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Prova FCC - 2007 - TRF - 3ª REGIÃO - Analista Judiciário - Arquitetura


ID
11383
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
seguinte.

Os sonhos dos adolescentes

Se tivesse que comparar os jovens de hoje com os de
dez ou vinte anos atrás, resumiria assim: eles sonham pequeno.
É curioso, pois, pelo exemplo de pais, parentes e vizinhos,
nossos jovens sabem que sua origem não fecha seu destino:
sua vida não tem que acontecer necessariamente no lugar onde
nasceram, sua profissão não tem que ser a continuação da de
seus pais. Pelo acesso a uma proliferação extraordinária de
ficções e informações, eles conhecem uma pluralidade inédita
de vidas possíveis.
Apesar disso, em regra, os adolescentes e os préadolescentes
de hoje têm devaneios sobre seu futuro muito
parecidos com a vida da gente: eles sonham com um dia-a-dia
que, para nós, adultos, não é sonho algum, mas o resultado
(mais ou menos resignado) de compromissos e frustrações.
Eles são "razoáveis": seu sonho é um ajuste entre suas
aspirações heróico-ecológicas e as "necessidades" concretas
(segurança do emprego, plano de saúde e aposentadoria).
Alguém dirá: melhor lidar com adolescentes tranqüilos do
que com rebeldes sem causa, não é? Pode ser, mas, seja qual
for a qualidade dos professores, a escola desperta interesse
quando carrega consigo uma promessa de futuro: estudem para
ter uma vida mais próxima de seus sonhos. É bom que a escola
não responda apenas à "dura realidade" do mercado de
trabalho, mas também (talvez, sobretudo) aos devaneios de
seus estudantes; sem isso, qual seria sua promessa? "Estude
para se conformar"? Conseqüência: a escola é sempre
desinteressante para quem pára de sonhar.
É possível que, por sua própria presença maciça em
nossas telas, as ficções tenham perdido sua função essencial e
sejam contempladas não como um repertório arrebatador de
vidas possíveis, mas como um caleidoscópio para alegrar os
olhos, um simples entretenimento. Os heróis percorrem o
mundo matando dragões, defendendo causas e encontrando
amores solares, mas eles não nos inspiram: eles nos divertem,
enquanto, comportadamente, aspiramos a um churrasco no
domingo e a uma cerveja com os amigos.
É também possível (sem contradizer a hipótese anterior)
que os adultos não saibam mais sonhar muito além de seu
nariz. Ora, a capacidade de os adolescentes inventarem seu
futuro depende dos sonhos aos quais nós renunciamos. Pode
ser que, quando eles procuram, nas entrelinhas de nossas
falas, as aspirações das quais desistimos, eles se deparem
apenas com versões melhoradas da mesma vida acomodada
que, mal ou bem, conseguimos arrumar. Cada época tem os
adolescentes que merece.

(Adaptado de Contardo Calligaris. Folha de S. Paulo, 11/01/07)

O autor considera que falta aos jovens de hoje

Alternativas
Comentários
  • LETRA D
    d) a aspiração de perseguir a realização dos sonhos pessoais mais arrojados.
    VIDE:

    os adolescentes e os préadolescentes
    de hoje têm devaneios sobre seu futuro muito
    parecidos com a vida da gente: eles sonham com um dia-a-dia
    que, para nós, adultos, não é sonho algum, mas o resultado
    (mais ou menos resignado) de compromissos e frustrações.

    Isto é, faltam aos adolescente idealizar e perseguir a realização de sonhos maiores e menos comuns.

ID
11386
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
seguinte.

Os sonhos dos adolescentes

Se tivesse que comparar os jovens de hoje com os de
dez ou vinte anos atrás, resumiria assim: eles sonham pequeno.
É curioso, pois, pelo exemplo de pais, parentes e vizinhos,
nossos jovens sabem que sua origem não fecha seu destino:
sua vida não tem que acontecer necessariamente no lugar onde
nasceram, sua profissão não tem que ser a continuação da de
seus pais. Pelo acesso a uma proliferação extraordinária de
ficções e informações, eles conhecem uma pluralidade inédita
de vidas possíveis.
Apesar disso, em regra, os adolescentes e os préadolescentes
de hoje têm devaneios sobre seu futuro muito
parecidos com a vida da gente: eles sonham com um dia-a-dia
que, para nós, adultos, não é sonho algum, mas o resultado
(mais ou menos resignado) de compromissos e frustrações.
Eles são "razoáveis": seu sonho é um ajuste entre suas
aspirações heróico-ecológicas e as "necessidades" concretas
(segurança do emprego, plano de saúde e aposentadoria).
Alguém dirá: melhor lidar com adolescentes tranqüilos do
que com rebeldes sem causa, não é? Pode ser, mas, seja qual
for a qualidade dos professores, a escola desperta interesse
quando carrega consigo uma promessa de futuro: estudem para
ter uma vida mais próxima de seus sonhos. É bom que a escola
não responda apenas à "dura realidade" do mercado de
trabalho, mas também (talvez, sobretudo) aos devaneios de
seus estudantes; sem isso, qual seria sua promessa? "Estude
para se conformar"? Conseqüência: a escola é sempre
desinteressante para quem pára de sonhar.
É possível que, por sua própria presença maciça em
nossas telas, as ficções tenham perdido sua função essencial e
sejam contempladas não como um repertório arrebatador de
vidas possíveis, mas como um caleidoscópio para alegrar os
olhos, um simples entretenimento. Os heróis percorrem o
mundo matando dragões, defendendo causas e encontrando
amores solares, mas eles não nos inspiram: eles nos divertem,
enquanto, comportadamente, aspiramos a um churrasco no
domingo e a uma cerveja com os amigos.
É também possível (sem contradizer a hipótese anterior)
que os adultos não saibam mais sonhar muito além de seu
nariz. Ora, a capacidade de os adolescentes inventarem seu
futuro depende dos sonhos aos quais nós renunciamos. Pode
ser que, quando eles procuram, nas entrelinhas de nossas
falas, as aspirações das quais desistimos, eles se deparem
apenas com versões melhoradas da mesma vida acomodada
que, mal ou bem, conseguimos arrumar. Cada época tem os
adolescentes que merece.

(Adaptado de Contardo Calligaris. Folha de S. Paulo, 11/01/07)

Atente para as seguintes afirmações:

I. As múltiplas ficções e informações que circulam no mundo de hoje impedem que os jovens formulem seus projetos levando em conta um parâmetro mais realista.

II. As escolas deveriam ser mais conseqüentes diante da dura realidade do mercado de trabalho e estimular os jovens a serem mais razoáveis em seus sonhos.

III. As ficções que proliferam em nossas telas são assimiladas como divertimento inconseqüente, e não como sinalização inspiradora de uma pluralidade de vidas possíveis.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Erros

    I- O texto fala justamente o oposto. Os jovens estão realistas de mais! As ficções e informações não mais inspiram, sendo apenas entreterimento e repetição de desejos limitados.

    II- A escola, segundo o texto, repete o discurso medíocre. Essa instituição deveria responder aos devaneios de seus estudantes, mas apenas estimula o que geralmente conseguimos em nossas vidas.
  • I. As múltiplas ficções e informações que circulam no mundo de hoje impedem que os jovens formulem seus projetos levando em conta um parâmetro mais realista. 

    II. As escolas deveriam ser mais conseqüentes diante da dura realidade do mercado de trabalho e estimular os jovens a serem mais razoáveis em seus sonhos. (o texto não fala isso - extrapolação - não podemos deduzir algo que não tem no texto)

    "É bom (é bom, não significa dizer que a escola não é) que a escola não responda apenas à "dura realidade" do mercado de trabalho, mas também (talvez, sobretudo) aos devaneios de seus estudantes; sem isso, qual seria sua promessa? "Estude para se conformar"? Conseqüência: a escola é sempre desinteressante para quem pára de sonhar."

    III. As ficções que proliferam em nossas telas são assimiladas como divertimento inconseqüente, e não como sinalização inspiradora de uma plura lidade de vidas possíveis. 

    "as ficções tenham perdido sua função essencial e sejam contempladas não como um repertório arrebatador de vidas possíveis, mas como um caleidoscópio para alegrar os olhos, um simples entretenimento."

  • Portanto vou discordar do Augusto:

    II- A escola, segundo o texto, repete o discurso medíocre. Essa instituição deveria responder aos devaneios de seus estudantes, mas apenas estimula o que geralmente conseguimos em nossas vidas.

    O que torna a alternativa II errada.

ID
11392
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
seguinte.

Os sonhos dos adolescentes

Se tivesse que comparar os jovens de hoje com os de
dez ou vinte anos atrás, resumiria assim: eles sonham pequeno.
É curioso, pois, pelo exemplo de pais, parentes e vizinhos,
nossos jovens sabem que sua origem não fecha seu destino:
sua vida não tem que acontecer necessariamente no lugar onde
nasceram, sua profissão não tem que ser a continuação da de
seus pais. Pelo acesso a uma proliferação extraordinária de
ficções e informações, eles conhecem uma pluralidade inédita
de vidas possíveis.
Apesar disso, em regra, os adolescentes e os préadolescentes
de hoje têm devaneios sobre seu futuro muito
parecidos com a vida da gente: eles sonham com um dia-a-dia
que, para nós, adultos, não é sonho algum, mas o resultado
(mais ou menos resignado) de compromissos e frustrações.
Eles são "razoáveis": seu sonho é um ajuste entre suas
aspirações heróico-ecológicas e as "necessidades" concretas
(segurança do emprego, plano de saúde e aposentadoria).
Alguém dirá: melhor lidar com adolescentes tranqüilos do
que com rebeldes sem causa, não é? Pode ser, mas, seja qual
for a qualidade dos professores, a escola desperta interesse
quando carrega consigo uma promessa de futuro: estudem para
ter uma vida mais próxima de seus sonhos. É bom que a escola
não responda apenas à "dura realidade" do mercado de
trabalho, mas também (talvez, sobretudo) aos devaneios de
seus estudantes; sem isso, qual seria sua promessa? "Estude
para se conformar"? Conseqüência: a escola é sempre
desinteressante para quem pára de sonhar.
É possível que, por sua própria presença maciça em
nossas telas, as ficções tenham perdido sua função essencial e
sejam contempladas não como um repertório arrebatador de
vidas possíveis, mas como um caleidoscópio para alegrar os
olhos, um simples entretenimento. Os heróis percorrem o
mundo matando dragões, defendendo causas e encontrando
amores solares, mas eles não nos inspiram: eles nos divertem,
enquanto, comportadamente, aspiramos a um churrasco no
domingo e a uma cerveja com os amigos.
É também possível (sem contradizer a hipótese anterior)
que os adultos não saibam mais sonhar muito além de seu
nariz. Ora, a capacidade de os adolescentes inventarem seu
futuro depende dos sonhos aos quais nós renunciamos. Pode
ser que, quando eles procuram, nas entrelinhas de nossas
falas, as aspirações das quais desistimos, eles se deparem
apenas com versões melhoradas da mesma vida acomodada
que, mal ou bem, conseguimos arrumar. Cada época tem os
adolescentes que merece.

(Adaptado de Contardo Calligaris. Folha de S. Paulo, 11/01/07)

A expressão hipótese anterior, que surge entre parênteses, faz referência à seguinte passagem do texto:

Alternativas

ID
11395
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
seguinte.

Os sonhos dos adolescentes

Se tivesse que comparar os jovens de hoje com os de
dez ou vinte anos atrás, resumiria assim: eles sonham pequeno.
É curioso, pois, pelo exemplo de pais, parentes e vizinhos,
nossos jovens sabem que sua origem não fecha seu destino:
sua vida não tem que acontecer necessariamente no lugar onde
nasceram, sua profissão não tem que ser a continuação da de
seus pais. Pelo acesso a uma proliferação extraordinária de
ficções e informações, eles conhecem uma pluralidade inédita
de vidas possíveis.
Apesar disso, em regra, os adolescentes e os préadolescentes
de hoje têm devaneios sobre seu futuro muito
parecidos com a vida da gente: eles sonham com um dia-a-dia
que, para nós, adultos, não é sonho algum, mas o resultado
(mais ou menos resignado) de compromissos e frustrações.
Eles são "razoáveis": seu sonho é um ajuste entre suas
aspirações heróico-ecológicas e as "necessidades" concretas
(segurança do emprego, plano de saúde e aposentadoria).
Alguém dirá: melhor lidar com adolescentes tranqüilos do
que com rebeldes sem causa, não é? Pode ser, mas, seja qual
for a qualidade dos professores, a escola desperta interesse
quando carrega consigo uma promessa de futuro: estudem para
ter uma vida mais próxima de seus sonhos. É bom que a escola
não responda apenas à "dura realidade" do mercado de
trabalho, mas também (talvez, sobretudo) aos devaneios de
seus estudantes; sem isso, qual seria sua promessa? "Estude
para se conformar"? Conseqüência: a escola é sempre
desinteressante para quem pára de sonhar.
É possível que, por sua própria presença maciça em
nossas telas, as ficções tenham perdido sua função essencial e
sejam contempladas não como um repertório arrebatador de
vidas possíveis, mas como um caleidoscópio para alegrar os
olhos, um simples entretenimento. Os heróis percorrem o
mundo matando dragões, defendendo causas e encontrando
amores solares, mas eles não nos inspiram: eles nos divertem,
enquanto, comportadamente, aspiramos a um churrasco no
domingo e a uma cerveja com os amigos.
É também possível (sem contradizer a hipótese anterior)
que os adultos não saibam mais sonhar muito além de seu
nariz. Ora, a capacidade de os adolescentes inventarem seu
futuro depende dos sonhos aos quais nós renunciamos. Pode
ser que, quando eles procuram, nas entrelinhas de nossas
falas, as aspirações das quais desistimos, eles se deparem
apenas com versões melhoradas da mesma vida acomodada
que, mal ou bem, conseguimos arrumar. Cada época tem os
adolescentes que merece.

(Adaptado de Contardo Calligaris. Folha de S. Paulo, 11/01/07)

Certa impropriedade que se verifica no uso da expressão nas entrelinhas das nossas falas poderia ser evitada, sem prejuízo para o sentido pretendido, caso o autor a tivesse substituído por

Alternativas
Comentários
  • b) no que não se explicita em nossas palavras. CORRETO
    Nas entrelinhas significa o que está implícito.

ID
11401
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
seguinte.

Os sonhos dos adolescentes

Se tivesse que comparar os jovens de hoje com os de
dez ou vinte anos atrás, resumiria assim: eles sonham pequeno.
É curioso, pois, pelo exemplo de pais, parentes e vizinhos,
nossos jovens sabem que sua origem não fecha seu destino:
sua vida não tem que acontecer necessariamente no lugar onde
nasceram, sua profissão não tem que ser a continuação da de
seus pais. Pelo acesso a uma proliferação extraordinária de
ficções e informações, eles conhecem uma pluralidade inédita
de vidas possíveis.
Apesar disso, em regra, os adolescentes e os préadolescentes
de hoje têm devaneios sobre seu futuro muito
parecidos com a vida da gente: eles sonham com um dia-a-dia
que, para nós, adultos, não é sonho algum, mas o resultado
(mais ou menos resignado) de compromissos e frustrações.
Eles são "razoáveis": seu sonho é um ajuste entre suas
aspirações heróico-ecológicas e as "necessidades" concretas
(segurança do emprego, plano de saúde e aposentadoria).
Alguém dirá: melhor lidar com adolescentes tranqüilos do
que com rebeldes sem causa, não é? Pode ser, mas, seja qual
for a qualidade dos professores, a escola desperta interesse
quando carrega consigo uma promessa de futuro: estudem para
ter uma vida mais próxima de seus sonhos. É bom que a escola
não responda apenas à "dura realidade" do mercado de
trabalho, mas também (talvez, sobretudo) aos devaneios de
seus estudantes; sem isso, qual seria sua promessa? "Estude
para se conformar"? Conseqüência: a escola é sempre
desinteressante para quem pára de sonhar.
É possível que, por sua própria presença maciça em
nossas telas, as ficções tenham perdido sua função essencial e
sejam contempladas não como um repertório arrebatador de
vidas possíveis, mas como um caleidoscópio para alegrar os
olhos, um simples entretenimento. Os heróis percorrem o
mundo matando dragões, defendendo causas e encontrando
amores solares, mas eles não nos inspiram: eles nos divertem,
enquanto, comportadamente, aspiramos a um churrasco no
domingo e a uma cerveja com os amigos.
É também possível (sem contradizer a hipótese anterior)
que os adultos não saibam mais sonhar muito além de seu
nariz. Ora, a capacidade de os adolescentes inventarem seu
futuro depende dos sonhos aos quais nós renunciamos. Pode
ser que, quando eles procuram, nas entrelinhas de nossas
falas, as aspirações das quais desistimos, eles se deparem
apenas com versões melhoradas da mesma vida acomodada
que, mal ou bem, conseguimos arrumar. Cada época tem os
adolescentes que merece.

(Adaptado de Contardo Calligaris. Folha de S. Paulo, 11/01/07)

As normas de concordância verbal estão plenamente respeitadas na frase:

Alternativas
Comentários
  • Não concordo com o gabarito, pois acredito que a C está errada! Veja que o sujeito do verbo caber é "Jovens". Assim, tal frase escrita de maneira correta seria:

    "Se aos jovens de hoje coubessem sonhar no ritmo das ficções projetadas em nossas telas, múltiplos e ágeis devaneios se processariam".

