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Prova CONSULPLAN - 2010 - Prefeitura de Congonhas - MG - Professor - Educação Infantil


ID
637243
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para fugir à armadilha da simplificação 
Os crimes bárbaros abalam nossa confiança no futuro. Para controlar a angústia, somos tentados a formular hipóteses simplificadoras sobre a insegurança pública e as causas da criminalidade. As explicações reducionistas ajudam a exorcizar o medo, mas não contribuem para esclarecer a complexidade da violência, em nossa sociedade. No repertório das especulações, as campeãs são: “mais polícia na rua”, “pobreza”, “desigualdade” e “vontade política”. 
  Mais polícia? Pesquisas internacionais mostram que mais do mesmo não resolve. Se a presença não se orientar por diagnósticos precisos e por novas metodologias, não adianta. Por falar em policiamento ostensivo, nós todos ficamos chocados quando policiais escolhem os pobres e, entre eles, os negros para revistar, numa blitz. Afinal, esse procedimento fere nossas convicções humanistas e igualitárias. Entretanto, achamos perfeitamente natural e até edificante que políticos bem intencionados digam que o crime é consequência da pobreza. Alguém já parou para pensar nesse paradoxo? 
  Outro argumento que logo ocorre a quem é sensível aos dramas sociais aponta para a desigualdade como a causa do crime. Mas essa hipótese tampouco se sustenta. Há muitos exemplos de nações desiguais, inclusive sociedades de castas e monarquias profundamente hierarquizadas, com poucos crimes. O fato é que nossos comportamentos sociais são aprendidos, assimilados no processo espontâneo da educação. Nenhum fator social age sozinho ou diretamente sobre nós. Entre o fator social e nossos atos, há os valores que introjetamos desde a infância, há nossas emoções e a cultura, ou seja, o modo pelo qual nosso grupo decifra a realidade em que vive e autoriza ou inibe reações violentas. Se é assim, a violência e o crime que praticamos são comportamentos nos quais somos educados. Pelas mesmas razões, pode haver uma educação para a paz. 
  Outra tese que faz sucesso, talvez porque permita farta manipulação política, é aquela que atribui a insegurança à falta de “vontade política” das autoridades. Como se os gestores públicos soubessem muito bem como resolver os problemas e deixassem de fazê-lo por inapetência ou desapreço pelo cumprimento do dever. Essa acusação traz consigo a suposição mistificadora de que os críticos, se estivessem no poder, saberiam exatamente o que fazer. E, dado que têm vontade, resolveriam os problemas. 
  Para evitar esses equívocos, é preciso pensar toda essa problemática com mais espírito crítico e humildade intelectual. As explicações para a violência e o crime não são fáceis. Sobretudo, é necessário evitar a armadilha da generalização. Não existe o crime, no singular. Há uma diversidade imensa de práticas criminosas, associadas a dinâmicas sociais muito diferentes. Por isso, não faz sentido imaginar que seria possível identificar apenas uma causa para o universo heterogêneo da criminalidade. Os roubos praticados nas esquinas por meninos pobres, que vivem nas ruas cheirando cola, abandonados à própria sorte, sem acesso à educação e ao amor de uma família que os respeite, evidentemente expressam esse contexto cruel. É claro que esses crimes são indissociáveis desse quadro social. 
  O mesmo vale para o varejo das drogas, nas periferias: juventude ociosa e sem esperança é presa fácil para os agenciadores do comércio clandestino de drogas. Não é difícil recrutar um verdadeiro exército de jovens, quando se oferecem vantagens econômicas muito superiores às alternativas proporcionadas pelo mercado de trabalho e benefícios simbólicos que valorizam a autoestima, atribuindo poder aos excluídos. Por outro lado, os operadores do tráfico de armas, que atuam no atacado, lavando dinheiro no mercado financeiro internacional, não são filhos da pobreza ou da desigualdade. Suas práticas são estimuladas pela impunidade. 
  Em outras palavras, pobreza e desigualdade são e não são condicionantes da criminalidade, dependendo do tipo de crime, do contexto intersubjetivo e do horizonte cultural a que nos referirmos. Esse quadro complexo exige políticas sensíveis às várias dimensões que o compõem. É tempo de aposentar as visões unilaterais e o voluntarismo.
(Luiz Eduardo Soares, Revista Veja. São Paulo, Abril, 30 de janeiro de 2002

Considerando as relações de coesão do texto, analise as afirmativas:

I. A expressão “aquela” (4º§) promove a coesão textual por retomar termo(s) anteriormente registrado(s).

II. A expressão “esses equívocos” (5º§) se refere à inapetência ou desapreço dos políticos pelo cumprimento do dever.

III. A expressão “essa problemática” (5º§) se refere ao fato de os políticos não promoverem a segurança da população.

IV. O termo destacado em “... que atuam no atacado...” (6º§), é um elemento coesivo, uma vez que se refere a termos anteriormente registrados.

V. O termo “o” em “o compõem” (7º§) retoma a expressão “esse quadro complexo” (7º§).

Estão corretas apenas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • A afirmativa III está errado pois se refere não somente aos políticos, mas a outros euívocos citados anteriormente.

ID
637246
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para fugir à armadilha da simplificação 
Os crimes bárbaros abalam nossa confiança no futuro. Para controlar a angústia, somos tentados a formular hipóteses simplificadoras sobre a insegurança pública e as causas da criminalidade. As explicações reducionistas ajudam a exorcizar o medo, mas não contribuem para esclarecer a complexidade da violência, em nossa sociedade. No repertório das especulações, as campeãs são: “mais polícia na rua”, “pobreza”, “desigualdade” e “vontade política”. 
  Mais polícia? Pesquisas internacionais mostram que mais do mesmo não resolve. Se a presença não se orientar por diagnósticos precisos e por novas metodologias, não adianta. Por falar em policiamento ostensivo, nós todos ficamos chocados quando policiais escolhem os pobres e, entre eles, os negros para revistar, numa blitz. Afinal, esse procedimento fere nossas convicções humanistas e igualitárias. Entretanto, achamos perfeitamente natural e até edificante que políticos bem intencionados digam que o crime é consequência da pobreza. Alguém já parou para pensar nesse paradoxo? 
  Outro argumento que logo ocorre a quem é sensível aos dramas sociais aponta para a desigualdade como a causa do crime. Mas essa hipótese tampouco se sustenta. Há muitos exemplos de nações desiguais, inclusive sociedades de castas e monarquias profundamente hierarquizadas, com poucos crimes. O fato é que nossos comportamentos sociais são aprendidos, assimilados no processo espontâneo da educação. Nenhum fator social age sozinho ou diretamente sobre nós. Entre o fator social e nossos atos, há os valores que introjetamos desde a infância, há nossas emoções e a cultura, ou seja, o modo pelo qual nosso grupo decifra a realidade em que vive e autoriza ou inibe reações violentas. Se é assim, a violência e o crime que praticamos são comportamentos nos quais somos educados. Pelas mesmas razões, pode haver uma educação para a paz. 
  Outra tese que faz sucesso, talvez porque permita farta manipulação política, é aquela que atribui a insegurança à falta de “vontade política” das autoridades. Como se os gestores públicos soubessem muito bem como resolver os problemas e deixassem de fazê-lo por inapetência ou desapreço pelo cumprimento do dever. Essa acusação traz consigo a suposição mistificadora de que os críticos, se estivessem no poder, saberiam exatamente o que fazer. E, dado que têm vontade, resolveriam os problemas. 
  Para evitar esses equívocos, é preciso pensar toda essa problemática com mais espírito crítico e humildade intelectual. As explicações para a violência e o crime não são fáceis. Sobretudo, é necessário evitar a armadilha da generalização. Não existe o crime, no singular. Há uma diversidade imensa de práticas criminosas, associadas a dinâmicas sociais muito diferentes. Por isso, não faz sentido imaginar que seria possível identificar apenas uma causa para o universo heterogêneo da criminalidade. Os roubos praticados nas esquinas por meninos pobres, que vivem nas ruas cheirando cola, abandonados à própria sorte, sem acesso à educação e ao amor de uma família que os respeite, evidentemente expressam esse contexto cruel. É claro que esses crimes são indissociáveis desse quadro social. 
  O mesmo vale para o varejo das drogas, nas periferias: juventude ociosa e sem esperança é presa fácil para os agenciadores do comércio clandestino de drogas. Não é difícil recrutar um verdadeiro exército de jovens, quando se oferecem vantagens econômicas muito superiores às alternativas proporcionadas pelo mercado de trabalho e benefícios simbólicos que valorizam a autoestima, atribuindo poder aos excluídos. Por outro lado, os operadores do tráfico de armas, que atuam no atacado, lavando dinheiro no mercado financeiro internacional, não são filhos da pobreza ou da desigualdade. Suas práticas são estimuladas pela impunidade. 
  Em outras palavras, pobreza e desigualdade são e não são condicionantes da criminalidade, dependendo do tipo de crime, do contexto intersubjetivo e do horizonte cultural a que nos referirmos. Esse quadro complexo exige políticas sensíveis às várias dimensões que o compõem. É tempo de aposentar as visões unilaterais e o voluntarismo.
(Luiz Eduardo Soares, Revista Veja. São Paulo, Abril, 30 de janeiro de 2002

Assinale a afirmativa INCORRETA acerca do texto:

Alternativas
Comentários
  • d) Por isso, não faz sentido imaginar que seria possível identificar apenas uma causa para o universo heterogêneo da criminalidade. (5º§)

  • O autor não afirma em nenhum momento que a impunidade é a maior causa da criminalidade. Portanto, a letra D traz um erro de extrapolação.


