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Prova FATEC - 2015 - FATEC - Vestibular


ID
3803107
Banca
FATEC
Órgão
FATEC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Construção civil: número de acidentes de trabalho diminui mesmo com aumento de obras

Roberta Lopes


      A coordenadora de Relações Institucionais do Serviço Social da Indústria da Construção do Rio de Janeiro (Seconci-Rio), Ana Cláudia Gomes, disse hoje que o número de acidentes de trabalho na construção civil permanece estável nos últimos anos, embora o número de construções tenha aumentado. Isso significa que, proporcionalmente, o número de acidentes na construção civil tem caído.

      “Se olharmos as estatísticas de acidentes, elas não consideram que, se antes tínhamos 10 mil obras, hoje temos 100 mil. Se o número de acidentes se manteve, tivemos uma queda proporcional ao número de trabalhadores expostos aos riscos. Não comemoramos essa queda, porque nós continuamos a perseguir o ideal do acidente zero”, afirmou. (...)

<http://tinyurl.com/n6o7zo8>Acesso em: 17.04.2015. Adaptado.

As orações subordinadas destacadas nesse fragmento classificam-se, respectivamente, em

Alternativas

ID
3803110
Banca
FATEC
Órgão
FATEC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Karoshi é uma palavra japonesa que significa morte por excesso de trabalho. O Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão supervisionou 4 561 empresas em novembro de 2014 e descobriu que, em 2 300 delas, havia registros de horas extras ilegais. Desse total, 715 empresas tinham funcionários realizando individualmente mais de 100 horas extras por mês. Em 153 empresas, o número de horas extras realizado por alguns funcionários havia subido para 150 horas e, em 35, superou as 200 horas extras mensais por funcionário, trazendo, dessa forma, riscos à saúde e consequentemente à vida dos trabalhadores. Segundo dados oficiais, cerca de 200 japoneses morrem por ano por causa do excesso de horas de trabalho.  

O aumento do número de casos de karoshi verificados no Japão se deve, principalmente, 

Alternativas

ID
3803113
Banca
FATEC
Órgão
FATEC
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O avanço tecnológico dos meios de produção contrastava com o crescimento das doenças e mortes entre os trabalhadores devido às precárias condições de trabalho.

As atividades nas minas de carvão ocupavam grande parte da mão de obra masculina, por isso via-se a utilização em massa de mulheres e crianças nas fábricas, onde elas eram submetidas a jornadas exaustivas, que não raro chegavam a quatorze ou até dezesseis horas diárias.

Naquela época surgiram os primeiros movimentos operários contra as péssimas condições de trabalho, entre as quais os ambientes insalubres das fábricas. Os trabalhadores passaram a se organizar em sindicatos para melhor defender os seus interesses.

<http://tinyurl.com/k99afql>Acesso em: 09.04.2015. Adaptado.


Assinale a alternativa que indica corretamente o processo histórico descrito pelo texto.

Alternativas

ID
3803125
Banca
FATEC
Órgão
FATEC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Independentemente do tipo de atividade exercida em um laboratório químico, são diversos os riscos existentes nesse ambiente de trabalho, entre os quais podemos citar os riscos químicos.

“Risco Químico é o perigo a que determinado indivíduo está exposto ao manipular produtos químicos que podem causar-lhe danos físicos ou prejudicar-lhe a saúde. Os danos físicos relacionados à exposição química incluem, desde irritação na pele e olhos, passando por queimaduras leves, indo até aqueles de maior severidade, causados por incêndio ou explosão. Os danos à saúde podem advir de exposição de curta e/ou longa duração, relacionada ao contato de produtos químicos tóxicos com a pele e olhos, bem como à inalação de seus vapores, resultando em doenças respiratórias crônicas, doenças do sistema nervoso, doenças nos rins e fígado e, até mesmo, alguns tipos de câncer.”

<http://tinyurl.com/lfezqwg>Acesso em: 17.04.2015.


Assinale a alternativa que relaciona corretamente a característica da substância a um risco químico.

Alternativas

ID
3803140
Banca
FATEC
Órgão
FATEC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O grupo de estudantes Ana, Beto, Caio, Deise, Ester, Fábio e Gabriela foi assistir a uma palestra no auditório da Fatec-São Paulo e ocupou os lugares de uma fileira com exatamente sete cadeiras, de modo que cada um dos rapazes sentou-se entre duas moças do grupo.

Na situação descrita, o número de modos distintos que esse grupo poderia ocupar esses sete lugares é

Alternativas

ID
3803143
Banca
FATEC
Órgão
FATEC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Quaisquer que sejam os números inteiros a e b, define-se a operação # por a # b = 2a – 3b. Nessas condições, o valor da expressão (4 # 5) # (–6) é

Alternativas

ID
3803149
Banca
FATEC
Órgão
FATEC
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

No dia 25 de janeiro de 1984, milhares de pessoas se reuniram na Praça da Sé, na cidade de São Paulo, para a realização do primeiro grande comício de um movimento que se espalharia por todo o Brasil e ficaria conhecido na história nacional como “Diretas Já”.


