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Prova FCC - 2012 - SEE-MG - Professor de Educação Básica - História


ID
1406608
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Os animais e a linguagem dos homens

Essa mania que tem o homem de distribuir pela escala zoológica medidas de valor e índices de comportamento que, na escala humana, sim, é que podem ser aferidos com justeza!

Por que chamamos de zebra a uma pessoa estúpida, que não tem as qualidades da zebra? Esta sabe muito bem defender-se dos perigos pela vista, pelo olfato e pela velocidade, sem esquecer a graça mimética de suas listas, úteis para a dissimulação entre folhas. Se ela não é dócil às ordens do treinador, se não aprende o que este quer ensinar-lhe, tem suas razões. É um ensino que não lhe convém e que a humilha em sua espontaneidade. Repele a escravidão, que torna lamentáveis os mais belos e inteligentes animais de circo, tão supe- riores a seus donos.

Gosto muito de La Fontaine*, não nego; a graça de seus versos vende as fábulas, que são entretanto uma injúria revoltante à natureza dos animais, acusados de todos os defeitos humanos. O moralista procura corrigir falhas características de nossa espécie, atribuindo-as a bichos que, não sabendo ler, escrever ou falar as línguas literárias, não têm como defender-se, repelindo falsas imputações. O peru, o burro, a toupeira, a cobra, o ouriço e toda a multidão de seres supostamente irracionais, mas acusados de todos os vícios da razão humana, teriam muito que retrucar, se lhes fosse concedida a palavra num sistema verdadeiramente representativo, ainda por ser inventado.

Sem aprofundar a matéria, inclino-me a crer que o nosso conhecimento dos animais é bem menos preciso do que o conhecimento que eles têm de nós. Não é à toa que nos temem e procuram sempre manter distância ou mesmo botar sebo nas canelas (ou asas ou barbatanas ou ...) quando o bicho-homem se aproxima. Muitas vezes nosso desejo de comunicação e até de repartir carinho lhes cheira muito mal. A memória milenar adverte-lhes que com gente não se brinca. Homens e mulheres que sentem piedade pelos animais, e até amor, constituem uma santa minoria, e eles salvarão a Terra. Mas será que os outros, a volumosa maioria, os caçadores, os torturadores, os mercadores de vidas, vão deixar?

* La Fontaine - fabulista francês do século XVII.

(Carlos Drummond de Andrade. Moça deitada na grama. Rio de Janeiro: Record, 1987, pp. 139-141, crônica transcrita com adaptações)

Identifica-se corretamente no texto

Alternativas
Comentários
  • C

    inclinação do autor em defesa dos animais, aos quais certo hábito humano tende a atribuir defeitos do próprio homem.


ID
1406611
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Os animais e a linguagem dos homens

Essa mania que tem o homem de distribuir pela escala zoológica medidas de valor e índices de comportamento que, na escala humana, sim, é que podem ser aferidos com justeza!

Por que chamamos de zebra a uma pessoa estúpida, que não tem as qualidades da zebra? Esta sabe muito bem defender-se dos perigos pela vista, pelo olfato e pela velocidade, sem esquecer a graça mimética de suas listas, úteis para a dissimulação entre folhas. Se ela não é dócil às ordens do treinador, se não aprende o que este quer ensinar-lhe, tem suas razões. É um ensino que não lhe convém e que a humilha em sua espontaneidade. Repele a escravidão, que torna lamentáveis os mais belos e inteligentes animais de circo, tão supe- riores a seus donos.

Gosto muito de La Fontaine*, não nego; a graça de seus versos vende as fábulas, que são entretanto uma injúria revoltante à natureza dos animais, acusados de todos os defeitos humanos. O moralista procura corrigir falhas características de nossa espécie, atribuindo-as a bichos que, não sabendo ler, escrever ou falar as línguas literárias, não têm como defender-se, repelindo falsas imputações. O peru, o burro, a toupeira, a cobra, o ouriço e toda a multidão de seres supostamente irracionais, mas acusados de todos os vícios da razão humana, teriam muito que retrucar, se lhes fosse concedida a palavra num sistema verdadeiramente representativo, ainda por ser inventado.

Sem aprofundar a matéria, inclino-me a crer que o nosso conhecimento dos animais é bem menos preciso do que o conhecimento que eles têm de nós. Não é à toa que nos temem e procuram sempre manter distância ou mesmo botar sebo nas canelas (ou asas ou barbatanas ou ...) quando o bicho-homem se aproxima. Muitas vezes nosso desejo de comunicação e até de repartir carinho lhes cheira muito mal. A memória milenar adverte-lhes que com gente não se brinca. Homens e mulheres que sentem piedade pelos animais, e até amor, constituem uma santa minoria, e eles salvarão a Terra. Mas será que os outros, a volumosa maioria, os caçadores, os torturadores, os mercadores de vidas, vão deixar?

* La Fontaine - fabulista francês do século XVII.

(Carlos Drummond de Andrade. Moça deitada na grama. Rio de Janeiro: Record, 1987, pp. 139-141, crônica transcrita com adaptações)

Se ela não é dócil às ordens do treinador, se não aprende o que este quer ensinar-lhe, tem suas razões. É um ensino que não lhe convém e que a humilha em sua espontaneidade. Repele a escravidão, que torna lamentáveis os mais belos e inteligentes animais de circo, tão superiores a seus donos.(2 o parágrafo)

É correto perceber o segmento transcrito acima como

Alternativas
Comentários
  • C

    raciocínio dedutivo, com base em articuladores que estabelecem relações entre hipóteses, explicações e conclusão coerente.


ID
1406614
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Os animais e a linguagem dos homens

Essa mania que tem o homem de distribuir pela escala zoológica medidas de valor e índices de comportamento que, na escala humana, sim, é que podem ser aferidos com justeza!

Por que chamamos de zebra a uma pessoa estúpida, que não tem as qualidades da zebra? Esta sabe muito bem defender-se dos perigos pela vista, pelo olfato e pela velocidade, sem esquecer a graça mimética de suas listas, úteis para a dissimulação entre folhas. Se ela não é dócil às ordens do treinador, se não aprende o que este quer ensinar-lhe, tem suas razões. É um ensino que não lhe convém e que a humilha em sua espontaneidade. Repele a escravidão, que torna lamentáveis os mais belos e inteligentes animais de circo, tão supe- riores a seus donos.

Gosto muito de La Fontaine*, não nego; a graça de seus versos vende as fábulas, que são entretanto uma injúria revoltante à natureza dos animais, acusados de todos os defeitos humanos. O moralista procura corrigir falhas características de nossa espécie, atribuindo-as a bichos que, não sabendo ler, escrever ou falar as línguas literárias, não têm como defender-se, repelindo falsas imputações. O peru, o burro, a toupeira, a cobra, o ouriço e toda a multidão de seres supostamente irracionais, mas acusados de todos os vícios da razão humana, teriam muito que retrucar, se lhes fosse concedida a palavra num sistema verdadeiramente representativo, ainda por ser inventado.

Sem aprofundar a matéria, inclino-me a crer que o nosso conhecimento dos animais é bem menos preciso do que o conhecimento que eles têm de nós. Não é à toa que nos temem e procuram sempre manter distância ou mesmo botar sebo nas canelas (ou asas ou barbatanas ou ...) quando o bicho-homem se aproxima. Muitas vezes nosso desejo de comunicação e até de repartir carinho lhes cheira muito mal. A memória milenar adverte-lhes que com gente não se brinca. Homens e mulheres que sentem piedade pelos animais, e até amor, constituem uma santa minoria, e eles salvarão a Terra. Mas será que os outros, a volumosa maioria, os caçadores, os torturadores, os mercadores de vidas, vão deixar?

* La Fontaine - fabulista francês do século XVII.

(Carlos Drummond de Andrade. Moça deitada na grama. Rio de Janeiro: Record, 1987, pp. 139-141, crônica transcrita com adaptações)

...e toda a multidão de seres supostamente irracionais, mas acusados de todos os vícios da razão humana... (3o parágrafo)

A afirmativa acima aponta para

Alternativas
Comentários
  • B

    ironia do autor, decorrente da aproximação das expressões seres supostamente irracionais e os vícios da razão humana, realçada pelo emprego de conjunção adversativa


ID
1406617
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Os animais e a linguagem dos homens

Essa mania que tem o homem de distribuir pela escala zoológica medidas de valor e índices de comportamento que, na escala humana, sim, é que podem ser aferidos com justeza!

Por que chamamos de zebra a uma pessoa estúpida, que não tem as qualidades da zebra? Esta sabe muito bem defender-se dos perigos pela vista, pelo olfato e pela velocidade, sem esquecer a graça mimética de suas listas, úteis para a dissimulação entre folhas. Se ela não é dócil às ordens do treinador, se não aprende o que este quer ensinar-lhe, tem suas razões. É um ensino que não lhe convém e que a humilha em sua espontaneidade. Repele a escravidão, que torna lamentáveis os mais belos e inteligentes animais de circo, tão supe- riores a seus donos.

Gosto muito de La Fontaine*, não nego; a graça de seus versos vende as fábulas, que são entretanto uma injúria revoltante à natureza dos animais, acusados de todos os defeitos humanos. O moralista procura corrigir falhas características de nossa espécie, atribuindo-as a bichos que, não sabendo ler, escrever ou falar as línguas literárias, não têm como defender-se, repelindo falsas imputações. O peru, o burro, a toupeira, a cobra, o ouriço e toda a multidão de seres supostamente irracionais, mas acusados de todos os vícios da razão humana, teriam muito que retrucar, se lhes fosse concedida a palavra num sistema verdadeiramente representativo, ainda por ser inventado.

Sem aprofundar a matéria, inclino-me a crer que o nosso conhecimento dos animais é bem menos preciso do que o conhecimento que eles têm de nós. Não é à toa que nos temem e procuram sempre manter distância ou mesmo botar sebo nas canelas (ou asas ou barbatanas ou ...) quando o bicho-homem se aproxima. Muitas vezes nosso desejo de comunicação e até de repartir carinho lhes cheira muito mal. A memória milenar adverte-lhes que com gente não se brinca. Homens e mulheres que sentem piedade pelos animais, e até amor, constituem uma santa minoria, e eles salvarão a Terra. Mas será que os outros, a volumosa maioria, os caçadores, os torturadores, os mercadores de vidas, vão deixar?

* La Fontaine - fabulista francês do século XVII.

(Carlos Drummond de Andrade. Moça deitada na grama. Rio de Janeiro: Record, 1987, pp. 139-141, crônica transcrita com adaptações)

Muitas vezes nosso desejo de comunicação e até de repartir carinho lhes cheira muito mal. A memória milenar adverte-lhes que com gente não se brinca.(último parágrafo)

O trecho acima está expresso com outras palavras, mantendo-se a lógica e, em linhas gerais, o sentido original, em:

Alternativas
Comentários
  • A

    Os animais receiam até mesmo nossas demonstrações de afeto porque sabem, por instinto, que não devem confiar nas pessoas.


ID
1406620
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Os animais e a linguagem dos homens

Essa mania que tem o homem de distribuir pela escala zoológica medidas de valor e índices de comportamento que, na escala humana, sim, é que podem ser aferidos com justeza!