ID
637249
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para fugir à armadilha da simplificação 
Os crimes bárbaros abalam nossa confiança no futuro. Para controlar a angústia, somos tentados a formular hipóteses simplificadoras sobre a insegurança pública e as causas da criminalidade. As explicações reducionistas ajudam a exorcizar o medo, mas não contribuem para esclarecer a complexidade da violência, em nossa sociedade. No repertório das especulações, as campeãs são: “mais polícia na rua”, “pobreza”, “desigualdade” e “vontade política”. 
  Mais polícia? Pesquisas internacionais mostram que mais do mesmo não resolve. Se a presença não se orientar por diagnósticos precisos e por novas metodologias, não adianta. Por falar em policiamento ostensivo, nós todos ficamos chocados quando policiais escolhem os pobres e, entre eles, os negros para revistar, numa blitz. Afinal, esse procedimento fere nossas convicções humanistas e igualitárias. Entretanto, achamos perfeitamente natural e até edificante que políticos bem intencionados digam que o crime é consequência da pobreza. Alguém já parou para pensar nesse paradoxo? 
  Outro argumento que logo ocorre a quem é sensível aos dramas sociais aponta para a desigualdade como a causa do crime. Mas essa hipótese tampouco se sustenta. Há muitos exemplos de nações desiguais, inclusive sociedades de castas e monarquias profundamente hierarquizadas, com poucos crimes. O fato é que nossos comportamentos sociais são aprendidos, assimilados no processo espontâneo da educação. Nenhum fator social age sozinho ou diretamente sobre nós. Entre o fator social e nossos atos, há os valores que introjetamos desde a infância, há nossas emoções e a cultura, ou seja, o modo pelo qual nosso grupo decifra a realidade em que vive e autoriza ou inibe reações violentas. Se é assim, a violência e o crime que praticamos são comportamentos nos quais somos educados. Pelas mesmas razões, pode haver uma educação para a paz. 
  Outra tese que faz sucesso, talvez porque permita farta manipulação política, é aquela que atribui a insegurança à falta de “vontade política” das autoridades. Como se os gestores públicos soubessem muito bem como resolver os problemas e deixassem de fazê-lo por inapetência ou desapreço pelo cumprimento do dever. Essa acusação traz consigo a suposição mistificadora de que os críticos, se estivessem no poder, saberiam exatamente o que fazer. E, dado que têm vontade, resolveriam os problemas. 
  Para evitar esses equívocos, é preciso pensar toda essa problemática com mais espírito crítico e humildade intelectual. As explicações para a violência e o crime não são fáceis. Sobretudo, é necessário evitar a armadilha da generalização. Não existe o crime, no singular. Há uma diversidade imensa de práticas criminosas, associadas a dinâmicas sociais muito diferentes. Por isso, não faz sentido imaginar que seria possível identificar apenas uma causa para o universo heterogêneo da criminalidade. Os roubos praticados nas esquinas por meninos pobres, que vivem nas ruas cheirando cola, abandonados à própria sorte, sem acesso à educação e ao amor de uma família que os respeite, evidentemente expressam esse contexto cruel. É claro que esses crimes são indissociáveis desse quadro social. 
  O mesmo vale para o varejo das drogas, nas periferias: juventude ociosa e sem esperança é presa fácil para os agenciadores do comércio clandestino de drogas. Não é difícil recrutar um verdadeiro exército de jovens, quando se oferecem vantagens econômicas muito superiores às alternativas proporcionadas pelo mercado de trabalho e benefícios simbólicos que valorizam a autoestima, atribuindo poder aos excluídos. Por outro lado, os operadores do tráfico de armas, que atuam no atacado, lavando dinheiro no mercado financeiro internacional, não são filhos da pobreza ou da desigualdade. Suas práticas são estimuladas pela impunidade. 
  Em outras palavras, pobreza e desigualdade são e não são condicionantes da criminalidade, dependendo do tipo de crime, do contexto intersubjetivo e do horizonte cultural a que nos referirmos. Esse quadro complexo exige políticas sensíveis às várias dimensões que o compõem. É tempo de aposentar as visões unilaterais e o voluntarismo.
(Luiz Eduardo Soares, Revista Veja. São Paulo, Abril, 30 de janeiro de 2002

Haverá alteração de sentido, caso se substitua:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    Indissociável: não faz conexão

    Irreparável: não é possível reparar, consertar.

  • Na verdade, verdade mesmo a D também ficaria errada, pois haveria repetição da palavra UNIVERSO duas vezes. Mas banca de merda é assim mesmo.

  • Não se separa - indissociavél

    Não se repara - irreparável


ID
637252
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para fugir à armadilha da simplificação 
Os crimes bárbaros abalam nossa confiança no futuro. Para controlar a angústia, somos tentados a formular hipóteses simplificadoras sobre a insegurança pública e as causas da criminalidade. As explicações reducionistas ajudam a exorcizar o medo, mas não contribuem para esclarecer a complexidade da violência, em nossa sociedade. No repertório das especulações, as campeãs são: “mais polícia na rua”, “pobreza”, “desigualdade” e “vontade política”. 
  Mais polícia? Pesquisas internacionais mostram que mais do mesmo não resolve. Se a presença não se orientar por diagnósticos precisos e por novas metodologias, não adianta. Por falar em policiamento ostensivo, nós todos ficamos chocados quando policiais escolhem os pobres e, entre eles, os negros para revistar, numa blitz. Afinal, esse procedimento fere nossas convicções humanistas e igualitárias. Entretanto, achamos perfeitamente natural e até edificante que políticos bem intencionados digam que o crime é consequência da pobreza. Alguém já parou para pensar nesse paradoxo? 
  Outro argumento que logo ocorre a quem é sensível aos dramas sociais aponta para a desigualdade como a causa do crime. Mas essa hipótese tampouco se sustenta. Há muitos exemplos de nações desiguais, inclusive sociedades de castas e monarquias profundamente hierarquizadas, com poucos crimes. O fato é que nossos comportamentos sociais são aprendidos, assimilados no processo espontâneo da educação. Nenhum fator social age sozinho ou diretamente sobre nós. Entre o fator social e nossos atos, há os valores que introjetamos desde a infância, há nossas emoções e a cultura, ou seja, o modo pelo qual nosso grupo decifra a realidade em que vive e autoriza ou inibe reações violentas. Se é assim, a violência e o crime que praticamos são comportamentos nos quais somos educados. Pelas mesmas razões, pode haver uma educação para a paz. 
  Outra tese que faz sucesso, talvez porque permita farta manipulação política, é aquela que atribui a insegurança à falta de “vontade política” das autoridades. Como se os gestores públicos soubessem muito bem como resolver os problemas e deixassem de fazê-lo por inapetência ou desapreço pelo cumprimento do dever. Essa acusação traz consigo a suposição mistificadora de que os críticos, se estivessem no poder, saberiam exatamente o que fazer. E, dado que têm vontade, resolveriam os problemas. 
  Para evitar esses equívocos, é preciso pensar toda essa problemática com mais espírito crítico e humildade intelectual. As explicações para a violência e o crime não são fáceis. Sobretudo, é necessário evitar a armadilha da generalização. Não existe o crime, no singular. Há uma diversidade imensa de práticas criminosas, associadas a dinâmicas sociais muito diferentes. Por isso, não faz sentido imaginar que seria possível identificar apenas uma causa para o universo heterogêneo da criminalidade. Os roubos praticados nas esquinas por meninos pobres, que vivem nas ruas cheirando cola, abandonados à própria sorte, sem acesso à educação e ao amor de uma família que os respeite, evidentemente expressam esse contexto cruel. É claro que esses crimes são indissociáveis desse quadro social. 
  O mesmo vale para o varejo das drogas, nas periferias: juventude ociosa e sem esperança é presa fácil para os agenciadores do comércio clandestino de drogas. Não é difícil recrutar um verdadeiro exército de jovens, quando se oferecem vantagens econômicas muito superiores às alternativas proporcionadas pelo mercado de trabalho e benefícios simbólicos que valorizam a autoestima, atribuindo poder aos excluídos. Por outro lado, os operadores do tráfico de armas, que atuam no atacado, lavando dinheiro no mercado financeiro internacional, não são filhos da pobreza ou da desigualdade. Suas práticas são estimuladas pela impunidade. 
  Em outras palavras, pobreza e desigualdade são e não são condicionantes da criminalidade, dependendo do tipo de crime, do contexto intersubjetivo e do horizonte cultural a que nos referirmos. Esse quadro complexo exige políticas sensíveis às várias dimensões que o compõem. É tempo de aposentar as visões unilaterais e o voluntarismo.
(Luiz Eduardo Soares, Revista Veja. São Paulo, Abril, 30 de janeiro de 2002

Acerca das ideias apresentadas pelo texto, analise:

I. Quanto maior for número de policiais, maior será o nível de tranquilidade da população.

II. O tráfico, que tem como objetivo valorizar a autoestima dos jovens, atribui poder a eles.

III. Através da observação de um crime bárbaro revelam-se as causas da criminalidade de um modo geral.

IV. Desigualdade nem sempre gera violência.

V. Se estivessem no poder, os críticos saberiam exatamente o que fazer.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  • I. Quanto maior for número de policiais, maior será o nível de tranquilidade da população. 

    Diminui o medo, mas não resolve a criminalidade

    II. O tráfico, que tem como objetivo valorizar a autoestima dos jovens, atribui poder a eles. 

    Não é objetivo do tráfico valorizar a autoestima dos jovens, usá-los.

    III. Através da observação de um crime bárbaro revelam-se as causas da criminalidade de um modo geral. 

    Pauta-se em crime gerais e não aos bárbaros.

    V. Se estivessem no poder, os críticos saberiam exatamente o que fazer.

    "Esse quadro complexo exige políticas sensíveis às várias dimensões que o compõem. É tempo de aposentar as visões unilaterais e o voluntarismo " §7º


ID
637258
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para fugir à armadilha da simplificação 
Os crimes bárbaros abalam nossa confiança no futuro. Para controlar a angústia, somos tentados a formular hipóteses simplificadoras sobre a insegurança pública e as causas da criminalidade. As explicações reducionistas ajudam a exorcizar o medo, mas não contribuem para esclarecer a complexidade da violência, em nossa sociedade. No repertório das especulações, as campeãs são: “mais polícia na rua”, “pobreza”, “desigualdade” e “vontade política”. 
  Mais polícia? Pesquisas internacionais mostram que mais do mesmo não resolve. Se a presença não se orientar por diagnósticos precisos e por novas metodologias, não adianta. Por falar em policiamento ostensivo, nós todos ficamos chocados quando policiais escolhem os pobres e, entre eles, os negros para revistar, numa blitz. Afinal, esse procedimento fere nossas convicções humanistas e igualitárias. Entretanto, achamos perfeitamente natural e até edificante que políticos bem intencionados digam que o crime é consequência da pobreza. Alguém já parou para pensar nesse paradoxo? 
  Outro argumento que logo ocorre a quem é sensível aos dramas sociais aponta para a desigualdade como a causa do crime. Mas essa hipótese tampouco se sustenta. Há muitos exemplos de nações desiguais, inclusive sociedades de castas e monarquias profundamente hierarquizadas, com poucos crimes. O fato é que nossos comportamentos sociais são aprendidos, assimilados no processo espontâneo da educação. Nenhum fator social age sozinho ou diretamente sobre nós. Entre o fator social e nossos atos, há os valores que introjetamos desde a infância, há nossas emoções e a cultura, ou seja, o modo pelo qual nosso grupo decifra a realidade em que vive e autoriza ou inibe reações violentas. Se é assim, a violência e o crime que praticamos são comportamentos nos quais somos educados. Pelas mesmas razões, pode haver uma educação para a paz. 
  Outra tese que faz sucesso, talvez porque permita farta manipulação política, é aquela que atribui a insegurança à falta de “vontade política” das autoridades. Como se os gestores públicos soubessem muito bem como resolver os problemas e deixassem de fazê-lo por inapetência ou desapreço pelo cumprimento do dever. Essa acusação traz consigo a suposição mistificadora de que os críticos, se estivessem no poder, saberiam exatamente o que fazer. E, dado que têm vontade, resolveriam os problemas. 
  Para evitar esses equívocos, é preciso pensar toda essa problemática com mais espírito crítico e humildade intelectual. As explicações para a violência e o crime não são fáceis. Sobretudo, é necessário evitar a armadilha da generalização. Não existe o crime, no singular. Há uma diversidade imensa de práticas criminosas, associadas a dinâmicas sociais muito diferentes. Por isso, não faz sentido imaginar que seria possível identificar apenas uma causa para o universo heterogêneo da criminalidade. Os roubos praticados nas esquinas por meninos pobres, que vivem nas ruas cheirando cola, abandonados à própria sorte, sem acesso à educação e ao amor de uma família que os respeite, evidentemente expressam esse contexto cruel. É claro que esses crimes são indissociáveis desse quadro social. 
  O mesmo vale para o varejo das drogas, nas periferias: juventude ociosa e sem esperança é presa fácil para os agenciadores do comércio clandestino de drogas. Não é difícil recrutar um verdadeiro exército de jovens, quando se oferecem vantagens econômicas muito superiores às alternativas proporcionadas pelo mercado de trabalho e benefícios simbólicos que valorizam a autoestima, atribuindo poder aos excluídos. Por outro lado, os operadores do tráfico de armas, que atuam no atacado, lavando dinheiro no mercado financeiro internacional, não são filhos da pobreza ou da desigualdade. Suas práticas são estimuladas pela impunidade. 
  Em outras palavras, pobreza e desigualdade são e não são condicionantes da criminalidade, dependendo do tipo de crime, do contexto intersubjetivo e do horizonte cultural a que nos referirmos. Esse quadro complexo exige políticas sensíveis às várias dimensões que o compõem. É tempo de aposentar as visões unilaterais e o voluntarismo.
(Luiz Eduardo Soares, Revista Veja. São Paulo, Abril, 30 de janeiro de 2002

O trecho “Os roubos praticados nas esquinas por meninos pobres, que vivem nas ruas cheirando cola, abandonados à própria sorte, sem acesso à educação e ao amor de uma família que os respeite, evidentemente expressam esse contexto cruel.” ilustra a ideia:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

     

    “Os roubos praticados nas esquinas por meninos pobres, que vivem nas ruas cheirando cola, abandonados à própria sorte, sem acesso à educação e ao amor de uma família que os respeite, evidentemente expressam esse contexto cruel.” 

