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Prova CESGRANRIO - 2010 - BACEN - Analista do Banco Central - Área 3


ID
76981
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A probabilidade de um indivíduo de classe A comprar um automóvel é 3/4. Para um indivíduo de classe B, essa probabilidade é 1/6, e para um indivíduo de classe C, ela é de 1/20. A probabilidade de um indivíduo de classe A comprar um Fusca é 1/10, enquanto que, para um indiví- duo de classe B, essa probabilidade é 3/5, e para um indi- víduo de classe C, é de 3/10. Sabendo-se que a revendedora XPTO vendeu um Fusca, a probabilidade de o comprador pertencer à classe B é

Alternativas
Comentários
  • - Probabilidade de A comprar um fusca = 3/4 * 1/10 = 0,075
    - Probabilidade de B comprar um fusca = 1/6 * 3/5 = 0,1
    - Probabilidade de C comprar um fusca = 1/20 * 3/10 = 0,015

    Um jeito fácil de resolver a questão é somar 0,075 + 0,1 + 0,015 = 0,19

    Aí dividimos a probabilidade de B comprar um fusca pela total = 0,10 / 0,19 = 0,5263
  • A) Probabilidade do indivíduo A comprar um carro:  3/4 = 0,750

    B) Probabilidade do indivíduo B comprar um carro:  1/6 = 0,166  (aprox)

    C) Probabilidade do indivíduo C comprar um carro:  1/20 = 0,05

    ________________________________________________________________________

    I) Chance do carro comprado por A ser um fusca:     1/10 = 0,1

    II) Chance do carro comprado por B ser um fusca:       3/5 = 0,6

    III) Chance do carro comprado por C ser um fusca:     3/10 = 0,3

    _________________________________________________________________________

    Chance de A comprar um carro e este ser um fusca = A * I = 0,75 x 0,10 = 0,075

    Chance de B comprar um carro e este ser um fusca = B * II = 0,166 x 0,6 = 0,1 (aprox)

    Chance de C comprar um carro e este ser um fusca = C * III = 0,05 x 0,3 = 0,015


    Qual o espectro de possibilidades?

    P de A comprar um fusca + P de B comprar um fusca + P de C comprar um fusca = 0,075 + 0,1 + 0,015 = 1,9

    Logo, qual a probabilidade de ser B o comprador?

    Probabilidade de B / Espectro de possibilidades  =  0,1 / 0,19 = 0,527 (aprox.)


ID
77110
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

.Uma empresa está construindo sua nova sede e obteve um financiamento bancário. As despesas com os juros desse financiamento devem ser contabilizadas

Alternativas
Comentários
  • Conforme o CPC 20:

    9. Custos de empréstimos que são diretamente atribuíveis à aquisição, à construção ou à 
    produção de ativo qualificável devem ser capitalizados como parte do custo do ativo 
    quando for provável que eles resultarão em benefícios econômicos futuros para a 
    entidade e que tais custos possam ser mensurados com segurança.

    O Gabarito é a letra E
  • Como o colega bem mencionou, somente serão capitalizados os custos de empréstimos na construção de ATIVOS QUALIFICÁVEIS (aqueles que demoram um longo tempo para serem construídos). Tal fato é essencial para solucionar a questão e, infelizmente, foi omitido pela banca.

    Deste modo, o gabarito correto, no meu entender, seria a letra B, pois não há mensão alguma do tempo da obra para construção da "nova sede".

  • Guilherme,

    9. Custos de empréstimos que são diretamente atribuíveis à aquisição, à construção ou à 
    produção de ativo qualificável devem ser capitalizados como parte do custo do ativo 
    quando for provável que eles resultarão em benefícios econômicos futuros para a 
    entidade e que tais custos possam ser mensurados com segurança.

    o texto diz que em se tratando de construção, portanto é cabível porque, a construção de uma SEDE da Entidade DEVE gerar benefícios futuros.
    A resposta a meu ver é plenamente justificável.
    Você pode entrar com recurso, o recurso pode ser cabível sobre seu ponto de vista,  mas faz parte do jogo, sendo que o apito é da banca.

    boa sorte, e vamos estudar!

ID
77113
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Demonstração dos Fluxos de Caixa, segundo determinação legal, é composta por, pelo menos, três fluxos, que são os

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) passou a ser um relatório obrigatório pela contabilidade para todas as sociedades de capital aberto ou com patrimônio líquido superior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais).
    Esta obrigatoriedade vigora desde 01.01.2008, por força da Lei 11.638/2007, e desta forma torna-se mais um importante relatório para a tomada de decisões gerenciais.
    Deliberação CVM 547/2008 aprovou o Pronunciamento Técnico CPC 03, que trata da Demonstração do Fluxo de Caixa.
    De forma condensada, esta demonstração indica a origem de todo o dinheiro que entrou no caixa em determinado período e, ainda, o Resultado do Fluxo Financeiro. Assim como a Demonstração de Resultados de Exercícios, a DFC é uma demonstração dinâmica e também está contida no balanço patrimonial.
    A Demonstração do Fluxo de Caixa irá indicar quais foram às saídas e entradas de dinheiro no caixa durante o período e o resultado desse fluxo.
    APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO DE FLUXO DE CAIXA
    Seguindo as tendências internacionais, o fluxo de caixa pode ser incorporado às demonstrações contábeis tradicionalmente publicadas pelas empresas. Basicamente, o relatório de fluxo de caixa deve ser segmentado em três grandes áreas:
    I - Atividades Operacionais;
    II - Atividades de Investimento;
    III - Atividades de Financiamento.

    As Atividades Operacionais são explicadas pelas receitas e gastos decorrentes da industrialização, comercialização ou prestação de serviços da empresa. Estas atividades têm ligação com o capital circulante líquido da empresa.
    As Atividades de Investimento são os gastos efetuados no Realizável a Longo Prazo ou no Ativo Permanente, bem como as entradas por venda de ativos imobilizados.
    As Atividades de Financiamento são os recursos obtidos do Exigível a Longo Prazo e do Patrimônio Líquido. Devem ser incluídos aqui os empréstimos e financia-mentos de curto prazo. As saídas correspondem à amortização destas dívidas e os valores pagos aos acionistas a título de dividendos, distribuição de lucros.

    FONTE: http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/ademonstracaodosfluxos.htm
  • pow isso é brincadeeira vcs diz mas não fazem contribuir em que se no começo da inscrição vcs disseram que era gratuito!
  • Ricardo, não entendi, qual a bronca ? é com os comentários ou com o site??
    []s

ID
77116
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Os 25 Princípios Fundamentais da Basileia dão efetividade ao sistema de supervisão bancária. Esses princípios compreendem, entre outros, os itens:

I - objetivos, independência, poderes, transparência e cooperação;

II - autorização e estrutura;

II - regulação prudencial e requerimentos;

IV - métodos de supervisão bancária contínua;

V - contabilidade e divulgação.

