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Prova CESGRANRIO - 2011 - Petrobras - Engenheiro de Equipamento Júnior - Elétrica 2011


ID
599611
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  REPIQUE DAS MESMAS PALAVRAS

Palavras consideradas difíceis, como “engalanada”, já não atraem muitos autores de escola de samba. A busca agora é pela comunicação direta. Em 2011, “vai” será a palavra mais repetida nos desfiles das 12 escolas do Grupo Especial: 19 vezes no total. Em seguida, uma variação do mesmo verbo: “vou”, com dez repetições. Essa também será a incidência de “vida” e “amor” (dez vezes cada uma). “Luz” e “mar” (nove vezes) fecham o pódio das mais populares de 2011. Isto sem considerar as repetições de uma mesma música, uma vez que ela não muda durante todo o desfile das escolas. Outrora clássicas, palavras como “relicário” e “divinal” só aparecerão uma vez cada uma. E “engalanado”, que já teve seus dias de estrela, ficará mesmo de fora dos desfiles do Grupo Especial. Para especialistas, as palavras mais usadas atualmente são curtas, chamam o público e motivam os componentes. – “Vai” é a clara tentativa do compositor de empolgar e envolver a plateia desde o concurso das escolas, quando tem que mostrar às comissões julgadoras que suas músicas têm capacidade de empolgar. “Vou” está na linha de “vai”: chama, motiva. Quanto a “vida” e “amor”, refletem o otimismo do carnaval. Nenhuma palavra fica no campo semântico do pessimismo, tristeza. E “mundo” deixa claro o aspecto grandioso, assim como “céu” – disse o jornalista Marcelo de Mello, jurado do estandarte de Ouro desde 1993. Dudu Botelho, compositor do Salgueiro, é um dos compositores dos sambas de 2007, 2008 e 2011. O samba de sua escola, aliás, tem três das seis palavras mais recorrentes: “vida”, “luz” e “mar”: – O compositor tenta, através da letra, estimular o componente e a comunidade a se inserir no roteiro do enredo. Todas as palavras mais repetidas no carnaval estão entre as mais usadas nos sambas das últimas campeãs dos anos 2000. “Terra” foi a mais escolhida (11 vezes). Em seguida, apareceram “vou” e “pra” (nove vezes); “luz”, “mar”, e “fé” (oito); “Brasil” (sete); e “vai”, “amor”, “carnaval” e “liberdade” (seis); e “vida” (cinco). Para Marcelo de Mello, a repetição das mesmas palavras indica um empobrecimento das letras: – O visual ganhou um peso grande. A última escola que venceu um campeonato por causa do samba foi o Salgueiro em 1993, com o refrão “explode coração”. MOTTA, Cláudio. Repique das mesmas palavras. O Globo, 09 fev. 2011. Adaptado.

Segundo o Texto I, o motivo real para o emprego de palavras mais curtas se dá porque

Alternativas
Comentários
  • Alternativa C.

    "A busca agora é pela comunicação direta." linha 3

    Como as escolas estão buscando uma comunicação direta com o público, há a necessidade de uma comunicação fácil!
     
  • "estabelece uma comunicação fácil com a escola"?!

    Não seria DA escola PARA a comunidade e para os componentes?!

    Porque não a letra "a"?!
  • Pegadinha Cesgranrio.

    Percebam:

    a) insere o componente no enredo da escola. (Ele não falou no "roteiro" do enredo, mas como se fosse "dentro" do próprio enredo).

    De fato os participantes da escola, não são inseridos no samba-enredo, que está sendo povoado com palavras curtas e de apelo geral.

    Questão que exige do leitor muita atenção, não na leitura do texto, mas na compreensão das alternativas.

     c) estabelece uma comunicação fácil com a escola

    Sim, estabelece,  com o público também (que por malícia do elaborador não foi citado). Interpretação de texto é bicho arisco, temos que resolver
    muitas questões para melhorar.


    Há o livro do Marcelo Rosenthal (Campus), onde ele aborda com certa profundidade essas pegadinhas chatas que derrubam muita gente,
    entre as quais, eu me incluo.

  • O primeiro trecho a seguir já explica a alternativa correta dessa questão. Os demais texto reforçam o gabarito.

    “Palavras consideradas difíceis, como “engalanada”, já não atraem muitos autores de escola de samba. A busca agora é pela comunicação direta.”

    “Para especialistas, as palavras mais usadas atualmente são curtas, chamam o público e motivam os componentes.”

    “– “Vai” é a clara tentativa do compositor de empolgar e envolver a plateia desde o concurso das escolas, quando tem que mostrar às comissões julgadoras que suas músicas têm capacidade de empolgar. “Vou” está na linha de “vai”: chama, motiva.”

  • As palavras rebuscadas e longas dão ao público um difícil entendimento , assim, haverá um processo rápido de adatapção e entendimento.

    Já sendo inserido palavras de fácil entedimento , haverá um processo rápido e o envolvimento entre todos.

     

     

     

    Letra C

  • Rodrigo Macedo, seu comentário faz parecer que letra E, que foi a que marquei, que eu acho  que deveria ser a certa.

  • O primeiro trecho a seguir já explica a alternativa correta dessa questão. Os demais texto reforçam o gabarito.

     

    “Palavras consideradas difíceis, como “engalanada”, já não atraem muitos autores de escola de samba. A busca agora é pela comunicação direta.”

     

    “Para especialistas, as palavras mais usadas atualmente são curtas, chamam o público e motivam os componentes.”

     

    “– “Vai” é a clara tentativa do compositor de empolgar e envolver a plateia desde o concurso das escolas, quando tem que mostrar às comissões julgadoras que suas músicas têm capacidade de empolgar. “Vou” está na linha de “vai”: chama, motiva.”


ID
599614
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  REPIQUE DAS MESMAS PALAVRAS

Palavras consideradas difíceis, como “engalanada”, já não atraem muitos autores de escola de samba. A busca agora é pela comunicação direta. Em 2011, “vai” será a palavra mais repetida nos desfiles das 12 escolas do Grupo Especial: 19 vezes no total. Em seguida, uma variação do mesmo verbo: “vou”, com dez repetições. Essa também será a incidência de “vida” e “amor” (dez vezes cada uma). “Luz” e “mar” (nove vezes) fecham o pódio das mais populares de 2011. Isto sem considerar as repetições de uma mesma música, uma vez que ela não muda durante todo o desfile das escolas. Outrora clássicas, palavras como “relicário” e “divinal” só aparecerão uma vez cada uma. E “engalanado”, que já teve seus dias de estrela, ficará mesmo de fora dos desfiles do Grupo Especial. Para especialistas, as palavras mais usadas atualmente são curtas, chamam o público e motivam os componentes. – “Vai” é a clara tentativa do compositor de empolgar e envolver a plateia desde o concurso das escolas, quando tem que mostrar às comissões julgadoras que suas músicas têm capacidade de empolgar. “Vou” está na linha de “vai”: chama, motiva. Quanto a “vida” e “amor”, refletem o otimismo do carnaval. Nenhuma palavra fica no campo semântico do pessimismo, tristeza. E “mundo” deixa claro o aspecto grandioso, assim como “céu” – disse o jornalista Marcelo de Mello, jurado do estandarte de Ouro desde 1993. Dudu Botelho, compositor do Salgueiro, é um dos compositores dos sambas de 2007, 2008 e 2011. O samba de sua escola, aliás, tem três das seis palavras mais recorrentes: “vida”, “luz” e “mar”: – O compositor tenta, através da letra, estimular o componente e a comunidade a se inserir no roteiro do enredo. Todas as palavras mais repetidas no carnaval estão entre as mais usadas nos sambas das últimas campeãs dos anos 2000. “Terra” foi a mais escolhida (11 vezes). Em seguida, apareceram “vou” e “pra” (nove vezes); “luz”, “mar”, e “fé” (oito); “Brasil” (sete); e “vai”, “amor”, “carnaval” e “liberdade” (seis); e “vida” (cinco). Para Marcelo de Mello, a repetição das mesmas palavras indica um empobrecimento das letras: – O visual ganhou um peso grande. A última escola que venceu um campeonato por causa do samba foi o Salgueiro em 1993, com o refrão “explode coração”. MOTTA, Cláudio. Repique das mesmas palavras. O Globo, 09 fev. 2011. Adaptado.

O Texto I pode ser lido como um jogo de oposições.
A única oposição que NÃO aparece na matéria é

Alternativas
Comentários
    • A resposta só pode ser D.
    • Na Letra B, por exemplo temos: otimismo / pessimismo, temos "quanto à 'vida' e 'amor', refletem o otimismo do carnaval" (linha 24 e 25).
  • Por que não pode ser a "c"?!
  • A oposição das palavras " tradição/ modernidade" aparece implicidamente com com uso das palavras "atualmente" na linha 17/18 e "clássicas" na linha 13.sendo sinôminos neste caso podemos considerar que a oposição de " tradição/ modernidade" foi mencionada no texto.
    O mesmo acontece com " passado/presente" e "envolvimento/passividade"
    Já "otimismo/pessímismo" aparece explicidamente na linha 25.
    Portanto a única oposição não mencionada foi de "rapidez/lentidão".

ID
599617
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  REPIQUE DAS MESMAS PALAVRAS

Palavras consideradas difíceis, como “engalanada”, já não atraem muitos autores de escola de samba. A busca agora é pela comunicação direta. Em 2011, “vai” será a palavra mais repetida nos desfiles das 12 escolas do Grupo Especial: 19 vezes no total. Em seguida, uma variação do mesmo verbo: “vou”, com dez repetições. Essa também será a incidência de “vida” e “amor” (dez vezes cada uma). “Luz” e “mar” (nove vezes) fecham o pódio das mais populares de 2011. Isto sem considerar as repetições de uma mesma música, uma vez que ela não muda durante todo o desfile das escolas. Outrora clássicas, palavras como “relicário” e “divinal” só aparecerão uma vez cada uma. E “engalanado”, que já teve seus dias de estrela, ficará mesmo de fora dos desfiles do Grupo Especial. Para especialistas, as palavras mais usadas atualmente são curtas, chamam o público e motivam os componentes. – “Vai” é a clara tentativa do compositor de empolgar e envolver a plateia desde o concurso das escolas, quando tem que mostrar às comissões julgadoras que suas músicas têm capacidade de empolgar. “Vou” está na linha de “vai”: chama, motiva. Quanto a “vida” e “amor”, refletem o otimismo do carnaval. Nenhuma palavra fica no campo semântico do pessimismo, tristeza. E “mundo” deixa claro o aspecto grandioso, assim como “céu” – disse o jornalista Marcelo de Mello, jurado do estandarte de Ouro desde 1993. Dudu Botelho, compositor do Salgueiro, é um dos compositores dos sambas de 2007, 2008 e 2011. O samba de sua escola, aliás, tem três das seis palavras mais recorrentes: “vida”, “luz” e “mar”: – O compositor tenta, através da letra, estimular o componente e a comunidade a se inserir no roteiro do enredo. Todas as palavras mais repetidas no carnaval estão entre as mais usadas nos sambas das últimas campeãs dos anos 2000. “Terra” foi a mais escolhida (11 vezes). Em seguida, apareceram “vou” e “pra” (nove vezes); “luz”, “mar”, e “fé” (oito); “Brasil” (sete); e “vai”, “amor”, “carnaval” e “liberdade” (seis); e “vida” (cinco). Para Marcelo de Mello, a repetição das mesmas palavras indica um empobrecimento das letras: – O visual ganhou um peso grande. A última escola que venceu um campeonato por causa do samba foi o Salgueiro em 1993, com o refrão “explode coração”. MOTTA, Cláudio. Repique das mesmas palavras. O Globo, 09 fev. 2011. Adaptado.

A escolha do título de um texto nunca é aleatória.
O emprego da palavra repique no título do Texto I revela a intenção de

Alternativas
Comentários
  • Pode-se ententer o título do texto, REPIQUE, relacionando-se a repetição das mesmas palavras nas letras dos sambas enredo, com o próprio ritmo envolvente, tradicionalmente utilizado pela bateria das escolas de samba.
  • repique vem de repicar. Repica: Corta novamente, pica novamente

    ou

    repique é um tambor pequeno criado pelas escolas de samba com peles em ambos os lados, tocado com uma baqueta em uma das mãos enquanto a outra mão toca diretamente sobre a pele.

    Alternativa B

  • Analisando as alternativas:

    a) valorizar um dos instrumentos mais populares da bateria.

    Apesar de ser popular, no samba, não é um dos mais POPULARES

     

     

     

    c) apontar uma relação entre a natureza da palavra e o seu sentido.

    Que natureza é essa? Que sentido é esse?

     

     

     

    d) evidenciar o contraste entre os tempos de outrora e o da atualidade.