     

    De acordo com esse trecho, podemos inferir que, sem acesso à educação e ao amor de uma família, o meio em que os meninos vivem é propício a levá-los para a criminalidade.


ID
637261
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para fugir à armadilha da simplificação 
Os crimes bárbaros abalam nossa confiança no futuro. Para controlar a angústia, somos tentados a formular hipóteses simplificadoras sobre a insegurança pública e as causas da criminalidade. As explicações reducionistas ajudam a exorcizar o medo, mas não contribuem para esclarecer a complexidade da violência, em nossa sociedade. No repertório das especulações, as campeãs são: “mais polícia na rua”, “pobreza”, “desigualdade” e “vontade política”. 
  Mais polícia? Pesquisas internacionais mostram que mais do mesmo não resolve. Se a presença não se orientar por diagnósticos precisos e por novas metodologias, não adianta. Por falar em policiamento ostensivo, nós todos ficamos chocados quando policiais escolhem os pobres e, entre eles, os negros para revistar, numa blitz. Afinal, esse procedimento fere nossas convicções humanistas e igualitárias. Entretanto, achamos perfeitamente natural e até edificante que políticos bem intencionados digam que o crime é consequência da pobreza. Alguém já parou para pensar nesse paradoxo? 
  Outro argumento que logo ocorre a quem é sensível aos dramas sociais aponta para a desigualdade como a causa do crime. Mas essa hipótese tampouco se sustenta. Há muitos exemplos de nações desiguais, inclusive sociedades de castas e monarquias profundamente hierarquizadas, com poucos crimes. O fato é que nossos comportamentos sociais são aprendidos, assimilados no processo espontâneo da educação. Nenhum fator social age sozinho ou diretamente sobre nós. Entre o fator social e nossos atos, há os valores que introjetamos desde a infância, há nossas emoções e a cultura, ou seja, o modo pelo qual nosso grupo decifra a realidade em que vive e autoriza ou inibe reações violentas. Se é assim, a violência e o crime que praticamos são comportamentos nos quais somos educados. Pelas mesmas razões, pode haver uma educação para a paz. 
  Outra tese que faz sucesso, talvez porque permita farta manipulação política, é aquela que atribui a insegurança à falta de “vontade política” das autoridades. Como se os gestores públicos soubessem muito bem como resolver os problemas e deixassem de fazê-lo por inapetência ou desapreço pelo cumprimento do dever. Essa acusação traz consigo a suposição mistificadora de que os críticos, se estivessem no poder, saberiam exatamente o que fazer. E, dado que têm vontade, resolveriam os problemas. 
  Para evitar esses equívocos, é preciso pensar toda essa problemática com mais espírito crítico e humildade intelectual. As explicações para a violência e o crime não são fáceis. Sobretudo, é necessário evitar a armadilha da generalização. Não existe o crime, no singular. Há uma diversidade imensa de práticas criminosas, associadas a dinâmicas sociais muito diferentes. Por isso, não faz sentido imaginar que seria possível identificar apenas uma causa para o universo heterogêneo da criminalidade. Os roubos praticados nas esquinas por meninos pobres, que vivem nas ruas cheirando cola, abandonados à própria sorte, sem acesso à educação e ao amor de uma família que os respeite, evidentemente expressam esse contexto cruel. É claro que esses crimes são indissociáveis desse quadro social. 
  O mesmo vale para o varejo das drogas, nas periferias: juventude ociosa e sem esperança é presa fácil para os agenciadores do comércio clandestino de drogas. Não é difícil recrutar um verdadeiro exército de jovens, quando se oferecem vantagens econômicas muito superiores às alternativas proporcionadas pelo mercado de trabalho e benefícios simbólicos que valorizam a autoestima, atribuindo poder aos excluídos. Por outro lado, os operadores do tráfico de armas, que atuam no atacado, lavando dinheiro no mercado financeiro internacional, não são filhos da pobreza ou da desigualdade. Suas práticas são estimuladas pela impunidade. 
  Em outras palavras, pobreza e desigualdade são e não são condicionantes da criminalidade, dependendo do tipo de crime, do contexto intersubjetivo e do horizonte cultural a que nos referirmos. Esse quadro complexo exige políticas sensíveis às várias dimensões que o compõem. É tempo de aposentar as visões unilaterais e o voluntarismo.
(Luiz Eduardo Soares, Revista Veja. São Paulo, Abril, 30 de janeiro de 2002

NÃO haverá alteração de sentido, caso se substitua:

Alternativas
Comentários
  • As conjunções entretanto e no entanto são consideradas conjunções adversativas, não havendo alteração de sentido.


ID
637264
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para fugir à armadilha da simplificação 
Os crimes bárbaros abalam nossa confiança no futuro. Para controlar a angústia, somos tentados a formular hipóteses simplificadoras sobre a insegurança pública e as causas da criminalidade. As explicações reducionistas ajudam a exorcizar o medo, mas não contribuem para esclarecer a complexidade da violência, em nossa sociedade. No repertório das especulações, as campeãs são: “mais polícia na rua”, “pobreza”, “desigualdade” e “vontade política”. 
  Mais polícia? Pesquisas internacionais mostram que mais do mesmo não resolve. Se a presença não se orientar por diagnósticos precisos e por novas metodologias, não adianta. Por falar em policiamento ostensivo, nós todos ficamos chocados quando policiais escolhem os pobres e, entre eles, os negros para revistar, numa blitz. Afinal, esse procedimento fere nossas convicções humanistas e igualitárias. Entretanto, achamos perfeitamente natural e até edificante que políticos bem intencionados digam que o crime é consequência da pobreza. Alguém já parou para pensar nesse paradoxo? 
  Outro argumento que logo ocorre a quem é sensível aos dramas sociais aponta para a desigualdade como a causa do crime. Mas essa hipótese tampouco se sustenta. Há muitos exemplos de nações desiguais, inclusive sociedades de castas e monarquias profundamente hierarquizadas, com poucos crimes. O fato é que nossos comportamentos sociais são aprendidos, assimilados no processo espontâneo da educação. Nenhum fator social age sozinho ou diretamente sobre nós. Entre o fator social e nossos atos, há os valores que introjetamos desde a infância, há nossas emoções e a cultura, ou seja, o modo pelo qual nosso grupo decifra a realidade em que vive e autoriza ou inibe reações violentas. Se é assim, a violência e o crime que praticamos são comportamentos nos quais somos educados. Pelas mesmas razões, pode haver uma educação para a paz. 
  Outra tese que faz sucesso, talvez porque permita farta manipulação política, é aquela que atribui a insegurança à falta de “vontade política” das autoridades. Como se os gestores públicos soubessem muito bem como resolver os problemas e deixassem de fazê-lo por inapetência ou desapreço pelo cumprimento do dever. Essa acusação traz consigo a suposição mistificadora de que os críticos, se estivessem no poder, saberiam exatamente o que fazer. E, dado que têm vontade, resolveriam os problemas. 
  Para evitar esses equívocos, é preciso pensar toda essa problemática com mais espírito crítico e humildade intelectual. As explicações para a violência e o crime não são fáceis. Sobretudo, é necessário evitar a armadilha da generalização. Não existe o crime, no singular. Há uma diversidade imensa de práticas criminosas, associadas a dinâmicas sociais muito diferentes. Por isso, não faz sentido imaginar que seria possível identificar apenas uma causa para o universo heterogêneo da criminalidade. Os roubos praticados nas esquinas por meninos pobres, que vivem nas ruas cheirando cola, abandonados à própria sorte, sem acesso à educação e ao amor de uma família que os respeite, evidentemente expressam esse contexto cruel. É claro que esses crimes são indissociáveis desse quadro social. 
  O mesmo vale para o varejo das drogas, nas periferias: juventude ociosa e sem esperança é presa fácil para os agenciadores do comércio clandestino de drogas. Não é difícil recrutar um verdadeiro exército de jovens, quando se oferecem vantagens econômicas muito superiores às alternativas proporcionadas pelo mercado de trabalho e benefícios simbólicos que valorizam a autoestima, atribuindo poder aos excluídos. Por outro lado, os operadores do tráfico de armas, que atuam no atacado, lavando dinheiro no mercado financeiro internacional, não são filhos da pobreza ou da desigualdade. Suas práticas são estimuladas pela impunidade. 
  Em outras palavras, pobreza e desigualdade são e não são condicionantes da criminalidade, dependendo do tipo de crime, do contexto intersubjetivo e do horizonte cultural a que nos referirmos. Esse quadro complexo exige políticas sensíveis às várias dimensões que o compõem. É tempo de aposentar as visões unilaterais e o voluntarismo.
(Luiz Eduardo Soares, Revista Veja. São Paulo, Abril, 30 de janeiro de 2002

Os termos destacados em Para controlar...” (1º§), “>mas não contribuem” (1º§) e “Por isso, não faz sentido...” (5º§) expressam, respectivamente, ideia de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A - para: ideia de finalidade; mas: ideia de adversidade/oposição; por isso: ideia de conclusão.
  • para: finalidade;

    mas: ideia de adversidade/oposição;

    por isso: ideia de conclusão.

  • Bruno, isso é super válido para as questões de gramática. Eu também faço isso, mas, para responder às de interpretação, a leitura equematizada em forma de rascunho, pra mim, é fundamental.

  • Concordo com vc Victória. Ao menos uma lida rápida no texto, acho necessária.


