Prova IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Matemática

Questão 2552776

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Matemática
• Disciplina: Português
• Assuntos: Interpretação de Textos

O apagão poderá nos trazer alguma luz

Não tivemos guerra, não tivemos revolução, mas teremos o apagão. O apagão será uma porrada na nossa autoestima, mas terá suas vantagens.

Com o apagão, ficaremos mais humildes, como os humildes. A onda narcisista da democracia liberal ficará mais “cabreira", as gargalhadas das colunas sociais serão menos luminosas, nossos flashes, menos gloriosos. Baixará o astral das estrelas globais, dos comedores. As bundas ficarão mais tímidas, os peitos de silicone, menos arrebitados. Ficaremos menos arrogantes na escuridão de nossas vidas de classe média. [..,] Haverá algo de becos escuros, sem saída. A euforia de Primeiro Mundo falsificado cairá por terra e dará lugar a uma belíssima e genuína infelicidade.

O Brasil se lembrará do passado agropastoril que teve e ainda tem; teremos saudades do matão, do luar do sertão, da Rádio Nacional, do acendedor de lampiões da rua, dos candeeiros. Lembraremos das tristes noites dos anos 40, como dos “blackouts” da Segunda Guerra, mesmo sem submarinos, apenas sinistros assaltantes nas esquinas apagadas.

O apagão nos lembrará de velhos carnavais: “Tomara que chova três dias sem parar". Ou: “Rio, cidade que nos seduz, de dia falta água, de noite falta luz!". Lembraremo-nos dos discos de 78 rpm, das TVs em preto-e-branco, de um Brasil mais micha, mais pobre, cambaio, mas bem mais brasileiro em seu caminho da roça, que o golpe de 64 interrompeu, que esta mania prostituída de Primeiro Mundo matou a tapa.

[...]

O apagão nos mostrará que somos subdesenvolvidos, que essa superestrutura modernizante está sobre pés de barro. O apagão é um “upgrade" nas periferias e nos “bondes do Tigrão”, nos lembrando da escuridão física e mental em que vivem, fora de nossas avenidas iluminadas. O apagão nos fará mais pensativos e conscientes de nossa pequenez. Seremos mais poéticos. Em noites estreladas, pensaremos: “A solidão dos espaços infinitos nos apavora”, como disse Pascal. Ou ainda, se mais líricos, recitaremos Victor Hugo: "A hidra-universo torce seu corpo cravejado de estrelas...".

[...] O apagão nos dará medo, o que poderá nos fazer migrar das grandes cidades, deixando para trás as avenidas secas e mortas. O apagão nos fará entender os flagelados do Nordeste, que sempre olharam o céu como uma grande ameaça. O apagão nos fará contemplar o azul sem nuvens, pois aprendemos que a natureza é quando não respeitada.

O apagão nos fará mais parcimoniosos, respeitosos e públicos. Acreditaremos menos nos arroubos de autossuficiência.

O apagão vai dividiras vidas, de novo, em dias e noites, que serão nítidos sem as luzes que a modernidade celebra para nos fascinar e nos fazer esquecer que as cidades, de perto, são feias e injustas. Vai diminuir a “feerie" do capitalismo enganador.

Vamos dormir melhor. Talvez amemos mais a verdade dos dias. Acabará a ilusão de clubbers e playboys, que terão medo dos “manos” em cruzamentos negros, e talvez o amor fique mais recolhido, sussurrado e trêmulo. Talvez o sexo se revalorize como prazer calmo e doce e fique menos rebolante e voraz. Talvez aumente a população com a diminuição das diversões eletrônicas noturnas. O apagão nos fará inseguros na rua, mas, talvez, mais amigos nos lares e bares.

Finalmente, nos fará mais perplexos, pois descobriremos que o Brasil é ainda mais absurdo, pois nunca entenderemos como, com três agências cuidando da energia, o governo foi pego de surpresa por essas trevas anunciadas. Só nos resta o consolo de saber que, no fim, o apagão nos trará alguma luz sobre quem somos.

JABOR, Arnaldo. O apagão poderá nos trazer alguma luz. Folha de S. Paulo,São Paulo, 15 de maio 2001. Extraído do site. <www.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1505200129.htm. Acesso em 14out. 2016. (Fragmento)

Sobre o texto leia as afirmativas a seguir.

I. O apagão é oportunidade de voltar à forma simples de viver, nos campos, matos e pastores.

II. O narrador faz analogias com apagões dos anos 40, apontando que, naquele momento não se era feliz, mas hoje o desenvolvimento trouxe felicidade.

III. O medo poderá estimular as migrações e fortalecer as relações humanas.

Está correto o que se afirma em:

• A. I e III, apenas.
• B. I, apenas.
• C. II e III, apenas.
• D. I e II, apenas.
• E. I II e III.

Gabarito: A

Comentários

• I. O apagão é oportunidade de voltar à forma simples de viver, nos campos, matos e pastores. (CERTO)
  O Brasil se lembrará do passado agropastoril que teve e ainda tem; teremos saudades do matão, do luar do sertão, da Rádio Nacional, do acendedor de lampiões da rua, dos candeeiros.

  II. O narrador faz analogias com apagões dos anos 40, apontando que, naquele momento não se era feliz, mas hoje o desenvolvimento trouxe felicidade. (ERRADO)

  Lembraremos das tristes noites dos anos 40, como dos “blackouts” da Segunda Guerra, mesmo sem submarinos, apenas sinistros assaltantes nas esquinas apagadas. EM NENHUM MOMENTO DO TEXTO O AUTOR FAZ ESSA DIFERENCIAÇÃO.

  III. O medo poderá estimular as migrações e fortalecer as relações humanas. (CERTO)

  [...] O apagão nos dará medo, o que poderá nos fazer migrar das grandes cidades, deixando para trás as avenidas secas e mortas.

   

   

• a) I e III, apenas.

Questão 2552779

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Matemática
• Disciplina: Português
• Assuntos: Interpretação de Textos

O apagão poderá nos trazer alguma luz

Não tivemos guerra, não tivemos revolução, mas teremos o apagão. O apagão será uma porrada na nossa autoestima, mas terá suas vantagens.

Com o apagão, ficaremos mais humildes, como os humildes. A onda narcisista da democracia liberal ficará mais “cabreira", as gargalhadas das colunas sociais serão menos luminosas, nossos flashes, menos gloriosos. Baixará o astral das estrelas globais, dos comedores. As bundas ficarão mais tímidas, os peitos de silicone, menos arrebitados. Ficaremos menos arrogantes na escuridão de nossas vidas de classe média. [..,] Haverá algo de becos escuros, sem saída. A euforia de Primeiro Mundo falsificado cairá por terra e dará lugar a uma belíssima e genuína infelicidade.

O Brasil se lembrará do passado agropastoril que teve e ainda tem; teremos saudades do matão, do luar do sertão, da Rádio Nacional, do acendedor de lampiões da rua, dos candeeiros. Lembraremos das tristes noites dos anos 40, como dos “blackouts” da Segunda Guerra, mesmo sem submarinos, apenas sinistros assaltantes nas esquinas apagadas.

O apagão nos lembrará de velhos carnavais: “Tomara que chova três dias sem parar". Ou: “Rio, cidade que nos seduz, de dia falta água, de noite falta luz!". Lembraremo-nos dos discos de 78 rpm, das TVs em preto-e-branco, de um Brasil mais micha, mais pobre, cambaio, mas bem mais brasileiro em seu caminho da roça, que o golpe de 64 interrompeu, que esta mania prostituída de Primeiro Mundo matou a tapa.

[...]

O apagão nos mostrará que somos subdesenvolvidos, que essa superestrutura modernizante está sobre pés de barro. O apagão é um “upgrade" nas periferias e nos “bondes do Tigrão”, nos lembrando da escuridão física e mental em que vivem, fora de nossas avenidas iluminadas. O apagão nos fará mais pensativos e conscientes de nossa pequenez. Seremos mais poéticos. Em noites estreladas, pensaremos: “A solidão dos espaços infinitos nos apavora”, como disse Pascal. Ou ainda, se mais líricos, recitaremos Victor Hugo: "A hidra-universo torce seu corpo cravejado de estrelas...".

[...] O apagão nos dará medo, o que poderá nos fazer migrar das grandes cidades, deixando para trás as avenidas secas e mortas. O apagão nos fará entender os flagelados do Nordeste, que sempre olharam o céu como uma grande ameaça. O apagão nos fará contemplar o azul sem nuvens, pois aprendemos que a natureza é quando não respeitada.

O apagão nos fará mais parcimoniosos, respeitosos e públicos. Acreditaremos menos nos arroubos de autossuficiência.

O apagão vai dividiras vidas, de novo, em dias e noites, que serão nítidos sem as luzes que a modernidade celebra para nos fascinar e nos fazer esquecer que as cidades, de perto, são feias e injustas. Vai diminuir a “feerie" do capitalismo enganador.

Vamos dormir melhor. Talvez amemos mais a verdade dos dias. Acabará a ilusão de clubbers e playboys, que terão medo dos “manos” em cruzamentos negros, e talvez o amor fique mais recolhido, sussurrado e trêmulo. Talvez o sexo se revalorize como prazer calmo e doce e fique menos rebolante e voraz. Talvez aumente a população com a diminuição das diversões eletrônicas noturnas. O apagão nos fará inseguros na rua, mas, talvez, mais amigos nos lares e bares.

Finalmente, nos fará mais perplexos, pois descobriremos que o Brasil é ainda mais absurdo, pois nunca entenderemos como, com três agências cuidando da energia, o governo foi pego de surpresa por essas trevas anunciadas. Só nos resta o consolo de saber que, no fim, o apagão nos trará alguma luz sobre quem somos.

JABOR, Arnaldo. O apagão poderá nos trazer alguma luz. Folha de S. Paulo,São Paulo, 15 de maio 2001. Extraído do site. <www.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1505200129.htm. Acesso em 14out. 2016. (Fragmento)

No texto, a linguagem de Jabor:

• A. apresenta o conteúdo de maneira óbvia para que se perca o mínimo do que se quer transmitir.
• B. apesar da aparência de real, tem contornos ficcionais.
• C. encerra o cotidiano do presente, possibilitando a compreensão do agora, do momento instantâneo.
• D. mantém a objetividade das palavras, excluindo uso figurado de seu texto.
• E. relata suas intimidades e sentimentos pela construção denotativa das frases.

Gabarito: B

Comentários

• b) apesar da aparência de real, tem contornos ficcionais.

Questão 2552782

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Matemática
• Disciplina: Português
• Assuntos: Concordância verbal, Concordância nominal; Interpretação de Textos; Morfologia; Significação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos.; Sintaxe

O apagão poderá nos trazer alguma luz

Não tivemos guerra, não tivemos revolução, mas teremos o apagão. O apagão será uma porrada na nossa autoestima, mas terá suas vantagens.

Com o apagão, ficaremos mais humildes, como os humildes. A onda narcisista da democracia liberal ficará mais “cabreira", as gargalhadas das colunas sociais serão menos luminosas, nossos flashes, menos gloriosos. Baixará o astral das estrelas globais, dos comedores. As bundas ficarão mais tímidas, os peitos de silicone, menos arrebitados. Ficaremos menos arrogantes na escuridão de nossas vidas de classe média. [..,] Haverá algo de becos escuros, sem saída. A euforia de Primeiro Mundo falsificado cairá por terra e dará lugar a uma belíssima e genuína infelicidade.

O Brasil se lembrará do passado agropastoril que teve e ainda tem; teremos saudades do matão, do luar do sertão, da Rádio Nacional, do acendedor de lampiões da rua, dos candeeiros. Lembraremos das tristes noites dos anos 40, como dos “blackouts” da Segunda Guerra, mesmo sem submarinos, apenas sinistros assaltantes nas esquinas apagadas.

O apagão nos lembrará de velhos carnavais: “Tomara que chova três dias sem parar". Ou: “Rio, cidade que nos seduz, de dia falta água, de noite falta luz!". Lembraremo-nos dos discos de 78 rpm, das TVs em preto-e-branco, de um Brasil mais micha, mais pobre, cambaio, mas bem mais brasileiro em seu caminho da roça, que o golpe de 64 interrompeu, que esta mania prostituída de Primeiro Mundo matou a tapa.

[...]

O apagão nos mostrará que somos subdesenvolvidos, que essa superestrutura modernizante está sobre pés de barro. O apagão é um “upgrade" nas periferias e nos “bondes do Tigrão”, nos lembrando da escuridão física e mental em que vivem, fora de nossas avenidas iluminadas. O apagão nos fará mais pensativos e conscientes de nossa pequenez. Seremos mais poéticos. Em noites estreladas, pensaremos: “A solidão dos espaços infinitos nos apavora”, como disse Pascal. Ou ainda, se mais líricos, recitaremos Victor Hugo: "A hidra-universo torce seu corpo cravejado de estrelas...".

