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Prova SEPROD - 2013 - Prefeitura de Cícero Dantas - BA - Auxiliar e Assistente Administrativo


ID
1987477
Banca
SEPROD
Órgão
Prefeitura de Cícero Dantas - BA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1


                                                      Mídia e criminalidade


   Já foi o tempo em que a mídia (televisão, rádio, jornais, sites etc.) aparecia como a "mocinha’ inocente e inofensiva na questão da criminalidade. O relacionamento entre esses setores já não pode continuar calcado em nenhum clássico e ambíguo discurso.

   É preciso reconhecer com todas as letras (doa a quem doer): há direta e indiscutível relação entre cigarro e câncer, entre pobreza e miséria e alguns delitos patrimoniais, entre riqueza e alguns delitos do colarinho branco (corrupção, crimes financeiros etc.) e também (e sobretudo) entre mídia e criminalidade.
   No final de abril de 2002, o mundo todo tomou conhecimento (pela mídia!) do estudo de Jeffery Johnson e sua equipe, da Universidade de Columbia (EUA): de 1975 a 2000 foram pesquisados membros de 707 famílias e seus diários contatos com a televisão.
   Conclusões incontestáveis (e bem sintetizadas por Drauzio Varelia, Folha de S. Paulo de 4/5/02, pág. E10): (a) quanto maior o número de horas diárias (diante da televisão), mais frequente a prática de crimes violentos por esses telespectadores; (b) adolescentes e adultos jovens expostos á TV por mais de três horas por dia contam com probabilidade de praticar atos violentos cinco vezes mais em relação aos que assistem menos de uma hora; (c) o efeito deletério da violência na televisão atinge todas as faixas etárias, particularmente as crianças e os adolescentes; (d) todos os dados pesquisados apontam impressionantemente para uma conexão causai entre a violência na mídia e o comportamento agressivo das pessoas.
   Como se vê, pelo poder que possui (simbólico e real), a mídia tanto pode ser útil para a prevenção do delito (quando o Código de Trânsito entrou em vigor - 22/1/98 - foi espetacular o salutar engajamento da mídia na sua correta divulgação (cf. artigo meu sobre isso no site www.ielf.com.br), como também pode cumprir um papel criminoso (por meio da mídia muitos crimes são cometidos: pornografia, estelionato etc.) e criminógeno (estímulo ao cometimento de crimes).
   A mídia brasileira, sobretudo a televisada, seguramente já conta com uma enorme história de êxitos e de bons serviços prestados à nação, mas também já contribuiu e continua contribuindo (assustadoramente) para o empobrecimento moral, a degeneração dos costumes e a má-compreensão das normas jurídicas em geral. Ajuda bastante, em suma, a disseminar ignorância.
   Recordemos o exemplo deplorável que se deu (e aqui vamos citar somente um deles) numa novela (a mais vista, aliás, no país): o atropelador num acidente de trânsito ficou imóvel e estupefacto e seu acompanhante disse: Fuja, fuja, vá embora para evitar o flagrante!
   Dentro do carro envolvido no acidente achava se também uma criança. Eu assistí a essa cena degradante com dois filhos adolescentes e fiquei imaginando quantas outras crianças e adolescentes presenciaram a sórdida indução ao delito e à imoralidade naquele instante.
   Do ponto de vista jurídico a aberração majestática e global reside no fato de que o Código de Trânsito ensina justamente o contrário do que foi dito: quem presta pronto e integral socorro à vítima logo após um acidente de trânsito não pode, por lei, ser preso em flagrante (art. 301 do Código de Trânsito). Portanto, a mensagem que devemos transmitir é esta: auxilie a vítima do seu acidente de trânsito e nunca você será preso em flagrante.
   A indução à fuga do local do acidente, de outro lado, ademais de imoral e desumana, configura indução ao crime do art. 305 do Código de Trânsito, que diz: 'Afastar-se o condutor do veículo do toca! do acidente para fugir à responsabilidade penal ou civil que lhe possa ser atribuída.
   Dir-se-ia que quem projetou a cena (provavelmente) não conhece o Direito. Pode mesmo até ser um ignorante das normas jurídicas vigentes. Mas ocorre que o que foi ensinado, erradamente, é algo profundamente conflitante com a moralidade vigente. Em suma, não é preciso conhecer o Direito para se perceber a imoralidade do que fazemos, mesmo porque direito e moral não se confundem (cf. meu curso de Direito Penal pela internet no site www.ielf.com.br).
   O mais terrível é que justamente a educação sobre o trânsito constitui um dos três “és”’ reconhecidos pelos americanos como os pilares da prevenção de acidentes: educação, engenharia e 'enforcement' (fiscalização e punição) (cfr. Lima David Duarte, Impunidade assassina, em Correio Brazíliense de 20/6/99, p. 32).
   Tornou-se inadiável, como se nota, um amplo debate sobre esse tema, para se conseguir da mídia mais do que ela hoje vem fazendo em termos de aprimoramento cultural e informacional da população. O velho chavão (cada país tem a criminalidade que merece, tem a mídia que merece etc.) é muito preconceituoso, conformista e determinista. Foi o homem que inventou a mídia. Logo, já é tempo de a mídia reinventar (ou ao menos tentar reinventar) o homem!

GOMES, Luiz Flávio. Mídia e Criminalidade. Disponível em <http://observatoriodaimprensa.com.br/news/showNews /asp17G720Q28.htm>, acesso em 14/06/2013

Pode-se afirmar que a tese defendida nesse ensaio é:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B


ID
1987480
Banca
SEPROD
Órgão
Prefeitura de Cícero Dantas - BA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1


                                                      Mídia e criminalidade


   Já foi o tempo em que a mídia (televisão, rádio, jornais, sites etc.) aparecia como a "mocinha’ inocente e inofensiva na questão da criminalidade. O relacionamento entre esses setores já não pode continuar calcado em nenhum clássico e ambíguo discurso.

   É preciso reconhecer com todas as letras (doa a quem doer): há direta e indiscutível relação entre cigarro e câncer, entre pobreza e miséria e alguns delitos patrimoniais, entre riqueza e alguns delitos do colarinho branco (corrupção, crimes financeiros etc.) e também (e sobretudo) entre mídia e criminalidade.
   No final de abril de 2002, o mundo todo tomou conhecimento (pela mídia!) do estudo de Jeffery Johnson e sua equipe, da Universidade de Columbia (EUA): de 1975 a 2000 foram pesquisados membros de 707 famílias e seus diários contatos com a televisão.
   Conclusões incontestáveis (e bem sintetizadas por Drauzio Varelia, Folha de S. Paulo de 4/5/02, pág. E10): (a) quanto maior o número de horas diárias (diante da televisão), mais frequente a prática de crimes violentos por esses telespectadores; (b) adolescentes e adultos jovens expostos á TV por mais de três horas por dia contam com probabilidade de praticar atos violentos cinco vezes mais em relação aos que assistem menos de uma hora; (c) o efeito deletério da violência na televisão atinge todas as faixas etárias, particularmente as crianças e os adolescentes; (d) todos os dados pesquisados apontam impressionantemente para uma conexão causai entre a violência na mídia e o comportamento agressivo das pessoas.
   Como se vê, pelo poder que possui (simbólico e real), a mídia tanto pode ser útil para a prevenção do delito (quando o Código de Trânsito entrou em vigor - 22/1/98 - foi espetacular o salutar engajamento da mídia na sua correta divulgação (cf. artigo meu sobre isso no site www.ielf.com.br), como também pode cumprir um papel criminoso (por meio da mídia muitos crimes são cometidos: pornografia, estelionato etc.) e criminógeno (estímulo ao cometimento de crimes).
   A mídia brasileira, sobretudo a televisada, seguramente já conta com uma enorme história de êxitos e de bons serviços prestados à nação, mas também já contribuiu e continua contribuindo (assustadoramente) para o empobrecimento moral, a degeneração dos costumes e a má-compreensão das normas jurídicas em geral. Ajuda bastante, em suma, a disseminar ignorância.
   Recordemos o exemplo deplorável que se deu (e aqui vamos citar somente um deles) numa novela (a mais vista, aliás, no país): o atropelador num acidente de trânsito ficou imóvel e estupefacto e seu acompanhante disse: Fuja, fuja, vá embora para evitar o flagrante!
   Dentro do carro envolvido no acidente achava se também uma criança. Eu assistí a essa cena degradante com dois filhos adolescentes e fiquei imaginando quantas outras crianças e adolescentes presenciaram a sórdida indução ao delito e à imoralidade naquele instante.
   Do ponto de vista jurídico a aberração majestática e global reside no fato de que o Código de Trânsito ensina justamente o contrário do que foi dito: quem presta pronto e integral socorro à vítima logo após um acidente de trânsito não pode, por lei, ser preso em flagrante (art. 301 do Código de Trânsito). Portanto, a mensagem que devemos transmitir é esta: auxilie a vítima do seu acidente de trânsito e nunca você será preso em flagrante.
   A indução à fuga do local do acidente, de outro lado, ademais de imoral e desumana, configura indução ao crime do art. 305 do Código de Trânsito, que diz: 'Afastar-se o condutor do veículo do toca! do acidente para fugir à responsabilidade penal ou civil que lhe possa ser atribuída.
   Dir-se-ia que quem projetou a cena (provavelmente) não conhece o Direito. Pode mesmo até ser um ignorante das normas jurídicas vigentes. Mas ocorre que o que foi ensinado, erradamente, é algo profundamente conflitante com a moralidade vigente. Em suma, não é preciso conhecer o Direito para se perceber a imoralidade do que fazemos, mesmo porque direito e moral não se confundem (cf. meu curso de Direito Penal pela internet no site www.ielf.com.br).
   O mais terrível é que justamente a educação sobre o trânsito constitui um dos três “és”’ reconhecidos pelos americanos como os pilares da prevenção de acidentes: educação, engenharia e 'enforcement' (fiscalização e punição) (cfr. Lima David Duarte, Impunidade assassina, em Correio Brazíliense de 20/6/99, p. 32).
   Tornou-se inadiável, como se nota, um amplo debate sobre esse tema, para se conseguir da mídia mais do que ela hoje vem fazendo em termos de aprimoramento cultural e informacional da população. O velho chavão (cada país tem a criminalidade que merece, tem a mídia que merece etc.) é muito preconceituoso, conformista e determinista. Foi o homem que inventou a mídia. Logo, já é tempo de a mídia reinventar (ou ao menos tentar reinventar) o homem!

GOMES, Luiz Flávio. Mídia e Criminalidade. Disponível em <http://observatoriodaimprensa.com.br/news/showNews /asp17G720Q28.htm>, acesso em 14/06/2013

De acordo à leitura do texto, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra C

     

    "A mídia brasileira, sobretudo a televisada, seguramente já conta com uma enorme história de êxitos e de bons serviços prestados à nação (linha15)"


ID
1987483
Banca
SEPROD
Órgão
Prefeitura de Cícero Dantas - BA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1


                                                      Mídia e criminalidade


   Já foi o tempo em que a mídia (televisão, rádio, jornais, sites etc.) aparecia como a "mocinha’ inocente e inofensiva na questão da criminalidade. O relacionamento entre esses setores já não pode continuar calcado em nenhum clássico e ambíguo discurso.

