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Questões de Redação - Reescritura de texto


ID
742
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 20 referem-se ao texto
que segue.

Da ação dos justos

Em recente entrevista na TV, uma conhecida e combativa
juíza brasileira citou esta frase de Disraeli*: “É preciso que
os homens de bem tenham a audácia dos canalhas”. Para a
juíza, o sentido da frase é atualíssimo: diz respeito à freqüente
omissão das pessoas justas e honestas diante das manifestações
de violência e de corrupção que se multiplicam em
nossos dias e que, felizmente, têm chegado ao conhecimento
público e vêm sendo investigadas e punidas. A frase propõe
uma ética atuante, cujos valores se materializem em reação
efetiva, em gestos de repúdio e medidas de combate à barbárie
moral. Em outras palavras: que a desesperança e o silêncio não
tomem conta daqueles que pautam sua vida por princípios de
dignidade.

Como não concordar com a oportunidade da frase?
Normalmente, a indignação se reduz a conversas privadas, a
comentários pessoais, não indo além de um mero discurso
ético. Se não transpõe o limite da queixa, a indignação é
impotente, e seu efeito é nenhum; mas se ela se converte em
gesto público, objetivamente dirigido contra a arrogância
acanalhada, alcança a dimensão da prática social e política, e
gera conseqüências.

A frase lembra-nos que não costuma haver qualquer
hesitação entre aqueles que se decidem pela desonestidade e
pelo egoísmo. Seus atos revelam iniciativa e astúcia, facilitadas
pela total ausência de compromisso com o interesse público.
Realmente, a falta de escrúpulo aplaina o caminho de quem não
confronta o justo e o injusto; por outro lado, muitas vezes faltam
coragem e iniciativa aos homens que conhecem e mantêm viva
a diferença entre um e outro. Pois que estes a deixem clara, e
não abram mão de reagir contra quem a ignore.

A inação dos justos é tudo o que os contraventores e
criminosos precisam para continuar operando. A cada vez que
se propagam frases como “Os políticos são todos iguais”,
“Brasileiro é assim mesmo” ou “Este país não tem jeito”,
promove-se a resignação diante dos descalabros. Quem vê a
barbárie como uma fatalidade torna-se, ainda que não o queira,
seu cúmplice silencioso.


* Benjamin Disraeli, escritor e político britânico do século XIX.
(Aristides Villamar)

Que os homens de bem deixem sempre clara a diferença entre o que é justo e o que é injusto, e não abram mão de reagir contra quem a ignore. Não haverá prejuízo para o sentido e a correção da frase acima caso se substitua o segmento sublinhado por:

Alternativas
Comentários
  • Item A- o sentido se altera e a preposição correta seria "a"
    Itens B e D- a preposição está errada. Ocerto seria "AO"
    Item E- o sentido está diferente do original
  • A - não se disponham de combater quem a desconheça. ERRADA ( certo: não se disponham a ).

    B - não renunciem de combater àquele que nela se omite. ERRADA ( certo: não renunciem a combater aquele que dela ).

    C - CERTA.

    D - não renunciem em combater quem lhe finge desconhecimento. ERRADA ( certo: não renunciem a combater quem lhes finge ).

    E - não se furtem em tripudiar sobre quem a menospreze. ERRADA ( certo: não se furte a ).

    Resultado: C.


ID
1165
Banca
FCC
Órgão
TJ-PE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
abaixo:

Cuidado: o uso desse aparelho pode produzir violência

A revista Science publicou, em 2002, o relatório de uma
pesquisa coordenada por Jeffrey Johnson, da Universidade de
Colúmbia, em Nova York. O estudo mostra uma relação
significativa entre o comportamento violento e o número de
horas que um sujeito (adolescente ou jovem adulto) passa
assistindo à TV.

Pela pesquisa de Johnson, os televisores deveriam ser
comercializados com um aviso, como os maços de cigarros:
cuidado, a exposição prolongada à tela desse aparelho pode
produzir violência.

Estranho? Nem tanto. É bem provável que a fonte de
muita violência moderna seja nossa insubordinação básica:
ninguém quer ser ou continuar sendo quem é. Podemos proclamar
nossa nostalgia de tempos mais resignados, mas duvido
que queiramos ou possamos renunciar à divisão constante
entre o que somos e o que gostaríamos de ser.

Para alimentar nossa insatisfação, inventamos a literatura
e, mais tarde, o cinema. Mas a invenção mais astuciosa
talvez tenha sido a televisão. Graças a ela, instalamos em
nossas salas uma janela sobre o devaneio, que pode ser aberta
a qualquer instante e sem esforço.

Pouco importa que fiquemos no zapping (*) ou que
paremos para sonhar em ser policiais, gângsteres ou apenas
nós mesmos (um pouco piores) no Big brother. A TV confirma
uma idéia que está sempre conosco: existe outra dimensão, e
nossas quatro paredes são uma jaula. A pesquisa de Johnson
constata que, à força de olhar, podemos ficar a fim de sacudir
as barras além do permitido. Faz sentido.

(*) zapping
= uso contínuo do controle remoto.
(Contardo Calligaris, Terra de ninguém)

A pesquisa de Johnson constata que, à força de olhar, podemos ficar a fim de sacudir as barras além do permitido. Preserva-se o sentido essencial dessa frase caso se substituam os elementos sublinhados, respectivamente, por

Alternativas
Comentários
  • Obs: Sentidos das orações (macete)

    PARA  (ou "a fim") + INFINITIVO = FINALIDADE - ex.: Para não persistirem os sintomas, tomou o remédio / “...na Antártida, para realizar estudos sobre mudanças climáticas, recursos pesqueiros e navegação por satélite, entre outros.”

    POR (causa) + INFINITIVO = CAUSA ex.: Por persistirem os sintomas, procurou o médico.

    A + INFINITIVO = CONDIÇÃO ex.: A persistir os sintomas, procure um médico.

    AO + INFINITIVO = TEMPO ex.: Ao jogar futebol, ponha suas chuteiras vermelhas. = Quando jogar futebol... Pode até substituir o “ao” por quando..

  • Afim - que tem afinidade, semelhança ou ligação

    A fim - finalidade


ID
2395
Banca
NCE-UFRJ
Órgão
MPE-RJ
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Pronto para outra?
Ricardo Freire

          Para muita gente, esta é a semana mais difícil do ano.
Você volta das férias, tenta se adaptar de novo à rotina e
já pressente as surpresas que vai ter ao receber a conta do
cartão de crédito. Quando se dá conta, é mais uma vítima
da depressão pós-viagem. Eu só conheço uma maneira de
sair dessa: começar a pensar já na próxima. Não, não é
cedo demais. Nem sintoma de descaso pelo trabalho.
Acalentar uma viagem é uma maneira segura de manter
aceso o interesse pelo fato gerador de suas férias: seu
emprego.
          Além do que, planejar uma viagem com antecedência
é o melhor jeito de rentabilizar seu investimento. Por que
se contentar em aproveitar apenas os dias que você passa
longe de casa, quando dá para começar a viajar muito
antes de embarcar - e sem pagar nada mais por isso?
          Eu gosto de comparar o planejamento de uma grande
viagem ao preparo de um desfile de escola de samba no
Carnaval. Assim como as férias, o Carnaval em si dura
pouco - mas é o grand finale de um ano inteiro de
divertida preparação.
          É fácil trazer o know how do samba para suas férias.
Use os três primeiros meses depois da volta para definir o
"enredo" de sua próxima viagem.
          Tire os meses seguintes para encomendar guias e
colecionar as informações que caírem em sua mão -
revistas, jornais, dicas de quem já foi. Vá montando o
itinerário mais consistente, descobrindo os meios de
transporte mais adequados, decidindo quais são os hotéis
imperdíveis. Quando faltarem quatro meses para a
partida, tome coragem e reserve a passagem e os hotéis.
          Passe os últimos três meses fazendo a sintonia fina:
escolhendo restaurantes, decidindo o que merece e o que
não merece ser visto.
          Depois de tudo isso não tem erro: é partir direto para
a apoteose.

Revista Época, 29/01/2007, p. 112 (fragmento).

As férias e o Carnaval são comparados pelo autor na passagem "Assim como as férias, o Carnaval em si dura pouco" (l. 18). As reescrituras abaixo estão coerentes com o que autor expressa nesse trecho, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • ) As férias duram pouco, não obstante o Carnaval

  • b) As férias duram pouco, não obstante o Carnaval;

    Não obstante significa APESAR DE, Contudo, No entanto.

    Se formos substituir, fica uma idéia de contrariedade: As férias duram pouco, no entanto o carnaval não.(mais ou menos essa idéia).

    Logo, não é o que o autor quer dizer.

  • GABARITO B

    Não obstante é uma locução conjuntiva cujo significado se refere a uma situação de oposição (concessiva) a uma outra ideia apresentada, mas que não impede sua concretização. É sinônimo de "apesar de", "conquanto", "contudo", "a despeito de", "nada obstante".


ID
2806
Banca
FCC
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instruções: As questões de números 1 a 10 baseiam-se no
texto apresentado abaixo.

"A batalha para alimentar a humanidade acabou.
Centenas de milhões vão morrer nas próximas décadas, apesar
de todos os programas contra a fome", escreveu o biólogo
americano Paul Ehrlich em seu livro A bomba populacional, de
1968. Não era à toa. O número de pessoas no mundo chegava
a assustadores 3,5 bilhões e, de fato, não existia terra suficiente
para alimentar todas elas.


Mas Ehrlich errou. Ele não acreditava que um daqueles
programas contra a fome daria certo. Era a Revolução Verde,
um movimento que começou nos anos 40. O revolucionário ali
foi dotar a agricultura de duas novidades. A primeira foram os
fertilizantes de laboratório. Criados no começo do século XX,
esses compostos químicos permitiam maior crescimento das
plantas, com três nutrientes fundamentais: nitrogênio, potássio e
fósforo. A segunda novidade eram os pesticidas e herbicidas
químicos, capazes de destruir insetos, fungos e outros inimigos
das lavouras com uma eficiência inédita.

E o resultado não poderia ter sido melhor: com essa dupla,
a produtividade das lavouras cresceu exponencialmente.
Tanto que, hoje, dá para alimentar uma pessoa com o que cresce
em 2 mil metros quadrados; antes, eram necessários 20 mil.


A química salvou a humanidade da fome. Mas cobrou
seu preço. Os restos de fertilizantes, por exemplo, tendem a
escapar para rios e lagos próximos às plantações e chegar à
vegetação aquática. As algas se multiplicam a rodo e, quando
finalmente morrem, sua decomposição consome o oxigênio da
água, sufocando os peixes. Com os pesticidas é pior ainda. Eles
não são terríveis só contra os insetos que destroem lavouras,
mas também contra borboletas, pássaros e outras formas de
vida. A biodiversidade ao redor das fazendas fica minguada e,
quando os agricultores exageram na dose, sobram resíduos nos
alimentos, toxinas que causam danos à saúde das pessoas.
Diante disso, muitos consumidores partiram para uma alternativa:
os alimentos orgânicos, que ignoram os pesticidas e
fertilizantes químicos em nome de integrar a lavoura à natureza.

(Adaptado de Ana Gonzaga. Superinteressante, novembro
2006, p.90-92)

... os alimentos orgânicos, que ignoram os pesticidas e fertilizantes químicos em nome de integrar a lavoura à natureza. (final do texto)

O segmento grifado está reescrito com outras palavras e sem alteração do sentido original em:

Alternativas
Comentários
  • Havia ficado em dúvida entre as alternativas b) e e). Porém percebi que a questão levantada não é sobre a fertilidade do solo e sim sobre a proteção, visto que os pesticidas estavam agredindo o meio ambiente.
  • outra saida é a interpretaçao no sentido de que o trecho sublinhado dava ideia de finalidade.ideia esta que só é encontrada na opçao "e"
  • O examinador quer avaliar a sua capacidade de interpretação de conceitos que são expressos de forma objetiva, porém não de forma explícita, mas de forma inferida.
  • Eu achei bem facil essa questão, é muito mais a lógica,interpretação,e conhecimento.Por eliminação eu fiquei com a letra (E), a (B) ñ serviria pois um produto orgânico ñ pode ser "naturalmente fértil" uma terra tem que ser cultivada com produtos organicos ou químicos.

    Bjx
  • O segmento grifado está reescrito com outras palavras e sem alteração do sentido original em:para que se façam plantações com respeito e proteção ao meio ambiente.. letra E

  • Súmula 447,STJ- competência. Estado. Repetição de indébito. Imposto de renda.


ID
2932
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As crônicas de Rubem Braga



Décadas atrás, afortunados leitores de jornal podiam
contar com uma coluna em que sobravam talento, reflexão,
observação atenta das cenas da vida, tudo numa linguagem
límpida, impecável, densamente poética e reflexiva. Era uma
crônica de Rubem Braga. Os chamados "assuntos menores",
que nem notícia costumam ser, ganhavam na pena do cronista
uma grandeza insuspeitada. Falasse ele de um leiteiro, de um
passarinho, de um pé de milho, de um casal na praia, de uma
empregada doméstica esperando alguém num portão de
subúrbio
? tudo de repente se tornava essencial e vivo, mais
importante que a escandalosa manchete do dia. É o que
costumam fazer os grandes artistas: revelam toda a carga de
humanidade oculta que há na matéria cotidiana pela qual
costumamos passar desatentos.
Rubem Braga praticamente só escreveu crônicas, como
profissional. À primeira vista, espanta que seja considerado um
dos grandes escritores brasileiros dedicando-se tão-somente a
um gênero considerado "menor": a crônica sempre esteve longe
de ter o prestígio dos romances ou dos contos, da poesia ou do
teatro. Mas o nosso cronista acabou por elevá-la a um posto de
dignidade tal que ninguém se atreverá de chamar seus textos
de "páginas circunstanciais". Tanto não o foram que estão todas
recolhidas em livros, driblando o destino comum do papel de
jornal. Recusaram-se a ser um entretenimento passageiro:
resistem a tantas leituras quantas se façam delas, reeditam-se,
são lidas, comentadas, não importando o dia em que foram
escritas ou publicadas.
Conheci Rubem Braga já velho, cansado, algo
impaciente e melancólico, falando laconicamente a estudantes
de faculdade. Parecia desinteressado da opinião alheia,
naquele evento organizado por uma grande empresa, a que
comparecera apenas por força de contrato profissional.
Respondia monossilabicamente às perguntas, com um olhar
distante, às vezes consultando o relógio. Não sabíamos, mas já
estava gravemente doente. Fosse como fosse, a admiração que
os jovens mostravam pelo velho urso pouco lhe dizia, era
evidente que preferiria estar em outro lugar, talvez sozinho,
talvez numa janela, ou na rede do quintal de seu apartamento
(sim, seu apartamento de cobertura tinha um quintal aéreo,
povoado de pássaros e plantas), recolhendo suas últimas
observações, remoendo seus antigos segredos. Era como se
nos dissesse: "Não me perguntem mais nada, estou cansado,
tudo o que me importou na vida já escrevi, me deixem em paz,
meninos."
E teria razão. O leitor que percorrer crônicas do velho
Braga saberá que ele não precisaria mesmo dizer nada além do
que já disse e continua dizendo em suas páginas mágicas,
meditadas, incapazes de passar por cima da poesia da vida.



(Manuel Régio Assunção)

(...) revelam toda a carga de humanidade oculta que há na matéria cotidiana pela qual costumamos passar desatentos.

O segmento sublinhado pode ser substituído, sem prejuízo para a correção e a coerência da frase acima, por

Alternativas
Comentários
  • Discordo, como assim por onde? Da carga de humanidade oculta, por cuja (pela qual) costumamos passar indiferentes. DISCORDO DA RESPOSTA.
  • "por onde" não seria relativo a lugar físico?
    Também discordo da resposta.
  • Tb discordo da resposta. Achei que "onde" só seria para lugar físico.
  • achei que ONDE referia-se tão somente a lugar.
  • Eu também deixei de responder "E" pelo mesmo motivo, embora tenha se oferecido como a alternativa mais coerente.
  • pessoal, quem passa, passa por, então é só procurar a frase que tem a mesma regência da questão.
  • (...) revelam toda a carga de humanidade oculta que há na matéria cotidiana pela qual costumamos passar desatentos. O segmento sublinhado pode ser substituído, sem prejuízo para a correção e a coerência da frase acima, por:"por onde nos habituamos a passar distraídos."Alternativa correta letra "E".
  • pela qual costumamos passar desatentos.

    por onde nos habituamos a passar distraídos.
     

    Para acertar esta questão procurei os tempos verbais iguais.


ID
3622
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 42 a 50 baseiam-se no
texto apresentado abaixo.

Elefantes são herbívoros tranqüilos. Sem predadores
naturais, só recorrem à violência quando se sentem ameaçados.
Nos últimos anos, no entanto, ficaram mais agressivos e
os ataques fatais a pessoas, animais e outros elefantes tornaram-
se mais freqüentes. Em certas partes da Ásia e da
África, eles investem contra carros, casas e, às vezes, vilas
inteiras, sem ser provocados. No mês passado, um turista
inglês que fazia um safári na reserva florestal do Quênia foi
pisoteado até a morte por um elefante, quando saiu do carro
para apreciar a natureza. Um paquiderme invadiu uma casa na
ilha de Sumatra, na Indonésia, agarrou um morador com a
tromba e o matou. "Tromba não é arma. Normalmente é usada
apenas para segurar alimentos e galhos", diz a psicóloga
americana Isabel Bradshaw, especialista em elefantes. "O que
está ocorrendo é algo totalmente fora dos padrões."

Após estudar manadas na Ásia e na África, ela concluiu
que a mudança de comportamento se deve ao colapso da estrutura
familiar dos elefantes, ocasionado pela caça aos animais
mais velhos e pela redução das reservas de vida selvagem nas
últimas décadas. Ela afirma que a espécie sofre de um distúrbio
psicológico bem conhecido entre os seres humanos, o stress
pós-traumático, que deixa esses animais propensos à depressão
e à agressividade excessiva.

Um estudo recente mostrou que os elefantes são capazes
de reconhecer a própria imagem no espelho. A experiência
coloca o paquiderme no reduzido grupo de animais com autoconsciência,
que inclui o homem, o chimpanzé e o golfinho.
Uma manada de elefantes é um grupo coeso, em que cada
membro está estreitamente ligado aos demais. O sistema de comunicação
dentro do grupo, com vibrações no solo, vocalizações
e movimentos com o corpo, é um dos mais complexos já
observados entre animais. O conhecimento - como encontrar
água ou se comportar dentro do grupo
? é transmitido entre as
gerações. Os filhotes passam oito anos sob a tutela da mãe e
também aprendem com tias, primas e, sobretudo, com a matriarca
que lidera o grupo. Após esse período, os machos jovens
se afastam para uma temporada de aventuras entre os machos
adultos.

A matança indiscriminada fez a população mundial de
elefantes cair. Os esforços de preservação conseguiram evitar a
extinção desses mamíferos, mas não foram suficientes para
impedir o desequilíbrio dos laços familiares. Não apenas caiu o
número de matriarcas e de fêmeas mais velhas, como também
o de machos adultos, cujo papel é manter os mais jovens na
linha. Foram identificados vários grupos sem fêmeas adultas -
não é surpresa que, nessas condições, os elefantes se
comportem como jovens transviados.

(Adaptado de Duda Teixeira. Veja, 8 de novembro de 2006, p. 132-133)

Sem predadores naturais, só recorrem à violência quando se sentem ameaçados. (início do texto)

O segmento grifado acima aparece reescrito, com outras palavras, mas NÃO mantém o sentido original em:

Alternativas
Comentários
  • O sentido da oração do enunciado é CAUSA(a oração exprime causa em relação a outra oração). O mesmo sentido de todas as alternativas, exceto a letra B.A expressão 'em que pese' tem valor concessivo(apresenta idéia oposta a oração principal);Portanto, como não possui valor causal, não mantém o sentido original do enunciado.______________________________________________________________________Algumas conjunções causais:porque, pois, que, uma vez que, já que, porquanto, desde que,como, visto que, por isso queAlgumas conjunções concessivas: embora, apesar de, mesmo que, ainda que, posto que, conquanto, mesmo quando, por mais que_______________________________________________________________________________:)
  • SÓ EU MARQUEI A LETRA CORRETA POR NAO ENTENDER O ENUNCIADO????


ID
3706
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 20 referem-se ao texto
que segue.

Para que servem as ficções?

Cresci numa família em que ler romances e assistir a
filmes, ou seja, mergulhar em ficções, não era considerado uma
perda de tempo. Podia atrasar os deveres ou sacrificar o sono
para acabar um capítulo, e não era preciso me trancar no
banheiro nem ler à luz de uma lanterna. Meus pais, eventualmente,
pediam que organizasse melhor meu horário, mas deixavam
claro que meu interesse pelas ficções era uma parte
crucial (e aprovada) da minha "formação". Eles sequer exigiam
que as ditas ficções fossem edificantes ou tivessem um valor
cultural estabelecido. Um policial e um Dostoiévski eram tratados
com a mesma deferência. Quando foi a minha vez de ser
pai, agi da mesma forma. Por quê?

Existe a idéia (comum) segundo a qual a ficção é uma
"escola de vida": ela nos apresenta a diversidade do mundo e
constitui um repertório do possível. Alguém dirá: o mesmo não
aconteceria com uma série de bons documentários ou ensaios
etnográficos? Certo, documentários e ensaios ampliam nossos
horizontes. Mas a ficção opera uma mágica suplementar.

Tome, por exemplo, "O Caçador de Pipas", de Khaled
Hosseini. A leitura nos faz conhecer a particularidade do Afeganistão,
mas o que torna o romance irresistível é a história singular
de Amir, o protagonista. Amir, afastado de nós pela particularidade
de seu grupo, revela-se igual a nós pela singularidade
de sua experiência. A vida dos afegãos pode ser objeto
de um documentário, que, sem dúvida, será instrutivo. Mas a
história fictícia "daquele" afegão o torna meu semelhante e meu
irmão.

Esta é a mágica da ficção: no meio das diferenças
particulares entre grupos, ela inventa experiências singulares
que revelam a humanidade que é comum a todos, protagonistas
e leitores. A ficção de uma vida diferente da minha me ajuda a
descobrir o que há de humano em mim.

Enfim, se perpetuei e transmiti o respeito de meus pais
pelas ficções é porque elas me parecem ser a maior e melhor
fonte não de nossas normas morais, mas de nosso pensamento
moral.

(Contardo Calligaris, Folha de S. Paulo, 18/01/2007)

Amir, afastado de nós pela particularidade de seu grupo, revela-se igual a nós pela singularidade de sua experiência.

Caso o autor quisesse explicitar o sentido contextual da expressão sublinhada na frase acima, poderia ter escrito:

Alternativas
Comentários
  • Concordo que a resposta correta seja a letra C, veja porque:

    Conquanto - conj. Relaciona pensamentos opositivos; embora, ainda que, se bem que, posto que etc.: aparenta riqueza, conquanto seja pobre.

    Aparenta riqueza, conquanto seja pobre.
    Se substituirmos no texto ficaria:

    Amir, ainda que pela particularidade de seu grupo, revela-se igual a nós pela singularidade de sua experiência.


  • Nao ajudou muito


ID
3709
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 20 referem-se ao texto
que segue.

Para que servem as ficções?

Cresci numa família em que ler romances e assistir a
filmes, ou seja, mergulhar em ficções, não era considerado uma
perda de tempo. Podia atrasar os deveres ou sacrificar o sono
para acabar um capítulo, e não era preciso me trancar no
banheiro nem ler à luz de uma lanterna. Meus pais, eventualmente,
pediam que organizasse melhor meu horário, mas deixavam
claro que meu interesse pelas ficções era uma parte
crucial (e aprovada) da minha "formação". Eles sequer exigiam
que as ditas ficções fossem edificantes ou tivessem um valor
cultural estabelecido. Um policial e um Dostoiévski eram tratados
com a mesma deferência. Quando foi a minha vez de ser
pai, agi da mesma forma. Por quê?

Existe a idéia (comum) segundo a qual a ficção é uma
"escola de vida": ela nos apresenta a diversidade do mundo e
constitui um repertório do possível. Alguém dirá: o mesmo não
aconteceria com uma série de bons documentários ou ensaios
etnográficos? Certo, documentários e ensaios ampliam nossos
horizontes. Mas a ficção opera uma mágica suplementar.

Tome, por exemplo, "O Caçador de Pipas", de Khaled
Hosseini. A leitura nos faz conhecer a particularidade do Afeganistão,
mas o que torna o romance irresistível é a história singular
de Amir, o protagonista. Amir, afastado de nós pela particularidade
de seu grupo, revela-se igual a nós pela singularidade
de sua experiência. A vida dos afegãos pode ser objeto
de um documentário, que, sem dúvida, será instrutivo. Mas a
história fictícia "daquele" afegão o torna meu semelhante e meu
irmão.

Esta é a mágica da ficção: no meio das diferenças
particulares entre grupos, ela inventa experiências singulares
que revelam a humanidade que é comum a todos, protagonistas
e leitores. A ficção de uma vida diferente da minha me ajuda a
descobrir o que há de humano em mim.

Enfim, se perpetuei e transmiti o respeito de meus pais
pelas ficções é porque elas me parecem ser a maior e melhor
fonte não de nossas normas morais, mas de nosso pensamento
moral.

(Contardo Calligaris, Folha de S. Paulo, 18/01/2007)

Em perpetuei e transmiti o respeito de meus pais pelas ficções, não haverá necessidade de se alterar ou introduzir qualquer outro elemento nessa frase caso se substitua perpetuei e transmiti por

Alternativas
Comentários
  • Os verbos perpetuei e transmiti são transitivos diretos, portanto a única alternativa que encaixaria na frase sem qualquer alteração é a alternativa B. A frase seria reescrita da seguinte maneira: "herdei e difundi o respeito de meus pais pelas ficções".
  • Perpetuar - nesse contexto é um Verbo Transitivo Direto;
    Transmitir - nesse contexto é um Verbo Transitivo Direto;

    a) honrar - VTD e conviver - VTI (E);
    b) herdei - VTD e difundi - VTD (C);
    c) habituei-me - VTI e aprendi VTD (E);
    d) orgulhei-me - VTI e admirei - VTD (E);
    e) rendi-me - VTI e louvei VTD (E).

    Bons Estudos!
    Espero ter ajudado ....



  • Em perpetuei e transmiti o respeito de meus pais pelas ficções, não haverá necessidade de se alterar ou introduzir qualquer outro elemento nessa frase caso se substitua perpetuei transmiti por:

    .
    Veja o comando da questão: "...não haverá necessidade de se alterar ou introduzir qualquer outro elemento nessa frase caso se substitua perpetuei transmiti por.
    .
    Com isso, alternativas c), d) e e) serão descartadas. Pois, o conectivo "se" atrai próclise.

ID
3727
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 20 referem-se ao texto
que segue.

Para que servem as ficções?

Cresci numa família em que ler romances e assistir a
filmes, ou seja, mergulhar em ficções, não era considerado uma
perda de tempo. Podia atrasar os deveres ou sacrificar o sono
para acabar um capítulo, e não era preciso me trancar no
banheiro nem ler à luz de uma lanterna. Meus pais, eventualmente,
pediam que organizasse melhor meu horário, mas deixavam
claro que meu interesse pelas ficções era uma parte
crucial (e aprovada) da minha "formação". Eles sequer exigiam
que as ditas ficções fossem edificantes ou tivessem um valor
cultural estabelecido. Um policial e um Dostoiévski eram tratados
com a mesma deferência. Quando foi a minha vez de ser
pai, agi da mesma forma. Por quê?

Existe a idéia (comum) segundo a qual a ficção é uma
"escola de vida": ela nos apresenta a diversidade do mundo e
constitui um repertório do possível. Alguém dirá: o mesmo não
aconteceria com uma série de bons documentários ou ensaios
etnográficos? Certo, documentários e ensaios ampliam nossos
horizontes. Mas a ficção opera uma mágica suplementar.

Tome, por exemplo, "O Caçador de Pipas", de Khaled
Hosseini. A leitura nos faz conhecer a particularidade do Afeganistão,
mas o que torna o romance irresistível é a história singular
de Amir, o protagonista. Amir, afastado de nós pela particularidade
de seu grupo, revela-se igual a nós pela singularidade
de sua experiência. A vida dos afegãos pode ser objeto
de um documentário, que, sem dúvida, será instrutivo. Mas a
história fictícia "daquele" afegão o torna meu semelhante e meu
irmão.

Esta é a mágica da ficção: no meio das diferenças
particulares entre grupos, ela inventa experiências singulares
que revelam a humanidade que é comum a todos, protagonistas
e leitores. A ficção de uma vida diferente da minha me ajuda a
descobrir o que há de humano em mim.

Enfim, se perpetuei e transmiti o respeito de meus pais
pelas ficções é porque elas me parecem ser a maior e melhor
fonte não de nossas normas morais, mas de nosso pensamento
moral.

(Contardo Calligaris, Folha de S. Paulo, 18/01/2007)

Existe a idéia (comum) segundo a qual a ficção é uma "escola de vida" (...)

Não haverá prejuízo para a correção e a coerência da frase acima caso se substitua o segmento sublinhado por

Alternativas
Comentários
  • existe e é são verbos que estão no presente do indicativo (certeza)
    Portanto, traz em seu conceito os mesmos sentidos da frase sublinhada.
    Acertica "e".





ID
4186
Banca
FCC
Órgão
TRT - 20ª REGIÃO (SE)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 11 a 20 referem-se ao texto
seguinte.

Falamos o idioma de Cabral?

Se é que Cabral gritou alguma coisa quando avistou o
monte Pascoal, certamente não foi "terra ã vishta", assim, com
o "a" abafado e o "s" chiado que associamos ao sotaque
português. No século XVI, nossos primos lusos não engoliam
vogais nem chiavam nas consoantes - essas modas surgiram
no século XVII. Cabral teria berrado um "a" bem aberto e dito
"vista" com o "s" sibilante igual ao dos paulistas de hoje. Na
verdade, nós, brasileiros, mantivemos sons que viraram arcaísmos
empoeirados para os portugueses.
Mas, se há semelhanças entre a língua do Brasil de hoje
e o português antigo, há ainda mais diferenças. Boa parte delas
é devida ao tráfico de escravos, que trouxe ao Brasil um número
imenso de negros que não falavam português. "Já no século
XVI, a maioria da população da Bahia era africana", diz Rosa
Virgínia Matos, lingüista da Universidade Federal da Bahia.
"Toda essa gente aprendeu a língua de ouvido, sem escola",
afirma. Na ausência da educação formal, a mistura de idiomas
torna-se comum e traços de um impregnam o outro. "Assim os
negros deixaram marcas definitivas", diz Rosa.
Também no século XVI, começaram a surgir diferenças
regionais no português do Brasil. Num pólo estavam as áreas
costeiras, onde os índios foram dizimados e se multiplicaram os
escravos africanos. No outro, o interior, persistiam as raízes
indígenas. À mistura dessas influências vieram se somar as
imigrações, que geraram diferentes sotaques.
Mas o grande momento de constituição de uma língua
"brasileira" foi o século XVIII, quando se explorou ouro em
Minas Gerais. "Lá surgiu a primeira célula do português brasileiro",
diz Marlos Pessoa, da Universidade Federal de Pernambuco.
A riqueza atraiu gente de toda parte - portugueses,
bandeirantes paulistas, escravos que saíam de moinhos de
cana e nordestinos. Ali, a língua começou a uniformizar-se e a
exportar traços comuns para o Brasil inteiro pelas rotas
comerciais que a exploração do ouro criou.

(Super Interessante. Almanaque de férias 2003. São
Paulo, Abril, 2003, pp. 50-51)

Mas, se há semelhanças entre a língua do Brasil de hoje e o português antigo, há ainda mais diferenças.

A frase acima conserva a correção e o sentido caso se substituam os elementos sublinhados, respectivamente, por

Alternativas
Comentários
  • SE também pode ter valor de "conjunção concessiva", como na frase:

    "Fizemos isso porque, se há um enorme oceano que nos separa, há também uma língua, uma cultura e um código de valores que nos aproximam." [= embora haja..]


ID
4459
Banca
FCC
Órgão
TRE-MS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 9 baseiam-se no texto
apresentado abaixo.

Brasileiro se realiza em arte menor. Com raras exceções
aqui e ali na literatura, no teatro ou na música erudita, pouco
temos a oferecer ao resto do mundo em matéria de grandes
manifestações artísticas. Em compensação, a caricatura ou a
canção popular, por exemplo, têm sido superlativas aqui, alcançando
uma densidade raramente obtida por nossos melhores
artistas plásticos ou compositores sinfônicos. Outras artes, ditas
"menores", desempenham um papel fundamental na cultura
brasileira. É o caso da crônica e da telenovela. Gêneros inequivocamente
menores e que, no entanto, alcançam níveis de superação
artística nem sempre observada em seus congêneres
de outros quadrantes do planeta.

Mas são menores diante do quê? É óbvio que o critério
de valoração continua sendo a norma européia: a epopéia, o
romance, a sinfonia, as "belas artes" em geral. O movimento é
dialético e não pressupõe maniqueísmo. Pois se aqui não se
geraram obras como as de Cervantes, Wagner ou Picasso, "lá"
também - onde quer que seja esse lugar - nunca floresceu uma
canção popular como a nossa que, sem favor, pode compor um
elenco com o que de melhor já foi feito em matéria de poesia e
de melodia no Brasil.

Machado de Assis, como de costume, intuiu admiravelmente
tudo. No conto "Um homem célebre", ele nos mostra
Pestana, compositor que deseja tornar-se um Mozart mas,
desafortunadamente, consegue apenas criar polcas e maxixes
de imenso apelo popular. Morre consagrado - mas como autor
pop. Aliás, não foi à toa que Caetano Veloso colocou uma frase
desse conto na contracapa de Circuladô (1991). Um de nossos
grandes artistas "menores" por excelência, Caetano sempre
soube refletir a partir das limitações de seu meio, conseguindo
às vezes transcendê-lo em verso e prosa. [...]

O curioso é que o conceito de arte acabou se alastrando
para outros campos (e gramados) da sociedade brasileira. É o
caso da consagração do futebol como esporte nacional, a partir
da década de 30, quando o bate-bola foi adotado pela imprensa
carioca, recebendo status de futebol-arte.

Ainda no terreno das manifestações populares, o ibope
de alguns carnavalescos é bastante sintomático: eles são os
encenadores da mais vista de todas as nossas óperas, o
Carnaval. Quem acompanha a cobertura do evento costuma
ouvir o testemunho deliciado de estrangeiros a respeito das
imensas "qualidades artísticas" dos desfiles nacionais...

Seguindo a fórmula clássica de Antonio Candido em
Formação da literatura brasileira ("Comparada às grandes, a
nossa literatura é pobre e fraca. Mas é ela, e não outra, que nos
exprime."), pode-se arriscar que muito da produção artística
brasileira é tímida se comparada com o que é feito em outras
paragens. Não temos Shakespeare nem Mozart? Mas temos
Nelson Rodrigues, Tom Jobim, Nássara, Cartola - produtores
de "miudezas" da mais alta estatura. Afinal são eles, e não
outros, que expressam o que somos.