Por que chamamos de zebra a uma pessoa estúpida, que não tem as qualidades da zebra? Esta sabe muito bem defender-se dos perigos pela vista, pelo olfato e pela velocidade, sem esquecer a graça mimética de suas listas, úteis para a dissimulação entre folhas. Se ela não é dócil às ordens do treinador, se não aprende o que este quer ensinar-lhe, tem suas razões. É um ensino que não lhe convém e que a humilha em sua espontaneidade. Repele a escravidão, que torna lamentáveis os mais belos e inteligentes animais de circo, tão supe- riores a seus donos.

Gosto muito de La Fontaine*, não nego; a graça de seus versos vende as fábulas, que são entretanto uma injúria revoltante à natureza dos animais, acusados de todos os defeitos humanos. O moralista procura corrigir falhas características de nossa espécie, atribuindo-as a bichos que, não sabendo ler, escrever ou falar as línguas literárias, não têm como defender-se, repelindo falsas imputações. O peru, o burro, a toupeira, a cobra, o ouriço e toda a multidão de seres supostamente irracionais, mas acusados de todos os vícios da razão humana, teriam muito que retrucar, se lhes fosse concedida a palavra num sistema verdadeiramente representativo, ainda por ser inventado.

Sem aprofundar a matéria, inclino-me a crer que o nosso conhecimento dos animais é bem menos preciso do que o conhecimento que eles têm de nós. Não é à toa que nos temem e procuram sempre manter distância ou mesmo botar sebo nas canelas (ou asas ou barbatanas ou ...) quando o bicho-homem se aproxima. Muitas vezes nosso desejo de comunicação e até de repartir carinho lhes cheira muito mal. A memória milenar adverte-lhes que com gente não se brinca. Homens e mulheres que sentem piedade pelos animais, e até amor, constituem uma santa minoria, e eles salvarão a Terra. Mas será que os outros, a volumosa maioria, os caçadores, os torturadores, os mercadores de vidas, vão deixar?

* La Fontaine - fabulista francês do século XVII.

(Carlos Drummond de Andrade. Moça deitada na grama. Rio de Janeiro: Record, 1987, pp. 139-141, crônica transcrita com adaptações)

...e procuram sempre manter distância ou mesmo botar sebo nas canelas (ou asas ou barbatanas ou...) quando o bicho-homem se aproxima. (último parágrafo)

No segmento grifado, o autor

Alternativas
Comentários
  • D

    usa em relação aos animais uma expressão coloquial geralmente associada ao comportamento humano, com efeito humorístico


ID
1406623
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Os animais e a linguagem dos homens

Essa mania que tem o homem de distribuir pela escala zoológica medidas de valor e índices de comportamento que, na escala humana, sim, é que podem ser aferidos com justeza!

Por que chamamos de zebra a uma pessoa estúpida, que não tem as qualidades da zebra? Esta sabe muito bem defender-se dos perigos pela vista, pelo olfato e pela velocidade, sem esquecer a graça mimética de suas listas, úteis para a dissimulação entre folhas. Se ela não é dócil às ordens do treinador, se não aprende o que este quer ensinar-lhe, tem suas razões. É um ensino que não lhe convém e que a humilha em sua espontaneidade. Repele a escravidão, que torna lamentáveis os mais belos e inteligentes animais de circo, tão supe- riores a seus donos.

Gosto muito de La Fontaine*, não nego; a graça de seus versos vende as fábulas, que são entretanto uma injúria revoltante à natureza dos animais, acusados de todos os defeitos humanos. O moralista procura corrigir falhas características de nossa espécie, atribuindo-as a bichos que, não sabendo ler, escrever ou falar as línguas literárias, não têm como defender-se, repelindo falsas imputações. O peru, o burro, a toupeira, a cobra, o ouriço e toda a multidão de seres supostamente irracionais, mas acusados de todos os vícios da razão humana, teriam muito que retrucar, se lhes fosse concedida a palavra num sistema verdadeiramente representativo, ainda por ser inventado.

Sem aprofundar a matéria, inclino-me a crer que o nosso conhecimento dos animais é bem menos preciso do que o conhecimento que eles têm de nós. Não é à toa que nos temem e procuram sempre manter distância ou mesmo botar sebo nas canelas (ou asas ou barbatanas ou ...) quando o bicho-homem se aproxima. Muitas vezes nosso desejo de comunicação e até de repartir carinho lhes cheira muito mal. A memória milenar adverte-lhes que com gente não se brinca. Homens e mulheres que sentem piedade pelos animais, e até amor, constituem uma santa minoria, e eles salvarão a Terra. Mas será que os outros, a volumosa maioria, os caçadores, os torturadores, os mercadores de vidas, vão deixar?

* La Fontaine - fabulista francês do século XVII.

(Carlos Drummond de Andrade. Moça deitada na grama. Rio de Janeiro: Record, 1987, pp. 139-141, crônica transcrita com adaptações)

Considere o que está sendo afirmado com base em cada um dos segmentos abaixo. Está correto o que consta em:

Alternativas
Comentários
  •  A alternativa (A) é a correta, pois o pronome demonstrativo
    “Esta” retoma o último de dois elementos expressos anteriormente (“pessoa
    estúpida” e “zebra”). Assim, evitou-se repetir o substantivo “zebra”
    desnecessariamente, dando continuidade a texto.
    A alternativa (B) está errada, pois não há ambiguidade no fragmento.
    Entendemos que é a graça dos versos de La Fontaine que vende as fábulas.
    Veja que o pronome possessivo “seus” só pode remeter a “La Fontaine”:
    “Gosto muito de La Fontaine, não nego; a graça de seus versos vende as
    fábulas.”
    A alternativa (C) está errada, pois o pronome relativo “que” retoma o
    substantivo plural “bichos”. Veja:
    “...bichos que (...) não têm como defender-se, repelindo falsas imputações.”
    A alternativa (D) está errada, pois o pronome “lhes” retoma a expressão
    “O peru, o burro, a toupeira, a cobra, o ouriço e toda a multidão de seres
    supostamente irracionais”. Além disso, tal pronome não pode ser substituído
    por “os”, por cumprir a função sintática de objeto indireto. Veja:
    (...se lhes fosse concedida a palavra...)
    OI + loc verbal trans indireta + sujeito
    (...se a palavra fosse concedida a eles...)
    sujeito + loc verbal trans indireta + OI
    Gabarito: A

    FONTE: ESTRATÉGIA CONCURSOS


ID
1406626
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder às questões de números 7 a 10, considere o Texto I e também os textos seguintes.

Texto I

Os animais e a linguagem dos homens

Essa mania que tem o homem de distribuir pela escala zoológica medidas de valor e índices de comportamento que, na escala humana, sim, é que podem ser aferidos com justeza!

Por que chamamos de zebra a uma pessoa estúpida, que não tem as qualidades da zebra? Esta sabe muito bem defender-se dos perigos pela vista, pelo olfato e pela velocidade, sem esquecer a graça mimética de suas listas, úteis para a dissimulação entre folhas. Se ela não é dócil às ordens do treinador, se não aprende o que este quer ensinar-lhe, tem suas razões. É um ensino que não lhe convém e que a humilha em sua espontaneidade. Repele a escravidão, que torna lamentáveis os mais belos e inteligentes animais de circo, tão supe- riores a seus donos.

Gosto muito de La Fontaine*, não nego; a graça de seus versos vende as fábulas, que são entretanto uma injúria revoltante à natureza dos animais, acusados de todos os defeitos humanos. O moralista procura corrigir falhas características de nossa espécie, atribuindo-as a bichos que, não sabendo ler, escrever ou falar as línguas literárias, não têm como defender-se, repelindo falsas imputações. O peru, o burro, a toupeira, a cobra, o ouriço e toda a multidão de seres supostamente irracionais, mas acusados de todos os vícios da razão humana, teriam muito que retrucar, se lhes fosse concedida a palavra num sistema verdadeiramente representativo, ainda por ser inventado.

Sem aprofundar a matéria, inclino-me a crer que o nosso conhecimento dos animais é bem menos preciso do que o conhecimento que eles têm de nós. Não é à toa que nos temem e procuram sempre manter distância ou mesmo botar sebo nas canelas (ou asas ou barbatanas ou ...) quando o bicho-homem se aproxima. Muitas vezes nosso desejo de comunicação e até de repartir carinho lhes cheira muito mal. A memória milenar adverte-lhes que com gente não se brinca. Homens e mulheres que sentem piedade pelos animais, e até amor, constituem uma santa minoria, e eles salvarão a Terra. Mas será que os outros, a volumosa maioria, os caçadores, os torturadores, os mercadores de vidas, vão deixar?

* La Fontaine - fabulista francês do século XVII.

(Carlos Drummond de Andrade. Moça deitada na grama. Rio de Janeiro: Record, 1987, pp. 139-141, crônica transcrita com adaptações)

Texto II

FÁBULA -Foi entre os antigos uma espécie de forma quase sempre em verso. A partir do romantismo a prosa começou a ser sua forma mais comum. A fábula, de um modo geral, apre senta duas características:

a) Ter por assunto a vida dos animais.

b) Ter por finalidade uma lição de moral.

(Hênio Tavares. Teoria Literária. Belo Horizonte: Bernardo Álvares, 1969, p. 132)

- Seis pessoas foram presas hoje, durante uma operação da Polícia Federal para desarticular uma quadrilha que vende animais silvestres e exóticos, sem autorização, pela internet. A ação, batizada de Arapongas, feita em conjunto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), foi deflagrada nos Estados do Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Ceará e Paraíba.

Os animais eram vendidos por meio de um site para diversos estados do país e do exterior. Os investigados recebiam encomendas de todo tipo de animais, como répteis, anfíbios, mamíferos e pássaros -algumas espécies até mesmo em extinção. Esses animais seriam obtidos por meio ilícito, como criadouros irregulares e captura na natureza. Além das prisões, foram cumpridos 25 mandados de busca e apreensão. Os investigados responderão pelos crimes de tráfico internacional de fauna, tráfico de animais silvestres nativos, estelionato, sonegação fiscal, falsidade ideológica e biopirataria.

(http: www.estadao.com.br/notícias/geral. Acesso 14/08/2011)

Texto III

Presos 6 em operação contra venda de animais na web

- Seis pessoas foram presas hoje, durante uma operação da Polícia Federal para desarticular uma quadrilha que vende animais silvestres e exóticos, sem autorização, pela internet. A ação, batizada de Arapongas, feita em conjunto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), foi deflagrada nos Estados do Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Ceará e Paraíba.

Os animais eram vendidos por meio de um site para diversos estados do país e do exterior. Os investigados recebiam encomendas de todo tipo de animais, como répteis, anfíbios, mamíferos e pássaros -algumas espécies até mesmo em extinção. Esses animais seriam obtidos por meio ilícito, como criadouros irregulares e captura na natureza. Além das prisões, foram cumpridos 25 mandados de busca e apreensão.

Os investigados responderão pelos crimes de tráfico internacional de fauna, tráfico de animais silvestres nativos, estelionato, sonegação fiscal, falsidade ideológica e biopirataria.