   É preciso reconhecer com todas as letras (doa a quem doer): há direta e indiscutível relação entre cigarro e câncer, entre pobreza e miséria e alguns delitos patrimoniais, entre riqueza e alguns delitos do colarinho branco (corrupção, crimes financeiros etc.) e também (e sobretudo) entre mídia e criminalidade.
   No final de abril de 2002, o mundo todo tomou conhecimento (pela mídia!) do estudo de Jeffery Johnson e sua equipe, da Universidade de Columbia (EUA): de 1975 a 2000 foram pesquisados membros de 707 famílias e seus diários contatos com a televisão.
   Conclusões incontestáveis (e bem sintetizadas por Drauzio Varelia, Folha de S. Paulo de 4/5/02, pág. E10): (a) quanto maior o número de horas diárias (diante da televisão), mais frequente a prática de crimes violentos por esses telespectadores; (b) adolescentes e adultos jovens expostos á TV por mais de três horas por dia contam com probabilidade de praticar atos violentos cinco vezes mais em relação aos que assistem menos de uma hora; (c) o efeito deletério da violência na televisão atinge todas as faixas etárias, particularmente as crianças e os adolescentes; (d) todos os dados pesquisados apontam impressionantemente para uma conexão causai entre a violência na mídia e o comportamento agressivo das pessoas.
   Como se vê, pelo poder que possui (simbólico e real), a mídia tanto pode ser útil para a prevenção do delito (quando o Código de Trânsito entrou em vigor - 22/1/98 - foi espetacular o salutar engajamento da mídia na sua correta divulgação (cf. artigo meu sobre isso no site www.ielf.com.br), como também pode cumprir um papel criminoso (por meio da mídia muitos crimes são cometidos: pornografia, estelionato etc.) e criminógeno (estímulo ao cometimento de crimes).
   A mídia brasileira, sobretudo a televisada, seguramente já conta com uma enorme história de êxitos e de bons serviços prestados à nação, mas também já contribuiu e continua contribuindo (assustadoramente) para o empobrecimento moral, a degeneração dos costumes e a má-compreensão das normas jurídicas em geral. Ajuda bastante, em suma, a disseminar ignorância.
   Recordemos o exemplo deplorável que se deu (e aqui vamos citar somente um deles) numa novela (a mais vista, aliás, no país): o atropelador num acidente de trânsito ficou imóvel e estupefacto e seu acompanhante disse: Fuja, fuja, vá embora para evitar o flagrante!
   Dentro do carro envolvido no acidente achava se também uma criança. Eu assistí a essa cena degradante com dois filhos adolescentes e fiquei imaginando quantas outras crianças e adolescentes presenciaram a sórdida indução ao delito e à imoralidade naquele instante.
   Do ponto de vista jurídico a aberração majestática e global reside no fato de que o Código de Trânsito ensina justamente o contrário do que foi dito: quem presta pronto e integral socorro à vítima logo após um acidente de trânsito não pode, por lei, ser preso em flagrante (art. 301 do Código de Trânsito). Portanto, a mensagem que devemos transmitir é esta: auxilie a vítima do seu acidente de trânsito e nunca você será preso em flagrante.
   A indução à fuga do local do acidente, de outro lado, ademais de imoral e desumana, configura indução ao crime do art. 305 do Código de Trânsito, que diz: 'Afastar-se o condutor do veículo do toca! do acidente para fugir à responsabilidade penal ou civil que lhe possa ser atribuída.
   Dir-se-ia que quem projetou a cena (provavelmente) não conhece o Direito. Pode mesmo até ser um ignorante das normas jurídicas vigentes. Mas ocorre que o que foi ensinado, erradamente, é algo profundamente conflitante com a moralidade vigente. Em suma, não é preciso conhecer o Direito para se perceber a imoralidade do que fazemos, mesmo porque direito e moral não se confundem (cf. meu curso de Direito Penal pela internet no site www.ielf.com.br).
   O mais terrível é que justamente a educação sobre o trânsito constitui um dos três “és”’ reconhecidos pelos americanos como os pilares da prevenção de acidentes: educação, engenharia e 'enforcement' (fiscalização e punição) (cfr. Lima David Duarte, Impunidade assassina, em Correio Brazíliense de 20/6/99, p. 32).
   Tornou-se inadiável, como se nota, um amplo debate sobre esse tema, para se conseguir da mídia mais do que ela hoje vem fazendo em termos de aprimoramento cultural e informacional da população. O velho chavão (cada país tem a criminalidade que merece, tem a mídia que merece etc.) é muito preconceituoso, conformista e determinista. Foi o homem que inventou a mídia. Logo, já é tempo de a mídia reinventar (ou ao menos tentar reinventar) o homem!

GOMES, Luiz Flávio. Mídia e Criminalidade. Disponível em <http://observatoriodaimprensa.com.br/news/showNews /asp17G720Q28.htm>, acesso em 14/06/2013

As afirmações a seguir devem estar de acordo às ideias presentes no texto. Leia as sentenças e em seguida aponte a alternativa correta:

I. O autor limita-se a criticar a mídia sem reconhecer qualquer contribuição por ela dada à sociedade.
II.
A pesquisa utilizada como recurso persuasivo reforça a tese defendida pelo autor.
III. O autor defende que a mídia pode solucionar os problemas por ela criados.

Alternativas
Comentários
  • Resposta Letra  E

     

    I. O autor limita-se a criticar a mídia sem reconhecer qualquer contribuição por ela dada à sociedade. (na linha 15 "A mídia brasileira, sobretudo a televisada, seguramente já conta com uma enorme história de êxitos e de bons serviços prestados à nação...." então ele reconhece) - ERRADO


    II. A pesquisa utilizada como recurso persuasivo reforça a tese defendida pelo autor.  (na linha 7 "Conclusões incontestáveis..." o autor reforça ainda mais sua tese" - CERTO


    III. O autor defende que a mídia pode solucionar os problemas por ela criados. (no último parágrafo "...para se conseguir da mídia mais do que ela hoje vem fazendo em termos de aprimoramento cultural e informacional da população...." - CERTO


ID
1987486
Banca
SEPROD
Órgão
Prefeitura de Cícero Dantas - BA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1


                                                      Mídia e criminalidade


   Já foi o tempo em que a mídia (televisão, rádio, jornais, sites etc.) aparecia como a "mocinha’ inocente e inofensiva na questão da criminalidade. O relacionamento entre esses setores já não pode continuar calcado em nenhum clássico e ambíguo discurso.

   É preciso reconhecer com todas as letras (doa a quem doer): há direta e indiscutível relação entre cigarro e câncer, entre pobreza e miséria e alguns delitos patrimoniais, entre riqueza e alguns delitos do colarinho branco (corrupção, crimes financeiros etc.) e também (e sobretudo) entre mídia e criminalidade.
   No final de abril de 2002, o mundo todo tomou conhecimento (pela mídia!) do estudo de Jeffery Johnson e sua equipe, da Universidade de Columbia (EUA): de 1975 a 2000 foram pesquisados membros de 707 famílias e seus diários contatos com a televisão.
   Conclusões incontestáveis (e bem sintetizadas por Drauzio Varelia, Folha de S. Paulo de 4/5/02, pág. E10): (a) quanto maior o número de horas diárias (diante da televisão), mais frequente a prática de crimes violentos por esses telespectadores; (b) adolescentes e adultos jovens expostos á TV por mais de três horas por dia contam com probabilidade de praticar atos violentos cinco vezes mais em relação aos que assistem menos de uma hora; (c) o efeito deletério da violência na televisão atinge todas as faixas etárias, particularmente as crianças e os adolescentes; (d) todos os dados pesquisados apontam impressionantemente para uma conexão causai entre a violência na mídia e o comportamento agressivo das pessoas.
   Como se vê, pelo poder que possui (simbólico e real), a mídia tanto pode ser útil para a prevenção do delito (quando o Código de Trânsito entrou em vigor - 22/1/98 - foi espetacular o salutar engajamento da mídia na sua correta divulgação (cf. artigo meu sobre isso no site www.ielf.com.br), como também pode cumprir um papel criminoso (por meio da mídia muitos crimes são cometidos: pornografia, estelionato etc.) e criminógeno (estímulo ao cometimento de crimes).
   A mídia brasileira, sobretudo a televisada, seguramente já conta com uma enorme história de êxitos e de bons serviços prestados à nação, mas também já contribuiu e continua contribuindo (assustadoramente) para o empobrecimento moral, a degeneração dos costumes e a má-compreensão das normas jurídicas em geral. Ajuda bastante, em suma, a disseminar ignorância.
   Recordemos o exemplo deplorável que se deu (e aqui vamos citar somente um deles) numa novela (a mais vista, aliás, no país): o atropelador num acidente de trânsito ficou imóvel e estupefacto e seu acompanhante disse: Fuja, fuja, vá embora para evitar o flagrante!
   Dentro do carro envolvido no acidente achava se também uma criança. Eu assistí a essa cena degradante com dois filhos adolescentes e fiquei imaginando quantas outras crianças e adolescentes presenciaram a sórdida indução ao delito e à imoralidade naquele instante.
   Do ponto de vista jurídico a aberração majestática e global reside no fato de que o Código de Trânsito ensina justamente o contrário do que foi dito: quem presta pronto e integral socorro à vítima logo após um acidente de trânsito não pode, por lei, ser preso em flagrante (art. 301 do Código de Trânsito). Portanto, a mensagem que devemos transmitir é esta: auxilie a vítima do seu acidente de trânsito e nunca você será preso em flagrante.
   A indução à fuga do local do acidente, de outro lado, ademais de imoral e desumana, configura indução ao crime do art. 305 do Código de Trânsito, que diz: 'Afastar-se o condutor do veículo do toca! do acidente para fugir à responsabilidade penal ou civil que lhe possa ser atribuída.
   Dir-se-ia que quem projetou a cena (provavelmente) não conhece o Direito. Pode mesmo até ser um ignorante das normas jurídicas vigentes. Mas ocorre que o que foi ensinado, erradamente, é algo profundamente conflitante com a moralidade vigente. Em suma, não é preciso conhecer o Direito para se perceber a imoralidade do que fazemos, mesmo porque direito e moral não se confundem (cf. meu curso de Direito Penal pela internet no site www.ielf.com.br).
   O mais terrível é que justamente a educação sobre o trânsito constitui um dos três “és”’ reconhecidos pelos americanos como os pilares da prevenção de acidentes: educação, engenharia e 'enforcement' (fiscalização e punição) (cfr. Lima David Duarte, Impunidade assassina, em Correio Brazíliense de 20/6/99, p. 32).
   Tornou-se inadiável, como se nota, um amplo debate sobre esse tema, para se conseguir da mídia mais do que ela hoje vem fazendo em termos de aprimoramento cultural e informacional da população. O velho chavão (cada país tem a criminalidade que merece, tem a mídia que merece etc.) é muito preconceituoso, conformista e determinista. Foi o homem que inventou a mídia. Logo, já é tempo de a mídia reinventar (ou ao menos tentar reinventar) o homem!

GOMES, Luiz Flávio. Mídia e Criminalidade. Disponível em <http://observatoriodaimprensa.com.br/news/showNews /asp17G720Q28.htm>, acesso em 14/06/2013

Após a leitura do texto:

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

  • A) GABARITO. Com ressalva que a mídia ao tempo do fato relatado sim não tem interesse, porém, ela já foi útil à sociedade. [o exemplo da novela e o acidente de trânsito torna o item verdadeiro, porém a parte de que ela já foi útil torna o item falso].

    B) Toda questão a,b,c,d,e tem um item nada a ver. Heis aqui um. Apesar de premissas verdadeiras, não se pode retirá-las do texto, porque não há no texto, apenas extrapolou.

    C) Talvez estivesse certa. Mas o foco do texto é exatamente expor a degradação cultural da mídia. Portanto, o erro está no não. Até a mídia pode ser útil, quando bem empregada.

    "A mídia brasileira, sobretudo a televisada, seguramente já conta com uma enorme história de êxitos e de bons serviços prestados à nação, mas também já contribuiu e continua contribuindo (assustadoramente) para o empobrecimento moral, a degeneração dos costumes e a má-compreensão das normas jurídicas em geral. Ajuda bastante, em suma, a disseminar ignorância."

    D) No texto não há pensão sequer comparação entre mídia nacional e estrangeira.

    E) A TV tem grande impacto

  • festa de casamento não é domicilio meu bom kkkkkkk


ID
1987489
Banca
SEPROD
Órgão
Prefeitura de Cícero Dantas - BA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1


                                                      Mídia e criminalidade


   Já foi o tempo em que a mídia (televisão, rádio, jornais, sites etc.) aparecia como a "mocinha’ inocente e inofensiva na questão da criminalidade. O relacionamento entre esses setores já não pode continuar calcado em nenhum clássico e ambíguo discurso.

