SóProvas



Prova FCC - 2006 - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Analista Judiciário - Contabilidade


ID
2917
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As crônicas de Rubem Braga



Décadas atrás, afortunados leitores de jornal podiam
contar com uma coluna em que sobravam talento, reflexão,
observação atenta das cenas da vida, tudo numa linguagem
límpida, impecável, densamente poética e reflexiva. Era uma
crônica de Rubem Braga. Os chamados "assuntos menores",
que nem notícia costumam ser, ganhavam na pena do cronista
uma grandeza insuspeitada. Falasse ele de um leiteiro, de um
passarinho, de um pé de milho, de um casal na praia, de uma
empregada doméstica esperando alguém num portão de
subúrbio
? tudo de repente se tornava essencial e vivo, mais
importante que a escandalosa manchete do dia. É o que
costumam fazer os grandes artistas: revelam toda a carga de
humanidade oculta que há na matéria cotidiana pela qual
costumamos passar desatentos.
Rubem Braga praticamente só escreveu crônicas, como
profissional. À primeira vista, espanta que seja considerado um
dos grandes escritores brasileiros dedicando-se tão-somente a
um gênero considerado "menor": a crônica sempre esteve longe
de ter o prestígio dos romances ou dos contos, da poesia ou do
teatro. Mas o nosso cronista acabou por elevá-la a um posto de
dignidade tal que ninguém se atreverá de chamar seus textos
de "páginas circunstanciais". Tanto não o foram que estão todas
recolhidas em livros, driblando o destino comum do papel de
jornal. Recusaram-se a ser um entretenimento passageiro:
resistem a tantas leituras quantas se façam delas, reeditam-se,
são lidas, comentadas, não importando o dia em que foram
escritas ou publicadas.
Conheci Rubem Braga já velho, cansado, algo
impaciente e melancólico, falando laconicamente a estudantes
de faculdade. Parecia desinteressado da opinião alheia,
naquele evento organizado por uma grande empresa, a que
comparecera apenas por força de contrato profissional.
Respondia monossilabicamente às perguntas, com um olhar
distante, às vezes consultando o relógio. Não sabíamos, mas já
estava gravemente doente. Fosse como fosse, a admiração que
os jovens mostravam pelo velho urso pouco lhe dizia, era
evidente que preferiria estar em outro lugar, talvez sozinho,
talvez numa janela, ou na rede do quintal de seu apartamento
(sim, seu apartamento de cobertura tinha um quintal aéreo,
povoado de pássaros e plantas), recolhendo suas últimas
observações, remoendo seus antigos segredos. Era como se
nos dissesse: "Não me perguntem mais nada, estou cansado,
tudo o que me importou na vida já escrevi, me deixem em paz,
meninos."
E teria razão. O leitor que percorrer crônicas do velho
Braga saberá que ele não precisaria mesmo dizer nada além do
que já disse e continua dizendo em suas páginas mágicas,
meditadas, incapazes de passar por cima da poesia da vida.



(Manuel Régio Assunção)

Em relação ao gênero que adotou ao escrever seus textos, a principal contribuição de Rubem Braga foi

Alternativas
Comentários
  • olá. Verifica-se o prestígio das crônicas:
    "Mas o nosso cronista acabou por elevá-la a um posto de
    dignidade tal que ninguém se atreverá de chamar seus textos
    de "páginas circunstanciais"".
  • Fragmento retirado do texto:
    ..."a crônica sempre esteve longe de ter o prestígio dos romances ou dos contos, da poesia ou do teatro. Mas o nosso cronista acabou por elevá-la a um posto de dignidade tal que ninguém se atreverá de chamar seus textos de "páginas circunstanciais"."
  • Em relação ao gênero que adotou ao escrever seus textos, a principal contribuição de Rubem Braga foi dotá-los de um prestígio de que, até então, não eram merecedoras as crônicas publicadas em jornal. Alternativa correta letra "B".
  • LINGUAGEM POÉTICA E REFLEXIVA NUMA COLUNA DE JORNAL.

    Os chamados "assuntos menores",

    que nem notícia costumam ser, ganhavam na pena do cronista

    uma grandeza insuspeitada.

    B.

  • Essa questão é cheia de pegadinhas, na alternativa A, ele diz sobre organizar em um livro, algo que não era verdade, já na C, fala sobre a dignidade, como nos poemas e romances, fake também, D "assuntos menores", melancólicos, fake novamente, E. "páginas circunstanciais, novamente não bate.

    Sempre é importante ler as alternativas e voltar ao texto para verificar as informações disponíveis, com essa técnica foi possível eliminar outras alternativas e selecionar a letra B.


ID
2923
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As crônicas de Rubem Braga



Décadas atrás, afortunados leitores de jornal podiam
contar com uma coluna em que sobravam talento, reflexão,
observação atenta das cenas da vida, tudo numa linguagem
límpida, impecável, densamente poética e reflexiva. Era uma
crônica de Rubem Braga. Os chamados "assuntos menores",
que nem notícia costumam ser, ganhavam na pena do cronista
uma grandeza insuspeitada. Falasse ele de um leiteiro, de um
passarinho, de um pé de milho, de um casal na praia, de uma
empregada doméstica esperando alguém num portão de
subúrbio
? tudo de repente se tornava essencial e vivo, mais
importante que a escandalosa manchete do dia. É o que
costumam fazer os grandes artistas: revelam toda a carga de
humanidade oculta que há na matéria cotidiana pela qual
costumamos passar desatentos.
Rubem Braga praticamente só escreveu crônicas, como
profissional. À primeira vista, espanta que seja considerado um
dos grandes escritores brasileiros dedicando-se tão-somente a
um gênero considerado "menor": a crônica sempre esteve longe
de ter o prestígio dos romances ou dos contos, da poesia ou do
teatro. Mas o nosso cronista acabou por elevá-la a um posto de
dignidade tal que ninguém se atreverá de chamar seus textos
de "páginas circunstanciais". Tanto não o foram que estão todas
recolhidas em livros, driblando o destino comum do papel de
jornal. Recusaram-se a ser um entretenimento passageiro:
resistem a tantas leituras quantas se façam delas, reeditam-se,
são lidas, comentadas, não importando o dia em que foram
escritas ou publicadas.
Conheci Rubem Braga já velho, cansado, algo
impaciente e melancólico, falando laconicamente a estudantes
de faculdade. Parecia desinteressado da opinião alheia,
naquele evento organizado por uma grande empresa, a que
comparecera apenas por força de contrato profissional.
Respondia monossilabicamente às perguntas, com um olhar
distante, às vezes consultando o relógio. Não sabíamos, mas já
estava gravemente doente. Fosse como fosse, a admiração que
os jovens mostravam pelo velho urso pouco lhe dizia, era
evidente que preferiria estar em outro lugar, talvez sozinho,
talvez numa janela, ou na rede do quintal de seu apartamento
(sim, seu apartamento de cobertura tinha um quintal aéreo,
povoado de pássaros e plantas), recolhendo suas últimas
observações, remoendo seus antigos segredos. Era como se
nos dissesse: "Não me perguntem mais nada, estou cansado,
tudo o que me importou na vida já escrevi, me deixem em paz,
meninos."
E teria razão. O leitor que percorrer crônicas do velho
Braga saberá que ele não precisaria mesmo dizer nada além do
que já disse e continua dizendo em suas páginas mágicas,
meditadas, incapazes de passar por cima da poesia da vida.



(Manuel Régio Assunção)

Quanto ao sentido, estabelecem entre si uma relação de oposição as seguintes expressões:

Alternativas
Comentários
  • Na relação de oposição se refuta um pressuposto conhecido - fala já realizada - que se "reporta" e ao qual o autor opõe uma proposição nova, o posto. Já a relação de contraste não se enquadra, a princípio, numa relação lógica entendida como aquela em que a existência de uma dependa da existência de outra. Trata-se antes da constatação de dois fatos distintos que ocorrem no mesmo tempo e/ou espaço. No entanto, a contrastiva pode vir a tornar-se uma relação argumentativa, pelo implícito que se pode inferir do confronto em questão.
  • Quanto ao sentido, estabelecem entre si uma relação de oposição as seguintes expressões: um gênero considerado "menor" / um posto de dignidade tal Alternativa correta letra "D".

ID
2932
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As crônicas de Rubem Braga



Décadas atrás, afortunados leitores de jornal podiam
contar com uma coluna em que sobravam talento, reflexão,
observação atenta das cenas da vida, tudo numa linguagem
límpida, impecável, densamente poética e reflexiva. Era uma
crônica de Rubem Braga. Os chamados "assuntos menores",
que nem notícia costumam ser, ganhavam na pena do cronista
uma grandeza insuspeitada. Falasse ele de um leiteiro, de um
passarinho, de um pé de milho, de um casal na praia, de uma
empregada doméstica esperando alguém num portão de
subúrbio
? tudo de repente se tornava essencial e vivo, mais
importante que a escandalosa manchete do dia. É o que
costumam fazer os grandes artistas: revelam toda a carga de
humanidade oculta que há na matéria cotidiana pela qual
costumamos passar desatentos.
Rubem Braga praticamente só escreveu crônicas, como
profissional. À primeira vista, espanta que seja considerado um
dos grandes escritores brasileiros dedicando-se tão-somente a
um gênero considerado "menor": a crônica sempre esteve longe
de ter o prestígio dos romances ou dos contos, da poesia ou do
teatro. Mas o nosso cronista acabou por elevá-la a um posto de
dignidade tal que ninguém se atreverá de chamar seus textos
de "páginas circunstanciais". Tanto não o foram que estão todas
recolhidas em livros, driblando o destino comum do papel de
jornal. Recusaram-se a ser um entretenimento passageiro:
resistem a tantas leituras quantas se façam delas, reeditam-se,
são lidas, comentadas, não importando o dia em que foram
escritas ou publicadas.
Conheci Rubem Braga já velho, cansado, algo
impaciente e melancólico, falando laconicamente a estudantes
de faculdade. Parecia desinteressado da opinião alheia,
naquele evento organizado por uma grande empresa, a que
comparecera apenas por força de contrato profissional.
Respondia monossilabicamente às perguntas, com um olhar
distante, às vezes consultando o relógio. Não sabíamos, mas já
estava gravemente doente. Fosse como fosse, a admiração que
os jovens mostravam pelo velho urso pouco lhe dizia, era
evidente que preferiria estar em outro lugar, talvez sozinho,
talvez numa janela, ou na rede do quintal de seu apartamento
(sim, seu apartamento de cobertura tinha um quintal aéreo,
povoado de pássaros e plantas), recolhendo suas últimas
observações, remoendo seus antigos segredos. Era como se
nos dissesse: "Não me perguntem mais nada, estou cansado,
tudo o que me importou na vida já escrevi, me deixem em paz,
meninos."
E teria razão. O leitor que percorrer crônicas do velho
Braga saberá que ele não precisaria mesmo dizer nada além do
que já disse e continua dizendo em suas páginas mágicas,
meditadas, incapazes de passar por cima da poesia da vida.



(Manuel Régio Assunção)

(...) revelam toda a carga de humanidade oculta que há na matéria cotidiana pela qual costumamos passar desatentos.

O segmento sublinhado pode ser substituído, sem prejuízo para a correção e a coerência da frase acima, por

Alternativas
Comentários
  • Discordo, como assim por onde? Da carga de humanidade oculta, por cuja (pela qual) costumamos passar indiferentes. DISCORDO DA RESPOSTA.
  • "por onde" não seria relativo a lugar físico?
    Também discordo da resposta.
  • Tb discordo da resposta. Achei que "onde" só seria para lugar físico.
  • achei que ONDE referia-se tão somente a lugar.
  • Eu também deixei de responder "E" pelo mesmo motivo, embora tenha se oferecido como a alternativa mais coerente.
  • pessoal, quem passa, passa por, então é só procurar a frase que tem a mesma regência da questão.
  • (...) revelam toda a carga de humanidade oculta que há na matéria cotidiana pela qual costumamos passar desatentos. O segmento sublinhado pode ser substituído, sem prejuízo para a correção e a coerência da frase acima, por:"por onde nos habituamos a passar distraídos."Alternativa correta letra "E".
  • pela qual costumamos passar desatentos.

    por onde nos habituamos a passar distraídos.
     

    Para acertar esta questão procurei os tempos verbais iguais.


ID
2935
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As crônicas de Rubem Braga



Décadas atrás, afortunados leitores de jornal podiam
contar com uma coluna em que sobravam talento, reflexão,
observação atenta das cenas da vida, tudo numa linguagem
límpida, impecável, densamente poética e reflexiva. Era uma
crônica de Rubem Braga. Os chamados "assuntos menores",
que nem notícia costumam ser, ganhavam na pena do cronista
uma grandeza insuspeitada. Falasse ele de um leiteiro, de um
passarinho, de um pé de milho, de um casal na praia, de uma
empregada doméstica esperando alguém num portão de
subúrbio
? tudo de repente se tornava essencial e vivo, mais
importante que a escandalosa manchete do dia. É o que
costumam fazer os grandes artistas: revelam toda a carga de
humanidade oculta que há na matéria cotidiana pela qual
costumamos passar desatentos.
Rubem Braga praticamente só escreveu crônicas, como
profissional. À primeira vista, espanta que seja considerado um
dos grandes escritores brasileiros dedicando-se tão-somente a
um gênero considerado "menor": a crônica sempre esteve longe
de ter o prestígio dos romances ou dos contos, da poesia ou do
teatro. Mas o nosso cronista acabou por elevá-la a um posto de
dignidade tal que ninguém se atreverá de chamar seus textos
de "páginas circunstanciais". Tanto não o foram que estão todas
recolhidas em livros, driblando o destino comum do papel de
jornal. Recusaram-se a ser um entretenimento passageiro:
resistem a tantas leituras quantas se façam delas, reeditam-se,
são lidas, comentadas, não importando o dia em que foram
escritas ou publicadas.
Conheci Rubem Braga já velho, cansado, algo
impaciente e melancólico, falando laconicamente a estudantes
de faculdade. Parecia desinteressado da opinião alheia,
naquele evento organizado por uma grande empresa, a que
comparecera apenas por força de contrato profissional.
Respondia monossilabicamente às perguntas, com um olhar
distante, às vezes consultando o relógio. Não sabíamos, mas já
estava gravemente doente. Fosse como fosse, a admiração que
os jovens mostravam pelo velho urso pouco lhe dizia, era
evidente que preferiria estar em outro lugar, talvez sozinho,
talvez numa janela, ou na rede do quintal de seu apartamento
(sim, seu apartamento de cobertura tinha um quintal aéreo,
povoado de pássaros e plantas), recolhendo suas últimas
observações, remoendo seus antigos segredos. Era como se
nos dissesse: "Não me perguntem mais nada, estou cansado,
tudo o que me importou na vida já escrevi, me deixem em paz,
meninos."
E teria razão. O leitor que percorrer crônicas do velho
Braga saberá que ele não precisaria mesmo dizer nada além do
que já disse e continua dizendo em suas páginas mágicas,
meditadas, incapazes de passar por cima da poesia da vida.



(Manuel Régio Assunção)

Transpondo-se para a voz passiva a frase tudo o que me importou na vida já escrevi, ela ficará:

Alternativas
Comentários
  • Regras da transposição de vozes verbais.Voz ativa: Sujeito ativo + verbo transitivo direto + objeto diretoEntre parênteses o que foi usado da frase na ativa para transformar a voz passiva.Voz passiva: sujeito passivo (O.D.) + locução verbal (V.T.D.) + agente da passivaPara transformar o verbo transitivo direto em locução verbar deveremos utilizar o seguinte esquema:locução verbal = verbo auxiliar (verbo ser) + verbo principal (no particípio)verbo auxiliar: sempre no mesmo tempo e modo do VTDverbo principal: é o mesmo verbo (VTD) no particípiovamos a alguns exemplos para facilitar:Voz ativaObina faz o gol.sujeito ativo: ObinaVTD: faz (presente do indicativo)Objeto direto: o golO gol é feito pelo Obina.Sujeito passivo: o gollocução verbal: é feito > é = mesmo tempo e modo (presente do indicativo) feito = mesmo verbo no particípioagente da passiva: pelo ObinaAgora um exemplo de voz passiva para ativa:Minha mente foi habitada por gnomos.sujeito passivo: minha menteverbo auxiliar: foi (pretérito perfeito do indicativo)verbo principal: habitada (participio)agente da passiva: por gnomosGnomos habitaram minha mente.sujeito ativo: gnomosVTD: habitaramobjeto direto: minha menteComo cheguei ao VTD?sujeito é Gnomos (eles) o verbo principal é habitar, e o tempo e modo eu pego do verbo auxilar foi (pretérito perfeito):Verbo habitarPretérito perfeitoeu habiteitu habitasteele habitounós habitamosvós habitasteseles habitaram Agora análise da frase da questão:tudo o que me importou na vida já escreviSubstituindo: tudo o que me importou na vida = issoescrevi isso.Passando para voz passiva:isso foi escrito por mim.
  • Transpondo-se para a voz passiva a frase tudo o que me importou na vida já escrevi, ela ficará: Tudo o que me importou na vida já foi por mim escrito. Alternativa correta letra "A".
  • Apenas VTD poderá assumir a forma passiva. Onde, o OD será o sujeito da passiva; o sujeito da ativa passará a agente da passiva e o verbo ativo assumirá a forma passiva. 

    Exemplo: Eu o acompanharei. Voz Ativa

                    Ele será acompanhado por mim. Voz Passiva.

    Alternativa correta: A

    Vamos em frente!

  • Lembrar sempre de atentar-se ao tempo do verbo na ativa, pois terá de ser o mesmo tempo na passiva para o verbo "ser". Nesse caso, "já escrevi" que é pretérito perfeito, então na passiva o "ser" estará também no pretérito perfeito "foi".

    Já escrevi - Já foi escrito por mim - Já por mim foi escrito

  • Já foi (loc. verbal): verbo SER + PARTICÍPIO - PASSIVA ANALÍTICA..


