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Prova CONSULPLAN - 2019 - MPE-PA - Estagiário - Engenharia Civil


ID
3326476
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

              Aprimorar diálogo ajuda a prevenir tiroteios em escolas

Pesquisas sugerem que atiradores são deprimidos e suicidas. Iniciativas centradas no diálogo e na saúde mental de estudantes e professores podem ajudar a evitar tragédias, dizem especialistas.


      Em 1999, poucos dias depois dos ataques ao Colégio Columbine, nos Estados Unidos, um incidente semelhante atingiu a pequena cidade de Taber, em Alberta, no Canadá. Um garoto de 14 anos invadiu o colégio W. R. Myers, disparando a esmo. Matou um estudante e feriu outros dois.

      Especialista em estresse pós-traumático, o psicólogo Kevin Cameron foi chamado de imediato, para prestar atendimento às vítimas e sobreviventes. Desde então, ele e seus colegas tentam se antecipar a esse tipo de tragédia: “É possível prevenir tiroteios em colégio. E temos nos aprimorado nessa tarefa”, me disse ele durante o final de semana.

      Cameron comanda hoje o Centro Norte-Americano para Avaliação de Riscos e Resposta a Traumas. Seu trabalho envolve ensinar educadores, policiais e pais a identificar jovens em risco para cometer atos de violência extrema, de modo a ajudá-los. Segundo ele, há ao menos duas coisas importantes a saber sobre esses adolescentes: a maioria sofre de problemas psicológicos graves, está deprimida e tem comportamento suicida. Não raro, têm histórico de convívio conflituoso com a família ou de abuso doméstico; e a maioria fala sobre seus planos, com amigos, pais ou professores, antes de executá-los: “A questão é que a maior parte das pessoas não leva a sério. Ninguém acha que aquele garoto seria capaz de praticar algo tão horrendo”, me disse Cameron. [...]

      Segundo Cameron, o programa vem se mostrando bem-sucedido. Baseia-se em criar, nas escolas, ambiente propício ao diálogo e de proximidade com as famílias dos estudantes. A ideia é conhecer o contexto em que vivem, que problemas enfrentam, de modo a oferecer ajuda se necessário. Em 2013, o jornal The New York Times escreveu a respeito da iniciativa.

      Na esteira do atentado à Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na última quarta-feira, a questão se tornou fundamental também para o Brasil. Incidentes dessa natureza não são tão comuns no país quanto nos EUA ou no Canadá. Mas pesquisadores defendem que mudar a dinâmica do convívio escolar, de modo a estimular o diálogo e oferecer suporte psicológico a alunos e estudantes, pode reduzir índices de violência: “As escolas mais violentas são aquelas onde há pior comunicação”, me disse a professora Kathie Njaine, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz e especialista em violência em escolas.

      Njaine me disse que observou isso em trabalhos desenvolvidos por orientandas suas em municípios da Baixada Fluminense: “Mesmo naquelas situações em que o entorno do colégio era violento, as escolas onde havia uma boa relação com os jovens e as famílias tinham menos conflitos”, afirmou.

      Construir ambiente propício ao diálogo nem sempre é tarefa simples. Por vezes, esbarra em problemas relacionados à estrutura das escolas: com tantos alunos, nem sempre professores e funcionários conseguem prestar a devida atenção a todos. É um desafio, também, porque exige que, não raro, as escolas lidem com problemas surgidos fora de seus muros. Compreender os problemas dos jovens requer, por exemplo, estar atento ao contexto em que vivem. “É importante olhar para as relações com a família, para os projetos de vida desses adolescentes”, diz Njaine.

      Se o projeto de Los Angeles serve de exemplo, esse esforço de comunicação traz resultados: “Quando tragédias como a de Suzano acontecem, muita gente passa a discutir segurança pública. Passa a falar sobre a necessidade de colocar policiais nas escolas. Isso não basta”, diz Njaine. “Isso não resolve se você não pensar na educação como um todo. É preciso criar, nas escolas, ambientes abertos ao diálogo”.

(Rafael Ciscati. Disponível em: https://epoca.globo.com/aprimorar-dialogo-ajuda-prevenir-tiroteios-em-escolas-23536751. 20/03/2019. Adaptado.)

Dentre os termos/expressões destacados a seguir, indique aquele cujo sentido, de acordo com o contexto, NÃO foi indicado corretamente.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Queremos o sentido incorreto, inadequado:

    ? Em 1999, poucos dias depois dos ataques ao Colégio Columbine, nos Estados Unidos, um incidente semelhante atingiu a pequena cidade de Taber, em Alberta, no Canadá. Um garoto de 14 anos invadiu o colégio W. R. Myers, disparando a esmo. Matou um estudante e feriu outros dois ? o termo apresenta a ideia que foi disparado sem rumo, ao acaso, não marca a ideia de "repentinamente/que ocorre de repente".

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gab. Letra A, vejamos a definição: a esmo. Sem certeza nem fundamento; ao acaso; sem rumo: perdido.

    ... garoto de 14 anos invadiu o colégio W. R. Myers, disparando a esmo. (SEM RUMO)

  • Complemento..

    A esmo: Avaliação que se realiza de maneira aproximada, fazendo uma estimativa;

    Sucesso, bons estudos não desista!


ID
3326479
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

              Aprimorar diálogo ajuda a prevenir tiroteios em escolas

Pesquisas sugerem que atiradores são deprimidos e suicidas. Iniciativas centradas no diálogo e na saúde mental de estudantes e professores podem ajudar a evitar tragédias, dizem especialistas.


      Em 1999, poucos dias depois dos ataques ao Colégio Columbine, nos Estados Unidos, um incidente semelhante atingiu a pequena cidade de Taber, em Alberta, no Canadá. Um garoto de 14 anos invadiu o colégio W. R. Myers, disparando a esmo. Matou um estudante e feriu outros dois.

      Especialista em estresse pós-traumático, o psicólogo Kevin Cameron foi chamado de imediato, para prestar atendimento às vítimas e sobreviventes. Desde então, ele e seus colegas tentam se antecipar a esse tipo de tragédia: “É possível prevenir tiroteios em colégio. E temos nos aprimorado nessa tarefa”, me disse ele durante o final de semana.

      Cameron comanda hoje o Centro Norte-Americano para Avaliação de Riscos e Resposta a Traumas. Seu trabalho envolve ensinar educadores, policiais e pais a identificar jovens em risco para cometer atos de violência extrema, de modo a ajudá-los. Segundo ele, há ao menos duas coisas importantes a saber sobre esses adolescentes: a maioria sofre de problemas psicológicos graves, está deprimida e tem comportamento suicida. Não raro, têm histórico de convívio conflituoso com a família ou de abuso doméstico; e a maioria fala sobre seus planos, com amigos, pais ou professores, antes de executá-los: “A questão é que a maior parte das pessoas não leva a sério. Ninguém acha que aquele garoto seria capaz de praticar algo tão horrendo”, me disse Cameron. [...]

      Segundo Cameron, o programa vem se mostrando bem-sucedido. Baseia-se em criar, nas escolas, ambiente propício ao diálogo e de proximidade com as famílias dos estudantes. A ideia é conhecer o contexto em que vivem, que problemas enfrentam, de modo a oferecer ajuda se necessário. Em 2013, o jornal The New York Times escreveu a respeito da iniciativa.

      Na esteira do atentado à Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na última quarta-feira, a questão se tornou fundamental também para o Brasil. Incidentes dessa natureza não são tão comuns no país quanto nos EUA ou no Canadá. Mas pesquisadores defendem que mudar a dinâmica do convívio escolar, de modo a estimular o diálogo e oferecer suporte psicológico a alunos e estudantes, pode reduzir índices de violência: “As escolas mais violentas são aquelas onde há pior comunicação”, me disse a professora Kathie Njaine, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz e especialista em violência em escolas.

      Njaine me disse que observou isso em trabalhos desenvolvidos por orientandas suas em municípios da Baixada Fluminense: “Mesmo naquelas situações em que o entorno do colégio era violento, as escolas onde havia uma boa relação com os jovens e as famílias tinham menos conflitos”, afirmou.

      Construir ambiente propício ao diálogo nem sempre é tarefa simples. Por vezes, esbarra em problemas relacionados à estrutura das escolas: com tantos alunos, nem sempre professores e funcionários conseguem prestar a devida atenção a todos. É um desafio, também, porque exige que, não raro, as escolas lidem com problemas surgidos fora de seus muros. Compreender os problemas dos jovens requer, por exemplo, estar atento ao contexto em que vivem. “É importante olhar para as relações com a família, para os projetos de vida desses adolescentes”, diz Njaine.

      Se o projeto de Los Angeles serve de exemplo, esse esforço de comunicação traz resultados: “Quando tragédias como a de Suzano acontecem, muita gente passa a discutir segurança pública. Passa a falar sobre a necessidade de colocar policiais nas escolas. Isso não basta”, diz Njaine. “Isso não resolve se você não pensar na educação como um todo. É preciso criar, nas escolas, ambientes abertos ao diálogo”.

(Rafael Ciscati. Disponível em: https://epoca.globo.com/aprimorar-dialogo-ajuda-prevenir-tiroteios-em-escolas-23536751. 20/03/2019. Adaptado.)

Considerando os excertos: “atendimento às vítimas” (2º§), “se antecipar a esse tipo de tragédia” (2º§), “de modo a estimular o diálogo” (5º§), “relacionados à estrutura das escolas” (7º§) pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ??atendimento às vítimas? (2º§), ?se antecipar a esse tipo de tragédia? (2º§), ?de modo a estimular o diálogo? (5º§), ?relacionados à estrutura das escolas? (7º§) 

    A) Em todos os fragmentos, o emprego da preposição ?a? está relacionado à regência verbal ? incorreto, no primeiro já temos regência nominal, substantivo "atendimento" pedindo a preposição "a" (=atendimento a alguma coisa).

    B) Os termos regidos são elementos determinantes no uso da preposição ?a?, em relação ao uso da norma padrão da língua ? incorreto, os termos regentes são determinantes no uso da preposição, ocorrerá a crase se o termo regido vier acompanha de artigo definido para que ela seja formada.

    C) A exigência ou não do acento grave, indicador de crase, na vogal ?a?, demonstra mudança do tipo de regência de um fragmento para o outro ? incorreto, a regência de todos os fragmentos é acerca do uso da preposição "a", não há mudança.

    D) O emprego obrigatório da preposição ?a? pode ser observado em todos os trechos destacados, sem exceção, tendo em vista a regência apresentada ? correto, atendimento a alguém; antecipar-se a algo; de modo a algo; relacionados a algo (=ambos termos regendo a preposição "a").

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • No caso da alternativa B, não estaria correto? Pois pra mim ambos são determinantes, tanto o termo regente quanto o regido. O termo regente pois determina a regência, e o termo regido pois mesmo que o termo regente exija crase, e o termo regido pois pode impedir ou facultar a crase.

    Por isso ao meu ver a assertiva B estaria incorreta, pois despreza a importância do termo regido.

    Ex: Pedi à menina que viesse (crase obrigatória por "menina") / Pedi a Júlia que viesse (nome próprio é crase facultativa, logo, como dizer que o termo regido não é determinante?)

  • A questão exige conhecimento de crase , de regência nominal e verbal. O comando da questão quer que analisemos as afirmações feitas nas alternativas e indiquemos qual está correta. Vejamos:

    a) Incorreta.

    Temos também regências nominais em “atendimento às vítimas” e “de modo a estimular o diálogo”, em ambos os casos temos um nome regendo a preposição.

    b) Incorreta.

    O erro foi dizer que os termos regidos são determinantes, na verdade os termos regentes que regem a preposição.

    c) Incorreta.

    Embora sejam regências nominal e verbal, todas regem a preposição "a".

    d) Correta.

    Está perfeita, todas as regências ( A) apresentadas são devidamente obrigatórias devido à exigência do termo regente.

    Atendimento a alguém; antecipar-se a algo; de modo a algo; relacionados a algo 

    GABARITO: D

  • Giovanna, mesmo que o termo regido impeça a crase, a regência se dará com o regente.

    Nos exemplos citados por você, quem determina a regência é o verbo "pedir", pois "quem pede, pede algo (que viesse) a alguém (a menina)" → Perceba a presença da preposição exigida pelo verbo. Ele é quem "manda" na regência da oração.

  • Não entendi porquê não é a letra C...

