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Prova FCC - 2010 - DNOCS - Engenheiro


ID
93511
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura de massa e cultura popular

O poder econômico expansivo dos meios de
comunicação parece ter abolido, em vários momentos e
lugares, as manifestações da cultura popular, reduzindo-as à
função de folclore para turismo. Tal é a penetração de certos
programas de rádio e TV junto às classes pobres, tal é a
aparência de modernização que cobre a vida do povo em todo o
território brasileiro, que, à primeira vista, parece não ter sobrado
mais nenhum espaço próprio para os modos de ser, pensar e
falar, em suma, viver, tradicionais e populares.

A cultura de massa entra na casa do caboclo e do
trabalhador da periferia, ocupando-lhe as horas de lazer em que
poderia desenvolver alguma forma criativa de autoexpressão;
eis o seu primeiro tento. Em outro plano, a cultura de massa
aproveita-se dos aspectos diferenciados da vida popular e os
explora sob a categoria de reportagem popularesca e de
turismo. O vampirismo é assim duplo e crescente; destrói-se por
dentro o tempo próprio da cultura popular e exibe-se, para
consumo do telespectador, o que restou desse tempo, no
artesanato, nas festas, nos ritos. Poderíamos, aqui, configurar
com mais clareza uma relação de aparelhos econômicos
industriais e comerciais que exploram, e a cultura popular, que é
explorada. Não se pode, de resto, fugir à luta fundamental: é o
capital à procura de matéria-prima e de mão de obra para
manipular, elaborar e vender. A macumba na televisão, a escola
de samba no Carnaval estipendiado para o turista, são
exemplos de conhecimento geral.

No entanto, a dialética é uma verdade mais séria do que
supõe a nossa vã filosofia. A exploração, o uso abusivo que a
cultura de massa faz das manifestações populares não foi ainda
capaz de interromper para sempre o dinamismo lento, mas
seguro e poderoso da vida arcaico-popular, que se reproduz
quase organicamente em microescalas, no interior da rede
familiar e comunitária, apoiada pela socialização do parentesco,
do vicinato e dos grupos religiosos.

(Alfredo Bosi. Dialética da colonização. S. Paulo: Companhia
das Letras, 1992, pp. 328-29)

Tomando como referências a cultura de massa e a cultura popular, o autor do texto considera que, entre elas,

Alternativas
Comentários
  • Podemos encontrar a resposta na primeira frase do texto:O poder econômico expansivo dos meios de comunicação parece ter abolido, em vários momentos e lugares, as manifestações da cultura popular, reduzindo-as àfunção de folclore para turismo. Esta questão pedia um pouco de conhecimento de fora do texto para saber que os meios de comunicação são considerados cultura de massa.Segundo Wikipedia: Chama-se cultura de massa toda cultura produzida para a população em geral e veiculada pelos meios de comunicação de massa (Televisão, Rádio, Jornal, Revistas, Internet).
  • Segundo o autor, não há interdependência entre cultura de massa e cultura popular, a não ser que a primeira explora a segunda, como se vê no início do 3.º parágrafo. Portanto há relação entre as duas, mas são distintas.

    LETRA D

ID
93514
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura de massa e cultura popular

O poder econômico expansivo dos meios de
comunicação parece ter abolido, em vários momentos e
lugares, as manifestações da cultura popular, reduzindo-as à
função de folclore para turismo. Tal é a penetração de certos
programas de rádio e TV junto às classes pobres, tal é a
aparência de modernização que cobre a vida do povo em todo o
território brasileiro, que, à primeira vista, parece não ter sobrado
mais nenhum espaço próprio para os modos de ser, pensar e
falar, em suma, viver, tradicionais e populares.

A cultura de massa entra na casa do caboclo e do
trabalhador da periferia, ocupando-lhe as horas de lazer em que
poderia desenvolver alguma forma criativa de autoexpressão;
eis o seu primeiro tento. Em outro plano, a cultura de massa
aproveita-se dos aspectos diferenciados da vida popular e os
explora sob a categoria de reportagem popularesca e de
turismo. O vampirismo é assim duplo e crescente; destrói-se por
dentro o tempo próprio da cultura popular e exibe-se, para
consumo do telespectador, o que restou desse tempo, no
artesanato, nas festas, nos ritos. Poderíamos, aqui, configurar
com mais clareza uma relação de aparelhos econômicos
industriais e comerciais que exploram, e a cultura popular, que é
explorada. Não se pode, de resto, fugir à luta fundamental: é o
capital à procura de matéria-prima e de mão de obra para
manipular, elaborar e vender. A macumba na televisão, a escola
de samba no Carnaval estipendiado para o turista, são
exemplos de conhecimento geral.

No entanto, a dialética é uma verdade mais séria do que
supõe a nossa vã filosofia. A exploração, o uso abusivo que a
cultura de massa faz das manifestações populares não foi ainda
capaz de interromper para sempre o dinamismo lento, mas
seguro e poderoso da vida arcaico-popular, que se reproduz
quase organicamente em microescalas, no interior da rede
familiar e comunitária, apoiada pela socialização do parentesco,
do vicinato e dos grupos religiosos.

(Alfredo Bosi. Dialética da colonização. S. Paulo: Companhia
das Letras, 1992, pp. 328-29)

Atente para as seguintes afirmações:

I. No primeiro parágrafo, afirma-se que a modernização é determinante para a sobrevivência de algumas formas autênticas da cultura popular.

II. No segundo parágrafo, a expropriação sofrida pela cultura de massa é vista na sua concomitância com o desprestígio da cultura popular
.
III. No terceiro parágrafo, aponta-se a resistência das manifestações de cultura popular, observadas em determinados círculos sociais.

Em relação ao texto, está correto SOMENTE o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I. No primeiro parágrafo, afirma-se que a modernização é determinante para a sobrevivência de algumas formas autênticas da cultura popular. O texto afirma justamente o contrário. Segundo ele, a modernização, representada pelo meios de comunicação, abuliu a cultura popular.II. No segundo parágrafo, a expropriação sofrida pela cultura de massa é vista na sua concomitância com o desprestígio da cultura popular.Expropriar = v.t. Excluir alguém da posse de uma propriedade por meios judiciais.Concomitância = s.f. Coexistência, simultaneidade de dois ou de diversos fatos.Em nenhum momento do texto é afirmado que a cultura de massa sofreu uma expropriação ou algo parecido, o que ocorre é o contrário, ela toma o lugar da cultura popular.III. No terceiro parágrafo, aponta-se a resistência das manifestações de cultura popular, observadas em determinados círculos sociais. Entre parênteses as justificativas na passagem do terceiro parágrafo:(...)não foi ainda capaz de interromper (resiste) para sempre o dinamismo lento, mas seguro e poderoso da vida arcaico-popular (cultura popular), que se reproduz quase organicamente em microescalas (determinados círculos sociais), no interior da rede familiar e comunitária, apoiada pela socialização do parentesco, do vicinato e dos grupos religiosos.
  • I- ERRADA- No primeiro parágrafo, o autor deixa claro que o poder econômico é tão forte, que “parece não ter sobrado mais nenhum espaço próprio para os modos de ser, pensar e falar, em suma, viver, tradicionais e populares”.

    II- ERRADA-  No segundo parágrafo, a cultura de massa entra na casa do caboclo e do trabalhador, ocupando-lhe as horas de lazer. Portanto a cultura de massa não é expropriada. Pelo contrário, ela é que expropria e explora a cultura popular.

    III- CORRETA- “A exploração, o uso abusivo que a cultura de massa faz das manifestações populares não foi ainda capaz de interromper para sempre o dinamismo lento, mas seguro e poderoso da vida arcaico-popular, que se reproduz quase organicamente em microescalas, no interior da rede familiar e comunitária, apoiada pela socialização do parentesco, do vicinato e dos grupos religiosos”.

    Resposta: C

ID
93520
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura de massa e cultura popular

O poder econômico expansivo dos meios de
comunicação parece ter abolido, em vários momentos e
lugares, as manifestações da cultura popular, reduzindo-as à
função de folclore para turismo. Tal é a penetração de certos
programas de rádio e TV junto às classes pobres, tal é a
aparência de modernização que cobre a vida do povo em todo o
território brasileiro, que, à primeira vista, parece não ter sobrado
mais nenhum espaço próprio para os modos de ser, pensar e
falar, em suma, viver, tradicionais e populares.

A cultura de massa entra na casa do caboclo e do
trabalhador da periferia, ocupando-lhe as horas de lazer em que
poderia desenvolver alguma forma criativa de autoexpressão;
eis o seu primeiro tento. Em outro plano, a cultura de massa
aproveita-se dos aspectos diferenciados da vida popular e os
explora sob a categoria de reportagem popularesca e de
turismo. O vampirismo é assim duplo e crescente; destrói-se por
dentro o tempo próprio da cultura popular e exibe-se, para
consumo do telespectador, o que restou desse tempo, no
artesanato, nas festas, nos ritos. Poderíamos, aqui, configurar
com mais clareza uma relação de aparelhos econômicos
industriais e comerciais que exploram, e a cultura popular, que é
explorada. Não se pode, de resto, fugir à luta fundamental: é o
capital à procura de matéria-prima e de mão de obra para
manipular, elaborar e vender. A macumba na televisão, a escola
de samba no Carnaval estipendiado para o turista, são
exemplos de conhecimento geral.

No entanto, a dialética é uma verdade mais séria do que
supõe a nossa vã filosofia. A exploração, o uso abusivo que a
cultura de massa faz das manifestações populares não foi ainda
capaz de interromper para sempre o dinamismo lento, mas
seguro e poderoso da vida arcaico-popular, que se reproduz
quase organicamente em microescalas, no interior da rede
familiar e comunitária, apoiada pela socialização do parentesco,
do vicinato e dos grupos religiosos.

(Alfredo Bosi. Dialética da colonização. S. Paulo: Companhia
das Letras, 1992, pp. 328-29)

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em:

Alternativas
Comentários
  • Segundo http://www.dicio.com.br/vampirismo/Vampirismos.m. Qualidade de vampiro.Crença nos vampiros.Fig. Avidez excessiva.
  • Segundo http://www.dicio.com.br/vampirismo/Vampirismos.m. Qualidade de vampiro.Crença nos vampiros.Fig. Avidez excessiva.
  • LETRA B

     (A)INCORRETA- O termo “reduzindo” se opõe ao termo “extrapolação” e, a rigor, não se equivale semanticamente a “incitar”.

    (C)INCORRETA- “seu primeiro tento” significa sua primeira conquista, sua primeira vitória, não se equivalendo, pois, a “primitiva meta”, que significaria primária, rude.

    (D)INCORRETA- O termo “estipendiado” quer dizer “pago”, “financiado”, “patrocinado”, significado diferente de “estilizado”, que, por sua vez, pode ser traduzido por “que recebeu forma estética”, “que ganhou novo estilo”.

    (E)INCORRETA-  É a sociabilidade que capacita naturalmente o ser humano para a convivência em sociedade, desenvolvendo-se pelo meio da socialização.Portanto, são coisas distintas.


ID
93523
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura de massa e cultura popular

O poder econômico expansivo dos meios de
comunicação parece ter abolido, em vários momentos e
lugares, as manifestações da cultura popular, reduzindo-as à
função de folclore para turismo. Tal é a penetração de certos
programas de rádio e TV junto às classes pobres, tal é a
aparência de modernização que cobre a vida do povo em todo o
território brasileiro, que, à primeira vista, parece não ter sobrado
mais nenhum espaço próprio para os modos de ser, pensar e
falar, em suma, viver, tradicionais e populares.

A cultura de massa entra na casa do caboclo e do
trabalhador da periferia, ocupando-lhe as horas de lazer em que
poderia desenvolver alguma forma criativa de autoexpressão;
eis o seu primeiro tento. Em outro plano, a cultura de massa
aproveita-se dos aspectos diferenciados da vida popular e os
explora sob a categoria de reportagem popularesca e de
turismo. O vampirismo é assim duplo e crescente; destrói-se por
dentro o tempo próprio da cultura popular e exibe-se, para
consumo do telespectador, o que restou desse tempo, no
artesanato, nas festas, nos ritos. Poderíamos, aqui, configurar
com mais clareza uma relação de aparelhos econômicos
industriais e comerciais que exploram, e a cultura popular, que é
explorada. Não se pode, de resto, fugir à luta fundamental: é o
capital à procura de matéria-prima e de mão de obra para
manipular, elaborar e vender. A macumba na televisão, a escola
de samba no Carnaval estipendiado para o turista, são
exemplos de conhecimento geral.

No entanto, a dialética é uma verdade mais séria do que
supõe a nossa vã filosofia. A exploração, o uso abusivo que a
cultura de massa faz das manifestações populares não foi ainda
capaz de interromper para sempre o dinamismo lento, mas
seguro e poderoso da vida arcaico-popular, que se reproduz
quase organicamente em microescalas, no interior da rede
familiar e comunitária, apoiada pela socialização do parentesco,
do vicinato e dos grupos religiosos.

(Alfredo Bosi. Dialética da colonização. S. Paulo: Companhia
das Letras, 1992, pp. 328-29)

No 3º parágrafo, o autor vale-se do termo dialética para indicar

Alternativas
Comentários
  • Significado de Dialética s.f. Arte de argumentar ou discutir.Maneira de filosofar que procura a verdade por meio de oposição e conciliação de contradições (lógicas ou históricas).Citação com dialética:"É claro que a vida é boa E a alegria, a única indizível emoção É claro que te acho linda Em ti bendigo o amor das coisas simples É claro que te amo E tenho tudo para ser feliz Mas acontece que eu sou triste..."-- Vinícius de MoraesFrases na imprensa com dialética:"Conceitos como alienação, mercadoria, capital, dialética do capitalismo, fetichismo, ideologia, crise e revolução são observados de maneira crítica e didática.""Na visão dialética da história na obra de Sartre, Lévi-Strauss vê uma outra forma de projeção eurocêntrica e um valioso documento etnográfico acerca da "mitologia de nosso tempo".
  • Podem perceber que no segundo parágrafo, a cultura de massa estava praticamente "engolindo" a cultura popular. No entanto, a dialética é uma verdade mais séria do que supõe a nossa vã filosofia : Porém a culturar popular ainda resisti à cultura de massa.

    C) Não existe contradição, elas estão indiretamente interligadas, pois a cultura de massa está representada por ambas.

    D)Aqui, não existe contradição, elas fazem parte da culturar popular.

ID
93529
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura de massa e cultura popular

O poder econômico expansivo dos meios de
comunicação parece ter abolido, em vários momentos e
lugares, as manifestações da cultura popular, reduzindo-as à
função de folclore para turismo. Tal é a penetração de certos
programas de rádio e TV junto às classes pobres, tal é a
aparência de modernização que cobre a vida do povo em todo o
território brasileiro, que, à primeira vista, parece não ter sobrado
mais nenhum espaço próprio para os modos de ser, pensar e
falar, em suma, viver, tradicionais e populares.

A cultura de massa entra na casa do caboclo e do
trabalhador da periferia, ocupando-lhe as horas de lazer em que
poderia desenvolver alguma forma criativa de autoexpressão;
eis o seu primeiro tento. Em outro plano, a cultura de massa
aproveita-se dos aspectos diferenciados da vida popular e os
explora sob a categoria de reportagem popularesca e de
turismo. O vampirismo é assim duplo e crescente; destrói-se por
dentro o tempo próprio da cultura popular e exibe-se, para
consumo do telespectador, o que restou desse tempo, no
artesanato, nas festas, nos ritos. Poderíamos, aqui, configurar
com mais clareza uma relação de aparelhos econômicos
industriais e comerciais que exploram, e a cultura popular, que é
explorada. Não se pode, de resto, fugir à luta fundamental: é o
capital à procura de matéria-prima e de mão de obra para
manipular, elaborar e vender. A macumba na televisão, a escola
de samba no Carnaval estipendiado para o turista, são
exemplos de conhecimento geral.

No entanto, a dialética é uma verdade mais séria do que
supõe a nossa vã filosofia. A exploração, o uso abusivo que a
cultura de massa faz das manifestações populares não foi ainda
capaz de interromper para sempre o dinamismo lento, mas
seguro e poderoso da vida arcaico-popular, que se reproduz
quase organicamente em microescalas, no interior da rede
familiar e comunitária, apoiada pela socialização do parentesco,
do vicinato e dos grupos religiosos.

(Alfredo Bosi. Dialética da colonização. S. Paulo: Companhia
das Letras, 1992, pp. 328-29)

No segundo parágrafo, o elemento sublinhado na construção

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode ajudar???? não entendi..............
  • Gabarito: C.

     

    O último comentário da Roberta Bonani foi há mais de 3 anos, então acredito que para ela esse comentário já não sirva mais. Mas pode servir para outros.

     

     a) ocupando-lhe as horas de lazer refere-se ao termo caboclo/trabalhador da periferia. Como o "lhe" está no singular, acredito que possa concordar com qualquer um desses dois termos.

     b) eis o seu primeiro tento refere-se à expressão cultura de massa

     d) idem a)

     e) idem b)


ID
93532
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura de massa e cultura popular

O poder econômico expansivo dos meios de
comunicação parece ter abolido, em vários momentos e
lugares, as manifestações da cultura popular, reduzindo-as à
função de folclore para turismo. Tal é a penetração de certos
programas de rádio e TV junto às classes pobres, tal é a
aparência de modernização que cobre a vida do povo em todo o
território brasileiro, que, à primeira vista, parece não ter sobrado
mais nenhum espaço próprio para os modos de ser, pensar e
falar, em suma, viver, tradicionais e populares.

A cultura de massa entra na casa do caboclo e do
trabalhador da periferia, ocupando-lhe as horas de lazer em que
poderia desenvolver alguma forma criativa de autoexpressão;
eis o seu primeiro tento. Em outro plano, a cultura de massa
aproveita-se dos aspectos diferenciados da vida popular e os
explora sob a categoria de reportagem popularesca e de
turismo. O vampirismo é assim duplo e crescente; destrói-se por
dentro o tempo próprio da cultura popular e exibe-se, para
consumo do telespectador, o que restou desse tempo, no
artesanato, nas festas, nos ritos. Poderíamos, aqui, configurar
com mais clareza uma relação de aparelhos econômicos
industriais e comerciais que exploram, e a cultura popular, que é
explorada. Não se pode, de resto, fugir à luta fundamental: é o
capital à procura de matéria-prima e de mão de obra para
manipular, elaborar e vender. A macumba na televisão, a escola
de samba no Carnaval estipendiado para o turista, são
exemplos de conhecimento geral.

No entanto, a dialética é uma verdade mais séria do que
supõe a nossa vã filosofia. A exploração, o uso abusivo que a
cultura de massa faz das manifestações populares não foi ainda
capaz de interromper para sempre o dinamismo lento, mas
seguro e poderoso da vida arcaico-popular, que se reproduz
quase organicamente em microescalas, no interior da rede
familiar e comunitária, apoiada pela socialização do parentesco,
do vicinato e dos grupos religiosos.

(Alfredo Bosi. Dialética da colonização. S. Paulo: Companhia
das Letras, 1992, pp. 328-29)

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • Correta: Letra A

    Erro na letra   e) em cujos valores (...)

    O sentimento comunitário persiste nos valores de pequenos grupos.


ID
93535
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura de massa e cultura popular

O poder econômico expansivo dos meios de
comunicação parece ter abolido, em vários momentos e
lugares, as manifestações da cultura popular, reduzindo-as à
função de folclore para turismo. Tal é a penetração de certos
programas de rádio e TV junto às classes pobres, tal é a
aparência de modernização que cobre a vida do povo em todo o
território brasileiro, que, à primeira vista, parece não ter sobrado
mais nenhum espaço próprio para os modos de ser, pensar e
falar, em suma, viver, tradicionais e populares.

