SóProvas



Prova CONSULPLAN - 2015 - Prefeitura de Patos de Minas - MG - Professor de Educação Básica - História


ID
3420607
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Estamos tão acostumados a ler e escrever na nossa vida diária, que não percebemos que nem todos leem e escrevem como nós, mesmo os que vivem bem próximo. Em muitas famílias de classe social baixa, escrever pode se restringir apenas a assinar o próprio nome ou, no máximo, a redigir listas de palavras e recados curtos. Para quem vive nesse mundo, escrever como a escola propõe pode ser estranhíssimo, indesejável, inútil. Porém, os que vivem num meio social onde se leem jornais, revistas, livros, onde os adultos escrevem frequentemente e as crianças, desde muito cedo, têm seu estojo cheio de lápis, canetas, borrachas, régua etc. acham muito natural o que a escola faz, porque, na verdade, representa uma continuação do que já faziam e esperavam que a escola fizesse. Portanto, alfabetizar grupos sociais que encaram a comunicação como uma simples garantia de sobrevivência na sociedade é diferente de alfabetizar grupos sociais que acham que a escrita e fala, além de necessária, é uma forma de expressão individual de arte, de passatempo. [...]

      Ninguém escreve ou lê sem motivo, sem motivação. É justamente por isso que, em certas culturas, o uso da escrita se apresenta como algo secundário e dispensável mesmo e, em outras, como absolutamente imprescindível. Essa atitude perante a escrita não se observa só comparando, por exemplo, a cultura europeia com a cultura de tribos indígenas. Atitudes conflitantes com relação à escrita se podem observar numa grande cidade. Entre seus habitantes, sem dúvida alguma, todos necessitam de um modo ou de outro saber ler certas coisas, mas o número cai enormemente quando se conta quem necessita produzir a escrita na proporção do que lê. Muitas pessoas podem até ler jornal todos os dias, mas escrevem raramente.  

      Não basta saber escrever, para escrever. É preciso ter uma motivação para isso. Grande parte da população das cidades trabalha em serviços que não exigem a escrita. Por isso, os programas de alfabetização – sobretudo de adultos – precisam ser elaborados não em função de uma cultura julgada ideal e excelente para todos, mas de acordo com as reais necessidades e anseios de cada um. A arte literária não é motivação para a escrita para todas as pessoas [...].

      A escrita se diferencia de outras formas de representação do mundo, não só porque induz à leitura, mas também porque essa leitura é motivada, isto é, quem escreve, diferentemente por exemplo de quem desenha, pede ao leitor que interprete o que está escrito, não pelo puro prazer de fazê‐lo, mas para realizar algo que a escrita indica. [...]

      A motivação da escrita é sua própria razão de ser; a decifração constitui apenas um aspecto mecânico de seu funcionamento. Assim, a leitura não pode ser só decifração; deve, através da decifração, chegar à motivação do que está escrito, ao seu conteúdo semântico e pragmático completo. Por isso é que a leitura não se reduz à somatória dos significados individuais dos símbolos (letras, palavras etc.), mas obriga o leitor a enquadrar todos esses elementos no universo cultural, social, histórico etc. em que o escritor se baseou para escrever.

(CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e linguística. 11. Ed. São Paulo: Scipione, 2010.)

Acerca da estrutura textual e temática apresentadas, é correto afirmar que o autor, principalmente,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    VALOR SOCIAL ASSOCIADO AO SIGNIFICADO DA LEITURA PARA CADA MEIO EM QUE SE VIVE= Em muitas famílias de classe social baixa, escrever pode se restringir apenas a assinar o próprio nome ou, no máximo, a redigir listas de palavras e recados curtos. Para quem vive nesse mundo, escrever como a escola propõe pode ser estranhíssimo, indesejável, inútil. Porém, os que vivem num meio social onde se leem jornais, revistas, livros, onde os adultos escrevem frequentemente e as crianças, desde muito cedo, têm seu estojo cheio de lápis, canetas, borrachas, régua etc. acham muito natural o que a escola faz, porque, na verdade, representa uma continuação do que já faziam e esperavam que a escola fizesse.

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3420610
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Estamos tão acostumados a ler e escrever na nossa vida diária, que não percebemos que nem todos leem e escrevem como nós, mesmo os que vivem bem próximo. Em muitas famílias de classe social baixa, escrever pode se restringir apenas a assinar o próprio nome ou, no máximo, a redigir listas de palavras e recados curtos. Para quem vive nesse mundo, escrever como a escola propõe pode ser estranhíssimo, indesejável, inútil. Porém, os que vivem num meio social onde se leem jornais, revistas, livros, onde os adultos escrevem frequentemente e as crianças, desde muito cedo, têm seu estojo cheio de lápis, canetas, borrachas, régua etc. acham muito natural o que a escola faz, porque, na verdade, representa uma continuação do que já faziam e esperavam que a escola fizesse. Portanto, alfabetizar grupos sociais que encaram a comunicação como uma simples garantia de sobrevivência na sociedade é diferente de alfabetizar grupos sociais que acham que a escrita e fala, além de necessária, é uma forma de expressão individual de arte, de passatempo. [...]

      Ninguém escreve ou lê sem motivo, sem motivação. É justamente por isso que, em certas culturas, o uso da escrita se apresenta como algo secundário e dispensável mesmo e, em outras, como absolutamente imprescindível. Essa atitude perante a escrita não se observa só comparando, por exemplo, a cultura europeia com a cultura de tribos indígenas. Atitudes conflitantes com relação à escrita se podem observar numa grande cidade. Entre seus habitantes, sem dúvida alguma, todos necessitam de um modo ou de outro saber ler certas coisas, mas o número cai enormemente quando se conta quem necessita produzir a escrita na proporção do que lê. Muitas pessoas podem até ler jornal todos os dias, mas escrevem raramente.  

      Não basta saber escrever, para escrever. É preciso ter uma motivação para isso. Grande parte da população das cidades trabalha em serviços que não exigem a escrita. Por isso, os programas de alfabetização – sobretudo de adultos – precisam ser elaborados não em função de uma cultura julgada ideal e excelente para todos, mas de acordo com as reais necessidades e anseios de cada um. A arte literária não é motivação para a escrita para todas as pessoas [...].

      A escrita se diferencia de outras formas de representação do mundo, não só porque induz à leitura, mas também porque essa leitura é motivada, isto é, quem escreve, diferentemente por exemplo de quem desenha, pede ao leitor que interprete o que está escrito, não pelo puro prazer de fazê‐lo, mas para realizar algo que a escrita indica. [...]

      A motivação da escrita é sua própria razão de ser; a decifração constitui apenas um aspecto mecânico de seu funcionamento. Assim, a leitura não pode ser só decifração; deve, através da decifração, chegar à motivação do que está escrito, ao seu conteúdo semântico e pragmático completo. Por isso é que a leitura não se reduz à somatória dos significados individuais dos símbolos (letras, palavras etc.), mas obriga o leitor a enquadrar todos esses elementos no universo cultural, social, histórico etc. em que o escritor se baseou para escrever.

(CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e linguística. 11. Ed. São Paulo: Scipione, 2010.)

Em “[...] mesmo os que vivem bem próximo.” (1º§) é possível afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? ?[...] mesmo os que vivem bem próximo.? (1º§) 

    ? O termo "os" é um pronome demonstrativo e equivale perfeitamente a "aqueles".

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Cantiga de ninar:

    O trocado por AQUILO

    tem que ser DEMONSTRATIVO,

    se por QUE vier seguido,

    esse QUE é RELATIVO


ID
3420613
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Estamos tão acostumados a ler e escrever na nossa vida diária, que não percebemos que nem todos leem e escrevem como nós, mesmo os que vivem bem próximo. Em muitas famílias de classe social baixa, escrever pode se restringir apenas a assinar o próprio nome ou, no máximo, a redigir listas de palavras e recados curtos. Para quem vive nesse mundo, escrever como a escola propõe pode ser estranhíssimo, indesejável, inútil. Porém, os que vivem num meio social onde se leem jornais, revistas, livros, onde os adultos escrevem frequentemente e as crianças, desde muito cedo, têm seu estojo cheio de lápis, canetas, borrachas, régua etc. acham muito natural o que a escola faz, porque, na verdade, representa uma continuação do que já faziam e esperavam que a escola fizesse. Portanto, alfabetizar grupos sociais que encaram a comunicação como uma simples garantia de sobrevivência na sociedade é diferente de alfabetizar grupos sociais que acham que a escrita e fala, além de necessária, é uma forma de expressão individual de arte, de passatempo. [...]

