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Prova CONSULPLAN - 2010 - Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ - Enfermeiro


ID
345535
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A educação possível 

A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e escolas é mais nociva do que  
uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. 

   Educação é algo bem mais amplo do que escola. Começa em casa, onde precisam ser dadas as primeiras informações  sobre o mundo (com criança também se conversa!), noções de postura e compostura, respeito, limites. Continua na vida  pública, nem sempre um espetáculo muito edificante, na qual vemos políticos concedendo-se um bom aumento em cima  dos seus já polpudos ganhos, enquanto professores recebem salários escrachadamente humilhantes, e artistas fazendo  propaganda de bebida num momento em que médicos, pais e responsáveis lutam com a dependência química de milhares  de jovens. Quem é público, mesmo que não queira, é modelo: artistas, líderes, autoridades. Não precisa ser hipócrita nem  bancar o santarrão, mas precisa ter consciência de que seus atos repercutem, e muito.   Mas vamos à educação nas escolas: o que é educar? Como deveria ser uma boa escola? Como se forma e se mantém  um professor eficiente, como se preparam crianças e adolescentes para este mundo competitivo onde todos têm direito de  construir sua vida e desenvolver sua personalidade?
   É bem mais simples do que todas as teorias confusas e projetos inúteis que se nos apresentam. Não sou contra  colocarem um computador em cada sala de aula neste reino das utopias, desde que, muito mais e acima disso, saibamos  ensinar aos alunos o mais elementar, que independe de computadores: nasce dos professores, seus métodos, sua  autoridade, seu entusiasmo e seus objetivos claros. A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e  escolas prejudica mais do que uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. Estudar não é brincar, é  trabalho. Para brincar temos o pátio e o bar da escola, a casa.  
  Sair do primeiro grau tendo alguma consciência de si, dos outros, da comunidade onde se vive, conseguindo contar,  ler, escrever e falar bem (não dá para esquecer isso, gente!) e com naturalidade, para se informar e expor seu pensamento,  é um objetivo fantástico. As outras matérias, incluindo as artísticas, só terão valor se o aluno souber raciocinar, avaliar,  escolher e se comunicar dentro dos limites de sua idade.  
   No segundo grau, que encaminha para a universidade ou para algum curso técnico superior, o leque de  conhecimentos deve aumentar. Mas não adianta saber história ou geografia americana, africana ou chinesa sem conhecer  bem a nossa, nem falar vários idiomas se nem sequer dominamos o nosso. Quer dizer, não conseguimos nem nos colocar  como indivíduos em nosso grupo nem saber o que acontece, nem argumentar, aceitar ou recusar em nosso próprio  benefício, realizando todas as coisas que constituem o termo tão em voga e tão mal aplicado: “cidadania”.  
   O chamado terceiro grau, a universidade, incluindo conhecimentos especializados, tem seu fundamento eficaz nos  dois primeiros. Ou tudo acabará no que vemos: universitários que não sabem ler e compreender um texto simples, muito  menos escrever de forma coerente. Universitários, portanto, incapazes de ter um pensamento independente e de aprender  qualquer matéria, sem sequer saber se conduzir. Profissionais competindo por trabalho, inseguros e atordoados, logo,  frustrados.  
   Sou de uma família de professores universitários. Fui por dez anos titular de linguística em uma faculdade particular.  Meu desgosto pela profissão – que depois abandonei, embora gostasse do contato com os alunos – deveu-se em parte à  minha dificuldade de me enquadrar (ah, as chatíssimas e inócuas reuniões de departamento, o caderno de chamada, o  currículo, as notas...) e em parte ao desalento. Já nos anos 70 recebíamos na universidade jovens que mal conseguiam  articular frases coerentes, muito menos escrevê-las. Jovens que não sabiam raciocinar nem argumentar, portanto  incapazes de assimilar e discutir teorias. Não tinham cultura nem base alguma, e ainda assim faziam a faculdade, alguns  com sacrifício, deixando-me culpada quando os tinha de reprovar.  
   Em tudo isso, estamos melancolicamente atrasados. Dizem que nossa economia floresce, mas a cultura, senhores, que  inclui a educação (ou vice-versa, como queiram...), anda mirrada e murcha. Mais uma vez, corrigir isso pode ser muito  simples. Basta vontade real. Infelizmente, isso depende dos políticos, depende dos governos. Depende de cada um de nós,  que os escolhemos e sustentamos.
(>Lya Luft. Veja. 23 de maio de 2007. Adaptado)

O sentido da palavra destacada está devidamente traduzido em:

Alternativas
Comentários
  • a)  (hi. pó.cri.ta) 
     
      1  Que simula ter uma qualidade ou sentimento que não tem, ou finge ser verdadeira alguma coisa (sabendo que não o é); FINGIDO; FALSO. 
      2  Em que há hipocrisia (sorriso hipócrita). 

    b)  (be.ne.vo.len.te) 
     
      1  Que tem ou manifesta benevolência; o mesmo que benévolo [ Antôn.: malevolente.]

    c) (i nó.cu:o) 
     
      1  Que não causa nenhum dano; que não é nocivo (substância inócua). 
      2  Que não causa dano moral ou psicológico. 
      3  Que não tem a força de produzir o efeito que se pretendia: Esse plano de salvação é inteiramente inócuo.

    d)  (de.sa. len. to) 
     
      1  Falta de alento, de ânimo; DESÂNIMO: "...Essas frequentes crises de desalento, de tédio..." (Cecília Meireles, O respeito pela mocidade) [ Antôn.: alento, ânimo] 

    e)  (vo.ga)  [ó]  
     
      1  Ideia, costume ou comportamento que passa a gozar de grande aceitação na sociedade ou num grupo determinado; MODA: "Sua recepção se beneficiou da voga de publicações voltadas para a conquista da liberdade sexual (...)." (, Folha de S.Paulo, 19.02.2005).

    Bons estudos.

     

ID
345538
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A educação possível 

A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e escolas é mais nociva do que  
uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. 

   Educação é algo bem mais amplo do que escola. Começa em casa, onde precisam ser dadas as primeiras informações  sobre o mundo (com criança também se conversa!), noções de postura e compostura, respeito, limites. Continua na vida  pública, nem sempre um espetáculo muito edificante, na qual vemos políticos concedendo-se um bom aumento em cima  dos seus já polpudos ganhos, enquanto professores recebem salários escrachadamente humilhantes, e artistas fazendo  propaganda de bebida num momento em que médicos, pais e responsáveis lutam com a dependência química de milhares  de jovens. Quem é público, mesmo que não queira, é modelo: artistas, líderes, autoridades. Não precisa ser hipócrita nem  bancar o santarrão, mas precisa ter consciência de que seus atos repercutem, e muito.   Mas vamos à educação nas escolas: o que é educar? Como deveria ser uma boa escola? Como se forma e se mantém  um professor eficiente, como se preparam crianças e adolescentes para este mundo competitivo onde todos têm direito de  construir sua vida e desenvolver sua personalidade?
   É bem mais simples do que todas as teorias confusas e projetos inúteis que se nos apresentam. Não sou contra  colocarem um computador em cada sala de aula neste reino das utopias, desde que, muito mais e acima disso, saibamos  ensinar aos alunos o mais elementar, que independe de computadores: nasce dos professores, seus métodos, sua  autoridade, seu entusiasmo e seus objetivos claros. A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e  escolas prejudica mais do que uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. Estudar não é brincar, é  trabalho. Para brincar temos o pátio e o bar da escola, a casa.  
  Sair do primeiro grau tendo alguma consciência de si, dos outros, da comunidade onde se vive, conseguindo contar,  ler, escrever e falar bem (não dá para esquecer isso, gente!) e com naturalidade, para se informar e expor seu pensamento,  é um objetivo fantástico. As outras matérias, incluindo as artísticas, só terão valor se o aluno souber raciocinar, avaliar,  escolher e se comunicar dentro dos limites de sua idade.  
   No segundo grau, que encaminha para a universidade ou para algum curso técnico superior, o leque de  conhecimentos deve aumentar. Mas não adianta saber história ou geografia americana, africana ou chinesa sem conhecer  bem a nossa, nem falar vários idiomas se nem sequer dominamos o nosso. Quer dizer, não conseguimos nem nos colocar  como indivíduos em nosso grupo nem saber o que acontece, nem argumentar, aceitar ou recusar em nosso próprio  benefício, realizando todas as coisas que constituem o termo tão em voga e tão mal aplicado: “cidadania”.  
   O chamado terceiro grau, a universidade, incluindo conhecimentos especializados, tem seu fundamento eficaz nos  dois primeiros. Ou tudo acabará no que vemos: universitários que não sabem ler e compreender um texto simples, muito  menos escrever de forma coerente. Universitários, portanto, incapazes de ter um pensamento independente e de aprender  qualquer matéria, sem sequer saber se conduzir. Profissionais competindo por trabalho, inseguros e atordoados, logo,  frustrados.  
   Sou de uma família de professores universitários. Fui por dez anos titular de linguística em uma faculdade particular.  Meu desgosto pela profissão – que depois abandonei, embora gostasse do contato com os alunos – deveu-se em parte à  minha dificuldade de me enquadrar (ah, as chatíssimas e inócuas reuniões de departamento, o caderno de chamada, o  currículo, as notas...) e em parte ao desalento. Já nos anos 70 recebíamos na universidade jovens que mal conseguiam  articular frases coerentes, muito menos escrevê-las. Jovens que não sabiam raciocinar nem argumentar, portanto  incapazes de assimilar e discutir teorias. Não tinham cultura nem base alguma, e ainda assim faziam a faculdade, alguns  com sacrifício, deixando-me culpada quando os tinha de reprovar.  
   Em tudo isso, estamos melancolicamente atrasados. Dizem que nossa economia floresce, mas a cultura, senhores, que  inclui a educação (ou vice-versa, como queiram...), anda mirrada e murcha. Mais uma vez, corrigir isso pode ser muito  simples. Basta vontade real. Infelizmente, isso depende dos políticos, depende dos governos. Depende de cada um de nós,  que os escolhemos e sustentamos.
(>Lya Luft. Veja. 23 de maio de 2007. Adaptado)

Explícita ou implicitamente, as ideias a seguir estão presentes no texto, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • A autora sustenta que o sucesso da educação depende de todos nós e não sobretudo a atuação dos políticos.
  • no final do último parágrafo temos: "Infelizmente, isso depende dos políticos, depende dos governos. Depende de cada um de nós, 
    que os escolhemos e sustentamos. "


ID
345556
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A educação possível 

A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e escolas é mais nociva do que  
uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. 