Correspondem aos Princípios Fundamentais de Basileia os itens

Alternativas
Comentários
  • Essa questão foi anulada pela banca!
  • Os 25 princípios definidos pelo Acordo de Basileia II podem ser divididos em 7 Grupos/Blocos:

    ·         Objetivos, independência, poderes, transparência e cooperação - Princípio 1;
    ·         Autorizações e estrutura - Princípios 2 a 5;
    ·         Regulação prudencial e requerimentos - Princípios 6 a 18;
    ·         Métodosde supervisão bancária contínua- Princípios 19 a 21;
    ·         Contabilidade e divulgação- Princípio 22;
    ·         Ações corretivas e poderes formais dos supervisores - Princípio 23, e
    ·         Supervisão consolidada e entre países - Princípios 24 a 25.

    Acredito que a questão pecou em falar dos grupos como se estes fossem princípios em si e por isso foi anulada.

ID
77119
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

. No Brasil, a supervisão bancária acompanha o ritmo da evolução do mercado financeiro e, conforme recomendação do Acordo da Basileia II, migrou de uma ótica prescritiva para outra, de natureza prudencial, transitando de uma postura reativa para uma proativa, com base em três pilares. Quais são os três pilares que norteiam o Acordo da Basileia II?

Alternativas
Comentários
  • Basiléia II propõe um enfoque mais flexível para exigência de capital e mais abrangente com relação ao fortalecimento da supervisão bancária e ao estímulo para maior transparência na divulgação das informações ao mercado, baseado em três grandes premissas: - Pilar I – fortalecimento da estrutura de capitais das instituições; - Pilar II – estímulo à adoção das melhores práticas de gestão de riscos, e; - Pilar III – redução da assimetria de informação e favorecimento da disciplina de mercado. bons estudos, avalie!
  • Resposta: Letra b

    O Acordo de Capital da Basiléia II, mais complexo e extenso que o anterior, tem o objetivo de dar maior solidez ao sistema financeiro mundial.
    As principais mudanças estão na substituição da padronização generalizada, por um enfoque mais flexível, dando ênfase nas metodologias de gerenciamento de risco dos bancos, na supervisão das autoridades bancárias e no fortalecimento da disciplina de mercado.

    A nova estrutura pretende alinhar a avaliação da adequação de capital, de forma customizada, aos principais elementos dos riscos bancários e fornecer incentivos aos bancos para aumentar suas capacidades de mensuração e administração dos riscos. Com isso, o Novo Acordo, por ser mais sensível ao risco que os bancos assumem, implica que o capital requerido vai variar de acordo com sua maior ou menor propensão ao risco. Esta nova proposta está calcada em 3 importantes “pilares”:

    Primeiro Pilar : “Capital Mínimo Requerido”

    Estabelece o requisito mínimo de capital que as entidades devem manter para fazer frente aos riscos de crédito , de mercado e operacional . Tal requisito é conhecido como Índice de Basiléia. Foram mantidos a definição de capital considerado para fins regulatórios e o requisito mínimo de 8% do capital para ativos ponderados por risco.

    Segundo Pilar : “Revisão no Processo de Supervisão”
    O supervisor passa a ser o responsável por avaliar como os bancos estão estimando a adequação de suas necessidades de capital em relação aos riscos assumidos. A nova proposta sublima a importância dos administradores dos bancos desenvolverem um eficiente gerenciamento de risco e um processo interno de mensuração de capital de acordo com o perfil de risco e controle de sua instituição. Esses processos internos serão submetidos à aprovação da Supervisão Bancária, podendo haver interferência quando necessário.

    Terceiro Pilar : “Disciplina de Mercado”
    Estimular maior disciplina do mercado através do aumento da transparência dos bancos, para que os agentes de mercado sejam bem informados e possam entender melhor o perfil de risco dos bancos.

    http://www.andima.com.br/publicacoes/arqs/2001_basileia.pdf   

  • O Acordo de Basileia II, criado em 2004, busca medidas mais precisas dos riscos incorridos pelos bancos internacionalmente ativos. Baseia-se, portanto, em 3 pilares:


    - Requerimento de capital


    - Revisão da adequação de capital dos bancos


    - disciplina de mercado


    Alternativa B correta.


ID
77122
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Entre os Princípios Fundamentais de Basileia para uma supervisão bancária efetiva, o príncípio 17 trata dos controles internos e da auditoria, além de orientar os supervisores para que se assegurem de que os bancos adotam controles internos adequados ao porte e à complexidade de seus negócios. Os controles internos têm, entre seus objetivos,

Alternativas
Comentários
  •  Resposta: Letra b

    Os Princípios Fundamentais da Basiléia definem 25 princípios que são necessários para que um sistema de supervisão seja efetivo. Esses princípios podem ser separados em sete grupos: objetivos, independência, poderes, transparência e cooperação (princípio 1); autorização e estrutura (princípios 2 a 5); regulação prudencial e requerimentos (princípios 6 a 18); métodos de supervisão bancária contínua (princípios 19 a 21); contabilidade e divulgação (princípio 22); ações corretivas e poderes formais dos supervisores (princípio 23); supervisão consolidada e entre países (princípios 24 e 25).

    Princípio 17Controles internos e auditoria: Os supervisores devem se assegurar de que os bancos adotam controles internos adequados ao porte e complexidade de seus negócios. Isso deve incluir regras claras para delegação de autoridade e responsabilidade; separação das funções que envolvem decisões para a assunção de compromissos pelo banco, que dispõem de seus fundos, e que contabilizam seus ativos e passivos; reconciliação desses processos; proteção dos ativos do banco; e funções de auditoria interna independente e de verificação de conformidade apropriadas para testar a aderência a esses controles bem como a leis e regulamentos aplicáveis.

    Fonte: http://www.bcb.gov.br/fis/supervisao/docs/CorePrinciplesTraducao2006.pdf


ID
77125
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

. Compliance tem por objetivo assegurar, em conjunto com as demais áreas, a adequação, o fortalecimento e o funcionamento do Sistema de Controles Internos da instituição, procurando mitigar os riscos de acordo com a complexidade de seus negócios, bem como disseminar a cultura de controles para assegurar o cumprimento de leis e regulamentos existentes. Cabe à área de compliance

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Letra

    O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) define a Governança corporativa como: o conjunto de práticas que visam otimizar o desempenho de uma companhia ao proteger todas as partes interessadas: investidores, empregados, credores etc. As boas práticas de governança têm a finalidade de aumentar o valor da sociedade, facilitar seu acesso ao capital e contribuir para seu bom funcionamento (IBGC, 2003). 

    O IBGC (2003) sintetiza estas boas práticas em 4 pilares:  transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa.

    Transparência (disclousure)

    Equidade (fairness)

    Prestação de Contas (accountability)

    Responsabilidade Corporativa (compliance)

    O termo compliance, do verbo ingles "to comply", significa agir de acordo com uma regra, um pedido ou um comando. Os funcionários dos departamentos de compliance têm, portanto, a função de monitorar e assegurar que a instituição esteja cumprindo as regras aplicáveis a cada negócio, prevenindo e controlando os riscos envolvidos na administração de ativos.

    Para grandes empreendimentos (financeiros ou não) e seus supervisores, garantir compliance e controles internos é desafiador e complexo. Examinar os registros contábeis, verificar registros equivocados, erros, omissões e apropriação indevida de ativos, introduzir sistemas de controles internos e de informação e verificar os antecedentes de funcionários são mecanismos que auxiliam esses programas.

