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Prova UPENET/IAUPE - 2019 - Prefeitura de Petrolina - PE - Enfermeiro - PSF


ID
3057913
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português

TEXTO 1

O "cidadão de bem", os Direitos Humanos e a opinião pública

É comum que a opinião pública adote, conforme o quadro social, determinados posicionamentos que predominam nos populares. Trata-se de uma uniformização de discursos, um consenso entre a maioria dos cidadãos sobre certo assunto. É evidente que o discurso não é sempre correto. O número de pessoas que fala a mesma coisa não é capaz de alterar o mundo dos fatos. Em outras palavras, quantidade não é qualidade.

No entanto, desde os primórdios, a intelectualidade gosta de nadar contra a maré. Dizer o contrário do que a maioria da população diz e acredita já deu causa a diversas descobertas, hoje consensos: antes de Galileu Galilei, a opinião pública acreditava que a Terra era plana; antes de Copérnico, era a Terra o centro do Universo. Isso não significa,todavia, que adotar posições antagônicas à opinião pública o tornará um descobridor, um visionário. Há muitas coisas em que a opinião pública está correta. [...]

Cada dia mais há publicações irônicas acerca do chamado "cidadão de bem", questionando a diferenciação desse com relação ao marginal. Há muito tempo o conceito de criminoso nato foi abandonado. Não há traços físicos de pessoas tendentes ao cometimento de delitos. Ademais, qualquer indivíduo está sujeito ao cometimento de práticas delituosas, uma vez que os dispositivos penais nem sempre refletem o sentimento coletivo ou mesmo individual do que é, de fato, uma grave transgressão.

Não se pode desconsiderar, todavia, que a prática criminosa reiterada deriva de desvios de conduta decorrentes de uma formação moral frágil, ou da simples ausência dela. Em uma sociedade, há quem não tenha coragem de subtrair um alfinete, enquanto outros estão dispostos a matar se for preciso ("necessidade" essa não tão latente quanto possa parecer).

João trabalha há 30 anos em uma empresa de vigilância. Exerce uma carga horária de 8 horas, de segunda a sexta-feira, com uma remuneração um pouco superior a 1 salário mínimo e meio. Já foi assaltado 12 vezes e teve um filho morto em um assalto a mão armada. Pedro, por sua vez, não exerce função remunerada regular. Tem extensa ficha criminal, sobrevive com pequenos bicos e roubos a mão armada. Um deles sai à noite do trabalho temendo os altos índices de violência na cidade em que mora; o outro, é grande colaborador para os índices apontados. É fácil perceber que a arma nas mãos de um deles seria um exclusivo meio de defesa, para o outro, um objeto para práticas delituosas.

O disposto a cometer crimes, provavelmente, não se importará de transgredir outra lei penal: adquirirá ilegalmente uma arma também. Mas quem gostaria de tê-la como meio de defesa respeita as normas impostas pelo Estado e fica à mercê da criminalidade e da ineficaz segurança pública. Entre João e Pedro não é difícil visualizar qual é considerado "cidadão de bem" e qual não é.

Se a opinião pública encabeça, atualmente, um movimento cada vez mais punitivista, é porque se cansou de ficar à deriva, entre um Estado que não o protege (e não o deixa se defender) e uma criminalidade que cresce de forma exponencial. Ainda assim, toda vez que João liga a televisão, ouve ONGs de Direitos Humanos afirmando que os presídios estão superlotados; que é preciso desencarcerar; que os apenados sofrem com a opressão do Estado; que prisão não resolve, porque não cumpre sua finalidade ressocializadora.

É evidente que o indivíduo vê-se exausto de "ver prosperar a desonra, de ver crescer a injustiça" e demoniza os Direitos Humanos. Não que os Direitos Humanos em si sejam algo negativo, mas as instituições que os representam atualmente têm deturpado as suas finalidades. Há que se reconhecer o benefício histórico do movimento, sobretudo quando, em tempos sombrios, o Estado se excedia em face do indivíduo. Mas é preciso ponderação.

Os indivíduos devem deixar de transgredir por princípios morais, mas também por temer as consequências de seus atos. Se a educação não resolveu, o desvio precisa ser coibido. É preciso prevenção, mas também repressão. Por isso,a teoria não pode, jamais, desconsiderar a prática. Atacar a opinião pública sem analisar a sua perspectiva é injusto com quem é compelido a seguir os padrões morais e legais impostos pela vida em sociedade. E talvez o "cidadão debem" não esteja tão errado assim...

Hyago de Souza Otto. Disponível em: https://hyagootto.jusbrasil.com.br/artigos/421032742/o-cidadao-de-bem-os-direitos-humanos-e-a-opiniao-publica?ref=topic_feed. Acesso em: 29/01/2019. Adaptado.

Com o Texto 1, seu autor pretende, principalmente:

Alternativas
Comentários
  • É preciso prevenção, mas também repressão. Por isso,a teoria não pode, jamais, desconsiderar a prática. Atacar a opinião pública sem analisar a sua perspectiva é injusto com quem é compelido a seguir os padrões morais e legais impostos pela vida em sociedade. E talvez o "cidadão debem" não esteja tão errado assim...

    NESSA PARTE FINAL FICA CLARA A OPINIÃO DO AUTOR PARA FINALIZAR O TEXTO DISSERTATIVO ARGUMENTATIVO.

    GABARITO. C

  • GABARITO: LETRA C

    → temos um texto dissertativo argumentativo;

    → o autor encabeça todo o seu texto com argumentos que deixam transparecer os seus pensamentos, as suas opiniões, mostrando que a repressão é necessária, a educação não foi suficiente.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺


ID
3057916
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

O "cidadão de bem", os Direitos Humanos e a opinião pública

É comum que a opinião pública adote, conforme o quadro social, determinados posicionamentos que predominam nos populares. Trata-se de uma uniformização de discursos, um consenso entre a maioria dos cidadãos sobre certo assunto. É evidente que o discurso não é sempre correto. O número de pessoas que fala a mesma coisa não é capaz de alterar o mundo dos fatos. Em outras palavras, quantidade não é qualidade.

No entanto, desde os primórdios, a intelectualidade gosta de nadar contra a maré. Dizer o contrário do que a maioria da população diz e acredita já deu causa a diversas descobertas, hoje consensos: antes de Galileu Galilei, a opinião pública acreditava que a Terra era plana; antes de Copérnico, era a Terra o centro do Universo. Isso não significa,todavia, que adotar posições antagônicas à opinião pública o tornará um descobridor, um visionário. Há muitas coisas em que a opinião pública está correta. [...]

Cada dia mais há publicações irônicas acerca do chamado "cidadão de bem", questionando a diferenciação desse com relação ao marginal. Há muito tempo o conceito de criminoso nato foi abandonado. Não há traços físicos de pessoas tendentes ao cometimento de delitos. Ademais, qualquer indivíduo está sujeito ao cometimento de práticas delituosas, uma vez que os dispositivos penais nem sempre refletem o sentimento coletivo ou mesmo individual do que é, de fato, uma grave transgressão.

Não se pode desconsiderar, todavia, que a prática criminosa reiterada deriva de desvios de conduta decorrentes de uma formação moral frágil, ou da simples ausência dela. Em uma sociedade, há quem não tenha coragem de subtrair um alfinete, enquanto outros estão dispostos a matar se for preciso ("necessidade" essa não tão latente quanto possa parecer).

João trabalha há 30 anos em uma empresa de vigilância. Exerce uma carga horária de 8 horas, de segunda a sexta-feira, com uma remuneração um pouco superior a 1 salário mínimo e meio. Já foi assaltado 12 vezes e teve um filho morto em um assalto a mão armada. Pedro, por sua vez, não exerce função remunerada regular. Tem extensa ficha criminal, sobrevive com pequenos bicos e roubos a mão armada. Um deles sai à noite do trabalho temendo os altos índices de violência na cidade em que mora; o outro, é grande colaborador para os índices apontados. É fácil perceber que a arma nas mãos de um deles seria um exclusivo meio de defesa, para o outro, um objeto para práticas delituosas.

O disposto a cometer crimes, provavelmente, não se importará de transgredir outra lei penal: adquirirá ilegalmente uma arma também. Mas quem gostaria de tê-la como meio de defesa respeita as normas impostas pelo Estado e fica à mercê da criminalidade e da ineficaz segurança pública. Entre João e Pedro não é difícil visualizar qual é considerado "cidadão de bem" e qual não é.

Se a opinião pública encabeça, atualmente, um movimento cada vez mais punitivista, é porque se cansou de ficar à deriva, entre um Estado que não o protege (e não o deixa se defender) e uma criminalidade que cresce de forma exponencial. Ainda assim, toda vez que João liga a televisão, ouve ONGs de Direitos Humanos afirmando que os presídios estão superlotados; que é preciso desencarcerar; que os apenados sofrem com a opressão do Estado; que prisão não resolve, porque não cumpre sua finalidade ressocializadora.

É evidente que o indivíduo vê-se exausto de "ver prosperar a desonra, de ver crescer a injustiça" e demoniza os Direitos Humanos. Não que os Direitos Humanos em si sejam algo negativo, mas as instituições que os representam atualmente têm deturpado as suas finalidades. Há que se reconhecer o benefício histórico do movimento, sobretudo quando, em tempos sombrios, o Estado se excedia em face do indivíduo. Mas é preciso ponderação.

Os indivíduos devem deixar de transgredir por princípios morais, mas também por temer as consequências de seus atos. Se a educação não resolveu, o desvio precisa ser coibido. É preciso prevenção, mas também repressão. Por isso,a teoria não pode, jamais, desconsiderar a prática. Atacar a opinião pública sem analisar a sua perspectiva é injusto com quem é compelido a seguir os padrões morais e legais impostos pela vida em sociedade. E talvez o "cidadão debem" não esteja tão errado assim...

Hyago de Souza Otto. Disponível em: https://hyagootto.jusbrasil.com.br/artigos/421032742/o-cidadao-de-bem-os-direitos-humanos-e-a-opiniao-publica?ref=topic_feed. Acesso em: 29/01/2019. Adaptado.

Encontramos, no Texto 1, a defesa de que

Alternativas
Comentários
  • Se a educação não resolveu, o desvio precisa ser coibido. É preciso prevenção, mas também repressão. 