      Ninguém escreve ou lê sem motivo, sem motivação. É justamente por isso que, em certas culturas, o uso da escrita se apresenta como algo secundário e dispensável mesmo e, em outras, como absolutamente imprescindível. Essa atitude perante a escrita não se observa só comparando, por exemplo, a cultura europeia com a cultura de tribos indígenas. Atitudes conflitantes com relação à escrita se podem observar numa grande cidade. Entre seus habitantes, sem dúvida alguma, todos necessitam de um modo ou de outro saber ler certas coisas, mas o número cai enormemente quando se conta quem necessita produzir a escrita na proporção do que lê. Muitas pessoas podem até ler jornal todos os dias, mas escrevem raramente.  

      Não basta saber escrever, para escrever. É preciso ter uma motivação para isso. Grande parte da população das cidades trabalha em serviços que não exigem a escrita. Por isso, os programas de alfabetização – sobretudo de adultos – precisam ser elaborados não em função de uma cultura julgada ideal e excelente para todos, mas de acordo com as reais necessidades e anseios de cada um. A arte literária não é motivação para a escrita para todas as pessoas [...].

      A escrita se diferencia de outras formas de representação do mundo, não só porque induz à leitura, mas também porque essa leitura é motivada, isto é, quem escreve, diferentemente por exemplo de quem desenha, pede ao leitor que interprete o que está escrito, não pelo puro prazer de fazê‐lo, mas para realizar algo que a escrita indica. [...]

      A motivação da escrita é sua própria razão de ser; a decifração constitui apenas um aspecto mecânico de seu funcionamento. Assim, a leitura não pode ser só decifração; deve, através da decifração, chegar à motivação do que está escrito, ao seu conteúdo semântico e pragmático completo. Por isso é que a leitura não se reduz à somatória dos significados individuais dos símbolos (letras, palavras etc.), mas obriga o leitor a enquadrar todos esses elementos no universo cultural, social, histórico etc. em que o escritor se baseou para escrever.

(CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e linguística. 11. Ed. São Paulo: Scipione, 2010.)

No texto, é necessário o emprego de alguns mecanismos coesivos em sua construção. Dentre eles destaca‐se como elemento de função anafórica o indicado em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Ninguém escreve ou lê sem motivo, sem motivação. É justamente por isso que, em certas culturas, o uso da escrita se apresenta como algo secundário e dispensável mesmo e, em outras, como absolutamente imprescindível. 

    ? Temos um pronome demonstrativo com valor anafórico; retoma algo mencionado anteriormente (refere-se ao fato de ninguém escrever ou ler sem motivos).

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • TEM QUE LER O TEXTO INTEIRO PRA ACERTAR..


ID
3420616
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Estamos tão acostumados a ler e escrever na nossa vida diária, que não percebemos que nem todos leem e escrevem como nós, mesmo os que vivem bem próximo. Em muitas famílias de classe social baixa, escrever pode se restringir apenas a assinar o próprio nome ou, no máximo, a redigir listas de palavras e recados curtos. Para quem vive nesse mundo, escrever como a escola propõe pode ser estranhíssimo, indesejável, inútil. Porém, os que vivem num meio social onde se leem jornais, revistas, livros, onde os adultos escrevem frequentemente e as crianças, desde muito cedo, têm seu estojo cheio de lápis, canetas, borrachas, régua etc. acham muito natural o que a escola faz, porque, na verdade, representa uma continuação do que já faziam e esperavam que a escola fizesse. Portanto, alfabetizar grupos sociais que encaram a comunicação como uma simples garantia de sobrevivência na sociedade é diferente de alfabetizar grupos sociais que acham que a escrita e fala, além de necessária, é uma forma de expressão individual de arte, de passatempo. [...]

      Ninguém escreve ou lê sem motivo, sem motivação. É justamente por isso que, em certas culturas, o uso da escrita se apresenta como algo secundário e dispensável mesmo e, em outras, como absolutamente imprescindível. Essa atitude perante a escrita não se observa só comparando, por exemplo, a cultura europeia com a cultura de tribos indígenas. Atitudes conflitantes com relação à escrita se podem observar numa grande cidade. Entre seus habitantes, sem dúvida alguma, todos necessitam de um modo ou de outro saber ler certas coisas, mas o número cai enormemente quando se conta quem necessita produzir a escrita na proporção do que lê. Muitas pessoas podem até ler jornal todos os dias, mas escrevem raramente.  

      Não basta saber escrever, para escrever. É preciso ter uma motivação para isso. Grande parte da população das cidades trabalha em serviços que não exigem a escrita. Por isso, os programas de alfabetização – sobretudo de adultos – precisam ser elaborados não em função de uma cultura julgada ideal e excelente para todos, mas de acordo com as reais necessidades e anseios de cada um. A arte literária não é motivação para a escrita para todas as pessoas [...].

      A escrita se diferencia de outras formas de representação do mundo, não só porque induz à leitura, mas também porque essa leitura é motivada, isto é, quem escreve, diferentemente por exemplo de quem desenha, pede ao leitor que interprete o que está escrito, não pelo puro prazer de fazê‐lo, mas para realizar algo que a escrita indica. [...]

      A motivação da escrita é sua própria razão de ser; a decifração constitui apenas um aspecto mecânico de seu funcionamento. Assim, a leitura não pode ser só decifração; deve, através da decifração, chegar à motivação do que está escrito, ao seu conteúdo semântico e pragmático completo. Por isso é que a leitura não se reduz à somatória dos significados individuais dos símbolos (letras, palavras etc.), mas obriga o leitor a enquadrar todos esses elementos no universo cultural, social, histórico etc. em que o escritor se baseou para escrever.

(CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e linguística. 11. Ed. São Paulo: Scipione, 2010.)

Através do 1º período do texto, é possível reconhecer alguns aspectos vistos pelo autor a partir de comportamentos sociais. Assinale, dentre as alternativas a seguir, aquela em que todos os vocábulos estão relacionados ao descrito anteriormente.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    Estamos tão acostumados a ler e escrever na nossa vida diária (ALGO QUE OCORRE ROTINEIRAMENTE, REPETIÇÃO) que não percebemos que nem todos leem e escrevem como nós, mesmo os que vivem bem próximo (INCOMPREENSÃO, NÃO CONSEGUIMOS ENTENDER). Em muitas famílias de classe social baixa, escrever pode se restringir apenas a assinar o próprio nome ou, no máximo, a redigir listas de palavras e recados curtos (COMPARAÇÃO COM FAMÍLIAS DE CLASSE SOCIAL BAIXA)

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3420619
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Estamos tão acostumados a ler e escrever na nossa vida diária, que não percebemos que nem todos leem e escrevem como nós, mesmo os que vivem bem próximo. Em muitas famílias de classe social baixa, escrever pode se restringir apenas a assinar o próprio nome ou, no máximo, a redigir listas de palavras e recados curtos. Para quem vive nesse mundo, escrever como a escola propõe pode ser estranhíssimo, indesejável, inútil. Porém, os que vivem num meio social onde se leem jornais, revistas, livros, onde os adultos escrevem frequentemente e as crianças, desde muito cedo, têm seu estojo cheio de lápis, canetas, borrachas, régua etc. acham muito natural o que a escola faz, porque, na verdade, representa uma continuação do que já faziam e esperavam que a escola fizesse. Portanto, alfabetizar grupos sociais que encaram a comunicação como uma simples garantia de sobrevivência na sociedade é diferente de alfabetizar grupos sociais que acham que a escrita e fala, além de necessária, é uma forma de expressão individual de arte, de passatempo. [...]

