLISE (pronome APÓS o verbo)

    É obrigatória com:

    1) Verbo no início da frase. Ex.: Passaram-me a resposta.

    2) Verbo no imperativo afirmativo. Ex.: Meninos, calem-se.

    3) Verbo no gerúndio. Ex.: Chegou, falando-nos grosseiramente.

    Obs.: Se o gerúndio vier precedido de preposição ou de palavra atrativa, ocorrerá PRÓCLISE. Ex.: Em se tratando de regras, sou leiga. / Saiu da sala, não nos dizendo as razões.

    4) Verbo no infinitivo impessoal. Ex.: Era necessário ajudar-te.

    Gabarito: Letra A

  • Fator atrativo para o pronome oblíquo átono.

  • Assertiva A

    O pronome pessoal deve, quando há advérbios negativos, ser posicionado antes do verbo a que se refere.

  • Ué, neste caso da questão o "se" é pronome pessoal?

  • A questão está um pouco mal redigida... demorei a entender

  • Errei sabendo o assunto, pois não entendi a questão. Dureza!!

  • GABARITO: LETRA A

    Próclise

    É a colocação pronominal antes do verbo. A próclise é usada:

    1) Quando o verbo estiver precedido de palavras que atraem o pronome para antes do verbo. São elas:

    a) Palavras de sentido negativo: não, nunca, ninguém, jamais, etc.

    Ex.: Não se esqueça de mim.

    b) Advérbios.

    Ex.: Agora se negam a depor.

    c) Conjunções subordinativas.

    Ex.: Soube que me negariam.

    d) Pronomes relativos.

    Ex.: Identificaram duas pessoas que se encontravam desaparecidas.

    e) Pronomes indefinidos.

    Ex.: Poucos te deram a oportunidade.

    f) Pronomes demonstrativos.

    Ex.: Disso me acusaram, mas sem provas.

    2) Orações iniciadas por palavras interrogativas.

    Ex.: Quem te fez a encomenda?

    3) Orações iniciadas por palavras exclamativas.

    Ex.: Quanto se ofendem por nada!

    4) Orações que exprimem desejo (orações optativas).

    Ex.: Que Deus o ajude.

    PORTUGUES.COM.BR

  • Pra quem ficou na dúvida se o pronome SE pode funcionar com pronome pessoal

    a)    Pronome Pessoal Reflexivo

    Neste caso, o SE vai servir para indicar uma ação que é praticada pelo sujeito e ele mesmo receberá suas conseqüências. Dizemos que o sujeito pratica e sofre a ação.

    Exemplos:

    EX: Maria cortou-se com uma tesoura.

    EX: Deitou-se mais cedo para descansar.

  • O nem equivale a "E NÃO" O não atrai o pronome.

    Lutar sempre

    vencer talvez

    desistir jamais.

  • Pronomes Pessoais Retos x Pronomes Pessoais Oblíquos átonos

  • Palavras Invariáveis atraem pronome

  • Gabarito: A

    Não existem só pronomes pessoais do caso reto (Eu, tu, ele...).

    Quando se fala em pronomes pessoais, a questão pode também estar se referindo aos pronomes pessoais do caso oblíquo.

    Os pronomes pessoais do caso oblíquo podem ser tônicos (mim, comigo, ti, contigo, ele, ela, si, consigo, nós, conosco, vós, convosco, eles, elas) ou átonos (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes).

    A cidade já é outra, nem se compara com a da minha época.

    O "se", nesse contexto, é um pronome pessoal do caso oblíquo átono.

    Quanto à colocação pronominal dos oblíquos átonos, o pronome pode estar antes do verbo (próclise), no meio do verbo (mesóclise) ou após o verbo (ênclise). Há regras específicas quanto a colocação pronominal.

    Na questão, o "se" está antes do verbo porque há um fator de atração: a palavra negativa "nem". Essa regra indica que quando há antes do verbo um palavra atrativa (negação, pron. indefinido, advérbio ou conj. subordinativa), deve-se colocar o pronome entre a palavra atrativa e o verbo, configurando próclise obrigatória e, portanto, sendo vedada a colocação do pronome após o verbo.

  • Santo Arthur Carvalho!

  • ME MIM COMIGO,

    TE TI CONTIGO,

    SE SI CONSIGO,

    O, A , LHE, CASOS DE PRONOMES PESSOAIS DO CASO OBLÍQUO

    O "MINHA" NÃO PODERIA SER ANALISADO POR SER POSSESSIVO

  • Gab A

    Palavras negativas são atrativas, ou seja, posição de próclise obrigatória.

  • desde quando, (se) é pronome pessoal ?

  • Letra A

    Pronome Pessoal do caso obliquo

  • AOCP - Considere a oração “A cidade já é outra, nem se compara com a da minha época.”. Assinale a alternativa que explicita o motivo da posição do pronome pessoal na oração. O pronome pessoal deve, quando há advérbios negativos, ser posicionado antes do verbo a que se refere. (X) certo - palavra com sentido negativo é atrativo e antes do verbo é obrigatório devido ao adverbio de negação , próclise obrigatória . Exemplos de palavras com sentindo negativo : NÃO , NEM , NUNCA , JAMAIS e NENHUM

  • A BANCA FEZ ESSE SHOW TODO PARA PERGUNTAR A REGRA DA PRÓCLISE KKKK...

    QUASE ESCORREGUEI NESSA.

    #DESISTIRNÃOÉUMAOPÇÃO

  • Lembrei na hora do professor Noslen, no vídeo dele sobre isso, fazendo um gesto e assobiando, dizendo que o advérbio negativo puxa o pronome pessoal pra antes do verbo.

    Agradeço ao "prófe".

    #EUSOU3%!

    Deus vai na frente abrindo o caminho, quebrando as correntes, tirando os espinhos. Ordena aos anjos pra contigo lutar, Ele abre as portas pra ninguém mais fechar. Ele trabalha pra o que Nele confia, caminha contigo de noite ou de dia. Erga as mãos, sua bênção chegou, e comece a cantar com muito louvor!


ID
3720043
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A cidade caminhava devagar
Henrique Fendrich

    Então você que é o Henrique? Ah, mas é uma criança ainda. Meu filho fala muito de você, ele lê o que você escreve. Mas sente-se! Você gosta de ouvir sobre essas coisas de antigamente, não é? Caso raro, menino. A gente já não tem mais com quem falar, a não ser com os outros velhos. Só que os velhos vão morrendo, e com eles vão morrendo as histórias que eles tinham para contar. Olha, do meu tempo já são poucos por aqui. Da minha família mesmo, eu sou o último, não tenho mais irmão, cunhado, nada. Só na semana passada eu fui a dois enterros. Um foi o do velho Bubi. Esse você não deve ter conhecido. Era alfaiate, foi casado com uma prima minha. E a gente vai a esses enterros e fica pensando que dali a pouco pode ser a nossa vez. Mas faz parte, não é? É assim que a vida funciona e a gente só pode aceitar. 
    Agora, muita coisa mudou também. A cidade já é outra, nem se compara com a da minha época. As coisas caminhavam mais devagar naquele tempo. Hoje é essa correria toda, ninguém mais consegue sossegar. Mudou muita coisa, muitos costumes que a gente tinha foram ficando para trás. Olha, é preciso que se diga também que havia mais respeito. Eu vejo pelos meus próprios netos, quanta diferença no jeito que eles tratam os pais deles! Se deixar, são eles que governam a casa. Consegue ver aquele quadro ali na parede? Papai e mamãe… Eu ainda tinha que pedir bênção a eles. A gente fazia as refeições juntos todos os dias, e sempre no mesmo horário. Hoje é cada um para um lado, uma coisa estranha, sabe? Parece que as coisas mudam e a gente não se adapta. E vai a gente tentar falar algo… Ninguém ouve, olham para você como se tivessem muita pena da sua velhice.
    Aqui para cima tem um colégio. Cinco horas da tarde, eles saem em bando. A gente até evita estar na rua nesse horário. Por que você pensa que eles se preocupam com a gente? Só falta eles nos derrubarem, de tão rápido que eles andam. As calçadas são estreitas e, se a gente encontrar uma turma caminhando na nossa direção, quem você acha que precisa descer, eles ou nós, os velhos? É a gente… Nem parece que um dia eles também vão ficar velhos como a gente. A verdade é que as pessoas estão se afastando, não estão se importando mais umas com as outras. Nem os vizinhos a gente conhece mais. Faz mais de um mês que chegou vizinho novo na casa que era do Seu Erico e até agora a gente não sabe quem é que foi morar lá. A Isolda veio com umas histórias de a gente ir lá fazer amizade, mas eu falei para ela que essa gente vive em outro mundo, outros valores, e é capaz até de pensarem mal da gente se a gente for lá.
    Mas você deve achar que eu só sei reclamar, não é? Tem coisa boa também, claro que tem. Hoje as pessoas já não sofrem como na nossa época. Ali faltava tudo, a gente não tinha nem igreja para ir no domingo, imagine só. O padre aparecia uma vez a cada dois meses e olhe lá. E viajar para o centro? Só de carroça, e não tinha asfalto, não tinha nada. Se chovia, a estrada virava um lamaçal e a gente tinha que voltar. Isso mudou, hoje está melhor. Hoje tem todas essas tecnologias aí, é mais fácil tratar doença também. Olha, se eu vivesse no tempo do meu pai, acho que não teria chegado tão longe assim, porque ali não tinha os remédios que eles precisavam, né? Só que também tem essa questão da segurança, que hoje a gente não tem quase nenhuma. A gente tem até medo que alguém entre aqui em casa. São dois velhos, o que a gente vai poder fazer contra o ladrão?
    Mas vamos sentar e tomar um café, a Isolda já preparou. Tem cuque, lá da festa da igreja. Se você viesse ontem, teria encontrado meu filho, ele quem trouxe. Depois quero te mostrar o álbum de fotos do papai. Está meio gasto, as fotos estão amarelas… Mas é normal, né? São coisas de outro tempo. Do tempo em que a cidade caminhava mais devagar.

Adaptado de: <http://www.aescotilha.com.br/cronicas/henrique-fendrich/a-cidade-caminhava-devagar>  . Acesso em: 28 jun. 2019.

Ao reescrever a oração “Só que os velhos vão morrendo, e com eles vão morrendo as histórias que eles tinham para contar.”, a expressão “só que” é melhor substituída por

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    ✓ “Só que os velhos vão morrendo, e com eles vão morrendo as histórias que eles tinham para contar.”

    ➥ Temos, em destaque, uma conjunção coordenativa adversativa, ela expressa matiz semântica de adversidade, oposição, contradição. Outras conjunções com essa mesma classificação: não obstante, porém, só que, contudo, senão (=mas sim), todavia, entretanto, no entanto, ainda assim, mas.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • GABARITO: D

    Adversativas: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante. Por exemplo: Tentei chegar mais cedo, porém não consegui.

  • ideia de eufemismo tbm.

  • GAB E

    Valor Adversativo

    A gente já não tem mais com quem falar, a não ser com os outros velhos. Só que (Mas) os velhos vão morrendo, e com eles vão morrendo as histórias que eles tinham para contar.

  • essa banca não referencia em qual parte do texto se encontra a frase...girr

  • AOCP deveria colocar a linha da frase.

  • (Porém, Contudo, entretanto, toda via) os velhos vão morrendo, ...

    Adversativas

  • Para responder esta questão, exige-se conhecimento em conectores e seus significados. O candidato deve indicar qual assertiva possui um conector para substituir “só que”. Vejamos:

    "A gente já não tem mais com quem falar, a não ser com os outros velhos. Só que os velhos vão morrendo, e com eles vão morrendo as histórias que eles tinham para contar."

    A frase acima, são dois períodos que possuem sentido sem precisar do outro, isto é, podem ser lidos sozinhos. Isso quer dizer que procuramos um conector de coordenação.

    O texto ainda possui como informação o primeiro período que fala que temos os velhos para conversar. Já no segundo período, a informação é que esses velhos estão morrendo. Ou seja, o segundo período possui uma informação contrária, isso quer dizer que procuramos um conectivo de adversidade, oposição. Analisemos as assertivas a seguir:

    a) Incorreta

    Embora⇨ possui sentido de concessão.

    b) Incorreta.

    Ademais⇨ possui sentido inclusão ou recapitulação

    c) Incorreta.

    Apenas⇨ possui sentido de exclusão.

    d) Correta.

    Mas⇨ possui sentido de adversidade.

    "A gente já não tem mais com quem falar, a não ser com os outros velhos. Mas os velhos vão morrendo, e com eles vão morrendo as histórias que eles tinham para contar."

    Gabarito: D


ID
3720046
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A cidade caminhava devagar
Henrique Fendrich

    Então você que é o Henrique? Ah, mas é uma criança ainda. Meu filho fala muito de você, ele lê o que você escreve. Mas sente-se! Você gosta de ouvir sobre essas coisas de antigamente, não é? Caso raro, menino. A gente já não tem mais com quem falar, a não ser com os outros velhos. Só que os velhos vão morrendo, e com eles vão morrendo as histórias que eles tinham para contar. Olha, do meu tempo já são poucos por aqui. Da minha família mesmo, eu sou o último, não tenho mais irmão, cunhado, nada. Só na semana passada eu fui a dois enterros. Um foi o do velho Bubi. Esse você não deve ter conhecido. Era alfaiate, foi casado com uma prima minha. E a gente vai a esses enterros e fica pensando que dali a pouco pode ser a nossa vez. Mas faz parte, não é? É assim que a vida funciona e a gente só pode aceitar. 
    Agora, muita coisa mudou também. A cidade já é outra, nem se compara com a da minha época. As coisas caminhavam mais devagar naquele tempo. Hoje é essa correria toda, ninguém mais consegue sossegar. Mudou muita coisa, muitos costumes que a gente tinha foram ficando para trás. Olha, é preciso que se diga também que havia mais respeito. Eu vejo pelos meus próprios netos, quanta diferença no jeito que eles tratam os pais deles! Se deixar, são eles que governam a casa. Consegue ver aquele quadro ali na parede? Papai e mamãe… Eu ainda tinha que pedir bênção a eles. A gente fazia as refeições juntos todos os dias, e sempre no mesmo horário. Hoje é cada um para um lado, uma coisa estranha, sabe? Parece que as coisas mudam e a gente não se adapta. E vai a gente tentar falar algo… Ninguém ouve, olham para você como se tivessem muita pena da sua velhice.
    Aqui para cima tem um colégio. Cinco horas da tarde, eles saem em bando. A gente até evita estar na rua nesse horário. Por que você pensa que eles se preocupam com a gente? Só falta eles nos derrubarem, de tão rápido que eles andam. As calçadas são estreitas e, se a gente encontrar uma turma caminhando na nossa direção, quem você acha que precisa descer, eles ou nós, os velhos? É a gente… Nem parece que um dia eles também vão ficar velhos como a gente. A verdade é que as pessoas estão se afastando, não estão se importando mais umas com as outras. Nem os vizinhos a gente conhece mais. Faz mais de um mês que chegou vizinho novo na casa que era do Seu Erico e até agora a gente não sabe quem é que foi morar lá. A Isolda veio com umas histórias de a gente ir lá fazer amizade, mas eu falei para ela que essa gente vive em outro mundo, outros valores, e é capaz até de pensarem mal da gente se a gente for lá.
    Mas você deve achar que eu só sei reclamar, não é? Tem coisa boa também, claro que tem. Hoje as pessoas já não sofrem como na nossa época. Ali faltava tudo, a gente não tinha nem igreja para ir no domingo, imagine só. O padre aparecia uma vez a cada dois meses e olhe lá. E viajar para o centro? Só de carroça, e não tinha asfalto, não tinha nada. Se chovia, a estrada virava um lamaçal e a gente tinha que voltar. Isso mudou, hoje está melhor. Hoje tem todas essas tecnologias aí, é mais fácil tratar doença também. Olha, se eu vivesse no tempo do meu pai, acho que não teria chegado tão longe assim, porque ali não tinha os remédios que eles precisavam, né? Só que também tem essa questão da segurança, que hoje a gente não tem quase nenhuma. A gente tem até medo que alguém entre aqui em casa. São dois velhos, o que a gente vai poder fazer contra o ladrão?
    Mas vamos sentar e tomar um café, a Isolda já preparou. Tem cuque, lá da festa da igreja. Se você viesse ontem, teria encontrado meu filho, ele quem trouxe. Depois quero te mostrar o álbum de fotos do papai. Está meio gasto, as fotos estão amarelas… Mas é normal, né? São coisas de outro tempo. Do tempo em que a cidade caminhava mais devagar.