    Não há ocorrênica de oposição na afirmativa

     

     

     

    e) reconhecer a importância da empolgação dos componentes da escola de samba.

    No texto relata da empolgação dos componentes, entretanto o título não tem nada ver com isso.


ID
599620
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  REPIQUE DAS MESMAS PALAVRAS

Palavras consideradas difíceis, como “engalanada”, já não atraem muitos autores de escola de samba. A busca agora é pela comunicação direta. Em 2011, “vai” será a palavra mais repetida nos desfiles das 12 escolas do Grupo Especial: 19 vezes no total. Em seguida, uma variação do mesmo verbo: “vou”, com dez repetições. Essa também será a incidência de “vida” e “amor” (dez vezes cada uma). “Luz” e “mar” (nove vezes) fecham o pódio das mais populares de 2011. Isto sem considerar as repetições de uma mesma música, uma vez que ela não muda durante todo o desfile das escolas. Outrora clássicas, palavras como “relicário” e “divinal” só aparecerão uma vez cada uma. E “engalanado”, que já teve seus dias de estrela, ficará mesmo de fora dos desfiles do Grupo Especial. Para especialistas, as palavras mais usadas atualmente são curtas, chamam o público e motivam os componentes. – “Vai” é a clara tentativa do compositor de empolgar e envolver a plateia desde o concurso das escolas, quando tem que mostrar às comissões julgadoras que suas músicas têm capacidade de empolgar. “Vou” está na linha de “vai”: chama, motiva. Quanto a “vida” e “amor”, refletem o otimismo do carnaval. Nenhuma palavra fica no campo semântico do pessimismo, tristeza. E “mundo” deixa claro o aspecto grandioso, assim como “céu” – disse o jornalista Marcelo de Mello, jurado do estandarte de Ouro desde 1993. Dudu Botelho, compositor do Salgueiro, é um dos compositores dos sambas de 2007, 2008 e 2011. O samba de sua escola, aliás, tem três das seis palavras mais recorrentes: “vida”, “luz” e “mar”: – O compositor tenta, através da letra, estimular o componente e a comunidade a se inserir no roteiro do enredo. Todas as palavras mais repetidas no carnaval estão entre as mais usadas nos sambas das últimas campeãs dos anos 2000. “Terra” foi a mais escolhida (11 vezes). Em seguida, apareceram “vou” e “pra” (nove vezes); “luz”, “mar”, e “fé” (oito); “Brasil” (sete); e “vai”, “amor”, “carnaval” e “liberdade” (seis); e “vida” (cinco). Para Marcelo de Mello, a repetição das mesmas palavras indica um empobrecimento das letras: – O visual ganhou um peso grande. A última escola que venceu um campeonato por causa do samba foi o Salgueiro em 1993, com o refrão “explode coração”. MOTTA, Cláudio. Repique das mesmas palavras. O Globo, 09 fev. 2011. Adaptado.

A última fala do texto, de Marcelo de Mello, poderia ser introduzida por um conectivo, que preencheria a frase abaixo.
A repetição das mesmas palavras indica um empobrecimento das letras __________ o visual ganhou um peso grande.
A respeito do emprego desse conectivo, analise as afirmações a seguir.
I - O conectivo adequado seria porque, uma vez que estabelece uma relação de causa.
II - O conectivo adequado seria por que, uma vez que se reconhecem aqui duas palavras.
III - O conectivo levaria acento, porquê, já que pode ser substituído pelo termo “o motivo", ou “a razão".

É correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Correta letra A.


     CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS CAUSAIS


    Porque (junto, sem acento)

    Estabelece uma causa. É uma conjunção subordinativa causal, ou coordenativa explicativa. Exemplos:

    Ele foi embora porque cansou daqui.
    Não vá porque você é útil aqui.

    Dica: Substitua porque por "pois".
    Ele foi embora pois se cansou daqui.

    Também utiliza-se porque com o sentido de "para que", introduzindo uma finalidade: 
    Ele mentiu porque o deixassem sossegado.

    A conjunção "porque" indica ideia de causa; introduz, portanto, uma oração subordinada adverbial causal. Quando a causa aparece na oração subordinada, o efeito está na oração principal do período
    Principais conjunções causais: porque, visto que, já que, uma vez que, como (= porque).


    FÉ e DETERMINAÇÃO.


  •  

    Por que (separado sem acento).

    Usa-se esta forma para iniciar perguntas:- Por que fizeste isso?Podemos trocar o "por que" por "pelo qual motivo", sem alterar o sentido:- Pelo qual motivo fizeste isso? Por que -> pelo qual motivo.

    Porque (junto sem acento)

    Utilizamos esse formato para responder perguntas, exemplo:- Fiz isso porque era necessário. É possível trocar o "porque" por "pois", sem alterar o sentido:- Fiz isso pois era necessário. Porque -> pois.

    Por quê (separado com acento)

    Utiliza-se o "por quÊ" em final de frases:- Sabemos que você não compareceu à reunião, por quê?

    Porquê (junto com acento)

    Essa forma é utilizada quando o "porquê" tem função de substantivo:- Se ele fez isso, teve um porquê (motivo)- Gostaria de entender o porquê eu tenho que ir. 
     
    Fonte: http://gramaticar.blogspot.com/2007/04/o-uso-do-porque-junto-e-separado.html
     

  • RESUMINHO:
    POR QUE- Se puder substituir por:
    POR QUAL RAZÃO, POR QUAL MOTIVO , POR QUAL , PELO QUAL E VARIAÇÕES .

    PORQUE- se puder substituir por:
    POIS OU POR QUALQUER CONJUNÇÃO EXPLICATIVA OU CAUSAL (JÁ QUE, VISTO QUE, UMA VEZ QUE)
     OU POR PARA QUE 


    POR QUÊ?- QUANDO VIER ANTES DE PONTUAÇÃO OU ISOLADO

    *ATENÇÃO: somente QUANDO VIER ISOLADO E SEM DETERMINANTE


    PORQUÊ- VALOR DE SUBSTANTIVO,  POR ISSO VEM ACOMPANHADO POR UM DETERMINANTE (ARTIGO E/OU ADJETIVO)

    PRA LEMBRAR EU CANTO UMA MUSIQUINHA COM A FRASE:  PORQUÊ JUNTO ACENTUADO FICA SUBSTANTIVADO. Inventa seu ritmo aí pra fixar.

    Bisú para  NÃO CONFUNDIR QUANDO VIER ISOLADO:

    SE VIER COM UM DETERMINANTE É O PORQUÊ JUNTO ACENTUADO FICA SUBSTANTIVADO, lembra da musiquinha...
     POR QUÊ?,  PODE VIR ISOLADO PORÉM SEM DETERMINANTE.

     Para entender melhor esse negócio de determinante, acho interessante dar uma olhada no conceito de substantivo, assistir aula sobre o assunto ou pegar uma gramática, vai clarear bastante. Pra mim pelo menos esclareceu bem.

    Bons estudos galera!!!




  • Galera não sou fera em Portugues mas gravei assim de maneira rápida e fácil.

    Uso :
    Por que - motivo, pergunta
    por que você foi ao banco ?
    Porque - explicação = pois
    porque precisei pagar o carnê
    Porquê - substantivo = motivo
    Diga o porquê das contas
    Por quê - no final da frase
    Voce não vai pagá-las por quê ?
     
    Abraço.
  • Questão recorrente da Cesgranrio ede fácil resolução.
  • No contexto da questão sugiro assim:

    I - O conectivo adequado seria porque, uma vez que estabelece uma relação de causa ( SUBSTITUI).

    Porque ---- causa ---- já que,

    Porque ---- finalidade ---- a fim de 

    Porque ----- explicação ----pois
  • Resposta: Letra a

    Porque neste caso está estabelecendo uma relação de causa.

    Conjunções subordinativas causais porque, pois, porquanto, como, por isso que, já que, uma vez que, visto que, visto como.


    Recomendo o video do prof. Adriano Alves a todos que quizerem aprender sobre este assunto  "de uma vez por todas".

    http://www.youtube.com/watch?v=fkY4RqPWlUg



  • oração subordinada causal

  • Onde é um "porque" nunca poderá outro, de cara vc já ficava com a ou b

  •  

    VIDE   Q831992      Q424574    Q452366    Q555513     Q438698

     

    1-           PORQUE Conjunção     CAUSA / EXPLICAÇÃO / FINAL

     

    - CAUSAL:  POIS -  ideia de causa

     

                Ela foi elogiada porque chegou cedo

     

    - EXPLICATIVA:     JÁ QUE,  uma vez que    SIC POR causa de que )

     

               Chegou cedo, porque temos muito trabalho

     

    -   FINAL:  PARA QUE

    Siga o regulamento, porque = PARA QUE tudo FUNCIONE (VERBO SUBJUNTIVO) bem.

             Não julgues, porque = PARA QUE não te JULGEM (VERBO SUBJUNTIVO)

    ...........................

     

    2-       PORQUÊ SUBSTANTIVO Acompanhado de ARTIGO, palavras determinantes, Pronome ou Numeral 

     

             SEUS PORQUÊS, DO PORQUÊ, UM PORQUÊ, O PORQUÊ

     

             .........................

     

    3-      POR QUE Orações Interrogativas DIRETA OU INDIRETA, e como Pronome Relativo (PELO QUAL)

     

               3.1 -  Por (preposição)   Que (PRONOME INTERROGATIVO)

     

    Interrogativa INDIRETA:         POR QUE = POR QUAL RAZÃO, POR QUAL MOTIVO

     

    Desejo saber POR QUE não veio.

                                                         

    Interrogativa  Direta:   Por que faltou à reunião ?

     

     

    3.2-       Por (preposição)  QUE (PRONOME RELATIVO)

     

                       POR QUE =   PELOS QUAIS     POR QUAIS

     

                Conheço o caminho POR QUE =   PELOS QUAIS/POR QUAIS passastes

                      

     

    4-        POR QUÊ ATENÇÃO: NÃO É SÓ NO FINAL DA FRASE PODE SER JUNTO COM PONTUAÇÃO ou ao final de orações interrogativas.

     

                       Ex.  Fiz isso por quê, mormente fui obrigado...

     

     

     

     

     

     

     

     

  • PORQUE (junto e sem acento) é uma conjunção, significa “pois”.

     

    Ela voltou porque gosta de você.

    (veja que podemos substituir o “porque” pela expressão “pois”: Ela voltou pois gosta de você.)

     

    Eu cheguei agora porque houve um problema no caminho.

    (veja que podemos substituir o “porque” pela expressão “pois”: Eu cheguei agora pois houve um problema no caminho.)

     

    POR QUE (separado e sem acento) pode ser três casos distintos:

     

    1) um advérbio interrogativo de causa: nesse caso, “por que” significa “por que motivo” e pode estar no início ou no meio da frase. E essa frase pode apresentar o ponto de interrogação ou não.

     

    Por que você não ligou?

    (veja que podemos substituir o “por que” pela expressão “por que motivo”: Por que motivo você não ligou?)

     

    Disseram por que ele faltou.

    (veja que podemos substituir o “por que” pela expressão “por que motivo”: Disseram por que motivo ele faltou.)

     

    Você não entendeu por que ela foi embora.

    (veja que podemos substituir o “por que” pela expressão “por que motivo”: Você não entendeu por que motivo ela foi embora.)

     

    2) uma preposição (POR) mais um pronome relativo (QUE): nesse caso, “por que” significa “pelo qual” e suas flexões.

     

    Este é o momento por que ela tanto esperava.

    (veja que podemos substituir o “por que” pela expressão “pelo qual”: Este é o momento pelo qual ela tanto esperava.)

     

    3) uma preposição (POR) mais uma conjunção integrante (QUE): nesse caso, a oração iniciada pela conjunção integrante “que” pode ser substituída por “isto”.

     

    José anseia por que tudo dê certo.

    (veja que podemos substituir a oração iniciada pela conjunção “que” – que tudo dê certo – pelo pronome “isto”: José anseia por isto.)

     

    POR QUÊ (separado e com acento) é um advérbio interrogativo de causa que significa “por que motivo”, assim como o caso (1) de “por que” (separado e sem acento). Mas o “por quê” separado e com acento só é usado quando ele está no final da frase.

     

    Você não ligou por quê?

    (veja que podemos substituir o “por quê” pela expressão “por que motivo": Você não ligou por que motivo?)

     

    Ela foi embora e você não sabe por que.

    (veja que podemos substituir o “por quê” pela expressão “por que motivo: Ela foi embora e você não sabe por que motivo.)

     

    PORQUÊ (junto e com acento) é um substantivo e sempre vem antecedido por um determinante, isto é, por um artigo, um pronome, um adjetivo, um numeral etc.)

