SóProvas



Prova CETAP - 2015 - Prefeitura de Tailândia - PA - Professor de Educação Infantil


ID
3050557
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Tailândia - PA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          A Grande Heresia do Simples


      Em seu livro Tristes Trópicos, Lévi-Strauss descreve os seus colegas brasileiros: “Qualquer que fosse o campo do saber, só a teoria mais recente merecia ser considerada. (...) Nunca liam as obras originais e mostravam um entusiasmo permanente pelos novos pratos. (...) Partilhar uma teoria conhecida era o mesmo que usar um vestido pela segunda vez, corria-se o risco de um vexame”.

      Cultivamos essa paixão pelas navegações intergalácticas e pelo modismo. Assim, acaba tudo muito complicado, inclusive na educação. Ouso arrostar a cultura nacional. Cometo a Grande Heresia do Simples: tento demonstrar que a educação brasileira precisa de um “feijão com arroz” benfeito, nada mirabolante, nada nos espaços siderais. Vejamos a receita que deu certo alhures.

      A escola precisa de metas. E que sejam poucas, claras, estáveis e compartilhadas. Se cada um rema para o seu lado, o barco fica à deriva.

      A escola tem a cara do diretor, o principal responsável pela criação de um ambiente estimulante e produtivo. Daí o extremo cuidado na sua escolha. Eleição por professores não será pior que indicação política? E, uma vez escolhido, o diretor precisa de autonomia, de par com cobrança firme do que for combinado.

      Boa gestão é essencial. Nem empresas, nem paróquias, nem escolas se administram sem dominar os princípios e técnicas apropriados. Ademais, as secretarias não devem atrapalhar, criando burocracias infinitas.

      O professor tem de dominar o assunto que vai ensinar e saber como dar aula. Infelizmente, as faculdades de educação acham isso irrelevante.

      Prêmios e penalidades. De alguma forma, o bom desempenho do professor deve ser recompensado. E, se falhar, que venham os puxões de orelha. Por que a atividade mais crítica para o futuro do país é uma das poucas em que prevalece a impunidade.

      Ensinou a teoria ou o princípio? Então, que sejam aplicados em problemas práticos e realistas. Diz a ciência cognitiva que sem aplicar não se aprende.

      Nova idéia? Então mostre sua conexão com alguma coisa que o aluno já sabe. Isso se chama “contextualizar”. Pelo menos, que não se ensine nada sem mostrar para que serve. Se o professor não sabe, como pode suceder na matemática, é melhor não ensinar. É preciso ensinar menos, para os alunos aprenderem mais. O tsunami curricular impede que se aprenda o que quer que seja. Ouve-se falar de tudo, mas não se domina nada. E como só gostamos do que entendemos, no ritmo vertiginoso em que disparam os assuntos, não é possível gostar e, portanto, aprender o que quer que seja.

      Valores e cidadania se aprendem na escola, tanto quanto a matéria ensinada. Só que não no currículo ou em sermões, mas na forma pela qual a escola funciona. Escola tolerante e justa ensina essas virtudes. Aprende-se pelo exemplo da própria escola e dos professores. Tão simples quanto isso. Com bagunça na aula não se aprende. Foi o que disseram os próprios alunos, em uma pesquisa do Instituto Positivo (confirmada por outros estudos). A escola precisa enfrentar com firmeza a assombração da indisciplina.

      Sem avaliação, a escola faz voo cego. Nossos sistemas de avaliação são excelentes. Mas ainda são pouco usados, seja pelos professores, pela escola ou pelas secretarias. É pena.

      A tecnologia pode ajudar, não há boas razões para desdenhá-la. Mostra o Pisa: na mão dos alunos, produz bons resultados. Mas não é uma ferramenta para alavancar mudanças. Escola travada não vai mudar com computadores, tablets ou smartphones. Pior, dentro da escola, escoam-se décadas e ela continua um elefante branco, incapaz de promover avanços na qualidade. E aos pais cabe vigiar. Conforme o caso, apoiando ou cobrando.

      O currículo é ler com fluência, entender o lido, escrever corretamente, usar regra de três, calcular áreas, volumes e um juro simples, ler gráficos e tabelas... Só depois de dominado isso podemos ir para as guerras púnicas, derivadas e integrais, reis da França, afluentes do Amazonas e a infinidade de bichinhos do livro de biologia.

      Onde está a complicação? Fazer bem o “feijão com arroz” seria uma revolução no nosso ensino. Mas, para muitos, o simples é a Grande Heresia.

(Fonte: CASTRO, Claudio de Moura. Veja-21 de outubro 2015)

Entre os argumentos para obtenção de uma educação de qualidade só não está ou estão:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    → a tecnologia é visto como algo inoperante, sem eficácia:

     A tecnologia pode ajudar, não há boas razões para desdenhá-la. Mostra o Pisa: na mão dos alunos, produz bons resultados. Mas não é uma ferramenta para alavancar mudanças. Escola travada não vai mudar com computadores, tablets ou smartphones. Pior, dentro da escola, escoam-se décadas e ela continua um elefante branco, incapaz de promover avanços na qualidade.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺


ID
3050560
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Tailândia - PA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          A Grande Heresia do Simples


      Em seu livro Tristes Trópicos, Lévi-Strauss descreve os seus colegas brasileiros: “Qualquer que fosse o campo do saber, só a teoria mais recente merecia ser considerada. (...) Nunca liam as obras originais e mostravam um entusiasmo permanente pelos novos pratos. (...) Partilhar uma teoria conhecida era o mesmo que usar um vestido pela segunda vez, corria-se o risco de um vexame”.

      Cultivamos essa paixão pelas navegações intergalácticas e pelo modismo. Assim, acaba tudo muito complicado, inclusive na educação. Ouso arrostar a cultura nacional. Cometo a Grande Heresia do Simples: tento demonstrar que a educação brasileira precisa de um “feijão com arroz” benfeito, nada mirabolante, nada nos espaços siderais. Vejamos a receita que deu certo alhures.

      A escola precisa de metas. E que sejam poucas, claras, estáveis e compartilhadas. Se cada um rema para o seu lado, o barco fica à deriva.

      A escola tem a cara do diretor, o principal responsável pela criação de um ambiente estimulante e produtivo. Daí o extremo cuidado na sua escolha. Eleição por professores não será pior que indicação política? E, uma vez escolhido, o diretor precisa de autonomia, de par com cobrança firme do que for combinado.

      Boa gestão é essencial. Nem empresas, nem paróquias, nem escolas se administram sem dominar os princípios e técnicas apropriados. Ademais, as secretarias não devem atrapalhar, criando burocracias infinitas.

      O professor tem de dominar o assunto que vai ensinar e saber como dar aula. Infelizmente, as faculdades de educação acham isso irrelevante.

      Prêmios e penalidades. De alguma forma, o bom desempenho do professor deve ser recompensado. E, se falhar, que venham os puxões de orelha. Por que a atividade mais crítica para o futuro do país é uma das poucas em que prevalece a impunidade.

      Ensinou a teoria ou o princípio? Então, que sejam aplicados em problemas práticos e realistas. Diz a ciência cognitiva que sem aplicar não se aprende.

      Nova idéia? Então mostre sua conexão com alguma coisa que o aluno já sabe. Isso se chama “contextualizar”. Pelo menos, que não se ensine nada sem mostrar para que serve. Se o professor não sabe, como pode suceder na matemática, é melhor não ensinar. É preciso ensinar menos, para os alunos aprenderem mais. O tsunami curricular impede que se aprenda o que quer que seja. Ouve-se falar de tudo, mas não se domina nada. E como só gostamos do que entendemos, no ritmo vertiginoso em que disparam os assuntos, não é possível gostar e, portanto, aprender o que quer que seja.

      Valores e cidadania se aprendem na escola, tanto quanto a matéria ensinada. Só que não no currículo ou em sermões, mas na forma pela qual a escola funciona. Escola tolerante e justa ensina essas virtudes. Aprende-se pelo exemplo da própria escola e dos professores. Tão simples quanto isso. Com bagunça na aula não se aprende. Foi o que disseram os próprios alunos, em uma pesquisa do Instituto Positivo (confirmada por outros estudos). A escola precisa enfrentar com firmeza a assombração da indisciplina.

      Sem avaliação, a escola faz voo cego. Nossos sistemas de avaliação são excelentes. Mas ainda são pouco usados, seja pelos professores, pela escola ou pelas secretarias. É pena.

      A tecnologia pode ajudar, não há boas razões para desdenhá-la. Mostra o Pisa: na mão dos alunos, produz bons resultados. Mas não é uma ferramenta para alavancar mudanças. Escola travada não vai mudar com computadores, tablets ou smartphones. Pior, dentro da escola, escoam-se décadas e ela continua um elefante branco, incapaz de promover avanços na qualidade. E aos pais cabe vigiar. Conforme o caso, apoiando ou cobrando.

      O currículo é ler com fluência, entender o lido, escrever corretamente, usar regra de três, calcular áreas, volumes e um juro simples, ler gráficos e tabelas... Só depois de dominado isso podemos ir para as guerras púnicas, derivadas e integrais, reis da França, afluentes do Amazonas e a infinidade de bichinhos do livro de biologia.

      Onde está a complicação? Fazer bem o “feijão com arroz” seria uma revolução no nosso ensino. Mas, para muitos, o simples é a Grande Heresia.

(Fonte: CASTRO, Claudio de Moura. Veja-21 de outubro 2015)

“Nunca liam as obras originais e mostravam um entusiasmo permanente pelos novos pratos (...)”. As figuras de linguagem presentes no excerto são:

Alternativas
Comentários
  • Aos não assinantes, Gab "C" - Ironia e Metáfora.

  • Alguém explica?

  • Caberia recurso a essa questão. Nunca liam as obras. Atrás desse nunca fica subentendido "eles". Ou seja, poderia ser uma elipse também.

  • Arthuuuur, cadê voce??

  • Não tô vendo a metáfora ai....

  • METÁFORA: "Nunca liam as obras originais e se mostravam COMO entusiastas permanente pelos novos pratos"

    IRONIA: "Ser entusiasta permanente, porém nunca ter lido as obras originais"

  • Gente kkk metafora? mds

  • Acredito que a ironia esteja na primeira parte do enunciado quando STRAUSS contrapõe o fato de seus colegas brasileiros nunca terem lido obras e mesmo assim se entusiasmarem com modismos.

    Já a metáfora acredito que esteja na expressão ''novos pratos'' ao se referir a novas obras ou teorias.

    Identifico também uma elipse na sentença em ''nunca liam'' e ''mostravam'', porém não há silepse, portanto o gabarito seria realmente a letra ''C''.


ID
3050563
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Tailândia - PA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          A Grande Heresia do Simples


      Em seu livro Tristes Trópicos, Lévi-Strauss descreve os seus colegas brasileiros: “Qualquer que fosse o campo do saber, só a teoria mais recente merecia ser considerada. (...) Nunca liam as obras originais e mostravam um entusiasmo permanente pelos novos pratos. (...) Partilhar uma teoria conhecida era o mesmo que usar um vestido pela segunda vez, corria-se o risco de um vexame”.

      Cultivamos essa paixão pelas navegações intergalácticas e pelo modismo. Assim, acaba tudo muito complicado, inclusive na educação. Ouso arrostar a cultura nacional. Cometo a Grande Heresia do Simples: tento demonstrar que a educação brasileira precisa de um “feijão com arroz” benfeito, nada mirabolante, nada nos espaços siderais. Vejamos a receita que deu certo alhures.

      A escola precisa de metas. E que sejam poucas, claras, estáveis e compartilhadas. Se cada um rema para o seu lado, o barco fica à deriva.

      A escola tem a cara do diretor, o principal responsável pela criação de um ambiente estimulante e produtivo. Daí o extremo cuidado na sua escolha. Eleição por professores não será pior que indicação política? E, uma vez escolhido, o diretor precisa de autonomia, de par com cobrança firme do que for combinado.

      Boa gestão é essencial. Nem empresas, nem paróquias, nem escolas se administram sem dominar os princípios e técnicas apropriados. Ademais, as secretarias não devem atrapalhar, criando burocracias infinitas.

      O professor tem de dominar o assunto que vai ensinar e saber como dar aula. Infelizmente, as faculdades de educação acham isso irrelevante.

      Prêmios e penalidades. De alguma forma, o bom desempenho do professor deve ser recompensado. E, se falhar, que venham os puxões de orelha. Por que a atividade mais crítica para o futuro do país é uma das poucas em que prevalece a impunidade.

      Ensinou a teoria ou o princípio? Então, que sejam aplicados em problemas práticos e realistas. Diz a ciência cognitiva que sem aplicar não se aprende.

      Nova idéia? Então mostre sua conexão com alguma coisa que o aluno já sabe. Isso se chama “contextualizar”. Pelo menos, que não se ensine nada sem mostrar para que serve. Se o professor não sabe, como pode suceder na matemática, é melhor não ensinar. É preciso ensinar menos, para os alunos aprenderem mais. O tsunami curricular impede que se aprenda o que quer que seja. Ouve-se falar de tudo, mas não se domina nada. E como só gostamos do que entendemos, no ritmo vertiginoso em que disparam os assuntos, não é possível gostar e, portanto, aprender o que quer que seja.

      Valores e cidadania se aprendem na escola, tanto quanto a matéria ensinada. Só que não no currículo ou em sermões, mas na forma pela qual a escola funciona. Escola tolerante e justa ensina essas virtudes. Aprende-se pelo exemplo da própria escola e dos professores. Tão simples quanto isso. Com bagunça na aula não se aprende. Foi o que disseram os próprios alunos, em uma pesquisa do Instituto Positivo (confirmada por outros estudos). A escola precisa enfrentar com firmeza a assombração da indisciplina.

