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Prova FGV - 2016 - Prefeitura de Paulínia - SP - Professor III - Artes


ID
1929499
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Paulínia - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em geral os arquitetos temos de nos ater às plantas que nos apresentam os proprietários. Nisso nos parecemos com os médicos. Há quem os chame para que diagnostiquem a enfermidade que deseja ter, e lhe receite o regime que deseja seguir.”(Jacinto Benavente)


Podemos inferir da leitura desse fragmento que 

Alternativas
Comentários
  • a)  o enunciador da frase se passa simultaneamente por arquiteto e médico. - ERRADO, ele se passa apenas por arquiteto

    "(...) os arquitetos temos de nos ater (...) nos parecemos com os médicos. Há quem os chame para que diagnostiquem a enfermidade (...)”

     

     b) os arquitetos dispõem de pouca liberdade criativa em sua atividade - CERTO

    "Em geral os arquitetos temos de nos ater às plantas que nos apresentam os proprietários(..)”

     

     c) os médicos mostram, atualmente, um conhecimento deficiente - ERRADO

    Em nenhum momento o texto diz isso, o que o texto diz é que: “(...) Há quem os chame para que diagnostiquem a enfermidade que deseja ter, e lhe receite o regime que deseja seguir.”

     

     d) os clientes já chegam hoje aos consultórios sabendo do que sofrem - ERRADO

    Segundo o texto, os clientes não sabem  do que sofrem e sim o que desejam ter: “(...) Há quem os chame para que diagnostiquem a enfermidade que deseja ter, e lhe receite o regime que deseja seguir.”

     

     e) os clientes procuram os médicos por razões exclusivamente estéticas. - ERRADO

    Em nenhum momento o texto diz isso.

  • Questão de Interpretação (Interpretação ≠ Compreensão). Conclui-se do fragmento que os arquitetos possuem pouca liberdade criativa.

     

    a) Extrapolação (acrescenta ideias que não estão no texto)

    b) GABARITO

    c) Extrapolação (acrescenta ideias que não estão no texto)

    d) Extrapolação (acrescenta ideias que não estão no texto)

    e) Extrapolação (acrescenta ideias que não estão no texto)

  • Letra (b)

     

    " Há quem os chame para que diagnostiquem a enfermidade que deseja ter, e lhe receite o regime que deseja seguir. e lhe receite o regime que deseja seguir" -> há uma certa restrição de liberdade quanto ao proceder de um arquiteto.

  • Linda questão !!!

  • Já tô tão complexada com a FGV que já responde na insegurança, por mais obvia que a questão pareça.

  • NADA COM NADA


ID
1929502
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Paulínia - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em geral os arquitetos temos de nos ater às plantas que nos apresentam os proprietários. Nisso nos parecemos com os médicos. Há quem os chame para que diagnostiquem a enfermidade que deseja ter, e lhe receite o regime que deseja seguir.”(Jacinto Benavente)


Nesse pensamento há um erro de forma verbal, no que diz respeito à concordância. Assinale a opção em que esse erro é adequadamente corrigido. 

Alternativas
Comentários
  • nao entendi nada: alguem aí poderia explicar???

  •  a) temos/têm - o enunciador se passa por arquiteto, assim, pode-se utilizar o verbo na 1a pessoa do plural

     

     b) apresentam/apresenta. - o sujeito do verbo apresentar no texto é "proprietários", logo, está correto o uso do verbo na 3a pessoa do plural

     

     c)  chame/chamem.- o sujeito do verbo chamar no texto é "quem", logo, está correto o uso do verbo na 3a pessoa do singular

     

    d) diagnostiquem/diagnostique. - o verbo diagnosticar está se referindo no texto ao sujeito "médicos", logo, está  correto seu uso na 3a pessoa do plural

     

     e) receite/receitem. o verbo receitar está se referindo no texto ao sujeito "médicos", logo, está  incorreto seu uso na 3a pessoa do singular, devendo ser corrigido para  3a pessoa do plural - GABARITO

     

  • Sobre a letra C, que no momento tem o maior percentual de erro, acredito que a análise do erro seria assim:

     

    Quando se tem o pronome relativo QUEM, o verbo poderá concordar com o próprio pronome quanto com o seu antecedente. Porém na frase o antecedente de QUEM é o verbo impessoal "Haver", por isso não poderiamos colocar o verbo no plural.

     

    CERTO - " quem os chame para que diagnostiquem a enfermidade que deseja ter..."

    ERRADO - " quem os chameM para que diagnostiquem a enfermidade que deseja ter..."

  • quem receite? OS MEDICOS

  • "Em geral os arquitetos temos?" - Discordo do gabarito. Embora o texto esteja sendo escrito por um arquiteto, é confuso imaginar que alguém possa dizer "os arquitetos temos".

  • A FGV e a velha pegadinha do "nós subentendido". Graças às aulas do professor Décio Terror não escorrego mais nessa casca miserável.
  • Rpz que questão mais complexas!!! Quer fazer a pessoa errar não por falta de conhecimento ou de estudo, mas sim por elaborarem uma questão com uma ambiguidade absurda :/ não entendi foi nada do que o examinador está pedindo do candidato.

  • Parem de chorar e leiam o coemtário de Clara F.!

  • A letra A é caso de concordância ideológica.

  • Dinho Silva, essa concordância está prevista na gramática. 

  • A concordância sileptica existe mas na matéria figura de sintaxe do campo de estudo chamado estilistica. Creio que o gabarito não deve estar correto pois a expressão "com os médicos" não é sujeito da última oração para exigir a flexão do verbo "receite" para receitem. Na última parte, " e lhe receite o regime que deseja seguir. O sujeito desta oração é regime. logo, passando a frase para ordem correta ficaria. " O regime que deseja seguir lhe receite.

    Na mente fica gravado que o assunto da frase é médico mas gramaticalmente não pode ser sujeito das orações posteriores.

  • Acertei a questão, mas acredito que a FGV falhe ao avaliar mérito e conhecimento dos candidatos. Uma questãos mais confusa que a outra!

     

  • Em uma questão de concurso não tenho que analisar subentendimento. Pra mim, essa questão é recorrível, pois dá margem para duplo sentido e a banca CESPE sempre anula questão quando há precendente para dupla interpretação. Em um contexo, vai lá, mas assim como a questão veio...Não dá. é forçar a barra.

  • Essa é uma questão típica de sujeito referente. Sabemos que o sujeito não vem preposicionado, por isso não posso afirmar que "com os médicos" seja sujeito do verbo "receite", porém ele é referente. Já vi várias questões parecidas só que os referentes eram vocativos. 

  • Letra E.

     

    Questão mais linda.

     

    “Em geral os arquitetos temos de nos ater às plantas que nos apresentam os proprietários. Nisso nos parecemos com os

    médicos. Há quem os chame para que diagnostiquem a enfermidade que deseja ter, e lhe receitem o regime que deseja seguir.”

  • Acho que o jeito mais fácil para se resolver este tipo de questão é colocar a frase na ordem direita e com os termos que foram retomados de forma explícita:

     

    Há quem chame os médicos para que diagnostiquem a enfermidade que "ele" (quem) deseja ter e lhe receitem o regime que "ele" deseja.

     

    Quem vai receitar? Os médicos...então o verbo concorda com o sujeito. Espero que minha explicação não tenha ficado tão confusa quanto a questão...hahahaha!

  • Nunca marque a letra A de primeira! Analise todas as assertivas.

  • Ok, está claro que o narrador se inclui entre os arquitetos, mas está correto escrever dessa forma: "Em geral os arquitetos temos..."?

    Não teria que ser: "Em geral nós arquitetos temos..."?

  • Rodrigo Collet, ao continuar a leitura da oração, notamos que há silepese de pessoa, por conta do pronome: Em geral os arquitetos temos de "nos"ater....

    por isso está certo o item. 

  • portugês é engraçado, o chame da oração  indiretamente se refere a medicos, no plural, todavia fica no singular p/concordar com o  pronome quem, que faz referencia, olha só, a médicos, que esta no plural...

    Porém o receite que tabmém faz referencia a medicos, frise-se, no plural, aí ele  tem que ficar no plural, não no singular...

     e dai eu me pergunto o paralelismo é so p/ hora que os gramaticos quiseram e nao por uma questão logica, pois se medicos esta no plural e esta todo mundo referindo a ele ( medico), logo  deveriam estar todos no plural, contudo, não, um e outros devem ficar no plural, e outro no singular...... não é atoa que português é uma das linguas mais difices do mundo.... enfim, pra que facilitar se pode complicar né..

  • CONTRIBUINDO...

    A) temos/têm - o enunciador se passa por arquiteto, assim, pode-se utilizar o verbo na 1a pessoa do plural --> NÓS TEMOS...

     b) apresentam/apresenta. - o sujeito do verbo apresentar no texto é "proprietários", logo, está correto o uso do verbo na 3a pessoa do plural --> OS PROPRIETÁRIOS APRESENTAM

     c)  chame/chamem.- Há quem os chame, HÁ NO SENTIDO DE EXISTIR EXIGE O VERBO SEMPRE NO SINGULAR (EXISTE/ HÁ ALGUÉM/ QUEM OS CHAME)

    d) diagnostiquem/diagnostique. - o verbo diagnosticar está se referindo no texto ao sujeito "médicos", logo, está  correto seu uso na 3a pessoa do plural -> QUE OS MÉDICOS DIAGNOSTIQUEM...

     e) receite/receitem. o verbo receitar está se referindo no texto ao sujeito "médicos", logo, está  incorreto seu uso na 3a pessoa do singular, devendo ser corrigido para  3a pessoa do plural - GABARITO

    "Há quem os chame para que diagnostiquem a enfermidade que deseja ter, e lhe receite o regime que deseja seguir.”

    Há quem (=algúem que) chame os médicos para que diagnostiquem e  receitem...

  • Ocorreu um paralelismo sintático.

  • Pegadinha monstra o fato de o enunciador poder utilizar o verbo na 1a pessoa do plural mesmi se referindo aos arquitetos em 3a pessoa. Muita gente deve ter marcado sem ler as outras...

  • Os comentarios desse tal de arenildo são inuteis, as explicação dele e nada é a mesma coisa ainda bem que detenho bagagem de conhecimento adquirido por outros cursos!

  • FACILITANDO O CASO DE SILEPSE

    “Em geral os arquitetos [NÓS, OS ARQUITETOS] (veja que ele se inclui) temos de nos ater às plantas que nos apresentam os proprietários. Nisso nos parecemos com os médicos. Há quem os chame para que diagnostiquem a enfermidade que deseja ter, e lhe receite o regime que deseja seguir.”

    OS PROPRIETÁRIOS APRESENTAM - OK 

    HÁ QUEM CHAME - OK PORQUE O PRONOME CONCORDA DIRETAMENTE COM O VERBO

    (D e E) - A TEXTO FALA DOS MÉDICOS E SE OS MÉDICOS DIANOSTICAM, ELES TAMBÉM RECEITAM 

    Obs: Não há possibilidade de usar "diagnostique" porque o verbo [diagnosticar] precisa concordar com o sujeito [MÉDICOS] que está no plural.

    GABARITO - E         receite/receitem. 

     

     

     

  • “Em geral os arquitetos temos (silépse de pessoa) de nos ater às plantas que nos apresentam os proprietários.

    Nisso nos parecemos com os médicos.

    Há quem os chame [(chame-os) chame os médicos] para que diagnostiquem (para que os médicos diagnostiquem) a enfermidade que deseja ter, e lhe receite [(os médicos receitem a ele) receitem ao indíviduo que os chamou] o regime que deseja seguir.”

    Receitem deve concordar com "os médicos"

  • resposta da  B C D E 

    que nos apresentam os proprietários ( quem apresenta é os proprietarios). Nisso nos parecemos com os médicos. Há quem os chame ( chamar os medicos, ou seja, medico é objeto direito do verbo chamar) para que diagnostiquem ( concorda com medicos) a enfermidade que deseja ter, e lhe receitem ( quem vai receitar é os medicos) o regime que deseja seguir.”

  • fgv da peste !!!

  • Para quem não é assinante...Gabarito: E

  • Sobre a letra A: ocorre a figura de linguagem silepse, O verbo não concorda com o sujeito da oração, mas sim com a pessoa que está inscrita no sujeito. Então é permitida essa construção.

  • A forma ‘receitem’ se refere a médicos, então deve ser flexionada no plural. A forma “deseja” está no singular porque seu sujeito é o pronome “quem”.