A cultura de massa entra na casa do caboclo e do
trabalhador da periferia, ocupando-lhe as horas de lazer em que
poderia desenvolver alguma forma criativa de autoexpressão;
eis o seu primeiro tento. Em outro plano, a cultura de massa
aproveita-se dos aspectos diferenciados da vida popular e os
explora sob a categoria de reportagem popularesca e de
turismo. O vampirismo é assim duplo e crescente; destrói-se por
dentro o tempo próprio da cultura popular e exibe-se, para
consumo do telespectador, o que restou desse tempo, no
artesanato, nas festas, nos ritos. Poderíamos, aqui, configurar
com mais clareza uma relação de aparelhos econômicos
industriais e comerciais que exploram, e a cultura popular, que é
explorada. Não se pode, de resto, fugir à luta fundamental: é o
capital à procura de matéria-prima e de mão de obra para
manipular, elaborar e vender. A macumba na televisão, a escola
de samba no Carnaval estipendiado para o turista, são
exemplos de conhecimento geral.

No entanto, a dialética é uma verdade mais séria do que
supõe a nossa vã filosofia. A exploração, o uso abusivo que a
cultura de massa faz das manifestações populares não foi ainda
capaz de interromper para sempre o dinamismo lento, mas
seguro e poderoso da vida arcaico-popular, que se reproduz
quase organicamente em microescalas, no interior da rede
familiar e comunitária, apoiada pela socialização do parentesco,
do vicinato e dos grupos religiosos.

(Alfredo Bosi. Dialética da colonização. S. Paulo: Companhia
das Letras, 1992, pp. 328-29)

O poder econômico expansivo dos meios de comunicação aboliu as manifestações da cultura popular e as reduziu a folclore para turistas.

Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, as formas verbais resultantes serão:

Alternativas
Comentários
  • Regras da transposição de vozes verbais.Voz ativa: Sujeito ativo + verbo transitivo direto + objeto diretoEntre parênteses o que foi usado da frase na ativa para transformar a voz passiva.Voz passiva: sujeito passivo (O.D.) + locução verbal (V.T.D.) + agente da passivaPara transformar o verbo transitivo direto em locução verbar deveremos utilizar o seguinte esquema:locução verbal = verbo auxiliar (verbo ser) + verbo principal (no particípio)verbo auxiliar: sempre no mesmo tempo e modo do VTDverbo principal: é o mesmo verbo (VTD) no particípiovamos a alguns exemplos para facilitar:Voz ativaObina faz o gol.sujeito ativo: ObinaVTD: faz (presente do indicativo)Objeto direto: o golO gol é feito pelo Obina.Sujeito passivo: o gollocução verbal: é feito > é = mesmo tempo e modo (presente do indicativo) feito = mesmo verbo no particípioagente da passiva: pelo ObinaAgora um exemplo de voz passiva para ativa:Minha mente foi habitada por gnomos.sujeito passivo: minha menteverbo auxiliar: foi (pretérito perfeito do indicativo)verbo principal: habitada (participio)agente da passiva: por gnomosGnomos habitaram minha mente.sujeito ativo: gnomosVTD: habitaramobjeto direto: minha menteComo cheguei ao VTD?sujeito é Gnomos (eles) o verbo principal é habitar, e o tempo e modo eu pego do verbo auxilar foi (pretérito perfeito):Verbo habitarPretérito perfeitoeu habiteitu habitasteele habitounós habitamosvós habitasteseles habitaram
  • Note que em ambas orações tem apenas um verbo em cada uma, na primeira oração o verbo aboliu e na segunda oração o verbo reduziu. Se na voz ativa tem um verbo na voz passiva terá dois verbos, ou seja verbo auxiliar mais o verbo principal. Com isso eu já eliminaria as letras a) e b) que tem três verbos ( a) têm sido reduzidas b) têm sido abolidas). Os verbos aboliu e reduziu estão no passadio na voz ativa e devem continuar dando a idéia de passado na voz passiva. As letras c) e d) não dão idéia de passado. A resposta que está totalmente correta é a letra e). Resposta: e)
  • O poder econômico expansivo dos meios de comunicação aboliu as manifestações da cultura popular

    Vamos trocar tudo em verde por "ele" e tudo em laranja por  "elas"

    Ele aboliu elas.

    Então é só colocar o verbo auxiliar no mesmo tempo verbal que o verbo aboliu:

    Ela aboliu => Elas aboliram => Elas foram.

    Elas foram abolidas por ele.

    --

    e as reduziu a folclore para turistas.

    Ele ( O poder econômico )  reduziu elas ( as manifestações  culturais ).

    Elas foram reduzidas por ele.

ID
93538
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura de massa e cultura popular

O poder econômico expansivo dos meios de
comunicação parece ter abolido, em vários momentos e
lugares, as manifestações da cultura popular, reduzindo-as à
função de folclore para turismo. Tal é a penetração de certos
programas de rádio e TV junto às classes pobres, tal é a
aparência de modernização que cobre a vida do povo em todo o
território brasileiro, que, à primeira vista, parece não ter sobrado
mais nenhum espaço próprio para os modos de ser, pensar e
falar, em suma, viver, tradicionais e populares.

A cultura de massa entra na casa do caboclo e do
trabalhador da periferia, ocupando-lhe as horas de lazer em que
poderia desenvolver alguma forma criativa de autoexpressão;
eis o seu primeiro tento. Em outro plano, a cultura de massa
aproveita-se dos aspectos diferenciados da vida popular e os
explora sob a categoria de reportagem popularesca e de
turismo. O vampirismo é assim duplo e crescente; destrói-se por
dentro o tempo próprio da cultura popular e exibe-se, para
consumo do telespectador, o que restou desse tempo, no
artesanato, nas festas, nos ritos. Poderíamos, aqui, configurar
com mais clareza uma relação de aparelhos econômicos
industriais e comerciais que exploram, e a cultura popular, que é
explorada. Não se pode, de resto, fugir à luta fundamental: é o
capital à procura de matéria-prima e de mão de obra para
manipular, elaborar e vender. A macumba na televisão, a escola
de samba no Carnaval estipendiado para o turista, são
exemplos de conhecimento geral.

No entanto, a dialética é uma verdade mais séria do que
supõe a nossa vã filosofia. A exploração, o uso abusivo que a
cultura de massa faz das manifestações populares não foi ainda
capaz de interromper para sempre o dinamismo lento, mas
seguro e poderoso da vida arcaico-popular, que se reproduz
quase organicamente em microescalas, no interior da rede
familiar e comunitária, apoiada pela socialização do parentesco,
do vicinato e dos grupos religiosos.

(Alfredo Bosi. Dialética da colonização. S. Paulo: Companhia
das Letras, 1992, pp. 328-29)

A pontuação desta frase está inteiramente correta:

Alternativas
Comentários
  • Regras do uso da vírgula:1 - Regra geral:* nunca separar os elementos estruturais da frase (sujeito - verbo - complemento)* se houver algum elemento entre eles deverá estar entre vírgulasCasos de emprego de vírgula:1 - aposto explicativoObina, melhor jogador desde Pelé, está jogando no Atlético-MG.2 - vocativoProst, você faz falta!3 - Orações ou expressões explicativasSeu comportamento, isto é, a atitude que tomou, não me agradou.4 - Advérbios de curta extensão fonética (se deslocados será facultativo)Aqui, reunem-se alunos aprovados. (como é deslocado é facultativo)5 - elementos pleonásticos (figura de linguagem)(caso facultativo)As pétalas, levou-as a água da chuva.6 - elementos elípticos (caso facultativo)Ela prefere cinema, e eu, teatro. (é facultativo a segunda vírgula, está eliptíco o verbo preferir)7 - antes do "e" quando sujeitos diferentesEla prefere cinema, e eu, teatro. (obrigatória a primeira vírgula)8 - entre orações coordenadas assindédicasObina corria, pedalava, driblava, batia e marcava.9 - entre orações coordenadas assindédicas e orações coordenadas sindédicasObina marcou um gol de bicicleta, entretanto não gostou da forma que a bola entrou.10 - na oração subordinada substantiva apositivaSó quero uma coisa, que você seja aprovado.11 - na oração subordinada adjetiva explicativaO homem, que é mortal, progride.12 - nas orações adverbias, quando na ordem invertidaQuando a vejo, fico feliz.
  • Errada a pontuação da alternativa (A), pois a oração subordinada reduzida inicia pelo gerúndio “sendo” e termina em “crer”; também não há vírgula entre “resistência” e “da cultura popular”, porque esse último segmento é complemento nominal de “resistência”. A frase, portanto, deve ser corrigida para “A dialética, sendo uma verdade mais séria do que se costuma crer, manifesta-se no processo de resistência da cultura popular”.

    Errada a pontuação da alternativa (B), pois “De fato” é adjunto adverbial deslocado, que se aconselha registrar isolado por vírgulas, da mesma forma que o segmento “com a enorme força de que dispõe”, que aparece somente com uma vírgula, e com relação à última vírgula da frase, que separa o adjunto adverbial “inapelavelmente”, deve ser suprimida, pois o adjunto está no seu lugar de origem na frase. Corrigida, a frase ficará “De fato, a cultura de massa, com a enorme força de que dispõe, costuma apropriar-se das formas da cultura popular inapelavelmente”.

    Errada a pontuação da frase constante na alternativa (C), que deve ser corrigida para “A socialização, proveniente das boas relações comunitárias, constitui, sem dúvida, uma bela forma de autopreservação na cultura popular”. O segmento “proveniente das boas relações comunitárias” aparece com uma só vírgula, devendo ser registrada a primeira. E o adjunto adverbial “na cultura popular”, no final da frase, não deve ficar isolado por vírgula, pois está no seu local de origem.

    Errada a pontuação da alternativa (E), que deve ser corrigida para “Costumam as diferentes manifestações de cultura popular descaracterizar-se, de vez que não resistem às pressões da cultura de massa”. A vírgula depois de “Costumam” separava o sujeito do seu verbo. E a vírgula antes de “às pressões da cultura de massa” separava o verbo (“resistem”) de seu objeto (“às pressões da cultura de massa”).



    http://professormenegotto.blogspot.com/2010/06/serie-questoes-comentadas-e-respondidas_17.html 

ID
93541
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assédio eletrônico

Quem já se habituou ao desgosto de receber textos não
solicitados de cem páginas aguardando sua leitura? Ou quem
não se irrita por ser destinatário de mensagens automáticas que
nem lhe dizem respeito? E, mesmo sem aludir a entes mais
sinistros como os hackers e os vírus, como aturar os abusos da
propaganda que vem pelo computador, sob pretexto da
liberdade de acesso à informação?

Entre as vantagens do correio eletrônico - indiscutíveis,
a pergunta que anda percorrendo todas as bocas visa a
apurar se a propagação do e-mail veio ressuscitar a carta. A
esta altura, o e-mail lembra mais o deus dos começos, Janus
Bifronte, a quem era consagrado o mês de janeiro. No templo
de Roma ostentava duas faces, uma voltada para a frente e
outra para trás. A divindade presidia simultaneamente à morte e
ao ressurgimento do ciclo anual, postada na posição
privilegiada de olhar nas duas direções, para o passado e para
o futuro. Analogamente, o e-mail tanto pode estar completando
a obsolescência da carta como pode dar-lhe alento novo.

Sem dúvida, o golpe certeiro na velha prática da
correspondência, de quem algumas pessoas, como eu, andam
com saudades, não foi desferido pelo e-mail nem pelo fax. O
assassino foi o telefone, cuja difusão, no começo do século XX,
quase exterminou a carta, provocando imediatamente enorme
diminuição em sua frequência. A falta foi percebida e muita
gente, à época, lamentou o fato e o registrou por escrito.

Seria conveniente pensar qual é a lacuna que se
interpõe entre a carta e o e-mail. Podem-se relevar três pontos
em que a diferença é mais patente. O primeiro é o suporte, que
passou do papel para o impulso eletrônico. O segundo é a
temporalidade: nada poderia estar mais distante do e-mail do
que a concepção de tempo implicada na escritura e envio de
uma carta. Costumava-se começar por um rascunho; passavase
a limpo, em letra caprichada, e escolhia-se o envelope
elegante - tudo para enfrentar dias, às vezes semanas, de
correio. O terceiro aspecto a ponderar é a tremenda invasão da
privacidade que a Internet propicia. Na pretensa cumplicidade
trazida pelo correio eletrônico, as pessoas dirigem-se a quem
não conhecem a propósito de assuntos sem interesse do infeliz
destinatário.

(Walnice Nogueira Galvão, O tapete afegão)

As frases interrogativas do primeiro parágrafo valem, de fato, como afirmações implícitas. A cada uma dessas frases corresponde, na ordem dada, a seguinte afirmação:

I. É difícil acostumar-se com o recebimento compulsório de textos para ler, por vezes longos.

II. A recepção de mensagens despropositadas, sem interesse para nós, há muito já não nos causa dissabores, resignados que somos.

III. Não fosse pelo direito à livre divulgação de informações, haveria que se condenar o hábito de enviar propaganda por e-mail.

Atende ao enunciado desta questão o que está SOMENTE em

Alternativas
Comentários
  • Por favor, não conseguir entender o cabarito da questão. Alguém pode me ajudar?

ID
93547
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assédio eletrônico

Quem já se habituou ao desgosto de receber textos não
solicitados de cem páginas aguardando sua leitura? Ou quem
não se irrita por ser destinatário de mensagens automáticas que
nem lhe dizem respeito? E, mesmo sem aludir a entes mais
sinistros como os hackers e os vírus, como aturar os abusos da
propaganda que vem pelo computador, sob pretexto da
liberdade de acesso à informação?

Entre as vantagens do correio eletrônico - indiscutíveis,
a pergunta que anda percorrendo todas as bocas visa a
apurar se a propagação do e-mail veio ressuscitar a carta. A
esta altura, o e-mail lembra mais o deus dos começos, Janus
Bifronte, a quem era consagrado o mês de janeiro. No templo
de Roma ostentava duas faces, uma voltada para a frente e
outra para trás. A divindade presidia simultaneamente à morte e
ao ressurgimento do ciclo anual, postada na posição
privilegiada de olhar nas duas direções, para o passado e para
o futuro. Analogamente, o e-mail tanto pode estar completando
a obsolescência da carta como pode dar-lhe alento novo.

Sem dúvida, o golpe certeiro na velha prática da
correspondência, de quem algumas pessoas, como eu, andam
com saudades, não foi desferido pelo e-mail nem pelo fax. O
assassino foi o telefone, cuja difusão, no começo do século XX,
quase exterminou a carta, provocando imediatamente enorme
diminuição em sua frequência. A falta foi percebida e muita
gente, à época, lamentou o fato e o registrou por escrito.

Seria conveniente pensar qual é a lacuna que se
interpõe entre a carta e o e-mail. Podem-se relevar três pontos
em que a diferença é mais patente. O primeiro é o suporte, que
passou do papel para o impulso eletrônico. O segundo é a
temporalidade: nada poderia estar mais distante do e-mail do
que a concepção de tempo implicada na escritura e envio de
uma carta. Costumava-se começar por um rascunho; passavase
a limpo, em letra caprichada, e escolhia-se o envelope
elegante - tudo para enfrentar dias, às vezes semanas, de
correio. O terceiro aspecto a ponderar é a tremenda invasão da
privacidade que a Internet propicia. Na pretensa cumplicidade
trazida pelo correio eletrônico, as pessoas dirigem-se a quem
não conhecem a propósito de assuntos sem interesse do infeliz
destinatário.

(Walnice Nogueira Galvão, O tapete afegão)

Ao afirmar a conveniência de pensar qual é a lacuna que se interpõe entre a carta e o e-mail, a autora mostra seu interesse em

Alternativas

ID
93550
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assédio eletrônico

Quem já se habituou ao desgosto de receber textos não
solicitados de cem páginas aguardando sua leitura? Ou quem
não se irrita por ser destinatário de mensagens automáticas que
nem lhe dizem respeito? E, mesmo sem aludir a entes mais
sinistros como os hackers e os vírus, como aturar os abusos da
propaganda que vem pelo computador, sob pretexto da
liberdade de acesso à informação?

Entre as vantagens do correio eletrônico - indiscutíveis,
a pergunta que anda percorrendo todas as bocas visa a
apurar se a propagação do e-mail veio ressuscitar a carta. A
esta altura, o e-mail lembra mais o deus dos começos, Janus
Bifronte, a quem era consagrado o mês de janeiro. No templo
de Roma ostentava duas faces, uma voltada para a frente e
outra para trás. A divindade presidia simultaneamente à morte e
ao ressurgimento do ciclo anual, postada na posição
privilegiada de olhar nas duas direções, para o passado e para
o futuro. Analogamente, o e-mail tanto pode estar completando
a obsolescência da carta como pode dar-lhe alento novo.

Sem dúvida, o golpe certeiro na velha prática da
correspondência, de quem algumas pessoas, como eu, andam
com saudades, não foi desferido pelo e-mail nem pelo fax. O
assassino foi o telefone, cuja difusão, no começo do século XX,
quase exterminou a carta, provocando imediatamente enorme
diminuição em sua frequência. A falta foi percebida e muita
gente, à época, lamentou o fato e o registrou por escrito.

Seria conveniente pensar qual é a lacuna que se
interpõe entre a carta e o e-mail. Podem-se relevar três pontos
em que a diferença é mais patente. O primeiro é o suporte, que
passou do papel para o impulso eletrônico. O segundo é a
temporalidade: nada poderia estar mais distante do e-mail do
que a concepção de tempo implicada na escritura e envio de
uma carta. Costumava-se começar por um rascunho; passavase
a limpo, em letra caprichada, e escolhia-se o envelope
elegante - tudo para enfrentar dias, às vezes semanas, de
correio. O terceiro aspecto a ponderar é a tremenda invasão da
privacidade que a Internet propicia. Na pretensa cumplicidade
trazida pelo correio eletrônico, as pessoas dirigem-se a quem
não conhecem a propósito de assuntos sem interesse do infeliz
destinatário.

(Walnice Nogueira Galvão, O tapete afegão)

Representam uma causa e seu efeito, nessa ordem, os segmentos:

Alternativas
Comentários
  • (A)INCORRETA: não existe a relação de causa e efeito, porque ambas as grandezas são aspectos equivalentes, já que, no texto, há a ideia do desgosto de receber textos não solicitados. (B)CORRETA :o telefone é a causa de a carta ter recebido um golpe certeiro. Assim,apresenta causa e efeito, nesta ordem. (C)INCORRETA: a causa está no fato de a falta da carta ter sido percebida, enquanto o efeito foi o lamento de muita gente. Portanto estão invertidas as posições propostas no enunciado. (D)INCORRETA: existem apenas duas etapas da elaboração da carta, sem caracterizar causa e efeito. (E)INCORRETA: os dois tópicos são constatações do advento do e-mail.
  • Nossa que questão difícil e extremamente confusa!

  • Resolvi pensando dessa forma: "O telefone ...no começo do século XX, causou um golpe certeiro (sobre a carta)"

    Mata a questão no ato!

  • é necessário ir ao texto e fazer a leitura


ID
93556
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assédio eletrônico

Quem já se habituou ao desgosto de receber textos não
solicitados de cem páginas aguardando sua leitura? Ou quem
não se irrita por ser destinatário de mensagens automáticas que
nem lhe dizem respeito? E, mesmo sem aludir a entes mais
sinistros como os hackers e os vírus, como aturar os abusos da
propaganda que vem pelo computador, sob pretexto da
liberdade de acesso à informação?