    GABARITO. B

  • GABARITO: LETRA B

    → um tema polêmico, logo a leitura é essencial, não devemos cair na armadilha de passar o que pensamos para as respostas, de acordo com o texto:

    → Se a educação não resolveu, o desvio precisa ser coibido. É preciso prevenção, mas também repressão.

    → logo: a educação não é suficiente, tem que reprimir (combater de forma massiva).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Nossa interpretação as vezes é como mega sena

  • Gabarito Letra B

    QUE TEXTO FANTÁSTICO !

  • CORRETA: B

    Fantástico esse texto.

    A - o tempo todo o texto fala sobre a diferença entre o cidadão de bem e o marginal.

    B- correta basta ler a conclusão do texto.

    C- quando a alternativa diz: (SOMENTE). Acaba generalizando e torna a alternativa errada.

    D- (TODOS) mais uma generalização que o texto não evidência.

    E- (Se a opinião pública encabeça, atualmente, um movimento cada vez mais punitivista, é porque se cansou de ficar à deriva, entre um Estado que não o protege.)


ID
3057919
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português

TEXTO 1

O "cidadão de bem", os Direitos Humanos e a opinião pública

É comum que a opinião pública adote, conforme o quadro social, determinados posicionamentos que predominam nos populares. Trata-se de uma uniformização de discursos, um consenso entre a maioria dos cidadãos sobre certo assunto. É evidente que o discurso não é sempre correto. O número de pessoas que fala a mesma coisa não é capaz de alterar o mundo dos fatos. Em outras palavras, quantidade não é qualidade.

No entanto, desde os primórdios, a intelectualidade gosta de nadar contra a maré. Dizer o contrário do que a maioria da população diz e acredita já deu causa a diversas descobertas, hoje consensos: antes de Galileu Galilei, a opinião pública acreditava que a Terra era plana; antes de Copérnico, era a Terra o centro do Universo. Isso não significa,todavia, que adotar posições antagônicas à opinião pública o tornará um descobridor, um visionário. Há muitas coisas em que a opinião pública está correta. [...]

Cada dia mais há publicações irônicas acerca do chamado "cidadão de bem", questionando a diferenciação desse com relação ao marginal. Há muito tempo o conceito de criminoso nato foi abandonado. Não há traços físicos de pessoas tendentes ao cometimento de delitos. Ademais, qualquer indivíduo está sujeito ao cometimento de práticas delituosas, uma vez que os dispositivos penais nem sempre refletem o sentimento coletivo ou mesmo individual do que é, de fato, uma grave transgressão.

Não se pode desconsiderar, todavia, que a prática criminosa reiterada deriva de desvios de conduta decorrentes de uma formação moral frágil, ou da simples ausência dela. Em uma sociedade, há quem não tenha coragem de subtrair um alfinete, enquanto outros estão dispostos a matar se for preciso ("necessidade" essa não tão latente quanto possa parecer).

João trabalha há 30 anos em uma empresa de vigilância. Exerce uma carga horária de 8 horas, de segunda a sexta-feira, com uma remuneração um pouco superior a 1 salário mínimo e meio. Já foi assaltado 12 vezes e teve um filho morto em um assalto a mão armada. Pedro, por sua vez, não exerce função remunerada regular. Tem extensa ficha criminal, sobrevive com pequenos bicos e roubos a mão armada. Um deles sai à noite do trabalho temendo os altos índices de violência na cidade em que mora; o outro, é grande colaborador para os índices apontados. É fácil perceber que a arma nas mãos de um deles seria um exclusivo meio de defesa, para o outro, um objeto para práticas delituosas.

O disposto a cometer crimes, provavelmente, não se importará de transgredir outra lei penal: adquirirá ilegalmente uma arma também. Mas quem gostaria de tê-la como meio de defesa respeita as normas impostas pelo Estado e fica à mercê da criminalidade e da ineficaz segurança pública. Entre João e Pedro não é difícil visualizar qual é considerado "cidadão de bem" e qual não é.

Se a opinião pública encabeça, atualmente, um movimento cada vez mais punitivista, é porque se cansou de ficar à deriva, entre um Estado que não o protege (e não o deixa se defender) e uma criminalidade que cresce de forma exponencial. Ainda assim, toda vez que João liga a televisão, ouve ONGs de Direitos Humanos afirmando que os presídios estão superlotados; que é preciso desencarcerar; que os apenados sofrem com a opressão do Estado; que prisão não resolve, porque não cumpre sua finalidade ressocializadora.

É evidente que o indivíduo vê-se exausto de "ver prosperar a desonra, de ver crescer a injustiça" e demoniza os Direitos Humanos. Não que os Direitos Humanos em si sejam algo negativo, mas as instituições que os representam atualmente têm deturpado as suas finalidades. Há que se reconhecer o benefício histórico do movimento, sobretudo quando, em tempos sombrios, o Estado se excedia em face do indivíduo. Mas é preciso ponderação.

Os indivíduos devem deixar de transgredir por princípios morais, mas também por temer as consequências de seus atos. Se a educação não resolveu, o desvio precisa ser coibido. É preciso prevenção, mas também repressão. Por isso,a teoria não pode, jamais, desconsiderar a prática. Atacar a opinião pública sem analisar a sua perspectiva é injusto com quem é compelido a seguir os padrões morais e legais impostos pela vida em sociedade. E talvez o "cidadão debem" não esteja tão errado assim...

Hyago de Souza Otto. Disponível em: https://hyagootto.jusbrasil.com.br/artigos/421032742/o-cidadao-de-bem-os-direitos-humanos-e-a-opiniao-publica?ref=topic_feed. Acesso em: 29/01/2019. Adaptado.

Acerca de elementos relacionadores presentes no Texto 1, analise as afirmações abaixo.

1. A expressão destacada no trecho “O número de pessoas que fala a mesma coisa não é capaz de alterar o mundo dos fatos. Em outras palavras, quantidade não é qualidade.” (1º §), indica que o autor pretendeu fazer uma reformulação em seu discurso, para deixar as ideias mais claras para seu interlocutor.
2. No trecho: “Cada dia mais há publicações irônicas acerca do chamado "cidadão de bem", questionando a diferenciação desse com relação ao marginal.” (3º §), o leitor deve compreender que o termo destacado faz referência à expressão “cidadão de bem”.
3. Releia: “Não há traços físicos de pessoas tendentes ao cometimento de delitos. Ademais, qualquer indivíduo está sujeito ao cometimento de práticas delituosas” (3º §). Com o termo em destaque, o autor sinaliza sua intenção de acrescentar novas informações ao seu texto.
4. No trecho: “Se a opinião pública encabeça, atualmente, um movimento cada vez mais punitivista, é porque se cansou de ficar à deriva, entre um Estado que não o protege [...]” (7º §), o referente do pronome destacado, embora não explícito, pode ser recuperado pelo leitor, que relaciona esse pronome a “indivíduo”, “cidadão”, contidos na ideia de “opinião pública”.

Estão CORRETAS:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    → todas afirmativas estão corretas:

    1. A expressão destacada no trecho “O número de pessoas que fala a mesma coisa não é capaz de alterar o mundo dos fatos. Em outras palavras, quantidade não é qualidade.” (1º §), indica que o autor pretendeu fazer uma reformulação em seu discurso, para deixar as ideias mais claras para seu interlocutor. → correto, a expressão em destaque simboliza um resumo da ideia apresentada anteriormente, que será dito de uma forma mais clara.

    2. No trecho: “Cada dia mais há publicações irônicas acerca do chamado "cidadão de bem", questionando a diferenciação desse com relação ao marginal.” (3º §), o leitor deve compreender que o termo destacado faz referência à expressão “cidadão de bem”. → correto, o pronome destacado é demostrativo e tem valor anafórico (retoma um termo anterior → cidadão do bem).

    3. Releia: “Não há traços físicos de pessoas tendentes ao cometimento de delitos. Ademais, qualquer indivíduo está sujeito ao cometimento de práticas delituosas” (3º §). Com o termo em destaque, o autor sinaliza sua intenção de acrescentar novas informações ao seu texto. → correto, a palavra em destaque apresenta o acréscimo de novas informações.

    4. No trecho: “Se a opinião pública encabeça, atualmente, um movimento cada vez mais punitivista, é porque se cansou de ficar à deriva, entre um Estado que não o protege [...]” (7º §), o referente do pronome destacado, embora não explícito, pode ser recuperado pelo leitor, que relaciona esse pronome a “indivíduo”, “cidadão”, contidos na ideia de “opinião pública”.  → correto, visto que faz uma correlação entre aquilo que é público, aquilo do mesmo mundo (opinião pública → cidadãos → indivíduo).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺


ID
3057922
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

O "cidadão de bem", os Direitos Humanos e a opinião pública

É comum que a opinião pública adote, conforme o quadro social, determinados posicionamentos que predominam nos populares. Trata-se de uma uniformização de discursos, um consenso entre a maioria dos cidadãos sobre certo assunto. É evidente que o discurso não é sempre correto. O número de pessoas que fala a mesma coisa não é capaz de alterar o mundo dos fatos. Em outras palavras, quantidade não é qualidade.

No entanto, desde os primórdios, a intelectualidade gosta de nadar contra a maré. Dizer o contrário do que a maioria da população diz e acredita já deu causa a diversas descobertas, hoje consensos: antes de Galileu Galilei, a opinião pública acreditava que a Terra era plana; antes de Copérnico, era a Terra o centro do Universo. Isso não significa,todavia, que adotar posições antagônicas à opinião pública o tornará um descobridor, um visionário. Há muitas coisas em que a opinião pública está correta. [...]

Cada dia mais há publicações irônicas acerca do chamado "cidadão de bem", questionando a diferenciação desse com relação ao marginal. Há muito tempo o conceito de criminoso nato foi abandonado. Não há traços físicos de pessoas tendentes ao cometimento de delitos. Ademais, qualquer indivíduo está sujeito ao cometimento de práticas delituosas, uma vez que os dispositivos penais nem sempre refletem o sentimento coletivo ou mesmo individual do que é, de fato, uma grave transgressão.

Não se pode desconsiderar, todavia, que a prática criminosa reiterada deriva de desvios de conduta decorrentes de uma formação moral frágil, ou da simples ausência dela. Em uma sociedade, há quem não tenha coragem de subtrair um alfinete, enquanto outros estão dispostos a matar se for preciso ("necessidade" essa não tão latente quanto possa parecer).