    Há quem os chame para que diagnostiquem a enfermidade que deseja ter, e lhe receiteM o regime

    que deseja seguir. Gabarito letra E.

  • Na alternativa C, o pronome "quem" substituiu a palavra "médicos", portanto a concordância do verbo tem que ser com o "quem" e não com "médicos".

  • ALTERNATIVA A – ERRADA – De fato! A construção “... os arquitetos temos...” não é correta do ponto de vista gramatical. Trata-se de uma silepse, também denominada concordância ideológica. O uso da 1ª pessoa do plural visa a incluir o autor entre os arquitetos. A correção, no entanto, vai além de simplesmente escrever “... os arquitetos têm...”. É preciso, uma vez feita essa modificação, adaptar o restante da frase, adequando os pronomes à flexão de 3ª pessoa: Em geral os arquitetos têm de se ater às plantas que lhes apresentam os proprietários. Nisso se parecem com os médicos...

    ALTERNATIVA B -  ERRADA – Não há erro na redação original. Note que a forma verbal “apresentam” concorda com o sujeito “os proprietários”.

     ALTERNATIVA C - ERRADA – Não há erro na redação original. Note que a forma verbal “chame” concorda com o sujeito representado pelo pronome interrogativo “quem”.

    ALTERNATIVA D – ERRADA -  Não há erro na redação original. A forma verbal “diagnostiquem” está no plural, parra concordar com o sujeito oculto “médicos”.

    ALTERNATIVA E – CERTA – Deve-se empregar a forma plural “receitem”, para que haja concordância com o sujeito oculto “médicos.

    Resposta: E

  • maldita

  • José Maria | Direção Concursos

    25/01/2020 às 16:34

    ALTERNATIVA A – ERRADA – De fato! A construção “... os arquitetos temos...” não é correta do ponto de vista gramatical. Trata-se de uma silepse, também denominada concordância ideológica. O uso da 1ª pessoa do plural visa a incluir o autor entre os arquitetos. A correção, no entanto, vai além de simplesmente escrever “... os arquitetos têm...”. É preciso, uma vez feita essa modificação, adaptar o restante da frase, adequando os pronomes à flexão de 3ª pessoa: Em geral os arquitetos têm de se ater às plantas que lhes apresentam os proprietários. Nisso se parecem com os médicos...

    ALTERNATIVA B - ERRADA – Não há erro na redação original. Note que a forma verbal “apresentam” concorda com o sujeito “os proprietários”.

     ALTERNATIVA C - ERRADA – Não há erro na redação original. Note que a forma verbal “chame” concorda com o sujeito representado pelo pronome interrogativo “quem”.

    ALTERNATIVA D – ERRADA -  Não há erro na redação original. A forma verbal “diagnostiquem” está no plural, parra concordar com o sujeito oculto “médicos”.

    ALTERNATIVA E – CERTA – Deve-se empregar a forma plural “receitem”, para que haja concordância com o sujeito oculto “médicos.

    Resposta: E

  • Pegadinha da banca .

    a) Concordância ideológica de pessoa ( nós )

    c) chame concorda com o pronome ''quem'' , logo fica na 3 º sing

    LETRA E

    APMBB

  • A- A silepse é empregada mediante a concordância da ideia e não do termo utilizado na frase. Dessa forma, ela não obedece as regras de concordância gramatical e sim por meio de uma concordância ideológica.

    • Silepse de Pessoa: quando há discordância entre o sujeito, que aparece na terceira pessoa, e o verbo, que surge na primeira pessoa do plural.

    B - Os proprietários apresentam

    C- quem os chame (chame concordando com o pronome definido quem)

    D- Para que os médicos diagnostiquem

    E- há um paralelismo entre "para que diagnostiquem" e "para que receitem". ambos concordam com médicos, logo receite deveria vir no plural (receitem).


ID
1929505
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Paulínia - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em geral os arquitetos temos de nos ater às plantas que nos apresentam os proprietários. Nisso nos parecemos com os médicos. Há quem os chame para que diagnostiquem a enfermidade que deseja ter, e lhe receite o regime que deseja seguir.” (Jacinto Benavente)


Assinale a opção que apresenta o comentário gramatical adequado sobre os termos sublinhados.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     

    QUEM – o verbo tanto poderá concordar com o pronome relativo QUEM (terceira pessoa do singular) como também poderá fazê-lo com o antecedente do QUEM.

    Ex.: Fui eu quem fez (ou FIZ) o trabalho.
    Fomos nós quem fez (ou FIZEMOS) o trabalho.
    Fostes v ós quem fez (ou FIZESTES) o trabalho.


    Obs.: O Professor Celso Cunha indica que a concordância com a 3a pessoa do singular é a construção prevista pela regra, mas sendo também aceita a concordância com o antecedente do QUEM.

     

    Gramática para Concursos — Marcelo Rosenthal

  • Alguem sabe explicar o erro das alternativas A e E?

  • quem é sujeito de uma oração que não admite sujeito? (o verbo haver na frase está no sentido de existir)

  • Mariana, pelo que entendi "quem"é o sujeito da oração "quem os chame", ou seja, quem está relacionado ao verbo chamar e não ao verbo haver

  • Oi clara, pensei nisso também, mas a questão não deixou claro em qual oração o "quem" teria a função de sujeito. Enfim, está muito confuso, principalmente porque a questão Q643165, sobre o mesmo texto, diz que o verbo "receite" era para estar no plural, fato que prova que os sujeitos então seriam diferentes. (letra A)

    Confuso =\

  • buguei....

  • Erro da Letra E

     

    Se substituir por "a fim de", ficaria sem conconrdância a frase: Há quem os chame a fim de diagnostiquem a enfermidade...

     

    Deveria ser: A fim de diagnosticar.

  • GABARITO B

     

    Vamos às duvidas:

     

    A)As formas verbais “chame” e “receite” referem-se a sujeitos diferentes.

     

    "Há quem os chame"

    quem funciona como um pronome relativo, logo é o sujeito do verbo Chamar, enquanto que o pronome "os" substitui "medicos" e funciona como OD

     

    "Há quem os chame para que diagnostiquem a enfermidade que deseja ter, e lhe receite"

     

    Acredito que o erro de concordancia implica o gabarito errado, pois o correto é que o receite concorde com o sujeito "os", porém por estar escrito de forma inadequada a concordancia volta ao mesmo sujeito "quem", da para entender por que muita gente errou essa porque está muito ambiguo.

     

  •  a) As formas verbais “chame” e “receite” referem-se a sujeitos diferentes. [ ERRADO ]

    R: Os termos estão se referindo aos arquitetos.

     

     b) A forma verbal “chame” está no singular porque deve concordar com o sujeito “quem”. [ GABARITO ]

     

     c) As duas ocorrências destacadas do pronome relativo “que” mostram o mesmo antecedente. [ ERRADO ]

    R: O primeiro retoma "enfermidade" e o segundo retoma "regime"

     

     d) O pronome demonstrativo “Nisso” se refere a algo a ser dito na progressão do texto. [ ERRADO ]

    R: O pronome "nisso" se refere a algo já dito.

     

     e) O conectivo “para que” pode ser substituído por “a fim de” ou “a fim de que”, sem qualquer modificação dos termos da frase. [ ERRADO ]

    R: O conectivo "para que" expressa finalidade, e o termo "a fim de" exprime a ideia de "estar junto"

  • a) [e] As formas verbais “chame” e “receite” referem-se a sujeitos diferentes --> Os termos estão se referindo aos arquitetos 

    b) [c] A forma verbal “chame” está no singular porque deve concordar com o sujeito “quem” 

    c) [e] 1° retoma "enfermidade" | 2° retoma "regime" 

    d) [e] O pronome demonstrativo “Nisso” se refere a algo já dito. 

    e) [e] "a fim de " = "para" ---> "a fim de que" = "para que"

  • Da onde tiraram que a alternativa A se refere ao termo "arquitetos"? Vou picar meus livros... :/

  • Thais, não pique seus livros. Os colegas comentaram erroneamente a questão. Confirmado com professor de curso preparatório que faço, apesar de ser um tanto óbvio que realmente se refere a "médicos", até mesmo porque arquitetos não receitam nem diagnosticam. Mesmo que exista a comparação com os médicos, não se refere aos arquitetos de qualquer forma.

  • Questão está marcada como anulada.

  • Matheus, vou picar mais não. :) Mais calma. Só acho que deveriam ter um certo cuidado ao comentar as questões. Têm comentários maravilhosos, que realmente se somam ao conteúdo, dando-nos informações extras, mas outros... Nossa! 

  • Alguém sabe dizer o motivo sobre a anulação da questão ?

  • a) As formas verbais “chame” e “receite” referem-se a sujeitos diferentes. CERTO

    Há quem os chame para que diagnostiquem a enfermidade que deseja ter, e lhe receite o regime que deseja seguir.”

    Sujeito de chame: quem/ sujeito de receite: os (médicos)

     b) A forma verbal “chame” está no singular porque deve concordar com o sujeito “quem”. CERTO

    Há quem os chame = existe alguém que os chame = existe alguém que chama eles (os médicos).  SUJEITO: quem/ alguém, verbo: chame

     c) As duas ocorrências destacadas do pronome relativo “que” mostram o mesmo antecedente. ERRADO

    "a enfermidade que deseja ter, e lhe receite o regime que deseja seguir.” 1º QUE= se refere a enfermidade/ 2º QUE= se refere a regime.

     d) O pronome demonstrativo “Nisso” se refere a algo a ser dito na progressão do texto. ERRADO

    Se refere a algo que foi dito, e não a ser dito. NISSO =  NESTE PONTO ANTERIORMENTE ABORDADO....

     e) O conectivo “para que” pode ser substituído por “a fim de” ou “a fim de que”, sem qualquer modificação dos termos da frase.  ERRADO

    Pode ser substituído apenas por "a fim de que" --> a fim de que diagnostiquem... Se fosse utilizar "a fim de", teria que mudar a conjugação do verbo: a fim de diagnosticar. 

    * por ter duas alternativas corretas, me parece que foi anulada.


ID
1929508
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Paulínia - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O bom médico não deixa ver nada de suas apreensões ao seu paciente.”


A mesma relação semântica entre as palavras sublinhadas se repete nos pares a seguir, à exceção de um. Assinale-o. 

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)

     

    As únicas alternativas que há uma dúvida é a letra (d) e a (e), porém senhorio é o proprietário de um apartamento, condomínio (...).

     

    Militante: membro ativo de uma causa.

     

  • Caro amigo Tiago Costa, muito boa noite!

    No caso da alternativa (d), senhorio seria de fato o proprietário (locador) do bem imóvel. Já o inquilino seria o locatário (é quem aluga o bem imóvel).

    Com relação a alternativa (e), a combinação seria Religião/Fé. Nesse caso, a única EXCEÇÃO.

    Acho que é isso amigo.

    Abraços.

  • E) Religião/Religioso

     

  • É só lembra dos massas de manobra que seguem com afinco os partidos politicos "militantes de tal partido dormem no relento em frente a Policia Federal..."

  • letra E apesar de existirem militantes religiosos de fato!!

  • Formulação questionável


ID
1929511
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Paulínia - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Teria sido o mundo criado jamais se o seu criador tivesse medo de suscitar confusão? Criar vida quer dizer criar confusão.”


Sobre a estruturação gramatical da frase acima, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)

     

    a) Certo. Ativa: quando o sujeito é agente, isto é, pratica a ação expressa pelo verbo.

     

    b)

     

    c) ficaria sem nexo tal substituição

     

    d) Pretérito imperfeito

     

    e) Com o pronome "que" ficaria, ao meu ver, sem nexo.

  •  " Teria sido criado " Voz pass analitica 

    Verbo ser + VTD ( Particípio )

    Obs: Neste caso o verbo ser assumirá a forma do verbo Criar  por ser uma locução verbal.

    Exemplo : 

    O Mundo teria sido criado jamais 

    passando para a voz ativa

    Jamais teria criado o mundo 

    Obs: O verbo ter não há alteração de tempo e modo, neste caso somente haveria alteração para concordar com número de pessoa.

    Ex: Eles jamais teriam

     

     

  • é... ninguém sabe explicar o erro da letra B né... kkk

  • Acho que "jamais" não significa palavra de negação, tais como: nunca; mas está substituindo a expressão "alguma vez", portanto, sem valor negativo.

