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Prova FCC - 2019 - METRÔ-SP - Médico do Trabalho


ID
3368725
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        Para ele, o fim do ano era sempre uma época dura, difícil de suportar. Sofria daquele tipo de tristeza mórbida que acomete algumas pessoas nos festejos de Natal e de Ano-Novo. No seu caso havia uma razão óbvia para isso: aos setenta anos, solteirão, sem parentes, sem amigos, não tinha com quem celebrar, ninguém o convidava para festa alguma. O jeito era tomar um porre, e era o que fazia, mas o resultado era melancólico: além da solidão, tinha de suportar a ressaca.
          No passado, convivera muito tempo com a mãe. Filho único, sentia-se obrigado a cuidar da velhinha que cedo enviuvara. Não se tratava de tarefa fácil: como ele, a mãe era uma mulher amargurada. Contra a sua vontade, tinha casado, em 31 de dezembro de 1914 (o ano em que começou a Grande Guerra, como ela fazia questão de lembrar) com um homem de quem não gostava, mas que pais e familiares achavam um bom partido. Resultado desse matrimônio: um filho e longos anos de sofrimento e frustração. O filho tinha de ouvir suas constantes e ressentidas queixas. Coisa que suportava estoicamente; não deixou, contudo, de sentir certo alívio quando de seu falecimento, em 1984. Este alívio resultou em culpa, uma culpa que retornava a cada Natal. Porque a mãe falecera exatamente na noite de Natal. Na véspera, no hospital, ela lhe fizera uma confissão surpreendente: muito jovem, apaixonara-se por um primo, que acabou se transformando no grande amor de sua vida. Mas a família do primo mudara-se, e ela nunca mais tivera notícias dele. Nunca recebera uma carta, uma mensagem, nada. Nem ao menos um cartão de Natal.
       No dia 24 pela manhã ele encontrou um envelope na carta do correio. Como em geral não recebia correspondência alguma, foi com alguma estranheza que abriu o envelope.
       Era um cartão de Natal, e tinha a falecida mãe como destinatária. Um velhíssimo cartão, uma coisa muito antiga, amarelada pelo tempo. De um lado, um desenho do Papai Noel sorrindo para uma menina. Do outro lado, a data: 23 de dezembro de 1914. E uma única frase: “Eu te amo.”
        A assinatura era ilegível, mas ele sabia quem era o remetente: o primo, claro. O primo por quem a mãe se apaixonara, e que, por meio daquele cartão, quisera associar o Natal a uma mensagem de amor. Uma nova vida, era o que estava prometendo. Esta mensagem e esta promessa jamais tinham chegado a seu destino. Mas de algum modo o recado chegara a ele. Por quê? Que secreto desígnio haveria atrás daquilo?
      Cartão na mão, aproximou-se da janela. Ali, parada sob o poste de iluminação, estava uma mulher já madura, modestamente vestida, uma mulher ainda bonita. Uma desconhecida, claro, mas o que importava? Seguramente o destino a trouxera ali, assim como trouxera o cartão de Natal. Num impulso, abriu a porta do apartamento e, sempre segurando o cartão, correu para fora. Tinha uma mensagem para entregar àquela mulher. Uma mensagem que poderia transformar a vida de ambos, e que era, por isso, um verdadeiro presente de Natal.  

(SCLIAR, Moacyr. Mensagem de Natal. Porto Alegre: L&PM, 2018, p. 26-28) 

Com relação às constantes queixas da mãe, o filho se comportava de modo

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Resultado desse matrimônio: um filho e longos anos de sofrimento e frustração. O filho tinha de ouvir suas constantes e ressentidas queixas. Coisa que suportava estoicamente; não deixou, contudo, de sentir certo alívio quando de seu falecimento, em 1984.

    ? Em destaque, temos um advérbio e marca o modo como o filho suportava (=firme, com bravura, coragem); o adjetivo resignado equivale a "suportar sem revoltas, conformado", exatamente assim o filho agia perante a mãe.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Primeiro, teria que saber do significado de estoicamente, e depois o de resignado. #TAOSSO

  • Gab D.

    ***

    Para voce, assim como eu, que ficou em dúvida na assertiva C, ''ressentido'' é semelhante a ''magoado'', e no texto fala-se em culpa.

    Além disso, a questão pergunta ''como o filho se comportava em relação às constantes queixas da mãe'', então há referente para essa pergunta no trecho ''O filho tinha de ouvir suas constantes e ressentidas queixas. Coisa que suportava estoicamente''.

    Difícil era saber o que era estoicamente, segundo dicionário MICHAELIS - Estoico - ''Que ou pessoa que se mostra impassível ou resignada perante a desgraça ou a adversidade.''

  • Que provinha do cão!

  • Que texto maravilhoso! Chorei :)

  • SIGNIFICADO DE ESTOICAMENTE: com coragem e firmeza; indiferente, impertubável.

    RESPOTA: LETRA D)

    --> Resignado : que suporta um mal sem se revoltar; conformado.

    --> Ressentido: magoado, abalado.


ID
3368737
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        Para ele, o fim do ano era sempre uma época dura, difícil de suportar. Sofria daquele tipo de tristeza mórbida que acomete algumas pessoas nos festejos de Natal e de Ano-Novo. No seu caso havia uma razão óbvia para isso: aos setenta anos, solteirão, sem parentes, sem amigos, não tinha com quem celebrar, ninguém o convidava para festa alguma. O jeito era tomar um porre, e era o que fazia, mas o resultado era melancólico: além da solidão, tinha de suportar a ressaca.
          No passado, convivera muito tempo com a mãe. Filho único, sentia-se obrigado a cuidar da velhinha que cedo enviuvara. Não se tratava de tarefa fácil: como ele, a mãe era uma mulher amargurada. Contra a sua vontade, tinha casado, em 31 de dezembro de 1914 (o ano em que começou a Grande Guerra, como ela fazia questão de lembrar) com um homem de quem não gostava, mas que pais e familiares achavam um bom partido. Resultado desse matrimônio: um filho e longos anos de sofrimento e frustração. O filho tinha de ouvir suas constantes e ressentidas queixas. Coisa que suportava estoicamente; não deixou, contudo, de sentir certo alívio quando de seu falecimento, em 1984. Este alívio resultou em culpa, uma culpa que retornava a cada Natal. Porque a mãe falecera exatamente na noite de Natal. Na véspera, no hospital, ela lhe fizera uma confissão surpreendente: muito jovem, apaixonara-se por um primo, que acabou se transformando no grande amor de sua vida. Mas a família do primo mudara-se, e ela nunca mais tivera notícias dele. Nunca recebera uma carta, uma mensagem, nada. Nem ao menos um cartão de Natal.
       No dia 24 pela manhã ele encontrou um envelope na carta do correio. Como em geral não recebia correspondência alguma, foi com alguma estranheza que abriu o envelope.
       Era um cartão de Natal, e tinha a falecida mãe como destinatária. Um velhíssimo cartão, uma coisa muito antiga, amarelada pelo tempo. De um lado, um desenho do Papai Noel sorrindo para uma menina. Do outro lado, a data: 23 de dezembro de 1914. E uma única frase: “Eu te amo.”
        A assinatura era ilegível, mas ele sabia quem era o remetente: o primo, claro. O primo por quem a mãe se apaixonara, e que, por meio daquele cartão, quisera associar o Natal a uma mensagem de amor. Uma nova vida, era o que estava prometendo. Esta mensagem e esta promessa jamais tinham chegado a seu destino. Mas de algum modo o recado chegara a ele. Por quê? Que secreto desígnio haveria atrás daquilo?
      Cartão na mão, aproximou-se da janela. Ali, parada sob o poste de iluminação, estava uma mulher já madura, modestamente vestida, uma mulher ainda bonita. Uma desconhecida, claro, mas o que importava? Seguramente o destino a trouxera ali, assim como trouxera o cartão de Natal. Num impulso, abriu a porta do apartamento e, sempre segurando o cartão, correu para fora. Tinha uma mensagem para entregar àquela mulher. Uma mensagem que poderia transformar a vida de ambos, e que era, por isso, um verdadeiro presente de Natal.  

(SCLIAR, Moacyr. Mensagem de Natal. Porto Alegre: L&PM, 2018, p. 26-28) 

Esta mensagem e esta promessa jamais tinham chegado a seu destino (5º parágrafo).
A forma verbal sublinhada acima está empregada no mesmo tempo do verbo sublinhado em:

Alternativas
Comentários
  •  Pretérito mais-que-perfeito do indicativo composto

     Tinha ou havia + Particípio (tinham chegado)

    Suportava Pretérito imperfeito do indicativo

    Havia Pretérito imperfeito do indicativo

    Conviera  Pretérito mais-que-perfeito do indicativo

    Encontrou Pretérito Perfeito do indicativo

    Haveria Futuro do pretérito do indicativo

    Fonte:Estratégia concursos

  • Tinham chegado: deve-se identificar primeiro que tempo verbal é esse.

    É um tempo verbal composto.

    Pretérito mais que perfeito composto é formado por verbo auxiliar no pretérito imperfeito (antigamente eles tinham) + verbo no particípio (chegado)

    Para resolver a questão é necessário saber que o pretérito mais que perfeito composto reescreve o pretérito mais que perfeito simples, sempre.

    O pretérito mais que perfeito simples é aquele que tem a terminação (-ra), eu falara...

    Sabendo isso, fica fácil e rápido responder a questão!!!

    Gabarito: letra C.

  • PRETÉRITO MAIS QUE PERFEITO DO INDICATIVO

    É o passado do passado.

    tinham chegado = chegaram (singular chegara), aí fica mais fácil identificar que o "convivera" (conviveram) está no mesmo tempo verbal.

  • Tempo composto: formado por ter/haver + particípio

    Tudo o que está no presente se transforma em pretérito perfeito.

    tem conquistado = conquistou

    Tudo o que está no pretérito imperfeito se transforma em pretérito mais que perfeito.

    Tinha chegado = Chegara Mais cobrado em provas

    Tudo o que está no futuro se mantém.

    terei chegado = chegarei

    teria conquistado = conquistaria (bem intuitivo esses)

    NO caso, da questão o verbo conjugado tinha está no pretérito imperfeito que se transforma em PMQP.

    A unica alternativa que tem o verbo conjugado em PMQP é a C.

  • PRETÉRITO MAIS QUE PERFEITO DO INDICATIVO

    TINHA CHEGADO > CHEGARA

  • A - Coisa que suportava estoicamente (suportava - pretérito imperfeito);

    B - No seu caso havia uma razão óbvia para isso ( havia - pretérito imperfeito );

    C - No passado, convivera muito tempo com a mãe ( convivera - pretérito mais-que-perfeito);

    D - No dia 24 pela manhã ele encontrou um envelope na carta do correio ( encontrou - pretérito perfeito);

    E - Que secreto desígnio haveria atrás daquilo ( haveria - futuro do pretérito).

    Gabarito, letra C.

  • Peculiaridade do Pretérito + que perfeito do indicativo:

    Simples --> Gostara, amara.

    Composto --> havia (tinha) gostado, havia (tinha) amado.

    Haver ou ter (pretérito imperfeito) + particípio.

    Modos do indicativo em sua forma composta:

    cantei --> tenho cantado.

    cantara --> tinha cantado.

    Cantarei --> terei cantado.

    cantaria --> teria cantado

    Modo Subjuntivo

    espero que eu tenha cantado.

    se eu tivesse cantado.

  • PMQP no composto

    Tinha/havia mais participio

  • eis a forma verbal mais bonita da gramática

  • Gab: C

    Tempo composto: Pretérito imperfeito = Pretérito mais-que-perfeito.

  • TER/HAVER + particípio = tempo composto

    Tinha falado = pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo

    Tem falado = pretérito perfeito composto do indicativo

  • sem saber de conjugaçaço impossivel resolver questao cabeluda...... sorte a todos PRETERITO MAIS Q PERFEITO TERMINAÇÃO RA.

  • Auxiliaridade verbal: 

    Verbos auxiliares de tempo: 

     Locução verbal 

    1) ter ou haver + particípio

    Ter + particípio = > pretérito perfeito composto do indicativo /presente do subjuntivo composto / futuro do subjuntivo composto / pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo

    2) verbo ir + infinitivo = >futuridade

    Tempo composto: o verbo auxiliar estará no tempo anterior ao tempo da oração. 