João trabalha há 30 anos em uma empresa de vigilância. Exerce uma carga horária de 8 horas, de segunda a sexta-feira, com uma remuneração um pouco superior a 1 salário mínimo e meio. Já foi assaltado 12 vezes e teve um filho morto em um assalto a mão armada. Pedro, por sua vez, não exerce função remunerada regular. Tem extensa ficha criminal, sobrevive com pequenos bicos e roubos a mão armada. Um deles sai à noite do trabalho temendo os altos índices de violência na cidade em que mora; o outro, é grande colaborador para os índices apontados. É fácil perceber que a arma nas mãos de um deles seria um exclusivo meio de defesa, para o outro, um objeto para práticas delituosas.

O disposto a cometer crimes, provavelmente, não se importará de transgredir outra lei penal: adquirirá ilegalmente uma arma também. Mas quem gostaria de tê-la como meio de defesa respeita as normas impostas pelo Estado e fica à mercê da criminalidade e da ineficaz segurança pública. Entre João e Pedro não é difícil visualizar qual é considerado "cidadão de bem" e qual não é.

Se a opinião pública encabeça, atualmente, um movimento cada vez mais punitivista, é porque se cansou de ficar à deriva, entre um Estado que não o protege (e não o deixa se defender) e uma criminalidade que cresce de forma exponencial. Ainda assim, toda vez que João liga a televisão, ouve ONGs de Direitos Humanos afirmando que os presídios estão superlotados; que é preciso desencarcerar; que os apenados sofrem com a opressão do Estado; que prisão não resolve, porque não cumpre sua finalidade ressocializadora.

É evidente que o indivíduo vê-se exausto de "ver prosperar a desonra, de ver crescer a injustiça" e demoniza os Direitos Humanos. Não que os Direitos Humanos em si sejam algo negativo, mas as instituições que os representam atualmente têm deturpado as suas finalidades. Há que se reconhecer o benefício histórico do movimento, sobretudo quando, em tempos sombrios, o Estado se excedia em face do indivíduo. Mas é preciso ponderação.

Os indivíduos devem deixar de transgredir por princípios morais, mas também por temer as consequências de seus atos. Se a educação não resolveu, o desvio precisa ser coibido. É preciso prevenção, mas também repressão. Por isso,a teoria não pode, jamais, desconsiderar a prática. Atacar a opinião pública sem analisar a sua perspectiva é injusto com quem é compelido a seguir os padrões morais e legais impostos pela vida em sociedade. E talvez o "cidadão debem" não esteja tão errado assim...

Hyago de Souza Otto. Disponível em: https://hyagootto.jusbrasil.com.br/artigos/421032742/o-cidadao-de-bem-os-direitos-humanos-e-a-opiniao-publica?ref=topic_feed. Acesso em: 29/01/2019. Adaptado.

Considerando a propriedade textual da coerência, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → No trecho: “Pedro, por sua vez, não exerce função remunerada regular. Tem extensa ficha criminal, sobrevive com pequenos bicos e roubos a mão armada.” (5º §), a elipse dos sujeitos das formas verbais destacadas não prejudica a coerência do enunciado, pois esses sujeitos são claramente recuperados pelo leitor do texto.

    → os verbos destacados possuem sujeito elíptico, oculto, desinencial, sabemos quem é o sujeito (PEDRO), porém ele foi oculto dos verbos, logo a coerência é mantido e conseguimos localizar o sujeito perfeitamente.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • acho que a questão A) Ficou mal elaborada em colocar " sujeitos" (plural). só há um sujeito.(Pedro)
  • Questão bem feita!

    GAB: A


ID
3057928
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português

TEXTO 1

O "cidadão de bem", os Direitos Humanos e a opinião pública

É comum que a opinião pública adote, conforme o quadro social, determinados posicionamentos que predominam nos populares. Trata-se de uma uniformização de discursos, um consenso entre a maioria dos cidadãos sobre certo assunto. É evidente que o discurso não é sempre correto. O número de pessoas que fala a mesma coisa não é capaz de alterar o mundo dos fatos. Em outras palavras, quantidade não é qualidade.

No entanto, desde os primórdios, a intelectualidade gosta de nadar contra a maré. Dizer o contrário do que a maioria da população diz e acredita já deu causa a diversas descobertas, hoje consensos: antes de Galileu Galilei, a opinião pública acreditava que a Terra era plana; antes de Copérnico, era a Terra o centro do Universo. Isso não significa,todavia, que adotar posições antagônicas à opinião pública o tornará um descobridor, um visionário. Há muitas coisas em que a opinião pública está correta. [...]

Cada dia mais há publicações irônicas acerca do chamado "cidadão de bem", questionando a diferenciação desse com relação ao marginal. Há muito tempo o conceito de criminoso nato foi abandonado. Não há traços físicos de pessoas tendentes ao cometimento de delitos. Ademais, qualquer indivíduo está sujeito ao cometimento de práticas delituosas, uma vez que os dispositivos penais nem sempre refletem o sentimento coletivo ou mesmo individual do que é, de fato, uma grave transgressão.

Não se pode desconsiderar, todavia, que a prática criminosa reiterada deriva de desvios de conduta decorrentes de uma formação moral frágil, ou da simples ausência dela. Em uma sociedade, há quem não tenha coragem de subtrair um alfinete, enquanto outros estão dispostos a matar se for preciso ("necessidade" essa não tão latente quanto possa parecer).

João trabalha há 30 anos em uma empresa de vigilância. Exerce uma carga horária de 8 horas, de segunda a sexta-feira, com uma remuneração um pouco superior a 1 salário mínimo e meio. Já foi assaltado 12 vezes e teve um filho morto em um assalto a mão armada. Pedro, por sua vez, não exerce função remunerada regular. Tem extensa ficha criminal, sobrevive com pequenos bicos e roubos a mão armada. Um deles sai à noite do trabalho temendo os altos índices de violência na cidade em que mora; o outro, é grande colaborador para os índices apontados. É fácil perceber que a arma nas mãos de um deles seria um exclusivo meio de defesa, para o outro, um objeto para práticas delituosas.

O disposto a cometer crimes, provavelmente, não se importará de transgredir outra lei penal: adquirirá ilegalmente uma arma também. Mas quem gostaria de tê-la como meio de defesa respeita as normas impostas pelo Estado e fica à mercê da criminalidade e da ineficaz segurança pública. Entre João e Pedro não é difícil visualizar qual é considerado "cidadão de bem" e qual não é.

Se a opinião pública encabeça, atualmente, um movimento cada vez mais punitivista, é porque se cansou de ficar à deriva, entre um Estado que não o protege (e não o deixa se defender) e uma criminalidade que cresce de forma exponencial. Ainda assim, toda vez que João liga a televisão, ouve ONGs de Direitos Humanos afirmando que os presídios estão superlotados; que é preciso desencarcerar; que os apenados sofrem com a opressão do Estado; que prisão não resolve, porque não cumpre sua finalidade ressocializadora.

É evidente que o indivíduo vê-se exausto de "ver prosperar a desonra, de ver crescer a injustiça" e demoniza os Direitos Humanos. Não que os Direitos Humanos em si sejam algo negativo, mas as instituições que os representam atualmente têm deturpado as suas finalidades. Há que se reconhecer o benefício histórico do movimento, sobretudo quando, em tempos sombrios, o Estado se excedia em face do indivíduo. Mas é preciso ponderação.

Os indivíduos devem deixar de transgredir por princípios morais, mas também por temer as consequências de seus atos. Se a educação não resolveu, o desvio precisa ser coibido. É preciso prevenção, mas também repressão. Por isso,a teoria não pode, jamais, desconsiderar a prática. Atacar a opinião pública sem analisar a sua perspectiva é injusto com quem é compelido a seguir os padrões morais e legais impostos pela vida em sociedade. E talvez o "cidadão debem" não esteja tão errado assim...

Hyago de Souza Otto. Disponível em: https://hyagootto.jusbrasil.com.br/artigos/421032742/o-cidadao-de-bem-os-direitos-humanos-e-a-opiniao-publica?ref=topic_feed. Acesso em: 29/01/2019. Adaptado.

Acerca dos processos de coordenação e subordinação, analise as proposições a seguir.

1. No trecho: “É evidente que o discurso não é sempre correto.”, uma oração subordinada desempenha a função de sujeito da expressão “é evidente”, introdutora do enunciado.
2. No trecho: “antes de Galileu Galilei, a opinião pública acreditava que a Terra era plana;”, o complemento da forma verbal destacada está organizado na forma de uma oração subordinada.
3. A oração coordenada colocada no final do trecho: “Há que se reconhecer o benefício histórico do movimento, sobretudo quando, em tempos sombrios, o Estado se excedia em face do indivíduo. Mas é preciso ponderação.” realça a oposição que o autor pretende estabelecer entre as ideias apresentadas.
4. No trecho: “Se a educação não resolveu, o desvio precisa ser coibido.”, o autor emprega a coordenação para interligar as duas orações que compõem o enunciado.

Estão CORRETAS:

Alternativas
Comentários
  • Na alternativa 4 a conjunção SE introduz uma oração subordinada adverbial condicional e não coordenada como diz o enunciado, portanto está errado.

    GABARITO. A

  • GABARITO: LETRA A

    1. No trecho: “É evidente que o discurso não é sempre correto.”, uma oração subordinada desempenha a função de sujeito da expressão “é evidente”, introdutora do enunciado. → temos em destaque uma oração subordinada subjetiva, com função sintática de sujeito: o quê é evidente? Que o discurso não é sempre correto → ISSO, "que" é uma conjunção integrante.

    2. No trecho: “antes de Galileu Galilei, a opinião pública acreditava que a Terra era plana;”, o complemento da forma verbal destacada está organizado na forma de uma oração subordinada. → correto, temos em destaque uma oração subordinada substantiva objetiva indireta (quem acredita, acredita EM algo), e onde está a preposição? A preposição, segundo alguns estudiosos como Bechara, Cegalla, Luft, pode vir elíptica (subentendida), dessa forma, não sendo obrigatório usá-la: acredita em que a Terra era plana.

    3. A oração coordenada colocada no final do trecho: “Há que se reconhecer o benefício histórico do movimento, sobretudo quando, em tempos sombrios, o Estado se excedia em face do indivíduo. Mas é preciso ponderação.” realça a oposição que o autor pretende estabelecer entre as ideias apresentadas. → correto, temos a conjunção coordenativa adversativa que está expressando uma matiz semântica de oposição, contraposição, adversidade.