[...] O apagão nos dará medo, o que poderá nos fazer migrar das grandes cidades, deixando para trás as avenidas secas e mortas. O apagão nos fará entender os flagelados do Nordeste, que sempre olharam o céu como uma grande ameaça. O apagão nos fará contemplar o azul sem nuvens, pois aprendemos que a natureza é quando não respeitada.

O apagão nos fará mais parcimoniosos, respeitosos e públicos. Acreditaremos menos nos arroubos de autossuficiência.

O apagão vai dividiras vidas, de novo, em dias e noites, que serão nítidos sem as luzes que a modernidade celebra para nos fascinar e nos fazer esquecer que as cidades, de perto, são feias e injustas. Vai diminuir a “feerie" do capitalismo enganador.

Vamos dormir melhor. Talvez amemos mais a verdade dos dias. Acabará a ilusão de clubbers e playboys, que terão medo dos “manos” em cruzamentos negros, e talvez o amor fique mais recolhido, sussurrado e trêmulo. Talvez o sexo se revalorize como prazer calmo e doce e fique menos rebolante e voraz. Talvez aumente a população com a diminuição das diversões eletrônicas noturnas. O apagão nos fará inseguros na rua, mas, talvez, mais amigos nos lares e bares.

Finalmente, nos fará mais perplexos, pois descobriremos que o Brasil é ainda mais absurdo, pois nunca entenderemos como, com três agências cuidando da energia, o governo foi pego de surpresa por essas trevas anunciadas. Só nos resta o consolo de saber que, no fim, o apagão nos trará alguma luz sobre quem somos.

JABOR, Arnaldo. O apagão poderá nos trazer alguma luz. Folha de S. Paulo,São Paulo, 15 de maio 2001. Extraído do site. <www.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1505200129.htm. Acesso em 14out. 2016. (Fragmento)

Sobre os elementos destacados do fragmento "A euforia de Primeiro Mundo falsificado cairá por terra e dará lugar a uma belíssima e genuína infelicidade.” é correto afirmar:

• A. BELÍSSIMA é um adjetivo no grau superlativo absoluto analítico.
• B. A palavra A, nas duas ocorrências, é preposição.
• C. BELÍSSIMA e GENUÍNA concordam em gênero e número com o substantivo, EUFORIA, ao qual se referem.
• D. A expressão "CAIRÁ POR TERRA" pode ser substituída, sem alteração de sentido por RUIRÁ.
• E. O deslocamento de FALSIFICADO para antes de EUFORIA, com a devida modificação de gênero, não provocaria alteração de sentido.

Gabarito: D

Comentários

•  a) BELÍSSIMA é um adjetivo no grau superlativo absoluto sintético.

   

   b)A palavra A, nas duas ocorrências, é preposição.

  O primeiro A é artigo

   

   c)BELÍSSIMA e GENUÍNA concordam em gênero e número com o substantivo, felicidade, ao qual se referem.

   

   d)A expressão "CAIRÁ POR TERRA" pode ser substituída, sem alteração de sentido por RUIRÁ.

   

   e)O deslocamento de FALSIFICADO para antes de EUFORIA, com a devida modificação de gênero, provocaria alteração de sentido.

•  d) A expressão "CAIRÁ POR TERRA" pode ser substituída, sem alteração de sentido por RUIRÁ.

Questão 2552785

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Biologia; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Matemática
• Disciplina: Português
• Assuntos: Análise sintática; Sintaxe

O apagão poderá nos trazer alguma luz

Não tivemos guerra, não tivemos revolução, mas teremos o apagão. O apagão será uma porrada na nossa autoestima, mas terá suas vantagens.

Com o apagão, ficaremos mais humildes, como os humildes. A onda narcisista da democracia liberal ficará mais “cabreira", as gargalhadas das colunas sociais serão menos luminosas, nossos flashes, menos gloriosos. Baixará o astral das estrelas globais, dos comedores. As bundas ficarão mais tímidas, os peitos de silicone, menos arrebitados. Ficaremos menos arrogantes na escuridão de nossas vidas de classe média. [..,] Haverá algo de becos escuros, sem saída. A euforia de Primeiro Mundo falsificado cairá por terra e dará lugar a uma belíssima e genuína infelicidade.

O Brasil se lembrará do passado agropastoril que teve e ainda tem; teremos saudades do matão, do luar do sertão, da Rádio Nacional, do acendedor de lampiões da rua, dos candeeiros. Lembraremos das tristes noites dos anos 40, como dos “blackouts” da Segunda Guerra, mesmo sem submarinos, apenas sinistros assaltantes nas esquinas apagadas.

O apagão nos lembrará de velhos carnavais: “Tomara que chova três dias sem parar". Ou: “Rio, cidade que nos seduz, de dia falta água, de noite falta luz!". Lembraremo-nos dos discos de 78 rpm, das TVs em preto-e-branco, de um Brasil mais micha, mais pobre, cambaio, mas bem mais brasileiro em seu caminho da roça, que o golpe de 64 interrompeu, que esta mania prostituída de Primeiro Mundo matou a tapa.

[...]

O apagão nos mostrará que somos subdesenvolvidos, que essa superestrutura modernizante está sobre pés de barro. O apagão é um “upgrade" nas periferias e nos “bondes do Tigrão”, nos lembrando da escuridão física e mental em que vivem, fora de nossas avenidas iluminadas. O apagão nos fará mais pensativos e conscientes de nossa pequenez. Seremos mais poéticos. Em noites estreladas, pensaremos: “A solidão dos espaços infinitos nos apavora”, como disse Pascal. Ou ainda, se mais líricos, recitaremos Victor Hugo: "A hidra-universo torce seu corpo cravejado de estrelas...".

[...] O apagão nos dará medo, o que poderá nos fazer migrar das grandes cidades, deixando para trás as avenidas secas e mortas. O apagão nos fará entender os flagelados do Nordeste, que sempre olharam o céu como uma grande ameaça. O apagão nos fará contemplar o azul sem nuvens, pois aprendemos que a natureza é quando não respeitada.

O apagão nos fará mais parcimoniosos, respeitosos e públicos. Acreditaremos menos nos arroubos de autossuficiência.

O apagão vai dividiras vidas, de novo, em dias e noites, que serão nítidos sem as luzes que a modernidade celebra para nos fascinar e nos fazer esquecer que as cidades, de perto, são feias e injustas. Vai diminuir a “feerie" do capitalismo enganador.

Vamos dormir melhor. Talvez amemos mais a verdade dos dias. Acabará a ilusão de clubbers e playboys, que terão medo dos “manos” em cruzamentos negros, e talvez o amor fique mais recolhido, sussurrado e trêmulo. Talvez o sexo se revalorize como prazer calmo e doce e fique menos rebolante e voraz. Talvez aumente a população com a diminuição das diversões eletrônicas noturnas. O apagão nos fará inseguros na rua, mas, talvez, mais amigos nos lares e bares.

Finalmente, nos fará mais perplexos, pois descobriremos que o Brasil é ainda mais absurdo, pois nunca entenderemos como, com três agências cuidando da energia, o governo foi pego de surpresa por essas trevas anunciadas. Só nos resta o consolo de saber que, no fim, o apagão nos trará alguma luz sobre quem somos.

JABOR, Arnaldo. O apagão poderá nos trazer alguma luz. Folha de S. Paulo,São Paulo, 15 de maio 2001. Extraído do site. <www.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1505200129.htm. Acesso em 14out. 2016. (Fragmento)

Sobre o segmento “Não tivemos guerra, não tivemos revolução, mas teremos o apagão.” é correto afirmar que:

• A. nela há três orações subordinadas adverbiais.
• B. as categorias verbais, nas orações, estão na voz passiva sintética.
  
• C. há um problema de concordância verbal existente na segunda oração.
• D. as categorias sintáticas presentes nas orações são formas independentes.
• E. os verbos das três orações possuem igual regência.

Gabarito: E

Comentários

•  e) os verbos das três orações possuem igual regência.

• ambos são verbos transitivos direto.

•                                                     “Não tivemos guerra, não tivemos revolução, mas teremos o apagão.”

                                                                 VTD       OD              VTD          OD                VTD         OD

   

  Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

  ------------------- 

  Gabarito: E

Questão 2552788

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Matemática
• Disciplina: Português
• Assuntos: Interpretação de Textos; Redação - Reescritura de texto

O apagão poderá nos trazer alguma luz

Não tivemos guerra, não tivemos revolução, mas teremos o apagão. O apagão será uma porrada na nossa autoestima, mas terá suas vantagens.

Com o apagão, ficaremos mais humildes, como os humildes. A onda narcisista da democracia liberal ficará mais “cabreira", as gargalhadas das colunas sociais serão menos luminosas, nossos flashes, menos gloriosos. Baixará o astral das estrelas globais, dos comedores. As bundas ficarão mais tímidas, os peitos de silicone, menos arrebitados. Ficaremos menos arrogantes na escuridão de nossas vidas de classe média. [..,] Haverá algo de becos escuros, sem saída. A euforia de Primeiro Mundo falsificado cairá por terra e dará lugar a uma belíssima e genuína infelicidade.

O Brasil se lembrará do passado agropastoril que teve e ainda tem; teremos saudades do matão, do luar do sertão, da Rádio Nacional, do acendedor de lampiões da rua, dos candeeiros. Lembraremos das tristes noites dos anos 40, como dos “blackouts” da Segunda Guerra, mesmo sem submarinos, apenas sinistros assaltantes nas esquinas apagadas.

O apagão nos lembrará de velhos carnavais: “Tomara que chova três dias sem parar". Ou: “Rio, cidade que nos seduz, de dia falta água, de noite falta luz!". Lembraremo-nos dos discos de 78 rpm, das TVs em preto-e-branco, de um Brasil mais micha, mais pobre, cambaio, mas bem mais brasileiro em seu caminho da roça, que o golpe de 64 interrompeu, que esta mania prostituída de Primeiro Mundo matou a tapa.

[...]

O apagão nos mostrará que somos subdesenvolvidos, que essa superestrutura modernizante está sobre pés de barro. O apagão é um “upgrade" nas periferias e nos “bondes do Tigrão”, nos lembrando da escuridão física e mental em que vivem, fora de nossas avenidas iluminadas. O apagão nos fará mais pensativos e conscientes de nossa pequenez. Seremos mais poéticos. Em noites estreladas, pensaremos: “A solidão dos espaços infinitos nos apavora”, como disse Pascal. Ou ainda, se mais líricos, recitaremos Victor Hugo: "A hidra-universo torce seu corpo cravejado de estrelas...".

[...] O apagão nos dará medo, o que poderá nos fazer migrar das grandes cidades, deixando para trás as avenidas secas e mortas. O apagão nos fará entender os flagelados do Nordeste, que sempre olharam o céu como uma grande ameaça. O apagão nos fará contemplar o azul sem nuvens, pois aprendemos que a natureza é quando não respeitada.

O apagão nos fará mais parcimoniosos, respeitosos e públicos. Acreditaremos menos nos arroubos de autossuficiência.

O apagão vai dividiras vidas, de novo, em dias e noites, que serão nítidos sem as luzes que a modernidade celebra para nos fascinar e nos fazer esquecer que as cidades, de perto, são feias e injustas. Vai diminuir a “feerie" do capitalismo enganador.

Vamos dormir melhor. Talvez amemos mais a verdade dos dias. Acabará a ilusão de clubbers e playboys, que terão medo dos “manos” em cruzamentos negros, e talvez o amor fique mais recolhido, sussurrado e trêmulo. Talvez o sexo se revalorize como prazer calmo e doce e fique menos rebolante e voraz. Talvez aumente a população com a diminuição das diversões eletrônicas noturnas. O apagão nos fará inseguros na rua, mas, talvez, mais amigos nos lares e bares.

Finalmente, nos fará mais perplexos, pois descobriremos que o Brasil é ainda mais absurdo, pois nunca entenderemos como, com três agências cuidando da energia, o governo foi pego de surpresa por essas trevas anunciadas. Só nos resta o consolo de saber que, no fim, o apagão nos trará alguma luz sobre quem somos.

JABOR, Arnaldo. O apagão poderá nos trazer alguma luz. Folha de S. Paulo,São Paulo, 15 de maio 2001. Extraído do site. <www.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1505200129.htm. Acesso em 14out. 2016. (Fragmento)

Sob a égide da norma culta, a única substituição que poderia ser feita, sem alteração de valor semântico e linguístico, seria:

• A. “Rio, cidade que nos seduz " = Rio, cidade que seduz-nos.
• B. “e nos 'bondes do Tigrão', nos lembrando da escuridão física e mental em que vivem, fora de nossas avenidas iluminadas.” = e nos 'bondes do Tigrão', lembrando-nos da escuridão física e mental em que vivem, fora de nossas avenidas iluminadas.
• C. “O apagão nos dará medo, o que poderá nos fazer migrar das grandes cidades” = O apagão nos dará medo, aonde poderá nos fazer migrar das grandes cidades.
• D. “O apagão vai dividir as vidas, de novo, em dias e noites, que serão nítidos sem as luzes” = O apagão vai dividir as vidas, de novo, em dias e noites, onde serão nítidos sem as luzes.
• E. “Lembraremo-nos dos discos de 78 rpm" = Nos lembraremos dos discos de 78 rpm.