    Acho que a resposta correta é a letra D.
  • Esta questão, esta sim correta! pois o sujeito do verbo não é "jovens" e sim: "sonhar nos ritmos das ficções" (é sujeito oracional) por isso, leva o verbo para a terceira pessoa do singular. Temos que fazer a pergunta ao verbo. CABE- o que?(sonhar nos ritmos das ficções) A quem? (Aos jovens) O QUE é objeto direto será o sujeito.
    Lembrando que: "AOS" jovens. É a junção da preposição "a" com o artigo "OS" . Oque nos leva a perceber que ali ñ seria o sujeito e sim o objeto indireto.
  • Complementando o comentario da colega Vania, o sujeito nao pode estar preposicionado. Portanto atente-se, é comum as bancas mudarem a ordem da oraçao para nos confundir.


  • Posso estar totalmente enganado, mas interpretei assim:

    Se aos jovens de hoje (Objeto indireto)   COUBESSE (VTDI)  sonhar no ritmo das ficções projetadas em nossas telas ( Objeto Direto), múltiplos e ágeis devaneios ( Sujeito) se processariam.
     
                       
    ORDEM DIRETA: 

    MÚLTIPLOS E ÁGEIS DEVANEIOS SE PROCESSARIAM SE COUBESSE AOS JOVENS DE HOJE SONHAR NO RITMO DAS FICÇÕES PROJETAS EM NOSSAS TELAS.


     
  • Forma direta: Múltiplos e ágeis devaneios se precessariam se aos jovens de hoje coubesse sonhar no ritmo das ficções projetadas em nossas telas.

    Coubesse se refere a sonhar.
  • Múltiplos e ágeis devaneios(sujeito)   processar-se-iam(verbo)    se(conjunção condicional) sonhar no ritmo das ficções projetadas em nossas telas(sujeito) coubesse(verbo do sujeito oracional = 3ª pessoa do singular) aos jovens de hoje(complemento VTI).

    Que Deus seja SEMPRE com nós!!!
  • comentários letra D alguém ????
  • A alternativa D) esté me ordem inversa, como é de costume da FCC para nos atrapalhar.

    D) Ficaram como versões melhoradas da nossa vida acomodada de hoje o vestígio dos nossos sonhos de ontem.


    Colocando-a em ordem direta, ficará:

    D) O vestígio dos nossos sonhos de ontem FICARIA como versões melhoradas da nossa vida acomodada;

    Ou seja, o núcleo do sujeito é "Vestígio", por esse motivo, o verbo "ficar" deve permanecer no singular.
  • Alguém pode comentar a letra "E"

    Desde já, grata!

  • GRIFEI OS SUJEITOS
    Mudei a cor dos verbos
    As únicas alternativas dignas de justificativa são a "a" e a :

    a)
    ERRADA Não se imputem aos adolescentes de hoje a exclusiva responsabilidade pelo fato, lastimável, de aspirarem a tão pouco.
    Justificativa:
    O "se" pode assumir o papel de partícula apassivadora ou de índice de indeterminação do sujeito.
    Exemplo de partícula apassivadora: Vendem-se carros. Equivale a carros são vendidos
    Exemplo de índice de indeterminação: Fala-se disso muito.

    O truque é verificar se há algum termo não regido por preposição que possa ser o sujeito.
     
    PS: Essa justificativa vale também p/ a alternativa "e"


    b) ERRADA A presença maciça, em nossas telas, de tantas ficções, não nos devem fazer crer que sejamos capazes de sonhar mais do que as gerações passadas.

    c) CERTA Se aos jovens de hoje coubesse sonhar no ritmo das ficções projetadas em nossas telas, múltiplos e ágeis devaneios se processariam.
    Justificativa: Sujeito oracional impõem que o verbo fique no singular.


    d) ERRADA Ficaram como versões melhoradas da nossa vida acomodada de hoje o vestígio dos nossos sonhos de ontem.

    e) ERRADA Ao pretender que se mobilize os estudantes para as exigências do mercado de trabalho, o professor de nossas escolas impede-os de sonhar.


  • a) a exclusiva responsabilidade Não se imputa aos adolescentes

    b) A presença maciça não nos deve fazer

    c) ok

    d) o vestígio Ficou

    e) Ao pretender que os estudantes se mobilizem

  • O VERBO CONCORDA COM O NÚCLEO DO SUJEITO, O NÚCLEO DO SUJEITO NUNCA VEM PREPOSICIONADO.


ID
11407
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
seguinte.

Os sonhos dos adolescentes

Se tivesse que comparar os jovens de hoje com os de
dez ou vinte anos atrás, resumiria assim: eles sonham pequeno.
É curioso, pois, pelo exemplo de pais, parentes e vizinhos,
nossos jovens sabem que sua origem não fecha seu destino:
sua vida não tem que acontecer necessariamente no lugar onde
nasceram, sua profissão não tem que ser a continuação da de
seus pais. Pelo acesso a uma proliferação extraordinária de
ficções e informações, eles conhecem uma pluralidade inédita
de vidas possíveis.
Apesar disso, em regra, os adolescentes e os préadolescentes
de hoje têm devaneios sobre seu futuro muito
parecidos com a vida da gente: eles sonham com um dia-a-dia
que, para nós, adultos, não é sonho algum, mas o resultado
(mais ou menos resignado) de compromissos e frustrações.
Eles são "razoáveis": seu sonho é um ajuste entre suas
aspirações heróico-ecológicas e as "necessidades" concretas
(segurança do emprego, plano de saúde e aposentadoria).
Alguém dirá: melhor lidar com adolescentes tranqüilos do
que com rebeldes sem causa, não é? Pode ser, mas, seja qual
for a qualidade dos professores, a escola desperta interesse
quando carrega consigo uma promessa de futuro: estudem para
ter uma vida mais próxima de seus sonhos. É bom que a escola
não responda apenas à "dura realidade" do mercado de
trabalho, mas também (talvez, sobretudo) aos devaneios de
seus estudantes; sem isso, qual seria sua promessa? "Estude
para se conformar"? Conseqüência: a escola é sempre
desinteressante para quem pára de sonhar.
É possível que, por sua própria presença maciça em
nossas telas, as ficções tenham perdido sua função essencial e
sejam contempladas não como um repertório arrebatador de
vidas possíveis, mas como um caleidoscópio para alegrar os
olhos, um simples entretenimento. Os heróis percorrem o
mundo matando dragões, defendendo causas e encontrando
amores solares, mas eles não nos inspiram: eles nos divertem,
enquanto, comportadamente, aspiramos a um churrasco no
domingo e a uma cerveja com os amigos.
É também possível (sem contradizer a hipótese anterior)
que os adultos não saibam mais sonhar muito além de seu
nariz. Ora, a capacidade de os adolescentes inventarem seu
futuro depende dos sonhos aos quais nós renunciamos. Pode
ser que, quando eles procuram, nas entrelinhas de nossas
falas, as aspirações das quais desistimos, eles se deparem
apenas com versões melhoradas da mesma vida acomodada
que, mal ou bem, conseguimos arrumar. Cada época tem os
adolescentes que merece.

(Adaptado de Contardo Calligaris. Folha de S. Paulo, 11/01/07)

Está inteiramente correta a construção da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • O verbo preferir sempre vai pedir a preposição"a".

    Ex: Eu prefiro chocolate a café.

    E não: Eu prefiro chocolate do que café.
  • a) É mais preferível  ... do que ficar lidando ... com rebeldes em quem se ignora a causa.

    Os erros que acredito ter encontrado são: mais (que é dispensável e perde o sentido culto da frase, como dizer mais grande, ao invés de maior).

    "do que": foge a língua culta do português.

    "ficar lidando": o tal do gerundismo.

    "em quem se": são termos inapropriados no sentido que quem escreve quer dar.

    "se": causa um duplo sentido: quem ignora, os adultos ou os adolescentes?

    Alternativa B está correta!

    Alternativa C: também traz o termo "do que", que não observa a língua culta do português.

    Alternativa D: "em vez de" ... "onde". O termo "onde" deve indicar somente lugar na norma culta da língua portuguesa. Mas, o termo "em vez de" soa estranho também, porém, não sei explicar o porquê estaria errado. Alguém sabe?

    Alternativa E: "Há a preferência de lidar ... tranquilos e não dos rebeldes, cuja a causa lhes permanece incógnita.

    Esses termos grifados acredito que estão com erros, mas não sei explicar o motivo. Alguém sabe?

     


ID
11413
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
seguinte.

Os sonhos dos adolescentes

Se tivesse que comparar os jovens de hoje com os de
dez ou vinte anos atrás, resumiria assim: eles sonham pequeno.
É curioso, pois, pelo exemplo de pais, parentes e vizinhos,
nossos jovens sabem que sua origem não fecha seu destino:
sua vida não tem que acontecer necessariamente no lugar onde
nasceram, sua profissão não tem que ser a continuação da de
seus pais. Pelo acesso a uma proliferação extraordinária de
ficções e informações, eles conhecem uma pluralidade inédita
de vidas possíveis.
Apesar disso, em regra, os adolescentes e os préadolescentes
de hoje têm devaneios sobre seu futuro muito
parecidos com a vida da gente: eles sonham com um dia-a-dia
que, para nós, adultos, não é sonho algum, mas o resultado
(mais ou menos resignado) de compromissos e frustrações.
Eles são "razoáveis": seu sonho é um ajuste entre suas
aspirações heróico-ecológicas e as "necessidades" concretas
(segurança do emprego, plano de saúde e aposentadoria).
Alguém dirá: melhor lidar com adolescentes tranqüilos do
que com rebeldes sem causa, não é? Pode ser, mas, seja qual
for a qualidade dos professores, a escola desperta interesse
quando carrega consigo uma promessa de futuro: estudem para
ter uma vida mais próxima de seus sonhos. É bom que a escola
não responda apenas à "dura realidade" do mercado de
trabalho, mas também (talvez, sobretudo) aos devaneios de
seus estudantes; sem isso, qual seria sua promessa? "Estude
para se conformar"? Conseqüência: a escola é sempre
desinteressante para quem pára de sonhar.
É possível que, por sua própria presença maciça em
nossas telas, as ficções tenham perdido sua função essencial e
sejam contempladas não como um repertório arrebatador de
vidas possíveis, mas como um caleidoscópio para alegrar os
olhos, um simples entretenimento. Os heróis percorrem o
mundo matando dragões, defendendo causas e encontrando
amores solares, mas eles não nos inspiram: eles nos divertem,
enquanto, comportadamente, aspiramos a um churrasco no
domingo e a uma cerveja com os amigos.
É também possível (sem contradizer a hipótese anterior)
que os adultos não saibam mais sonhar muito além de seu
nariz. Ora, a capacidade de os adolescentes inventarem seu
futuro depende dos sonhos aos quais nós renunciamos. Pode
ser que, quando eles procuram, nas entrelinhas de nossas
falas, as aspirações das quais desistimos, eles se deparem
apenas com versões melhoradas da mesma vida acomodada
que, mal ou bem, conseguimos arrumar. Cada época tem os
adolescentes que merece.

(Adaptado de Contardo Calligaris. Folha de S. Paulo, 11/01/07)

Todas as formas verbais estão corretamente flexionadas no contexto da seguinte frase:

Alternativas
Comentários

  • Não é pedido no enunciado a alternativa que apresenta TODAS as formas verbais corretamente flexionadas?

    Não me parece que os verbos da letra C estão todos corretos?

    Concordam?
  • O sujeito é oracional (cultivar tantos sonhos), portanto, cabe verbo no singular:
    cultivar tantos sonhos aprouve aos adolescentes.
    letra c) correta
  • Letra b- Quando nós conviermos.
  • A) Entretivermos
    B) Conviermos
    C) Certo
    D) Proviessem
    E) Contradisseram
  • Em: "Se as ficções não nos provissem de tantas imagens e informações..."

    O correto é provessem, de prover.
    Nâo confundir o verbo prover com provir (que seria proviessem).

    Provir = ser proveniente de, proceder, originar-se

    Prover = abastecer(-se) do que for necessário, providenciar, dispor

    O que as ficções fazem é nos abastecer (prover) de imagens e informações.
    Imagens e informações originam-se ou provêm (de provir) das ficções.

    É preciso tomar cuidado porque o verbo "prover" foge da regra de seguir "ver".

    O pretérito perf. do subjuntivo é: provesse, provesses...
    Não segue a regra do ver: visse, visses...

    A mesma coisa acontece no fut. do subj: Prover, proveres, prover...
    Não segue a regra do ver: vir, vires...


    Fonte: Dic. Houaiss
  • letra a) Se não nos entretermos.  O "nos" é pronome que indica a conjugação "nós", e olhando a conjugação do verbo, o verbo "entretermos", está no Infinitivo Pessoal. OK!

    Já o verbo "dizem", está na conjugação "eles dizem", no Presente. Algumas pessoas dizem, eles dizem. OK, certo!

    E o verbo "preencherá", está conjugado "ele preencherá". Contudo, o restante da frase diz: "nosso tempo ocioso". Então, aqui a frase deveria ser: "com que preenchermos nosso tempo ocioso" (voltando para o infinito pessoal).

    letra b) Quando finalmente convirmos em que os sonhos são estimulantes ... (Está na conjugação nós do Infinitivo Pessoal: "por convirmos nós").

    a eles (aos sonhos) recorreremos para combater nosso ... (Está no Futuro do Presente).

    Porém, no Infinitivo Pessoal: a eles (aos sonhos) recorrermos para combater nosso ...

    O mais razoável, seria que as duas frases estivessem no Futuro do Presente e, desse modo, estaria certa a alternativa:

    Quando finalmente conviremos em que os sonhos são estimulantes ..., a eles recorreremos para combater nosso ... pragmatismo.

    Letra C) Já que aos adolescentes de ontem aprouve cultivar tantos sonhos, (Está na conjugação "ele aprouve", no Pretérito Perfeito)

    --> os adolescentes de ontem (eles): a conjugação é "eles aprouveram". (Pretérito Perfeito)

    por que os (adolescentes) de hoje terão abdicado do direito ...? (eles terão - Futuro do Presente)

    Deveria ser tempo presente: "por que os de hoje...". 

    Portanto, a frase correta seria: "por que os de HOJE TÊM abdicado do direito ... (tempo Presente).

     

     

     

     

     

  • Letra D: Se as ficções não nos provissem de tantas imagens e informações, ("provissem" não existe!).

    No Pretérito Imperfeito do Subjuntivo: se as ficções não nos fornecessem   --> conjugação: se eles fornecessem ---> se elas (ficções) fornecessem

    No Pret. Imperf. do Subjuntivo: se as ficções não nos  PROVIESSEM  ----> Conjugação: se eles proviessem.

     

    Segunda Frase: ..., teríamos mais tempo para criar nossas próprias fantasias. (nós teríamos - é Futuro do Pretérito).

    No Pretérito Imperfeito do Subjuntivo: (se nós tivéssemos).

    Vamos conferir: "se as ficções não nos proviessem (fornecessem) tantas imagens e informações, tivéssemos (ou, teríamos) mais tempo para criar nossas próprias fantasias."

    Ficou esquisito o "tivéssemos", portanto, só o "provissem" (que não existe! Está errado), o verbo "teríamos" está correto no tempo e modo de conjugação.

     

    Letra E: As sucessivas gerações já muito se contradizeram ... (os termos sucessivas gerações querem indicar passado, e um passado que aconteceu, então, é Pretérito Perfeito).

    O termo "contradizeram" não existe na conjugação do verbo contradizer!

    O Pretérito Perfeito de Contradizer: (as gerações ---> elescontradisseram).

    Então, o CORRETO seria: As sucessivas gerações já muito se contradisseram ...

    Agora, vamos para a segunda frase:

    "ao passo que a DE HOJE parece ter renunciado a todos eles. (está correto, está no tempo Presente).

    Enfim, para esta alternativa estar correta, as frases deveriam estar assim:

    As sucessivas gerações já muito se contradisseram, por força da diversidade de seus sonhos, ao passo que a de hoje parece ter renunciado a todos eles.

     

  • Na minha opniao o correto é:

    a- entretivéssemos

    b- conviermos

    d-provêssemos

    e- contradisseram

  • gAB c

    Sempre q vc se deparar com problemas deste tipo, transforma a frase. Use verbos q vc domina.


ID
11416
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
seguinte.

Os sonhos dos adolescentes

Se tivesse que comparar os jovens de hoje com os de
dez ou vinte anos atrás, resumiria assim: eles sonham pequeno.
É curioso, pois, pelo exemplo de pais, parentes e vizinhos,
nossos jovens sabem que sua origem não fecha seu destino:
sua vida não tem que acontecer necessariamente no lugar onde
nasceram, sua profissão não tem que ser a continuação da de
seus pais. Pelo acesso a uma proliferação extraordinária de
ficções e informações, eles conhecem uma pluralidade inédita
de vidas possíveis.
Apesar disso, em regra, os adolescentes e os préadolescentes
de hoje têm devaneios sobre seu futuro muito
parecidos com a vida da gente: eles sonham com um dia-a-dia
que, para nós, adultos, não é sonho algum, mas o resultado
(mais ou menos resignado) de compromissos e frustrações.
Eles são "razoáveis": seu sonho é um ajuste entre suas
aspirações heróico-ecológicas e as "necessidades" concretas
(segurança do emprego, plano de saúde e aposentadoria).
Alguém dirá: melhor lidar com adolescentes tranqüilos do
que com rebeldes sem causa, não é? Pode ser, mas, seja qual
for a qualidade dos professores, a escola desperta interesse
quando carrega consigo uma promessa de futuro: estudem para
ter uma vida mais próxima de seus sonhos. É bom que a escola
não responda apenas à "dura realidade" do mercado de
trabalho, mas também (talvez, sobretudo) aos devaneios de
seus estudantes; sem isso, qual seria sua promessa? "Estude
para se conformar"? Conseqüência: a escola é sempre
desinteressante para quem pára de sonhar.
É possível que, por sua própria presença maciça em
nossas telas, as ficções tenham perdido sua função essencial e
sejam contempladas não como um repertório arrebatador de
vidas possíveis, mas como um caleidoscópio para alegrar os
olhos, um simples entretenimento. Os heróis percorrem o
mundo matando dragões, defendendo causas e encontrando
amores solares, mas eles não nos inspiram: eles nos divertem,
enquanto, comportadamente, aspiramos a um churrasco no
domingo e a uma cerveja com os amigos.
É também possível (sem contradizer a hipótese anterior)
que os adultos não saibam mais sonhar muito além de seu
nariz. Ora, a capacidade de os adolescentes inventarem seu
futuro depende dos sonhos aos quais nós renunciamos. Pode
ser que, quando eles procuram, nas entrelinhas de nossas
falas, as aspirações das quais desistimos, eles se deparem
apenas com versões melhoradas da mesma vida acomodada
que, mal ou bem, conseguimos arrumar. Cada época tem os
adolescentes que merece.