ID
2941
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As crônicas de Rubem Braga



Décadas atrás, afortunados leitores de jornal podiam
contar com uma coluna em que sobravam talento, reflexão,
observação atenta das cenas da vida, tudo numa linguagem
límpida, impecável, densamente poética e reflexiva. Era uma
crônica de Rubem Braga. Os chamados "assuntos menores",
que nem notícia costumam ser, ganhavam na pena do cronista
uma grandeza insuspeitada. Falasse ele de um leiteiro, de um
passarinho, de um pé de milho, de um casal na praia, de uma
empregada doméstica esperando alguém num portão de
subúrbio
? tudo de repente se tornava essencial e vivo, mais
importante que a escandalosa manchete do dia. É o que
costumam fazer os grandes artistas: revelam toda a carga de
humanidade oculta que há na matéria cotidiana pela qual
costumamos passar desatentos.
Rubem Braga praticamente só escreveu crônicas, como
profissional. À primeira vista, espanta que seja considerado um
dos grandes escritores brasileiros dedicando-se tão-somente a
um gênero considerado "menor": a crônica sempre esteve longe
de ter o prestígio dos romances ou dos contos, da poesia ou do
teatro. Mas o nosso cronista acabou por elevá-la a um posto de
dignidade tal que ninguém se atreverá de chamar seus textos
de "páginas circunstanciais". Tanto não o foram que estão todas
recolhidas em livros, driblando o destino comum do papel de
jornal. Recusaram-se a ser um entretenimento passageiro:
resistem a tantas leituras quantas se façam delas, reeditam-se,
são lidas, comentadas, não importando o dia em que foram
escritas ou publicadas.
Conheci Rubem Braga já velho, cansado, algo
impaciente e melancólico, falando laconicamente a estudantes
de faculdade. Parecia desinteressado da opinião alheia,
naquele evento organizado por uma grande empresa, a que
comparecera apenas por força de contrato profissional.
Respondia monossilabicamente às perguntas, com um olhar
distante, às vezes consultando o relógio. Não sabíamos, mas já
estava gravemente doente. Fosse como fosse, a admiração que
os jovens mostravam pelo velho urso pouco lhe dizia, era
evidente que preferiria estar em outro lugar, talvez sozinho,
talvez numa janela, ou na rede do quintal de seu apartamento
(sim, seu apartamento de cobertura tinha um quintal aéreo,
povoado de pássaros e plantas), recolhendo suas últimas
observações, remoendo seus antigos segredos. Era como se
nos dissesse: "Não me perguntem mais nada, estou cansado,
tudo o que me importou na vida já escrevi, me deixem em paz,
meninos."
E teria razão. O leitor que percorrer crônicas do velho
Braga saberá que ele não precisaria mesmo dizer nada além do
que já disse e continua dizendo em suas páginas mágicas,
meditadas, incapazes de passar por cima da poesia da vida.



(Manuel Régio Assunção)

O leitor que percorrer crônicas do velho Braga saberá que ele não precisaria mesmo dizer nada além do que já disse.

Na frase acima, está correta a articulação entre os tempos verbais sublinhados, assim como também estaria no caso da seguinte seqüência:

Alternativas
Comentários
  • O leitor que percorrer crônicas do velho Braga saberá que ele não precisaria mesmo dizer nada além do que já disse. Na frase acima, está correta a articulação entre os tempos verbais sublinhados, assim como também estaria no caso da seguinte seqüência:percorresse - saberia - precisava - dissera Alternativa correta letra "C".
  • Para resolver esta questão é importante ter conhecimento dos tempos verbais e substitui-los para que se mantenha a coerência na frase. 

    Percorresse--> Pret. Imperfeito do Subjuntivo

    Saberia --> Futuro do Pretérito do Indicativo

    Precisava--> Pretérito Imperfeito do Indicativo

    Dissera --> Pretérito Mais que Perfeito

  • É uma questão onde se busca identificar as correlações verbais:

    O leitor que percorrer crônicas do velho Braga saberá que ele não precisaria mesmo dizer nada além do que já disse.

                                               Fut. Subj x Fut Pres. INd.                              -                    Fut. Pret. Ind x Pret. Imperf. Subj.

    Letra c está correta pois há a relação:

    c) percorresse ? saberia (Fut. Pret. Ind x Pret. Imperf. Subj.) - precisava ? dissera (Pret. IMperf. Ind. x Pret. + Q Perf.)

     

  • A) Não há combinação entre “percorrerá” e “terá sabido”.
    B) O tempo pretérito imperfeito do subjuntivo (“percorresse”) não combina com o futuro do presente do indicativo (“saberá”).
    C) Veja a combinação (futuro do subjuntivo: percorrer / futuro do presente do indicativo: saberá). Isso já leva você a combinar o pretérito imperfeito do subjuntivo (percorresse) com o futuro do pretérito do indicativo (saberia). Note que a ação de “dizer” ocorre antes de “ele não precisar”. Se este verbo já está no passado, cabe ao verbo “dizer” o tempo pretérito mais-que-perfeito: dissera.
    D) Note que “saber” ocorre depois de o leitor “percorrer”, por isso “soubera”
    (pretérito mais-que-perfeito do indicativo) não cabe neste contexto. 
    E)
    Sabendo-se que o ato de “percorrer” ocorre antes de o leitor “saber”, cabe o tempo pretérito-mais-que-perfeito do indicativo e naturalmente o verbo “sabia” fica no pretérito imperfeito do indicativo. Porém essas ações no passado não admitem o verbo “precise” no presente do subjuntivo.
    Letra C

    Fonte: Prof. Décio Terror
    Bons estudos

  • Percorresse - pretérito imperfeito do modo Subjuntivo ( ação hipotética).

    Saberia - futuro do pretérito no modo Indicativo ( ação concreta).

    Precisava - pretérito imperfeito do modo Indicativo ( ação concreta, não concluída )

    Dissera - pretérito mais que perfeito do modo Indicativo ( ação concreta, realizada a algum tempo - antiga )

    Alternativa correta: C

    Bons estudos!


ID
2944
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As crônicas de Rubem Braga



Décadas atrás, afortunados leitores de jornal podiam
contar com uma coluna em que sobravam talento, reflexão,
observação atenta das cenas da vida, tudo numa linguagem
límpida, impecável, densamente poética e reflexiva. Era uma
crônica de Rubem Braga. Os chamados "assuntos menores",
que nem notícia costumam ser, ganhavam na pena do cronista
uma grandeza insuspeitada. Falasse ele de um leiteiro, de um
passarinho, de um pé de milho, de um casal na praia, de uma
empregada doméstica esperando alguém num portão de
subúrbio
? tudo de repente se tornava essencial e vivo, mais
importante que a escandalosa manchete do dia. É o que
costumam fazer os grandes artistas: revelam toda a carga de
humanidade oculta que há na matéria cotidiana pela qual
costumamos passar desatentos.
Rubem Braga praticamente só escreveu crônicas, como
profissional. À primeira vista, espanta que seja considerado um
dos grandes escritores brasileiros dedicando-se tão-somente a
um gênero considerado "menor": a crônica sempre esteve longe
de ter o prestígio dos romances ou dos contos, da poesia ou do
teatro. Mas o nosso cronista acabou por elevá-la a um posto de
dignidade tal que ninguém se atreverá de chamar seus textos
de "páginas circunstanciais". Tanto não o foram que estão todas
recolhidas em livros, driblando o destino comum do papel de
jornal. Recusaram-se a ser um entretenimento passageiro:
resistem a tantas leituras quantas se façam delas, reeditam-se,
são lidas, comentadas, não importando o dia em que foram
escritas ou publicadas.
Conheci Rubem Braga já velho, cansado, algo
impaciente e melancólico, falando laconicamente a estudantes
de faculdade. Parecia desinteressado da opinião alheia,
naquele evento organizado por uma grande empresa, a que
comparecera apenas por força de contrato profissional.
Respondia monossilabicamente às perguntas, com um olhar
distante, às vezes consultando o relógio. Não sabíamos, mas já
estava gravemente doente. Fosse como fosse, a admiração que
os jovens mostravam pelo velho urso pouco lhe dizia, era
evidente que preferiria estar em outro lugar, talvez sozinho,
talvez numa janela, ou na rede do quintal de seu apartamento
(sim, seu apartamento de cobertura tinha um quintal aéreo,
povoado de pássaros e plantas), recolhendo suas últimas
observações, remoendo seus antigos segredos. Era como se
nos dissesse: "Não me perguntem mais nada, estou cansado,
tudo o que me importou na vida já escrevi, me deixem em paz,
meninos."
E teria razão. O leitor que percorrer crônicas do velho
Braga saberá que ele não precisaria mesmo dizer nada além do
que já disse e continua dizendo em suas páginas mágicas,
meditadas, incapazes de passar por cima da poesia da vida.



(Manuel Régio Assunção)

Parecia desinteressado da opinião alheia, naquele evento organizado por uma grande empresa, a que comparecera apenas por força de contrato profissional.

A frase acima permanecerá formalmente correta caso se substituam os elementos sublinhados, respectivamente, por

Alternativas
Comentários
  • Infenso: Inimigo, adverso.

    infenso a política - inimigo ou adverso a política;não gosta de poítica.
  • INFENSO - adjetivo
    1 em oposição a; inimigo de; contrário, hostil, oponente
    Ex.: um artista anacrônico, i. às influências contemporâneas
    2 tomado de irritação, de raiva; agastado, furioso, irado
  • Sinto muito mas INFENSO não tem nada a ver com DESINTERESSADO.
  • Também não concordo com o gabarito. Marquei letra D.
  • Infenso = adj. Adverso, inimigo, contrário: infenso a lisonjas.
  • Parecia desinteressado da opinião alheia, naquele evento organizado por uma grande empresa, a que comparecera apenas por força de contrato profissional. A frase acima permanecerá formalmente correta caso se substituam os elementos sublinhados, respectivamente, por"infenso à opinião alheia / em que se fizera presente"Alternativa correta letra "B".
  • GabaritoD

     

     

     

    Cópia da questãoParecia desinteressado da opinião alheia, naquele evento organizado por uma grande empresa, 

                                 

                                  a que comparecera apenas por força de contrato profissional.

     

     

     

     

    ComentáriosNessa questão o interessante é checar a regência nominal e verbal das alternativas para notar os respectivos erros.

     

     

                           a) infenso pela opinião alheia / onde fora

     

    Infenso à opinião alheia/ aonde fora;

     

     

     

                           b) infenso à opinião alheia / em que se fizera presente

     

    Parecia infenso (em oposição a) à opinião alheia, naquele evento organizado por uma

    grande empresa em que se fizera presente apenas por força de contrato profissional.

     

     

     

                           c) imparcial pela opinião alheia / aonde estivera

     

                                                                              onde estivera

     

     

     

                           d) neutralizado sobre a opinião alheia / na qual estivera

     

    neutralizado pela opinião alheia

     

     

                            e) imparcial com a opinião alheia / aonde se apresentara

     

    imparcial à opinião alheia / onde se apresentara

     

     

     

     

     

     


ID
2947
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As crônicas de Rubem Braga



Décadas atrás, afortunados leitores de jornal podiam
contar com uma coluna em que sobravam talento, reflexão,
observação atenta das cenas da vida, tudo numa linguagem
límpida, impecável, densamente poética e reflexiva. Era uma
crônica de Rubem Braga. Os chamados "assuntos menores",
que nem notícia costumam ser, ganhavam na pena do cronista
uma grandeza insuspeitada. Falasse ele de um leiteiro, de um
passarinho, de um pé de milho, de um casal na praia, de uma
empregada doméstica esperando alguém num portão de
subúrbio
? tudo de repente se tornava essencial e vivo, mais
importante que a escandalosa manchete do dia. É o que
costumam fazer os grandes artistas: revelam toda a carga de
humanidade oculta que há na matéria cotidiana pela qual
costumamos passar desatentos.
Rubem Braga praticamente só escreveu crônicas, como
profissional. À primeira vista, espanta que seja considerado um
dos grandes escritores brasileiros dedicando-se tão-somente a
um gênero considerado "menor": a crônica sempre esteve longe
de ter o prestígio dos romances ou dos contos, da poesia ou do
teatro. Mas o nosso cronista acabou por elevá-la a um posto de
dignidade tal que ninguém se atreverá de chamar seus textos
de "páginas circunstanciais". Tanto não o foram que estão todas
recolhidas em livros, driblando o destino comum do papel de
jornal. Recusaram-se a ser um entretenimento passageiro:
resistem a tantas leituras quantas se façam delas, reeditam-se,
são lidas, comentadas, não importando o dia em que foram
escritas ou publicadas.
Conheci Rubem Braga já velho, cansado, algo
impaciente e melancólico, falando laconicamente a estudantes
de faculdade. Parecia desinteressado da opinião alheia,
naquele evento organizado por uma grande empresa, a que
comparecera apenas por força de contrato profissional.
Respondia monossilabicamente às perguntas, com um olhar
distante, às vezes consultando o relógio. Não sabíamos, mas já
estava gravemente doente. Fosse como fosse, a admiração que
os jovens mostravam pelo velho urso pouco lhe dizia, era
evidente que preferiria estar em outro lugar, talvez sozinho,
talvez numa janela, ou na rede do quintal de seu apartamento
(sim, seu apartamento de cobertura tinha um quintal aéreo,
povoado de pássaros e plantas), recolhendo suas últimas
observações, remoendo seus antigos segredos. Era como se
nos dissesse: "Não me perguntem mais nada, estou cansado,
tudo o que me importou na vida já escrevi, me deixem em paz,
meninos."
E teria razão. O leitor que percorrer crônicas do velho
Braga saberá que ele não precisaria mesmo dizer nada além do
que já disse e continua dizendo em suas páginas mágicas,
meditadas, incapazes de passar por cima da poesia da vida.



(Manuel Régio Assunção)

Rubem Braga escreveu muitas crônicas, nutriu as crônicas com a matéria do cotidiano, fez as crônicas atingir um patamar que parecia interditado às crônicas, e notabilizouse empregando todo o seu talento nas crônicas.

Evitam-se as viciosas repetições e mantém-se a correção do período acima, substituindo-se os elementos sublinhados, respectivamente, por:

Alternativas
Comentários
  • nutriu-lhes - as fez atingir

    Não pode se usar próclise "as" em início de período.
  • Rubem Braga escreveu muitas crônicas, nutriu as crônicas com a matéria do cotidiano, fez as crônicas atingir um patamar que parecia interditado às crônicas, e notabilizouse empregando todo o seu talento nas crônicas.Evitam-se as viciosas repetições e mantém-se a correção do período acima, substituindo-se os elementos sublinhados, respectivamente, por:nutriu-as - fê-las atingir - a elas parecia interditado - nelas todo o seu talento. Alternativa correta letra "A".
  • Nutriu-as - o,a,os,as utilizado para OD;

    Fê-las atingir - verbos terminados em R, S ou Z utilizamos o lo, la, los e las;

    A elas parecia interditado - remetendo as crônicas;

    Nelas todo o seu talento- mesma remissão da anterior.

    Alternativa correta: A

    Estudando e vencendo!

  • Rubem Braga escreveu muitas crônicas, nutriu as crônicas com a matéria do cotidiano, fez as crônicas atingir um patamar que parecia interditado às crônicas, e notabilizou-se empregando todo o seu talento nas crônicas.


    nutriu as crônicas = nutriu as / Nutrir é VTD e exige OD [nutrir algo]

    fez as crônicas atingir = fê-las /verbos terminados em R, S ou Z utilizamos o lo, la, los e las /distância da vírgula

    que parecia interditado às crônicas = A elas parecia interditado / às crônicas = ELAS

    todo o seu talento nas crônicas =  nelas todo o seu talento / nelas = EM + ELAS (crônicas)


ID
2953
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Seja N um número inteiro cujo produto por 9 é igual a um número natural em que todos os algarismos são iguais a 1 A soma dos algarismos de N é

Alternativas
Comentários
  • é meio lógico:
    N * 9 = 1111111111.....
    N = 111111111..../9


    se fizermos o cálculo manualmente, notaremos que o quociente irá aumentar conforme uma P.A. de a1=1, r=1 e an=9, onde a divisão se torna exata:
    ou seja:
    1111111...../9 = 123456789
    somando os algarismos:

    1+2+3+4+5+6+7+8+9=37

    RESPOSTA "D"
  • Houve um pequeno equivoco no comentário/demonstração anterior: o nº multiplicado por 9 é: 12345679 (sem o 8)a soma = 37
  • Resolvi a questão da seguinte maneira:1 - como o produto por 9 é um número natural emq ue todos os algarismos são iguais a 1 eu comecei a dividir o número 111...(sem saber até que casa iria) por 9. Sempre baixando 1 ao resto. Com isso chegaremos ao número 12345679.111...|921 123456793141516171810
  • Método braçal tabajara:Escrevi _ _ _ _ _ _ _ x 9______________ 1E fui preenchendo* Qual número que, multiplicado por 9, vai terminar em 1? R: 9 (9x9=81), vai 8* Qual o número que, multiplicado por 9 e somado de 8, vai terminar em 1? R: 7 (9*7=63 -> 63+8=71, vai 7* Qual o número que, multiplicado por 9 e somado de 7, vai terminar em 1? ... e vai s'embora.OBS's-> Os métodos abaixo são mais simples e levam menos tempo, mas estavam fora do alcance do meu raciocínio lógico (bem limitadinho).-> Eu resolvi rapidinho pensando quantos faltava ao número que "subiu" pra chegar no 11, e aí procurava na tabuada do 9 qual múltiplo terminava nesse mesmo algarismo. Tipo: "Qual o número que, multiplicado por 9 e somado de 8, vai terminar em 1?" 11-8=3, múltiplo de 9 que termina em 3 é o 63 (9x7)...-> Depois da terceira raciocinada surgiu o padrão (7,6,5,4,3,2,1) e aí foi que é um doce.-> É mais fácil fazer do que explicar aqui... o que vale é a inteção ;)
  • Como o número 9xN = 111111111111111111...Então é só resolver esta divisão => 9xN/9 = N = 12345679Com isso, 1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7 + 9 = 37Alternativa correta letra "D".
  • Pessoal, os numeros divisiveis por 9 possuem a caracteristica da soma de seus algarismos serem divisíveis por 9. Sabendo isso, fica fácil saber que o numero em que todos os algarismos é igual a 1 seria um número com 9 1's.

  • Fiz da seguinte forma:

    A soma de 1's terá que ser múltiplo de 9 para dar um resultado exato(número natural).

    Assim, 1+1+1+1+1+1+1+1+1 = 9. Então, fiz: 111111111 / 9  e tive como resultado: 12.345.679, cuja soma é: 37.


ID
2962
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um motorista fez um certo percurso em 6 dias, viajando 8 horas por dia com a velocidade média de 70 km/h. Se quiser refazer esse percurso em 8 dias, viajando 7 horas por dia, deve manter a velocidade média de

Alternativas
Comentários
  • REGRA DE TRÊS COMPOSTA:
    o par da constante é igual ao produto dos pares diretamente proporcionais, pelo inverso dos pares inversamente proporcionais. Em número que aparecerem:

    70/x = 8/6 * 7/8
    ou seja:
    considerando que se aumente a velocidade poderei diminuir o número de dias e a quantidade de horas percorridas em cada um, sendo assim os dias e horas/dias INVERSAMENTE proporcionais à velocidade média.