(Adaptado de Leandro Sarmatz. Superinteressante, novembro de
2000, p.106, (Idéias que desafiam o senso comum)

Mantém-se o sentido original de um segmento do texto, com outras palavras, em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D 

     


ID
4672
Banca
FCC
Órgão
TRE-MS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
abaixo.

Ensino que ensine

Jogar com as ambigüidades, cultivar o improviso, juntar
o que se pretende irreconciliável e dividir o que se supõe
unitário, usar falta de método como método, tratar enigmas
como soluções e o inesperado como caminho
? são traços da
cultura do povo brasileiro. Estratégias de sobrevivência? Por
que não também manancial de grandes feitos, tanto na prática
como no pensamento? A orientação de nosso ensino costuma
ser o oposto dessa fecundidade indisciplinada: dogmas
confundidos com idéias, informações sobrepostas a
capacitações, insistência em métodos "corretos" e em respostas
"certas", ditadura da falta de imaginação. Nega-se voz aos
talentos, difusos e frustrados, da nação. Essa contradição
nunca foi tema do nosso debate nacional.

Entre nós, educação é assunto para economistas e
engenheiros, não para educadores, como se o alvo fosse
construir escolas, não construir pessoas. Preconizo revolução
na orientação do ensino brasileiro. Nada tem a ver com falta de
rigor ou com modismo pedagógico. E exige professorado
formado, equipado e remunerado para cumprir essa tarefa
libertadora.

Em matemática, por exemplo, em vez de enfoque nas
soluções únicas, atenção para as formulações alternativas, as
soluções múltiplas ou inexistentes e a descoberta de problemas,
tão importante quanto o encontro de soluções. Em leitura e
escrita, análise de textos com a preocupação de aprofundar,
não de suprimir possibilidades de interpretação; defesa, crítica e
revisão de idéias; obrigação de escrever todos os dias,
formulando e reformulando sem fim. Em ciência, o despertar
para a dialética entre explicações e experimentos e para os
mistérios da relação entre os nexos de causa e efeito e sua
representação matemática. Em história, e em todas as
disciplinas, as transformações analisadas de pontos de vista
contrastantes.

Isso é educação. O resto é perda de tempo. (...) Quem
lutará para que a educação no Brasil se eduque?

(Roberto Mangabeira Unger, Folha de S. Paulo, 09/01/2007)

Preconizo revolução na orientação do ensino brasileiro. Nada tem a ver com falta de rigor ou com modismo pedagógico.

Reescrevendo o trecho acima num período único e começando-o por Nada tem a ver com falta de rigor ou com modismo pedagógico, uma complementação correta e coerente será

Alternativas

ID
4834
Banca
CESGRANRIO
Órgão
TCE-RO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

É preciso voltar a gostar do Brasil


Muitos motivos se somaram, ao longo da nossa história,
para dificultar a tarefa de decifrar, mesmo imperfeitamente,
o enigma brasileiro. Já independentes, continuamos
a ser um animal muito estranho no zoológico das nações:
sociedade recente, produto da expansão européia, concebida
desde o início para servir ao mercado mundial, organizada
em torno de um escravismo prolongado e tardio, única
monarquia em um continente republicano, assentada
em uma extensa base territorial situada nos trópicos, com
um povo em processo de formação, sem um passado profundo
onde pudesse ancorar sua identidade. Que futuro
estaria reservado para uma nação assim?
Durante muito tempo, as tentativas feitas para compreender
esse enigma e constituir uma teoria do Brasil foram,
em larga medida, infrutíferas. Não sabíamos fazer
outra coisa senão copiar saberes da Europa (...) Enquanto
o Brasil se olhou no espelho europeu só pôde construir
uma imagem negativa e pessimista de si mesmo, ao constatar
sua óbvia condição não-européia.
Houve muitos esforços meritórios para superar esse
impasse. Porém, só na década de 1930, depois de mais
de cem anos de vida independente, começamos a puxar
consistentemente o fio da nossa própria meada. Devemos
ao conservador Gilberto Freyre, em 1934, com Casa-grande
& Senzala, uma revolucionária releitura do Brasil, visto
a partir do complexo do açúcar e à luz da moderna antropologia
cultural, disciplina que então apenas engatinhava.
(...) Freyre revirou tudo de ponta-cabeça, realizando um
tremendo resgate do papel civilizatório de negros e índios
dentro da formação social brasileira. (...)
A colonização do Brasil, ele diz, não foi obra do Estado
ou das demais instituições formais, todas aqui muito fracas.
Foi obra da família patriarcal, em torno da qual se
constituiu um modo de vida completo e específico. (...)
Nada escapa ao abrangente olhar investigativo do antropólogo:
comidas, lendas, roupas, cores, odores, festas,
canções, arquitetura, sexualidade, superstições, costumes,
ferramentas e técnicas, palavras e expressões de
linguagem. (...) Ela (a singularidade da experiência brasileira)
não se encontrava na política nem na economia, muito
menos nos feitos dos grandes homens. Encontrava-se na
cultura, obra coletiva de gerações anônimas. (...)
Devemos a Sérgio Buarque, apenas dois anos depois,
com Raízes do Brasil, um instigante ensaio - "clássico de
nascença", nas palavras de Antônio Cândido - que tentava
compreender como uma sociedade rural, de raízes ibéricas,
experimentaria o inevitável trânsito para a
modernidade urbana e "americana" do século 20. Ao contrário
do pernambucano Gilberto Freyre, o paulista Sérgio
Buarque não sentia nostalgia pelo Brasil agrário que estava
se desfazendo, mas tampouco acreditava na eficácia
das vias autoritárias, em voga na década de 1930, que
prometiam acelerar a modernização pelo alto. Observa o
tempo secular da história. Considera a modernização um
processo. Também busca a singularidade do processo
brasileiro, mas com olhar sociológico: somos uma sociedade
transplantada, mas nacional, com características
próprias. (...)
Anuncia que "a nossa revolução" está em marcha, com
a dissolução do complexo ibérico de base rural e a emergência
de um novo ator decisivo, as massas urbanas.
Crescentemente numerosas, libertadas da tutela dos senhores
locais, elas não mais seriam demandantes de favores,
mas de direitos. No lugar da comunidade doméstica,
patriarcal e privada, seríamos enfim levados a fundar a
comunidade política, de modo a transformar, ao nosso
modo, o homem cordial em cidadão.
O esforço desses pensadores deixou pontos de partida
muito valiosos, mesmo que tenham descrito um país
que, em parte, deixou de existir. O Brasil de Gilberto Freyre
girava em torno da família extensa da casa-grande, um
espaço integrador dentro da monumental desigualdade; o
de Sérgio Buarque apenas iniciava a aventura de uma urbanização
que prometia associar-se a modernidade e cidadania.


BENJAMIN, César. Revista Caros Amigos.
Ano X, no 111. jun. 2006. (adaptado)

Em "seríamos enfim levados a fundar a comunidade política, de modo a transformar, ao nosso modo, o homem cordial em cidadão." (l. 65-67), as partes destacadas podem ser substituídas, sem alteração de sentido, por:

Alternativas
Comentários
  • Questão tranqüila. Item “A”.Obs: A modo de também pode ser substituído também por: à maneira de ; à moda de; ao jeito de.

ID
5479
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O QUE É... DECISÃO


No mundo corporativo, há algo vagamente conhecido
como "processo decisório", que são aqueles insondáveis
critérios adotados pela alta direção da empresa
para chegar a decisões que o funcionário não consegue
entender. Tudo começa com a própria origem da palavra
"decisão", que se formou a partir do verbo latino caedere
(cortar). Dependendo do prefixo que se utiliza, a palavra
assume um significado diferente: "incisão" é cortar para
dentro, "rescisão" é cortar de novo, "concisão" é o que já
foi cortado, e assim por diante. E dis caedere, de onde
veio "decisão", significa "cortar fora". Decidir é, portanto,
extirpar de uma situação tudo o que está atrapalhando e
ficar só com o que interessa.
E, por falar em cortar, todo mundo já deve ter
ouvido a célebre história do não menos célebre rei
Salomão, mas permitam-me recontá-la, transportando
os acontecimentos para uma empresa moderna. Então,
está um dia o rei Salomão em seu palácio, quando duas
mulheres são introduzidas na sala do trono. Aos berros
e puxões de cabelo, as duas disputam a maternidade
de uma criança recém-nascida. Ambas possuem
argumentos sólidos: testemunhos da gravidez recente,
depoimentos das parteiras, certidões de nascimento.
Mas, obviamente, uma das duas está mentindo: havia
perdido o seu bebê e, para compensar a dor, surrupiara
o filho da outra. Como os testes de DNA só seriam
inventados dali a milênios, nenhuma das autoridades
imperiais consultadas pelas litigantes havia conseguido
dar uma solução satisfatória ao impasse.
Então Salomão, em sua sabedoria, chama um
guarda, manda-o cortar a criança ao meio e dar metade
para cada uma das reclamantes. Diante da catástrofe
iminente, a verdadeira mãe suplica: "Não! Se for assim, ó
meu Senhor, dê a criança inteira e viva à outra!", enquanto
a falsa mãe faz aquela cara de "tudo bem, corta aí". Pronto.
Salomão manda entregar o bebê à mãe em pânico, e a
história se encerra com essa salomônica demonstração
de conhecimento da natureza humana.
Mas isso aconteceu antigamente. Se fosse hoje,
com certeza as duas mulheres optariam pela primeira
alternativa (porque ambas teriam feito um curso de Tomada
de Decisões). Aí é que entram os processos decisórios
dos salomões corporativos. Um gerente salomão
perguntaria à mãe putativa A: "Se eu lhe der esse menino,
ó mulher, o que dele esperas no futuro?" E ela diria:
"Quero que ele cresça com liberdade, que aprenda a cantar
com os pássaros e que possa viver 100 anos de felicidade".
E a mesma pergunta seria feita à mãe putativa B, que de
pronto responderia: "Que o menino cresça forte e obediente
e que possa um dia, por Vossa glória e pela glória
de Vosso reino, morrer no campo de batalha". Então, sem
piscar, o gerente salomão ordenaria que o bebê fosse
entregue à mãe putativa B.
Por quê? Porque na salomônica lógica das
empresas, a decisão dificilmente favorece o funcionário
que tem o argumento mais racional, mais sensato, mais
justo ou mais humano. A balança sempre pende para os
putativos que trazem mais benefício para o sistema.

GEHRINGER, Max. Revista Você S/A, jan. 2002.

Nas opções abaixo, as palavras ou expressões destacadas representam sínteses de trechos do texto, EXCETO em uma. Assinale-a.

Alternativas

ID
5482
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O QUE É... DECISÃO


No mundo corporativo, há algo vagamente conhecido
como "processo decisório", que são aqueles insondáveis
critérios adotados pela alta direção da empresa
para chegar a decisões que o funcionário não consegue
entender. Tudo começa com a própria origem da palavra
"decisão", que se formou a partir do verbo latino caedere
(cortar). Dependendo do prefixo que se utiliza, a palavra
assume um significado diferente: "incisão" é cortar para
dentro, "rescisão" é cortar de novo, "concisão" é o que já
foi cortado, e assim por diante. E dis caedere, de onde
veio "decisão", significa "cortar fora". Decidir é, portanto,
extirpar de uma situação tudo o que está atrapalhando e
ficar só com o que interessa.
E, por falar em cortar, todo mundo já deve ter
ouvido a célebre história do não menos célebre rei
Salomão, mas permitam-me recontá-la, transportando
os acontecimentos para uma empresa moderna. Então,
está um dia o rei Salomão em seu palácio, quando duas
mulheres são introduzidas na sala do trono. Aos berros
e puxões de cabelo, as duas disputam a maternidade
de uma criança recém-nascida. Ambas possuem
argumentos sólidos: testemunhos da gravidez recente,
depoimentos das parteiras, certidões de nascimento.
Mas, obviamente, uma das duas está mentindo: havia
perdido o seu bebê e, para compensar a dor, surrupiara
o filho da outra. Como os testes de DNA só seriam
inventados dali a milênios, nenhuma das autoridades
imperiais consultadas pelas litigantes havia conseguido
dar uma solução satisfatória ao impasse.
Então Salomão, em sua sabedoria, chama um
guarda, manda-o cortar a criança ao meio e dar metade
para cada uma das reclamantes. Diante da catástrofe
iminente, a verdadeira mãe suplica: "Não! Se for assim, ó
meu Senhor, dê a criança inteira e viva à outra!", enquanto
a falsa mãe faz aquela cara de "tudo bem, corta aí". Pronto.
Salomão manda entregar o bebê à mãe em pânico, e a
história se encerra com essa salomônica demonstração
de conhecimento da natureza humana.
Mas isso aconteceu antigamente. Se fosse hoje,
com certeza as duas mulheres optariam pela primeira
alternativa (porque ambas teriam feito um curso de Tomada
de Decisões). Aí é que entram os processos decisórios
dos salomões corporativos. Um gerente salomão
perguntaria à mãe putativa A: "Se eu lhe der esse menino,
ó mulher, o que dele esperas no futuro?" E ela diria:
"Quero que ele cresça com liberdade, que aprenda a cantar
com os pássaros e que possa viver 100 anos de felicidade".
E a mesma pergunta seria feita à mãe putativa B, que de
pronto responderia: "Que o menino cresça forte e obediente
e que possa um dia, por Vossa glória e pela glória
de Vosso reino, morrer no campo de batalha". Então, sem
piscar, o gerente salomão ordenaria que o bebê fosse
entregue à mãe putativa B.
Por quê? Porque na salomônica lógica das
empresas, a decisão dificilmente favorece o funcionário
que tem o argumento mais racional, mais sensato, mais
justo ou mais humano. A balança sempre pende para os
putativos que trazem mais benefício para o sistema.

GEHRINGER, Max. Revista Você S/A, jan. 2002.

Indique a opção na qual as frases "Se fosse hoje, com certeza as duas mulheres optariam pela primeira alternativa..." (l. 39-41) e "Aí é que entram os processos decisórios dos salomões corporativos." (l. 42-43) aparecem reescritas em um único período, sem alteração do sentido original.

Alternativas
Comentários
  • GAB E

    Os erros das outras está em que a escolhas seriam feitas baseadas em seu gerente salomão. Mas a frase diz que hoje, caberia ao gerente salomão tomar a melhor decisão.


ID
5668
Banca
CESGRANRIO
Órgão
EPE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Memória
Potencial para o futuro


Treinar a memória equivale a treinar os músculos
do corpo ? é preciso usá-la ou ela atrofia. Há duas boas
maneiras para fazer isso: a primeira é a leitura, porque,
no instante em que se lê algo, ativam-se as memórias
visual, auditiva, verbal e lingüística. "A qualidade do que
se lê importa mais que a quantidade, porque gostar do
assunto gera interesse", diz o médico e pesquisador
Iván Izquierdo, diretor do Centro de Memória da Pontifícia
Universidade Católica do Rio Grande do Sul. A memória
sofre influência do humor e da atenção, despertada
quando existe interesse em determinado assunto ou
trabalho ? o desinteresse, ao contrário, é uma espécie
de "sedativo", que faz a pessoa memorizar mal. A outra
forma de deixar a memória viva é o convívio com
familiares e amigos, com quem se podem trocar idéias
e experiências. "Palavras cruzadas são inferiores à
leitura, mas também ajudam. Da mesma forma que ouvir
uma música e tentar lembrar a letra ou visitar uma cidade
para onde já se viajou e relembrar os pontos mais
importantes", afirma Izquierdo.
É preciso corrigir o estilo de vida para manter a
memória funcionando bem. "Uma pessoa de 40 anos
só sofre de esquecimento se viver estressada e tiver
um suprimento de informações acima do que é capaz
de processar. Não dá para esperar o mesmo nível de
retenção de informação quando se lê um e-mail enquanto
se conversa ao telefone e é interrompido pela secretária.
É preciso dar tempo para o cérebro", explica o psiquiatra
Orestes Forlenza, da USP.
Segundo Barry Gordon, professor da Johns Hopkins
Medical Institution, a memória "comum" focaliza coisas
específicas, requer grande quantidade de energia mental
e tem capacidade limitada, deteriorando-se com a idade.
Já a "inteligente" é um processo que conecta pedaços
de memória e conhecimentos a fim de gerar novas
idéias. É a que ajuda a tomar decisões diárias, aquela
"luz" que se acende quando se encontra a solução de
um problema. Por exemplo: a comum esquece o
aniversário da mulher; a inteligente lembra o que poderia
ser um presente especial para ela. A comum esquece
o nome de um conhecido encontrado na rua; a
inteligente lembra o nome da mulher dele e onde ele
trabalha, pistas que acabam levando ao nome da
pessoa.

CLEMENTE, Ana Tereza; VEIGA, Aida. Receitas para a inteligência.
Revista Época. 31 out.2005. p.77-78.

Reescrevendo a passagem "A memória sofre influência do humor e da atenção, despertada quando existe interesse em determinado assunto ou trabalho ? " (l. 9-12), o sentido mantém-se em uma das opções. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Deus é mais.


ID
6919
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os trechos abaixo constituem um texto, mas estão desordenados. Ordene-os nos parênteses e assinale a opção correta.

( ) Seu existencialismo, assentado no postulado fi losófi co de que "a existência precede a essência", naturalmente era de compreensão restrita.

( ) Sartre foi do existencialismo ao maoísmo e arrastou, com ele, as mentes mais agudas e os corações mais sensíveis.

( ) Pôs-se assim, ele, o grande libertário, a serviço de um dos grandes tiranos do século XX.

( ) Entretanto, o fi lósofo entregou-se ao maoísmo na última etapa da vida. Coerente, sempre, em viver cada opção doutrinária, foi vender na rua jornal afi nado com o novo credo.

( ) Mas, pela rama, dava para entender que, se a vida era absurda, melhor era curti-la, e assim todo mundo queria ser existencialista.

(Roberto Pompeu Toledo, Revista Veja, 6/04/2005, p. 142)

Alternativas

ID
6949
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os trechos seguintes foram adaptados do texto Modernidade, identidade e a cultura de fronteira, de Boaventura de Sousa Santos.

Assinale a opção em que o texto foi transcrito respeitando as regras gramaticais da norma de padrão culto da língua portuguesa.

Alternativas
Comentários
  • erros:
    b)no lugar de 'em vez de', usa-se ao invés (oposição de idéias)
    c)falta da conjunção integrante 'que' após 'para'
    d)o verbo privilegiar é VTD, então fica assim: "...privilegiar O pensamento..."
    e)no texto, o advérbio 'simultaneamente' pede os complementos 'com'.
    na frase: "...ocorre simultaneamente COM a localização..."

    =)
  • b) "... Daí que fosse profunda a crise ..." Está no Passado, enquanto o restante da frase está no presente.
    c) "... processo ... contribuiu contraditoriamente para as classes dominadas pudessem formular projetos ..." O Correto seria "para QUE as classes".
    d) "... tornam difíceis pensar ..." Difícil é um Adjunto Adverbial que deve concordar com o verbo Pensar, não seu Objeto Direto.
    e) "A globalização do capital ocorre simultaneamente a localização do proletariado. Por outro lado, na crise do pensamento estratégico emancipatório da modernidade mais que uma crise de princípios, é uma crise de sujeitos sociais." A globalização ... ocorre simultaneamente à localização do proletariado. Por outro lado, a crise do pensamento estratégico emancipatório da modernidade, mais que uma crise de princípios, é uma crise de sujeitos sociais: Faltou a sinalização de crase no "a" após simultaneamente (substituindo a localização por o conceito, teríamos "aimultaneamento ao conceito). A outra oração ficou bem confusa, com uma preposição indesejável (em), e a falta de uma vírgula separando o aposto.
  • O "afinal" da letra "A" não era para estar entre vírgulas?


ID
7090
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder às questões 03 e 04.

Livro tem começo, meio e fim. Como a
vida
. As grandes narrativas favorecem a nossa
visão histórica e criam o caldo de cultura no
qual brotam as utopias. Sem utopia não há
ideal - sem ideal não há valores nem projetos.
A vida reduz-se a um joguete nas oscilações
do mercado.
A literatura é a arte da palavra. E, como
toda arte, recria a realidade, subvertendo-a,
transfigurando-a, revelando o seu avesso. Por
isso, todo artista é um clone de Deus, já que
imprime ao real um caráter ético e um sabor
estético, superando a linguagem usual e refletindo,
de modo surpreendente, a imaginação
criadora.
Sem literatura, corremos o risco de resvalarmos
para a mesquinhez dos jargões burocráticos,
a farsa do "economês", que tudo explica
e quase nada justifica
, a palilalia estéril
da linguagem televisiva, a logorréia dos discursos
políticos, condenando-nos à visão estreita
e à pobreza de espírito despida de qualquer
bem-aventurança. Salvemos a literatura
para que possamos salvar a humanidade.

(Adaptado de Frei Betto)

Assinale a opção em que a substituição proposta para o trecho sublinhado prejudica a correção gramatical do texto.

Alternativas
Comentários
  • "o que nos condenariam".O "o" está no singular(sujeito de "condenar"), logo o verbo não pode estar no sigular. Vejam:O que nos condenariam >>> aquilo nos condenariam >>>> ERRADO.Para facilitar, temos que, sempre, fazer essa substituição.

ID
7117
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Julgue se os trechos do texto abaixo foram transcritos de forma gramaticalmente correta.

I. Comparada aos outros períodos do capitalismo, a Era Desenvolvimentista apresentou desempenho muito superior quanto a taxas de crescimento do PIB, criação de empregos e aumentos dos salários.

II. O Desenvolvimentismo foi a época de ouro do capitalismo, mas Roberto Campos chegou a sentenciar: "os desenvolvimentistas não entendem nada de desenvolvimento."

III. O "desenvolvimentismo", como projeto ideológico e prática política nos países da periferia, nasceu nos anos 30, no mesmo berço que produziu o keynesianismo nos países centrais. Era uma reação contra as misérias e as desgraças produzidas pelo capitalismo dos anos 20.

IV. A onda desenvolvimentista e a experiência keynesiana teve o seu apogeu nas três décadas que sucederam o fim da Segunda Guerra. O ambiente político e social estava saturado da idéia que era possível adotar estratégias nacionais e intencionais de crescimento, industrialização e avanço social.

V. Para desagrado dos monetaristas, as políticas monetárias e de crédito de então, tinham objetivos nacionais, ou seja, estavam relacionadas ao desempenho da economia e das empresas localizadas no país.

VI. No âmbito internacional, as taxas fixas (mas ajustáveis) de câmbio e as limitações aos movimentos internacionais de capitais de curtoprazo impedia a transmissão de choques causadores de instabilidade às taxas de juros domésticas.

(Adaptado de Luiz Gonzaga Belluzzo)

Os itens corretos são:

Alternativas
Comentários
  • Erradas:

    IV - ...da idéia de que era possível...(onde foi parar a preposição)

    V - erro de pontuação, retire a segunda vírgula 

    VI - as taxas fixas...impediam...(atenção para a concordância verbal)
  • No item IV no trecho A onda desenvolvimentista e a experiência keynesiana teve o seu apogeu o sujeito é composto e portanto o verbo deveria estar no plural tiveram.
  • V. Para desagrado dos monetaristas, as políticas monetárias e de crédito de então,( Não se usa vígula entre o sujeito e predicado) tinham objetivos nacionais, ou seja, estavam relacionadas ao desempenho da economia e das empresas localizadas no país.

    Poderia ser sem as vígulas ou com intercado com as duas.
    "as políticas monetárias e de crédito ,de então, tinham objetivos nacionais"
    "as políticas monetárias e de crédito de então tinham objetivos nacionais"


ID
7138
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No texto a seguir, assinale o trecho que foi transcrito de forma gramaticalmente correta quanto ao emprego das preposições.

Alternativas
Comentários
  • b) Aos governos
    c) o "as" antes de "das" é desnecessário
    d) o erro está em à favor...
    e) à seu nivel... tb está errado.
  • Letra b) Errada
    capitalismo tem sido extremamente ecléticos.
  • os caminhos do capital e do capitalismo têm sido extremamente ecléticos

    o que tem sido ecléticos? os caminhos do capital e do capitalismo
  • ·         a) O que os capitais buscam de fato é a maximização dos seus lucros e de suas oportunidades de acumulação, independentemente de quais sejam as políticas econômicas, desde que elas garantam o crescimento econômico, o seu lucro e a estabilidade das decisões e das regras definidas em cada governo nacional. CERTA
    ·          b) Respeitado esse princípio, os caminhos do capital e do capitalismo têm sido extremamente ecléticos, cabendo, portanto, aos governos, em primeiro lugar definirem suas prioridades, objetivos e políticas e, em segundo lugar, mantê-los através do tempo, para então conquistar a famosa "credibilidade".
    ·          c) Não existem políticas econômicas com validade universal, que possam atender simultaneamente às necessidades das grandes potências e às das grandes economias em desenvolvimento.
    ·          d) Numa economia mundial integrada e desregulada, a política macroeconômica liberal e ortodoxa funciona, nos países menos desenvolvidos, como um instrumento de poder a favor dos capitais das economias mais poderosas, exatamente como no caso dos tratados amplos de livre-comércio, porém, de forma mais sutil e destrutiva.
     e) Os países mais fracos só conseguirão defender os interesses do seu capitalismo e de sua população se forem capazes de construir suas próprias estratégias comerciais, ao lado de políticas macroeconômicas adequadas ao seu nível de desenvolvimento e aos seus objetivos nacionais. 

ID
8578
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Mas os problemas do mundo dos nossos netos e bisnetos serão diferentes. Eles viverão no meio de um crescimento perigosamente desequilibrado entre os povos. Sim, porque dois terços dos moradores do planeta - cerca de dois bilhões de habitantes - terão de ser alimentados e educados em nações pobres e sem recursos.

(Antônio Ermírio de Moraes, O planeta e o desafi o do futuro. Jornal do Brasil, 20 de março de 2005, com adaptações)

Assinale a opção que constitui uma paráfrase coerente e gramaticalmente correta para o trecho acima.

Alternativas
Comentários
  • A Contudo, os problemas do mundo dos nossos netos e bisnetos serão diferentes porque eles viverão em meio a um crescimento perigosamente desequilibrado entre os povos, dado que dois terços dos moradores do planeta - cerca de dois bilhões de habitantes - terão de ser alimentados e educados em nações pobres e sem recursos.

    B Mas os problemas do mundo dos nossos netos e bisnetos serão diferentes, posto que eles viverão no meio de um crescimento entre os povos perigosamente desequilibrados. Sim, pois dois terços dos moradores do planeta (aproximadamente de dois bilhões de habitantes), terão de ser alimentados e educados em nações pobres e sem recursos.

    C Todavia os problemas do mundo dos nossos netos e bisnetos serão diferentes: eles viverão no meio de um crescimento perigosamente desequilibrado entre os povos; num planeta em cujos dois terços dos moradores - cerca de dois bilhões de habitantes - terão de ser alimentados e educados em nações pobres e sem recursos.

    D Porém , os problemas do mundo, e dos nossos netos e bisnetos, serão diferentes, pois viverão entre povos de um crescimento perigosamente desequilibrado. Isso, porque cerca de dois bilhões de habitantes do planeta (dois terços deles) terão de se alimentar e educar em nações pobres e sem recursos.

    E No entanto, os problemas do mundo dos nossos netos e bisnetos serão diferentes, eles viverão em nações pobres e sem recursos, no meio de um crescimento perigosamente desequilibrado entre os povos, onde terão de ser alimentados e educados. Sim, porque serão dois terços dos moradores do planeta - cerca de dois bilhões de habitantes.


ID
8593
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Todo homem, como membro da sociedade, tem o direito à segurança social e à realização, pelo esforço nacional, pela cooperação internacional e de acordo com a organização e recursos de cada estado, dos direitos econômicos, sociais e culturais indispensáveis à sua dignidade e ao livre desenvolvimento de sua personalidade.

(Artigo XXII da Declaração Universal dos Direitos Humanos)

O artigo acima está organizado em apenas um período sintático. Assinale a opção que o reescreve em dois períodos sintáticos, preservando as relações semânticas entre as idéias originais.

Alternativas
Comentários
  • Para ficar melhor a compreensão, vamos tirar duas vírgulas (as que confundem o entendimento) e colocar travessões:

    "Todo homem, como membro da sociedade, tem o direito à segurança social e à realização -- pelo esforço nacional, pela cooperação internacional e de acordo com a organização e recursos de cada estado -- dos direitos econômicos, sociais e culturais indispensáveis à sua dignidade e ao livre desenvolvimento de sua personalidade".

    Prestem atenção que pulando os travessões a compreensão não se perde.
  • Todo homem, como membro da sociedade, tem o direito à segurança social e à realização dos direitos econômicos, sociais e culturais indispensáveis à sua dignidade e ao livre desenvolvimento de sua personalidade. Isso se dá pelo esforço nacional, pela cooperação internacional e de acordo com a organização e recursos de cada estado.


ID
8599
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As opções trazem o diagnóstico e a indicação de correção do que estiver gramatical e lingüisticamente errado no trecho abaixo.

Podemos prever o traço fundamental do comércio
colonial: ele deriva imediatamente do próprio caráter
da colonização, organizada como ela está na base
da produção de gêneros tropicais e metais preciosos
para o fornecimento do mercado internacional. É a
exportação desses gêneros, pois, que constituirá
o elemento essencial das atividades comerciais da
colônia.
O comércio exterior brasileiro é todo ele, pode-se
dizer, marítimo. Nossas fronteiras atravessavam áreas
muito pouco povoadas, quando não inteiramente
indevassadas. A colonização portuguesa vinda do
Atlântico, e a espanhola, quase toda do Pacífi co, mal
tinham ainda engajado suas vanguardas, de sorte
que entre ambas ainda sobravam vastos territórios
ocupados.
Circunstância essa ditada por contingências
geográfi cas e econômicas, e que tem grande
signifi cação política e administrativa, pois facilitou,
pode-se dizer mesmo que tornou possível, o monopólio
do comércio da colônia que a metrópole pretendia para
si. Foi bastante reservar-se a navegação, providência
muito mais simples que uma fi scalização fronteiriça
– difícil, se não impraticável, nos extensos limites do
país.


(Caio Prado Júnior, História econômica do Brasil, com
adaptações)

Alternativas
Comentários

  • a)"pois" está bem colocado.
    b)Concordo que há um erro no trecho "vinda do Atlântico", devendo haver antes de "vinda" uma vírgula e não ser colocado o trecho entre parênteses.
    c)A colonização portuguesa... e a (colonização) espanhola ... tinham...
    e)travessão adequado.
  • Olá,

    Rápido comentário:

    A) INCORRETA. Não podemos suprimir a vírgula que isola "pois". Isso ocorre por se tratar de "pois deslocado" que demarca uma oração adverbial conclusiva. Tente substituir por "PORTANTO".
    B) INCORRETA. Não a obrigatoriedade de isolar o termo "vinda do Atlântico".
    C) INCORRETA. O verbo tem sujeito composto, dessa forma deve permanecer no plural.
    D) CORRETA. A interpretação do texto informa que o correto é que sobrassem territórios desocupados. Veja a argumentação do 2° parágrafo. Fala em áreas pouco povoadas, indevassadas, etc.
    E) INCORRETA. O travessão é necessário.Acredito que o travessão se deve a um termo subtendido.

    Espero ter ajudado.

    Alexandre

  • O que doeu foi essa palavra: "INOCUPADOS"! Não seria mais fácil utilizar DESOCUPADOS?

  • INOCUPADO: que não foi ocupado, ocioso, desocupado.


ID
9094
Banca
ESAF
Órgão
TJ-CE
Ano
2002
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder às questões de 01 a 03.

A modernização da agricultura dos últimos
cinqüenta anos trouxe como salvação da
lavoura os agrotóxicos e os adubos solúveis.
Esses venenos químicos são capazes de
entrar na planta seja através das folhas, dos
frutos, das sementes, dos galhos ou dos troncos.
Tais produtos químicos destroem microorganismos
úteis ao solo, prejudicando a
planta na sua retirada de nutrientes do solo,
como fósforo, cálcio, potássio, nitrogênio e
outros. Eles também exterminam minhocas,
besouros e outros pequenos organismos
altamente benéficos para a agricultura. No
homem, os venenos químicos modificam o
DNA - a essência da vida -, atacam o sistema
imunológico e geram mutações, provocando
câncer ou feto defeituoso em mulheres
grávidas. Ao mesmo tempo, bloqueiam a
absorção de nutrientes, debilitando o organismo
humano, aumentam a ansiedade e
provocam alteração do comportamento.

Assinale a opção que pode substituir a expressão "geram mutações"(l.16), sem tornar o texto incoerente.

Alternativas
Comentários
  • a) provocam alterações negativas
     
    q os X-Man n leiam isto .... rsrsrs



ID
9424
Banca
ESAF
Órgão
MRE
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise o período e marque a afirmativa incorreta.

Todos temos uma utopia ou um sonho em busca dos quais chegamos a empenhar a vida.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa D está incorreta.
    O certo seria "de cuja busca".
  • Cara Lyana Moura,


    "Todos temos uma utopia ou um sonho "de cuja busca" chegamos a empenhar a vida" não faz sentido. Aliás, não consigo imaginar um único caso em que usamos o "de" antes de "cujo/a".
    Ex.: o homem cuja esposa fugiu com outro; a mulher cujos filhos são gentis; a questão cuja resposta acertei etc.

    Se insistirmos em usar "cuja/o" nessa sentença, poderemos  dizer "Todos temos uma utopia ou um sonho em cuja busca chegamos a empenhar nossa vida." Aliás, agora me ocorre que, TALVEZ, "em cujas buscas" seja o mais correto - agora fiquei confuso, socorro!

    Mas, definitivamente, não me soa bem "de cuja/o"... não consigo pensar em um único caso onde possamos usar acertadamente tal construção. No entanto, "em cujo/a" é perfeitamente normal: A bela em cujos braços adormeci; o guarda-roupa em cujas gavetas estão minhas roupas; a bruxa em cujos sonhos ela estará presa por toda a eternidade etc.

    Ah, mas concordo com a alternativa: D


     

  • acredito que o erro "em cuja busca deles" esta no sentido de que são a utopia e o sonho que estão fazendo buscas e fazem com que chegamos a empenhar a vida.


ID
10639
Banca
ESAF
Órgão
ANEEL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Entre as diferentes versões do trecho, assinale a gramaticalmente incorreta.

Alternativas
Comentários
  • deveria ser "...podem se tornar"
  • quando o verbo principal não for impessoal, só existem duas possibilidades de construção da frase:
    ou flexiona-se o v.principal-->podem se tornar
    ou flexiona-se o v.auxiliar-->pode se tornarem

    =]
  • tornarem deu um berro


ID
10798
Banca
ESAF
Órgão
ANEEL
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que reescreve o seguinte fragmento de texto em dois períodos sintáticos, coerentes e gramaticalmente corretos.