Entre as vantagens do correio eletrônico - indiscutíveis,
a pergunta que anda percorrendo todas as bocas visa a
apurar se a propagação do e-mail veio ressuscitar a carta. A
esta altura, o e-mail lembra mais o deus dos começos, Janus
Bifronte, a quem era consagrado o mês de janeiro. No templo
de Roma ostentava duas faces, uma voltada para a frente e
outra para trás. A divindade presidia simultaneamente à morte e
ao ressurgimento do ciclo anual, postada na posição
privilegiada de olhar nas duas direções, para o passado e para
o futuro. Analogamente, o e-mail tanto pode estar completando
a obsolescência da carta como pode dar-lhe alento novo.

Sem dúvida, o golpe certeiro na velha prática da
correspondência, de quem algumas pessoas, como eu, andam
com saudades, não foi desferido pelo e-mail nem pelo fax. O
assassino foi o telefone, cuja difusão, no começo do século XX,
quase exterminou a carta, provocando imediatamente enorme
diminuição em sua frequência. A falta foi percebida e muita
gente, à época, lamentou o fato e o registrou por escrito.

Seria conveniente pensar qual é a lacuna que se
interpõe entre a carta e o e-mail. Podem-se relevar três pontos
em que a diferença é mais patente. O primeiro é o suporte, que
passou do papel para o impulso eletrônico. O segundo é a
temporalidade: nada poderia estar mais distante do e-mail do
que a concepção de tempo implicada na escritura e envio de
uma carta. Costumava-se começar por um rascunho; passavase
a limpo, em letra caprichada, e escolhia-se o envelope
elegante - tudo para enfrentar dias, às vezes semanas, de
correio. O terceiro aspecto a ponderar é a tremenda invasão da
privacidade que a Internet propicia. Na pretensa cumplicidade
trazida pelo correio eletrônico, as pessoas dirigem-se a quem
não conhecem a propósito de assuntos sem interesse do infeliz
destinatário.

(Walnice Nogueira Galvão, O tapete afegão)

O e-mail veio para ficar, ainda que alguns considerem o e-mail uma invasão de privacidade, ou mesmo atribuam ao e-mail os desleixos linguísticos que costumam caracterizar o e-mail.

Evitam-se as viciosas repetições do trecho acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por

Alternativas
Comentários
  • Casos que exigem Próclise:1 - Conectivos de oração subordinada (substantiva, adjetiva ou adverbial)2 - Advérbios, quando sem pausa (vírgula)3 - Pronomes indefinidos e demonstrativos (tudo, nada isso, aquilo, etc.)4 - "em" + pronome oblíquo átono + gerúndio (ex. em se tratando dos fatos)5 - "por" + pronome oblíquo átono + particípio (ex. por se tratarem das coisas)6 - Palavras com idéia negativa (não, nunca, jamais, etc.)Casos que exigem Mesóclise:1 - Futuro do presente (terminação rei)2 - Futuro do pretérito (terminação ria)Bizu: Quando o REI RIA põe no meio.Casos que exigem Ênclise:1 - Advérbio com pausa (ex. Aqui, reúnem-se alunos aprovados)2 - Imperativo (ex. Levante-se3 - Conectivo "e" (ex. Falou e disse-me verdades)Nunca utilizar pronome átono:1 - ínicio de frase2 - depois de futuro (Rei - Ria)3 - depois de particípio (Ado - Ido)
  • Quando tiver preposição após o verbo - AO EMAIL - usa-se "LHE" (a ele)Quando tiver artigo O,A,OS,AS - O E-MAIL - usa-se "O" (antes do verbo) ou "LO" (após o verbo).
  • GABARITO: B

    O verbo ‘considerar’ é VTD, portanto exige OD (complemento não preposicionado). O pronome oblíquo ‘o’ substitui ‘o e-mail’. Fica antes do verbo (próclise) por causa do pronome indefinido ‘alguns’ (palavra atrativa).

    O verbo ‘atribuir’ exige complemento preposicionado (OI), portanto usa-se ‘lhe’, que fica antes do verbo facultativamente.

    O verbo ‘caracterizar’ (VTD) não exige complemento preposicionado, logo usamos –o, -a, -os, -as (e variações). Como verbo termina em ‘–r’, usamos ‘-lo’, que substitui ‘o e-mail’.

    FONTE: "A" Gramática para Concursos Públicos, professor Fernando Pestana, Editora Campus/Elsevier, 1a.edição 2013

ID
93559
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assédio eletrônico

Quem já se habituou ao desgosto de receber textos não
solicitados de cem páginas aguardando sua leitura? Ou quem
não se irrita por ser destinatário de mensagens automáticas que
nem lhe dizem respeito? E, mesmo sem aludir a entes mais
sinistros como os hackers e os vírus, como aturar os abusos da
propaganda que vem pelo computador, sob pretexto da
liberdade de acesso à informação?

Entre as vantagens do correio eletrônico - indiscutíveis,
a pergunta que anda percorrendo todas as bocas visa a
apurar se a propagação do e-mail veio ressuscitar a carta. A
esta altura, o e-mail lembra mais o deus dos começos, Janus
Bifronte, a quem era consagrado o mês de janeiro. No templo
de Roma ostentava duas faces, uma voltada para a frente e
outra para trás. A divindade presidia simultaneamente à morte e
ao ressurgimento do ciclo anual, postada na posição
privilegiada de olhar nas duas direções, para o passado e para
o futuro. Analogamente, o e-mail tanto pode estar completando
a obsolescência da carta como pode dar-lhe alento novo.

Sem dúvida, o golpe certeiro na velha prática da
correspondência, de quem algumas pessoas, como eu, andam
com saudades, não foi desferido pelo e-mail nem pelo fax. O
assassino foi o telefone, cuja difusão, no começo do século XX,
quase exterminou a carta, provocando imediatamente enorme
diminuição em sua frequência. A falta foi percebida e muita
gente, à época, lamentou o fato e o registrou por escrito.

Seria conveniente pensar qual é a lacuna que se
interpõe entre a carta e o e-mail. Podem-se relevar três pontos
em que a diferença é mais patente. O primeiro é o suporte, que
passou do papel para o impulso eletrônico. O segundo é a
temporalidade: nada poderia estar mais distante do e-mail do
que a concepção de tempo implicada na escritura e envio de
uma carta. Costumava-se começar por um rascunho; passavase
a limpo, em letra caprichada, e escolhia-se o envelope
elegante - tudo para enfrentar dias, às vezes semanas, de
correio. O terceiro aspecto a ponderar é a tremenda invasão da
privacidade que a Internet propicia. Na pretensa cumplicidade
trazida pelo correio eletrônico, as pessoas dirigem-se a quem
não conhecem a propósito de assuntos sem interesse do infeliz
destinatário.

(Walnice Nogueira Galvão, O tapete afegão)

Está correto o emprego do elemento sublinhado na frase:

Alternativas
Comentários
  • Comentário objetivo:

    Para resolver essa questão basta verificar e regência verbal e o uso de pronomes relativos para cada uma das alternativas:

    a) Quem não se irrita por ser o destinatário de mensagens por cujo assunto não tem o menor interesse? PERFEITA! Quem não tem interesse, não tem interesse POR alguma coisa...

    b) Como reagir à recepção de textos aos quais OS QUAIS jamais houve solicitação nossa? Quem solicita, solicita alguma coisa...

    c) A autora refere-se ao deus Janus Bifronte, às duas faces suas em cujas QUE representavam-se o passado e o futuro. Quem representa, representa alguma coisa...

    d) Quem matou o hábito das cartas foi o telefone, em que o CUJO reinado começou junto com o século XX. Exige o cujo pois apresente o elemento possuidor (telefone) e o elemento possuido (reinado).

    e) Os e-mails acabam chegando a destinatários de cuja CUJA privacidade não costumam respeitar. Quem respeita, respeita alguma coisa...

  • GABARITO: A

    (A) “Quem não se irrita por ser o destinatário de mensagens por cujo assunto não tem o menor interesse?” Quem não tem interesse, não tem interesse POR algo/alguém. Certíssimo. O uso do ‘cujo’ também está adequado uma vez que estabelece relação de posse entre os termos que o ladeiam.

    (B) “Como reagir à recepção de textos Dos quais jamais houve solicitação nossa?” O substantivo solicitação rege a preposição A quando se refere à pessoa, o que não é o caso, porque a solicitação é Dos textos.

    (C) “A autora refere-se ao deus Janus Bifronte, às duas faces suas em cujas representavam-se o passado e o futuro.” O uso de ‘cujo’ está equivocado porque ele não está entre dois nomes, como deve vir estabelecendo a relação de posse. A frase está truncada e deve ser reescrita assim, por exemplo: “A autora refere-se ao deus Janus Bifronte, em cujas duas faces representavam-se o passado e o futuro”.

    (D) “Quem matou o hábito das cartas foi o telefone, em que o reinado começou junto com o século XX.” Há uma relação de posse entre ‘reinado’ e ‘telefone’, logo o uso de ‘cujo’ é bem-vindo. A frase deveria estra escrita assim: “Quem matou o hábito das cartas foi o telefone, cujo reinado começou junto com o século XX.”

    (E) “Os e-mails acabam chegando a destinatários cuja privacidade não costumam respeitar.” Não há termo algum após o pronome relativo que exija preposição, logo não deve haver preposição antes dele.
  • Dica sobre o uso do cujo:

    - usado entre substantivos

    - relação de posse entre esses substantivos

    - Pode ser preposicionado, dependerá da regência do verbo


ID
93562
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assédio eletrônico

Quem já se habituou ao desgosto de receber textos não
solicitados de cem páginas aguardando sua leitura? Ou quem
não se irrita por ser destinatário de mensagens automáticas que
nem lhe dizem respeito? E, mesmo sem aludir a entes mais
sinistros como os hackers e os vírus, como aturar os abusos da
propaganda que vem pelo computador, sob pretexto da
liberdade de acesso à informação?

Entre as vantagens do correio eletrônico - indiscutíveis,
a pergunta que anda percorrendo todas as bocas visa a
apurar se a propagação do e-mail veio ressuscitar a carta. A
esta altura, o e-mail lembra mais o deus dos começos, Janus
Bifronte, a quem era consagrado o mês de janeiro. No templo
de Roma ostentava duas faces, uma voltada para a frente e
outra para trás. A divindade presidia simultaneamente à morte e
ao ressurgimento do ciclo anual, postada na posição
privilegiada de olhar nas duas direções, para o passado e para
o futuro. Analogamente, o e-mail tanto pode estar completando
a obsolescência da carta como pode dar-lhe alento novo.

Sem dúvida, o golpe certeiro na velha prática da
correspondência, de quem algumas pessoas, como eu, andam
com saudades, não foi desferido pelo e-mail nem pelo fax. O
assassino foi o telefone, cuja difusão, no começo do século XX,
quase exterminou a carta, provocando imediatamente enorme
diminuição em sua frequência. A falta foi percebida e muita
gente, à época, lamentou o fato e o registrou por escrito.

Seria conveniente pensar qual é a lacuna que se
interpõe entre a carta e o e-mail. Podem-se relevar três pontos
em que a diferença é mais patente. O primeiro é o suporte, que
passou do papel para o impulso eletrônico. O segundo é a
temporalidade: nada poderia estar mais distante do e-mail do
que a concepção de tempo implicada na escritura e envio de
uma carta. Costumava-se começar por um rascunho; passavase
a limpo, em letra caprichada, e escolhia-se o envelope
elegante - tudo para enfrentar dias, às vezes semanas, de
correio. O terceiro aspecto a ponderar é a tremenda invasão da
privacidade que a Internet propicia. Na pretensa cumplicidade
trazida pelo correio eletrônico, as pessoas dirigem-se a quem
não conhecem a propósito de assuntos sem interesse do infeliz
destinatário.

(Walnice Nogueira Galvão, O tapete afegão)

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C
    Letra A INCORRETA: Erro de regência. Ao se comparar a carta com o e-mail, os aspectos EM que a diferença é mais patente, segundo a autora, são o suporte, a temporalidade e a privatização da correspondência.
    Letra B INCORRETA: Erro no uso da crase. Pretextando a liberdade de acesso da informação, muitos abusam dos e-mails, enviando-os à quem deles não pretende saber o teor nem tomar conhecimento.
    Letra C CORRETA.
    Letra D INCORRETA: Ambiguidade. Fica até difícil de imaginar o quanto as pessoas gastavam o tempo na preparação das cartas, desde o rascunho até o envio das mesmas, cuja duração era de dias.  A duração de quê? Da preparação ou do envio?
    Letra E INCORRETA: Erro de regência. Desde que foi inventado o telefone, a rapidez das comunicações se impuseram (SE IMPÔS) de tal modo que, por conseguinte, a morosidade das cartas passou a ser indesejável.

ID
93568
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assédio eletrônico

Quem já se habituou ao desgosto de receber textos não
solicitados de cem páginas aguardando sua leitura? Ou quem
não se irrita por ser destinatário de mensagens automáticas que
nem lhe dizem respeito? E, mesmo sem aludir a entes mais
sinistros como os hackers e os vírus, como aturar os abusos da
propaganda que vem pelo computador, sob pretexto da
liberdade de acesso à informação?

Entre as vantagens do correio eletrônico - indiscutíveis,
a pergunta que anda percorrendo todas as bocas visa a
apurar se a propagação do e-mail veio ressuscitar a carta. A
esta altura, o e-mail lembra mais o deus dos começos, Janus
Bifronte, a quem era consagrado o mês de janeiro. No templo
de Roma ostentava duas faces, uma voltada para a frente e
outra para trás. A divindade presidia simultaneamente à morte e
ao ressurgimento do ciclo anual, postada na posição
privilegiada de olhar nas duas direções, para o passado e para
o futuro. Analogamente, o e-mail tanto pode estar completando
a obsolescência da carta como pode dar-lhe alento novo.

Sem dúvida, o golpe certeiro na velha prática da
correspondência, de quem algumas pessoas, como eu, andam
com saudades, não foi desferido pelo e-mail nem pelo fax. O
assassino foi o telefone, cuja difusão, no começo do século XX,
quase exterminou a carta, provocando imediatamente enorme
diminuição em sua frequência. A falta foi percebida e muita
gente, à época, lamentou o fato e o registrou por escrito.

Seria conveniente pensar qual é a lacuna que se
interpõe entre a carta e o e-mail. Podem-se relevar três pontos
em que a diferença é mais patente. O primeiro é o suporte, que
passou do papel para o impulso eletrônico. O segundo é a
temporalidade: nada poderia estar mais distante do e-mail do
que a concepção de tempo implicada na escritura e envio de
uma carta. Costumava-se começar por um rascunho; passavase
a limpo, em letra caprichada, e escolhia-se o envelope
elegante - tudo para enfrentar dias, às vezes semanas, de
correio. O terceiro aspecto a ponderar é a tremenda invasão da
privacidade que a Internet propicia. Na pretensa cumplicidade
trazida pelo correio eletrônico, as pessoas dirigem-se a quem
não conhecem a propósito de assuntos sem interesse do infeliz
destinatário.

(Walnice Nogueira Galvão, O tapete afegão)

É preciso corrigir uma forma verbal flexionada na frase:

Alternativas
Comentários
  • A forma mais fácil de resolver este tipo de questão é trocar as formas derivadas dos verbos Ter, Vir e Pôr, pela própria conjugação desses verbos.a) interveio Intervir deriva do verbo vir = ele veio, forma corretab) contiver conter deriva do verbo ter = que ele tiver, forma correta c) disponhamos dispor deriva do verbo pôr = que nós ponhamosd) provierAtenção para as formas provir e prover!prover (abastecer, suprir) deriva de ver, entao quando retiramos o "pro" obtemos as formas do verbo ver!Provir (ter procedência) deriva de vir, então quando retiramos o "pro" obtemos as formas do verbo vir! Na alternativa o uso foi no sentido de ter procedência e seu uso foi correto:vir = se ela viere) precaveio precaver deriva do verbo ver = ele viu, portanto alternativa incorreta!!A FCC cobra muito sobre os derivados dos verbos ter, vir e pôr, mas utilizando esta regrinha você gabarita qualquer uma.
  • O colega Carlos Eduardo comentou muito bem sobre os verbos da questão, mas em relação ao verbo "precaver", o correto na alternativa E não é "precaviu" como foi explicado pelo colega.O correto é: Ele se precaveu e instalou em seu computador um poderoso antivírus, para evitar que algum e-mail o contaminasse.
  • A alternativa (E) apresenta a forma verbal “precaveio”, que não existe. A forma correta é “precaveu”. Observe-se a conjugação: eu me precavi, tu te precaveste, ele se PRECAVEU, nós nos precavemos, vós vos precavestes e eles se precaveram. O verbo PRECAVER, no caso da alternativa (E), é pronominal, isto é, deve ser conjugado com pronome oblíquo átono.Fonte: Professor Menegotto
  • questão interessante,comentário do camarada lá embaixo,perfeito...quem não prestar atenção nisso,dança.
  • (A)“interveio”
    (B)“contiver”
    (C)“disponhamos” e “munamos”

    (D)“provier”
    (E)"precaveu"
    . Por ser um dos verbos defectivo, não existe a forma "precaveio".
    Bons estudos

  • Precaveio, NÃO é derivado de Ver e nem de Vir

    precaveu

  • Alguém poderia me explica a letra C, não encontrei o Presente do Subjuntivo desse verbo(munir), pelo que pesquisei não existe.

  • PROVIU=ORIGINAR -SE DE ALGUM LUCAR.

    PROVER= ABASTICER .

  • LETRA E

     A), o verbo "interveio" é derivado de "vir", cuja conjugação no pretérito perfeito é "veio".

     

    (B), o verbo "contiver" é derivado de "ter", cuja conjugação no futuro do subjuntivo é "tiver".


    (C), os verbos "disponhamos" e "munamos" estão corretamente flexionados, pois são o presente do subjuntivo dos verbos "dispor" e "munir", respectivamente.


    (D), o verbo "provier" é derivado de "vir", cuja conjugação no futuro do subjuntivo é "vier". Assim, também está correta a flexão.


    (E) está errada, pois não existe a forma "precaveio". O verbo "precaver" é defectivo e não é conjugado nas três primeiras pessoas do singular e na terceira pessoa do plural do presente do indicativo, mas no pretérito perfeito do indicativo passa a ter conjugação regular. 
    Assim, a conjugação ideal seria: precaveu.

  • fiquei com dúvida na letra C. Dispor segue a conjugação de por. no subjuntivo fica "caso nós pusermos" ou seja, deveria ficar na letra C "caso nós dispusermos"
  • O verbo precaver é um verbo defectivo, não apresentando conjugações em todos os tempos e pessoas. Não é conjugado nem no presente do subjuntivo nem no imperativo negativo. No presente do indicativo é conjugado apenas no nós e no vós. No imperativo afirmativo é conjugado apenas no vós.

  • O verbo precaver não é derivado de ver e é um verbo defectivo tendo apenas no presente do indicativo a primeira pessoa do plural e a segunda do plural, não tem presente do subj, assim como não há imperativo negativo, já no imp. afirmativo só há a segunda pessoa do plural. Ademais, nos demais tempos, precaver segue o modelo do verbo vender para a conjugação.


ID
93577
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um comerciante pediu ao caixa de um banco que lhe trocasse R$ 5,00 em moedas de 10 e 25 centavos; além disso, solicitou também que houvesse pelo menos um tipo de cada moeda e que suas respectivas quantidades fossem números primos entre si. Nessas condições, de quantos modos o caixa pode atender ao pedido desse comerciante?