   É preciso reconhecer com todas as letras (doa a quem doer): há direta e indiscutível relação entre cigarro e câncer, entre pobreza e miséria e alguns delitos patrimoniais, entre riqueza e alguns delitos do colarinho branco (corrupção, crimes financeiros etc.) e também (e sobretudo) entre mídia e criminalidade.
   No final de abril de 2002, o mundo todo tomou conhecimento (pela mídia!) do estudo de Jeffery Johnson e sua equipe, da Universidade de Columbia (EUA): de 1975 a 2000 foram pesquisados membros de 707 famílias e seus diários contatos com a televisão.
   Conclusões incontestáveis (e bem sintetizadas por Drauzio Varelia, Folha de S. Paulo de 4/5/02, pág. E10): (a) quanto maior o número de horas diárias (diante da televisão), mais frequente a prática de crimes violentos por esses telespectadores; (b) adolescentes e adultos jovens expostos á TV por mais de três horas por dia contam com probabilidade de praticar atos violentos cinco vezes mais em relação aos que assistem menos de uma hora; (c) o efeito deletério da violência na televisão atinge todas as faixas etárias, particularmente as crianças e os adolescentes; (d) todos os dados pesquisados apontam impressionantemente para uma conexão causai entre a violência na mídia e o comportamento agressivo das pessoas.
   Como se vê, pelo poder que possui (simbólico e real), a mídia tanto pode ser útil para a prevenção do delito (quando o Código de Trânsito entrou em vigor - 22/1/98 - foi espetacular o salutar engajamento da mídia na sua correta divulgação (cf. artigo meu sobre isso no site www.ielf.com.br), como também pode cumprir um papel criminoso (por meio da mídia muitos crimes são cometidos: pornografia, estelionato etc.) e criminógeno (estímulo ao cometimento de crimes).
   A mídia brasileira, sobretudo a televisada, seguramente já conta com uma enorme história de êxitos e de bons serviços prestados à nação, mas também já contribuiu e continua contribuindo (assustadoramente) para o empobrecimento moral, a degeneração dos costumes e a má-compreensão das normas jurídicas em geral. Ajuda bastante, em suma, a disseminar ignorância.
   Recordemos o exemplo deplorável que se deu (e aqui vamos citar somente um deles) numa novela (a mais vista, aliás, no país): o atropelador num acidente de trânsito ficou imóvel e estupefacto e seu acompanhante disse: Fuja, fuja, vá embora para evitar o flagrante!
   Dentro do carro envolvido no acidente achava se também uma criança. Eu assistí a essa cena degradante com dois filhos adolescentes e fiquei imaginando quantas outras crianças e adolescentes presenciaram a sórdida indução ao delito e à imoralidade naquele instante.
   Do ponto de vista jurídico a aberração majestática e global reside no fato de que o Código de Trânsito ensina justamente o contrário do que foi dito: quem presta pronto e integral socorro à vítima logo após um acidente de trânsito não pode, por lei, ser preso em flagrante (art. 301 do Código de Trânsito). Portanto, a mensagem que devemos transmitir é esta: auxilie a vítima do seu acidente de trânsito e nunca você será preso em flagrante.
   A indução à fuga do local do acidente, de outro lado, ademais de imoral e desumana, configura indução ao crime do art. 305 do Código de Trânsito, que diz: 'Afastar-se o condutor do veículo do toca! do acidente para fugir à responsabilidade penal ou civil que lhe possa ser atribuída.
   Dir-se-ia que quem projetou a cena (provavelmente) não conhece o Direito. Pode mesmo até ser um ignorante das normas jurídicas vigentes. Mas ocorre que o que foi ensinado, erradamente, é algo profundamente conflitante com a moralidade vigente. Em suma, não é preciso conhecer o Direito para se perceber a imoralidade do que fazemos, mesmo porque direito e moral não se confundem (cf. meu curso de Direito Penal pela internet no site www.ielf.com.br).
   O mais terrível é que justamente a educação sobre o trânsito constitui um dos três “és”’ reconhecidos pelos americanos como os pilares da prevenção de acidentes: educação, engenharia e 'enforcement' (fiscalização e punição) (cfr. Lima David Duarte, Impunidade assassina, em Correio Brazíliense de 20/6/99, p. 32).
   Tornou-se inadiável, como se nota, um amplo debate sobre esse tema, para se conseguir da mídia mais do que ela hoje vem fazendo em termos de aprimoramento cultural e informacional da população. O velho chavão (cada país tem a criminalidade que merece, tem a mídia que merece etc.) é muito preconceituoso, conformista e determinista. Foi o homem que inventou a mídia. Logo, já é tempo de a mídia reinventar (ou ao menos tentar reinventar) o homem!

GOMES, Luiz Flávio. Mídia e Criminalidade. Disponível em <http://observatoriodaimprensa.com.br/news/showNews /asp17G720Q28.htm>, acesso em 14/06/2013

Aponte a alternativa em que NÃO se tem erro na classificação do termo destacado:

Alternativas
Comentários
  • A mídia ajudada disseminar ignorância. 

    A - Artigo logo exerce a funçao de Adjunto Adnominal.

  • b)A mídia ajudada disseminar ignorância - Adjunto adnominal

    Adjunto adnominal inclui o grupo de artigos , numerais, pronomes possessivos & adjetivos. Sao termos acessorios da oração enquanto complemento nominal é termo integrante da oração. O 1° é dispensavel, o 2° é obrigatorio

  • A) mídia ajuda já disseminar ignorância - Predicativo do sujeito (ajuda o quê? ajuda isso. É objeto direto)

    B) A mídia ajudada disseminar ignorância - Adjunto adnominal (artigo, todo artigo anteposto a substantivo é adj. adn.)

    C) A mídia ajuda a disseminar ignorância - Pronome (PREPOSIÇÃO)

    D) A mídia ajuda a disseminar ignorância - Adjetivo (substantivo)

    E) A mídia ajuda a disseminar ignorância - Núcleo do predicativo do sujeito. (objeto direto de disseminar)

  • GAB LETRA B

  • Tenha em mente: Não somente os adjetivo exercem a função de adjunto adnominal. Essa pode ser exercida por : Pronomes, numerais adjetivos, Artigos adjetivos.

    Uma dica: Na maioria dos casos quando o "artigo " é adjunto há um adjunto no período..vejamos:

    A mídia ajudada

    A mídia (tão) ajudada - Temos um adjetivo - Adjunto adnominal.

    A= adjunto.

    Bons estudos!


ID
1987492
Banca
SEPROD
Órgão
Prefeitura de Cícero Dantas - BA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1


                                                      Mídia e criminalidade


   Já foi o tempo em que a mídia (televisão, rádio, jornais, sites etc.) aparecia como a "mocinha’ inocente e inofensiva na questão da criminalidade. O relacionamento entre esses setores já não pode continuar calcado em nenhum clássico e ambíguo discurso.

   É preciso reconhecer com todas as letras (doa a quem doer): há direta e indiscutível relação entre cigarro e câncer, entre pobreza e miséria e alguns delitos patrimoniais, entre riqueza e alguns delitos do colarinho branco (corrupção, crimes financeiros etc.) e também (e sobretudo) entre mídia e criminalidade.
   No final de abril de 2002, o mundo todo tomou conhecimento (pela mídia!) do estudo de Jeffery Johnson e sua equipe, da Universidade de Columbia (EUA): de 1975 a 2000 foram pesquisados membros de 707 famílias e seus diários contatos com a televisão.
   Conclusões incontestáveis (e bem sintetizadas por Drauzio Varelia, Folha de S. Paulo de 4/5/02, pág. E10): (a) quanto maior o número de horas diárias (diante da televisão), mais frequente a prática de crimes violentos por esses telespectadores; (b) adolescentes e adultos jovens expostos á TV por mais de três horas por dia contam com probabilidade de praticar atos violentos cinco vezes mais em relação aos que assistem menos de uma hora; (c) o efeito deletério da violência na televisão atinge todas as faixas etárias, particularmente as crianças e os adolescentes; (d) todos os dados pesquisados apontam impressionantemente para uma conexão causai entre a violência na mídia e o comportamento agressivo das pessoas.
   Como se vê, pelo poder que possui (simbólico e real), a mídia tanto pode ser útil para a prevenção do delito (quando o Código de Trânsito entrou em vigor - 22/1/98 - foi espetacular o salutar engajamento da mídia na sua correta divulgação (cf. artigo meu sobre isso no site www.ielf.com.br), como também pode cumprir um papel criminoso (por meio da mídia muitos crimes são cometidos: pornografia, estelionato etc.) e criminógeno (estímulo ao cometimento de crimes).
   A mídia brasileira, sobretudo a televisada, seguramente já conta com uma enorme história de êxitos e de bons serviços prestados à nação, mas também já contribuiu e continua contribuindo (assustadoramente) para o empobrecimento moral, a degeneração dos costumes e a má-compreensão das normas jurídicas em geral. Ajuda bastante, em suma, a disseminar ignorância.
   Recordemos o exemplo deplorável que se deu (e aqui vamos citar somente um deles) numa novela (a mais vista, aliás, no país): o atropelador num acidente de trânsito ficou imóvel e estupefacto e seu acompanhante disse: Fuja, fuja, vá embora para evitar o flagrante!
   Dentro do carro envolvido no acidente achava se também uma criança. Eu assistí a essa cena degradante com dois filhos adolescentes e fiquei imaginando quantas outras crianças e adolescentes presenciaram a sórdida indução ao delito e à imoralidade naquele instante.
   Do ponto de vista jurídico a aberração majestática e global reside no fato de que o Código de Trânsito ensina justamente o contrário do que foi dito: quem presta pronto e integral socorro à vítima logo após um acidente de trânsito não pode, por lei, ser preso em flagrante (art. 301 do Código de Trânsito). Portanto, a mensagem que devemos transmitir é esta: auxilie a vítima do seu acidente de trânsito e nunca você será preso em flagrante.
   A indução à fuga do local do acidente, de outro lado, ademais de imoral e desumana, configura indução ao crime do art. 305 do Código de Trânsito, que diz: 'Afastar-se o condutor do veículo do toca! do acidente para fugir à responsabilidade penal ou civil que lhe possa ser atribuída.
   Dir-se-ia que quem projetou a cena (provavelmente) não conhece o Direito. Pode mesmo até ser um ignorante das normas jurídicas vigentes. Mas ocorre que o que foi ensinado, erradamente, é algo profundamente conflitante com a moralidade vigente. Em suma, não é preciso conhecer o Direito para se perceber a imoralidade do que fazemos, mesmo porque direito e moral não se confundem (cf. meu curso de Direito Penal pela internet no site www.ielf.com.br).
   O mais terrível é que justamente a educação sobre o trânsito constitui um dos três “és”’ reconhecidos pelos americanos como os pilares da prevenção de acidentes: educação, engenharia e 'enforcement' (fiscalização e punição) (cfr. Lima David Duarte, Impunidade assassina, em Correio Brazíliense de 20/6/99, p. 32).
   Tornou-se inadiável, como se nota, um amplo debate sobre esse tema, para se conseguir da mídia mais do que ela hoje vem fazendo em termos de aprimoramento cultural e informacional da população. O velho chavão (cada país tem a criminalidade que merece, tem a mídia que merece etc.) é muito preconceituoso, conformista e determinista. Foi o homem que inventou a mídia. Logo, já é tempo de a mídia reinventar (ou ao menos tentar reinventar) o homem!

GOMES, Luiz Flávio. Mídia e Criminalidade. Disponível em <http://observatoriodaimprensa.com.br/news/showNews /asp17G720Q28.htm>, acesso em 14/06/2013

Televisão

(Chico Buarque)


O homem da rua
Fica só por teimosia
Não encontra companhia
Mas prá casa não vai não
Em casa a roda já mudou
Que a moda muda
A roda é triste '
A roda é muda
Em volta lá da televisão...

[...]
O homem da rua
Com seu tamborim calado
Já pode esperar sentado
Sua escola não vem não
A sua gente
Está aprendendo humildemente
Um batuque diferente
Que vem lá da televisão...
[...]

Disponível em: < http://letras.mus.br/chico-buarque/85828/>, acesso em 19/07/2013

Sobre o poema de Chico Buarque, podemos afirmar:

Alternativas
Comentários
  •  “A roda      /   é   /     muda" 

        Suj.          V.L      Pred. do Suj. 

