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Prova Instituto Consulplan - 2021 - Prefeitura de Colômbia - SP - Professor de Inglês


ID
5434048
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Eu, Mwanito, o afinador de silêncios

    A família, a escola, os outros, todos elegem em nós uma centelha promissora, um território em que poderemos brilhar. Uns nasceram para cantar, outros para dançar, outros nasceram simplesmente para serem outros. Eu nasci para estar calado. Minha única vocação é o silêncio. Foi meu pai que me explicou: tenho inclinação para não falar, um talento para apurar silêncios. Escrevo bem, silêncios, no plural. Sim, porque não há um único silêncio. E todo o silêncio é música em estado de gravidez.
    Quando me viam, parado e recatado, no meu invisível recanto, eu não estava pasmado. Estava desempenhado, de alma e corpo ocupados: tecia os delicados fios com que se fabrica a quietude. Eu era um afinador de silêncios.
  — Venha, meu filho, venha ajudar-me a ficar calado.
   Ao fim do dia, o velho se recostava na cadeira da varanda. E era assim todas as noites: me sentava a seus pés, olhando as estrelas no alto do escuro. Meu pai fechava os olhos, a cabeça meneando para cá e para lá, como se um compasso guiasse aquele sossego. Depois, ele inspirava fundo e dizia:
  — Este é o silêncio mais bonito que escutei até hoje. Lhe agradeço, Mwanito.
    Ficar devidamente calado requer anos de prática. Em mim, era um dom natural, herança de algum antepassado. Talvez fosse legado de minha mãe, Dona Dordalma, quem podia ter a certeza? De tão calada, ela deixara de existir e nem se notara que já não vivia entre nós, os vigentes viventes.
   — Você sabe, filho: há a calmaria dos cemitérios. Mas o sossego desta varanda é diferente. Meu pai. A voz dele era tão discreta que parecia apenas uma outra variedade de silêncio. Tossicava e a tosse rouca dele, essa, era uma oculta fala, sem palavras nem gramática.
    Ao longe, se entrevia, na janela da casa anexa, uma bruxuleante lamparina. Por certo, meu irmão nos espreitava. Uma culpa me raspava o peito: eu era o escolhido, o único a partilhar proximidades com o nosso progenitor.
(COUTO, Mia. Antes de nascer o mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. Fragmento adaptado.)

A partir do tratamento dado à linguagem textual, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

  • GABARITO : B

    plano de conteúdo é o lugar dos conceitos ou “onde o texto diz o que diz”.

    plano de expressão é o “lugar de trabalho das diferentes linguagens que vão, no mínimo carregar, os sentidos do plano de conteúdo” (HERNANDES, 2005, p. 228).

    Qual é a função da estética?

    Função Poética, também conhecida como estética, é a função da linguagem que tem como objetivo valorizar a mensagem, da forma que ela está sendo transmitida.

  • Resposta correta: Letra B

    O texto apresenta uma função estética em que se pode reconhecer a relevância do plano da expressão.

    A função estética ou poética não está restrita aos poemas. As suas principais características são:

    • tempo verbal variável
    • linguagem subjetiva
    • presença de figuras de linguagem
    • presença de rimas e repetições
    • pode mesclar linguagem verbal e não verbal.

    A função estética/poética é caracterizada pela construção de uma mensagem, valorizando a estilística.


ID
5434078
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Paula deseja escolher 3 amigas entre as 7 que possui para um passeio de barco juntas. De quantas maneiras diferentes Paula poderá fazer esta escolha?

Alternativas
Comentários
  • combinação. C7,3 = 7! / 3! . 4! = 35

  • Pergunta: Ordem importa? Escolher Aline, Beatriz e Carol dá no mesmo que escolher Carol, Beatriz e Aline

    portanto a ordem NÃO importa, tratando-se de COMBINAÇÃO.

    Na Combinação, é necessário retirar as repetições.

    Portanto, fica assim:

    C7,3 = 7 . 6 . 5 / 3 . 2 . 1 = 35

    Gab:. B

  • Resolvido:

    https://youtu.be/IasRhxOJj64


ID
5434087
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Em relação à legalização da maconha no Brasil, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
5437573
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Eu, Mwanito, o afinador de silêncios
   A família, a escola, os outros, todos elegem em nós uma centelha promissora, um território em que poderemos brilhar. Uns nasceram para cantar, outros para dançar, outros nasceram simplesmente para serem outros. Eu nasci para estar calado. Minha única vocação é o silêncio. Foi meu pai que me explicou: tenho inclinação para não falar, um talento para apurar silêncios. Escrevo bem, silêncios, no plural. Sim, porque não há um único silêncio. E todo o silêncio é música em estado de gravidez.
   Quando me viam, parado e recatado, no meu invisível recanto, eu não estava pasmado. Estava desempenhado, de alma e corpo ocupados: tecia os delicados fios com que se fabrica a quietude. Eu era um afinador de silêncios.
   — Venha, meu filho, venha ajudar-me a ficar calado.
   Ao fim do dia, o velho se recostava na cadeira da varanda. E era assim todas as noites: me sentava a seus pés, olhando as estrelas no alto do escuro. Meu pai fechava os olhos, a cabeça meneando para cá e para lá, como se um compasso guiasse aquele sossego. Depois, ele inspirava fundo e dizia:
   — Este é o silêncio mais bonito que escutei até hoje. Lhe agradeço, Mwanito.
   Ficar devidamente calado requer anos de prática. Em mim, era um dom natural, herança de algum antepassado. Talvez fosse legado de minha mãe, Dona Dordalma, quem podia ter a certeza? De tão calada, ela deixara de existir e nem se notara que já não vivia entre nós, os vigentes viventes.
   — Você sabe, filho: há a calmaria dos cemitérios. Mas o sossego desta varanda é diferente. Meu pai. A voz dele era tão discreta que parecia apenas uma outra variedade de silêncio. Tossicava e a tosse rouca dele, essa, era uma oculta fala, sem palavras nem gramática.
   Ao longe, se entrevia, na janela da casa anexa, uma bruxuleante lamparina. Por certo, meu irmão nos espreitava. Uma culpa me raspava o peito: eu era o escolhido, o único a partilhar proximidades com o nosso progenitor.
(COUTO, Mia. Antes de nascer o mundo. São Paulo: Companhia das
Letras, 2009. Fragmento adaptado.)

Em “A família, a escola, os outros, todos elegem [...]” (1º§) pode-se observar que, após a enumeração, ocorre:

Alternativas

ID
5437576
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Eu, Mwanito, o afinador de silêncios
   A família, a escola, os outros, todos elegem em nós uma centelha promissora, um território em que poderemos brilhar. Uns nasceram para cantar, outros para dançar, outros nasceram simplesmente para serem outros. Eu nasci para estar calado. Minha única vocação é o silêncio. Foi meu pai que me explicou: tenho inclinação para não falar, um talento para apurar silêncios. Escrevo bem, silêncios, no plural. Sim, porque não há um único silêncio. E todo o silêncio é música em estado de gravidez.
   Quando me viam, parado e recatado, no meu invisível recanto, eu não estava pasmado. Estava desempenhado, de alma e corpo ocupados: tecia os delicados fios com que se fabrica a quietude. Eu era um afinador de silêncios.
   — Venha, meu filho, venha ajudar-me a ficar calado.
   Ao fim do dia, o velho se recostava na cadeira da varanda. E era assim todas as noites: me sentava a seus pés, olhando as estrelas no alto do escuro. Meu pai fechava os olhos, a cabeça meneando para cá e para lá, como se um compasso guiasse aquele sossego. Depois, ele inspirava fundo e dizia:
   — Este é o silêncio mais bonito que escutei até hoje. Lhe agradeço, Mwanito.
   Ficar devidamente calado requer anos de prática. Em mim, era um dom natural, herança de algum antepassado. Talvez fosse legado de minha mãe, Dona Dordalma, quem podia ter a certeza? De tão calada, ela deixara de existir e nem se notara que já não vivia entre nós, os vigentes viventes.
   — Você sabe, filho: há a calmaria dos cemitérios. Mas o sossego desta varanda é diferente. Meu pai. A voz dele era tão discreta que parecia apenas uma outra variedade de silêncio. Tossicava e a tosse rouca dele, essa, era uma oculta fala, sem palavras nem gramática.
   Ao longe, se entrevia, na janela da casa anexa, uma bruxuleante lamparina. Por certo, meu irmão nos espreitava. Uma culpa me raspava o peito: eu era o escolhido, o único a partilhar proximidades com o nosso progenitor.
(COUTO, Mia. Antes de nascer o mundo. São Paulo: Companhia das
Letras, 2009. Fragmento adaptado.)