      Ninguém escreve ou lê sem motivo, sem motivação. É justamente por isso que, em certas culturas, o uso da escrita se apresenta como algo secundário e dispensável mesmo e, em outras, como absolutamente imprescindível. Essa atitude perante a escrita não se observa só comparando, por exemplo, a cultura europeia com a cultura de tribos indígenas. Atitudes conflitantes com relação à escrita se podem observar numa grande cidade. Entre seus habitantes, sem dúvida alguma, todos necessitam de um modo ou de outro saber ler certas coisas, mas o número cai enormemente quando se conta quem necessita produzir a escrita na proporção do que lê. Muitas pessoas podem até ler jornal todos os dias, mas escrevem raramente.  

      Não basta saber escrever, para escrever. É preciso ter uma motivação para isso. Grande parte da população das cidades trabalha em serviços que não exigem a escrita. Por isso, os programas de alfabetização – sobretudo de adultos – precisam ser elaborados não em função de uma cultura julgada ideal e excelente para todos, mas de acordo com as reais necessidades e anseios de cada um. A arte literária não é motivação para a escrita para todas as pessoas [...].

      A escrita se diferencia de outras formas de representação do mundo, não só porque induz à leitura, mas também porque essa leitura é motivada, isto é, quem escreve, diferentemente por exemplo de quem desenha, pede ao leitor que interprete o que está escrito, não pelo puro prazer de fazê‐lo, mas para realizar algo que a escrita indica. [...]

      A motivação da escrita é sua própria razão de ser; a decifração constitui apenas um aspecto mecânico de seu funcionamento. Assim, a leitura não pode ser só decifração; deve, através da decifração, chegar à motivação do que está escrito, ao seu conteúdo semântico e pragmático completo. Por isso é que a leitura não se reduz à somatória dos significados individuais dos símbolos (letras, palavras etc.), mas obriga o leitor a enquadrar todos esses elementos no universo cultural, social, histórico etc. em que o escritor se baseou para escrever.

(CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e linguística. 11. Ed. São Paulo: Scipione, 2010.)

As conjunções ajudam a criar diferentes relações semânticas entre os enunciados. A partir de tal pressuposto, os termos “porém” e “portanto” podem ser substituídos, respectivamente, por

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? ?porém? e ?portanto?  (temos, respectivamente, uma conjunção coordenativa adversativa e uma conclusiva; isso ocorre na letra "d": no entanto e por conseguinte).

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A questão é sobre conjunções e quer saber por qual das conjunções abaixo podemos substituir “porém” e “portanto”, respectivamente. Vejamos:

     . 

    "Porém" é conjunção coordenativa adversativa;

    "Portanto" é conjunção coordenativa conclusiva.

     . 

    Conjunções coordenativas são as que ligam termos ou orações de mesmo valor. As conjunções coordenativas podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.

    Conjunções subordinativas são as que tornam orações dependentes, isto é, subordinam uma oração à outra. Com exceção das conjunções integrantes (que introduzem orações substantivas), essas conjunções introduzem orações adverbiais e exprimem circunstâncias (causa, comparação, concessão, condição, conformidade, consequência, fim, tempo e proporção).

     . 

    A) logo, mas.

    "Logo" é conjunção coordenativa conclusiva.

    "Mas" é conjunção coordenativa adversativa.

     . 

    B) assim, porque.

    "Assim" é conjunção coordenativa conclusiva.

    Conjunções coordenativas explicativas: têm valor semântico de explicação, justificativa, motivo, razão...

    São elas: porque, pois (antes do verbo), porquanto, que...

    Ex.: Vamos indo, porque já é tarde.

     . 

    C) porquanto, ao passo que.

    "Porquanto" é conjunção coordenativa explicativa.

    Conjunções subordinativas proporcionais: têm valor semântico de proporcionalidade, simultaneidade, concomitância...

    São elas: à medida que, à proporção que, ao passo que, quanto mais (ou menos)... mais/menos, tanto mais (ou menos)... mais/menos...

    Ex.: Ao passo que resolvia questões, aprendia o assunto das provas.

     . 

    D) no entanto, por conseguinte.

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva...

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)...

    Ex.: Não estudou muito, no entanto passou nas provas.

    Conjunções coordenativas conclusivas: têm valor semântico de conclusão, fechamento, finalização...

    São elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (depois do verbo), então, assim, destarte, dessarte...

    Ex.: Estudamos muito, por conseguinte passaremos no concurso.

     . 

    Gabarito: Letra D


ID
3420622
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Estamos tão acostumados a ler e escrever na nossa vida diária, que não percebemos que nem todos leem e escrevem como nós, mesmo os que vivem bem próximo. Em muitas famílias de classe social baixa, escrever pode se restringir apenas a assinar o próprio nome ou, no máximo, a redigir listas de palavras e recados curtos. Para quem vive nesse mundo, escrever como a escola propõe pode ser estranhíssimo, indesejável, inútil. Porém, os que vivem num meio social onde se leem jornais, revistas, livros, onde os adultos escrevem frequentemente e as crianças, desde muito cedo, têm seu estojo cheio de lápis, canetas, borrachas, régua etc. acham muito natural o que a escola faz, porque, na verdade, representa uma continuação do que já faziam e esperavam que a escola fizesse. Portanto, alfabetizar grupos sociais que encaram a comunicação como uma simples garantia de sobrevivência na sociedade é diferente de alfabetizar grupos sociais que acham que a escrita e fala, além de necessária, é uma forma de expressão individual de arte, de passatempo. [...]

      Ninguém escreve ou lê sem motivo, sem motivação. É justamente por isso que, em certas culturas, o uso da escrita se apresenta como algo secundário e dispensável mesmo e, em outras, como absolutamente imprescindível. Essa atitude perante a escrita não se observa só comparando, por exemplo, a cultura europeia com a cultura de tribos indígenas. Atitudes conflitantes com relação à escrita se podem observar numa grande cidade. Entre seus habitantes, sem dúvida alguma, todos necessitam de um modo ou de outro saber ler certas coisas, mas o número cai enormemente quando se conta quem necessita produzir a escrita na proporção do que lê. Muitas pessoas podem até ler jornal todos os dias, mas escrevem raramente.  

      Não basta saber escrever, para escrever. É preciso ter uma motivação para isso. Grande parte da população das cidades trabalha em serviços que não exigem a escrita. Por isso, os programas de alfabetização – sobretudo de adultos – precisam ser elaborados não em função de uma cultura julgada ideal e excelente para todos, mas de acordo com as reais necessidades e anseios de cada um. A arte literária não é motivação para a escrita para todas as pessoas [...].

      A escrita se diferencia de outras formas de representação do mundo, não só porque induz à leitura, mas também porque essa leitura é motivada, isto é, quem escreve, diferentemente por exemplo de quem desenha, pede ao leitor que interprete o que está escrito, não pelo puro prazer de fazê‐lo, mas para realizar algo que a escrita indica. [...]

      A motivação da escrita é sua própria razão de ser; a decifração constitui apenas um aspecto mecânico de seu funcionamento. Assim, a leitura não pode ser só decifração; deve, através da decifração, chegar à motivação do que está escrito, ao seu conteúdo semântico e pragmático completo. Por isso é que a leitura não se reduz à somatória dos significados individuais dos símbolos (letras, palavras etc.), mas obriga o leitor a enquadrar todos esses elementos no universo cultural, social, histórico etc. em que o escritor se baseou para escrever.

(CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e linguística. 11. Ed. São Paulo: Scipione, 2010.)

Considerando as informações e ideias trazidas ao 1º§ do texto, analise as afirmativas a seguir.


I. A habilidade da escrita é limitada em indivíduos de classe baixa social.

II. O meio social atua como fator de grande interferência de determinada aprendizagem.

III.Diferentes grupos sociais possuem diferentes necessidades que podem ser sanadas com as mesmas estratégias.


Está(ão) correta(s) apenas afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.

    Discordo do gabarito.