     

    Gabarito: ( C )

  • Roda muda = Adjunto adnominal

    A roda é muda = Predicativo do sujeito

    é =  verbo de ligação

    é muda =predicado nominal

  • Gabarito C

    Sobre alternativa E:

    E- O pessoal está preso à televisão e o homem da rua se sente só

  • Predicativo é tudo que não for o sujeito. No caso , predicativo do sujeito, é algo que se refere ao sujeito.


ID
1987495
Banca
SEPROD
Órgão
Prefeitura de Cícero Dantas - BA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1


                                                      Mídia e criminalidade


   Já foi o tempo em que a mídia (televisão, rádio, jornais, sites etc.) aparecia como a "mocinha’ inocente e inofensiva na questão da criminalidade. O relacionamento entre esses setores já não pode continuar calcado em nenhum clássico e ambíguo discurso.

   É preciso reconhecer com todas as letras (doa a quem doer): há direta e indiscutível relação entre cigarro e câncer, entre pobreza e miséria e alguns delitos patrimoniais, entre riqueza e alguns delitos do colarinho branco (corrupção, crimes financeiros etc.) e também (e sobretudo) entre mídia e criminalidade.
   No final de abril de 2002, o mundo todo tomou conhecimento (pela mídia!) do estudo de Jeffery Johnson e sua equipe, da Universidade de Columbia (EUA): de 1975 a 2000 foram pesquisados membros de 707 famílias e seus diários contatos com a televisão.
   Conclusões incontestáveis (e bem sintetizadas por Drauzio Varelia, Folha de S. Paulo de 4/5/02, pág. E10): (a) quanto maior o número de horas diárias (diante da televisão), mais frequente a prática de crimes violentos por esses telespectadores; (b) adolescentes e adultos jovens expostos á TV por mais de três horas por dia contam com probabilidade de praticar atos violentos cinco vezes mais em relação aos que assistem menos de uma hora; (c) o efeito deletério da violência na televisão atinge todas as faixas etárias, particularmente as crianças e os adolescentes; (d) todos os dados pesquisados apontam impressionantemente para uma conexão causai entre a violência na mídia e o comportamento agressivo das pessoas.
   Como se vê, pelo poder que possui (simbólico e real), a mídia tanto pode ser útil para a prevenção do delito (quando o Código de Trânsito entrou em vigor - 22/1/98 - foi espetacular o salutar engajamento da mídia na sua correta divulgação (cf. artigo meu sobre isso no site www.ielf.com.br), como também pode cumprir um papel criminoso (por meio da mídia muitos crimes são cometidos: pornografia, estelionato etc.) e criminógeno (estímulo ao cometimento de crimes).
   A mídia brasileira, sobretudo a televisada, seguramente já conta com uma enorme história de êxitos e de bons serviços prestados à nação, mas também já contribuiu e continua contribuindo (assustadoramente) para o empobrecimento moral, a degeneração dos costumes e a má-compreensão das normas jurídicas em geral. Ajuda bastante, em suma, a disseminar ignorância.
   Recordemos o exemplo deplorável que se deu (e aqui vamos citar somente um deles) numa novela (a mais vista, aliás, no país): o atropelador num acidente de trânsito ficou imóvel e estupefacto e seu acompanhante disse: Fuja, fuja, vá embora para evitar o flagrante!
   Dentro do carro envolvido no acidente achava se também uma criança. Eu assistí a essa cena degradante com dois filhos adolescentes e fiquei imaginando quantas outras crianças e adolescentes presenciaram a sórdida indução ao delito e à imoralidade naquele instante.
   Do ponto de vista jurídico a aberração majestática e global reside no fato de que o Código de Trânsito ensina justamente o contrário do que foi dito: quem presta pronto e integral socorro à vítima logo após um acidente de trânsito não pode, por lei, ser preso em flagrante (art. 301 do Código de Trânsito). Portanto, a mensagem que devemos transmitir é esta: auxilie a vítima do seu acidente de trânsito e nunca você será preso em flagrante.
   A indução à fuga do local do acidente, de outro lado, ademais de imoral e desumana, configura indução ao crime do art. 305 do Código de Trânsito, que diz: 'Afastar-se o condutor do veículo do toca! do acidente para fugir à responsabilidade penal ou civil que lhe possa ser atribuída.
   Dir-se-ia que quem projetou a cena (provavelmente) não conhece o Direito. Pode mesmo até ser um ignorante das normas jurídicas vigentes. Mas ocorre que o que foi ensinado, erradamente, é algo profundamente conflitante com a moralidade vigente. Em suma, não é preciso conhecer o Direito para se perceber a imoralidade do que fazemos, mesmo porque direito e moral não se confundem (cf. meu curso de Direito Penal pela internet no site www.ielf.com.br).
   O mais terrível é que justamente a educação sobre o trânsito constitui um dos três “és”’ reconhecidos pelos americanos como os pilares da prevenção de acidentes: educação, engenharia e 'enforcement' (fiscalização e punição) (cfr. Lima David Duarte, Impunidade assassina, em Correio Brazíliense de 20/6/99, p. 32).
   Tornou-se inadiável, como se nota, um amplo debate sobre esse tema, para se conseguir da mídia mais do que ela hoje vem fazendo em termos de aprimoramento cultural e informacional da população. O velho chavão (cada país tem a criminalidade que merece, tem a mídia que merece etc.) é muito preconceituoso, conformista e determinista. Foi o homem que inventou a mídia. Logo, já é tempo de a mídia reinventar (ou ao menos tentar reinventar) o homem!

GOMES, Luiz Flávio. Mídia e Criminalidade. Disponível em <http://observatoriodaimprensa.com.br/news/showNews /asp17G720Q28.htm>, acesso em 14/06/2013

Após a leitura do excerto a seguir, aponte a alternativa que apresenta um predicativo do objeto presente no texto.

Camila, que já tinha feito um curso de interpretação para televisão, e que o achou insuportável, irá trabalhar fazendo novelas.

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra D

     

    Chamamos “predicativo do objeto” o termo da oração que faz uma atribuição ao objeto por meio de um verbo. O predicativo pode ser expresso por um adjetivo ou substantivo.

    Fonte: http://www.infoescola.com/portugues/predicativo-do-objeto/

  • Fui de cara em insuportável

    e que o achou insuportável

    o pronome O retorma o objeto curso de interpretação do verbo fazer

  • D

    Camila - SUJEITO / achou - VTD / o curso de interpretação - OD / insuportável - PO

    PS: o pronome O nunca será OI.

     

  • Predicativo do objeto = deve ser adjetivo.

    Predicativo do sujeito = também. Com ressalvas.


ID
1987498
Banca
SEPROD
Órgão
Prefeitura de Cícero Dantas - BA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2

   [...] Fabiano Ia satisfeito. Sim senhor, arrumara-se. Chegara naquele estado, com a família morrendo de fome, comendo raízes. Caíra no fim do pátio, debaixo de um juazeiro, depois tomara conta da casa deserta. Ele, a mulher e os filhos tinham-se habituado a camarinha escura, pareciam ratos - e a lembrança dos sofrimentos passados esmorecera.
   Pisou com firmeza no chão gretado, puxou a faca de ponta, esgaravatou as unhas sujas. Tirou do aio um pedaço de fumo, picou-o, fez um cigarro com palha de milho, acendeu-o ao binga, pôs-se a fumar regalado.
    - Fabiano, você é um homem, exclamou em voz alta.
   Conteve-se, notou que os meninos estavam perto, com certeza iam admirar-se ouvindo-o falar só. E, pensando bem, ele não era homem: era apenas um cabra ocupado em guardar coisas dos outros. Vermelho, queimado, tinha os olhos azuis, a barba e os cabelos ruivos; mas como vivia em terra alheia, cuidava de animais alheios, descobria-se, encolhia-se na presença dos brancos e julgava-se cabra.
   Olhou em torno, com receio de que, fora os meninos, alguém tivesse percebido a frase imprudente. Corrigiu-a, murmurando:
     - Você é um bicho, Fabiano.
   Isto para ele era motivo de orgulho. Sim senhor, um bicho, capaz de vencer dificuldades. Chegara naquela situação medonha - e ali estava, forte, até gordo, fumando o seu cigarro de palha.
    - Um bicho, Fabiano.
   Era. Apossara-se da casa porque não tinha onde cair morto, passara uns dias mastigando raiz de imbu e sementes de mucuna. Viera a trovoada. E, com ela, o fazendeiro, que o expulsara. Fabiano fizera-se desentendido e oferecera os seus préstimos, resmungando, cocando os cotovelos, sorrindo aflito. O jeito que tinha era ficar. E o patrão aceitara-o, entregara-lhe as marcas de ferro. [...]

RAMOS, Graciliano. Vidas secas. Rio de Janeiro: Record, 2008. p. 65-66

O trecho “Fabiano fizera-se desentendido e oferecera os seus préstimos, resmungando, cocando os cotovelos, sorrindo aflito” do livro de Graciliano Ramos:

Alternativas
Comentários
  • OFERECERA SEUS PRESTIMOS = OFERECEU AJUDA


    RESMUNGANDO


    SORRINDO AFLITO


    OFERECEU AJUDA MAS RESMUNGOU. SORRIU MAS TAVA AFLITO LOGO NÃO HÁ DE SE FALAR EM UM DISCURSO ORGANIZADO.

  • Mas aí ele não está empregando o discurso direto?


ID
1987501
Banca
SEPROD
Órgão
Prefeitura de Cícero Dantas - BA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2

   [...] Fabiano Ia satisfeito. Sim senhor, arrumara-se. Chegara naquele estado, com a família morrendo de fome, comendo raízes. Caíra no fim do pátio, debaixo de um juazeiro, depois tomara conta da casa deserta. Ele, a mulher e os filhos tinham-se habituado a camarinha escura, pareciam ratos - e a lembrança dos sofrimentos passados esmorecera.
   Pisou com firmeza no chão gretado, puxou a faca de ponta, esgaravatou as unhas sujas. Tirou do aio um pedaço de fumo, picou-o, fez um cigarro com palha de milho, acendeu-o ao binga, pôs-se a fumar regalado.
    - Fabiano, você é um homem, exclamou em voz alta.
   Conteve-se, notou que os meninos estavam perto, com certeza iam admirar-se ouvindo-o falar só. E, pensando bem, ele não era homem: era apenas um cabra ocupado em guardar coisas dos outros. Vermelho, queimado, tinha os olhos azuis, a barba e os cabelos ruivos; mas como vivia em terra alheia, cuidava de animais alheios, descobria-se, encolhia-se na presença dos brancos e julgava-se cabra.
   Olhou em torno, com receio de que, fora os meninos, alguém tivesse percebido a frase imprudente. Corrigiu-a, murmurando:
     - Você é um bicho, Fabiano.
   Isto para ele era motivo de orgulho. Sim senhor, um bicho, capaz de vencer dificuldades. Chegara naquela situação medonha - e ali estava, forte, até gordo, fumando o seu cigarro de palha.
    - Um bicho, Fabiano.
   Era. Apossara-se da casa porque não tinha onde cair morto, passara uns dias mastigando raiz de imbu e sementes de mucuna. Viera a trovoada. E, com ela, o fazendeiro, que o expulsara. Fabiano fizera-se desentendido e oferecera os seus préstimos, resmungando, cocando os cotovelos, sorrindo aflito. O jeito que tinha era ficar. E o patrão aceitara-o, entregara-lhe as marcas de ferro. [...]

RAMOS, Graciliano. Vidas secas. Rio de Janeiro: Record, 2008. p. 65-66

No trecho “Olhou em torno, com receio de que, fora os meninos, alguém tivesse percebido a frase imprudente” :

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra B

     

    O verbo, enquanto classe gramatical, pode-se dizer que é a classe mais fecunda em relação aos tipos de flexão que pode sofrer. Falaremos aqui especificamente sobre as formas nominais do verbo, ou seja, quando ele se comporta semelhante a um substantivo, adjetivo ou advérbio, e até pode assumir o lugar de um destes.

    São formas nominais do verbo: o INFINITIVO, o GERÚNDIO e o PARTICÍPIO.

     

    Particípio (amado, feito, partido, comemorado, posto, sido, ido) - indica uma noção de finalização, conclusão da ação verbal e possui para a grande maioria dos verbos as terminações ADO ou IDO. Quando está sendo utilizado como um adjetivo, pode ser flexionado em gênero e número (ADA, ADAS, IDA, IDAS).

