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Prova COMPERVE - 2015 - UFRN - Assistente de Laboratório


ID
1473157
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Antes que elas cresçam

Affonso Romano de Sant'Anna

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

É que as crianças crescem. Independentes de nós, como árvores, tagarelas e pássaros estabanados, elas crescem sem pedir licença. Crescem como a inflação, independente do governo e da vontade popular. Entre os estupros dos preços, os disparos dos discursos e o assalto das estações, elas crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância.

Mas não crescem todos os dias, de igual maneira; crescem, de repente.

Um dia se assentam perto de você no terraço e dizem uma frase de tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.

Onde e como andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu? Cadê aquele cheirinho de leite sobre a pele? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços, amiguinhos e o primeiro uniforme do maternal?

Ela está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apar eça. Ali estão muitos pais, ao volante, esperando que saiam esfuziantes sobre patins, cabelos soltos sobre as ancas. Essas são as nossas filhas, em pleno cio, lindas potrancas.

Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão elas, com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros ou, então com o suéter amarrado na cintura. Está quente, a gente diz que vão estragar o suéter, mas não tem jeito, é o emblema da geração.

Pois ali estamos, depois do primeiro e do segundo casamento, com essa barba de jovem executivo ou intelectual em ascensão, as mães, às vezes, já com a primeira plástica e o casamento recomposto. Essas são as filhas que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias e da ditadura das horas. E elas crescem meio amestradas, vendo como redigimos nossas teses e nos doutoramos nos nossos erros.

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

Longe já vai o momento em que o primeiro mênstruo foi recebido como um impact o de rosas vermelhas. Não mais as colheremos nas portas das discotecas e festas, quando surgiam entre gírias e canções. Passou o tempo do balé, da cultura francesa e inglesa. Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Só nos resta dizer “bonne route, bonne route” 1 , como naquela canção francesa narrando a emoção do pai quando a filha oferece o primeiro jantar no apartamento dela.

Deveríamos ter ido mais vezes à cama delas ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de colagens, pôsteres e agendas coloridas de “pilot”. Não, não as levamos suficientemente ao maldito “drive-in” 2 , ao Tablado para ver “Pluft” 3 , não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas merecidas.
Elas cresceram sem que esgotássemos nelas todo o nosso afeto.

No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, comidas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhas. Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de sorvetes e sanduíches infantis. Depois chegou a idade em que subir para a casa de campo com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era imp ossível deixar a turma aqui na praia e os primeiros namorados. Esse exílio dos pais, esse divórcio dos filhos, vai durar sete anos bíblicos. Agora é hora de os pais na montanha terem a solidão que queriam, mas, de repente, exalarem contagiosa saudade daquelas pestes.

O jeito é esperar. Qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco. Por isso, os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável afeição. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.

Por isso, é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que elas cresçam.

Disponível em: < http://www.releituras.com/arsant_antes.asp.>. Acesso em: 07.02.2015. [Adaptado]

Glossário:
1. Bonne route, bonne route: a expressão em francês faz menção a um pequeno trecho da música francesa
“Ma fille” e significa: bom caminho, bom caminho...
2. Drive in: Estabelecimento (cinema, restaurante, lanchonete) onde os seus cl ientes podem permanecer em
seus automóveis.
3. Pluft: peça teatral infantil, escrita por Maria Clara Machado.

No texto, Affonso Romano de Santana faz uma reflexão sobre o crescimento dos filhos e a reação desnorteada dos pais diante do fato. Ao longo de todo o texto, o sentimento mais evidente é o de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D (para os que só leem 10 por dia)

  • Totalmente melancólico...quase choro...hehehehe

  • Ao longo do texto fica claro e evidente o sentimento de Melancolia dos Pais, indicado por diversos pensamentos como: Saudades, vontade de voltar ao tempo e reviver as experiências com os filhos (as), perplexidade com a acelerada passagem de tempo.
    E por último a vontade de reviver a experiência com os netos.

  • COMPERVE e suas pegadinhas, no começo da pegunta é NO TEXTO... considero uma compreensão depois vem AO LONGO DO TEXTO realaciona uma interpretação e outra a resposta tem dos dois sentidos também!!!

    Ufa, resposta letra D
  • Resposta: Letra D.

    Ao longo do texto, predomina o sentimento de melancolia relacionada à perda dos filhos que se tornaram autônomos e independentes. Verifica-se essa ideia em diversos momentos. No primeiro parágrafo, o autor comenta: "Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos". No décimo primeiro parágrafo, o escritor afirma: "Deveríamos ter ido mais vezes à cama delas ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de colagens, pôsteres e agendas coloridas de 'pilot'". Esses e outros trechos evidenciam o tom melancólico do texto.

    Espero ter contribuído...

    Abraços!

  • Texto excelente, melancólico e de caráter altamente reflexivo!

  • Ótimo texto.


ID
1473160
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Antes que elas cresçam

Affonso Romano de Sant'Anna

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

É que as crianças crescem. Independentes de nós, como árvores, tagarelas e pássaros estabanados, elas crescem sem pedir licença. Crescem como a inflação, independente do governo e da vontade popular. Entre os estupros dos preços, os disparos dos discursos e o assalto das estações, elas crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância.

Mas não crescem todos os dias, de igual maneira; crescem, de repente.

Um dia se assentam perto de você no terraço e dizem uma frase de tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.

Onde e como andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu? Cadê aquele cheirinho de leite sobre a pele? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços, amiguinhos e o primeiro uniforme do maternal?

Ela está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apar eça. Ali estão muitos pais, ao volante, esperando que saiam esfuziantes sobre patins, cabelos soltos sobre as ancas. Essas são as nossas filhas, em pleno cio, lindas potrancas.

Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão elas, com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros ou, então com o suéter amarrado na cintura. Está quente, a gente diz que vão estragar o suéter, mas não tem jeito, é o emblema da geração.

Pois ali estamos, depois do primeiro e do segundo casamento, com essa barba de jovem executivo ou intelectual em ascensão, as mães, às vezes, já com a primeira plástica e o casamento recomposto. Essas são as filhas que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias e da ditadura das horas. E elas crescem meio amestradas, vendo como redigimos nossas teses e nos doutoramos nos nossos erros.

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

Longe já vai o momento em que o primeiro mênstruo foi recebido como um impact o de rosas vermelhas. Não mais as colheremos nas portas das discotecas e festas, quando surgiam entre gírias e canções. Passou o tempo do balé, da cultura francesa e inglesa. Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Só nos resta dizer “bonne route, bonne route” 1 , como naquela canção francesa narrando a emoção do pai quando a filha oferece o primeiro jantar no apartamento dela.

Deveríamos ter ido mais vezes à cama delas ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de colagens, pôsteres e agendas coloridas de “pilot”. Não, não as levamos suficientemente ao maldito “drive-in” 2 , ao Tablado para ver “Pluft” 3 , não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas merecidas.
Elas cresceram sem que esgotássemos nelas todo o nosso afeto.

No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, comidas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhas. Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de sorvetes e sanduíches infantis. Depois chegou a idade em que subir para a casa de campo com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era imp ossível deixar a turma aqui na praia e os primeiros namorados. Esse exílio dos pais, esse divórcio dos filhos, vai durar sete anos bíblicos. Agora é hora de os pais na montanha terem a solidão que queriam, mas, de repente, exalarem contagiosa saudade daquelas pestes.

O jeito é esperar. Qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco. Por isso, os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável afeição. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.

Por isso, é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que elas cresçam.

Disponível em: < http://www.releituras.com/arsant_antes.asp.>. Acesso em: 07.02.2015. [Adaptado]

Glossário:
1. Bonne route, bonne route: a expressão em francês faz menção a um pequeno trecho da música francesa
“Ma fille” e significa: bom caminho, bom caminho...
2. Drive in: Estabelecimento (cinema, restaurante, lanchonete) onde os seus cl ientes podem permanecer em
seus automóveis.
3. Pluft: peça teatral infantil, escrita por Maria Clara Machado.

O autor se apresenta como alguém já experiente, que pretende dividir suas reflexões sobre a paternidade com outros leitores interessados no tema. Sua principal intenção é a de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra A (para aqueles que só leem 10 por dia)


  • "Deveríamos ter ido mais vezes à cama delas ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de colagens, pôsteres e agendas coloridas de “pilot”. Não, não as levamos suficientemente ao maldito “drive-in” 2 , ao Tablado para ver “Pluft” 3 , não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas merecidas. 
    Elas cresceram sem que esgotássemos nelas todo o nosso afeto."

  • A correta é a Letra A, pois o texto sensibiliza e mostra o quanto seria importante para os pais terem passado mais tempo com seus filhos.
    Quanto a letra B, de início pode até parecer correta, mas eu senti que o que a tornou incorreta foi a questão de "apresentar as épocas da vida de uma criança de forma Ordenada", quando não se encontram ordenadas.

  • Resposta: Letra A.

    No primeiro parágrafo, o autor afirma: "Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos". Desse modo, o texto desenvolve-se com o intuito de alertar o leitor sobre a brevidade do desenvolvimento dos filhos, visto que esses crescem repentinamente, sem que os pais tenham tempo de prepararem-se devidamente. Ao final, no último parágrafo, o escritor conclui: "Por isso, é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que elas cresçam". Por conseguinte, porquanto o amadurecimento dos filhos ocorre de modo rápido e imprevisível, é importante que os pais lhes deem atenção, a fim de melhor aproveitar esse efêmero período.

    Espero ter contribuído...

    Abraços!

  • Gab. A

    Útimo parágrafo do texto: "Por isso, é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que elas cresçam."

    O autor utiliza o termos "por isso", remetendo a tudo que ele havia dito sobre o desenvolvimento dos filhos, e conclui dizendo que. "é necessário fazer alguma coisa a mais..." 


ID
1473163
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Antes que elas cresçam

Affonso Romano de Sant'Anna

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

É que as crianças crescem. Independentes de nós, como árvores, tagarelas e pássaros estabanados, elas crescem sem pedir licença. Crescem como a inflação, independente do governo e da vontade popular. Entre os estupros dos preços, os disparos dos discursos e o assalto das estações, elas crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância.

Mas não crescem todos os dias, de igual maneira; crescem, de repente.

Um dia se assentam perto de você no terraço e dizem uma frase de tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.

Onde e como andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu? Cadê aquele cheirinho de leite sobre a pele? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços, amiguinhos e o primeiro uniforme do maternal?

Ela está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apar eça. Ali estão muitos pais, ao volante, esperando que saiam esfuziantes sobre patins, cabelos soltos sobre as ancas. Essas são as nossas filhas, em pleno cio, lindas potrancas.

Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão elas, com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros ou, então com o suéter amarrado na cintura. Está quente, a gente diz que vão estragar o suéter, mas não tem jeito, é o emblema da geração.

Pois ali estamos, depois do primeiro e do segundo casamento, com essa barba de jovem executivo ou intelectual em ascensão, as mães, às vezes, já com a primeira plástica e o casamento recomposto. Essas são as filhas que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias e da ditadura das horas. E elas crescem meio amestradas, vendo como redigimos nossas teses e nos doutoramos nos nossos erros.

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

Longe já vai o momento em que o primeiro mênstruo foi recebido como um impact o de rosas vermelhas. Não mais as colheremos nas portas das discotecas e festas, quando surgiam entre gírias e canções. Passou o tempo do balé, da cultura francesa e inglesa. Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Só nos resta dizer “bonne route, bonne route” 1 , como naquela canção francesa narrando a emoção do pai quando a filha oferece o primeiro jantar no apartamento dela.

Deveríamos ter ido mais vezes à cama delas ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de colagens, pôsteres e agendas coloridas de “pilot”. Não, não as levamos suficientemente ao maldito “drive-in” 2 , ao Tablado para ver “Pluft” 3 , não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas merecidas.
Elas cresceram sem que esgotássemos nelas todo o nosso afeto.

No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, comidas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhas. Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de sorvetes e sanduíches infantis. Depois chegou a idade em que subir para a casa de campo com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era imp ossível deixar a turma aqui na praia e os primeiros namorados. Esse exílio dos pais, esse divórcio dos filhos, vai durar sete anos bíblicos. Agora é hora de os pais na montanha terem a solidão que queriam, mas, de repente, exalarem contagiosa saudade daquelas pestes.

O jeito é esperar. Qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco. Por isso, os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável afeição. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.

Por isso, é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que elas cresçam.

Disponível em: < http://www.releituras.com/arsant_antes.asp.>. Acesso em: 07.02.2015. [Adaptado]

Glossário:
1. Bonne route, bonne route: a expressão em francês faz menção a um pequeno trecho da música francesa
“Ma fille” e significa: bom caminho, bom caminho...
2. Drive in: Estabelecimento (cinema, restaurante, lanchonete) onde os seus cl ientes podem permanecer em
seus automóveis.
3. Pluft: peça teatral infantil, escrita por Maria Clara Machado.

Considere o trecho reproduzido a seguir:

“Onde e como andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu? Cadê aquele cheirinho de leite sobre a pele? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços, amiguinhos e o primeiro uniforme do maternal?”

Nesse trecho, o autor utiliza palavras e expressões características da linguagem

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra A (para aqueles que só leem 10 por dia)

  • Resposta: Letra A.

    É evidente a linguagem descontraída e de tom familiar ao longo do trecho exposto, especialmente mediante o uso de vocábulos jocosos, como danadianha e cheirinho de leite, e de diminutivos, como pazinha, festinhas e amiguinhos. Os primeiros contribuem para a formação de contexto descontraído; os segundos expressam afetividade.

    Espero ter contribuído...

    Abraços!

  • Texto melancólico, porém cativante!

    Gaba A

  • Fiquei em dúvida entre a A e a B. Vocês não acham que a segunda alternativa também está correta?

     


ID
1473166
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Antes que elas cresçam

Affonso Romano de Sant'Anna

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

É que as crianças crescem. Independentes de nós, como árvores, tagarelas e pássaros estabanados, elas crescem sem pedir licença. Crescem como a inflação, independente do governo e da vontade popular. Entre os estupros dos preços, os disparos dos discursos e o assalto das estações, elas crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância.

Mas não crescem todos os dias, de igual maneira; crescem, de repente.

Um dia se assentam perto de você no terraço e dizem uma frase de tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.

Onde e como andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu? Cadê aquele cheirinho de leite sobre a pele? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços, amiguinhos e o primeiro uniforme do maternal?

Ela está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apar eça. Ali estão muitos pais, ao volante, esperando que saiam esfuziantes sobre patins, cabelos soltos sobre as ancas. Essas são as nossas filhas, em pleno cio, lindas potrancas.

Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão elas, com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros ou, então com o suéter amarrado na cintura. Está quente, a gente diz que vão estragar o suéter, mas não tem jeito, é o emblema da geração.

Pois ali estamos, depois do primeiro e do segundo casamento, com essa barba de jovem executivo ou intelectual em ascensão, as mães, às vezes, já com a primeira plástica e o casamento recomposto. Essas são as filhas que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias e da ditadura das horas. E elas crescem meio amestradas, vendo como redigimos nossas teses e nos doutoramos nos nossos erros.

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

Longe já vai o momento em que o primeiro mênstruo foi recebido como um impact o de rosas vermelhas. Não mais as colheremos nas portas das discotecas e festas, quando surgiam entre gírias e canções. Passou o tempo do balé, da cultura francesa e inglesa. Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Só nos resta dizer “bonne route, bonne route” 1 , como naquela canção francesa narrando a emoção do pai quando a filha oferece o primeiro jantar no apartamento dela.

Deveríamos ter ido mais vezes à cama delas ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de colagens, pôsteres e agendas coloridas de “pilot”. Não, não as levamos suficientemente ao maldito “drive-in” 2 , ao Tablado para ver “Pluft” 3 , não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas merecidas.
Elas cresceram sem que esgotássemos nelas todo o nosso afeto.

No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, comidas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhas. Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de sorvetes e sanduíches infantis. Depois chegou a idade em que subir para a casa de campo com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era imp ossível deixar a turma aqui na praia e os primeiros namorados. Esse exílio dos pais, esse divórcio dos filhos, vai durar sete anos bíblicos. Agora é hora de os pais na montanha terem a solidão que queriam, mas, de repente, exalarem contagiosa saudade daquelas pestes.

O jeito é esperar. Qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco. Por isso, os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável afeição. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.

Por isso, é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que elas cresçam.

Disponível em: < http://www.releituras.com/arsant_antes.asp.>. Acesso em: 07.02.2015. [Adaptado]

Glossário:
1. Bonne route, bonne route: a expressão em francês faz menção a um pequeno trecho da música francesa
“Ma fille” e significa: bom caminho, bom caminho...
2. Drive in: Estabelecimento (cinema, restaurante, lanchonete) onde os seus cl ientes podem permanecer em
seus automóveis.
3. Pluft: peça teatral infantil, escrita por Maria Clara Machado.

Considere o trecho reproduzido a seguir

“[...] é que as crianças crescem. Independentes de nós, como árvores, tagarelas e pássaros estabanados,[...]”

Sem alterar o sentido do trecho, as palavras destacadas podem ser substitu ídas, respectivamente, por

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra C (para aqueles que só leem 10 por dia)

  • Tararela: chocalheiro, coscuvilheiro, falador, gárrulo, indiscreto, lingoreteiro, linguarado, linguarão, linguaraz, linguareiro, linguarudo e etc.

     

     

    Matraqueiro: falador.


     

    Estabanado é sinônimo de: estouvado, desastrado, descuidado, impulsivo, desatencioso, doidivanas. 

     

     

     

    Fonte:

     http://www.dicio.com.br/estabanado/

    http://www.sinonimos.com.br/tagarela/

    http://www.dicionarioinformal.com.br/sinonimos/matraqueiro/

     

     

    Gabarito: letra C.

             


ID
1473169
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Antes que elas cresçam

Affonso Romano de Sant'Anna

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

É que as crianças crescem. Independentes de nós, como árvores, tagarelas e pássaros estabanados, elas crescem sem pedir licença. Crescem como a inflação, independente do governo e da vontade popular. Entre os estupros dos preços, os disparos dos discursos e o assalto das estações, elas crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância.

Mas não crescem todos os dias, de igual maneira; crescem, de repente.

Um dia se assentam perto de você no terraço e dizem uma frase de tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.

Onde e como andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu? Cadê aquele cheirinho de leite sobre a pele? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços, amiguinhos e o primeiro uniforme do maternal?

Ela está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apar eça. Ali estão muitos pais, ao volante, esperando que saiam esfuziantes sobre patins, cabelos soltos sobre as ancas. Essas são as nossas filhas, em pleno cio, lindas potrancas.

Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão elas, com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros ou, então com o suéter amarrado na cintura. Está quente, a gente diz que vão estragar o suéter, mas não tem jeito, é o emblema da geração.

Pois ali estamos, depois do primeiro e do segundo casamento, com essa barba de jovem executivo ou intelectual em ascensão, as mães, às vezes, já com a primeira plástica e o casamento recomposto. Essas são as filhas que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias e da ditadura das horas. E elas crescem meio amestradas, vendo como redigimos nossas teses e nos doutoramos nos nossos erros.

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

Longe já vai o momento em que o primeiro mênstruo foi recebido como um impact o de rosas vermelhas. Não mais as colheremos nas portas das discotecas e festas, quando surgiam entre gírias e canções. Passou o tempo do balé, da cultura francesa e inglesa. Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Só nos resta dizer “bonne route, bonne route” 1 , como naquela canção francesa narrando a emoção do pai quando a filha oferece o primeiro jantar no apartamento dela.

Deveríamos ter ido mais vezes à cama delas ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de colagens, pôsteres e agendas coloridas de “pilot”. Não, não as levamos suficientemente ao maldito “drive-in” 2 , ao Tablado para ver “Pluft” 3 , não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas merecidas.
Elas cresceram sem que esgotássemos nelas todo o nosso afeto.

No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, comidas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhas. Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de sorvetes e sanduíches infantis. Depois chegou a idade em que subir para a casa de campo com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era imp ossível deixar a turma aqui na praia e os primeiros namorados. Esse exílio dos pais, esse divórcio dos filhos, vai durar sete anos bíblicos. Agora é hora de os pais na montanha terem a solidão que queriam, mas, de repente, exalarem contagiosa saudade daquelas pestes.

O jeito é esperar. Qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco. Por isso, os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável afeição. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.

Por isso, é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que elas cresçam.

Disponível em: < http://www.releituras.com/arsant_antes.asp.>. Acesso em: 07.02.2015. [Adaptado]

Glossário:
1. Bonne route, bonne route: a expressão em francês faz menção a um pequeno trecho da música francesa
“Ma fille” e significa: bom caminho, bom caminho...
2. Drive in: Estabelecimento (cinema, restaurante, lanchonete) onde os seus cl ientes podem permanecer em
seus automóveis.
3. Pluft: peça teatral infantil, escrita por Maria Clara Machado.

A oração em destaque no período “Essas são as filhas que conseguimos gerar e amar [...]" tem a mesma classif icação da oração sublinhada em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra B (para aqueles que só leem 10 por dia)

    "FUNÇÕES DA PALAVRA 'QUE' "

    *Substantivo:

    Quando na função de um substantivo, será sempre acentuada graficamente:

    Este caso tem um quê de mistério.

    *Pronome adjetivo interrogativo:

    Liga-se a substantivos em frases interrogativas, podendo ser substituídos por: qual, quais, exercendo a função de adjunto adnominal:

    Que funcionários não compareceram à reunião?

    Que presente você comprou para o aniversariante?

    *Pronome substantivo interrogativo:

    Liga-se a verbos em frases interrogativas, exercendo a função de substantivo:

    Que relatas sobre o passeio?

    Em que acreditar se tudo parece perdido?

    *Pronome adjetivo indefinido:

    Liga-se a substantivos em frases exclamativas, desempenhando a função de adjunto adnominal.

    Que calor faz nesta cidade!

    Que disposição tem aqueles atletas!

    (...)

  • Parte 2:

    "*Pronome relativo:

    Refere-se a um termo antecedente, equivalendo-se a o qual, a qual, os quais, as quais. Introduz uma oração subordinada adjetiva e pode exercer funções sintáticas distintas como:

    *Sujeito:

    Convocaram os docentes que ministrarão os cursos de capacitação.

    {Os docentes ministrarão os cursos de capacitação}

    *Objeto direto:

    Este é o serviço que você deverá executar.

    {Você deverá executar este serviço}

    *Objeto indireto:

    Encontrei o amigo a que ela se referiu.

    {Ela se referiu ao amigo}

    *Complemento Nominal:

    Aquelas são as pessoas de que tenho receio.

    {Tenho receio daquelas pessoas}

    *Predicativo do sujeito:

    O responsável que o garoto é, já conquistou sua vaga na empresa.

    {O garoto é responsável}

    *Agente da passiva:

    Era mentirosa a pessoa por que você foi traído.

    {Você foi traído pela pessoa}

    *Adjunto adverbial

    Não me esqueço do traje com que você se apresentou.

    {Você se apresentou com o traje}.

    *Advérbio de intensidade:

    Relaciona-se a um adjetivo ou advérbio, assumindo o valor de quão e exercendo a função de adjunto adverbial de intensidade:

    Que lindo está seu penteado!

    *Preposição

    Equivalendo a “de” liga dois verbos em locução:

    Temos que resolver a lista de exercícios.

    *Interjeição:

    Quando exprime de maneira sintética e inarticulada um sentimento, uma emoção:

    Quê! Não acredito que você não irá à festa!

    *Partícula expletiva ou de realce:

    Neste caso poderá ser retirado da frase sem que haja alteração de sentido da mesma. Geralmente é representado pela locução é que:

    Quantas surpresas que a vida nos traz.

    Vocês é que são os interessados no assunto.

    (...)

  • Parte 3:

    "

    *Conjunção:

    Como tal, caracteriza-se ora como coordenativa, ora como subordinativa. Trata-se de um mero conectivo, o qual não exerce nenhuma função sintática:

    * Coordenada aditiva – possui valor de “e”:

    Pensa que pensa, mas não consegue encontrar uma solução.

    * Coordenada adversativa – valor de “mas”:

    Todos, que não ele, são culpados pelo incidente.

    * Coordenada explicativa – valor de “pois”:

    Estudem bastante, que o conteúdo programático está complexo.

    * Subordinativa integrante – introduz a oração subordinada substantiva:

    Desejo que você consiga atingir suas metas.

    * Subordinativa final – possui valor de “para que”, “a fim de que”:

    Avisei-lhe com antecedência que preparasse tudo carinhosamente.

    * Subordinativa causal – possui valor de “porque”, “já que”:

    Apressados que estávamos, não pudéramos esperar.

    * Subordinativa comparativa – equivale à expressão “do que”:

    A sua vontade é maior que sua possibilidade.

    * Subordinativa temporal – assume o valor de “desde que”, “desde quando”:

    Fazia dois anos que ele chegara.

    * Subordinativa concessiva – apresenta sentido equivalente a “embora”, “ainda que”:

    Insignificante que seja a proposta, precisamos analisá-la.

    * Subordinativa consecutiva - admite a posposição da locução em consequência:

    Era tão sem compromisso que (em consequência) foi demitido do trabalho.

    (http://www.bancodeconcursos.com/)

  • Resposta: Anulada (Erro material).

    Em resposta a recursos, a Banca Examinadora argumentou: "A questão '05' foi ANULADA, conforme justificativa abaixo. // No período 'Essas são as filhas que conseguimos gerar e amar [...]', a oração subordinada 'que conseguimos gerar e amar [...]' deveria ter vindo destacada, a fim de que o candidato pudesse estabelecer equiparação sintática com uma das alternativas apresentadas. Nesse sentido, há uma falha no comando da questão que interfere na compreensão plena da mesma".

    Evidentemente, corrigindo-se o erro material, identifica-se a Letra B como correta, visto que o trecho destacado nessa proposição corresponde a oração adjetiva restritiva, similarmente à oração grifada no enunciado.

    Espero ter contribuído...

    Abraços!

  • Não entendo as bancas... nessa questão, mesmo sem destaque, dava para perceber que ela queria, dentre as alternativas, a opção que também apresentasse uma oração subordinada adjetiva restritiva.. daí, algumas vezes, ele não anula uma questão com um excelente recurso..


ID
1473172
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Antes que elas cresçam

Affonso Romano de Sant'Anna

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

É que as crianças crescem. Independentes de nós, como árvores, tagarelas e pássaros estabanados, elas crescem sem pedir licença. Crescem como a inflação, independente do governo e da vontade popular. Entre os estupros dos preços, os disparos dos discursos e o assalto das estações, elas crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância.

Mas não crescem todos os dias, de igual maneira; crescem, de repente.

Um dia se assentam perto de você no terraço e dizem uma frase de tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.

Onde e como andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu? Cadê aquele cheirinho de leite sobre a pele? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços, amiguinhos e o primeiro uniforme do maternal?

Ela está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apar eça. Ali estão muitos pais, ao volante, esperando que saiam esfuziantes sobre patins, cabelos soltos sobre as ancas. Essas são as nossas filhas, em pleno cio, lindas potrancas.

Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão elas, com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros ou, então com o suéter amarrado na cintura. Está quente, a gente diz que vão estragar o suéter, mas não tem jeito, é o emblema da geração.

Pois ali estamos, depois do primeiro e do segundo casamento, com essa barba de jovem executivo ou intelectual em ascensão, as mães, às vezes, já com a primeira plástica e o casamento recomposto. Essas são as filhas que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias e da ditadura das horas. E elas crescem meio amestradas, vendo como redigimos nossas teses e nos doutoramos nos nossos erros.

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

Longe já vai o momento em que o primeiro mênstruo foi recebido como um impact o de rosas vermelhas. Não mais as colheremos nas portas das discotecas e festas, quando surgiam entre gírias e canções. Passou o tempo do balé, da cultura francesa e inglesa. Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Só nos resta dizer “bonne route, bonne route” 1 , como naquela canção francesa narrando a emoção do pai quando a filha oferece o primeiro jantar no apartamento dela.

Deveríamos ter ido mais vezes à cama delas ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de colagens, pôsteres e agendas coloridas de “pilot”. Não, não as levamos suficientemente ao maldito “drive-in” 2 , ao Tablado para ver “Pluft” 3 , não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas merecidas.
Elas cresceram sem que esgotássemos nelas todo o nosso afeto.

No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, comidas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhas. Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de sorvetes e sanduíches infantis. Depois chegou a idade em que subir para a casa de campo com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era imp ossível deixar a turma aqui na praia e os primeiros namorados. Esse exílio dos pais, esse divórcio dos filhos, vai durar sete anos bíblicos. Agora é hora de os pais na montanha terem a solidão que queriam, mas, de repente, exalarem contagiosa saudade daquelas pestes.

O jeito é esperar. Qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco. Por isso, os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável afeição. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.

Por isso, é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que elas cresçam.