    Mas o mais importante é não esquecer que compliance é um trabalho de todos. É necessário cumprir todas as leis, políticas e procedimentos aplicáveis e o Código de Conduta/Ética; colocar em prática todos valores e padrões éticos da empresa; ter um comportamento ético e aconselhar os outros a fazer o mesmo e comunicar atitudes desonestas e antiéticas por parte da empresa, funcionários e fornecedores.

    Fontes: http://www.aedb.br/seget/artigos09/377_Artigo%202.pdf

    http://www.krollnews.com.br/artigos/042006artigo_01.htm

     

  • A correta é a Letra A


    B) A auditoria interna é que efetua seus trabalhos de forma aleatória e temporal, por meio de amostragens, a fim de certificar o cumprimento das normas e processos instituídos pela Alta Administração.

    C) Não há que se falar em substituição, mas sim em complementação, pois a Auditoria e o Compliance trabalham juntos, apesar de autônomos.

    D) Acredito que o erro desta alternativa esteja na palavra "periódico", pois o Compliance atua de forma rotineira e permanente.

    E) Compliance é um braço dos órgãos reguladores, no que se refere à segurança. respeito à normas e controles.



  • A correta é a Letra A


    B) A auditoria interna é que efetua seus trabalhos de forma aleatória e temporal, por meio de amostragens, a fim de certificar o cumprimento das normas e processos instituídos pela Alta Administração.

    C) Não há que se falar em substituição, mas sim em complementação, pois a Auditoria e o Compliance trabalham juntos, apesar de autônomos.

    D) Acredito que o erro desta alternativa esteja na palavra "periódico", pois o Compliance atua de forma rotineira e permanente.

    E) Compliance é um braço dos órgãos reguladores, no que se refere à segurança. respeito à normas e controles.



  • Eu não sei se foi um problema mas fiquei entre a A e a B só por que na B aparecia

    efetuar seus trabalhos de forma periódica e temporal por meio de amostragens...

    O termo periódicas ao invés de aleatória.

  • O Compliance não se confunde com a Auditoria Interna, sendo que, segundo a Associação Brasileira de Bancos Internacionais (ABBI)(1), a Auditoria Interna "efetua seus trabalhos de forma aleatória e temporal, por meio de amostragens, a fim de certificar o cumprimento das normas e processos instituídos pela Alta Administração", ao passo que:

    "(...) o Compliance executa suas atividades de forma rotineira e permanente, sendo responsável por monitorar e assegurar de maneira corporativa e tempestiva que as diversas unidades da Instituição estejam respeitando as regras aplicáveis a cada negócio, por meio do cumprimento das normas, dos processos internos, da prevenção e do controle de riscos envolvidos em cada atividade"

    https://www.lex.com.br/doutrina_27159943_COMPLIANCE_RESPONSABILIDADE_EMPRESARIAL_E_SEGURANCA_DA_INFORMACAO.aspx

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Prof. Guilherme Sant Anna

    Conforme publicado pelo “THE INSTITUTE OF INTERNAL AUDITORS” dos EUA, a Auditoria Interna é uma atividade independente, de avaliação objetiva e de consultoria, destinada a acrescentar valor e  melhorar  as  operações  de  uma  organização.  A  Auditoria  Interna  assiste  a  organização  na consecução dos seus objetivos, através de uma abordagem sistemática e disciplinada, na avaliação da eficácia da gestão de risco, do controle e dos processos de governança. 

    Contudo,  para  executar  seu  trabalho  é  preciso  que  o  profissional  da  Auditoria  Interna  esteja inteirado  sobre  as  atividades  desenvolvidas  pelo  “Compliance”,  com  o  estabelecimento  de  um trabalho em parceria, coordenado onde, quando de suas visitas, a Auditoria possa munir-se das informações  relevantes,  principalmente  sobre  o  resultado  da  identificação  e  avaliação  dos controles e riscos. 

    As  atividades  desenvolvidas  por  estas  áreas  não  são  idênticas,  mas  sim  complementares,  pois enquanto a Auditoria Interna efetua seus trabalhos de forma aleatória e temporal, por meio de amostragens,  a  fim  de  certificar  o  cumprimento  das  normas  e  processos  instituídos  pela  Alta Administração,  Compliance executa  suas  atividades  de  forma  rotineira  e  permanente,  sendo responsável por monitorar  e  assegurar  de  maneira  corporativa  e  tempestiva  que  as  diversas unidades  da  Instituição  estejam  respeitando  as  regras  aplicáveis  a  cada negócio,  por  meio  do cumprimento das normas, dos processos internos, da prevenção e do controle de riscos envolvidos em cada atividade. Compliance é um braço dos Órgãos Reguladores junto a Administração, no que se refere à segurança, respeito às normas e controles, na busca da conformidade. 

    ===

    TOME NOTA (!)

    Uma das classificações de auditoria. Crepaldi, em sua obra, na versão digital, “Auditoria Contábil: teoria e prática. 10ª ed. São Paulo: Atlas, 2016, p.45/163 ” explicita que: 

    1.8.5 Auditoria de compliance 

    Objetiva verificar  o cumprimento  das normas  e procedimentos  implantados pela companhia ou pelos órgãos reguladores de determinadas atividades. 

    Compliance significa estar em conformidade com as leis, os regulamentos internos e externos e os princípios corporativos que garantem as melhores práticas do mercado. O objetivo é determinar se certas atividades financeiras ou operacionais de uma entidade obedecem às regras ou regulamentos que a elas se aplicam. [...] 

    ===

    PRA  AJUDAR:

    Q584650 - Q790309 - Q970301 - Q1322395 - Q945264


ID
77134
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

.A estrutura de gerenciamento do risco operacional, conforme regulamentado pelo supervisor bancário, prevê a identifi- cação, a avaliação, o monitoramento, o controle e a mitigação do risco operacional. Para isso, é requisito necessário que as instituições gerenciem seu risco operacional e tenham uma cultura de riscos que

Alternativas
Comentários
  • RISCO OPERACIONAL: RESULTADO DE SISTEMAS OU CONTROLE INADEQUADOS, FALHAS EM PROCESSOS E ERROS HUMANOS. ESTÁ DIVIDIDO EM:ORGANIZACIONAL(planejamento a longoprazo sem critérios específicos) OPERAÇÕES(equipamentos defeituosos, gestão de informações, inadequadas etc)PESSOAL(falha humana, fraudes, má qualificação, desvios de valores etc)
  • Resposta Correta: Letra A

    Apenas a alternativa A correspondia a um risco operacional...
    As outras alternativas remetiam um:

    B) O risco associado é o risco de mercado pela provável perda esperada gerado pela desvalorização do ativo negociado nas mesas de operação.
    C) Tais gaps estão associados ao risco de liquides (descassamento de prazos entre os ativos e passivos). Lembrar que o risco de liquidez pode estar associado a outros riscos como o risco de mercado... mas vimos que não se trata de um risco operacional na letra C!
    D) Risco de Crédito, conforme pode ser verificado pela necessidade de provisão frente a devedores duvidosos (PDD) frente as operações de crédito da IF e estes.
    E) Também associa-se ao risco de mercado, mercado de futuros é uma operação com derivativos que apresenta uma grande volatilidade dos preços do ativo e, consequentemente, um grande risco de mercado para a IF.
  • a) Correta, de acordo com os incisos II e III do art. 3º da Resolução nº 3380/2006.
    b) Errada, isso é risco de mercado.
    c) Errada, isso é risco de liquidez.
    d) Errada, isso é risco de crédito
    e) Errada, isso é risco de mercado.