     

    Fonte de pesquisa: http://www.infoescola.com/portugues/formas-nominais-do-verbo/

  • Passível de anulação.

  • Todas estão erradas.

    A) Alguém olha algo.

    B) Ela tivesse percebido a frase imprudente.

    Ele tivesse percebido a frase imprudente.

    Eu tivesse percebido a frase imprudente.

    Ou seja, caso fosse nominal modificar-se-ia no final dele.

    Ela estivera calada.

    Ele estivera calado.

    c) O quê? O 'de' é preposição pertencente ao verbo perceber. Percebe-se algo DE alguém.

    D) Predicativo do objeto.

    E) Fora é no sentido de 'sem'. Sem os meninos.

  • RECEIO DE ALGUMA COISA... SERÁ QUE SERIA PASSÍVEL DE ANULAÇÃO.?

  • "Fora" estar no sentido de "além de". Além dos meninos, alguém tivesse percebido.

  • As formas nominais do verbo ou verbos não finitos são o gerúndio, infinitivo e particípio. Não apresentam flexão de tempo e modo, perdendo desta maneira algumas das características principais dos verbos. Por serem tomadas como nomes (substantivos, adjetivos e advérbios), recebem o nome de formas nominais.

  • 1. Infinitivo (amar, fazer, partir, comemorar, por, ser, ir) - esta forma verbal representa o nome do verbo, como nos referimos a ele, ou seja, sem nenhuma conjugação. Podemos ter verbos da primeira, da segunda e da terceira conjugação, e a terminação do verbo indicará que ele está na forma nominal:

    O Infinitivo possui duas formas, o INFINITIVO IMPESSOAL e o INFINITIVO PESSOAL. No primeiro caso o processo verbal não se relaciona a nenhum sujeito, ou seja, fala-se da ação por ela mesma. Já no segundo caso existe um sujeito envolvido na ação, o que a torna pessoal. Vejamos exemplos dos dois casos:

    Infinitivo Impessoal:

    Infinitivo Pessoal:

    2. Gerúndio (amando, fazendo, partindo, comemorando, pondo, sendo, indo) - indica uma noção de continuidade da ação verbal, e costuma ser reconhecida pela terminação -ndo. Pode ser utilizada em qualquer tempo verbal, e em muitos casos vem acompanhado de um .

    Exemplos:

    3. Particípio (amado, feito, partido, comemorado, posto, sido, ido) - indica uma noção de finalização, conclusão da ação verbal e possui para a grande maioria dos verbos as terminações ADO ou IDO. Quando está sendo utilizado como um adjetivo, pode ser flexionado em gênero e número (ADA, ADAS, IDA, IDAS).

    Exemplos:

    https://www.infoescola.com/portugues/formas-nominais-do-verbo/


ID
1987504
Banca
SEPROD
Órgão
Prefeitura de Cícero Dantas - BA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2

   [...] Fabiano Ia satisfeito. Sim senhor, arrumara-se. Chegara naquele estado, com a família morrendo de fome, comendo raízes. Caíra no fim do pátio, debaixo de um juazeiro, depois tomara conta da casa deserta. Ele, a mulher e os filhos tinham-se habituado a camarinha escura, pareciam ratos - e a lembrança dos sofrimentos passados esmorecera.
   Pisou com firmeza no chão gretado, puxou a faca de ponta, esgaravatou as unhas sujas. Tirou do aio um pedaço de fumo, picou-o, fez um cigarro com palha de milho, acendeu-o ao binga, pôs-se a fumar regalado.
    - Fabiano, você é um homem, exclamou em voz alta.
   Conteve-se, notou que os meninos estavam perto, com certeza iam admirar-se ouvindo-o falar só. E, pensando bem, ele não era homem: era apenas um cabra ocupado em guardar coisas dos outros. Vermelho, queimado, tinha os olhos azuis, a barba e os cabelos ruivos; mas como vivia em terra alheia, cuidava de animais alheios, descobria-se, encolhia-se na presença dos brancos e julgava-se cabra.
   Olhou em torno, com receio de que, fora os meninos, alguém tivesse percebido a frase imprudente. Corrigiu-a, murmurando:
     - Você é um bicho, Fabiano.
   Isto para ele era motivo de orgulho. Sim senhor, um bicho, capaz de vencer dificuldades. Chegara naquela situação medonha - e ali estava, forte, até gordo, fumando o seu cigarro de palha.
    - Um bicho, Fabiano.
   Era. Apossara-se da casa porque não tinha onde cair morto, passara uns dias mastigando raiz de imbu e sementes de mucuna. Viera a trovoada. E, com ela, o fazendeiro, que o expulsara. Fabiano fizera-se desentendido e oferecera os seus préstimos, resmungando, cocando os cotovelos, sorrindo aflito. O jeito que tinha era ficar. E o patrão aceitara-o, entregara-lhe as marcas de ferro. [...]

RAMOS, Graciliano. Vidas secas. Rio de Janeiro: Record, 2008. p. 65-66

Temos oração subordinada substantiva em:

Alternativas
Comentários
  • Essa questão foi anulada

  • Anulada porque contém duas alternativas válidas.

    A) Oração subordinada substantiva subjetiva.

    E) Oração subordinada substantiva objetiva indireta.

  • letra A direta

    letra E indireta (de que)


ID
1987507
Banca
SEPROD
Órgão
Prefeitura de Cícero Dantas - BA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos


   Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
   E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
   E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
   O amor é sofredor, é benigno, o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
   Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
   Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
   Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
   O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
   Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;
   Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.    
Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
   Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.
   Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.
Disponível em: www.bifaiiaonline.coni.br, Coríntios 13, 1-13 - Acesso em 10/07/2013

Nos trechos “E ainda que tivesse o dom de profecia” e “Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face”:

Alternativas

ID
1987516
Banca
SEPROD
Órgão
Prefeitura de Cícero Dantas - BA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 3

                                                     São Bernardo

   [...] O meu fito na vida foi apossar-me das terras de São Bernardo, construir esta casa, plantar algodão, plantar mamona, levantar a serraria e o descaroçador, introduzir nestas brenhas a pomicultura e a avicultura, adquirir um rebanho bovino regular.
   Tudo isso é fácil quando está terminado e embira-se em duas linhas, mas para o sujeito que vai começar, olha os quatro cantos e não tem em que se pegue, as dificuldades são horríveis. Há também a capela, que fiz por insinuações de Padre Silvestre.
   Ocupado com esses empreendimentos, não alcancei a ciência de João Nogueira nem as tolices do Gondim. As pessoas que me lerem terão, pois, a bondade de traduzir isto em linguagem literária, se quiserem. Se não quiserem, pouco se perde. Não pretendo bancar escritor. É tarde para mudar de profissão [...]
   Começo declarando que me chamo Paulo Honório, peso oitenta e nove quilos e completei cinquenta anos peio São Pedro. A idade, o peso, as sobrancelhas cerradas e grisalhas, este rosto vermelho e cabeludo, têm me rendido muita consideração. Quando me faltavam estas qualidades, a consideração era menor. [...]
   Se tentasse contar-lhes a minha meninice, precisava mentir. Julgo que rolei por aí à toa. Lembro-me de um cego que me puxava as orelhas e da velha Margarida, que vendia doces. O cego desapareceu. A velha Margarida mora aqui em São Bernardo, numa casinha limpa, e ninguém a incomoda. Custa-me dez milréis por semana, quantia suficiente para compensar o bocado que me deu. Tem um século, e qualquer dia destes compro-lhe mortalha e mando enterrá-la perto do altar-mor da capela.

ROSA, Guimarães, São Bernardo. Rio de Janeiro: Record, 1986, p. 11-13.

Sobre a linguagem do texto, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    É uma variação regional da língua portuguesa, específica de um espaço geográfico e uma cultura.

  • Tal artigo que você mencionou é a organização político

    -administrativa, e o direito administrativo também é regido em cima disso. Todos os decretos lei são “sugados” da CF.


ID
1987519
Banca
SEPROD
Órgão
Prefeitura de Cícero Dantas - BA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 3

                                                     São Bernardo

   [...] O meu fito na vida foi apossar-me das terras de São Bernardo, construir esta casa, plantar algodão, plantar mamona, levantar a serraria e o descaroçador, introduzir nestas brenhas a pomicultura e a avicultura, adquirir um rebanho bovino regular.
   Tudo isso é fácil quando está terminado e embira-se em duas linhas, mas para o sujeito que vai começar, olha os quatro cantos e não tem em que se pegue, as dificuldades são horríveis. Há também a capela, que fiz por insinuações de Padre Silvestre.
   Ocupado com esses empreendimentos, não alcancei a ciência de João Nogueira nem as tolices do Gondim. As pessoas que me lerem terão, pois, a bondade de traduzir isto em linguagem literária, se quiserem. Se não quiserem, pouco se perde. Não pretendo bancar escritor. É tarde para mudar de profissão [...]
   Começo declarando que me chamo Paulo Honório, peso oitenta e nove quilos e completei cinquenta anos peio São Pedro. A idade, o peso, as sobrancelhas cerradas e grisalhas, este rosto vermelho e cabeludo, têm me rendido muita consideração. Quando me faltavam estas qualidades, a consideração era menor. [...]
   Se tentasse contar-lhes a minha meninice, precisava mentir. Julgo que rolei por aí à toa. Lembro-me de um cego que me puxava as orelhas e da velha Margarida, que vendia doces. O cego desapareceu. A velha Margarida mora aqui em São Bernardo, numa casinha limpa, e ninguém a incomoda. Custa-me dez milréis por semana, quantia suficiente para compensar o bocado que me deu. Tem um século, e qualquer dia destes compro-lhe mortalha e mando enterrá-la perto do altar-mor da capela.

ROSA, Guimarães, São Bernardo. Rio de Janeiro: Record, 1986, p. 11-13.

Segundo o texto:

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra A

     

    O texto mostra claro na linha 7 e 8 "Começo declarando que me chamo Paulo Honório, peso oitenta e nove quilos e completei cinquenta anos peio São Pedro. A idade, o peso, as sobrancelhas cerradas e grisalhas, este rosto vermelho e cabeludo, têm me rendido muita consideração. Quando me faltavam estas qualidades, a consideração era menor. [...]"


ID
1987522
Banca
SEPROD
Órgão
Prefeitura de Cícero Dantas - BA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 3

                                                     São Bernardo

   [...] O meu fito na vida foi apossar-me das terras de São Bernardo, construir esta casa, plantar algodão, plantar mamona, levantar a serraria e o descaroçador, introduzir nestas brenhas a pomicultura e a avicultura, adquirir um rebanho bovino regular.
   Tudo isso é fácil quando está terminado e embira-se em duas linhas, mas para o sujeito que vai começar, olha os quatro cantos e não tem em que se pegue, as dificuldades são horríveis. Há também a capela, que fiz por insinuações de Padre Silvestre.
   Ocupado com esses empreendimentos, não alcancei a ciência de João Nogueira nem as tolices do Gondim. As pessoas que me lerem terão, pois, a bondade de traduzir isto em linguagem literária, se quiserem. Se não quiserem, pouco se perde. Não pretendo bancar escritor. É tarde para mudar de profissão [...]
   Começo declarando que me chamo Paulo Honório, peso oitenta e nove quilos e completei cinquenta anos peio São Pedro. A idade, o peso, as sobrancelhas cerradas e grisalhas, este rosto vermelho e cabeludo, têm me rendido muita consideração. Quando me faltavam estas qualidades, a consideração era menor. [...]
   Se tentasse contar-lhes a minha meninice, precisava mentir. Julgo que rolei por aí à toa. Lembro-me de um cego que me puxava as orelhas e da velha Margarida, que vendia doces. O cego desapareceu. A velha Margarida mora aqui em São Bernardo, numa casinha limpa, e ninguém a incomoda. Custa-me dez milréis por semana, quantia suficiente para compensar o bocado que me deu. Tem um século, e qualquer dia destes compro-lhe mortalha e mando enterrá-la perto do altar-mor da capela.

ROSA, Guimarães, São Bernardo. Rio de Janeiro: Record, 1986, p. 11-13.