    70/x = 8/6*7/8
    x = 60Km/h

    resposta "c"
  • Regra de 3:
    6/8.8/7=x/70 --> 48/56=x/70 --> x=3360/56 -> x=60
  • Primeiramente temos de calcular a distância total percorrida para depois podermos calcular a velocidade média na 2ª situação

    Sabemos que: Vm = S/T

    Onde Vm = velocidade média
    S = espaço percorrido
    T = tempo percorrido

    Dados: Vm = 70km/h
    S = ?
    T = 48h (Se ele realiza o percurso em 6 dias, viajando 8h/dia, então ele o faz em 48h, já que 6.8=48)

    Assim, temos:

    Vm = S/T
    70 = S/48
    70.48 = S
    S = 3360Km

    Encontrado o espaço total percorrido no tempo e velocidade dados, calculemos agora na 2ª situação, onde ele deseja percorrer o mesmo trajeto em 8 dias

    Dados: Vm = ?
    S = 3360
    T = 56h (Se ele deseja realizar o percurso em 8 dias, viajando 7h/dia, então ele o fará em 56h, já que 7.8=56)

    Assim, temos:

    Vm = S/T
    Vm = 3360/56
    Vm = 60km/h
  • Regra de 3!
    6 8 70
    8 7 x


    6/8 = 7/8 * 70/x
    6/8 = 7x/560

    6 = 8x/80
    6 = x/10
    x = 60
  • (1 Parte)viajando 8h com vel. média de 70km teremos 70*8 = 560kmmultiplicando pelo numero de dias teremos 560*6 = 3360 km (2 parte)se dividirmos 3360km por 8 dias teremos 420km por diadividindo pelas 7 horas diarias que ele percorrerá por dia teremos 420km/7h = 60km/h
  • no método mais fácil fica o seguinte: Inversamente e diretamente proporcionaisDias H/D Vm 6 8 70 8 7 xInv InvTeremos, 70/x = 8/6.7/8x= 60km/h
  • 6 dias ----- 8h/d ----- 70km/h
    8 dias ----- 7h/d ----- x

    70       8   .   7          70   =   56
    ----- = ----------   ;   ------     ------   ;   56x = 70*48 ; x = 3360 / 56 ; x = 60 km/h  
      x        6   .   8           x          48

    Resposta : (c)
  • Pensemos assim:

    Dias                          Horas                 Velocidade
    6                                 8                          70km/h
    8                                 7                          X

    Colocando seta em dias diretamente proporcional ( para cima ), podemos pensar que aumentando a quantidade de dias viajando, serao necessarias menos horas por dia e com velocidade menor, pois aumentou-se a quantidade de dias viajando. Se diminui a quantidade de horas ( seta para baixo) e se diminui a velocidade ( seta para baixo).

    Resumindo: Dias tera seta para cima e as grandezas horas e velocidade seta para baixo ( inversamente proporcional ).
    Logo:
    6/8= 7/8(inverte) * x/70 (inverte)
    x = 60km/h
  • dias         horas       velocidade
     6                 8               70
     8                 7                  x

    comparando a coluna dias com velocidade
    aumentando a quantidade de dias diminuirá a velocidade   (inversa)

    comparando a coluna horas com velocidade
    dimunuindo a quantidade de horas é necessário aumentar a velocidade (inversa)

    invertendo-se as colunas inversas (dias e horas) temos:
    dias           horas       velocidade
       8                  7                   70
       6                  8                     x

    6 . 8 . 70  / 8 . 7
       48 . 70 /  8 . 7
         3.360 / 56
              60

    60 km/h

    resposta letra C
  • Obrigada Paulo Roberto... me esclareceu muito...


  • 1 MOT. -- 8 h/dia -- 70 Km/h -- 6 DIAS --- 3.360 Km

    1 MOT ---7 h/dia -- X ------------ 8 DIAS --- 3.360 Km

    1 MOT ---7 h/dia -- X ------------ 8 DIAS --- 3.360 Km = 1 MOT. -- 8 h/dia -- 70 Km/h -- 6 DIAS --- 3.360 Km

    X =1 MOT. -- 8 h/dia -- 70 Km/h -- 6 DIAS --- 3.360 Km / 1 MOT ---7 h/dia *8 DIAS --- 3.360 Km

    X = 60 Km

  • 8 horas X 70 km X 6 dias = 560

    logo são 560 km , dividido por 8 dias =420km dividido por 7 horas = 60km

    logo 60km por hora


ID
2977
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que diz respeito ao direito de petição, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Fundamentação:
    c) Lei 8.112/90 - Art. 111.
  • A) Art. 112. A prescrição é de ordem pública, NÃO podendo ser relevada pela administração.

    B) Art. 115. São fatais e improrrogáveis os prazos estabelecidos neste Capítulo, SALVO motivo de força maior.

    C) OK

    D) Art. 110. O direito de requerer prescreve:
    I - em 5 (cinco) anos, quanto aos atos de demissão e de cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou que afetem interesse patrimonial e créditos resultantes das relações de trabalho;
    II - em 120 (cento e vinte) dias, nos demais casos, salvo quando outro prazo for fixado em lei.

    E) Art. 110, Parágrafo único. O prazo de prescrição será contado da data da publicação do ato impugnado ou da data da ciência pelo interessado, quando o ato não for publicado.
  • Art. 111. O pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis, interrompem a prescrição.
  • De acordo com a Lei 8.112/90:a) A prescrição é de ordem pública, não podendo ser relevada pela administração. (Art. 112).b) São fatais e improrrogáveis os prazos estabelecidos, salvo motivo de força maior (Art. 115).c) CORRETAd) O direito de requerer prescreve em 5 (cinco) anos, quanto aos atos de demissão (Art. 110, I)e) O prazo de prescrição será contado da data da publicação do ato impugnado ou da data da ciência pelo interessado, quando o ato não for publicado (Art. 110, parágrafo único)
  • Apenas complementando o comentário do colega, feito abaixo, a alternativa "c" está correta por força do que dispõe o art. 111 da Lei 8.112/90, "in verbis":"Art. 111. O pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis interrompem a prescrição."As demais alternativas estão incorretas por força do que estabelecem os dispositivos legais já transcritos pelo colega.
  • No que diz respeito ao direito de petição, é correto afirmar que o pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis, interrompem a prescrição.Artigo 111 da lei 8112/90.Alternativa correta letra "C".
  • a) a prescrição poderá ser relevada pela Administração em se tratando de caso excepcional ou interesse público.

        - Artigo 112. A prescrição é de ordem pública, não podendo ser relevada pela administração.

    b) os prazos estabelecidos para assegurar o direito de petição são absolutos, ou sempre fatais e improrrogáveis.

        - Artigo 115. São fatais e improrrogáveis os prazos estabelecidos netes capítulo (Direito de Petição), salvo motivo de força maior.

    c) o pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis, interrompem a prescrição.

        - Correta. (Artigo 111) [para quem possa ajudar: pRescRição = inteRRupção, ou seja, não tem R na 'suspensão']

    d) o direito de requerer prescreve em 120 (cento e vinte) dias, quanto ao ato de demissão.

        - Artigo 110, I. Prescreve em 05 anos quanto aos atos de demissão.

    e) o prazo de prescrição será contado da data da ocorrência que deu causa ao ato impugnado.

        - Artigo 110, parágrafo único. o prazo de prescrição será contado da data da publicação do ato impugnado ou da data da ciência pelo interessado, quando o ato não for publicado.


    Bons estudos.
  • Segue correções em conformidade com a Lei 8.112/90
     

     
    a) a prescrição poderá ser relevada pela Administração em se tratando de caso excepcional ou interesse público.


     Art. 112.  A prescrição é de ordem pública, não podendo ser relevada pela administração.
     


    b) os prazos estabelecidos para assegurar o direito de petição são absolutos, ou sempre fatais e improrrogáveis.


     Art. 115.  São fatais e improrrogáveis os prazos estabelecidos neste Capítulo, salvo motivo de força maior


    c) o pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis, interrompem a prescrição.
    (art. 111 da lei 8.112/90)
     

    d) o direito de requerer prescreve em 120 (cento e vinte) dias, quanto ao ato de demissão.
     

    Art. 110.  O direito de requerer prescreve
       I - em 5 (cinco) anos, quanto aos atos de demissão e de cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou que afetem interesse patrimonial e créditos resultantes das relações de trabalho;


    e) o prazo de prescrição será contado da data da ocorrência que deu causa ao ato impugnado.

    Art. 110

    Parágrafo único.  O prazo de prescrição será contado da data da publicação do ato impugnado ou da data da ciência pelo interessado, quando o ato não for publicado.

     
  • Esses prazos da 8112 são chatinhos e confundem muito! P/ n esquecer!
    1. Prazo p/ requerer algo à administração qnd referente a:
    Advertência ou suspensão é de 120 dias
    Demissão ou disponibilidade: 5 anos


    2. Prazo prescricional p/ aplicação de sanção:
    Advertência: 180 dias
    Suspensão: 2 anos
    Demissão ou disponibilidade: 5 anos

    3. Prazo p/ que o registro da pena seja cancelado
    Pena de advetência: 3 anos
    pena de suspensão: 5 anos
  • Art. 111. O pedido de ReconsideRação e o RecuRso, quando cabíveis, inteRRompem a pRescRição. 
  • Correta C

    Quanto à B, os prazos são fatais e improrrogáveis, mas não são absolutos porque existe a exceção de força maior (art. 115, Lei 8112).

  • Reconsideração e Recurso (quando cabíveis)

      ----> inteRRompem a prescrição

  • Art. 111. O pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis interrompem a prescrição.

  • GABARITO: LETRA C

    Capítulo VIII

    Do Direito de Petição

    Art. 111.  O pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis, interrompem a prescrição.

    FONTE: LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990.


ID
2983
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Cristiane Vasconcelos, analista judiciário, está em débito com o erário e teve sua disponibilidade cassada. Nesse caso, a servidora deverá quitar o débito no prazo legal de

Alternativas
Comentários
  • Fundamentação:
    a) Lei 8.112/90 - Art. 47 e parágrafo único.
  • Art. 47. O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de sessenta dias para quitar o débito.
  • Art. 47. O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de sessenta dias para quitar o débito. Parágrafo único. A não quitação do débito no prazo previsto implicará sua inscrição em dívida ativa.
  • Cristiane Vasconcelos, analista judiciário, está em débito com o erário e teve sua disponibilidade cassada. Nesse caso, a servidora deverá quitar o débito no prazo legal de sessenta dias, sendo que a não quitação do débito no prazo implicará sua inscrição em dívida ativa.Artigo 47 da lei 8112/90.Alternativa correta letra "A".
  • Somente letra da lei

    Art. 47. O servidor em débito com o erário, que for:
    demitido,
    exonerado
    ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada,
    terá o prazo de 60 dias para quitar o débito.

    Parágrafo único. A não quitação do débito no prazo previsto implicará sua inscrição em dívida ativa.
    Perceba que que a inscrição em dívida ativa não é ato discricionário e sim vinculado.
    bons estudos

  • GABARITO: LETRA A

    Art. 47.  O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de sessenta dias para quitar o débito.  

    Parágrafo único.  A não quitação do débito no prazo previsto implicará sua inscrição em dívida ativa. 

    FONTE:  LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990.  


ID
2992
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

No Windows XP, em sua configuração padrão e original, uma operação NÃO possível entre as opções regionais é a personalização do

Alternativas
Comentários
  • A formatação para números positivos já é o padrão, sendo necessário apenas formatar quando o número é negativo. O mesmo não vale para valores monetários, onde há a opção de configuração do formatado de valor monetário positivo.
  • Painel de Controle --> Opçoes Regionais e de idiomas --> Na Aba Opções Regionais clique em "personalizar". Então veremos as opções disponíveis. Creio que é isso.
  • Com um pouquinho de atenção qualquer pessoa acerta esta questão !!A letra E diz "simbolo de SINAL positivo", ou seja, o simbolo de mais (+), o qual possui uma grafia ÚNICA !! Logicamente não pode ser configurado !!
  • No Windows XP, em sua configuração padrão e original, uma operação NÃO possível entre as opções regionais é a personalização do símbolo de sinal positivo. Alternativa correta letra "E".

  • Na janela Opções Regionais e idiomas(ícone localizado no Painel de Controle),atráves da Guia Opções Regionais, Botão Personalizar, é possível formatar números, unidades monetárias, horários e datas.
    A questão está abordando as opções das abas Números e Unidade Monetária, nas quais temos as seguintes opções:
    Aba Números
    1.Símbolo Decimal(LETRA C)
    2.Nº de casas decimais
    3.Símbolo de agrupamento de dígito(LETRA A)
    4.Agrupamento de dígitos
    5.Símbolo de sinal negativo
    6.Formato de número negativo(LETRA D)
    7.Exibir zeros à esquerda
    8.Separador de lista
    9.Sistema de medidas
     
    Aba Unidade Monetária
    1.Símbolo da unidade monetária
    2.Formato de moeda positivo(LETRA B)
    3.Formato de moeda negativo
    4.Símbolo decimal
    5.Nº de casas decimais
    6.Símbolo de agrupamento de dígito(LETRA A)
    7.Agrupamento de dígitos
     
    Enfim, o símbolo de sinal positivo é o único que não faz parte das opções...
    Coisas de FCC...
  • Na janela Opções Regionais e idiomas(ícone localizado no Painel de Controle),atráves da Guia Opções Regionais, Botão Personalizar, é possível formatar números, unidades monetárias, horários e datas.
    A questão está abordando as opções das abas Números e Unidade Monetária, nas quais temos as seguintes opções:
    Aba Números
    1.Símbolo Decimal(LETRA C)
    2.Nº de casas decimais
    3.Símbolo de agrupamento de dígito(LETRA A)
    4.Agrupamento de dígitos
    5.Símbolo de sinal negativo
    6.Formato de número negativo(LETRA D)
    7.Exibir zeros à esquerda
    8.Separador de lista
    9.Sistema de medidas
     
    Aba Unidade Monetária
    1.Símbolo da unidade monetária
    2.Formato de moeda positivo(LETRA B)
    3.Formato de moeda negativo
    4.Símbolo decimal
    5.Nº de casas decimais
    6.Símbolo de agrupamento de dígito(LETRA A)
    7.Agrupamento de dígitos
     
    Enfim, o símbolo de sinal positivo é o único que não faz parte das opções...
    Coisas de FCC...
  • Que pena, o áudio tá incompreensível. Dá pra resolver?

  • parabéns, achei que era múltiplo de 3, mas bem observado.


ID
2995
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Entre as opções do controle de alterações constante das ferramentas originais e padrão do MS-Word 2000, é possível

Alternativas
Comentários
  • "Compare documents of MS Word (DOC, DOCX etc), Excel, PDF, Rich Text (RTF), Text, HTML, XML, PowerPoint, or Wordperfect and retain formatting" fonte: guia do hardware
  • Resposta correta,dentro do Word : Ferramentes; Controle de Alterações; Comparar Documentos .
  • Entre as opções do controle de alterações constante das ferramentas originais e padrão do MS-Word 2000, é possível comparar documentos. Alternativa correta letra "B".
  • Gabarito letra B.

    Esse controle de alterações marca as alterações no documento atual e controla cada alteração pelo nome do revisor. Desse modo é possível COMPARAR documentos.
  • Gabarito letra B.

    O controle de alterações permite comparar documentos.
    EX:
    Marca as alterações na documento atual e controla cada alteração pelo nome do revisor.

  • Word 2000? inacreditável..
  • O controle de alteração é uma ferramenta de comparação constante, ou seja cada alteração feita é comparada com o documento original,  possibilitando assim a rastreabilidade das mudanças que ocorreram desde o início da edição por uma ou mais pessoas. Os dados que são armazenados sobre as mudanças vão dede a formatação simples ( uma tabulação) as mais complexas, como o usuário responsável pela mudança.
  • É comum os clientes pedirem revisão dos textos com a opção de controle de alterações (track changes) ativada, para que ele, cliente, e o próprio tradutor possam visualizar mais facilmente o que foi alterado.
    Mas e quando o revisor não usa esse recurso? Como saber o que foi alterado sem cotejar o texto todo?
    O próprio Word tem um recurso para isso, a função “Comparar”. No Word 2007, fica na aba “Revisão”.

    Como gerar um arquivo .doc com controle de alterações

    Comparar, no Word 2007



    Word 2007, detalhes de


     


ID
13642
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Dentre os pares (x, y) de números inteiros tais que a soma do primeiro número com o dobro do segundo número é igual a 64, considere o par em que o produto x . y é máximo. Os números x e y são tais que

Alternativas
Comentários
  • A primeira coisa a fazer é escrever a equação da reta: y=-(x/2) + 32. O ponto genérico (x,y), cujo produto é o valor máximo, pertence à reta obviamente.Esse ponto seria da forma : (x,-(x/2)+32).O valor máximo seria o produto xy, ou seja, -x^2+32x. Calculando o Xv= -b/2a, obtemos xv=32, que é igual a 2^5 potência
  • Seja os pares (x,y),

    então:

    x+2y=64
    x.y=0

    2y=64-x

    y=64-x/2


    x.y=0

    x.(64-x)/2=0


    x'=0

    64-x/2=0


    x/2 = 64/2

    2x=128

    x=64
    Logo, 64 é multiplo de 2, pois 2 elevado a sexta potência=64
  • No braço (10 minutos):
    2 + 2.31 = 64, então X.Y = 62
    4 + 2.30 = 64, então X.Y = 120
    (continua incrementando X e decrementando Y até o produto de X com Y começar a decrementar)
    24 + 2.20 = 64, 480
    ...
    32 + 2.16 = 64, então X.Y = 512
    34 + 2.15 = 64, então X.Y = 510 (opa, este é menor que o anterior, então a resposta é o X e Y anterior)

    Resposta: X=32, Y=16
  • O produto máximo entre dois número pode ser obtido através da média Geometrica, que é obtida com a função g(x,y) = R[x.y] (média geométrica entre dois números x e y é igual a raiz quadrada do produto entre esses dois números). Sendo assim, o produto máximo entre dois numeros ocorre quando x = y = sqrt[P], ou de outra forma, quando P=x^2 (ou o produto é igual ao primeiro número elevado ao quadrado).Ref: http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/superior/maxmin/mm04.htm
  • O colega paulo augusto tem razão, vejam: F(y)= x.y mas x=64-2y assim: f(y)= y.(64-2y) logo: f(y)= -2y^2+64y com isso: vlor maximo dessa funçao= -?/4a =-64^2/4.(-2) =512 então: -2y^2+64y=512 -2y^2+64y-512=0 concluindo: y=16; x=32. finalizando: 32=2^5 conclusão, item A
  • X + 2Y = 64 => X = 64 – 2YXY = (64 – Y)Y = 64Y – 2Y²Sendo f(Y) = 64Y – 2Y² Y máximo = -b/2a = -64/-4 = 16X = 64 – 32 = 32Alternativa correta letra "A".
  • "Dentre os pares (x, y) de números inteiros tais que a soma do primeiro número com o dobro do segundo número é igual a 64, "

    x+2y=64

    2y = 64 - x

    y = 32 - 1/2 x

    "considere o par em que o produto x . y é máximo."

    x.y ser máximo significa que ambos são positivos, ou ambos negativos, caso contrário seria um número negativo.

    x.v > 0

    Desenvolvendo:

    1) y = 32 - 1/2 x

    2) x.v > 0

    Para ser um número máximo (positivo):

    x e y positivos

    32 - 1/2 x > 0

    64 > X

    ou

    x e y negativos

    32 - 1/2 x < 0

    64 < x

    Eliminando alternativas e verificando possibilidades:

    A) x é uma potência de 2 (Pode ser - 8 ao quadrado)

    B) y é um múltiplo de 3 (não é possível afirmar)

    C) y é um divisor de 8 (não é possível afirmar)

    D) x = y (não é possível afirmar)

    E) x = y/2 (não é possível afirmar)


ID
72688
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As crônicas de Rubem Braga



Décadas atrás, afortunados leitores de jornal podiam
contar com uma coluna em que sobravam talento, reflexão,
observação atenta das cenas da vida, tudo numa linguagem
límpida, impecável, densamente poética e reflexiva. Era uma
crônica de Rubem Braga. Os chamados "assuntos menores",
que nem notícia costumam ser, ganhavam na pena do cronista
uma grandeza insuspeitada. Falasse ele de um leiteiro, de um
passarinho, de um pé de milho, de um casal na praia, de uma
empregada doméstica esperando alguém num portão de
subúrbio ? tudo de repente se tornava essencial e vivo, mais
importante que a escandalosa manchete do dia. É o que
costumam fazer os grandes artistas: revelam toda a carga de
humanidade oculta que há na matéria cotidiana pela qual
costumamos passar desatentos.