    Gabarito: Letra A


ID
77140
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No ano de 2008, algumas empresas anunciaram perdas bilionárias com operações no mercado futuro de câmbio. Que tipo de risco caracteriza esta perda e como ele pode ser gerenciado?

Alternativas
Comentários
  • Resposta Correta: Letra E

    O risco associado a perdas bilionárias com o mercado de futuro de câmbio relaciona-se ao risco de mercado.
    Breve definição sobre o risco de mercado:
    É o risco que todo ativo financeiro corre de ter seu preço valorizado ou desvalorizado, em conseqüência de alterações políticas, econômicas, sociais, etc. Por exemplo, uma alteração na taxa de juros, uma desvalorização cambial ou até mesmo uma guerra.
    Fonte: http://da fonte: http://www.investeducar.com.br/perguntas-frequentes/content/41/193/pt-br/o-que-e-risco-de-mercado.html#axzz1z5mBQGHD

    Ocorre tais riscos (mercado pela des/valorização do câmbio) quando uma importadora/exportadora faz uma operação (mercado futuro) com uma Instituição Financeira (IF). Assim a empresa comercial, se for o caso, uma importadora compra um contrato futuro de dólar da IF. Se a importadora recebe em reais (parte ativa da operação inicial) e paga em doláres (parte passiva da operação inicial), ela pode realizar um contrato futuro com o banco para quitar sua dívida sem risco com a a realização da compra futura de doláres junto a IF. Ele está hedgeando sua posição passiva!
    Nisto, a IF que passa a sofrer o risco da oscilação do câmbio, ou seja, a importadora transfere o risco de mercado para a IF em troca do desembolso pelo contrato futuro.

ID
77143
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O Brasil, que possuía uma supervisão bancária rigorosa e bem aderente ao Acordo da Basileia II, foi menos afetado pela última crise econômica mundial. Isso se deu porque os princípios adotados no Brasil envolveram uma supervisão eminentemente

Alternativas
Comentários
  • São os 3 pilares da Basileia II:

    - capital mínimo requerido: serve para cobrir possíveis riscos
    - revisão no processo de supervisão
    - disciplina do mercado: deve haver mais transparência
  • Resp.: "D"

    Basiléia II

    Desde a criação do Comitê de Basiléia, em 1974, a regulamentação bancária vem apresentando avanços significativos. Assim, em junho de 2004, o Comitê divulgou o Novo Acordo de Capital, comumente conhecido por Basiléia II, com os seguintes objetivos:
    - Promover a estabilidade financeira;
    - Fortalecer a estrutura de capital das instituições;
    - Favorecer a adoção das melhores práticas de gestão de riscos; e
    - Estimular maior transparência e disciplina de mercado.


    Basiléia II propõe um enfoque mais flexível para exigência de capital e mais abrangente com relação ao fortalecimento da supervisão bancária e ao estímulo para maior transparência na divulgação das informações ao mercado, baseado em três grandes premissas:

    - Pilar I – fortalecimento da estrutura de capitais das instituições;
    - Pilar II – estímulo à adoção das melhores práticas de gestão de riscos, e;
    - Pilar III – redução da assimetria de informação e favorecimento da disciplina de mercado.

ID
77146
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

. O Presidente de uma autarquia federal pretende anular atos administrativos praticados de boa-fé há mais de quinze anos. Considerando que esses atos administrativos vêm produzindo, desde então, efeitos jurídicos favoráveis aos seus destinatários, qual é o fundamento a ser invocado para impedir tal postura administrativa?

Alternativas
Comentários
  • Literal na Lei 9.784: Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.
  • Decadência, extingue-se para a Administração o direito de anular o ato.Lei 9.784/99Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários DECAI EM CINCO ANOS,contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.
  • comentário repetido = comentário inútil
  • Usando o direito que a Constituição Federal me garante no Art. 5º, V, gostaria de dizer aos colegas que no momento em que fui comentar a questão a mesma não tinha comentário. Como sou lento ao digitar, o colega Yuri adcionou o comentário dele 1º, mesmo assim tentei mudar um pouco enfatizando que para a Administração havia sido extinto um direito (anular o ato) por inércia do seu titular de não o exercer dentro do prazo estipulado (5 anos). Caracterizando isso decadência que é a extição do direito não exercido no prazo estipulado.

ID
77149
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

. Em processos administrativos, a exigência de atuação, segundo padrões éticos de boa-fé, e de indicação dos pressupostos de fato e de direito, determinantes da decisão, decorrem, respectivamente, da aplicação dos princípios da

Alternativas
Comentários
  • Atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé ( Princípio da Moralidade): A moralidade administrativa constitui pressuposto de validade de todo ato da Administração. Impõe ao administrados decedir não somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, mas principalmente entre o honesto e o desonesto.Indicação de pressuposto de fato e de direito que determinarem a decisão (Princípio da Motivação):Exposição ou a indicação por escrito e fundamentos jurídicos que ensejaram a prática do ato.
  • Motivo: É a situação de direito ou de fato que autoriza ou determina a realização do ato administrativo, podendo ser expresso em lei (atos vinculados) ou advir do critério do administrador (ato discricionário). Diferente de motivação, que é a exposição dos motivos.
  • Letra D princípios Moralidade: Atuar com padrões eticos ,décoro e boa-fé;Motivação: Indicação de pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão.
  • Motivo é elemento do ato administrativo que, segundo a professora Maria Sylvia Zanella di Pietro, é definido como o pressuposto de fato e de direito que serve de fundamento ao ato administrativo, conceituando pressuposto de fato como conjunto de circunstâncias, de acontecimentos, de situações que levam a Administração a praticar o ato e pressuposto de direito como o dispositivo legal em que se baseia o ato.

    Motivação, por sua vez, corresponde à exposição dos motivos, conforme leciona Marcus Vinicius Corrêa Bittencourt e, portanto, não se assemelha ao conceito de motivo.

    Parte da doutrina sustenta que a motivação não é obrigatória para a Administração, salvo nas hipóteses em que a lei expressamente a exigir, fundamentando este posicionamento nos artigos 93, inciso X, da Constituição e 50, da lei 9784/99.
     