   Educação é algo bem mais amplo do que escola. Começa em casa, onde precisam ser dadas as primeiras informações  sobre o mundo (com criança também se conversa!), noções de postura e compostura, respeito, limites. Continua na vida  pública, nem sempre um espetáculo muito edificante, na qual vemos políticos concedendo-se um bom aumento em cima  dos seus já polpudos ganhos, enquanto professores recebem salários escrachadamente humilhantes, e artistas fazendo  propaganda de bebida num momento em que médicos, pais e responsáveis lutam com a dependência química de milhares  de jovens. Quem é público, mesmo que não queira, é modelo: artistas, líderes, autoridades. Não precisa ser hipócrita nem  bancar o santarrão, mas precisa ter consciência de que seus atos repercutem, e muito.   Mas vamos à educação nas escolas: o que é educar? Como deveria ser uma boa escola? Como se forma e se mantém  um professor eficiente, como se preparam crianças e adolescentes para este mundo competitivo onde todos têm direito de  construir sua vida e desenvolver sua personalidade?
   É bem mais simples do que todas as teorias confusas e projetos inúteis que se nos apresentam. Não sou contra  colocarem um computador em cada sala de aula neste reino das utopias, desde que, muito mais e acima disso, saibamos  ensinar aos alunos o mais elementar, que independe de computadores: nasce dos professores, seus métodos, sua  autoridade, seu entusiasmo e seus objetivos claros. A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e  escolas prejudica mais do que uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. Estudar não é brincar, é  trabalho. Para brincar temos o pátio e o bar da escola, a casa.  
  Sair do primeiro grau tendo alguma consciência de si, dos outros, da comunidade onde se vive, conseguindo contar,  ler, escrever e falar bem (não dá para esquecer isso, gente!) e com naturalidade, para se informar e expor seu pensamento,  é um objetivo fantástico. As outras matérias, incluindo as artísticas, só terão valor se o aluno souber raciocinar, avaliar,  escolher e se comunicar dentro dos limites de sua idade.  
   No segundo grau, que encaminha para a universidade ou para algum curso técnico superior, o leque de  conhecimentos deve aumentar. Mas não adianta saber história ou geografia americana, africana ou chinesa sem conhecer  bem a nossa, nem falar vários idiomas se nem sequer dominamos o nosso. Quer dizer, não conseguimos nem nos colocar  como indivíduos em nosso grupo nem saber o que acontece, nem argumentar, aceitar ou recusar em nosso próprio  benefício, realizando todas as coisas que constituem o termo tão em voga e tão mal aplicado: “cidadania”.  
   O chamado terceiro grau, a universidade, incluindo conhecimentos especializados, tem seu fundamento eficaz nos  dois primeiros. Ou tudo acabará no que vemos: universitários que não sabem ler e compreender um texto simples, muito  menos escrever de forma coerente. Universitários, portanto, incapazes de ter um pensamento independente e de aprender  qualquer matéria, sem sequer saber se conduzir. Profissionais competindo por trabalho, inseguros e atordoados, logo,  frustrados.  
   Sou de uma família de professores universitários. Fui por dez anos titular de linguística em uma faculdade particular.  Meu desgosto pela profissão – que depois abandonei, embora gostasse do contato com os alunos – deveu-se em parte à  minha dificuldade de me enquadrar (ah, as chatíssimas e inócuas reuniões de departamento, o caderno de chamada, o  currículo, as notas...) e em parte ao desalento. Já nos anos 70 recebíamos na universidade jovens que mal conseguiam  articular frases coerentes, muito menos escrevê-las. Jovens que não sabiam raciocinar nem argumentar, portanto  incapazes de assimilar e discutir teorias. Não tinham cultura nem base alguma, e ainda assim faziam a faculdade, alguns  com sacrifício, deixando-me culpada quando os tinha de reprovar.  
   Em tudo isso, estamos melancolicamente atrasados. Dizem que nossa economia floresce, mas a cultura, senhores, que  inclui a educação (ou vice-versa, como queiram...), anda mirrada e murcha. Mais uma vez, corrigir isso pode ser muito  simples. Basta vontade real. Infelizmente, isso depende dos políticos, depende dos governos. Depende de cada um de nós,  que os escolhemos e sustentamos.
(>Lya Luft. Veja. 23 de maio de 2007. Adaptado)

Em “...saibamos ensinar aos alunos o mais elementar,...” (3º§), o verbo destacado é:

Alternativas
Comentários
  • VERBO ENSINAR PODE SER:

    1. (transitivo direto e indireto) - No sentido de ajudar alguém a adquirir determinado conhecimento

    2 . (transitivo direto) - No sentido de  transmitir conhecimento como profissão


    No caso da questão acima o verbo é Transitivo Direto e Indireto, portanto resposta letra E.
  • Quem ensina, ensina algo (o mais elementar - OD) a alguém (aos alunos - OI)
  • Pelo menos essa eu conseguir acompanhar o raciocínio. Ponto pra mim. rsrs
  • TUDO BEM O VERBO ENSINAR TANTO PODE SER TRANSITIVO DIRETO COMO INDIRETO, MAS...NA FRASE COMO ELE ESTA EMPREGADO?COMO VTI, SEI LA NUNCA VI UMA PEGADINHA DESSAS...MAS ESSA AI É DE FERRAR QUALQUER UM RSRSRS
  • Correta E, pois no texto o verbo ensinar tem a regência de Verbo Transitivo Direto e Indireto (São os que se usam com dois objetos ). Principais verbos transitivos diretos e indiretos, ou seja,(bitransitivos):atirar,aribuir,dar,doar,ceder,apresentar,ofertar,oferecer,pedir,prometer,explicar, ensinar,proporcionar,perdoar,pagar,preferir,devolver,chamar,entregar,perguntar,informar,aconselhar propor,prevenir,relatar,narrar. 
    A regência do verbo ensinar pode ser: 
    1. intransitivo - doutrinar, pregar:
     ex: Júlio ensina na Faculdade.
     
    2. transitivo direto - educar:
     Ex: Nem todos ensinam as crianças.
     
     
    3. transitivo direto e indireto - fazer conhecer, dar instrução sobre:
     ex: Ensinou os exercícios ao colega. 
  • Ensinar o que? o mais elementar. A quem? Aos alunos

  • en·si·nar

    vtd e vtdi

    Transmitir a alguém conhecimentos sobre alguma coisa ou sobre como fazer algo; doutrinar, lecionar

    Resposta E

  • O verbo ensinar é um verbo transitivo direto e indireto já que pede dois obejetos um direto e outro indireto (com preposição).

    ENSINAR   o mais elementar ( objeto direto pois não apresenta  preposição)
    aos alunos  ( objeto indireto)

  • (NÓS) saibamos ensinar aos alunos o mais elementar
     suj.                         VTDI         OI                  OD
     oculto


ID
345559
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A educação possível 

A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e escolas é mais nociva do que  
uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. 

   Educação é algo bem mais amplo do que escola. Começa em casa, onde precisam ser dadas as primeiras informações  sobre o mundo (com criança também se conversa!), noções de postura e compostura, respeito, limites. Continua na vida  pública, nem sempre um espetáculo muito edificante, na qual vemos políticos concedendo-se um bom aumento em cima  dos seus já polpudos ganhos, enquanto professores recebem salários escrachadamente humilhantes, e artistas fazendo  propaganda de bebida num momento em que médicos, pais e responsáveis lutam com a dependência química de milhares  de jovens. Quem é público, mesmo que não queira, é modelo: artistas, líderes, autoridades. Não precisa ser hipócrita nem  bancar o santarrão, mas precisa ter consciência de que seus atos repercutem, e muito.   Mas vamos à educação nas escolas: o que é educar? Como deveria ser uma boa escola? Como se forma e se mantém  um professor eficiente, como se preparam crianças e adolescentes para este mundo competitivo onde todos têm direito de  construir sua vida e desenvolver sua personalidade?
   É bem mais simples do que todas as teorias confusas e projetos inúteis que se nos apresentam. Não sou contra  colocarem um computador em cada sala de aula neste reino das utopias, desde que, muito mais e acima disso, saibamos  ensinar aos alunos o mais elementar, que independe de computadores: nasce dos professores, seus métodos, sua  autoridade, seu entusiasmo e seus objetivos claros. A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e  escolas prejudica mais do que uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. Estudar não é brincar, é  trabalho. Para brincar temos o pátio e o bar da escola, a casa.  
  Sair do primeiro grau tendo alguma consciência de si, dos outros, da comunidade onde se vive, conseguindo contar,  ler, escrever e falar bem (não dá para esquecer isso, gente!) e com naturalidade, para se informar e expor seu pensamento,  é um objetivo fantástico. As outras matérias, incluindo as artísticas, só terão valor se o aluno souber raciocinar, avaliar,  escolher e se comunicar dentro dos limites de sua idade.  
   No segundo grau, que encaminha para a universidade ou para algum curso técnico superior, o leque de  conhecimentos deve aumentar. Mas não adianta saber história ou geografia americana, africana ou chinesa sem conhecer  bem a nossa, nem falar vários idiomas se nem sequer dominamos o nosso. Quer dizer, não conseguimos nem nos colocar  como indivíduos em nosso grupo nem saber o que acontece, nem argumentar, aceitar ou recusar em nosso próprio  benefício, realizando todas as coisas que constituem o termo tão em voga e tão mal aplicado: “cidadania”.  
   O chamado terceiro grau, a universidade, incluindo conhecimentos especializados, tem seu fundamento eficaz nos  dois primeiros. Ou tudo acabará no que vemos: universitários que não sabem ler e compreender um texto simples, muito  menos escrever de forma coerente. Universitários, portanto, incapazes de ter um pensamento independente e de aprender  qualquer matéria, sem sequer saber se conduzir. Profissionais competindo por trabalho, inseguros e atordoados, logo,  frustrados.  
   Sou de uma família de professores universitários. Fui por dez anos titular de linguística em uma faculdade particular.  Meu desgosto pela profissão – que depois abandonei, embora gostasse do contato com os alunos – deveu-se em parte à  minha dificuldade de me enquadrar (ah, as chatíssimas e inócuas reuniões de departamento, o caderno de chamada, o  currículo, as notas...) e em parte ao desalento. Já nos anos 70 recebíamos na universidade jovens que mal conseguiam  articular frases coerentes, muito menos escrevê-las. Jovens que não sabiam raciocinar nem argumentar, portanto  incapazes de assimilar e discutir teorias. Não tinham cultura nem base alguma, e ainda assim faziam a faculdade, alguns  com sacrifício, deixando-me culpada quando os tinha de reprovar.  
   Em tudo isso, estamos melancolicamente atrasados. Dizem que nossa economia floresce, mas a cultura, senhores, que  inclui a educação (ou vice-versa, como queiram...), anda mirrada e murcha. Mais uma vez, corrigir isso pode ser muito  simples. Basta vontade real. Infelizmente, isso depende dos políticos, depende dos governos. Depende de cada um de nós,  que os escolhemos e sustentamos.
(>Lya Luft. Veja. 23 de maio de 2007. Adaptado)

Marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas:

( ) Em “... enquanto professores recebem salários escrachadamente humilhantes,...” (1º§), a expressão destacada indica tempo.

( ) Em “Dizem que nossa economia floresce,...” (8º§), a autora faz uso da linguagem conotativa.

( ) Em “só terão valor se o aluno souber raciocinar, avaliar, escolher e se comunicar dentro dos limites de sua idade.” (4º§), os termos destacados indicam condição.

( ) A eliminação das vírgulas altera o sentido do trecho: “No segundo grau, que encaminha para a universidade ou para algum curso técnico superior, o leque de conhecimentos deve aumentar.” (5º§)

( ) Em “... mas a cultura, senhores, que inclui a educação...” (8º§), o uso da vírgula é facultativo.

A sequência está correta em:

Alternativas
Comentários
  • a) V - Nesse caso, "enquanto" é uma conjunção temporal.

    b) V - Ocorre conotação quando uma palavra é tomada em um sentido incomum ou figurado, nesse caso "floresce". Na frase, ela está empregada no sentido de "crescimento": "dizem que nossa economia cresce".

    c) F - O segundo "se" é um pronome oblíquo, apenas o primeiro é uma conjunção que indica condição.

    d) V - Oração adjetiva explicativa deve ser necessariamente separada por vírgulas, caso contrário ela se torna restritiva.

    e) F - A vígula é obrigatória para separar o vocativo.

    Letra C.

    Bons estudos.
  • Muito interrsante essa questão. Eu acertei, mas de qualuqer forma gostaria de indicá-la para comentário do professor e não tem como. 

  • Acredito que caberia um recurso, pois a conjunção " ENTRETANDO" empregada no texto indica ideia de adversidade!!!

     

    Na luta.... 

  • V - ENQUANTO = TEMPO

    V - ECONOMIA FLORESCE = LINGUAGEM CONOTATIVA

    F - 1º  SE - CASO, CONJUNÇÃO CONDICIONAL.  2º SE= PRONOME OBLIQUO ATONO

    V - Oração adjetiva explicativa deve ser necessariamente separada por vírgulas, caso contrário ela se torna restritiva.

    F - A vígula é obrigatória para separar o vocativo.

  • Complicado assimilar que a expressão "enquanto" tenha valor temporal, embora seja uma expressão sempre expressada nesse sentido. Porém o sentido, considerando o seu contexto, é de adversidade, que foi aplicada entre os "polpudos ganhos" dos deputados com os "salários escrachadamente humilhantes" dos professores.

  • Tive a mesma impressão que você, caro Alex. 

  • Esse Gabarito, eim! Acredito que seria mais correto a alternativa "E".
  • "Enquanto" conjunção proporcional. 


ID
345562
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A educação possível 

A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e escolas é mais nociva do que  
uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. 