Sobre esse movimento é correto afirmar que

Alternativas

ID
3803152
Banca
FATEC
Órgão
FATEC
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O primeiro-ministro britânico Winston Churchill declarou em um discurso ao Parlamento em agosto de 1941: “Esta guerra, de fato, é uma continuação da anterior”.

Assinale a alternativa cujo contexto histórico justifica a afirmação de que houve uma relação de continuidade entre a Primeira (1914-1918) e a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Alternativas

ID
3803158
Banca
FATEC
Órgão
FATEC
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia o trecho de uma das versões da lenda O País da Cocanha, muito difundida entre os camponeses medievais.


Bem-vindo à Cocanha, que nenhuma outra terra é capaz de igualar. Aqui abundam as coisas boas, sem que ninguém precise semear para colher. Nunca tem inverno nem geada, nunca tem seca nem fome. E nenhum senhor vem roubar nossos celeiros nem devastar nossas plantações. Venha, você será meu convidado!

(MASSARDIER, G. Contos e lendas da Europa medieval. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. pp.27-35.)


Ao sonhar com um lugar em que havia abundância de alimentos, esses trabalhadores expressavam uma preocupação constante em suas vidas: a fome.


Sobre as condições de produção e distribuição de alimentos na Alta Idade Média, é correto afirmar que

Alternativas

ID
3803161
Banca
FATEC
Órgão
FATEC
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Sobre as Grandes Navegações Portuguesas e seus desdobramentos históricos, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • a) Salazar foi um ditador do Séc. XX

    b) Certíssima

    c) Revolução de Avis foi liderada pela burguesa, classe esta que fora privilegiada pelos reis da Dinastia de Avis, sendo essa centralização política um fator essencial para o pioneirismo português nas Grandes Navegações

    d) É de conhecimento de todos e consta em qualquer bibliografia que Portugal se destacou como pioneira

    e) Não tem o menor sentido. O Brasil nem se destacou como fornecedor de algodão à Inglaterra


ID
3803176
Banca
FATEC
Órgão
FATEC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Em 1859, surgiram experimentos para a construção de uma bateria para acumular energia elétrica, as baterias de chumbo, que passando por melhorias ao longo dos tempos, tornaram-se um grande sucesso comercial especialmente na indústria de automóveis.

Essas baterias são construídas com ácido sulfúrico e amálgamas de chumbo e de óxido de chumbo IV, em caixas confeccionadas com o polímero polipropileno.

<http://tinyurl.com/n6byxmf>Acesso em: 10.04.2015. Adaptado.


O monômero usado na produção desse polímero é o

Alternativas

ID
3803179
Banca
FATEC
Órgão
FATEC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Technology isn’t working

The digital revolution has yet to fulfil its promise of higher productivity and better jobs

      If there is a technological revolution in progress, rich economies could be forgiven for wishing it would go away. Workers in America, Europe and Japan have been through a difficult few decades. In the 1970s the blistering growth after the second world war vanished in both Europe and America. In the early 1990s Japan joined the slump, entering a prolonged period of economic stagnation. Brief spells of faster growth in intervening years quickly petered out. The rich world is still trying to shake off the effects of the 2008 financial crisis. And now the digital economy, far from pushing up wages across the board in response to higher productivity, is keeping them flat for the mass of workers while extravagantly rewarding the most talented ones.

      It seems difficult to square this unhappy experience with the extraordinary technological progress during that period, but the same thing has happened before. Most economic historians reckon there was very little improvement in living standards in Britain in the century after the first Industrial Revolution. And in the early 20th century, as Victorian inventions such as electric lighting came into their own, productivity growth was every bit as slow as it has been in recent decades.

<http://tinyurl.com/lv6rj7b>Acesso em: 18.02.2015. Adaptado.

De acordo com o texto, os efeitos da tecnologia notados na América, Europa e Japão

Alternativas
Comentários
  • "... And in the early 20th century, as Victorian inventions such as electric lighting came into their own, productivity growth was every bit as slow as it has been in recent decades."

    Alt E


ID
3803182
Banca
FATEC
Órgão
FATEC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Technology isn’t working

The digital revolution has yet to fulfil its promise of higher productivity and better jobs

      If there is a technological revolution in progress, rich economies could be forgiven for wishing it would go away. Workers in America, Europe and Japan have been through a difficult few decades. In the 1970s the blistering growth after the second world war vanished in both Europe and America. In the early 1990s Japan joined the slump, entering a prolonged period of economic stagnation. Brief spells of faster growth in intervening years quickly petered out. The rich world is still trying to shake off the effects of the 2008 financial crisis. And now the digital economy, far from pushing up wages across the board in response to higher productivity, is keeping them flat for the mass of workers while extravagantly rewarding the most talented ones.