  • - a exigência de atuação, segundo padrões éticos de boa-fé ---> Moralidade

    - indicação dos pressupostos de fato e de direito, determinantes da decisão ---> Motivação


ID
77152
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Decretada a liquidação da instituição financeira, após requerimento de seus administradores,

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 6.024, DE 13 DE MARÇO DE 1974. Dispõe sobre a intervenção e a liquidação extrajudicial de instituições financeiras, e dá outras providências Art . 18. A decretação da liquidação extrajudicial produzirá, de imediato, os seguintes efeitos: a) suspensão das ações e execuções iniciadas sobre direitos e interesses relativos ao acervo da entidade liquidanda, não podendo ser intentadas quaisquer outras, enquanto durar a liquidação; b) vencimento antecipado das obrigações da liquidanda; c) não atendimento das cláusulas penais dos contratos unilaterais vencidos em virtude da decretação da liquidação extrajudicial; D) NÃO FLUÊNCIA DE JUROS, MESMO QUE ESTIPULADOS, CONTRA A MASSA, ENQUANTO NÃO INTEGRALMENTE PAGO O PASSIVO; e) interrupção da prescrição relativa a obrigações de responsabilidade da instituição; f) não reclamação de correção monetária de quaisquer divisas passivas, nem de penas pecuniárias por infração de leis penais ou administrativas.
  • e) o BC pode autorizar o liquidante a alienar.
  • Letra C Errada

    Art 16.lei 6024 A liquidação extrajudicial será executada por liquidante nomeado pelo Banco Central do Brasil, com amplos poderes de administração e liquidação, especialmente os de verificação e classificação dos créditos, podendo nomear e demitir funcionários, fixando-lhes os vencimentos, outorgar e cassar mandatos, propor ações e representar a massa em Juízo ou fora dele.

    Letra E Errada

    Art. 16 § 1º Com prévia e expressa autorização do Banco Central do Brasil, poderá o liquidante, em benefício da massa, ultimar os negócios pendentes e, a qualquer tempo, onerar ou alienar seus bens, neste último caso através de licitações.


ID
77155
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

. O Banco X praticou diversas infrações à legislação bancária. As infrações não foram regularizadas após determinação do Banco Central. Nesse caso, será decretada intervenção na instituição financeira,

Alternativas
Comentários
  • PRIMEIRO O BANCO CENTRAL ADOTA A MEDIDA DE INTERVENÇÃO,NÃO SENDO SUFICIENTE A MEDIDA PARA O FORTALECIMENTO DA INSTITUIÇÃO, O BANCO CENTRAL DETERMINARÁ ENTÃO A LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL....LEI 6024/74Art . 1º As instituições financeiras privadas e as públicas não federais, assim como as cooperativas de crédito, estão sujeitas, nos termos desta Lei, à intervenção ou à liquidação extrajudicial, em ambos os casos efetuada e decretada pelo Banco Central do Brasil, sem prejuízo do disposto nos artigos 137 e 138 do Decreto-lei nº 2.627, de 26 de setembro de 1940, ou à falência,, nos termos da legislação vigente.
  • O primeiro recurso é decretar o RAET (regime de administração especial temporária - lei 2.321/87 - LEVE);

    O segundo recurso é decretar a intervenção (lei 6.026/74 - MÉDIO);

    O terceiro recurso é decretar a liquidação extrajudicial (lei 6.026/74 - GRAVE).

    Reparem que o RAET foi criado por último (em 1987) porque a modalidade de Intervenção não era a melhor opção.

  • Gabarito letra E:

    Lei 6.024-Art . 7º A intervenção cessará:

    a) se os interessados, apresentando as necessárias condições de garantia, julgadas a critério do Banco Central do Brasil, tomarem a si o prosseguimento das atividades econômicas da empresa;

    b) quando, a critério do Banco Central do Brasil, a situação da entidade se houver normalizado;

    c) se decretada a liquidação extrajudicial, ou a falência da entidade.


ID
77158
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Uma instituição financeira fiscalizada pelo Banco Central do Brasil foi vitima de informações falsas sobre seu estado de liquidez, por meio de remessa de cartas e de mensagens eletrônicas para diversos meios de comunicação. Após descoberto o autor do crime, foi instaurado inquérito policial que concluiu por seu indiciamento, sendo oferecida denúncia pelo Ministério Público, recebida pelo Juiz. O autor do ilícito veio a ser condenado pela caracterização de crime contra o sistema financeiro nacional. Com base nesses dados, afirma-se que

I - o crime praticado foi de gestão fraudulenta;

II - a hipótese descrita não está tipificada na lei especial;

III - há responsabilidade penal objetiva do autor;

IV - o delito caracterizado foi de divulgação de informação falsa;

V - o crime em tela somente pode ocorrer mediante apresentação de queixa.

É(São) correta(s) APENAS a(s) afirmação(ões)

Alternativas
Comentários
  • LEI No 7.492, DE 16 DE JUNHO DE 1986Art. 3º Divulgar informação falsa ou prejudicialmente incompleta sobre instituição financeira: Pena - Reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.
  • A ALTERNATIVA “I” ESTÁ INCORRETA, pois o tipo penal Gestão Fraudulenta (Gerir fraudulentamente instituição financeira: Pena - Reclusão, de 3 a 12 anos, e multa) não abarca a conduta descrita na questão.

    A ALTERNATIVA “II” ESTÁ INCORRETA, pois a hipótese descrita tem sim previsão em lei especial: art. 3º da L. 7492/86.

    A ALTERNATIVA “III” ESTÁ INCORRETA, pois no Direito Penal brasileiro não é admissível a responsabilidade penal presumida ou objetiva (aquela em que a lei determina que o agente responda pelo resultado ainda que agindo com ausência de dolo ou culpa, contrariando, assim, a doutrina do Direito Penal fundada na responsabilidade pessoal e na culpabilidade), haja vista, que aqui adotamos a responsabilidade penal subjetiva.

    A ALTERNATIVA “V” ESTÁ INCORRETA, pois a L. 7492/86 prevê ao final que a Ação Penal, nos crimes previstos nesta lei, será promovida pelo MPF, perante a Justiça Federal, e o MPF sempre atua por meio de DENÚNCIA e não por meio de Queixa.

  • A ALTERNATIVA “IV” ESTÁ CORRETA, pois a descrição da hipótese se encaixa perfeitamente ao tipo do art. 3º da L. 7492/86 (DIVULGAR INFORMAÇÃO FALSA ou prejudicialmente incompleta SOBRE INSTITUIÇÃO FINANCEIRA: Pena - Reclusão, de 2 a 6 anos, e multa). Lembrando que: para cometer o crime de divulgação de informação falsa sobre instituição financeira, previsto no art. 3.o da Lei 7.492/86, o sujeito precisa agir com dolo (seja ele direto ou eventual). Além disso, é inteligência do art. 18, parágrafo único, do CP, que salvo os casso expressos em lei (que definem a possibilidade do crime culposo), NINGUÉM pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica DOLOSAMENTE.

