SóProvas



Prova CETAP - 2019 - Prefeitura de Ananindeua - PA - Agente de Combate às Endemias


ID
5394058
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ananindeua - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Chore e lute, filha.

  Dentre as tantas lições que recebi e recebo de minha mãe, considero duas primordiais: chore sempre que quiser chorar, filha. Lute mesmo quando não quiser lutar, filha.
Sou filha de uma virginiana de origem germânica, regras rígidas, poucas palavras. Mas não houve uma única vez em que ela tenha me mandado engolir o choro, como tanto se ouve por aí. Pelo contrário, ela dizia, com sua escassa e preciosa doçura: “O choro é o xixi do coração, filha. Tem que deixar que ele saia”. Aprendi a obedecer (porque não lhe obedecer segue sendo o erro mais certo de todos) e choro invariavelmente, abandonando constrangimentos e preocupação com olhares de terceiros.
   Sobre a luta, ela nunca verbalizou. Preferiu, nesse caso, ser apenas um exemplo permanente. Por vezes, soltava frases duras como “Segure isso pelo chifre”, “Mostre para o cavalo quem é o cavaleiro aqui”, “Segure as rédeas da sua vida ou ela vai para onde quiser”, “Mantenha só na sua mão a chave da sua felicidade”, ou ainda “Deus nunca nos dá um fardo mais pesado do que podemos aguentar”. As frases ficaram como marcas, mas, no fundo, sempre bastou observá-la, no presente e no passado corajoso.
   Sua luta nunca foi barulhenta. Olhares. Gestos. Frases curtas em tom de voz sereno e firme. Longas cartas manuscritas. Venho, há anos, aprendendo nesse treinamento inconsciente a duelar sem armas, a gritar sem som, a intimidar com os olhos e a romper sem cortes.
   Nunca a vi abandonar ideais, relativizar princípios ou tolerar afrontas. Sempre a vi lutar pelo que acredita e, sobretudo, por aqueles em quem acredita. Sempre a vi continuar acreditando, embora com os olhos um pouco inchados, de quem chorou por meia dúzia de minutos atrás da necessária porta do banheiro (porque filhos podem chorar no seu colo, mas ela, mãe germânica, chora sozinha).
   Um dia ela me disse, em tom de confidência, que me achava muito corajosa. Eu quis, com todas as minhas forças, acreditar nesse elogio com o qual nunca nem ousaria sonhar. Ainda não acredito. Ainda me julgo borboleta, cheia de cores, leve, superficial e frágil. Ainda me tornarei como ela: árvore, raiz, tronco, verde e vida.
   Por enquanto, em tempos estranhos, em campo minado, em terreno incerto, em pedras falsas e em total incerteza na vida, sigo no choro sincero, sigo na luta honesta. Sigo por mim, por ela, por tantos. Porque, como dizem por aí, luto só me serve se for verbo. E assim seguimos caminhando.

(MANUS,Ruth. Um dia ainda vamos rir de tudo isso. p. 67/68.).

Há na frase “Chore e lute, filha.”, uma instrução sobre:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    • sensibilidade e enfrentamento
  • eu amo essas questões que são fáceis kkkkk
  • _ Sensibilidade e enfrentamento


ID
5394061
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ananindeua - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Chore e lute, filha.

  Dentre as tantas lições que recebi e recebo de minha mãe, considero duas primordiais: chore sempre que quiser chorar, filha. Lute mesmo quando não quiser lutar, filha.
Sou filha de uma virginiana de origem germânica, regras rígidas, poucas palavras. Mas não houve uma única vez em que ela tenha me mandado engolir o choro, como tanto se ouve por aí. Pelo contrário, ela dizia, com sua escassa e preciosa doçura: “O choro é o xixi do coração, filha. Tem que deixar que ele saia”. Aprendi a obedecer (porque não lhe obedecer segue sendo o erro mais certo de todos) e choro invariavelmente, abandonando constrangimentos e preocupação com olhares de terceiros.
   Sobre a luta, ela nunca verbalizou. Preferiu, nesse caso, ser apenas um exemplo permanente. Por vezes, soltava frases duras como “Segure isso pelo chifre”, “Mostre para o cavalo quem é o cavaleiro aqui”, “Segure as rédeas da sua vida ou ela vai para onde quiser”, “Mantenha só na sua mão a chave da sua felicidade”, ou ainda “Deus nunca nos dá um fardo mais pesado do que podemos aguentar”. As frases ficaram como marcas, mas, no fundo, sempre bastou observá-la, no presente e no passado corajoso.
   Sua luta nunca foi barulhenta. Olhares. Gestos. Frases curtas em tom de voz sereno e firme. Longas cartas manuscritas. Venho, há anos, aprendendo nesse treinamento inconsciente a duelar sem armas, a gritar sem som, a intimidar com os olhos e a romper sem cortes.
   Nunca a vi abandonar ideais, relativizar princípios ou tolerar afrontas. Sempre a vi lutar pelo que acredita e, sobretudo, por aqueles em quem acredita. Sempre a vi continuar acreditando, embora com os olhos um pouco inchados, de quem chorou por meia dúzia de minutos atrás da necessária porta do banheiro (porque filhos podem chorar no seu colo, mas ela, mãe germânica, chora sozinha).
   Um dia ela me disse, em tom de confidência, que me achava muito corajosa. Eu quis, com todas as minhas forças, acreditar nesse elogio com o qual nunca nem ousaria sonhar. Ainda não acredito. Ainda me julgo borboleta, cheia de cores, leve, superficial e frágil. Ainda me tornarei como ela: árvore, raiz, tronco, verde e vida.
   Por enquanto, em tempos estranhos, em campo minado, em terreno incerto, em pedras falsas e em total incerteza na vida, sigo no choro sincero, sigo na luta honesta. Sigo por mim, por ela, por tantos. Porque, como dizem por aí, luto só me serve se for verbo. E assim seguimos caminhando.

(MANUS,Ruth. Um dia ainda vamos rir de tudo isso. p. 67/68.).

Sobre: “Chore e lute, filha.”, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • a) Os verbos estão no modo indicativo.

    Os verbos estão no MODO IMPERATIVO.

    b) Os sujeitos das formas verbais são inexistentes.

    Sujeito oculto.

    c) "filha" é, sintaticamente, aposto.

    VOCATIVO de ambos os verbos.

    D) Chore e lute são terceira pessoa do singular.

  • ELE CHORE

    ELE LUTE

  • quem vai chorar sou eu na prova kkk.

  • chore você, lute você

  • não é vocativo o filha?
  • Letra a) O verbo está no modo imperativo

    Letra d) Vamos conjugar:

    Se fosse 2ª pessoa --> Chora tu // Luta tu

    Como é 3ª pessoa, fica assim --> Chore você // Lute você

    Lembrando que o pronome de tratamento "você" é gramaticalmente da 2ª pessoa, mas é conjugado na 3ª pessoa. Como no imperativo afirmativo a 3ª pessoa fica com a conjugação no subjuntivo, temos "cante" e "lute".

    Eu indico a aula no Youtube do curso Português Sensacional, que ensina a seguinte música para facilitar o entendimento do Imperativo Afirmativo:

    "Para conjugar o imperativo afirmativo

    Ouça bem tudo, meu amigo

    O que vou lhe dizer

    Basta conjugar o presente do indicativo (1)

    E também do subjuntivo (2) e depois escolher

    As segundas pessoas do indicativo (3)

    E as outras pessoas do subjuntivo (4)

    Esqueça não, meu irmão, o S vai para a mangabeira para não mais voltar (5)"

     

    Os números acima significam a ordem e a melodia da música pode ser encontrada na aula

    Segue o link da aula: https://www.youtube.com/watch?v=IWJCOiD0l1Q&t=5s

     

  • CHORAREI DE FELIZ APROVADO NO P. PENAL.

    E LUTAREI BRAVAMENTE ATÉ O FIM.

    RUMO À POLÍCIA PENAL PARÁ.

  • Rg123456@gmail.com Veras Espero que tenhas conseguido .

ID
5394064
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ananindeua - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Chore e lute, filha.

  Dentre as tantas lições que recebi e recebo de minha mãe, considero duas primordiais: chore sempre que quiser chorar, filha. Lute mesmo quando não quiser lutar, filha.
Sou filha de uma virginiana de origem germânica, regras rígidas, poucas palavras. Mas não houve uma única vez em que ela tenha me mandado engolir o choro, como tanto se ouve por aí. Pelo contrário, ela dizia, com sua escassa e preciosa doçura: “O choro é o xixi do coração, filha. Tem que deixar que ele saia”. Aprendi a obedecer (porque não lhe obedecer segue sendo o erro mais certo de todos) e choro invariavelmente, abandonando constrangimentos e preocupação com olhares de terceiros.
   Sobre a luta, ela nunca verbalizou. Preferiu, nesse caso, ser apenas um exemplo permanente. Por vezes, soltava frases duras como “Segure isso pelo chifre”, “Mostre para o cavalo quem é o cavaleiro aqui”, “Segure as rédeas da sua vida ou ela vai para onde quiser”, “Mantenha só na sua mão a chave da sua felicidade”, ou ainda “Deus nunca nos dá um fardo mais pesado do que podemos aguentar”. As frases ficaram como marcas, mas, no fundo, sempre bastou observá-la, no presente e no passado corajoso.
   Sua luta nunca foi barulhenta. Olhares. Gestos. Frases curtas em tom de voz sereno e firme. Longas cartas manuscritas. Venho, há anos, aprendendo nesse treinamento inconsciente a duelar sem armas, a gritar sem som, a intimidar com os olhos e a romper sem cortes.
   Nunca a vi abandonar ideais, relativizar princípios ou tolerar afrontas. Sempre a vi lutar pelo que acredita e, sobretudo, por aqueles em quem acredita. Sempre a vi continuar acreditando, embora com os olhos um pouco inchados, de quem chorou por meia dúzia de minutos atrás da necessária porta do banheiro (porque filhos podem chorar no seu colo, mas ela, mãe germânica, chora sozinha).
   Um dia ela me disse, em tom de confidência, que me achava muito corajosa. Eu quis, com todas as minhas forças, acreditar nesse elogio com o qual nunca nem ousaria sonhar. Ainda não acredito. Ainda me julgo borboleta, cheia de cores, leve, superficial e frágil. Ainda me tornarei como ela: árvore, raiz, tronco, verde e vida.
   Por enquanto, em tempos estranhos, em campo minado, em terreno incerto, em pedras falsas e em total incerteza na vida, sigo no choro sincero, sigo na luta honesta. Sigo por mim, por ela, por tantos. Porque, como dizem por aí, luto só me serve se for verbo. E assim seguimos caminhando.

(MANUS,Ruth. Um dia ainda vamos rir de tudo isso. p. 67/68.).

A cronista cita que a mãe tem “origem germânica”. O adjetivo pátrio denota descendência:

Alternativas
Comentários
  • gab: A

    Germânica é o feminino de germânico. O mesmo que: alemã, teuta, teutónica.

  • nunca nem vi!

  • Erra isso é sacanagem

  • agora se fosse Baviera

ID
5394067
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ananindeua - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Chore e lute, filha.

  Dentre as tantas lições que recebi e recebo de minha mãe, considero duas primordiais: chore sempre que quiser chorar, filha. Lute mesmo quando não quiser lutar, filha.
Sou filha de uma virginiana de origem germânica, regras rígidas, poucas palavras. Mas não houve uma única vez em que ela tenha me mandado engolir o choro, como tanto se ouve por aí. Pelo contrário, ela dizia, com sua escassa e preciosa doçura: “O choro é o xixi do coração, filha. Tem que deixar que ele saia”. Aprendi a obedecer (porque não lhe obedecer segue sendo o erro mais certo de todos) e choro invariavelmente, abandonando constrangimentos e preocupação com olhares de terceiros.
   Sobre a luta, ela nunca verbalizou. Preferiu, nesse caso, ser apenas um exemplo permanente. Por vezes, soltava frases duras como “Segure isso pelo chifre”, “Mostre para o cavalo quem é o cavaleiro aqui”, “Segure as rédeas da sua vida ou ela vai para onde quiser”, “Mantenha só na sua mão a chave da sua felicidade”, ou ainda “Deus nunca nos dá um fardo mais pesado do que podemos aguentar”. As frases ficaram como marcas, mas, no fundo, sempre bastou observá-la, no presente e no passado corajoso.
   Sua luta nunca foi barulhenta. Olhares. Gestos. Frases curtas em tom de voz sereno e firme. Longas cartas manuscritas. Venho, há anos, aprendendo nesse treinamento inconsciente a duelar sem armas, a gritar sem som, a intimidar com os olhos e a romper sem cortes.
   Nunca a vi abandonar ideais, relativizar princípios ou tolerar afrontas. Sempre a vi lutar pelo que acredita e, sobretudo, por aqueles em quem acredita. Sempre a vi continuar acreditando, embora com os olhos um pouco inchados, de quem chorou por meia dúzia de minutos atrás da necessária porta do banheiro (porque filhos podem chorar no seu colo, mas ela, mãe germânica, chora sozinha).
   Um dia ela me disse, em tom de confidência, que me achava muito corajosa. Eu quis, com todas as minhas forças, acreditar nesse elogio com o qual nunca nem ousaria sonhar. Ainda não acredito. Ainda me julgo borboleta, cheia de cores, leve, superficial e frágil. Ainda me tornarei como ela: árvore, raiz, tronco, verde e vida.
   Por enquanto, em tempos estranhos, em campo minado, em terreno incerto, em pedras falsas e em total incerteza na vida, sigo no choro sincero, sigo na luta honesta. Sigo por mim, por ela, por tantos. Porque, como dizem por aí, luto só me serve se for verbo. E assim seguimos caminhando.