      It seems difficult to square this unhappy experience with the extraordinary technological progress during that period, but the same thing has happened before. Most economic historians reckon there was very little improvement in living standards in Britain in the century after the first Industrial Revolution. And in the early 20th century, as Victorian inventions such as electric lighting came into their own, productivity growth was every bit as slow as it has been in recent decades.

<http://tinyurl.com/lv6rj7b>Acesso em: 18.02.2015. Adaptado.

Pelas informações do texto, um dos resultados da economia digital foi

Alternativas
Comentários
  • "..And now the digital economy, far from pushing up wages across the board in response to higher productivity, is keeping them flat for the mass of workers while extravagantly rewarding the most talented ones..."

    Alt B


ID
3803185
Banca
FATEC
Órgão
FATEC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Technology isn’t working

The digital revolution has yet to fulfil its promise of higher productivity and better jobs

      If there is a technological revolution in progress, rich economies could be forgiven for wishing it would go away. Workers in America, Europe and Japan have been through a difficult few decades. In the 1970s the blistering growth after the second world war vanished in both Europe and America. In the early 1990s Japan joined the slump, entering a prolonged period of economic stagnation. Brief spells of faster growth in intervening years quickly petered out. The rich world is still trying to shake off the effects of the 2008 financial crisis. And now the digital economy, far from pushing up wages across the board in response to higher productivity, is keeping them flat for the mass of workers while extravagantly rewarding the most talented ones.

      It seems difficult to square this unhappy experience with the extraordinary technological progress during that period, but the same thing has happened before. Most economic historians reckon there was very little improvement in living standards in Britain in the century after the first Industrial Revolution. And in the early 20th century, as Victorian inventions such as electric lighting came into their own, productivity growth was every bit as slow as it has been in recent decades.

<http://tinyurl.com/lv6rj7b>Acesso em: 18.02.2015. Adaptado.

O termo “the same thing”, em destaque no segundo parágrafo, refere-se a

Alternativas
Comentários
  • It seems difficult to square this unhappy experience with the extraordinary technological progress during that period, but the same thing has happened before.

    Alt A


ID
3803188
Banca
FATEC
Órgão
FATEC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Technology isn’t working

The digital revolution has yet to fulfil its promise of higher productivity and better jobs

      If there is a technological revolution in progress, rich economies could be forgiven for wishing it would go away. Workers in America, Europe and Japan have been through a difficult few decades. In the 1970s the blistering growth after the second world war vanished in both Europe and America. In the early 1990s Japan joined the slump, entering a prolonged period of economic stagnation. Brief spells of faster growth in intervening years quickly petered out. The rich world is still trying to shake off the effects of the 2008 financial crisis. And now the digital economy, far from pushing up wages across the board in response to higher productivity, is keeping them flat for the mass of workers while extravagantly rewarding the most talented ones.

      It seems difficult to square this unhappy experience with the extraordinary technological progress during that period, but the same thing has happened before. Most economic historians reckon there was very little improvement in living standards in Britain in the century after the first Industrial Revolution. And in the early 20th century, as Victorian inventions such as electric lighting came into their own, productivity growth was every bit as slow as it has been in recent decades.

<http://tinyurl.com/lv6rj7b>Acesso em: 18.02.2015. Adaptado.

De acordo com o segundo parágrafo do texto,

Alternativas
Comentários
  • ".. It seems difficult to square this unhappy experience with the extraordinary technological progress during that period, but the same thing has happened before..."

    Tradução:

    Parece difícil medir essa experiência infeliz com esse progresso tecnológico extraordinário durante o período, mas essa mesma situação já aconteceu antes.

    Alt B


ID
3803191
Banca
FATEC
Órgão
FATEC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Technology isn’t working

The digital revolution has yet to fulfil its promise of higher productivity and better jobs

      If there is a technological revolution in progress, rich economies could be forgiven for wishing it would go away. Workers in America, Europe and Japan have been through a difficult few decades. In the 1970s the blistering growth after the second world war vanished in both Europe and America. In the early 1990s Japan joined the slump, entering a prolonged period of economic stagnation. Brief spells of faster growth in intervening years quickly petered out. The rich world is still trying to shake off the effects of the 2008 financial crisis. And now the digital economy, far from pushing up wages across the board in response to higher productivity, is keeping them flat for the mass of workers while extravagantly rewarding the most talented ones.

      It seems difficult to square this unhappy experience with the extraordinary technological progress during that period, but the same thing has happened before. Most economic historians reckon there was very little improvement in living standards in Britain in the century after the first Industrial Revolution. And in the early 20th century, as Victorian inventions such as electric lighting came into their own, productivity growth was every bit as slow as it has been in recent decades.

<http://tinyurl.com/lv6rj7b>Acesso em: 18.02.2015. Adaptado.

Assinale a alternativa que apresenta o uso da voz passiva.

Alternativas

ID
3803200
Banca
FATEC
Órgão
FATEC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Você certamente não percebeu, mas a Lua está se afastando de nós. O satélite da Terra está atualmente 18 vezes mais longe do que quando se formou, há 4,5 bilhões de anos, e vem se afastando de nosso planeta a uma velocidade de 3,78 centímetros por ano.