(http: www.estadao.com.br/notícias/geral. Acesso 14/08/2011)


Considerando-se os três textos, a afirmativa correta é:

Alternativas
Comentários
  • D

    Texto I é marcadamente opinativo, com defesa de ponto de vista pessoal, enquanto o Texto III é somente informativo, ou seja, apresenta fatos


ID
1406629
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder às questões de números 7 a 10, considere o Texto I e também os textos seguintes.

Texto I

Os animais e a linguagem dos homens

Essa mania que tem o homem de distribuir pela escala zoológica medidas de valor e índices de comportamento que, na escala humana, sim, é que podem ser aferidos com justeza!

Por que chamamos de zebra a uma pessoa estúpida, que não tem as qualidades da zebra? Esta sabe muito bem defender-se dos perigos pela vista, pelo olfato e pela velocidade, sem esquecer a graça mimética de suas listas, úteis para a dissimulação entre folhas. Se ela não é dócil às ordens do treinador, se não aprende o que este quer ensinar-lhe, tem suas razões. É um ensino que não lhe convém e que a humilha em sua espontaneidade. Repele a escravidão, que torna lamentáveis os mais belos e inteligentes animais de circo, tão supe- riores a seus donos.

Gosto muito de La Fontaine*, não nego; a graça de seus versos vende as fábulas, que são entretanto uma injúria revoltante à natureza dos animais, acusados de todos os defeitos humanos. O moralista procura corrigir falhas características de nossa espécie, atribuindo-as a bichos que, não sabendo ler, escrever ou falar as línguas literárias, não têm como defender-se, repelindo falsas imputações. O peru, o burro, a toupeira, a cobra, o ouriço e toda a multidão de seres supostamente irracionais, mas acusados de todos os vícios da razão humana, teriam muito que retrucar, se lhes fosse concedida a palavra num sistema verdadeiramente representativo, ainda por ser inventado.

Sem aprofundar a matéria, inclino-me a crer que o nosso conhecimento dos animais é bem menos preciso do que o conhecimento que eles têm de nós. Não é à toa que nos temem e procuram sempre manter distância ou mesmo botar sebo nas canelas (ou asas ou barbatanas ou ...) quando o bicho-homem se aproxima. Muitas vezes nosso desejo de comunicação e até de repartir carinho lhes cheira muito mal. A memória milenar adverte-lhes que com gente não se brinca. Homens e mulheres que sentem piedade pelos animais, e até amor, constituem uma santa minoria, e eles salvarão a Terra. Mas será que os outros, a volumosa maioria, os caçadores, os torturadores, os mercadores de vidas, vão deixar?

* La Fontaine - fabulista francês do século XVII.

(Carlos Drummond de Andrade. Moça deitada na grama. Rio de Janeiro: Record, 1987, pp. 139-141, crônica transcrita com adaptações)

Texto II

FÁBULA -Foi entre os antigos uma espécie de forma quase sempre em verso. A partir do romantismo a prosa começou a ser sua forma mais comum. A fábula, de um modo geral, apre senta duas características:

a) Ter por assunto a vida dos animais.

b) Ter por finalidade uma lição de moral.

(Hênio Tavares. Teoria Literária. Belo Horizonte: Bernardo Álvares, 1969, p. 132)

- Seis pessoas foram presas hoje, durante uma operação da Polícia Federal para desarticular uma quadrilha que vende animais silvestres e exóticos, sem autorização, pela internet. A ação, batizada de Arapongas, feita em conjunto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), foi deflagrada nos Estados do Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Ceará e Paraíba.

Os animais eram vendidos por meio de um site para diversos estados do país e do exterior. Os investigados recebiam encomendas de todo tipo de animais, como répteis, anfíbios, mamíferos e pássaros -algumas espécies até mesmo em extinção. Esses animais seriam obtidos por meio ilícito, como criadouros irregulares e captura na natureza. Além das prisões, foram cumpridos 25 mandados de busca e apreensão. Os investigados responderão pelos crimes de tráfico internacional de fauna, tráfico de animais silvestres nativos, estelionato, sonegação fiscal, falsidade ideológica e biopirataria.

(http: www.estadao.com.br/notícias/geral. Acesso 14/08/2011)

Texto III

Presos 6 em operação contra venda de animais na web

- Seis pessoas foram presas hoje, durante uma operação da Polícia Federal para desarticular uma quadrilha que vende animais silvestres e exóticos, sem autorização, pela internet. A ação, batizada de Arapongas, feita em conjunto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), foi deflagrada nos Estados do Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Ceará e Paraíba.

Os animais eram vendidos por meio de um site para diversos estados do país e do exterior. Os investigados recebiam encomendas de todo tipo de animais, como répteis, anfíbios, mamíferos e pássaros -algumas espécies até mesmo em extinção. Esses animais seriam obtidos por meio ilícito, como criadouros irregulares e captura na natureza. Além das prisões, foram cumpridos 25 mandados de busca e apreensão.

Os investigados responderão pelos crimes de tráfico internacional de fauna, tráfico de animais silvestres nativos, estelionato, sonegação fiscal, falsidade ideológica e biopirataria.

(http: www.estadao.com.br/notícias/geral. Acesso 14/08/2011)


Considerando-se o teor do Texto III, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A

    A informação apresentada pode ser entendida como fato que justifica plenamente a dúvida expressa pela interrogação final constante do Texto I.


ID
1406632
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder às questões de números 7 a 10, considere o Texto I e também os textos seguintes.

Texto I

Os animais e a linguagem dos homens

Essa mania que tem o homem de distribuir pela escala zoológica medidas de valor e índices de comportamento que, na escala humana, sim, é que podem ser aferidos com justeza!

Por que chamamos de zebra a uma pessoa estúpida, que não tem as qualidades da zebra? Esta sabe muito bem defender-se dos perigos pela vista, pelo olfato e pela velocidade, sem esquecer a graça mimética de suas listas, úteis para a dissimulação entre folhas. Se ela não é dócil às ordens do treinador, se não aprende o que este quer ensinar-lhe, tem suas razões. É um ensino que não lhe convém e que a humilha em sua espontaneidade. Repele a escravidão, que torna lamentáveis os mais belos e inteligentes animais de circo, tão supe- riores a seus donos.

Gosto muito de La Fontaine*, não nego; a graça de seus versos vende as fábulas, que são entretanto uma injúria revoltante à natureza dos animais, acusados de todos os defeitos humanos. O moralista procura corrigir falhas características de nossa espécie, atribuindo-as a bichos que, não sabendo ler, escrever ou falar as línguas literárias, não têm como defender-se, repelindo falsas imputações. O peru, o burro, a toupeira, a cobra, o ouriço e toda a multidão de seres supostamente irracionais, mas acusados de todos os vícios da razão humana, teriam muito que retrucar, se lhes fosse concedida a palavra num sistema verdadeiramente representativo, ainda por ser inventado.

Sem aprofundar a matéria, inclino-me a crer que o nosso conhecimento dos animais é bem menos preciso do que o conhecimento que eles têm de nós. Não é à toa que nos temem e procuram sempre manter distância ou mesmo botar sebo nas canelas (ou asas ou barbatanas ou ...) quando o bicho-homem se aproxima. Muitas vezes nosso desejo de comunicação e até de repartir carinho lhes cheira muito mal. A memória milenar adverte-lhes que com gente não se brinca. Homens e mulheres que sentem piedade pelos animais, e até amor, constituem uma santa minoria, e eles salvarão a Terra. Mas será que os outros, a volumosa maioria, os caçadores, os torturadores, os mercadores de vidas, vão deixar?

* La Fontaine - fabulista francês do século XVII.

(Carlos Drummond de Andrade. Moça deitada na grama. Rio de Janeiro: Record, 1987, pp. 139-141, crônica transcrita com adaptações)

Texto II

FÁBULA -Foi entre os antigos uma espécie de forma quase sempre em verso. A partir do romantismo a prosa começou a ser sua forma mais comum. A fábula, de um modo geral, apre senta duas características:

a) Ter por assunto a vida dos animais.

b) Ter por finalidade uma lição de moral.

(Hênio Tavares. Teoria Literária. Belo Horizonte: Bernardo Álvares, 1969, p. 132)

- Seis pessoas foram presas hoje, durante uma operação da Polícia Federal para desarticular uma quadrilha que vende animais silvestres e exóticos, sem autorização, pela internet. A ação, batizada de Arapongas, feita em conjunto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), foi deflagrada nos Estados do Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Ceará e Paraíba.

Os animais eram vendidos por meio de um site para diversos estados do país e do exterior. Os investigados recebiam encomendas de todo tipo de animais, como répteis, anfíbios, mamíferos e pássaros -algumas espécies até mesmo em extinção. Esses animais seriam obtidos por meio ilícito, como criadouros irregulares e captura na natureza. Além das prisões, foram cumpridos 25 mandados de busca e apreensão. Os investigados responderão pelos crimes de tráfico internacional de fauna, tráfico de animais silvestres nativos, estelionato, sonegação fiscal, falsidade ideológica e biopirataria.

(http: www.estadao.com.br/notícias/geral. Acesso 14/08/2011)

Texto III

Presos 6 em operação contra venda de animais na web

- Seis pessoas foram presas hoje, durante uma operação da Polícia Federal para desarticular uma quadrilha que vende animais silvestres e exóticos, sem autorização, pela internet. A ação, batizada de Arapongas, feita em conjunto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), foi deflagrada nos Estados do Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Ceará e Paraíba.

Os animais eram vendidos por meio de um site para diversos estados do país e do exterior. Os investigados recebiam encomendas de todo tipo de animais, como répteis, anfíbios, mamíferos e pássaros -algumas espécies até mesmo em extinção. Esses animais seriam obtidos por meio ilícito, como criadouros irregulares e captura na natureza. Além das prisões, foram cumpridos 25 mandados de busca e apreensão.

Os investigados responderão pelos crimes de tráfico internacional de fauna, tráfico de animais silvestres nativos, estelionato, sonegação fiscal, falsidade ideológica e biopirataria.

(http: www.estadao.com.br/notícias/geral. Acesso 14/08/2011)


É correto afirmar que os Textos I e III

Alternativas
Comentários
  • Os textos se aproximam visto que ambos tem como assunto "os animais", no entanto tratam de um mesmo assunto de maneira diversa, letra B.


ID
1406635
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder às questões de números 7 a 10, considere o Texto I e também os textos seguintes.

Texto I

Os animais e a linguagem dos homens

Essa mania que tem o homem de distribuir pela escala zoológica medidas de valor e índices de comportamento que, na escala humana, sim, é que podem ser aferidos com justeza!

Por que chamamos de zebra a uma pessoa estúpida, que não tem as qualidades da zebra? Esta sabe muito bem defender-se dos perigos pela vista, pelo olfato e pela velocidade, sem esquecer a graça mimética de suas listas, úteis para a dissimulação entre folhas. Se ela não é dócil às ordens do treinador, se não aprende o que este quer ensinar-lhe, tem suas razões. É um ensino que não lhe convém e que a humilha em sua espontaneidade. Repele a escravidão, que torna lamentáveis os mais belos e inteligentes animais de circo, tão supe- riores a seus donos.

