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Prova CONSULPLAN - 2014 - CBTU - Técnico de Enfermagem do Trabalho


ID
1489894
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                                                                   1º/4/1964 – Cena de rua

    Minha filha chega da escola dizendo que há revolução na rua. Em companhia de Carlos Drummond de Andrade,
meu vizinho no Posto 6, fui ver o que estava se passando.
    Vejo um general comandar alguns rapazes naquilo que mais tarde um repórter chamou de “gloriosa barricada”. Os
rapazes arrancam bancos e árvores impedem o cruzamento da av. Atlântica com a rua Joaquim Nabuco. O general
destina-se a missão mais importante: apanha dois paralelepípedos e concentra-se na façanha de colocar um em cima do
outro. Vendo-o em tarefa tão insignificante, pergunto-lhe para que aqueles paralelepípedos tão sabiamente colocados
um sobre o outro. “Isso é para impedir os tanques do 1º Exército!”
    Acreditava, até então, que dificilmente se deteria um exército com dois paralelepípedos ali na esquina da rua onde
moro. Ouço no rádio que a medida do general foi eficaz: o 1º Exército, em sabendo que havia tão sólida resistência,
desistiu do vexame: aderiu aos que se chamavam de rebeldes.
    Nessa altura, há confusão na av. N. S. de Copacabana, pois ninguém sabe o que significa “aderir aos rebeldes”. A
confusão é rápida. Não há rebeldes e todos, rebeldes ou não, aderem, que a natural tendência da humana espécie é
aderir. Erguem o general em triunfo. Vejo o bravo general passar em glória sobre minha cabeça.
    Olho o chão, os dois paralelepípedos lá estão, intactos, invencidos, um em cima do outro. Vou lá, com a ponta do
sapato tento derrubá-los. É coisa fácil. Das janelas, cai papel picado. Senhoras pias exibem seus pios lençóis e surge uma
bandeira nacional. Cantam o hino e declaram todos que a pátria está salva.
    Minha filha, ao meu lado, pede uma explicação para aquilo tudo. “É carnaval, papai?” “Não.” “É Copa do Mundo?”
“Também não.”
    Ela fica sem saber o que é. Eu também. Recolho-me ao sossego e sinto na boca um gosto azedo de covardia.

(Carlos Heitor Cony. Cena de rua. Folha de São Paulo. 01/04/2014.
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/carlosheitorcony/2014/04/1433846-141964---cena-de-rua.shtml.)



A linguagem verbal pode ser utilizada com finalidades bem diferentes. As ações de narrar e relatar, por exemplo, diferenciam-se porque, numa narração, busca-se recriar, fantasiar fatos que aconteceram, ou poderiam acontecer, ou não aconteceram, ou não poderiam acontecer na realidade, isto é, no mundo conhecido. Por outro lado, relatar é representar experiências vividas. Então, de acordo com essa distinção entre narração e relato, é correto afirmar que o fato mencionado por Carlos Heitor Cony é um exemplo da linguagem verbal sendo utilizada para

Alternativas
Comentários
  • Gab. D


  • Questão estranha. Um relato não deixa de ser uma narração.

  • re·la·tar - 

    verbo transitivo

    1. Referir; contar; narrar.

    2. Descrever.

    3. Mencionar.

    4. Fazer o relatório ou a parte preambular de (um decreto, um processo, etc.).

     

    nar·rar - 

    verbo transitivo

    1. Contar (descrevendo).

    2. Referir, relatar.

     

     

     

  • Letra A: afirmar com certeza que os fatos foram verdeiro. Porem, levei em consideração que por se tratar de um posiçionamento ideológico, os relatos podem, ou não, ser verdadeiros, pois nós não estavamos do lado do autor em 1964.

     

    Letra B e C: Os verbos estão no futuro, isso contradiz o texto que remete a fatos ocorridos em 1964.

     

    Letra D: Como explicado para letra "A". O acontecimento pode, ou não, ser verdadeiro. Tipo de questão marque a menos errada.

     

    Sinceridade. Essa prova serviu mais pra impor ideologia política do que para avaliar candidatos. 

  • pensar que esse lixo de banca vai ser responsável pelo trf 2....

  • Errei a questão, mas... analisando, entendo porque a letra D é correta.

    Conforme o comando da questão, numa narração pode acontecer: recriar, fantasiar fatos que aconteceram, ou poderiam acontecer, ou não aconteceram, ou não poderiam acontecer na realidade.  Ou seja, não ocorreria uma narração de algo verídico (mas um relato). Descarta a letra A. 

    Ademais, o comando da questão afirma que relatar é representar experiências vividas. Ou seja, relata-se uma vivência, algo pessoal. Pode ser verdade? Pode ser falso? Um ou outro. Assim, o texto foi um relato. Embora hoje saibamos que se trata de um fato verídico (golpe militar), o autor relata algo que, por ocasião da escrita, poderia ser reconhecido como verdadeiro (ou falso), mais tarde. Não estava certo ainda.

    Quanto a B e C, estão erradas pois o relato é de algo que está acontecendo (e não que não poderia acontecer ou que poderia acontecer). A confusão estava ali diante dos olhos do autor.

    É uma questão louca, eu sei, e que eu teria errado da mesma maneira no dia da prova. 

  • Não concordo com sua explicação Lorena.. não há nenhum elemento no texto que dê a entender que o autor fantasiou ou não viveu aquela situação. Pelo contrário. O tempo todo ele se coloca em cena, deixando claro que vivenciou aquilo. Pra mim o gabarito é A. 

  • Indiquem para comentário do professor, por gentileza.

  • olha essa banca é f.... parece que toas estão certas !!!!

  • Que questão lixo.

    Por que o TRF2 vai se sujar com essa banca?

  • Marquei a Letra D, pois percebe-se que o fato narrado foi recriado para mostrar acerca do golpe militar em 1964. Não podemos dizer que o acontecimento ocorreu da forma exatamente descrita, devido ao fato de " dois paralelepidos" terem parado os tanques de guerra. 

  • GENTE ERREI A QUESTAO MAS SE ANALISARMOS, EM UMA PARTE DO TEXTO ELE DIZ, QUE SE APROXIMOU E PERGUNTOU PQ DO PARALELEPIPEDO COLOCADO UM EM CIMA DO OUTRO. AI JA VI QUE PODERIA SER UMA FANTASIA POIS É POUCO PROVAVEL SE APROXIMAR DO GENERAL NESSE MOMENTO E MUITO MENOS IMPEDIR OS TANQUES DO EXERCITO!! 

     

    VACILAMOS GALERA. CUIDADO COM A CONSULPLAN

     

  • Recorri à wikipédia para tentar entender o raciocínio da banca. Esse texto me parece uma crônica. É diferente de uma reportagem informativa, que tem como finalidade principal veicular conteúdo verídico.

    Segue trecho da wikipédia: 

    "Há semelhanças entre a crônica e o texto exclusivamente informativo. Assim como o repórter, o cronista se inspira nos acontecimentos diários, que constituem a base da crônica. Entretanto, há elementos que distinguem um texto do outro. Após cercar-se desses acontecimentos diários, o cronista dá-lhes um toque próprio, incluindo em seu texto elementos como: ficção, fantasia e criticismo, elementos que o texto essencialmente informativo não contém".

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Cr%C3%B4nica_(g%C3%AAnero)

    Espero que ajude

  • Em nenhum momento o autor saiu do simples relatos dos fatos. Inclusive de suas indagações e sentimentos e a perplexidade da filha. Mas não "narrou" segundo a banca, apenas "relatou" os fatos tais quais testemunhou 

  • O item A extrapola o texto, pois não há como saber se o fato é verídico ou não.

    O item B é correspondente ao A, não há como falar que vai ou não acontecer

    O item C assemelha-se a explicação  do A e do B

    O item D está correto: o acontecimento pode ter sido reconhecido como verdadeiro ou não. No caso, por não haver uma afirmação de que é ou não é algo, mas apenas uma possibilidade, torna a questão correta.


ID
1489897
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                                                                   1º/4/1964 – Cena de rua

    Minha filha chega da escola dizendo que há revolução na rua. Em companhia de Carlos Drummond de Andrade,
meu vizinho no Posto 6, fui ver o que estava se passando.
    Vejo um general comandar alguns rapazes naquilo que mais tarde um repórter chamou de “gloriosa barricada”. Os
rapazes arrancam bancos e árvores impedem o cruzamento da av. Atlântica com a rua Joaquim Nabuco. O general
destina-se a missão mais importante: apanha dois paralelepípedos e concentra-se na façanha de colocar um em cima do
outro. Vendo-o em tarefa tão insignificante, pergunto-lhe para que aqueles paralelepípedos tão sabiamente colocados
um sobre o outro. “Isso é para impedir os tanques do 1º Exército!”
    Acreditava, até então, que dificilmente se deteria um exército com dois paralelepípedos ali na esquina da rua onde
moro. Ouço no rádio que a medida do general foi eficaz: o 1º Exército, em sabendo que havia tão sólida resistência,
desistiu do vexame: aderiu aos que se chamavam de rebeldes.
    Nessa altura, há confusão na av. N. S. de Copacabana, pois ninguém sabe o que significa “aderir aos rebeldes”. A
confusão é rápida. Não há rebeldes e todos, rebeldes ou não, aderem, que a natural tendência da humana espécie é
aderir. Erguem o general em triunfo. Vejo o bravo general passar em glória sobre minha cabeça.
    Olho o chão, os dois paralelepípedos lá estão, intactos, invencidos, um em cima do outro. Vou lá, com a ponta do
sapato tento derrubá-los. É coisa fácil. Das janelas, cai papel picado. Senhoras pias exibem seus pios lençóis e surge uma
bandeira nacional. Cantam o hino e declaram todos que a pátria está salva.
    Minha filha, ao meu lado, pede uma explicação para aquilo tudo. “É carnaval, papai?” “Não.” “É Copa do Mundo?”
“Também não.”
    Ela fica sem saber o que é. Eu também. Recolho-me ao sossego e sinto na boca um gosto azedo de covardia.

(Carlos Heitor Cony. Cena de rua. Folha de São Paulo. 01/04/2014.
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/carlosheitorcony/2014/04/1433846-141964---cena-de-rua.shtml.)



Quando escrevem textos, os autores podem optar entre dois modos diferentes para ordenar o tempo: instalar um marco temporal no texto ou usar o próprio momento de produção (momento da escrita: agora) como ponto de referência temporal. No caso da crônica lida, o autor optou por

Alternativas
Comentários
  • Poxa, como pode ser passado se os verbos estão no presente?

  • Gab. C

    instalar no texto um marco temporal anterior ao momento da fala, já que os fatos estão situados no passado.


  • Primeiro paragrafo: "fui ver o que estava se passando."

  • Próxima questão dessa prova explica: De modo geral, os verbos são flexionados no presente do indicativo para exprimirem fatos que ocorrem no mesmo momento em que o falante os observa. Porém, esse tempo verbal também pode ser empregado para fazer referência a fatos passados, mostrando-os como se tivessem acontecendo no momento da fala, a fim de aproximá-los do leitor.

  • ...fui ver o que ESTAVA se passando(indica tempo passado)

  • o título é 1964 e depois a baixo do texto na bibliografia notamos que ele foi escrito em 2014. 

    Os verbos realmente indicam presente mas se notarmos essas datas do texto temos q os fatos aconteceram no passado ou seja MARCO TEMPORAL. 

    CORRETA C

  • Kátia, o texto pode falar de 1900 e usar como referência o próprio momento da fala. Não fale uma bobeira dessa que as pessoas estão aqui pra estudar, e você só atrapalha. Melhor ficar quieta já que acertou no chute e não sabe o motivo.

     

    Motivo: "fui ver o que estava se passando" no segundo parágrafo. No restante do texto o personagem desenvolve a história com verbos no presente, porém indicando fatos que já aconteceram! (ele conta o que estava se passando)

  • assim fica ruim e resolver as questoes

  • Galera, o gabarito é mesmo a letra C.

     

    Trata-se de uma particularidade da lingua portuguesa, de conseguir descrever fatos passados com verbos no presente. Vou dar um exemplo, que com certeza já aconteceu com voce.

     

    Imagina que você vai contar um fato que aconteceu na praia para um amigo... "Eu estou bem lá, parado, olhando o mar e levo uma bolada na cara! Com raiva eu pego a bola e dou um bico para bem longe" 

     

    Peceba que claramente eu estou contando algo que aconteceu, ou seja, no passado, mas trago para o presente para que você imagine a cena, como se estivesse lá junto comigo.

     

    Gab. C


ID
1489900
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                                                                   1º/4/1964 – Cena de rua

    Minha filha chega da escola dizendo que há revolução na rua. Em companhia de Carlos Drummond de Andrade,
meu vizinho no Posto 6, fui ver o que estava se passando.
    Vejo um general comandar alguns rapazes naquilo que mais tarde um repórter chamou de “gloriosa barricada”. Os
rapazes arrancam bancos e árvores impedem o cruzamento da av. Atlântica com a rua Joaquim Nabuco. O general
destina-se a missão mais importante: apanha dois paralelepípedos e concentra-se na façanha de colocar um em cima do
outro. Vendo-o em tarefa tão insignificante, pergunto-lhe para que aqueles paralelepípedos tão sabiamente colocados
um sobre o outro. “Isso é para impedir os tanques do 1º Exército!”
    Acreditava, até então, que dificilmente se deteria um exército com dois paralelepípedos ali na esquina da rua onde
moro. Ouço no rádio que a medida do general foi eficaz: o 1º Exército, em sabendo que havia tão sólida resistência,
desistiu do vexame: aderiu aos que se chamavam de rebeldes.
    Nessa altura, há confusão na av. N. S. de Copacabana, pois ninguém sabe o que significa “aderir aos rebeldes”. A
confusão é rápida. Não há rebeldes e todos, rebeldes ou não, aderem, que a natural tendência da humana espécie é
aderir. Erguem o general em triunfo. Vejo o bravo general passar em glória sobre minha cabeça.
    Olho o chão, os dois paralelepípedos lá estão, intactos, invencidos, um em cima do outro. Vou lá, com a ponta do
sapato tento derrubá-los. É coisa fácil. Das janelas, cai papel picado. Senhoras pias exibem seus pios lençóis e surge uma
bandeira nacional. Cantam o hino e declaram todos que a pátria está salva.
    Minha filha, ao meu lado, pede uma explicação para aquilo tudo. “É carnaval, papai?” “Não.” “É Copa do Mundo?”
“Também não.”
    Ela fica sem saber o que é. Eu também. Recolho-me ao sossego e sinto na boca um gosto azedo de covardia.