    Portanto, tinham chegado: tinham pretérito imperfeito do indicativo ,o próximo tempo será o pretérito mais- que-perfeito 

    Sequência dos tempos:

    Presente—> pretérito perfeito( tem como referência o presente) —> pretérito imperfeito(referência o passado) —> pretérito mais-que-perfeito( referência: simultânea ou seguinte a uma momento do passado).

    No caso do presente do subjuntivo composto e do futuro do subjuntivo composto, o tempo do auxiliar será o mesmo do tempo simples. 

    Verbos auxiliares de aspecto 

    Aspecto ligado à ação, ao processo, ao estado 

    Locução verbal ou perífrase 

    Verbo principal( núcleo do predicado) + forma nominal ( gerúndio, particípio ou infinitivo precedido de preposição) 

    Verbos auxiliares de voz

    Ação: Ser + particípio 

    Estado: estar + particípio 

  • Resposta: “C”

    “Esta mensagem e esta promessa jamais tinham chegado a seu destino (5º parágrafo)”

    Trata-se de tempo composto tinha/havia (Pretérito Imperfeito do Indicativo) + particípio (final ado,ido), que resulta no Pretérito Mais-que-perfeito=RA

     

    #Aprovação é uma questão de escolha!

  • O tempo predominante é o pretérito mais que perfeito,ou seja, tempo do KIKO - RA: pode ser a)simples(ex:saíra,falara..)

    b)composto(ex: tinha saído,havia saído..)

    fonte:Prof.Diogo Alves

  • Vou morrer e não aprendo esse troço!

  • 01- A frase está no pretérito mais que perfeito do modo indicativo na forma COMPOSTA (tinha/havia+particípio).

    02- levando em conta que não há mais nenhuma frase com esse tipo de formação (tinha/havia+particípio) ele só pode estar na forma SIMPLES que tem as terminações: -ara, -era, -ira.

    03 - única opção com uma dessas terminações é a letra B (convivera)

  • Questão "super simples", porém mais de 55% erraram, inclusive eu.

  • Gab C

    Por que essa matéria de verbos tem que ser tão complicada??? Pior.... por que cobram em concursos?????? saber escrever é uma coisa, decorar essas regrinhas insuportáveis é outra!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Acertei mas tinha visto aula recentemente...
  • O famoso PMQP Composto: TER/HAVER (em PI) + Particípio

    PMQP - Pretérito Mais Que Perfeito

    PI - Pretérito Imperfeito

    A forma verbal do Ter ou Haver em PI concordará com o sujeito.

  • 01- A frase está no pretérito mais que perfeito do modo indicativo na forma COMPOSTA (tinha/havia+particípio).

    02- levando em conta que não há mais nenhuma frase com esse tipo de formação (tinha/havia+particípio) ele só pode estar na forma SIMPLES que tem as terminações: -ara, -era, -ira.

    03 - única opção com uma dessas terminações é a letra B (convivera)

  • tempo: Pretérito mais-que-perfeito

  • A assinatura era ilegível, mas ele sabia quem era o remetente: o primo, claro. O primo por quem a mãe se apaixonara, e que, por meio daquele cartão, quisera associar o Natal a uma mensagem de amor. Uma nova vida, era o que estava prometendo. Esta mensagem e esta promessa jamais tinham chegado a seu destino. Mas de algum modo o recado chegara a ele. Por quê? Que secreto desígnio haveria atrás daquilo?

    Podemos resolver essa questão analisando o contexto, lembrando das situações que os verbos designam. Ora, sabemos que o pretérito perfeito designa uma situação perfeitamente acabada no passado, e que o mais-que-perfeito designa uma situação anterior ao pretérito. Há um núcleo semântico nessa passagem - o primo sabia quem era o remetente por conta de tudo aquilo que ocorrera antes - a mãe se apaixonando, associando o Natal a uma mensagem de amor, o recado chegando até ele.

    Esta mensagem e esta promessa jamais tinham chegado a seu destino. Mas de algum modo o recado chegara a ele.

    Sabia quem era o remetente <- O recado chegou até ele <- a promessa e a mensagem não chegou

    Certamente não há nenhum formalismo nesse método de resolução, mas a gente trabalha com o que pode rs

  • Meus pêsames pra quem fez essa prova na época! 20 questões extremamente demoníacas!


ID
3368755
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma comunidade de pescadores, 60% deles utilizam rede e 52% utilizam arpão, e cada um deles utiliza pelo menos um desses dois métodos de pesca. Assim, a porcentagem de pescadores que utiliza apenas rede é

Alternativas
Comentários
  • Se da totalidade de pescadores, 52% utiliza arpão, a porcentagem de pescadores que utiliza apenas rede será de: 100 - 52 = 48%.

    Simples, como tudo na matemática.

  • FILIPE PAZ, nem tudo na matemática é simples, filho. Não seja tolo!

  • Utilizei a Regra dos conjuntos:

    a questão traz porcentagem, logo, o total é 100%

    soma 60% + 52%= 112%

    depois diminui 112% dos 100%= 12 (esse nº é a intersecção)

    Por último: diminui a intersecção do 60 e do 52. (para descobrir quantos pescam só com rede e só com arpão).

    60-12= 48 utilizam apenas rede.

    obs: 52-12=40 (pescam só com arpão). Prova real 48+12+40=100%

  • Eq I) usam os dois (rede e arpão)=x

    Eq II) 60% usam SOMENTE rede = (60 -x)

    Eq III) 52% usam SOMENTE arpão=(52- x)

    e pelo menos um deles usam um dos dois, ou seja, TODOS PESCAM COM ALGO = 100%

    logo

    (60-x)+x+(52-x)=100

    -x=-12

    x=12

    sabendo que existem x= 12% que usam os dois

    basta substituir o x na Eq II

    usam SOMENTE rede= 60-12

    Resposta= 48%

  • 60% + 52% = 112 %

    ou seja, 12% utilizam os dois métodos rede e arpão. (que é a intersecção dos dois grupos)

    Como ele pede somente REDE basta tirar a porcentagem de rede da intersecção = 60 - 12 = 48%

  • QUE VITIMISMO, PRIMEIRO PASSO PARA OTIMIZAR É CONSIDERAR SIMPLES A MATEMATICA, É COMPLICADO ATÉ QUE NÃO SE TENHA HABILIDADE, DEPOIS É SIMPLES, O COLEGA DEVE SE ORGULHAR, PARABÉNS PARA ELE.

  • Estou só utilizando uma antiga frase dita por um professor muito querido de português chamado Agnaldo Martino, que sempre dizia ao final de suas explicações: "Simples, como tudo na língua portuguesa". E eu sempre me perguntei: "porque tudo na língua portuguesa é simples?" Após estudar bastante essa matéria, vi que tinha razão e meu medo que língua portuguesa fosse um grande monstro de 7 cabeças logo passou. Então entenda: não estou dizendo que matemática é simples pra você, mas apenas que a matemática é simples. :D

  • Resolvi essa questão nesse vídeo aqui:

    https://youtu.be/iNthGqc6VHM

    Se inscreva no canal PROFESSOR EM CASA no YouTube e tire suas dúvidas comigo! =D

  • Gabarito:D

    Principais Regras:

    • Representações: 25% = 0,25 = 25/100
    • Não existe um método para você realizar essas questões, por exemplo, a maioria das questões você consegue realizar tudo por regra de três. Exemplp:

    25 - 100%

    10 - X

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!


ID
3368758
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma editora fará uma campanha distribuindo livros e canetas em estações de metrô. Serão distribuídos 1.620 livros e 2.940 canetas, de modo que cada estação de metrô participante da campanha receba a mesma quantidade de livros para distribuição e receba a mesma quantidade de canetas para distribuição. Para atingir o maior número de estações possível, a quantidade de canetas que cada estação deve receber é

Alternativas
Comentários
  • Nesse caso, você deve usar o MDC entre 1620 e 2940, que será igual a 60.

    Após, divida o número de canetas pelo MDC encontrado: 2940/60 = 49.

    Simples, como tudo na matemática.

  • MESMA QUANTIDADE = MDC 

    162, 294 /2

    81,147/3

    27,49

     

  • o maior numero de canetas que cada estaçao deve receber é 60 e nao 49, pois 49 seria o numero de estaçoes que iriam receber , cada uma , 60 canetas

  • A pegadinha da questão é que a quantidade de livros não tem que ser igual a quantidade de canetas, só é preciso que as canetas sejam distribuídas para o maior número de estações possível, então devemos considerar 60 como o número de estações e dividir 2940 por 60 para chegar a quantidade de canetas de cada estação.

  • eu dividi o numero de canetas pelos numeros mais baixos e o de livros também. A quantidade mais baixa que retornou número exato foi 49

  • MMC = 1 = PODE DIVIDIR SÓ UM. FATORA ATÉ ZERAR.

    MDC = 2 = TEM QUE DIVIDIR OS 2. FATORA ENQUANTO PUDER.

    ___________________________________

    MDC

    1620, 2940 | 2

    810, 1470 | 2

    405, 735 | 3

    135, 245 | 5

    27, 49 | 2.2.3.5 = 60

    _____________________________________

    MAIOR NÚMERO DE ESTAÇÕES = 60

    MAIOR NÚMERO DE LIVRO = 27

    MAIOR NÚMERO DE CANETAS = 49

    ___________________________________

    GABARITO A


ID
3368764
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O médico orientou Suzana a tomar a medicação no seguinte esquema: 1 comprimido em cada um dos dias úteis da semana (segunda, terça, quarta, quinta, sexta) e 2 comprimidos em cada um dos dias do fim de semana (sábado e domingo). Suzana começou o tratamento no dia 1º de março e terminou depois de ter tomado 163 comprimidos. O último dia do tratamento de Suzana foi

Alternativas
Comentários
  • Resolvi assim:

    5 comprimidos em dias úteis + 4 nos finais de semana = 9 comprimidos por semana.

    163/9 = 18 semanas e sobra 1 comprimido.

    18 semanas * 7 dias = 126 dias

    Aí é só ir somando até bater a conta:

    Março (31 dias)

    Abril (30 dias)

    Maio (31 dias)

    Junho (30 dias)

    +1, 2, 3 e 4 de Julho = 126 dias

    Adicionando o comprimido que havia sobrado no cálculo das semanas = 5 DE JULHO.

  • Fiz na tabela tradicional, gasta mais tempo. O jeito do amigo a baixo agiliza o processo.

  • 9 comprimidos por semana (5 nos dias úteis e 4 nos finais de semana)

    163 comprimidos divididos por 9 comprimidos por semana: 18 semanas e 1 dia (pois o resto 1 corresponde a 1 comprimido, que deve corresponder a um único dia)

    O número total de dias transcorridos corresponde a 18×7 + 1 = 127 dias.

    Em março temos 31 dias. Total: 31 dias.

    Em abril temos 30 dias. Total: 31 + 30 = 61 dias.

    Em maio temos 31 dias. Total: 61 + 31 = 92 dias.

    Em junho temos 30 dias. Total: 92 + 30 = 122 dias.

    Ao completar o mês de junho, transcorreu 122 dias.

    Como o total de dias é 127, faltam 127 − 122 = 5 dias de julho.

    Isso significa que a data final é 5 de julho.

    (Fonte: Estratégia Concursos)


ID
3368767
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

As massas dos objetos A, B e C satisfazem as seguintes relações:

− as massas de A e B, somadas, excedem em 13 kg a média das massas de B e C;

− subtraindo-se de 79 kg o quádruplo da massa de C, obtém-se a soma da massa de A com o dobro da massa de B.

Assim, a soma das massas de A, B e C, em kg, é igual a

Alternativas
Comentários
  • Traduzindo em equações:

    A+B=(B+C)/2+13 =======> 2A+B-C=26

    79-4C=A+2B ==========> A+2B+4C=79

    Somando as duas equações:

    3A+3B+3C=105

    A+B+C=35

    RESPOSTA= 35kg, letra C

  • Vou desenvolver a equação do Vinicius para melhor visualização:

    A+B=(B+C)/2+13 =======> 2A+B-C=26

    A+ B = B+C +26/2

    2(A+B) = B + C+ 26

    2A + 2B = B+ C+ 26

     

    2A + B - C = 26 (1º EQUAÇÃO)

    A + 2B + 4C= 79 (2º EQUAÇÃO)

     3A+3B+ 3C = 105 (DIVIDE POR 3)

    A+B+C = 35

  • Subtraindo-se de 79 kg o quádruplo da massa de C

    (79-4C)

    Atenção ao comando da questâo.