Gosto muito de La Fontaine*, não nego; a graça de seus versos vende as fábulas, que são entretanto uma injúria revoltante à natureza dos animais, acusados de todos os defeitos humanos. O moralista procura corrigir falhas características de nossa espécie, atribuindo-as a bichos que, não sabendo ler, escrever ou falar as línguas literárias, não têm como defender-se, repelindo falsas imputações. O peru, o burro, a toupeira, a cobra, o ouriço e toda a multidão de seres supostamente irracionais, mas acusados de todos os vícios da razão humana, teriam muito que retrucar, se lhes fosse concedida a palavra num sistema verdadeiramente representativo, ainda por ser inventado.

Sem aprofundar a matéria, inclino-me a crer que o nosso conhecimento dos animais é bem menos preciso do que o conhecimento que eles têm de nós. Não é à toa que nos temem e procuram sempre manter distância ou mesmo botar sebo nas canelas (ou asas ou barbatanas ou ...) quando o bicho-homem se aproxima. Muitas vezes nosso desejo de comunicação e até de repartir carinho lhes cheira muito mal. A memória milenar adverte-lhes que com gente não se brinca. Homens e mulheres que sentem piedade pelos animais, e até amor, constituem uma santa minoria, e eles salvarão a Terra. Mas será que os outros, a volumosa maioria, os caçadores, os torturadores, os mercadores de vidas, vão deixar?

* La Fontaine - fabulista francês do século XVII.

(Carlos Drummond de Andrade. Moça deitada na grama. Rio de Janeiro: Record, 1987, pp. 139-141, crônica transcrita com adaptações)

Texto II

FÁBULA -Foi entre os antigos uma espécie de forma quase sempre em verso. A partir do romantismo a prosa começou a ser sua forma mais comum. A fábula, de um modo geral, apre senta duas características:

a) Ter por assunto a vida dos animais.

b) Ter por finalidade uma lição de moral.

(Hênio Tavares. Teoria Literária. Belo Horizonte: Bernardo Álvares, 1969, p. 132)

- Seis pessoas foram presas hoje, durante uma operação da Polícia Federal para desarticular uma quadrilha que vende animais silvestres e exóticos, sem autorização, pela internet. A ação, batizada de Arapongas, feita em conjunto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), foi deflagrada nos Estados do Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Ceará e Paraíba.

Os animais eram vendidos por meio de um site para diversos estados do país e do exterior. Os investigados recebiam encomendas de todo tipo de animais, como répteis, anfíbios, mamíferos e pássaros -algumas espécies até mesmo em extinção. Esses animais seriam obtidos por meio ilícito, como criadouros irregulares e captura na natureza. Além das prisões, foram cumpridos 25 mandados de busca e apreensão. Os investigados responderão pelos crimes de tráfico internacional de fauna, tráfico de animais silvestres nativos, estelionato, sonegação fiscal, falsidade ideológica e biopirataria.

(http: www.estadao.com.br/notícias/geral. Acesso 14/08/2011)

Texto III

Presos 6 em operação contra venda de animais na web

- Seis pessoas foram presas hoje, durante uma operação da Polícia Federal para desarticular uma quadrilha que vende animais silvestres e exóticos, sem autorização, pela internet. A ação, batizada de Arapongas, feita em conjunto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), foi deflagrada nos Estados do Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Ceará e Paraíba.

Os animais eram vendidos por meio de um site para diversos estados do país e do exterior. Os investigados recebiam encomendas de todo tipo de animais, como répteis, anfíbios, mamíferos e pássaros -algumas espécies até mesmo em extinção. Esses animais seriam obtidos por meio ilícito, como criadouros irregulares e captura na natureza. Além das prisões, foram cumpridos 25 mandados de busca e apreensão.

Os investigados responderão pelos crimes de tráfico internacional de fauna, tráfico de animais silvestres nativos, estelionato, sonegação fiscal, falsidade ideológica e biopirataria.

(http: www.estadao.com.br/notícias/geral. Acesso 14/08/2011)


Esses animais seriam obtidos por meio ilícito, como criadouros irregulares e captura na natureza. (TextoIII)


É correto depreender da afirmativa acima, especialmente em relação ao emprego da forma verbal,

Alternativas
Comentários
  • Seriam: Futuro do pretérito do indicativo.

    Único do modo indicativo que dá a ideia de hipótese

  • MODO INDICATIVO -> atitude realista;

    MODO SUBJUNTIVO-> atitude hipotética;

    MODO IMPERATIVO-> ordem.

    Exemplo: Pedro, saia daqui agora. -> MODO IMPERATIVO

    Exemplo: Pedro quebrou a cadeira. -> MODO INDICATIVO

    Exemplo: Pedro talvez soubesse a resposta do teste. -> MODO SUBJUNTIVO

  • C hipótese provável, a considerar-se a ausência de dados conclusivos até aquele momento.


ID
1406644
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Diego tem em mãos um mapa de Minas Gerais na escala de 1:5 000 000. Com a ajuda de uma régua, mediu a distância no mapa entre as cidades de Belo Horizonte e Sete Lagoas. A distância encontrada, de 1,3 cm, representa, na realidade

Alternativas
Comentários
  • 5000000 é igual a 50 KM

    1,3 EQUIVALE A 50+15 = 65 KM

  • fórmula: Escala = medida do desenho / medida da realidade.

    lembre que o resultado estara em cm e a resposta esta em km, então basta cortar 5 zeros do resultado.
  • Padrão escala numérica em mapa: 1:X ( ambos em cm)

    Mapa     Real

    cm        cm

    1 -------- 5 000 000

    1,3 ------- x

    x= 1,3 x 5.000.000 cm = 1,3 x 50km = 65km.

    De cm para Km = são 6 casas do zero. Logo, os 5 000.000 são 50Km (porque são 1.000.000 cm = 10 Km * 5 = 50km)


ID
1406650
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O sorriso misterioso de Mona Lisa, popularizado em pôsteres, cartões, camisetas a partir do quadro de 77 cm por 53 cm, pintado pelo renascentista Leonardo da Vinci no século XVI, tornou-se um ícone da cultura ocidental e completou 500 anos, ainda cercado de especulações sobre a dama. O quadro está exposto no Museu do Louvre, em Paris. Está correto afirmar que para emoldurar essa tela são necessários

Alternativas
Comentários
  • Está pedindo somente o perímetro! Então temos 77+77+53+53 = 260 cm ou 2,6 m de madeira.

  • P=l+l+c+c=260cm para metro 2,6


ID
1406653
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma caixa, existem 10 bolas numeradas de 1 a 10. Uma bola é retirada ao acaso. Qual é a probabilidade de a bola retirada apresentar um número maior que 4 e primo?

Alternativas
Comentários
  • Números maior que 4 e primo: (5,7). Assim temos 2/10 que simplicando dá 1/5.


ID
1406656
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Sabe-se que a lei que fornece a temperatura T, em grau Celsius, de ebulição da água de acordo com a altitude h, em metros, é T =100 -0,0034h. Dessa forma, a altitude em que a temperatura de ebulição da água é 72,8 °C é de

Alternativas
Comentários
  • Vamos lá:

    T = 100 - 0,0034h.

    72,8 = 100 - 0,0034h

    72,8-100 = - 0,0034h

    Trocando os lados para facilitar a operação:

    - 0,0034h = -27,2 (-1)

    0,0034h = 27,2

    h = 27,2 / 0,0034

     8000 m 

  • Nas divisões de números decimais, você tem a opção de multiplicar ambos os lados por potências de 10 para eliminar a virgula.


ID
1406659
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma bala de canhão é lançada a partir do solo, descrevendo um arco de parábola com altura h (em metros) expressa em função do tempo t (em segundos) decorrido após o lançamento, pela lei: h(t) =40t -5t2 . Nessas condições, está correto afirmar que o tempo decorrido desde o lançamento até ela tocar novamente o solo é, em segundos, igual a

Alternativas
Comentários
  • 40t - 5t² = t(5t-40) = 0

    5t-40 = 0
    t= 40/5

    t=8.
  • Resolve por Bhaskara
    ax² + bx +c = 0
    x = -b +/- √delta / 2.a

    -5t² + 40t = 0; delta = b² -4.a.c; delta = 1600
    √1600 = 40

    x = -b +/- √delta / 2.a; x = -40 +/- √1600 / 2.a

    x1 =  (-40 + 40) / (-10); x1 = 0
    x2 = (-40 -40) / (-10);  x2 = -80/(-10); x2 = 8

    Então: t1 = 0 segundos; t2 = 8 segundos.
    Entre 0 e 8 segundos dá 8s.
    R.: 8 segundos


ID
1406665
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Dona Quitéria oferece chá da tarde em sua lanchonete. Ela serve:

- cinco variedades de chás;
- três sabores de pãezinhos;
- quatro qualidades de geleias;

Os clientes podem optar por um tipo de chá, um sabor de pão e uma geleia. Mariana toma lanche todos os dias no estabelecimento de Dona Quitéria. O número de vezes que Mariana pode tomar lanche sem repetir sua opção é

Alternativas
Comentários
  • É só fazer uma multiplicação. 5*3*4 = 60

  • bacana

     

  • Tire o M.M.C de 5/3/4 = 60

     

  • princípio fundamental da contagem! Basta multiplicar as possibilidades.

  • dá de ver na cabeça o que acontece.

  • PFC

    5X3X4= 60#


ID
1514074
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O toque dos sinos em Minas Gerais é um bem imaterial preservado pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), por ser forma tradicional de comunicação presente em várias cidades mineiras. Dados como esse, próximos à realidade do aluno,

Alternativas
Comentários
  • B

    conferem sentido ao conhecimento histórico e auxiliam na compreensão da realidade local.


ID
1514077
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Em Lagoa Santa - município da região metropolitana de Belo Horizonte - foram localizados inúmeros achados arqueológicos, entre eles o fóssil conhecido por Luzia, um dos mais antigos da América. Esse achado contribuiu para a formulação de novas teorias sobre a ocupação do atual território brasileiro. Conteúdos como esse, em sala de aula, permitem

Alternativas
Comentários
  • C

    romper com a visão eurocêntrica que marcou o ensino da História durante décadas e, assim, facilitar para o aluno a construção da ideia de diversidade que caracteriza a sociedade brasileira.


ID
1514080
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O uso de evidências históricas em sala de aula deve ser

Alternativas
Comentários
  • B

    adotado para aproximar os alunos dos métodos de produção do conhecimento histórico, estimulando a reflexão sobre esse processo.


ID
1514083
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia o texto abaixo.

No Rio de Janeiro do século XIX, a concentração de negros estendia-se desde o mal-afamado Valongo até a “cidade nova sobre o mangue”. Heitor dos Prazeres, um dos frutos mais ilustres daquela região, a ela se referiu como “pequena África”. Tal expressão foi tomada pela historiografia para identificar exatamente a unidade social e cultural afrobrasileira que se percebe nesses distritos e em muitos outros redutos semelhantes Brasil afora.

(Adaptado de: Eduardo Silva. Dom Obá II D'África, o príncipe do povo. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. p. 81)

A análise desse texto permite afirmar que o estudo da África, dos africanos e de seus descendentes no Brasil

Alternativas
Comentários
  • Letra D.

    O estudo da cultura africana e indígena nos possibilita uma nova visão a respeito da história do Brasil. Pois os protagonistas foram os africanos e indígenas e não os europeus!!!