(Adaptado de Contardo Calligaris. Folha de S. Paulo, 11/01/07)

É preciso suprimir um ou mais sinais de crase em:

Alternativas
Comentários
  • letra e: ERRADA
    A salvo não tem crase, pois é palavra masculina.
  • Em complemento da observação da colega a palavra "salvo" é palavra masculina no sentido de salvar. Mas, se for no sentido ("salvo" exeto e afora) é preposição.
  • Relativamente à alternativa a, o verbo assistir poderia causar dúvida:Conforme Aurélio: as.sis.tirVerbo transitivo indireto. 1.Estar presente; comparecer: Assisti à cerimônia.2.Acompanhar visualmente; ver, testemunhar: assistir a uma sessão de cinema.3.Competir, caber: Não lhes assistia julgar nossas ações.4.Assistir (5 a 7). Verbo transitivo direto. 5.Auxiliar, socorrer; proteger.6.Acompanhar na qualidade de ajudante, assistente, assessor.
  • Por que 'à juventude' nas letras 'b' e 'e' possuem crase?! qual justificativa?!
  • Galera, crase tem muito a ver com o estudo da regência verbal, ou seja, devemos estudar qu verbos pedem ou não complemento, especialmente quando um verbo tem mais de um sentido.No caso de assistir, temos a seguinte situação:Assistir, no sentido de presenciar ou de ver alguma coisa, pede preposição "a". ex.: Vamos assistir ao filme. Vamos assistir à programação da televisão.Assistir no sentido de ter um direito também pede a mesma preposição.ex.: Assiste ao autor o direito à indenização. Assiste à autora...Já no sentido de ajudar, prestar auxílio, assistir não exige preposição, por isso, não haverá crase.Ex.: A bondosa senhora assiste os desamparados.
  • Alguem pode explicar o motivo da crase em "àquele" no item d? Como uma palavra masculina pode ter crase?
  • Respondendo a JOANA FROTA,  aquele é um pronome demonstrativo e admite crase.

    A crase também ocorre com os pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s) e aquilo. Isso acontece quando a expressão anterior é acompanhada da preposição a, que se aglutina ao a inicial desses pronomes. Pronuncia-se um a só. Na escrita, também fica um a só, mas com acento grave:

    Refiro-me a aquele homem. Refiro-me àquele homem. Refiro-me a aquela mulher. Refiro-me àquela mulher. Não me refiro a aquilo. Não me refiro àquilo. Mas prestem-se todas as homenagens àquele que cultiva seus sonhos.
           * Prestem-se a aquele ser humano que cultiva seus sonhos todas as homenagens.
           * Prestem-se  àquele ser humano que cultiva seus sonhos todas as homenagens.
  • Na letra E, há dois erros, o correto seria: " Quem acha que agracia a juventude... (agraciar é VTD) / não está a salvo... (não se usa crase antes de palavra masculina).
  • Letra E: Na verdade, o verbo AGRACIAR (condecorar) é VTDI: Agraciar alguém com algo.

    Na assertiva o Objeto Direto é: A JUVENTUDE (por isso não há crase, pq não há preposição). O objeto indireto é:  COM ELOGIOS.
  • agraciar
    a.gra.ci.ar
    (a1+graça+ar2) vtd 1 Dar ou comunicar graça ou perfeição a:Deus agraciou a alma de Santo Antônio. 2 Anistiar, indultar, perdoar ou comutar a pena: O Presidente agraciou os presos políticos. 3 Considerar como, honrar com o título de: "O decreto que o agraciava Barão do Rabaçal" (Cam. Castelo Branco). 4 Conceder ou dispensar graças, condecorações, honras ou mercês a: S. M. o agraciou com o título de duque.
  • O VERBO AGRADAR TEM DUPLA TRANSITIVIDADE COM ALTERAÇÃO DE SENTIDO.

    AGRADAR = NO SENTIDO DE ACARICIAR = VTD

    AGRADAR NO SENTIDO DE ALEGRAR = VTI


    NA QUESTÃO O VERBO AGRADAR ESTÁNO SENTIDO DE ALEGAR EXIGE A PREPOSIÇÃO A.

    JÁ O SEGUNDO CASO DE CRASE, À SALVO DE, REFERE-SE A LOCUÇÃO PREPOSITIVA QUE EXIGE O ACENTO DIFERENCIAL.



  •  
    Fonte: http://miscelaneaconcursos.blogspot.com.br
  •  A salvo é locução adverbial, cujos significados são: sem perigo, em segurança; livre de. 
  • (A) certo: “À falta de ...” é uma locução adverbial, iniciada por preposição “a”, por isso possui crase. O verbo “assistir” em "muita gente assiste à televisão" é transitivo indireto e exige preposição “a”, e “televisão” admite artigo “a”;
    (B) certo: o verbo “caber” em "Cabe à juventude de hoje..." exige a preposição “a”; “dedicar-se” e “jus” também. Como os substantivos “juventude”, “substituição” e “capacidade” admitem artigo “a”, está correto o uso da crase;
    (C) certo: as locuções adverbiais “à vista”, “às vezes” e “à revelia” recebem crase;
    (D) certo: o verbo “aspirar” e “prestar” nas expressões "aspira à estabilidade de um emprego" e "prestem-se todas as homenagens àquele que cultiva seus sonhos" exigem preposição “a”. Em contato com o substantivo “estabilidade” (o qual admite artigo “a”) e como pronome “aquele”; ocorre a crase;
    (E) ERRADA: o verbo “agraciar” em "agracia à juventude de hoje" é transitivo direto, por isso o objeto direto “a juventude” não pode receber crase. O vocábulo “salvo” é masculino, por isso não pode haver crase.
  • Assistir: transitivo direto no sentido de “dar assistência”, “amparar”.
    O médico assistiu o paciente. 


    Mas  também  é  aceito  como  transitivo  indireto,  com  a  preposição  a,  neste
    mesmo sentido:  O médico assistiu ao paciente. 


    Transitivo indireto, com a preposição a, com o sentido de “ver”, “presenciar”.
    Meu filho assistiu ao jogo. 


    Transitivo indireto, com a preposição a, com o sentido de “caber”, “competir”.
    Esse direito assiste ao réu. 


    Intransitivo, com a preposição em, com o sentido de “morar”.
    Seu tio assistia em um sítio. (o termo grifado é o adjunto adverbial de lugar)
    Neste  sentido,  admite  o  advérbio  “onde”:  Este  é  o  local  onde  assisto  (onde
    moro).


    PORTUGUÊS P/ TRTs 12ªR e 18ªR (TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS)  
    PROFESSOR TERROR

  • Às vezes (COM CRASE): De quando em quando, ocasionalmente, por vezes. EX: Às vezes você fala demais.

    As vezes: Ocasiões, momentos, ocorrências. EX: Todas as vezes que vou nadar fico cansado.

  • e)

    Agraciar é verbo transitivo direto, nao ha preposição e portanto nao ha crase.

    A salvo nao ha crase porque nao há artigo, e sim, somente preposição. Observem como em "a salvos" nao ha concordancia com o salvos.

  • 3 REGRAS BÁSICAS DE CRASE:

    I) Trocar feminino por masculino

    II) Trocar o A por PARA ou PARA A - Se ficar apenas "para", NÃO USA CRASE. Se ficar "PARA A" ,usa crase;

    II)Substituir o IR por VOLTAR DA - "IREI A BAHIA" - Voltarei DA BAHIA.

     

    NUNCA OCORRE CRASE!!!

    1) Antes de verbos

    2)Antes de palaras maculinas. OBS. expressão "à moda de" (excessão). ex. Móveis À São luis. São luiz é masculino mas a expressão "Móveis à moda são luis" está embutida.

    3)Antes de pronomes no geral

     

    SEMPRE USO CRASE!!!

    1)Antes de horas- o show começa às 23h.

    2)Expressões adverbiais femininas - cheguei à tarde (tempo); comi à vontade (modo).

    (exceto em expressões sobre instrumentos ex. matou a facadas.)

     

    FACULTATIVA (OPCIONAL)- 

    I) Depois da expressão "ATÉ"- leve-o até a/à porta.

    II) Diante de nomes próprios femininos- refiro-me à/a Julia.

    III)Diante de pronome possessivo feminino 

  • O salvo me salvou hahha

  • GABARITO: LETRA E

    ACRESCENTANDO:

    Os casos proibidos, obrigatórios e facultativos de crase:

    Casos proibidos:

    • Palavras masculinas (ele fazia menção a dissídio trabalhista)

    • Palavras com sentido indefinido (o homem não assistia a filmes medíocres)

    • Verbos (os meninos estavam dispostos a estudar)

    • Pronomes pessoais, de tratamento e interrogativos (a Sua Excelência, dirigimos um comunicado)

    • Em expressões com palavras repetidas (cara a cara, dia a dia)

    • Topônimos (nomes de lugares) que não admitem artigo (João viajará a São Paulo). Cuidado: se for um lugar específico, haverá crase (João viajará à São Paulo de sua infância - "de sua infância" está especificando)

    • Palavra "casa" no sentido de própria residência (o menino voltou a casa para buscar sua carteira). Cuidado: se for casa de outra pessoa, haverá crase (o menino foi à casa de Mariana)

    • Palavra "terra" no sentido de solo (muitos virão a terra após navegar)

    Casos obrigatórios:

    • Locução adverbial feminina (à vista, à noite, à esquerda)

    • Expressão masculina ou feminina com o sentido de "à moda de" (gol à Pelé, cabelos à Sanção)

    • Locução prepositiva (à vista de, à beira de, à mercê de)

    • Locução conjuntiva proporcional (à medida que e à proporção que)

    • Para evitar ambiguidade (ama à mãe a filha e ama a mãe à filha - a crase indica quem é a pessoa amada)

    • Palavras "madame", "senhora" e "senhorita" (enviaremos uma carta à senhorita)

    • Palavra "distância", quando ela estiver determinada (o acidente se deu à distância de 100 metros)

    Casos facultativos:

    • Após a preposição "até" (caminharemos até a/à sala do diretor)

    • Pronome possessivo feminino (ninguém fara menção a/à sua citação)

    • Substantivo feminino próprio (houve uma homenagem a/à Cecília)

    • Palavra "dona" (enviamos a correspondência a/à dona Nádia)

    FONTE: QC


ID
11419
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
seguinte.

Os sonhos dos adolescentes

Se tivesse que comparar os jovens de hoje com os de
dez ou vinte anos atrás, resumiria assim: eles sonham pequeno.
É curioso, pois, pelo exemplo de pais, parentes e vizinhos,
nossos jovens sabem que sua origem não fecha seu destino:
sua vida não tem que acontecer necessariamente no lugar onde
nasceram, sua profissão não tem que ser a continuação da de
seus pais. Pelo acesso a uma proliferação extraordinária de
ficções e informações, eles conhecem uma pluralidade inédita
de vidas possíveis.
Apesar disso, em regra, os adolescentes e os préadolescentes
de hoje têm devaneios sobre seu futuro muito
parecidos com a vida da gente: eles sonham com um dia-a-dia
que, para nós, adultos, não é sonho algum, mas o resultado
(mais ou menos resignado) de compromissos e frustrações.
Eles são "razoáveis": seu sonho é um ajuste entre suas
aspirações heróico-ecológicas e as "necessidades" concretas
(segurança do emprego, plano de saúde e aposentadoria).
Alguém dirá: melhor lidar com adolescentes tranqüilos do
que com rebeldes sem causa, não é? Pode ser, mas, seja qual
for a qualidade dos professores, a escola desperta interesse
quando carrega consigo uma promessa de futuro: estudem para
ter uma vida mais próxima de seus sonhos. É bom que a escola
não responda apenas à "dura realidade" do mercado de
trabalho, mas também (talvez, sobretudo) aos devaneios de
seus estudantes; sem isso, qual seria sua promessa? "Estude
para se conformar"? Conseqüência: a escola é sempre
desinteressante para quem pára de sonhar.
É possível que, por sua própria presença maciça em
nossas telas, as ficções tenham perdido sua função essencial e
sejam contempladas não como um repertório arrebatador de
vidas possíveis, mas como um caleidoscópio para alegrar os
olhos, um simples entretenimento. Os heróis percorrem o
mundo matando dragões, defendendo causas e encontrando
amores solares, mas eles não nos inspiram: eles nos divertem,
enquanto, comportadamente, aspiramos a um churrasco no
domingo e a uma cerveja com os amigos.
É também possível (sem contradizer a hipótese anterior)
que os adultos não saibam mais sonhar muito além de seu
nariz. Ora, a capacidade de os adolescentes inventarem seu
futuro depende dos sonhos aos quais nós renunciamos. Pode
ser que, quando eles procuram, nas entrelinhas de nossas
falas, as aspirações das quais desistimos, eles se deparem
apenas com versões melhoradas da mesma vida acomodada
que, mal ou bem, conseguimos arrumar. Cada época tem os
adolescentes que merece.

(Adaptado de Contardo Calligaris. Folha de S. Paulo, 11/01/07)

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma do plural para preencher corretamente a lacuna da frase:

Alternativas
Comentários
  • Necessário fazer a pergunta para o verbo - Que é que não restrinja? Resposta as imposições. O que correto é: PARA QUE NÃO SE RESTRINJAM.
  • RESPOSTA LETRA A
    Para que não RESTRINJAM (restringir) o sonho de um jovem, as imposições do mercado de trabalho devem ter sua importância relativizada.

    Possibilidade de resposta das alternativas, com os núcleos do sujeito em destaque:

    Letra B:
    Seria essencial que nunca FALTE (faltar) aos adolescentes, mesmo em nossos dias pragmáticos, a liberdade inclusa nos sonhos.
    Letra C:

    Entre as duas hipóteses que EXAMINOU (examinar), considera o autor que o elemento comum é redução da capacidade de sonhar.
    Letra D:
    Não se DELEGA (delegar) às escolas a missão exclusiva de preparar os jovens para sua inserção no mercado de trabalho.
    Letra E:
    É pena que FALTE (faltar) aos jovens a referência dos sonhos que seus pais já tenham alimentado em sua época de adolescentes.
  • Corretaa) Para que não ...... (restringir) o sonho de um jovem, as imposições do mercado de trabalho devem ter sua importância relativizada.
    O  trecho escrito na forma direta:
    as imposiçõesdo mercado de trabalho devem ter sua importância relativizadapara que não  RESTRINJAM (restringir) o sonho de um jovem.
    b) Seria essencial que nunca ...... (faltar) aos adolescentes, mesmo em nossos dias pragmáticos, a liberdade inclusa nos sonhos.
    O  trecho escrito na forma direta:
    Seria essencial que nunca FALTASSE (faltar) a liberdade inclusa nos sonhosaos adolescentes, mesmo em nossos dias pragmáticos.
    c) Entre as duas hipóteses que ...... (examinar), considera o autor que o elemento comum é redução da capacidade de sonhar.
    O  trecho escrito na forma direta:
    o autor  EXAMINOU (examinar) duas hipóteses, entre as quais ele considera que o elemento comum é redução da capacidade de sonhar.
     
    d) Não se ...... (delegar) às escolas a missão exclusiva de preparar os jovens para sua inserção no mercado de trabalho.
    O  trecho escrito na forma direta:
    a missão (...) (de preparar os jovens para sua inserção no mercado de trabalho) Não se DELEGA (delegar) às escolas .

    e) É pena que ...... (faltar) aos jovens a referência dos sonhos que seus pais já tenham alimentado em sua época de adolescentes.
    O  trecho escrito na forma direta:
    É pena que aos jovens  FALTE (faltar) a referência dos sonhos que seus pais já tenham alimentado em sua época de adolescentes.
     
     

ID
11425
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
seguinte.

Os sonhos dos adolescentes

Se tivesse que comparar os jovens de hoje com os de
dez ou vinte anos atrás, resumiria assim: eles sonham pequeno.
É curioso, pois, pelo exemplo de pais, parentes e vizinhos,
nossos jovens sabem que sua origem não fecha seu destino:
sua vida não tem que acontecer necessariamente no lugar onde
nasceram, sua profissão não tem que ser a continuação da de
seus pais. Pelo acesso a uma proliferação extraordinária de
ficções e informações, eles conhecem uma pluralidade inédita
de vidas possíveis.
Apesar disso, em regra, os adolescentes e os préadolescentes
de hoje têm devaneios sobre seu futuro muito
parecidos com a vida da gente: eles sonham com um dia-a-dia
que, para nós, adultos, não é sonho algum, mas o resultado
(mais ou menos resignado) de compromissos e frustrações.
Eles são "razoáveis": seu sonho é um ajuste entre suas
aspirações heróico-ecológicas e as "necessidades" concretas
(segurança do emprego, plano de saúde e aposentadoria).
Alguém dirá: melhor lidar com adolescentes tranqüilos do
que com rebeldes sem causa, não é? Pode ser, mas, seja qual
for a qualidade dos professores, a escola desperta interesse
quando carrega consigo uma promessa de futuro: estudem para
ter uma vida mais próxima de seus sonhos. É bom que a escola
não responda apenas à "dura realidade" do mercado de
trabalho, mas também (talvez, sobretudo) aos devaneios de
seus estudantes; sem isso, qual seria sua promessa? "Estude
para se conformar"? Conseqüência: a escola é sempre
desinteressante para quem pára de sonhar.
É possível que, por sua própria presença maciça em
nossas telas, as ficções tenham perdido sua função essencial e
sejam contempladas não como um repertório arrebatador de
vidas possíveis, mas como um caleidoscópio para alegrar os
olhos, um simples entretenimento. Os heróis percorrem o
mundo matando dragões, defendendo causas e encontrando
amores solares, mas eles não nos inspiram: eles nos divertem,
enquanto, comportadamente, aspiramos a um churrasco no
domingo e a uma cerveja com os amigos.
É também possível (sem contradizer a hipótese anterior)
que os adultos não saibam mais sonhar muito além de seu
nariz. Ora, a capacidade de os adolescentes inventarem seu
futuro depende dos sonhos aos quais nós renunciamos. Pode
ser que, quando eles procuram, nas entrelinhas de nossas
falas, as aspirações das quais desistimos, eles se deparem
apenas com versões melhoradas da mesma vida acomodada
que, mal ou bem, conseguimos arrumar. Cada época tem os
adolescentes que merece.