ID
3388543
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Para ele, o fim do ano era sempre uma época dura, difícil de suportar. Sofria daquele tipo de tristeza mórbida que acomete algumas pessoas nos festejos de Natal e de Ano-Novo. No seu caso havia uma razão óbvia para isso: aos setenta anos, solteirão, sem parentes, sem amigos, não tinha com quem celebrar, ninguém o convidava para festa alguma. O jeito era tomar um porre, e era o que fazia, mas o resultado era melancólico: além da solidão, tinha de suportar a ressaca.
       No passado, convivera muito tempo com a mãe. Filho único, sentia-se obrigado a cuidar da velhinha que cedo enviuvara. Não se tratava de tarefa fácil: como ele, a mãe era uma mulher amargurada. Contra a sua vontade, tinha casado, em 31 de dezembro de 1914 (o ano em que começou a Grande Guerra, como ela fazia questão de lembrar) com um homem de quem não gostava, mas que pais e familiares achavam um bom partido. Resultado desse matrimônio: um filho e longos anos de sofrimento e frustração. O filho tinha de ouvir suas constantes e ressentidas queixas. Coisa que suportava estoicamente; não deixou, contudo, de sentir certo alívio quando de seu falecimento, em 1984. Este alívio resultou em culpa, uma culpa que retornava a cada Natal. Porque a mãe falecera exatamente na noite de Natal. Na véspera, no hospital, ela lhe fizera uma confissão surpreendente: muito jovem, apaixonara-se por um primo, que acabou se transformando no grande amor de sua vida. Mas a família do primo mudara-se, e ela nunca mais tivera notícias dele. Nunca recebera uma carta, uma mensagem, nada. Nem ao menos um cartão de Natal.
       No dia 24 pela manhã ele encontrou um envelope na carta do correio. Como em geral não recebia correspondência alguma, foi com alguma estranheza que abriu o envelope.
         Era um cartão de Natal, e tinha a falecida mãe como destinatária. Um velhíssimo cartão, uma coisa muito antiga, amarelada pelo tempo. De um lado, um desenho do Papai Noel sorrindo para uma menina. Do outro lado, a data: 23 de dezembro de 1914. E uma única frase: “Eu te amo.”
        A assinatura era ilegível, mas ele sabia quem era o remetente: o primo, claro. O primo por quem a mãe se apaixonara, e que, por meio daquele cartão, quisera associar o Natal a uma mensagem de amor. Uma nova vida, era o que estava prometendo. Esta mensagem e esta promessa jamais tinham chegado a seu destino. Mas de algum modo
 o recado chegara a ele. Por quê? Que secreto desígnio haveria atrás daquilo?
      Cartão na mão, aproximou-se da janela. Ali, parada sob o poste de iluminação, estava uma mulher já madura, modestamente vestida, uma mulher ainda bonita. Uma desconhecida, claro, mas o que importava? Seguramente o destino a trouxera ali, assim como trouxera o cartão de Natal. Num impulso, abriu a porta do apartamento e, sempre segurando o cartão, correu para fora. Tinha uma mensagem para entregar àquela mulher. Uma mensagem que poderia transformar a vida de ambos, e que era, por isso, um verdadeiro presente de Natal.

(SCLIAR, Moacyr. Mensagem de Natal. Porto Alegre: L&PM, 2018, p. 26-28)



Estabelece relação de referência a um termo mencionado anteriormente no texto a palavra sublinhada em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? Cartão na mão, aproximou-se da janela. Ali, parada sob o poste de iluminação, estava uma mulher já madura, modestamente vestida, uma mulher ainda bonita. Uma desconhecida, claro, mas o que importava? Seguramente o destino a trouxera ali, assim como trouxera o cartão de Natal. 

    ? Temos um pronome oblíquo átono com valor anfórico e referindo-se à "mulher desconhecida" mencionada anteriormente, o pronome tem função sintática de objeto direto.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Termo anafórico: uma referência a um termo antecedente, retomando um termo anteriormente usado no discurso.

    Exemplo: Pedro caiu no recreio. Ouvi-o chorar muito.

    O pronome oblíquo o é um pronome anafórico porque faz referência ao termo Pedro, anteriormente apresentado.

  • Uma desconhecida, claro, mas o que importava? Seguramente o destino a trouxera ali, assim como trouxera o cartão de Natal.

    Trouxera quem? A desconhecida, termo mencionado anteriormente no texto.


ID
3388546
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Para ele, o fim do ano era sempre uma época dura, difícil de suportar. Sofria daquele tipo de tristeza mórbida que acomete algumas pessoas nos festejos de Natal e de Ano-Novo. No seu caso havia uma razão óbvia para isso: aos setenta anos, solteirão, sem parentes, sem amigos, não tinha com quem celebrar, ninguém o convidava para festa alguma. O jeito era tomar um porre, e era o que fazia, mas o resultado era melancólico: além da solidão, tinha de suportar a ressaca.
       No passado, convivera muito tempo com a mãe. Filho único, sentia-se obrigado a cuidar da velhinha que cedo enviuvara. Não se tratava de tarefa fácil: como ele, a mãe era uma mulher amargurada. Contra a sua vontade, tinha casado, em 31 de dezembro de 1914 (o ano em que começou a Grande Guerra, como ela fazia questão de lembrar) com um homem de quem não gostava, mas que pais e familiares achavam um bom partido. Resultado desse matrimônio: um filho e longos anos de sofrimento e frustração. O filho tinha de ouvir suas constantes e ressentidas queixas. Coisa que suportava estoicamente; não deixou, contudo, de sentir certo alívio quando de seu falecimento, em 1984. Este alívio resultou em culpa, uma culpa que retornava a cada Natal. Porque a mãe falecera exatamente na noite de Natal. Na véspera, no hospital, ela lhe fizera uma confissão surpreendente: muito jovem, apaixonara-se por um primo, que acabou se transformando no grande amor de sua vida. Mas a família do primo mudara-se, e ela nunca mais tivera notícias dele. Nunca recebera uma carta, uma mensagem, nada. Nem ao menos um cartão de Natal.
       No dia 24 pela manhã ele encontrou um envelope na carta do correio. Como em geral não recebia correspondência alguma, foi com alguma estranheza que abriu o envelope.
         Era um cartão de Natal, e tinha a falecida mãe como destinatária. Um velhíssimo cartão, uma coisa muito antiga, amarelada pelo tempo. De um lado, um desenho do Papai Noel sorrindo para uma menina. Do outro lado, a data: 23 de dezembro de 1914. E uma única frase: “Eu te amo.”
        A assinatura era ilegível, mas ele sabia quem era o remetente: o primo, claro. O primo por quem a mãe se apaixonara, e que, por meio daquele cartão, quisera associar o Natal a uma mensagem de amor. Uma nova vida, era o que estava prometendo. Esta mensagem e esta promessa jamais tinham chegado a seu destino. Mas de algum modo
 o recado chegara a ele. Por quê? Que secreto desígnio haveria atrás daquilo?
      Cartão na mão, aproximou-se da janela. Ali, parada sob o poste de iluminação, estava uma mulher já madura, modestamente vestida, uma mulher ainda bonita. Uma desconhecida, claro, mas o que importava? Seguramente o destino a trouxera ali, assim como trouxera o cartão de Natal. Num impulso, abriu a porta do apartamento e, sempre segurando o cartão, correu para fora. Tinha uma mensagem para entregar àquela mulher. Uma mensagem que poderia transformar a vida de ambos, e que era, por isso, um verdadeiro presente de Natal.

(SCLIAR, Moacyr. Mensagem de Natal. Porto Alegre: L&PM, 2018, p. 26-28)



Em não deixou, contudo, de sentir certo alívio quando de seu falecimento (2º parágrafo), o termo destacado pode ser substituído, sem prejuízo para o sentido do texto, por:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Conjunções Adversativas: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, e, não obstante

  • Letra D

    Conjunções Adversativas: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, e, não obstante

    acerteiiiii fiadapu..

  •  Adversativas: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto,   não obstante

  • Adversidade →mas,porém, todavia,não obstante, no entanto, contudo

    GABA d

  • Uma dica que peguei aqui no QC que vem me ajudando bastante em questões de conjunção.

    É ler a frase com cada conectivo presente nas alternativas.

    - Em não deixou, entretanto, de sentir certo alívio quando de seu falecimento.

    Letra D.


ID
3388555
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Para ele, o fim do ano era sempre uma época dura, difícil de suportar. Sofria daquele tipo de tristeza mórbida que acomete algumas pessoas nos festejos de Natal e de Ano-Novo. No seu caso havia uma razão óbvia para isso: aos setenta anos, solteirão, sem parentes, sem amigos, não tinha com quem celebrar, ninguém o convidava para festa alguma. O jeito era tomar um porre, e era o que fazia, mas o resultado era melancólico: além da solidão, tinha de suportar a ressaca.
       No passado, convivera muito tempo com a mãe. Filho único, sentia-se obrigado a cuidar da velhinha que cedo enviuvara. Não se tratava de tarefa fácil: como ele, a mãe era uma mulher amargurada. Contra a sua vontade, tinha casado, em 31 de dezembro de 1914 (o ano em que começou a Grande Guerra, como ela fazia questão de lembrar) com um homem de quem não gostava, mas que pais e familiares achavam um bom partido. Resultado desse matrimônio: um filho e longos anos de sofrimento e frustração. O filho tinha de ouvir suas constantes e ressentidas queixas. Coisa que suportava estoicamente; não deixou, contudo, de sentir certo alívio quando de seu falecimento, em 1984. Este alívio resultou em culpa, uma culpa que retornava a cada Natal. Porque a mãe falecera exatamente na noite de Natal. Na véspera, no hospital, ela lhe fizera uma confissão surpreendente: muito jovem, apaixonara-se por um primo, que acabou se transformando no grande amor de sua vida. Mas a família do primo mudara-se, e ela nunca mais tivera notícias dele. Nunca recebera uma carta, uma mensagem, nada. Nem ao menos um cartão de Natal.
       No dia 24 pela manhã ele encontrou um envelope na carta do correio. Como em geral não recebia correspondência alguma, foi com alguma estranheza que abriu o envelope.
         Era um cartão de Natal, e tinha a falecida mãe como destinatária. Um velhíssimo cartão, uma coisa muito antiga, amarelada pelo tempo. De um lado, um desenho do Papai Noel sorrindo para uma menina. Do outro lado, a data: 23 de dezembro de 1914. E uma única frase: “Eu te amo.”
        A assinatura era ilegível, mas ele sabia quem era o remetente: o primo, claro. O primo por quem a mãe se apaixonara, e que, por meio daquele cartão, quisera associar o Natal a uma mensagem de amor. Uma nova vida, era o que estava prometendo. Esta mensagem e esta promessa jamais tinham chegado a seu destino. Mas de algum modo
 o recado chegara a ele. Por quê? Que secreto desígnio haveria atrás daquilo?
      Cartão na mão, aproximou-se da janela. Ali, parada sob o poste de iluminação, estava uma mulher já madura, modestamente vestida, uma mulher ainda bonita. Uma desconhecida, claro, mas o que importava? Seguramente o destino a trouxera ali, assim como trouxera o cartão de Natal. Num impulso, abriu a porta do apartamento e, sempre segurando o cartão, correu para fora. Tinha uma mensagem para entregar àquela mulher. Uma mensagem que poderia transformar a vida de ambos, e que era, por isso, um verdadeiro presente de Natal.