Gabarito: B

Comentários

• b) “e nos 'bondes do Tigrão', nos lembrando da escuridão física e mental em que vivem, fora de nossas avenidas iluminadas.” = e nos 'bondes do Tigrão', lembrando-nos da escuridão física e mental em que vivem, fora de nossas avenidas iluminadas.

• Alguém poderia explicar essa questão?

• Vamos ao que segue...

  A-  “Rio, cidade que nos seduz " = Rio, cidade que seduz-nos.

  ERRADO - "que" é palavra atrativa

  B - e nos 'bondes do Tigrão', nos lembrando da escuridão física e mental em que vivem, fora de nossas avenidas iluminadas.” = e nos 'bondes do Tigrão', lembrando-nos da escuridão física e mental em que vivem, fora de nossas avenidas iluminadas.

  CERTO - verbo quando não tem nenhuma palavra atrativa, pode fazer próclise ou ênclise. OBS: exceto verbo no particípio que não aceita ênclise. 

   

  C - “O apagão nos dará medo, o que poderá nos fazer migrar das grandes cidades” = O apagão nos dará medo, aonde poderá nos fazer migrar das grandes cidades.

  ERRADO -  uso incorreto do "aonde" . Veja:

  Aonde é um advérbio, entretanto não deve ser utilizado quando a ideia for de lugar, no sentido de localização, mas quando transmitir a ideia de movimento.  Portanto, preste atenção aos verbos, pois os que indicam movimento, tais como: ir, chegar, dirigir, entre outros, pedem o uso de “aonde”.

   

  D-  “O apagão vai dividir as vidas, de novo, em dias e noites, que serão nítidos sem as luzes” = O apagão vai dividir as vidas, de novo, em dias e noites, onde serão nítidos sem as luzes.

  ERRADO -  uso incorreto de "onde"... Veja:

  A função sintática do relativo “onde” é sempre de adjunto adverbial de lugar, portanto, muito cuidado com o uso indiscriminado dessa palavra. É um absurdo, mas ela é tida como “coringa” para muitos, quando não se sabe que relativo utilizar, eis que surge a “palavrinha mágica”, como se essa possuísse múltiplas funções. Cuidado! Atente para isso, sua função é de adjunto adverbial de lugar, portanto, só deve ser utilizada nesse caso;

   

  E - "Lembraremo-nos dos discos de 78 rpm" = Nos lembraremos dos discos de 78 rpm.

  ERRADO - não se inicia frase com pronome.

   

   

   

  Espero ter ajudado...

   

  Abraço!

  Referência: Fabrício Acunha.

Questão 2552791

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Matemática
• Disciplina: Português
• Assuntos: Denotação e Conotação; Interpretação de Textos

O apagão poderá nos trazer alguma luz

Não tivemos guerra, não tivemos revolução, mas teremos o apagão. O apagão será uma porrada na nossa autoestima, mas terá suas vantagens.

Com o apagão, ficaremos mais humildes, como os humildes. A onda narcisista da democracia liberal ficará mais “cabreira", as gargalhadas das colunas sociais serão menos luminosas, nossos flashes, menos gloriosos. Baixará o astral das estrelas globais, dos comedores. As bundas ficarão mais tímidas, os peitos de silicone, menos arrebitados. Ficaremos menos arrogantes na escuridão de nossas vidas de classe média. [..,] Haverá algo de becos escuros, sem saída. A euforia de Primeiro Mundo falsificado cairá por terra e dará lugar a uma belíssima e genuína infelicidade.

O Brasil se lembrará do passado agropastoril que teve e ainda tem; teremos saudades do matão, do luar do sertão, da Rádio Nacional, do acendedor de lampiões da rua, dos candeeiros. Lembraremos das tristes noites dos anos 40, como dos “blackouts” da Segunda Guerra, mesmo sem submarinos, apenas sinistros assaltantes nas esquinas apagadas.

O apagão nos lembrará de velhos carnavais: “Tomara que chova três dias sem parar". Ou: “Rio, cidade que nos seduz, de dia falta água, de noite falta luz!". Lembraremo-nos dos discos de 78 rpm, das TVs em preto-e-branco, de um Brasil mais micha, mais pobre, cambaio, mas bem mais brasileiro em seu caminho da roça, que o golpe de 64 interrompeu, que esta mania prostituída de Primeiro Mundo matou a tapa.

[...]

O apagão nos mostrará que somos subdesenvolvidos, que essa superestrutura modernizante está sobre pés de barro. O apagão é um “upgrade" nas periferias e nos “bondes do Tigrão”, nos lembrando da escuridão física e mental em que vivem, fora de nossas avenidas iluminadas. O apagão nos fará mais pensativos e conscientes de nossa pequenez. Seremos mais poéticos. Em noites estreladas, pensaremos: “A solidão dos espaços infinitos nos apavora”, como disse Pascal. Ou ainda, se mais líricos, recitaremos Victor Hugo: "A hidra-universo torce seu corpo cravejado de estrelas...".

[...] O apagão nos dará medo, o que poderá nos fazer migrar das grandes cidades, deixando para trás as avenidas secas e mortas. O apagão nos fará entender os flagelados do Nordeste, que sempre olharam o céu como uma grande ameaça. O apagão nos fará contemplar o azul sem nuvens, pois aprendemos que a natureza é quando não respeitada.

O apagão nos fará mais parcimoniosos, respeitosos e públicos. Acreditaremos menos nos arroubos de autossuficiência.

O apagão vai dividiras vidas, de novo, em dias e noites, que serão nítidos sem as luzes que a modernidade celebra para nos fascinar e nos fazer esquecer que as cidades, de perto, são feias e injustas. Vai diminuir a “feerie" do capitalismo enganador.

Vamos dormir melhor. Talvez amemos mais a verdade dos dias. Acabará a ilusão de clubbers e playboys, que terão medo dos “manos” em cruzamentos negros, e talvez o amor fique mais recolhido, sussurrado e trêmulo. Talvez o sexo se revalorize como prazer calmo e doce e fique menos rebolante e voraz. Talvez aumente a população com a diminuição das diversões eletrônicas noturnas. O apagão nos fará inseguros na rua, mas, talvez, mais amigos nos lares e bares.

Finalmente, nos fará mais perplexos, pois descobriremos que o Brasil é ainda mais absurdo, pois nunca entenderemos como, com três agências cuidando da energia, o governo foi pego de surpresa por essas trevas anunciadas. Só nos resta o consolo de saber que, no fim, o apagão nos trará alguma luz sobre quem somos.

JABOR, Arnaldo. O apagão poderá nos trazer alguma luz. Folha de S. Paulo,São Paulo, 15 de maio 2001. Extraído do site. <www.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1505200129.htm. Acesso em 14out. 2016. (Fragmento)

A conotação responde pelo efeito de sentido causado pela possível associação entre uma palavra e uma experiência cultural que matiza sua significação. Um exemplo de linguagem conotativa está na alternativa:

• A. "Em noites estreladas, pensaremos''
• B. "Lembraremo-nos dos discos de 78 rpm''
• C. "teremos saudades do matão, do luar do sertão'' 
• D. "Vamos dormir melhor"
• E. "O apagão poderá nos trazer alguma luz''

Gabarito: E

Comentários

• ASSERTIVA E 

  "Uma palavra é usada no sentido conotativo (figurado) quando apresenta diferentes significados, sujeitos a diferentes interpretações, dependendo do contexto frásico em que aparece", site norma culta.

  Era tudo amargura. 

  Nāo parece dramático ou poético? 

  O conotativo é o famoso sentido figurado.

  O sentido denotativo é literal: Era uma bala enrolada num papel verde, com letras vermelhas.

• e) "O apagão poderá nos trazer alguma luz''

• GABARITO: LETRA E

  COMPLEMENTANDO:

  DENOTAÇÃO:

  Quando a linguagem está no sentido denotativo, significa que ela está sendo utilizada em seu sentido literal, ou seja, o sentido que carrega o significado básico das palavras, expressões e enunciados de uma língua. Em outras palavras, o sentido denotativo é o sentido real, dicionarizado das palavras.

  De maneira geral, o sentido denotativo é utilizado na produção de textos que tenham função referencial

  CONOTAÇÃO:

  Quando a linguagem está no sentido conotativo, significa que ela está sendo utilizada em seu sentido figurado, ou seja, aquele cujas palavras, expressões ou enunciados ganham um novo significado em situações e contextos particulares de uso.

  De maneira geral, é possível encontrarmos o uso da linguagem conotativa nos gêneros discursivos textuais primários, ou seja, nos diálogos informais do cotidiano.

  FONTE: https://portugues.uol.com.br/redacao/denotacao-conotacao.html

Questão 2552794

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Matemática
• Disciplina: Português
• Assuntos: Morfologia; Regência; Sintaxe

O apagão poderá nos trazer alguma luz

Não tivemos guerra, não tivemos revolução, mas teremos o apagão. O apagão será uma porrada na nossa autoestima, mas terá suas vantagens.

Com o apagão, ficaremos mais humildes, como os humildes. A onda narcisista da democracia liberal ficará mais “cabreira", as gargalhadas das colunas sociais serão menos luminosas, nossos flashes, menos gloriosos. Baixará o astral das estrelas globais, dos comedores. As bundas ficarão mais tímidas, os peitos de silicone, menos arrebitados. Ficaremos menos arrogantes na escuridão de nossas vidas de classe média. [..,] Haverá algo de becos escuros, sem saída. A euforia de Primeiro Mundo falsificado cairá por terra e dará lugar a uma belíssima e genuína infelicidade.

O Brasil se lembrará do passado agropastoril que teve e ainda tem; teremos saudades do matão, do luar do sertão, da Rádio Nacional, do acendedor de lampiões da rua, dos candeeiros. Lembraremos das tristes noites dos anos 40, como dos “blackouts” da Segunda Guerra, mesmo sem submarinos, apenas sinistros assaltantes nas esquinas apagadas.

O apagão nos lembrará de velhos carnavais: “Tomara que chova três dias sem parar". Ou: “Rio, cidade que nos seduz, de dia falta água, de noite falta luz!". Lembraremo-nos dos discos de 78 rpm, das TVs em preto-e-branco, de um Brasil mais micha, mais pobre, cambaio, mas bem mais brasileiro em seu caminho da roça, que o golpe de 64 interrompeu, que esta mania prostituída de Primeiro Mundo matou a tapa.

[...]

O apagão nos mostrará que somos subdesenvolvidos, que essa superestrutura modernizante está sobre pés de barro. O apagão é um “upgrade" nas periferias e nos “bondes do Tigrão”, nos lembrando da escuridão física e mental em que vivem, fora de nossas avenidas iluminadas. O apagão nos fará mais pensativos e conscientes de nossa pequenez. Seremos mais poéticos. Em noites estreladas, pensaremos: “A solidão dos espaços infinitos nos apavora”, como disse Pascal. Ou ainda, se mais líricos, recitaremos Victor Hugo: "A hidra-universo torce seu corpo cravejado de estrelas...".

[...] O apagão nos dará medo, o que poderá nos fazer migrar das grandes cidades, deixando para trás as avenidas secas e mortas. O apagão nos fará entender os flagelados do Nordeste, que sempre olharam o céu como uma grande ameaça. O apagão nos fará contemplar o azul sem nuvens, pois aprendemos que a natureza é quando não respeitada.

O apagão nos fará mais parcimoniosos, respeitosos e públicos. Acreditaremos menos nos arroubos de autossuficiência.

O apagão vai dividiras vidas, de novo, em dias e noites, que serão nítidos sem as luzes que a modernidade celebra para nos fascinar e nos fazer esquecer que as cidades, de perto, são feias e injustas. Vai diminuir a “feerie" do capitalismo enganador.

Vamos dormir melhor. Talvez amemos mais a verdade dos dias. Acabará a ilusão de clubbers e playboys, que terão medo dos “manos” em cruzamentos negros, e talvez o amor fique mais recolhido, sussurrado e trêmulo. Talvez o sexo se revalorize como prazer calmo e doce e fique menos rebolante e voraz. Talvez aumente a população com a diminuição das diversões eletrônicas noturnas. O apagão nos fará inseguros na rua, mas, talvez, mais amigos nos lares e bares.