(Adaptado de Contardo Calligaris. Folha de S. Paulo, 11/01/07)

O emprego do elemento sublinhado compromete a coerência da frase:

Alternativas
Comentários
  • Estou em duvida. O erro está na falta de vírgula depois da expressão?


  • " POR CONSEGUINTE"   = "PORTANTO" , ou seja, conclusão.


    NÃO TERIA O MENOR SENTIDO.


    "Os jovens perderam a capacidade de sonhar alto, [portanto] alguns ainda resistem ao pragmatismo moderno."
  • "A resposta a ser marcada é a alternativa B. Neste caso, observa-se primeiramente o significado da expressão “por conseguinte”, e se ela se encaixa na correlação entre as frases 1 e 2 que são interligadas por meio dela. Na frase B, as duas frases ter uma relação de contrariedade, ou seja, “mesmo os jovens tendo perdido a sua capacida de de sonhar alto, eles ainda não se entregaram ao pragmatismo moderno, eles ainda resistem a esta doutrina”. Neste caso, o conectivo adequado seria uma conjunção adversativa (sugestão: embora). O conectivo“por conseguinte” dá a ideia de consequência (portanto), o que não é o caso da correlação entre estas duas frases, ou seja, uma não é consequência da outra. Uma forma de corrigir este período seria a seguinte: “Os jovens perderam a capacidade de sonhar alto, embora alguns ainda resistam ao pragmatismo moderno."


ID
11431
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 16 a 20 referem-se ao
texto seguinte.

Página de História

De uma História Universal editada no século XXXIII: "Os
homens do século XX, talvez por motivos que só a miséria
explicaria, costumavam aglomerar-se desconfortavelmente em
enormes cortiços de cimento. Alguns atribuem o fato a não se
sabe que misterioso pânico ao simples contato com a natureza;
mas isso é matéria de ficcionistas, místicos e poetas... O
historiador sabe apenas que chegou a haver, em certas grandes
áreas, conjuntos de cortiços erguidos lado a lado sem o
suficiente espaço e arejamento, que poderiam alojar vários
milhões de indivíduos. Era, por assim dizer, uma vida de insetos
- mas sem a segurança que apresentam as habitações
construídas por estes."

(Mário Quintana ? Caderno H. Porto Alegre: Globo, 1973, p. 14)

Está clara e correta a seguinte reconstrução de uma frase do texto:

Alternativas
Comentários
    • a) ERRADO Eram em enormes cortiços de cimento que os homens do século XX se aglomeravam inconfortavelmente em enormes cortiços de cimento, dado que só a miséria o explicaria.
    • Justificativa: Repetição.

    b) ERRADO Talvez só a miséria pudesse explicar porque os homens do século XX vivessem aglomerados em cortiços de cimento enormes e despossuídos de conforto.
    Justificativa 1: O verbo está no Pretério imperfeito do mode subjuntivo e deveria estar no modo indicativo já que não se trata de hipótese.

    Justificativa 2:
    Despossuídos passou a qualificar os cortiços, no texto caracteriza é um adjunto adverbial de modo.

    c) CERTO É possível que a miséria seja a explicação para o fato de os homens do século XX viverem aglomerados, sem nenhum conforto, em enormes cortiços de cimento.

    d)  ERRADO  Uma vez que habitavam enormes e desconfortáveis cortiços de cimento, deduz-se a explicação que os homens do século XX deveriam de ter uma vida miserável.
    Justificativa: Deveriam é verbo que não exige esse "de"

    e)  ERRADO Os homens do século XX, provavelmente devido à fatores econômicos, se aglomeravam com desconforto nos enormes cortiços de cimento aonde moravam.
    Justificativa: 2 erros nessa crase: I) antes de palavra masculina não há crase; II) O "a" no singular antes de palavra no plural não leva crase.


    • a) ERRADO.  Era em enormes cortiços de cimento que os homens do século XX se aglomeravam inconfortavelmente em enormes cortiços de cimento, dado que só a miséria o explicaria.

      b) ERRADO. Talvez só a miséria pudesse explicar por que os homens do século XX vivessem aglomerados em cortiços de cimento enormes e despossuídos de conforto.

      c) CERTO. É possível que a miséria seja a explicação para o fato de os homens do século XX viverem aglomerados, sem nenhum conforto, em enormes cortiços de cimento.

      d)  ERRADO. Uma vez que habitavam enormes e desconfortáveis cortiços de cimento, deduz-se da explicação que os homens do século XX deveriam   ter uma vida miserável.

      e)  ERRADO. Os homens do século XX, provavelmente devido a fatores econômicos, se aglomeravam com desconforto nos enormes cortiços de cimento onde moravam.


    ID
    11434
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Atenção: As questões de números 16 a 20 referem-se ao
    texto seguinte.

    Página de História

    De uma História Universal editada no século XXXIII: "Os
    homens do século XX, talvez por motivos que só a miséria
    explicaria, costumavam aglomerar-se desconfortavelmente em
    enormes cortiços de cimento. Alguns atribuem o fato a não se
    sabe que misterioso pânico ao simples contato com a natureza;
    mas isso é matéria de ficcionistas, místicos e poetas... O
    historiador sabe apenas que chegou a haver, em certas grandes
    áreas, conjuntos de cortiços erguidos lado a lado sem o
    suficiente espaço e arejamento, que poderiam alojar vários
    milhões de indivíduos. Era, por assim dizer, uma vida de insetos
    - mas sem a segurança que apresentam as habitações
    construídas por estes."

    (Mário Quintana ? Caderno H. Porto Alegre: Globo, 1973, p. 14)

    Alguns atribuem o fato a não se sabe que misterioso pânico ao simples contato da natureza; mas isso é matéria de ficcionistas, místicos e poetas... Sem prejuízo para o sentido contextual e a correção da frase acima, e sem que seja necessária qualquer outra alteração, pode-se substituir

    Alternativas
    Comentários
    • Alternativa correta para o gabarito: E.

      Mas, na minha humilde ignorância, todas as alternativas estão corretas!

      "Alguns atribuem o fato a não se sabe que misterioso pânico ao simples contato da natureza; mas isso é matéria de ficcionistas, místicos e poetas... Sem prejuízo para o sentido contextual e a correção da frase acima, e sem que seja necessária qualquer outra alteração, pode-se substituir "

      A) Alguns COGITAM o fato a não se sabe que misterioso pânico ao simples contato da natureza; mas isso é matéria de...

      B) Alguns JUSTIFICAM o fato a não se sabe que misterioso pânico ao simples contato da natureza; mas isso é matéria de ficcionistas,...

      C) Alguns atribuem o fato a não se sabe que misterioso pânico ao simples contato da natureza; CONQUANTO ISSO é matéria de ficcionistas, místicos e poetas... 

      D) Alguns atribuem o fato IGNORAR-SE QUAL misterioso pânico ao simples contato da natureza; mas isso é matéria de ficcionistas, místicos e poetas... 

      E) Alguns atribuem o fato a SABE-SE LÁ QUAL misterioso pânico ao simples contato da natureza; mas isso é matéria de ficcionistas, místicos e poetas... 

       

    • Só as letras B e D que ficam esquisitas e prejudicam o sentido da frase.

      Mas, as letras A, C e E são possíveis.

    • A) Errado, pois altera o sentido da frase. Atribuir é uma ctz, já cogitar remete à incerteza.

      B) Errado. Atribuir é VTDI e Justificar é VTD.

      C) Errado. Conquanto é conjunção concessiva e mas é conjunção adversativa.


    ID
    11437
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Atenção: As questões de números 16 a 20 referem-se ao
    texto seguinte.

    Página de História

    De uma História Universal editada no século XXXIII: "Os
    homens do século XX, talvez por motivos que só a miséria
    explicaria, costumavam aglomerar-se desconfortavelmente em
    enormes cortiços de cimento. Alguns atribuem o fato a não se
    sabe que misterioso pânico ao simples contato com a natureza;
    mas isso é matéria de ficcionistas, místicos e poetas... O
    historiador sabe apenas que chegou a haver, em certas grandes
    áreas, conjuntos de cortiços erguidos lado a lado sem o
    suficiente espaço e arejamento, que poderiam alojar vários
    milhões de indivíduos. Era, por assim dizer, uma vida de insetos
    - mas sem a segurança que apresentam as habitações
    construídas por estes."

    (Mário Quintana ? Caderno H. Porto Alegre: Globo, 1973, p. 14)

    Está correto o emprego de ambas as expressões sublinhadas em:

    Alternativas
    Comentários
    • a) ONDE / EM QUE

      c) CUJO (e sem o artigo "o") / A QUE (a frase está meio sem coerência)
      d) POR QUE / A QUEM
      e) DOS QUAIS / DA QUAL
    • Eu quebrei a cabeça p/ resolver essa questão...mas fui excluindo as que estavam ruins demais.
      Ficou um tanto quanto estranha essa correta, não ficou?
      " a que faltavam espaço..." Acho que o melhor emprego seria: "aos quais..."
    • Meu raciocínio:

      b) quando falta espaço e arejamento, falta espeço e arejamento a alguém, a algum lugar (a que) ...

          quando a natureza apresenta uma ameaça, ela apresenta uma ameaça para alguém (para quem) ...

      Deus é com Nósss...

    • Achei a última estranha demais...

      Os espaços urbanos pelos quais se espanta o imaginário.

      Quem espanta espanta alguém DE algum lugar...

      foda essa aí...

    • Resposta: letra B

      Em A, aonde está inadequado. O adequado é onde (estático, em que lugar). Além disso, cujo só pode ser usado entre substantivos, portanto em cujos ……. .

      Em C, a preposição DE antes de cujo está inadequada, além de o artigo depois de cujo ser proibido (cujo autor era). Muitos autores são tentados por alguma coisa; então: por que ou pelos quais muitos autores são tentados.

      Em D, por que é escrito separadamente, pois a palavra quê é pronome relativo; é o mesmo que pelo qual. Em vez de em cujos, deveria colocar-se aos quais.

      Em E, espanta-se com alguma coisa; daí: com os quais se espanta o imaginário…..


    ID
    11464
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Raciocínio Lógico
    Assuntos

    Considere que, em um determinado instante, P passageiros aguardavam seu vôo em uma sala de embarque de certo aeroporto. Na primeira chamada embarcaram os idosos, que correspondiam à metade de P; na segunda, embarcaram as mulheres não idosas, cuja quantidade correspondia à metade do número de passageiros que haviam ficado na sala; na terceira, embarcaram alguns homens, em quantidade igual à metade do número de passageiros que ainda restavam na sala. Se, logo após as três chamadas, chegaram à sala mais 24 passageiros e, nesse momento, o total de passageiros na sala passou a ser a metade de P, então na

    Alternativas
    Comentários
    • Embarque 1: P/2

      Embarque 2: P/4

      Embarque 3: P/8

      Sobraram: P/8

      P/8 + 24 (chegaram) = P/2

      P = 64

      Embarque 2: P/4 = 16 Alternativa "C"
    • IDOSOS
       P
      ----

       2
      MULHERES NÃO IDOSAS
       P
      ----
       4
      ALGUNS HOMENS, EM QUANTIDADE IGUAL Á METADE DO NÚMERO DE PASSAGEIROS QUE AINDA RESTAVAM NA SALA
       P
      ----

       8
      CONCLUSÃO:
       P
      ---- +24 =  
      32
       8

      32 CORRESPONDERIA A METADE DE PESSOAS QUE ESTAVAM NA SALA OU SEJA 
       P
      ----
       2
      AGORA E SO TIRAR AS CONCLUSÕES:
      a) primeira chamada embarcaram 34 passageiros
      ERRADA
       64
      ---- =
      32
       2
      b) primeira chamada embarcaram 36 passageiros ERRADA
       64
      ---- =
      32
       2
      c) segunda chamada embarcaram 16 passageiros 
      CORRETA
       64
      ---- = 
      16

       4
      d) segunda chamada embarcaram 18 passageiros ERRADA
      64
      ---- = 
      16
       4

      e) terceira chamada embarcaram 12 passageiros ERRADA
      64
      ---- = 
      8
       8

    • 1ª chamada: 1/2p, sobrou: p - 1/2p = 1/2p
      2ª chamada: 1/2 do que sobrou na primeira chamada: 1/2 de 1/2p = 1/4p, sobrou: 1/2p - 1/4p = 1/4p
      3ª chamada: 1/2 do que sobrou na segunda chamasa: 1/2 de 1/4p = 1/8p, sobrou: 1/4p - 1/8p = 1/8p

      Final:
      24+1/8p = 1/2p, calculando a equação temos que p é igal a 64 (p=64)

       Na alt. (c) - segunda chamada embarcaram 16 passageiros (que é justamente a quarta parte de 64, ou seja 1/4 de p)
    • Aguardavam um Total de P passageiros,
      Como temos um total, considera-se que Temos 100% dos Passageiros aguardando embarque.
      Então,
       Primeira Chamada IDOSOS que correspondem a metade, ou seja 50%
      Segunda Chamada MULHERES NAO IDOSAS que correspondem a metade da metade, ou seja 25%
      Terceira Chamada HOMENS igual a metade que restavam na sala, ou seja 12,5%
      Por Fim chegaram 24 passageiros que somados aos que já estavam na sala daria metade do total, ou seja já tenho 12,5% para a metade que é 50% faltam 37,5% que corresponde aos 24 passageiros.
       Então é só fazer uma regra de Três simples:
       37,5% = 24
      100% = P
       P = 24x100/37,5
      P = 64
       Agora é só completar:
       TOTAL PASSAGEIROS = 100% -= 64
       1ª CHAMADA: IDOSOS -= 50% = 32
      2ª CHAMADA: MULHERES NAO IDOSAS = 25% = 16
      3ª CHAMADA: HOMENS = 12,5% = 8
       Resposta correta: LETRA "C"
       Espero ter ajudado,
       BONS ESTUDOS!!
    • TEMOS P QUE EQUIVALE A 100 % DOS PASSAGEIROS

      NA 1ª CHAMADA EMBARCARAM A METADE DE P

      OU SEJA 

      1ª ------------ 50%

      NA 2ª CHAMADA EMBARCARAM A METADE DO QUE HAVIA FICADO

      OU SEJA

      2ª ------------ 25%

      NA 3ª CHAMADA EMBARCARAM A METADE DO QUE SOBROU DEPOIS DA SEGUNDA CHAMADA

      OU SEJA

      3ª ------------ 12,5%


      SOBRANDO ASSIM 12,5% DOS PASSAGEIROS NO SALA DE EMBARQUE

      O PROBLEMA TAMBÉM DIZ: QUE LOGO APÓS AO 3º EMBARQUE + 24 PASSAGEIROS ENTRARAM NA SALA DE EMBARQUE FICANDO ASSIM:

      12,5% + 24 PASSAGEIROS

      O PROBLEMA TAMBÉM DIZ QUE O TOTAL DE PASSAGEIROS QUE FICOU NA SALA ( 12,5% + 24 PASSAGEIROS ) É A METADE DE
      P QUE EQUIVALE A ( 50% )


      COM ISSO PODEMOS DIZER QUE :

      50 % PASSAGEIROS - 12,5% PASSAGEIROS = 37,5 % PASSAGEIROS

      50% É A METADE DE PASSAGEIROS DE P

      P = 100% - TOTAL DE PASSAGEIROS

      12,5% É O QUE SOBROU DE PASSAGEIROS DEPOIS DO 3º EMBARQUE

      37,5% EQUIVALE A 24 PASSAGEIROS QUE ENTRARAM DEPOIS DO 3º EMBARQUE

      ENTÃO:

      37,5 --------------------- 24

      12,5--------------------- X


      37,5X=24.12,5

      37,5X=300

      X=300 / 37,5

      X= 8


      AGORA: 24 PASSAGEIROS + 8 PASSAGEIROS = 32 PASSAGEIROS

      32 PASSAGEIROS = METADE DE P


      P = 64 PASSAGEIROS

      CHEGAMOS AO FINAL:

      1ª CHAMADA = P/2 = 32 PASSAGEIROS EMBARCARAM

      2ª CHAMADA = 32 / 2 = 16 PASSAGEIROS EMBARCARAM

      3º CHAMADA = 16 / 2 = 8 PASSAGEIROS EMBARCARAM

      RESPOSTA: C

       
    • 1º Idosos 
      i = p/2
       
      2º Mulheres
      m = (p/2)/2
       
      3º Homens
      h = ((p/2)/2)/2
       
      Após a terceira chamada chegaram 24, totalizando metade de p
      O que restou após a terceira chamada? a outra metade, logo a mesma quantidade de h
       
      (p/2) = 24 + h
      (p/2) = 24 + ((p/2)/2)/2
      p/2 = 24 + p/8
      p/2 = (p+192)/8
      8p = 2p + 384
      6p = 384
      p = 64
       
      i = 64/2 = 32
      m = 32/2 = 16
      h = 16/2 = 8

    ID
    11467
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Raciocínio Lógico
    Assuntos

    Considere que as sentenças abaixo são verdadeiras.

