SóProvas



Prova CESGRANRIO - 2010 - BACEN - Analista do Banco Central - Área 2


ID
76963
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Conhecimentos Bancários
Assuntos

Analise as proposições a seguir, a respeito de operações financeiras.

I - A instituição deve providenciar a conferência periódica do saldo de caixa, pelo menos por ocasião dos balancetes e balanços, procedimento extensivo a todas as dependências da sociedade que tenham sob sua responsabilidade a guarda e controle de numerário, devendo o respectivo termo de conferência, devidamente autenticado, ser arquivado para posteriores averiguações.

II - As aquisições de ouro, no mercado físico, registram-se em Títulos e Valores Mobiliários pelo custo total, em subtítulos de uso interno que identifiquem suas características de quantidade, procedência e qualidade.

III - O saldo das aplicações em ouro físico, por ocasião dos balancetes e balanços, deve ser ajustado com base no valor de mercado do metal, fornecido pelo Banco Central do Brasil.

IV - Os títulos e os valores mobiliários adquiridos por uma instituição financeira devem ser registrados pelo valor efetivamente pago, inclusive corretagens e emolumentos, e devem ser classificados nas seguintes categorias: títulos para negociação, títulos disponíveis para venda e títulos mantidos até o vencimento.

V - São considerados como de livre movimentação os depósitos à vista mantidos por pessoas físicas e jurídicas de direitos público e privado.

São corretas APENAS as proposições

Alternativas
Comentários
  • COSIF 1.3.3 - Aplicações em Ouro

    1.3.3.1 - As aquisições de ouro no mercado físico registram-se em APLICAÇÕES TEMPORÁRIAS EM OURO pelo custo total, em subtítulos de uso interno que identifiquem suas características de quantidade, procedência e qualidade. (Circ.1.273) 

    fonte: http://www.cosif.com.br/mostra.asp?arquivo=nb-0303
  • Item I: (COSIF 1.3.1 - Caixa) 1.3.1.4 - A instituição deve providenciar a conferência periódica do saldo de caixa, pelo menos por ocasião dos balancetes e balanços, procedimento extensivo a todas as dependências da sociedade que tenham sob sua responsabilidade a guarda e controle de numerário, devendo o respectivo termo de conferência, devidamente autenticado, ser arquivado para posteriores averiguações. (Circ. 1.273)
    Item II: (COSIF 1.3.3 - Aplicações em Ouro) 1.3.3.1 - As aquisições de ouro no mercado físico registram-se em APLICAÇÕES TEMPORÈRIAS EM OURO pelo custo total, em subtítulos de uso interno que identifiquem suas características de quantidade, procedência e qualidade. (Circ. 1.273)
    Item III: (COSIF 1.3.3 - Aplicações em Ouro) 1.3.3.2 - O saldo das aplicações em ouro físico ou certificado de custódia de ouro e o saldo dos contratos de mútuo de ouro, por ocasião dos balancetes e balanços, devem ser ajustados com base no valor de mercado do metal, fornecido pelo Banco Central do Brasil. (Circ. 2.333 art. 1º itens I, II)
    Item IV: (COSIF 1.4.1 - Classificação dos Títulos e Valores Mobiliários em Categorias) 1.4.1.1 - Os títulos e valores mobiliários adquiridos por instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, exceto cooperativas de crédito, agências de fomento e sociedades de crédito ao microempreendedor, devem ser registrados pelo valor efetivamente pago, inclusive corretagens e emolumentos e devem ser classificados nas seguintes categorias: (Circ 3068 art 1º) a) títulos para negociação; b) títulos disponíveis para venda; c) títulos mantidos até o vencimento.
    Item V: (COSIF 1.12.1 - Depósitos à Vista) 1.12.1.1 - Conceituam-se como de livre movimentação os depósitos à vista mantidos por pessoas físicas e jurídicas de direito público e privado. Para fins deste Plano, consideram-se também como depósitos à vista os saldos das contas DEPÓSITOS VINCULADOS, CHEQUES MARCADOS, CHEQUES-SALÁRIO, CHEQUES-DE-VIAGEM, DEPÓSITOS OBRIGATÏRIOS, DEPÓSITOS PARA INVESTIMENTOS, DEPÓSITOS ESPECIAIS DO TESOURO NACIONAL, SALDOS CREDORES EM CONTAS DE EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS, bem como os depósitos a prazo não liquidados no vencimento. (Circ. 1.273)

    Esta questão deveria estar na disciplina Contabilidade.
  • II - As aquisições de ouro, no mercado físico, registram-se em aplicações temporárias em ouro pelo custo total, em subtítulos de uso interno que identifiquem suas características de quantidade, procedência e qualidade.


ID
76969
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

.Ao final do mês em curso, a Contabilidade do Banco ABC precisa apropriar os rendimentos de suas operações com títulos de renda fixa, no valor de R$ 200.000,00. O registro contábil, em reais, será

Alternativas
Comentários
  • Sobre apropriação dos rendimentos de títulos de renda fixa, o Cosif define que os rendimentos são computados diretamente no resultado do período, mensalmente ou em período menores, pelo método exponencial ou linear e independentemente da intenção manifestada na contabilização dos títulos.

    QUESTAO: Gerou rendimento de R$ 200.000:

    D – Título de Renda Fixa (conta do Ativo Circ.) ........ 200.000

    C – Rendas de Títulos de Renda Fixa (conta de receita) ...... 200.000


    Segue a norma:

    c) os rendimentos atribuídos aos títulos contabilizam-se mensalmente, ou em períodos menores, pelo método exponencial ou linear, de acordo com a cláusula de remuneração do título, com base na taxa de aquisição, de tal maneira que, na data correspondente ao dia do vencimento, os seus valores estejam atualizados em razão da fluência de seus prazos;

    d) as rendas dos títulos, inclusive cotas de fundos de renda fixa, são debitadas na própria conta que registra os títulos, a crédito de RENDAS DE TÍTULOS DE RENDA FIXA;


ID
76975
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Um banco recuperou, por meio de renegociação, R$ 12.000.000,00 de créditos já baixados como prejuízos, que serão recebidos em 3 meses. Qual a contabilização recomendada, em reais?