(MANUS,Ruth. Um dia ainda vamos rir de tudo isso. p. 67/68.).

Assinale a alternativa em que o “a(s)" é pronome pessoal:

Alternativas
Comentários
  • C

    “Nunca a vi abandonar ideias (...)”

    O pronome a, refere-se a mae.

  • O pronome se volta a pessoa: Mãe. Por isso, é pronome pessoal.

    Gab. C

  • obrigado Suellen duas vezes.
  • É só lembrar da frase (errada) que "todo mundo" usa:

    nunca vi ela = nunca a vi.

  • a) As frases ficaram como marcas(...)”. (ARTIGO)

    b) “Aprendi a obedecer(...)”. (PREPOSICÃO)

    c) “Nunca a vi abandonar ideias (...)”. (PRONOME PESSOAL)

    D) “Segure as rédeas da sua vida (...)”. (ARTIGO)


ID
5394070
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ananindeua - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Chore e lute, filha.

  Dentre as tantas lições que recebi e recebo de minha mãe, considero duas primordiais: chore sempre que quiser chorar, filha. Lute mesmo quando não quiser lutar, filha.
Sou filha de uma virginiana de origem germânica, regras rígidas, poucas palavras. Mas não houve uma única vez em que ela tenha me mandado engolir o choro, como tanto se ouve por aí. Pelo contrário, ela dizia, com sua escassa e preciosa doçura: “O choro é o xixi do coração, filha. Tem que deixar que ele saia”. Aprendi a obedecer (porque não lhe obedecer segue sendo o erro mais certo de todos) e choro invariavelmente, abandonando constrangimentos e preocupação com olhares de terceiros.
   Sobre a luta, ela nunca verbalizou. Preferiu, nesse caso, ser apenas um exemplo permanente. Por vezes, soltava frases duras como “Segure isso pelo chifre”, “Mostre para o cavalo quem é o cavaleiro aqui”, “Segure as rédeas da sua vida ou ela vai para onde quiser”, “Mantenha só na sua mão a chave da sua felicidade”, ou ainda “Deus nunca nos dá um fardo mais pesado do que podemos aguentar”. As frases ficaram como marcas, mas, no fundo, sempre bastou observá-la, no presente e no passado corajoso.
   Sua luta nunca foi barulhenta. Olhares. Gestos. Frases curtas em tom de voz sereno e firme. Longas cartas manuscritas. Venho, há anos, aprendendo nesse treinamento inconsciente a duelar sem armas, a gritar sem som, a intimidar com os olhos e a romper sem cortes.
   Nunca a vi abandonar ideais, relativizar princípios ou tolerar afrontas. Sempre a vi lutar pelo que acredita e, sobretudo, por aqueles em quem acredita. Sempre a vi continuar acreditando, embora com os olhos um pouco inchados, de quem chorou por meia dúzia de minutos atrás da necessária porta do banheiro (porque filhos podem chorar no seu colo, mas ela, mãe germânica, chora sozinha).
   Um dia ela me disse, em tom de confidência, que me achava muito corajosa. Eu quis, com todas as minhas forças, acreditar nesse elogio com o qual nunca nem ousaria sonhar. Ainda não acredito. Ainda me julgo borboleta, cheia de cores, leve, superficial e frágil. Ainda me tornarei como ela: árvore, raiz, tronco, verde e vida.
   Por enquanto, em tempos estranhos, em campo minado, em terreno incerto, em pedras falsas e em total incerteza na vida, sigo no choro sincero, sigo na luta honesta. Sigo por mim, por ela, por tantos. Porque, como dizem por aí, luto só me serve se for verbo. E assim seguimos caminhando.

(MANUS,Ruth. Um dia ainda vamos rir de tudo isso. p. 67/68.).

“Mantenha só na sua mão a chave da sua felicidade.”, a frase conota:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    • Ser feliz é uma construção própria

  • queria várias questões dessas na prova da PPPA hahaha
  • facil em


ID
5394073
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ananindeua - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Chore e lute, filha.

  Dentre as tantas lições que recebi e recebo de minha mãe, considero duas primordiais: chore sempre que quiser chorar, filha. Lute mesmo quando não quiser lutar, filha.
Sou filha de uma virginiana de origem germânica, regras rígidas, poucas palavras. Mas não houve uma única vez em que ela tenha me mandado engolir o choro, como tanto se ouve por aí. Pelo contrário, ela dizia, com sua escassa e preciosa doçura: “O choro é o xixi do coração, filha. Tem que deixar que ele saia”. Aprendi a obedecer (porque não lhe obedecer segue sendo o erro mais certo de todos) e choro invariavelmente, abandonando constrangimentos e preocupação com olhares de terceiros.
   Sobre a luta, ela nunca verbalizou. Preferiu, nesse caso, ser apenas um exemplo permanente. Por vezes, soltava frases duras como “Segure isso pelo chifre”, “Mostre para o cavalo quem é o cavaleiro aqui”, “Segure as rédeas da sua vida ou ela vai para onde quiser”, “Mantenha só na sua mão a chave da sua felicidade”, ou ainda “Deus nunca nos dá um fardo mais pesado do que podemos aguentar”. As frases ficaram como marcas, mas, no fundo, sempre bastou observá-la, no presente e no passado corajoso.
   Sua luta nunca foi barulhenta. Olhares. Gestos. Frases curtas em tom de voz sereno e firme. Longas cartas manuscritas. Venho, há anos, aprendendo nesse treinamento inconsciente a duelar sem armas, a gritar sem som, a intimidar com os olhos e a romper sem cortes.
   Nunca a vi abandonar ideais, relativizar princípios ou tolerar afrontas. Sempre a vi lutar pelo que acredita e, sobretudo, por aqueles em quem acredita. Sempre a vi continuar acreditando, embora com os olhos um pouco inchados, de quem chorou por meia dúzia de minutos atrás da necessária porta do banheiro (porque filhos podem chorar no seu colo, mas ela, mãe germânica, chora sozinha).
   Um dia ela me disse, em tom de confidência, que me achava muito corajosa. Eu quis, com todas as minhas forças, acreditar nesse elogio com o qual nunca nem ousaria sonhar. Ainda não acredito. Ainda me julgo borboleta, cheia de cores, leve, superficial e frágil. Ainda me tornarei como ela: árvore, raiz, tronco, verde e vida.
   Por enquanto, em tempos estranhos, em campo minado, em terreno incerto, em pedras falsas e em total incerteza na vida, sigo no choro sincero, sigo na luta honesta. Sigo por mim, por ela, por tantos. Porque, como dizem por aí, luto só me serve se for verbo. E assim seguimos caminhando.

(MANUS,Ruth. Um dia ainda vamos rir de tudo isso. p. 67/68.).

O sinônimo não está adequado em:

Alternativas
Comentários
  • Sinônimos são palavras que têm o mesmo ou aproximadamente o mesmo sentido que outras.
  • fardo Geralmente é pesado e não leve. Fardo de arroz 30 kilos è mais pesado que um pacote.
  • Resposta na condiz com tudo com dicionário.

  • Pessoal, a escrita está falando do inadequado ou seja o errado da questão.

  • AINDA ASSIM QUER O ERRO.

    AQUILO QUE NÃO CONDIZ


ID
5394076
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ananindeua - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Chore e lute, filha.

  Dentre as tantas lições que recebi e recebo de minha mãe, considero duas primordiais: chore sempre que quiser chorar, filha. Lute mesmo quando não quiser lutar, filha.
Sou filha de uma virginiana de origem germânica, regras rígidas, poucas palavras. Mas não houve uma única vez em que ela tenha me mandado engolir o choro, como tanto se ouve por aí. Pelo contrário, ela dizia, com sua escassa e preciosa doçura: “O choro é o xixi do coração, filha. Tem que deixar que ele saia”. Aprendi a obedecer (porque não lhe obedecer segue sendo o erro mais certo de todos) e choro invariavelmente, abandonando constrangimentos e preocupação com olhares de terceiros.
   Sobre a luta, ela nunca verbalizou. Preferiu, nesse caso, ser apenas um exemplo permanente. Por vezes, soltava frases duras como “Segure isso pelo chifre”, “Mostre para o cavalo quem é o cavaleiro aqui”, “Segure as rédeas da sua vida ou ela vai para onde quiser”, “Mantenha só na sua mão a chave da sua felicidade”, ou ainda “Deus nunca nos dá um fardo mais pesado do que podemos aguentar”. As frases ficaram como marcas, mas, no fundo, sempre bastou observá-la, no presente e no passado corajoso.
   Sua luta nunca foi barulhenta. Olhares. Gestos. Frases curtas em tom de voz sereno e firme. Longas cartas manuscritas. Venho, há anos, aprendendo nesse treinamento inconsciente a duelar sem armas, a gritar sem som, a intimidar com os olhos e a romper sem cortes.
   Nunca a vi abandonar ideais, relativizar princípios ou tolerar afrontas. Sempre a vi lutar pelo que acredita e, sobretudo, por aqueles em quem acredita. Sempre a vi continuar acreditando, embora com os olhos um pouco inchados, de quem chorou por meia dúzia de minutos atrás da necessária porta do banheiro (porque filhos podem chorar no seu colo, mas ela, mãe germânica, chora sozinha).
   Um dia ela me disse, em tom de confidência, que me achava muito corajosa. Eu quis, com todas as minhas forças, acreditar nesse elogio com o qual nunca nem ousaria sonhar. Ainda não acredito. Ainda me julgo borboleta, cheia de cores, leve, superficial e frágil. Ainda me tornarei como ela: árvore, raiz, tronco, verde e vida.
   Por enquanto, em tempos estranhos, em campo minado, em terreno incerto, em pedras falsas e em total incerteza na vida, sigo no choro sincero, sigo na luta honesta. Sigo por mim, por ela, por tantos. Porque, como dizem por aí, luto só me serve se for verbo. E assim seguimos caminhando.

(MANUS,Ruth. Um dia ainda vamos rir de tudo isso. p. 67/68.).

Marque a alternativa que indique, respectivamente, os coletivos de burros, filhos e borboletas:

Alternativas
Comentários
  • Gab C, rumo a PP PA.
  • gab: C

    récua: substantivo feminino Tropa de bestas de carga que vão presas umas nas outras; récova. Manada de cavalgaduras. Carga transportada pelas bestas.

    prole: substantivo feminino Reunião (ou grupo) de pessoas que possuem a mesma ascendência; pessoas que descendem de um casal ou de um indivíduo em específico; descendência. Os filhos ou filhas de uma pessoa (de um casal ou de um animal)

    panapaná: substantivo feminino Bando de borboletas, que migram em certas épocas, formando verdadeiras nuvens.

    1. Récua: Coletivo de mula, cavalgadura.
    2. Prole: filhos de um casal, humano ou não.
    3. panapaná: conjunto de borboletas, panapanã, bando, grupo e nuvem.

    Gabarito: C

  • Link onde há uma extensa lista de substantivos coletivos e que pode ajudar:

    https://www.infoescola.com/portugues/substantivos-coletivos/

  •  São substantivos que, embora no singular, designam uma coleção ou conjunto de seres:

    acervo - coisas amontoadas, bens patrimoniais,

          obras de arte

    alavão - ovelhas leiteiras

    álbum - fotografias, selos

    alcateia - lobos, feras

    antologia - reunião de textos literários

    armada - navios de guerra

    armento - gado grande (búfalos, elefantes)

    arquipélago - ilhas

    arsenal - armas

    assembleia - parlamentares, membros de

         associações

    atilho - espigas

    atlas - mapas reunidos em livros

    bagagem - objetos de viagem

    baixela - utensílios de mesa

    bandeira - garimpeiros, exploradores de minérios

    banca - examinadores, advogados

    banda - músicos

    bandeira - exploradores

    bando - aves, ciganos, crianças, salteadores

    batalhão - soldados

    bateria - peças de guerra ou de cozinha; instrumentos de percussão

    biblioteca - livros

    boiada - bois

    boana - peixes miúdos

    cabido - cônegos (conselheiros de bispo)

    cacho - bananas, uvas, cabelos

    cáfila - camelos

    cainçalha - cães

    cambada - caranguejos, malandros, chaves

    cancioneiro - canções, de poesias líricas

    canzoada - cães

    caravana - viajantes, peregrinos, estudantes

    cardume - peixes

    casario - casas

    caterva - desordeiros, vadios

    choldra - assassinos, malfeitores, canalhas

    chusma - populares, marinheiros, criados

    cinemateca - filmes

    claque - pessoas pagas para aplaudir

    clero - a classe dos clérigos (padres, bispos,

         cardeais...)

    clientela - clientes de médicos, de advogados

    código - leis

    conciliábulo - feiticeiros, conspiradores

    concílio - bispos em assembleia

    conclave  cardeais para a eleição do Papa

    colmeia - cortiço de abelhas

    confraria - pessoas religiosas

    congregação - professores, religiosos

    congresso - reunião de deputados e senadores, de

         especialistas (médicos, advogados...)

    conselho - vereadores, diretores, juízes, militares

    consistório - cardeais, sob a presidência do Papa

    constelação - estrelas

    corja - vadios, tratantes, velhacos, ladrões

    coro - anjos, cantores

    corpo - jurados, eleitores, alunos

    correição - formigas

    cortiço - abelhas, casas velhas

    elenco - atores, artistas

    enxame - abelhas, insetos

    enxoval - roupas e adornos

    esquadra - navios de guerra

    esquadrilha - aviões

    falange - soldados, anjos

    fato - cabras

    fauna - animais de uma região

    feixe - lenha, capim, varas

    filmoteca - filmes

    flora - plantas de uma região

    fornada - pães, tijolos

    frota - navios mercantes, ônibus

    galeria - quadros, estátuas

    girândola - foguetes, fogos de artifício

    grei - gado miúdo, paroquianos, políticos

    hemeroteca - jornais, revistas

    horda - povos selvagens, nômades, desordeiros,

        aventureiros, bandidos, invasores, salteadores

    hostes - inimigos, soldados

    irmandade - membros de associações religiosas ou

       beneficentes

    link com os que mais cai

    http://bcccv.blogspot.com/2017/02/coletivos-os-mais-usados-em-consursos.html

  • essa banca é demais. mds

ID
5394079
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ananindeua - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Chore e lute, filha.