    Se a temperatura está abaixo de 5 °C, há nevoeiro.

    Se há nevoeiro, os aviões não decolam.

    Assim sendo, também é verdadeira a sentença:

    Alternativas
    Comentários
    • eu não concordo com a gabarito desta questão! será que alguém fez para explicar!
    • Eh uma questão de equivalência:

      "Se 'P' entao 'Q'." equivale a "Se não 'Q' então não 'P'."; então:
      "Se a temperatura está abaixo de 5 °C, há nevoeiro", equivale a:
      " Se não há nevoeiro, a temperatura está igual a ou acima de 5 °C"; e
      "Se há nevoeiro, os aviões não decolam" , equivale a
      "Se os aviões decolam, não há nevoeiro".

      As sentenças serão equivalentes a sua negação na ordem inversa.

      Entederam???

      Bons estudos!!!
    • Os valores Verdade de cada sentença devem ser analisados.

      Se as duas sentenças comparadas forem uma Tautologia, ou seja, tiverem os valore v e F nas mesmas posições da tabela
      as sentenças são equivalentes - são uma tautologia.

      Somente a letra B está correta.
    • Vamos admitir que:
      P = 'a temperatura está abaixo de 5°' e
      Q = 'há nevoeiro'; então de acordo com as regras de equivalência:

      Se P então Q é equivalente a:

      Se 'a negação' de Q então 'a negação' de P ; ou seja:

      Se 'não há nevoeiro' então a temperatura 'não está abaixo' de 5°;
      'não está abaixo de 5°' é o mesmo que dizer que a temperatura está acima ou igual a 5°!

      Portanto letra B
    • Tomando >5 para: temperatura está abixo de 5
                       N  para: Há nevoeiro
                       D  para: Aviões não decolam

      a primeira sentença como P: >5  --> N  e  a segunda Q: N --> ~D

      temos como equivalencias das proposições o seguinte

      P: ~N --> ~>5, logo ~N --> <5, traduzindo: se não há nevoeiro, a temperatura está igual ou acima de 5

      LETRA B correta
    • A = temperatura abaixo de 5°C
      B = há nevoeiro
      C
      = aviões decolam

      AFIRMATIVAS:

      1ª) A -> B (Se a temperatura está abaixo de 5 °C, há nevoeiro.)
      2ª) B -> ~C (Se há nevoeiro, os aviões não decolam)

      obs. A -> B equivale a dizer que ~B -> ~A

      Se não há nevoeiro, a temperatura está igual a ou acima de 5 graus Celsius.
      Alternativa correta!
      Na condicional, para manter a equivalência, devemos mudar a posição das frases e negar.

      (A) Se não há nevoeiro, os aviões decolam.

      Contradiz a afirmativa

      (B) Se não há nevoeiro, a temperatura está igual a ou acima de 5 °C.

      correta: ~B -> ~A

      (C) Se os aviões não decolam, então há nevoeiro.

      ~C -> B

      Essa equivalência esta errada

      (D) Se há nevoeiro, então a temperatura está abaixo de 5 °C.

      B -> A  - falso!


      (E) Se a temperatura está igual a ou acima de 5 °C os aviões decolam.

      ~A -> C

      estaria correto se: A -> ~C. 


    • As vezes a gente até sabe o conteúdo, mas a interpretação nos pega de jeito!

      Se eu percebesse que a expressão do enunciado "também é verdadeira" é igual dizer "é equivalente", já tiniha matado a questão fáil.

      Mas são nos erros que aprendemos!

       

    • Passei 2 horas pensando na questão e depois que vi os comentarios é equivalência kkkkk

      vivendo e aprendendo, pqp!!!

    • Por que não é a letra A? Se a equivalência está correta

    • P1: Se a temperatura está abaixo de 5 °C, então há nevoeiro. (V)

      P2: Se há nevoeiro, então os aviões não decolam. (V)

      Ambas as proposições são condicionais. A questão pede para assinalar a proposição equivalente correta.

      proposição: p -> q

      equivalente: ~p V q ou então ~q -> ~p

      Pelas opções, percebe-se que a proposição equivalente é ~q -> ~p. Assim as proposições equivalentes são:

      P1: se não há nevoeiro então a temperatura não está abaixo de 5 °C

      P2: se os aviões decolam então não há nevoeiro

      Dada as opções, escolhe-se a letra B como a correta

    • Basta utilizar a regra da conclusão falsa: quando temos apenas conclusões SE ENTÃO você chama ela de falsa e testa nas afirmativas. Se TODAS ficarem VERDADEIRAS, significa que aceitam uma conclusão falsa e isso ocorre em um argumento INVÁLIDO. Se ALGUMA ficar FALSA, portanto o argumento é VÁLIDO pois não foi aceita a conclusão falsa. Portanto, direto ao gabarito, tornando-o falso (V->F): B) Se não há nevoeiro (V), a temperatura está igual a ou acima de 5 °C (F).

      Se a temperatura está abaixo de 5 °C (V), há nevoeiro(F). JÁ FICOU FALSA PORTANTO GABARITO B

      Se há nevoeiro, os aviões não decolam. NÃO IMPORTA O VALOR DESSA, POIS A ANTERIOR JÁ FICOU FALSA


    ID
    11470
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Raciocínio Lógico
    Assuntos

    Nos Jogos Panamericanos de 1971, na cidade de Cali, um quadro de resultados parciais apresentava os três países com maior número de medalhas de ouro (105, 31 e 19), de prata (73, 49 e 20) e de bronze (41, 40 25): Canadá, Cuba e EUA. Em relação a esse quadro, sabe-se que
    - os EUA obtiveram 105 medalhas de ouro e 73 de prata;
    - Cuba recebeu a menor quantidade de medalhas de bronze;
    - Canadá recebeu um total de 80 medalhas.

    Nessas condições, esse quadro informava que o número de medalhas recebidas

    Alternativas
    Comentários
    • Esta questão e´de correlação

      primeiro eu fiz uma relação
      ouro 105(EUA),31,19
      Prata 73(EUA),49,20
      Bronze 41,40,25(CUBA)

      depois montei uma tabela para ir excluindo os valores já relacionados:

      Ca CU EUA
      ouro 13 31 105
      prata 20 49 73
      Bronze 41 25 40
      total 80 105 218
    • De onde vc tirou este n?7 13 de ouro se o problema não deu esta informção?
    • Eu pensei assim (tabela):

      OURO PRATA BRONZE
      105 EUA 73 EUA 41
      31 49 40
      19 20 25 CB

      Se a soma do Canadá dará 80 medalhas, a única combinação possível é usando 20 medalhas de prata, pois as de bronze são, no mínimo 40. Assim, para fechar as 80 (faltam 60 medalhas), serão 19 de ouro e 41 de bronze.

      Sendo assim, sobram 40 medalhas de bronze para os EUA. A soma dos EUA será 105 + 73 + 40 = 218 (letra E)
    • Ficou meio ruim a "tabela"...

      OURO..........PRATA........BRONZE
      105 EUA.......73 EUA.......41
      31............49...........40
      19............20...........25 CB
    • Fernanda, me ajude por favor.


      Eu entendi o seu raciocínio até aqui:

      OURO PRATA BRONZE
      105 EUA 73 EUA 41
      31 49 40
      19 20 25 CB

      Se a soma do Canadá dará 80 medalhas, a única combinação possível é usando 20 medalhas de prata, pois as de bronze são, no mínimo 40. Ok.

      Contudo, ao desenhar essa mesma tabela, sobraram os valores: 31, 49 e 40. Assim, por que esses valores não poderiam ser somados e formar o total de medalhas de Cuba? Por que deve ser somado o total dos EUA?
      31 + 49 + 40 = 120 medalhas. Assim, será que a letra "A" poderia estar correta também?


    • Só comentei porque a resolução de vocês estava muito ruim...

      Minha resolução:

      País Ouro Prata Bronze

      EUA 105   73   X

      Cuba X X 25

      Canadá X X X

      1ºPasso: Eu fiz montando uma tabelinha com a lista dos países e marcando de X as medalhas que ia inserindo quando a questão informava. De cara sabemos a medalha dos EUA de Ouro e Prata. Cuba recebeu 25 de Bronze. 

      2ºPasso: Canadá recebeu um total de 80 medalhas. Fiz por indução... Somando o que ainda não estava marcado pra bater as 80 medalhas, logo, Canadá = 19 / 20 / 41 = 80.

      3ºPasso: Com isso montamos facilmente a nossa tabela:

      País Ouro Prata Bronze

      EUA 105   73   X

      Cuba X X 25

      Canadá 19 20 41

      4º Passo: Preencher as medalhas finais, pois agora só sobrou uma opção

      País Ouro Prata Bronze

      EUA 105   73   40

      Cuba 31    49   25

      Canadá 19 20 41.

      5ºPasso: Olhar as alternativas. Soma dos EUA: 105 + 73 +40 = 218.


      Alternativa E.


    • X_____________EUA_____________CUBA______________CANADÁ

      OURO_________105______________31__________________19___

      PRATA_________73_______________49__________________20___

      BRONZE_______ 40_______________25__________________41___


      TOTAL_________218_____________105__________________80___


      19(OURO) + 20(PRATA) + 41(BRONZE) = 80 MEDALHAS(CANADÁ)


      GABARITO E

    • Então essa questão não tem relação com conjuntos?

    • Então essa questão não tem relação com conjuntos?

    • Resolvi desse jeito:

      Como a soma do TOTAL das medalhas do Canadá são 80, comecei por ela, daí tive que pegas os número dados para com que a soma desses 80 se adequassem, como sabia que Cuba tinha o menor número em bronze (25), teria que escolher o número entre o 40 e o 41 para que somando com algum de ouro e prata desse 80;

      *Logo: 41 - 20 -19 (Canadá)= 80 medalhas.

      Feito o Canadá e já esta praticamente formulado o do EUA:

      *Logo: 40 -73 -105= 218

      *Cuba fica 25- 49 -31= 105

      RESPOSTA = E

    • Poxa, que questão da hora, podia cair pra mim.

    • Essa eu tive que desenhar a tabela no caderno, deu certo.

      Não desistam


    ID
    538720
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Direito Penal
    Assuntos

    Na hipótese de crime de peculato culposo, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, ou se lhe é posterior, implica, respectivamente na

    Alternativas
    Comentários
    • CORRETO O GABARITO...
      CP,
      Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:
      Peculato culposo
              § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:
              Pena - detenção, de três meses a um ano.
              § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.
    • Prezados
      Peço especial atenção aos comentários de "OSMAR"...não acatem de imediato como cometário correto...prefirão pesquisa em site de busca.

      Bons estudos
    • LETRA D

      Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:
      Peculato culposo

      § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:
              Pena - detenção, de três meses a um ano.

      § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.
    • Ao meu ver essa questão impõe dúvida, pois de acordo com o art. 312, §3° C.P. a resposta correta seria a alternativa C...
    • Clodomiro....

      a questão subsume-se perfeitamente ao §3º do 312/CP....tome cuidado!!
      Se a dúvida persistir, e estiver ao meu alcance, sigo à disposição!

      Que o sucesso seja alcançado por todo aquele que o procura!!
    • Resposta letra D

      Peculato culposo:
      (art. 312, §3º CP)
      Reparação do dano até a sentença irrecorrível = extinção da punibilidade
      Reparação do dano depois do trânsito em julgado = redução da pena de metade

      Peculato doloso:
      A reparação do dano ou restituição da coisa = arrependimento posterior - art. 16 CP
      .
    • Achei que fosse a alternativa A, pois entendi que na "d" como que pode extinguir a punibilidade se ele está sendo punido pela metade da pena imposta.
    • O parágrafo 3º traz benefícios exclusivos do parágrafo 2º (peculato culposo).

              § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

      Se houver reparação do dano antes da sentença condenatória irrecorrível - extingue a punibilidade. Se houver reparação do dano depois da sentença condenatória recorrível - diminuição de pena.

    ID
    538723
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Direito Penal
    Assuntos

    Funcionário que modifica ou altera sistema de informações, sem estar autorizado, e de cuja ação resulta danos à Administração, está sujeito à pena de detenção de três meses a dois anos, acrescida de

    Alternativas
    Comentários
    • A resposta encontra-se no Código Penal, texto de lei:

      Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

      Art. 313-B. Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

      Pena - detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

      Parágrafo único. As penas são aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou alteração resulta dano para a Administração Pública ou para o administrado.(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

    • Art. 313-B. Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente :
      Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa.
      Parágrafo único. As penas são aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou alteração resulta dano para a Administração Pública ou para o administrado.

      A resposta correta é a letra D.
    • Eita FCC!! Que questão inteligentíssima, assim só passam os melhores!!
    • Nossa quando vc vê uma questão como essa fica a pergunta, que instituição é essa! Não se estaria selecionando os bons.
    • Pessoal, se vocês analisarem bem, vão ver que é sim uma questão inteligente! De cara quando você lê as alternativas, elimina a A e a C. Depois a E, porque o CP nao usa "tres quartos". Sobram B e D. Um terço até o dobro é um intervalo muito grande, desproporcional. Assim, mesmo sem ter lido o artigo deste crime no CP, você chega na resposta: letra D.
    • Só para fechar o pensamento do colega acima: dois terços é mais que a metade, ou seja, não há como ser do mais até o menos o que impossibilita considerar a opção "C" como certa

    • Então essa questão deveria ser classificada como Matemática ou até mesmo Raciocínio Lógico.

      Ridículo.
    • rsrsrrsrsrssr.........francamente, rir p/ n chorar........rs
    • KkkkKkkKkkkk pura decoreba !
    • Com essa questão a FCC se superou. É uma questão muito inteligente, que determina, sem dúvida, quem merece estar dentro ou fora do concurso. Estou espantado como essa questão, ela é determinante para se aferir conhecimento.

    • Pessoal,

      Tem que relaxar!
      Se vai prestar um concurso pra FCC, tem que se preparar pra FCC!
      Ficar reclamando só vai fazer a gente perder tempo!
    • Funcionário que modifica ou altera sistema de informações, sem estar autorizado, e de cuja ação resulta danos à Administração, está sujeito à pena de detenção de três meses a dois anos, acrescida de
      a) de dois terços até o dobro.
      b) de um terço até o dobro.
      c) de dois terços até metade.
      d) um terço até metade.
      e) de metade até três quartos.

      percebam que seria facil chutar na "D" pois é a unica que não repeti o "de"  do enunciado.
    • fico imaginando a cara do elemento que elabora uma perola de questao dessa....
    • deve ser filho do diretor da instituição que elabora a prova!
    • Õ BANCA RIDÍCULA, PERGUNTAR SOBRE QUANTITATIVO DA PENA A SER APLICADA E AINDA MAIS NUMA PROVA DE ANALISTA JUDICIÁRIO - PARA PISICÓLOGO. ACHO QUE SOU EU QUE PRECISO DE UM!!!!!
    • Essa questão parece ser decoreba pura, mas não é exatamente. Basta estar atento e ver que ela exige raciocínio. Vejamos:
      A) e B) - por conterem um misto de número fracionário e o termo "dobro" soam esquisito, pois não é típico aumento de pena nesses termos.
      C) de dois termos até metade - ora dois terços é maior que metade, logo a alternativa não tem sentido.
      D) de um terço até metade - esse sim é um típico aumento de pena, mas não podemos marcar a alternativa, pois não sabemos se haverá outra alternativa com um 'aumento típico' de pena. Vamos a "E"!
      E) de metade até três quartos - essa soa mais estranho que todas as outras. Lendo-a temos a impressão de que nunca vimos. Logo, por eliminação (raciocínio) a única alternativa possível é a "D".

      Além disso tem o detalhe do "de"... como o enunciado terminava com a preposição "de", a alternativa não poderia começar com a mesma preposição. A questão não é tola! Ou pelo menos não tanto como possamos imaginar à primeira vista.
    • Gente, não adianta nada ficar reclamando da banca FCC!! Desconfio que muita gente neste site não quer estudar e nem ajudar com comentários construtivos. Poxa, vocês prejudicam demais quem quer estudar. Tem muitos aqui que só comentam  reclamações e ironias. =(
    • Muito boas as observações do "de" e do "2/3 maior que a metade".
      Sangue frio ao deparar-se com uma questão como essa, camaradas!
      Avante!
    • Gostei muito, na medida do possivel darei a minha parcela. muito bom.

      Abraços

    • Todo mundo diz que é fácil. Então estuda e passa. Reclamar não adianta nada. Reclamam que o cespe é difícil e que a FCC é fácil. Acho que querem a nomeação de graça mesmo.
    • Deve ser a questão mais idiota que já vi nos últimos 10 anos

    • Letra D.

      d) Certo. É muito difícil decorar todas as possibilidades de aumento e redução de pena, bem como as penas cominadas para cada crime. Mas essa é nossa vida nesse mundo de concursos, certo? Conhecer o que as bancas costumam abordar e estudar de forma direcionada. Conforme estudamos, o delito do art. 313-B possui, sim, uma causa específica de aumento de pena, de 1/3 até a metade.

       

      Questão comentada pelo Prof. Douglas Vargas

    • Nunca vi nenhum crime que aumente "até o dobro" ou "até tres quartos".

      Sabendo isso voce elimina 3 alternativas. Sobram a C e D.

      Agora pensa com o titio, amiguinho:

      De 2/3 até a metade? Pera la...

      dois terços é mais que a metade. Entao, a C esta obrigatoriamente errada, pois, as causas de aumento agravam a pena de modo crescente, da menor para a maior fraçao, e nao o contrario.