    A classe social não cria inabilidade, mas exite sim uma diferença habitual do uso e da visão que se tem sobre o ato de escrever e sua utilidade. Um indivíduo de classe social mais baixa pode, assim como bem diz o autor, ser/estar dotado de motivação, neste caso puramente interna, para a leitura e tornar a escrita parte do seu cotidiano. É discriminatório afirmar que classe social é elemento determinante para o indivíduo possuir ou não habilidade de escrita.

    Limitando-nos à interpretação do primeiro parágrafo, de acordo com o autor, "Em muitas famílias de classe social baixa, escrever pode se restringir apenas a assinar o próprio nome...", é possível eliminar a generalização da afirmativa I, na qual diz que "A habilidade da escrita é limitada em indivíduos de classe baixa social.", pois:

    A) Da a entender que todos possuem tal limitação e não apenas alguns muitos (não todos), como citado no texto;

    B) Afirma, "é limitada", enquanto no texto há mera possibilidade, "pode se restringir".

    Alguém saberia me explicar a justificativa de o item I estar correto?

  • No gabarito da banca a alternativa correta é a (A)


ID
3420625
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Estamos tão acostumados a ler e escrever na nossa vida diária, que não percebemos que nem todos leem e escrevem como nós, mesmo os que vivem bem próximo. Em muitas famílias de classe social baixa, escrever pode se restringir apenas a assinar o próprio nome ou, no máximo, a redigir listas de palavras e recados curtos. Para quem vive nesse mundo, escrever como a escola propõe pode ser estranhíssimo, indesejável, inútil. Porém, os que vivem num meio social onde se leem jornais, revistas, livros, onde os adultos escrevem frequentemente e as crianças, desde muito cedo, têm seu estojo cheio de lápis, canetas, borrachas, régua etc. acham muito natural o que a escola faz, porque, na verdade, representa uma continuação do que já faziam e esperavam que a escola fizesse. Portanto, alfabetizar grupos sociais que encaram a comunicação como uma simples garantia de sobrevivência na sociedade é diferente de alfabetizar grupos sociais que acham que a escrita e fala, além de necessária, é uma forma de expressão individual de arte, de passatempo. [...]

      Ninguém escreve ou lê sem motivo, sem motivação. É justamente por isso que, em certas culturas, o uso da escrita se apresenta como algo secundário e dispensável mesmo e, em outras, como absolutamente imprescindível. Essa atitude perante a escrita não se observa só comparando, por exemplo, a cultura europeia com a cultura de tribos indígenas. Atitudes conflitantes com relação à escrita se podem observar numa grande cidade. Entre seus habitantes, sem dúvida alguma, todos necessitam de um modo ou de outro saber ler certas coisas, mas o número cai enormemente quando se conta quem necessita produzir a escrita na proporção do que lê. Muitas pessoas podem até ler jornal todos os dias, mas escrevem raramente.  

      Não basta saber escrever, para escrever. É preciso ter uma motivação para isso. Grande parte da população das cidades trabalha em serviços que não exigem a escrita. Por isso, os programas de alfabetização – sobretudo de adultos – precisam ser elaborados não em função de uma cultura julgada ideal e excelente para todos, mas de acordo com as reais necessidades e anseios de cada um. A arte literária não é motivação para a escrita para todas as pessoas [...].

      A escrita se diferencia de outras formas de representação do mundo, não só porque induz à leitura, mas também porque essa leitura é motivada, isto é, quem escreve, diferentemente por exemplo de quem desenha, pede ao leitor que interprete o que está escrito, não pelo puro prazer de fazê‐lo, mas para realizar algo que a escrita indica. [...]

      A motivação da escrita é sua própria razão de ser; a decifração constitui apenas um aspecto mecânico de seu funcionamento. Assim, a leitura não pode ser só decifração; deve, através da decifração, chegar à motivação do que está escrito, ao seu conteúdo semântico e pragmático completo. Por isso é que a leitura não se reduz à somatória dos significados individuais dos símbolos (letras, palavras etc.), mas obriga o leitor a enquadrar todos esses elementos no universo cultural, social, histórico etc. em que o escritor se baseou para escrever.

(CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e linguística. 11. Ed. São Paulo: Scipione, 2010.)

“Atitudes conflitantes com relação à escrita [...]” (2º§). Em relação ao trecho anterior, assinale a reescrita que manteria a correção linguística.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    A) ?Atitudes conflitantes ligadas a escrita [?]? ? ligadas a algo (preposição "a") + artigo definido "a" que acompanha o substantivo "escrita" (=crase ? à escrita).

    B) ?Atitude conflitante em relação à escrita [?]? ? correto, em relação a algo (preposição "a") + artigo definido "a" que acompanha o substantivo "escrita" (=crase ? à escrita).

    C) ?Atitudes conflitantes relacionadas a escrita [?]? ? relacionadas a algo (preposição "a") + artigo definido "a" que acompanha o substantivo "escrita" (=crase ? à escrita).

    D) ?Atitudes conflitantes em uma relação com à escrita [?]? ? relação com alguma coisa; já temos a preposição "com" presente, o correto é somente o uso do artigo definido "a" (=a escrita).

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3420628
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Estamos tão acostumados a ler e escrever na nossa vida diária, que não percebemos que nem todos leem e escrevem como nós, mesmo os que vivem bem próximo. Em muitas famílias de classe social baixa, escrever pode se restringir apenas a assinar o próprio nome ou, no máximo, a redigir listas de palavras e recados curtos. Para quem vive nesse mundo, escrever como a escola propõe pode ser estranhíssimo, indesejável, inútil. Porém, os que vivem num meio social onde se leem jornais, revistas, livros, onde os adultos escrevem frequentemente e as crianças, desde muito cedo, têm seu estojo cheio de lápis, canetas, borrachas, régua etc. acham muito natural o que a escola faz, porque, na verdade, representa uma continuação do que já faziam e esperavam que a escola fizesse. Portanto, alfabetizar grupos sociais que encaram a comunicação como uma simples garantia de sobrevivência na sociedade é diferente de alfabetizar grupos sociais que acham que a escrita e fala, além de necessária, é uma forma de expressão individual de arte, de passatempo. [...]

      Ninguém escreve ou lê sem motivo, sem motivação. É justamente por isso que, em certas culturas, o uso da escrita se apresenta como algo secundário e dispensável mesmo e, em outras, como absolutamente imprescindível. Essa atitude perante a escrita não se observa só comparando, por exemplo, a cultura europeia com a cultura de tribos indígenas. Atitudes conflitantes com relação à escrita se podem observar numa grande cidade. Entre seus habitantes, sem dúvida alguma, todos necessitam de um modo ou de outro saber ler certas coisas, mas o número cai enormemente quando se conta quem necessita produzir a escrita na proporção do que lê. Muitas pessoas podem até ler jornal todos os dias, mas escrevem raramente.  

      Não basta saber escrever, para escrever. É preciso ter uma motivação para isso. Grande parte da população das cidades trabalha em serviços que não exigem a escrita. Por isso, os programas de alfabetização – sobretudo de adultos – precisam ser elaborados não em função de uma cultura julgada ideal e excelente para todos, mas de acordo com as reais necessidades e anseios de cada um. A arte literária não é motivação para a escrita para todas as pessoas [...].

      A escrita se diferencia de outras formas de representação do mundo, não só porque induz à leitura, mas também porque essa leitura é motivada, isto é, quem escreve, diferentemente por exemplo de quem desenha, pede ao leitor que interprete o que está escrito, não pelo puro prazer de fazê‐lo, mas para realizar algo que a escrita indica. [...]

      A motivação da escrita é sua própria razão de ser; a decifração constitui apenas um aspecto mecânico de seu funcionamento. Assim, a leitura não pode ser só decifração; deve, através da decifração, chegar à motivação do que está escrito, ao seu conteúdo semântico e pragmático completo. Por isso é que a leitura não se reduz à somatória dos significados individuais dos símbolos (letras, palavras etc.), mas obriga o leitor a enquadrar todos esses elementos no universo cultural, social, histórico etc. em que o escritor se baseou para escrever.

(CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e linguística. 11. Ed. São Paulo: Scipione, 2010.)