      Sem avaliação, a escola faz voo cego. Nossos sistemas de avaliação são excelentes. Mas ainda são pouco usados, seja pelos professores, pela escola ou pelas secretarias. É pena.

      A tecnologia pode ajudar, não há boas razões para desdenhá-la. Mostra o Pisa: na mão dos alunos, produz bons resultados. Mas não é uma ferramenta para alavancar mudanças. Escola travada não vai mudar com computadores, tablets ou smartphones. Pior, dentro da escola, escoam-se décadas e ela continua um elefante branco, incapaz de promover avanços na qualidade. E aos pais cabe vigiar. Conforme o caso, apoiando ou cobrando.

      O currículo é ler com fluência, entender o lido, escrever corretamente, usar regra de três, calcular áreas, volumes e um juro simples, ler gráficos e tabelas... Só depois de dominado isso podemos ir para as guerras púnicas, derivadas e integrais, reis da França, afluentes do Amazonas e a infinidade de bichinhos do livro de biologia.

      Onde está a complicação? Fazer bem o “feijão com arroz” seria uma revolução no nosso ensino. Mas, para muitos, o simples é a Grande Heresia.

(Fonte: CASTRO, Claudio de Moura. Veja-21 de outubro 2015)

Assinale a alternativa em que consta um par de vocábulos em antonímia.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    → antonímia: significados opostos, contrários:

    → “Prêmios e penalidades” → temos uma oposição de matiz semântica.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • esse : É pena. Não entendi

ID
3050566
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Tailândia - PA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          A Grande Heresia do Simples


      Em seu livro Tristes Trópicos, Lévi-Strauss descreve os seus colegas brasileiros: “Qualquer que fosse o campo do saber, só a teoria mais recente merecia ser considerada. (...) Nunca liam as obras originais e mostravam um entusiasmo permanente pelos novos pratos. (...) Partilhar uma teoria conhecida era o mesmo que usar um vestido pela segunda vez, corria-se o risco de um vexame”.

      Cultivamos essa paixão pelas navegações intergalácticas e pelo modismo. Assim, acaba tudo muito complicado, inclusive na educação. Ouso arrostar a cultura nacional. Cometo a Grande Heresia do Simples: tento demonstrar que a educação brasileira precisa de um “feijão com arroz” benfeito, nada mirabolante, nada nos espaços siderais. Vejamos a receita que deu certo alhures.

      A escola precisa de metas. E que sejam poucas, claras, estáveis e compartilhadas. Se cada um rema para o seu lado, o barco fica à deriva.

      A escola tem a cara do diretor, o principal responsável pela criação de um ambiente estimulante e produtivo. Daí o extremo cuidado na sua escolha. Eleição por professores não será pior que indicação política? E, uma vez escolhido, o diretor precisa de autonomia, de par com cobrança firme do que for combinado.

      Boa gestão é essencial. Nem empresas, nem paróquias, nem escolas se administram sem dominar os princípios e técnicas apropriados. Ademais, as secretarias não devem atrapalhar, criando burocracias infinitas.

      O professor tem de dominar o assunto que vai ensinar e saber como dar aula. Infelizmente, as faculdades de educação acham isso irrelevante.

      Prêmios e penalidades. De alguma forma, o bom desempenho do professor deve ser recompensado. E, se falhar, que venham os puxões de orelha. Por que a atividade mais crítica para o futuro do país é uma das poucas em que prevalece a impunidade.

      Ensinou a teoria ou o princípio? Então, que sejam aplicados em problemas práticos e realistas. Diz a ciência cognitiva que sem aplicar não se aprende.

      Nova idéia? Então mostre sua conexão com alguma coisa que o aluno já sabe. Isso se chama “contextualizar”. Pelo menos, que não se ensine nada sem mostrar para que serve. Se o professor não sabe, como pode suceder na matemática, é melhor não ensinar. É preciso ensinar menos, para os alunos aprenderem mais. O tsunami curricular impede que se aprenda o que quer que seja. Ouve-se falar de tudo, mas não se domina nada. E como só gostamos do que entendemos, no ritmo vertiginoso em que disparam os assuntos, não é possível gostar e, portanto, aprender o que quer que seja.

      Valores e cidadania se aprendem na escola, tanto quanto a matéria ensinada. Só que não no currículo ou em sermões, mas na forma pela qual a escola funciona. Escola tolerante e justa ensina essas virtudes. Aprende-se pelo exemplo da própria escola e dos professores. Tão simples quanto isso. Com bagunça na aula não se aprende. Foi o que disseram os próprios alunos, em uma pesquisa do Instituto Positivo (confirmada por outros estudos). A escola precisa enfrentar com firmeza a assombração da indisciplina.

      Sem avaliação, a escola faz voo cego. Nossos sistemas de avaliação são excelentes. Mas ainda são pouco usados, seja pelos professores, pela escola ou pelas secretarias. É pena.

      A tecnologia pode ajudar, não há boas razões para desdenhá-la. Mostra o Pisa: na mão dos alunos, produz bons resultados. Mas não é uma ferramenta para alavancar mudanças. Escola travada não vai mudar com computadores, tablets ou smartphones. Pior, dentro da escola, escoam-se décadas e ela continua um elefante branco, incapaz de promover avanços na qualidade. E aos pais cabe vigiar. Conforme o caso, apoiando ou cobrando.

      O currículo é ler com fluência, entender o lido, escrever corretamente, usar regra de três, calcular áreas, volumes e um juro simples, ler gráficos e tabelas... Só depois de dominado isso podemos ir para as guerras púnicas, derivadas e integrais, reis da França, afluentes do Amazonas e a infinidade de bichinhos do livro de biologia.

      Onde está a complicação? Fazer bem o “feijão com arroz” seria uma revolução no nosso ensino. Mas, para muitos, o simples é a Grande Heresia.

(Fonte: CASTRO, Claudio de Moura. Veja-21 de outubro 2015)

Não há relação correta entre palavra e sinônimos em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    → questão difícil, temos que recorrer ao texto para tentar desvendar: Cultivamos essa paixão pelas navegações intergalácticas e pelo modismo. Assim, acaba tudo muito complicado, inclusive na educação. Ouso arrostar a cultura nacional. → OUSADIA (refere-se à coragem), logo foge do contexto de "fugir", "arrostar" é encarar de frente, defrontar-se;

    → "fugir" expressa o contrário, seria o antônimo do verbo "arrostar" → coragem/medo.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • A forma correta de escrita da palavra é contrassenso. A palavra contra-senso está errada desde a entrada em vigor do Novo Acordo Ortográfico, em janeiro de 2009.


ID
3050569
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Tailândia - PA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          A Grande Heresia do Simples


      Em seu livro Tristes Trópicos, Lévi-Strauss descreve os seus colegas brasileiros: “Qualquer que fosse o campo do saber, só a teoria mais recente merecia ser considerada. (...) Nunca liam as obras originais e mostravam um entusiasmo permanente pelos novos pratos. (...) Partilhar uma teoria conhecida era o mesmo que usar um vestido pela segunda vez, corria-se o risco de um vexame”.

      Cultivamos essa paixão pelas navegações intergalácticas e pelo modismo. Assim, acaba tudo muito complicado, inclusive na educação. Ouso arrostar a cultura nacional. Cometo a Grande Heresia do Simples: tento demonstrar que a educação brasileira precisa de um “feijão com arroz” benfeito, nada mirabolante, nada nos espaços siderais. Vejamos a receita que deu certo alhures.

      A escola precisa de metas. E que sejam poucas, claras, estáveis e compartilhadas. Se cada um rema para o seu lado, o barco fica à deriva.

      A escola tem a cara do diretor, o principal responsável pela criação de um ambiente estimulante e produtivo. Daí o extremo cuidado na sua escolha. Eleição por professores não será pior que indicação política? E, uma vez escolhido, o diretor precisa de autonomia, de par com cobrança firme do que for combinado.

      Boa gestão é essencial. Nem empresas, nem paróquias, nem escolas se administram sem dominar os princípios e técnicas apropriados. Ademais, as secretarias não devem atrapalhar, criando burocracias infinitas.

      O professor tem de dominar o assunto que vai ensinar e saber como dar aula. Infelizmente, as faculdades de educação acham isso irrelevante.

      Prêmios e penalidades. De alguma forma, o bom desempenho do professor deve ser recompensado. E, se falhar, que venham os puxões de orelha. Por que a atividade mais crítica para o futuro do país é uma das poucas em que prevalece a impunidade.

      Ensinou a teoria ou o princípio? Então, que sejam aplicados em problemas práticos e realistas. Diz a ciência cognitiva que sem aplicar não se aprende.

      Nova idéia? Então mostre sua conexão com alguma coisa que o aluno já sabe. Isso se chama “contextualizar”. Pelo menos, que não se ensine nada sem mostrar para que serve. Se o professor não sabe, como pode suceder na matemática, é melhor não ensinar. É preciso ensinar menos, para os alunos aprenderem mais. O tsunami curricular impede que se aprenda o que quer que seja. Ouve-se falar de tudo, mas não se domina nada. E como só gostamos do que entendemos, no ritmo vertiginoso em que disparam os assuntos, não é possível gostar e, portanto, aprender o que quer que seja.

      Valores e cidadania se aprendem na escola, tanto quanto a matéria ensinada. Só que não no currículo ou em sermões, mas na forma pela qual a escola funciona. Escola tolerante e justa ensina essas virtudes. Aprende-se pelo exemplo da própria escola e dos professores. Tão simples quanto isso. Com bagunça na aula não se aprende. Foi o que disseram os próprios alunos, em uma pesquisa do Instituto Positivo (confirmada por outros estudos). A escola precisa enfrentar com firmeza a assombração da indisciplina.

      Sem avaliação, a escola faz voo cego. Nossos sistemas de avaliação são excelentes. Mas ainda são pouco usados, seja pelos professores, pela escola ou pelas secretarias. É pena.

      A tecnologia pode ajudar, não há boas razões para desdenhá-la. Mostra o Pisa: na mão dos alunos, produz bons resultados. Mas não é uma ferramenta para alavancar mudanças. Escola travada não vai mudar com computadores, tablets ou smartphones. Pior, dentro da escola, escoam-se décadas e ela continua um elefante branco, incapaz de promover avanços na qualidade. E aos pais cabe vigiar. Conforme o caso, apoiando ou cobrando.

      O currículo é ler com fluência, entender o lido, escrever corretamente, usar regra de três, calcular áreas, volumes e um juro simples, ler gráficos e tabelas... Só depois de dominado isso podemos ir para as guerras púnicas, derivadas e integrais, reis da França, afluentes do Amazonas e a infinidade de bichinhos do livro de biologia.

      Onde está a complicação? Fazer bem o “feijão com arroz” seria uma revolução no nosso ensino. Mas, para muitos, o simples é a Grande Heresia.

(Fonte: CASTRO, Claudio de Moura. Veja-21 de outubro 2015)

Todas as palavras entre parênteses estão classificadas corretamente, exceto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    → E, se falhar, que venham os puxões de orelha. Por que a atividade mais crítica para o futuro do país é uma das poucas em que prevalece a impunidade.

    → não é um pronome, é uma CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA CONDICIONAL, pode ser substituída, para ter certeza, por CASO: Caso falhar (expressando uma condição).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • se formos verifica a sentença vemos que na alternativa d o se vem antecedido de virgula ocasionando um erro em sua estrutura já que se fosse o pronome seria fator ênclise e não próclise sendo assim a se e  CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA CONDICIONAL.

  • até tento ler todos os textos associados , mas tem hora que não dá, questão extremamente simples prum textão desse... kkkk

  • pera ai, SE não é pronome oblíquo?

  • "TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE"

    #PMMG

    D

    Conjunções Condicionais: iniciam uma oração subordinada em que é indicada uma hipótese ou uma condição necessária para que seja realizada ou não o fato principal:

    Se, caso, quando, conquanto que, salvo se, sem que, dado que, desde que, a menos que, a não ser que.

    Caso fosse PRONOME ÓBLIQUO não poderia iniciar a frase, POIS seria fator ênclise e não próclise;

    Pronomes oblíquos tônicos são;

    • 1ª pessoa do singular (eu) - Mim / comigo

    • 2ª pessoa do singular (tu) - Ti / contigo

    • 3ª pessoa do singular (ele, ela) - Ele / ela

    • 1ª pessoa do plural (nós) - Nós / conosco

    • 2ª pessoa do plural (vós) - Vós / convosco

    • 3ª pessoa do plural (eles, elas) - Eles / elas

    Pronomes oblíquos átonos são:

    • 1ª pessoa do singular (eu) - Me

    • 2ª pessoa do singular (tu) - Te

    • 3ª pessoa do singular (ele, ela) - Se / o / a / lhe

    • 1ª pessoa do plural (nós) - Nos

    • 2ª pessoa do plural (vós) - Vos

    • 3ª pessoa do plural (eles, elas) - Se / os / as / lhes


ID
3050572
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Tailândia - PA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          A Grande Heresia do Simples


      Em seu livro Tristes Trópicos, Lévi-Strauss descreve os seus colegas brasileiros: “Qualquer que fosse o campo do saber, só a teoria mais recente merecia ser considerada. (...) Nunca liam as obras originais e mostravam um entusiasmo permanente pelos novos pratos. (...) Partilhar uma teoria conhecida era o mesmo que usar um vestido pela segunda vez, corria-se o risco de um vexame”.

