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Prova FUNCAB - 2013 - CREA-RO - Assistente Administrativo


ID
1685461
Banca
FUNCAB
Órgão
CREA-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Felicidade

      Vocês sabem o que é querofobia? Pasmem. É medo da alegria, da felicidade. Como pode, não é? Ganhei um livrinho – livrinho porque é bastante pequeno –Dicionário Igor de Fobias , com mais de 1000 verbetes, organizado pelo professor Igor Rafailov, um brasileiro de pai russo e mãe alemã, nascido em São Paulo, criado na França e que mora no Recife. Como todos os meus prováveis leitores sabem e o professor define, “fobias são medos irracionais, mórbidos, de coisas (animadas ou inanimadas), ideias ou situações”.

      Com esse livrinho ficamos conhecendo fobias incríveis, como a eretofobia, que é o medo mórbido do ato sexual, menos estranha porém que califobia, que é o pavor do belo, do bonito, assim como filemafobia é o de beijar e ser beijado.

      Eu poderia preencher o espaço de uma dúzia de crônicas com as fobias mais estranhas e improváveis, mas nada me impressionou mais do que a querofobia, principalmente por estarmos nos primeiros dias de um novo ano, em que recebemos e enviamos votos de felicidade.

      Edgar, um amigo de muito tempo, não estranha, não se impressiona como eu. Ao contrário, ele mesmo se acha um querófobo:

      – Sempre que me sinto muito feliz, tenho medo. Medo de que esses momentos prazerosos venham para anunciar uma desgraça que deverá chegar a seguir. E isso me impede de gozar – por um minuto que seja – de uma felicidade plena.

      Sei que existem muitas pessoas assim, que não curtem os bons momentos, desconfiados de que sejam uma armadilha. E há mesmo a afirmação corrente de que toda vitória é véspera de uma derrota.

      Não penso assim. Acredito que as alegrias e tristezas, vitórias e derrotas, felicidades e desgraças surjam cada uma a seu tempo, independentemente de se seguirem umas às outras. E creio também que pensar positivamente seja uma forma de atrair bons acontecimentos ou, pelo menos, afugentar os maus. Mas admiro os céticos e os cínicos, os de talento e humor, como Drummond, que afirma: 

      “...o amor é isso

      que você está vendo:

      hoje beija, amanhã não beija,

      depois de amanhã é domingo

      e segunda-feira ninguém sabe o que será.”

      Existem também os felizes e os infelizes profissionais, aqueles para quem tudo está sempre bem ou sempre mal. Que reclamam porque faz muito calor ou muito frio; se chove ou se faz sol. [...]

      Acredito que todos nós temos direito à felicidade, que nascemos mesmo para ela e que a desgraça é um desarranjo na máquina que põe em movimento a nossa vida. Mas acredito também que é preciso identificar e gozar os instantes felizes, estejam eles num almoço familiar de domingo, num beijo da mulher amada, no aperto de mão de um amigo, no sorriso de um filho, na birra manhosa de um neto. Viver todos esses momentos sem medo e sem esforço, naturalmente, sabendo que se tem direito a eles. Fernando Pessoa nos ensina que “um dia de sol é tão belo quanto um dia de chuva. Cada um é o que é”. Se agirmos assim, acreditando que a felicidade existe e que, se é passageira, também a desgraça tem seus dias contados, chegaremos à velhice menos sofridos e amargos. E não correremos o risco de repetir, no fim da vida, a melancólica frase de Jorge Luis Borges: “No passado cometi o maior pecado que um homem pode cometer: não fui feliz”.

      Felicidades para todos neste ano que se inicia.

                                                                                  Manoel Carlos, in VEJA RIO, 05/01/2005 

Assinale a afirmação que tem base no texto.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra D


ID
1685464
Banca
FUNCAB
Órgão
CREA-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Felicidade

      Vocês sabem o que é querofobia? Pasmem. É medo da alegria, da felicidade. Como pode, não é? Ganhei um livrinho – livrinho porque é bastante pequeno –Dicionário Igor de Fobias , com mais de 1000 verbetes, organizado pelo professor Igor Rafailov, um brasileiro de pai russo e mãe alemã, nascido em São Paulo, criado na França e que mora no Recife. Como todos os meus prováveis leitores sabem e o professor define, “fobias são medos irracionais, mórbidos, de coisas (animadas ou inanimadas), ideias ou situações”.

      Com esse livrinho ficamos conhecendo fobias incríveis, como a eretofobia, que é o medo mórbido do ato sexual, menos estranha porém que califobia, que é o pavor do belo, do bonito, assim como filemafobia é o de beijar e ser beijado.

      Eu poderia preencher o espaço de uma dúzia de crônicas com as fobias mais estranhas e improváveis, mas nada me impressionou mais do que a querofobia, principalmente por estarmos nos primeiros dias de um novo ano, em que recebemos e enviamos votos de felicidade.

      Edgar, um amigo de muito tempo, não estranha, não se impressiona como eu. Ao contrário, ele mesmo se acha um querófobo:

      – Sempre que me sinto muito feliz, tenho medo. Medo de que esses momentos prazerosos venham para anunciar uma desgraça que deverá chegar a seguir. E isso me impede de gozar – por um minuto que seja – de uma felicidade plena.

      Sei que existem muitas pessoas assim, que não curtem os bons momentos, desconfiados de que sejam uma armadilha. E há mesmo a afirmação corrente de que toda vitória é véspera de uma derrota.

      Não penso assim. Acredito que as alegrias e tristezas, vitórias e derrotas, felicidades e desgraças surjam cada uma a seu tempo, independentemente de se seguirem umas às outras. E creio também que pensar positivamente seja uma forma de atrair bons acontecimentos ou, pelo menos, afugentar os maus. Mas admiro os céticos e os cínicos, os de talento e humor, como Drummond, que afirma: 

      “...o amor é isso

      que você está vendo:

      hoje beija, amanhã não beija,

      depois de amanhã é domingo

      e segunda-feira ninguém sabe o que será.”

      Existem também os felizes e os infelizes profissionais, aqueles para quem tudo está sempre bem ou sempre mal. Que reclamam porque faz muito calor ou muito frio; se chove ou se faz sol. [...]

      Acredito que todos nós temos direito à felicidade, que nascemos mesmo para ela e que a desgraça é um desarranjo na máquina que põe em movimento a nossa vida. Mas acredito também que é preciso identificar e gozar os instantes felizes, estejam eles num almoço familiar de domingo, num beijo da mulher amada, no aperto de mão de um amigo, no sorriso de um filho, na birra manhosa de um neto. Viver todos esses momentos sem medo e sem esforço, naturalmente, sabendo que se tem direito a eles. Fernando Pessoa nos ensina que “um dia de sol é tão belo quanto um dia de chuva. Cada um é o que é”. Se agirmos assim, acreditando que a felicidade existe e que, se é passageira, também a desgraça tem seus dias contados, chegaremos à velhice menos sofridos e amargos. E não correremos o risco de repetir, no fim da vida, a melancólica frase de Jorge Luis Borges: “No passado cometi o maior pecado que um homem pode cometer: não fui feliz”.

      Felicidades para todos neste ano que se inicia.

                                                                                  Manoel Carlos, in VEJA RIO, 05/01/2005 

A que ditado ou expressão popular pode ser relacionado o trecho abaixo?

“[...] Se agirmos assim, acreditando que a felicidade existe e que, se é passageira, também a desgraça tem seus dias contados [...]”

Alternativas

ID
1685467
Banca
FUNCAB
Órgão
CREA-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Felicidade

      Vocês sabem o que é querofobia? Pasmem. É medo da alegria, da felicidade. Como pode, não é? Ganhei um livrinho – livrinho porque é bastante pequeno –Dicionário Igor de Fobias , com mais de 1000 verbetes, organizado pelo professor Igor Rafailov, um brasileiro de pai russo e mãe alemã, nascido em São Paulo, criado na França e que mora no Recife. Como todos os meus prováveis leitores sabem e o professor define, “fobias são medos irracionais, mórbidos, de coisas (animadas ou inanimadas), ideias ou situações”.

      Com esse livrinho ficamos conhecendo fobias incríveis, como a eretofobia, que é o medo mórbido do ato sexual, menos estranha porém que califobia, que é o pavor do belo, do bonito, assim como filemafobia é o de beijar e ser beijado.

      Eu poderia preencher o espaço de uma dúzia de crônicas com as fobias mais estranhas e improváveis, mas nada me impressionou mais do que a querofobia, principalmente por estarmos nos primeiros dias de um novo ano, em que recebemos e enviamos votos de felicidade.

      Edgar, um amigo de muito tempo, não estranha, não se impressiona como eu. Ao contrário, ele mesmo se acha um querófobo:

      – Sempre que me sinto muito feliz, tenho medo. Medo de que esses momentos prazerosos venham para anunciar uma desgraça que deverá chegar a seguir. E isso me impede de gozar – por um minuto que seja – de uma felicidade plena.

      Sei que existem muitas pessoas assim, que não curtem os bons momentos, desconfiados de que sejam uma armadilha. E há mesmo a afirmação corrente de que toda vitória é véspera de uma derrota.

      Não penso assim. Acredito que as alegrias e tristezas, vitórias e derrotas, felicidades e desgraças surjam cada uma a seu tempo, independentemente de se seguirem umas às outras. E creio também que pensar positivamente seja uma forma de atrair bons acontecimentos ou, pelo menos, afugentar os maus. Mas admiro os céticos e os cínicos, os de talento e humor, como Drummond, que afirma: 

      “...o amor é isso

      que você está vendo:

      hoje beija, amanhã não beija,

      depois de amanhã é domingo

      e segunda-feira ninguém sabe o que será.”

      Existem também os felizes e os infelizes profissionais, aqueles para quem tudo está sempre bem ou sempre mal. Que reclamam porque faz muito calor ou muito frio; se chove ou se faz sol. [...]

      Acredito que todos nós temos direito à felicidade, que nascemos mesmo para ela e que a desgraça é um desarranjo na máquina que põe em movimento a nossa vida. Mas acredito também que é preciso identificar e gozar os instantes felizes, estejam eles num almoço familiar de domingo, num beijo da mulher amada, no aperto de mão de um amigo, no sorriso de um filho, na birra manhosa de um neto. Viver todos esses momentos sem medo e sem esforço, naturalmente, sabendo que se tem direito a eles. Fernando Pessoa nos ensina que “um dia de sol é tão belo quanto um dia de chuva. Cada um é o que é”. Se agirmos assim, acreditando que a felicidade existe e que, se é passageira, também a desgraça tem seus dias contados, chegaremos à velhice menos sofridos e amargos. E não correremos o risco de repetir, no fim da vida, a melancólica frase de Jorge Luis Borges: “No passado cometi o maior pecado que um homem pode cometer: não fui feliz”.

      Felicidades para todos neste ano que se inicia.

                                                                                  Manoel Carlos, in VEJA RIO, 05/01/2005 

Na frase: “[...] Pasmem. [...]” (parágrafo 1), o verbo se encontra no:

Alternativas
Comentários
  • Presente do subjuntivo - que eles pasmem.

  • imperativo expressa uma ordem, pedido, conselho, convite ou súplica.