Se, em outro tempo, poderia se dizer que a condição humana do labor é a própria vida, ou seja, o processo biológico do corpo cujo desenvolvimento e declínio dependem da satisfação das atividades básicas atendidas pela atividade laborativa, hoje, este processo elementar já tem uma dependência íntima com o conhecimento tecnológico.

(Adaptado de José Liberato Ferreira Caboclo, Ética e tecnologi

Alternativas
Comentários
  • O caráter concessivo do "se", foi retomado por "no entanto" da 2a. frase.
    Leva-nos a procurar um substituto para o "se" já na 1a. frase.
    Esta é a técnica da Esaf - frases longas em que os elementos de coesão e coerência, por isso, distanciam-se dificultando sua localização.
    DICA: tente escrever a frase em ordem direta (se houver tempo rsrs...)
  • O que me fez errar essa questão foi o demonstrativo "este" ("este processo elementar"). O correto não seria o uso de "esse", por se referir a algo que ja foi dito ou escrito("o processo biológico do corpo")??
    Segundo o site gramaticaonline.com.br, usa-se este, esta, isto em referência a um termo imediatamente anterior ("Quando interpelei Roberval, este assustou-se inexplicavelmente"). Mas não creio que seja o caso na opção a).
  • não estaria errada por não aparecer o artigo definido antes de dependencia ocorrendo erro de reescritura



    desde ja agradeço quem poder ajudar!
  • Alguém poderia me dizer por favor qual seria o erro da letra "b"?
    Obrigada...
  • Lídia,

    Tenho um palpite sobre por que a "b" não está correta:
    b) Se em outro tempo poderia-se dizer que a condição humana do labor é o processo biológico do corpo, isto é, a própria vida, cujo desenvolvimento e declínio dependem da satisfação das atividades básicas atendidas pela atividade laborativa; este processo elementar, hoje, já tem uma dependência íntima com o conhecimento tecnológico.
    Observe que se iniciou a sentença com "Se", o que neste caso leva a uma comparação: SE em outro tempo era "assim", hoje já é (digamos) "assado". O uso do ponto-e-vírgula quebra a idéia meio abruptamente. A tendência é que o fragmento que vem após a referida pontuação (;) ganhe certa autonomia.
    Mas como já disse, esse é apenas um palpite. Talvez alguém tenha uma explicação melhor. Talvez até nem tenha nada a ver o que eu disse. Achei esta questão bem difícil.
    Bons estudos!
  • O segredo da questão não estaria no enunciado:
    Assinale a opção que reescreve o seguinte fragmento de texto em dois períodos sintáticos, coerentes e gramaticalmente corretos.

     O final do período exige uma pausa bem definida, que deve ser marcada com ponto, ponto de exclamação, ponto de interrogação, reticências e, somente algumas vezes, com dois pontos.
  • erro da letra b.
    com os verbos no futuro do presente ou no futuro do pretérito do indicativo seve ser usada a mesóclise.

    Exemplos:

    Falar-lhe-ei a teu respeito. (Falarei + lhe)
    Procurar-me-iam caso precisassem de ajuda. (Procurariam + me)

    veja que a banca colocou uma enclise e ligou o verbo ao pronome com hifen
     Se em outro tempo poderia-se dizer que a condição humana do labor é
    para ficar correto deveria ser: poder-se-ia dizer.

    um segundo erro foi iniciar a frase com pronome o que não deve ocorrer.
    espero ter ajudado

ID
10945
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para os itens de 1 a 8

Como não usar o telefone celular

1 É fácil ironizar os possuidores de telefones celulares.
Mas é necessário descobrir a qual das cinco categorias eles
pertencem. Primeiro, vêm as pessoas fisicamente incapacitadas,
4 ainda que sua deficiência não seja visível, obrigadas a um
contato constante com o médico ou com o pronto-socorro.
Depois, vêm aqueles que, devido a graves deveres profissionais,
7 são obrigados a correr em qualquer emergência (capitães do
corpo de bombeiros, médicos, transplantadores de órgãos). Em
terceiro lugar, vêm os adúlteros. Só agora eles têm a
10 possibilidade de receber ligações de seu parceiro secreto sem
que membros da família, secretárias ou colegas malintencionados
possam interceptar o telefonema.
13 Todas as três categorias enumeradas até agora
merecem o nosso respeito: no caso das duas primeiras, não nos
importamos de ser perturbados em restaurantes ou durante uma
16 cerimônia fúnebre, e os adúlteros tendem a ser muito discretos.
Seguem-se duas outras categorias que, ao contrário,
representam um risco. A primeira é composta de pessoas
19 incapazes de ir a qualquer lugar se não tiverem a possibilidade
de conversar fiado acerca de frivolidades com amigos e
parentes de que acabaram de se separar. Elas nos incomodam,
22 mas precisamos compreender sua terrível aridez interior,
agradecer por não estarmos em sua pele e, finalmente, perdoar.
A última categoria é composta de pessoas preocupadas
25 em mostrar em público o quanto são solicitadas, especialmente
para complexas consultas a respeito dos negócios: as conversas
que somos obrigados a escutar em aeroportos ou restaurantes
28 tratam de transações monetárias, atrasos na entrega de perfis
metálicos e outras coisas que, no entendimento de quem fala,
dão a impressão de que se trata de um verdadeiro Rockfeller.
31 O que eles não sabem é que Rockfeller não precisa de
telefone celular, porque conta com um plantel de secretários tão
vasto e eficiente que, no máximo, se seu avô estiver morrendo,
34 por exemplo, alguém chega e lhe sussurra alguma coisa no
ouvido. O homem poderoso é justamente aquele que não é
obrigado a atender todas as ligações, muito pelo contrário:
37 nunca está para ninguém, como se diz.
Portanto, todo aquele que ostenta o celular como
símbolo de poder, na verdade, está declarando de público sua
40 condição irreparável de subordinado, obrigado que é a pôr-se
em posição de sentido, mesmo quando está empenhado em um
abraço, a qualquer momento em que o chefe o chamar.

Umberto Eco. O segundo diário mínimo. Sergio Flaksman (Trad.).
Rio de Janeiro: Record, 1993, p. 194-6 (com adaptações).

Com base nas idéias e estruturas do texto de Umberto Eco, julgue os itens a seguir.

O segmento "não nos importamos de ser perturbados" (l.14-15) tem sentido correspondente ao das seguintes estruturas: não nos importamos de sermos perturbados e não importa que nos perturbem.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C
     
    Questão bastante forçada e subjetiva. Não vejo nenhum problema com a primeira opção (não nos importamos de sermos perturbados), mas considero que houve mudança de sentido na segunda (não importa que nos perturbem). "Não importa" dá uma ideia mais absoluta, como se o fato fosse irrelevante, enquanto "não nos importamos" dá uma ideia de opinião, de algo que pode até ser grave, mas que entendemos, perdoamos. 
  • Quando li o "E" entre as duas frases em negrito, no sentido de "OU", entendi o enunciado.

  • QUESTÃO BOA PRA DEIXAR EM BRANCO

  • Certo, a segunda frase ficaria errada se fosse "Não nos importa que perturbem" ? Com o pronome concordando com o "importa"? Porque daí o "perturbem" ficaria vago, não necessariamente perturbando a "nós"

  • Francisco Alves... “e” com sentido de “ou” ??? Que tipo de bruxaria é essa?
  • Quando leio a primeira frase tenho a sensação que mudou o sentido, porque no trecho original "perturbado" tem o sentido de "incomodado" e na frase "não nos importamos de sermos perturbados" dá a ideia de "pessoas perturbadas", ou seja, pessoas com problemas psicológicos. Posso ter forçado a interpretação, mas foi por isso que errei a questão. Eu a vejo como ambígua, entraria com recurso.

  • Na primeira frase o "não" é uma palavra negativa atrativa que exige que a próclise sempre venha antes do verbo "Não nos (próclise pronome oblíquo) importa. na segunda o "nos" vem após de preposição "que" e preposição "não é atrativo podendo ser usado após o verbo não importa que nos.... ". São classes de palavras atrativas que exigem à próclise: palavras negativas, advérbios, pronomes interrogativos, relativos ou indefinidos e conjunções subordinativas
  • muito subjetiva!

  • deveria vir ''ou'' no lugar do ''e''. questão absurda!!! aff

  • Observo que alguns colegas estão com dificuldades. Vamos lá, então!

    "não nos importamos de ser perturbados"

    Pergunte ao verbo. Quem não se importa de ser perturbado? Sujeito NÓS, QUE ESTÁ OCULTO/ELÍPTICO/DESINENCIAL. Entendam isso a princípio.

    Na primeira reescrita é viável o verbo SER ir para o plural, então ele está concordando com PERTURBADOS. Uma das regras de concordância do verbo ser, Apesar de ele ser impessoal.

    NA SEGUNDA reescrita, já há uma complexidade. Mas também não é difícil.

    Se atenham ao seguinte. Quem não se importa? Nós. O "que", é um pronome que está retomando/substituindo o "nós", então tem de haver a concordância.

  • Você pode ser uma pessoa pertubada, sem precisar que ninguém lhe perturbe.

    Outra coisa é quando outras pessoas fazem você se perturbar.

    Sentidos diferentes.


ID
10969
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para os itens de 9 a 15

1 Foi "entrevistado" aquele que é apontado pelas
autoridades como o principal responsável pelos ataques do
PCC. O Celular "falou" ao repórter com o compromisso de não
4 ter sua identidade e sua marca reveladas.
O senhor admite ter desempenhado um papel
fundamental na organização dos ataques do PCC?
Não se
7 pode dispensar todo o barril por causa de algumas maçãs
podres. Eu ajudo mais de 90 milhões de brasileiros a se
comunicarem diariamente. Sou um aparelho democrático.
10 É possível ou não bloquear os seus serviços?
Eu sempre me esforço para ser o melhor naquilo que faço. Esta
é a minha receita de sucesso. Para bloquear, é preciso
13 acompanhar o meu ritmo de avanço tecnológico. Alguns
bloqueadores instalados já estavam obsoletos quando foram
instalados.
16 Afinal, existe alguma forma de bloquear o seu
sinal?
Tem uma tal de gaiola de Faraday. Apesar de o nome
parecer complicado, é bem simples. Basta instalar uma tela de
19 metal em volta das celas ou dos presídios. A gaiola de metal
impede que minhas ondas eletromagnéticas entrem ou saiam.
Aí, não tem comunicação.

Veja, 31/5/2006 (com adaptações).

Com base no texto acima, julgue os próximos itens.

A substituição do período "Apesar de o nome parecer complicado, é bem simples" (l.17-18) por O nome, ainda que pareça complicado, é bem simples atende à norma gramatical, mas contraria o sentido do texto.

Alternativas
Comentários
  • No caso, "Apesar de o nome..." da um sentido de intendimento complementar ao início da frase, que fala da tal gaiola de Faraday, e sem tal explicação muitas pessoas que não conheçe tal dispositivo eletrônico teriam de pesquisar para saber seu significado.

    Caso usemos, "O nome, ainda...", a explicação referente a tal gaiola ficaria sem nexo, sem sentido claro.
  • são variantes concessiva, com sentido de oposição -contraste e podem ser trocadas uma pela outra.
  • Tem uma tal de gaiola de Faraday. Apesar de o nome parecer complicado, é bem simples.
    Nesse caso, entende-se que o que é simples é a gaiola de Faraday.
     
    A frase: “O nome, ainda que pareça complicado, é bem simples”, atende à norma gramatical, mas contraria o sentido do texto, pois subtende-se que o que é simples é o nome Faraday.
     
  • Apesar de parecer (afirmação)

    Ainda que pareça (suposição)

  • CERTO

    A substituição do período "Apesar de o nome parecer complicado, é bem simples (ESSE NOME PARECE SER COMPLICADO, MAS É BEM SIMPLES)" (l.17-18) por O nome, ainda que pareça complicado (ESSE NOME , é bem simples  (ESSE NOME MESMO QUE PAREÇA É BEM SIMPLES)atende à norma gramatical, mas contraria o sentido do texto.

    CERTEZA X POSSIBILIDADE

    ELE É PARECE SER GORDO, MAS É MAGRO X ELE, MESMO QUE PAREÇA GORDO, É MAGRO.

    " A disciplina é a maior tutora que o sonhador pode ter, pois ela transforma o sonho em realidade."

  • sim, contraria o sentido do texto, pois são conjunções concessivas.

  • AS DUAS SÃO CONCESSIVAS.

  • Tenho errado as questões de reescrita simplesmente por não estar lendo o parágrafo inteiro para perceber o sentido. Fica a dica, leiam o parágrafo inteiro, pois o contexto conta muito.

    Força a todos.

  • Gabarito: Certo

    Muda o sentido.

    Apesar de parecer --- certeza, afirmação.

    Ainda que pareça --- possibilidade, suposição.

  • -o nome "faraday" é complicado -sua função é muito simples ou seja: ouve mudança no sentido ficou assim "o nome parece ser complicado mas é simples.

ID
11254
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instruções: As questões de números 1 a 10 referem-se ao texto
apresentado abaixo.

1. Coerente com a noção de que o pecado marca
fundamentalmente a condição humana, como estigma
degradante, e que este mundo material é apenas lugar de
perdição ou, na melhor das hipóteses, lugar de penas re-
5. generadoras, o pensamento católico medieval insistiu no
tema da miséria e da indignidade do homem. Indignidade
resultante da Queda, indignidade tornada visceral e que,
sozinho, apenas por si mesmo, apenas com suas parcas
forças o homem não conseguiria superar, necessitando da
10. ação mediadora da Igreja, de seus clérigos, seus sacramentos.
É bem verdade que essa visão pessimista em
relação ao homem e à natureza, que lhe propicia ocasiões
de pecado ou de esquecimento da necessidade de
salvação, encontra seu reverso, na própria Idade Média,
15. no cristianismo de São Francisco de Assis, baseado em
pobreza, alegria e amor à natureza enquanto obra
belíssima de Deus. Essa é justamente uma das
contradições mais fecundas apresentadas pelo universo
religioso medieval (contradição muito bem exposta, em for-
20 ma romanceada, por Umberto Eco, em O nome da rosa).
(...) Mas, franciscanismo à parte, a tese que prevalece na
Idade Média como concepção "oficial" da Igreja é aquela
da degradação do homem em decorrência do pecado
original e da natureza como reino da perigosa e tentadora
25. materialidade.

(PESSANHA, José Américo Motta. Humanismo e pintura.
Artepensamento. Org. Adauto Novaes. São Paulo:
Companhia das Letras, 1994, p. 30-31)

A alternativa que apresenta formulação totalmente conforme a norma culta e equivalente à original indicada é:

Alternativas
Comentários
  • Fiquei na duvida entre a D e E. Imaginem qual eu chutei? HAUHAUAHA


    BONS ESTUDOSS. FODA


ID
11395
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
seguinte.

Os sonhos dos adolescentes

Se tivesse que comparar os jovens de hoje com os de
dez ou vinte anos atrás, resumiria assim: eles sonham pequeno.
É curioso, pois, pelo exemplo de pais, parentes e vizinhos,
nossos jovens sabem que sua origem não fecha seu destino:
sua vida não tem que acontecer necessariamente no lugar onde
nasceram, sua profissão não tem que ser a continuação da de
seus pais. Pelo acesso a uma proliferação extraordinária de
ficções e informações, eles conhecem uma pluralidade inédita
de vidas possíveis.
Apesar disso, em regra, os adolescentes e os préadolescentes
de hoje têm devaneios sobre seu futuro muito
parecidos com a vida da gente: eles sonham com um dia-a-dia
que, para nós, adultos, não é sonho algum, mas o resultado
(mais ou menos resignado) de compromissos e frustrações.
Eles são "razoáveis": seu sonho é um ajuste entre suas
aspirações heróico-ecológicas e as "necessidades" concretas
(segurança do emprego, plano de saúde e aposentadoria).
Alguém dirá: melhor lidar com adolescentes tranqüilos do
que com rebeldes sem causa, não é? Pode ser, mas, seja qual
for a qualidade dos professores, a escola desperta interesse
quando carrega consigo uma promessa de futuro: estudem para
ter uma vida mais próxima de seus sonhos. É bom que a escola
não responda apenas à "dura realidade" do mercado de
trabalho, mas também (talvez, sobretudo) aos devaneios de
seus estudantes; sem isso, qual seria sua promessa? "Estude
para se conformar"? Conseqüência: a escola é sempre
desinteressante para quem pára de sonhar.
É possível que, por sua própria presença maciça em
nossas telas, as ficções tenham perdido sua função essencial e
sejam contempladas não como um repertório arrebatador de
vidas possíveis, mas como um caleidoscópio para alegrar os
olhos, um simples entretenimento. Os heróis percorrem o
mundo matando dragões, defendendo causas e encontrando
amores solares, mas eles não nos inspiram: eles nos divertem,
enquanto, comportadamente, aspiramos a um churrasco no
domingo e a uma cerveja com os amigos.
É também possível (sem contradizer a hipótese anterior)
que os adultos não saibam mais sonhar muito além de seu
nariz. Ora, a capacidade de os adolescentes inventarem seu
futuro depende dos sonhos aos quais nós renunciamos. Pode
ser que, quando eles procuram, nas entrelinhas de nossas
falas, as aspirações das quais desistimos, eles se deparem
apenas com versões melhoradas da mesma vida acomodada
que, mal ou bem, conseguimos arrumar. Cada época tem os
adolescentes que merece.

(Adaptado de Contardo Calligaris. Folha de S. Paulo, 11/01/07)

Certa impropriedade que se verifica no uso da expressão nas entrelinhas das nossas falas poderia ser evitada, sem prejuízo para o sentido pretendido, caso o autor a tivesse substituído por

Alternativas
Comentários
  • b) no que não se explicita em nossas palavras. CORRETO
    Nas entrelinhas significa o que está implícito.

ID
11431
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 16 a 20 referem-se ao
texto seguinte.

Página de História

De uma História Universal editada no século XXXIII: "Os
homens do século XX, talvez por motivos que só a miséria
explicaria, costumavam aglomerar-se desconfortavelmente em
enormes cortiços de cimento. Alguns atribuem o fato a não se
sabe que misterioso pânico ao simples contato com a natureza;
mas isso é matéria de ficcionistas, místicos e poetas... O
historiador sabe apenas que chegou a haver, em certas grandes
áreas, conjuntos de cortiços erguidos lado a lado sem o
suficiente espaço e arejamento, que poderiam alojar vários
milhões de indivíduos. Era, por assim dizer, uma vida de insetos
- mas sem a segurança que apresentam as habitações
construídas por estes."

(Mário Quintana ? Caderno H. Porto Alegre: Globo, 1973, p. 14)

Está clara e correta a seguinte reconstrução de uma frase do texto:

Alternativas
Comentários
    • a) ERRADO Eram em enormes cortiços de cimento que os homens do século XX se aglomeravam inconfortavelmente em enormes cortiços de cimento, dado que só a miséria o explicaria.
    • Justificativa: Repetição.

    b) ERRADO Talvez só a miséria pudesse explicar porque os homens do século XX vivessem aglomerados em cortiços de cimento enormes e despossuídos de conforto.
    Justificativa 1: O verbo está no Pretério imperfeito do mode subjuntivo e deveria estar no modo indicativo já que não se trata de hipótese.

    Justificativa 2:
    Despossuídos passou a qualificar os cortiços, no texto caracteriza é um adjunto adverbial de modo.

    c) CERTO É possível que a miséria seja a explicação para o fato de os homens do século XX viverem aglomerados, sem nenhum conforto, em enormes cortiços de cimento.

    d)  ERRADO  Uma vez que habitavam enormes e desconfortáveis cortiços de cimento, deduz-se a explicação que os homens do século XX deveriam de ter uma vida miserável.
    Justificativa: Deveriam é verbo que não exige esse "de"

    e)  ERRADO Os homens do século XX, provavelmente devido à fatores econômicos, se aglomeravam com desconforto nos enormes cortiços de cimento aonde moravam.
    Justificativa: 2 erros nessa crase: I) antes de palavra masculina não há crase; II) O "a" no singular antes de palavra no plural não leva crase.


    • a) ERRADO.  Era em enormes cortiços de cimento que os homens do século XX se aglomeravam inconfortavelmente em enormes cortiços de cimento, dado que só a miséria o explicaria.

      b) ERRADO. Talvez só a miséria pudesse explicar por que os homens do século XX vivessem aglomerados em cortiços de cimento enormes e despossuídos de conforto.

      c) CERTO. É possível que a miséria seja a explicação para o fato de os homens do século XX viverem aglomerados, sem nenhum conforto, em enormes cortiços de cimento.

      d)  ERRADO. Uma vez que habitavam enormes e desconfortáveis cortiços de cimento, deduz-se da explicação que os homens do século XX deveriam   ter uma vida miserável.

      e)  ERRADO. Os homens do século XX, provavelmente devido a fatores econômicos, se aglomeravam com desconforto nos enormes cortiços de cimento onde moravam.


    ID
    11434
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Atenção: As questões de números 16 a 20 referem-se ao
    texto seguinte.

    Página de História

    De uma História Universal editada no século XXXIII: "Os
    homens do século XX, talvez por motivos que só a miséria
    explicaria, costumavam aglomerar-se desconfortavelmente em
    enormes cortiços de cimento. Alguns atribuem o fato a não se
    sabe que misterioso pânico ao simples contato com a natureza;
    mas isso é matéria de ficcionistas, místicos e poetas... O
    historiador sabe apenas que chegou a haver, em certas grandes
    áreas, conjuntos de cortiços erguidos lado a lado sem o
    suficiente espaço e arejamento, que poderiam alojar vários
    milhões de indivíduos. Era, por assim dizer, uma vida de insetos
    - mas sem a segurança que apresentam as habitações
    construídas por estes."

    (Mário Quintana ? Caderno H. Porto Alegre: Globo, 1973, p. 14)

    Alguns atribuem o fato a não se sabe que misterioso pânico ao simples contato da natureza; mas isso é matéria de ficcionistas, místicos e poetas... Sem prejuízo para o sentido contextual e a correção da frase acima, e sem que seja necessária qualquer outra alteração, pode-se substituir

    Alternativas
    Comentários
    • Alternativa correta para o gabarito: E.

      Mas, na minha humilde ignorância, todas as alternativas estão corretas!

      "Alguns atribuem o fato a não se sabe que misterioso pânico ao simples contato da natureza; mas isso é matéria de ficcionistas, místicos e poetas... Sem prejuízo para o sentido contextual e a correção da frase acima, e sem que seja necessária qualquer outra alteração, pode-se substituir "

      A) Alguns COGITAM o fato a não se sabe que misterioso pânico ao simples contato da natureza; mas isso é matéria de...

      B) Alguns JUSTIFICAM o fato a não se sabe que misterioso pânico ao simples contato da natureza; mas isso é matéria de ficcionistas,...

      C) Alguns atribuem o fato a não se sabe que misterioso pânico ao simples contato da natureza; CONQUANTO ISSO é matéria de ficcionistas, místicos e poetas... 

      D) Alguns atribuem o fato IGNORAR-SE QUAL misterioso pânico ao simples contato da natureza; mas isso é matéria de ficcionistas, místicos e poetas... 

      E) Alguns atribuem o fato a SABE-SE LÁ QUAL misterioso pânico ao simples contato da natureza; mas isso é matéria de ficcionistas, místicos e poetas... 

       

    • Só as letras B e D que ficam esquisitas e prejudicam o sentido da frase.

      Mas, as letras A, C e E são possíveis.

    • A) Errado, pois altera o sentido da frase. Atribuir é uma ctz, já cogitar remete à incerteza.

      B) Errado. Atribuir é VTDI e Justificar é VTD.

      C) Errado. Conquanto é conjunção concessiva e mas é conjunção adversativa.


    ID
    12172
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ANATEL
    Ano
    2006
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Texto para os itens de 7 a 11
     
    Celular recebe ligação e relâmpago
     
    Não é recomendável usar telefones celulares durante
    tempestades com raios e trovões, sob risco de atrair as descargas
    elétricas. O alerta foi feito por médicos recentemente.
    Os especialistas relataram o caso de uma menina de
    15 anos que usava o telefone em um parque quando foi
    eletrocutada por um raio. A jovem sobreviveu, mas teve danos
    permanentes à saúde.
    O fenômeno é raro, mas é um problema de saúde
    pública. A população precisa ser educada para o risco. Assim,
    poderemos prevenir casos fatais como esse, no futuro, disse
    Swinda Esprit, médica do Northick Park Hospital, no Reino
    Unido.
    Ela explicou, ainda, que, quando uma pessoa é atingida
    pela descarga elétrica de um raio, a alta resistência da pele
    humana conduz a energia pelo corpo, em um fenômeno chamado
    flashover. No entanto, se algum objeto feito de metal, como um
    telefone celular, estiver em contato com a pele, interrompe-se o
    flashover e aumenta a gravidade dos ferimentos internos.

    Jornal do Brasil, 24/6/2006 (com adaptações).
     
    Os itens a seguir são reescritas de trechos do texto. Julgue-os quanto à correção gramatical.

    Durante tempestades, médicos, recentemente, alertaram que eles não recomendam o uso de telefones celulares que, com raios e trovões, atraíam descargas elétricas.

    Alternativas
    Comentários
    • verbo incorreto (atraíam). O correto é o presente do subjuntivo que atraiam...
    • Reescrevendo a mesma sentença:
      Recentemente, durante tempestades com raios e trovões, médicos alertaram que eles não recomendam o uso de telefones celulares que atraíam descargas elétricas.
    • é verdade, está pedindo a correção gramatical, então o erro deve ser o verbo mesmo: atraíam, o correto seria ATRAIAM. 
    • Gabarito: ERRADO

      Da forma como foram dispostos alguns elementos do texto deixa a coesão textual prejudicada. Por exemplo, a expressão temporal “duras tempestades” está deslocada para junto da informação “médicos alertam”, o que pode nos fazer interpretar que os médicos fizeram o alerta durante tempestades recentes.


      Fonte: Projeto Caveira Simulados
       

    • e-

      A informação esta errada também. O texto fala em usar celulares em geral. A questão diz celulares que atraíam descargas elétricas, como se nao fosse qualquer celular mas somente os que se encaixam neste critério.

    • Durante tempestades, médicos, recentemente, alertaram que eles não recomendam o uso de telefones celulares que, com raios e trovões, atraíam descargas elétricas.

      O erro consiste na conjugação do verbo

      Atraíam: pretérito imperfeito ou pretérito perfeito

      Atraiam: presente do subjuntivo

      Note que o verbo recomendam encontra-se no presente e é oração principal da oração subordinada substantiva objetiva direta (o uso de telefones celulares que atraiam descargas elétricas)

    • Questão chata mds, caí grande

    • alertaram que eles não recomendam

      redundância de termos

      eles alertaram que eles nao recomendam...


    ID
    12175
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ANATEL
    Ano
    2006
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Texto para os itens de 7 a 11
     
    Celular recebe ligação e relâmpago
     
    Não é recomendável usar telefones celulares durante
    tempestades com raios e trovões, sob risco de atrair as descargas
    elétricas. O alerta foi feito por médicos recentemente.
    Os especialistas relataram o caso de uma menina de
    15 anos que usava o telefone em um parque quando foi
    eletrocutada por um raio. A jovem sobreviveu, mas teve danos
    permanentes à saúde.
    O fenômeno é raro, mas é um problema de saúde
    pública. A população precisa ser educada para o risco. Assim,
    poderemos prevenir casos fatais como esse, no futuro, disse
    Swinda Esprit, médica do Northick Park Hospital, no Reino
    Unido.
    Ela explicou, ainda, que, quando uma pessoa é atingida
    pela descarga elétrica de um raio, a alta resistência da pele
    humana conduz a energia pelo corpo, em um fenômeno chamado
    flashover. No entanto, se algum objeto feito de metal, como um
    telefone celular, estiver em contato com a pele, interrompe-se o
    flashover e aumenta a gravidade dos ferimentos internos.

    Jornal do Brasil, 24/6/2006 (com adaptações).
     
    Os itens a seguir são reescritas de trechos do texto. Julgue-os quanto à correção gramatical.

    Os médicos mencionaram uma situação em que, em um parque, uma jovem de 15 anos de idade, ao usar o telefone celular, foi eletrocutada por um raio. Ela não morreu, tendo sofrido, no entanto, danos irreparáveis à saúde.

    Alternativas
    Comentários
    • A questão dá por entender que o uso do aparelho celular que ocasionou o raio. Portanto, a meu ver, deveria estar errada!
    • Não concordo com a resposta...Na assertiva acima, parece que o acidente foi ocasionado pelo uso do celular.

    • A questão está correta no ponto de vista gramatical, conforme solicitado pelo examinador. Não foi solicitada a análise das idéias do texto, logo não se deve fazê-lo.

    • A questão pede correção gramatical, não de interpretação de textso. E, de qualquer forma, a questão não está errada, nem em relação às ideia do texto.
      Na questão não foi dito que o celular provocou o raio (até porque celulares não provocam raios) , Mas que ela usava o celular no momento em que foi atingida pelo raio.
    • esta errada a questão pois em um lugae fala "especialistas" e em outro fala "médicos"
    • A questão não quer saber se a frase está coerente com a ideia do texto, pergunta apenas sobre gramática. Porém fiquei com dúvida em relação a parte : "... mencionaram uma situação em que, em um parque, uma jovem ...", o correto não seria na qual ?

      Se alguém puder me ajudar, agradeço,

      Valeu!

    • A questão só queria saber o sinônimo de irreparáveis, o uso da vírgula e o uso das conjunções.

      irreparáveis = permanentes(que é definitivo, que dura muito tempo; duradouro.)

      TEXTO: Os especialistas relataram o caso de uma menina de 15 anos que usava o telefone em um parque quando foi eletrocutada por um raio. A jovem sobreviveu, mas teve danos permanentes à saúde.

      ASSERTIVA: Os médicos mencionaram uma situação em que, em um parque, uma jovem de 15 anos de idade, ao usar o telefone celular, foi eletrocutada por um raio. Ela não morreu, tendo sofrido, no entanto, danos irreparáveis à saúde.

    • guerreiros, atenção ao comando da questão.

      Ela quer APENAS a análise quanto a ERROS GRAMATICAIS, então não importa se o sentido mudou ou não!!


    ID
    12178
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ANATEL
    Ano
    2006
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Texto para os itens de 7 a 11
     
    Celular recebe ligação e relâmpago
     
    Não é recomendável usar telefones celulares durante
    tempestades com raios e trovões, sob risco de atrair as descargas
    elétricas. O alerta foi feito por médicos recentemente.
    Os especialistas relataram o caso de uma menina de
    15 anos que usava o telefone em um parque quando foi
    eletrocutada por um raio. A jovem sobreviveu, mas teve danos
    permanentes à saúde.
    O fenômeno é raro, mas é um problema de saúde
    pública. A população precisa ser educada para o risco. Assim,
    poderemos prevenir casos fatais como esse, no futuro, disse
    Swinda Esprit, médica do Northick Park Hospital, no Reino
    Unido.
    Ela explicou, ainda, que, quando uma pessoa é atingida
    pela descarga elétrica de um raio, a alta resistência da pele
    humana conduz a energia pelo corpo, em um fenômeno chamado
    flashover. No entanto, se algum objeto feito de metal, como um
    telefone celular, estiver em contato com a pele, interrompe-se o
    flashover e aumenta a gravidade dos ferimentos internos.

    Jornal do Brasil, 24/6/2006 (com adaptações).
     
    Os itens a seguir são reescritas de trechos do texto. Julgue-os quanto à correção gramatical.

    A médica acrescentou, também, que, caso uma pessoa for vítima de um raio, a pele dela, altamente resistente, conduzirá a energia elétrica pelo corpo, tratando-se o fenômeno do que se denomina flashover.

    Alternativas
    Comentários
    • é inutil esse tanto de virgula no inicio da frase.
    • É só o excesso de vírgulas o erro da questão???
    • Acredito que o erro estaja na expressão "altamente resistente" que não condiz com "alta resistência"(que se opõe à condutibilidade da corrente elétrica)que está expressa no texto.
    • O erro está em "caso uma pessoa for vítima de um raio"

      Correto: "caso uma pessoa seja vítima de um raio" (subjuntivo)
    • conj. Alternativa que, repetida, equivale a ou... ou; quer... quer: seja hoje, seja amanhã, não deixe de vir. // &151; Part. explet. Ou seja, isto é: perdeu uma enorme quantia, ou seja, um milhão. // &151; Frase de sit. Seja, denota consentimento, resignação; equivale a vá!, vá lá!, de acordo!, faça-se!

    • caso...SEJA; e não FOR.

      O verbo deveria estar no subjuntivo, como bem explicou o colega acima.
    • também acho que seja o SEJA, outro erro nao consigo identificar. As vírgulas não acho que estejam erradas....
    • As vírgulas estão corretíssimas. O erro da questão está mesmo na construção "CASO UMA PESSOA FOR". O correta seria "CASO UMA PESSOA SEJA".
    • faltou crase no conduzira à

    • Um erro é a ambiguidade em "a pele dela".

    • e-

      Se e caso sao conjunções condicionais. "Se" usa verbo no futuro do subjuntivo. Se ele vier, se ele for etc. enquanto que "Caso" é no presente do subjuntivo: caso ele venha, caso ele seja etc.

    • TratanDO-SE ==> Erro crasso de ênclise após verbo no particípio.

      Bons estudo.s

    • é impossível acertar uma questao dessas onde nao se sabe nem oq a questao esta pedindo
    • Fiquei em dúvida em relação ao uso de seja ou for, como citado pelos colegas. Porém acredito que haja erro também em "... tratando-se o fenômeno do que se denomina..." ao meu ver : tratando-se do fenômeno que se denomina ...

      Se alguém puder me ajudar, agradeço,

      Valeu!

    • A médica acrescentou, também, que, caso uma pessoa for vítima de um raio, a pele dela, altamente resistente, conduzirá a energia elétrica pelo corpo, tratando-se o fenômeno do que se denomina flashover.

      O fenômeno raro no qual a médica se refere é o das descargas elétricas, que além de ser raro é um problema de saúde pública.

      É uma questão de interpretação pura!

    • @Oscar Albuquerque

      Os especialistas relataram o caso de uma menina de 15 anos que usava o telefone em um parque quando foi eletrocutada por um raio. A jovem sobreviveu, mas teve danos permanentes à saúde. O fenômeno é raro, mas é um problema de saúde pública.

      A médica acrescentou, também, que, caso uma pessoa for vítima de um raio, a pele dela, altamente resistente, conduzirá a energia elétrica pelo corpo, tratando-se o fenômeno do que se denomina flashover.

      O fenômeno raro no qual a médica se refere é o das descargas elétricas, que além de ser raro é um problema de saúde pública. E não o flashover como a questão trouxe!

      É uma questão de interpretação pura!

      Fonte: Meu tempo de estudo!