   Educação é algo bem mais amplo do que escola. Começa em casa, onde precisam ser dadas as primeiras informações  sobre o mundo (com criança também se conversa!), noções de postura e compostura, respeito, limites. Continua na vida  pública, nem sempre um espetáculo muito edificante, na qual vemos políticos concedendo-se um bom aumento em cima  dos seus já polpudos ganhos, enquanto professores recebem salários escrachadamente humilhantes, e artistas fazendo  propaganda de bebida num momento em que médicos, pais e responsáveis lutam com a dependência química de milhares  de jovens. Quem é público, mesmo que não queira, é modelo: artistas, líderes, autoridades. Não precisa ser hipócrita nem  bancar o santarrão, mas precisa ter consciência de que seus atos repercutem, e muito.   Mas vamos à educação nas escolas: o que é educar? Como deveria ser uma boa escola? Como se forma e se mantém  um professor eficiente, como se preparam crianças e adolescentes para este mundo competitivo onde todos têm direito de  construir sua vida e desenvolver sua personalidade?
   É bem mais simples do que todas as teorias confusas e projetos inúteis que se nos apresentam. Não sou contra  colocarem um computador em cada sala de aula neste reino das utopias, desde que, muito mais e acima disso, saibamos  ensinar aos alunos o mais elementar, que independe de computadores: nasce dos professores, seus métodos, sua  autoridade, seu entusiasmo e seus objetivos claros. A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e  escolas prejudica mais do que uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. Estudar não é brincar, é  trabalho. Para brincar temos o pátio e o bar da escola, a casa.  
  Sair do primeiro grau tendo alguma consciência de si, dos outros, da comunidade onde se vive, conseguindo contar,  ler, escrever e falar bem (não dá para esquecer isso, gente!) e com naturalidade, para se informar e expor seu pensamento,  é um objetivo fantástico. As outras matérias, incluindo as artísticas, só terão valor se o aluno souber raciocinar, avaliar,  escolher e se comunicar dentro dos limites de sua idade.  
   No segundo grau, que encaminha para a universidade ou para algum curso técnico superior, o leque de  conhecimentos deve aumentar. Mas não adianta saber história ou geografia americana, africana ou chinesa sem conhecer  bem a nossa, nem falar vários idiomas se nem sequer dominamos o nosso. Quer dizer, não conseguimos nem nos colocar  como indivíduos em nosso grupo nem saber o que acontece, nem argumentar, aceitar ou recusar em nosso próprio  benefício, realizando todas as coisas que constituem o termo tão em voga e tão mal aplicado: “cidadania”.  
   O chamado terceiro grau, a universidade, incluindo conhecimentos especializados, tem seu fundamento eficaz nos  dois primeiros. Ou tudo acabará no que vemos: universitários que não sabem ler e compreender um texto simples, muito  menos escrever de forma coerente. Universitários, portanto, incapazes de ter um pensamento independente e de aprender  qualquer matéria, sem sequer saber se conduzir. Profissionais competindo por trabalho, inseguros e atordoados, logo,  frustrados.  
   Sou de uma família de professores universitários. Fui por dez anos titular de linguística em uma faculdade particular.  Meu desgosto pela profissão – que depois abandonei, embora gostasse do contato com os alunos – deveu-se em parte à  minha dificuldade de me enquadrar (ah, as chatíssimas e inócuas reuniões de departamento, o caderno de chamada, o  currículo, as notas...) e em parte ao desalento. Já nos anos 70 recebíamos na universidade jovens que mal conseguiam  articular frases coerentes, muito menos escrevê-las. Jovens que não sabiam raciocinar nem argumentar, portanto  incapazes de assimilar e discutir teorias. Não tinham cultura nem base alguma, e ainda assim faziam a faculdade, alguns  com sacrifício, deixando-me culpada quando os tinha de reprovar.  
   Em tudo isso, estamos melancolicamente atrasados. Dizem que nossa economia floresce, mas a cultura, senhores, que  inclui a educação (ou vice-versa, como queiram...), anda mirrada e murcha. Mais uma vez, corrigir isso pode ser muito  simples. Basta vontade real. Infelizmente, isso depende dos políticos, depende dos governos. Depende de cada um de nós,  que os escolhemos e sustentamos.
(>Lya Luft. Veja. 23 de maio de 2007. Adaptado)

Analise as afirmativas:

I. Em “... desde que, muito mais e acima disso, saibamos ensinar aos alunos o mais elementar,...” (3º§), a expressão destacada indica condição.

II. A coerência, o sentido original do texto e a correção gramatical serão mantidos caso se substitua “... portanto incapazes de assimilar e discutir teorias.” (7º§) por “portanto incapazes de assimilar teorias e discuti-las.”

III. A forma verbal “queira” (1º§) foi empregada no presente do indicativo, porque a forma verbal anterior a ela também está no presente.

IV. O trecho “... como se preparam crianças e adolescentes...” (2º§) equivale a “... como crianças e adolescentes são preparados...”

Está(ão) correta(s) apenas a(s) alternativa(s):

Alternativas
Comentários
  • I. Em “... desde que, muito mais e acima disso, saibamos ensinar aos alunos o mais elementar,...” (3º§), a expressão destacada indica condição. Sim indica condição ao fato de colocarem computadores em cada sala de aula, basta retornar ao texto para perceber claramente:
    "...Não sou contra colocarem um computador em cada sala de aula neste reino das utopias, desde que, muito mais e acima disso, saibamos
    ensinar aos alunos o mais elementar ".


    II. A coerência, o sentido original do texto e a correção gramatical serão mantidos caso se substitua “... portanto incapazes de assimilar e discutir teorias.” (7º§) por “portanto incapazes de assimilar teorias e discuti-las.” Sim estão mantidas pois o verbo assimilar e discutir são transitivos diretos e possuem como objeto direto teorias, portanto quando ele utiliza o pronome obliquo átono "as" se refere as teorias. Lembrando que segunda a regra dos pronomes, como discutir esta no infinitivo (termina em r), quando utilizo o "as" para não ficar discutir-as se exclui o r e acrescenta um "l" com o "as" ficando "las" discuti-las (discutir as teorias).

    III. A forma verbal “queira” (1º§) foi empregada no presente do indicativo, porque a forma verbal anterior a ela também está no presente. Errado queira está no presente do subjuntivo. Lembrar: que eu queira.

    IV. O trecho “... como se preparam crianças e adolescentes...” (2º§) equivale a “... como crianças e adolescentes são preparados...” Sim são equivalentes pois o que ocorre é a transposição da voz passiva sintética (como se preparam crianças e adolescentes) para voz passiva analítica ( como crianças e adolescentes são preparados). . Sim S



     








  • PARA VOCE NUNCA MAIS ERRAR MODO IMPERATIVO, SUBJUNTIVO E IMPERATIVO:

    Indicativo: exprime atitude de certeza : 
    ex: Estudei muito para ser o que sou

    Subjuntivo: exrpime atitude de dúvida, de desejo
    ex: Se vieres a Belo Horizonte, me ligue.

    Imperativo: exprime atitude de vontade (ordem, convite, conselho, suplica, pedido)
    ex: Senhor, tende piedade de nós"
    ou
    Não faça isso.

    "Falei a verdade" ta no pretérito perfeito do indicativo, indicando uma ação completamente acaba.
    outro exemplo: estudei a matéria e fui aprovado
  • Gabarito B

     

  • A banca foi uma mãe com essa questão:

    Ítem " I " , desde que é uma CONDICIONAL. Vejam que nas alternativas C, D e E não apresentam o ítem " I ", logo, 3 alternativas descartadas

    III- Verbo no presente do SUBJUNTIVO. Letra a descartada.

    SÓ SOBROU A LETRA B

     

     

  • III. A forma verbal “queira” (1º§) foi empregada no presente do indicativo, porque a forma verbal anterior a ela também está no     presente.Errado

    queira está no presente do subjuntivo.

     

    Presente do modo indicativo

    Eu canto
    Tu cantas
    Ele canta
    Nós cantamos
    Vós cantais
    Eles cantam

    Presente do modo subjuntivo

    Que eu cante
    Que tu cantes
    Que ele cante
    Que nós cantemos
    Que vós canteis
    Que eles cantem

     

    O Modo Subjuntivo, assim como o indicativo, é considerado o modo verbal que ao invés de expressar uma certeza expressará uma ideia de dúvida, exprime uma ação irreal, hipotética.

     

    Presente do Subjuntivo ---- indica uma possibilidade, um fato incerto no presente.

    -Que eu - fale

    Que tu - fales

    Que ele - fale

    Que nós - falemos

    Que vós - faleis

    Que eles - falem

     

    PARA QUEM QUISER APREDER MAIS

     

    Voz ativa

    Nesse caso, o sujeito é o agente da ação verbal, ou seja, é ele quem a pratica. Observemos o exemplo:

    O repórter leu a notícia.

     

    repórter: sujeito agente
    leu: verbo na voz ativa

     

    Voz passiva

    Nela, a situação inverte-se, pois o sujeito torna-se paciente, isto é, ele sofre a ação expressa pelo fato verbal. Vejamos:

    A notícia foi lida pelo repórter.

    notícia: sujeito agente
     foi lida: verbo na voz ativa

    Podemos perceber que o agente, nesse caso, foi o repórter, que praticou a ação de ler a notícia.

    A voz passiva apresenta-se em dois aspectos:

    ⇒ Voz passiva sintética: formada por um verbo transitivo direto (ou direto e indireto) na terceira pessoa (do singular ou plural) mais o pronome “se” (apassivador).

    Exemplo:

    Praticaram-se ações solidárias.

    Praticaram-se: voz passiva sintética
    Ações solidárias: sujeito paciente


    ⇒ Voz passiva analítica: formada pelo verbo auxiliar (ser ou estar) mais o particípio de um verbo transitivo direto (ou direto e indireto).

    Exemplo:

    Ações solidárias foram praticadas.

    Foram praticadas: voz passiva analítica (verbo ser [foram] + particípio[praticadas])
    Ações solidárias: sujeito paciente

    Voz reflexiva

    Ocorre quando o sujeito é agente e paciente ao mesmo tempo, ou seja, ele tanto pratica quanto recebe a ação expressa pelo verbo. Conforme demonstrado a seguir:

    garota penteou-se diante do espelho.

    garota: sujeito agente
     penteou-se: verbo na voz reflexiva

    É importante entendermos que dessa forma a garota praticou a ação de pentear-se e recebeu a ação de ser penteada.
     


ID
345619
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com a Lei Orgânica do município de Santa Maria Madalena, analise:

I. Os cargos de natureza técnica só poderão ser ocupados pelos profissionais legalmente habilitados e de comprovada atuação na área.

II. Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo.

III. Os atos de improbidade administrativa importarão a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):

Alternativas

ID
345622
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com a Lei Orgânica do município de Santa Maria Madalena, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas:

( ) A convocação do aprovado em concurso far-se-á mediante publicação oficial, e por correspondência pessoal.

( ) A administração fazendária e seus servidores fiscais terão, em suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei.

( ) Somente por lei específica poderão ser criadas empresas públicas, sociedades de economia mista, autarquias ou fundações políticas.

A sequência está correta em:

Alternativas

ID
345625
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

“O Brasil produz, atualmente, cerca de 228,4 mil toneladas de lixo por dia, segundo a última pesquisa de saneamento básico consolidada pelo IBGE, em 2000. O chamado lixo domiciliar equivale a pouco mais da metade desse volume, ou 125 mil toneladas diárias. Do total de resíduos descartados em residências e indústrias, apenas 4.300 toneladas, ou aproximadamente 2% do total, são destinadas à coleta seletiva. Quase 50 mil toneladas de resíduos são despejados todos os dias em lixões a céu aberto, o que representa um risco à saúde e ao ambiente.”

Dos resíduos apresentados, marque o que demora mais tempo para se decompor na natureza:

Alternativas
Comentários
  • Tabela completa com Diversos Materiais:
  • MaterialTempo de Degradação Aço Mais de 100 anos Alumínio 200 a 500 anos Cerâmica indeterminado Chichetes5 anos Corda de nylon 30 anos Embalagens Longa Vida até 100 anos (alumínio) Esponjas indeterminado Filtros de cigarros 5 anos Isopor indeterminado Louças indeterminado Luvas de borracha indeterminado Metais (componentes de equipamentos)cerca de 450 anos Papel e papelão cerca de 6 meses Plásticos (embalagens, equipamentos) até 450  Anos Pneus indeterminado Sacos e sacolas plásticasmais de 100 anosVidros indeterminado

  • Plástico: 100 anos
    Nylon: mais de 30 anos
    Lata de Aço: 5 anos
    Pneu: 600 anos
    Isopor: 8 anos

    fonte: http://www.compam.com.br/decomposicao.htm


ID
345628
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Cerca de um mês após a liberação pelo governo (maio de 2010) da retomada do garimpo em Serra Pelada, a mineradora canadense Colossus Minerals anunciou a descoberta de novas reservas de ouro, platina e paládio no local, que já foi considerado na década de 1980, como o maior garimpo a céu aberto do mundo. Após dezoito anos de suspensão da exploração, as atividades retomaram com sucesso nessa famosa região do seguinte estado:

Alternativas
Comentários
  • Serra Pelada fica no município de Curionópolis no estado do Pará. 

    Letra D


ID
345631
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Ainda persiste uma última reserva de Mata Atlântica no norte fluminense do estado do Rio de Janeiro. Esta reserva que abrange também o município de Santa Maria Madalena, denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • Desenganei desta questão.