     

    Não sei o porquê dessa reação.

    (veja que o “porquê” vem antecedido pelo artigoo”)

     

    Ele apresentou seus porquês.

    (veja que “porquês” está no plural, já que se trata de um substantivo, e vem antecedido pelo pronomeseus”.)

     

    Vou dizer três porquês: primeiro...

    (veja que “porquês” está no plural, já que se trata de um substantivo, e vem antecedido pelo numeral três”.)

  • GABARITO LETRA A.

    Para Marcelo de Mello, a repetição das mesmas palavras indica um empobrecimento das letras: – O visual ganhou um peso grande.

    EMPREGO DOS PORQUÊS:

    1. POR QUE (SEPARADO) = POR QUAL RAZÃO. APARECE NO INÍCIO OU NO MEIO DA FRASE.
    2. POR QUE (SEPARADO) = PELO QUAL / PELA QUAL. APARECE NO MEIO DA FRASE.
    3. PORQUE (JUNTO) = POIS E TEM FUNÇÃO DE CONJUNÇÃO (CAUSAL OU EXPLICATIVA).
    4. PORQUÊ (JUNTO E COM ACENTO) = MOTIVO. VEM PRESO DIANTE DO ARTIGO (O-A-OS-AS-UM-UMA).

    OBSERVAÇÕES:

    1. POR QUÊ SE VIER PRÓXIMO A UMA PONTUAÇÃO. EXEMPLO: , : ? UMA PARADA BRUSCA, POR QUÊ, TAMBÊM SERÁ ACENTUADO. QUANDO VIER NO FINAL DA FRASE ELE SERÁ ACENTUADO. EX.: (POR QUÊ).
    2. JÁ SE OCORREREM DUAS PAUSAS APÓS ,, ELE NÃO SERÁ ACENTUADO: POR QUE.
  • GABARITO LETRA A.

    A) É correto o que se afirma em I, apenas.

    A última fala do texto, de Marcelo de Mello, poderia ser introduzida por um conectivo, que preencheria a frase abaixo. A repetição das mesmas palavras indica um empobrecimento das letras PORQUE o visual ganhou um peso grande. A respeito do emprego desse conectivo, analise as afirmações a seguir.

    CORRETO: I - O conectivo adequado seria porque, uma vez que estabelece uma relação de causa.

    INCORRETO: II - O conectivo adequado seria por que, uma vez que se reconhecem aqui duas palavras.

    INCORRETO: III - O conectivo levaria acento, porquê, já que pode ser substituído pelo termo “o motivo", ou “a razão".


ID
599623
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  REPIQUE DAS MESMAS PALAVRAS

Palavras consideradas difíceis, como “engalanada”, já não atraem muitos autores de escola de samba. A busca agora é pela comunicação direta. Em 2011, “vai” será a palavra mais repetida nos desfiles das 12 escolas do Grupo Especial: 19 vezes no total. Em seguida, uma variação do mesmo verbo: “vou”, com dez repetições. Essa também será a incidência de “vida” e “amor” (dez vezes cada uma). “Luz” e “mar” (nove vezes) fecham o pódio das mais populares de 2011. Isto sem considerar as repetições de uma mesma música, uma vez que ela não muda durante todo o desfile das escolas. Outrora clássicas, palavras como “relicário” e “divinal” só aparecerão uma vez cada uma. E “engalanado”, que já teve seus dias de estrela, ficará mesmo de fora dos desfiles do Grupo Especial. Para especialistas, as palavras mais usadas atualmente são curtas, chamam o público e motivam os componentes. – “Vai” é a clara tentativa do compositor de empolgar e envolver a plateia desde o concurso das escolas, quando tem que mostrar às comissões julgadoras que suas músicas têm capacidade de empolgar. “Vou” está na linha de “vai”: chama, motiva. Quanto a “vida” e “amor”, refletem o otimismo do carnaval. Nenhuma palavra fica no campo semântico do pessimismo, tristeza. E “mundo” deixa claro o aspecto grandioso, assim como “céu” – disse o jornalista Marcelo de Mello, jurado do estandarte de Ouro desde 1993. Dudu Botelho, compositor do Salgueiro, é um dos compositores dos sambas de 2007, 2008 e 2011. O samba de sua escola, aliás, tem três das seis palavras mais recorrentes: “vida”, “luz” e “mar”: – O compositor tenta, através da letra, estimular o componente e a comunidade a se inserir no roteiro do enredo. Todas as palavras mais repetidas no carnaval estão entre as mais usadas nos sambas das últimas campeãs dos anos 2000. “Terra” foi a mais escolhida (11 vezes). Em seguida, apareceram “vou” e “pra” (nove vezes); “luz”, “mar”, e “fé” (oito); “Brasil” (sete); e “vai”, “amor”, “carnaval” e “liberdade” (seis); e “vida” (cinco). Para Marcelo de Mello, a repetição das mesmas palavras indica um empobrecimento das letras: – O visual ganhou um peso grande. A última escola que venceu um campeonato por causa do samba foi o Salgueiro em 1993, com o refrão “explode coração”. MOTTA, Cláudio. Repique das mesmas palavras. O Globo, 09 fev. 2011. Adaptado.

“Essa também será a incidência de 'vida' e 'amor' (dez vezes cada uma)." (L. 7-8)
O substantivo incidência vem do verbo incidir. Dos verbos a seguir, o único que segue esse mesmo paradigma é

Alternativas
Comentários
  • a) CORRETA. O substantivo de abranger é abrangência. b) ERRADA. O substantivo de devolver é devolução. c) ERRADA. O substantivo de incinerar é incineração. d) ERRADA. O substantivo de perceber é percepção. e) ERRADA. O substantivo de iludir é ilusão.
  • Não dá para acreditar que a Cesgranrio queria dessa forma a resposta, a tempos fiquei procurando o significado da resposta no DICIONÁRIO. afi!
  • Questão simples mas que requer um olhar analítico. Não basta conhecer o conteúdo; tem que saber interpretar.
  • Do verbo incidir, podemos fazer o substantivo incidência através do sufixo –ência.

    Vamos formar substantivos a partir dos verbos de cada alternativa:

    (A) abranger – abrangência (sufixo –ência)

    (B) devolver – devolução (sufixo –ção)

    (C) incinerar – incineração (sufixo –ção)

    (D) perceber – percepção (sufixo –ção)

    (E) iludir – ilusão (sufixo –[s]ão)


  • Não basta conhecer o conteúdo, tem que saber interpretar.

  • b) devolver

    Existe desenvolvência?

     

     

    c) incinerar

    Existe incineranência?

     

     

    d) perceber

    Existe percebência?

     

     

    e) iludir

    Existe iludência?

     

     

     

    Existe ABRANGÊNCIA!

  • Do verbo incidir, podemos fazer o substantivo incidência através do sufixo –ência.

     

    Vamos formar substantivos a partir dos verbos de cada alternativa:

     

    (A) abranger – abrangência (sufixo –ência)

    (B) devolver – devolução (sufixo –ção)

    (C) incinerar – incineração (sufixo –ção)

    (D) perceber – percepção (sufixo –ção)

    (E) iludir – ilusão (sufixo –[s]ão)


ID
599626
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                         PALAVRA PEJORATIVA
          O uso do termo “diferenciada” com sentido negativo ressuscita o preconceito de classe


“Você já viu o tipo de gente que fica ao redor das estações do metrô? Drogados, mendigos, uma gente diferenciada.” As palavras atribuídas à psicóloga Guiomar Ferreira, moradora há 26 anos do bairro Higienópolis, em São Paulo, colocaram lenha na polê- mica sobre a construção de uma estação de metrô na região, onde se concentra parte da elite paulistana. Guiomar nega ser a autora da frase. Mas a autoria, convenhamos, é o de menos. A menção a camelôs e usuários do transporte público ressuscitou velhos preconceitos de classe, e pode deixar como lembran- ça a volta de um clichê: o termo “diferenciada”. A palavra nunca fora usada até então com viés pejorativo no Brasil. Habitava o jargão corporativo e publicitário, sendo usada como sinônimo vago de algo “especial”, “destacado” ou “diferente” (sempre para melhor). – Não me consta que já houvesse um “diferenciado” negativamente marcado. Não tenho nenhum conhecimento de existência desse “clichê”. Parece-me que a origem, aí, foi absolutamente episódica, nascida da infeliz declaração – explica Maria Helena Moura Neves, professora da Unesp de Araraquara (SP) e do Mackenzie. Para a professora, o termo pode até ganhar as ruas com o sentido negativo, mas não devido a um deslizamento semântico natural. Por natural, entenda-se uma direção semântica provocada pela configuração de sentido do termo originário. No verbo “diferenciar”, algo que “se diferencia” será bom, ao contrário do que ocorreu com o verbo “discriminar”, por exemplo. Ao virar “discriminado”, implicou algo negativo. Maria Helena, porém, não crê que a nova acepção de “diferenciado” tenha vida longa. – Não deve vingar, a não ser como chiste, aquelas coisas que vêm entre aspas, de brincadeira – emenda ela. [...] MURANO, Edgard. Disponível em: . Acesso em: 05 jul. 2011. Adaptado

O verbo ganhar (L. 25), na sua forma usual, é considerado um verbo abundante, apresentando, pois, duas formas de particípio: uma forma regular (ganhado); outra, irregular, supletiva (ganho).
Dentre os verbos encontrados no Texto II, qual é aquele que apresenta SOMENTE uma forma irregular?

Alternativas
Comentários
  • Este verbo é irregular no Presente e no Pretérito perfeito do Indicativo, nas formas deles derivadas e no Particípio, que é visto
    Observações:
    1) Os verbos antever, entrever, prever e rever seguem o modelo de ver. 
    2) Prover, embora formado de ver, é regular no Pretérito perfeito do Indicativo e nas formas dele derivadas: provi, proveste, proveu, etc.; provera, proveras, provera, etc.; provesse, provesses, provesse, etc.; prover, proveres, prover, etc. O Particípio é provido, também regular. 
  • Os seguintes verbos só possuem particípio irregular:
    Abrir (aberto) / cobrir (coberto) / dizer (dito) / escrever (escrito) / fazer (feito) / pôr (posto) / ver (visto) / vir (vindo)
    Particípio regular:
    terminação ado ou ido
    Outros exemplos de verbo abundante:
    Aceitar             aceitado          aceito           
    Acender           acendido         aceso
    eleger              elegido            eleito
    entregar           entregado       entregue
    enxugar           enxugado        enxuto
    imprimir           imprimido         impresso
     limpar              limpado           limpo
     morrer             morrido            morto
    murchar           murchado        murcho
    suspender       suspendido      suspenso
    Bons estudos!!!
  • Alguém pode explicar melhor essa questão?
    Pesquisei na Net mas não encontrei nada muito claro sobre como reconhecer esse tipo de verbo, agradeço se alguém souber comentar.

    Bons estudos!!
  • Alguém pode comentar as demais alternativas?
  • Verbos com participio regular: Basta acrescentar as terminações:

    • "ado" - para verbos da 1ª conjugação. Exemplo: amar - amado;

    • "ido" - para verbos da 2ª  e 3ª conjugação. Exemplo: correr - corrido, partir - partido.

    Verbos com participio irregular apresentam outras terminações que não sejam as duas acima.

                                     Exemplo: aceitar - aceito, descrever - descrito.

    O que gera duvida é a introdução da questão quando se comenta sobre verbos abundantes. Se você não interpretar bem vai tentar achar entre as alternativas qual delas é um verbo abundante. Aí que nos damos mal pois nenhuma das alternativas é um verbo abundante. O que o autor da questão queria simplesmente é que você informasse qual das alternativas tem o participio na forma irregular. Nesse caso a única alternativa correta é a (A):
     
    a) ver - visto
    b) ficar - ficado
    c) ter - tido
    d) ocorrer - ocorrido
    e) vingar -vingado











  • Estou entendendo que o particípio supletivo ou irregular é aquele que não tem a terminação padrão de "ado" ou "ido". No caso, a única palavra que tem o particípio sem a terminação padrão é a palavra "ver".

  • Verbo abundante é aquele que possui duas ou mais formas equivalentes, geralmente no particípio. Exemplo: “acender” – “acendido” ou “aceso”. Os verbos “haver”, “construir”, “reconstruir”, “destruir”, “entupir”, “desentupir” são abundantes no presente do indicativo. Exemplo: nos havemos ou nós hemos.

    Particípio regular é a forma nominal do verbo formada pelo sufixo –ado ou –ido. Exemplo: “amar” – “amado”; “partir” – “partido”.

    Particípio irregular é a forma nominal que não segue exatamente um padrão. Podemos generalizar, dizendo que são todas as formas de particípio que não são feitas a partir do acréscimo dos prefixos –ado ou –ido. Exemplo: “abrir” – “aberto”; “exprimir” – “expresso”.