Alternativas
Comentários
  • sera que alguem poderia me explicar ?
  • Resposta Correta: Letra A

    Trata-se de uma questão sobre operações de crédito!
    Para um crédito ser "baixado", primeiramente ele já deve ter sido classificado como operação de crédito de risco H (361 dias de atraso se o crédito for uma operação de crédito de até 36 meses, ou 541 dias se a operação de crédito tiver prazo acima de 36 meses, tais como as operações de crédito para financiamento a longo prazo).
    Após ser classificado como uma operação de crédito de risco H nas contas de compensação, o crédito deve permanecer nestas contas até pelo menos 5 anos, após todas as negociações possíveis para recuperação do crédito, sendo estas administrativas ou judicias. Após todas as tentativas explanadas anteriormente, o crédito é baixado das contas de operação de crédito (créditando a conta do ativo), da conta do PDD (debitando esta conta retificadora do ativo), sendo que o prejuízo com a PDD já fora computado pela conta DESPESA COM PDD ao longo dos períodos com o crédito em atraso. E, finalmente, baixando o crédito das contas de compensação, lembrando que estas estão classificadas como operação de crédito de risco H (a finalidade das contas de contas de compensação, neste caso, serve como um ajuste da PDD da operação de crédito).

    O exercício aborda a instituição financeira (banco) utilizando sua política de recuperação de crédito para recuperar seu crédito!
    Quando o crédito é recuperado (o devedor reconhece sua dívida) e realiza uma promessa de pagamento futuramente, (observar que o banco receberá o pagamento dentro de 3 meses!)o banco deve resgistrar tal operação como:

    - Pela reclassificação nas contas de compensação com a mesma classificação de risco H (ativa e passiva);
    - Débito na conta de Operação de Crédito (conta do ativo) em R$ 12.000.000,00;
    - Credita-se a PDD em R$ 12.000.000,00;

    Quando os créditos forem RECEBIDOS após 3 meses:
    - Baixas as contas acima;
    - DEBITA disponibilidades;
    - Crédita a conta RECUPERAÇÃO DE CRÉDITOS (Conta dos Resultados).

    Veja que a questão não é trivial, pois o rebimento sera a prazo. Se fosse para fazer a questão certinha, o examinador deveria ter feito 2 perguntas... 1 para reclassificar a recuperação de crédito e outra para quando os créditos serão recebidos. O examinador fez uma salada nas alternativas emitidas, porém a melhor era de fato a alternativa A!!
    Existem poucos casos que a contabilidade utilizada é pelo MÉTODO DE CAIXA, (quando ocorre o atraso superior a 2 meses da operação de crédito e não se reconhece mais a receita pelo regime de competência) outro motivo que dificulta a resolução...

    Abraços!
  • André deu uma aula, mas essa questão não sobreviveria hoje em dia. Está claramente errada. A que mais se aproxima do correto é a C -para um recebimento imediato- mas peca no nome da conta de resultado (deveria ser recuperação e não rendas de operação de crédito). A A peca no nome da conta do AC, se considerar o débito em empréstimos contra receita, este débito ficará solto na contabilidade, inviável.

    para um recebimento em 3 meses, não se fala em conta de resultado na contrapartida, mas em rendas a apropriar, por isso a A estaria mais errada ainda se considerar o enunciado


ID
76981
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A probabilidade de um indivíduo de classe A comprar um automóvel é 3/4. Para um indivíduo de classe B, essa probabilidade é 1/6, e para um indivíduo de classe C, ela é de 1/20. A probabilidade de um indivíduo de classe A comprar um Fusca é 1/10, enquanto que, para um indiví- duo de classe B, essa probabilidade é 3/5, e para um indi- víduo de classe C, é de 3/10. Sabendo-se que a revendedora XPTO vendeu um Fusca, a probabilidade de o comprador pertencer à classe B é

Alternativas
Comentários
  • - Probabilidade de A comprar um fusca = 3/4 * 1/10 = 0,075
    - Probabilidade de B comprar um fusca = 1/6 * 3/5 = 0,1
    - Probabilidade de C comprar um fusca = 1/20 * 3/10 = 0,015

    Um jeito fácil de resolver a questão é somar 0,075 + 0,1 + 0,015 = 0,19

    Aí dividimos a probabilidade de B comprar um fusca pela total = 0,10 / 0,19 = 0,5263
  • A) Probabilidade do indivíduo A comprar um carro:  3/4 = 0,750

    B) Probabilidade do indivíduo B comprar um carro:  1/6 = 0,166  (aprox)

    C) Probabilidade do indivíduo C comprar um carro:  1/20 = 0,05

    ________________________________________________________________________

    I) Chance do carro comprado por A ser um fusca:     1/10 = 0,1

    II) Chance do carro comprado por B ser um fusca:       3/5 = 0,6

    III) Chance do carro comprado por C ser um fusca:     3/10 = 0,3

    _________________________________________________________________________

    Chance de A comprar um carro e este ser um fusca = A * I = 0,75 x 0,10 = 0,075

    Chance de B comprar um carro e este ser um fusca = B * II = 0,166 x 0,6 = 0,1 (aprox)

    Chance de C comprar um carro e este ser um fusca = C * III = 0,05 x 0,3 = 0,015


    Qual o espectro de possibilidades?

    P de A comprar um fusca + P de B comprar um fusca + P de C comprar um fusca = 0,075 + 0,1 + 0,015 = 1,9

    Logo, qual a probabilidade de ser B o comprador?

    Probabilidade de B / Espectro de possibilidades  =  0,1 / 0,19 = 0,527 (aprox.)


ID
76987
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Com relação a um teste simples de hipótese, assinale a afirmativa correta.

Alternativas

ID
76999
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Analise as afirmações abaixo sobre números índices.

I - A importância dos números índices reside na possibilidade que esse instrumento oferece de se agregarem quantidades heterogêneas, bem como de separar variações de preços das de quantidades implícitas nas variações de valor.

II - Todo número índice é arbitrário, uma vez que o sistema de ponderação usado em sua construção, ainda que adequado ao objetivo do índice, decorre da escolha de seu criador.

III - Números índices servem para transportar valores ao longo do tempo.

É correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Os números-índices são medidas estatísticas muito usadas por administradores, engenheiros e economistas para comparar variáveis econômicas entre si e para obter uma análise simples e resumida. Essa análise é expressa em porcentagem, mostrando as mudanças significativas ocorridas ao longo do tempo.

