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Prova PUC-MINAS - 2013 - PUC-MINAS - Prova - Medicina


ID
3790255
Banca
PUC-MINAS
Órgão
PUC-MINAS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O FASCÍNIO DO ÃO
Roberto Pompeu de Toledo

1º § O novo estádio do Corinthians, em São Paulo, em tese destinado à abertura da Copa do Mundo de 2014, é por enquanto um rasgo de imaginação sobre um terreno baldio, mas já tem nome de guerra. O leitor adivinha qual é? Aí vai uma pista: o local escolhido é o bairro de Itaquera. Agora ficou fácil. O nome é Itaquerão, claro. Antes, os estádios precisavam ao menos ser construídos, para receber o enobrecimento do “ão” na última sílaba do apelido. Não mais. Não se sabe sequer quem vai pagar a conta do estádio, ou suposto estádio, do Corinthians, nem existe projeto definido. Mas o nome já lhe foi pespegado.
2º § O uso do aumentativo para designar estádios de futebol começou com a inauguração, em 1965, do Mineirão, em Belo Horizonte – oficialmente Estádio Magalhães Pinto, mas desde o primeiro momento, e para sempre, Mineirão. Fazia sentido. O majestoso Mineirão, com capacidade para 130000 pessoas, nascia como o segundo estádio brasileiro, só atrás do Maracanã, “o maior do mundo”. Dali em diante, a moda pegou, e a febre de construção de estádios que assolou o país, a partir do “milagre brasileiro” [...], espalhou ãos pelo país afora.
3º § Era uma questão de honra, para os governadores, construir estádios na capital do estado. A exemplo do caso mineiro, o governador que iniciasse as obras ganhava, por direito divino, o mimo de ter o nome emprestado ao do colosso. Mas as homenagens devidas ao governador, à cidade, ao estado e ao estádio não estariam completas se ao nome não se juntasse um apelido em que se engatasse um ão. Seguiu-se uma floração da qual constaram, entre outros, o Batistão de Aracaju (Estádio Lourival Batista, 1969), o Castelão de Fortaleza (Estádio Plácido Castelo, 1973), o Albertão de Teresina (Estádio Alberto Silva, 1976) e o Castelão de São Luís (Estádio João Castelo, 1982). Os estádios, assim como o próprio campeonato brasileiro de futebol, que chegou a abrigar quarenta clubes, em 1973, para agradar ao maior número de praças possível, integravam a estratégia panem et circenses do regime. Sendo que, no caso dos estádios, o circenses incluía um ão que convenientemente espelhava a grandeza da Pátria Grande concebida para embalar a fantasia dos brasileiros.
4º § Tal era sua força que o ão se disseminou por cidades do interior. Em Presidente Prudente, interior de São Paulo, surgiu o Prudentão (1982), um entre muitos exemplos. Com o fim do regime militar, ou, antes, com o fim do milagre econômico e de sua contrapartida de Pátria Grande, transcorreram mais de duas décadas de seca na construção de estádios. Mesmo porque, nos centros mais óbvios, ou mais vistosos, sob o ponto de vista político, já tinham sido todos construídos. Mas não desapareceu a memória do ão. Quando, para os Jogos Pan-Americanos, em 2007, foi inaugurado no Rio de Janeiro o Estádio João Havelange, que apelido ganhou? O leitor não adivinha? Pista: fica no bairro de Engenho de Dentro. Claro: é Engenhão. No caso do eventual e futuro estádio do Corinthians, o apelido de ltaquerão prova que o ão sobrevive mesmo à moda recente de chamar estádio de “arena” (Arena da Baixada, Arena Barueri). E no entanto...
5º § No entanto, o inho é que melhor caracterizaria o brasileiro. Sérgio Buarque de Holanda escreveu, no clássico Raízes do Brasil (um pouco de erudição faz bem, especialmente ao autor, que se convence de estar falando coisa séria): “A terminação inho, aposta às palavras, serve para nos familiarizar mais com as pessoas ou os objetos e, ao mesmo tempo, para lhes dar relevo. É a maneira de fazê-los mais acessíveis aos sentidos e também de aproximá-los do coração”. A passagem está no famoso capítulo do “homem cordial”, isto é, o homem regido pelo coração, que seria o brasileiro.
6º § [...] Somos a terra do jeitinho, do favorzinho e do probleminha, invocados sobretudo quando o jeito é complicado, o favor é grande e o problema insolúvel. Por esse caminho, para melhor se aninhar no coração dos brasileiros, o Mineirão deveria ser Mineirinho, o Castelão, Castelinho e o Batistão, Batistinha. Ocorre que estádios pertencem a outra esfera. Não foram feitos para cativar, mas para impressionar. Não pedem carinho, mas reverência, a si mesmos e a seus criadores. Cumprem no Brasil o que há de mais próximo ao papel das catedrais e das pirâmides, em outras épocas e lugares. Mesmo no caso de uma entidade que é puro espírito, como o propalado estádio do Corinthians, o brasileiro é levado a considerar uma indelicadeza não chamá-lo de ão.
(Veja, 9 mar. 2011, p. 102.)

Assinale a alternativa que traz consideração analítica adequada sobre o texto.

Alternativas

ID
3790258
Banca
PUC-MINAS
Órgão
PUC-MINAS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O FASCÍNIO DO ÃO
Roberto Pompeu de Toledo