ID
637267
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para fugir à armadilha da simplificação 
Os crimes bárbaros abalam nossa confiança no futuro. Para controlar a angústia, somos tentados a formular hipóteses simplificadoras sobre a insegurança pública e as causas da criminalidade. As explicações reducionistas ajudam a exorcizar o medo, mas não contribuem para esclarecer a complexidade da violência, em nossa sociedade. No repertório das especulações, as campeãs são: “mais polícia na rua”, “pobreza”, “desigualdade” e “vontade política”. 
  Mais polícia? Pesquisas internacionais mostram que mais do mesmo não resolve. Se a presença não se orientar por diagnósticos precisos e por novas metodologias, não adianta. Por falar em policiamento ostensivo, nós todos ficamos chocados quando policiais escolhem os pobres e, entre eles, os negros para revistar, numa blitz. Afinal, esse procedimento fere nossas convicções humanistas e igualitárias. Entretanto, achamos perfeitamente natural e até edificante que políticos bem intencionados digam que o crime é consequência da pobreza. Alguém já parou para pensar nesse paradoxo? 
  Outro argumento que logo ocorre a quem é sensível aos dramas sociais aponta para a desigualdade como a causa do crime. Mas essa hipótese tampouco se sustenta. Há muitos exemplos de nações desiguais, inclusive sociedades de castas e monarquias profundamente hierarquizadas, com poucos crimes. O fato é que nossos comportamentos sociais são aprendidos, assimilados no processo espontâneo da educação. Nenhum fator social age sozinho ou diretamente sobre nós. Entre o fator social e nossos atos, há os valores que introjetamos desde a infância, há nossas emoções e a cultura, ou seja, o modo pelo qual nosso grupo decifra a realidade em que vive e autoriza ou inibe reações violentas. Se é assim, a violência e o crime que praticamos são comportamentos nos quais somos educados. Pelas mesmas razões, pode haver uma educação para a paz. 
  Outra tese que faz sucesso, talvez porque permita farta manipulação política, é aquela que atribui a insegurança à falta de “vontade política” das autoridades. Como se os gestores públicos soubessem muito bem como resolver os problemas e deixassem de fazê-lo por inapetência ou desapreço pelo cumprimento do dever. Essa acusação traz consigo a suposição mistificadora de que os críticos, se estivessem no poder, saberiam exatamente o que fazer. E, dado que têm vontade, resolveriam os problemas. 
  Para evitar esses equívocos, é preciso pensar toda essa problemática com mais espírito crítico e humildade intelectual. As explicações para a violência e o crime não são fáceis. Sobretudo, é necessário evitar a armadilha da generalização. Não existe o crime, no singular. Há uma diversidade imensa de práticas criminosas, associadas a dinâmicas sociais muito diferentes. Por isso, não faz sentido imaginar que seria possível identificar apenas uma causa para o universo heterogêneo da criminalidade. Os roubos praticados nas esquinas por meninos pobres, que vivem nas ruas cheirando cola, abandonados à própria sorte, sem acesso à educação e ao amor de uma família que os respeite, evidentemente expressam esse contexto cruel. É claro que esses crimes são indissociáveis desse quadro social. 
  O mesmo vale para o varejo das drogas, nas periferias: juventude ociosa e sem esperança é presa fácil para os agenciadores do comércio clandestino de drogas. Não é difícil recrutar um verdadeiro exército de jovens, quando se oferecem vantagens econômicas muito superiores às alternativas proporcionadas pelo mercado de trabalho e benefícios simbólicos que valorizam a autoestima, atribuindo poder aos excluídos. Por outro lado, os operadores do tráfico de armas, que atuam no atacado, lavando dinheiro no mercado financeiro internacional, não são filhos da pobreza ou da desigualdade. Suas práticas são estimuladas pela impunidade. 
  Em outras palavras, pobreza e desigualdade são e não são condicionantes da criminalidade, dependendo do tipo de crime, do contexto intersubjetivo e do horizonte cultural a que nos referirmos. Esse quadro complexo exige políticas sensíveis às várias dimensões que o compõem. É tempo de aposentar as visões unilaterais e o voluntarismo.
(Luiz Eduardo Soares, Revista Veja. São Paulo, Abril, 30 de janeiro de 2002

Com relação ao 6º§, analise as afirmativas e marque V para as verdadeiras e F para as falsas:

( ) As alternativas oferecidas pelo mercado de trabalho são superiores às vantagens oferecidas pelo tráfico, mas, ainda assim, os jovens são seduzidos pelos traficantes.

( ) Os traficantes oferecem benefícios aos jovens para atraí-los para o tráfico.

( ) A expressão “lavando” está sendo usada em sentido figurado.

( ) A falta de punição e o desejo de saírem da pobreza estimulam os grandes traficantes de armas.

A sequência está correta em:

Alternativas
Comentários
  • (F ) As alternativas oferecidas pelo mercado de trabalho são superiores às vantagens oferecidas pelo tráfico, mas, ainda assim, os jovens são seduzidos pelos traficantes. As alternativas oferecidas pelo tráfico que são superiores as oferecidas pelo mercado de trabalho. 

    (V) Os traficantes oferecem benefícios aos jovens para atraí-los para o tráfico. 

    (V) A expressão “lavando” está sendo usada em sentido figurado. 

    (F ) A falta de punição e o desejo de saírem da pobreza estimulam os grandes traficantes de armas. Os operadores do tráfico de armas, que atuam no atacado, lavando dinheiro no mercado financeiro internacional, não são filhos da pobreza ou da desigualdade


ID
637270
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Proposta Pedagógica da Escola é um Projeto de mudança compartilhada que pressupõe:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B

    A proposta Pedagógica de uma escola é um projeto de mudança compartilhada, que pressupõe uma ruptura com uma  rotina e um compromisso com a modernidade e que tem, por objetivo, envolver todos os atores deste projeto numa construção coletiva, em busca da excelência da educação, a partir de valores, concepções, princípios e crenças presente nestes grupos  e que dizem respeito ao futuro do homem e da sociedade, sua melhor maneira de adquirir, transmitir e produzir conhecimentos que possam orientar e motivar a caminhada do ser humano para a busca de sua auto-realização, compreensão de sentido da vida e elaboração consolidada de um repertório saudável de conhecimento e de vivências que lhe proporcionem a alegria de viver, de amar e de servir.


ID
637273
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Refletir com o professor sobre o que escrevem, representa para as crianças um grande avanço. É um momento especial onde os alunos comparam seus escritos, refazem, tiram dúvidas etc.” Com base nessa citação, é fundamental que o professor, ao iniciar o processo de alfabetização e letramento com sua turma, faça:

Alternativas
Comentários
  • Uma sondagem da turma para identificar quais hipóteses sobre a língua as crianças têm.


ID
637276
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Conhecendo melhor a situação de cada aluno, o professor poderá:

I. Pensar melhor como será a rotina do bimestre.

II. Pensar melhor sobre quais intervenções deve fazer para ajudar os alunos a progredirem.

III. Ajudar as crianças a entender a lógica do sistema educacional.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) alternativa(s):

Alternativas
Comentários
  • Está questão está com o Gabarito errado (deveria ser a E). Se não, alguém poderia explicar o porquê da letra C? Obrigada

  • Janaina pelo que entendi com base no enunciado da questão, o professor já conhece bem a situação de cada aluno dai marcar a opção II se tornaria redundante.

    Bons estudos e persistência sempre!!!

  • Também concordo com a opção E:

    Se o professor conhece a situação de cada aluno:

    1) Pensar melhor como será a rotina do bimestre. O professor terá mais segurança e efetividade para planejar quais atividades serão melhores para o aproveitamento de seus alunos. Tem a ver com aquela idéia de partir sempre dos "conhecimentos prévios".

    2)  Pensar melhor sobre quais intervenções deve fazer para ajudar os alunos a progredirem. Complementa exatamente a primeira opção. Se o professor conhece bem seus alunos, poderá "bolar" intervenções positivas e personalizadas partindo das dificuldades conhecidas...

    3) Ajudar as crianças a entender a lógica do sistema educacional. O termos SISTEMA EDUCACIONAL é amplo demais para ser o objetivo do entendimento das crianças... Entender o que vem a ser o SISTEMA EDUCACIONAL, compreende, por exemplo, estudar suas TEORIAS, suas TENDÊNCIAS, suas LEIS etc... Esse campo está mais ligado ao estudo de profissionais do magistério.

    Entendendo dessa forma, fico com a alternativa E.


  • Eu acredito que a alternativa correta seja a letra E.Pois a terceira sentença não cabe passar isso aos alunos. Eles teriam de estudar a LDB, a Constituição, e mais peculiaridades do Sistema Educacional.

  • Conhecer a situação do aluno é o primeiro passo para pensar sobre as intervenções para este aluno progredir. Com certeza está errado, não é a C. Correta é a E.


ID
637279
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Colocar as crianças em grupo á uma estratégia importante na aprendizagem, pois a troca de conhecimentos leva à reflexão.” Acerca disso, marque a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Esta é uma das estratégias que podem ser utilizadas para a contribuicão da aprendizagem do aluno.Oportunizando um compartilhamento dos saberes entre eles.Tal estratégea deve ser bem orientada e conduzida pelo professor.


ID
637282
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Analise as afirmativas:

I. Boa parte do êxito ou fracasso de um processo educativo reside na interação aluno/educador.

II. Diálogos inadequados na relação professor/aluno fortificam a relação de confiança.

III. Prestar atenção ao que se fala mostra-se indispensável quando o que se deseja é manter relações de qualidade com os alunos.

IV. Numa relação construtiva cabe ao educador avaliar e emitir julgamentos.

V. O fundamento da relação professor/aluno é embasado no respeito mútuo.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  • Alternativa C

    II. Diálogos inadequados na relação professor/aluno fortificam a relação de confiança.

      A palavra inadequados facilitou a identificação do erro.

    IV. Numa relação construtiva cabe ao educador avaliar e emitir julgamentos.

       Há uma de ideias que se opõem.


ID
637285
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Avaliar significa, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Questão muito estranha!!

  • A

    Um método de coleta e de processamento dos dados necessários a melhoria da aprendizagem do aluno.

    B

    Excluir uma grande variedade de dados, pois nesse caso é desnecessário.

    C

    Sistema de controle inflexível que precisa ser adotado pela equipe pedagógica da escola.

    D

    Um instrumento quantitativo para medir os conteúdos trabalhados.

    E

    Esclarecer metas e objetivos institucionais.

    No gabarito costa a A, porém ficaria entre o item B e D. Questão que merecia o comentário da plataforma.

  • Impossível entender esse gabarito!

  • Este gabarito está correto mesmo?

  • O enunciado é pobre, não situa a abordagem de Avaliação nem autor, mesmo tentando pegar o conceito mais genérico não há uma resolução clara nas opções. Deveria ter sido anulada.


ID
637288
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

São características da avaliação, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa C

    Reflete a unidade objetivos-conteúdos-métodos

    Nós não podemos conceber a avaliação isolada do processo de ensino e aprendizagem.

    Os objetivos precisam ser bem claros e o método adequado para que os resultados sejam obtidos com êxito.

    Possibilita a revisão do plano de ensino

    Inicialmente é necessário que o professor faça um levantamento das condições prévias dos alunos, seus progressos e deficiências detectadas na assimilação de conhecimentos.

    Através da avaliação os objetivos que se quer atingir se tornam mais claros e o professor se sentem mais seguro para conduzir seu trabalho com êxito

    Ajuda a desenvolver capacidades e habilidades

    Um trabalho bem planejado e avaliado constantemente auxilia e muito a escola para que ocorra um crescimento nas capacidades e habilidades dos educandos.

    Voltar-se para a atividade dos alunos

    Sabendo-se que as capacidades se expressam no processo da atividade do aluno a mesma não pode ser restringida a somente uma forma de avaliação.

    Ser objetiva

    Ela deve ser objetiva e clara comprovar realmente se houve ou não assimilação de conhecimentos.

    Ajuda na auto-percepção do professor

    Ao avaliar o aluno o professor também se auto avalia e obtém subsídios para refletir sobre a sua prática e o que precisa ser melhorado e ampliado.

    Reflete valores e expectativas do professor em relação aos alunos

    A avaliação da aprendizagem é um tipo de investigação e, é também, um processo de conscientização sobre a cultura do educando, com suas potencialidades, seus limites, seus traços e seus ritmos específicos.


  • Na minha opinião, essa pode ser uma visão atual de avaliação. O correto seria situar historicamente o conceito de avaliação e, aí sim, questionar sobre suas características.


ID
637291
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Como educadores mediadores das experiências dos alunos com a interlocução literária, devemos:

Alternativas

ID
637294
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Em se tratando da Língua Portuguesa, podemos afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Só compreendemos as regras do jogo discursivo quando observamos a língua viva, em funcionamento, em comunicação.