  • Como não existe na lei a exigência de nenhuma condicionante subjetiva, como regra é publica incondicionada


ID
77161
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

. Se X e Y são duas variáveis aleatórias, para as quais são definidas: E(X) e E(Y), suas esperanças matemáticas (expectâncias); Var(X) e Var(Y), suas respectivas variâncias, e Cov(X, Y), a covariância entre X e Y, quais- quer que sejam as distribuições de X e Y, tem-se que

Alternativas
Comentários
  • Trata-se das propriedades de experânca, variância e convariância. Analisando cada uma:a) Errada. O correto é E(XY) = E(X).E(Y) + cov(X,Y).b) Correta, pois sendo E(XY) = E(X).E(Y) + cov(X,Y), segue-se que E(X).E(Y) = E(XY) - cov(X,Y).c) Errada. O correto é E(3X + 2Y) = 3E(X) + 2E(Y).d) Errada. O correto é Var(X + 5) = Var(X).e) Errada. O correto é Cov(X,Y) = E(XY) - E(X).E(Y).Letra B.Opus Pi.
  • Cov(X, X) = Var(X) Cov(X, Y) = Cov(Y, X) Cov(X + a, Y + b) = Cov(X, Y) Cov(a X, b Y) = ab Cov(X, Y)Cov(X, Y) = E( X Y ) ? E(X) E(Y)Var(X + Y) = Var(X) + Var(Y) + 2 Cov(X, Y)Var ? Xi = ? Var(Xi) + 2 ?i

ID
77167
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

.Sobre variáveis aleatórias, considere as afirmações a seguir.

I - Para toda e qualquer variável aleatória, sua função de densidade de probabilidade fornece a probabili- dade de ocorrência de cada valor da variável aleatória considerada, exceto no caso de variáveis aleatórias contínuas, para as quais a probabilidade de ocorrência de um valor específico é zero.

II - A esperança matemática (expectância) de uma variável aleatória discreta, ou seja, seu valor esperado, é a média dessa variável aleatória, que é definida como um navos do somatório dos valores possíveis dessa variável multiplicados por suas respectivas probabilidades.

III - A distribuição binomial é uma extensão direta da Distribuição de Bernoulli, uma vez que o experimento aleatório que caracteriza a binomial nada mais é do que um Experimento de Bernoulli repetido n vezes.

É correto APENAS o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I - Na verdade, para variáveis discretas, não se dá o nome de função densidade de probabilidade, mas de função de probabilidade. De qualquer forma, a idéia está correta.II - A esperança matemática (expectância) de uma variável aleatória discreta, ou seja, seu valor esperado, é a média dessa variável aleatória, que é definida como o somatório dos valores possíveis dessa variável multiplicados por suas respectivas probabilidades.III - Correta
  • I - C, Função probabilidade: é a função P que associada a cada evento de F um número real pertencente ao intervalo (0,1). se o evento é impossível, então P(0) = 0.
    II -E,  Na teoria das probabilidades, o valor esperado de uma variável aleatória é a soma das probabilidades de cada possibilidade de saída da experiência multiplicada pelo seu valor. Se todos eventos tiverem igual probabilidade o valor esperado é a média aritmética.
    III - C, Distribuição Binomial: consideramos N tentativas independentes de um mesmo experimento aleatório. Cada tentativa admite apenas 2 resultados fracasso P e sucesso Q., P+Q=1.
    Distribuição Bernoulli: consideramos uma única tentativa de experimento aleatório. Podemos ter sucesso;fracasso nessa tentativa, se P é sucesso e Q fracasso, P+Q=1.
  • Olá, pessoal!
     
    O gabarito foi atualizado para "B", após recursos, conforme gabarito definitivo publicado pela banca, e postado no site.

    Bons estudos!

  • Gabarito: Letra B
    Erros das afirmativas:
    I - As funções de probabilidades são representadas como: como função de probabilidade (se X é uma variável aleatória discreta) ou função densidade de probabilidade (se X é contínua). Assim a alternativa cometo o erro ao afimar que para qualquer variável aleatória existe uma função de densidade de probabilidade (fdp);
    II - A esperança matemática (expectância) de uma variável aleatória discreta, ou seja, seu valor esperado, é a média dessa variável aleatória, que é definida como um n-avos do somatório dos valores possíveis dessa variável multiplicados por suas respectivas probabilidades.

    A média/expectância das Variáveis Aleatórias Discretas (VAD) é o somatório de i até n de seus pontos valor (X = xi) multiplicados por suas respectivas probabillidades; e não uma faixa de valores possíveis como as Variáveis Aleatória Contínuas (VAC) em um intervalo de f(X).

    Fórmula de uma esperança matemática de uma VAD:
     

    Recordação sobre VAC:
    - Assume valores num intervalo de números reais;
    - Diferentemente das VAD, não é possível listar, individualmente, todos os possíveis valores de uma VAC;
    - Associamos probabilidades a intervalos de valores da variável.

ID
77176
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

De uma população infinita X, com distribuição normal, com média µ e variância 9, extraiu-se, aleatoriamente, a seguinte amostra de 4 elementos: {x: 1,2; 3,4; 0,6; 5,6}. Com base no estimador de máxima verossimilhança de µ, para um grau de significância de α, estimou-se o intervalo de confiança para a média em [-0,24; 5,64]. Da mesma população, extraiu-se uma amostra 100 vezes maior que a anterior e verificou-se que, para essa nova amostra, a estimativa da média amostral era igual à obtida com a primeira amostra. Com o mesmo grau de significância α, o intervalo de confiança estimado, com base na nova amostra, foi

Alternativas
Comentários
  • Comentário objetivo:

    1) CALCULAR A MÉDIA AMOSTRAL X:

    X = (1,2 + 3,4 + 0,6 + 5,6) / 4 = 2,7

    2) CALCULAR O ERRO:

    E = LSUP - X = 5,64 - 2,7 = 2,94

    3) CALCULAR O NOVO INTERVALO DE CONFIANÇA:

    E = z x ? / ? n

    Como a amostra aumentou 100 vezes de tamanho, temos que o novo "n" é igual a 100 vezes o "n" anterior. Assim, o denominador na fórmula do erro aumentará em 10 vezes ( raíz quadrada de 100) e, consequentemente, o erro dimiunuirá em 10 vezes. Portanto o novo erro será 0, 294.

    Assim, o novo intervalo de confiança será:

    IC = [2,7 - 0,294 ; 2,7 + 0,294]
    IC = [2,406 ; 2,994]
  • Fiz assim:

    n=4
    Var = 9 => dp=3

    1) Achar média
    E(x)= (1,3+3,4+0,6+5,6)/4 = 10,8/4 = 2,7 (tambem pode-se achar via IC)

    2)Calcular Erro
    IC= (E(x) - Erro ; E(x) + Erro)  => Erro= 5,64 - 2,7 = 2,94

    3) Calcular Z
    Z= Erro/ (dp/ raiz de n)
    Z= 2,94/ (3/2) => Z=1,96

    4) Achar novo E usando a  formula acima com mesmo Z e n=400
    1,96- Erro' / ( 3/20) => Erro'= 0,294

    5) Calcular novo IC
    IC= (2,7 - 0,294 ; 2,7+ 0,294)
    IC= (2,406 ; 2,994)

    LETRA B
  • Forma alternativa de resolução, considerando que o ponto médio do IC equivale à média amostral X.

    Amplitude do IC: 5,64 - (- 0,24) = 5,88

    Erro (ou ponto médio): 5,88 dividido por 2 = 2,94

    Cálculo alternativo da média amostral: (LSup menos o ponto médio): 5,64 - 2,94 = 2,7

    São dados que: a nova amostra é 100 vezes maior que a primeira; a estimativa da média amostral e o grau de significância não se alteram.

    1ª amostra: raiz de n = 2; 2ª amostra: raiz de n = 20, aumentando 10 vezes.