    Há verbos que possuem apenas o particípio regular, como os verbos “amar” – “amado”, “correr” – “corrido”. Há verbos que possuem apenas o particípio irregular, como “abrir” – “aberto” (não existe *abrido), “dizer” – “dito” (não existe *dizido), “fazer” – “feito” (não existe *fazido). E há verbos que possuem tanto o particípio regular quanto o irregular, como “aceitar” – “aceitado” ou “aceito”; “matar” – “matado” ou “morto”.

    Vejamos, agora, os verbos das alternativas:

    (A) Ver – visto (apenas particípio irregular)

    (B) Ficar – ficado (apenas particípio regular)

    (C) Ter – tido (apenas particípio regular)

    (D) Ocorrer – ocorrido (apenas particípio regular)

    (E) Vingar – vingado (apenas particípio regular)


ID
599629
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                         PALAVRA PEJORATIVA
          O uso do termo “diferenciada” com sentido negativo ressuscita o preconceito de classe


“Você já viu o tipo de gente que fica ao redor das estações do metrô? Drogados, mendigos, uma gente diferenciada.” As palavras atribuídas à psicóloga Guiomar Ferreira, moradora há 26 anos do bairro Higienópolis, em São Paulo, colocaram lenha na polê- mica sobre a construção de uma estação de metrô na região, onde se concentra parte da elite paulistana. Guiomar nega ser a autora da frase. Mas a autoria, convenhamos, é o de menos. A menção a camelôs e usuários do transporte público ressuscitou velhos preconceitos de classe, e pode deixar como lembran- ça a volta de um clichê: o termo “diferenciada”. A palavra nunca fora usada até então com viés pejorativo no Brasil. Habitava o jargão corporativo e publicitário, sendo usada como sinônimo vago de algo “especial”, “destacado” ou “diferente” (sempre para melhor). – Não me consta que já houvesse um “diferenciado” negativamente marcado. Não tenho nenhum conhecimento de existência desse “clichê”. Parece-me que a origem, aí, foi absolutamente episódica, nascida da infeliz declaração – explica Maria Helena Moura Neves, professora da Unesp de Araraquara (SP) e do Mackenzie. Para a professora, o termo pode até ganhar as ruas com o sentido negativo, mas não devido a um deslizamento semântico natural. Por natural, entenda-se uma direção semântica provocada pela configuração de sentido do termo originário. No verbo “diferenciar”, algo que “se diferencia” será bom, ao contrário do que ocorreu com o verbo “discriminar”, por exemplo. Ao virar “discriminado”, implicou algo negativo. Maria Helena, porém, não crê que a nova acepção de “diferenciado” tenha vida longa. – Não deve vingar, a não ser como chiste, aquelas coisas que vêm entre aspas, de brincadeira – emenda ela. [...] MURANO, Edgard. Disponível em: . Acesso em: 05 jul. 2011. Adaptado

Na última fala do Texto II, a forma verbal vingar está com o sentido de “ter bom êxito", “dar certo". (L. 35)
Em qual das frases abaixo o verbo em negrito apresenta a mesma regência de vingar?

Alternativas
Comentários
  • Veja que o verbo “vingar”, com sentido de “ter bom êxito”, “dar certo”, no contexto em que foi empregado no texto, não tem complemento, é intransitivo.

    E) “[...] aquelas coisas que vêm entre aspas, de brincadeira –” 
     
    Verbo “vir”: intransitivo
  • Complementando o que a colega Gisele bem pontuou:

    “[...] aquelas coisas que vêm entre aspas, de brincadeira –”

    "entre aspas" é o modo como as coisas vêm, logo não complementa o verbo vir, que é intransitivo.
  • Vingar (sentido de “ter bom êxito”, “dar certo”. ) = Verbo Intransitivo. Então temos que achar o verbo intransitivo

    a)ressuscitar = verbo transitivo direto
    b)consta (notícia que se propaga como verdadeira) = verbo transitivo indireto
    c) ter = verbo transitivo direto
    d) parecer ( sentido de opinião) = verbo transitivo direto
    e)vir = verbo intransitivo CORRETO

  • Não entendi por que as outras estão errada...
  • o verbo constar na alternativa B é VTI
     
    REPARE QUE TEMOS UMA ORAÇÃO SUBORDINADA SUBJETIVA INICIADA PELA CONJUNÇÃO INTEGRANTE QUE.(SUBSTITUÍDA POR ISSO )


    ISSO NÃO CONSTA A MIM




    VLEW.
  • Para aqueles que erram, assim como eu, por pensarem que ressuscitar era intransitivo:

    Ressuscitar 

    Transitivo quando usado em sentido figurado.

    Intrnsitivo no sentido de "voltar da morte à vida".


    É isso né?

    Se alguém puder confirmar seria ótimo!

  • (A) “A menção a camelôs e usuários do transporte público ressuscitou velhos preconceitos de classe,”    Verbo “ressuscitar”: transitivo direto               A menção a camelôs e usuários do transporte público ressuscitou o quê?            Resposta: velhos preconceitos de classe.   Pergunta “o que” --- verbo transitivo direto   (B) “– Não me consta que já houvesse um ‘diferenciado’ negativamente marcado.”    Verbo “constar”: transitivo indireto   Vamos substituir a oração iniciada pelo “que” pelo pronome “isso” (quando estivermos diante de uma oração subordinada substantiva, substituí-la por “isso” ajuda bastante)              Não me consta isso.   Reorganizando a oração:              Isso não me consta.   Assim:              Isso não consta a quem?            Resposta: a mim (me).   Pergunta “a quem” --- verbo transitivo indireto (veja a preposição “a” na pergunta)   (C) “Não tenho nenhum conhecimento de existência desse ‘clichê’.”    Verbo “ter”: transitivo direto              Não tenho o quê?            Resposta: nenhum conhecimento de existência desse ‘clichê’.   Pergunta “o que” --- verbo transitivo direto   (D) “Parece-me que a origem, aí, foi absolutamente episódica,”    Verbo “parecer” (sentido de “ser opinião ou parecer de alguém”): transitivo indireto              Parece a quem?            Resposta: a mim (me)   Pergunta “a quem” --- verbo transitivo indireto   (E) “[...] aquelas coisas que vêm entre aspas, de brincadeira –”    Verbo “vir”: intransitivo              Aquelas coisas que vêm onde? Como?            Resposta:entre aspas, de brincadeira (adjuntos adverbiais de lugar, modo)   Quando o verbo não tem objeto (direto ou indireto) e não é um verbo de ligação, temos um verbo intransitivo. E quando um verbo pede apenas adjunto adverbial, também podemos classificá-lo como intransitivo.
  • Em minha análise, achei assim: Ora.... "vingar", no contexto deveria ser VTD, pois traria o Obj. Direto “aquelas coisas que vêm entre aspas, de brincadeira”.
    Agora, se “vingar” fosse Verbo Intransitivo, quem seria o sujeito do verbo?? Seria, justamente, “aquelas coisas que vêm entre aspas, de brincadeira”. Então, a expressão “deve vingar” (assim como tá no texto) não estaria concordando com o sujeito, pois deveria ficar “devem vingar”.
    Reescrevendo, na ordem direta, deveria estar assim (caso “vingar" fosse Verbo Intransitivo):
    ...aquelas coisas que vêm entre aspas, de brincadeira, não devem vingar.
    Então, não entendi porque "vingar" é considerado VI, não pode ser, por não concordar com o sujeito  “aquelas coisas que vêm entre aspas, de brincadeira”. Ou então, simplesmente o texto está incorreto na expressão "deve vingar", e apresenta erro de concordância.
    Alguem, por favor, esclareça minha dúvida? Obrigado.

  • Renato,
    segundo o michaelis online:
    chiste
    chis.te
    sm (cast chiste) 1 Dito conceituoso e engraçado; facécia, pilhéria. 2 Graça natural. 3 Cantiga burlesca e obscena, caída em desuso.
    Então, a expressão "aquelas coisas que vem entre aspas" se refere à palavra "chiste". Entendi que a autora estava apenas explicitando o que é um chiste, vez que uma graça/piada normalmente é posta entre aspas.
    Por isso que a palavra "vingar", com o sentido de prosperar/dar certo, é verbo intransitivo, ou seja, não pede complemento. Ou a coisa "vinga" ou não! Não tem como "vingar" algo ou alguma coisa. Portanto, se excluíssimos o resto do texto, ainda ficaria compreenssível, veja:
    (...) Maria Helena, porém, não crê que a nova acepção de "diferenciado" tenha vida longa.  - Não deve vingar. (...)
    Traduzindo: não deve vingar = não terá vida longa.
    Espero ter ajudado. Bom estudo! =)
  • O próprio comando da questão especificou o sentido no qual veio o verbo vingar. Sempre que dizemos que algo não vingou, o verbo é INTRANSITIVO, ou seja, não precisa de complemento.

     

    A única das alternativas onde encontramos um verbo intransitivo é na ALTERNATIVA E.

  • Quando falamos em regência verbal, devemos observar o contexto onde o verbo está inserido. A regência pode mudar conforme o contexto.

     

    Vejamos:

     

    “– Não deve vingar, a não ser como chiste, aquelas coisas que vêm entre aspas, de brincadeira – emenda ela. [...]”

     

    Veja que o verbo “vingar”, com sentido de “ter bom êxito”, “dar certo”, no contexto em que foi empregado no texto, não tem complemento, é intransitivo.

     

    No dicionário de regência verbal de Celso Pedro Luft, encontramos o seguinte sobre o verbo “vingar”:

     

    (sentido de “tirar vingança ou desforra de”)

    Transitivo Direto: “vingar algo ou alguém”

    vingar uma ofensa

     

    Transitivo Direto e Indireto: “vingar algo ou alguém de/em”

    vingar a morte de alguém

    vingar alguém de uma afronta

    vingar em alguém os erros

     

    (sentido de “[re]compensar”, “consolar”, “indenizar”)

    Transitivo Direto e Indireto: “vingar algo ou alguém de/em”

    vingar alguém de uma trabalheira

    vingar as frustrações nas lágrimas

     

    (sentido de “desenvolver-se”, “crescer”)

    Intransitivo: algo/alguém vingou

    as plantas vingaram

     

    (sentido de “ter bom êxito”, “dar certo”)

    Intransitivo: algo/alguém vinga (o empreendimento vingou)

     

    Vejamos, agora, a regência de cada verbo das alternativas:

     

    (A) “A menção a camelôs e usuários do transporte público ressuscitou velhos preconceitos de classe,” 

     

    Verbo “ressuscitar”: transitivo direto 

     

               A menção a camelôs e usuários do transporte público ressuscitou o quê?

               Resposta: velhos preconceitos de classe.

     

    Pergunta “o que” --- verbo transitivo direto

     

     

    (B) “– Não me consta que já houvesse um ‘diferenciado’ negativamente marcado.” 

     

    Verbo “constar”: transitivo indireto

     

    Vamos substituir a oração iniciada pelo “que” pelo pronome “isso” (quando estivermos diante de uma oração subordinada substantiva, substituí-la por “isso” ajuda bastante)

     

               Não me consta isso.

     

    Reorganizando a oração:

     

               Isso não me consta.

     

    Assim:

     

               Isso não consta a quem?

               Resposta: a mim (me).

     

    Pergunta “a quem” --- verbo transitivo indireto (veja a preposição “a” na pergunta)

     

     

    (C) “Não tenho nenhum conhecimento de existência desse ‘clichê’.” 

     

    Verbo “ter”: transitivo direto

     

               Não tenho o quê?

               Resposta: nenhum conhecimento de existência desse ‘clichê’.

     

    Pergunta “o que” --- verbo transitivo direto

     

     

    (D) “Parece-me que a origem, aí, foi absolutamente episódica,” 

     

    Verbo “parecer” (sentido de “ser opinião ou parecer de alguém”): transitivo indireto

     

               Parece a quem?

               Resposta: a mim (me)

     

    Pergunta “a quem” --- verbo transitivo indireto

     

     

    (E) “[...] aquelas coisas que vêm entre aspas, de brincadeira –” 

     

    Verbo “vir”: intransitivo

     

               Aquelas coisas que vêm onde? Como?

               Resposta: entre aspas, de brincadeira (adjuntos adverbiais de lugar, modo)

     

    Quando o verbo não tem objeto (direto ou indireto) e não é um verbo de ligação, temos um verbo intransitivo. E quando um verbo pede apenas adjunto adverbial, também podemos classificá-lo como intransitivo.