    Com isso , acredito que a opção III está correta


ID
77008
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

.Com as constantes inovações financeiras, tem-se tornado mais difícil a administração da política monetária por causa do surgimento de ativos financeiros com elevada liquidez (quase moeda). Isso tem conduzido os responsáveis por política monetária, nos mais variados países, a concentrar a administração monetária, na taxa básica de juros. O regime de metas para a inflação tem essa característica. Assim, é por meio da taxa básica de juros que a estabilidade de preços é administrada pelo Banco Central. Sobre o regime de metas para a inflação, analise as afirmações a seguir.

I - O sucesso dessa forma de promover a estabilidade de preços depende da credibilidade do Banco Central junto aos agentes econômicos, sendo que metas muito ambiciosas e pouco prováveis de serem atingidas podem representar fracasso da política, com consequências danosas à estabilidade de preços.

II - Definida a meta para a inflação, para um período de tempo não muito longo ou excessivamente curto, o Banco Central só precisa acompanhar a taxa básica de juros, uma vez que ela regula a liquidez do siste- ma, o que torna a política monetária transparente, pois a taxa básica de juros é amplamente divulgada.

III - Um aspecto negativo do regime de metas para a inflação é que os agentes econômicos antecipam a direção da política e, portanto, não havendo o elemento surpresa, ela não atingirá seus objetivos.

Está correto APENAS o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • II -  A questão está errada na parte: - o Banco Central só precisa acompanhar a taxa básica de juros- A tarefa do BACEN não se limita a acompanhar a taxa de juros.

    III - Esta errada, pois é justamente o contrário, o fato de o BACEN antecipar a política, e considerando que o BACEN tenha credibilidade, espera-se que as políticas consigam atingir seus obtivos.

ID
77011
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Os economistas utilizam, com muita frequência, construções teóricas com o objetivo de analisar situações reais e dinâmicas, com simplicidade. Longo prazo x curto prazo, produto potencial e taxa natural de desemprego são alguns exemplos. Nesse contexto, analise as proposições abaixo.

I - O produto potencial corresponde ao potencial de produto de uma economia, dadas suas instituições sociais, a disponibilidade de recursos produtivos e a tecnologia; por isso, produto potencial corresponde ao conceito de curva de possibilidades de produção.

II - Além dos mercados de bens e serviços, de recursos produtivos, de ativos financeiros e de moeda estrangeira (câmbio) usados na caracterização do modelo de demanda e oferta agregadas, os economistas utilizam o conceito de produto potencial para caracterizar a oferta agregada de longo prazo.

III - A Curva de Phillips, originariamente percebida como uma regularidade estatística, pode ser interpretada como a oferta agregada de curto prazo, enquanto que sua versão de longo prazo à la Friedman-Phelps pode ser interpretada como oferta agregada de longo prazo.

Está(ão) correta(s) a(s) proposição(ões)

Alternativas

ID
77017
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

.Considerando o Modelo Mundell-Fleming, analise as proposições abaixo.

I - A política fiscal não exerce influência sobre a renda agregada quando a taxa de câmbio é flutuante.

II - A política monetária não exerce influência sobre a renda agregada quando a taxa de câmbio é flutuante.

III - Um aumento do prêmio pelo risco país eleva a taxa doméstica de juros e desvaloriza a moeda local.

É(São) correta(s) a(s) proposição(ões)

Alternativas
Comentários
  • I - Correta

    II - A política monetária é a mais eficiente com taxas de câmbio flexível.

    III -  Com o aumento do prêmio pelo risco país significa que há mais risco de investir no país, logo há uma tendência de saída de capitais do país o que gera desvalorização da moeda local. Também pode-se pensar que o aumento risco, aumenta a taxa de juros apenas para manter o capital.

  • III - Um aumento do prêmio pelo risco país eleva a taxa doméstica de juros e desvaloriza a moeda local.

    Verdadeiro.

    Arbitragem dos juros:

    i = i* + Expectativa de desvalorização do câmbio + Custos de Transação + Risco País

    >>> Se RP aumenta, i aumenta.

    >>> Se RP aumenta, há saída de capitais especulativos, ou seja, depreciação da moeda local


ID
77020
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Quanto à flexibilidade de taxas, é correto afirmar que no regime cambial de taxa

Alternativas
Comentários
  • A) O erro está a partir de :"de modo que a autoridade monetária perde sua capacidade de definir que política monetária adotar", pois é justamente o contrário que acontece.

    B) correta. É a definição de paridade das taxas de juros(PTJ). i=i* + (e(t+1)-e(t))/e(t). Onde i é taxa doméstica, i* é a taxa "no resto do mundo", e(t+1) é a taxa esperada para o próximo período e e(t) a taxa atual. Note que o terceiro elemento da equação se refere justamente a expectativa de valorização ou desvalorização do cambio.


    c) Se o cambio flutuante, não haverá necessariamente paridade entre os preços dos importados e domésticos. O regime cambial que visa manter esta paridade é o crawling peg.

    d)Uma política fiscal expansionista DIMINUI o superávit comercial, pois as importações são função do PIB. Uma PF expansionista aumenta o PIB, que aumenta a demanda por importações, reduzindo o superávit em balança comercial.

    e) errado. A taxa fixa de cambio é uma taxa referente a todas as moedas. A descrição está acordo com o regime currency board.

    Pra quem tem dificuldade com regimes cambiais, segue um resumo que me ajudou muito: http://dspace.c3sl.ufpr.br:8080/dspace/bitstream/handle/1884/26440/Emilio%20Flavio%20Guerra%20Gomes.pdf?sequence=1

  • A) Errado! A política monetária é, de fato, endógena no regime cambial flexível, mas isso significa exatamente que a autoridade monetária mantém sua capacidade de definir sua política monetária.

    b) Certo. Qualquer que seja o diferencial entre as taxas internas e externas de juros, haverá entrada ou saída de capitais do país.

    c) Errado. A primeira parte está correta, no regime cambial flexível a taxa de câmbio varia livremente. Entretanto, exatamente por isso a paridade entre os preços dos bens também varia.

    d) Errado. A política fiscal expansionista provoca aumento da renda e das importações, diminuindo um eventual superávit comercial ou agravando um déficit comercial.

    e) Errado. Ao adotar um regime cambial fixo, a autoridade perde seu poder de controlar a oferta monetária doméstica, posto que terá de intervir para evitar variações da taxa de câmbio.