    SEDUC 2018!!!! EM NOME DE JESUS!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Concordo colega . letra D


ID
1514086
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Nas dinâmicas atuais de ensino e aprendizagem, os processos avaliativos têm ganhado grande importância nos últimos anos, com transformações substantivas. Para implantar de forma adequada um processo avaliativo, o professor deve

Alternativas
Comentários
  • C

    prever instrumentos de caráter investigativo e formativo, para elaborar um diagnóstico dos alunos e estabelecer estratégias para recuperar os conhecimentos não apreendidos.


ID
1514089
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia o texto abaixo.

A Escola dos Annales, inaugurada por Marc Bloch e Lucien Febvre, centrou-se na produção da história-problema para fornecer respostas às demandas surgidas no tempo presente. Esse grupo de historiadores insurgiu-se contra a história política, centrada em ações individuais e o poder bélico como motor da história.

(Circe Maria Fernandes Bittencourt. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004. p. 145)

A história-problema caracteriza-se por

Alternativas
Comentários
  • A historia problema se realiza justamente pela contraposição a historia positivista. na dimensão historiográfica as problematizações do próprio acontecimento passou a viabilizar aos historiadores, a partir dos annales, a dimensão do fato historico como uma "ação" a ser construida se contrapondo a ideia de fato veridico (dado), as verdades historicas foram interrogadas e a relação sujeito/objeto abandonou o campo do objetivismo do seculo XIX, atribuindo a noção de subjetividade como aspecto fundamental na compreensão da historia.  

  • A

    buscar a compreensão das relações entre presente e passado, conferindo maior sentido ao conhecimento histórico, ao analisar as questões contemporâneas considerando diferentes momentos históricos.


ID
1514092
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Desde que a História consolidou-se como uma área do conhecimento específica, no século XIX, a concepção de tempo se alterou inúmeras vezes. Hoje, os historiadores compreendem o tempo histórico como

Alternativas
Comentários
  • D

    construção social, organizada e sistematizada pelas diferentes sociedades e responsável por ordenar aspectos como os ritmos de trabalho e lazer.


ID
1514095
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A partir do final dos anos 1970 a historiografia brasileira passou por intensa renovação, sob a influência de vários estudos, como os realizados pela chamada história social inglesa. Essa produção brasileira caracterizou-se

Alternativas
Comentários
  • B

    pelo estudo de variados grupos sociais, com foco nos chamados excluídos da história, tendo por objetivo favorecer, no tempo presente, a construção da cidadania.


ID
1514098
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Ao término do ensino básico, espera-se que o estudo da História tenha contribuído para o aluno dominar inúmeras habilidades e competências, entre elas

Alternativas
Comentários
  • D

    a percepção da História como resultado da ação humana ao longo do tempo, marcada pela pluralidade de sujeitos e de múltiplas memórias


ID
1514101
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia o trecho da letra da música a seguir.

(...) Quem me dera ao menos uma vez
Fazer com que o mundo saiba que seu nome
Está em tudo e mesmo assim
Ninguém lhe diz ao menos, obrigado.

Quem me dera ao menos uma vez
Como a mais bela tribo
Dos mais belos índios
Não ser atacado por ser inocente. (...)

(Renato Russo. Índios. 1986. Disponível em: www.letras. terra.com.br/legiao-urbana/92/. Acesso em: 10.08.2011)

Ao utilizar a letra da música Índios, de Renato Russo, para motivar o estudo dos povos indígenas na época das Grandes Navegações, o professor deve

Alternativas
Comentários
  • C. Pois, não se deve misturar as datas. Nas grande navegações, havia inúmeros "desentendimentos" entre os índios. O que é contrário aos dias quase atuais (época da música).

  • Anacronismo:

    1.erro de cronologia que ger. Consiste em atribuir a uma época ou a um personagem ideias e sentimentos que são de outra época, ou em representar, nas obras de arte, costumes e objetos de uma época a que não pertencem.

    2 atitude ou fato que não está de acordo com sua época.

    Sendo assim devemos evitar usar uma musica que coloca os índios como inocentes e puros nos dias atuais, sem mostrar a verdade da época.

    Como por exemplo: que os idios expulsavam grupos mais fracos de seu território; que determinado grupo se uniu com os portugueses com o intuito de vencer esses confrontos e adquirir produtos diferentes, essa troca ficou conhecida como "escambo"; e outros detalhes que nos informam que não é de toda verdade o que se encontra na musica.

    Nos orientando a evitar o anacronismo nesta questão.Explicando cada fase do índio no país, sem misturar as épocas para não confundindo o aluno e esclarecer os fatos históricos.

  • Anacronismo é basicamente enxergar e interpretar o passado com a realidade e baseado no entendimento dos dias atuais. Logo, ao observar e analisar os povos indígenas daquelas épocas, devemos compreendê-los segundo o contexto de sua data a fim de obter a compreensão correta e mais justa sobre sua história.


ID
1514104
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Leia o texto abaixo.

Tapera de arraial. Ali, na beira do rio Pará, deixaram largado um povoado inteiro: casas, sobradinho, capela; três vendinhas, o chalé e o cemitério; e a rua, sozinha e comprida, que agora nem é mais uma estrada, de tanto que o mato a entupiu. Ao redor, bons pastos, boa gente, terra boa para o arroz. E o lugar já esteve nos mapas, muito antes de a malária chegar. Ela veio de longe, do São Francisco. Um dia, tomou caminho, entrou na boca aberta do Pará, e pegou a subir. Cada ano avançava um punhado de léguas, mais perto, mais perto, pertinho, fazendo medo no povo, porque era sezão da brava - da “tremedeira que não desmontava” - matando muita gente.
- Talvez que até aqui ela não chegue... Deus há de ...
Mas chegou; nem dilatou para vir. E foi um ano de tristezas.

(João Guimarães Rosa. Sagarana. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001. p. 151)

O uso do texto literário de Guimarães Rosa em sala de aula permite

Alternativas
Comentários
  • A

    mapear as diversidades regionais que marcam Minas Gerais, percebendo várias origens, culturas e histórias da população local.


ID
1514107
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Com as Grandes Navegações os europeus conquistaram inúmeros territórios ao redor do mundo, ampliaram suas atividades econômicas e estabeleceram contato com diferentes culturas. Nesse processo de expansão, o contato dos europeus com os povos distantes caracterizou-se pelo

Alternativas
Comentários
  • Gab D

     

  • O português tinha uma visão etnocêntrica, isto é, via a cultura do outro com os olhos da sua própria cultura. Dessa forma, elementos que não estavam presentes na cultura lusitana eram vistos com com estranhamento, diversas vezes, até mesmo como inferior ou equivocado.

  • Com as Grandes Navegações os europeus conquistaram inúmeros territórios ao redor do mundo, ampliaram suas atividades econômicas e estabeleceram contato com diferentes culturas. Nesse processo de expansão, porém, o contato dos europeus com os povos distantes caracterizou-se pelo estranhamento, com o outro sendo visto, com frequência, por meio das crendices e lendas que marcavam o imaginário europeu.

    Assim, percebemos que as Grandes Navegações estabeleceram uma nova percepção da diversidade das culturas humanas e do mundo natural, ainda que geralmente de uma forma pouco construtiva para todos os lados envolvidos.

    Resposta: D


ID
1514110
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Durante as primeiras décadas da colonização portuguesa na América, as iniciativas de explorar economicamente o território se concentraram na formação de grandes propriedades rurais. Para o sucesso desse empreendimento foi importante

Alternativas
Comentários
  • Letra b a resposta, mas tbm está na cara essa resposta.
  • A independência dos EUA: (Arrocho colonial inglês)

    Lei do açúcar - 1764

    Lei do selo - 1765

    Lei do chá - 1767

  • A resposta é B, porém a questão está ,mal formulada.

    o aproveitamento da experiência adquirida nas colônias da África, onde se privilegiou a produção do açúcar, com uso do trabalho cativo.

    Na verdade a experiência portuguesa de plantio de cana de açúcar teve início nas ILHAS ATLÂNTICAS dentre elas as ilhas africanas de CABO VERDE, São Thomé e Príncipe.

    Ao afirmar experiência na ÁFRICA, abre-se a possibilidade de interpretação de que houveram plantations na África continental, tipo Angola dominada pelos portugueses a fim de obtenção de mão de obra escrava e não de plantations.

  • Gabarito (B)

    O cultivo da cana de açúcar se deu por várias razões propicias as condições naturais favoráveis (clima, chuva e solo) e experiência anterior portuguesa no cultivo.

    Bons estudos!


ID
1514113
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia o texto abaixo.

Não era cerimônia muito demorada. A cada escravo, quando chegava a sua vez, dizia o padre: seu nome é Pedro, o seu é João, o seu é Francisco, e assim por diante, dando a cada qual um pedaço de papel com o nome por escrito, e pondo-lhes na língua uma pitada de sal, antes de aspergir com um hissope água benta em toda a multidão. Então, um intérprete negro a eles se dirigia, com essas palavras: “Olhai, sois já filhos de Deus; Estais a caminho de terras espanholas (ou portuguesas), onde ireis aprender as coisas da fé. Esquecei tudo o que se relacione com o lugar de onde vieste, deixai de comer cães, ratos ou cavalos. Agora podeis ir, e sede felizes.

(Charles Boxer. Salvador de Sá e a luta pelo Brasil e Angola. Citado em: Jaime Rodrigues. De costa a costa. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. p.61-2.)

A cena descrita apresenta informações sobre

Alternativas

ID
1514116
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia o texto abaixo.

Partindo do litoral, os colonos foram aos poucos incorporando o território da América portuguesa ao âmbito do Império: mundo sempre em movimento (...); onde os limites geográficos foram, até meados de século XVIII, fluidos e indefinidos; onde os homens inventaram arranjos familiares e relações interpessoais ao sabor de circunstâncias e contingências; onde aldeias e vilarejos se erguiam de um dia para o outro, nada garantindo que durassem mais do que alguns anos (...).

(Laura Mello e Souza. Formas provisórias de existência. In: Laura Mello e Souza (org.). História da vida privada no Brasil. vol. 1. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. p. 42)

A formação do território brasileiro entre os séculos XVI e XVIII foi resultado de um longo processo histórico, marcado

Alternativas
Comentários
  • d)

    pela ocupação lenta das áreas distantes dos principais centros produtores, com produção voltada para o consumo local e pouco integradas aos territórios de além-mar. Como pouco integrada aos territorios de além-mar?

  • Estranha essa questão... A produção não era voltada para o consumo local, mas para a exportação, alvo de interesse dos portugueses?

  • Até houve uma interiorização e a atividade econômica que a "facilitou" foi a pecuária (e o rebanho muar), com mercado consumidor interno mas, no período citado, as características de mercado consumidor eram externos, vide a colheita e exportação da cana-de-açúcar. O processo de interiorização começou com a descoberta de ouro pelos bandeirantes no final do século XVII, mas acentuou-se durante o século XVIII.


ID
1514119
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Durante o período colonial, as câmaras municipais se constituíram em lugares privilegiados da administração e do exercício de poder, consolidando-se como espaços

Alternativas
Comentários
  • Um dos principais órgãos administrativos no Brasil Colônia. Integrada pelos senhores de terras e escravos chamados de ''homens bons'', essas câmeras tinha poder de organizar missões de guerra ou de paz com os índios, fixar sálarios e impostos! 