(Carlos Heitor Cony. Cena de rua. Folha de São Paulo. 01/04/2014.
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/carlosheitorcony/2014/04/1433846-141964---cena-de-rua.shtml.)



De modo geral, os verbos são flexionados no presente do indicativo para exprimirem fatos que ocorrem no mesmo momento em que o falante os observa. Porém, esse tempo verbal também pode ser empregado para fazer referência a fatos passados,

Alternativas
Comentários
  • a) indicando uma ocorrência habitual, costumeira.= Pretérito imperfeito
    b) que foram totalmente concluídos antes do momento da fala. = Pretérito perfeito
    c) que não haviam chegado ao seu final no momento em que outro fato aconteceu. = Pretérito imperfeito
    d) mostrando-os como se tivessem acontecendo no momento da fala, a fim de aproximá-los do leitor.( Dar realidade a fatos passados) = Presente do indicativo



  • nojo essa banca,trf possivelmente vai ser pior as quetoes....

  • Conceitualmente contraditória com a questão anterior da mesma prova e mesmo texto.

    Banca lixo.

  • Caramba! Vocês reclamam muito. ^^

  • a) indicando uma ocorrência habitual, costumeira.=  MODO INDICATIVO

     


    b) que foram totalmente concluídos antes do momento da fala. = Pretérito perfeito

     


    c) que não haviam chegado ao seu final no momento em que outro fato aconteceu. =  PRETÉRITO IMPERFEITA (AÇÃO INACABADA)

     


    d) mostrando-os como se tivessem acontecendo no momento da fala, a fim de aproximá-los do leitor.( Dar realidade a fatos passados) = Presente do indicativo

     

  •  

    De modo geral, os verbos são flexionados no presente do indicativo para exprimirem fatos que ocorrem no mesmo momento em que o falante os observa. Porém, esse tempo verbal também pode ser empregado para fazer referência a fatos passados  mostrando-os como se tivessem acontecendo no momento da fala, a fim de aproximá-los do leitor.( Dar realidade a fatos passados) = Presente do indicativo.

     

    EXEMPLO:

     

    EM 1808, A FAMÍLIA REAL CHEGA AO BRASIL.

    PRESENTE DO INDICATIVO

    PRESENTE HISTORICO COM VALOR DE PASSADO.

  • O Presente do Indicativo pode expressar não só um fato atual, mas também:

    a) uma ação habitual ou uma faculdade do sujeito, dissociadas da idéia de tempo.

    Ex: A terragira em torno do Sol.

    (Está sempre girando.)

    b) uma ação passada, principalmente para dar maior vivacidade a certas narrações.

    Ex: Caxias assume o comando e derrota o inimigo.

    (assumiu) (derrotou)

    c) uma ação futura.

    Amanhã eu falo com você. (=falarei)

    Português Descomplicado- Flávia Rita.

  •  

    MACETE: sem decorar os verbos.

     

     

    1   -    Presente, indicativo =   colocar: HOJE   Eu canto, sinto, sou.... NORMALMENTE, GERALMENTE

     

        Indica ideia de regularidade, rotina:  atribui validade permanente a uma afirmação.

     

    REGULARIDADE, NORMALMENTE = HOJE as formas verbais flexionadas no presente do indicativo indicam eventos que se repetem com os passar dos dias, mostrando-os como se tivessem acontecendo no momento da fala, a fim de aproximá-los do leitor.

     


    2  -   Pretérito perfeito, indicativo =     AÇÃO PONTUAL NO PASSADO, colocar:  ONTEM   Eu cantei

     

    Ação pontual no passado, ação momentânea

     

     INDICA PASSADO PONTUAL  que foram totalmente concluídos antes do momento da fala:   teve, foram, aconteceu, vi, veio, fez, esteve

     

     

     

    3  -   Pretérito imperfeito, indicativo =    colocar: NAQUELA ÉPOCA, frequentemente   (VA-IA-INHA) eu cantaVA ,  ERAM

     

    INDICA PASSADO  HABITUAL, indicando uma ocorrência habitual, costumeira, ROTINA NO PASSADO. Regularidade no passado

     

    4  -   Pretérito mais-que-perfeito, indicativo   =    PASSADO DO PASSADO, anterior do outro. Eu cantara  -  terminado com “RA”

     

    DESTAQUE, RELEVÂNCIA INDICA      DUAS AÇÕES NO PASSADO

     

    5  -   Futuro do presente, indicativo =   colocar:  AMANHÃ ...Eu cantarei

     

    PREVISIBILIDADE     CERTOS e PROVÁVEIS. As formas verbais PROVARÁ, SERÁ, DARÁ:    FUTURO CERTO

     

     

    6  -  Futuro do pretérito, indicativo    =      HIPÓTESE,   colocar ATÉ ...RIA eu cantaria  

     

    Incerteza, DÚVIDA, hipótese em relação a um fato passado

     

    ..........

     

    7  -  Presente, subjuntivo =    TALVEZ, INCERTEZA  QUE eu cante

     

    Processos hipotético, ligados ao DESEJO e SUPOSIÇÃO, TRANSMITE  INCERTEZA, DÚVIDA

     

     

    NÃO TEM VOGAL TEMÁTICA

     

     

    8  -  Pretérito imperfeito, subjuntivo  =      CONDIÇÃO = SE  ,  SSE   desinência temporal

     

    Associa ao futuro do pretérito simples ou composto quando são expressos FATOS irreais e HIPOTÉTICOS do passado

     

     

    9  -  Futuro, subjuntivo     =     QUANDO, possibilidade

     

     

     

    QUANDO,  SE

     

    POSSIBILIDADE

     

    Fatos possíveis, mas ainda não concretizados no momento em que se fala ou escreve.

     

     

     

     

     

     

     

     

     

                                       

  • a questão se refere ao que chamamos de "presente histórico". EXEMPLO: "No ano de 1500, Pedro Álvares Cabral *descobre* o Brasil..." Verbo flexionado no presente do indicativo, mas se referindo a fato passado afim de trazer o leitor ao período ao qual se refere. Resposta: letra D
  • Nesse caso não há indicação de ocorrência costumeira.

     

    As duas frases seguintes são totalmente diferentes:

    Minha filha chega todos os dias da escola às 18h

    Minha filha chega da escola dizendo que há revolução na rua

     

    Apesar do presente do indicativo poder ser usado para relatar ações habituais, esse não é o caso do texto, e por isso a letra a) está errada

  • O enunciado não deixa claro para utilizar o emprego dos verbos do texto como base para responder a questão.

ID
1489903
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                                                                   1º/4/1964 – Cena de rua

    Minha filha chega da escola dizendo que há revolução na rua. Em companhia de Carlos Drummond de Andrade,
meu vizinho no Posto 6, fui ver o que estava se passando.
    Vejo um general comandar alguns rapazes naquilo que mais tarde um repórter chamou de “gloriosa barricada”. Os
rapazes arrancam bancos e árvores impedem o cruzamento da av. Atlântica com a rua Joaquim Nabuco. O general
destina-se a missão mais importante: apanha dois paralelepípedos e concentra-se na façanha de colocar um em cima do
outro. Vendo-o em tarefa tão insignificante, pergunto-lhe para que aqueles paralelepípedos tão sabiamente colocados
um sobre o outro. “Isso é para impedir os tanques do 1º Exército!”
    Acreditava, até então, que dificilmente se deteria um exército com dois paralelepípedos ali na esquina da rua onde
moro. Ouço no rádio que a medida do general foi eficaz: o 1º Exército, em sabendo que havia tão sólida resistência,
desistiu do vexame: aderiu aos que se chamavam de rebeldes.
    Nessa altura, há confusão na av. N. S. de Copacabana, pois ninguém sabe o que significa “aderir aos rebeldes”. A
confusão é rápida. Não há rebeldes e todos, rebeldes ou não, aderem, que a natural tendência da humana espécie é
aderir. Erguem o general em triunfo. Vejo o bravo general passar em glória sobre minha cabeça.
    Olho o chão, os dois paralelepípedos lá estão, intactos, invencidos, um em cima do outro. Vou lá, com a ponta do
sapato tento derrubá-los. É coisa fácil. Das janelas, cai papel picado. Senhoras pias exibem seus pios lençóis e surge uma
bandeira nacional. Cantam o hino e declaram todos que a pátria está salva.
    Minha filha, ao meu lado, pede uma explicação para aquilo tudo. “É carnaval, papai?” “Não.” “É Copa do Mundo?”
“Também não.”
    Ela fica sem saber o que é. Eu também. Recolho-me ao sossego e sinto na boca um gosto azedo de covardia.

(Carlos Heitor Cony. Cena de rua. Folha de São Paulo. 01/04/2014.
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/carlosheitorcony/2014/04/1433846-141964---cena-de-rua.shtml.)



Em “Acreditava, até então, que dificilmente se deteria um exército com dois paralelepípedos ali na esquina da rua onde moro.” (3º§), as duas palavras destacadas retomam informações

Alternativas
Comentários
  • Espacial viria de espaço, lugar...

  • Pra não zerar...

  • Nao entendi...

  • Relativo ao espaço ou ao lugar.


ID
1489906
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                                                                   1º/4/1964 – Cena de rua

    Minha filha chega da escola dizendo que há revolução na rua. Em companhia de Carlos Drummond de Andrade,
meu vizinho no Posto 6, fui ver o que estava se passando.
    Vejo um general comandar alguns rapazes naquilo que mais tarde um repórter chamou de “gloriosa barricada”. Os
rapazes arrancam bancos e árvores impedem o cruzamento da av. Atlântica com a rua Joaquim Nabuco. O general
destina-se a missão mais importante: apanha dois paralelepípedos e concentra-se na façanha de colocar um em cima do
outro. Vendo-o em tarefa tão insignificante, pergunto-lhe para que aqueles paralelepípedos tão sabiamente colocados
um sobre o outro. “Isso é para impedir os tanques do 1º Exército!”
    Acreditava, até então, que dificilmente se deteria um exército com dois paralelepípedos ali na esquina da rua onde
moro. Ouço no rádio que a medida do general foi eficaz: o 1º Exército, em sabendo que havia tão sólida resistência,
desistiu do vexame: aderiu aos que se chamavam de rebeldes.
    Nessa altura, há confusão na av. N. S. de Copacabana, pois ninguém sabe o que significa “aderir aos rebeldes”. A
confusão é rápida. Não há rebeldes e todos, rebeldes ou não, aderem, que a natural tendência da humana espécie é
aderir. Erguem o general em triunfo. Vejo o bravo general passar em glória sobre minha cabeça.
    Olho o chão, os dois paralelepípedos lá estão, intactos, invencidos, um em cima do outro. Vou lá, com a ponta do
sapato tento derrubá-los. É coisa fácil. Das janelas, cai papel picado. Senhoras pias exibem seus pios lençóis e surge uma
bandeira nacional. Cantam o hino e declaram todos que a pátria está salva.
    Minha filha, ao meu lado, pede uma explicação para aquilo tudo. “É carnaval, papai?” “Não.” “É Copa do Mundo?”
“Também não.”
    Ela fica sem saber o que é. Eu também. Recolho-me ao sossego e sinto na boca um gosto azedo de covardia.

(Carlos Heitor Cony. Cena de rua. Folha de São Paulo. 01/04/2014.
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/carlosheitorcony/2014/04/1433846-141964---cena-de-rua.shtml.)