1º § O novo estádio do Corinthians, em São Paulo, em tese destinado à abertura da Copa do Mundo de 2014, é por enquanto um rasgo de imaginação sobre um terreno baldio, mas já tem nome de guerra. O leitor adivinha qual é? Aí vai uma pista: o local escolhido é o bairro de Itaquera. Agora ficou fácil. O nome é Itaquerão, claro. Antes, os estádios precisavam ao menos ser construídos, para receber o enobrecimento do “ão” na última sílaba do apelido. Não mais. Não se sabe sequer quem vai pagar a conta do estádio, ou suposto estádio, do Corinthians, nem existe projeto definido. Mas o nome já lhe foi pespegado.
2º § O uso do aumentativo para designar estádios de futebol começou com a inauguração, em 1965, do Mineirão, em Belo Horizonte – oficialmente Estádio Magalhães Pinto, mas desde o primeiro momento, e para sempre, Mineirão. Fazia sentido. O majestoso Mineirão, com capacidade para 130000 pessoas, nascia como o segundo estádio brasileiro, só atrás do Maracanã, “o maior do mundo”. Dali em diante, a moda pegou, e a febre de construção de estádios que assolou o país, a partir do “milagre brasileiro” [...], espalhou ãos pelo país afora.
3º § Era uma questão de honra, para os governadores, construir estádios na capital do estado. A exemplo do caso mineiro, o governador que iniciasse as obras ganhava, por direito divino, o mimo de ter o nome emprestado ao do colosso. Mas as homenagens devidas ao governador, à cidade, ao estado e ao estádio não estariam completas se ao nome não se juntasse um apelido em que se engatasse um ão. Seguiu-se uma floração da qual constaram, entre outros, o Batistão de Aracaju (Estádio Lourival Batista, 1969), o Castelão de Fortaleza (Estádio Plácido Castelo, 1973), o Albertão de Teresina (Estádio Alberto Silva, 1976) e o Castelão de São Luís (Estádio João Castelo, 1982). Os estádios, assim como o próprio campeonato brasileiro de futebol, que chegou a abrigar quarenta clubes, em 1973, para agradar ao maior número de praças possível, integravam a estratégia panem et circenses do regime. Sendo que, no caso dos estádios, o circenses incluía um ão que convenientemente espelhava a grandeza da Pátria Grande concebida para embalar a fantasia dos brasileiros.
4º § Tal era sua força que o ão se disseminou por cidades do interior. Em Presidente Prudente, interior de São Paulo, surgiu o Prudentão (1982), um entre muitos exemplos. Com o fim do regime militar, ou, antes, com o fim do milagre econômico e de sua contrapartida de Pátria Grande, transcorreram mais de duas décadas de seca na construção de estádios. Mesmo porque, nos centros mais óbvios, ou mais vistosos, sob o ponto de vista político, já tinham sido todos construídos. Mas não desapareceu a memória do ão. Quando, para os Jogos Pan-Americanos, em 2007, foi inaugurado no Rio de Janeiro o Estádio João Havelange, que apelido ganhou? O leitor não adivinha? Pista: fica no bairro de Engenho de Dentro. Claro: é Engenhão. No caso do eventual e futuro estádio do Corinthians, o apelido de ltaquerão prova que o ão sobrevive mesmo à moda recente de chamar estádio de “arena” (Arena da Baixada, Arena Barueri). E no entanto...
5º § No entanto, o inho é que melhor caracterizaria o brasileiro. Sérgio Buarque de Holanda escreveu, no clássico Raízes do Brasil (um pouco de erudição faz bem, especialmente ao autor, que se convence de estar falando coisa séria): “A terminação inho, aposta às palavras, serve para nos familiarizar mais com as pessoas ou os objetos e, ao mesmo tempo, para lhes dar relevo. É a maneira de fazê-los mais acessíveis aos sentidos e também de aproximá-los do coração”. A passagem está no famoso capítulo do “homem cordial”, isto é, o homem regido pelo coração, que seria o brasileiro.
6º § [...] Somos a terra do jeitinho, do favorzinho e do probleminha, invocados sobretudo quando o jeito é complicado, o favor é grande e o problema insolúvel. Por esse caminho, para melhor se aninhar no coração dos brasileiros, o Mineirão deveria ser Mineirinho, o Castelão, Castelinho e o Batistão, Batistinha. Ocorre que estádios pertencem a outra esfera. Não foram feitos para cativar, mas para impressionar. Não pedem carinho, mas reverência, a si mesmos e a seus criadores. Cumprem no Brasil o que há de mais próximo ao papel das catedrais e das pirâmides, em outras épocas e lugares. Mesmo no caso de uma entidade que é puro espírito, como o propalado estádio do Corinthians, o brasileiro é levado a considerar uma indelicadeza não chamá-lo de ão.
(Veja, 9 mar. 2011, p. 102.)

Dentre as afirmativas a seguir, NÃO pode ser depreendida do texto de Toledo:

Alternativas

ID
3790261
Banca
PUC-MINAS
Órgão
PUC-MINAS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O FASCÍNIO DO ÃO
Roberto Pompeu de Toledo