  • Para mim, a questão deveria ser anulada. A letra D está errada porque a preposição "a" poderia ser substituída pela preposição "com"
  • justificativa da banca para a letra C não estar certa:

    A alternativa “C) A exigência ou não do acento grave, indicador de crase, na vogal “a”, demonstra mudança do tipo de regência de um fragmento para o outro.” não pode ser considerada correta, pois, a mudança do tipo de regência deve ser observada nos trechos destacados no enunciado da questão, a saber: “atendimento às vítimas” (2º§), “se antecipar a esse tipo de tragédia” (2º§), “de modo a estimular o diálogo” (5º§), “relacionados à estrutura das escolas” (7º§).

    Deste modo, nos trechos destacados no enunciado, o emprego do acento grave, ou não, não demonstra alteração no tipo de regência, o que mudou foi a ocorrência do artigo feminino “a” e não a exigência da preposição “a”.


ID
3326482
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

              Aprimorar diálogo ajuda a prevenir tiroteios em escolas

Pesquisas sugerem que atiradores são deprimidos e suicidas. Iniciativas centradas no diálogo e na saúde mental de estudantes e professores podem ajudar a evitar tragédias, dizem especialistas.


      Em 1999, poucos dias depois dos ataques ao Colégio Columbine, nos Estados Unidos, um incidente semelhante atingiu a pequena cidade de Taber, em Alberta, no Canadá. Um garoto de 14 anos invadiu o colégio W. R. Myers, disparando a esmo. Matou um estudante e feriu outros dois.

      Especialista em estresse pós-traumático, o psicólogo Kevin Cameron foi chamado de imediato, para prestar atendimento às vítimas e sobreviventes. Desde então, ele e seus colegas tentam se antecipar a esse tipo de tragédia: “É possível prevenir tiroteios em colégio. E temos nos aprimorado nessa tarefa”, me disse ele durante o final de semana.

      Cameron comanda hoje o Centro Norte-Americano para Avaliação de Riscos e Resposta a Traumas. Seu trabalho envolve ensinar educadores, policiais e pais a identificar jovens em risco para cometer atos de violência extrema, de modo a ajudá-los. Segundo ele, há ao menos duas coisas importantes a saber sobre esses adolescentes: a maioria sofre de problemas psicológicos graves, está deprimida e tem comportamento suicida. Não raro, têm histórico de convívio conflituoso com a família ou de abuso doméstico; e a maioria fala sobre seus planos, com amigos, pais ou professores, antes de executá-los: “A questão é que a maior parte das pessoas não leva a sério. Ninguém acha que aquele garoto seria capaz de praticar algo tão horrendo”, me disse Cameron. [...]

      Segundo Cameron, o programa vem se mostrando bem-sucedido. Baseia-se em criar, nas escolas, ambiente propício ao diálogo e de proximidade com as famílias dos estudantes. A ideia é conhecer o contexto em que vivem, que problemas enfrentam, de modo a oferecer ajuda se necessário. Em 2013, o jornal The New York Times escreveu a respeito da iniciativa.

      Na esteira do atentado à Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na última quarta-feira, a questão se tornou fundamental também para o Brasil. Incidentes dessa natureza não são tão comuns no país quanto nos EUA ou no Canadá. Mas pesquisadores defendem que mudar a dinâmica do convívio escolar, de modo a estimular o diálogo e oferecer suporte psicológico a alunos e estudantes, pode reduzir índices de violência: “As escolas mais violentas são aquelas onde há pior comunicação”, me disse a professora Kathie Njaine, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz e especialista em violência em escolas.

      Njaine me disse que observou isso em trabalhos desenvolvidos por orientandas suas em municípios da Baixada Fluminense: “Mesmo naquelas situações em que o entorno do colégio era violento, as escolas onde havia uma boa relação com os jovens e as famílias tinham menos conflitos”, afirmou.

      Construir ambiente propício ao diálogo nem sempre é tarefa simples. Por vezes, esbarra em problemas relacionados à estrutura das escolas: com tantos alunos, nem sempre professores e funcionários conseguem prestar a devida atenção a todos. É um desafio, também, porque exige que, não raro, as escolas lidem com problemas surgidos fora de seus muros. Compreender os problemas dos jovens requer, por exemplo, estar atento ao contexto em que vivem. “É importante olhar para as relações com a família, para os projetos de vida desses adolescentes”, diz Njaine.

      Se o projeto de Los Angeles serve de exemplo, esse esforço de comunicação traz resultados: “Quando tragédias como a de Suzano acontecem, muita gente passa a discutir segurança pública. Passa a falar sobre a necessidade de colocar policiais nas escolas. Isso não basta”, diz Njaine. “Isso não resolve se você não pensar na educação como um todo. É preciso criar, nas escolas, ambientes abertos ao diálogo”.

(Rafael Ciscati. Disponível em: https://epoca.globo.com/aprimorar-dialogo-ajuda-prevenir-tiroteios-em-escolas-23536751. 20/03/2019. Adaptado.)

De acordo com as informações e ideias apresentadas no texto, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? De acordo com o texto:

    ? Cameron comanda hoje o Centro Norte-Americano para Avaliação de Riscos e Resposta a Traumas. Seu trabalho envolve ensinar educadores, policiais e pais a identificar jovens em risco para cometer atos de violência extrema, de modo a ajudá-los. Segundo ele, há ao menos duas coisas importantes a saber sobre esses adolescentes: a maioria sofre de problemas psicológicos graves, está deprimida e tem comportamento suicida. Não raro, têm histórico de convívio conflituoso com a família ou de abuso doméstico; e a maioria fala sobre seus planos, com amigos, pais ou professores, antes de executá-los: ?A questão é que a maior parte das pessoas não leva a sério. Ninguém acha que aquele garoto seria capaz de praticar algo tão horrendo?, me disse Cameron. [...] Segundo Cameron, o programa vem se mostrando bem-sucedido. Baseia-se em criar, nas escolas, ambiente propício ao diálogo e de proximidade com as famílias dos estudantes. A ideia é conhecer o contexto em que vivem, que problemas enfrentam, de modo a oferecer ajuda se necessário. Em 2013, o jornal The New York Times escreveu a respeito da iniciativa.

    ? Temos a ideia de prevenção apresentada, mostra o propósito de trabalhar a prevenção dentro do contexto interno da escola e inclusive fora dos muros (=fora das escolas).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A banca deu como gabarito a letra 'B'

    Eu só não enxerguei o 'DETALHAMENTO' no texto, como aduz a alternativa.

    B - A prevenção é citada como uma proposta de intervenção para a situação-problema discutida no texto; tal ação apresenta-se em um contexto concreto com determinado detalhamento.

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB ®

    CONSTÂNCIA!!


ID
3326485
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

              Aprimorar diálogo ajuda a prevenir tiroteios em escolas

Pesquisas sugerem que atiradores são deprimidos e suicidas. Iniciativas centradas no diálogo e na saúde mental de estudantes e professores podem ajudar a evitar tragédias, dizem especialistas.


      Em 1999, poucos dias depois dos ataques ao Colégio Columbine, nos Estados Unidos, um incidente semelhante atingiu a pequena cidade de Taber, em Alberta, no Canadá. Um garoto de 14 anos invadiu o colégio W. R. Myers, disparando a esmo. Matou um estudante e feriu outros dois.

      Especialista em estresse pós-traumático, o psicólogo Kevin Cameron foi chamado de imediato, para prestar atendimento às vítimas e sobreviventes. Desde então, ele e seus colegas tentam se antecipar a esse tipo de tragédia: “É possível prevenir tiroteios em colégio. E temos nos aprimorado nessa tarefa”, me disse ele durante o final de semana.

      Cameron comanda hoje o Centro Norte-Americano para Avaliação de Riscos e Resposta a Traumas. Seu trabalho envolve ensinar educadores, policiais e pais a identificar jovens em risco para cometer atos de violência extrema, de modo a ajudá-los. Segundo ele, há ao menos duas coisas importantes a saber sobre esses adolescentes: a maioria sofre de problemas psicológicos graves, está deprimida e tem comportamento suicida. Não raro, têm histórico de convívio conflituoso com a família ou de abuso doméstico; e a maioria fala sobre seus planos, com amigos, pais ou professores, antes de executá-los: “A questão é que a maior parte das pessoas não leva a sério. Ninguém acha que aquele garoto seria capaz de praticar algo tão horrendo”, me disse Cameron. [...]

      Segundo Cameron, o programa vem se mostrando bem-sucedido. Baseia-se em criar, nas escolas, ambiente propício ao diálogo e de proximidade com as famílias dos estudantes. A ideia é conhecer o contexto em que vivem, que problemas enfrentam, de modo a oferecer ajuda se necessário. Em 2013, o jornal The New York Times escreveu a respeito da iniciativa.

      Na esteira do atentado à Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na última quarta-feira, a questão se tornou fundamental também para o Brasil. Incidentes dessa natureza não são tão comuns no país quanto nos EUA ou no Canadá. Mas pesquisadores defendem que mudar a dinâmica do convívio escolar, de modo a estimular o diálogo e oferecer suporte psicológico a alunos e estudantes, pode reduzir índices de violência: “As escolas mais violentas são aquelas onde há pior comunicação”, me disse a professora Kathie Njaine, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz e especialista em violência em escolas.

      Njaine me disse que observou isso em trabalhos desenvolvidos por orientandas suas em municípios da Baixada Fluminense: “Mesmo naquelas situações em que o entorno do colégio era violento, as escolas onde havia uma boa relação com os jovens e as famílias tinham menos conflitos”, afirmou.

      Construir ambiente propício ao diálogo nem sempre é tarefa simples. Por vezes, esbarra em problemas relacionados à estrutura das escolas: com tantos alunos, nem sempre professores e funcionários conseguem prestar a devida atenção a todos. É um desafio, também, porque exige que, não raro, as escolas lidem com problemas surgidos fora de seus muros. Compreender os problemas dos jovens requer, por exemplo, estar atento ao contexto em que vivem. “É importante olhar para as relações com a família, para os projetos de vida desses adolescentes”, diz Njaine.

      Se o projeto de Los Angeles serve de exemplo, esse esforço de comunicação traz resultados: “Quando tragédias como a de Suzano acontecem, muita gente passa a discutir segurança pública. Passa a falar sobre a necessidade de colocar policiais nas escolas. Isso não basta”, diz Njaine. “Isso não resolve se você não pensar na educação como um todo. É preciso criar, nas escolas, ambientes abertos ao diálogo”.

(Rafael Ciscati. Disponível em: https://epoca.globo.com/aprimorar-dialogo-ajuda-prevenir-tiroteios-em-escolas-23536751. 20/03/2019. Adaptado.)

Em “Segundo ele, há ao menos duas coisas importantes a saber sobre esses adolescentes: a maioria sofre de problemas psicológicos graves, está deprimida e tem comportamento suicida. ” (3º§), acerca da expressão “segundo ele” pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Segundo ele, há ao menos duas coisas importantes a saber sobre esses adolescentes: a maioria sofre de problemas psicológicos graves, está deprimida e tem comportamento suicida. ”

    Introduz ideia de conformidade.

  • GABARITO: LETRA B

    ? Cameron comanda hoje o Centro Norte-Americano para Avaliação de Riscos e Resposta a Traumas. Seu trabalho envolve ensinar educadores, policiais e pais a identificar jovens em risco para cometer atos de violência extrema, de modo a ajudá-los. Segundo ele, há ao menos duas coisas importantes a saber sobre esses adolescentes: a maioria sofre de problemas psicológicos graves, está deprimida e tem comportamento suicida.

    ? Temos uma conjunção subordinativa conformativa, ela equivale a "conforme"; e depois o pronome pessoal do caso reto "ele" substituindo o substantivo próprio "Cameron".

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  • Direto:

    Vc retoma o sentido por meio das conjunções:

    Segundo , consoante, conforme.

    Sucesso, bons estudos não desista!


ID
3326488
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Órgão
MPE-PA
Ano
2019
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Pesquisas sugerem que atiradores são deprimidos e suicidas. Iniciativas centradas no diálogo e na saúde mental de estudantes e professores podem ajudar a evitar tragédias, dizem especialistas.


      Em 1999, poucos dias depois dos ataques ao Colégio Columbine, nos Estados Unidos, um incidente semelhante atingiu a pequena cidade de Taber, em Alberta, no Canadá. Um garoto de 14 anos invadiu o colégio W. R. Myers, disparando a esmo. Matou um estudante e feriu outros dois.

      Especialista em estresse pós-traumático, o psicólogo Kevin Cameron foi chamado de imediato, para prestar atendimento às vítimas e sobreviventes. Desde então, ele e seus colegas tentam se antecipar a esse tipo de tragédia: “É possível prevenir tiroteios em colégio. E temos nos aprimorado nessa tarefa”, me disse ele durante o final de semana.