    4. No trecho: “Se a educação não resolveu, o desvio precisa ser coibido.”, o autor emprega a coordenação para interligar as duas orações que compõem o enunciado. → incorreto, visto que temos um período formada por subordinação, marcado pela conjunção subordinativa condicional "se".

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • 1 - Correto - é sujeito

    2- Correto - Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta exercendo função de CN.

    3 - Correto - Conjunção Mas - ideia de oposição

    4 - Errado SE é uma conjunção condicional

  • a conjunção mas pode expressar : oposição, ressalva e em alguns contextos também a adição. no 3º excerto, a semântica é de ressalva e nao meramente oposição como afirma a questão. na dúvida, marque a menos errada.

  • Sabendo que a alternativa 4 se refere a uma subordinação condicional e não a uma coordenação, dá para eliminar 4 alternativas sobrando a letra A que é o gabarito.

  • Gabarito : A

    A Alternativa 4, é uma Subordinada Condicional .

    Bons Estudos !!!

  • Carambola. .. Não e uma questão e sim 4 .0

  • Nossa, deu até um orgulho de mim por acertar essa questão. kkk

  • Gabarito: A

    Alternativa 4 é uma Subordinada Condicional.

  • Para mim, na III ele não faz introdução a uma ideia de oposição, mas sim ressalva.

  • Acertei, mas fiquei com um pouco de dúvida na quarta proposição.

  • Alguém sabe me informar qual o erro da 4?

  • Na afirmativa IV, o período é composto por oração subordinada, e não coordenada, como diz a questão

  • A última (4) está incorreta porque é uma Oração Subordinada Adverbial Condicional, uma oração depende da outra, não podem ser coordenadas.

  • A oração 4 é uma oração adverbial causal.

    Há nesse período uma relação de causa e efeito, com verbos no passado.

    " JA QUE (SE) a educação não resolveu, o desvio precisa ser coibido."

    Orações subordinadas condicionais geralmente apresentam verbo no modo subjuntivo, com um evento hipotético que precisa ocorrer para que outro evento, ou efeito, ocorra.

  • Na 4 o autor não liga as orações por coordenação, e sim por subordinação através da conjunção SE.

  • questão 4: oração subordinada condicional. (uma condição depende da outra)


ID
3057931
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

O "cidadão de bem", os Direitos Humanos e a opinião pública

É comum que a opinião pública adote, conforme o quadro social, determinados posicionamentos que predominam nos populares. Trata-se de uma uniformização de discursos, um consenso entre a maioria dos cidadãos sobre certo assunto. É evidente que o discurso não é sempre correto. O número de pessoas que fala a mesma coisa não é capaz de alterar o mundo dos fatos. Em outras palavras, quantidade não é qualidade.

No entanto, desde os primórdios, a intelectualidade gosta de nadar contra a maré. Dizer o contrário do que a maioria da população diz e acredita já deu causa a diversas descobertas, hoje consensos: antes de Galileu Galilei, a opinião pública acreditava que a Terra era plana; antes de Copérnico, era a Terra o centro do Universo. Isso não significa,todavia, que adotar posições antagônicas à opinião pública o tornará um descobridor, um visionário. Há muitas coisas em que a opinião pública está correta. [...]

Cada dia mais há publicações irônicas acerca do chamado "cidadão de bem", questionando a diferenciação desse com relação ao marginal. Há muito tempo o conceito de criminoso nato foi abandonado. Não há traços físicos de pessoas tendentes ao cometimento de delitos. Ademais, qualquer indivíduo está sujeito ao cometimento de práticas delituosas, uma vez que os dispositivos penais nem sempre refletem o sentimento coletivo ou mesmo individual do que é, de fato, uma grave transgressão.

Não se pode desconsiderar, todavia, que a prática criminosa reiterada deriva de desvios de conduta decorrentes de uma formação moral frágil, ou da simples ausência dela. Em uma sociedade, há quem não tenha coragem de subtrair um alfinete, enquanto outros estão dispostos a matar se for preciso ("necessidade" essa não tão latente quanto possa parecer).

João trabalha há 30 anos em uma empresa de vigilância. Exerce uma carga horária de 8 horas, de segunda a sexta-feira, com uma remuneração um pouco superior a 1 salário mínimo e meio. Já foi assaltado 12 vezes e teve um filho morto em um assalto a mão armada. Pedro, por sua vez, não exerce função remunerada regular. Tem extensa ficha criminal, sobrevive com pequenos bicos e roubos a mão armada. Um deles sai à noite do trabalho temendo os altos índices de violência na cidade em que mora; o outro, é grande colaborador para os índices apontados. É fácil perceber que a arma nas mãos de um deles seria um exclusivo meio de defesa, para o outro, um objeto para práticas delituosas.

O disposto a cometer crimes, provavelmente, não se importará de transgredir outra lei penal: adquirirá ilegalmente uma arma também. Mas quem gostaria de tê-la como meio de defesa respeita as normas impostas pelo Estado e fica à mercê da criminalidade e da ineficaz segurança pública. Entre João e Pedro não é difícil visualizar qual é considerado "cidadão de bem" e qual não é.

Se a opinião pública encabeça, atualmente, um movimento cada vez mais punitivista, é porque se cansou de ficar à deriva, entre um Estado que não o protege (e não o deixa se defender) e uma criminalidade que cresce de forma exponencial. Ainda assim, toda vez que João liga a televisão, ouve ONGs de Direitos Humanos afirmando que os presídios estão superlotados; que é preciso desencarcerar; que os apenados sofrem com a opressão do Estado; que prisão não resolve, porque não cumpre sua finalidade ressocializadora.

É evidente que o indivíduo vê-se exausto de "ver prosperar a desonra, de ver crescer a injustiça" e demoniza os Direitos Humanos. Não que os Direitos Humanos em si sejam algo negativo, mas as instituições que os representam atualmente têm deturpado as suas finalidades. Há que se reconhecer o benefício histórico do movimento, sobretudo quando, em tempos sombrios, o Estado se excedia em face do indivíduo. Mas é preciso ponderação.

Os indivíduos devem deixar de transgredir por princípios morais, mas também por temer as consequências de seus atos. Se a educação não resolveu, o desvio precisa ser coibido. É preciso prevenção, mas também repressão. Por isso,a teoria não pode, jamais, desconsiderar a prática. Atacar a opinião pública sem analisar a sua perspectiva é injusto com quem é compelido a seguir os padrões morais e legais impostos pela vida em sociedade. E talvez o "cidadão debem" não esteja tão errado assim...

Hyago de Souza Otto. Disponível em: https://hyagootto.jusbrasil.com.br/artigos/421032742/o-cidadao-de-bem-os-direitos-humanos-e-a-opiniao-publica?ref=topic_feed. Acesso em: 29/01/2019. Adaptado.

Releia o seguinte trecho do Texto 1: “O número de pessoas que fala a mesma coisa não é capaz de alterar o mundo dos fatos.”.

O segmento em destaque desempenha no enunciado uma função:

Alternativas
Comentários
  • Oração Subordinada Adjetiva Restritiva

    GABARITO. D

  • GABARITO: LETRA D

    → “O número de pessoas que fala a mesma coisa não é capaz de alterar o mundo dos fatos.

    → temos uma oração subordinada adjetiva restritiva (sem pontuação), iniciada pelo pronome relativo "que", as explicativas são isoladas por pontuação.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Nesse tipo de questão, afeiçoei-me a fazer uma observação. Se a banca tivesse solicitado qual a função sintática do termo em destaque e oferecesse como resposta "adjunto adnominal", eis a resposta. Lembrem-se sempre de que TODA oração adjetiva exerce função sintática de adjunto adnominal.

    Letra D

  • O comentário o Shelking está correto. Importante sempre correlacionar os assuntos, ainda mais em português.

  • Questão bem parecida para treinar Q1024784

  • SUBSTITUIR POR O QUAL

  • letra

    D) adjetiva.

  • “O número de pessoas que fala a mesma coisa não é capaz de alterar o mundo dos fatos.”. -> Nesse tipo de questão, é válido observar se o QUE é Pronome Relativo ou se o QUE é Conjunção integrante. Pra saber se é pronome relativo é só substituir por (o qual) e seus variantes. Se for relativo, o que vier posteriormente exercerá função adjetiva.

  • Gabarito: D

    As orações adjetivas são introduzidas por pronomes relativos. (que, o qual, a qual, os quais etc.)

    Com vírgulas: Explicativa

    Sem vírgulas: Restritiva

  • O número de pessoas que fala a mesma coisa não é capaz de alterar o mundo dos fatos.”.

    Se der pra trocar por um pronome relativo : os quais, as quais . Será adjetiva .

  • D - Adjetiva

    O número de pessoas que fala a mesma coisa 

    Posso substituir por falantes, repetitivas

    Pessoas falantes, pessoas repetitivas

    Que = conjunção integrante, vazia de função sintática.

  • oração sub adj restritiva, presença de verbo de ação, adjunto adnominal, função adjetiva, sem vírgula sempre!

  • @KAROL LEITE, Trata-se de um pronome relativo e não de uma conjunção integrante o uso do QUE na questão. Nota-se que a substituição do pronome relativo QUE na questão pode ser substituído : "por a qual as quais ..." sem prejuizos.

  • As orações adjetivas são introduzidas por pronomes relativos. (que, o qual, a qual, os quais etc.)

    Com vírgulas: Explicativa

    Sem vírgulas: Restritiva


ID
3057943
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico

Entre 100 pessoas entrevistadas para uma vaga de estágio, constatou-se que dentre estas, 70 são fluentes em inglês, 45, fluentes em língua francesa, e 50, em língua alemã; 25 são fluentes tanto em inglês quanto em francês; 5 tanto em alemão quanto em francês, e 45, em inglês e em alemão. Com base nesses dados, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • no meu entender, se temos 100 pessoas ou seja total =100

    Inglês= 70

    Frances=45

    Alemão=50

    I e F = 25

    A e F = 5

    I e A =45

    fazemos aquela conjunto com 3 circulos e separamos inglês, frances e alemão e verificamos a intersecção entre eles

    após isso vemos que ainda sobra 15 franceses, mas não temos nenhum q fale os 3 idiomas pois essa informação não foi dada e no meu ver seira 0 zero.

    fazendo a soma de 45+5+25 e mais 15 frances que falta temos um total de 90, ou seja ficando 10 pessoas q não fala nenhuma idioma.

    concluindo q a quantidade de pessoas que não fala nenhum desses idiomas é 10 e que fala os 3 é 0(zero).