1º § O novo estádio do Corinthians, em São Paulo, em tese destinado à abertura da Copa do Mundo de 2014, é por enquanto um rasgo de imaginação sobre um terreno baldio, mas já tem nome de guerra. O leitor adivinha qual é? Aí vai uma pista: o local escolhido é o bairro de Itaquera. Agora ficou fácil. O nome é Itaquerão, claro. Antes, os estádios precisavam ao menos ser construídos, para receber o enobrecimento do “ão” na última sílaba do apelido. Não mais. Não se sabe sequer quem vai pagar a conta do estádio, ou suposto estádio, do Corinthians, nem existe projeto definido. Mas o nome já lhe foi pespegado.
2º § O uso do aumentativo para designar estádios de futebol começou com a inauguração, em 1965, do Mineirão, em Belo Horizonte – oficialmente Estádio Magalhães Pinto, mas desde o primeiro momento, e para sempre, Mineirão. Fazia sentido. O majestoso Mineirão, com capacidade para 130000 pessoas, nascia como o segundo estádio brasileiro, só atrás do Maracanã, “o maior do mundo”. Dali em diante, a moda pegou, e a febre de construção de estádios que assolou o país, a partir do “milagre brasileiro” [...], espalhou ãos pelo país afora.
3º § Era uma questão de honra, para os governadores, construir estádios na capital do estado. A exemplo do caso mineiro, o governador que iniciasse as obras ganhava, por direito divino, o mimo de ter o nome emprestado ao do colosso. Mas as homenagens devidas ao governador, à cidade, ao estado e ao estádio não estariam completas se ao nome não se juntasse um apelido em que se engatasse um ão. Seguiu-se uma floração da qual constaram, entre outros, o Batistão de Aracaju (Estádio Lourival Batista, 1969), o Castelão de Fortaleza (Estádio Plácido Castelo, 1973), o Albertão de Teresina (Estádio Alberto Silva, 1976) e o Castelão de São Luís (Estádio João Castelo, 1982). Os estádios, assim como o próprio campeonato brasileiro de futebol, que chegou a abrigar quarenta clubes, em 1973, para agradar ao maior número de praças possível, integravam a estratégia panem et circenses do regime. Sendo que, no caso dos estádios, o circenses incluía um ão que convenientemente espelhava a grandeza da Pátria Grande concebida para embalar a fantasia dos brasileiros.
4º § Tal era sua força que o ão se disseminou por cidades do interior. Em Presidente Prudente, interior de São Paulo, surgiu o Prudentão (1982), um entre muitos exemplos. Com o fim do regime militar, ou, antes, com o fim do milagre econômico e de sua contrapartida de Pátria Grande, transcorreram mais de duas décadas de seca na construção de estádios. Mesmo porque, nos centros mais óbvios, ou mais vistosos, sob o ponto de vista político, já tinham sido todos construídos. Mas não desapareceu a memória do ão. Quando, para os Jogos Pan-Americanos, em 2007, foi inaugurado no Rio de Janeiro o Estádio João Havelange, que apelido ganhou? O leitor não adivinha? Pista: fica no bairro de Engenho de Dentro. Claro: é Engenhão. No caso do eventual e futuro estádio do Corinthians, o apelido de ltaquerão prova que o ão sobrevive mesmo à moda recente de chamar estádio de “arena” (Arena da Baixada, Arena Barueri). E no entanto...
5º § No entanto, o inho é que melhor caracterizaria o brasileiro. Sérgio Buarque de Holanda escreveu, no clássico Raízes do Brasil (um pouco de erudição faz bem, especialmente ao autor, que se convence de estar falando coisa séria): “A terminação inho, aposta às palavras, serve para nos familiarizar mais com as pessoas ou os objetos e, ao mesmo tempo, para lhes dar relevo. É a maneira de fazê-los mais acessíveis aos sentidos e também de aproximá-los do coração”. A passagem está no famoso capítulo do “homem cordial”, isto é, o homem regido pelo coração, que seria o brasileiro.
6º § [...] Somos a terra do jeitinho, do favorzinho e do probleminha, invocados sobretudo quando o jeito é complicado, o favor é grande e o problema insolúvel. Por esse caminho, para melhor se aninhar no coração dos brasileiros, o Mineirão deveria ser Mineirinho, o Castelão, Castelinho e o Batistão, Batistinha. Ocorre que estádios pertencem a outra esfera. Não foram feitos para cativar, mas para impressionar. Não pedem carinho, mas reverência, a si mesmos e a seus criadores. Cumprem no Brasil o que há de mais próximo ao papel das catedrais e das pirâmides, em outras épocas e lugares. Mesmo no caso de uma entidade que é puro espírito, como o propalado estádio do Corinthians, o brasileiro é levado a considerar uma indelicadeza não chamá-lo de ão.
(Veja, 9 mar. 2011, p. 102.)

Assinale a alternativa em que a reformulação do trecho transcrito entre parênteses implique erro linguístico ou mudança de sentido.

Alternativas

ID
3790264
Banca
PUC-MINAS
Órgão
PUC-MINAS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O FASCÍNIO DO ÃO
Roberto Pompeu de Toledo

1º § O novo estádio do Corinthians, em São Paulo, em tese destinado à abertura da Copa do Mundo de 2014, é por enquanto um rasgo de imaginação sobre um terreno baldio, mas já tem nome de guerra. O leitor adivinha qual é? Aí vai uma pista: o local escolhido é o bairro de Itaquera. Agora ficou fácil. O nome é Itaquerão, claro. Antes, os estádios precisavam ao menos ser construídos, para receber o enobrecimento do “ão” na última sílaba do apelido. Não mais. Não se sabe sequer quem vai pagar a conta do estádio, ou suposto estádio, do Corinthians, nem existe projeto definido. Mas o nome já lhe foi pespegado.
2º § O uso do aumentativo para designar estádios de futebol começou com a inauguração, em 1965, do Mineirão, em Belo Horizonte – oficialmente Estádio Magalhães Pinto, mas desde o primeiro momento, e para sempre, Mineirão. Fazia sentido. O majestoso Mineirão, com capacidade para 130000 pessoas, nascia como o segundo estádio brasileiro, só atrás do Maracanã, “o maior do mundo”. Dali em diante, a moda pegou, e a febre de construção de estádios que assolou o país, a partir do “milagre brasileiro” [...], espalhou ãos pelo país afora.
3º § Era uma questão de honra, para os governadores, construir estádios na capital do estado. A exemplo do caso mineiro, o governador que iniciasse as obras ganhava, por direito divino, o mimo de ter o nome emprestado ao do colosso. Mas as homenagens devidas ao governador, à cidade, ao estado e ao estádio não estariam completas se ao nome não se juntasse um apelido em que se engatasse um ão. Seguiu-se uma floração da qual constaram, entre outros, o Batistão de Aracaju (Estádio Lourival Batista, 1969), o Castelão de Fortaleza (Estádio Plácido Castelo, 1973), o Albertão de Teresina (Estádio Alberto Silva, 1976) e o Castelão de São Luís (Estádio João Castelo, 1982). Os estádios, assim como o próprio campeonato brasileiro de futebol, que chegou a abrigar quarenta clubes, em 1973, para agradar ao maior número de praças possível, integravam a estratégia panem et circenses do regime. Sendo que, no caso dos estádios, o circenses incluía um ão que convenientemente espelhava a grandeza da Pátria Grande concebida para embalar a fantasia dos brasileiros.
4º § Tal era sua força que o ão se disseminou por cidades do interior. Em Presidente Prudente, interior de São Paulo, surgiu o Prudentão (1982), um entre muitos exemplos. Com o fim do regime militar, ou, antes, com o fim do milagre econômico e de sua contrapartida de Pátria Grande, transcorreram mais de duas décadas de seca na construção de estádios. Mesmo porque, nos centros mais óbvios, ou mais vistosos, sob o ponto de vista político, já tinham sido todos construídos. Mas não desapareceu a memória do ão. Quando, para os Jogos Pan-Americanos, em 2007, foi inaugurado no Rio de Janeiro o Estádio João Havelange, que apelido ganhou? O leitor não adivinha? Pista: fica no bairro de Engenho de Dentro. Claro: é Engenhão. No caso do eventual e futuro estádio do Corinthians, o apelido de ltaquerão prova que o ão sobrevive mesmo à moda recente de chamar estádio de “arena” (Arena da Baixada, Arena Barueri). E no entanto...
5º § No entanto, o inho é que melhor caracterizaria o brasileiro. Sérgio Buarque de Holanda escreveu, no clássico Raízes do Brasil (um pouco de erudição faz bem, especialmente ao autor, que se convence de estar falando coisa séria): “A terminação inho, aposta às palavras, serve para nos familiarizar mais com as pessoas ou os objetos e, ao mesmo tempo, para lhes dar relevo. É a maneira de fazê-los mais acessíveis aos sentidos e também de aproximá-los do coração”. A passagem está no famoso capítulo do “homem cordial”, isto é, o homem regido pelo coração, que seria o brasileiro.
6º § [...] Somos a terra do jeitinho, do favorzinho e do probleminha, invocados sobretudo quando o jeito é complicado, o favor é grande e o problema insolúvel. Por esse caminho, para melhor se aninhar no coração dos brasileiros, o Mineirão deveria ser Mineirinho, o Castelão, Castelinho e o Batistão, Batistinha. Ocorre que estádios pertencem a outra esfera. Não foram feitos para cativar, mas para impressionar. Não pedem carinho, mas reverência, a si mesmos e a seus criadores. Cumprem no Brasil o que há de mais próximo ao papel das catedrais e das pirâmides, em outras épocas e lugares. Mesmo no caso de uma entidade que é puro espírito, como o propalado estádio do Corinthians, o brasileiro é levado a considerar uma indelicadeza não chamá-lo de ão.
(Veja, 9 mar. 2011, p. 102.)