      Cameron comanda hoje o Centro Norte-Americano para Avaliação de Riscos e Resposta a Traumas. Seu trabalho envolve ensinar educadores, policiais e pais a identificar jovens em risco para cometer atos de violência extrema, de modo a ajudá-los. Segundo ele, há ao menos duas coisas importantes a saber sobre esses adolescentes: a maioria sofre de problemas psicológicos graves, está deprimida e tem comportamento suicida. Não raro, têm histórico de convívio conflituoso com a família ou de abuso doméstico; e a maioria fala sobre seus planos, com amigos, pais ou professores, antes de executá-los: “A questão é que a maior parte das pessoas não leva a sério. Ninguém acha que aquele garoto seria capaz de praticar algo tão horrendo”, me disse Cameron. [...]

      Segundo Cameron, o programa vem se mostrando bem-sucedido. Baseia-se em criar, nas escolas, ambiente propício ao diálogo e de proximidade com as famílias dos estudantes. A ideia é conhecer o contexto em que vivem, que problemas enfrentam, de modo a oferecer ajuda se necessário. Em 2013, o jornal The New York Times escreveu a respeito da iniciativa.

      Na esteira do atentado à Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na última quarta-feira, a questão se tornou fundamental também para o Brasil. Incidentes dessa natureza não são tão comuns no país quanto nos EUA ou no Canadá. Mas pesquisadores defendem que mudar a dinâmica do convívio escolar, de modo a estimular o diálogo e oferecer suporte psicológico a alunos e estudantes, pode reduzir índices de violência: “As escolas mais violentas são aquelas onde há pior comunicação”, me disse a professora Kathie Njaine, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz e especialista em violência em escolas.

      Njaine me disse que observou isso em trabalhos desenvolvidos por orientandas suas em municípios da Baixada Fluminense: “Mesmo naquelas situações em que o entorno do colégio era violento, as escolas onde havia uma boa relação com os jovens e as famílias tinham menos conflitos”, afirmou.

      Construir ambiente propício ao diálogo nem sempre é tarefa simples. Por vezes, esbarra em problemas relacionados à estrutura das escolas: com tantos alunos, nem sempre professores e funcionários conseguem prestar a devida atenção a todos. É um desafio, também, porque exige que, não raro, as escolas lidem com problemas surgidos fora de seus muros. Compreender os problemas dos jovens requer, por exemplo, estar atento ao contexto em que vivem. “É importante olhar para as relações com a família, para os projetos de vida desses adolescentes”, diz Njaine.

      Se o projeto de Los Angeles serve de exemplo, esse esforço de comunicação traz resultados: “Quando tragédias como a de Suzano acontecem, muita gente passa a discutir segurança pública. Passa a falar sobre a necessidade de colocar policiais nas escolas. Isso não basta”, diz Njaine. “Isso não resolve se você não pensar na educação como um todo. É preciso criar, nas escolas, ambientes abertos ao diálogo”.

(Rafael Ciscati. Disponível em: https://epoca.globo.com/aprimorar-dialogo-ajuda-prevenir-tiroteios-em-escolas-23536751. 20/03/2019. Adaptado.)

O emprego de verbos impessoais possui características específicas que os distinguem do que ocorre com outros verbos de modo geral. A conformidade de seu uso de acordo com a variedade padrão da língua pode ser observada em “há ao menos duas coisas importantes” (3º§). Indique, a seguir, a alternativa que NÃO apresenta erro de acordo com a norma padrão.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    A) Há (hão) de chorar pelos resultados todos que pleiteavam esta causa. ⇢ O verbo "haver" tem que ser flexionado na terceira pessoa do plural (hão). Quem hão de chorar são "todos que pleiteavam esta causa".

    B) Fatos estranhos havia naquele lugar, era o que constava no relato. ⇢ O verbo haver foi empregado no sentido de existir, Gabarito.

    C) Suponho que ainda devem (deve) haver argumentos para serem apresentados. ⇢ O verbo haver tem sentido de existir, sendo impessoal e deve ser flexionado no singular. Sendo assim, o verbo auxiliar deve ficar no singular.

    D) Certo é que houveram (houve) duas discussões sérias acerca do caso relatado, não mais. ⇢ O verbo haver com sentido de existir é impessoal, portando deve ser flexionado no singular.

  • GABARITO: LETRA B

    A) de chorar pelos resultados todos que pleiteavam esta causa ? temos uma locução verbal e o verbo "haver" é auxiliar, ele deve ser flexionado para concordar com o núcleo do sujeito posposto "todos", na ordem direta e com correção: Todos que pleiteavam esta causa hão de chorar pelos resultados.

    B) Fatos estranhos havia naquele lugar, era o que constava no relato ? correto, o verbo "haver" é impessoal e está com sentido de "ocorrer", não possui sujeito, logo, não deve ser flexionado.

    C) Suponho que ainda devem haver argumentos para serem apresentados ? locução verbal com verbo "haver" com sentido de "existir", impessoal e não deve ser flexionado, essa impessoalidade é transferida ao verbo que o acompanha (=deve haver).

    D) Certo é que houveram duas discussões sérias acerca do caso relatado, não mais ? verbo "haver" com sentido de "ocorrer", temos um verbo impessoal e que não deve ser flexionado (=houve).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Verbo Auxiliar + Verbo Principal

    Se o verbo principal for um verbo impessoal (tal como o verbo haver), o verbo auxiliar também ficará no impessoal;

    Se o verbo principal for um verbo pessoal, o verbo auxiliar (mesmo sendo o verbo haver) concordará com o sujeito.

    ʕ•́ᴥ•̀ʔっ INSS 2020/21.

  • Objetivo:

    Quando não aparece no sentido de existir/ ocorrer /acontecer o verbo haver se flexiona..

    No caso

    A) Todos os que pleiteavam hão de chorar.

    C) quando o verbo haver está no sentido de existir o auxiliar fica impessoal por tabela.

    D) haver no sentido de existir..

    houve duas discussões.

    Sucesso,bons estudos não desista!

  • Simples e objetivo!!!

  • Os verbos impessoais são aqueles que não possuem sujeito. Ou seja, eles surgem em orações sem sujeito. Há alguns muito usados, como o verbo “haver” no sentido de “existir”, como o próprio “há” no início dessa oração. ... Os verbos impessoais ficam sempre na 3ª pessoa do SINGULAR.


ID
3326491
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

              Aprimorar diálogo ajuda a prevenir tiroteios em escolas

Pesquisas sugerem que atiradores são deprimidos e suicidas. Iniciativas centradas no diálogo e na saúde mental de estudantes e professores podem ajudar a evitar tragédias, dizem especialistas.


      Em 1999, poucos dias depois dos ataques ao Colégio Columbine, nos Estados Unidos, um incidente semelhante atingiu a pequena cidade de Taber, em Alberta, no Canadá. Um garoto de 14 anos invadiu o colégio W. R. Myers, disparando a esmo. Matou um estudante e feriu outros dois.

      Especialista em estresse pós-traumático, o psicólogo Kevin Cameron foi chamado de imediato, para prestar atendimento às vítimas e sobreviventes. Desde então, ele e seus colegas tentam se antecipar a esse tipo de tragédia: “É possível prevenir tiroteios em colégio. E temos nos aprimorado nessa tarefa”, me disse ele durante o final de semana.

      Cameron comanda hoje o Centro Norte-Americano para Avaliação de Riscos e Resposta a Traumas. Seu trabalho envolve ensinar educadores, policiais e pais a identificar jovens em risco para cometer atos de violência extrema, de modo a ajudá-los. Segundo ele, há ao menos duas coisas importantes a saber sobre esses adolescentes: a maioria sofre de problemas psicológicos graves, está deprimida e tem comportamento suicida. Não raro, têm histórico de convívio conflituoso com a família ou de abuso doméstico; e a maioria fala sobre seus planos, com amigos, pais ou professores, antes de executá-los: “A questão é que a maior parte das pessoas não leva a sério. Ninguém acha que aquele garoto seria capaz de praticar algo tão horrendo”, me disse Cameron. [...]

      Segundo Cameron, o programa vem se mostrando bem-sucedido. Baseia-se em criar, nas escolas, ambiente propício ao diálogo e de proximidade com as famílias dos estudantes. A ideia é conhecer o contexto em que vivem, que problemas enfrentam, de modo a oferecer ajuda se necessário. Em 2013, o jornal The New York Times escreveu a respeito da iniciativa.

      Na esteira do atentado à Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na última quarta-feira, a questão se tornou fundamental também para o Brasil. Incidentes dessa natureza não são tão comuns no país quanto nos EUA ou no Canadá. Mas pesquisadores defendem que mudar a dinâmica do convívio escolar, de modo a estimular o diálogo e oferecer suporte psicológico a alunos e estudantes, pode reduzir índices de violência: “As escolas mais violentas são aquelas onde há pior comunicação”, me disse a professora Kathie Njaine, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz e especialista em violência em escolas.

      Njaine me disse que observou isso em trabalhos desenvolvidos por orientandas suas em municípios da Baixada Fluminense: “Mesmo naquelas situações em que o entorno do colégio era violento, as escolas onde havia uma boa relação com os jovens e as famílias tinham menos conflitos”, afirmou.

      Construir ambiente propício ao diálogo nem sempre é tarefa simples. Por vezes, esbarra em problemas relacionados à estrutura das escolas: com tantos alunos, nem sempre professores e funcionários conseguem prestar a devida atenção a todos. É um desafio, também, porque exige que, não raro, as escolas lidem com problemas surgidos fora de seus muros. Compreender os problemas dos jovens requer, por exemplo, estar atento ao contexto em que vivem. “É importante olhar para as relações com a família, para os projetos de vida desses adolescentes”, diz Njaine.

      Se o projeto de Los Angeles serve de exemplo, esse esforço de comunicação traz resultados: “Quando tragédias como a de Suzano acontecem, muita gente passa a discutir segurança pública. Passa a falar sobre a necessidade de colocar policiais nas escolas. Isso não basta”, diz Njaine. “Isso não resolve se você não pensar na educação como um todo. É preciso criar, nas escolas, ambientes abertos ao diálogo”.

(Rafael Ciscati. Disponível em: https://epoca.globo.com/aprimorar-dialogo-ajuda-prevenir-tiroteios-em-escolas-23536751. 20/03/2019. Adaptado.)

Em “exige que, não raro, as escolas lidem com problemas surgidos fora de seus muros.” (7º§), as vírgulas foram empregadas com o objetivo de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    “exige que, não raro, as escolas lidem com problemas surgidos fora de seus muros.”

    ⇢ "não raro" exerce valor explicativo.

  • GABARITO: LETRA C

    ?  ?exige que, não raro, as escolas lidem com problemas surgidos fora de seus muros.? (7º§)

    ? Temos as vírgulas isolando um elemento explicativo, uma informação adicional, usada para marcar um valor circunstancial de tempo, algo que ocorre com frequência.

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  • Gabarito C

    “exige que, não raro, as escolas lidem com problemas surgidos fora de seus muros.”

    É um termo explicativo que realmente se refere à frase que está depois dele, ou seja, as escolas lidarem com problemas fora de seus muros não é um fato raro, e sim frequente.

  • Principais usos de vírgulas:

    1) termos em enumeração:

    João, Maria, Ricardo, Pedro e Augusto foram almoçar.

    2) explicações.

    Mário ,o moço do pão, não veio hoje.

    Dá-se uma explicação sobre quem é Mário. Se tivéssemos que classificar sintaticamente o trecho, seria um aposto.

    3) para separar lugar, tempo, modo..

    Quando um tipo específico de expressão — aquela que indica tempo, lugar, modo e outros — iniciar a frase, usa-se vírgula. Em outras palavras, separa-se o adjunto adverbial antecipado. Exemplos:

    Lá fora, o sol está forte.

    4) orações intercaladas..

    Chegou Cedo, acendeu um cigarro, foi embora.

    Sucesso, bons estudos não desista!


ID
3326494
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

              Aprimorar diálogo ajuda a prevenir tiroteios em escolas

Pesquisas sugerem que atiradores são deprimidos e suicidas. Iniciativas centradas no diálogo e na saúde mental de estudantes e professores podem ajudar a evitar tragédias, dizem especialistas.


      Em 1999, poucos dias depois dos ataques ao Colégio Columbine, nos Estados Unidos, um incidente semelhante atingiu a pequena cidade de Taber, em Alberta, no Canadá. Um garoto de 14 anos invadiu o colégio W. R. Myers, disparando a esmo. Matou um estudante e feriu outros dois.