ID
599632
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                         PALAVRA PEJORATIVA
          O uso do termo “diferenciada” com sentido negativo ressuscita o preconceito de classe


“Você já viu o tipo de gente que fica ao redor das estações do metrô? Drogados, mendigos, uma gente diferenciada.” As palavras atribuídas à psicóloga Guiomar Ferreira, moradora há 26 anos do bairro Higienópolis, em São Paulo, colocaram lenha na polê- mica sobre a construção de uma estação de metrô na região, onde se concentra parte da elite paulistana. Guiomar nega ser a autora da frase. Mas a autoria, convenhamos, é o de menos. A menção a camelôs e usuários do transporte público ressuscitou velhos preconceitos de classe, e pode deixar como lembran- ça a volta de um clichê: o termo “diferenciada”. A palavra nunca fora usada até então com viés pejorativo no Brasil. Habitava o jargão corporativo e publicitário, sendo usada como sinônimo vago de algo “especial”, “destacado” ou “diferente” (sempre para melhor). – Não me consta que já houvesse um “diferenciado” negativamente marcado. Não tenho nenhum conhecimento de existência desse “clichê”. Parece-me que a origem, aí, foi absolutamente episódica, nascida da infeliz declaração – explica Maria Helena Moura Neves, professora da Unesp de Araraquara (SP) e do Mackenzie. Para a professora, o termo pode até ganhar as ruas com o sentido negativo, mas não devido a um deslizamento semântico natural. Por natural, entenda-se uma direção semântica provocada pela configuração de sentido do termo originário. No verbo “diferenciar”, algo que “se diferencia” será bom, ao contrário do que ocorreu com o verbo “discriminar”, por exemplo. Ao virar “discriminado”, implicou algo negativo. Maria Helena, porém, não crê que a nova acepção de “diferenciado” tenha vida longa. – Não deve vingar, a não ser como chiste, aquelas coisas que vêm entre aspas, de brincadeira – emenda ela. [...] MURANO, Edgard. Disponível em: . Acesso em: 05 jul. 2011. Adaptado

Segundo os compêndios gramaticais, existem duas possibilidades de escritura da voz passiva no português. Na frase abaixo, encontra-se uma delas:
“A palavra nunca fora usada até então com viés pejorativo no Brasil." (L. 13-14)
A outra possibilidade de escritura, na forma passiva, na qual o sentido NÃO se altera é:

Alternativas
Comentários
  • A  questão pede a transformação da VP analítica (aquela que tem o verbo SER como auxiliar) para a VP sintética (que tem a particula SE):


    Nota-se que na frase com vp analítica há dois verbos: FORA USADA  (verbo auxiliar+verbo principal)

    Para passar para a vp sintética, deve-se usar o verbo principal (usar) no tempo verbal que está o verbo auxiliar (fora ->preterito mais que perfeito). Claro, concordando com o sujeito.

    Por isso, a alternativa B está correta.


    "A palavra nunca se usara até então com viés pejorativo no Brasil"
    ---> verbo USAR é vtd, como tem a particula SE, VTD + SE , O OD VIRA SUJEITO, ou seja "a palavra".
  • Resumindo...

    Existem dois tipos de voz passiva, a analítica e a sintética
     
     
    voz passiva analítica  -->  é aquela com locução verbal (verbo auxiliar + verbo principal no particípio) –  "fora usada".
     
     
    voz passiva sintética --->  verbo + “se” (pronome apassivador) – . "usara-se", no caso, por causa da palavra "nunca", será "se usara".

    Obs: Ocorre voz passiva sintética apenas com verbos transitivos diretos.

    As outras alternativas estão incorretas devido à conjugação do verbo "usar". Devemos manter o mesmo tempo e modo da voz analítica.
  • Vamos ver se entendi:

    a) A palavra nunca se usou  até então...
    Verbo usar está na 3 pessoa do singular  no pretérito perfeito do indicativo. A sua correspondente na voz passiva analítica será:
    A palavra nunca foi usada até então...
    Verbo  ser no pretérito perfeito do indicativo:
    Eu fui
    Tu fostes
    Ele foi


    d) A palavra nunca se usava até então ...
    Verbo usar está na  3 pessoa do singular no pretérito imperfeito do indicativo. A sua correspondente na voz passiva analítica será:
     
    A palavra nunca era usada até então ...
    Verbo  ser no pretérito imperfeito do indicativo:           
    Eu era
    Tu era
    Ele era
     

     e) A palavra nunca se usaria até então ...
    Verbo na 3 pessoa do singular no futuro do pretérito do indicativo.
    Verbo ser na 3 pessoa do singular no futuro do pretérito do indicativo:   ele seria
    A palavra nunca seria usada até então...
  • Se a forma verbal está na voz passiva, o sujeito da oração não pratica a ação do verbo.

     

        Exemplos:

     

        (1) As árvores são cortadas.

        (2) Cortam-se árvores.

     

    Veja que o sujeito nos dois exemplos é a expressão “as árvores”. E não é esse sujeito que pratica a ação de cortar.

     

    Há dois tipos de voz passiva: analítica e sintética. 

     

    A voz passiva analítica é aquela com locução verbal (verbo auxiliar + verbo principal no particípio) – veja o exemplo (1).

     

    A voz passiva sintética é aquela com verbo + “se” (pronome apassivador) – veja o exemplo (2). Ocorre voz passiva sintética apenas com verbos transitivos diretos.

     

     

    Vejamos a frase do enunciado dessa questão:

     

    “A palavra nunca fora usada até então com viés pejorativo no Brasil.”

     

    Temos uma locução verbal: “fora usada” (verbo auxiliar “fora” + verbo principal no particípio “usada”) ---- Trata-se, portanto, da voz passiva analítica.

     

    É importante encontrarmos o sujeito da oração e, se houver, o agente da passiva, isto é, o ser que pratica a ação de “usar”:

     

    Sujeito: a palavra

    Agente da passiva: não foi expresso na sentença. (veja que não podemos saber quem nunca usou a palavra com viés pejorativo no Brasil)

     

    Para passarmos essa sentença para a voz passiva sintética, vamos seguir alguns passos:

     

    1) Veja o tempo e o modo do verbo auxiliar da locução “fora usada”:

     

    “fora” = verbo “ser” na 3ª pessoa do singular do pretérito mais que perfeito do indicativo

     

    2) Conjugue o verbo principal da locução “fora usada” nos mesmos tempo e modo do verbo auxiliar da passiva analítica:

     

    “fora usada”: verbo principal = “usar”

    “usar”: usara (3º pessoa do singular do pretérito mais que perfeito do indicativo

     

    3) Acrescente o “se” (partícula apassivadora) ao verbo principal:

     

    “usara-se”

     

    4) Volte à sentença, retire a locução verbal “fora usada” e insira o verbo “usara” com a partícula apassivadora, fazendo as correções necessárias:

     

    A palavra nunca se usara até então com viés pejorativo no Brasil.

     

    Veja que o “nunca” atrai o pronome “se” para antes do verbo.

     

    Observação: muitas vezes encontramos o sujeito da voz passiva sintética após o verbo, como no exemplo “Cortam-se árvores”.


ID
599662
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                                                               Off the Deep End in Brazil
                                                                        Gerald Herbert

With crude still hemorrhaging into the Gulf of Mexico, deep-water drilling might seem taboo just now. In fact, extreme oil will likely be the new normal. Despite the gulf tragedy, the quest for oil and gas in the most difficult places on the planet is just getting underway. Prospecting proceeds apace in the ultradeepwater reserves off the coasts of Ghana and Nigeria, the sulfur-laden depths of the Black Sea, and the tar sands of Venezuela’s Orinoco Basin. Brazil’s Petrobras, which already controls a quarter of global deepwater operations, is just starting to plumb its 9 to 15 billion barrels of proven reserves buried some four miles below the Atlantic. The reason is simple: after a century and a half of breakneck oil prospecting, the easy stuff is history. Blistering growth in emerging nations has turned the power grid upside down. India and China will consume 28 percent of global energy by 2030, triple the juice they required in 1990. China is set to overtake the U.S. in energy consumption by 2014. And now that the Great Recession is easing, the earth’s hoard of conventional oil is waning even faster. The International Energy Agency reckons the world will need to find 65 million additional barrels a day by 2030. If the U.S. offshore-drilling moratorium drags on, look for idled rigs heading to other shores. Available in: Retrieved on: June 19, 2011.

Comparing Texts I and II,

Alternativas
Comentários
  • Comparando Textos I e II,
         a)
    apenas o texto 1 menciona um desastre ambiental derivado de prospecção de petróleo em águas profundas. ERRADA. Essa mencao encontra-se no texto 2
         b)
    apenas o  texto  II relata sobre o crescimento intensivo econômico da China e da necessidade absoluta de commodities. ERRADA.  O texto 1 tambem faz esta mencao entre as linhas 73 e 86
         c) nem o Texto I nem o Texto II expressam preocupação pelas implicações das explorações de depósitos de petróleo offshore para as economias locais ERRADO. Os dois textos manifestam essa preocupacao
         d) ambos Texto I e Texto II apresentam o potencial atual do Brasil de manter uma posição de destaque em matéria de reservas em águas profundas em todo o mundo e de exploração.  CORRETISSIMO. Essa ideia e' apresentada em ambos os textos
         e) Texto I menciona o Brasil, Nigéria e Venezuela para criticar a sua dependência das receitas do petróleo, enquanto o texto II menciona esses países para ilustrar exemplos bem sucedidos de prospecção de petróleo convencional. ERRADO.
    Sao apresentados como mercados alternativos em que o brasil pode atuar com sua tecnologia para grandes profundidades.
  • d-

    text I uses brazil as an example of a (supposedly) successful economy on the strength of their latest oil reserves discovery. text II cites it among a number of countries that have implemented strategies for deep sea oil rigging. 

    brasil aparece nos 2 textos como exemplo para exploracao de petroleo no fundo do oceano

  • nuss que texto difícil


ID
599824
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Não me consta que já houvesse um 'diferenciado' negativamente marcado." (L. 18-19)

A respeito da ocorrência da forma verbal houvesse, desacada no trecho, teceram-se os seguintes comentários:

I - A forma verbal houvesse, nessa estrutura, tem valor de existisse, e se apresenta como verbo impessoal.

II - O verbo haver, quando impessoal, transmite sua impessoalidade a auxiliares.

III - A forma verbal houvesse, nesse trecho, desempenha uma função de verbo auxiliar.

É correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Com relação ao item II, se trata de uma das características dos verbos impessoais.

    Verbos impessoais
    são os verbos das orações sem sujeito. São usados na terceira pessoa do singular e se acompanhados de auxiliares transmitem a ele a sua impessoalidade. Alguns casos frequentes de verbos impessoais são:

    1. Verbo haver no sentido de existir somente
    2. Verbos que indiquem cronologia ou tempo decorrido
    3. Verbos que exprimem fenômenos da natureza (chover, trovejar, etc.)

    Item III, verbos ter e haver + participio compõem o tempo composto, portanto o verbo houvesse será auxiliar do verbo diferenciado (participio como principal)
    Resposta C.... Avante!!
  • O que se afirma em III está incorreto. Para que um verbo desempenhe a função de verbo auxiliar, é preciso que haja uma locução verbal.

    Uma locução verbal é formada por 

    verbo auxiliar + verbo principal

    Trata-se de dois verbos que, juntos, representam uma única ação verbal.

    O verbo auxiliar apresenta-se flexionado em algum tempo e modo, e o verbo principal apresenta-se sempre em uma forma nominal (infinitivo, gerúndio ou particípio).

    Ela está cantando bem.

    está = verbo auxiliar

    cantando = verbo principal no gerúndio

    Ele tinha saído às duas da tarde.

    tinha = verbo auxiliar

    saído = verbo principal no particípio

    Você deve fazer o trabalho.

    deve = verbo auxiliar

    fazer = verbo principal no infinitivo

    Quando dois verbos juntos constituem uma locução verbal e quando não se trata de locução verbal?

    Sabemos que o segundo verbo da locução pode ser qualquer um e deve estar em uma forma nominal (infinitivo, gerúndio ou particípio), mas como identificamos o verbo auxiliar?

    Importante: os principais verbos auxiliares são TER, HAVER, SER, ESTAR e IR. Além desses, também podemos usar como auxiliar os verbos PODER, DEVER e QUERER.