ID
345634
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Problemas decorrentes de chuvas fortes ou secas prolongadas vêm causando grandes prejuízos à população das áreas atingidas com perdas extremas, como moradias e todos os pertences. Um exemplo ocorreu em junho deste ano, com as enchentes em Alagoas e Pernambuco. Nestes casos, tem se tornado uma prática constante a liberação do seguinte benefício para as vítimas:

Alternativas

ID
345637
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Após a cúpula do G-20 em Toronto, Canadá, os líderes mundiais se comprometeram em cortar à metade os déficits até 2013, e estabilizar a relação entre a dívida e o Produto Interno Bruto (PIB), até 2016. O compromisso assumido pelas principais economias do mundo gerou:

Alternativas

ID
345640
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Analise a justificativa apresentada no site da empresa de pesquisas britânica ECA para o fato de uma cidade brasileira ter sido apontada como a mais cara para turistas do continente americano: “Com a recessão se amenizando em muitas partes do mundo, a demanda por ‘commodities’ aumentou, fortalecendo, consequentemente, o valor do real. Essa situação, combinada com a alta dos preços, levou localizações brasileiras de volta à lista das mais caras da América do Sul.” ECA (Empresa de Pesquisas Britânica)

A cidade em questão chama-se:

Alternativas

ID
345643
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Na história de Santa Maria Madalena existem algumas peculiaridades que reportam à história do Brasil, no que se refere à política e economia. Sobre esses fatores, é correto afirmar:

Alternativas

ID
345646
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Internacional Público
Assuntos

Há uma semana, um grupo de dez dançarinos brasileiros desembarcou em São Paulo após 41 dias durante os quais se apresentaram na Turquia sem receber nada pelo trabalho. O contrato, feito com uma empresa turca via e-mail, previa uma série de apresentações em hotéis e um salário de US$10 mil mensais (cerca de R$17,7 mil) durante um semestre. “Fomos lesados financeiramente, torturados psicologicamente na condição de reclamantes pela própria polícia local, por influência da máfia”, desabafa o produtor cultural carioca, Paulo Franco, que fechou o contrato em nome do grupo após pesquisar na internet e não achar “nada que maculasse” o nome da empresa. (Amauri Arrais Do G1, em São Paulo)

O fato parece se encaixar no perfil de uma prática criminosa que não é novidade na história da humanidade, inclusive na do Brasil, mas que passou a ser combatida internacionalmente de forma mais organizada a partir de 2000, após uma convenção das Nações Unidas sobre o tema em Palermo, na Itália. Trata-se:

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta Letra C, conforme o conceito de Tráfico de Pessoas estampado no Decreto 5017/04, artigo 3, a, in verbis:

     

    a) A expressão "tráfico de pessoas" significa o recrutamento, o transporte, a transferência, o alojamento ou o acolhimento de pessoas, recorrendo à ameaça ou uso da força ou a outras formas de coação, ao rapto, à fraude, ao engano, ao abuso de autoridade ou à situação de vulnerabilidade ou à entrega ou aceitação de pagamentos ou benefícios para obter o consentimento de uma pessoa que tenha autoridade sobre outra para fins de exploração. A exploração incluirá, no mínimo, a exploração da prostituição de outrem ou outras formas de exploração sexual, o trabalho ou serviços forçados, escravatura ou práticas similares à escravatura, a servidão ou a remoção de órgãos;

  • Trata-se do tráfico de pessoas, atualmente previsto no art. 149-A, II, do CP, por meio do qual as pessoas foram recrutadas e transportadas, mediante fraude, com a finalidade de submetê-las a trabalho em condições análogas de à de escravo.

  • COLABORANDO:

    Além do Decreto 5015/2004 de que trata a Convenção de Palermo (Sicília-Itália), a ele foi incorporado mais 3 protocolos:

    * Combate ao TRÁFICO de migrantes por via terrestre, marítima e aérea,

    * Prevenção, repressão e punição do TRÁFICO de pessoas, em especial mulheres e crianças e

    * Fabricação e o TRÁFICO ilícito de armas de fogo, suas peças, componentes e munições.

    Bons estudos.


ID
345649
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Segundo a Lei Orgânica do município de Santa Maria Madalena NÃO é vedado ao município:

Alternativas

ID
345652
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

No que tange os direitos assegurados aos servidores públicos do município de Santa Maria Madalena, conforme a Lei Orgânica, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas:

( ) A irredutibilidade do salário, garantia de salário nunca inferior ao mínimo aos que recebem remuneração variável, além do décimo terceiro salário integral são benefícios assegurados nesta Lei.

( ) São garantidas remunerações superiores ao diurno para o trabalho noturno, assim como pagamento dobrado para serviços extraordinários.

( ) Atividades penosas, insalubres ou perigosas são exercidas com a mesma carga horária das demais atividades, acrescida apenas de gratificação especial relativa aos riscos.

( ) É facultado ao servidor folga remunerada por ocasião do aniversário natalício, sem prévia comunicação.

( ) Os servidores nomeados em virtude de concurso público tornam-se estáveis após dois anos de efetivo exercício.

A sequência está correta em:

Alternativas

ID
345658
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Sertaneja - PR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A educação possível 

A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e escolas é mais nociva do que  
uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. 

   Educação é algo bem mais amplo do que escola. Começa em casa, onde precisam ser dadas as primeiras informações  sobre o mundo (com criança também se conversa!), noções de postura e compostura, respeito, limites. Continua na vida  pública, nem sempre um espetáculo muito edificante, na qual vemos políticos concedendo-se um bom aumento em cima  dos seus já polpudos ganhos, enquanto professores recebem salários escrachadamente humilhantes, e artistas fazendo  propaganda de bebida num momento em que médicos, pais e responsáveis lutam com a dependência química de milhares  de jovens. Quem é público, mesmo que não queira, é modelo: artistas, líderes, autoridades. Não precisa ser hipócrita nem  bancar o santarrão, mas precisa ter consciência de que seus atos repercutem, e muito.   Mas vamos à educação nas escolas: o que é educar? Como deveria ser uma boa escola? Como se forma e se mantém  um professor eficiente, como se preparam crianças e adolescentes para este mundo competitivo onde todos têm direito de  construir sua vida e desenvolver sua personalidade?
   É bem mais simples do que todas as teorias confusas e projetos inúteis que se nos apresentam. Não sou contra  colocarem um computador em cada sala de aula neste reino das utopias, desde que, muito mais e acima disso, saibamos  ensinar aos alunos o mais elementar, que independe de computadores: nasce dos professores, seus métodos, sua  autoridade, seu entusiasmo e seus objetivos claros. A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e  escolas prejudica mais do que uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. Estudar não é brincar, é  trabalho. Para brincar temos o pátio e o bar da escola, a casa.  
  Sair do primeiro grau tendo alguma consciência de si, dos outros, da comunidade onde se vive, conseguindo contar,  ler, escrever e falar bem (não dá para esquecer isso, gente!) e com naturalidade, para se informar e expor seu pensamento,  é um objetivo fantástico. As outras matérias, incluindo as artísticas, só terão valor se o aluno souber raciocinar, avaliar,  escolher e se comunicar dentro dos limites de sua idade.  
   No segundo grau, que encaminha para a universidade ou para algum curso técnico superior, o leque de  conhecimentos deve aumentar. Mas não adianta saber história ou geografia americana, africana ou chinesa sem conhecer  bem a nossa, nem falar vários idiomas se nem sequer dominamos o nosso. Quer dizer, não conseguimos nem nos colocar  como indivíduos em nosso grupo nem saber o que acontece, nem argumentar, aceitar ou recusar em nosso próprio  benefício, realizando todas as coisas que constituem o termo tão em voga e tão mal aplicado: “cidadania”.  
   O chamado terceiro grau, a universidade, incluindo conhecimentos especializados, tem seu fundamento eficaz nos  dois primeiros. Ou tudo acabará no que vemos: universitários que não sabem ler e compreender um texto simples, muito  menos escrever de forma coerente. Universitários, portanto, incapazes de ter um pensamento independente e de aprender  qualquer matéria, sem sequer saber se conduzir. Profissionais competindo por trabalho, inseguros e atordoados, logo,  frustrados.  
   Sou de uma família de professores universitários. Fui por dez anos titular de linguística em uma faculdade particular.  Meu desgosto pela profissão – que depois abandonei, embora gostasse do contato com os alunos – deveu-se em parte à  minha dificuldade de me enquadrar (ah, as chatíssimas e inócuas reuniões de departamento, o caderno de chamada, o  currículo, as notas...) e em parte ao desalento. Já nos anos 70 recebíamos na universidade jovens que mal conseguiam  articular frases coerentes, muito menos escrevê-las. Jovens que não sabiam raciocinar nem argumentar, portanto  incapazes de assimilar e discutir teorias. Não tinham cultura nem base alguma, e ainda assim faziam a faculdade, alguns  com sacrifício, deixando-me culpada quando os tinha de reprovar.  
   Em tudo isso, estamos melancolicamente atrasados. Dizem que nossa economia floresce, mas a cultura, senhores, que  inclui a educação (ou vice-versa, como queiram...), anda mirrada e murcha. Mais uma vez, corrigir isso pode ser muito  simples. Basta vontade real. Infelizmente, isso depende dos políticos, depende dos governos. Depende de cada um de nós,  que os escolhemos e sustentamos.
(>Lya Luft. Veja. 23 de maio de 2007. Adaptado)

 “Universitários, portanto, incapazes de ter um pensamento independente e de aprender qualquer matéria, sem sequer saber se conduzir. Profissionais competindo por trabalho, inseguros e atordoados, logo, frustrados.” (6º§)

De acordo com os termos destacados anteriormente, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • As conjunções conclusivas são conjunções que expressam a idéia de conclusão. As principais conjunções conclusivas são: porque, portanto, logo, por isso, pois (após o verbo), portanto, por conseguinte, assim e etc.


    Universitários, portanto, incapazes de ter um pensamento independente e de aprender qualquer matéria, sem sequer saber se conduzir. Profissionais competindo por trabalho, inseguros e atordoados, logo, frustrados.” (6º§)

  • Conclusivas: relação de conclusão, exprimem conclusão ou consequência referentes à oração anterior:

     

    pois (posposta ao verbo), logo, portanto, então, por isso, por conseguinte, por isto, assim, destarte, em vista disso.


ID
355507
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A educação possível

A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e escolas é mais nociva do que
uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos.

Educação é algo bem mais amplo do que escola. Começa em casa, onde precisam ser dadas as primeiras informações
sobre o mundo (com criança também se conversa!), noções de postura e compostura, respeito, limites. Continua na vida
pública, nem sempre um espetáculo muito edificante, na qual vemos políticos concedendo-se um bom aumento em cima
dos seus já polpudos ganhos, enquanto professores recebem salários escrachadamente humilhantes, e artistas fazendo
propaganda de bebida num momento em que médicos, pais e responsáveis lutam com a dependência química de milhares
de jovens. Quem é público, mesmo que não queira, é modelo: artistas, líderes, autoridades. Não precisa ser hipócrita nem
bancar o santarrão, mas precisa ter consciência de que seus atos repercutem, e muito.
Mas vamos à educação nas escolas: o que é educar? Como deveria ser uma boa escola? Como se forma e se mantém
um professor eficiente, como se preparam crianças e adolescentes para este mundo competitivo onde todos têm direito de
construir sua vida e desenvolver sua personalidade?
É bem mais simples do que todas as teorias confusas e projetos inúteis que se nos apresentam. Não sou contra
colocarem um computador em cada sala de aula neste reino das utopias, desde que, muito mais e acima disso, saibamos
ensinar aos alunos o mais elementar, que independe de computadores: nasce dos professores, seus métodos, sua
autoridade, seu entusiasmo e seus objetivos claros. A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e
escolas prejudica mais do que uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. Estudar não é brincar, é
trabalho. Para brincar temos o pátio e o bar da escola, a casa.
Sair do primeiro grau tendo alguma consciência de si, dos outros, da comunidade onde se vive, conseguindo contar,
ler, escrever e falar bem (não dá para esquecer isso, gente!) e com naturalidade, para se informar e expor seu pensamento,
é um objetivo fantástico. As outras matérias, incluindo as artísticas, só terão valor se o aluno souber raciocinar, avaliar,
escolher e se comunicar dentro dos limites de sua idade.
No segundo grau, que encaminha para a universidade ou para algum curso técnico superior, o leque de
conhecimentos deve aumentar. Mas não adianta saber história ou geografia americana, africana ou chinesa sem conhecer
bem a nossa, nem falar vários idiomas se nem sequer dominamos o nosso. Quer dizer, não conseguimos nem nos colocar
como indivíduos em nosso grupo nem saber o que acontece, nem argumentar, aceitar ou recusar em nosso próprio
benefício, realizando todas as coisas que constituem o termo tão em voga e tão mal aplicado: “cidadania”.
O chamado terceiro grau, a universidade, incluindo conhecimentos especializados, tem seu fundamento eficaz nos
dois primeiros. Ou tudo acabará no que vemos: universitários que não sabem ler e compreender um texto simples, muito
menos escrever de forma coerente. Universitários, portanto, incapazes de ter um pensamento independente e de aprender
qualquer matéria, sem sequer saber se conduzir. Profissionais competindo por trabalho, inseguros e atordoados, logo,
frustrados.
Sou de uma família de professores universitários. Fui por dez anos titular de linguística em uma faculdade particular.
Meu desgosto pela profissão – que depois abandonei, embora gostasse do contato com os alunos – deveu-se em parte à
minha dificuldade de me enquadrar (ah, as chatíssimas e inócuas reuniões de departamento, o caderno de chamada, o
currículo, as notas...) e em parte ao desalento. Já nos anos 70 recebíamos na universidade jovens que mal conseguiam
articular frases coerentes, muito menos escrevê-las. Jovens que não sabiam raciocinar nem argumentar, portanto
incapazes de assimilar e discutir teorias. Não tinham cultura nem base alguma, e ainda assim faziam a faculdade, alguns
com sacrifício, deixando-me culpada quando os tinha de reprovar.
Em tudo isso, estamos melancolicamente atrasados. Dizem que nossa economia floresce, mas a cultura, senhores, que
inclui a educação (ou vice-versa, como queiram...), anda mirrada e murcha. Mais uma vez, corrigir isso pode ser muito
simples. Basta vontade real. Infelizmente, isso depende dos políticos, depende dos governos. Depende de cada um de nós,
que os escolhemos e sustentamos.