    • Questao exige raciocinio logico, la fala fala que caso for atingida, aqui fala é atingida.


    ID
    12193
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ANATEL
    Ano
    2006
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    1           Folha - O sr. concorda que muitas das restrições
    impostas pelo Estado são impostas por pensamentos
    "puritanos" de parte da sociedade?
    4           Giannetti - A opinião pública pode, sim, se tornar
    uma força tirânica e muito cerceadora, tanto quanto a
    regulamentação estatal. São dois mecanismos diferentes de
    7 coerção e de cerceamento.
                 Na verdade, o que estamos aprendendo hoje é que o
    cérebro humano é modular. Esses módulos do cérebro têm
    10 motivações diferentes, e há um processo permanente de
    negociação entre áreas do cérebro que nos motivam a fazer
    coisas diferentes. O indivíduo está permanentemente e
    13 internamente cindido, renegociando consigo mesmo o que ele
    faz. E essa negociação é escorregadia.
                O que acontece é que, muitas vezes ciente dessa
    16 dificuldade de agir tal como ele preferiria, pede que alguma
    força de fora, o Estado, defina para ele os termos da transação.
    Ele está tentando fazer um contrato com ele mesmo, por meio
    19 do Estado.
     
    Folha de S. Paulo, 23/10/2005.Trecho da entrevista concedida pelo economista Eduardo Giannetti (com adaptações).
     
    Com relação a aspectos morfossintáticos do trecho de entrevista apresentado no texto acima, julgue os próximos itens.

    Uma construção alternativa, igualmente correta e mais enfática, para o período "E essa negociação é escorregadia" (l.14) é a seguinte: Negociação essa que é escorregadia.

    Alternativas
    Comentários
    • O correto seria

      "Negociação esta que é escorregadia."

      Se meu comentário estiver errado, por favor corrijam.

      valeu
    • nao sei o que está errado aqui.. mas só pode ser o esta como o Breno falou... outro erro não vejo...
    • Não pode ser "esta" porque é catafórico. O "essa" foi bem empregado, pois retoma um termo ou ideia já exposta no texto. A ideia de negociação e o ermo negociação já tinham sido expostos no texto, portanto, foi retomado, corretamente, pelo pronome "essa".
      Como nesta farse: "Lia eu traduções de romances franceses, em edições populares vindas de Portugal, edições essas que nunca mais vi. "(A. F. Schmidt)



      Francamente, não sei onde está o erro.

      http://www.gramaticadigital.com.br/site.php?mdl=gramatica&op=cap09-05-pronomes_demonstrativos
    • Seria o "enfática"?
    •     Na verdade, o que estamos aprendendo hoje é que o
      cérebro humano é modular. Esses módulos do cérebro têm
      10 motivações diferentes, e há um processo permanente de
      negociação entre áreas do cérebro que nos motivam a fazer
      coisas diferentes. O indivíduo está permanentemente e
      13 internamente cindido, renegociando consigo mesmo o que ele
      faz. E essa negociação é escorregadia. ≠ esta

       

      Lembrando que além de haver o uso como termo anafórico (essa) ou catafórico (esta) há também o uso em relação à proximidade no texto:

      - Catáfora: Tenho estas coisas para fazer hoje: estudar, trabalhar e dormir.

      - Anáfora: “Um dia eu encontrei um relógio. Esse relógio foi um grande achado!”

      Compramos bananas, uvas e maçãs. Estas foram caras, essas baratas e aquelas estavam verdes.

      ou

      Ontem encontrei João e Paulo. Este é advogado e aquele, médico.

      - Esta: mais próximo (se usasse esta retomaria "renegociando"

      - Essa: do meio

      - aquela: mais longe 

       

      Agora na questão: 

      "Negociação essa que é escorregadia" retoma "renegociando" ≠ esta

       

      Logo, a reescrita não seria igualmente correta como diz a questão.

    • Na verdade, a construção mais enfática é a do período original do texto: "E essa negociação é escorregadia" (l.14).

      Pois o "E" introduz conjunção aditiva.

    • deveria ser: negociação ESTA que é tardia. a conjunção in tegrante leva para a frente o complemento da resposta, logo, deveria ser negociação ESTA que é tardia.

    • Acho que o erro está em "e seria mais enfática" tentando nos fazer pensar que o "que" seria uma partícula expletiva no sentido de:

      Batatas é que são mais gostosas. - Suj + é que + predicativo

      Batatas essas que (=batatas) são mais gostosas. -- Nesse caso da reescritura o "que" é pronome relativo

      Segue a minha análise sintática, se acharem um erro por favor indiquem aí:

      E (conj aditiva) essa negociação (suj) é (VL) escorregadia (varia- pred do suj).

      Reescrevendo:

      Negociação essa (não mudou nada, continua sendo suj e "essa" um adj adnominal) que (PRON RELATIVO =negociação) é (VL) escorregadia (pred do suj).

      Lembrando que esse = pron anafórico retoma termo

      este = pronome catafórico introduz ideia/algo

      Nesse caso, a meu ver, o esse tá agindo como complemento nominal do subst negociação, não está retomando nenhum termo.


    ID
    12472
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 2ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Instruções: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
    seguinte.

    A eterna juventude

    Conforme a lenda, haveria em algum lugar a Fonte da
    Juventude, cujas águas garantiriam pleno rejuvenescimento a
    quem delas bebesse. A tal fonte nunca foi encontrada, mas os
    homens estão dando um jeito de promover a expansão dos
    anos de "juventude" para limites jamais vistos. A adolescência
    começa mais cedo - veja-se o comportamento de "mocinhos" e
    "mocinhas" de dez ou onze anos - e promete não terminar
    nunca. Num comercial de TV, uma vovó fala com desenvoltura
    a gíria de um surfista. As academias e as clínicas de cirurgia
    plástica nunca fizeram tanto sucesso. Muitos velhos fazem
    questão de se proclamar jovens, e uma tintura de cabelo é
    indicada aos homens encanecidos como um meio de fazer
    voltar a "cor natural".
    Esse obsessivo culto da juventude não se explica por
    uma razão única, mas tem nas leis do mercado um sólido
    esteio. Tornou-se um produto rentável, que se multiplica
    incalculavelmente e vai da moda à indústria química, dos
    hábitos de consumo à cultura de entretenimento, dos salões de
    beleza à lipoaspiração, das editoras às farmácias. Resulta daí
    uma espécie de código comportamental, uma ética subliminar,
    um jeito novo de viver. O mercado, sempre oportunista, torna-se
    extraordinariamente amplo, quando os consumidores das mais
    diferentes idades são abrangidos pelo denominador comum do
    "ser jovem". A juventude não é mais uma fase da vida: é um
    tempo que se imagina poder prolongar indefinidamente.
    São várias as conseqüências dessa idolatria: a
    decantada "experiência dos mais velhos" vai para o baú de
    inutilidades, os que se recusam a aderir ao padrão triunfante da
    mocidade são estigmatizados e excluídos, a velhice se torna
    sinônimo de improdutividade e objeto de caricatura. Prefere-se
    a máscara grotesca do botox às rugas que os anos trouxeram, o
    motociclista sessentão se faz passar por jovem, metido no
    capacete espetacular e na roupa de couro com tachas de metal.
    É natural que se tenha medo de envelhecer, de adoecer,
    de definhar, de morrer. Mas não é natural que reajamos à lei da
    natureza com tamanha carga de artifícios. Diziam os antigos
    gregos que uma forma sábia de vida está na permanente preparação
    para a morte, pois só assim se valoriza de fato o presente
    que se vive. Pode-se perguntar se, vivendo nesta ilusão da
    eterna juventude, os homens não estão se esquecendo de
    experimentar a plenitude própria de cada momento de sua
    existência, a dinâmica natural de sua vida interior.

    (Bráulio Canuto)

    Conforme a lenda, haveria em algum lugar a Fonte da Juventude, cujas águas garantiriam pleno rejuvenescimento a quem delas bebesse.

    Pode-se substituir corretamente o segmento sublinhado, sem prejuízo para o sentido da frase acima, por:

    Alternativas
    Comentários
    • PRONOME RELATIVO CUJO:
      Este pronome indica posse (algo de alguém).

      Na montagem do período, deve-se colocá-lo entre o possuidor e o possuído (alguém cujo algo)

      Por exemplo nas orações Antipatizei com o rapaz. Você conhece a namorada do rapaz. O substantivo repetido rapaz possui namorada. Deveremos, então usar o pronome relativo cujo, que será colocado entre o possuidor e o possuído: Algo de alguém = Alguém cujo algo. Então, tem-se a namorada do rapaz = o rapaz cujo a namorada. Não se pode, porém, usar artigo (o, a, os, as) depois de cujo. Ele deverá contrair-se com o pronome, ficando: cujo + o = cujo; cujo + a = cuja; cujo + os = cujos; cujo + as = cujas. Então a frase ficará o rapaz cuja namorada. Somando as duas orações, tem-se

      Antipatizei com o rapaz cuja namorada você conhece.

      Outros exemplos:

      01) A árvore foi derrubada. Os frutos da árvore são venenosos.

      * Substantivo repetido = árvore - o substantivo repetido possui algo.
      * Algo de alguém = Alguém cujo algo: os frutos da árvore = a árvore cujos frutos. Somando as duas orações, tem-se
      * A árvore cujos frutos são venenosos foi derrubada.

      Começando pela outra oração:

      * Colocação do pronome que após o substantivo = Os frutos da árvore que ...
      * Restante da outra oração = ... foi derrubada ...
      * Finalização da oração que se havia iniciado = ... são venenosos
      * Junção de tudo = Os frutos da árvore que foi derrubada são venenosos.

      02) O artista morreu ontem. Eu falara da obra do artista.

      * Substantivo repetido = artista - o substantivo repetido possui algo.
      * Algo de alguém = Alguém cujo algo: a obra do artista = o artista cuja obra. Somando as duas orações, tem-se

      O artista cuja obra eu falara morreu ontem.

      Observe que, nesse último exemplo, a junção de tudo ficou incompleta, pois a segunda oração é Eu falara da obra do artista, porém, na junção, a prep. de desapareceu. Portanto o período está inadequado gramaticalmente. A explicação é a seguinte: Quando o verbo da oraç
    • O cujo é ÍMPAR! NÃO pode ser substituído por pronome algum!


    ID
    12487
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 2ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Instruções: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
    seguinte.

    A eterna juventude

    Conforme a lenda, haveria em algum lugar a Fonte da
    Juventude, cujas águas garantiriam pleno rejuvenescimento a
    quem delas bebesse. A tal fonte nunca foi encontrada, mas os
    homens estão dando um jeito de promover a expansão dos
    anos de "juventude" para limites jamais vistos. A adolescência
    começa mais cedo - veja-se o comportamento de "mocinhos" e
    "mocinhas" de dez ou onze anos - e promete não terminar
    nunca. Num comercial de TV, uma vovó fala com desenvoltura
    a gíria de um surfista. As academias e as clínicas de cirurgia
    plástica nunca fizeram tanto sucesso. Muitos velhos fazem
    questão de se proclamar jovens, e uma tintura de cabelo é
    indicada aos homens encanecidos como um meio de fazer
    voltar a "cor natural".
    Esse obsessivo culto da juventude não se explica por
    uma razão única, mas tem nas leis do mercado um sólido
    esteio. Tornou-se um produto rentável, que se multiplica
    incalculavelmente e vai da moda à indústria química, dos
    hábitos de consumo à cultura de entretenimento, dos salões de
    beleza à lipoaspiração, das editoras às farmácias. Resulta daí
    uma espécie de código comportamental, uma ética subliminar,
    um jeito novo de viver. O mercado, sempre oportunista, torna-se
    extraordinariamente amplo, quando os consumidores das mais
    diferentes idades são abrangidos pelo denominador comum do
    "ser jovem". A juventude não é mais uma fase da vida: é um
    tempo que se imagina poder prolongar indefinidamente.
    São várias as conseqüências dessa idolatria: a
    decantada "experiência dos mais velhos" vai para o baú de
    inutilidades, os que se recusam a aderir ao padrão triunfante da
    mocidade são estigmatizados e excluídos, a velhice se torna
    sinônimo de improdutividade e objeto de caricatura. Prefere-se
    a máscara grotesca do botox às rugas que os anos trouxeram, o
    motociclista sessentão se faz passar por jovem, metido no
    capacete espetacular e na roupa de couro com tachas de metal.
    É natural que se tenha medo de envelhecer, de adoecer,
    de definhar, de morrer. Mas não é natural que reajamos à lei da
    natureza com tamanha carga de artifícios. Diziam os antigos
    gregos que uma forma sábia de vida está na permanente preparação
    para a morte, pois só assim se valoriza de fato o presente
    que se vive. Pode-se perguntar se, vivendo nesta ilusão da
    eterna juventude, os homens não estão se esquecendo de
    experimentar a plenitude própria de cada momento de sua
    existência, a dinâmica natural de sua vida interior.

    (Bráulio Canuto)

    A juventude é um tempo que se imagina poder prolongar indefinidamente.

    É possível uma nova redação da frase acima, em que persista a correção formal e a coerência das idéias, substituindo- se o segmento sublinhado por:

    Alternativas
    Comentários
    • Gabarito E - que nos é dado imaginar como indefinidamente prolongável.


    ID
    12496
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 2ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Instruções: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
    seguinte.

    A eterna juventude

    Conforme a lenda, haveria em algum lugar a Fonte da
    Juventude, cujas águas garantiriam pleno rejuvenescimento a
    quem delas bebesse. A tal fonte nunca foi encontrada, mas os
    homens estão dando um jeito de promover a expansão dos
    anos de "juventude" para limites jamais vistos. A adolescência
    começa mais cedo - veja-se o comportamento de "mocinhos" e
    "mocinhas" de dez ou onze anos - e promete não terminar
    nunca. Num comercial de TV, uma vovó fala com desenvoltura
    a gíria de um surfista. As academias e as clínicas de cirurgia
    plástica nunca fizeram tanto sucesso. Muitos velhos fazem
    questão de se proclamar jovens, e uma tintura de cabelo é
    indicada aos homens encanecidos como um meio de fazer
    voltar a "cor natural".
    Esse obsessivo culto da juventude não se explica por
    uma razão única, mas tem nas leis do mercado um sólido
    esteio. Tornou-se um produto rentável, que se multiplica
    incalculavelmente e vai da moda à indústria química, dos
    hábitos de consumo à cultura de entretenimento, dos salões de
    beleza à lipoaspiração, das editoras às farmácias. Resulta daí
    uma espécie de código comportamental, uma ética subliminar,
    um jeito novo de viver. O mercado, sempre oportunista, torna-se
    extraordinariamente amplo, quando os consumidores das mais
    diferentes idades são abrangidos pelo denominador comum do
    "ser jovem". A juventude não é mais uma fase da vida: é um
    tempo que se imagina poder prolongar indefinidamente.
    São várias as conseqüências dessa idolatria: a
    decantada "experiência dos mais velhos" vai para o baú de
    inutilidades, os que se recusam a aderir ao padrão triunfante da
    mocidade são estigmatizados e excluídos, a velhice se torna
    sinônimo de improdutividade e objeto de caricatura. Prefere-se
    a máscara grotesca do botox às rugas que os anos trouxeram, o
    motociclista sessentão se faz passar por jovem, metido no
    capacete espetacular e na roupa de couro com tachas de metal.
    É natural que se tenha medo de envelhecer, de adoecer,
    de definhar, de morrer. Mas não é natural que reajamos à lei da
    natureza com tamanha carga de artifícios. Diziam os antigos
    gregos que uma forma sábia de vida está na permanente preparação
    para a morte, pois só assim se valoriza de fato o presente
    que se vive. Pode-se perguntar se, vivendo nesta ilusão da
    eterna juventude, os homens não estão se esquecendo de
    experimentar a plenitude própria de cada momento de sua
    existência, a dinâmica natural de sua vida interior.

    (Bráulio Canuto)

    Está inteiramente correta a redação da frase:

    Alternativas
    Comentários
    • a) É menos preferível a máscara de botox do que as rugas que acarretam o tempo. (PREFERÍVEL ÀS RUGAS)
      b) Não são de se aceitar que as razões do mercado preponderem sempre. (DE ACEITAR-SE)
      c) Não se pergunta por que caberia aos jovens a exclusividade das virtudes. (NÃO VI ERRO - SERIA A RESPOSTA CORRETA)
      d) A velhice não era imputada pelos gregos como um mal da natureza. (IMPUTADA - CACOFONIA)
      e) Conquanto prazeirosos, não se imaginem eternos os anos da juventude. (NÃO SE IMAGINAM... OS ANOS DA JUVENTUDE SÃO IMAGINADOS; NÃO IMAGINAM. SUJEITO PASSIVO)

    • Esta questao foi dada a todos os candidatos pelo fato de haver mais de uma correta. (Vide gabarito da prova).

    ID
    13480
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 4ª REGIÃO (RS)
    Ano
    2006
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Instruções: As questões de números 1 a 12 referem-se ao
    texto seguinte.

    A família na Copa do Mundo

    A rotina de uma família costuma ser duramente atingida
    numa Copa do Mundo de futebol. O homem da casa passa a ter
    novos hábitos, prolonga seu tempo diante da televisão, disputaa
    com as crianças; a mulher passa a olhar melancolicamente
    para o vazio de uma janela ou de um espelho. E se, coisa rara,
    nem o homem nem a mulher se deixam tocar pela sucessão
    interminável de jogos, as bandeiras, os rojões e os alaridos da
    vizinhança não os deixarão esquecer de que a honra da pátria
    está em jogo nos gramados estrangeiros.
    É preciso também reconhecer que são muito distintas as
    atuações dos membros da família, nessa época de gols. Cabe
    aos homens personificar em grau máximo as paixões
    envolvidas: comemorar o alto prazer de uma vitória, recolher o
    drama de uma derrota, exaltar a glória máxima da conquista da
    Copa, amargar em luto a tragédia de perdê-la. Quando
    solidárias, as mulheres resignam-se a espelhar, com
    intensidade muito menor, essas alegrias ou dores dos homens.
    Entre as crianças menores, a modificação de comportamento é
    mínima, ou nenhuma: continuam a se interessar por seus
    próprios jogos e brinquedos. Já os meninos e as meninas
    maiores tendem a reproduzir, respectivamente, algo da atuação
    do pai ou da mãe.
    Claro, está-se falando aqui de uma "família brasileira
    padrão", seja lá o que isso signifique. O que indiscutivelmente
    ocorre é que, sobretudo nos centros urbanos, uma Copa do
    Mundo põe à prova a solidez dos laços familiares. Algumas
    pessoas não resistem à alteração dos horários de refeição, à
    alternância entre ruas congestionadas e ruas desertas, às
    tensas expectativas, às súbitas mudanças de humor coletivo
    ? e
    disseminam pela casa uma insatisfação, um rancor, uma
    vingança que afetam o companheiro, a companheira ou os
    filhos. Como toda exaltação de paixões, uma Copa do Mundo
    pode abrir feridas que demoram a fechar. Sim, costumam
    cicatrizar esses ressentimentos que por vezes se abrem, por
    força dos diferentes papéis que os familiares desempenham
    durante os jogos. Cicatrizam, volta a rotina, retornam os papéis
    tradicionais
    ? até que chegue uma outra Copa.
    (Itamar Rodrigo de Valença)

    Considerando-se o contexto, traduz-se corretamente o sentido da frase Cabe aos homens personificar em grau máximo as paixões envolvidas nesta outra redação:

    Alternativas

    ID
    13885
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    TRE-AL
    Ano
    2004
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    1             Em Atenas, a base da democracia era a igualdade de
         todos os cidadãos. Igualdade perante a lei (isonomia) e
         igualdade de poder se pronunciar na assembléia (isagoria),
    4   quer dizer, direito à palavra. Essas duas liberdades eram os
         pilares do regime, estendidos a ricos e pobres, a nobres e
         plebeus. Na democracia ateniense, o sistema de sorteio
    7   evitava, em parte, a formação de uma classe de políticos
         profissionais que atuassem de uma maneira separada do
         povo, procurando fazer que qualquer um se sentisse apto a
    10 manejar os assuntos públicos, eliminando-se a alienação
         política dos indivíduos.
                  Procurava-se, com o exercício direto da
    13 participação, tornar o público coisa privada. Sob o ponto de
         vista grego, o cidadão que se negasse a participar dos
         assuntos públicos, em nome da sua privacidade, era
    16 moralmente condenado.

    Internet: . Acesso em 16/7/2004 (com adaptações).

    Considerando o texto acima, julgue os seguintes itens.

    Preservam-se a correção gramatical e a idéia de hipótese ou possibilidade do texto ao se substituir "atuassem" (R.8) e "sentisse" (R.9) por atuavam e sinta, respectivamente.

    Alternativas
    Comentários
    •              Não é possivel substituir os termos, pois o que se encontram no texto estão flexionados no modo subjuntivo, o qual expressa dúvida ou fatos hipotéticos. Já os verbos os quais se pretende substituir estao no indicativo, expressando certeza dos fatos, ou seja, muda-se a ideia contida no texto.
    • Trocou subjuntivo por indicativo (ou vice versa) muda o sentido.

    • Errado. O verbo ''atuavam'' encontra-se no pretérito imperfeito do indicativo , dando ideia de uma ação que aconteceu com frequência no passado ( não ideia de possibilidade , Hipótese )


    ID
    14239
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    TRE-AL
    Ano
    2004
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    1 Em relação ao tema da democracia e da cidadania,
    no mundo grego não havia ambigüidades: cidadãos eram
    aqueles liberados do reino da necessidade, portadores de
    4 direitos e cumpridores de deveres, agindo no mundo por
    meio do discurso e da ação e gozando da liberdade. No
    entanto, a sociedade grega não conhecia a noção de
    7 indivíduo, que emerge com a modernidade, pois havia uma
    certa homogeneidade entre os cidadãos, na medida em que
    estavam excluídos da esfera pública e do exercício da
    10 cidadania as mulheres, os estrangeiros e os escravos.

    João B. A. da Costa. Democracia, cidadania e atores políticos de
    esquerda. Internet: . Acesso em 16/7/2004 (com adaptações).

    Julgue os itens seguintes, a respeito das idéias e da organização
    do texto acima.

    Nas linhas 2 e 7, mantêm-se a correção gramatical e a
    coerência do texto ao se substituir as duas ocorrências de
    "havia" por existia.

    Alternativas
    Comentários
    • O primeiro "havia" teria de ser subistituído por existiam p/ concordar c/ ambigüidades.
    • ERRADO 

      HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR É IMPESSOAL , OU SEJA , SEM SUJEITO 

      EXISTIR NA SUA ORIGINALIDADE É PESSOA , OU SEJA , EXISTE SUJEITO 

      A TROCA DE UM PELO OUTRO ALTERA O SENTIDO GRAMATICAL DO TRECHO .

      ABRAÇOS "
    • Errado. O verbo existir não é impessoal como o verbo haver , assim o verbo existir deve concordar com o núcleo do seu sujeito

    • preciso me concentrar!!

    • Esse verbo, no sentido de “ocorrer” ou “existir”, é impessoal. Isso significa que permanece na terceira pessoa do singular, pois não tem sujeito. Portanto, é errônea a flexão do verbo no plural.

    • EXISTEM PROBLEMAS NA MINHA EMPRESA. Tem sujeito, então concorda com ele

      PROBLEMAS NA MINHA EMPRESA. Sem Sujeito, por isso o verbo não pode ir para o plural, por esse motivo é chamado de verbo impessoal. Ocorrer, existir... para concordar no passado HAVIA e no futuro HAVERÁ

      Em relação ao tema da democracia e da cidadania, no mundo grego não havia ambigüidades: cidadãos eram

      aqueles liberados do reino da necessidade, portadores de 4 direitos e cumpridores de deveres....

      pois havia uma certa homogeneidade entre os cidadãos, na medida em que estavam excluídos da esfera pública e do exercício da

    • teria que ser EXISTIAM , no plural.

    • O PRIMEIRO " HAVER" DEVERIA FICAR NO PLURAL PARA CONCORDAR. O VERBO HAVER É IMPESSOAL; EXISTIR NÃO!


    ID
    14707
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 2ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Instruções: As questões de números 1 a 10 referem-se ao texto
    apresentado abaixo.

    1 Os princípios éticos são normas de comportamento
    social, e não simples ideais de vida, ou premissas
    doutrinárias. Como normas de comportamento humano, os
    princípios éticos distinguem-se nitidamente não só das regras
    5 do raciocínio matemático, mas também das leis naturais ou
    biológicas. Ao contrário do que sustentaram grandes
    pensadores, como Hobbes, Leibniz e Espinosa, a vida ética
    não pode ser interpretada segundo o método geométrico
    (ordine geometrico demonstrata). As normas éticas tampouco
    10 podem ser reduzidas a enunciados científicos, fundados na
    observação e na experimentação, como se se tratasse de
    leis zoológicas. Durante boa parte do século XIX, alguns
    pensadores, impressionados pelo extraordinário progresso
    alcançado no campo das ciências exatas, com a produção
    15 de certeza e previsibilidade no conhecimento dos dados
    da natureza, sucumbiram à tentação de explicar a vida
    humana segundo parâmetros deterministas.
    Ora, por mais que se queira eliminar a liberdade do
    mundo humano, ela teima em aparecer, desafiando
    20 constantemente as previsões "científicas". Somos o único
    ser que combina, em sua vida social, a necessidade física e
    biológica com os deveres éticos, a sujeição aos fatos naturais
    com a autonomia de ação. Como é passível de comprovação,
    em toda sociedade o ideário e as estruturas de poder de-
    25 senvolvem-se dentro dos limites postos por determinados
    fatores básicos, como o patrimônio genético, o meio
    geográfico ou o estado da técnica. Vencer tais limitações
    tem sido um desafio constante lançado à espécie humana.
    Mas nem por isso devemos tomar esses fatores condicionantes
    da vida social como seus princípios diretivos.

    (Adaptado de COMPARATO, Fábio Konder. Ética: direito,
    moral e religião no mundo moderno. São Paulo: Companhia
    das Letras, 2006, p. 494-5)
    OBS.: Hobbes (1588-1679), Leibniz (1646-1717), Espinosa
    (1632- 1677) ? filósofos
    ordine geometrico demonstrata -  em tradução
    livre, "demonstrado segundo a ordem geométrica"

    É correto afirmar:

    Alternativas
    Comentários
    • Adjetivo de caráter subjetivo é aquele que depende de um juízo de valor do falante. Por exemplo: em "ótimo entretenimento", o adjetivo ótimo é uma opinião. O que é ótimo para alguns nem sempre é ótimo para outros. No seu caso é a questão "b", o que é interessante para um, pode não ser para outro, ou seja, depende de juízo de valor.

      Quanto ao adjetivo restritivo é o adjetivo que menciona uma qualidade que pode existir ou deixar de existir no substantivo: homem "branco''', homem "preto", homem "bom", homem "mau"
    • O adjetivo boa, na frase da letra b, não exprime uma opinião do autor, ou seja, não se trata de um adjetivo modalizador.

      Quando ele diz "boa parte do século XIX" ele atesta que o fato ocorreu durante muitos anos daquele mesmo século. Não é um juízo de valor, mas uma atestação.


    ID
    14725
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 2ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Instruções: As questões de números 1 a 10 referem-se ao texto
    apresentado abaixo.

    1 Os princípios éticos são normas de comportamento
    social, e não simples ideais de vida, ou premissas
    doutrinárias. Como normas de comportamento humano, os
    princípios éticos distinguem-se nitidamente não só das regras
    5 do raciocínio matemático, mas também das leis naturais ou
    biológicas. Ao contrário do que sustentaram grandes
    pensadores, como Hobbes, Leibniz e Espinosa, a vida ética
    não pode ser interpretada segundo o método geométrico
    (ordine geometrico demonstrata). As normas éticas tampouco
    10 podem ser reduzidas a enunciados científicos, fundados na
    observação e na experimentação, como se se tratasse de
    leis zoológicas. Durante boa parte do século XIX, alguns
    pensadores, impressionados pelo extraordinário progresso
    alcançado no campo das ciências exatas, com a produção
    15 de certeza e previsibilidade no conhecimento dos dados
    da natureza, sucumbiram à tentação de explicar a vida
    humana segundo parâmetros deterministas.
    Ora, por mais que se queira eliminar a liberdade do
    mundo humano, ela teima em aparecer, desafiando
    20 constantemente as previsões "científicas". Somos o único
    ser que combina, em sua vida social, a necessidade física e
    biológica com os deveres éticos, a sujeição aos fatos naturais
    com a autonomia de ação. Como é passível de comprovação,
    em toda sociedade o ideário e as estruturas de poder de-
    25 senvolvem-se dentro dos limites postos por determinados
    fatores básicos, como o patrimônio genético, o meio
    geográfico ou o estado da técnica. Vencer tais limitações
    tem sido um desafio constante lançado à espécie humana.
    Mas nem por isso devemos tomar esses fatores condicionantes
    da vida social como seus princípios diretivos.

    (Adaptado de COMPARATO, Fábio Konder. Ética: direito,
    moral e religião no mundo moderno. São Paulo: Companhia
    das Letras, 2006, p. 494-5)
    OBS.: Hobbes (1588-1679), Leibniz (1646-1717), Espinosa
    (1632- 1677) ? filósofos
    ordine geometrico demonstrata -  em tradução
    livre, "demonstrado segundo a ordem geométrica"

    A expressão do texto que está corretamente entendida é:

    Alternativas
    Comentários
    • A letra A também poderia estar correta se levarmos em consideração que uma premissa é uma proposição que ajuda-nos a chegar a uma conclusão, e que doutrina pode ser definida como o conjunto de princípios que servem de base a um sistema religioso, político, filosófico, científico, entre outros. Uma premissa doutrinária, tem que partir de um elemento verídico, uma doutrina, portanto os princípios éticos são SIM premissas doutrinárias, portanto subjetivamente a LETRA A poderia estar correta. CORRIJAM-ME se estiver errado.
    • A priori, concordo com o colega, tanto que marquei a A como certo. Mas será que uma doutrina pode ser conclusiva e final a respeito de um tema? Acho que o erro pode estar aí.
    • O erro da letra "a" está justamente no fato de que num silogismo, argumento formado por três proposições, as premissas são duas delas (premissa maior e premissa menor), sendo a conclusão deduzida destas o terceiro elemento. Logo, penso que não se pode tratar premissa como verdade conclusiva.
    • Letrta D

    • A expressão do texto que está corretamente entendida é:

      Uma boa dica é olhar primeiro a questão e depois as alternativas, assim você já vai direto no texto exatamente na parte que interessa:

      a) premissas doutrinárias - verdades conclusivas de um conjunto de conhecimentos ou crenças. ERRADA

      Pelo o que eu entendi o texto diz que as premissas doutrinárias não seriam as normas de comportamento social, ou seja, não poderíamos dizer que é um conjunto de crenças.

      "1 Os princípios éticos são normas de comportamento social, e não simples ideais de vida, ou premissas doutrinárias."

      b) sucumbiram à tentação de explicar - renderam-se às evidências de que era errôneo explicar ERRADA

      A primeira expressão é no sentido de que os pensadores acabaram cedendo à tentação de explicar, enquanto que a segunda expressão diz respeito de que os pensadores acabaram se rendendo de que era um erro explicar, uma expressão não justifica a outra.

      c) explicar a vida humana segundo parâmetros deterministas - justificar o nascimento da espécie tomando como paradigma o fatalismo. ERRADA

      Uma expressão não justifica a outra, pois os pensadores queria explicar a vida humana, em razão do progresso das ciências, com a produção de certeza e previsibilidade...

      "Durante boa parte do século XIX, alguns pensadores, impressionados pelo extraordinário progresso alcançado no campo das ciências exatas, com a produção 15 de certeza e previsibilidade no conhecimento dos dados da natureza, sucumbiram à tentação de explicar a vida"

      d) passível de comprovação - suscetível de ter sua validade atestada. CORRETA

      O que é passível de comprovação, é suscetível de ter sua validade questionada. Pois seria necessário "reafirmar"

      e) tem sido um desafio constante lançado à espécie humana - surge intermitentemente como chamamento à ação humana como espécie. ERRADA

      O desafio surgiu em razão dos pensadores tentarem explicarem a vida humana e seus progressos

      " Como é passível de comprovação, em toda sociedade o ideário e as estruturas de poder desenvolvem-se dentro dos limites postos por determinados fatores básicos, como o patrimônio genético, o meio geográfico ou o estado da técnica. Vencer tais limitações tem sido um desafio constante lançado à espécie humana. Mas nem por isso devemos tomar esses fatores condicionantes da vida social como seus princípios diretivos ."

      Resolvi as questões com as minhas próprias palavra e tentando entender o texto, caso haja alguma resposta errada, favor avisar.

      Bons estudos!!!

    • De todas as alternativas , a A é justamente a que mais se distancia.

      -premissas doutrinárias - verdades conclusivas de um conjunto de conhecimentos ou crenças.

      Premissas não são verdades conclusivas.

      Premissa é um argumento, enunciação , asserção, proposição. ( agora uma verdade conclusiva, não)

      "Fato inicial a partir do qual se inicia um raciocínio ou um estudo; proposição: partiram da premissa de que toda criança tem direitos.

      De modo que a D é a única correta.


    ID
    15409
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 2ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Instruções: As questões de números 11 a 20 referem-se ao
    texto apresentado abaixo.

    1   Senhores:
        Investindo-me no cargo de presidente, quisestes começar
        a Academia Brasileira de Letras pela consagração da idade.
        Se não sou o mais velho dos nossos colegas, estou entre
    5   os mais velhos. É simbólico da parte de uma instituição que
        conta viver, confiar da idade funções que mais de um
        espírito eminente exerceria melhor. Agora que vos
        agradeço a escolha, digo-vos que buscarei na medida do
        possível corresponder à vossa confiança.
    10 Não é preciso definir esta instituição. Iniciada por um
        moço, aceita e completada por moços, a Academia nasce com
        a alma nova e naturalmente ambiciosa. O vosso desejo é
        conservar, no meio da federação política, a unidade literária.
        Tal obra exige não só a compreensão pública, mas ainda e
    15 principalmente a vossa constância. A Academia Francesa,
        pela qual esta se modelou, sobrevive aos acontecimentos de
        toda a casta, às escolas literárias e às transformações civis.
        A vossa há de querer ter as mesmas feições de estabilidade
        e progresso. Já o batismo de suas cadeiras com os nomes
    20 preclaros e saudosos da ficção, da lírica, da crítica e da
        eloqüência nacionais é indício de que a tradição é o seu
        primeiro voto. Cabe-vos fazer com que ele perdure. Passai a
        vossos sucessores o pensamento e a vontade iniciais, para
        que eles os transmitam também aos seus, e a vossa obra seja
    25 contada entre as sólidas e brilhantes páginas da nossa vida
        brasileira. Está aberta a sessão.