      Matou! D

    • Gabarito: D

      O delito do Art. 313-B tem uma causa específica de aumento de pena, de 1/3 até a metade

    • Eu não sabia exatamente a resposta. No entanto, vi incoerência nas alternativas. Como, por exemplo, alternativas em que o tempo fracionário ia do maior para o menor, ao invés do menor para o maior. Assim cheguei a resposta correta. Às vezes temos que empregar não somente o saber jurídico, mas também o português e a matemática.

    • GABARITO: D

      Fui por intuição. Pela pena mais óbvia.


    ID
    538726
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Direito Administrativo
    Assuntos

    Com relação acumulação de cargos públicos, considere as seguintes assertivas:

    I. A proibição de acumular estende-se a cargos, em- pregos e funções em autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista da União.

    II. Considera-se acumulação lícita a percepção de vencimento de cargo público efetivo com proventos da inatividade, independentemente dos cargos de que decorram essas remunerações serem acumuláveis ou não na atividade.

    III. A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da compatibilidade de horários.

    IV. Em regra, o servidor poderá exercer mais de um cargo em comissão, bem como ser remunerado pela participação em órgão de deliberação coletiva.

    De acordo com a Lei no 8.112/90, está correto o que se afirma APENAS em

    Alternativas
    Comentários
    • LETRA B

      ERROS:
      II) Considera-se acumulação lícita a percepção de vencimento de cargo público efetivo com proventos da inatividade, desde que os cargos de que decorram essas remunerações sejam acumuláveis na atividade.

      IV) Excepcionalmente, o servidor poderá exercer mais de um cargo em comissão, bem como ser remunerado pela participação em órgão de deliberação coletiva.
    • I - CORRETA - ART. 118 §1º
      II - ERRADA - ART. 118 §3º
      III - CORRETA - ART. 118 §2º
      IV - ERRADA - ART. 119 caput.

      Da Acumulação
             Art. 118.  Ressalvados os casos previstos na Constituição, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos.
              § 1o  A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções em autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios.
              § 2o  A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da compatibilidade de horários.
              § 3o  Considera-se acumulação proibida a percepção de vencimento de cargo ou emprego público efetivo com proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que decorram essas remunerações forem acumuláveis na atividade. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
              Art. 119.  O servidor não poderá exercer mais de um cargo em comissão, exceto no caso previsto no parágrafo único do art. 9o, nem ser remunerado pela participação em órgão de deliberação coletiva. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
              Parágrafo único.  O disposto neste artigo não se aplica à remuneração devida pela participação em conselhos de administração e fiscal das empresas públicas e sociedades de economia mista, suas subsidiárias e controladas, bem como quaisquer empresas ou entidades em que a União, direta ou indiretamente, detenha participação no capital social, observado o que, a respeito, dispuser legislação específica. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)
              Art. 120.  O servidor vinculado ao regime desta Lei, que acumular licitamente dois cargos efetivos, quando investido em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos os cargos efetivos, salvo na hipótese em que houver compatibilidade de horário e local com o exercício de um deles, declarada pelas autoridades máximas dos órgãos ou entidades envolvidos.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
    • lvssc Falou que os comentaros foram bastante elucidativo.
      bons estudos a todos.

    • I. A proibição de acumular estende-se a cargos, em- pregos e funções em autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista da União. (CORRETA - Redação do art 118, p. 1 da Lei 8112/90)

      Lei 8112/90, Art. 118.  Ressalvados os casos previstos na Constituição, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos.
             
      § 1o  A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções em autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios.



      II. Considera-se acumulação lícita (proibida) a percepção de vencimento de cargo público efetivo com proventos da inatividade, independentemente dos cargos de que decorram essas remunerações serem acumuláveis ou não na atividade. (ERRADA - Redação do art. 118, p. 3 da Lei 8112/90)


      Lei 8112/90, Art. 118, § 3o  Considera-se acumulação proibida a percepção de vencimento de cargo ou emprego público efetivo com proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que decorram essas remunerações forem acumuláveis na atividade.

      III. A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da compatibilidade de horários. (CORRETA - Redação do art. 118, p. 2 da Lei 8112/90)

        
      Lei 8112/90, Art, 118. § 2o  A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da compatibilidade de horários.

        IV. Em regra, o servidor NÃO poderá exercer mais de um cargo em comissão, bem como (NEM) ser remunerado pela participação em órgão de deliberação coletiva. (ERRADA - Redação do art. 119 da Lei 8112/90)

      Lei 8112/90, Art. 119.  O servidor não poderá exercer mais de um cargo em comissão, exceto no caso previsto no parágrafo único do art. 9o, nem ser remunerado pela participação em órgão de deliberação coletiva.

        Correta a letra B
        
    • gostaria que alguém me informasse sobre os casaos de exoneração:
    • Exoneração nao é pena, e é aplicada Àquele que nao cumprir os requisitos do estagio probatorio, ou quando nao entrar em exercicio no prazo de 15 dias contados da posse.

      A exoneração tbm é aplicada àqueles que ocupam cargo em comissão, nesse caso independe de motivação.
    • Complementando:

      Lei 8.112/90.  Art. 9o A nomeação far-se-á:

        I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isoladode provimento efetivo ou de carreira;

        II - em comissão, inclusive na condição de interino, paracargos de confiança vagos.(Redação dada pelaLei nº 9.527, de 10.12.97)

        Parágrafo único. O servidor ocupante de cargo em comissãoou de natureza especial poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente,em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmenteocupa, hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante operíodo da interinidade. (Redação dada pelaLei nº 9.527, de 10.12.97)


    ID
    538729
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Direito Administrativo
    Assuntos

    O servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, será punido com a penalidade de

    Alternativas
    Comentários
    • Não sei em qual lei se aplica as perguntas..gabarito informa como correta alternativa E

      Art. 142 (Lei 8112). A ação disciplinar prescreverá:
       
      I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão;
      II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão;
      III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto á advertência.
       
      § 1º O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido.
      § 2º Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às infrações disciplinares capituladas também como crime.
      § 3º A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição, até a decisão final proferida por autoridade competente.
      § 4º Interrompido o curso da prescrição, o prazo começará a correr a partir do dia em que cessar a interrupção.  
    • LETRA E
      LEI 8112
      Art. 131.  As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.
    • Gabarito: E

      Não se pode confundir os prazos para cancelamento dos registros de penalidades com os prazos de prescrição da ação disciplinar, veja os artigos abaixo da lei 8112 e o quadro logo em seguida para uma perfeita compreensão.

      Art. 131.  As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.

      Art. 142.  A ação disciplinar prescreverá:

              I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão;

              II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão;

              III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto á advertência.


      qQU Quadro para memorização:
                                            Prazos de prescrição          Prazos de cancelamento

      Penas capitais                            5 anos                                       ----
      Suspensão                                  2 anos                                    5 anos
      Advertência                                180 dias                                  3 anos


      Penas capitais: Demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão


      Espero ter ajudado

    • Cópia literal da lei: art. 130, parágrafo 1. + art. 131 ambos da Lei 8.112/90

    • Penalidade: suspensão de até 15 (quinze) dias

      Cancelamento: após o decurso de 5 (cinco) anos de efetivo exercício, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.
    • O prazo de prescrição é o prazo para poder aplicar a pena (suspensão: 2 anos), após isso o servidor não pode mais ser punido, já o prazo de cancelamento é o prazo que a pena, após aplicada, sai do registro (suspensão: 5 anos).
    • PARABÉNS pelo quadro comparativo Sílvio-PF, estava precisando entender isso ! rsrs
    • Art. 130. A suspensão será aplicada em caso de reincidência das
      faltas punidas com advertência e de violação das demais
      proibições que não tipifiquem infração sujeita a
      penalidade de demissão, não podendo exceder de 90
      (noventa) dias.
       
      § 1º Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o
      servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido
      a inspeção médica determinada pela autoridade
      competente, cessando os efeitos da penalidade uma
      vez cumprida a determinação.
       
      Art. 131. As penalidades de advertência e de suspensão terão
      seus registros cancelados, após o decurso de 3 (três) e
      5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se
      o servidor não houver, nesse período, praticado nova
      infração disciplinar.
    • Meu método é o seguinte: o maior tempo para a prescrição (ação disciplinar demissão) e cancelamento (da suspensão) dos registros é o mesmo: 5 anos 

      Ou seja, você precisa gravar os 5 anos como tempo máximo, tanto para um como para o outro. 

      No caso do cancelamento do registro, não há mais registro para colocar nada se houver tido demissão, assim, o 5 anos, ou seja, o tempo máximo para o cancelamento dos registros, se refere a suspensão. 

      No caso da prescrição da ação disciplinar, ela pode ser referir tanto a um como ao outro, por isso, os 5 anos se referem à demissão.

      Não sei se deu para entender, mas me salva muitas questões,,,
    • Em casos de DEMISSÃO não há cancelamento de registro, pois o próprio servidor é "cancelado". Obviamente, se não há mais servidor (foi demitido) não há registro a ser cancelado.
    •                                Prescrição                     Saída do Registro

      ------------------------------------------------------------------------------------------------

      Advertência            180 dias                               3 anos

      ------------------------------------------------------------------------------------------------

      Suspensão              2 anos                                 5 anos

      ------------------------------------------------------------------------------------------------

      Demissão                5 anos                          não sai do registro


    ID
    538732
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Direito Constitucional
    Assuntos

    O Juiz Federal que compõe o Conselho Nacional de Justiça é indicado pelo

    Alternativas
    Comentários
    • Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de quinze membros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e seis anos de idade, com mandato de dois anos, admitida uma recondução, sendo: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
      I - um Ministro do Supremo Tribunal Federal, indicado pelo respectivo tribunal;
      II - um Ministro do Superior Tribunal de Justiça, indicado pelo respectivo tribunal;
      III - um Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, indicado pelo respectivo tribunal;
      IV - um desembargador de Tribunal de Justiça, indicado pelo Supremo Tribunal Federal;
      V - um juiz estadual, indicado pelo Supremo Tribunal Federal;
      VI - um juiz de Tribunal Regional Federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça;
      VII - um juiz federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça;
      VIII - um juiz de Tribunal Regional do Trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho;
      IX - um juiz do trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho;
      X - um membro do Ministério Público da União, indicado pelo Procurador-Geral da República;
      XI um membro do Ministério Público estadual, escolhido pelo Procurador-Geral da República dentre os nomes indicados pelo órgão competente de cada instituição estadual;
      XII - dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
      XIII - dois cidadãos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal.
    • O STJ indica três membros para o CNJ.
      Um juiz do TRF (art.103-B, VI), um Juiz Federal (art.103-B, VII) e um Ministro do STJ que será o corregedor.

    • letra A

      CF  

      Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 61, de 2009) VII um juiz federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça;


       VII um juiz federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça;
    • Alessandro, vc se equivocou quanto ao n° de membros indicados pelo STJ, não são 2, mas sim 3!

      Além do juíz do TRF e do Juiz federal, o STJ também indica 1 ministro do próprio STJ, que inclusive será o Corregedor do CNJ (103B II).

      Ânimo!!!
    • A colega Pelfaz disponibilizou o artigo desatualizado.

      Conforme a emenda 61/2009, não há mais a limitação de idade no "caput" do artigo 103-B. Além disso, o STF não indica um de seus ministros. Automaticamente será membro e presidente do CNJ o Presidente do STF.

      Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 61, de 2009)
      I - o Presidente do Supremo Tribunal Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 61, de 2009)
      II - um Ministro do Superior Tribunal de Justiça, indicado pelo respectivo tribunal;
      III - um Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, indicado pelo respectivo tribunal;
      IV - um desembargador de Tribunal de Justiça, indicado pelo Supremo Tribunal Federal;
      V - um juiz estadual, indicado pelo Supremo Tribunal Federal;
      VI - um juiz de Tribunal Regional Federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça;
      VII - um juiz federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça;
      VIII - um juiz de Tribunal Regional do Trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho;
      IX - um juiz do trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho;
      X - um membro do Ministério Público da União, indicado pelo Procurador-Geral da República;
      XI um membro do Ministério Público estadual, escolhido pelo Procurador-Geral da República dentre os nomes indicados pelo órgão competente de cada instituição estadual;
      XII - dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
      XIII - dois cidadãos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal.

      § 1º O Conselho será presidido pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal e, nas suas ausências e impedimentos, pelo Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 61, de 2009)
      § 2º Os demais membros do Conselho serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 61, de 2009)
    • Composição do CNJ: 15 membros com mandato de 2 anos, permitida 1 recondução

      • 2 cidadãos --- indicados pelo CD e SF (notável saber jurídico e reputação ilibada)
      • 2 advogados --- indicados pelo CF OAB
      • 2 MP (MPU/MPE) --- indicado pelo PGR (MPE é escolhido pelo PGR e indicado pelo MPE)
      • STF --- indica 1 STF -  1 TJ - 1 JE (1 STF cargo permanente de presidente)
      • STJ --- indica 1 STJ -  1TRF - 1 JF
      • TST --- indica 1 TST -  1 TRT - 1 JT
    • Peço licença ao colega Roberto Schafer que ensinou esse esqueminha!

      Segue uma tabela, em que nas 3 primeiras colunas corresponde aos membros e às indicações destes.

      Ex: STF é um membro e irá indicar um desembargador do TJ e um juiz estadual.. e assim por diante..

      Um esqueminha facil de montar, em caso de dúvida..

      STF STJ TRT MPU 2 ADV.
      Des. - TJ JUIZ - TRF JUIZ - TRT MPE 2 CID.
      JE JF JT  

       
    • Composição do CNJ. Quem indica quem.

      Presidente STF

       
      STF indica
      1 desemb. TJ 
      1 juiz estadual
      STJ
      1 Ministro STJ
      1 juiz de TRF
      1 juiz federal
      TST
      1 Ministro TST
      1 juiz TRT
      1 juiz trabalho
      PGR
      1 membro MPU (indicado)
      1 membro MPE (escolhido dentre os nomes indicados pelo órgão competente de cada instituição estadual)
      Conselho Federal OAB
      2 advogados
      Câmara dos Deputados
      1 cidadão (notável saber jurídico/reputação ilibada)
      Senado Federal
      1 cidadão (notável saber jurídico/reputação ilibada)
    • CUIDADO COM A PEGADINHA!!!!!!

      Quem indica Juiz Federal é o STJ e não o STF!

      o STF indica desembargador e juiz ESTADUAL!!!   :)
    • é fato que O STF somente INDICA 2 membros para o CNJ, de forma ordinária (ressalvada a hipótese do parágrafo 3º do Art. 103-B) visto que o Presidente do STF é o único membro nato do E. Conselho. #Fica a dica!!
    • Gabarito letra a).

       

      Composição do CNJ = "3,3,3" + "2,2,2" (CF, Art.103-B)

       

      3 = STF indica, salvo o Presidente -> Presidente do STF (único que não é indicado)Desembargador de Tribunal de Justiça, Juiz estadual.

       

      3 = STJ indica -> Ministro do Superior Tribunal de Justiça, Juiz de Tribunal Regional Federal, Juiz federal

       

      3 = TST indica -> 1 Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, 1 Juiz de Tribunal Regional do Trabalho, Juiz do trabalho

       

      2 = MPU + MPE -> membro do Ministério Público estadual, escolhido ("e" com "e") pelo Procurador-Geral da República dentre os nomes indicados pelo órgão competente de cada instituição estadual, membro do Ministério Público da União, indicado pelo Procurador-Geral da República;

       

      2 = Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil indica -> advogados

       

      2 = Cidadãos, de notável saber jurídico e reputação ilibadasendo 1 indicado pela Câmara dos Deputados e o outro indicado pelo Senado Federal

       

      § 1º O Conselho será presidido pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal e, nas suas ausências e impedimentos, pelo Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal.

      § 2º Os demais membros do Conselho (todos menos o Presidente)  serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.

      § 3º Não efetuadas, no prazo legal, as indicações previstas neste artigo, caberá a escolha ao Supremo Tribunal Federal.

       

       

       

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    • Indicações:

       

      STF:

      - Seu Presidente

      - 1 Desembargador do TJ

      - 1 Juiz Estadual

       

      STJ:
      - 1 Ministro do STJ

      - 1 Juiz do TRF

      - 1 Juiz Federal

       

      TST:

      - 1 Ministro do TST

      - 1 Juiz do TRT

      - 1 Juiz do Trabalho

       

      PGR:

      - 1 Membro do MPU

      - 1 Membro do MPE

       

      Conselho Federal da OAB:

      - 2 advogados

       

      Câmara dos Deputados:

      - 1 cidadão

       

      Senado Federal:

      - 1 cidadão

    • GABARITO LETRA A

       

      CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

       

      ARTIGO 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo:            

       

      VII - um juiz federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça;   


    ID
    538735
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Direito Constitucional
    Assuntos

    Considere as seguintes afirmativas sobre o processo legislativo:

    I. É vedada a edição de medidas provisórias que vise a detenção ou seqüestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro.

    II. A Constituição pode ser emendada mediante proposta de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    III.São de iniciativa concorrente do Presidente da República e do Congresso Nacional as leis que disponham sobre servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria.

    IV. Prorrogar-se-á uma única vez por igual período a vigência de medida provisória que, no prazo de sessenta dias, contado de sua publicação, não tiver a sua votação encerrada nas duas Casas do Congresso Nacional.

    De acordo com a Constituição Federal de 1988, está correto o que se afirma APENAS em

    Alternativas
    Comentários
    • I. CORRETA. É vedada a edição de medidas provisórias que vise a detenção ou seqüestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro.

      Art.62,  § 1º, II, CF - " É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:
      II - que vise a detenção ou seqüestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro; "

      II.CORRETA.  A Constituição pode ser emendada mediante proposta de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

      Art. 60, CF." A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

      I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

      II - do Presidente da República;

      III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros."