ID
77026
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

.Em uma economia aberta com taxa de câmbio flexível, se o governo adotar uma política fiscal expansionista, incorrendo em um déficit fiscal financiado pela venda de títulos de dívida pública, com relação ao impacto sobre a demanda agregada, verifica-se que

Alternativas
Comentários
  • O chamado efeito "CROWDING OUT" é conhecido pela parcela de investimentos privados "expulsa" da economia em função do aumento dos gastos do governo que elevam a taxa de juros.
  • Numa análise de estática comparativa da IS-LM temos:

    1- Aumento dos gastos do Governo - desloca a IS para a direta.

    2- A emissão de títulos reduz a oferta de moeda na economia e, assim, eleva os juros. Logo, a LM se desloca para a esquerda e anula parte do efeito da expansão da economia resultante do deslocamento da IS. 

    3- Juros mais altos reduz o consumo e o investimento privado (efeito crowd-out) - a IS se desloca para esquerda.

    4- Juros mais altos atraem investimentos estrangeiros, ampliando a oferta de divisas estrangeiras e, assim, provocando uma valorização da moeda local.

    5- Moeda doméstica valorizada reduz as exportações líquidas - a IS se desloca para esquerda.

  • Na minha opinião a questão está certa somente no caso específico em que a LM é mais inclinada que a BP. Caso contrário, a deterioração da balança comercial |-TC| (provocada pelo aumento das importações devido a maior renda) será maior que o influxo de capitais Mk (provocado pelo aumento dos juros). Dessa forma, haveria DESVALORIZAÇÃO cambial (política fiscal potencializada) e redução das exportações líquidas até o novo equilíbrio onde |-TC| = Mk.


ID
77032
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

.A teoria do crescimento endógeno, associada aos trabalhos de Paul Romer e Robert Lucas, diferente de outras construções com base no Modelo de Crescimento de Solow, considera que

Alternativas

ID
77038
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em uma economia aberta, com taxa de câmbio flexível, o Banco Central muda sua política monetária comprando títulos públicos do setor privado. Como resultado dessa política, pode-se antecipar que, no curto prazo,

I - tanto os investimentos quanto o consumo correntes serão estimulados, porquanto os gastos presentes se tornaram mais baratos que os gastos futuros;

II - pode ocorrer uma saída de capital para o exterior, causando uma desvalorização da moeda local, a qual deverá estimular a demanda agregada pelo aumento das exportações líquidas;

III - os preços dos ativos serão pressionados para cima (ações, habitações, etc.), o que estimulará a demanda agregada.

Como resultado dessa nova política monetária, não antecipada pelos agentes econômicos, pode-se afirmar que é(são) correta(s) as proposição(ões)

Alternativas
Comentários
  • I-Quando o BACEN comprar títulos no mercado privado ele joga mais dinheiro na economia, aumentando a base monetária e estimulando a inflação o que torna a moeda menos valorizada.

    II-Quando aumenta a inflação, em uma economia com a taxa de câmbio flutuante, cãmbio desvaloriza o que é menos atrativo ao capital externo, mas isto permiti o aumento das exportações.

    III- o nome disto é inflação, pressionar os preços para cima e estímulo à demanda agragada já que haverá um aumento da base monetária.

  • III - os preços dos ativos serão pressionados para cima (ações, habitações, etc.), o que estimulará a demanda agregada.

    Quer dizer que inflação está associada ao aumento do consumo?! Dessa eu não sabia.

  • Layson,

    O aumento da demanda agregada fica mais evidente na análise gráfica da IS-LM após a política monetária expansionista (compra de títulos públicos do setor privado). A curva LM se desloca para a direita, aumentando a Renda/Demanda Agregada/Produto...

  • A III inverte a causalidade. É o estímulo ao consumo que eleva os preços, não a elevação de preços que estimula o consumo.


ID
77047
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

.Analise as proposições abaixo, considerando o conceito econômico de bem público.

I - Resolvido o problema de como financiar sua produção, se desejado, o bem público estará à disposição da sociedade, mesmo que não seja produzido pelo governo.

II - Bens públicos são bens de propriedade comum a todos os indivíduos de uma sociedade e, portanto, todos têm direito a dele usufruir.

III - Bens públicos são bens cujo consumo de uma unidade por um indivíduo não reduz a quantidade disponível desse bem para qualquer outro indivíduo e ninguém pode ser excluído de seu uso ou consumo.

É correto APENAS o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Justificativas retiradas dos comentários do Fórum Concurseiros:
    http://www.forumconcurseiros.com/forum/showthread.php?t=264398

    A definição rigorosa de bem público está na frase III.

    A afirmação II tenta confundir usando uma definição jurídica e não econômica. O bem público não é aquele que todos têm direito ao uso, mas aquele que, 
    segundo a racionalidade econômica, ninguém é passível de exclusão de seu consumo - através da cobrança monetária, por exemplo. Além de o uso por um indíviduo não afetar negativamente a possibilidade de consumo por outro. O problema está em falar que o bem público é de propriedade comum. Ele é um bem que não tem como impedir alguém de usar, mas isso não dá ao usuário o direito de propriedade.

    A lógica é a mesma para a alternativa I: o problema do bem público é seu financiamento. Pelo meio tradicional da cobrança (preço) a iniciativa privada não teria incentivos para ofertá-lo. Agora, resolvido o problema de seu financiamento, tanto o governo quanto o meio privado é capaz de oferecê-lo. Ou seja, independe do direito do uso, mas sim dos incentivos para sua oferta.
  • O erro da proposição II é afirmar que o bem é um bem público por ser de propriedade comum ou pública. O conceito de bem público guarda relação com os atributos da não-exclusividade e não-rivalidade, a propriedade ou quem produz é irrelevante.

  • No caso da II, um bem público pode muito bem ser produzido e ser propriedade particular.

     

    Resposta: Letra D.


ID
77050
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

.A respeito de informação assimétrica e seleção adversa, analise as afirmações abaixo.

I - O problema de seleção adversa reside no fato de o mercado gerar apenas incentivos para pessoas ou firmas de baixo risco adquirirem apólices de seguro.

II - No mundo real, as escolhas de mercado, como qualquer outra decisão, são feitas com informação incompleta, de modo que a realidade do conheci- mento imperfeito não é uma falha de mercado.

III - O problema da assimetria de informação só emerge quando o comprador potencial, ou o vendedor potencial, tem uma informação importante para a transação que a outra parte não tem.