(Lya Luft. Veja. 23 de maio de 2007. Adaptado)


NÃO seria mantido o sentido original do texto se substituíssemos “Meu desgosto pela profissão – que depois abandonei, embora gostasse do contato com os alunos – deveu-se em parte à minha dificuldade de me enquadrar...” (7º§) por:

Alternativas
Comentários
  • Não foi o desgosto pela profissão que  "provocou em parte a minha dificuldade de me enquadrar.", e sim a dificuldade que ele tinha de se enquadrar.
  • MUITAS QUESTÕES REPETIDAS. CANSEI DE REPOTAR ERRO AO QC. BONS ESTUDOS, GALERA.


ID
355510
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A educação possível

A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e escolas é mais nociva do que
uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos.

Educação é algo bem mais amplo do que escola. Começa em casa, onde precisam ser dadas as primeiras informações
sobre o mundo (com criança também se conversa!), noções de postura e compostura, respeito, limites. Continua na vida
pública, nem sempre um espetáculo muito edificante, na qual vemos políticos concedendo-se um bom aumento em cima
dos seus já polpudos ganhos, enquanto professores recebem salários escrachadamente humilhantes, e artistas fazendo
propaganda de bebida num momento em que médicos, pais e responsáveis lutam com a dependência química de milhares
de jovens. Quem é público, mesmo que não queira, é modelo: artistas, líderes, autoridades. Não precisa ser hipócrita nem
bancar o santarrão, mas precisa ter consciência de que seus atos repercutem, e muito.
Mas vamos à educação nas escolas: o que é educar? Como deveria ser uma boa escola? Como se forma e se mantém
um professor eficiente, como se preparam crianças e adolescentes para este mundo competitivo onde todos têm direito de
construir sua vida e desenvolver sua personalidade?
É bem mais simples do que todas as teorias confusas e projetos inúteis que se nos apresentam. Não sou contra
colocarem um computador em cada sala de aula neste reino das utopias, desde que, muito mais e acima disso, saibamos
ensinar aos alunos o mais elementar, que independe de computadores: nasce dos professores, seus métodos, sua
autoridade, seu entusiasmo e seus objetivos claros. A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e
escolas prejudica mais do que uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. Estudar não é brincar, é
trabalho. Para brincar temos o pátio e o bar da escola, a casa.
Sair do primeiro grau tendo alguma consciência de si, dos outros, da comunidade onde se vive, conseguindo contar,
ler, escrever e falar bem (não dá para esquecer isso, gente!) e com naturalidade, para se informar e expor seu pensamento,
é um objetivo fantástico. As outras matérias, incluindo as artísticas, só terão valor se o aluno souber raciocinar, avaliar,
escolher e se comunicar dentro dos limites de sua idade.
No segundo grau, que encaminha para a universidade ou para algum curso técnico superior, o leque de
conhecimentos deve aumentar. Mas não adianta saber história ou geografia americana, africana ou chinesa sem conhecer
bem a nossa, nem falar vários idiomas se nem sequer dominamos o nosso. Quer dizer, não conseguimos nem nos colocar
como indivíduos em nosso grupo nem saber o que acontece, nem argumentar, aceitar ou recusar em nosso próprio
benefício, realizando todas as coisas que constituem o termo tão em voga e tão mal aplicado: “cidadania”.
O chamado terceiro grau, a universidade, incluindo conhecimentos especializados, tem seu fundamento eficaz nos
dois primeiros. Ou tudo acabará no que vemos: universitários que não sabem ler e compreender um texto simples, muito
menos escrever de forma coerente. Universitários, portanto, incapazes de ter um pensamento independente e de aprender
qualquer matéria, sem sequer saber se conduzir. Profissionais competindo por trabalho, inseguros e atordoados, logo,
frustrados.
Sou de uma família de professores universitários. Fui por dez anos titular de linguística em uma faculdade particular.
Meu desgosto pela profissão – que depois abandonei, embora gostasse do contato com os alunos – deveu-se em parte à
minha dificuldade de me enquadrar (ah, as chatíssimas e inócuas reuniões de departamento, o caderno de chamada, o
currículo, as notas...) e em parte ao desalento. Já nos anos 70 recebíamos na universidade jovens que mal conseguiam
articular frases coerentes, muito menos escrevê-las. Jovens que não sabiam raciocinar nem argumentar, portanto
incapazes de assimilar e discutir teorias. Não tinham cultura nem base alguma, e ainda assim faziam a faculdade, alguns
com sacrifício, deixando-me culpada quando os tinha de reprovar.
Em tudo isso, estamos melancolicamente atrasados. Dizem que nossa economia floresce, mas a cultura, senhores, que
inclui a educação (ou vice-versa, como queiram...), anda mirrada e murcha. Mais uma vez, corrigir isso pode ser muito
simples. Basta vontade real. Infelizmente, isso depende dos políticos, depende dos governos. Depende de cada um de nós,
que os escolhemos e sustentamos.

(Lya Luft. Veja. 23 de maio de 2007. Adaptado)


Os termos destacados a seguir constituem elementos coesivos por retomarem termos ou ideias anteriormente registrados, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  •  
    a) onde = pronome relativo

    b) na qual = pronome relativo
     b)b) na b) na

  • c) que = pronome relativo
  •  d) que = conjunção integrante

     e) isso = Pronome demonstrativo


    Conjunções subordinativas integrantes são as conjunções que, iniciando orações subordinadas, introduzem essas orações como termos da oração principal (sujeitos, objetos diretos ou indiretos, complementos nominais, predicativos ou apostos). As conjunções integrantes são que e se (empregado esta última em caso de dúvida).

    Dizem que nossa economia floresce (a oração subordinada funciona, neste caso, como objeto direto da oração principal);
  • d) “Dizem que nossa economia floresce,...” Conjunção integrante (a oração subordinada funciona, neste caso, como objeto direto da oração principal)

    Conjunções subordinativas integrantes são as conjunções que, iniciando orações subordinadas, introduzem essas orações como termos da oração principal (sujeitos, objetos diretos ou indiretos, complementos nominais, predicativos ou apostos). As conjunções integrantes são que e se (empregado esta última em caso de dúvida).
     


ID
355513
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A educação possível

A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e escolas é mais nociva do que
uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos.

Educação é algo bem mais amplo do que escola. Começa em casa, onde precisam ser dadas as primeiras informações
sobre o mundo (com criança também se conversa!), noções de postura e compostura, respeito, limites. Continua na vida
pública, nem sempre um espetáculo muito edificante, na qual vemos políticos concedendo-se um bom aumento em cima
dos seus já polpudos ganhos, enquanto professores recebem salários escrachadamente humilhantes, e artistas fazendo
propaganda de bebida num momento em que médicos, pais e responsáveis lutam com a dependência química de milhares
de jovens. Quem é público, mesmo que não queira, é modelo: artistas, líderes, autoridades. Não precisa ser hipócrita nem
bancar o santarrão, mas precisa ter consciência de que seus atos repercutem, e muito.
Mas vamos à educação nas escolas: o que é educar? Como deveria ser uma boa escola? Como se forma e se mantém
um professor eficiente, como se preparam crianças e adolescentes para este mundo competitivo onde todos têm direito de
construir sua vida e desenvolver sua personalidade?
É bem mais simples do que todas as teorias confusas e projetos inúteis que se nos apresentam. Não sou contra
colocarem um computador em cada sala de aula neste reino das utopias, desde que, muito mais e acima disso, saibamos
ensinar aos alunos o mais elementar, que independe de computadores: nasce dos professores, seus métodos, sua
autoridade, seu entusiasmo e seus objetivos claros. A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e
escolas prejudica mais do que uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. Estudar não é brincar, é
trabalho. Para brincar temos o pátio e o bar da escola, a casa.
Sair do primeiro grau tendo alguma consciência de si, dos outros, da comunidade onde se vive, conseguindo contar,
ler, escrever e falar bem (não dá para esquecer isso, gente!) e com naturalidade, para se informar e expor seu pensamento,
é um objetivo fantástico. As outras matérias, incluindo as artísticas, só terão valor se o aluno souber raciocinar, avaliar,
escolher e se comunicar dentro dos limites de sua idade.
No segundo grau, que encaminha para a universidade ou para algum curso técnico superior, o leque de
conhecimentos deve aumentar. Mas não adianta saber história ou geografia americana, africana ou chinesa sem conhecer
bem a nossa, nem falar vários idiomas se nem sequer dominamos o nosso. Quer dizer, não conseguimos nem nos colocar
como indivíduos em nosso grupo nem saber o que acontece, nem argumentar, aceitar ou recusar em nosso próprio
benefício, realizando todas as coisas que constituem o termo tão em voga e tão mal aplicado: “cidadania”.
O chamado terceiro grau, a universidade, incluindo conhecimentos especializados, tem seu fundamento eficaz nos
dois primeiros. Ou tudo acabará no que vemos: universitários que não sabem ler e compreender um texto simples, muito
menos escrever de forma coerente. Universitários, portanto, incapazes de ter um pensamento independente e de aprender
qualquer matéria, sem sequer saber se conduzir. Profissionais competindo por trabalho, inseguros e atordoados, logo,
frustrados.
Sou de uma família de professores universitários. Fui por dez anos titular de linguística em uma faculdade particular.
Meu desgosto pela profissão – que depois abandonei, embora gostasse do contato com os alunos – deveu-se em parte à
minha dificuldade de me enquadrar (ah, as chatíssimas e inócuas reuniões de departamento, o caderno de chamada, o
currículo, as notas...) e em parte ao desalento. Já nos anos 70 recebíamos na universidade jovens que mal conseguiam
articular frases coerentes, muito menos escrevê-las. Jovens que não sabiam raciocinar nem argumentar, portanto
incapazes de assimilar e discutir teorias. Não tinham cultura nem base alguma, e ainda assim faziam a faculdade, alguns
com sacrifício, deixando-me culpada quando os tinha de reprovar.
Em tudo isso, estamos melancolicamente atrasados. Dizem que nossa economia floresce, mas a cultura, senhores, que
inclui a educação (ou vice-versa, como queiram...), anda mirrada e murcha. Mais uma vez, corrigir isso pode ser muito
simples. Basta vontade real. Infelizmente, isso depende dos políticos, depende dos governos. Depende de cada um de nós,
que os escolhemos e sustentamos.

(Lya Luft. Veja. 23 de maio de 2007. Adaptado)


A análise dos elementos destacados está INCORRETA em:

Alternativas
Comentários
  • Oração subordinada subjetiva ( ocupa a função de sujeito)
  • Não é oração subordinada subtantiva subjetiva, porque nem oração é, uma vez que o trecho não tem nem VERBO.
    Na verdade trata-se simplesmente de SUJEITO não verbal:
    Onde AS PRIMEIRAS INFORMAÇÔES SOBRE O MUNDO precisam ser dadas.