Disponível em: < http://www.releituras.com/arsant_antes.asp.>. Acesso em: 07.02.2015. [Adaptado]

Glossário:
1. Bonne route, bonne route: a expressão em francês faz menção a um pequeno trecho da música francesa
“Ma fille” e significa: bom caminho, bom caminho...
2. Drive in: Estabelecimento (cinema, restaurante, lanchonete) onde os seus cl ientes podem permanecer em
seus automóveis.
3. Pluft: peça teatral infantil, escrita por Maria Clara Machado.

No trecho, “[...] agora é hora de os pais na montanha terem a solidão que queriam,[...]”, a palavra sublinhada substitui

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra A (para aqueles que só leem 10 por dia)

  • A questão foi mal feita. Deveria estar escrito "refere-se à" e não "sublinhada".
  • O "Que", pronome relativo,  nesse caso é o sujeito da segunda oração, logo, substitui a palavra "pais" sujeito da primeira oração.

  • Resposta: Letra A.

    A questão é duvidosa! Particularmente, discordo do gabarito e afirmo que a Banca Examinadora cometeu erro crasso.

    O pronome relativo refere-se a substantivo anteriormente expresso, geralmente o mais próximo. Na oração em análise, o termo aparentemente apresenta ambiguidade, podendo referir-se a pais ou a solidão; essa imprecisão, contudo, facilmente é desfeita mediante a substituição do pronome relativo por quaisquer de suas formas compostas, concordando com o referente. Desse modo, considerando-se pais como referente, verifica-se "agora é hora de os pais na montanha terem a solidão os quais queriam..."; a oração adjetiva, pois, não tem sentido junto à oração principal. Diferentemente, considerando-se solidão como referente, observa-se "agora é hora de os pais na montanha terem a solidão a qual queriam..."; a oração adjetiva assume sentido, complementando a ideia de solidão: não qualquer tipo, mas a solidão que os pais queriam. Diante dessa análise, verifica-se não haver ambiguidade efetivamente, porquanto há impossibilidade de o pronome relativo que referir-se ao substantivo pais.

    Esse equívoco também é identificado por intermédio da substituição, na oração adjetiva, do pronome relativo por seu referente. Considerando-se que o referente é pais, a devida substituição dos termos tornaria a oração adjetiva em os pais queriam. Porquanto o verbo querer é transitivo direto, a oração apresentaria sentido incompleto, caracterizando falta de coesão e de coerência. Não obstante, considerando-se solidão como referente, a substituição dos termos formaria a sentença queriam a solidão, oração de sentido completo. Nesse caso, a ideia de pais é retomada por meio de sujeito oculto ou desinencial: os pais queriam a solidão.

    Diante desses motivos, reasseguro que, ao adotar a alternativa A como correta, a Banca Examinadora cometeu erro grave. A resposta correta é efetivamente a Letra B.

    Espero ter contribuído...

    Abraços!

  • ¬¬

  • [...] agora é hora de os pais na montanha terem a solidão que queriam,[...]”

    ...a solidão A QUAL queriam. 

    Não adianta, eu discordo desse gabarito. O PR "que" refere-se à solidão e não mudo minha opinião. A banca quis "pegar o besta".

  • Pensei o mesmo  Vannessa M. 

     

    Forçaram demais essa.

  • Sinceramente, não consigo enxergar o "que" substituindo "pais". Pra mim é muito óbvio que se refere a solidão.

    .

  • Gente pede os comentarios do professor..Por favor!

  • Perguntei a uma professora DOUTORA em Língua Portuguesa que ensina na UEPB e na UFRN e a resposta que obtive foi:"Entendo que a palavra se refere à solidão. A ideia é a solidão querida ou desejada pelos pais, não qualquer solidão. Por exemplo, na frase "Chegaram as pessoas que convidei para o evento" o que tem função de objeto direto, a frase direta seria "Convidei as pessoas para o evento" então chegaram apenas as pessoas convidadas, ou seja, que convidei."

  • Já fiz muitas provas da FCC com pronome relativo "que" no meio das questões. Quase sempre é substituindo pelo A QUAL, AS QUAIS, O QUAL, OS QUAIS. Nesse caso, não encontro argumentos para dizer o contrário. Fui de A, mas é B, não tenho ideia da defesa gramatical dessa questão... Aliás, nenhum comentário é preciso.

  • [...] agora é hora de os pais na montanha terem a solidão que queriam,[...]
    Agora é hora de os pais na montanha terem a solidão / os pais queriam a solidão.

    Que funciona como sujeito do verbo querer, e substitui a palavra os pais.

    Respondi com base esta aula ->  https://www.youtube.com/watch?v=b1Y5HfZ1hMI  (recomendo assitir)

  • O enunciado está claro quando fala "...substitui. Se usasse refere-se a respota seria solidão, já que trata-se de pronome relativo. Porém, como a questão pergutou qual a expreção o pronome relativo substitui, a respota correta é Pais.

    Neste caso fazendo a substituição " ... pais queriam". Tanto é que podemos perceber a concordandia verbal. Por que se substituíssemos pais por pai(dixando no singular), teriamos a seguinte expressão: “[...] agora é hora de o pai na montanha ter a solidão que queria,[...]”. Como podem ver, com a variação de pais para pai, o verbo vai para o singular e então teriamos "...pai queria."

    Espero ter consguido explicar ;-)

  • Fato letra B..iria entrar com recurso fáci.

    lembrando que o "que"sempre inicia outra oração.

     

    "agora é hora de os pais na montanha terem a solidão/ que queriam(uma oração) FICARIA: QUERIAM QUE. QUERIAM A SOLIDÃO. ELES (OS PAIS) QUERIAM A SOLIDÃO.

    PORTANTO, NO MEU PONTO DE VISTA. O ''QUE" É PRONOME RELATIVO COM FUNÇÃO DE O.D. 

    SE EU TIVER ENGANADO, PODEM CORRIGIR"

    QUESTAO LETRA B. PARA MIM!

  • Se a questão tivesse pedido o referente, eu até aceitava o gabarito. Mas com esse enunciado aí, nunca que eu ia marcar letra "a"

  • “[...] agora é hora de os pais na montanha terem a solidão que (Eles os pais) queriam,[...]”...É só ficarem atentos, o Que se refere a Eles, quem são eles? os Pais...

  • a)

    pais

  • O melhor é indicar para comentário, também marquei a letra B e fiquei com dúvida.

  • Letra A ( para aqueles que só leem 5 por dia)

  • pesquisei e  achei a resposta do professor pestana!

     

     

    Fernando Pestana Joterdan, seu gabarito não procede.

    Gabarito: B.

    Eles (os pais) queriam a solidão.

    Portanto, o pronome relativo QUE retoma "solidão".

  • No trecho, “[...] agora é hora de os pais na montanha terem a solidão que queriam,[...]

    Pela minha ótica, o P.R., nesse contexto, tem função sintática de (objeto direto) e substitui (a solidão); o sujeito da oração subordinada adjetiva restritiva é oculto "Eles", que faz referência anafórica à "os pais". Posto isso, palavra "QUE" é OD e substitui "a solidão"

    >>>>>>>>“[...] agora é hora de os pais na montanha terem a solidão / que (eles) queriam,[...]

    >>>>>>>> Eles queriam a solidão (Eles=Os Pais / A solidão= Que)

    Gab B.

  • Eu acho que o gabarito está correto ( mesmo eu errando a questão). Se fosse a solidão retomada, ficaria estanho.

    A solidão queriam??? Não, né!


ID
1473175
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Antes que elas cresçam

Affonso Romano de Sant'Anna

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

É que as crianças crescem. Independentes de nós, como árvores, tagarelas e pássaros estabanados, elas crescem sem pedir licença. Crescem como a inflação, independente do governo e da vontade popular. Entre os estupros dos preços, os disparos dos discursos e o assalto das estações, elas crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância.

Mas não crescem todos os dias, de igual maneira; crescem, de repente.

Um dia se assentam perto de você no terraço e dizem uma frase de tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.

Onde e como andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu? Cadê aquele cheirinho de leite sobre a pele? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços, amiguinhos e o primeiro uniforme do maternal?

Ela está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apar eça. Ali estão muitos pais, ao volante, esperando que saiam esfuziantes sobre patins, cabelos soltos sobre as ancas. Essas são as nossas filhas, em pleno cio, lindas potrancas.

Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão elas, com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros ou, então com o suéter amarrado na cintura. Está quente, a gente diz que vão estragar o suéter, mas não tem jeito, é o emblema da geração.

Pois ali estamos, depois do primeiro e do segundo casamento, com essa barba de jovem executivo ou intelectual em ascensão, as mães, às vezes, já com a primeira plástica e o casamento recomposto. Essas são as filhas que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias e da ditadura das horas. E elas crescem meio amestradas, vendo como redigimos nossas teses e nos doutoramos nos nossos erros.

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

Longe já vai o momento em que o primeiro mênstruo foi recebido como um impact o de rosas vermelhas. Não mais as colheremos nas portas das discotecas e festas, quando surgiam entre gírias e canções. Passou o tempo do balé, da cultura francesa e inglesa. Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Só nos resta dizer “bonne route, bonne route” 1 , como naquela canção francesa narrando a emoção do pai quando a filha oferece o primeiro jantar no apartamento dela.

Deveríamos ter ido mais vezes à cama delas ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de colagens, pôsteres e agendas coloridas de “pilot”. Não, não as levamos suficientemente ao maldito “drive-in” 2 , ao Tablado para ver “Pluft” 3 , não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas merecidas.
Elas cresceram sem que esgotássemos nelas todo o nosso afeto.

No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, comidas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhas. Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de sorvetes e sanduíches infantis. Depois chegou a idade em que subir para a casa de campo com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era imp ossível deixar a turma aqui na praia e os primeiros namorados. Esse exílio dos pais, esse divórcio dos filhos, vai durar sete anos bíblicos. Agora é hora de os pais na montanha terem a solidão que queriam, mas, de repente, exalarem contagiosa saudade daquelas pestes.

O jeito é esperar. Qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco. Por isso, os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável afeição. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.

Por isso, é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que elas cresçam.

Disponível em: < http://www.releituras.com/arsant_antes.asp.>. Acesso em: 07.02.2015. [Adaptado]

Glossário:
1. Bonne route, bonne route: a expressão em francês faz menção a um pequeno trecho da música francesa
“Ma fille” e significa: bom caminho, bom caminho...
2. Drive in: Estabelecimento (cinema, restaurante, lanchonete) onde os seus cl ientes podem permanecer em
seus automóveis.
3. Pluft: peça teatral infantil, escrita por Maria Clara Machado.

um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.”

A palavra “órfãos”, como aparece no texto, apresenta significado semelhante em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra B (para aqueles que só leem 10 por dia)


    órfão 
    ór.fão 
    adj (gr orphanós1 Que perdeu os pais ou um deles. 2 Privado. 3 Vazio. 4 Que perdeu um protetor, ou quem lhe era querido. sm Aquele que ficou órfão. Fem:órfãPl: órfãos.

    Fonte: MIchaelis


  •  um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.” 

    # ficando=v.ligação
    # órfãos=predicativo do sujeito
    # sujeito=pais

    Na letra B o mesmo caso ---  “Ninguém está órfão de oportunidade. Em toda parte, há serviço que prestar e o melhor que fazer.”                                               
    # está=v.ligação
                    
     # órfão=predicativo do sujeito                                               
     # sujeito=ninguém

     Acredito que o examinador queria isso; semelhança dos verbos. No caso, verbo de ligação.

    Os verbos de ligação não indicam ação, e sim o estado do sujeito. Estes verbos fazem a ligação entre 2 termos: o sujeito e suas características. Existem vários tipos de ligação: ser, estar, continuar, parecer, permanecer, tornar, virar, andar e ficar, etc.


  • De maneira bem lógica: Ficar ''órfão'' de pais = Ficar ''sem'' os pais. / Ninguém está órfão de oportunidades = Ninguém está ''sem'' oportunidade.

  • Resposta: Letra B.

    A questão é ardilosa!

    No enunciado, o termo órfãos tem função sintática de adjetivo e significado de "carente" ou "privado". Entre as alternativas, a única ocorrência que apresenta essas características é a segunda opção. Nesse caso, similarmente ao exemplo do comando, o termo órfão não é precedido de artigo.

    Nas demais proposições, o referido termo exerce função sintática de substantivo e denotam "indivíduo sem pais", nas alternativas A e D, ou "indivíduo abandonado", na alternativa C.

    Espero ter contribuído...

    Abraços!

  • A banca está cobrando o sentido figurado da palavra órfão. Pais não ficam órfãos de filhos e não podemos ficar órfãos de oportunidades no sentido denotativo.

  • Gab. B

    Comando da questão - “ um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.” 

    A palavra “órfãos”, como aparece no texto, apresenta significado semelhante em:

     

    # O texto fala dos pais ficando "órfãos", mas no sentido figurado, pois na verdade os filhos "ainda estão ali", em nenhum momento o texto falou, por exmplo, sobre a morte dos filhos, pois aí seria ouro sentido. No último parágrafo, o autor conclui, "Por isso, é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que elas cresçam", ou seja, os filhos ainda estão ali.

    # A opção B diz, "ninguém está órfão de oportunidades" - No texto, de fato, ninguém esta órfão de ninguém. "Em toda parte, há serviço que prestar e o melhor que fazer" - No texto, fica claro esse "chamamento", dizendo para os pais que aproveitem mais as oportunidades, pois elas estão aí...

     

    11º parágrafo - Deveríamos ter ido mais vezes à cama delas ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de colagens, pôsteres e agendas coloridas de “pilot”. Não, não as levamos suficientemente ao maldito “drive-in” 2 , ao Tablado para ver “Pluft” 3 , não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas merecidas. 

  • Marquei a letra C, e vendo o gabarito D me parece bem semelhante o sentido da alternativa C. Alguém consegueri diferenciar com clareza?

    Bons estudos!

  • A única alternativa em que a palavra "órfão" está no sentido figurado/conotativo, como no trecho apresentado, é a letra B, nas demais alternativas a palavra em questão está aplicada no sentido real/denotativo.


ID
1473178
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Antes que elas cresçam

Affonso Romano de Sant'Anna

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

É que as crianças crescem. Independentes de nós, como árvores, tagarelas e pássaros estabanados, elas crescem sem pedir licença. Crescem como a inflação, independente do governo e da vontade popular. Entre os estupros dos preços, os disparos dos discursos e o assalto das estações, elas crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância.

Mas não crescem todos os dias, de igual maneira; crescem, de repente.

Um dia se assentam perto de você no terraço e dizem uma frase de tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.