Quanto ao foco narrativo, pode-se afirmar que:

Alternativas

ID
5437579
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Eu, Mwanito, o afinador de silêncios
   A família, a escola, os outros, todos elegem em nós uma centelha promissora, um território em que poderemos brilhar. Uns nasceram para cantar, outros para dançar, outros nasceram simplesmente para serem outros. Eu nasci para estar calado. Minha única vocação é o silêncio. Foi meu pai que me explicou: tenho inclinação para não falar, um talento para apurar silêncios. Escrevo bem, silêncios, no plural. Sim, porque não há um único silêncio. E todo o silêncio é música em estado de gravidez.
   Quando me viam, parado e recatado, no meu invisível recanto, eu não estava pasmado. Estava desempenhado, de alma e corpo ocupados: tecia os delicados fios com que se fabrica a quietude. Eu era um afinador de silêncios.
   — Venha, meu filho, venha ajudar-me a ficar calado.
   Ao fim do dia, o velho se recostava na cadeira da varanda. E era assim todas as noites: me sentava a seus pés, olhando as estrelas no alto do escuro. Meu pai fechava os olhos, a cabeça meneando para cá e para lá, como se um compasso guiasse aquele sossego. Depois, ele inspirava fundo e dizia:
   — Este é o silêncio mais bonito que escutei até hoje. Lhe agradeço, Mwanito.
   Ficar devidamente calado requer anos de prática. Em mim, era um dom natural, herança de algum antepassado. Talvez fosse legado de minha mãe, Dona Dordalma, quem podia ter a certeza? De tão calada, ela deixara de existir e nem se notara que já não vivia entre nós, os vigentes viventes.
   — Você sabe, filho: há a calmaria dos cemitérios. Mas o sossego desta varanda é diferente. Meu pai. A voz dele era tão discreta que parecia apenas uma outra variedade de silêncio. Tossicava e a tosse rouca dele, essa, era uma oculta fala, sem palavras nem gramática.
   Ao longe, se entrevia, na janela da casa anexa, uma bruxuleante lamparina. Por certo, meu irmão nos espreitava. Uma culpa me raspava o peito: eu era o escolhido, o único a partilhar proximidades com o nosso progenitor.
(COUTO, Mia. Antes de nascer o mundo. São Paulo: Companhia das
Letras, 2009. Fragmento adaptado.)

A correção semântica e gramatical do texto mantém-se com a sugestão apresentada em:

Alternativas
Comentários
  • todos elegem em nós” / todos nos escolhem

    Errado.

    A primeira exprime sentido de criar esperança em alguém, de esperar algo de alguém; a segunda possui sentido mais restrito.

    ------------------------------------------------------------------

    porque não há um único silêncio.” / embora não haja um único silêncio.

    Errado.

    A mudança das conjunções altera a semântica do período.

    Uma tem por sentido a ideia de explicação; outra possui sentido de concessão.

    --------------------------------------------------------------------

    Uns nasceram para cantar”/ Há aqueles que nasceram destinados a cantar

    OK.

    Mantem o mesmo sentido.

    Uns nasceram...

    Há (existem) aqueles que nasceram..

    Para cantar...

    Destinados a cantar...

    Ambas possuem ideia de finalidade.

    ------------------------------------------------------------------

    um território em que poderemos brilhar.” / um lugar que poderemos nos destacar.

    A primeira delimita a expressão por falar ''território''; A segunda possui aspecto genérico.

  • Na letra D não teria um erro no pronome?

    O certo não seria um lugar EM QUE(no qual)/onde?


ID
5437582
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Eu, Mwanito, o afinador de silêncios
   A família, a escola, os outros, todos elegem em nós uma centelha promissora, um território em que poderemos brilhar. Uns nasceram para cantar, outros para dançar, outros nasceram simplesmente para serem outros. Eu nasci para estar calado. Minha única vocação é o silêncio. Foi meu pai que me explicou: tenho inclinação para não falar, um talento para apurar silêncios. Escrevo bem, silêncios, no plural. Sim, porque não há um único silêncio. E todo o silêncio é música em estado de gravidez.
   Quando me viam, parado e recatado, no meu invisível recanto, eu não estava pasmado. Estava desempenhado, de alma e corpo ocupados: tecia os delicados fios com que se fabrica a quietude. Eu era um afinador de silêncios.
   — Venha, meu filho, venha ajudar-me a ficar calado.
   Ao fim do dia, o velho se recostava na cadeira da varanda. E era assim todas as noites: me sentava a seus pés, olhando as estrelas no alto do escuro. Meu pai fechava os olhos, a cabeça meneando para cá e para lá, como se um compasso guiasse aquele sossego. Depois, ele inspirava fundo e dizia:
   — Este é o silêncio mais bonito que escutei até hoje. Lhe agradeço, Mwanito.
   Ficar devidamente calado requer anos de prática. Em mim, era um dom natural, herança de algum antepassado. Talvez fosse legado de minha mãe, Dona Dordalma, quem podia ter a certeza? De tão calada, ela deixara de existir e nem se notara que já não vivia entre nós, os vigentes viventes.
   — Você sabe, filho: há a calmaria dos cemitérios. Mas o sossego desta varanda é diferente. Meu pai. A voz dele era tão discreta que parecia apenas uma outra variedade de silêncio. Tossicava e a tosse rouca dele, essa, era uma oculta fala, sem palavras nem gramática.
   Ao longe, se entrevia, na janela da casa anexa, uma bruxuleante lamparina. Por certo, meu irmão nos espreitava. Uma culpa me raspava o peito: eu era o escolhido, o único a partilhar proximidades com o nosso progenitor.
(COUTO, Mia. Antes de nascer o mundo. São Paulo: Companhia das
Letras, 2009. Fragmento adaptado.)

Pode-se afirmar que, segundo o narrador do texto:

Alternativas

ID
5437588
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Eu, Mwanito, o afinador de silêncios
   A família, a escola, os outros, todos elegem em nós uma centelha promissora, um território em que poderemos brilhar. Uns nasceram para cantar, outros para dançar, outros nasceram simplesmente para serem outros. Eu nasci para estar calado. Minha única vocação é o silêncio. Foi meu pai que me explicou: tenho inclinação para não falar, um talento para apurar silêncios. Escrevo bem, silêncios, no plural. Sim, porque não há um único silêncio. E todo o silêncio é música em estado de gravidez.
   Quando me viam, parado e recatado, no meu invisível recanto, eu não estava pasmado. Estava desempenhado, de alma e corpo ocupados: tecia os delicados fios com que se fabrica a quietude. Eu era um afinador de silêncios.
   — Venha, meu filho, venha ajudar-me a ficar calado.
   Ao fim do dia, o velho se recostava na cadeira da varanda. E era assim todas as noites: me sentava a seus pés, olhando as estrelas no alto do escuro. Meu pai fechava os olhos, a cabeça meneando para cá e para lá, como se um compasso guiasse aquele sossego. Depois, ele inspirava fundo e dizia:
   — Este é o silêncio mais bonito que escutei até hoje. Lhe agradeço, Mwanito.
   Ficar devidamente calado requer anos de prática. Em mim, era um dom natural, herança de algum antepassado. Talvez fosse legado de minha mãe, Dona Dordalma, quem podia ter a certeza? De tão calada, ela deixara de existir e nem se notara que já não vivia entre nós, os vigentes viventes.
   — Você sabe, filho: há a calmaria dos cemitérios. Mas o sossego desta varanda é diferente. Meu pai. A voz dele era tão discreta que parecia apenas uma outra variedade de silêncio. Tossicava e a tosse rouca dele, essa, era uma oculta fala, sem palavras nem gramática.
   Ao longe, se entrevia, na janela da casa anexa, uma bruxuleante lamparina. Por certo, meu irmão nos espreitava. Uma culpa me raspava o peito: eu era o escolhido, o único a partilhar proximidades com o nosso progenitor.
(COUTO, Mia. Antes de nascer o mundo. São Paulo: Companhia das
Letras, 2009. Fragmento adaptado.)