<http://tinyurl.com/pezmcwj> Acesso em: 19.03.2015. Adaptado.


Admita que a velocidade de afastamento da Lua em relação à Terra sempre foi constante. Nessas condições, é correto concluir que a distância da Lua à Terra, há 4,5 bilhões de anos, era aproximadamente, em quilômetros, igual a

Alternativas
Comentários
  • https://www.youtube.com/watch?v=8xyWiev9-Y0


ID
3803203
Banca
FATEC
Órgão
FATEC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma indústria de alimentos produz um salgadinho à base de milho em formato de um triângulo equilátero com 15 cm de perímetro. Desejando ampliar suas vendas, ela lançou um novo salgadinho com o mesmo formato, mas com área 20% maior do que a original.


Nessas condições, a área do triângulo referente ao formato do novo salgadinho será de

Alternativas

ID
3803215
Banca
FATEC
Órgão
FATEC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Durante a construção de um edifício de 30 andares, uma grua precisa levantar até o topo do edifício um conjunto de blocos cuja massa é 1 000 kg. Observa-se que, quando esses blocos passam pela metade da altura total, a sua velocidade de ascensão é constante.

Considerando que a aceleração gravitacional no local da construção é 10 m/s², é correto afirmar que a ordem de grandeza da força resultante aplicada pela grua sobre o conjunto dos blocos quando esse passa pelo 18° andar é, em newtons,

Alternativas

ID
3803224
Banca
FATEC
Órgão
FATEC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O trabalho análogo à escravidão não se restringe apenas à situação em que o trabalhador não tenha se candidatado espontaneamente ao emprego, mas também quando ele é ludibriado com falsas promessas de ganho e quando é coagido a trabalhar.

No Brasil, nos últimos anos, podemos afirmar corretamente que esse tipo de trabalho incide, em maior escala, na exploração de

Alternativas

ID
3803227
Banca
FATEC
Órgão
FATEC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

O Grupo de Trabalho em Previsão Climática Sazonal, vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação do governo brasileiro, previu para 2015 chuvas acima da média para o Sul do país e abaixo da média para o Norte e o Nordeste. Esse quadro climático possivelmente é decorrente da continuidade do fenômeno El Niño.

Esse fenômeno ocorre principalmente em função de alterações anormais nas águas superficiais e subsuperficiais do

Alternativas
Comentários
  • Oceano Pacífico Tropical, quando em processo de aquecimento.


ID
3803230
Banca
FATEC
Órgão
FATEC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

A existência de movimentos que lutam pela reforma agrária no Brasil é um indicador de que essa questão ainda não foi resolvida. Várias leis, decretos, programas e institutos foram lançados com o intuito de realizar a reforma agrária, como o Estatuto da Terra, de 1964; o primeiro Plano Nacional de Reforma Agrária, de 1966; e a criação do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), em 1970.

Além disso, a Constituição de 1988 instrumentalizou o Estado com recursos legais que permitem a realização da reforma agrária.


De acordo com essa Constituição, a desapropriação de terras para fins de reforma agrária deve

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA- LETRA C

    -O que é a reforma agraria na teoria? Distribuição/reorganização igualitária de terras que não desempenham o papel social

    -O que é o papel social? produção de alimento. 


ID
3803233
Banca
FATEC
Órgão
FATEC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Em dezembro de 2014, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o presidente de Cuba, Raúl Castro, surpreenderam o mundo com o anúncio da retomada do diálogo, 53 anos após o rompimento das relações diplomáticas entre os dois países.

Dentre as expectativas geradas, está o fim do embargo econômico, comercial e financeiro imposto a Cuba pelos Estados Unidos desde 1962.


Esse embargo foi estabelecido pelos Estados Unidos, pois

Alternativas

ID
3803236
Banca
FATEC
Órgão
FATEC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O conflito que vem ocorrendo na Ucrânia explicita a disputa geopolítica entre a Rússia e a Europa Ocidental, que é apoiada pelos Estados Unidos. Um dos pontos cruciais do conflito é a posse da Crimeia, onde está instalado o estratégico porto de Sebastopol.

Sobre esse conflito, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3803239
Banca
FATEC
Órgão
FATEC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

A célula dos organismos eucariontes é muito complexa e, no seu interior, ocorrem diversos processos para que sejam produzidas as proteínas necessárias ao metabolismo. A atividade de uma célula eucarionte é, de uma forma simplificada, análoga à atividade de produção de carros em uma fábrica automobilística.

Na fábrica, há um projeto com as instruções sobre um determinado carro que será produzido. Com base nesse projeto, há uma linha de produção que monta o carro, utilizando, para isso, diversas partes menores. Uma vez montado, o carro é armazenado em um pátio, ou estoque, até ser enviado ao local de venda. Finalmente, o transporte dos carros até esse local ocorre, usualmente, em caminhões-cegonha, os quais podem transportar diversos carros de uma só vez para um mesmo destino.