  Dentre as tantas lições que recebi e recebo de minha mãe, considero duas primordiais: chore sempre que quiser chorar, filha. Lute mesmo quando não quiser lutar, filha.
Sou filha de uma virginiana de origem germânica, regras rígidas, poucas palavras. Mas não houve uma única vez em que ela tenha me mandado engolir o choro, como tanto se ouve por aí. Pelo contrário, ela dizia, com sua escassa e preciosa doçura: “O choro é o xixi do coração, filha. Tem que deixar que ele saia”. Aprendi a obedecer (porque não lhe obedecer segue sendo o erro mais certo de todos) e choro invariavelmente, abandonando constrangimentos e preocupação com olhares de terceiros.
   Sobre a luta, ela nunca verbalizou. Preferiu, nesse caso, ser apenas um exemplo permanente. Por vezes, soltava frases duras como “Segure isso pelo chifre”, “Mostre para o cavalo quem é o cavaleiro aqui”, “Segure as rédeas da sua vida ou ela vai para onde quiser”, “Mantenha só na sua mão a chave da sua felicidade”, ou ainda “Deus nunca nos dá um fardo mais pesado do que podemos aguentar”. As frases ficaram como marcas, mas, no fundo, sempre bastou observá-la, no presente e no passado corajoso.
   Sua luta nunca foi barulhenta. Olhares. Gestos. Frases curtas em tom de voz sereno e firme. Longas cartas manuscritas. Venho, há anos, aprendendo nesse treinamento inconsciente a duelar sem armas, a gritar sem som, a intimidar com os olhos e a romper sem cortes.
   Nunca a vi abandonar ideais, relativizar princípios ou tolerar afrontas. Sempre a vi lutar pelo que acredita e, sobretudo, por aqueles em quem acredita. Sempre a vi continuar acreditando, embora com os olhos um pouco inchados, de quem chorou por meia dúzia de minutos atrás da necessária porta do banheiro (porque filhos podem chorar no seu colo, mas ela, mãe germânica, chora sozinha).
   Um dia ela me disse, em tom de confidência, que me achava muito corajosa. Eu quis, com todas as minhas forças, acreditar nesse elogio com o qual nunca nem ousaria sonhar. Ainda não acredito. Ainda me julgo borboleta, cheia de cores, leve, superficial e frágil. Ainda me tornarei como ela: árvore, raiz, tronco, verde e vida.
   Por enquanto, em tempos estranhos, em campo minado, em terreno incerto, em pedras falsas e em total incerteza na vida, sigo no choro sincero, sigo na luta honesta. Sigo por mim, por ela, por tantos. Porque, como dizem por aí, luto só me serve se for verbo. E assim seguimos caminhando.

(MANUS,Ruth. Um dia ainda vamos rir de tudo isso. p. 67/68.).

Em: “(porque filhos podem chorar no seu colo, mas ela, mãe germânica, chora sozinha)”. Sobre a pontuação do fragmento, é incorreto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • As orações coordenadas sindéticas adversativas são aquelas que transmitem uma ideia de oposição ou de contraste. Os conectivos que coordenam as orações adversativas são: e, mas, contudo, todavia, entretanto, porém, no entanto, ainda, assim, senão, etc. Exemplos: Eles queriam sair, porém, estava chovendo.

    As Orações Subordinadas Adjetivas são aquelas que exercem a função sintática de adjetivo. Geralmente, são introduzidas por pronomes relativos (que, quem, qual, quanto, onde, cujo, etc.), os quais exercem a função de adjunto adnominal do termo antecedente. ... “Admiro alunos que estudam” (oração subordinada adjetiva.

  • No caso, as subordinadas adjetivas possuem duas classificações:

    Explicativas = que utilizam vírgulas.

    Restritivas = que não utilizam vírgulas.

    Por isso a alternativa correta é a letra B, visto que ela afirma que as adjetivas utilizam vírgulas, contrariando uma das classificações.

  • no caso ele quer a incorreta, a B determina que a virgula é por causa da oraçao adjetiva, mas para uma oracao adjetiva existir precisa de um pronome relativo

  • Quem for fazer PPPA, e tem interesse em dividir hotel, estou atrás por enquanto. 69993647226

  • fui por eliminação kkk

  • Separadas por vírgulas, as orações subordinadas explicativas, como o próprio nome já indica, explicam melhor ou esclarecem o termo ao qual se referem.

    Ao contrário das orações explicativas, as orações restritivas restringem ou delimitam o significado de seu antecedente, e não são separadas por vírgulas.

    Assim, o erro da "B" estar em afirmar que "As vírgulas separam orações adjetivas". Contudo, nem todas orações adjetivas são separadas por virgulas!

  • mas existe um aposto explicativo separando, mãe germânica, uma característica da mãe.

ID
5394082
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ananindeua - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Chore e lute, filha.

  Dentre as tantas lições que recebi e recebo de minha mãe, considero duas primordiais: chore sempre que quiser chorar, filha. Lute mesmo quando não quiser lutar, filha.
Sou filha de uma virginiana de origem germânica, regras rígidas, poucas palavras. Mas não houve uma única vez em que ela tenha me mandado engolir o choro, como tanto se ouve por aí. Pelo contrário, ela dizia, com sua escassa e preciosa doçura: “O choro é o xixi do coração, filha. Tem que deixar que ele saia”. Aprendi a obedecer (porque não lhe obedecer segue sendo o erro mais certo de todos) e choro invariavelmente, abandonando constrangimentos e preocupação com olhares de terceiros.
   Sobre a luta, ela nunca verbalizou. Preferiu, nesse caso, ser apenas um exemplo permanente. Por vezes, soltava frases duras como “Segure isso pelo chifre”, “Mostre para o cavalo quem é o cavaleiro aqui”, “Segure as rédeas da sua vida ou ela vai para onde quiser”, “Mantenha só na sua mão a chave da sua felicidade”, ou ainda “Deus nunca nos dá um fardo mais pesado do que podemos aguentar”. As frases ficaram como marcas, mas, no fundo, sempre bastou observá-la, no presente e no passado corajoso.
   Sua luta nunca foi barulhenta. Olhares. Gestos. Frases curtas em tom de voz sereno e firme. Longas cartas manuscritas. Venho, há anos, aprendendo nesse treinamento inconsciente a duelar sem armas, a gritar sem som, a intimidar com os olhos e a romper sem cortes.
   Nunca a vi abandonar ideais, relativizar princípios ou tolerar afrontas. Sempre a vi lutar pelo que acredita e, sobretudo, por aqueles em quem acredita. Sempre a vi continuar acreditando, embora com os olhos um pouco inchados, de quem chorou por meia dúzia de minutos atrás da necessária porta do banheiro (porque filhos podem chorar no seu colo, mas ela, mãe germânica, chora sozinha).
   Um dia ela me disse, em tom de confidência, que me achava muito corajosa. Eu quis, com todas as minhas forças, acreditar nesse elogio com o qual nunca nem ousaria sonhar. Ainda não acredito. Ainda me julgo borboleta, cheia de cores, leve, superficial e frágil. Ainda me tornarei como ela: árvore, raiz, tronco, verde e vida.
   Por enquanto, em tempos estranhos, em campo minado, em terreno incerto, em pedras falsas e em total incerteza na vida, sigo no choro sincero, sigo na luta honesta. Sigo por mim, por ela, por tantos. Porque, como dizem por aí, luto só me serve se for verbo. E assim seguimos caminhando.

(MANUS,Ruth. Um dia ainda vamos rir de tudo isso. p. 67/68.).

Assinale alternativa com linguagem conotativa:

Alternativas
Comentários
  • CONOTAÇÃO, “sentido conotativo, sentido figurado” é a linguagem que utiliza as palavras, expandindo o significado literal, pois emprega um novo sentido, incomum, circunstancial, o qual depende do contexto em que estão inseridas.

  • Galera, um bizu

    Linguagem conotativa -> Lembrar dos CONtos de fadas

    Linguagem Denotativa -> Dicionário

  • Denotação é o sentido literal.

    Conotação é o sentido figurado.

    @futuro_pp

  • Quem for fazer PPPA, e tem interesse em dividir hotel, estou atrás por enquanto. 69993647226

  • Denotativa é a linguagem culta

    Conotativa e a linguagem figurada ( late coração ) kk

  • CONOTATIVO: Sentido figurado de linguagem poética literária

    Ex: Aquele home é um leão (FORTE E BRAVO)

    DENOTAÇÃO: Sentido real da palavra de linguagem comum e objetiva

    Ex: O leão é o rei da selva ( ANIMAL)

    GABARITO: D


ID
5394085
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ananindeua - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Chore e lute, filha.

  Dentre as tantas lições que recebi e recebo de minha mãe, considero duas primordiais: chore sempre que quiser chorar, filha. Lute mesmo quando não quiser lutar, filha.
Sou filha de uma virginiana de origem germânica, regras rígidas, poucas palavras. Mas não houve uma única vez em que ela tenha me mandado engolir o choro, como tanto se ouve por aí. Pelo contrário, ela dizia, com sua escassa e preciosa doçura: “O choro é o xixi do coração, filha. Tem que deixar que ele saia”. Aprendi a obedecer (porque não lhe obedecer segue sendo o erro mais certo de todos) e choro invariavelmente, abandonando constrangimentos e preocupação com olhares de terceiros.
   Sobre a luta, ela nunca verbalizou. Preferiu, nesse caso, ser apenas um exemplo permanente. Por vezes, soltava frases duras como “Segure isso pelo chifre”, “Mostre para o cavalo quem é o cavaleiro aqui”, “Segure as rédeas da sua vida ou ela vai para onde quiser”, “Mantenha só na sua mão a chave da sua felicidade”, ou ainda “Deus nunca nos dá um fardo mais pesado do que podemos aguentar”. As frases ficaram como marcas, mas, no fundo, sempre bastou observá-la, no presente e no passado corajoso.
   Sua luta nunca foi barulhenta. Olhares. Gestos. Frases curtas em tom de voz sereno e firme. Longas cartas manuscritas. Venho, há anos, aprendendo nesse treinamento inconsciente a duelar sem armas, a gritar sem som, a intimidar com os olhos e a romper sem cortes.
   Nunca a vi abandonar ideais, relativizar princípios ou tolerar afrontas. Sempre a vi lutar pelo que acredita e, sobretudo, por aqueles em quem acredita. Sempre a vi continuar acreditando, embora com os olhos um pouco inchados, de quem chorou por meia dúzia de minutos atrás da necessária porta do banheiro (porque filhos podem chorar no seu colo, mas ela, mãe germânica, chora sozinha).
   Um dia ela me disse, em tom de confidência, que me achava muito corajosa. Eu quis, com todas as minhas forças, acreditar nesse elogio com o qual nunca nem ousaria sonhar. Ainda não acredito. Ainda me julgo borboleta, cheia de cores, leve, superficial e frágil. Ainda me tornarei como ela: árvore, raiz, tronco, verde e vida.
   Por enquanto, em tempos estranhos, em campo minado, em terreno incerto, em pedras falsas e em total incerteza na vida, sigo no choro sincero, sigo na luta honesta. Sigo por mim, por ela, por tantos. Porque, como dizem por aí, luto só me serve se for verbo. E assim seguimos caminhando.

(MANUS,Ruth. Um dia ainda vamos rir de tudo isso. p. 67/68.).