Em “A escrita se diferencia de outras formas de representação do mundo, não só porque induz à leitura, mas também porque essa leitura é motivada [...]” (4º§), a expressão em destaque produz como efeito de sentido:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? ?A escrita se diferencia de outras formas de representação do mundo, não só porque induz à leitura, mas também porque essa leitura é motivada [...]?

    ? não só... mas também (temos uma correlação que forma uma conjunção coordenativa aditiva; soma de ideias; adição de ideias).

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A questão é sobre conjunções e quer saber o sentido de "mas também em “A escrita se diferencia de outras formas de representação do mundo, não só porque induz à leitura, mas também porque essa leitura é motivada [...]”. Vejamos:

     . 

    Conjunções coordenativas são as que ligam termos ou orações de mesmo valor. As conjunções coordenativas podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.

     . 

    A) Oposição.

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva...

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)...

    Ex.: Não estudou muito, mas passou nas provas.

     . 

    B) Explicação.

    Conjunções coordenativas explicativas: têm valor semântico de explicação, justificativa, motivo, razão...

    São elas: porque, pois (antes do verbo), porquanto, que...

    Ex.: Vamos indo, porque já é tarde.

     . 

    C) Acréscimo.

    Conjunções coordenativas aditivas: têm valor semântico de adição, soma, acréscimo...

    São elas: e, nem (e não), não só... mas também, mas ainda, como também, ademais, além disso, outrossim...

    Ex.: Não só estudaram muito como também passaram no concurso.

     . 

    D) Equivalência.

    Conjunções coordenativas alternativas: têm valor semântico de alternância, escolha, exclusão.

    São elas: ou... ou, ora... ora, já.. já, seja... seja, quer... quer, não... nem...

    Ex.: Ora estudava, ora trabalhava..

     . 

    Gabarito: Letra C


ID
3420631
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“As histórias para crianças devem ser escritas com palavras muito simples, porque as crianças, sendo pequenas, sabem poucas palavras e não gostam de usá‐las complicadas. Quem me dera saber escrever essas histórias, mas nunca fui capaz de aprender, e tenho pena. Além de ser preciso escolher as palavras, faz falta um certo jeito de contar, uma maneira muito certa e muito explicada, uma paciência muito grande – e a mim falta‐me pelo menos a paciência, do que peço desculpa.”               

 (SARAMAGO, J. A maior flor do mundo.Ilust. de João Caetano. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2001.)

A partir da leitura do texto, é correto afirmar que é possível reconhecer

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? A partir da leitura, podemos concluir que o objetivo do autor é mostrar que ele não é capaz de elaborar e nem de contar histórias para crianças.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3420634
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“As histórias para crianças devem ser escritas com palavras muito simples, porque as crianças, sendo pequenas, sabem poucas palavras e não gostam de usá‐las complicadas. Quem me dera saber escrever essas histórias, mas nunca fui capaz de aprender, e tenho pena. Além de ser preciso escolher as palavras, faz falta um certo jeito de contar, uma maneira muito certa e muito explicada, uma paciência muito grande – e a mim falta‐me pelo menos a paciência, do que peço desculpa.”               

 (SARAMAGO, J. A maior flor do mundo.Ilust. de João Caetano. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2001.)

Considerando o posicionamento do autor acerca do assunto tratado, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Além de ser preciso escolher as palavras, faz falta um certo jeito de contar, uma maneira muito certa e muito explicada, uma paciência muito grande ? e a mim falta?me pelo menos a paciência, do que peço desculpa

    ? Temos uma ideia de subjetividade; algo pessoal do autor (uma ideia em que ele condena que não possui paciência suficiente).

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3420637
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere o seguinte argumento lógico:


p1: ou Rafaela pega um táxi ou Cíntia não vai ao cinema de carro;

p2: Rafaela compra pipoca se e somente se Cíntia também comprar;

p3: Cíntia vai ao cinema de carro se e somente se tiver dinheiro para a gasolina; e,

p4: ou Cíntia tem dinheiro para a gasolina ou compra pipoca.


Sabendo‐se que Cíntia não tem dinheiro para a gasolina, conclui‐se que:

Alternativas
Comentários
  • só assumir que cintia não tem dinheiro para o cinema como VERDADEIRO , e ir fazendo ... lembrando que as premissas tem que ter como resultado serem VERDADEIRAS.

  • Rafaela não pega um táxi;

    Cíntia não vai de carro;

    Rafaela e Cíntia compram pipoca.

  • O táxi é um motoboy?


ID
3420640
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um resort no litoral nordestino, 132 hóspedes participam de alguma das atividades culturais oferecidas. Sabe‐se que 64 hóspedes participam das aulas de pintura, 60 participam das aulas de música e 48 de ambas as atividades. Dessa forma, o número de hóspedes que não participam de aulas nem de música nem de pintura é:

Alternativas
Comentários
  • Regra de Conjuntos:

    Sabendo que o total de pessoas são 132 e que há 3 grupos:

    1- Quem participou da pintura, foram 64

    2- Quem participou da música, foram 60

    3- Quem participou de ambas, foram 48

    48 é o numero inicial, mantem ele.

    Subtrai 60, por 48 = 12 Só pintura

    Subtrai 64, por 48 = 16 Só música

    Agora soma tudo que encontrou 48+12+16 =76 participaram de alguma aula

    A pergunta é quem não participou de nenhuma das aulas, ou seja: 132 - 76 = 56

    Letra A

  • gabarito letra A

    regra geral ➡ (conjunto A) + (conjunto B) - (intersecção entre A e B)

    logo temos 64+60 - 48 = 76

    temos 76 participantes que participam de pelo menos uma atividade, logo os demais não participam de nenhuma dessas atividades

    basta que efetuemos o cálculo, subtraindo esse valor do total

    132 - 76 = 56

    bons estudos ✔


ID
3420643
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma caixa contém 90 bolas de três cores distintas: verde, azul e branco, com probabilidades de retirada de x, 2x e 4x, respectivamente. Considerando que a quantidade de bolas de cada cor são iguais, então a probabilidade de que sejam retiradas da caixa, aleatoriamente, e com reposição uma bola verde e uma branca é:

Alternativas
Comentários
  • Faça x + 2x + 4x = 7x (total de chances)

    Bola verde: será x/7x ou 1/7

    Bola branca: será 4x/7x ou 4/7

    Probabilidade será: 1/7 . 4/7 ou 4/49 letra D

  • x+2x+4x=1

    7x=1

    x=1/7

    verde = x

    então verde = 1/7

    branca= 4x

    então branca = 4.1/7 => 4/7

    Probabilidade de bola verde E bola Branca será: 1/7 . 4/7 = 4/49

  • GABARITO LETRA D

    verde, azul e branco, com probabilidades de retirada de x, 2x e 4x

    ou seja

    x+2x+4x é igual a 100%

    caímos em uma equaçãozinha do 1° da tia teteia

    x+2x+4x = 100

    7x = 1

    x = 7/100

    ele quer um verde e uma branca

    temos

    1/7 * 4/7 = 4/49

    bons estudos

  • só não entendi porque têm que considerar que a quantidade de cada cor é igual?

    sobre essa premissa a probabilidade ia ser igual para todas.

    Questão mal elaborada na minha opinião.

  • Olhando a resoluções citadas, o problema não falou que seria nessa ordem, só falou uma de cada, podendo ser uma verde e outra branca ou o contrário, o resultado não seria multiplicado por 2?

  • Um Pouco mal elaborada !