No processo de produção de proteínas em uma célula eucarionte, as estruturas análogas ao projeto, à linha de produção, ao estoque e aos caminhões-cegonha de uma fábrica são, respectivamente,

Alternativas

ID
3803248
Banca
FATEC
Órgão
FATEC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Toda cadeia alimentar depende da presença, em sua base, de populações de organismos que consigam utilizar alguma fonte externa de energia e de matéria inorgânica para produzir sua própria matéria orgânica. Esses organismos são denominados produtores.

As populações de produtores são a fonte de alimento das populações de consumidores primários, as quais são consumidas pelas de consumidores secundários, e assim por diante, dando sequência à cadeia alimentar.


Ao longo dessa sequência de populações que compõe uma mesma cadeia alimentar, a quantidade total de energia tende a

Alternativas

ID
3803251
Banca
FATEC
Órgão
FATEC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Todos os anos, no mundo todo, centenas de bebês nascem com sérias doenças genéticas de herança mitocondrial. Esse tipo de doença é transmitido exclusivamente pela linhagem materna, pois no momento da fecundação as mitocôndrias do espermatozoide são descartadas, de modo que todas as mitocôndrias que estarão presentes no zigoto formado são oriundas do óvulo. Caso uma mulher apresente qualquer alteração genética mitocondrial, todos os seus filhos e filhas irão herdar essa característica, pois as mitocôndrias do óvulo são geneticamente idênticas àquelas presentes nas células da mãe.

Nos heredogramas a seguir, os quadrados representam homens, os círculos representam mulheres e os quadrados e os círculos em cor preta representam indivíduos doentes.

Assinale, entre os heredogramas apresentados, o único que poderia corresponder à transmissão de uma doença genética mitocondrial como a descrita no texto.

Alternativas

ID
3803254
Banca
FATEC
Órgão
FATEC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nova geração

Ivan Angelo


      O rapaz chegou para a entrevista. O executivo de vendas on-line da grande empresa levantou-se para apertar sua mão (...) e aproveitou para dar uma geral no rapaz.

      Arrumado, mas nada formal, de sapato novo, jeans, camisa de manga comprida enrolada até a metade do antebraço. O detalhe que o incomodou um pouco foi um brinquinho prateado de argola mínima na orelha esquerda. “Nisso dá-se um jeito depois, se valer a pena”, pensou o executivo.

      Ele sabia que não estava fácil atrair novos talentos e reter os melhores. Empresas aparelhavam-se para o crescimento projetado do país, contratavam jovens promissores, mesmo os muito jovens, como era o caso do rapaz à sua frente, 21 anos. (...)

      Havia mais de duas horas que o rapaz estava em avaliação na empresa. Passara pela entrevista inicial com o chefe do setor, resolvera os probleminhas técnicos de internet e programação visual que lhe apresentaram, com rapidez e certa superioridade irônica, lera os princípios, valores e perfil da empresa (...). Alguns itens, como “comprometimento”, foram apresentados como pré-requisitos. Afinal o encaminharam para o diretor da área de e-comerce, vendas pela internet. O executivo tinha em mãos a avaliação do candidato: excelente.

      Descreveu o trabalho de que a empresa necessitava: desenvolvimento de um site interativo no qual o cliente internauta pudesse fazer simulações de medidas, cores, ajustes, acessórios, preços, formas de pagamento e programação de entrega de cerca de 200 produtos. Durante sua fala, o rapaz mexeu as pernas, levantou um pé, depois o outro, incomodado. O executivo perguntou se ele se sentia apto.

      — Dá para fazer — respondeu o rapaz, movendo a perna, como se buscasse alívio. 

      — Posso te ajudar em alguma coisa?

      — Vou te falar a verdade. Eu comprei este sapato para vir aqui e ele está me apertando e incomodando. Eu só uso tênis.

      O executivo sorriu e pensou: “Esses meninos...”.

      — Quem falou para eu vir fazer esta entrevista, e vir de sapato, foi minha namorada. Porque eu não vinha. Ela falou para eu comprar sapato, e o sapato está me apertando aqui, me atrapalhando.

      Nos últimos anos, o executivo vinha percebendo que os desafios pessoais para a novíssima geração eram diferentes, e que havia limites para o que eles estavam dispostos a ceder antes de se comprometer com um trabalho formal.

      — Não tem problema. Pode vir de tênis. O emprego é seu. 

      — Não, obrigado. Eu não quero emprego.

      O executivo parou estupefato. O menino continuou:

      — Todo mundo foi muito gentil, mas não vai dar. Esta camisa é do meu pai, eu tenho tatuagem, trabalho ouvindo música.

      — Então por que se candidatou, se não queria trabalhar?

      — Desculpe, eu não falei que não queria trabalhar.