     

    LETRA D

  • IMPERATIVO AFIRMATIVO

     

    ------------------------------------   EU    (NÃO HÁ CONJUGAÇÃO NA PRIMEIRA PESSOA DO SINGULAR)

    PASM                           TU

    PASME                            ELE/ELA

    PASMEMOS                    NÓS

    PASMAI                           VÓS

    PASMEM                         ELES/ELAS

  • Só ler o texto. Imperativo afirmativo.


ID
1685470
Banca
FUNCAB
Órgão
CREA-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Felicidade

      Vocês sabem o que é querofobia? Pasmem. É medo da alegria, da felicidade. Como pode, não é? Ganhei um livrinho – livrinho porque é bastante pequeno –Dicionário Igor de Fobias , com mais de 1000 verbetes, organizado pelo professor Igor Rafailov, um brasileiro de pai russo e mãe alemã, nascido em São Paulo, criado na França e que mora no Recife. Como todos os meus prováveis leitores sabem e o professor define, “fobias são medos irracionais, mórbidos, de coisas (animadas ou inanimadas), ideias ou situações”.

      Com esse livrinho ficamos conhecendo fobias incríveis, como a eretofobia, que é o medo mórbido do ato sexual, menos estranha porém que califobia, que é o pavor do belo, do bonito, assim como filemafobia é o de beijar e ser beijado.

      Eu poderia preencher o espaço de uma dúzia de crônicas com as fobias mais estranhas e improváveis, mas nada me impressionou mais do que a querofobia, principalmente por estarmos nos primeiros dias de um novo ano, em que recebemos e enviamos votos de felicidade.

      Edgar, um amigo de muito tempo, não estranha, não se impressiona como eu. Ao contrário, ele mesmo se acha um querófobo:

      – Sempre que me sinto muito feliz, tenho medo. Medo de que esses momentos prazerosos venham para anunciar uma desgraça que deverá chegar a seguir. E isso me impede de gozar – por um minuto que seja – de uma felicidade plena.

      Sei que existem muitas pessoas assim, que não curtem os bons momentos, desconfiados de que sejam uma armadilha. E há mesmo a afirmação corrente de que toda vitória é véspera de uma derrota.

      Não penso assim. Acredito que as alegrias e tristezas, vitórias e derrotas, felicidades e desgraças surjam cada uma a seu tempo, independentemente de se seguirem umas às outras. E creio também que pensar positivamente seja uma forma de atrair bons acontecimentos ou, pelo menos, afugentar os maus. Mas admiro os céticos e os cínicos, os de talento e humor, como Drummond, que afirma: 

      “...o amor é isso

      que você está vendo:

      hoje beija, amanhã não beija,

      depois de amanhã é domingo

      e segunda-feira ninguém sabe o que será.”

      Existem também os felizes e os infelizes profissionais, aqueles para quem tudo está sempre bem ou sempre mal. Que reclamam porque faz muito calor ou muito frio; se chove ou se faz sol. [...]

      Acredito que todos nós temos direito à felicidade, que nascemos mesmo para ela e que a desgraça é um desarranjo na máquina que põe em movimento a nossa vida. Mas acredito também que é preciso identificar e gozar os instantes felizes, estejam eles num almoço familiar de domingo, num beijo da mulher amada, no aperto de mão de um amigo, no sorriso de um filho, na birra manhosa de um neto. Viver todos esses momentos sem medo e sem esforço, naturalmente, sabendo que se tem direito a eles. Fernando Pessoa nos ensina que “um dia de sol é tão belo quanto um dia de chuva. Cada um é o que é”. Se agirmos assim, acreditando que a felicidade existe e que, se é passageira, também a desgraça tem seus dias contados, chegaremos à velhice menos sofridos e amargos. E não correremos o risco de repetir, no fim da vida, a melancólica frase de Jorge Luis Borges: “No passado cometi o maior pecado que um homem pode cometer: não fui feliz”.

      Felicidades para todos neste ano que se inicia.

                                                                                  Manoel Carlos, in VEJA RIO, 05/01/2005 

Qual o significado da palavra destacada em: “ Mas admiro os CÉTICOS e os cínicos, os de talento e humor, como Drummond [...]”?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

     

    Cético é um adjetivo que serve para caracterizar um indivíduo que é apoiante do ceticismo. O cético é uma pessoa que não acredita, queduvida ou se apresenta como incrédulo ou descrente.

  • Lembrei do exorcista, que o cara era cético sobre deus! huehueuhehuhuehee


ID
1685473
Banca
FUNCAB
Órgão
CREA-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Felicidade

      Vocês sabem o que é querofobia? Pasmem. É medo da alegria, da felicidade. Como pode, não é? Ganhei um livrinho – livrinho porque é bastante pequeno –Dicionário Igor de Fobias , com mais de 1000 verbetes, organizado pelo professor Igor Rafailov, um brasileiro de pai russo e mãe alemã, nascido em São Paulo, criado na França e que mora no Recife. Como todos os meus prováveis leitores sabem e o professor define, “fobias são medos irracionais, mórbidos, de coisas (animadas ou inanimadas), ideias ou situações”.

      Com esse livrinho ficamos conhecendo fobias incríveis, como a eretofobia, que é o medo mórbido do ato sexual, menos estranha porém que califobia, que é o pavor do belo, do bonito, assim como filemafobia é o de beijar e ser beijado.

      Eu poderia preencher o espaço de uma dúzia de crônicas com as fobias mais estranhas e improváveis, mas nada me impressionou mais do que a querofobia, principalmente por estarmos nos primeiros dias de um novo ano, em que recebemos e enviamos votos de felicidade.

      Edgar, um amigo de muito tempo, não estranha, não se impressiona como eu. Ao contrário, ele mesmo se acha um querófobo:

      – Sempre que me sinto muito feliz, tenho medo. Medo de que esses momentos prazerosos venham para anunciar uma desgraça que deverá chegar a seguir. E isso me impede de gozar – por um minuto que seja – de uma felicidade plena.

      Sei que existem muitas pessoas assim, que não curtem os bons momentos, desconfiados de que sejam uma armadilha. E há mesmo a afirmação corrente de que toda vitória é véspera de uma derrota.

      Não penso assim. Acredito que as alegrias e tristezas, vitórias e derrotas, felicidades e desgraças surjam cada uma a seu tempo, independentemente de se seguirem umas às outras. E creio também que pensar positivamente seja uma forma de atrair bons acontecimentos ou, pelo menos, afugentar os maus. Mas admiro os céticos e os cínicos, os de talento e humor, como Drummond, que afirma: 

      “...o amor é isso

      que você está vendo:

      hoje beija, amanhã não beija,

      depois de amanhã é domingo

      e segunda-feira ninguém sabe o que será.”

      Existem também os felizes e os infelizes profissionais, aqueles para quem tudo está sempre bem ou sempre mal. Que reclamam porque faz muito calor ou muito frio; se chove ou se faz sol. [...]

      Acredito que todos nós temos direito à felicidade, que nascemos mesmo para ela e que a desgraça é um desarranjo na máquina que põe em movimento a nossa vida. Mas acredito também que é preciso identificar e gozar os instantes felizes, estejam eles num almoço familiar de domingo, num beijo da mulher amada, no aperto de mão de um amigo, no sorriso de um filho, na birra manhosa de um neto. Viver todos esses momentos sem medo e sem esforço, naturalmente, sabendo que se tem direito a eles. Fernando Pessoa nos ensina que “um dia de sol é tão belo quanto um dia de chuva. Cada um é o que é”. Se agirmos assim, acreditando que a felicidade existe e que, se é passageira, também a desgraça tem seus dias contados, chegaremos à velhice menos sofridos e amargos. E não correremos o risco de repetir, no fim da vida, a melancólica frase de Jorge Luis Borges: “No passado cometi o maior pecado que um homem pode cometer: não fui feliz”.

      Felicidades para todos neste ano que se inicia.

                                                                                  Manoel Carlos, in VEJA RIO, 05/01/2005 

Marque a opção que indica, correta e respectivamente, a classe gramatical a que pertencem as palavras destacadas nos versos de Drummond. 

“... o amor é ISSO

QUE você está vendo:

hoje beija, amanhã não beija,

depois DE amanhã é domingo

e segunda-feira ninguém sabe O que será." 


Alternativas
Comentários
  • GAB:A

     

  • São Pronomes Demonstrativos:

    o (s), a (s) quando estiverem antecedendo o que e puderem ser substituídos por aquele(s), aquela(s), aquilo. Por exemplo:

    Não ouvi o que disseste. (Não ouvi aquilo que disseste.)

    Essa rua não é a que te indiquei. (Esta rua não é aquela que te indiquei.)

    Fonte: soportugues.com.br

  • como identificar a classificação da palavra "QUE"

    troque o "QUE" por (o qual, a qual, os quais, as quais), se fizer sentido = pronome relativo

    troque o "QUE + RESTANTE DA ORAÇÃO QUE VEM DEPOIS" por (isso), se fizer sentido = conjunção integrante

    troque o "QUE" por (pois), se fizer sentido = conjunção explicativa


ID
1685476
Banca
FUNCAB
Órgão
CREA-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Felicidade

      Vocês sabem o que é querofobia? Pasmem. É medo da alegria, da felicidade. Como pode, não é? Ganhei um livrinho – livrinho porque é bastante pequeno –Dicionário Igor de Fobias , com mais de 1000 verbetes, organizado pelo professor Igor Rafailov, um brasileiro de pai russo e mãe alemã, nascido em São Paulo, criado na França e que mora no Recife. Como todos os meus prováveis leitores sabem e o professor define, “fobias são medos irracionais, mórbidos, de coisas (animadas ou inanimadas), ideias ou situações”.

      Com esse livrinho ficamos conhecendo fobias incríveis, como a eretofobia, que é o medo mórbido do ato sexual, menos estranha porém que califobia, que é o pavor do belo, do bonito, assim como filemafobia é o de beijar e ser beijado.

      Eu poderia preencher o espaço de uma dúzia de crônicas com as fobias mais estranhas e improváveis, mas nada me impressionou mais do que a querofobia, principalmente por estarmos nos primeiros dias de um novo ano, em que recebemos e enviamos votos de felicidade.

      Edgar, um amigo de muito tempo, não estranha, não se impressiona como eu. Ao contrário, ele mesmo se acha um querófobo:

      – Sempre que me sinto muito feliz, tenho medo. Medo de que esses momentos prazerosos venham para anunciar uma desgraça que deverá chegar a seguir. E isso me impede de gozar – por um minuto que seja – de uma felicidade plena.

      Sei que existem muitas pessoas assim, que não curtem os bons momentos, desconfiados de que sejam uma armadilha. E há mesmo a afirmação corrente de que toda vitória é véspera de uma derrota.

      Não penso assim. Acredito que as alegrias e tristezas, vitórias e derrotas, felicidades e desgraças surjam cada uma a seu tempo, independentemente de se seguirem umas às outras. E creio também que pensar positivamente seja uma forma de atrair bons acontecimentos ou, pelo menos, afugentar os maus. Mas admiro os céticos e os cínicos, os de talento e humor, como Drummond, que afirma: 

      “...o amor é isso

      que você está vendo:

      hoje beija, amanhã não beija,

      depois de amanhã é domingo

      e segunda-feira ninguém sabe o que será.”

      Existem também os felizes e os infelizes profissionais, aqueles para quem tudo está sempre bem ou sempre mal. Que reclamam porque faz muito calor ou muito frio; se chove ou se faz sol. [...]