    (ASSIS, Machado. Discurso inaugural, na Academia
    Brasileira, aos 20 dias do mês de julho de 1897. Obra
    completa
    , vol.III, Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1997,
    p.926)

    Agora que vos agradeço a escolha, digo-vos que buscarei na medida do possível corresponder à vossa confiança.
    A fala acima está corretamente reportada da seguinte maneira: Machado de Assis declarou que,

    Alternativas
    Comentários
    • c) naquele momento em que lhes agradecia a escolha, lhes dizia que buscaria na medida do possível corresponder à confiança deles

      O CORRETO NÃO SERIA: c) naquele momento em que lhes agradecia a escolha, DIZIA-LHES que buscaria na medida do possível corresponder à confiança deles
    • Concordo que, por causa da vírgula, haveria de ter uma colocação pronominal diferente, mas uma mesóclise: diz-lhes-ia.
    • Concordo com nosso amigo Julius Caesar em relação a alternativa divulgadacomo correta, pois "não se inicia período com pronome oblíquo átono", no caso "lhes", de acordo com o autor Rodrigo Bezerra no livro Língua Portugues para concurso Sintaxe. Assim, como também aproveito a oportunidade para declarar que na minha opinião a pergunta está confusa em relação ao que realmente a banca desejava de reposta.
    • Mesóclise??
      Não se faz mesóclise apenas com Futuro do Presente (direi) e Futuro do Pretérito (diria)???
      Dizia - pretérito imperfeito do indicativo

    ID
    15412
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 2ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Instruções: As questões de números 11 a 20 referem-se ao
    texto apresentado abaixo.

    1   Senhores:
        Investindo-me no cargo de presidente, quisestes começar
        a Academia Brasileira de Letras pela consagração da idade.
        Se não sou o mais velho dos nossos colegas, estou entre
    5   os mais velhos. É simbólico da parte de uma instituição que
        conta viver, confiar da idade funções que mais de um
        espírito eminente exerceria melhor. Agora que vos
        agradeço a escolha, digo-vos que buscarei na medida do
        possível corresponder à vossa confiança.
    10 Não é preciso definir esta instituição. Iniciada por um
        moço, aceita e completada por moços, a Academia nasce com
        a alma nova e naturalmente ambiciosa. O vosso desejo é
        conservar, no meio da federação política, a unidade literária.
        Tal obra exige não só a compreensão pública, mas ainda e
    15 principalmente a vossa constância. A Academia Francesa,
        pela qual esta se modelou, sobrevive aos acontecimentos de
        toda a casta, às escolas literárias e às transformações civis.
        A vossa há de querer ter as mesmas feições de estabilidade
        e progresso. Já o batismo de suas cadeiras com os nomes
    20 preclaros e saudosos da ficção, da lírica, da crítica e da
        eloqüência nacionais é indício de que a tradição é o seu
        primeiro voto. Cabe-vos fazer com que ele perdure. Passai a
        vossos sucessores o pensamento e a vontade iniciais, para
        que eles os transmitam também aos seus, e a vossa obra seja
    25 contada entre as sólidas e brilhantes páginas da nossa vida
        brasileira. Está aberta a sessão.

    (ASSIS, Machado. Discurso inaugural, na Academia
    Brasileira, aos 20 dias do mês de julho de 1897. Obra
    completa
    , vol.III, Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1997,
    p.926)

    Se não sou o mais velho dos nossos colegas, estou entre os mais velhos.

    A frase que está correta e que mantém o sentido da original é:

    Alternativas
    Comentários
    • RESPOSTA CORRETA É A LETRA "B"

      "Não sendo porventura o mais velho dos nossos colegas, certamente me incluo entre os mais velhos."  
      COM CERTEZA É A QUE MELHOR CONCORDA COM O SENTIDO ORIGINAL

    ID
    15415
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 2ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Instruções: As questões de números 11 a 20 referem-se ao
    texto apresentado abaixo.

    1   Senhores:
        Investindo-me no cargo de presidente, quisestes começar
        a Academia Brasileira de Letras pela consagração da idade.
        Se não sou o mais velho dos nossos colegas, estou entre
    5   os mais velhos. É simbólico da parte de uma instituição que
        conta viver, confiar da idade funções que mais de um
        espírito eminente exerceria melhor. Agora que vos
        agradeço a escolha, digo-vos que buscarei na medida do
        possível corresponder à vossa confiança.
    10 Não é preciso definir esta instituição. Iniciada por um
        moço, aceita e completada por moços, a Academia nasce com
        a alma nova e naturalmente ambiciosa. O vosso desejo é
        conservar, no meio da federação política, a unidade literária.
        Tal obra exige não só a compreensão pública, mas ainda e
    15 principalmente a vossa constância. A Academia Francesa,
        pela qual esta se modelou, sobrevive aos acontecimentos de
        toda a casta, às escolas literárias e às transformações civis.
        A vossa há de querer ter as mesmas feições de estabilidade
        e progresso. Já o batismo de suas cadeiras com os nomes
    20 preclaros e saudosos da ficção, da lírica, da crítica e da
        eloqüência nacionais é indício de que a tradição é o seu
        primeiro voto. Cabe-vos fazer com que ele perdure. Passai a
        vossos sucessores o pensamento e a vontade iniciais, para
        que eles os transmitam também aos seus, e a vossa obra seja
    25 contada entre as sólidas e brilhantes páginas da nossa vida
        brasileira. Está aberta a sessão.

    (ASSIS, Machado. Discurso inaugural, na Academia
    Brasileira, aos 20 dias do mês de julho de 1897. Obra
    completa
    , vol.III, Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1997,
    p.926)

    Não é preciso definir esta instituição.

    As alternativas apresentam variantes da frase acima que, considerado o contexto, poderiam substituí-la. Em algumas a quebra da ordem sintática está justificada pelo bom estilo adotado. A ÚNICA estruturação que, fugindo às regras gramaticais, não se justifica e, por isso, está INCORRETA é:

    Alternativas

    ID
    15682
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ANATEL
    Ano
    2006
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    1           Folha - O sr. concorda que muitas das restrições
    impostas pelo Estado são impostas por pensamentos
    "puritanos" de parte da sociedade?
    4           Giannetti - A opinião pública pode, sim, se tornar
    uma força tirânica e muito cerceadora, tanto quanto a
    regulamentação estatal. São dois mecanismos diferentes de
    7 coerção e de cerceamento.
                 Na verdade, o que estamos aprendendo hoje é que o
    cérebro humano é modular. Esses módulos do cérebro têm
    10 motivações diferentes, e há um processo permanente de
    negociação entre áreas do cérebro que nos motivam a fazer
    coisas diferentes. O indivíduo está permanentemente e
    13 internamente cindido, renegociando consigo mesmo o que ele
    faz. E essa negociação é escorregadia.
                O que acontece é que, muitas vezes ciente dessa
    16 dificuldade de agir tal como ele preferiria, pede que alguma
    força de fora, o Estado, defina para ele os termos da transação.
    Ele está tentando fazer um contrato com ele mesmo, por meio
    19 do Estado.
     
    Folha de S. Paulo, 23/10/2005.Trecho da entrevista concedida pelo economista Eduardo Giannetti (com adaptações).
     
    Com relação a aspectos morfossintáticos do trecho de entrevista apresentado no texto acima, julgue os próximos itens.

    Uma construção alternativa, igualmente correta e mais enfática, para o período "E essa negociação é escorregadia" (R.14) é a seguinte: Negociação essa que é escorregadia.

    Alternativas
    Comentários
    • Pessoal, qual o erro da questão?
    • O certo seria:

       

      "Negociação esta..."

      Ou caso o substantivo referisse ao termo não próximo a palavra (se houvesse), seria:

      "Negociação aquela..."

       

       

    • O enunciado diz que a construção alternativa ficaria mais enfática. Acredito que a ênfase é a mesma em ambas as frase. Por isso coloquei ERRADO, acertando, pois, a resposta.
    • De "E essa negociação é escorregadia" para "Negociação essa que é escorregadia" há uma restrição motivada pelo pronome "que". A primeira oração não é restritiva, o que caracteriza a diferença entre as orações. 
    • Na verdade, o que estamos aprendendo hoje é que o
      cérebro humano é modular. Esses módulos do cérebro têm
      10 motivações diferentes, e há um processo permanente de
      negociação entre áreas do cérebro que nos motivam a fazer
      coisas diferentes. O indivíduo está permanentemente e
      13 internamente cindido, renegociando consigo mesmo o que ele
      faz. E essa negociação é escorregadia. ≠ esta

       

      Lembrando que além de haver o uso como termo anafórico (essa) ou catafórico (esta) há também o uso em relação à proximidade no texto:

      - Catáfora: Tenho estas coisas para fazer hoje: estudar, trabalhar e dormir.

      - Anáfora: “Um dia eu encontrei um relógio. Esse relógio foi um grande achado!”

      Compramos bananas, uvas e maçãs. Estas foram caras, essas baratas e aquelas estavam verdes.

      ou

      Ontem encontrei João e Paulo. Este é advogado e aquele, médico.

      - Esta: mais próximo (se usasse esta retomaria "renegociando"

      - Essa: do meio

      - aquela: mais longe 

       

      Agora na questão: 

      "Negociação essa que é escorregadia" retoma "renegociando" ≠ esta

       

      CORRETO: "Negociação aquela que é escorregadia"

       

      Logo, a reescrita não seria igualmente correta como diz a questão. E não se justifica pelo motivo da Thais. "que é" é um partícula expletiva


    ID
    17023
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    TSE
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Texto para as questões 1 e 2

    1
    Falei de esquisitices. Aqui está uma, que prova ao
    mesmo tempo a capacidade política deste povo e a grande
    observação dos seus legisladores. Refiro-me ao processo
    4 eleitoral. Assisti a uma eleição que aqui se fez em fins de
    novembro. Como em toda a parte, este povo andou em busca
    da verdade eleitoral. Reformou muito e sempre; esbarrava-se,
    7 porém, diante de vícios e paixões, que as leis não podem
    eliminar. Vários processos foram experimentados, todos
    deixados ao cabo de alguns anos. É curioso que alguns deles
    10 coincidissem com os nossos de um e de outro mundo. Os
    males não eram gerais, mas eram grandes. Havia eleições
    boas e pacíficas, mas a violência, a corrupção e a fraude
    13 inutilizavam em algumas partes as leis e os esforços leais dos
    governos. Votos vendidos, votos inventados, votos destruídos,
    era difícil alcançar que todas as eleições fossem puras e
    16 seguras. Para a violência havia aqui uma classe de homens,
    felizmente extinta, a que chamam pela língua do país,
    kapangas ou kapengas. Eram esbirros particulares,
    19 assalariados para amedrontar os eleitores e, quando fosse
    preciso, quebrar as urnas e as cabeças. Às vezes quebravam
    só as cabeças e metiam nas urnas maços de cédulas. Estas
    22 cédulas eram depois apuradas com as outras, pela razão
    especiosa de que mais valia atribuir a um candidato algum
    pequeno saldo de votos que tirar-lhe os que deveras lhe foram
    25 dados pela vontade soberana do país. A corrupção era menor
    que a fraude; mas a fraude tinha todas as formas. Enfim,
    muitos eleitores, tomados de susto ou de descrença, não
    28 acudiam às urnas.

    Machado de Assis. A semana. Obra completa, v. III.
    Rio de Janeiro: Aguilar, 1973, p. 757.

    Em relação ao texto, assinale a opção incorreta.

    Alternativas
    Comentários
    • n entendi o gabarito dessa questao!

      a letra B como incorreta, a meu ver, está correto, pois passa-se da voz passiva  sintetica para a analitica. Já a letra C q está incorreta, pois esbarra-se tem como sujeito O POVO..

      POr  favor, corrijam-mse se estiver errada.

    • COLEGA MARIA

      Vc esta certa, a troca de expressões esta corretísssima, porém a alternativa AFIRMA O CONTRÁRIO, por isso  é a certa.

      Forte abraço, espero ter ajudado!!!

    • Maria, não prejudica a correção gramatical do texto, está corretíssimo o que se afirma como prejudicial na alternativa B, por isso, a acertiva é incorreta.
      Já na questão C, não há sujeito determinado, não se sabe quem esbarra, alguém esbarra, mas não temos como saber quem é. As demais, como é óbvio, estão corretas.
    • Letra B - ERRADA - "aqui se fez" equivale a Voz passiva sintática e "aqui foi feita" Voz passiva analíca" - esses casos podem substituituir um ao outro sem problemas gramaticais. Caso estivesse sido substituido uma voz passiva por uma voz ativa, ai sim prejudicaria gramaticalmente a questão.

    • Exatamento Alberto, sua explicação está certa... 
    • não entendi por que a "C" esta errada?  

    • Acredito que a letra A esteja errada, porque se trata de "Zeugma" e não "Elipse".

    • GALERA, PELO AMOR DE DEUS, É PARA MARCAR A ALTERNATIVA ERRADA!

    • Gabarito: B  (Lembrando é a INCORRETA que é para marcar)

       

      "Caso a expressão "aqui se fez" (L.4) seja substituída por aqui foi feita, prejudica-se a correção gramatical do período."

      Não gera prejuízo a troca sugerida pela banca examinadora.Por isso a resposta é essa.

       

      Originalmente, tem-se voz passiva sintética; posteriormente, voz passiva analítica. Mas o que deve chamar nossa atenção aqui é a concordância estabelecida entre o verbo e o sujeito. Nas duas estruturas, o verbo "fazer" mantém-se em terceira pessoa do singular para concordar com "eleição", antecedente do pronome relativo "que" e pelo qual se faz representar na função de sujeito. Caso o termo estivesse pluralizado (eleições), o verbo deveria ser empregado também no plural.

       

      Fonte: Prof Albert Iglésia - Pontos dos Concursos

    • Uma dica...

       

      Preste atenção quando no comando da questão a banca coloca incorreta.

       

      Sim, estava lá, em negrito, passei batido e errei!!

    • Errei,pq como a maioria não li a assertiva...e fui na A de cara pq estava correta...kkkkk

    • A - Correta - Falei de esquisitices. Aqui está uma (ESQUISITICE), que prova ao mesmo tempo a capacidade política deste povo.

      Elipse - Omissão de um termo. Ex: Vamos acertar a questão. Há omissão do pronome "nós" subentendido pela flexibilização do verbo.

      Zeugma - É uma ESPÉCIE DE ELIPSE ou CASO ESPECIAL DE ELIPSE em que há omissão de um termo já dito anteriormente. (CASO DA QUESTÃO).

      B - INCORRETA!

      NÃO HAVERÁ INCORREÇÃO GRAMATICAL!

      Aqui se fez = Voz passiva sintética formada pelo pronome apassivador (se) + VTD (fazer).

      Aqui foi feita = Voz passiva analítica formada pelo verbo ser(foi) + particípio (feita).

      C - Correto - VTI/VL/VI + SE = Suj. Indeterminado.

      D - Correto - Há um pronome relativo (Que) introduzindo uma oração subordinada adjetiva explicativa.

    • Comentário de CAD:

      A - Correta - Falei de esquisitices. Aqui está uma (ESQUISITICE), que prova ao mesmo tempo a capacidade política deste povo.

      Elipse - Omissão de um termo. Ex: Vamos acertar a questão. Há omissão do pronome "nós" subentendido pela flexibilização do verbo.

      Zeugma - É uma ESPÉCIE DE ELIPSE ou CASO ESPECIAL DE ELIPSE em que há omissão de um termo já dito anteriormente. (CASO DA QUESTÃO).

      B - INCORRETA!

      NÃO HAVERÁ INCORREÇÃO GRAMATICAL!

      Aqui se fez = Voz passiva sintética formada pelo pronome apassivador (se) + VTD (fazer).

      Aqui foi feita = Voz passiva analítica formada pelo verbo ser(foi) + particípio (feita).

      C - Correto - VTI/VL/VI + SE = Suj. Indeterminado.

      D - Correto - Há um pronome relativo (Que) introduzindo uma oração subordinada adjetiva explicativa.

    • Assertiva:Caso a expressão "aqui se fez" (L.4) seja substituída por aqui foi feita, prejudica-se a correção gramatical do período. Errado.

      Justificativas:

      NÃO HAVERÁ INCORREÇÃO GRAMATICAL!

      Aqui se fez = Voz passiva sintética formada pelo pronome apassivador (se) + VTD (fazer).

      Aqui foi feita = Voz passiva analítica formada pelo verbo ser(foi) + particípio (feita).

      "aqui se fez" equivale a Voz passiva sintática e "aqui foi feita" Voz passiva analíca" - esses casos podem substituituir um ao outro sem problemas gramaticais. Caso estivesse sido substituído uma voz passiva por uma voz ativa, ai sim prejudicaria gramaticalmente a questão.”

      Fonte: Colegas do QC. (SEM VOCÊS, COM CERTEZA, TUDO SERIA MAIS DIFÍCIL)

    • LETRA B


    ID
    17038
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    TSE
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Texto para as questões 5 e 6

    Caro eleitor,

    1  Nos últimos meses, a campanha política mobilizou
        vivamente os brasileiros. No primeiro turno, foram alcançadas
        marcas extraordinárias: além do alto índice de comparecimento às
    urnas e de uma irrepreensível votação, em que tudo aconteceu de
        forma tranqüila e organizada, a apuração dos resultados foi rápida
        e segura, o que coloca o Brasil como modelo nessa área.
    Amanhã serão definidos os nomes do presidente da
        República e dos governadores de alguns estados. O país, mais do
        que nunca, conta com você.
    10 Democracia é algo que lhe diz respeito e que se aperfeiçoa
        no dia-a-dia. É como uma construção bem-preparada, erguida sobre
        fortes alicerces. Esses alicerces são exatamente os votos de todos
    13 os cidadãos. Quanto mais fiel você for no exercício do direito de
        definir os representantes, mais sólidas serão as bases da nossa
        democracia. Por isso, é essencial que você valorize essa escolha,
    16 elegendo, de modo consciente, o candidato que julgar com mais
        condições para conduzir os destinos do país e de seu estado.
        Você estará determinando o Brasil que teremos nos
    19 próximos quatro anos. Estará definindo o amanhã, o seu próprio
        bem-estar e de sua família, o crescimento geral, a melhoria do
        emprego, da habitação, da saúde e segurança públicas, do
    22 transporte, o preço dos alimentos. O momento é decisivo e em suas
        mãos - entenda bem, em suas mãos - está depositada a confiança
        em dias felizes.
    25 Compareça, participe. Não se omita, não transfira a outros
        uma escolha que é sua. Pense e vote com a firmeza de quem sabe
        o que está fazendo, com a responsabilidade de quem realmente
    28 compreende a importância de sua atitude para o progresso da nação
        brasileira. Esta é a melhor contribuição que você poderá dar a sua
        Pátria.

    Ministro Marco Aurélio de Mello. Pronunciamento
    oficial
    . Internet: (com adaptações).

    Assinale a opção em que a substituição sugerida prejudica a correção gramatical do texto.

    Alternativas
    Comentários
    • * c) "no exercício do" (R.13) por ao exercitarem o (INCORRETO)A substituição correta seria:Quanto mais fiel você for AO EXERCITAR o direito de definir os representantes, mais sólidas serão as bases da nossa democracia.
    • No caso da B não teria que ser "é aperfeiçoada" por se tratar da "Democracia"?
      Posso estar errada, mas se alguém puder me esclarecer, pois a B ao meu ver está incorreta assim como a C.
      Nesse caso o "é aperfeiçoado" prejudica a correção gramatical, ou não?
      Grata,
      Bons estudos!
    • Concordo com a Carolina Moura a meu ver a B também está errada pois seria APERFEIÇOADA POIS TRATA-SE DE DEMOCRACIA,
       
      Alguèm discorda?
       

    • Caros colegas Carolina e José, a alternativa B está correta porque é perfeita a substituição de "se aperfeiçoa" por "é aperfeiçoado", uma vez que a expressão "aperfeiçoado" concorda com a palavra "algo" e não com "democracia". Assim: "democracia é algo que lhe diz respeito e que é aperfeiçoado no dia a dia."
      Espero ter ajudado.
    • No caso da letra B é um caso de passiva sintética passada para a passiva analítica.

    • Boa noite!

      O erro da questão está na concordância nominal e na verbal também.

      Observem...

      (...) quanto mais fiel você for no exercício do direito de (...)

      Para uma substituição sem erro de gramática, o correto seria: vocês forem

    • na B não deveria ser "é aperfeiçoadA"? pois se refere À democracia


    ID
    17992
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    TRE-AL
    Ano
    2004
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    1     Em Atenas, a base da democracia era a igualdade de
    todos os cidadãos.
    Igualdade perante a lei (isonomia) e igualdade de poder se pronunciar na assembléia (isagoria),
    4 quer dizer, direito à palavra. Essas duas liberdades eram os
    pilares do regime, estendidos a ricos e pobres, a nobres e
    plebeus. Na democracia ateniense, o sistema de sorteio
    7 evitava, em parte, a formação de uma classe de políticos
    profissionais que atuassem de uma maneira separada do
    povo, procurando fazer que qualquer um se sentisse apto a
    10 manejar os assuntos públicos, eliminando-se a alienação
    política dos indivíduos.
        Procurava-se, com o exercício direto da
    13 participação, tornar o público coisa privada. Sob o ponto de
    vista grego, o cidadão que se negasse a participar dos
    assuntos públicos, em nome da sua privacidade, era
    16 moralmente condenado.

    Internet: . Acesso em 16/7/2004 (com adaptações).
    Considerando o texto acima, julgue os seguintes itens.

    Preservam-se a correção gramatical e a idéia de hipótese ou possibilidade do texto ao se substituir "atuassem" (L.8) e "sentisse" (L.9) por atuavam e sinta, respectivamente.

    Alternativas
    Comentários
    • No caso trata-se de uma hipótese numa ação passada, automaticamente o verbo usado é pretérito imperfeito do modo subjuntivo, não cabe o pretérito perfeito do modo indicativo naquela oração hipotética.

    • A questão ao propor a substituição de  atuassem  e sentisse por  atuavam  e sinta, só exige d o candidato o  conhecimento referente aos modos verbais - mais precisamente o modo subjuntivo e o modo indicativo - que dizem respeito às ideias de incerteza (probabilidade) e certeza de um fato respectivamente
    • Errado . ''Atuavam '' encontra-se no pretérito imperfeito do indicativo , AFIRMANDO uma ação que acontecia no passado com frequência 


    ID
    19015
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 4ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Atenção: As questões de números 1 a 8 baseiam-se no texto
    apresentado abaixo.

    Apesar de sua fama internacional como detentor da
    maior biodiversidade e da maior floresta tropical do planeta, o
    Brasil ainda tira muito pouco proveito de suas belezas naturais
    como atração turística. Os prejuízos são tanto econômicos
    quanto ambientais: o País deixa de participar de um mercado
    bilionário, cujos benefícios podem ser revertidos tanto para o
    desenvolvimento quanto para a conservação.
    Dos 60 parques nacionais brasileiros, apenas 23 estão
    oficialmente abertos para visitação e só 19 deles fazem arrecadação
    de ingressos. Outros 6 poderiam ser visitados apenas
    com autorização especial, e 31 são visitados de maneira não
    oficial
    ? o que significa que não têm plano de manejo ou estrutura
    apropriados para isso. Conseqüentemente, o turismo nessas
    áreas não é devidamente controlado e não há retorno
    financeiro direto para a conservação. Mesmo para os parques
    com visitação oficial, não há estatísticas confiáveis sobre
    números de visitantes e valores arrecadados.
    Apesar de haver belezas naturais em todo o país, é
    importante focar a atenção nos parques nacionais, principalmente
    na divulgação para o mercado internacional, segundo
    um consultor de ecoturismo da Embratur. É preciso diversificar
    a oferta de atrativos ambientais, ainda muito focada no produto
    "sol e praia". Além de divulgação, segundo ele, é preciso investir
    em infra-estrutura logística e na criação de roteiros mais
    acessíveis. O Brasil tem vantagem competitiva muito grande por
    causa da riqueza de sua biodiversidade. Entretanto, por causa
    do tamanho do país, o acesso a muitos locais é difícil e exige
    muitos dias de viagem, o que acaba se tornando uma
    desvantagem.
    O principal desafio do ecoturismo é fazê-lo de forma
    sustentável, para que não se torne uma ameaça à natureza. Há
    quem diga, inclusive, que as palavras "eco" e "turismo" são
    incompatíveis. Elas são compatíveis sim, desde que a atividade
    seja bem planejada e bem gerenciada. Nesses casos o
    ecoturismo pode servir como uma importante fonte de recursos
    para a conservação e o desenvolvimento econômico das comunidades
    locais. Sempre vai haver algum impacto, mas esse
    impacto pode ser aceitável.

    (Adaptado de Herton Escobar, O Estado de S. Paulo, A30,
    Vida&, 21 de maio de 2006)

    O único segmento do texto expresso corretamente em outras palavras é:

    Alternativas

    ID
    19027
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 4ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Atenção: As questões de números 1 a 8 baseiam-se no texto
    apresentado abaixo.

    Apesar de sua fama internacional como detentor da
    maior biodiversidade e da maior floresta tropical do planeta, o
    Brasil ainda tira muito pouco proveito de suas belezas naturais
    como atração turística. Os prejuízos são tanto econômicos
    quanto ambientais: o País deixa de participar de um mercado
    bilionário, cujos benefícios podem ser revertidos tanto para o
    desenvolvimento quanto para a conservação.
    Dos 60 parques nacionais brasileiros, apenas 23 estão
    oficialmente abertos para visitação e só 19 deles fazem arrecadação
    de ingressos. Outros 6 poderiam ser visitados apenas
    com autorização especial, e 31 são visitados de maneira não
    oficial
    ? o que significa que não têm plano de manejo ou estrutura
    apropriados para isso. Conseqüentemente, o turismo nessas
    áreas não é devidamente controlado e não há retorno
    financeiro direto para a conservação. Mesmo para os parques
    com visitação oficial, não há estatísticas confiáveis sobre
    números de visitantes e valores arrecadados.
    Apesar de haver belezas naturais em todo o país, é
    importante focar a atenção nos parques nacionais, principalmente
    na divulgação para o mercado internacional, segundo
    um consultor de ecoturismo da Embratur. É preciso diversificar
    a oferta de atrativos ambientais, ainda muito focada no produto
    "sol e praia". Além de divulgação, segundo ele, é preciso investir
    em infra-estrutura logística e na criação de roteiros mais
    acessíveis. O Brasil tem vantagem competitiva muito grande por
    causa da riqueza de sua biodiversidade. Entretanto, por causa
    do tamanho do país, o acesso a muitos locais é difícil e exige
    muitos dias de viagem, o que acaba se tornando uma
    desvantagem.
    O principal desafio do ecoturismo é fazê-lo de forma
    sustentável, para que não se torne uma ameaça à natureza. Há
    quem diga, inclusive, que as palavras "eco" e "turismo" são
    incompatíveis. Elas são compatíveis sim, desde que a atividade
    seja bem planejada e bem gerenciada. Nesses casos o
    ecoturismo pode servir como uma importante fonte de recursos
    para a conservação e o desenvolvimento econômico das comunidades
    locais. Sempre vai haver algum impacto, mas esse
    impacto pode ser aceitável.

    (Adaptado de Herton Escobar, O Estado de S. Paulo, A30,
    Vida&, 21 de maio de 2006)

    O Brasil deixa de investir em turismo, uma das maiores fontes de divisas em todo o mundo. O Brasil ainda não explora devidamente todas as suas belezas naturais. O Brasil é um país extremamente rico em belezas naturais. As frases acima estão articuladas em um único período com clareza, correção e lógica na alternativa:

    Alternativas
    Comentários
    • Alternativa correta:

      a) O Brasil, embora seja um país extremamente rico em belezas naturais, ainda não as explora devidamente, deixando de investir em turismo, que é uma das maiores fontes de divisas em todo o mundo.


    ID
    20194
    Banca
    FCC
    Órgão
    Banco do Brasil
    Ano
    2006
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Atenção: As questões de números 1 a 10 referem-se à
    crônica abaixo.
    Facultativo
    Estatuto dos Funcionários, artigo 240: "O dia 28 de
    outubro será consagrado ao Servidor Público" (com
    maiúsculas).
    Então é feriado, raciocina o escriturário que, justamente,
    tem um "programa" na pauta para essas emergências. Não,
    responde-lhe o Governo, que tem o programa de trabalhar; é
    consagrado, mas não é feriado.
    É, não é, e o dia se passou na dureza, sem ponto
    facultativo. Saberão os groenlandeses o que seja ponto
    facultativo? (Os brasileiros sabem) É descanso obrigatório no
    duro. João Brandão, o de alma virginal, não entendia assim, e lá
    um dia em que o Departamento Meteorológico anunciava: "céu
    azul, praia, ponto facultativo", não lhe apetecendo a casa nem
    as atividades lúdicas, deliberou usar de sua "faculdade" de
    assinar o ponto no Instituto Nacional da Goiaba, que, como é do
    domínio público, estuda as causas da inexistência dessa
    matéria-prima na composição das goiabadas.
    Encontrou cerradas as grandes portas de bronze, ouro e
    pórfiro
    (*), e nenhum sinal de vida nos arredores. (...) Tentou
    forçar as portas, mas as portas mantiveram-se surdas e nada
    facultativas.
    (...) João decidiu-se a penetrar no edifício,
    galgando-lhe a fachada e utilizando a vidraça que os serventes
    sempre deixam aberta. E começava a fazê-lo com a teimosia
    calma dos Brandões quando um vigia brotou da grama e puxouo
    pela perna.
    - Desce daí, moço. Então não está vendo que é dia de
    descansar?
    (...) Então não sabe o que quer dizer facultativo?
    João pensava saber, mas nesse momento teve a
    intuição de que o verdadeiro sentido das palavras não está no
    dicionário; está na vida, no uso que delas fazemos. Pensou na
    Constituição e nos milhares de leis que declaram obrigatórias
    milhares de coisas, e essas coisas, na prática, são facultativas
    ou inexistentes. Retirou-se, digno, e foi decifrar palavras
    cruzadas.
    (*) Pórfiro = tipo de rocha; pedra cristalina.
    (Carlos Drummond de Andrade, Obra completa. Rio de
    Janeiro: Aguilar, 1967, pp. 758-759)

    Considerando-se o contexto, traduz-se corretamente o sentido de uma expressão do texto em:

    Alternativas
    Comentários
    • Essa questão não foi difícil...

      O verbo apetecer vem de desejar, pretender... e Lúdica siguinifica: brinquedos, divertimentos.
    • Poupe-me, questão fácil demais!!!!
    • Pessoal temos que ter cuidado, por mais que a questão esteja fácil, não podemos esquecer que é a FCC eles gostam de colocar as questões "Cascas de Bananas" justamente para induzir o candidato ao erro.

      Bons Estudos!!!!!

    ID
    20221
    Banca
    FCC
    Órgão
    Banco do Brasil
    Ano
    2006
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Atenção: As questões de números 11 a 17 referem-se ao
    texto abaixo.
    Após a I Guerra Mundial, os europeus passaram a olhar
    de maneira diferente para si mesmos e sua civilização. Parecia
    que na ciência e na tecnologia haviam desencadeado forças
    que não podiam controlar, e a crença na estabilidade e
    segurança da civilização européia revelou-se uma ilusão.
    Também ilusória era a expectativa de que a razão baniria as
    marcas remanescentes de escuridão, ignorância e injustiça, e
    anunciaria uma era de progresso incessante. Os intelectuais
    europeus sentiam que estavam vivendo num "mundo falido".
    Numa era de extrema brutalidade e irracionalidade ativa, os
    valores da velha Europa pareciam irrecuperáveis. "Todas as
    grandes palavras", escreveu D. H. Lawrence, "foram invalidadas
    para esta geração". As fissuras que se discerniam na civilização
    européia antes de 1914 haviam se tornado maiores e mais
    profundas. É evidente que havia também os otimistas
    ? aqueles
    que encontraram motivo para esperança na Sociedade das
    Nações, no abrandamento das tensões internacionais e na
    melhoria das condições econômicas em meados da década de
    1920. Entretanto, a Grande Depressão e o triunfo do
    totalitarismo intensificaram os sentimentos de dúvida e
    desilusão.
    (Adaptado de PERRY, Marvin, Civilização ocidental: uma
    história concisa. Trad. Waltensir Dutra/ Silvana Vieira. 2ed., São
    Paulo: Martins Fontes, 1999, p.588.)

    Também ilusória era a expectativa de que a razão baniria as marcas remanescentes de escuridão, ignorância e injustiça, e anunciaria uma era de progresso incessante.

    A nova redação para a frase acima, que não prejudica o sentido original, é:

    Alternativas
    Comentários
    • B) Constituía igualmente ilusão a esperança de que a razão fosse eliminar todo vestígio de permanência de escuridão, ignorância e injustiça, e viesse a ser o limiar de um tempo de contínuo progresso.

      Também ilusória era a expectativa de que a razão baniria as marcas remanescentes de escuridão, ignorância e injustiça, e anunciaria uma era de progresso incessante.

    ID
    20227
    Banca
    FCC
    Órgão
    Banco do Brasil
    Ano
    2006
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Atenção: As questões de números 11 a 17 referem-se ao
    texto abaixo.
    Após a I Guerra Mundial, os europeus passaram a olhar
    de maneira diferente para si mesmos e sua civilização. Parecia
    que na ciência e na tecnologia haviam desencadeado forças
    que não podiam controlar, e a crença na estabilidade e
    segurança da civilização européia revelou-se uma ilusão.
    Também ilusória era a expectativa de que a razão baniria as
    marcas remanescentes de escuridão, ignorância e injustiça, e
    anunciaria uma era de progresso incessante. Os intelectuais
    europeus sentiam que estavam vivendo num "mundo falido".
    Numa era de extrema brutalidade e irracionalidade ativa, os
    valores da velha Europa pareciam irrecuperáveis. "Todas as
    grandes palavras", escreveu D. H. Lawrence, "foram invalidadas
    para esta geração". As fissuras que se discerniam na civilização
    européia antes de 1914 haviam se tornado maiores e mais
    profundas. É evidente que havia também os otimistas
    ? aqueles
    que encontraram motivo para esperança na Sociedade das
    Nações, no abrandamento das tensões internacionais e na
    melhoria das condições econômicas em meados da década de
    1920. Entretanto, a Grande Depressão e o triunfo do
    totalitarismo intensificaram os sentimentos de dúvida e
    desilusão.
    (Adaptado de PERRY, Marvin, Civilização ocidental: uma
    história concisa. Trad. Waltensir Dutra/ Silvana Vieira. 2ed., São
    Paulo: Martins Fontes, 1999, p.588.)

    É evidente que havia também os otimistas - aqueles que encontraram motivo para esperança na Sociedade das Nações, no abrandamento das tensões internacionais e na melhoria das condições econômicas em meados da década de 1920.

    Considerada a frase acima, é correto afirmar:

    Alternativas
    Comentários
    • B) Está correta, como elemento de coesão, trata-se "os otimistas" de termo síntese do que se fala na explicação.D) O pronome relativo "cujo" só pode ser usado entre substantivos.E) O sujeito (que é que havia? os otimistas) não pode ser separado do verbo por vírgula.