Alternativas
Comentários
  • dois numeros sao primos entre si quando o divisor entre eles e 1, entao temos:2moedas de 25centavos e 45 de10centavos6moedas de 25centavos e 35 de 10 centavos14moedas de 25centavos e 15 de 10centavos18 moedas de 25centavos e 5 de 10centavoslogo temos 4 maneiras diferentes.
  • Primos entre si é termos apenas 1 como divisor comum entre os dois ou mais numero. Ex: 20 e 21Div de 20= 1,2,4,5,10 e 20Div de 21= 1,3,7 e 21Então, temos apenas o numero 1 como primo entre os dois.
  • Como resolver esta questão sem utilizar a força bruta?
  • Considere que a e b sejam as quantidades de moedas de R$ 0,10 e R$ 0,25, respectivamente, usadas pelo caixa pra trocar os R$ 5,00. Como há pelo menos uma moeda da cada tipo, então a > 0 e b > 0. Essas quantidades são tais que 0,10a+0,25b = 5,00, ou seja, 2a+5b = 100. Observe que a e b devem possuir paridades distintas, sendo b um número par, necessariamente. Consequentemente a é ímpar. Os pares (a; b) que obedecem a essa relação são: (45, 2), (40; 4), (35, 6), (30, 8), (25, 10), (20, 12), (15, 14), (10, 16) e (5, 18). Desses pares apenas quatro possuem a e b primos entre si (mdc(a, b) = 1). São eles: (45, 2), (35, 6), (15, 14) e (5, 18). Portanto, o caixa pode atender ao pedido de 4 modos.Letra C.Opus Pi.
  • Vamos começar pegando o máximo de moedas de 10 centavos e o mínimo de moedas de 25 centavos (porque temos que ter um tipo de cada moeda pelo menos). Ficaria assim:
    45 moedas de 10 centavos + 2 moedas de 25 centavos = 5 reais
    Certo?
    Note que se você aumentar 1 moeda de 25 centavos e tentar diminuir o tanto de moedas de 10 centavos não conseguiremos obter um resultado viável. Somemos, portanto, 2 moedas de 25 centavos.
    40 moedas de 10 centavos + 4 moedas de 25 centavos = 5 reais
    Certo?
    Beleza. Perceba que temos uma sequência inversamente proporcional, enquanto que o número de moedas de 10 centavos diminui de 5 em 5, o número de moedas de 25 centavos aumenta de 2 em 2 (nesse exemplo em que eu dei; você poderia ter começado pensando no máximo de moedas de 25 centavos e no mínimo de moedas de 10 centavos).
    Pois bem. Essa é a sequência que teremos:

    45 + 2 C
    40 + 4 E
    35 + 6 C
    30 + 8 E
    25 + 10 E 
    20 + 12 E
    15 + 14 C
    10 + 16 E
    5 + 18 C

    TOTAL - RESPOSTA = 4


    Os que marquei com C representam os números que são primos entre si, que possuem só o 1 como divisor comum.

  • Quem pode explicar essa questão melhor? Acho que não entendi bem, pois o comando da questão pede que as respectivas quantidades de moedas sejam números primos entre si, mas com exceção do 2 e 5 todos os demais números não são primos.

  • (x . 0,10 ) + ( y . 0,25) = R$ 5,00
    Qnt . R$0,10 + Qnt . R$ 0,25 =R$ 5,00.
    As moedas de 10 centavos devem ser adicionadas de 5 em 5, caso contrário não há como fechar a conta usando moedas de 0,25. Ex: R$ 4,60 + (1. 0,25) = R$4,85 ou R$ 4,60 + (2 . 0,25) = R$5,10.

    R$5,00 =  5 . 0,10  + 18. 0,25   (5 moedas de 0,10 e 18 de 0,25)*
    R$5,00 =  10 . 0,10 + 16. 0,25
    R$5,00 =  15 . 0,10 + 14. 0,25  (15 e 14)*
    R$5,00 =  20 . 0,10 + 12. 0,25
    R$5,00 =  25 . 0,10 + 10. 0,25
    R$5,00 =  30 . 0,10 + 8. 0,25
    R$5,00 =  35 . 0,10 + 6. 0,25  (35 e 6)*
    R$5,00 =  40 . 0,10 + 4. 0,25
    R$5,00 =  45 . 0,10 + 2. 0,25  (45 e 2)*

    * Como vemos há 4 combinações que os pares de moedas tem quantidade dois números que são primos entre si (possuem somente o 1 como divisor em comum).

    Resposta C) Quatro.

  • nunca vi em minha vida 35 ser número primo nem mesmo 14 e 15 

  • A questão não é complicada, no entanto está ambigua. Do jeito que se apresnta é impossível compreender o que se pede. Nao sabemos se são as moedas separadas que devem ser quantidades "primas" ou se a soma dos dois tipos de moeda. É de lascar!!!

  • GABARITO:  c) QUATRO.

    Questão escrota... Deu a enteder que a quantidade de cada moeda deveria ser número primo. Porra...

  • Chuta que é macumba !

  • Galera, essa questão fala de números primos entre si:

    10 centavos ---> 45 ----- 35 ------15---------5;

    25 centavos----->2----------6--------14---------18;

    45 e 2 são primos entre si, ou seja, só apresentam o número 1 como divisor em comum, assim como os pares 35 e 6 ; 15 e 14 ; 5 e 18!!!!!

  • Vamos montar um quadro das maneiras possíveis de obter R$5,00 com moedas de R$0,25 e R$0,10, tendo pelo menos uma delas.

    2 modas de R$0,25         e         45 moedas de R$0,10

    4 modas de R$0,25         e         40 moedas de R$0,10

    6 modas de R$0,25         e         35 moedas de R$0,10

    8 modas de R$0,25         e         30 moedas de R$0,10

    10 modas de R$0,25       e         25 moedas de R$0,10

    12 modas de R$0,25       e         20 moedas de R$0,10

    14 modas de R$0,25       e         15 moedas de R$0,10

    16 modas de R$0,25       e         10 moedas de R$0,10

    18 modas de R$0,25       e          5 moedas de R$0,10

    Os números a e b são primos entre si, quando mdc (a, b) = 1. Por exemplo, mdc (18, 5) = 1.

    Nessas condições, há 4 modos que o caixa pode atender ao pedido desse comerciante.

    Portanto, letra C.

  • Pra quem não conseguiu entender, segue a dica;

    Aqui vai alguns exemplos de números primos entre sí...

    os divisores dos números 4 são estes: {1,2,4}

    {1,2,4}; os divisores do números 9 são estes: {1,3,9}

    {1,3,9}. O único divisor comum entre o 4 e o 9 é o número 1, logo, o 4 e o 9 são primos entre si. Já os números 15 e 21 não são primos entre si, uma vez que além do número 1 também têm como divisor em comum o número 3.

  • Queria ser o caixa pra mandar esse desocupado ir trocar moeda com a mãe dele

  • Raphael P.S.T, parabéns pelo raciocínio. Que Deus nos ajude a ter um raciocínio desse na hora da prova.

  • Faaala Turma!

     

    Essa questão está respondida em meu canal no YOUTUBE!

     

    https://youtu.be/pTx-yTxR7_4

     

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  • Considere que a e b sejam as quantidades de moedas de R$ 0,10 e R$ 0,25, respectivamente, usadas pelo caixa pra trocar os R$ 5,00. Como há pelo menos uma moeda da cada tipo, então a > 0 e b > 0. Essas quantidades são tais que 0,10a + 0,25b = 5,00, ou seja, 2a + 5b = 100. Observe que a e b possui paridades distintas, sendo b um número par, necessariamente. Consequentemente a é ímpar. Os pares (a, b) que obedecem a essa relação são: (45, 2), (40; 4), (35, 6), (30, 8), (25; 10), (20; 12), (15, 14), (10, 16) e (5, 18). Desses pares apenas quatro possuem a e b primos entre si (mdc (a, b) = 1). São eles: (45, 2), (35, 6), (15, 14) e (5, 18). Portanto, o caixa pode atender ao pedido de 4 modos. 

    Letra C.


ID
93583
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Raul pretende comprar um microcomputador em uma loja em que o preço de tabela é R$ 2 000,00. O vendedor lhe fez duas propostas de pagamento: uma, à vista, com desconto de X% sobre o preço de tabela; outra, em duas parcelas de R$ 1 000,00, sendo a primeira no ato da compra e a segunda 1 mês após a compra. Mesmo dispondo do dinheiro para a compra à vista, Raul pensou na opção da compra a prazo, que lhe permitiria aplicar a diferença entre o preço à vista e o valor da primeira parcela, a uma taxa de 10% ao mês. Nessas condições, o menor número inteiro X, que tornaria a proposta de compra à vista mais vantajosa, é

Alternativas
Comentários
  • Para que a compra à vista seja mais vantajosa há que ser observada a seguinte desigualdade:2000(1 - 0,01X) < 1000 + 1000/1,1 => 20X > 1000 - 1000/1,1 => 22X > 100.Portanto, o menor valor inteiros de X é 5.Letra A.Opus Pi.
  • Nessa questão, como no pagamento a prazo o valor aplicado seria R$1000,00, a taxa de 10%, renderia R$100,00. Que seria o mínimo de desconto no pagamento a vista, 5% (R$100/R$2000)em porcentagem.O que levaria a uma igualdade entre as duas alternativas.Assim, pelas alternativas, a que traria a proposta mais vantajosa seria o desconto de 8% (o mínimo).Alguém entende desse jeito?
  • Eu vejo dessa forma também.Poque se for s% de desconto, tanto faz eu pagar a vista ou a prazo.A vista pagaria 1900. E a Prazo eu pagaria 2000, mas eu teria um rendimento de 100 reias então eu entendo que seja a mesma coisa.E se fosse 8% de deconto. Eu pagaria 1840 a vista e a prazo eu teria um rendimento de 100 reais, ai sim estaria perdendo 60 reais. Não seria isso?
  • De fato, com 5% de desconto no preço à vista e com o rendimento da aplicação possibilitada pelo pagamento à prazo, a vantagem financeira é a mesma: despesa de R$ 1.900,00, a partir de um capital de R$ 2.000,00. A questão é o que deve ser entendido por "vantajoso". Evidentemente, se posso pagar o MESMO PREÇO por um bem para tê-lo agora do que para tê-lo a daqui um mês, escolho tê-lo agora, sem dúvida. É neste sentido que o pagamento à vista é mais vantajoso (posso ter o bem agora pelo mesmo custo que teria se esperasse um mês).
  • OK, mas na compra a vista ou a prazo voce terá o microcomputador na mesma hora.
  • Não concordo com a resposta, pois 5% é o desconto igual para que vai pagar em duas vezes. Vantagem com o menor número inteiro seria 8% porque ele pagaria à vista e ainda sobraria R$ 60,00 em relação da compra a prazo.Não foi bem empregado a palavra VANTAGEM.Que vantagem se leva pagando à vista com a mesma condição de a prazo.Até colocando o R$ 1.000,00 na poupança por 1 mês, teriamos um rendimento de 0,5% de juros. Então se teve VANTAGEM??
  • Na verdade analisando a questão, a resposta "a" e a mais vantajosa mesmo, pq se vc tem R$2000 e paga R$1900, sobra R$100 na hora em caixa(podendo tb investir). Já se vc for deixar para pagar de entrada R$1000 e investir R$1000, vc só vai ter os R$100 no proximo mês de aplicação do investimento.
  • Pessoal,

    Acho que o gabarito está certo, poi temos que ter em mente que o valor do dinheiro decresce com a passagem do tempo. Assim, ter R$ 100,00 agora vale mais do que ter R$ 100,00 daqui a um mês.

  • Duas observações, turma: em primeiro lugar, sim, a questão está muito mal-formulada (Onde é que a FCC contrata essa turma de examinadores, afinal? E pensar que essa fundação é tida como das melhores de seu ramo! Se essa é das melhores, imaginemos como são as piores...); em segundo lugar - e desenvolvendo a idéia esboçada por alguns dos colegas que me antecederam nestes comentários -, percebam que, se o comprador optar por pagar à vista, restar-lhe-ão 100 reais que, investidos, lhe trarão, ao fim de 30 dias, um lucro de 10 reais. Daí porque, justamente, é mais vantajoso para ele aceitar a taxa de 5% de desconto para a compra à vista.

  • Opus Pi ou algum outro colega caridoso,

    Ainda não entendi a parte em que escreveste "Na proposta de compra a prazo, o valor presente, em reais, é 1000 + 1000/(1 + 0,1) = 1000 + 1000/1,1."

    Por que o 1,1 (que seriam juros de 10%) estão dividindo os 1000, e não multiplicando?
    Obrigada
  • Pessoal, depois de muito quebrar a cabeça, acredito que entendi o porquê do gabarito ser a letra A)

    pensem comigo: vejam a parte em que o enunciado fala... Raul pensou na opção da compra a prazo, que lhe permitiria aplicar a diferença entre o preço à vista e o valor da primeira parcela, a uma taxa de 10% ao mês... Percebam que Raul aplicou o valor da DIFERENÇA do preço a vista e o valor da 1ª parcela. Disso podemos concluir que, necessarimente, ele lucrou menos de 100 reais, pois é razoável que o preço a vista seja um valor menor que 2000 e diminuindo esse valor dos 1000( referente a 1ª parcela), necessariamente teremos um rendimento inferior a 100 reais. Logo, os 5% de 2000( que resultará em 100 reais) será de qualquer forma mais vantajoso para Raul.

    Espero que entendam meu raciocínio.

    Abraço e bons estudos.
       P    
  • Raul fez burrada!

    Com 5% de desconto no preço à vista (2000), o valor fica 1900 reais.

    A diferença entre o valor a vista - com desconto - e a primeira parcela é 900 reais. (1900 - 1000 reais = 900 reais).

    Dessa forma, Raul aplicou 900 reais a juro mensal de 10%, obtendo um Juro/Lucro de 90 reais (no período de 1 mês, é claro).

    Portanto, ao todo, no 2º modo (parcelado) ele gastaria 1910 reais. (10 reais mais caro que se tivesse pago à vista, com 5% de desconto, que seria 1900 reais.)

    Portanto, resposta certa é a letra A sim.

  • Olá pessoal. Não há problema com a questão. Minha solução na primeira mensagem pode não ter ficado clara (por que aquela desigualdade?). Vou detalhar.Quando analisamos duas ou mais propostas no intuito de encontrar a mais vantajosa (do ponto de vista do cliente), temos que procurar aquela que apresenta o MENOR valor presente para o fluxo de caixa.O valor presente da proposta à vista é o valor que o cliente pagará. No caso, se há X% de desconto, em R$ 2.000,00 há um desconto, em R$, de 2.000,00*(X/100) = 20X. Sendo assim, ele pagará em reais, 2000 - 20X (guardemos essa expressão).Na proposta de compra a prazo, o valor presente, em reais, é 1000 + 1000/(1 + 0,1) = 1000 + 1000/1,1.Como queremos que a compra à vista seja mais vantajosa, temos que impor que 2000 - 20X é menor que 1000 + 1000/1,1, ou seja,2000 - 20X < 1000 + 1000/1,120X > 1000 - 1000/1,120X > (1100 - 1000)/1,120X > 100/1,1X > 5/1,1X > 4,55 (aproximadamente).O menor valor inteiro de X que satisfaz a condição é X = 5.Letra A.Qualquer dúvida, é só falar.Opus Pi.
  • Olá galera,

    Pela análise do exercício e pela forma de correção proposta pelo Opus Pi, chegaremos a seguinte conclusão

    2000 . (X/100) que equivale a dizermos que (somente farei para 5 e 8%) :

    Para 5% ==> 2000 - 20 . (5) = 1900

    Para 8% ==> 2000 - 20 . (8) = 1840

    E pegando pela proposta de aplicar a diferença do valor parcelado, teríamos:

    Parcela (1) paga à vista + Parcela (2) a pagar em um mês ==> 1000 + 1000 / (1+0,1)

    ==> 1000 + 1000 / 1,1 ==> 1000 + 910 ==> 1910

    Observando pela relação de que se Raul obter o desconto de 5% será mais viável do que ele comprar parcelado e aplicar o valor restante à uma taxa de 10% a.m.

    Portanto:

    2000-20X < 1000 + 1000/1,1

    Atenciosamente


ID
93589
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Certo dia em que faltou luz em uma cidade, duas velas de mesma altura e mesma forma foram acesas num mesmo instante. Relativamente a essas duas velas, sabe-se que: suas chamas se mantiveram acesas até que fossem totalmente consumidas; ambas queimaram em velocidades constantes; uma delas foi totalmente consumida em 4 horas, enquanto que a outra o foi em 3 horas. Assim sendo, a partir do instante em que as velas foram acesas, quanto tempo foi decorrido até que a medida da altura de uma das velas ficou igual ao triplo da medida da altura da outra?

Alternativas
Comentários
  • Considere L o comprimento de cada uma das velas. As velocidades com que as velas queimam são:- L/4 (para a que queima mais devagar); - L/3 (para a que queima mais rápido).Seja T o instante de tempo em que o comprimento de uma seja igual ao triplo do da outra. Nesse instante, a vela que queima mais rápido tem comprimento L - T*L/3 e a que queima mais devagar tem comprimento L - T*L/4. A relação entre esses comprimentos é:L - T*L/4 = 3*(L - T*L/3).De onde se tira T = 8/3 h, ou seja, T = 2h 40min.Letra C.Opus Pi.

  • gente, pra resolver uma questão como essa é melhor comprar um lampeão e esquecer as velas...

    não sei nem como é que começa a calcular algo desse tipo.... se alguem tiver uma solução mais fácil me avisa ok...
  • Supondo que cada vela tenha 60m.

    Em uma hora: a primeira vela queima 15m; a segunda, 20m.

    Após uma hora, então, a primeira vela terá 45m e a segunda 40m.
    Após duas horas, a primeira terá 30m e a segunda 20m.
    Após três horas, a primeira terá 15m e a segunda terá sido totalmente consumida.

    Logo, uma vela terá o triplo da outra entre a segunda e a terceira hora, e a resposta ficará entre as letras "b" e "c". Agora basta fazer uma regra de três simples,  de quanto cada vela queima em 15 ou 40 minutos, e ver em qual momento uma terá o triplo do tamanho da outra.
  • Pessoal, sabemos que as velas têm o mesmo tamanho H.
    Chamemos de Vela 1 a que é totalmente consumida em 4 horas e de Vela 2 a que é totalmente consumida 3 horas.
    No instante T uma vela terá o tamanho h e a outra 3h. Como a Vela 1 demora mais pra ser consumida, percebe-se que sua velocidade é menor do que a da Vela 2, de modo que no instante T a Vela 1 terá altura 3h e a Vela 2 altura h (uma terá o triplo do tamanho da outra, certo?)
    Agora façamos uma regra de três:
    Vela 1:  Em 4 horas -------- Queima H   
                 No instante T ------ Queima H – 3h (queimou a altura total menos o tanto que ainda resta!)
    TH = 4 (H – 3h)
    T = 4H – 12h / H
        
    Vela 2:  Em 3 horas ---- Queima H
    No mesmo instante T --- Queima H – h
     
    T = 3H – 3h /H
    Igualando o instante T das velas 1 e 2 teremos:
    4H – 12h = 3H – 3h
    H = 9h
    Agora é só substituirmos o resultado em umas daquelas regrinhas de três que havíamos feito:
    T = 4H – 12h / H
    T = 4 (9h) – 12h / 9h
    T = 36h – 12h / 9h
    T = 24 / 9 
    T = 2,666... horas, ou seja, 2h 40min.

