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Prova Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ - 2016 - Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ - Professor de Ensino Fundamental - Artes Plásticas


ID
1999168
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Patíbulos virtuais

     Ainda não tinha doze anos quando assisti a um linchamento. Vi um rapaz a fugir de bicicleta. Um homem começou a persegui-lo, a pé, e de repente já eram cinco, dez, uma turba exaltada, correndo, gritando, jogando pedras. Lembro-me de estar inteiro, de coração, numa angústia enorme, com o rapaz que fugia. Não havia nada que pudesse fazer para o ajudar. Minutos antes eu lia, ao sol, numa varanda. Logo a seguir o rapaz pedalava para salvar a vida, lá embaixo, entre uma estradinha de terra vermelha e um vasto descampado coberto de capim.

     Desde então estou sempre do lado de quem, sozinho, se vê perseguido por uma multidão. Pouco me importa o que fez o rapaz que corre; o homem que ergue a mão para se proteger da pancada; a mulher que enfrenta, chorando, os insultos de um bando de predadores cobardes.

     O surgimento das redes sociais marcou a emergência de um novo patíbulo para os linchadores. Bem sei que a comparação será sempre abusiva. Palavras, por muito aguçadas, por muito duras e pesadas, não racham cabeças. Palavras, por muito venenosas, não são capazes de matar. Em contrapartida, este novo palco tem o poder de juntar em poucos minutos largos milhares de pessoas, todas aos gritos. A estupidez das multidões virtuais é tão concreta quanto a das multidões reais.

    Praticamente todas as semanas há alguma figura pública a sofrer perseguição nas redes sociais. [...]

    Há alguns anos, em Luanda, afirmei, durante uma entrevista, não entender por que o governo insistia em promover a poesia de Agostinho Neto, primeiro presidente angolano, que a mim sempre me pareceu bastante medíocre. Um conhecido jurista e comentador político, João Pinto, deputado do partido no poder, assinou um artigo defendendo a minha prisão. Foi além: defendeu o restabelecimento da pena de morte e o meu fuzilamento. Segundo ele, eu ofendera não apenas um antigo presidente e herói nacional mas também uma divindade, visto que Agostinho Neto seria um quilamba — ou seja, um intérprete de sereias. Nas semanas seguintes foram publicados muitos outros textos de ódio. Recebi telefonemas com ameaças. Contaram-me que havia pessoas queimando os meus livros. Na altura foi bastante assustador. Hoje olho para trás e rio-me. Recordo o quanto era difícil explicar a jornalistas europeus a acusação de que teria ofendido um intérprete de sereias. Naturalmente, acabei transformando o episódio em literatura. Os europeus e norte-americanos leem aquilo e chamam-lhe realismo mágico.

    Os queimadores de livros têm receio não das ideias que os mesmos defendem, mas da sua própria incapacidade para lhes dar resposta. Aqueles que se juntam a multidões virtuais para ameaçar ou troçar de alguém são quase tão perigosos quanto os que correm pelas ruas, jogando pedras — e ainda mais cobardes.

    Fecho os olhos e volto a ver o rapaz na bicicleta. Uma pedra atingiu-o na cabeça e ele caiu. A multidão mergulhou sobre ele. Naquele dia deixei de ser criança.

José Eduardo Agualusa. O Globo, Segundo Caderno, 07/03/2016. Disponível em http://oglobo.globo.com/cultura/patibulos-virtuais-18817824#ixzz43ah8BwFY 

A leitura compreensiva do texto evidencia que o principal objetivo do autor é

Alternativas

ID
1999171
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Patíbulos virtuais

     Ainda não tinha doze anos quando assisti a um linchamento. Vi um rapaz a fugir de bicicleta. Um homem começou a persegui-lo, a pé, e de repente já eram cinco, dez, uma turba exaltada, correndo, gritando, jogando pedras. Lembro-me de estar inteiro, de coração, numa angústia enorme, com o rapaz que fugia. Não havia nada que pudesse fazer para o ajudar. Minutos antes eu lia, ao sol, numa varanda. Logo a seguir o rapaz pedalava para salvar a vida, lá embaixo, entre uma estradinha de terra vermelha e um vasto descampado coberto de capim.

     Desde então estou sempre do lado de quem, sozinho, se vê perseguido por uma multidão. Pouco me importa o que fez o rapaz que corre; o homem que ergue a mão para se proteger da pancada; a mulher que enfrenta, chorando, os insultos de um bando de predadores cobardes.

     O surgimento das redes sociais marcou a emergência de um novo patíbulo para os linchadores. Bem sei que a comparação será sempre abusiva. Palavras, por muito aguçadas, por muito duras e pesadas, não racham cabeças. Palavras, por muito venenosas, não são capazes de matar. Em contrapartida, este novo palco tem o poder de juntar em poucos minutos largos milhares de pessoas, todas aos gritos. A estupidez das multidões virtuais é tão concreta quanto a das multidões reais.

    Praticamente todas as semanas há alguma figura pública a sofrer perseguição nas redes sociais. [...]

    Há alguns anos, em Luanda, afirmei, durante uma entrevista, não entender por que o governo insistia em promover a poesia de Agostinho Neto, primeiro presidente angolano, que a mim sempre me pareceu bastante medíocre. Um conhecido jurista e comentador político, João Pinto, deputado do partido no poder, assinou um artigo defendendo a minha prisão. Foi além: defendeu o restabelecimento da pena de morte e o meu fuzilamento. Segundo ele, eu ofendera não apenas um antigo presidente e herói nacional mas também uma divindade, visto que Agostinho Neto seria um quilamba — ou seja, um intérprete de sereias. Nas semanas seguintes foram publicados muitos outros textos de ódio. Recebi telefonemas com ameaças. Contaram-me que havia pessoas queimando os meus livros. Na altura foi bastante assustador. Hoje olho para trás e rio-me. Recordo o quanto era difícil explicar a jornalistas europeus a acusação de que teria ofendido um intérprete de sereias. Naturalmente, acabei transformando o episódio em literatura. Os europeus e norte-americanos leem aquilo e chamam-lhe realismo mágico.

    Os queimadores de livros têm receio não das ideias que os mesmos defendem, mas da sua própria incapacidade para lhes dar resposta. Aqueles que se juntam a multidões virtuais para ameaçar ou troçar de alguém são quase tão perigosos quanto os que correm pelas ruas, jogando pedras — e ainda mais cobardes.

    Fecho os olhos e volto a ver o rapaz na bicicleta. Uma pedra atingiu-o na cabeça e ele caiu. A multidão mergulhou sobre ele. Naquele dia deixei de ser criança.

José Eduardo Agualusa. O Globo, Segundo Caderno, 07/03/2016. Disponível em http://oglobo.globo.com/cultura/patibulos-virtuais-18817824#ixzz43ah8BwFY 

No dicionário, o significado do substantivo patíbulo é: estrado ou lugar onde os condenados sofrem a pena capital (forca, guilhotina, decapitação). Percebe-se, portanto, que o emprego da palavra no texto situa-se no nível da conotação. Porém, NÃO há conotação em:

Alternativas
Comentários
  • exemplos:

    A menina está com a cara toda pintada.
    Aquele cara parece suspeito.

     

     

    Algumas vezes, uma mesma frase pode apresentar duas (ou mais) possibilidades de interpretação. Veja:

    Marcos quebrou a cara.

     

    Em seu sentido literal, impessoal, frio, entendemos que Marcos, por algum acidente, fraturou o rosto. Entretanto, podemos entender a mesma frase num sentido figurado, como "Marcos não se deu bem", tentou realizar alguma coisa e não conseguiu.

     

     

    a) No primeiro exemplo, a palavra apresenta seu sentido original, impessoal, sem considerar o contexto, tal como aparece no dicionário. Nesse caso, prevalece o sentido denotativo - ou denotação - do signo linguístico.

    b) No segundo exemplo, a palavra aparece com outro significado, passível de interpretações diferentes, dependendo do contexto em que for empregada. Nesse caso, prevalece o sentido conotativo - ou conotação do signo linguístico.


ID
1999174
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Patíbulos virtuais

     Ainda não tinha doze anos quando assisti a um linchamento. Vi um rapaz a fugir de bicicleta. Um homem começou a persegui-lo, a pé, e de repente já eram cinco, dez, uma turba exaltada, correndo, gritando, jogando pedras. Lembro-me de estar inteiro, de coração, numa angústia enorme, com o rapaz que fugia. Não havia nada que pudesse fazer para o ajudar. Minutos antes eu lia, ao sol, numa varanda. Logo a seguir o rapaz pedalava para salvar a vida, lá embaixo, entre uma estradinha de terra vermelha e um vasto descampado coberto de capim.

     Desde então estou sempre do lado de quem, sozinho, se vê perseguido por uma multidão. Pouco me importa o que fez o rapaz que corre; o homem que ergue a mão para se proteger da pancada; a mulher que enfrenta, chorando, os insultos de um bando de predadores cobardes.

     O surgimento das redes sociais marcou a emergência de um novo patíbulo para os linchadores. Bem sei que a comparação será sempre abusiva. Palavras, por muito aguçadas, por muito duras e pesadas, não racham cabeças. Palavras, por muito venenosas, não são capazes de matar. Em contrapartida, este novo palco tem o poder de juntar em poucos minutos largos milhares de pessoas, todas aos gritos. A estupidez das multidões virtuais é tão concreta quanto a das multidões reais.

    Praticamente todas as semanas há alguma figura pública a sofrer perseguição nas redes sociais. [...]

    Há alguns anos, em Luanda, afirmei, durante uma entrevista, não entender por que o governo insistia em promover a poesia de Agostinho Neto, primeiro presidente angolano, que a mim sempre me pareceu bastante medíocre. Um conhecido jurista e comentador político, João Pinto, deputado do partido no poder, assinou um artigo defendendo a minha prisão. Foi além: defendeu o restabelecimento da pena de morte e o meu fuzilamento. Segundo ele, eu ofendera não apenas um antigo presidente e herói nacional mas também uma divindade, visto que Agostinho Neto seria um quilamba — ou seja, um intérprete de sereias. Nas semanas seguintes foram publicados muitos outros textos de ódio. Recebi telefonemas com ameaças. Contaram-me que havia pessoas queimando os meus livros. Na altura foi bastante assustador. Hoje olho para trás e rio-me. Recordo o quanto era difícil explicar a jornalistas europeus a acusação de que teria ofendido um intérprete de sereias. Naturalmente, acabei transformando o episódio em literatura. Os europeus e norte-americanos leem aquilo e chamam-lhe realismo mágico.

    Os queimadores de livros têm receio não das ideias que os mesmos defendem, mas da sua própria incapacidade para lhes dar resposta. Aqueles que se juntam a multidões virtuais para ameaçar ou troçar de alguém são quase tão perigosos quanto os que correm pelas ruas, jogando pedras — e ainda mais cobardes.

    Fecho os olhos e volto a ver o rapaz na bicicleta. Uma pedra atingiu-o na cabeça e ele caiu. A multidão mergulhou sobre ele. Naquele dia deixei de ser criança.

José Eduardo Agualusa. O Globo, Segundo Caderno, 07/03/2016. Disponível em http://oglobo.globo.com/cultura/patibulos-virtuais-18817824#ixzz43ah8BwFY 

“Não havia nada que pudesse fazer para o ajudar.” (primeiro parágrafo). Essa frase inicia-se por uma oração desprovida de sujeito, e o verbo em destaque é denominado de impessoal. Também é impessoal o verbo da frase:

Alternativas
Comentários
  • Os verbos impessoais são aqueles que não possuem sujeito. Ou seja, eles surgem em orações sem sujeito.