(SCLIAR, Moacyr. Mensagem de Natal. Porto Alegre: L&PM, 2018, p. 26-28)



Pode ser reescrito na voz passiva o seguinte trecho do texto:

Alternativas
Comentários
  • Um envelope na carta do correio foi encontrado por ele.

    foi encontrado ( verbo auxiliar + particípio indicando ação)

  • GABARITO: LETRA A

    ? ele encontrou um envelope na carta do correio (3o parágrafo)

    ? Frase está na voz ativa, o sujeito pratica ativamente a ação verbal, passando para a voz passiva analítica (=um envelope foi encontrado por ele na carta de correio).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A banca pode considerar correta quando estiver oculta a transposição do verbo na passiva, como está nesta questão?

  • Fiquei na duvida entre a A e a C alguém sabe o por quê da letra C não estar correta?

  • Falecer é um verbo intransitivo, por isso a C não está correta. Não é possível passar para voz passiva verbos intransitivos.

  • Sei que a D não pode, mas não sei explicar o motivo. O verbo "haver" também não é VTD?

  • Lucas TRT, o verbo "haver" é VTD, porém a oração é sem sujeito já que o verbo "haver" tem sentido de "existir". Para passar a oração para a voz passiva é necessário haver um sujeito que será transformado em agente da passiva.

  • Rodrigo Augusto, valeu pela explicação, deu uma refrescada aqui na mente. Bons estudos!

  • Para quem teve dúvidas:

    São necessários alguns requisitos para voz passiva..

    I. UM Objeto direto

    II. Um sujeito

    III. SER + particípio do verbo principal.

    IV. Quando se passa para voz passiva, ganha-se um verbo

    quando é o inverso, perdemos um.

    A exemplo: Jajá chutou a bola

    No caso; O sujeito torna-se agente da passiva.

    O objeto direto torna-se sujeito.

    acrescenta-se o verbo "ser",

    A bola foi chutada por jajá.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Só procurar uma oração que tenha sujeito e um verbo VTD ou VTDI.

    a) correta. (tem VTD e sujeito)

    b) VTI (não dá para fazer a transposição c esse verbo)

    c) VI (    ''       '')

    d) Apesar de ser um VTD, não há OD pois não tem sujeito. ( Oração sem sujeito)

    e)

  • um envelope na carta do correio foi encontrado por ele

    Verbo ser- identificando voz passiva

  • ele encontrou um envelope na carta do correio  - VOZ ATIVA

    ..

    um envelope na carta do correio foi encontrado por ele - VOZ PASSIVA

  • A melhor forma de resolver esta questão é procurando o verbo que é VTD ou VTDI, nunca verbos VTI podem ser colocados na voz passiva.

  • GABARITO: LETRA A

    COMPLEMENTANDO:

    Voz Passiva Analítica

    Constrói-se da seguinte maneira: Verbo SER + particípio do verbo principal. Por exemplo:

    A escola será pintada.

    O trabalho é feito por ele.

    Obs. : o agente da passiva geralmente é acompanhado da preposição por, mas pode ocorrer a construção com a preposição de. Por exemplo:

    A casa ficou cercada de soldados.

    - Pode acontecer ainda que o agente da passiva não esteja explícito na frase. Por exemplo:

    A exposição será aberta amanhã.

    Voz Passiva Sintética

    A voz passiva sintética ou pronominal constrói-se com o verbo na 3ª pessoa, seguido do pronome apassivador SE. Por exemplo:

    Abriram-se as inscrições para o concurso.

    Destruiu-se o velho prédio da escola.

    Obs.: o agente não costuma vir expresso na voz passiva sintética.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • PROCURA LOGO

    (VTD ou VTDI + SE) ou (SER + PARTICÍPIO)

    Não resolve todas, entretanto ajuda pra caramba.

  • GABARITO: A

    ele encontrou um envelope na carta do correio (3º parágrafo)

    voz passiva:

    Um envelope FOI ENCONTRADO por ele na carta do correio.

    Verbo SER + Particípio.

    Agente da Passiva: ele (acompanhado de 'por').

  • O único verbo que pede um objeto direto é o verbo encontrar. Quem encontra, encontra algo ou alguém. Logo, alternativa A. Única frase que pode ser passada para voz passiva

  • Mais fácil tentar converter as frases pra voz passiva do que decorar regra:

    a) um envelope foi encontrado por ele

    b) "culpa foi resultada por alívio"

    c) "foi falecida a mãe por ???"

    d) verbo impessoal

    e) "janela foi aproximada por ele"

  • Isso não é decorar regra. É entender a matéria.

  • Um envelope na caixa do correio foi encontrado por ele.


ID
3388558
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Para ele, o fim do ano era sempre uma época dura, difícil de suportar. Sofria daquele tipo de tristeza mórbida que acomete algumas pessoas nos festejos de Natal e de Ano-Novo. No seu caso havia uma razão óbvia para isso: aos setenta anos, solteirão, sem parentes, sem amigos, não tinha com quem celebrar, ninguém o convidava para festa alguma. O jeito era tomar um porre, e era o que fazia, mas o resultado era melancólico: além da solidão, tinha de suportar a ressaca.
       No passado, convivera muito tempo com a mãe. Filho único, sentia-se obrigado a cuidar da velhinha que cedo enviuvara. Não se tratava de tarefa fácil: como ele, a mãe era uma mulher amargurada. Contra a sua vontade, tinha casado, em 31 de dezembro de 1914 (o ano em que começou a Grande Guerra, como ela fazia questão de lembrar) com um homem de quem não gostava, mas que pais e familiares achavam um bom partido. Resultado desse matrimônio: um filho e longos anos de sofrimento e frustração. O filho tinha de ouvir suas constantes e ressentidas queixas. Coisa que suportava estoicamente; não deixou, contudo, de sentir certo alívio quando de seu falecimento, em 1984. Este alívio resultou em culpa, uma culpa que retornava a cada Natal. Porque a mãe falecera exatamente na noite de Natal. Na véspera, no hospital, ela lhe fizera uma confissão surpreendente: muito jovem, apaixonara-se por um primo, que acabou se transformando no grande amor de sua vida. Mas a família do primo mudara-se, e ela nunca mais tivera notícias dele. Nunca recebera uma carta, uma mensagem, nada. Nem ao menos um cartão de Natal.
       No dia 24 pela manhã ele encontrou um envelope na carta do correio. Como em geral não recebia correspondência alguma, foi com alguma estranheza que abriu o envelope.
         Era um cartão de Natal, e tinha a falecida mãe como destinatária. Um velhíssimo cartão, uma coisa muito antiga, amarelada pelo tempo. De um lado, um desenho do Papai Noel sorrindo para uma menina. Do outro lado, a data: 23 de dezembro de 1914. E uma única frase: “Eu te amo.”
        A assinatura era ilegível, mas ele sabia quem era o remetente: o primo, claro. O primo por quem a mãe se apaixonara, e que, por meio daquele cartão, quisera associar o Natal a uma mensagem de amor. Uma nova vida, era o que estava prometendo. Esta mensagem e esta promessa jamais tinham chegado a seu destino. Mas de algum modo
 o recado chegara a ele. Por quê? Que secreto desígnio haveria atrás daquilo?
      Cartão na mão, aproximou-se da janela. Ali, parada sob o poste de iluminação, estava uma mulher já madura, modestamente vestida, uma mulher ainda bonita. Uma desconhecida, claro, mas o que importava? Seguramente o destino a trouxera ali, assim como trouxera o cartão de Natal. Num impulso, abriu a porta do apartamento e, sempre segurando o cartão, correu para fora. Tinha uma mensagem para entregar àquela mulher. Uma mensagem que poderia transformar a vida de ambos, e que era, por isso, um verdadeiro presente de Natal.

(SCLIAR, Moacyr. Mensagem de Natal. Porto Alegre: L&PM, 2018, p. 26-28)



O termo sublinhado em ela lhe fizera uma confissão surpreendente (2º parágrafo) exerce a mesma função sintática daquele sublinhado em:

Alternativas
Comentários
  • Cuidado!

    a questão solicita uma classificação em objeto indireto (OI)

    A) o fim do ano era sempre uma época dura (1o parágrafo)

    Sempre=adjunto adverbial de tempo (Spadoto, 188).

    B) Mas de algum modo o recado chegara a ele (5o parágrafo)

    Chegara a alguém, a ele= (OI)

    C) No seu caso havia uma razão óbvia para isso (1o parágrafo)

    O haver no sentido de existir = sem pessoa, sujeito, plural. O que vem após= Objeto indireto.

    D) uma culpa que retornava a cada Natal (2o parágrafo)

    Expressão com valor adverbial de tempo.

    faça uma troca = ao anoitecer, quando chegava o natal...

    E) mas ele sabia quem era o remetente (5o parágrafo)

    Quem sabia?

    -Ele= Sujeito.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • letra "C" OB DIRETO.

  • Obs: Na letra c) o que vem após o verbo haver é objeto direto.

    Infelizmente o qc não permite a edição deste comentário.

    grato!

  • “Ela lhe fizera uma confissão surpreendente

    (Esse “lhe” está exercendo a função sintática de objeto indireto, pois ao fazer a pergunta ao verbo “quem é que fez uma confissão surpreendente? “Obtemos o sujeito “Ela”, “fez uma confissão surpreendente a quem?” resposta=” lhe”, portanto esse “lhe” exerce a função sintática de objeto indireto).

    *

    (A)

    O fim do ano era sempre uma época dura (1º parágrafo)

    (Esse “sempre” é um adjunto adverbial de tempo) ITEM ERRADO

    *

    (B)

    Mas de algum modo o recado chegara a ele (5º parágrafo)

    (Fazemos a pergunta ao verbo “o recado chegara a quem?” e obtemos a resposta= “a ele”, note que a pergunta é com preposição, portanto a resposta vai ser um objeto indireto que não vai receber o acento indicativo de crase, pelo fato de estar diante de uma palavra masculina). ITEM CORRETO

    *

    (C)

    No seu caso havia uma razão óbvia para isso (1º parágrafo)

    (Fazemos a pergunta ao verbo “havia o que?” e obtemos a resposta “uma razão óbvia”, note que a pergunta é sem preposição e devido a isso a resposta é nosso objeto direto”). ITEM ERRADO

    *

    (D)

    Uma culpa que retornava a cada Natal (2º parágrafo)

    ( “A cada natal” é um adjunto adverbial de tempo). ITEM ERRADO

    *

    (E)

    Mas ele sabia quem era o remetente (5º parágrafo)

    (“ele” está exercendo a função sintática de sujeito, pois se fizermos a pergunta “quem é que sabia?” vamos obter a resposta “ele”) Item errado

  • lhe = retorna candidato

    Mas de algum modo o recado chegara a ele

    chegara a quem?

    a ele = sujeito

    ela lhe fizera uma confissão surpreendente

    ela fizera a confissão a quem?

    a ele = sujeito

    gabarito= B

  • Mas de algum modo o recado chegara a ele 

    primeiramente devemos identificar a função de cada termo dentro da oração:

    1 termo verbo : chegara

    2 termo : quem é que chegara ? o recado (sujeito)

    3 termo :quem chega chega à algum lugar : a ele ( Objeto Indireto) exerce a mesma função do citado.

    4 termo : Mais de um algum modo - adjunto adverbial

  • LHE – objeto indireto, uso formal

    A primeira coisa a notar e gravar é que o pronome LHE é a sintetização de a ele/ela ou a você (ou ao senhor e outras formas de tratamento correspondentes), quando a preposição A é insuprimível, pois introduz um objeto indireto. Em outros termos: o pronome LHE só é usado com verbos transitivos indiretos que exijam a preposição A ou PARA. Ele serve tanto para o masculino quanto para o feminino e normalmente se refere a pessoas. Então: falei-lhe = falei a você (não se diz *falei você); disse-lhe = disse a ele; já lhes informaram? = já informaram a vocês?; entreguei-lhe o livro = entreguei a ele [o livro]; mandei-lhe flores = mandei [flores] para ela.

    http://www.linguabrasil.com.br/nao-tropece-detail.php?id=123

  • Até estranhei a FCC colocar uma questão fácil dessa.

  • só no meu que não está sublinhado?
  • C) No seu caso havia uma razão óbvia para isso (1o parágrafo)

    O haver no sentido de existir = sem pessoa, sujeito, plural. O que vem após= Objeto DIRETO

    verbo EXISTIR é intransitivo e pessoal (possui sujeito). - O verbo HAVER, no sentido de EXISTIR, é transitivo direto e impessoal (não possui sujeito).