      Cultivamos essa paixão pelas navegações intergalácticas e pelo modismo. Assim, acaba tudo muito complicado, inclusive na educação. Ouso arrostar a cultura nacional. Cometo a Grande Heresia do Simples: tento demonstrar que a educação brasileira precisa de um “feijão com arroz” benfeito, nada mirabolante, nada nos espaços siderais. Vejamos a receita que deu certo alhures.

      A escola precisa de metas. E que sejam poucas, claras, estáveis e compartilhadas. Se cada um rema para o seu lado, o barco fica à deriva.

      A escola tem a cara do diretor, o principal responsável pela criação de um ambiente estimulante e produtivo. Daí o extremo cuidado na sua escolha. Eleição por professores não será pior que indicação política? E, uma vez escolhido, o diretor precisa de autonomia, de par com cobrança firme do que for combinado.

      Boa gestão é essencial. Nem empresas, nem paróquias, nem escolas se administram sem dominar os princípios e técnicas apropriados. Ademais, as secretarias não devem atrapalhar, criando burocracias infinitas.

      O professor tem de dominar o assunto que vai ensinar e saber como dar aula. Infelizmente, as faculdades de educação acham isso irrelevante.

      Prêmios e penalidades. De alguma forma, o bom desempenho do professor deve ser recompensado. E, se falhar, que venham os puxões de orelha. Por que a atividade mais crítica para o futuro do país é uma das poucas em que prevalece a impunidade.

      Ensinou a teoria ou o princípio? Então, que sejam aplicados em problemas práticos e realistas. Diz a ciência cognitiva que sem aplicar não se aprende.

      Nova idéia? Então mostre sua conexão com alguma coisa que o aluno já sabe. Isso se chama “contextualizar”. Pelo menos, que não se ensine nada sem mostrar para que serve. Se o professor não sabe, como pode suceder na matemática, é melhor não ensinar. É preciso ensinar menos, para os alunos aprenderem mais. O tsunami curricular impede que se aprenda o que quer que seja. Ouve-se falar de tudo, mas não se domina nada. E como só gostamos do que entendemos, no ritmo vertiginoso em que disparam os assuntos, não é possível gostar e, portanto, aprender o que quer que seja.

      Valores e cidadania se aprendem na escola, tanto quanto a matéria ensinada. Só que não no currículo ou em sermões, mas na forma pela qual a escola funciona. Escola tolerante e justa ensina essas virtudes. Aprende-se pelo exemplo da própria escola e dos professores. Tão simples quanto isso. Com bagunça na aula não se aprende. Foi o que disseram os próprios alunos, em uma pesquisa do Instituto Positivo (confirmada por outros estudos). A escola precisa enfrentar com firmeza a assombração da indisciplina.

      Sem avaliação, a escola faz voo cego. Nossos sistemas de avaliação são excelentes. Mas ainda são pouco usados, seja pelos professores, pela escola ou pelas secretarias. É pena.

      A tecnologia pode ajudar, não há boas razões para desdenhá-la. Mostra o Pisa: na mão dos alunos, produz bons resultados. Mas não é uma ferramenta para alavancar mudanças. Escola travada não vai mudar com computadores, tablets ou smartphones. Pior, dentro da escola, escoam-se décadas e ela continua um elefante branco, incapaz de promover avanços na qualidade. E aos pais cabe vigiar. Conforme o caso, apoiando ou cobrando.

      O currículo é ler com fluência, entender o lido, escrever corretamente, usar regra de três, calcular áreas, volumes e um juro simples, ler gráficos e tabelas... Só depois de dominado isso podemos ir para as guerras púnicas, derivadas e integrais, reis da França, afluentes do Amazonas e a infinidade de bichinhos do livro de biologia.

      Onde está a complicação? Fazer bem o “feijão com arroz” seria uma revolução no nosso ensino. Mas, para muitos, o simples é a Grande Heresia.

(Fonte: CASTRO, Claudio de Moura. Veja-21 de outubro 2015)

“Nem empresas, nem paróquias, nem escolas se administram sem dominar os princípios e técnicas apropriados”. A repetição anafórica da conjunção “nem”, semanticamente, confere a noção:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → “Nem empresas, nem paróquias, nem escolas se administram sem dominar os princípios e técnicas apropriados”.

    → nem...nem...nem (foi usado uma conjunção coordenativa aditiva, enumerando alguns substantivos que não são administrados sem dominar os princípios e técnicas).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • CONJUNÇÕES COORDENATIVAS

    ADITIVAS: somam informações de natureza semelhante.

    positiva + positiva: Ela estudou e aprendeu.

    negativa + negativa: Ela não estudou e não aprendeu.

    Ela não estudou nem aprendeu.

    São elas: e, nem (= e não), não só... mas também, não só... mas até etc.


ID
3050575
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Tailândia - PA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          A Grande Heresia do Simples


      Em seu livro Tristes Trópicos, Lévi-Strauss descreve os seus colegas brasileiros: “Qualquer que fosse o campo do saber, só a teoria mais recente merecia ser considerada. (...) Nunca liam as obras originais e mostravam um entusiasmo permanente pelos novos pratos. (...) Partilhar uma teoria conhecida era o mesmo que usar um vestido pela segunda vez, corria-se o risco de um vexame”.

      Cultivamos essa paixão pelas navegações intergalácticas e pelo modismo. Assim, acaba tudo muito complicado, inclusive na educação. Ouso arrostar a cultura nacional. Cometo a Grande Heresia do Simples: tento demonstrar que a educação brasileira precisa de um “feijão com arroz” benfeito, nada mirabolante, nada nos espaços siderais. Vejamos a receita que deu certo alhures.

      A escola precisa de metas. E que sejam poucas, claras, estáveis e compartilhadas. Se cada um rema para o seu lado, o barco fica à deriva.

      A escola tem a cara do diretor, o principal responsável pela criação de um ambiente estimulante e produtivo. Daí o extremo cuidado na sua escolha. Eleição por professores não será pior que indicação política? E, uma vez escolhido, o diretor precisa de autonomia, de par com cobrança firme do que for combinado.

      Boa gestão é essencial. Nem empresas, nem paróquias, nem escolas se administram sem dominar os princípios e técnicas apropriados. Ademais, as secretarias não devem atrapalhar, criando burocracias infinitas.

      O professor tem de dominar o assunto que vai ensinar e saber como dar aula. Infelizmente, as faculdades de educação acham isso irrelevante.

      Prêmios e penalidades. De alguma forma, o bom desempenho do professor deve ser recompensado. E, se falhar, que venham os puxões de orelha. Por que a atividade mais crítica para o futuro do país é uma das poucas em que prevalece a impunidade.

      Ensinou a teoria ou o princípio? Então, que sejam aplicados em problemas práticos e realistas. Diz a ciência cognitiva que sem aplicar não se aprende.

      Nova idéia? Então mostre sua conexão com alguma coisa que o aluno já sabe. Isso se chama “contextualizar”. Pelo menos, que não se ensine nada sem mostrar para que serve. Se o professor não sabe, como pode suceder na matemática, é melhor não ensinar. É preciso ensinar menos, para os alunos aprenderem mais. O tsunami curricular impede que se aprenda o que quer que seja. Ouve-se falar de tudo, mas não se domina nada. E como só gostamos do que entendemos, no ritmo vertiginoso em que disparam os assuntos, não é possível gostar e, portanto, aprender o que quer que seja.

      Valores e cidadania se aprendem na escola, tanto quanto a matéria ensinada. Só que não no currículo ou em sermões, mas na forma pela qual a escola funciona. Escola tolerante e justa ensina essas virtudes. Aprende-se pelo exemplo da própria escola e dos professores. Tão simples quanto isso. Com bagunça na aula não se aprende. Foi o que disseram os próprios alunos, em uma pesquisa do Instituto Positivo (confirmada por outros estudos). A escola precisa enfrentar com firmeza a assombração da indisciplina.

      Sem avaliação, a escola faz voo cego. Nossos sistemas de avaliação são excelentes. Mas ainda são pouco usados, seja pelos professores, pela escola ou pelas secretarias. É pena.

      A tecnologia pode ajudar, não há boas razões para desdenhá-la. Mostra o Pisa: na mão dos alunos, produz bons resultados. Mas não é uma ferramenta para alavancar mudanças. Escola travada não vai mudar com computadores, tablets ou smartphones. Pior, dentro da escola, escoam-se décadas e ela continua um elefante branco, incapaz de promover avanços na qualidade. E aos pais cabe vigiar. Conforme o caso, apoiando ou cobrando.

      O currículo é ler com fluência, entender o lido, escrever corretamente, usar regra de três, calcular áreas, volumes e um juro simples, ler gráficos e tabelas... Só depois de dominado isso podemos ir para as guerras púnicas, derivadas e integrais, reis da França, afluentes do Amazonas e a infinidade de bichinhos do livro de biologia.

      Onde está a complicação? Fazer bem o “feijão com arroz” seria uma revolução no nosso ensino. Mas, para muitos, o simples é a Grande Heresia.

(Fonte: CASTRO, Claudio de Moura. Veja-21 de outubro 2015)

Observe as estruturas, analise as transformações nas concordâncias e marque a inadequada:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    → lembrando que queremos a frase que esteja incorreta:

    → Sem dominar os princípios e técnicas apropriados. / Sem dominar o princípio e técnica apropriado.

    → na primeira frase a concordância nominal está adequada, o adjetivo "apropriados" concorda com os dois substantivos: princípios e técnicas (concordância machista, um termo feminino e um masculino → o adjetivo, concordando com os dois, fica no masculino)

    → na segunda frase, concordância com o termo mais próximo, referindo-se à "técnica", logo o adjetivo deveria estar no feminino: princípio e técnica apropriada.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! AVANTE NA LUTA!

  • GABARITO E

    (Apropriado) vai concordar com o termo mais próximo, referindo-se à "técnica", logo o adjetivo deveria estar no feminino: Sem dominar o princípio e técnica apropriada.

  • Gabarito: Letra E. Esse é o caso onde caberiam duas formas de concordância: a gramatical ou total e a com o termo mais próximo.

  • pra mim gabarito errado, acredito que a alternativa D esteja com possibilidade de erro... já que nosso sistema de avaliação( deveria ser, nosso sistema de avaliações...)


ID
3050578
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Tailândia - PA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          A Grande Heresia do Simples


      Em seu livro Tristes Trópicos, Lévi-Strauss descreve os seus colegas brasileiros: “Qualquer que fosse o campo do saber, só a teoria mais recente merecia ser considerada. (...) Nunca liam as obras originais e mostravam um entusiasmo permanente pelos novos pratos. (...) Partilhar uma teoria conhecida era o mesmo que usar um vestido pela segunda vez, corria-se o risco de um vexame”.

      Cultivamos essa paixão pelas navegações intergalácticas e pelo modismo. Assim, acaba tudo muito complicado, inclusive na educação. Ouso arrostar a cultura nacional. Cometo a Grande Heresia do Simples: tento demonstrar que a educação brasileira precisa de um “feijão com arroz” benfeito, nada mirabolante, nada nos espaços siderais. Vejamos a receita que deu certo alhures.

      A escola precisa de metas. E que sejam poucas, claras, estáveis e compartilhadas. Se cada um rema para o seu lado, o barco fica à deriva.

      A escola tem a cara do diretor, o principal responsável pela criação de um ambiente estimulante e produtivo. Daí o extremo cuidado na sua escolha. Eleição por professores não será pior que indicação política? E, uma vez escolhido, o diretor precisa de autonomia, de par com cobrança firme do que for combinado.

      Boa gestão é essencial. Nem empresas, nem paróquias, nem escolas se administram sem dominar os princípios e técnicas apropriados. Ademais, as secretarias não devem atrapalhar, criando burocracias infinitas.

      O professor tem de dominar o assunto que vai ensinar e saber como dar aula. Infelizmente, as faculdades de educação acham isso irrelevante.

      Prêmios e penalidades. De alguma forma, o bom desempenho do professor deve ser recompensado. E, se falhar, que venham os puxões de orelha. Por que a atividade mais crítica para o futuro do país é uma das poucas em que prevalece a impunidade.

      Ensinou a teoria ou o princípio? Então, que sejam aplicados em problemas práticos e realistas. Diz a ciência cognitiva que sem aplicar não se aprende.

      Nova idéia? Então mostre sua conexão com alguma coisa que o aluno já sabe. Isso se chama “contextualizar”. Pelo menos, que não se ensine nada sem mostrar para que serve. Se o professor não sabe, como pode suceder na matemática, é melhor não ensinar. É preciso ensinar menos, para os alunos aprenderem mais. O tsunami curricular impede que se aprenda o que quer que seja. Ouve-se falar de tudo, mas não se domina nada. E como só gostamos do que entendemos, no ritmo vertiginoso em que disparam os assuntos, não é possível gostar e, portanto, aprender o que quer que seja.

      Valores e cidadania se aprendem na escola, tanto quanto a matéria ensinada. Só que não no currículo ou em sermões, mas na forma pela qual a escola funciona. Escola tolerante e justa ensina essas virtudes. Aprende-se pelo exemplo da própria escola e dos professores. Tão simples quanto isso. Com bagunça na aula não se aprende. Foi o que disseram os próprios alunos, em uma pesquisa do Instituto Positivo (confirmada por outros estudos). A escola precisa enfrentar com firmeza a assombração da indisciplina.

      Sem avaliação, a escola faz voo cego. Nossos sistemas de avaliação são excelentes. Mas ainda são pouco usados, seja pelos professores, pela escola ou pelas secretarias. É pena.