      Acredito que todos nós temos direito à felicidade, que nascemos mesmo para ela e que a desgraça é um desarranjo na máquina que põe em movimento a nossa vida. Mas acredito também que é preciso identificar e gozar os instantes felizes, estejam eles num almoço familiar de domingo, num beijo da mulher amada, no aperto de mão de um amigo, no sorriso de um filho, na birra manhosa de um neto. Viver todos esses momentos sem medo e sem esforço, naturalmente, sabendo que se tem direito a eles. Fernando Pessoa nos ensina que “um dia de sol é tão belo quanto um dia de chuva. Cada um é o que é”. Se agirmos assim, acreditando que a felicidade existe e que, se é passageira, também a desgraça tem seus dias contados, chegaremos à velhice menos sofridos e amargos. E não correremos o risco de repetir, no fim da vida, a melancólica frase de Jorge Luis Borges: “No passado cometi o maior pecado que um homem pode cometer: não fui feliz”.

      Felicidades para todos neste ano que se inicia.

                                                                                  Manoel Carlos, in VEJA RIO, 05/01/2005 

Em: “ É medo DA ALEGRIA [...]”, o termo destacado exerce a seguinte função sintática:

Alternativas
Comentários
  • e)complemento nominal. 

    Quem tem medo, tem medo DE algo. POrque a regencia de medo exige prep, é CN

  • GABARITO E

    Medo substantivo abstrato acompanhado de preposição= complemento nominal.

  • Amigos, na frase medo é um adjetivo, portanto da alegria só podeser complemento nominal.

     

    Percebam como está no texto: Querofobia É medo da alegria, da felicidade. 

     

    * sintaticamente medo é um predicativo do sujeito;

    * morfologicamente é um adjetivo;

     

    Portanto não pode ser um adjunto adnominal, pois este só completa substantivos.

     

    GABARITO E

  • Errei a questão por não analisar o contexto dela, pois, o termo preposicionado que se refere a um substantivo abstrato, tanto pode ser um adjunto como um complemento. Portanto, no caso da questão acima, MEDO é um adejtivo, razão pela qual, trata-se de um complemento nominal.


ID
1685479
Banca
FUNCAB
Órgão
CREA-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Felicidade

      Vocês sabem o que é querofobia? Pasmem. É medo da alegria, da felicidade. Como pode, não é? Ganhei um livrinho – livrinho porque é bastante pequeno –Dicionário Igor de Fobias , com mais de 1000 verbetes, organizado pelo professor Igor Rafailov, um brasileiro de pai russo e mãe alemã, nascido em São Paulo, criado na França e que mora no Recife. Como todos os meus prováveis leitores sabem e o professor define, “fobias são medos irracionais, mórbidos, de coisas (animadas ou inanimadas), ideias ou situações”.

      Com esse livrinho ficamos conhecendo fobias incríveis, como a eretofobia, que é o medo mórbido do ato sexual, menos estranha porém que califobia, que é o pavor do belo, do bonito, assim como filemafobia é o de beijar e ser beijado.

      Eu poderia preencher o espaço de uma dúzia de crônicas com as fobias mais estranhas e improváveis, mas nada me impressionou mais do que a querofobia, principalmente por estarmos nos primeiros dias de um novo ano, em que recebemos e enviamos votos de felicidade.

      Edgar, um amigo de muito tempo, não estranha, não se impressiona como eu. Ao contrário, ele mesmo se acha um querófobo:

      – Sempre que me sinto muito feliz, tenho medo. Medo de que esses momentos prazerosos venham para anunciar uma desgraça que deverá chegar a seguir. E isso me impede de gozar – por um minuto que seja – de uma felicidade plena.

      Sei que existem muitas pessoas assim, que não curtem os bons momentos, desconfiados de que sejam uma armadilha. E há mesmo a afirmação corrente de que toda vitória é véspera de uma derrota.

      Não penso assim. Acredito que as alegrias e tristezas, vitórias e derrotas, felicidades e desgraças surjam cada uma a seu tempo, independentemente de se seguirem umas às outras. E creio também que pensar positivamente seja uma forma de atrair bons acontecimentos ou, pelo menos, afugentar os maus. Mas admiro os céticos e os cínicos, os de talento e humor, como Drummond, que afirma: 

      “...o amor é isso

      que você está vendo:

      hoje beija, amanhã não beija,

      depois de amanhã é domingo

      e segunda-feira ninguém sabe o que será.”

      Existem também os felizes e os infelizes profissionais, aqueles para quem tudo está sempre bem ou sempre mal. Que reclamam porque faz muito calor ou muito frio; se chove ou se faz sol. [...]

      Acredito que todos nós temos direito à felicidade, que nascemos mesmo para ela e que a desgraça é um desarranjo na máquina que põe em movimento a nossa vida. Mas acredito também que é preciso identificar e gozar os instantes felizes, estejam eles num almoço familiar de domingo, num beijo da mulher amada, no aperto de mão de um amigo, no sorriso de um filho, na birra manhosa de um neto. Viver todos esses momentos sem medo e sem esforço, naturalmente, sabendo que se tem direito a eles. Fernando Pessoa nos ensina que “um dia de sol é tão belo quanto um dia de chuva. Cada um é o que é”. Se agirmos assim, acreditando que a felicidade existe e que, se é passageira, também a desgraça tem seus dias contados, chegaremos à velhice menos sofridos e amargos. E não correremos o risco de repetir, no fim da vida, a melancólica frase de Jorge Luis Borges: “No passado cometi o maior pecado que um homem pode cometer: não fui feliz”.

      Felicidades para todos neste ano que se inicia.

                                                                                  Manoel Carlos, in VEJA RIO, 05/01/2005 

Em: “[...] que é o medo mórbido do ato sexual, menos estranha PORÉM que califobia, que é o pavor do belo, do bonito [...]”, a conjunção destacada pode ser substituída, sem alteração de sentido, por:

Alternativas
Comentários
  • CONTUDO

  • ADVERSATIVAS: Mas, Porém, Contudo, Entretanto, Todavia, No entanto, Não obstante, Senão, Aliás, Ainda assim, Apesar disso.

  • Esse PORÉM não deveria estar entre vírgulas?

    menos estranha, porém, que califobia

    menos estranha, contudo, que califobia

    Corrija-me se estiver errado

    Gab: D


ID
1685482
Banca
FUNCAB
Órgão
CREA-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Felicidade

      Vocês sabem o que é querofobia? Pasmem. É medo da alegria, da felicidade. Como pode, não é? Ganhei um livrinho – livrinho porque é bastante pequeno –Dicionário Igor de Fobias , com mais de 1000 verbetes, organizado pelo professor Igor Rafailov, um brasileiro de pai russo e mãe alemã, nascido em São Paulo, criado na França e que mora no Recife. Como todos os meus prováveis leitores sabem e o professor define, “fobias são medos irracionais, mórbidos, de coisas (animadas ou inanimadas), ideias ou situações”.

      Com esse livrinho ficamos conhecendo fobias incríveis, como a eretofobia, que é o medo mórbido do ato sexual, menos estranha porém que califobia, que é o pavor do belo, do bonito, assim como filemafobia é o de beijar e ser beijado.

      Eu poderia preencher o espaço de uma dúzia de crônicas com as fobias mais estranhas e improváveis, mas nada me impressionou mais do que a querofobia, principalmente por estarmos nos primeiros dias de um novo ano, em que recebemos e enviamos votos de felicidade.

      Edgar, um amigo de muito tempo, não estranha, não se impressiona como eu. Ao contrário, ele mesmo se acha um querófobo:

      – Sempre que me sinto muito feliz, tenho medo. Medo de que esses momentos prazerosos venham para anunciar uma desgraça que deverá chegar a seguir. E isso me impede de gozar – por um minuto que seja – de uma felicidade plena.

      Sei que existem muitas pessoas assim, que não curtem os bons momentos, desconfiados de que sejam uma armadilha. E há mesmo a afirmação corrente de que toda vitória é véspera de uma derrota.

      Não penso assim. Acredito que as alegrias e tristezas, vitórias e derrotas, felicidades e desgraças surjam cada uma a seu tempo, independentemente de se seguirem umas às outras. E creio também que pensar positivamente seja uma forma de atrair bons acontecimentos ou, pelo menos, afugentar os maus. Mas admiro os céticos e os cínicos, os de talento e humor, como Drummond, que afirma: 

      “...o amor é isso

      que você está vendo:

      hoje beija, amanhã não beija,

      depois de amanhã é domingo

      e segunda-feira ninguém sabe o que será.”

      Existem também os felizes e os infelizes profissionais, aqueles para quem tudo está sempre bem ou sempre mal. Que reclamam porque faz muito calor ou muito frio; se chove ou se faz sol. [...]

      Acredito que todos nós temos direito à felicidade, que nascemos mesmo para ela e que a desgraça é um desarranjo na máquina que põe em movimento a nossa vida. Mas acredito também que é preciso identificar e gozar os instantes felizes, estejam eles num almoço familiar de domingo, num beijo da mulher amada, no aperto de mão de um amigo, no sorriso de um filho, na birra manhosa de um neto. Viver todos esses momentos sem medo e sem esforço, naturalmente, sabendo que se tem direito a eles. Fernando Pessoa nos ensina que “um dia de sol é tão belo quanto um dia de chuva. Cada um é o que é”. Se agirmos assim, acreditando que a felicidade existe e que, se é passageira, também a desgraça tem seus dias contados, chegaremos à velhice menos sofridos e amargos. E não correremos o risco de repetir, no fim da vida, a melancólica frase de Jorge Luis Borges: “No passado cometi o maior pecado que um homem pode cometer: não fui feliz”.

      Felicidades para todos neste ano que se inicia.

                                                                                  Manoel Carlos, in VEJA RIO, 05/01/2005 

A conjunção destacada abaixo inicia uma oração subordinada classificada como: 

“ COMO todos os meus prováveis leitores sabem e o professor define, 'fobias são medos irracionais, mórbidos, de coisas (animadas ou inanimadas), ideias ou situações'". 


Alternativas
Comentários
  •  c)adverbial conformativa.

    COMO todos os meus prováveis leitores sabem == conforme todos os meus prováveis leitores sabem

  • Adverbial conformativa. Como, segundo, conforme, consoante...


ID
1685485
Banca
FUNCAB
Órgão
CREA-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Felicidade

      Vocês sabem o que é querofobia? Pasmem. É medo da alegria, da felicidade. Como pode, não é? Ganhei um livrinho – livrinho porque é bastante pequeno –Dicionário Igor de Fobias , com mais de 1000 verbetes, organizado pelo professor Igor Rafailov, um brasileiro de pai russo e mãe alemã, nascido em São Paulo, criado na França e que mora no Recife. Como todos os meus prováveis leitores sabem e o professor define, “fobias são medos irracionais, mórbidos, de coisas (animadas ou inanimadas), ideias ou situações”.

      Com esse livrinho ficamos conhecendo fobias incríveis, como a eretofobia, que é o medo mórbido do ato sexual, menos estranha porém que califobia, que é o pavor do belo, do bonito, assim como filemafobia é o de beijar e ser beijado.

      Eu poderia preencher o espaço de uma dúzia de crônicas com as fobias mais estranhas e improváveis, mas nada me impressionou mais do que a querofobia, principalmente por estarmos nos primeiros dias de um novo ano, em que recebemos e enviamos votos de felicidade.