      Especialista em estresse pós-traumático, o psicólogo Kevin Cameron foi chamado de imediato, para prestar atendimento às vítimas e sobreviventes. Desde então, ele e seus colegas tentam se antecipar a esse tipo de tragédia: “É possível prevenir tiroteios em colégio. E temos nos aprimorado nessa tarefa”, me disse ele durante o final de semana.

      Cameron comanda hoje o Centro Norte-Americano para Avaliação de Riscos e Resposta a Traumas. Seu trabalho envolve ensinar educadores, policiais e pais a identificar jovens em risco para cometer atos de violência extrema, de modo a ajudá-los. Segundo ele, há ao menos duas coisas importantes a saber sobre esses adolescentes: a maioria sofre de problemas psicológicos graves, está deprimida e tem comportamento suicida. Não raro, têm histórico de convívio conflituoso com a família ou de abuso doméstico; e a maioria fala sobre seus planos, com amigos, pais ou professores, antes de executá-los: “A questão é que a maior parte das pessoas não leva a sério. Ninguém acha que aquele garoto seria capaz de praticar algo tão horrendo”, me disse Cameron. [...]

      Segundo Cameron, o programa vem se mostrando bem-sucedido. Baseia-se em criar, nas escolas, ambiente propício ao diálogo e de proximidade com as famílias dos estudantes. A ideia é conhecer o contexto em que vivem, que problemas enfrentam, de modo a oferecer ajuda se necessário. Em 2013, o jornal The New York Times escreveu a respeito da iniciativa.

      Na esteira do atentado à Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na última quarta-feira, a questão se tornou fundamental também para o Brasil. Incidentes dessa natureza não são tão comuns no país quanto nos EUA ou no Canadá. Mas pesquisadores defendem que mudar a dinâmica do convívio escolar, de modo a estimular o diálogo e oferecer suporte psicológico a alunos e estudantes, pode reduzir índices de violência: “As escolas mais violentas são aquelas onde há pior comunicação”, me disse a professora Kathie Njaine, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz e especialista em violência em escolas.

      Njaine me disse que observou isso em trabalhos desenvolvidos por orientandas suas em municípios da Baixada Fluminense: “Mesmo naquelas situações em que o entorno do colégio era violento, as escolas onde havia uma boa relação com os jovens e as famílias tinham menos conflitos”, afirmou.

      Construir ambiente propício ao diálogo nem sempre é tarefa simples. Por vezes, esbarra em problemas relacionados à estrutura das escolas: com tantos alunos, nem sempre professores e funcionários conseguem prestar a devida atenção a todos. É um desafio, também, porque exige que, não raro, as escolas lidem com problemas surgidos fora de seus muros. Compreender os problemas dos jovens requer, por exemplo, estar atento ao contexto em que vivem. “É importante olhar para as relações com a família, para os projetos de vida desses adolescentes”, diz Njaine.

      Se o projeto de Los Angeles serve de exemplo, esse esforço de comunicação traz resultados: “Quando tragédias como a de Suzano acontecem, muita gente passa a discutir segurança pública. Passa a falar sobre a necessidade de colocar policiais nas escolas. Isso não basta”, diz Njaine. “Isso não resolve se você não pensar na educação como um todo. É preciso criar, nas escolas, ambientes abertos ao diálogo”.

(Rafael Ciscati. Disponível em: https://epoca.globo.com/aprimorar-dialogo-ajuda-prevenir-tiroteios-em-escolas-23536751. 20/03/2019. Adaptado.)

Pode-se reconhecer que o desenvolvimento do conteúdo textual em análise teve como elemento motivador:

Alternativas
Comentários
  • Na esteira do atentado à Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na última quarta-feira (13/03/19), ...

    O texto é de 20/03/19.

    Gabarito: Letra A

  • Bizarro.

  • Praticamente todas as alternativas poderia ser a correta. Alguém sabe dizer se anularam a questão?

  • as outras alternativas não fazem sentido campanha contra a violência não é o elemento motivador do texto

    c) um marcador argumentativo

    d) exemplos

  • Ao meu ver marquei a opção d), porém ao reler o enunciado, percebi que o que motivou o autor a escrever o texto ? foi o atentado no Brasil em Suzano. As citações referentes aos outros países foram usadas para contextualizar o problema de diferentes formas, mas o que motivou a elaboração do texto foi o atentado no brasil recente e real.

  • A resposta está no titulo e no 1º parágrafo do texto:

     Aprimorar diálogo ajuda a prevenir tiroteios em escolas

    Pesquisas sugerem que atiradores são deprimidos e suicidas. Iniciativas centradas no diálogo e na saúde mental de estudantes e professores podem ajudar a evitar tragédias, dizem especialistas.

    Fiquem de olho, essa banca é maldosa ......


ID
3326497
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

              Aprimorar diálogo ajuda a prevenir tiroteios em escolas

Pesquisas sugerem que atiradores são deprimidos e suicidas. Iniciativas centradas no diálogo e na saúde mental de estudantes e professores podem ajudar a evitar tragédias, dizem especialistas.


      Em 1999, poucos dias depois dos ataques ao Colégio Columbine, nos Estados Unidos, um incidente semelhante atingiu a pequena cidade de Taber, em Alberta, no Canadá. Um garoto de 14 anos invadiu o colégio W. R. Myers, disparando a esmo. Matou um estudante e feriu outros dois.

      Especialista em estresse pós-traumático, o psicólogo Kevin Cameron foi chamado de imediato, para prestar atendimento às vítimas e sobreviventes. Desde então, ele e seus colegas tentam se antecipar a esse tipo de tragédia: “É possível prevenir tiroteios em colégio. E temos nos aprimorado nessa tarefa”, me disse ele durante o final de semana.

      Cameron comanda hoje o Centro Norte-Americano para Avaliação de Riscos e Resposta a Traumas. Seu trabalho envolve ensinar educadores, policiais e pais a identificar jovens em risco para cometer atos de violência extrema, de modo a ajudá-los. Segundo ele, há ao menos duas coisas importantes a saber sobre esses adolescentes: a maioria sofre de problemas psicológicos graves, está deprimida e tem comportamento suicida. Não raro, têm histórico de convívio conflituoso com a família ou de abuso doméstico; e a maioria fala sobre seus planos, com amigos, pais ou professores, antes de executá-los: “A questão é que a maior parte das pessoas não leva a sério. Ninguém acha que aquele garoto seria capaz de praticar algo tão horrendo”, me disse Cameron. [...]

      Segundo Cameron, o programa vem se mostrando bem-sucedido. Baseia-se em criar, nas escolas, ambiente propício ao diálogo e de proximidade com as famílias dos estudantes. A ideia é conhecer o contexto em que vivem, que problemas enfrentam, de modo a oferecer ajuda se necessário. Em 2013, o jornal The New York Times escreveu a respeito da iniciativa.

      Na esteira do atentado à Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na última quarta-feira, a questão se tornou fundamental também para o Brasil. Incidentes dessa natureza não são tão comuns no país quanto nos EUA ou no Canadá. Mas pesquisadores defendem que mudar a dinâmica do convívio escolar, de modo a estimular o diálogo e oferecer suporte psicológico a alunos e estudantes, pode reduzir índices de violência: “As escolas mais violentas são aquelas onde há pior comunicação”, me disse a professora Kathie Njaine, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz e especialista em violência em escolas.

      Njaine me disse que observou isso em trabalhos desenvolvidos por orientandas suas em municípios da Baixada Fluminense: “Mesmo naquelas situações em que o entorno do colégio era violento, as escolas onde havia uma boa relação com os jovens e as famílias tinham menos conflitos”, afirmou.

      Construir ambiente propício ao diálogo nem sempre é tarefa simples. Por vezes, esbarra em problemas relacionados à estrutura das escolas: com tantos alunos, nem sempre professores e funcionários conseguem prestar a devida atenção a todos. É um desafio, também, porque exige que, não raro, as escolas lidem com problemas surgidos fora de seus muros. Compreender os problemas dos jovens requer, por exemplo, estar atento ao contexto em que vivem. “É importante olhar para as relações com a família, para os projetos de vida desses adolescentes”, diz Njaine.

      Se o projeto de Los Angeles serve de exemplo, esse esforço de comunicação traz resultados: “Quando tragédias como a de Suzano acontecem, muita gente passa a discutir segurança pública. Passa a falar sobre a necessidade de colocar policiais nas escolas. Isso não basta”, diz Njaine. “Isso não resolve se você não pensar na educação como um todo. É preciso criar, nas escolas, ambientes abertos ao diálogo”.

(Rafael Ciscati. Disponível em: https://epoca.globo.com/aprimorar-dialogo-ajuda-prevenir-tiroteios-em-escolas-23536751. 20/03/2019. Adaptado.)

Ao relacionar os desafios enfrentados nas escolas, o texto aponta duas situações específicas e diversas: a estrutura das escolas e o contexto vivido pelos alunos fora dela. No desenvolvimento dessas ideias, foram utilizadas as expressões “construir ambiente propício” e “problemas surgidos fora de seus muros”. Acerca dos sentidos produzidos, analise as afirmativas a seguir.


I. As duas expressões destacadas fazem referência a um mesmo espaço que é reconhecido sob olhares diferentes.

II. O sentido metafórico pode ser identificado mediante o emprego do verbo “construir” tendo em vista o contexto em que está inserido.

III. A expressão “fora de seus muros” indica a extrapolação de um limite para atuação na resolução de questões diversas referentes ao contexto vivido pelos alunos.


Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    I. As duas expressões destacadas fazem referência a um mesmo espaço que é reconhecido sob olhares diferentes ? incorreto, ?construir ambiente propício? (=refere-se ao ambiente interno da escola) e ?problemas surgidos fora de seus muros? (=refere-se a um ambiente externo à escola, fora da escola).

    II. O sentido metafórico pode ser identificado mediante o emprego do verbo ?construir? tendo em vista o contexto em que está inserido ? correto, apresentado em seu sentido figurado, marca o ato de efetivação.

    III. A expressão ?fora de seus muros? indica a extrapolação de um limite para atuação na resolução de questões diversas referentes ao contexto vivido pelos alunos ? correto, indica um espaço que está fora dos limites que a escola consegue atingir, indica o âmbito particular.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A meu ver essa III está errada.

    III. A expressão “fora de seus muros” indica a extrapolação de um limite para atuação na resolução de questões diversas referentes ao contexto vivido pelos alunos.

    Pois conf. o item “fora de seus muros” → referentes ao contexto vivido pelos alunos.

    E na verdade no texto o fora de seus muros, retrata a escola. Saindo da escola e entrando no mundo particular dos alunos. E não se refere fora do mundo vivido pelos alunos.

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB ®

    CONSTÂNCIA!!


ID
3326500
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O desenvolvimento tecnológico é indubitavelmente um fato positivo que traz progresso à vida humana em todos os seus âmbitos, no Direito não há de ser diferente. Existe, contudo, um parvo e limitado ponto de vista segundo o qual a introdução de novas tecnologias no meio jurídico fomentará a substituição de advogados e juízes por máquinas, que seriam mais eficientes, assertivas e rápidas (tanto para fazer petições iniciais quanto formular defesas ou tomar decisões), tudo embasado em softwares que buscariam no arcabouço jurídico normas, doutrinas e jurisprudência.

      A falha da supracitada suposição deve-se ao fato de o referido ponto de vista ignorar fatores e características importantes de um ser humano. Uma máquina ou um programa computacional não possuem capacidade de trabalhar casuisticamente (trabalhariam somente com teses padronizadas e programadas), assim como são incapazes de colocar emoções nas acusações ou defesas, e muito menos podem interagir com o cliente e com todas as variáveis de cada situação. Existem muitas características exclusivamente humanas que são essenciais para as profissões jurídicas e jamais poderão ser alcançados por softwares.

(Disponível em: https://www.conjur.com.br/2019-mar-29/opiniao-influencia-desenvolvimento-tecnologico-direito. Uma análise sobre a influência do desenvolvimento tecnológico no Direito. 29/03/2019. Por Flavio Quinaud Pedron, André Reale e Cleidineia Ramalho. Fragmento.)

Considerando as ideias apresentadas, infere-se do texto que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Há um confronto válido acerca da suposição inicial quanto à forma de aplicação de novas tecnologias baseado em argumentos que indicam uma posição favorável à manutenção de determinadas práticas.