      A tecnologia pode ajudar, não há boas razões para desdenhá-la. Mostra o Pisa: na mão dos alunos, produz bons resultados. Mas não é uma ferramenta para alavancar mudanças. Escola travada não vai mudar com computadores, tablets ou smartphones. Pior, dentro da escola, escoam-se décadas e ela continua um elefante branco, incapaz de promover avanços na qualidade. E aos pais cabe vigiar. Conforme o caso, apoiando ou cobrando.

      O currículo é ler com fluência, entender o lido, escrever corretamente, usar regra de três, calcular áreas, volumes e um juro simples, ler gráficos e tabelas... Só depois de dominado isso podemos ir para as guerras púnicas, derivadas e integrais, reis da França, afluentes do Amazonas e a infinidade de bichinhos do livro de biologia.

      Onde está a complicação? Fazer bem o “feijão com arroz” seria uma revolução no nosso ensino. Mas, para muitos, o simples é a Grande Heresia.

(Fonte: CASTRO, Claudio de Moura. Veja-21 de outubro 2015)

“A escola tem a cara do diretor, o principal responsável pela criação de um ambiente estimulante e produtivo”. A vírgula, no excerto, foi usada:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    → “A escola tem a cara do diretor, o principal responsável pela criação de um ambiente estimulante e produtivo”.

    → a vírgula está separando o aposto explicativo, responsável por explicar algo acerca do diretor.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • GABARITO LETRA D

    Oração principal:

    A escola tem a cara do diretor ( por quê?)

    Oração secundária:

    o principal responsável pela criação de um ambiente estimulante e produtivo .. > aposto explicativo.

  • Para complementar:

    Zeugma é uma figura de estilo ou figura de linguagem que consiste na omissão de um ou mais elementos de uma oração, já expressos anteriormente. O zeugma é uma forma de elipse.

    Ela é usada para omitir termos na oração com o intuito de evitar a repetição desnecessária de alguns termos, como o verbo ou o substantivo.


ID
3050581
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Tailândia - PA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          A Grande Heresia do Simples


      Em seu livro Tristes Trópicos, Lévi-Strauss descreve os seus colegas brasileiros: “Qualquer que fosse o campo do saber, só a teoria mais recente merecia ser considerada. (...) Nunca liam as obras originais e mostravam um entusiasmo permanente pelos novos pratos. (...) Partilhar uma teoria conhecida era o mesmo que usar um vestido pela segunda vez, corria-se o risco de um vexame”.

      Cultivamos essa paixão pelas navegações intergalácticas e pelo modismo. Assim, acaba tudo muito complicado, inclusive na educação. Ouso arrostar a cultura nacional. Cometo a Grande Heresia do Simples: tento demonstrar que a educação brasileira precisa de um “feijão com arroz” benfeito, nada mirabolante, nada nos espaços siderais. Vejamos a receita que deu certo alhures.

      A escola precisa de metas. E que sejam poucas, claras, estáveis e compartilhadas. Se cada um rema para o seu lado, o barco fica à deriva.

      A escola tem a cara do diretor, o principal responsável pela criação de um ambiente estimulante e produtivo. Daí o extremo cuidado na sua escolha. Eleição por professores não será pior que indicação política? E, uma vez escolhido, o diretor precisa de autonomia, de par com cobrança firme do que for combinado.

      Boa gestão é essencial. Nem empresas, nem paróquias, nem escolas se administram sem dominar os princípios e técnicas apropriados. Ademais, as secretarias não devem atrapalhar, criando burocracias infinitas.

      O professor tem de dominar o assunto que vai ensinar e saber como dar aula. Infelizmente, as faculdades de educação acham isso irrelevante.

      Prêmios e penalidades. De alguma forma, o bom desempenho do professor deve ser recompensado. E, se falhar, que venham os puxões de orelha. Por que a atividade mais crítica para o futuro do país é uma das poucas em que prevalece a impunidade.

      Ensinou a teoria ou o princípio? Então, que sejam aplicados em problemas práticos e realistas. Diz a ciência cognitiva que sem aplicar não se aprende.

      Nova idéia? Então mostre sua conexão com alguma coisa que o aluno já sabe. Isso se chama “contextualizar”. Pelo menos, que não se ensine nada sem mostrar para que serve. Se o professor não sabe, como pode suceder na matemática, é melhor não ensinar. É preciso ensinar menos, para os alunos aprenderem mais. O tsunami curricular impede que se aprenda o que quer que seja. Ouve-se falar de tudo, mas não se domina nada. E como só gostamos do que entendemos, no ritmo vertiginoso em que disparam os assuntos, não é possível gostar e, portanto, aprender o que quer que seja.

      Valores e cidadania se aprendem na escola, tanto quanto a matéria ensinada. Só que não no currículo ou em sermões, mas na forma pela qual a escola funciona. Escola tolerante e justa ensina essas virtudes. Aprende-se pelo exemplo da própria escola e dos professores. Tão simples quanto isso. Com bagunça na aula não se aprende. Foi o que disseram os próprios alunos, em uma pesquisa do Instituto Positivo (confirmada por outros estudos). A escola precisa enfrentar com firmeza a assombração da indisciplina.

      Sem avaliação, a escola faz voo cego. Nossos sistemas de avaliação são excelentes. Mas ainda são pouco usados, seja pelos professores, pela escola ou pelas secretarias. É pena.

      A tecnologia pode ajudar, não há boas razões para desdenhá-la. Mostra o Pisa: na mão dos alunos, produz bons resultados. Mas não é uma ferramenta para alavancar mudanças. Escola travada não vai mudar com computadores, tablets ou smartphones. Pior, dentro da escola, escoam-se décadas e ela continua um elefante branco, incapaz de promover avanços na qualidade. E aos pais cabe vigiar. Conforme o caso, apoiando ou cobrando.

      O currículo é ler com fluência, entender o lido, escrever corretamente, usar regra de três, calcular áreas, volumes e um juro simples, ler gráficos e tabelas... Só depois de dominado isso podemos ir para as guerras púnicas, derivadas e integrais, reis da França, afluentes do Amazonas e a infinidade de bichinhos do livro de biologia.

      Onde está a complicação? Fazer bem o “feijão com arroz” seria uma revolução no nosso ensino. Mas, para muitos, o simples é a Grande Heresia.

(Fonte: CASTRO, Claudio de Moura. Veja-21 de outubro 2015)

Assinale a alternativa em que não há presença de uma partícula apassivadora.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    A)Se o professor não sabe (...)” → O "se" é uma conjunção subordinativa causal, expressando uma causa: Se o professor não sabe, como pode suceder na matemática, é melhor não ensinar → JÁ QUE (O FATO DE → CAUSA) o professor não saber FAZ QUE (CONSEQUÊNCIA) seja melhor não ensinar.

    B) “(...) escoam-se décadas (...)” → voz passiva sintética (se → partícula apassivadora), passando para a voz passiva analítica: décadas são escoadas.

    C) “(...) mas não se domina nada”. → voz passiva sintética (se → partícula apassivadora), passando para a voz passiva analítica: nada é dominado.

    D) “Valores e cidadania se aprendem na escola (...)”. → voz passiva sintética (se → partícula apassivadora), passando para a voz passiva analítica: valores e cidadania são aprendidos.

    E) “(...) corria-se o risco de um vexame”. → voz passiva sintética (se → partícula apassivadora), passando para a voz passiva analítica: o risco era corrido.

    FORÇA, GUERREIROS(aS)!! ☺

  • ESSE É O NOSSO GABARITO: Letra A

    Orações Subordinada causais:

     Introduzem uma oração que é causa da ocorrência da oração principal. São elas: porque, que, como (= porque, no início da frase), pois que, visto que, uma vez que, porquanto, já que, desde que, etc

  • cccccccccccccccc

  • Se a P.A não há O.D.


ID
3050584
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Tailândia - PA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          A Grande Heresia do Simples


      Em seu livro Tristes Trópicos, Lévi-Strauss descreve os seus colegas brasileiros: “Qualquer que fosse o campo do saber, só a teoria mais recente merecia ser considerada. (...) Nunca liam as obras originais e mostravam um entusiasmo permanente pelos novos pratos. (...) Partilhar uma teoria conhecida era o mesmo que usar um vestido pela segunda vez, corria-se o risco de um vexame”.

      Cultivamos essa paixão pelas navegações intergalácticas e pelo modismo. Assim, acaba tudo muito complicado, inclusive na educação. Ouso arrostar a cultura nacional. Cometo a Grande Heresia do Simples: tento demonstrar que a educação brasileira precisa de um “feijão com arroz” benfeito, nada mirabolante, nada nos espaços siderais. Vejamos a receita que deu certo alhures.

      A escola precisa de metas. E que sejam poucas, claras, estáveis e compartilhadas. Se cada um rema para o seu lado, o barco fica à deriva.

      A escola tem a cara do diretor, o principal responsável pela criação de um ambiente estimulante e produtivo. Daí o extremo cuidado na sua escolha. Eleição por professores não será pior que indicação política? E, uma vez escolhido, o diretor precisa de autonomia, de par com cobrança firme do que for combinado.

      Boa gestão é essencial. Nem empresas, nem paróquias, nem escolas se administram sem dominar os princípios e técnicas apropriados. Ademais, as secretarias não devem atrapalhar, criando burocracias infinitas.

      O professor tem de dominar o assunto que vai ensinar e saber como dar aula. Infelizmente, as faculdades de educação acham isso irrelevante.

      Prêmios e penalidades. De alguma forma, o bom desempenho do professor deve ser recompensado. E, se falhar, que venham os puxões de orelha. Por que a atividade mais crítica para o futuro do país é uma das poucas em que prevalece a impunidade.

      Ensinou a teoria ou o princípio? Então, que sejam aplicados em problemas práticos e realistas. Diz a ciência cognitiva que sem aplicar não se aprende.

      Nova idéia? Então mostre sua conexão com alguma coisa que o aluno já sabe. Isso se chama “contextualizar”. Pelo menos, que não se ensine nada sem mostrar para que serve. Se o professor não sabe, como pode suceder na matemática, é melhor não ensinar. É preciso ensinar menos, para os alunos aprenderem mais. O tsunami curricular impede que se aprenda o que quer que seja. Ouve-se falar de tudo, mas não se domina nada. E como só gostamos do que entendemos, no ritmo vertiginoso em que disparam os assuntos, não é possível gostar e, portanto, aprender o que quer que seja.

      Valores e cidadania se aprendem na escola, tanto quanto a matéria ensinada. Só que não no currículo ou em sermões, mas na forma pela qual a escola funciona. Escola tolerante e justa ensina essas virtudes. Aprende-se pelo exemplo da própria escola e dos professores. Tão simples quanto isso. Com bagunça na aula não se aprende. Foi o que disseram os próprios alunos, em uma pesquisa do Instituto Positivo (confirmada por outros estudos). A escola precisa enfrentar com firmeza a assombração da indisciplina.

      Sem avaliação, a escola faz voo cego. Nossos sistemas de avaliação são excelentes. Mas ainda são pouco usados, seja pelos professores, pela escola ou pelas secretarias. É pena.

      A tecnologia pode ajudar, não há boas razões para desdenhá-la. Mostra o Pisa: na mão dos alunos, produz bons resultados. Mas não é uma ferramenta para alavancar mudanças. Escola travada não vai mudar com computadores, tablets ou smartphones. Pior, dentro da escola, escoam-se décadas e ela continua um elefante branco, incapaz de promover avanços na qualidade. E aos pais cabe vigiar. Conforme o caso, apoiando ou cobrando.

      O currículo é ler com fluência, entender o lido, escrever corretamente, usar regra de três, calcular áreas, volumes e um juro simples, ler gráficos e tabelas... Só depois de dominado isso podemos ir para as guerras púnicas, derivadas e integrais, reis da França, afluentes do Amazonas e a infinidade de bichinhos do livro de biologia.

      Onde está a complicação? Fazer bem o “feijão com arroz” seria uma revolução no nosso ensino. Mas, para muitos, o simples é a Grande Heresia.

(Fonte: CASTRO, Claudio de Moura. Veja-21 de outubro 2015)

Em: “(...) não há boas razões para desdenhá-la (...)”, analise as alternativas e assinale a incorreta quanto à estrutura:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    → A tecnologia pode ajudar, não boas razões para desdenhá-la.

    A) O verbo haver, no fragmento, é impessoal. → correto, configurando um sujeito inexistente, verbo "haver" com sentido de "ocorrer, ter, existir" será impessoal.

    B) O pronome oblíquo “Ia” refere-se à tecnologia. → correto, desdenhar alguma coisa (a tecnologia → lá).

    C) Sempre que o pronome oblíquo estiver depois de verbos terminados em r, s, z, usa-se Io, Ia, los, Ias. → correto, terminação em R, S, Z (essas letras saem e o pronome usado é: lo(s), la(s)).

    D) Boas razões é o sujeito da ação verbal. → incorreto, há alguma coisa (boas razões → objeto direto do verbo "haver", que é um verbo transitivo direto).

    E) A preposição “para” tem sentido de finalidade. → correto, conjunção subordinativa final, expressando finalidade, fim.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! RUMO À APROVAÇÃO!

  • Letra D nos remete ao uso do verbo HAVER, que quando no sentido de tempo transcorrido ou de existir é impessoal, ficando conjugado na 3ª Pessoa do Singular.

    Por certo, boas razões NÃO é o sujeito da ação verbal.

  • GABA LETRA D,

    O verbo haver, neste caso, está no sentido de existir ou ocorrer. Portanto, este será indicado como verbo impessoal, ou seja, não há sujeito. Contudo, o verbo haver no sentido de existir ou ocorrer terá objeto direto; do mesmo modo, o verbo existir, caso façamos a troca na frase, conterá sim sujeito.