      Edgar, um amigo de muito tempo, não estranha, não se impressiona como eu. Ao contrário, ele mesmo se acha um querófobo:

      – Sempre que me sinto muito feliz, tenho medo. Medo de que esses momentos prazerosos venham para anunciar uma desgraça que deverá chegar a seguir. E isso me impede de gozar – por um minuto que seja – de uma felicidade plena.

      Sei que existem muitas pessoas assim, que não curtem os bons momentos, desconfiados de que sejam uma armadilha. E há mesmo a afirmação corrente de que toda vitória é véspera de uma derrota.

      Não penso assim. Acredito que as alegrias e tristezas, vitórias e derrotas, felicidades e desgraças surjam cada uma a seu tempo, independentemente de se seguirem umas às outras. E creio também que pensar positivamente seja uma forma de atrair bons acontecimentos ou, pelo menos, afugentar os maus. Mas admiro os céticos e os cínicos, os de talento e humor, como Drummond, que afirma: 

      “...o amor é isso

      que você está vendo:

      hoje beija, amanhã não beija,

      depois de amanhã é domingo

      e segunda-feira ninguém sabe o que será.”

      Existem também os felizes e os infelizes profissionais, aqueles para quem tudo está sempre bem ou sempre mal. Que reclamam porque faz muito calor ou muito frio; se chove ou se faz sol. [...]

      Acredito que todos nós temos direito à felicidade, que nascemos mesmo para ela e que a desgraça é um desarranjo na máquina que põe em movimento a nossa vida. Mas acredito também que é preciso identificar e gozar os instantes felizes, estejam eles num almoço familiar de domingo, num beijo da mulher amada, no aperto de mão de um amigo, no sorriso de um filho, na birra manhosa de um neto. Viver todos esses momentos sem medo e sem esforço, naturalmente, sabendo que se tem direito a eles. Fernando Pessoa nos ensina que “um dia de sol é tão belo quanto um dia de chuva. Cada um é o que é”. Se agirmos assim, acreditando que a felicidade existe e que, se é passageira, também a desgraça tem seus dias contados, chegaremos à velhice menos sofridos e amargos. E não correremos o risco de repetir, no fim da vida, a melancólica frase de Jorge Luis Borges: “No passado cometi o maior pecado que um homem pode cometer: não fui feliz”.

      Felicidades para todos neste ano que se inicia.

                                                                                  Manoel Carlos, in VEJA RIO, 05/01/2005 

Em: “ No passado cometi o maior pecado que um homem pode cometer: não fui feliz.”, o uso dos dois pontos se justifica por:

Alternativas
Comentários
  • Anunciar um esclarecimento.


ID
1685488
Banca
FUNCAB
Órgão
CREA-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Felicidade

      Vocês sabem o que é querofobia? Pasmem. É medo da alegria, da felicidade. Como pode, não é? Ganhei um livrinho – livrinho porque é bastante pequeno –Dicionário Igor de Fobias , com mais de 1000 verbetes, organizado pelo professor Igor Rafailov, um brasileiro de pai russo e mãe alemã, nascido em São Paulo, criado na França e que mora no Recife. Como todos os meus prováveis leitores sabem e o professor define, “fobias são medos irracionais, mórbidos, de coisas (animadas ou inanimadas), ideias ou situações”.

      Com esse livrinho ficamos conhecendo fobias incríveis, como a eretofobia, que é o medo mórbido do ato sexual, menos estranha porém que califobia, que é o pavor do belo, do bonito, assim como filemafobia é o de beijar e ser beijado.

      Eu poderia preencher o espaço de uma dúzia de crônicas com as fobias mais estranhas e improváveis, mas nada me impressionou mais do que a querofobia, principalmente por estarmos nos primeiros dias de um novo ano, em que recebemos e enviamos votos de felicidade.

      Edgar, um amigo de muito tempo, não estranha, não se impressiona como eu. Ao contrário, ele mesmo se acha um querófobo:

      – Sempre que me sinto muito feliz, tenho medo. Medo de que esses momentos prazerosos venham para anunciar uma desgraça que deverá chegar a seguir. E isso me impede de gozar – por um minuto que seja – de uma felicidade plena.

      Sei que existem muitas pessoas assim, que não curtem os bons momentos, desconfiados de que sejam uma armadilha. E há mesmo a afirmação corrente de que toda vitória é véspera de uma derrota.

      Não penso assim. Acredito que as alegrias e tristezas, vitórias e derrotas, felicidades e desgraças surjam cada uma a seu tempo, independentemente de se seguirem umas às outras. E creio também que pensar positivamente seja uma forma de atrair bons acontecimentos ou, pelo menos, afugentar os maus. Mas admiro os céticos e os cínicos, os de talento e humor, como Drummond, que afirma: 

      “...o amor é isso

      que você está vendo:

      hoje beija, amanhã não beija,

      depois de amanhã é domingo

      e segunda-feira ninguém sabe o que será.”

      Existem também os felizes e os infelizes profissionais, aqueles para quem tudo está sempre bem ou sempre mal. Que reclamam porque faz muito calor ou muito frio; se chove ou se faz sol. [...]

      Acredito que todos nós temos direito à felicidade, que nascemos mesmo para ela e que a desgraça é um desarranjo na máquina que põe em movimento a nossa vida. Mas acredito também que é preciso identificar e gozar os instantes felizes, estejam eles num almoço familiar de domingo, num beijo da mulher amada, no aperto de mão de um amigo, no sorriso de um filho, na birra manhosa de um neto. Viver todos esses momentos sem medo e sem esforço, naturalmente, sabendo que se tem direito a eles. Fernando Pessoa nos ensina que “um dia de sol é tão belo quanto um dia de chuva. Cada um é o que é”. Se agirmos assim, acreditando que a felicidade existe e que, se é passageira, também a desgraça tem seus dias contados, chegaremos à velhice menos sofridos e amargos. E não correremos o risco de repetir, no fim da vida, a melancólica frase de Jorge Luis Borges: “No passado cometi o maior pecado que um homem pode cometer: não fui feliz”.

      Felicidades para todos neste ano que se inicia.

                                                                                  Manoel Carlos, in VEJA RIO, 05/01/2005 

Em qual das frases abaixo o acento indicativo de crase foi corretamente colocado?

Alternativas
Comentários
  • Quem obedece, obebece a algo, a alguem... preposição + Leis vem acompanhado de artigo, "AS LEIS"

    Portanto Crase

    Tambem podemos substituir por uma palavra masculina :Devemos obedecer ao regulamento da natureza.  Crase

  • GABARITO: LETRA  A

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     

  • POESSOAL VIM POR MEIO DESSE EXPLICAR O QUE EU SEI SOBRE ESSE ASSUNTO, AS QUESTÕES DE PORTUGUES AQUI TÊM VARIOS COMENTARIOS RUINS QUE NÃO AGREGAM NADA, É FAZEM A GENTE PERDER TEMPO ENTÃO LA VAI.

    Em qual das frases abaixo o acento indicativo de crase foi corretamente colocado?

    A)Devemos obedecer às leis da natureza.

    O VERBO AQUI PEDE COMPLEMEMTO QUEM OBEDECE OBEDECE A ALGO A LEI

    B)Ninguém disse nada à ela.

    PRONOME FEMENINO NÃO PODE

    C)Andar à pé espanta o desânimo.

    PÉ E MASCULINO

    D)De repente, ele começou à chorar.

    DIANTE DE VERBO

    E)Atravessamos a cidade de ponta à ponta.

    PALAVRA REPETIDA NÃO LEVA CRASE


ID
1685491
Banca
FUNCAB
Órgão
CREA-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Felicidade

      Vocês sabem o que é querofobia? Pasmem. É medo da alegria, da felicidade. Como pode, não é? Ganhei um livrinho – livrinho porque é bastante pequeno –Dicionário Igor de Fobias , com mais de 1000 verbetes, organizado pelo professor Igor Rafailov, um brasileiro de pai russo e mãe alemã, nascido em São Paulo, criado na França e que mora no Recife. Como todos os meus prováveis leitores sabem e o professor define, “fobias são medos irracionais, mórbidos, de coisas (animadas ou inanimadas), ideias ou situações”.

      Com esse livrinho ficamos conhecendo fobias incríveis, como a eretofobia, que é o medo mórbido do ato sexual, menos estranha porém que califobia, que é o pavor do belo, do bonito, assim como filemafobia é o de beijar e ser beijado.

      Eu poderia preencher o espaço de uma dúzia de crônicas com as fobias mais estranhas e improváveis, mas nada me impressionou mais do que a querofobia, principalmente por estarmos nos primeiros dias de um novo ano, em que recebemos e enviamos votos de felicidade.

      Edgar, um amigo de muito tempo, não estranha, não se impressiona como eu. Ao contrário, ele mesmo se acha um querófobo:

      – Sempre que me sinto muito feliz, tenho medo. Medo de que esses momentos prazerosos venham para anunciar uma desgraça que deverá chegar a seguir. E isso me impede de gozar – por um minuto que seja – de uma felicidade plena.

      Sei que existem muitas pessoas assim, que não curtem os bons momentos, desconfiados de que sejam uma armadilha. E há mesmo a afirmação corrente de que toda vitória é véspera de uma derrota.

      Não penso assim. Acredito que as alegrias e tristezas, vitórias e derrotas, felicidades e desgraças surjam cada uma a seu tempo, independentemente de se seguirem umas às outras. E creio também que pensar positivamente seja uma forma de atrair bons acontecimentos ou, pelo menos, afugentar os maus. Mas admiro os céticos e os cínicos, os de talento e humor, como Drummond, que afirma: 

      “...o amor é isso

      que você está vendo:

      hoje beija, amanhã não beija,

      depois de amanhã é domingo

      e segunda-feira ninguém sabe o que será.”

      Existem também os felizes e os infelizes profissionais, aqueles para quem tudo está sempre bem ou sempre mal. Que reclamam porque faz muito calor ou muito frio; se chove ou se faz sol. [...]

      Acredito que todos nós temos direito à felicidade, que nascemos mesmo para ela e que a desgraça é um desarranjo na máquina que põe em movimento a nossa vida. Mas acredito também que é preciso identificar e gozar os instantes felizes, estejam eles num almoço familiar de domingo, num beijo da mulher amada, no aperto de mão de um amigo, no sorriso de um filho, na birra manhosa de um neto. Viver todos esses momentos sem medo e sem esforço, naturalmente, sabendo que se tem direito a eles. Fernando Pessoa nos ensina que “um dia de sol é tão belo quanto um dia de chuva. Cada um é o que é”. Se agirmos assim, acreditando que a felicidade existe e que, se é passageira, também a desgraça tem seus dias contados, chegaremos à velhice menos sofridos e amargos. E não correremos o risco de repetir, no fim da vida, a melancólica frase de Jorge Luis Borges: “No passado cometi o maior pecado que um homem pode cometer: não fui feliz”.

      Felicidades para todos neste ano que se inicia.