No trecho “O general destina-se a missão mais importante: apanha dois paralelepípedos e concentra-se na façanha de colocar um em cima do outro. Vendo-o em tarefa tão insignificante, pergunto-lhe para que aqueles paralelepípedos tão sabiamente colocados um sobre o outro.” (2º§), as palavras destacadas foram utilizadas com a finalidade de

Alternativas
Comentários
  • Ambos os termos são utilizados para se referir ao termo "general", anteriormente já mencionado. LETRA C

  • Retomam

  • retoma o termo O general


ID
1489909
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                                                                   1º/4/1964 – Cena de rua

    Minha filha chega da escola dizendo que há revolução na rua. Em companhia de Carlos Drummond de Andrade,
meu vizinho no Posto 6, fui ver o que estava se passando.
    Vejo um general comandar alguns rapazes naquilo que mais tarde um repórter chamou de “gloriosa barricada”. Os
rapazes arrancam bancos e árvores impedem o cruzamento da av. Atlântica com a rua Joaquim Nabuco. O general
destina-se a missão mais importante: apanha dois paralelepípedos e concentra-se na façanha de colocar um em cima do
outro. Vendo-o em tarefa tão insignificante, pergunto-lhe para que aqueles paralelepípedos tão sabiamente colocados
um sobre o outro. “Isso é para impedir os tanques do 1º Exército!”
    Acreditava, até então, que dificilmente se deteria um exército com dois paralelepípedos ali na esquina da rua onde
moro. Ouço no rádio que a medida do general foi eficaz: o 1º Exército, em sabendo que havia tão sólida resistência,
desistiu do vexame: aderiu aos que se chamavam de rebeldes.
    Nessa altura, há confusão na av. N. S. de Copacabana, pois ninguém sabe o que significa “aderir aos rebeldes”. A
confusão é rápida. Não há rebeldes e todos, rebeldes ou não, aderem, que a natural tendência da humana espécie é
aderir. Erguem o general em triunfo. Vejo o bravo general passar em glória sobre minha cabeça.
    Olho o chão, os dois paralelepípedos lá estão, intactos, invencidos, um em cima do outro. Vou lá, com a ponta do
sapato tento derrubá-los. É coisa fácil. Das janelas, cai papel picado. Senhoras pias exibem seus pios lençóis e surge uma
bandeira nacional. Cantam o hino e declaram todos que a pátria está salva.
    Minha filha, ao meu lado, pede uma explicação para aquilo tudo. “É carnaval, papai?” “Não.” “É Copa do Mundo?”
“Também não.”
    Ela fica sem saber o que é. Eu também. Recolho-me ao sossego e sinto na boca um gosto azedo de covardia.

(Carlos Heitor Cony. Cena de rua. Folha de São Paulo. 01/04/2014.
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/carlosheitorcony/2014/04/1433846-141964---cena-de-rua.shtml.)



O vocábulo “que” desempenha, na Língua Portuguesa, funções morfossintáticas diferentes. Releia, então, os seguintes trechos do texto:

1. “Minha filha chega da escola dizendo que há revolução na rua.” (1º§)
2. “Acreditava, até então, que dificilmente se deteria um exército com dois paralelepípedos [...]” (3º§)
Com base nos trechos apresentados, analise as afirmativas.
I. O trecho 1 é formado por três verbos e o trecho 2, por dois verbos.
II. Nos dois trechos, o vocábulo “que” desempenha a mesma função sintática.
III. O vocábulo “que” foi usado, em ambos os trechos, para retomar informações anteriormente expressas.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Acredito que nos dois trechos a conjunção "que" esteja introduzindo uma oração substantiva, no caso uma oração substantiva objetiva direta. Se eu estiver errado por favor me corrijam. LETRA C

  • São conjunções integrantes nos 2 casos.


  • Ambos os casos a conjunção integrante QUE é elemento que constitui uma oração substantiva. Sendo orações subordinadas substantivas Objetivas diretas. A assertiva III está errada por não se tratar de retomada de informações e sim COMPLEMENTO de informações (função do QUE na oração substantiva)

  • Lucas Fernandes Objetiva Direta em I e Indireta em II quem Acredita, acredita EM algo, verbo transitivo indireto, logo, O.S.S. Objetiva Indireta.

  • Estranho as funções sintáticas em 1 e 2 são diferentes. Aquela é objetiva Direta. Esta é objetiva INdireta. Gabarito deveria ser B.

  • as funções sintáticas são diferentes, apesar de ambas serem integrantes.

  • As duas orações (I e II) são subordinadas substantivas objetivas diretas. Acreditar é VTD em período composto. Se fosse VTI, haveria uma preposição, mas não há. Gabarito mais que correto: letra C

  •  Objetiva Direta

    A oração subordinada substantiva objetiva direta exerce função de objeto direto do verbo da oração principal.

    Por Exemplo:

     

    Todos querem sua aprovação no vestibular. 
                                              Objeto Direto    

                                   
                                                                                                          
    Todos querem         que você seja aprovado. (Todos querem isso)
    Oração Principal     Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta

     

     

    As orações subordinadas substantivas objetivas diretas desenvolvidas são iniciadas por:

    1- Conjunções integrantes "que" (às vezes elíptica) e "se":

    Por Exemplo:

    A professora verificou se todos alunos estavam presentes.-> A professora verificou ISSO

     

    2-  Pronomes indefinidos que, quem, qual, quanto (às vezes regidos de preposição), nas interrogações indiretas:

    Por Exemplo:

    O pessoal queria saber quem era o dono do carro importado.

     

    3- Advérbios como, quando, onde, por que, quão (às vezes regidos de preposição), nas interrogações indiretas:

    Por Exemplo:

    Eu não sei por que ela fez isso.

     

  • Video explicativo das funções do "QUE" 

    https://www.youtube.com/watch?v=SykQfaBpUmE

  • Na minha concepção, a resposta está errada. Apesar de os dois "ques" serem conjunções integrantes, foi pedida a função sintática em cada trecho. No 1, é está introduzindo uam oração substantiva objetiva direta; na 2, indireta. Quanto à preposição que não está presente, na pág 311 do livro do Prof. Marcelo Rosenthal ( Gramática para Concursos, 6ª Edição) há a seguinte citação:

    " Convém informar que, o complemento sendo oracional, é comum a preposição ser suprimida.

    Ex: Acredito (em) que haverá aula."

    Portanto, creio que a resposta seria a opção B.

  •  

    GAB  C

     

    RESUMO PARA ACERTAR TODAS !!!

     

     

    Q496634

    CONJUNÇÃO INTEGRANTE:

     

    DIZENDO   =    ISSO

    ACREDITAVA   =  ISSO

     

    Minha filha chega da escola dizendo que há revolução na rua.
     

    Acreditava, até então, que dificilmente se deteria um exército com dois paralelepípedos

     

    Q711194

     

    É CERTO ISSO =   “QUE”  É CONJUNÇAO INTEGRANTE

     

    Q223165

    VERDADE É QUE  =     ISSO

     

    CONJUNÇÃO INTEGRANTE:                              SUBSTITUI TODA A ORAÇÃO APÓS O “QUE” POR “ISSO”

    QUE  =    ISSO

    PEÇO ISSO

                    DIZ  QUE (ISSO)

                                                                                 

             Verifico que não tenho

           VERIFICO      +    ISSO

                                                                                  Não sei que pessoa é esta

     

     

    ............

    Q464094          QUE      =   PRONOME       RETOMA UMA IDEIA ANTECEDENTE

     

     

                 PRONOME RELATIVO: pode ser substituído por outro relativo.

     

    QUE   =   O QUAL/ A QUAL/  AO QUAL/OS QUAIS/ AS QUAIS

  • I. Correta
    1. “Minha filha chega da escola dizendo que revolução na rua.” (1º§)  - 3 verbos
    2. “Acreditava, até então, que dificilmente se deteria um exército com dois paralelepípedos [...]” (3º§) -  2 verbos

     

    II. Correta
    1. “Minha filha chega da escola dizendo que há revolução na rua.” (1º§) - Minha filha chega da escola dizendo isso Conjunção integrante
    2. “Acreditava, até então, que dificilmente se deteria um exército com dois paralelepípedos [...]” (3º§) “ - Acreditava, até então, nisso Conjunção integrante

    III. Incorreta
    Como vimos na afirmação anterior trata-se de uma conjunção integrante. Caso estivesse retomando seria um pronome relativo o "que" poderia ser substituido por o(s) qual(is), a(s) qual(is)

     

    Espero ter ajudado, bons estudos a todos!

  • Ser "conjunção integrante" não é função sintática, meu Deus, isso é classificação morfológica.

    É a mesma coisa que falar que ser "pronome indefinido" é função sintática, ser "verbo de ligação" é função sintática, ser "advérbio de intensidade" é função sintática, etc.

    Tá errado, não tem desculpa. O examinador é burro e a banca é um lixo.

    Sintaticamente, o primeiro que introduz oração subordinada substantiva objetiva direta e o segundo objetiva indireta.

    Força controladora do universo, não permita que isso aconteça no meu concurso. Amém.

    Fora Temer. Fora Consulplan.

    Próxima.

     

  • Está certa. A grande confusão é saber diferenciar morfologia de sintaxe e prestar atenção ao que o enunciado pede. 

     

    Temos uma oração subordinada substantiva objetiva direta: Minha filha chega da escola dizendo que há revolução na rua.” (DIZENDO ISSO)

     

     

    Temos uma oração subordinada substantiva objetiva indireta: “Acreditava, até então, que dificilmente se deteria um exército com dois paralelepípedos  (ACREDITAVA NISSO)

     

     

    Na primeira a função sintática do termo "QUE" é TERMO INTEGRANTE DA ORAÇÃO, já a função sintática de:  "QUE HÁ REVOLUÇÃO " = OBJETO DIRETO

     

     

    Na segunda a função sintática do termo "QUE" é TERMO INTEGRANTE DA ORAÇÃO, já a função sintática de "QUE SE DETERIA UM EXÉRCITO = OBJETO INDIRETO (o dificilmente é adjunto adverbial de modo)

     

     

    Perceba que na frase : a despeito de pressões, prisões, ameaças e abusos de toda a espécie que se abateram sobre seus quadros." O "QUE" EXERCE A FUNÇÃO SINTÁTICA DE SUJEITO NA ORAÇÃO (SINTAXE). O "QUE" É UM PRONOME RELATIVO (MORFOLOGIA). Letra C. 

  • Do ponto de vista sintático, a conjunção não exerce função sintática alguma, mas participa de construções coordenadas e subordinadas, ligando normalmente termos de mesma função sintática, orações, períodos e parágrafos, numa relação lógica (Fernando Pestana, pag. 525 3a edição)

     

    Sendo assim, desempenham a mesma função sintática: NENHUMA

     

    Acho que só pensando dessa maneira a questão pode ser marcada como c); de outra forma seria anulada

    PS: eu tinha marcado b)


ID
1489912
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                                                                   1º/4/1964 – Cena de rua

    Minha filha chega da escola dizendo que há revolução na rua. Em companhia de Carlos Drummond de Andrade,
meu vizinho no Posto 6, fui ver o que estava se passando.
    Vejo um general comandar alguns rapazes naquilo que mais tarde um repórter chamou de “gloriosa barricada”. Os
rapazes arrancam bancos e árvores impedem o cruzamento da av. Atlântica com a rua Joaquim Nabuco. O general
destina-se a missão mais importante: apanha dois paralelepípedos e concentra-se na façanha de colocar um em cima do
outro. Vendo-o em tarefa tão insignificante, pergunto-lhe para que aqueles paralelepípedos tão sabiamente colocados
um sobre o outro. “Isso é para impedir os tanques do 1º Exército!”
    Acreditava, até então, que dificilmente se deteria um exército com dois paralelepípedos ali na esquina da rua onde
moro. Ouço no rádio que a medida do general foi eficaz: o 1º Exército, em sabendo que havia tão sólida resistência,
desistiu do vexame: aderiu aos que se chamavam de rebeldes.
    Nessa altura, há confusão na av. N. S. de Copacabana, pois ninguém sabe o que significa “aderir aos rebeldes”. A
confusão é rápida. Não há rebeldes e todos, rebeldes ou não, aderem, que a natural tendência da humana espécie é
aderir. Erguem o general em triunfo. Vejo o bravo general passar em glória sobre minha cabeça.
    Olho o chão, os dois paralelepípedos lá estão, intactos, invencidos, um em cima do outro. Vou lá, com a ponta do
sapato tento derrubá-los. É coisa fácil. Das janelas, cai papel picado. Senhoras pias exibem seus pios lençóis e surge uma
bandeira nacional. Cantam o hino e declaram todos que a pátria está salva.
    Minha filha, ao meu lado, pede uma explicação para aquilo tudo. “É carnaval, papai?” “Não.” “É Copa do Mundo?”
“Também não.”
    Ela fica sem saber o que é. Eu também. Recolho-me ao sossego e sinto na boca um gosto azedo de covardia.

(Carlos Heitor Cony. Cena de rua. Folha de São Paulo. 01/04/2014.
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/carlosheitorcony/2014/04/1433846-141964---cena-de-rua.shtml.)



O trecho “[...] declaram todos que a pátria está salva.” (5º§) está, sintaticamente, estruturado na ordem inversa, ou indireta. Assinale a alternativa em que ele foi devidamente reorganizado na ordem canônica, ou direta.

Alternativas
Comentários
  • Ordem direta é a ordem natural da oração.


    S  V  C ou predicado
    sujeito verbo predicado.
  • Gab. A

    Todos declaram que a pátria está salva.


  • Quem declara? TODOS! O que? que a pátria está salva. Logo sendo a alternativa  A a correta!

  • Ordem direta ou canônica= sujeito + verbo + complemento, Quem declara? "todos" declara o que? que a pátria está salva. gabarito A.