I. pespegado (1º §): aplicado
II. emprestado (3º §): atribuído
III. engatasse (3º §): acoplasse
IV. propalado (6º §): propagado


Tendo em conta as equivalências propostas para os termos acima, consideradas as circunstâncias em que são utilizados no texto, pode-se dizer que são VERDADEIRAS:

Alternativas

ID
3790267
Banca
PUC-MINAS
Órgão
PUC-MINAS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O FASCÍNIO DO ÃO
Roberto Pompeu de Toledo

1º § O novo estádio do Corinthians, em São Paulo, em tese destinado à abertura da Copa do Mundo de 2014, é por enquanto um rasgo de imaginação sobre um terreno baldio, mas já tem nome de guerra. O leitor adivinha qual é? Aí vai uma pista: o local escolhido é o bairro de Itaquera. Agora ficou fácil. O nome é Itaquerão, claro. Antes, os estádios precisavam ao menos ser construídos, para receber o enobrecimento do “ão” na última sílaba do apelido. Não mais. Não se sabe sequer quem vai pagar a conta do estádio, ou suposto estádio, do Corinthians, nem existe projeto definido. Mas o nome já lhe foi pespegado.
2º § O uso do aumentativo para designar estádios de futebol começou com a inauguração, em 1965, do Mineirão, em Belo Horizonte – oficialmente Estádio Magalhães Pinto, mas desde o primeiro momento, e para sempre, Mineirão. Fazia sentido. O majestoso Mineirão, com capacidade para 130000 pessoas, nascia como o segundo estádio brasileiro, só atrás do Maracanã, “o maior do mundo”. Dali em diante, a moda pegou, e a febre de construção de estádios que assolou o país, a partir do “milagre brasileiro” [...], espalhou ãos pelo país afora.
3º § Era uma questão de honra, para os governadores, construir estádios na capital do estado. A exemplo do caso mineiro, o governador que iniciasse as obras ganhava, por direito divino, o mimo de ter o nome emprestado ao do colosso. Mas as homenagens devidas ao governador, à cidade, ao estado e ao estádio não estariam completas se ao nome não se juntasse um apelido em que se engatasse um ão. Seguiu-se uma floração da qual constaram, entre outros, o Batistão de Aracaju (Estádio Lourival Batista, 1969), o Castelão de Fortaleza (Estádio Plácido Castelo, 1973), o Albertão de Teresina (Estádio Alberto Silva, 1976) e o Castelão de São Luís (Estádio João Castelo, 1982). Os estádios, assim como o próprio campeonato brasileiro de futebol, que chegou a abrigar quarenta clubes, em 1973, para agradar ao maior número de praças possível, integravam a estratégia panem et circenses do regime. Sendo que, no caso dos estádios, o circenses incluía um ão que convenientemente espelhava a grandeza da Pátria Grande concebida para embalar a fantasia dos brasileiros.
4º § Tal era sua força que o ão se disseminou por cidades do interior. Em Presidente Prudente, interior de São Paulo, surgiu o Prudentão (1982), um entre muitos exemplos. Com o fim do regime militar, ou, antes, com o fim do milagre econômico e de sua contrapartida de Pátria Grande, transcorreram mais de duas décadas de seca na construção de estádios. Mesmo porque, nos centros mais óbvios, ou mais vistosos, sob o ponto de vista político, já tinham sido todos construídos. Mas não desapareceu a memória do ão. Quando, para os Jogos Pan-Americanos, em 2007, foi inaugurado no Rio de Janeiro o Estádio João Havelange, que apelido ganhou? O leitor não adivinha? Pista: fica no bairro de Engenho de Dentro. Claro: é Engenhão. No caso do eventual e futuro estádio do Corinthians, o apelido de ltaquerão prova que o ão sobrevive mesmo à moda recente de chamar estádio de “arena” (Arena da Baixada, Arena Barueri). E no entanto...
5º § No entanto, o inho é que melhor caracterizaria o brasileiro. Sérgio Buarque de Holanda escreveu, no clássico Raízes do Brasil (um pouco de erudição faz bem, especialmente ao autor, que se convence de estar falando coisa séria): “A terminação inho, aposta às palavras, serve para nos familiarizar mais com as pessoas ou os objetos e, ao mesmo tempo, para lhes dar relevo. É a maneira de fazê-los mais acessíveis aos sentidos e também de aproximá-los do coração”. A passagem está no famoso capítulo do “homem cordial”, isto é, o homem regido pelo coração, que seria o brasileiro.
6º § [...] Somos a terra do jeitinho, do favorzinho e do probleminha, invocados sobretudo quando o jeito é complicado, o favor é grande e o problema insolúvel. Por esse caminho, para melhor se aninhar no coração dos brasileiros, o Mineirão deveria ser Mineirinho, o Castelão, Castelinho e o Batistão, Batistinha. Ocorre que estádios pertencem a outra esfera. Não foram feitos para cativar, mas para impressionar. Não pedem carinho, mas reverência, a si mesmos e a seus criadores. Cumprem no Brasil o que há de mais próximo ao papel das catedrais e das pirâmides, em outras épocas e lugares. Mesmo no caso de uma entidade que é puro espírito, como o propalado estádio do Corinthians, o brasileiro é levado a considerar uma indelicadeza não chamá-lo de ão.
(Veja, 9 mar. 2011, p. 102.)