                                                                                  Manoel Carlos, in VEJA RIO, 05/01/2005 

Assinale a frase correta quanto à concordância verbal.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

     

    Perder: VTD -> quem perde, perde ALGO ou ALGUMA COISA

     

    SE + VTD = Verbo concorda

     

  • GABARITO A


    Pessoal, a regrinha é bem simples, vamos lá:

    Sempre que tivermos um verbo transitivo DIRETO ou um verbo TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO, teremos uma partícula "se" APASSIVADORA. Portanto, o verbo deverá concordar com seu sujeito. Se ele estiver no plural, nosso verbo vai para o plural. Se o sujeito estiver no singular, nosso verbo ficará no singular. Simples ne? Então vamos ver a nossa resposta da questão: "Perdem-se muitos momentos de felicidade." Quem perde, PERDE ALGO, PERDE ALGUMA COISA. Já sabemos que nosso verbo é transitivo DIRETO pois não precisa de preposição, logo ele irá concordar com seu sujeito. O que PERDE? MUITOS MOMENTOS DE FELICIDADES. Está no plural, então nosso verbo fica no PLURAL. PERDEM-SE [...].


    Agora, quando tivermos um verbo transitivo INDIRETO, ou verbo de LIGAÇÃO ou verbo INTRANSITIVO teremos um ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO. O que isso significa? Que nosso verbo NÃO VAI VARIAR, ficará sempreeeeeee no singular, independentemente do seu sujeito no singular ou plural. Vejamos as outras alternativas:

    B) Precisam-se de momentos felizes. Quem precisa, PRECISA DE ALGO, PRECISA DE ALGUMA COISA. Verbo transitivo INDIRETO. Logo, não VARIA nosso verbo. Ficará Precisa-se de momentos felizes.

    C) Necessitam-se de alegria e atenção. Quem necessita, NECESSITA DE ALGO, DE ALGUMA COISA. Verbo transitivo INDIRETO. Logo, também não VARIA e permanece no singular. Necessita-se de alegria e atenção.

    D) Assistem-se a muitas tristezas. Quem assiste, ASSISTE A ALGO, A ALGUMA COISA. Verbo transitivo INDIRETO. Logo também permanece no singular. Assiste-se a muitas tristezas.

    Acreditam-se em muitas coisas estranhas. Quem acredita, ACREDITA EM ALGO, EM ALGUMA COISA. Verbo transitivo INDIRETO. Logo, mesma coisa das anteriores, não varia. Acredita-se em muitas coisas estranhas.


    bons estudos pessoal !

  • Quando se deparar com VERBO + partícula "SE", basta analisar a transitividade do verbo:

    -> Se o verbo for VTD ou VTDI, então o "SE" será partícula apassivadora e o verbo concorda com o sujeito passivo.

    -> Se o verbo for VL, VI ou VTI, então o "SE" será índice de indeterminação do sujeito e, se o sujeito é indeterminado, o verbo é impessoal e deve ficar na 3ª pessoa do singular.

  • se após a particula apassivadora se vier uma preposição então aquele verbo deve ficar no singular


ID
1685494
Banca
FUNCAB
Órgão
CREA-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Felicidade

      Vocês sabem o que é querofobia? Pasmem. É medo da alegria, da felicidade. Como pode, não é? Ganhei um livrinho – livrinho porque é bastante pequeno –Dicionário Igor de Fobias , com mais de 1000 verbetes, organizado pelo professor Igor Rafailov, um brasileiro de pai russo e mãe alemã, nascido em São Paulo, criado na França e que mora no Recife. Como todos os meus prováveis leitores sabem e o professor define, “fobias são medos irracionais, mórbidos, de coisas (animadas ou inanimadas), ideias ou situações”.

      Com esse livrinho ficamos conhecendo fobias incríveis, como a eretofobia, que é o medo mórbido do ato sexual, menos estranha porém que califobia, que é o pavor do belo, do bonito, assim como filemafobia é o de beijar e ser beijado.

      Eu poderia preencher o espaço de uma dúzia de crônicas com as fobias mais estranhas e improváveis, mas nada me impressionou mais do que a querofobia, principalmente por estarmos nos primeiros dias de um novo ano, em que recebemos e enviamos votos de felicidade.

      Edgar, um amigo de muito tempo, não estranha, não se impressiona como eu. Ao contrário, ele mesmo se acha um querófobo:

      – Sempre que me sinto muito feliz, tenho medo. Medo de que esses momentos prazerosos venham para anunciar uma desgraça que deverá chegar a seguir. E isso me impede de gozar – por um minuto que seja – de uma felicidade plena.

      Sei que existem muitas pessoas assim, que não curtem os bons momentos, desconfiados de que sejam uma armadilha. E há mesmo a afirmação corrente de que toda vitória é véspera de uma derrota.

      Não penso assim. Acredito que as alegrias e tristezas, vitórias e derrotas, felicidades e desgraças surjam cada uma a seu tempo, independentemente de se seguirem umas às outras. E creio também que pensar positivamente seja uma forma de atrair bons acontecimentos ou, pelo menos, afugentar os maus. Mas admiro os céticos e os cínicos, os de talento e humor, como Drummond, que afirma: 

      “...o amor é isso

      que você está vendo:

      hoje beija, amanhã não beija,

      depois de amanhã é domingo

      e segunda-feira ninguém sabe o que será.”

      Existem também os felizes e os infelizes profissionais, aqueles para quem tudo está sempre bem ou sempre mal. Que reclamam porque faz muito calor ou muito frio; se chove ou se faz sol. [...]

      Acredito que todos nós temos direito à felicidade, que nascemos mesmo para ela e que a desgraça é um desarranjo na máquina que põe em movimento a nossa vida. Mas acredito também que é preciso identificar e gozar os instantes felizes, estejam eles num almoço familiar de domingo, num beijo da mulher amada, no aperto de mão de um amigo, no sorriso de um filho, na birra manhosa de um neto. Viver todos esses momentos sem medo e sem esforço, naturalmente, sabendo que se tem direito a eles. Fernando Pessoa nos ensina que “um dia de sol é tão belo quanto um dia de chuva. Cada um é o que é”. Se agirmos assim, acreditando que a felicidade existe e que, se é passageira, também a desgraça tem seus dias contados, chegaremos à velhice menos sofridos e amargos. E não correremos o risco de repetir, no fim da vida, a melancólica frase de Jorge Luis Borges: “No passado cometi o maior pecado que um homem pode cometer: não fui feliz”.

      Felicidades para todos neste ano que se inicia.

                                                                                  Manoel Carlos, in VEJA RIO, 05/01/2005 

Assinale a única opção que deve ser completada com a primeira palavra entre parênteses.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

     

    Retificar=Corrigir

  • GABARITO B


    CONSERTO --> reparo, restauração, reforma, remediar, corrigir, colocar algo em bom estado.

    CONCERTO -->  audição musical, harmonia de instrumentos ou vozes, composição musical extensa.

    DESCRIÇÃO --> descrever, ou seja, de contar algo de maneira minuciosa.

    DISCRIÇÃO --> diz respeito à qualidade de alguém em ser discreto, reservado ou de agir com sensatez e modéstia.

    RATIFICAR --> confirmar algo já exposto, reafirmar, validar, comprovar, autenticar. 

    RETIFICAR --> corrigir, emendar, alinhar ou endireitar qualquer coisa.

    COMPRIMENTO --> é a medida de alguém ou de alguma coisa.

    CUMPRIMENTAR -->  ato de apresentar cumprimentos e saudações, bem como ao ato de elogiar e felicitar.


    bons estudos


ID
1685497
Banca
FUNCAB
Órgão
CREA-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Felicidade

      Vocês sabem o que é querofobia? Pasmem. É medo da alegria, da felicidade. Como pode, não é? Ganhei um livrinho – livrinho porque é bastante pequeno –Dicionário Igor de Fobias , com mais de 1000 verbetes, organizado pelo professor Igor Rafailov, um brasileiro de pai russo e mãe alemã, nascido em São Paulo, criado na França e que mora no Recife. Como todos os meus prováveis leitores sabem e o professor define, “fobias são medos irracionais, mórbidos, de coisas (animadas ou inanimadas), ideias ou situações”.

      Com esse livrinho ficamos conhecendo fobias incríveis, como a eretofobia, que é o medo mórbido do ato sexual, menos estranha porém que califobia, que é o pavor do belo, do bonito, assim como filemafobia é o de beijar e ser beijado.

      Eu poderia preencher o espaço de uma dúzia de crônicas com as fobias mais estranhas e improváveis, mas nada me impressionou mais do que a querofobia, principalmente por estarmos nos primeiros dias de um novo ano, em que recebemos e enviamos votos de felicidade.

      Edgar, um amigo de muito tempo, não estranha, não se impressiona como eu. Ao contrário, ele mesmo se acha um querófobo:

      – Sempre que me sinto muito feliz, tenho medo. Medo de que esses momentos prazerosos venham para anunciar uma desgraça que deverá chegar a seguir. E isso me impede de gozar – por um minuto que seja – de uma felicidade plena.

      Sei que existem muitas pessoas assim, que não curtem os bons momentos, desconfiados de que sejam uma armadilha. E há mesmo a afirmação corrente de que toda vitória é véspera de uma derrota.

      Não penso assim. Acredito que as alegrias e tristezas, vitórias e derrotas, felicidades e desgraças surjam cada uma a seu tempo, independentemente de se seguirem umas às outras. E creio também que pensar positivamente seja uma forma de atrair bons acontecimentos ou, pelo menos, afugentar os maus. Mas admiro os céticos e os cínicos, os de talento e humor, como Drummond, que afirma: 

      “...o amor é isso

      que você está vendo:

      hoje beija, amanhã não beija,

      depois de amanhã é domingo

      e segunda-feira ninguém sabe o que será.”

      Existem também os felizes e os infelizes profissionais, aqueles para quem tudo está sempre bem ou sempre mal. Que reclamam porque faz muito calor ou muito frio; se chove ou se faz sol. [...]

      Acredito que todos nós temos direito à felicidade, que nascemos mesmo para ela e que a desgraça é um desarranjo na máquina que põe em movimento a nossa vida. Mas acredito também que é preciso identificar e gozar os instantes felizes, estejam eles num almoço familiar de domingo, num beijo da mulher amada, no aperto de mão de um amigo, no sorriso de um filho, na birra manhosa de um neto. Viver todos esses momentos sem medo e sem esforço, naturalmente, sabendo que se tem direito a eles. Fernando Pessoa nos ensina que “um dia de sol é tão belo quanto um dia de chuva. Cada um é o que é”. Se agirmos assim, acreditando que a felicidade existe e que, se é passageira, também a desgraça tem seus dias contados, chegaremos à velhice menos sofridos e amargos. E não correremos o risco de repetir, no fim da vida, a melancólica frase de Jorge Luis Borges: “No passado cometi o maior pecado que um homem pode cometer: não fui feliz”.

      Felicidades para todos neste ano que se inicia.

                                                                                  Manoel Carlos, in VEJA RIO, 05/01/2005 

O prefixo da palavra destacada em: “[...] ‘fobias são medos IRRACIONAIS’[...]” significa:

Alternativas
Comentários
  • Errei de novo esta questão, não errarei mais. Nunca mais serei "Irracional" -:)

     

    Irracional = Não-Racional 

     

     


ID
1685500
Banca
FUNCAB
Órgão
CREA-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Felicidade

      Vocês sabem o que é querofobia? Pasmem. É medo da alegria, da felicidade. Como pode, não é? Ganhei um livrinho – livrinho porque é bastante pequeno –Dicionário Igor de Fobias , com mais de 1000 verbetes, organizado pelo professor Igor Rafailov, um brasileiro de pai russo e mãe alemã, nascido em São Paulo, criado na França e que mora no Recife. Como todos os meus prováveis leitores sabem e o professor define, “fobias são medos irracionais, mórbidos, de coisas (animadas ou inanimadas), ideias ou situações”.