ID
3057946
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma torneira defeituosa é tal que a quantidade de gotas pingando por vazamento dobra a cada dia. Se a torneira vaza uma gota no primeiro dia, 2 gotas no segundo dia, 4 gotas no terceiro dia e assim por diante, sabendo que um litro d’água possui, em média, 16.384 gotas, em quanto tempo a torneira terá vazado uma caixa d’água de 512 litros?

Alternativas
Comentários
  • 24 DIAS !

    GAB A!

    quem joga o "2048".

    Faz essa rapidinho .. :}

  • Alguém pode explicar a questão?

  • Se alguém conseguir resolver, por favor me responde aqui. Não consegui resolver essa questão!

  • https://www.youtube.com/watch?v=l0NepgdECCA

  • Basta ir multiplicando por 2 os resultados a cada dia até da o resultado de 16.384 x 512 = 8.388.608 gotas

ID
3057949
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

De uma estação rodoviária, parte um ônibus para a cidade A, a cada 10 dias; um ônibus para a cidade B a cada 12 dias, e um ônibus para a cidade C a cada 7 dias. Se hoje todos os ônibus saíram juntos, em quantos dias, teremos novamente os três saindo no mesmo dia da estação?

Alternativas
Comentários
  • MMC

    7, 10, 12 | 2

    7, 5, 6 | 2

    7, 5, 3 | 3

    7, 5, 1 | 5

    7, 1, 1 | 7

    1, 1, 1

    2X2X3X5X7 = 420 dias.

    Alternativa D

  • Gabarito (D)

    A título de complementação do comentário da colega acima...

    Quando a questão dizer "a cada", "de x em x", fique ligado, pois trata-se de MMC (mínimo múltiplo comum).

    Bons estudos!

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -O resultado da sua aprovação é construído todos os dias.

  • GABARITO: D

    SOLUÇÃO 1:

    7, 10, 12 | 2

    7, 5, 6 | 2

    7, 5, 3 | 3

    7, 5, 1 | 5

    7, 1, 1 | 7

    1, 1, 1

    = 2 . 2 . 3 . 5 .7 = 420

    obs:  "a cada" significa que a questão trata-se de MMC

    SOLUÇÃO 2:

    Solução pelo método 2:

    Este método consiste em listar os múltiplos de todos os números que queremos achar o MMC. Os múltiplos de um número são calculados multiplicando-se esse número pelos números naturais 2, 3, 4, ... , etc. Veja abaixo:

    * Os múltiplos de 7 são 7, 14, 21, 28, 35, 42, 49, 56, ..., 420

    * Os múltiplos de 10 são 10, 20, 30, 40, 50, 60, 70, ..., 420

    * Os múltiplos de 12 são 12, 24, 36, 48, 60, 72, 84, ..., 420

    Uma vez que 420 é o primeiro número a aparecer em ambas as listas de múltiplos, 420 é o MMC de 7, 10 e 12.


ID
3057955
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma Progressão Geométrica na qual o 3º termo é 9 e o 7º termo é 33, a soma dos 10 primeiros termos é

Alternativas
Comentários
  • 3º: 9

    4º: 9+x

    5º: 9+2x

    6º: 9+3x

    7º: 9+4x = 33, desenvolvendo a equação x=6

    Se x=6 então:

    1º: -3

    2º: 3

    3º: 9

    4º: 15

    5º: 21

    6º: 27

    7º: 33

    8º: 39

    9º: 45

    10º: 51

    Somando os 10 primeiros termos temos: -3+3+9+15+21+27+33+39+45+51=240

    Gabarito letra A (maior que 200)

  • Enunciado pede P.G., mas era P.A.

    Eq. Termo Geral P.A.:

    an = a1 + (n-1)*R

    a3 = a1 + 2R

    9 = a1 + 2R (isolando "a1")

    a1 = 9 - 2R (I)

    Fazendo o mesmo com o a7, que foi o outro dado fornecido pela questão, tem-se:

    a7 = a1 + 6R

    33 = a1 + 6R

    a1 = 33 - 6R (II)

    Igualando as equações I e II:

    a1 = a1

    9 - 2R = 33 - 6R

    6R - 2R = 33 - 9

    4R = 24 -> R = 6 (razão da PA).

    Então: a1 = 9 - 2R -> a1 = 9-2*(6) -> a1 = 9 - 12 -> a1 = -3

    -Eq. Soma de P.A:

    Sn = (a1 + an)*n/2

    S10 = (a1 + a10)*10/2 (Quer a soma dos 10 primeiros termos, então temos que achar a10).

    an = a1 + (n-1)*R

    a10 = a1 + 9R

    a10 = -3 + 9*(6)

    a10 = 51

    Retomando a equação: S10 = (a1 + a10)*10/2

    S10 = (-3 + 51)*10/2

    S10 = (48*10)/2

    S10 = 240

    Gab. A (maior que 200).

  • questão totalmente passível de anulação!!

  • É PG E PRONTO!

    ANULA-SE

  • Fiz como PG, com ajuda da calculadora, e realmente pode se dizer que é uma PG, apesar de dá um número na casa de 280, acho que devido ao cargo (engenheiro) eles colocaram pra dificultar os cálculos.

  • PG ou PA ? Já que está somando de 6 em 6.

  • Gab. A.

    SN=210

  • Nunca que é uma P.G. Isso é uma P.A.


ID
3057961
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em cada lançamento em um jogo de dardos, um jogador em particular acerta, consistentemente e de forma aleatória, uma a cada seis vezes, o alvo. Quantos dardos no mínimo esse jogador tem de lançar, para que tenha chance igual ou maior que 50% de acertar o alvo alguma vez nesses lançamentos?

Alternativas
Comentários
  • Acerto = 1/6

    Erro = 5/6

    (5/6)^n

    (5/6)^4

    (625/1296) <= 1/2

    O dobro do numerador não é maior que o denominador.

  • é o que mermão ?

  • _ _ _ _ _ _

    1 a cada 6 arremessos o jogador acerta.

    Para que ele tenha chance igual ou maior que 50% de acertar o alvo nesses lançamentos, supõe-se que ele deve ter errado os QUATRO primeiros arremessos, pois dos 2 arremessos restantes ele certamente irá acertar em um deles (já que acerta 1 a cada 6 arremessos), tendo 2 chances para acertar pelo menos 1 arremesso, ou seja, 50%.

    Esquema:

    X X X X _ _ Tem duas chances para acertar uma vez, ou seja, 50%.

    Então:

    - Antes do 1o arremesso: _ _ _ _ _ _ = 1/6 = 16,67% de acertar.

    - Antes do 2o arremesso: X _ _ _ _ _ = 1/5 = 20% de acertar.

    - Antes do 3o arremesso: XX _ _ _ _ = 1/4 = 25% de acertar.

    - Antes do 4o arremesso: XXX _ _ _ = 1/3 = 33,33% de acertar.

    - Antes do 5o arremesso: XXXX _ _ = 1/2 = 50% de acertar.

    Quando tiver lançado 4 dardos (antes da 5°), terá 50% de acertar.

  • como a questão pede o mínimo de jogadas possíveis podemos utilizar a seguinte fórmula:

    1/6 que dará 0,1666. Como a questão pede o valor mínimo arredondamos para 0,16 e temos a probabilidade de acerto de cada dardo.

    Assim para determinarmos quantas jogadas minimas ele deve realizar podemos fazer:

    0,16x1 = 0,16

    0,16x2 = 0,32

    0,16x3 = 0,48

    0,16x4 = 0,64

    GABARITO: D

  • A CHANCE DE ELE ACERTAR :

    1 DARDO==> 1/6=16,6%

    PARA QUE ELE PRECISE ACERTAR >=50% É NECESSÁRIO 4 DADOS:

    ELE ACERTAR 1/6 e 1/6 e 1/6 e 1/6

    1°D 2°D 3°D 4°D

  • https://www.youtube.com/watch?v=DmTpU2jO2Cg


ID
3057964
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Dois números reais tais que seu produto é igual a 24, e o quadrado de sua soma é igual a 98. Nessas condições, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • x . y = 24

    x . 2 = 24

    x = 24/2

    x = 12 (nesse caso apenas escolhi um valor para y para poder achar x e encontrar um valor para substituir a seguir)

    x²+y² = 94

    12² + y² = 94

    144 + y² = 94

    y² = 94 - 144

    y² = -50

    y² = -50 . (-1)

    -y² = 50

    -y = [raiz] 50

    -y = [raiz] 5².2

    -y = 5.[raiz]2 . (1)

    y= -(5. [raiz]2)

    Agora olhando para as alternativas percebi que não tenho como saber se ambos são inteiros ou se algum deles é... mas posso tentar descobrir se a letra C ou a letra D estão corretas da seguinte forma:

    x²-y² = ?

    12² - (-5 . [raiz]2)²

    144 + 25 . 2

    144 + 50

    194 --> que é um número par.

    Logo, a alternativa correta é a letra C.

  • Enunciado diz:

    X . Y = 24

    (X + Y)² = 98

    Assim,

    X² + 2XY + Y² = 98

    X² + 48 + Y² = 98

    X² + Y² = 50 .

    Hora de testar C e D, sobre o quadrado da subtração:

    (X - Y)² = ?

    X² - 2XY + Y² = ?

    Sabemos que X² + Y² = 50 e sabemos que 2XY = 48, portanto:

    (X - Y)² = 2 [um número par] RESPOSTA ALTERNATIVA C

  • Essa questão é estranha, somente dando para eliminar a letra A e D, veja:

    B) ambos os números são números inteiros

    Chegando no calculo feito pelos colegas temos 48 e 50, ambos são inteiros

    C) o quadrado da subtração desses números é par.

    48 - 50 = 2 ² = 4 (par)

    E) a soma desses números é um número inteiro.

    48 + 50 = 98, sim é inteiro

    Agora a pergunta que fica é: então há 3 respostas nessa questão ?