Finalmente, nos fará mais perplexos, pois descobriremos que o Brasil é ainda mais absurdo, pois nunca entenderemos como, com três agências cuidando da energia, o governo foi pego de surpresa por essas trevas anunciadas. Só nos resta o consolo de saber que, no fim, o apagão nos trará alguma luz sobre quem somos.

JABOR, Arnaldo. O apagão poderá nos trazer alguma luz. Folha de S. Paulo,São Paulo, 15 de maio 2001. Extraído do site. <www.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1505200129.htm. Acesso em 14out. 2016. (Fragmento)

“O apagão nos dará medo, o que poderá nos fazer migrar das grandes cidades, deixando para trás as avenidas secas e mortas."

A respeito do trecho acima, quanto aos aspectos gramatical, sintático e semântico, analise as afirmativas a seguir. 

I. A palavra O, nas duas ocorrências, possuem classes gramaticais diferentes.

II. O verbo da primeira oração é transitivo direto.

III. SECAS e MORTAS, nas respectivas ocorrências, assumem valor adjetivo. 

Está correto apenas o que se afirma em: 

• A. I e III.
• B. I e II.
• C. III.
• D. II e III.
• E. II.

Gabarito: A

Comentários

• DAR - VTDI

• GABARITO: A

   

  I - CERTO

  "O apagão nos dará medo..."

  Quem dá, dá algo a alguém.

   

  Vide questão:

  Deu o quê? Medo. 

  Deu medo a quem? A nós. 

   

  II -  ERRADO

  "...o que poderá nos fazer migrar das grandes cidades..."

  O "o" será pronome demonstrativo quando antes de "que" e puder ser substituído por aquele, aquela, aquilo.

   

  III - CERTO

  Estão caracterizando "avenidas".

   

   

  BONS ESTUDOS.

• a) I e III.

• Quem dá, DÁ - Verbo intransitivo 

Questão 2552797

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Matemática
• Disciplina: Português
• Assuntos: Figuras de Linguagem; Interpretação de Textos

O apagão poderá nos trazer alguma luz

Não tivemos guerra, não tivemos revolução, mas teremos o apagão. O apagão será uma porrada na nossa autoestima, mas terá suas vantagens.

Com o apagão, ficaremos mais humildes, como os humildes. A onda narcisista da democracia liberal ficará mais “cabreira", as gargalhadas das colunas sociais serão menos luminosas, nossos flashes, menos gloriosos. Baixará o astral das estrelas globais, dos comedores. As bundas ficarão mais tímidas, os peitos de silicone, menos arrebitados. Ficaremos menos arrogantes na escuridão de nossas vidas de classe média. [..,] Haverá algo de becos escuros, sem saída. A euforia de Primeiro Mundo falsificado cairá por terra e dará lugar a uma belíssima e genuína infelicidade.

O Brasil se lembrará do passado agropastoril que teve e ainda tem; teremos saudades do matão, do luar do sertão, da Rádio Nacional, do acendedor de lampiões da rua, dos candeeiros. Lembraremos das tristes noites dos anos 40, como dos “blackouts” da Segunda Guerra, mesmo sem submarinos, apenas sinistros assaltantes nas esquinas apagadas.

O apagão nos lembrará de velhos carnavais: “Tomara que chova três dias sem parar". Ou: “Rio, cidade que nos seduz, de dia falta água, de noite falta luz!". Lembraremo-nos dos discos de 78 rpm, das TVs em preto-e-branco, de um Brasil mais micha, mais pobre, cambaio, mas bem mais brasileiro em seu caminho da roça, que o golpe de 64 interrompeu, que esta mania prostituída de Primeiro Mundo matou a tapa.

[...]

O apagão nos mostrará que somos subdesenvolvidos, que essa superestrutura modernizante está sobre pés de barro. O apagão é um “upgrade" nas periferias e nos “bondes do Tigrão”, nos lembrando da escuridão física e mental em que vivem, fora de nossas avenidas iluminadas. O apagão nos fará mais pensativos e conscientes de nossa pequenez. Seremos mais poéticos. Em noites estreladas, pensaremos: “A solidão dos espaços infinitos nos apavora”, como disse Pascal. Ou ainda, se mais líricos, recitaremos Victor Hugo: "A hidra-universo torce seu corpo cravejado de estrelas...".

[...] O apagão nos dará medo, o que poderá nos fazer migrar das grandes cidades, deixando para trás as avenidas secas e mortas. O apagão nos fará entender os flagelados do Nordeste, que sempre olharam o céu como uma grande ameaça. O apagão nos fará contemplar o azul sem nuvens, pois aprendemos que a natureza é quando não respeitada.

O apagão nos fará mais parcimoniosos, respeitosos e públicos. Acreditaremos menos nos arroubos de autossuficiência.

O apagão vai dividiras vidas, de novo, em dias e noites, que serão nítidos sem as luzes que a modernidade celebra para nos fascinar e nos fazer esquecer que as cidades, de perto, são feias e injustas. Vai diminuir a “feerie" do capitalismo enganador.

Vamos dormir melhor. Talvez amemos mais a verdade dos dias. Acabará a ilusão de clubbers e playboys, que terão medo dos “manos” em cruzamentos negros, e talvez o amor fique mais recolhido, sussurrado e trêmulo. Talvez o sexo se revalorize como prazer calmo e doce e fique menos rebolante e voraz. Talvez aumente a população com a diminuição das diversões eletrônicas noturnas. O apagão nos fará inseguros na rua, mas, talvez, mais amigos nos lares e bares.

Finalmente, nos fará mais perplexos, pois descobriremos que o Brasil é ainda mais absurdo, pois nunca entenderemos como, com três agências cuidando da energia, o governo foi pego de surpresa por essas trevas anunciadas. Só nos resta o consolo de saber que, no fim, o apagão nos trará alguma luz sobre quem somos.

JABOR, Arnaldo. O apagão poderá nos trazer alguma luz. Folha de S. Paulo,São Paulo, 15 de maio 2001. Extraído do site. <www.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1505200129.htm. Acesso em 14out. 2016. (Fragmento)

Em “O apagão vai dividir as vidas, de novo, em dias e noites” há uma figura de linguagem denominada:

• A. antítese.
• B. hipérbole.
• C. eufemismo.
• D. metáfora.
• E. pleonasmo.

Gabarito: A

Comentários

• Antítese é a figura de estilo que usa palavras ou expressões com sentidos opostos, que contrastam entre si. Ocorre quando há a aproximação destes termos contrários. Esta aproximação dá ênfase à frase e assegura maior expressividade à mensagem a ser transmitida.

  Ele estava entre a vida e a morte.

  A vida é mesmo assim, um dia a gente ri e no outro a gente chora.

  Alegrias e tristezas são constantes da vida.

• a)antítese - Apresentação de ideias opostas. (Alternativa correta). 

  b)hipérbole - Atribuir exagero a fala. 

  c)eufemismo - Caracteriza-se pela tentativa de suavizar expressões que se evita na língua. 

  d)metáfora - Emprego de sentido figurado. 

  e)pleonasmo - Repetição da mesma ideia. 

Questão 2552800

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Matemática
• Disciplina: Português
• Assuntos: Análise sintática; Sintaxe

O apagão poderá nos trazer alguma luz

Não tivemos guerra, não tivemos revolução, mas teremos o apagão. O apagão será uma porrada na nossa autoestima, mas terá suas vantagens.

Com o apagão, ficaremos mais humildes, como os humildes. A onda narcisista da democracia liberal ficará mais “cabreira", as gargalhadas das colunas sociais serão menos luminosas, nossos flashes, menos gloriosos. Baixará o astral das estrelas globais, dos comedores. As bundas ficarão mais tímidas, os peitos de silicone, menos arrebitados. Ficaremos menos arrogantes na escuridão de nossas vidas de classe média. [..,] Haverá algo de becos escuros, sem saída. A euforia de Primeiro Mundo falsificado cairá por terra e dará lugar a uma belíssima e genuína infelicidade.

O Brasil se lembrará do passado agropastoril que teve e ainda tem; teremos saudades do matão, do luar do sertão, da Rádio Nacional, do acendedor de lampiões da rua, dos candeeiros. Lembraremos das tristes noites dos anos 40, como dos “blackouts” da Segunda Guerra, mesmo sem submarinos, apenas sinistros assaltantes nas esquinas apagadas.

O apagão nos lembrará de velhos carnavais: “Tomara que chova três dias sem parar". Ou: “Rio, cidade que nos seduz, de dia falta água, de noite falta luz!". Lembraremo-nos dos discos de 78 rpm, das TVs em preto-e-branco, de um Brasil mais micha, mais pobre, cambaio, mas bem mais brasileiro em seu caminho da roça, que o golpe de 64 interrompeu, que esta mania prostituída de Primeiro Mundo matou a tapa.

[...]

O apagão nos mostrará que somos subdesenvolvidos, que essa superestrutura modernizante está sobre pés de barro. O apagão é um “upgrade" nas periferias e nos “bondes do Tigrão”, nos lembrando da escuridão física e mental em que vivem, fora de nossas avenidas iluminadas. O apagão nos fará mais pensativos e conscientes de nossa pequenez. Seremos mais poéticos. Em noites estreladas, pensaremos: “A solidão dos espaços infinitos nos apavora”, como disse Pascal. Ou ainda, se mais líricos, recitaremos Victor Hugo: "A hidra-universo torce seu corpo cravejado de estrelas...".

[...] O apagão nos dará medo, o que poderá nos fazer migrar das grandes cidades, deixando para trás as avenidas secas e mortas. O apagão nos fará entender os flagelados do Nordeste, que sempre olharam o céu como uma grande ameaça. O apagão nos fará contemplar o azul sem nuvens, pois aprendemos que a natureza é quando não respeitada.

O apagão nos fará mais parcimoniosos, respeitosos e públicos. Acreditaremos menos nos arroubos de autossuficiência.

O apagão vai dividiras vidas, de novo, em dias e noites, que serão nítidos sem as luzes que a modernidade celebra para nos fascinar e nos fazer esquecer que as cidades, de perto, são feias e injustas. Vai diminuir a “feerie" do capitalismo enganador.

Vamos dormir melhor. Talvez amemos mais a verdade dos dias. Acabará a ilusão de clubbers e playboys, que terão medo dos “manos” em cruzamentos negros, e talvez o amor fique mais recolhido, sussurrado e trêmulo. Talvez o sexo se revalorize como prazer calmo e doce e fique menos rebolante e voraz. Talvez aumente a população com a diminuição das diversões eletrônicas noturnas. O apagão nos fará inseguros na rua, mas, talvez, mais amigos nos lares e bares.

Finalmente, nos fará mais perplexos, pois descobriremos que o Brasil é ainda mais absurdo, pois nunca entenderemos como, com três agências cuidando da energia, o governo foi pego de surpresa por essas trevas anunciadas. Só nos resta o consolo de saber que, no fim, o apagão nos trará alguma luz sobre quem somos.

JABOR, Arnaldo. O apagão poderá nos trazer alguma luz. Folha de S. Paulo,São Paulo, 15 de maio 2001. Extraído do site. <www.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1505200129.htm. Acesso em 14out. 2016. (Fragmento)

Em “Acabará a ilusão de clubbers e playboys, QUE TERÃO MEDO DOS 'MANOS' EM CRUZAMENTOS NEGROS, e talvez o amor fique mais recolhido", a oração em destaque possui valor:

• A. restritivo.
• B. concessivo.
• C. consecutivo.
• D. causal.
• E. explicativo.

Gabarito: E

Comentários

• e) explicativo.

• GAB: letra E

  É uma oração subordinada adjetiva EXPLICATIVA.

  com vírgula

Questão 2552803

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Matemática
• Disciplina: Português
• Assuntos: Flexão de voz (ativa, passiva, reflexiva); Morfologia - Verbos

O apagão poderá nos trazer alguma luz

Não tivemos guerra, não tivemos revolução, mas teremos o apagão. O apagão será uma porrada na nossa autoestima, mas terá suas vantagens.

Com o apagão, ficaremos mais humildes, como os humildes. A onda narcisista da democracia liberal ficará mais “cabreira", as gargalhadas das colunas sociais serão menos luminosas, nossos flashes, menos gloriosos. Baixará o astral das estrelas globais, dos comedores. As bundas ficarão mais tímidas, os peitos de silicone, menos arrebitados. Ficaremos menos arrogantes na escuridão de nossas vidas de classe média. [..,] Haverá algo de becos escuros, sem saída. A euforia de Primeiro Mundo falsificado cairá por terra e dará lugar a uma belíssima e genuína infelicidade.

O Brasil se lembrará do passado agropastoril que teve e ainda tem; teremos saudades do matão, do luar do sertão, da Rádio Nacional, do acendedor de lampiões da rua, dos candeeiros. Lembraremos das tristes noites dos anos 40, como dos “blackouts” da Segunda Guerra, mesmo sem submarinos, apenas sinistros assaltantes nas esquinas apagadas.