    Abraço e bons estudos!

  • "boas razões" é o OBJETO DIRETO do verbo haver.

    Quando o verbo haver é impessoal (empregado com sentido de existir) ele não aceita sujeito, logo, o que poderiiiiiia ser o sujeito será o objeto direto do verbo (:

  • GABARITO LETRA D

    Verbo impessoal não possui sujeito

  • Justificativas

    A) Correta. Verbo haver com sentido de existir é impessoal, não possuindo sujeito e, portanto, incapaz de ser flexionado

    B) Correta.

    C) Correta. Regra gramatical literal do uso de pronomes juntamente a verbos terminados em r, s ou z

    D) O verbo haver é impessoal. Como tal, não possui sujeito mas somente complemento. Este é o gabarito

    E) Correto. Essa conjunção poderia ser substituída por qualquer outra com sentido de finalidade, objetivo.


ID
3050587
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Tailândia - PA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português

                          A Grande Heresia do Simples


      Em seu livro Tristes Trópicos, Lévi-Strauss descreve os seus colegas brasileiros: “Qualquer que fosse o campo do saber, só a teoria mais recente merecia ser considerada. (...) Nunca liam as obras originais e mostravam um entusiasmo permanente pelos novos pratos. (...) Partilhar uma teoria conhecida era o mesmo que usar um vestido pela segunda vez, corria-se o risco de um vexame”.

      Cultivamos essa paixão pelas navegações intergalácticas e pelo modismo. Assim, acaba tudo muito complicado, inclusive na educação. Ouso arrostar a cultura nacional. Cometo a Grande Heresia do Simples: tento demonstrar que a educação brasileira precisa de um “feijão com arroz” benfeito, nada mirabolante, nada nos espaços siderais. Vejamos a receita que deu certo alhures.

      A escola precisa de metas. E que sejam poucas, claras, estáveis e compartilhadas. Se cada um rema para o seu lado, o barco fica à deriva.

      A escola tem a cara do diretor, o principal responsável pela criação de um ambiente estimulante e produtivo. Daí o extremo cuidado na sua escolha. Eleição por professores não será pior que indicação política? E, uma vez escolhido, o diretor precisa de autonomia, de par com cobrança firme do que for combinado.

      Boa gestão é essencial. Nem empresas, nem paróquias, nem escolas se administram sem dominar os princípios e técnicas apropriados. Ademais, as secretarias não devem atrapalhar, criando burocracias infinitas.

      O professor tem de dominar o assunto que vai ensinar e saber como dar aula. Infelizmente, as faculdades de educação acham isso irrelevante.

      Prêmios e penalidades. De alguma forma, o bom desempenho do professor deve ser recompensado. E, se falhar, que venham os puxões de orelha. Por que a atividade mais crítica para o futuro do país é uma das poucas em que prevalece a impunidade.

      Ensinou a teoria ou o princípio? Então, que sejam aplicados em problemas práticos e realistas. Diz a ciência cognitiva que sem aplicar não se aprende.

      Nova idéia? Então mostre sua conexão com alguma coisa que o aluno já sabe. Isso se chama “contextualizar”. Pelo menos, que não se ensine nada sem mostrar para que serve. Se o professor não sabe, como pode suceder na matemática, é melhor não ensinar. É preciso ensinar menos, para os alunos aprenderem mais. O tsunami curricular impede que se aprenda o que quer que seja. Ouve-se falar de tudo, mas não se domina nada. E como só gostamos do que entendemos, no ritmo vertiginoso em que disparam os assuntos, não é possível gostar e, portanto, aprender o que quer que seja.

      Valores e cidadania se aprendem na escola, tanto quanto a matéria ensinada. Só que não no currículo ou em sermões, mas na forma pela qual a escola funciona. Escola tolerante e justa ensina essas virtudes. Aprende-se pelo exemplo da própria escola e dos professores. Tão simples quanto isso. Com bagunça na aula não se aprende. Foi o que disseram os próprios alunos, em uma pesquisa do Instituto Positivo (confirmada por outros estudos). A escola precisa enfrentar com firmeza a assombração da indisciplina.

      Sem avaliação, a escola faz voo cego. Nossos sistemas de avaliação são excelentes. Mas ainda são pouco usados, seja pelos professores, pela escola ou pelas secretarias. É pena.

      A tecnologia pode ajudar, não há boas razões para desdenhá-la. Mostra o Pisa: na mão dos alunos, produz bons resultados. Mas não é uma ferramenta para alavancar mudanças. Escola travada não vai mudar com computadores, tablets ou smartphones. Pior, dentro da escola, escoam-se décadas e ela continua um elefante branco, incapaz de promover avanços na qualidade. E aos pais cabe vigiar. Conforme o caso, apoiando ou cobrando.

      O currículo é ler com fluência, entender o lido, escrever corretamente, usar regra de três, calcular áreas, volumes e um juro simples, ler gráficos e tabelas... Só depois de dominado isso podemos ir para as guerras púnicas, derivadas e integrais, reis da França, afluentes do Amazonas e a infinidade de bichinhos do livro de biologia.

      Onde está a complicação? Fazer bem o “feijão com arroz” seria uma revolução no nosso ensino. Mas, para muitos, o simples é a Grande Heresia.

(Fonte: CASTRO, Claudio de Moura. Veja-21 de outubro 2015)

Em: “Só depois de dominado isso”, a partícula só, presente no excerto, tem função adverbial, logo, invariável. Acrescentando “só” nas estruturas seguintes, ela variaria em:

Alternativas

ID
3050590
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Tailândia - PA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          A Grande Heresia do Simples


      Em seu livro Tristes Trópicos, Lévi-Strauss descreve os seus colegas brasileiros: “Qualquer que fosse o campo do saber, só a teoria mais recente merecia ser considerada. (...) Nunca liam as obras originais e mostravam um entusiasmo permanente pelos novos pratos. (...) Partilhar uma teoria conhecida era o mesmo que usar um vestido pela segunda vez, corria-se o risco de um vexame”.

      Cultivamos essa paixão pelas navegações intergalácticas e pelo modismo. Assim, acaba tudo muito complicado, inclusive na educação. Ouso arrostar a cultura nacional. Cometo a Grande Heresia do Simples: tento demonstrar que a educação brasileira precisa de um “feijão com arroz” benfeito, nada mirabolante, nada nos espaços siderais. Vejamos a receita que deu certo alhures.

      A escola precisa de metas. E que sejam poucas, claras, estáveis e compartilhadas. Se cada um rema para o seu lado, o barco fica à deriva.

      A escola tem a cara do diretor, o principal responsável pela criação de um ambiente estimulante e produtivo. Daí o extremo cuidado na sua escolha. Eleição por professores não será pior que indicação política? E, uma vez escolhido, o diretor precisa de autonomia, de par com cobrança firme do que for combinado.

      Boa gestão é essencial. Nem empresas, nem paróquias, nem escolas se administram sem dominar os princípios e técnicas apropriados. Ademais, as secretarias não devem atrapalhar, criando burocracias infinitas.

      O professor tem de dominar o assunto que vai ensinar e saber como dar aula. Infelizmente, as faculdades de educação acham isso irrelevante.

      Prêmios e penalidades. De alguma forma, o bom desempenho do professor deve ser recompensado. E, se falhar, que venham os puxões de orelha. Por que a atividade mais crítica para o futuro do país é uma das poucas em que prevalece a impunidade.

      Ensinou a teoria ou o princípio? Então, que sejam aplicados em problemas práticos e realistas. Diz a ciência cognitiva que sem aplicar não se aprende.

      Nova idéia? Então mostre sua conexão com alguma coisa que o aluno já sabe. Isso se chama “contextualizar”. Pelo menos, que não se ensine nada sem mostrar para que serve. Se o professor não sabe, como pode suceder na matemática, é melhor não ensinar. É preciso ensinar menos, para os alunos aprenderem mais. O tsunami curricular impede que se aprenda o que quer que seja. Ouve-se falar de tudo, mas não se domina nada. E como só gostamos do que entendemos, no ritmo vertiginoso em que disparam os assuntos, não é possível gostar e, portanto, aprender o que quer que seja.

      Valores e cidadania se aprendem na escola, tanto quanto a matéria ensinada. Só que não no currículo ou em sermões, mas na forma pela qual a escola funciona. Escola tolerante e justa ensina essas virtudes. Aprende-se pelo exemplo da própria escola e dos professores. Tão simples quanto isso. Com bagunça na aula não se aprende. Foi o que disseram os próprios alunos, em uma pesquisa do Instituto Positivo (confirmada por outros estudos). A escola precisa enfrentar com firmeza a assombração da indisciplina.

      Sem avaliação, a escola faz voo cego. Nossos sistemas de avaliação são excelentes. Mas ainda são pouco usados, seja pelos professores, pela escola ou pelas secretarias. É pena.

      A tecnologia pode ajudar, não há boas razões para desdenhá-la. Mostra o Pisa: na mão dos alunos, produz bons resultados. Mas não é uma ferramenta para alavancar mudanças. Escola travada não vai mudar com computadores, tablets ou smartphones. Pior, dentro da escola, escoam-se décadas e ela continua um elefante branco, incapaz de promover avanços na qualidade. E aos pais cabe vigiar. Conforme o caso, apoiando ou cobrando.

      O currículo é ler com fluência, entender o lido, escrever corretamente, usar regra de três, calcular áreas, volumes e um juro simples, ler gráficos e tabelas... Só depois de dominado isso podemos ir para as guerras púnicas, derivadas e integrais, reis da França, afluentes do Amazonas e a infinidade de bichinhos do livro de biologia.

      Onde está a complicação? Fazer bem o “feijão com arroz” seria uma revolução no nosso ensino. Mas, para muitos, o simples é a Grande Heresia.

(Fonte: CASTRO, Claudio de Moura. Veja-21 de outubro 2015)

No fragmento, “Então, que sejam aplicados em problemas práticos e realistas”. O antecedente do pronome relativo “que” é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    → Ensinou a teoria ou o princípio? Então, que sejam aplicados em problemas práticos e realistas. Diz a ciência cognitiva que sem aplicar não se aprende.

    → o quê vai ser aplicado em problemas práticos e realistas? A TEORIA OU O PRINCÍPIO, o "que" é um pronome relativo que retoma esses dois substantivos.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Então advérbio deslocado, com uso de vírgula, sendo que o pronome relativo QUE se refere a teoria ou o princípio, até mesmo pelo uso do plural SEJAM.

  • GABARITO LETRA C

    Veja que se refere à teoria ou ao princípio

      Ensinou a teoria ou o princípio? Então, que sejam aplicados em problemas práticos e realistas.

  • uma judiação a banca nao fazer a enumeração no texto e na oração da questao. candidato perde tempo so de procurá-la

  • Esse negócio de só ler o enunciado sem bater o olho no texto é uma armadilha do satanás...


ID
3050593
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Tailândia - PA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          A Grande Heresia do Simples


      Em seu livro Tristes Trópicos, Lévi-Strauss descreve os seus colegas brasileiros: “Qualquer que fosse o campo do saber, só a teoria mais recente merecia ser considerada. (...) Nunca liam as obras originais e mostravam um entusiasmo permanente pelos novos pratos. (...) Partilhar uma teoria conhecida era o mesmo que usar um vestido pela segunda vez, corria-se o risco de um vexame”.

      Cultivamos essa paixão pelas navegações intergalácticas e pelo modismo. Assim, acaba tudo muito complicado, inclusive na educação. Ouso arrostar a cultura nacional. Cometo a Grande Heresia do Simples: tento demonstrar que a educação brasileira precisa de um “feijão com arroz” benfeito, nada mirabolante, nada nos espaços siderais. Vejamos a receita que deu certo alhures.

      A escola precisa de metas. E que sejam poucas, claras, estáveis e compartilhadas. Se cada um rema para o seu lado, o barco fica à deriva.

      A escola tem a cara do diretor, o principal responsável pela criação de um ambiente estimulante e produtivo. Daí o extremo cuidado na sua escolha. Eleição por professores não será pior que indicação política? E, uma vez escolhido, o diretor precisa de autonomia, de par com cobrança firme do que for combinado.

      Boa gestão é essencial. Nem empresas, nem paróquias, nem escolas se administram sem dominar os princípios e técnicas apropriados. Ademais, as secretarias não devem atrapalhar, criando burocracias infinitas.

      O professor tem de dominar o assunto que vai ensinar e saber como dar aula. Infelizmente, as faculdades de educação acham isso irrelevante.

      Prêmios e penalidades. De alguma forma, o bom desempenho do professor deve ser recompensado. E, se falhar, que venham os puxões de orelha. Por que a atividade mais crítica para o futuro do país é uma das poucas em que prevalece a impunidade.

      Ensinou a teoria ou o princípio? Então, que sejam aplicados em problemas práticos e realistas. Diz a ciência cognitiva que sem aplicar não se aprende.

      Nova idéia? Então mostre sua conexão com alguma coisa que o aluno já sabe. Isso se chama “contextualizar”. Pelo menos, que não se ensine nada sem mostrar para que serve. Se o professor não sabe, como pode suceder na matemática, é melhor não ensinar. É preciso ensinar menos, para os alunos aprenderem mais. O tsunami curricular impede que se aprenda o que quer que seja. Ouve-se falar de tudo, mas não se domina nada. E como só gostamos do que entendemos, no ritmo vertiginoso em que disparam os assuntos, não é possível gostar e, portanto, aprender o que quer que seja.