Em relação ao narrador do texto:

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra B

     

    Nas linhas 10 e 11 mostra o sentimento ambíguo, ora utiliza a sutileza de chamar de velha margarida e depois, ora mostra uma sensação de querer enterrá-la " A velha Margarida mora aqui em São Bernardo, numa casinha limpa, e ninguém a incomoda. Custa-me dez milréis por semana, quantia suficiente para compensar o bocado que me deu. Tem um século, e qualquer dia destes compro-lhe mortalha e mando enterrá-la perto do altar-mor da capela." 


ID
1987525
Banca
SEPROD
Órgão
Prefeitura de Cícero Dantas - BA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Cada página da Web possui um endereço específico, chamado de:

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA C)

    ---------------------------------------------------------

    URL (Uniform Resource Locator)

    O Sistema de Endereços

    A Web tem um sistema de endereços específico, o URL (Localizador Uniforme de Recursos). Com ele é possível localizar qualquer informação na Internet. Cada parte de um endereço na Web significa o seguinte:

    Exemplo:

    http://www.bol.com.br/internet/referencia/sistema_endereco.html

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não desista.


ID
1987528
Banca
SEPROD
Órgão
Prefeitura de Cícero Dantas - BA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um sistema baseado em computador é composto por:

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA D)

    ---------------------------------------------------------

    Um sistema baseado em computador é caracterizado por alguns elementos fundamentais.

    Hardware

    Software

    Informações

    Usuários

    Procedimentos ou Tarefas

    Documentação

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não desista.


ID
1987531
Banca
SEPROD
Órgão
Prefeitura de Cícero Dantas - BA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O webmail é lido através do:

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA A)

    ---------------------------------------------------------

    Webmail

    São lidos pelo navegador - browser ( Mozilla Firefox, suíte Mozilla, Netscape, Internet Explorer, Planet, Opera, etc), a partir de um endereço da Internet (http://...). Portanto, a partir de qualquer lugar do mundo se consegue acesso ao email, bastando usar um pc conectado à Internet.

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não desista.


ID
1987534
Banca
SEPROD
Órgão
Prefeitura de Cícero Dantas - BA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nessa categoria de órgãos, encontram-se as Corporações Legislativas como o Congresso Nacional, Senado Federai. Trata-se de:

Alternativas
Comentários
  • --> o Senado Federal compõe, juntamente com a Câmara dos Deputados, as casas legislativas. Assim, se enquadram como órgãos públicos independentes.

    >> Órgãos independentes: são os originários da Constituição Federal e representativos dos Poderes de Estado – Presidência da República, Câmara dos Deputados, Senado Federal, STF, STJ e demais tribunais, TCU, MPU etc. (e seus representantes simétricos nos entes da Federação);


ID
1987537
Banca
SEPROD
Órgão
Prefeitura de Cícero Dantas - BA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Administração tem o dever de manter plena transparência de todos os seus comportamentos, inclusive de oferecer informações que estejam armazenadas em seus bancos de dados, quando sejam solicitadas, em razão dos interesses que ela representa quando atua. Estamos falando de qual principio da administração pública?

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA B)

    ---------------------------------------------------------

    Princípio da publicidade

    A administração, além de pública, deve ocorrer “em público”, sendo regra a ampla publicidade dos atos administrativos, e exceções os casos de sigilo.

    O princípio da publicidade decorre do princípio democrático, pois, se todo poder emana do povo, não seria possível imaginar que a atuação da administração ocorresse sem o conhecimento do povo, o que teria como consequência a impossibilidade de o titular do poder controlar o respectivo exercício por parte das autoridades constituídas. 

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não desista.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção correta. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos princípios constitucionais expressos, que devem ser memorizados pelos alunos, por representarem tema recorrente em provas dos mais variados níveis.

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:          

    Ou seja, a Constituição Federal dedica um capítulo específico ao estudo da administração pública e, logo no artigo inaugural desta parte, menciona de forma expressa os princípios que devem ser observados pelos administradores – União, Estados, Distrito Federal, Municípios Autarquias, Fundações Públicas, Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista.

    Trata-se do famoso LIMPE.

    Legalidade

    Impessoalidade

    Moralidade

    Publicidade

    Eficiência

    Assim:

    A. ERRADO. Legalidade. O Administrador não pode agir, nem deixar de agir, senão de acordo com a lei, na forma determinada.

    B. CERTO. Publicidade. Os atos públicos devem, como requisito de sua eficácia, ter divulgação oficial, com as exceções previstas em lei (segurança nacional, certas investigações policiais, processos cíveis em segredo de justiça etc.).

    C. ERRADO. Impessoalidade. A Administração deve atuar de forma a servir a todos, independente de preferências ou aversões partidárias ou pessoais. Encontra-se diretamente relacionado ao princípio da impessoalidade a ideia de igualdade/isonomia. Assim, por exemplo, os concursos públicos representam uma forma de que todos tenham a mesma possibilidade (igualdade formal) de conquistar um cargo público, independentemente de favoritismos e/ou nepotismo. No entanto, o princípio da impessoalidade também se encontra diretamente ligado à ideia de finalidade das ações organizacionais, ou seja, as ações da Administração Pública devem atingir o seu fim legal, a coletividade, não sendo utilizada como forma de beneficiar determinados indivíduos ou grupos apenas.

    D. ERRADO. Moralidade. Trata-se aqui não da moral comum, e sim da moral administrativa ou ética profissional, consistindo no conjunto de princípios morais que devem ser observados no exercício de uma profissão.

    E. ERRADO. Eficiência. O princípio da eficiência foi introduzido expressamente pela Emenda Constitucional 19 de 4/06/1998, que afirma que não basta a instalação do serviço público. Além disso, o serviço deve ser prestado de forma eficaz e atender plenamente à necessidade para a qual foi criado.

    Gabarito: ALTERNATIVA B.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos princípios constitucionais expressos, que devem ser memorizados pelos alunos, por representarem tema recorrente em provas dos mais variados níveis.

    Conforme expresso na Constituição Federal Brasileira de 1988:

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:         

    Trata-se do famoso LIMPE.

    Legalidade

    O Administrador não pode agir, nem deixar de agir, senão de acordo com a lei, na forma determinada.

    Impessoalidade

    A Administração deve atuar de forma a servir a todos, independente de preferências ou aversões partidárias ou pessoais. Encontra-se diretamente relacionado ao princípio da impessoalidade a ideia de igualdade/isonomia. Assim, por exemplo, os concursos públicos representam uma forma de que todos tenham a mesma possibilidade (igualdade formal) de conquistar um cargo público, independentemente de favoritismos e/ou nepotismo. No entanto, o princípio da impessoalidade também se encontra diretamente ligado à ideia de finalidade das ações organizacionais, ou seja, as ações da Administração Pública devem atingir o seu fim legal, a coletividade, não sendo utilizada como forma de beneficiar determinados indivíduos ou grupos apenas.

    Moralidade

    Trata-se aqui não da moral comum, e sim da moral administrativa ou ética profissional, consistindo no conjunto de princípios morais que devem ser observados no exercício de uma profissão.

    Publicidade

    Segundo o princípio da publicidade, os atos públicos devem, como requisito de sua eficácia, ter divulgação oficial, com as exceções previstas em lei (segurança nacional, certas investigações policiais, processos cíveis em segredo de justiça etc.). Quando os atos e contratos tornam-se públicos, há uma maior facilidade de controle pelos interessados e pelo povo de uma maneira geral, e este controle faz referência tanto aos aspectos de legalidade quanto de moralidade.

    Eficiência

    O princípio da eficiência foi introduzido expressamente pela Emenda Constitucional 19 de 4/06/1998, que afirma que não basta a instalação do serviço público. Além disso, o serviço deve ser prestado de forma eficaz e atender plenamente à necessidade para a qual foi criado, através da otimização dos meios para atingir o fim público colimado.

    Assim:

    A. ERRADO. Legalidade.

    B. CERTO. Publicidade.

    C. ERRADO. Impessoalidade.

    D. ERRADO. Moralidade.

    E. ERRADO. Eficiência.

    GABARITO: ALTERNATIVA B. 


ID
1987540
Banca
SEPROD
Órgão
Prefeitura de Cícero Dantas - BA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Atendimento ao Público
Assuntos

Analise as afirmações abaixo:


I. Atender bem o público, colega e a todos em geral é um ato em seu próprio beneficio.
II. O cliente satisfeito fala com até 05 (cinco) pessoas sobre o bom atendimento. Enquanto isso, o cliente insatisfeito fala para pelo menos 20 (vinte) pessoas sobre o mau atendimento.
III. Atender bem implica em facilitar todo e qualquer acesso do cliente, tanto pessoalmente quanto por telefone.

Dos itens acima:

Alternativas
Comentários
  • Se for uma informação restrita, não faz sentido que o servidor ou funcionário público facilite o acesso... esse item 3 mais parece incorreto que correto...

  • A palavra "implica" não transformaria essa frase em incorreta. Se no caso seria uma implicância o bom atendimento. Eu hein...


ID
1987543
Banca
SEPROD
Órgão
Prefeitura de Cícero Dantas - BA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

De acordo com o “MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA”. Há três tipos de expedientes que se diferenciam antes pela finalidade do que pela forma, são eles:

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

     

    Conforme o MRPR, há três tipos de expedientes que se diferenciam antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando. Com o fito de uniformizálos, pode-se adotar uma diagramação única, que siga o que chamamos de padrão ofício.

  • Memorando (cargo)

    Aviso ( cargo + nome)

    Ofício (cargo+nome+ endereço)

  • AMO (aviso, memorando, oficio)

  • Gabarito: A

     

    Há três tipos de expedientes que se diferenciam antes pela finalidade do que pela formao ofício, o aviso e o memorando.

     

    Com o fito de uniformizá-los, pode-se adotar uma diagramação única, que siga o que chamamos de padrão ofício.

     

    Vale ressaltar que o documento chamado “Exposição de Motivos”, em uma de suas finalidades, poderá fazer uso do chamado Padrão Ofício.

     

    Partes do documento no Padrão Ofício

     

    a) tipo e número do expedienteseguido da sigla do órgão que o expede:

     

    Exemplos:

     

    Mem. 123/2002-MF

    Aviso 123/2002-SG

    Of. 123/2002-MME

     

    b) local e data em que foi assinado, por extenso, com alinhamento à direita:

     

    Exemplo:

     

                                                                                                                                                            Brasília, 15 de março de 1991.

     

    c) assunto: resumo do teor do documento.

     

    Exemplo:

     

    Assunto: Produtividade do órgão em 2002

  • Questão DESATUALIZADA.

    Até a segunda edição deste Manual, havia três tipos de expedientes que se diferenciavam antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando. Com o objetivo de uniformizá-los, deve-se adotar nomenclatura e diagramação únicas, que sigam o que chamamos de padrão ofício

    Atenção: Nesta nova edição ficou abolida aquela distinção e passou-se a utilizar o termo ofício nas três hipóteses.

    Manual de Redação da Presidência da República, 3ª Ed. 


ID
1987546
Banca
SEPROD
Órgão
Prefeitura de Cícero Dantas - BA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

O acesso aos documentos de arquivos privados identificados como de interesse público e social poderá ser franqueado mediante:

Alternativas
Comentários
  • Lei nº 8159/91

    Art. 14 - O acesso aos documentos de arquivos privados identificados como de interesse público e social poderá ser franqueado mediante autorização de seu proprietário ou possuidor.


ID
1987549
Banca
SEPROD
Órgão
Prefeitura de Cícero Dantas - BA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A administração deve manter-se numa posição de neutralidade em relação aos administrados, ficando proibida de estabelecer discriminações gratuitas. Só pode fazer discriminações que se justifiquem em razão do interesse coletivo, pois as gratuitas caracterizam abuso de poder e desvio de finalidade, que são espécies do gênero ilegalidade. Estamos falando de qual principio da administração pública?

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA B)

    ---------------------------------------------------------

    O princípio da impessoalidade apresenta três significados (ou facetas) distintos, quais sejam:

    a) finalidade pública;

    b) isonomia;

    c) imputação ao órgão ou entidade administrativa dos atos praticados pelos seus servidores.