      III.ERRADA. São de iniciativa concorrente do Presidente da República e do Congresso Nacional as leis que disponham sobre servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria.
       
      Art. 61, CF. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.

        § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

            II -  disponham sobre:

                        c)  servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria;



      IV. CORRETA. Prorrogar-se-á uma única vez por igual período a vigência de medida provisória que, no prazo de sessenta dias, contado de sua publicação, não tiver a sua votação encerrada nas duas Casas do Congresso Nacional.

      Art. 62, § 7º, CF - "Prorrogar-se-á uma única vez por igual período a vigência de medida provisória que, no prazo de sessenta dias, contado de sua publicação, não tiver a sua votação encerrada nas duas Casas do Congresso Nacional."

    ID
    553864
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Arquitetura
    Assuntos

    A planta do levantamento topográfico de uma gleba, cujos lados foram medidos com régua métrica comum, apresenta área de 100 cm². Sabendo-se que o desenho está na escala 1:5000, sua área real, em m², é de

    Alternativas
    Comentários
    • 1 - 5000 - 10cm (escala 1:5000)
      1 - 1        - x cm   (escala 1:1)

      x = 5000 * 10cm = 50.000cm

      Mas a questão pede em m2, então 50.000cm = 500m
      Área = 500m * 500m = 250.000m2

      Resposta: d
    • 1 ----- 5.000 

      100 ----- X 

      X = 5.000 * 100 

      X = 500.000 cm 

      500.000 cm / 100 cm = 5.000 m 

      ____________________________ 

      1 ----- 5.000 

      1 -----  X 

      X = 5.000 * 1 

      X = 5.000 cm 

      5.000 cm / 100 cm = 50 m 

      __________________________ 

      ÁREA DA GLEBA 

      5.000 m * 50 m = 250.000 m² 

    • Fórmula da Escala: E : 1/M = d/D , onde; M é o Módulo de escala, d é a medida do desenho em "m" e D é a medida real.

      Escala: 1/5000, logo M = 5000

      Área = 100cm² (consideraremos uma área quadrada de lado 10cm que na fórmula será 0,1m)

      E : 1/5000 = 0,1/D : D = 5000x0,1 : D=500m


      A = D² : A = 500x500 = 250.000m²

    • Fórmula da Escala: E = 1 = d , onde; M é o Módulo de escala, d é a medida do desenho em "m" e D é a medida real.

      M D

      Escala: 1/5000, logo M = 5000

      Área = 100cm² (consideraremos uma área quadrada de lado 10cm que na fórmula será 0,1m)

      E = 1 = 0,1 : D = 500m

      5000 D

      A = D² : A = 500x500 = 250.000m²


    ID
    553867
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Arquitetura
    Assuntos

    A rampa de acesso dos automóveis em um edifício para garagem é circular com raio médio de 10,00 m e inclinação de 20%, constante em toda sua extensão. Se o desnível a ser vencido entre o térreo e o primeiro pavimento é de 6,30 m, o percurso correto da rampa, neste trecho, poderá ser melhor representado pela figura de um

    Alternativas
    Comentários
    • Para calcular o comprimento necessário da rampa:
      i = h/c  onde i = inclinação, h= altura a vencer, c= comprimento da rampa
      Sendo dados:
      i = 20%  h=6,30m o comprimento será
      0,20 = 6,30 / c  onde c=31,50m  - ou seja, será necessário 31,50m de comprimento para vencer o desnível de 6,30m com 20% de inclinação.

      Mas a rampa é circular e não retilínea, então:
      Comprimento de um círculo é dado pela fórmula:
      C=2 * pi * R onde C=comprimento de um círculo, pi=coeficiente pi (não tenho o símbolo correto), R = raio do círculo
      Sendo dados:
      R=10m e pi=3,14 (universal)
      C=2 * 3,14 * 10,00
      C=62,80m - ou seja, para fazermos 01 círculo completo de raio = 10m, precisaremos de 62,80m lineares;

      Ora precisamos de somente 31,50m lineares, que é aproximadamente metade de 62,80m - então:
      Resposta = a (semicírculo)

    ID
    553870
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Arquitetura
    Assuntos

    Ao elaborar o projeto de uma escada deve-se considerar, para o conforto do usuário, diversos parâmetros tais como: dimensões do piso ( p ) e espelho ( h ) dos degraus, inclinação ( i ) da escada, número de degraus em um único lance etc. Segundo a conhecida fórmula de Blondel, a escada mais confortável é a que possui

    Alternativas
    Comentários
    • Regra de Blondel:
      63cm < 2*h + b<64cm

      onde h = altura do degrau e b= dimensão do piso (comprimento da pisada do degrau)

      Então para h=17,5cm e p=28,5cm teremos:
      2*17,50+28,50 = 63,5cm que está dentro da proporção solicitada:
      63cm < 63,5cm < 64cm

      Resposta: Letra c

    ID
    553882
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Arquitetura
    Assuntos

    Leis de Zoneamento são leis que dispõem sobre o parcelamento, disciplinam e ordenam o Uso e Ocupação do Solo. Para os efeitos destas leis, considere a definição das seguintes expressões:
    I. Pavimento térreo é aquele onde está situado o acesso principal da edificação, segundo critérios estabelecidos em lei.
    II. Taxa de ocupação é a relação entre a área da projeção horizontal da edificação ou edificações e a área do lote.
    III. Taxa de permeabilidade é a relação entre a área permeável, que permite a infiltração da água no solo, livre de qualquer edificação ou pavimentação não drenante e a área não edificada do lote.
    Está correto o que se afirma em

    Alternativas
    Comentários
    • III - Está incorreta:
      "Taxa de permeabilidade é a relação entre a área permeável, que permite a infiltração da água no solo, livre de qualquer edificação ou pavimentação não drenante e a área não edificada do lote."

      o correto seria:"Taxa de permeabilidade é a relação entre a área permeável, que permite a infiltração da água no solo, livre de qualquer edificação ou pavimentação não drenante e a área edificada do lote."

       

    • Só uma pequena correção, Débora:

      III - Taxa de Permeabilidade é a relação entre a parte permeável, que permite a infiltração de água no solo, livre de qualquer edificação, e a área TOTAL do lote.

      Fonte: 
      http://www.fau.usp.br/docentes/depprojeto/e_nobre/AUP573/aula4.pdf

    ID
    553885
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Arquitetura
    Assuntos

    Uma edificação com 4.000 m² de área construída divide-se em quatro pavimentos: térreo, superior e dois subsolos. O térreo e o superior são dois pavimentos iguais, com 1.000 m², sendo apenas 500 m² computável em cada um deles. Os dois subsolos juntos totalizam mais 2.000 m² de área construída, entretanto não apresentam área computável. A área do terreno é de 1.000 m². Considerando esses dados, é correto afirmar que

    Alternativas
    Comentários
    • Não pode ser a letra c, devido a:

      a taxa de ocupação leva em conta a projeção do edificio sobre o terreno, ou seja, os 1000 m²  de um pavimento devem ser considerados por inteiro.

      assim, se o terreno tem 1000m² , dividimos 1000m² da projeção sobre os 1000m² do terreno = 1
      não importa o que é ou não computável, mas a " mancha" da edificação.

      multiplico 1 por 100 e  temos o valor da taxa de ocupação = 100%.

      Assim, não há como o coeficiente ser = 1 e ao mesmo tempo a casa possuir dois pavimentos, pois o valor significa que só pode ser construido um pavimento no terreno.

      seria a letra D a resposta mais adequada.
    • Cuidado para não confundir os conceitos de taxa de ocupação (TO)  e coeficiente de aproveitamento (CA) !!
      - Coeficiente de aproveitamento: relação entre a área total construída sobre a área total do terreno.
      - Taxa de ocupação: relação entre a projeção da construção no terreno e a área total do terreno.

      Para cálculo do C.A., temos:
      Térreo - 1.000 m² (mas somente 500 m² computáveis)
      Pav. Superior - 1.000 m² (e, da mesma forma, somente 500 m² computáveis)
      Os subsolos não são considerados para o cálculo.

      Então: C.A. = 500+500m² (térreo+superior) / 1000 m² (área do terreno) --> C.A = 1

      Quanto à Taxa de Ocupação, posso estar enganada, mas acredito que precisaria de maiores informações que me permitissem ter certeza da área da projeção do edifício. Nada impede que o prédio dado pela questão tenha o pavimento superior, considerando, p. ex, uma edificação retangular, rotacionado, gerando um prédio todo irregular. Isso vai influenciar diretamente na projeção que incidirá no meu terreno. Acho meio difício a taxa de ocupação ser 100%, já que tem os afastamentos, taxa de permeabilidade, etc...
    • Ao meu ver, CA = 1 e TX. Ocup. = 100% (1) ....

      tendo a achar que a alternativa E seja a mais coerente...


    ID
    553888
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Arquitetura
    Assuntos

    Dos instrumentos de política urbana, um deles confere ao Plano Diretor o poder de fixar áreas nas quais o direito de construir poderá ser exercido acima do coeficiente de aproveitamento básico adotado, mediante contrapartida do beneficiário. No Estatuto da Cidade, esse instrumento chama-se

    Alternativas
    Comentários
    • DIREITO DE SUPERFÍCIE: o proprietário, sem perder a propriedade, poderá conceder a outra pessoa, por tempo determinado ou indeterminado, o direito de utilizar o solo, o subsolo ou o espaço aéreo do seu imóvel respeitando a legislação urbana. As condições de uso do terreno são registradas em cartório.
      DIREITO DE PREEMPÇÃO: o município terá preferência na compra de imóvel urbano, situado em área previamente delimitada por lei municipal, assegurado seu valor de mercado, e desde que a aquisição do terreno pelo poder público atenda a finalidade estabelecida naquela lei.
      OPERAÇÃO URBANA CONSORCIADA: são um conjunto de medodas e intervenções coordenadas pelo município com a participação dos proprietários, moradores, usuários e investidores privados, operando uma transformação urbanística em uma determinada área da cidade, para atingir melhorias sociais e valorização ambiental.
      TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR:  o proprietário de um imóvel urbano, privado ou público, poderá construir em outro local, ou alienar esse seu direito a outra pessoa, mediante escritura pública.
    • lembrete - associar a sigla "oodc" (outorga onerosa do direito de construir) = coeficiente de aproveitamento básico

      bons estudos!

    • Artigo 28, Seção IX, da Lei 10.257/2001 - Estatuto da Cidade.

    • Gab. E

      A Outorga Onerosa do Direito de Construir, também conhecida como “solo criado”, refere-se à concessão emitida pelo Município para que o proprietário de um imóvel edifique acima do limite estabelecido pelo coeficiente de aproveitamento básico, mediante contrapartida financeira a ser prestada pelo beneficiário.


    ID
    553891
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Arquitetura
    Assuntos

    O plano diretor, aprovado por lei municipal, é instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana. Segundo o Estatuto da Cidade, o plano diretor

    Alternativas
    Comentários
    • A- Correta

      B- Com mais de 20 mil habitantes

      C- Englobar o território urbano e rural do municipio.

      D- A cada 10 anos.

      E- O plano de transporte urbano integrado é para cidades com mais de 500 mil habitantes.

    • Estatuto da Cidade

      Art. 42. O plano diretor deverá conter no mínimo:
      I – a delimitação das áreas urbanas onde poderá ser aplicado o parcelamento, edificação ou utilização
      compulsórios, considerando a existência de infraestrutura
      e de demanda para utilização, na forma do art. 5o desta Lei;

    • Para a Lei 12.587/12 (que pode ser cobrada junto com o Estatuto), existe o Plano de Mobilidade Urbana para cidades com mais de 20 mil habitantes.


    ID
    553894
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Arquitetura
    Assuntos

    A Norma Técnica Brasileira NBR 9050 fixa os padrões e critérios que visam propiciar às pessoas portadoras de deficiências condições adequadas e seguras de acessibilidade autônoma a edificações, espaço, mobiliário e equipamento urbano. Segundo essa norma, as áreas de circulação de cadeiras de rodas devem ter

    Alternativas
    Comentários
    • Segundo NBR 9050-2004, pag 7, para transpor obstáculos isolados a largura mínime é de 80 cm, portanto, letra b 
    • d)largura minima de1,20 m - 1,50 m para circulação de uma pessoa e uma cadeira de rodas

      e)largura minima de 1,50 m - 1,80 m para circulação de duas cadeiras de rodas

    • Acho que caberia recurso para anular a questão, pois a norma fala que a largura mínima necessária para a transposição de obstáculos COM EXTENSÃO DE NO MÁX. 0,40M deve ser de 0,80m. 

    • a) A inclinação transversal máxima das superfícies é de 2% para pisos internos e 3% para pisos externos. (ver item 6.1.1)

      b)  CERTA.

      c) Desníveis superiores a 15 mm devem ser considerados como degraus e ser sinalizados conforme a figura 63. (item 6.1.4)

      d)  Na figura 4 (largura para deslocamento em linha reta) descreve que a largura entre uma pessoa e uma pessoa em cadeira de rodas varia de 1,20 a 1,50 m. (item 4.3.1)

      e) Na figura 4 (largura para deslocamento em linha reta) descreve que a largura entre uma duas pessoas em cadeira de rodas varia de 1,50 a 1,80 m. (item 4.3.1)
    • Atualizando (2015) 6.3.4.1 Desníveis de qualquer natureza devem ser evitados em rotas acessíveis. Eventuais desníveis no piso de até 5 mm dispensam tratamento especial. Desníveis superiores a 5 mm até 20 mm devem possuir inclinação máxima de 1:2 (50 %), conforme Figura 68. Desníveis superiores a 20 mm, quando inevitáveis, devem ser considerados como degraus, conforme 6.7.
    • CONTESTÁVEL!

      A alternativa não especifica a extensão do obstáculo, que de acordo com a norma deverá ser de no máximo 0,40m para largura de 0,80m e acima disso a largura mínima deve ser 0,90m.

    • Gab. B*

      a) inclinação transversal máxima das superfícies de até 4%

      PIsos:

      inclinação transversal interna: até 2%

      inclinação transversal externa: até 3%

      b) largura mínima de 0,80 m para transposição de uma cadeira de rodas pelas portas e obstáculos fixos.✅*

      Cabe uma ressalva nessa alternativa: como os colegas disseram, obstáculos fixos com extensão até 0,40m, pois se a extensão for maior que 0,40m é preciso uma largura mínima de 0,90.

      c) desnível máximo de até 3 cm❌ para inserção de degrau sem a obrigatoriedade de associação de rampas ou equipamentos eletromecânicos de circulação.

      desníveis até 5mm - sem necessidade de tratamento especial

      desníveis superiores a 5mm até 20mm - inclinação de 50% (1:2)

      desníveis superiores a 20mm - considerado degrau

      d) largura mínima de 1,10 m❌ para circulação de uma pessoa e uma cadeira de rodas.

      0,90 - uma pessoa de cadeira de rodas

      1,20 a 1,50 - 1 pessoa com cadeira de rodas + 1 pessoa

      1,50 a 1,80 - 2 pessoas com cadeira de rodas

      e) largura mínima de 1,40 m❌ para circulação de duas cadeiras de rodas.

      0,90 - uma pessoa de cadeira de rodas

      1,20 a 1,50 - 1 pessoa com cadeira de rodas + 1 pessoa

      1,50 a 1,80 - 2 pessoas com cadeira de rodas


    ID
    553897
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Arquitetura
    Assuntos

    Ao utilizar uma rampa, o conforto do usuário portador de deficiências está diretamente vinculado à relação entre os parâmetros inclinação da rampa, desnível a ser vencido, número de segmentos e extensão de cada segmento. Segundo a NBR 9050, a inclinação máxima permitida para a acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências a edificações, espaço, mobiliário e equipamento urbanos é

    Alternativas
    Comentários
    • As rampas devem ter inclinação de acordo com os limites estabelecidos na tabela 5. Para inclinação entre 6,25% e
      8,33% devem ser previstas áreas de descanso, conforme item 6.3.3, a cada 50 m de percurso.



      Em reformas, quando esgotadas as possibilidades de soluções que atendam integralmente a tabela 5, poderão ser
      utilizadas inclinações superiores a 8,33% (1:12) até 12,5% (1:8), conforme tabela 6


      Portanto, a alternativa D está errada.
      Fonte: http://www.arquitetura.ufc.br/professor/Ricardo%20Bezerra/NOVA_NBR9050.pdf

    ID
    553900
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Arquitetura
    Assuntos

    Em relação aos diversos ambientes para visualização, manipulação, edição ou controle de plotagem do Autocad, é correto afirmar:

    Alternativas
    Comentários
    • Nao sabia que dava para criar viewport no Model..... :(

      A janela de desenho no espaço do modelo pode ser dividida em duas ou mais viewports. Isso permite que você veja o mesmo desenho de várias maneiras diferentes, por exemplo, zoom em uma viewport e com diferentes configurações de camada aplicadas em outra.

      As viewports são criadas com o comando VPORTS


    ID
    553903
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Arquitetura
    Assuntos

    O Autocad oferece várias maneiras de reutilizar geometrias existentes, automatizando grande parte do trabalho repetitivo geralmente associado ao desenho manual. Os Templates, da opção Drawing Template File, são

    Alternativas
    Comentários
    • Gabarito: B
      Não confundir com a assertiva A. Ela se refere ao "plotstyle" e não ao template.

    • Com toda certeza é a letra A 

      Acabei de fazer o teste e o B está errado. --' 


    ID
    553906
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Arquitetura
    Assuntos

    O método de avaliação em que o valor das benfeitorias urbanas resulta de orçamento sumário ou detalhado da construção a ser avaliada; baseia-se em projetos detalhados, em especificações e nos preços correntes de material e mão-de-obra especializada; requerendo avaliadores com larga experiência de construção civil e resultados bastante precisos é denominado método

    Alternativas
    Comentários
    • Não existe esse método na NBR 14653, deve ser um método da norma antiga.