      Valores e cidadania se aprendem na escola, tanto quanto a matéria ensinada. Só que não no currículo ou em sermões, mas na forma pela qual a escola funciona. Escola tolerante e justa ensina essas virtudes. Aprende-se pelo exemplo da própria escola e dos professores. Tão simples quanto isso. Com bagunça na aula não se aprende. Foi o que disseram os próprios alunos, em uma pesquisa do Instituto Positivo (confirmada por outros estudos). A escola precisa enfrentar com firmeza a assombração da indisciplina.

      Sem avaliação, a escola faz voo cego. Nossos sistemas de avaliação são excelentes. Mas ainda são pouco usados, seja pelos professores, pela escola ou pelas secretarias. É pena.

      A tecnologia pode ajudar, não há boas razões para desdenhá-la. Mostra o Pisa: na mão dos alunos, produz bons resultados. Mas não é uma ferramenta para alavancar mudanças. Escola travada não vai mudar com computadores, tablets ou smartphones. Pior, dentro da escola, escoam-se décadas e ela continua um elefante branco, incapaz de promover avanços na qualidade. E aos pais cabe vigiar. Conforme o caso, apoiando ou cobrando.

      O currículo é ler com fluência, entender o lido, escrever corretamente, usar regra de três, calcular áreas, volumes e um juro simples, ler gráficos e tabelas... Só depois de dominado isso podemos ir para as guerras púnicas, derivadas e integrais, reis da França, afluentes do Amazonas e a infinidade de bichinhos do livro de biologia.

      Onde está a complicação? Fazer bem o “feijão com arroz” seria uma revolução no nosso ensino. Mas, para muitos, o simples é a Grande Heresia.

(Fonte: CASTRO, Claudio de Moura. Veja-21 de outubro 2015)

A expressão “um elefante branco” em: “e ela continua um elefante branco”, no contexto, tem o significado de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    → A tecnologia pode ajudar, não há boas razões para desdenhá-la. Mostra o Pisa: na mão dos alunos, produz bons resultados. Mas não é uma ferramenta para alavancar mudanças. Escola travada não vai mudar com computadores, tablets ou smartphones. Pior, dentro da escola, escoam-se décadas e ela continua um elefante branco, incapaz de promover avanços na qualidade. 

    → pelo contexto conseguimos chegar ao ponto de que ela (a tecnologia) continuará inoperante, ou seja, expressa INOPERÂNCIA.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺


ID
3050596
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Tailândia - PA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português

                          A Grande Heresia do Simples


      Em seu livro Tristes Trópicos, Lévi-Strauss descreve os seus colegas brasileiros: “Qualquer que fosse o campo do saber, só a teoria mais recente merecia ser considerada. (...) Nunca liam as obras originais e mostravam um entusiasmo permanente pelos novos pratos. (...) Partilhar uma teoria conhecida era o mesmo que usar um vestido pela segunda vez, corria-se o risco de um vexame”.

      Cultivamos essa paixão pelas navegações intergalácticas e pelo modismo. Assim, acaba tudo muito complicado, inclusive na educação. Ouso arrostar a cultura nacional. Cometo a Grande Heresia do Simples: tento demonstrar que a educação brasileira precisa de um “feijão com arroz” benfeito, nada mirabolante, nada nos espaços siderais. Vejamos a receita que deu certo alhures.

      A escola precisa de metas. E que sejam poucas, claras, estáveis e compartilhadas. Se cada um rema para o seu lado, o barco fica à deriva.

      A escola tem a cara do diretor, o principal responsável pela criação de um ambiente estimulante e produtivo. Daí o extremo cuidado na sua escolha. Eleição por professores não será pior que indicação política? E, uma vez escolhido, o diretor precisa de autonomia, de par com cobrança firme do que for combinado.

      Boa gestão é essencial. Nem empresas, nem paróquias, nem escolas se administram sem dominar os princípios e técnicas apropriados. Ademais, as secretarias não devem atrapalhar, criando burocracias infinitas.

      O professor tem de dominar o assunto que vai ensinar e saber como dar aula. Infelizmente, as faculdades de educação acham isso irrelevante.

      Prêmios e penalidades. De alguma forma, o bom desempenho do professor deve ser recompensado. E, se falhar, que venham os puxões de orelha. Por que a atividade mais crítica para o futuro do país é uma das poucas em que prevalece a impunidade.

      Ensinou a teoria ou o princípio? Então, que sejam aplicados em problemas práticos e realistas. Diz a ciência cognitiva que sem aplicar não se aprende.

      Nova idéia? Então mostre sua conexão com alguma coisa que o aluno já sabe. Isso se chama “contextualizar”. Pelo menos, que não se ensine nada sem mostrar para que serve. Se o professor não sabe, como pode suceder na matemática, é melhor não ensinar. É preciso ensinar menos, para os alunos aprenderem mais. O tsunami curricular impede que se aprenda o que quer que seja. Ouve-se falar de tudo, mas não se domina nada. E como só gostamos do que entendemos, no ritmo vertiginoso em que disparam os assuntos, não é possível gostar e, portanto, aprender o que quer que seja.

      Valores e cidadania se aprendem na escola, tanto quanto a matéria ensinada. Só que não no currículo ou em sermões, mas na forma pela qual a escola funciona. Escola tolerante e justa ensina essas virtudes. Aprende-se pelo exemplo da própria escola e dos professores. Tão simples quanto isso. Com bagunça na aula não se aprende. Foi o que disseram os próprios alunos, em uma pesquisa do Instituto Positivo (confirmada por outros estudos). A escola precisa enfrentar com firmeza a assombração da indisciplina.

      Sem avaliação, a escola faz voo cego. Nossos sistemas de avaliação são excelentes. Mas ainda são pouco usados, seja pelos professores, pela escola ou pelas secretarias. É pena.

      A tecnologia pode ajudar, não há boas razões para desdenhá-la. Mostra o Pisa: na mão dos alunos, produz bons resultados. Mas não é uma ferramenta para alavancar mudanças. Escola travada não vai mudar com computadores, tablets ou smartphones. Pior, dentro da escola, escoam-se décadas e ela continua um elefante branco, incapaz de promover avanços na qualidade. E aos pais cabe vigiar. Conforme o caso, apoiando ou cobrando.

      O currículo é ler com fluência, entender o lido, escrever corretamente, usar regra de três, calcular áreas, volumes e um juro simples, ler gráficos e tabelas... Só depois de dominado isso podemos ir para as guerras púnicas, derivadas e integrais, reis da França, afluentes do Amazonas e a infinidade de bichinhos do livro de biologia.

      Onde está a complicação? Fazer bem o “feijão com arroz” seria uma revolução no nosso ensino. Mas, para muitos, o simples é a Grande Heresia.

(Fonte: CASTRO, Claudio de Moura. Veja-21 de outubro 2015)

Assinale a alternativa em que o articulista optou pela norma informal ao empregar o elemento de coesão:

Alternativas

ID
3050599
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Tailândia - PA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          A Grande Heresia do Simples


      Em seu livro Tristes Trópicos, Lévi-Strauss descreve os seus colegas brasileiros: “Qualquer que fosse o campo do saber, só a teoria mais recente merecia ser considerada. (...) Nunca liam as obras originais e mostravam um entusiasmo permanente pelos novos pratos. (...) Partilhar uma teoria conhecida era o mesmo que usar um vestido pela segunda vez, corria-se o risco de um vexame”.

      Cultivamos essa paixão pelas navegações intergalácticas e pelo modismo. Assim, acaba tudo muito complicado, inclusive na educação. Ouso arrostar a cultura nacional. Cometo a Grande Heresia do Simples: tento demonstrar que a educação brasileira precisa de um “feijão com arroz” benfeito, nada mirabolante, nada nos espaços siderais. Vejamos a receita que deu certo alhures.

      A escola precisa de metas. E que sejam poucas, claras, estáveis e compartilhadas. Se cada um rema para o seu lado, o barco fica à deriva.

      A escola tem a cara do diretor, o principal responsável pela criação de um ambiente estimulante e produtivo. Daí o extremo cuidado na sua escolha. Eleição por professores não será pior que indicação política? E, uma vez escolhido, o diretor precisa de autonomia, de par com cobrança firme do que for combinado.

      Boa gestão é essencial. Nem empresas, nem paróquias, nem escolas se administram sem dominar os princípios e técnicas apropriados. Ademais, as secretarias não devem atrapalhar, criando burocracias infinitas.

      O professor tem de dominar o assunto que vai ensinar e saber como dar aula. Infelizmente, as faculdades de educação acham isso irrelevante.

      Prêmios e penalidades. De alguma forma, o bom desempenho do professor deve ser recompensado. E, se falhar, que venham os puxões de orelha. Por que a atividade mais crítica para o futuro do país é uma das poucas em que prevalece a impunidade.

      Ensinou a teoria ou o princípio? Então, que sejam aplicados em problemas práticos e realistas. Diz a ciência cognitiva que sem aplicar não se aprende.

      Nova idéia? Então mostre sua conexão com alguma coisa que o aluno já sabe. Isso se chama “contextualizar”. Pelo menos, que não se ensine nada sem mostrar para que serve. Se o professor não sabe, como pode suceder na matemática, é melhor não ensinar. É preciso ensinar menos, para os alunos aprenderem mais. O tsunami curricular impede que se aprenda o que quer que seja. Ouve-se falar de tudo, mas não se domina nada. E como só gostamos do que entendemos, no ritmo vertiginoso em que disparam os assuntos, não é possível gostar e, portanto, aprender o que quer que seja.

      Valores e cidadania se aprendem na escola, tanto quanto a matéria ensinada. Só que não no currículo ou em sermões, mas na forma pela qual a escola funciona. Escola tolerante e justa ensina essas virtudes. Aprende-se pelo exemplo da própria escola e dos professores. Tão simples quanto isso. Com bagunça na aula não se aprende. Foi o que disseram os próprios alunos, em uma pesquisa do Instituto Positivo (confirmada por outros estudos). A escola precisa enfrentar com firmeza a assombração da indisciplina.

      Sem avaliação, a escola faz voo cego. Nossos sistemas de avaliação são excelentes. Mas ainda são pouco usados, seja pelos professores, pela escola ou pelas secretarias. É pena.

      A tecnologia pode ajudar, não há boas razões para desdenhá-la. Mostra o Pisa: na mão dos alunos, produz bons resultados. Mas não é uma ferramenta para alavancar mudanças. Escola travada não vai mudar com computadores, tablets ou smartphones. Pior, dentro da escola, escoam-se décadas e ela continua um elefante branco, incapaz de promover avanços na qualidade. E aos pais cabe vigiar. Conforme o caso, apoiando ou cobrando.

      O currículo é ler com fluência, entender o lido, escrever corretamente, usar regra de três, calcular áreas, volumes e um juro simples, ler gráficos e tabelas... Só depois de dominado isso podemos ir para as guerras púnicas, derivadas e integrais, reis da França, afluentes do Amazonas e a infinidade de bichinhos do livro de biologia.

      Onde está a complicação? Fazer bem o “feijão com arroz” seria uma revolução no nosso ensino. Mas, para muitos, o simples é a Grande Heresia.

(Fonte: CASTRO, Claudio de Moura. Veja-21 de outubro 2015)

Em: “O currículo é ler com fluência, entender o lido, escrever corretamente, usar regra de três, calcular áreas, volumes e um juro simples, ler gráficos e tabelas...”, pode-se afirmar sobre os verbos de ação presentes no período que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    As formas nominais do verbo são o infinitivo, o particípio e o gerúndio. Não fazem parte de nenhum tempo ou modo verbal. São chamadas de formas nominais porque desempenham tanto função de verbo, como função de nome.

    → todos os verbos estão empregados no infinitivo: ler com fluência, entender o lido, escrever corretamente, usar regra.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • E o verbo "é" em "O currículo é...", por acaso não está no presente do indicativo? Questão passível de anulação.

  • Esse ´´é´´ está em forma nominal?? A forma nominal desse verbo não seria ´´ser´´?

  • O "é" não é verbo de ação, por isso não foi considerado. A questão pede os verbos de ação presentes no período: entender, usar, calcular, ler.

  • O É é verbo de ligação e não de ação.

    Gab C

  • Pegadinha: a questão pergunta somente sobre os verbos de ação, e põe o verbo "é" no meio. O verbo "é" é de ligação.

  • Verbos de ação ou verbos significativos.

    Expressam ação ou fenômenos da natureza.

    Verbos Significativos = Todos os verbos - Verbos de Ligação


ID
3050602
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Tailândia - PA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Para acessar o gerenciador de tarefas do Windows 7, existem diversos caminhos. Selecione das seguintes alternativas a que permite abrir o gerenciador de tarefas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A: Clicar com botão direito na barra de tarefas e selecionar a opção “Iniciar Gerenciador de Tarefas”

    no windows8 é botão direito na barra de tarefas e selecionar a opção “Gerenciador de Tarefas”

  • Dica: os software que vcs abrem ficam na barra de tarefas; o gerenciador por sua vez é uma ferramenta de monitoramento das tarefas, nada mais prático que esse também se encontre na barra de tarefas.

  • Gabarito: a)

    Caminhos:

    BOTÃO DIREITO NA BARRA DE TAREFAS

    CTRL + ALT + DEL

    CTRL + SHIFT + ESC

  • No Windows 10 é "Gerenciador de Tarefas"... sem o "Iniciar".