O apagão nos lembrará de velhos carnavais: “Tomara que chova três dias sem parar". Ou: “Rio, cidade que nos seduz, de dia falta água, de noite falta luz!". Lembraremo-nos dos discos de 78 rpm, das TVs em preto-e-branco, de um Brasil mais micha, mais pobre, cambaio, mas bem mais brasileiro em seu caminho da roça, que o golpe de 64 interrompeu, que esta mania prostituída de Primeiro Mundo matou a tapa.

[...]

O apagão nos mostrará que somos subdesenvolvidos, que essa superestrutura modernizante está sobre pés de barro. O apagão é um “upgrade" nas periferias e nos “bondes do Tigrão”, nos lembrando da escuridão física e mental em que vivem, fora de nossas avenidas iluminadas. O apagão nos fará mais pensativos e conscientes de nossa pequenez. Seremos mais poéticos. Em noites estreladas, pensaremos: “A solidão dos espaços infinitos nos apavora”, como disse Pascal. Ou ainda, se mais líricos, recitaremos Victor Hugo: "A hidra-universo torce seu corpo cravejado de estrelas...".

[...] O apagão nos dará medo, o que poderá nos fazer migrar das grandes cidades, deixando para trás as avenidas secas e mortas. O apagão nos fará entender os flagelados do Nordeste, que sempre olharam o céu como uma grande ameaça. O apagão nos fará contemplar o azul sem nuvens, pois aprendemos que a natureza é quando não respeitada.

O apagão nos fará mais parcimoniosos, respeitosos e públicos. Acreditaremos menos nos arroubos de autossuficiência.

O apagão vai dividiras vidas, de novo, em dias e noites, que serão nítidos sem as luzes que a modernidade celebra para nos fascinar e nos fazer esquecer que as cidades, de perto, são feias e injustas. Vai diminuir a “feerie" do capitalismo enganador.

Vamos dormir melhor. Talvez amemos mais a verdade dos dias. Acabará a ilusão de clubbers e playboys, que terão medo dos “manos” em cruzamentos negros, e talvez o amor fique mais recolhido, sussurrado e trêmulo. Talvez o sexo se revalorize como prazer calmo e doce e fique menos rebolante e voraz. Talvez aumente a população com a diminuição das diversões eletrônicas noturnas. O apagão nos fará inseguros na rua, mas, talvez, mais amigos nos lares e bares.

Finalmente, nos fará mais perplexos, pois descobriremos que o Brasil é ainda mais absurdo, pois nunca entenderemos como, com três agências cuidando da energia, o governo foi pego de surpresa por essas trevas anunciadas. Só nos resta o consolo de saber que, no fim, o apagão nos trará alguma luz sobre quem somos.

JABOR, Arnaldo. O apagão poderá nos trazer alguma luz. Folha de S. Paulo,São Paulo, 15 de maio 2001. Extraído do site. <www.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1505200129.htm. Acesso em 14out. 2016. (Fragmento)

A transposição da oração “Talvez amemos mais a verdade dos dias.” para a voz passiva analítica implicará:

• A. a utilização de TALVEZ como agente da passiva.
• B. em que o sujeito A VERDADE DO DIA passe e ser objeto direto.
• C. em que se use a forma verbal SEJA AMADA.
• D. A utilização de DIAS como sujeito.
• E. a utilização da forma verbal FOSSE AMADA.

Gabarito: C

Comentários

• Talvez (NÓS) amemos mais a verdade dos dias

   

  VOZ PASSIVA ANALÍTICA

   

  TALVEZ A VERDADE DOS DIAS SEJA AMADA POR NÓS!

   

   

• E- a utilização da forma verbal FOSSE AMADA.(não pode ser, porque esta no imperfeito do subjuntivo).

  gab letra c

• GABARITO C

  Talvez a verdade dos dias seja mais amada por nós.

• O que facilita a sua resolução é saber que acontecem as seguintes mudanças da voz ativa para a passiva:

  I) O objeto direto passa a ser sujeito paciente

  II) O sujeito da ativa passa a ser agente da passiva.

  III) Incluímos o verbo ser no mesmo tempo e modo.

  Exemplo: Jajá chutou a bola.

  A bola foi chutada por Jajá.

  talvez (nós) AMEMOS MAIS A VERDADE DOS DIAS

  talvez a verdade dos dias seja amada por nós!

Questão 2552806

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Matemática
• Disciplina: História e Geografia de Estados e Municípios
• Assuntos: História e Geografia do Estado de Rondônia

Entre os municípios de Rondônia a seguir, assinale o que se localiza mais ao sul.

• A. Ji-Paraná
• B. Porto Velho
• C. Colorado do Oeste
• D. Ariquemes
• E. Presidente Medici

Gabarito: C

Comentários

• Mapa do Estado de Rondônia

  
  

  https://1.bp.blogspot.com/-3wAb1VSzusM/TwSKFHwyydI/AAAAAAAAM-w/s1SQIAfnJq0/s1600/mapa-municipios-rondonia.jpg

• IBADE obriga memorizar o mapa de Rondônia

   

  https://1.bp.blogspot.com/-3wAb1VSzusM/TwSKFHwyydI/AAAAAAAAM-w/s1SQIAfnJq0/s1600/mapa-municipios-rondonia.jpg

Questão 2552809

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Matemática
• Disciplina: História e Geografia de Estados e Municípios
• Assuntos: História e Geografia do Estado de Rondônia

Rondônia é um estado com significativa chegada de pessoas provenientes de outras regiões. Entre as alternativas a seguir, a região de origem onde predomina a população residente no estado de Rondônia, segundo dados do Censo de 2010 do IBGE é:

• A. Sudeste.
• B. Sul.
• C. Centro-oeste.
• D. País estrangeiro.
• E. Nordeste.

Gabarito: A

Comentários

• A- sudeste

• ESPIRITO SANTOS, MINAS GERAIS, SÃO PAULO, RIO GRANDE DO SUL E BAHIA ESTADOS QUE PREDOMINA A ORIGEM DA POPULAÇÃO RONDONIENSE NOS ANOS DE 2010, ASSIN SENDO LETRA (A SUDESTE) MAIOR QUANTIDADE VIERAM EM GRANDE NUMERO NOS ANOS FINAIS DE 1980 E TODO A DÉCADA DE 1990. VIERAM EM BUSCA DE TERRAS BOAS E BARATAS ...

• O pessoal do SUDESTE veio para Rondônia na época dos projetos de colonização realizados pelo governo federal e posteriormente (anos 70) por conta do boom da agricultura em todo o Estado.

Questão 2552812

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Matemática
• Disciplina: História e Geografia de Estados e Municípios
• Assuntos: História e Geografia do Estado de Rondônia

Cândido Mariano da Silva Rondon, militar do exército brasileiro, nascido na segunda metade do século XIX, teve grande importância no processo de interiorização do Brasil. Com o objetivo de construir as bases da integração nacional, Cândido Rondon chefiou, principalmente:

• A. batalhões durante a guerra contra o Paraguai.
• B. a divisão entre os estados do Mato Grosso e Rondônia.
• C. a instalação das mineradoras que extraiam cassiterita.
• D. a assinatura dos Tratados de Petrópolis e de Madrid.
• E. expedições para instalação de linhas de telégrafo.

Gabarito: E

Comentários

• Gabarito Letra E
   

  A Comissão Rondon - Simultaneamente às obras da ferrovia Madeira-Mamoré (1907-1912), surgiu a construção das Linhas Telegráficas Estratégicas do Mato Grosso ao Amazonas (1907 a 1915), um projeto nacional executado pela Comissão Rondon, uma expedição comandada pelo militar Cândido Mariano da Silva Rondon, que chefiou expedições para instalação de linhas de telégrafo, além de ser pacificador dos índios Bororo, Botocudo, Kaingang, Xokleng, Nambikuára, Xavante e Umotina.

  
  bons estudos

• COMISSÃO RONDON

  • Abriu caminho para a Marcha para o Oeste em 1930
  • Criou o Serviço de Proteção ao Índio - SPI
  • Implantou as linhas telegráficas que nos anos seguintes serviram de base para construção da BR 364
  • Além de implantar as linhas telegráficas, a Comissão Rondon exerceu outras funções como o reconhecimento de fronteiras, as determinações geográficas, a pesquisa e o estudo de riquezas minerais, do solo, do clima, das florestas, dos rios conhecidos e dos que foram descobertos. O estudo do meio-ambiente e do ecossistema também fazia parte das suas ações.

  Fonte: professor Francisco Matias

Questão 2552815

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Matemática
• Disciplina: História e Geografia de Estados e Municípios
• Assuntos: História e Geografia do Estado de Rondônia

Entre os políticos a seguir assinale o primeiro governador do Estado de Rondônia eleito por voto direto.

• A. Teodorico Gaíva
• B. Abelardo Alvarenga Mafra
• C. Ari Marcos da Silva
  
• D. Jerônima Santana
• E. João Carlos Henrique Neto

Gabarito: D

Comentários

• Jerônima Santana

• Jerônimo Garcia de Santana

• ESTADO DE RO:

  • criado em 22/12/81;
  • instalado em 04/01/82;
  • PRESIDENTE RESPONSÁVEL: JOÃO BATISTA FIGUEREDO;
  • 1° gov. (nomeado): Jorge Teixeira;
  • 1° gov ELEITO: JERÔNIMO GARCIA SANTANA.

  "Estude como se tudo dependesse de vc, mas ore como se tudo dependesse de DEUS"

• GAB: D

  A aprovação resulta de uma soma de pequenos esforços diários!!!

Questão 2552818

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Matemática
• Disciplina: História e Geografia de Estados e Municípios
• Assuntos: História e Geografia do Estado de Rondônia

O estado de Rondônia é composto por diferentes unidades de relevo, sendo uma delas a seguinte:

• A. Planalto dos Guimarães.
• B. Depressão dos Rios Paraguai \ Guaporé.
• C. Serras da Canastra.
• D. Serra do Espinhaço.
• E. Planalto da Bacia do Paraná.

Gabarito: B

Comentários

• Gabarito Letra B
   

  Na faixa sudoeste do estado, na fronteira com a Bolívia, ocorre uma vasta bacia sedimentar quaternária que se espraia pelo território boliviano, denominada Depressão do Guaporé.

  
  bons estudos

• RENATO - MITO!

• Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: SEFIN-RO Prova: FGV - 2018 - SEFIN-RO - Auditor Fiscal de Tributos Estaduais

  Superfícies aplainadas situadas no interior de uma vasta área rebaixada por movimentos tectônicos, cujas cotas variam entre 150 e 250 m. Essa área apresenta-se, em parte, entulhada por uma sedimentação fluviolacustre recente, sendo delimitada, ao norte, pelas superfícies aplainadas do sul da Amazônia e, e a nordeste, pela Chapada dos Parecis.

  C) Depressão do rio Guaporé.

Questão 2552821

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Matemática
• Disciplina: Noções de Informática
• Assuntos: Editor de Textos - Microsoft Word e BrOffice.org Writer; Microsoft Word 2013

Um usuário de editor de textos selecionou um parágrafo em um documento do MS Word 2013. Ele deseja contar as palavras desse parágrafo. O ícone que acessa esse serviço no MS Word 2013 é:

• A.
  
• B.
  
• C.
  
• D.
  
• E.
  

Gabarito: B

Comentários

• (B)
  
  O Word conta o número de palavras em um documento enquanto você digita. Ele também pode contar páginas, parágrafos, linhas e caracteres.
  
  https://support.office.com/pt-br/article/Exibir-a-contagem-de-palavras-e-mais-3c9e6a11-a04d-43b4-977c-563a0e0d5da3

• Guia REVISÃO, Grupo REVISÃO DE TEXTO, Opção CONTAR PALAVRAS.
  
  GABARITO -> [B]

• Resposta -> B

  OBS: Alternativa d) é a opção IDIOMA (guia Revisão, grupo idioma)

• GABARITO B

  Todas as alternativas se encontram na guia REVISÃO:

  A - Ortografia e Gramática

  B - Contar Palavras

  C - Definir

  D - Idiomas

  E - Dicionário de Sinônimos

Questão 2552824

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Biologia; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Matemática
• Disciplina: Noções de Informática
• Assuntos: Editor de Apresentações - PowerPoint e Impress; Microsoft PowerPoint 2013

Em uma apresentação feita no MS PowerPoint 2013, deseja-se que a transição de um slide seja feita através modo de transição denominado Apagar. Para isso o usuário precisa acessar o ícone de transição:

• A.
  
• B.
  
• C.
  
• D.
  
• E.
  

Gabarito: A

Comentários

• Caraca, até isso temos que memorizar? Informática é um universo infinito, imprevisível.
  