  • https://www.youtube.com/watch?v=SPcyeuIK6zY


ID
3057967
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma escola, há uma e somente uma turma de cada uma das séries do ensino fundamental (1º ao 9º ano). Em cada turma, temos 40 ou mais alunos. Todos os alunos dessas turmas – e apenas dessas turmas - estão no pátio. Qual o número mínimo de alunos que, escolhidos aleatoriamente, garante a escolha de, pelo menos, 4 alunos de uma mesma turma?

Alternativas
Comentários
  • A resposta correta não seria 28 alunos?

    Na pior das hipóteses viriam 3 de cada turma, precisando de mais um para ter a garantia de 4 alunos de uma turma.

    9x3+1 = 28

  • É verdade Karla

  • Gabarito da questão está errado.

    Segundo a regra do azarado, 27 alunos na pior das hipóteses garante 3 alunos, o correto seria mais 1

    9x3 = 27 + 1 = 28

  • Fiz a resolução dessa e outras questões desse mesmo assunto aqui:

    https://youtu.be/ViA_sUB_Y14

    Aprenda e não erre nunca mais!

    PROFESSOR EM CASA - FELIPE CARDOSO

    Se inscreva no canal e tire suas dúvidas comigo! =D

  • Gabarito errado! Notifiquei o qconcursos e eles informaram que a gabarito aqui está de acordo com o gabarito dado pela banca.... Coitados dos candidatos deste concurso! Banca fraquinha...

  • questão resolvida!

    https://www.youtube.com/watch?v=Mlb3b4nMhtU


ID
3057970
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A união de 4 conjuntos que podem ou não ter elementos em comum na qual cada conjunto possui, ao menos, 10 elementos é tal que

Alternativas
Comentários
  • Se cada conjunto tem AO MENOS 10 ELEMENTOS E QUE NÃO HÁ ELEMNTOS EM COMUM, então há, ao menos, 40 elementos.

  • Gabarito E

    a) se todos os conjuntos forem com elementos iguais, só terão 10 elementos distintos

    b) se os elementos de todos os conjuntos forem distintos, não terão elementos na intersecção

    c) se os conjuntos A e B forem distintos, e os conjuntos C e D forem compostos por elementos já existentes nos conjuntos A e B,, a união de todos terá apenas 20 elementos

    d) se os conjuntos A, B e C forem distintos, e o conjunto D for composto por elementos já existentes nos conjuntos A, B, e C,, a união terá apenas 30 elementos

  • A {1,2,3,4,5 ...

    B {10,11,12,13 ...

    C {20,21,22,23 ...

    D {30,31,33,34 ...

    A U B U C U D -> Pode ser igual a 40 Elementos.

    Gab) E

  • Oi!

    Gabarito: E

    Bons estudos!

    -Tentar não significa conseguir, mas quem conseguiu, com certeza tentou. E muito.


ID
4831888
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere as seguintes afirmações:

A) Se eu estudar, então não sou reprovado.
B) Ou eu jogo, ou eu estudo.
C) Eu fui reprovado.

Nessas condições, é possível concluir logicamente que

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    F->F=V

    OU F = V

    V

    LOGO: conclui-se

    ele não estudou

    ele não passou/reprovou

    ele jogou

    Deve assistir a aula do prof renato na plataforma pra entender melhor.

  • Regra do conectivo ou ...ou

    Ou... ou = Iguais (F com F / V com V) = FALSO

    Ou... ou = Diferentes (F com V/ V com F) = VERDADEIRO


ID
4831903
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Em relação a responsabilidades nas esferas do governo da Política Nacional de Atenção Básica, leia as afirmações abaixo e coloque V nas Verdadeiras e F nas Falsas.


( ) Compete exclusivamente ao Ministério da Saúde assegurar ao usuário o acesso universal, equânime e ordenado às ações e serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS).

( ) É responsabilidade comum a todas as esferas do governo a articulação com o subsistema indígena nas ações de Educação Permanente e gestão da rede assistencial.

( ) Divulgar periodicamente os relatórios de indicadores da Atenção Básica, com o intuito de assegurar o direito fundamental de acesso à informação é responsabilidade dos Estados e do Distrito Federal.

( ) Disponibilizar aos municípios instrumentos técnicos e pedagógicos que facilitem o processo de formação e educação permanente dos membros das equipes de gestão e de atenção é responsabilidade da União.


Assinale a alternativa que indica a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Corrigindo a última

    Estabelecer, de forma tripartite, diretrizes nacionais e disponibilizar instrumentos técnicos e pedagógicos que facilitem o processo de gestão, formação e educação permanente dos gestores e profissionais da Atenção Básica;

  • Correção do primeiro item: Não é exclusivamente da União.

ID
4831906
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Ainda sobre as responsabilidades nas esferas do governo da Política Nacional de Atenção Básica, relacione a 2ª coluna de acordo com a 1ª.


Responsabilidade

1. Comuns a todas as esferas de governo
2. União
3. Estados e do Distrito Federal
4. Municípios e do Distrito Federal


Ações


A. Articular com o Ministério da Educação estratégias de indução às mudanças curriculares nos cursos de graduação e pósgraduação na área da saúde, visando à formação de profissionais e gestores com perfil adequado à Atenção Básica.

B. Contribuir com o financiamento tripartite para fortalecimento da Atenção Básica.

C. Programar as ações da Atenção Básica a partir de sua base territorial, de acordo com as necessidades de saúde identificadas em sua população, utilizando instrumento de programação nacional vigente.

D. Articular instituições de ensino e serviço, em parceria com as Secretarias Municipais de Saúde, para formação e garantia de educação permanente aos profissionais de saúde das equipes que atuam na Atenção Básica.


Assinale a alternativa que apresenta a associação CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • 2. União = A. Articular com o Ministério da Educação estratégias de indução às mudanças curriculares nos cursos de graduação e pósgraduação na área da saúde, visando à formação de profissionais e gestores com perfil adequado à Atenção Básica.

    1. Comuns a todas as esferas de governo = B. Contribuir com o financiamento tripartite para fortalecimento da Atenção Básica.

    4. Municípios e do Distrito Federal = C. Programar as ações da Atenção Básica a partir de sua base territorial, de acordo com as necessidades de saúde identificadas em sua população, utilizando instrumento de programação nacional vigente.

    3. Estados e do Distrito Federal = D. Articular instituições de ensino e serviço, em parceria com as Secretarias Municipais de Saúde, para formação e garantia de educação permanente aos profissionais de saúde das equipes que atuam na Atenção Básica.

  • Todas as esferas de governo contribuem com o financiamento tripartite para fortalecimento da Atenção Básica

    União articula com o Ministério da Educação estratégias de indução às mudanças curriculares nos cursos de graduação e pós-graduação na área da saúde, visando à formação de profissionais e gestores com perfil adequado à Atenção Básica.

    Os Estados e DF articular instituições de ensino e serviço, em parceria com as Secretarias Municipais de Saúde, para formação e garantia de educação permanente aos profissionais de saúde das equipes que atuam na Atenção Básica

    Os Municípios e DF programam as ações da Atenção Básica a partir de sua base territorial, de acordo com as necessidades de saúde identificadas em sua população, utilizando instrumento de programação nacional vigente.


ID
4831909
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Sobre Infraestrura, ambiência e funcionamento da Atenção Básica, leia as afirmações abaixo:


I.
O quantitativo de população adscrita não interfere na infraestrutura de uma Unidade Básica de Saúde (UBS).

II. As UBS devem ser construídas de acordo com as normas sanitárias e, tendo como referência as normativas de infraestrutura vigentes, devem possuir identificação, segundo os padrões visuais da Atenção Básica e do SUS.

III. Os parâmetros de estrutura de uma UBS devem levar em consideração a densidade demográfica, a composição, atuação e os tipos de equipes, perfil da população e as ações e serviços de saúde a serem realizados.

IV. É importante que sejam previstos espaços físicos e ambientes adequados para a formação de estudantes e trabalhadores de saúde de nível médio e superior, para a formação em serviço e para a educação permanente na UBS.


Estão CORRETAS

Alternativas

ID
4831912
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Ainda sobre a Infraestrutura, ambiência e funcionamento da Atenção Básica, analise as afirmações abaixo e coloque V nas Verdadeiras e F nas Falsas.


( ) As UBS devem ser cadastradas no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES), de acordo com as normas em vigor para tal.

( ) A ambiência de uma UBS refere-se ao espaço físico, entendido como lugar social, profissional e de relações interpessoais, que deve proporcionar uma atenção acolhedora e humana para as pessoas, além de um ambiente saudável para o trabalho dos profissionais de saúde.

( ) Para um ambiente adequado em uma UBS, existem componentes que atuam como modificadores e qualificadores do espaço, recomendando-se colocar grades na recepção para garantir a segurança do funcionário.

( ) Para a realização da prática profissional na Atenção Básica, é necessário disponibilizar equipamentos adequados, recursos humanos capacitados e materiais e insumos suficientes à atenção à saúde prestada nos municípios e Distrito Federal.


Assinale a alternativa que indica a sequência CORRETA.

Alternativas

ID
4831915
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Sobre Tipos de unidades e equipamentos de saúde na Atenção Básica, é CORRETO afirmar que na

Alternativas
Comentários
  • UBS: consultório médico e de enfermagem, consultório com sanitário, sala de procedimentos, sala de vacinas, área para assistência farmacêutica, sala de inalação coletiva, sala de procedimentos, sala de coleta/exames, sala de curativos, sala de expurgo, sala de esterilização, sala de observação e sala de atividades coletivas para os profissionais da Atenção Básica. Se forem compostas por profissionais de saúde bucal, será necessário consultório odontológico com equipo odontológico completo;


ID
4831918
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Sobre os conceitos de Atenção Básica e Atenção Primária à Saúde, leia as assertivas abaixo:


I. O emprego do termo “atenção básica à saúde”, utilizado pelo Movimento Sanitário Brasileiro, teria buscado uma diferenciação ideológica em relação ao reducionismo presente na ideia de atenção primária, com o objetivo de construir um sistema público universal em uma concepção de cidadania ampliada.

II. A concepção de atenção primária à saúde em Alma-Ata contempla três componentes essenciais: acesso universal e primeiro ponto de contato do sistema de saúde; indissociabilidade da saúde do desenvolvimento econômico-social, reconhecendo-se os determinantes sociais; e participação social – correspondendo aos componentes caros do SUS.