Há na narrativa informações que indicam que:

Alternativas

ID
5437591
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Sob o feitiço dos livros
   Nietzsche estava certo: “De manhã cedo, quando o dia nasce, quando tudo está nascendo — ler um livro é simplesmente algo depravado”. É o que sinto ao andar pelas manhãs pelos maravilhosos caminhos da fazenda Santa Elisa, do Instituto Agronômico de Campinas. Procuro esquecer-me de tudo que li nos livros. É preciso que a cabeça esteja vazia de pensamentos para que os olhos possam ver. Aprendi isso lendo Alberto Caeiro, especialista inigualável na difícil arte de ver. Dizia ele que “pensar é estar doente dos olhos”.
   Mas meus esforços são frustrados. As coisas que vejo são como o beijo do príncipe: elas vão acordando os poemas que aprendi de cor e que agora estão adormecidos na minha memória. Assim, ao não pensar da visão, une-se o não- -pensar da poesia. E penso que o meu mundo seria muito pobre se em mim não estivessem os livros que li e amei. Pois, se não sabem, somente as coisas amadas são guardadas na memória poética, lugar da beleza.
   “Aquilo que a memória amou fica eterno”, tal como o disse a Adélia Prado, amiga querida. Os livros que amo não me deixam. Caminham comigo. Há os livros que moram na cabeça e vão se desgastando com o tempo. Esses, eu deixo em casa. Mas há os livros que moram no corpo. Esses são eternamente jovens. Como no amor, uma vez não chega. De novo, de novo, de novo...
   Um amigo me telefonou. Tinha uma casa em Cabo Frio. Convidou-me. Gostei. Mas meu sorriso entortou quando disse: “Vão também cinco adolescentes...”. Adolescentes podem ser uma alegria. Mas podem ser também uma perturbação para o espírito. Assim, resolvi tomar minhas providências. Comprei uma arma de amansar adolescentes. Um livro. Uma versão condensada da “Odisseia”, de Homero, as fantásticas viagens de Ulisses de volta à casa, por mares traiçoeiros... 
   Primeiro dia: praia; almoço; sono. Lá pelas cinco, os dorminhocos acordaram, sem ter o que fazer. E antes que tivessem ideias próprias eu tomei a iniciativa. Com voz autoritária, dirigi-me a eles, ainda sob o efeito do torpor: “Ei, vocês... Venham cá na sala. Quero lhes mostrar uma coisa”. Não consultei as bases. Teria sido terrível. Uma decisão democrática das bases optaria por ligar a televisão. Claro. Como poderiam decidir por uma coisa que ignoravam? Peguei o livro e comecei a leitura. Ao espanto inicial seguiu-se silêncio  e atenção. Vi, pelos seus olhos, que já estavam sob o domínio do encantamento. Daí para frente foi uma coisa só. Não me deixavam. Por onde quer que eu fosse, lá vinham eles com a “Odisseia” na mão, pedindo que eu lesse mais. Nem na praia me deram descanso.
   Essa experiência me fez pensar que deve haver algo errado na afirmação que sempre se repete de que os adolescentes não gostam da leitura. Sei que, como regra, não gostam de ler. O que não é a mesma coisa que não gostar da leitura. Lembro-me da escola primária que frequentei. Havia uma aula de leitura. Era a aula que mais amávamos. A professora lia para que nós ouvíssemos. Leu todo o Monteiro Lobato. E leu aqueles livros que se liam naqueles tempos: “Heidi”, “Poliana”, “A Ilha do Tesouro”.
   Quando a aula terminava, era a tristeza. Mas o bom mesmo é que não havia provas ou avaliações. Era prazer puro. E estava certo. Porque esse é o objetivo da literatura: prazer. O que os exames vestibulares tentam fazer é transformar a literatura em informações que podem ser armazenadas na cabeça. Mas o lugar da literatura não é a cabeça: é o coração. A literatura é feita com as palavras que desejam morar no corpo. Somente assim ela provoca as transformações alquímicas que deseja realizar. Se não concordam, que leiam João Guimarães Rosa, que dizia que literatura é feitiçaria que se faz com o sangue do coração humano.
(ALVES, Rubem. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ folha/sinapse/ult1063u727.shtml.)

O trecho destacado a seguir “Assim, resolvi tomar minhas providências.” (4º§) está corretamente reescrito em:

Alternativas
Comentários
  • Resolvi PORTANTO QUE VOU PASSAR

  • A) “RESOLVEU-SE QUE SE TOMARIA...”  

    B) GABARITO

    C) reescrita correta, PORÉM COM ALTERAÇÃO DE SENTIDO

    D) “..PROVIDÊNCIAS DEVERIAM ser tomadas” 

    senado federal - pertencelemos!


ID
5437594
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Sob o feitiço dos livros
   Nietzsche estava certo: “De manhã cedo, quando o dia nasce, quando tudo está nascendo — ler um livro é simplesmente algo depravado”. É o que sinto ao andar pelas manhãs pelos maravilhosos caminhos da fazenda Santa Elisa, do Instituto Agronômico de Campinas. Procuro esquecer-me de tudo que li nos livros. É preciso que a cabeça esteja vazia de pensamentos para que os olhos possam ver. Aprendi isso lendo Alberto Caeiro, especialista inigualável na difícil arte de ver. Dizia ele que “pensar é estar doente dos olhos”.
   Mas meus esforços são frustrados. As coisas que vejo são como o beijo do príncipe: elas vão acordando os poemas que aprendi de cor e que agora estão adormecidos na minha memória. Assim, ao não pensar da visão, une-se o não- -pensar da poesia. E penso que o meu mundo seria muito pobre se em mim não estivessem os livros que li e amei. Pois, se não sabem, somente as coisas amadas são guardadas na memória poética, lugar da beleza.
   “Aquilo que a memória amou fica eterno”, tal como o disse a Adélia Prado, amiga querida. Os livros que amo não me deixam. Caminham comigo. Há os livros que moram na cabeça e vão se desgastando com o tempo. Esses, eu deixo em casa. Mas há os livros que moram no corpo. Esses são eternamente jovens. Como no amor, uma vez não chega. De novo, de novo, de novo...
   Um amigo me telefonou. Tinha uma casa em Cabo Frio. Convidou-me. Gostei. Mas meu sorriso entortou quando disse: “Vão também cinco adolescentes...”. Adolescentes podem ser uma alegria. Mas podem ser também uma perturbação para o espírito. Assim, resolvi tomar minhas providências. Comprei uma arma de amansar adolescentes. Um livro. Uma versão condensada da “Odisseia”, de Homero, as fantásticas viagens de Ulisses de volta à casa, por mares traiçoeiros... 
   Primeiro dia: praia; almoço; sono. Lá pelas cinco, os dorminhocos acordaram, sem ter o que fazer. E antes que tivessem ideias próprias eu tomei a iniciativa. Com voz autoritária, dirigi-me a eles, ainda sob o efeito do torpor: “Ei, vocês... Venham cá na sala. Quero lhes mostrar uma coisa”. Não consultei as bases. Teria sido terrível. Uma decisão democrática das bases optaria por ligar a televisão. Claro. Como poderiam decidir por uma coisa que ignoravam? Peguei o livro e comecei a leitura. Ao espanto inicial seguiu-se silêncio  e atenção. Vi, pelos seus olhos, que já estavam sob o domínio do encantamento. Daí para frente foi uma coisa só. Não me deixavam. Por onde quer que eu fosse, lá vinham eles com a “Odisseia” na mão, pedindo que eu lesse mais. Nem na praia me deram descanso.
   Essa experiência me fez pensar que deve haver algo errado na afirmação que sempre se repete de que os adolescentes não gostam da leitura. Sei que, como regra, não gostam de ler. O que não é a mesma coisa que não gostar da leitura. Lembro-me da escola primária que frequentei. Havia uma aula de leitura. Era a aula que mais amávamos. A professora lia para que nós ouvíssemos. Leu todo o Monteiro Lobato. E leu aqueles livros que se liam naqueles tempos: “Heidi”, “Poliana”, “A Ilha do Tesouro”.
   Quando a aula terminava, era a tristeza. Mas o bom mesmo é que não havia provas ou avaliações. Era prazer puro. E estava certo. Porque esse é o objetivo da literatura: prazer. O que os exames vestibulares tentam fazer é transformar a literatura em informações que podem ser armazenadas na cabeça. Mas o lugar da literatura não é a cabeça: é o coração. A literatura é feita com as palavras que desejam morar no corpo. Somente assim ela provoca as transformações alquímicas que deseja realizar. Se não concordam, que leiam João Guimarães Rosa, que dizia que literatura é feitiçaria que se faz com o sangue do coração humano.
(ALVES, Rubem. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ folha/sinapse/ult1063u727.shtml.)