  Gabarito: A
  
  A) Apagar
  B) Recortar
  C) Forma
  D) Revelar
  E) Descobrir

   

  Notem que a alternativa A e E são bem parecidas, no próprio programa são semelhantes. Logo, até o cara que estudou teria dificuldade em lembrar. 
  
   

• GABARITO: A

   

  Pois é, Lucas.

  Acho que o jumento do examinador deveria era tomar vergonha na cara

  e cobrar algo que agregue de verdade.

   

  Imagem para complementar:

  https://support.content.office.net/pt-br/media/e836c9d2-7745-429c-9430-0b512f0790a3.png

   

   

  Bons estudos.

• Colegas, de fato o universo informático é infinito. Porem, neste cargo de professor, o uso deste programa em questão é muito necessário.

   

• Bravo PRF o cargo de professor é de matemática e não professor de informática.

• No PP 2018, esses ícones foram 'refinados'. Tenha Cuidado!

• Letra A.

  b) Errada. Recortar.

  c) Errada. Forma.

  d) Errada. Revelar.

  e) Errada. Descobrir.

  Questão comentada pelo Prof. Fabrício Melo

Questão 2552827

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Matemática
• Disciplina: Noções de Informática
• Assuntos: Microsoft Excel 2013; Planilha Eletrônica; Planilhas Eletrônicas - Microsoft Excel e BrOffice.org Calc

Em uma planilha do MS Excel 2013, na célula A11 inseriu-se a fórmula =SOMA ($A$1:A10). Copiou-se o conteúdo dessa célula e colou-se na célula F11. Nesse caso, a fórmula assumiu o formato:

• A. =SOMA (F1:A10)
• B. =SOMA (F$1: F10)
• C. =SOMA (F1:F10)
• D. =SOMA ($A$1:F10)
• E. =SOMA ($A$1:A10)

Gabarito: D

Comentários

• Apenas lembrando, referência: 
  
  Relativa = A1 (exemplo)
  Mista = A$1 (fixa a linha 1)
  Mista = $A1 (fixa a coluna A) 
  Absoluta = $A$1 (fixa a célula A1) 

   

  Logo, ao copiar a fórmula e colar, a referência $A$1 permanece. O que muda é o A10, que passará a ser o F10 (pois não há referência).
  
  Gabarito D

Questão 2552830

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Matemática
• Disciplina: Noções de Informática
• Assuntos: Internet; Nuvem ("cloud computing" e "cloud storage")

Em se tratando de computação na nuvem (cloud computing), quando se usa um software em regime de utilização web (como, por exemplo, o software Google Docs), esse é classificado como sendo do tipo: 

• A. Datacenter Proprietário.
• B. Plataforma como Serviço.
• C. Infraestrutura como Serviço.
• D. Serviço para Desenvolvimento.
• E. Software como Serviço.

Gabarito: E

Comentários

• (E)
  
  Plataforma como serviço. PaaS — Platform as a Service — em computação, consiste no serviço propriamente dito, de hospedagem e implementação de hardware e software, que é usado para prover aplicações (software como serviço) por meio da Internet.

• GABARITO E

   

  SaaS

  A sigla significa Software as a Service, ou Software como Serviço. Esse modelo de negócio de TI é o mais popular e amadurecido entre os que serão retratados aqui. Em parte, por ser também o formato que mais tem contato com o consumidor final.

  Um bom exemplo de SaaS é o Google Docs. O usuário não se preocupa com a instalação ou com atualizações do serviço, nem precisa de uma licença para usar o produto. Tudo funciona por meio da internet e, portanto, é acessível de qualquer dispositivo conectado. A contratação é do serviço como um todo. Com isso, a aplicação é entregue no modelo “de um para muitos” e a responsabilidade de manutenção é da empresa contratada, o que elimina esforços do suporte da contratante e aumenta a produtividade da empresa, bem como a segurança.

  Sendo assim, essa modalidade é interessante para empresas de todos os portes, desde que a conexão de internet tenha banda o suficiente para lidar com acessos múltiplos aos aplicativos web.

   

  PaaS Plataforma como Serviço

  IAAS  Serviços de infraestrutura 

  DAAS Desktop como Serviço

   

  http://gizmodo.uol.com.br/entenda-o-que-significa-saas-paas-e-iaas/

• Quase não foi repetida essa questão... 

• Gabarito''E''.

  Os Software as a Service (SaaS), Software como Serviço, parecem ter vindo para ficar. Desde ouvir música, gerir envios de email ou facturar: tudo é feito em aplicações online. Um Software as a Service é um programa que não é instalado em nenhum computador e é usado como um serviço, pela internet.

  Estudar é o caminho para o sucesso.

Questão 2552833

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Matemática
• Disciplina: Noções de Informática
• Assuntos: Google Chrome; Navegadores (Browser)

As teclas de atalho para se acessar a página de downloads em uma nova guia, nas versões mais atuais do navegador Google Chrome são CTRL +

• A. F
• B. N
• C. P
• D. J
• E. T

Gabarito: D

Comentários

• (D)
  
  Esqueça o mouse e conheça 60 teclas de atalhos para o Chrome:
  
  Task Manager – Shift+Esc

  Nova Janela Incógnita -  Ctrl+Shift+N

  Abrir a Última Tab (fechada) – Ctrl+Shift+T

  Arrastar um liniks para a barra de endereço – Abre esse link nessa tabD

  Ctrl+ 1 a 8 – Muda para a tab correspondente (da esquerda para a direita)

  Ctrl+ 9 – Muda para a última tab (a mais à direita)

  Ctrl+Tab ou Ctrl+PgDown – Muda para a tab seguinte (à direita)

  Alt+Home – Abre a Home Page

  Carregue em Ctrl e clique num link – Abre o link numa nova tab

  Carregue em Shifte clique num link – Abre o link numa nova janela do browser

  Barra de espaço – Desce na pagina carregada (Scroll down)

  Criar um Marcador da página actual – Ctrl + D

  Acesso aos Marcadores – Ctrl + B
  
  Downloads – Ctrl + J
  
  https://winexperience.wordpress.com/2009/06/19/50-teclas-de-atalho-para-o-google-chrome/

•  Complementando o excelente comentário do parceiro Ferraz: 

   

  a) CTRL + F = busca palavras / recurso pesquisa

   b) CTRL + N = nova janela

   c) CTRL + P = imprimir

   d) CTRL + J = Downloads

   e) CTRL + T = nova GUIA

• Para não esquecer mais que o atalho Ctrl + J serve para acessar a página de downloads, só associar a letra J a um anzol de pescaria, o qual pesca arquivos na internet (aprendi essa dica aqui no QC).

• É o Jow

• Eu ouvi uma vez "J de Jownload" e não esqueci mais.

Questão 2552836

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Matemática
• Disciplina: Pedagogia
• Assuntos: História da Educação Brasileira

O Ratio Studiorum, que versa sobre a formação nos colégios jesuíticos e, portanto, não se refere ao período de alfabetização das crianças, prevê:

• A. três graus do ensino elementar: chamado de curso de Humanidades; outro de formação superior, o de Filosofia ou Artes; e, por fim, o de formação profissional dos futuros padres, o curso de Teologia.
• B. valorização da língua portuguesa e o conhecimento da sua gramática.
• C. ensino da doutrina cristã, da leitura e da escrita aos meninos, por meio de um misto de cartilha e catecismo que existia na época.
• D. defesa do conhecimento racional, da ciência experimental, em oposição ao saber filosófico.
• E. exigência de uma única sala, um lugar especial, específico para se desenvolver o processo de ensino e de aprendizagem da leitura, da escrita, das contas e também da obediência. 

Gabarito: A

Questão 2552839

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Matemática
• Disciplina: Pedagogia
• Assuntos: Temas Educacionais Pedagógicos; Tendências Pedagógicas

Na tradição filosófica em que predomina a abordagem metafísica busca-se a(o):

• A. adequação da metodologia das ciências humanas ao método das ciências da natureza.
• B. natureza mutável do homem.
• C. fortalecimento das relações humanas.
• D. processo e a contradição.
• E. unidade na multiplicidade dos seres.

Gabarito: E

Comentários

• Meu Deus, quantas perguntas repetidas....!!!!!

Questão 2552842

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Matemática
• Disciplina: Pedagogia
• Assuntos: Aspectos Psicológicos da Educação; Vygotsky e a Teoria Histórico-Cultural

Mesmo que as crianças não possam desempenhar algumas tarefas sozinhas, algumas dessas podem ser realizadas com a ajuda de outras pessoas. Isso identifica sua zona de desenvolvimento:

• A. potencial.
• B. real.
• C. Vertical.
• D. proximal.
• E. horizontal.

Gabarito: A

Comentários

• zona de desenvovimento proximal é a série de informações que a pessoa tem a potencialidade de aprender mas ainda não completou o processo, conhecimentos fora de seu alcance atual, mas potencialmente atingíveis. É  a distância entre o nível de desenvolvimento atual, determinado pela capacidade de resolver um problema sem ajuda, e sua gama de possibilidades, determinado através de resolução de um problema sob a orientação de um adulto ou em colaboração com outro companheiro (uma criança mais velha).

• Na minha questão consta A zona de desenvolvimento Potencial como correto. Não entendi!

• Zona de Desenvolvimento Proximal: A distância entre o nível de desenvolvimento real, determinado pela capacidade de resolver um problema sem ajuda, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da resolução de um problema sob a orientação de um adulto ou em colaboração com outro companheiro. Quer dizer, é a série de informações que a pessoa tem a potencialidade de aprender mas ainda não completou o processo, conhecimento fora de seu alcance atual, mas potencialmente atingíveis.

  A Escola deve criar zonas de desenvolvimento proximal para criar situações de aprendizagem que vão gerar desenvolvimento potencial para gerar desenvolvimento real.

  Letra a.

Questão 2552845

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Matemática
• Disciplina: Pedagogia
• Assuntos: A Construção do Conhecimento: Papel do Educador, do Educando e da Sociedade; Temas Educacionais Pedagógicos

Em um ensino para a construção crítica do conhecimento, devem estar presentes, entre outras, atitudes como:

1. estabelecer rígida divisão entre construção individual e social do conhecimento.

2. estar consciente do que está acontecendo ao redor e revelar como a dominação e a opressão são produzidas dentro da escola.

3. estimular o pensamento crítico dos alunos.

4. tornar a aprendizagem significante, crítica e emancipatória.

5. buscar respostas para os problemas colocados.

Estão corretas apenas as atitudes: 

• A. 2, 4 e 5.
• B. 1, 2, 3 e 4.
• C. 1, 2, 4 e 5.
• D. 2, 3, 4 e 5.
• E. 3, 4 e 5.

Gabarito: D

Questão 2552848

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Matemática
• Disciplina: Pedagogia
• Assuntos: Didática e Prática no Ensino Superior; Gestão e Organização da Sala de Aula

Sobre rotina e gestão da sala de aula, leia as afirmativas a seguir.

I. No trabalho pedagógico diário, o professor precisa gerir o uso do tempo em sala de aula direcionado para aprendizagem.

II. As situações no relacionamento com seus alunos, ou mesmo entre eles, podem comprometer o ambiente ou o empenho coletivo no processo de ensino-aprendizagem.

III. Os saberes experienciais surgem como núcleo vital do saber docente, núcleo a partir do qual os professores tentam transformar suas relações de exterioridade com os saberes em relações de inferioridade com sua própria prática.

IV. A existência de uma pluralidade de saberes docentes possibilita a formação ou a existência de um único padrão de práticas docentes que viabilizem o sucesso na aprendizagem.

Está correto apenas o que se afirma em: 

• A. I, II e III.
• B. II e III.
• C. I e IV.
• D. I e III.
• E. II, III e IV.

Gabarito: A

Questão 2552851

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Matemática
• Disciplina: Pedagogia
• Assuntos: Currículo (Teoria e Prática); Currículo, interdisciplinaridade, transversalidade e a transdisciplinaridade

A proposta de transversalidade pode acarretar algumas discussões do ponto de vista conceitual, como, por exemplo, a da sua relação com a concepção de interdisciplinaridade, bastante difundida no campo da pedagogia. Sobre o assunto, é correto afirmar que:

• A. a interdisciplinaridade refere-se principalmente à dimensão da didática.
• B. na transversalidade, os temas constituem novas áreas, pressupondo um tratamento individualizado das diferentes áreas.
• C. é exclusivo da transversalidade apontar a complexidade do real e a necessidade de se considerar a teia de relações entre os seus diferentes e contraditórios aspectos.
• D. transversalidade e interdisciplinaridade – se fundamentam na crítica de uma concepção de conhecimento que toma a realidade como um conjunto de dados estáveis, sujeitos a um ato de conhecer isento e distanciado.
• E. a transversalidade diz respeito a uma abordagem epistemológica dos objetos de conhecimento.