III. Os benefícios de saúde sustentados por atenção primária à saúde de qualidade são reconhecidos internacionalmente, e há consenso entre formuladores de políticas de que a atenção primária deva ser fortalecida. Na formulação, predominam imprecisões quanto ao seu significado e observam-se, na formulação e na implementação de políticas de atenção primária à saúde, abordagens em disputas.


Está CORRETO o que se afirma em

Alternativas

ID
4831921
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Sobre os princípios do Sistema Único de Saúde-SUS, analise as afirmativas abaixo e coloque V nas Verdadeiras e F nas Falsas.


( ) A universalidade assegura ações e serviços de todos os níveis, de acordo com a complexidade que o caso requeira, more o cidadão onde morar, sem privilégios e sem barreiras.

( ) A integralidade compreende um conjunto articulado e contínuo de ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso, em todos os níveis de complexidade do sistema.

( ) Dentre os princípios do SUS, encontram-se os princípios organizativos, que incluem a descentralização, a regionalização e hierarquização do sistema e a participação e controle social.

( ) A descentralização é um princípio organizativo do SUS, entendido como um sistema organizado por níveis de atenção de complexidade crescente, com fluxos assistenciais estabelecidos entre os serviços, de modo a garantir assistência integral e resolutiva à população.

( ) A equidade assegura que a disponibilidade de serviços de saúde considere as diferenças entre os grupos populacionais e indivíduos, de modo a priorizar aqueles que apresentam maior necessidade em função de situação de risco e das condições de vida e saúde.


Assinale a alternativa que indica a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • DESCENTRALIZAÇÃO: Redistribuição das responsabilidades ás ações e serviços de saúde entre os vários níveis de governo.

  • I - Falsa: a EQUIDADE assegura ações e serviços de todos os níveis, de acordo com a complexidade que o caso requeira, more o cidadão onde morar, sem privilégios e sem barreiras.

    IV- Falsa: Definir as responsabilidades sanitárias de cada ente federativo: redistribuição das responsabilidades.

  • ( F ) A universalidade assegura ações e serviços de todos os níveis, de acordo com a complexidade que o caso requeira, more o cidadão onde morar, sem privilégios e sem barreiras.

     universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência

    ( V ) A integralidade compreende um conjunto articulado e contínuo de ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso, em todos os níveis de complexidade do sistema.

    ( V ) Dentre os princípios do SUS, encontram-se os princípios organizativos, que incluem a descentralização, a regionalização e hierarquização do sistema e a participação e controle social.

    ( F ) A descentralização é um princípio organizativo do SUS, entendido como um sistema organizado por níveis de atenção de complexidade crescente, com fluxos assistenciais estabelecidos entre os serviços, de modo a garantir assistência integral e resolutiva à população.

    IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo:

    a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios;

    b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde;

    ( V ) A equidade assegura que a disponibilidade de serviços de saúde considere as diferenças entre os grupos populacionais e indivíduos, de modo a priorizar aqueles que apresentam maior necessidade em função de situação de risco e das condições de vida e saúde.


ID
4831924
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Relacione os tipos de vigilância à sua devida síntese das diretrizes, componentes e planejamento da vigilância em saúde.


1. Vigilância em Saúde do Trabalhador
2. Vigilância Epidemiológica
3. Vigilância da Situação de Saúde
4. Vigilância Sanitária
5. Vigilância em Saúde Ambiental


( ) Visa à detecção, à prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes da saúde individual ou coletiva, com a finalidade de serem recomendadas e adotadas as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos.

( ) Propõe um conjunto de ações, que visam ao conhecimento e à detecção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana.

( ) Conjunto de atividades destinadas à promoção e proteção, recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho.

( ) Busca eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, na produção e circulação de bens e na prestação de serviços de interesse da saúde.

( ) Desenvolve ações de monitoramento contínuo do território por meio de estudos e análises que revelem os principais indicadores de saúde, priorizando questões relevantes e contribuindo para um planejamento mais abrangente.


Assinale a alternativa que indica a sequência CORRETA.

Alternativas

ID
4831927
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Sobre a vigilância em saúde e a atenção básica de saúde, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas

ID
4831930
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Sobre a integração das práticas de saúde na Atenção Básica, analise as assertivas abaixo:


I. Uma das críticas mais recorrentes ao arranjo das práticas de saúde predominantes na Atenção Básica diz respeito à centralidade do atendimento na enfermidade e não, na pessoa, à falta de diálogo e, principalmente, à dificuldade de apreensão ampliada das necessidades de saúde colocadas pela população atendida.

II. No modelo proposto pela vigilância, os profissionais não precisam necessariamente dominar todo o conhecimento sobre determinado problema ou agravo em saúde, mas devem, sim, ampliar e redefinir as ações, integrando saberes e práticas das diversas áreas, em caráter complementar, por meio de uma visão abrangente e uma ação integral.

III. As ações de saúde não deverão necessariamente ter como base as necessidades percebidas dos usuários em suas dimensões biopsicossociais e ser concebidas como práticas de saúde, ou seja, uma prática social articulada com a totalidade social.

IV. O objeto de atenção deve compreender o sujeito e seu contexto de vida, passando pela garantia de ações integrais que procurem prevenir e promover a saúde individual, mas também trabalhar a demanda clínica dos indivíduos doentes por meio de um novo rearranjo que valorize o espaço de atendimento individual como um espaço de "elevação" de consciência sanitária.


Estão CORRETAS

Alternativas
Comentários
  • Ricardo, obrigada pelo comentário. Apenas um adendo, de acordo com o comentário da professora a responsabilidade é objetiva tanto em hospital público quanto em hospital particular.


ID
4831933
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Hoje, a profissão de agente comunitário de saúde (ACS) é uma das mais estudadas pelas universidades de todo o País. Cabe ao enfermeiro coordenar e avaliar as ações desenvolvidas por esses profissionais. Com relação às atividades do ACS, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas

ID
4831936
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A Estratégia Saúde da Família visa à reorganização da Atenção Básica no País, de acordo com os preceitos do Sistema Único de Saúde, como estratégia de expansão, qualificação e consolidação da Atenção Básica, por favorecer uma reorientação do processo de trabalho.

Sobre as atribuições do enfermeiro na USF, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas

ID
4831939
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O trabalho do enfermeiro na USF envolve um trabalho interdisciplinar e em equipe, integrando áreas técnicas e profissionais de diferentes formações.

Sobre o trabalho em equipe e colaborativo, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas

ID
4831942
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A Política Nacional de Atenção Básica define as características do processo de trabalho das equipes de atenção básica. Sobre essa temática, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Realizar o acolhimento dos usuários com escuta qualificada, classificação de risco, avaliação de necessidade de saúde e análise de vulnerabilidade


ID
4831945
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Sobre o financiamento da atenção básica, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A.

    De acordo com PORTARIA N 3.992, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2017.

    Altera a Portaria de Consolidação nº 6/GM/MS, de 28 de setembro de 2017, para dispor sobre o financiamento e a transferência dos recursos federais para as ações e os serviços públicos de saúde do Sistema Único de Saúde.

    “CAPÍTULO I

    DA OPERACIONALIZAÇÃO DAS TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS FEDERAIS AOS ESTADOS, AO DISTRITO FEDERAL E AOS MUNICÍPIOS, A SEREM REPASSADOS DE FORMA AUTOMÁTICA, SOB A MODALIDADE FUNDO A FUNDO, EM CONTA CORRENTE ÚNICA PARA CADA BLOCO DE FINANCIAMENTO


ID
4831948
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde (MS) afirma que:

“A Estratégia Saúde da Família (ESF) visa à reorganização da atenção básica no País, de acordo com os preceitos do Sistema Único de Saúde, e é tida pelo Ministério da Saúde e gestores estaduais e municipais como estratégia de expansão, qualificação e consolidação da atenção básica por favorecer uma reorientação do processo de trabalho com maior potencial de aprofundar os princípios, diretrizes e fundamentos da atenção básica, de ampliar a resolutividade e impacto na situação de saúde das pessoas e coletividades, além de propiciar uma importante relação custo-efetividade.”


Sobre a composição de uma equipe multiprofissional (equipe de Saúde da Família – eSF), assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Corrigindo a D: Recomenda-se que a população adscrita por equipe de Atenção Básica ou Saúde da Família seja entre 2000 e 3500 pessoas.

  • a) Deve ser composta por apenas: (I) médico generalista, ou especialista em Saúde da Família, ou médico de Família e Comunidade; (II) enfermeiro generalista ou especialista em Saúde da Família; (III) auxiliar ou técnico de enfermagem.

    c) Deve ser composta, apenas, por profissionais de Saúde Bucal: cirurgião-dentista generalista ou especialista em Saúde da Família, auxiliar e/ou técnico em Saúde Bucal.

    INCORRETAS! Soma-se à formação da alternativa "a" equipe agentes comunitários (sem número definido) e podendo acrescentar agentes de combate à endemias. Já a "c" fala do que pode ser acrescido à equipe mínima.

    b) Quanto menor o grau de vulnerabilidade, maior deverá ser a quantidade de pessoas por equipe.

    INCORRETA! O que é dito na PNAB é que, quanto mais vulnerável for a população daquele terrítorio, maior deve ser o número de cobertura da equipe, citando então o Agentes Comunitários de Saúde e preconizando que cada um deve ter no máximo 750 pessoas adscritas.

    d) Cada equipe de Saúde da Família (eSF) deve ser responsável por, no mínimo, 4.000 pessoas, sendo a média recomendada de apenas 1.000 famílias.

    INCORRETA! A quantidade preconizada na política é 2.000 à 3500 pessoas por equipe. Além disso, esse valor mínimo não impede que municípios com menos de 2.000 habitantes tenham uma USF ou UBS instalada.

    e) Deve ser composta, no mínimo, por: (I) médico generalista, ou especialista em Saúde da Família, ou médico de Família e Comunidade; (II) enfermeiro generalista ou especialista em Saúde da Família; (III) auxiliar ou técnico de enfermagem; e (IV) agentes comunitários de saúde.

    ALTERNATIVA CORRETA! Como já dito, podendo acrescentar ACE (agentes de combate à endemias) e a equipe de saúde bucal.


ID
4831951
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O primeiro nível de atenção em saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a redução de danos e a manutenção da saúde, com o objetivo de desenvolver uma atenção integral, que impacte positivamente na situação de saúde das coletividades, é conhecido como

Alternativas

ID
4831954
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

As atribuições específicas dos profissionais da Atenção Básica poderão constar de normatização do município e do Distrito Federal, de acordo com as prioridades definidas pela respectiva gestão e as prioridades nacionais e estaduais pactuadas.