I. O emprego do itálico no texto atende a finalidades distintas.
II. Os parênteses são usados pelo autor com funções diversas.
III. As aspas são sistematicamente utilizadas pelo autor para indicar menções.


Dentre as afirmativas acima, são VERDADEIRAS:

Alternativas

ID
3790282
Banca
PUC-MINAS
Órgão
PUC-MINAS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em todas as tirinhas a seguir, o humor é deflagrado por um mal-entendido, EXCETO:

Alternativas

ID
3790285
Banca
PUC-MINAS
Órgão
PUC-MINAS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

I. A mídia leva a transformações na sociedade tanto quanto a sociedade leva a transformações na mídia.

II. “Tostines vende mais porque é fresquinho; ou é fresquinho porque vende mais?”

III. As coisas não andam porque ninguém confia no governo. E porque ninguém confia no governo as coisas não andam.



“Círculo vicioso é a sucessão de períodos em que a troca entre causa e consequência resulta em continuação ininterrupta do enunciado. Para que se efetive o círculo, é preciso que a causa de um período passe a ser a consequência no outro, e vice-versa.”

(Revista Língua Portuguesa, n. 95, set. 2013, p. 65.)


Tendo em conta as três frases acima e a descrição de círculo vicioso, pode-se dizer que tal situação está caracterizada em:

Alternativas

ID
3790288
Banca
PUC-MINAS
Órgão
PUC-MINAS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Pneumotórax

Manuel Bandeira
Febre, hemoptise, dispneia e suores noturnos.
A vida inteira que podia ter sido e que não foi.
Tosse, tosse, tosse.

Mandou chamar o médico:

– Diga trinta e três.
– Trinta e três... trinta e três... trinta e três...
– Respire.

...............................................................................................................................

– O senhor tem uma escavação no pulmão esquerdo e o pulmão direito infiltrado.
– Então, doutor, não é possível tentar o pneumotórax?
– Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino.

BANDEIRA, Manuel. Libertinagem & Estrela da manhã. 4. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993, p. 30.

I. A linha pontilhada pode ser lida como sinalizadora de tempo de espera, suspense.
II. A resposta final do médico, enigmática, tenta encobrir sua impotência diante do mal.
III. O paciente dá mostras de conviver com a doença há longo tempo.



Tendo em conta as afirmativas acima, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas

ID
3790291
Banca
PUC-MINAS
Órgão
PUC-MINAS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Pneumotórax

Manuel Bandeira
Febre, hemoptise, dispneia e suores noturnos.
A vida inteira que podia ter sido e que não foi.
Tosse, tosse, tosse.

Mandou chamar o médico:

– Diga trinta e três.
– Trinta e três... trinta e três... trinta e três...
– Respire.

...............................................................................................................................

– O senhor tem uma escavação no pulmão esquerdo e o pulmão direito infiltrado.
– Então, doutor, não é possível tentar o pneumotórax?
– Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino.

BANDEIRA, Manuel. Libertinagem & Estrela da manhã. 4. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993, p. 30.

I. O verbo “poder”, embora formalmente no imperfeito do indicativo, indica hipótese, possibilidade.
II. O uso do discurso direto tem como efeito conferir ao poema um tom prosaico.
III. A conjunção “e”, no segundo verso, tem valor adversativo.


Tendo em conta as afirmativas acima, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas

ID
3790300
Banca
PUC-MINAS
Órgão
PUC-MINAS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Ao final do revolucionário “A origem das espécies”, Charles Darwin afirma que existe uma grandeza na visão evolucionista da vida. O acesso a essa grandeza seria a contemplação das “infinitas formas de grande beleza” que evoluíram – e continuam a evoluir – a partir de um ancestral muito simples. O conceito da existência de uma linhagem – ou linhagens – de seres vivos transformando-se ao longo das gerações faz uma grande diferença na maneira de enxergar o mundo. A forma das espécies atuais reflete as mudanças sofridas ao longo de sua história evolutiva.

Fonte: Extraído de Scientific American Brasil ... em www2.uol.com.br/sciam/.../o_admiravel_mundo_das_cobras-cegas.html


Sobre esse assunto, é INCORRETO afirmar:

Alternativas

ID
3790309
Banca
PUC-MINAS
Órgão
PUC-MINAS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Ainda hoje existem várias doenças infecciosas que poderiam ser controladas e até mesmo eliminadas. O conhecimento do modo de transmissão de doenças é indispensável para o desenvolvimento de políticas públicas que visam à profilaxia e até mesmo à eliminação de muitas patologias infecciosas.


Assinale a relação INCORRETA entre a doença e o seu respectivo modo de transmissão.

Alternativas

ID
3790324
Banca
PUC-MINAS
Órgão
PUC-MINAS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

VACINA

     A varíola humana, causada por um Orthopoxvirus denominado "smallpox”, foi uma doença infecto-contagiosa, que até o final do século XVIII matava milhões de pessoas a cada década ou desfigurava o rosto dos sobreviventes com cicatrizes e perda de visão.
    Na Inglaterra, o gado era acometido com frequência de uma doença semelhante à varíola humana, causada por outro Orthopoxvirus denominado "cowpox", e as pessoas que as ordenhavam adquiriam a doença, manifestando lesões semelhantes nas mãos, lesões essas que desapareciam espontaneamente. Era observação corrente entre a população rural que as pessoas que adquiriam a varíola bovina ficavam protegidas da varíola humana.
      Em 1796 o médico Edward Jenner inoculou a linfa retirada de uma vesícula da mão direita de uma mulher, que havia adquirido a varíola bovina, no braço de um menino. Decorridas 6 semanas, Jenner inoculou o pus da varíola humana na criança, com resultado negativo. Estava descoberta a vacina antivariólica.
      A partir de então, o adjetivo latino vaccina (da vaca) passa a ser usado como substantivo e adaptado a vários idiomas: em português, vacina. Por analogia, passou a designar todo inóculo dotado de ação antigênica, independente de sua origem. 