ID
1489915
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                                                                   1º/4/1964 – Cena de rua

    Minha filha chega da escola dizendo que há revolução na rua. Em companhia de Carlos Drummond de Andrade,
meu vizinho no Posto 6, fui ver o que estava se passando.
    Vejo um general comandar alguns rapazes naquilo que mais tarde um repórter chamou de “gloriosa barricada”. Os
rapazes arrancam bancos e árvores impedem o cruzamento da av. Atlântica com a rua Joaquim Nabuco. O general
destina-se a missão mais importante: apanha dois paralelepípedos e concentra-se na façanha de colocar um em cima do
outro. Vendo-o em tarefa tão insignificante, pergunto-lhe para que aqueles paralelepípedos tão sabiamente colocados
um sobre o outro. “Isso é para impedir os tanques do 1º Exército!”
    Acreditava, até então, que dificilmente se deteria um exército com dois paralelepípedos ali na esquina da rua onde
moro. Ouço no rádio que a medida do general foi eficaz: o 1º Exército, em sabendo que havia tão sólida resistência,
desistiu do vexame: aderiu aos que se chamavam de rebeldes.
    Nessa altura, há confusão na av. N. S. de Copacabana, pois ninguém sabe o que significa “aderir aos rebeldes”. A
confusão é rápida. Não há rebeldes e todos, rebeldes ou não, aderem, que a natural tendência da humana espécie é
aderir. Erguem o general em triunfo. Vejo o bravo general passar em glória sobre minha cabeça.
    Olho o chão, os dois paralelepípedos lá estão, intactos, invencidos, um em cima do outro. Vou lá, com a ponta do
sapato tento derrubá-los. É coisa fácil. Das janelas, cai papel picado. Senhoras pias exibem seus pios lençóis e surge uma
bandeira nacional. Cantam o hino e declaram todos que a pátria está salva.
    Minha filha, ao meu lado, pede uma explicação para aquilo tudo. “É carnaval, papai?” “Não.” “É Copa do Mundo?”
“Também não.”
    Ela fica sem saber o que é. Eu também. Recolho-me ao sossego e sinto na boca um gosto azedo de covardia.

(Carlos Heitor Cony. Cena de rua. Folha de São Paulo. 01/04/2014.
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/carlosheitorcony/2014/04/1433846-141964---cena-de-rua.shtml.)



No trecho “Erguem o general em triunfo.” (4º§), o sujeito da ação expressa pelo verbo “erguer”

Alternativas
Comentários
  • Explícito?? Sinceramente não entendi...

  • Também não entendi... Alguém por favor nos dê uma luz. 

  • Creio que o sujeito seja "todos".também errei a questão,mas fiz sem olhar o texto.

  • Não entendi.

  • Acho que não tem como ser "todos" porque não se separa o sujeito do verbo. Mais provável é que o gabarito esteja errado

  • Se o sujeito da oração está explícito, vou rasgar meus livros...fala sério! No mínimo é desinencial!

  • o sujeito é o "antigo" oculto.

    eitaaaaaaaaaaa
  • Eu fui na B. Se a banca, ao menos, tivesse inserido um elíptico; eu ficaria mais tranquila. Obrigar um "explícito" aí é DEMAIS.

  • Galera essa questão apresenta (aspas e o parágrafo do texto) que obriga o candidato a voltar ao texto para fazer referencia.

    O sujeito de erguem no contexto dentro do  texto é  rebeldes ,todos ( 3ºp. do plural ) e está fora do período em questão (explicito), dessa forma só nos resta marcar a letra C .

    IMPLICITO : DENTRO DO PERIODO

    EXPLICITO: FORA DO PERIODO .

    ESPERO TER AJUDADO...


  • Está explícito na oração anterior.

  • Explícito no outro período só se for...questão caberia recurso, ein "

  • O sujeito Oculto (=implícito, elíptico), Dividi-se em:
    1 - Desinencial: não se encontra expresso na oração, mas é facilmente subentendido pela desinência verbal.
    2 - Contextual ou lógico: está presente no texto, porém em outra oração (incluindo o pronome demonstrativo "isso").

     

    By Pestana, idem Flavia Rita.

    Ou o examinador ou o QC erraram.

  • Gabarito C! Questão maldosa...

    "A confusão é rápida. Não há rebeldes e todos, rebeldes ou não, aderem, que a natural tendência da humana espécie é 
    aderir. (todos) Erguem o general em triunfo.

    Portanto, ao que parece, o sujeito é "todos".

  • No gabarito definitivo da prova essa é realmente a resposta. A banca errou mesmo. Obviamente "todos" e "rebeldes" vêm antes, mas NA ORAÇÃO EM SI, eles estão implícitos. 

    Banca de merda é isso ai.

  • Gabarito C (?)
    está explícito na oração -> na= em+a , a preposição em nos dar a entender que dentro do trecho Erguem o general em triunfo estaria explícito o sujeito, o que não é verdade. O correto seria B (é indeterminado), se for levado em conta apenas o trecho. Porém, sim, o sujeito realmente é externo ao trecho. O erro quem comete é a banca na formulação desta questão.

  • Está explicito no texto e não na oração..

    VSF

  • Essa banca é inacreditável. Eu ia fazer o TRF2, mas já vi que vai ser loteria mesmo, principalmente as questões patéticas de Português.

  • Galera, corrijam-me se eu estiver errado!

     Acredito que a oração está  invertida, por isso está na voz ativa, o certo seria ler assim:

    " O general é  erguido. "

  • Banca de bunda kkkk

  • Roberto, vc está equivocado. Poder-se-ia fazer essa troca em caso de voz passiva. 

    Poxa, questão estranha demais, pois não há explicitação na oraçao, mas sim no texto.

  • a palavra está explicito no texto, se fosse implicito não aparecia na frase, realmente não clariou essa frase... 

  • No texto o sujeito está explícito = REBELDES, mas na ORAÇÃO (Erguem o general) está implícito. 

     

  • "Não há rebeldes e todos, rebeldes ou não, aderem, que a natural tendência da humana espécie é aderir. Erguem o general em triunfo".

     

    Sujeito implícito na oração: "todos", retomado do período anterior.

  • Minha gente,  parece que a banca quer ter fama de difícil como a CESPE, porém as questões da  CESPE são coerentes, essa banca apresenta questões completamente erroneas .  há nunca serão!

  • Bora láaa.....Tipos de Sujeitos

    *Expressos:  podendo ser simples ou composto

    *Não expresso: podendo ser Identifcável (Elíptico, desindencial ou oculto) ou não identificável (Indeterminado)

    *Oração sem sujeito

    Agora, no que diz respeito ao tipo de sujeito não expresso:

    Identifcável (Elíptico, desindencial ou oculto) : Acontece em 3 circunstâncias 

    1) 1ª pessoa verbal (EU, NÓS)  ex. Dependemos de Deus (quem depende? Nós)

    2) 2ª pessoa verbal (TU, VÓS)  ex. Mentes tão bem (quem mentes? Tu)

    3) 3ª pessoa do singular e plural com referência (ELE) ex. Ele será o vencendor / Os eleitores comemoravam. Elegeram novos representantes (Quem elegeu? os eleitores)

     

    não identificável (Indeterminado): Acontece tbm em 3 circunstâncias 

    1) Infinitivo impessoal    ex. é importante estudar gramática

    2) Verbo na 3ª pessoa do plural sem referente   ex. elegeram novos representantes

    3) Verbo na 3ª pessoa do singular + SE   ex. confia-se em medidas eficazes 

     

    No trecho “Erguem o general em triunfo.” (4º§), o sujeito da ação expressa pelo verbo “erguer”

    "Não há rebeldes e todos, rebeldes ou não, aderem, que a natural tendência da humana espécie é aderir. Erguem o general em triunfo".

    Quem ergue? Eles (Eles quem? todos, rebeldes ou não)

    O sujeito esta contido na oração, no entanto, não está expresso no trecho.

     b) está implícito na oração.

     

  • sujeito indeterminado : aquele que não se refere a uma pessoa determinada, e se expressa na terceira pessoa do plural (p.ex.: dizem que ele é ladrão), ou pelo pronome se (p.ex.: conta-se que ele foi um santo)

  • Acho que a banca erra ao ao perguntar: ", o sujeito da ação expressa pelo verbo “erguer”.

    O correto seria a banca perguntar o : o referente  da ação expressa pelo verbo “erguer”

    Regra de pontuação :Não se separa o sujeito do verbo.

  • Quando o verbo está na 3° pessoa do plural, fazendo referência a elementos explícitos em orações anteriores ou posteriores, o sujeito é determinado.

    Exemplo:

    Felipe e Marcos foram à feira. Compraram muitas verduras.

    Nesse caso, o sujeito de compraram é eles (Felipe e Marcos).

  • Gabarito B

    3ª pessoa plural - (Eles) erguem

  • GABARITO : B

  • No gabarito preliminar dessa prova constava C). Posteriormente a alternativa foi trocada para B)

     

    https://arquivo.pciconcursos.com.br/provas/20555231/cc0107d949f1/gab_preliminar.pdf

    https://www.qconcursos.com/arquivos/prova/arquivo_gabarito/37826/consulplan-2014-cbtu-tecnico-de-enfermagem-do-trabalho-gabarito.pdf

  • Sujeito desinencial/implícito/oculto É perceptível olhando a desinência, especialmente, conjugando o verbo *Erguem* Eu ergo Tu ergues Ele Ergue Nos Erguemos Vos Ergueis Eles Erguem

ID
1489918
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                                                                   1º/4/1964 – Cena de rua

    Minha filha chega da escola dizendo que há revolução na rua. Em companhia de Carlos Drummond de Andrade,
meu vizinho no Posto 6, fui ver o que estava se passando.
    Vejo um general comandar alguns rapazes naquilo que mais tarde um repórter chamou de “gloriosa barricada”. Os
rapazes arrancam bancos e árvores impedem o cruzamento da av. Atlântica com a rua Joaquim Nabuco. O general
destina-se a missão mais importante: apanha dois paralelepípedos e concentra-se na façanha de colocar um em cima do
outro. Vendo-o em tarefa tão insignificante, pergunto-lhe para que aqueles paralelepípedos tão sabiamente colocados
um sobre o outro. “Isso é para impedir os tanques do 1º Exército!”
    Acreditava, até então, que dificilmente se deteria um exército com dois paralelepípedos ali na esquina da rua onde
moro. Ouço no rádio que a medida do general foi eficaz: o 1º Exército, em sabendo que havia tão sólida resistência,
desistiu do vexame: aderiu aos que se chamavam de rebeldes.
    Nessa altura, há confusão na av. N. S. de Copacabana, pois ninguém sabe o que significa “aderir aos rebeldes”. A
confusão é rápida. Não há rebeldes e todos, rebeldes ou não, aderem, que a natural tendência da humana espécie é
aderir. Erguem o general em triunfo. Vejo o bravo general passar em glória sobre minha cabeça.
    Olho o chão, os dois paralelepípedos lá estão, intactos, invencidos, um em cima do outro. Vou lá, com a ponta do
sapato tento derrubá-los. É coisa fácil. Das janelas, cai papel picado. Senhoras pias exibem seus pios lençóis e surge uma
bandeira nacional. Cantam o hino e declaram todos que a pátria está salva.
    Minha filha, ao meu lado, pede uma explicação para aquilo tudo. “É carnaval, papai?” “Não.” “É Copa do Mundo?”
“Também não.”
    Ela fica sem saber o que é. Eu também. Recolho-me ao sossego e sinto na boca um gosto azedo de covardia.

(Carlos Heitor Cony. Cena de rua. Folha de São Paulo. 01/04/2014.
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/carlosheitorcony/2014/04/1433846-141964---cena-de-rua.shtml.)



A palavra “invencidos”, que aparece no 5º§ do texto, foi formada pelo processo de

Alternativas
Comentários
  • C)  

    Derivação "prefixal e sufixal" ou "parassintética" ?????

    09/10/2013

    Salve, salve, galera!!!

    Um aluno me perguntou se as palavras "transoceânicas" e "reabastecimento" são formadas por derivação "prefixal e sufixal" ou por derivação "parassintética". Dei a ele a resposta tradicional, a saber:

    "Veja: trans + oceano + icas = transoceânicas (partindo da palavra primitiva, derivação prefixal e sufixal), re + abastecer + mento = reabastecimento (partindo da palavra primitiva, derivação prefixal e sufixal)."

    Por que eu disse "partindo da palavra primitiva"? Porque a maioria dos gramáticos analisam assim: se a palavra primitiva estiver acompanhada de prefixo e sufixo, e um deles puder ser retirado, sobrando uma palavra existente na língua, haverá derivação prefixal e sufixal ("transoceano" não existe, mas "oceânicas" existe, logo, como a palavra "transoceânicas" tem prefixo e sufixo em sua constituição, ela sofreu derivação "prefixal e sufixal"). 

    O mesmo não ocorre com as que sofreram derivação parassintética: "conterrâneo" (con + terra + âneo; não existe "conterra" nem "terrâneo"). Nesse caso, dizemos que o prefixo e o sufixo não podem ser retirados, pois entraram juntos, simultaneamente, para formar tal palavra.

    No entanto, segundo o inoxidável e polêmico Bechara - e algumas bancas podem analisar segundo ele, daí o cuidado redobrado ao fazer questões sobre processo de formação de palavras -, pode-se analisar a palavra a partir do último processo formador. "Como assim, Pest?!" Simples! 

    A palavra "transoceânicas" é derivada de "oceânicas", que é derivada de "oceano" (oceano > oceânicas > transoceânicas). Logo, o último elemento que entrou na formação da palavra "transoceânicas" foi o PREFIXO "trans", de modo que podemos dizer que tal palavra foi formada pelo processo de derivação PREFIXAL. Sacou?

    A palavra "reabastecimento" é derivada de "reabastecer", derivada de "abastecer" (abastecer > reabastecer > reabastecimento). Se reabastecimento é o ato/resultado de reabastecer, logo reabastecimento deriva de reabastecer. Percebe a lógica? Logo, o último elemento que formou a palavra "reabastecimento" foi o SUFIXO "mento", de modo que podemos dizer que tal palavra foi formada pelo processo de derivação SUFIXAL. Sacou?

    Trocando em miúdos¹: para o Bechara não existe derivação "prefixal e sufixal" em palavras que têm prefixo e sufixo; ou a derivação é prefixal, ou a derivação é sufixal, ou a derivação é parassintética.

    Trocando em miúdos²: existem maneiras diferentes de analisar o processo de formação de uma mesma palavra.