Adaptado de: <http://www.aescotilha.com.br/cronicas/henrique-fendrich/a-cidade-caminhava-devagar>  . Acesso em: 28 jun. 2019.

Assinale a alternativa em que as alterações feitas no período “Faz mais de um mês que chegou vizinho novo na casa que era do Seu Erico e até agora a gente não sabe quem é que foi morar lá.” estão corretas.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

     a) Fazem mais de dois meses que chegaram vizinhos novo na casa que era do Seu Erico e até agora a gente não sabemos quem é que foi morar lá → INCORRETO. O verbo "fazer" indicando tempo decorrido é um verbo impessoal e não deve ser flexionado no plural, o correto é "faz".
     b) Faz mais de dois meses que chegaram vizinhos novos na casa que era do Seu Erico e até agora a gente não sabe quem é que foi morar lá → CORRETO. 
     c) Fazem mais de dois meses que chegou vizinhos novos na casa que era do Seu Erico e até agora a gente não sabe quem é que foi morar lá → INCORRETO. Vide letra "a"
     d) Faz mais de dois meses que chegaram vizinhos novos na casa que era do Seu Erico e até agora a gente não sabe quem são que foram morar lá → INCORRETO. O correto é "é", deve concordar com o sujeito (=quem).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • No excerto "quem é que", "é que" tem função expletiva, pode ser retirado e não causa prejuízo, acredito que facilite também a visualização da concordância com o pronome "quem", em que a concordância se dá na 3º pessoa do singular.

    Gabarito letra B!

  • Por que a letra D está errada?

  • Walter, porque o verbo deve concordar com o sujeito "quem" q está no singular.

  • GAB B

    O verbo "fazer" indica tempo decorrido, então deve ficar 'faz' no singular.

    A expressão "a gente" exprime um sujeito indeterminado, devendo ficar na 3º pessoa do singular; no caso 'a gente foi', e não no plural 'a gente foram'. dúvida do colega walter.

  • Em 13/08/20 às 20:24, você respondeu a opção B.

    Você acertou!

    Em 18/07/20 às 19:13, você respondeu a opção A.

    Você errou!

    Força Warriors :)

  • Sujeito = quem (PR) - verbo fica no singular.

  • A) Dois erros: verbo "fazer" no sentido de tempo decorrido é impessoal, somente na terceira pessoa do singular. Logo, a construção correta é: Faz mais de dois meses... O outro erro está no fragmento "a gente não sabemos". O termo "a gente" é um pronome de tratamento, o verbo deve ser flexionado na terceira pessoa do singular: a gente não sabe."

    Gabarito B: Frase inteiramente correta. O verbo "fazer" foi corretamente flexionado na terceira pessoa do singular, já que se trata de verbo impessoal, no sentido de tempo decorrido. O verbo "chegar" está flexionado adequadamente na terceira pessoa do plural, pois seu sujeito é "vizinhos novos". A forma verbal "sabe" está corretamente empregado na terceira pessoa do singular, uma vez que concorda com o pronome de tratamento "a gente". A expressão "é que", por ser uma locução denotativa de realce, é invariável.  

    C) Dois erros: verbo "fazer" no sentido de tempo decorrido; é impessoal, somente na terceira pessoa do singular. Logo, a construção correta é: Faz mais de dois meses... O outro erro reside na flexão do verbo "chegar" no singular, tendo em vista o fato de seu sujeito ser o termo "vizinhos novos".  

    D) Dois erros: a forma verbal "foram" está flexionada incorretamente na terceira pessoa do plural. Deveria ser empregado na terceira do singular, uma vez que seu sujeito é o pronome "quem". Outra falha diz respeito à inserção de "são que". Trata-se de uma partícula expletiva (ou locução denotativa de realce), podendo ser retirado da frase sem gerar incoerência ou falha gramatical. A partícula expletiva é invariável, tendo apenas a forma "é que". 

     

    Rosenthal- Tec Concursos

  • Não existe "a gente não sabemos".

  • Lembro que a primeira vez que soube o uso correto de FAZ X FAZEM foi um choque tão grande que nunca mais esqueci. Sempre pensava que concordava com o plural subsequente.

  • Por não ter lembrado da regra do verbo fazer, fui meio na lógica que "HOJE faz dois meses que os vizinhos chegaram..."

  • O verbo "Fazer" quando se relaciona tempo, ficará na 3ª pessoa do singular. Logo, "Faz mais de um mês.."

    Não existe: "A gente não sabemos", logo daria para descartar a alternativa de letra "a". Ficando apenas a "B" como correta.

  • Cai nessa! Só li o inicio da frase...

  • Doí até no ouvido kkkk

  • Minha contribuição.

    Verbos impessoais: são os que não possuem sujeito, ficando na terceira pessoa do singular.

    a) Verbos que indicam fenômenos da natureza.

    Ex.: Anoiteceu rapidamente.

    Ex.: Choveu demais ontem.

    b) Verbos fazer, haver e estar quando indicam clima ou tempo decorrido.

    Ex.: No Rio de Janeiro faz verões quentíssimos.

    Ex.: Nossa, há mais de dez anos não o vejo!

    Ex.: Está muito calor aqui!

    c) Verbos haver (culto) e ter (informal), com o sentido de existir.

    Ex.: Havia muitos interessados no emprego.

    Ex.: Tinha muitos interessados no emprego.

    Obs.: O verbo existir não é impessoal.

    Abraço!!!


ID
3720049
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A cidade caminhava devagar
Henrique Fendrich

    Então você que é o Henrique? Ah, mas é uma criança ainda. Meu filho fala muito de você, ele lê o que você escreve. Mas sente-se! Você gosta de ouvir sobre essas coisas de antigamente, não é? Caso raro, menino. A gente já não tem mais com quem falar, a não ser com os outros velhos. Só que os velhos vão morrendo, e com eles vão morrendo as histórias que eles tinham para contar. Olha, do meu tempo já são poucos por aqui. Da minha família mesmo, eu sou o último, não tenho mais irmão, cunhado, nada. Só na semana passada eu fui a dois enterros. Um foi o do velho Bubi. Esse você não deve ter conhecido. Era alfaiate, foi casado com uma prima minha. E a gente vai a esses enterros e fica pensando que dali a pouco pode ser a nossa vez. Mas faz parte, não é? É assim que a vida funciona e a gente só pode aceitar. 
    Agora, muita coisa mudou também. A cidade já é outra, nem se compara com a da minha época. As coisas caminhavam mais devagar naquele tempo. Hoje é essa correria toda, ninguém mais consegue sossegar. Mudou muita coisa, muitos costumes que a gente tinha foram ficando para trás. Olha, é preciso que se diga também que havia mais respeito. Eu vejo pelos meus próprios netos, quanta diferença no jeito que eles tratam os pais deles! Se deixar, são eles que governam a casa. Consegue ver aquele quadro ali na parede? Papai e mamãe… Eu ainda tinha que pedir bênção a eles. A gente fazia as refeições juntos todos os dias, e sempre no mesmo horário. Hoje é cada um para um lado, uma coisa estranha, sabe? Parece que as coisas mudam e a gente não se adapta. E vai a gente tentar falar algo… Ninguém ouve, olham para você como se tivessem muita pena da sua velhice.
    Aqui para cima tem um colégio. Cinco horas da tarde, eles saem em bando. A gente até evita estar na rua nesse horário. Por que você pensa que eles se preocupam com a gente? Só falta eles nos derrubarem, de tão rápido que eles andam. As calçadas são estreitas e, se a gente encontrar uma turma caminhando na nossa direção, quem você acha que precisa descer, eles ou nós, os velhos? É a gente… Nem parece que um dia eles também vão ficar velhos como a gente. A verdade é que as pessoas estão se afastando, não estão se importando mais umas com as outras. Nem os vizinhos a gente conhece mais. Faz mais de um mês que chegou vizinho novo na casa que era do Seu Erico e até agora a gente não sabe quem é que foi morar lá. A Isolda veio com umas histórias de a gente ir lá fazer amizade, mas eu falei para ela que essa gente vive em outro mundo, outros valores, e é capaz até de pensarem mal da gente se a gente for lá.
    Mas você deve achar que eu só sei reclamar, não é? Tem coisa boa também, claro que tem. Hoje as pessoas já não sofrem como na nossa época. Ali faltava tudo, a gente não tinha nem igreja para ir no domingo, imagine só. O padre aparecia uma vez a cada dois meses e olhe lá. E viajar para o centro? Só de carroça, e não tinha asfalto, não tinha nada. Se chovia, a estrada virava um lamaçal e a gente tinha que voltar. Isso mudou, hoje está melhor. Hoje tem todas essas tecnologias aí, é mais fácil tratar doença também. Olha, se eu vivesse no tempo do meu pai, acho que não teria chegado tão longe assim, porque ali não tinha os remédios que eles precisavam, né? Só que também tem essa questão da segurança, que hoje a gente não tem quase nenhuma. A gente tem até medo que alguém entre aqui em casa. São dois velhos, o que a gente vai poder fazer contra o ladrão?
    Mas vamos sentar e tomar um café, a Isolda já preparou. Tem cuque, lá da festa da igreja. Se você viesse ontem, teria encontrado meu filho, ele quem trouxe. Depois quero te mostrar o álbum de fotos do papai. Está meio gasto, as fotos estão amarelas… Mas é normal, né? São coisas de outro tempo. Do tempo em que a cidade caminhava mais devagar.

Adaptado de: <http://www.aescotilha.com.br/cronicas/henrique-fendrich/a-cidade-caminhava-devagar>  . Acesso em: 28 jun. 2019.

A respeito das formas dos verbos, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.


( ) Em “E a gente vai a esses enterros e fica pensando que dali a pouco pode ser a nossa vez.”, a palavra “pensando” descreve uma ação que se estende em determinado período de tempo, mas, nesse contexto, ela indica o modo como é realizada a ação.

( ) Em “Você gosta de ouvir sobre essas coisas de antigamente, não é?”, a palavra “ouvir” descreve o significado principal do verbo.

( ) Em “Olha, se eu vivesse no tempo do meu pai, acho que não teria chegado tão longe assim, porque ali não tinha os remédios que eles precisavam, né?”, a forma que indica que a ação de chegar está concluída, no caso, “chegado”, está correta. O uso da forma “chego”, nessa oração, estaria menos adequado em um contexto de linguagem formal.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    (F) Em “E a gente vai a esses enterros e fica pensando que dali a pouco pode ser a nossa vez.”, a palavra “pensando” descreve uma ação que se estende em determinado período de tempo, mas, nesse contexto, ela indica o modo como é realizada a ação.

    ➥ O verbo está no gerúndio (=ndo). Gerúndio é a forma nominal do verbo que indica continuidade, não indica modo.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • • O particípio regular, que é terminado em –do, é conjugado com os verbos “ter” e “haver”.

    • O particípio irregular é conjugado com os verbos “ser/estar”. 

    -A 3º alternativa está correta, pois o verbo “ter" força o particípio regular do verbo chegar(chegado).com isso, fica inapropriado a utilização da da forma verbal "chego" na oração.

    -espero ter ajudado,pessoal!! 

     

     

  • maravilhosa explicação do arthur carvalho.........

  • Achei que a segunda alternativa era falsa por entender que o "ouvir" foi empregado no sentido de "conhecer" as histórias e situações do passado.

  • Formas nominais : infinitivo , particípio e gerúndio. ( F )

  • Só complementando, a segunda assertiva,

    “Você gosta de ouvir sobre essas coisas de antigamente, não é?”, a palavra “ouvir” descreve o significado principal do verbo."

    se formos analisar, apenas a frase, de fato, poderá haver uma interpretação no sentido de saber ou interessar.

    Mas se analisarmos o contexto a qual está inserida, poderemos notar que se trata no sentido de ouvir histórias.

    "Meu filho fala muito de você, ele lê o que você escreve. Mas sente-se! Você gosta de ouvir sobre essas coisas de antigamente, não é? Caso raro, menino. A gente já não tem mais com quem falar, a não ser com os outros velhos.

  • Formas nominais do verbo: 

    Particípio - do - ido - pode funcionar como substantivos ou adjetivos 

    Ex: Os montantes investidos foram bons. 

    Gerúndio - ndo - pode funcionar como advérbio dependendo do caso.

    Ex: ela saiu de casa chorando. = O modo que ela saiu foi chorando

    Infinitivo - r - expressa um processo verbal sem indicação de tempo, como, por exemplo, falar, vender e partir. Exemplos esses que integram o chamado infinitivo impessoal, dado o seu aspecto de apenas representar uma ação.

  • Gabarito A

    O particípio regular (ADO, IDO) com os verbos "ter" e "haver" .

    O particípio irregular com os verbos "ser"/"estar" .

  • Complementação:

    O verbo CHEGAR só apresenta uma forma para o particípio, que é a forma regular CHEGADO.

    A forma verbal CHEGO só existe no presente do indicativo:

    “Eu nunca chego atrasado.”

    É inaceitável, na linguagem formal, o uso de CHEGO como particípio.

  • O uso da forma “chego”, nessa oração, estaria menos adequado em um contexto de linguagem formal.

    Achei que fosse falso porque não é menos adequado, é inadequado mesmo.

  • Verbos do tempo composto ( Ter ou Haver ) devem ser escritos de forma '' alongada '' ex: Tinha entregado.

    Verbos da locução verbal ( Ser ou Estar ) devem ser escritos de forma '' reduzida '' ex : está entregue.

  • QUE QUESTÃO DE M&RDA!


ID
3720052
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A cidade caminhava devagar
Henrique Fendrich

    Então você que é o Henrique? Ah, mas é uma criança ainda. Meu filho fala muito de você, ele lê o que você escreve. Mas sente-se! Você gosta de ouvir sobre essas coisas de antigamente, não é? Caso raro, menino. A gente já não tem mais com quem falar, a não ser com os outros velhos. Só que os velhos vão morrendo, e com eles vão morrendo as histórias que eles tinham para contar. Olha, do meu tempo já são poucos por aqui. Da minha família mesmo, eu sou o último, não tenho mais irmão, cunhado, nada. Só na semana passada eu fui a dois enterros. Um foi o do velho Bubi. Esse você não deve ter conhecido. Era alfaiate, foi casado com uma prima minha. E a gente vai a esses enterros e fica pensando que dali a pouco pode ser a nossa vez. Mas faz parte, não é? É assim que a vida funciona e a gente só pode aceitar. 
    Agora, muita coisa mudou também. A cidade já é outra, nem se compara com a da minha época. As coisas caminhavam mais devagar naquele tempo. Hoje é essa correria toda, ninguém mais consegue sossegar. Mudou muita coisa, muitos costumes que a gente tinha foram ficando para trás. Olha, é preciso que se diga também que havia mais respeito. Eu vejo pelos meus próprios netos, quanta diferença no jeito que eles tratam os pais deles! Se deixar, são eles que governam a casa. Consegue ver aquele quadro ali na parede? Papai e mamãe… Eu ainda tinha que pedir bênção a eles. A gente fazia as refeições juntos todos os dias, e sempre no mesmo horário. Hoje é cada um para um lado, uma coisa estranha, sabe? Parece que as coisas mudam e a gente não se adapta. E vai a gente tentar falar algo… Ninguém ouve, olham para você como se tivessem muita pena da sua velhice.
    Aqui para cima tem um colégio. Cinco horas da tarde, eles saem em bando. A gente até evita estar na rua nesse horário. Por que você pensa que eles se preocupam com a gente? Só falta eles nos derrubarem, de tão rápido que eles andam. As calçadas são estreitas e, se a gente encontrar uma turma caminhando na nossa direção, quem você acha que precisa descer, eles ou nós, os velhos? É a gente… Nem parece que um dia eles também vão ficar velhos como a gente. A verdade é que as pessoas estão se afastando, não estão se importando mais umas com as outras. Nem os vizinhos a gente conhece mais. Faz mais de um mês que chegou vizinho novo na casa que era do Seu Erico e até agora a gente não sabe quem é que foi morar lá. A Isolda veio com umas histórias de a gente ir lá fazer amizade, mas eu falei para ela que essa gente vive em outro mundo, outros valores, e é capaz até de pensarem mal da gente se a gente for lá.
    Mas você deve achar que eu só sei reclamar, não é? Tem coisa boa também, claro que tem. Hoje as pessoas já não sofrem como na nossa época. Ali faltava tudo, a gente não tinha nem igreja para ir no domingo, imagine só. O padre aparecia uma vez a cada dois meses e olhe lá. E viajar para o centro? Só de carroça, e não tinha asfalto, não tinha nada. Se chovia, a estrada virava um lamaçal e a gente tinha que voltar. Isso mudou, hoje está melhor. Hoje tem todas essas tecnologias aí, é mais fácil tratar doença também. Olha, se eu vivesse no tempo do meu pai, acho que não teria chegado tão longe assim, porque ali não tinha os remédios que eles precisavam, né? Só que também tem essa questão da segurança, que hoje a gente não tem quase nenhuma. A gente tem até medo que alguém entre aqui em casa. São dois velhos, o que a gente vai poder fazer contra o ladrão?
    Mas vamos sentar e tomar um café, a Isolda já preparou. Tem cuque, lá da festa da igreja. Se você viesse ontem, teria encontrado meu filho, ele quem trouxe. Depois quero te mostrar o álbum de fotos do papai. Está meio gasto, as fotos estão amarelas… Mas é normal, né? São coisas de outro tempo. Do tempo em que a cidade caminhava mais devagar.