Rubem Braga praticamente só escreveu crônicas, como
profissional. À primeira vista, espanta que seja considerado um
dos grandes escritores brasileiros dedicando-se tão-somente a
um gênero considerado "menor": a crônica sempre esteve longe
de ter o prestígio dos romances ou dos contos, da poesia ou do
teatro. Mas o nosso cronista acabou por elevá-la a um posto de
dignidade tal que ninguém se atreverá de chamar seus textos
de "páginas circunstanciais". Tanto não o foram que estão todas
recolhidas em livros, driblando o destino comum do papel de
jornal. Recusaram-se a ser um entretenimento passageiro:
resistem a tantas leituras quantas se façam delas, reeditam-se,
são lidas, comentadas, não importando o dia em que foram
escritas ou publicadas.



Conheci Rubem Braga já velho, cansado, algo
impaciente e melancólico, falando laconicamente a estudantes
de faculdade. Parecia desinteressado da opinião alheia,
naquele evento organizado por uma grande empresa, a que
comparecera apenas por força de contrato profissional.
Respondia monossilabicamente às perguntas, com um olhar
distante, às vezes consultando o relógio. Não sabíamos, mas já
estava gravemente doente. Fosse como fosse, a admiração que
os jovens mostravam pelo velho urso pouco lhe dizia, era



evidente que preferiria estar em outro lugar, talvez sozinho,
talvez numa janela, ou na rede do quintal de seu apartamento
(sim, seu apartamento de cobertura tinha um quintal aéreo,
povoado de pássaros e plantas), recolhendo suas últimas
observações, remoendo seus antigos segredos. Era como se
nos dissesse: "Não me perguntem mais nada, estou cansado,
tudo o que me importou na vida já escrevi, me deixem em paz,
meninos."



E teria razão. O leitor que percorrer crônicas do velho
Braga saberá que ele não precisaria mesmo dizer nada além do
que já disse e continua dizendo em suas páginas mágicas,
meditadas, incapazes de passar por cima da poesia da vida.



(Manuel Régio Assunção)

Atente para as seguintes afirmações:

I. Uma das qualidades dos grandes artistas, como Rubem Braga, é iluminar de modo especial aquilo que, malgrado sua intensidade humana, pode passar desapercebido.

II. Apesar de não ser mais que um entretenimento passageiro, uma crônica não deve, por isso, ser considerada menos importante do que um romance ou um poema.

III. Antes mesmo de serem editadas em livro, as crô- nicas de Rubem Braga já se impunham como tex- tos altamente expressivos nas páginas dos jornais.

Segundo as convicções do autor, está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • À primeira vista, espanta que seja considerado um
    dos grandes escritores brasileiros dedicando-se tão-somente a
    um gênero considerado "menor": a crônica sempre esteve longe
    de ter o prestígio dos romances ou dos contos, da poesia ou do
    teatro.
    Mas o nosso cronista acabou por elevá-la a um posto de
    dignidade tal que ninguém se atreverá de chamar seus textos
    de "páginas circunstanciais".

  • I - CERTO:  "É o que costumam fazer os grandes artistas: revelam toda a carga de humanidade oculta que há na matéria cotidiana pela qual costumamos passar desatentos."

    II - ERRADO: A crônica nunca foi um entretenimento passageiro: "Recusaram-se a ser um entretenimento passageiro: resistem a tantas leituras quantas se façam delas, reeditam-se, são lidas, comentadas, não importando o dia em que foram escritas ou publicadas."

    III - CERTO: "Décadas atrás, afortunados leitores de jornal podiam contar com uma coluna em que sobravam talento, reflexão, observação atenta das cenas da vida, tudo numa linguagem límpida, impecável, densamente poética e reflexiva. (...) Falasse ele de um leiteiro, de um passarinho, de um pé de milho, de um casal na praia, de uma Empregada doméstica esperando alguém num portão de subúrbio, tudo de repente se tornava essencial e vivo, mais importante que a escandalosa manchete do dia."

ID
72694
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As crônicas de Rubem Braga



Décadas atrás, afortunados leitores de jornal podiam
contar com uma coluna em que sobravam talento, reflexão,
observação atenta das cenas da vida, tudo numa linguagem
límpida, impecável, densamente poética e reflexiva. Era uma
crônica de Rubem Braga. Os chamados "assuntos menores",
que nem notícia costumam ser, ganhavam na pena do cronista
uma grandeza insuspeitada. Falasse ele de um leiteiro, de um
passarinho, de um pé de milho, de um casal na praia, de uma
empregada doméstica esperando alguém num portão de
subúrbio ? tudo de repente se tornava essencial e vivo, mais
importante que a escandalosa manchete do dia. É o que
costumam fazer os grandes artistas: revelam toda a carga de
humanidade oculta que há na matéria cotidiana pela qual
costumamos passar desatentos.



Rubem Braga praticamente só escreveu crônicas, como
profissional. À primeira vista, espanta que seja considerado um
dos grandes escritores brasileiros dedicando-se tão-somente a
um gênero considerado "menor": a crônica sempre esteve longe
de ter o prestígio dos romances ou dos contos, da poesia ou do
teatro. Mas o nosso cronista acabou por elevá-la a um posto de
dignidade tal que ninguém se atreverá de chamar seus textos
de "páginas circunstanciais". Tanto não o foram que estão todas
recolhidas em livros, driblando o destino comum do papel de
jornal. Recusaram-se a ser um entretenimento passageiro:
resistem a tantas leituras quantas se façam delas, reeditam-se,
são lidas, comentadas, não importando o dia em que foram
escritas ou publicadas.



Conheci Rubem Braga já velho, cansado, algo
impaciente e melancólico, falando laconicamente a estudantes
de faculdade. Parecia desinteressado da opinião alheia,
naquele evento organizado por uma grande empresa, a que
comparecera apenas por força de contrato profissional.
Respondia monossilabicamente às perguntas, com um olhar
distante, às vezes consultando o relógio. Não sabíamos, mas já
estava gravemente doente. Fosse como fosse, a admiração que
os jovens mostravam pelo velho urso pouco lhe dizia, era



evidente que preferiria estar em outro lugar, talvez sozinho,
talvez numa janela, ou na rede do quintal de seu apartamento
(sim, seu apartamento de cobertura tinha um quintal aéreo,
povoado de pássaros e plantas), recolhendo suas últimas
observações, remoendo seus antigos segredos. Era como se
nos dissesse: "Não me perguntem mais nada, estou cansado,
tudo o que me importou na vida já escrevi, me deixem em paz,
meninos."



E teria razão. O leitor que percorrer crônicas do velho
Braga saberá que ele não precisaria mesmo dizer nada além do
que já disse e continua dizendo em suas páginas mágicas,
meditadas, incapazes de passar por cima da poesia da vida.



(Manuel Régio Assunção)

Estão corretos o emprego e a forma dos tempos verbais na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • VERBO CONVIR:

    eu convim
    tu convieste
    ele conveio
    nós conviemos
    vós conviestes
    eles convieram
  • Devem ter digitado errado "valer-se" na hora de passar a prova, só pode ser!
  • Estão corretos o emprego e a forma dos tempos verbais na seguinte frase: Não conveio a Rubem Braga aceitar a suposta fatalidade de ser um gênero "menor", pois decidiu valerse da crônica como veículo de alta expressão literária. Alternativa correta letra "C".
  • a) O leitor que vir... Que vier! Verbo no futuro do subjuntivo.

    b) O grande cronista falava do que lhe prouver... Lhe provera! Verbo no pretérito mais que perfeito do Indicativo.

    c) Verbo convir, já foi conjugado pelo colega acima.

    d) Desafortunado o leitor que não reter... Retem. Verbo no presente do Indicativo.

    e) eu tenho dúvida nessa letra... O verbo advir, poderia ser empregado no futuro do pretérito do indicativo? Adviria...

    Quem puder ajudar?

    Força gente, chegaremos lá!

    Todos temos adversidades, por isso mesmo não podemos desistir!

  • A. O leitor que vir vier a percorrer crônicas do velho Braga estará sabendo atestar o valor de permanência dessas páginas.

    VIR

    Futuro do Subjuntivo

    B. O grande cronista falava do que lhe aprouver aprouvia, confiante na riqueza da matéria oculta de cada cena, de cada fragmento da vida cotidiana com que se depare.

    APROUVER (Aprazer) - VER

    Pretérito Imperfeito do Indicativo

    C. Não conveio a Rubem Braga aceitar a suposta fatalidade de ser um gênero "menor", pois decidiu valer-se da crônica como veículo de alta expressão literária.

    CONVIR - VIR

    Pretérito Perfeito do Indicativo

    D. Desafortunado o leitor que não reter retiver das crônicas de Rubem Braga as lições de poesia e de estilo, que o escritor soubesse ministrar a cada texto.

    RETER - TER

    Futuro do Subjuntivo

    E. Da obra de Rubem Braga advira adviera um prestígio que o gênero da crônica jamais gozara anteriormente, considerada que fosse como simples leitura de entretenimento.

    ADVIR - VIR

    Pretérito Mais-que-Perfeito do Indicativo


ID
72697
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As crônicas de Rubem Braga



Décadas atrás, afortunados leitores de jornal podiam
contar com uma coluna em que sobravam talento, reflexão,
observação atenta das cenas da vida, tudo numa linguagem
límpida, impecável, densamente poética e reflexiva. Era uma
crônica de Rubem Braga. Os chamados "assuntos menores",
que nem notícia costumam ser, ganhavam na pena do cronista
uma grandeza insuspeitada. Falasse ele de um leiteiro, de um
passarinho, de um pé de milho, de um casal na praia, de uma
empregada doméstica esperando alguém num portão de
subúrbio ? tudo de repente se tornava essencial e vivo, mais
importante que a escandalosa manchete do dia. É o que
costumam fazer os grandes artistas: revelam toda a carga de
humanidade oculta que há na matéria cotidiana pela qual
costumamos passar desatentos.



Rubem Braga praticamente só escreveu crônicas, como
profissional. À primeira vista, espanta que seja considerado um
dos grandes escritores brasileiros dedicando-se tão-somente a
um gênero considerado "menor": a crônica sempre esteve longe
de ter o prestígio dos romances ou dos contos, da poesia ou do
teatro. Mas o nosso cronista acabou por elevá-la a um posto de
dignidade tal que ninguém se atreverá de chamar seus textos
de "páginas circunstanciais". Tanto não o foram que estão todas
recolhidas em livros, driblando o destino comum do papel de
jornal. Recusaram-se a ser um entretenimento passageiro:
resistem a tantas leituras quantas se façam delas, reeditam-se,
são lidas, comentadas, não importando o dia em que foram
escritas ou publicadas.



Conheci Rubem Braga já velho, cansado, algo
impaciente e melancólico, falando laconicamente a estudantes
de faculdade. Parecia desinteressado da opinião alheia,
naquele evento organizado por uma grande empresa, a que
comparecera apenas por força de contrato profissional.
Respondia monossilabicamente às perguntas, com um olhar
distante, às vezes consultando o relógio. Não sabíamos, mas já
estava gravemente doente. Fosse como fosse, a admiração que
os jovens mostravam pelo velho urso pouco lhe dizia, era



evidente que preferiria estar em outro lugar, talvez sozinho,
talvez numa janela, ou na rede do quintal de seu apartamento
(sim, seu apartamento de cobertura tinha um quintal aéreo,
povoado de pássaros e plantas), recolhendo suas últimas
observações, remoendo seus antigos segredos. Era como se
nos dissesse: "Não me perguntem mais nada, estou cansado,
tudo o que me importou na vida já escrevi, me deixem em paz,
meninos."



E teria razão. O leitor que percorrer crônicas do velho
Braga saberá que ele não precisaria mesmo dizer nada além do
que já disse e continua dizendo em suas páginas mágicas,
meditadas, incapazes de passar por cima da poesia da vida.



(Manuel Régio Assunção)

As normas de concordância verbal e nominal estão ple- namente atendidas na frase:

Alternativas
Comentários
  • Na minha opinião o gabarito correto é a letra B pois entendo que o "reservam-se" da letra A é VTDeI (o correto ficaria "reservam-se os artistas AO direito ..."), da forma atual o verbo está com dois OD. Solicito a opinião dos colegas.
  • Na minha opinião tb é a letra B.Se alguém souber explicar o motivo de a resposta ser a letra A, nós que marcamos a letra B agradecemos...
  • O verbo reservar, no sentido de atribuir, tem bitransitividade. O que acontece na alternativa A é que o verbo reservar ainda tem o sentido REFLEXO. Nesse caso, o sujeito da oração (os artistas) são os mesmos que recebem o benefício da ação verbal (reservar). É como se estivesse escrito: Os artitas reservam para si o direito..... fica mais fácil de encontrar os dois Objetos. Então, o "se" me parece estar funcionando como Objeto Indireto e o direito como OD, evidenciando a bitransitividade dele.Já a opção B, devemos pergunar ao verbo alçar, quem será ou quem poderia ser alçada à altura dos grandes gêneros? Como respostas teria-se: A Crônica. Assim, Não se reconhecia na crônica...quaisquer méritos que pudesse alçá-la à ....o sujeito da locução verbal é a crônica e não quaisquer méritos...Aceito opiniões contrárias....
  • Normalmente o verbo reservar é vtdi, ou seja, alguém reserva algo a alguém, mas na questão verbo está sendo usado para expressar uma ação reflexa,que recai sobre o próprio sujeito os artistas, portando, está correta, pois, os artistas reservam a si próprios o direito de escolherem..., a questão b está errada, vejamos, o que não era reconhecido nas crônicas??? quaisquer méritos, portando o verbo deve ir pra o plural para concordar com o sujeito, não se reconheciam quaisquer mérito .... na crônica.... E na crônica não é sujeito, mas adjunto dadverbial de lugar.
  • Concordo com os colegas sobre a transitividade do verbo e a partícula reflexiva se, mas deve se ressaltar que o verbo reservar em sua bitransitividade exige um OD e um OI. Na questão não há preposição o que indica ausência do OI. Pois que reserva, reserva algo a alguém. No caso o direito AOS artistas e não os artistas.Fica aí a ressalva.
  • Comentário objetivo:

    Na ordem direta, a frase da alternativa A ficaria:

    "Os artistas reservam-se o direito..." O verbo é pronominal, RESERVAR-SE, o SE é parte integrante do verbo.


    •  b) Não se reconhecia RECONHECIAM na crônica, antes de Rubem Braga, quaisquer méritos que pudessem alçá-la à altura dos chamados grandes gêneros literários. (Não se reconheciam quaisquer....)
    •  c) Não cabem CABE aos críticos ou aos historiadores da literatura estipular se o gênero de uma ou outra obra é maior ou menor em si mesmos. (Não cabe estipular...)
    •  d) Uma vez submetido ao poder de sedução de seu estilo admirável, é possível que custassem CUSTASSE aos leitores de Rubem Braga ficar aguardando a crônica seguinte. (é possível que aos leitores de Rubem Braga custasse ficar aguardando..)
    •  e) Não lhe bastassem BASTASSE, além do estilo límpido, ter os olhos de um grande fotógrafo, Rubem Braga ainda freqüentava as alturas da poesia lírica. (Não bastasse a Rubem Braga ter os olhos...)
  • Estranha essa questão... 
    Há uma regra que diz que se o verbo no infinitivo é regido por preposição completando substantivos, adjetivos ou verbos, ele não pode flexionar (vide explicações sobre concordância do infinitivo - pessoal e impessoal).

    O certo, então, seria: o direito de ESCOLHER.

  • na letra b o "nao se reconhecia/reconheciam........quaisquer direitos    portanto a b está incntestavélmente errada


ID
72706
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As crônicas de Rubem Braga



Décadas atrás, afortunados leitores de jornal podiam
contar com uma coluna em que sobravam talento, reflexão,
observação atenta das cenas da vida, tudo numa linguagem
límpida, impecável, densamente poética e reflexiva. Era uma
crônica de Rubem Braga. Os chamados "assuntos menores",
que nem notícia costumam ser, ganhavam na pena do cronista
uma grandeza insuspeitada. Falasse ele de um leiteiro, de um
passarinho, de um pé de milho, de um casal na praia, de uma
empregada doméstica esperando alguém num portão de
subúrbio ? tudo de repente se tornava essencial e vivo, mais
importante que a escandalosa manchete do dia. É o que
costumam fazer os grandes artistas: revelam toda a carga de
humanidade oculta que há na matéria cotidiana pela qual
costumamos passar desatentos.



Rubem Braga praticamente só escreveu crônicas, como
profissional. À primeira vista, espanta que seja considerado um
dos grandes escritores brasileiros dedicando-se tão-somente a
um gênero considerado "menor": a crônica sempre esteve longe
de ter o prestígio dos romances ou dos contos, da poesia ou do
teatro. Mas o nosso cronista acabou por elevá-la a um posto de
dignidade tal que ninguém se atreverá de chamar seus textos
de "páginas circunstanciais". Tanto não o foram que estão todas
recolhidas em livros, driblando o destino comum do papel de
jornal. Recusaram-se a ser um entretenimento passageiro:
resistem a tantas leituras quantas se façam delas, reeditam-se,
são lidas, comentadas, não importando o dia em que foram
escritas ou publicadas.



Conheci Rubem Braga já velho, cansado, algo
impaciente e melancólico, falando laconicamente a estudantes
de faculdade. Parecia desinteressado da opinião alheia,
naquele evento organizado por uma grande empresa, a que
comparecera apenas por força de contrato profissional.
Respondia monossilabicamente às perguntas, com um olhar
distante, às vezes consultando o relógio. Não sabíamos, mas já
estava gravemente doente. Fosse como fosse, a admiração que
os jovens mostravam pelo velho urso pouco lhe dizia, era



evidente que preferiria estar em outro lugar, talvez sozinho,
talvez numa janela, ou na rede do quintal de seu apartamento
(sim, seu apartamento de cobertura tinha um quintal aéreo,
povoado de pássaros e plantas), recolhendo suas últimas
observações, remoendo seus antigos segredos. Era como se
nos dissesse: "Não me perguntem mais nada, estou cansado,
tudo o que me importou na vida já escrevi, me deixem em paz,
meninos."



E teria razão. O leitor que percorrer crônicas do velho
Braga saberá que ele não precisaria mesmo dizer nada além do
que já disse e continua dizendo em suas páginas mágicas,
meditadas, incapazes de passar por cima da poesia da vida.