      Com esse livrinho ficamos conhecendo fobias incríveis, como a eretofobia, que é o medo mórbido do ato sexual, menos estranha porém que califobia, que é o pavor do belo, do bonito, assim como filemafobia é o de beijar e ser beijado.

      Eu poderia preencher o espaço de uma dúzia de crônicas com as fobias mais estranhas e improváveis, mas nada me impressionou mais do que a querofobia, principalmente por estarmos nos primeiros dias de um novo ano, em que recebemos e enviamos votos de felicidade.

      Edgar, um amigo de muito tempo, não estranha, não se impressiona como eu. Ao contrário, ele mesmo se acha um querófobo:

      – Sempre que me sinto muito feliz, tenho medo. Medo de que esses momentos prazerosos venham para anunciar uma desgraça que deverá chegar a seguir. E isso me impede de gozar – por um minuto que seja – de uma felicidade plena.

      Sei que existem muitas pessoas assim, que não curtem os bons momentos, desconfiados de que sejam uma armadilha. E há mesmo a afirmação corrente de que toda vitória é véspera de uma derrota.

      Não penso assim. Acredito que as alegrias e tristezas, vitórias e derrotas, felicidades e desgraças surjam cada uma a seu tempo, independentemente de se seguirem umas às outras. E creio também que pensar positivamente seja uma forma de atrair bons acontecimentos ou, pelo menos, afugentar os maus. Mas admiro os céticos e os cínicos, os de talento e humor, como Drummond, que afirma: 

      “...o amor é isso

      que você está vendo:

      hoje beija, amanhã não beija,

      depois de amanhã é domingo

      e segunda-feira ninguém sabe o que será.”

      Existem também os felizes e os infelizes profissionais, aqueles para quem tudo está sempre bem ou sempre mal. Que reclamam porque faz muito calor ou muito frio; se chove ou se faz sol. [...]

      Acredito que todos nós temos direito à felicidade, que nascemos mesmo para ela e que a desgraça é um desarranjo na máquina que põe em movimento a nossa vida. Mas acredito também que é preciso identificar e gozar os instantes felizes, estejam eles num almoço familiar de domingo, num beijo da mulher amada, no aperto de mão de um amigo, no sorriso de um filho, na birra manhosa de um neto. Viver todos esses momentos sem medo e sem esforço, naturalmente, sabendo que se tem direito a eles. Fernando Pessoa nos ensina que “um dia de sol é tão belo quanto um dia de chuva. Cada um é o que é”. Se agirmos assim, acreditando que a felicidade existe e que, se é passageira, também a desgraça tem seus dias contados, chegaremos à velhice menos sofridos e amargos. E não correremos o risco de repetir, no fim da vida, a melancólica frase de Jorge Luis Borges: “No passado cometi o maior pecado que um homem pode cometer: não fui feliz”.

      Felicidades para todos neste ano que se inicia.

                                                                                  Manoel Carlos, in VEJA RIO, 05/01/2005 

A palavra destacada em: “[...] É medo da alegria, da FELICIDADE. [...]” é formada pelo processo de:

Alternativas
Comentários
  • alguém poderia explicar ? 

    gab: D

  • FELICIDADE origina de FELIZ (ADJETIVO) + DADE (SUFIXO), na teoria seria uma derivação imprópria pois eu tenho um adjetivo inicialmente e com a inclusão do suixo eu formo um substantivo. Porém, como não tem essa opção a mais próxima é derivação sufixal mesmo. Veja os erros nas outras:

    a) composição por aglutinação. Está errada, pois na composição eu preciso de 2 radicais diferentes que se unem e eu preco a integridade do som de cada uma. FELICIDADE eu tenho só o radical FELIZ, o outro é um sufixo;

    b) composição por justaposição. Está errada, pois eu não tenho 2 radicais (palavras) diferentes, conforme dito no comentário da opção A.

    c) derivação parassintética. Está errada, pois eu preciso de formação simultânea de prefixo e sufixo e também de forma que se eu retirar um dos dois eu perco o sentido da palavra. Exemplo: EMBELEZAR (EM + BELO + ZAR), se vc retirar o sufixo ZAR, fica EMBELE, o que não existe. E se retirar o EM, fica BELEZAR, o que também não existe.

    e) derivação prefixal. Está errada, pois prefixal significa o acréscimo antes da palavra primitiva, e no caso de FELICIDADE (FELIZ + DADE), nós só temos o sufixo (depois da palavra primitiva) como acréscimo. Um exemplo de derivação prefixal é a palavra INFELIZ (IN + FELIZ).


ID
1685503
Banca
FUNCAB
Órgão
CREA-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Felicidade

      Vocês sabem o que é querofobia? Pasmem. É medo da alegria, da felicidade. Como pode, não é? Ganhei um livrinho – livrinho porque é bastante pequeno –Dicionário Igor de Fobias , com mais de 1000 verbetes, organizado pelo professor Igor Rafailov, um brasileiro de pai russo e mãe alemã, nascido em São Paulo, criado na França e que mora no Recife. Como todos os meus prováveis leitores sabem e o professor define, “fobias são medos irracionais, mórbidos, de coisas (animadas ou inanimadas), ideias ou situações”.

      Com esse livrinho ficamos conhecendo fobias incríveis, como a eretofobia, que é o medo mórbido do ato sexual, menos estranha porém que califobia, que é o pavor do belo, do bonito, assim como filemafobia é o de beijar e ser beijado.

      Eu poderia preencher o espaço de uma dúzia de crônicas com as fobias mais estranhas e improváveis, mas nada me impressionou mais do que a querofobia, principalmente por estarmos nos primeiros dias de um novo ano, em que recebemos e enviamos votos de felicidade.

      Edgar, um amigo de muito tempo, não estranha, não se impressiona como eu. Ao contrário, ele mesmo se acha um querófobo:

      – Sempre que me sinto muito feliz, tenho medo. Medo de que esses momentos prazerosos venham para anunciar uma desgraça que deverá chegar a seguir. E isso me impede de gozar – por um minuto que seja – de uma felicidade plena.

      Sei que existem muitas pessoas assim, que não curtem os bons momentos, desconfiados de que sejam uma armadilha. E há mesmo a afirmação corrente de que toda vitória é véspera de uma derrota.

      Não penso assim. Acredito que as alegrias e tristezas, vitórias e derrotas, felicidades e desgraças surjam cada uma a seu tempo, independentemente de se seguirem umas às outras. E creio também que pensar positivamente seja uma forma de atrair bons acontecimentos ou, pelo menos, afugentar os maus. Mas admiro os céticos e os cínicos, os de talento e humor, como Drummond, que afirma: 

      “...o amor é isso

      que você está vendo:

      hoje beija, amanhã não beija,

      depois de amanhã é domingo

      e segunda-feira ninguém sabe o que será.”

      Existem também os felizes e os infelizes profissionais, aqueles para quem tudo está sempre bem ou sempre mal. Que reclamam porque faz muito calor ou muito frio; se chove ou se faz sol. [...]

      Acredito que todos nós temos direito à felicidade, que nascemos mesmo para ela e que a desgraça é um desarranjo na máquina que põe em movimento a nossa vida. Mas acredito também que é preciso identificar e gozar os instantes felizes, estejam eles num almoço familiar de domingo, num beijo da mulher amada, no aperto de mão de um amigo, no sorriso de um filho, na birra manhosa de um neto. Viver todos esses momentos sem medo e sem esforço, naturalmente, sabendo que se tem direito a eles. Fernando Pessoa nos ensina que “um dia de sol é tão belo quanto um dia de chuva. Cada um é o que é”. Se agirmos assim, acreditando que a felicidade existe e que, se é passageira, também a desgraça tem seus dias contados, chegaremos à velhice menos sofridos e amargos. E não correremos o risco de repetir, no fim da vida, a melancólica frase de Jorge Luis Borges: “No passado cometi o maior pecado que um homem pode cometer: não fui feliz”.

      Felicidades para todos neste ano que se inicia.

                                                                                  Manoel Carlos, in VEJA RIO, 05/01/2005 

Que figura de linguagem pode ser identificada no trecho abaixo?

“Sei que existem muitas pessoas assim, que não curtem os bons momentos, desconfiados de que sejam uma armadilha. [...]”

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

     Metonímia é figura de linguagem do grupo das figuras de palavras ou tropos, quando há o emprego do sentido figurado da palavra. Acontece metonímia quando há substituição lógica de uma palavra por outra semelhante, mas mantendo uma relação de proximidade entre o sentido de um termo e o sentido do termo que o substitui.

    7.1.3.10.1. O autor pela obra
    Nas horas vagas, leio Machado de Assis.
    Vamos assistir a um delicioso Spielberg.
    7.1.3.10.2. O continente pelo conteúdo
    Conseguiria comer toda a marmita.
    O vinho era delicioso, tomei duas taças.
    7.1.3.10.3. A causa pelo efeito, e vice​-versa
    A falta de trabalho é a causa da desnutrição naquela comunidade.
    Nossos cabelos brancos inspiram confiança.
    7.1.3.10.4. O lugar pelo produto feito no lugar
    O Porto é o vinho mais vendido naquela loja.
    Após o jantar ele fumava um Havana.
    7.1.3.10.5. A parte pelo todo
    Chegaram as pernas mais lindas da cidade.
    Vamos precisar de muitos braços para realizar o trabalho.
    7.1.3.10.6. A matéria pelo objeto
    A porcelana chinesa é belíssima.
    O jogador recebe o couro e chuta para o gol.
    7.1.3.10.7. A marca pelo produto
    Gostaria de um pacote de bombril, por favor.
    Você comprou a gilete que eu pedira?
    7.1.3.10.8. O concreto pelo abstrato, e vice​-versa
    Carlos é uma pessoa de bom coração.
    O Brasil ficou sob o jugo da coroa portuguesa por muitos anos.
    7.1.3.10.9. O indivíduo pela espécie
    O futebol brasileiro ressente a falta de novos pelés.
    Ele estuda para se tornar um grande Einstein.
    7.1.3.10.10. O instrumento pela ideia que ele representa
    João é um bom garfo.
    Senna é reconhecido como o melhor volante da Fórmula 1.
     

    FONTE: Aguinaldo Martino.Português Esquematizado.

  • É metáfora mesmo?

  • GABARITO E

     

    “Sei que existem muitas pessoas assim, que não curtem os bons momentos, desconfiados de que sejam uma armadilha. [...]” 

     

    A metáfora consiste em utilizar uma palavra ou uma expressão em lugar de outra, sem que haja uma relação real, mas em virtude da circunstância de que o nosso espírito as associa e depreende entre elas certas semelhanças.

     

    Bons estudos.

  • Sávio Acredito que sim pois comparou bons momentos com armadilhas eu respondi com base nesse pensamento

  • “Sei que existem muitas pessoas assim, que não curtem os bons momentos, desconfiados de que sejam COMO uma armadilha. [...]”