  • Acertiva "A" incorreta.

    trata-se de um adjunto adverbial de lugar quando olhamos a frase completa.

    Na parte grifada temos um complemento verbal .

    Calma gente ... Todos nós chegaremos lá!!!

    Bons estudos.
  • Está pedindo a INCORRETA, então como alternativa correta temos a letra A

    A) CORRETA

    Você perguntando "O quê?" antes do verbo, o sujeito sempre aparece; eu não sou muito fã de ficar "perguntando para o verbo" mas funciona em todo os casos. Então fica assim: "O quê precisa ser dadas? O quê se precisa?" = as primeiras informações sobre o mundo. (SUJEITO)
    Na ordem direta fica: As primeiras informações sobre o mundo precisam ser dadas (...)

    B) ERRADA

    Indo ao texto temos as seguintes orações: mas precisa ter consciência de que seus atos repercutem,...

    Galera, isso é certo! Sempre que você tiver um NOME (substantivo, adjetivo ou advérbio) + PREPROSIÇÂO + QUE estamos diante de uma Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal.

    Exemplo: 
    Necessito de que todos me compreendam
                        nome + preposição + que
  • Sera' que algum dos doutores imortais da academia brasiliera de letras que esta colocando ruim nos comentarios que dao como sujeito a expressao grifada na letra A podem explicar o porque de seus sabios conceitos?

    Para mim esta mais que claro que a expressao em destaque na letra A e' sujeito...

    Agora  se alguem discorda, vamos colocar a cara na rua ai gente. Coloquem seus argumentos ao inves de simplesmente darem Ruim a quem esta comentando corretamente as questoes. Se discordam nos ajudem a entender seus pontos de vista para que tambem possamos aprender juntos.
    A impresao que da' e' que quem esta' fazendo isso esta' precisado estudar um pouquinho mais porque nao esta' entendendo nada do que esta' sendo discutido. Vamos ser um pouquinho mais humildes ai e respeitar o esforco de quem esta tentando ajudar certo? Se nao entendeu nada e' melhor nao falar nem fazer nada. Agora se tem um entendimento diferente, vamos materializar os pensamentos de modo a beneficiar a todos ok? E' assim que aprendemos uns com os outros
    Bons estudos, RUMO A NOMEACAO E POSSE
  • GABARITO A

    SUJEITO: As primeiras informações precisam ser dadas. O que precisa? As informações. 

     


ID
355516
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A educação possível

A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e escolas é mais nociva do que
uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos.

Educação é algo bem mais amplo do que escola. Começa em casa, onde precisam ser dadas as primeiras informações
sobre o mundo (com criança também se conversa!), noções de postura e compostura, respeito, limites. Continua na vida
pública, nem sempre um espetáculo muito edificante, na qual vemos políticos concedendo-se um bom aumento em cima
dos seus já polpudos ganhos, enquanto professores recebem salários escrachadamente humilhantes, e artistas fazendo
propaganda de bebida num momento em que médicos, pais e responsáveis lutam com a dependência química de milhares
de jovens. Quem é público, mesmo que não queira, é modelo: artistas, líderes, autoridades. Não precisa ser hipócrita nem
bancar o santarrão, mas precisa ter consciência de que seus atos repercutem, e muito.
Mas vamos à educação nas escolas: o que é educar? Como deveria ser uma boa escola? Como se forma e se mantém
um professor eficiente, como se preparam crianças e adolescentes para este mundo competitivo onde todos têm direito de
construir sua vida e desenvolver sua personalidade?
É bem mais simples do que todas as teorias confusas e projetos inúteis que se nos apresentam. Não sou contra
colocarem um computador em cada sala de aula neste reino das utopias, desde que, muito mais e acima disso, saibamos
ensinar aos alunos o mais elementar, que independe de computadores: nasce dos professores, seus métodos, sua
autoridade, seu entusiasmo e seus objetivos claros. A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e
escolas prejudica mais do que uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. Estudar não é brincar, é
trabalho. Para brincar temos o pátio e o bar da escola, a casa.
Sair do primeiro grau tendo alguma consciência de si, dos outros, da comunidade onde se vive, conseguindo contar,
ler, escrever e falar bem (não dá para esquecer isso, gente!) e com naturalidade, para se informar e expor seu pensamento,
é um objetivo fantástico. As outras matérias, incluindo as artísticas, só terão valor se o aluno souber raciocinar, avaliar,
escolher e se comunicar dentro dos limites de sua idade.
No segundo grau, que encaminha para a universidade ou para algum curso técnico superior, o leque de
conhecimentos deve aumentar. Mas não adianta saber história ou geografia americana, africana ou chinesa sem conhecer
bem a nossa, nem falar vários idiomas se nem sequer dominamos o nosso. Quer dizer, não conseguimos nem nos colocar
como indivíduos em nosso grupo nem saber o que acontece, nem argumentar, aceitar ou recusar em nosso próprio
benefício, realizando todas as coisas que constituem o termo tão em voga e tão mal aplicado: “cidadania”.
O chamado terceiro grau, a universidade, incluindo conhecimentos especializados, tem seu fundamento eficaz nos
dois primeiros. Ou tudo acabará no que vemos: universitários que não sabem ler e compreender um texto simples, muito
menos escrever de forma coerente. Universitários, portanto, incapazes de ter um pensamento independente e de aprender
qualquer matéria, sem sequer saber se conduzir. Profissionais competindo por trabalho, inseguros e atordoados, logo,
frustrados.
Sou de uma família de professores universitários. Fui por dez anos titular de linguística em uma faculdade particular.
Meu desgosto pela profissão – que depois abandonei, embora gostasse do contato com os alunos – deveu-se em parte à
minha dificuldade de me enquadrar (ah, as chatíssimas e inócuas reuniões de departamento, o caderno de chamada, o
currículo, as notas...) e em parte ao desalento. Já nos anos 70 recebíamos na universidade jovens que mal conseguiam
articular frases coerentes, muito menos escrevê-las. Jovens que não sabiam raciocinar nem argumentar, portanto
incapazes de assimilar e discutir teorias. Não tinham cultura nem base alguma, e ainda assim faziam a faculdade, alguns
com sacrifício, deixando-me culpada quando os tinha de reprovar.
Em tudo isso, estamos melancolicamente atrasados. Dizem que nossa economia floresce, mas a cultura, senhores, que
inclui a educação (ou vice-versa, como queiram...), anda mirrada e murcha. Mais uma vez, corrigir isso pode ser muito
simples. Basta vontade real. Infelizmente, isso depende dos políticos, depende dos governos. Depende de cada um de nós,
que os escolhemos e sustentamos.

(Lya Luft. Veja. 23 de maio de 2007. Adaptado)


No trecho “... que independe de computadores:” (3º§), a expressão em destaque exerce a mesma função sintática que a expressão sublinhada em:

Alternativas
Comentários
  • "...que independe de computadores"

    A expressão destacada é um objeto indireto, sendo um complemento do verbo "independer", que é transitivo indireto.

    a) adjunto adverbial
    b) adjunto adverbial
    c) complemento nominal
    d) adjunto adverbial
    e) objeto indireto

    ...devia-se...ao desalento.
    "ao desalento = objeto indireto"
    Nesse caso, o verbo dever é transitivo indireto.

    Resposta correta letra E.

    Bons estudos.
  • Perfeito o comentário do colega.
    Complemento com algo interessante que vi em um site para os colegas que ficaram em dúvida:

    Não é difícil confundir objeto indireto e adjunto adverbial, pois ambos os termos são construídos com preposição. Uma regra prática para se determinar o objeto indireto e até mesmo o identificar na oração é indagar ao verbo se ele necessita de algum complemento preposicionado.
    Esse complemento será:

    1) Adjunto adverbial, se estiver expressando um significado adicional, como lugar, tempo, companhia, modo e etc.

    2) Objeto indireto, se estiver apenas completando o sentido do verbo, sem acrescentar outra idéia à oração.

    Exemplos:

    1. Ele sabia a lição de cor. [Adjunto adverbial "de modo"]
       
    2. Ele se encarregou do formulário. [Objeto indireto]
    FONTE: http://www.interaula.com/portugues/objetoindireto.htm

ID
355519
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Sanitário

Conforme estabelece a Lei Federal nº. 8080/1990, existem critérios que deverão ser utilizados pelos Estados, Distrito Federal e Municípios, para que sejam estabelecidos os valores que serão aplicados em programas e projetos. Dos diversos critérios citados na Lei, após análise técnica, identifique o INCORRETO:

Alternativas
Comentários
  • Art. 35. Para o estabelecimento de valores  a serem transferidos a Estados, Distrito  Federal e Municípios, será utilizada a combinação dos seguintes critérios, segundo  análise técnica  de programas e projetos: 
          I - perfil demográfico da região;     II - perfil epidemiológico da população a ser coberta;  
      III - características quantitativas  e qualitativas da rede de saúde na área;    IV - desempenho técnico, econômico e financeiro no período anterior;     V - níveis de participação do setor saúde nos orçamentos estaduais e municipais;    VI - previsão do plano qüinqüenal de investimentos da rede;   VII - ressarcimento do atendimento a serviços prestados para outras esferas de governo.
  • A previsão é do plano quinquenal de investimentos da rede, e não de despesas no plano mensal. Outros critérios estabelecidos pela lei são: características quanti e qualitativas da rede de saúde na área; ressarcimento do atendimento a serviços prestados para outras esferas de governo.
  • Lei 8080/1990
    Art. 35. Para o estabelecimento de valores  a serem transferidos a Estados, Distrito Federal e Municípios, será utilizada a combinação dos seguintes critérios, segundo análise técnica  de programas e projetos: 
    I - perfil demográfico da região;I
    II - perfil epidemiológico da população a ser coberta;
    III - características quantitativas  e qualitativas da rede de saúde na área;
    IV - desempenho técnico, econômico e financeiro no período anterior;
    V - níveis de participação do setor saúde nos orçamentos estaduais e municipais;
    VI - previsão do plano qüinqüenal de investimentos da rede;
    VII - ressarcimento do atendimento a serviços prestados para outras esferas de governo.
     
    Não há: Previsão de despesas no plano mensal, após investimentos através de bens de capital.
  • CAPÍTULO II

                                                                                        Da Gestão Financeira

     

    Para o estabelecimento de valores a serem transferidos a Estados, Distrito Federal e Municípios, será utilizada a combinação dos seguintes critérios, segundo análise técnica de programas e projetos:

    I - perfil demográfico da região;

    II - perfil epidemiológico da população a ser coberta;

    III - características quantitativas e qualitativas da rede de saúde na área;

    IV - desempenho técnico, econômico e financeiro no período anterior;

    V - níveis de participação do setor saúde nos orçamentos estaduais e municipais;

     VI - previsão do plano qüinqüenal de investimentos da rede;  

    VII - ressarcimento do atendimento a serviços prestados para outras esferas de governo.


    FONTE: LEI 8080 DE 19 DE SETEMBRO DE 1990. DISPONIVEL EM URL: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/lei8080.pdf

    BONS ESTUDOS A TODOS!!!

     
  • Lei nº 8080/1990

    Art. 35:Para o estabelecimento de valores a serem transferidos a Estados, Distrito Federal e Municípiosserão utlizados a combinação dos seguintes critérios, segundo análise técnica de programas e projetos:

    I -Perfil demográfico da região;

    II - perfil epidemiológico da população ser coberta;

    III - características quantitativas e qualitativas da rede de saúde na área;

    IV - desempenho técnico, econômico e financeiro no perído anterior;

    V - níveis de participação do setor saúde nos orçamentos estaduais e municípais;

    VI - previsão do plano quinquenal de investimento da rede;

    VII - ressarcimento do atendimentoa serviços prestados para outras esferas de governo.

    GAB: D


ID
355522
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Sanitário

A Lei Federal nº. 8080/1990 estabelece os objetivos do Sistema Único de Saúde (SUS); nas alternativas abaixo, marque V para as verdadeiras e F para as falsas:

( ) A identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes de saúde.

( ) A formulação de políticas de saúde destinadas a promover, nos campos econômico e social a observância do dever do Estado.

( ) A assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realidade integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas.

( ) As normas complementares das ações no âmbito global sem enfoque de atuação imediata.

A sequência está correta em:

Alternativas
Comentários
  • Art. 5º -  Dos objetivos do Sistema  Único de Saúde-SUS : 

    I - a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde; 
     
    II - a formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e social, a observância do disposto no §1º do artigo 2º desta Lei; 

    III - a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas.
  • Lei 8080/90
    Art. 5º -  Dos objetivos do Sistema  Único de Saúde-SUS : 
    I - a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde;
    II - a formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e social, a observância do disposto no §1º do artigo 2º desta Lei;
    III - a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas.