    ? Correto, suposição inicial (=o desenvolvimento tecnológico é indubitavelmente um fato positivo que traz progresso à vida humana em todos os seus âmbitos, no Direito não há de ser diferente), logo após, o confronto válido é apresentado, é trazido através da conjunção coordenativa adversativa (=existe, contudo, um parvo e limitado ponto de vista segundo o qual a introdução de novas tecnologias no meio jurídico fomentará a substituição de advogados e juízes por máquinas, que seriam mais eficientes, assertivas e rápidas (tanto para fazer petições iniciais quanto formular defesas ou tomar decisões), tudo embasado em softwares que buscariam no arcabouço jurídico normas, doutrinas e jurisprudência).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • No primeiro parágrafo a proposta é favorável para uso de softwares, porém, no segundo momento, há uma certa preocupação com o uso dos mesmos a exemplo disso foi citado a "emoção" caraterística humana e essencial em alguns casos. Portanto, gerou um conflito de afirmativas, porém com fundamentos válidos.


ID
3326503
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O desenvolvimento tecnológico é indubitavelmente um fato positivo que traz progresso à vida humana em todos os seus âmbitos, no Direito não há de ser diferente. Existe, contudo, um parvo e limitado ponto de vista segundo o qual a introdução de novas tecnologias no meio jurídico fomentará a substituição de advogados e juízes por máquinas, que seriam mais eficientes, assertivas e rápidas (tanto para fazer petições iniciais quanto formular defesas ou tomar decisões), tudo embasado em softwares que buscariam no arcabouço jurídico normas, doutrinas e jurisprudência.

      A falha da supracitada suposição deve-se ao fato de o referido ponto de vista ignorar fatores e características importantes de um ser humano. Uma máquina ou um programa computacional não possuem capacidade de trabalhar casuisticamente (trabalhariam somente com teses padronizadas e programadas), assim como são incapazes de colocar emoções nas acusações ou defesas, e muito menos podem interagir com o cliente e com todas as variáveis de cada situação. Existem muitas características exclusivamente humanas que são essenciais para as profissões jurídicas e jamais poderão ser alcançados por softwares.

(Disponível em: https://www.conjur.com.br/2019-mar-29/opiniao-influencia-desenvolvimento-tecnologico-direito. Uma análise sobre a influência do desenvolvimento tecnológico no Direito. 29/03/2019. Por Flavio Quinaud Pedron, André Reale e Cleidineia Ramalho. Fragmento.)

Em “Existe, contudo, um parvo e limitado ponto de vista segundo (...)” (1º§) o termo separado por vírgulas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     “Existe, contudo, um parvo e limitado ponto de vista segundo (...)” 

    ⇢ Contudo temos uma conjunção de oposição, ou seja, contesta a informação anterior. Sendo equivalente a elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.

  • GABARITO: LETRA B

    ??Existe, contudo, um parvo e limitado ponto de vista segundo (...)? 

    ? Temos uma conjunção coordenativa adversativa, ela traz um valor semântico de oposição, contraposição, ela contesta a informação apresentada anteriormente; conjunções com esse mesmo valor: não obstante, mas, porém, todavia, entretanto, no entanto, senão, agora, só que, ainda assim, entre outras.

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ID
3326506
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O desenvolvimento tecnológico é indubitavelmente um fato positivo que traz progresso à vida humana em todos os seus âmbitos, no Direito não há de ser diferente. Existe, contudo, um parvo e limitado ponto de vista segundo o qual a introdução de novas tecnologias no meio jurídico fomentará a substituição de advogados e juízes por máquinas, que seriam mais eficientes, assertivas e rápidas (tanto para fazer petições iniciais quanto formular defesas ou tomar decisões), tudo embasado em softwares que buscariam no arcabouço jurídico normas, doutrinas e jurisprudência.

      A falha da supracitada suposição deve-se ao fato de o referido ponto de vista ignorar fatores e características importantes de um ser humano. Uma máquina ou um programa computacional não possuem capacidade de trabalhar casuisticamente (trabalhariam somente com teses padronizadas e programadas), assim como são incapazes de colocar emoções nas acusações ou defesas, e muito menos podem interagir com o cliente e com todas as variáveis de cada situação. Existem muitas características exclusivamente humanas que são essenciais para as profissões jurídicas e jamais poderão ser alcançados por softwares.

(Disponível em: https://www.conjur.com.br/2019-mar-29/opiniao-influencia-desenvolvimento-tecnologico-direito. Uma análise sobre a influência do desenvolvimento tecnológico no Direito. 29/03/2019. Por Flavio Quinaud Pedron, André Reale e Cleidineia Ramalho. Fragmento.)

O período “O desenvolvimento tecnológico é indubitavelmente um fato positivo que traz progresso à vida humana em todos os seus âmbitos, no Direito não há de ser diferente. ” (1º§) manteria a correção linguística e semântica de acordo com a seguinte reescrita:

Alternativas
Comentários
  • GAB C

  • A questão está solicitando a marcação da alternativa que seja semanticamente equivalente àquela do enunciado.

    A única que traz isso é a alternativa C. As outras trazem conteúdos incluindo certeza na afirmação ('certamente', 'concretamente') e, na última alternativa, o 'desenvolvimento tecnológico' não promove nada.

  • Nesse tipo de questão, é bom sempre procurar por erros de gramática e prestar atenção às conjunções.

  • Aviso de utilidade pública;

    Galera, não deem like pra quem não explica as questões. Não faz sentido estarem no topo comentários fora do objetivo supracitado.

    Abraços e bons estudos!

  • Pessoal, fiquei com uma dúvida quanto ao erro da alternativa B. O erro seria a utilização do termo "CONCRETAMENTE", que alteraria a semântica da frase? De antemão agradeço a ajuda.


ID
3326509
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O desenvolvimento tecnológico é indubitavelmente um fato positivo que traz progresso à vida humana em todos os seus âmbitos, no Direito não há de ser diferente. Existe, contudo, um parvo e limitado ponto de vista segundo o qual a introdução de novas tecnologias no meio jurídico fomentará a substituição de advogados e juízes por máquinas, que seriam mais eficientes, assertivas e rápidas (tanto para fazer petições iniciais quanto formular defesas ou tomar decisões), tudo embasado em softwares que buscariam no arcabouço jurídico normas, doutrinas e jurisprudência.

      A falha da supracitada suposição deve-se ao fato de o referido ponto de vista ignorar fatores e características importantes de um ser humano. Uma máquina ou um programa computacional não possuem capacidade de trabalhar casuisticamente (trabalhariam somente com teses padronizadas e programadas), assim como são incapazes de colocar emoções nas acusações ou defesas, e muito menos podem interagir com o cliente e com todas as variáveis de cada situação. Existem muitas características exclusivamente humanas que são essenciais para as profissões jurídicas e jamais poderão ser alcançados por softwares.

(Disponível em: https://www.conjur.com.br/2019-mar-29/opiniao-influencia-desenvolvimento-tecnologico-direito. Uma análise sobre a influência do desenvolvimento tecnológico no Direito. 29/03/2019. Por Flavio Quinaud Pedron, André Reale e Cleidineia Ramalho. Fragmento.)

Quanto aos termos destacados em: “Existe, contudo, um parvo e limitado ponto de vista segundo o qual a introdução de novas tecnologias no meio jurídico fomentará a substituição de advogados e juízes por máquinas, que seriam mais eficientes, assertivas e rápidas (tanto para fazer petições iniciais quanto formular defesas ou tomar decisões), tudo embasado em softwares que buscariam no arcabouço jurídico normas, doutrinas e jurisprudência.” (1º§) pode-se afirmar que:


I. Todos têm o mesmo referente e são classificados como partículas integrantes das orações em que estão inseridos.

II. As duas ocorrências do vocábulo “que” demonstram o desempenho da função sintática de sujeito nas orações em que se apresentam.

III. Apenas as duas ocorrências do “que” possuem referente textual, o mesmo não ocorre com “o qual”, expressão responsável por contribuir para a progressão textual.


Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    I. Todos têm o mesmo referente e são classificados como partículas integrantes das orações em que estão inseridos. Todos eles são classificados como pronome relativo, ou seja, retoma seu antecedente. ⇢ O termo "o qual" retorna " parvo e limitado ponto de vista"

    II. As duas ocorrências do vocábulo “que” demonstram o desempenho da função sintática de sujeito nas orações em que se apresentam. ⇢ O pronome relativo "que" exerce papel de sujeito oracional. 1a "que" retoma "máquinas" 2a "que" retoma "softwares".

    III. Apenas as duas ocorrências do “que” possuem referente textual, o mesmo não ocorre com “o qual”, expressão responsável por contribuir para a progressão textual. ⇢ Todos termos são Pronomes Relativos, pois retornam seu antecedente.

  • GABARITO: LETRA C

    I. Todos têm o mesmo referente e são classificados como partículas integrantes das orações em que estão inseridos ? incorreto, ambos são pronomes relativos e não conjunções integrantes.

    II. As duas ocorrências do vocábulo ?que? demonstram o desempenho da função sintática de sujeito nas orações em que se apresentam ? correto, no meio jurídico fomentará a substituição de advogados e juízes por máquinas, que(=pronome relativo retomando o substantivo "máquinas", equivalendo a "as quais" e exercendo a função sintática de sujeito do verbo "seriam") seriam mais eficientes, assertivas e rápidas (tanto para fazer petições iniciais quanto formular defesas ou tomar decisões), tudo embasado em softwares que(=pronome relativo "que" retomando o substantivo "softwares", equivalendo a "os quais" e com função sintática de sujeito do verbo "buscariam") buscariam no arcabouço jurídico normas, doutrinas e jurisprudência

    III. Apenas as duas ocorrências do ?que? possuem referente textual, o mesmo não ocorre com ?o qual?, expressão responsável por contribuir para a progressão textual ? incorreto, o pronome relativo "o qual" retoma o termo "ponto de vista".

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ID
3326512
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Considerando o disposto na Lei Complementar nº 57, de 06 de julho de 2006, acerca da autonomia do Ministério Público do Pará, analise as afirmativas a seguir.


I. Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, não dispondo de dotação orçamentária própria.

II. Ao Ministério Público compete a elaboração das regras e normas de seu próprio regimento interno.

III. O Ministério Público detém autonomia para a prática de seus próprios atos de gestão.

IV. A aquisição de bens e a contratação de serviços, efetuada a respectiva contabilização, cabem ao Ministério Público.

V. Cabe ao Ministério Público, após proposta apresentada pelo Poder Legislativo, fixar e reajustar o subsídio de seus membros.


Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D

    LEI COMPLEMENTAR N. 57/2006 - LOMPPA

    Art. 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional, administrativa e financeira, dispondo de dotação orçamentária própria, cabendo-lhe, especialmente:

    I – praticar atos próprios de gestão;

    IV – adquirir bens e contratar serviços, efetuando a respectiva contabilização;

    VIII – elaborar seus regimentos internos;

    Fé.

  • Da autonomia do Ministério Público

    Art. 2o . Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional, administrativa e financeira, dispondo de dotação orçamentária própria, cabendo-lhe, especialmente:

    I – praticar atos próprios de gestão;

    II – decidir sobre a situação funcional e administrativa do pessoal, ativo e inativo, da carreira e dos serviços auxiliares, organizados em quadros próprios;

    III – elaborar suas folhas de pagamentos e expedir os competentes demonstrativos;

    IV – adquirir bens e contratar serviços, efetuando a respectiva contabilização;

    V – propor ao Poder Legislativo a criação e a extinção de seus cargos e de seus serviços auxiliares, bem como a fixação e o reajuste do subsídio de seus membros e da remuneração de seus servidores;

    VI – prover os cargos iniciais da carreira e dos serviços auxiliares, bem como nos casos de remoção, promoção e progressão funcional;

    VII – instituir, organizar e prover os seus órgãos de administração e de apoio administrativo, suas secretarias e os serviços auxiliares das Procuradorias de Justiça e das Promotorias de Justiça;

    VIII – elaborar seus regimentos internos;

    IX – exercer outras competências decorrentes de sua autonomia


ID
3326515
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Nos termos da Lei Orgânica do Ministério Público do Estado do Pará, no que se refere à organização, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Dos Órgãos do Ministério Público

    Art. 4o . O Ministério Público compreende:

    1 -  os Órgãos de Administração;

    2 -  os Órgãos de Execução;

    3 -  os Órgãos Auxiliares.

    Dos Órgãos de Administração

    Art. 5o . São órgãos da Administração Superior do Ministério Público:

    1 -  a Procuradoria-Geral de Justiça;

    2 -  o Colégio de Procuradores de Justiça;

    3 -  o Conselho Superior do Ministério Público;

    4 -  a Corregedoria-Geral do Ministério Público.