  • Os advérbios nunca e jamais indicam tempo, e não negação. Fiquem atentos! Fabiano Sales - Estratégia Concursos
  • Alguém saberia explicar porque a letra "b" está errada?

  • Jamais não é considerado um advérbio de negação e sim advérbio de tempo, pode ser substituído por "Em tempo algum".

  • O adverbio JAMAIS tem sim o significado de negação, mas não é prioritário ele tbm possui o valor de tempo.
    O erro da B foi dizer que ele tem significado prioritário.

    Na letra A o verbo SER voz passiva analítica está no particípio, então na voz ativa o verbo CRIAR (verbo principal) também deve estar no particípio. 

  • * ALTERNATIVA CERTA: "a".

    ---

    * JUSTIFICATIVA DE ERRO DA "b": Pessoal, o erro da alternativa "b" foi afirmar que o advérbio "jamais" tem o significado prioritário ( = a PRINCIPAL) de negação, tendo em vista que esse é seu sentido SECUNDÁRIO. E isso se dá porque tanto o advérbio jamais quanto o nunca possuem o PRINCIPAL SIGNIFICADO DE TEMPO.

    Prestem atenção no seguinte diálogo:

    João: "Pedro, você comeu sua maçã"?

    Pedro: "Jamais".

    Como podem observar, ficaria estranho afirmar que o principal sentido deste advérbio é o de negação (lembra primeiramente a noção de tempo); contudo, pode-se extrair um significado secundário de negação do advérbio jamais porque, mesmo que ele não tenha se encaixado adequadamente no diálogo supracitado, é possível afirmar que a resposta de Pedro foi negativa.

    ---

    Bons estudos.

  • Não entendi a falha da letra E. Sempre posso alterar uma frase por sua correspondente oração reduzida de infinitivo.... Banca sem objetividade.

  • O erro da letra e está na correlação verbal. A alternativa traz um verbo no presente (suscite), entretanto, o correto seria o verbo estar no passado (fosse suscitada), a fim de que se mantenha a correlação verbal do período.

     

    A oração desenvolvida correta seria: "Teria sido o mundo criado jamais se o seu criador tivesse medo de que fosse suscitada confusão?"

  • É uma questão bonus, pra 2 botada, puta merda.......

    FGV

  • Juliana Couto, no contexto da FRASE:   "Jamais" não é considerado um advérbio de negação e sim advérbio de TEMPO, pode ser substituído por "Em tempo algum".

     

     

     

                                  PASSAR DA FORMA ATIVA PARA PASSIVA

     

    VIDE       Q203427    Q592793   Q643168

     

     

    TERIAM sido utilizados (3 verbos)

    TERIAM utilizado (2 verbos)

     

    TERIA SIDO CRIADO ( 3 verbos)

    TERIA CRIADO (2 verbos)

     

    FORAM FEITAS (2 verbos)

    FIZERAM   (1 verbo)

     

     

     

    Transformar para VOZ PASSIVA ANALÍTICA:

     

    REGRA:        ATIVA COM UM VERBO =   NA PASSIVA VAI TER DOIS

     

     

    -     VOZ ATIVA            Os revestimentos das paredes isolam o calor 

                                     Sujeito                          VTD        OD

     

     

        PROCURAR O VERBO:    SER      +      PARTICÍPIO             Q778074                    Q778014                     

     

    -      VOZ PASSIVA     O calor         é       +       isolado                         pelos revestimentos das paredes.

                                         Sujeito     VL          (locução verbal)                     Agente da passiva 

     

     

     Q795122    É produzido com matérias primas da própria região.

    Q822883  No caso do de cobre, esse controle é repetido por nós após a primeira menstruação depois da colocação

     

    Q795598      Verificar onde NÃO   há AGENTE DA PASSIVA

    Alternativa em que a PASSIVA ANALÍTICA poderia ser convertida em PASSIVA SINTÉTICA

     

                Q464096                      TRANSFORMAR DA PASSIVA ANALÍTICA PARA PASSIVA SINTÉTICA

     

    -    VOZ PASSIVA ANALÍTICA:  O caderno  foi (ser)  comprado (particípio) por João (Agente da Passiva)

     

    É sabido que centenas de brasileiros acabaram mortos

     

    Voz passiva SINTÉTICA:   COMPROU-SE (PA – VTD)  o caderno

     

    Sabe (VTD) -se (PA) que centenas de brasileiros acabariam mortos

     

    QUEM SABE, SABE ALGO

     

    Q592793

    DICA:     

    Passiva com 3 verbos terá 2 na ativa


    Passiva com 2 verbos terá 1 na ativa

     

  • Em casa é mole! Quero ver ter peito pra não marcar B na hora da prova.

     

    Até concordo que o JAMAIS traz ideia temporal. Só que a questão pede em relação a frase apresentada e, na minha opinião, traz ideia de negação.

    (direta) O mundo jamais teria sido criado...

  • Voz Ativa: O Criador jamais TERIA CRIADO o mundo se...

    Voz Passiva Analítica: O mundo jamais TERIA SIDO CRIADO se O seu Criador...

    Num primeiro momento fica difícil identificar a locução verbal que caracteriza a Voz Passiva Analítica (verbo SER + verbo principal no particípio/CRIADO) porque além da ordem frasal está invertida, o substantivo "o mundo" está no meio da locução verbal entre SIDO e CRIADO.

    ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A.

     

  • Po, só eu que passei longe da B? Bati o olho e vi que não tinha nada de correto.

    Quem errou assume, não fica dizendo que na hora da prova queria ver fulano não marcar não.

  • "Nunca" e "jamais" podem ser advérbios de TEMPO ou de NEGAÇÃO, a depender do contexto no qual estão inseridos. Por isso que é errado dizer que o o sentido de "jamais", na questão, tem sentido prioritário de negação (é possível outros sentidos). 

  • Marquei B com toda confiança..."Agora vou acertar uma questão da FGV", inocentemente pensei isso

    hehehehhe

  • “Teria sido o mundo criado em algum momento se o seu criador tivesse medo de suscitar confusão? [...]".

    Em algum momento o mundo teria sido criado se o seu criador tivesse medo de suscitar confusão? ...".

     

     

     

  • Fui na A logo de cara, para não correr o risco de titubear nas demais kkk'

  •    AINDA BEM QUE O PROFESSOR ARENILDO NÃO FALOU, DESSA VEZ, "MOLINHO, MOLINHO"...POIS ME IRRITA TANTO!!! KKKKKKK

  • CORREÇÃO DE QUESTÃO PELA PROFESSORA FLÁVIA RITA:

    A) Teria sido criado o mundo. (SUJEITO PACIENTE)

         O criador (SUJEITO) teria criado o mundo. (OBJETO DIRETO)

    B) jamais = negação e tempo

    C) SEU = obervar que os pronomes possessivos 3ª pessoa podem dar ideia de ambiguidade quando possuem dois referentes. No caso do texto:

    Seu -> criador [do mundo]. Só há 1 referente logo não há ambiguidade.

    Ex. de ambiguidade: O professor deseja que o aluno  entenda seu texto. (SEU possui 2 referentes aluno e professor = AMBIGUIDADE)

    D) Tivesse = Pretérito Imperfeito do Subjuntivo

    E) poderia ser substituída por SUSCITASSE.

  • para mim jamais tem principal ideia de negacao. ainda mais no exemplo do colega MB...ora comeu sua maca JAMAIS.  o jamais esta fazendo o que senao negando!!!!!!!!!

  • Fui de cara na alternativa A kkkk

  • ALTERNATIVA A – CERTA – O verbo principal na voz ativa e o auxiliar SER na voz passiva precisam estar flexionados da mesma maneira. Dessa forma, o verbo principal assume a forma “criado”, acompanhado do verbo auxiliar “teria” no singular, que concorda com o sujeito agente oculto “criador”.

    ALTERNATIVA B – ERRADA – O advérbio jamais traz consigo a ideia de negação, mas sua expressão principal é a ideia de tempo. Ele responde à pergunta “Quando?”.

    ALTERNATIVA C – ERRADA – Na redação apresentada, não compromete a clareza a presença do possessivo “seu”. Fica clara sua referência a “mundo”.

    ALTERNATIVA D – ERRADA – A forma “tivesse” expressa uma ideia de passado. Está flexionada no pretérito imperfeito do subjuntivo.

    ALTERNATIVA E – ERRADA – A forma “suscite”, no presente do subjuntivo, não seria compatível com o futuro do pretérito do indicativo “teria” e o pretérito imperfeito do subjuntivo “tivesse”.  

    Resposta: A

  • Douglas Bernardo, Juliana Couto e carolina ribeiro da silva amorim, nunca mais deem palpite sobre o que não sabem:

    "Polêmica! Jamais e nunca são considerados por alguns gramáticos (como Júlio Ribeiro, Maximino Maciel, Eduardo Carlos Pereira, Maria Helena de Moura Neves, Faraco & Moura e Samira Yousseff Campedelli.) como, além de advérbios de tempo, advérbios de negação; alguns, como Faraco & Moura, indicam o acúmulo desses dois valores semânticos no mesmo advérbio. Isso já caiu em prova, falando nisso:

    24 (Vunesp – Câmara Municipal de Guarulhos – Taquígrafo – 2002) Assinale a alternativa em que o advérbio grifado expressa ideia de negação. 

    c) Eu acredito que jamais ele nos daria apoio. (Gabarito!)

    Veja agora um exemplo melhor ainda:

    7 (MH Consultoria – Pref. Gararu – Auxiliar de Enfermagem Ambulatorial – 2011) Assinale a alternativa que contém uma frase em que o advérbio expressa simultaneamente ideias de tempo e negação. 

    d) Jamais acreditei que você viesse. (Gabarito!)" (A Gramática para Concursos Públicos, de Fernando Pestana, editora Elsevier, 2013)

    E, colega ana luisa, a proposta da alternativa E não teria adequação verbal dentro do contexto.

  • ALTERNATIVA CORRETA: A

    Para facilitar:

    Voz passiva analítica: O mundo jamais teria sido criado por Deus...

    Voz ativa: Deus jamais teria criado o mundo...

    Espero ter ajudado!

  • ''Jamais'' nesse contexto é TEMPO.


ID
1929514
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Paulínia - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os segmentos sublinhados a seguir mostram certas composições com o verbo ter. Assinale a frase em que ocorreu a substituição adequada desse segmento por um só verbo de sentido equivalente e em forma correta.

Alternativas
Comentários
  • Que desastre essa banca. Estava fazendo uma bateria só de questões do CESPE, e agora comecei a fazer da FGV só erro.

    O gab deu como certo o item D. No entanto, se fizer a substituição por Confiava, há claramente uma quebra do paralelismo. Pois, na segunda oração fala-se dá remetendo a primeira oração que fala da nos homens

  • Concordo plenamente Leandro Lopes... Ao se substituir a "tinha fé" por confiava, a segunda sentença perde a referente que tinha da primeira... esquisito...

  • a)  “Teria sido o mundo criado jamais se o seu criador tivesse medo de suscitar confusão? Criar vida quer dizer criar confusão.” / evitasse (Errado, ter medo se relaciona ao verbo "temer", não "evitar").

     b) “Chamamos aristocratas a todos os que têm vida ociosa graças a seus enormes feudos, sem ter de trabalhar.” / vivenciam ociosamente (Errado, o verbo "viver" não se confunde com o verbo "vivenciar").

    c) “Sempre tive desejo de ver a Europa. Para os filhos da América é uma espécie de sonho, uma ambição, que me parece natural.” / desejaria (Errado, não se trata de futuro do pretérito e sim de pretérito perfeito/ "sempre desejei").

    d) “Tinha fé nos homens, mas não a fé da credulidade cega.” / confiava (Correta).

    e) “O homem tem o direito de procurar a sua felicidade.” / deve (existem diferenças entre direitos e deveres).

     

     

     

     

  • Creio que tinha fé aí é no sentido de acreditar, pois dava crédito mas não de uma forma cega( credulidade cega)... Vamos indicar para comentário. Não é interessante para nosso conhecimento que só fiquemos a justificar o gabarito.

  • Só com muita fé mesmo...