Gabarito: D

Questão 2552854

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Matemática
• Disciplina: Pedagogia
• Assuntos: Avaliação Educacional; Avaliação Escolar e suas Implicações Pedagógicas

Sobre o conselho de classe, leia as afirmativas.

I. O conselho de classe, em uma visão democrática, é uma instância meramente burocrática em que se buscam justificativas para o baixo rendimento dos alunos.

II. O conselho de classe guarda em si a possibilidade de articular os diversos segmentos da escola e tem por objeto de estudo o processo de ensino.

III. Para maior eficácia do conselho de classe, seria necessário o envolvimento de outros segmentos da comunidade escolar, por exemplo, alunos representantes de turmas.

Está correto o que se afirma apenas em:

• A. I.
• B. I e III.
• C. III.
• D. I e II.
• E. ll e III.

Gabarito: E

Questão 2552857

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Matemática
• Disciplina: Pedagogia
• Assuntos: Projeto Político Pedagógico; Temas Educacionais Pedagógicos

Compreender o caráter político e pedagógico do PPP leva a considerar:

1. a função social da educação e da escola em uma sociedade cada vez mais excludente.

2. que é na ação pedagógica da escola que se torna possível a efetivação de práticas sociais emancipatórias.

3. a necessária organicidade entre o PPP e os anseios da comunidade escolar.

4. a finalidade da escola como formadora de um sujeito crítico, criativo e participativo.

5. na perspectiva emancipatória, como um instrumento de controle, burocratizado, voltado apenas para o cumprimento de normas técnicas, de aplicação de estatísticas. 

Estão corretos apenas: 

• A. 2, 4 e 5.
• B. 1, 3, 4 e 5.
• C. 1, 2, 3 e 5.
• D. 1, 2, 3 e 4.
• E. 3, 4 e 5.

Gabarito: D

Comentários

• só pela leitura do item 5 da pra acertar

Questão 2552860

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Matemática
• Disciplina: Pedagogia
• Assuntos: Temas Educacionais Pedagógicos; Tendências Pedagógicas

Após a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de n.º 9.394/1996, revalorizam-se as idéias de Piaget, Vygotsky, entre outros estudiosos. Um dos pontos em comum entre eles é o fato de serem interacionistas, porque:

• A. nunca assumiram compromisso com as transformações da sociedade.
• B. as idéias desses psicólogos interacionistas vão de encontro da concepção Linguística Textual e a Análise do Discurso, entre outras.
• C. o processo de leitura, por exemplo, é centrado no texto, ascendente como os empiristas.
• D. o processo de leitura, por exemplo, é centrado no receptor, descendente, segundo os inatistas.
• E. concebem o conhecimento como resultado da ação que se passa entre o sujeito e um objeto.

Gabarito: E

Comentários

• Gabarito: letra E

  A teoria interacionista foi desenvolvida por Jean Vygotsky. Em sua abordagem, o conhecimento é, antes de tudo, impulsionado pelo desenvolvimento da linguagem no ser humano. Sua teoria também considera que a interação entre o indivíduo e o meio em que ele está inserido são essenciais ao processo de aprendizagem e, inclusive, entra em acordo com as etapas do desenvolvimento propostas por Jean Piaget na teoria construtivista.

  Fonte: resumoescolar/teoriasdeaprendizagem

Questão 2552863

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Matemática
• Disciplina: Pedagogia
• Assuntos: Educação Especial - Leis, Tratados e Normas Especiais; Legislação da Educação

Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais:

I. currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização, para atender às exigências comuns da educação básica e de seus currículos.

II. terminalidade específica para aqueles que não puderam atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências.

III. professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para promover a inclusão.

IV. educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em sociedade. 

Está correto apenas o que se afirma em: 

• A. II, III e IV.
• B. I, II e III.
• C. I, II e IV.
• D. I e III.
• E. I e II.

Gabarito: A

Comentários

• Erro I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos para atender às suas necessidades.

  Alternativa IV Incompleta.

Questão 2552866

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Matemática
• Disciplina: Pedagogia
• Assuntos: Educação Especial - Leis, Tratados e Normas Especiais; Legislação da Educação

O projeto pedagógico da escola de ensino regular deve institucionalizar a oferta do Atendimento Educacional Especializado prevendo na sua organização:

1. sala de recursos multifuncionais: espaço físico, mobiliário, materiais didáticos, recursos pedagógicos e de acessibilidade e equipamentos específicos.

2. cronograma de atendimento aos alunos.

3. profissionais da educação: tradutor e intérprete de Língua Brasileira de Sinais, guia-intérprete, entre outros que atuem no apoio.

4. redes de apoio no âmbito da atuação profissional, da formação, do desenvolvimento da pesquisa.

Estão corretos: 

• A. 2, 3 e 4, apenas.
• B. 1, 3 e 4, apenas.
• C. 2 e 3, apenas.
• D. 1, 2, 3 e 4.
• E. 1, 2 e 3, apenas.

Gabarito: D

Questão 2552869

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Matemática
• Disciplina: Pedagogia
• Assuntos: Concepções de currículo; Currículo (Teoria e Prática)

Sobre currículo é correto afirmar que:

• A. na organização e gestão do currículo, as abordagens disciplinar, pluridisciplinar, interdisciplinar e transdisciplinar possuem papel secundário.
• B. a organização do tempo curricular deve se restringir às aulas das várias disciplinas.
• C. o percurso formativo deve ser preestabelecido, centrado nos componentes curriculares centrais obrigatórios.
• D. é o conjunto de valores e práticas que proporcionam a produção e a socialização de significados no espaço social.
• E. os efeitos das políticas curriculares, no contexto da prática, são condicionados por questões individuais e disciplinares.

Gabarito: D

Questão 2552872

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Biologia; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Matemática
• Disciplina: Pedagogia
• Assuntos: Avaliação Educacional; Avaliação Institucional de Desempenho e de Aprendizagem

No Ensino Fundamental e no Médio, a figura da promoção e da classificação pode ser adotada em qualquer ano, série ou outra unidade de percurso escolhida, exceto no primeiro ano do Ensino Fundamental. Essas duas figuras fundamentam-se na orientação de que a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:

I. avaliação contínua e cumulativa do desempenho do estudante, com prevalência dos aspectos quantitativos sobre os qualitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais.

II. possibilidade de aceleração de estudos para estudantes com atraso escolar.

III. possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado.

IV. caráter facultativo de apoio pedagógico destinado à recuperação contínua e concomitante de aprendizagem de estudantes com deficit de rendimento escolar.

Estão corretos apenas: 

• A. ll, lll e lV.
  
• B. ll e lll.
  
• C. l, ll e lll.
• D. l e lll.
• E. l, ll e lV.

Gabarito: B

Comentários

• Art. 24

  V - a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:

  a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;

  b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;

  c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado;

  d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito;

  e) obrigatoriedade (e não caráter facultativo) de estudos de recuperação, de preferência paralelos (e não contínuo e concomitante) ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos;

Questão 2552875

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Matemática
• Disciplina: Pedagogia
• Assuntos: Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica; Legislação da Educação

A base nacional comum na Educação Básica constitui-se de conhecimentos, saberes e valores produzidos culturalmente, expressos nas políticas públicas e gerados nas instituições produtoras do conhecimento cientifico e tecnológico; no mundo do trabalho; no desenvolvimento das linguagens; nas atividades desportivas e corporais; na produção artística; nas formas diversas de exercício da cidadania; e nos movimentos sociais. Integram a base nacional comum:

• A. Língua Portuguesa, Matemática, Educação Física, Ensino Religioso e Arte.
• B. Língua Portuguesa, Matemática, Arte e conhecimento do mundo físico, natural, da realidade social e política, especialmente do Brasil, incluindo-se o estudo da História e das Culturas Afro-Brasileira e Indígena.
• C. Língua Portuguesa, Matemática, Educação Física, Arte e conhecimento do mundo físico, natural, da realidade social e política, especialmente do Brasil, incluindo-se o estudo da História e das Culturas Afro-Brasileira e Indígena.
• D. Língua Portuguesa, Matemática, Educação Física e conhecimento do mundo físico, natural, da realidade social e política, especialmente do Brasil, incluindo-se o estudo da História e das Culturas Afro-Brasileira e Indígena.
• E. Língua Portuguesa, Matemática, Educação Física, Ensino Religioso, Arte e conhecimento do mundo físico, natural, da realidade social e política, especialmente do Brasil, incluindo-se o estudo da História e das Culturas Afro-Brasileira e Indígena.

Gabarito: E

Comentários

• CORRETA: E

  Art. 14. A base nacional comum na Educação Básica constitui-se de conhecimentos, saberes e valores produzidos culturalmente, expressos nas políticas públicas e gerados nas instituições produtoras do conhecimento científico e tecnológico; no mundo do trabalho; no desenvolvimento das linguagens; nas atividades desportivas e corporais; na produção artística; nas formas diversas de exercício da cidadania; e nos movimentos sociais.

  § 1º Integram a base nacional comum nacional:

  a) a Língua Portuguesa;

  b) a Matemática;

  c) o conhecimento do mundo físico, natural, da realidade social e política, especialmente do Brasil, incluindo-se o estudo da História e das Culturas Afro-Brasileira e Indígena,

  d) a Arte, em suas diferentes formas de expressão, incluindo-se a música;

  e) a Educação Física;

  f) o Ensino Religioso

  RESOLUÇÃO Nº 4, DE 13 DE JULHO DE 2010 (*) Define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica. 

• Daqui pode sair muitas questões de concurso. Destrinchando o artigo:

  Art. 14. A base nacional comum na Educação Básica constitui-se de conhecimentos, saberes e valores ....

  produzidos culturalmente,

  express nas políticas públicas e gerados nas:

  instituições produtoras do conhecimento científico e tecnológico;

  no mundo do trabalho;

  no desenvolvimento das linguagens;

  nas atividades desportivas e corporais;

  na produção artística;

  nas formas diversas de exercício da cidadania; e

  nos movimentos sociais.

  Tudo isso só no art 14.

Questão 2552878

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Matemática
• Disciplina: Pedagogia
• Assuntos: Legislação da Educação; Lei nº 10.639 de 2003 - Obrigatoriedade da Temática “História e Cultura Afro-Brasileira"; Lei nº 9.394 de 1996 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) e suas alterações

Previsto pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, o princípio da Consciência Política e Histórica da Diversidade deve conduzir à(ao):

• A. conhecimento e à valorização da história dos povos africanos e da cultura afro-brasileira na construção histórica e cultural brasileira.
• B. conexão dos objetivos, estratégias de ensino e atividades com a experiência na prática dos professores, valorizando o conteúdo culturalmente estabelecido.
• C. compreensão de que a sociedade é formada por pessoas que pertencem a mesmos grupos étnico-raciais, igualmente valiosas e que em conjunto constroem, na nação brasileira, sua história.
• D. possibilidade de condições para professores e alunos pensarem, decidirem, agirem, assumindo responsabilidade por relações étnico-raciais negativas.
• E. manutenção, por meio de literatura, de idéias, comportamentos veiculados pela ideologia do branqueamento, pelo mito da democracia racial.

Gabarito: A

Comentários

• a)

  conhecimento e à valorização da história dos povos africanos e da cultura afro-brasileira na construção histórica e cultural brasileira.

• ART . 3

  XII – consideração com a diversidade étnico-racial;

  26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.

  § 1o O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira ...

Questão 2552893

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Matemática
• Disciplina: Raciocínio Lógico
• Assuntos: Diagramas de Venn (Conjuntos)

Em uma pesquisa realizada com 302 professores de uma rede de escolas foram obtidos os seguintes dados:

104 possuem mestrado;

144 possuem automóveis;

44 possuem mestrado e automóveis;

60 são solteiros e possuem automóveis;

16 são solteiros, possuem mestrado e automóveis;

138 são solteiros e

52 são solteiros e possuem mestrado.

De acordo com os dados anteriores, o número de professores que são casados, não possuem mestrado e não possuem automóveis é:

• A. 58.
• B. 48.
• C. 60.
• D. 56.
• E. 62.

Gabarito: D

Comentários

• 104+144+138-60-44-52+16 = 246

  Total de professores = 302

  302 - 246 = 56

  GABARITO LETRA D

• Questão perfeitamente respondida no video: https://www.youtube.com/watch?v=epmL6Vhctqc

   

  Letra D

• Questão passível de anulação se levar em consideração a lógica da argumentação. Nada foi dito a respeito de professores casados, a negação de "solteiros" seria "não solteiros". Erro da banca ao citar "casados", visto que existe mais de dois estados civis. Como não é o foco da questão, segue o jogo...

• Fazendo o diagrama e começando pela interseção dos três fica mais fácil de resolver.