Adaptado de: <http://www.aescotilha.com.br/cronicas/henrique-fendrich/a-cidade-caminhava-devagar>  . Acesso em: 28 jun. 2019.

No contexto da oração “Era alfaiate, foi casado com uma prima minha.”, a preposição em destaque indica

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    ✓ “Era alfaiate, foi casado com uma prima minha.”

    ➥ A preposição "com" indica companhia, indica a pessoa com que foi casado. 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • DOIS GABARITOS POSSÍVEIS... B e C

  • COMPANHIA.

  • Amigo, Gedean Sá, tem que fundamentar sua opinião.

  • Não ficou meio cm cara de adição não galera?

    Fiquei em duvida entre adição e companhia e marquei a errada!rs

  • Eu estive casado , foi minha com panheira rs  ou seja minha Companhia.

  • não pode isso

  • casar com prima

  • Júnior Borges, pode sim.

    casamento entre primos é tabu em boa parte do mundo ocidental. Mas não no Brasil. Aqui, segundo o Artigo 1.521 do Código Civil, é proibido o casamento entre parentes colaterais até o terceiro grau - tio(a) e sobrinha(o), mas os chamados primos-primeiros são parentes em quarto grau.

  • QC, cadê o comentário do professor????

    Também faço parte do time da adição; alfaiate e casado e com sei la quem...

  • de companhia? e isso existe?

  • gente que questão é essa??????

  • 1. companhia: Viajei sempre com a Maria.

    2. adição, simultaneidade: Tomo café com açúcar.

    Pra diferenciar, tento trocar o "com" pelo "e", tipo: tomo café e açúcar. Quase sempre dá certo. Mas tendo essa ideia de simultaneidade em mente, dá pra acertar. Não daria pra eu dizer: viajei sempre e Maria.

    Fonte: https://www.infopedia.pt

  • Galera, isso é valor semântico!

    instrumental : o garoto feriu-se com o objeto cortante

    Adição : soma, Comi salgado e bolo

    Companhia : Irei com meus amigos à festa

  • Essa pra mim foi nova...

  • A questão é de morfologia e quer saber o valor da preposição "com" em “Era alfaiate, foi casado com uma prima minha.”. Vejamos:

     .

    Preposição: palavra invariável que une dois termos de uma oração, subordinando um ao outro, de tal modo que o sentido do primeiro (antecedente) é explicado ou completado pelo segundo (consequente). Ex.: Concordo com você.

    As preposições essenciais são: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, pe r, perante, por, sem, sob, sobre, trás.

     .

    RELAÇÕES EXPRESSAS PELAS PREPOSIÇÕES

    Isoladamente, as preposições são palavras vazias de sentido, se bem que algumas delas contenham uma vaga noção de tempo e lugar. Na frase, porém, exprimem relações as mais diversas, tais como:

     .

    assunto: Falou sobre política.

    causa: Morreu de fome.

    companhia: Jantei com ele.

    especialidade: Formou-se em Medicina.

    direção: Olhe para frente.

    fim ou finalidade: Trabalha para viver.

    falta: Estou sem recursos.

    instrumento: Feriu-se com a própria espada.

    lugar: Moro em São Paulo.

    meio: Viajei de avião.

    modo, conformidade: Trajava à moderna.

    oposição: João falou contra nós.

    posse, pertença, propriedade: Vi o carro de Mário.

    matéria: Era uma casa de tijolos.

    origem: Descendia de família ilustre.

    tempo: Viajei durante as férias.

     .

    A) instrumento.

    Errado. São exemplos de frases que contêm preposições com valor semântico de instrumento: Escreveu o texto a lápis. Empurrou a porta com o pé. Ela apanhou de chinelo.

     .

    B) adição.

    Errado. São exemplos de locuções prepositivas que indicam adição: "além de, ademais de".

     .

    C) companhia.

    Certo. "Com", nesse caso, traz ideia de companhia e indica com quem a pessoa foi casada. Outros exemplos: Vá com Deus. Irei fazer a prova com meus amigos.

     .

    D) conteúdo.

    Errado. Exemplos de frases que contêm preposições com valor semântico de conteúdo: O maço de cigarros estava sobre a mesa. Comi um prato de sopa. Papai Noel trouxe um saco com vários presentes dentro.

    (conteúdo)

     .

    Referência: CEGALLA, Domingos Pascoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, 48.ª edição, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.

     .

    Gabarito: Letra C


ID
3720055
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição de 1988 foi batizada de “Constituição Cidadã” pelo presidente da Assembleia Constituinte Ulisses Guimarães. Dentre as razões para tal denominação, destaca-se

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A.

    Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

  • Queria entender qual necessidade deste enorme texto associado a essa questão?
  • Gabarito: A

    O então presidente da Câmara dos Deputados, Ulysses Guimarães, declarou em 27 de julho de 1988 a entrada em vigor da nova Constituição Federal – apropriadamente batizada de Constituição Cidadã porque era o Brasil, nessa época, um país recém-saído da ditadura militar na qual os princípios constitucionais foram trocados por porões de tortura dos oponentes políticos do militarismo. Um ano e meio após a sua formação, a Assembleia Nacional Constituinte, composta por 487 deputados e 72 senadores, chegava a um consenso sobre as normas jurídicas. Tida como uma das mais avançadas do mundo no âmbito das garantias individuais.

  • A letra C foi feita para pegar sequelado politico ! aushaushuahsuahsaushu

  • Acertei a questão sem ler o texto (enorme por sinal), porém numa prova não correria esse risco. Questão: qual a necessidade de um texto tão grande para responder uma pergunta simples?

  • Constituição Cidadã = a existência de um conjunto de normas que garantam um mínimo existencial para os cidadãos por meio dos direitos sociais.

  • Totalitária hahahhaha Deus me livre

  • A questão exige conhecimento acerca da história constitucional brasileira, em especial no que tange à alcunha conferida à Constituição Federal de 1988 como sendo a “Constituição Cidadã”. Tal nomenclatura, deve-se especialmente, pela a existência de um conjunto de normas que garantiam um mínimo existencial para os cidadãos por meio dos direitos sociais. Conforme declarou o próprio Ulysses Guimarães, em seu discurso:

     

    “Hoje. 5 de outubro de 1988, no que tange à Constituição, a Nação mudou. (Aplausos). A Constituição mudou na sua elaboração, mudou na definição dos Poderes. Mudou restaurando a federação, mudou quando quer mudar o homem cidadão. E é só cidadão quem ganha justo e suficiente salário, lê e escreve, mora, tem hospital e remédio, lazer quando descansa”.

     

    Esses direitos são nítidos em diversos momentos na Constituição, mas, especialmente, no Art. 6º, segundo o qual - São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

     

    O gabarito, portanto, é a letra “a”. Análise das demais alternativas:

     

    Alternativa “b”: está incorreta. Torna-se nítido, na CF/88, a figura de um Estado provedor/providência, que, por meio dos direitos sociais, tem a intenção de promover o bem-estar.

     

    Alternativa “c”: está incorreta. Totalitarismo é contra a democracia defendida pela CF/88. Ademais, o socialismo e o comunismo não são objetivos.

     

    Alternativa “d”: está incorreta. Vide comentário inicial e o da alternativa “b”, supra.    

     

     

    Gabarito do professor: letra a.

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores. Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações; Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo; E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração; Obs.: Alguns mapas mentais estão gratuitos o que já permite entender essa metodologia. Super método de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial “FAÇA DIFERENTE” SEREMOS APROVADOS EM 2021!
  • A alternativa C kkkkkkkkkkkkkkkkk

  • LETRA A ALTERNATIVA CORRETA, ACERTEI POR DEDUÇÃO.


ID
3720058
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Princípios podem ser definidos como pilares basilares que devem sustentar o ordenamento jurídico pátrio. São considerados princípios insculpidos em nossa Constituição, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; 

    V - o pluralismo político.

    Fonte: CF/88

  • GABARITO: D

    Fundamentos da República Federativa do Brasil – Art. 1º da CF/88

    Mnemônico: SoCiDiVaPlu

    So – soberania

    Ci – cidadania

    Di – dignidade da pessoa humana

    Va – valores sociais do trabalho e da livre iniciativa

    Plu – pluralismo político

  • so ci di va plu

  • estado laico

  • ALTERNATIVA D

    A qualidade ou estado de ser único nas práticas religiosas fere os princípios da constituição.

    Foco, força e fé!

  • Brasil é um país LAICO.

  • nem precisa perder tempo lendo o texto.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA. Vejamos:

    Conforme expresso na Constituição Federal Brasileira de 1988:

    Art. 1º, CF. A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania;

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;   

    V - o pluralismo político.

    Mnemônico: SoCiDiVaPlu

    So – soberania.

    Ci – cidadania.

    Di – dignidade da pessoa humana.

    Va – valores sociais do trabalho e da livre iniciativa.

    Plu – pluralismo político.

    O Brasil é um país laico, o que significa dizer que o Estado brasileiro garante liberdade religiosa aos seus cidadãos, além de existir a separação entre a Igreja das decisões políticas.

    Assim:

    A. ERRADO. Dignidade da pessoa humana.

    B. ERRADO. Livre iniciativa.

    C. ERRADO. Cidadania.

    D. CERTO. Unicidade religiosa.

    GABARITO: ALTERNATIVA D.

  • 1) Enunciado da questão

    Exige-se conhecimento acerca dos fundamentos da República Federativa do Brasil.

    2) Base Constitucional (Constituição Federal de 1988)

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania;

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.

    3) Dicas adicionais
    Para facilitar os estudos, existe um “mnemônico" relacionado aos fundamentos da República Federativa do brasil, a saber, "SO CI DI VA PLU":

    SO - soberania.

    CI - cidadania.

    DI - dignidade da pessoa humana.

    VA - valores sociais do trabalho e da livre iniciativa.

    PLU - pluralismo político.

    4) Exame da questão posta

    No caso em tela, à luz, do art. 1º da Carta Magna, acima transcrito, são fundamentos da República Federativa do Brasil: a) soberania; b) cidadania; c) dignidade da pessoa humana; d) valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; e e) pluralismo político.

    Assim, a única alternativa que encontra uma opção que não corresponde a um fundamento é a letra D: unicidade religiosa.

    Resposta: Letra D.

  • O ESTADO é LAICO!

  • O ESTADO É LAICO

  • O bom e velho So.Ci.Di.Val.Plu

    Quem nunca ouviu falar que atire a primeira pedra.

  • A rigor, o art. 1° refere-se aos fundamentos da República. Fundamento não é o mesmo que princípio.

  • GABARITO: D

    Fundamentos da República Federativa do Brasil – Art. 1º da CF/88

    Mnemônico: SoCiDiVaPlu

    So – soberania

    Ci – cidadania

    Di – dignidade da pessoa humana

    Va – valores sociais do trabalho e da livre iniciativa

    Plu – pluralismo político

  • insculpidos = expressos


ID
3720061
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O art. 5º da Constituição Federal traz em seu bojo aquilo que se denomina “Direitos e Garantias Fundamentais”. Dentre esses direitos, é possível destacar

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C.

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    (...)

    II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei.

    Fonte: Cf/88

  • Constituição brasileira de 1988 estabelece o princípio da legalidade para todos os indivíduos em território nacional, segundo o texto do artigo 5º, inciso II “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei

  • Questão mal formulada !

  • NEM PRECISA LER O TEXTO

  • Alguém ai leu o texto..

  • ''a não interferência do Estado na vida privada.'' Não seria uma garantia fundamental?

  • Gab: Letra C

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei.

  • Nem Li Nem Lerei esse textão.

    Gab: C

  • Princípio da Legalidade.

  • imagino a nota de corte dessa prova 99%

  • THALLES, A CONSTITUIÇÃO DE FATO ELENCA VÁRIAS NORMAS DE PRIMEIRA GERAÇÃO, PORÉM ATÉ ELAS, EM DETERMINADOS CASOS, PODEM TER INTERFERÊNCIA ESTATAL. POR EXEMPLO, O DIREITO À PROPRIEDADE É FULCRAL EM UMA DEMORCRACIA, PORÉM, A PRÓPRIA CF DIZ QUE O ESTADO PODE USAR BEM PARTICULAR QUANDO HOUVER SITUAÇÃO DE IMINENTE PERIGO PÚBLICO, HAVENDO INDENIZAÇÃO ULTERIOR SE OCORRER DANO.

  • 1) Enunciado da questão

    Exige-se conhecimento acerca dos direitos e garantias individuais na Constituição Federal.

    2) Base Constitucional (Constituição Federal de 1988)

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;

    XXIII - a propriedade atenderá a sua função social;

    XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;

    XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;

    Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

    V - ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato;

    3) Exame das assertivas e identificação da resposta

    a. ERRADA. A Constituição Federal, em seu art. 5º, elenca um rol não taxativo de direitos e garantias fundamentais. É cediço que em diversos momentos pode ser destacada a soberania do coletivo sobre o indivíduo (e não o contrário), como por exemplo o inc. XXIII que assim dispõe: “a propriedade atenderá a sua função social".

    b. ERRADA. Nos termos do art. 5º, XXIV, XXV, da CF/88, percebe-se exemplos de situações em que há a interferência do Estado na vida privada.

    c. CORRETA. À luz do art. 5º, II, da CF/88, ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei.

    d. ERRADA. Ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato, consoante art. 8º, V, da CF/88.

    Resposta: C.

  • ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei

  • Art. 5: II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;

  • GAB: C

    A Liberdade Negativa, abstenção estatal ou não interferência estatal, constituem direitos civis e políticos de Primeira Dimensão, Geração ou Família. Entretanto, a partir da 1ª GM, os ideais dos Direitos Sociais (IGUALDADE - SEGUNDA FAMÍLIA DE DIREITOS), econômicos e culturais, bem como do trabalho, educação e lazer, passaram a EXIGIR PRESTAÇÃO POSITIVA DO ESTADO, por isso a letra B está INCORRETA, se a afirmativa B estivesse certa estaríamos negando o avanço da nossa CR que está para além dos direitos de 2ª dimensão...

  • Simples e Objetivo

    Gabarito Letra C

    Fundamentação: Art. 5: II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;

    OBS.: Sobre a assertiva B, vou explanar para acréscimo de conhecimento, gostaria de ser breve e objetivo, mas dada a complexidade da questão não poderei cumprir o primeiro rsrs

    Vejamos: Conforme FUNDAMENTAÇÃO DO PROFESSOR sobre a assertiva B. "ERRADA. Nos termos do art. 5º, XXIV, XXV, da CF/88, percebe-se exemplos de situações em que há a interferência do Estado na vida privada".

    Data vênia ao comentário do professor, vejo que o mesmo se confundiu ao associar o Direito de Propriedade, elencados no incisos citados, XXIV e XXV com o inciso: X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; Por isso, me parece mais oportuno fundamentar o erro da assertiva C, na análise de que os direitos individuais não são considerados absolutos, pois, uma norma constitucional não pode ser interpretada de modo absoluto e de forma isolada, devendo se rechaçar excessos e arbítrios, eis que os direitos individuais não podem ser considerados ilimitados, devendo conviver as liberdades harmoniosamente. De forma coerente, a doutrina aponta como uma importante forma de interpretação das normas constitucionais quando em confronto, que seja aplicado o princípio da proporcionalidade, no caso em tela, o conflito evidenciado entre o direito à inviolabilidade da intimidade e da vida privada, da honra e da imagem pode ser relativizado pelo direito à livre expressão da atividade intelectual e de comunicação, portanto, vejamos o entendimento, recente, do STF que reforça meu argumento: Por unanimidade, o Plenário do Supremo Tribunal Federal julgou procedente a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) 4815 e declarou inexigível a autorização prévia para a publicação de biografias. Seguindo o voto da relatora, ministra Cármen Lúcia, a decisão dá interpretação conforme a Constituição da República aos artigos 20 e 21 do Código Civil, em consonância com os direitos fundamentais à liberdade de expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença de pessoa biografada, relativamente a obras biográficas literárias ou audiovisuais (ou de seus familiares, em caso de pessoas falecidas) (STF, 2015).   