(Manuel Régio Assunção)

Está clara e correta a redação do seguinte comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    A) O autor faz-nos deduzir de que já não se encontra, nos jornais de hoje, crônicas que se possa comparar com o nível das que escrevia Rubem Braga, há décadas atrás.

    CORREÇÃO= O autor faz-nos deduzir que já não se encontraM, nos jornais de hoje, crônicas que se possaM comparar com o nível das que escrevia Rubem Braga, há décadas atrás.

    B) A certa altura do texto, quando relembra o autor a imagem que lhe ficou do rápido contato que teve com o cronista, a figura evocada é a de um homem melancólico. (a certa altura= não tem crase, porque "certa" é pronome indefinido)

    C) Não é tão simples como possa parecer, alguém retirar da matéria do cotidiano uma linguagem capaz de expressar-se com a limpidez e a elegância como Rubem Braga. (NÃO SE COLOCA VÍRGULA ENTRE SUJEITO E VERBO)

    CORREÇÃO= Não é tão simples como possa parecer alguém retirar da matéria do cotidiano uma linguagem capaz de expressar-se com a limpidez e a elegância como Rubem Braga.

    D) Rubem Braga provou tratar-se de uma injustiça que a crônica seja vista como um gênero menor, quando o mesmo as escreveu promovendo-lhes ao mais alto nível. (PROMOVE ALGO- VTD)

    CORREÇÃO= Rubem Braga provou tratar-se de uma injustiça que a crônica seja vista como um gênero menor, quando o mesmo as escreveu promovendo ao mais alto nível.

    E) Quando se julga que há assuntos maiores e menores, se parte do erro de não prevenir que justamente os grandes artistas desdenham tal preconceito, que lhes vêm de fora.

    COERREÇÃO= Quando se julga que há assuntos maiores e menores, parte-SE do erro de não prevenir que justamente os grandes artistas desdenham tal preconceito, que lhes vêm de fora.


ID
72718
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As crônicas de Rubem Braga



Décadas atrás, afortunados leitores de jornal podiam
contar com uma coluna em que sobravam talento, reflexão,
observação atenta das cenas da vida, tudo numa linguagem
límpida, impecável, densamente poética e reflexiva. Era uma
crônica de Rubem Braga. Os chamados "assuntos menores",
que nem notícia costumam ser, ganhavam na pena do cronista
uma grandeza insuspeitada. Falasse ele de um leiteiro, de um
passarinho, de um pé de milho, de um casal na praia, de uma
empregada doméstica esperando alguém num portão de
subúrbio ? tudo de repente se tornava essencial e vivo, mais
importante que a escandalosa manchete do dia. É o que
costumam fazer os grandes artistas: revelam toda a carga de
humanidade oculta que há na matéria cotidiana pela qual
costumamos passar desatentos.



Rubem Braga praticamente só escreveu crônicas, como
profissional. À primeira vista, espanta que seja considerado um
dos grandes escritores brasileiros dedicando-se tão-somente a
um gênero considerado "menor": a crônica sempre esteve longe
de ter o prestígio dos romances ou dos contos, da poesia ou do
teatro. Mas o nosso cronista acabou por elevá-la a um posto de
dignidade tal que ninguém se atreverá de chamar seus textos
de "páginas circunstanciais". Tanto não o foram que estão todas
recolhidas em livros, driblando o destino comum do papel de
jornal. Recusaram-se a ser um entretenimento passageiro:
resistem a tantas leituras quantas se façam delas, reeditam-se,
são lidas, comentadas, não importando o dia em que foram
escritas ou publicadas.



Conheci Rubem Braga já velho, cansado, algo
impaciente e melancólico, falando laconicamente a estudantes
de faculdade. Parecia desinteressado da opinião alheia,
naquele evento organizado por uma grande empresa, a que
comparecera apenas por força de contrato profissional.
Respondia monossilabicamente às perguntas, com um olhar
distante, às vezes consultando o relógio. Não sabíamos, mas já
estava gravemente doente. Fosse como fosse, a admiração que
os jovens mostravam pelo velho urso pouco lhe dizia, era



evidente que preferiria estar em outro lugar, talvez sozinho,
talvez numa janela, ou na rede do quintal de seu apartamento
(sim, seu apartamento de cobertura tinha um quintal aéreo,
povoado de pássaros e plantas), recolhendo suas últimas
observações, remoendo seus antigos segredos. Era como se
nos dissesse: "Não me perguntem mais nada, estou cansado,
tudo o que me importou na vida já escrevi, me deixem em paz,
meninos."



E teria razão. O leitor que percorrer crônicas do velho
Braga saberá que ele não precisaria mesmo dizer nada além do
que já disse e continua dizendo em suas páginas mágicas,
meditadas, incapazes de passar por cima da poesia da vida.



(Manuel Régio Assunção)

Quanto à pontuação, a frase inteiramente correta é:

Alternativas
Comentários
  • Regras do uso da vírgula:1 - Regra geral:* nunca separar os elementos estruturais da frase (sujeito - verbo - complemento)* se houver algum elemento entre eles deverá estar entre vírgulasCasos de emprego de vírgula:1 - aposto explicativoObina, melhor jogador desde Pelé, está jogando no Atlético-MG.2 - vocativoProst, você faz falta!3 - Orações ou expressões explicativasSeu comportamento, isto é, a atitude que tomou, não me agradou.4 - Advérbios de curta extensão fonética (se deslocados será facultativo)Aqui, reunem-se alunos aprovados. (como é deslocado é facultativo)5 - elementos pleonásticos (figura de linguagem)(caso facultativo)As pétalas, levou-as a água da chuva.6 - elementos elípticos (caso facultativo)Ela prefere cinema, e eu, teatro. (é facultativo a segunda vírgula, está eliptíco o verbo preferir)7 - antes do "e" quando sujeitos diferentesEla prefere cinema, e eu, teatro. (obrigatória a primeira vírgula)8 - entre orações coordenadas assindédicasObina corria, pedalava, driblava, batia e marcava.9 - entre orações coordenadas assindédicas e orações coordenadas sindédicasObina marcou um gol de bicicleta, entretanto não gostou da forma que a bola entrou.10 - na oração subordinada substantiva apositivaSó quero uma coisa, que você seja aprovado.11 - na oração subordinada adjetiva explicativaO homem, que é mortal, progride.12 - nas orações adverbias, quando na ordem invertidaQuando a vejo, fico feliz.
  • Gab E

    Essa crase antes de "mesma" deu um nó nos meus neurônios.


ID
72721
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Trabalhando individualmente, o funcionário A é capaz de cumprir certa tarefa em 8 horas, o funcionário B em 6 horas e o funcionário C em 5 horas. Nessas condições, se trabalharem juntos na execução dessa tarefa, o esperado é que ela seja cumprida em, aproximadamente,

Alternativas
Comentários
  • 1/T = 1/Ta + 1/Tb + 1/Tc.Substituindo Ta = 8h, Tb = 6h e Tc = 5h, temos1/T = 1/8 + 1/6 + 1/51/T = 59/120T = 120/59 hTransformando 120/59 h em horas, minutos e segundos, temos:T = 2h 2min 2s (aproximadamente).
  • Seguinte:
    inverteremos os numeros e depois dividiremos ao contrário;
    A=1/8
    B=1/6
    C=1/5
    SOMAREMOS ESTES NUMEROS, logo depois devc irar o MMC, teremos como resultado 59/120.
    Como eu disse no início, dividiremos ao contrário, então fica assim: 120/59 e teremos como resposta a letra "B"
  • Transformando 120/59 em horas?

    1) Primeiro divide 120 por 59 = 2 h e sobram 2.

    2) Transformaremos essa sobra (2) em minutos, multiplica por 60 e divide por 59 = 2 e, novamente, sobram 2.

    3) Multiplicamos novamente essa sobra, para chegamos aos segundos e dividimos por 59 = 2.

    Fica portanto, aproximadamente, pois poderíamos continuar dividindo: 2h 2in 2seg.

    Bons estudos e fiquem com Deus!

  • X= tempo que os funcionários vão trabalhar

    X / 8 + X / 6 + X / 5 = 1

    MMC (8, 6, 5) = 120

    15X + 20X + 24X = 120

    X= 120 / 59

    aproximadamente, 2h 2min e 2s
  • Esta questão é resolvida de forma similar a esta:

    Um mecânico regula um automóvel modelo X em 40 minutos. Em quanto seu auxiliar realiza o mesmo trabalho em duas horas. Trabalhando juntos, regularão 3 automóveis do mesmo modelo em quantos minutos?

    Fórmula: 1/Tempo a ser descoberto = 1/tempo do primeiro + 1/tempo do segundo 

    1/T = 1/120min + 1/40min 

    T = 4/120

    T= 30 minutos cada carro (multiplicado por 3 carros) = 90 minutos.          




     

  • fiz de uma forma diferente essa questão:

    considerei A como trabalhando com 100% de produção
    entao B trabalha a 8/6 de A, logo 75% da produção de A
    e C trabalhando a 8/5 de A, faz 62,5% de A

    fiz uma regra de três simples onde:

    A                - 8 horas
    A+B+C     -  x horas

    em fração:
                         A - 8
    A+8/6A+8/5A - X

                            A - 8
    MMC) 118/30A - X

    inverti a primeira coluna, pois inversamente praporcional ao nº de horas(mais trabalhadores=menos horas),assim como na regra de 3 composta
    118/30A - 8
                A - x

    então
    x =  8A / 118/30A       =  8A . 30/118A       =  240/118A                
    x =  2,0338...
    como se pede aproximadamente
    2 horas e (regra de 3 simples para descobrir que 0,0338horas = 2 minutos) 


  • Por favor, gente, de onde vem o 59 nessa conta. Sou muito grata a quem me ajudar! Obrigado!
  • Achei o valor 2,033 certo?

    Para chega a resposta 2h 2m e 2 seg é preciso transforma a hora  em min e segundo?
  • Gente, eu cheguei ao resultado 2,33h. Porém não sei como transformar o 0,33h em minutos e segundo. Li o que o pessoal colocou, mas não entendi. Alguém pode me ajudar?
  • Usei o seguinte raciocínio:

    "A" produz algo em 8 horas; "B" produz a mesma coisa em 6 horas e "C" faz o mesmo serviço em 5 horas. Ok.

    De cara, é interessante imaginar o que seria o serviço deles. Imaginei que eles recolhem latinha.
    Todos recolhem o mesmo número de latinhas. Uns em mais tempo, outros em menos, mas o número de latinha é igual para todos.

    A produção deles no dia é igual, mas a velocidade de cada um é diferente.

    Eu poderia imaginar que cada um recolhe 100 latinhas. Mas esse número 100 não é interessante, pois na hora de ver quantas latinhas cada um recolhe por hora, vai resultar num número quebrado. "A" recolhe 12,5 latinhas por hora; "B" recolhe 16,66 latinhas por hora e "C" recolhe 20 latinhas por hora.

    Trabalhar com número quebrado não é legal. Então atribuí um valor para a produção deles. Mas atribuí um valor que não resultasse em números quebrados na hora de ver quantas latinhas cada um recolhe por hora. Achei o MMC de 8, 6 e 5 . O número "mágico" é 120.

    Esse número 120 vai ser melhor para trabalhar. Então imaginemos que cada um deles recolhe 120 latinhas por dia.

    "A" recolhe 15 latinhas por hora; "B" recolhe 20 latinhas por hora e "C" recolhe 24 latinhas por hora.

    E agora eles vão trabalhar juntos para recolher as mesmas 120 latinhas. Os três juntos recolhem 59 latinhas por hora.

    Ou seja, 120/59 = 2,03 horas. É esse o tempo que eles vão gastar para recolher 120 latinhas trabalhando juntos.

    Se achar que vai dar muito trabalho converter 0,03 em minutos, jogue com as opções:

    2,1 horas = 2 horas e 6 minutos. 
    2,03 horas = menos do que 2 horas e 6 minutos, mas ainda na casa de 2 horas.

    Opção "B"
  • Pessoal,

    Tirem-me uma dúvida, por favor.

    Na resolução, vocês propõem a seguinte fórmula:


    1/T = 1/8 + 1/6 e 1/5.


    De onde saiu esta relação de igualdade com 1/T, e o que significa esse termo 1/T.

  • Esta questão requer que o candidato demonstre conhecimento sobre razão e proporção.

    De acordo com enunciado, pode-se considerar que:

    T = tempo utilizado para execução da tarefa.

    Assim, juntos tem-se:

    T/8 + T/6 + T/5 = 1

    Para excluir o denominador, encontra-se o mmc( 5,6,8), que é igual a 120.

    Assim,

    15T + 20T + 24T  =120

    59T = 120

    T = 120/59 = 2,0339 horas = 2 horas + 0,0339 horas

    1 hora ---------- 60 min

    0,0339 hora---------- X

    X = 60 * 0,0339 = 2,034 min = 2 min + 0,034min

    1min ---------- 60s

    0,034min --------- Y

    Y = 60 * 0,034 = 2,04 s ≃ 2s

    Com isso,

    T = 2 horas 2minutos e 2 segundos.

    Resposta B

  • Pessoal, para quem não está entendendo o 59T ele é resultado do procedimento de resolução do exercício. Questões dessa natureza de trabalhos proporcionais são resolvidas pela fórmula: T/tempo + T/tempo + T/tempo ... assim por diante até completar o número de trabalhadores/máquinas ou o que seja que a questão informar. Nesse caso:

    Temos 3 funcionários que concluem sozinhos os trabalhos em, respectivamente, 8 6 e 5 horas, logo:

    T/8 + T/6 + T/5 = 1

    Tira o MMC de 8, 6 e 5, o Resultado vai ser 120. Depois, divide pelo denominador e multiplica pelo numerador (Famoso divide pelo de baixo e multiplica pelo de cima; Teremos:

    15T/120 + 20T/120 + 24T/120 = 120/120, como estão todos na mesma base, podemos cortar o 120 de ambos os lados:

    15T + 20T + 24T = 120

    59T = 120

    T = 2,0338 H ATEÇÃO!! A BANCA USOU ATÉ A 3ª DECIMAL PARA FAZER A QUESTÃO, logo, devemos encontrar os minutos fazendo uma regra de três simples:

    1H --- 60min

    x

    0,0338H ------ X

    X = 60 * 0,0338

    X = 2,02 MIN

    Resposta = 2 Horas 2 Min e 2 Segundos

    Flw

  • T= 8.6.5/6x5+8x5+8x6

    T=240/118 (simplifica por 2)

    T= 120/59h

    Divide 120/59

    Resposta aproximada 2h 2min 2seg


ID
72724
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Dois analistas judiciários devem emitir pareceres sobre 66 pedidos de desarquivamento de processos. Eles deci- diram dividir os pedidos entre si, em quantidades que são, ao mesmo tempo, diretamente proporcionais às suas respectivas idades e inversamente proporcionais aos seus respectivos tempos de serviço no Tribunal Regional do Trabalho. Se um deles tem 32 anos e trabalha há 4 anos no Tribunal, enquanto que o outro tem 48 anos e lá trabalha há 16 anos, o número de pareceres que o mais jovem deverá emitir é

Alternativas
Comentários
  • a) 32/48 x 16/4 = 2/3 x 4/1 (depois de simplificado)b) 2/3 x 4/1 = 8/3.c) 8/3 ---> 66 processos está para 11 (8+3), e x está para 8 ( que é o mais jovem)d) x = 48.
  • Não entendi, alguem poderia me explicar mais claramente essa questão.
  • Tema: Razão e Proporção

    Resolução:
    A = mais jovem
    B = mais velho

    A + B = 66

    Proporção idade e tempo inversos:

    A = 32/4 = 8
    b = 48/16 = 3

    Temos:

    A + B = 66
    está para
    8 + 3 = 11

    ou

    A + B ...... 66
    --------- = ------
    8 + 3 .......11

    Assim:

    A está para 8 assim como B está para 3

    A / 8 = 66/11
    A = 6 * 8
    A = 48

    A + B = 66
    B = 66 - 48
    B = 18

    Resposta: O número de pareceres que o mais jovem deverá emitir é 48.

    Fonte: Yahoo Resposta
  • Esta aula ajuda a entender a questão:

    http://www.youtube.com./watch?v=o_nj3PYDwbE
  • 32 (direta) * 1/4 (invers) p + 48 (direta) * 1/16 (invers)p = 66
    32  * 1/4 p + 48 * 1/16 p = 66
    8p (mais jovem)+ 3 p (mais velho) = 66
    8p+ 3 p = 66
    11p=66
    p =6
    Mais jovem: 8 * 6= 48
  • Resolvi assim:

    (32 x 1/4)  + (48 x 1/6) = 32/4 + 48/6 => 8 + 3 = 11


    66 / 11 = 6

    6 * 8 = 48
    6 * 3 = 18

    Observar que quem tem menor idade é o de 32 anos, da primeira parte da equacao, logo será o que tem a multiplicação por 8
  • um dia espero ter raciocionio e paciencia pra fazer esse tipo de questão. :(
  • Esta questão trata-se de uma Regrade Três Composta. O candidato deve atentar para as relações direta e inversamente proporcionais.

    A relação pareceres e idade é diretamente proporcional, pois quanto mais velho for o funcionário, mais pareceres ele irá receber.

    Já a relação pareceres e tempo de serviço é inversamente proporcional, pois quantos mais tempo de serviço o funcionário tiver, menos pareceres irá receber.

    Sendo assim:

    A é o número de pareceres que o mais novo irá receber;

    B é o número de pareceres que o mais velho irá receber.