     

    A segunda faceta do princípio da impessoalidade traz o foco da análise para o administrado. Não importa a pessoa que está se relacionando com a administração, o tratamento deve sempre ser isonômico. 

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não desista.

  • Princípio da Moralidade

    Esse princípio tem a junção de Legalidade com Finalidade, resultando em Moralidade. Ou seja, o administrador deve trabalhar com bases éticas na administração, lembrando que não pode ser limitada na distinção de bem ou mal. Não se deve visar apenas esses dois aspectos, adicionando a ideia de que o fim é sempre será o bem comum. A legalidade e finalidade devem andar juntas na conduta de qualquer servidor público, para o alcance da moralidade.

    ACHO QUE A RESPOSTA E LETRA C 

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos princípios constitucionais expressos, que devem ser memorizados pelos alunos, por representarem tema recorrente em provas dos mais variados níveis.

    Conforme expresso na Constituição Federal Brasileira de 1988:

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:          

    Trata-se do famoso LIMPE.

    Legalidade

    Impessoalidade

    Moralidade

    Publicidade

    Eficiência

    Assim:

    A. ERRADO. Legalidade.

    O Administrador não pode agir, nem deixar de agir, senão de acordo com a lei, na forma determinada.

    B. CERTO. Impessoalidade.

    Segundo o princípio da impessoalidade, a Administração deve atuar de forma a servir a todos, independente de preferências ou aversões partidárias ou pessoais. Encontra-se diretamente relacionado ao princípio da impessoalidade a ideia de igualdade/isonomia. Assim, por exemplo, os concursos públicos representam uma forma de que todos tenham a mesma possibilidade (igualdade formal) de conquistar um cargo público, independentemente de favoritismos e/ou nepotismo. No entanto, o princípio da impessoalidade também se encontra diretamente ligado à ideia de finalidade das ações organizacionais, ou seja, as ações da Administração Pública devem atingir o seu fim legal, a coletividade, não sendo utilizada como forma de beneficiar determinados indivíduos ou grupos apenas.

    C. ERRADO. Moralidade.

    Trata-se aqui não da moral comum, e sim da moral administrativa ou ética profissional, consistindo no conjunto de princípios morais que devem ser observados no exercício de uma profissão.

    D. ERRADO. Publicidade.

    Segundo o princípio da publicidade, os atos públicos devem, como requisito de sua eficácia, ter divulgação oficial, com as exceções previstas em lei (segurança nacional, certas investigações policiais, processos cíveis em segredo de justiça etc.). Quando os atos e contratos tornam-se públicos, há uma maior facilidade de controle pelos interessados e pelo povo de uma maneira geral, e este controle faz referência tanto aos aspectos de legalidade quanto de moralidade.

    E. ERRADO. Eficiência.

    O princípio da eficiência foi introduzido expressamente pela Emenda Constitucional 19 de 4/06/1998, que afirma que não basta a instalação do serviço público. Além disso, o serviço deve ser prestado de forma eficaz e atender plenamente à necessidade para a qual foi criado, através da otimização dos meios para atingir o fim público colimado.

    GABARITO: ALTERNATIVA B.


ID
1987552
Banca
SEPROD
Órgão
Prefeitura de Cícero Dantas - BA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Assinale a alternativa que está completamente correta. Os arquivos públicos são os conjuntos de documentos produzidos e recebidos, no exercício de suas atividades, por órgãos públicos de âmbito federal, estadual, do Distrito Federal e municipal em decorrência de suas funções:

Alternativas
Comentários
  • e) Administrativas, legislativas e judiciárias

  • Lei nº 8159/91

    Art. 7º - Os arquivos públicos são os conjuntos de documentos produzidos e recebidos, no exercício de suas atividades, por órgãos públicos de âmbito federal, estadual, do Distrito Federal e municipal em decorrência de suas funções administrativas, legislativas e judiciárias. 

  • Art. 7º - Os arquivos públicos são os conjuntos de documentos produzidos e recebidos, no exercício de suas atividades, por órgãos públicos de âmbito federal, estadual, do Distrito Federal e municipal em decorrência de suas funções administrativas, legislativas e judiciárias. 

     


ID
1987555
Banca
SEPROD
Órgão
Prefeitura de Cícero Dantas - BA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

São definições de administração, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Pessoal, matei a questão pela tática de exclusão. Repare que todas as assertivas falam de conceitos ampls relacionados à Administração. O gabarito C é a exceção ao falar de Comportamento Moral. 

  • GABARITO LETRA C.

     

    A letra C se aplica a ÉTICA E MORAL aplicado à administração pública e privada, tão logo, extrapola o conceito da Administração.

  • Vanessa,

    Eu só faço questões pela tática da exclusão... é muito mais fácil

  • Todas as alternativas se referem a Administração, com exceção da letra C, que traz um conceito de moral nas organizações
  • A alternativa D me parece a errada por ser uma definição estreita, limitada, muito particular de administração. As demais alternativas são mais amplas. A referência à "moral" não limita, me parece certa, afinal, disso trata a administração: uma maneira de comportar-se.


ID
1987558
Banca
SEPROD
Órgão
Prefeitura de Cícero Dantas - BA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Sobre planejamento, considere os itens abaixo:


I. Planejamento é definido como um processo de estabelecer objetivos e decidir o modo como alcança-los.
II. O planejamento produz planos que se baseiam em objetivos e nos melhores procedimentos para alcança-los adequadamente.
IH. Planejamento é o processo de estabelecer objetivos e o curso de ação adequado para alcançar esses objetivos.
IV. O planejamento é a primeira função administrativa, definindo os objetivos para o futuro desempenho organizacional e decidindo sobre os recursos e tarefas necessários para alcança-los adequadamente.

Está(ão) correta(s):

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E:  Planejamento
    Todos nós conhecemos e utilizamos o planejamento em nossas vidas, não é mesmo? Quando queremos fazer uma viagem de carro, por exemplo, analisamos qual será a distância até o destino, qual será a estrada mais adequada, quantos postos de gasolina existem no caminho, quanto tempo levará a viagem, quanto custará, entre outros fatores.
    Fazendo essa análise, aumentamos a chance de que não aconteça algo de ruim em nossa viagem, como ficar sem gasolina no meio do caminho, não é verdade? Nas organizações, também utilizamos o planejamento como uma forma de aumentar as chances de sucesso.
    O planejamento é o processo administrativo que influencia todos os outros (direção, organização, controle). Ele é o passo inicial – quando definiremos o que a organização quer fazer, quando e como ela o fará.
    Como o futuro é sempre incerto, temos de procurar reduzir essa incerteza quando estamos administrando uma organização. Assim, o planejamento é o processo que utilizamos para reduzir a incerteza e aumentar a chance de a organização ter sucesso.3
    Os principais autores definem o planejamento como um processo de definição dos principais objetivos e da forma como esses objetivos serão alcançados. Vejam algumas dessas definições:
    Lembre-se: nenhum planejamento irá afastar totalmente a incerteza.
    Ø Segundo Chiavenato4 – “Planejamento é um processo de estabelecer objetivos e definir a maneira como alcançá-los.”
    Ø Segundo Djalma de Oliveira5 – “Planejamento é um processo desenvolvido para o alcance de uma situação futura desejada, de um modo mais eficiente, eficaz e efetivo, com a melhor concentração de esforços e recursos pela empresa.”
    O planejamento possibilita aos gestores focar não somente no curto prazo, mas também no futuro da organização.6 O processo de planejamento, de acordo com Schermerhorn,7 é composto por cinco passos:
    1. Definição dos objetivos: neste momento devemos identificar o que queremos, ou seja, aonde queremos chegar.
    2. Determinar sua situação atual: neste ponto devemos situar a organização – o quão longe estamos dos nossos objetivos? Dessa forma, teremos uma ideia do “caminho” que terá de ser percorrido.
    3. Desenvolver premissas sobre o futuro: é a etapa em que buscaremos antecipar os eventos que poderão acontecer, ou seja, quais são os “cenários” ou situações mais prováveis de acontecer. Com isso, poderemos identificar oportunidades e ameaças aos nossos objetivos.
    4. Analisar e escolher entre as alternativas: aqui, iremos gerar e analisar as alternativas possíveis de ação. Após isso, escolheremos a alternativa que seja mais indicada para que possamos atingir nossos objetivos.
    5. Implementar o plano e avaliar os resultados: Agora, devemos executar o planejado e avaliar quais são os resultados atingidos, de modo que possamos corrigir os desvios e revisar os planos, se necessário.

  • Gabarito: E.

    Todos os itens acima.

  • A questão versou sobre a função administrativa planejamento:

    I. CORRETA. Nessa função administrativa, os objetivos e metas organizacionais são estabelecidos previamente, além dos meios para alcançá-los.

    II. CORRETA. "O plano é um produto do planejamento", de acordo com Idalberto Chiavenato (2014). O plano refere-se ao trajeto da ação que será realizada para que se possa chegar ao objetivo planejado.

    III. CORRETA. O objetivo significa: resultados futuros que se pretende atingir; alvos escolhidos que se pretende alcançar dentro de certo período. (Chiavenato, 2014). Quando a assertiva fala em curso da ação, ela está falando de "plano" que também é resultante da função planejamento.

    IV. CORRETA. O planejamento precede as demais funções administrativas. É nela que é definindo os objetivos e metas e decidindo sobre os recursos (meios) que devem ser utilizados para a sua realização.

    Fonte: CHIAVENATO, I. "Introdução à teoria geral da Administração" 9 ed. Manole. 2014

    Todos os itens estão corretos.

    GABARITO: LETRA "E".


ID
1987561
Banca
SEPROD
Órgão
Prefeitura de Cícero Dantas - BA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Controle é a função administrativa que monitora e avalia as atividades e resultados alcançados para assegurar que o planejamento, a organização e a direção sejam bem sucedidos. Sobre controle, julgue os itens abaixo como VERDADEIROS (V) ou FALSOS (F) e a seguir assinale a alternativa correspondente de cima para baixo:

( ) O controle constitui a primeira das funções administrativas, vindo depois do planejamento, da organização e da direção.
( ) Controlar significa garantir que o planejamento seja bem executado e que os objetivos estabelecidos sejam alcançados adequadamente.
( ) Controle é uma função administrativa que não se distribui entre todos os níveis organizacionais.
( ) A finalidade do controle é assegurar que os resultados do que foi planejado, organizado e dirigido se ajustem tanto quanto possível aos objetivos previamente estabelecidos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D contestável. Solicitei correção do QC: 2. Processo Administrativo
    As funções do processo administrativo são o PODC: Planejamento, Organização, Direção e Controle. Elas acontecem ao mesmo tempo, mas pode-se dizer também que o planejamento vem primeiro e o controle é a última.
    Em mais detalhes: I) Planejamento é a tomada de decisões sobre o futuro desejado; II) Organização é a obtenção e distribuição dos recursos internamente; III) Direção é a condução dos trabalhos das equipes, por meio de liderança, motivação e comunicação; IV) Controle é a verificação final e tomada de ações corretivas.

    Carlos Xavieir (Estratégia Concursos)

  • quê que é isso!!!

  • O controle constitui a primeira das funções administrativas ?

    Só na Prefeitura de Cícero Dantas!

  • Mais uma questão mal formulada com o objetivo de puxar o tapete do candidato.
  • Letra D (Segundo o QC)

    Acho que o elaborador da questão fez um jogo de lógica no primeiro item:

    O controle constitui a primeira das funções administrativas, vindo depois do planejamento, da organização e da direção.

    Se ele quis dizer que seria o primeiro após os outros 3, acho que está certa a afirmativa!

  • Não vejo erro nenhum é só questão de saber ler e usar a lógica. 

     

    Gabarito: D

  • Rapaz...n sou muito de dizer isso mas...eu realmente tenho q tomar mais café kkk...que malandragem, todo dia aprendo uma nova...mas confesso que essa foi muito maU.

     

    GABARITO "D"

  • Usar lógica é? Estamos fazendo prova de raciocínio lógico não. Mal elaborada a questão! 

    Quer derrubar o candidato? Começa a escrever em japonês.

  • Pegadinha! é isso aí a) Verdadeira, mas safada 

  • Preguiça, um dos 7 pecados capitais. Falta de capricho, de esmero, de empenho..