  • No processo de organização das ações político-administrativas do espaço colonial brasileiro, havia grandes dificuldades para regulamentar e resolver as questões ocorridas nos vários centros urbanos da época. Com isso, a Coroa Portuguesa permitia a organização de órgãos que viessem a responder os problemas locais que estariam fora de seu alcance. Entre estas instituições de natureza administrativa, havia especial destaque para as câmaras municipais.

    As câmaras municipais tinham o poder de decidir diversas questões referentes aos cuidados e medidas dirigidas a uma determinada região. De forma geral, uma câmara municipal tinha a incumbência de controlar as rendas e gastos da administração pública do local, regulamentar as atividades comerciais desenvolvidas nos arredores da cidade, cuidar da preservação e limpeza de todo o patrimônio público e empreender a realização de obras públicas.

    Para se decidir essas questões de suma importância local, a câmara municipal era composta por um grupo de vereadores presidido por um juiz. Esses cargos exercidos no ambiente da câmara eram reservados somente aos grandes proprietários de terra daquela localidade. Aqueles que escolhiam ou exerciam esses cargos eram usualmente chamados de homens bons. Escravos, mulheres, mulatos e, durante algum tempo, nem mesmo os comerciantes poderiam integrar o corpo diretivo de uma câmara.

    Tal medida restritiva pretendia vetar a inserção de figuras políticas descompromissadas com os interesses da metrópole. Apesar disso, durante toda a história do período colonial, foram vários os momentos em que os membros da Câmara Municipal entraram em desacordo com os princípios estipulados pelos representantes do governo lusitano. Dessa forma, o descumprimento de determinações ditadas por Portugal e a corrupção política eram recorrentes no interior das câmaras.

    Apesar do choque de interesses apresentar as contradições desenvolvidas no processo de colonização brasileiro, a exclusão política presente nas câmaras serviram para o atendimento dos interesses da ótica de exploração mercantilista dos portugueses. Dentro deste contexto, essa característica da administração colonial veio a permitir o acúmulo dos capitais responsáveis pelo desenvolvimento do capitalismo europeu.

    https://brasilescola.uol.com.br/historiab/camaras-municipais

  • Para se decidir essas questões de suma importância local, a câmara municipal era composta por um grupo de vereadores presidido por um juiz. Esses cargos exercidos no ambiente da câmara eram reservados somente aos grandes proprietários de terra daquela localidade. Aqueles que escolhiam ou exerciam esses cargos eram usualmente chamados de homens bons. Escravos, mulheres, mulatos e, durante algum tempo, nem mesmo os comerciantes poderiam integrar o corpo diretivo de uma câmara.

    De forma geral, uma câmara municipal tinha a incumbência de controlar as rendas e gastos da administração pública do local, regulamentar as atividades comerciais desenvolvidas nos arredores da cidade, cuidar da preservação e limpeza de todo o patrimônio público e empreender a realização de obras públicas.


ID
1514122
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia o texto abaixo.
O nobre metal (...) provocou um afluxo formidável de gente, não só da metrópole como das capitanias vizinhas. (...) Em 1709, era 30 mil o número das pessoas ocupadas em atividades mineradoras, agrícolas e comerciais, sem falar nos escravos vindos da África e das zonas açucareiras em retração.
Com os olhos voltados para o ouro, (...) pode-se imaginar a fome que assolou essa população.

(Laura de Mello e Souza. Desclassificados do ouro: a pobreza mineira no século XVIII. Rio de Janeiro: Graal, 2004. p. 41-42)

Segundo o texto, está correto afirmar que a sociedade mineradora

Alternativas
Comentários
  • Letra C para os NÃO assinantes

  • Letra C.

    A mineração do ouro e dos diamantes alimentou as finanças de Portugal e enriqueceu os senhores das lavras e os agentes da administração colonial no Brasil. Vastos contingentes de homens pobres e expropriados também foram originados desse mesmo ouro, muitos deles se voltaram para a pequena agricultura, fornecendo alimentos de todo tipo e comercializando com os tropeiros.

    Fonte: Estratégia Concursos

  • a) A sociedade do açúcar era monocultora, diferente do que o item afirma. ITEM INCORRETO.

    b) A atividade mineradora era bem mais dinâmica que a da cana-de-açúcar. Além disso, era muito controlada pela Coroa Portuguesa, que enriqueceu bastante durante o ciclo do ouro. ITEM INCORRETO.

    c) ITEM CORRETO.

    d) A atividade mineradora deu início a uma atividade artística pujante. ITEM INCORRETO.

    Resposta: C

  • ALTERNATIVA ( A )ERRADA, PRODUÇÃO ACUCAREIRA SE CARACTERIZA NO PLANTATION

    ALTERNATIVA (B) VÁRIAS REVOLTAS COLONIAL EXEMPLO ( EMBOABAS, INCONFIDENCIA MINEIRA,FELIPE SANTOS ETC.

    ALTERNATIVA (C) CORRETA

    ALTERNATIVA (D) RELOGIOSIDADE SEMPRE PRESENTE EM TODOS CONTEXTO.

  • a) A sociedade do açúcar era monocultora, diferente do que o item afirma. ITEM INCORRETO.

    b) A atividade mineradora era bem mais dinâmica que a da cana-de-açúcar. Além disso, era muito controlada pela Coroa Portuguesa, que enriqueceu bastante durante o ciclo do ouro. ITEM INCORRETO.

    c) ITEM CORRETO.

    d) A atividade mineradora deu início a uma atividade artística pujante. ITEM INCORRETO.

    Resposta: C


ID
1514125
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia o texto abaixo:

Logo depois do “Grito do Ipiranga”, fazia-se imprescindível investir o novo governante do país com as suas reais atribuições. (...) Se D. Pedro era alçado à condição de cabeça e coração do império, era necessário que todo o corpo político (...) soubesse dessa mudança e se reconhecesse como parte desse mesmo corpo (...). Logo, urgia estabelecer um elo de continuidade entre o soberano e o súdito, a cabeça e os membros, o coração e o corpo, entre o Brasil e a sua gente.

(Iara Lis Carvalho Souza. Pátria coroada. São Paulo: Editora da UNESP, 1999. p. 256)

O texto trata das preocupações que então nortearam o processo de consolidação do Brasil como país independente. O país que surgiu desse processo caracterizava-se pela

Alternativas
Comentários
  • Mesmo após proclamar o movimento de independência a estrutura social não sofreu serias rupturas quanto a questão social; houve a manutenção da ordem escravocrata e fortalecimento de poderes locais caso dos coroneis. 

  • O povo foi totalmente excluído do processo de independência, mantendo se a estrutura econômica e social do País.
  • É válido lembrar das revoltas do periodo regencial ( CABANAGEM, MALÊS, BALAIADA).

     

    GABARITO= C 

    formação de um corpo social marcado pela ausência da cidadania e a exclusão de grande parte da população, em especial negros, dos quais se esperava comportamento passivo e amorfo.


ID
1514128
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Leia o poema a seguir.

Óie italiano... cuidado;
pra me chama de veiaco,
lave a boca marcriado,
bote a sua viola no saco.

Não fosse eu ta no mercado,
Seu dansadô de macaco...
Quem te vale é esse sordado,
seu catinga de sovaco!

(Cornélio Pires. Musa caipira (1910). In: Elias Thomé Saliba. Raízes do riso. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. p. 181)

Este poema, escrito em linguagem coloquial, pode ser utilizado em sala de aula para trabalhar conteúdos relacionados

Alternativas
Comentários
  • B

    à necessidade de maior contingente de trabalhadores no Brasil ao final do século XIX, devido ao aumento das atividades econômicas, ocorrido pela maior demanda de produtos primários no mercado mundial.


ID
1514131
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia o texto abaixo.

Enfermo a 14 de novembro, na segunda-feira o velho Lima voltou ao trabalho, ignorando que no entretempo caíra o regime. Sentou-se, e viu que tinham tirado da parede a velha litografia representando D. Pedro de Alcântara. Como na ocasião passasse um contínuo, perguntou-lhe:

- Por que tiraram da parede o retrato de sua majestade?
O contínuo respondeu, num tom lentamente desdenhoso:
- Ora, cidadão, que fazia ali a figura do Pedro Banana?
- Pedro Banana! - repetiu raivoso o velho Lima.
E sentando-se, pensou com tristeza:
- Não dou três anos para que isto seja uma república!

(Arthur de Azevedo. Vidas Alheias (1901). In: Lilia Moritz Schwarcz. As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. p. 470)

Este texto literário indica

Alternativas
Comentários
  • Breve comentário:

    "A queda da monarquia resultou da ruptura do regime com três importantes setores sociais: a Igreja, o Exército e a aristocracia escravagista. O clero revoltou-se por causa da submissão da Igreja ao Estado, em vigor desde 1824; os militares passaram a defender ideais republicanos; e a aristocracia escravocrata ressentiu-se com os prejuízos decorentes da abolição da escravidão. Os republicanos viram nesse cenário a chance de proclamarem a República, o que foi feito em 15 de Novembro de 1889!"

     


ID
1514134
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A colonização do Brasil tomou o aspecto de uma vasta empresa comercial, destinada a explorar os recursos naturais de um território virgem em proveito do comércio europeu.

(Caio Prado Júnior. Formação do Brasil contemporâneo. São Paulo: Brasiliense, 1979. p. 31)

Uma parte da renda real gerada pela produção da colônia era transferida pelo sistema de colonização para a metrópole e apropriada pela burguesia mercantil.

(Fernando A. Novaes. Portugal e Brasil na crise do antigo Sistema Colonial (1777-1808). São Paulo: HUCITEC, 2009. p. 68)

Um dos mais importantes mecanismos que possibilitava a exploração e a apropriação a que os textos fazem referência era o

Alternativas
Comentários
  • Trata-se da economia colonial, especificamente, do pacto colonial no qual era um conjunto de obrigações entre a metrópole e a colônia , ou seja, a metrópole detinha o monopólio do comércio, navegação, e extração de produtos naturais, enquanto as colônias deveriam fornecer gêneros tropicais e matérias primas e consumir manufaturas da metrópole.

  • Gab.: A

     

     

    Vá e vença!​

  • PORTUGAL = PERMITIA NEGÓCIOS SÓ COM ELE.

    GABARITO= A

  • GABARITO A

    ISSO SE CHAMA PACTO COLONIAL

    ONDE A COLONIA MANDA OS PRODUTOS PARA A METRÓPOLE, A METRÓPOLE VENDE, E O LUCRO FICA QUASE (100%) ADIVINHA ONDE, NA METRÓPOLE.

  • Gabarito (A)

    Pacto Colonial ou exclusivo metropolitano, segundo o qual a colônia só poderia manter relações econômicas com sua Metrópole (país colonizador)

    Bons estudos


ID
1514137
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Analise os itens abaixo:

I. Expressivo aumento da população, não apenas com a expansão do tráfico negreiro, mas também com a vinda de grande número de portugueses.