    Bem-vindo(a) à linda língua portuguesa e suas várias análises! Já sabemos que não é ciência exata a essa altura do campeonato, certo? ;-)

    Abs!

    Pestana

    fernandopest@yahoo.com.br

  • pessoal me expliquem nao entendi porque e derivaçao prefixal e sufixal


  • Cuidado com a diferença entre derivação parassintética e derivação prefixal e sufixal. Falando em modo simples e grosseiro "A primeira não deixa possibilidade de retirada de algum prefixo/sufixo, já a segunda é possível retirar algum prefixo/sufixo e ainda ter algum sentido"

  • Pela explicação do pestana e usando o exemplo de reabastecimento ( re + abastecer + mento ), invencido seria ( in + vencer +ido). Mas, invencido existe na língua portuguesa ? Não achei. 

  • Corrijam se eu estiver errado. Mas para mim, a resposta é a letra A.  O termo está no particípio VENCIDO com o prefixo IN que é algo contrário. Portanto uma derivação Prefixal.

  • Esta questão está errada, isso se chama PARASSÍNTESE.

  • INVENCIDOS - Existe na lingua portuguesa vencidos aasim como vencido, portanto acredito que a resposta certa é (A), acrescentado o prefixo in, derivação prefixal.

  • Plural não é sufixo. A palavra VENCIDO existe, assim como VENCIDOS. IN-VENCIDOS. Só vejo prefixo. Não entendi qual o sufixo aí..

  • 3. Derivação prefixal e sufixal

    destemido - prefixo “des” (indica ausência de algo) + base “tem [or] + sufixo “ido”

    imprescindível – prefixo “im” + base “prescindir” + sufixo “vel”

    Da mesma forma temos:

    invencido – prefixo “in”+ base "vencer" + sufixo "ido"

     

    http://www.infoescola.com/portugues/analise-morfologica/

  • Evidentemente existe a palavra vencidos. Porém, no caso, o radical é "vencer". Então, o prefixo é "in" e o sufixo é "idos".

  • Pra mim, "invencidos" é derivação parassintética, pelos motivos já explicados pelos colegas.

  • Não pode ser parassintese pois se retirar da palavra o sufixo ou o prefixo ela não poderia continuar tendo sentido para ser parassíntese.

    Por ex se retirar o prefixo de invencidos fica vencidos. Ela continua tendo sentido então não é parassíntese e sim derivação prefixal e sufixal

  • Acredito que a resposta seja letra A , pois é a adição do prefixo "IN" na palavra "Vencidos". Se contarmos que o radical é originário de vencer, a resposta teria de ser a derivação parassintética. 

  • VENCER + IDO = VENCIDO

    IN + VENCIDO = INVENCIDO 

    Temos acréscimo de um sufixo e um prefixo (que não foi ao mesmo tempo, por isso não há a possibilidade de ser PARASSINTÉTICA), logo temos DERIVAÇÃO PREFIXAL E SUFIXAL

    GAB: C

  • Formação das palavras:


     

    Derivação: forma palavras pelo acréscimo de afixos. A derivação se divide em:

    ■ Prefixal: pela colocação de prefixos: reler, infeliz, ultravioleta, super-homem.

    ■ Sufixal: pela colocação de sufixos: boiada, canalizar, felizmente, artista.

    ■ Prefixal-sufixal: pela colocação de prefixo e sufixo numa só palavra: deslealdade, infelizmente, desligado.


     

    Parassintética (ou parassíntese): pela colocação simultânea de prefixo e sufixo numa mesma palavra: entardecer, entristecer, desalmado, emudecer.

    → A diferença entre a derivação prefixal-sufixal e a derivação parassintética está no fato de que na primeira podemos tirar o prefixo ou o sufixo e a palavra continua existindo; na segunda, se tirarmos o prefixo ou o sufixo, o que sobra não existe em língua portuguesa:

    deslealdade = desleal, lealdade — derivação prefixal-sufixal

    entardecer = *entarde, *tardecer — essas palavras não existem — derivação parassintética.


     

    Regressiva: pela redução de uma palavra primitiva: sarampo (de sarampão), pesca (de pescar), barraco (de barracão), boteco (de botequim).

    → quando a palavra original a ser reduzida é um verbo, recebe o nome de derivação regressiva deverbal: pesca (de pescar).


     

    Imprópria: pela mudança de classe gramatical da palavra: o jantar (substantivo formado pelo uso do verbo jantar), o belo (substantivo formado pelo uso do adjetivo belo).


     

    Fonte: Agnaldo Martino; Pedro Lenza - Português Esquematizado.

  • Gabarito assim é pra sacanear. Não dá pra saber se o cara quer o último elemento afixado, ou a regra de colocar prefixo e sufixo (de forma não concomitante) na frase. Tá na cara que isso é derivação prefixal! Vencidos -> Invencidos

  • Essa questão deveria ser anulada!!! Não existe a palavra "invencidos" na língua portuguesa.

     

    Fonte: Academia Brasileira de Letras

     

    link: ""http://www.academia.org.br/nossa-lingua/busca-no-vocabulario"".

     

    No mais, mesmo que existisse, essa palavra seria formada por derivação prefixal, pois "invence"(radical + prefixo) não existe, somente "vencido"(radical + sufixo), ou seja apenas foi colocado o prefixo "in" à palavra vencido!

    Não entendi o posicionamento da Banca nessa questão!!! Alguém que fez essa prova sabe se entraram com recurso? foi anulada? que bizarrice da banca!!!

  • resposta do colega:Corrijam se eu estiver errado. Mas para mim, a resposta é a letra A. O termo está no particípio VENCIDO com o prefixo IN que é algo contrário. Portanto uma derivação Prefixal.

    Corrigindo, particípio assim como toda as formas verbais são formadas por sufixos, que são chamadas de desinências, então vencido mesmo que fosse particípio seria venc (radical) + ido (desinência)

  • Essa questão está equivocada. Encontrei a resolução

    https://pt.slideshare.net/ma.no.el.ne.ves/estrutura-e-formacao-de-palavras-na-consulplan-85860853

    É parassíntese isso ! sem mais..


ID
1489921
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                                                                   1º/4/1964 – Cena de rua

    Minha filha chega da escola dizendo que há revolução na rua. Em companhia de Carlos Drummond de Andrade,
meu vizinho no Posto 6, fui ver o que estava se passando.
    Vejo um general comandar alguns rapazes naquilo que mais tarde um repórter chamou de “gloriosa barricada”. Os
rapazes arrancam bancos e árvores impedem o cruzamento da av. Atlântica com a rua Joaquim Nabuco. O general
destina-se a missão mais importante: apanha dois paralelepípedos e concentra-se na façanha de colocar um em cima do
outro. Vendo-o em tarefa tão insignificante, pergunto-lhe para que aqueles paralelepípedos tão sabiamente colocados
um sobre o outro. “Isso é para impedir os tanques do 1º Exército!”
    Acreditava, até então, que dificilmente se deteria um exército com dois paralelepípedos ali na esquina da rua onde
moro. Ouço no rádio que a medida do general foi eficaz: o 1º Exército, em sabendo que havia tão sólida resistência,
desistiu do vexame: aderiu aos que se chamavam de rebeldes.
    Nessa altura, há confusão na av. N. S. de Copacabana, pois ninguém sabe o que significa “aderir aos rebeldes”. A
confusão é rápida. Não há rebeldes e todos, rebeldes ou não, aderem, que a natural tendência da humana espécie é
aderir. Erguem o general em triunfo. Vejo o bravo general passar em glória sobre minha cabeça.
    Olho o chão, os dois paralelepípedos lá estão, intactos, invencidos, um em cima do outro. Vou lá, com a ponta do
sapato tento derrubá-los. É coisa fácil. Das janelas, cai papel picado. Senhoras pias exibem seus pios lençóis e surge uma
bandeira nacional. Cantam o hino e declaram todos que a pátria está salva.
    Minha filha, ao meu lado, pede uma explicação para aquilo tudo. “É carnaval, papai?” “Não.” “É Copa do Mundo?”
“Também não.”
    Ela fica sem saber o que é. Eu também. Recolho-me ao sossego e sinto na boca um gosto azedo de covardia.

(Carlos Heitor Cony. Cena de rua. Folha de São Paulo. 01/04/2014.
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/carlosheitorcony/2014/04/1433846-141964---cena-de-rua.shtml.)



Releia o trecho a seguir.

Minha filha, ao meu lado, pede uma explicação para aquilo tudo. “É carnaval, papai?” “Não.” “É Copa do Mundo?”
“Também não.”


As frases que aparecem entre aspas reproduzem um diálogo cujas falas foram enunciadas, respectivamente, pela filha,

Alternativas
Comentários
  • a) pelo pai, pela filha e pelo pai.

  • Questão ensaboada kkkkkk Se não prestar atenção cai fácil!

  • KKKKKK CAI NESSA P.... KKKKKKKKKKKKKK NÃO VOU CAIR MAIS!!!!!!!!!!!! QUE BOBA EU!RS

  • a gente estuda pra cair uma questão ridícula dessa.

  • E tem gente que ganha para fazer esse tipo de questão....sem comentários! "Ê lasqueira, TRF2. O que tu foi arrumar ?"

  • porra velho , ta e sacanagem frase otária sem nexo, não tem como ....

  • P/ não zerar a prova ! 

  • Vou tentar explicar para quem não entendeu.

     

    O enunciado diz:

    Minha filha, ao meu lado, pede uma explicação para aquilo tudo. “É carnaval, papai?” “Não.” “É Copa do Mundo?” 
    “Também não.” 


    As frases que aparecem entre aspas reproduzem um diálogo cujas falas foram enunciadas, respectivamente, pela filha,

     

    Notem que após a palavra respectivamente há uma virgula, logo após essa vígula está escrtito: pela filha, seguido de uma vígula. 
    Neste caso, o enunciado já cita que a primeira frase escrita entre aspas - "É carnaval papai?" - foi dita pela filha. Agora ele quer saber de vocês a ordem das outras frases entre aspas, se foram ditas pelo pai ou pela filha. Entenderam?

     

    Agora vamos a resposta: Gabarito A

    “Não.” - Pelo pai. 

    “É Copa do Mundo?” - Pela filha. 

    “Também não.” - Pelo pai.

     

    Abraços e bons estudos! ^^

  • Caramba demorei um bom tempo achando o erro da questao klkkk e passou batido que no enuciado da questao ja tinha a 1ª pergunta da filha kkkk foda, atenção extrema!

  • 30% das pessoas que não acertaram não rêelem o enunciado da questão, e na consulplan em português isso é essencial hehehehe. A questão já começa com a primeira resposta "pela filha."

    Bons estudos! 


ID
1489930
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

João formou um baralho de 30 cartas numeradas de 1 a 5, cada número com cartas de 6 cores distintas. A probabilidade de se tirar ao mesmo tempo deste baralho 3 cartas de mesmo número é

Alternativas
Comentários
  • Probabilidade = numero de caso favoráveis/ numero de casos possíveis

    para o primeiro caso podemos escolher qualquer numero.

    no segundo caso só temos 5 possibilidade de pegar o mesmo número que a primeira, e restaram somente 29 cartas.

    No terceiro caso temos só 4 possibilidade, de 28 cartas que sobraram:

    Probabilidade = 30/30*5/29*4/28 = 5/203


  • a tua explicação foi perfeita nathalia.

  • Eu entendi a logica da moça, mas como ela chegou no resultado eu ainda nao sei

  • Fui na B. Como chegou a D?

  • Quando a questão fala que cada número tem 6 cores, então cada número tem 6 cartas.

    Comecei fazendo a probabilidade de tirar o número 1 três vezes. Então fica: 6/30 x 5/29 x 4/28 (onde 6 é número de cartas 1 que tem e 30 é o total; 5 é depois de tirarmos uma carta 1 e 29 é porque já tiramos uma carta; e 4 é depois de tirarmos a segunda carta 1 e 28 porque já tiramos duas cartas. a multiplicação é porque é E, onde E multiplica, e OU soma, regra do E e OU). O cálculo dessa probabilidade vai dar 6/30 x 5/29 x 4/28 = 1/203 

    Mas temos que pensar nessa probabilidade para todas as cartas, que são cinco (1,2,3,4,5). Logo: 

    1/203 + 1/203 + 1/203 + 1/203 + 1/203 = 5/203 (soma de frações com denominadores iguais, repete os denominadores e soma os numeradores)

    Gabarito D

    Espero ter conseguido ajudar! 

  • Sua explicação é favorável  Nath!

  • Nathalia tá certa.

    São 30 cartas: numeradas de 1 a 5.  

    Cada carta tem 6 cores: informação indiferente.

    Qual probalidade de tirar 3 cartas de mesmo número?

     A primeira probalilidade é de 30/30 = ou seja aqui vc tem 100% de tirar qualquer carta. Lógico até ai?

    Depois que foi tirado uma carta, com um determinado número, a problaidade seguinte já diminui. Porque são 6 cartas de mesmo número, dessa forma como já foi tirado um número que estamos calculado a probablidade de se repitir. Temos 5/30. Ou seja, temos 5 cartas no universo de 30 para tirar. 