    Há alguns muito usados, como o verbo “haver” no sentido de “existir”, como o próprio “há” no início dessa oração.

    os que exprimem os fenômenos da natureza: chover, relampejar, ventar, nevar, gear, amanhecer, escurecer, esquentar, estar e fazer (meteorologia).

    E os que indicam tempo: ser (indicando data, hora, distância) e fazer (tempo).

  • Letra A

     

  • Os verbos pessoais são os que se conjugam em todas as pessoas.

    Os impessoais são os que só se conjugam na 3.ª pessoa do singular, como, por exemplo, os que exprimem fenômenos da natureza ("chover", "trovejar", ventar"): "chove"; "trovejou"; "ventava".

    Além disso, o verbo "haver" é, como já foi abordado, impessoal, quando significa "existir".

     

    http://www.jn.pt/artes/dossiers/portugues-atual/interior/os-verbos-pessoais-impessoais-unipessoais-e-defetivos-3957040.html

     

  • Verbos impessoais são verbos que, não apresentando sujeito, são conjugados apenas na 3.ª pessoa do singular. Os principais verbos impessoais são o verbo haver (apenas com sentido de existir), o verbo fazer (quando indica tempo decorrido) e verbos que indicam fenômenos da natureza e atmosféricos.

     

     

    Lista de verbos indicativos de fenômenos da natureza e atmosféricos:
    Verbo amanhecer;
    Verbo anoitecer;
    Verbo escurecer;
    Verbo alvorecer;
    Verbo chover;
    Verbo chuviscar;
    Verbo nevar;
    Verbo ventar;
    verbo relampejar;
    verbo trovejar;
    verbo estiar;
    verbo orvalhar; 
    verbo saraivar;
    verbo garoar;
    verbo gear;

     

    Chega de, basta de , passa de também são impessoais.

    Verbos bastar e chegar

    O verbo bastar e o verbo chegar são impessoais quando seguidos da preposição de, indicando que algo é suficiente:

    Basta de confusões!

    Chega de mentiras!

  • GABARITO: LETRA  A

    Os verbos impessoais haver e fazer

    Os verbos impessoais são aqueles que não admitem sujeito e, portanto, são flexionados na 3ª pessoa do singular.

    No sentido de existir ou na idéia de tempo decorrido, o verbo haver é impessoal. Logo, o verbo ficará no singular.

    Exemplo: Há uma cadeira vaga no refeitório. (sentido de existir)
    Há dez dias não faço exercícios físicos. (tempo decorrido)
    Da mesma forma, o verbo fazer no sentido temporal, de tempo decorrido ou de fenômenos atmosféricos é impessoal.

    Exemplo: Faz dez dias que não faço exercícios físicos. (tempo decorrido)
    Nesta época do ano, faz muito frio.

    Quando da locução verbal, tanto o verbo haver quanto o verbo fazer exigem que o auxiliar fique na terceira pessoa do singular.

    Exemplos: Deve haver uma forma de amenizarmos esse problema.
    Vai fazer dez dias que não faço exercícios físicos.

    FONTE: https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/concordancia-verbalcasos-especiais-alguns-verbos.


ID
1999177
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Patíbulos virtuais

     Ainda não tinha doze anos quando assisti a um linchamento. Vi um rapaz a fugir de bicicleta. Um homem começou a persegui-lo, a pé, e de repente já eram cinco, dez, uma turba exaltada, correndo, gritando, jogando pedras. Lembro-me de estar inteiro, de coração, numa angústia enorme, com o rapaz que fugia. Não havia nada que pudesse fazer para o ajudar. Minutos antes eu lia, ao sol, numa varanda. Logo a seguir o rapaz pedalava para salvar a vida, lá embaixo, entre uma estradinha de terra vermelha e um vasto descampado coberto de capim.

     Desde então estou sempre do lado de quem, sozinho, se vê perseguido por uma multidão. Pouco me importa o que fez o rapaz que corre; o homem que ergue a mão para se proteger da pancada; a mulher que enfrenta, chorando, os insultos de um bando de predadores cobardes.

     O surgimento das redes sociais marcou a emergência de um novo patíbulo para os linchadores. Bem sei que a comparação será sempre abusiva. Palavras, por muito aguçadas, por muito duras e pesadas, não racham cabeças. Palavras, por muito venenosas, não são capazes de matar. Em contrapartida, este novo palco tem o poder de juntar em poucos minutos largos milhares de pessoas, todas aos gritos. A estupidez das multidões virtuais é tão concreta quanto a das multidões reais.

    Praticamente todas as semanas há alguma figura pública a sofrer perseguição nas redes sociais. [...]

    Há alguns anos, em Luanda, afirmei, durante uma entrevista, não entender por que o governo insistia em promover a poesia de Agostinho Neto, primeiro presidente angolano, que a mim sempre me pareceu bastante medíocre. Um conhecido jurista e comentador político, João Pinto, deputado do partido no poder, assinou um artigo defendendo a minha prisão. Foi além: defendeu o restabelecimento da pena de morte e o meu fuzilamento. Segundo ele, eu ofendera não apenas um antigo presidente e herói nacional mas também uma divindade, visto que Agostinho Neto seria um quilamba — ou seja, um intérprete de sereias. Nas semanas seguintes foram publicados muitos outros textos de ódio. Recebi telefonemas com ameaças. Contaram-me que havia pessoas queimando os meus livros. Na altura foi bastante assustador. Hoje olho para trás e rio-me. Recordo o quanto era difícil explicar a jornalistas europeus a acusação de que teria ofendido um intérprete de sereias. Naturalmente, acabei transformando o episódio em literatura. Os europeus e norte-americanos leem aquilo e chamam-lhe realismo mágico.

    Os queimadores de livros têm receio não das ideias que os mesmos defendem, mas da sua própria incapacidade para lhes dar resposta. Aqueles que se juntam a multidões virtuais para ameaçar ou troçar de alguém são quase tão perigosos quanto os que correm pelas ruas, jogando pedras — e ainda mais cobardes.

    Fecho os olhos e volto a ver o rapaz na bicicleta. Uma pedra atingiu-o na cabeça e ele caiu. A multidão mergulhou sobre ele. Naquele dia deixei de ser criança.

José Eduardo Agualusa. O Globo, Segundo Caderno, 07/03/2016. Disponível em http://oglobo.globo.com/cultura/patibulos-virtuais-18817824#ixzz43ah8BwFY 

“A estupidez das multidões virtuais é tão concreta quanto a das multidões reais.” (terceiro parágrafo). Entre as duas orações dessa frase se estabelece uma relação lógica que também se verifica em:

Alternativas
Comentários
  • Ideia de compraração.

     

    “A estupidez das multidões virtuais é tão concreta quanto a das multidões reais.”

     

    A aglomeração torna-se muito mais violenta do que os indivíduos em si.

     

  • O enunciado compara a estupidez das duas multidões REAIS X VIRTUAIS.

     

    Orações subordindas adverbiais COMPARATIVAS:  mais (do) que, menos (do) que, como, tão...como, tal qual, tão quanto.

     

    a)  Quanto mais a violência é banalizada, mais linchamentos ocorrem.  PROPORCIONAL

    b)  A aglomeração torna-se muito mais violenta do que os indivíduos em si. CORRETA, COMPARATIVA!!

    c)  Algumas pessoas perseguidas e sobreviventes sofrem tanto que ficam loucas.  (essa era a mais difícil, visto que essa conjução é mista, pode ser proporcional e comparativa). No caso em tela é PROPORCIONAL, pois se pode substituir por "ao passo que".

    d)  O Brasil tem uma média de um linchamento por dia, como demonstram certas pesquisas.  CONFORMIDADE

     

     

     


ID
1999180
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Patíbulos virtuais

     Ainda não tinha doze anos quando assisti a um linchamento. Vi um rapaz a fugir de bicicleta. Um homem começou a persegui-lo, a pé, e de repente já eram cinco, dez, uma turba exaltada, correndo, gritando, jogando pedras. Lembro-me de estar inteiro, de coração, numa angústia enorme, com o rapaz que fugia. Não havia nada que pudesse fazer para o ajudar. Minutos antes eu lia, ao sol, numa varanda. Logo a seguir o rapaz pedalava para salvar a vida, lá embaixo, entre uma estradinha de terra vermelha e um vasto descampado coberto de capim.

     Desde então estou sempre do lado de quem, sozinho, se vê perseguido por uma multidão. Pouco me importa o que fez o rapaz que corre; o homem que ergue a mão para se proteger da pancada; a mulher que enfrenta, chorando, os insultos de um bando de predadores cobardes.

     O surgimento das redes sociais marcou a emergência de um novo patíbulo para os linchadores. Bem sei que a comparação será sempre abusiva. Palavras, por muito aguçadas, por muito duras e pesadas, não racham cabeças. Palavras, por muito venenosas, não são capazes de matar. Em contrapartida, este novo palco tem o poder de juntar em poucos minutos largos milhares de pessoas, todas aos gritos. A estupidez das multidões virtuais é tão concreta quanto a das multidões reais.

    Praticamente todas as semanas há alguma figura pública a sofrer perseguição nas redes sociais. [...]

    Há alguns anos, em Luanda, afirmei, durante uma entrevista, não entender por que o governo insistia em promover a poesia de Agostinho Neto, primeiro presidente angolano, que a mim sempre me pareceu bastante medíocre. Um conhecido jurista e comentador político, João Pinto, deputado do partido no poder, assinou um artigo defendendo a minha prisão. Foi além: defendeu o restabelecimento da pena de morte e o meu fuzilamento. Segundo ele, eu ofendera não apenas um antigo presidente e herói nacional mas também uma divindade, visto que Agostinho Neto seria um quilamba — ou seja, um intérprete de sereias. Nas semanas seguintes foram publicados muitos outros textos de ódio. Recebi telefonemas com ameaças. Contaram-me que havia pessoas queimando os meus livros. Na altura foi bastante assustador. Hoje olho para trás e rio-me. Recordo o quanto era difícil explicar a jornalistas europeus a acusação de que teria ofendido um intérprete de sereias. Naturalmente, acabei transformando o episódio em literatura. Os europeus e norte-americanos leem aquilo e chamam-lhe realismo mágico.

    Os queimadores de livros têm receio não das ideias que os mesmos defendem, mas da sua própria incapacidade para lhes dar resposta. Aqueles que se juntam a multidões virtuais para ameaçar ou troçar de alguém são quase tão perigosos quanto os que correm pelas ruas, jogando pedras — e ainda mais cobardes.

    Fecho os olhos e volto a ver o rapaz na bicicleta. Uma pedra atingiu-o na cabeça e ele caiu. A multidão mergulhou sobre ele. Naquele dia deixei de ser criança.

José Eduardo Agualusa. O Globo, Segundo Caderno, 07/03/2016. Disponível em http://oglobo.globo.com/cultura/patibulos-virtuais-18817824#ixzz43ah8BwFY 

Quanto ao processo de formação da palavra descampado (primeiro parágrafo), observa-se que é formada por parassíntese, processo mediante o qual acrescenta-se simultaneamente um prefixo e um sufixo ao radical da palavra primitiva. O seguinte vocábulo também é formado por derivação parassintética:

Alternativas
Comentários
  • des alma do

  • Bem, eu aprendi que quando se tira o prefixo ou o sufixo e forma uma palavra, não houve derivação parassintética.