II. Expansão do trabalho livre e do mercado interno, até então limitado.

III. Surgimento de uma camada intermediária de trabalhadores livres e até pequenos proprietários ou comerciantes, estimulando uma certa mobilidade social.

IV. Acirramento das tensões entre metrópole e colônia, com estímulo a movimentos nativistas e emancipacionistas.

Considerando o processo histórico brasileiro, os itens podem ser associados

Alternativas
Comentários
  • A grande exploração de minerais preciosos no Brasil do século XVIII foi o principal fator da criação de uma nova classe social, em um ambiente onde só se tinha praticamente duas classes sociais, pobres e ricos, a mineração foi a saída para aquele extrativista buscar uma ascensão social dentro daquela sociedade, futuramente também começaria aparecer a figura dos comerciantes que também de certa forma deriva dessa exploração mineradora, surgiria assim em meio aos ricos e pobres a classe média oque para a época era um avanço enorme.

  • RUMO PM PR


ID
1514140
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O processo revolucionário francês, iniciado em 1789, conhecido como Revolução Francesa, ajudou a construir a própria sociedade contemporânea, pois essa Revolução

Alternativas
Comentários
  • Resposta: A

  • incorporou uma dimensão social e popular que a universalizou, tornando-a uma inspiração para todos os que lutavam pela liberdade.

  • faz sentido o gabarito? Não, não faz. Mas tudo bem


ID
1514143
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Logo ao chegar, durante sua breve estada na Bahia, D. João decretou a abertura dos portos do Brasil às nações amigas (28 de janeiro de 1808). Mesmo sabendo-se que naquele momento a expressão “nações amigas” era equivalente à Inglaterra, o ato punha fim a trezentos anos de sistema colonial.

(Boris Fausto. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 2008. p.122)

O texto permite concluir que Dom João, ao decretar a abertura dos portos,

Alternativas
Comentários
  • Abertura dos portos brasileiros às Nações Amigas do Brasil foi o começo da emancipação comercial do Brasil e representou o início do processo de independência, esse processo demoraria um pouco mais, mas não deixa de ser o começo.

  • Ok. Mas a opção, correspondente ao gabarito, está mal formulada. Quando se afirma que "acelerou o processo (...)" subentende-se que o processo pela independência já havia começado. Eu entraria com recurso.

  • sistema colonial.: CONTROLE TOTAL DE PORTUGAL

    ABERTURA DE PORTOS: OUTROS PAÍSES INVADIRAM O BRASIL.

    GABARITO= C.

  • Quando D. João e sua corte desembarcaram em terras brasileiras, em 1808, seu governo tomou medidas que mudaram a posição que o Brasil ocupava frente ao Império Português, entre as quais uma das mais importantes foi a abertura dos portos brasileiros às nações amigas.

    Essa medida foi fundamental para colocar fim ao Pacto Colonial até então existente e, por isso, é considerada o passo inicial para a futura independência do Brasil.

    Resposta: C

  • Quando D. João e sua corte desembarcaram em terras brasileiras, em 1808, seu governo tomou medidas que mudaram a posição que o Brasil ocupava frente ao Império Português, entre as quais uma das mais importantes foi a abertura dos portos brasileiros às nações amigas.

    Essa medida foi fundamental para colocar fim ao Pacto Colonial até então existente e, por isso, é considerada o passo inicial para a futura independência do Brasil.

    Resposta: C

  • GAB C

    -->A Abertura dos Portos às Nações Amigas aconteceu logo assim que a Família Real chegou ao Brasil, no começo de 1808, ainda em Salvador, na Bahia, onde a corte fez a sua primeira parada no nosso território.

    Essa medida foi fundamental para colocar fim ao Pacto Colonial até então existente e, por isso, é considerada o passo inicial para a futura independência do Brasil.

    PDF DIreção


ID
1514149
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Durante 42 anos de experiência “parlamentarista”, entre 1847 e 1889, o Brasil teve 36 Gabinetes (21 liberais e 15 conservadores), sendo que, entre 1853 e 1857, consolidou-se o chamado “Ministério da Conciliação”, formado inclusive por políticos dos dois “partidos”.

(Adhemar Marques. História. Curitiba: Positivo, 2005. p.196)

Holanda Cavalcânti assim definiu os “partidos” no Segundo Reinado: nada mais parecido com um saquarema do que um luzia no poder.

(http://pt.wikipedia.org.wiki/Partido_Conservador_/Brasil_Imp%C3%A9rio)

Com base nos textos, é correto afirmar que o “parlamentarismo às avessas” permitia que os “partidos” políticos

Alternativas

ID
1514152
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Oswaldo Cruz agiu exclusivamente com base na autoridade de seus conhecimentos médicos, sem a preocupação de esclarecer a opinião pública. Ele manteve sua ação e esbarrou em forte resistência ao combate à varíola por meio da vacina. A população estava cética em relação à sua eficácia, e persistiam sérias dúvidas sobre os seus efeitos reais. A maioria acreditava que a vacina era um meio de contrair a doença. Oswaldo Cruz não hesitou: colocou os vacinadores na rua, e estes, apoiados por policiais, entravam nas casas e vacinavam à força. Contudo, para atingir resultados definitivos era necessária a vacinação em massa, num processo rápido.

Em favor do governo, um projeto de lei tornou a vacinação obrigatória. A resistência, porém, já havia ganhado as ruas. Num comício contra a vacina os representantes populares assumiram espontaneamente a direção do evento com discursos explosivos. A intervenção da polícia deu origem ao confronto que se espalhou por toda a cidade.

(Adaptado de: Luiz Koshiba e Denise M. F. Pereira. História do Brasil: no contexto da História ocidental. São Paulo: Atual, 2003. p.399)

A partir do texto, está correto afirmar que a Revolta da Vacina permanece, na história brasileira, como um exemplo de um movimento popular de êxito, baseado na defesa

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C


ID
1514155
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Oswaldo Cruz agiu exclusivamente com base na autoridade de seus conhecimentos médicos, sem a preocupação de esclarecer a opinião pública. Ele manteve sua ação e esbarrou em forte resistência ao combate à varíola por meio da vacina. A população estava cética em relação à sua eficácia, e persistiam sérias dúvidas sobre os seus efeitos reais. A maioria acreditava que a vacina era um meio de contrair a doença. Oswaldo Cruz não hesitou: colocou os vacinadores na rua, e estes, apoiados por policiais, entravam nas casas e vacinavam à força. Contudo, para atingir resultados definitivos era necessária a vacinação em massa, num processo rápido. Em favor do governo, um projeto de lei tornou a vacinação obrigatória. A resistência, porém, já havia ganhado as ruas. Num comício contra a vacina os representantes populares assumiram espontaneamente a direção do evento com discursos explosivos. A intervenção da polícia deu origem ao confronto que se espalhou por toda a cidade.

(Adaptado de: Luiz Koshiba e Denise M. F. Pereira. História do Brasil: no contexto da História ocidental. São Paulo: Atual, 2003. p.399)

O texto permite afirmar que a Revolta da Vacina

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

  • Letrs A

  • A) resultou de um projeto governamental de saneamento autoritário que refletia uma visão elitista da sociedade

    Não entendi o erro desta alternativa!

  • Visão Elitista ?

     Foi uma rebelião popular contra a campanha de vacinação obrigatória para todo brasileiro maior que seis meses de vida. Trata-se de um protesto popular que ocorreu no começo do século XX, na cidade do Rio de Janeiro. Foi o sanitarista Oswaldo Cruz (1872 – 1917) que colocou o projeto em prática.


ID
1514158
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Ficou resolvido que todas as unidades militares deveriam eleger comitês de soldados rasos, com tarefa de decidir os problemas locais e enviar representantes ao soviete, ao qual seriam subordinados, a partir de então. Qualquer ordem, para ser cumprida, precisava da concordância do soviete.
Os sovietes eram uma organização política democrática e aberta aos partidos socialistas e populares, excluindo os patrões e os partidos burgueses. Os mandatos dos deputados eleitos poderiam ser revogados a qualquer momento por suas bases eleitorais e os congressos reuniam-se trimestralmente.
De Petrogrado, esses organismos espalharam-se pelas principais cidades e passaram a fiscalizar o Governo Provisório da República, pressionando-o para que atendesse às reivindicações populares: paz, pão e terra.
Com a Revolução de Outubro, os sovietes - cada vez mais identificados com as ideias dos bolcheviques - assumem o poder, forjando a estrutura da nova sociedade

(Adaptado: de Daniel A. Reis Filho. Rússia (1917-1921): anos vermelhos. São Paulo: Brasiliense, 1987. p. 94-95)

O texto e o conhecimento histórico permitem afirmar que o movimento operário no Brasil não chegou a disputar o poder com a classe dominante, como aconteceu na Rússia antes e durante as revoluções de 1917, porque

I. na Rússia, havia um grupo de militantes revolucionários, dedicados exclusivamente à revolução proletária, denominado Partido Bolchevique, que, a partir de 1917, obteve a liderança de um número cada vez maior de sovietes que se mobilizaram na luta pela conquista do poder.

II. no Brasil havia uma concentração maior de operários, sobretudo em São Paulo, onde as fábricas reuniam em seu interior milhares de trabalhadores, impedindo a propaganda socialista, ao passo que na Rússia o proletariado estava disperso nas áreas rurais, o que favorecia a divulgação da ideologia socialista no campo.

III. no Brasil, o peso da classe operária era menor e não existia um partido revolucionário que pudesse se comparar ao Partido Bolchevique, uma vez que a liderança do movimento operário era majoritariamente anarquista e este não possuía força política suficiente para se propor como alternativa de poder.

É correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Letra C

     O anarquismo era a força hegemônica no setor combativo do movimento sindical brasileiro. A greve de 1917 representou o ápice do anarquismo no movimento operário brasileiro; por outro, mostrou todas as suas limitações, que em pouco tempo acabariam por reduzir e mesmo eliminar sua influência. A revolução russa de outubro de 1917 mostrou um outro caminho: o da organização do proletariado enquanto partido político independente. Mostrou a necessidade da revolução socialista e da construção de um Estado Proletário. Coisas incompreensíveis para os anarquistas. A conseqüência necessária da greve geral de 1917 – e de outros embates que se seguiram naqueles anos no Brasil e no mundo - foi a fundação do Partido Comunista do Brasil, ocorrido em março de 1922. Este foi o marco da crise geral do anarquismo no país e início de uma nova fase na história da luta dos trabalhadores brasileiros rumo a sua libertação.


ID
1514161
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Durante os últimos três meses, eu (Oscar Ameringer, de Oklahoma City) visitei (...) uns vinte Estados deste belo país extraordinariamente rico. Eis algumas coisas que vi e ouvi. Alguns cidadãos de Montana disseram que havia milhares de alqueires de trigo abandonados nos campos porque seu baixo preço mal dava para cobrir as despesas da colheita. Em Oregon, vi milhares de alqueires de maçã apodrecendo nos pomares. Somente as maçãs absolutamente perfeitas podiam ser vendidas, por 40 ou 50 centavos a caixa de duzentas maçãs. Ao mesmo tempo, há milhões de crianças que, por causa da pobreza de seus pais, não comerão maçã alguma neste inverno.