    Fonte: Meus Resumos e Dicas QC (o mais confiável das galáxias rsrs)

    “Quem Não Lê Com Paciência Não Decide Com Precisão” By: Ferreira 2020

    “Tu te tornas eternamente responsálvel pelo saldo da tua conta bancária” By: Ferreira 2020

    FOCO, FORÇA FÉ e CAFÉ!

    DELTA ATÉ PASSAR!

    Qualquer erro, só acusar!

  • GABARITO: C

    Art. 5, II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;

  • C) o direito a não ser obrigado a nada senão em virtude da lei.

    Parece que o examinador antou falando com adolescentes, eles vivem dizendo: Não sou obrigado(a) a nada.

    kkkkk

  • Gostei dessa questao. Sem polêmica.

  • kkkkkkkk Sério que li uma questão descente?

  • INSTITUTO AOCP ESTA PARECENDO QUE QUER COPIAR A CESP NA FORMA DE ELABORAR A QUESTAÕ RSRS 

  • Resumindo a minha dúvida e de grande parte dos colegas.

    A não intervenção do estado na vida privada não é absoluta, pois há possibilidades do estado interferir, mas evita ao extremo.

  • RESPOSTA CORRETA LETRA C

  • Art. 5, II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;

  • Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;

    Gabarito: C


ID
3720064
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Princípios são diretrizes primárias e que, no ordenamento jurídico, servem como parâmetros para criação de leis, bem como na sua aplicabilidade. Nesse sentido, são princípios da Administração Pública, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

    DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    Famoso L I M P E.

  • GABARITO: B

    Mnemônico: LIMPE

    São os princípios administrativos expressos na CF, em seu art. 37, caput:

    L = Princípio da Legalidade.

    I = Princípio da Impessoalidade.

    M = Princípio da Moralidade.

    P = Princípio da Publicidade.

    E = Princípio da Eficiência.

  • Um bom conceito de princípios.

    Princípios são diretrizes primárias e que, no ordenamento jurídico, servem como parâmetros para criação de leis, bem como na sua aplicabilidade.

  • Gab: B

    A laicidade é, de fato um princípio, que visa instaurar a separação da sociedade civil e das religiões, de forma que não exerça o Estado qualquer poder religioso e as igrejas qualquer poder político.

    No entanto, a questão se refere aos princípios expressos, o famoso LIMPE da CRFB/88:

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de LEGALIDADE, IMPESSOALIDADE, MORALIDADE, PUBLICIDADE E EFICIÊNCIA e, também, ao seguinte:  

    FONTE: CF 1988

  • Queria saber o que o texto associado tem a ver com a questão. kkkkkkkkkkkkkkkk

  • QCONCURSO, VOLTA COM A VISUALIZAÇÃO DOS COMENTÁRIOS GRATUITOS PARA OS QUE NÃO TEM CONDIÇÕES DE PAGAR.

  • Essa questão é aquela que você já sabe que não vai zerar.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a única opção que não representa um princípio da Administração Pública. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos princípios constitucionais expressos, que devem ser memorizados pelos alunos, por representarem tema recorrente em provas dos mais variados níveis.

    Conforme expresso na Constituição Federal Brasileira de 1988:

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:          

    Ou seja, a Constituição Federal dedica um capítulo específico ao estudo da administração pública e, logo no artigo inaugural desta parte, menciona de forma expressa os princípios que devem ser observados pelos administradores – União, Estados, Distrito Federal, Municípios Autarquias, Fundações Públicas, Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista.

    Trata-se do famoso LIMPE.

    Legalidade

    Impessoalidade

    Moralidade

    Publicidade

    Eficiência

    Assim:

    A. ERRADO. Publicidade. Os atos públicos devem, como requisito de sua eficácia, ter divulgação oficial, com as exceções previstas em lei (segurança nacional, certas investigações policiais, processos cíveis em segredo de justiça etc.).

    B. CERTO. Laicidade. O Estado Brasileiro é laico, o que significa dizer que teoricamente defende a separação da religião e de seus valores sobre os atos governamentais. O Estado brasileiro deve, em tese, agir com o máximo de neutralidade e isonomia em relação às mais diversas pautas. A manutenção da democracia e dos direitos individuais e coletivos dela depende. Apesar disso, a questão solicitava a exceção. E, apesar de a Administração Pública dever ser norteada pela laicidade, esta acaba sendo a resposta “menos errada”, uma vez que os outros três itens representam princípios constitucionais expressos.

    C. ERRADO. Impessoalidade. A Administração deve atuar de forma a servir a todos, independente de preferências ou aversões partidárias ou pessoais. Encontra-se diretamente relacionado ao princípio da impessoalidade a ideia de igualdade/isonomia. Assim, por exemplo, os concursos públicos representam uma forma de que todos tenham a mesma possibilidade (igualdade formal) de conquistar um cargo público, independentemente de favoritismos e/ou nepotismo. No entanto, o princípio da impessoalidade também se encontra diretamente ligado à ideia de finalidade das ações organizacionais, ou seja, as ações da Administração Pública devem atingir o seu fim legal, a coletividade, não sendo utilizada como forma de beneficiar determinados indivíduos ou grupos apenas.

    D. ERRADO. Legalidade. O Administrador não pode agir, nem deixar de agir, senão de acordo com a lei, na forma determinada.

    Gabarito: ALTERNATIVA B.

  • Pra que um texto tão grande???

    Pra fazer o candidato perder tempo.

  • agora pense numa decepção, ler esse texto todo pra nada.

  • Isso sim são noções de DIREITO ADMINISTRATIVO, o ruim é que todo mundo acerta. hahaha

  • A) publicidade.

    i) a publicação, em órgão oficial, como condição de eficácia dos atos administrativos que produzam efeitos externos ou que gerem ônus ao patrimônio estatal, bem como dos contratos administrativos; e ii) dever de transparência na atuação da Administração Pública.

    Sob o primeiro aspecto, a publicação em órgão oficial coloca-se como condição para que os atos administrativos adquiram aptidão para produzirem efeitos, adquiram, em suma, eficácia. Antes disso, o ato é válido, porém ainda ineficaz, imperfeito, i.é, ainda não completou todo o seu ciclo de formação. Semelhante raciocínio aplica-se no que tange aos contratos administrativos.

    Nesse sentido, a título de exemplo, confiram-se: art. 2º, p.ú, inciso V, da Lei 9.784/99 (no plano federal); art. 2º, § 1º, VII, Lei 5.427/09 (Lei estadual do RJ); e art. 61, p.ú, da Lei 8.666/93.

    Com relação ao segundo aspecto – dever de transparência – trata-se de consectário lógico do princípio da indisponibilidade do interesse público, no sentido de exigir um amplo controle dos atos administrativos. Só é possível controlar, exercer crivo, sobre aquilo que se conhece, e somente com a publicação é que se pode tomar conhecimento da existência dos atos administrativos.

    A regra é a publicidade. O sigilo é a exceção.

    Nesse particular, é de se ter em mira o conteúdo do art. 5º, inciso XXXIII, CF/88, in verbis:

    “Art. 5º............................

    XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.”

    Também é digno de nota o teor do inciso XXXIV, alíneas “a” e “b”, desse mesmo art. 5º, que versam acerca do direito de petição e de obtenção de certidões em repartições públicas.

    Outra consequência importante do princípio da publicidade consiste na necessidade, em regra, de motivação dos atos administrativos. A propósito, no âmbito federal, ver art. 50 da Lei 9.784/99, ao qual corresponde, na área estadual aqui do Rio de Janeiro, o art. 48 da Lei 5.427/09.

    Afinal, motivar nada mais é do que expor, do que dar publicidade às razões que levaram à prática de um dado ato administrativo. Logo, na medida em que a Administração Pública fundamenta sua conduta, motiva sua decisão, ela está, sim, dando atendimento ao princípio da publicidade.

  • c) impessoalidade.

    Há dois aspectos básicos em que se subdivide o princípio da impessoalidade: i) a atuação administrativa deve, invariavelmente, objetivar o atendimento da finalidade pública; e ii) vedação à promoção pessoal de agentes públicos, às custas de realizações da Administração Pública.

    No primeiro sentido, mais utilizado, impede-se a prática de atos visando a satisfazer interesses diversos daqueles previstos em lei, expressa ou tacitamente, bem como a fim de atender interesses pessoais ou de terceiros, além de se coibir eventuais perseguições ou favorecimentos indevidos.

    Ainda sob esse enfoque, a impessoalidade traduz uma consequência do princípio da igualdade/isonomia, o que pode ser bem verificado na necessidade de realização de concursos públicos para o recrutamento de pessoal, e de realização de licitações para selecionar a proposta mais vantajosa à Administração Pública.

    Em relação ao segundo aspecto – vedação à promoção pessoal de agentes públicos, às custas de realizações da Administração Pública –, este tem previsão específica no que preceitua o § 1º do art. 37 da CF/88.

    Confira-se, a propósito, o teor do sobredito dispositivo constitucional:

    “art. 37........................

    §1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou de servidores públicos.

    No ponto, o E. Supremo Tribunal Federal já teve a oportunidade de decidir que a vedação prevista nesse dispositivo constitucional implica, inclusive, proibição de que haja referências aos partidos políticos a que pertençam os governantes (RE 191.668, rel. Ministro Menezes Direito, em 15.04.2008)

     

     

     

  • D) LEGALIDADE

    Noção básica: a Administração Pública somente pode fazer aquilo que a lei expressamente determine ou autorize. Enquanto, no âmbito dos particulares, vigora o princípio da autonomia da vontade – tudo o que não for vedado em lei é permitido (art. 5º, II, CF/88) –, em sede administrativa a lacuna legislativa não é suficiente para autorizar o atuar estatal.

    JOSÉ DOS SANTOS CARVALHO FILHO adverte: o princípio da legalidade “significa que toda e qualquer atividade administrativa deve ser autorizada por lei. Não o sendo, a atividade é ilícita.”

    Diz-se que o princípio da legalidade deriva do próprio princípio da indisponibilidade do interesse público, na medida em que somente a lei, como manifestação do povo, através de seus representantes, pode dizer o que é, efetivamente, interesse público, de modo que os agentes públicos terão sempre de buscar atendimento à finalidade expressa em lei.

    O princípio da legalidade é inerente à própria noção de Estado de Direito. É o princípio que o qualifica, que lhe confere identidade própria. É o que se denomina de “Império da Lei”. É o fruto da submissão do Estado à lei.

    Novamente lançando mão dos ensinamentos de CELSO ANTÔNIO BANDEIRA MELLO, diz o renomado doutrinador que enquanto o princípio da supremacia do interesse público é inerente a qualquer Estado, a qualquer sociedade juridicamente organizada, o princípio da legalidade é inerente a qualquer Estado de Direito.

  • Gente, pra quê um texto desse tamanho sendo que nem precisa ler ele para responder essa questão?...

  • Desse jeito a nota de corte vai pra p que me pariu!

  • DE ACORDO COM O PERFIL DA BANCA, SE CAIR ESSE TIPO DE QUESTAO EM CONCURSO PARA PC, JA FICO ATE PREOCUPADO, NOTA DE CORTE VAI NAS ALTURAS. ATÉ QUEM QUER ERRAR, ACABA ACERTANDO.

  • Cair uma questão dessa na prova pode esquecer nota de corte vai ser 10 pontos

  • Se vocês deixarem eu ser policia, prometo agir de forma laica, pois não tenho religião

  • GAB. B

    LIMPE: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência


ID
3720067
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Nossa República passa por um processo de transformação constante. Desde o golpe de sua Proclamação, em 15 de novembro de 1889, até os dias atuais, muita coisa mudou. Destaca-se, nesse ínterim, a Lei de acesso à informação (nº 12.527/11). Dentre as contribuições trazidas por essa Lei, está

Alternativas
Comentários
  • Gabarito(A)

    L12527

    Art. 1º Esta Lei dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º , no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal.

    Art. 10. Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e entidades referidos no art. 1º desta Lei, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter a identificação do requerente e a especificação da informação requerida.

    § 1º Para o acesso a informações de interesse público, a identificação do requerente não pode conter exigências que inviabilizem a solicitação.

    § 2º Os órgãos e entidades do poder público devem viabilizar alternativa de encaminhamento de pedidos de acesso por meio de seus sítios oficiais na internet.

    § 3º São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de informações de interesse público.

  • Mas pessoa jurídica tbm?


ID
3720070
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O devido processo legal é uma garantia fundamental positivada no art. 5º da Constituição Federal. No âmbito dos funcionários públicos, tem-se a Lei nº 9.784/99, que dispõe sobre o tema. Com base no exposto, nos processos administrativos, será observado(a)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C.

    a) II - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização em lei;

    b) Art. 2 divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição;

    C) XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei;

    d) XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

    Fonte: Lei nº 9.784/99

  • GABARITO: C

    Art. 2º. Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: 

    a) ERRADO: II - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização em lei;

    b) ERRADO: V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição;

    c) CERTO: XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei;

    d) ERRADO: XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 2 A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    XI - PROIBIÇÃO DE COBRANÇA DE DESPESAS PROCESSUAIS, RESSALVADAS AS PREVISTAS EM LEI;  

    FONTE:  LEI Nº 9.784, DE 29 DE JANEIRO DE 1999.  

  • GABARITO: LETRA C

    DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

    Art. 2º A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    (...)

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    II - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização em lei

    V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição;

    XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei;

    XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

    LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

  • A questão exige conhecimento da Lei do Processo Administrativo – Lei nº 9784/99, em especial sobre os critérios que devem ser observados. Passamos às alternativas:

    Letra A: incorreta. Deve ser observado o atendimento a fins de interesse geral (e não privado), nos termos do art. 2º, II, da Lei 9784/99.

    Letra B: incorreta. Os atos administrativos devem ser divulgados oficialmente, “ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição” (art. 2º, V, da Lei 9784/99).

    Letra C: correta. É o que dispõe o art. 2º, da Lei 9784/99: Art. 2º, XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei”. A Súmula Vinculante nº 21 relaciona-se com o tema: “É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo”.

    Letra D: incorreta. A interpretação da norma administrativa deve melhor garantir o atendimento do fim público a que se dirige (e não do investigado), vedada a aplicação retroativa de nova interpretação (art. 2º, XIII, da Lei 9784/99).

    Gabarito: Letra C.

  • Art. 2º A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    Lembre que são 10 princípios na lei 9784/99.

  • Na banca AOCP essa lei você acerta por eliminação.


ID
3720073
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Diz o ditado que a ética precede a profissão. No que diz respeito aos servidores públicos, há alguns requisitos para que alguém seja investido no cargo. Assinale a alternativa que apresenta um desses requisitos.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    Art. 5o São requisitos básicos para investidura em cargo público:

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o gozo dos direitos políticos;

    III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais;

    IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;

    V - a idade mínima de dezoito anos;

    VI - aptidão física e mental.

  • Estar no gozo dos direitos políticos significa, pois, estar habilitado a alistar-se eleitoralmente e habilitar-se a candidaturas para cargos eletivos ou a nomeações para certos cargos públicos não eletivos. Significa, ainda, estar apto a participar de pleitos, a votar em eleições, plebiscitos e referendos, a apresentar projetos de lei por meio de iniciativa popular e a propor ação popular.

    Quem não está no gozo dos direitos políticos não pode se filiar a partido político nem ser investido em qualquer cargo público, mesmo não eletivo.

    Fonte: Portal do TSE

  •  5º da lei 8.112/1990

  • Cada pergunta afffffffffffff kkkkkkkkk

  • Acho que esta foi obra do estagiário. kkkk

  • Lembrei do LULA e da DILMA nessa questão.... HUAHUAHUAHUA.... zoaaaaa foi mal galera kkk

  • . A jurisprudência do TSE admite que o registro da candidatura supra a ausência de filiação partidária do militar , já que eles não podem se filiar a partido político, assim como os membros do MP e da magistratura. No entanto, os membros do MP e magistrados devem pedir exoneração caso queiram concorrer a mandato eletivo.

    § 8º O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:

    I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;

    II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade

  • Macete:

    NASCI com NÍVEL e APTIDÃO, aos 18 ANOS GOZEI e QUITEI.

    Cada palavra remete a um inciso.