      Novo espanto do executivo. Sentia nas falas dele e do rapaz uma dissintonia curiosa. Como ficou calado, esperando, o rapaz prosseguiu:

      — É muito arrumado aqui. E eu não quero ficar ouvindo falar de identidade corporativa, marco regulatório, desenvolvimento organizacional, demanda de mercado, sinergia, estratégia, parâmetros, metas, foco, valores... Desculpe, eu não sabia que era assim. Achava que era só fazer o trabalho direito e ver funcionar legal.

      O executivo ficou olhando a figura, contando até dez, olhos fixados naquele brinco. O garoto queria ter a liberdade dele, a camiseta colorida dele, o tênis furado dele, ouvir a música dele nos fones de ouvido, talvez trabalhar de madrugada e dormir de manhã. Não queria aquele mundo em que ele mesmo estava metido havia vinte anos. Conferiu de novo as qualificações do rapaz, aquele “excelente”. Ousou:

      — Trabalhar em casa você aceita?

      — Aceito.

      Queria o trabalho, não o emprego. Acertaram os detalhes. Assim caminha a humanidade.

<http://tinyurl.com/n66pnvs>Acesso em: 15.03.2015. Adaptado.

Assinale a alternativa que traz uma afirmação correta sobre o texto.

Alternativas

ID
3803257
Banca
FATEC
Órgão
FATEC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nova geração

Ivan Angelo


      O rapaz chegou para a entrevista. O executivo de vendas on-line da grande empresa levantou-se para apertar sua mão (...) e aproveitou para dar uma geral no rapaz.

      Arrumado, mas nada formal, de sapato novo, jeans, camisa de manga comprida enrolada até a metade do antebraço. O detalhe que o incomodou um pouco foi um brinquinho prateado de argola mínima na orelha esquerda. “Nisso dá-se um jeito depois, se valer a pena”, pensou o executivo.

      Ele sabia que não estava fácil atrair novos talentos e reter os melhores. Empresas aparelhavam-se para o crescimento projetado do país, contratavam jovens promissores, mesmo os muito jovens, como era o caso do rapaz à sua frente, 21 anos. (...)

      Havia mais de duas horas que o rapaz estava em avaliação na empresa. Passara pela entrevista inicial com o chefe do setor, resolvera os probleminhas técnicos de internet e programação visual que lhe apresentaram, com rapidez e certa superioridade irônica, lera os princípios, valores e perfil da empresa (...). Alguns itens, como “comprometimento”, foram apresentados como pré-requisitos. Afinal o encaminharam para o diretor da área de e-comerce, vendas pela internet. O executivo tinha em mãos a avaliação do candidato: excelente.

      Descreveu o trabalho de que a empresa necessitava: desenvolvimento de um site interativo no qual o cliente internauta pudesse fazer simulações de medidas, cores, ajustes, acessórios, preços, formas de pagamento e programação de entrega de cerca de 200 produtos. Durante sua fala, o rapaz mexeu as pernas, levantou um pé, depois o outro, incomodado. O executivo perguntou se ele se sentia apto.

      — Dá para fazer — respondeu o rapaz, movendo a perna, como se buscasse alívio. 

      — Posso te ajudar em alguma coisa?

      — Vou te falar a verdade. Eu comprei este sapato para vir aqui e ele está me apertando e incomodando. Eu só uso tênis.

      O executivo sorriu e pensou: “Esses meninos...”.

      — Quem falou para eu vir fazer esta entrevista, e vir de sapato, foi minha namorada. Porque eu não vinha. Ela falou para eu comprar sapato, e o sapato está me apertando aqui, me atrapalhando.

      Nos últimos anos, o executivo vinha percebendo que os desafios pessoais para a novíssima geração eram diferentes, e que havia limites para o que eles estavam dispostos a ceder antes de se comprometer com um trabalho formal.

      — Não tem problema. Pode vir de tênis. O emprego é seu. 

      — Não, obrigado. Eu não quero emprego.

      O executivo parou estupefato. O menino continuou:

      — Todo mundo foi muito gentil, mas não vai dar. Esta camisa é do meu pai, eu tenho tatuagem, trabalho ouvindo música.

      — Então por que se candidatou, se não queria trabalhar?

      — Desculpe, eu não falei que não queria trabalhar.

      Novo espanto do executivo. Sentia nas falas dele e do rapaz uma dissintonia curiosa. Como ficou calado, esperando, o rapaz prosseguiu:

      — É muito arrumado aqui. E eu não quero ficar ouvindo falar de identidade corporativa, marco regulatório, desenvolvimento organizacional, demanda de mercado, sinergia, estratégia, parâmetros, metas, foco, valores... Desculpe, eu não sabia que era assim. Achava que era só fazer o trabalho direito e ver funcionar legal.

      O executivo ficou olhando a figura, contando até dez, olhos fixados naquele brinco. O garoto queria ter a liberdade dele, a camiseta colorida dele, o tênis furado dele, ouvir a música dele nos fones de ouvido, talvez trabalhar de madrugada e dormir de manhã. Não queria aquele mundo em que ele mesmo estava metido havia vinte anos. Conferiu de novo as qualificações do rapaz, aquele “excelente”. Ousou:

      — Trabalhar em casa você aceita?