  • Assertiva B

    Mas de algum modo o recado chegara a ele (5º parágrafo)

  • Quem está respondendo questões na quarentena dá um like aqui.

    #laveasmãos

    #FIK_IN_HOUSE.

  • Uma culpa que retornava a cada Natal verbo intransitivo e “A cada natal” é um adjunto adverbial de tempo

    gabarito B

    treinar só depende de vc

  • as questões dessa banca são muito bem boladas e muito bem feitas...sem margem para erro !

  • o fim do ano era SEMPRE uma época dura (1º parágrafo) advérbio de tempo

    Mas de algum modo o recado chegara A ELE (5º parágrafo) Chegava a alguém, objeto indireto

    No seu caso havia UMA RAZÃO ÓBVIA para isso (1º parágrafo) Havia algo, objeto direto

    uma culpa que retornava A CADA NATAL (2º parágrafo) Locução adverbial

    mas ELE sabia quem era o remetente (5º parágrafo) Quem sabia? ELE

  • O que devemos nos atentar para essa questão é que ela nos mostra uma regência diferente do que estamos acostumados para o verbo chegar. Caso fosse: "Mas de algum modo o recado chegara ao local" o verbo seria intransitivo e ao local um adjunto adverbial. Mas como na oração é "chegara a ele" e ele é uma pessoa, o verbo é transitivo indireto.

  • o fim do ano era sempre uma época dura (1º parágrafo)

    O fim do ano: Sujeito simples.

    Era: Verbo de ligação.

    Sempre: Adjunto adverbial de tempo.

    Uma época dura: Predicativo do sujeito.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Mas de algum modo o recado chegara a ele (5º parágrafo)

    O recado: Sujeito simples.

    Chegará: Quem chega, chega a algum lugar. VTI.

    A ele: Objeto indireto.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    No seu caso havia uma razão óbvia para isso (1º parágrafo)

    Havia: Verbo impessoal, não possui sujeito.

    Uma razão óbvia... : Objeto direto.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    uma culpa que retornava a cada Natal (2º parágrafo)

    Que: Sujeito. Retomando ''uma culpa''.

    A cada Natal: Adjunto adverbial de tempo.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    mas ele sabia quem era o remetente (5º parágrafo)

    Ele: Sujeito

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

  • Aff acertei.kkk

  • a questão pede o objeto indireto pois "lhe" = " a ele"

    • objeto indireto sempre usa uma preposição antes

    "Mas de algum modo o recado chegara a ele "

    Letra, B


ID
3388588
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Para ir da plataforma A à plataforma B é necessário descer 132 degraus e, logo em seguida, subir N degraus. Márcia desce 60 degraus a cada minuto e sobe 40 degraus a cada minuto. Se o tempo que levou para ir da plataforma A à plataforma B foi de 4 minutos e 36 segundos, então N é igual a

Alternativas
Comentários
  • discordo do gabarito (B)

    ela desce a 1 degrau por segundo, logo ela gastou 2M e 12 segundos para descer

    nos restam 2M e 24 segundos que ela gastará para subir

    se ela sobe a um ritmo de 40 degraus por minuto isso nos revela que ela demora 1,5 segundo para subir 1 degrau (60/40=1,5)

    logo, em dois minutos ela subirá 80 degraus

    ainda restam os 24 segundos que dividimos por 1,5 segundos que ela demora pra subir um degrau

    temos como resposta 16 (24/1,25 = 16)

    mas, se somarmos 16+80 temos como resposta 96, e não 90.

    outra forma seria transformar tudo em segundos, ai teríamos (4M*60)+36S = 276

    menos o tempo que ela demora pra descer 276-132 = 144

    144 segundos dividido por quanto tempo ela demora pra descer um degrau (1,5)

    144/1,5 = TEMOS 96 COMO RESPOSTA E NÃO 90

    QUALQUER ERRO MANDEM MENSAGEM

    BONS ESTUDOS

  • EXATAMENTE FELIPE TAMBÉM DISCORDO DA LETRA B POIS A QUESTÃO DA O NUMERO DE 96 DEGRAUS E NÃO 90 COMO DIZ A QUESTÃO

  • 60 - 60 s

    132-x

    x= 132s

     

    276 - 132 = 144

     

    40 - 60

    x- 144

    x= 96

  • 276 segundos - 132= ela tem 144 segundos para subir, se ela sobe a uma velocidade de 40 degraus em 60 segundos, em 144 segundos irá subir 96 degraus = N.

  • GABARITO: B

    Tempo que levou para ir da plataforma A à plataforma B foi de 4 minutos e 36 segundos = 276 segundos

    TOTAL DE DEGRAUS PARA DESCER: 132 degraus

    TEMPO QUE MÁRCIA DESCE: 60 degraus a cada minuto(60seg), ou seja, 1 degrau em 1seg = 60+60+12= 132 segundos

    TEMPO QUE MÁRCIA SOBE: 276-132= 144 segundos

    Sobe 40 degraus a cada 60 segundos

    Se 40 ----------60

    x------------144

    X= 96


ID
3390259
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

         Para ele, o fim do ano era sempre uma época dura, difícil de suportar. Sofria daquele tipo de tristeza mórbida que acomete algumas pessoas nos festejos de Natal e de Ano-Novo. No seu caso havia uma razão óbvia para isso: aos setenta anos, solteirão, sem parentes, sem amigos, não tinha com quem celebrar, ninguém o convidava para festa alguma. O jeito era tomar um porre, e era o que fazia, mas o resultado era melancólico: além da solidão, tinha de suportar a ressaca.
          No passado, convivera muito tempo com a mãe. Filho único, sentia-se obrigado a cuidar da velhinha que cedo enviuvara. Não se tratava de tarefa fácil: como ele, a mãe era uma mulher amargurada. Contra a sua vontade, tinha casado, em 31 de dezembro de 1914 (o ano em que começou a Grande Guerra, como ela fazia questão de lembrar) com um homem de quem não gostava, mas que pais e familiares achavam um bom partido. Resultado desse matrimônio: um filho e longos anos de sofrimento e frustração. O filho tinha de ouvir suas constantes e ressentidas queixas. Coisa que suportava estoicamente; não deixou, contudo, de sentir certo alívio quando de seu falecimento, em 1984. Este alívio resultou em culpa, uma culpa que retornava a cada Natal. Porque a mãe falecera exatamente na noite de Natal. Na véspera, no hospital, ela lhe fizera uma confissão surpreendente: muito jovem, apaixonara-se por um primo, que acabou se transformando no grande amor de sua vida. Mas a família do primo mudara-se, e ela nunca mais tivera notícias dele. Nunca recebera uma carta, uma mensagem, nada. Nem ao menos um cartão de Natal.
              No dia 24 pela manhã ele encontrou um envelope na carta do correio. Como em geral não recebia correspondência alguma, foi com alguma estranheza que abriu o envelope.
         Era um cartão de Natal, e tinha a falecida mãe como destinatária. Um velhíssimo cartão, uma coisa muito antiga, amarelada pelo tempo. De um lado, um desenho do Papai Noel sorrindo para uma menina. Do outro lado, a data: 23 de dezembro de 1914. E uma única frase: “Eu te amo.”
        A assinatura era ilegível, mas ele sabia quem era o remetente: o primo, claro. O primo por quem a mãe se apaixonara, e que, por meio daquele cartão, quisera associar o Natal a uma mensagem de amor. Uma nova vida, era o que estava prometendo. Esta mensagem e esta promessa jamais tinham chegado a seu destino. Mas de algum modo o recado chegara a ele. Por quê? Que secreto desígnio haveria atrás daquilo?
       Cartão na mão, aproximou-se da janela. Ali, parada sob o poste de iluminação, estava uma mulher já madura, modestamente vestida, uma mulher ainda bonita. Uma desconhecida, claro, mas o que importava? Seguramente o destino a trouxera ali, assim como trouxera o cartão de Natal. Num impulso, abriu a porta do apartamento e, sempre segurando o cartão, correu para fora. Tinha uma mensagem para entregar àquela mulher. Uma mensagem que poderia transformar a vida de ambos, e que era, por isso, um verdadeiro presente de Natal.

(SCLIAR, Moacyr. Mensagem de Natal. Porto Alegre: L&PM, 2018, p. 26-28) 

Em muito jovem, apaixonara-se por um primo, que acabou se transformando no grande amor de sua vida (2º parágrafo), os pronomes sublinhados referem-se

Alternativas
Comentários
  • Só vejo um pronome sublinhado

  • "Na véspera, no hospital, ela lhe fizera uma confissão surpreendente: muito jovem, apaixonara-se por um primo, que acabou se transformando no grande amor de sua vida."

    Vejo o pronome se retornando o pronome reto ela, que se refere à mãe somente.

    A mãe apaixonara-se por um primo.

    Acredito que se fosse para se referir à mãe e ao primo conforme sugere o gabarito (Letra B), a construção correta seria: "muito jovens, mãe e primo se apaixonaram."

  • WTF? apaixonara-se (a mãe) por um primo, que acabou se (o primo) transformando. Se for isso é letra "B"

  • GABARITO: LETRA B

    ? Na véspera, no hospital, ela lhe fizera uma confissão surpreendente: muito jovem, apaixonara-se por um primo, que acabou se transformando no grande amor de sua vida. Mas a família do primo mudara-se, e ela nunca mais tivera notícias dele. Nunca recebera uma carta, uma mensagem, nada. Nem ao menos um cartão de Natal.

    ? O primeiro "se" refere-se à "mãe" (=ela se apaixonara, a mãe) e o segundo "se" equivale ao primo, o primo acabou se transformando.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!  

  • Complemento:

    Porque a mãe falecera exatamente na noite de Natal. Na véspera, no hospital, ela lhe fizera uma confissão surpreendente: muito jovem, apaixonara-se por um primo, que acabou se transformando no grande amor de sua vida. Mas a família do primo mudara-se, e ela nunca mais tivera notícias dele. Nunca recebera uma carta, uma mensagem, nada. Nem ao menos um cartão de Natal.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • FCC ESTÁ GOSTANDO DESSE TIPO DE QUESTÃO.

  • Eu fui de alternativa "a" porque realmente pela interpretação se refere a mãe apenas. Eu hein essa FCC mesmo!!!!

  • Fazendo a devida substituição fica assim: "A mãe apaixonara por um primo..." "acabou o primo transformando no grande..."
  • pura interpretação :)

    não acredito que estou começando a compreender essa banca FCC

  • Sinceramente, não consegui ver a mãe, em hipótese alguma, na segunda opção, como alguns aqui estão relatando!

    Só um pouco de atenção já dá pra matar a questão!

  • Os pronomes sublinhados não são parte integrante do verbo não ? Pelo contexto, é possível ver as referências à mãe e ao primo, mas não pelos termos "se". Tais verbos são pronominais, assim como "arrepender-se,esquecer-se etc."

  • arthur carvalho monstro ...

  • Em.... ".....que acabou se transformando no grande amor de sua vida.."

    O "que" não teria que atrair o "se", alguém pode me sanar essa dúvida ?

  • Não achei que se tratava de um amor recíproco, li rapidamente, mas, a meu ver, os "Se" se referem à mãe, que amou o primo e esse foi o grande amor de sua vida (da vida dela), não vi no texto que também foi o amor da vida do primo.

  • Lucas Lemos, o SE faz próclise do verbo principal -TRANSFORMAR-

  • Letra B de Incesto. hehe

  • BAGRITO::::::::::B) à mãe e ao primo, respectivamente.

  • A questão requer mais conhecimentos sobre coesão textual referencial do que aspectos gramaticais; além disso, é necessário voltar à leitura do 2º parágrafo para saber qual é o referente da palavra “se".

    COESÃO REFERENCIAL – é o processo pelo qual se retoma ou antecipa um termo no texto.

    Ao voltar à leitura do 2º parágrafo “Na véspera, no hospital, ela lhe fizera uma confissão surpreendente: muito jovem, apaixonara-se por um primo, que acabou se transformando no grande amor de sua vida", conclui-se que a mãe (representada pelo pronome pessoal reto “ela") se apaixonou por um primo, e este se transformou no grande amor da vida dela. Diante disso, temos o seguinte: o primeiro “se" faz referência à mãe, e o segundo “se", ao primo.