    Apelando pra tudo! kkk

  • GABA: A

    LEI 5810

    Art. 17. São requisitos cumulativos para a posse em cargo público: I - ser brasileiro, nos termos da Constituição;

    II - ter completado 18 (dezoito) anos;

    III - estar em pleno exercício dos direitos políticos;

    IV - ser julgado apto em inspeção de saúde realizada em órgão médico oficial do Estado do Pará;

    V - possuir a escolaridade exigida para o exercício do cargo;

    VI - declarar expressamente o exercício ou não de cargo, emprego ou função pública nos órgãos e entidades da Administração Pública Estadual, Federal ou Municipal, para fins de verificação do acúmulo de cargos. (NR)

    VII - a quitação com as obrigações eleitorais e militares;

    VIII - não haver sofrido sanção impeditiva do exercício de cargo público.

  • "Diz o ditado"... kkkkkkkkkkkk

  • Odeio essa banca pq ora ela pede a letra da Lei e ora ela joga uma dessas.

  • A próxima vai ser "reza a lenda"
  • a) O pleno gozo dos direitos políticos.

    b) Ser minimamente alfabetizado.

    c) Estar em gozo dos direitos de cidadão.

    d) Estar em quitação apenas com os deveres eleitorais.

  • GABARITO: A

    Lei 8.112/ 1990

    Art. 5  São requisitos básicos para investidura em cargo público:

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o gozo dos direitos políticos;

    III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais;

     IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;

    V - a idade mínima de dezoito anos;

    VI - aptidão física e mental.

    ________________________________

    Filipenses 4:13 "Tudo posso naquele que me fortalece!"

  • Tem algum fundamento dentro da Constituição Federal?

  • GAB. A

    Art. 5º São requisitos básicos para investidura em cargo público:

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - O GOZO DOS DIREITOS POLÍTICOS;

    III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais;

    IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;

    V - a idade mínima de dezoito anos;

    VI - aptidão física e mental.


ID
3720076
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Embora os servidores do regime estatutário possuam estabilidade, para que esta seja efetiva, há a necessidade de cumprimento de alguns requisitos dentro de um período chamado de estágio probatório. Dentre esses requisitos, destacam-se, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Lei 8.112/90

    Art. 20.  Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores:

           I - Assiduidade;

           II - DIsciplina;

           III - CApacidade de iniciativa;

           IV - PROdutividade;

           V- RESPONSAbilidade.

    Para ser aprovado no estágio probatório tem A DI.CA PRO RESPONSÁVEL.

  • Macete: PADRE CAIN.

    Produtividade;

    Assiduidade;

    Disciplina;

    REsponsabilidade;

    CApacidade;

    INiciativa;

    Deus é fiel.

  • Gab. C

    A.CA.DI.PRO.RE

    Art. 20 da Lei 8.112/90

  • A análise desta questão exige que seja acionada a norma do art. 20 da Lei 8.112/90, que oferece o seguinte rol de critérios a serem observados durante o período de estágio probatório:

    "Art. 20.  Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores:   

    I - assiduidade;

    II - disciplina;

    III - capacidade de iniciativa;

    IV - produtividade;

    V- responsabilidade."

    Como daí se extrai, apenas a letra C (honra) não se insere dentre os parâmetros contidos na lei de regência, motivo pelo qual encontra-se equivocada.


    Gabarito do professor: C

  • Lei 8.112/90 - Art. 20.  Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores:            

    O SERVIDOR DEVE SER "RAPID"

    Responsabilidade.

    Assiduidade;

    Produtividade;

    Iniciativa;

    Disciplina;

    Fonte: meus resumos!

  • RAPID

    R - Responsabilidade

    A - Assiduidade

    P - Produtividade

    I - Capacidade de Iniciativa

    D - Disciplina

  • DI SCIPLINA

    CA PACIDADE DE INICIATIVA

    P ROATIVIDADE

    A SSIDUIDADE

    RE SPONSABILIDDE

    DICAPARE

  • PRADC.

  • O mais importante HONRA e muitos nao tem

  • O ASSAI INICIA sua PRODUÇÃO com DISCIPLINA E RESPONSABILIDADE


ID
3720079
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas. Em uma sociedade civilizada, há inúmeros direitos e deveres. Assim também é um servidor no exercício de suas funções. Desse modo, dentre os deveres inerentes ao serviço público, destaca-se:

I. exercer com zelo sua atividade, primando sempre pelo interesse público, mostrando-se leal às instituições que serve.
II. observar o princípio da legalidade, tendo como limite ao exercício de suas funções a lei, não podendo essa ser extrapolada para atingir os objetivos almejados.
III. cumprir as ordens superiores, inclusive quando manifestamente ilegais, desde que sejam para atingir os objetivos que atendam ao interesse público sobre o privado.
IV. exercer com honra e lealdade suas funções públicas, sendo vedada a participação em sindicatos e agremiações por não atenderem ao interesse público.

Alternativas
Comentários
  • alternativa correta, letra D: apenas I e II
  • Itens corretos: apenas I e II ( gabarito, letra D)

    Itens incorretos:

    III. cumprir as ordens superiores, inclusive quando manifestamente ilegais, desde que sejam para atingir os objetivos que atendam ao interesse público sobre o privado.

    IV. exercer com honra e lealdade suas funções públicas, sendo vedada a participação em sindicatos e agremiações por não atenderem ao interesse público.

  • lei 8.112

    Art. 116.  São deveres do servidor:

    I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;

    II - ser leal às instituições a que servir;

    III - observar as normas legais e regulamentares;

    IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;

    V - atender com presteza:

    a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo;

    b) à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situações de interesse pessoal;

    c) às requisições para a defesa da Fazenda Pública.

    VI - levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo;

    VI - levar as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo ao conhecimento da autoridade superior ou, quando houver suspeita de envolvimento desta, ao conhecimento de outra autoridade competente para apuração;               

    VII - zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público;

    VIII - guardar sigilo sobre assunto da repartição;

    IX - manter conduta compatível com a moralidade administrativa;

    X - ser assíduo e pontual ao serviço;

    XI - tratar com urbanidade as pessoas;

    XII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder.

    Parágrafo único.  A representação de que trata o inciso XII será encaminhada pela via hierárquica e apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual é formulada, assegurando-se ao representando ampla defesa.


ID
3720082
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Da mesma forma que toda ação possui uma reação, toda infração possui suas sanções, observando-se os princípios e a legislação adequada. Sendo assim, assinale a alternativa que apresenta uma penalidade disciplinar.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

    Lei 8.112/90

    Art. 127.  São penalidades disciplinares:

           I - advertência;

           II - suspensão;

           III - demissão;

           IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade; 

           V - destituição de cargo em comissão;

           VI - destituição de função comissionada.

  •  São penalidades disciplinares: ( CASU 3D )

    Cassação de aposentadoria ou disponibilidade; 

    Advertência;

    SUspensão;

    Destituição de cargo em comissão;

    Destituição de função comissionada.

    Demissão;

  • A suspensão pode manter 50% dos vencimentos.

    Questão passível de anulação

  • GABARITO: LETRA D

    Das Penalidades

    Art. 127. São penalidades disciplinares:

    I - advertência; II - suspensão; III - demissão; IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade;   

    V - destituição de cargo em comissão; VI - destituição de função comissionada.

    FONTE: LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990.

  • Para a correta resolução da presente questão, cumpre aplicar o teor do art. 127 da Lei 8.112/90, que traz o seguinte rol de penalidades disciplinares aplicáveis aos servidores públicos federais:

    "Art. 127.  São penalidades disciplinares:

    I - advertência;

    II - suspensão;

    III - demissão;

    IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade;

    V - destituição de cargo em comissão;

    VI - destituição de função comissionada."

    Assim sendo, vejamos as opções:

    a) Errado:

    Inexiste a pena de aposentadoria compulsória, nos termos da Lei 8.112/90.

    b) Errado:

    A suspensão, em regra, gera a suspensão dos vencimentos, uma vez que, sem trabalho, não pode haver remuneração. É viável, contudo, excepcionalmente, que a suspensão seja convertida em multa de 50% do valor dos vencimentos, consoante art. 130, §2º, da Lei 8.112/90.

    c) Errado:

    A advertência não ocasiona a suspensão dos vencimentos.

    d) Certo:

    Devidamente apoiada no teor do art. 127, IV, acima transcrito.


    Gabarito do professor: D

  • Não confudir

    Aposentadoria compulsória, é só para os "excelentíssimos senhores doutores meretíssimos juízes."

     São penalidades disciplinares: ( CASU 3D )

    Cassação de aposentadoria ou disponibilidade; 

    Advertência;

    SUspensão;

    Destituição de cargo em comissão;

    Destituição de função comissionada.

    Demissão;

    Gostei

    (21)

    Respostas

    (0)

    Reportar abuso

  • GAB.: D

    Lei 8.112/90

    • Art. 127.  São penalidades disciplinares:
    • I - advertência;
    • II - suspensão;
    • III - demissão;
    • IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade; 

           


ID
3720085
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

É uma falta administrativa, punível com a pena de demissão, a bem do serviço público:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Art. 5º São faltas administrativas, puníveis com a pena de demissão, a bem do serviço público:

    I - valer-se, ou permitir dolosamente que terceiros tirem proveito de informação, prestígio ou influência, obtidos em função do cargo, para lograr, direta ou indiretamente, proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;

    II - exercer comércio ou participar de sociedade comercial, exceto como acionista, cotista ou comanditário; (B)

    III - participar da gerência ou da administração de empresa privada e, nessa condição, transacionar com o Estado;

    IV - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares; (C)

    V - exercer quaisquer atividades incompatíveis com o cargo ou a função pública, ou, ainda, com horário de trabalho;

    VI - abandonar o cargo, caracterizando-se o abandono pela ausência injustificada do servidor público ao serviço, por mais de trinta dias consecutivos;

    VII - apresentar inassiduidade habitual, assim entendida a falta ao serviço, por vinte dias, interpoladamente, sem causa justificada no período de seis meses;

    VIII - aceitar ou prometer aceitar propinas ou presentes, de qualquer tipo ou valor, bem como empréstimos pessoais ou vantagem de qualquer espécie em razão de suas atribuições.

    Fonte: Lei nº 8.027/90

  • Para a resolução da presente questão, cumpre aplicar o teor do art. 5º da Lei 8.027/90, que dispõe sobre normas de condutas dos servidores públicos civis da União.

    No ponto, confira-se:

    "Art. 5º São faltas administrativas, puníveis com a pena de demissão, a bem do serviço público:

    I - valer-se, ou permitir dolosamente que terceiros tirem proveito de informação, prestígio ou influência, obtidos em função do cargo, para lograr, direta ou indiretamente, proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;

    II - exercer comércio ou participar de sociedade comercial, exceto como acionista, cotista ou comanditário;

    III - participar da gerência ou da administração de empresa privada e, nessa condição, transacionar com o Estado;

    IV - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;

    V - exercer quaisquer atividades incompatíveis com o cargo ou a função pública, ou, ainda, com horário de trabalho;

    VI - abandonar o cargo, caracterizando-se o abandono pela ausência injustificada do servidor público ao serviço, por mais de trinta dias consecutivos;

    VII - apresentar inassiduidade habitual, assim entendida a falta ao serviço, por vinte dias, interpoladamente, sem causa justificada no período de seis meses;

    VIII - aceitar ou prometer aceitar propinas ou presentes, de qualquer tipo ou valor, bem como empréstimos pessoais ou vantagem de qualquer espécie em razão de suas atribuições.

    Parágrafo único. A penalidade de demissão também será aplicada nos seguintes casos:

    I - improbidade administrativa;

    II - insubordinação grave em serviço;

    III - ofensa física, em serviço, a servidor público ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

    IV - procedimento desidioso, assim entendido a falta ao dever de diligência no cumprimento de suas atribuições;

    V - revelação de segredo de que teve conhecimento em função do cargo ou emprego."

    Como daí se depreende, apenas a letra A corresponde, com exatidão, ao teor do inciso I, acima transcrito, de modo que vem a ser a resposta da questão.

    As demais não estão contempladas, corretamente, dentre os casos de demissão a bem do serviço público.


    Gabarito do professor: A

  • Lei 8027

  • Art. 5º São faltas administrativas, puníveis com a pena de demissão, a bem do serviço público:

    I - valer-se, ou permitir dolosamente que terceiros tirem proveito de informação, prestígio ou influência, obtidos em função do cargo, para lograr, direta ou indiretamente, proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;


ID
3720088
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre atos de improbidade administrativa, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).

I. Receber vantagem ou valor em dinheiro para praticar ações ou omissões em razão de sua função pública.
II. Aceitar emprego efetivo ou praticar consultoria a práticas que tenham ligação direta com suas atividades no serviço público.
III. Pertencer a quadro societário de empresa como cotista sem exercer função administrativa.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A.

    I. Receber vantagem ou valor em dinheiro para praticar ações ou omissões em razão de sua função pública.

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    X - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado;

    II. Aceitar emprego efetivo ou praticar consultoria a práticas que tenham ligação direta com suas atividades no serviço público.

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    VIII - aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento para pessoa física ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público, durante a atividade;

    III. Pertencer a quadro societário de empresa como cotista sem exercer função administrativa

    Fonte: Lei nº 8.429/92

  • Essa II ficou muito vaga, ambígua de interpretações e tira o julgamento objetivo

    A lei deixa bem claro que esse exercício deve ser por causa de algum interesse próprio, tendo como instrumento uma ação ou omissão! A questão não deixa isso claro.

    E se for uma consultoria para uma organização filantrópica que auxilia o governo local em serviços de interesse público? Isso seria improbidade? Qual seria o problema dele dar uma consultoria visando ao interesse público (exemplo, mapear as regiões em que se situam as pessoas mais pobres)? Sem noção! Se alguém discordar favor deixar comentário explicando.

  • GABARITO A

    I. Receber vantagem ou valor em dinheiro para praticar ações ou omissões em razão de sua função pública.

    art. 9 (enriquecimento ilícito)

    II. Aceitar emprego efetivo ou praticar consultoria a práticas que tenham ligação direta com suas atividades no serviço público.

    art. 9 (enriquecimento iícito)

    III. Pertencer a quadro societário de empresa como cotista sem exercer função administrativa.

    não há tal previsão na lei de improbidade administrativa

    PERTENCELEMOS!

  • A acertiva 2 cria uma duvida quando fala de emprego efetivo

  • o   Gabarito: A.

    .

    I e II: Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

    VIII - aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento para pessoa física ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público, durante a atividade;

    III: .Não se enquadra como ato de improbidade.

  • A banca criou uma nova forma de provimento de cargo ou emprego público:

    Aceitação de emprego EFETIVO. KKKKKKKKKKK

  • A assertiva II está incorreta, pois não é possível aceitar emprego efetivo, ou seja, ter a carteira de trabalho assinada por uma empresa, sendo servidor público.

  • GABARITO: LETRA A

    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilícito

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

    II - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem móvel ou imóvel, ou a contratação de serviços pelas entidades referidas no art. 1° por preço superior ao valor de mercado;

    VIII - aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento para pessoa física ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público, durante a atividade;

    LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992.

  • Essa banca é a pior de todas!

  • Refrente a  II - Aceitar emprego efetivo ou praticar consultoria a práticas que tenham ligação direta com suas atividades no serviço público.

    Ex.: Sou procurador do município e presto consultoria para escritório de advocacia que possui ações de clientes contra o ente.

    Ex.: Sou tesoureiro do município e trabalho como contador ou dou assessoria a escritório de contabilidade.

    Ex.: Sou secretario do meio ambiente(ou empregado do órgão) e recebo emprego em empresa de consultoria ambiental que regulariza licenças.

    Ex.: Secretario ou funcionário da área de obras do município e presto assessoria para construtora da cidade.

  • questãozinha ordinária

  • Analisemos cada assertiva:

    I- Certo:

    Trata-se do ato de improbidade versado no art. 9º, I, da Lei 8.429/92, que assim estabelece:

    "Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;"

    II- Certo:

    Novamente, cuida-se de ato de improbidade devidamente previsto no art. 9º, VIII, da Lei 8.429/92:

    "Art. 9º (...)
    VIII - aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento para pessoa física ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público, durante a atividade;"

    III- Errado:

    Não há ilegalidade no fato de o agente público pertencer ao quadro societário de pessoas de direito privado, desde que não exerça a gerência ou a administração. Logo, não se trata de ato de improbidade administrativa.

    Assim sendo, apenas as proposições I e II estão corretas.


    Gabarito do professor: A

  • Que questão mal elaborada.