  • a) Teria sido o mundo criado jamais se o seu criador tivesse medo de suscitar (...) / evitasse  - não possuem sentidos equivalentes

     b) “Chamamos aristocratas a todos os que têm vida ociosa graças (... / vivenciam ociosamente - ter vida ociosa: verbo ter encontra-se no presente do indicativo - uma substituição correta seria: vivem ociosamente, respeitando assim o tempo verbal

     c) “Sempre tive desejo de ver a Europa (...).” / desejaria - verbo ter - pretérito perfeito do indicativo - desejaria: futuro do pretérito do indicativo 

     d) “Tinha fé nos homens, mas não a fé da credulidade cega.” / confiava - ambos os verbos estão no pretérito imperfeito do indicativo

     e) “O homem tem o direito de procurar a sua felicidade.” / deve - não possuem sentidos equivalentes

  • tinha - preterito perfeito do indicativo
    confiava - preterito perfeito do indicativo

    mudando a conjugação verbal, tb muda o sentido

  • Caro colega William Sampaio,

     

    Seu comentário está equivocado, os verbos estão no PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO.

     

    Obs.: Verbos de 1ª Conjugação (Aqueles terminados com -a) : Ex: confiar, amar, caminhar, etc. => Quando conjugados no pretérito imperfeito do indicativo sua terminação ficará -va. Ex: Eu confiava, Tu confiavas, Ele confiava, Nós confiávamos, Vós confiáveis, Eles confiavam.

    Eu amava, Tu amavas, Ele amava, Nós amavamos, Vós amáveis, Eles amavam.

     

    Bons estudos...Avante!!

  • ALTERNATIVA A – ERRADA – O erro na substituição pela forma verbal “evitasse” está no fato de esta ser transitiva direta. A permanência, portanto, da preposição DE, resultando na construção “evitasse de”, gera incorreção gramatical.

    ALTERNATIVA B – ERRADA – A construção “têm vida ociosa” dá a ideia de algo permanente, atemporal. Já o verbo “vivenciar” dá a entender que se trata de algo experimentado naquele momento, naquela ocasião. Muda-se, assim, o sentido com a proposta de reescrita sugerida.

    ALTERNATIVA C – ERRADA – A forma verbal “tive” faz menção a um passado já concluído. Já a forma “desejaria” faz menção a uma ação posterior a uma ação já concluída. Muda-se, assim, o sentido com a reescrita sugerida.

    ALTERNATIVA D – CERTA – Exato! A forma “tinha fé” pode ser traduzida por “tinha confiança”, que pode ser sintetizada no pretérito imperfeito do indicativo “confiava”.

    ALTERNATIVA E – ERRADA – A construção “tem o direito” dá a entender uma ideia de posse. A troca pela forma verbal “deve” altera esse sentido para obrigatoriedade. Muda-se, assim, o sentido com a reescrita sugerida.

    Resposta: D

  • José Maria | Direção Concursos

    06/11/2019 às 16:39

    ALTERNATIVA A – ERRADA – O erro na substituição pela forma verbal “evitasse” está no fato de esta ser transitiva direta. A permanência, portanto, da preposição DE, resultando na construção “evitasse de”, gera incorreção gramatical.

    ALTERNATIVA B – ERRADA – A construção “têm vida ociosa” dá a ideia de algo permanente, atemporal. Já o verbo “vivenciar” dá a entender que se trata de algo experimentado naquele momento, naquela ocasião. Muda-se, assim, o sentido com a proposta de reescrita sugerida.

    ALTERNATIVA C – ERRADA – A forma verbal “tive” faz menção a um passado já concluído. Já a forma “desejaria” faz menção a uma ação posterior a uma ação já concluída. Muda-se, assim, o sentido com a reescrita sugerida.

    ALTERNATIVA D – CERTA – Exato! A forma “tinha fé” pode ser traduzida por “tinha confiança”, que pode ser sintetizada no pretérito imperfeito do indicativo “confiava”.

    ALTERNATIVA E – ERRADA – A construção “tem o direito” dá a entender uma ideia de posse. A troca pela forma verbal “deve” altera esse sentido para obrigatoriedade. Muda-se, assim, o sentido com a reescrita sugerida.

    Resposta: D

  • concordo leandro..

  •  é uma palavra que significa "confiança", "crença", "credibilidade"

    Errei, mas o dicionário está ai pra não desmentir a banca.


ID
1929517
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Paulínia - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O povo, ingênuo e sem fé das verdades, quer ao menos crer na fábula, e pouco apreço dá às demonstrações científicas.”


Nessa frase de Machado de Assis, se desejássemos dar paralelismo ao segmento “ingênuo e sem fé das verdades”, a forma adequada seria: 

Alternativas
Comentários
  • letra B

     

  • Letra (b)

     

    Paralelismo é o nome que damos à organização de ideias e expressões de estrutura idêntica.

     

    Temos dois tipos de paralelismo:

     

    o sintático, relacionado aos termos de mesma estrutura sintática dentro de uma frase;

    o semântico, relacionado às ideias semelhantes dentro de uma frase.

  • Alternativa correta letra B

    Paralelismo: semelhança, correspondência entre duas coisas ou entre ideias e opiniões.

     “ingênuo e sem fé das verdades” = "simples e que não acredita nas verdades" = segundo a questão: "ingênuo e descrente nas verdades".

    Bons estudos!

  • Em "ingênuo e sem fé das verdades", temos um adjetivo (ingênuo) e um substantivo (fé). Para manter o paralelismo morfológico, devemos colocar ou 2 adjetivos ou 2 substantivos. A alternativa que faz isso sem mudar o sentido semântico das palavras é a letra B.

  • “O povo, ingênuo e sem fé das verdades, quer ao menos crer na fábula, e pouco apreço dá às demonstrações científicas.”

    ----------------------------------------------------------------------------------------------

    Quando Machado de Assis diz: "...sem fé das verdades" podemos pensar que ele não se refere a religião, mas sim às "...demontrações científicas", levantando dúvidas entre os itens B e D.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------

    Descrente: (adjetivo ou substantivo), Que não possui fé religiosa; que duvida dos dogmas religiosos; Quem não acredita em Deus; pessoa que não crê em nada.

    Ignorante: (adjetivo ou substantivo),Pessoa sem instrução; quem desconhece certo assunto.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------

    Dentro do campo semântico ele usa nos dois sentidos, mas quando diz "...quer ao menos crer na fábula", deixa claro que a melhor alternativa é a B. 

     

     

  • Olá! Alguém saberia explicar por que a E está errada? Obrigada!

  • Caroline,

    ingênuo não funciona como o povo sem conhecimento, mas sim inocente, que não possui malícia....

  • Gabarito letra B.

     

     

    O paralelismo é a enumeração de termos coordenados de mesma base, isto é, enumeração de substantivos, ou de adjetivos, ou de verbos. Se um deles for precedido de preposição ou artigo, os demais termos também devem ser precedidos.

     

    Assim, a alternativa correta é a (B), pois se manteve a mesma base adjetiva com os vocábulos “ingênuo” e “descrente”. Logicamente, você notou que “sem fé” é o mesmo que “descrente”.

     

    A alternativa (A) está errada, pois “sem ingenuidade” é o oposto de ingenuidade.

     

    A alternativa (C) está errada, pois “sem conhecimento” não é o mesmo que “ingênuo”.

     


    A alternativa (D) está errada, pois “ignorante” não é o mesmo que “sem fé”.

     


    A alternativa (E) está errada, pois “sem informações” não é o mesmo que “ingênuo”.

     

     

     

    Décio Terror.

  • Ingênuo sou eu ao me perguntar quem a FGV pensa que é para desejar dar paralelismo a Machado de Assis.

  • GABARITO. B

    Já tô tão complexado com a FGV que já respondo na insegurança, por mais obvia que a questão pareça.


ID
1929520
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Paulínia - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O povo, ingênuo e sem fé das verdades, quer ao menos crer na fábula, e pouco apreço dá às demonstrações científicas.”

(Machado de Assis)


No fragmento acima, os dois adjetivos sublinhados possuem, respectivamente, os valores de 

Alternativas
Comentários
  • Não   concordo  que o adjetivo ingênuo seja  uma qualidade.

  • Gabarito Letra E.

    - O adjetivo com valor subjetivo ou indicativo de qualidade: quando expressa a opinião de quem o utilizou, ou seja, possui nítido valor opinativo.

    - O adjetivo com valor objetivo ou indicativo de característica: é uma qualidade inerente ao ser.

     

  • Gente essa questão resolvi apenas com uma técnica de chute que aprendi.. Realmente eu não sabia a resposta mas pela técnica foi possível resolve-la. A técnica é: escolher a alternativa em que os termos (palavras) mais se repetem e observem que o os termos "qualidade" e "relação" repetem-se 3 vezes cada, enquanto "estado" e "caraterística" duas vezes. Essa técnica só deve ser usada SOMENTE quando não se sabe a resposta! Porque se aplica somente a algumas questões. 

     a)qualidade e estado. 

     b) estado e relação.

     c) relação e característica.

     d) característica e qualidade. 

     e) qualidade e relação.

  • Ingenuidade - qualidade de quem é ingênuo

    Científica - relativo à ciência

  •  Quanto ao segundo adjetivo, eliminam-se as letras a, c, d, uma vez que a locução adjetiva expressa atributo ou classe de seres, coisas e entidades a que se refere, restringindo a referência da expressão integrada por ela: em demonstrações científicas, restringe-se o tipo de demonstração em relação ao científico.

     Quanto ao primeiro adjetivo, sabe-se que os adjetivos se dividem em duas concepções: aqueles que são propriedades dos seres ou coisas e aqueles que são atribuídos aos seres e coisas, isto é, são referencialmente variáveis ou decorrentes de opinião. Por exemplo, livro aberto (aberto seria estado do livro, uma condição incontestável). livro ruim (ruim seria a qualidade dada ao livro, uma condição contestável). Assim, elimina-se a letra b, uma vez que povo ingênuo não é uma condição própria do povo, e sim uma adjetivação atribuída pelo falante ao substantivo povo.

    Resposta C

  • Ingênuo não é característica do povo?

    Povo ingênuo, tímido ...

  • Outras questões de adjetivo de relação: Q588118 (FGV - 2015), Q587843 (FGV - 2015), Q452315.

  • Qualidade: expressa opinião, é opinativo: Ex: boa compra, cerveja gostosa

    Característica: Qualidade inerente ao ser, sem juízo de valor.EX: problemas gástricos, indicadores sociais

    Fonte: Gramática para concursos do Rosenthal. 

     

  • Questoes de portugues da FGV sao horriveis!

  • Mulato Sensu a questão é gramatical, não de semântica (interpretação). Fosse o caso você estaria correto!

  • Eu nunca vi nenhum professor explicar bem essa relação dos adjetivos. Eles mesmos se embolam. Estou tentando criar meu métodos usando a ajuda de amigos do QC.

    Adjetivo de relação:
    1-Tem aspecto objetivo, ou seja, não é opinativo.
    2- Vem após o substantivo 
    3- Deriva (sufixal) de um substantivo
    4- Não admite variação de grau

    Exemplo: Leite materno (1 - O leite da mãe é materno e ponto. Não há juízo de valor. Não é opinativo; 2 - Vem após o substantivo "leite"; 3 - Deriva do substantivo "mãe"; 4- Não varia o grau. Não existe "materníssimo")
    Outros: Projeto mundial, Futebol brasileiro, Empresa petrolífera...
    Assim é com o "Científicas". 



    Adjetivo de Qualidade:
    1 - É subjetivo. Emite juízo de valor. Não é uma verdade universal. É a verdade de alguém. 
    2- É qualidade específica de algo (vinda de quem emite a opinião)
    3 - Pode anteceder o substantivo
    4 - Admite variação de grau 

    É o caso do povo Ingênuo (1- É uma opinião. Não é verdade universal. Ao contrário de "Povo americano"; 2- A qualidade de ingênuo é atribuída pelo autor; 3- Admite variação de grau "Povo muito ingênuo").
    Portanto, ingênuo é qualidade. Uma qualidade que o autor acha daquele povo específico. É um juízo de valor.
    Seria o mesmo de eu falar "Minha mãe é teimosa". É uma qualidade específica dela. Nem toda mãe é temiosa.
    Outros: Mulher linda, Natureza bela, cachorro feio, menino inteligente, grave constatação


     

    Adjetivo de característica:
    1 - É Objetivo. Inerente ao adjetivado.É caracteristica própria do ser
    2 - De certa forma é redundante
    3 - Não há discussão.