Acerca do primeiro e segundo parágrafos, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Mas meus esforços são frustrados. As coisas que vejo são como o beijo do príncipe: elas vão acordando os poemas que aprendi de cor e que agora estão adormecidos na minha memória.

    A conjunção adversativa "mas" opõe-se a uma ideia explanada anteriormente, reforçando que ela realmente reconhece que a prática apresentada destoa do que ela pensou no início.


ID
5437597
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Sob o feitiço dos livros
   Nietzsche estava certo: “De manhã cedo, quando o dia nasce, quando tudo está nascendo — ler um livro é simplesmente algo depravado”. É o que sinto ao andar pelas manhãs pelos maravilhosos caminhos da fazenda Santa Elisa, do Instituto Agronômico de Campinas. Procuro esquecer-me de tudo que li nos livros. É preciso que a cabeça esteja vazia de pensamentos para que os olhos possam ver. Aprendi isso lendo Alberto Caeiro, especialista inigualável na difícil arte de ver. Dizia ele que “pensar é estar doente dos olhos”.
   Mas meus esforços são frustrados. As coisas que vejo são como o beijo do príncipe: elas vão acordando os poemas que aprendi de cor e que agora estão adormecidos na minha memória. Assim, ao não pensar da visão, une-se o não- -pensar da poesia. E penso que o meu mundo seria muito pobre se em mim não estivessem os livros que li e amei. Pois, se não sabem, somente as coisas amadas são guardadas na memória poética, lugar da beleza.
   “Aquilo que a memória amou fica eterno”, tal como o disse a Adélia Prado, amiga querida. Os livros que amo não me deixam. Caminham comigo. Há os livros que moram na cabeça e vão se desgastando com o tempo. Esses, eu deixo em casa. Mas há os livros que moram no corpo. Esses são eternamente jovens. Como no amor, uma vez não chega. De novo, de novo, de novo...
   Um amigo me telefonou. Tinha uma casa em Cabo Frio. Convidou-me. Gostei. Mas meu sorriso entortou quando disse: “Vão também cinco adolescentes...”. Adolescentes podem ser uma alegria. Mas podem ser também uma perturbação para o espírito. Assim, resolvi tomar minhas providências. Comprei uma arma de amansar adolescentes. Um livro. Uma versão condensada da “Odisseia”, de Homero, as fantásticas viagens de Ulisses de volta à casa, por mares traiçoeiros... 
   Primeiro dia: praia; almoço; sono. Lá pelas cinco, os dorminhocos acordaram, sem ter o que fazer. E antes que tivessem ideias próprias eu tomei a iniciativa. Com voz autoritária, dirigi-me a eles, ainda sob o efeito do torpor: “Ei, vocês... Venham cá na sala. Quero lhes mostrar uma coisa”. Não consultei as bases. Teria sido terrível. Uma decisão democrática das bases optaria por ligar a televisão. Claro. Como poderiam decidir por uma coisa que ignoravam? Peguei o livro e comecei a leitura. Ao espanto inicial seguiu-se silêncio  e atenção. Vi, pelos seus olhos, que já estavam sob o domínio do encantamento. Daí para frente foi uma coisa só. Não me deixavam. Por onde quer que eu fosse, lá vinham eles com a “Odisseia” na mão, pedindo que eu lesse mais. Nem na praia me deram descanso.
   Essa experiência me fez pensar que deve haver algo errado na afirmação que sempre se repete de que os adolescentes não gostam da leitura. Sei que, como regra, não gostam de ler. O que não é a mesma coisa que não gostar da leitura. Lembro-me da escola primária que frequentei. Havia uma aula de leitura. Era a aula que mais amávamos. A professora lia para que nós ouvíssemos. Leu todo o Monteiro Lobato. E leu aqueles livros que se liam naqueles tempos: “Heidi”, “Poliana”, “A Ilha do Tesouro”.
   Quando a aula terminava, era a tristeza. Mas o bom mesmo é que não havia provas ou avaliações. Era prazer puro. E estava certo. Porque esse é o objetivo da literatura: prazer. O que os exames vestibulares tentam fazer é transformar a literatura em informações que podem ser armazenadas na cabeça. Mas o lugar da literatura não é a cabeça: é o coração. A literatura é feita com as palavras que desejam morar no corpo. Somente assim ela provoca as transformações alquímicas que deseja realizar. Se não concordam, que leiam João Guimarães Rosa, que dizia que literatura é feitiçaria que se faz com o sangue do coração humano.
(ALVES, Rubem. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ folha/sinapse/ult1063u727.shtml.)

De acordo com as relações sintáticas que os termos exercem nas orações, pode-se afirmar que o termo destacado “o” em “‘Aquilo que a memória amou fica eterno’, tal como o disse a Adélia Prado, amiga querida.” atua como:

Alternativas
Comentários
  • amou? amou, não pede complemento

  • tal como o disse a Adélia Prado, amiga querida.

    O objeto direto do verbo dizer esta sendo atraído pelo pronome relativo "como", sendo caso de próclise obrigatória.


ID
5437600
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Sob o feitiço dos livros
   Nietzsche estava certo: “De manhã cedo, quando o dia nasce, quando tudo está nascendo — ler um livro é simplesmente algo depravado”. É o que sinto ao andar pelas manhãs pelos maravilhosos caminhos da fazenda Santa Elisa, do Instituto Agronômico de Campinas. Procuro esquecer-me de tudo que li nos livros. É preciso que a cabeça esteja vazia de pensamentos para que os olhos possam ver. Aprendi isso lendo Alberto Caeiro, especialista inigualável na difícil arte de ver. Dizia ele que “pensar é estar doente dos olhos”.
   Mas meus esforços são frustrados. As coisas que vejo são como o beijo do príncipe: elas vão acordando os poemas que aprendi de cor e que agora estão adormecidos na minha memória. Assim, ao não pensar da visão, une-se o não- -pensar da poesia. E penso que o meu mundo seria muito pobre se em mim não estivessem os livros que li e amei. Pois, se não sabem, somente as coisas amadas são guardadas na memória poética, lugar da beleza.
   “Aquilo que a memória amou fica eterno”, tal como o disse a Adélia Prado, amiga querida. Os livros que amo não me deixam. Caminham comigo. Há os livros que moram na cabeça e vão se desgastando com o tempo. Esses, eu deixo em casa. Mas há os livros que moram no corpo. Esses são eternamente jovens. Como no amor, uma vez não chega. De novo, de novo, de novo...
   Um amigo me telefonou. Tinha uma casa em Cabo Frio. Convidou-me. Gostei. Mas meu sorriso entortou quando disse: “Vão também cinco adolescentes...”. Adolescentes podem ser uma alegria. Mas podem ser também uma perturbação para o espírito. Assim, resolvi tomar minhas providências. Comprei uma arma de amansar adolescentes. Um livro. Uma versão condensada da “Odisseia”, de Homero, as fantásticas viagens de Ulisses de volta à casa, por mares traiçoeiros... 
   Primeiro dia: praia; almoço; sono. Lá pelas cinco, os dorminhocos acordaram, sem ter o que fazer. E antes que tivessem ideias próprias eu tomei a iniciativa. Com voz autoritária, dirigi-me a eles, ainda sob o efeito do torpor: “Ei, vocês... Venham cá na sala. Quero lhes mostrar uma coisa”. Não consultei as bases. Teria sido terrível. Uma decisão democrática das bases optaria por ligar a televisão. Claro. Como poderiam decidir por uma coisa que ignoravam? Peguei o livro e comecei a leitura. Ao espanto inicial seguiu-se silêncio  e atenção. Vi, pelos seus olhos, que já estavam sob o domínio do encantamento. Daí para frente foi uma coisa só. Não me deixavam. Por onde quer que eu fosse, lá vinham eles com a “Odisseia” na mão, pedindo que eu lesse mais. Nem na praia me deram descanso.
   Essa experiência me fez pensar que deve haver algo errado na afirmação que sempre se repete de que os adolescentes não gostam da leitura. Sei que, como regra, não gostam de ler. O que não é a mesma coisa que não gostar da leitura. Lembro-me da escola primária que frequentei. Havia uma aula de leitura. Era a aula que mais amávamos. A professora lia para que nós ouvíssemos. Leu todo o Monteiro Lobato. E leu aqueles livros que se liam naqueles tempos: “Heidi”, “Poliana”, “A Ilha do Tesouro”.
   Quando a aula terminava, era a tristeza. Mas o bom mesmo é que não havia provas ou avaliações. Era prazer puro. E estava certo. Porque esse é o objetivo da literatura: prazer. O que os exames vestibulares tentam fazer é transformar a literatura em informações que podem ser armazenadas na cabeça. Mas o lugar da literatura não é a cabeça: é o coração. A literatura é feita com as palavras que desejam morar no corpo. Somente assim ela provoca as transformações alquímicas que deseja realizar. Se não concordam, que leiam João Guimarães Rosa, que dizia que literatura é feitiçaria que se faz com o sangue do coração humano.
(ALVES, Rubem. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ folha/sinapse/ult1063u727.shtml.)