  Gab. D

Questão 2552896

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Matemática
• Disciplina: Matemática
• Assuntos: Probabilidade

Um aluno possui dois potes com algumas balas. No pote A ele possui 10 balas de menta e 14 balas de morango. No pote B ele possui 18 balas de menta e 6 balas de morango.

Se a bala retirada for de morango, a probabilidade de ela ter sido escolhida do pote A é:

• A. 0,70.
• B. 0,80.
• C. 0,75.
• D. 0,60.
• E. 0,65.

Gabarito: A

Comentários

• 14/20=0,70.

• as bala de mornago que quero do pote A , dividido pelo total de balas de MORANGO.

• Existe uma ambiguidade nessa questão, tipo eu pensei que o examinador estava considerando o restante tbm. Enfim vivendo e aprendendo.

• Esse problema trata-se de probabilidade condicional. Se definirmos o evento B como a bala ser de morango, e A como sendo de Morango e de do pote A, temos que:

  P(A/B)=n(A∩B)/n(B).

  Daí fica fácil, como o número de balas de morango é 20= 16+4 (n(B)), e como a quantidade de balas de morango do primeiro pote é 16 (n(A∩B)), segue que:

  P(A/B)=16/20 = 0,7.

Questão 2552899

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Matemática
• Disciplina: Matemática
• Assuntos: Análise Combinatória em Matemática

A mãe de um aluno compra semanalmente cinco caixas de suco e cinco pacotes de biscoitos. O mercado onde ela compra oferece quatro sabores de suco e seis tipos de pacotes de biscoitos.

A razão entre o número de maneiras que ela pode comprar os pacotes de biscoitos e o número de maneiras que ela pode comprar as caixas de suco é:

• A.
  
• B.
  
• C.
  
• D.
  
• E.
  

Gabarito: C

Comentários

• Questão de combinação completa : https://www.youtube.com/watch?v=KsMsUjKxPS8.

  Há um jeito mais fácil de fazer.

  o mercado oferece quatro sabores de sucos, por exemplo : SUCO A + SUCO B + SUCO C + SUCO D = 5 (CINCO é a quantidade que a mãe compra). Soma-se o cinco com a quantidade de cruzes que dá 8 e faz uma combinação com a quantidade de cruzes.

  LOGO, C 8,3= 8.7.6/3.2.1=56.

  Já a quantidadede de biscoistos são 6= BIS. A + BIS. B + BIS. C + BIS. D + BIS. E + BIS. F= 5 (CINCO é a quantidade que a mãe compra). Soma-se o cinco com a quantidade de cruzes que dá 10 e faz uma combinação com a quantidade de cruzes.

  LOGO, C 10,5= 10.9.8.7.6/5.4.3.2.1= 252.

  RAZÃO ENTRE BIS/SUCOS = 252/56= 9/2.

  GABARITO C.

   

   

• Combinação Completa ou Com Repetição
  
  Fórmula:
  (CR)n,p = Cn+p-1,p
  
  Número de maneiras de comprar pacotes de biscoitos.
  (CR)n,p = Cn+p-1,p = C6+5-1,5 = C10,5 = 252
  
  Número de maneiras de comprar caixas de suco.
  (CR)n,p = Cn+p-1,p = C4+5-1,5 = C8,5 = 56
  
  Razão:
  252/56 = 9/2 Alternativa "C"
   

• Interessante e intuitivo o comentário da colega vaniza freitas. Agreguei mais essa agora. Show!

• exatamente, os colegas já mencionaram, é a chamada COMBINAÇÃO COMPLETA OU COM REPETIÇÃO, na minha opinião, é das mais interessantes que existem. E o melhor, vc pode deduzir a fórmula facilmente , pois ela "deságua" - por assim dizer - em uma permutação com repetições.

  ___________

  Primeiro os BISCOITOS:

  existem 6 sabores/tipos em disponibilidade e são comprados 5 pacotes, perceba que essa é toda a informação que a questão dá, ela não diz que os pacotes devem ser de sabores diferentes, portanto eu POSSO comprar todos os 5 pacotes de um mesmo sabor, ou apenas 4 deles, ou apenas 3... as possibilidades são vastas. Vou fazê-lo entender: imagine que os 6 sabores são os sabores A, B, C, D, E e F. Dito isto, quantos pacotes nós levaremos? 5 pacotes não é mesmo, então vc pode montar a seguinte equação:

  A + B + C + D + E + F = 5

  perceba que, contanto que os valores das minhas variáveis (A, B, C, D, E e F) NÃO sejam negativos (pode ser nulo), eu obtenho todas as possibilidades de compra possíveis. A questão então se torna: COMO RESOLBVER ESSA EQUAÇÃO?

  Vou fazer xixi...

Questão 2552902

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Matemática
• Disciplina: Matemática Financeira
• Assuntos: Conceitos fundamentais de Matemática Financeira; Juros compostos

O montante de um capital inicial é de R$ 8.000,00 aplicado à taxa de juros de 5% ao mês, no sistema de capitalização de juros em dez meses é:

Valores aproximados de (1 +i)ⁿ

• A. R$ 14.871,30.
• B. R$ 13.938,10.
• C. R$ 13.346,30.
• D. R$ 14.367,20.
• E. R$ 15.002,10.

Gabarito: D

Questão 2552905

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Matemática
• Disciplina: Matemática
• Assuntos: Geometria Espacial; Prismas

As dimensões de um paralelepípedo são proporcionais às raízes da equação polinominal x³ + m.x² + n. x - 3.750 = 0.

O valor de n é:

• A. 965.
• B. 1.550
• C. 625.
• D. 775.
• E. 815.

Gabarito: D

Questão 2552911

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Matemática
• Disciplina: Matemática
• Assuntos: Estudo da Reta; Geometria Analítica

A equação da reta tangente à circunferência x² + y² - 4x + 6y - 27 = 0 no ponto P (8,-1) é:

• A. x - 3.y - 23 = 0
• B. x + y - 3 = 0
• C. x + 3.y - 23 = 0
• D. 3.x - y + 23 = 0
• E. 3.x + y - 23 = 0

Gabarito: E

Comentários

• A equação reduzida da circunferência é do tipo (x - x0)² + (y - y0)² = r²

   x² + y² - 4x + 6y - 27 = 0 ==> x² - 4x + 4 + y² + 6y + 9 = 27 + 4 + 9 ==> (x - 2)² + (y + 3)² = 40

   

  Daí achamos o centro da circunferência: x - 2 = 0 ==> x = 2;

                                                                 y + 3 = 0 ==> y = -3

                                                                 C(2, -3)

   

  Usa a fórmula dos determinantes pra encontrar a equação da reta s que passa pelos pontos C(2, -3) e P(8, -1):

  |x  y  1|

  |2 -3  1|  =  0 ==> -3x + 8y - 2 - (-24 - x + 2y) ==> -2x + 6y + 22 = 0

  |8 -1  1|                   Reduz essa equação pra achar o coeficiente angular da reta s: 6y = 2x - 22 ==> y = (1/3)x - 11/3

                                                                                                      ms = 1/3

   

  Como essa reta é perpendicular à reta r que a questão pede, temos mr * ms = -1 ==> mr * 1/3 = -1 ==> mr = -3

  Agora é só achar a equação da reta r usando a fórmula do coef. angular: m = (y - y0) / (x - x0) ==> -3 = [y - (-1)] / (x -8) ==> -3x + 24 = y + 1 ======> -3x -y -23 = 0 

• Questão bem trabalhosa, boa pra revisar diversos conceitos.... eu agarrei por não lembrar que Mr*Ms=-1.

• Nem precisava disso tudo, é só olhar o ponto (8, -1) a unica em que o ponto encaixa na equação é a última, de cabeça da para matar

Questão 2552914

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Matemática
• Disciplina: Matemática
• Assuntos: Progressão Geométrica - PG; Progressões

Tem-se uma progressão aritmética em que a soma dos n primeiros termos é 2n² e uma progressão geométrica, com o 1º termo igual ao dessa progressão aritmética e a razão igual a terça parte do 2º termo dessa progressão aritmética. A expressão do produto dos n primeiros termos dessa progressão geométrica será: 

• A.
  
• B.
  
• C.
  
• D.
  
• E.
  

Gabarito: D

Comentários

• A questão que  saber a expressão para A1 * A2 * A3 * An = ? da PG

  Com a PA temos que: Sn = 2n²

  A1 = S1 = 2 * 1² = 2;

  A2 =  A1 + r

  S2 = A1 +  A2 => S2 =  A1 + A1 + r => S2 = 2.A1 + r

  2*2² = 2A1 + r => 8 = 2A1 + r =>  8 = 2*2 + r => r =  8 - 4 => r =  4.

  PA = 2;  6; 10; ....

  Com a PG temos que: A1 da PA = A1 da PG, e a razão da PG é 1/3 de A2 da PA por tanto: q = 6/3 = 2;

  PG = 2, 4, 8, 16, ... 2 * 2^n-1.

  Agora vai testando as opções para os n primeiros termos. Considere n = 2 temos:

  2 * 4 = 8

  a) 2^(2^2 - 2)/2 = 2

  b) 2^((2^2 + 2*2)/2) = 16

  c) 2^(2^2) = 16

  d) 2^((2^(2) + 2)/(2)) = 8

  e) 2^((2*2 + 2^2)) = 256

  resp :D .

   

   

   

   

   

Questão 2552917

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Matemática
• Disciplina: Matemática
• Assuntos: Álgebra; Problemas

Uma professora de uma escola recebeu doces (D) para distribuir entre seus alunos (A). Se cada aluno receber cinco doces, sobrarão 25 doces; mas para cada aluno receber oito doces serão necessários mais 110 doces.

O valor de A + D é:

• A. 265.
• B. 285.
• C. 295.
• D. 250.
• E. 275.

Gabarito: C

Comentários

• 1) Cada aluno recebe 5 doces e sobra 25. Assim, Total = 5A+25

  2) Cada aluno recebe 8 doces e falta 110. Assim, Total = 8A-110

  Iguala os dois totais: 5A+25=8A-110

  5A-8A = -110-25

  -3A = -135

  A = 45

  45 alunos x 5 doces = 225 doces + 25 que sobraram = 250 doces no total

  A = 45 e D = 250. A + D = 295, letra C

Questão 2552920

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Matemática
• Disciplina: Matemática
• Assuntos: Aritmética e Problemas; Porcentagem

Um depósito de suco com capacidade de 15 litros já contém quatro litros de um refresco com 25% de suco concentrado de fruta e o restante de água. Para render mais o refresco, serão adicionados x litros de água, de modo que o novo refresco tenha 10% de suco concentrado de fruta e o restante de água. A porcentagem de água adicionada, em relação à quantidade de água inicial, será:

• A. 100%
• B. 200%
• C. 125%
• D. 225%
• E. 75%

Gabarito: B

Comentários

• GABARITO: LETRA B)

   

   

  Resolvi assim:

  Utilizando a "fórmula da química" Cinicial . Vinicial = Cfinal . Vfinal, temos que:

  25% x 4 L = 10 % x Vfinal
  Vfinal = 10 L

  - Se eu sei que se tinha 4 L de refresco, precisarei adicionar 6 L para ter um volume final de 10 L (resultado da conta anterior) com concentração a 10%.
  - Mas o problema pergunta a porcentagem de água adicionada em relação à quantidade de água inicial. Temos que do refresco (inicial) 25% é suco concentrado da fruta, então os outros 75% são água. Dessa maneira, 1L = suco concentrado e 3L = água.
  - Resolvendo a questão: 6 L / 3 L = 2 ---------> 200%

   

• Resolvendo usando 'Raciocínio-lógico-matemático'.

  
  

  EM 4L DE SUCO TEREMOS:

  -> 25% = 1L fruta

  -> 75% = 3L água

  
  

  SABEMOS QUE "serão adicionados x litros de água, de modo que o novo refresco tenha 10% de suco concentrado de fruta e o restante de água".

  
  

  ENTÃO MATEMATICAMENTE ISSO SIGNIFICA QUE:

  -> 1L fruta = 10%, logo, 90% = água

  
  

  9L água = 90% do novo refresco

  
  

  Portanto, se antes tínhamos 3L de água e agora temos 9L de água acrescentaram-se 6L de água.

  6L = 2 x 3L = 200%

  
  

  RESPOSTA:

  
  

  B) 200%

• https://www.youtube.com/watch?v=GG6k1M3n1FM

Questão 2552923

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Matemática
• Disciplina: Matemática
• Assuntos: Geometria Espacial; Poliedros

Um poliedro possui somente faces pentagonais e hexagonais, em um total de 32 faces e 60 vértices. O numero de diagonais desse poliedro é:

• A. 1.770.
• B. 1.350.
• C. 1.270.
• D. 1.820.
• E. 1.440.

Gabarito: E

Comentários

• https://www.youtube.com/watch?v=9Zi9aZDbteQ