      — Aceito.

      Queria o trabalho, não o emprego. Acertaram os detalhes. Assim caminha a humanidade.

<http://tinyurl.com/n66pnvs>Acesso em: 15.03.2015. Adaptado.

Considerando o texto, podemos afirmar que o candidato, no primeiro momento, recusou o emprego naquela empresa porque

Alternativas

ID
3803260
Banca
FATEC
Órgão
FATEC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nova geração

Ivan Angelo


      O rapaz chegou para a entrevista. O executivo de vendas on-line da grande empresa levantou-se para apertar sua mão (...) e aproveitou para dar uma geral no rapaz.

      Arrumado, mas nada formal, de sapato novo, jeans, camisa de manga comprida enrolada até a metade do antebraço. O detalhe que o incomodou um pouco foi um brinquinho prateado de argola mínima na orelha esquerda. “Nisso dá-se um jeito depois, se valer a pena”, pensou o executivo.

      Ele sabia que não estava fácil atrair novos talentos e reter os melhores. Empresas aparelhavam-se para o crescimento projetado do país, contratavam jovens promissores, mesmo os muito jovens, como era o caso do rapaz à sua frente, 21 anos. (...)

      Havia mais de duas horas que o rapaz estava em avaliação na empresa. Passara pela entrevista inicial com o chefe do setor, resolvera os probleminhas técnicos de internet e programação visual que lhe apresentaram, com rapidez e certa superioridade irônica, lera os princípios, valores e perfil da empresa (...). Alguns itens, como “comprometimento”, foram apresentados como pré-requisitos. Afinal o encaminharam para o diretor da área de e-comerce, vendas pela internet. O executivo tinha em mãos a avaliação do candidato: excelente.

      Descreveu o trabalho de que a empresa necessitava: desenvolvimento de um site interativo no qual o cliente internauta pudesse fazer simulações de medidas, cores, ajustes, acessórios, preços, formas de pagamento e programação de entrega de cerca de 200 produtos. Durante sua fala, o rapaz mexeu as pernas, levantou um pé, depois o outro, incomodado. O executivo perguntou se ele se sentia apto.

      — Dá para fazer — respondeu o rapaz, movendo a perna, como se buscasse alívio. 

      — Posso te ajudar em alguma coisa?

      — Vou te falar a verdade. Eu comprei este sapato para vir aqui e ele está me apertando e incomodando. Eu só uso tênis.

      O executivo sorriu e pensou: “Esses meninos...”.

      — Quem falou para eu vir fazer esta entrevista, e vir de sapato, foi minha namorada. Porque eu não vinha. Ela falou para eu comprar sapato, e o sapato está me apertando aqui, me atrapalhando.

      Nos últimos anos, o executivo vinha percebendo que os desafios pessoais para a novíssima geração eram diferentes, e que havia limites para o que eles estavam dispostos a ceder antes de se comprometer com um trabalho formal.

      — Não tem problema. Pode vir de tênis. O emprego é seu. 

      — Não, obrigado. Eu não quero emprego.

      O executivo parou estupefato. O menino continuou:

      — Todo mundo foi muito gentil, mas não vai dar. Esta camisa é do meu pai, eu tenho tatuagem, trabalho ouvindo música.

      — Então por que se candidatou, se não queria trabalhar?

      — Desculpe, eu não falei que não queria trabalhar.

      Novo espanto do executivo. Sentia nas falas dele e do rapaz uma dissintonia curiosa. Como ficou calado, esperando, o rapaz prosseguiu:

      — É muito arrumado aqui. E eu não quero ficar ouvindo falar de identidade corporativa, marco regulatório, desenvolvimento organizacional, demanda de mercado, sinergia, estratégia, parâmetros, metas, foco, valores... Desculpe, eu não sabia que era assim. Achava que era só fazer o trabalho direito e ver funcionar legal.

      O executivo ficou olhando a figura, contando até dez, olhos fixados naquele brinco. O garoto queria ter a liberdade dele, a camiseta colorida dele, o tênis furado dele, ouvir a música dele nos fones de ouvido, talvez trabalhar de madrugada e dormir de manhã. Não queria aquele mundo em que ele mesmo estava metido havia vinte anos. Conferiu de novo as qualificações do rapaz, aquele “excelente”. Ousou:

      — Trabalhar em casa você aceita?

      — Aceito.

      Queria o trabalho, não o emprego. Acertaram os detalhes. Assim caminha a humanidade.

<http://tinyurl.com/n66pnvs>Acesso em: 15.03.2015. Adaptado.

Segundo o texto, a empresa estava recrutando um funcionário para desenvolver

Alternativas

ID
3803263
Banca
FATEC
Órgão
FATEC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nova geração

Ivan Angelo


      O rapaz chegou para a entrevista. O executivo de vendas on-line da grande empresa levantou-se para apertar sua mão (...) e aproveitou para dar uma geral no rapaz.