    Art. 6o . São também órgãos de Administração do Ministério Público:

    1 -  as Procuradorias de Justiça;

    2 -  as Promotorias de Justiça.

    Dos Órgãos de Execução

    Art. 7o . São órgãos de execução do Ministério Público:

    1 -  o Procurador-Geral de Justiça;

    2 -  o Conselho Superior do Ministério Público;

    3 -  os Procuradores de Justiça;

    4 -  os Promotores de Justiça.

    Dos Órgãos Auxiliares

    Art. 8o . São órgãos auxiliares do Ministério Público:

    1 -  os Subprocuradores-Gerais de Justiça;

    2 -  os Centros de Apoio Operacional;

    3 -  a Comissão de Concurso;

    4 -  o Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional;

    5 -  os órgãos e serviços de apoio administrativo;

    6 -  as Coordenadorias de Procuradorias de Justiças e de Promotorias de Justiça;

    7 -  os estagiários.

  • GABARITO LETRA B

    ÓRGÃOS DO MP – ADMINISTRAÇÃO, EXECUÇÃO E AUXILIARES

    ADMINISTRAÇÃO

    Procuradoria-Geral de Justiça;

    Colégio de Proc. de Justiça;

    Conselho Superior;

    Corregedoria-Geral.

    Procuradorias de Justiça;

    Promotorias de Justiça.

    EXECUÇÃO

    PGJ;

    Conselho Superior;

    Procuradores de Justiça;

    Promotores de Justiça.

    AUXILIARES

    Subproc-Gerais de Justiça;

    Centros de Apoio Operacional (CAO);

    Comissão de Concurso;

    Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (CEAF);

    Órgãos e serviços de apoio adm;

    Coordenadorias de Procuradorias e Promotorias de Justiça;

    Estagiários.

    Conselho Superior = órgão de execução e de administração.

    GALERA, COLEM ISSO NA PAREDE PQ COM CERTEZA CAIRÁ NA PROVA.

    Fé.

  • Os subprocuradores-gerais fazem parte dos órgãos auxiliares;

    As promotorias são órgãos de administração

    A corregedoria-geral é órgão de administração Superior;

    Os estagiários integram os órgãos auxiliares

  • ✅Letra B.

    A) Nesse caso, eles são órgãos AUXILIARES.

    C) A Corregedoria-Geral do MP é um órgão de ADMINISTRAÇÃO.

    D) Os estagiários fazem parte dos órgãos AUXILIARES.

    Complementando...

    Órgãos do MP = Administração + Execução + Auxiliares.

    Os de administração são 06.

    Os de execução são 05.

    Os auxiliares são 07.

    Fonte: Prof: Paulo Guimarães, lei orgânica do MP-PA. Espero ter ajudado. Que a vontade de lutar e ir atrás seja maior a cada dia!! ❤️✍


ID
3326518
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Não definido

O Procurador-Geral de Justiça do Ministério Público do estado do Pará afastou-se em caráter de urgência, em licença médica. Diante do ocorrido, o Corregedor-Geral do Ministério Público o substituiu de imediato.

Considerando a situação hipotética narrada, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3326521
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

A aprovação do Regulamento do Estágio no Ministério Público, que disciplina seleção, investidura, atribuições, vedações e dispensa de estagiários, é de competência do:

Alternativas
Comentários
  • Dos Estagiários

    Art. 67. O Ministério Público oferecerá estágio a alunos dos últimos três anos ou semestres equivalentes do curso de bacharelado em Direito e outras áreas afins às funções institucionais do Ministério Público, de estabelecimentos oficiais ou reconhecidos.

    § 1º O estágio a que se refere este artigo não poderá ser por tempo superior a três anos.

    § 2º A seleção, a investidura, as vedações, as atribuições e a dispensa dos estagiários serão definidas no Regulamento do Estágio do Ministério Público estabelecido em ato normativo do Colégio de Procuradores de Justiça, por proposta do Procurador Geral de Justiça.

    § 3º O estágio, ainda que remunerado, não configura vínculo empregatício com o Ministério Público, sendo vedado estender aos estagiários os direitos e vantagens assegurados aos servidores públicos.

  • GABARITO LETRA C

    Com relação ao Estagiários

    Oferecido ao alunos:

    Dos últimos 3 anos ou semestres (bacharelado em Direito e áreas afins às funções do MP, de estabelecimentos oficiais ou reconhecidos).

    Não pode ser superior a 3 anos.

    Seleção, investidura, vedações, atribuições e dispensa: definidas no Regulamento do Estágio do MP estabelecido em ato normativo do Colégio de Procuradorespor proposta do PGJ.

    Estágio, ainda que remunerado, não configura vínculo empregatício com MP.

    Vedado estender aos estagiários direitos e vantagens dos servidores públicos.

    Fé.

  • Solicitado pelo PGJ e aprovado pelo COLÉGIO.


ID
3326524
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Considerando o que dispõe a Lei Orgânica do estado do Pará sobre os estagiários, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Dos Estagiários

    Art. 67. O Ministério Público oferecerá estágio a alunos dos últimos três anos ou semestres equivalentes do curso de bacharelado em Direito e outras áreas afins às funções institucionais do Ministério Público, de estabelecimentos oficiais ou reconhecidos.

    § 1º O estágio a que se refere este artigo não poderá ser por tempo superior a três anos.

    § 2º A seleção, a investidura, as vedações, as atribuições e a dispensa dos estagiários serão definidas no Regulamento do Estágio do Ministério Público estabelecido em ato normativo do Colégio de Procuradores de Justiça, por proposta do Procurador Geral de Justiça.

    § 3º O estágio, ainda que remunerado, não configura vínculo empregatício com o Ministério Público, sendo vedado estender aos estagiários os direitos e vantagens assegurados aos servidores públicos.

  • GABARITO LETRA C

    Com relação ao Estagiários

    Oferecido ao alunos:

    Dos últimos 3 anos ou semestres (bacharelado em Direito e áreas afins às funções do MP, de estabelecimentos oficiais ou reconhecidos).

    Não pode ser superior a 3 anos.

    Seleção, investidura, vedações, atribuições e dispensa: definidas no Regulamento do Estágio do MP estabelecido em ato normativo do Colégio, por proposta do PGJ.

    Estágio, ainda que remunerado, não configura vínculo empregatício com MP.

    Vedado estender aos estagiários direitos e vantagens dos servidores públicos.

    Fé.

  • ✅Letra C.

    Tendo como base a lei orgânica do Estado do Pará...

    A) Não poderá ser superior a 03 ANOS. Nesse artigo da lei, não consta sobre PRORROGAÇÃO.

    B) NÃO gera vínculo empregatício.

    D) Nos últimos 03 anos ou semestres.

    BONS ESTUDOS!!! ❤️✍


ID
3326527
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, pautando-se por Princípios Institucionais. Indique a alternativa que contempla corretamente os Princípios Institucionais do Ministério Público.

Alternativas
Comentários
  • CF, Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    § 1º - São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

    (...)

  • Pelo princípio da unidade diz-se que, embora o Ministério Público apresente vários ramos, ele é um só orgão, sob uma única chefia.

    O princípio da indivisibilidade compreende a ideia de que são inadmissíveis divisões internas que impossibilitem a atuação dos membros do Ministério Público, ou seja, inexiste vinculação a processos (se um promotor estiver de férias, outro pode dar andamento ao processo em que ele estava).

    Já quanto ao princípio da independência funcional, este preceitua que os membros do Ministério Público, nas suas convicções judiciais e /ou extrajudiciais, não se subordinam a ninguém.

  • LEI Nº 8.625, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1993.  

    Art. 1º O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    Parágrafo único. São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

  • Constituição Federal:

    DO MINISTÉRIO PÚBLICO

     Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    § 1º São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

    § 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento.         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    § 3º O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.

    § 4º Se o Ministério Público não encaminhar a respectiva proposta orçamentária dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará, para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados na forma do § 3º.         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    § 5º Se a proposta orçamentária de que trata este artigo for encaminhada em desacordo com os limites estipulados na forma do § 3º, o Poder Executivo procederá aos ajustes necessários para fins de consolidação da proposta orçamentária anual.         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    § 6º Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de despesas ou a assunção de obrigações que extrapolem os limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, exceto se previamente autorizadas, mediante a abertura de créditos suplementares ou especiais.         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

  • Princípios do MP: P.I.U.Í

    P rincípios:

    I ndivisibilidade

    U nidade

    I ndependência Funcional


ID
3326530
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Os cargos de Promotor de Justiça são classificados em entrâncias. A terceira entrância é correspondente às Promotorias de Justiça:

Alternativas
Comentários
  • terceira entrância = capital

  • GABARITO LETRA A

    1º ENTRÂNCIA = MUNICÍPIO PEQUENO PORTE, EX: ELDORADO DO CARAJÁS

    2º ENTRÂNCIA = MUNICÍPIO MÉDIO PORTE, EX: ALTAMIRA

    3º ENTRÂNCIA = COMARCA CAPITAL, BELÉM.

    Se ficar melhor, você pode ir na ordem crescente:

    1º Entrância = pequeno

    2º Entrância = médio

    3º Entrância = grande

    Fé.

  • Pensei : "Belém deve ser a primeira" e fiz a análise decrescente...rsr. AFF...

  • ✅Letra A.

    Lembrando que os cargos do Ministério Público são organizados em CARREIRA e classificados em CATEGORIAS E ENTRÂNCIAS.

    Promotores de Justiça ----------> 1° grau de jurisdição. Os cargos de promotores são classificados em ENTRÂNCIAS.

    Procuradores de justiça --------> 2° grau de jurisdição.

    Primeira entrância = Entrância INICIAL, corresponde às promotorias de justiça dos municípios ou comarcas de MENOR OU MÉDIO porte populacional.

    Segunda entrância = Entrância INTERMEDIÁRIA. Promotorias de justiça dos municípios ou comarcas de MAIOR PORTE populacional.

    Terceira entrância = Entrância MAIS ELEVADA, corresponde às promotorias de justiça da COMARCA DE BELÉM.

    Fonte: Legislação específica do MP.

    TOIL!!❤️✍

  • Lei Complementar nº 057/2006 – Lei Orgânica do Ministério Público do Estado do Pará

    Art. 75. Os cargos de Promotor de Justiça são classificados em entrâncias, a saber:

    I – primeira entrância, que constitui a entrância inicial, correspondente às Promotorias de Justiça dos Municípios ou comarcas de menor ou médio porte populacional e demanda de serviços, conforme o quadro constante do Anexo III e IV desta lei complementar, e aos Promotores de Justiça Substitutos;

    II – segunda entrância, que constitui a entrância intermediária, correspondente às Promotorias de Justiça dos Municípios ou comarcas de maior porte populacional e demanda de serviços, conforme o quadro do Anexo II desta lei complementar;

    III – terceira entrância, que constitui a entrância mais elevada, correspondente às Promotorias de Justiça da comarca de Belém.  


ID
3326533
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Para indicação à vaga de Desembargador pelo quinto constitucional devida ao Ministério Público, o candidato a integrar a lista sêxtupla deverá atender aos seguintes requisitos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Art 94, CF/88

    Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.

  • Art. 230. O candidato a integrar a lista sêxtupla para a indicação à vaga de desembargador pelo quinto constitucional devida ao Ministério Público no Tribunal de Justiça do Estado deverá atender os seguintes requisitos, além de outros que forem estabelecidos em ato normativo do Conselho Superior do Ministério Público:

    I - ter mais de dez anos de efetivo exercício na carreira;

    II - ter mais de trinta e cinco anos de idade;

    III - não ter sofrido qualquer punição disciplinar em toda a sua carreira como membro do Ministério Público.

  • GABARITO LETRA B

    LOMPPA - Lei Orgânica do MPPA

    Requisitos para ser DESEMBARGADOR:

    Para integrar a lista sêxtupla - indicação à vaga de desembargador pelo quinto constitucional:

    I - ter mais de 10 anos de efetivo exercício na carreira;

    II - ter mais de 35 anos de idade;

    III - não ter sofrido qualquer punição disciplinar em toda a sua carreira como membro do MP.

    OBS: outros requisitos podem ser estabelecidos em ato normativo do Conselho Superior do Ministério Público.

    Fé.