  • se a quantidade de bolas é igual, como a probabilidade é diferente (x, 2x, 4x) ?

    ficou mal escrita essa bagaça

  • letra D

    Vou tentar explicar como essas probabilidades podem ser distribuídas e como esse questão se comporta:

    -são 90 bolas, sendo 30/90 de cada cor ou, simplificando por 30 seria 1/3 de cada cor no total de 3 bolas(dá no mesmo);

    -as probabilidades de retirada são diferentes para cada cor, sendo então:

    1/3*x verde, 1/3*2x azul, 1/3*4x branco

    -para saber quanto vale o x temos:

    x+2x+4x = 3 => 7x = 3 => x = 3/7

    -podemos substituir o x por 3/7 nas cores que queremos calcular, verde e branco (x e 4x respectivamente):

    1/3*3/7 = 3/21 probabilidades de tirar uma bola verde

    1/3*(4*3/7) = 12/21 probabilidades de tirar uma bola branca

    -sabendo que há reposição, as probabilidades de retirada não muda (**PROBABILIDADES INDEPENDENTES):

    -a questão pede a probabilidade de (tirar uma bola verde, colocá-la de volta na caixa e tirar uma outra que seja branca, ou vice-versa):

    -para isso **basta multiplicar as duas probabilidades:

    -assim temos 3/21 * 12/21 = 36/441

    -simplificando por 9 fica 4/49

    Espero ter ajudado!!

  • pergunta mal elaborada pos ele diz na questão, que seja uma bola branca e uma bola verde, mais não disse qual seria primeiro, logo multiplica por 2 pos pode ser (B e V) ou (V e B)

ID
3420646
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Paulo, Léo e André colecionam tampinhas de refrigerante. Sabe‐se que André possui 75 tampinhas a mais que a soma das tampinhas de Paulo e Léo. Além disso, o dobro de tampinhas que Paulo possui somado ao triplo das tampinhas de Léo é igual ao número de tampinhas de André. Logo, sabendo‐se que a soma do número de tampinhas de Paulo e Léo é 51, então o número de tampinhas que Paulo possui é:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA LETRA B

    ANDRÉ= 75 + P + L

    P + L = 51

    A= 51 + 75 = 126

    -----------------------------------------------------------------

    P + L = 51

    L = 51 - P

    ----------------------------------------------------------------

    2P + 3L = A

    2P + 3* ( 51-P) = 126

    2P + 153 - 3P = 126

    -P = - 27 (-1)

    P = 27


ID
3420649
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A soma dos doze termos de uma progressão aritmética é igual a 204. Considerando que a razão r dessa progressão é 4, então é correto afirmar, com relação ao sexto termo da progressão K, que

Alternativas
Comentários
  • A fórmula da soma dos termos de uma progressão aritmética é igual an * (a1 + an) / 2

    Em que n é a quantidade de termos da progressão aritmética, a1 é o primeiro termo, a2 é o segundo termo, an é o enésimo termo.

    Como a progressão tem 12 termos, n=12:

    12 * (a1 + a12) / 2 = 204

    6 * (a1 + a12) = 204

    a1 + a12 = 204 / 6

    a1 + a12 = 34

    O enunciado diz que a razão é igual a 4, ou seja, a diferença entre dois termos subsequentes é igual a 4. Portanto, a12 – a11 = 4.

    Se a1 + a12 = 34, então

    a1 + a11 = 30

    a6 = (a1 + a11) / 2

    a6 = 30 / 2

    a6 = 15

    Logo, letra C.

  • soma dos termos de uma P.A é igual n * (a1 + an) / 2

    Em que n é a quantidade de termos da progressão aritmética, a1 é o primeiro termo, a2 é o segundo termo, an é o enésimo termo.

    Como a progressão tem 12 termos, n=12:

    12 * (a1 + a12) / 2 = 204

    6 * (a1 + a12) = 204

    a1 + a12 = 204 / 6

    a1 + a12 = 34

    Até aqui meu comentário é uma cópia do da colega kkkkk, mas queria mostrar a vocês uma importante propriedade da P.A, "a soma dos Extremos é igual a soma dos Equidistantes", explicando:

    Olhem essa hipotética P.A de razão 3: 1, 4, 7, 10, 13, 16

    Percebam que 1 + 16 = 17 (soma dos Extremos) e 4 + 13 = 17 (soma dos Equidistantes) esse padrão vai se repetindo DENTRO da sequência. Vamos usar esse raciocínio pra resolver a questão.

    Ora, se a1 + a12 = 34, então a2 + a11 também é igual a 34, assim como:

    a3 + a10 = 34

    a4 + a9 = 34

    a5 + a8 = 34

    a6 + a7 = 34 (paramos aqui, já que a questão pede o SEXTO TERMO)

    a7 pode ser escrito assim a7 = a6 + r, e sabemos que r = 4, então a7 = a6 + 4, vamos substituir na equação

    a6 + a6 + 4 = 34

    2a6 = 34 - 4

    a6 = 30/2

    a6 = 15

    Lembrando que o sinal significa Menor ou Igual, então:

    Alternativa C

  • Soma = (A1 + A12)*n/2, sabemos que (A1+A12) = (A6+A7), e que A7 = A6+r

    então temos

    Soma = (A6+A6+r)*n/2

    204 = (A6+A6+4)*12/2

    204 = (2A6+4)*6

    204 = 12A6+24

    180 = 12A6 que simplificando, fica

    A6 = 15

  • Resolvendo de outra forma:

    Temos que a soma dos termos: S12 = [(a1 + a12) *n] / 2 , razão r=4, e número de termos da PA igual a 12, n=12

    Podemos expressar a12 da seguinte forma: a12 = a1 + 11r --> a12 = a1+ 11*4 --> a12 = a1+44

    Substituindo na primeira fórmula:

    S12 = [(a1+a1 +44) * 12]/2

    204 = [(2a1+44) *12] /2

    Achamos a1 = -5

    Sabe-se que a6 = a1+ 5r

    Então a6 = -5 + (5*4) --> a6= -5+20 --> a6= 15, letra C


ID
3449353
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A “onda” de governos militares da América Latina dos anos de 1960 aos anos 1980 (década) está ligada ao contexto da Guerra Fria. O exemplo da Revolução Cubana (1959) foi combatido pelo governo norte americano e pelas elites regionais por meio da sustentação de regimes de força. Impunha‐se a garantia de alinhamento à órbita capitalista. E nesse contexto, em vários países, inclusive no Brasil, surgiram movimentos de resistência, normalmente clandestinos, como a “Guerrilha do Araguaia”. De acordo com o exposto, analise as afirmativas a seguir, tendo em vista as características e o papel desses movimentos no processo de redemocratização, ocorrido no Brasil.


I. A Guerrilha do Araguaia ocorreu no Pará e teve muitas de suas ações pautadas na ideologia comunista.

II. Não houve um confronto direto entre militantes dessa guerrilha, pois houve a intervenção de organismos internacionais de defesa dos direitos humanos.

III. Foi graças a essa e a outras guerrilhas urbanas que a população civil se mobilizou e tomou a frente do processo de redemocratização do país.

IV. A Guerrilha tomou proporções incontroláveis devido à adesão das tribos indígenas remanescentes no Xingu, que também eram contra a ditadura.


Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • B - . A Guerrilha do Araguaia ocorreu no Pará e teve muitas de suas ações pautadas na ideologia comunista.

    A Guerrilha do Araguaia foi uma tentativa de ação revolucionária comunista no Brasil que transcorreu entre 1967 e 1974, na região conhecida como “Bico do Papagaio”, situada na fronteira entre os estados do Pará, Maranhão e Tocantins (então Goiás). 

  •  A Guerrilha do Araguaia ocorreu no Pará e teve muitas de suas ações pautadas na ideologia comunista.

    Formada por integrantes do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), a Guerrilha do Araguaia começou a ser estruturada na segunda metade da década de 1960 com o objetivo de combater o regime militar (1964-1985). ... Foi a maior mobilização das Forças Armadas do Brasil desde a Segunda Guerra Mundial.


ID
3449359
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Em tempos de globalização, a formação de megamercados ou blocos econômicos ocupa um lugar de destaque na economia mundial. É uma tendência que parece irreversível, mas significa que os problemas mundiais, especialmente aqueles ligados ao comércio e ao mundo do trabalho estejam resolvidos. Em relação à América Latina, o Mercosul apresenta‐se como um bloco econômico que tem entre outras características,

Alternativas

ID
3449365
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

[...] “Depois de decênios de espoliação dos grupos econômicos e financeiros internacionais, fiz‐me chefe de uma revolução e venci.”

[...] “Quis criar liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobras e, mal começa esta a funcionar, a onda de agitação se avoluma.”

[...] “A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou‐se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho.”