    Na mesma lógica: 4/30

    Multiplicando as 3 probalidades= 5/203

    A segunda probalidade é de 5/30

  • Na verdade, temos 30 cartas, numeradas de 1 a 5:

    1,2,3,4, 5     1,2,3,4,5    1,2,3,4,5      1,2,3,4,5       1,2,3,4,5       1,2,3,4,5

     

    O primeiro número que podemos tirar pode ser qualquer um: então são 30 possibilidades em um universo de 30 =  30/30 (digamos que pegamos o número 5, por exemplo)

     

    A segunda retirada TERÁ que ser o mesmo número (imaginando o 5), mas agora só temos 5 possibilidades de tirar o 5 em 29 cartas: 5/29. Veja:

    1,2,3,4,5     1,2,3,4,5    1,2,3,4,5      1,2,3,4,5       1,2,3,4,5       1,2,3,4

     

    A terceira retirada TERÁ que ser o mesmo número (no caso, o 5), mas agora só temos 4 possibilidadesdentro de 28 cartas. Veja:

    1,2,3,4,5     1,2,3,4,5    1,2,3,4,5      1,2,3,4,5       1,2,3,4       1,2,3,4

     

    Multiplicando 30/30 x 5/29 x 4/28 = 5/203.

     

    LETRA D

     

    May the force be with you.

  • Lembre-se sempre de simplificar os cálculos...

     

    na primeira carta, não importa o que vai sair, logo a chance de sair um número é de 30 em 30, ou seja 30/30 = 1

     

    na segunda carta, como já tiramos uma carta de número, só nos restam 5 com o mesmo número num universo de 29 cartas, logo 5/29 (esse não dá pra simplificar)

     

    na terceira, nos interessam apenas 4 cartas num universo de 28, logo 4/28 = 1/7

     

    A questão acaba quando vc multiplica os denominadores... 1 x 29 x 7 = 203. Só uma alternativa tem denominador 203, o qual não é múltiplo de nenhum outro denominador das alternativas.

     

    quer ter a prova do acerto? multiplique os numeradores... 1 x 5 x 1 = 5. 

  • Eventos favoráveis (F): (30x5x4)/(3x2x1)

    Eventos totais (T): (30x29x28)/(3x2x1)

     

    Probabilidade (P) = F/T = (30x5x4)/(30x29x28) = 5/203

     

    Resposta: D.


ID
1489936
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma construção, 80 trabalhadores demoram 32 minutos para assentar 640 tijolos. O número de trabalhadores necessários para assentar 500 tijolos em 20 minutos é

Alternativas
Comentários
  • seria x/80 = 32*64/20*50  = x/80 =800/1000 cortando 80 por 800 igual a 10 sobra 10/1000 = 100  

  • desculpem não entendi esse raciocínio. alguém pode explicar melhor? obrigada.

  • Maeva, 

    A razão de tijolos por minuto para 80 homens é 640/32= 20 t/m, a razão tijolos por minuto para x homens é 500/20=25 t/m, dai você tem 80 está para 20 assim como x para 25,  resposta x=100.

  • Para resolver essa questão temos que utilizar regra de três composta!

    Quando se aumenta o numero de trabalhadores aumenta o numero de tijolos e diminui os minutos.

    trabalhadores   tijolos  minutos

    80  640  32

    X   500   20

    Como o Numero de tijolo é diretamente proporcional, não inverte a equação, e o minutos são inversamente proporcional então será invertida. Devemos igualar a razão que contém o termo x com o produto das outras razões de acordo com o sentido das setas.

    80/x = 640/500 * 20/32

    x=100

  • Entendi a resolução da nathalia maffia, mas ao tentar outro método de regra de 3 composta não consigo achar o resultado correto:
    x = (20 x 32 x 500)/640 x 80
    Alguém sabe explicar?

  • Fiz por regra de três também. Vê se ajuda. Fiz assim:

    T     M     TIJ

    80   32     640

    X     20     500

     

    X=80.32.500

    ----------------------------

           20    640

    (Simplifiquei 640 por 80 deu 1 e 8. Simplifiquei 500 por 20 deu 1 e 25 isso só para facilitar na hora da conta.)

    Ficou assim:

    X=1.32.25 

    -----------------------       =          800           =  100

           1. 8                          -------------

                                                8

     

  • 80 trabalhadores ------- 640 tijolos ----> logo, 1 trabalhador faz 8 tijolos (640/80)

    sabendo que 1 trabalhador faz 8 tijolos em 32 minutos ----> em 4 minutos ele faz 1 tijolo (32/8)

     

    .....

     

    Em 20 min, quantos tijolos faz um trabalhador? Se ele faz 4 por minuto, então em 20 minutos ele fará 5 tijolos.

    Sabendo que foram feitos 500 tijolos, vai precisar de 100 trabalhadores, nessa razão.

  • A questão fala em mais de 3 grandeza, logo temos uma regra de 3 composta

    80 trabalhadores ------- 32 minutos ------- 640 tijolos

    x trabalhadores -------- 20 minutos --------500 tijolos

    Deve-se usar o método CAUSA e CONSEQUÊNCIA, ou seja, multiplica a causa RETO e CRUZA com a consequência.

    80 * 32 * 500 = x * 20 * 640

    1280000 = 12800x

    x=100

    Gabarito: C

     

     

  • Gostei da sua explicação, Lorena Boone! Obrigada!

  • 32 -- 640

    20 -- x

    x = 400


    80 -- 400

    x -- 500

    x = 100

  • Tomando-se trabalhadores (trab), tempo (min) e tijolos (tij), sendo aqueles inversamente proporcionais e, em relação a este, diretamente proporcionais, temos, com os multiplicadores já inclusos, a seguinte relação geral, dadas as condições iniciais do problema: 

     

    (80 trab . 32 min) / 640 tij .

     

    Dados 500 tij e 20 min, sendo diretamente proporcionais, obtemos:

     

    [(80 trab . 32 min) / 640 tij] . (500 tij / 20 min) = 100 trab ,

     

    Resposta: C.

     

     

     


ID
1489939
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere as afirmativas sobre a ferramenta Microsoft Office 2007 (configuração padrão – idioma português Brasil).

I. Para salvar um documento existente como um novo documento deve-se clicar no botão Microsoft Office e selecionar a opção Salvar Como.
II. O recurso de Letra Capitular é utilizado para formatar a primeira letra de um documento ou capítulo em um tamanho maior do que as outras, destacando esta letra.
III. O recurso de Letra Capitular pode ser acessado na ferramenta através da guia Página Inicial (Início) no grupo Fonte.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • a III está errada pq é na guia INSERIR ~> na aba texto

    http://www.tecmundo.com.br/word/245-word-aprenda-a-colocar-uma-letra-capitular-nos-seus-textos.htm

  • gabarito ERRADO!

  • por favor! solicitem o comentário do professor.

  • Bom, o gabarito é a letra D. Ok!?

  • Onde fica o menu capitular?

    Na Guia Inserir, no Grupo Texto clique em Letra Capitular.


ID
1489942
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um professor recebeu dois trabalhos produzidos que aparentemente são muito semelhantes. Utilizando a ferramenta Microsoft Office Word 2007 (configuração padrão), o recurso para exibir os dois arquivos lateralmente para que seja possível realizar uma comparação é conhecido como

Alternativas
Comentários
  • Apenas alertando os estudantes: a resposta correta é a alternativa A. Não existe a opção "Exibir Verticalmente" no Word 2007. O correto seria a anulação da questão, mas, foi válida.

    Sucesso nos estudos!

  • NAO MERECE RECURSO E NEM ANULAÇÃO.

     

    VAMOS PASSO A PASSO

    1.Abra ambos os arquivos que deseja comparar.

    2. VA Na guia Exibir, no grupo Janela, clique em Exibir Lado a Lado.

    OBSERVAÇÕES : 

    Para rolar os documentos ao mesmo tempo, clique em Rolagem em Sincronia no grupo Janela na guia Exibir.

    LETRA A) 

    o recurso para exibir os dois arquivos lateralmente para que seja possível realizar uma comparação é conhecido como Exibir Lado a Lado.

     

     


ID
1489945
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Sobre o tipo de referência na ferramenta Microsoft Office Excel 2007 (configuração padrão), analise as afirmativas.
I. “As referências relativas não mudam ao copiar uma fórmula de uma célula para a outra. Para este tipo de referência é predominante a utilização do caractere $.”
II. “As referências absolutas são caracterizadas pela alteração automática de todas as referências quando a fórmula é copiada verticalmente numa coluna ou horizontalmente em uma linha.”

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Na verdade é ao contrário, na referência relativa existe a alteração automática quando a formula é copiada verticalmente ou horizontalmente;

    Já na referência absoluta quando utilizamos o caractere $(cifrão) não mudam os valores/referências ao copiar de uma célula para outra verticalmente ou horizontalmente.

    Fonte: https://support.office.com/pt-br/article/Alternar-entre-refer%C3%AAncias-relativas-absolutas-e-mistas-dfec08cd-ae65-4f56-839e-5f0d8d0baca9?ui=pt-BR&rs=pt-BR&ad=BR

  • REFERÊNCIA RELATIVA: SEM $ - MUDA

    REFERÊNCIA ABSOLUTA: COM $ - Ñ MUDA


ID
1489948
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário está utilizando o navegador Internet Explorer 11 para realizar a impressão de um boleto bancário. Na tentativa de realizar a impressão do documento, foram efetuadas diversas impressões que ficaram desconfiguradas, ocupando mais de uma página. Para evitar o desperdício de papel, o usuário pode realizar um processo de visualização prévia do documento que proporciona a noção real de como o documento será efetivamente impresso. Este recurso pode ser acessado, executando como procedimento: clicar no botão

Alternativas
Comentários
  • No internet explorer se você quiser visualizar a impressão antes de imprimir tem que seguir os passos da alternativa B, mas no mozilla firefox e no google chrome ao clicar em imprimir essa opção já aparece automaticamente.

    Porém, em todos os 3 o atalho para imprimir é: Ctrl+P.


ID
1489951
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Na ferramenta Microsoft Office Excel 2007 (configuração padrão), as seguintes funções retornam o valor 10, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • gab. b

    pq dá 15

  • A função MÁXIMO não fornece critério, e sim a função MAIOR

  • alguem poderia tirar essa duvida pra mim sobre resposta "B" obg

  • B

    20+10/2 = 15

     

  • e) =MÍNIMO(MÉDIA(20;0);SOMA(5;3;3))

    está correta e não é a resposta da questão

    20+0/2 = 10 

    5+3+3= 11

    como pediu o mínimo é o valor menor que é = 10

    GAB B 


ID
1489954
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca das disposições da Lei nº 9.784/99, que regula o processo administrativo no âmbito da administração pública federal, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C - Art. 27. O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado.

    Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir.
    Art. 30. São inadmissíveis no processo administrativo as provas obtidas por meios ilícitos.
    Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.
  • No Processo Administrativo, diferentemente, do que ocorre com o Processo Judicial, não se produzirá os efeitos da Revelia.

  • Letra (c)

    L9784


    a ) Certo. Art. 30. São inadmissíveis no processo administrativo as provas obtidas por meios ilícitos.


    b) Certo. Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir.


    c) Errado.  Art. 27. O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado.

    Parágrafo único. No prosseguimento do processo, será garantido direito de ampla defesa ao interessado.


    d) Certo. Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

  • O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos fatos

    Juro que lembrei disso ,que está nos meus resumos.kkkk

     

  • O DESATENDIMENTO DA INTIMAÇÃO NÃO IMPORTA:

     

     

    - RECONHECIMENTO DA VERDADE DOS FATOS

     

    - RENÚNCIA A DIREITO 

     

     

    -> Fundamentação legal: ARTIGO 27 DA LEI 9784

  • -               NÃO se aplica a VERDADE sabida (consiste na punição SEM o devido processo legal, só por conhecer a autoria e a materialidade do ilícito praticado, sem a garantia da ampla defesa e do contraditório). CONDENAÇÃO tão somente por filmagem, sem ouvir o acusado.

     

    -   PRINCÍPIO DA VERDADE MATERIAL (Por considerar que o interesse público justifica a continuidade do feito, pois a administração deve tomar conhecimento de todos os elementos trazidos ao PAD).

     

  • Sobre a letra D:

    Lei 9784/99. Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    Mnemônico 1: CELPS MARFIM

    Contraditório

    Eficiência;

    Legalidade;

    Proporcionalidade;

    Segurança Jurídica

    Moralidade;

    Ampla defesa;

    Razoabilidade;

    Finalidade

    Interesse Público

    Motivação

     

    Mnemônico 2: SERÁ FÁCIL PRO MOMO

    SEgurança jurídica

    RAzoabilidade

    Finalidade

    Ampla defesa

    Contraditório

    Interesse público

    Legalidade

    PROporcionalidade

    MOralidade

    MOtivação

  • Não existe revelia nos processos administrativos.

    O QUE PORRA É REVELIA? o não comparecimento do administrado que faz com que os fatos contra ele sejam "presumidos verdadeiros" até que se prove o contrário (NO JUDICIAL).

    ART 27. O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renuncia a direito pelo administrativo.

  • O examinador solicitou a assertiva INCORRETA no que concerne à Lei do Processo Administrativo Federal (Lei 9.784/99):

    LETRA “A”: CERTA. Literalidade do art. 30 da lei 9.784/99: “São inadmissíveis no processo administrativo as provas obtidas por meios ilícitos.”

    LETRA “B”: CERTA. A regra é a ausência de forma dos atos administrativos: Art. 22 da lei 9.784/99. “Os atos do processo administrativo NÃO dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir.”

    Esquematizando:

    REGRA – Os atos processuais não tem forma (PRINCÍPIO DO INFORMALISMO ou do FORMALISMO MODERADO)

    EXCEÇÃO – Os atos processuais podem ter forma QUANDO A LEI EXPRESSAMENTE EXIGIR.

    LETRA “C”: ERRADA. É A RESPOSTA. Conforme o art. 27 da lei 9.784/99: “O desatendimento da intimação NÃO importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado.”