Onde e como andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu? Cadê aquele cheirinho de leite sobre a pele? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços, amiguinhos e o primeiro uniforme do maternal?

Ela está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apar eça. Ali estão muitos pais, ao volante, esperando que saiam esfuziantes sobre patins, cabelos soltos sobre as ancas. Essas são as nossas filhas, em pleno cio, lindas potrancas.

Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão elas, com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros ou, então com o suéter amarrado na cintura. Está quente, a gente diz que vão estragar o suéter, mas não tem jeito, é o emblema da geração.

Pois ali estamos, depois do primeiro e do segundo casamento, com essa barba de jovem executivo ou intelectual em ascensão, as mães, às vezes, já com a primeira plástica e o casamento recomposto. Essas são as filhas que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias e da ditadura das horas. E elas crescem meio amestradas, vendo como redigimos nossas teses e nos doutoramos nos nossos erros.

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

Longe já vai o momento em que o primeiro mênstruo foi recebido como um impact o de rosas vermelhas. Não mais as colheremos nas portas das discotecas e festas, quando surgiam entre gírias e canções. Passou o tempo do balé, da cultura francesa e inglesa. Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Só nos resta dizer “bonne route, bonne route” 1 , como naquela canção francesa narrando a emoção do pai quando a filha oferece o primeiro jantar no apartamento dela.

Deveríamos ter ido mais vezes à cama delas ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de colagens, pôsteres e agendas coloridas de “pilot”. Não, não as levamos suficientemente ao maldito “drive-in” 2 , ao Tablado para ver “Pluft” 3 , não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas merecidas.
Elas cresceram sem que esgotássemos nelas todo o nosso afeto.

No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, comidas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhas. Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de sorvetes e sanduíches infantis. Depois chegou a idade em que subir para a casa de campo com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era imp ossível deixar a turma aqui na praia e os primeiros namorados. Esse exílio dos pais, esse divórcio dos filhos, vai durar sete anos bíblicos. Agora é hora de os pais na montanha terem a solidão que queriam, mas, de repente, exalarem contagiosa saudade daquelas pestes.

O jeito é esperar. Qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco. Por isso, os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável afeição. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.

Por isso, é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que elas cresçam.

Disponível em: < http://www.releituras.com/arsant_antes.asp.>. Acesso em: 07.02.2015. [Adaptado]

Glossário:
1. Bonne route, bonne route: a expressão em francês faz menção a um pequeno trecho da música francesa
“Ma fille” e significa: bom caminho, bom caminho...
2. Drive in: Estabelecimento (cinema, restaurante, lanchonete) onde os seus cl ientes podem permanecer em
seus automóveis.
3. Pluft: peça teatral infantil, escrita por Maria Clara Machado.

um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.”

Analisando as palavras do trecho, o único substantivo que funciona como adjetivo é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra B (para aqueles que só leem 10 por dia)

  • Sério que cai questão assim em concursos como este?

  • Órfãos está funcionando como predicativo qualificando pais.

  • ÓRFÃOS (Predicativo do Sujeito).

  • Mas a "órfãos" não já é substantivo?

  • Mauri, a banca pergunta justamente isso. Ela questiona qual substantivo (órfãos) funciona como um adjetivo. Perceba que órfãos qualifica o substantivo “pais”.


ID
1473181
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Antes que elas cresçam

Affonso Romano de Sant'Anna

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

É que as crianças crescem. Independentes de nós, como árvores, tagarelas e pássaros estabanados, elas crescem sem pedir licença. Crescem como a inflação, independente do governo e da vontade popular. Entre os estupros dos preços, os disparos dos discursos e o assalto das estações, elas crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância.

Mas não crescem todos os dias, de igual maneira; crescem, de repente.

Um dia se assentam perto de você no terraço e dizem uma frase de tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.

Onde e como andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu? Cadê aquele cheirinho de leite sobre a pele? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços, amiguinhos e o primeiro uniforme do maternal?

Ela está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apar eça. Ali estão muitos pais, ao volante, esperando que saiam esfuziantes sobre patins, cabelos soltos sobre as ancas. Essas são as nossas filhas, em pleno cio, lindas potrancas.

Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão elas, com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros ou, então com o suéter amarrado na cintura. Está quente, a gente diz que vão estragar o suéter, mas não tem jeito, é o emblema da geração.

Pois ali estamos, depois do primeiro e do segundo casamento, com essa barba de jovem executivo ou intelectual em ascensão, as mães, às vezes, já com a primeira plástica e o casamento recomposto. Essas são as filhas que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias e da ditadura das horas. E elas crescem meio amestradas, vendo como redigimos nossas teses e nos doutoramos nos nossos erros.

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

Longe já vai o momento em que o primeiro mênstruo foi recebido como um impact o de rosas vermelhas. Não mais as colheremos nas portas das discotecas e festas, quando surgiam entre gírias e canções. Passou o tempo do balé, da cultura francesa e inglesa. Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Só nos resta dizer “bonne route, bonne route” 1 , como naquela canção francesa narrando a emoção do pai quando a filha oferece o primeiro jantar no apartamento dela.

Deveríamos ter ido mais vezes à cama delas ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de colagens, pôsteres e agendas coloridas de “pilot”. Não, não as levamos suficientemente ao maldito “drive-in” 2 , ao Tablado para ver “Pluft” 3 , não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas merecidas.
Elas cresceram sem que esgotássemos nelas todo o nosso afeto.

No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, comidas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhas. Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de sorvetes e sanduíches infantis. Depois chegou a idade em que subir para a casa de campo com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era imp ossível deixar a turma aqui na praia e os primeiros namorados. Esse exílio dos pais, esse divórcio dos filhos, vai durar sete anos bíblicos. Agora é hora de os pais na montanha terem a solidão que queriam, mas, de repente, exalarem contagiosa saudade daquelas pestes.

O jeito é esperar. Qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco. Por isso, os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável afeição. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.

Por isso, é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que elas cresçam.

Disponível em: < http://www.releituras.com/arsant_antes.asp.>. Acesso em: 07.02.2015. [Adaptado]

Glossário:
1. Bonne route, bonne route: a expressão em francês faz menção a um pequeno trecho da música francesa
“Ma fille” e significa: bom caminho, bom caminho...
2. Drive in: Estabelecimento (cinema, restaurante, lanchonete) onde os seus cl ientes podem permanecer em
seus automóveis.
3. Pluft: peça teatral infantil, escrita por Maria Clara Machado.

um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos."

Considerando a organização sintática do trecho, há um período formado por

Alternativas
Comentários
  •  (VERBO HAVER 1°oração) um período em que os pais vão ficando(LOCUÇÂO VERBAL 2° Oração) órfãos dos próprios filhos.

    Sendo assim, conclui-se: dois verbos duas orações.

  • Podemos classificar as orações pelas quantidades de verbos, ou seja, no período temos dois verbos assinalados.

    Há = Sentido de existir; Vão Ficando = Locução verbal. Logo, teremos duas orações... Letra B.
  • duas orações.

  • Quantificar = 2 orações;

     

    qualificar ou classificar:

    1 -  um período - O. principal;

    2 - em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos - O. sub. adjetiva restritiva

  •  “ um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos." 
    1ª or.                                   2ª or. (loc. verbal)

     

     

     

    Gabarito: letra A.

  • Lembrem- se! Oração é verbo, so isso. A quantidade de verbos encotrado será a quantidade de orações existentes ali.

  • Pessoal, atentem-se: se temos um sintagma verbal cujo verbo de apoio está flexionado em pessoa, teremos uma locução verbal.

    Olhem aí: "vão ficando"...

    Percebam que o verbo "ir" está flexionado na terceira pessoa do plural, e o verbo principal está em uma de suas formas nominais. Temos aí uma locução verbal, que conta como um único verbo apenas.

  • um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos

    1º há

    2º vão ficando ----->loc.verbal ---->dois verbos exercendo o papel de um só !


ID
1473184
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Antes que elas cresçam

Affonso Romano de Sant'Anna

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

É que as crianças crescem. Independentes de nós, como árvores, tagarelas e pássaros estabanados, elas crescem sem pedir licença. Crescem como a inflação, independente do governo e da vontade popular. Entre os estupros dos preços, os disparos dos discursos e o assalto das estações, elas crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância.

Mas não crescem todos os dias, de igual maneira; crescem, de repente.

Um dia se assentam perto de você no terraço e dizem uma frase de tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.

Onde e como andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu? Cadê aquele cheirinho de leite sobre a pele? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços, amiguinhos e o primeiro uniforme do maternal?

Ela está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apar eça. Ali estão muitos pais, ao volante, esperando que saiam esfuziantes sobre patins, cabelos soltos sobre as ancas. Essas são as nossas filhas, em pleno cio, lindas potrancas.

Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão elas, com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros ou, então com o suéter amarrado na cintura. Está quente, a gente diz que vão estragar o suéter, mas não tem jeito, é o emblema da geração.

Pois ali estamos, depois do primeiro e do segundo casamento, com essa barba de jovem executivo ou intelectual em ascensão, as mães, às vezes, já com a primeira plástica e o casamento recomposto. Essas são as filhas que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias e da ditadura das horas. E elas crescem meio amestradas, vendo como redigimos nossas teses e nos doutoramos nos nossos erros.

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

Longe já vai o momento em que o primeiro mênstruo foi recebido como um impact o de rosas vermelhas. Não mais as colheremos nas portas das discotecas e festas, quando surgiam entre gírias e canções. Passou o tempo do balé, da cultura francesa e inglesa. Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Só nos resta dizer “bonne route, bonne route” 1 , como naquela canção francesa narrando a emoção do pai quando a filha oferece o primeiro jantar no apartamento dela.

Deveríamos ter ido mais vezes à cama delas ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de colagens, pôsteres e agendas coloridas de “pilot”. Não, não as levamos suficientemente ao maldito “drive-in” 2 , ao Tablado para ver “Pluft” 3 , não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas merecidas.
Elas cresceram sem que esgotássemos nelas todo o nosso afeto.

No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, comidas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhas. Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de sorvetes e sanduíches infantis. Depois chegou a idade em que subir para a casa de campo com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era imp ossível deixar a turma aqui na praia e os primeiros namorados. Esse exílio dos pais, esse divórcio dos filhos, vai durar sete anos bíblicos. Agora é hora de os pais na montanha terem a solidão que queriam, mas, de repente, exalarem contagiosa saudade daquelas pestes.

O jeito é esperar. Qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco. Por isso, os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável afeição. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.

Por isso, é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que elas cresçam.

Disponível em: < http://www.releituras.com/arsant_antes.asp.>. Acesso em: 07.02.2015. [Adaptado]

Glossário:
1. Bonne route, bonne route: a expressão em francês faz menção a um pequeno trecho da música francesa
“Ma fille” e significa: bom caminho, bom caminho...
2. Drive in: Estabelecimento (cinema, restaurante, lanchonete) onde os seus cl ientes podem permanecer em
seus automóveis.
3. Pluft: peça teatral infantil, escrita por Maria Clara Machado.

As palavras acentuadas de acordo com a mesma regra são:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D (para aqueles que só leem 10 por dia)

  • Regra das paroxítonas terminadas em  ÃO (S) e L  

  • a palavra período é polêmica hein...

  • A banca alterou o gabarito para letra "C".

  • todas proparoxítonas são acentuadas 

  • Muito confusa essa questão.. marquei ''d'', mas fiquei na dúvida grande se é ''c''.

  • Ór-fãos - Paroxítona

    In-con-tro--vel - Paroxítona

    Mesmas regras.

    Por que letra c? 

    Pe--o-do - Proparoxítona

    Or--ni-ca - Proparoxítona

    Mesmas regras.

    Por que letra d?


    Questão anulada... mas devem ter esquecido de colocar. Tem duas alternativas possíveis.


  • Onde vocês viram que essa questão foi anulada ou que alteraram o gabarito para a letra (C)?

    Porque acabei de olhar a prova e o gabarito e não consta nenhuma dessas informações não. Alternativa considerada como correta foi a alternativa (D).

    Questão número 10

    http://www.comperve.ufrn.br/conteudo/concursos/ufrn_201417/provas/303.pdf

    http://www.comperve.ufrn.br/conteudo/concursos/ufrn_201417/gabaritos/preliminar/gabarito_preliminar.php?oferta=303 


  • A Banca já alterou seu gabarito como resposta definitiva letra C conforme a explicação abaixo.






    UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE NÚCLEO PERMANENTE DE CONCURSOS – COMPERVE O gabarito da questão “10” foi ALTERADO para a letra “C”, efetivamente a opção de resposta correta, conforme justificativa abaixo. Na alternativa D, embora tenhamos duas palavras paroxítonas acentuadas, as regras para a acentuação das mesmas, são de ordens distintas. Na alternativa C, as palavras foram acentuadas segundo a regra de acentuação das proparoxítonas. Magda Maria Pinheiro de Melo Diretora da COMPERVE

  • a) princípio e bíblicos

    prin-cí-pio > Toda paroxítona terminada em ditongos é acentuadas.
    bí-bli-cos > Toda Proparoxítona é acentuada.
    Regras diferentes.
     
     b) hambúrgueres e estridência
     
    ham-búr-gue-res > Toda Proparoxítona é acentuada.
    es-tri-dên-cia > Toda paroxitona terminada em ditongos é acentuadas.
    Regras diferentes.

     c) período e orgânica
     
    pe-rí-o-do > Toda Proparoxítona é acentuada.
    or-gâ-ni-ca > Toda Proparoxítona é acentuada.
    Mesma Regra.

     d) órfãos e incontrolável

    ór-fãos > Paroxitona terminada em "Ãos" são acentuadas.
    in-con-tro-lá-vel >  Paroxitona terminada em "L" são acentuadas.
    Mesma Regra.

  • Toda proparoxítona é acentuada.

    GABARITO C

  • Pe-rí-o-do gravem essa separação, pois ela é muita cobrada em concursos, trata-se de uma palavra Proparoxítona.

  • não consigo ver a palavra estridência como proparoxitona.

    Definição de Estridência

    Classe gramatical: substantivo feminino
    Separação das sílabas: es-tri-dên-cia

    http://www.dicio.com.br/estridencia/​

     

     

  • -
    valeu Jean..colocasse um fim na discussão. Vi no link la!

    GAB: D galera

     

  • O gabarito é letra C.

    c) período e orgânica (Mesma Regra)
    pe-rí-o-do: Toda Proparoxítona é acentuada.
    or-gâ-ni-ca: Toda Proparoxítona é acentuada.

    d) órfãos e incontrolável (Ambas são paroxitonas, mas por regras diferentes)

    ór-fãos > Paroxitona terminada em "ãos" são acentuadas.
    in-con-tro-lá-vel >  Paroxitona terminada em "L" são acentuadas.