ID
599827
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                         PALAVRA PEJORATIVA
          O uso do termo “diferenciada” com sentido negativo ressuscita o preconceito de classe


“Você já viu o tipo de gente que fica ao redor das estações do metrô? Drogados, mendigos, uma gente diferenciada.” As palavras atribuídas à psicóloga Guiomar Ferreira, moradora há 26 anos do bairro Higienópolis, em São Paulo, colocaram lenha na polê- mica sobre a construção de uma estação de metrô na região, onde se concentra parte da elite paulistana. Guiomar nega ser a autora da frase. Mas a autoria, convenhamos, é o de menos. A menção a camelôs e usuários do transporte público ressuscitou velhos preconceitos de classe, e pode deixar como lembran- ça a volta de um clichê: o termo “diferenciada”. A palavra nunca fora usada até então com viés pejorativo no Brasil. Habitava o jargão corporativo e publicitário, sendo usada como sinônimo vago de algo “especial”, “destacado” ou “diferente” (sempre para melhor). – Não me consta que já houvesse um “diferenciado” negativamente marcado. Não tenho nenhum conhecimento de existência desse “clichê”. Parece-me que a origem, aí, foi absolutamente episódica, nascida da infeliz declaração – explica Maria Helena Moura Neves, professora da Unesp de Araraquara (SP) e do Mackenzie. Para a professora, o termo pode até ganhar as ruas com o sentido negativo, mas não devido a um deslizamento semântico natural. Por natural, entenda-se uma direção semântica provocada pela configuração de sentido do termo originário. No verbo “diferenciar”, algo que “se diferencia” será bom, ao contrário do que ocorreu com o verbo “discriminar”, por exemplo. Ao virar “discriminado”, implicou algo negativo. Maria Helena, porém, não crê que a nova acepção de “diferenciado” tenha vida longa. – Não deve vingar, a não ser como chiste, aquelas coisas que vêm entre aspas, de brincadeira – emenda ela. [...] MURANO, Edgard. Disponível em: . Acesso em: 05 jul. 2011. Adaptado

Considere o trecho do Texto II abaixo..
“[...] colocaram lenha na polêmica sobre a construção de uma estação de metrô na região, onde se concentra parte da elite paulistana." (L 5-7)
O emprego do pronome relativo onde está correto.

                                         PORQUE

Retoma o termo na região, que tem valor de lugar físico na oração
antecedente.
Analisando-se as afirmações acima, conclui-se que

Alternativas
Comentários
  • 1º- A palavra onde indica lugar, lugar físico e, portanto, não deve ser usada em situações em que a idéia de lugar não
    esteja presente.
    2º- Não se deve confundir onde com aonde. O a da palavra aonde é a preposição a que se acrescenta e que indica
    movimento, destino. O aonde só pode ser usado quando na expressão existir a idéia de destino.
  • Onde (pronome relativo) é sinônimo de em que, (no qual, nos quais, na qual, nas quais) lugar físico.
    Use onde com verbos que não indicam movimento (= o lugar em que):

    Exemplos:
    Onde
    está o presente que ela comprou para você? (= em que lugar)
    Em tal situação, onde ele poderia estar? (=em que lugar)

    Use aonde com verbos que indicam movimento, direção para (= a / para que lugar)

    Exemplos:
    Aonde
    quer que você vá, estaremos com você. (= a que lugar)
  • A resposta correta é a letra A.

    O emprego do pronome relativo onde está correto. (Correto)

    PORQUE

    Retoma o termo na região, que tem valor de lugar físico na oração 
    antecedente. (Correto)
  • Onde - termo anáforico que está retomando o termo anterior na região, que é um lugar físico.

     

    Letra A. Porque a alternativa I está correta e a II também. A conjunção PORQUE já , justifica, propriamente a alternativa II.


ID
599836
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                                                               Off the Deep End in Brazil
                                                                        Gerald Herbert

With crude still hemorrhaging into the Gulf of Mexico, deep-water drilling might seem taboo just now. In fact, extreme oil will likely be the new normal. Despite the gulf tragedy, the quest for oil and gas in the most difficult places on the planet is just getting underway. Prospecting proceeds apace in the ultradeepwater reserves off the coasts of Ghana and Nigeria, the sulfur-laden depths of the Black Sea, and the tar sands of Venezuela’s Orinoco Basin. Brazil’s Petrobras, which already controls a quarter of global deepwater operations, is just starting to plumb its 9 to 15 billion barrels of proven reserves buried some four miles below the Atlantic. The reason is simple: after a century and a half of breakneck oil prospecting, the easy stuff is history. Blistering growth in emerging nations has turned the power grid upside down. India and China will consume 28 percent of global energy by 2030, triple the juice they required in 1990. China is set to overtake the U.S. in energy consumption by 2014. And now that the Great Recession is easing, the earth’s hoard of conventional oil is waning even faster. The International Energy Agency reckons the world will need to find 65 million additional barrels a day by 2030. If the U.S. offshore-drilling moratorium drags on, look for idled rigs heading to other shores. Available in: Retrieved on: June 19, 2011.

In Text II, Herbert illustrates the possibility of “...idled rigs heading to other shores." (line 26) EXCEPT when he mentions

Alternativas
Comentários
  • a) prospection in ultra-deepwater reserves off the coasts of Ghana and Nigeria.
    b) deepwater operations in the sulfur-laden depths of the Black Sea.
    c) the quest for oil in the tar sands of Venezuela’s Orinoco Basin.
    d) the suspension of the US offshore-drilling moratorium. ERRADO
    e) Brazil’s drillings four miles below the Atlantic.

    Enquanto a moratória de perfurações se arrastarem nos EUA (devidos aos recentes problemas no Golfo do México), eles terão que procurar fora. Todas as alternativas representam possibilidade onde os americanos poderão buscar petróleo, exceto a letra D.
  • Google
    Off the
    Deep End no Brasil
    Gerald Herbert
    Com bruto ainda hemorragia no Golfo do
    México, em águas profundas perfuração pode parecer apenas um tabu
    agora. Na verdade, o óleo de extrema provavelmente será o novo normal.
    Apesar da tragédia do Golfo, a busca de petróleo e gás no
    os lugares mais difíceis do planeta está apenas começando
    em andamento. Prospecção em ritmo acelerado prossegue no ultradeepwater
    reservas ao largo das costas de Gana e
    Nigéria, as profundezas de enxofre-laden do Mar Negro, e
    das areias betuminosas de Orinoco da Venezuela Bacia. do Brasil
    Petrobras, que já controla um quarto da mundial
    operações em águas profundas, está apenas começando a sondar a sua 9 a
    15 bilhões de barris de reservas provadas enterrado cerca de quatro
    quilômetros abaixo do Atlântico.
    A razão é simples: depois de um século e
    metade da vertiginosa prospecção de petróleo, o material é fácil
    história. Bolhas de crescimento em países emergentes tem
    transformou a rede elétrica de cabeça para baixo. Índia e China
    vai consumir 28 por cento da energia global até 2030,
    triplicar o sumo que exigido em 1990. China está definido para
    ultrapassar os EUA no consumo de energia até 2014.
    E agora que a Grande Recessão está cedendo, o
    tesouro terrestre de petróleo convencional está diminuindo mesmo
    mais rápido. A Agência Internacional de Energia calcula que o
    mundo terá que encontrar 65 milhões de barris adicionais de um
    dia até 2030. Se os EUA moratória de perfuração offshore
    arrasta-se, procure equipamentos ociosos indo para outras praias.
    Disponível em:
    <http://www.newsweek.com/2010/06/13/off-the-deep-end-in-brazil.html>
    Retirado 
  • "Ao fundo do poço no Brasil"

    No texto II, Herbert ilustra a possibilidade de "... plataformas ociosas em direção a outras praias." (Linha 26), exceto quando ele menciona

    a) prospecção das reservas em águas ultra-profundas ao largo das costas de Gana e Nigéria.

    b) operações em águas profundas nas profundezas carregada de enxofre do Mar Negro.

    c) a busca de petróleo nas areias betuminosas de Orinoco Bacia da Venezuela.

    d) a suspensão dos EUA offshore de perfuração moratória.

    e) perfurações do Brasil a quatro milhas abaixo do Atlântico.


  • d-

    At the end of the article it's hinted at that other sources will have to procured, which implies that the ones mentioned earlier are out of the picture.


ID
602986
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                                                               Off the Deep End in Brazil
                                                                        Gerald Herbert

With crude still hemorrhaging into the Gulf of Mexico, deep-water drilling might seem taboo just now. In fact, extreme oil will likely be the new normal. Despite the gulf tragedy, the quest for oil and gas in the most difficult places on the planet is just getting underway. Prospecting proceeds apace in the ultradeepwater reserves off the coasts of Ghana and Nigeria, the sulfur-laden depths of the Black Sea, and the tar sands of Venezuela’s Orinoco Basin. Brazil’s Petrobras, which already controls a quarter of global deepwater operations, is just starting to plumb its 9 to 15 billion barrels of proven reserves buried some four miles below the Atlantic. The reason is simple: after a century and a half of breakneck oil prospecting, the easy stuff is history. Blistering growth in emerging nations has turned the power grid upside down. India and China will consume 28 percent of global energy by 2030, triple the juice they required in 1990. China is set to overtake the U.S. in energy consumption by 2014. And now that the Great Recession is easing, the earth’s hoard of conventional oil is waning even faster. The International Energy Agency reckons the world will need to find 65 million additional barrels a day by 2030. If the U.S. offshore-drilling moratorium drags on, look for idled rigs heading to other shores. Available in: Retrieved on: June 19, 2011.

According to Text II, in spite of the oil spill disaster in the Gulf of Mexico,

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o Texto II, apesar do desastre do derramamento de petróleo no Golfo do México,
    a) os EUA em breve ultrapassará a China no consumo de energia.
    b) a perfuração convencional de petróleo e gás é visto como um tabu agora.
    c) em vinte anos, o mundo inteiro vai precisar de 65 milhões de barris por dia.
    d) o consumo de energia da Índia e da China vai dobrar em dez anos.
    e) em águas profundas prospecção de petróleo e gás não foi interrompido em outras regiões do globo.
    CORRETA
  • De acordo com o Texto II, apesar do desastre do derramamento de petróleo no Golfo do México
    a) os EUA em breve ultrapassará a China no consumo de energia.
    FALSO o texto afirma que a china vai ultrapassar os estados unidos ate 2014 na linhas 19-20
    b) a perfuração convencional de petróleo e gás é visto como um tabu agora.
    FALSO a perfuracao em aguas profundas e' visto como um tabu agora . linhas 2-3
    c) em vinte anos, o mundo inteiro vai precisar de 65 milhões de barris por dia
    FALSO o texto afima que ate' 2030 vai precisar dessa quantidade nas linhas 23-25, levando-se em conta o ano da realizacao do certame, 2011, conclui-se que essa estimativa e' em 29 e nao 20 anos
    d) o consumo de energia da Índia e da China vai dobrar em dez anos.
    FALSO o texto afirma que a China ultrapassara os Estados Unidos(linhas 19-20) e que juntamente com a China sera responsavel por 28% do consumo da matriz energetica ate' 2030(linhas 16-20)
    e) A exploracao de petróleo em águas profundas e gás não foi interrompido em outras regiões do globo.
    Verdadeiro e' o que se le nas linhas 1-4

    Bons Estudos
  • Em adição ao comentário anterior:

    c) Nas linhas 23-25, a Agência Internacional de Energia avalia que são precisos 65 milhões de barris adicionais por dia.
  • Complementando o comentário do amigo temos no seguinte trecho do texto a confirmação da alternativa E.

    Line 6 and 7 - Prospecting proceeds apace in the ultra deepwater reserves off the coasts of Ghana and Nigeria, the sulfur laden depths of the black sea, and the tar sands of Venezuela's Orinoco Basin.

    "Prospecção em ritmo acelerado prossegue nas reservas de águas ultra-profundas ao largo das costas de Gana e da Nigéria, as profundezas de enxofre carregadas para o mar negro, e as areias betuminosas de Orinoco da Venezuela Bacia."

    Line 9 - Brasil's Petrobras, which already controls a quarter of global deepwater operations.

    "Petrobras Brasil, que já controla um quarto das operações em águas profundas globais."
  • Regardless of the crude still oozing its way into the Gulf of Mexico, gas-prospecting countries will probe for oil through other means, even though surface oil has dwindled down to tiny amounts, which pales in comparison to what other sources might reveal.
  •  e)

    Despite the tragedy in the first sentence, the text soon avers that deep sea oil rigging will be the "new normal".

    O derramamento de óleo serviu como exemplo de comos os países estão dispostos a encontrar petroleo no fundo do oceano, ao inves de impedir a pratica

  • e-

    Despite the disaster announced at the beginning of the text, it wasn't enough to daunt other oil exporting markets into refraining from offshore exploration.

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Izabella Paladine

    Para resolver a questão, é necessário voltar ao trecho em que o autor menciona a questão do Golfo do México.

    No primeiro parágrafo, temos a frase "Despite the gulf tragedy, the quest for oil and gas in the most difficult places on the planet is just getting underway".

    Em português: Apesar da tragédia do golfo, a busca por petróleo e gás nos lugares mais difíceis do planeta está apenas começando.