  • Exemplos de Derivação Parassintética Abençoar (a- prefixo e -oar - sufixo) Amanhecer (a- prefixo e -ecer - sufixo) Anoitecer (a- prefixo e -ecer - sufixo) Entardecer (en- prefixo e -ecer - sufixo) Envelhecer (en- prefixo e -ecer - sufixo) Envernizar (en- prefixo e -izar - sufixo) Enrijecer (en- prefixo e -ecer - sufixo) Entristecer (en- prefixo e -ecer - sufixo) Emagrecer (e- prefixo e -ecer - sufixo) Engaiolar (en- prefixo e -ar - sufixo) Alma substantivo feminino princípio vital ou vida. Questão anulável.
  • Independente dos conceitos, o enunciado diz:

    Quanto ao processo de formação da palavra descampado [...] o qual acrescenta-se simultaneamente um prefixo e um sufixo ao radical da palavra primitiva.

    Logo:

    despreocupado

    desvalorizado

    desalinhado

    desalmado (existe a palavra "almado"?)

  • CREIO QUE UMA QUESTÃO COMO ESSA CABE RECURSO. GABARITO LETRA A

    DES PREOCUP ADO (NÃO TENHO CERTEZA QUAL O RADICAL CORRETO, MAS NESSE CASO NÃO IMPORTA)

    DES VALOR IZADO - (NÃO DEPENDE DO AFIXO)

    DESA LINHA DO - (NÃO DEPENDE DO AFIXO)

    DES ALMA ADO - (NÃO DEPENDE DO AFIXO)


ID
1999183
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Patíbulos virtuais

     Ainda não tinha doze anos quando assisti a um linchamento. Vi um rapaz a fugir de bicicleta. Um homem começou a persegui-lo, a pé, e de repente já eram cinco, dez, uma turba exaltada, correndo, gritando, jogando pedras. Lembro-me de estar inteiro, de coração, numa angústia enorme, com o rapaz que fugia. Não havia nada que pudesse fazer para o ajudar. Minutos antes eu lia, ao sol, numa varanda. Logo a seguir o rapaz pedalava para salvar a vida, lá embaixo, entre uma estradinha de terra vermelha e um vasto descampado coberto de capim.

     Desde então estou sempre do lado de quem, sozinho, se vê perseguido por uma multidão. Pouco me importa o que fez o rapaz que corre; o homem que ergue a mão para se proteger da pancada; a mulher que enfrenta, chorando, os insultos de um bando de predadores cobardes.

     O surgimento das redes sociais marcou a emergência de um novo patíbulo para os linchadores. Bem sei que a comparação será sempre abusiva. Palavras, por muito aguçadas, por muito duras e pesadas, não racham cabeças. Palavras, por muito venenosas, não são capazes de matar. Em contrapartida, este novo palco tem o poder de juntar em poucos minutos largos milhares de pessoas, todas aos gritos. A estupidez das multidões virtuais é tão concreta quanto a das multidões reais.

    Praticamente todas as semanas há alguma figura pública a sofrer perseguição nas redes sociais. [...]

    Há alguns anos, em Luanda, afirmei, durante uma entrevista, não entender por que o governo insistia em promover a poesia de Agostinho Neto, primeiro presidente angolano, que a mim sempre me pareceu bastante medíocre. Um conhecido jurista e comentador político, João Pinto, deputado do partido no poder, assinou um artigo defendendo a minha prisão. Foi além: defendeu o restabelecimento da pena de morte e o meu fuzilamento. Segundo ele, eu ofendera não apenas um antigo presidente e herói nacional mas também uma divindade, visto que Agostinho Neto seria um quilamba — ou seja, um intérprete de sereias. Nas semanas seguintes foram publicados muitos outros textos de ódio. Recebi telefonemas com ameaças. Contaram-me que havia pessoas queimando os meus livros. Na altura foi bastante assustador. Hoje olho para trás e rio-me. Recordo o quanto era difícil explicar a jornalistas europeus a acusação de que teria ofendido um intérprete de sereias. Naturalmente, acabei transformando o episódio em literatura. Os europeus e norte-americanos leem aquilo e chamam-lhe realismo mágico.

    Os queimadores de livros têm receio não das ideias que os mesmos defendem, mas da sua própria incapacidade para lhes dar resposta. Aqueles que se juntam a multidões virtuais para ameaçar ou troçar de alguém são quase tão perigosos quanto os que correm pelas ruas, jogando pedras — e ainda mais cobardes.

    Fecho os olhos e volto a ver o rapaz na bicicleta. Uma pedra atingiu-o na cabeça e ele caiu. A multidão mergulhou sobre ele. Naquele dia deixei de ser criança.

José Eduardo Agualusa. O Globo, Segundo Caderno, 07/03/2016. Disponível em http://oglobo.globo.com/cultura/patibulos-virtuais-18817824#ixzz43ah8BwFY 

“Segundo ele, eu ofendera não apenas um antigo presidente e herói nacional mas também uma divindade... “ (quinto parágrafo). Nesse segmento de frase, a relação semântica existente entre os complementos do verbo ofender é:

Alternativas
Comentários
  • Guardem isso:

    mas também - ideia de adição

    mas também - ideia de adição

    mas também - ideia de adição

    mas também - ideia de adição

    mas também - ideia de adição

    mas também - ideia de adição

    mas também - ideia de adição

     

    Agora não esqueceremos mais! 

    Vejo isso direto em provas!

  • Aditivas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de acrescentamento ou adição. São elas: e, nem (= e não), não só... mas também, não só... como também, bem como, não só... mas ainda.

  • Não apenas...mas também! ADIÇÃO


ID
1999186
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Patíbulos virtuais

     Ainda não tinha doze anos quando assisti a um linchamento. Vi um rapaz a fugir de bicicleta. Um homem começou a persegui-lo, a pé, e de repente já eram cinco, dez, uma turba exaltada, correndo, gritando, jogando pedras. Lembro-me de estar inteiro, de coração, numa angústia enorme, com o rapaz que fugia. Não havia nada que pudesse fazer para o ajudar. Minutos antes eu lia, ao sol, numa varanda. Logo a seguir o rapaz pedalava para salvar a vida, lá embaixo, entre uma estradinha de terra vermelha e um vasto descampado coberto de capim.

     Desde então estou sempre do lado de quem, sozinho, se vê perseguido por uma multidão. Pouco me importa o que fez o rapaz que corre; o homem que ergue a mão para se proteger da pancada; a mulher que enfrenta, chorando, os insultos de um bando de predadores cobardes.

     O surgimento das redes sociais marcou a emergência de um novo patíbulo para os linchadores. Bem sei que a comparação será sempre abusiva. Palavras, por muito aguçadas, por muito duras e pesadas, não racham cabeças. Palavras, por muito venenosas, não são capazes de matar. Em contrapartida, este novo palco tem o poder de juntar em poucos minutos largos milhares de pessoas, todas aos gritos. A estupidez das multidões virtuais é tão concreta quanto a das multidões reais.

    Praticamente todas as semanas há alguma figura pública a sofrer perseguição nas redes sociais. [...]

    Há alguns anos, em Luanda, afirmei, durante uma entrevista, não entender por que o governo insistia em promover a poesia de Agostinho Neto, primeiro presidente angolano, que a mim sempre me pareceu bastante medíocre. Um conhecido jurista e comentador político, João Pinto, deputado do partido no poder, assinou um artigo defendendo a minha prisão. Foi além: defendeu o restabelecimento da pena de morte e o meu fuzilamento. Segundo ele, eu ofendera não apenas um antigo presidente e herói nacional mas também uma divindade, visto que Agostinho Neto seria um quilamba — ou seja, um intérprete de sereias. Nas semanas seguintes foram publicados muitos outros textos de ódio. Recebi telefonemas com ameaças. Contaram-me que havia pessoas queimando os meus livros. Na altura foi bastante assustador. Hoje olho para trás e rio-me. Recordo o quanto era difícil explicar a jornalistas europeus a acusação de que teria ofendido um intérprete de sereias. Naturalmente, acabei transformando o episódio em literatura. Os europeus e norte-americanos leem aquilo e chamam-lhe realismo mágico.

    Os queimadores de livros têm receio não das ideias que os mesmos defendem, mas da sua própria incapacidade para lhes dar resposta. Aqueles que se juntam a multidões virtuais para ameaçar ou troçar de alguém são quase tão perigosos quanto os que correm pelas ruas, jogando pedras — e ainda mais cobardes.

    Fecho os olhos e volto a ver o rapaz na bicicleta. Uma pedra atingiu-o na cabeça e ele caiu. A multidão mergulhou sobre ele. Naquele dia deixei de ser criança.

José Eduardo Agualusa. O Globo, Segundo Caderno, 07/03/2016. Disponível em http://oglobo.globo.com/cultura/patibulos-virtuais-18817824#ixzz43ah8BwFY 

Alguns comportamentos inadmissíveis e ideias de teor inaceitável ____ por meio digital e ____ em nossa sociedade. A popularidade das redes sociais as ____ um espaço propício para se ____ férteis discussões; mas, em vez disso, as manifestações de ódio ____ força. Como o agressor não está diante do agredido, o número de ofensas descabidas e acusações infundadas se ____ na rede.

Tendo em vista a concordância, as lacunas do trecho acima são preenchidas corretamente pelas seguintes formas verbais:

Alternativas
Comentários
  • sempre perguntar ao verbo

     

    quem que circulou ?

    Alguns comportamentos inadmissíveis e ideias de teor inaceitável ( sujeito composto = circularam)

     

    quem proliferou ?

    Alguns comportamentos inadmissíveis e ideias de teor inaceitável  ( sujeito composto = proliferam)

     

    quem as torna?

    a popularidade (sujeito = tornou)

     

     

     

     

     

     

  • Gabarito: Letra "D"


ID
1999189
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Patíbulos virtuais

     Ainda não tinha doze anos quando assisti a um linchamento. Vi um rapaz a fugir de bicicleta. Um homem começou a persegui-lo, a pé, e de repente já eram cinco, dez, uma turba exaltada, correndo, gritando, jogando pedras. Lembro-me de estar inteiro, de coração, numa angústia enorme, com o rapaz que fugia. Não havia nada que pudesse fazer para o ajudar. Minutos antes eu lia, ao sol, numa varanda. Logo a seguir o rapaz pedalava para salvar a vida, lá embaixo, entre uma estradinha de terra vermelha e um vasto descampado coberto de capim.

     Desde então estou sempre do lado de quem, sozinho, se vê perseguido por uma multidão. Pouco me importa o que fez o rapaz que corre; o homem que ergue a mão para se proteger da pancada; a mulher que enfrenta, chorando, os insultos de um bando de predadores cobardes.

     O surgimento das redes sociais marcou a emergência de um novo patíbulo para os linchadores. Bem sei que a comparação será sempre abusiva. Palavras, por muito aguçadas, por muito duras e pesadas, não racham cabeças. Palavras, por muito venenosas, não são capazes de matar. Em contrapartida, este novo palco tem o poder de juntar em poucos minutos largos milhares de pessoas, todas aos gritos. A estupidez das multidões virtuais é tão concreta quanto a das multidões reais.

    Praticamente todas as semanas há alguma figura pública a sofrer perseguição nas redes sociais. [...]

    Há alguns anos, em Luanda, afirmei, durante uma entrevista, não entender por que o governo insistia em promover a poesia de Agostinho Neto, primeiro presidente angolano, que a mim sempre me pareceu bastante medíocre. Um conhecido jurista e comentador político, João Pinto, deputado do partido no poder, assinou um artigo defendendo a minha prisão. Foi além: defendeu o restabelecimento da pena de morte e o meu fuzilamento. Segundo ele, eu ofendera não apenas um antigo presidente e herói nacional mas também uma divindade, visto que Agostinho Neto seria um quilamba — ou seja, um intérprete de sereias. Nas semanas seguintes foram publicados muitos outros textos de ódio. Recebi telefonemas com ameaças. Contaram-me que havia pessoas queimando os meus livros. Na altura foi bastante assustador. Hoje olho para trás e rio-me. Recordo o quanto era difícil explicar a jornalistas europeus a acusação de que teria ofendido um intérprete de sereias. Naturalmente, acabei transformando o episódio em literatura. Os europeus e norte-americanos leem aquilo e chamam-lhe realismo mágico.