    No exemplo acima eu disse que minha mãe era "teimosa" (Isso é uma opinião. Ou seja, é uma qualidade dela).
    Agora, eu dizer que ela é mortal. Vira algo intrínseco pois não há discussão Mortal caracteriza o homem e a mulher já que todos são mortais.
    Se eu chamá-la de teimosa, ela poderá dizer "Eu não sou". Se eu chamá-la de mortal, ela não dirá "eu não sou".

    Outros: Neve fria, Chama quente

    Galera, não oessor de português(longe disso). Apenas estou tentando ajudar e me corrijam nos possíveis erros.
    Nunca vi isso de forma bem explicada. Até os professores se atrapalham. 
    E praticamente só cai na FGV

    Abraços

  • Ingênuo é um adjetivo que expressa qualidade, por ter nítido valor opinativo. O homem que é ingênuo, para Machado de Assis, pode não ser ingênuo para mim. Ou seja, configura-se como algo subjetivo. 

  • fgv dói no início, mas depois voce vai pegando o jeito. trust me 

  • Quando eu faço questões da FCC/CESPE consigo manter meu índice de acerto com 90-100% sempre. Qdo eu faço da FGV consigo 100%, depois 70%, 80%, 60%...

  • FGV banca que nos simulados consigo 40% a 48% de certo de primeira, já nas provas reais 60% a 82% de acerto, vai entender.

     

  • INGÊNUO - QUALIDADE DO SER   

    CIENTÍFICO - QUE SE RELACIONA COM A CIÊNCIA

     

    Florianópolis = florianopolitano

    Rio Grande do Norte = rio-grandense-do-norte, norte-rio-grandense ou potiguar

    Rio Grande do Sul = rio-grandense-do-sul, sul-rio-grandense ou gaúcho.

    Alemanha = germano- ou teuto-   Competições teuto-inglesas

     

    Locução Adjetiva

    de águia = aquilino

    de aluno = discente

    de anjo = angelical

    de ano = anual

     de bispo = episcopal 

    de cavalo = cavalar, eqüino, eqüídio ou hípico d

    de chuva = pluvial

    de criança = pueril

    de lago = lacustre

     de lua = lunar ou selênico

    de macaco = simiesco, símio ou macacal

    de nuca = occipital

    de orelha = auricular

    de ouro = áureo

    de visão = óptico ou ótico 

     

    Adjetivo composto

    REGRA: Apenas o último elemento concorda com o substantivo; os demais ficam na forma masculina singular.

     

    Caso um dos elementos seja um substantivo adjetivado, todo o adjetivo composto ficará invariável.

     

    A palavra rosa é originalmente um substantivo, porém, se estiver qualificando um elemento, funcionará como adjetivo.

    Caso se ligue a outra palavra por hífen, formará um adjetivo composto invariável.

    Camisas rosa-claro.   -   SUBSTANTIVO ADJETIVADO - TODO ADJETIVO COMPOSTO INVARIÁVEL

    Ternos rosa-claro.

     Olhos verde-claros.

     

     

    Azul-marinho, azul-celeste, ultravioleta e qualquer adjetivo composto iniciado por "cor-de-..."   =   são sempre invariáveis.

     

    Os adjetivos compostos surdoS-mudoS e peleS-vermelhaS têm os dois elementos flexionados.

     

    Graus do Adjetivo

     

    Comparativo  -    São três os comparativos:

    1- de superioridade:   - Para alguns alunos, Português é mais fácil que Química.

    2- de igualdade: Para alguns alunos, Português é tão fácil quanto Química.

    3- de inferioridade: Para alguns alunos, Português é menos fácil que Química.

     

    Bom, mau, grande e pequeno têm formas sintéticas (melhor, pior, maior e menor),

    porém, em comparações feitas entre duas qualidades de um mesmo elemento,

    devem-se usar as formas analíticas mais bom, mais mau, mais grande e mais pequeno.

     

    Pedro é maior do que Paulo, pois está-se fazendo a comparação de dois elementos,

    mas Pedro é mais grande que pequeno, pois está-se fazendo a comparação de duas qualidades de um mesmo elemento.

    .Edmundo foi condenado, mas tenho certeza de que ele é mais bom do que mau.

     

    Superlativos absolutos sintéticos eruditos

    benéfico = beneficentíssimo

    bom = boníssimo ou ótimo

    célebre = celebérrimo

    comum = comuníssimo

     

     

     

    Superlativo

    1- Superlativo absoluto Analítico = o adjetivo é modificado por um Advérbio: - Carla é muito inteligente.

     

    Sintético = quando há o acréscimo de um Sufixo (-íssimo, -érrimo, -ílimo)  -  Carla é inteligentíssima.

     

  • FORÇA!

  • Que banca é esta?! Meu deus!  

  • Parabéns Bruno Candidato pelo ótimo comentário. !

  • OS ADJETIVOS DE RELAÇÃO SÃO AQUELES DERIVADOS DE SUBSTANTIVOS, SÃO DE NATUREZA CLASSIFICATÓRIA, OU SEJA, PRECISAM O CONCEITO EXPRESSO PELO SUBSTANTIVO.

  • Acrescentando aos comentários.

    Tipos de adjetivo: Relacional: é aquele que é derivado de um substantivo por derivação sufixal, tem valor semântico objetivo, vem normalmente depois de um substantivo e nao varia em grau. Ex.: " o vinho chileno (do Chile) é ótimo". " a plataforma petrolífera (de petróleo) foi fechada"

    Fernando Pestana. A Gramática Para Concursos Públicos. 3 ed. p.219.

  • Na análise mais profunda dos adjetivos, temos que entender que “qualidade” tem viés subjetivo (opinião). Também podem indicar estado (enferrujado, cansado), aspecto (azul, fosco), modo de ser (delicado).

    Por outro lado, há diversos adjetivos que são objetivos, expressam relações de origem, procedência, tempo, finalidade. Estes últimos são chamados de adjetivo de “relação”, que não admitem variação em grau e geralmente aparecem após o substantivo.

    Portanto, nessa ótica mais técnica: “ingênuo” é uma qualidade. Já “científica” é uma relação objetiva, uma restrição ao espaço semântico do substantivo “demonstração”. O adjetivo de relação “Científica” equivale a “relativo a ciência”. Por isso, não podemos dizer: científica demonstração ou demonstração extremamente científica.

    Gabarito letra E.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

  • Só com a resposta do Bruno Candidato, consegue-se responder esta, e qualquer outra questão que tenta misturar o conceito do adjetivo relacional com o de qualidade.

  •  Qual seria o melhor adjetivo para a moça que explicou a “técnica do chute” para responder esta questão?

    Ingênua

    inocente

    maluca

    todos

    ?????

  • DICA: se NÃO der para colocar "muito" na frente do adjetivo, há 99.999% de certeza dele ser relacional.

  • FI DUMA PUTAAAAAAAAAAAAAAA

  • Adjetivo relacional pode-se confundir com Adjetivos objetivos, que são colocados na ordem pós-nominal, o relacional também é pós nominal; no entanto deriva de substantivos

    O adjetivo Subjetivo, que são colocados na antepostos ao substantivos, apresentam uma QUALIDADE

    LETRA E

    APMBB

  • Povo ingênuo = subjetivo = qualidade

    Demonstrações cientificas = relação 

  • GABARITO: E

    Comentário do Profº Pestana:

    Nas provas da FGV, desde 2013, vem caindo muito esse tipo de abordagem dos adjetivos. Detalhe: você não vai encontrar isso nas gramáticas tradicionais brasileiras, pois a banca FGV foi buscar isso em estudos linguísticos modernos, o que é uma sacanagem, porque o concurseiro não é obrigado a ter acesso a esses conhecimentos tão específicos e (convenhamos) irrelevantes para quem não é da área. Bem-vindo ao fantástico mundo da FGV! Vamos ao que interessa?

    Segundo a banca, o adjetivo pode indicar relação, qualidade, característica ou estado. É isso que veremos agora!

    .

    1. Relação: deriva de substantivo, não varia em grau, não tem antônimo, não tem valor semântico subjetivo... (Este é o que mais cai nas provas!)

    – presidente AMERICANO

    – inclinação SEXUAL

    – leis DISCRIMINATÓRIAS

    Clique aqui para saber mais: https://materiais.portuguescompestana.com.br/voce--sabe-o-que-e-um-adjetivo-de-relacao/.

    .

    2. Qualidade: tem valor subjetivo/opinativo, varia em grau, tem antônimo...

    – ANACRÔNICA posição

    – música MARAVILHOSA

    – decisão ACEITÁVEL

    .

    3. Característica: tem valor objetivo, descritivo, físico.

    – diocese DISTANTE

    – casa AMARELA

    – parede DURA

    .

    4. Estado: indica uma condição (normalmente psicológica), normalmente transitória.

    – pessoa DOENTE

    – homem CONFUSO

    – aluno CANSADO

    .

    Na questão:

    O povo, ingênuo e sem fé das verdades, quer ao menos crer na fábula, e pouco apreço dá às demonstrações científicas."

    → Ingênuo é um adjetivo subjetivo: O povo é ingênuo para quem? Tem também antônimo: malicioso. Por isso, é classificado com de qualidade.

    → Científicas é um adjetivo derivado de substantivo. Observe que ele não tem antônimo, logo é classificado como de relação.

    Nunca vi este tipo de questão em outras bancas, apenas na FGV...

    .

    Espero ter ajudado.

    Fonte: A Gramática para Concursos Públicos, do professor Fernando Pestana.

    Bons estudos! :)

  • ADJETIVO DE RELAÇÃO

    OBJETIVO: INDEPENDE DE OPINÃO. (JOÃO É CIENTISTA) --> DE FATO, JOÃO É CIENTISTA. NÃO É MINHA OPINIÃO.

  • Próxima vez que alguém me chamar de ingênuo vou ficar feliz pois nem sabia que era uma qualidade, mas pelo visto é

  • Ingênuo= qualidade pq é um adjetivo subjetivo.

    Científicas= relação pq não admite variação de grau.


ID
1929523
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Paulínia - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                 “O falar é perigoso para as nossas ilusões.”

                                                                                 (Machado de Assis)


Sobre os componentes do fragmento acima, assinale a afirmativa incorreta

Alternativas
Comentários
  • Neste caso, a preposição “para” mostra valor de q??

  • Letra (c)

     

    Finais: indicam finalidade, objetivo, com as locuções conjuntivas: para que, a fim de que, que (= para que), porque (= para que).

  • Boa pergunta Ton Guesper!

  • "O falar" não é uma palavra substantivada? O "o" nao exerce esta função neste caso? 

    Alguem ajuda?

  • Tenho  a mesma dúvida. 

     

  • Para é preposição, pois se trata de uma Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal.

  • Iara, é sim.. "O falar" é uma palavra substantivada.. A questão quer saber qual é a errada

  • A [ ERRADO ] "O falar". Perceba que "falar" é um verbo, mas no contexto da oração, ela é o sujeito, então está correto quando diz que " o falar " foi substantivado.

     

    B [ ERRADA ] "perigoso" é um derivado de "perigo" por sufixação.

     

    C [ GABARITO ] Trata-se apenas de uma preposição " é perigoso, se é perigoso, é PARA alguém". Não tem sentido de finalidade!

     

    D [ ERRADA ] O pronome "nossas" inclui a do autor, a sua, a minha...

     

    E [ ERRADA ] Exatamente, é perigoso segundo o autor, para mim, pode não ser perigoso.

  • Iara , com a presença do artigo "o" faz do verbo "falar" um substantivo . Sendo entao "o falar" substantivada. no caso a alternativa esta correta , mas a questão pede a incorreta ! espero ter ajudado .

  • Também tenho essa duvida qual valor da preposição "para" mostra valor de q ??

  • Na minha opinião a preposição "para"tem valor de relação.Se vc reparar bem,essa preposição está relacionando palavras anteriores a ela,a palavras pospostas a mesma.
    gabarito .: C

  • As preposições são conectivos (unem palavras para formar frases) e não carregam "valor" como insinua a questão. O que as difere das conjunções que também são conectivos (unem orações para formar períodos) estas sim carregam valor semântico podendo ser coordenativas ou subordinativas.

  • Galera tomem cuidado, algumas preposições estabelecem determinados valores sim.