    Isso significa que, apesar do desastre, outros lugares continuam em busca de petróleo. A única alternativa que menciona algo nesse sentido é a alternativa E:

    A prospecção de petróleo e gás em águas profundas não foi interrompida em outras regiões do globo (deepwater oil and gas prospecting has not been halted in other regions of the globe).


ID
713584
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

Um fio reto infinitamente longo de seção reta circular é percorrido por uma corrente elétrica de valor constante.
Considere H 1 o módulo da intensidade de campo magnético medido no interior desse fio a uma distância r do centro da seção reta. Na hipótese de a seção reta do fio ter seu raio duplicado, mantendo a mesma intensidade de corrente, um segundo valor de intensidade do módulo do campo magnético H 2 aparecerá no mesmo ponto, distante r do centro da seção.

A expressão de H2 , em relação a H1, é

Alternativas
Comentários
  • B= u*H

    B= u*i/4*pi*r

    H1= 4*H2

    Letra D

  • Ao duplicar o raio a área fica 4 vezes maior e como a corrente permanece a mesma, a intensidade de campo magnética será 4 vezes menor.


ID
713590
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

Considere um cubo no qual uma de suas faces está no potencial elétrico V 0 [volt], e as demais faces estão no potencial zero.

Dado que, no interior do cubo, o dielétrico é o ar, qual o potencial elétrico, em volts, no centro desse cubo?

Alternativas
Comentários
  • Em uma região onde não existe nenhuma carga, o valor do potencial em um ponto P é igual à média dos valores dos potenciais dos pontos das vizinhanças de P.

    Fonte: Cap 24.8, Física III Young & Freedman


ID
713596
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

Uma carga trifásica consiste em três resistores de 9 Ω ligados em Δ.

Para que um banco de resistores, ligados em Y, seja equivalente a essa carga, o valor da resistência por fase do banco, em ohm, deve ser

Alternativas
Comentários
  • Z(y)=Z(delta)/3

    Z(y)=9/3

    Z(y)=3 ohms

    A


ID
713605
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

Três resistores de 12 Ω são ligados em Δ e formam um banco resistivo trifásico. Esse banco é alimentado por um transformador trifásico de 13,2 kV/440 V, em que o lado de alta tensão é ligado em Y, e o de baixa, em Δ.

O valor, em ohm, da resistência equivalente por fase, vista pelo lado de alta tensão do transformador, é

Alternativas
Comentários
  • Zalta = Zbaixa * (13,2K/440)² /3.  Divide por 3 pois V(Y)fase = raiz 3 V(triangulo)fase e I(Y)fase = I(triangulo)fase / raiz 3

     

    letra e

  • a=V1/V2

    a=13200/440

    a=30

    Z(y)=Z(delta)/3

    Z(y)=12/3

    Z(y)=4 ohms

    Z2=a^2*Z1

    Z2=30^2*4

    Z2=900*4

    Z2=3600 ohms


ID
713611
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

A tensão fase-fase de circuito aberto de um gerador síncrono é 300 V quando a corrente de campo é igual a 5 A.

Sabendo-se que a frequência da tensão é constante e que o gerador opera na região linear da curva de magnetização, então, o valor dessa tensão, em volts, quando a corrente de campo for igual a 6 A, é

Alternativas
Comentários
  • Tensão em vazio:

    E'= K'.If

    K'= 60

    Hz consante e aperação linear

    E"=k'.If2

    E"=360 V


ID
713614
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

Um motor síncrono trifásico de dois polos tem uma reatância síncrona igual a 2 Ω. A tensão interna do motor, em regime permanente, é de 20π√3 V.

Desprezando-se as perdas e sabendo-se que o motor é ligado à rede de distribuição trifásica de 220 V/60 Hz, então, o torque máximo, em N. m, que esse motor pode desenvolver é

Alternativas
Comentários
  • Para solução considere que a reatância síncrona e a tensão interna são dados do modelo por fase Y do motor síncrono. 

    O torque máximo desenvolvido por um motor síncrono é T = 3.V.E/(X.w), onde:

    V = Tensão de terminal por fase Y [Volts].

    E = Tensão induzida interna do modelo por fase Y [Volts].

    X = reatância síncrona por fase Y [Ohms].

    w = velocidade síncrona [rad/s]

    Calculando a velocidade síncrona em rad/s, convertendo a tensão da rede em tensão de fase Y e aplicando os dados chega-se ao resultado de que o torque máximo é 55 [N.m].

  • Allgdc gdc, o enunciado não mandou considerar os enrolamentos como se tivessem ligados em Y. Este exercício está estranho.

  • Guilherme, acredito que quando ele fala na tensão de 220V, está se referindo à tensão de linha (por convenção, quando não se especifica, considera-se que é de linha).

    Com isso, como o circuito é por fase, a tensão na expressão (1) é 220/sqrt(3).

    (1) Pmáx=3*Eaf*Vl/(Xs);

    como:

    P=Torque*Wm

    Torque_máx= 3*Eaf*Vl/(Xs*Wm)


ID
713617
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

A potência de saída disponível no eixo de um motor de indução de rotor bobinado de 2 polos é igual a 5700πW. O motor é alimentado pela rede elétrica de frequência 60 Hz e aciona uma carga de torque resistivo de 50 N. m.

Considerando-se o sistema em regime permanente, o valor do escorregamento do rotor nessas condições, em valor percentual, é

Alternativas
Comentários
  • 2pólos=> N=(120*f)/P =>(120*60)/2 =>7200/2 portanto Ns=3600rpm

    Sendo Wr=(pi*N)/30 (velocidade em rad/s)

    P=t*wr

    5700pi=50*(pi*N)/30

    Nr=3420rpm

    S=(Ns-Nr)/Ns =>(3600-3420)/3600

    S=180/3600

    S=0,05

    Portanto S=5%


ID
713620
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

Um motor de indução bobinado de dois polos é conectado a uma rede elétrica cuja frequência é igual a 50 Hz.
O torque induzido pelo campo magnético é igual a 40 N. m.

Sabendo-se que o motor está operando com um escorregamento de 2% e que π = 3,14 rad, então, o valor das perdas no cobre do rotor desse motor, em watt, é

Alternativas
Comentários
  • Pg=Tind*Wsincrona

    Pg=40*3000*(2pi/60)

    utiliza-se a velocidade síncrona, pois até então a máquina não havia perdido

    velocidade.

    A parcela de energia fornecida através do entreferro (Pg) se divide em basicamente 2 potências

    (1) Protor=s.Pg;

    (2) Pout= (1-s). Pg

    calculando-se Protor encontramos a alternativa d)


ID
713623
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

A velocidade de rotação do eixo de um motor de corrente contínua operando a vazio é 1.200 r.p.m. Quando o motor opera a plena carga, a velocidade de rotação do eixo passa a ser de 1.000 r.p.m.

A regulação de velocidade desse motor, em valor percentual, é

Alternativas
Comentários
  • R%=(Vz-Vc)/Vc

    R%=(1200-1000)/1000 =>R=20%


ID
713626
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

Em um sistema elétrico trifásico, as tensões de cada fase, em relação ao neutro, são Van = 127∠ 30o V, Vbn = 127 ∠-90o V e Vcn = 127 ∠150o V.

Os fasores das componentes de sequência positiva, negativa e zero dessas tensões referentes à tensão Van , em volts, respectivamente, são

Alternativas

ID
713629
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

Um gerador de 25 kV, 50 MVA, tem reatância interna igual a 0,10 pu. O mesmo é conectado a um sistema elétrico de potência, cujas grandezas de bases, no ponto de conexão, são 50 kV e 100 MVA.

O valor da reatância interna do gerador, em pu, na base do sistema, é

Alternativas
Comentários
  • Formulas Fundamentais:Se P = V²/R, então Z=V²/VA; 

    A Formula ao lado é utilizada focando manter a proporção: Zb2*(Vb2²/VAb2) = Zb1*(Vb1²/VAb1).:

    Solução: Zb2*(50.000²/100.000.000) = 0,1*(25.000²/50.000.000)  ==>  Zb2 = 0,05
  • Fórmula Mudança de base (sendo 1=valor antigo e 2=valor novo)

    Z2=Z1*(S2/S1)*(V1/V2)^2

    Z2=0,1*(100/50)*(25/50)^2

    Z2=0,1*(2)*(0,5)^2

    Z2=0,1*2*0,25

    Z2=0,05


ID
713632
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

O neutro de uma carga trifásica ligada em Y é aterrado através de uma resistência de 5 Ω. Uma linha de transmissão conecta a carga a uma fonte cujo neutro é
solidamente aterrado. As componentes de sequência positiva, negativa e zero da corrente de linha são 90 ∠-15o A, 1 ∠10o A e 3 ∠0o A, respectivamente.

O valor, em volts, do módulo da tensão do neutro da carga, em relação ao neutro da fonte, é

Alternativas
Comentários
  • Em situações em Y aterrado, a soma das correntes das 3 fases resulta na corrente do neutro: Ia+Ib+Ic

    Porém, decompondo a corrente de cada fase em suas componentes simétricas: In=3*I0

    De modo que a corrente de neutro é o triplo da corrente de sequência zero: In=3*3/_0° => In=9/_0°A

    Assim, a tensão sobre o neutro é simplesmente a corrente de neutro multiplicada pela impedância de neutro

    Vn=Zn*In

    Vn=5*9/_0°

    Vn=45/_0°V


ID
713635
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

O lado de baixa tensão (BT) de um transformador trifásico é ligado em Y com o neutro solidamente aterrado. O lado de alta tensão (AT) é ligado em triângulo. Sabe-se que a impedância de sequência zero do transformador é Z0 .

Considerando-se as grandezas em valores por unidade, na base do transformador, o circuito equivalente de sequência zero desse transformador é





Alternativas
Comentários
  • O transformador em delta e sua impedância de sequência zero não são vistos pelo lado de AT do transformador, que está com seus enrolamentos arranjados em triângulo. Do lado de BT, o aterramento dos enrolamentos em Y permite circulação de corrente de neutro, de modo que a corrente de sequência zero pode ser enxergue pelas linhas do lado de BT e com isto sua impedância de sequência Z0.

    E


ID
713641
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

Uma linha de transmissão trifásica encontra-se em aberto quando ocorre uma falta na fase a para o terra. A corrente de falta é igual a I f .
Considerando a transformação de Fortescue, as componentes simétricas de sequência zero, positiva e negativa da corrente de linha, referente à fase a, são,
respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Na condição de falta monofásica com abertura das outras duas:

    Ib=Ic=0

    Ia=If

    Jogando esta informação na matriz que leva as componentes de fase para as componentes de sequência:

    [I0] [1 1 1] [If]

    [I1]=1/3 [1 a a^2] [0]

    [I2] [1 a^2 a] [0]

    Assim

    I0=If/3

    I1=If/3

    I2=If/3

    logo I0=I1=I2=If/3


ID
713653
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma transformação linear T : ℜ6 → ℜ5 , não nula, é tal que a dimensão de seu núcleo, Ker(T), é maior do que 4.
Diante de tais informações, conclui-se que a dimensão do conjunto imagem Im(T) é igual a

Alternativas
Comentários
  • Olá! Alguém pode explicar essa? 

  • dim(Domínio = R^6) = dim(Ker(T)) + dim(Im(T)) -> dim(Im(T)) = 6 - dim(Ker(T)). Como a transformação é não nula, dim(Ker(T)) = 5 e  dim(Im(T)) = 1.

  • Para uma transformação T:V->W é válida a relação:

    dim(N)+dim(Im)=dim(V)

    onde:

    dim(N)=é a dimensão do núcleo;

    dim(Im)=é a dimensão da imagem e

    dim(V)=é a dimensão do subespaço vetorial V

    Assim V=R^6 é dim(V)=6 e foi dito que dim(N)>4 e como a dimensão deve ser um valor inteiro, dim(N)min=5

    Portanto:

    dim(N)+dim(Im)=dim(V)

    dim(Im)max=dim(V)-dim(N)min

    dim(Im)max=6-5

    dim(Im)max=1

    ou seja, a dimensão da imagem será igual a 1


ID
713659
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Qual é o valor mínimo assumido pela função f : ℜ*+ →ℜ , definida por f(x) = x2 In(x)?

Obs.:
e é o número de Euler
ln(x) é o logaritmo natural de x

Alternativas
Comentários
  • O valor mínimo de f(x) pode ser encontrado fazendo-se f'(x) = 0

    f'(x) = 2x*lnx + x =0

    x(2lnx + 1) = 0

    x = e^-1/2

    Substituindo em f(x):

    f(e^-1/2) = (e^-1/2)^2*ln(e^-1/2) = (e^-1)*(-1/2) = -1/2e

     

    Gabarito: D

     

    Bom estudo a todos!