    Os queimadores de livros têm receio não das ideias que os mesmos defendem, mas da sua própria incapacidade para lhes dar resposta. Aqueles que se juntam a multidões virtuais para ameaçar ou troçar de alguém são quase tão perigosos quanto os que correm pelas ruas, jogando pedras — e ainda mais cobardes.

    Fecho os olhos e volto a ver o rapaz na bicicleta. Uma pedra atingiu-o na cabeça e ele caiu. A multidão mergulhou sobre ele. Naquele dia deixei de ser criança.

José Eduardo Agualusa. O Globo, Segundo Caderno, 07/03/2016. Disponível em http://oglobo.globo.com/cultura/patibulos-virtuais-18817824#ixzz43ah8BwFY 

“Palavras, por muito venenosas, não são capazes de matar.” (terceiro parágrafo). O autor, nessa frase, estabelece uma relação de sentido diferente da que se produz na seguinte reescrita:

Alternativas
Comentários
  • Causais: introduzem uma oração que é causa da ocorrência da oração principal. São elas: porque, que, como (= porque, no início da frase), pois que, visto que, uma vez que, porquanto, já que, desde que, etc.

  •  Conjunçao causal:Uma vez que ,Justificam uma ação.

    Gabarito: C


ID
1999192
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Patíbulos virtuais

     Ainda não tinha doze anos quando assisti a um linchamento. Vi um rapaz a fugir de bicicleta. Um homem começou a persegui-lo, a pé, e de repente já eram cinco, dez, uma turba exaltada, correndo, gritando, jogando pedras. Lembro-me de estar inteiro, de coração, numa angústia enorme, com o rapaz que fugia. Não havia nada que pudesse fazer para o ajudar. Minutos antes eu lia, ao sol, numa varanda. Logo a seguir o rapaz pedalava para salvar a vida, lá embaixo, entre uma estradinha de terra vermelha e um vasto descampado coberto de capim.

     Desde então estou sempre do lado de quem, sozinho, se vê perseguido por uma multidão. Pouco me importa o que fez o rapaz que corre; o homem que ergue a mão para se proteger da pancada; a mulher que enfrenta, chorando, os insultos de um bando de predadores cobardes.

     O surgimento das redes sociais marcou a emergência de um novo patíbulo para os linchadores. Bem sei que a comparação será sempre abusiva. Palavras, por muito aguçadas, por muito duras e pesadas, não racham cabeças. Palavras, por muito venenosas, não são capazes de matar. Em contrapartida, este novo palco tem o poder de juntar em poucos minutos largos milhares de pessoas, todas aos gritos. A estupidez das multidões virtuais é tão concreta quanto a das multidões reais.

    Praticamente todas as semanas há alguma figura pública a sofrer perseguição nas redes sociais. [...]

    Há alguns anos, em Luanda, afirmei, durante uma entrevista, não entender por que o governo insistia em promover a poesia de Agostinho Neto, primeiro presidente angolano, que a mim sempre me pareceu bastante medíocre. Um conhecido jurista e comentador político, João Pinto, deputado do partido no poder, assinou um artigo defendendo a minha prisão. Foi além: defendeu o restabelecimento da pena de morte e o meu fuzilamento. Segundo ele, eu ofendera não apenas um antigo presidente e herói nacional mas também uma divindade, visto que Agostinho Neto seria um quilamba — ou seja, um intérprete de sereias. Nas semanas seguintes foram publicados muitos outros textos de ódio. Recebi telefonemas com ameaças. Contaram-me que havia pessoas queimando os meus livros. Na altura foi bastante assustador. Hoje olho para trás e rio-me. Recordo o quanto era difícil explicar a jornalistas europeus a acusação de que teria ofendido um intérprete de sereias. Naturalmente, acabei transformando o episódio em literatura. Os europeus e norte-americanos leem aquilo e chamam-lhe realismo mágico.

    Os queimadores de livros têm receio não das ideias que os mesmos defendem, mas da sua própria incapacidade para lhes dar resposta. Aqueles que se juntam a multidões virtuais para ameaçar ou troçar de alguém são quase tão perigosos quanto os que correm pelas ruas, jogando pedras — e ainda mais cobardes.

    Fecho os olhos e volto a ver o rapaz na bicicleta. Uma pedra atingiu-o na cabeça e ele caiu. A multidão mergulhou sobre ele. Naquele dia deixei de ser criança.

José Eduardo Agualusa. O Globo, Segundo Caderno, 07/03/2016. Disponível em http://oglobo.globo.com/cultura/patibulos-virtuais-18817824#ixzz43ah8BwFY 

“Nas semanas seguintes foram publicados muitos outros textos de ódio. “(quinto parágrafo). Essa frase é corretamente reescrita, sem alteração do verbo quanto ao tempo e à voz passiva, da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • foram(pretérito perfeito) publicados

    publicaram (pretérito perfeito) - se

     

    Recomendo estudar vozes verbais: isso é lei em provas! verbo tem que está no sangue.

    Fonte: Rodrigo Bezerra

     

  • Gabarito letra c).

     

    Dica para realizar a transposição da voz passiva analítica para passiva sintética ("se").

     

    1°) Para realizar a transposição, deve-se manter os tempos verbais. Ex:  foram (PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO DO VERBO "SER"/"IR") publicados -> publicaram (PRETÉRITO  PERFEITO DO VERBO "PUBLICAR")

     

    2°) Na voz passiva sintética (presença da partícula "se"), não há um objeto direto, pois este se tornou sujeito da voz passsiva.

     

    Exemplifico abaixo o que foi citado acima fazendo a conversão de uma oração entre as vozes passiva sintética, analítica e ativa.

     

    1) Voz passiva sintética: Para a maioria dos alunos ainda se conservam os momentos mágicos (SUJEITO DA ORAÇÃO) daquela antiga sessão.

     

    2) Voz passiva analítica: Para a maioria dos alunos os momentos mágicos daquela antiga sessão ainda são conservados. 

     

    Obs: A transformação de uma voz passiva para outra não acarreta mudança do sujeito e também não há mudança de semântica.

     

    3) Voz ativa: Conservam os momentos mágicos daquela antiga sessão para a maioria dos alunos. Regra: Flexionar para o plural, para configurar sujeito indeterminado. 

     

    Obs: Nota-se, nesse caso, a transformação do sujeito da voz passiva ("os momentos mágicos") em objeto direto da voz ativa. Acarretando, também, mudança na semântica.

     

     

    Seguindo o disposto acima, tem-se o seguinte:

     

    "Nas semanas seguintes muitos outros textos de ódio (SUJEITO) foram publicados (VOZ PASSIVA ANALÍTICA)."

     

    Voz passiva sintética = Nas semanas seguintes publicaram-se muitos outros textos de ódio (SUJEITO)

     

    Logo, o verbo "publicar" deve se flexionar para o plural para concordar com o sujeito da oração.

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/


ID
1999195
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Patíbulos virtuais

     Ainda não tinha doze anos quando assisti a um linchamento. Vi um rapaz a fugir de bicicleta. Um homem começou a persegui-lo, a pé, e de repente já eram cinco, dez, uma turba exaltada, correndo, gritando, jogando pedras. Lembro-me de estar inteiro, de coração, numa angústia enorme, com o rapaz que fugia. Não havia nada que pudesse fazer para o ajudar. Minutos antes eu lia, ao sol, numa varanda. Logo a seguir o rapaz pedalava para salvar a vida, lá embaixo, entre uma estradinha de terra vermelha e um vasto descampado coberto de capim.

     Desde então estou sempre do lado de quem, sozinho, se vê perseguido por uma multidão. Pouco me importa o que fez o rapaz que corre; o homem que ergue a mão para se proteger da pancada; a mulher que enfrenta, chorando, os insultos de um bando de predadores cobardes.

     O surgimento das redes sociais marcou a emergência de um novo patíbulo para os linchadores. Bem sei que a comparação será sempre abusiva. Palavras, por muito aguçadas, por muito duras e pesadas, não racham cabeças. Palavras, por muito venenosas, não são capazes de matar. Em contrapartida, este novo palco tem o poder de juntar em poucos minutos largos milhares de pessoas, todas aos gritos. A estupidez das multidões virtuais é tão concreta quanto a das multidões reais.

    Praticamente todas as semanas há alguma figura pública a sofrer perseguição nas redes sociais. [...]

    Há alguns anos, em Luanda, afirmei, durante uma entrevista, não entender por que o governo insistia em promover a poesia de Agostinho Neto, primeiro presidente angolano, que a mim sempre me pareceu bastante medíocre. Um conhecido jurista e comentador político, João Pinto, deputado do partido no poder, assinou um artigo defendendo a minha prisão. Foi além: defendeu o restabelecimento da pena de morte e o meu fuzilamento. Segundo ele, eu ofendera não apenas um antigo presidente e herói nacional mas também uma divindade, visto que Agostinho Neto seria um quilamba — ou seja, um intérprete de sereias. Nas semanas seguintes foram publicados muitos outros textos de ódio. Recebi telefonemas com ameaças. Contaram-me que havia pessoas queimando os meus livros. Na altura foi bastante assustador. Hoje olho para trás e rio-me. Recordo o quanto era difícil explicar a jornalistas europeus a acusação de que teria ofendido um intérprete de sereias. Naturalmente, acabei transformando o episódio em literatura. Os europeus e norte-americanos leem aquilo e chamam-lhe realismo mágico.

    Os queimadores de livros têm receio não das ideias que os mesmos defendem, mas da sua própria incapacidade para lhes dar resposta. Aqueles que se juntam a multidões virtuais para ameaçar ou troçar de alguém são quase tão perigosos quanto os que correm pelas ruas, jogando pedras — e ainda mais cobardes.

    Fecho os olhos e volto a ver o rapaz na bicicleta. Uma pedra atingiu-o na cabeça e ele caiu. A multidão mergulhou sobre ele. Naquele dia deixei de ser criança.

José Eduardo Agualusa. O Globo, Segundo Caderno, 07/03/2016. Disponível em http://oglobo.globo.com/cultura/patibulos-virtuais-18817824#ixzz43ah8BwFY 

De acordo com a norma gramatical para a língua padrão, a frase que NÃO poderia ser reescrita com o pronome pessoal anteposto ao verbo, tanto em Portugal quanto no Brasil, é:

Alternativas
Comentários
  • Nunca, mais nunca! o pronome oblíquo poderá ser inciado em frases! 

    Contaram-me que havia pessoas queimando os meus livros

    Me contaram.... está errado essa escrita isso não pode!

     

     

  • Pronome oblíquo não pode iniciar frases.


ID
1999198
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Patíbulos virtuais

     Ainda não tinha doze anos quando assisti a um linchamento. Vi um rapaz a fugir de bicicleta. Um homem começou a persegui-lo, a pé, e de repente já eram cinco, dez, uma turba exaltada, correndo, gritando, jogando pedras. Lembro-me de estar inteiro, de coração, numa angústia enorme, com o rapaz que fugia. Não havia nada que pudesse fazer para o ajudar. Minutos antes eu lia, ao sol, numa varanda. Logo a seguir o rapaz pedalava para salvar a vida, lá embaixo, entre uma estradinha de terra vermelha e um vasto descampado coberto de capim.

     Desde então estou sempre do lado de quem, sozinho, se vê perseguido por uma multidão. Pouco me importa o que fez o rapaz que corre; o homem que ergue a mão para se proteger da pancada; a mulher que enfrenta, chorando, os insultos de um bando de predadores cobardes.