     

    De fato, o emprego da preposição se dá geralmente por questões de regência – subordinação de um termo a outro. Nem sempre, porém, isso ocorre. Em muitos casos, emprega-se a preposição para que ela estabeleça, junto ao núcleo do termo, um determinado valor. É o caso que se dá, por exemplo, com as locuções adverbiais. Perceba que a maioria delas é introduzida por um nexo prepositivo, que não foi oriundo de uma relação regencial. Quando se diz, por exemplo, “João chegou à noite”, a preposição “a”, que introduz a locução adverbial de tempo “à noite”, estabelece com o substantivo “noite” uma noção de tempo. A preposição, nesse caso, não foi requisitada pelo verbo da estrutura, uma vez que ele é intransitivo. Foi usada tão somente para estipular / introduzir a relação de tempo.

     

    Outros exemplos:

    Ele fala muito sobre polícia (assunto)

    Ele morreu de fome (causa)

     

    Rodrigo Bezerra: Nova gramática da lígua portuguesa para concursos (2015)

  • Preposição é a palavra invariável que relaciona dois termos,subordinando o segundo ao primeiro.

    Essenciasi: A,ANTE,APÓS,ATÉ,COM,CONTRA,DE,DESDE,EM,ENTRE,PARA,PER,PERANTE ETC

    Acidentais: Funcionam excepcionalmente como preposições: CONFORME, SEGUNDO,MEDIANTE,QUE,EXCETO,SALVO,DURANTE ETC

    Ex: Tenho que estudar. QUE acidentalmente funciona como sinônimo da preposição DE: Tenho de estudar.

    Valores semânticos da  preposição para:

    Direção: " Foi assim que me encaminhei para o Clube.

    Finalidade: "...escrava rebelde e insensata,não terás mãos nem pés para pôr em prática teus sinistros intentos.

    Conformidade: Para João, Flamengo é o melhor time do campeonato.

    Restrição:  Proibido para menores.

     

     

  • O que é o tal "valor universal" de "nossas"?

  • Rodrigo Reis, 

    O pronome possessivo "nossas" engloba a primeira pessoa (eu), a segunda pessoa (tu) e a terceira pessoa (ele).

    Por isso ela tem valor "universal". 

  • Como não é possível substituir "para" por "a fim de" não se trata de finalidade. Gabarito C
  • [agregando]

     

    No caso da letra C, a preposição para é exigida pelo nome perigoso. Quando uma preposição é exigida por um verbo ou por um nome, esta preposição não possui valor semântico.

  • A questão quer saber a afirmativa ERRADA galera!

    O "para" não expressa finalidade, não é nenhum tipo de conjunção e nada do tipo. O "para" é simplesmente uma preposição ligando o predicativo do sujeito com o complemento nominal

    O falar é perigoso para as nossas ilusões.

    Façam a pergunta: O falar é perigoso para quê? Com que finalidade? "Para as nossas ilusões" ... NOTEM QUE NÃO FAZ SENTIDO!

    "Para as nossas ilusões" completa o sentido de perigoso, sendo assim complemento nominal.

     

    Forte abraço!

  • NAO VEJO ERRO NA LETRA  d. DE ACORDO COM O TEXTO, NÃO TEM VALOR UNIVERSAL 

  • Alternativa C

     

    a - O termo “o falar” é um exemplo de palavra substantivada. certa

    b - No adjetivo “perigoso”, o sufixo -oso forma adjetivos a partir de substantivos. certa

    C - A preposição “para” mostra valor de finalidade. incorreta (tem valor de preposição - liga o nome ao complemento)

    d - O pronome possessivo “nossas” tem valor universal. certa

    e - O adjetivo “perigoso” expressa uma opinião do enunciador. certa

  • Com a FGV, por vezes, eu viajo tanto nas alternativas que, quando me dou por conta, marquei uma alternativa eque não tinha nada a ver com o que o enunciado queria. A tempo, recentrelizei o quisto antes de "passar para o gabarito".

  • Qd vc acerta uma questão da FGV, traz uma paz. 

  • A – V. Para substantivar o verbo é só colocar um artigo antes dele

    B – V. Perigoso é adjetivo que deriva do substantivo perigo

    C – F, o para aqui possui valor de restrição. O falar é perigoso não para tudo e todos, mas para as nossas ilusões.

    D – V, o pronome possessivo "nossas" engloba a primeira pessoa (eu), a segunda pessoa (tu) e a terceira pessoa (ele). É uma forma de deixar o texto pessoal, como se quisesse incluir o interlocutor naquela situação.

    E – V, adjetivos costumam expressar a opinião do autor sobre determinado assunto.

     

    Como ele quer a incorreta: Gabarito: C

  • Esse "para" é uma preposição, que liga o adjetivo ao seu complemento nominal.

  • Não sabia desse valor universal. FGV sempre inovando!

  • ...perigoso para as nossas ilusões!

    Teria que ser uma oração para configurar finalidade.

  • Letra C

    A preposição “para” não tem valor nocional aqui. Ela é exigida pelo nome “perigoso”.

    Não há sentido de finalidade, pois a ilusão não é o objetivo do perigo.

  • Para saber se a preposição "para" tem valor de finalidade, basta trocar por "a fim de ...", se não fizer sentido descarta a possibilidade.


ID
1929526
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Paulínia - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

É próprio das famílias numerosas brigarem, fazerem as pazes e tornarem a brigar.”

                                                                                (Machado de Assis)


No fragmento acima, o vocábulo próprio mostra o mesmo valor que na seguinte frase: 

Alternativas
Comentários
  • PRÓPRIO no sentido de TÍPICO / PECULIAR / NATURAL / CARACTERÍSTICO:

    É TÍPICO das famílias numerosas brigarem, fazerem as pazes e tornarem a brigar.

    O restaurante serve pratos finos, TÍPICOS a paladares exigentes.

     

  • Ivan, entendi assim também, mas fiquei em dúvida com a b, porque os idosos gostam de jogos típicos de sua idade.

  • Tanto a alternativa (a) quanto a alternativa (b) retomam a mesma idéia,

    questão deveria ser anulada.

  • Acredito que o próprio do enunciado seja predicativo do sujeito. A frase tá na ordem indireta. E a letra A também. ' que são próprios a paladares

    é próprio das famílias . Já as outras alternativas, b, c, d, e o próprio é adjetivo pois esta relacionado com os substantivos. 

  • Acredito que o 'próprio' da frase do enunciado quer dizer é típíco das familias numeros brigarem, assim como na letra A) os restaurantes servem pratos típicos a paladares exigentes,

    Já na letra B) os idosos gostam de jogos apropriados para sua idade

    Mas foi minha interpretação, não sei se está correta

  • Pratos finos são próprios a paladares exigentes.

  • Os idosos gostam de jogos TÍPICOS, PECULAIRES, NATURAIS, CARACTERÍSTICOS  de sua idade.

     

    Me desculpem, qual a diferença semântica entre as opções A e B? eu não vejo alguma. concordo com o Marcos.

  • Acho que o Wsley Silva matou a questão e o porquê do gabarito.

  • "Próprios" pode ser trocado por "Inerentes" nas alternativas A e B. 

  • Ainda não entendi a diferença entre a A e a B :(

  • Vejo próprio como comum/normal. É comum das familias brigarem... Na letra A acredito que os pratos finos são apropriados aos paladares exigentes, ou seja, Se adequam à exigencia desses paladares. Na letra B vemos que os jogos são comuns dessa idade. Letra B na minha opinião.

  • OBs.: Nenhuma questão dessa prova to acertando, ou sou muito burro, ou nunca aprendi nada... kkkkkkkkkkkkkk

  • Os idosos gostam de jogos TÍPICOS de sua idade. - também está certo, Arcanjo 2017.

  • Só sou eu, que quando vejo que o video de explicação é desse Arenildo, logo de cara desisto de entender a explicação do professor e vou para os comentarios? Sou mais aquele tatuado, explica melhor

  • Veja as estatísticas dessa questão.

  • Para mim A e B estão idênticas, quando fiz a questão substituí por "típicas", se encaixa em ambas e se alguém falar que na letra B "adequados" ficaria melhor digo o mesmo da letra A.

  • PRÓPRIO no sentido de TÍPICO / PECULIAR / NATURAL / CARACTERÍSTICO / INERENTE 

    PRÓPRIO DAS FAMÍLIAS

    PRÓPRIO DE PALADARES EXIGENTES

  • É PRÓPRIO das famílias numerosas (PRÓPRIO = TÍPICO, INERENTE).

    Jogos PRÓPRIOS à idade (APROPRIADOS, ADEQUADOS À IDADE).

  • Avante!

  • Banca imbecil

  • A ideia de "próprio" no segmento do texto  é de algo inerente, comum, natural. A letra A é a que mais se relaciona a essa ideia.

    Letra A. 

  • Banca sutil, elegante, fina...

  • O restaurante serve pratos finos, próprios  a paladares exigentes.

    O restaurante serve pratos finos,( apropriados ) a paladares exigentes

     b)

    Os idosos gostam de jogos próprios de sua idade. 

    Os idosos gostam de jogos (apropriados )a sua idade. 

    Qual a diferença entre a letra A e B?

    Esse professor não explicou direito.

  • Temos três sentido para palavra "próprio". O primeiro que é o da questão é no sentido natural, comum. O segundo no sentido de pertencimento ou apropriado e o ultimo ´próprio no sentido de " mesmo".

  • NAO AGUENTO MAIS ERRRAR

  • também não aguento mais errar....

  • segredo dessa banca é não pensar muito.


ID
1929529
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Paulínia - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Entre as frases de Machado de Assis a seguir, assinale a aquela em que a locução adjetiva sublinhada mostra uma substituição inadequada

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Provas da experiência - tem o sentido de provas que passamos ao longo da vida. O que se aprende dia após dia.

    Provas experientes - as provas é que são experientes.

  • Nesses tipos de questões da FGV que ela pede substitução de uma expressão por adjetivo, sempre atente para diferença entre Adjunto Adnominal e Complmento Nominal.

    a)...vidro de cor

    Vidro - Susbtantivo Concreto

    Logo Adj Adn

    b)...provas da experiência

    Experiência são provadas

    Paciente, logo CN

    c)...segredos dos governos

    Segredo deles. Os Governos possuem segredos

    Agente, logo Adj Adn

    d)...discórdias dos homens

    Homens possuem discórdias

    Agente, logo Adj Adn

    e)A tática do parlamento

    O parlamento possui uma tática

    Agente, logo Adj Adn

  • vidro de cor - vidro colorido

    provas da experiência - provas experimentais e não experientes (GABARITO)

    segredos dos governos - segredos governamentais

    discórdias dos homens - discórdias humanas

    tática do parlamento - tática parlamentar

    Segue o baile....avancemos concurseiros!


ID
1929532
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Paulínia - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O conectivo sublinhado nas frases a seguir – da autoria de Machado de Assis – que tem seu valor semântico corretamente indicado é: 

Alternativas
Comentários
  • a) “A fantasia é um vidro de cor, um óculo brilhante, porém mentiroso.” / adversativa 

    b)“Nada está perdido enquanto o coração espera alguma coisa.” / TEMPORAL 

    C) “Quando dois corações se querem entender, ainda que falem hebraico, descobrem-se logo um ao outro.” /CONCESSÃO GABARITO.

    D)“Aprofunde mais os corações alheios, se quiser encontrar a verdade.” / CONDICIONAL .

    E) “Conquanto a credulidade seja eterna, é preciso fazer com ela o que se faz com a moda: variar o feitio.” / ... 

  • http://portugues.uol.com.br/redacao/os-conectivos-como-elementos-coesao-uma-analise-minuciosa.html

     

  • Eu gosto de procurar exemplos em músicas.

     

    ''Eu vivo assim cantando, muito embora tenha fome.''

    Cantor: Maurício Reis

    Música: Farrapo Humano

    Momento: 00:57

     

    Definição de uma Oração Subordinada Adverbial Concessiva: exprimem um fato que, podendo interferir na realização daquilo que contém a oração principal, não interfere.

  •  Embora falem hebraico....

    Concessão!

  • a D está parecendo uma orac. sub. sibstantiva objetiva direta 

  • A letra E é comparação:'' é preciso fazer com ela o que se faz com a moda/ igual se faz com a moda.''

  • A letra "E" não é conjunção, e sim um pronome demonstrativo seguido de um pronome relativo "O = Aquilo"  e "Que" pronome  relativo. Flávia.