“Deus nunca nos dá um fardo mais pesado (...)”. A transformação da estrutura para a voz passiva está correta em:

Alternativas
Comentários
  • Um fardo mais pesado nunca nos é dado por Deus.

    o objeto direto vira sujeito paciente.


ID
5394088
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ananindeua - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Chore e lute, filha.

  Dentre as tantas lições que recebi e recebo de minha mãe, considero duas primordiais: chore sempre que quiser chorar, filha. Lute mesmo quando não quiser lutar, filha.
Sou filha de uma virginiana de origem germânica, regras rígidas, poucas palavras. Mas não houve uma única vez em que ela tenha me mandado engolir o choro, como tanto se ouve por aí. Pelo contrário, ela dizia, com sua escassa e preciosa doçura: “O choro é o xixi do coração, filha. Tem que deixar que ele saia”. Aprendi a obedecer (porque não lhe obedecer segue sendo o erro mais certo de todos) e choro invariavelmente, abandonando constrangimentos e preocupação com olhares de terceiros.
   Sobre a luta, ela nunca verbalizou. Preferiu, nesse caso, ser apenas um exemplo permanente. Por vezes, soltava frases duras como “Segure isso pelo chifre”, “Mostre para o cavalo quem é o cavaleiro aqui”, “Segure as rédeas da sua vida ou ela vai para onde quiser”, “Mantenha só na sua mão a chave da sua felicidade”, ou ainda “Deus nunca nos dá um fardo mais pesado do que podemos aguentar”. As frases ficaram como marcas, mas, no fundo, sempre bastou observá-la, no presente e no passado corajoso.
   Sua luta nunca foi barulhenta. Olhares. Gestos. Frases curtas em tom de voz sereno e firme. Longas cartas manuscritas. Venho, há anos, aprendendo nesse treinamento inconsciente a duelar sem armas, a gritar sem som, a intimidar com os olhos e a romper sem cortes.
   Nunca a vi abandonar ideais, relativizar princípios ou tolerar afrontas. Sempre a vi lutar pelo que acredita e, sobretudo, por aqueles em quem acredita. Sempre a vi continuar acreditando, embora com os olhos um pouco inchados, de quem chorou por meia dúzia de minutos atrás da necessária porta do banheiro (porque filhos podem chorar no seu colo, mas ela, mãe germânica, chora sozinha).
   Um dia ela me disse, em tom de confidência, que me achava muito corajosa. Eu quis, com todas as minhas forças, acreditar nesse elogio com o qual nunca nem ousaria sonhar. Ainda não acredito. Ainda me julgo borboleta, cheia de cores, leve, superficial e frágil. Ainda me tornarei como ela: árvore, raiz, tronco, verde e vida.
   Por enquanto, em tempos estranhos, em campo minado, em terreno incerto, em pedras falsas e em total incerteza na vida, sigo no choro sincero, sigo na luta honesta. Sigo por mim, por ela, por tantos. Porque, como dizem por aí, luto só me serve se for verbo. E assim seguimos caminhando.

(MANUS,Ruth. Um dia ainda vamos rir de tudo isso. p. 67/68.).

Excerto para resolver a questão: “Porque, como dizem por aí, luto só me serve se for verbo.”. 

O conectivo “como” tem sentido de:

Alternativas
Comentários
  • A maioria das conjunções e locuções sem encaixam com a substituição do enunciado da questão.

    ex:

    O conectivo “como” tem sentido de:

    assertiva: conformidade. Logo a substituição do termo como por conformidade fica:

     “Porque, ´´conforme´ dizem por aí, luto só me serve se for verbo.”

  • CONFORMIDADE,

    CONFOME DIZEM POR. AÍ

    CONSOANTE DIZEM POR AÍ

    LETRA A


ID
5394091
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ananindeua - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Chore e lute, filha.

  Dentre as tantas lições que recebi e recebo de minha mãe, considero duas primordiais: chore sempre que quiser chorar, filha. Lute mesmo quando não quiser lutar, filha.
Sou filha de uma virginiana de origem germânica, regras rígidas, poucas palavras. Mas não houve uma única vez em que ela tenha me mandado engolir o choro, como tanto se ouve por aí. Pelo contrário, ela dizia, com sua escassa e preciosa doçura: “O choro é o xixi do coração, filha. Tem que deixar que ele saia”. Aprendi a obedecer (porque não lhe obedecer segue sendo o erro mais certo de todos) e choro invariavelmente, abandonando constrangimentos e preocupação com olhares de terceiros.
   Sobre a luta, ela nunca verbalizou. Preferiu, nesse caso, ser apenas um exemplo permanente. Por vezes, soltava frases duras como “Segure isso pelo chifre”, “Mostre para o cavalo quem é o cavaleiro aqui”, “Segure as rédeas da sua vida ou ela vai para onde quiser”, “Mantenha só na sua mão a chave da sua felicidade”, ou ainda “Deus nunca nos dá um fardo mais pesado do que podemos aguentar”. As frases ficaram como marcas, mas, no fundo, sempre bastou observá-la, no presente e no passado corajoso.
   Sua luta nunca foi barulhenta. Olhares. Gestos. Frases curtas em tom de voz sereno e firme. Longas cartas manuscritas. Venho, há anos, aprendendo nesse treinamento inconsciente a duelar sem armas, a gritar sem som, a intimidar com os olhos e a romper sem cortes.
   Nunca a vi abandonar ideais, relativizar princípios ou tolerar afrontas. Sempre a vi lutar pelo que acredita e, sobretudo, por aqueles em quem acredita. Sempre a vi continuar acreditando, embora com os olhos um pouco inchados, de quem chorou por meia dúzia de minutos atrás da necessária porta do banheiro (porque filhos podem chorar no seu colo, mas ela, mãe germânica, chora sozinha).
   Um dia ela me disse, em tom de confidência, que me achava muito corajosa. Eu quis, com todas as minhas forças, acreditar nesse elogio com o qual nunca nem ousaria sonhar. Ainda não acredito. Ainda me julgo borboleta, cheia de cores, leve, superficial e frágil. Ainda me tornarei como ela: árvore, raiz, tronco, verde e vida.
   Por enquanto, em tempos estranhos, em campo minado, em terreno incerto, em pedras falsas e em total incerteza na vida, sigo no choro sincero, sigo na luta honesta. Sigo por mim, por ela, por tantos. Porque, como dizem por aí, luto só me serve se for verbo. E assim seguimos caminhando.

(MANUS,Ruth. Um dia ainda vamos rir de tudo isso. p. 67/68.).

Excerto para resolver a questão: “Porque, como dizem por aí, luto só me serve se for verbo.”. 

A frase em que ''luto'' não servira à cronista consta na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Resposta certa letra D.

    Pois o LUTO no texto não se refere a Morte e sim das lutas diárias da vida da personagem do texto.

  •  “Porque, como dizem por aí, luto só me serve se for verbo.”

    O examinador queria uma frase que não fosse verbo.

    GABA: D

  • Meu deus, que questão difícil de entender.

  • questão confusa...D

  • o QUE A BANCA QUERIA ERA SIMPLESMENTE

    QUAL seria DAS TESES EM QUE A PALAVRA LUTO

    TRAZIA O SENTINDO DE (fúnebre) PELA MORTE.D

    as demais não tem esse sentido

  • Mas que questão confusa...até agora continuo sem entender rsrs

  • Questão fácil, por mais questões assim!


ID
5394094
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ananindeua - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Chore e lute, filha.

  Dentre as tantas lições que recebi e recebo de minha mãe, considero duas primordiais: chore sempre que quiser chorar, filha. Lute mesmo quando não quiser lutar, filha.
Sou filha de uma virginiana de origem germânica, regras rígidas, poucas palavras. Mas não houve uma única vez em que ela tenha me mandado engolir o choro, como tanto se ouve por aí. Pelo contrário, ela dizia, com sua escassa e preciosa doçura: “O choro é o xixi do coração, filha. Tem que deixar que ele saia”. Aprendi a obedecer (porque não lhe obedecer segue sendo o erro mais certo de todos) e choro invariavelmente, abandonando constrangimentos e preocupação com olhares de terceiros.
   Sobre a luta, ela nunca verbalizou. Preferiu, nesse caso, ser apenas um exemplo permanente. Por vezes, soltava frases duras como “Segure isso pelo chifre”, “Mostre para o cavalo quem é o cavaleiro aqui”, “Segure as rédeas da sua vida ou ela vai para onde quiser”, “Mantenha só na sua mão a chave da sua felicidade”, ou ainda “Deus nunca nos dá um fardo mais pesado do que podemos aguentar”. As frases ficaram como marcas, mas, no fundo, sempre bastou observá-la, no presente e no passado corajoso.
   Sua luta nunca foi barulhenta. Olhares. Gestos. Frases curtas em tom de voz sereno e firme. Longas cartas manuscritas. Venho, há anos, aprendendo nesse treinamento inconsciente a duelar sem armas, a gritar sem som, a intimidar com os olhos e a romper sem cortes.
   Nunca a vi abandonar ideais, relativizar princípios ou tolerar afrontas. Sempre a vi lutar pelo que acredita e, sobretudo, por aqueles em quem acredita. Sempre a vi continuar acreditando, embora com os olhos um pouco inchados, de quem chorou por meia dúzia de minutos atrás da necessária porta do banheiro (porque filhos podem chorar no seu colo, mas ela, mãe germânica, chora sozinha).
   Um dia ela me disse, em tom de confidência, que me achava muito corajosa. Eu quis, com todas as minhas forças, acreditar nesse elogio com o qual nunca nem ousaria sonhar. Ainda não acredito. Ainda me julgo borboleta, cheia de cores, leve, superficial e frágil. Ainda me tornarei como ela: árvore, raiz, tronco, verde e vida.
   Por enquanto, em tempos estranhos, em campo minado, em terreno incerto, em pedras falsas e em total incerteza na vida, sigo no choro sincero, sigo na luta honesta. Sigo por mim, por ela, por tantos. Porque, como dizem por aí, luto só me serve se for verbo. E assim seguimos caminhando.

(MANUS,Ruth. Um dia ainda vamos rir de tudo isso. p. 67/68.).

Excerto para resolver a questão: “Porque, como dizem por aí, luto só me serve se for verbo.”. 

“Porque”, no contexto, só não pode ser substituído por:

Alternativas
Comentários
  • Porque

    É uma conjunção subordinativa causal ou conjunção subordinativa final ou conjunção

    coordenativa explicativa, portanto estará ligando duas orações, indicando causa, explicação ou

    finalidade. Para facilitar, dizemos que se pode substituí-lo por já que, pois ou a fim de que.

    Ex.

    • Não saí de casa, porque estava doente. = já que

    • É uma conjunção, porque liga duas orações. = pois

    • Estudem, porque aprendam. = a fim de que

  • obrigado ana.
  • "'Sigo por mim, por ela, por tantos. Porque, como dizem por aí, luto só me serve se for verbo. E assim seguimos caminhando.""

    Não sei mais do que ninguém.

    "como" esta fazendo papel de conjunção CONFORMATIVA (CONFORME DIZEM, SEGUNDO DIZEM)

    Podemos dizer que o "porque" esta tendo uma função Causal, pois as próprias alternativas são conjunções causais.

    o comentário da colega esta certo, porém não se pode usar ''a fim de que" pois remete a finalidade e não causa.

    espero ter ajudado

  • Porque= afirmação

    por que= interrogação

  • Gabarito LETRA A


ID
5394097
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ananindeua - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Chore e lute, filha.

  Dentre as tantas lições que recebi e recebo de minha mãe, considero duas primordiais: chore sempre que quiser chorar, filha. Lute mesmo quando não quiser lutar, filha.
Sou filha de uma virginiana de origem germânica, regras rígidas, poucas palavras. Mas não houve uma única vez em que ela tenha me mandado engolir o choro, como tanto se ouve por aí. Pelo contrário, ela dizia, com sua escassa e preciosa doçura: “O choro é o xixi do coração, filha. Tem que deixar que ele saia”. Aprendi a obedecer (porque não lhe obedecer segue sendo o erro mais certo de todos) e choro invariavelmente, abandonando constrangimentos e preocupação com olhares de terceiros.
   Sobre a luta, ela nunca verbalizou. Preferiu, nesse caso, ser apenas um exemplo permanente. Por vezes, soltava frases duras como “Segure isso pelo chifre”, “Mostre para o cavalo quem é o cavaleiro aqui”, “Segure as rédeas da sua vida ou ela vai para onde quiser”, “Mantenha só na sua mão a chave da sua felicidade”, ou ainda “Deus nunca nos dá um fardo mais pesado do que podemos aguentar”. As frases ficaram como marcas, mas, no fundo, sempre bastou observá-la, no presente e no passado corajoso.
   Sua luta nunca foi barulhenta. Olhares. Gestos. Frases curtas em tom de voz sereno e firme. Longas cartas manuscritas. Venho, há anos, aprendendo nesse treinamento inconsciente a duelar sem armas, a gritar sem som, a intimidar com os olhos e a romper sem cortes.
   Nunca a vi abandonar ideais, relativizar princípios ou tolerar afrontas. Sempre a vi lutar pelo que acredita e, sobretudo, por aqueles em quem acredita. Sempre a vi continuar acreditando, embora com os olhos um pouco inchados, de quem chorou por meia dúzia de minutos atrás da necessária porta do banheiro (porque filhos podem chorar no seu colo, mas ela, mãe germânica, chora sozinha).
   Um dia ela me disse, em tom de confidência, que me achava muito corajosa. Eu quis, com todas as minhas forças, acreditar nesse elogio com o qual nunca nem ousaria sonhar. Ainda não acredito. Ainda me julgo borboleta, cheia de cores, leve, superficial e frágil. Ainda me tornarei como ela: árvore, raiz, tronco, verde e vida.
   Por enquanto, em tempos estranhos, em campo minado, em terreno incerto, em pedras falsas e em total incerteza na vida, sigo no choro sincero, sigo na luta honesta. Sigo por mim, por ela, por tantos. Porque, como dizem por aí, luto só me serve se for verbo. E assim seguimos caminhando.