     O surgimento das redes sociais marcou a emergência de um novo patíbulo para os linchadores. Bem sei que a comparação será sempre abusiva. Palavras, por muito aguçadas, por muito duras e pesadas, não racham cabeças. Palavras, por muito venenosas, não são capazes de matar. Em contrapartida, este novo palco tem o poder de juntar em poucos minutos largos milhares de pessoas, todas aos gritos. A estupidez das multidões virtuais é tão concreta quanto a das multidões reais.

    Praticamente todas as semanas há alguma figura pública a sofrer perseguição nas redes sociais. [...]

    Há alguns anos, em Luanda, afirmei, durante uma entrevista, não entender por que o governo insistia em promover a poesia de Agostinho Neto, primeiro presidente angolano, que a mim sempre me pareceu bastante medíocre. Um conhecido jurista e comentador político, João Pinto, deputado do partido no poder, assinou um artigo defendendo a minha prisão. Foi além: defendeu o restabelecimento da pena de morte e o meu fuzilamento. Segundo ele, eu ofendera não apenas um antigo presidente e herói nacional mas também uma divindade, visto que Agostinho Neto seria um quilamba — ou seja, um intérprete de sereias. Nas semanas seguintes foram publicados muitos outros textos de ódio. Recebi telefonemas com ameaças. Contaram-me que havia pessoas queimando os meus livros. Na altura foi bastante assustador. Hoje olho para trás e rio-me. Recordo o quanto era difícil explicar a jornalistas europeus a acusação de que teria ofendido um intérprete de sereias. Naturalmente, acabei transformando o episódio em literatura. Os europeus e norte-americanos leem aquilo e chamam-lhe realismo mágico.

    Os queimadores de livros têm receio não das ideias que os mesmos defendem, mas da sua própria incapacidade para lhes dar resposta. Aqueles que se juntam a multidões virtuais para ameaçar ou troçar de alguém são quase tão perigosos quanto os que correm pelas ruas, jogando pedras — e ainda mais cobardes.

    Fecho os olhos e volto a ver o rapaz na bicicleta. Uma pedra atingiu-o na cabeça e ele caiu. A multidão mergulhou sobre ele. Naquele dia deixei de ser criança.

José Eduardo Agualusa. O Globo, Segundo Caderno, 07/03/2016. Disponível em http://oglobo.globo.com/cultura/patibulos-virtuais-18817824#ixzz43ah8BwFY 

“Segundo ele, eu ofendera não apenas um antigo presidente...” (quinto parágrafo). Nesse contexto, o termo que introduz a frase explicita a seguinte atitude do autor:

Alternativas
Comentários
  • Porque eles repetem as questões ?


ID
1999201
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Patíbulos virtuais

     Ainda não tinha doze anos quando assisti a um linchamento. Vi um rapaz a fugir de bicicleta. Um homem começou a persegui-lo, a pé, e de repente já eram cinco, dez, uma turba exaltada, correndo, gritando, jogando pedras. Lembro-me de estar inteiro, de coração, numa angústia enorme, com o rapaz que fugia. Não havia nada que pudesse fazer para o ajudar. Minutos antes eu lia, ao sol, numa varanda. Logo a seguir o rapaz pedalava para salvar a vida, lá embaixo, entre uma estradinha de terra vermelha e um vasto descampado coberto de capim.

     Desde então estou sempre do lado de quem, sozinho, se vê perseguido por uma multidão. Pouco me importa o que fez o rapaz que corre; o homem que ergue a mão para se proteger da pancada; a mulher que enfrenta, chorando, os insultos de um bando de predadores cobardes.

     O surgimento das redes sociais marcou a emergência de um novo patíbulo para os linchadores. Bem sei que a comparação será sempre abusiva. Palavras, por muito aguçadas, por muito duras e pesadas, não racham cabeças. Palavras, por muito venenosas, não são capazes de matar. Em contrapartida, este novo palco tem o poder de juntar em poucos minutos largos milhares de pessoas, todas aos gritos. A estupidez das multidões virtuais é tão concreta quanto a das multidões reais.

    Praticamente todas as semanas há alguma figura pública a sofrer perseguição nas redes sociais. [...]

    Há alguns anos, em Luanda, afirmei, durante uma entrevista, não entender por que o governo insistia em promover a poesia de Agostinho Neto, primeiro presidente angolano, que a mim sempre me pareceu bastante medíocre. Um conhecido jurista e comentador político, João Pinto, deputado do partido no poder, assinou um artigo defendendo a minha prisão. Foi além: defendeu o restabelecimento da pena de morte e o meu fuzilamento. Segundo ele, eu ofendera não apenas um antigo presidente e herói nacional mas também uma divindade, visto que Agostinho Neto seria um quilamba — ou seja, um intérprete de sereias. Nas semanas seguintes foram publicados muitos outros textos de ódio. Recebi telefonemas com ameaças. Contaram-me que havia pessoas queimando os meus livros. Na altura foi bastante assustador. Hoje olho para trás e rio-me. Recordo o quanto era difícil explicar a jornalistas europeus a acusação de que teria ofendido um intérprete de sereias. Naturalmente, acabei transformando o episódio em literatura. Os europeus e norte-americanos leem aquilo e chamam-lhe realismo mágico.

    Os queimadores de livros têm receio não das ideias que os mesmos defendem, mas da sua própria incapacidade para lhes dar resposta. Aqueles que se juntam a multidões virtuais para ameaçar ou troçar de alguém são quase tão perigosos quanto os que correm pelas ruas, jogando pedras — e ainda mais cobardes.

    Fecho os olhos e volto a ver o rapaz na bicicleta. Uma pedra atingiu-o na cabeça e ele caiu. A multidão mergulhou sobre ele. Naquele dia deixei de ser criança.

José Eduardo Agualusa. O Globo, Segundo Caderno, 07/03/2016. Disponível em http://oglobo.globo.com/cultura/patibulos-virtuais-18817824#ixzz43ah8BwFY 

As palavras leem e ideias (quinto e sexto parágrafos) deixaram de receber acento gráfico em decorrência do acordo ortográfico em vigência. A série em que nenhuma das palavras recebe acento gráfico é:

Alternativas
Comentários
  •  

    heroico (ditongo aberto "ei" e "oi" na paroxítona não recebe mais acento) – feiura (depois de ditongo, o "u" e o "i" tônicos, na paroxítona, não recebem mais acento) – odioso (paroxítona terminada em "o" não recebe acento).

  • Na letra A) benefício (Paroxítona) - agradável (Paroxítona) - equilíbrio (Paroxítona) = Todas são acentuadas pois "Benefício" e "Equilíbrio" são Paroxítonas terminadas em ditongo aberto; e "Agradável" é Paroxítona terminada em L.

    Na letra B) paranoia (Paroxítona) - déficit (Proparoxítona) - prejuízo (Hiato) = "Paranoia" não acentua-se pois termina em ditongo aberto "oi".

    Na letra C) conteúdo (Hiato) - voo (Hiato) - crítica (Proparoxítona) = "Voo"' não acentua-se pois termina em "oo".

    Na letra D) heroico (Paroxítona) - feiura (Paroxítona) - odioso (Paroxítona) = "Heroico" não acentua-se pois termina em "oi"; "Feiura" não acentua-se pois não usa-se mais acento no "u" após ditongo

  • Segue a melhor regra do mundo para classificar ditongo em crescente ou decrescente caso vc tenha dúvidas. Atribua valores às vogais, mas elas precisam estar exatamente nesta ordem: A, O, E, I e U.

    A = 5

    O = 4

    E = 3

    I = 2

    U = 1

    Pronto! Se a vogal da direita do ditongo tiver valor maior que a vogal da esquerda, tem-se um ditongo crescente. Se acontecer o contrário, ou seja, a vogal da direita do ditongo tiver valor menor que o da vogal da esquerda, tem-se um ditongo decrescente.

    Nunca mais vc erra para classificar!!!


ID
1999204
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Patíbulos virtuais

     Ainda não tinha doze anos quando assisti a um linchamento. Vi um rapaz a fugir de bicicleta. Um homem começou a persegui-lo, a pé, e de repente já eram cinco, dez, uma turba exaltada, correndo, gritando, jogando pedras. Lembro-me de estar inteiro, de coração, numa angústia enorme, com o rapaz que fugia. Não havia nada que pudesse fazer para o ajudar. Minutos antes eu lia, ao sol, numa varanda. Logo a seguir o rapaz pedalava para salvar a vida, lá embaixo, entre uma estradinha de terra vermelha e um vasto descampado coberto de capim.

     Desde então estou sempre do lado de quem, sozinho, se vê perseguido por uma multidão. Pouco me importa o que fez o rapaz que corre; o homem que ergue a mão para se proteger da pancada; a mulher que enfrenta, chorando, os insultos de um bando de predadores cobardes.

     O surgimento das redes sociais marcou a emergência de um novo patíbulo para os linchadores. Bem sei que a comparação será sempre abusiva. Palavras, por muito aguçadas, por muito duras e pesadas, não racham cabeças. Palavras, por muito venenosas, não são capazes de matar. Em contrapartida, este novo palco tem o poder de juntar em poucos minutos largos milhares de pessoas, todas aos gritos. A estupidez das multidões virtuais é tão concreta quanto a das multidões reais.

    Praticamente todas as semanas há alguma figura pública a sofrer perseguição nas redes sociais. [...]

    Há alguns anos, em Luanda, afirmei, durante uma entrevista, não entender por que o governo insistia em promover a poesia de Agostinho Neto, primeiro presidente angolano, que a mim sempre me pareceu bastante medíocre. Um conhecido jurista e comentador político, João Pinto, deputado do partido no poder, assinou um artigo defendendo a minha prisão. Foi além: defendeu o restabelecimento da pena de morte e o meu fuzilamento. Segundo ele, eu ofendera não apenas um antigo presidente e herói nacional mas também uma divindade, visto que Agostinho Neto seria um quilamba — ou seja, um intérprete de sereias. Nas semanas seguintes foram publicados muitos outros textos de ódio. Recebi telefonemas com ameaças. Contaram-me que havia pessoas queimando os meus livros. Na altura foi bastante assustador. Hoje olho para trás e rio-me. Recordo o quanto era difícil explicar a jornalistas europeus a acusação de que teria ofendido um intérprete de sereias. Naturalmente, acabei transformando o episódio em literatura. Os europeus e norte-americanos leem aquilo e chamam-lhe realismo mágico.

    Os queimadores de livros têm receio não das ideias que os mesmos defendem, mas da sua própria incapacidade para lhes dar resposta. Aqueles que se juntam a multidões virtuais para ameaçar ou troçar de alguém são quase tão perigosos quanto os que correm pelas ruas, jogando pedras — e ainda mais cobardes.

    Fecho os olhos e volto a ver o rapaz na bicicleta. Uma pedra atingiu-o na cabeça e ele caiu. A multidão mergulhou sobre ele. Naquele dia deixei de ser criança.

José Eduardo Agualusa. O Globo, Segundo Caderno, 07/03/2016. Disponível em http://oglobo.globo.com/cultura/patibulos-virtuais-18817824#ixzz43ah8BwFY 

A preposição é um elemento de ligação que colabora para o sentido do enunciado. Em: “o rapaz pedalava para salvar a vida” (primeiro parágrafo), a preposição traz uma ideia diferente da que expressa em:

Alternativas
Comentários
  • Questão clássica de preposição - para.

    “o rapaz pedalava para salvar a vida” 

    Para - No contexto da frase está nos dando ideia de FINALIDADE.