    A pareceres ---------- 32 anos de idade ---------- 4 anos de serviço

    B pareceres ---------- 48 anos de idade ---------- 16 anos de serviço

    A/B = 32/48 * 16/4 = 2/3 * 4 = 8/3

    A/B = 8/3

    3A = 8B

    B = 3A/8

    Como A+B = 66 , tem-se:

    A + 3A/8 = 66

    8 A + 3 A = 528

    11 A = 528

    A = 48

    B = 18

    Resposta E

  • tem um video explicando https://www.youtube.com/watch?v=tYYYPuci3pE 

  • D

    A B

    32*16 48*4

    As idades são inversamente proporcional

    Simplificando fica:

    32/8=4

    48/8=6

    16/4=4

    4/4=1

    I

    A B

    4*4 6*1

    A=16p

    B=6p

    =22p

    66 processos

    22p=66

    p=3

    A=16*3=48

    B=6*3=18

    Gab:48 processos


ID
72730
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considere que em certo mês 76% das ações distribuídas em uma vara trabalhista referiam-se ao reconhecimento de vínculo empregatício e que, destas, 20% tinham origem na área de indústria, 25% na de comércio e as 209 ações restantes, na área de serviços. Nessas condições, o nú- mero de ações distribuídas e NÃO referentes ao reconhe- cimento de vínculo empregatício era

Alternativas
Comentários
  • vamos trabalhar primeiro com os 76% das ações distribuidas em uma vara trabalhista referentes ao reconhecimento de vínculo empregatício... vamos considerá-las por um momento como 100%... destas, 20% tinham origem na área de indústria, 25% na de comércio e as 209 ações restantes, na área de serviços...ou seja... 100% (do total referente a reconhecimento de ve) - 20% (da area de industria) - 25% (area de comercio) = 55% na area de serviços que são 209 ações vamos achar os 76% de ações ja incluindo as das outras areas... 55% --------- 209 100% -------- x logo x = 380 ações referente a reconhecimento de vinculo empregaticio... o grand finale...achar os 100% de açoes distribuídas... 380 -------- 76% x -----------100% x = 500 ações distribuídas... como o problema nos pede o número de ações distribuídas e NÃO referentes ao reconhecimento de vínculo empregatício... 500 (ações distribuidas) - 380 (referentes ao ve) - 120 ações!!!http://www.concurseiros.org/ibge-cesgranrio-t860.html-view=next
  • Vou chamar o total de ações de T (vínculo empregatício e vínculo NÃO empregatício)

    76%T = (20% + 25%).76%T + 209
    0,76T = (0,45).0,76T + 209
    0,76T = 0,342T + 209   (vou multiplicar tudo por 1000 para eliminar a vírgula)
    760T - 342T = 209000
    418T = 209000
          T = 500

    Vínculo NÃO empregatício corresponde a:

    100% - 76% = 24% do total = 0,24(500) = 120
  • Todas as ações = X

    Ações sobre reconhecimento de vínculo empregatício = 76% . X

    Ações que NÂO se referem ao reconhecimento de vínculo empregatício = 24% . X

    → Achando o valor X:

    20%(76% X) + 25%(76% X) + 209 = 76% X

    0,152 X + 0,19 X + 209 = 0,76 X

    209 = 0,76 X – 0,152 X – 0,19X

    209 = 0,418 X

    X = 500

    → Calculando as ações que NÂO se referem ao rec de vínc empregatício:

    24% X → 24% . 500 = 120

    Resposta D


  • 100% - 45% = 55% = 209 

    209........... 55%

      x ............ 100% 

    x = 380 portanto esse valor faz referencia aos 76%

    76% ............ 380

    100% ........... x 

    x = 500 número total na vara trabalhistas, sendo assim:

    500 ......... 100%

      x ............   24%

    x = 120 

    ;) desistir jamais !!!!!!!


ID
72739
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que diz respeito à remoção do servidor público federal, considere as assertivas abaixo:

I. O retorno do servidor estável ao cargo anterior- mente ocupado é uma das características do ato de remoção.

II. É considerada modalidade de remoção quando for a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração.

III. É também modalidade de remoção quando for de ofício, no interesse da Administração.

IV.  A cessão do servidor para ter exercício em outro órgão ou entidade pública é um dos requisitos para o ato de remoção.

Estão corretas APENAS o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • O item I da questão trata do expediente da Recondução, disposto no art. 29 da lei 8.112/90:"Art. 29. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;II - reintegração do anterior ocupante.Parágrafo único. Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será aproveitado em outro, observado o disposto no art. 30"..A situação apresentada no item IV é um dos motivos de afastamentos concedidos ao servidor público regido pela lei 8.112/90, conforme o que segue:"Art. 93. O servidor poderá ser cedido para ter exercício em outro órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados, ou do Distrito Federal e dos Municípios, nas seguintes hipóteses:I - para exercício de cargo em comissão ou função de confiança;II - em casos previstos em leis específicas".
  • 2- por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou seu dependente, condicionada à comprovação por junta médica oficial;3- em virtude de processo seletivo.
  • As formas de remoção para os servidores públicos civis da União estão previstas no art. 36, da Lei n. 8112/90: Art. 36. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede. Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por MODALIDADES DE REMOÇÃO: I - de ofício, no interesse da Administração; II - a pedido, a critério da Administração; III - a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração: a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da Administração; b) por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta médica oficial; c) em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for superior ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam lotados. Sendo assim, a primeira forma de remoção é a "de ofício, no interesse da Administração", ou seja, quando a remoção ocorre por ordem da autoridade e pelo interesse da administração.A segunda forma é a remoção "a pedido, a critério da Administração", quando o interesse é do servidor e a remoção é por ele requerida, cabendo à Administração o critério discricionário de concedê-la ou não, conforme a sua conveniência.A terceira forma de remoção é denominada "a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração", para a qual a lei estabeleceu três situações em que o servidor poderá requerê-la sem que haja a possibilidade da Administração indeferir-lhe a pretensão:1- para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público, que foi deslocado no interesse da Administração;
  • LETRA C

     

    reMOÇAo -> deslocamento da MOÇA , logo é da servidora -> pode ser de ofício ou a pedido -> dentro do mesmo quadro.

    resdistRibuição -> deslocamento do caRgo -> só pode ser de ofício -> dentro do mesmo poder.

  • I - Art. 29.  Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado

     

    II e III

            Art. 36.  Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

     

            Parágrafo único. Dar-se-á a remoção, a pedido, para outra localidade, independentemente de vaga, para acompanhar cônjuge ou companheiro, ou por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente, condicionada à comprovação por junta médica.

     

            Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção:  

     

            I - de ofício, no interesse da Administração; ( III )             

            II - a pedido, a critério da Administração;                         

            III -  a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração: ( II )

     

    IV -Do Afastamento para Servir a Outro Órgão ou Entidade 

     Art. 93. O servidor poderá ser cedido para ter exercício em outro órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados, ou do Distrito Federal e dos Municípios

  • Esta questão é duvidosa, pois o item " II. É considerada modalidade de remoção quando for a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração." não está completo se não estiver com pelo menos uma opção do rol elencado pela Lei. Esse rol é taxativo para o servidor conseguir a licença independente do interesse da administração.

  • Questão semelhante:

    https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/7909be8d-54


ID
72745
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em matéria de penalidades disciplinares, considere:

I. Celso Carvalho, analista judiciário, ausentou-se, durante o expediente, das dependências do Tribu- nal Regional do Trabalho, onde prestava serviço, para tratar de assuntos particulares, sem prévia autorização de Ana Beatriz, sua chefe imediata. Em razão disso, sofreu pena de advertência. Após alguns dias, Celso reiterou aquela conduta de ausência sem autorização.

II.Célia Neves, analista judiciário, praticou ato de insubordinação grave no Tribunal Regional do Trabalho, de onde é servidora pública.

Diante disso, os analistas judiciários Celso e Célia estão sujeitos, respectivamente, às penalidades de

Alternativas
Comentários
  • Art. 130. A SUSPENSÃO será aplicada em caso de REINCIDÊNCIA das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, NÃO PODENDO EXCEDER DE 90 DIAS. ________________________________________________________________________ Art. 132. A DEMISSÃO será aplicada nos seguintes casos: I - crime contra a administração pública; II - abandono de cargo; III - inassiduidade habitual; IV - improbidade administrativa; V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição; ---> VI - INSUBORDINAÇÃO GRAVE EM SERVIÇO; VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem; VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos; IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo; X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional; XI - corrupção; XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas; XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.
  • Com base na lei 8112, têm-se:Art. 127: São penalidades disciplinares: I - advertência; II - suspensão; III - demissão; IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade; V - destituição de cargo em comissão; VI - destituição de função comissionada. No caso “I”, houve reincidência em uma pena punida com advertência, sendo assim puni-se com suspensão de até 90 dias (advertência + advertência = 1 suspensão):Art. 130. A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.Já no caso “II”, a pena é de demissão por expressa disposição do artigo 132 da mesma lei:Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos: VI - insubordinação grave em serviço;
  • PENA DE SUSPENSÃOArt. 130 A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.§ 1º Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido à inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação.§ 2º Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá ser convertida em multa, na base de 50% (cinqüenta por cento) por dia de vencimento ou remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço.PENA DE DEMISSÃOArt. 132 A demissão será aplicada nos seguintes casos:I - crime contra a administração pública;II - abandono de cargo;III - inassiduidade habitual;IV - improbidade administrativa;V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;VI - insubordinação grave em serviço;VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;XI - corrupção;XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.

ID
72748
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que tange à atividade de instrução no processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Não seria a alternativa A a incorreta? Boiei legal nessa...alguém saberia explicar?Art. 44. Encerrada a instrução, o interessado terá o direito de manifestar-se no prazo máximo de dez dias, salvo se outro prazo for legalmente fixado.
  • Como a questão pede a INCORRETA, acredito que o gabarito correto seria a letra A. Todas as respostas foram baseadas na Lei 9784:A – Errado – “Art. 36. Cabe ao interessado a prova dos fatos que tenha alegado, sem prejuízo do dever atribuído ao órgão competente para a instrução e do disposto no art. 37 desta Lei.”B – Certo – “Art. 38. O interessado poderá, na fase instrutória e antes da tomada da decisão, juntar documentos e pareceres, requerer diligências e perícias, bem como aduzir alegações referentes à matéria objeto do processo.”C – Certo – “Art. 38, § 2o : Somente poderão ser recusadas, mediante decisão fundamentada, as provas propostas pelos interessados quando sejam ilícitas, impertinentes, desnecessárias ou protelatórias.”D – Certo – “Art. 44. Encerrada a instrução, o interessado terá o direito de manifestar-se no prazo máximo de dez dias, salvo se outro prazo for legalmente fixado.”E – Certo – “Art. 32. Antes da tomada de decisão, a juízo da autoridade, diante da relevância da questão, poderá ser realizada audiência pública para debates sobre a matéria do processo.”
  • Esse é um exemplo claro de questão com gabarito errado.
  • Concordo com os demais amigos que o gabarito está errado. Para mim a letra a ser assinalada deveria ser a letra "A".Obrigado
  • Concordo com os demais: deve ter sido anulada pois o erro é claro.
  • Esse gabarito deve ter sido alterado. Por eliminação o incorreto seria mesmo o ítem a.
  • Com certeza está questão foi anulada. Os comentários dos colegas trazem a solução correta para a questão, letra "A".
  • Com certeza o gabarito está incorreto! Resposta letra 'A'.
  • Provavelmente o gabarito está errado, a alternativa correta seria a letra A.
  • Uffffaaaaaaa... achei que só eu tinha me enganado... concordo com todos os colegas... alternativa A... Bolei!!
  • todo mundo sabe que a "A" é a correta.... MAS, no gabarito desta prova, se encontra a letra "D" como correta... acho que o pessoal do site poderia mudar mesmo assim....
  • E o pior é que a banca tem poderes supremos e anula só o que quer, independente do argumento... palhaçada

    Bom, cabe lembrar apenas que na letra A o dever é do administrado, sendo que a Administração deve apenas facilitar a obtenção de provas em seu poder, já que de nada adiantaria pedir a produção de provas se estas pudessem ser recusadas... a posição de superioridade exige essas concessões... (Com grandes poderes, vem grandes responsabilidades... hehehe)

  • O ônus da prova cabe ao interessado quanto aos fatos por ele alegados, salvo quando se trate de fatos e dados registrados em documentos existentes na Administração, hipótese em que esta proverá, de ofício, a obtenção dos documentos ou suas cópias. (arts. 36 e 37)

    Letra certa A.
  • Primeira questão que vejo como "muito difícil".
    Uma pena o gabarito constar inicialmente de forma errada.
    Acaba-se gerando essas distorções, mas parte!
    Obrigado à equipe que fez a devida retificação!
  • Complementando...

     

    RA IC 

    Relevância da Questão: Audiência Pública

    Interesse Geral: Consulta Pública


ID
72757
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Windows XP,

Alternativas
Comentários
  • É possivel constatar que algum dispositido ou pasta estão compartilhados quando há uma mão, como se estivese segurando, embaixo do icone.
  • Quando um computador faz parte de uma rede de computadores( ou seja, quando está física e logicamente conectados a outros computadores), seus recursos ( unidades, pastas, impressoras) podem ser compartilhados com os outros para serem usados por qualquer componente de rede.Para compartilhar uma pasta com outros computadores da rede, simplesmente selecione a pasta e acione Arquivo/Compartilhamento e Segurança.
       Quando trabalhamos com Windows domésticos, há basicamente duas formas de compartilhamento de pastas:
       a) Somente Leitura: permite os outros computadores apenas lerem o conteúdo do compartilhamento, mas não pode modificá-lo.
       b) Acesso Completo: livre acesso ao conteúdo do compartilhamento, permitindo apagar arquivos e pastas, modificá-los, movê-los e etc.
       Quando uma pasta é compartilhada , no computador local seu ícone ganha uma "mãozinha" na parte de baixo do arquivo compartilhado.

ID
72760
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

São termos respectiva e intrinsecamente associados à tipologia conhecida de vírus, serviço de Internet e mensagens enviadas em massa por meio de correio eletrônico:

Alternativas
Comentários
  • Trojan Horse ou Cavalo de Tróia é um programa que age como a lenda do cavalo de Tróia, entrando no computador e liberando uma porta para um possível invasão e é facil de ser enviado,é só clicar no ID do computador e enviar para qualquer outro computador.

    Um chat, que em português significa "conversação", ou "bate-papo" usado no Brasil, é um neologismo para designar aplicações de conversação em tempo real. Esta definição inclui programas de IRC, conversação em sítio web ou mensageiros instantâneos

    O termo Spam, abreviação em inglês de “spiced ham” (presunto condimentado), é uma mensagem eletrônica não-solicitada enviada em massa.

  • Nessa questão não existe resposta certa, existe a menos errada que é a letra D. Cavalo de tróia não é considerado um tipo de vírus, é um tipo de malware. Por definição, o cavalo de tróia distingue-se de um vírus ou de um worm por não infectar outros arquivos, nem propagar cópias de si mesmo automaticamente. Normalmente um cavalo de tróia consiste em um único arquivo que necessita ser explicitamente executado.

    Fonte: Cartilha de Segurança da CERT.br (Parte 8 - Códigos Maliciosos)  

    http://cartilha.cert.br/malware/sec2.html#sec2

  • Há um equívoco nesta questão, porque trojan (cavalo de tróia) não é um tipo de vírus. O trojan, diferentemente do vírus, não cria réplicas de si e não contamina arquivos. No entanto, pode tirar um arquivo do computador e enviá-lo para terceiros.
  • São termos respectiva e intrinsecamente associados à tipologia conhecida de vírus, serviço de Internet e mensagens enviadas em massa por meio de correio eletrônico: Cavalo de Tróia, chat e spam. Alternativa correta letra "D".
  • shareware= programa de computador disponibilizado gratuitamente por determinado tempo.

  • Sharewares são programas disponíveis na Internet, mas que não contem todos os recursos disponíveis em suas versões comerciais. Tais programas são conhecidos como Trial (versão de teste) ou Demos (versão demonstrativa).

    As limitações podem ser também técnicas (como a falta de recursos especiais) ou temporais ( o programa avisa que vai "expirar").

    Normalmente os programas sharewares são distribuídos para tornar conhecidos os softwares para o público em geral, despertanto o interesse na aquisição do software comercial. 

    Prof. João Antônio

  •  Sharewares são programas disponíveis na Internet, mas que não contem todos os recursos disponíveis em suas versões comerciais. Tais programas são conhecidos como Trial (versão de teste) ou Demos (versão demonstrativa).

    As limitações podem ser também técnicas (como a falta de recursos especiais) ou temporais ( o programa avisa que vai "expirar").

    Normalmente os programas sharewares são distribuídos para tornar conhecidos os softwares para o público em geral, despertanto o interesse na aquisição do software comercial. 

    Prof. João Antônio

  • Para conhecimento - "hoax"

    Os hoaxes (boatos) são emails que possuem conteúdos alarmantes ou falsos e que, geralmente, têm como remetente ou apontam como autor da mensagem  alguma instituição, empresa importante ou órgão governamental. É possível identificar em seu conteúdo mensagens absurdas e muitas vezes sem sentido. Em geral, propagam-se pela boa vontade e solidariedade de quem os recebem confiam no remetente da mensagem; não verificam a sua procedência; não checam a veracidade do seu conteúdo.

  • Para complementar...

    O protocolo Telnet é um protocolo standard de Internet que permite a interface de terminais e de aplicações através da Internet. Este protocolo fornece as regras básicas para permitir ligar um cliente (sistema composto de uma afixação e um teclado) a um intérprete de comando (do lado do servidor).

    Fonte: 
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Telnet
  • Cavalo de tróia não é vírus, FCC de 2006!
    Espero que ainda não cometam esse tipo de erro nas questões, pufavô!
  • Bom, penso eu que a banca não afirmou que que Cavalo de Tróia seja um vírus, veja bem: ''associados à tipologia conhecida de vírus'' 
    Só não fica claro por quem, seria associados pelo senso comum? 

  • termos respectiva e intrinsecamente associados à tipologia conhecida de vírus

    Cara, há um tempo atrás todo vírus para mim era cavalo de troia... rsrs

  • ALTERNATIVA D

    vírus = Cavalo de troia

    serviço de Internet =CHATS

    mensagens enviadas em massa por meio de correio eletrônico: SPAM

    OBS= Hoaxs tratar-se de BOATOS


ID
72763
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Basicamente, as funções de cálculo/controle, armazenamento temporário de dados e leitura/gravação de dados são realizadas em um microcomputador, respectivamente, nos dispositivos:

Alternativas
Comentários
  • CPU - responsável pelos cálculos, execução de tarefas, controle e processamento de dados.Memória RAM - memória volátil, ou seja, de armazenamento temporário.Periféricos - dispositivos de entrada e saída de dados, exemplo: teclado, monitor, impressora entre outros.
  • CPU ou UCP - É O PROCESSADOR QUE PODE SER AMD/INTEL.Nesse local há internamente milhões de nanotransistores. É onde fica a ULA(unidade lógico-aritimética), UC(unidade de controle) e REG(registradores).RAM - Randon Acsses Memory = Memória de acesso aleatório, que é o local onde os softwares trabalham, mas que ao desligar o microcomputador esses dados são apagados, portanto são temporários.PERIFÉRICOS - DISPOSITIVOS DE LEITURA/GRAVAÇÃO, EX.CD, DVD, MOUSE, TECLADO. Não confundir com meios de armazenamento, que são os locais onde os dados são armazenados.
  • ROM---> NAO PODE SER GRAVADA!!!!


    bons estudos. Confiem em Deus, pq no final tudo compensa!


ID
72766
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A utilização de um dos princípios fundamentais de contabilidade constantes da Resolução CFC no 750/93 implica que a tradução do valor dos componentes patrimoniais deve ser feita sempre em moeda nacional, com o objetivo de homogeneização quantitativa dos mesmos. Esta afirmação refere-se ao Princípio

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO CFC nº 750/93SEÇÃO IVO PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINALArt. 7º Os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das transações com o mundo exterior, expressos a valor presente na moeda do País, que serão mantidos na avaliação das variações patrimoniais posteriores, inclusive quando configurarem agregações ou decomposições no interior da ENTIDADE.Parágrafo único – Do Princípio do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL resulta:I – a avaliação dos componentes patrimoniais deve ser feita com base nos valores de entrada, considerando-se como tais os resultantes do consenso com os agentes externos ou da imposição destes;II – uma vez integrado no patrimônio, o bem, direito ou obrigação não poderão ter alterados seus valores intrínsecos, admitindo-se, tão-somente, sua decomposição em elementos e/ou sua agregação, parcial ou integral, a outros elementos patrimoniais;III – o valor original será mantido enquanto o componente permanecer como parte do patrimônio, inclusive quando da saída deste;IV – os Princípios da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA e do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL são compatíveis entre si e complementares, dado que o primeiro apenas atualiza e mantém atualizado o valor de entrada;V – o uso da moeda do País na tradução do valor dos componentes patrimoniais constitui imperativo de homogeneização quantitativa dos mesmos.
  • Resolução CFC n°750/63

    Art. 7º O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional.