Acerca da citação de Nietzsche na introdução do texto pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    De manhã cedo, quando o dia nasce, quando tudo está nascendo — ler um livro é simplesmente algo depravado”

    A parte sublinhada refere-se a essa marcação temporal antes do ato de ler.


ID
5437612
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma progressão aritmética de dez termos, a razão é –2 e o último termo é igual a 15. Dessa forma, é correto afirmar que a soma de todos os termos desta progressão é:

Alternativas
Comentários
  • an= a1+(n-1) x r

    15= a1+(10-1) x (-2)

    15= a1+(9) x (-2)

    15= a1+ (-18)

    18+15= a1

    a1=33

    Soma dos termos:

    Sn= (a1+an) x N/2

    A1= Primeiro termo An= último termo N= número total de termos

    Sn= (33+15) x 10/2

    Sn=240

    Gab: D


ID
5437618
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Texto I

Brumadinho vive dia de luto e homenagens um ano após
rompimento de barragem da Vale
As 270 vítimas foram lembradas com caminhada, cruzes, faixas, balões e um minuto de silêncio. Um ano do rompimento da barragem, Brumadinho tem dia de homenagem às vítimas da tragédia. Brumadinho vive um dia de luto e de homenagens às vítimas da tragédia da Vale neste sábado (25/01/2020). Há um ano, às 12h28min, a barragem B1 se rompeu na mina do Córrego do Feijão, deixando 270 vítimas entre mortos e desaparecidos. 
(Disponível em: https://g1.globo.com/mg/minasgerais/noticia/2020/01/25/brumadinho-vive-dia-de-luto-ehomenagens-um-ano-apos-rompimento-de-barragem-da-vale.ghtml.)

Texto II
O Desastre de Mariana ocorreu em 5 de novembro de 2015 e foi uma grande tragédia ambiental da história do Brasil. O acidente foi provocado pelo rompimento da Barragem do Fundão, usada para guardar os rejeitos de minério de ferro explorados pela empresa Samarco. O evento causou a destruição do meio ambiente, contaminação do rio, do solo e um saldo de 19 mortos.
(Disponível em: https://www.todamateria.com.br/desastre-demariana/.)

No desastre ambiental de Mariana, a bacia hidrográfica mais atingida foi a do Rio Doce. Já no caso de Brumadinho, o mais atingido foi o Rio:

Alternativas
Comentários
  • No Desastre de Brumadinho, os rejeitos que vazaram das minas atingidas pelo rompimento da barragem atingiram o rio Paraopeba. No dia do desastre, seis prefeituras de municípios próximo à Bacia do Paraopeba emitiram alertas à população para não se aproximarem dos rios.

    Resposta: C


ID
5437621
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Raoni e 45 povos indígenas lançam manifesto pela vida
Enquanto não há ainda a previsão de um sucessor, o cacique Raoni viaja para repetir a mesma mensagem em inúmeras entrevistas e discursos. “Enquanto o indígena tiver ameaçado, eu vou pedir a paz”, diz Raoni. Por quatro dias, a aldeia Piaraçu, na Terra Indígena Capoto Jarina (MT), tornou-se o centro do mundo para 45 povos indígenas. Cerca de 600 lideranças indígenas protagonizaram um evento inédito em todo o país, o Encontro dos Povos Mebengokrê. No final do encontro, após quatro dias e muitos debates, os povos indígenas deram um exemplo a todo Brasil durante a construção do documento “Manifesto do Piaraçu das lideranças indígenas e caciques do Brasil”.
(Disponível em: https://jornalggn.com.br/questao-indigena/raoni-e-45- povos-indigenas-lancam-manifesto-pela-vida/.)

Em 2019, o Cacique Raoni foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz. Embora não tenha sido escolhido, seu nome permanece com a indicação para 2020. Este cacique, famoso por sua militância em prol dos direitos indígenas, é:

Alternativas
Comentários
  • Os caiapós, também conhecidos como kayapó, kaiapó, mẽbêngôkre ou mebêngôkre, são um grupo étnico jê, habitantes da Amazônia brasileira.


ID
5437627
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Chico Buarque recebe o Prêmio Camões a 25 de abril de
2020 em Lisboa
A informação foi confirmada, primeiro pela editora brasileira Companhia das Letras, que edita a obra do escritor, e, posteriormente, pelo Ministério português da Cultura. Em outubro, o Ministério da Cultura disse que o processo para marcação da data se encontrava “em curso”, confirmando que “a cerimônia de entrega do Prêmio Camões a Chico Buarque” se realizaria em Portugal, “conforme ditam as regras, na data que for conveniente a quem entrega e a quem recebe o Prêmio”.
(Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/cultura/portugalconfirma-entrega-do-premio-camoes-a-chico-buarque-em-2020/.)

Outros autores brasileiros também já foram agraciados com esta premiação de repercussão internacional, dentre os quais podemos destacar:

Alternativas
Comentários
  • Raduan Nassar (Pindorama27 de novembro de 1935) é um escritor brasileiro galardoado com o Prêmio Camões em 2016.

    Na adolescência foi para São Paulo com a família onde cursou direito e filosofia na Universidade de São Paulo (USP). Estreou na literatura no ano de 1975, com o romance Lavoura Arcaica. Em 1978 foi publicada a novela Um Copo de Cólera, que fora escrita em 1970. Em 1997 foi publicada a obra Menina a caminho, reunindo seus contos dos anos 1960 e 1970.

    Com apenas três livros publicados é considerado pela crítica como um grande escritor e comparado a nomes consagrados da literatura brasileira, como Clarice Lispector e Guimarães Rosa. Tudo isso graças à extraordinária qualidade de sua linguagem e força poética da sua prosa. Cultuado por um pequeno círculo de leitores, Raduan tornou-se mais conhecido pelo público em geral com as versões cinematográficas de Um copo de cólera e Lavoura arcaica.

    Após a sua estreia na literatura, deixou de escrever em 1984, e mudou-se para seu sítio em sua cidade natal. Atualmente mora na cidade de Buri, no interior de São Paulo.


ID
5437630
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Sobe para 42 o número de mortos
por coronavírus na China
Mais de mil casos de infecção já foram confirmados no mundo; OMS não declarou emergência internacional. O número de mortos na China pelo coronavírus passou para 42 neste sábado (25/01/2020), quando a mídia estatal anunciou uma nova morte em Huangshi, na província de Hubei, a cerca de 100 quilômetros de Wuhan, o epicentro do vírus. Ao todo, são mais de mil casos confirmados de pessoas infectadas. Somente três mortes ocorreram fora de Wuhan.
(Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/ 2020/01/numero-de-mortos-por-coronavirus-na-china-sobe-para-9-etemor-de-pandemia-aumenta.shtml?origin=folha#.)