É correto APENAS o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  •  A assimetria de informação surge quando uma das partes envolvida em um contrato financeiro dispõe de conhecimento insuficiente sobre a outra parte envolvida na transação, de modo que sua tomada de decisão é dificultada. A presença de assimetria de informação leva aos problemas de: seleção adversa e risco moral.

    Seleção adversa: trata-se de um problema de informação assimétrica que se manifesta antes que a transação efetivamente ocorra, representa a possibilidade de serem selecionados, para a obtenção de empréstimos, os tomadores de risco ruim, ou seja, aqueles que se aventuram a tomar empréstimos independente da taxa de juros cobrada, uma vez que, não dispõe de intenção  de honrar seus compromissos.

    Risco Moral: por sua vez, representa um problema de assimetria de informação que se manifesta após a transação ter ocorrido, ou seja, quando o credor corre o risco de o tomador se engajar em atividades indesejáveis, ou excessivamente arriscadas, reduzindo a probabilidade de recuperação de um empréstimo. 

     
  • Resposta absurda.

    Impossível a III estar correta, pois ela se refere à seleção adversa e diz que somente existe ela "só emerge", enquanto que existem a seleção adversa e risco moral.

  • Não entendi porque a II ESTÁ CORRETA.

  • I - O problema de seleção adversa reside no fato de o mercado gerar apenas incentivos para pessoas ou firmas de baixo risco adquirirem apólices de seguro. ERRADO!

    O RISCO MORAL ou MORAL DE HAZARD é que, no caso de seguradoras de veículos, acabam ofertando valores elevados da apólice, pois muitos assegurados por adquirirem um seguro, passam a não ter tanto cuidado pois se sentem "seguros".

    Risco moral = associado ao comportamento do agente. Problema pós-contratual.

    Seleção adversa = associada à qualidade do produto. Problema pré-contratual.

    II - No mundo real, as escolhas de mercado, como qualquer outra decisão, são feitas com informação incompleta, de modo que a realidade do conhecimento imperfeito não é uma falha de mercado. CORRETA!

    Saber (realidade) sobre o conhecimento imperfeito é justamente a antítese da ASSIMETRIA DAS INFORMAÇÕES, quando há risco moral, ocorre a ocultação das reais informações do produto, privilegiando alguns apenas. Se a informação é repassada com transparência, logo não há uma falha de mercado.

    III - O problema da assimetria de informação só emerge quando o comprador potencial, ou o vendedor potencial, tem uma informação importante para a transação que a outra parte não tem. CORRETA!

    Se uma informação, seja acerca do produto (vendedor), seja acerca das ações da demanda (comprador), não estiver de acordo entre as partes, alguém vai sair prejudicado. No caso dessa falha de mercado, só há APENAS duas formas ou pelo risco moral ou seleção adversa.


  • I – Errado. O problema de seleção adversa, falha de mercado decorrente das informações assimétricas, reside no fato de o mercado gerar incentivos para pessoas ou firmas de ALTO risco adquirirem apólices de seguro, pois as companhias de seguros devem cobrar um preço único por não poder distinguir entre o individuo de alto e de baixo risco, o que tornará a venda de apólices não rentável.

    II – Errado. Segundo a literatura econômica, as falhas de mercado são provenientes da existência de informação assimétrica e/ou de externalidades (negativas ou positivas). Já que no “mundo perfeito" os consumidores e produtores possuem informações completas a respeito das variáveis econômicas relevantes para as escolhas com que se defrontam, sem assimetria de informações. Gabarito: Correto.

    III – Errado. A palavra “só" invalida a questão. Embora, o problema principal da assimetria de informação surge quando o comprador potencial, ou o vendedor potencial, tem uma informação importante para a transação que a outra parte não tem, essa hipótese não é exaustiva. Já que, por exemplo, o livro de Microeconomia do Pindyck traz outra hipótese: a razão de muitos arranjos institucionais decorrentes das informações assimétricas. Gabarito: Correto

    Esta questão, portanto, cabe recurso.

    Gabarito: Letra “E".



ID
77053
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

.Em um contexto de curto prazo, com relação ao mercado de um recurso produtivo,

Alternativas
Comentários
  • Questão sobre Estrutura de Mercado (em especial ver mercado de fatores de produção): 

    Item (A) está errado: sob Monopólio temos que p > CMg = RMg O Preço final será determinado pela demanda. 

    Item (C) está errado. A produtividade físico-marginal do recurso produtivo influenciará o custo marginal que, por sua vez, afeta o preço final (a ser praticado no mercado em concorrência perfeita). 

    O item (D) está errado. A demanda é horizontal. 

    Para o item (E) pense em um caso extremo: custo do recurso produtivo sendo tão baixo que pode ser considerado nulo (como % dos custos totais de produção). Neste caso, se o preço do recurso produtivo sobe não há mudança nos custos totais e portanto não haveria motivo para substituir este bem (o efeito substituição seria nulo, preço sobe e a quantidade demandada do recurso é a mesma). Logo o item (E) está errado pois a Elasticidade-Preço da Demanda é menor (mais inelástica) quanto menos representativo o custo do recurso produtivo é no custo total de produção. Note: há um paralelismo entre este resultado e o resultado da teoria do consumidor que afirma que a elasticidade de um bem diminui quanto menor for a participação (%) deste bem na renda total do consumidor. Ponto-central (bottom-line): associe com a idéia de substitubilidade (do recurso no caso da teoria do produtor) ou do bem (no caso da teoria do consumidor). 

     

    Fonte: Microeconomica-Bacen/Jan2010-Área 2/Prof. Waldery Rodrigues Jr.