    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (B)

  • TIVE QUE LER O PARAGRÁFO INTEIRO PARA SACAR A RESPOSTA: A MÃE E O PRIMO, RESPECTIVAMENTE.

  • O TEXTO QUE EU QUERIA NA MINHA PROVA., QUE DELICIA :!

  • errei na segunda parte - se


ID
3390268
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

         Para ele, o fim do ano era sempre uma época dura, difícil de suportar. Sofria daquele tipo de tristeza mórbida que acomete algumas pessoas nos festejos de Natal e de Ano-Novo. No seu caso havia uma razão óbvia para isso: aos setenta anos, solteirão, sem parentes, sem amigos, não tinha com quem celebrar, ninguém o convidava para festa alguma. O jeito era tomar um porre, e era o que fazia, mas o resultado era melancólico: além da solidão, tinha de suportar a ressaca.
          No passado, convivera muito tempo com a mãe. Filho único, sentia-se obrigado a cuidar da velhinha que cedo enviuvara. Não se tratava de tarefa fácil: como ele, a mãe era uma mulher amargurada. Contra a sua vontade, tinha casado, em 31 de dezembro de 1914 (o ano em que começou a Grande Guerra, como ela fazia questão de lembrar) com um homem de quem não gostava, mas que pais e familiares achavam um bom partido. Resultado desse matrimônio: um filho e longos anos de sofrimento e frustração. O filho tinha de ouvir suas constantes e ressentidas queixas. Coisa que suportava estoicamente; não deixou, contudo, de sentir certo alívio quando de seu falecimento, em 1984. Este alívio resultou em culpa, uma culpa que retornava a cada Natal. Porque a mãe falecera exatamente na noite de Natal. Na véspera, no hospital, ela lhe fizera uma confissão surpreendente: muito jovem, apaixonara-se por um primo, que acabou se transformando no grande amor de sua vida. Mas a família do primo mudara-se, e ela nunca mais tivera notícias dele. Nunca recebera uma carta, uma mensagem, nada. Nem ao menos um cartão de Natal.
              No dia 24 pela manhã ele encontrou um envelope na carta do correio. Como em geral não recebia correspondência alguma, foi com alguma estranheza que abriu o envelope.
         Era um cartão de Natal, e tinha a falecida mãe como destinatária. Um velhíssimo cartão, uma coisa muito antiga, amarelada pelo tempo. De um lado, um desenho do Papai Noel sorrindo para uma menina. Do outro lado, a data: 23 de dezembro de 1914. E uma única frase: “Eu te amo.”
        A assinatura era ilegível, mas ele sabia quem era o remetente: o primo, claro. O primo por quem a mãe se apaixonara, e que, por meio daquele cartão, quisera associar o Natal a uma mensagem de amor. Uma nova vida, era o que estava prometendo. Esta mensagem e esta promessa jamais tinham chegado a seu destino. Mas de algum modo o recado chegara a ele. Por quê? Que secreto desígnio haveria atrás daquilo?
       Cartão na mão, aproximou-se da janela. Ali, parada sob o poste de iluminação, estava uma mulher já madura, modestamente vestida, uma mulher ainda bonita. Uma desconhecida, claro, mas o que importava? Seguramente o destino a trouxera ali, assim como trouxera o cartão de Natal. Num impulso, abriu a porta do apartamento e, sempre segurando o cartão, correu para fora. Tinha uma mensagem para entregar àquela mulher. Uma mensagem que poderia transformar a vida de ambos, e que era, por isso, um verdadeiro presente de Natal.

(SCLIAR, Moacyr. Mensagem de Natal. Porto Alegre: L&PM, 2018, p. 26-28) 

O substantivo está posposto ao termo que o qualifica na expressão sublinhada em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? A questão pede uma alternativa que o substantivo está posposto ao adjetivo (=esteja após o adjetivo):

    A) Sofria daquele tipo de tristeza mórbida ? substantivo + adjetivo.

    B) Para ele, o fim do ano era sempre uma época dura ? substantivo + adjetivo.

    C) Que secreto desígnio haveria atrás daquilo ? adjetivo e substantivo após o adjetivo (=posposto).

    D) No seu caso havia uma razão óbvia para isso ? substantivo + adjetivo.

    E) como ele, a mãe era uma mulher amargurada ? substantivo + adjetivo.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Dica:

    Para encontrar o adjetivo coloque um "tão" antes do termo.

    Se encaixar= Adjetivo.

    A) tristeza (TRISTEZA TÃO) mórbida (1o parágrafo)

    B) uma época (Época tão) dura (1o parágrafo)

    C)secreto desígnio(Desígnio tão )

    D) uma razão (Tão) óbvia 

    E) uma mulher (Tão) amargurada (2o parágrafo)

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • LETRA C

    NAS DEMAIS ALTERNATIVAS, TEMOS ADJETIVOS POSPOSTOS AO SUBSTANTIVO.

  • posposto => após

  • Para uma questão da FCC, eu achei essa bem tranquila..

  • Assertiva c

    Que secreto desígnio haveria atrás daquilo (5º parágrafo)

  • Proposto ao adjetivo = após o adjetivo = adjetivo e substantivo 

  • POSPOSTO: ADJETIVO, POSTO DEPOIS (DE ALGO). Sabendo o que é essa palavra consegue resolver a questão.

  • Mesmo sabendo o que era posposto, não captei o que o enunciado queria kkkkkkkkkkkkkk

  • Posposto = o que vem depois( Após )

  • A questão requer o conhecimento sobre as classes gramaticais, em especial substantivo e adjetivo. Lembrando que:

    Substantivo é a classe gramatical que nomeia os seres, ações, sentimentos, qualidades e sensações.

    Adjetivo é classe gramatical que acompanha o substantivo, dando-lhe uma característica.

    Para responder a esta questão, é preciso saber reconhecer a classe gramatical dos termos que compõem a expressão sublinhada e o enunciado pede que o substantivo venha após o adjetivo.

    ALTERNATIVA (A) INCORRETA - Nesta alternativa, o substantivo “tristeza” está anteposto ao adjetivo “mórbida”.

    ALTERNATIVA (B) INCORRETA - Nesta alternativa, o substantivo “época” está anteposto ao adjetivo “dura”.

    ALTERNATIVA (C) CORRETA - Nesta alternativa, o substantivo “desígnio” está posposto ao adjetivo “secreto”.

    ALTERNATIVA (D) INCORRETA - Nesta alternativa, o substantivo “razão” está anteposto ao adjetivo “óbvia”.

    ALTERNATIVA (E) INCORRETA - Nesta alternativa, o substantivo “mulher” está anteposto ao adjetivo “amargurada”.

    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (C)

  • Substantivo Posposto = Substantivo DEPOIS

    Desígnio - Intensão, propósito, vontade

    secreto (adjetivo) + desígnio "vontade" (Substantivo)

    • BIZU:

    Se retirar o substantivo a frase fica sem sentido algum! Feito isso da pra saber claramente qual palavra é substantivo e qual é adjetivo!

    A) Sofria daquele tipo de ... mórbida (sem sentido)

    B) Para ele, o fim do ano era sempre uma ... dura (sem sentido)

    C) Que ... desígnio haveria atrás daquilo (AQUI TEM SENTIDO)

  • Até entender o que o enunciado tá querendo... lá se vai uma vida! rsrsrsrs


ID
3390271
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

         Para ele, o fim do ano era sempre uma época dura, difícil de suportar. Sofria daquele tipo de tristeza mórbida que acomete algumas pessoas nos festejos de Natal e de Ano-Novo. No seu caso havia uma razão óbvia para isso: aos setenta anos, solteirão, sem parentes, sem amigos, não tinha com quem celebrar, ninguém o convidava para festa alguma. O jeito era tomar um porre, e era o que fazia, mas o resultado era melancólico: além da solidão, tinha de suportar a ressaca.
          No passado, convivera muito tempo com a mãe. Filho único, sentia-se obrigado a cuidar da velhinha que cedo enviuvara. Não se tratava de tarefa fácil: como ele, a mãe era uma mulher amargurada. Contra a sua vontade, tinha casado, em 31 de dezembro de 1914 (o ano em que começou a Grande Guerra, como ela fazia questão de lembrar) com um homem de quem não gostava, mas que pais e familiares achavam um bom partido. Resultado desse matrimônio: um filho e longos anos de sofrimento e frustração. O filho tinha de ouvir suas constantes e ressentidas queixas. Coisa que suportava estoicamente; não deixou, contudo, de sentir certo alívio quando de seu falecimento, em 1984. Este alívio resultou em culpa, uma culpa que retornava a cada Natal. Porque a mãe falecera exatamente na noite de Natal. Na véspera, no hospital, ela lhe fizera uma confissão surpreendente: muito jovem, apaixonara-se por um primo, que acabou se transformando no grande amor de sua vida. Mas a família do primo mudara-se, e ela nunca mais tivera notícias dele. Nunca recebera uma carta, uma mensagem, nada. Nem ao menos um cartão de Natal.
              No dia 24 pela manhã ele encontrou um envelope na carta do correio. Como em geral não recebia correspondência alguma, foi com alguma estranheza que abriu o envelope.
         Era um cartão de Natal, e tinha a falecida mãe como destinatária. Um velhíssimo cartão, uma coisa muito antiga, amarelada pelo tempo. De um lado, um desenho do Papai Noel sorrindo para uma menina. Do outro lado, a data: 23 de dezembro de 1914. E uma única frase: “Eu te amo.”
        A assinatura era ilegível, mas ele sabia quem era o remetente: o primo, claro. O primo por quem a mãe se apaixonara, e que, por meio daquele cartão, quisera associar o Natal a uma mensagem de amor. Uma nova vida, era o que estava prometendo. Esta mensagem e esta promessa jamais tinham chegado a seu destino. Mas de algum modo o recado chegara a ele. Por quê? Que secreto desígnio haveria atrás daquilo?
       Cartão na mão, aproximou-se da janela. Ali, parada sob o poste de iluminação, estava uma mulher já madura, modestamente vestida, uma mulher ainda bonita. Uma desconhecida, claro, mas o que importava? Seguramente o destino a trouxera ali, assim como trouxera o cartão de Natal. Num impulso, abriu a porta do apartamento e, sempre segurando o cartão, correu para fora. Tinha uma mensagem para entregar àquela mulher. Uma mensagem que poderia transformar a vida de ambos, e que era, por isso, um verdadeiro presente de Natal.

(SCLIAR, Moacyr. Mensagem de Natal. Porto Alegre: L&PM, 2018, p. 26-28) 

o ano em que começou a Grande Guerra, como ela fazia questão de lembrar (2º parágrafo)

Em relação ao segmento anterior, o segmento sublinhado expressa ideia de

Alternativas
Comentários
  • Letra: B

    Atenção ao contexto pois o como pode ter outros sentidos a depender da sentença.

    Conjunções conformativas: Conforme, consoante, como, segundo

    Conjunções Causais: Pois, Porque, visto que, como, uma vez que, na medida em que, porquanto, haja vista que, já que

    Conjunções Comparativas: Como, mais...(do) que, menos...(do) que, , tão...como, tanto...quanto, tão...quanto, assim como

    Ex:

    Fiz a dieta como me orientou a doutora. [conformativa]

    Como não a encontrei, fui-me embora. [causal]

    Bruno é estudioso como sua irmã. [comparativa]

  • o ano em que começou a Grande Guerra, conforme ela fazia questão de lembrar

    Gabarito B

  • trocar o como por conforme = oração subordinada adverbial conformativa.

  • Gab: B

    Conjunção subordinativa conformativa: Conforme, segundo, consoante, como, de acordo com ...

  • CONFORMIDADE

    Ex.

    Conforme, segundo, CONSOANTE,Como.

    Alô consurseiro!

    Está na dúvida, se o "COMO," UTILIZADO FOI UMA CONFORMIDADE OU COMPARAÇÃO.... E SIMPLES BASTA SUBSTITUIR PELA PALAVRA -------✓ CONFORME, CASO SEJA SUBSTITUÍVEL E UMA e uma CONFORMACAO , CASO CONTRÁRIO UMA COMPARAÇÃO.

    ALO GUERREIRO ❤️FE NO PAI QUE SUA APROVAÇÃO SAI.