Tendo em vista o episódio atual do coronavírus e sua repercussão, analise as afirmativas a seguir.
I. O aumento da mobilidade de pessoas aumenta objetivamente o risco de propagação da epidemia e a dificuldade de prevenção e controle.
II. Os sintomas do vírus, que pode causar pneumonia, incluem febre, tosse e dificuldade em respirar.
III. Não se tem notícia de uma epidemia anterior, dessa proporção, na China, ou mesmo em algum país circunvizinho.
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Letra C

  • A única alternativa incorreta é a III, pois a pandemia de covid-19 foi, na realidade, a sexta vez que uma Emergência de Saúde Pública foi invocada pela OMS, desde a pandemia de H1N1, em 2009. As outras cinco ocasiões foram:

    H1N1 (2009);

    Poliomielite (2014);

    Ebola (2014);

    Microcefalia associada ao zika (2016), devido à crise que se originou no Brasil; e

    Ebola, novamente (2019).

    Resposta: C


ID
5437633
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O bullying é definido como a prática violenta e intencional que causa dor, angústia e sofrimento às vítimas.
(Fante. 2012; Schultz et al., 2012.)
No bullying, as agressões podem ser de forma direta ou indireta. Consistem em formas diretas de bullying, EXCETO:

Alternativas

ID
5437636
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Imbernón (2011) conceitua a formação de docentes como um processo que necessita objetivar o desenvolvimento da capacidade de reflexão em grupo, não somente como treinamento para atuação técnica, mas visando à formação para se aprender a conviver com mudanças e incertezas da sociedade contemporânea. Tendo como base a formação docente, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas

ID
5437639
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Os domínios funcionais entre os quais se dividirá o estudo das etapas que a criança percorre serão, portanto, os da afetividade, do ato motor, do conhecimento e da pessoa.
(WALLON, 1995, p. 135.)
A partir desta visão integrada do indivíduo, segundo Wallon, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • C) O desenvolvimento é considerado por Wallon como um processo acabado após a superação das crises e conflitos em sua adaptação ao meio.


ID
5437642
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O ECA configura-se como uma legislação de direitos humanos de crianças e adolescentes, colaborando com o desenvolvimento da cidadania, principal objetivo da educação. Tendo como referência as obrigações impostas aos dirigentes dos estabelecimentos de ensino, em cumprimento ao Art. 56, é INCORRETO afirmar que cabe aos gestores escolares comunicar ao Conselho Tutelar os casos de:

Alternativas
Comentários
  • Para responder esta questão, exige-se conhecimento sobre os casos em que o Conselho Tutelar será comunicado conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990 (ECA), Lei n 8.069/1990. O candidato deve indicar a assertiva incorreta em relação ao tema em exposição. Vejamos:

    "Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de:

    I - maus-tratos envolvendo seus alunos; (Alternativa B)

    II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares; (Alternativa D)

    III - elevados níveis de repetência."(Alternativa A)

    Após a leitura do artigo 56, pode-se concluir que ausência de acesso à escola pública e gratuita próxima da residência do aluno não é um caso para os dirigentes comunicarem ao Conselho Tutelar. Portanto, o gabarito é a assertiva "C".

    Gabarito do monitor: C


ID
5437645
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A teoria histórico-cultural tem suas origens nos estudos de Lev Semenovich Vygotsky (1896 – 1934). Construiu sua teoria tendo por base o desenvolvimento do indivíduo como resultado de um processo sócio-histórico, enfatizando o papel da linguagem e da aprendizagem neste desenvolvimento, sendo esta teoria considerada histórico-social. Uma pedagogia inspirada na abordagem sócio-histórica envolve, EXCETO:

Alternativas

ID
5437648
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com a Lei Orgânica do Município nº 01, de 5 de abril de 1990, a administração municipal é constituída dos órgãos integrados na estrutura administrativa da Prefeitura e de entidades dotadas de personalidade jurídica própria. Sobre estas entidades que compõem a administração indireta, a entidade que é criada por lei para executar atividades típicas da administração pública, que requeira, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizadas é:

Alternativas

ID
5437651
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Sobre o orçamento disciplinado pela Lei Orgânica do Município de Colômbia/SP, marque C para as afirmativas corretas e E para as erradas.
( ) O plano plurianual compreenderá as metas e prioridades da administração pública municipal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente.
( ) A lei orçamentária anual compreenderá o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta e indireta.
( ) A lei que instituir as diretrizes orçamentárias estabelecerá as diretrizes, objetivos e metas da administração pública municipal para as despesas de capital e outras delas decorrentes.
( ) A lei orçamentária anual compreenderá o orçamento de investimentos das empresas em que o município, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.
A sequência está correta em

Alternativas

ID
5437657
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Lei nº 1.158, de 02 de julho de 2010, instituiu o Estatuto, Plano de Carreira, Vencimentos e Salários para os integrantes do Quadro do Magistério da Divisão Municipal da Educação do município de Colômbia/SP. Tal Lei prevê, expressamente, que a jornada semanal de trabalho docente é constituída de horas em atividades com alunos, de horas de trabalho pedagógico na escola e de horas de trabalho pedagógico em local de livre escolha. A jornada básica de trabalho docente para o PEB I, com atuação na Educação Infantil, Ensino Fundamental – Anos Iniciais, é composta por:

Alternativas

ID
5437663
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Read the text to answer.

Incidental vocabulary learning through
the viewing of video
   There is growing evidence that L2 learners pick up new words while viewing video but little is known about the role of individual differences. This study explores incidental learning after the viewing of a French documentary containing 15 pseudowords and investigates whether learning is moderated by participants’ prior vocabulary knowledge and working memory. Sixty-three higher-intermediate learners of French participated in this study. Prior vocabulary knowledge was measured by means of a French meaning recognition test. Participants also took a forward digit-span (phonological shortterm memory), a backward digit-span, and an operation-span task (complex working memory). After viewing the video, four surprise vocabulary tests on form and meaning were administered. Results revealed that learning gains occurred at the level of form and meaning recognition. Vocabulary knowledge was positively related to picking up new words from video. Complex working memory correlated with the recognition tests showed more incidental learning gains for learners with higher complex working memory.
(Available: https://www.cambridge.org.Abstract published online: 10 January 2020. Adapted.)

Whether, highlighted in the text, means

Alternativas

ID
5437666
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

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Incidental vocabulary learning through
the viewing of video
   There is growing evidence that L2 learners pick up new words while viewing video but little is known about the role of individual differences. This study explores incidental learning after the viewing of a French documentary containing 15 pseudowords and investigates whether learning is moderated by participants’ prior vocabulary knowledge and working memory. Sixty-three higher-intermediate learners of French participated in this study. Prior vocabulary knowledge was measured by means of a French meaning recognition test. Participants also took a forward digit-span (phonological shortterm memory), a backward digit-span, and an operation-span task (complex working memory). After viewing the video, four surprise vocabulary tests on form and meaning were administered. Results revealed that learning gains occurred at the level of form and meaning recognition. Vocabulary knowledge was positively related to picking up new words from video. Complex working memory correlated with the recognition tests showed more incidental learning gains for learners with higher complex working memory.
(Available: https://www.cambridge.org.Abstract published online: 10 January 2020. Adapted.)

Analyse the use of the gerund forms highlighted in the text. Mark the one used as a noun.