    Vamos esclarecer a linguagem truncada do dispositivo em questão:

    “Desatendimento da intimação” significa que o interessado recebeu uma intimação da Administração Pública, mas nada fez.

    Nesse caso, ele será REVEL.

    Contudo, no Processo Administrativo, ao contrário do que ocorre no Processo Civil, a revelia não significa que o indivíduo será presumido culpado, já que vigora aqui o chamado PRINCÍPIO DA VERDADE MATERIAL ou VERDADE REAL, segundo o qual a Administração deve adotar todas as providências necessárias para esclarecer a verdade dos fatos.  

    Portanto, não confunda:

    VERDADE FORMAL (Processo Civil) – Juiz está restrito às provas que foram apresentadas pelas partes e estão no processo

    VERDADE MATERIAL (Processo Administrativo) – A Administração pode produzir provas para descobrir a verdade dos fatos, não se restringindo ao que as partes demonstram durante o procedimento.

    LETRA “D”: CERTA. Literalidade do art. 2º da lei 9.784/99: A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.”

    GABARITO: LETRA “C”

  • Foi justamente isso que eu notei também: a ausência de pontos e vírgulas ao longo de uma frase tão extensa.


ID
1489957
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando a classificação dos atos de improbidade estampada na Lei nº 8.429/92, assinale a alternativa que NÃO descreve um ato de improbidade administrativa que cause prejuízo ao erário.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D - Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:
    VII - conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;
    V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado;

    IX - ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento;
    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:
     X - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado
  • resposta : letra D ( caso de enriquecimento ilícito, art. 9º ,X, Lei 8429/92)

  • ATENÇÃO PARA OS VERBOS:

    FACILITAR

    PERMITIR

    DOAR

    REALIZAR

    CONCEDER

    FRUSTRAR

    AGIR

    LIBERAR

    CELEBRAR

    CONCODAR

    CAUSAM PREJUIZO AO ERÁRIO!

     

    LETRA D

  • Nos atos que causam prejuízo ao erário, percebam que o agente que deu causa ao ílicito não aufere proveito econômico, o que, do contrário, seria enriquecimento ílicito.

  • Itens A a C dano ao erário. Item D enriquecimento ilícitio. Pode ocorrer dano ao erário por ato de enriquecimento ilícito, mas nada na alternativa D nos permite concluir isso.

  • GABARITO: D

    Exatamente igual à questão Q730459.

  • Gab d

    mas c eu fiquei na duvida

     

  • GABARITO D.

    Nos atos que causam prejuízo ao erário, o agente que deu causa ao ílicito não aufere proveito econômico, o que, do contrário, seria enriquecimento ílicito.

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

     

    X - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado;

  • VERBOS COM inicial C é prejuízo ao erário

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.429 de 1992.

    Tal questão almeja que seja assinalada a alternativa em que não conste um ato de improbidade administrativa o qual causa prejuízo ao erário.

    Dispõe o inciso X, do artigo 9º, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    (...)

    X - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado;"

    Nesse sentido, dispõem os incisos V, VII e IX, do artigo 10, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    (...)

    V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado;

    (...)

    VII - conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;

    IX - ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento;"

    Analisando as alternativas

    Considerando os dispositivos elencados acima, conclui-se que somente o contido na alternativa "d" não corresponde a um ato de improbidade administrativa o qual causa prejuízo ao erário, conforme o disposto no inciso X, do artigo 9º, da lei 8.429 de 1992.

    Gabarito: letra "d".


ID
1489960
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

“A administração federal compreende a Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios e a Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria: autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas. As entidades compreendidas na Administração Indireta vinculam-se ao Ministério em cuja área de competência estiver enquadrada sua principal atividade.” (Decreto Lei nº 200/1967.)

As definições a seguir referem-se a instituições da Administração Pública Indireta. Assinale a definição que faz referência a Fundações Públicas.

Alternativas
Comentários
  • a- autarquia

    b- sociedade de economia mista

    c- empresa pública

    d- fundação pública

  • Gabarito: D

    Lembrando que Fundação pode ser tanto de direito público qto de direito privado!

  • art 5º da lei 200

    IV - Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes

  • Gabriela Braga - Note que a fundação publica de direito publico é uma espécie de autarquia, e a fundação público de direito privado é a fundação pública em si.

  • Essa questão é polêmica já que o texto do decreto-Lei 200/67 diz que Fundações públicas são dotadas de personalidade jurídica de direito privado, mas é veementemente criticada pela doutrina, tanto que esse conceito do decreto não foi aceito na CF que em seu artigo 37 trata das fundações publicas como figuras simétricas às autarquias e, portanto, reconhecendo a sua natureza pública.


    As Fundações Governamentais de direito privado é que são personalidade jurídica de direito privado.


    Fonte: Mazza, 4ª edição.

  • então se eu olhasse a questão fora do dec 220 estaria errado não? já que a fundação pode ser de direito público e privado..e isso consta em todo e qualquer livro ou apostila que estudamos.

  • Considerando o DECRETO 200/67...

    Fundação pública=VAI SER SOMENTE DE DIREITO PRIVADO

    No entanto a CF/88 e vários doutrinadores consideram que pode ser de DIREITO PÚBLICO ou PRIVADO

  • Olá, prezados.

     

    Definição de Fundação Pública contida na Lei n°.7596/87:

     

    Art. 1º O Decreto-lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967, alterado pelo Decreto-lei nº 900, de 29 de setembro de 1969, e pelo Decreto-lei nº 2.299, de 21 de novembro de 1986, passa a vigorar com as seguintes alterações:

    I - o inciso II do art. 4º fica acrescido da seguinte alínea d, passando o atual § 1º a parágrafo único, na forma abaixo:

    "Art. 4º ...................................................................

    II - ...................................................................

    d) fundações públicas.

     ...................................................................

    Parágrafo único. As entidades compreendidas na Administração Indireta vinculam-se ao Ministério em cuja área de competência estiver enquadrada sua principal atividade."

    II - o art. 5º fica acrescido de um inciso e um parágrafo, a serem numerados, respectivamente, como inciso IV e § 3º, na forma abaixo:

    "Art. 5º ...................................................................

    ...................................................................

    IV - Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes.

    ..................................................................

    Abraços e bons estudos.

     

    Att,

     

    JP.

  • A questão já traz um trecho do Decreto Lei nº 200/1967 definindo Adm. Direta e Indireta, creio que por isso o candidato deveria julgar a definição de Fundação Pública na questão também segundo o decreto.

  • As definições a seguir referem-se a instituições da Administração Pública Indireta. Assinale a definição que faz referência a Fundações Públicas.

    Se as definições, conforme a banca, fazem referência às Instituições da Adm. Pub. INDIRETA, logo não se pode falar em Fundação Pública de direito PRIVADO.

    Enfim...

    Consulplan sendo consuplan...

  • Lembrando que pode ser tanto de direito público quanto de direito privado, mas aí a pessoa teria que fazer jogo de cintura com a questão e terminar marcando a incompleta, já que as demais estão erradas.

  • Galera, é simples.

    Existem dois tipos de Fundação Pública: a Fundação Pública de Direito Privado e a Fundação Pública de Direito Público. A Fundação Pública de Direito Público é conhecida como Fundação Autárquica ou Autarquia Fundacional, ou seja, é uma espécie de autarquia e, portanto, é criada imediatamente pela lei, não necessitando de registro, e faz parte da administração indireta. Já a Fundação Pública de Direito Privado, se assemelha às Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista, pois são autorizadas por lei e criadas mediante o registro, além de TAMBÉM fazerem parte da administração indireta.

    Exempro de Fundação Pública de Direito Público: FUNAI
    Exemplo de Fundação Pública de Direito Privado: FUNSPREV

    OBSERVAÇÃO: Não se pode confundir Fundação PÚBLICA de Direito Privado com FUNDAÇÃO PRIVADA. A FUNDAÇÃO PRIVADA não é Fundação Pública!!! A Fundação Privada não interessa ao direito administrativo, pois esta é personificação de patrimônio privado, não faz parte da administração pública e vai ser regulamentada no Direito Civil. (ex: Fundação Xuxa, Fundação Roberto Marinho e etc...)

    É isso. Existe muita divergência doutrinária quanto a isso, mas essa questão já está pacífica nas provas, portanto, levem dessa forma.

  • GABARITO : D

  • Entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos. Desenvolve atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes.

    QUESTÃO POLEMICA

    FUNDAÇÃO PÚBLICA :DIREITO -

    PÚBLICO = AUTARQUIAS FUNDACIONAIS

    PRIVADO EMPRESAS ESTATAIS (EMPRESA PÚBLICA - SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA)


ID
1489963
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

“Quando da elaboração da Constituição Federal de 1988, o constituinte estabeleceu para todas as entidades estatais e seus desmembramentos administrativos a obrigação de indenizar o dano causado a terceiros por seus servidores, independentemente da prova de culpa no cometimento da lesão, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.” Considerando tais informações, é correto afirmar que as pessoas jurídicas de direito público

Alternativas
Comentários
  • gabarito C - CF/88. Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros (responsabilidade objetiva), assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa (responsabilidade subjetiva). Responsabilidade Civil do estado.

  • CF/88, art. 37,§ 6º - "As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa".


    Da análise deste dispositivo, percebemos que :


    Trata-se de positivação da teoria do risco administrativo, por meio da qual fundamenta-se que ao exercer sua atividade, o Estado cria riscos que deve suportar. Assim, mesmo no caso de funcionamento correto da atividade administrativa, poderá existir responsabilidade civil do Estado ou das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras do serviço público. É a visão mais moderna acerca de responsabilidade civil do Estado.


    a) A responsabilidade das pessoas jurídicas de direito público (União, Estados, Distrito Federal, Municípios, e suas respectivas Autarquias e Fundações Públicas) e  das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos (concessionárias e permissionárias) é OBJETIVA.


    Responsabilidade OBJETIVA é aquela que independe da verificação da ocorrência de dolo ou culpa.


    As pessoas jurídicas de direito público respondem pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, mesmo quando não comprovada a culpa do agente. Por isso, diz-se que a responsabilidade civil do Estado é do tipo OBJETIVA (independe de dolo ou culpa).


    Importante lembrar: Quanto a culpa da vítima, há que se observar se sua culpa é exclusiva ou concorrente com a do Estado; no caso de culpa exclusiva da vítima o Estado não responde, entretanto, se a culpa for concorrente, atenua-se a sua responsabilidade, que se reparte com a vítima.



    b) A responsabilidade dos agentes públicos é REGRESSIVA E SUBJETIVA.


    É REGRESSIVA porque, primeiro, as pessoas jurídicas indenizam os prejuízos causados a terceiros, depois, ingressam com ação judicial contra os agentes (servidores) se estes forem ou causadores do dano.


    É errado dizer que “Proposta a ação de indenização por danos materiais e morais contra o Estado, sob o fundamento de sua responsabilidade objetiva, é imperioso que este, conforme entendimento prevalecente, denuncie à lide o respectivo servidor alegadamente causador do dano”, pois o direito do Estado deverá ser exercido em ação própria.


    É SUBJETIVA porque, o servidor só indenizará prejuízos que  tenha causado nos casos que dependam de DOLO OU DE CULPA, bastando o lesado demonstrar o nexo de causalidade entre a conduta do agente público e o dano sofrido.

         

  • c)

    e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. Trata-se da responsabilidade civil da Administração.

     

     

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

  •  

    BEM, O ENUNCIADO FALA DO ARTIGO 37,§6 DA CONSTITUIÇÃO QUE TRATA A RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO:

    FUNDAMENTAÇÃO DA QUESTÃO, ESTÁ NA CONSTITUIÇÃO:

    ART.37§ 6º cf- As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos
    responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o
    direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa

     

     

     =========================================================================================

    a) e as pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos são responsáveis por tudo o que acontece com o cidadão. Trata-se do respeito ao Princípio da Eficiência. ( ERRADA. não DANO POR CIDADÃO, MAS SIM DOS SEUS AGENTES.  E O RESTO TB SAI) 

     

     b) e as pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que qualquer cidadão causar a terceiros. Trata-se do respeito ao Princípio da Legalidade. . ( ERRADA, é por danos dos seus agentes( sai qualquer cidadão).  e o restante tb porque não é respeito ao principio de legalidade, mas sim  RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADM)

     

     

     x) e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. Trata-se da responsabilidade civil da Administração. CORRETO.

     

     d) e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo. Trata-se da responsabilidade administrativa e criminal do Estado. (ERRADA, DOLO SÓ NÃO, TIROU "CULPA". 

     

    BONS ESTUDOS, 

    MARGUINHA

  • GABARITO: LETRA C

    CAPÍTULO VII

    DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    Seção I

    DISPOSIÇÕES GERAIS

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:  

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    A configuração da responsabilidade objetiva do Estado pressupõe três elementos:

    a) fato administrativo (conduta comissiva ou omissiva atribuída ao Poder Público);

    b) dano; e

    c) nexo causal.

    FONTE: CF 1988

  • não fica claro se Rafael agiu de boa ou má fé.


ID
1489966
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo

Considerando o disposto na Constituição Federal de 1988 a respeito do servidor público, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A - Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. 

    § 10 - A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício
    Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão conselho de política de administração e remuneração de pessoal, integrado por servidores designados pelos respectivos Poderes. 
    Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas. 
    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.
  • Proibição da contagem fictícia de tempo de contribuição.

     

    CF/88. Art. 40. § 10 - A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

     

    Jurisprudência do STF: A CF/88 estabelece tempo mínimo para aposentadoria, não podendo norma infraconstitucional reduzi – ló mediante fixação de tempo fictício.