    Quando estuda-se as regras das paraxitonas são divididas das seguintes formas:

    1) Paraxitonas terminadas em A, E, O não acentua-se.

    2) Acentua-se as paroxitonas terminadas em: L, N, R, X, PS.
    3) acentua-se as paroxitonas terminadas em: Um, Uns, I, Is, Us, Ã, Ãs, Ãos, Ei e Eis.

    4) Acentua-se as paroxitonas terminadas em ditongo crescente.

    Ou seja, por regras distintas, por isso a resposta da letra C é a mais acertiva.

  • http://www.comperve.ufrn.br/conteudo/concursos/ufrn_201417/gabaritos/definitivo/justificativa_alteracao_ligua_portuguesa_fundamental_10.pdf

     

    Jean Fonseca, vc deve olhar o gabarito oficial definitivo. A banca alterou para a letra C.

  • Pe--o-do - Proparoxítona

    Or--ni-ca - Proparoxítona

  • Em 26/03/2018, às 13:52:23, você respondeu a opção D.Errada!

    Em 27/02/2018, às 18:44:41, você respondeu a opção D.Errada!

    Em 20/02/2018, às 18:01:50, você respondeu a opção D.Errada!

    Alguma hora eu acerto. 

  • Marcos Filho

    Ór-fãos - Paroxítona

    In-con-tro--vel - Paroxítona

    Mesmas regras.

    Por que letra c? 

    Pe--o-do - Proparoxítona

    Or--ni-ca - Proparoxítona

    Mesmas regras.

    Por que letra d?

     

    Questão anulada... mas devem ter esquecido de colocar. Tem duas alternativas possíveis.

    _____________________________

    EXATAMENTE!!! erro gritante!!!!

     

     

  • pensei que "período" fosse acentuado pela regra do hiato, mas a regra base prevalece, não é isso? Proparoxítona sempre será acentuada.

  • Talvez o erro da letra D seja que Órfãos seja "paroxítona terminada em ão(s)" e Incontrolável "Paroxítona terminada em L", ou seja, não são acentuadas exatamente pela mesma razão, enquanto Período e Orgânica são proparoxítonas. Então, dentre as 2 corretas, a C tá mais certa do que a D.

  • Na letra “d” temos uma paroxítona terminada em ditongo e outra terminada em “L”. Logo, não se tratam da mesma regra. Enquanto na letra “c” temos a regra universal de: toda proparoxítona é acentuada.


ID
1473187
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um servidor estável foi reinvestido, no cargo anteriormente ocupado, por decisão judicial que invalidou a sua demissão.

Com base na Lei no 8.112/90, pode-se afirmar que o referido servidor foi

Alternativas
Comentários
  • letra a - reintegração é a volta do servidor estável ao cargo de origem, quando invalidada sua demissão, se o cargo estiver extinto o servidor ficará em disponibilidade

  • Para melhor compreensão, as distinções abaixo;

    READAPTAÇÃO - é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica. Será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação exigida, nível de escolaridade e equivalência de vencimentos e, na hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga.

    REVERSÃO - é o retorno à atividade de servidor aposentado: 
    1)por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou 
    2) no interesse da administração, desde que: 
    a) tenha solicitado a reversão; 
    b) a aposentadoria tenha sido voluntária; 
    c) estável quando na atividade; 
    d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação; e) haja cargo vago.

    REINTEGRAÇÃO - é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens. Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade. 

    RECONDUÇÃO - é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de: 
    a)inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo; 
    b)reintegração do anterior ocupante.

  • Li esse comentário em outra questão ...fica mais fácil gravar assim ( não recordo quem postou)

    aproveito o disponível

    reintegro o demitido

    reverto o aposentado

    reconduzo o inabilitado

    readapto o incapacitado



  • Gabarito A.

    Questão dada para ninguém zerar.

  •  Art. 28. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

      § 1o Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, observado o disposto nos arts. 30 e 31.

       § 2o Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.

  • Atentem para o comando da questão, 3 vez que isso funciona comigo:

    '' o retorno = a recondução''
    '' a reinvestidura = a reintegração''

  • Aproveito... o disponível


    Readapto... o incapacitado


    Reverto... o aposentado


    Reintegro... o demitido


    Reconduzo... o inabilitado; em estágio probatório; e o ocupante do cargo reintegro.


    Fonte: Vi na internet.


    Gabarito A

  • LETRA A CORRETA 

     Art. 28. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

      § 1o Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, observado o disposto nos arts. 30 e 31.

       § 2o Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.


  • reINtegração  -> INvalidade da demissão

  • a)

    reintegrado.

  •  Art. 28. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

  • Reintegro o íntegro! sempre me ajuda lembrar assim.

  • A) REINTEGRADO

  • Confundi a Reintegração (tem a ver com demissão negada, e se cargo tiver ocupado fica na fila de espera) e Recondução (não tem demissão apenas volta ao cargo anterior, e ocupante do cargo dele, retorna ao cargo anterior).

  • GABARITO: A

    Art. 28. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

  • Questão exige conhecimento sobre formas de provimento de cargo público, nos termos da Lei nº 8.112/90. O teor apresentado no enunciado configura reintegração. Logo, o candidato deverá assinalar a opção que a mencione. Eis o dispositivo legal necessário para a resolução:

    Reintegração “é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens”, conforme o art. 28.

    Passemos à análise individual das assertivas com os dispositivos legais necessários para a resolução:

    A) Correta: consoante o art. 28 sobredito.

    B) Incorreta: readaptação é a “investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica”, nos termos do art. 24, da Lei 8.112/90. 

    C) Incorreta: aproveitamento é a volta do servidor em disponibilidade, consoante o art. 30, da Lei 8.112/90.

    D) Incorreta: recondução é o “retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo ou reintegração do anterior ocupante”, segundo o art. 29, I, II, da Lei 8.112/90. 

    Gabarito: alternativa “A”.


ID
1473190
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos termos da Lei n0 8.112/90, são formas de vacância:

Alternativas
Comentários
  • letra b - formas de vacância: exoneração/demissão/promoção/readaptação/aposentadoria/posse em outro cargo inacumulavel/ falecimento

  • Existem duas respostas corretas, A e B.

  • Segundo a Lei 8112/90, são formas de vacância;

     

    "Art. 33. A vacância do cargo público decorrerá de:

      I - exoneração;

      II - demissão;

      III - promoção;

    (...) IV e V excluídos da redação legal...

    VI - readaptação;

      VII - aposentadoria;

     VIII - posse em outro cargo inacumulável;

      IX - falecimento."

    Portanto há apenas 01 assertiva correta pois recondução não é prevista em tal aspecto.

    Recondução é forma de provimento em cargo público, art. 8º , inc. IX.

    A esse respeito o art. 29 e inc.(s);

    " Art. 29. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:

      I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;

      II - reintegração do anterior ocupante.

      Parágrafo único. Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será aproveitado em outro, observado o disposto no art. 30."



  • Para mim, existem duas corretas.... A e B .... nao entendi.

  • Hipóteses de vacância (art. 33 / Lei 8.112/90)

    Macete: PADRE PF

    Promoção

    Aposentadoria

    Demissão

    Readaptação

    Exoneração

    Posse em outro cargo inacumulável

    Falecimento


    Lembrando que existem 2 Tipos de VACÂNCIA que TAMBÉM são Tipos de PROVIMENTO: PROMOÇÃO e a READAPTAÇÃO



  • Marcelo Valente, recondução é apenas uma forma de provimento e não de vacância. Apenas a promoção e a readaptação são formas tanto de provimento quanto de vacância

  • Para lembra nas hipóteses de Vacância é só lembrar do PadrePM

    Posse em outro Cargo Público

    Aposentou-se

    Demissão  

    Readaptação obs. tanto é forma de Vacância quanto forma de Provimento

    Exoneração 

    Promoção obs tanto é forma de Vacância quanto forma de Provimento

    Morte 


  • A READAPTAÇÃO é forma de Provimento e Vacância, pois, a pessoa (que será readaptada) encontra-se impossibilitada de exercer a atividade que exercia antes, sendo assim, poderá ser lotada em outro cargo compatível com sua necessidade. Nesse caso temos, PROVIMENTO e ao mesmo tempo VACÂNCIA,  pois, o antigo cargo por ele ocupado ficará vago.

  • Gabarito B.
    Art 33 da Lei 8112.

    a) erro em RECONDUÇÃO. ( se a pessoa é Reconduzida a seu cargo, não tem como ser vacância)

  • Achei essa questão confus, porque, segundo a vídeoaula que eu assisti de Lidiane Coutinho, aposentadoria gera vacância. Por mim, a questão devia ser anulada

  • Reconduçao nao gera vaga, apenas o servidor volta para sua vaga de origem, devido a reprovaçao em estagio prob. ou a volta da servidor reintegrado.


  • Macete Para Lembrar : a EX Do PROMOtor REApareceu APOS a POSSE e FALECEU 

    obs1: as letras em Maiúsculo são as palavras chaves  
    obs2: existe Três formas de vacância  que gera Vacância e Provimento ao mesmo tempo , conhecida também de formas Hibridas : Promoção , Readaptação e Posse em outro cargo inacumulável 
  • PARE FDP:

    P ROMOÇÃO

    A POSENTADORIA

    R EADAPTAÇÃO

    E XONERAÇÃO

    F ALECIMENTO

    D EMISSÃO

    P OSSE em outro cargo de acumulação ilícita.

  • Leonardo,

    A aula de Lidiane Coutinho estava no edital? kkkkkkkkkkk

  • Gabarito correto.

  • ASSERTIVA B

    SEMPRE LEMBRO DA MÚSICA DO PROF. EVANDRO, RSRSRS....

    Macete: PADRE PF (PADRE POR FAVOR)

    Promoção

    Aposentadoria

    Demissão

    Readaptação

    Exoneração

    Posse em outro cargo inacumulável

    Falecimento

    PS>>>Lembrando que existem 2 Tipos de VACÂNCIA que TAMBÉM são Tipos de PROVIMENTO: PROMOÇÃO e a READAPTAÇÃO

  • PRÓRÉ

    Promoção e Readaptação são formas híbridas.

  •  b)

    exoneração, demissão e readaptação.

  • Art. 33 da 8.112/90

    A vacância de cargo público decorrerá de:

    I- Exoneração;

    II- Demissão;

    III- Promoção;

    IV - Revogado;

    V- Revogado;

    VI- Readaptação;

    VII- Aposentadoria;

    VIII- Posse em otro cargo inacumulável;

    IX- Falecimento;

    Gabarito: B)

  • Art. 33.  A vacância do cargo público decorrerá de:

            I - exoneração;

            II - demissão;

            III - promoção;

            VI - readaptação;

            VII - aposentadoria;

            VIII - posse em outro cargo inacumulável;

            IX - falecimento.

    obs.: Os incisos Ascenção e Transferência foram revogados pela lei nº 9.527, de 10.12.97.

  • MNEMÔNICO PARA VACÂNCIA:     "EX DE PROMOtor REApareceu APÓS POSSE e FALECEU"

    EXoneração

    DEmissão

    PROMOção

    REAdaptação

    APOSentadoria

    POSSE em cargo inacumulável

    FALECIMENTO

     

     

     

  • Sobre o assunto de provimento e vacância :

    https://www.youtube.com/watch?v=tUKifqtpHhg
     

  • Alternativa B

      Art. 33.  A vacância do cargo público decorrerá de:

            I - exoneração;

            II - demissão;

            III - promoção;

             VI - readaptação;

            VII - aposentadoria;

            VIII - posse em outro cargo inacumulável;

            IX - falecimento.

  • Readaptação: forma de provimento e forma de vacância.

  • B) exoneração, demissão e readaptação.

  • GABARITO: B

    APÓS EX, PODE READAPTAR-SE OU PROMOVER O FALECIMENTO.

    Art. 33. A vacância do cargo público decorrerá de:

    I – exoneração; (EX)

    II – demissão; (DE)

    III – promoção; (PROMOver)

    VI – readaptação; (READAPTAr-se)

    VII – aposentadoria; (APÓS)

    VIII – posse em outro cargo inacumulável; (POsse)

    IX – falecimento. (FALECIMENTO)’

  • A questão em tela versa sobre as formas de provimento e vacância de cargo público e a lei 8.112 de 1990.

    Dispõe o artigo 8º , da citada lei, o seguinte:

    “Art. 8º São formas de provimento de cargo público:

    I - nomeação;

    II - promoção;

    III - (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    IV - (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    V - readaptação;

    VI - reversão;

    VII - aproveitamento;

    VIII - reintegração;

    IX - recondução."

    * Mnemônico para as formas de provimento: "PAN4R's"

    "P" = Promoção

    "A" = Aproveitamento

    "N" = Nomeação

    "4R's" = Readaptação, Recondução, Reintegração e Reversão

    - Expressamente na lei 8.112 de 1990, Promoção e Readaptação são os únicos que são formas de vacância e provimento de cargo público.

    - Ascensão e Transferência foram revogados.

    Ademais, dispõe o artigo 33, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 33. A vacância do cargo público decorrerá de:

    I - exoneração;

    II - demissão;

    III - promoção;

    IV - (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    V - (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    VI - readaptação;

    VII - aposentadoria;

    VIII - posse em outro cargo inacumulável;

    IX - falecimento."

    Analisando as alternativas

    Levando em consideração as explicações elencadas acima, percebe-se que a única alternativa na qual constam apenas formas de vacância de cargo público é a letra "b". Ressalta-se que recondução e reintegração não são formas de vacância de cargo público, sendo que isso torna as demais alternativas incorretas.

    Gabarito: letra "b".


ID
1473193
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um servidor lotado na Universidade Federal do Rio Grande do Norte faltou por um dia ao serviço, sem motivo justificado. Nessa situação, a Lei n0 8.112/90 prevê que o servidor

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

    Lei 8112/90

    Art. 44. O servidor perderá:
    I - a remuneração do dia em que faltar ao serviço, sem motivo justificado;
    II - a parcela de remuneração diária, proporcional aos atrasos, ausências justificadas, ressalvadas as
    concessões de que trata o art. 97, e saídas antecipadas, salvo na hipótese de compensação de horário, até o mês
    subseqüente ao da ocorrência, a ser estabelecida pela chefia imediata.
    Parágrafo único. As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força maior poderão ser compensadas
    a critério da chefia imediata, sendo assim consideradas como efetivo exercício.