    • Galera,

      Como o Travessao também pode ser substituido pela vírgula nesse caso aqui o travesso tem sentido de explicativo

      É evidente que havia também os otimistas - aqueles....

      Aqueles quem? os otimistas

      bons estudos



    • Acredito que a alternativa e) trata-se de um sujeito oracional. Que é Evidente? que havia também os otimistas.

    ID
    20437
    Banca
    FCC
    Órgão
    Banco do Brasil
    Ano
    2006
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Atenção: As questões de números 1 a 8 referem-se ao texto
    abaixo.

         "O folhetim é frutinha de nosso tempo", disse Machado
    de Assis numa de suas deliciosas crônicas. E volta ao assunto
    na crônica seguinte.
         "O folhetinista é originário da França [...] De lá espalhouse
    pelo mundo, ou pelo menos por onde maiores proporções
    tomava o grande veículo do espírito moderno; falo do jornal." E
    Machado tenta "definir a nova entidade literária", procura
    esmiuçar a "organização do novo animal". Mas dessa nova
    entidade só vai circunscrever a variedade que se aproxima do
    que hoje chamaríamos crônica. E como na verdade a palavra
    folhetim designa muitas coisas, e, efetivamente, nasceu na
    França, há que ir ver o que o termo recobre lá na matriz.
         De início, ou seja, começos do século XIX, "le feuilleton"
    designa um lugar preciso do jornal: "o rez-de-chaussée"
    ? résdo-
    chão, rodapé
    ?, geralmente o da primeira página. Tinha uma
    finalidade precisa: era um espaço vazio destinado ao
    entretenimento. E pode-se já antecipar, dizendo que tudo o que
    haverá de constituir a matéria e o modo da crônica à brasileira
    já é, desde a origem, a vocação primeira desse espaço
    geográfico do jornal, deliberadamente frívolo, oferecido como
    chamariz aos leitores afugentados pela modorra cinza a que
    obrigava a forte censura napoleônica. ("Se eu soltasse as
    rédeas da imprensa", explicava Napoleão ao célebre Fouché,
    seu chefe de polícia, "não ficaria três meses no poder.")

    (MEYER, Marlyse, Folhetim: uma história. 2 ed. São Paulo:
    Companhia das Letras, 2005, p. 57)

    Considerado o contexto, a expressão que está corretamente traduzida é:

    Alternativas
    Comentários
    • Aqui no caso a matriz seria a França.

    ID
    20440
    Banca
    FCC
    Órgão
    Banco do Brasil
    Ano
    2006
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Atenção: As questões de números 1 a 8 referem-se ao texto
    abaixo.

         "O folhetim é frutinha de nosso tempo", disse Machado
    de Assis numa de suas deliciosas crônicas. E volta ao assunto
    na crônica seguinte.
         "O folhetinista é originário da França [...] De lá espalhouse
    pelo mundo, ou pelo menos por onde maiores proporções
    tomava o grande veículo do espírito moderno; falo do jornal." E
    Machado tenta "definir a nova entidade literária", procura
    esmiuçar a "organização do novo animal". Mas dessa nova
    entidade só vai circunscrever a variedade que se aproxima do
    que hoje chamaríamos crônica. E como na verdade a palavra
    folhetim designa muitas coisas, e, efetivamente, nasceu na
    França, há que ir ver o que o termo recobre lá na matriz.
         De início, ou seja, começos do século XIX, "le feuilleton"
    designa um lugar preciso do jornal: "o rez-de-chaussée"
    ? résdo-
    chão, rodapé
    ?, geralmente o da primeira página. Tinha uma
    finalidade precisa: era um espaço vazio destinado ao
    entretenimento. E pode-se já antecipar, dizendo que tudo o que
    haverá de constituir a matéria e o modo da crônica à brasileira
    já é, desde a origem, a vocação primeira desse espaço
    geográfico do jornal, deliberadamente frívolo, oferecido como
    chamariz aos leitores afugentados pela modorra cinza a que
    obrigava a forte censura napoleônica. ("Se eu soltasse as
    rédeas da imprensa", explicava Napoleão ao célebre Fouché,
    seu chefe de polícia, "não ficaria três meses no poder.")

    (MEYER, Marlyse, Folhetim: uma história. 2 ed. São Paulo:
    Companhia das Letras, 2005, p. 57)

    E como na verdade a palavra folhetim designa muitas coisas, e, efetivamente, nasceu na França, há que ir ver o que o termo recobre lá na matriz.
     
    Substituindo a palavra folhetim, na frase acima, por "as palavras", estará em conformidade com a norma padrão culta a seguinte redação do segmento sublinhado:

    Alternativas
    Comentários
    • LETRA 'E'

      HÁ = IMPESSOAL
      OS TERMOS RECOBREM= ACOMPANHA "AS PALAVRAS"

    • Pessoal , alguem pode me explicar por que esse que ir ver o que o termo recobre lá na matriz.é Impessoal ?
    • Sujeito impessoal. O verbo haver não terá sujeito quando significar existir, acontecer ou quando indicar tempo decorrido. Quem há de ver?  alguém. Quem? não se sabe. Além disso o verbo haver não concorda com "as palavras".  Outra maneira de analisar é substituir "há" por "é necessário" no qual se observará que o verbo haver não flexiona. Essa é a única explicação que consegui para essa situação. Alguém tem outra, por favor me deixe um recado.

      1. O verbo “haver” nos sentidos de “existir”, “acontecer”, “ocorrer” é um verbo impessoal, ou seja, não possui sujeito, e é empregado na terceira pessoa do singular, independente do tempo verbal. Veja:

      Ex.:
      Havia pássaros no céu.
       muitas vagas ainda.
      Não sei se ainda , mas havia muitas vagas.
      Não haverá mais pássaros no céu se continuarmos a destruir seu habitat.

      Fonte:
      http://quemtemmedodeportugues.wordpress.com/2010/10/21/o-uso-do-verbo-haver-como-impessoal/


    ID
    20443
    Banca
    FCC
    Órgão
    Banco do Brasil
    Ano
    2006
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Atenção: As questões de números 1 a 8 referem-se ao texto
    abaixo.

         "O folhetim é frutinha de nosso tempo", disse Machado
    de Assis numa de suas deliciosas crônicas. E volta ao assunto
    na crônica seguinte.
         "O folhetinista é originário da França [...] De lá espalhouse
    pelo mundo, ou pelo menos por onde maiores proporções
    tomava o grande veículo do espírito moderno; falo do jornal." E
    Machado tenta "definir a nova entidade literária", procura
    esmiuçar a "organização do novo animal". Mas dessa nova
    entidade só vai circunscrever a variedade que se aproxima do
    que hoje chamaríamos crônica. E como na verdade a palavra
    folhetim designa muitas coisas, e, efetivamente, nasceu na
    França, há que ir ver o que o termo recobre lá na matriz.
         De início, ou seja, começos do século XIX, "le feuilleton"
    designa um lugar preciso do jornal: "o rez-de-chaussée"
    ? résdo-
    chão, rodapé
    ?, geralmente o da primeira página. Tinha uma
    finalidade precisa: era um espaço vazio destinado ao
    entretenimento. E pode-se já antecipar, dizendo que tudo o que
    haverá de constituir a matéria e o modo da crônica à brasileira
    já é, desde a origem, a vocação primeira desse espaço
    geográfico do jornal, deliberadamente frívolo, oferecido como
    chamariz aos leitores afugentados pela modorra cinza a que
    obrigava a forte censura napoleônica. ("Se eu soltasse as
    rédeas da imprensa", explicava Napoleão ao célebre Fouché,
    seu chefe de polícia, "não ficaria três meses no poder.")

    (MEYER, Marlyse, Folhetim: uma história. 2 ed. São Paulo:
    Companhia das Letras, 2005, p. 57)

    De lá [o folhetinista] espalhou-se pelo mundo, ou pelo menos por onde maiores proporções tomava o grande veículo do espírito moderno.

    Uma nova redação para a frase acima, que não prejudica o sentido original e está em conformidade com o padrão culto, é:

    Alternativas
    Comentários
    • De lá [O folhetinista] espalhouse pelo mundo, ou pelo menos por onde maiores proporções tomava o grande veículo do espírito moderno;

      c) [O folhetinista] Espalhou-se, de lá, pelo mundo todo, ou, quando menos (AO MENOS), pelos lugares onde o grande veículo do espírito moderno adquiria mais força.

      LETRA C

    ID
    20467
    Banca
    FCC
    Órgão
    Banco do Brasil
    Ano
    2006
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Atenção: As questões de números 15 a 20 referem-se ao
    texto que segue.

    O exercício da memória, seu exercício mais intenso e
    mais contundente, é indissociável da presença dos velhos entre
    nós. Quando ainda não contidos pelo estigma de improdutivos,
    quando por isso ainda não constrangidos pela impaciência,
    pelos sorrisos incolores, pela cortesia inautêntica, pelos
    cuidados geriátricos impessoais, pelo isolamento, quando então
    ainda não-calados, dedicam-se os velhos, cheios de
    espontaneidade, à cerimônia da evocação, evocação solene do
    que mais impressionou suas retinas tão fatigadas, enquanto
    seus interesses e suas mãos laborosas participavam da norma
    e também do mistério de uma cultura.

    (GONÇALVES FILHO, José Moura, "Olhar e memória". IN:
    O olhar. NOVAES, Adauto (org.). 10a reimpressão. São
    Paulo: Companhia das Letras, 2003, p. 97)

    ... evocação solene do que mais impressionou suas retinas tão fatigadas, enquanto seus interesses e suas mãos laborosas participavam da norma e também do mistério de uma cultura. A mudança efetuada na pontuação da frase acima manteve o segmento em conformidade com a norma padrão em

    Alternativas
    Comentários
    • Mesmo que o "e" venha repetido antes de cada um dos elementos da enumeração, a vírgula deve ser empregada:

      Rodrigo estava nervoso. Andava pelos cantos, e gesticulava, e falava em voz alta, e ria, e roía as unhas.
    • "enquanto seus interesses, e suas mãos laborosas, participavam da norma ........
      ta separando o sujeito do verbo...a certa é B
    • Eu concordo com o Rafael que a alternativa a) está incorreta, pois não separa sujeito do predicado. 
      Na alternatiba b), tenho dúvida na vírgula que antecede ´´também``. Acredito que ela estaria separando o verdo de seu complemento verbal. 

      Alguém pode ajudar?
    • marquei a letra A por ser a MENOS errada.
    • Também não concordo com a resposta. Pois, a virgula antes de "e suas mãos", acarreta um erro, pois não se trata de enumeração.

      Mas de qualquer forma, eu acabei marcando a letra 'D'. Então se alguém puder me ajudar dizendo onde está o erro, eu agradeço!


    ID
    20470
    Banca
    FCC
    Órgão
    Banco do Brasil
    Ano
    2006
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Atenção: As questões de números 15 a 20 referem-se ao
    texto que segue.

    O exercício da memória, seu exercício mais intenso e
    mais contundente, é indissociável da presença dos velhos entre
    nós. Quando ainda não contidos pelo estigma de improdutivos,
    quando por isso ainda não constrangidos pela impaciência,
    pelos sorrisos incolores, pela cortesia inautêntica, pelos
    cuidados geriátricos impessoais, pelo isolamento, quando então
    ainda não-calados, dedicam-se os velhos, cheios de
    espontaneidade, à cerimônia da evocação, evocação solene do
    que mais impressionou suas retinas tão fatigadas, enquanto
    seus interesses e suas mãos laborosas participavam da norma
    e também do mistério de uma cultura.

    (GONÇALVES FILHO, José Moura, "Olhar e memória". IN:
    O olhar. NOVAES, Adauto (org.). 10a reimpressão. São
    Paulo: Companhia das Letras, 2003, p. 97)

    A única substituição que não prejudica o sentido original é a de

    Alternativas
    Comentários
    • Bom não tenho considerações técnicas a fazer sobre essa questão, até porque não é minha área, apesar de todos precisarem saber muito sobre gramática, mas acredito que assim como eu muitos devem ter ficado na dúvida entre as alternativas A e B, mas prevalesce a B por tratar-se do sinônimo mais nítido de todos ora apresentados na alternativa.

      Se alguém puder esclarecer melhor a questão eu agradeço.
    • Também errei esta questão simplesmente pq ignorei o texto e me prendi apenas as alternativas. As alternativas C, D e E foram descartadas logo de cara e marquei a alternativa "A". Substituindo as frases no texto da para perceber que a letra "A" fica meio sem sentido e portanto só poderia ser mesmo a letra "B", mesmo eu discordando quando a banca afirma que "impessoal" = "desprovido de calor humano".
    • TIAGO, também fiquei na dúvida entra A e B, de cara dá pra eliminar C-D-E.

      No dicionário, ESFORÇAR = reforçar, empenhar. DEDICAR = consagrar, entregar, sacrificar, oferecer.

      a exclusão da letra A fiz por eliminação, pois fiquei na dúvida.

    ID
    20683
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Banco do Brasil
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Texto para os itens de 1 a 14

    1 Os bancos médios alcançaram um de seus
    melhores anos em 2006. A rigor, essas instituições não
    optaram por nenhuma profunda ou surpreendente mudança
    4 de foco estratégico. Bem ao contrário, elas apenas voltaram
    a atuar essencialmente como bancos: no ano passado a
    carteira de crédito dessas casas bancárias cresceu 39,2%,
    7 enquanto a carteira dos dez maiores bancos do país
    aumentou 26,2%, ambos com referência a 2005.
    É apressado asseverar que essa expansão do
    10 segmento possa gerar maior concorrência no setor. Vale
    lembrar, apenas como comparação, que a chegada dos
    bancos estrangeiros (nos anos 90) não surtiu o efeito
    13 esperado quanto à concorrência bancária. Os bancos
    estrangeiros cobram o preço mais alto em 21 tarifas. E os
    bancos privados nacionais, médios e grandes, têm os preços
    16 mais altos em outras 21. O tamanho do banco não determina
    o empenho na cobrança de tarifas. O principal motivo da
    fraca aceleração da concorrência do sistema bancário é a
    19 permanência dos altos spreads, a diferença entre o que o
    banco paga ao captar e o que cobra ao emprestar, que não se
    altera muito, entre instituições grandes ou médias.
    22 Vale notar, também, que os bons resultados dos
    bancos médios brasileiros atraíram grandes instituições do
    setor bancário internacional interessadas em participação
    25 segmentada em forma de parceria. O Sistema Financeiro
    Nacional só tem a ganhar com esse tipo de integração. Dessa
    forma, o cenário, no médio prazo, é de acelerado movimento
    28 de fusões entre bancos médios, processo que já começou.
    Será um novo capítulo da história bancária do país.


    Gazeta Mercantil, Editorial, 28/3/2007.

    A relação semântico-sintática entre o período que termina em "parceria" (L25) e o que começa com "O Sistema Financeiro" seria corretamente explicitada por meio da conjunção Entretanto.

    Alternativas
    Comentários
    • ERRADO, pois a conjunção ENTRETANTO traria uma idéia de oposição, o que não é cabível nos trechos em análise.

    • Eentretanto oposição.

      Caberia Portanto conclusão.

    • A conjunção supracitada remete uma ideia de adversidade (entretanto, todavia, porém...), tornando, dessa maneira, a relação semântico-sintática inapropriada, visto que, o que tornaria adequada seria uma conjunção conclusiva, tais como: por isso, logo, por conseguinte, consequentemente...


      Bons estudos!

    • ENTRETANTO--ADVERSIDADE---PARCERIA ??? ERRADO, NÃO FUI NEM PRO TEXTO.

    • R: ERRADO. Para manter a relação semântico-sintática os períodos deveriam ser ligados por uma conjunção conclusiva e não uma conjunção adversativa.

    • errei por entender que a participação dos bancos internacionais poderia ser negativa

    • A relação semântico-sintática entre o período que termina em "parceria" (L25) e o que começa com "O Sistema Financeiro" seria corretamente explicitada por meio de uma das conjunções Logo; pois (posposto ao verbo); portanto; assim; então; por isso; por conseguinte; por consequência; consequentemente; de modo que; desse modo; destarte.

    • A conjunção ENTRETANTO é ADVERSATIVA. O correto seria incluir uma conclusão conclusiva.

    • nacionalista errou a questão

    • nao há contradição na frase

    • Li umas 10x pra ver se não tinha nenhuma pegadinha!


    ID
    20743
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Banco do Brasil
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Texto para os itens de 25 a 35

    1 Em meio a uma crise da qual ainda não sabe como
    escapar, a União Européia celebra os 50 anos do Tratado de
    Roma, pontapé inicial da integração no continente. Embora
    4 sejam muitos os motivos para comemorar, como a
    manutenção da paz e a consolidação do mercado comum, os
    chefes dos 27 Estados-membros têm muito com o que se
    7 preocupar. A discussão sobre a Constituição única não vai
    adiante, a expansão para o leste dificulta a tomada de
    decisões e os cidadãos têm dificuldade para identificar-se
    10 como parte da megaestrutura européia.

    O Estado de S.Paulo, 25/3/2007, p. A20.

    Com referência às estruturas e às idéias do texto, bem como a
    aspectos associados aos temas nele tratados, julgue os itens
    subseqüentes.

    Mantém-se a correção gramatical do texto ao se escrever com o que se preocupar: a discussão em lugar do trecho "com o que se preocupar. A discussão" (L6-7).

    Alternativas
    Comentários
    • Correção gramatical = OK 

    • ENTENDI FOI NADA DA QUESTÃO

    • Certo.

      Na verdade tinha de ter uma vírgula ou alguma outra coisa antes de "em lugar do trecho...." porque isso acabou dificultando a compreensão em saber o que a questão está pedindo.

      Enfim, o enunciado da questão é sobre poder trocar o ponto final pelos dois pontos depois de "com o que se preocupar", e está correta, pois o sinal de dois pontos pode ser usado em enumerações ou sequência de palavras que explicam, resumindo ideias anteriores.

      Então ficaria assim: "...os chefes dos Estados-membros têm muito com o que se preocupar :  a discussão sobre a Constituição única não vai adiante, a expansão para o leste dificulta a tomada de decisões e os cidadãos têm dificuldade para identificar-se como parte da megaestrutura européia."

      Logo, mantém-se a correção gramatical do texto colocando os dois pontos depois da palavra preocupar.

    • que questão tosca kkkkkkkk


    ID
    21511
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Banco do Brasil
    Ano
    2003
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    1 O portal bb.com.br alcançou a marca de
    5,3 milhões de clientes habilitados a realizar transações
    via Internet. A média mensal de transações para o
    4 segmento pessoa física foi de 36,3 milhões, crescimento
    de 36%. Para as 500 mil empresas cadastradas, o banco
    fornece o gerenciador financeiro, responsável pela
    7 média de 35 milhões de transações por mês.
    O BB oferece sítios especializados para seus diversos
    públicos. Destaque para www.agronegocios-e.com.br e
    10 www.licitacoes-e.com.br.

    Folha de S. Paulo, 21/8/2003, p. C8 (com adaptações).

    A partir do texto acima e levando em conta o atual estágio
    de desenvolvimento da economia mundial, julgue os itens
    subseqüentes.

    P Pelos sentidos e pelas marcas de coesão textual, o primeiro período pode ser deslocado para o fim do texto sem prejudicar a argumentação textual.

    Alternativas
    Comentários
    • Errado. Deslocar o primeiro período para o fim do texto tornaria o texto vago.

    • Errado. O primeiro período dá a introdução ao assunto. Com seu deslocamento, o texto ficaria sem ligação, sem um link para o desdobramento do texto.
    • Errado. O texto perderia o sentido se deslocado o primeiro período poi este é introdutório.

    • É o prenúncio.

      Introduz o "quem" no lide da notícia. 

    • Errado, o primeiro período do texto é justificado pelos demais períodos. Portanto, inverter a ordem prejudicaria a argumentação textual.


    ID
    21547
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Banco do Brasil
    Ano
    2003
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Os itens abaixo apresentam reescrituras de partes de um texto relativo ao Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro (CCBB/RJ). Julgue-os quanto à correção gramatical.

    P Inaugurado como sede da Associação Comercial, em 1906, sua rotunda abrigava o pregão da Bolsa de Fundos Públicos. Na década de 20, passou à pertencer ao Banco do Brasil, que o reformou para abertura de sua Sede.

    Alternativas
    Comentários
    • O texto encontra-se sobre o número da questão.Txt este que quer que vc julgue a correção gramatica do ítem...
    • O erro está na falta de ligação entre "Inaugurado" e "sua rotunda...".
      E na crase passou à pertencer??
    • Erro: à pertencer. Não há crase antes de verbo.
    • O erro pra mim esta no emprego da virgula...
    • Gente não há crase antes de verbo isto é regra geral!
    • TEXTO: "Inaugurado como sede da Associação Comercial, em 1906, sua rotunda abrigava o pregão da Bolsa de Fundos Públicos. Na década de 20, passou à pertencer ao Banco do Brasil, que o reformou para abertura de sua Sede."
    • Erros:* A crase antes de pertencer. ObS> Não admite-se crase antes de verbo.* A ultima virgula não é aceita pois dessa forma deveria da a ideia de explicação, o que nao acontece nesse caso. Correto> Na decada de 20, passou a pertencer ao Banco do Brasil que o reformou para abertura de sua sede.:D
    • Consiste em erro de crase e vírgula.
    • Antes de verbo não pode crase.

    • à pertencer(crase antes de verbo) questão tava só o mel kkkkk

    ID
    21553
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Banco do Brasil
    Ano
    2003
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Os itens abaixo apresentam reescrituras de partes de um texto relativo ao Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro (CCBB/RJ). Julgue-os quanto à correção gramatical.

    P No final da década de 80, resgatando o valor simbólico e arquitetônico do prédio, o Banco do Brasil, decidiu-se pela preservação do prédio ao transformá-lo em um centro cultural.

    Alternativas
    Comentários
    • Acredito que o erro está na expressão "o Banco do Brasil, decidiu-se pela preservação do prédio ao transformá-lo em um centro cultural".Em que o sujeito do verbo "decidiu-se"(BB), está separado por uma vírgula.E é proibido separar o verbo do seu sujeito por vírgula.
      Se alguém encotrar outro erro,por favor,corrijam-me!
      valeu!!!

    • O banco do brasil decidiu-se? pra mim, após errar a questão, o erro encontra-se na vírgula separando o sujeito do verbo e o verbo estar acompanhado de uma partícula indeterminadora do sujeito.
    • O erro não encontra-se na partícula apassivadora e sim na vírgula. Não separamos sujeito , verbo e complementos por vírgulas.
    • Também errei ... mas realmente o erro está na vírgula separa o sujeito (banco do brasil) do verbo ( decidir)


    ID
    21556
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Banco do Brasil
    Ano
    2003
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Os itens abaixo apresentam reescrituras de partes de um texto relativo ao Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro (CCBB/RJ). Julgue-os quanto à correção gramatical.

    P O projeto de adaptação preservou o requinte das colunas, dos ornamentos, do mármore que sobe do salão de entrada pelas escadarias e retrabalhou a cúpula sobre a rotunda.

    Alternativas
    Comentários
    • Onde está o txt referência?
    • O texto em questão é este que esta acima do combo box de "certo ou errado", vc deve analizar a frase e dizer se ela está correta gramaticalmente ou não.
    • não precisa de texto karla kkkk foi ontem 2008

    ID
    21559
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Banco do Brasil
    Ano
    2003
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Os itens abaixo apresentam reescrituras de partes de um texto relativo ao Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro (CCBB/RJ). Julgue-os quanto à correção gramatical.

    P Com 17.000 metros quadrados, o CCBB/RJ transformou-se em pólo multimídia e fórum de debates, pois integra muitos espaços em um só, onde a arte está permanentemente em cartaz.

    Alternativas
    Comentários
    • 1 o CCBB/RJ transformou-se em pólo multimídia e fórum de debates

      2 onde a arte está permanentemente em cartaz

      3 pois integra muitos espaços em um só

      4 Com 17.000 metros quadrados


    ID
    21658
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Banco do Brasil
    Ano
    2003
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    1 O juro foi objeto de condenação pelos filósofos da civilização
    greco-romana e pelas religiões monoteístas, o judaísmo, o cristianismo e
    o islamismo. E a doutrina canônica medieval embasada nos princípios do
    4 evangelho mantinha a proibição do empréstimo a juros. Levantada a
    proibição do juro, sobretudo após a Revolução Industrial do século XVIII,
    quando ficou evidente que o capital financeiro é produtivo, a doutrina
    7 moderna não mais discute a licitude do juro e, sim, o valor que a taxa pode
    alcançar. Legitimado o juro, seja pela maior produtividade dos processos
    capitalistas de produção, em face dos não-capitalistas, seja como preço
    10 cobrado pela renúncia a um maior consumo potencial no presente, a usura
    passa a ser o juro cobrado acima da taxa legal ou socialmente tolerável.

    Julian M. Chacel. Internet: <http://www.caringi.com.br> (com adaptações).

    Considerando o texto acima e o tema nele tratado, julgue os itens a seguir.

    A expressão "Legitimado o juro" (L.8) pode, sem prejuízo para a correção gramatical do período, ser substituída por qualquer uma das expressões: Assim que o juro vem a ser considerado legítimo, Desde que o juro torna-se legítimo ou Com a legitimação do juro.

    Alternativas
    Comentários
    • "Desde que o juro torna-se legítimo" não seria: Desde que o juro se torna legítimo?

       

    • As conjunções relacionadas têm sentido temporal:

      Assim que  , Desde que. E a frase "Com a legitimação do juro."

      Todas têm relação temporal, então a correção gramatical não mudará.

    • nao seria desde que o juro torne-se legìtimo?


    ID
    21838
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Banco do Brasil
    Ano
    2003
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    1 O mundo das finanças nunca mais será o mesmo.
    O fantástico desenvolvimento da tecnologia nos últimos anos
    mudou em definitivo o conceito de dinheiro. Os melhores
    4 investimentos passaram a ser fruto da velocidade das transações,
    da ausência de barreiras geográficas e do acesso à informação.
    Quanto mais rápido e bem informado for o investidor, menor
    7 será sua chance de perda. O tino para negócios foi substituído,
    em larga escala, por máquinas velozes e precisas.

    Magda David. Internet: <http://www.estadao.com.br> (com adaptações).

    Considerando o texto acima e o tema por ele tratado, julgue os itens
    que se seguem.

    O termo "em definitivo" (L.3) pode ser substituído, sem prejuízo para a correção gramatical do período, por definitivamente ou por de forma definitiva.

    Alternativas
    Comentários
    • Deixar um comentário em 2020

    • A expressão "de forma definitiva" não deveria ser intercalada com vírgulas? Tendo em vista que ela se trata de uma expressão adverbial de corpo longo deslocada da sua posição original (final da sentença)?


    ID
    21847
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Banco do Brasil
    Ano
    2003
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    1 O mundo das finanças nunca mais será o mesmo.
    O fantástico desenvolvimento da tecnologia nos últimos anos
    mudou em definitivo o conceito de dinheiro. Os melhores
    4 investimentos passaram a ser fruto da velocidade das transações,
    da ausência de barreiras geográficas e do acesso à informação.
    Quanto mais rápido e bem informado for o investidor, menor
    7 será sua chance de perda. O tino para negócios foi substituído,
    em larga escala, por máquinas velozes e precisas.

    Magda David. Internet: <http://www.estadao.com.br> (com adaptações).

    Considerando o texto acima e o tema por ele tratado, julgue os itens
    que se seguem.

    Está correta a seguinte reescritura do último período do texto: Substituiu-se o tino para os negócios, em larga escala, por máquinas velozes e precisas.

    Alternativas
    Comentários
    • ITEM CORRETO.Substituir = VTDIPartícula SE = Partícula Apassivadora (voz passiva)Substituiu-se o tino.... O TINO FOI SUBSTITUIDO.....
    • Questão correta, de acordo com a gabarito. Porém tenho uma dúvida a substituíção não muda o sentido da frase?
      No texto original tem-se: (O tino para negócios foi substituído,em larga escala, por máquinas velozes e precisas.) e com a substituição tem-se:
      (Substituiu-se o tino para os negócios, em larga escala, por máquinas velozes e precisas.).

      - Na primeira frase a expresão em larga escala, refere-se à expresão foi substituído( ... foi substituído, em larga escala ,...)
      - Na segunda frase a expresão em larga escala, não estária referindo-se à expresão os negócios (... os negócios, em larga escala,...)

      Alguém pode me ajudar??

    ID
    22066
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Banco do Brasil
    Ano
    2003
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Texto II – questões 3 e 4

    1 A sociedade brasileira clama por transformações
    e a esperança tornou-se palavra-chave desses novos tempos.
    A superação dos graves problemas que afligem o povo
    4 brasileiro, como a fome e a miséria, é o principal desafio do
    novo governo.
    Vencer as desigualdades faz parte de uma
    7 estratégia e de um novo modelo de desenvolvimento para o
    país, que pode dispor, para tanto, da imensa riqueza natural de
    nossa Nação.
    10 A construção de um novo momento histórico é um
    compromisso que deve estar pautado em todas as ações de
    governo. Nesse contexto é que afirmamos o direito da
    13 sociedade brasileira à informação e à educação. O caminho,
    portanto, é o da inclusão social, momento em que deve ser
    construída uma nova cultura embasada nos direitos
    16 fundamentais da vida humana, fortalecidos na concepção e na
    prática de uma nova política social e econômica para o país.

     Julgue os itens a seguir, relativos ao texto II e ao tema por ele abordado.

    A substituição de "fortalecidos" (L.16) por fortalecida preservaria a correção gramatical, mas alteraria as relações entre as idéias do texto.

    Alternativas
    Comentários
    • Fortalecidos está se referindo aos direitos fundamentais. Se trocarmos para fortalecida, o termo estará se referindo a uma nova cultura. Não está errado, mas as idéias estariam assim alteradas.
    • Vejo mais problemas com essa substituição.
      A substituição de "fortalecidos" por fortalecida resultaria em uma frase dúbia:
      1. fortalecida poderia se referir a "uma nova cultura";
      2. fortalecida poderia se referir à "vida humana".
    • Sim vitorioso, mas a questão cobra a correção gramatical somente. 

    • O caminho, portanto, é o da inclusão social, momento em que deve ser construída uma nova cultura embasada nos direitos fundamentais da vida humana, fortalecidos (FORTALECIDA) na concepção e na prática de uma nova política social e econômica para o país.

      OU SEJA:

      FORTALECIDA se refere a cultura

      FORTALECIDO se refere a direitos fundamentais

      Sentido muda

      Correção gramatical ta OK


    ID
    22363
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Banco do Brasil
    Ano
    2003
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Texto VII – questões 23 e 24

    1 Uma das novas tendências brasileiras é a
    demanda popular, mesmo nas camadas mais pobres, por
    vaga nas universidades, especialmente nas públicas, livres
    4 das pesadas mensalidades. Emparelha-se, para centenas de
    milhares de jovens de escolas públicas, ao sonho da casa
    própria. Mas, pela falta de recursos, essas instituições têm
    7 cada vez menos condições de abrir novas vagas e garantir
    a qualidade de ensino.
    Como o Brasil convive simultaneamente com
    10 diferentes décadas (ou mesmo séculos), enfrentam-se, lado
    a lado, a fome mais primitiva, o trabalho escravo e infantil
    e a pressão dos milhões de estudantes de escolas públicas
    13 que correm atrás de um diploma de faculdade, exigido por
    uma sociedade com forte impacto tecnológico.
    Sinais desse movimento são algumas inovações
    16 que serão lançadas ainda neste semestre em São Paulo e
    compõem o novo perfil do Brasil. A prefeitura decidiu
    fortalecer os cursinhos pré-vestibulares gratuitos e garantir
    19 bolsas nos que são pagos. É algo que, até há pouco tempo,
    ninguém poderia imaginar como papel de uma prefeitura,
    encarregada, pela lei, do ensino fundamental. Percebeu-se
    22 que, sem determinado tipo de habilitação e formação
    escolar, o jovem, mesmo de classe média baixa, entra no
    círculo da marginalidade.
    25 Muitas empresas estão exigindo diploma de
    ensino médio a trabalhadores para executarem atividades
    que, no passado, ficavam nas mãos de analfabetos ou de
    28 semi-analfabetos. Indústrias mais sofisticadas preferem
    operários com cursos universitários.

    Internet: <http://www.folhauol.com.br> (com adaptações).


    Ainda com relação ao texto VII, julgue os seguintes itens.

    Mantêm-se o sentido original do texto e a correção gramatical, se a expressão temporal "até há pouco tempo" (L.19) for substituída por até pouco tempo atrás.

    Alternativas
    Comentários
    • ITEM CORRETO.Neste caso o verbo HAVER traz o sentido de tempo passado substituído corretamente pelo advérbio ATRÁS.A correção gramatical ficaria prejudicada caso não houvesse a substituição, por exemplo:"até há pouco tempo atrás" >>>> INCORRETO, caso de redundância.

    ID
    22423
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Banco do Brasil
    Ano
    2003
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Texto IX – questões 27 e 28


    Ano internacional da água:
    alerta para crise sem precedentes

    1 O Programa Mundial para a Avaliação dos Recursos de Água Doce, uma colaboração entre 23 agências das Nações
    Unidas, apresentou seu Relatório Mundial de Desenvolvimento da Água durante o 3.º Fórum Mundial da Água, realizado em
    Kyoto, Japão.
    4 O informe mundial sobre a água adverte os governos sobre a “inércia política”, que só agrava a situação, marcada pela
    permanente redução dos mananciais do planeta, pelo alto grau de poluição e pelo aquecimento global. De acordo com o
    documento, o agravamento da escassez de água dificultará o combate à fome no mundo, comprometendo a meta mundial de
    7 erradicar a fome até 2050. Atualmente, 25 mil pessoas morrem de fome a cada dia e outras 815 milhões sofrem de desnutrição.
    Com o agravamento da falta de água, esses números tendem a piorar.
    O alerta de que o mundo enfrenta uma crise sem precedentes no abastecimento de água, feito pela ONU, está contido
    10 no estudo coordenado pela UNESCO e apresenta dois cenários sobre escassez. No primeiro, são 2 bilhões de pessoas sem água
    em 48 países. No segundo, mais pessimista, são 7 bilhões em 60 nações. Em 2050, a população mundial estimada será de
    9,3 bilhões de pessoas.
    Notícias UNESCO, 2003, p. 6-7 (com adaptações).

    Julgue os itens abaixo, relativos ao texto IX.

    Mantêm-se as relações de sentido e a correção gramatical do texto ao se substituir o verbo "piorar" (L.8) por ficarem piores.