Alternativas
Comentários
  • Picking - colhendo; (verb)

    Viewing - vendo; (verb)

    Growing - crescendo; (verb)

    Meaning - Significado (noun)

  • four surprise vocabulary tests on form and meaning were administered

    quatro testes surpresa de vocabulário sobre forma e significado foram administrados

    • SE LIGUE! NEM SEMPRE PRECISARÁ VIR ACOMPANHADO DE ARTIGOS
    • NESSE CASO VEIO LIGADO A PREPOSIÇÃO (SOBRE)

ID
5437669
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

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English Language teaching as a social interprise
   In Communicative ELT (English Language Teaching), text genre analysis is essential to uncover the social and the cultural basis of language. The notion of genre has largely drawn the attention of many scholars. It is incontestable that a genre-based approach to teaching greatly improves learners’ skills, not only in academic settings, but also in professional scenarios. A genre--oriented approach to language teaching incorporates an understanding that language is purposeful and that structures emerge from use. Additionally, there is an increasing recognition of the relevance of taking into consideration language varieties, text--types, and text genres while designing reading and writing language programs. As Martin (2002) points out, genres have been defined as staged, goal-oriented social processes. In these terms, as a level of context, genres represent “the system of staged goal-oriented social processes through which social subjects in a given culture live their lives”. In ELT, the concept of text genre sheds light on the influence of the context of culture on language. From that viewpoint, every culture structures particular ways of achieving communication goals in a given context through the production of written and oral texts. The fact that English is considered the predominant language for communicating research findings makes it paramount  that users of English as a Foreign Language (EFL) develop proficiency in research English across the skills of reading and writing. In order to be part of the scientific community, EFL researchers need to understand “the social processes by which knowledge about reality and the world are made”, that is, they need to be able to understand several genres that are part of academic social practice. Failure to understand written genres as social action may result in instruction that encourages the creation of texts to fit formal requirements, as opposed to the practice of achieving social goals. Technology also plays a role in assisting second/foreign language (L2) writing instruction. The Internet, social networks and digital media may provide EFL learners with greater opportunities for meaningful and authentic language use, which are usually interactive, social and multimodal. Learners can interact with other speakers of the language from different parts of the world, write blogs or create webpages and profiles in social networks and produce both written and oral language with a targeted community of speakers in mind.
(Available: http://www.scielo.br. Adapted.)

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Alternativas

ID
5437672
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

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English Language teaching as a social interprise
   In Communicative ELT (English Language Teaching), text genre analysis is essential to uncover the social and the cultural basis of language. The notion of genre has largely drawn the attention of many scholars. It is incontestable that a genre-based approach to teaching greatly improves learners’ skills, not only in academic settings, but also in professional scenarios. A genre--oriented approach to language teaching incorporates an understanding that language is purposeful and that structures emerge from use. Additionally, there is an increasing recognition of the relevance of taking into consideration language varieties, text--types, and text genres while designing reading and writing language programs. As Martin (2002) points out, genres have been defined as staged, goal-oriented social processes. In these terms, as a level of context, genres represent “the system of staged goal-oriented social processes through which social subjects in a given culture live their lives”. In ELT, the concept of text genre sheds light on the influence of the context of culture on language. From that viewpoint, every culture structures particular ways of achieving communication goals in a given context through the production of written and oral texts. The fact that English is considered the predominant language for communicating research findings makes it paramount  that users of English as a Foreign Language (EFL) develop proficiency in research English across the skills of reading and writing. In order to be part of the scientific community, EFL researchers need to understand “the social processes by which knowledge about reality and the world are made”, that is, they need to be able to understand several genres that are part of academic social practice. Failure to understand written genres as social action may result in instruction that encourages the creation of texts to fit formal requirements, as opposed to the practice of achieving social goals. Technology also plays a role in assisting second/foreign language (L2) writing instruction. The Internet, social networks and digital media may provide EFL learners with greater opportunities for meaningful and authentic language use, which are usually interactive, social and multimodal. Learners can interact with other speakers of the language from different parts of the world, write blogs or create webpages and profiles in social networks and produce both written and oral language with a targeted community of speakers in mind.
(Available: http://www.scielo.br. Adapted.)

It is true, according to the text that:

Alternativas

ID
5437675
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Read the text to answer.

English Language teaching as a social interprise
   In Communicative ELT (English Language Teaching), text genre analysis is essential to uncover the social and the cultural basis of language. The notion of genre has largely drawn the attention of many scholars. It is incontestable that a genre-based approach to teaching greatly improves learners’ skills, not only in academic settings, but also in professional scenarios. A genre--oriented approach to language teaching incorporates an understanding that language is purposeful and that structures emerge from use. Additionally, there is an increasing recognition of the relevance of taking into consideration language varieties, text--types, and text genres while designing reading and writing language programs. As Martin (2002) points out, genres have been defined as staged, goal-oriented social processes. In these terms, as a level of context, genres represent “the system of staged goal-oriented social processes through which social subjects in a given culture live their lives”. In ELT, the concept of text genre sheds light on the influence of the context of culture on language. From that viewpoint, every culture structures particular ways of achieving communication goals in a given context through the production of written and oral texts. The fact that English is considered the predominant language for communicating research findings makes it paramount  that users of English as a Foreign Language (EFL) develop proficiency in research English across the skills of reading and writing. In order to be part of the scientific community, EFL researchers need to understand “the social processes by which knowledge about reality and the world are made”, that is, they need to be able to understand several genres that are part of academic social practice. Failure to understand written genres as social action may result in instruction that encourages the creation of texts to fit formal requirements, as opposed to the practice of achieving social goals. Technology also plays a role in assisting second/foreign language (L2) writing instruction. The Internet, social networks and digital media may provide EFL learners with greater opportunities for meaningful and authentic language use, which are usually interactive, social and multimodal. Learners can interact with other speakers of the language from different parts of the world, write blogs or create webpages and profiles in social networks and produce both written and oral language with a targeted community of speakers in mind.
(Available: http://www.scielo.br. Adapted.)

Analyse the use of that is, highlighted in the text. Mark the item which brings the connotation of that is in the context.

Alternativas

ID
5437678
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

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English Language teaching as a social interprise
   In Communicative ELT (English Language Teaching), text genre analysis is essential to uncover the social and the cultural basis of language. The notion of genre has largely drawn the attention of many scholars. It is incontestable that a genre-based approach to teaching greatly improves learners’ skills, not only in academic settings, but also in professional scenarios. A genre--oriented approach to language teaching incorporates an understanding that language is purposeful and that structures emerge from use. Additionally, there is an increasing recognition of the relevance of taking into consideration language varieties, text--types, and text genres while designing reading and writing language programs. As Martin (2002) points out, genres have been defined as staged, goal-oriented social processes. In these terms, as a level of context, genres represent “the system of staged goal-oriented social processes through which social subjects in a given culture live their lives”. In ELT, the concept of text genre sheds light on the influence of the context of culture on language. From that viewpoint, every culture structures particular ways of achieving communication goals in a given context through the production of written and oral texts. The fact that English is considered the predominant language for communicating research findings makes it paramount  that users of English as a Foreign Language (EFL) develop proficiency in research English across the skills of reading and writing. In order to be part of the scientific community, EFL researchers need to understand “the social processes by which knowledge about reality and the world are made”, that is, they need to be able to understand several genres that are part of academic social practice. Failure to understand written genres as social action may result in instruction that encourages the creation of texts to fit formal requirements, as opposed to the practice of achieving social goals. Technology also plays a role in assisting second/foreign language (L2) writing instruction. The Internet, social networks and digital media may provide EFL learners with greater opportunities for meaningful and authentic language use, which are usually interactive, social and multimodal. Learners can interact with other speakers of the language from different parts of the world, write blogs or create webpages and profiles in social networks and produce both written and oral language with a targeted community of speakers in mind.
(Available: http://www.scielo.br. Adapted.)

Paramount, highlighted in the text, does NOT mean

Alternativas

ID
5437681
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Read the text to answer.

Teaching multicultural classes
Long hailed as a melting pot of cultures, America is home to millions of immigrants – whether their ancestors sailed across on the Mayflower or they moved to the country last week. Research by the National Center for Educational Statisticsfound that one-third of U.S. students are considered racial or ethnic minorities, a number that is set to increase to more than half by 2050. In this changing educational landscape, teachers are challenged with creating inclusive classrooms where students of all backgrounds feel represented and welcomed. For teachers with a classroom full of students of different backgrounds, the responsibility to connect with them goes beyond simply knowing where they’re from, or what their favorite subjects are. These teachers must strive to understand their students in a more holistic way, incorporating their cultural traditions into lessons and activities, so students feel understood, comfortable, and focused on learning. Culture is a broad term, and one that is not easily summed up. In her book Culture Learning: The Fifth Dimension on the Language Classroom, author Louise Damen defined culture as the “learned and shared human patterns or models for living; day-to-day living patterns that pervade all aspects of human social interaction. Culture is mankind’s primary adaptive mechanism”. Individuals from varied nationalities, ethnicities, and races all bring cultural traditions to their interactions, and it’s up to teachers to recognize, celebrate and share these different perspectives. Using different activities and games in multicultural classrooms is an excellent way to foster inclusivity and encourage students to share their heritage. It’s also a beneficial way for teachers to involve students in different styles of study to immerse them in their learning. Sharing about oneself within the confines of an activity is often much easier than being asked open-ended questions and put “on the spot”. These activities can then provide a safe space for dialogue and serve as an entryway into more in-depth interactions.
(Available: https://www.accreditedschoolsonline.org. Adapted.)