Qual dessas atribuições é específica do enfermeiro?

Alternativas

ID
4831957
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Fazem parte da Atenção Básica, compostas por profissionais de diferentes áreas de conhecimento com o objetivo de ampliar a abrangência e o escopo das ações da Atenção Básica, bem como sua resolubilidade:

Alternativas
Comentários
  • Ótima explicação, gratidão.


ID
4831960
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem

Sobre o Programa Saúde na Escola (PSE), instituído pelo Decreto Presidencial nº 6.286, de 5 de dezembro de 2007, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas

ID
4995022
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O "cidadão de bem", os Direitos Humanos e a opinião pública


É comum que a opinião pública adote, conforme o quadro social, determinados posicionamentos que predominam nos populares. Trata-se de uma uniformização de discursos, um consenso entre a maioria dos cidadãos sobre certo assunto. É evidente que o discurso não é sempre correto. O número de pessoas que fala a mesma coisa não é capaz de alterar o mundo dos fatos. Em outras palavras, quantidade não é qualidade.
No entanto, desde os primórdios, a intelectualidade gosta de nadar contra a maré. Dizer o contrário do que a maioria da população diz e acredita já deu causa a diversas descobertas, hoje consensos: antes de Galileu Galilei, a opinião pública acreditava que a Terra era plana; antes de Copérnico, era a Terra o centro do Universo. Isso não significa, todavia, que adotar posições antagônicas à opinião pública o tornará um descobridor, um visionário. Há muitas coisas em que a opinião pública está correta. [...]
Cada dia mais há publicações irônicas acerca do chamado "cidadão de bem", questionando a diferenciação desse com relação ao marginal. Há muito tempo o conceito de criminoso nato foi abandonado. Não há traços físicos de pessoas tendentes ao cometimento de delitos. Ademais, qualquer indivíduo está sujeito ao cometimento de práticas delituosas, uma vez que os dispositivos penais nem sempre refletem o sentimento coletivo ou mesmo individual do que é, de fato, uma grave transgressão.
Não se pode desconsiderar, todavia, que a prática criminosa reiterada deriva de desvios de conduta decorrentes de uma formação moral frágil, ou da simples ausência dela. Em uma sociedade, há quem não tenha coragem de subtrair um alfinete, enquanto outros estão dispostos a matar se for preciso ("necessidade" essa não tão latente quanto possa parecer).
João trabalha há 30 anos em uma empresa de vigilância. Exerce uma carga horária de 8 horas, de segunda a sextafeira, com uma remuneração um pouco superior a 1 salário mínimo e meio. Já foi assaltado 12 vezes e teve um filho morto em um assalto a mão armada. Pedro, por sua vez, não exerce função remunerada regular. Tem extensa ficha criminal, sobrevive com pequenos bicos e roubos a mão armada. Um deles sai à noite do trabalho temendo os altos índices de violência na cidade em que mora; o outro, é grande colaborador para os índices apontados. É fácil perceber que a arma nas mãos de um deles seria um exclusivo meio de defesa, para o outro, um objeto para práticas delituosas.
O disposto a cometer crimes, provavelmente, não se importará de transgredir outra lei penal: adquirirá ilegalmente uma arma também. Mas quem gostaria de tê-la como meio de defesa respeita as normas impostas pelo Estado e fica à mercê da criminalidade e da ineficaz segurança pública. Entre João e Pedro não é difícil visualizar qual é considerado "cidadão de bem" e qual não é.
Se a opinião pública encabeça, atualmente, um movimento cada vez mais punitivista, é porque se cansou de ficar à deriva, entre um Estado que não o protege (e não o deixa se defender) e uma criminalidade que cresce de forma exponencial. Ainda assim, toda vez que João liga a televisão, ouve ONGs de Direitos Humanos afirmando que os presídios estão superlotados; que é preciso desencarcerar; que os apenados sofrem com a opressão do Estado; que prisão não resolve, porque não cumpre sua finalidade ressocializadora.
É evidente que o indivíduo vê-se exausto de "ver prosperar a desonra, de ver crescer a injustiça" e demoniza os Direitos Humanos. Não que os Direitos Humanos em si sejam algo negativo, mas as instituições que os representam atualmente têm deturpado as suas finalidades. Há que se reconhecer o benefício histórico do movimento, sobretudo quando, em tempos sombrios, o Estado se excedia em face do indivíduo. Mas é preciso ponderação.
Os indivíduos devem deixar de transgredir por princípios morais, mas também por temer as consequências de seus atos. Se a educação não resolveu, o desvio precisa ser coibido. É preciso prevenção, mas também repressão. Por isso, a teoria não pode, jamais, desconsiderar a prática. Atacar a opinião pública sem analisar a sua perspectiva é injusto com quem é compelido a seguir os padrões morais e legais impostos pela vida em sociedade. E talvez o "cidadão de bem" não esteja tão errado assim...

Hyago de Souza Otto.Disponível em: https://hyagootto.jusbrasil.com.br/artigos/421032742/o-cidadao-de-bem-os-direitoshumanos-e-a-opiniao-publica?ref=topic_feed. Acesso em: 29/01/2019. Adaptado. 

Assinale a alternativa em que há equivalência semântica entre os termos destacados nos enunciados e aqueles termos que se apresentam entre parênteses.

Alternativas
Comentários
  • LETRA "E".

    Equivalência semântica = SINÔNIMOS


ID
4995031
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O "cidadão de bem", os Direitos Humanos e a opinião pública


É comum que a opinião pública adote, conforme o quadro social, determinados posicionamentos que predominam nos populares. Trata-se de uma uniformização de discursos, um consenso entre a maioria dos cidadãos sobre certo assunto. É evidente que o discurso não é sempre correto. O número de pessoas que fala a mesma coisa não é capaz de alterar o mundo dos fatos. Em outras palavras, quantidade não é qualidade.
No entanto, desde os primórdios, a intelectualidade gosta de nadar contra a maré. Dizer o contrário do que a maioria da população diz e acredita já deu causa a diversas descobertas, hoje consensos: antes de Galileu Galilei, a opinião pública acreditava que a Terra era plana; antes de Copérnico, era a Terra o centro do Universo. Isso não significa, todavia, que adotar posições antagônicas à opinião pública o tornará um descobridor, um visionário. Há muitas coisas em que a opinião pública está correta. [...]
Cada dia mais há publicações irônicas acerca do chamado "cidadão de bem", questionando a diferenciação desse com relação ao marginal. Há muito tempo o conceito de criminoso nato foi abandonado. Não há traços físicos de pessoas tendentes ao cometimento de delitos. Ademais, qualquer indivíduo está sujeito ao cometimento de práticas delituosas, uma vez que os dispositivos penais nem sempre refletem o sentimento coletivo ou mesmo individual do que é, de fato, uma grave transgressão.
Não se pode desconsiderar, todavia, que a prática criminosa reiterada deriva de desvios de conduta decorrentes de uma formação moral frágil, ou da simples ausência dela. Em uma sociedade, há quem não tenha coragem de subtrair um alfinete, enquanto outros estão dispostos a matar se for preciso ("necessidade" essa não tão latente quanto possa parecer).
João trabalha há 30 anos em uma empresa de vigilância. Exerce uma carga horária de 8 horas, de segunda a sextafeira, com uma remuneração um pouco superior a 1 salário mínimo e meio. Já foi assaltado 12 vezes e teve um filho morto em um assalto a mão armada. Pedro, por sua vez, não exerce função remunerada regular. Tem extensa ficha criminal, sobrevive com pequenos bicos e roubos a mão armada. Um deles sai à noite do trabalho temendo os altos índices de violência na cidade em que mora; o outro, é grande colaborador para os índices apontados. É fácil perceber que a arma nas mãos de um deles seria um exclusivo meio de defesa, para o outro, um objeto para práticas delituosas.
O disposto a cometer crimes, provavelmente, não se importará de transgredir outra lei penal: adquirirá ilegalmente uma arma também. Mas quem gostaria de tê-la como meio de defesa respeita as normas impostas pelo Estado e fica à mercê da criminalidade e da ineficaz segurança pública. Entre João e Pedro não é difícil visualizar qual é considerado "cidadão de bem" e qual não é.
Se a opinião pública encabeça, atualmente, um movimento cada vez mais punitivista, é porque se cansou de ficar à deriva, entre um Estado que não o protege (e não o deixa se defender) e uma criminalidade que cresce de forma exponencial. Ainda assim, toda vez que João liga a televisão, ouve ONGs de Direitos Humanos afirmando que os presídios estão superlotados; que é preciso desencarcerar; que os apenados sofrem com a opressão do Estado; que prisão não resolve, porque não cumpre sua finalidade ressocializadora.
É evidente que o indivíduo vê-se exausto de "ver prosperar a desonra, de ver crescer a injustiça" e demoniza os Direitos Humanos. Não que os Direitos Humanos em si sejam algo negativo, mas as instituições que os representam atualmente têm deturpado as suas finalidades. Há que se reconhecer o benefício histórico do movimento, sobretudo quando, em tempos sombrios, o Estado se excedia em face do indivíduo. Mas é preciso ponderação.
Os indivíduos devem deixar de transgredir por princípios morais, mas também por temer as consequências de seus atos. Se a educação não resolveu, o desvio precisa ser coibido. É preciso prevenção, mas também repressão. Por isso, a teoria não pode, jamais, desconsiderar a prática. Atacar a opinião pública sem analisar a sua perspectiva é injusto com quem é compelido a seguir os padrões morais e legais impostos pela vida em sociedade. E talvez o "cidadão de bem" não esteja tão errado assim...

Hyago de Souza Otto.Disponível em: https://hyagootto.jusbrasil.com.br/artigos/421032742/o-cidadao-de-bem-os-direitoshumanos-e-a-opiniao-publica?ref=topic_feed. Acesso em: 29/01/2019. Adaptado. 

Observe o cumprimento das regras de regência no trecho: “Atacar a opinião pública sem analisar a sua perspectiva é injusto com quem é compelido a seguir os padrões morais e legais impostos pela vida em sociedade.” Assinale a alternativa em que as regras de regência foram igualmente cumpridas.

Alternativas