      Os métodos da norma atualizada para estimar valores são:

      Método comparativo direto de dados

      Método Involutivo

      Método Evolutivo

      Método de capitalização da renda


      E os métodos para estimar o custo são

      Método comparativo direto de custo

      Método quantitativo de custos


    ID
    553909
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Arquitetura
    Assuntos

    O método mais recomendável para avaliação de terrenos urbanos sem benfeitorias é o comparativo. Por esse método o valor do imóvel é obtido pela comparação de dados de mercado relativo a outros de características similares. Como os terrenos não são absolutamente idênticos, deve-se homogeneizá-los para possibilitar a comparação. Nesse caso consideram-se os seguintes fatores:
    I. Correção da elasticidade da informação pelo fator de fonte.
    II. Coeficiente de depreciação.
    III. Cálculo do fator de transposição.
    IV. Redução do preço à vista.
    Está correto o que se afirma APENAS em

    Alternativas
    Comentários
    • Tratamento dos Dados
      • Por Fatores: homogeneização por fatores e critérios,
      fundamentados por estudos, e posterior análise estatística
      dos resultados homogeneizados.


      • Tratamento Científico: tratamento de evidências empíricas
      pelo uso de metodologia científica que leve à indução de
      modelo validado para o comportamento do mercado.
      O poder de predição do modelo deve ser verificado a partir do
      gráfico de preços observados na abscissa versus valores
      estimados pelo modelo na ordenada, que deve apresentar
      pontos próximos da bissetriz do primeiro quadrante.

       

      Correto a utilização dos fatores:

      I. Correção da elasticidade da informação pelo fator de fonte. 
      III. Cálculo do fator de transposição. 
      IV. Redução do preço à vista. 

    • TRATAMENTO POR FATORES NA AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS URBANOS

      O tratamento por fatores tem por objetivo tornar comparáveis os dados coletados na pesquisa. Se processa com o auxílio de fatores de homogeneização, que podem ser calculados matematicamente ou coletados diretamente em campo:

      • Fator de oferta ou fonte (Fo): Faz a correção da elasticidade da informação, pois usualmente os imóveis são ofertados em valor superior ao que são efetivamente transacionados. É tomado em geral como 0,9 para imóveis ofertados podendo chegar a 0,8. Para dados transacionados, em razão da ausência de elasticidade é tomado como igual à 1,0.

      • Fator de localização ou transposição (Fl): Refere-se às diferenças de valores entre imóveis situados em locais distintos, ou seja, corrige as variações decorrentes da localização mais ou menos valiosa da amostra em relação ao imóvel avaliando. Pode ser obtido pela planta genérica de valores do município, lançamentos fiscais, informações imobiliárias, ou mais comumente através da experiência profissional..

      • Fator de atualização (Fa): Utilizado para atualizar o valor de uma transação à vista, ocorrida em passado recente, para a data de ocorrência da avaliação. É comum também o uso do fator de redução de preço à (Fv), onde se obtêm o valor à vista de um imóvel comprado à prazo, inclusive através de série uniforme de prestações. Em ambos os casos, os fatores são obtidos através de cálculos de matemática financeira.

      Outros Coeficientes: Fator de frente ou testada (Ff ) -Fator de profundidade (Fp) -Fator de topografia (Fg) -Fator de esquina ou frentes múltiplas (Fe) -Fator de aproveitamento ou zoneamento (Fz) - Fator de padrão de acabamento (Fd) - Fator de idade e conservação (Fi) -Fator de arquitetura (Fq)

      Fonte: http://www.demc.ufmg.br/adriano/Avaliacoes%20Imobiliarias%20Topicos%20Complementares.pdf

       

    • Depreciação não é usado em terrenos.


    ID
    553912
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Arquitetura
    Assuntos

    Constituem medidas de segurança contra incêndio nas edificações e áreas de risco:
    I. Controle de materiais de acabamento.
    II. Brigada de incêndio.
    III. Sistema fixo de gases limpos e dióxido de carbono (CO2).
    IV. Sistema de proteção contra descargas atmosféricas.
    Está correto o que se afirma em

    Alternativas
    Comentários
    • Gases Limpos ou Agentes Limpos FM 200 / FE 227


    ID
    553915
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Arquitetura
    Assuntos

    Considere as seguintes definições quanto a regulamentos de segurança contra incêndio nas edificações:
    I. Ático é o volume compreendido entre dois pavimentos consecutivos, ou entre o pavimento e o nível superior à sua cobertura.

    II. Nível de Descarga é a soma das energias caloríficas possíveis de serem liberadas pela combustão completa de todos os materiais combustíveis contidos em um espaço, inclusive o revestimento das paredes, divisórias, pisos e tetos.

    III. Área de Risco é o ambiente externo à edificação que contém armazenamento de produtos inflamáveis, produtos combustíveis e ou instalações elétricas e de gás.
    Está correto o que se afirma em

    Alternativas
    Comentários
    • I - Errada - pelo que eu saiba ático é um elemento superior da fachada

      II - Errada - NBR 9077 - 3.36 Nível de descarga: Nível no qual uma porta externa de saída conduz ao exterior.

    • I. Ático é o volume compreendido entre dois pavimentos consecutivos, ou entre o pavimento e o nível superior à sua cobertura.

      NBR 15575 - 3.9 ático ou desvão espaço compreendido entre o telhado e forro  ou laje de forro 

      II. Nível de Descarga é a soma das energias caloríficas possíveis de serem liberadas pela combustão completa de todos os materiais combustíveis contidos em um espaço, inclusive o revestimento das paredes, divisórias, pisos e tetos. -

      NBR -9077:2001 - 3.36 Nível de descarga:Nível no qual uma porta externa de saída conduz ao exterior

      III. Área de Risco é o ambiente externo à edificação que contém armazenamento de produtos inflamáveis, produtos combustíveis e ou instalações elétricas e de gás.

      Gabarito: E

    • Gab. E

      Complementando...

      Para não esquecer mais o que é ÁTICO: espaço compreendido entre o telhado e forro ou laje de forro (a própria letra A parece um Ático de uma casa rs)

    • O conceito II refere-se à carga de incêndio


    ID
    553918
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Arquitetura
    Assuntos

    Em função da natureza do serviço e de ocorrência notificada, a Prefeitura Municipal de São Paulo fornecerá dados ou consentirá a execução de obras emergenciais por meio da emissão de

    Alternativas

    ID
    553921
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Arquitetura
    Assuntos

    A Prefeitura Municipal de São Paulo, mediante procedimento administrativo e a pedido do proprietário ou do possuidor do imóvel emitirá Alvará de Aprovação para
    I. Movimento de terra.
    II. Edificação nova.
    III. Pavimentação e obras de arte.
    IV. Sistema de segurança.
    Está correto o que se afirma APENAS em

    Alternativas

    ID
    553924
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Arquitetura
    Assuntos

    Quando o código de edificações não determina a necessidade de aeração e insolação naturais de um compartimento e areja-se esse ambiente por meio de dutos de exaustão vertical adota-se o conceito de

    Alternativas
    Comentários
    • De acordo com o Código de Obras e Edificações - COE LEI Nº 11.228/92 da cidade de São Paulo:

      AERAÇÃO INDUZIDA

      Os compartimentos que não necessitarem de aeração e insolação naturais poderão ter sua aeração proporcionada por:

      a) poço de aeração descoberto;

      b) duto de exaustão vertical;

      c) duto de exaustão horizontal;

      d) meios mecânicos. 

      Fonte: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/subprefeituras/upload/pinheiros/arquivos/COE_1253646799.pdf


    ID
    553927
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Arquitetura
    Assuntos

    Auditórios e teatros de grande porte requerem cuidados e projetos acústicos especiais. No caso de auditórios de até 400 ocupantes como os de escolas, igrejas, empresas, alguns cuidados simples no projeto arquitetônico podem ser suficientes para que essas salas, além de boa visibilidade, tenham também melhor inteligibilidade. Entre esses cuidados, é correto destacar:
    I. O teto deve ser absorvente nas proximidades do palco e refletor no fundo do auditório.
    II. As paredes laterais devem ser paralelas e não ter divergência para não causar distorções na reflexão do som.
    III. A parede de fundo não deve ser côncava e, se o for, deve ser revestida de material altamente absorvente para evitar concentração de energia, formando focos indesejáveis.
    Está correto o que se afirma APENAS em

    Alternativas
    Comentários
    • I. O teto deve ser absorvente nas proximidades do palco e refletor no fundo do auditório.
      refletor e absorvente

      II. As paredes laterais devem ser paralelas e não ter divergência para não causar distorções na reflexão do som.
      No caso desses ambientes, em que a inteligibilidade da fala é importante, o ideal são ambientes com menor tempo de reverberação. Neste contexto, as plantas retangulares nao são as ideais. Uma planta em leque por exemplo seria adequada.

      III. A parede de fundo não deve ser côncava e, se o for, deve ser revestida de material altamente absorvente para evitar concentração de energia, formando focos indesejáveis.
      Corretíssima. O fundo côncavo pode gerar um fenômeno de focalização sonora indesejável, devendo ser evitado. A preferência é por superfícies retas ou convexas.


    ID
    553930
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Arquitetura
    Assuntos

    A quantidade de calor em Kcal/h a ser retirada de um ambiente, de modo a levar a sua temperatura e a sua umidade relativa a valores recomendáveis e satisfatórios para o conforto humano, ou para resfriar um produto específico, é chamada de

    Alternativas
    Comentários
    • Carga térmica: "A carga térmica é a quantidade de calor sensível e latente, que deve ser  retirada (resfriamento) ou colocada (aquecimento) no recinto a fim de proporcionar as condições de conforto desejada ou manter as condições ambientes adequadas para a conservação de um produto ou para realização de um processo de fabricação."

      letra B.

      Fonte: ftp://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM182/CLIMATIZACAO/apostila/5_CARGA%20TERMICA%20EM%20CLIMATIZACAO.pdf
    • Cálculo de carga térmica. Consiste em determinar a quantidade de calor que deverá ser retirada de um ambiente, dando-lhe condições climáticas ideais para o conforto humano


    ID
    553942
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Arquitetura
    Assuntos

    Partidos arquitetônicos que obtenham soluções com elevada inércia térmica, aberturas pequenas sem conveniência de ventilação, construções compactas e agrupadas sombreando umas às outras, uso de água em pátios internos como elemento de alteração de microclimas são elementos adequados aos climas

    Alternativas
    Comentários
    • A resposta do gabarito a esta questão é equivocada. A resposta correta deveria ser a letra C: quente e seco.

      Clima quente e seco
      Para permitir a adequação da temperatura interna às variações externas (que nesse clima variam muito do dia para a noite) é necessário o uso de materiais com grande inércia térmica, ventilação interna (por meio de pátios). O uso da água nos pátios internos contribui também para a manutenção de uma umidade relativa confortável nos ambientes internos. E a solução de sobreamento dos edifícios sobre os outros contribui para reduzir a carga térmica do sol direto nas construções.

      Clima quente e úmido
      Para permitir a adequação da temperatura e o conforto ambiental interno, é necessário garantir uma implantação que possa garantir a ventilação em todos os ambientes internos, de maneira cruzada, tornando necessário o isolamento dos edifícios e não sua aglutinação. Como neste clima a temperatura varia muito pouco entre os dias e as noites, é necessário o emprego de materiais de baixa inércia térmica, para facilitar a dissipação do calor interno armazenado.

      Além do mais, a questão relaciona características (ex. pátio interno c/ uso de água) de cidades de regiões desérticas como as do Oriente Médio e Norte da África, por exemplo,que tem o clima quente e seco.


    • construções compactas não são recomendadas a climas quentes


    ID
    553945
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Arquitetura
    Assuntos

    Considere os seguintes conceitos relativos à escolha e execução de fundações:
    I. Fundação em superfície, do tipo sapata e bloco, somente é econômica quando o nível de assentamento possa ser fixado em profundidade inferior a 3,0 metros.

    II. Nas fundações profundas as pressões se transmitem ao solo em duas parcelas: pela base e pelo atrito lateral da fundação, tendo essas duas parcelas ordens de grandeza comparáveis.

    III. A ocorrência de lençol d’água superficial elimina a hipótese de emprego de estacas tipo “Franki”, sendo recomendável nesse caso o emprego de estacas pré-moldadas tipo “Strauss”.
    Está correto o que se afirma APENAS em

    Alternativas
    Comentários
    • Onde está o erro do Item II?

    • A parcela transmitida ao fuste é muito superior se comparado com a transmitida a base.

    • Item 3)INCORRETO

      III. A ocorrência de lençol d’água superficial elimina a hipótese (01) de emprego de estacas tipo “Franki”, sendo recomendável nesse caso o emprego de estacas pré-moldadas (02) tipo “Strauss”. 

      (01) Podem ser executadas abaixo do nível dágua.   (02) A Strauss é uma estaca moldada in loco.

      Definições da NBR 6122:

      3.17 Estaca Tipo Strauss

      Tipo de fundação profunda executada por PERFURAÇÃO através de um balde sonda (piteira), com uso parcial ou total de revestimento recuperável e posterior concretagem.

      3.19 Estaca Tipo Franki

      Tipo de fundação profunda caracterizada por ter uma base alargada, obtida introduzindo-se no terreno uma certa quantidade de material granular ou concreto,por meio de golpes de um pilão. 

    • Nas fundações profundas as pressões se transmitem ao solo em duas parcelas: pela base e pelo atrito lateral da fundação, tendo essas duas parcelas ordens de grandeza comparáveis.

      As pressões podem ser transmitidas pelo fuste, pela base, ou por uma combinação de ambos.

    • I. Fundação em superfície, do tipo sapata e bloco, somente é econômica quando o nível de assentamento possa ser fixado em profundidade inferior a 3,0 metros.

      Certo. A profundidade mínima para assentamento deve ser de 1,5m

      II. Nas fundações profundas as pressões se transmitem ao solo em duas parcelas: pela base e pelo atrito lateral da fundação, tendo essas duas parcelas ordens de grandeza comparáveis.

      Errado. A parcela transmitida pelo fuste é superior a da base.

      Fundação profunda elemento de fundação que transmite a carga ao terreno ou pela base (resistência de ponta) ou por sua superfície lateral (resistência de fuste) ou por uma combinação das duas, sendo sua ponta ou base apoiada em uma profundidade superior a oito vezes a sua menor dimensão em planta e no mínimo 3,0 m; quando não for atingido o limite de oito vezes, a denominação é justificada. Neste tipo de fundação incluem-se as estacas e os tubulões. NBR 6122/19

      III. A ocorrência de lençol d’água superficial elimina a hipótese de emprego de estacas tipo “Franki”, sendo recomendável nesse caso o emprego de estacas pré-moldadas tipo “Strauss”.

      Errado. A estaca tipo Strauss é moldada in loco e não pré-fabricada.

    • I. Fundação em superfície, do tipo sapata e bloco, somente é econômica quando o nível de assentamento possa ser fixado em profundidade inferior a 3,0 metros.

      Certo. A profundidade mínima para assentamento deve ser de 1,5m

      II. Nas fundações profundas as pressões se transmitem ao solo em duas parcelas: pela base e pelo atrito lateral da fundação, tendo essas duas parcelas ordens de grandeza comparáveis.

      Errado. A parcela transmitida pelo fuste é superior a da base.

      Fundação profunda elemento de fundação que transmite a carga ao terreno ou pela base (resistência de ponta) ou por sua superfície lateral (resistência de fuste) ou por uma combinação das duas, sendo sua ponta ou base apoiada em uma profundidade superior a oito vezes a sua menor dimensão em planta e no mínimo 3,0 m; quando não for atingido o limite de oito vezes, a denominação é justificada. Neste tipo de fundação incluem-se as estacas e os tubulões. NBR 6122/19

      III. A ocorrência de lençol d’água superficial elimina a hipótese de emprego de estacas tipo “Franki”, sendo recomendável nesse caso o emprego de estacas pré-moldadas tipo “Strauss”.

      Errado. A estaca tipo Strauss é moldada in loco e não pré-fabricada.


    ID
    553948
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Arquitetura
    Assuntos

    É elemento que NÃO pode ser exigido para habilitação, em uma licitação, nos termos da Lei n° 8.666/93:

    Alternativas
    Comentários
    • Lei 8.666, art. 30:

      § 5o  É vedada a exigência de comprovação de atividade ou de aptidão com limitações de tempo ou de época ou ainda em locais específicos, ou quaisquer outras não previstas nesta Lei, que inibam a participação na licitação.

    ID
    553951
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Direito Administrativo
    Assuntos

    Executado um contrato de obra, sujeito à Lei n° 8.666/93, o seu objeto

    Alternativas
    Comentários
    • Art. 73.  Executado o contrato, o seu objeto será recebido:

      I - em se tratando de obras e serviços:

      a) provisoriamente, pelo responsável por seu acompanhamento e fiscalização, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes em até 15 (quinze) dias da comunicação escrita do contratado;

      b) definitivamente, por servidor ou comissão designada pela autoridade competente, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes, após o decurso do prazo de observação, ou vistoria que comprove a adequação do objeto aos termos contratuais, observado o disposto no art. 69 desta Lei;


      alternativa d é a correta 

    • GABARITO: D

      Art. 73.  Executado o contrato, o seu objeto será recebido:

      I - em se tratando de obras e serviços:

      a) provisoriamente, pelo responsável por seu acompanhamento e fiscalização, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes em até 15 (quinze) dias da comunicação escrita do contratado;

      b) definitivamente, por servidor ou comissão designada pela autoridade competente, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes, após o decurso do prazo de observação, ou vistoria que comprove a adequação do objeto aos termos contratuais, observado o disposto no art. 69 desta Lei;

    • São palavras antônimas