ID
3050605
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Tailândia - PA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft Word 2007, quando escrevemos uma palavra de forma equivocada, por exemplo trocando uma letra, ela é corrigida, por exemplo ao escrever “ue”, ele converte em “eu”. As opções permitidas para realizar autocorreção são as seguintes, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    Opções de Autocorreção:

    Fonte: https://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/noticia/2012/03/como-configurar-correcao-automatica-de-erros-ortograficos-no-word.html


ID
3050608
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Tailândia - PA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft Word 2007, existem diversas fontes disponíveis para associar aos textos digitados. Das seguintes alternativas selecione a que NÃO corresponde a uma fonte no Word 2007:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    → SMARTART é uma representação gráfica e não uma fonte;

    Crie um Elemento gráfico SmartArt para fazer uma representação visual de suas informações de maneira rápida e fácil. Você pode escolher entre vários layouts diferentes para comunicar efetivamente sua mensagem ou ideias. Elementos gráficos SmartArt pode ser criado em Excel, Outlook, PowerPoint e Word, e eles podem ser usados em todo o Office.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • SmartArt é uma Representação visual de suas informações de maneira rápida e fácil

    Gab: D

  • Acredito que a opção A foi digitado errado. Deveria ser Times New Roman e não Times New Rom.

  • Times New Roman não é igual Times New Rom... Acho que essa questão deveria ter sido anulada.

  • A questão aborda conhecimentos acerca dos tipos de fontes inclusas no Word 2007. Vale destacar que a questão pede que o candidato assinale a alternativa que não representa um tipo de fonte.

    O comando SmartArt é utilizado para inserir elementos gráficos no documento, como, por exemplo, organogramas, matrizes e ciclos.

    Os nomes apresentados nas alternativas A, B, C e E representam tipos de fontes inclusas no Word 2007.

    Gabarito – Alternativa D.


ID
3050611
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Tailândia - PA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft Excel 2007, suponha que a célula A1 possui o valor 1. Ao arrastar a partir do canto inferior direito da mesma para baixo até a décima linha, é verdade que:

Alternativas
Comentários
  • Se Você fizer o mesmo procedimento apertando a tecla Ctrl haverá sequência nas células, ou seja, 1,2,3...

  • Tentou confundir com o Calc, lá ele vai aumentando, ou seja, 1,,2,3...

  • Aplicativo CALC = Gera sequencia

    Aplicativo EXCEL= não gera sequencia

    Portanto a célula A10 irá receber o valor 1

    gab B

  • Para criar sequência numérica no Windows Excel 2007 existe 2 formas:

    1- A partir de duas referências numéricas nas células e selecionadas arrastar para baixo

    ex:

    1

    2

    ...(arrastar p/ baixo - gera sequência)

    ou

    2 - A partir de uma referência numérica, pressionando a tecla "Ctrl" arrastar para baixo.

    ex:

    1

    ...(arrastar p/ baixo com o "Ctrl" pressionado - gera sequência)

    Como a questão não disse que a tecla "Ctrl" estava pressionada, o fato de arrastar para baixo não irá gerar uma sequência numérica, apenas a repetição do número.


ID
3050614
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Tailândia - PA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Uma situação comum quando a rede local possui um servidor proxy é:

Alternativas
Comentários
  • Um proxy é um serviço que age como um intermediário entre o usuário e a internet, recebe e repassa todas as suas requisições ao site que você está acessando. Dessa forma, o IP registrado nessas páginas acessadas é o do proxy e não o seu. Assim, sua identidade não fica exposta na rede, dificultando que você seja rastreado.

    Existem diversos tipos de proxies. Os do tipo servidores de empresas centralizam a conexão de todos os computadores conectados à ela e, quando estes acessam a internet, o fazem por um único endereço IP, como forma de agilizar a conexão.

    Tecnoblog.net

  • Proxy - FILTRA o conteúdo que está sendo acessado por seus usuários, tudo que for acessado na web passará por ele,e o que nao for recomendado receberá a msg acesso negado, ficando a escolha do usuário prosseguir ou não.

    Fonte: Prof. Mauricio Francheschini

    Gabarito: C

  • Pensa no Proxy como uma ilhazinha. O usuário manda o barquinho pra ilha com informações, a ilhazinha verifica as requisições e manda o barquinho ir para o continente chamado 'internet'.

  • Só lembrar de quando você ia fazer trabalho na faculdade e tinha de mudar o proxy para acesso a internet pois só podia entrar em sites específicos.


ID
3050617
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Tailândia - PA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

“França bombardeia El na Síria. Reação: Alvo foi o suposto quartel-general do grupo, 48 horas após ataques em Paris.” (Fonte: www.ormnews.com.br - Data: 16.11.2015)


Sobre o assunto, apenas não se pode afirmar:

Alternativas

ID
3050620
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Tailândia - PA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“Pará é o terceiro em incentivo fiscal da Sudam.

O Pará concentrou 13% dos 1.760 projetos aprovados pela Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), entre 2007 e 2014, o que representa 217 projetos do total. O dado coloca o Estado como o terceiro da Amazônia na obtenção de incentivos fiscais. Dentre os R$ 4 bilhões de recursos do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA) para os nove estados da região, o Pará deteve R$1,2 bi aplicados nos projetos (...)”. (Fonte: www.ormnews.com.br-Data: 16.11.2015)


Marque a única alternativa que não contemple uma cidade paraense que tenha sido beneficiada com os recursos da reportagem apresentada:

Alternativas

ID
3050623
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Tailândia - PA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“ANS suspende venda de 43 planos de saúde. Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinou a suspensão, a partir da quinta-feira (19), da venda de 43 planos de saúde no Brasil. De acordo com o G1, os principais motivos são (...)”. (Fonte: Revista Época. Data: 13.11.2015)


I- não cumprimento do prazo máximo para atendimento.

II- negativas indevidas de cobertura.

III- cobrança de aluguel exorbitante aos médicos.

IV- atendimento ambulatorial em péssimas condições.


Analise as afirmativas e marque a alternativa que contemple apenas aquelas que consistam nos principais motivos da decisão da ANS mencionada na reportagem:

Alternativas

ID
3050629
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Tailândia - PA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“Página "Somos todos Samarco" no Facebook gera revolta em usuários.


Uma comunidade não-oficial criada por funcionários para defender a empresa está atraindo uma série de críticas. Na manhã de ontem (11/11), um grupo de usuários do Facebook criou uma página com o título "Somos todos Samarco", que já reúne 2 mil fãs. A descrição da página diz o seguinte: "Esse movimento visa dar apoio a SAMARCO, uma empresa que gera milhares de empregos, hoje ela conta com o nosso apoio. SOMOS TODOS SAMARCO".” (Fonte: Revista Época. Data: 12.11.2015)


Marque a única alternativa que tenha relação com a criação da referido “Página”:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Dona da barragem, a Samarco e suas controladoras ? a Vale e a BHP Billiton ? tratam o rompimento como acidente. O Ministério Público, como crime. Em meio à disputa judicial, muito pouco foi feito para reparar as perdas das vítimas e o estrago ao meio ambiente.

    ? FONTE: https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2019/01/26/interna_gerais,1024701/tres-anos-depois-ninguem-foi-preso-pela-tragedia-de-mariana.shtml

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ?


ID
3050632
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Tailândia - PA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Responda a questão de acordo com a Lei Municipal n.° 288/2013 que dispõe sobre a nova estrutura e organização administrativa do Município de Tailândia, Estado do Pará, cria e extingue cargos, cria vagas no quadro de pessoal da Prefeitura e dá outras providências.

O art. 22 estabelece que o governo municipal será organizado em administração direta e indireta, que atendam aos seguintes princípios, exceto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? de descontrole e avaliação de Planos.

    ? banca deu de bandeja a resposta: é CONTROLE e não DEScontrole.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ?


ID
3050635
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Tailândia - PA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Responda a questão de acordo com a Lei Municipal n.° 288/2013 que dispõe sobre a nova estrutura e organização administrativa do Município de Tailândia, Estado do Pará, cria e extingue cargos, cria vagas no quadro de pessoal da Prefeitura e dá outras providências.

A Administração Municipal é o instrumento de ação do governo local e suas atividades terão por objetivo o interesse público e o atendimento adequado ao cidadão, com vista a:


I- criar meios para o pleno exercício da cidadania.

II- garantira provisão de bens e serviços básicos e especiais.

III- promover e articular o desenvolvimento municipal.

IV- assegurar, regular e controlar o exercício dos direitos e garantias individuais.


Com base no que determina o §2°do art. 1°e após a análise das afirmações marque a alternativa correta.

Alternativas

ID
3050638
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Tailândia - PA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Responda a questão de acordo com a Lei Municipal n.° 288/2013 que dispõe sobre a nova estrutura e organização administrativa do Município de Tailândia, Estado do Pará, cria e extingue cargos, cria vagas no quadro de pessoal da Prefeitura e dá outras providências.

O Regimento Interno da Prefeitura será baixado por Decreto do Chefe do Executivo Municipal no prazo de 120 (cento e vinte) dias a contar da vigência desta Lei, observando:


I- as atribuições gerais dos diferentes órgãos e unidades administrativas da Prefeitura.

II- a atribuição especial e comum dos servidores investidos nas funções de Direção, Chefia e Assessoramento.

III- as normas de trabalho que, por sua natureza, devem construir normas em separação.

IV- outras disposições julgadas necessárias.


De acordo com o art. 69 e incisos e analisando os itens apresentados, marque a alternativa correta:

Alternativas

ID
3050641
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Tailândia - PA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Responda a questão de acordo com a Lei Municipal n.° 288/2013 que dispõe sobre a nova estrutura e organização administrativa do Município de Tailândia, Estado do Pará, cria e extingue cargos, cria vagas no quadro de pessoal da Prefeitura e dá outras providências.

Sobre Funções Gratificadas, apenas não se pode afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Não se incorpora!!!

  • Função Gratificada é a retribuição atribuída pelo exercício de função de direção, chefia, assessoramento, secretariado, entre outros, instituído como acréscimo no vencimento do servidor.

       As funções gratificadas são de livre nomeação e exoneração por meio de ato oficial pela autoridade competente. São relacionadas à execução de atividades específicas, por tempo determinado e não cumulativas.

         O ocupante de Função Gratificada deve cumprir obrigatoriamente o regime de tempo integral (40 horas semanais) de trabalho, podendo ser convocado sempre que houver interesse da Administração (Art. nº 19, § 1º da Lei nº 8.112/90).


ID
3050644
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Tailândia - PA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Responda a questão de acordo com a Lei Municipal n.° 288/2013 que dispõe sobre a nova estrutura e organização administrativa do Município de Tailândia, Estado do Pará, cria e extingue cargos, cria vagas no quadro de pessoal da Prefeitura e dá outras providências.

A Administração Distrital é composta de Agentes de Livre nomeação e exoneração do Prefeito nos termos fixados na Lei Orgânica do Município - LOM. Sobre os Agentes Distritais - “AGD” pode-se afirmar, exceto:

Alternativas

ID
3050647
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Tailândia - PA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A questão deve ser respondida de acordo com a Lei Orgânica do Município de Tailândia/PA:

Compete ao município, no exercício de sua autonomia, prover a tudo quanto respeite ao interesse local, tendo como objetivo o pleno desenvolvimento de suas funções sociais e garantir o bem estar de seus habitantes, cabendo-lhe, privativamente entre outras, as seguintes atribuições:


I- criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual.

II- zelar pela saúde, higiene e segurança pública.

III- estabelecer servidões administrativas necessárias aos seus serviços.

IV- estabelecer e impor penalidade por infração de suas leis e regulamentos.

V- dar assistência, proteção e garantir às pessoas portadoras de deficiência.


Estão corretos apenas os itens:

Alternativas
Comentários
  • c-

    Compete ao Município, no exercício de sua autonomia:

    IV - criar, organizar e suprimir distritos observada a legislação estadual;

    XX - estabelecer servidões administrativas necessárias a realização de seus serviços;

    XXVI - estabelecer e impor penalidades por infração de suas leis e regulamentos;

    Cabe o Município, concorrentemente com a União ou Estado, ou supletivamente a eles:

    II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência;

    III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos e as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;

    IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras e de outros bens de valor histórico, artístico e cultural;

    V - promover e proporcionar os meios de acesso ao ensino, à cultura, à educação e à ciência;


ID
3050650
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Tailândia - PA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A questão deve ser respondida de acordo com a Lei Orgânica do Município de Tailândia/PA:

A Administração Pública direta, indireta e fundacional, de qualquer dos Poderes dos Municípios, obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e, também, ao seguinte, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Letra A - Errada

    ... obrigatoriamente, por servidores ocupantes de cargo de carreira técnica ou profissional ...

    Letra A - Os cargos em comissão e função pública é de livre nomeação.

    Letra B - Art. 37, VI, CF - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;

    Letra C - Art. 37, VII, CF - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica; 

    Sendo que ainda não possui lei para regular

    Letra D - Art. 37, VIII, CF - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão;

    Letra E - Art. 37, X, CF - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices;

    "Alô, é da Polícia? Tem um cara gato na minha casa! Ah, espera, sou eu mesmo" - Jhonny Bravo.

  • Gabarito LETRA A

  • Na minha humildíssima opinião, a letra C está equivocada, pois a CF fala em lei específica e não lei complementar

  • V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;               

  • Como disse o Ricardo : A alternativa C está equivocada. O direito de greve se dá em LEI ESPECÌFICA e não em complementar.

  • A questão refere-se a Lei Orgânica do Município de Tailândia-PA,

    Art. 104. A Administração Pública direta, indireta e fundacional, de qualquer dos Poderes dos Municípios, obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e, também, ao seguinte:

    (...)