(MANUS,Ruth. Um dia ainda vamos rir de tudo isso. p. 67/68.).

No trecho “Tem que deixar que ele saia.”, classifica, morfologicamente, as partículas “quês”, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Quando o “que” funcionar como preposição, equivalerá à preposição de, sendo usado em locuções verbais que têm, como auxiliares, ter ou haver.

     

    Ex. Tenho que trazer meus documentos até amanhã. = Tenho de trazer meus documentos até amanhã.

    Resposta certa letra C

  • Vivendo e aprendendo

  • somos 2 karem.
  • Ter+ que+verbo no infinitivo= Preposição acidental

    Fé na missão

  • Única Alternativa com preposição.

    Resposta certa: Letra C

  • Tem que deixar que ela saia = Tem "de" deixar, "isso".

    O primeiro QUE funciona com uma PREPOSIÇÃO ACIDENTAL, e segundo QUE pode ser substituída por ISSO, este é uma CONJUNÇÃO INTEGRANTE.

  • Já dizia Sócrates. Só sei que nada sei. Eu também não sei de nada. kkk

  • Em miúdos;

    Gabarito "C" para os não assinantes.

    Verbo Ter + que + verbo no infinitivo. Que = preposição.

    Ex: Temos que voltar.

    ........ter + que + verbo.

    Dica do grande Flauzino.

    Vou ficando por aqui, até a próxima.


ID
5394100
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ananindeua - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Chore e lute, filha.

  Dentre as tantas lições que recebi e recebo de minha mãe, considero duas primordiais: chore sempre que quiser chorar, filha. Lute mesmo quando não quiser lutar, filha.
Sou filha de uma virginiana de origem germânica, regras rígidas, poucas palavras. Mas não houve uma única vez em que ela tenha me mandado engolir o choro, como tanto se ouve por aí. Pelo contrário, ela dizia, com sua escassa e preciosa doçura: “O choro é o xixi do coração, filha. Tem que deixar que ele saia”. Aprendi a obedecer (porque não lhe obedecer segue sendo o erro mais certo de todos) e choro invariavelmente, abandonando constrangimentos e preocupação com olhares de terceiros.
   Sobre a luta, ela nunca verbalizou. Preferiu, nesse caso, ser apenas um exemplo permanente. Por vezes, soltava frases duras como “Segure isso pelo chifre”, “Mostre para o cavalo quem é o cavaleiro aqui”, “Segure as rédeas da sua vida ou ela vai para onde quiser”, “Mantenha só na sua mão a chave da sua felicidade”, ou ainda “Deus nunca nos dá um fardo mais pesado do que podemos aguentar”. As frases ficaram como marcas, mas, no fundo, sempre bastou observá-la, no presente e no passado corajoso.
   Sua luta nunca foi barulhenta. Olhares. Gestos. Frases curtas em tom de voz sereno e firme. Longas cartas manuscritas. Venho, há anos, aprendendo nesse treinamento inconsciente a duelar sem armas, a gritar sem som, a intimidar com os olhos e a romper sem cortes.
   Nunca a vi abandonar ideais, relativizar princípios ou tolerar afrontas. Sempre a vi lutar pelo que acredita e, sobretudo, por aqueles em quem acredita. Sempre a vi continuar acreditando, embora com os olhos um pouco inchados, de quem chorou por meia dúzia de minutos atrás da necessária porta do banheiro (porque filhos podem chorar no seu colo, mas ela, mãe germânica, chora sozinha).
   Um dia ela me disse, em tom de confidência, que me achava muito corajosa. Eu quis, com todas as minhas forças, acreditar nesse elogio com o qual nunca nem ousaria sonhar. Ainda não acredito. Ainda me julgo borboleta, cheia de cores, leve, superficial e frágil. Ainda me tornarei como ela: árvore, raiz, tronco, verde e vida.
   Por enquanto, em tempos estranhos, em campo minado, em terreno incerto, em pedras falsas e em total incerteza na vida, sigo no choro sincero, sigo na luta honesta. Sigo por mim, por ela, por tantos. Porque, como dizem por aí, luto só me serve se for verbo. E assim seguimos caminhando.

(MANUS,Ruth. Um dia ainda vamos rir de tudo isso. p. 67/68.).

Houve falha quanto à concordância na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

    Lágrimas são coisaS que a comoveM.

    bons estudos

  • Sou uma filha que crê nos conselhos maternos.

    Choveram conselhos da mãe sobre resiliência.

    Abraçaram-se mãe e filha, emocionadas.

    Lágrimas são coisa(S) que a comove(M).

  • GABARITO - D

    Lágrimas são coisa(s) que a comove(m).


ID
5394103
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ananindeua - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Chore e lute, filha.

  Dentre as tantas lições que recebi e recebo de minha mãe, considero duas primordiais: chore sempre que quiser chorar, filha. Lute mesmo quando não quiser lutar, filha.
Sou filha de uma virginiana de origem germânica, regras rígidas, poucas palavras. Mas não houve uma única vez em que ela tenha me mandado engolir o choro, como tanto se ouve por aí. Pelo contrário, ela dizia, com sua escassa e preciosa doçura: “O choro é o xixi do coração, filha. Tem que deixar que ele saia”. Aprendi a obedecer (porque não lhe obedecer segue sendo o erro mais certo de todos) e choro invariavelmente, abandonando constrangimentos e preocupação com olhares de terceiros.
   Sobre a luta, ela nunca verbalizou. Preferiu, nesse caso, ser apenas um exemplo permanente. Por vezes, soltava frases duras como “Segure isso pelo chifre”, “Mostre para o cavalo quem é o cavaleiro aqui”, “Segure as rédeas da sua vida ou ela vai para onde quiser”, “Mantenha só na sua mão a chave da sua felicidade”, ou ainda “Deus nunca nos dá um fardo mais pesado do que podemos aguentar”. As frases ficaram como marcas, mas, no fundo, sempre bastou observá-la, no presente e no passado corajoso.
   Sua luta nunca foi barulhenta. Olhares. Gestos. Frases curtas em tom de voz sereno e firme. Longas cartas manuscritas. Venho, há anos, aprendendo nesse treinamento inconsciente a duelar sem armas, a gritar sem som, a intimidar com os olhos e a romper sem cortes.
   Nunca a vi abandonar ideais, relativizar princípios ou tolerar afrontas. Sempre a vi lutar pelo que acredita e, sobretudo, por aqueles em quem acredita. Sempre a vi continuar acreditando, embora com os olhos um pouco inchados, de quem chorou por meia dúzia de minutos atrás da necessária porta do banheiro (porque filhos podem chorar no seu colo, mas ela, mãe germânica, chora sozinha).
   Um dia ela me disse, em tom de confidência, que me achava muito corajosa. Eu quis, com todas as minhas forças, acreditar nesse elogio com o qual nunca nem ousaria sonhar. Ainda não acredito. Ainda me julgo borboleta, cheia de cores, leve, superficial e frágil. Ainda me tornarei como ela: árvore, raiz, tronco, verde e vida.
   Por enquanto, em tempos estranhos, em campo minado, em terreno incerto, em pedras falsas e em total incerteza na vida, sigo no choro sincero, sigo na luta honesta. Sigo por mim, por ela, por tantos. Porque, como dizem por aí, luto só me serve se for verbo. E assim seguimos caminhando.

(MANUS,Ruth. Um dia ainda vamos rir de tudo isso. p. 67/68.).

Há uma frase com mesmo sentido de: “Segure as rédeas da sua vida ou ela vai para onde quiser(...)' em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra: A

    “Se você não sabe onde ir, qualquer caminho serve.” (Lewis Carroll).

  • Quem texto maravilhoso.

  • acertei nao sei como

  • O trecho do enunciado afirma duas coisas:

    1. Segure as rédeas da sua vida.

    Com o sentido figurado, a ação de segurar as rédeas da vida significa que a pessoa não sabe para onde vai e, por isso, precisa "segurar as rédeas"; ou seja, "frear e parar".

    1. ela vai para onde quiser.

    Também com sentido figurado, nota-se a personalização do termo "vida". A vida ir para onde ela quiser significa que não existe um caminho certo ou determinado; qualquer caminho vai server. É o mesmo que dizer: "deixa o vento te levar".

    GABARITO: ALTERNATIVA A.

    FONTE: prof. Miguel Ângelo

  • Quem for fazer PPPA, e tem interesse em dividir hotel, estou atrás por enquanto. 69993647226

  • Gab. A

    Bela referência...

    No texto:

    "Segure as rédeas da sua vida ou ela vai para onde quiser"

    Entende-se no mesmo sentido em:

    Alice perguntou: Gato Cheshire... pode me dizer qual o caminho que eu devo tomar?

    Isso depende muito do lugar para onde você quer ir – disse o Gato.

    Eu não sei para onde ir! – disse Alice.

    Se você não sabe para onde ir, qualquer caminho serve.

    (Alice no País das Maravilhas)

    (Lewis Carroll).


ID
5394106
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ananindeua - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Chore e lute, filha.

  Dentre as tantas lições que recebi e recebo de minha mãe, considero duas primordiais: chore sempre que quiser chorar, filha. Lute mesmo quando não quiser lutar, filha.
Sou filha de uma virginiana de origem germânica, regras rígidas, poucas palavras. Mas não houve uma única vez em que ela tenha me mandado engolir o choro, como tanto se ouve por aí. Pelo contrário, ela dizia, com sua escassa e preciosa doçura: “O choro é o xixi do coração, filha. Tem que deixar que ele saia”. Aprendi a obedecer (porque não lhe obedecer segue sendo o erro mais certo de todos) e choro invariavelmente, abandonando constrangimentos e preocupação com olhares de terceiros.
   Sobre a luta, ela nunca verbalizou. Preferiu, nesse caso, ser apenas um exemplo permanente. Por vezes, soltava frases duras como “Segure isso pelo chifre”, “Mostre para o cavalo quem é o cavaleiro aqui”, “Segure as rédeas da sua vida ou ela vai para onde quiser”, “Mantenha só na sua mão a chave da sua felicidade”, ou ainda “Deus nunca nos dá um fardo mais pesado do que podemos aguentar”. As frases ficaram como marcas, mas, no fundo, sempre bastou observá-la, no presente e no passado corajoso.
   Sua luta nunca foi barulhenta. Olhares. Gestos. Frases curtas em tom de voz sereno e firme. Longas cartas manuscritas. Venho, há anos, aprendendo nesse treinamento inconsciente a duelar sem armas, a gritar sem som, a intimidar com os olhos e a romper sem cortes.
   Nunca a vi abandonar ideais, relativizar princípios ou tolerar afrontas. Sempre a vi lutar pelo que acredita e, sobretudo, por aqueles em quem acredita. Sempre a vi continuar acreditando, embora com os olhos um pouco inchados, de quem chorou por meia dúzia de minutos atrás da necessária porta do banheiro (porque filhos podem chorar no seu colo, mas ela, mãe germânica, chora sozinha).
   Um dia ela me disse, em tom de confidência, que me achava muito corajosa. Eu quis, com todas as minhas forças, acreditar nesse elogio com o qual nunca nem ousaria sonhar. Ainda não acredito. Ainda me julgo borboleta, cheia de cores, leve, superficial e frágil. Ainda me tornarei como ela: árvore, raiz, tronco, verde e vida.
   Por enquanto, em tempos estranhos, em campo minado, em terreno incerto, em pedras falsas e em total incerteza na vida, sigo no choro sincero, sigo na luta honesta. Sigo por mim, por ela, por tantos. Porque, como dizem por aí, luto só me serve se for verbo. E assim seguimos caminhando.

(MANUS,Ruth. Um dia ainda vamos rir de tudo isso. p. 67/68.).

No trecho “Eu quis, com todas as minhas forças(...)”, ao mudar a pessoa verbal, houve falha na conjugação em:

Alternativas
Comentários
  • o correto é quisesse, forma conjugada do verbo querer no pretérito imperfeito do subjuntivo na primeira ou na terceira pessoa do singular.