  • Entendi foi nada...só sei que acertei kkkkk...sendo assim no dia da prova, tá bom rsrsrs

  • O servidor público federal pode ter empresa? No caso do funcionário público federal, ele é proibido por lei de participar como sócio-administrador ou gestor de uma empresa. Já na qualidade de acionista, cotista ou comanditário, isso é possível!

  •  I. Receber vantagem ou valor em dinheiro para praticar ações ou omissões em razão de sua função pública. NÃO PODE

    II. Aceitar emprego efetivo ou praticar consultoria a práticas que tenham ligação direta com suas atividades no serviço público. NÃO PODE

    III. Pertencer a quadro societário de empresa como cotista sem exercer função administrativa. PODE


ID
3720091
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Acerca do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s). São deveres fundamentais do servidor público:

I. ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema.
II. preocupar-se apenas com sua conduta moral, não importando a forma de se vestir ou a aparência, independente do órgão ou local de trabalho.
III. manter-se atualizado com as instruções, as normas de serviço e a legislação pertinentes ao órgão onde exerce suas funções.

Alternativas
Comentários
  • XIV - São deveres fundamentais do servidor público

    (...)

    l) ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema;

    q) manter-se atualizado com as instruções, as normas de serviço e a legislação pertinentes ao órgão onde exerce suas funções.

    (...)

    Fonte: Decreto 1.171

    gab. C

  • [GABARITO: LETRA C]

    I. ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema.

    II. preocupar-se apenas com sua conduta moral, não importando a forma de se vestir ou a aparência, independente do órgão ou local de trabalho.

    III. manter-se atualizado com as instruções, as normas de serviço e a legislação pertinentes ao órgão onde exerce suas funções.

    • Dos Principais Deveres do Servidor Público

    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

    l) ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema;

    p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função;

    q) manter-se atualizado com as instruções, as normas de serviço e a legislação pertinentes ao órgão onde exerce suas funções;

    FONTE: DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994.


ID
3720094
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei de Improbidade Administrativa (Lei n° 8.429/92) foi um diploma legal criado para atender aos anseios da sociedade que clamava por uma maior punição aos danos sofridos pelo erário motivado por interesses pessoais ou de grupo. Nesse sentido, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B deveria ser considerada errada, vejamos o argumento:

    • estão sujeitos às sanções previstas o agente público, servidor ou não, desde que concorra diretamente pela prática do ilícito, ou induza para o feito.

    Perceba que houve restrição? Desde que induza ou concorra.

  • Gabarito MENOS ERRADO: B

    Não há resposta CORRETA, existe a menos errada.

    A) somente pessoas físicas, sejam elas indivíduos ou pertencentes a coletivos, estão sujeitas às sanções da lei.(ERRADA)

    A pessoa física como pessoa jurídicas também, exemplo são os agentes delegatários.

    B) estão sujeitos às sanções previstas o agente público, servidor ou não, desde que concorra diretamente pela prática do ilícito, ou induza para o feito. (ERRADA/CERTA)

    ° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    pode ser de maneira direta ou indireta, mas como na maioria das bancas às vezes o incompleto não é errado..

    C) estão sujeitas às sanções previstas apenas agentes públicos servidores e que atentem contra a administração direta. (ERRADA)

    RESPOSTA DO ITEM B

    D) somente os atos que decorram de ação contra o patrimônio público são passíveis de punição na forma da lei.(ERRADA)

    Não somente contra o patrimônio, mas também contra os princípios.

    PERTENCELEMOS!

  • Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta

  • O tipo de questão que você marca a alternativa "menos errada"..

  • o   Gabarito: B.

    .

    Art. 3°. As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

  • questao desconsiderada com sucesso.

  • Quero saber o artigo onde refuta a alternativa A

  • Acerca da alternativa A, encontrei o seguinte:

    "Atentando-se ao artigo 3º, da LIA, se constata uma conceituação extensiva de terceiro, tanto para as pessoas físicas quanto às jurídicas, mormente, como já se afirmou, porque estas podem ser beneficiárias dos atos ímprobos. É óbvio, no entanto, que as sanções só podem ser aplicáveis às pessoas jurídicas no que lhes couber.

    O tema já fora enfrentado pelo Superior Tribunal de Justiça, no REsp 1075882-MG, relatoria do Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 04/11/2010, DJe 12/11/2010, quando se assentou que:

    [...] não existe óbice para admitir a pessoa jurídica como sujeito ativo de improbidade administrativa - muito embora, pareça que, pela teoria do órgão, sempre caiba a responsabilidade direta a um agente público, pessoa física, tal como tradicionalmente acontece na seara penal, porque só a pessoa física seria capaz de emprestar subjetividade à conduta reputada ímproba (subjetividade esta exigida para toda a tipologia da Lei n. 8.429/92). (Mais comum, entretanto, que a pessoa jurídica figure como beneficiária do ato, o que também lhe garante legitimidade passiva ad causam.) [...]"

    No REsp 1127143-RS, de relatoria do Ministro CASTRO MEIRA, julgado em 22/06/2010, DJe 03/08/2010, decidiu-se que "[...] No caso, também está claro que a pessoa jurídica foi beneficiada com a prática infrativa, na medida em que se locupletou de verba pública sem a devida contraprestação contratual [...][5]” e, portanto, pode ser demandada no polo passivo.

    Acrescente-se a célebre decisão contida no REsp 970393-CE, relatoria do Ministro BENEDITO GONÇALVES, julgado em 21/06/2012, DJe 29/06/2012, quando ficou assentado que " [...] considerando que as pessoas jurídicas podem ser beneficiadas e condenadas por atos ímprobos, é de se concluir que, de forma correlata, podem figurar no polo passivo de uma demanda de improbidade, ainda que desacompanhada de seus sócios. [...][6].” Esta decisão, corroborada com as demais citadas, pôs fim a discussão de possibilidade ou não de responsabilização, sob a égide da Lei nº 8.429/92, das pessoas jurídicas."

    FONTE: https://jus.com.br/artigos/66349/os-sujeitos-ativos-e-passivos-na-lei-de-improbidade-administrativa

  • Essa questão é nula.

    Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    Há basicamente três modos de incorrer em improbidade:

    1) Induzir à prática;

    2) Concorrer para a prática;

    3) Beneficiar-se sob qualquer forma direta ou indireta

    A questão condicionou a ocorrência de improbidade somente às duas primeiras maneiras

  • Leia a letra da lei e passe pra outra questão. Para com isso, Aocp!

  • A CESPE sempre utiliza questões "incompletas" e considera certa. A AOCP está indo no mesmo ritmo ...

  • Nem acredito que estou prestes a fazer um concurso com essa banca. Que tristeza.

  • Letra A --> Agente público é o gênero que se subdivide em agentes políticos, agentes administrativos, agentes honoríficos, agentes delegados e agentes credenciados.

    Agentes delegados: são particulares – pessoas físicas ou jurídicas, que não se enquadram na acepção própria de agentes públicos – que recebem a incumbência da execução de determinada atividade, obra ou serviço público e o realizam em nome próprio, por sua conta e risco, mas segundo normas do Estado e sob permanente fiscalização do delegante.

  • Eis os comentários sobre cada opção, separadamente:

    a) Errado:

    A jurisprudência é firme na linha de que as pessoas jurídicas também podem ser responsabilizadas por atos de improbidade administrativo, como se depreende, por exemplo, do seguinte julgado:

    "ADMINISTRATIVO. ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. ART. 10, DA LEI 8.429/92. DANO AO ERÁRIO. MODALIDADE CULPOSA. POSSIBILIDADE. FAVORECIMENTO PESSOAL. TERCEIRO BENEFICIADO. REQUISITOS CONFIGURADOS. INCURSÃO NAS PREVISÕES DA LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. 1. O ato de improbidade administrativa previsto no art. 10 da Lei 8.429/92 exige a comprovação do dano ao erário e a existência de dolo ou culpa do agente. Precedentes. 2. Os arts. 62 e 63, da Lei 4.320/64 estabelecem como requisito para a realização do pagamento que o agente público proceda à previa liquidação da despesa. Nesse contexto, incumbe ao ordenador de despesa aferir a efetiva entrega do material ou fornecimento do serviço contratado, em conformidade com a nota de empenho que, por sua vez, expressa detalhadamente o objeto contratado pelo Poder Público, com todas as suas características físicas e quantitativas. 3. A conduta culposa está presente quando, apesar de o agente não pretender o resultado, atua com negligência, imprudência ou imperícia. Nessa modalidade, há um defeito inescusável de diligência, no qual se comete um erro sobre a condição do agir ou sobre a consequência da conduta. A punição dessa prática justifica-se pela criação de um risco proibido ao bem jurídico tutelado. 4. Na hipótese, além do dano ao erário, a descrição dos elementos fáticos realizada na origem evidencia a negligência da autoridade municipal, pois: a) realizou o pagamento da nota de empenho sem adotar qualquer providência para aferir a entrega da mercadoria, seja por meio da verificação do processo administrativo que ensejou a contratação, seja pela provocação da empresa contratada para comprovar a entrega do bem; b) deixou transcorrer praticamente três anos entre o pagamento integral do débito e a entrega parcial da mercadoria, sem ter adotado qualquer medida ou cobrança do particular; c) após todo esse tempo, sequer a totalidade da quantia contratada foi entregue. 5. A lei de improbidade administrativa aplica-se ao beneficiário direto do ato ímprobo, mormente em face do comprovado dano ao erário público. Inteligência do art. 3º da Lei de Improbidade Administrativa. No caso, também está claro que a pessoa jurídica foi beneficiada com a prática infrativa, na medida em que se locupletou de verba pública sem a devida contraprestação contratual. Por outro lado, em relação ao seu responsável legal, os elementos coligidos na origem não lhe apontaram a percepção de benefícios que ultrapassem a esfera patrimonial da sociedade empresária, nem individualizaram sua conduta no fato imputável, razão pela qual não deve ser condenado pelo ato de improbidade. 6. Recurso especial provido em parte."
    (RESP 1127143, rel. Ministro CASTRO MEIRA, SEGUNDA TURMA, DJE DATA:03/08/2010)

    b) Certo:

    De fato, a Lei de Improbidade Administrativa é aplicável aos agentes públicos e aos particulares, sendo que, em relação a estes últimos, a base normativa está no art. 3º da Lei 8.429/92:

    "Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta."

    c) Errado:

    O dispositivo legal acima transcrito demonstra o completo desacerto desta afirmativa, uma vez que particulares também podem ser responsabilizados por atos de improbidade administrativa.

    d) Errado:

    Em rigor, as omissões são plenamente passíveis de enquadramento, nos termos da Lei 8.429/92, conforme seu art. 5º:

    "Art. 5° Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano."


    Gabarito do professor: B

  • Botão #menosERRADA ativar!!!! kkkk

  • A) somente pessoas físicas, sejam elas indivíduos ou pertencentes a coletivos, estão sujeitas às sanções da lei.(ERRADA)

    A pessoa física como pessoa jurídicas também, exemplo são os agentes delegatários.

    B) estão sujeitos às sanções previstas o agente público, servidor ou não, desde que concorra diretamente pela prática do ilícito, ou induza para o feito. (ERRADA/CERTA)

    ° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    pode ser de maneira direta ou indireta, mas como na maioria das bancas às vezes o incompleto não é errado..

    C) estão sujeitas às sanções previstas apenas agentes públicos servidores e que atentem contra a administração direta. (ERRADA)

    RESPOSTA DO ITEM B

    D) somente os atos que decorram de ação contra o patrimônio público são passíveis de punição na forma da lei.(ERRADA)

    Não somente contra o patrimônio, mas também contra os princípios.

  • Essa banca não é parâmetro pra nada.

  • oq espera da aocp né amores?

  • Na Q939148* a mesma banca julgou como alternativa incorreta uma redação quase idêntica da b, em que mencionou desde que diretamente.

    ¹As disposições da Lei de Improbidade são aplicáveis exclusivamente àquele que, mesmo não sendo agente público, concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie, desde que de forma direta.

  •  A

    somente pessoas físicas, sejam elas indivíduos ou pertencentes a coletivos, estão sujeitas às sanções da lei. (QUALQUER AGENTE PÚBLICO, SERVIDOR OU NÃO E QUEM CONCORRE PARA O DELITO) ERRADA

    B

    estão sujeitos às sanções previstas o agente público, servidor ou não, desde que concorra diretamente pela prática do ilícito, ou induza para o feito. CERTA

    C

    estão sujeitas às sanções previstas apenas agentes públicos servidores e que atentem contra a administração direta. (CONTRA QUALQUER QUE TENHA VÍNCULOS COM A ADMINISTRAÇÃO DIREITA OU INDIRETA) ERRADA

    D

    somente os atos que decorram de ação contra o patrimônio público são passíveis de punição na forma da lei. (AÇÃO OU OMISSÃO) ERRADA

  • MIMIMIMIMIMIMIMI

    GAB. : B


ID
3720097
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Dentre os direitos sociais garantidos pela Constituição Federal de 1988, está o direito

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Mnemônico direitos sociais: EDU MORA LÁ, SAÚ TRABALHA ALÍ, ASSIS PRO SEG PRESO 

    EDU – EDUCAÇÃO

    MORA – MORADIA

    – LAZER

    SAÚ – SAÚDE

    TRABALHA – TRABALHO

    ALÍ – ALIMENTAÇÃO

    ASSIS – ASSISTÊNCIA AOS DESAMPARADOS

    PRO – PROTEÇÃO À MATERNIDADE E À INFÂNCIA

    SEG – SEGURANÇA

    PRESO – PREVIDÊNCIA SOCIAL

  • CF, art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. 

    GABARITO: C

  • Mnemônico: EDU MORA LÁ, SAÚ TRABALHA ALÍ, ASSIS PRO SEG PRESO no TRANSPORTE.

    EDU – EDUCAÇÃO

    MORA – MORADIA

    LÁ – LAZER

    SAÚ – SAÚDE

    TRABALHA – TRABALHO

    ALÍ – ALIMENTAÇÃO

    ASSIS – ASSISTÊNCIA AOS DESAMPARADOS

    PRO – PROTEÇÃO À MATERNIDADE E À INFÂNCIA

    SEG – SEGURANÇA

    PRESO – PREVIDÊNCIA SOCIAL

    no TRANSPORTE.

  • EDU MORA LÁ,SAÚ TRABALHA ALÍ no TRANSPORTE, ASSIS PRO SEG PRESO.

    EDU – EDUCAÇÃO

    MORA – MORADIA

    - LAZER

    SAÚ – SAÚDE

    TRABALHA – TRABALHO

    ALÍ – ALIMENTAÇÃO (EC n°64/10)

    no TRANSPORTE (EC n°90/2015)

    ASSIS – ASSISTÊNCIA AOS DESAMPARADOS

    PRO – PROTEÇÃO À MATERNIDADE E À INFÂNCIA

    SEG – SEGURANÇA

    PRESO – PREVIDÊNCIA SOCIAL

  • Gabarito: C.

    Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

    A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

    A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade.

    Fonte: CF/88.

  • EDU MORA LÁ, SAÚ TRABALHA ALÍ, ASSIS PRO SEG PRESO

  • GABARITO: C

    Mnemônico direitos sociais: EDU MORA LÁ, SAÚ TRABALHA ALÍ, ASSIS PRO SEG PRESO 

    EDU – EDUCAÇÃO

    MORA – MORADIA

    LÁ – LAZER

    SAÚ – SAÚDE

    TRABALHA – TRABALHO

    ALÍ – ALIMENTAÇÃO

    ASSIS – ASSISTÊNCIA AOS DESAMPARADOS

    PRO – PROTEÇÃO À MATERNIDADE E À INFÂNCIA

    SEG – SEGURANÇA

    PRESO – PREVIDÊNCIA SOCIAL

  • GABARITO: LETRA C

    CAPÍTULO II

    DOS DIREITOS SOCIAIS

     Art. 6º São direitos sociais A EDUCAÇÃO, A SAÚDE, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. 

    FONTE: CF 1988

  • Mnemônico: EDU MORA LÁ, SAÚ TRABALHA ALÍ, ASSIS PRO SEG PRESO no TRANSPORTE.

    EDU – EDUCAÇÃO

    MORA – MORADIA

    LÁ – LAZER

    SAÚ – SAÚDE

    TRABALHA – TRABALHO

    ALÍ – ALIMENTAÇÃO

    ASSIS – ASSISTÊNCIA AOS DESAMPARADOS

    PRO – PROTEÇÃO À MATERNIDADE E À INFÂNCIA

    SEG – SEGURANÇA

    PRESO – PREVIDÊNCIA SOCIAL

    no TRANSPORTE.