    Espero que tenham entendido :)
     
  • Gente, consegui fazer de uma maneira mais lógica:
    Primeiro achei a velocidade de consumo de cada vela:
    Vela 1 = L/4 em 1hora
    Vela 2: L/3 em 1 hora
    Percebe-se que a Vela 2 é mais rápido que a vela 1, logo a vela que ficará o triplo da outra será a vela 1, porque é mais lenta.
    Peguemos um tempo t:
    Vela 1:
    L/ 4-----------------------------1hora
    x---------------------------------thoras
    Vela 2:
    L/3------------------------------1hora
    y---------------------------------thoras

    Na vela 1 o tempo t = 4x/L (regra de três)
    Na vela 2 o tempo t = 3y/L
    Os tempos são iguais, igualemos:
    4x/L = 3y / L
    y = 4x/3

    Voltemos para a vela 1, a questão afirma que depois de um tempo t a vela fica com 3 vezes a altura que se encontra a vela 2, então:
    L - X (lembre-se que esse x foi consumido no tempo t, por isso estou diminuindo) = 3 vezes a altura que se encontra a vela 2.
    Vela 2:
    L - y = altura da vela 2 no instante t, então:

    L - x = 3(L-y)
    y = 4x/3

    L - x = 3L - 4x
    2L = 3x
    x = 2L/3; Logo, peguemos a velocidade de consumo da Vela 1:

    L/4 ---------------------------------- 1Hora
    2L/3 ----------------------------------t

    Regra de três, t = 2,63...horas
    Transformando t é igual a 2 horas e 40 minutos

    Foi longo porque quis explicar tudo.

    Abraço
  • o ''caba'' segurar uma vela já é ruim quem dirá 2 :\
  • https://www.youtube.com/watch?v=fZdNUpmmevs

    Esse vídeo ajuda entender


ID
93592
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a seguinte proposição: "Se uma pessoa não faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho, então ela não melhora o seu desempenho profissional."

Uma proposição logicamente equivalente à proposição dada é:

Alternativas
Comentários
  • Essa questão é um pouco complicada. Vou arriscar uma explicação. Simplificando:Não A: Não faz cursos Não B: Não melhoraO argumento é Se não A então não B, certo?Sua negação é feita da seguinte forma: mantém a primeira proposição, muda o ENTÃO por E e nega a segunda proposição. Vai ficar assim: não A E BUma proposição equivalente é a negação da negação, certo? Pois, a partir dela, chega-se à própria proposição, ficando assim: A OU não B e, também, outra forma de achar um argumento equivalente nesse tipo de condicional é: inverter a posição das proposições, negá-las e manter o sinal de condicional. Nesse caso, vai ficar assim: B então A. Sabendo disso, a gente pode ir para os itens. a) “Não melhora ou faz cursos de aperfeiçoamento”, isso significa o mesmo que: Não B OU A ou, também, para ficar na ordem que a gente colocou: A OU não B. Esta é uma proposição equivalente ao que a gente está estudando, mas o item afirma que é falso, o que não é, portanto, a assertiva está INCORRETA. b) “Não faz cursos e não melhora”. É o mesmo que dizer: Não A OU não B. Não pode mesmo ser verdade, no caso de proposições, que ao apresentarmos duas não escolhamos nenhuma, por exemplo: não vou ao colégio ou não vou ao trabalho (isso não faz sentido). Também está INCORRETO por não apresentar um argumento equivalente.c) “Se não melhora, então não faz cursos”. É o mesmo que dizer: SE não B ENTÃO não A (que por curiosidade equivale a se faz cursos então melhora – SE A ENTÃO B). Para ser equivalente ao que queremos deveria ter dito SE B ENTÃO A, ou seja, “Se melhora então faz cursos” (que é equivalente a “Não faz cursos então não melhora” - SE não A ENTÃO não B). Item INCORRETO. d) “Uma pessoa melhora ou não faz cursos”. É o mesmo que dizer: B OU não A. Na ordem direta fica Não A OU B. Esta proposição é equivalente a A ENTÃO B (ver como se faz a transformação acima). No entanto, queremos uma proposição equivalente a Não A ENTÃO não B. O item está INCORRETO.
  • e)"Não melhora ou faz cursos". É o mesmo que Não B OU A. Ou, na ordem direta: A OU não B, que é equivalente a SE não A ENTÃO não B, como explicado no início do meu outro comentário. Esta, portanto, é a alternativa CORRETA!
  • Equivalências da condicional:A -> B = ~B -> ~AA -> B = ~A ou BConsiderandoA = faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalhoB = melhora o seu desempenho profissional Temos: "Se uma pessoa não faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho, então ela não melhora o seu desempenho profissional." ~A -> ~BAs formas equivalentes seriam (B -> A) ou (A ou ~B)Agora analisando as alternativas:a) ~(~B ou A)b) ~(~A e ~B)c) ~B -> ~Ad) B ou ~Ae) ~B ou A (lembre-se que no "ou" não importa a ordem e essa alternativa é igual a "A ou ~B")
  • Se ~A então ~B = A ou ~B = ~B ou A

    Resposta: letra E
  • p: uma pessoa não faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho

    q: uma pessoa não melhora o seu desempenho profissional

    "Se uma pessoa não faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho, então ela não melhora o seu desempenho profissional" = p-->q 

                                              p --> q <=> ~p --> ~q <=> ~p V q


    a) É falso que, uma pessoa não melhora o seu desempenho profissional ou faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho 
    ~(q v ~p) <=> ~q ^ p  - não condiz com nenhuma das equivalências compostas - ERRADO

    b) Não é verdade que, uma pessoa não faz cursos de aperfeiçoamento profissional e não melhora o seu desempenho profissional 
    ~(p ^ q) <=> ~p v ~q - não condiz com nenhumas das equivalências compostas - ERRADO

    c) Se uma pessoa não melhora seu desempenho profissional, então ela não faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho
    q --> p - não condiz com nenhuma das equivalências compostas - ERRADO

    d) Uma pessoa melhora o seu desempenho profissional ou não faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho
    ~q v p - não condiz com nenhuma das equivalências compostas - ERRADO

     e) Uma pessoa não melhora seu desempenho profissional ou faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho
    q v ~p - condiz com uma  das equivalências compostas, pois q v ~p é a mesma coisa que ~p v q, não importa a posição - CERTO

    Caso você ficasse em dúvida entre a letra D e E , poderia montar a tabela verdade para saber qual das duas poderia ser a correta.

    Bons estudos


                                                                                                       
  • Vamos considerar a proposição "SE UMA PESSOA NÃO FAZ CURSO DE APERFEIÇOAMENTO NA SUA ÁREA DE TRABALHO" = A e "ENTÃO ELA NÃO MELHORA O SEU DESEMPENHO PESSOAL" = B.

    Temos como regras de equivalência para o SE...ENTÃO

    A-->B    =>   ~ B --> ~A  (É O FAMOSO INVERTE E NEGA!!!)

    A-->B    =>   ~A ou B

    Na questão temos ~A --> ~ B, então teríamos que ter na alternativa correta as seguintes opções:
    B --> A  
    A ou ~B

    Para marcar a alternativa correta  temos que lembrar da propriedade COMUTATIVA que costuma cair bastante como "pegadinha" nas provas:
    P e Q = Q e P
    P ou Q = Q ou P
    P <--> Q = Q<--> P
    Lembrar também que a regra comutativa não vale para a condicional.
    Temos como alternativa correta então a letra E : ~B ou A.
     -->OU
    Espero ter ajudado! BONS ESTUDOS!
  • Simples, vamos supor que P= se uma pessoa faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho, Q= então ela melhora o seu desempenho profissional.
    ~P -> ~Q 
    Podemos considerar a regra de equivalência, ~P -> ~Q = ~Q v P = Q -> P
    A) ~Q v P = falso
    B) ~(~P ^ ~Q) = P v Q
    C) ~Q -> ~P
    D)Q v ~P
    E)~Q v P

    Considerando a regra de equivalência a única resposta que bate é a letra E, porque não a letra A? porque ele diz que é falso dizer que ~Q v P, então está errada.
    Espero ter esclarecido e ajudado.
  • A banca 

    Usou as duas a regras

    P-->Q= ~P v Q 

    P-->Q= ~Q --> ~P 

    A resposta certa esta usando a primeira regra de equivalência nega o primeiro e conserva o segundo ou seja 1ªF ou 2ªV

    Mais acabou invertendo o P pelo Q     

    ~P v Q  =  Q v ~P  pegadinha para confundir

    letra E

  • Essa pegadinha é má-fé, viu


  • Reescrevendo a proposição "Se uma pessoa não faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho, então ela não melhora o seu desempenho profissional." Através de símbolos, temos uma condicional do tipo A → B, onde:

    A = “uma pessoa não faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho” 

    B = “ela não melhora o seu desempenho profissional."

    É sabido que a equivalência da condicional A → B = ~B → ~A = ~A v B. analisando cada alternativa, vemos que a letra e) satisfaz a segunda equivalência acima, pois:

    "Uma pessoa não melhora seu desempenho profissional ou faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho.” = B v ~A, o que é equivalente a ~A v B, basta olhar a tabela-verdade de ambas.


    RESPOSTA: (E)



  • P: Pessoa melhora seu desempenho profissional

    Q: Pessoa faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho


    Enunciado: (~Q -> ~P)

    Lembrando das regras de equivalência: (P -> Q)   =   (~Q -> ~P)   =   (~P v Q)


    a) ~(~P v Q)   =   (P ^ ~Q)

    b) ~(~Q ^ ~P)   =   (Q v P)

    c) ~P -> ~Q

    d) P v ~Q

    e) ~P v Q


    Gab. E

  • GABARITO: E

     

     

    EQUIVALENTES DA CONDICIONAL (p -> q)

                                                                (~q -> ~p)
                                                                 (q OU ~p)

     

     

    (A) É falso que, uma pessoa não melhora o seu desempenho profissional OU faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho.

     

    ~(q OU ~p)

     

    (B) Não é verdade que, uma pessoa não faz cursos de aperfeiçoamento profissional E não melhora o seu desempenho profissional.

     

    ~(p E q)

     

    (C) SE uma pessoa não melhora seu desempenho profissional, ENTÃO ela não faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho.

     

    (q -> p)                                                                                                     

     

    (D) Uma pessoa melhora o seu desempenho profissional OU não faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho.

     

    (~q OU p)
                                                                                               

     

    (E) Uma pessoa não melhora seu desempenho profissional OU faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho.

     

    (q OU ~p)
                                                                                                   

     

     

    Portanto, a alternativa "E" está correta




  • LETRA E 
    Para galera de humanas ,como eu rs . 

    A equivalência de uma condicional só pode ser expressa de 02 formas : 

    1- Ou vai voltar negando ( NÃO B ----> NÃO A ) 

    2- vai negar a primeira OU manter a SEGUNDA ( NÃO A OU B ) 

    A única opção que se encaixa é a letra E , pois ele negou a primeira OU manteve a segunda 

  • é so jogar na equivalencia do se então com o ou normalmente..... e ai é so comutar

  • Nessa questão o examinador não fez pegadinha alguma, era necessário usar as duas regras de equivalência do SE ... ENTÃO

    1º - Temos de saber que escrevendo a proposição, teremos ~(A  ----> B) ou (~A ---> ~B) Obs: A palavra "ou" entre as proposições não representa um conectivo; 

    2º - Aplicando a primeira regra de equivalência, temos: (A) Trocamos, E negamos (Visto que, quando negamos uma negação, ela se torna uma proposição positiva, ou seja, pense como se fosse " menos com menos, vai dar mais")

    3º - Aplicamos a segunda regra de equivalência, temos: (~ A) Negamos OU mantém.

    Gabarito alternativa E

  • acertei , mas vc decora as equivalências e suas ordens nas frases e ainda assim a banca inverte a ordem, a meu ver deveria ser anulada pois não seguiu a regra de equivalência do 'se então' de negar a primeira e por o 'OU' e manter a segunda. agora tenta fazer o inverso pra transformar em 'se então' a resposta da questão, não fica como o original no enunciado da questão, ficaria assim :

    transformando em se então:

    -----se uma pessoa melhora seu desempenho, então faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho.

    bem diferente do enunciado:

    Se uma pessoa não faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho, então ela não melhora o seu desempenho profissional." 

  • Graziela, tive a mesma dúvida: se ~B-->A, realmente não entendi a resposta. Se foi isso mesmo, acredito que tenha sido anulada.

  • No enunciado tempos uma proposição do tipo p → q, onde p e q são, resumidamente:

    p = pessoa não faz cursos

    q = ela não melhora

    Você já deve ter decorado que a proposição ~q → ~p é equivalente a ela. Outra equivalente é q ou ~p. Vejamos as estruturas de cada alternativa:

    (A) É falso que, uma pessoa não melhora o seu desempenho profissional ou faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho.

    Aqui temos a estrutura:

    ~(q ou ~p)

    (B) Não é verdade que, uma pessoa não faz cursos de aperfeiçoamento profissional e não melhora o seu desempenho profissional.

    ~(p e q)

    (C) Se uma pessoa não melhora seu desempenho profissional, então ela não faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho.

    q → p

    (D) Uma pessoa melhora o seu desempenho profissional ou não faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho.

    ~q ou p

    (E) Uma pessoa não melhora seu desempenho profissional ou faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho.

    q ou ~p

    Veja que apenas na letra E temos uma proposição no formato q ou ~p, que é equivalente a p → q. Este é o gabarito.

    Note como é importante gravar a equivalência entre:

    p → q

    ~q → ~p

    q ou ~p

    Se você não se lembrasse disso, teria que construir a tabela-verdade de cada proposição!

    Resposta: E

  • Sinceramente, não entendi nada dessa!

  • essa questao teria que ser anulada, se tem o OU, nega a primeira e mantem a segunda

  • Assim aprendi - Equivalência de "SE ENTÃO", nega a 1º, "OU" , mantém a 2º

    Ou pode ser INVERTE as proposições e NEGA as duas! Me corrijam se estiver errado.

  • gabarito ERRADO

    o enunciado não diz que, se a pessoa fizer cursos, necessariamente vai melhorar seu desempenho, e é isso que a E implica

    matéria tão de rtardado que nem os avaliadores nem os professores sabem o que está certo e o que está errado

  • Também acredito que o gabarito está errado

  • No capítulo que explica sobre equivalência o professor faz um triângulo com setas pedindo para decorar as 3 proposições equivalentes: Se P , então Q;

    Se ~Q, então ~P ~P ou Q;

    Não vi achei essas equivalências nas respostas, faltou algum detalhe na explicação? O Gabarito marcou E, que é Q ou ~P, não tem essa opção na "decoreba". Solicito um parecer do professor Arthur Lima detalhando essa questão.

  • Também me fiz essa pergunta Wademar Brustolin

    Waldemar Brustolin Ne

    12/05/2020

    No capítulo que explica sobre equivalência o professor faz um triângulo com setas pedindo para decorar as 3 proposições equivalentes: Se P , então Q;

    Se ~Q, então ~P ~P ou Q;

    Não vi achei essas equivalências nas respostas, faltou algum detalhe na explicação? O Gabarito marcou E, que é Q ou ~P, não tem essa opção na "decoreba". Solicito um parecer do professor Arthur Lima detalhando essa questão.

  • QUAL O ERRO DA ALTERNATIVA "D"

  • A equivalência da condicional pode ser escrita de duas formas

    Exemplo 1: A ---> B = ~B ---> ~A

    Exemplo 2: A ---> B = A V ~B

    Porém, é sabido que dizer "A ou B" é o mesmo que dizer "B ou A", em raciocínio lógico. Então, a alternativa "E" está correta pois ele usou a regra de "manter a primeira e negar a segunda" e inverteu as proposições.

    Obs: Lembre-se que o único conectivo que não aceita essa equivalência (troca) das posições de uma proposição é a "Condicional".

    Não podemos dizer que "A--->B" é o mesmo que "B--->A" (porque a tabela verdade de ambas proposições é diferente).

    Espero ter ajudado e bons estudos.

  • Neymar - nega a primeira e mantém a segunda

  • Letra E, temos uma proposição no formato q ou ~p, que é equivalente a p → q. Este é o gabarito.

    Note como é importante gravar a equivalência entre:

    p → q

    ~q → ~p

    q ou ~p

  • A equivalência de um "se então" pode ser com o próprio "se então" ou com o conectivo "ou". Porém a alternativa que apresenta "se então" está incorreta, pois voltou negando a segunda parte, mas não negou a primeira parte.

    Portanto, vamos usar a equivalência do "se então" com o conectivo "ou", com a regra do NEYMAR SENTOU (Nega a primeira e Mantém a segunda):

    "se uma pessoa não faz cursos, então ela não melhora"

    APLICANDO NEYMAR SENTOU:

    "uma pessoa faz cursos ou ela não melhora". É o mesmo que: "uma pessoa não melhora ou faz cursos".

    Letra E.


ID
93595
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Argemiro, Belisário, Coriolano e Divina são funcionários de um mesmo setor do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas. Certo dia, após a realização de uma reunião em que se discutiu um projeto de irrigação a ser implantado numa região, algumas pessoas fizeram as seguintes declarações sobre seus participantes:

? Se Divina participou da reunião, então o Diretor também participou.

? Se Coriolano não participou da reunião, então Divina participou.

? Se Argemiro participou da reunião, então Belisário e Coriolano não participaram.