    Alternativas
    Comentários
    • ITEM ERRADO.Em locução verbal quando o verbo PRINCIPAL está no INFINITIVO quem flexiona é o verbo auxiliar permanecendo aquele invariável.Se o verbo principal é forma infinitiva, permanece invariável: “Alberto e João Carlos continuam a faltar às aulas” e “Devíamos estar bêbados para fazer aquela algazarra”. É, pois, incorreta e descabida a flexão do infinitivo em construções como “continuam a faltarem” ou “devíamos estarmos”. Isto porque aí o infinitivo agrega-se ao verbo de que depende, em outras palavras, tem-se, na prática, um só verbo. Por isso, apenas o auxiliar se flexiona. fonte: http://www.paulohernandes.pro.br/dicas/001/dica075.html
    • O comentário de Silva é equivocado
      O correto é "tendem a ficar pior". O verbo "ficar" não flexiona
      Pior é adjetivo e não verbo
    • Pessoal, 


      Com o agravamento da falta de água, esses números tendem a piorar.


      O que ficar pior? O agravamento da falta de água.

      esses números tendem. 


      Portanto, como o colega abaixo falou: tendem (esses números) a ficar pior (o agravamento). 

    • Em 99,9% dos casos de locuções verbais o segundo verbo fica intacto

    • O sentido é alterado.....


    ID
    22426
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Banco do Brasil
    Ano
    2003
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Texto IX – questões 27 e 28


    Ano internacional da água:
    alerta para crise sem precedentes

    1 O Programa Mundial para a Avaliação dos Recursos de Água Doce, uma colaboração entre 23 agências das Nações
    Unidas, apresentou seu Relatório Mundial de Desenvolvimento da Água durante o 3.º Fórum Mundial da Água, realizado em
    Kyoto, Japão.
    4 O informe mundial sobre a água adverte os governos sobre a “inércia política”, que só agrava a situação, marcada pela
    permanente redução dos mananciais do planeta, pelo alto grau de poluição e pelo aquecimento global. De acordo com o
    documento, o agravamento da escassez de água dificultará o combate à fome no mundo, comprometendo a meta mundial de
    7 erradicar a fome até 2050. Atualmente, 25 mil pessoas morrem de fome a cada dia e outras 815 milhões sofrem de desnutrição.
    Com o agravamento da falta de água, esses números tendem a piorar.
    O alerta de que o mundo enfrenta uma crise sem precedentes no abastecimento de água, feito pela ONU, está contido
    10 no estudo coordenado pela UNESCO e apresenta dois cenários sobre escassez. No primeiro, são 2 bilhões de pessoas sem água
    em 48 países. No segundo, mais pessimista, são 7 bilhões em 60 nações. Em 2050, a população mundial estimada será de
    9,3 bilhões de pessoas.
    Notícias UNESCO, 2003, p. 6-7 (com adaptações).

    Julgue os itens abaixo, relativos ao texto IX.

    Na linha 9, preserva-se o sentido do texto ao se substituir "O alerta" por A advertência, mas, para que a correção gramatical seja preservada, será também necessário mudar "feito pela ONU, está contido" por feita pela ONU, está contida.

    Alternativas
    Comentários
    • O alerta de que o mundo enfrenta uma crise sem precedentes no abastecimento de água, feito pela ONU, está contido
       no estudo coordenado pela UNESCO e apresenta dois cenários sobre escassez

       

      quem ou o que está contido? no estudo coordenado pela UNESCO e apresenta dois cenários sobre escassez?


    ID
    22618
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Banco do Brasil
    Ano
    2002
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Texto I - questões 1 e 2

    1 O ano de 2001 caracterizou-se por grandes desafios
    para a economia brasileira, que levaram a mudanças
    substanciais na formação de expectativas quanto ao
    4 desempenho das principais variáveis econômicas. No início,
    configurou-se um cenário promissor, com perspectivas de
    crescimento real da economia brasileira oscilando entre
    7 4% e 5%. A deterioração desse cenário ocorreu pela
    combinação de fatores internos e externos, que desviaram
    consideravelmente o crescimento real do produto interno
    10 bruto (PIB) para 2,25%, até setembro de 2001, comparado
    com igual período do ano anterior. No cenário interno, o
    aumento da taxa SELIC no final de 2001 e o racionamento
    13 energético contribuíram para a desaceleração da economia.
    No cenário internacional, o agravamento da crise argentina
    e o desaquecimento econômico dos Estados Unidos da
    16 América (EUA), principalmente após os atentados
    terroristas de 11 de setembro, aumentaram as preocupações
    quanto ao contágio das tensões externas sobre a economia
    19 nacional. Apesar dessas adversidades, o ano de 2001
    terminou com reversão parcial do pessimismo instaurado
    na economia brasileira. As políticas fiscal e monetária
    22 contribuíram para fortalecer os fundamentos econômicos,
    limitando os impactos inflacionários da depreciação
    cambial.

    Relatório do Banco do Brasil S.A. In: Correio Braziliense (com adaptações).

    Com base no texto I, julgue os itens que se seguem.

    Seria igualmente correto substituir o trecho "As políticas fiscal e monetária contribuíram" (l.21-22) por A política fiscal e monetária contribuiu, A política fiscal e a monetária contribuíram ou As políticas fiscais e monetárias contribuíram.

    Alternativas
    Comentários
    • Questão Certa!

      Nesse caso foi colocado apenas no singular e no plural sem mudar o sentido da mesma!

      Bons estudos, valeu!

    • Forçação de barra!!!
      "Seria igualmente correto substituir o trecho". Ora, quando substituímos os trechos, mantém-se a correção gramatical, mas muda bastante o sentido da frase.
      A frase original refere-se a duas políticas, a fiscal e a monetária.
      No primeiro caso, "A política fiscal e monetária contribuiu", refere-se a uma única política, que engloba a fiscal e a monetária, fazendo com que haja uma grande mudança de sentido.
      No segundo caso, "A política fiscal e a monetária contribuíram", mantém-se o sentido da frase original.
      No terceiro caso, "As políticas fiscais e monetárias contribuíram", refere-se a uma quantidade incerta de políticas, tanto fiscais como monetárias, fazendo, também, com que haja uma grande mudança de sentido.
      Agora, se a questão tivesse perguntado se a correção gramatical seria mantida, então concordaria com o gabarito divulgado.
    • quando cespe cobra semantica vem explicito no comando da questão;

    • Isso mesmo Patrícia.

    • Questão sobre morfossintaxe e não de interpretação de texto como um dos colega colocou. 

       

      Como a colega Patrícia, bem falou, a banca CESPE quando pede sobre interpretação ou compreensão textual ela explicita no comando.

       

      PORTANTO,

       

      Qestão explorando do candidato o conhecimento sobre as variavéis quanto da regências em relação ao sujeito composto.

       

      Quando o sujeito é composto pode-se concordam com os dois sujeitos ou com o último, e ainda, combinar seus determinantes, ou seja, o artigo que o define.

       

       

    •                 Igualmente corretas

      "As políticas fiscal e monetária contribuíram"

      A política fiscal e monetária contribuiu

      A política fiscal e a monetária contribuíram 

      As políticas fiscais e monetárias contribuíram.

    • GABARITO: CERTO

      → ORIGINAL: "As políticas fiscal e monetária contribuíram" (l.21-22) por 

      → A política fiscal e monetária contribuiu → concordância com o termo mais próximo, por atração (somente a monetária), logo está correta.

      → A política fiscal e a monetária contribuíram  → concordância com os dois núcleos (os dois tipos de políticas contribuíram).

      → As políticas fiscais e monetárias contribuíram. → concordância realizada corretamente, as políticas contribuíram (sujeito no plural, verbo no plural).

      FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

    • CORRETO

      Reparem nos artigos e nas respectivas concordâncias:

      As políticas fiscal e monetária contribuíram" ( duas políticas).

       A política fiscal e monetária contribuiu ( uma política envolvendo dois fatores).

      A política fiscal e a monetária contribuíram ( duas políticas).

       As políticas fiscais e monetárias contribuíram( duas políticas).

    • Gabarito: Certo

      Essa questão é muito interessante.

      A política fiscal e monetária contribuiu --- o verbo "contribuiu" concorda apenas com "monetária".

      A política fiscal e monetária contribuíram --- o verbo "contribuíram" concorda tanto com "fiscal" quanto com "monetária".

      As políticas fiscais e monetárias contribuíram --- o verbo "contribuíram" concorda com "as políticas".


    ID
    22762
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Banco do Brasil
    Ano
    2002
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    1 A indústria armamentista movimenta anualmente cerca de 800 bilhões de dólares. É uma quantia equivalente a 2,5% do PIB mundial. Com um investimento de apenas 8 bilhões de dólares - 4 menos do que quatro dias de gastos militares mundiais -, todas as crianças do planeta que hoje estão fora da escola poderiam freqüentar uma sala de aula. Aliás, a fabricação de um único tanque de guerra 7 consome o equivalente à construção de 520 salas de aula, e o custo de um avião de caça supersônico daria para equipar 40 mil consultórios médicos.

    "O desperdício da indústria da guerra". In: Família Cristã, ano 68, n./ 795, mar./2002, p. 12 (com adaptações).

    A partir do texto acima, julgue os itens subseqüentes.

    O emprego de cada no lugar de "todas as" (l.4) preservaria a quantificação de totalidade para "crianças" (l.5), mas exigiria ajustes de concordância na oração.

    Alternativas
    Comentários
    • “(...) Com um investimento de apenas 8 bilhões de dólares - menos do que quatro dias de gastos militares mundiais -, TODAS AS crianças do planeta que hoje estão fora da escola poderiam freqüentar uma sala de aula.(...)”Pode ser substituído por CADA fazendo os devidos ajustes de concordância. Assim:“(...) Com um investimento de apenas 8 bilhões de dólares - menos do que quatro dias de gastos militares mundiais -, CADA CRIANÇA do planeta que hoje ESTA fora da escola PODERIA freqüentar uma sala de aula. (...)”
    • GABARITO: CORRETO

      Para quem não é  assinante Avançado ou Premium.

    • GABARITO: CERTO

      → TRECHO ORIGINAL:  todas as crianças do planeta 

      → COM ALTERAÇÕES: CADA crianças do planeta → haveria alteração e o sentido seria mantido (cada uma → todas, mantém o mesmo sentido).

      FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

    • "exigiria ajustes de concordância na oração"

      Como Cada está no singular achei que era erro gramatical e não concordância das outras palavras.

    • discordo do seu comentário Arthur Carvalho

      Com as modificações que o enunciado diz a frase iria para:

      Cada uma das crianças

      de+as

      mantendo assim a concordância

      a sua frase: cada crianças está incompleta = a frase assim fica incompleta e com sentido estranho, o que pode levar o candidato a errar na questão.

      o enunciado não diz uso restrito apenas da palavra (cada) mas sim que faça ajustes para o bem da concordância, ou seja, incremente ajustes sendo possível usando a palavra CADA.

    • Este texto parece aquelas publicações da Mídia Ninja no Instagram


    ID
    22858
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Banco do Brasil
    Ano
    2002
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Texto III – questões 16 e 17

    1 Em 2001, o BB adotou medidas que conferem maior
    transparência às decisões internas e às movimentações da
    empresa no mercado bancário. Os ajustes patrimoniais
    4 ocorridos em junho, o novo estatuto, aprovado pela
    assembléia de acionistas em agosto, o aprimoramento do
    processo decisório e o aperfeiçoamento do modelo de
    7 negociação tornam muito mais ágeis as decisões e fortalecem
    o compromisso da empresa com a ética e a transparência.
    O lucro de R$ 1,082 bilhão no exercício, 11,1% maior que
    10 o obtido em 2000, confirma o acerto das medidas
    implementadas pelo banco ao longo de 2001, garantindo a
    ampliação dos negócios e o aumento da lucratividade.
    13 O BB encerrou o ano confirmando sua posição como o maior
    banco do país, com ativos totais de R$ 165,1 bilhões,
    R$ 61,4 bilhões de recursos administrados e R$ 40,2 bilhões
    16 em operações de crédito. Com mais de R$ 117 bilhões
    captados entre seus quase 14 milhões de clientes, que têm à
    disposição mais de 8 mil pontos de atendimento no Brasil
    19 e 31 no exterior, o BB encerrou o exercício mantendo sua
    liderança no sistema financeiro nacional e seu compromisso
    com a satisfação dos clientes e acionistas. Além disso,
    22 permaneceu como o banco com maior presença na Internet
    brasileira, com quatro milhões de clientes cadastrados e mais
    de 18,4 milhões de transações realizadas, no mês de
    25 dezembro, no portal www.bb.com.br.

    Relatório do Banco do Brasil S.A. In: Correio Braziliense (com adaptações).


    A partir do texto III, julgue os itens que se seguem.

    Seriam mantidas as idéias principais do texto se o trecho "O lucro de R$ 1,082 bilhão no exercício, 11,1% maior que o obtido em 2000, confirma" (L.9-10) fosse assim reescrito: O lucro obtido em 2001, se comparado com o lucro de cerca de R$ 974 milhões em 2000, representa um aumento de mais de 11%, confirmando.

    Alternativas
    Comentários
    • este gerundismo esta correto : O lucro obtido em 2001, se comparado com o lucro de cerca de R$ 974 milhões em 2000, representa um aumento de mais de 11%, confirmando.

      Se alguém souber, por favor me mande a resposta.
    • Eu fiquei com dúvida nesse SE

       

    • galera. É 11.1% MAIOR QUE OS 10 DO ANO DE 2000.

      1082 / 111 * 10 É MAIOR QUE 940. ;)

    • KKKKKKKKKKKKKKK Pura matemática

    • Complementando:

      974 milhões

      X 11,1% ( Lucro de 2000)

      ------------

      108,114 milhões

      Somar :

      974+ 11,1%= 1,082 milhões (Total da receita em 2011)

      Observem que está especificado tal conta, em 2000 com o lucro de 11,1% deu um total maior que R$ 1,082 milhões em 2011.


    ID
    23236
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Caixa
    Ano
    2006
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Texto para os itens de 1 a 11.

    Gastar um pouquinho a mais durante o mês e logo ver
    sua conta ficar no vermelho. Isso que parecia apenas um
    problema de adultos ou pais de famílias está também atingindo os
    mais jovens.
    Diante desse contexto, é fundamental, segundo vários
    educadores, que a família ensine a criança, desde pequena, a saber
    lidar com dinheiro e a se envolver com o controle dos gastos.
    Uma criança que cresça sem essa formação será um adulto menos
    consciente e terá grandes chances de se tornar um jovem
    endividado.
    Para o jovem que está começando sua vida financeira e
    profissional, um plano de gastos é útil por excelência, a fim de
    controlar, de forma equilibrada, o que entra e o que sai. Para isso,
    é recomendável:
    a) anotar todas as despesas que são feitas mensalmente,
    analisando o resultado de acordo com o que costuma receber;
    b) comprar, preferencialmente, à vista;
    c) ao receber, estabelecer um dízimo, ou seja, guardar 10% do
    valor líquido

    Tomando por base as construções sintáticas utilizadas no texto, julgue os itens que se seguem com referência à pontuação.

    A estrutura a se saber lidar com dinheiro, em que há inserção do pronome se, atende à prescrição gramatical e substitui corretamente no trecho "a saber lidar com dinheiro", no trecho "é fundamental, segundo vários educadores, que a família ensine a criança, desde pequena, a saber lidar com dinheiro".

    Alternativas
    Comentários
    • R: Errado
      O uso do pronome "se", nessa situação, indeterminaria o sujeito, que já havia sido apresentado antes como "criança". A substituição tornaria o trecho incoerente, mal-redigido e não tornaria o novo significado equivalente ao anterior.
    • Achei a questão confusa demais! acertei por associação!

    • no texto a expressão "e a se" da uma ideia de adição/soma de ideias.

      ???

    • Partícula expletiva não é pronome. 

    • Achei estranha e errei... :(

    • a família ensine a criança a se saber lidar com dinheiro

    • Acredito que neste caso seja PALAVRA DE REALCE (PARTÍCULA EXPLETIVA). A Partícula Expletiva pode ser retirada da frase sem afetar-lhe a compreensão; indica espontaneidade de ação.

       

      Ex.: Foi-se embora --> Foi embora

      Ex.: Sentou-se rapidamente --> Sentou rapidamente

      Ex.: Vão-se os anéis --> Vão os anéis

       

      Fonte: Adriana Figueiredo - https://www.youtube.com/watch?v=CBxRRuOLxSQ

    • a saber lidar com dinheiro .

      a se saber lidar com o dinheiro.


    ID
    23239
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Caixa
    Ano
    2006
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Texto para os itens de 1 a 11.

    Gastar um pouquinho a mais durante o mês e logo ver
    sua conta ficar no vermelho. Isso que parecia apenas um
    problema de adultos ou pais de famílias está também atingindo os
    mais jovens.
    Diante desse contexto, é fundamental, segundo vários
    educadores, que a família ensine a criança, desde pequena, a saber
    lidar com dinheiro e a se envolver com o controle dos gastos.
    Uma criança que cresça sem essa formação será um adulto menos
    consciente e terá grandes chances de se tornar um jovem
    endividado.
    Para o jovem que está começando sua vida financeira e
    profissional, um plano de gastos é útil por excelência, a fim de
    controlar, de forma equilibrada, o que entra e o que sai. Para isso,
    é recomendável:
    a) anotar todas as despesas que são feitas mensalmente,
    analisando o resultado de acordo com o que costuma receber;
    b) comprar, preferencialmente, à vista;
    c) ao receber, estabelecer um dízimo, ou seja, guardar 10% do
    valor líquido

    Tomando por base as construções sintáticas utilizadas no texto, julgue os itens que se seguem com referência à pontuação.

    O trecho "anotar todas as despesas que são feitas" estaria igualmente correto se reescrito da seguinte forma: anotar toda despesa que é feita.

    Alternativas
    Comentários
    • Nesse caso, o uso do singular introduzido pelo pronome indefinido "toda" mantém a generalização, também conseguida através do plural.  
    • toda e todo, não seguido de artigo dá ideia de qualquer/todas/todos
      caso fosse seguido de artigo daria ideia de inteiro/completo
    • questão CORRETA! o todo da ideia geral.

    • Apenas ouve a troca do plural para o singular 



    • falou apenas de correção, e não falou de sentido, por isso esta correta.

    • TODAS (plural): obrigatório o artigo

      Ex.: Todas as despesas

      Errado: Todas despesas

      TODA (singular): artigo não é obrigatório, mas sua presença afeta o sentido

      Ex.: Toda a despesa (está falando de 1 despesa)

      Ex.: Toda despesa (sentido generalizado)


    ID
    23242
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Caixa
    Ano
    2006
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Texto para os itens de 12 a 16.

           O PREVINVEST, da CAIXA, é um excelente investimento para quem quer manter seu padrão de vida durante a aposentadoria. Com ele, você pode escolher o tipo de fundo de investimento em que você quer aplicar seus recursos, o valor da contribuição ou da renda desejada e a partir de quando pretende receber o benefício. O PREVINVEST é oferecido em duas modalidades: PGBL e VGBL.
           A modalidade PGBL é ideal para os clientes que utilizam declaração completa de imposto de renda (IR), pois permite deduzirem-se da base de cálculo as contribuições feitas nos planos até o limite de 12% da renda bruta anual, desde que eles estejam contribuindo para o regime geral de previdência social do INSS ou para outro regime próprio.
           A modalidade VGBL é mais indicada para os clientes que utilizam declaração simplificada de IR ou são isentos, ou ainda para os que ultrapassam o limite de 12% de desconto permitido. Além disso, o IR incide exclusivamente sobre os rendimentos alcançados com a aplicação dos recursos. Considerando o primeiro parágrafo do texto, julgue os próximos itens.

    As idéias e a correção gramatical do texto seriam mantidas caso se reescrevesse o trecho "para quem quer manter seu padrão de vida durante a aposentadoria" da seguinte forma: para quem quer que seu padrão de vida seja mantido durante a aposentadoria.

    Alternativas
    Comentários
    • Item CERTO, pois as orações possuem valor equivalente.

    • para quem quer/ manter seu padrão de vida/ durante a aposentadoria

      para quem quer/ que seu padrão de vida seja mantido/ durante a aposentadoria


    ID
    23245
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Caixa
    Ano
    2006
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Texto para os itens de 12 a 16.

           O PREVINVEST, da CAIXA, é um excelente investimento para quem quer manter seu padrão de vida durante a aposentadoria. Com ele, você pode escolher o tipo de fundo de investimento em que você quer aplicar seus recursos, o valor da contribuição ou da renda desejada e a partir de quando pretende receber o benefício. O PREVINVEST é oferecido em duas modalidades: PGBL e VGBL.
           A modalidade PGBL é ideal para os clientes que utilizam declaração completa de imposto de renda (IR), pois permite deduzirem-se da base de cálculo as contribuições feitas nos planos até o limite de 12% da renda bruta anual, desde que eles estejam contribuindo para o regime geral de previdência social do INSS ou para outro regime próprio.
           A modalidade VGBL é mais indicada para os clientes que utilizam declaração simplificada de IR ou são isentos, ou ainda para os que ultrapassam o limite de 12% de desconto permitido. Além disso, o IR incide exclusivamente sobre os rendimentos alcançados com a aplicação dos recursos. Considerando o primeiro parágrafo do texto, julgue os próximos itens.

    Passando-se o período "Com ele, você pode escolher o tipo de fundo de investimento em que você quer aplicar seus recursos, o valor da contribuição ou da renda desejada e a partir de quando pretende receber o benefício." para o tratamento de segunda pessoa do singular, tem-se: Com ele, tu podes escolher o tipo de fundo de investimento em que tu queres aplicar teus recursos, o valor da contribuição ou da renda desejada e a partir de quando pretendes receber o benefício.

    Alternativas
    Comentários
    • Questão corretíssima, apenas foi trocado o pronome de tratamento "você" pelo pronome pessoal do caso reto "tu" e fazendo as devidas conjugações.
    • Com ele, tu podes escolher o tipo de fundo de investimento em que tu queres aplicar teus recursos, o valor da contribuição ou da renda desejada e a partir de quando (TU) pretendes receber o benefício. 

      APENAS A SUBSTITUIÇÃO DAS PESSOAS VERBAIS.
      APENAS A SUBSTITUIÇÃO 
    • Cespe, por  mais questões assim! kkkkkkkkkkkkk

    • bah tche

    • Obrigado AFP.

    • EU -1°PESSOA

      TU-2°PESSOA


    ID
    23323
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Caixa
    Ano
    2006
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Considere que o Internet Explorer 6 (IE6) esteja em execução em um computador PC com Windows XP. Considere ainda que a sessão de uso do IE6 esteja sendo realizada utilizando-se uma conexão ADSL de 300 kbps com a Internet, e que se esteja acessando o sítio da CAIXA - www.caixa.gov.br, em que consta o texto a seguir.

    Missão

    Essencialmente, a missão da CAIXA é promover a melhoria contínua da qualidade de vida da população brasileira, intermediando recursos e negócios financeiros, atuando no fomento ao desenvolvimento urbano e nos segmentos de habitação, saneamento e infraestrutura, e na administração de fundos, programas e serviços de caráter social, tendo como valores fundamentais:

    - direcionamento de ações para o atendimento das expectativas da sociedade e dos clientes;
    - busca permanente de excelência na qualidade dos serviços oferecidos;
    - equilíbrio financeiro em todos os negócios.

    A partir dessas informações, julgue os itens seguintes.

    O texto "Missão" permanecerá correto, se o trecho "caráter social, tendo como valores fundamentais" for substituído por: caráter social. Têm como valores fundamentais.

    Alternativas
    Comentários
    • A substituição do texto não está errada; está correta. O que está errado é a concordência do verbo TER com MISSÂO. Ou seja, o verbo TER está no plural, quando deveria estar no singular, concordando com o sujeito MISSÂO.

    ID
    23341
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Caixa
    Ano
    2006
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Aplicação financeira

    A carteira de investimentos da CAIXA oferece as melhores opções para o seu dinheiro. Seja qual for o seu perfil - ousado ou conservador -, a CAIXA tem uma modalidade de aplicação para você. Você garante o seu futuro e ainda conta com uma série de vantagens, sempre com a segurança e solidez da CAIXA.

    No item a seguir, é apresentada uma reescritura dos dois parágrafos do anúncio acima. Julgue se a reescritura apresentada mantém as idéias originais e a correção gramatical.

    A carteira de investimentos da CAIXA oferece as melhores escolhas para você aplicar o seu dinheiro. Se o seu perfil for ousado, a CAIXA tem uma modalidade de aplicação para o seu dinheiro; se for conservador, idem. Sempre com a segurança e a solidez da CAIXA, você garante o seu futuro, além de contar com uma série de vantagens.

    Alternativas
    Comentários
    • Muito confusa....

      "Você garante o seu futuro e ainda conta com uma série de vantagens, sempre com a segurança e solidez da CAIXA." - SENTIDO de garantir o futuro com segurança e solidez.

      "Sempre com a segurança e a solidez da CAIXA, você garante o seu futuro, além de contar com uma série de vantagens."- SENTIDO de "sempre" ser garantido seu futuro.

    • Reescrita correta! Mantem a ideia original do trecho!


    ID
    24865
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    TSE
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    1    Mário de Andrade assim justificou a necessidade de a
          profundar o estudo etnológico: "Nós não precisamos de
          teóricos (...) Precisamos de moços pesquisadores que vão à
    4    casa recolher com seriedade e de maneira completa o que esse
          povo guarda, e rapidamente esquece, desnorteado pelo
          progresso invasor (...)." A Missão de Pesquisa folclórica foi
    7    a última ação de Mário de Andrade como diretor do
          Departamento de Cultura. A implantação do Estado Novo
          significou o fim da Missão. Em maio de 1938, Mário foi
    10  substituído, e em julho seguiu para o Rio de Janeiro. O
          homem que se dizia completamente feliz antes da vida pública
          passou a beber demais, a ter períodos de depressão. Voltou
    13   para São Paulo em 1941. Morreu quatro anos depois, de
          enfarte, aos 51 anos.

    Mariana Albanese. Op. cit., p. 19 e 23.

    Em relação ao texto acima, assinale a opção incorreta.

    Alternativas
    Comentários
    • Alternativa "A". Não prejudica.

    • Pensei certo e respondi errado, mas não prejudica mesmo.


    ID
    25099
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    TSE
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    1   Mário de Andrade assim justificou a necessidade de
        aprofundar o estudo etnológico: "Nós não precisamos de
        teóricos (...) Precisamos de moços pesquisadores que vão à
    casa recolher com seriedade e de maneira completa o que esse
        povo guarda, e rapidamente esquece, desnorteado pelo
        progresso invasor (...)." A Missão de Pesquisa folclórica foi
    a última ação de Mário de Andrade como diretor do
        Departamento de Cultura. A implantação do Estado Novo
        significou o fim da Missão. Em maio de 1938, Mário foi
    10
    substituído, e em julho seguiu para o Rio de Janeiro. O
        homem que se dizia completamente feliz antes da vida pública
        passou a beber demais, a ter períodos de depressão. Voltou
    13 para São Paulo em 1941. Morreu quatro anos depois, de
        enfarte, aos 51 anos.

    Mariana Albanese. Op. cit., p. 19 e 23.

    Em relação ao texto acima, assinale a opção incorreta.

    Alternativas
    Comentários
    • "Mário de Andrade assim justificou a necessidade de aprofundar o estudo etnológico:(...)"
      "Mário de Andrade justificou, da seguinte maneira, a necessidade de aprofundar o estudo etnológico:(...)"
      O não emprego das vírgulas tornou o item incorreto. 

    ID
    26137
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    TJ-RR
    Ano
    2006
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Texto para as questões 1 e 2

    1     O Tribunal de Justiça do Estado de Roraima,
    juntamente com a base aérea de Boa Vista, inaugura
    o espaço denominado Centro Sócio-Cultural Santos
    4 Dumont, que vai funcionar na antiga sede do
    Sindicato dos Servidores do Judiciário.
           A casa tem objetivo de incentivar a cultura,
    7 projetos, mostras de talentos, exposições de arte, bem
    como oferecer cursos nas mais diversas áreas. O local
    atenderá tanto servidores do Poder Judiciário,
    10 militares do Exército e Aeronáutica domiciliados na
    capital, como seus dependentes e membros da
    comunidade.
    13   Um importante projeto a ser executado é o de
    inclusão digital, no qual militares e servidores do
    Judiciário em situação de vulnerabilidade
    16 socioeconômica terão acesso a computadores e
    Internet onde poderão fazer pesquisas de cunho
    educativo e receber capacitação de informática básica.

    Internet: (com adaptações).

    O texto apresentará erro gramatical, caso se substitua

    Alternativas
    Comentários
    • O cujo exige 3 condições:
      1) ter antecedente e consequente diferentes;
      2) existir equivalência com da qual, do qual, das quais e dos quais;
      3) ter idéia de posse.
    • Seria certa a letra D se ao invés de "em cujo" fosse "em que". Resposta errada letra D
    • Cujo - pronome relativo possessivo e equivale a : do qual, da qual(s).

      Em que = onde = no qual(s), na qual(s)

    • não troque seu CUJO por nada


    ID
    26476
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    TJ-RR
    Ano
    2006
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Texto para as questões de 18 a 20

    1   Temos, no Brasil, uma sociedade com salutar
         mobilidade e, embora reclame urgente modernização, uma
         legislação trabalhista protetora do trabalhador. Há liberdade
    4   de imprensa e de organização partidária e sindical. Não é o
         caso, evidentemente, de se renunciar a qualquer desses
         valores em nome do crescimento econômico. O grande
    7   desafio, então, é combinar democracia, Estado provedor e
         economia competitiva. Os países nórdicos conseguiram essa
         combinação. Claro que a receita deles não pode ser
    10 simplesmente repetida aqui. Mas também não se pode
        descartar, na partida, essa alternativa como se fosse
        absolutamente inviável.


    Fábio Ulhoa Coelho. Correio Braziliense, 22/11/06 (com adaptações).

    Assinale a opção em que a proposta de substituição para o termo "embora" (l.2) provoca truncamento sintático no período.

    Alternativas
    Comentários
    • "Embora" é uma conjunção de valor concessivo, isso quer dizer que uma oração introduzida por "embora", atrelada a uma outra oração principal, traduz uma idéia de permissividade diante de uma fato contrário. Traduzindo: em um período composto por subordinação em que há a presença de conjunção concessiva (embora, ainda que, posto que, apesar de, a despeito de , conquanto) a oração principal expressa um fato desfavorável que na oração subordinada não é impedido de acontecer. Ex: Vou lhe dar mais uma chance, embora ele não mereça.
    • No iten "a" a locução tem valor condicionante e não concessivo!
    • LOCUCOES CONCESSIVAS: SE BEM QUE , CONQUANTO,POR MAIS QUE,POR MENOS QIE,POSTO QUE,MESMO QUANDO,AINDA QUE
      LOCUCOES CONDICIONAIS: CONTANTO QUE,DESDE QUE,SALVO SE ,EXCETO SE ,SEM QUE,A NAO SER QUE ,A MENOS QUE
    • Vamos comecar do inicio?

      Que diabos e' truncamento sintatico?

      Truncamento sintático é um erro de construção sintática.Por ex.:Ultilizar oração adverbial e não utilizar a oração principal no mesmo período

      Logo, o que o examinador quer saber e', qual das construcoes causa erro de sintaxe. EM MIUDOS, ESTA QUERENDO SABER QUAL DAS OPCOES NAO E' UMA CONJUNCAO CONCESSIVA.

      embora  conjuncao concessiva

      a) contanto que
      conjuncao condicional => olha o erro de construcao aqui! OPCAO COM ERRO

      b) conquanto
      conjuncao concessiva => ok, nao provoca erro de construcao

      c) se bem que
      conjuncao concessiva => ok, nao provoca erro de construcao

      d) ainda que
      conjuncao concessiva => ok, nao provoca erro de construcao

      RESPOSTA LETRA A

      BONS ESTUDOS
       
    • Gabarito, A

      Embora -> conjunção concessiva.

      Contanto que -> conjunção condicional.

    • A Proposta de substituição do termo "embora" (l.2) provocaria truncamento sintático no período caso fosse trocada por contanto que.


    ID
    26734
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRE-SE
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
    abaixo.

    O futuro da humanidade

              Tudo indica que há um aquecimento progressivo do planeta
    e que esse fenômeno é causado pelo homem. Nossos
    filhos e netos já conhecerão seus efeitos devastadores: a
    subida do nível do mar ameaçará nossas costas, e o desequilíbrio
    climático comprometerá os recursos básicos - em
    muitos lugares, faltará água e faltará comida.
              Os humanos (sobretudo na modernidade) prosperaram
    num projeto de exploração e domínio da natureza cujo custo é
    hoje cobrado. Para corrigir esse projeto, atenuar suas conseqüências
    e sobreviver, deveríamos agir coletivamente. Ora,
    acontece que nossa espécie parece incapaz de ações coletivas.
    À primeira vista, isso é paradoxal.
              Progressivamente, ao longo dos séculos, chegamos a
    perceber qualquer homem como semelhante, por diferente de
    nós que ele seja. Infelizmente, reconhecer a espécie como
    grupo ao qual pertencemos (sentir solidariedade com todos os
    humanos) não implica que sejamos capazes de uma ação
    coletiva. Na base de nossa cultura está a idéia de que nosso
    destino individual é mais importante do que o destino dos
    grupos dos quais fazemos parte. Nosso individualismo, aliás, é
    a condição de nossa solidariedade: os outros são nossos
    semelhantes porque conseguimos enxergá-los como indivíduos,
    deixando de lado as diferenças entre os grupos aos quais cada
    um pertence. Provavelmente, trata-se de uma conseqüência do
    fundo cristão da cultura ocidental moderna: somos todos
    irmãos, mas a salvação (que é o que importa) decide-se um por
    um. Em suma: agir contra o interesse do indivíduo, mesmo que
    para o interesse do grupo, não é do nosso feitio.
              Resumo: hoje, nossa espécie precisa agir coletivamente,
    mas a própria cultura que, até agora, sustentou seu caminho
    torna esse tipo de ação difícil ou impossível.
              Mas não sou totalmente pessimista. Talvez nosso
    impasse atual seja a ocasião de uma renovação. Talvez
    saibamos inventar uma cultura que permita a ação coletiva da
    comunidade dos humanos que habitam o planeta Terra.

    (Contardo Calligaris, Folha de S. Paulo, 8/02/07)

    Pode-se substituir, sem prejuízo para a correção e para o sentido, o segmento sublinhado na frase:

    Alternativas
    Comentários
    • A lETRA D DA QUESTÃO DAR A OPÇÃO AO ENCONTRO DE , ELA É UMA ALTERNATIVA INCORRETA , POIS , O CORRETO É DA SEGUINTE FORMA: AO ENCONTRO (CONCORDA)
      DE ENCONTRO (DESCORDA)
    • a) Para corrigir esse projeto (...), deveríamos agir coletivamente por Haja vista a correção desse.
      Deveriamos agir coletivamente( ação possível apartir do momento em que se fala)
      Para corrigir esse projeto ( ação possível apartír do fato “agir”, improvável sem esse, consequentemente o verbo “corrigir” tem que estar no futuro, nesse caso no infinitivo)

      Haja vista a correção desse- a idéia aqui encontra-se acabado no presente, não estabelecendo relação temporal com o verbo agir. (incorreto)

      b) Talvez nosso impasse atual seja a ocasião de uma renovação por propício para.