Sobre esse assunto foram feitas as seguintes afirmações:


I. Os vírus smallpox e cowpox devem apresentar alguma semelhança antigênica e ancestralidade comum.

II. A linfa retirada da vesícula da mão direita da referida mulher continha anticorpos que, inoculados no braço do menino, tornaram-no resistente à varíola.

III. Alguns micro-organismos podem ter seu material genético alterado para tornarem-se menos patogênicos (atenuados) e serem usados como vacinas.

IV. O uso continuado de vacinas tende a selecionar populações geneticamente mais resistentes aos patógenos.

V. A seleção natural nas relações entre parasitas e hospedeiros podem, ao longo do tempo, produzir populações de hospedeiros mais resistentes e parasitas menos patogênicos.


São afirmações cientificamente CORRETAS:  

Alternativas

ID
3790327
Banca
PUC-MINAS
Órgão
PUC-MINAS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Muitas plantas, popularmente denominadas de leitosas, produzem substâncias brancas chamadas de látex que, em contato com ar, coagulam.


São atributos de diferentes látex, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Porque não é excesso de exação?


ID
3790333
Banca
PUC-MINAS
Órgão
PUC-MINAS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

A biogeoquímica é a ciência que estuda a troca de materiais entre os componentes bióticos e abióticos dos ecossistemas.


Sobre os ciclos biogeoquímicos, marque a afirmativa INCORRETA. 

Alternativas

ID
3790369
Banca
PUC-MINAS
Órgão
PUC-MINAS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

O pH de uma solução diminui de 4,0 para 2,0. A concentração de H3O + presente na solução foi multiplicada por:

Alternativas

ID
3790375
Banca
PUC-MINAS
Órgão
PUC-MINAS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Assinale a solução aquosa que possui o menor pH.

Alternativas

ID
3790381
Banca
PUC-MINAS
Órgão
PUC-MINAS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Utilizando conhecimentos de cinética química, é CORRETO afirmar que, quando se risca um palito de fósforo na caixa de palitos:

Alternativas

ID
3790390
Banca
PUC-MINAS
Órgão
PUC-MINAS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Observe as reações de neutralização:


I. HCl + NaOH → X + H2O
II. H2CO3 + KOH → Y + H2O
III. Z + NH4OH → NH4ClO + H2O


A nomenclatura correta para as substâncias X, Y e Z, respectivamente, é:

Alternativas
Comentários
  • I: HCl + NaOH → NaCl + H2O

    II: H2CO3 + KOH → KHCO3 + H2O

    III: HClO + NH4OH → NH4ClO + H2O

    Aí é ter conhecimento das nomenclaturas. No caso I, é cloreto de sódio. No II, bicarbonato de potássio, e no III ácido hipocloroso.


ID
3790393
Banca
PUC-MINAS
Órgão
PUC-MINAS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

A configuração eletrônica para os elementos A e B são apresentadas a seguir:


A = 1s2 2s2 2p6 3s2     B = 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5



De posse dessas informações, assinale a afirmativa INCORRETA

Alternativas

ID
3790396
Banca
PUC-MINAS
Órgão
PUC-MINAS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

As substâncias abaixo são exemplos de compostos formados por ligações iônicas, EXCETO:

Alternativas

ID
3790405
Banca
PUC-MINAS
Órgão
PUC-MINAS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Durante a organização de um laboratório, um aluno percebeu que uma substância sólida e incolor estava armazenada em um recipiente sem identificação. Para tentar identificar qual substância era aquela, o aluno determinou quatro propriedades da matéria:


I. Densidade

II. Massa

III. Temperatura de fusão

IV. Volume


Dentre as propriedades, quais são as que melhor orientariam o aluno na identificação dessa substância?

Alternativas

ID
3790414
Banca
PUC-MINAS
Órgão
PUC-MINAS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Um tanque com 50 Kg de ácido sulfúrico (H2SO4) vazou em uma indústria de papel e celulose. Para neutralizar H2SO4 um químico resolveu utilizar carbonato de cálcio (CaCO3) presente no calcário. O calcário possui cerca de 80 % de CaCO3 (m/m). A equação da reação de neutralização está representada abaixo.


H2SO4 + CaCO3 → CaSO4 + H2O + CO2


Assinale a quantidade de calcário necessária para neutralizar o ácido sulfúrico que vazou do tanque.

Alternativas

ID
3790417
Banca
PUC-MINAS
Órgão
PUC-MINAS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Faça o balanceamento da equação química a seguir:


Ca5(PO4)3F(s) + H2SO4(l) → H3PO4(l) + CaSO4(s) + HF(g)


A soma dos menores coeficientes estequiométricos inteiros é igual a: 

Alternativas

ID
3790423
Banca
PUC-MINAS
Órgão
PUC-MINAS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

O aparelho auditivo humano é capaz detectar sons com frequências que vão de 20 Hz a 20 kHz. Os morcegos se orientam a partir do som emitido por eles de aproximadamente 40 KHz.


Somos capazes de observar os morcegos, mas não ouvimos o som emitido por eles porque:

Alternativas

ID
3790426
Banca
PUC-MINAS
Órgão
PUC-MINAS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Raios irados
Em Minas Gerais encontra-se instalado o Núcleo de Desenvolvimento Científico e Tecnológico em descargas atmosféricas destinado ao estudo quantitativo e qualitativo das descargas elétricas. Antes de sua instalação, todas as medições dos raios tinham como referência os dados coletados a partir de medições realizadas na Suíça. Essas medidas mostravam que a intensidade média da corrente elétrica nos raios na Europa era de 30 mil Amperes. Os resultados das medições realizadas em Minas Gerais mostraram que os raios que chegam ao solo mineiro têm uma intensidade média de corrente de 50.000 Amperes, além de ser uma das maiores incidências no planeta.