  • Mnemônico: EDU MORA LÁ, SAÚ TRABALHA ALÍ, ASSIS PRO SEG PRESO no TRANSPORTE.

    EDU – EDUCAÇÃO

    MORA – MORADIA

    LÁ – LAZER

    SAÚ – SAÚDE

    TRABALHA – TRABALHO

    ALÍ – ALIMENTAÇÃO

    ASSIS – ASSISTÊNCIA AOS DESAMPARADOS

    PRO – PROTEÇÃO À MATERNIDADE E À INFÂNCIA

    SEG – SEGURANÇA

    PRESO – PREVIDÊNCIA SOCIAL

    no TRANSPORTE.

  • DILMA SSEM PT

    Desamparados

    Infância

    Lazer

    Maternidade

    Alimentação

    Saúde

    Segurança

    Educação

    Moradia

    Previdência Social

    Transporte

    Trabalho

  • A Constituição de 1988 elenca, de modo genérico em seu art. 6º, os direitos sociais por excelência, quais sejam, o direito à educação, à saúde, à alimentação, ao trabalho, à moradia, ao transporte, ao lazer, à segurança, à previdência social, à proteção à maternidade e à infância, e, por fim, à assistência aos desamparados. Desta forma, a letra ’c’ é o nosso gabarito.

  • A questão exige conhecimento acerca dos direitos sociais, nos termos do art. 6º da Constituição Federal. Assim, vejamos o que este dispõe:

    Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.            

    A questão pede a alternativa CORRETA.

    a) ERRADO. Meio ambiente saudável NÃO consta como um direito SOCIAL, mas é um DIREITO DIFUSO (=direito coletivo que não se pode dividir individualmente, isto é, pertence a todos ao mesmo tempo) assegurado constitucionalmente, senão vejamos:

    Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.

    b) ERRADO. Porte irrestrito de armas NÃO consta como um direito social. Inclusive, existe lei específica sobre o porte de armas, conhecida como “ESTATUTO DO DESARMAMENTO” (Lei nº 10.826/2003). Sobre isso, inclusive, é importante DIFERENCIAR: PORTE de arma X POSSE de arma.

    PORTE de arma: é o direito de ANDAR ARMADO, isto é, transitar com a arma em diversos locais.

    POSSE de arma: é o direito de comprar e registrar arma segundo a lei, mantendo-a em sua RESIDÊNCIA ou TRABALHO. Segue a lógica da legítima defesa.

    c) CORRETO. Saúde e educação constam como um direitos sociais, nos termos do art. 6º da Constituição Federal.

    d) ERRADO. Informação NÃO consta como um direito social, mas sim como um DIREITO FUNDAMENTAL, senão vejamos:

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: 

    [...] XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional;

    GABARITO: LETRA “C”

  • Gaba: C.

    Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

  • EDU MORA LÁ

    SAÚ TRABALHA ALI

    ASSIS PRO SEG TRANSPORTANDO PRESO

  •  Lazer

     Educação

     Saúde

     Segurança

     Moradia

     Alimentação

     Previdência social (não é seguridade)

     Proteção à maternidade e à infância (não tem velhice)

     Assistência aos desamparados

     Trabalho

     Transporte

  • ----

  • Tudo que eu queria era uma dessa na minha prova... :D

  • Só pra não zerar a prova kkk

  • GABARITO: C

    CRFB/1988

    Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.            

    ___________________________

    Filipenses 4:13 "Tudo posso naquele que me fortalece!"

  • ART 6º DIREITOS SOCIAIS

    SAÚDE

    MORADIA

    ALIMENTAÇÃO

    EDUCAÇÃO

    TRABALHA(O) NO

    TRANSPORTE

    LAZER

    ASSISTÊNCIA AOS DESAMPARADOS

    PROTEÇÃO A MATERNIDADE E A INFÂNCIA

    SEGURANÇA

    PRE.SO(PRESIDÊNCIA SOCIAL)

    RUMO A GLORIOSA APROVAÇÃO ! PM2021

    BENDITO SEJA O SENHOR, MINHA ROCHA ,QUE ENSINA AS MINHAS MÃOS PARA A PELEJA E OS DEDOS PARA A GUERRA BENIGNIDADE MINHA FORTALEZA ; ALTO RETIRO MEU E MEU LIBERTADOR ESTUDO MEU EM QUE EU CONFIO,E QUE ME SUJEITA O MEU POVO.SALMO 144:1,2

  • artigo 6 - São direitos sociais

    1. educação
    2. saúde
    3. alimentação
    4. trabalho
    5. moradia
    6. transporte
    7. lazer
    8. segurança
    9. previdência social
    10. proteção a maternidade e a infância
    11. assistência aos desamparados

    Gabarito: C

  • D.I.L.M.A.S. S.E.M P.T.T

    Desamparados;

    Infância;

    Lazer;

    Maternidade;

    Alimentação;

    Saúde;

    --

    Segurança;

    Educação;

    Moradia;

    --

    Previdência Social;

    Trabalho;

    Transporte.


ID
3720100
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Não definido

A estabilidade do servidor público

Alternativas

ID
3720103
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O servidor público, após atingida sua estabilidade, somente poderá ser exonerado

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

    Art. 41, § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

    Fonte: CF/88

  • A.letra D é caso de demissão, não de exoneração.

  • Exoneração não seria quando não satisfeito o estágio probatório ou quando tomando posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido ?

  • Meus caros, a questão deveria ser anulada. Assim preceitua a Lei 8.112/90

     Art. 34.  A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício.

    Parágrafo único.  A exoneração de ofício dar-se-á:

    I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório;

    II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido.

    Ou seja, conforma a Lei, a exoneração de ofício só ocorre nos casos de inabilitação no estágio probatório e quando o servidor não entra em exercício no prazo estabelecido.

    A questão (item D) reclama a situação em que o Servidor, após regular processo administrativo (PAD) ou judicial perde o cargo. Nessa situação, não ocorre exoneração, mas DEMISSÃO

  • não marquei a D porque faltou o contraditório na assertiva.

  • Vou fazer o concurso da Polícia Civil PA. Será está banca. Por isso comecei a responder questões dela, contudo já encontrei mais de 10 questões com erros técnicos. Por exemplo nesta questão o examinador aparenta não saber a diferença entre demissão e exoneração.

  • Letra D.

    A banca forçou a barra, não se trata de exoneração, mas sim de demissão, pois estamos falando de pena aplicável ao servidor público.

  • Redação Péssima, contudo, vamos lá.

    Art 34. A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a Pedido do servidor, ou De Ofício.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos agentes públicos.

    No entanto, a questão não apresenta resposta correta, o que acarretaria a sua anulação. Vejamos:

    Art. 34, Lei 8.112/90. A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício.

    Parágrafo único. A exoneração de ofício dar-se-á:

    I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório;

    II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido.

    Ou seja, a exoneração não se trata de um ato com natureza de penalidade. Ela refere-se a um desligamento voluntário do servidor ou a uma dispensa não punitiva. Ao contrário da demissão que deve ocorrer quando determinado servidor público não respeita a legislação definidora dos seus deveres e proibições que, no caso dos servidores públicos federais, trata-se da Lei 8.112/90.

    Além disso, outros casos de exoneração seriam os seguintes:

    Extinção de cargo ocupado por servidor não estável - O estágio probatório não protege o funcionário contra a extinção do cargo.

    Por insuficiência de desempenho (Art. 41, §1º, III, CF).

    Por excesso de despesa com pessoal (Art. 169, §4º, CF).

    Agora vejamos:

    Art. 41, CF. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;        

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;        

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

    Assim, apesar da questão ter considerado como correta a alternativa D, o artigo 41, I, II, CF apresenta situações referentes ao instituto da DEMISSÃO e não da exoneração. Portanto, gabarito questionável.

    A. ERRADO. Após o fim do processo administrativo a que foi submetido.

    B. ERRADO. Após o término da sindicância em que foi apurada a materialidade e o indício de autoria.

    C. ERRADO. Depois de três avaliações negativas anuais feitas pelos seus pares.

    D. CERTO. Em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa.

    GABARITO: ALTERNATIVA D.

  • Essa questão precisa ser anulada.

  • Examinador está no senso comum de que a exoneração é uma punição, quando na verdade a punição é demissão.

  • esses casos seriam de demissão e não de exoneração

  • A CF prevê 4 hipóteses em que o servidor, ainda que estável, poderá perder o cargo:

    I –sentença condenatória transitada em julgado; II –mediante processo administrativo, em que lhe seja assegurada ampla defesa; III –mediante avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa e IV –se for ultrapassado limite de gastos com pessoal. 

    *São estáveis após 3 anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.


ID
3720106
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em relação ao princípio da legalidade presente no art. nº 37 da Constituição Federal de 1988, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

    Princípio da legalidade : A Administração Pública só pode praticar as condutas autorizadas em lei.

    O art. 116 do Estatuto elenca os seguintes deveres do servidor:

    I – exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;

    II – ser leal às instituições a que servir;

    III – observar as normas legais e regulamentares;

  • Os agentes da Administração Pública devem atuar sempre conforme a lei.

    Gab.: B

  • GABARITO: B

    Princípio da legalidade administrativa: Representa a subordinação da Administração Pública à vontade popular, isto é, o exercício da função administrativa não pode ser pautado pela vontade da Administração ou dos agentes públicosa Administração Pública só pode praticar as condutas autorizadas em lei

  • A alternativa C refere-se à autonomia da vontade, a qual é aplicada aos particulares

  • GAB [B] AOS NÃO ASSINANTES.

    #ESTABILIDADESIM.

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA.

    ''AQUELE QUE SE OMITIR , PODENDO FAZER , SERÁ CÚMPLICE DA BARBÁRIE.''

  • GABARITO: LETRA B

    Justificativa:

    O princípio da legalidade no âmbito administrativo difere-se do mesmo princípio no âmbito social, visto que naquele, o agente público só poderá agir mediante prévia expressão de lei e já neste, o limite é a lei.

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    [...].

     

  • Servidores públicos = Somente pode fazer o que está previsto em LEI.

    Particulares = Pode fazer tudo o que a lei não proíbe.

  • Administração pública: pode fazer tudo que a lei permite.

    Particulares: pode fazer tudo que a lei não proíbe.

  • PARTICULAR= Tudo que a lei não proibir:

    → segundo a lei, além da lei, não contra a lei!!!!

    SERVIDOR= Somente o que a lei autoriza!!!

    LETRA B

  • Para aqueles que ficaram com dúvida na letra (a), explico:

    O servidor não pode simplesmente, por livre e espontânea vontade, adequar a lei ao caso concreto sob pena de dar causa à arbitrariedade. Pode, dentro dos limites da lei e nos casos permitidos por ela, agir com discricionariedade nos casos concretos.

  • A Constituição Federal de 1988, diferentemente das anteriores, regulamenta, no Título III, um capítulo específico para a organização da administração pública, detalhando-a enquanto estrutura governamental e enquanto função, incluindo a descrição de princípios e regras aplicáveis, presentes no artigo 37 e 38, CF/88, além de outros dispersos na Constituição.

    É importante mencionar que tais dispositivos são de alta incidência em concursos públicos, sendo o artigo 37, CF/88 o objeto específico da questão em tela, onde se explicita os princípios que regerão a Administração Pública, o qual estabelece que “A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência...".

    É interessante mencionar apontamentos realizados por Marcelo Alexandrino e Vicente de Paula, em sua obra Direito Administrativo Descomplicado, 28ª edição, Editora Método:

    O princípio da legalidade é o postulado basilar dos Estados de direito. A rigor, é dele que decorre a própria qualificação de um Estado como de direito; todos, sem exceção, estão sujeitos ao “império da lei"; ninguém – nem os particulares, nem os agentes públicos – pode agir de modo a contrariar o ordenamento jurídico [...] Deveras, para os particulares, a regra é a autonomia da vontade, ao passo que a administração pública não tem vontade autônoma. [...] Aqueles têm liberdade para fazer tudo o que a lei não proíba; a esta só é dado fazer o que a lei determina ou autorize."

    O princípio da moralidade torna jurídica a exigência de atuação ética dos agentes da administração pública. A denominada moral administrativa difere da moral comum, justamente por ser jurídica e pela possibilidade de invalidação dos atos administrativos que sejam praticados com inobservância deste princípio.

    O princípio da Impessoalidade é trabalhados sobre dois prismas, a saber: a) como determinantes da finalidade de toda a atuação administrativa (também chamado princípio da finalidade, considerado um princípio constitucional implícito, inserido no expresso da impessoalidade), traduz a ideia de que toda a atuação da administração deve visar ao interesse público, deve ter como finalidade a satisfação do interesse público; b) como vedação a que o agente se promova às custas das realizações da administração pública (vedação à promoção pessoal do administrador público pelos serviços, obras e outras realizações efetuadas pela administração pública).

    O Princípio da Publicidade apresente uma dupla acepção em face do sistema decorrente da Constituição de 1988, a saber: a) a exigência de publicação oficial, como requisito de eficácia, dos atos administrativo que devam produzir efeitos externos e dos atos que impliquem ônus para o patrimônio público; b) exigência de transparência da atuação administrativa.

    O Princípio da Eficiência foi incluído pela EC 19/98, onde propõe-se que a esfera pública as atividades de gestão se aproximem o mais possível daquelas observadas nas empresas do setor produtivo privado. Para a professora Maria Sylvia Di Pietro, o princípio da eficiência pode ser descrito em duas vertentes: a) relativamente à forma de atuação do agente público, espera-se um desempenho ótimo de suas atribuições, a fim de se obterem os melhores resultados; b) quanto ao modo de organizar, estruturar e disciplinar a administração pública, exige-se a maior racionalidade possível, no intuito de alcançar resultados de excelência na prestação dos serviços públicos.

                Passemos, assim, à análise das assertivas.

    a) ERRADO – Como vimos, os agentes públicos devem respeitar estritamente os mandamentos legais, sem contrariar o ordenamento jurídico, tampouco incidir autonomia da vontade ou adequação ao caso concreto.

    b) CORRETO – Reitera-se o que já fora mencionado na introdução: “ninguém – nem os particulares, nem os agentes públicos – pode agir de modo a contrariar o ordenamento jurídico [...] Deveras, para os particulares, a regra é a autonomia da vontade, ao passo que a administração pública não tem vontade autônoma. [...] Aqueles têm liberdade para fazer tudo o que a lei não proíba; a esta só é dado fazer o que a lei determina ou autorize."

                Logo, o servidor deve agir estritamente conforme a lei determina ou autorize.

    c) ERRADO – Tal mandamento é voltado aos particulares/administrados. Vide assertiva anterior.

    d) ERRADO – Todos estão sujeitos aos limites da lei, inclusive, os servidores em sua atuação na Administração Pública.

     

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B

  • GABARITO: B

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

    Segundo Hely Lopes Meirelles: “a legalidade, como princípio de administração, significa que o administrador público está, em toda sua atividade funcional, sujeito aos mandamentos da lei, e às exigências do bem comum, e deles não se pode afastar ou desviar, sob pena de praticar ato inválido e expor-se à responsabilidade disciplinar, civil e criminal.

    ______________________

    Filipenses 4:13 "Tudo posso naquele que me fortalece!"

     

  • Gab. B

    Art37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

    De maneira muito simplista, pode-se afirmar que o princípio da legalidade consiste no fato de que alguém só está obrigado a fazer, ou deixar de fazer, alguma coisa, em virtude de lei.

  • Ao Particular pode fazer tudo que a lei não proíba, a Adm. Publica somente faz o que a lei manda (vinculado) ou permite (discricionário)


ID
3720109
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Dentre os legitimados como interessados no processo administrativo (Lei n° 9.784/99), dentre outros, é possível destacar

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    DOS INTERESSADOS

    Art. 9º São legitimados como interessados no processo administrativo:

    I - pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação;

    II - aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser   adotada;

    III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

    IV - as pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direitos ou interesses difusos.

    Art. 10. São capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de dezoito anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio.

    LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

  • A questão cobrou conhecimento literal do artigo 9º da lei de processo administrativo ( Lei n° 9.784/99)

    De acordo com o artigo 9º da lei, são legitimados como interessados no processo administrativo:

    I - pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação;

    II - aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser   adotada;

    III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

    IV - as pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direitos ou interesses difusos.

    A) INCORRETA. Não apenas por pessoas físicas membros da Administração, mas a pessoas físicas ou jurídicas o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação;

    B) INCORRETA. Não há essa restrição no artigo 9º da lei 9.784/99.