      A idéia sublinhada é o núcleo de uma sugestão que forçosamente terá que pedir um complemento com preposição.
      a substituição supre a necessidade da frase.(correta)

      c) (...) agir contra o interesse do indivíduo (...) não é do nosso feitio por ir ao encontro do.

      Agir contra produz uma idéia de oposição enquanto ir ao encontro de colaboração.
      Para que essa mudança pude-se ser operada seria necessário retirar o advérbio (não).(incorreto)

      d) À primeira vista, isso é paradoxal por Ao cabo.
      A introdução de Ao cabo pediria preposição (de) e a inclusão de alguma idéia como por exemplo(ao cabo de longos anos) que consequentemente geraria a adaptação ou mudança do verbo da frase. (incorreto).

      e) (...) a própria cultura que, até agora, sustentou seu caminho torna esse tipo de ação difícil ou impossível por susteve em sua trajetória.

      A idéia propalada por sustentou seu caminho é clara e correta, não podendo ser substituída por susteve em sua trajetória pois essa criaria a seguinte duvida:
      até agora susteve em sua trajetória o que?, duvida esse desarticulada se colocássemos a partícula(se) depois de susteve.(incorreto)
    • b-

      Ocasiao esta sendo usado no sentido de oportunidade, possibilidade, o que enseja seu entendimento por adequado consoante o contexto da frase


    ID
    26743
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRE-SE
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
    abaixo.

    O futuro da humanidade

              Tudo indica que há um aquecimento progressivo do planeta
    e que esse fenômeno é causado pelo homem. Nossos
    filhos e netos já conhecerão seus efeitos devastadores: a
    subida do nível do mar ameaçará nossas costas, e o desequilíbrio
    climático comprometerá os recursos básicos - em
    muitos lugares, faltará água e faltará comida.
              Os humanos (sobretudo na modernidade) prosperaram
    num projeto de exploração e domínio da natureza cujo custo é
    hoje cobrado. Para corrigir esse projeto, atenuar suas conseqüências
    e sobreviver, deveríamos agir coletivamente. Ora,
    acontece que nossa espécie parece incapaz de ações coletivas.
    À primeira vista, isso é paradoxal.
              Progressivamente, ao longo dos séculos, chegamos a
    perceber qualquer homem como semelhante, por diferente de
    nós que ele seja. Infelizmente, reconhecer a espécie como
    grupo ao qual pertencemos (sentir solidariedade com todos os
    humanos) não implica que sejamos capazes de uma ação
    coletiva. Na base de nossa cultura está a idéia de que nosso
    destino individual é mais importante do que o destino dos
    grupos dos quais fazemos parte. Nosso individualismo, aliás, é
    a condição de nossa solidariedade: os outros são nossos
    semelhantes porque conseguimos enxergá-los como indivíduos,
    deixando de lado as diferenças entre os grupos aos quais cada
    um pertence. Provavelmente, trata-se de uma conseqüência do
    fundo cristão da cultura ocidental moderna: somos todos
    irmãos, mas a salvação (que é o que importa) decide-se um por
    um. Em suma: agir contra o interesse do indivíduo, mesmo que
    para o interesse do grupo, não é do nosso feitio.
              Resumo: hoje, nossa espécie precisa agir coletivamente,
    mas a própria cultura que, até agora, sustentou seu caminho
    torna esse tipo de ação difícil ou impossível.
              Mas não sou totalmente pessimista. Talvez nosso
    impasse atual seja a ocasião de uma renovação. Talvez
    saibamos inventar uma cultura que permita a ação coletiva da
    comunidade dos humanos que habitam o planeta Terra.

    (Contardo Calligaris, Folha de S. Paulo, 8/02/07)

    Mas não sou totalmente pessimista. Talvez nosso impasse atual seja a ocasião de uma renovação. Talvez saibamos inventar uma cultura que permita a ação coletiva da comunidade dos humanos que habitam o planeta Terra.

    Permanecerá adequada a correlação entre os tempos e os modos verbais caso as formas verbais sublinhadas na frase acima sejam substituídas, respectivamente, por:

    Alternativas
    Comentários
    • Mas não sou totalmente pessimista. Talvez nosso impasse atual seja a ocasião de uma renovação. Talvez saibamos inventar uma cultura que permita a ação coletiva da comunidade dos humanos que habitam o planeta Terra.

      Vejam: Todos verbos no presente.

      a) era - fosse - soubéssemos - permitisse (todos os verbos foram para o passado)

    • Não marquei a letra "a" porque achei estranho a construção: "Talvez nosso impasse atual fosse ..."

      Como asim atual combina com fosse no passado?


      Mas depois li direito o enunciado e vi que a questão não se interessa por sentido e sim correlação dos tempos e modos, apenas.

      é isso mesmo?
    • Fiquei em dúvida quanto a letra (a), por achar que fosse era futuro, mas na verdade é pretérito imperfeito!

    • Na verdade, você pode matar a questão por conta dos dois últimos verbos. Saibamos estava no presente do subjuntivo, logo só poderíamos conjugá-lo para o futuro - soubéramos ou pretérito do subjuntivo - soubéssemos, nos deixando as letras A e D. Por tabela, o verbo permitir também deve estar no subjuntivo, eliminando assim a letra D, pois o verbo está conjugado no pretérito imperfeito do indicativo.

      Gabarito letra A. 
    • a) PRET - PRET - PRET - PRET

      b) PRET - FUT - FUT - PRET

      c) FUT - PRET - FUT - FUT

      d) FUT - PRESENTE - PRET - PRET

      e) PRET - PRET - FUT - PRET


    ID
    27034
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRE-SE
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Atenção: As questões de números 1 a 10 baseiam-se no
    texto apresentado abaixo.

    O debate sobre a preservação do planeta e sua exploração
    tem se tornado cada vez mais acirrado e confuso. Cientistas
    que pregam a seriedade do aquecimento global são acusados
    de alarmismo. Por outro lado, os que afirmam que não há
    provas conclusivas para de fato defender a tese de que a Terra
    está aquecendo devido à emissão de gases poluentes são
    acusados de serem vendidos às indústrias ou ao menos
    tendenciosos em suas conclusões.
    Manchetes dizem que a década de 1990 foi a mais quente
    do século (foi), que o ciclo do El Niño, que marca o aquecimento
    das águas do Pacífico perto do Peru, está desregulado
    (está), que as calotas polares estão descongelando a taxas
    muito altas (estão), que os níveis de poluição em países de rápida
    industrialização, como a China e a Índia, estão se tornando
    intoleráveis (estão), que o desmatamento acelerado das grandes
    florestas, incluindo as nossas, provocará instabilidades climáticas
    por todo o planeta (provocará), enfim, notícias que causam
    medo, talvez até pânico. Fica difícil saber em que acreditar,
    especialmente porque construir uma nova conscientização global
    de preservação do planeta pode exigir mudanças custosas
    em informar e educar a população, em monitorar indústrias e
    plantações, em controlar os esgotos, o lixo, as emissões dos
    carros, caminhões, navios, aviões.
    O que fazer? Existem três possibilidades. Uma é deixar
    para lá essa história de tomar conta do planeta e nos
    preocuparmos só quando o problema for realmente óbvio e
    irremediável. Péssima escolha. Outra é tentar filtrar do mundo
    de informações que recebemos as que de fato são confiáveis e
    não tendenciosas. Essa possibilidade é meio difícil pois, a
    menos que sejamos especialistas no assunto, não saberemos,
    de início, em quem acreditar. A terceira, que me parece a mais
    sábia, é usar o bom senso.
    Talvez uma analogia entre a Terra e a nossa casa seja
    útil. Começamos com a casa limpa, abastecida, e com o
    número ideal de pessoas para que todos possam viver com
    conforto. O número de pessoas cresce, o espaço aperta, a
    demanda por água e alimentos aumenta. Um número maior de
    pessoas implica aumento de consumo de energia e maior
    produção de lixo. A solução é impor algumas regras, reduzir o
    lixo e o consumo de energia. Caso contrário, a casa original
    rapidamente não daria conta da demanda crescente dos seus
    habitantes.
    A Terra é bem maior do que uma casa, mas também é
    finita. A atmosfera, os oceanos e o solo reciclam eficientemente
    a poluição e o lixo que criamos. Mas todo sistema finito tem um
    limite. Não há dúvida de que, se não mudarmos o modo como
    usamos e abusamos do planeta, chegaremos a esse limite.
    Infelizmente, a ciência ainda não pode prever exatamente
    quando isso vai ocorrer. Mas ela, juntamente com o bom senso,
    afirma que é mera questão de tempo.

    (Adaptado de Marcelo Gleiser. Folha de S. Paulo, Mais!, 30 de
    abril de 2006, p. 9)

    ... pois, a menos que sejamos especialistas no assunto, não saberemos, de início, em quem acreditar. (3o parágrafo)
     
    A frase grifada acima estabelece uma ...... no contexto, e pode ser substituída, com o mesmo sentido original, por ...... .

    As lacunas da afirmativa acima estão preenchidas de forma correta, respectivamente, por:

    Alternativas
    Comentários
    • Conjunções Subordinadas Adverbial Condicional-indica condição do que se afirma na oração principal- se, caso, salvo, desde que, exceto, contanto que, dado que, A MENSO QUE, mesmo que, mesmo se, mesmo quando, em que (pese), dado que, etc...
    • A menos que significa uma condição 

    • Hipótese de ressalva, exceção.

      Letra E


    ID
    27697
    Banca
    CESGRANRIO
    Órgão
    Transpetro
    Ano
    2006
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    A INTERNET NÃO É RINGUE

              Você já discutiu relação por e-mail? Não discuta.
         O correio eletrônico é uma arma de destruição de massa
         (cerebral) em caso de conflito. Quer discutir? Quer
         quebrar o pau, dizer tudo o que sente, mandar ver, detonar a
     5  outra parte? Faça isso a sós, em ambiente fechado. [...]
              Brigar por e-mail é muito perigoso. Existe pelo
         menos um par de boas razões para isso. A primeira é que
         você não está na frente da pessoa. Ela não é "humana" a
         distância, ela é a soma de todos os defeitos. A segunda
     10 razão é que você mesmo também perde a dimensão de
         sua própria humanidade. Pelo e-mail as emoções ficam
         no freezer e a cabeça, no microondas. Ao vivo, um olhar
         ou um sorriso fazem toda a diferença. No e-mail todo
         mundo localiza "risos", mas ninguém descreve "choro".
    15        Eu sei disso, porque cometi esse erro. Várias
         vezes. Nunca mais cometerei, espero. [...] Um tiroteio
         de mensagens escritas tende à catástrofe. Quando você
         fala na cara, as palavras ficam no ar e na memória e uma
         hora acabam sumindo de ambos. "Eu não me lembro de ter
    20  dito isso" é um bom argumento para esfriar as tensões.
         Palavras escritas ficam. Podem ser relidas muitas vezes.
              Ao vivo, você agüenta berros [...]. Responde no
         mesmo tom rasteiro. E segue em frente. Por e-mail, cada
         frase ofensiva tende a ser encarada como um desafio para
    25 que a outra parte escolha a arma mais poderosa destinada
         ao ponto mais fraco do "adversário". Essa resposta letal
         gera uma contra-resposta capaz de abalar os alicerces
         do edifício, o que exigirá uma contra-contra-resposta
         surpreendente e devastadora. Assim funciona o ser
    30  humano, seja com mensagens, seja com bombas nucleares.
              Ao vivo, um pode sentir a fraqueza do outro e eventualmente
         ter o nobre gesto de poupar aquelas trilhas
         de sofrimento e rancor. Ao vivo, o coração comanda. Por
         e-mail é o cérebro que dá as cartas. [...]
    35       E tem o fator fermentação. Você recebe um e-mail
         hostil. Passa horas intermináveis imaginando qual será a
         terrível, destrutiva resposta que vai dar. Seu cérebro ferve
         com os verbos contundentes e adjetivos cruéis que serão
         usados no reply. Aí você escreve, e reescreve, e reescreve
    40 de novo, e a cada nova versão seu texto está mais
         colérico, e horas se passam de refinamento bélico do
         texto até que você decida apertar o botão do Juízo Final,
         no caso o Enviar. Começam então as dolorosas horas de
         espera pela resposta à sua artilharia pesada. É uma
    45 angústia saber que você agora é o alvo, imaginar que
         armas serão usadas. E dependendo do estado de deterioração
         das relações, você poderá enlouquecer a ponto
         de imaginar a resposta que vai dar à mensagem que
         ainda nem chegou.
    50      É por isso que eu aconselho, especialmente aos
         mais jovens: se for para mandar mensagens de amizade,
         se é para elogiar, se é para declarar amor, use e abuse
         dos meios digitais. E-mail, messenger, chat, scraps, o
         que aparecer. Mas se for para brigar, brigue pessoalmente.
    55  A não ser, claro, que você queira que o rompimento seja
         definitivo. Aí é só abrir uma nova mensagem e deixar o
         veneno seguir o cursor.

         MARQUEZI, Dagomir, Revista Info Exame, jan. 2006. (adaptado)

    "Ao vivo, o coração comanda. Por e-mail é o cérebro que dá as cartas." (l. 33-34) Assinale a opção que reescreve adequadamente as orações acima em um período composto por subordinação, mantendo a idéia principal.

    Alternativas
    Comentários
    • alguem sabe explicar rsr

    • GABARITO E

       

      g) Temporais: introduzem uma oração que acrescenta uma circunstância de tempo ao fato expresso na oração principal. São elas:quando, enquanto, antes que, depois que, logo que, todas as vezes que, desde que, sempre que, assim que, agora que, mal (= assim que), etc.

      Por exemplo:

      A briga começou assim que saímos da festa.
      A cidade ficou mais triste depois que ele partiu.

    • Criei um grupo para quem quer ser aprovado em concursos rapidamente

      Aqui um ajuda o outro de graça e material de varios cursos bem selecionados

       

      Link do grupo (CopieCOLE) ---->  https://www.facebook.com/groups/ConcurseirosReciprocos/

    • Que dúvida entre A e E =(


    ID
    27703
    Banca
    CESGRANRIO
    Órgão
    Transpetro
    Ano
    2006
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    A INTERNET NÃO É RINGUE

              Você já discutiu relação por e-mail? Não discuta.
         O correio eletrônico é uma arma de destruição de massa
         (cerebral) em caso de conflito. Quer discutir? Quer
         quebrar o pau, dizer tudo o que sente, mandar ver, detonar a
     5  outra parte? Faça isso a sós, em ambiente fechado. [...]
              Brigar por e-mail é muito perigoso. Existe pelo
         menos um par de boas razões para isso. A primeira é que
         você não está na frente da pessoa. Ela não é "humana" a
         distância, ela é a soma de todos os defeitos. A segunda
     10 razão é que você mesmo também perde a dimensão de
         sua própria humanidade. Pelo e-mail as emoções ficam
         no freezer e a cabeça, no microondas. Ao vivo, um olhar
         ou um sorriso fazem toda a diferença. No e-mail todo
         mundo localiza "risos", mas ninguém descreve "choro".
    15        Eu sei disso, porque cometi esse erro. Várias
         vezes. Nunca mais cometerei, espero. [...] Um tiroteio
         de mensagens escritas tende à catástrofe. Quando você
         fala na cara, as palavras ficam no ar e na memória e uma
         hora acabam sumindo de ambos. "Eu não me lembro de ter
    20  dito isso" é um bom argumento para esfriar as tensões.
         Palavras escritas ficam. Podem ser relidas muitas vezes.
              Ao vivo, você agüenta berros [...]. Responde no
         mesmo tom rasteiro. E segue em frente. Por e-mail, cada
         frase ofensiva tende a ser encarada como um desafio para
    25 que a outra parte escolha a arma mais poderosa destinada
         ao ponto mais fraco do "adversário". Essa resposta letal
         gera uma contra-resposta capaz de abalar os alicerces
         do edifício, o que exigirá uma contra-contra-resposta
         surpreendente e devastadora. Assim funciona o ser
    30  humano, seja com mensagens, seja com bombas nucleares.
              Ao vivo, um pode sentir a fraqueza do outro e eventualmente
         ter o nobre gesto de poupar aquelas trilhas
         de sofrimento e rancor. Ao vivo, o coração comanda. Por
         e-mail é o cérebro que dá as cartas. [...]
    35       E tem o fator fermentação. Você recebe um e-mail
         hostil. Passa horas intermináveis imaginando qual será a
         terrível, destrutiva resposta que vai dar. Seu cérebro ferve
         com os verbos contundentes e adjetivos cruéis que serão
         usados no reply. Aí você escreve, e reescreve, e reescreve
    40 de novo, e a cada nova versão seu texto está mais
         colérico, e horas se passam de refinamento bélico do
         texto até que você decida apertar o botão do Juízo Final,
         no caso o Enviar. Começam então as dolorosas horas de
         espera pela resposta à sua artilharia pesada. É uma
    45 angústia saber que você agora é o alvo, imaginar que
         armas serão usadas. E dependendo do estado de deterioração
         das relações, você poderá enlouquecer a ponto
         de imaginar a resposta que vai dar à mensagem que
         ainda nem chegou.
    50      É por isso que eu aconselho, especialmente aos
         mais jovens: se for para mandar mensagens de amizade,
         se é para elogiar, se é para declarar amor, use e abuse
         dos meios digitais. E-mail, messenger, chat, scraps, o
         que aparecer. Mas se for para brigar, brigue pessoalmente.
    55  A não ser, claro, que você queira que o rompimento seja
         definitivo. Aí é só abrir uma nova mensagem e deixar o
         veneno seguir o cursor.

         MARQUEZI, Dagomir, Revista Info Exame, jan. 2006. (adaptado)

    Indique a opção que apresenta a paráfrase que mantém o sentido do período "Ao vivo, um pode sentir a fraqueza do outro e eventualmente ter o nobre gesto de poupar aquelas trilhas de sofrimento..." (l. 31-33)

    Alternativas
    Comentários
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    ID
    27709
    Banca
    CESGRANRIO
    Órgão
    Transpetro
    Ano
    2006
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    A INTERNET NÃO É RINGUE

              Você já discutiu relação por e-mail? Não discuta.
         O correio eletrônico é uma arma de destruição de massa
         (cerebral) em caso de conflito. Quer discutir? Quer
         quebrar o pau, dizer tudo o que sente, mandar ver, detonar a
     5  outra parte? Faça isso a sós, em ambiente fechado. [...]
              Brigar por e-mail é muito perigoso. Existe pelo
         menos um par de boas razões para isso. A primeira é que
         você não está na frente da pessoa. Ela não é "humana" a
         distância, ela é a soma de todos os defeitos. A segunda
     10 razão é que você mesmo também perde a dimensão de
         sua própria humanidade. Pelo e-mail as emoções ficam
         no freezer e a cabeça, no microondas. Ao vivo, um olhar
         ou um sorriso fazem toda a diferença. No e-mail todo
         mundo localiza "risos", mas ninguém descreve "choro".
    15        Eu sei disso, porque cometi esse erro. Várias
         vezes. Nunca mais cometerei, espero. [...] Um tiroteio
         de mensagens escritas tende à catástrofe. Quando você
         fala na cara, as palavras ficam no ar e na memória e uma
         hora acabam sumindo de ambos. "Eu não me lembro de ter
    20  dito isso" é um bom argumento para esfriar as tensões.
         Palavras escritas ficam. Podem ser relidas muitas vezes.
              Ao vivo, você agüenta berros [...]. Responde no
         mesmo tom rasteiro. E segue em frente. Por e-mail, cada
         frase ofensiva tende a ser encarada como um desafio para
    25 que a outra parte escolha a arma mais poderosa destinada
         ao ponto mais fraco do "adversário". Essa resposta letal
         gera uma contra-resposta capaz de abalar os alicerces
         do edifício, o que exigirá uma contra-contra-resposta
         surpreendente e devastadora. Assim funciona o ser
    30  humano, seja com mensagens, seja com bombas nucleares.
              Ao vivo, um pode sentir a fraqueza do outro e eventualmente
         ter o nobre gesto de poupar aquelas trilhas
         de sofrimento e rancor. Ao vivo, o coração comanda. Por
         e-mail é o cérebro que dá as cartas. [...]
    35       E tem o fator fermentação. Você recebe um e-mail
         hostil. Passa horas intermináveis imaginando qual será a
         terrível, destrutiva resposta que vai dar. Seu cérebro ferve
         com os verbos contundentes e adjetivos cruéis que serão
         usados no reply. Aí você escreve, e reescreve, e reescreve
    40 de novo, e a cada nova versão seu texto está mais
         colérico, e horas se passam de refinamento bélico do
         texto até que você decida apertar o botão do Juízo Final,
         no caso o Enviar. Começam então as dolorosas horas de
         espera pela resposta à sua artilharia pesada. É uma
    45 angústia saber que você agora é o alvo, imaginar que
         armas serão usadas. E dependendo do estado de deterioração
         das relações, você poderá enlouquecer a ponto
         de imaginar a resposta que vai dar à mensagem que
         ainda nem chegou.
    50      É por isso que eu aconselho, especialmente aos
         mais jovens: se for para mandar mensagens de amizade,
         se é para elogiar, se é para declarar amor, use e abuse
         dos meios digitais. E-mail, messenger, chat, scraps, o
         que aparecer. Mas se for para brigar, brigue pessoalmente.
    55  A não ser, claro, que você queira que o rompimento seja
         definitivo. Aí é só abrir uma nova mensagem e deixar o
         veneno seguir o cursor.

         MARQUEZI, Dagomir, Revista Info Exame, jan. 2006. (adaptado)

    "A não ser, claro, que você queira que o rompimento seja definitivo." (l. 55-56) Assinale a opção que apresenta o conectivo que substitui a expressão em destaque, mantendo a mesma sintaxe e semântica.

    Alternativas
    Comentários
    • A questão é lógica, a única viável.
    • Embora, por menos que, posto que, se bem que são conjunções Concessivas.

       

      restando apenas a letra A. A menos que conjunção Condicional.

    • A não ser, claro, que você queira que o rompimento seja definitivo."

      A FRASE DA CLARA IDEIA DE CONDICAO.
      A MENOS QUE VOCE QUEIRA O ROMPIMENTO DEFINITIVO

      São conjunções condicionais: se, salvo se, senão, caso, desde que, exceto se, contanto que, a menos que, sem que, uma vez que, sempre que.

      EMBORA=> CONJUNCAO ADVERSATIVA

      POR MENOS QUE=> CONJUNCAO CONCSSIVACONCESSIVA

      POSTO QUE = VISTO QUE => CONJUNCAO CAUSAL

      SE BEM QUE => CONJUNCAO CONCESSIVA

      RESPOSTA CERTA LETRA A


    • CONDICIONAIS (indicam condição): se, caso. Também as locuções: contanto que, desde que, dado que, a menos que, a não ser que, exceto se...

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    ID
    27961
    Banca
    CESGRANRIO
    Órgão
    Prefeitura de Manaus - AM
    Ano
    2004
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    SABIÁ GANHA STATUS DE AVE NACIONAL

              O sabiá sempre foi o pássaro escolhido por poetas
         e compositores brasileiros para representar o país.
         Já ganhou versos de alguns dos maiores artistas nacionais:
         de Gonçalves Dias, em sua "Canção do exílio", a
    5   Tom Jobim e Chico Buarque, em "Sabiá", passando por
         Luiz Gonzaga, na canção também chamada "Sabiá".
         Tamanho currículo capacitou o passarinho de peito
         alaranjado a ser considerado a ave nacional do Brasil,
         desbancando uma concorrente de peso: a ararajuba,
    10 com suas vistosas penas verdes e amarelas.
              Um decreto assinado pelo Presidente da República
         confirmou que o Dia da Ave é 5 de outubro e informou que
         "o centro de interesse para as festividades desse dia será
         o sabiá, como símbolo representativo da fauna ornitológica
    15  brasileira e considerado popularmente Ave Nacional do
         Brasil."
              - A ave nacional de um país não pode ser escolhida
         em razão da cor da bandeira - afirma o ornitólogo
         Johan Dalgas Frisch, presidente da ONG Associação de
    20  Preservação da Vida Selvagem e um dos maiores cabos
         eleitorais do passarinho. - Ela representa o folclore, a
         música, a poesia, a alma do povo. E não existe qualquer
         música com ararajuba, poesia alguma.
         Dalgas Frisch lembra ainda que, se a ararajuba
    25  fosse indicada ave nacional, correria o risco de ser
         extinta:
              - Uma ararajuba vale hoje cerca de US$ 5 mil
         entre os traficantes de animais. Se fosse ave nacional,
         passaria a valer uns US$ 50 mil. Acabaria sendo extinta
    30  e não representaria o espírito poético e folclórico da
         nação.
              O Brasil, com 1.667 espécies de aves, era um dos
         poucos países a não ter ave nacional. A águia de cabeça
         branca, nos Estados Unidos, simboliza a união de todos
    35  os estados. Já o robim, na Grã-Bretanha, foi escolhido
         por ter inspirado William Shakespeare. Na Argentina, a
         ave nacional é o hornero (joão-de-barro), que representa
         o gaúcho dos pampas.
              A campanha de Frisch para que o sabiá se tornasse
    40  ave nacional tem mais de 35 anos. Remonta ao tempo
         em que o então presidente Costa e Silva assinou um
         decreto criando o Dia da Ave.
              - Foram anos de luta, mas ganhamos a batalha e
         ainda salvamos a ararajuba - comemora.

              O Globo, 23 nov. 2002 (com adaptações)

    Nas opções apresentadas, encontram-se diferentes maneiras de escrever o trecho em negrito na frase: "O Brasil (...) era um dos poucos países a não ter ave nacional". Assinale a opção em que há ERRO.

    Alternativas

    ID
    28219
    Banca
    CESGRANRIO
    Órgão
    REFAP SA
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Aquele estranho animal
    Os do Alegrete dizem que o causo se deu em Itaqui,
    os de Itaqui dizem que foi no Alegrete, outros juram que
    só poderia ter acontecido em Uruguaiana. Eu não afirmo
    nada: sou neutro.
    Mas, pelo que me contaram, o primeiro automóvel
    que apareceu entre aquela brava indiada, eles o mataram
    a pau, pensando que fosse um bicho. A história foi assim
    (...).
    Ia um piazinho estrada fora no seu petiço - tropt,
    tropt, tropt (este é o barulho do trote) - quando de repente
    ouviu - fufufupubum ! fufufupubum chiiiipum!
    E eis que aí a "coisa", até então invisível, apontou
    por detrás de um capão, bufando que nem touro brigão,
    saltando que nem pipoca, se traqueando que nem velha
    coroca, chiando que nem chaleira derramada e largando
    fumo pelas ventas como a mula-sem-cabeça.
    "Minha Nossa Senhora."
    O piazinho deu meia-volta e largou numa disparada
    louca rumo da cidade (...).
    Chegado que foi, o piazinho contou a história como
    pôde, mal e mal e depressa, que o tempo era pouco e não
    dava para maiores explicações, pois já se ouvia o barulho
    do bicho que se aproximava.
    Pois bem, minha gente: quando este apareceu na
    entrada da cidade, caiu aquele montão de povo em cima
    dele, os homens uns com porretes, outros com garruchas
    que nem tinham tido tempo para carregar de pólvora,
    outros com boleadeiras, mas todos de a pé, porque
    também nem houvera tempo para montar, e as mulheres
    umas empunhando as suas vassouras, outras as suas
    pás de mexer marmelada, e os guris, de longe, se
    divertindo com seus bodoques, cujos tiros iam acertar
    em cheio nas costas dos combatentes. E tudo abaixo de
    gritos e pragas que nem lhes posso repetir aqui.
    Até que enfim houve uma pausa para respiração.
    O povo se afastou, resfolegante, e abriu-se uma
    clareira, no meio da qual se viu o auto emborcado,
    amassado, quebrado, escangalhado, e não digo que morto,
    porque as rodas ainda giravam no ar, nos últimos transes
    de uma teimosa agonia. E quando as rodas pararam, as
    pobres, eis que o motorista, milagrosamente salvo, saiu
    penosamente engatinhando por debaixo dos escombros
    do seu ex-automóvel.
    - A la pucha! - exclamou então um guasca, entre
    espantado e penalizado - o animal deu cria!

    QUINTANA, Mário. Poesia Completa. Rio de Janeiro,
    Editora Nova Aguilar, 2005.

    Em "o piazinho contou a história como pôde, mal e mal e depressa, que o tempo era pouco e não dava para maiores explicações," (l. 20-22) a parte destacada pode ser substituída, sem alteração de sentido, por:

    Alternativas
    Comentários
    • Alternativa A."que o termpo era pouco": nesse caso, a palavra "que" funciona como conjunção explicativa. Logo, pode ser substituída por outra conj. explicativa, no caso, "porque", sem alteração de sentido.marcosprefms@hotmail.com

    ID
    28486
    Banca
    CESGRANRIO
    Órgão
    DECEA
    Ano
    2006
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Texto I
    E SE...não tivéssemos medo?

              Quem diria: aquele frio na espinha na hora de pular
         do trampolim é essencial para a nossa vida. O medo
         acaba com a gente quando estamos vendo um filme de
         terror ou tentando pular na piscina, mas, sem ele, não
    5   seríamos nada, coisa nenhuma. Na ausência do medo,
         não teríamos nenhuma reação em situações de perigo,
         como a aproximação de mastodonte na idade do gelo ou
         quando o carro vai dar de cara no poste. Essa proteção
         acontece involuntariamente: a sensação de temor chega
    10 antes às partes do cérebro que regem nossas ações
         involuntárias que ao córtex, a casca cerebral onde está o
         raciocínio.
              Além desse medo primordial, existe o medo
         criado pela mente. Afinal, não corremos risco iminente
    15 de não perpetuar a espécie quando gaguejamos diante
         de uma possível paquera, ao tentar pedir aumento para o
         chefe ou quando construímos muralhas e bombas atômicas.
         Pelo contrário. "O medo de ser ridicularizado ou
         menos amado pelo outro é a fonte de neuroses e fobias
    20 sociais, mas está presente em todas as pessoas", diz a
         psicóloga Maria Tereza Giordan Góes, autora do livro
         Vivendo Sem medo de Ter Medo. E o que aconteceria se
         seguíssemos com o medo involuntário mas deixássemos
         de ter o medo imaginário? Pois é, também não seríamos
    25 muita coisa.
              O medo é um conceito fundamental para Freud, o
         pai da psicanálise. Segundo ele, é o medo da castração,
         de ser ridicularizado ou menos amado, que faz os
         homens lutarem por objetivos e se submeterem a provas
    30 sexuais e sociais. Sem medo, poderíamos ficar sem
         motivação de competir, inovar, ser melhor que o vizinho.
         Pior: viveríamos num caos danado, já que o medo de ser
         culpado e castigado é raiz para instituições e religiões.
         "Nunca uma civilização concedeu tanto peso à culpa e
    35 ao arrependimento quanto o cristianismo", afirma o historiador
         francês Jean Delumeau, autor do livro História do
         Medo no Ocidente.
              "O medo se reproduz na forma da autoridade física
         e espiritual", afirma a psicanalista Cleide Monteiro. "Ele
    40 está na base de instituições que podem ser opressoras,
         mas fazem a sociedade andar para a frente longe de
         barbáries." Para a psicanálise, funciona assim: quando
         eu reconheço em mim a possibilidade de fazer mal a
         alguém, a enxergo também em você, então passo a temê-lo.
    45 Para podermos conviver numa boa, criamos coisas
         superiores para temer, como a polícia e a religião. Sem o
         medo, não teríamos nada disso. Sairíamos direto na faca.
        
    NARLOCK, Leandro. Revista Superinteressante. (adaptado).

    "O medo acaba com a gente quando estamos vendo um filme de terror..." (l. 2-4) Assinale a opção em que, reescrevendo a passagem acima, o sentido se mantém.

    Alternativas
    Comentários
    • "Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço" "Se cair 7 vezes, levanta-te 8". "Sinta a dor da disciplina, para não sentir a do arrependimento." "Quando se tem uma meta, o que era obstáculo passa a ser uma das etapas do plano". "Quanto mais treino, mais sorte tenho"! "A vida míngua ou se agiganta de acordo com a coragem de cada um". "Hoje concurseira. Amanhã concursada! Rumo ao TRT"!
    • Seus comentários são ótimos, além do mais quando estamos desmotivados.
    • GABARITO: Letra C

       

      "O medo acaba com a gente QUANDO estamos vendo um filme de terror..."

      Reescritura → "Somos dominados pelo medo SEMPRE QUE assistimos a um filme de terror."

       

      As duas passagens possuem uma CONJUNÇÃO TEMPORAL.

      As conjunções temporais iniciam uma oração subordinada indicadora de circunstância de tempo: quando, antes que, depois que, até que, logo que, sempre que, assim que, desde que, todas as vezes que, cada vez que, apenas, mal, que [= desde que], etc. 

       

      Letras A e B → Usam conjunção proporcional [À medida que / Quanto mais ... (mais)]

      Letras D e E → Usam conjunção causal (Já que / Como)

    • c-

      A passagem original usa conjunção subordinada adverbial temporaral -> quando.  A opção correta é outra que tenha outra conjunção/locução conjuntiva que mantenha ideia de tempo -> sempre que;


    ID
    29860
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRE-PI
    Ano
    2002
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Instruções para as questões de números 15 a 20.

    Essas questões referem-se a compreensão de leitura.
    Leia atentamente cada uma delas e assinale, na folha de
    respostas, a alternativa que esteja de acordo com o texto.
    Baseie-se exclusivamente nas informações nele contidas.

    A culinária nacional ficaria empobrecida, e sua individualidade profundamente afetada, se se acabasse com os quitutes de origem indígena: eles dão um gosto à alimentação brasileira que nem os pratos de origem lusitana nem os manjares africanos jamais substituiriam. Mas deve-se salientar que foi nas cozinhas das casas-grandes que muitos desses quitutes perderam o ranço regional, o exclusivismo caboclo, para se abrasileirarem.

    Infere-se do texto que

    Alternativas
    Comentários
    • A resposta está no trecho : "Mas deve-se salientar que foi nas cozinhasdas casas-grandes que muitos desses quitutes perderam o ranço regional"

      letra C
    • A) Errado . Justificativa na linha 1 ''A culinária nacional ficaria empobrecida, e sua individualidade profundamente afetada, se se acabasse com os quitutes de origem indígena:''

      B) Errado. O que mais tem é traços característico , segundo o texto tem indígena , português , africano ..

      C) Correto

      D) Errado . Segundo o texto na linha 2-3 , foram nas casas-grandes ( alusão a centros urbanos) que os quitutes indígenas foram perdendo o ranço ( preconceito , digamos assim ) regional

      E) Errado. Não há tal informação no texto , e nem é possível inferi-la