     

    a)  Não havia nada que pudesse fazer para  (FINALIDADE) o ajudar. 

    b) o homem que ergue a mão para  (FINALIDADE) se proteger da pancada

    d) Aqueles que se juntam a multidões virtuais  para  (FINALIDADE) ameaçar ou troçar de alguém

  • BIZU QUE PEGUEI AQUI NO QC

    FINALIDADE ( PREPOSIÇÃO + VERBO) quer dizer que na maioria das vezes o *para* quando indicar finalidade, estará antes de verbo.

    voltando para a questão:

    a única alternativa que não possui verbo depois da preposição para é:

    C) a emergência de um novo patíbulo para os linchadores

    *CONFIE EM DEUS*


ID
1999207
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Patíbulos virtuais

     Ainda não tinha doze anos quando assisti a um linchamento. Vi um rapaz a fugir de bicicleta. Um homem começou a persegui-lo, a pé, e de repente já eram cinco, dez, uma turba exaltada, correndo, gritando, jogando pedras. Lembro-me de estar inteiro, de coração, numa angústia enorme, com o rapaz que fugia. Não havia nada que pudesse fazer para o ajudar. Minutos antes eu lia, ao sol, numa varanda. Logo a seguir o rapaz pedalava para salvar a vida, lá embaixo, entre uma estradinha de terra vermelha e um vasto descampado coberto de capim.

     Desde então estou sempre do lado de quem, sozinho, se vê perseguido por uma multidão. Pouco me importa o que fez o rapaz que corre; o homem que ergue a mão para se proteger da pancada; a mulher que enfrenta, chorando, os insultos de um bando de predadores cobardes.

     O surgimento das redes sociais marcou a emergência de um novo patíbulo para os linchadores. Bem sei que a comparação será sempre abusiva. Palavras, por muito aguçadas, por muito duras e pesadas, não racham cabeças. Palavras, por muito venenosas, não são capazes de matar. Em contrapartida, este novo palco tem o poder de juntar em poucos minutos largos milhares de pessoas, todas aos gritos. A estupidez das multidões virtuais é tão concreta quanto a das multidões reais.

    Praticamente todas as semanas há alguma figura pública a sofrer perseguição nas redes sociais. [...]

    Há alguns anos, em Luanda, afirmei, durante uma entrevista, não entender por que o governo insistia em promover a poesia de Agostinho Neto, primeiro presidente angolano, que a mim sempre me pareceu bastante medíocre. Um conhecido jurista e comentador político, João Pinto, deputado do partido no poder, assinou um artigo defendendo a minha prisão. Foi além: defendeu o restabelecimento da pena de morte e o meu fuzilamento. Segundo ele, eu ofendera não apenas um antigo presidente e herói nacional mas também uma divindade, visto que Agostinho Neto seria um quilamba — ou seja, um intérprete de sereias. Nas semanas seguintes foram publicados muitos outros textos de ódio. Recebi telefonemas com ameaças. Contaram-me que havia pessoas queimando os meus livros. Na altura foi bastante assustador. Hoje olho para trás e rio-me. Recordo o quanto era difícil explicar a jornalistas europeus a acusação de que teria ofendido um intérprete de sereias. Naturalmente, acabei transformando o episódio em literatura. Os europeus e norte-americanos leem aquilo e chamam-lhe realismo mágico.

    Os queimadores de livros têm receio não das ideias que os mesmos defendem, mas da sua própria incapacidade para lhes dar resposta. Aqueles que se juntam a multidões virtuais para ameaçar ou troçar de alguém são quase tão perigosos quanto os que correm pelas ruas, jogando pedras — e ainda mais cobardes.

    Fecho os olhos e volto a ver o rapaz na bicicleta. Uma pedra atingiu-o na cabeça e ele caiu. A multidão mergulhou sobre ele. Naquele dia deixei de ser criança.

José Eduardo Agualusa. O Globo, Segundo Caderno, 07/03/2016. Disponível em http://oglobo.globo.com/cultura/patibulos-virtuais-18817824#ixzz43ah8BwFY 

“Palavras (...) não racham cabeças, (...) não são capazes de matar. Em contrapartida, este novo palco tem o poder” (terceiro parágrafo). Os verbos em destaque estão flexionados no presente do modo indicativo. Considerando o contexto, é correto afirmar que esse tempo verbal foi empregado para:

Alternativas
Comentários
  • Presente - Expressa um fato atual.

    Por exemplo:

    Eu estudo neste colégio.

     

    Pretérito Imperfeito - Expressa um fato ocorrido num momento anterior ao atual, mas que não foi completamente terminado.

    Por exemplo:

    Ele estudava as lições quando foi interrompido.

     

    Pretérito Perfeito (simples) - Expressa um fato ocorrido num momento anterior ao atual e que foi totalmente terminado.

    Por exemplo:

    Ele estudou as lições ontem à noite.

     

    Pretérito Perfeito (composto) - Expressa um fato que teve início no passado e que pode se prolongar até o momento atual.

    Por exemplo:

    Tenho estudado muito para os exames.

     

    item A

    http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf61.php


ID
1999210
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Patíbulos virtuais

     Ainda não tinha doze anos quando assisti a um linchamento. Vi um rapaz a fugir de bicicleta. Um homem começou a persegui-lo, a pé, e de repente já eram cinco, dez, uma turba exaltada, correndo, gritando, jogando pedras. Lembro-me de estar inteiro, de coração, numa angústia enorme, com o rapaz que fugia. Não havia nada que pudesse fazer para o ajudar. Minutos antes eu lia, ao sol, numa varanda. Logo a seguir o rapaz pedalava para salvar a vida, lá embaixo, entre uma estradinha de terra vermelha e um vasto descampado coberto de capim.

     Desde então estou sempre do lado de quem, sozinho, se vê perseguido por uma multidão. Pouco me importa o que fez o rapaz que corre; o homem que ergue a mão para se proteger da pancada; a mulher que enfrenta, chorando, os insultos de um bando de predadores cobardes.

     O surgimento das redes sociais marcou a emergência de um novo patíbulo para os linchadores. Bem sei que a comparação será sempre abusiva. Palavras, por muito aguçadas, por muito duras e pesadas, não racham cabeças. Palavras, por muito venenosas, não são capazes de matar. Em contrapartida, este novo palco tem o poder de juntar em poucos minutos largos milhares de pessoas, todas aos gritos. A estupidez das multidões virtuais é tão concreta quanto a das multidões reais.

    Praticamente todas as semanas há alguma figura pública a sofrer perseguição nas redes sociais. [...]

    Há alguns anos, em Luanda, afirmei, durante uma entrevista, não entender por que o governo insistia em promover a poesia de Agostinho Neto, primeiro presidente angolano, que a mim sempre me pareceu bastante medíocre. Um conhecido jurista e comentador político, João Pinto, deputado do partido no poder, assinou um artigo defendendo a minha prisão. Foi além: defendeu o restabelecimento da pena de morte e o meu fuzilamento. Segundo ele, eu ofendera não apenas um antigo presidente e herói nacional mas também uma divindade, visto que Agostinho Neto seria um quilamba — ou seja, um intérprete de sereias. Nas semanas seguintes foram publicados muitos outros textos de ódio. Recebi telefonemas com ameaças. Contaram-me que havia pessoas queimando os meus livros. Na altura foi bastante assustador. Hoje olho para trás e rio-me. Recordo o quanto era difícil explicar a jornalistas europeus a acusação de que teria ofendido um intérprete de sereias. Naturalmente, acabei transformando o episódio em literatura. Os europeus e norte-americanos leem aquilo e chamam-lhe realismo mágico.

    Os queimadores de livros têm receio não das ideias que os mesmos defendem, mas da sua própria incapacidade para lhes dar resposta. Aqueles que se juntam a multidões virtuais para ameaçar ou troçar de alguém são quase tão perigosos quanto os que correm pelas ruas, jogando pedras — e ainda mais cobardes.

    Fecho os olhos e volto a ver o rapaz na bicicleta. Uma pedra atingiu-o na cabeça e ele caiu. A multidão mergulhou sobre ele. Naquele dia deixei de ser criança.

José Eduardo Agualusa. O Globo, Segundo Caderno, 07/03/2016. Disponível em http://oglobo.globo.com/cultura/patibulos-virtuais-18817824#ixzz43ah8BwFY 

“Ainda não tinha doze anos quando assisti a um linchamento.” (primeiro parágrafo). Assim como nessa frase, o uso da preposição a é necessário e correto, tendo em vista as normas estabelecidas para a língua padrão quanto à regência verbal, na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • http://www.revisoeserevisoes.pro.br/gramatica/regencias/

    (Gabarito D)

    Regências iniciadas por R - recorrer a

  • Gabarito letra D. Quem recorre, recorre a alguém.

  • Gabarito letra D.

     

    a) Pior do que ser destratado por desconhecidos é sê-lo por aqueles ____ quem confiávamos. ERRADO. Quem confia, confia em.

     

    b) Participo de uma comunidade virtual com pessoas ____ quem só posso me orgulhar. ERRADO. Quem se orgulha, orgulha-se de.

     

    c) O adversário virulento de hoje pode ser o homem ____ quem um dia nos casamos. ERRADO. Quem se casa, casa-se com.

     

    d) Cultivo amigos sinceros ____ quem recorro para me apoiar em decisões difíceis. CORRETO. Quem recorre, recorre a.

     

     

    Atenção para a próclise.

     

     

    O impossível é o refúgio dos tímidos e o pesadelo dos covardes.

  •  a) Pior do que ser destratado por desconhecidos é sê-lo por aqueles ____ quem confiávamos. (Confiamos EM)

     b) Participo de uma comunidade virtual com pessoas ____ quem só posso me orgulhar. ( Nos Orgulhamos DE)

     c) O adversário virulento de hoje pode ser o homem ____ quem um dia nos casamos. (Nos casamos COM)

     d) Cultivo amigos sinceros ____ quem recorro para me apoiar em decisões difíceis. ( Recorremos A)

  • Questão igual a Q727891


ID
2014588
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Artes Plásticas
Assuntos

A professora de Artes Plásticas, na 6ª Coordenadoria Regional de Educação (6ª CRE) da Secretaria Municipal de Educa- ção (SME) do Rio de Janeiro, está preparando uma aula para sua turma de 6º ano cujo tema é o Renascimento. Para atingir o objetivo de leitura imagética e apreciação estética proposto pelas Orientações Curriculares de Artes Visuais, está buscando imagens dos principais artistas deste período: Botticelli, Leonardo da Vinci, Michelângelo e Rafael Sanzio.

A alternativa que ilustra as imagens escolhidas pela professora, nesta ordem apresentada, é:

Alternativas

ID
2014591
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Artes Plásticas
Assuntos

Strickland (2014) destaca que a Arte Tribal exerceu uma influência de longo alcance, chegando aos artistas e movimentos das sociedades pré-industriais. Sendo assim, a alternativa que NÃO condiz com o pensamento da autora é:

Alternativas

ID
2014594
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Artes Plásticas
Assuntos

Strickland (2014) se refere a diversos movimentos artísticos, nas citações:

I- “A composição se tornou oblíqua, com um vazio no centro e as figuras concentradas – frequentemente cortadas – junto à moldura. Era como se o caos mundial e a perda da fé unificadora se refletissem na pintura, tirando-lhe o equilíbrio e a nitidez.” (p.52)

II- “Marcou a primeira revolução artística total desde a Renascença (...) se separou radicalmente da tradição, rejeitando a perspectiva, a composição equilibrada, as figuras idealizadas (...) representavam sensações visuais imediatas (...).” (p.104)

III- “Sua principal estratégia era denunciar e escandalizar (...) os oradores lançavam insultos à plateia, dançarinos com trajes absurdos adejavam pelo palco enquanto uma menina de vestido de primeira comunhão recitava poemas obscenos (...) queriam acordar a imaginação”. (p.156)

Essas afirmativas se referem, respectivamente, aos movimentos:

Alternativas

ID
2014597
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Artes Plásticas
Assuntos

Marcel Duchamp (1887-1968) foi uma das figuras mais influentes na arte moderna. Ele inspirou diversos movimentos artísticos e se tornou uma lenda. Para ele a concepção da obra de arte era mais importante do que o produto acabado. Apesar do sucesso de seu quadro, abandonou a pintura no auge da fama. Logo após, passou a criar ready-mades.