ID
637297
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Analise as afirmativas:

I. A escola deve ser uma instituição de aprendizagem também em liderança, tendo em vista a natureza do trabalho educacional.

II. Para que uma escola melhore continuamente, o segredo é estar sempre satisfeito com o que já foi conseguido.

III. Nenhuma ação desenvolvida na escola está isenta de avaliação.

IV. A gestão escolar deve ser sempre orientada por princípios democráticos e não democráticos.

V. É importante destacar a diferença entre ter autoridade e ser autoridade.

Estão corretas apenas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C - I, III, V


ID
637303
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A inclusão é um desafio que implica mudar a vida como um todo. Isso significa que, EXCETO:

Alternativas

ID
637309
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Todas as crianças precisam de oportunidades para pôr em jogo o que sabem para se aproximar pouco a pouco desse objeto importante da cultura que é a escrita.” Tendo como parâmetro tal citação, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  •  é INCORRETO afirmar: O desafio do professor é propor atividades que não sejam tão fáceis a ponto das crianças não aprenderem rápido.


ID
637312
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Muitos alunos evadem da escola por que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

    Todas as alternativas estão corretas, pois a evasão pode se originar por muitos motivos tais como: sociais, econômicos e pessoais, quer seja a necessidade precoce de ingresso do aluno no mercado de trabalho, ou as dificuldades encontradas em razão das condições desfavoráveis de currículo escolar, professores e organização da escola.


ID
637315
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Na elaboração do Projeto Político Pedagógico NÃO poderá ser dispensado um parágrafo para exprimir sobre:

Alternativas

ID
637318
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

São alguns princípios estabelecidos pela LDBEN 9394/96 Art. 3º, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A

    Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

    I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

    II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;

    III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;

    IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;

    V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

    VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

    VII - valorização do profissional da educação escolar;

    VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino;

    IX - garantia de padrão de qualidade;

    X - valorização da experiência extra-escolar;

    XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

    XII - consideração com a diversidade étnico-racial.  

  • No comentário de Leila, faltou grifar o inciso V "Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino".

  • No artigo 3º da LDB, tem-se: 

    V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

  • ACHEI MAL ELABORADA 

  • Alternativa A

     

    Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

    I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

    II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;

    III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;

    IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;

    V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

    VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

    VII - valorização do profissional da educação escolar;

    VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino;

    IX - garantia de padrão de qualidade;

    X - valorização da experiência extra-escolar;

    XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

    XII - consideração com a diversidade étnico-racial.  

     

  • Patrícia Guiarão estude o Artigo 3
  • A questão quer saber qual assertiva não traz um princípio da educação estampado no artigo 3º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/1996. Façamos a leitura da lei:

    "Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

    I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

    II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;

    III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;

    IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância; (Alternativa B)

    V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

    VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

    VII - valorização do profissional da educação escolar; (Alternativa C)

    VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino;

    IX - garantia de padrão de qualidade; (Alternativa D)

    X - valorização da experiência extraescolar; (Alternativa E)

    XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

    XII - consideração com a diversidade étnico-racial.           

    XIII - garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida." 

    A única errada é assertiva "A", porque pode coexistir simultaneamente as instituições publicas e privadas, e não ora uma e ora outra. Portanto, este é o nosso gabarito.

    Gabarito do monitor: A


ID
637321
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Do direito à Educação e do dever de educar”, o Art. 4º da LDBEN, em um de seus incisos afirma:

Alternativas
Comentários
  • Gab.: B

    Erros:

    A - docentes

    C - ensino fundamental

    D - quantidade

    E - excessivos


  • Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de:

    I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria;

    II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;

    II - universalização do ensino médio gratuito; (Redação dada pela Lei nº 12.061, de 2009)

    III - atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino;

    IV - atendimento gratuito em creches e pré-escolas às crianças de zero a seis anos de idade;

    I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma: (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

    a) pré-escola; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

    b) ensino fundamental; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

    c) ensino médio; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

    II - educação infantil gratuita às crianças de até 5 (cinco) anos de idade;  (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

    CUIDADO ,O INCISO DO ARTIGO 4 INCISO 1 AO IV FOI REVOGADO.

     

  • Para responder a esta questão, exige-se conhecimento da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) Lei nº 9394/1996.O candidato deve indicar corretamente uma assertiva que fala sobre os direitos da educação. Vejamos:

    a) Incorreta.

    O erro foi dizer docente. Vejam o texto de lei:

    "Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de: (...) VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando; (...)"

    b) Correta.

    "Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de: (...) II - educação infantil gratuita às crianças de até 5 (cinco) anos de idade;   (...)

    A educação infantil se divide em creche e pré-escola.

    c) Incorreta.

    Antes de ser revogada era até o ensino médio. Hoje, nem existe mais esse texto.

    d) Incorreta.

    O erro foi dizer quantidade. Vejam o texto de lei:

    "Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de: (...) IX - padrões mínimos de qualidade de ensino, definidos como a variedade e quantidade mínimas, por aluno, de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem."

    e) Incorreta.

    Os padrões não podem ser excessivos de qualidades, a lei não fala sobre isso.

    Gabarito do monitor: B


ID
637324
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para descobrir quais são as reais necessidades da classe, são algumas sugestões, EXCETO:

Alternativas

ID
637327
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com os PCN’s, de 5º ao 9º ano é tradição do ensino de História:

Alternativas
Comentários
  • b)Contribuir para a construção da identidade


ID
637393
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Conforme dispõe a Lei Orgânica de Congonhas, a atividade de administração pública do Poder Público do município, obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, motivação e razoabilidade. A moralidade e a razoabilidade serão apuradas com a seguinte finalidade:

Alternativas

ID
637399
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Lei Orgânica de Congonhas explicita que depende de lei, em cada caso abaixo relacionado, EXCETO:

Alternativas

ID
637402
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Os grupos frigoríficos JBS e Marfrig suspenderam juntos relações comerciais com mais de 200 fornecedores de gado que atuam com alguma irregularidade, social ou ambiental, no Bioma Amazônico, informaram as empresas em 20/07/10. O JBS, maior produtor de carne bovina do mundo, e o Marfrig, o segundo do Brasil e também um dos maiores participantes no mercado global de carnes, tomaram a decisão após detectarem via satélite que parte de seus fornecedores atuava em áreas de preservação indígena ou próximas de desmatamentos.” (Da Reuters)

Sobre tal fato, analise:


I. A ação é resultado da Lei nº. 3109/2010 aprovada pelo Senado e sancionada pela presidência da República que proíbe em território nacional a comercialização de carne com produtores que desmatam áreas da Floresta Amazônica.

II. Um acordo feito com o Ministério Público Federal e o Ministério do Meio Ambiente, sob imposição do Greenpeace, fez com que o Marfrig suspendesse 170 fornecedores de sua lista de mais de 2 mil que atuam em Mato Grosso e Rondônia, já o JBS cortou de seu cadastro 31 pecuaristas, colocando ainda 1491 em situação de “alerta”, enquanto verifica a condição desses criadores de gado nos estados de Mato Grosso, Pará, Rondônia e Acre.

III. O avanço da pecuária é tido por especialistas e pelo Ministério do Meio Ambiente como um dos principais responsáveis pelo desmatamento da Amazônia, por isso, um movimento orquestrado por organizações civis vem pressionando empresas a não comercializarem com produtores envolvidos nesta prática.

IV. Além de ações dos frigoríficos, os desflorestamentos decorrentes do avanço da criação de bois na Amazônia vêm gerando ações do Governo Federal, como a implantação de um programa para monitorar fazendas de gado do Pará – importante criador de gado e um dos estados que mais desmata ao lado do Mato Grosso – pelo Ministério da Agricultura e a intensificação da fiscalização na área também pelo Ministério do Meio Ambiente.

Estão INCORRETAS apenas as afirmativas:


Alternativas
Comentários
  • I. A ação é resultado da Lei nº. 3109/2010 aprovada pelo Senado e sancionada pela presidência da República que proíbe em território nacional a comercialização de carne com produtores que desmatam áreas da Floresta Amazônica.  --> ERRADO

    LEI Nº 3109, DE 16 DE AGOSTO DE 2010. -DISPÕE SOBRE O PROGRAMA ESPECIAL DE RECUPERAÇÃO FISCAL DO ISSQN - REFIS ISSQN - E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

    II. Um acordo feito com o Ministério Público Federal e o Ministério do Meio Ambiente, sob imposição do Greenpeace, fez com que o Marfrig suspendesse 170 fornecedores de sua lista de mais de 2 mil que atuam em Mato Grosso e Rondônia, já o JBS cortou de seu cadastro 31 pecuaristas, colocando ainda 1491 em situação de “alerta”, enquanto verifica a condição desses criadores de gado nos estados de Mato Grosso, Pará, Rondônia e Acre.     --> ERRADO

    Reuters/Brasil Online

    Publicado:

    SP - Os grupos frigoríficos JBS e Marfrig suspenderam juntos relações comerciais com mais de 200 fornecedores de gado que atuam com alguma irregularidade, social ou ambiental, no Bioma Amazônico, informaram as empresas nesta terça-feira.

    O JBS, maior produtor de carne bovina do mundo, e o Marfrig, o segundo do Brasil e também um dos maiores participantes no mercado global de carnes, tomaram a decisão após detectarem via satélite que parte de seus fornecedores atuava em áreas de preservação, indígena ou próximas de desmatamentos.

    Seguindo um acordo feito com representantes da sociedade civil, entre elas o Greenpeace, o Marfrig suspendeu 170 fornecedores de sua lista de mais de 2 mil que atuam em Mato Grosso e Rondônia. Já o JBS cortou de seu cadastro 31 pecuaristas, colocando ainda 1.491 em situação de "alerta", enquanto verifica a condição desses criadores de gado nos Estados de Mato Grosso, Pará, Rondônia e Acre.

    "Com isso, garantimos 100% de controle sobre a carne abatida no Bioma Amazônico", disse à Reuters Ocimar Villela, diretor de Sustentabilidade do Marfrig, cuja produção na região responde por 7% do total da companhia.

    "Os trabalhos de coleta das coordenadas dos currais de embarque de bovinos para abate passou a fazer parte do processo de aquisição de matéria prima da JBS, tornando o procedimento obrigatório em todas as unidades do grupo", acrescentou Marco Bortolon, presidente da Divisão de Carnes Mercosul, do JBS, lembrando que 100% das 9.813 propriedades fornecedoras ao frigorífico na região estão monitoradas por satélites.

    (...)

    O avanço da pecuária é tido por especialistas e pelo Ministério do Meio Ambiente como um dos principais responsáveis pelo desmatamento da Amazônia.

    Frigoríficos têm sido pressionados no país e no exterior para adotarem práticas sustentáveis de produção no Bioma Amazônico, que se estende por cerca de 50% do território brasileiro.

    (...)


ID
637405
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Ao final deste ano, Luiz Inácio Lula da Silva, deixa a presidência do Brasil em seu segundo mandato consecutivo, assim como seu antecessor Fernando Henrique Cardoso. O primeiro presidente brasileiro a ocupar o cargo por dois mandatos consecutivos, segundo a galeria dos presidentes apresentada no site oficial do Governo Federal, foi:

Alternativas

ID
637423
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Segundo projeções da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China, a expectativa de investimento da potência asiática no Brasil, em 2010, deve chegar a US$ 12 bilhões, alçando a condição de maior investidor estrangeiro no país. Esse número representa praticamente o dobro dos US$5,7 bilhões, maior investimento de 2009, por nação, realizado pela:

Alternativas

ID
637432
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Sobre o município de Congonhas, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
637438
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A expectativa de crescimento econômico do município de Congonhas nos próximos anos vem chamando a atenção de todo o estado de Minas Gerais. Sobre sua economia, analise:

I. A extração de minério de ferro e a produção do aço formam a base da economia de Congonhas que possui exploração de ocre, caulim, talco, manganês, entre muitos outros minerais.