  • Se pensar muito nessa questão acaba errando..

     

  • (Como)

    Pode ser:

    Causal

    Conformativa

    Comparativa

  • COMO --> Pode ser:

    CAUSA (trocar por "já que")

    COMPARAÇÃO (trocar por "igual a")

    CONFORMIDADE (trocar por "conforme")

  • Atenção aos sentidos que o como pode estabelecer.

    CAUSA:GERALMENTE INICIA A ORAÇÃO

    CONFORMIDADE:GERALMENTE QUANDO CONSEGUIR SUBSTITUIR POR CONFORME

    COMPARATIVA:QUANDO CONSEGUIR INTRODUZIR UM VERBO IMPLÍCITO NO FINAL DA FRASE.

    EX:ELE TRABALHA COMO ESCRAVO OU SEJA ELE TRABALHA COMO ESCRAVO TRABALHA(VERBO IMPLÍCITO).

  • O como pode ser: causal, conformativo e comparativo.

    Causal: Quando estiver no início da frase, puder ser substituído por JÁ QUE e a oração subordinada estiver deslocada.

    Conformativo: Quando puder ser substituído por conforme, mas em algumas situações fica difícil identificar a conformidade, o que fazer? É só verificar o verbo que vem antes do COMO e o que vem depois. Verbos diferentes?

    Conformativo.

    Comparativo: Quando puder ser trocado por IGUAL, entretanto, em algumas hipóteses fica difícil identificar. Como ter certeza se é comparativo? Olha o verbo que vem antes e depois do COMO. Eles são iguais? Então é comparativo.

    Ex. O garoto age como/conforme uma criança (age) - Verbos iguais (Comparativo)

    Ex. O jantar será servido às 21h, como/conforme combinamos - Verbos diferentes (Conformativo)

    Lembrando: Verbos diferentes = Conformativo / Verbos iguais = Comparativo.

  • "...o ano em que começou a Grande Guerra, conforme ela fazia questão de lembrar."

  • COMO-CONFORME-SEGUNDO

  • como = conforme.

    portanto o "como" será oração subordinativa conformativa.

  • .o ano em que começou a Grande Guerra, conforme ela fazia questão de lembrar.

  • A questão requer conhecimento sobre o valor semântico das conjunções e das orações subordinadas adverbiais.


    No fragmento “o ano em que começou a Grande Guerra, como ela fazia questão de lembrar" (2º parágrafo), a segunda oração está sendo introduzida pela conjunção adverbial conformativa “como", tal conjunção expressa uma ideia de que duas ações estão em acordo, em consonância, em conformidade.

    DICA!!! Toda vez que a palavra “como" puder ser substituída por “conforme", será conjunção conformativa. Na segunda oração, o vocábulo como pode ser substituído pela conjunção conforme.


    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (B)

  • troca o COMO pelo CONFORME e vai encaixar direitinho, sem medo de ser feliz

  • "como ela fazia questão de lembrar".

    Termo que expressa conformidade, regra geral, troque pela principal conjunção utilizada para cada caso: "conforme", "segundo"

    Assim, temos: "conforme ela fazia questão de lembrar".

    Ademais, a vírgula é opcional uma vez que a oração está posposta à oração principal.

  • Tive dificuldade, mas depois que entendi o sentido, coloquei os conectivos e ficou mais fácil.

    o ano em que começou a Grande Guerra, (como ela fazia questão de lembrar)

    o ano em que começou a Grande Guerra, (conforme ela fazia questão de lembrar)

    o ano em que começou a Grande Guerra, (essa era a forma que ela fazia questão de lembrar)

    PCPR

  • letra B por eliminação.

    Foco na aprovação..

    Caveira que não anda, se arrasta"!!!!!!


ID
3390283
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

I habituados II posse, ou mesmo III esperança da admiração pública”, observa Adam Smith, “todos os demais prazeres esmaecem e definham.”

(Adaptado de: GIANNETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 85)


Em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas I, II e III do texto devem ser preenchidas, respectivamente, por:

Alternativas
Comentários
  • O trecho escrito na ordem correta ficaria assim:

    Observa Adam Smith: todos os demais prazeres esmaecem e definham ÀQUELES habituados À posse, ou mesmo À esperança da admiração pública.

  • Sempre que houver a preposição A junto aos pronomes demonstrativos AQUELE(S), AQUELA(S) e AQUILO, haverá crase. Devemos, então, usar o acento da crase no primeiro “a”. 

    FONTE: http://g1.globo.com/educacao/blog/dicas-de-portugues/post/como-se-escreve-nao-vou-mais-aquele-lugar-ou-aquele-lugar.html

  • Seria essa uma questão de paralelismo sintático?! Alguém me responde?! Geral errou e eu tô no meio da boiada :'(

  • AOS "homens" habituados À posse, ou mesmo À esperança da admiração pública ... todos os demais prazeres esmaecem e definham.”

  • Regiane Costa, acredito que nesse caso não, porque o que o examinador quer saber quem saiba usar a Crase, no caso do AQUELE + Preposição, usa-se crase mesmo ele sendo uma palavra masculina. Mas o Paralelismo Sintático que você se refere em crase é quando existe expressões como: "FRENTE A FRENTE". Um caso clássico em que não se usa crase. Nessa questão é apenas saber identificar onde existe o artigo antes da preposição.

  • Questão que requer um pouco de adivinhação.

  • Alguma justificativa pela terceira crase????

  • Eu não entendi o motivo da última crase! Alguém justifica?

  • Hélida, a última crase é a preposição regente do verbo habituados.

    Habituados com a Esperança. = à esperança;

  • Alguém pode me explicar porque aqueles tem crase?

  • GABARITO: LETRA E

    COMPLEMENTANDO:

    Principais casos em que não ocorre a crase:

    * Antes de palavra masculina

    * Em locução feminina que indique instrumento (ex: Ela escreveu o texto a caneta)

    * Antes de verbo

    * Entre palavras repetidas que formem uma expressão (ex: cara a cara)

    * Antes de artigo indefinido

    * Quando o A estiver no singular e a palavra posterior estiver no plural

    * Antes dos seguintes pronomes: 

       a) De tratamento (exceções: senhora, senhorita, dona e madame)

       b) Relativos (exceção: à qual, às quais)

       c) Indefinidos (exceção: outra(as))

       d) Demonstrativos (exceções: àquele, àquela, àquilo)

       e) Pessoais

    FONTE: QC

  • Paralelismo sintático.

  • (A + aqueles) = àqueles habituados (a+ a) = à  posse, ou mesmo (a+ a) = à esperança da admiração pública.

    Já que posse e esperança há preposições, de uma para aqueles tbm, seja paralelo.

  • Questao de quem tem o gabarito no celular, antes da prova.

  • A questão requer conhecimentos sobre uso da preposição, regência nominal e crase.

    Para responder corretamente a esta questão, faz-se necessário passar a frase para a ordem direta, visto que ela está inversa. Na ordem direta, teríamos: “Adam Smith observa 'Todos os demais prazeres àqueles habituados à posse, ou mesmo à esperança da admiração pública esmaecem e definham.'"

    Os verbos “esmaecer" e “definhar" são intransitivos, isto é, não necessitam de complemento.


    Na 1ª lacuna, ocorre a união da preposição “a" exigida pelo nome “prazeres" e do pronome demonstrativo iniciado pela vogal “a", por isso o acento de crase.


    Na 2ª e 3ª lacuna, ocorre a união da preposição “a" exigida pelo nome “habituados" e do artigo definido “a", por isso o acento de crase.


    Logo, a alternativa correta é a letra (E).


    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (E)

    • Pelo paralelismo sintático, a letra c) também estaria correta (creio que a referência do paralelismo diz respeito a objetos regidos por um mesmo verbo...não em todo o período, não é?). A única forma de estar errada tal alternativa é se eu considerar que não há a possibilidade de retirar a crase, que ocorrerá se eu suprimir os artigos definidos antes de posse e esperança.

    Vejam essa questão de 2016 da FCC (Q628877): Atente para as afirmativas abaixo: Em ... presta homenagem às potências dominantes... (1° parágrafo), o sinal indicativo de crase pode ser suprimido excluindo-se também o artigo definido, sem prejuízo para a correção. (verdadeira)

  • Aquele não seria palavra masculina?Por que raios tem crase?

  • Um segredinho também para saber quando o pronome "Aquele" leva acento, substitui na frase por "a este".

    Ex.: cheguei àquele lugar > cheguei a este lugar.

    Se mantiver o sentido vai crase.

    Outro exemplo: vou àquelas cidades > vou a estas cidades.

    Espero ter ajudado!

  • Falar a verdade....tenho mais dificuldades em acertar questões de crase da FCC do que do CESPE. Aff!!

  • Nessa parte do ''aqueles'', só fazendo a regrinha de trocar por ''a estes'' mesmo... não consigo ver, ainda que colocando em outra ordem, nenhum termo exigindo a preposição para ter crase...

  • LETRA: E


ID
3390295
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Ana, Beatriz e Célia moram com suas avós Sandra, Adélia e Maria em Franca, Campinas e em Araras, não necessariamente nas ordens indicadas. Além disso, sabe-se que:

− Beatriz não é neta de Maria.
− Ana não mora em Araras e é neta de Sandra.
− A menina que mora em Franca é neta de Adélia.

Desse modo, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • ................ Franca.......Campinas.......Araras/////Avó Maria.....Avó Sandra......Avó Adélia

    Ana_______X_________OK ______X__________________X__________ OK _________X

    Beatriz_____OK _______X________X__________________X__________X__________ OK

    Célia______X_________X________OK ________________OK ________X___________X

    Gabarito: E

  • Coloco as características do enunciado em colunas e vou ligando uma afirmação a outra e sempre dá certo.

    ANA ------------------------ SANDRA ---------------- CAMPINAS

    BEATRIZ ------------------ ADÉLIA ------------------ FRANCA

    CÉLIA ---------------------- MARIA ------------------- ARARAS

  • Depois que se aprende a usar a tabela, fica muito fácil!

  • 1° PASSO: Faça a tabela com as informações passadas.

    2° PASSO: Preencha com os dados fornecidos.

    Beatriz não é neta de Maria (marque um X no cruzamento da linha de Beatriz e Maria, pois ela NÃO é neta de Maria)

    Ana não mora em Araras e é neta de Sandra (marque um X em Araras e um OK ou certo no cruzamento entre Ana e Sandra e já que ela é neta de Sandra não pode ser neta de Adélia e Maria então preencha um X nos outros campos.

    Agora já conseguimos saber que Beatriz e Célia não podem ser netas de Sandra então coloquem um X no cruzamento Beatriz e Sandra e Célia e Sandra. Já conseguimos saber também que Célia é neta de Maria então consequentemente Beatriz será neta de Adélia. Preencha os campos restantes e já vamos conseguir fechar a tabela das avós com as netas.

    Agora sabemos que:

    A menina que mora em Franca é neta de Adélia, então descobrimos que Beatriz mora em Franca, Coloque OK no cruzamento entre Beatriz e Franca e preencha com um X os demais campos.

    Então depois disso conseguimos concluir que Ana mora em Campinas e Célia em Araras.

    Fechamos a tabela agora é só cruzar as informações para escolher a alternativa correta e chegamos à conclusão que o gabarito é a letra E pois Beatriz mora em Franca.

    ____________SANDRA ______ ADÉLIA_______ MARIA _______FRANCA_______CAMPINAS_______ ARARAS

    ANA___________ OK ___________X___________ X_____________ X _____________Ok_______________ X

    BEATRIZ________ X___________ OK__________ X_____________ OK_____________X________________ X

    CÉLIA__________ X____________ X___________ OK____________ X_____________ X________________ Ok

  • Fala, galera... Questão resolvida e explicada no link abaixo !!! Espero que gostem :)

    https://youtu.be/5HyB0Gx_Occ

  • fiz de cabeça!
  • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/7LdzlFFH_qo

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D

  • Resolução rápida, simples e direta ao ponto.

    https://www.youtube.com/watch?v=aZhuLBNmuZM


ID
3390316
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

No Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) de uma empresa com aproximadamente dois mil trabalhadores, há uma sala de arquivo de prontuários médicos e informações de saúde dos trabalhadores. Estes documentos podem ser acessados

Alternativas
Comentários
  • B) somente pela equipe de saúde do SESMT

  • Gabarito: B

    Neste caso, somente a equipe de saúde do SESMT terá acesso ao prontuário médicos dos trabalhadores.