     

     


ID
713662
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma transportadora promete entregar mercadorias em, no máximo, 24 horas, para qualquer endereço no país. Se o prazo das entregas segue distribuição de probabilidade normal, com média de 22 horas e desvio padrão de 40 minutos, o percentual de mercadorias que demoram mais do que as 24 horas prometidas para chegar ao seu destino é

Alternativas
Comentários
  • Talvez não seja a melhor forma, mas eu fiz assim:

    1º) Converti o desvio padrão para a mesma unidade da média:

    DP = 40 min x (1 h/60 min) = 2/3 h

    Então, se 2/3 h equivalem a 1 DP,

    2 h equivalem a 3 DP (por regra de três).

    2º) Sabendo da regra empírica 68,26 - 95,44 - 99,73 (respectivamente para 1 DP, 2 DP e 3 DP), têm-se que a probabilidade de X estar nas extremidades do gráfico de distribuição normal, ou seja, de X ser menor do que 20 h (22 h - 2 = média - 3 DP) ou de X ser maior do que 24 h (22 h + 2 h = média + 3 DP), é de 100 - 99,73% = 0,27%, uma vez que a área total do gráfico é 1 (100%).

    3º) Neste caso, como a extremidade esquerda não interessa (abaixo de 20 h), basta dividir o resultado por 2, para obter apenas a extremidade direita (acima de 24 h). Assim, P (X > 24 h) = 0,27% / 2 = 0,135% (Letra A).

  • Chamando de X a distribuição, temos X~N(22,4/9), em que 4/9 = (desvio padrão)^2, sendo o DP = 2/3 (40 minutos convertidos em hora).

    A probabilidade desejada é : P(X>24) = 0,5 - P(0<X<24) (considerando somente a metade x>0 da dist. normal).

    Chamando de Z a distribuição normalizada, temos Z=(X-22)/(2/3)~N(0,1).

    Então: P(X>24) = 0,5 - P(0<Z<(24-22)/(2/3)) = 0,5 - P(0<Z<3)

    Olhando na tabela fornecida em anexo, a prova, temos P(0<Z<3) = 0,49865, portanto o valor buscado é 0,5 - 0,49865 = 0,135%.

    Alternativa A.


ID
713665
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um sistema linear formado por n equações referentes a n incógnitas pode ser reescrito na forma matricial Anxn .Xnx1 = Bnx1 , onde Anxn ,Xnx1 e Bnx1 são, respectivamente, as matrizes dos coeficientes do sistema, das incógnitas e dos termos independentes. Dizer que tal sistema é possível e determinado é o mesmo que dizer que a matriz

Obs.:
ATn x n é a transposta de A n x n
A -1 n x n é a inversa de A n x n

Alternativas
Comentários
  • Se o sistema é possível e determinado:

    Anxn*Xnx1=Bnx1

    (A^-1 nxn)Anxn*Xnx1=(A^-1 nxn)*Bnx1

    Xnx1=A^-1 nxn*Bnx1

    Assim, a equação só terá solução se A^-1 nxn existir, ou seja, Anxn deve ser invertível.

    B


ID
713668
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma pessoa lança repetidamente um dado equilibrado, parando quando obtém a face com o número 6. A probabilidade de que o dado seja lançado exatamente 3 vezes é

Alternativas
Comentários
  • probabilidade de sair 6 na ultima rodada

    1n6 - 5/6

    2n6 - 5/6

    3s6 - 1/6

    P=5/6*5/6*1/6 = 25/216

  • Trata-se de uma distribuição geométrica.

    Nesse caso, basta elevar a probabilidade de fracasso ao número de repetições menos um e multiplicar pela probabilidade de sucesso.

    Assim:

    P(x=k) = q^k-1 . p

    Em que k é o número de repetições; q, a probabilidade de fracasso; p, a probabilidade de sucesso.

    Logo:

    k = 3

    q = 5/6

    p = 1/6

    P(x=3) = 5/6^3-1 . 1/6

    P(x=3) = 5/6^2 . 1/6

    P(x=3) = 25/36 . 1/6

    P(x=3) = 25/216

    Gabarito: letra C.

  • Se será lançado 3 vezes e irá parar quando obter a face 6, então teremos no primeiro e no segundo lançamento um fracasso (F) e no terceiro lançamento um sucesso (S).

    Logo:

    F x F x S

    5/6 * 5/6 * 1/6 = 25/216


ID
713671
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Uma máquina térmica retira calor da fonte quente a 500 K e ejeta gases diretamente no ar a 300 K.

Qual o rendimento da máquina se ela possui 70% do rendimento de uma máquina ideal de Carnot?

Alternativas
Comentários
  • Rendimento Carnot = 1 - (Tf/Tq) = 0,4.

    Rendimento da máquina = 0,7. rendimento de carnot = 0,7 . 0,4 = 0,28 = 28%

  • 70% de 40% = 28%


ID
713674
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

De acordo com o primeiro princípio da termodinâmica, aplicado às transformações gasosas, analise as afirmativas abaixo.

I – Na transformação isobárica, caso o volume aumente, a temperatura absoluta diminui em igual proporção.

II – Na transformação isotérmica, se o gás recebe calor, realiza trabalho na mesma quantidade.

III – Na transformação adiabática, não há trabalho realizado, seja ele realizado pelo gás ou sobre o gás.

IV – Em uma transformação cíclica, o trabalho realizado pelo gás ou sobre o gás pode ser obtido através da área interna do ciclo.

Esta correto APENAS o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I. Se o volume aumentar, a pressão cai, então tem que haver aumento de temperatura para manter a pressão.

    II. Deve entrar calor e sair trabalho, se naõ, há uma variação da energia interna, que nesse caso é função da temperatura.

    III. É plenamente possível realizar ou receber trabalho, nesse caso, a mudança será provocada na energia interna.

     

  • I – Na transformação isobárica, caso o volume aumente, a temperatura absoluta diminui aumenta em igual proporção.

    II – Na transformação isotérmica, se o gás recebe calor, realiza trabalho na mesma quantidade.

    III – Na transformação adiabática, não há transferência de calor trabalho realizado, seja ele realizado pelo gás ou sobre o gás.

    IV – Em uma transformação cíclica, o trabalho realizado pelo gás ou sobre o gás pode ser obtido através da área interna do ciclo.


ID
713692
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Eletrônica
Assuntos

Um amplificador de potência, tendo, em sua entrada, um sinal com potência de 2 mW, apresenta, em sua saída, um sinal de potência equivalente a 4 W.

O ganho desse amplificador, em dB, é

Dado: Considere o log10 (2) = 0,3

Alternativas
Comentários
  • 10log(4/0,002)= 10log2000=10(log2+log1000)=10(0,3+3)= 33

    Letra C


ID
713707
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Suponha que, em uma instalação, uma bomba está operando com vazão de 0,015 m3 /s e fornece uma altura manométrica de 25 metros quando sua rotação é de 3.000 rpm.

Para a mesma vazão, qual seria a altura manométrica, em metros, fornecida caso a rotação da bomba fosse de 2.400 rpm?

Alternativas
Comentários
  •  

    HMT1/HMT2=(RPM1/RPM2)²

    25/H2= ( 3000/2400 ) ²  LOGO H2 = 16

  • Nessa situação, a vazão só será a mesma aumentando-se o diâmetro do rotor da bomba de menor rotação.

    Bons estudos!


ID
713710
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

Um dos principais meios de suprimento de energia dos grandes centros urbanos é a geração de energia elétrica a partir das usinas termelétricas. A baixa eficiência das termelétricas, porém, é uma característica negativa desse tipo de geração. A usina termelétrica de ciclo combinado é uma solução interessante que combina as tecnologias de geração a gás e a vapor para aumentar a eficiência total do parque de geração.

A esse respeito, analise as afirmativas a seguir.

I – Uma vantagem do ciclo combinado é que há a possibilidade de operar apenas com a turbina a gás, deixando a turbina a vapor ociosa.

II – O compressor é parte constituinte do sistema de geração a vapor, sendo responsável por manter o vapor a alta pressão.

III – A caldeira de recuperação de calor possibilita que o sistema de geração a vapor aproveite o calor proveniente dos gases de exaustão da turbina a gás.

Está correto APENAS o que se afirma em

Alternativas

ID
713713
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Os processos térmicos que ocorrem nas turbinas a gás, quando são feitas simplificações para seus estudos, podem ser descritas pelo ciclo ideal de Brayton.

Nesse ciclo, ocorrem

Alternativas
Comentários
  • Para o ciclo fechado

    Duas transformações isobáricas => Uma na câmara de combustão e a outra no resfriado

    Duas isoentrópicas => Uma no compressor e outra na turbina

  • Me corrija se eu estiver errado,Danilo, mas em ciclo fechado é que tem o trocador de calor, não?! e em ciclo aberto é que tem a câmara de combustão.

  • Você está certo, me equivoquei.


ID
713716
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

No âmbito dos sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, analise as afirmativas abaixo.

I – As subestações com isolamento em SF6 visam a ocupar a menor área construída possível e são indicadas para utilização em locais com elevado custo do metro quadrado do terreno.

II – Dentre os equipamentos de uma subestação, as chaves seccionadoras são os dispositivos destinados a interromper a corrente de circuitos em carga.

III – O arranjo de barramentos na configuração disjuntor e meio proporciona a possibilidade de manutenção de qualquer disjuntor do arranjo sem a necessidade de desligamento dos circuitos.

Está correto APENAS o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I-correto- Um ambiente impregnado com este gás permite uma aproximação bem maior dos condutores sem risco de abertura de arco o que eventualmente acaba por minimizar o espaço necessário para a construção da subestação.

    II-falsa- Os dispositivos que interrompem circuitos em carga são os disjuntores. As chaves seccionadoras são para isolar circuitos para manutenção e parada.

    III-correto- O disjuntor e meio se trata de um arranjo em paralelo, garantindo que mesmo a parada para manutenção de um disjuntor não afete o funcionamento do sistema.


ID
713719
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), através dos Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional (Prodist), qualifica os harmônicos como fenômenos relacionados à qualidade da energia elétrica. Suponha que, em um barramento elétrico de potência, a tensão fundamental seja de 200 V e que as tensões das componentes harmônicas sejam de 30 V, 15 V e 10 V para o 7o , o 11o e o 13o harmônico, respectivamente.

Nesse caso, a distorção harmônica total de tensão, em valor percentual, será de

Alternativas
Comentários
  • THD = raiz(a2^2 + a3^2 + a4^2 + ... + aN^2) / a1

    Em que a1 é a componente fundamental e os aN's são os harmônicos.

    Portanto,

    THD = raiz(30^2+15^2+10^2)/200 = 17,5%

    Resposta letra D


ID
713722
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

Os disjuntores termomagnéticos são dispositivos utilizados para a proteção das instalações elétricas, sendo amplamente empregados nas instalações elétricas prediais e industriais.

Em instalações elétricas de baixa tensão, o dimensionamento adequado dos disjuntores

Alternativas

ID
713725
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

                         Seções nominais dos          Capacidade de condução 

                         condutores em mm2           de corrente em ampères
                                      2,5                                          37
                                       4                                            50 
                                       6                                            65 
                                      10                                           90
                                      16                                          121

O quadro acima apresenta informações sobre seções nominais dos condutores e mostra a capacidade de condução da corrente dos condutores de acordo com a sua seção nominal. Em uma determinada instalação elétrica, a corrente de projeto da instalação é de 63 A, e as condições de instalação determinam um fator de correção de temperatura de 1,05 e um fator de correção de agrupamento de 0,6.

Qual seção nominal dos condutores (em mm2 ) deve ser adotada?

Alternativas
Comentários
  • IC= Corrente Corrigida

    IP= Corrente de Projeto

    FCT= Fator de Correção de Temperatura

    FCA= Fator de Correção de Agrupamento

    IC = IP / FCT.FCA = 63 / 1,05.0,6 = 100 A;

    Adota-se portanto o condutor de 16mm². Alternativa E.

  • Gab E

    Dividir a corrente de projeto pelas constantes.


ID
713731
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

Os relés de distância são soluções conhecidas para proteção de sistemas elétricos de potência. Esses relés são denominados pelo número 21 e englobam o relé de impedância, o relé de admitância (Mho) e o relé de reatância. Seja uma linha de transmissão de 230 kV, cuja impedância é de 143,75 Ω. Para a aplicação de um relé de impedância que proteja 80% da linha de transmissão será utilizado um TC de 500/5 e um TP de 230.000/100.

A regulagem desse relé de impedância será de


Alternativas
Comentários
  • Zajuste = Zlinha*(RTC/RTP)*K

    Zajuste = 143,75*(100/2300)*0.8

    Zajuste = 5