    C) CORRETA. De acordo com o disposto no inciso III do artigo 9º.

    D) INCORRETA. Não existe tal citação no rol do artigo 9º com essa restrição.

    GABARITO: LETRA "C"

  • GABARITO: LETRA C

    CAPÍTULO V

    DOS INTERESSADOS

    Art. 9 São legitimados como interessados no processo administrativo:

    III - AS ORGANIZAÇÕES E ASSOCIAÇÕES REPRESENTATIVAS, NO TOCANTE A DIREITOS E INTERESSES COLETIVOS; 

    FONTE:  LEI Nº 9.784, DE 29 DE JANEIRO DE 1999.  

  • GAB C

    Quem são legitimados para participar de um processo?

    PF/PJ - titular do direito individual;

    Terceiros - que têm direitos que podem ser afetados;

    Organizações / associações representativas - direitos coletivos (um grupo de pessoas determinadas);

    Pessoas / associações legalmente constituídas - direitos difusos (pessoas indeterminadas).

  • Pessoal, cuidado, pois a banca pode fazer você confundir o art. 9 com o art. 58:

    Art. 9. São legitimados como interessados no processo administrativo:

    I - pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação;

    II - aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser adotada;

    III - (MESMA COISA) as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

    IV - as pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direitos ou interesses difusos.

    Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

    I - os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;

    II - aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida;

    III - (O AR é COLETIVO) as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

    IV - (O CASS é DIFUSO) os cidadãos (cidadão é o indivíduo no gozo dos direitos civis e políticos de um Estado) ou associações (associações são pessoas jurídicas de direito privado constituídas pela reunião de pessoas que buscam a concretização de fins lícitos e sem intuitos lucrativos, formando uma universitas personarum — corporação), quanto a direitos ou interesses difusos.

    Se o examinador estiver motivado, isso pode ser uma questão complicada.

    Bons estudos!


ID
3720112
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Constituição Federal assegura a todos os cidadãos o duplo grau de jurisdição. Em suma, depois de uma decisão em primeira instância, faculta-se às partes o direito de recorrer. Assim também acontece no processo administrativo. Nesse diapasão, é correto afirmar que são legítimos(as) como partes no recurso administrativo

Alternativas
Comentários
  • A resposta da questão pode ser consultada no art. 58 da Lei 9.784/99, que regula o processo administrativo em âmbito federal.

    Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

    I - os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;

    II - aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida;

    III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

    IV - os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos.

    A questão se adequaria mais em Direito Administrativo, mas sigamos na luta! Bons estudos, pessoal!

  • GABARITO: LETRA B

    DO RECURSO ADMINISTRATIVO E DA REVISÃO

    Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

    I - os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;

    II - aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida;

    III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

    IV - os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos.

     LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

  • Gabarito B

    LEI Nº 9.784/99.

    Art. 58

    II - aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida;

  • duplo grau de jurisdição não é constitucionalmente previsto como a questão informa..

  • A resolução da presente questão demanda que seja acionada a norma do art. 58 da Lei 9.784/99, que traz o rol de legitimados a recorrerem administrativamente. No ponto, confira-se:

    "Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

    I - os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;

    II - aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida;

    III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

    IV - os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos."

    Como daí se depreende, a letra B corresponde, com precisão, ao teor do inciso II acima destacado. As demais alternativas, por seu turno, não possuem amparo na norma de regência, divergindo substancialmente do figurino legal, o que as torna equivocadas.


    Gabarito do professor: B

  • o princípio do duplo grau de jurisdição não está expresso na constituição, ele decorre do pacto de são josé da costa rica, embora tenha autores que o considera implícito no texto constitucional.

  • Pessoal, cuidado, pois a banca pode fazer você confundir o art. 9 com o art. 58:

    Art. 9. São legitimados como interessados no processo administrativo:

    I - pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação;

    II - aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser adotada;

    III - (MESMA COISA) as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

    IV - as pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direitos ou interesses difusos.

    Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

    I - os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;

    II - aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida;

    III - (O AR é COLETIVO) as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

    IV - (O CASS é DIFUSO) os cidadãos (cidadão é o indivíduo no gozo dos direitos civis e políticos de um Estado) ou associações (associações são pessoas jurídicas de direito privado constituídas pela reunião de pessoas que buscam a concretização de fins lícitos e sem intuitos lucrativos, formando uma universitas personarum — corporação), quanto a direitos ou interesses difusos.

    Se o examinador estiver motivado, isso pode ser uma questão complicada.

    Bons estudos!

  • A primeira coisa que fiz foi procurar o que era "diapasão"... Vai que esse troço quer dizer algo que seja contrário e pedindo pra marcar a incorreta???

    Bem, fui atrás e aí está:

    "O termo "diapasão" ainda é bastante utilizado na literatura jurídica, nas expressões "nesse diapasão" ou "nesse mesmo diapasão", significando "nessa mesma linha de pensamento".


ID
3720115
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

A um técnico de laboratório de microscopia, foi solicitada a confecção de uma lâmina temporária de cebola com utilização de corante azul de metileno. Uma estrutura típica da célula vegetal poderá ser observada a partir da focalização dessa lâmina em microscópio óptico. Qual é o nome de tal estrutura?

Alternativas
Comentários
  • Única típica da celula vegetal é a parede celular

    Se cora com azul de etileno

    B


ID
3720118
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Constituído por células poliédricas justapostas, entre as quais há pouca substância extracelular, este tecido pode ser divido em dois grupos principais, de acordo com sua estrutura e função: de revestimento e glandular. O enunciado refere-se ao tecido

Alternativas
Comentários
  • Alternativa letra C

    Os tecidos epiteliais possuem principalmente duas funções: revestir e secretar. Os epitélios de revestimento formam uma cobertura nas superfícies e nas cavidades do corpo que impede a perda excessiva de água e a entrada de organismos patogênicos. Além disso, eles também permitem a troca de substâncias e a absorção de nutrientes, entre várias outras funções. Já os tecidos epiteliais com a função de secreção são chamados de glandulares e exercem importantes papéis no nosso organismo, tais como controle da temperatura e controle do crescimento e desenvolvimento.

    Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/classificacao-dos-tecidos-epiteliais.htm

  • Tecido Conjuntivo é um tecido de conexão, composto de grande quantidade de matriz extracelular, células e fibras. Suas principais funções são fornecer sustentação e preencher espaços entre os tecidos, além de nutri-los. Existem tipos especiais de tecido conjuntivo, cada um com função específica.

    O tecido adiposo é um tipo de tecido conjuntivo rico em gorduras e muito importante para os animais, sendo fonte de energia. Nele temos células especializadas, denominadas adipócitos, responsáveis por armazenar lipídios. Esse tecido representa cerca de 20% do peso corporal de pessoas com peso adequado.


ID
3720121
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Os tecidos conjuntivos são responsáveis pelo estabelecimento e pela manutenção da forma do corpo. Este papel mecânico é dado por um conjunto de moléculas que conecta as células e os órgãos, dando, dessa maneira, suporte ao corpo. O enunciado diz respeito a qual estrutura do tecido conjuntivo?

Alternativas
Comentários
  • matriz extracelular é um conjunto de moléculas extracelulares secretadas por células de suporte que fornecem auxílio estrutural e bioquímico para as células circundantes. Como a multicelularidade evoluiu independentemente em diferentes linhagens multicelulares, a composição da matriz extracelular varia entre estruturas multicelulares; no entanto, adesão celular, comunicação de célula-a-célula e diferenciação são funções comuns da matriz extracelular.

    Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Matriz_extracelular

  • A) Os tecidos conjuntivos são formados por dois componentes basicamente: células e substância intercelular. A substância intercelular, também é chamada de matriz extracelular. Esta é formada pelo plasma intersticial, pelas fibras protéicas e pela substância fundamental amorfa

    B) Errado. Os fibroblastos são células do tecido conjuntivo (o tecido conjuntivo é formado por células e por matriz extracelular) que em processos de cicatrização retornam à forma ativa de fibroblastos para a sintetização de novas fibras.


ID
3720124
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Nas plantas, os tecidos de sustentação originam-se, principalmente, do meristema fundamental. Os tecidos de sustentação de órgãos em crescimento primário e secundário denominam-se, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Colênquima e Esclerênquima são responsáveis pela sustentação e permitem uma maior resistência, sendo respectivamente tecidos vivo e morto.

    Gabarito: Letra D


ID
3720127
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

O súber, também denominado felema ou cortiça, é o tecido formado em maior quantidade na periderme. A respeito desse tecido, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Tecidos Mortos:

    Esclerênquima

    Súber

    Xilema

    Gabarito: Letra B


ID
3720130
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Técnicas em Laboratório
Assuntos

Nas rotinas nos laboratórios, são necessárias montagens de lâminas para observação rápida e para testes histoquímicos ou microquímicos. Se um técnico de laboratório tem em mãos um material vegetal e precisa apenas proceder à observação rápida de estruturas e histologia vegetal, poderá produzir lâminas apenas para observação momentânea, sendo o material descartado na sequência. Essas lâminas são denominadas

Alternativas

ID
3720133
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Foi solicitado a um técnico em laboratório que coletasse material botânico para estudo morfoanatômico de tecidos meristemáticos apicais. Quais regiões das plantas ele deve coletar para a realização desse estudo?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Meristema apical ou promeristemas são tecidos vegetais que fazem parte do meristema e dão origem aos tecidos primários, formando o corpo primário ou estrutura primária do vegetal. Os meristemas apicais estão localizados no ápice do eixo vegetal (raiz e caule) bem como de todas as suas ramificações.

    Fonte: wikipédia

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Meristema_apical


ID
3720136
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Técnicas em Laboratório
Assuntos

Em estudos de histologia animal, logo após sua remoção do corpo, células ou fragmentos de tecidos e órgãos devem ser submetidos a um processo de fixação. Assinale a alternativa que apresenta um dos fixadores mais utilizados em histologia.

Alternativas

ID
3720139
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Técnicas em Laboratório
Assuntos

Além dos métodos químicos de fixação de materiais, um método físico pode ser utilizado, de modo a permitir a preparação rápida de cortes sem passar pelo longo procedimento de desidratação e inclusão. Trata-se do método de

Alternativas

ID
3720142
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Técnicas em Laboratório
Assuntos

Antes do processo de inclusão em parafina, um material histológico deve passar por duas outras etapas: a desidratação e o clareamento. Para essas etapas, o material deve passar por soluções de diferentes diluições de

Alternativas

ID
3720145
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Técnicas em Laboratório
Assuntos

No laboratório de histologia vegetal, pediram ao técnico de laboratório a montagem de uma aula para a qual foram solicitados: lâminas, lamínulas, lâmina de barbear, pinça, água, lugol e tubérculos de batata-inglesa. Quais estruturas da célula vegetal poderão ser evidenciadas a partir de um corte à mão livre com uso do corante descrito?

Alternativas

ID
3720148
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Técnicas em Laboratório
Assuntos

Uma solução desidratante deve utilizar diferentes diluições do mesmo agente até que se obtenha a retirada completa da água do interior dos tecidos. Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de diluições para que seja feita a desidratação de um tecido.

Alternativas

ID
3720151
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Técnicas em Laboratório
Assuntos

O processo químico frequentemente utilizado para órgãos laminares como folhas inteiras ou suas partes, com o objetivo principal de estudar o padrão de nervação, denomina-se

Alternativas

ID
3720154
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Técnicas em Laboratório
Assuntos

Considere as seguintes etapas da confecção de cortes histológicos e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de ações que deve ser seguida.

1. Coleta.
2. Desidratação.
3. Emblocamento.
4. Secção.
5. Inclusão.
6. Coloração.
7. Fixação.

Alternativas

ID
3720157
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Técnicas em Laboratório
Assuntos

Um técnico de laboratório precisa fazer a secção com uso de micrótomo de algumas amostras emblocadas em parafina. Seu objetivo é obter cortes de 0,5 micrômetros da amostra para posterior montagem de lâminas histológicas permanentes. Qual é o procedimento correto que ele deverá adotar?

Alternativas

ID
3720160
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Técnicas em Laboratório
Assuntos

Um técnico de laboratório está em sua primeira semana de atuação nos laboratórios da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia e lhe é solicitado proceder a coloração de um esfregaço sanguíneo utilizando três reagentes em sequência, sendo que a lâmina ficará mergulhada por poucos segundos em cada reagente. Qual é o nome do método que esse técnico utilizará?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D!

    - Panótico rápido n 1: compõe-se por uma solução de triarilmetano a 0,1%.

    - Panótico rápido n 2: compõe-se por uma solução de xantenos a 0,1%

    - Panótico rápido n 3: compõe-se por uma solução de tiazinas a 0,1%


ID
3720163
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Técnicas em Laboratório
Assuntos

Os componentes dos tecidos que se coram bem com corantes básicos são chamados basófilos, e os que têm grande afinidade por corantes ácidos denominam-se acidófilos. Assinale a alternativa que relaciona corretamente o tipo de corante com a estrutura que ele evidencia nos tecidos e a cor que a estrutura assume após coloração.

Alternativas

ID
3720166
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Técnicas em Laboratório
Assuntos

No microscópio de luz, as preparações coradas são examinadas por iluminação que atravessa o espécime. O microscópio é composto por partes mecânicas e ópticas. Assinale a alternativa que apresenta apenas componentes ópticos de um microscópio.

Alternativas
Comentários
  • PARTE MECÂNICA:

    • base;
    • braço;
    • platina;
    • revólver;
    • Charriot;
    • canhão;
    • parafusos de foco (macrométrico e micrométrico).

    PARTE ÓPTICA:

    • fonte de luz;
    • condensador;
    • diafragma;
    • lentes objetivas e oculares.


ID
3720169
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Técnicas em Laboratório
Assuntos

A microscopia eletrônica se baseia na interação entre elétrons e componentes dos tecidos. Quais são as duas técnicas de microscopia eletrônica utilizadas em estudos de tecidos biológicos?

Alternativas

ID
3720172
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Técnicas em Laboratório
Assuntos

Em um laboratório onde se utilizam técnicas de microscopia óptica, um técnico de laboratório deve tomar algumas importantes medidas de biossegurança. Sobre esse tema, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponte as corretas.

I. Lâminas e lamínulas devem ser descartadas em recipientes rígidos, resistentes à punctura, ruptura e vazamento, com tampa, devidamente identificados como resíduos perfurocortantes.
II. Resíduos sólidos em que, possivelmente, haja a presença de agentes biológicos, representando potencial risco de infecção, devem ser acondicionados em sacos que indiquem resíduos do Grupo A.
III. No risco biológico da classe 1, os agentes biológicos representam risco grave para o manipulador e para a comunidade, não havendo qualquer tratamento disponível e sendo seriamente preocupante, em caso de propagação.
IV. Os corantes, após o uso, podem ser descartados na pia e serem direcionados ao esgoto doméstico apenas se forem diluídos em metanol.

Alternativas
Comentários
  • II. Resíduos sólidos em que, possivelmente, haja a presença de agentes biológicos, representando potencial risco de infecção, devem ser acondicionados em sacos que indiquem resíduos do Grupo A. 

    Esse material deve ser autoclavado, antes de acondicionado

  • Resolvi essa questão da seguinte maneira:

    Em um laboratório onde se utilizam técnicas de microscopia óptica, um técnico de laboratório deve tomar algumas importantes medidas de biossegurança. Sobre esse tema, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponte as corretas.

    I. Lâminas e lamínulas devem ser descartadas em recipientes rígidos, resistentes à punctura, ruptura e vazamento, com tampa, devidamente identificados como resíduos perfurocortantes. 

    Correto. Logo, elimino as alternativas "d" e "e"

    II. Resíduos sólidos em que, possivelmente, haja a presença de agentes biológicos, representando potencial risco de infecção, devem ser acondicionados em sacos que indiquem resíduos do Grupo A. 

    Fiquei em dúvida. Por eliminação, correto.

    III. No risco biológico da classe 1, os agentes biológicos representam risco grave para o manipulador e para a comunidade, não havendo qualquer tratamento disponível e sendo seriamente preocupante, em caso de propagação. 

    Errado. Lembrei que a classe 1 de riscos biológicos é a mais baixa. Então, há tratamento disponível em caso de propagação. Se essa alternativa está errada, elimino a alternativa "b" e por eliminação, o gabarito é a alternativa "a"

    IV. Os corantes, após o uso, podem ser descartados na pia e serem direcionados ao esgoto doméstico apenas se forem diluídos em metanol. Errado, por eliminação

    A) Apenas I e II.

    B) Apenas I e III.

    C) Apenas II e III.

    D) Apenas III e IV.