(História do século XX. Abril Cultural. v.3 p. 1349)


O texto refere-se a uma problemática relacionada à Crise de 1929, nos Estados Unidos. Sobre essa crise é correto afirmar que a

Alternativas
Comentários
  • B.

  • a) A crise surgiu nos Estados Unidos, e não nos países emergentes. ITEM INCORRETO.

    b) ITEM CORRETO.

    c) A crise surgiu nos Estados Unidos, e não nos países europeus. ITEM INCORRETO.

    d) O início da crise está relacionado a um período de euforia da economia norte-americana, que resultou na quebra da bolsa de Nova Iorque. ITEM INCORRETO.

    Resposta: B


ID
1514164
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Durante os últimos três meses, eu (Oscar Ameringer, de Oklahoma City) visitei (...) uns vinte Estados deste belo país extraordinariamente rico. Eis algumas coisas que vi e ouvi. Alguns cidadãos de Montana disseram que havia milhares de alqueires de trigo abandonados nos campos porque seu baixo preço mal dava para cobrir as despesas da colheita. Em Oregon, vi milhares de alqueires de maçã apodrecendo nos pomares. Somente as maçãs absolutamente perfeitas podiam ser vendidas, por 40 ou 50 centavos a caixa de duzentas maçãs. Ao mesmo tempo, há milhões de crianças que, por causa da pobreza de seus pais, não comerão maçã alguma neste inverno.

(História do século XX. Abril Cultural. v.3 p. 1349)


O texto trata de uma crise que, direta ou indiretamente, atingiu todo o mundo capitalista. No Brasil, ela repercutiu de forma significativa, pois, com a recessão,

Alternativas
Comentários
  • Letra D.

    Basta lembrar da era vargas.

  • a) A questão fala da Crise de 1929. Este item, porém, sugere que a crise aconteceu após a década de 1930. ITEM INCORRETO.

    b) Houve instabilidade política, o que contribuiu para a ascensão de Getúlio Vargas e o fim da República Velha. ITEM INCORRETO.

    c) O Brasil ainda estava em processo de industrialização, então não há que se falar em altas taxas de crescimento da produção industrial brasileira. ITEM INCORRETO.

    d) ITEM CORRETO.

    Resposta: D


ID
1514167
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Durante os últimos três meses, eu (Oscar Ameringer, de Oklahoma City) visitei (...) uns vinte Estados deste belo país extraordinariamente rico. Eis algumas coisas que vi e ouvi. Alguns cidadãos de Montana disseram que havia milhares de alqueires de trigo abandonados nos campos porque seu baixo preço mal dava para cobrir as despesas da colheita. Em Oregon, vi milhares de alqueires de maçã apodrecendo nos pomares. Somente as maçãs absolutamente perfeitas podiam ser vendidas, por 40 ou 50 centavos a caixa de duzentas maçãs. Ao mesmo tempo, há milhões de crianças que, por causa da pobreza de seus pais, não comerão maçã alguma neste inverno.

(História do século XX. Abril Cultural. v.3 p. 1349)


As repercussões políticas da crise a que o texto se refere foram negativas, sobretudo nos países de fraca tradição democrática, pois, neles, essa crise

Alternativas
Comentários
  • Acertei por dedução... qual crise a banca se refere???? Para uma questão de história faltou o básico... Tempo - de qual tempo (crise) ele fala.

  • Letra B 

    A banca se refere a crise de 1929 que foi gerada nos EUA e refletiu negativamente no mundo. Esse preríodo favoreceu o surgimento de governos totalitários em vários Estados inclusuve no Brasil, posi a crise arruinou a oligarquia cafeeira, que já sofria pressões e contestações dos diferentes grupos urbanos e das oligarquias dissidentes de outros Estados, que almejavam o controle político do Brasil. O que aconteceu, então, foi que o foco do poder no país foi deslocado para o gaúcho Getúlio Vargas, que se tornou presidente da República após a Revolução de 1930. "Do ponto de vista político, a crise foi importante porque desviou o foco do poder para Getúlio Vargas e para um projeto de industrialização", 

  • Virginia a crise de 1929 foi um dos motivos para o regime totalitário de Hitler assumir o poder da Alemanha e Mussoline na Itália...

  • a) A Revolução Russa, que favoreceu a instalação de um governo socialista na Rússia, aconteceu em 1917. ITEM INCORRETO.

    b) De forma geral, as repercussões políticas da crise foram negativas, sobretudo nos países de fraca tradição democrática, pois, neles, essa crise facilitou a ascensão de governos autoritários e ditatoriais, como no Brasil. Por aqui, Getúlio Vargas governou de 1930 a 1934, por exemplo, sem precisar se submeter a uma constituição. ITEM CORRETO.

    c) Facilitou a ascensão de governos autoritários e ditatoriais, como no Brasil. ITEM INCORRETO.

    d) Facilitou a ascensão de governos autoritários e ditatoriais, como no Brasil. ITEM INCORRETO.

    Resposta: B


ID
1514170
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

As leis sociais que se acumulavam desde 1930 e, às vezes, entravam em choque com a Constituição de 1937, foram atualizadas e codificadas na Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada em 1943. De forma geral, a política trabalhista de Vargas revelou os interesses das classes dominantes em estabilizar a camada operária e criar condições para a modernização industrial do País, buscando o reajuste das relações entre patrões e empregados.

(Adaptado de: Francisco A. da Silva. História Integrada. São Paulo: Editora Sol, s/d)

O texto permite afirmar que o trabalhismo de Vargas

Alternativas
Comentários
  • Getúlio era uma "raposa política", embora atendesse algumas reivindicações do povo/trabalhadores sempre agia com autoritarismo afim de manter seu governo de certo modo estável.

  • Na "D" não haverá majoração não...na verdade é uma QUALIFICADORA.... uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa ora bolas...

  • Correto, Marcos Paulo Andreico.


ID
1514173
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Calcula-se que foram produzidos 1350 longas-metragens nos doze anos de domínio nazista. São comédias românticas, comédias musicais, operetas, filmes de costumes, mas também filmes de guerra e de exaltação de valores do regime, tais como o racismo e a xenofobia (...)

A Volta, filme de 1941, expõe a situação de opressão em que vivia a minoria alemã na Polônia. As escolas alemãs não podiam funcionar, nem podiam os alemães ouvir os discursos de Hitler pelo rádio; também eram obrigados a cantar o hino nacional da Polônia. Como não bastasse, uma jovem alemã é violada e apedrejada até a morte porque levava no peito um cordão com a suástica nazista (...).

(Alcir Lenharo. Nazismo: o triunfo da vontade. São Paulo: Ática, 1986. p. 47-48)

Com base no texto, está correto afirmar que na Alemanha de Hitler o cinema

Alternativas
Comentários
  • a) Para Hitler, a Alemanha devia conquistar um ESPAÇO VITAL (Lebensraum), expandindo-se para o leste à custa dos eslavos. Apesar de ser peça central da ideologia nazista, o cinema alemão da época não ficou essencialmente vinculado a este papel. ITEM INCORRETO.

    b) O cinema, apesar de importante para a propaganda nazista, não foi responsável por inaugurar esta ideologia política. ITEM INCORRETO.

    c) O nazismo era uma ideologia política antissemita. ITEM INCORRETO.

    d) ITEM CORRETO.

    Resposta: D

  • O cinema na época era a melhor forma de propagandear o costume nazista.


ID
1514176
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Calcula-se que foram produzidos 1350 longas-metragens nos doze anos de domínio nazista. São comédias românticas, comédias musicais, operetas, filmes de costumes, mas também filmes de guerra e de exaltação de valores do regime, tais como o racismo e a xenofobia (...) A Volta, filme de 1941, expõe a situação de opressão em que vivia a minoria alemã na Polônia. As escolas alemãs não podiam funcionar, nem podiam os alemães ouvir os discursos de Hitler pelo rádio; também eram obrigados a cantar o hino nacional da Polônia. Como não bastasse, uma jovem alemã é violada e apedrejada até a morte porque levava no peito um cordão com a suástica nazista (...).

(Alcir Lenharo. Nazismo: o triunfo da vontade. São Paulo: Ática, 1986. p. 47-48)

Considerando o contexto da Segunda Guerra Mundial e o avanço dos exércitos alemães na Europa, é correto afirmar que a situação apresentada no filme A Volta

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

    Foi o estopim para a eclosão da 2GM.

  • Quero ver alguém provar que a D não está certa.

  • Vamos lá. A D não está certa porque simplesmente todo o aparato de Comunicação, incluindo a indústria cinematográfica alemã da época, estava sob domínio da própria máquina estatal Nazista, através do poderoso Ministério de Comunicação e Propaganda de Joseph Gobbels; não precisando, portanto, de apoio de artistas.

  • Lucas Gallon, discordo, porque "intelectual" não é só artista, e os próprios ministérios eram cheios de intelectuais.


ID
1514179
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O crescimento industrial verificado no governo Juscelino Kubitscheck acabou por favorecer os grupos empresariais ligados ao capital transnacional, estimulando a oferta de bens de consumo para as classes médias, mas não alterou o quadro de desigualdade social que relegava à miséria a maior parte da população brasileira.

(In: Flávio de Campos e Renan G. Miranda. A escrita da História. São Paulo: Escala Educacional, 2005. p. 551)

O texto faz referência à política econômica baseada no nacional-desenvolvimentismo. Essa política visava

Alternativas

ID
1514182
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Em outubro de 1949, Mao Tsé-tung, derrotando os nacionalistas, proclamou a República Popular da China. No interior do chamado campo socialista esse fato foi de suma importância, uma vez que

Alternativas
Comentários
  • Questão mal elaborada. A adesão da China ao socialismo/comunismo não foi uma vitória da URSS. Além disso, percebe-se que o socialismo constitui uma pequena parte dos países no mundo, sendo um fato que justifica ainda mais essa questão estar errada, pois em 1949 o socialismo ainda estava ascendendo mundialmente.


ID
1514188
Banca
FCC
Órgão
SEE-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Algumas diferenças fundamentais entre o Estado Novo getulista e os governos militares podem ser apontadas: o segundo período teve caráter militar, Vargas, embora apoiado e sustentado no poder pelas forças armadas, era civil e governava nessa condição. A política do governo Vargas era nacionalista, voltada para os interesses internos do país, enquanto a dos militares seguia os ditames do capitalismo internacional, gerenciado pelo FMI. A política social e trabalhista de Vargas resultou em alguns efetivos avanços populares (...). A política socioeconômica dos governos militares calou as reivindicações trabalhistas, sobretudo impondo o arrocho salarial...

(In: Gilberto Cotrim. História Global: Brasil e Geral. São Paulo: Saraiva, 2002. p.568)

O texto faz referência a diferenças existentes entre o Estado Novo (1937-1945) e os governos militares (1964-1985). Contudo, é importante destacar que ambos

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Comentários
  • Periodos acima não queria uma politica externa indepedente.. essa parte quem queria era Joao Goulart Jango em 61-64.

  • repressão e da violência contra os cidadãos. SÓ FALTOU O "TODOS".

    TÁ CERTO, NA MORAL PARECE UMA PARÓDIA, SÓ PODE. OS SUBVERSIVOS (GUERRILHEIROS CRIMINOSOS) MANDARAM LEMBRANÇA