Nesse sentido, a alternativa que ilustra as principais criações do artista: seu quadro mais famoso e seu ready-made mais polêmico, respectivamente, é:

Alternativas

ID
2014600
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Artes Plásticas
Assuntos

Leia as assertivas abaixo:

I- Sua técnica original de cutiladas nas pinceladas o tornaram o pioneiro da angustiada arte do século XX. Foi pintor de Carlos IV da Espanha. Utilizou a arte como protesto social. Um de seus quadros O Três de Maio de 1808 mostra as execuções, em represália a uma revolta contra o exército francês.

II- Pintor da paixão. Foi um dos líderes do movimento romântico, escolheu temas da literatura ou eventos comoventes. Em 1827 pintou A Morte de Sardanapalo onde retrata o assassinato das concubinas de um imperador.

III- Considerado o pai do movimento realista. Em sua obra Interior do Meu Ateliê retrata dois mundos: o mundo real e o mundo da arte e sua posição de pivô em meio a eles.

IV- Destacou os retratos de camponeses. Ele dá dignidade a estes personagens. Sua obra apresenta trabalhadores rurais arando, colhendo. Um de seus quadros mais conhecidos é O Semeador de 1850

As assertivas se referem, respectivamente, aos pintores:

Alternativas

ID
2014603
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Artes Plásticas
Assuntos

Há uma igreja, na cidade do Rio de Janeiro, representante da arquitetura e da arte colonial e do barroco brasileiro, localizada no alto de uma colina. Sua planta apresenta um duplo polígono em que a nave e a capela mor são, respectivamente, um octógono e um hexágono alongados, constituindo um dos edifícios mais singulares no país. Suas paredes brancas são articuladas por elementos estruturais de pedra, que se prolongam em direção ao céu através de altos pináculos. O edifício foi projetado para ser visto de todos os lados.

Essa descrição se refere à seguinte igreja:

Alternativas

ID
2014606
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Artes Plásticas
Assuntos

“Aleijadinho” (Antonio Francisco Lisboa – 1738-1814) é uma das figuras centrais da arte colonial e do barroco brasileiro. A alternativa que NÃO condiz com este artista e sua obra é:

Alternativas
Comentários
  • No Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, que fica no alto de uma colina, o mestre Aleijadinho esculpiu em pedra sabão as famosas imagens de doze profetas em tamanho real.  Outro atrativo são as seis capelas que compõem o Jardim de Passos em frente à Basílica, representando a Via Sacra com belíssimas imagens em cedro feitas também por Aleijadinho.

  • Sim, era em pedra sabão

ID
2014609
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Artes Plásticas
Assuntos

O professor de Artes Visuais organizou uma visita a 2 museus na cidade do Rio de Janeiro. Seu objetivo foi ilustrar as discussões sobre a importância de preservar a memória, a história e a cultura dos povos negros e indígenas. Ao mesmo tempo, apresentar aos alunos a Pequena África e permitir contato com um dos mais importantes acervos voltados à cultura dos povos indígenas brasileiros e à temática indígena nas Américas. Os dois museus visitados pelos alunos foram os seguintes:

Alternativas

ID
2014612
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Artes Plásticas
Assuntos

A obra Les Demoiselles d’Avignon (1907) é considerada um grande marco na história da pintura. Além de apresentar grande influência da arte africana, mostra, também, o rompimento (destruição) da harmonia e forma clássica das figuras e a decomposição da realidade. Seu autor é:

Alternativas
Comentários
  • Les Demoiselles d'Avignon” é um quadro do pintor espanhol Pablo Picasso feito em 1907. A obra se tornou uma das obras responsáveis por revolucionar a história da arte, formando a base para o cubismo e a pintura abstrata. GABARITO: LETRA C.


ID
2014615
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Artes Plásticas
Assuntos

Leia os seguintes tópicos:

I- Revolucionou profundamente a pintura e deu início às grandes tendências artísticas do século XX.

II- Os artistas registravam em suas telas as constantes alterações provocadas pelas cores presentes na paisagem natural.

III- As figuras não apresentam contornos nítidos e os contrastes de luz e sombras são obtidos de acordo com as regras das cores complementares.

As descrições acima se referem à História da Arte, cujo movimento e respectivo representante é:

Alternativas

ID
2014618
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Artes Plásticas
Assuntos

A alternativa que NÃO corresponde aos objetivos do ensino de Artes Visuais segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (1998) é:

Alternativas

ID
2014621
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Artes Plásticas
Assuntos

A alternativa que NÃO condiz com as propostas preconizadas pelos Paramêtros Curriculares Nacionais (1998) é:

Alternativas
Comentários
  • A educação em arte propicia o desenvolvimento do pensamento artístico e da percepção estética, que caracterizam um modo próprio de ordenar e dar sentido à experiência humana: o aluno desenvolve sua sensibilidade, percepção e imaginação, tanto ao realizar formas artísticas quanto na ação de apreciar e conhecer as formas produzidas por ele e pelos colegas, pela natureza e nas diferentes culturas.

    Letra A


ID
2014624
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Artes Plásticas
Assuntos

“Uma avó agradece a Deus pelo progressivo branqueamento de sua família; a obra é uma alegoria do desejo de purificação racial difundido à época da liberação dos estigmas vinculados às condições sociais do negro”. (Conduru, 2007, p.53)

O autor citado apresenta em sua pesquisa um relevante estudo sobre as representações da negritude na pintura ao longo dos tempos. A citação acima se refere à seguinte obra:

Alternativas

ID
2014627
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Artes Plásticas
Assuntos

“O ensino de arte direciona-se para a expressão livre da criança e o reconhecimento de seu desenvolvimento natural (...). As novas orientações artísticas fortaleceram o reconhecimento e a valorização do desenho espontâneo, por exemplo, como condição para um novo processo educativo no qual aprender é igual a aprender fazendo e com liberdade”.(Ferraz, M.H; Fusari, M.F., 2009, p.49). Nesta citação, as autoras se referem ao pensamento de ensino da arte, relacionado à:

Alternativas
Comentários
  • Gab A

    ]

     

  • Pedagogia progressista é um termo utilizado para designar as tendências que, partindo de uma análise crítica das realidades sociais, sustentam implicitamente as finalidades sócio-políticas da educação. Parece claro, porém, que a Pedagogia Progressista não tem como se institucionalizar numa sociedade capitalista; mas pode ser um instrumento de luta dos professores ao lado de outras práticas sociais.


ID
2014630
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Artes Plásticas
Assuntos

“Passei a utilizar obras de arte em vez de figuras de revistas ou de livros para explicitar uma outra questão gramatical e a falar do meu trabalho como artista, levando discussões a respeito de questões culturais e artísticas junto aos alunos. Mais uma vez percebi que era animador para meus alunos, já que os tópicos de discussão sugeridos pelos livros didáticos para o ensino da língua inglesa não variam muito”. (Barbosa (org.) 2002, p.107). Neste depoimento, em específico, a autora está se referindo à:

Alternativas

ID
2014633
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Artes Plásticas
Assuntos

A partir dos períodos culturais Arcaico, Clássico e Helênico, a arquitetura na Antiguidade Grega se expressou em três ordens de criação que são classificadas como estilo:

Alternativas
Comentários
  • As três ordens de criação na Antiguidade Grega podem ser definidas em  três estilos arquitetônicos, sendo eles: Coríntio: rico em detalhes; Dórico: simples e maciço, representa o masculino e Jônico: luxuoso, representa o feminino. GABARITO: LETRA A. 


ID
2014636
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Artes Plásticas
Assuntos

A Semana de Arte Moderna de 1922 foi um grande marco na história da arte brasileira. Trata-se da primeira grande manifestação artística e cultural que buscou romper com a tradição e revelar novas vertentes da estética moderna. A alternativa que contém o nome do grupo de artistas que participou deste evento, no Teatro Municipal de São de Paulo, é:

Alternativas
Comentários
  • Então quer dizer que a Tarsila não participou? Sem acreditar que esta grande pintora modernista não esteve presente na semana de arte moderna, fui conferir na internet: Na ocasião da Semana de Arte Moderna, Tarsila do Amaral, considerada um dos grandes pilares do modernismo brasileiro, se encontrava em Paris e, por esse motivo, não participou do evento. Muitos dos idealizadores do evento eram quatrocentões.

ID
2014639
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Artes Plásticas
Assuntos

“O real não é a forma externa (...) mas a essência das coisas”. Este pensamento é atribuído a um dos maiores escultores do século XX. Ele eliminou os detalhes quase até o ponto de desaparecerem totalmente. Ele retirou seus temas da natureza e os reduziu em termos de formas básicas e universais: ovo, seixo rolado, folha de grama. Esta assertiva se refere a:

Alternativas
Comentários
  • Constantin Brancusi nasceu em Hobitza, Romênia em 1876 e sua escultura teve imensa importància para a escultura e a arte em geral do século XX. Suas esculturas, simples e ao mesmo tempo grandiosas, evocam a liberdade e a força.

    Em sua excentricidade, Brancusi em 1904, caminhou de sua terra natal, Romênia, até Paris. Essa aventura fez o artista ficar famoso no meio artístico dos dois países. Alguns anos mais tarde, ficou mais famoso ainda quando moveu um processo contra a alfàndega dos Estados Unidos que quis taxar uma de suas esculturas de bronze. Os agentes alfandegários consideraram a obra de arte do escultor como simplesmente matéria prima, o que estaria, portanto, sujeito a taxação.

    A obra O beijo, feita em 1907, mostras dois amantes entrelaçados num beijo apaixonado. O poder dessa obra está na massa da pedra de onde emergem as formas em esboço. As esculturas de Brancusi eram reduzidas ao básico e abstrato mas com imensa vitalidade. O artista não utilizava qualquer tipo de decoração para enfeitar a superfície de seus trabalhos.


ID
2014642
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Artes Plásticas
Assuntos

Leia os tópicos abaixo:

I- Foi o primeiro a abandonar toda e qualquer referência à realidade reconhecível. Seus quadros eram compostos por manchas coloridas. Para ele, a cor podia despertar a emoção independente do conteúdo.

II- Baseou sua técnica na investigação de sua própria neurose. Buscava representar suas alucinações com meticuloso realismo. Um de seus trabalhos mais famosos é o quadro A Persistência da Memória.

III- Transmitiu sua “energia tornada visível” em suas telas abstratas do tamanho de murais que incorporavam seu estado psíquico no momento da criação. Sua técnica consistia em arremessar tintas num rolo de tela crua espalhado no chão do celeiro. IV- Buscava seus temas nas prateleiras de supermercados, nas manchetes de jornais e tabloides. Realizou retratos de celebridades, assim como latas de sopas e garrafas de refrigerantes.

Os artistas referidos são, respectivamente:

Alternativas

ID
2014645
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Artes Plásticas
Assuntos

O professor de Artes Visuais, na 5ª CRE da SME/RJ, após trabalhar os aspectos da arquitetura e a importância de preservação do Patrimônio Cultural, planejou uma visita guiada ao centro da cidade do Rio de Janeiro para mostrar aos alunos: uma igreja de Estilo Pombalino, um projeto arquitetônico de Grandjean de Montigny, uma construção arquitetônica de Estilo Eclético e uma construção que marcou o início da Arquitetura Moderna.