Adaptado de MINAS FAZ CIÊNCIA. JUN/AGO 2012, pág. 47.(FAPEMIG) 

Considerando-se uma descarga elétrica com uma tensão Vab = 3 x 1010 V e com uma intensidade de corrente I = 48.000A, a potência dessa descarga será de:

Alternativas

ID
3790429
Banca
PUC-MINAS
Órgão
PUC-MINAS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Física

Raios irados
Em Minas Gerais encontra-se instalado o Núcleo de Desenvolvimento Científico e Tecnológico em descargas atmosféricas destinado ao estudo quantitativo e qualitativo das descargas elétricas. Antes de sua instalação, todas as medições dos raios tinham como referência os dados coletados a partir de medições realizadas na Suíça. Essas medidas mostravam que a intensidade média da corrente elétrica nos raios na Europa era de 30 mil Amperes. Os resultados das medições realizadas em Minas Gerais mostraram que os raios que chegam ao solo mineiro têm uma intensidade média de corrente de 50.000 Amperes, além de ser uma das maiores incidências no planeta.

Adaptado de MINAS FAZ CIÊNCIA. JUN/AGO 2012, pág. 47.(FAPEMIG) 

Considerando-se que o raio descrito na questão anterior tenha uma duração de 5,0 x 10-5s, a energia dessa descarga elétrica vale: 

Alternativas

ID
3790432
Banca
PUC-MINAS
Órgão
PUC-MINAS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Raios irados
Em Minas Gerais encontra-se instalado o Núcleo de Desenvolvimento Científico e Tecnológico em descargas atmosféricas destinado ao estudo quantitativo e qualitativo das descargas elétricas. Antes de sua instalação, todas as medições dos raios tinham como referência os dados coletados a partir de medições realizadas na Suíça. Essas medidas mostravam que a intensidade média da corrente elétrica nos raios na Europa era de 30 mil Amperes. Os resultados das medições realizadas em Minas Gerais mostraram que os raios que chegam ao solo mineiro têm uma intensidade média de corrente de 50.000 Amperes, além de ser uma das maiores incidências no planeta.

Adaptado de MINAS FAZ CIÊNCIA. JUN/AGO 2012, pág. 47.(FAPEMIG) 

Caso se considere o percurso de um raio como um fio percorrido por uma gigantesca corrente elétrica, com intensidade I = 48.000 Amperes, assinale o número de elétrons que passa através da área de seção reta desse fio, a cada segundo.


Dado: carga do elétron q = 1,6 x 10-19C

Alternativas

ID
3790435
Banca
PUC-MINAS
Órgão
PUC-MINAS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um país rico, estima-se que, para treinar e dar um cão-guia a uma pessoa cega, gastam-se US$40 mil. Por outro lado, para prevenir a cegueira de uma pessoa, em países pobres (em caso de tracoma, uma doença infecciosa com tratamento simples), são necessários entre US$20 e US$50.

(Fonte: Super Interessante, agosto de 2013.)


Com base nesses dados, pode-se estimar que o número de pessoas de países pobres, que podem evitar a cegueira com o valor gasto com um cão-guia num país rico, está entre p e q, sendo p < q . Nessas condições, o valor de q − p é igual a:

Alternativas

ID
3790438
Banca
PUC-MINAS
Órgão
PUC-MINAS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

O custo mensal que certa confecção tem para produzir camisas é dado pela funçãoC(n) 5000 30n = + , em que C é o custo contado em reais e n, o número de camisas produzidas. Com base nessas informações, pode-se estimar que o custo para a produção de 600 camisas é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Espero ganhar


ID
3790444
Banca
PUC-MINAS
Órgão
PUC-MINAS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A eficiência de anúncios num painel eletrônico localizado em certa avenida movimentada foi avaliada por uma empresa de propaganda. Os resultados mostraram que, em média:


• Passam, por dia, 30 000 motoristas em frente ao painel eletrônico.

• 40% dos motoristas que passam observam o painel.

• Um motorista passa três vezes por semana pelo local.


Segundo os dados acima, se um anúncio de certo produto ficar exposto durante sete dias nesse painel, é esperado que o número mínimo de motoristas diferentes que terão observado o painel seja:

Alternativas
Comentários
  • https://brainly.com.br/tarefa/4723017

    Resolução logo acima


ID
3790450
Banca
PUC-MINAS
Órgão
PUC-MINAS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Why the Internet is so addictive
    "Checking Facebook should only take a minute." Those are the famous last words of countless people every day, right before getting sucked into several hours of watching cat videos or commenting on Instagrammed sushi lunches. That behavior is natural, given how the Internet is structured, experts say. The Internet’s omnipresence and lack of limits encourage people to lose track of time, making it hard to exercise the self-control to turn it off.
    "The Internet is not addictive in the same way as pharmacological substances are," said Tom Stafford, a cognitive scientist at the University of Sheffield in the U.K. "But it's compulsive; it's compelling; it's distracting." Humans are social creatures. Therefore, people enjoy the social information available via email and the Web.     
    The main reason the Internet is so addictive is that it lacks boundaries between tasks, Stafford said. Someone may set out to "research something, and then accidentally go to Wikipedia, and then wind up trying to find out what ever happened to Depeche Mode," Stafford said, referring to the music band. Studies suggest willpower is like a muscle: It can be strengthened, but can also become exhausted. Because the Internet is always "on," staying on task requires constantly flexing that willpower muscle, which can exhaust a person's self-control.
    For those who want to loosen the grip of the Web on their lives, a few simple techniques may do the trick. Web-blocking tools that limit surfing time can help people regain control over their time. Another method is to plan ahead, committing to work for 20 minutes, or until a certain task is complete, and then allowing five minutes of Web surfing, Stafford said.
(Adapted from: http://www.mnn.com/green-tech/computers/stories/why-the-internet-is-so-addictive) 

Why do people usually lose track of time when they are surfing the net?