  • Pretérito perfeito do indicativo

    Eu quis

    Letra A) gabarito - Tu quiseste

    Ele quis

    Nós quisemos

    Vós quisestes

    Eles quiseram

  • Quem for fazer PPPA, e tem interesse em dividir hotel, estou atrás por enquanto. 69993647226

  • LETRA "A"

    Pretérito Perfeito

    eu quis

    tu quiseste

    ele quis

    nós quisemos

    vós quisestes

    eles quiseram

    base é : 3º pl sem o ram

    quise

    terminação SSE:

    futuro do subjuntivo : se tu quisesses

    se eu quisesse

    se tu quisesses

    se ele quisesse

    se nós quiséssemos

    se vós quisésseis

    se eles quisessem

  • Na 2ª pessoa do singular fica "Tu quisesses".

    R= a


ID
5394109
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ananindeua - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Chore e lute, filha.

  Dentre as tantas lições que recebi e recebo de minha mãe, considero duas primordiais: chore sempre que quiser chorar, filha. Lute mesmo quando não quiser lutar, filha.
Sou filha de uma virginiana de origem germânica, regras rígidas, poucas palavras. Mas não houve uma única vez em que ela tenha me mandado engolir o choro, como tanto se ouve por aí. Pelo contrário, ela dizia, com sua escassa e preciosa doçura: “O choro é o xixi do coração, filha. Tem que deixar que ele saia”. Aprendi a obedecer (porque não lhe obedecer segue sendo o erro mais certo de todos) e choro invariavelmente, abandonando constrangimentos e preocupação com olhares de terceiros.
   Sobre a luta, ela nunca verbalizou. Preferiu, nesse caso, ser apenas um exemplo permanente. Por vezes, soltava frases duras como “Segure isso pelo chifre”, “Mostre para o cavalo quem é o cavaleiro aqui”, “Segure as rédeas da sua vida ou ela vai para onde quiser”, “Mantenha só na sua mão a chave da sua felicidade”, ou ainda “Deus nunca nos dá um fardo mais pesado do que podemos aguentar”. As frases ficaram como marcas, mas, no fundo, sempre bastou observá-la, no presente e no passado corajoso.
   Sua luta nunca foi barulhenta. Olhares. Gestos. Frases curtas em tom de voz sereno e firme. Longas cartas manuscritas. Venho, há anos, aprendendo nesse treinamento inconsciente a duelar sem armas, a gritar sem som, a intimidar com os olhos e a romper sem cortes.
   Nunca a vi abandonar ideais, relativizar princípios ou tolerar afrontas. Sempre a vi lutar pelo que acredita e, sobretudo, por aqueles em quem acredita. Sempre a vi continuar acreditando, embora com os olhos um pouco inchados, de quem chorou por meia dúzia de minutos atrás da necessária porta do banheiro (porque filhos podem chorar no seu colo, mas ela, mãe germânica, chora sozinha).
   Um dia ela me disse, em tom de confidência, que me achava muito corajosa. Eu quis, com todas as minhas forças, acreditar nesse elogio com o qual nunca nem ousaria sonhar. Ainda não acredito. Ainda me julgo borboleta, cheia de cores, leve, superficial e frágil. Ainda me tornarei como ela: árvore, raiz, tronco, verde e vida.
   Por enquanto, em tempos estranhos, em campo minado, em terreno incerto, em pedras falsas e em total incerteza na vida, sigo no choro sincero, sigo na luta honesta. Sigo por mim, por ela, por tantos. Porque, como dizem por aí, luto só me serve se for verbo. E assim seguimos caminhando.

(MANUS,Ruth. Um dia ainda vamos rir de tudo isso. p. 67/68.).

O termo entre parênteses não foi classificado com correção em:

Alternativas
Comentários
  • Na letra C, o "a" não seria um pronome?
  • "luto só me serve se for verbo". Que texto maravilhoso!

  • Os Pronomes Oblíquos Átonos: A, O e plurais, SEMPRE serão Objeto Direto.

    ME, TE, NOS VOS, PODERÃO ser Objeto Direto ou Indireto, vai depender do verbo que acompanhar.

    e o LHE SEMPRE será Objeto Indireto.

  • B “Segure as rédeas da sua vida (...)' (da sua vida - objeto indireto).

  • da sua vida é um adjunto adnominal

  • Nunca a vi abandonar = (Eu) Nunca vi ela (= a) abandonar
  • Errei por não prestar atenção que a questão pedia a incorreta :(


ID
5394112
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ananindeua - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Chore e lute, filha.

  Dentre as tantas lições que recebi e recebo de minha mãe, considero duas primordiais: chore sempre que quiser chorar, filha. Lute mesmo quando não quiser lutar, filha.
Sou filha de uma virginiana de origem germânica, regras rígidas, poucas palavras. Mas não houve uma única vez em que ela tenha me mandado engolir o choro, como tanto se ouve por aí. Pelo contrário, ela dizia, com sua escassa e preciosa doçura: “O choro é o xixi do coração, filha. Tem que deixar que ele saia”. Aprendi a obedecer (porque não lhe obedecer segue sendo o erro mais certo de todos) e choro invariavelmente, abandonando constrangimentos e preocupação com olhares de terceiros.
   Sobre a luta, ela nunca verbalizou. Preferiu, nesse caso, ser apenas um exemplo permanente. Por vezes, soltava frases duras como “Segure isso pelo chifre”, “Mostre para o cavalo quem é o cavaleiro aqui”, “Segure as rédeas da sua vida ou ela vai para onde quiser”, “Mantenha só na sua mão a chave da sua felicidade”, ou ainda “Deus nunca nos dá um fardo mais pesado do que podemos aguentar”. As frases ficaram como marcas, mas, no fundo, sempre bastou observá-la, no presente e no passado corajoso.
   Sua luta nunca foi barulhenta. Olhares. Gestos. Frases curtas em tom de voz sereno e firme. Longas cartas manuscritas. Venho, há anos, aprendendo nesse treinamento inconsciente a duelar sem armas, a gritar sem som, a intimidar com os olhos e a romper sem cortes.
   Nunca a vi abandonar ideais, relativizar princípios ou tolerar afrontas. Sempre a vi lutar pelo que acredita e, sobretudo, por aqueles em quem acredita. Sempre a vi continuar acreditando, embora com os olhos um pouco inchados, de quem chorou por meia dúzia de minutos atrás da necessária porta do banheiro (porque filhos podem chorar no seu colo, mas ela, mãe germânica, chora sozinha).
   Um dia ela me disse, em tom de confidência, que me achava muito corajosa. Eu quis, com todas as minhas forças, acreditar nesse elogio com o qual nunca nem ousaria sonhar. Ainda não acredito. Ainda me julgo borboleta, cheia de cores, leve, superficial e frágil. Ainda me tornarei como ela: árvore, raiz, tronco, verde e vida.
   Por enquanto, em tempos estranhos, em campo minado, em terreno incerto, em pedras falsas e em total incerteza na vida, sigo no choro sincero, sigo na luta honesta. Sigo por mim, por ela, por tantos. Porque, como dizem por aí, luto só me serve se for verbo. E assim seguimos caminhando.

(MANUS,Ruth. Um dia ainda vamos rir de tudo isso. p. 67/68.).

Há palavra acentuada porser “paroxitona terminada em ditongo” em:

Alternativas
Comentários
  • Gab: D

    con-trá-rio (no Brasil) -----> Paroxítona

    con-trá-ri-o (no Portugal e restante )-------Proparoxitona

    fonte: Dr. Google

    eu em... tô passada.

  • Resposta:

    A) GERMÂNICA

    É ACENTUADA POR SER PROPAROXITONA !

    B) FRÁGIL

    É ACENTUADA POR SER UMA PAROXÍTONA NÃO TERMINADA EM : A , E, O, EM.

    C ) LIÇÕES

    É ACENTUADA POR SER UMA OXÍTONA TERMINADA EM A, E, O , EM

    D) CONTRÁRIO

    É ACENTUADA POR SER UMA PAROXÍTONA TERMINADA EM DITONGO, TANTO FAZ SER DITONGO CRESCENTE OU DECRESCENTE!

    GABARITO LETRA D

  • Gabarito Correto - D

    A) Germânica:

    • Germânica (Ger-mâ-ni-ca): É uma proparoxítona, assim é acentuada.

    • Errada!

    B) Frágil:

    • Frágil (Frá-gil): É uma paroxítona, que é acentuada por não possuir as terminações de uma oxítona acentuada.

    • Errada!

    C) Lições:

    • Lições (Li-ções): É uma oxítona, que é acentuada por possuir sua terminação "E;S".

    • Errada!

    D) Contrário:

    • Contrário (Con-trá-rio): É uma paroxítona, que é acentuada por possuir sua terminação em ditongo.

    • Correta!

  • Til não é acento!

    Palavras terminadas em ão, como coração, lição e sabão são palavras oxítonas não acentuadas. O til (~) não é um acento, mas sim, um sinal gráfico de nasalação.

    Referência: site TodaMatéria

  • Pode ser uma proparoxítona EVENTUAL;

    CON-TRÁ-RI-O

    #Seguimos#Tentando

  • Fazendo a separação silábica fica mais fácil perceber:

    Con-trá-rio

    Em azul temos a paroxítona e em vermelho temos o ditongo.

    Gabarito: D

  • Ditongo é o nome que se dá à combinação de um som vocálico com um som semivocálico emitidos num só esforço de voz. O ditongo diferencia-se do hiato pelo fato de este último ser constituído por duas vogais e não ser pronunciado na mesma sílaba. Quando a vogal antecede a semivogal denomina-se ditongo decrescente. 

  • No Brasil separa-se: con-trá-rio

    E uma paroxítona

    No Portugal e restante separa-se:con-trá-ri-o 

    E uma proparoxítona

  • Quem for fazer PPPA, e tem interesse em dividir hotel, estou atrás por enquanto. 69993647226

  • kkkkk, til não é acento!

  • con-trá-rio (ditongo do tipo crescente pois primeiro vem a semivogal i, em seguida a vogal o.

  • Para responder a esta questão, exige-se conhecimento em regra de acentuação. O candidato deve indicar a assertiva que é acentuada por ser uma paroxítona terminada em ditongo. Vejamos:

    a) Incorreta.

    Ger--ni-ca⇢ acentuada por ter a antepenúltima sílaba mais forte, ou seja, entra na regra das proparoxítonas, pois todas são acentuadas.

    b) Incorreta.

    Frá-gil⇢ acentuada por ter a penúltima sílaba mais forte e terminar em "L", ou seja, entra na regra da paroxítona. 

    c) Incorreta.

    Li-ções⇢ não leva acento, pois palavras oxítonas terminadas em "ões" não são acentuadas, pois já levam o til de nasalidade.

    d) Correta.

    Con-trá-rio⇢ acentuada por ter a penúltima sílaba mais forte e terminar em "ditongo", ou seja, entra na regra da paroxítona terminada em ditongo. As paroxítonas são aquelas que têm sua sílaba mais forte na penúltima sílaba. Acentua-se paroxítona terminada em: i, is, us, um, uns, /, n, r, x, ons, ps, ei, eis, ã, ãs, ão, ãos, guam e as terminadas em ditongo. Ditongo é a união da semivogal com a vogal. As semivogais são tradicionalmente "i" e "u"

    Gabarito: D


ID
5394115
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ananindeua - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Chore e lute, filha.

  Dentre as tantas lições que recebi e recebo de minha mãe, considero duas primordiais: chore sempre que quiser chorar, filha. Lute mesmo quando não quiser lutar, filha.
Sou filha de uma virginiana de origem germânica, regras rígidas, poucas palavras. Mas não houve uma única vez em que ela tenha me mandado engolir o choro, como tanto se ouve por aí. Pelo contrário, ela dizia, com sua escassa e preciosa doçura: “O choro é o xixi do coração, filha. Tem que deixar que ele saia”. Aprendi a obedecer (porque não lhe obedecer segue sendo o erro mais certo de todos) e choro invariavelmente, abandonando constrangimentos e preocupação com olhares de terceiros.
   Sobre a luta, ela nunca verbalizou. Preferiu, nesse caso, ser apenas um exemplo permanente. Por vezes, soltava frases duras como “Segure isso pelo chifre”, “Mostre para o cavalo quem é o cavaleiro aqui”, “Segure as rédeas da sua vida ou ela vai para onde quiser”, “Mantenha só na sua mão a chave da sua felicidade”, ou ainda “Deus nunca nos dá um fardo mais pesado do que podemos aguentar”. As frases ficaram como marcas, mas, no fundo, sempre bastou observá-la, no presente e no passado corajoso.
   Sua luta nunca foi barulhenta. Olhares. Gestos. Frases curtas em tom de voz sereno e firme. Longas cartas manuscritas. Venho, há anos, aprendendo nesse treinamento inconsciente a duelar sem armas, a gritar sem som, a intimidar com os olhos e a romper sem cortes.
   Nunca a vi abandonar ideais, relativizar princípios ou tolerar afrontas. Sempre a vi lutar pelo que acredita e, sobretudo, por aqueles em quem acredita. Sempre a vi continuar acreditando, embora com os olhos um pouco inchados, de quem chorou por meia dúzia de minutos atrás da necessária porta do banheiro (porque filhos podem chorar no seu colo, mas ela, mãe germânica, chora sozinha).
   Um dia ela me disse, em tom de confidência, que me achava muito corajosa. Eu quis, com todas as minhas forças, acreditar nesse elogio com o qual nunca nem ousaria sonhar. Ainda não acredito. Ainda me julgo borboleta, cheia de cores, leve, superficial e frágil. Ainda me tornarei como ela: árvore, raiz, tronco, verde e vida.
   Por enquanto, em tempos estranhos, em campo minado, em terreno incerto, em pedras falsas e em total incerteza na vida, sigo no choro sincero, sigo na luta honesta. Sigo por mim, por ela, por tantos. Porque, como dizem por aí, luto só me serve se for verbo. E assim seguimos caminhando.