    ...

     

    II – para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações originais, é necessário atualizar sua expressão formal em moeda nacional, a fim de que permaneçam substantivamente corretos os valores dos componentes patrimoniais e, por consequência, o do Patrimônio Líquido;

  • O PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL

    O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional.

    Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores:  

    a) Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no período das demonstrações contábeis;  

    b) Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos valores em caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações da Entidade;  

    c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de entrada líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações da Entidade. Os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de saída líquida de caixa que se espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normal das operações da Entidade;  

    d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos; e  

    e) Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais.


ID
72769
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A demonstração contábil obrigatória para as sociedades por ações de capital aberto, onde são registradas as vari- ações do Capital Circulante Líquido da companhia entre dois exercícios consecutivos, é

Alternativas
Comentários
  • Essa questão está desatualizada.a Lei 11.638/07 exclui a DOAR e incluiu a DFC como demonstração obrigatória. Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício: I - balanço patrimonial; II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; III - demonstração do resultado do exercício; e IV - demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

ID
72778
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma companhia comercial adquiriu um lote de 2.500 unidades de uma mercadoria, ao preço unitário de R$ 30,00. Posteriormente, vendeu parte do lote por R$ 54.000,00, auferindo um lucro de 50% sobre o preço de custo. O número de unidades vendidas pela companhia foi

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia resolver esta questão por gentileza!
  • Bom eu tentei pela lógica e deu certo...50% sobre o preço de custo quer dizer que cada unidade foi vendida a R$ 45,00 que é R$ 30,00(Preço de custo) + 50%. A opção em que o preço da venda R$ 54000,00 dividido pelo nºde unidades vendidas chegava a esse preço é a alternativa A, 1200...Não é uma explicação muito científica mas quem sabe ajudei...
  • De maneira rapida, é possivel matar essa questao apenas multiplicando 1,5 (lucro bruto) por 30 (preço de custo unitario), obtendo assim o lucro bruto unitario na operaçao = 45. Dividindo 54000 (lucro bruto total) por 45 (lucro bruto unitario) obten-se o resultado de 1200 unidades.

    Segue abaixo o raciocinio completo:

    Lucro Bruto unitario = preço de venda unitario - preço de custo unitario
    1,5 preço de custo unitario (lucro de 50% sobre o preço de custo) = preço de venda unitario - preço de custo unitario
    2,5 preço de custo unitario = preço de venda unitario
    2,5 x 30 (preço de custo unitario dado na questao) = preço de venda unitario
    preço de venda unitario = 75.
    Lucro bruto unitario = 75 - 30
    lucro bruto unitario = 45 

    Lucro bruto total = lucro bruto unitario x numero de unidades vendidas
    54000 = 45 x numero de unidades vendidas
    numero de unidades vendidas = 54000/45
    numero de unidades vendidas = 1200
  • Houve lucro de 50% sobre o preço de custo, então, devemos calcular quanto foi a venda de cada unidade:

    30 ----- 100%

    x ------ 150%

    30 . 150 = 100x

    4500 = 100x

    x = 4500/100

    x = 45 ----- cada unidade foi vendida a 45 reais

    Agora, temos que descobrir quantas unidades foram vendidas:

    45x = 54000

    x = 54000/45

    x = 1200 ---- número de unidades vendidas

    Gabarito: letra A.


ID
72781
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. Industrial VentoOeste efetuou o pagamento do prêmio de uma apólice de seguro contra incêndio no valor de R$ 600.000,00 em 01/06/2005. A apólice tem vigência por dois anos, a contar da data do pagamento logo, no balanço patrimonial levantado em 31/12/2005, deve figurar no grupo do Ativo Circulante como despesas do exercício seguinte, a importância, em reais, de

Alternativas
Comentários
  • excelente questão, aqui a pegadinha é pensar que deve-se baixar os valores pagos mes a mes até dezembro e transferir o saldo em 31/12/2005 para despesas do exercício seguinte.Acontece que em 31/12/2005 o seguro ainda tem vigência de 19 meses e somente compete ao exercício seguinte 12 meses. O que da um equivalente em 300.000 reais em despesas do exercício seguinte.
  • Valor da apólice total 600.000  
    Validade da apólice (meses) 24  
    Valor da apólice mensal 25.000  =600.000/24 meses
    Meses no exercício de 2005 7  
    Meses no exercício de 2006 12  
    Meses no exercício de 2007 5  
    Seguros pagos no exercício de 2005 175.000  =25.000*7 meses
    Seguros pagos no exercício de 2006 300.000  =25.000*12 meses
    Seguros pagos no exercício de 2007 125.000  =25.000*5 meses
  • A vigência do seguro é de 2 anos:

    01/06/2005 ----- 31/12/2005 ---- 7 meses --- despesa do exercício corrente

    01/01/2006 ----- 31/12/2006 ---- 12 meses --- despesa do exercício seguinte

    01/01/2007 ----- 31/05/2006 ----- 5 meses --- ativo não circulante

    Vamos descobrir quanto custa cada mês desse seguro:

    600000/ 24 = 25000 --- valor de cada mês do seguro

    Assim, o valor que ficará no ativo circulante como despesas do exercício seguinte é:

    12 . 25000 = 300000

    Gabarito: letra D.


ID
72784
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. Comercial Cruzeiro do Leste adquiriu 1.600 unidades de uma determinada mercadoria no valor de R$ 320.000,00, pagando metade à vista e financiando com o fornecedor a outra metade, para pagamento no exercício seguinte. Vendeu à vista, no próprio exercício, 1/2 do lote por R$ 400.000,00 e vendeu a prazo, para recebimento no exercício seguinte, 1/8 do lote por R$ 120.000,00. O total das despesas incorridas no exercício foi de R$ 200.000,00, do qual 30% não foi pago no próprio exercício. Apurando-se o resultado pelo regime de competência, é correto concluir que o lucro da companhia, em reais, foi

Alternativas
Comentários
  • Compra de 1600 unid - por 320.000,00 - custo de 200,00Vendeu 800 unid por 400.000,00 O custo de 800 unid é 800 x 200,00 = 160.000,00 Houve lucro de 240.000,00Vendeu 1/8 (200 unid) por 120.000,00 O custo de 200 unid é 200 x 200,00 = 40.00,00 Houve lucro de 80.000,00Logo : Lucro (240.000,00 + 80.000,00)320.000,00 - despesas 200.000,00 = 120.000,00Obs : Regime de competencia, são transações ocorridas no período em que ocorrem, ou seja, não importa se foi paga ou não.
  • O que achei dúbio na questão foi saber se o um oitavo era do lote todo ou da metade ?
  • 1/8 é referente ao lote...

    CMV= EI+C-EF
    CMV=0+320.000-120.000
    CMV=200.000

    Vendas: 1/2 do lote= 800 unidades= 160.000
    1/8 do lote=200 unidades= 40.000
    Estoque final= 1600 un - 1000 un= 600 un x 200,00(valor do custo unitário)= 120.000

    DRE

    Receitas=      520.000
    Custo=          (200.000)
    Despesas= (200.000)

    Lucro=          120.000
  • Não considero o gabarito, pois pelo regime de competência obtem-se 320.000,00 de despesa com a compra de estoque. Ou seja, deveria deduzir esse referido valor, de forma integral, e não por peço unitário do produto vendido. O fato gerador não foi considerado por inteiro!!!
  • Igor

    Quando da compra das mercadorias o lançamento a ser feito seria:

    D - Estoque--- 320.000,00
    C- Caixa--------160.000,00
    C- Fornecedores ---160.000,00

    A Despesa (Custo da Mercadoria Vendida) é utilizada para cálculo de resultado conforme vão acontecendo as vendas, pelo seguinte lançamento

    D- CMV (custo das mercadorias vendidas)
    C- Estoque


    Portanto, só é considerado no calculo do resultado do período o custo das mercadorias vendidas no período
  • AGRADECENDO AOS COLEGAS, QUE SÃO UNS MONSTROS SAGRADOS DIGASSE DE PASSAGE, AQUI VAI UMA CONTRIBUIÇÃO MAIS CLARA:


    Lote = 320.000

    Quando eu vendi 1/2 do lote, ou seja, 160.000 dos 320.000, eu vendi por 400.000. Logo, o meu lucro foi de 240.000 (400.000 - 160.000)

    Quando eu vendi 1/8 do lote, ou seja, 40.000 dos 320.000, eu vendi por 120.000. Logo, o meu lucro foi de 80.000 (120.000 - 40.000)


    O meu lucro total, então, foi de 320.000 (240.000 da venda do 1/2 + 80.000 da venda do 1/8)

    O total das despesas foi de 200.000 (não interessa que não pagou os 30%, pede-se regime de competência e não de caixa)

    320.000 - 200.000 = 120.000


    A VERDADE É ESSA GAROTINHOS

    VALEU LETRADOS!!






  • Foi vendido 800 mercadorias, recebendo R$ 400.000,00 + 200 mercadorias, recebendo R$ 120.000,00, total= 520.000,00

    1600 mercadorias foram adquiridas pelo valor de R$ 320.000,00, contudo foram vendidas R$ 1000,00, que é referente a um custo de 200.000,00 de aquisição de mercadorias. Há também mais 200.000,00 de despesas incorridas.

    Enfim, R$ 520.000,00 -R$200.000 - R$200.000 = R$120.000,00. Foi assim que cheguei no resultado.

  • Só nao entendi uma coisa: quando se comprou, por R$320.000, o estoque, isto não seria uma despesa?

    Seguinte: 

    Despesa do período: 320.000 + despesas (200.000) = 520 mil.

    Receita: 400.000 +120.000 = 520 mil.

    Lucro = zero.

    portanto, não consegui entender pq a compra do estoque não seria computada como despesa, já que o regime de competencia leva em conta as transações ocorridas, no caso, o fato gerador seria a compra do estoque.

    Me ajudem aí! Contabilidade tá me matando! 

  • Gustavo Borner, não se pode considerar os R$ 320.000,00 como despesa, até porque, na aquisição das unidades, não há de se falar em contas de resultado, levando em consideração o lançamento de aquisição das unidades:

    D - Mercadorias           (ativo) 320.000

    C - Caixa                      (ativo - corresponde à metade do pagto que foi à vista) 160.000

    C - Duplicatas a pagar (passivo - corresponde a outra metade que foi financiada) 160.000


    A despesa ocorre quando a empresa vende a mercadoria que é quando consideramos o CMV (custo da mercadoria vendida) que é uma conta de resultado, ficando os lançamento da seguinte forma:

    Registro da Venda de 1/2 do lote:

    D - Caixa                          (ativo - recebimento à vista) 400.000

    C - Receita com vendas  (resultado) 400.000

    Registro da Baixa no Estoque da Empresa:

    D - CMV               (resultado) 160.000

    C - Mercadorias   (ativo) 160.000


    Registro da Venda de 1/8 do lote:

    D - Duplicatas a Receber   (ativo - recebimento a prazo) 120.000

    C - Receita com vendas     (resultado) 120.000

    Registro da Baixa no Estoque da Empresa:

    D - CMV               (resultado) 40.000

    C - Mercadorias   (ativo) 40.000


    Então: 520.000 RECEITA - 200.000 CMV - 200.000 DESPESAS INCORRIDAS NO EXERCÍCIO = R$ 120.000 LUCRO.


    Espero ter ajudado.


  • é pra considerar a despesa total de R$ 200.000??? mas despesa não é por caixa? só pagou R$ 140.000?!?

  • Vendeu à vista, no próprio exercício, 1/2 do lote por R$ 400.000,00 e vendeu a prazo, para recebimento no exercício seguinte, 1/8 do lote por R$ 120.000,00.

    Esse 1/8 não foi bem explicado a meu ver. Pois depois que vendeu 1/2 das mercadorias que eram de R$320...elas ficaram com um novo lote de R$160. Então o 1/8 eu considerei o lote após a primeira venda, ou seja, considerei 1/8*160 em vez de 1/8*320. E pior que o gabarito trouxe a resposta 140. Foi triste...

     

  • * Pela compra da mercadoria
    D - Mercadoria (CP - Ativo) 320.000,00
    C - Caixa (CP - Ativo) 160.000,00
    C - Duplicatas a Pagar (CP - Ativo) 160.000,00

     

    Ficha de Controle de Estoque
    Operação    Qtd      V.U.  V.T.
    E                1600    200   320.000,00

     

    * Pela venda à vista
    D - Caixa (CP - Ativo) 400.000,00
    C - Receita sobre Vendas (CR) 400.000,00

    D - CMV (CR - Despesa) 160.000,00 [1/2 do lote = 800 * 200 => 160.000,00]
    C - Mercadoria (CP - Ativo) 160.000,00


    Ficha de Controle de Estoque
    Operação    Qtd      V.U.  V.T.
    E                1600    200   320.000,00
    S                 800     200   160.000,00

     

    * Pela venda a prazo
    D - Duplicatas a Receber (CP - Ativo) 120.000,00
    C - Receita sobre Vendas (CR) 120.000,00

    D - CMV (CR - Despesa) 40.000,00 [1/8 do lote = 200 * 200 => 40.000,00]
    C - Mercadoria (CP - Ativo) 40.000,00


    Ficha de Controle de Estoque
    Operação    Qtd      V.U.  V.T.
    E                1600    200   320.000,00
    S                800      200   160.000,00
    S                200      200   40.000,00


    DRE
    (+) RECEITA OPERACIONAL BRUTA - ROB
     Venda de Mercadorias 520.000,00 [400.000,00 + 120.000,00]
    (-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA
        Impostos, Devoluções e Abatimentos -> não mencionado na questão
    (=) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA - ROL = 520.000,00
    (-) CUSTO DAS VENDAS
        CMV 200.000,00 [160.000,00 + 40.000,00]
    (=) LUCRO BRUTO 320.000,00
    (-) DESPESAS OPERACIONAIS 200.000,00
    (=) RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS SOBRE O LUCRO - LAIR 120.000,00

  • Pessoal, quando a questão trouxer "do lote" é o valor do lote adquirido inicialmente. Caso contratário, o enunciado pedirá "vendeu 1/2 do lote; do restante das mercadorias, vendeu 1/8..."

  • Detalhe importante para essa questão é que a despesa com a compra (320.000) não está sendo contabilizada na mesma DRE que o lucro obtido com as vendas. Por isso o enunciado é taxativo em dizer o valor total das despesas do exercício. Portanto, basta calcular o lucro obtido com as vendas, considerando o custo de venda da mercadoria, e deduzir o valor total da despesa.


ID
72787
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em relação aos livros contábeis e à sua escrituração, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • LETRA C - " É admitida sua escrituração resumida, por totais que não excedam ao período de um mês relativamente às contas cujas operações sejam numerosas ou realizadas fora da sede do estabeleciemento, desde que sejam utilizados livros auxiliares para registro individuadoe conservados os documentos que permitam sua perfeita verificação"  ricardo j. ferreira.

  • O erro da alternativa B esta em afirmar que tal procedimento deva ser efetuado no Razão, quando na verdade deve ser feito no Diário!

  •  Erro da alternativa d)

    Art. 1.180. Além dos demais livros exigidos por lei, é indispensável o Diário, que pode ser substituído por fichas no caso de escrituração mecanizada ou eletrônica.

  • A questão foi baseada na NBC T 2.1

    A alternativa a) está incorreta, pois, de acordo com a NBC T 2.1, no seu item "2.1.2 – A escrituração será executada:
    a) em idioma e moeda corrente nacionais;
    b) em forma contábil;

    c) em ordem cronológica de dia, mês e ano;
    d) com ausência de espaços em branco, entrelinhas, borrões, rasuras, emendas ou transportes para as margens;
    e) com base em documentos de origem externa ou interna ou, na sua falta, em elementos que comprovem ou evidenciem fatos e a prática de atos administrativos."

    A alternativa b) está incorreta, pois, ainda de acordo com a mesma norma, a transcrição deve ocorrer no livro diário. "
    2.1.4 – O Balanço e demais Demonstrações Contábeis de encerramento de exercício serão transcritos no "Diário", completando-se com as assinaturas do Contabilista e do titular ou representante legal da Entidade. Igual procedimento será adotado quanto às Demonstrações Contábeis elaboradas por força de disposições legais, contratuais ou estatutárias."

    A alternativa c) está incorreta, visto que a norma diz que "2.1.5.1 – Observado o disposto no "caput", admite-se:
    a) a escrituração do "Diário" por meio de partidas mensais;
    b) a escrituração resumida ou sintética do "Diário", com valores totais que não excedam a operações de um mês, desde que haja escrituração analítica lançada em registros auxiliares."

    Em relação a alternativa d), o Código Civil não dispõe sobre o Livro Razão, que é obrigatório de acordo com as Normas de Contabilidade Brasileira. "2.1.5 – O "Diário" e o "Razão" constituem os registros permanentes da Entidade."

    A alternativa e) está correta de acordo com item 
    2.1.2.2 – "Admite-se o uso de códigos e/ou abreviaturas nos históricos dos lançamentos, desde que permanentes e uniformes, devendo constar, em elenco identificador, no "Diário" ou em registro especial revestido das formalidades extrínsecas".
     


  • fcc se liga muito em texto exato...

    viva o cespe!

  • O art. 1.184, §1º do Código Civil prevê o seguinte:

    § 1o Admite-se a escrituração resumida do Diário, com totais que não excedam o período de trinta dias, relativamente a contas cujas operações sejam numerosas ou realizadas fora da sede do estabelecimento, desde que utilizados livros auxiliares regularmente autenticados, para registro individualizado, e conservados os documentos que permitam a sua perfeita verificação.

     

    Além disso, pode usar códigos ou abreviaturas no histórico desde que sejam permanentes/uniformes.


ID
72790
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Contabilidade orçamentária no momento do empenho é fato que denota o regime

Alternativas
Comentários
  • Pela Lei 4320/1964 e Lei Complementar 101/2000 (Lei da Responsabilidade Fiscal) vigora na contabilidade pública o regime misto, ou seja, as receitas são contabilizadas na data do recolhimento e as despesas na data do empenho, não importando quando serão pagas.
  • Oi!o gabarito da prova do enem de 2010 -azul-segunda aplicação não está correto então estou mandando o link da info escola com o gabarito correto:http://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2013/06/enem-2010-gabarito-2o-dia-azul.pdf

  • Segundo a Lei 4320/64, ART 35

    Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nele arrecadadas; ( REGIME DE CAIXA)

    II - as despesas nele legalmente empenhadas. (REGIME DE COMPETÊNCIA).

  • Fiquei confusa pois tem 3 respostas certas 

  • Prestem atenção, a questão fala no momento do EMPENHOOOOO!!!