II. A agricultura de Congonhas se baseia na produção do café e do milho, tendo uma organizada cooperativa que visa a exportação dos produtos locais.

III. Devido a qualidade dos produtos, a indústria caseira de alimentos e o artesanato vêm aumentando a produção e já fazem parte da economia local.

IV. Na pecuária, Congonhas possui uma expressiva criação de galináceos que é considerada a mais importante do município na área.

Estão INCORRETAS apenas as afirmativas:

Alternativas

ID
637444
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O destaque econômico de Congonhas atualmente não é novidade em sua história. O município já viveu vários ciclos econômicos, dos quais podemos afirmar, EXCETO:

Alternativas

ID
637450
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Relacione o monumento com suas características:

I. Romaria.

II. Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos.

III. Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição.

IV. Museu da Imagem e Memória de Congonhas.

( ) Apresenta estilo jesuítico e frontispício de Aleijadinho, possuindo uma das maiores naves, sem coluna de sustentação, do barroco mineiro.

( ) Centro cultural e de eventos do município, possui uma área de 53 mil metros quadrados e já foi abrigo aos romeiros pobres que se destinavam a festa do Jubileu em Congonhas.

( ) Instalado no antigo casarão dos Fonseca, histórica Rua da Ladeira, possui as galerias dos prefeitos, juízes e mais 11 notáveis da história da cidade.

( ) Mais alta expressão do barroco mineiro com valor artístico inestimável, possui em sua área externa esculturas dos doze profetas e das Capelas dos Passos.

A sequência está correta em:

Alternativas

ID
637459
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Minha Congonhas, terra querida, arte, amor e vida.” Estas são as palavras finais da letra do Hino de Congonhas, que teve sua música e orquestração composta por:

Alternativas

ID
637690
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para fugir à armadilha da simplificação 
Os crimes bárbaros abalam nossa confiança no futuro. Para controlar a angústia, somos tentados a formular hipóteses simplificadoras sobre a insegurança pública e as causas da criminalidade. As explicações reducionistas ajudam a exorcizar o medo, mas não contribuem para esclarecer a complexidade da violência, em nossa sociedade. No repertório das especulações, as campeãs são: “mais polícia na rua”, “pobreza”, “desigualdade” e “vontade política”. 
  Mais polícia? Pesquisas internacionais mostram que mais do mesmo não resolve. Se a presença não se orientar por diagnósticos precisos e por novas metodologias, não adianta. Por falar em policiamento ostensivo, nós todos ficamos chocados quando policiais escolhem os pobres e, entre eles, os negros para revistar, numa blitz. Afinal, esse procedimento fere nossas convicções humanistas e igualitárias. Entretanto, achamos perfeitamente natural e até edificante que políticos bem intencionados digam que o crime é consequência da pobreza. Alguém já parou para pensar nesse paradoxo? 
  Outro argumento que logo ocorre a quem é sensível aos dramas sociais aponta para a desigualdade como a causa do crime. Mas essa hipótese tampouco se sustenta. Há muitos exemplos de nações desiguais, inclusive sociedades de castas e monarquias profundamente hierarquizadas, com poucos crimes. O fato é que nossos comportamentos sociais são aprendidos, assimilados no processo espontâneo da educação. Nenhum fator social age sozinho ou diretamente sobre nós. Entre o fator social e nossos atos, há os valores que introjetamos desde a infância, há nossas emoções e a cultura, ou seja, o modo pelo qual nosso grupo decifra a realidade em que vive e autoriza ou inibe reações violentas. Se é assim, a violência e o crime que praticamos são comportamentos nos quais somos educados. Pelas mesmas razões, pode haver uma educação para a paz. 
  Outra tese que faz sucesso, talvez porque permita farta manipulação política, é aquela que atribui a insegurança à falta de “vontade política” das autoridades. Como se os gestores públicos soubessem muito bem como resolver os problemas e deixassem de fazê-lo por inapetência ou desapreço pelo cumprimento do dever. Essa acusação traz consigo a suposição mistificadora de que os críticos, se estivessem no poder, saberiam exatamente o que fazer. E, dado que têm vontade, resolveriam os problemas. 
  Para evitar esses equívocos, é preciso pensar toda essa problemática com mais espírito crítico e humildade intelectual. As explicações para a violência e o crime não são fáceis. Sobretudo, é necessário evitar a armadilha da generalização. Não existe o crime, no singular. Há uma diversidade imensa de práticas criminosas, associadas a dinâmicas sociais muito diferentes. Por isso, não faz sentido imaginar que seria possível identificar apenas uma causa para o universo heterogêneo da criminalidade. Os roubos praticados nas esquinas por meninos pobres, que vivem nas ruas cheirando cola, abandonados à própria sorte, sem acesso à educação e ao amor de uma família que os respeite, evidentemente expressam esse contexto cruel. É claro que esses crimes são indissociáveis desse quadro social. 
  O mesmo vale para o varejo das drogas, nas periferias: juventude ociosa e sem esperança é presa fácil para os agenciadores do comércio clandestino de drogas. Não é difícil recrutar um verdadeiro exército de jovens, quando se oferecem vantagens econômicas muito superiores às alternativas proporcionadas pelo mercado de trabalho e benefícios simbólicos que valorizam a autoestima, atribuindo poder aos excluídos. Por outro lado, os operadores do tráfico de armas, que atuam no atacado, lavando dinheiro no mercado financeiro internacional, não são filhos da pobreza ou da desigualdade. Suas práticas são estimuladas pela impunidade. 
  Em outras palavras, pobreza e desigualdade são e não são condicionantes da criminalidade, dependendo do tipo de crime, do contexto intersubjetivo e do horizonte cultural a que nos referirmos. Esse quadro complexo exige políticas sensíveis às várias dimensões que o compõem. É tempo de aposentar as visões unilaterais e o voluntarismo.
(Luiz Eduardo Soares, Revista Veja. São Paulo, Abril, 30 de janeiro de 2002

O termo destacado em “...que os respeite, ...” (5º§) retoma a expressão antecedente:

Alternativas
Comentários
  • gab: b 


ID
637693
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para fugir à armadilha da simplificação 
Os crimes bárbaros abalam nossa confiança no futuro. Para controlar a angústia, somos tentados a formular hipóteses simplificadoras sobre a insegurança pública e as causas da criminalidade. As explicações reducionistas ajudam a exorcizar o medo, mas não contribuem para esclarecer a complexidade da violência, em nossa sociedade. No repertório das especulações, as campeãs são: “mais polícia na rua”, “pobreza”, “desigualdade” e “vontade política”. 
  Mais polícia? Pesquisas internacionais mostram que mais do mesmo não resolve. Se a presença não se orientar por diagnósticos precisos e por novas metodologias, não adianta. Por falar em policiamento ostensivo, nós todos ficamos chocados quando policiais escolhem os pobres e, entre eles, os negros para revistar, numa blitz. Afinal, esse procedimento fere nossas convicções humanistas e igualitárias. Entretanto, achamos perfeitamente natural e até edificante que políticos bem intencionados digam que o crime é consequência da pobreza. Alguém já parou para pensar nesse paradoxo? 
  Outro argumento que logo ocorre a quem é sensível aos dramas sociais aponta para a desigualdade como a causa do crime. Mas essa hipótese tampouco se sustenta. Há muitos exemplos de nações desiguais, inclusive sociedades de castas e monarquias profundamente hierarquizadas, com poucos crimes. O fato é que nossos comportamentos sociais são aprendidos, assimilados no processo espontâneo da educação. Nenhum fator social age sozinho ou diretamente sobre nós. Entre o fator social e nossos atos, há os valores que introjetamos desde a infância, há nossas emoções e a cultura, ou seja, o modo pelo qual nosso grupo decifra a realidade em que vive e autoriza ou inibe reações violentas. Se é assim, a violência e o crime que praticamos são comportamentos nos quais somos educados. Pelas mesmas razões, pode haver uma educação para a paz. 
  Outra tese que faz sucesso, talvez porque permita farta manipulação política, é aquela que atribui a insegurança à falta de “vontade política” das autoridades. Como se os gestores públicos soubessem muito bem como resolver os problemas e deixassem de fazê-lo por inapetência ou desapreço pelo cumprimento do dever. Essa acusação traz consigo a suposição mistificadora de que os críticos, se estivessem no poder, saberiam exatamente o que fazer. E, dado que têm vontade, resolveriam os problemas. 
  Para evitar esses equívocos, é preciso pensar toda essa problemática com mais espírito crítico e humildade intelectual. As explicações para a violência e o crime não são fáceis. Sobretudo, é necessário evitar a armadilha da generalização. Não existe o crime, no singular. Há uma diversidade imensa de práticas criminosas, associadas a dinâmicas sociais muito diferentes. Por isso, não faz sentido imaginar que seria possível identificar apenas uma causa para o universo heterogêneo da criminalidade. Os roubos praticados nas esquinas por meninos pobres, que vivem nas ruas cheirando cola, abandonados à própria sorte, sem acesso à educação e ao amor de uma família que os respeite, evidentemente expressam esse contexto cruel. É claro que esses crimes são indissociáveis desse quadro social. 
  O mesmo vale para o varejo das drogas, nas periferias: juventude ociosa e sem esperança é presa fácil para os agenciadores do comércio clandestino de drogas. Não é difícil recrutar um verdadeiro exército de jovens, quando se oferecem vantagens econômicas muito superiores às alternativas proporcionadas pelo mercado de trabalho e benefícios simbólicos que valorizam a autoestima, atribuindo poder aos excluídos. Por outro lado, os operadores do tráfico de armas, que atuam no atacado, lavando dinheiro no mercado financeiro internacional, não são filhos da pobreza ou da desigualdade. Suas práticas são estimuladas pela impunidade. 
  Em outras palavras, pobreza e desigualdade são e não são condicionantes da criminalidade, dependendo do tipo de crime, do contexto intersubjetivo e do horizonte cultural a que nos referirmos. Esse quadro complexo exige políticas sensíveis às várias dimensões que o compõem. É tempo de aposentar as visões unilaterais e o voluntarismo.
(Luiz Eduardo Soares, Revista Veja. São Paulo, Abril, 30 de janeiro de 2002

Observe a palavra em destaque nos trechos a seguir:

I. “Se é assim,...” (3º§)

II. “... se estivessem no poder,...” (4º§)

III. “... se oferecem vantagens econômicas muito superiores às alternativas proporcionadas pelo mercado de trabalho...” (6º§)

A palavra “se”, destacada nas frases anteriores, indica hipótese apenas em:

Alternativas
Comentários
  • uai... a questão Q212416 diz que é a alternativa B a correta... essa diz que é a D .... não vale a pena esquentar a cabeça com isso!

  • Está errado esse gabarito. A ocorrência do "se" na letra A equivale a "já que" com valor semântico causal e não de hipótese.

  • Também não concordo com o gabarito.

     

    Eu vejo assim:

     

    I-  Equivalente a "já que" com valor semântico causal;

    II- Conjunção condicional;

    III- Voz passiva

     

    Obs: Enviei uma notificação para o QC.