Considerando que o Diretor não participou de tal reunião e que as três declarações são verdadeiras, é correto afirmar que, com certeza, também não participaram

Alternativas
Comentários
  • Montando as afirmações em forma de proposições, temos: i. Divina --> Diretor ii. ~Coriolano --> Divina iii. Argemiro --> ~Belisario ^ ~Coriolano iv. ~DiretorSempre devemos começar pela proposição simples, que no caso é "diretor não participou".1) por essa afirmação, anulamos a "i". Se o diretor não participou, então divina não pode ter participado2) pela conclusão 1) e proposição ii), temos que Coriolano participou (se C não participou, Divina participou. Já que ela não participou, então ele tem que ter participado)3) Pela conclusão 2) e pela afirmação iii), temos que Argemiro não participou. Se uma das partes da proposição é F (nesse caso, ~C é falso), então a proposição torna-se falsa. Assim, concluimos que Diretor, Divina e Argemiro não participaram, o que faz da resposta b) a correta.
  • No "se então" para uma sentença ser falsa só tem uma opção V ----> F


    no "E" para que uma sentença seja verdadeira todas proposições  tem que ser verdadeiras


    Se Divina participou da reunião, então o Diretor também participou. 
                    F                                                             F
    Se Coriolano não participou da reunião, então Divina participou. 
                    F                                                             F
    Se Argemiro participou da reunião, então Belisário e Coriolano não participaram. 
                                                                                                          F
                     F                                                            F

    o Diretor não participou de tal reunião 
                    V


  • Vamos atribuir letra para os nomes para minimizar um pouco

    • Argemiro -- A                                                  "construiir uma tabela da condicional e da conjunção"
    • Belisário.---B                                                    condicional só é falsa quando você vai se ferrar = falsa => V-->F=F
    • Divina.-----D                                                    conjunção só é verdadeira quando ambas forem verdadeiras => V^V=V
    • Coriolano.-C
    • Diretor---DI
    • Agora monta as sentenças  
    •  
    • 3- ? Se Argemiro participou da reunião, então Belisário e Coriolano não participaram. 
    • A -->~B^~C  
    • vou começa por essa (opcional) é bom começa onde tem a conjunção 
    • A -->~B^~C =>o 'A' pode ser verdadeiro ou falso( escolhe uma opção V ou F, vou começar com V)pra diminuir um pouco
    • Se na conjunção tem que ambas serem verdadeiras para ser verdadeira ~B= V| ~C=V =>~B^~C= V
    • como eu fiz a tabela ante se que a condicional só tem uma opção de ser falsa. V-->F = F
    • A(V)--> ~B^~C(V) =V
    • Agora substitua as outras proposições. ( lembrado que se esses valores lógicos não estiverem correto tem que olhar o outro valor lógico de "A"=F)
    • 2-? Se Coriolano não participou da reunião, então Divina participou. 
    • ~C --> D = já sabemos que o ~C= V  usando a tabela V-->V=V(o 'D' só pode ser verdadeiro pois todas declarações são verdadeiras)
    • ~C(v)-->D(v) = V
    • 1-? Se Divina participou da reunião, então o Diretor também participou. 
    • D --> DI ( o mesmo procedimento da outra anterior)
    • D(v)-->DI(?) a proposição só pode ser verdadeira pois a sentença terá de ser verdadeira ( foi o examinador quem disse)
    • D(v)-->DI(v)= V 
    •  
    • Então ficou assim:
    •  Divina participou da reunião ------ V 

    • Coriolano participou da reunião. ---F

      Argemiro participou da reunião---- V
    • É só buscar nas auternativas
    •  
    •  
  •  Aroldo Cardoso Silva Cardoso, cuidado! Seu raciocínio está completamente equivocado!
    Nesse tipo de questão, onde temos uma proposição simples, é melhor começar a resolver a questão por ela, visto que já sabemos o seu valor e a partir dela podemos fazer as substituiçoes nas proposiçoes compostas.
    Só para não deixar dúvidas: 
    1) O que é uma proposiçao simples? É aquela que só traz uma ideia.  ex.: o Diretor não participou de tal reunião
    2) O que é proposição composta? É aquela que traz mais de uma ideia conectada pelos conectivos logicos ex.: "Se Divina participou da reunião, então o Diretor também participou"

    Assim, na questão, devemos começar a resolução atribuindo à proposiçao simples o seu valor,ou seja:
    Diretor não participou da reunião = 
    Verdadeiro (já que o próprio examinador nos diz isso). Ora, se o diretor não participou da reunião, então é Falso dizer que o Diretor participou da reunião!
    Agora basta procurar nas proposiçoes compostas qual envolve a proposição do diretor ter ido à reunião...vejamos:

    "Se Divina participou da reunião, então o Diretor também participou".
    Nessa porposição composta temos duas proposições simples: 1) Divina participou da reunião; 2) Diretor participou da reunião. Ora, sabemos que "o Diretor participou da reunião" é uma afirmativa 
    Falsa! Seguindo a tabela verdade, numa condicional "se...então" a proposição só será falsa se a primeira afirmativa for verdadeira e a segunda afirmativa for falsa, certo? Dessa forma, como o examinador afirma que as 3 declarações são verdadeiras, não podemos alegar que a primeira afirmação é verdadeira; pois aí teríamos que a proposição é falsa. Daí temos que a afirmação "Divina participou da reunião" é Falsa!
    Em suma: Divina --> Diretor
                       
     F     -->      F

    Agora já sabemos que Divina também não foi à reunião. Basta procurar qual outra proposição envolve a ida de Divina à reunião e fazer a substituição com o valor que descobrimos, ou seja: 
    Divina foi à reunião = Falso
    Divina não foi à reunião = Verdadeiro.


    Bem, o restante da resolução foi explicitada pelos colegas a cima; mas, seguindo dessa forma, você chegará à conclusão de que, além do diretor, não foram à reunião: Argemiro e Divina.
    Se você começar chutando valores em questões desse tipo, você vai se confundir e se complicar. É muito mais prático começar a resolução pelo valor lógico atribuído para a proposição simples. Deixe para usar esse método da tentativa e erro nas questões em que não há nenhum valor lógico atribuído a uma proposição simples. 
    Espero ter ajudado! ;)
  • GABARITO = B

  • V Divina Participou (F) -> Diretor Participou (F)

    V Coriolano Não Participou (F) -> Divina Participou (F)

    V Argemiro Participou (F) -> Belisário e Coriolano Não Participaram (F)

    V Diretor Não Participou


ID
93676
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

As questões sobre os aplicativos consideram sempre a originalidade da versão referenciada e não quaisquer outras passíveis de
modificação (customização, parametrização, etc.) feita pelo usuário. As versões dos aplicativos são: Windows XP edição doméstica
(Português), Microsoft Office 2000 (editor de texto e planilha) e navegadores Mozilla Firefox 3.5.3 e Internet Explorer 8. Mouse padrão
destro.

Uma determinação da diretoria de um órgão público obriga que a segurança de zonas internet, intranet local, sites confiáveis e sites restritos seja configurada no nível padrão para todas elas. O local apropriado para configurar essa segurança de zona, no Internet Explorer, é na aba Segurança

Alternativas
Comentários
  • 1) Internet Explorer
    2) Ferramentas
    3) Opções da Internet
    4) Segurança
    5) Icone "SITES RESTRITOS" (clique nele)
    6) embaixo clique em SITES
    7) Adicionar estes SITES , um por um




  • Veja também esta questão

    http://www.questoesdeconcursos.com.br/questoes/14bd5fae-47
  • Gab. D) das Opções da Internet do menu Ferramentas.


ID
93679
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

As questões sobre os aplicativos consideram sempre a originalidade da versão referenciada e não quaisquer outras passíveis de
modificação (customização, parametrização, etc.) feita pelo usuário. As versões dos aplicativos são: Windows XP edição doméstica
(Português), Microsoft Office 2000 (editor de texto e planilha) e navegadores Mozilla Firefox 3.5.3 e Internet Explorer 8. Mouse padrão
destro.

O supervisor de um departamento solicitou a um funcionário que ele fizesse uma lista de itens de hardware e de software que estavam em seu poder. O funcionário tinha em sua posse, além de uma CPU com Windows XP, um hard disk, um pen drive onde tinha gravado o Windows Media Player, e uma unidade de CD-ROM. Na CPU ele tinha instalado também o MS-Word e a Calculadora do Windows. Nessa situação, na lista que o funcionário fez corretamente constavam

Alternativas
Comentários
  • Hardware - tudo que vc pode pegar no computador usando as mãos, é a parte física.

    Software é a parte lógica, qualquer tipo de sistema, programas que estão instalados/armazenados na máquina/pendrive/CDRom/ DVD/ Bluer Ray etc

  • Resposta Item E.

    > 4 itens de HARDWARE: CPU, hard disk, pen drive e a unidade de CD-ROM.

    > 4 itens de SOFTWARE: Windows XP, Windows Media Player, MS-Word e a calculadora do Windows.

  • trata-se de outra matéria: Informática
  • A calculadora do Windows não está embutido no software Windows XP? Por isso penso que não deveria ser contabilizada. Caso fosse, todos os aplicativos que vêm junto com Win XP deveria ser tb.
  • Horrível essa questão. Da nojo. Da vontade de vomitar.

    Usar o termo "CPU com Windows XP" foi triste.

    CPU = Central Processor Unit = Processador.

  • O problema da FCC é esse: ela pode usar CPU tanto no sentido original, como sendo o processador, como no sentido, digamos, "coloquial", que é como os usuários usam, chamando o gabinete de CPU. Diante disso, eu fiquei com essa dúvida, se seriam 4 ou 3 itens de hardware.. assim fica dificil viu?

    Mas vamos à resposta:
    Resposta Letra E.
    4 itens de HARDWARE: CPU (no "sentido 2", ou seja, como gabinete), hard disk, pen drive e a unidade de CD-ROM.

    4 itens de SOFTWARE: Windows XP, Windows Media Player, MS-Word e a calculadora do Windows.

    Mas deixo meu protesto: a resposta teria que ser 5 itens de software e 3 de hardware!!! 

  • A calculadora e o Media Player integram o Windows, o natural seria que eles fossem contabilizados juntos, como um programa só. Realmente é uma questão que poderia ter sido melhor elaborada. Mas como não há opção de dois softwares, dava para matar a questão por dedução.
  • Gente, quem marcou errado pq analisou a calculadora e o windos media player como sendo integrantes do Windows XP e seriam tudo 1 só programa está equivocado. Que eles são integrantes, tudo bem, mas é só imaginar que se eliminássemos a Calculadora ou o Windows media player, o Windows XP continuaria funcionando normalmente. Ou seja, cada um é um programa separado.
  • Que ninja esse cara da questão, conseguiu instalar um sistema operacional inteiro dentro de um processador (CPU).

  • O Matheus Almeida tem razão. Em qualquer dos sentidos atribuídos ao CPU ele é hardware. Não interfere no gabarito da questão.

  •  CPU, hard disk, pen drive, unidade de CD-ROM - HARDWARE 

    Windows XP,  Windows Media Player,  MS-Word. Calculadora do Windows. SOFTWARE

     

    GAB. E


ID
93682
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

As questões sobre os aplicativos consideram sempre a originalidade da versão referenciada e não quaisquer outras passíveis de
modificação (customização, parametrização, etc.) feita pelo usuário. As versões dos aplicativos são: Windows XP edição doméstica
(Português), Microsoft Office 2000 (editor de texto e planilha) e navegadores Mozilla Firefox 3.5.3 e Internet Explorer 8. Mouse padrão
destro.

Prestam-se a cópias de segurança (backup)

Alternativas
Comentários
  • existem serviços, confiáveis, que armazenam o conteúdo desejado externamente, via web. Veja em:http://www.efetividade.net/2008/11/07/backup-complementar-dos-arquivos-do-seu-pc-no-provedor-de-hospedagem-web/
  • Prestam-se a cópias de segurança (backup)
    a) quaisquer um destes: DVD; CD-ROM; disco rígido externo ou cópia externa, quando os dados são enviados para um provedor de serviços via internet.


    A questão queria a alternativa mais completa, claro que todas as mídias ali indicadas servem para backup. Porém você deve duvidar de uma questão sempre que ela tenha: Apenas; Geral; Todos, “generalizando”, como é o caso da questão.

    Na alternativa "A" diz: QUAISQUER DESSES, correta porque tanto CD, DVD, ou enviar pra internet são meios validos para se fazer um backup.

    b, c, d, e, diz: "apenas estes" (generalizando) Alternativas erradas.
  •  Era só lembrar que o backup também utiliza outras mídias, além das citadas (como as fitas DAT, por exemplo).

    Sendo assim, todas as opções indicando "Apenas estes" estão erradas.

  • O CD-ROM ( Disc Read-Only Memory) é uma "memória apenas para leitura" , o seu conteúdo pode apenas ser lido, e nunca alterado. Como serve para fazer copia de segurança (backup)??
    Alguem pode me explicar isso?
    agradeço

  • Fiquei com a mesma dúvida em relação ao CD-ROM, mas, por exclusão, escolhi a A, já que essas restritivas normalmente estão erradas
  • Olá pessoal, como vão?

    Creio que foi erro de digitação do site, caso contrário a questão deveria ser anulada. Desconheço a possibilidade de realizar bk em CD-ROM.
    Veja o embasamento que utilizo para esta tese.

    O local é uma unidade de CD-ROM.
    Você não pode usar uma unidade de CD-ROM para fazer um backup; é preciso usar um gravador de CD, também conhecido como CD-R ou unidade CD-RW.

    http://windows.microsoft.com/pt-BR/windows-vista/Back-up-and-restore-frequently-asked-questions

    V
    aleu!
  • Meios difundidos de cópias de segurança incluem CD-ROM, DVD, disco rígido, disco rígido externo (compatíveis com USB), fitas magnéticas e a cópia de segurança externa (online). Esta transporta os dados por uma rede como a Internet para outro ambiente, geralmente para equipamentos mais sofisticados, de grande porte e alta segurança. Outra forma pouco difundida de cópia de segurança é feita via rede. Na própria rede local de computadores, o administrador ou o responsável pela cópia de segurança grava os dados em um formato de arquivo, processa e distribui as partes constituintes da cópia nos computadores da rede, de forma segura (arquivos são protegidos), criptografada (para não haver extração ou acesso aos dados na forma original) e oculta (na maioria das vezes o arquivo é ocultado). 

  • CD-ROM não serve para Backup. A questão teria de ser anulada.

    Abraço a todos...
  • Se não serve, então o DVD também não pode.
    Já se fosse o DVD-R ...
    Letra A.
    Questão de bom senso.
    :D

  • O que ocorre é uma transformação. O backup é feito em uma mídia CD-R(Compact Disk-Recordable) e passará a ser um CD-ROM(Compact Disk-Read Only Memory), não podendo ter seus dados alterados por uma nova gravação. O mesmo ocorre com o DVD. Portanto não se pode usar uma mídia CD-ROM/DVD-ROM para gravar dados, o examinador foi um pouco infeliz na elaboração da questão, mas dentre as possíveis respostas apresentadas, devemos marcar a menos incorreta.


    Para quem tem dificuldade no inglês:

    * Compact Disk-Recordable: Disco Compacto Gravável
    * Compact Disk-Read Only Memory: Disco Compacto com Memória Somente de Leitura
  • Na realidade o texto tem nada a ver com a questão, praticamente. E a questão foi toda mal elaborada...


ID
93685
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

As questões sobre os aplicativos consideram sempre a originalidade da versão referenciada e não quaisquer outras passíveis de
modificação (customização, parametrização, etc.) feita pelo usuário. As versões dos aplicativos são: Windows XP edição doméstica
(Português), Microsoft Office 2000 (editor de texto e planilha) e navegadores Mozilla Firefox 3.5.3 e Internet Explorer 8. Mouse padrão
destro.

Foi solicitado que, no editor de textos, fosse aplicado o Controle de linhas órfãs/viúvas. Para tanto, esta opção pode ser habilitada na aba Quebras de linha e de página, no menu/Opção

Alternativas
Comentários
  • "Linhas órfãs são as primeiras linhas dos parágrafos que têm as linhas subseqüentes passadas para uma outra página.Linhas viúvas são as linhas que ficam sozinhas em outra página, com o restante do parágrafo na página anterior."
  • Formatar --> Parágrafo --> guia: quebra de linha e de página
  • Para ajudar...

    img510.imageshack.us/img510/4070/novaimagem6.png

  • lembrando que no word 2010 esse comando passa a ser a partir da guia PÁGINA INICIAL > parágrafo:






  • Letra B. Esta é uma configuração de Parágrafo, portanto, nas versões antes da 2007, está em Formatar/Parágrafo. Nas versões 2007 e 2010, está na guia Início (Página Inicial), Parágrafo.

  • Linha orfã 
    xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx



    xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
    xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
    xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx


    linha viuva
    xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
    xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
    xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx



    xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

         

  • Nossa nunca tinha ouvido falar nisso hohohoho

ID
97630
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura de massa e cultura popular

O poder econômico expansivo dos meios de
comunicação parece ter abolido, em vários momentos e
lugares, as manifestações da cultura popular, reduzindo-as à
função de folclore para turismo. Tal é a penetração de certos
programas de rádio e TV junto às classes pobres, tal é a
aparência de modernização que cobre a vida do povo em todo o
território brasileiro, que, à primeira vista, parece não ter sobrado
mais nenhum espaço próprio para os modos de ser, pensar e
falar, em suma, viver, tradicionais e populares.

A cultura de massa entra na casa do caboclo e do
trabalhador da periferia, ocupando-lhe as horas de lazer em que
poderia desenvolver alguma forma criativa de autoexpressão;
eis o seu primeiro tento. Em outro plano, a cultura de massa
aproveita-se dos aspectos diferenciados da vida popular e os
explora sob a categoria de reportagem popularesca e de
turismo. O vampirismo é assim duplo e crescente; destrói-se por
dentro o tempo próprio da cultura popular e exibe-se, para
consumo do telespectador, o que restou desse tempo, no
artesanato, nas festas, nos ritos. Poderíamos, aqui, configurar
com mais clareza uma relação de aparelhos econômicos
industriais e comerciais que exploram, e a cultura popular, que é
explorada. Não se pode, de resto, fugir à luta fundamental: é o
capital à procura de matéria-prima e de mão de obra para
manipular, elaborar e vender. A macumba na televisão, a escola
de samba no Carnaval estipendiado para o turista, são
exemplos de conhecimento geral.

No entanto, a dialética é uma verdade mais séria do que
supõe a nossa vã filosofia. A exploração, o uso abusivo que a
cultura de massa faz das manifestações populares não foi ainda
capaz de interromper para sempre o dinamismo lento, mas
seguro e poderoso da vida arcaico-popular, que se reproduz
quase organicamente em microescalas, no interior da rede
familiar e comunitária, apoiada pela socialização do parentesco,
do vicinato e dos grupos religiosos.

(Alfredo Bosi. Dialética da colonização. S. Paulo: Companhia
das Letras, 1992, pp. 328-29)

Um mesmo fenômeno é expresso pelos segmentos:

Alternativas
Comentários
  • Socorro, alguém me explica a lógica da questão?
  • Socorro, alguém me explica a lógica da questão? (2)
  • Bem, o que entendi é que a questão está pedindo para indicarmos em qual das alternativas existe dois segmentos que expressam o mesmo fenomeno.A única alternativa que esta falando do mesmo fenomeno é a E) dinamismo lento e se reproduz quase organicamente.Ambos se referem a cultura popular que ainda subexiste no "interior da redefamiliar e comunitária, apoiada pela socialização do parentesco,do vicinato e dos grupos religiosos."Espero ter ajudado!
  • Galera, que estão ein...eu acertei fazendo o mesmo racicínio da colega abaixo, e acho que era isso mesmo que eles queriam.Se olharmos bem para as demais assertiva, veremos que as expressões possuem um sentido antagônico, uma sempre se referindo ao que se critica no texto, e outra se referindo ao que se valoriza.A única que não expressa essa ideia é a alternativa e), na qual as expressões referem-se à mesma coisa.Espero ter ajudado...
  • LETRA E

    Errada a alternativa (A), haja vista que “poder econômico expansivo e socialização do parentesco” não são equivalentes entre si, ou seja, os fenômenos são diferentes.

    Erradas, também, as alternativas (B), (C) e (D), pois “aparência de modernização” não se equivale, nem é fenômeno igual à “forma criativa de autoexpressão”, assim como os “aspectos diferenciados da vida popular”, que é a cultura popular, não se equivale a “reportagem popularesca”, que é o que faz o poder econômico dos meios de comunicação com a cultura popular; de igual forma, não se pode aproximar como igual fenômeno os “aparelhos eletrônicos”, que exploram a cultura popular, da dialética.


ID
97636
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura de massa e cultura popular

O poder econômico expansivo dos meios de
comunicação parece ter abolido, em vários momentos e
lugares, as manifestações da cultura popular, reduzindo-as à
função de folclore para turismo. Tal é a penetração de certos
programas de rádio e TV junto às classes pobres, tal é a
aparência de modernização que cobre a vida do povo em todo o
território brasileiro, que, à primeira vista, parece não ter sobrado
mais nenhum espaço próprio para os modos de ser, pensar e
falar, em suma, viver, tradicionais e populares.

A cultura de massa entra na casa do caboclo e do
trabalhador da periferia, ocupando-lhe as horas de lazer em que
poderia desenvolver alguma forma criativa de autoexpressão;
eis o seu primeiro tento. Em outro plano, a cultura de massa
aproveita-se dos aspectos diferenciados da vida popular e os
explora sob a categoria de reportagem popularesca e de
turismo. O vampirismo é assim duplo e crescente; destrói-se por
dentro o tempo próprio da cultura popular e exibe-se, para
consumo do telespectador, o que restou desse tempo, no
artesanato, nas festas, nos ritos. Poderíamos, aqui, configurar
com mais clareza uma relação de aparelhos econômicos
industriais e comerciais que exploram, e a cultura popular, que é
explorada. Não se pode, de resto, fugir à luta fundamental: é o
capital à procura de matéria-prima e de mão de obra para
manipular, elaborar e vender. A macumba na televisão, a escola
de samba no Carnaval estipendiado para o turista, são
exemplos de conhecimento geral.