The term “culture” is not easily summed up because it is:

Alternativas

ID
5437684
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

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Teaching multicultural classes
Long hailed as a melting pot of cultures, America is home to millions of immigrants – whether their ancestors sailed across on the Mayflower or they moved to the country last week. Research by the National Center for Educational Statisticsfound that one-third of U.S. students are considered racial or ethnic minorities, a number that is set to increase to more than half by 2050. In this changing educational landscape, teachers are challenged with creating inclusive classrooms where students of all backgrounds feel represented and welcomed. For teachers with a classroom full of students of different backgrounds, the responsibility to connect with them goes beyond simply knowing where they’re from, or what their favorite subjects are. These teachers must strive to understand their students in a more holistic way, incorporating their cultural traditions into lessons and activities, so students feel understood, comfortable, and focused on learning. Culture is a broad term, and one that is not easily summed up. In her book Culture Learning: The Fifth Dimension on the Language Classroom, author Louise Damen defined culture as the “learned and shared human patterns or models for living; day-to-day living patterns that pervade all aspects of human social interaction. Culture is mankind’s primary adaptive mechanism”. Individuals from varied nationalities, ethnicities, and races all bring cultural traditions to their interactions, and it’s up to teachers to recognize, celebrate and share these different perspectives. Using different activities and games in multicultural classrooms is an excellent way to foster inclusivity and encourage students to share their heritage. It’s also a beneficial way for teachers to involve students in different styles of study to immerse them in their learning. Sharing about oneself within the confines of an activity is often much easier than being asked open-ended questions and put “on the spot”. These activities can then provide a safe space for dialogue and serve as an entryway into more in-depth interactions.
(Available: https://www.accreditedschoolsonline.org. Adapted.)

Since America is the home of millions of immigrants

Alternativas
Comentários
  • Condone: Perdoar

  • Letra C - An integrative path to sensing students is needed.

    The text provides us with information about the integrative way to include students from other cultures.


ID
5437687
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Read the text to answer.

Teaching multicultural classes
Long hailed as a melting pot of cultures, America is home to millions of immigrants – whether their ancestors sailed across on the Mayflower or they moved to the country last week. Research by the National Center for Educational Statisticsfound that one-third of U.S. students are considered racial or ethnic minorities, a number that is set to increase to more than half by 2050. In this changing educational landscape, teachers are challenged with creating inclusive classrooms where students of all backgrounds feel represented and welcomed. For teachers with a classroom full of students of different backgrounds, the responsibility to connect with them goes beyond simply knowing where they’re from, or what their favorite subjects are. These teachers must strive to understand their students in a more holistic way, incorporating their cultural traditions into lessons and activities, so students feel understood, comfortable, and focused on learning. Culture is a broad term, and one that is not easily summed up. In her book Culture Learning: The Fifth Dimension on the Language Classroom, author Louise Damen defined culture as the “learned and shared human patterns or models for living; day-to-day living patterns that pervade all aspects of human social interaction. Culture is mankind’s primary adaptive mechanism”. Individuals from varied nationalities, ethnicities, and races all bring cultural traditions to their interactions, and it’s up to teachers to recognize, celebrate and share these different perspectives. Using different activities and games in multicultural classrooms is an excellent way to foster inclusivity and encourage students to share their heritage. It’s also a beneficial way for teachers to involve students in different styles of study to immerse them in their learning. Sharing about oneself within the confines of an activity is often much easier than being asked open-ended questions and put “on the spot”. These activities can then provide a safe space for dialogue and serve as an entryway into more in-depth interactions.
(Available: https://www.accreditedschoolsonline.org. Adapted.)

When students’ traditions are not incorporated in lessons, students feel

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Unappreciated - Do not  how good someone or something is and to  him, her, or it:


ID
5437690
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Read the text to answer.

Teaching multicultural classes
Long hailed as a melting pot of cultures, America is home to millions of immigrants – whether their ancestors sailed across on the Mayflower or they moved to the country last week. Research by the National Center for Educational Statisticsfound that one-third of U.S. students are considered racial or ethnic minorities, a number that is set to increase to more than half by 2050. In this changing educational landscape, teachers are challenged with creating inclusive classrooms where students of all backgrounds feel represented and welcomed. For teachers with a classroom full of students of different backgrounds, the responsibility to connect with them goes beyond simply knowing where they’re from, or what their favorite subjects are. These teachers must strive to understand their students in a more holistic way, incorporating their cultural traditions into lessons and activities, so students feel understood, comfortable, and focused on learning. Culture is a broad term, and one that is not easily summed up. In her book Culture Learning: The Fifth Dimension on the Language Classroom, author Louise Damen defined culture as the “learned and shared human patterns or models for living; day-to-day living patterns that pervade all aspects of human social interaction. Culture is mankind’s primary adaptive mechanism”. Individuals from varied nationalities, ethnicities, and races all bring cultural traditions to their interactions, and it’s up to teachers to recognize, celebrate and share these different perspectives. Using different activities and games in multicultural classrooms is an excellent way to foster inclusivity and encourage students to share their heritage. It’s also a beneficial way for teachers to involve students in different styles of study to immerse them in their learning. Sharing about oneself within the confines of an activity is often much easier than being asked open-ended questions and put “on the spot”. These activities can then provide a safe space for dialogue and serve as an entryway into more in-depth interactions.
(Available: https://www.accreditedschoolsonline.org. Adapted.)

Analyse the use of the ed forms, highlighted in the text. Mark the one which is not employed as a verbal.

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode explicar?

  • Passível de anulação! Gabarito D pra mim!

    A questão pede para que escolhamos qual das palavras sublinhadas não foi empregada de forma verbal. Pois bem;

    a) Long hailed as a melting pot of culture, america is home to millions of immigrants. → Há muito saudado como um caldeirão de cultura, a América é o lar de milhões de imigrantes.

    • Hail pode ser verbo ou substantivo. Aqui esta como verbo de saudar algo.

    b / c) The Fifth Dimension on the Language Classroom, author Louise Damen defined culture as the “learned and shared human patterns or models for living.

    • Defined é verbo e shared também. Definir e compartihar respectivamente.

    d) In this changing educational landscape, teachers are challenged with creating inclusive classrooms where students of all backgrounds feel represented and welcomed

    • Quem se sente representados e bem-vindos? Os estudantes. Essa seria a alternativa correta em que represented não atua como verbo, mas como complemento do verbo sentir (Feel.)

ID
5449174
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Se R(x) é o resto da divisão do polinômio P(x) = x4 – 3x3 + 2x – 3 pelo polinômio D(x) = x +1, então o valor de R(x) é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

  • Gabarito - A

    Não se faz concurso só para passar, se faz até passar.

  • o gabarito deveria ser a letra C mas a banca errou


ID
5449183
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Se M é uma matriz quadrada de ordem 2 e N uma matriz quadrada de ordem 3, tal que 2 ∙ det M + det N = –1, então o valor de det (4M) + det (2N) é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

  • propriedade: https://www.youtube.com/watch?v=7dh4FswiDUI&ab_channel=TodaaMatem%C3%A1tica

    seja det(M)=L e det(N)=H

    det(4M)=4^2 L =2^4 L

    det(2N)=2^3 H

    det(4M)+det(2N)=2^4 L+2^3 H = 2^3[2L+H] = 2^3[2det(M)+det(N)] = 2^3[-1] =-8

    GAB D

  • Até hoje sem entender essa questão...


ID
5449270
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Paulo, servidor público do município de Colômbia/SP, foi apenado com suspensão por reincidir em infração que importa em repreensão. Sobre a pena de suspensão, é correto afirmar que implica em:

Alternativas
Comentários
  • Também tive essa mesma análise!

  • Gabarito: letra A


ID
5449276
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com a Lei nº 1.158, de 02 de julho de 2010, que instituiu o Estatuto, Plano de Carreira, Vencimentos e Salários para os integrantes do Quadro do Magistério da Divisão Municipal da Educação do município de Colômbia/SP, são afastamentos considerados como de efetivo exercício e sem gerar qualquer tipo de prejuízo ao cargo ou emprego, EXCETO:

Alternativas