Alternativas

ID
3790453
Banca
PUC-MINAS
Órgão
PUC-MINAS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Why the Internet is so addictive
    "Checking Facebook should only take a minute." Those are the famous last words of countless people every day, right before getting sucked into several hours of watching cat videos or commenting on Instagrammed sushi lunches. That behavior is natural, given how the Internet is structured, experts say. The Internet’s omnipresence and lack of limits encourage people to lose track of time, making it hard to exercise the self-control to turn it off.
    "The Internet is not addictive in the same way as pharmacological substances are," said Tom Stafford, a cognitive scientist at the University of Sheffield in the U.K. "But it's compulsive; it's compelling; it's distracting." Humans are social creatures. Therefore, people enjoy the social information available via email and the Web.     
    The main reason the Internet is so addictive is that it lacks boundaries between tasks, Stafford said. Someone may set out to "research something, and then accidentally go to Wikipedia, and then wind up trying to find out what ever happened to Depeche Mode," Stafford said, referring to the music band. Studies suggest willpower is like a muscle: It can be strengthened, but can also become exhausted. Because the Internet is always "on," staying on task requires constantly flexing that willpower muscle, which can exhaust a person's self-control.
    For those who want to loosen the grip of the Web on their lives, a few simple techniques may do the trick. Web-blocking tools that limit surfing time can help people regain control over their time. Another method is to plan ahead, committing to work for 20 minutes, or until a certain task is complete, and then allowing five minutes of Web surfing, Stafford said.
(Adapted from: http://www.mnn.com/green-tech/computers/stories/why-the-internet-is-so-addictive) 

The word Therefore in: “Therefore, people enjoy the social information…” (paragraph 2) indicates

Alternativas

ID
3790456
Banca
PUC-MINAS
Órgão
PUC-MINAS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Why the Internet is so addictive
    "Checking Facebook should only take a minute." Those are the famous last words of countless people every day, right before getting sucked into several hours of watching cat videos or commenting on Instagrammed sushi lunches. That behavior is natural, given how the Internet is structured, experts say. The Internet’s omnipresence and lack of limits encourage people to lose track of time, making it hard to exercise the self-control to turn it off.
    "The Internet is not addictive in the same way as pharmacological substances are," said Tom Stafford, a cognitive scientist at the University of Sheffield in the U.K. "But it's compulsive; it's compelling; it's distracting." Humans are social creatures. Therefore, people enjoy the social information available via email and the Web.     
    The main reason the Internet is so addictive is that it lacks boundaries between tasks, Stafford said. Someone may set out to "research something, and then accidentally go to Wikipedia, and then wind up trying to find out what ever happened to Depeche Mode," Stafford said, referring to the music band. Studies suggest willpower is like a muscle: It can be strengthened, but can also become exhausted. Because the Internet is always "on," staying on task requires constantly flexing that willpower muscle, which can exhaust a person's self-control.
    For those who want to loosen the grip of the Web on their lives, a few simple techniques may do the trick. Web-blocking tools that limit surfing time can help people regain control over their time. Another method is to plan ahead, committing to work for 20 minutes, or until a certain task is complete, and then allowing five minutes of Web surfing, Stafford said.
(Adapted from: http://www.mnn.com/green-tech/computers/stories/why-the-internet-is-so-addictive) 

According to Tom Stafford, the main reason the Internet is so addictive is that

Alternativas

ID
3790459
Banca
PUC-MINAS
Órgão
PUC-MINAS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Why the Internet is so addictive
    "Checking Facebook should only take a minute." Those are the famous last words of countless people every day, right before getting sucked into several hours of watching cat videos or commenting on Instagrammed sushi lunches. That behavior is natural, given how the Internet is structured, experts say. The Internet’s omnipresence and lack of limits encourage people to lose track of time, making it hard to exercise the self-control to turn it off.
    "The Internet is not addictive in the same way as pharmacological substances are," said Tom Stafford, a cognitive scientist at the University of Sheffield in the U.K. "But it's compulsive; it's compelling; it's distracting." Humans are social creatures. Therefore, people enjoy the social information available via email and the Web.     
    The main reason the Internet is so addictive is that it lacks boundaries between tasks, Stafford said. Someone may set out to "research something, and then accidentally go to Wikipedia, and then wind up trying to find out what ever happened to Depeche Mode," Stafford said, referring to the music band. Studies suggest willpower is like a muscle: It can be strengthened, but can also become exhausted. Because the Internet is always "on," staying on task requires constantly flexing that willpower muscle, which can exhaust a person's self-control.
    For those who want to loosen the grip of the Web on their lives, a few simple techniques may do the trick. Web-blocking tools that limit surfing time can help people regain control over their time. Another method is to plan ahead, committing to work for 20 minutes, or until a certain task is complete, and then allowing five minutes of Web surfing, Stafford said.
(Adapted from: http://www.mnn.com/green-tech/computers/stories/why-the-internet-is-so-addictive) 

The word It in “It can be strengthened” (paragraph 3) refers to

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ID
3790462
Banca
PUC-MINAS
Órgão
PUC-MINAS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Why the Internet is so addictive
    "Checking Facebook should only take a minute." Those are the famous last words of countless people every day, right before getting sucked into several hours of watching cat videos or commenting on Instagrammed sushi lunches. That behavior is natural, given how the Internet is structured, experts say. The Internet’s omnipresence and lack of limits encourage people to lose track of time, making it hard to exercise the self-control to turn it off.
    "The Internet is not addictive in the same way as pharmacological substances are," said Tom Stafford, a cognitive scientist at the University of Sheffield in the U.K. "But it's compulsive; it's compelling; it's distracting." Humans are social creatures. Therefore, people enjoy the social information available via email and the Web.     
    The main reason the Internet is so addictive is that it lacks boundaries between tasks, Stafford said. Someone may set out to "research something, and then accidentally go to Wikipedia, and then wind up trying to find out what ever happened to Depeche Mode," Stafford said, referring to the music band. Studies suggest willpower is like a muscle: It can be strengthened, but can also become exhausted. Because the Internet is always "on," staying on task requires constantly flexing that willpower muscle, which can exhaust a person's self-control.
    For those who want to loosen the grip of the Web on their lives, a few simple techniques may do the trick. Web-blocking tools that limit surfing time can help people regain control over their time. Another method is to plan ahead, committing to work for 20 minutes, or until a certain task is complete, and then allowing five minutes of Web surfing, Stafford said.
(Adapted from: http://www.mnn.com/green-tech/computers/stories/why-the-internet-is-so-addictive) 

If you want to gain control over your time, you should

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ID
3790972
Banca
PUC-MINAS
Órgão
PUC-MINAS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Nos manuais dos veículos automotivos, na seção que trata dos cuidados com os pneus, encontra-se invariavelmente a seguinte instrução: “Os pneus devem ser calibrados enquanto frios”. O motivo dessa recomendação é que:

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