    "Com" implícito => Metáfora


ID
1685506
Banca
FUNCAB
Órgão
CREA-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O mês de setembro de 2013 marcou o fechamento da pista do aeroporto de uma cidade de Rondônia para voos comerciais. O fechamento, que tem previsão inicial de ser mantido por cerca de 60 dias, ocorreu no município de:

Alternativas

ID
1685509
Banca
FUNCAB
Órgão
CREA-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Em agosto de 2013, ocorreu um incidente diplomático envolvendo o Brasil e a Bolívia. O senador boliviano Roger Pinto Molina, que estava asilado há um ano na embaixada brasileira de La Paz, foi trazido para o Brasil em um carro oficial brasileiro, sem a autorização do governo boliviano. Após o episódio, o Ministro das Relações Exteriores do Brasil foi substituído. O nome do ministro que foi substituído é:

Alternativas
Comentários
  • D: Antonio Patriota


ID
1685512
Banca
FUNCAB
Órgão
CREA-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Em 2013, um país do Leste Europeu foi integrado à União Europeia, bloco econômico formado por cerca de 30 países do continente. Esse novo país integrante da UE é:

Alternativas

ID
1685515
Banca
FUNCAB
Órgão
CREA-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Em março de 2013, foi aprovada pelo CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), a fusão entre duas empresas aéreas brasileiras. A fusão já havia sido anunciada em 2012, mas precisava do aval desse conselho.As duas empresas brasileiras que se uniram foram:

Alternativas

ID
1685518
Banca
FUNCAB
Órgão
CREA-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou em agosto de 2013 uma série de dados, a partir das informações coletadas no Censo de 2010. Um dos dados mais comentados é a mudança na estrutura da população brasileira, principalmente a diminuição do ritmo de crescimento. O menor ritmo de crescimento populacional ocorre, segundo o IBGE, pois:

Alternativas
Comentários
  • Vale resaltar que com a entrada da mulher no mercado de trabalho e ao aderimento dos metódos anticonceptivos, os numeros de filhos nascidos por mulheres vem diminuindo a cada ano, mesmo o nosso país não sendo tão desenvolvido.

    Bons estudos e fé em Deus sempre!


ID
1685521
Banca
FUNCAB
Órgão
CREA-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um assistente administrativo registrou, na tabela a seguir, o número de filhos de um grupo de funcionários.

                          NÚMEROS DE FILHOS       FREQUÊNCIA

                                            0                                 8

                                            1                                16

                                            2                                13

                                            3                                 8

                                            4                                 5 

                                        TOTAL                           50

De acordo com a tabela, a média aritmética, a moda e a mediana do número de filhos, são respectivamente: 


Alternativas
Comentários
  • - MÉDIA: Soma todos e divide por 50 (total)

    (0x8) + (1x16) + (2x13) + (3x8) + (4x5) / 50

    0 + 16 + 26 + 24 + 20 / 50

    86 / 50

    1,72

     

    - MODA: é a frequência que mais apareceu

    16 -> Moda = 1

     

    - MEDIANA: entre 0 e 4 a mediana é o 2 (do meio)

     


ID
1685524
Banca
FUNCAB
Órgão
CREA-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma das viaturas de fiscalização do CREA-RO é um automóvel flex que pode utilizar álcool, gasolina ou uma mistura desses dois combustíveis.  A capacidade do tanque dessa viatura é de 60 litros e o motorista sempre abastece com 2/3 de gasolina e 1/3 de álcool pagando os valores registrados na tabela a seguir. 

                             COMBUSTÍVEL          VALOR

                                 Gasolina                 R$ 2,95

                                 Álcool                      R$ 2,10

De acordo com os dados anteriores, o valor gasto para encher o tanque, que estava completamente vazio, é:


Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

     

    2/3 de 60= 40 (gasolina)

    1/3 de 60= 20 (álcool)

     

    40x2,95= 118

    20x2,10= 42

     

    Total= 118+42= 160!

     


ID
1685527
Banca
FUNCAB
Órgão
CREA-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O Brasil possui 27 unidades federativas. O estado de Rondônia, situado na Região Norte, faz fronteira com o Amazonas, o Acre, o Mato Grosso do Sul e com a República da Bolívia.

Um grupo de amigos resolveu visitar duas das quatro regiões que fazem fronteira com o estado de Rondônia. Sorteando dois nomes aleatoriamente, e de uma única vez, a probabilidade de visitarem dois estados brasileiros, é: 

Alternativas

ID
1685530
Banca
FUNCAB
Órgão
CREA-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

             Rondônia apresenta aumento de recolhimento de embalagens de agrotóxico.

      O Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias de Agrotóxicos (InpEV) informou que, entre janeiro e julho deste ano, foram recolhidos 136.104 quilos de embalagens vazias de agrotóxicos em Rondônia. No mesmo período de 2012, foram devolvidos 110.340 quilos de embalagens. A expectativa é que a retirada de embalagens vazias continua aumentando, acompanhando a evolução da agricultura e contribuindo com a limpeza do meio ambiente.

                Fonte: www.rondonia.ro.gov.br DECOM-Departamento de Comunicação Social. 

De acordo com o texto anterior e considerando linear o crescimento do número de quilogramas de embalagens vazias de agrotóxicos retiradas do meio ambiente, determine o número de quilogramas dessas embalagens, que serão retiradas no mesmo período em 2016. 


Alternativas
Comentários
  • 136.104 - 110.340 = 25.764

    Depois de 3 anos... 

    136.104 + 3 x 25.764 = 213.396


ID
1685533
Banca
FUNCAB
Órgão
CREA-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma obra de aterro consumiu 14 mil metros cúbicos de brita que foram transportadas em caminhões basculantes com volume interno de 8 metros cúbicos. O número mínimo de caminhões basculantes utilizados foi:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

     

    14.000/8= 1750

  • Regra de três simples:

     

    8 metros cúbicos ---------- 1 caminhão
    14.000 metros cúbicos --- N caminhões


    8N = 14.000 x 1
    N = 14.000 / 8
    N = 1.750 caminhões


ID
1685536
Banca
FUNCAB
Órgão
CREA-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Dentre as opções que a tela de impressão de aplicativos Microsoft Office oferece, NÃO existe uma opção para:

Alternativas
Comentários
  • O Microsoft Office não liga a impressora caso a mesma esteja desligada no momento da impressão.

     

    [Gab. E]

     

    bons estudos

  • Essa é pro cara não zerar a prova!

  • Vinícius otário!


ID
1685545
Banca
FUNCAB
Órgão
CREA-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Os recursos oferecidos pelo Windows XP, para facilitar a organização, localização e o gerenciamento de seus arquivos, são:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

     

    Uma pasta é recipiente que pode armazenar arquivos, como programas e documentos. Este componente GUI é representada pela imagem de uma pasta de escritório. Uma subpasta é uma pasta contida em outra pasta. A pasta pode ser criado ou excluído , conforme necessário.  Abrindo. Clicar duas vezes em uma pasta abre em uma janela que mostra os arquivos e subpastas que ele contém. 

     

     

    http://ptcomputador.com/Sistemas/windows/227883.html#.V6TfpilvLIU


ID
1685548
Banca
FUNCAB
Órgão
CREA-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Existem diversas maneiras de abrir um documento no BrOffice Writer 3.0, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Letra E. Um clique apenas seleciona o arquivo. Mas se efetuar um clique e teclar Enter... Aí sim.

  • Só a título de conhecimento, Ctrl + N abre um novo documento, se estiver com uma planilha do Calc aberta e realizar essa ação, uma nova planilha em branco surgirá. 

  • Com apenas UM clique no arquivo no Windows Explorera apenas SELECIONA o arquivo, sem abrí-lo.

  • GABARITO C

     

    Diferenças entre writer x word

     

                               

                                   WORD                                                                WRITER

     

    CTRL+ B             SALVAR COMO                                                    NEGRITO

    CTRL+N              NEGRITO                                                              NOVO DOC

    CTRL+S           SUBLINHADO                                                          SALVAR

    CTRL+Q           ALINHAMENTO ESQUERDA                      VEM DE QUIT, FECHAR O PROGRAMA

    CTRL+O            ABRIR NOVO DOC                                               ABRIR EXISTENTE

    CTRL + L            LOCALIZAR                                             ALINHAMENTO A ESQUERDA

    CTRL+A           ABRIR ARQUIVO QUE JÁ EXISTE                       SELECIONAR TUDO

    CTRL+U              SUBSTITUIR                                                       SUBLINHADO

     

     

    bons estudos


ID
1685551
Banca
FUNCAB
Órgão
CREA-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Assinale a alternativa correta a respeito da responsabilidade e autoria de projeto ou plano de engenharia, arquitetura ou agronomia, consoante disposições da Lei nº 5194/1966.

Alternativas
Comentários
  • Lei 5194/66 Capítulo II Da responsabilidade e autoria

    Art.18. As alterações do projeto ou plano original só poderão ser feitas pelo profissional que o tenha elaborado.

    § único Estando impedido ou recusando-se o autor do projeto ou plano original a prestar sua colaboração profissional, comprovada a solicitação, as alterações ou modificções deles poderão ser feitas por outro profisisonal habilitado, a quem caberá a responsabilidade pelo projeto ou plano modificado.

  • CAPÍTULO II Lei 5194/66

    Da Responsabilidade e Autoria

    Art. 17 - Os direitos de autoria de um plano ou projeto de Engenharia, Arquitetura ou Agronomia, respeitadas as relações contratuais expressas entre o autor e outros interessados, são do profissional que os elaborar.

    Parágrafo único - Cabem ao profissional que os tenha elaborado os prêmios ou distinções honoríficas concedidas a projetos, planos, obras ou serviços técnicos.

    Art. 18 - As alterações do projeto ou plano original só poderão ser feitas pelo profissional que o tenha elaborado.

    Parágrafo único - Estando impedido ou recusando-se o autor do projeto ou plano original a prestar sua colaboração profissional, comprovada a solicitação, as alterações ou modificações deles poderão ser feitas por outro profissional habilitado, a quem caberá a responsabilidade pelo projeto ou plano modificado.


ID
1685554
Banca
FUNCAB
Órgão
CREA-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Sobre o registro profissional no âmbito do CREA, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B                                                                                               Lei nº 5194/66

    a) ERRADA

    Art. 55. § 2º A carteira profissional, para os efeitos desta lei, substituirá o diploma, valerá como documento de identidade e terá fé pública

     b) CORRETA

    Art. 64. Parágrafo único. O profissional ou pessoa jurídica que tiver seu registro cancelado nos têrmos dêste artigo, se desenvolver qualquer atividade regulada nesta lei, estará exercendo ilegalmente a profissão, podendo reabilitar-se mediante novo registro, satisfeitas, além das anuidades em débito, as multas que lhe tenham sido impostas e os demais emolumentos e taxas regulamentares.

     c) ERRADA

    Art. 57. Os diplomados por escolas ou faculdades de engenharia, arquitetura ou agronomia, oficiais ou reconhecidas, cujos diplomas não tenham sido registrados, mas estejam em processamento na repartição federal competente, poderão exercer as respectivas profissões mediante registro provisório no Conselho Regional.

     d) ERRADA 

    Art. 58. Se o profissional, firma ou organização, registrado em qualquer Conselho Regional, exercer atividade em outra Região, ficará obrigado a visar, nela, o seu registro.

     e) ERRADA 

    Art. 59. As firmas, sociedades, associações, companhias, cooperativas e empresas em geral, que se organizem para executar obras ou serviços relacionados na forma estabelecida nesta lei, só poderão iniciar suas atividades depois de promoverem o competente registro nos Conselhos Regionais, bem como o dos profissionais do seu quadro técnico.