    Sabendo-se que a amplitude do IC e a raiz de n são grandezas inversamente proporcionais, a amplitude (e por conseguinte o erro) diminuiram 10 vezes.

    O erro passou de 2,94 para 0,294.

    Logo: 2,7 - 0,294 = 2,406 e 2,7 + 0,294 = 2,994

ID
77179
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

. Com relação a um teste simples de hipótese, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Comentários sobre os erros:

    B) A hipótese alternativa não é necessariamente uma negação da hipótese nula. Deve ser racionalizada também pois pode ser um problema de cauda única, superior ou inferior.

    C) O erro do tipo I é a rejeição da hipótese nula quando ela é verdadeira. Logo, sua probabilidade, é a probabilidade da estatística estar fora do intervalo de confiança, ou seja, é Imagem 056.jpg.

    D) Imagem 058.jpg não é verdade. O poder do teste é definido sobre a probabilidade do erro tipo II e este não é o complemento de Imagem 056.jpg.

    E) O poder do teste é = ( 1 - B ), B é a probabilidade do erro tipo II.


ID
77185
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

.A obrigação de comprar um determinado título financeiro em certa data futura, por um preço determinado, é uma decorrência típica de um(a)

Alternativas
Comentários
  • as opções de compra e venda te dão - como o nome diz - uma opção de comprar no futuro. Já o contrato futuro é uma obrigação
  • A compra de uma opção sempre dá o direito do exercicio, não a obrigação. Logo, a compra de uma opção de venda te dá o direito de vender o ativo, não a obrigação. Se fosse uma venda de opção de venda, a reposta certa seria a "D". Para "E" usa-se a mesma lógica, porém com uma opção de compra. Apesar dos contratos futuros terem o ajuste diário, o preço de compra no vencimento já é determinado no momento da negocição. Resposta correta letra "B". O contrato de swap, apesar de ser uma operação também futura, não tem como se derteminar o preço, uma vez que o objetivo do contrato é justamente fazer um hedge da oscilação do ativo em questão.

ID
77188
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um título de renda fixa, emitido pelo governo federal há três meses, pode ser revendido pelo seu dono no

Alternativas
Comentários
  • Resposta Correta: Letra B

    Mercado secundário é uma parte do mercado de capitais dedicada à compra e venda de valores (tais como as ações de empresas) lançados anteriormente em uma primeira oferta pública ou privada (mercado primário).

    Um bom macete é lembrar que o mercado primário tem o capital intergralizado na empresa (ou ingresso nos cofres públicos federais como é o caso do exercício). Já no mercado secundário (revenda de título financeiro como ações e Letras do Tesouro Nacional), o ingresso do capital destina-se ao dono anterior do título, seja ele o primeiro detentor do título ou o enésimo titular.

ID
77191
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um investidor comprou uma opção de compra de certo ativo, com preço de exercício de R$ 100,00, e vendeu uma opção de compra, do mesmo ativo, com preço de exercício de R$ 120,00. As opções podem ser exercidas até 10/03/2010. Considere desprezíveis as despesas com a operação, como corretagens, emolumentos, juros sobre o capital empregado, etc. O lucro da operação no vencimento depende do preço do ativo (p) nessa ocasião. O tipo de gráfico que mostra corretamente essa relação é

Alternativas
Comentários
  • a) Preço do ativo S < 100
    1) Opção de exercicio R$ 100,00: valor da opção = 0.
    2) Opção de exercício R$ 120,00: valor da opção = 0.
    Prejuízo da operação = C1 - C2, onde C1 = prêmio pago pela opção 1 e C2 = prêmio recebido pela opção 2. (como K1 < K2, C1 > C2)
    b) Preço do ativo S > 120
    1) Opção de exercicio R$ 100,00: valor da opção = S - 100
    2) Opção de exercício R$ 120,00: valor da opção = S - 120
    Lucro da operação = S -100 – (S – 120) – (C1 - C2) = 20 – (C1 - C2) onde C1 = prêmio pago pela opção 1 e C2 = prêmio pago pela opção 2.
    O investidor aqui, na data de vencimento, exerceria a opção 1 e seria exercido na opção 2, recebendo R$ 20,00 a serem diminuídos dos prêmios pagos na montagem da estratégia. O prêmio líquido pago é inferior a R$ 20,00, pois R$ 20,00 é o ganho máximo da operação no melhor cenário no vencimento. Prêmio líquido (C1-C2) superior a R$ 20,00 geraria ganho sem risco para o lançador da estratégia.
    O único gráfico onde há um prejuízo constante para S < 100 e um lucro constante para S > 120 é o da alternativa A.
  • Complementando o comentário do colega anterior:
    =>  observa-se que o lucro máximo possível é quando o preço chegar a 120, pois se ele chegar a 121, o investidor não ganhará o ágil, e suas ordens serão negociadas. Observando somente esse item, pode-se concluir que a única alternativa que atende esse requisito é a letra A.
    Espero ter ajudado


  • Sem fórmulas, vamos pensar:

    O investidor comprou uma opção de compra para Preço de Exercício (Pe) de R$100.

    Se, na data de exercício:

    Pe< R$100 - o investidor perdeu dinheiro, pq pagou para ter o direito de comprar a R$100 naquela data, mas o ativo estava mais barato. Ou seja, pagou pra nada. Preju na veia.

    Pe> R$100 - o investidor ganhou dinheiro. O preço do ativo subiu, e ele estava garantido em R$100. Qto mais o preço subia, mais ele tinha lucro.

    `Porémmmmm...seu lucro estava limitado ao preço de R$121, pq ele tinha o direito de compra para valores acima disso e vendeu. Ou seja, não acreditou que o preço subiria tanto. Logo, qdo o preço bateu R$122 (por exemplo), ele "perdeu" dinheiro nesta operação, pq podia ter ganho e não o fez.

    Faz sentido?

    Gab: letra A


ID
77194
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

. Usando o modelo de fluxo de caixa descontado, o preço justo estimado para a ação de certa empresa industrial foi revisado para cima, após o cancelamento de uma distribuição de dividendos pela empresa. Várias explicações são possíveis para essa revisão, entre as quais certamente NÃO se encontra o fato de que a empresa

Alternativas
Comentários
  • Resposta Incorreta: Letra D

    Sempre quando ocorre uma distribuição de dividendos, o valor nominal das ações de uma empresa diminuem. Observem que o preço justo foi estimado para cima, pois houve o cancelamento da distribuição de dividendos.
    É um caso, normalmente, de reinvestimento dos dividendos na empresa.  Os três caminhos mais comuns são reinvestir em capital de giro, na estrutura na empresa ou no longo prazo. Pode-se dizer que é “obrigação” de qualquer gestor manter parte do lucro de uma empresa reinvestido nela própria. É o ideal para empresas mais antigas, tradicionais ou que atendam um público exigente por tendências.

    Quando uma empresa faz pagamentos regulares de dividendos/lucros aos seus sócios, isso também pode ser considerado um reinvestimento. Satisfeitos, os sócios costumam alavancar o negócio ainda mais, muitas vezes fazendo a injeção de capital na própria empresa, seja em novos departamentos ou filiais em outras cidades.