    Art. 2° - § 1º   -    O dever do Estado de garantir a saúde consiste na reformulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.
  • Gabarito: B
  • Caros colegas, me parece que há um equívoco quanto a assertiva 3, uma vez,  que realidade não é o mesmo que realização:

    -Realidade  - o que existe de verdade, o que é real.
    -Realização - o que se consegue por em  prática.

    A assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realidade integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas.   (não me parece correto, uma vez, que as ações assistenciais  e atividades preventivas devem ser colocadas em prática, não quer dizer que elas sejam realidade)

    Se estiver errada me corrijam.
    Bons estudos.
  • Nossa colega Silvana Noskoski esta certa.
    levando ao pé da letra a lei o intem 3 esta errado.A uma grande diferença entre REALIDADE e REALIZAÇÃO.
    Art.5.  III- A assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a REALIZAÇÃO integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas.   
  • A alternativa B está errada, pois na terceira questão onde se lê "com a realidade integrada" deveria-se redigir "com a realização integrada" de acordo com o que dispõe o inciso III do Artigo 5º da Lei Organica do SUS.
  • Realidade x Realização foi um claro deslize da banca, mas creio que seria pouco provável a anulação da questão, visto que a troca dessas palavras ainda que altere um pouco o significado literal da frase, não altera a frase completamente dentro do contexto. Realizar - executar. Realidade - o que é real. Se as ações assistenciais e atividades preventivas integradas são uma realidade, então elas foram executadas. 

    Lembro uma vez que fiz uma prova do NCE onde havia um erro de português na alternativa correta causando dúvida nos candidatos: era a única alternativa possível e era a cópia de um artigo de lei com esse erro. A banca não acatou os recursos, provavelmente por estar "óbvio" para os candidatos que estudaram que aquilo era um erro de digitação. É o tipo que coisa que eu não concordo... Acho que deveriam anular. Mas, na dúvida, eu ignoro esse tipo de deslize quando faço as questões desde então.
  • Também percebi a palavra "realidade". Contudo, a letra B constitui-se da sequência menos incorreta entre as opções. Como a prova é de múltipla escolha, vale marcar.
    Bons estudos!
  • é um absurdo isso!!
  • Também já fiz um concurso com pequenos erros como este e me ferrei, pois imaginei que o erro da assertiva estava justava nestes erros ortográficos. Perdi tempo durante a prova e acabei me prejudicando. Entrei com vários recursos e nenhum foi deferido, por isso candidatos atentem para a banca, veja se ocorrem erros e omissões comos estes e se deve  levar em conta ou não. 
  • Seja com a palavra " realidade" ou " realização" o importante é que acertei a questão, e sigo estudando....

    Bons estudos a todos!!!

  • Não é obrigatório que o texto da lei seja reescrito palavra por palavra na questão da prova. REALIDADE ou REALIZAÇÃO, o sentido do texto não muda.

  • Por eliminação, só sobraria letra B.


ID
355525
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Sanitário

As disposições legais sobre Conselhos de Saúde e Conferências de Saúde estabelecem que suas organizações e normas de funcionamento deverão ser definidas através de: (Lei Federal nº. 8142/1990)

Alternativas
Comentários
  •  

    Lei 8.142 de 28/12/1990

    Art. 1° O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata a Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas:

    I - a Conferência de Saúde; e

    II - o Conselho de Saúde.

    (...)

    § 5° As Conferências de Saúde e os Conselhos de Saúde terão sua organização e normas de funcionamento definidas em regimento próprio, aprovadas pelo respectivo conselho.
  • Lei 8.142
    Art. 1° / § 5° As Conferências de Saúde e os Conselhos de Saúde terão sua organização e normas de funcionamento definidas em regimento próprio, aprovadas pelo respectivo conselho.

ID
355528
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Sanitário

Sobre a identificação dos perfis e fatores de risco utilizados através da epidemiologia nos serviços de saúde, analise:

I. Desenvolvem programas de saúde eficientes que permitem maior impacto das ações implementadas, voltadas a assistência integral à saúde.

II. Identificam fatores de risco em grupos de população mais vulnerável a certos agravos à saúde.

III. Buscam avaliações mais pertinentes capazes de responder a desafios que permeiam os condicionantes do processo saúde/doença.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) alternativa(s):

Alternativas
Comentários
  • I - Boa parte do desenvolvimento da epidemiologia como ciência teve por objetivo final a melhoria das condições de saúde da população humana, o que demonstra o vínculo indissociável da pesquisa epidemiológica com o aprimoramento da assistência integral à saúde.Isto significa que a  epidemiologia preocupa-se com a saúde coletiva de grupos de indivíduos que vivem numa comunidade ou área  de atuação a qual estende-se a todos os agravos à saúde.

    II-  A epidemiologia descreve a freqüência e distribuição desses eventos e compara sua ocorrência em diferentes grupos populacionais com distintas características demográficas, genéticas, imunológicas, comportamentais, de exposição ao ambiente e outros fatores, assim chamados fatores de risco. Em condições ideais, os resultados epidemiológicos oferecem evidências suficientes para a implementação de medidas de prevenção e controle.

    III-Uma das questões centrais da epidemiologia é a busca da causa e dos fatores que influenciam a ocorrência dos eventos relacionados ao processo saúde-doença.

  • acho que a I nao esta totalmente certa porque a epidemiologia ta mais pra uma ferramenta para a saude

  • I. Desenvolvem programas de saúde eficientes que permitem maior impacto das ações implementadas, voltadas a assistência integral à saúde. CERTA

    II. Identificam fatores de risco em grupos de população mais vulnerável a certos agravos à saúde. CERTA

    III. Buscam avaliações mais pertinentes capazes de responder a desafios que permeiam os condicionantes do processo saúde/doença. CERTA


ID
355531
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Sanitário

A Carta do Direitos dos Usuários de Saúde em seu princípio V confirma: “Todo cidadão também tem responsabilidades para que seu tratamento aconteça de forma adequada.” Considerando este princípio, marque o INCORRETO:

Alternativas
Comentários
  • A alternativa E é totalmente contrária à Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde.

    Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde:
    5. Todo cidadão também tem responsabilidades para que seu
     tratamento aconteça da forma adequada.

    Todo cidadão deve se comprometer a:

    III. Seguir o plano de tratamento recomendado pelo profissional e pela equipe de saúde responsável pelo seu cuidado, se compreendido e aceito, participando ativamente do projeto terapêutico.

    IV. Assumir responsabilidades pela recusa a procedimentos ou tratamentos recomendados e pela inobservância das orientações fornecidas pela equipe de saúde. 

     
  • Questão de raciocínio lógico

    As vezes, erramos a questão por não acreditar que o que está sendo pedido é algo tão simples.

    Vejamos, o enunciado pede a questão INCORRETA, em questões como essas o ideal é criar um liame lógico entre as assertivas, dessa forma, a única aparentemente absurda é a letra E.

    Cabe apenas ao médico que acompanhe o paciente, ou a outro que o assista, solicitar a mudança na medicação. Quando a assertiva usa expressões como "inistente" e "persistindo por si só", ressalta aos olhos que não foi usado o mesmo padrão textual, ou seja, não foi escrito pela mesma pessoa, tendo forte indício de ser a assertiva "adicionada", no caso, a incorreta.
  • A assertiva D deixa dúvidas pois o usuário, assumindo sua responsabilidade, pode sim recusar tratamento ou procedimentos indicados. 

    IV. Assumir responsabilidades pela recusa a procedimentos ou tratamentos recomendados e pela inobservância das orientações fornecidas pela equipe de saúde. 

    Poderia ser caso de recurso essa questão.
  • Concordo, a questão D deixa em duvida, pois o usuário pode recusar tratamento:

    "V - assumir a responsabilidade pela recusa a procedimentos, exames ou tratamentos recomendados e pelo descumprimento das orientações do profissional ou da equipe de saúde"

     

    Porém a é a correta, "de forma insistente / decidindo por si só"

  • Em questões assim marque a mais errada. Nesse caso a letra E está totalmente incoerente, já a D está parcialmente incoerente.


ID
355534
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Sanitário

A Lei Federal nº. 8080/1990 determina que as ações e serviços de saúde, executados pelo SUS, de forma direta ou com a complementariedade da iniciativa privada, serão organizados:

Alternativas
Comentários
  • No Capítulo III da lei em questão, Da Organização, da Direção e da Gestão, art. 8º, lê-se:

    Ações e serviços de saúde, executados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), seja diretamente ou mediante participação complementar da iniciativa privada,  serão organizados de forma regionalizada e hierarquizada em níveis de complexidade crescente.

    Obs.: Não tem como pessoal, tem que saber cada letra dessa lei!
    Bons estudos!
  • Art. 8º -  As ações e serviços de saúde, executados pelo Sistema  Único de Saúde-SUS, seja diretamente ou mediante participação complementar da iniciativa privada, serão organizados de forma regionalizada e hierarquizada em níveis de complexidade crescente.
  • Gabarito: D
  • CAPÍTULO III

    Da Organização, da Direção e da Gestão

    Art. 8º - As ações e serviços de saúde, executados pelo Sistema Único de Saúde-SUS, seja diretamente ou mediante participação complementar da iniciativa privada, serão organizados de forma regionalizada e hierarquizada em níveis de complexidade crescente.



    FONTE: LEI 8080/90. DISPONÍVEL EM URL: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/lei8080.pdf


    bons estudos a todos!!!!!!!!!

  • Quando estudamos o SUS, vemos que ele possui princípios doutrinários (universalidade, equidade, integralidade) e princípios organizativos (hierarquia, regionalização, descentralização, conjugação de recursos dos três entes e participação comunitária).

    Além disso, a Estrutura do SUS (COMO UM TODO) é formada pelos serviços de saúde da Administração Direta e Indireta das três esferas de Governo e, complementarmente, pela iniciativa privada que poderá participar. 

    Logo, matamos as alternativas A, B e C, pois se referem a situações que dizem respeito apenas a um ente federativo. Sobra a letra D, que é coerente com os princípios organizativos e a letra E, que não se sustenta pela própria análise da realidade em que vivemos (existe a participação da iniciativa privada no SUS em diversos outros serviços distintos dos hospitalares).

    Gabarito: D

ID
355537
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Sanitário

Considerando a Política Nacional de Humanização e a construção de uma política de qualificação do SUS, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • "Com isso, estamos nos referindo à necessidade de adotar a Humanização como política transversal, entendida como um conjunto de princípios e diretrizes que se traduzem em ações nos diversos serviços, nas práticas de saúde e nas instâncias do sistema, caracterizando uma construção coletiva." Política Nacional de Humanização
  • Princípios da PNH:


     

     

    Transversalidade,

    Indissociabilidade entre atenção e gestão;

    Protagonismo, co-responsabilidade e autonomia dos sujeitos e dos coletivos

    FONTE: HUMANIZA SUS. DISPONIVEL EM URL: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_textos_cartilhas_politica_humanizacao.pdf


    BONS ESTUDOS A TODOS!!!!!!!

  • De acordo como Cartilha do Ministério da Saúde sobre a Política Nacional de Humanização:

    ' a humanização deve ser percebida não como um programa, mas sim como uma política que atrevessa/transversaliza as diferentes ações e instancias getoras do SUS, implcam em :traduzir os principios em modos de operar ( colocar em pratica, gerar ação)."

  • é correto afirmar que:  letra a)  A humanização deve ser adotada como diretriz política transversal, entendida como um conjunto de princípios e diretrizes que se traduzem em ações nas diversas práticas de saúde.

  • Essa letra D eu li e nem entendi


ID
355540
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Sanitário

Considerando a caracterização de uma epidemia pela variável tempo, analise as alternativas:

1. A distribuição dos casos no tempo já tenha permitido identificar o período provável de exposição.
2. A distribuição dos casos for apresentada segundo a data do início dos sintomas.
3. Quando a curva epidêmica estiver elaborada de forma a permitir a tipificação pela transmissão propagada ou por fonte comum ou pela combinação destas duas formas.

No sentido da conclusão da caracterização citada, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários

ID
355543
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Sanitário

O reservatório ou habitat de um agente infeccioso, cresce e multiplica, onde ele vive. São considerados como reservatórios (fontes de infecção):

Alternativas
Comentários
  • Reservatório é qualquer ser humano, animal, artrópode, planta, solo ou matéria inanimada, onde normalmente vive e se multiplica um agente infeccioso e do qual depende para sua sobrevivência, reproduzindo-se de forma que possa ser transmitido a um hospediro suscetível.
    Na verdade, não achei uma questão bem formulada, pois o ambiente hospitalar tbém pode ser um reservatório, dependendo das condições é lógico que o melhor é não ser e existir uma Comissão que fiscalize isso.
  • Na verdade essa questão deu um duplo sentido, não foi bem formulada, pois o ambiente hospitalar também pode ser um reservatório, pois existem vários agentes infecciosos que crescem e se multiplicam. 