ID
3326536
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

A nomeação do Procurador-Geral de Justiça é feita pelo Chefe do Poder Executivo, dentre os integrantes da carreira do Ministério Público que atendam aos requisitos legais, mediante lista tríplice que será formada pelos membros do Ministério Público mais votados em eleição realizada para esse fim. Sobre as eleições para lista tríplice, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Da escolha, nomeação e posse do Procurador-Geral de Justiça

    Art. 10. O Procurador-Geral de Justiça é nomeado pelo Chefe do Poder Executivo, dentre os integrantes do Colégio de Procuradores de Justiça com mais de trinta e cinco anos de idade, mediante lista tríplice elaborada na forma desta Lei Complementar, para mandato de dois anos, permitida uma recondução, observado o mesmo procedimento.

    V - a Comissão Eleitoral é presidida pelo mais antigo dos Procuradores de Justiça que a integrar, cabendo à mesma escolher, dentre seus demais membros, o que exercerá as funções de secretário;

    XXIX - o desempate na votação será resolvido em favor do candidato que, sucessivamente:

    a) for mais antigo na carreira do Ministério Público;

    b) tiver maior tempo de serviço público;

    c) for o mais idoso;

    IX - contra a decisão da Comissão Eleitoral que deferir o registro de candidato inelegível ou que não preencha os requisitos do caput do art. 10, qualquer integrante da carreira em atividade, desde que não esteja afastado da carreira, poderá interpor recurso, com as devidas razões, ao Colégio de Procuradores de Justiça, mediante petição escrita endereçada à Comissão Eleitoral e apresentada

    no protocolo-geral do Ministério Público, no prazo de três dias corridos, a contar da publicação da decisão;

    X - o integrante da carreira que tiver seu pedido de registro de candidatura indeferido pela Comissão Eleitoral, poderá interpor recurso ao Colégio de Procuradores de Justiça, na forma e no prazo previstos no inciso anterior;

  • GABARITO LETRA B

    Escolha, nomeação e posse do PGJ

    Nomeado:

    Pelo Chefe do Poder Executivo, dentre os integrantes do Colégio.

    Requisitos:

    Mais de 35 anos de idade;

    Por lista tríplice (de acordo com a LC do MPPA)

    Mandato:

    2 anos + uma recondução, observado o mesmo procedimento.

    Comissão Eleitoral:

    Presidida pelo mais antigo dos Procuradores de Justiça que a integrar;

    Escolhe também, dentre seus demais membros, o secretário;

    Desempate na votação:

    Resolvido em favor do candidato que, sucessivamente:

    a) for mais antigo na carreira do MP;

    b) tiver maior tempo de serviço público;

    c) for mais idoso;

    Da Comissão Eleitoral

    Da decisão que deferir o registro de candidato inelegível ou que não preencha os requisitos:

    Qualquer integrante da carreira em atividade pode interpor recurso mais precisa:

    Não esteja afastado da carreira;

    Feita através de petição escrita e endereçada à Comissão Eleitoral + apresentação no protocolo-geral do MP;

    No prazo de 3 dias corridos, da publicação da decisão;

    Fé.

  • A) A Comissão é presidida pelo procurador mais antigo da carreira que faça parte da comissão

    B) Gabarito

    C) Cabe recurso ao Colégio por meio de petição escrita endereçada à Comissão no PRAZO DE 3 DIAS corridos.

    D) o requerimento deve ser encaminhado à comissão no prazo de 10 DIAS

  • Comecei o estudo para o MPPA agora. Alguém conhece algum grupo de whatsapp de estudantes? Obrigada.
  • a) A COMISSÃO É PRESIDIDA PELO MAIS ANTIGO DOS PROCURADORES DE JUSTIÇA

    b) CORRETA

    c) CABE RECURSO

    d) PRAZO DE 10 DIAS CORRIDOS, A CONTAR DA PUBLICAÇÃO DO EDITAL


ID
3326539
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

A destituição do Procurador-Geral de Justiça poderá ser proposta por iniciativa do Colégio de Procuradores de Justiça, devendo, neste caso, serem observadas a forma e a condução previstas na Lei Orgânica do Ministério Público. Serão razões para a destituição do Procurador-Geral de Justiça do cargo, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Item C

    LEI Nº 8.625, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1993.

    SEÇÃO II

    Do Colégio de Procuradores de Justiça

    Art. 12. O Colégio de Procuradores de Justiça é composto por todos os Procuradores de Justiça, competindo-lhe:

    IV - propor ao Poder Legislativo a destituição do Procurador-Geral de Justiça, pelo voto de dois terços de seus membros e por iniciativa da maioria absoluta de seus integrantes em caso de abuso de poder, conduta incompatível ou grave omissão nos deveres do cargo, assegurada ampla defesa;

  • GABARITO LETRA C

    Para destituir o PGJ:

    1 - Proposta assinada pela maioria absoluta dos integrantes do Colégio.

    2 - É preciso ter provas, elementos, fundamentação jurídica de que o PGJ tem conduta incompatível, grave omissão ou abuso de poder.

    3 - A partir da proposta, Colégio sorteará, dentre seus membros, um relator, que tem a função de ordenar o processo de destituição, notificando o PGJ para que se defenda.

    4 - Finalizada fase de instrução, os membros devem se reunir no Colégio de Procuradores para decidir sobre o PGJ.

    4.1 - PGJ deve fazer a sustentação oral.

    5 - Após, encaminha-se a palavra ao relator, e é ele o primeiro a votar.

    6 - Se for decidido, por 2/3, pela procedência da proposta de destituição, o MP declara que o PGJ não tem mais condições de exercer a chefia, por isso encaminha a proposta de destituição ao Legislativo, que decidirá se destitui ou não.

    OBS.: STF - a Assembleia Legislativa não pode iniciar o processo de destituição do Procurador-Geral, ela apenas delibera pela destituição. Porém, para deliberar, ela tem que ser provocada pelo MP por intermédio de seu Colégio de Procuradores.

    Fé.

  • ✅Letra C.

    De acordo com a lei orgânica do Estado do Pará...

    Destituição do PGJ = Caso de abuso de poder, conduta incompatível ou grave omissão dos seus deveres legais.

    Demais informações sobre a destituição:

    -Proposta por iniciativa da maioria absoluta do Colégio de Procuradores de Justiça.

    -Petição ESCRITA e instruída com provas dos fatos.

    -Depende de aprovação de 2/3 de seus integrantes.

    -Voto secreto, assegurada ampla defesa.

    Bons estudos? Erros? Só avisar!! ❤️✍

  • a banca do contra
  • Artigo 36, da Lei orgânica do Ministério Público do Estado do Pará

    O Corregedor-Geral e os Subcorregedores-Gerais do Ministério Público poderão ser destituídos do respectivo mandato pelo voto de dois terços dos membros do Colégio de Procuradores de Justiça, em caso de abuso de poder, conduta incompatível ou grave omissão dos seus deveres legais. 


ID
3326542
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Em algumas situações específicas, é possível, ao membro do Ministério Público afastado de seu cargo, o reingresso, reestabelecendo o vínculo jurídico com o Ministério Público. Sobre as modalidades de reingresso, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Questão "A" - Errada: aproveitamento – é um tipo de provimento derivado que consiste no retorno do servidor em disponibilidade, sendo obrigatório seu regresso em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com os do anteriormente ocupado (art. 30 da Lei 8.112/90). O ato administrativo de aproveitamento, quando for reestabelecido o cargo de cuja extinção decorreu a disponibilidade, é vinculado.

    Questão "B" - Correta: reversão – é uma espécie de provimento derivado decorrente do retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou no interesse da Administração, desde que: a) tenha solicitado a reversão; b) a aposentadoria tenha sido voluntária; c) estável quando na atividade; d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação; e) haja cargo vago (art. 25 da Lei 8.112/90).

    Questão "C" - Errada: remoção – é deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede. A remoção pode ser: a) de ofício: no interesse da Administração; b) a pedido, a critério da Administração ou, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração.

    Questão "D" - Errada: Reintegração é uma modalidade de provimento derivado que ocorre pela reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens (art. 28 da Lei n. 8.112/90 c/c art. 41, § 2o, da CF).

  • GABARITO LETRA B

    Com base na Lei 5.810/94 - RJU PA.

    Aproveitamento – o reingresso na função é obrigatória.

    Reversão – retorno à atividade do servidor aposentado por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria.

    Remoção – movimentação do servidor efetivo, para outro cargo de igual denominação e forma de provimento, no mesmo Poder e no mesmo órgão em que é lotado.

    Reintegração - reinvestidura do servidor estável no cargo anterior ocupado, ou no resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

    Fé.

  • Restabelecer é a escrita correta Sr. Examinador.

    Restabelecer é estabelecer novamente. Restabelece, determina, impõe...

  • REVERSÃO - VELHO (LEMBRAR DA APOSENTADORIA)

  • ✅Letra B.

    Reversão = Retorno do MEMBRO do MP ao cargo em que anteriormente ocupava, ou no cargo decorrente de sua transformação, no caso de:

    1° - Aposentadoria por invalidez, quando, por laudo de junta médica oficial, forem declarados insubsistentes os motivos da aposentadoria.

    2° - Aposentadoria voluntária por tempo de serviço deferida há menos de 06 MESES.

    3° - Cassação da promoção ou da remoção.

    Obs: NÃO poderá reverter o aposentado que tiver alcançado a idade limite para a aposentadoria compulsória.

    Fonte: Lei Orgânica do MP-PA e PDFs Estratégia Concursos.

    FIRMEZA NO TREINO ❤️✍


ID
3326545
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Considerando as vedações impostas aos membros do Ministério Público, analise as afirmativas a seguir.


I. É vedado aos membros do Ministério Púbico receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, porcentagens ou custas processuais.

II. Poderá o membro do Ministério Público exercer a advocacia, tão logo seja afastado por aposentadoria, ainda que no juízo do qual se afastou.

III. Não há impedimentos para que o membro do Ministério Público participe de sociedade comercial.

IV. É permitido ao membro do Ministério Público o exercício do Magistério.


Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • CF, art. 128, §5º:

    (...)

    II - as seguintes vedações:

    a) receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas processuais;

    b) exercer a advocacia;

    c) participar de sociedade comercial, na forma da lei;

    d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério;

    e) exercer atividade político-partidária; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    f) receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    § 6º Aplica-se aos membros do Ministério Público o disposto no art. 95, parágrafo único, V. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

    (...)

    Parágrafo único. Aos juízes é vedado:

    (...)

    V - exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

  • Constituição Federal:

     Art. 128. O Ministério Público abrange:

    I - o Ministério Público da União, que compreende:

    a) o Ministério Público Federal;

    b) o Ministério Público do Trabalho;

    c) o Ministério Público Militar;

    d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;

    II - os Ministérios Públicos dos Estados.

    § 1º O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução.

    § 2º A destituição do Procurador-Geral da República, por iniciativa do Presidente da República, deverá ser precedida de autorização da maioria absoluta do Senado Federal.

    § 3º Os Ministérios Públicos dos Estados e o do Distrito Federal e Territórios formarão lista tríplice dentre integrantes da carreira, na forma da lei respectiva, para escolha de seu Procurador-Geral, que será nomeado pelo Chefe do Poder Executivo, para mandato de dois anos, permitida uma recondução.

    § 4º Os Procuradores-Gerais nos Estados e no Distrito Federal e Territórios poderão ser destituídos por deliberação da maioria absoluta do Poder Legislativo, na forma da lei complementar respectiva.

    § 5º Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros:

    I - as seguintes garantias:

    a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado;

    b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa;

    c) irredutibilidade de subsídio, fixado na forma do art. 39, § 4º, e ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 150, II, 153, III, 153, § 2º, I;

    II - as seguintes vedações:

    a) receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas processuais;

    b) exercer a advocacia;

    c) participar de sociedade comercial, na forma da lei;

    d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério;

    e) exercer atividade político-partidária;

    f) receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei.

    § 6º Aplica-se aos membros do Ministério Público o disposto no art. 95, parágrafo único, V.


ID
3338488
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O concreto de cimento portland é um material de construção constituído pela mistura de um aglomerante (cimento) com um ou mais materiais inertes (aglomerados graúdo e miúdo) e água, podendo ter, ainda, aditivos e adições. A qualidade do concreto dependerá dos seguintes fatores, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GAB C. Proporção correta entre cimento, agregados e aditivos, considerando que a adição de água aumenta a trabalhabilidade sem perda das propriedades mecânicas e durabilidade do concreto.

  • Relação água/cimento --> quanto maior menor a resistência e durabilidade do concreto.