    Fonte: http://www.guiametal.com.br/?noticia=3401/como-reinvestir-o-lucro-da-sua-empresa-
    Já as aplicações financeiras não atenderiam o motivo proposto de reinvestimento na própria empresa...

  • Sendo pratico, não é verdade que a ação de uma empresa se valorize, ou desvalorize após a distribuição de dividendos por fatores contábeis, umavez que é uma parte do lucro que não será contabilizado no PL.

    A falta de transparência na recusa de distribuir dividendos é o que ocasiona redução do valor da ação, pois investidores ficarão com medo de perder dinheiro na mesma.

    A questão traz nas alternativas medidas que podem ser tomadas pelosgestores para evitar essa desvalorização, e até supera-lá em todas as respostas, com exceção da "d", que nos diz que ao invés de pagar o que deve para os investidores ela resolveu usar o dinheiro para se arriscar no mercado de ações. Ora, se fosse para tomar uma decisão dessas que seja de forma direta, isto é, se o investidor quisesse arriscar seu dividendo na bolsa que fosse ele mesmo aplicando por si, e não por outra pessoa, já que ele mesmo pode fazer isso diretamente. Além do mais, nesta suposta aplicação ele nunca renderia o mesmo que da forma direta, pois a empresa com certeza iria abocanhar uma parcela pois não trabalha de graça.


ID
77197
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

. Um investidor comprou por R$ 22,00 uma opção de venda de certo ativo A, opção tipo americana, num mer- cado bem organizado, com oportunidades desprezíveis de arbitragem, sendo o preço de exercício R$ 100,00. Desconsiderando as despesas com a operação, como corretagens, emolumentos, juros sobre o capital empre- gado, etc, no momento da compra da ação, no mesmo mercado, o ativo A estava sendo negociado a

Alternativas
Comentários
  • Lembrar que a opção de venda tem sentido em ser exercida quando o preço spot está abaixo do preço de exercício.
     
    O prêmio é de R$ 22,00
    O valor do objeto é R$ 100,00 na data do exercício.
    Então para ver o valor negociado basta fazer a diferença, R$ 78,00
    Resta saber se a resposta é a letra d ou e.  Para isso
    No momento desccrito pelo problema o ativo deve valer pelo menos 100 - 22 = R$ 78,00 que é o valor intrínseco.  
    prêmio > objeto no exercício - valor intrínseco (S).
     
    Se fosse diferente, com S < R$ 78,00 haveria ganho sem risco instantâneo, já que é dito que é uma opção de venda americana que permite que seja exercida até a data de exercício.
  • Prêmio ≥ Preço de Exercício da Opção de Venda - Preço à vista do Ativo  

     

    22 ≥ 100 - Preço à vista 

     

    Preço à vista ≥ 78 

     


ID
77200
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

. Um investidor possui uma carteira de R$ 1.000.000,00, com um Valor em Risco (VAR) de R$ 30.000,00 para 15 dias úteis e nível de confiança de 99%. Isso significa que o investidor

Alternativas
Comentários
  • Na verdade o VAR (Value at Risk) com seu nível de confiança quer dizer que o detentor de capital com VAR a este nível de confiança em um prazo terá uma chance igual ao nível de confiança de não perder mais do que o VAR dentro do prazo.
    Assim, a resposta correta deveria ser "terá 99% de probabilidade de não perder mais que R$ 30.000,00, se mantiver a carteira nos próximos 15 dias úteis."
  • Como comentado pelo colega Daniel, a Resposta Correta é a letra A

    A seguir, deixo minha fonte de pesquisa sobre assunto:

    VAR, de acordo com César Frade no curso Canal dos Concursos para Finanças focada para o Bacen (adaptado ao período de estudo, valor da carteira e probabilidade máxima de perda), temos:

    Value at Risk (VaR)
    O valor em risco de uma carteira é o máximo valor que está sendo colocado em risco com uma dada probabilidade. Ou seja, se o VaR a 1% de uma carteira (representada pelo montante em R$1.000.000,00) qualquer for de R$30.000,00, isso significa que existe uma probabilidade de 1% de o detentor da carteira perder no período indicado um valor superior a R$ 30.000,00. Ou que há uma chance de 99% de o detentor da carteira não sofrer uma perda superior a R$ 30.000,00 neste 15 dias úteis.
    Um grande problema existente com o modelo VaR é que ele toma como base dados históricos e caso ocorra uma mudança considerável nos setores ou fatores que são levados em consideração nas precificações, ele poderá não ser aderente ao valor dado.
    Para calcularmos o VaR devemos multiplicar o valor que está em risco pelo risco da operação, pelo Z da normal20 (teste unicaudal e considera somente o fator risco de perda) e pela raiz quadrada do tempo em questão, conforme mostrado abaixo:
     
    VaR =V ⋅σ ⋅ z ⋅ t^1/2

    Sendo:
    V – o valor aplicado em ativos com risco;
    σ - o risco dos ativos;
    z – valor encontrado na utilização da normal padrão;
    t – tempo para o qual se deseja calcular o valor em risco.
    Obs: tomar muito cuidado com a análise das variáveis do σ e t...ambos tem que estar na mesma unidade ( σ = risco de perda/dias e t = dias) para que o exercício não tenha incorreções!
    Neste exercício bastava o entendimento sobre o assunto, fonte de exercícios sobre Var:

    Livro: - Value at Risk  http://www.submarino.com.br/produto/1/134229/value+at+risk
    - Curso de Administração Financeira, autores: Alexandre Assaf Neto e Fabiano Guasti Lima, Ed Atlas, página 457
     
    Vamos tornar este site numa fonte de pesquisa não só voltado para fiscal e área judiciária...rsrs

ID
77206
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

. Um poupador compra um título federal que promete um pagamento fixo de R$ 100,00, no prazo de um mês. No dia seguinte à compra, as taxas de juros na economia diminuem substancialmente. Nesse caso, o(s)

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Letra C

    Como o título tem valor pré-fixado definido com um valor fixo... com a redução da taxa de juros os demais títulos com base na taxa de juros se tornam menos atrativos que os títulos com valores fixos aumentando seu valor.
  • Colocando um pouco de explicação matemática a explicação, temos:

    Preço = Σ Fci/ (1 + i)^i
    com o somatório ajustado de i até o enésimo elemento.

    As taxas aplicadas a renda fixa são denominadas como o "Yield", normalmente é baseado na taxa Selic. Vamos supor:
    Preço =  Fc1/ (1 + ↑i)^1   +  Fc2/ (1 + ↑i)^2 + ...... + Fcn/(1 + ↑i)^n

     
    Portanto, quanto maior a valorização das taxas de mercado, pior será para os títulos pré-fixados, pois eles poderiam "valer mais", caso o investidor optasse em comprar ele no momento em que os juros subiram. Sendo assim, seu valor de mercado diminui.
    Tal comentário é o oposto para títulos pós-fixados, pois como eles acompanham as taxas de juros, quanto mais melhor!
    Quanto maior for o período até o vencimento do seu título (duration), mais ele será afetado por uma mudanças na taxa de juros. Pois, afeta uma maior escala de Fluxo de caixas.