ID
77059
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Uma ação preferencial de determinada empresa promete pagar ao seu titular dividendos futuros, periodicamente. Se algum destes pagamentos não for feito, a(o)

Alternativas
Comentários
  • No recebimento de dividendos, os possuidores de ações preferenciais ( PN ) têm preferência de recebimento, ou seja, devem receber os dividendos antes daqueles que possuem ações ordinárias ( ON ). Por outro lado, as ações ( ON ) concedem direito ao voto, coisa que não aconteçe com as ações ( PN ).
    O não pagamento dos dividendos não caracteriza a empresa como inadimplente, nem mesmo será decretada a sua falência.
    Ações ( PN ) não possuem vencimento e não há obrigatoriedade de recompra por parte da empresa, caso esta não pagar dividendos, pois estes estão  associados à política da empresa, que, se der lucro, PODERÁ, pagar dividendos.
  • As ações preferenciais tem as seguintes principais vantagens sobre as ações ordinárias: Lei 6404/76. artigo 17°

     Art. 17. As preferências ou vantagens das ações preferenciais podem consistir: (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
            I - em prioridade na distribuição de dividendo, fixo ou mínimo;(Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
            II - em prioridade no reembolso do capital, com prêmio ou sem ele; ou  (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
            III - na acumulação das preferências e vantagens de que tratam os incisos I e II.(Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001)
            § 1° Independentemente do direito de receber ou não o valor de reembolso do capital com prêmio ou sem ele, as ações preferenciais sem direito de voto ou com restrição ao exercício deste direito, somente serão admitidas à negociação no mercado de valores mobiliários se a elas for atribuída pelo menos uma das seguintes preferências ou vantagens:(Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
            I - direito de participar do dividendo a ser distribuído, correspondente a, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido do exercício, calculado na forma do art. 202, de acordo com o seguinte critério:(Incluído dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
           a) prioridade no recebimento dos dividendos mencionados neste inciso correspondente a, no mínimo, 3% (três por cento) do valor do patrimônio líquido da ação; e (Incluída dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
            b) direito de participar dos lucros distribuídos em igualdade de condições com as ordinárias, depois de a estas assegurado dividendo igual ao mínimo prioritário estabelecido em conformidade com a alínea a; ou (Incluída dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
            II - direito ao recebimento de dividendo, por ação preferencial, pelo menos 10% (dez por cento) maior do que o atribuído a cada ação ordinária; ou  (Incluído dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
           III - direito de serem incluídas na oferta pública de alienação de controle, nas condições previstas no art. 254-A, assegurado o dividendo pelo menos igual ao das ações ordinárias. (Incluído dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
            § 2° Deverão constar do estatuto, com precisão e minúcia, outras preferências ou vantagens que sejam atribuídas aos acionistas sem direito a voto, ou com voto restrito, além das previstas neste artigo.(Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
  • § 3° Os dividendos, ainda que fixos ou cumulativos, não poderão ser distribuídos em prejuízo do capital social, salvo quando, em caso de liquidação da companhia, essa vantagem tiver sido expressamente assegurada.(Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
            § 4° Salvo disposição em contrário no estatuto, o dividendo prioritário não é cumulativo, a ação com dividendo fixo não participa dos lucros remanescentes e a ação com dividendo mínimo participa dos lucros distribuídos em igualdade de condições com as ordinárias, depois de a estas assegurado dividendo igual ao mínimo.(Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
            § 5° Salvo no caso de ações com dividendo fixo, o estatuto não pode excluir ou restringir o direito das ações preferenciais de participar dos aumentos de capital decorrentes da capitalização de reservas ou lucros (art. 169).(Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
            § 6° O estatuto pode conferir às ações preferenciais com prioridade na distribuição de dividendo cumulativo, o direito de recebê-lo, no exercício em que o lucro for insuficiente, à conta das reservas de capital de que trata o § 1o do art. 182.(Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
            § 7° Nas companhias objeto de desestatização poderá ser criada ação preferencial de classe especial, de propriedade exclusiva do ente desestatizante, à qual o estatuto social poderá conferir os poderes que especificar, inclusive o poder de veto às deliberações da assembléia-geral nas matérias que especificar.(Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001)

ID
77062
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

.Quando um investidor faz uma venda de um título a descoberto, isso significa que

Alternativas
Comentários
  • "Trata-se de questão conceitual: definição do instituto de venda adescoberto, que significa vender título não possuído pelo investidor(GABARITO ALTERNATIVA D). A alternativa B representa a definiçãode Day-Trade e, quanto à alternativa E, a venda a descoberto podemesmo reduzir o risco da carteira de investimentos. As alternativas A eC não possuem qualquer relação com o instituto da venda à descoberto.Compra a descoberto é instituto totalmente estranho."Ponto dos Concursos

ID
77065
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

.Um certo investidor aplica em ativos com risco uma proporção constante de sua riqueza. Logo, ele apresenta, em relação a risco,

Alternativas
Comentários
  • "AVERSÃO ABSOLUTA AO RISCOSe o investidor tende a alocar mais recursos (em valores, ou seja em $) em ativos de risco a medida que sua riqueza cresce, diz-se que sua aversão ao risco absoluta é decrescente. Se ele mantém o montante investido em ativos de risco inalterado à medida que sua riqueza cresce, diz se que ele tem aversão ao risco absoluta constante e se ele tende a decrescer sua alocação (em moeda) emativos de risco à medida que sua renda cresce, diz-se que sua aversão ao risco absoluta é crescente.AVERSÃO RELATIVA AO RISCOSe o investidor tende a alocar mais recursos (percentualmente, em %) em ativos de risco a medida que sua riqueza cresce, diz-se que sua aversão ao risco relativa é decrescente. Se ele mantém o percentual investido em ativos de risco inalterado à medida que sua riqueza cresce, diz se que ele tem aversão aorisco relativa constante e se ele tende a decrescer sua alocação (em %) em ativos de risco a medida que sua renda cresce, diz-se que sua aversão ao risco relativa é crescente. Ao manter proporção constante da sua riqueza aplicada em ativos derisco à medida que sua riqueza cresce, o investidor tem aversão relativaao risco constante. PORÉM, não há esta opção no gabarito. Vejamosentão o que aconteceria com a aversão absoluta ao risco. Ora, a únicaforma de manter a proporção constante em relação à riqueza investidaem ativos de risco, à medida que a riqueza cresce, é aumentar o valorem moeda investido em ativos de risco (aumento no numerador, deforma a manter a proporção constante). Assim, aumentamos o valor emmoeda investido em ativos de risco à media que nossa riqueza cresce,mantendo a proporção constante, caracterizando assim, aversão aorisco absoluta decrescente (ALTERNATIVA C)Professores Heitor Lima Jr. e Luiz Eduardo Santos-PONTO
  • + renda => + recursos alocados => aversão absoluta decrescente


    + ou renda => msmo montante de recursos => aversão absoluta constante


    + renda => - recursos alocados => aversão absoluta crescente


    + renda => + % de recursos alocados => aversão relativa decrescnte


  • Primeiramente, temos 2 casos na literatura sobre aversão ao risco. A aversão absoluta e a aversão relativa. 
    Absoluta, lida com valores, ou seja, se invisto $1 a mais em ativo de risco enquanto minha riqueza cresce $1000, ou se ela cresce $500, ou $2, não importa quando estamos falando da absoluta. Só temos que aumentei meu investimento, e aumentei minha riqueza.