ID
3338491
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

De acordo com a NBR 14653-1, a avaliação de bens pode ser definida como uma análise técnica realizada por engenheiro de avaliações, para identificar o valor de um bem, de seus custos, frutos e direitos, assim como determinar indicadores da viabilidade de sua utilização econômica, para uma determinada finalidade, situação e data. Analise os procedimentos avaliativos usuais, com a finalidade de identificar o valor de um bem, de seus frutos e direitos, o seu custo, bem como aqueles para determinar indicadores de viabilidade com suas respectivas definições.

1. Método comparativo.
2. Método da capitalização da renda.
3. Método evolutivo.
4. Método involutivo.

( ) Identifica o valor do bem, com base na capitalização presente da sua renda líquida prevista, considerando-se cenários viáveis. Recomendado para empreendimentos de base imobiliária, tais como shopping-centers, hotéis.
( ) Identifica o valor de mercado do bem por meio de tratamento técnico dos atributos dos elementos comparáveis, constituintes da amostra. Preferencialmente utilizado na busca do valor de mercado de terrenos, casas padronizadas, lojas, apartamentos, escritórios, armazéns, entre outros, sempre que houver dados semelhantes ao avaliando.
( ) Identifica o valor do bem pelo somatório dos valores de seus componentes. Caso a finalidade seja a identificação do valor de mercado, deve ser considerado o fator de comercialização. Indicado para estimar o valor de mercado no caso de inexistência de dados amostrais semelhantes ao avaliando; é o caso de residências de alto padrão, galpões, entre outros.
( ) Identifica o valor de mercado do bem, alicerçado no seu aproveitamento eficiente, baseado em modelo de estudo de viabilidade técnico-econômica, mediante hipotético empreendimento compatível com as características do bem e com as condições do mercado no qual está inserido, considerando-se cenários viáveis para execução e comercialização do produto. Utilizado no caso de inexistência de dados amostrais semelhantes ao avaliando.

Considerando que não há hierarquia entre esses métodos avaliativos, deve-se optar pela metodologia mais adequada à finalidade da avaliação. Dessa forma, a sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    ORGANIZANDO:

    Método comparativo

    Identifica o valor de mercado do bem por meio de tratamento técnico dos atributos dos elementos comparáveis, constituintes da amostra. Preferencialmente utilizado na busca do valor de mercado de terrenos, casas padronizadas, lojas, apartamentos, escritórios, armazéns, entre outros, sempre que houver dados semelhantes ao avaliando.

    Método da capitalização da renda

    Identifica o valor do bem, com base na capitalização presente da sua renda líquida prevista, considerando-se cenários viáveis. Recomendado para empreendimentos de base imobiliária, tais como shopping-centers, hotéis.

    Método evolutivo

    Identifica o valor do bem pelo somatório dos valores de seus componentes. Caso a finalidade seja a identificação do valor de mercado, deve ser considerado o fator de comercialização. Indicado para estimar o valor de mercado no caso de inexistência de dados amostrais semelhantes ao avaliando; é o caso de residências de alto padrão, galpões, entre outros.

    Método involutivo

    Identifica o valor de mercado do bem, alicerçado no seu aproveitamento eficiente, baseado em modelo de estudo de viabilidade técnico-econômica, mediante hipotético empreendimento compatível com as características do bem e com as condições do mercado no qual está inserido, considerando-se cenários viáveis para execução e comercialização do produto. Utilizado no caso de inexistência de dados amostrais semelhantes ao avaliando.

  • A questão mais didática sobre Avaliações é essa, meus amigos.


ID
3338494
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Para o emprego como material de construção, algumas das propriedades dos materiais metálicos que interessam são: aparência, densidade, condutividade térmica, resistência mecânica à fadiga e à oxidação (corrosão). Diante do exposto, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) Todos os metais são sólidos a temperaturas comuns a construções, apresentando porosidade aparente.
( ) A densidade do aço empregado na construção gira em torno de 7800 kg/m3 .
( ) O aço é um excelente isolante térmico, sendo empregado na construção civil para essa finalidade.
( ) Os aços apresentam grandes valores de resistência à tração e ao choque, porém têm baixa resistência à compressão.
( ) A ruptura por fadiga é a que ocorre quando o metal é solicitado repetidas vezes por cargas menores ou em sentidos variados (cargas dinâmicas), sendo causada pela desagregação progressiva da coesão entre os cristais que formam o material metálico. Alguns metais apresentam baixa resistência à fadiga.
( ) A corrosão é a transformação não intencional de um metal em compostos não aderentes, solúveis ou dispersíveis no ambiente em que o metal se encontra. Todo metal, para ser empregado na construção civil, deve ter algum tratamento para proteção contra a corrosão.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • (F) Todos os metais são sólidos a temperaturas comuns a construções, apresentando porosidade aparente. 

    (F) O aço é um excelente isolante térmico, sendo empregado na construção civil para essa finalidade.

    Só com essas duas (as mais fáceis) já mata a questão.

  • o mercúrio é o único metal encontrado líquido na temperatura 25° (temperatura ambiente) na natureza.

  • o Aço apresenta mesmo valor de resistência a compressão e tração .

  • Complemento !

    As resistências à ruptura por tração ou compressão dos aços utilizados em estruturas são iguais, variando entre amplos limites, desde 300 MPa até valores acima de 1200 MPa.

    Fonte : Meus resumos .


ID
3338497
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A NR 18 estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de organização, que objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho, na Indústria da construção. Assinale, a seguir, uma definição correta sobre providências que devem ser tomadas no caso de obras de escavação.

Alternativas
Comentários
  • Gab: D

    18.6.1 A área de trabalho deve ser previamente limpa, devendo ser retirados ou escorados solidamente árvores, rochas, equipamentos, materiais e objetos de qualquer natureza, quando houver risco de comprometimento de sua estabilidade durante a execução de serviços

    Letra A

    18.6.5 Os taludes instáveis das escavações com profundidade superior a 1,25m (um metro e vinte e cinco centímetros) devem ter sua estabilidade garantida por meio de estruturas dimensionadas para este fim. 

    Letra B

    18.6.4 Quando existir cabo subterrâneo de energia elétrica nas proximidades das escavações, as mesmas só poderão ser iniciadas quando o cabo estiver desligado.

    18.6.4.1 Na impossibilidade de desligar o cabo, devem ser tomadas medidas especiais junto à concessionária

    Letra C

    18.6.7 As escavações com mais de 1,25m (um metro e vinte e cinco centímetros) de profundidade devem dispor de escadas ou rampas, colocadas próximas aos postos de trabalho, a fim de permitir, em caso de emergência, a saída rápida dos trabalhadores, independentemente do previsto no subitem 18.6.5.

  • Profundidade superior a 1,25m - estabilidade garantida por estruturas dimensionadas para este fim.

    Muito importante! Não só na teoria como também na prática.


ID
3338503
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O sistema de fundações é formado pelo elemento estrutural do edifício que fica abaixo do solo e o maciço de solo envolvente sob a base e ao longo do fuste. Sua função é suportar com segurança as cargas provenientes do edifício. As fundações podem ser classificas em rasas e profundas. Sobre as fundações profundas, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gab. D. Radier é fundação superficial.

  • Delta.


ID
3338512
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

As tubulações de águas pluviais são de fundamental importância, contribuindo para o aumento da durabilidade das edificações, visto sua proteção contra acúmulo indevido da água da chuva nas coberturas, que são um dos elementos mais danosos para a durabilidade e a aparência das edificações. Em relação às instalações prediais de águas pluviais, analise as afirmativas a seguir.

I. Os códigos de obras das municipalidades, em geral, proíbem o caimento livre da água dos telhados de prédios de mais de um pavimento, bem como o caimento em terrenos vizinhos.
II. Os condutores horizontais são encaminhados à rede pública de coleta de águas pluviais (onde houver) através de variadas ligações subterrâneas entre a última caixa de areia (inspeção) e o coletor público.
III. Os condutores verticais devem, sempre que possível, ser projetados em uma só prumada. Em casos de ocorrência de desvios, devem-se usar curvas de 90° de raio longo ou curvas de 45° e tubos operculados.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • tubo operculado é uma peça de inspeção provida de abertura com tampa removível.

    Alternativa D é a correta.

  • ITEM I - CERTO

    As águas que escoam sobre a superfície do solo, terraços, telhados, e ainda eventuais excessos de água do subsolo, precisam ser captadas e conduzidas de forma controlada por sistemas de captação e drenagem pluvial, para evitar alagamentos, reduzir a erosão do solo e proteger as edificações da umidade, garantindo conforto às pessoas. 

    ITEM II - ERRADO

    Os condutores horizontais são dispositivos responsáveis por receber as águas dos condutores verticais e conduzi-las a locais adequados, podendo possuir seção aberta ou fechada.

    Para tubulações enterradas, utilizar caixas de areia sempre que houver conexões com outra tubulação, mudança de declividade, mudança de direção e ainda a cada trecho de 20 metros nos percursos retilíneos.

    A ligação da última caixa de areia e o coletor pluvial público é executado de forma SIMPLES, e não como cita no enunciado, no qual deve haver várias ligações subterrâneas.

    ITEM III - CERTO

    Condutor vertical é a tubulação vertical destinada a recolher águas de calhas, coberturas, terraços e similares e conduzi-las até a parte inferior do edifício.

    Para a correta execução da instalação dos condutores verticais:

    Resposta tirada da solução do Estratégia Questões.

    Até quando o QCONCURSOS vai criar vergonha e começar a investir em professores de Engenharia Civil para responder as perguntas?!


ID
3338515
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A construção civil caracteriza-se pela existência de uma grande variedade de metodologias construtivas, sendo cada uma com suas particularidades. No Brasil, a grande maioria das obras são executadas em estruturas de concreto armado e alvenarias de vedação, com blocos de cimento ou cerâmicos, devido a questões de disponibilidade de material, custos, entre outras. O sistema construtivo de concreto armado tem como característica:

Alternativas
Comentários
  • Analisando as afirmativas, temos:

    A) O uso único de espaçadores de plástico para garantir o cobrimento das estruturas de concreto armado, sendo os valores dependentes da classe de agressividade ambiental do meio. Errado. >> O uso de espaçadores é variado, devido as diferenças entre as peças estruturais.

    B) O uso de restos de sacos de cimento nas fôrmas de madeira visando dar estanqueidade nos cantos, evitando, assim, vazamentos de nata de cimento, o que pode comprometer a resistência final do concreto. Errado. >> Não é recomendado o uso de qualquer material que possa prejudicar a qualidade da peça estrutural.

    C) O uso de pequenas quantidades de madeira para a execução das fôrmas de madeira, visto a possibilidade de reaproveitamento, onde se consegue na prática de obras um reaproveitamento de sete vezes. Errado. >> São utilizadas grandes quantidades de madeira na confecção de fôrmas que podem ser reaproveitadas diversas vezes, dependendo do tipo de material utilizado e uso.

    D) A necessidade de correta execução do cimbramento das fôrmas de madeira, evitando, assim, deslocamentos das estruturas e acidentes, sendo mantida por um período de tempo mínimo para que a estrutura ganhe a resistência de projeto. Correto.

    GAB. D

    Avante!


ID
3338518
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A impermeabilização de coberturas é um procedimento de extrema importância para prevenir problemas relacionados à durabilidade e garantir, assim, uma maior vida útil da edificação. Em relação às camadas de um sistema de impermeabilização, analise as afirmativas a seguir.

I. A camada de regularização tem a função de regularizar o substrato, proporcionando uma superfície uniforme de apoio adequado à camada impermeável.
II. A camada impermeável tem a função de promover uma barreira física contra a passagem de água, garantindo a estanqueidade da cobertura.
III. A proteção mecânica tem a função de absorver e concentrar esforços atuantes por baixo da camada impermeável, de modo a protegê-la contra a ação deletéria destes esforços.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • I.  A camada de regularização tem a função de regularizar o substrato, proporcionando uma superfície uniforme de apoio adequado à camada impermeável. Correto

    II. A camada impermeável tem a função de promover uma barreira física contra a passagem de água, garantindo a estanqueidade da cobertura. Correto

    III. A proteção mecânica de um sistema de impermeabilização possui a capacidade de absorver e distribuir os esforços atuantes por baixo a camada impermeável, de modo a protege-la contra os efeitos indesejados desses esforços. Errado (Sobre)

    Resposta B

  • Camada de amortecimento: Estrato com a função de absorver e dissipar os esforços estáticos ou dinâmicos atuantes sobre a camada impermeável, de modo a protege-la contra a ação deletéria destes esforços

    NBR 9575