      Arrumado, mas nada formal, de sapato novo, jeans, camisa de manga comprida enrolada até a metade do antebraço. O detalhe que o incomodou um pouco foi um brinquinho prateado de argola mínima na orelha esquerda. “Nisso dá-se um jeito depois, se valer a pena”, pensou o executivo.

      Ele sabia que não estava fácil atrair novos talentos e reter os melhores. Empresas aparelhavam-se para o crescimento projetado do país, contratavam jovens promissores, mesmo os muito jovens, como era o caso do rapaz à sua frente, 21 anos. (...)

      Havia mais de duas horas que o rapaz estava em avaliação na empresa. Passara pela entrevista inicial com o chefe do setor, resolvera os probleminhas técnicos de internet e programação visual que lhe apresentaram, com rapidez e certa superioridade irônica, lera os princípios, valores e perfil da empresa (...). Alguns itens, como “comprometimento”, foram apresentados como pré-requisitos. Afinal o encaminharam para o diretor da área de e-comerce, vendas pela internet. O executivo tinha em mãos a avaliação do candidato: excelente.

      Descreveu o trabalho de que a empresa necessitava: desenvolvimento de um site interativo no qual o cliente internauta pudesse fazer simulações de medidas, cores, ajustes, acessórios, preços, formas de pagamento e programação de entrega de cerca de 200 produtos. Durante sua fala, o rapaz mexeu as pernas, levantou um pé, depois o outro, incomodado. O executivo perguntou se ele se sentia apto.

      — Dá para fazer — respondeu o rapaz, movendo a perna, como se buscasse alívio. 

      — Posso te ajudar em alguma coisa?

      — Vou te falar a verdade. Eu comprei este sapato para vir aqui e ele está me apertando e incomodando. Eu só uso tênis.

      O executivo sorriu e pensou: “Esses meninos...”.

      — Quem falou para eu vir fazer esta entrevista, e vir de sapato, foi minha namorada. Porque eu não vinha. Ela falou para eu comprar sapato, e o sapato está me apertando aqui, me atrapalhando.

      Nos últimos anos, o executivo vinha percebendo que os desafios pessoais para a novíssima geração eram diferentes, e que havia limites para o que eles estavam dispostos a ceder antes de se comprometer com um trabalho formal.

      — Não tem problema. Pode vir de tênis. O emprego é seu. 

      — Não, obrigado. Eu não quero emprego.

      O executivo parou estupefato. O menino continuou:

      — Todo mundo foi muito gentil, mas não vai dar. Esta camisa é do meu pai, eu tenho tatuagem, trabalho ouvindo música.

      — Então por que se candidatou, se não queria trabalhar?

      — Desculpe, eu não falei que não queria trabalhar.

      Novo espanto do executivo. Sentia nas falas dele e do rapaz uma dissintonia curiosa. Como ficou calado, esperando, o rapaz prosseguiu:

      — É muito arrumado aqui. E eu não quero ficar ouvindo falar de identidade corporativa, marco regulatório, desenvolvimento organizacional, demanda de mercado, sinergia, estratégia, parâmetros, metas, foco, valores... Desculpe, eu não sabia que era assim. Achava que era só fazer o trabalho direito e ver funcionar legal.

      O executivo ficou olhando a figura, contando até dez, olhos fixados naquele brinco. O garoto queria ter a liberdade dele, a camiseta colorida dele, o tênis furado dele, ouvir a música dele nos fones de ouvido, talvez trabalhar de madrugada e dormir de manhã. Não queria aquele mundo em que ele mesmo estava metido havia vinte anos. Conferiu de novo as qualificações do rapaz, aquele “excelente”. Ousou:

      — Trabalhar em casa você aceita?

      — Aceito.

      Queria o trabalho, não o emprego. Acertaram os detalhes. Assim caminha a humanidade.

<http://tinyurl.com/n66pnvs>Acesso em: 15.03.2015. Adaptado.

“E eu não quero ficar ouvindo falar de identidade corporativa, marco regulatório, desenvolvimento organizacional, demanda de mercado, sinergia, estratégia, parâmetros, metas, foco, valores...”


A organização sintática, na construção desse período, foi possível porque as vírgulas empregadas separam

Alternativas

ID
3803266
Banca
FATEC
Órgão
FATEC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O fragmento a seguir pertence à obra “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis.


E vejam agora com que destreza; com que arte faço eu a maior transição deste livro. Vejam: o meu delírio começou em presença de Virgília; Virgília foi o meu grão pecado da juventude; não há juventude sem meninice; meninice supõe nascimento; e eis aqui como chegamos nós, sem esforço, ao dia 20 de outubro de 1805, em que nasci. Viram? Nenhuma juntura aparente, nada que divirta a atenção pausada do leitor: nada. De modo que o livro fica assim com todas as vantagens do método, sem a rigidez do método.

<http://tinyurl.com/lnpaee9>Acesso em: 09.04.2015. Adaptado.


Sobre esse escritor é correto afirmar que se trata de um autor

Alternativas