    Já na relativa, lida com porcentagens, como o próprio nome diz, há relação do investimento em ativo de risco com aumento de riqueza
    Nesse caso, se invisto $1 a mais em um ativo de risco enquanto minha riqueza cresce $2, é diferente de investir $1 enquanto minha riqueza cresce $10, pois no primeiro caso foi 50% e no segundo, 10%. 

    AVERSÃO ABSOLUTA AO RISCO:

    *
    Se o investidor tende a alocar mais recursos (em valores, ou seja em $) em ativos de risco a medida que sua riqueza cresce, diz-se que sua aversão ao risco absoluta é decrescente.
    **Se ele mantém o montante investido em ativos de risco inalterado à medida que sua riqueza cresce, diz se que ele tem aversão ao risco absoluta constante
    ***E se ele tende a decrescer sua alocação (em moeda) em ativos de risco à medida que sua renda cresce, diz-se que sua aversão ao risco absoluta é crescente.

    AVERSÃO RELATIVA AO RISCO:
    *
    Se o investidor tende a alocar mais recursos (percentualmente, em %) em ativos de risco a medida que sua riqueza cresce, diz-se que sua aversão ao risco relativa é decrescente.
    **Se ele mantém o percentual investido em ativos de risco inalterado à medida que sua riqueza cresce, diz se que ele tem aversão ao risco relativa constante
    ***E se ele tende a decrescer sua alocação (em %) em ativos de risco a medida que sua renda cresce, diz-se que sua aversão ao risco relativa é crescente.

    Ao manter proporção constante da sua riqueza aplicada em ativos de risco à medida que sua riqueza cresce, o investidor tem aversão relativa ao risco constante. PORÉM, não há esta opção no gabarito. Vejamos então o que aconteceria com a aversão absoluta ao risco. Ora, a única forma de manter a proporção constante em relação à riqueza investida em ativos de risco, à medida que a riqueza cresce, é aumentar o valor em moeda investido em ativos de risco (aumento no numerador, deforma a manter a proporção constante). Assim, aumentamos o valor em moeda investido em ativos de risco à media que nossa riqueza cresce,mantendo a proporção constante, caracterizando assim, aversão ao risco absoluta decrescente (ALTERNATIVA C)
    Professores Heitor Lima Jr. e Luiz Eduardo Santos-PONTO

  • AVERSÃO ABSOLUTA AO RISCO:
    Aumento no montante investido em ativo de risco a medida que sua riqueza cresce = aversão ao risco absoluta é decrescente. 
    Inalterado o montante investido em ativo de risco a medida que sua riqueza cresce = aversão ao risco absoluta é constante. 
    Diminuição do montante investido em ativo de risco a medida que sua riqueza cresce = aversão ao risco absoluta é crescente. 

    AVERSÃO RELATIVA AO RISCO:
    Aumento na PORCENTAGEM (investimento/riqueza) investido em ativo de risco a medida que sua riqueza cresce = aversão ao risco relativa é decrescente. 
    Exemplo: Investia $50 e tinha $100 de riqueza (50%) e passa a investir $72 com uma riqueza de $120 (60%)


    Inalterado a PORCENTAGEM (investimento/riqueza) investido em ativo de risco a medida que sua riqueza cresce = aversão ao risco relativa é constante. 
    Exemplo: Investia $50 e tinha $100 de riqueza (50%) e passa a investir $60 com uma riqueza de $120 (50%)


    Diminuição na PORCENTAGEM (investimento/riqueza) investido em ativo de risco a medida que sua riqueza cresce = aversão ao risco relativa é decrescente. 
    Exemplo: Investia $50 e tinha $100 de riqueza (50%) e passa a investir $48 com uma riqueza de $120 (40%)

    RESOLUÇÃO:

    Ao manter proporção constante da sua riqueza aplicada em ativos de risco à medida que sua riqueza cresce, o investidor tem aversão relativa ao risco constante
    PORÉM, não há esta opção no gabarito. Vejamos então o que aconteceria com a aversão absoluta ao risco. Ora, a única forma de manter a proporção constante em relação à riqueza investida em ativos de risco, à medida que a riqueza cresce, é aumentar o valor em moeda investido em ativos de risco (aumento no numerador, deforma a manter a proporção constante). Assim, aumentamos o valor em moeda investido em ativos de risco à media que nossa riqueza cresce,mantendo a proporção constante, caracterizando assim, aversão ao risco absoluta decrescente (ALTERNATIVA C)


ID
77074
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

.Usando o Capital Asset Pricing Model (CAPM) e considerando-se dois ativos de risco, com retornos esperados iguais e desvios padrões iguais, seus preços serão

Alternativas
Comentários
  • Bom, a B é a única alternativa plausível, mas os preços NÃO SERÃO diferentes, como implica a questão. Eles PODEM SER diferentes, como podem ser iguais.. Meio confusa essa questão.
  • Concordo com a argumentação dada pelo colega.  O CAPM tem o fator beta que é a covariância entre o Retorno do ativo e o retorno do mercado dividido pela variância do retorno de mercado.

    O beta para estes ativos pode ser ser igual, se a covariância deles for igual.
    O beta para estes ativos pode ser diferente, se a covariância deles for diferente.

    A resposta b para ser correta deveria implicar na reescrita do fim do enunciado como "seus preços poderão ser"
  • Resposta Correta: Letra B

    O examinador disse que PODEM ter covariâncias diferentes, portanto é uma alternativa correta!

    Vamos a explicação que eu tive! (Exercícios em Finanças - Ponto dos Concursos - professor César Frade)

    Na verdade, ao considerarmos o modelo CAPM vemos que três são as variáveis que determinarão a esperança de retorno, são elas: o retorno do ativo e o livre de risco, o beta e o retorno de mercado.

    O retorno do ativo livre de risco e o retorno de mercado são os mesmos. Entratanto, o beta depende da relação entre o retorno do ativo e o retorno de mercado, ou seja, é a razão entre a covariância entre o ativo e o mercado e a variância de mercado.

    Logo, estes dois ativos podem ter preços diferentes e tudo isso dependerá da covariância de cada um dele com o mercado. Se as covariâncias forem diferentes, os preços serão diferentes.Se as covariâncias forem diferentes, os preços serão diferentes.