  • FALTA INJUSTIFICADA = perde R$

    FALTA JUSTIFICADA (atestado ou dilúvio) = poderá compensar se o chefe deixar.
  • Vou fazer a prova dessa banca agora no mês de outubro, espero que ela continue assim com essas questões bobinhas!


  • Artigo 44: O servidor perderá a remuneração do dia em que faltar ao serviço, sem motivo justificado: 

  • a)

    perderá a remuneração do dia em que faltou ao serviço.

  • Vitória Araújo: na boa ''Fia', o espaço pra colocar comentário da resposta não é pra colar a resposta do gabarito, pois isso é óbvio, não será dúvida após clicar na alternativa. Caso não tenhas notado, o sistema informa a correta, mesmo quando a gente erra. 'Fia', não fica colocando somente as respostas, se fores comentar, tenta acrescentar em alguma coisa, ou então, pára, que tá feio!

    :/

    Lei 8112/90

    Art. 44. O servidor perderá:
    I - a remuneração do dia em que faltar ao serviço, sem motivo justificado; (neste caso o servidor perderá a remuneração, é vinculado, e a chefia não poderá compensar o dia perdido)
    II - a parcela de remuneração diária, proporcional aos atrasos, ausências justificadas, ressalvadas as
    concessões de que trata o art. 97, e saídas antecipadas, salvo na hipótese de compensação de horário, até o mês
    subseqüente ao da ocorrência, a ser estabelecida pela chefia imediata.
    Parágrafo único. As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força maior poderão ser compensadas
    a critério da chefia imediata, sendo assim consideradas como efetivo exercício (neste caso é discricionário da chefia, descontar ou não).

     

    CASOS QUE O SERVIDOR PODE FALTAR:

    Art. 97.Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço:

    *por 1 (um) dia, para doação de sangue;

    ** pelo período comprovadamente necessário para alistamento ou recadastramento eleitoral, limitado, em qualquer caso, a 2 (dois) dias;

    ***por 8 (oito) dias consecutivos em razão de :

    a) casamento;

    b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos.

  • Andrea Ferreira "Fia", sabia que existem pessoas não assinantes, que não podem pagar o plano? Só é permitido para essas pessoas fazer 10 questões por dia. Colocar o gabarito já serve muito, se acrescentar algo, melhor ainda. Dá licença...

  • Art. 44. O servidor perderá:


    I - a remuneração do dia em que faltar ao serviço, sem motivo justificado;

  • Alternativa "A".

     

    Faltas SEM motivo → SEM remuneração.

    Faltas JUSTIFICADAS (caso fortuito/força maior) A critério da chefia imediata (consideradas efetivo exercício).

     

    Art. 44.  O servidor perderá:

    I - a remuneração do dia em que faltar ao serviço, sem motivo justificado;

    [...]

    Parágrafo único.  As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força maior poderão ser compensadas a critério da chefia imediata, sendo assim consideradas como efetivo exercício.
     

  • Podem colocar somente a resposta, pois as pessoas que não são assinantes agradecem ;)

  • Faltar um dia de serviço sem motivo justificável: perde a remuneração desse dia;

    Falta ao serviço com um motivo justificável: pode compensar essa falta, a critério da chefia imediata.

  • GABARITO: A

    Art. 44. O servidor perderá: I - a remuneração do dia em que faltar ao serviço, sem motivo justificado;

  • A questão exige o conhecimento da Lei nº 8.112/90, que regulamenta o regime jurídico único dos servidores públicos federais, especialmente a redação literal do inciso I do art. 44. Veja:

    Art. 44, I, Lei nº 8.112/90: “o servidor perderá: a remuneração do dia em que faltar ao serviço, sem motivo justificado”.

    GABARITO: A


ID
1473196
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere as afirmativas a seguir, referentes às Disposições Preliminares expressas na Lei n0 8.112/90.

I Os servidores públicos das autarquias federais não são regidos pela Lei n0 8.112/90.

II Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros e estrangeiros, são criados por decreto federal, com denominação própria e remuneração paga pela União, para provimento em caráter efetivo.

III Servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público.

IV Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previ stas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.

Das afirmativas, estão corretas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B


    I Os servidores públicos das autarquias federais não são regidos pela Lei n0 8.112/90. - ERRADA 


    Art. 1º - Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das autarquias, inclusive as em regime especial e das fundações públicas federais.


    II Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros e estrangeiros, são criados por decreto federal, com denominação própria e remuneração paga pela União, para provimento em caráter efetivo. - ERRADA 


    Paragrafo único:  Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros e estrangeiros, são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão.


     III Servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público. - CORRETA, Art. 2º.

    IV Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previ stas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.  - CORRETA, Art. 3º.

  • As assertivas estão previstas nos 3(três) primeiros artigos da Lei 8.112/90;

    "Art. 1o Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas federais. (item I)

    Art. 2o Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público(item III)

    Art. 3o Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor. (item IV)

      Parágrafo únicoOs cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão.(item II)"


  • Gabarito B.

    I - Art. 1º da Lei.

    II - Art 1º, parag. único.

    III - correta

    IV- Correta

  • Cargos públicos serão sempre criados por Lei.

  • Por que não cai uma dessas na minha prova?

  • Cargo público deverá ser criado por LEI, e extinto por lei, se vago pode ser por Decreto.


    Fonte: Tia Lidi,  EVP

  • I Os servidores públicos das autarquias federais não são regidos pela Lei n0 8.112/90. ERRADA

    Art. 1o Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas federais.


    II Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros e estrangeiros, são criados por decreto federal, com denominação própria e remuneração paga pela União, para provimento em caráter efetivo. ERRADA

    Cargos públicos são criados por lei;

  • A dois está totalmente errada.

    Parágrafo Único: Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e vencimentos pagos pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão.

    Os servidores públicos das autarquias federais são regidos pela Lei n0 8.112/90. 

  •  b)

    III e IV.

  • Alternativa B

     

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo, a lei 8i.112 de 1990 e os dispositivos preliminares desta.

    Analisando os itens

    Item I) Este item está incorreto, pois, conforme o artigo 1º, da citada lei, "esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas federais." Logo, os servidores públicos das autarquias federais são regidos, sim, pela Lei nº 8.112/90.

    Item II) Este item está incorreto, pois dispõe o artigo 3º, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 3º Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.

    Parágrafo único. Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão."

    Item III) Este item está correto, pois, conforme o artigo 2º, da citada lei, "para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público."

    Item IV) Este item está correto, pelos motivos elencados na explicação referente ao comentário do item "II", em especial, pelo contido no caput, do artigo 3º, da lei 8.112 de 1990, descrito acima.

    Gabarito: letra "b".


ID
1473199
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo dispõe a Lei no 8.112/90, a gratificação natalina será paga até o dia

Alternativas
Comentários
  • Art. 64, caput da Lei 8.112/90:


    "Art. 64. A gratificação será paga até o dia 20 (vinte) do mês de dezembro de cada ano."

  • Para quem faz TRT fica o mesmo tema para análise: 

    "DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO - 1ª PARCELA QUEM TEM DIREITO Ao pagamento do 13º salário faz jus o trabalhador urbano ou rural, o trabalhador avulso e o doméstico. 

    VALOR A SER PAGO O valor do adiantamento do 13o. salário corresponderá á metade do salário recebido pelo empregado no mês anterior, sendo pago proporcionalmente ao tempo de serviço do empregado prestado ao empregador, considerando-se a fração de 15 dias de trabalho como mês integral. Desta forma, se a primeira parcela for paga no mês de novembro, o valor do adiantamento será calculado com base no salário do mês de outubro. Quando na composição do salário do empregado envolver parte variável, deverá ser calculada a sua média. Quanto aos empregados vendedores, a empresa deverá verificar, junto ao sindicato da categoria, qual a forma de cálculo das médias e se os valores das comissões deverão ser atualizados e por qual índice. 

    DATA DE PAGAMENTO A primeira parcela do 13º salário deve ser paga de: - 01/fevereiro a 30/novembro ou - por ocasião das férias (se solicitado pelo empregado). A importância paga ao empregado a título de primeira parcela será deduzida do valor da segunda parcela do 13o a ser pago até 20/dezembro"

  •  Art. 64. A gratificação será paga até o dia 20 (vinte) do mês de dezembro de cada ano.

  • Pergunta do tipo que não avalia coisa alguma, só diz se  pessoa é boa de decorar.

  • gratificação natalina = 20 letras

    Natal = Dezembro

    20 de dezembro

    letra D

  • LETRA D CORRETA 

    LEI 8.112

        Art. 64.  A gratificação será paga até o dia 20 (vinte) do mês de dezembro de cada ano.

  •  d)

    vinte do mês de dezembro de cada ano.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo, a lei 8.112 de 1990 e os dispositivos desta inerentes à gratificação natalina.

    Nesse sentido, dispõem os artigos 63 a 66, da citada lei, o seguinte:

    “Art. 63. A gratificação natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração a que o servidor fizer jus no mês de dezembro, por mês de exercício no respectivo ano.

    Parágrafo único. A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias será considerada como mês integral.

    Art. 64. A gratificação será paga até o dia 20 (vinte) do mês de dezembro de cada ano.

    Parágrafo único. (VETADO).

    Art. 65. O servidor exonerado perceberá sua gratificação natalina, proporcionalmente aos meses de exercício, calculada sobre a remuneração do mês da exoneração.

    Art. 66. A gratificação natalina não será considerada para cálculo de qualquer vantagem pecuniária."

    Analisando as alternativas

    À luz dos dispositivos elencados acima, percebe-se que apenas a alternativa "d" ("vinte do mês de dezembro de cada ano") complementa, corretamente, o contido no enunciado da questão em tela.

    Gabarito: letra "d".


ID
1473202
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos termos da Lei n0 8.112/90, os servidores que operam com Raios X ou substâncias radioativas serão submetidos a exames médicos a cada

Alternativas
Comentários
  • Art. 72
    Parágrafo único. Os servidores a que se refere este artigo serão submetidos a exames médicos a cada 6 (seis) meses.

  • Gabarito C.

    Art. 72, parag. único.

  • Art. 72. Os locais de trabalho e os servidores que operam com Raios X ou substâncias radioativas serão mantidos sob controle permanente, de modo que as doses de radiação ionizante não ultrapassem o nível máximo previsto na legislação própria.

    Parágrafo único. Os servidores a que se refere este artigo serão submetidos a exames médicos a cada 6 (seis) meses.

    Gabarito C.

  •  Quando bater a fome , coma 6(SEIS) X-Saladas

    outra dica: (R-A-I-O-S-X) tem 6 LETRAS

  • A cada 6 meses o servidor que opera direta e permanentemente com Raios X, será submetido a exames médicos (Art. 72, Parágrafo único) e ainda gozará de 20 dias de férias, proibida a acumulação (Art. 79).
  • Art. 72 da lei 8112/90 Parágrafo único. Os servidores a que se refere este artigo serão submetidos a exames médicos a cada 6 meses
  • Art. 72. Os locais de trabalho e os servidores que operam com Raios X ou substâncias radioativas
    serão mantidos sob controle permanente, de modo que as doses de radiação ionizante não ultrapassem
    o nível máximo previsto na legislação própria.
    Parágrafo único. Os servidores a que se refere este artigo serão submetidos a exames médicos a cada
    6 (seis) meses.

  • c)

    seis meses.

  • Art. 72. Os locais de trabalho e os servidores que operam com Raios X ou substâncias radioativas serão mantidos sob controle permanente, de modo que as doses de radiação ionizante não ultrapassem o nível máximo previsto na legislação própria.

     

    Parágrafo único. Os servidores a que se refere este artigo serão submetidos a exames médicos a cada 6 (seis) meses.

  • GABARITO: C

    Art. 72. Parágrafo único. Os servidores a que se refere este artigo serão submetidos a exames médicos a cada 6 (seis) meses.

  • poderiam agrupar questões identicas do mesmo ano do concurso em uma so. ja devo ter feito essa questão umas 23 vezes

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo, a lei 8.112 de 1990 e os dispositivos desta inerentes aos servidores que operam com Raios X ou substâncias radioativas.

    Nesse sentido, dispõe o artigo 72, da citada lei, o seguinte:

    “Art. 72. Os locais de trabalho e os servidores que operam com Raios X ou substâncias radioativas serão mantidos sob controle permanente, de modo que as doses de radiação ionizante não ultrapassem o nível máximo previsto na legislação própria.

    Parágrafo único. Os servidores a que se refere este artigo serão submetidos a exames médicos a cada 6 (seis) meses."

    Analisando as alternativas

    Tendo em vista os dispositivos elencados acima, infere-se que, no caso dos servidores que operam com Raios X ou substâncias radioativas, tais servidores serão submetidos a exames médicos a cada 6 (seis) meses.

    Gabarito: letra "c".


ID
1473205
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com as disposições da Lei n0 8.112/90, na hipótese de aplicação irregular de dinheiros públicos, a penalidade disciplinar prevista é de

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.112/90;

    Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos:

      I - crime contra a administração pública;

      II - abandono de cargo;

      III - inassiduidade habitual;

      IV - improbidade administrativa;

      V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

      VI - insubordinação grave em serviço;

      VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

      VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;

    IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

      X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;

      XI - corrupção;

     XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

      XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.


  • No geral , quando a questão trouxer situações como crime, corrupção/improbidade ou atitude grave no sentido amplo, será passivo de demissão.

  • Gabarito D.

    Art.132, VIII da Lei.

  • Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos: 

             I - crime contra a administração pública; 

             II - abandono de cargo; (30 dias consecutivos)

            III - inassiduidade habitual; (60 dias interpoladamente em 12 meses)

            IV - improbidade administrativa; 

            V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição; 

            VI - insubordinação grave em serviço; 

            VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem; 

            VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos; 

            IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo; 

            X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional; 

            XI - corrupção; 

            XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas; 

            XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117. 

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Art. 117. Ao servidor é proibido: (DEMISSÃO)

            IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública; 

            X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário; 

            XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro; 

            XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições; 

            XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro; 

            XIV - praticar usura sob qualquer de suas formas; 

            XV - proceder de forma desidiosa; 

            XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares; 

  • Demissão e não pode mais voltar ao serviço público federal de maneira alguma!

    Art. 137.  A demissão ou a destituição de cargo em comissão, por infringência do art. 117, incisos IX e XI, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de 5 (cinco) anos.

            Parágrafo único.  Não poderá retornar ao serviço público federal o servidor que for demitido ou destituído do cargo em comissão por infringência do art. 132, incisos I, IV, VIII, X e XI.

    Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:

        (...)

            VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;

  • LETRA D CORRETA 

    LEI 8.112 

    ART. 132       VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;

  •  d)

    demissão.

  • Falou em dinheiro público: demissão! Meu raciocínio rápido foi esse.

  • Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos:

     

      I - crime contra a administração pública;

      II - abandono de cargo;

      III - inassiduidade habitual;

      IV - improbidade administrativa;

      V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

      VI - insubordinação grave em serviço;

      VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

      VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;

    IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

      X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;

      XI - corrupção;

     XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

      XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.

  • VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos (Penalidade de Demissão impedimento. Não poderá retornar ao serviço público federal o servidor que for demitido ou destituído do cargo em comissão por infringência do art. 132, incisos I, IV, VIII, X e XI);

     

    Efeitos da Demissão (Inscisos de IX ao XVI; Mais o Art. 132. )

    Não repercute para outros entes públicos da federação.

     

    Demissão Simples: não gera efeitos futuros

     

    Demissão por Incompatibilidade: incompatibiliza o servidor de retornar ao serviço público federal por 5 anos.

     

    Demissão por Impedimento: impede o servidor de retornar ao serviço público federal.

     

    Obs.: A demissão ocorrida por um ente da administração pública não gera efeitos para os demais entes, devido a autonomia dos entes da união.

     

    Prescrição: A administração terá até 5 (cinco) anos para aplicar esta penalidade a partir da data que tomar ciência do fato. Através da instauração do PAD.

     

    Petição do Servidor: Requerimento --- > Pedido de Reconsideração --- > Recurso. O prazo para o pedido de reconsideração ou recurso é de 30 dias. A prescrição do direito de requerer prescreve 5 anos.

     

  • Mexeu com dinheiro é demissão.

  • GABARITO: D

    Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos: VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;

  • Mais fácil memorizar os casos de SUSPENSÃO, dai por eliminação oq for mais LEVE será AVERTÊNCIA e o MAIS GRAVE será DEMISSÃO:

    SUSPENSÃO (máx. 90 dias) APENAS 4 CASOS:

    1) 2 avertências = 1 suspensão;

    2) mandar o servidor varrer no lugar da velhilha, ou seja, cometer a servidor atribuições estranhas ao seu cargo, salvo nas situações de emergência e transitórias;

    3) vender Avon dentro da repartição pública e no horário de trabalho, ou seja, praticar atividades estranhas às atribuções do cargo ou função durante o horário de trabalho;

    4) se recusar a mostrar as nádegas machucadas para a médica gatinha oficial da repartição, se recusar de submeter à inspeção médica oficial da repartição pública qunado solicitado, suspensão de até 15 dias.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo, a lei 8.112 de 1990 e os dispositivos desta inerentes à penalidade de demissão.

    Dispõe o artigo 127, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 127. São penalidades disciplinares:

    I - advertência;

    II - suspensão;

    III - demissão;

    IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade;

    V - destituição de cargo em comissão;

    VI - destituição de função comissionada."

    Nesse sentido, dispõe o inciso VIII, do artigo 132, da citada lei, o seguinte:

    “Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    (...)

    VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;"

    Analisando as alternativas

    Considerando o que foi explanado, pode-se afirmar que, na hipótese de aplicação irregular de dinheiros públicos, a penalidade disciplinar prevista é de demissão. Cabe frisar que multa não é uma penalidade disciplinar prevista na lei 8.112 de 1990, em conformidade com o disposto no artigo 127, de tal diploma legal.

    Gabarito: letra "d".


ID
1473208
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo preconiza o regime jurídico dos servidores públicos civis da União (Lei n 0 8.112/90), o servidor que, injustificadamente, recusar -se a ser submetido à inspeção médica determinada pela autoridade competente será punido com a suspensão de até

Alternativas
Comentários
  • Art. 130.  [...]

    § 1o Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação.

  • Que criatividade , nossa !!  :(

  • Segundo Gustavo Konoplock,  Ha 4 hipóteses de suspensão:

     - Fazer o que não é sua função. (no MAX. 90 dias de suspensão)

    - Mandar servidor fazer o que não é função dele. (no MAX. 90 dias de suspensão)

    -Reincidência de advertência .  (no MAX. 90 dias de suspensão)

    - Recursar-se a inspeção medica.  ( diferentemente das demais, a suspensão pode chegar ate 15 dias.)


  • Art. 130. A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.

    § 1o Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação.

  • LETRA D CORRETA 

    LEI 8.112

     Art. 130.  A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.

            § 1o  Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação.

  •  d)

    quinze dias, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação.

  • § 1o  Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação.

  • D) quinze dias, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo, a lei 8.112 de 1990 e os dispositivos desta inerentes à penalidade de suspensão.

    Nesse sentido, dispõe o artigo 130, da citada lei, o seguinte:

    “Art. 130. A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.

    § 1º Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação.

    § 2º Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá ser convertida em multa, na base de 50% (cinquenta por cento) por dia de vencimento ou remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço."

    Analisando as alternativas

    Tendo em vista os dispositivos elencados acima, conclui-se que somente a alternativa "d" se encontra correta, já que, somente esta se encontra em consonância com o § 1º, do artigo 130, da lei 8.112 de 1990.

    Gabarito: letra "d".


ID
1473211
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere as assertivas a seguir, referentes à Revisão do Processo Disciplinar, conforme dispõe a Lei n0 8.112/90.

I Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, somente o seu representante legal poderá requerer a revisão do processo.

II O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada.

III A comissão revisora terá sessenta dias para a conclusão dos trabalhos.

IV No processo revisional, o ônus da prova cabe à Administração.

Das afirmativas, estão corretas

Alternativas
Comentários
  • LETRA C


    Art. 174. O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada.
    § 1 o Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da família poderá requerer a revisão do processo.

    Art. 175. No processo revisional, o ônus da prova cabe ao requerente.

    Art. 179. A comissão revisora terá 60 (sessenta) dias para a conclusão dos trabalhos.

  • Caberia anulação, pois no item III o prazo é de 60 dias podendo ser prorrogado por igual prazo, quando as circunstâncias o exigiriem.

    Ou seja, 120 dias. Então a questão causa confusão.

  • Da Revisão do Processo

     Art. 174. O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem  fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada.

    Art. 179. A comissão revisora terá 60 (sessenta) dias para a conclusão dos trabalhos.

  • Desculpe-me colega Walter WF, mas não vislumbro qualquer confusão no item III, haja vista ser a cópia literal do artigo 179 da lei 8.112. Sendo assim, não há o que se discutir!

  • Nay FV, você tem razão. Eu me confundi com o descrito no art. 152.

    Art. 152. O prazo para a conclusão do processo disciplinar não excederá 60 (sessenta) dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem. 

    E a afirmação em questão trata-se dos trabalhos feitos pela Comissão e não da conclusão do processo disciplinar.

  • Letra C

    I Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, somente o seu representante legal poderá requerer a revisão do processo. (Errado)

    Art. 174-§ 1 o Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da família poderá requerer a revisão do processo.


    II O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada.(Certo).


     
    III A comissão revisora terá sessenta dias para a conclusão dos trabalhos. (Certo)



    IV No processo revisional, o ônus da prova cabe à Administração. (Errado)

    Art. 175. No processo revisional, o ônus da prova cabe ao requerente.


  • c)

    II e III.


  • I Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, QUALQUER PESSOA DA FAMÍLIA poderá requerer a revisão do processo. 

    II O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada. 

    III A comissão revisora terá sessenta dias para a conclusão dos trabalhos. 


    IV No processo revisional, o ônus da prova cabe AO REQUERENTE

  • A presente questão elenca quatro itens, referentes à Revisão do Processo Disciplinar, para que seja realizado o exame de sua veracidade à luz da Lei nº 8.112/90. Vejamos:

    Item I incorreto. Cuida-se de assertiva que ofende o mandamento do §1º, art. 174, litteris “§1º Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da família poderá requerer a revisão do processo”.

    Item II correto. É o que estabelece o art. 174 do referido Estatuto Federal “Art. 174. O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem    fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada”.

    Item III correto. É exatamente o determinado pelo art. 179, verbis “Art. 179. A comissão revisora terá 60 (sessenta) dias para a conclusão dos trabalhos”.

    Item IV incorreto. Ao contrário do aqui aduzido, o ônus da prova cabe ao requerente. No ponto, confira-se o inteiro teor do art. 175 “No processo revisional, o ônus da prova cabe ao requerente”.

    Ante o exposto, chega-se à conclusão de que os itens II e III estão corretos.

    GABARITO: C.


ID
1473214
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

À luz das normas expressamente previstas na Lei n0 8.112/90, a assistência à saúde do servidor, ativo ou inativo, e de sua família compreende assistência

Alternativas
Comentários
  • Art. 230.  A assistência à saúde do servidor, ativo ou inativo, e de sua família compreende assistência médica, hospitalar, odontológica, psicológica e farmacêutica,... e será prestada pelo Sistema Único de Saúde – SUS <--- ¬¬

  • espiritual foi ótimo kkkk

  • Espiritual? KKKKKKKKK Morri agora. Adoro essas questões.

  • A b pode confundir com a c

  • a única que fala de HOSPITALAR, excetuada a letra D que é sem chance.

  • Espiritual.... A pessoa elaborou isso rindo...   Quanto a essa assistência... wat?  O SUS faz isso para todo cidadão ashusahusahsau existe atendimento especial é? 

  • Espiritual, kkkk alternativa é a letra B

  • Tem muito servidor precisando de auxílio espiritual. Se tivesse era bom!

  •  B) Art. 230.  A assistência à saúde do servidor, ativo ou inativo, e de sua família compreende assistência médica, hospitalar, odontológica, psicológica e farmacêutica, terá como diretriz básica o implemento de ações preventivas voltadas para a promoção da saúde e será prestada pelo Sistema Único de Saúde – SUS, diretamente pelo órgão ou entidade ao qual estiver vinculado o servidor, ou mediante convênio ou contrato, ou ainda na forma de auxílio, mediante ressarcimento parcial do valor despendido pelo servidor, ativo ou inativo, e seus dependentes ou  pensionistas com planos ou seguros privados de assistência à saúde, na forma estabelecida em regulamento.

  • Espiritual foi ótima...kkkkkkkkk

  • Art. 230.  A assistência à saúde do servidor, ativo ou inativo, e de sua família compreende assistência médica, hospitalar, odontológica, psicológica e farmacêutica, terá como diretriz básica o implemento de ações preventivas voltadas para a promoção da saúde e será prestada pelo Sistema Único de Saúde – SUS, diretamente pelo órgão ou entidade ao qual estiver vinculado o servidor, ou mediante convênio ou contrato, ou ainda na forma de auxílio, mediante ressarcimento parcial do valor despendido pelo servidor, ativo ou inativo, e seus dependentes ou  pensionistas com planos ou seguros privados de assistência à saúde, na forma estabelecida em regulamento.

  • Resposta: B

    Art. 230.  A assistência à saúde do servidor, ativo ou inativo, e de sua família compreende assistência médica, hospitalar, odontológica, psicológica e farmacêutica, terá como diretriz básica o implemento de ações preventivas voltadas para a promoção da saúde e será prestada pelo Sistema Único de Saúde – SUS, diretamente pelo órgão ou entidade ao qual estiver vinculado o servidor, ou mediante convênio ou contrato, ou ainda na forma de auxílio, mediante ressarcimento parcial do valor despendido pelo servidor, ativo ou inativo, e seus dependentes ou  pensionistas com planos ou seguros privados de assistência à saúde, na forma estabelecida em regulamento.
  • Quem elabora essas questões hein? Espiritual foi demais, vai me levar a igreja é?


  • Égua!!! Espiritual, essa banca pegou pesado kkkkkkkkkkkkkk

  • a)f isioterapêutia, médica, nutricional e odontológica. ERRADO

     b)médica, hospitalar, odontológica, psicológica e farmacêutica. CERTO

     c)odontológica, social, médica, psicológica e farmacêutica. ERRADO

     d)hospitalar, médica, espiritual e farmacêutica. ERRADO

  • Espiritual, essa os concursandos tão precisando!!! 

  • Até isso as bancas estão cobrando agora???

  •  b)

    médica, hospitalar, odontológica, psicológica e farmacêutica.

  • Só eu que achei interessante ao ler espiritual? Seria uma boa, porque existem muitas pessoas que são ruins de espírito.

  • Art. 230. 

     

    A assistência à saúde do servidor, ativo ou inativo, e de sua família compreende assistência médica, hospitalar, odontológica, psicológica e farmacêutica, terá como diretriz básica o implemento de ações preventivas voltadas para a promoção da saúde e será prestada pelo Sistema Único de Saúde – SUS, diretamente pelo órgão ou entidade ao qual estiver vinculado o servidor, ou mediante convênio ou contrato, ou ainda na forma de auxílio, mediante ressarcimento parcial do valor despendido pelo servidor, ativo ou inativo, e seus dependentes ou  pensionistas com planos ou seguros privados de assistência à saúde, na forma estabelecida em regulamento.

  • O auxílio espiritual seria interessante, uma vez que em todo lugar tem um bando de alma sebosa

  • Eu aceito ajuda espiritual! kkkkk

  •  

    Médica, hospitalar, odontológica, psicológica e farmacêutica.

  • GABARITO: B

    Art. 230. A assistência à saúde do servidor, ativo ou inativo, e de sua família compreende assistência médica, hospitalar, odontológica, psicológica e farmacêutica, terá como diretriz básica o implemento de ações preventivas voltadas para a promoção da saúde e será prestada pelo Sistema Único de Saúde – SUS, diretamente pelo órgão ou entidade ao qual estiver vinculado o servidor, ou mediante convênio ou contrato, ou ainda na forma de auxílio, mediante ressarcimento parcial do valor despendido pelo servidor, ativo ou inativo, e seus dependentes ou pensionistas com planos ou seguros privados de assistência à saúde, na forma estabelecida em regulamento. 

  • Art. 230. A assistência à saúde do servidor, ativo ou inativo, e de sua família compreende assistência médica, hospitalar, odontológica, psicológica e farmacêutica

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo, a lei 8.112 de 1990 e os dispositivos desta inerentes a assistência à saúde do servidor, ativo ou inativo, e de sua família.