No entanto, a dialética é uma verdade mais séria do que
supõe a nossa vã filosofia. A exploração, o uso abusivo que a
cultura de massa faz das manifestações populares não foi ainda
capaz de interromper para sempre o dinamismo lento, mas
seguro e poderoso da vida arcaico-popular, que se reproduz
quase organicamente em microescalas, no interior da rede
familiar e comunitária, apoiada pela socialização do parentesco,
do vicinato e dos grupos religiosos.

(Alfredo Bosi. Dialética da colonização. S. Paulo: Companhia
das Letras, 1992, pp. 328-29)

Quanto à concordância verbal, está inteiramente correta a frase:

Alternativas
Comentários
  • A  - deve-se ressaltar a constância...
    .
    B - correta...
    .
    C - resta pouco mais...
    .
    D -  que se deve imputar aos turistas a responsabilidade...
    .
    E - produz-se lento e seguro dinamismo...
  • A - A constância com que promovem abusos deve ser ressaltada.

    - Um resistente núcleo de práticas comunitárias resta das festas.

    D -  Boa parte desses processos de falseamento da cultura deve-se imputar aos turistas.

    E - Lento e seguro dinamismo da cultura popular é produzido nas pequenas células comunitárias.

ID
97642
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assédio eletrônico

Quem já se habituou ao desgosto de receber textos não
solicitados de cem páginas aguardando sua leitura? Ou quem
não se irrita por ser destinatário de mensagens automáticas que
nem lhe dizem respeito? E, mesmo sem aludir a entes mais
sinistros como os hackers e os vírus, como aturar os abusos da
propaganda que vem pelo computador, sob pretexto da
liberdade de acesso à informação?

Entre as vantagens do correio eletrônico - indiscutíveis
-, a pergunta que anda percorrendo todas as bocas visa a
apurar se a propagação do e-mail veio ressuscitar a carta. A
esta altura, o e-mail lembra mais o deus dos começos, Janus
Bifronte, a quem era consagrado o mês de janeiro. No templo
de Roma ostentava duas faces, uma voltada para a frente e
outra para trás. A divindade presidia simultaneamente à morte e
ao ressurgimento do ciclo anual, postada na posição
privilegiada de olhar nas duas direções, para o passado e para
o futuro. Analogamente, o e-mail tanto pode estar completando
a obsolescência da carta como pode dar-lhe alento novo.

Sem dúvida, o golpe certeiro na velha prática da
correspondência, de quem algumas pessoas, como eu, andam
com saudades, não foi desferido pelo e-mail nem pelo fax. O
assassino foi o telefone, cuja difusão, no começo do século XX,
quase exterminou a carta, provocando imediatamente enorme
diminuição em sua frequência. A falta foi percebida e muita
gente, à época, lamentou o fato e o registrou por escrito.

Seria conveniente pensar qual é a lacuna que se
interpõe entre a carta e o e-mail. Podem-se relevar três pontos
em que a diferença é mais patente. O primeiro é o suporte, que
passou do papel para o impulso eletrônico. O segundo é a
temporalidade: nada poderia estar mais distante do e-mail do
que a concepção de tempo implicada na escritura e envio de
uma carta. Costumava-se começar por um rascunho; passavase
a limpo, em letra caprichada, e escolhia-se o envelope
elegante - tudo para enfrentar dias, às vezes semanas, de
correio. O terceiro aspecto a ponderar é a tremenda invasão da
privacidade que a Internet propicia. Na pretensa cumplicidade
trazida pelo correio eletrônico, as pessoas dirigem-se a quem
não conhecem a propósito de assuntos sem interesse do infeliz
destinatário.
(Walnice Nogueira Galvão, O tapete afegão)

A lembrança da imagem de Janus Bifronte ocorre por conta de uma específica duplicidade, representada pelos segmentos:

Alternativas

ID
97648
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assédio eletrônico

Quem já se habituou ao desgosto de receber textos não
solicitados de cem páginas aguardando sua leitura? Ou quem
não se irrita por ser destinatário de mensagens automáticas que
nem lhe dizem respeito? E, mesmo sem aludir a entes mais
sinistros como os hackers e os vírus, como aturar os abusos da
propaganda que vem pelo computador, sob pretexto da
liberdade de acesso à informação?

Entre as vantagens do correio eletrônico - indiscutíveis
-, a pergunta que anda percorrendo todas as bocas visa a
apurar se a propagação do e-mail veio ressuscitar a carta. A
esta altura, o e-mail lembra mais o deus dos começos, Janus
Bifronte, a quem era consagrado o mês de janeiro. No templo
de Roma ostentava duas faces, uma voltada para a frente e
outra para trás. A divindade presidia simultaneamente à morte e
ao ressurgimento do ciclo anual, postada na posição
privilegiada de olhar nas duas direções, para o passado e para
o futuro. Analogamente, o e-mail tanto pode estar completando
a obsolescência da carta como pode dar-lhe alento novo.

Sem dúvida, o golpe certeiro na velha prática da
correspondência, de quem algumas pessoas, como eu, andam
com saudades, não foi desferido pelo e-mail nem pelo fax. O
assassino foi o telefone, cuja difusão, no começo do século XX,
quase exterminou a carta, provocando imediatamente enorme
diminuição em sua frequência. A falta foi percebida e muita
gente, à época, lamentou o fato e o registrou por escrito.

Seria conveniente pensar qual é a lacuna que se
interpõe entre a carta e o e-mail. Podem-se relevar três pontos
em que a diferença é mais patente. O primeiro é o suporte, que
passou do papel para o impulso eletrônico. O segundo é a
temporalidade: nada poderia estar mais distante do e-mail do
que a concepção de tempo implicada na escritura e envio de
uma carta. Costumava-se começar por um rascunho; passavase
a limpo, em letra caprichada, e escolhia-se o envelope
elegante - tudo para enfrentar dias, às vezes semanas, de
correio. O terceiro aspecto a ponderar é a tremenda invasão da
privacidade que a Internet propicia. Na pretensa cumplicidade
trazida pelo correio eletrônico, as pessoas dirigem-se a quem
não conhecem a propósito de assuntos sem interesse do infeliz
destinatário.
(Walnice Nogueira Galvão, O tapete afegão)

Está adequada a correlação entre os tempos e modos verbais na frase:

Alternativas
Comentários
  • Nada pode estar mais distante do e-mail do que o tempo que se costuma levar para que uma carta seja escrita e postada.

    Correlação verbal entre pode (Pres. INd.) e Seja (Pres. Subj)

  • Se vc errou, força. É difícil mesmo no começo, mas dps fica de boa. Olha a correção aí:

     

    a) A pergunta que percorresse todas as bocas VISARIA a apurar se a propagação do e-mail VIESSE a ressuscitar a carta.

     

    b) Quem não se irritava por ter sido destinatário de mensagens automáticas que não lhe DIRIAM respeito?

     

    c) O e-mail tanto poderia estar completando a obsolescência da carta como PODERIA estar representando um novo alento para ela.

     

    d) Teria sido conveniente pensar qual fosse a lacuna que se INTERPUSESSE entre a carta e o e-mail.

     

    e) Nada pode estar mais distante do e-mail do que o tempo que se costuma levar para que uma carta seja escrita e postada. (Certa)

     

    Vlw, pessoal. Erros? Avise-me pfv


ID
97654
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assédio eletrônico

Quem já se habituou ao desgosto de receber textos não
solicitados de cem páginas aguardando sua leitura? Ou quem
não se irrita por ser destinatário de mensagens automáticas que
nem lhe dizem respeito? E, mesmo sem aludir a entes mais
sinistros como os hackers e os vírus, como aturar os abusos da
propaganda que vem pelo computador, sob pretexto da
liberdade de acesso à informação?

Entre as vantagens do correio eletrônico - indiscutíveis
-, a pergunta que anda percorrendo todas as bocas visa a
apurar se a propagação do e-mail veio ressuscitar a carta. A
esta altura, o e-mail lembra mais o deus dos começos, Janus
Bifronte, a quem era consagrado o mês de janeiro. No templo
de Roma ostentava duas faces, uma voltada para a frente e
outra para trás. A divindade presidia simultaneamente à morte e
ao ressurgimento do ciclo anual, postada na posição
privilegiada de olhar nas duas direções, para o passado e para
o futuro. Analogamente, o e-mail tanto pode estar completando
a obsolescência da carta como pode dar-lhe alento novo.

Sem dúvida, o golpe certeiro na velha prática da
correspondência, de quem algumas pessoas, como eu, andam
com saudades, não foi desferido pelo e-mail nem pelo fax. O
assassino foi o telefone, cuja difusão, no começo do século XX,
quase exterminou a carta, provocando imediatamente enorme
diminuição em sua frequência. A falta foi percebida e muita
gente, à época, lamentou o fato e o registrou por escrito.

Seria conveniente pensar qual é a lacuna que se
interpõe entre a carta e o e-mail. Podem-se relevar três pontos
em que a diferença é mais patente. O primeiro é o suporte, que
passou do papel para o impulso eletrônico. O segundo é a
temporalidade: nada poderia estar mais distante do e-mail do
que a concepção de tempo implicada na escritura e envio de
uma carta. Costumava-se começar por um rascunho; passavase
a limpo, em letra caprichada, e escolhia-se o envelope
elegante - tudo para enfrentar dias, às vezes semanas, de
correio. O terceiro aspecto a ponderar é a tremenda invasão da
privacidade que a Internet propicia. Na pretensa cumplicidade
trazida pelo correio eletrônico, as pessoas dirigem-se a quem
não conhecem a propósito de assuntos sem interesse do infeliz
destinatário.
(Walnice Nogueira Galvão, O tapete afegão)

(...) as pessoas dirigem mensagens a quem não conhecem, a propósito de assuntos que não dizem respeito ao infeliz destinatário.

Dando nova redação à frase acima, e iniciando-a com O infeliz destinatário recebe mensagens, a complementação que se mantém clara, correta e coerente com o sentido original é

Alternativas
Comentários
  • Mais uma questao de reescritura de textos da  Carlos chagas, que na minha opiniao, no minimo 'e uma questao imoral. Desde quando o fato de um assunto nao me dizer respeito nao me causa interesse? Se fosse assim essas revistas de fofoca de vida de famosos ja teriam todas ido a flanceia. Outro exemplo claro, se e receber uma correspndencia por engano com um monte de fotografias pornograficas isso nao vai me despertar pelo menos o interesse de saber como isso veio parar na minha caixa de correio, muito embora nao me diga respeito tal assunto? Esse pessoal que elabora questoes de concursos `as vezes deve pensar que quem esta gastando tempo estudando e pagando cursinho deve ter cara de otario mesmo.

ID
204265
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Tendo em vista as etapas do processo de tratamento de água, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Letra e

    Floculação

    Floculação é o processo onde a água recebe uma substância química chamada de sulfato de alumínio. Este produto faz com que as impurezas se aglutinem formando flocos para serem facilmente removidos.

    Decantação

    Na decantação, como os flocos de sujeira são mais pesados do que a água caem e se depositam no fundo do decantador.


    Filtração

    Nesta fase, a água passa por várias camadas filtrantes onde ocorre a retenção dos flocos menores que não ficaram na decantação. A água então fica livre das impurezas.


    Estas três etapas: floculação, decantação e filtração recebem o nome de clarificação. Nesta fase, todas as partículas de impurezas são removidas deixando a água límpida. Mas ainda não está pronta para ser usada. Para garantir a qualidade da água, após a clarificação é feita a desinfecção.

    Cloração

    A cloração consiste na adição de cloro. Este produto é usado para destruição de microorganismos presentes na água.

    Fluoretação

    A fluoretação é uma etapa adicional. O produto aplicado tem a função de colaborar para redução da incidência da cárie dentária.


  • A aplicação do sulfato de alumínio ocorre na etapa da coagulação.

  • Questão passível de anulação.

  • PASSÍVEL DE ANULAÇÃO

    1ª Etapa: Coagulação Produto químico adicionado: Sulfato de Alumínio ou Cloreto de Polialumínio (PAC) Na etapa da coagulação o primeiro produto químico que entrará em contato com a água é um coagulante, como o Sulfato de Alumínio ou o Cloreto de Polialumínio (PAC). Seu objetivo é aglomerar as partículas para que, aderindo umas às outras, formem flocos. Essa etapa ocorre no tanque de mistura rápida.

    2ª Etapa: Floculação Produto químico adicionado: polímero catiônico, aniônico ou neutro Após a coagulação, a água é direcionada ao floculador, onde é adicionado o polímero, que é um auxiliar da floculação. É um composto químico de grande cadeia molecular que auxilia a aumentar o tamanho dos flocos que ganham peso no floculador. Dependendo da característica química da água, escolhe-se qual polímero será usado (catiônico, aniônico ou neutro). Para algumas águas não é necessária sua adição no floculador.

  • Passível de anulação nada.

    Deveria ser anulada se banca tivesse mais de 2 neurônios

  • A) Filtração: fase em que a água passa por vários estágios clarificantes para retenção de micro-organismos e particulado fino, estágio que será seguido de decantação, que, ao final, deixa a água livre de impurezas e límpida, pronta para ser consumida, sem que qualquer outro tratamento complementar seja necessário.

    1º) A decantação precede a filtração, não a sucede;

    2º) A água, após a filtração, ainda precisa passar pelos processos de Desinfecção, para eliminação das bactérias, e Correção do pH, tratamentos mínimos necessários mesmo às águas do Tipo A e, portanto, a todos os tipos de água.


ID
204271
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Sobre os elementos constituintes de poços profundos, considere:

I. O pré-filtro é formado por pedriscos que preenchem o espaço anular existente entre o poço e seu revestimento e tem como função reter o material particulado proveniente do aquífero.
II. Tubos ranhurados revestem as paredes do poço e têm como finalidade conter as paredes deste.
III. A escolha do sistema ideal de bombeamento de um poço artesiano depende da análise de vários fatores, como o diâmetro e a profundidade do poço, a profundidade do nível de água e seu rebaixamento, a capacidade e duração do bombeamento, a qualidade da água, os custos iniciais e de manutenção, e a potência requerida.

Está correto o que consta em

Alternativas
Comentários
  • Acho que o erro da III refere-se ao poço artesiano, quando deveria ser ao poço freático.

    Quem tiver certeza, por favor postar aqui.

  • Semelhante ao poço convencional, um poço artesiano é assim denominado quando as águas fluem naturalmente do solo, num aquífero confinado, sem a necessidade de bombeamento

  • SEGUNDO GOOGLE: III ESTA CORRETA

     

    A  escolha do melhor sistema de bombeamento de um poço artesiano depende da análise de vários fatores, onde se incluem: o diâmetro e a profundidade do poço, a profundidade do nível de água e seu rebaixamento, a capacidade e duração do bombeamento, a qualidade da água, os custos iniciais e de manutenção, e a potência requerida

    http://www.pocosbrasil.com.br/instalacao.htm

     

    http://meiofiltrante.com.br/internas.asp?id=14213&link=noticias

    A escolha do melhor sistema de bombeamento de um poço artesiano depende da análise de vários fatores, onde se incluem: o diâmetro e a profundidade do poço, a profundidade do nível de água e seu rebaixamento, a capacidade e duração do bombeamento, a qualidade da água, os custos iniciais e de manutenção, e a potência requerida.
     

    http://www.bombasmaringa.com.br/


ID
204274
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Acerca dos procedimentos de combate a erosões e contenções de taludes, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A- ERRADA. Os sulcos causados tanto pela erosão em sulcos como pela erosão subterrânea, ao atingirem 0,30 m (são grandes buracos), são chamados de voçorocas

    b- ERRADA. A erosão acontece em três fases: desagregação, transporte e replantio (sedimentação).

    C-ERRADA- Os agentes que provocam a erosão são: o vento, o ciclo de vida das espécimes vegetais,o tipo de cultura, a forma geométrica do terreno e as variações térmicas. (chuva, gelo. plantas e animais)

    D- ERRADA-  A desagregação é marcada pelo impacto do agente sobre a superfície do solo que, no caso da chuva, verifica-se que, quanto menor (maior) as gotas, mais partículas de solo serão soltas.

    E - CORRETA.


ID
204277
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A redução da resistência dos materiais granulares não estabilizados e do solo do subleito, assim como a ocorrência de bombeamento dos finos da base granular dos pavimentos flexíveis pela perda de suporte da fundação, são efeitos danosos na estrutura dos pavimentos causados pela presença de

Alternativas
Comentários
  • A água livre provoca todos esses efeitos indesejados no pavimento


ID
204280
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A drenagem de pavimentos, em que o tubo é colocado no interior da vala com os furos voltados para baixo, é utilizada

Alternativas
Comentários
  • Uso do dreno descontínuo (Fig. 98C) - vala enchida com material drenante protegido em toda a altura da vala pelo material filtrante, com furos dos tubos voltados para  baixo:

     

    a) Quando houver excepcional quantidade de água no corte;

    b) No caso em que o valor do diâmetro da porcentagem de 15% (passando) do material filtrante, obtido pelo cálculo da exigência de "permeabilidade", for maior do que o valor  do diâmetro de 15% (passando) do mesmo material, obtido pelo cálculo da exigência  de não entupimento do material filtrante;

    c) Nos cortes em rocha quando houver a possibilidade de intrusão de finos no material drenante de enchimento.

     

    MANUAL DE DRENAGEM DE RODOVIAS - DENIT

     

  • Acrescentando........

     

    Os tubos - deverão ser instalados com os furos voltados para cima, em casos especiais de terrenos altamente porosos ou rochas com fendas amplas.

    A posição dos furos, voltados para cima exige que se encha a base da vala do dreno com material impermeável até a altura dos furos iniciais e na outra condição deve-se colocar um colchão filtrante no fundo da vaIa.


ID
204283
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Na proteção vegetal, considerada a pavimentação de estradas, os procedimentos a serem adotados, entre outros, são:

Alternativas
Comentários
  • Proteção vegetal no caso, querem dizer métodos para se obter estabilização de taludes e diminuição de erosões por meio de proteções vegtais....que no caso de projetos e obras ocorrem por meio de plantação de mudas de gramas, enleivamento (espalhamento de leivas de gramas-tapetes de gramas), e hidrossemeadura (tecnica onde se mistura água, adubo, e sementes de gramas dentro do espagiador e joga sobre o talude de aterro que é mais propício à erosões e desbarrancamentos).

  • Também são consideradas proteção vegetal, além das três citadas pelo amigo, o plantio de árvores e arbustos e o plantio de erva-cidreira.


ID
204286
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Acerca da comunicação visual, considere:

I. Um programa de identidade visual possui consistência flutuante e pode ser tratado pela alta direção como um bem valioso para a empresa ou entidade.
II. O sistema de comunicação da marca de uma organização deve ser normatizado e terá definições claras em relação ao uso da identidade visual, sendo de suma importância na consolidação da imagem institucional.
III. A comunicação visual estuda a individualidade de cada projeto e os aspectos particulares de cada um.
IV. Um fenômeno corporativo cada vez mais frequente é a apropriação das organizações por funcionários, fornecedores, clientes, entidades de classe e pela comunidade, os quais assumem muitas vezes uma postura de quase sócios do negócio.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas

ID
204289
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Sobre características de telhas e telhados, na construção de coberturas, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A telha romana não é do tipo capa e canal, é do tipo encaixe. Não entendi por que a alternativa A foi considerada correta.


ID
204292
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Engenharia de Transportes e Trânsito

Sobre as cores a serem aplicadas em faixas na sinalização rodoviária, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Exemplo de sinalização vertical de advertência (amarela)

    https://www.google.com.br/search?q=sinaliza%C3%A7%C3%A3o+advertencia&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwiL3NGBk4PWAhVM7SYKHYFYA_8Q_AUICigB

  • Sinalização Horizontal - Padrão de Cores
    • Amarela
    – Separar movimentos veiculares de fluxos opostos;
    – Regulamentar ultrapassagem e deslocamento lateral;
    – Delimitar espaços proibidos para estacionamento e/ou parada;
    – Demarcar obstáculos transversais à pista (lombada).