  • onde tem escrito isso

  • FONTE, COLEGAS?


ID
3390319
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A classificação de Schilling é utilizada para estabelecer uma relação de causa e efeito entre patologias e o trabalho, pois isso permite que ações de prevenção sejam adotadas. Sua Classificação varia de Schilling I, II ou III.

a. Silicose
b. Doença osteomuscular relacionada ao trabalho
c. Dermatite de contato alérgica

A associação correta da doença com a Classificação de Schilling está expressa, respectivamente, em:

Alternativas

ID
3390322
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

O mecanismo fisiológico para reduzir calor do organismo, frente à temperatura corporal excessiva, é:

Alternativas
Comentários
  • a)Inibição da termogênese, vasodilatação e aumento da sudorese.


ID
3390325
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Veterinário que está exposto ao contato de animais de diversos portes, visita fazendas e cavernas. Considerando sua ocupação, recomenda-se a vacinação contra

Alternativas

ID
3390328
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Marceneiro está exposto a poeira de madeira, a qual é classificada pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC) como

Alternativas

ID
3390331
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Soldador que utiliza liga metálica de chumbo inorgânico e estanho pode ser acometido pelo saturnismo. Considerando o metal que leva a este adoecimento, sua absorção pode ocorrer por via

Alternativas

ID
3390334
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

O rompimento da barragem em Brumadinho levou a um grande número de mortes, acometendo tanto trabalhadores quanto pessoas da comunidade, além das consequências para o meio ambiente. Este é um acidente que pode ser caracterizado como Acidente de Trabalho Ampliado. Temos algumas fases de prevenção desses tipos de acidentes, neste caso ela ocorreu na fase:

Alternativas
Comentários
  • Sinceramente, não faço ideia de como interpretar o gabarito, pra mim não tem nexo.

  • mitigar--> tornar(-se) mais brando, mais suave, menos intenso (ger. dor, sofrimento etc.); aliviar, suavizar, aplacar.

    acidente ocorreu, porém objetivo agora é reduzir seu impacto como realizar buscar por sobreviventes, instalar barreiras, realizar retiradas de pessoas de zonas na rota da lama.


ID
3390337
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Médico do Trabalho do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) faz o levantamento do perfil de saúde da população de trabalhadores e identifica um grande número de mulheres; sendo assim, o mesmo propõe ações para prevenção de câncer de colo de útero. Assinale a alternativa que indique uma prevenção primária de saúde:

Alternativas

ID
3390340
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

O exame toxicológico é regulamentado para

Alternativas

ID
3390343
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Tem direito a receber o adicional de insalubridade em grau máximo:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    Trabalhador em atividade dentro de tubulão de ar comprimido.

  • Letra A) Grau médio.

    Letra B) Grau máximo.

    Letra C) Depende das condições de operação.

    Letra D) Periculosidade e não insalubridade.

    Letra E) Grau médio.

  • NR 15 - Atividade e Operações Insalubres

    ANEXO N 6 (Trabalho Sob Condições Hiperbáricas)

    Item 1.3.19 As atividades ou operações realizadas sob ar comprimido serão consideradas insalubres de grau máximo.


ID
3390346
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A Vigilância em Saúde do Trabalhador (VISAT) tem como objetivo:

Alternativas
Comentários
  • A Vigilância em Saúde do Trabalhador compreende um conjunto de ações e práticas que envolvem desde a vigilância sobre os agravos relacionados ao trabalho, tradicionalmente reconhecida como vigilância epidemiológica; intervenções sobre fatores de risco, ambientes e processos de trabalho, compreendendo ações de vigilância sanitária, até as ações relativas ao acompanhamento de indicadores para fins de avaliação da situação de saúde e articulação de ações de promoção da saúde e de prevenção de riscos.

    Segundo a Portaria 3.120/GM/1998 a Vigilância em Saúde do Trabalhador compreende uma atuação contínua e sistemática, ao longo do tempo, no sentido de detectar, conhecer, pesquisar e analisar os fatores determinantes e condicionantes dos agravos à saúde relacionados aos processos e ambientes de trabalho, em seus aspectos sociais, tecnológicos, organizacional e epidemiológico, com a finalidade de planejar, executar e avaliar intervenções sobre esses aspectos, de forma a eliminá-los ou controlá-los.

    A VISAT é estruturante e essencial ao modelo de Atenção Integral em Saúde do Trabalhador. Constitui-se de saberes e práticas sanitárias, articulados Intra e Inter setorialmente. A especificidade de seu campo de ação é definida por ter como objeto a relação da saúde com o ambiente e os processos de trabalho, realizada com a participação e o saber dos trabalhadores em todas as suas etapas.

    QUAL SUA FINALIDADE

    Portanto, tem por objetivo a análise permanente da situação de saúde da população, articulando-se num conjunto de ações que se destinam a atenuar Determinantes e Riscos à Saúde visando à promoção da saúde e à redução da morbimortalidade da população trabalhadora, por meio da integração de ações que intervenham nos determinantes decorrentes dos modelos de desenvolvimentos e processo produtivos.

    Por outro lado, considerando a integralidade do cuidado e seu papel como coordenadora do processo de construção das redes de atenção à saúde, cabe também à Atenção Primária à Saúde o desenvolvimento de ações de VISAT, em seu âmbito de atuação e complexidade, e conforme o perfil produtivo e da população trabalhadora em seu território. Para viabilizar essas ações é fundamental a integração das vigilâncias com a Atenção Primária à Saúde.

    Destaca-se ainda, a necessidade dos Municípios implementarem esta vigilância no escopo da Vigilância em Saúde, em concordância com a Portaria Nº 3.252/GM, de Dezembro de 2009, dando condições técnicas a estas esquipes para a realização das ações de saúde do trabalhador em sua abrangência.

    LETRA - D


ID
3390349
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A biossegurança é uma área de conhecimento constituída pelo conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos visando à saúde do homem, dos animais, à preservação do meio ambiente e à qualidade dos resultados. Uma das ferramentas para identificação dos riscos é o mapa de risco, no qual o risco biológico é representado pela cor

Alternativas
Comentários
  • Verde - Risco Físico

    Vermelho - Risco Químico

    Marrom - Risco Biológico

    Amarelo - Risco Ergonômico

    Azul- Risco de Acidente.


ID
3390352
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Quando o atestado for solicitado pelo paciente ou seu representante legal, para fins de perícia médica, deverá

Alternativas

ID
3390355
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Na prevenção no trabalho devem ser adotadas medidas:

I. de proteção coletiva.
II. de proteção individual.
III. administrativas ou de organização do trabalho.

A ordem de prioridade dessas medidas deve ser:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    I. de proteção coletiva.

    III. administrativas ou de organização do trabalho.

    II. de proteção individual.

    -------------------------------------------------------------------

    Medidas de controle: 

    EPC

    Medidas que eliminam ou reduzam a utilização

    Medidas que previnam a liberação ou disseminação

    Medidas que reduzam os níveis ou concentração

    ADM

    EPI

  • Gabarito: C

    A ordem de prioridade de medidas a serem adotadas:

    1- Proteção Coletiva

    2- Medidas administrativas

    3- Proteção individual


ID
3390358
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

As doenças profissionais

Alternativas

ID
3390361
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Quanto à Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional, devem ser notificados semanalmente, ou seja, em até 7 dias, casos de acidente de trabalho

Alternativas

ID
3390364
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Uma médica do trabalho atuando em empresa de transporte, decidiu analisar a evolução da saúde auditiva de funcionários que iniciaram o trabalho em um setor de manutenção com exposição a ruído intermitente, a partir de informações dos últimos dez anos relativas às audiometrias anuais realizadas. Este é o desenho metodológico de uma pesquisa científica do tipo

Alternativas
Comentários
  • Coorte:

    Os estudos de coorte, também chamados longitudinais ou de incidência, iniciam com um grupo de pessoas livres da doença, que são classificados em subgrupos, de acordo com a exposição a uma causa potencial da doença ou desfecho sob investigação.


ID
3390367
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Para o cálculo do Fator Acidentário de Prevenção (FAP) de uma empresa metalúrgica que está planejando os tributos a pagar no ano seguinte, são levados em conta os índices de agravos acidentários relacionados a

Alternativas

ID
3390370
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A Organização Internacional do Trabalho divulgou em 2019 a Convenção no 190, que versa sobre a

Alternativas

ID
3390373
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Caracteriza enquadramento como Pessoa com Deficiência (PcD):

Alternativas

ID
3390376
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Uma trabalhadora, que exerce a função há 08 anos, alega no atendimento médico ambulatorial medo de sair de casa, coração acelerado e falta de ar quando se aproxima do trabalho, além de dificuldade para dormir e sono com pesadelos rememorando episódio de assalto durante o trabalho, há 60 dias. Foi afastada das funções por quadro de CID 10 F43.1 (estado de estresse pós-traumático) e recebeu benefício previdenciário auxílio-doença acidentário por correlação do diagnóstico médico e a classificação nacional de atividade econômica (CNAE) do empregador, via

Alternativas

ID
3390379
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Em atendimento, trabalhador do sexo masculino e faixa etária de 40-50 anos que estava na sala de espera do serviço médico da empresa sofreu desmaio, permanecendo irresponsivo ao estímulo, com respiração normal e com pulso central palpável. Deve-se proceder com

Alternativas

ID
3390382
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Conforme a Lista de Doenças Relacionadas ao Trabalho, publicada pelo Ministério da Saúde do Brasil em 1999, são agentes químicos de risco para o angiossarcoma do fígado (CID 10 C22.3):

Alternativas

ID
3390385
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Quanto à testagem relacionada ao vírus da imunodeficiência humana (HIV − da sigla em inglês) de um funcionário que irá trabalhar no serviço médico da empresa, a legislação trabalhista permite que

Alternativas

ID
3390388
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Funcionário do setor de pintura de bancos dos vagões de trens que realizou coleta do indicador de exposição para ácido hipúrico no final do último dia da jornada de trabalho semanal, deverá ter seu resultado avaliado conforme

Alternativas

ID
3390391
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

O médico do trabalho de uma empresa em São Paulo emitiu uma Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) de um trabalhador que viajou a serviço da empresa para prestar consultoria no Norte do País e, em seu retorno, algumas semanas depois passou a apresentar calafrios, febre subsequente por 4 a 8 horas, apirexia por 2 dias e posterior sudorese, seguido de cefaleia, náuseas, vômitos e mialgia. O diagnóstico provável é

Alternativas

ID
3390394
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Fazem parte do Sistema de Segurança, Saúde e Meio Ambiente (SSMA) das empresas, ações de monitoramento da potabilidade da água disponibilizada aos trabalhadores na prevenção de doenças como

Alternativas

ID
3390397
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Perícia médica judicial destinada a avaliar possível nexo causal entre artrose de articulações de mãos/punhos por uso frequente de martelete pneumático nas tarefas de trabalho, deverá realizar avaliação quantitativa de exposição ocupacional a vibração de

Alternativas

ID
3390400
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Conforme avaliação ergonômica do setor de manutenção de uma empresa, foi reconhecida como biomecânica de risco iminente a combinação de movimentos repetitivos com esforço de preensão forte, flexão de dedos e de falanges distais, compressão palmar na atividade de segurar com firmeza objetos cilíndricos, o que pode estar relacionado a quadros ocupacionais, como

Alternativas
Comentários
  • O dedo em gatilho, também conhecido como dedo engatilhado ou tenossinovite estenosante, é uma inflamação do tendão responsável por dobrar o dedo, que faz com que o dedo afetado fique sempre dobrado, mesmo quando se tenta abri-lo, causando dor intensa na mão.


ID
3390403
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Os transtornos do nervo olfatório caracterizam-se por queixas de alterações ou perversão, redução ou mesmo ausência do olfato por exposição ocupacional a cádmio, chumbo, cromo, níquel, entre outros. A perda da capacidade olfativa que resulta da desmielinização das fibras do nervo olfatório é também conhecida como

Alternativas