  • O conectivo sublinhado nas frases a seguir – da autoria de Machado de Assis – que tem seu valor semântico corretamente indicado é: 

    a) “A fantasia é um vidro de cor, um óculo brilhante, porém mentiroso.” / conclusão  - adversidade.


    b) “Nada está perdido enquanto o coração espera alguma coisa.” / proporção - temporal.


    c) “Quando dois corações se querem entender, ainda que falem hebraico, descobrem-se logo um ao outro.” / concessão. 


    d) “Aprofunde mais os corações alheios, se quiser encontrar a verdade.” / causa - condicional.


    e) “Conquanto a credulidade seja eterna, é preciso fazer com ela o que se faz com a moda: variar o feitio.” / tempo - "o" - pronome demostrativo. "que" - pronome relativo. Os promomes tem a função de apontar, remeter para algo ou alguém (coisa/oessoa). Porém no protocolo "o que", o "que" sempre se refere ao "o" quando o "o"  puder ser substituído por: aquilo, aquele e daquilo, e assim a relação semântica fica prejudicada.

  • VIDE    Q837977

     

    VALOR SEMÂNTICO   =        SENTIDO

     

    Perceba que a questão pede o valor semântico (sentido). Agora, se a questão falasse o valor SINTÁTICO a resposta seria outra...

     

     

    Q709887

     

    A oração “por me fazer feliz” (l.5) expressa uma ideia de finalidade.

    se esforçava (por / a fim de / parame fazer feliz!" 

  • GABARITO C

     

    Concessiva: embora, ainda que, conquanto, dado que, posto que, em que, quando mesmo, mesmo que, por menos que, por pouco que, apesar de que.

  • GABARITO: LETRA C

    Concessivasintroduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização. São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc. Por exemplo:

    Embora fosse tarde, fomos visitá-lo.

    Eu não desistirei desse plano mesmo que todos me abandonem.

    FONTE: SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • ✅ Gabarito: C

    A) “A fantasia é um vidro de cor, um óculo brilhante, porém mentiroso.” / conclusão → INCORRETO. Temos, em destaque, uma conjunção coordenativa adversativa (=valor semântico de oposição).

    B) “Nada está perdido enquanto o coração espera alguma coisa.” / proporção → INCORRETO. Temos, em destaque, uma conjunção subordinativa temporal (=valor semântico de tempo).

    C) “Quando dois corações se querem entender, ainda que falem hebraico, descobrem-se logo um ao outro.” / concessão → CORRETO. Temos, em destaque, uma conjunção subordinativa concessiva (=valor semântico de concessão).

    D) “Aprofunde mais os corações alheios, se quiser encontrar a verdade.” / causa → INCORRETO. Temos, em destaque, uma conjunção subordinativa condicional (=valor semântico de condição).

    E) “Conquanto a credulidade seja eterna, é preciso fazer com ela o que se faz com a moda: variar o feitio.” / tempo → INCORRETO. Temos, em destaque, um pronome demonstrativo e um pronome relativo, eles não possuem valor semântico de tempo e sim são recursos de retomada de algum termo ou ideia.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
1929535
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Paulínia - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

De acordo com a Lei Orgânica do Município de Paulínia, é vedado ao Município


I. estabelecer cultos religiosos ou subvencioná-los, ainda que a título de colaboração de interesse público.

II. recusar fé aos documentos públicos.

III. criar distinções entre brasileiros ou preferência entre si.


Está correto o que se afirma em 

Alternativas
Comentários
  • Art. 4o Ao Município é vedado:

    I - estabelecer cultos religiosos e igrejas, subvencioná-los, impedir-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da Lei, a colaboração de interesse público;

    II - recusar fé dos documentos públicos;

    III - criar distinções entre brasileiros ou preferência entre si;

    IV - permitir ou fazer uso de estabelecimentos gráficos, jornal, estação de rádio, televisão, serviço de auto-falante ou qualquer outro meio de comunicação, de sua propriedade para fins estranhos à administração.

    V - contrair empréstimo no exterior sem aprovação do Senado e sem prévia autorização da Assembléia do Estado e da Câmara Municipal;

    VI - estabelecer distinções tributárias entre bens de qualquer natureza, em razão da procedência ou do destino;

    VII - lançar imposto sobre:

    a) patrimônio, renda ou serviços da União e do Estado;

    b) os templos de qualquer culto;

    c) patrimônio, renda, ou serviços de partido políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;

    d) livros, jornais, periódicos, e o papel destinado a sua impressão.

  • TEM MAIS DESSA?


ID
1929538
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Paulínia - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

De acordo com a Lei Orgânica do Município de Paulínia, o vereador não perderá o mandato em caso de 

Alternativas
Comentários
  • O vereador poderá licenciar-se:

     

    Para desempenhar funções de ministro de estado, secretário municipal e de estado. Superintendente, Diretor-presidente e presidente de autarquia, empresas publicas e de sociedade de economia mista


ID
1929541
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Paulínia - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

Leia o fragmento a seguir.


O processo legislativo compreende, entre outras medidas, a elaboração de _____ à Lei Orgânica do município, de _____ ordinárias e _____ provisórias.


Assinale a opção que completa corretamente as lacunas do fragmento acima. 

Alternativas
Comentários
  • d-

    O processo legislativo compreende, entre outras medidas, a elaboração de EMENDAS à Lei Orgânica do município, de LEIS ordinárias e MPs


ID
1929544
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Paulínia - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

Segundo a Lei Orgânica do Município de Paulínia, serão expressamente objeto de lei ordinária,


I. o Código de Obras;

II. a Lei de Uso e Ocupação do Solo;

III. o Estatuto dos Servidores Públicos.


Está correto o que se afirma em 

Alternativas

ID
1929547
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Paulínia - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

Segundo a Lei Orgânica do Município, são de iniciativa privativa do Prefeito as leis que disponham sobre:


I. a criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta.

II. o regime jurídico servidores públicos do Município provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria.

III. os subsídios dos membros dos Poderes Legislativo e Executivo municipais.


Assinale:

Alternativas

ID
1929550
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Paulínia - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

Segundo o Estatuto dos Funcionários Públicos do município de Paulínia, no curso do estágio probatório do servidor público municipal, devem ser avaliados os fatores a seguir, à exceção de um. Assinale-o

Alternativas
Comentários
  • Gabarito, letra E


    Segundo a Lei Complementar nº 17, do Município de Paulínia,



    Art. 16 - Ao entrar em exercício, o funcionário nomeado e empossado em cargo de provimento efetivo sob o regime desta lei complementar, ficará sujeito a estágio probatório por período 3 (três) anos, durante o qual sua aptidão e capacidade serão, sistematicamente, objetos de avaliação para o desempenho do cargo, observados, entre outros, os seguintes fatores:

    I - assiduidade;

    II - disciplina;

    III - capacidade e iniciativa;

    IV - produtividade e eficiência;

    V - responsabilidade;

    VI - idoneidade moral.

  • Mas o gabarito tá errado pois a C diz: CRIATIVIDADE e não CAPACIDADE (que seria o certo)...


ID
1929553
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Paulínia - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

De acordo com o Estatuto dos Funcionários Públicos do Município de Paulínia, assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Adquirá estabilidade somente após 3 anos de estágio probatório.


ID
1929556
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Paulínia - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

Assinale a opção que indica uma razão pela qual o funcionário poderá ser exonerado de ofício.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C - Quando se tratar de provimento em comissão.

  • Cargo público de provimento em comissão: É o cargo de direção, chefia ou assessoramento ao servidor público, cujo provimento dispensa concurso público. Será ocupado, em caráter transitório, por pessoa de confiança da autoridade competente para livremente nomear e exonerar.


ID
3541303
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Paulínia - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Relacione a esfera governamental às respectivas atribuições.

1. União
2. Estados
3. Municípios
( ) Elabora e executa políticas educacionais em consonância com os planos nacionais de educação, integrando e coordenando as suas ações às dos Municípios.
( ) Oferece a Educação Infantil em creches e pré-escolas e, com prioridade, o Ensino Fundamental.
( ) Realiza o processo nacional de avaliação do rendimento escolar, objetivando a definição de prioridades e a melhoria da qualidade do ensino.

Assinale a opção que indica a relação correta, de cima para baixo. 

Alternativas

ID
3541306
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Paulínia - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As opções a seguir apresentam tipos de materiais didáticos e pedagógicos que apoiam o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • As ações do PNAIC apoiam-se em quatro eixos de atuação:

    1. formação continuada presencial para professores alfabetizadores e seus orientadores de estudo;

    2. materiais didáticos, obras literárias, obras de apoio pedagógico, jogos e tecnologias educacionais;

    3. avaliações sistemáticas;

    4. gestão, controle social e mobilização. 


ID
3541309
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Paulínia - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Com relação aos princípios do processo de alfabetização, analise as afirmativas a seguir.

I. O Sistema de Escrita Alfabética é complexo e exige um ensino sistemático e problematizador.
II. A ludicidade é condição básica nos processos de ensino e de aprendizagem.
III. As práticas para o desenvolvimento da leitura e da produção de textos ocorre somente nos primeiros anos do Ensino Fundamental.

Está correto o que se afirma em 

Alternativas
Comentários
  • No Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, quatro princípios centrais serão considerados ao longo do desenvolvimento do trabalho pedagógico:

    1. O Sistema de Escrita Alfabética é complexo e exige um ensino sistemático e problematizador;

    2. O desenvolvimento das capacidades de leitura e de produção de textos ocorre durante todo o processo de escolarização, mas deve ser iniciado logo no início da Educação Básica, garantindo acesso precoce a gêneros discursivos de circulação social e a situações de interação em que as crianças se reconheçam como protagonistas de suas próprias histórias;

    3. Conhecimentos oriundos das diferentes áreas podem e devem ser apropriados pelas crianças, de modo que elas possam ouvir, falar, ler, escrever sobre temas diversos e agir na sociedade;

    4. A ludicidade e o cuidado com as crianças são condições básicas nos processos de ensino e de aprendizagem.

    Dentro dessa visão, a alfabetização é, sem dúvida, uma das prioridades nacionais no contexto atual, pois o professor alfabetizador tem a função de auxiliar na formação para o bom exercício da cidadania. Para exercer sua função de forma plena é preciso ter clareza do que ensina e como ensina. Para isso, não basta ser um reprodutor de métodos que objetivem apenas o domínio de um código linguístico. É preciso ter clareza sobre qual concepção de alfabetização está subjacente à sua prática.


ID
3541312
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Paulínia - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Com relação aos objetivos e às metas para a educação das pessoas com necessidades educacionais especiais, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) Devem ser disponibilizados recursos didáticos especializados de apoio à aprendizagem nas áreas visual e auditiva.
( ) Devem ser promovidas ações de educação especial sem relação com o mercado de trabalho.
( ) Devem ser assegurados padrões mínimos de infraestrutura das escolas para atendimento de alunos com necessidades educacionais especiais.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas

ID
3541315
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Paulínia - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Com relação ao processo avaliativo dos alunos, segundo os Parâmetros Nacionais Curriculares, analise as afirmativas a seguir.

I. A avaliação do conhecimento é um momento pontual e estático.
II. A avaliação da aprendizagem deve abranger o desempenho do aluno, a atuação do professor e a metodologia utilizada.
III. O professor é o responsável exclusivo do processo de avaliação.

Está correto o que se afirma em 

Alternativas
Comentários
  • Quem mais além do professor participa do processo avaliativo? Na prática e na teoria


ID
3541318
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Paulínia - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre os objetivos da educação, segundo o Currículo da Rede Municipal de Ensino de Paulínia, analise as afirmativas a seguir.

I. O aluno é o sujeito da sua aprendizagem, desenvolvendo habilidades cognitivas e capacidades reflexivas.
II. O ensino e a aprendizagem devem estar baseados em valores éticos e morais.
III. O educando deve valorizar a diversidade e sentir-se como essencial na construção de uma sociedade mais justa e democrática.

Está correto o que se afirma em 

Alternativas

ID
3541321
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Paulínia - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Leia o fragmento a seguir.

“O aluno chega à escola levando uma cultura que não é melhor nem pior do que a do professor, e, na sala de aula, os dois lados aprenderão juntos, a partir de uma relação afetiva e democrática.”

Assinale a opção que indica o autor do fragmento acima. 

Alternativas

ID
3541324
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Paulínia - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Meta 10 do Plano Municipal de Educação de Paulínia propõe as seguintes ações:

I. resgatar e criar espaços de atendimento extraclasse por meio das adaptações físicas necessárias;
II. construir novas unidades e contratar pessoal para atender à demanda;
III. estabelecer relações estreitas com os governos estadual e federal e com a iniciativa privada para a obtenção de recursos extras para a etapa.