    • Branca
    – Separar movimentos veiculares de mesmo sentido;
    – Delimitar áreas de circulação;
    – Delimitar trechos de pistas, destinados ao estacionamento regulamentado de veículos em condições especiais;
    – Regulamentar faixas de travessias de pedestres;
    – Regulamentar linha de transposição e ultrapassagem;
    – Demarcar linha de retenção e linha de “Dê a preferência”;
    – Inscrever setas, símbolos e legendas

     

    • Vermelha
    – Demarcar ciclovias ou ciclo-faixas;
    – Inscrever símbolo (cruz).


    • Azul
    – Inscrever símbolo em áreas especiais de estacionamento ou de parada para embarque e desembarque para pessoas portadoras de deficiência física.


    • Preta
    – Proporcionar contraste entre a marca viária/inscrição e o pavimento, (utilizada principalmente em pavimento de concreto) não constituindo
    propriamente uma cor de sinalização.

     

    Sinalização Horizontal - Classificação
    • Marcas Longitudinais – separam e ordenam as correntes de tráfego;


    • Marcas Transversais – ordenam os deslocamentos frontais dos veículos e disciplinam os deslocamentos de pedestres;


    • Marcas de Canalização – orientam os fluxos de tráfego em uma via;


    • Marcas de Delimitação e Controle de Parada e/ou Estacionamento – delimitam propiciam o controle das áreas onde é proibido ou regulamentado o estacionamento e/ou a parada de veículos na via;


    • Inscrições no Pavimento – melhoram a percepção do condutor quanto às características de utilização da via.

     

    Sinalização Horizontal - Materiais
    Diversos materiais podem ser empregados na execução da sinalização horizontal.
    A escolha do material mais apropriado para cada situação deve considerar os seguintes fatores:


    •natureza do projeto (provisório ou permanente),
    •volume e classificação do tráfego (VDM),
    •qualidade e vida útil do pavimento,
    •freqüência de manutenção,
    •dentre outros.

     

    Podem ser utilizadas:
    •tintas,
    •massas plásticas de dois componentes,
    •massas termoplásticas,
    •plásticos aplicáveis a frio,
    •películas pré-fabricadas,
    •dentre outros.


    Para proporcionar melhor visibilidade noturna a sinalização horizontal deve ser sempre retrorrefletiva.


ID
204295
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Considerando a fase de imprimação da pavimentação asfáltica, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Vide norma DNIT/2009 "Pavimentos flexíveis – Imprimação - Especificação de serviço"

  •  a) É uma pintura de material betuminoso que visa atender às especificações da norma, objetivando, entre outras condições, promover a regularização do sub-leito entre a base e o revestimento.

    Errado. Imprimação: aplicação de camada de material betuminoso sobre a base. O objetivo é conferir coesão superficial, impermeabilizar e permitir condições de aderência.

     

     b) Taxa Nominal de Retenção Unitária é a taxa máxima que pode ser absorvida pela base em 24 horas, devendo ser determinada experimentalmente no canteiro da obra.

    Errado. "A taxa de aplicação “T” é aquela que pode ser absorvida pela base em 24 horas, devendo ser determinada experimentalmente, no canteiro da obra"

     

     c) A taxa de aplicação deve, necessariamente, variar de 0,2 a 0,6 , conforme a temperatura e a permeabilidade da camada da base escolhida.

    Errado. "As taxas de aplicação usuais são da ordem de 0,8 a 1,6 l/m², conforme o tipo e a textura da base e do ligante betuminoso escolhido."

     

     d) O equipamento a ser utilizado nesta fase deve dispor de tacômetro, calibradores e termômetros, em locais de fácil observação, e ainda de espargidor manual para tratamento de pequenas superfícies e correções localizadas.

    Ok.

     

     e) As barras de compactação, deverão ser do tipo de circulação plena, devendo ter obrigatoriamente sensor ótico de indicação que permita, além de ajustamentos verticais e angulares, larguras variáveis de espalhamento pelo menos de 2,5 metros.

    Errado. "As barras de distribuição devem ser do tipo de circulação plena, com dispositivo de ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento uniforme do ligante"

     

     

    FONTE: http://www1.dnit.gov.br/normas/PAV%20Flexiveis%20-%20Imprimacao.pdf

     

     

     

    O tacômetro seria para medir a velocidade do espargidor e controlar a taxa de imprimação/m², certo?


ID
204298
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Sobre Serviços Técnicos Profissionais Especializados, previstos na Lei nº 8.666/1993, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  •  

    Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    (...)

    § 3o A empresa de prestação de serviços técnicos especializados que apresente relação de integrantes de seu corpo técnico em procedimento licitatório ou como elemento de justificação de dispensa ou inexigibilidade de licitação, ficará obrigada a garantir que os referidos integrantes realizem pessoal e diretamente os serviços objeto do contrato.
     
    GABARITO: A
  • Seção IV Dos Serviços Técnicos Profissionais Especializados

    Art. 13. Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:


    I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;

    II - pareceres, perícias e avaliações em geral;

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras;

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

    V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;

    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

    § 1o Ressalvados os casos de inexigibilidade de licitação, os contratos para a prestação de serviços técnicos profissionais especializados deverão, preferencialmente, ser celebrados mediante a realização de concurso, com estipulação prévia de prêmio ou remuneração.

    § 3o A empresa de prestação de serviços técnicos especializados que apresente relação de integrantes de seu corpo técnico em procedimento licitatório ou como elemento de justificação de dispensa ou inexigibilidade de licitação, ficará obrigada a garantir que os referidos integrantes realizem pessoal e diretamente os serviços objeto do contrato.

    § 2o Aos serviços técnicos previstos neste artigo aplica-se, no que couber, o disposto no art. 111 desta Lei.

    Art. 111. A Administração só poderá contratar, pagar, premiar ou receber projeto ou serviço técnico especializado desde que o autor ceda os direitos patrimoniais a ele relativos e a Administração possa utilizá-lo de acordo com o previsto no regulamento de concurso ou no ajuste para sua elaboração.
    Parágrafo único. Quando o projeto referir-se a obra imaterial de caráter tecnológico, insuscetível de privilégio, a cessão dos direitos incluirá o fornecimento de todos os dados, documentos e elementos de informação pertinentes à tecnologia de concepção, desenvolvimento, fixação em suporte físico de qualquer natureza e aplicação da obra.


  • A- Correta.

    B- Refere-se alienação Art.17

    I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência,...

    C-Refere-se Dispensa Licitação Art.24

    XVI - para a impressão dos diários oficiais, de formulários padronizados de uso da administração, e de edições técnicas oficiais, bem como para prestação de serviços de informática a pessoa jurídica de direito público interno, por órgãos ou entidades que integrem a Administração Pública, criados para esse fim específico.

    D- Refere-se modalidade licitação art.23

    § 2o  Na execução de obras e serviços e nas compras de bens, parceladas nos termos do parágrafo anterior, a cada etapa ou conjunto de etapas da obra, serviço ou compra, há de corresponder licitação distinta, preservada a modalidade pertinente para a execução do objeto em licitação.  (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    E- Art.40

    X - o critério de aceitabilidade dos preços unitário e global, conforme o caso, permitida a fixação de preços máximos e vedados a fixação de preços mínimos, critérios estatísticos ou faixas de variação em relação a preços de referência, ressalvado o disposto nos parágrafos 1º e 2º  do art. 48; (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

  • Seção IV

    Dos Serviços Técnicos Profissionais Especializado

    § 3  A empresa de prestação de serviços técnicos especializados que apresente relação de integrantes de seu corpo técnico em procedimento licitatório ou como elemento de justificação de dispensa ou inexigibilidade de licitação, ficará obrigada a garantir que os referidos integrantes realizem pessoal e diretamente os serviços objeto do contrato.


ID
204301
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Acerca de serviços de manutenção de obras, é correto concluir:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a NBR 5462/ 1994:

    2.8.7 Manuten
    ção preventiva -
    Manutenção efetuada em intervalos predeterminados, ou de acordo com critérios prescritos, destinada a reduzir a probabilidade  de falha ou a degradação do funcionamento de um item.

    2.8.8 Manutenção corretiva - Manutenção efetuada após a ocorrência de uma pane destinada a recolocar um item em condições de executar uma função requerida.

    2.8.9 Manutenção controlada/Manutenção preditiva - Manutenção que permite garantir uma qualidade de serviço desejada, com base na aplicação sistemática de técnicas de análise, utilizando-se de meios de supervisão centralizados ou de amostragem, para reduzir ao mínimo a manutenção preventiva e diminuir a manutenção corretiva.

    2.8.10 Manutenção programada - Manutenção preventiva efetuada de acordo com um programa preestabelecido.

    2.8.11 Manutenção não-programada - Manutenção que não é feita de acordo com um programa preestabelecido, mas depois da recepção de uma informação relacionada ao estado de um item.

    2.8.12 Manutenção no campo - Manutenção efetuada no local onde o item é utilizado.

    2.8.13 Manutenção fora do local de utilização - Manutenção efetuada em um local diferente daquele em que o item é utilizado. Nota: Um exemplo é o reparo de um subitem em um centro de manutenção.

    2.8.14 Manutenção remota - Manutenção efetuada sem acesso direto de pessoal ao item.

    2.8.15 Manutenção automática - Manutenção efetuada sem intervenção humana.

    2.8.16 Manutenção deferida - Manutenção corretiva que não é iniciada imediatamente após a detecção da pane, mas é retardada de acordo com certas regras de manutenção.
    ...

     

ID
204313
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Dois pavimentos rígidos, de concreto, foram executados em diferentes locais com duas técnicas distintas. O primeiro foi feito com o lançamento de concreto em uma área de 20 m de comprimento por 5 m de largura e, após certo período de cura, foi cortado com disco diamantado em faixas de 4 m, ao longo do comprimento com profundidade de metade da espessura. O segundo, de mesmas dimensões, foi construído com o concreto sendo lançado em faixas alternadas de 4 m, com juntas tratadas com placas de EPS de 5 mm. Ambos os pavimentos possuem as mesmas bases e foram calculados para o mesmo tipo e intensidade de tráfego. Sobre os dois pavimentos descritos, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • comentários...

  • Pelo que eu entendi, a junta tratada com placa de EPS é uma junta moldada.

    Lembrete:
    1) juntas serradas, feitas no concreto semiendurecido com disco diamantado; 
    2) juntas moldadas, feitas no concreto fresco pela inserção temporária de perfil metálico ou de plástico rígido.

    Se minha interpretação estiver correta:

    a) Apenas o pavimento tratado com EPS garantirá estanqueidade absoluta, enquanto o pavimento cortado sofrerá infiltração.
    Falso. Tanto as juntas serradas quanto as moldadas podem garantir a estanqueidade desde que a selagem seja bem executada.

    b) Do ponto de vista das juntas de dilatação, as duas técnicas trabalharão da mesma maneira em função do tráfego.
    Verdadeiro. A junta serrada ou moldada tem o mesmo comportamento. Só muda o método utilizado para a abertura. 

    c) As duas técnicas não serão eficazes, pois nenhum dos pavimentos conta com armação interna ao concreto.
    Falso. "pavimentos de concreto simples, que não dispõem de espécie alguma de aço, sob nenhuma forma, e tem a entrosagem de agregados como única maneira de transferência de cargas entre placas e por isso mesmo, exigem placas curtas (no Brasil, comumente da ordem de 5 a 6m de comprimento);"

    d) Apenas o pavimento cortado com disco diamantado ficará exposto a tensões homogêneas nas fases das juntas.
    Falso. A junta serrada ou moldada tem o mesmo comportamento. Só muda o método utilizado para a abertura. 

    e) O corte do pavimento de concreto ao longo de metade da profundidade permitirá o surgimento de fissuras transversais ao corte.
    Falso. "A junta é formada pela criação de uma seção enfraquecida na placa de concreto, por meio de um corte ou ranhura na superfície do pavimento, até uma profundidade adequada." A fissura não é transversal, mas sim no mesmo alinhamento do corte.

    Fonte: Manual de Pavimentos Rígidos do DNIT, 2004.


ID
204319
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Sobre o uso de EPI´s na construção civil, considere:

I. As normas regulamentadoras NR-06 e NR-09 tratam do uso correto de EPI´s na indústria da construção civil.
II. É após o estudo do PCMAT que se identifica a necessidade do uso, ou não, de determinados EPI´s ou EPC´s nos canteiros de obra.
III. Se, após uma vistoria do MTE, for constatada a falta de algum EPI, uma multa será aplicada, proporcionalmente ao número de funcionários.
IV. A penalização a que está sujeita a empresa pela ausência de EPI´s é proporcional ao grau de risco a que o trabalhador está exposto.

É correto o que consta em

Alternativas
Comentários
  • I- NR 18

    18.3.1.1. O PCMAT deve contemplar as exigências contidas na NR 9 - Programa de Prevenção e Riscos Ambientais.

    18.23.1 A empresa é obrigada a fornecer aos trabalhadores, gratuitamente, EPI adequado ao risco e em perfeito estado e conservação e funcionamento, consoante as disposições contidas na NR 6 - Equipamento de Proteção Individual - EPI.


ID
204322
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Considere:

I. Volume de água precipitada por unidade de área horizontal.
II. Soma das áreas das superfícies que, interceptando chuva, conduzem as águas para determinado ponto da instalação.
III. Número médio de anos em que, para a mesma duração de precipitação, uma determinada intensidade pluviométrica é igualada ou ultrapassada apenas uma vez.
IV. Quociente entre a altura pluviométrica precipitada num intervalo de tempo e este intervalo.

Os itens I a IV correspondem, respectivamente, às definições de:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

     

    NBR 10844

    3.1 Altura pluviométrica
    Volume de água precipitada por unidade de área horizontal.


    3.2 Área de contribuição
    Soma das áreas das superfícies que, interceptando chuva, conduzem as águas para determinado ponto da instalação.

     

    3.16 Período de retorno
    Número médio de anos em que, para a mesma Duração de precipitação, uma determinada intensidade pluviométrica é igualada ou ultrapassada apenas uma vez.

     

    3.14 Intensidade pluviométrica
    Quociente entre a altura pluviométrica precipitada num intervalo de tempo e este intervalo.


ID
204325
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Alguns meses após a construção de um canal de transporte de águas pluviais captadas em um açude, cujas paredes e leito foram executados com gabiões, notaramse vários locais de desmonte de solo e carreamento de finos de solos. Os pontos de erosão encontram-se em trechos curvos e retos do canal. Tal fato deve-se à

Alternativas
Comentários
  • AS MANTAS GEOTEXTEIS DRENAM A ÁGUA QUE PERCOLA NO INTERIOR DO SOLO, EVITANDO A QUEDA DE PARTÍCULAS DE SOLO E A FORMAÇÃO DE EROSÕES.

  • As mantas geotexteis têm capacidade filtrante - e não drenante. A questão fala em "carreamento de finos de solos". Portanto, trata-se de um problema de filtragem na estrutura de contenção.

     

    Uma observação: os gabiões são drenantes por si só. Logo, dispensam dispositivos de drenagem.


ID
204328
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Após uma invasão, uma grande área de mata virgem de clima tropical foi ocupada por diversas atividades agrícolas e agropecuárias, durante dez anos. Tal área contém córregos que deságuam em um rio próximo, ainda dentro de uma floresta nativa, porém com uma das margens tomada por diversas edificações de população ribeirinha. Considere:

I. A área desmatada e ocupada sofrerá a ação de acidez ou alcalinidade exagerada, em função dos excrementos animais e dos processos de correção de solo, após o uso de fertilizantes.
II. A mata ciliar faltante nas áreas ocupadas é que determina a deposição de sólidos no fundo do rio, causando o aumento da abrangência das áreas de várzea, em função da redução da profundidade do canal.
III. A lavagem constante das áreas desmatadas pelas chuvas regulares exporá as camadas menos superficiais de solo, abrindo espaço para a erosão pluvial e eólica.

É INCORRETO o que consta em

Alternativas
Comentários
  • FCC especialista em fazer questão horrorosa

ID
204331
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Analise:

I. Profundidade da camada líquida, medida entre o nível de saída e o ponto mais baixo da parede ou colo inferior do desconector, que separa os compartimentos ou ramos de entrada e saída desse dispositivo.
II. Dispositivo provido de fecho hídrico, destinado a vedar a passagem de gases no sentido oposto ao deslocamento do esgoto.
III. Fator numérico que representa a contribuição considerada em função da utilização habitual de cada tipo de aparelho sanitário.
IV. Tubulação que recebe efluentes de um ou mais tubos de queda ou ramais de esgoto.

Os itens I a IV correspondem, respectivamente, às definições de:

Alternativas
Comentários
  • Considerando a NBR 8160:

    3.1 altura do fecho hídrico: Profundidade da camada líquida, medida entre o nível de saída e o ponto mais baixo da parede ou colo inferior do desconector, que separa os compartimentos ou ramos de entrada e saída desse dispositivo.

    3.14 desconector: Dispositivo provido de fecho hídrico, destinado a vedar a passagem de gases no sentido oposto ao deslocamento do esgoto.

    3.48 unidade de Hunter de contribuição (UHC): Fator numérico que representa a contribuição considerada em função da utilização habitual de cada tipo de aparelho sanitário.

    3.40 subcoletor: Tubulação que recebe efluentes de um ou mais tubos de queda ou ramais de esgoto.

ID
204334
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

"Escoamento de água ou outros líquidos e substâncias, proveniente de qualquer outra fonte, que não a fonte de abastecimento prevista, para o interior da tubulação destinada a conduzir água desta fonte". Trata-se de

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a NBR 5626:
    ...

    3.11 conexão cruzada: Qualquer ligação física através de peça, dispositivo ou outro arranjo que conecte duas tubulações das quais uma conduz água potável e a outra água de qualidade desconhecida ou não potável.

    3.18 instalação elevatória: Sistema destinado a elevar a pressão da água em uma instalação predial de água fria, quando a pressão disponível na fonte de abastecimento for insuficiente, para abastecimento do tipo direto, ou para suprimento do reservatório elevado no caso de abastecimento do tipo indireto. Inclui também o caso onde um equipamento é usado para elevar a pressão em pontos de utilização localizados.

     3.34 refluxo de água: Escoamento de água ou outros líquidos e substâncias, proveniente de qualquer outra fonte, que não a fonte de abastecimento prevista, para o interior da tubulação destinada a conduzir água desta fonte. Incluem-se, neste caso, a retrossifonagem, bem como outros tipos de refluxo como, por exemplo, aquele que se estabelece através do mecanismo de vasos comunicantes.

    ...
    ...... 


ID
204337
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Auditoria de Obras Públicas
Assuntos

Sobre a incineração de lixo, considere:

I. Incineração é um processo de combustão controlada para transformar resíduos sólidos, líquidos e gases combustíveis em monóxido de carbono e água, reduzindo significativamente o volume e pesos iniciais.
II. Da incineração do lixo resulta um residual sólido inerte, constituído, basicamente, de materiais incombustíveis, não devendo ser dispostos em aterros sanitários ou reciclados.
III. Os incineradores de grande porte permitem o aproveitamento da energia sob a forma de vapor, água quente e eletricidade, quando construídos para esse fim.

É correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I- errada, a incineração é um processo térmico utilizado em resíduos sólidos
    II, errada, teoricamente, o processo de incineração ideal deveria gerar apenas 3 produtos: CO2, água e cinzas. As cinzas podem até ser reaproveitadas antes da disposição final. Em algumas situações há reaproveitamento dos metais contidos nas cinzas