ID
1489969
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

São deveres e obrigações do profissional de enfermagem em relação à segurança e saúde ocupacional do trabalhador, EXCETO:

Alternativas

ID
1489972
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Determinado paciente revela a um profissional técnico em enfermagem que é portador de uma doença infectocontagiosa de notificação compulsória e pede segredo sobre este assunto. Considerando o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, qual deverá ser a atitude do técnico em enfermagem?

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

    COFEN 311 2007

    Art. 82 – Manter segredo sobre fato sigiloso de que tenha conhecimento em razão de sua atividade profissional, exceto casos previstos em lei, ordem judicial, ou com o consentimento escrito da pessoa envolvida ou de seu representante legal

    ...

    § 2º – Em atividade multiprofissional, o fato sigiloso poderá ser revelado quando necessário à prestação da assistência.


ID
1489975
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta ação do técnico ou auxiliar em enfermagem do trabalho.

Alternativas
Comentários
  • C

     


ID
1489978
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Acerca da Resolução COFEN nº 238/2000, que fixa normas para qualificação em nível médio de enfermagem do trabalho, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas

ID
1489981
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

É competência da União, de acordo com a Constituição Federal de 1988, cuidar da segurança e da saúde do trabalhador.
Quais ministérios estão envolvidos na segurança e na saúde do trabalhador?

Alternativas
Comentários
  • Concordo em ser a Letra C, mas acho que Ministério do Meio Ambiente também entra na abordagem.


ID
1489984
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Sobre o Regulamento da Previdência Social (Decreto nº 3.048/99), marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

(   ) A seguridade social é o seguro que o trabalhador tem por direito, caso necessite, ao contribuir com a Previdência Social.
(   ) Os regimes da Previdência Social dos servidores públicos e dos militares estão vinculados à Previdência Social.
(   ) A Previdência Social é organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória.
(   ) O trabalhador somente estará protegido pela Previdência Social se estiver trabalhando e contribuindo.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinado a assegurar o direito relativo à saúde, à previdência e à assistência social. Ou seja, o sistema de seguridade social, em seu conjunto, visa a garantir que o cidadão se sinta seguro e protegido ao longo de sua existência, provendo-lhe a assistência e recursos necessários para os momentos de infortúnios. É a segurança social, segurança do indivíduo como parte integrante de uma sociedade. Logo, a primeira afirmativa é falsa, já que a seguridade social tem um papel muito mais amplo que apenas um seguro do trabalhador. Segundo o Decreto nº 3.048/99 no artigo 6°, a previdência social compreende: o Regime Geral de Previdência Social; e os regimes próprios de previdência social dos servidores públicos e dos militares. Segunda afirmativa é verdadeira. A previdência social é organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá a: cobertura de eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada; proteção à maternidade, especialmente à gestante; proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário; salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda; e pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes. Terceira afirmativa também é verdadeira. Para ser protegido pela Previdência social, o trabalhador não precisa necessariamente estar trabalhando e contribuindo, isso dependerá do tipo de benefício a ser requerido, por exemplo a perda da qualidade de segurado não será considerada para a concessão das aposentadorias por tempo de contribuição e especial, ou seja, mesmo a pessoa não estando contribuindo e trabalhando mas tiver cumprido os requisitos para aposentadoria poderá requerer. Portanto, a última afirmativa é falsa. Resposta C Bibliografia www.planalto.gov.br
  • Seguridade social é universal paa todos independente de contribuição

    Existe os periodos de graça em que mesmo não contribuindo o filiado estará protegido

  • F

    V

    V

    F

     

    Alternativa: C

  • GABARITO C

    A seguridade social é o seguro que o trabalhador tem por direito, caso necessite, ao contribuir com a Previdência Social. (ERRADO)

    A Seguridade Social engloba, além da previdência, a saúde e a assistência social. Essas últimas não tem caráter contributivo. A saúde é universal e a assistência social é prestada a quem dela necessitar.

    Os regimes da Previdência Social dos servidores públicos e dos militares estão vinculados à Previdência Social. (CERTO)

      Art. 6º A previdência social compreende:

      II - os regimes próprios de previdência social dos servidores públicos e dos militares.

    A Previdência Social é organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória. (CERTO)

    O trabalhador somente estará protegido pela Previdência Social se estiver trabalhando e contribuindo. (ERRADO)

    O trabalhador permanecerá protegido pela Previdência enquanto estiver no período de graça. Momento este em que conservará todos os seus direitos.


ID
1489987
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A Vigilância em Saúde do Trabalhador (VISAT) é um dos componentes do(a)

Alternativas
Comentários
  • A Vigilância em Saúde do Trabalhador (VISAT) é um dos componentes do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde. Visa à promoção da saúde e a redução da morbimortalidade da população trabalhadora, por meio da integração de ações que intervenham nos agravos e seus determinantes decorrentes dos modelos de desenvolvimento e processos produtivos.

    Alternativa D


ID
1489990
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Em relação à habilitação e reabilitação profissional dos beneficiários incapacitados parcial ou totalmente para o trabalho, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.213/91: “A dispensa de trabalhador reabilitado ou de deficiente habilitado ao final de contrato por prazo determinado de mais de 90 (noventa) dias, e a imotivada, no contrato por prazo indeterminado, só poderá ocorrer após a contratação de substituto de condição semelhante.”

    Art. 93 - a empresa com 100 ou mais funcionários está obrigada a preencher de dois a cinco por cento dos seus cargos com beneficiários reabilitados, ou pessoas portadoras de deficiência, na seguinte proporção:

    - até 200 funcionários.................. 2%
    - de 201 a 500 funcionários........... 3%
    - de 501 a 1000 funcionários......... 4%
    - de 1001 em diante funcionários... 5%
     

  • Questão exige conhecimento acerca do processo de habilitação e reabilitação profissional, no reduto da Previdência Social. Essa temática possui previsão no Decreto nº 3.048/99 (Regulamento da Previdência Social). O candidato deverá julgar as alternativas lançadas pela Banca examinadora e, posteriormente, assinalar a correta. Examinemos uma por uma:

    Alternativa “a” correta. O art. 136, §1º, do Decreto nº 3.048/99, assim averba: “Cabe ao Instituto Nacional do Seguro Social promover a prestação de que trata este artigo aos segurados, inclusive aposentados, e, de acordo com as possibilidades administrativas, técnicas, financeiras e as condições locais do órgão, aos seus dependentes, preferencialmente mediante a contratação de serviços especializados. No ponto, Frederico Amado (2015, p. 57), assim leciona: “A habilitação e a reabilitação profissional, tradicionais serviços previdenciários prestados aos segurados e dependentes pelo INSS e conveniados, também se caracterizam como serviços assistencialistas em favor das pessoas portadoras de deficiência física, que têm direito subjetivo à sua prestação”.

    Alternativa “b” incorreta. Não constitui obrigação da previdência social a manutenção do segurado no mesmo emprego ou a sua colocação em outro para o qual foi reabilitado, consoante o art. 140, §1º, do Decreto nº 3.048/99.

    Alternativa “c” incorreta. Diverge do determinado no art. 141 do Decreto nº 3.048/99, que ora reproduzo, in verbis: “Art. 141. A empresa com cem ou mais empregados está obrigada a preencher de dois por cento a cinco por cento de seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas, na seguinte proporção: I - até duzentos empregados, dois por cento; II - de duzentos e um a quinhentos empregados, três por cento; III - de quinhentos e um a mil empregados, quatro por cento; ou IV - mais de mil empregados, cinco por cento”.

    Alternativa “d” incorreta. A dispensa de pessoa com deficiência ou de beneficiário reabilitado pela previdência social ao final de contrato por prazo determinado de mais de noventa dias e a dispensa imotivada em contrato por prazo indeterminado somente poderão ocorrer após a contratação de outro trabalhador com deficiência ou beneficiário reabilitado pela previdência social, nos termos do art. 141, §1º, do Decreto nº 3.048/99.

    GABARITO: A.

    Referência: AMADO, Frederico. Direito Previdenciário - Col. Sinopses Para Concursos. 5ª ed. Salvador: JusPODIVM, 2015, p. 57.  

  • A) Cabe ao Instituto Nacional do Seguro Social promover a prestação da habilitação e reabilitação aos beneficiários da Previdência Social. CORRETO

    A prestação da habilitação e reabilitação compete ao INSS. Observe o art. 136, caput e § 1º, do RPS:

    Art. 136. A assistência (re)educativa e de (re)adaptação profissional, instituída sob a denominação genérica de habilitação e reabilitação profissional, visa proporcionar aos beneficiários, incapacitados parcial ou totalmente para o trabalho, em caráter obrigatório, independentemente de carência, e às pessoas portadoras de deficiência, os meios indicados para proporcionar o reingresso no mercado de trabalho e no contexto em que vivem.

    § 1º Cabe ao Instituto Nacional do Seguro Social promover a prestação de que trata este artigo aos segurados, inclusive aposentados, e, de acordo com as possibilidades administrativas, técnicas, financeiras e as condições locais do órgão, aos seus dependentes, preferencialmente mediante a contratação de serviços especializados.

    B) Constitui obrigação da Previdência Social a manutenção do segurado no mesmo emprego ou a sua colocação em outro para o qual foi reabilitado. ERRADO

    Pegadinha frequente das bancas!

    NÃO constitui obrigação da previdência social a manutenção do segurado no mesmo emprego ou a sua colocação em outro para o qual foi reabilitado.

    C) A empresa com até 200 empregados está obrigada a preencher 5% de seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência habilitadas. ERRADO

    O correto seria: A empresa com até 200 empregados está obrigada a preencher 2% de seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência habilitadas.

    Até 200 empregados                      dois por cento

    201 a 500 empregados                      três por cento

    501 a 1.000 empregados                    quatro por cento

    Acima de 1.001 empregados                cinco por cento

    D) A empresa que dispensar empregados portadores de deficiência, com tempo de trabalho superior a 90 dias, deverá contratar substituto semelhante para a vaga num prazo de 60 dias. ERRADO

    Para que a empresa possa dispensar pessoa com deficiência ou beneficiário reabilitado pela previdência social ao final do contrato por prazo determinado de mais de noventa dias ou efetuar dispensa imotivada em contrato por prazo indeterminado, é necessária a contratação de outro trabalhador com deficiência ou beneficiário reabilitado pela previdência social.

    Veja o art. 141, § 1º, do RPS:

    Art. 141 [...]

    § 1º A dispensa de pessoa com deficiência ou de beneficiário reabilitado pela previdência social ao final de contrato por prazo determinado de mais de noventa dias e a dispensa imotivada em contrato por prazo indeterminado somente poderão ocorrer após a contratação de outro trabalhador com deficiência ou beneficiário reabilitado pela previdência social.  

    Resposta: A


ID
1489993
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A etiologia das doenças relacionadas ao trabalho é definida pelo estudo da relação doença/trabalho. Através de que forma o trabalho contribui para o aparecimento de determinada doença em um trabalhador, excluindo as particularidades individuais?

Alternativas

ID
1489996
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Relacione as dermatoses ocupacionais de lesões não eczematosas às respectivas características.

1. Elaioconiose.
2. Discromia.
3. Hiperceratose.
4. Fitotoxidade.

(   ) Calosidade em áreas da pele sujeitas a atritos.
(   ) Foliculite por exposição a óleos e graxas.
(   ) Substância que, em contato com a luz solar, desencadeia lesões, como queimaduras.
(   ) Ocorre por contato com derivados fenólicos e resinas.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Dermatoses Ocupacionais e suas Lesões eczematosas:

    1. Elaioconiose. - Foliculite por exposição a óleos e graxas. 
    2. Discromia. - Ocorre por contato com derivados fenólicos e resinas. 
    3. Hiperceratose. - Calosidade em áreas da pele sujeitas a atritos. 
    4. Fitotoxidade. - Substância que, em contato com a luz solar, desencadeia lesões, como queimaduras. 

     


ID
1489999
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Muitos trabalhadores, ao executarem suas funções, estão expostos a agentes nocivos que podem causar agravos à saúde. É correto afirmar que agentes físicos são

Alternativas
Comentários
  • agentes físicos: iluminação,calor, ruídos, vibrações, raios ionizantes (RX) e não ionizantes (radiação ultravioletas)


ID
1490002
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Sobre a ergonomia, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • incorreto letra E. a equação de NIOSH (adotada ergonomicamente para levantamento manual de peso) considera alguns critérios para o estabelecimento do peso máximo de segurança -em condições favoráveis- com valor de 23kg no plano sagital, sem giros de coluna ou posturas assimétricas.

  • letra D


ID
1490005
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O conhecimento da maneira como o trabalhador é exposto aos riscos, das exigências físicas efetuadas e do tipo de jornada faz parte da seguinte fase da higiene ocupacional:

Alternativas

ID
1490008
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

São ações de profilaxia do tétano após um ferimento, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • TÓPICO 8

     

    "Crianças ou adultos que  iniciaram a vacinação, e interromperam em qualquer época, devem completar as doses até a terceira, independente do tempo decorrido. A partir daí, o reforço deve ser feito a cada dez anos."

     

    Fonte: http://www.cva.ufrj.br/informacao/vacinas/dT-pr.html

  • A LETRA B NÃO ESTÁ ERRADA????

  • ta errado, seria a mais de 5 anos, não a menos, cabe recurso


ID
1490011
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBTU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Em relação aos tipos de interação entre os agentes tóxicos químicos, entende-se por efeito aditivo

Alternativas
Comentários
  • A - antagonismo

    B - potencialização

    C -sinergismo