  •  As avaliações de conhecimento que as bancas exploram de nós é permanente, eles sabem muito bem que o ambiente hospitalar (AMBIENTE) é sim um reservatório de um agente infeccioso, porém é claro que nós iremos optar pela alternativa mais completa que nos é apresentada. é isso q a banca explora de nós, a capacidade de compreensão lógica. Portanto a questão foi muito bem formulada.

    GABARITO:  D

  • Essa é a famosa ''Tríade Epidemiológica''                                                                                                                                                     O Agente infeccioso/Patógeno, precisa de um Ambiente que seja favorável, um hospedeiro nesse caso o homem para proliferar e causar a doença, e um vetor nesse caso um animal para transmitir a doença                                                                                

    O ambiente hospitalar de fato é  um reservatório, para o desinvolvimento de infecções, mas a pessoa que elaborou o exercício queria o raciocínio acima 

    Letra D sendo a correta 


ID
355546
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Sanitário

A participação da comunidade na gestão do SUS está estabelecida em legislação federal específica e deverá acontecer através do(a):

Alternativas
Comentários
  • A comunidade participa tanto do Conselho de Saúde, como da Cofereência de Saúde.

    Art. 1º, Parágrafo 4º da Lei 8142/90:
    A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e Conferências será paritária em relação ao
    conjunto dos demais segmentos.


    Bons Estudos!
  • Lei 8142, Art. 1, § 4 - A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e Conferências será paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos. Os usuários têm direito a metade das vagas, o governo tem um quarto e os trabalhadores tem outro quarto.
  • (...)O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo(...).

    A COMUNIDADE A QUAL SE REFERE O ENUNCIADO DA QUESTÃO ESTÁ REPRESENTADA NA FIGURA DOS USUÁRIOS DO SUS



    FONTE: LEI 8142. DISPONÍVEL EM URL: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8142.htm


    BONS ESTUDOS A TODOS!!!!!!!
  • Conselho de Saúde, realizado nas três esferas com 50% de usuários, 25% de trabalhadores da área de saúde e 25% de gestoes e prestadores de serviço

ID
355549
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O profissional de Enfermagem atua na promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde, com autonomia e em consonância com os preceitos éticos e legais. Tendo em vista o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, marque a alternativa que NÃO corresponde com a verdade:

Alternativas
Comentários
  • Código de étia dos profissionais de enfermagem

    CAPÍTULO III

    DO ENSINO, DA PESQUISA E DA PRODUÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA
    PROIBIÇÕES
    Art. 95- Eximir-se da responsabilidade por atividades executadas por alunos ou estagiários, na condição de docente, enfermeiro responsável ou supervisor.

ID
355552
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O contato da criança com o serviço de saúde, independente do fato ou queixa que o motivou, deve ser tido como uma oportunidade para a análise integrada e preditiva de sua saúde e de realização de promoção da saúde. O acompanhamento sistemático do crescimento da criança constitui o eixo central desse atendimento.” De acordo com o Calendário Mínimo de Consultas para Assistência à Criança, proposto pelo Ministério da Saúde para o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil, o número mínimo de consultas que uma criança deve passar no seu 1º ano de vida (dos 0 aos 12 meses) é de:

Alternativas
Comentários
  • O Ministério da Saúde propõe o Calendário Mínimo de Consultas para a Assistência à Criança:
     
    No 1° ano de vida: 07 consultas;
    No 2° ano de vida: 02 consultas.
    Depois do 2º ano de vida, consultas anuais, próximas ao mês do aniversário.


  • 7 consultas.

  • (MS) Calendário Mínimo de Consultas para a Assistência à Criança:

    no 1º ano de vida: 7 consultas ( 1ª semana, 1º, 2º, 4º, 6º, 9º e 12º meses)

    no 2º ano de vida: 2 consultas (18º e 24º meses)

    Após o 2º ano de vida: anuais, próximo ao mês do aniversário.

    Gabarito: letra B


ID
355555
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

São doenças que podem ser transmitidas através da relação sexual, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • A toxoplasmose não é transmitida de pessoa para pessoa, exceto em casos de mãe para bebê (congênita), transfusão de sangue e transplante de órgãos. As três formas mais comuns de transmissão são através de alimentação, de animais (zoonose) e de mãe para bebê (congênita).

     

    O vírus da hepatite B é transmitido pelo sangue e outros líquidos/ secreções corporais contaminados. A transmissão pode também ocorrer em situações rotineiras no dia-a-dia, como, por exemplo, no compartilhamento de alicates de unha. Foram identificadas quatro formas de transmissão:


    • de uma mãe portadora do vírus da hepatite B para seu bebê no nascimento;
    • por contato sexual com uma pessoa infectada;
    • por injeções ou feridas provocadas por material contaminado;
    • por tratamento com derivados de sangue contaminados.


ID
355558
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O registro das atividades de vacinação é feito em impressos específicos, padronizados nas diversas instâncias, com o objetivo principal de acompanhar e analisar o trabalho desenvolvido, bem como seus resultados e impactos. Dos impressos padronizados em instância nacional, o documento que é de uso interno do serviço de saúde, no qual são registradas informações sobre vacinação contidas no cartão da criança, sendo útil para o acompanhamento e controle da vacinação da clientela, pois serve como referência na busca de faltosos e, também, para organizar o arquivo pendente de vacinação é:

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta: B

    Cartão Controle, conhecido também como Cartão Sombra

  • ...Ou cartão espelho...


ID
355561
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

“O iodo é um micronutriente essencial para o homem e outros animais. Existe apenas uma única função conhecida do iodo no organismo humano: ele é utilizado na síntese dos homônios tireoidianos, a triiodotironina (T4) e a tiroxina (T3).” São exemplos comuns de Distúrbios por Deficiência de Iodo – DDI, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • A vitamina A é um elemento indispensável para garantir não só a acuidade visual, mas o crescimento adequado e a diferenciação dos tecidos. A carência dessa vitamina pode provocar a xeroftalmia, também chamada de olho seco ou ceratoconjuntivite seca, uma enfermidade que se caracteriza não só por alterações na produção de lágrimas ou na sua composição, como também produz secura da pele, da córnea, das conjuntivas e o aparecimento de pequenas manchas brancas na esclerótica (manchas de Bitot). Nos casos mais graves de xeroftalmia, podem ocorrer ulceração e necrose da córnea.

    Entre as causas da avitaminose estão as carências alimentares, a síndrome de má absorção, o uso abusivo de álcool e de laxantes com óleo mineral, uma vez que a vitamina A se dissolve na presença de gorduras.

    Sintomas

    O primeiro sintoma da deficiência de vitamina A é a cegueira noturna, isto é, a dificuldade de enxergar bem na penumbra. Outros sintomas são alterações na pele, dificuldade de cicatrização e perda do paladar. O agravamento do quadro pode reverter em prejuízo parcial ou total da visão.

    Diagnóstico

    A deficiência de vitamina A acomete mais as crianças e os idosos, especialmente,
    nas regiões mais pobres. O diagnóstico baseia-se nas manifestações clínicas da
    avitaminose, especialmente o comprometimento da visão na penumbra.

    Tratamento

    Os sinais iniciais da deficiência de vitamina A podem se tratados com doses diárias dessa vitamina durante uma semana. A presença de danos na córnea demanda que as doses sejam corrigidas de acordo com o peso corpóreo do paciente. No entanto, a quantidade de medicamentos deve ser criteriosamente calculada porque, em excesso, eles podem ser tóxicos.

    Importante:
    Doses de vitamina A são distribuídas em regiões carentes para prevenir a
    xeroftalmia e tratar os portadores dos estágios iniciais da doença.

    Recomendações

    * Lembre-se de que alimentação saudável e equilibrada é essencial para a saúde e equilíbrio do organismo. Portanto, inclua na sua dieta alimentos ricos em vitamina A. Para ficar mais fácil saber quais são, é só pensar que muitos deles são alaranjados ou vermelhos (cenoura, abóbora, pimentão vermelho e amarelo, pêssegos, mamão, manga, etc.) ou verde escuro ( brócolis, espinafre, escarola, salsa, etc.). Leite, laticínios e gema de ovo também são fontes importantes dessa vitamina.

    * Proteja seus olhos, sempre que possível, contra a agressão de agentes externos, como poeira, vento, ar condicionado, poluição. Colocar, nos dias muito secos, uma vasilha com água nos ambientes em que permanecer por mais tempo, para ajudar a umidificá-los também é uma forma de preservá-los saudáveis.

    Fonte: site Drauzio Varella.

  • O iodo é um micronutriente essencial para o homem e outros animais. No organismo humano ele é utilizado na síntese dos hormônios produzidos pela tireóide, uma glândula que se localiza na base frontal do pescoço. Estes hormônios têm dois importantes papéis: atuam no crescimento físico e neurológico e na manutenção do fluxo normal de energia, principalmente na manutenção do calor do corpo. São muito importantes para o funcionamento de vários órgãos como o coração, fígado, rins, ovários e outros.

    Os distúrbios por deficiência de iodo – DDI - são fenômenos naturais e permanentes amplamente distribuídos em várias regiões do mundo. Populações que vivem em áreas deficientes em iodo sempre terão o risco de apresentar os distúrbios causados por esta deficiência, cujo impacto sobre os níveis de desenvolvimento humano, social e econômico são muito graves. A deficiência de iodo pode causar cretinismo em crianças (retardo mental grave e irreversível), surdo-mudez, anomalias congênitas, bem como a manifestação clínica mais visível – bócio (crescimento da glândula tireóide). Além disso, a má nutrição de iodo está relacionada com altas taxas de natimortos (nascimento de bebês mortos) e nascimento de crianças com baixo peso, problemas no período gestacional, e aumento do risco de abortos e mortalidade materna.


    LETRA A

  • Xeroftalmia ou olho seco


ID
355564
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Um paciente com um tempo de protrombina ou um tempo de tromboplastina parcial ativado maior do que o normal encontra-se em risco pós-operatório de:

Alternativas
Comentários
  • O exame em questão revela um risco de sangramento no pós-operatório, pois o tempo de protrombina ou de tomboplastina ativado maior do que o normal evidencia uma dificuldade de hemostasia.

ID
355567
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O foco do cuidado de emergência é preservar a vida e evitar a deterioração antes que o tratamento definitivo possa ser fornecido. Quando o cuidado é fornecido para um paciente em uma situação de emergência, devem ser tomadas muitas decisões vitais. A primeira prioridade no tratamento de qualquer paciente com uma condição de emergência é:

Alternativas
Comentários
  • Faz parte do exame primário da vítima: 

    Manutenção dos sinais vitais (Pulsação,  Respiração e Temperatura).       
    Procedimentos básicos: Identificar ausência de movimentos torácicos e da respiração;                  
    Deve-se seguir, rigorosamente os seguintes passos:   
    A- Vias aéreas, com controle de coluna cervical (colar cervical);  

    B- Respiração; 

    C- Circulação; 

    D- Alterações neurológicas. 

    1º Vias aéreas: Você deve verificar a permeabilidade (viabilidade, fluxo do ar nas vias aéreas superiores - faringe, laringe, boca e nariz) e se há comprometimento da coluna cervical.

    2º Respiração: Examine se a vítima está respirando, observe se há alguma dificuldade ou se a respiração está produzindo algum som estranho. Se a vítima estiver inconsciente, mantenha as vias aéreas abertas, observando se o peito desce e sobe. Escute o som da respiração e sinta o ar saindo do nariz ou da boca (método VOS).

    3º Circulação: Verifique se há pulso, se há hemorragia ou risco de estado de choque (pulso carotídeo). Observe na figura como deve ser a avaliação do pulso carotídeo.

    4º Hemorragia: A vítima apresenta algum sangramento? Verifique se há sangramentos, olhando o corpo todo. Confira se as roupas apresentam manchas de sangue ou sinais que indiquem sangramentos.

    5º Exposição:Realizado para verificar se existem outros ferimentos, deformidades e situações a serem sanadas, deve ser feita com cuidado para preservar a vítima de constrangimentos e maiores riscos à saúde.

  • De acordo com protocolo, seguimos os passos CABD,nesse caso C= Circulação e controle da hemorragia.

ID
355570
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Os capotes ou aventais devem ser sempre usados pelo profissional de saúde quando:

Alternativas