A alternativa que contém os locais em que ele levou seus alunos é:

Alternativas
Comentários
  • Montigny constrói efetivamente muito pouco no país. Das obras de arquitetura e urbanismo idealizadas no Rio de Janeiro destacam-se as decorações para eventos comemorativos da corte, os chafarizes, a Casa do Arquiteto, 1819/1828, atual Solar Grandjean de Montigny, na Gávea; a Praça Monumental do Campo de Santana, 1827 (não construída); a Academia Imperial de Belas Artes, 1816/1826 (demolida) e o edifício da Praça do Comércio, 1819/1820 - atual . 


ID
2014648
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Artes Plásticas
Assuntos

Hélio Oiticica (1937–1980) é considerado um dos maiores artistas da história da arte brasileira. Suas obras permitem uma ampla discussão sobre os aspectos subjetivos da arte. Dentre as principais obras, criadas ao longo de sua carreira, pode-se citar:

Alternativas
Comentários
  • Bichos - Lygia Clarck

    Parangolé, Metaesquemas, Penetraveis e Bólides - Helio


ID
2014651
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Artes Plásticas
Assuntos

O Passeio Público do Rio de Janeiro, inaugurado em 1783, é considerado um marco no processo de urbanização da cidade. Trata-se do primeiro local público de lazer do carioca. O responsável pela construção do espaço foi o arquiteto/escultor:

Alternativas
Comentários
  • Localizado no Centro histórico do Rio de Janeiro, entre a Lapa e a Cinelândia, o Passeio Público do Rio de Janeiro é o primeiro parque ajardinado do Brasil, e foi concebido por um dos maiores artistas do período colonial brasileiro: Mestre Valentim da Fonseca e Silva. Construído a partir de 1783, o Passeio Público foi o grande ponto de encontro da população carioca nos séculos XVIII e XIX. GABARITO: LETRA B. 


ID
2014654
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Artes Plásticas
Assuntos

Leia as assertivas abaixo:

I- Para ele, a obra não deveria estar no mercado de arte, nem nos museus ou galerias: o lugar de uma obra de arte é no próprio meio, tornando-se mensagem de protesto. De acordo com seu ponto de vista, as questões estéticas não se separam das questões políticas e sociais. Um trabalho que reflete sua proposta foi a pergunta “Quem matou Herzog?” que ele carimbou em diversas notas de um cruzeiro, fazendo circular sua arte e seu pensamento em todas as pessoas e classes sociais.

II- Na abertura do XIX Salão Nacional de Arte Moderna, ele desceu nu as escadarias. A proposta deste ato performativo era questionar os juízos de avaliação de uma obra de arte pelos júris dos salões. Em seu cotidiano, trabalhava com jornais buscando notícias e imagens nas quais pudesse interferir com seu pensamento crítico e imaginação criadora.

As assertivas se referem, respectivamente, aos artistas:

Alternativas

ID
2014657
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Artes Plásticas
Assuntos

“Exposições ocupando uma sala inteira cheia de um conglomerado de objetos disparatados, como palavras, vídeos, fotos e de objetos comuns, como latas de cerveja, comentando assuntos políticos do momento. Embora os objetos não pareçam ter relação entre si, espera-se que o espectador chegue ignorante ao ambiente e saia esclarecido sobre algum tema controverso que o artista lhe revela”. (Strickland, 2014, p.187). A autora, neste caso específico, refere-se a:

Alternativas

ID
2014660
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Artes Plásticas
Assuntos

O Monumento às Bandeiras faz uma homenagem aos bandeirantes e é considerado um marco na escultura brasileira. Sua escultura possui 240 blocos de granito com cinquenta metros de comprimento e dezesseis de altura. Foi inaugurada em 1954 para as comemorações do IV Centenário da cidade de São Paulo. O escultor criador desta importante obra foi:

Alternativas
Comentários
  • O Monumento às Bandeiras” é uma obra em homenagem aos Bandeirantes, que exploraram os sertões durante os séculos XVII e XVIII.O Monumento às Bandeiras foi criado pelo escultor Victor Brecheret, e começou a ser desenhado ainda em 1920, quando o artista tinha apenas 26 anos de idade. GABARITO: LETRA A.


ID
2014663
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Artes Plásticas
Assuntos

Floresceu entre 1890 e a Primeira Guerra Mundial e se opôs à esterilidade da era industrial. É um estilo ornamental utilizado em arquitetura, decoração, joalheria, ilustração etc., que se caracteriza pelo uso de linhas longas, ondulantes e assimétricas, muitas vezes apresentando elementos que lembram formas da natureza como folhas, flores que contrapunham à aparência dos objetos fabricados por máquinas. Antonio Gaudi utilizou na arquitetura. Louis Tiffany criou vitrais florais, paisagísticos e uma série de inovadoras obras em vidro. Essa descrição se refere ao estilo:

Alternativas
Comentários
  • Art nouveau é um estilo internacional de arquitetura e de artes decorativas, considerada como o início da arte aplicada à indústria, que foi muito apreciado de 1890 até os anos 1920. GABARITO: LETRA C.


ID
2014666
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Artes Plásticas
Assuntos

Após a Semana de Arte Moderna foi formado, em São Paulo, o Grupo dos Cinco. Um grupo marcado pela sintonia de pensamentos que ampliou a compreensão do fenômeno moderno. Os artistas que integraram este grupo foram:

Alternativas
Comentários
  • O Grupo dos Cinco foi o conjunto de artistas que liderou a Semana de Arte Moderna no Brasil formado pelas pintoras Anita Malfatti e Tarsila do Amaral, e pelos escritores Menotti Del Picchia, Oswald de Andrade e Mário de Andrade.

    A foi uma manifestação artística muito importante para a história cultural brasileira. Realizada entre os dias 11 e 18 de fevereiro, no Teatro Municipal de São Paulo, ela deu o pontapé para o fortalecimento do modernismo brasileiro.

    Grandes mudanças culturais sucederam após a realização desse evento, que aconteceu em meio a um período turbulento para os brasileiros em diversos aspectos.


ID
2014669
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Artes Plásticas
Assuntos

Strickland (2014, p.106) destaca uma relação de pinturas que foram marcos na história da arte. Segundo a autora: “alteram o curso da arte ocidental, assinalando uma profunda mudança de um estilo ao seguinte. Essas obras seminais não só deslancharam uma revolução na forma como os pintores viam a arte, como também mudaram o modo de as pessoas pensarem o mundo”. Dentre estas obras ela cita: Conversão de Paulo, Juramento dos Horácios, Almoço sobre a Relva e Número 1.

A alternativa que corresponde aos pintores que as criaram é

Alternativas

ID
2014672
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Artes Plásticas
Assuntos

No início do século XX, a cidade do Rio de Janeiro passou por um grande processo de urbanização. Foi construída a Avenida Central e diversos prédios inspirados em Paris/França. Um destes prédios foi o Theatro Municipal do Rio de Janeiro, inaugurado em 1909. Um passeio por esta casa nos revela uma verdadeira joia da história da arte no Brasil. O pintor responsável pelo conjunto artístico de pinturas: o pano de boca, o friso para o proscênio, o teto da cúpula e do foyer foi:

Alternativas

ID
2014675
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Artes Plásticas
Assuntos

No período Neolítico, começaram a surgir os Megalíticos, construções monumentais erguidas com enormes pedras. As formas básicas desta estrutura são:

Alternativas

ID
2014678
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Em uma determinada escola, no início do ano, professores se organizavam para planejar a proposta pedagógica para o ano letivo. Um grupo de professores entregou à Coordenação Pedagógica sua listagem de conteúdos que seriam desenvolvidos ao longo do ano e preparava-se para ir embora. A direção da escola solicitou que permanecessem para a reunião de planejamento com todo o corpo docente. A diretora tomou essa iniciativa baseada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9394, de 20 de novembro de 1996, que anuncia em seu Art. 13, que docentes incumbir-se-ão de:

Alternativas
Comentários
  • II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta
    pedagógica do estabelecimento de ensino;

     

     

    iTEM "d" IGUAL A INCISO II da lei, portanto com duas opçoes corrtas...

     

     

     

  • Letras A e D estão corretas.


ID
2014684
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O Parecer da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação nº 04 de 1998 esclarece que os sistemas de ensino possuem autonomia para desenvolver suas áreas curriculares. Contudo, deixa claro que as propostas pedagógicas das escolas devem integrar bases teóricas que favoreçam a organização dos conteúdos do paradigma curricular da Base Nacional Comum e sua Parte Diversificada, visando ser coerente:

Alternativas

ID
2014687
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Leia o fragmento abaixo:

Normalmente, quando nos referimos ao desenvolvimento de uma criança, o que buscamos compreender é até onde a criança já chegou, em termos de um percurso que, supomos, será percorrido por ela. Assim, observamos seu desempenho em diferentes tarefas e atividades, como por exemplo: ela já sabe andar? Já sabe amarrar sapatos? Já sabe construir uma torre com cubos de diversos tamanhos? Quando dizemos que a criança já sabe realizar determinada tarefa, referimo-nos à sua capacidade de realizá-la sozinha. Por exemplo, se observamos que a criança já sabe amarrar sapatos, está implícita a ideia de que ela sabe amarrar sapatos, sozinha, sem necessitar de ajuda de outras pessoas.

OLIVEIRA, Martha Kolh de. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento; um processo sócio-histórico. São Paulo: Scipione, 1991. Pág. 11


O trecho apresenta uma das categorias de análise usada por Vygotsky ao estudar o desenvolvimento humano, que é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: a

    Para especificar melhor a inter-relação instrução/desenvolvimento e a importância das conquistas ontogenéticas para a constituição do homem, Vygotsky entende que o desenvolvimento humano compreende dois níveis: o primeiro é o nível de desenvolvimento real, que compreende o conjunto de atividade que a criança consegue resolver sozinha. Esse nível é indicativo de ciclos de desenvolvimento já completos, isto é, refere-se às funções psicológicas que a criança já construiu até determinado momento.

    O segundo nível de desenvolvimento é o nível de desenvolvimento potencial: conjunto de atividades que a criança não consegue realizar sozinha mas que, com a ajuda de alguém que lhe dê algumas orientações adequadas (um adulto ou outra criança mais experiente), ela consegue resolver. Para Vygotsky, o nível de desenvolvimento potencial é muito mais indicativo do desenvolvimento da criança que o nível de desenvolvimento real, pois este último refere-se a ciclos de desenvolvimento já completos, é fato passado, enquanto o nível de desenvolvimento potencial indica o desenvolvimento prospectivamente, refere-se ao futuro da criança.

    A distância entre o nível de desenvolvimento real e o nível de desenvolvimento potencial, caracteriza o que Vygotsky denominou de Zona de Desenvolvimento Proximal: "A Zona de Desenvolvimento Proximal define aquelas funções que ainda não amadureceram, mas que estão em processo de maturação, funções que amadurecerão, mas que estão, presentemente, em estado embrionário" (Vygotsky. 1984, p. 97).

    Fonte: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-389X1994000200011


ID
2014690
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

José Carlos Libâneo, em seu livro Didática, declara:

(...) A ação de planejar, portanto, não se reduz ao simples preenchimento de formulários para controle administrativo; é, antes, a atividade consciente de previsão das ações docentes (...)

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1990. Pág.222

Nesse trecho, o autor destaca uma das características do planejamento pedagógico, que é:

Alternativas
Comentários
  • (...) A ação de planejar, portanto, não se reduz ao simples preenchimento de formulários para controle administrativo; é, antes, a atividade consciente de previsão das ações docentes (...)

    INTENCIONALIDADE