(MANUS,Ruth. Um dia ainda vamos rir de tudo isso. p. 67/68.).

“(...) de quem chorou por meia dúzia de minutos atrás (...)'. Não se relaciona ao termo “meia dúzia”:

Alternativas
Comentários
  • Gab: B

    sétuplo : Que vale sete vezes outro (7)

  • As vezes a banca exagera viu

  • kk na moral questão dadissima
  • A questão é de morfologia e quer saber qual das palavras abaixo não se relaciona ao termo “meia dúzia” (6). Vejamos:

     .

    A) sêxtuplo.

    Errado. Sêxtuplo se relaciona ao número 6. Sêxtuplo = que é seis vezes maior que algo ou tem seis vezes sua quantidade.

     .

    B) sétuplo.

    Certo. Sétuplo NÃO se relaciona ao número 6, mas, sim, ao 7. Sétuplo = aquilo que é sete vezes maior ou tem sete vezes uma quantidade.

     .

    C) sexto.

    Errado. Sexto se relaciona ao número 6. Sexto = número ordinal que, numa sequência, corresponde ao número seis.

     .

    D) seis.

    Errado. Seis se relaciona ao número 6.

     .

    Gabarito: Letra B 


ID
5394118
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ananindeua - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um posto de saúde que atende 2.000 pessoas, 65%foram vacinadas contra a gripe. Quantas pessoas desse grupo não foram vacinadas contra a gripe?

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    Total de pessoas: 2000

    65% de 2000 foram vacinadas = 2000 x 0,65 = 1300

    2000 - 1300 = 700 pessoas não foram vacinadas

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Matemática e o assunto inerente à interpretação de problemas numéricos e à porcentagem dos números.

    Tal questão apresenta os seguintes dados os quais devem ser utilizados para a sua resolução:

    1) Em um posto de saúde que atende 2.000 pessoas, 65% foram vacinadas contra a gripe.

    2) A partir da informação "1" acima, é possível concluir que, do total de 2.000 pessoas, 35% não foram vacinadas contra a gripe, devido à seguinte subtração: 100% - 65% = 35%.

    Por fim, frisa-se que a questão deseja saber quantas pessoas desse grupo não foram vacinadas contra a gripe.

    Resolvendo a questão

    Sabendo que, do total de 2.000 pessoas, 35% não foram vacinadas contra a gripe, para se descobrir quantas pessoas desse grupo não foram vacinadas contra a gripe, deve ser feita a seguinte operação matemática:

    35% de 2.000 = (35 * 2.000)/100 = 70.000/100 = 700 pessoas.

    Gabarito: letra "a".


ID
5394121
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ananindeua - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Na luta contra a dengue, um produto químico deve ser misturado com água na proporção de 1/2 pacote para 10 litros de água. Quantos litros de água serão necessários para preparar a mistura se temos 30 pacotes do produto químico?

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Utilizando a regra de três

    10L ----- 1/2 pacote

    xL ------ 30 pacotes

    1/2x = 300

    x = 600 L

  • 1/2 pacote corresponde a 10 L de água

    logo, 1 pacote corresponderá a 20 L de água.

    Assim,

    30 pacotes (inteiros) . 20 L = 600 L

    Resposta, letra C

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Matemática e o assunto inerente à regra de 3 (três) dos números.

    Tal questão apresenta o seguinte dado o qual deve ser utilizado para a sua resolução:

    - Na luta contra a dengue, um produto químico deve ser misturado com água na proporção de 1/2 pacote para 10 litros de água.

    Por fim, frisa-se que a questão deseja saber quantos litros de água serão necessários para preparar a mistura se temos 30 pacotes do produto químico.

    Resolvendo a questão

    Sabendo que um produto químico deve ser misturado com água na proporção de 1/2 pacote para 10 litros de água, para se descobrir quantos litros de água serão necessários para preparar a mistura se temos 30 pacotes do produto químico, deve ser feita a seguinte regra de 3 (três):

    1/2 pacote ------ 10 litros de água

    30 pacotes ------- x litros de água

    Fazendo a multiplicação em cruz, tem-se o seguinte:

    x * 1/2 = 30 * 10

    x/2 = 300 (passando-se o "2" para o outro lado multiplicando)

    x = 300 * 2

    x = 600 litros de água.

    Gabarito: letra "c".


ID
5394124
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ananindeua - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Devo dividir 5000 litros de um produto em frascos de 2,5 dm3 cada um. Quantos frascos vou precisar?

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Sabendo que 1dm³ corresponde a 1 litro, basta fazer a divisão

    5000 / 2,5 = 2000 frascos

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Matemática e o assunto inerente à interpretação de problemas numéricos e ao Sistema de Unidade de Medidas.

    Tal questão apresenta os seguintes dados os quais devem ser utilizados para a sua resolução:

    1) Deve-se dividir 5.000 litros (l) de um produto em frascos de 2,5 dm³ cada um.

    2) Sabe-se que 1 (um) decímetro cúbico (dm³) corresponde a 1 (um) litro (L).

    Por fim, frisa-se que a questão deseja saber quantos frascos serão necessárias para que seja feita a divisão em tela.

    Resolvendo a questão

    Sabendo que 1 (um) decímetro cúbico (dm³) corresponde a 1 (um) litro (L), então pode-se concluir que cada frasco terá 2,5 litros (dm³).

    Considerando que deverão ser divididos 5.000 litros (l) do citado produto em frascos de 2,5 litros cada um, para se descobrir quantos frascos serão necessárias para que seja feita a divisão em tela, deve ser feito o seguinte:

    5.000/2,5 = 2.000 frascos.

    Portanto, serão necessários 2.000 frascos.

    Gabarito: letra "d".


ID
5394127
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ananindeua - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um reservatório com capacidade de 5.400 litros foi enchido totalmente por três torneiras (A, B e C) que despejaram: A: 5 l/s; B: 3 l/s; C: 2 l/s. Faça a divisão diretamente proporcional e calcule a quantidade de água que o tanque recebeu da torneira “B”.

Alternativas
Comentários
  • A/5+B/3+C/2 = 5400/10

    B/3=5400/10

    Bx10=5400x3

    Bx10=16200

    B=16200/10

    B=1620

    Gab: C

  • 5*K + 3*K + 2*K = 5400

    10K = 5400

    K = 5400/10

    k = 540

    Torneira A= 5* 540= 2700l

    Torneira B= 3* 540= 1620l

    Torneira C= 2* 540= 1080l

  • 5k + 3k + 2k = 10k

    5400/10 = 540 = k

    A = 5 l x k

    B = 3 l x k -----> 3 x 540 = 1620 l

    C = 2 l x k

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Matemática e o assunto inerente à interpretação de problemas numéricos e à regra de 3 (três) dos números.

    Tal questão apresenta os seguintes dados os quais devem ser utilizados para a sua resolução:

    1) Um reservatório com capacidade de 5.400 litros foi enchido totalmente por três torneiras (A, B e C) que despejaram: A: 5 l/s; B: 3 l/s; C: 2 l/s.

    2) A partir da informação "1" acima, é possível concluir que, ao todo, as torneiras despejaram 10 l/s, devido à seguinte adição: 5 + 3 + 2 = 10 l/s.

    Por fim, frisa-se que a questão deseja saber que seja feita a divisão diretamente proporcional e seja calculada a quantidade de água que o tanque recebeu da torneira “B”.

    Resolvendo a questão

    Inicialmente, deve-se destacar que a quantidade de 10 l/s corresponde a 100%.

    Assim, considerando tais informações, para se descobrir a porcentagem que a torneira "B" despeja (3 l/s), em relação ao total (10 l/s que é igual a 100%), deve ser feita a seguinte regra de 3 (três):

    10 l/s ------ 100%

    3 l/s ---------- x%

    Fazendo a multiplicação em cruz, tem-se o seguinte:

    x * 10 = 3 * 100

    10x = 300

    x = 300/10

    x = 30%.

    Logo, a torneira "B" despeja 30% do total de 10 l/s.

    Portanto, para se descobrir a quantidade de água, em litros, que o tanque recebeu da torneira “B”, sabendo que o reservatório possui a capacidade de 5.400 litros e que a torneira "B" despeja 30% do total de 10 l/s, deve ser feita a seguinte operação matemática:

    30% de 5.400 = (30 * 5.400)/100 = 162.000/100 = 1.620 litros (l).

    Gabarito: letra "c".


ID
5394133
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ananindeua - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“Estudantes de Hong Kong boicotam aulas em desafio a Pequim. Milhares de estudantes protestaram nesta segunda-feira em Hong Kong, no primeiro dia de uma campanha de duas semanas de boicote às aulas (...)". (Disponível em:
https://istoe.com.br/estudantes-de-hong-kong-boicotam-aulasem-desafio-a-pequim/ . Acesso em: 02 set.2019). Sobre o assunto, analise as afirmações seguintes e marque a alternativa correta:
I- A finalidade desse protesto visa manter a pressão sobre o governo leal a Pequim, que, até o momento, não fez nenhuma concessão ao movimento pró-democracia.
Il- No dia que marcava o retorno às aulas após as férias de verão, os estudantes formaram correntes humanas diante dos centros de ensino.
III- Em vários hospitais, enfermeiros formaram filas nos corredores e exibiram cartazes.
IV- Pequim, que expressa apoio total ao governo de Hong Kong, intensificou as ameaças.

Alternativas
Comentários
  • I, Ill e IV estão corretas.


ID
5394136
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ananindeua - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

“Furacão Dorian destrói Bahamas a caminho da costa da Flórida. (...) À previsão é que o olho da tempestade chegue aos Estados Unidos no final desta segunda-feira ou nas primeiras horas de terça. Mais de um milhão de pessoas foram evacuadas nos estados da Flórida, da Carolina do Sul e da Geórgia. Na tarde desta segunda-feira, ele perdeu um pouco de sua força, sendo rebaixado à categoria 4.º. (Disponível em:
https://oglobo.globo.com/mundo/furacao-dorian-destroibahamas-caminho-da-costa-da-florida-23920971. Acesso em: 02 set.2019). O furacão Dorian é o segundo mais forte a se formar no:

Alternativas
Comentários
  • GAB-A

    OCEANO ATLANTICO

    LESTE DOS EUA


ID
5394139
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ananindeua - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

“Farc pede para antigos guerrilheiros não retomarem armas. Em uma mensagem dirigida aos militantes do partido, Londoño, conhecido por Timochenko, disse que o 'partido condena e se afasta da retomada das armas'”.”. (Disponível em: https://exame.abril.com.br/mundo/farc-pede-para-antigosguerriiheiros-nao-retomarem-armas/ . Acesso em: 02 set.2019).
Em atenção ao tema tratado na reportagem, apenas não se pode afirmar:

Alternativas

ID
5394142
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ananindeua - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

“Governo eleva cota de importação de etanol sem tarifa por 12 meses. Medida beneficia EUA.”. (Disponível em: https://oglobo.globo.com/economia/governo-eleva-cota-deimportacao-de-etanol-sem-tarifa-por-12-meses-medidabeneficia-eua-23921894 . Acesso em: 02 set.2019). Sobre o assunto, analise as alternativas seguintes e marque a única errada:

Alternativas
Comentários
  • Ministério da Economia autorizou a entrada de 750 milhões de litros por ano sem taxação, sendo 187,5 milhões de litros por trimestre.O governo brasileiro elevou de 600 milhões para 750 milhões de litros a cota anual para importação de etanol sem tarifa, que valerá por 12 meses, segundo publicação no Diário Oficial da União durante o final de semana.


ID
5394145
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ananindeua - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

“O governo federal alterou o decreto que proibia as queimadas em todo o país durante o período da seca, e passou a permitir queimadas para fins agrícolas fora da Amazônia Legal. Com isso, esse tipo de queimada permanecerá proibido apenas no perímetro da Amazônia Legal (...)”. (Disponível em: https://91 .globo.com/politica/noticia/2019/08/31/governo-alteradecreto-e-restringe-proibicao-de-queimada-a-amazonialegal.ghtml . Acesso em: 02 set.2019). A Amazônia Legal compreende todo o território de:

Alternativas
Comentários
  • Mato Grosso do Sul não faz parte da Amazônia

  • Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Roraima, além de parte do Maranhão

  • Amazônia legal compreende todo território influenciado pela floresta amazônica, inclusive em outros países de fronteira, além de, no Brasil, fatores sociais e econômicos.

  • Não sabia que Mato Grosso entrava nessa. Mas, vacilei também pelo Maranhão, pois sabia que era parte dele e não todo.

  • GAB-D

    CADE O TOCANTIS ???

    AC-RO-RR-AM-PA-AP-TO-MT e parte oeste do maranhão!!!!