    V - os cargos ou empregos em comissão e as funções de confiança serão exercidos, preferencialmente, por servidores ocupantes de cargo de carreira técnica ou profissional, nos casos e condições previstos em lei;

    VI - é garantido ao servidor público o direito à livre associação sindical, obedecido o disposto do Art. 8º da Constituição Federal;

    (...)

    VIII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei complementar federal;  

    (...)

    IX - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiências e definirá os critérios de sua admissão;

    (...)

    XI - a revisão geral da remuneração dos servidores públicos far-se-á sempre na mesma data;  

  • letra b, também está errada( servidor civil)

    letra c errada. (lei especifica).

    está questão deveria no mínimo anulada.

  • Que questão louca...Alguém sabe se essa questão foi anulada depois?


ID
3050653
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Tailândia - PA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A questão deve ser respondida de acordo com a Lei Orgânica do Município de Tailândia/PA:

Sobre os Conselhos Municipais previstos no art. 117, apenas não se pode afirmar:

Alternativas

ID
3050656
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Tailândia - PA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A questão deve ser respondida de acordo com a Lei Orgânica do Município de Tailândia/PA:

Compete ao Município instituir os seguintes tributos: □


I- imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana.

II- imposto sobre a Transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos à sua aquisição.

III- imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - não compreendidos no artigo 155, II, da Constituição Federal -, definidos em lei federal complementar.

IV- taxas em razão do exercício do poder de polícia.


Após a análise dos itens, marque a alternativa correta:

Alternativas

ID
3050659
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Tailândia - PA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A questão deve ser respondida de acordo com a Lei Orgânica do Município de Tailândia/PA:

O saneamento básico, conforme preceitua o art. 290, é dever do Município, implicando, o seu direito, a garantia inalienável de:


I- abastecimento de água, em quantidade suficiente para assegurar a adequada higiene e o conforto, e com qualidade compatível com os padrões de potabilidade.

II- coleta e disposição dos esgotos sanitários, dos resíduos sólidos e drenagem das águas pluviais, de forma a preservar o equilíbrio do ambiente e eliminar as ações danosas à saúde.

III- controle de vetores sob a óptica da proteção à saúde pública.


Está(ão) correto(s) apenas o(s) item(ns):

Alternativas

ID
3050662
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Tailândia - PA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre o conceito de letramento (ROJO, 2006), marque a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Letra D, o letramento focaliza os aspectos socio-historicos da aquisição de uma sociedade.

  • Letramento é o desenvolvimento do uso competente da leitura e escrita nas práticas sociais, Habilita o sujeito a utilizar a escrita e a leitura nos mais diversos contextos.

  • Alternativa B.

    Apropriação das práticas e conhecimentos ligados à escrita em uso na sociedade.


ID
3050665
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Tailândia - PA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Leia as seguintes asserções sobre o papel dos contos de fadas na construção do imaginário infantil e observe a relação entre elas.

O conto de fadas é um estímulo encorajador na compreensão da vida social,


PORQUE


valoriza os princípios éticos na relação com o outro: o mal é denunciado e o bem é valorizado.


A respeito dessas duas asserções, assinale a opção CORRETA

Alternativas

ID
3050671
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Tailândia - PA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A respeito da construção de conhecimentos matemáticos na Educação Infantil, assinale a alternativa cujas atividades contribuem para a criança compreender a passagem do tempo e a ordem numérica, como também determinar o antecessor ou o sucessor de um numeral.

Alternativas

ID
3050674
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Tailândia - PA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Analise as assertivas sobre o desenvolvimento do desenho na infância (VIGOTSKY, 2009) e assinale a alternativa CORRETA.


I- O desenho é um tipo de criação na primeira infância.

II- Acriança desenha de memória o que sabe sobre as coisas.

III- A criança prefere fazer coisas a representá-las pelo desenho.

IV- Acriança se interessa pelo resultado do desenho e não pelo processo de desenhar.

V- A representação real do objeto é o primeiro estágio do desenvolvimento do desenho infantil.

Alternativas
Comentários
  • I- O desenho é um tipo de criação na primeira infância.

    II- Acriança desenha de memória o que sabe sobre as coisas.

    III- A criança prefere fazer coisas a representá-las pelo desenho.

    Letra A

  • Somente as assertivas I, II e III estão corretas.


ID
3050677
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Tailândia - PA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Analise as assertivas sobre o desenvolvimento da noção de tempo pela criança e marque a alternativa CORRETA.


I- A rotina na Educação Infantil configura-se como um importante instrumento de construção do tempo pela criança.

II- A criança pode marcar a passagem do tempo através dos acontecimentos diários: hora da brincadeira, do lanche, do descanso, etc.

III- Expressões subjetivas, como: passou rápido, passou devagar, está demorando, permitem que a criança interaja com a noção de tempo.

IV- Para a criança pequena, o tempo ainda não é o cronológico, mas o da sequência de procedimentos.

Alternativas
Comentários
  • E


ID
3050680
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Tailândia - PA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre o conhecimento histórico na Educação Infantil, NÃO é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra B. Na educação infantil os conteúdos NÃO são divididos em disciplinas.

  • Alternativa B.

    o estudo do conhecimento histórico ocorre de maneira disciplinar, pois, na Educação Infantil, os conteúdos são divididos em disciplinas.


ID
3050683
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Tailândia - PA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Leia o conceito e marque a alternativa com a palavra que completa ADEQUADAMENTE a lacuna.


A ____________ constitui-se das dimensões: física (estrutura orgânica-biofisicamotora organizadora de todas as dimensões humanas), emocional-afetiva (instinto-pulsão-afeto), mental-espiritual (cognição, razão, pensamento, ideia, consciência) e a sócio-histórico-cultural (valores, hábitos, costumes, sentidos, significados, simbolismos). Todas essas dimensões estão indissociadas na totalidade do ser humano (JOÃO; BRITO, 2004, p. 33).

Alternativas
Comentários
  • Letra C


ID
3050686
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Tailândia - PA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Quanto aos conceitos ligados à alfabetização, relacione as categorias conceituais, da Primeira Coluna, as suas respectivas definições, na Segunda Coluna, e assinale a alternativa CORRETA.


Primeira Coluna

I- Consciência fonológica.

II-Representação.

III-Segmentação.

IV-Método fônico.

V-Sílaba.


Segunda Coluna

( ) Reflexão explícita sobre a propriedade de segmentação das unidades sonoras da língua.

( ) Consiste em ensinar as crianças as correspondências fonográficas e em utilizar essas correspondências para pronunciar as palavras escritas.

( ) Estado mental de um sistema cognitivo que reflete um aspecto da realidade exterior deste sistema.

( ) Processo de análise de um enunciado para separar seus constituintes.

( ) Unidade de estrutura fonológica que está constituída por um nó vocálico, que pode ser precedido ou seguido de consoantes.

Alternativas
Comentários
  • Primeira Coluna

    I- Consciência fonológica.

    II-Representação.

    III-Segmentação.

    IV-Método fônico.

    V-Sílaba.

    Segunda Coluna

    ( I ) Reflexão explícita sobre a propriedade de segmentação das unidades sonoras da língua.

    (IV ) Consiste em ensinar as crianças as correspondências fonográficas e em utilizar essas correspondências para pronunciar as palavras escritas.

    ( II ) Estado mental de um sistema cognitivo que reflete um aspecto da realidade exterior deste sistema.

    (III ) Processo de análise de um enunciado para separar seus constituintes.

    (V ) Unidade de estrutura fonológica que está constituída por um nó vocálico, que pode ser precedido ou seguido de consoantes.


ID
3050689
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Tailândia - PA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Analise as assertivas sobre a brincadeira na Educação Infantil e marque a alternativa CORRETA.


I- Brincar dá à criança oportunidade para imitar o conhecido e para construir o novo.

II- Na brincadeira, a criança reconstrói o cenário necessário para que sua fantasia se aproxime ou se distancie da realidade vivida.

III- Nas interações cotidianas, as crianças constroem significações compartilhadas e aprendem valores e normas da cultura de seu ambiente.

IV- É preciso desconsiderar que as crianças aprendem coisas que lhes são significativas quando interagem com companheiros da infância.

V- Atividades pelo(a) professor(a) de brincar com a criança, nem promovem o desenvolvimento da capacidade infantil de conhecer o mundo e a si mesma, nem ampliam as possibilidades docentes de compreender e responder às iniciativas infantis.

Alternativas

ID
3050692
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Tailândia - PA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Leia as seguintes asserções sobre a rotina na Educação Infantil (MEC, 2013) e observe a relação entre elas.


As instituições de Educação Infantil precisam organizar uma rotina de situações agradáveis e motivadoras que desafiem o que cada criança e seu grupo social já sabem, a fim de promover o conhecimento e a autoestima da criança,

POIS

compete às instituições ampliar as possibilidades infantis de aprender e ser cuidada, de se expressar, comunicar e criar, de organizar pensamentos e idéias, de conviver, brincar e trabalhar em grupo, de ter iniciativa e de apropriar-se de diferentes linguagens e saberes que circulam na sociedade.


No que se referem a essas duas asserções, assinale a opção CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D


ID
3050695
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Tailândia - PA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Assinale a alternativa sobre o que NÃO é CORRETO afirmar sobre o registro do desenvolvimento como modo de avaliação da aprendizagem da criança na Educação Infantil.

Alternativas
Comentários
  • O registro deve permitir às famílias conhecer o processo de desenvolvimento da criança e também para comunicar, ao final do ano letivo, a aprovação ou retenção na Educação Infantil.

    Não existe aprovação ou retenção na Ed. Infantil


ID
3050698
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Tailândia - PA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

No que se refere à literatura infantil, assinale a alternativa CORRETA, relacionando as narrativas populares, da Primeira Coluna, as suas respectivas definições, na Segunda Coluna.


Primeira Coluna

I- Mito.

II-Piada.

III-Lenda.

IV- Fábula.

V-Conto de fadas.


Segunda Coluna

( ) Relato breve, cômico, obsceno ou absurdo, sem estrutura narrativa fixa e com protagonistas estereotipados e genéricos.

( ) Narrativa curta cujos protagonistas são animais, com características e sentimentos humanos, que propõe uma reflexão moral, normalmente explícita.

( ) Relato que acontece em um mundo anterior e de um estado diferente do atual, em que deuses e heróis realizam grandes feitos relacionados a crenças religiosas.

( ) Relato contado como verídico, acontecido em lugares concretos, vinculados a temas da natureza, a uma edificação ou a um acidente geográfico, com enfoque sobrenatural ou religioso.

( ) Narrativa com elementos fantásticos que misturam personagens de um mundo terreno com os de um mundo irreal, nos quais os primeiros alcançam o bem-estar depois de diversas provas e conflitos.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva d

    ( Piada.) Relato breve, cômico, obsceno ou absurdo, sem estrutura narrativa fixa e com protagonistas estereotipados e genéricos.

    (Fábula.)

    Narrativa curta cujos protagonistas são animais, com características e sentimentos humanos, que propõe uma reflexão moral, normalmente explícita.


ID
3050701
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Tailândia - PA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Assinale a alternativa que traz um dos princípios que fundamentam a educação inclusiva.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    A) Realizar atividades motivadoras e criativas que instiguem a aprendizagem de uma parcela dos alunos da turma. → não é somente de uma parcela, mas de todos.

    B) Conhecer cada aluno, respeitar suas potencialidades e necessidades, e a elas responder, com qualidade pedagógica.

    C) Segregar os alunos naqueles que sabem mais e que sabem menos a fim de possibilitar uma educação na perspectiva da inclusão. → "segregar" é "separar", dessa forma está incorreto, não devem ser separados.

    D) Possibilitar condições diferenciadas de acesso e permanência na escola, tendo em vista a educação inclusiva e a superação das desigualdades sociais. → não é condição diferenciada, e sim procurar a igualdade entre os alunos.

    E) Direcionar o trabalho pedagógico para uma sala de aula homogênea, ainda que alguns alunos apresentem necessidades específicas de aprendizagem. → não pode ser homogêneo (igual), visto que exitem alunos diferentes, com necessidades únicas.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺


ID
3050704
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Tailândia - PA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Analise as assertivas sobre a importância do jogo para o desenvolvimento infantil e assinale a alternativa CORRETA.


I- Wallon associou o jogo e o brincar à afetividade e ao movimento em grupo.

II- Piaget relacionou o jogo aos processos de assimilação e acomodação como forma de a criança aprender e agir sobre a realidade.

III- Vygotsky demonstrou a influência do jogo na zona de desenvolvimento proximal da criança e, assim, o jogo deixa de mediar o desenvolvimento infantil.

IV- O jogo é atividade espontânea e, por isso, se constitui como uma atividade natural e não como uma situação de aprendizagem.

V- As regras e a imaginação que são proporcionadas pelo jogo favorecem na criança o surgimento de comportamentos para além dos habituais.

Alternativas
Comentários
  • Somente as assertivas I, II e III estão corretas.

  • I- Wallon associou o jogo e o brincar à afetividade e ao movimento em grupo. CORETO

    II- Piaget relacionou o jogo aos processos de assimilação e acomodação como forma de a criança aprender e agir sobre a realidade. CORRETO

    III- Vygotsky demonstrou a influência do jogo na zona de desenvolvimento proximal da criança e, assim, o jogo deixa de mediar o desenvolvimento infantil. ERRO

    IV- O jogo é atividade espontânea e, por isso, se constitui como uma atividade natural e não como uma situação de aprendizagem. ERRO

    V- As regras e a imaginação que são proporcionadas pelo jogo favorecem na criança o surgimento de comportamentos para além dos habituais. CORRETO