Está correto o que se afirma em 

Alternativas

ID
3541327
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Paulínia - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre os fundamentos para a organização do currículo por competências, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) As disciplinas passam a servir como instrumentos para o desenvolvimento dessas competências.
( ) Os conteúdos a serem ensinados estão subordinados à competência a ser desenvolvida.
( ) Os conteúdos têm um fim em si mesmos e devem ser trabalhados apenas em um período letivo.

As afirmativas são, respectivamente, 

Alternativas
Comentários
  • A última falsa


ID
3541330
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Paulínia - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As opções a seguir apresentam os desafios da educação segundo o Plano Municipal de Educação de Paulínia, à exceção de uma.
Assinale-a.

Alternativas

ID
3541336
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Paulínia - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido
Assuntos

Assinale a alternativa que identifica corretamente uma incumbência do município na organização da educação nacional, segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).

Alternativas
Comentários
  • ART 11

    VI.Assumir o transporte escolar dos alunos da rede municipal.

    Gabarito B


ID
3541339
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Paulínia - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

Leia o fragmento a seguir.

“O grande mal do barroco é ter o mesmo defeito do estilo dos romanos: ao passo que por uma nobre unidade estética, no estilo grego ou no gótico, o elemento decorativo reside na parte intrínseca da construção, o romano costumava de elevar os seus monumentos para depois recobrir-lhes por completo a estrutura como os brocatéis de abundante decoração. (...) O barroco também procede assim, com a circunstância pejorativa de ser nele a própria decoração que determina o estilo. Ora, na arquitetura religiosa de Minas a orientação barroca - que é o amor da linha curva, dos elementos contorcidos e inesperados - passa da decoração para o próprio plano do edifício. Aí os elementos decorativos não residem só na decoração posterior, mas também no risco e na projeção das fachadas, no perfil das colunas, na forma das naves. Com esse caráter assume a proporção de um verdadeiro estilo, equiparando-se, sob o ponto de vista histórico, ao egípcio, ao grego, ao gótico. E é para nós um motivo de orgulho bem fundado que isso se tenha dado no Brasil.

(Mario de Andrade. A Arte religiosa no Brasil: crônicas publicadas na Revista do Brasil em 1920. São Paulo, Experimento/Giordano, 1993, p. 79.)

A partir de 1920, com o modernismo, refletir sobre o barroco passou a ser uma oportunidade para pensar a identidade cultural e estética do Brasil, a “brasilidade”.

Com base no fragmento acima, assinale a opção que interpreta corretamente a visão de Mario de Andrade sobre o barroco de Minas. 

Alternativas

ID
3541342
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Paulínia - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

Leia o fragmento a seguir.

Este movimento cinematográfico surgiu no Brasil na segunda metade dos anos 50 e inaugurou uma perspectiva crítica em relação ao cinema então produzido por estúdios como os da Vera Cruz. Seus diretores, críticos e teóricos procuravam contrapor novas ideias aos valores estéticos de uma cultura cinematográfica dominada por interesses industriais. Eles eram influenciados pelo Neorrealismo italiano e pela Nouvelle Vague francesa e buscavam produzir um "cinema de autor", mas com baixos custos e tratando da realidade nacional. Os jovens cineastas deste movimento eram movidos pelo lema “uma câmera na mão e uma ideia na cabeça”.

O fragmento acima se refere ao movimento conhecido como

Alternativas

ID
3541354
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Paulínia - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

Leia o fragmento a seguir.

O uso da palavra arte para designar manifestações estéticas de sociedades arqueológicas é visto com reserva pelos arqueólogos, porque se sabe que as sociedades indígenas não consideram seus objetos de uso cotidiano, festivo ou cerimonial como obras de arte. Por isso, denominações como “arte indígena” ou “etnoarte” têm sido usadas para diferenciar a arte dos povos indígenas da arte da sociedade ocidental. Mas talvez essa distinção não seja tão necessária. Costuma-se entender que a arte na sociedade ocidental incentiva a criatividade (como algo contrário à tradição), mas na verdade também os ocidentais produzem a arte para o público e, nesse sentido, são de alguma forma também sujeitos à aceitação social de suas produções estéticas.
(Denise P. Schaan, "A arte da cerâmica marajoara: encontros entre o passado e o presente" in Habitus, V. 5, n. 1, 2007, p. 99.)

A partir do texto, assinale a opção que interpreta corretamente o sentido das manifestações artísticas nas sociedades indígenas e ocidentais. 

Alternativas

ID
3541360
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Paulínia - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

Esta música popular romântica contemporânea é marcada por uma fusão de estilos; a incorporação de ritmos regionais e o suporte da música eletrônica a partir dos anos 1980; a preferência de temas como o ciúme, o exagero sentimental, a dor de cotovelo, a melancolia e os romances “água com açúcar”.

A definição acima se refere a um estilo musical conhecido como

Alternativas

ID
3541363
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Paulínia - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Artes Cênicas
Assuntos

Esta modalidade de teatro se baseia em um método que comporta exercícios, jogos e técnicas teatrais elaboradas por Augusto Boal, na segunda metade do século XX, com o objetivo de democratizar os meios de produção teatral, o acesso das camadas sociais menos favorecidas e a transformação da realidade através do teatro.

A caracterização acima se refere à proposta de teatro conhecida como 

Alternativas

ID
3541369
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Paulínia - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Artes Plásticas
Assuntos

Eu vou mostrar pra vocês
Como se dança o baião
E quem quiser aprender
É favor prestar atenção 

Depois desse manifesto lançado na canção “Baião”, este gênero relançado por Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira em 1946 conquistou multidões e inseriu a cultura do Nordeste no cenário da música popular brasileira.

A respeito do contexto de difusão e características musicais do baião, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) A partir da década de 1950, a migração para as áreas urbanas crescia de forma acelerada e, nesse contexto, Luiz Gonzaga encontra o ambiente favorável à divulgação da música nordestina: o baião, o xaxado, o coco e o xote, entre outros.
( ) A temática do baião é o cotidiano dos sertanejos e das dificuldades de suas vidas, como em "Asa Branca" que trata do sofrimento do sertanejo nordestino em época de seca.
( ) A base musical do baião é composta pela sanfona, o atabaque, a flauta doce e o violino, e os sons em ritmo binário desses instrumentos são intercalados pelo canto.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas

ID
3541375
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Paulínia - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

Assinale a opção que identifica corretamente um aspecto da educação básica.

Alternativas

ID
3541381
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Paulínia - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Artes Cênicas
Assuntos

Sobre peças e montagens teatrais que marcaram a história da dramaturgia brasileira no século XX, analise as afirmativas a seguir.
I. A peça O Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna, usava contos populares do nordeste com a forma do teatro medieval, misturando cultura popular e tradição religiosa.
II. A montagem inovadora da peça Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues, apresentava três planos intercalados: da alucinação, da memória e da realidade.
III. A peça Eles Não Usam Black-Tie, de Gianfrancesco Guarnieri, apresentava um enredo comprometido com questões sociopolíticas, como a greve e a vida operária.

Está correto o que se afirma em 

Alternativas

ID
3541390
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Paulínia - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

Nas últimas décadas os museus de arte adotaram projetos expositivos voltados para o desenvolvimento das habilidades sensíveis, cognitivas e reflexivas do público fruídor.

As opções a seguir apresentam estratégias compatíveis com esta nova proposta, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas

ID
3541396
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Paulínia - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Artes Visuais
Assuntos

A respeito dos objetivos do terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental, segundo os PCN de arte, analise as afirmativas a seguir.

I. Privilegiar a pintura e a escultura em relação às ferramentas multimeios, percebendo e analisando as diferenças qualitativas entre arte e design gráfico;
II. Expressar, representar ideias, emoções, sensações por meio da articulação de poéticas pessoais, desenvolvendo trabalhos individuais e grupais;
III. Conhecer e situar profissões de Artes Visuais, observando o momento presente, as transformações históricas e pensar sobre o cenário profissional do futuro;
IV. Hierarquizar as fontes de documentação de arte, valorizando os museus de belas artes e de história, espaços de conservação e educação nos valores da cultura nacional.

Está correto o que se afirma em 

Alternativas

ID
3541402
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Paulínia - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

Nossa sociedade incorporou o uso da tecnologia no dia-a-dia e multiplicou a produção de imagens, sobretudo o retrato, modernamente traduzido pelas selfies amplamente compartilhadas nas redes sociais. Para promover uma reflexão sobre a relação do jovem com a produção de imagens de si próprio, o docente de artes apresenta o poema “O autorretrato” de Mario Quintana: 

O autorretrato
No retrato que me faço
- traço a traço -
às vezes me pinto nuvem,
às vezes me pinto árvore...

às vezes me pinto coisas
de que nem há mais lembrança...
ou coisas que não existem
mas que um dia existirão...

e, desta lida, em que busco
- pouco a pouco -
minha eterna semelhança,

no final, que restará?
Um desenho de criança...
Corrigido por um louco!
(Nova Antologia Poética. São Paulo: Globo, 2007, p. 138.) 

A respeito das reflexões suscitadas pela condução da atividade, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) Assim como o poeta, os jovens que posam nas selfies retratam a si mesmos de forma realista.
( ) O autorretrato do poeta e as selfies dos jovens são imagens criativas e sugestivas.
( ) A auto representação é um meio de subjetivação na sociedade contemporânea.

As afirmativas são, respectivamente, 

Alternativas

ID
3541405
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Paulínia - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Artes Visuais
Assuntos

A respeito da aprendizagem artística, relacione os aspectos cognitivos listados a seguir às respectivas habilidades envolvidas.

1. Expressão e comunicação na prática dos alunos em artes visuais
2. As artes visuais como objeto de apreciação significativa
3. As artes visuais como produto histórico
4. As artes visuais como produto cultural
( ) Identificação dos significados expressivos e comunicativos das formas visuais
( ) Reconhecimento da importância das artes visuais na sociedade e na vida dos indivíduos
( ) Criação e construção de formas plásticas e visuais em espaços diversos bidimensionais e tridimensionais
( ) Observação, estudo e compreensão de obras de artes pertencentes a movimentos artísticos em diversas temporalidades

Assinale a opção que indica a relação correta, de cima para baixo. 

Alternativas

ID
3541411
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Paulínia - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

A avaliação em arte é tanto uma ação pedagógica orientada para a atribuição de valor, por parte do professor, às atividades dos alunos, quanto uma ação que coloca em perspectiva as maneiras de ensinar os conteúdos nas situações de aprendizagem.

Assinale a opção que identifica corretamente um procedimento avaliativo. 

Alternativas

ID
3541417
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Paulínia - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

“O movimento Reader Response não despreza os elementos formais, mas não os prioriza como os estruturalistas o fizeram; valoriza o objeto, mas não o cultua, como os deconstrutivistas; exalta a cognição, mas na mesma medida considera a importância do emocional na compreensão da obra de arte. O leitor e o objeto constroem a resposta à obra numa piagetiana interpretação do ato cognitivo e, mais ainda, vigotsquiana interpretação de compreensão do mundo. (…) Daí a ênfase na leitura: leitura de palavras, gestos, ações, imagens, necessidades, desejos, expectativas, enfim, leitura de nós mesmos e do mundo em que vivemos. Num país apreciar obras de arte significa onde os políticos ganham eleições através da televisão, a alfabetização para a leitura é fundamental, e a leitura da imagem artística, humanizadora.”
(BARBOSA, Ana Mae. Tópicos Utópicos. Belo Horizonte: C/Arte, 1998, p. 35.)

Para Ana Mae Barbosa, a leitura de uma obra de arte significa 

Alternativas

ID
3541420
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Paulínia - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

Leia o fragmento a seguir.

“A metodologia de leitura de arte elaborada por Edmund Feldman envolve um processo, em quatro estágios, ao longo do qual o estudante de arte desenvolve uma série de habilidades. No primeiro estágio, ao _____, o estudante identifica apenas o que está evidente na obra visual. No segundo estágio, ao _____, o estudante estabelece relações entre os elementos da composição visual identificados. No terceiro estágio, ao _____, o estudante confere sentido ao que observou na obra, procurando identificar sentimentos e expressões intencionados pelo autor. No quarto estágio, ao _____, o estudante emite um juízo de valor sobre a obra, se ela é importante ou não e se tem qualidade estética.”

Assinale a opção que completa corretamente as lacunas do fragmento acima com as habilidades de cada estágio. 

Alternativas