    Entre as alternativas que foram fornecidas, seria de melhor agrado a B mesmo, antes de esperar qualquer recurso...
  • Não compreendi por que os betas seriam diferentes se os retornos esperados são iguais... :(

    R1 = R2 => B1 = B2 => Cov (R1,Rm) = Cov (R2,Rm).

    Alguém saberia explicar?

  • Também fiquei com dúvida nessa questão, e acho que as explicações dadas pelos colegas não estão corretas. Depois de muito pensar como pode ser a alternativa B, cheguei na seguinte conclusão, vejam se está correta:

     

    Ra = Rf + Ba( Rm - Rf)

    Rb = Rf + Bb(Rm - Rf)

     

    Se Ra = Rb,

    Rf + Ba(Rm - Rf) = Rf + Bb(Rm - Rf) -> Ba(Rm - Rf) - Bb(Rm - Rf) = 0 -> (Ba - Bb) (Rm - Rf) = 0

    Assim, ou (Ba - Bb) = 0 ou (Rm-Rf)=0

    Se Rm fosse diferente de Rf, Ba e Bb deveriam ser iguais, consequentemente suas covariâncias também. Como a questão não fala sobre Rm e Rf, não da para afirmar isso, logo Ba e Bb podem ser diferentes, e suas covariâncias também, consequentemente seus preços também.

     


ID
77077
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

.Um investidor comprou por R$ 22,00 uma opção de venda de certo ativo A, opção tipo americana, num mercado bem organizado, com oportunidades desprezíveis de arbitragem, sendo o preço de exercício R$ 100,00. Desconsiderando as despesas com a operação, como corretagens, emolumentos, juros sobre o capital empregado, etc, no momento da compra da ação, no mesmo mercado, o ativo A estava sendo negociado a

Alternativas
Comentários
  • nas opções estão imbutidos os valores extrínsecos (dependem da volatilidade da ação, da maturidade, etc) e intrínsecos (reais).

    Portanto vamos supor os seguinte: eu tenho uma ação A, que custa hoje 80 e quero comprar o direito de vendê-la no futuro por 100.  Eu deveria pagar 20 (100 - 80) + um prêmio de risco para o vendedor da opção.

    Logo se a opção de venda custa 22 é porque o valor intrínseco é menor que 22, portanto o valor do ativo A é maior que 78
  • Não entendi a lógica.. se eu tenho o direito de vender uma ação por 100 reais, e já gastei 22 para adquirir o direito, essa ação não deveria custar menos que 78 para a operação ser viável financeiramente? (obter lucro)

    Ex: se eu tenho o direito de vender a 100, e hoje a ação está 75, já gastei 22, em teoria ela "vale" 97, e eu tenho direito de vender a 100, ou seja, estou positivo. Onde meu raciocínio está equivocado?

    Se ela vale 80 hoje e eu gasto 22 pra adquirir o direito, ela já me custou 102, como é viável vendê-la a 100 no vencimento?


ID
77080
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A duração de um título de 2 anos de prazo, que promete pagar uma quantia fixa no vencimento, sem cupom ou qualquer outro pagamento anterior, é

Alternativas
Comentários
  • Resposta Correta: Letra B

    Da pra matar este exercício em poucos segundos, observem que nele não consta nenhum pagamento de cupons e nenhum pagamento antecipado, restando unicamente um fluxo de caixa.

    Duration = Σ Fci*t/ (1 + i)^i   =  t
                 Σ Fci/ (1 + i)^i

    Sendo assim, duration igual ao único período de resgate (em 2 anos)

ID
77083
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

.Um investidor possui uma carteira de R$ 1.000.000,00, com um Valor em Risco (VAR) de R$ 30.000,00 para 15 dias úteis e nível de confiança de 99%. Isso significa que o investidor

Alternativas
Comentários
  • Resposta Correta: Letra A
    A seguir, deixo minha fonte de pesquisa sobre assunto:

    VAR, de acordo com César Frade no curso Canal dos Concursos para Finanças focada para o Bacen (adaptado ao período de estudo, valor da carteira e probabilidade máxima de perda), temos:
    Value at Risk (VaR)

    O valor em risco de uma carteira é o máximo valor que está sendo colocado em risco com uma dada probabilidade. Ou seja, se o VaR a 1% de uma carteira (representada pelo montante em R$1.000.000,00) qualquer for de R$30.000,00, isso significa que existe uma probabilidade de 1% de o detentor da carteira perder no período indicado um valor superior a R$ 30.000,00. Ou que há uma chance de 99% de o detentor da carteira não sofrer uma perda superior a R$ 30.000,00 neste 15 dias úteis.
    Um grande problema existente com o modelo VaR é que ele toma como base dados históricos e caso ocorra uma mudança considerável nos setores ou fatores que são levados em consideração nas precificações, ele poderá não ser aderente ao valor dado.
    Para calcularmos o VaR devemos multiplicar o valor que está em risco pelo risco da operação, pelo Z da normal20 (teste unicaudal e considera somente o fator risco de perda) e pela raiz quadrada do tempo em questão, conforme mostrado abaixo:
    VaR =V ⋅σ ⋅ z ⋅ t^1/2
    Sendo:
    V – o valor aplicado em ativos com risco;
    σ - o risco dos ativos;
    z – valor encontrado na utilização da normal padrão;
    t – tempo para o qual se deseja calcular o valor em risco.

    Obs: tomar muito cuidado com a análise das variáveis do σ e t...ambos tem que estar na mesma unidade ( σ = risco de perda/dias e t = dias) para que o exercício não tenha incorreções!
    Neste exercício bastava o entendimento sobre o assunto, fonte de exercícios sobre Var:
    Livro: - Value at Risk  http://www.submarino.com.br/produto/1/134229/value+at+risk
    - Curso de Administração Financeira, autores: Alexandre Assaf Neto e Fabiano Guasti Lima, Ed Atlas, página 457

    Vamos tornar este site numa fonte de pesquisa não só voltado para fiscal e área judiciária...rsrs
  • Pessoal,

    Notei um erro no item (a) por parte do QC (verifiquei na prova), o que implicaria em questão sem resposta.

    Veja o enunciado correto seria:

    a) terá 99% de probabilidade de não perder mais que R$ 30.000,00, se mantiver a carteira nos próximos 15 dias úteis.

    Assim, se não for especificado o horizonte de tempo não posso garantir a veracidade da assertiva.

    Abs