Os fragmentos de texto referem‐se à Carta – Testamento de Getúlio Vargas, um documento endereçado ao povo brasileiro escrito por Getúlio Vargas horas antes de seu suicídio, em 24 de Agosto de 1954. Existe uma nota manuscrita do suicídio, e um documento datilografado “Carta Testamento”, da qual se conhecem três cópias, que foi lido em seu enterro por João Goulart, porém, existe uma grande polêmica quanto à autenticidade do texto datilografado. No entanto, independente do conteúdo da carta, sabe‐se que esse segundo governo de Getúlio Vargas foi bastante conturbado e marcado principalmente:

Alternativas
Comentários
  • C) Pela relação de forças entre as tendências entreguista e nacionalista, mas que se deslocou num sentido favorável a um nacionalismo de caráter mais popular.

  • Nacionalista.

  • gabarito letra C

    Ações de Vargas como, por exemplo, a criação da Petrobras em 1953 com a campanha “O Petróleo é nosso” desagradou profundamente uma parcela importante do empresariado brasileiro, pois a ideia de uma empresa completamente Estatal não condizia com os rumos que esse setor pensava para a economia brasileira. Diante disso a oposição no Congresso se intensifica. Outra medida considerada populista pela oposição foi o aumento do salário mínimo em 100%, claramente também desagradou o setor empresarial.

    bons estudos


ID
3449368
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“Toda história é a história contemporânea disfarçada.” 

 (Hobsbawn, 1998.)


“... Assim Hobsbawm se refere à complexa relação dos historiadores com o presente. Trata‐se de um debate antigo, mas sempre retomado: seria possível apreender as particularidades do passado ou a História seria apenas uma projeção do presente? Mas o que é o presente? Como a percepção do presente varia histórica, social e culturalmente? Como o presente é (re)construído? Marc Bloch questionou o que separaria o passado do presente, tais os diferentes aspectos do tempo histórico e de suas durações nas percepções da experiência humanas.”

  (Disponível em: http://www.cih2015.eventos.dype.com.br/simposio/view?ID_SIMPOSIO=4.)


A preocupação como a história do tempo presente é o tema central deste trecho do texto do historiador inglês Eric Hobsbawm. Sobre a questão apresentada no enunciado, acerca da ligação intrínseca entre passado e presente na História e o papel do professor em relação a esse paradigma, analise as afirmativas.

I. O procedimento histórico comporta a preocupação com a construção, a historicidade dos conceitos e a contextualização temporal.

II. O passado está incorporado aos nossos conceitos e nos dá um conteúdo concreto, e deve ser reconstruído em função das questões colocadas no presente, manipulando características essenciais do tempo: sucessão, duração simultaneidade.

III. Todo conteúdo é criado, datado, e tem sua história. O objetivo na sala de aula é que a educação histórica, hoje, leve os educandos a memorizarem esses fatos e adquirirem capacidade de repassá‐los com exatidão.

IV. Na sala de aula, o problema da data de nascimento do historiador ou o problema das gerações anteriores atrapalha a questão da credibilidade das fontes históricas. A história atual é mais confiável.


Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas

ID
3449371
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia a entrevista dada pelo coronel e historiador militar Manoel Soriano Neto à revista Verde Oliva, sobre a vinda de D. João VI para o Brasil, feita em 2008.


Qual é, a seu ver, a importância histórica das comemorações do bicentenário da vinda da Corte Portuguesa para o Brasil?

M. S – Comemorações nos trazem à memória fatos históricos superlativos ou simples episódios da vida, que têm valor individual ou coletivo. E celebrar o que é precioso nos leva a pensar e a refletir. Assim, as comemorações do duocentenário da chegada de D. João e sua Corte ao Brasil dão ensejo à relembrança de notáveis marcos de nossa História, dos quais devemos sempre nos orgulhar. Entretanto, tais celebrações seriam de acanhada dimensão se não reavaliarmos a augusta figura do 27º Rei de Portugal, fazendo‐lhe a merecida e imprescindível justiça. Eis a importância maior, dos festejos do presente ano.

E por que D. João VI, em seu entender, é tão injustiçado?

M. S – Infelizmente, de forma leviana, são emitidos juízos desairosos acerca da pessoa de D. João VI, não condizentes com a veracidade histórica e com os tantos e tamanhos serviços por ele prestados ao Brasil, em tempos de paz e de guerra. A nossa historiografia, com raras exceções, denigre esse personagem exponencial da História brasileira e portuguesa, tratando‐o debochadamente, sem levar em conta a Justiça e a Verdade.

(Disponível em: http://opiniaoenoticia.com.br/cultura/a‐chegada‐da‐corte‐portuguesa‐ao‐brasil/.)


Segundo o historiador supracitado, há certa injustiça histórica no que se refere à figura de D. João VI. De fato há controvérsias acerca desse personagem. No entanto, aponta‐se como uma de suas ações, no período de sua estadia no Brasil: 

Alternativas
Comentários
  • A revogação da proibição de manufaturas na colônia portuguesa, o que abria possibilidades a um processo industrial.

  • Quando D João VI vem para o Brasil com toda a corte e seu aparato foi preciso fazer mudanças na colônia até para comportar a chegada de toda essa gente. Uma das medidas tomadas foi a suspensão do decreto que proibia as manufaturas. Decreto esse que foi assinado por sua mãe D Maria I

  • GABARITO= A

    COM A VINDA DELE O BRASIL PODE PRODUZIR E INDUSTRIALIZAR.

  • Se não houvesse a vinda de D. João VI ao Brasil, a industrialização ocorreria mais tardia ainda. A vinda do Rei de Portugal, por mais que achemos que a abertura dos portos deveu-se aos arranjos pessoais de mordomia da coroa, para a Colônia significou abertura para o progresso econômico.

  • gabarito letra A

    A ) A revogação da proibição de manufaturas na colônia portuguesa, o que abria possibilidades a um processo industrial. ➡ certo: O Alvará de 1º de abril de 1808 revogou o de 1785, que proibia a instalação de manufaturas no Brasil. MAS não foi suficiente pra promover o desenvolvimento manufatureiro no Brasil. Haviam dois fortes obstáculos: de um lado, o escravismo; de outro, a concorrência inglesa. O escravismo tinha poucas chances de imprimir dinamismo à economia e

    uma chance ainda menor de criar uma economia industrial. A Inglaterra, ao contrário, encontrava-se em plena Revolução Industrial e estava produzindo grande quantidade de mercadorias de boa qualidade e baixo preço. Além disso, como nação favorecida, colocava com facilidade suas mercadorias no Brasil. Portanto, não havia como enfrentar com êxito a concorrência inglesa. Resultado: o Alvará de 1º de abril não tinha aplicação prática. Apesar disso, foi importante, pois a

    proibição da produção manufatureira estava formalmente suspensa, indicando outra ruptura dos

    laços coloniais.

    B ) O fortalecimento da unidade territorial da América Portuguesa através da anexação de todos os territórios a oeste de Tordesilhas. ➡ ERRADO:  Com a União Ibérica (1580-1640) o tratado de Tordesilhas tornou-se obsoleto, e colonos brasileiros ultrapassaram a fronteira (período colonial antes da vinda de dom joão VI)

    C ) A modificação do caráter político‐institucional do Brasil através da criação de um ministério de brasileiros e de uma Constituição. ➡ errado: D. Pedro foi a Minas para amenizar os ânimos pelo estado, porém foi mal recebido e quando volta ao Rio de Janeiro é recebido no episódio conhecido como Noite das Garrafadas. Tenta amenizar colocando no governo um ministério só de brasileiros, mas isso não da certo e ele nomeio outro(o dos marqueses) então milhares de brasileiros vão a rua reclamar a volta do ministério de brasileiros. não houve CF neste período, mas sim uma regência, tendo em vista que pedro abdicou ao trono

    D ) A proibição do fluxo de estrangeiros para o Brasil, com exceção dos lusitanos e africanos, esses últimos necessários ao processo agroexportador. ➡ errado: Com a vinda da corte portuguesa ao Brasil, em 1808, não só os portos se abriram para as Nações Amigas, mas também as portas para a entrada de estrangeiros. [...] Comerciantes, especialmente ingleses, artistas franceses e imigrantes, além de viajantes naturalistas de várias regiões do Velho Mundo, têm permissão de estudar o que o país desconhecido parecia prometer em novidades. Esses visitantes serão autores de um novo descobrimento do Brasil 

    bons estudos ✔

    terei orgulho em pertencer!