    Comecei errando na primeira, pq tive preguica de ler tudo, só li: O controle constitui a primeira das funções administrativas...

    Errei, claro!   =/

  • QUESTÃO NO MÍNIMO MAL ELABORADA.

  • hahaha questão rídicula...como ela é a primeira se vem depois das outras?? olha a incoerência aí...controle a primeira das funções...vindo depoisn das outras..........mas que!!!  

  • Achei a questão no mínimo curiosa. Fui buscar explicações e originalmente o gabarito era letra B, que posteriormente foi alterada via recurso.

  • Gabarito D

    Deve ser porque o CONTROLE faz parte de todas as fases, não apenas na fase de CONTROLE.

  • A questão está confusa, mas creio que a alternativa certa seria a B.

    A alternativa A diz que o controle constitui a primeira função Administrativa, o que não é verdade, pois ela é a ultima.

    A alternativa está correta porque o controle está presente em todas os niveis.

    A alternativa C está errada. ( segue o que foi dito na alternativa anterior).

    A alternativa D está correta.

    Portanto, FVFV.

  • ( ) O controle constitui a primeira das funções administrativas, vindo depois do planejamento, da organização e da direção.

    que primeira é essa que vem depois de outras 3? hahahaha

  • "O controle constitui a primeira das funções administrativas, vindo depois do planejamento, da organização e da direção" Agora entendi a frase bíblica que diz: Os primeiros serão os últimos e os últimos serão os primeiros!

    Que questão sem noção!

  • É questão de administração ou raciocínio lógico?

  • que merd@ hein. No final das contas tá certo mesmo. DEPOIS de planejamento ,organização e direção... controle é a primeira


ID
1987564
Banca
SEPROD
Órgão
Prefeitura de Cícero Dantas - BA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os arts. 17 e 24 da Lei n° 8.666/1993, com alterações dadas pela Lei n° 8.883, de 1994, Lei n° 9.648, de 1998 e pela Lei n° 11.196, de 2005, também relacionam situações nas quais o processo licitatório pode ser dispensado. São casos em que a licitação é dispensável:

I. Quando acudirem interessados à licitação anterior e esta, justifica da mente, e puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas;
II. Quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento;
III. Nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;
IV. Para compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia,

Está(ão) incorreta(s), de acordo com o enunciado acima:

Alternativas
Comentários
  • Resposta A: § 5o  Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    V - quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas;

  • ART.24.É DISPENSÁVEL A LICITAÇÃO:

    III- nos casos de guerra ou grave pertubação da ordem:

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA, após analisar determinados itens. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do conteúdo da Lei 8.666/1993.

    Observa-se que apesar de a regra geral que disciplina as contratações públicas possuir como premissa a exigência da realização de licitação para a obtenção de bens e para a execução de serviços e obras, há, na própria Lei de Licitações exceções.

    Na licitação dispensável, rol taxativo presente no art. 24 da Lei 8.666/93, há para o administrador uma faculdade, que poderá realizar o processo licitatório ou não, dependendo das particularidades do caso concreto (ato discricionário).

    A licitação dispensada, rol taxativo presente no art. 17 da Lei 8.666/93, por sua vez, está relacionada às alienações de bens públicos tanto móveis quanto imóveis, não cabendo ao administrador nenhum tipo de juízo de valor, pois há na lei uma imposição (ato vinculado) da contratação direta.

    Por fim, a inexigibilidade de licitação, rol exemplificativo presente no art. 25 da Lei 8.666/93, faz referência aos casos em que o administrador também não tem a faculdade para licitar, porém, aqui o motivo é a ausência de competição em relação ao objeto a ser contratado, condição indispensável para um procedimento licitatório. Tornando, assim, a licitação impossível.

    Agora, vejamos:

    I. ERRADO.

    Art. 24. É dispensável a licitação:

    V - quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas.

    II. CERTO.

    Art. 24. É dispensável a licitação:

    VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento.

    III. CERTO.

    Art. 24. É dispensável a licitação:

    III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem.

    IV. CERTO.

    Art. 24. É dispensável a licitação:

    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia.

    Assim, está incorreta:

    A. Apenas uma das informações acima.

    Gabarito: ALTERNATIVA A.


ID
1987567
Banca
SEPROD
Órgão
Prefeitura de Cícero Dantas - BA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Significa fazer as coisas bem e corretamente. Relaciona-se com os meios, é uma medida da proporção dos recursos utilizados para alcançar os objetivos, ou seja, uma medida de saídas ou resultados comparados com os recursos consumidos.

O texto acima se refere a:


Alternativas
Comentários
  • Gabarito C proposto pela banca, eu já vejo duas possibilidades. Tanto eficiência quanto organização.

    • A eficiência e a eficácia das entidades públicas medem-se não somente pela correta utilização dos recursos, mas principalmente pelo cumprimento de sua missão e pelo atendimento, com qualidade, das necessidades e demandas do cidadão e da sociedade – na iniciativa privada medem-se pelo aumento de suas receitas, pela redução de seus gastos, ou pela expansão de seus mercados.

     

    PALUDO (2013)

  • Eficiência: relação entre os objetivos e os custos;

  • Eficiência = relação entre os produtos gerados c/ os insumos utilizados.

     

    Excelência = conformidade a critérios e padrões de qualidade

  • A eficiência é o meio e a eficácia é o resultado. Nem sempre andam juntas, ou melhor, não é comum andarem juntas, muitas equipes são muito eficiente, mas pouco eficaz, ou outra equipe eficaz, mas desorganizada em seus processos.

     

    Todas as ações administrativas destinam a alcançar um objetivo, atingir uma meta ou resultado. Essas atividades estão relacionadas com a eficiência (a ação) e o que se pretende alcançar é a eficácia (o resultado). Como aponta Silva (2008, p. 17), "a eficiência é a medida da utilização dos recursos quando se faz alguma coisa; refere-se à relação entre as 'entradas' e 'saídas' num processo" e, quanto mais saídas são obtidas com essas entradas, maior o grau de eficiência encontrada. Já a eficácia está relacionada ao alcance dos objetivos e relacionada com a realização das atividades que provoquem o alcance dessas metas.

     

    A eficiência é o meio: baseia-se no método, no procedimento, na rotina e no caminho para se chegar a alguma coisa. O bom método, a boa rotina e o procedimento adequado levam a aumento da eficiência. O caminho adequado para se chegar a alguma coisa aumentara a eficiência. Fazer bem as coisas,utilizar métodos, procedimentos e rotinas adequados conduz a eficiência. A eficácia é o resultado: baseia-se no alcance dos objetivos propostos e na consequência final do trabalho. (CHIAVENATO, ldalberto. 2005, p.168).

     

    A eficiência está voltada para a melhor maneira pela qual as coisas devem ser feitas ou executadas a fim de que os recursos sejam aplicados da forma mais racional possível. A eficácia está voltada ao alcance dos objetivos por meio dos recursos disponíveis.

     

    Quando falamos em eficiência, ela pode ser melhorada por um simples modificação em um formulário para torná-lo mais claro ou informatizando esse processo; já a eficácia pode ser aumentada, eliminando-se simplesmente a necessidade do formulário. Enquanto eficiência tem a ver com qualidade, eficácia tem mais com produtividade. Cada organização deve ser considerada sob o ponto de vista de eficiência e eficácia simultaneamente, isso representa a excelência da organização.

     

    Fonte: Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para a UFC - Volume 03

  • imagine que em uma sala um cano estourou e tem agua pra todo lado.

    eficiencia: secar a sala da melhor forma possivel

    eficacia: conter o vazamento de agua, fechando o registro ou tampando o cano

  • LETRA C CORRETA

    Eficiência: Boa utilização dos recursos / Fazer da maneira correta;

    Eficácia: Alcançar os resultados (objetivos pretendidos);

    Efetividade: Impacto social causado pelo ato praticado.


ID
1987570
Banca
SEPROD
Órgão
Prefeitura de Cícero Dantas - BA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Analise o trecho a seguir, considerando que o mesmo está dividido em quatro blocos  de frases, cada um enumerado no seu respectivo início.


[1] O Planejamento é um importante componente da vida organizacional capaz de dar-lhe condições de rumo e continuidade em sua trajetória em direção ao sucesso. Planejar significa interpretar a missão organizacional e estabelecer os objetivos da organização, bem como os meios necessários para realização desses objetivos com o máximo de eficácia e eficiência. [2] Direção é a função administrativa que se refere ao  relacionamento interpessoal do administrador com seus subordinados. É o processo de guiar as atividades dos membros da organização nos rumos adequados. Envolve a focalização nos membros, organizacionais como pessoas e a abordagem de assuntos como moral, arbitragem de conflitos e o desenvolvimento de boas relações entre os indivíduos. [3] Comunicação é a transmissão de uma informação de uma pessoa a outra ou de uma organização a outra. A comunicação é o fenômeno pelo qual um emissor influencia e esclarece um receptor. Mais do que isso, comunicação é o processo pelo qual a informação é intercambiadá, compreendida e compartilhada por duas ou mais pessoas, geralmente com a intenção de influenciar o comportamento. [4] Liderança pode ser definida como uma influencia interpessoal exercida numa dada situação e dirigida através do processo de comunicação humana para a consecução de um ou mais objetivos específicos.

Está(ão) incorreto(s):

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D: Ø Segundo Chiavenato4 – “Planejamento é um processo de estabelecer objetivos e definir a maneira como alcançá-los.”
    Ø Segundo Djalma de Oliveira5 – “Planejamento é um processo desenvolvido para o alcance de uma situação futura desejada, de um modo mais eficiente, eficaz e efetivo, com a melhor concentração de esforços e recursos pela empresa.”

    Já Chiavenato3 define liderança como:
    um fenômeno tipicamente social que ocorre exclusivamente em grupos sociais e nas organizações. A liderança é exercida como uma influência interpessoal em uma dada situação e dirigida através do processo de comunicação humana para a consecução de um ou mais objetivos específicos.

    Como ninguém domina todas as informações necessárias para a empresa, necessitamos da interação e da troca de mensagens entre os indivíduos para que a organização atinja seus objetivos. Para Berlo,2 uma organização de qualquer espécie só é possível por meio da comunicação.
    Assim, a comunicação pode ser definida como um processo interpessoal de envio e recebimento de símbolos com mensagens atreladas a eles.3
    Portanto, é a transmissão de uma mensagem de uma pessoa para outra. De acordo com Macêdo et al.4
    Longe de ser um processo unilateral, a comunicação é sobretudo um exercício de mútua influência, a partir da transmissão de informações, ideias ou emoções de uma parte para outra utilizando código compartilhados pelo emissor e o receptor.

     

  • Vocês acreditam que marquei E porque me passei no "incorretas"? ATENÇÃO É ESSENCIAL
  • A questão cobrou a (s) assertiva (s) INCORRETA (s) a respeito das funções administrativas e do conceitos de liderança e comunicação:

    [1] CORRETA. Sobre a importância do Planejamento, Chiavenato (2009) afirma que: "O planejamento constitui a função inicial da administração. Antes que qualquer função administrativa seja executada, a administração precisa planejar, ou seja, determinar os objetivos e os meios necessários para alcançá-los adequadamente."

    [2] CORRETA. O trecho foi retirado da obra de Chiavenato (2009), além disso podemos sintetizar que a direção é a função que guia e norteia as pessoas em busca do alcance dos objetivos.

    [3] CORRETA. O intercâmbio de informações é essencial na troca de experiências dentro do contexto organizacional. De acordo com Chiavenato (2009), comunicação significa "tornar comum uma mensagem ou informação". O auto complementa citado os propósitos da comunicação na organização: Informação para a condução de tarefas e promoção da motivação, cooperação e satisfação.

    [4] CORRETA. Robbins (2005) define a liderança como " a capacidade de influenciar um grupo para alcançar metas".

    Fontes: CHIAVENATO, Idalberto. "Administração geral e pública." 2ª ed. Rio de Janeiro. Elsevier, 2008.; ROBBINS, Stephen P. " Comportamento Organizacional" 11ª ed. Pearson. 2005.

    Portanto, não há alternativas incorretas.

    GABARITO: LETRA "D".