  • ITEM I e II       CONDICIONAL                        SE       =    CASO   QUANDO     SE      =   CASO VOCÊ ESTUDAR, PASSARÁ

                                                                                                               SE FICAR FAMOSO

                                                                   CONJUNÇÃO CONDICIONAL   =     CASO 

     

    Q495057      Q332590  Q696650

    E, se = CASO   formos diferentes, quem sabe aqui e ali…

    CASO =   se alguém chegar perto de mim.

     

    Q696516

                    sentem seguros somente se  =   QUANDO conectados a essas redes                 

     

    ITEM  III -    quando se oferecem  =  PRONOME OBLÍQUO ÁTONO    SE SE =  CASO SE

               

    PA     =  PLURAL      (VTD e VTDI)           

        

    PIS    =   SINGULAR    (VTI, VI e VL )         


ID
637696
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Grades quebradas, vidros estilhaçados, muros pichados são apenas o cenário de um drama presente em muitas escolas hoje em dia.” Como instituição educacional formadora de seres humanos, qual deveria ser a opção mais correta a ser tomada quando se sofre estas agressões?

Alternativas
Comentários
  • As alternativas A,B,C e E são extremistas demais o que acabou facilitando acertar a questão por exclusão.

ID
637699
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Em 2006, foi publicada a Lei nº. 11274 que:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A

    Altera a redação dos arts. 29, 30, 32 e 87 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, dispondo sobre a duração de 9 (nove) anos para o ensino fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade


ID
637702
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Com base na LDBEN, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº. 9394/96, analise:

( ) A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social.

( ) A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

( ) Os municípios poderão optar, por se integrar ao sistema estadual de ensino ou compor com ele um sistema único de Educação Básica.

( ) Os sistemas municipais de ensino compreendem: as instituições do Ensino Fundamental, Médio e de Educação Infantil, criadas e mantidas pelo poder público municipal; as instituições de Educação Infantil criadas e mantidas pela iniciativa privada e os órgãos municipais da educação.

( ) Os currículos do Ensino Fundamental e Médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela.

( ) Na Educação Infantil, a avaliação far-se-á mediante acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, com o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao Ensino Fundamental.

A sequência está correta em:

Alternativas
Comentários
  • I - avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

  • 1ª alternativa: Verdadeira

    § 2º A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social.


    2ª alternativa: Verdadeira

    Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.


    3ª e 4ª alternativas- Verdadeira

    Art. 18. Os sistemas municipais de ensino compreendem:

    I as instituições do ensino fundamental, médio e de educação infantil mantidas pelo Poder Público municipal;

    II as instituições de educação infantil criadas e mantidas pela iniciativa privada;

    III – os órgãos municipais de educação

    5ª alternativa: Verdadeira

    Art. 26. Os currículos da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio devem ter base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

    6º alternativa: Falsa

    I avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013).


  • Quarta assertiva seria falsa pelo fato de no artigo 18 inciso I diz que as instituições de EF, M e EI MANTIDAS pelo Poder Público municipal . Logo fala-se sobre as mantidas e não as criadas ,questão que caberia recurso de acordo com a professora do meu cursinho, já que não há alternativas .

  • como a 5 alternativa ta correta se não fala da educação infantil?! Palhaçada isso!


ID
637705
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O Ensino Fundamental com duração de nove anos, em Minas Gerais, estrutura-se em:

Alternativas

ID
637708
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas:

( ) A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, é oferecida em creches e pré-escolas.

( ) A Educação Infantil cuida de crianças de zero a cinco anos de idade no período diurno, em jornada integral ou parcial, regulados e supervisionados por órgão competente do sistema de ensino e submetidos a controle social.

( ) É dever do Estado garantir a oferta de Educação Infantil pública, gratuita e de qualidade, sem requisito de seleção.

( ) A frequência na Educação Infantil é pré-requisito para a matrícula no Ensino Fundamental.

( ) O currículo da Educação Infantil é concebido como um conjunto de práticas que buscam articular as experiências e os saberes das crianças com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico, de modo a promover o desenvolvimento integral de crianças de zero a cinco anos de idade.

( ) É considerada Educação Infantil em tempo parcial, a jornada de, no mínimo, quatro horas diárias e, em tempo integral, a jornada com duração igual ou superior a sete horas diárias, compreendendo o tempo total que a criança permanece na instituição.

A sequência está correta em:

Alternativas
Comentários
  • A questão está passível de recurso, pois de acordo com a recente alteração com  lei nº 12.796/2013, a redação do artigo passa a ser:
    "art. 30, III, atendimento à criança de, no mínimo, 4 horas diárias para o turno parcial e de 7 horas para a jornada integral".
  • Art. 29º. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade 

    o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, 

    psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. 


  • A Educação Infantil cuida de crianças de zero a cinco anos de idade no período diurno, em jornada integral ou parcial, regulados e supervisionados por órgão competente do sistema de ensino e submetidos a controle social. 

    mesmo sabendo que a  questão esta  correta, senti falta da palavra educa uma ver que cuidar e educar são atos indissociáveis.

  • GAB.: B

    LDB

    II - educação infantil gratuita às crianças de até 5 (cinco) anos de idade; (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

    Art. 29.  A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

    (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

    (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

    I - avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental; (Incluído pela Lei 



ID
637711
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Nos referenciais curriculares nacionais para a Educação Infantil, defende-se a ideia de que todas as crianças, indiscriminadamente, devem ter disponíveis elementos de cultura que enriqueçam o seu desenvolvimento e sua inserção social. Fundamenta essa concepção:

Alternativas

ID
637714
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para a Educação Infantil, a sala destinada às atividades didáticas e pedagógicas precisa estar organizada de forma a potencializar o processo de ensino e aprendizagem. Assim, esse espaço:

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

    Portanto, nessa concepção de criança que é vista como sujeito, faz-se necessário pensar e oferecer um espaço educacional significativo, feito para a criança e também pela criança, um espaço bonito, cálido, familiar, alegre, com diversos materiais e objetos acessíveis nos mobiliários em altura adequada para as crianças para que elas possam desenvolver atividades do seu interesse, criar novos interesses e expressar sua autonomia, sua criatividade e seu respeito às regras desenvolvendo a ética, o respeito ao outro, sua identidade e sua sociabilidade. 

    https://www.marilia.unesp.br/Home/Pos-Graduacao/Educacao/Dissertacoes/vieira_er_me_mar.pdf

     


ID
637717
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre os CBC’s (Conteúdos Básicos Curriculares), analise:

I. Os CBC’s não esgotam os conteúdos a serem abordados na escola, mas expressam os aspectos fundamentais de cada disciplina, que não podem deixar de ser ensinados e que o aluno não pode deixar de aprender.

II. Nos CBC’s estão indicadas as habilidades e competências que o aluno não pode deixar de adquirir e desenvolver.

III. A elaboração anual do Programa de Avaliação de Educação Básica (PROEB) e o Programa de Avaliação da Aprendizagem Escolar (PAAE) têm como base os CBC’s, para o estabelecimento de um plano de metas para cada escola.

IV. Para assegurar a implantação bem sucedida do CBC nas escolas, foi desenvolvido um sistema de apoio ao professor, que inclui cursos de capacitação a serem intensificados, e a disponibilidade do sítio da Secretaria de Educação para acesso dos interessados.

Estão corretas apenas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • IV. Para assegurar a implantação bem sucedida do CBC nas escolas, foi desenvolvido um sistema de apoio ao professor, que inclui cursos de capacitação a serem intensificados, e a disponibilidade do sítio da Secretaria de Educação para acesso dos interessados.

    sitio ou site?

     

  • Gabarito     B

     

    Mas esse  "sítio"  aí  ...

  • sítio = site. A maioria dos sites públicos colocam como sítio mesmo.
  • Errei por causa desse sitio raivaaaa


ID
637720
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil – DCNEI – estão definidos os princípios que devem nortear os PPP’s das IEI, quais sejam:

I. Princípios Éticos da Autonomia, da Responsabilidade, da Solidariedade e do Respeito ao Bem Comum.

II. Princípios dos Direitos e Deveres de Cidadania, do Exercício da Criticidade e do Respeito à Ordem Democrática.

III. Princípios Estéticos da Sensibilidade, da Criatividade, da Ludicidade e da Diversidade de Manifestações Artísticas e Culturais.

IV. Princípios Religiosos, de Identidades Culturais e Políticas e de Formação Democrática.

Estão corretas apenas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Art. 6º As propostas pedagógicas de Educação Infantil devem respeitar os seguintes princípios:

     I – Éticos: da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e singularidades. 

    II – Políticos: dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática. 

    III – Estéticos: da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da liberdade de expressão nas diferentes manifestações artísticas e culturais. 

  • Letra E

    .

    DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAISPARA A EDUCAÇÃO INFANTIL

    Art. 6º As propostas pedagógicas de Educação Infantil devem respeitar os seguintes princípios:

     I – Éticos: da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e singularidades. 

    II – Políticos: dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática. 

    III – Estéticos: da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da liberdade de expressão nas diferentes manifestações artísticas e culturais. 

    O erro está em dizer IV. Princípios Religiosos, de Identidades Culturais e Políticas e de Formação Democrática. 

  • As propostas pedagógicas de Educação Infantil devem respeitar os seguintes princípios:

    Éticos: da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e singularidades.

    Políticos: dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática.

    Estéticos: da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da liberdade de expressão nas diferentes manifestações artísticas e culturais.

  • A questão quer saber quais itens abaixo são princípios as propostas pedagógicas de Educação Infantil devem respeitar conforme a Resolução nº 5/2009. Façamos a leitura da lei:

    "Art. 6º As propostas pedagógicas de Educação Infantil devem respeitar os seguintes princípios:

    I – Éticos: da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e singularidades. (Item I)

    II – Políticos: dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática.(Item I)

    III – Estéticos: da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da liberdade de expressão nas diferentes manifestações artísticas e culturais."(Item III)

    O único errado é o item IV, pois não há nessa resolução princípios religiosos. Portanto, estão corretos os itens I, II e III.

    Gabarito do monitor: E


ID
637723
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Considerando que a avaliação dos processos de ensino e aprendizagem na escola está intrinsecamente articulada às concepções e práticas curriculares, assinale a afirmativa correta:

Alternativas

ID
637726
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Os conteúdos atitudinais exigem um tratamento que leve em conta as mais variadas mediações porque se trata da construção de uma atitude de mobilização e produção dos sentidos face aos conteúdos e à aprendizagem.”
Logo, o processo pedagógico deve estar apoiado na ação e implica em, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa D
    A palavra categórica APENAS denunciou a questão excetuada.

ID
637729
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O que o aluno pode aprender em determinado momento da escolaridade depende das possibilidades delineadas pelas formas de pensamento de que dispõe naquela fase de desenvolvimento, dos conhecimentos que já construiu anteriormente e do ensino que recebe.” Segundo os PCN’s, pode-se afirmar que, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa D A questão 12 segue a mesma linha de raciocícnio da anterior.
  •  d)

    A organização de atividades de ensino e aprendizagem, a relação cooperativa entre professor e aluno, os questionamentos e as controvérsias conceituais, pouco influenciam o processo de construção de significado e o sentido que os alunos atribuem aos conteúdos escolares.


ID
637732
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para o desenvolvimento de um projeto de educação voltado para uma aprendizagem consistente e significativa, garantidora do desenvolvimento cognitivo, pessoal e social das crianças e jovens, é necessário um professor, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • d) Que pensa, age e toma decisões, baseando apenas na prática.


ID
637735
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O trabalho por projetos traz uma nova perspectiva para se entender o processo de ensino e aprendizagem. Aprender deixa de ser um simples ato de memorização e ensinar não significa mais repassar simplesmente conteúdos prontos. Sobre as concepções presentes nos projetos de trabalho, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas:

( ) Aprender e ensinar são processos que não podem estar desvinculados da realidade cultural dos sujeitos, tanto alunos quanto professores.