ID
3449374
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Os sapos

(Manuel Bandeira.)

Enfunando os papos,

Saem da penumbra,

Aos pulos, os sapos.

A luz os deslumbra.

Em ronco que aterra,

Berra o sapo‐boi:

– “Meu pai foi à guerra!”

– “Não foi!” – “Foi!” – “Não foi!”

O sapo‐tanoeiro,

Parnasiano aguado,

Diz: – “Meu cancioneiro

É bem martelado.

Vede como primo

Em comer os hiatos!

Que arte! E nunca rimo

Os termos cognatos.

O meu verso é bom.

Frumento sem joio.

Faço rimas com

Consoantes de apoio.

Vai por cinqüenta anos

Que lhes dei a norma:

Reduzi sem danos

A fôrmas a forma.

Clame a saparia

Em críticas céticas:

Não há mais poesia,

Mas há artes poéticas...”

Urra o sapo‐boi:

– “Meu pai foi rei” – “Foi!”

– “Não foi!” – “Foi!” – “Não foi!”

[...]

(BANDEIRA, Manuel. Poesia completa e prosa.

Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1985.)


Dentre as diversas manifestações culturais que compõem os anos 1920 no Brasil, está presente, de forma relevante, a Semana de Arte Moderna, que ocorreu nos dias 13 (segunda‐feira), 15 (quarta‐feira) e 17 (sexta‐feira) de fevereiro de 1922 no Teatro Municipal de São Paulo. Era o Ano do Centenário da Independência de um País oligárquico. O evento abalou a elite paulista. Entre os poemas apresentados no segundo dia, está “O Sapo” de Manuel Bandeira. De acordo com o exposto, é correto identificar essa semana como:

Alternativas
Comentários
  • D) Um reflexo das vanguardas de movimentos europeus, embora com uma releitura tropical, em busca de um relato propriamente brasileiro e da construção de identidade.

  • Bom dia, eu compreendo que a alternativa D está correta. Entretanto, qual é o erro da alternativa C?

  • Lembro que Hobsbawn em seu livro a Era dos extremos fala sobre os movimentos vanguardistas na Europa durante meados de 1920, logo, não tem como ser outra senão a letra D

  • Acredito que o erro da alternativa C esta em "grande repercussão"... na época,a semana da arte moderna não ficou tao conhecida...

  • A semana da Arte Moderna tinha como objetivo Renovar e recriar a arte brasileira de acordo com as novas tendências que chegavam da Europa, mas acima de tudo com uma identidade própria.

  • -SEMANA DA ARTE MODERNA (1922)

    O QUE FOI ? -Movimento artístico que propunha a renovação nas artes brasileiras, em reação às formas tradicionais das artes plásticas e da literatura: o Modernismo

    QUAL OBJETIVO ? -Abrasileirar a cultura brasileira

    OBS : Surgiu diante da invasão cultural estrangeira que despersonalizava o Brasil e contra os padrões considerados arcaicos da arte nacional.

    Nomes de destaque :

    Escritores : Mário de Andrade, Menotti del Picchia, Oswald de Andrade

    Músicos : Heitor Villa-Lobos e Ernani Braga

    Artistas plásticos : Emiliano Di Cavalcanti, Anita Malfatti, Tarsila do Amaral e Victor Brecheret..


ID
3449377
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“Um dos importantes passos para a construção do capitalismo foi o processo de colonização da América nos séculos XV e XVI e a neocolonização da África e da Ásia, no século XX. No século XXI, surge o pós‐colonialismo, teoria que busca entender os efeitos políticos e culturais para além do econômico, visando a superação do legado dominante e opressor das nações colonizadoras sobre os países colonizados. Segundo a historiadora Mary Anne Junqueira, a teoria generalizante de dependência econômica como herança colonial já não explica mais a relação do modelo colonial luso‐espanhol, tido como exploratório, e o modelo colonial anglo‐saxão, assentado no povoamento, para explicar os atuais sistemas de desenvolvimento, como sendo processos evolutivos do capital.”

(Soares, 2014.)


Pode‐se dizer que o modo capitalista está assentado no acúmulo de capital e na disparidade social, características profundamente acirradas nos períodos de colonização. No entanto, é correto afirmar que a consolidação do capitalismo, enquanto sistema mundialmente preponderante, não ocorreu efetivamente naquele período e sim

Alternativas

ID
3449383
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O trecho a seguir contextualiza o tema tratado na questão. Leia‐o atentamente.

“É lembrado nesta quinta‐feira (06/08/2015) o 70º aniversário do primeiro ataque nuclear da história: quando uma aeronave americana lançou a bomba atômica sobre a cidade japonesa de Hiroshima, em 1945, matando cerca de 140 mil pessoas até o final daquele ano – de um total de 350 mil que viviam ali.”  

(Disponívelem:http://www.bbc.com/portuguese/videos_e_fotos/2015/08/150805_hiroshim_70 anos_pai.)

Três dias depois do ataque a Hiroshima veio o bombardeio a Nagasaki. O saldo total de mortes dos dois ataques supera os 200 mil e resultou na

Alternativas
Comentários
  • GABARITO :B

    rendição do Japão na Segunda Guerra MundialB


ID
3449392
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

No Brasil, transgêneros, transexuais e travestis têm garantidos o reconhecimento e a adoção, em instituições e redes de ensino, em todos os níveis e modalidades, de seus nomes sociais que são

Alternativas

ID
3449395
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

“Criada por meio de iniciativa popular, liderada pelo Movimento de Combate à Corrupção eleitoral (MCCE), e contando com mais de 1,3 milhão de assinaturas de cidadãos de todos os estados brasileiros e do Distrito Federal, foi sancionada, no Brasil, em 2010, a Lei ____________________, como ficou conhecida, que impede, por exemplo, o ___________________ dos condenados por corrupção eleitoral.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.

Alternativas

ID
3449476
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O trecho a seguir contextualiza o tema tratado na questão. Leia‐o atentamente.


“É lembrado nesta quinta‐feira (06/08/2015) o 70º aniversário do primeiro ataque nuclear da história: quando uma aeronave americana lançou a bomba atômica sobre a cidade japonesa de Hiroshima, em 1945, matando cerca de 140 mil pessoas até o final daquele ano – de um total de 350 mil que viviam ali.”  

(Disponível em: http://www.bbc.com/portuguese/videos_e_fotos/2015/08/150805_hiroshima_70anos_pai.)

Passado 70 anos desta catástrofe e da rendição do Japão, como a nação oriental se encontra hoje no cenário internacional?

Alternativas

ID
3450709
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O trecho a seguir contextualiza o tema tratado na questão. Leia‐o atentamente.


“É lembrado nesta quinta‐feira (06/08/2015) o 70º aniversário do primeiro ataque nuclear da história: quando uma aeronave americana lançou a bomba atômica sobre a cidade japonesa de Hiroshima, em 1945, matando cerca de 140 mil pessoas até o final daquele ano – de um total de 350 mil que viviam ali.”  

(Disponível em: ttp://www.bbc.com/portuguese/videos_e_fotos/ 2015/08/150805_hiroshima_70anos_pai.)

Há 70 anos, as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki protagonizaram duas das maiores tragédias mundiais com as bombas lançadas pelos Estados Unidos, que causaram uma devastação e destruição sem tamanho. No entanto, foi na madrugada de 26 de abril de 1986, que ocorreu o que foi classificado como “pior desastre nuclear da história”. Um dos quatro reatores da planta de Chernobyl, na então União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), explodiu e causou um incêndio que liberou enormes quantidades de partículas radioativas na atmosfera. Hoje, com a extinção da URSS, o local onde o desastre se efetuou está situado em que nação?

Alternativas