  • Atualmente, a Amazônia Legal ocupa 5.015.068,18 quilômetros quadrados (km²), correspondentes a cerca de 58,9% do território brasileiro, de 8.510.295,914 km².

    Atualmente, nove estados compõem a Amazônia Legal: Acre (22 municípios), Amapá (16), Amazonas (62), Mato Grosso (141), Pará (144), Rondônia (52), Roraima (15), Tocantins (139) e parte do Maranhão (181 municípios, dos quais 21 foram parcialmente integrados), com um total de 772 municípios. O Maranhão é o estado com o maior número de municípios na área e tem 79,3% do seu território, ou 261.350,785 km² integrados à Amazônia Legal.

    https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2021-06/ibge-atualiza-limites-de-municipios-no-mapa-da-amazonia-legal.

  • Faltou Tocantins na alternativa D

  • Tá! Mas cadê o Tocantins? Esqueceram de inclui-lo rs


ID
5394148
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ananindeua - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

De acordo com o art. 9º-G da Lei n.º 11.350/2006, alterada pela Lei n.º 12.994/2014, os planos de carreira dos Agentes Comunitários de Saúde e dos Agentes de Combate às Endemias deverão obedecer algumas diretrizes, dentre elas a de adoção de modelos e instrumentos de avaliação que atendam à natureza das atividades, assegurados os seguintes princípios, exceto:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o art. 9º-G da Lei n.º 11.350/2006, alterada pela Lei n.º 12.994/2014, os planos de carreira dos Agentes Comunitários de Saúde e dos Agentes de Combate às Endemias deverão obedecer as diretrizes.

    I - remuneração paritária dos Agentes Comunitários de Saúde e dos Agentes de Combate às Endemias; 

    II - definição de metas dos serviços e das equipes; 

    III - estabelecimento de critérios de progressão e promoção; 

    IV - adoção de modelos e instrumentos de avaliação que atendam à natureza das atividades, assegurados os seguintes princípios: 

    a) transparência do processo de avaliação, assegurando-se ao avaliado o conhecimento sobre todas as etapas do processo e sobre o seu resultado final; 

    b) periodicidade da avaliação; 

    c) contribuição do servidor para a consecução dos objetivos do serviço; 

    d) adequação aos conteúdos ocupacionais e às condições reais de trabalho, de forma que eventuais condições precárias ou adversas de trabalho não prejudiquem a avaliação; 

    e) direito de recurso às instâncias hierárquicas superiores. 

    Gabarito D)

    D) adequação aos conteúdos ocupacionais e às condições reais de trabalho, de forma que eventuais condições precárias ou adversas de trabalho não prejudiquem a avaliação;  [ A palavra não foi retirada do texto ]


ID
5394151
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ananindeua - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

O art. 10 da Lei n.º 11.350/2006 estabelece que “A administração pública somente poderá rescindir unilateralmente o contrato do Agente Comunitário de Saúde ou do Agente de Combate às Endemias, de acordo com o regime jurídico de trabalho adotado, na ocorrência de uma das seguintes hipóteses:”
I- prática de falta leve, dentre as enumeradas no art. 482 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT;
Il- acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;
lll- necessidade de redução de quadro de pessoal, por excesso de despesa, nos termos da Lei nº 9.801, de 14 de junho de 1999; IV- insuficiência de desempenho, apurada em procedimento no qual se assegurem pelo menos um recurso hierárquico dotado de efeito suspensivo, que será apreciado em trinta dias, e o prévio conhecimento dos padrões mínimos exigidos para a continuidade da relação de emprego, obrigatoriamente estabelecidos de acordo com as peculiaridades das atividades exercidas.
Apenas estão corretas as afirmações previstas nos itens:

Alternativas
Comentários
  • I- prática de falta leve, dentre as enumeradas no art. 482 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT;

    Il- acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

    lll- necessidade de redução de quadro de pessoal, por excesso de despesa, nos termos da Lei nº 9.801, de 14 de junho de 1999;

    IV- insuficiência de desempenho, apurada em procedimento no qual se assegurem pelo menos um recurso hierárquico dotado de efeito suspensivo, que será apreciado em trinta dias, e o prévio conhecimento dos padrões mínimos exigidos para a continuidade da relação de emprego, obrigatoriamente estabelecidos de acordo com as peculiaridades das atividades exercidas.

    B)


ID
5394154
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ananindeua - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

A Lei n.º 8.080, de 19 de setembro de 1990, trata do direito à saúde. Sobre esse direito, apenas não se pode afirmar nos termos da legislação mencionada:

Alternativas
Comentários
  • A identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde é um OBJETIVO do SUS


ID
5394157
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ananindeua - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Sobre a Política de Recursos Humanos prevista na Lei n.º 8.080, de 19 de setembro de 1990, marque a única afirmação equivocada:

Alternativas
Comentários
  • Art. 28. Os cargos e funções de chefia, direção e assessoramento, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), só poderão ser exercidas em regime de tempo integral.

    § 1° Os servidores que legalmente acumulam dois cargos ou empregos poderão exercer suas atividades em mais de um estabelecimento do Sistema Único de Saúde (SUS).

  • Questão referente a parte de Recursos Humano no SUS - arts 27 a 30 da lei 8080. A questão abrange os artigos 27 e 28 sendo a única divergência encontrada na alternativa B que no artigo 28 §1 diz que os servidores podem sim exercer suas atividades em mais de um estabelecimento do SUS.

    GABARITO: B


ID
5394160
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ananindeua - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Estão incluídas -€5 ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS) a execução de ações de vigilância epidemiológica, conforme preceitua o art. 6º da Lei n.º 8.080, de 19 de setembro de 1990. Sobre o assunto, analise as afirmações seguintes e marque a alternativa correta:
I- Entende-se por vigilância epidemiológica um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos.
II- As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios, dentre ele o da utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática.
Ill- A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios exercerão, em seu âmbito administrativo, as seguintes atribuições, dentre elas: para atendimento de necessidades coletivas, urgentes e transitórias, decorrentes de situações de perigo iminente, de calamidade pública ou de irrupção de epidemias, a autoridade competente da esfera administrativa correspondente poderá requisitar bens e serviços, tanto de pessoas naturais como de jurídicas, sendo-lhes assegurada justa indenização.

Alternativas

ID
5394163
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ananindeua - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

A Política Nacional de Atenção Básica prevista na Portaria n.º 2.436, de 21 de setembro de 2017, explica que a Responsabilização Sanitária consiste no papel que as equipes devem assumir em seu território de referência (adstrição), considerando as seguintes questões:
I- sanitárias;
Il- ambientais (desastres, controle da água, solo, ar);
Ill- epidemiológicas (surtos, epidemias, notificações, controle de agravos);
IV- culturais;
V- socioeconômicas.
Pode-se afirmar que estão corretas apenas as seguintes questões:

Alternativas
Comentários
  • 5. DO PROCESSO DE TRABALHO NA ATENÇÃO BÁSICA

    II - Responsabilização Sanitária - Papel que as equipes devem assumir em seu território de referência (adstrição), considerando questões sanitárias, ambientais (desastres, controle da água, solo, ar), epidemiológicas (surtos, epidemias, notificações, controle de agravos), culturais e socioeconômicas, contribuindo por meio de intervenções clínicas e sanitárias nos problemas de saúde da população com residência fixa, os itinerantes (população em situação de rua, ciganos, circenses, andarilhos, acampados, assentados, etc) ou mesmo trabalhadores da área adstrita.


ID
5394166
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ananindeua - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

O financiamento federal para as ações de Atenção Básica previsto na Política Nacional de Atenção Básica (Portaria n.º 2.436, de 21 de setembro de 2017) deverá ser composto por, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Alguém explica o erro da letra A?


ID
5394169
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ananindeua - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Segundo a Política Nacional de Atenção Básica (Portaria n.º 2.436, de 21 de setembro de 2017), umas das atribuições do ACEérealizar cadastramento e atualização da base de imóveis para, exceto:

Alternativas

ID
5394172
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ananindeua - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

De acordo com as Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue, apenas não se pode afirmar:

Alternativas

ID
5394175
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ananindeua - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

As Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue estabelece orientações sobre os “cenários”, tratando de Período não epidêmico e Período Epidêmico. Sobre o assunto, analise as assertivas seguintes e marque a alternativa correta:
I- No Período não epidêmico, as diretrizes deverão ser utilizadas na elaboração e/ou adequação das estratégias estaduais e municipais, orientando a organização e o desenvolvimento da rotina das atividades de prevenção e controle da dengue no âmbito do sistema de saúde.
II- No Período epidêmico, as diretrizes deverão ser utilizadas para a confecção de estratégias estaduais, regionais e municipais de contingenciamento, independente de associações.
IlI- Considera-se Município em epidemia aquele com número de casos acima do esperado, de acordo com o diagrama de controle. Nos municípios de maior porte, deve-se levar em consideração o número de casos por região administrativa local.

Alternativas

ID
5394178
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ananindeua - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Utilize as orientações previstas nas “Ações de Controle da Malária: Manual para Profissionais de Saúde na Atenção Básica” para responder a questão: 

Sobre a Participação Comunitária e Mobilização Social é correto afirmar, exceto:

Alternativas

ID
5394181
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ananindeua - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Utilize as orientações previstas nas “Ações de Controle da Malária: Manual para Profissionais de Saúde na Atenção Básica” para responder a questão: 

A respeito da descrição da doença e do seu Agente Etiológico, analise as afirmações seguintes e marque a alternativa correta:
I- Amalária é também conhecida como febre intermitente.
Il- Os parasitos da malária são da família plasmodidae, gênero Plasmodium.
IIl- É uma doença infecciosa e se caracteriza por acessos intermitentes de febre, calafrios, cefaléia e sudorese.

Alternativas
Comentários
  • I- A malária ou impaludismo é uma doença infecciosa, não contagiosa e de evolução crônica, com manifestações episódicas de caráter agudo. Provavelmente é a doença parasitária mais antiga, conhecida na antiguidade como febre intermitente.

    II- Os parasitos causadores da malária pertencem ao filo Apicomplexa, família Plasmodiidae e ao gênero Plasmodium. Apenas quatro espécies parasitam o homem: Plasmodium falciparum, P. vivax, P. malariae e P.

    II- sintomas da malária são febre alta, calafrios, tremores, sudorese e dor de cabeça (que podem ocorrer de forma cíclica/Que se repete regularmente.).

    Fonte: Só pesquisar no google kkkk..


ID
5394187
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ananindeua - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

A questão deve ser respondida de acordo com o Plano de Contingência Nacional para a Febre Chikungunya.

Havendo Indicadores de Notificação de casos importados no Brasil, a vigilância epidemiológica deve realizar as seguintes ações, exceto:

Alternativas

ID
5394190
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ananindeua - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

A questão deve ser respondida de acordo com o Plano de Contingência Nacional para a Febre Chikungunya.

Em caso de confirmação de casos de CHIKV por transmissão autóctone em uma determinada área, o diagnóstico deve ocorrer, exceto para as formas atípicas e óbitos, somente por critério:

Alternativas

ID
5394193
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ananindeua - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

As Noções básicas sobre o virus Zika devem ser utilizadas para responder a questão a seguir:

Analise as informações seguintes sobre o termo “tríplice epidemia”:
I-refere-se à incidência de dengue, chikungunya e sarampo.
Il- está associado a três tipos de vírus transmitidos por uma única espécie de mosquito.
Hl- o mosquito Aedes aegypti é o responsável pela “tríplice epidemia''.

Alternativas

ID
5394196
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ananindeua - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

As Noções básicas sobre o virus Zika devem ser utilizadas para responder a questão a seguir:

Inicialmente, médicos de três estados do Nordeste, Dr. Kleber Luz (Natal/RN), Dr. Celso Tavares (Maceió/Al) e Dr. Carlos Brito de Recife/PE (autor do capítulo), passaram a descrever grande número de pacientes que apresentavam doença aguda que era caracterizada por:
|- exantema como principal e muitas vezes o primeiro sintoma, com padrão crânio-caudal, pruriginoso.
Il-febre era ausente na maioria dos casos ou, quando presente, de pequena intensidade e de curta duração.
Ill- dor articular, edema de mãos, pés e tornozelos ocorria em alguns casos.
Estão corretos apenas os itens:

Alternativas

ID
5394199
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ananindeua - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

O Manual de Controle da Leishmaniose Tegumentar Americana deve ser utilizado para responder a questão. 

A respeito da Leishmania (Leishmania) amazonenses é errado afirmar:

Alternativas

ID
5394202
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ananindeua - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

O Manual de Controle da Leishmaniose Tegumentar Americana deve ser utilizado para responder a questão. 

No tratamento da doença, a droga de primeira escolha é:

Alternativas
Comentários
  • gabarito: A ... Antimoniato pentavalente (de meglumina) foi o tratamento de primeira linha para LV por muitas décadas

ID
5394205
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ananindeua - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

O Manual de Controle da Leishmaniose Tegumentar Americana deve ser utilizado para responder a questão. 

Após a detecção de casos de LTA, a investigação epidemiológica faz-se necessária para identificar, exceto:

Alternativas