( ) Os conteúdos deixam de ser um fim em si mesmo e passam a ser meios, instrumentos culturais para ampliar a formação e interação dos alunos com sua realidade, de forma crítica e dinâmica.

( ) Os projetos de trabalho rompem com a lógica da sequenciação dos conteúdos na forma linear, passando a trabalhá-los simultaneamente.

( ) Os alunos devem sempre definir os temas dos projetos, para que eles possam se envolver no processo.

( ) Devemos sempre partir da realidade de nossos alunos, o que significa trabalhar com conteúdos próximos de sua realidade local.

( ) A seleção dos conteúdos a serem trabalhados em um projeto depende da natureza do problema a ser investigado.

A sequência está correta em:

Alternativas
Comentários
  • b) V, V, V, F, F, V


ID
637738
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Com Vigotski, compreendemos que a criança quando imita, apreende a atividade do outro e realiza a aprendizagem. Marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas:

( ) O conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal se refere à diferença entre o desenvolvimento atual da criança e aquilo que ela consegue fazer com o auxílio de outras pessoas.

( ) A presença e ajuda do outro permite que a criança faça mais do que conseguiria fazer sozinha, atingindo novos níveis de desenvolvimento.

( ) O aprendizado da convivência não é potencializado nos espaços de Educação Infantil.

( ) A interação das crianças entre si e com os adultos no cotidiano infantil é de suma importância.

( ) O desenvolvimento humano se dá por meio das interações estabelecidas com outros seres humanos, em ambientes físicos e sociais culturalmente estruturados.

( ) A partir da interação, as crianças descobrirão formas socialmente construídas de estar juntas, comunicar-se, elaborarem regras coletivas.

A sequência está correta em:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa C

    Segundo Vygotsky, o desenvolvimento cognitivo do aluno se dá por meio da interação social, ou seja, de sua interação com outros indivíduos e com o meio. Para substancialidade, no mínimo duas pessoas devem estar envolvidas ativamente trocando experiência e idéias. A interação entre os indivíduos possibilita a geração de novas experiências e conhecimento. A aprendizagem é uma experiência social, mediada pela utilização de instrumentos e signos, de acordo com os conceitos utilizados pelo próprio autor. Um signo, dessa forma, seria algo que significaria alguma coisa para o indivíduo, como a linguagem falada e a escrita. A aprendizagem é uma experiência social, a qual é mediada pela interação entre a linguagem e a ação. Para ocorrer a aprendizagem, a interação social deve acontecer dentro da zona de desenvolvimento proximal (ZDP), que seria a distância existente entre aquilo que o sujeito já sabe, seu conhecimento real, e aquilo que o sujeito possui potencialidade para aprender, seu conhecimento potencial. Dessa forma, a aprendizagem ocorre no intervalo da ZDP, onde o conhecimento real é aquele que o sujeito é capaz de aplicar sozinho, e o potencial é aquele que ele necessita do auxílio de outros para aplicar. O professor deve mediar a aprendizagem utilizando estratégias que levem o aluno a tornar-se independente e estimule o conhecimento potencial, de modo a criar uma nova ZDP a todo momento. O professor pode fazer isso estimulando o trabalho com grupos e utilizando técnicas para motivar, facilitar a aprendizagem e diminuir a sensação de solidão do aluno. Mas este professor também deve estar atento para permitir que este aluno construa seu conhecimento em grupo com participação ativa e a cooperação de todos os envolvidos Sua orientação deve possibilitar a criação de ambientes de participação, colaboração e constantes desafios. Essa teoria mostra-se adequada para atividades colaborativas e troca de ideias, como os modelos atuais de fóruns e chats.

  • ZDP= [...] a distância entre o nível de desenvolvimento real, que se costuma determinar através da solução independente de problemas, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da solução de problemas sob a orientação de um adulto ou em colaboração com companheiros mais capazes. https://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/25984/a-zona-de-desenvolvimento-proximal-de-vygotsky


ID
637741
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O trabalho por projetos diz respeito a uma mudança de postura, o que exige um repensar da prática pedagógica e das teorias que a estão informando.” Alvarez Leite (1996 : 32-33), ao falar de projetos de trabalho em sala de aula, destaca três momentos deste processo:

1. Problematização.
2. Desenvolvimento.
3. Síntese.

Relacione os itens anteriores às seguintes afirmativas:

( ) Nesta etapa, os alunos irão expressar suas ideias, crenças e conhecimentos sobre o problema em questão.

( ) É feito coletivamente ou em pequenos grupos, possibilita que as novas aprendizagens passem a fazer parte dos esquemas de conhecimento dos alunos.

( ) As novas aprendizagens adquiridas servem de conhecimento prévio para outras situações de aprendizagem.

( ) É o momento em que se criam as estratégias para buscar respostas às questões e hipóteses levantadas.

( ) Nesse processo, os alunos se defrontam com situações que os obrigam a comparar pontos de vista e colocar novas questões.

( ) É o momento detonador do projeto.

A sequência está correta em:

Alternativas
Comentários
  •  a) 1, 3, 3, 2, 2, 1

  • Problematização.
    É o momento detonador do projeto. Nesta etapa, os alunos irão expressar suas ideias, crenças e conhecimentos sobre o problema em questão.

    Desenvolvimento.
    É o momento em que se criam as estratégias para buscar respostas às questões e hipóteses levantadas.
    Nesse processo, os alunos se defrontam com situações que os obrigam a comparar pontos de vista e colocar novas questões.

    Síntese.
    É feito coletivamente ou em pequenos grupos, possibilita que as novas aprendizagens passem a fazer parte dos esquemas de conhecimento dos alunos. As novas aprendizagens adquiridas servem de conhecimento prévio para outras situações de aprendizagem.

     

    De nada. Não desistam!


ID
637744
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para Hernandez (1998), são características do currículo transdisciplinar, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa D A transdisciplinaridade  é um enfoque pluralista do conhecimento que tem como objetivo, através da articulação entre as inúmeras faces de compreensão do mundo, alcançar a unificação do saber. Assim, unem-se as mais variadas disciplinas para que se torne possível um exercício mais amplo da cognição humana.

     

    Este olhar múltiplo permite que se abranja a complexidade crescente do mundo pós-moderno, o que justifica a definição da transdisciplinaridade como um fluir de ideias e, mais particularmente, um movimento de reflexão sobre estes conceitos. Esta abordagem científica vem modificando a forma como o Homem se volta para si mesmo e procura entender seu papel no mundo e também a própria compreensão da interação do universo com o ser humano.


ID
637747
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia

Nos Parâmetros Curriculares Nacionais, os conteúdos são meios para que os alunos desenvolvam as capacidades que lhes permitam produzir bens culturais, sociais e econômicos e deles usufruir. Analise as afirmativas:

I. Os conteúdos e o tratamento que a eles devem ser dados assumem papel central, uma vez que é por meio deles, que os propósitos da escola se realizam.

II. A seleção, a organização e o tratamento que serão dados aos conteúdos devem ser precedidos de grande discussão pela equipe escolar.

III. Na escolha dos conteúdos a serem trabalhados, é preciso considerá-los numa perspectiva mais ampla, que leve em conta o papel dos conteúdos de natureza conceitual, procedimental e atitudinal.

IV. A organização dos conteúdos, tradicionalmente, tem sido marcada pela linearidade e pela segmentação dos assuntos.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):

Alternativas

ID
637750
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Estabelecer um ambiente e determinadas relações que facilitem a autoestima e o auto conceito é fundamental para a aprendizagem.” (Antoni Zabala) Analise as afirmativas:

I. Para aprender é indispensável que haja clima e ambiente adequados, constituídos por um marco de relações em que predominem a aceitação, a confiança, o respeito mútuo e a sinceridade.

II. A aprendizagem não é potencializada quando convergem as condições que estimulam o trabalho e o esforço.

III. É preciso criar um ambiente seguro e ordenado que ofereça a todos os alunos a oportunidade de participar, num clima com multiplicidade de interações que promovam a cooperação e a coesão do grupo.

Assinale a alternativa correta:

Alternativas

ID
637753
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O pressuposto básico da teoria do “handcap” sociocultural de que a linguagem e a cultura das crianças de camadas populares são deficientes, foi desmistificado, principalmente por estudos de natureza antropológica e sociolinguística. Considerando a diferença cultural e os questionamentos da escola, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas:

( ) A explicação para o fracasso escolar de crianças de camadas populares está na inadequação da escola à realidade cultural delas.

( ) A deficiência sociocultural explica o fracasso dos alunos de camadas populares.

( ) O problema do fracasso escolar está localizado na falta de estrutura das famílias dos alunos.

( ) A escola deve romper com a ossatura rígida da cultura escolar, flexibilizando tempos e espaços de ensino e aprendizagem, evitando a exclusão.

( ) Para obter sucesso escolar é importante articular informações sobre os alunos com as metodologias e propostas pedagógicas.

A sequência está correta em:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa C

    A teoria do handicap sociocultural permitiu desenvolver actividades de

    discriminação positiva em relação às crianças das classes socieconómica e

    culturalmente desfavorecidas e deu origem às correntes de educação compensatória.

    A partir dos anos 70, o trabalho de análise da produção do insucesso

    escolar ultrapassa as relações escola/meio e interessa-se pelos mecanismos

    que operam no interior da própria escola; interrogando o seu funcionamento

    e as suas práticas, a corrente socioinstitucional sublinha a necessidade da diferenciação

    pedagógica, pondo em evidência o carácter activo da escola na produção

    do insucesso; este é visto como resultado duma relação quotidiana

    entre as práticas escolares e os alunos das culturas não letradas; ultrapassando

    algum fatalismo presente na teoria do handicap sociocultural, investe-

    -se na transformação da própria escola, nas suas estruturas, conteúdos e práticas,

    procurando «adaptá-la» às necessidades dos diversos públicos que a

    frequentam, elucidando subtis mecanismos de reprodução de diferença e procurando

    caminhos de facilitação das aprendizagens para todos os alunos.

  • LETRA C - 

    A concepção do handicap sócio-cultural ou teoria da carência cultural, que surgiu a partir da década de 60, nos Estados Unidos, expandindo-se para a Europa e América Latina. O aluno que fracassa na escola passa a ser designado como carente cultural, carente lingüístico, criança com linguajar trôpego. Nesta concepção, o meio social é apontado como o responsável pelo fracasso escolar. A noção de carência cultural estaria sustentada numa suposta precariedade de estímulos sociais e sensóriosperceptivos, na ausência de contatos com objetos da cultura dominante e nas diferentes situações de comunicação e interação destas crianças. Elas apresentariam carências afetivas, cognitivas e lingüísticas. A escola, diante disso, deveria oferecer “tratamento” na tentativa de “compensar” as suas deficiências” provenientes da sua condição de “privação cultural”

ID
637759
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Uma pesquisa divulgada pela Agência Nacional dos Direitos da Infância (Andi), com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que nos últimos quatro anos o número de Conselhos Tutelares aumentou 24% no país. No entanto, o texto indica que a falta de estrutura ainda é o principal dos problemas dos Conselhos. A pesquisa mostra ainda que o Maranhão é o estado com mais cidades sem Conselhos Tutelares: 48 dos 217 municípios não têm o órgão.” (Mariana Oliveira, Do G1)

Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, que completa 20 anos em 2010 no Brasil, que órgão é o principal responsável por garantir o funcionamento dos Conselhos?

Alternativas