    E quando se fala em empenho, diz respeito unicamente à despesas públicas

    Só pode ser a letra B


ID
72793
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considera-se despesa de mutação patrimonial:

Alternativas
Comentários
  • Comentário objetivo:

    Essa questão na verdade trata-se de uma questão de Contabilidade Pública. A mutação patrimonial são os fatos contábeis permutativos. Ex: Troca de ativo por outro, passivo por ativo, etc...

    Analisando os lançamentos contábeis:

    a) despesas de pessoal e encargos sociais.

    D - DESPESA COM PESSOAL
    C - CAIXA

    b) juros sobre a dívida por contrato.

    D - JUROS PASSIVOS
    C - CAIXA

    c) outros serviços de terceiros à pessoa jurídica.

    D - DESPESA COM SERVIÇOS
    C - CAIXA

    d) equipamentos e material permanente.

    D - EQUIPAMENTOS/MATERIAIS PERMANENTES
    C - CAIXA

    e) material de consumo.

    D - DESPESA COM MATERIAIS DE CONSUMO
    C - CAIXA

    O único fato permutativo foi o da alternativa D. Todos os demais foram fatos modificativos diminutivos 
  • Fiquei com dúvida na letra E, pois entendo também tratar-se de um fato permutativo, afinal saiu dinheiro do caixa, mas houve a entrada de material de consumo, assim houve a troca de um bem por outro.
  • Sabrynna, o importante na alternativa E é o seguinte:

    para a banca, "material de consumo" é diferente de "aquisição de material de consumo".

    a simples informação "material de consumo" dá a entender a utilização desse material, que gera despesa; ao contrário da aquisição, que geraria estoque e, aí sim, seria um fato permutativo, uma despesa por mutação patrimonial.

ID
72796
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As entradas compensatórias no ativo e no passivo financeiros referem-se a

Alternativas
Comentários
  • LEI 4320/64

     Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá tôdas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.

            Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as operações de credito por antecipação da receita, as emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias, no ativo e passivo financeiros. 

    Ou seja, 
     as operações de credito por antecipação da receita, as emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias, no ativo e passivo financeiros são consideradas receitas EXTRA-ORÇAMENTÁRIAS.

    As entradas no ativo e passivo financeiros, referem-se aos depósitos de terceiros.


     


ID
72799
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A anulação de Restos a Pagar é, em contrapartida, usualmente registrada como fato

Alternativas
Comentários
  • O Manual de Receitas Públicas, que foi publicado por meio da Portaria n. 219-2004, no item 2 do Título 7, que trata do Regime de Execução Orçamentária da Receita Pública, define o cancelamento de Restos a Pagar da seguinte forma>>

    "Entende-se por cancelamento de Restos a Pagar o estorno da obrigação constituída em exercícios anteriores em contrapartida com uma variação ativa resultante do cancelamento de despesa orçamentária inscritas em Restos a Pagar em exercícios anteriores".

  • Vale ressaltar que tal ação não depende de execução orçamentária e como mostrado acima, trata-se de uma variação ativa (e não passiva, pois ao anular restos a pagar, tem-se receita, mesmo que indireta (ativo)).

    Portanto, letra E.
  • Importante lembrar que a 4320 trata a anulação de RP como "receita orçamentária".
    O MCASP, como citado pelos colegas acima, corrigiu essa incongruência...
  • No ponto de vista contabil esses Restos a Pagar poderiam ser considerados como Insubsistência Passiva?
  • DE ACORDO COM O MANUAL DA RECEITA PÚBLICA EDITADO PELA STN E PELA SOF POR MEIO DA PORTARIA CONJUNTA 2/07, O CANCELAMENTO DE RESTOS A PAGAR É VARIAÇÃO ATIVA EXTRA-ORÇAMENTÁRIA E NÃO PODE SER RECEITA ORÇAMENTÁRIA.
    Do ponto de vista orçamentário, o reconhecimento da receita orçamentária
    ocorre no momento da arrecadação. Tal situação decorre da aplicação da Lei nº 4.320/64,
    que em seu artigo 35 dispõe que pertencem ao exercício financeiro as receitas nele
    arrecadadas.
    Cancelamento de despesas inscritas em Restos a Pagar – artigo 38 –
    aplicação do princípio do equilíbrio de receitas e despesas que considera as
    disponibilidades de recursos destinadas ao pagamento de restos a pagar como
    fonte para aumento de despesas do exercício em que ocorrer o cancelamento.
    Portanto, trata-se de restabelecimento de saldo de disponibilidade
    comprometida resultante de receitas arrecadadas em exercícios anteriores e
    não de uma nova receita a ser registrada. Seria o mesmo que registrar uma
    receita mais de uma vez
    e isso descaracteriza a aplicação tanto do princípio da
    competência contábil, quanto do regime orçamentário de caixa.
    Entende-se por cancelamento de Restos a Pagar a baixa da obrigação
    constituída em exercícios anteriores
    em contrapartida com uma variação ativa. Não se
    confunde com a recuperação de despesa de exercícios anteriores. A recuperação de
    despesas orçamentárias de exercícios anteriores é o recebimento de disponibilidades
    provenientes de devoluções de recursos pagos a maior. Nesse caso, trata-se de uma
    receita orçamentária."
     

ID
72802
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A contabilidade pública é obrigatória em

Alternativas
Comentários
  • a) Empresa Pública : A empresa pública só está abrangida no campo de aplicação da contabilidade pública quando recebe recursos do orçamento fiscal para custeio de suas despesas com pessoal, material de consumo, etc.
  • Com base na Lei n. 4.320/64, a estrutura da Administração Pública atendida pela Contabilidade é: 

    a. Administração direta: – Governo Federal (Ministérios, Secretarias da Presidência da República e órgãos dos demais Poderes da União); – Governos Estadual/Distrital/Municipal (Secretarias de Governo e órgãos dos demais Poderes). 

    b. Administração indireta: – Autarquias e fundações vinculadas aos três níveis de governo, enquanto fazem uso de recursos à conta do orçamento público (esferas fiscal e seguridade social)u comentário...

  • (ABIN/2018) A respeito da estrutura conceitual que fundamenta a elaboração e a divulgação dos relatórios contábeis de propósitos gerais das entidades do setor público (RCPGs), julgue o item que se segue.

    A estrutura conceitual se aplica não somente aos governos federal, estadual, municipal e distrital, mas, também, às autarquias e às fundações mantidas pelo poder público, aos fundos e consórcios públicos.

    Resposta:Correta.


ID
72805
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O patrimônio financeiro abrange

Alternativas
Comentários
  • Seria equivalente ao patrimônio bruto, só que num conceito restrito: Bens (financeiros), Direitos (financeiros) e obrigações (financeiras).

    Gostei desta questão.
  • Alguem poderia explicar mais detalhadamente?
  • O patrimonio financeiro é formado por AF e PF.

    Portanto,  caixa (AF), os restos a pagar(PF) e os débitos de tesouraria (PF).

  • O patrimônio financeiro é composto do ativo financeiro e do passivo financeiro. Devemos procurar, nas alternativas, ativos financeiros e passivos financeiros.

    Segundo a Lei 4320, a respeito do passivo financeiro, ele compreende: dívidas fundadas e outras (cujo) pagamento independa de autorização orçamentária. Dizem, todavia, que a Lei 4.320 tem uma inconsistência na redação ao falar de dívida fundada no bojo do passivo financeiro - já que ela se enquadra, em verdade, no âmbito do passivo permanente (e não financeiro). Vamos, portanto, considerar que dívidas fundadas não compõe o passivo financeiro.

    Ademais, sobre o ativo financeiro, diz assim o citado diploma: § 1º O Ativo Financeiro compreenderá os créditos e valores realizáveis independentemente de autorização orçamentária e os valores numerários.

    O caixa (valor numerário) é ativo financeiro (o qual independe de autorização orçamentária);

    Restos a pagar é dívida flutuante (a qual independe de autorização legislativa, segundo o decreto 93.872) - é passivo financeiro, então.

    Débitos de tesouraria (operações de ARO) compõe a dívida flutuante (a qual independe de autorização orçamentária, segundo o decreto 93.872). Assim, é passivo financeiro.

    Resposta: Letra B.

  • A resposta é a letra B

    Patrimonio financeiro - AF - PF

    Letra A tá errada, pois divida fundada é passivo permanente


ID
72826
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) enfoca, entre outros temas,

Alternativas
Comentários
  • Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e: I - disporá também sobre: a) equilíbrio entre receitas e despesas; b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art. 9o e no inciso II do § 1o do art. 31;
  • LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIASArt. 4, §1 Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.§2 O anexo conterá, ainda:I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional;III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;IV - avaliação da situação financeira e atuarial:a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador;b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial;V - demonstrativo das estimativas e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caaráter continuado.
  • SEGUNDO A CF, A LDO:
    Compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal.
    Inclui as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente.
    Orientará a elaboração da LOA.
    Disporá sobre as alterações na legislação tributária.
    Estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

    SEGUNDO A LRF, A LDO DISPORÁ SOBRE:
    Equilíbrio entre receitas e despesas.
    Critérios e forma de limitação de empenho, caso a realização da receita possa não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal previstas.
    Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos.
    Demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas.
  • Comentando Letra por Letra:
    a) critérios para a limitação de empenho. [correta, conforme comentários acima. previsão da LRF, art. 4º, I, b]
    b) diretrizes, objetivos e metas para as despesas de capital. [errada, competência do PPA: previsão da CF, art. 165 § 1º]
    c) orçamento de investimento das empresas estatais. [errada, esse orçamento consta da LOA. CF art. 165 § 5º, II]
    d) margem de autorização para abertura de créditos suplementares. [errada, constará na LOA, CF art. 165 § 8º] 
    e) autorização para operações de crédito por antecipação da receita - ARO. [errada, constará na LOA, CF art. 165 § 8º] 

  • SEGUNDO A LRF, A LDO DISPORÁ SOBRE:

    Equilíbrio entre receitas e despesas.

    Critérios e forma de limitação de empenho, caso a realização da receita possa não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal previstas.

    Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos.

    Demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas.
  • Alternativa a) 
    Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e: 
    I - disporá também sobre: 
    b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art. 9o e no inciso II do § 1o do art. 31;


ID
72829
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Nos termos da Lei Complementar no 101, de 2000, despesa obrigatória de caráter continuado é

Alternativas
Comentários
  • Segundo a lei 101, de 4 de maio de 2000 em seu Art. 17. Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.
  • B, de bassora


ID
72832
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considera-se recurso para abertura de créditos suplementares e especiais

Alternativas
Comentários
  •         Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.

            § 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos:

            I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;

            II - os provenientes de excesso de arrecadação;

            III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei;

            IV - o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realiza-las.

            § 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas.

            § 3º Entende-se por excesso de arrecadação, para os fins deste artigo, o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício.

            § 4° Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-se-a a importância dos créditos extraordinários abertos no exercício.

  • 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo (creditos suplementares e especiais), desde que não comprometidos: 

    I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonialdo exercício anterior;

    II - os provenientes de excesso de arrecadação;

    III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei;

    IV-o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realiza-las.

     art.166§ 8º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.

    Decreto 200/67 Art. 91.Sob a denominação de Reserva de Contingência, o orçamento anual poderá conter dotação global não especificamente destinada a determinado órgão, unidade orçamentária, programa ou categoria econômica, cujos recursos serão utilizados para abertura de créditos adicionais.  


ID
72835
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No direito financeiro pátrio, a estimativa da receita orçamentária se baseia na

Alternativas
Comentários
  • Lei 4320 Art 30 Art. 30. A estimativa da receita terá por base as demonstrações a que se refere o artigo anterior à arrecadação dos três últimos exercícios, pelo menos bem como as circunstâncias de ordem conjuntural e outras, que possam afetar a produtividade de cada fonte de receita.
  • Complementando.
    Lei 4320-64       
    Art. 29. Caberá aos órgãos de contabilidade ou de arrecadação organizar demonstrações mensais da receita arrecadada, segundo as rubricas, para servirem de base a estimativa da receita, na proposta orçamentária.

            Parágrafo único. Quando houver órgão central de orçamento, essas demonstrações ser-lhe-ão remetidas mensalmente.

            Art. 30. A estimativa da receita terá por base as demonstrações a que se refere o artigo anterior à arrecadação dos três últimos exercícios, pelo menos bem como as circunstâncias de ordem conjuntural e outras, que possam afetar a produtividade de cada fonte de receita.


ID
72838
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A classificação da despesa, segundo a sua natureza, compõe-se de

Alternativas
Comentários
  • conforme o art.3º da portaria interministerial STN/SOF nº 163/2001, a classificação da despesa, segundo a sua natureza, compôe-se de:*categoria econômica ( digito 3 para despesa corrente e 4 para de capital)*grupo de naturea da despesa (digito de 1 a 6)*elemento de despesa (dígitos variam de 01 a 99)BONS ESTUDOS
  • Gab.A

    CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA - COEDT

    CATEGORIA ECONÔMICA

    ORIGEM

    ESPÉCIE

    DETALHAMENTO

    TIPO

    CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA - CGMED

    CATEGORIA ECONÔMICA

    GRUPO

    MODALIDADE

    ELEMENTO

    DESDOBRAMENTO

  • CLASSIFICAÇÃO POR NATUREZA DA DESPESA: 

    1º Grupo: Categoria Econômica 

    2º Grupo: Grupo de Natureza de Despesa 

    3º e 4º Grupo: Modalidade de Aplicação 

    5º e 6º Grupo: Elemento de Despesa 

    7º e 8º Grupo: Desdobramento facultativo do elemento 

    C-G-M-E-D 


ID
72841
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A autorização, na lei de orçamento, para abertura de créditos suplementares é exceção ao princípio orçamentário

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

    Créditos suplementares é exceção do princípio da exclusividade que determina que a lei orçamentária não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação de despesa.
  • Princípio da Exclusividade
    Regra Geral: A Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita  e à fixação da despesa.
    Exceção:
    - Autorização para abertura de créditos suplementares;
    - Contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação da receita (ARO ou outra operação de crédito)

    Bons estudos
    =D
  • O princípio da exclusividade pode ser traduzido pela afirmação inicial do art.
    165, § 8°, da CF/88:
    "A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da
    receita e à fixação da despesa (...)".

    Entretanto, temos que destacar as exceções que a própria Constituição
    impôs, na continuidade do dispositivo que começamos a analisar:

    "(...) não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos
    suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por
    antecipação de receita, nos termos da lei".
  • Princípio da Exclusividade  “O orçamento deve tratar apenas de matéria financeira”.
    Segundo a doutrina, a lei orçamentária deve conter apenas matéria financeira, não trazendo conteúdos alheios à previsão da receita e à fixação da despesa.
    O princípio da exclusividade pode ser traduzido pela afirmação inicial do art. 165, § 8º, da CF/88:
    “A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa (...)”.
    exceções:
    “(...) não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei”.

    Sucesso a todos!!!

  • EXCLUSIVIDADE – REGRA GERAL
    Art. 165, § 8º
    A Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa,...
    EXCLUSIVIDADE – EXCEÇÃO I
    ..., não se incluindo na proibição à autorização para a abertura de créditos suplementares...
    EXCLUSIVIDADE – EXCEÇÃO II
    Art. 165, § 8º
    ..., não se incluindo na proibição à autorização para contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita (ARO), nos termos da lei.
    MTO 2011
    Previsto no § 8º do art. 165 da Constituição Federal, estabelece que a Lei Orçamentária Anual não contenha dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa.
    Ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de créditos SUPLEMENTARES e a contratação de operações de crédito, nos termos da lei.
  • exclusividade.

  • GABARITO: LETRA D

    Princípio da exclusividade:

    De acordo com o § 8o do art. 165 da Constituição Federal, a Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para a abertura de créditos suplementares e contratações de operações de crédito, ainda que por antecipação de receitas, nos termos da lei.

    A Lei de Orçamento deverá tratar apenas de matéria financeira, excluindo-se dela qualquer outro dispositivo estranho. Assim, não pode o texto da lei orçamentária instituir tributo, por exemplo, nem qualquer outra determinação que fuja às finalidades específicas de previsão de receita e fixação de despesa.

    FONTE: Orçamento Público, Afo e Lrf - Teoria e Questões - Série Provas & Concursos - Augustinho Paludo.


ID
72847
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em vista da Lei de Responsabilidade Fiscal, o Senado opôs os seguintes limites à dívida pública consolidada:

Alternativas
Comentários
  • Por força do disposto no artigo 30 da Lei de Responsa-bilidade Fiscal (LRF), Lei Complementar número 101/00. A dívida consolidada, ou seja, aquela considerada de longo prazo, com vigência superior a 12 meses, deve obedecer agora aos limites fixados, de 1,2 vezes a receita corrente líquida (RCL) para os municípios e duas vezes a RCL para os Estados e Distrito Federal.  OOj       jjkedbjkks  o Ou seja, 200% para os Estados e 120% para os municípios sobre a (RCL).

    Resposta correta: letra C

  • RESOLUÇÃO SENADO FEDERAL Nº 40, DE 2001:

    Art. 3º A dívida consolidada líquida dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, ao final do décimo quinto exercício financeiro contado a partir do encerramento do ano de publicação desta Resolução, não poderá exceder, respectivamente, a: 

    I - no caso dos Estados e do Distrito Federal: 2 (duas) vezes a receita corrente líquida, definida na forma do art. 2º; e

    II - no caso dos Municípios: a 1,2 (um inteiro e dois décimos) vezes a receita corrente líquida, definida na forma do art. 2º. 

    Parágrafo único. Após o prazo a que se refere o caput, a inobservância dos limites estabelecidos em seus incisos I e II sujeitará os entes da Federação às disposições do art. 31 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000.
  • COLABORANDO

    Nos termos da LRF, a base para cálculo de limites é a RCL (Receita Corrente Líquida), EXCETO para fins de limite de RP.

    Bons estudos.


ID
72850
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Além da prestação anual de contas, poderá haver, no âmbito governamental, a qualquer tempo,

Alternativas
Comentários
  • Essa questão da FCC tá muito ruim...
    Enquanto CESPE explora a diferença entre "tomada de contas" e "prestação de contas", FCC simplesmente mistura tudo e faz sopa...
  • LETRA B.

    A questão é estranha mesmo....mas vamos lá:

    CF, art. 70, parágrafo único: "Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária."
  • GABARITO: B

    Art. 70. Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária. 

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

     

    Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.        


ID
72853
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Nos órgãos públicos, cabe ao sistema de controle interno:

Alternativas
Comentários
  • Art. 74 da CF: Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

     I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

  • Os fins  do  controle  interno foram  implantados com  os seguintes  propósitos:  

    1-avaliar  o  cumprimento  das  metas  previstas  no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;
    2-comprovar  a  legalidade e avaliar  os  resultados,  quanto  à  eficácia  e eficiência,  da  gestão  orçamentária,  financeira e patrimonial  nos  órgãos  e 
    entidades  da administração  federal,  bem  como  da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;
    3-exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;
    4-apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional
  • Só complementando...

    As alternativas A, B, C e D são competências do TC do respectivo órgão.