    Nesse sentido, conforme o caput, do artigo 230, da citada lei, "a assistência à saúde do servidor, ativo ou inativo, e de sua família compreende assistência médica, hospitalar, odontológica, psicológica e farmacêutica, terá como diretriz básica o implemento de ações preventivas voltadas para a promoção da saúde e será prestada pelo Sistema Único de Saúde – SUS, diretamente pelo órgão ou entidade ao qual estiver vinculado o servidor, ou mediante convênio ou contrato, ou ainda na forma de auxílio, mediante ressarcimento parcial do valor despendido pelo servidor, ativo ou inativo, e seus dependentes ou pensionistas com planos ou seguros privados de assistência à saúde, na forma estabelecida em regulamento."

    Analisando as alternativas

    À luz dos dispositivos elencados acima, conclui-se que somente a alternativa "b" se encontra em consonância, com o artigo 230, da lei 8.112 de 1990. Ressalta-se que as expressões "fisioterapêutica", "nutricional", "social" e "espiritual" tornam as demais alternativas incorretas.

    Gabarito: letra "b".


ID
1476844
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Técnicas em Laboratório
Assuntos

Uma organização adequada, em um laboratório, visa manter o local em condições ideais para a realização das atividades. Um laboratório precisa estar organizado de forma prática e lógica, possibilitando a circulação dos profissionais sem risco de acidentes. Considerando esse fato, análise as afirmativas a seguir.

I Equipamentos elétricos deverão ser instalados, sem uso de adaptadores, longe das pias e outras superfícies molhadas.
II Portas e janelas deverão ser mantidas abertas para diminuir a quantidade e a propagação de partículas ou aerossóis.
III As bancadas deverão ser revestidas de material poroso para facilitar a limpeza e desinfecção das mesmas.
IV A sinalização do local onde estão os Equipamentos de Proteção Coletiva é obrigatória.

Dentre as afirmativas, estão corretas

Alternativas

ID
1476847
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biomedicina - Análises Clínicas
Assuntos

O crescimento microbiano pode ser controlado por diversos procedimentos. Um deles é a antissepsia que consiste na

Alternativas
Comentários
  • GABARITO letra D

    Se liga na palavra-chave. ;)

    A) exclusão total dos microrganismos e esporos por meio de métodos químicos e físicos.

    ESTERELIZANTES

    B) remoção mecânica da sujidade para a retirada de matéria orgânica, usada como nutriente pelos microrganismos.

    LIMPEZA

    C) eliminação parcial do número de microrganismos, principalmente patogênicos, presentes em um material inanimado.

    DESINFECÇÃO

    D) redução do número de microrganismos, principalmente patogênicos, presentes em tecidos vivos.

    Assepsia: desinfecção de tecidos vivos -> ausência de 

    contamínacão significativa -> para isso usamos ANTISSEPTICOS 


ID
1476850
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Os métodos físicos são muito utilizados para promover a descontaminação, a desinfecção e a esterilização. Um método frequentemente empregado na esterilização é o calor úmido, visto que

Alternativas

ID
1476853
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Técnicas em Laboratório
Assuntos

Os Procedimentos Operacionais Padrão (POP) são protocolos que

Alternativas

ID
1476856
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Consideremos uma solução na qual 10g de hidróxido de sódio (NaOH) foi solubilizada em 500g de água, constituindo uma solução aquosa. Sabendo-se que a massa molar do soluto é 40g, a molalidade, para esta solução, será

Alternativas
Comentários
    • W = ?
    • m1 = 10g
    • m2 = 500g
    • M1 = 40g

    Ao se aplicar os valores na equação, tem-se:

    • W = 1000 . 10 / 500 . 40
    • W = 10000 / 20000
    • W = 0,5 molal

    O que significa que existem 0,5 mols de soluto a cada 1000g de solvente.

    Na equação, W significa a concentração molal, m1 é a massa de soluto, m2 é a massa de solvente e M1 é a massa molar do soluto. Dessa forma, o cancelamento de unidades resulta apenas na denominação de molal, onde o valor expressa a massa de soluto (em gramas) por quilo (1000g) de solvente.


    FONTE: http://www.infoescola.com/quimica/molalidade/

  • Eu fiz assim:

    n1 = m1/M1 --- n1 = 10/40 = 0,25
    w1= n1/m2  ----- w1 = 0,25/500 = 0,0005*1000 = 0,5 molal
  • M= m / MM . V

    M= 10 / 40 . 0,5

    M= 0,5

     

    m= 10 gramas

    MM= 40 gramas

    V = 500 g = 0,5 Litros ---> 1kg é igual a 1 litro

     


ID
1476859
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Sabe-se que uma solução de 26,8g de cloreto de cálcio (CaCl2) apresenta um volume de 0,250 L. Considerando a massa dos elementos do soluto Ca = 40,1 e Cl = 35,5, a molaridade dessa solução será

Alternativas
Comentários
  • FONTE: http://www.infoescola.com/fisico-quimica/molaridade/


    Inicia-se o cálculo somando o número de massa (A) dos elementos do soluto, nesse caso, cálcio (Ca) e cloro (Cl):

    Ca = 40,1
    Cl = 35,5
    40,1 + (2 x 35,5) = 111,1 (massa molar do CaCl2)


    Para encontrar o número de mols de CaCl2 é preciso calcular:

    1 mol de CaCl2 → 111,1 g de CaCl2
    Nº de mols de CaCl2 → 26,8 g de CaCl2

    Logo o número de mols de CaCl2 é 0,241 mol de CaCl2.


    Aplicamos por fim, a fórmula (M= Nº de mols do soluto / Nº de litros de solução) para encontrar a concentração molar da solução:

    M = 0,241 mol / 0,250L = 0,964 mol/L


    Gabarito: B

  • m= 26,8 g

    V= ,250 l

    MM (massa molar)= Ca= 40,1 + Cl= 35,5 x 2= 71-------M= 111,1

    Fórmula: M= m/MM.V------M= 26,8/111,1.0,250= 0,964 mol/L

    Resposta: Letra D


ID
1476862
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Técnicas em Laboratório
Assuntos

Determinadas soluções são utilizadas para a limpeza de resíduos de difícil remoção. No caso de remoção de gorduras das paredes internas de vidrarias volumétricas, frequentemente, utiliza-se

Alternativas

ID
1476865
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Técnicas em Laboratório
Assuntos

Ao pipetar um volume de 0,2 mL, um assistente de laboratório deve usar uma micropipeta de volume fixo correspondente a

Alternativas
Comentários
  • d) 200 μL.

  • Basta multiplicar 0,2 por 1000 para achar a conversão que resulta em 200. 


ID
1476874
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Técnicas em Laboratório
Assuntos

Considerando os materiais e vidrarias encontrados em laboratório, é correto afirmar que a

Alternativas
Comentários
  • c) bureta é usada para medidas volumétricas precisas.


ID
1476877
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Técnicas em Laboratório
Assuntos

Na utilização do microscópio óptico composto de campo claro, para observação da morfologia e do arranjo bacterianos, deve-se

Alternativas
Comentários
  • D - observar o material biológico após a utilização de algum método de coloração.


ID
1476883
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Técnicas em Laboratório
Assuntos

No quadro a seguir, encontram-se listadas as etapas para focalização de uma lâmina em microscópio óptico.

I Sem modificar a focalização, adicionar uma gota de óleo mineral sobre a preparação, posicionar a objetiva de imersão e ajustar o foco até obter a nitidez da imagem.
II Para uma maior ampliação, girar o canhão e posicionar a objetiva de 40x sobre a preparação. Girar o parafuso de focalização até que o material esteja em foco.
III Girar, com cuidado, o parafuso de focalização, de forma a aproximar a objetiva de 4x o mais perto possível da preparação, e, em seguida, vagarosamente girá-lo no sentido inverso, até obter a nitidez da imagem.
IV Girar o tambor posicionando a objetiva de 10x sobre a preparação e focalizar o material girando lentamente o parafuso de focalização, pois o material deverá estar quase em foco.

Considerando as etapas apresentadas, a sequência correta para se fazer uma observação microscópica é

Alternativas

ID
1476886
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Técnicas em Laboratório
Assuntos

Considerando-se os vários métodos de coloração empregados nos laboratórios, é correto afirmar:

Alternativas

ID
1476889
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Técnicas em Laboratório
Assuntos

Ziehl-Neelsen é um método de coloração diferencial utilizado

Alternativas
Comentários
  • R= a


ID
1476892
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Técnicas em Laboratório
Assuntos

No quadro a seguir, encontram-se listados os procedimentos utilizados na coloração pelo método de Gram.

1 Secar a lâmina, preferencialmente, na posição vertical e em temperatura ambiente.
2 Corar o esfregaço com cristal violeta por 1 minuto. Remover o corante com água destilada.
3 Adicionar a safranina durante 45 segundos. Remover a safranina com água destilada.
4 Colocar a solução de lugol sobre o esfregaço durante 1 minuto. Remover a solução de lugol com água destilada.
5 Lavar o esfregaço com etanol 95%. Remover o etanol com água destilada.

A opção que corresponde à sequência correta de procedimentos utilizados na coloração de Gram é

Alternativas

ID
1476895
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Técnicas em Laboratório
Assuntos

Materiais com potencial de reciclagem, como caixas e outras embalagens que acompanham os insumos usados nos laboratórios, deverão ser separados antes da embalagem entrar na área analítica, para evitar sua contaminação. O padrão de cores para os contentores usados, respectivamente, no descarte de papel ou papelão, plástico, vidro e metal, é

Alternativas
Comentários
  • As cores da reciclagem

    AZUL: papel;

    VERMELHO: plástico;

    VERDE: vidro;

    AMARELO: metal;

    LARANJA: resíduos perigosos;

    ROXO: resíduos radioativos;

    MARROM: resíduos orgânicos;

    CINZA: resíduo geral não reciclável ou misturado, ou contaminado não passível de separação.


ID
1476898
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Técnicas em Laboratório
Assuntos

O descarte de resíduos de materiais, amostra, fluídos, tecidos e reagentes químicos é de responsabilidade coletiva e segue norma própria. Os resíduos gerados nos serviços de saúde, como os de laboratórios, são classificados em cinco grupos: A, B, C, D e E. Pertencem ao Grupo B:

Alternativas
Comentários
  • CLASSIFICAÇÃO DOS GRUPOS DE RESÍDUOS:

    GRUPO A: potencialmente infectantes

    GRUPO B: riscos químicos

    GRUPO C: rejeitos radioativos 

    GRUPO D: resíduos comuns (domiciliar)

    GRUPO E: resíduos perfuro-cortantes


ID
1476901
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Técnicas em Laboratório
Assuntos

Nos laboratórios existem muitos equipamentos elétricos e os reagentes são, em muitos casos, inflamáveis e/ou explosivos. Além de conhecer as causas comuns de incêndio e evitá - las, seguindo as normas de biossegurança, é preciso saber fazer a contenção correta. No caso de incêndio a partir de líquidos inflamáveis e gases, recomenda-se o uso de extintores, contendo:

Alternativas

ID
1476907
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Técnicas em Laboratório
Assuntos

Os Equipamentos de proteção coletiva (EPC) garantem, em uma determinada área, a proteção tanto dos profissionais do laboratório como também do meio ambiente. Nesse sentido, considere os itens listados a seguir.

I Auxiliares de pipetagem
II Lava-olhos
III Máscaras
IV Respiradores

Dentre esses itens, são classificados como EPC’s

Alternativas

ID
1476910
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Técnicas em Laboratório
Assuntos

Para fazer a contenção primária ou barreira primária dos profissionais do laboratório, existem os equipamentos de proteção individual (EPI), que têm a finalidade de reduzir ou eliminar a exposição individual a agentes potencialmente perigosos. São classificados como EPIs:

Alternativas
Comentários
  • C.


ID
1476913
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Técnicas em Laboratório
Assuntos

As cabines de segurança biológica (CSB) são equipamentos com sistemas de filtração de ar que protegem o profissional, o material a ser manipulado e o ambiente laboratorial das partículas infectantes. As CSBs são classificadas de acordo com o tipo de pr oteção que se quer obter. De acordo com a mais recente classificação do Ministério da Saúde, as cabines mais adequadas para laboratórios de DST, Aids e Hepatites virais são as classificadas como

Alternativas

ID
1476916
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Técnicas em Laboratório
Assuntos

Profissionais que trabalham em laboratórios estão sujeitos a sofrer acidentes que envolvam a exposição a materiais biológicos potencialmente contaminados. No caso de contaminação

Alternativas

ID
1476919
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Técnicas em Laboratório
Assuntos

É previsto pelas normas de biossegurança que todos os profissionais de uma equipe de laboratório, relacionados aos serviços de saúde, deverão ser imunizados, dentre outros agentes biológicos, contra

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D

     

  • tétano, hepatite B e difteria


    PCMSO


    REFERÊNCIA: NR32


ID
1476922
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Técnicas em Laboratório
Assuntos

O uso de luvas de proteção para manipular materiais infectantes e outras substâncias contaminantes não elimina a necessidade de lavar as mãos regularmente e de forma correta. Um auxiliar de laboratório, conforme recomendado, deverá higienizar as mãos com água e

Alternativas

ID
1476925
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Técnicas em Laboratório
Assuntos

Para a antissepsia eficaz das mãos, recomenda-se

Alternativas
Comentários
  • Álcool a 70%.


ID
1476928
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Técnicas em Laboratório
Assuntos

A balança analítica é um dos instrumentos de medida mais usados no laboratório. As balanças analíticas modernas, podem cobri r faixas de precisão de leitura da ordem de 0,1 µg a 0,1 mg. O simples emprego de circuitos eletrônicos não elimina as interações do sistema com o ambiente, sendo necessário cuidado minucioso durante as operações de pesagem. Considerando os cuidados operacionais, avalie as afirmativas a seguir.

I Durante a operação, devem-se usar frascos de pesagem com a maior área possível.
II É imprescindível verificar se o mostrador indica exatamente zero ao iniciar a operação, e a leitura da pesagem deverá ocorrer logo que o detector automático de estabilidade desapareça do mostrador.
III A balança deverá ficar firmemente apoiada ou fixada em bancada, estável, no laboratório, localizada, geralmente, nos cantos das salas.
IV As temperaturas do frasco de pesagem e de seu conteúdo precisam estar diferentes da temperatura do ambiente da câmara de pesagem.
V A balança deverá ficar conectada à tomada e ligada para manter o equilíbrio térmico dos circuitos eletrônicos.

Dentre as afirmativas, estão corretas:

Alternativas
Comentários
  • B de bola


ID
1476931
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Técnicas em Laboratório
Assuntos

As lentes de um microscópio são elementos importantes que permitem uma ampliação dos objetos que se pretendam observar através dos filtros. Com a finalidade de preservar o equipamento, as lentes deverão ser limpas com

Alternativas
Comentários
  • C - Álcool absoluto ou éter -clorofórmio.