ID
1685557
Banca
FUNCAB
Órgão
CREA-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O profissional ou pessoa jurídica que deixar de efetuar o pagamento da anuidade, a que estiver sujeito, terá como consequência, sem prejuízo da obrigatoriedade do pagamento da dívida:

Alternativas
Comentários
  • Lei nº 5.194
    Art. 64. Será automàticamente cancelado o registro do profissional ou da pessoa jurídica que deixar de efetuar o pagamento da anuidade, a que estiver sujeito, durante 2 (dois) anos consecutivos sem prejuízo da obrigatoriedade do pagamento da dívida. 

    Gab: D

ID
1685560
Banca
FUNCAB
Órgão
CREA-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria de Obras Públicas
Assuntos

Assinale a alternativa correta a respeito do registro e da baixa da Anotação de Responsabilidade Técnica.

Alternativas
Comentários
  • Confea :RESOLUçãO Nº 1.025, DE 30 DE OUTUBRO DE 2009.

    Art. 4º O registro da ART efetiva-se após o seu cadastro no sistema eletrônico do Crea e o recolhimento do valor correspondente.

  • Com relação a Alternativa C:

    Resolução 1025 - CONFEA

    Art. 8º É vedado ao profissional com registro cancelado, suspenso ou interrompido registrar ART.


ID
1685563
Banca
FUNCAB
Órgão
CREA-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria de Obras Públicas
Assuntos

Será anulada a ART, por decisão da Câmara Especializada relacionada à atividade desenvolvida, quando:

Alternativas
Comentários
  • Art. 25. A nulidade da ART ocorrerá quando:
    I – for verificada lacuna no preenchimento, erro ou inexatidão insanáveis de qualquer dado da ART;
    II – for verificada incompatibilidade entre as atividades desenvolvidas e as atribuições profissionais do responsável técnico à época do registro da ART;
    III – for verificado que o profissional emprestou seu nome a pessoas físicas ou jurídicas sem sua real participação nas atividades técnicas descritas na ART, após decisão transitada em julgado;
    IV – for caracterizada outra forma de exercício ilegal da profissão;
    V – for caracterizada a apropriação de atividade técnica desenvolvida por outro profissional habilitado; ou
    VI – for indeferido o requerimento de regularização da obra ou serviço a ela relacionado.

  • A) Nula

    B) Cancelada

    C) Nula (INsanáveis)

    D) Cancelada

    E) Automaticamente baixada


ID
1685566
Banca
FUNCAB
Órgão
CREA-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Sobre o Acervo Técnico Profissional previsto na Resolução nº 1025/2009, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Parágrafo único. Constituirão o acervo técnico do profissional as atividades finalizadas cujas ARTs correspondentes atendam às seguintes condições:
    I – tenham sido baixadas; ou
    II – não tenham sido baixadas, mas tenha sido apresentado atestado que comprove a execução de parte das atividades nela consignadas.
    Art. 48. A capacidade técnico-profissional de uma pessoa jurídica é representada pelo conjunto dos acervos técnicos dos profissionais integrantes de seu quadro técnico.
    Parágrafo único. A capacidade técnico-profissional de uma pessoa jurídica varia em função da alteração dos acervos técnicos dos profissionais integrantes de seu quadro técnico.

    Art. 53. A CAT é válida em todo o território nacional.
    § 1º A CAT perderá a validade no caso de modificação dos dados técnicos qualitativos e quantitativos nela contidos, bem como de alteração da situação do registro da ART.

    § 2º A validade da CAT deve ser conferida no site do Crea ou do Confea.

    Art. 55. é vedada a emissão de CAT em nome da pessoa jurídica.

  •                                                                             Resolução CONFEA 1025/09

     

    a) ERRADA    Art. 47. Parágrafo único. Constituirão o acervo técnico do profissional as atividades finalizadas cujas ARTs correspondentes atendam às seguintes condições:

    I – tenham sido baixadas; ou

    II – não tenham sido baixadas, mas tenha sido apresentado atestado que comprove a execução de parte das atividades nela consignadas.

     

    b) CORRETA    Art. 55. É vedada a emissão de CAT em nome da pessoa jurídica.

     

    c) ERRADA     Art. 48. A capacidade técnico-profissional de uma pessoa jurídica é representada pelo conjunto dos acervos técnicos dos profissionais integrantes de seu quadro técnico.

     

    d) ERRADA    Art. 50. A CAT deve ser requerida ao Crea pelo profissional por meio de formulário próprio, conforme o Anexo III, com indicação do período ou especificação do número das ARTs que constarão da certidão.

     

    e) ERRADA    Art. 53 - § 1º A CAT perderá a validade no caso de modificação dos dados técnicos qualitativos e quantitativos nela contidos, bem como de alteração da situação do registro da ART.

     

     

  •  Resolução CONFEA 1025

    Art. 55.

    É vedada a emissão de CAT em nome da pessoa jurídica


ID
1685569
Banca
FUNCAB
Órgão
CREA-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Consoante previsto pela Resolução nº 1007/2003, o registro profissional deve ser cancelado pelo CREA em caso de:

Alternativas
Comentários
  • LEI 5194

    Art. 75 - O cancelamento do registro será efetuado por má conduta pública e escândalos praticados pelo profissional ou sua condenação definitiva por crime considerado infamante.

  •                                                                                   Resolução CONFEA nº 1007/2003

     

    a) CORRETA

    Art. 42. O cancelamento do registro previsto em lei é a cassação do direito ao exercício da profissão que deve ser aplicada pelo Crea ao profissional nos seguintes casos:

    I – por deixar de efetuar o pagamento da anuidade durante dois anos consecutivos, situação em que o cancelamento será automático;

    II – por má conduta pública e escândalos praticados; ou

    III - por condenação em última instância em virtude de crime considerado infamante.

     

    b) ERRADA  +  c) ERRADA

    Art. 38. A suspensão temporária ou a ampliação do período de suspensão do registro são penalidades previstas em lei que podem ser aplicadas pelo Crea ao profissional que incorrer em nova reincidência das seguintes infrações, respectivamente:

    I – emprestar seu nome a pessoas, firmas, organizações ou empresas executoras de obras e serviços sem sua real participação; ou 

     

    II – continuar em atividade após suspenso do exercício profissional.

     

    d) ERRADA   +   e) ERRADA

    Art. 37. Constatado, durante o período de interrupção do registro, o exercício de atividades pelo profissional, este ficará sujeito à autuação por exercício ilegal da profissão e demais cominações legais aplicáveis, cabendo ao Crea suspender a interrupção do registro de imediato, por perda de direito.

     

     

     

     


ID
1685572
Banca
FUNCAB
Órgão
CREA-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A interrupção do registro profissional, nos termos da Resolução nº 1007/2003:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    A Resolução 1007/2003, no seu Art. 30 – “ A interrupção do registro profissional é facultado ao profissional registrado que não pretende exercer sua atividade e que atenda às seguintes condições:II – não ocupe cargo ou emprego para o qual seja exigida formação profissional ou para cujo concurso ou processo seletivo tenha sido exigido título profissional de área abrangida pelo Sistema Confea/Crea;

  • RESUMO dos dispositivos normativo

    (http://normativos.confea.org.br/ementas/visualiza.asp?idEmenta=547)

     

    Interrupção do registro

    Para profissionais que não farão o uso da carteira profissional. Requisitos:

    I - esteja em dia com as obrigações do CONFEA/CREA

    II - não ocupe cargo ou emprego que necessite do registro

    III - não conste como autuado em processo por infração (cód ética profissional)

     

    Deve ser requisitado pelo profissional por meio de preenchimento de formulário (com declaração de que não exercerá a profissão no período de interrupção, comprovação de baixa ou inexistência de ART)

     

    A estrutura auxiliar do CREA fará a análise do documento e encaminhará o processo à câmara especializada competente.

    (caso profissional não atenda os requisitos, a interrupção pode ser  indeferido).

     

    A interrupção terá validade após anotação no SIC da data de início do período de interrupção.

     

    O prazo de interrupção terá validade indeterminada até que o profissional solicite sua reativação.

     

    É facultado ao profissional requerer a reativação de seu registro (por meio de formulário).

    O período de interrupção encerra-se após anotação no SIC da data de reativação do registro.

     

    Profissional ficará isento de pagamento durante interrupção

     

    É facultado ao profissional, no período de interrupção, solicitação CAT.

     

    Se constatado exercício profissional durante interrupção, o profissional será autuado e o CREA irá suspender a interrupção.

    Parágrafo único. Ao profissional autuado caberá o pagamento de anuidade a partir da data da constatação da infração.

     


ID
1685575
Banca
FUNCAB
Órgão
CREA-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Assinale a alternativa correta acerca do registro de pessoas jurídicas no CREA, conforme disposto na Resolução nº 336/1989.

Alternativas
Comentários
  • Art. 7º - Os Conselhos Regionais, atendendo às peculiaridades de cada região, e de acordo com as condições das atividades neles desenvolvidas pelas pessoas jurídicas, poderão, através de atos próprios, fixar casos de dispensa de registro.

    Resolução nº 336/1989.  
  • Art. 1º - A pessoa jurídica que se constitua para prestar ou executar serviços e/ou obras ou que exerça qualquer atividade ligada ao exercício profissional da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia enquadra-se, para efeito de registro, em uma das seguintes classes:

    § 1º - As empresas públicas e sociedades de economia mista serão enquadradas, para o registro, nas classes estabelecidas neste artigo, conforme a atividade desenvolvida.

  • Conforme resolução 336

     a) É vedado o enquadramento de pessoa jurídica, simultaneamente, em mais de uma classe.

    Errado. Art. 1, § 2º - Uma pessoa jurídica pode ser enquadrada simultaneamente em mais de uma das classes relacionadas neste artigo. 

     

     b) As empresas públicas e as sociedades de economia mista devem ser dispensadas de registro. 

    Errado. Art 1, § 1º - As empresas públicas e sociedades de economia mista serão enquadradas, para o registro, nas classes estabelecidas neste artigo, conforme a atividade desenvolvida. 

     

     c) A atividade de pessoa jurídica, por mais de 180 dias, em região diferente daquela em que se encontra registrada, obriga apenas ao visto do registro na nova região.

    Errado. Art 5, § 2º - No caso em que a atividade exceda de 180 (cento e oitenta) dias, fica a pessoa jurídica, a sua agência, filial ou sucursal, obrigada a proceder ao seu registro na nova região.

     

     d) Os Conselhos Regionais podem fixar casos de dispensa de registro de pessoas jurídicas. 

    Correto. Art. 7º - Os Conselhos Regionais, atendendo às peculiaridades de cada região, e de acordo com as condições das atividades neles desenvolvidas pelas pessoas jurídicas, poderão, através de atos próprios, fixar casos de dispensa de registro.

     

     e) Os órgãos da administração direta, bem assim as autarquias , devem ser registrados obrigatoriamente na Classe C.

    Errado. Art. 2º - Os órgãos da administração direta, as autarquias e as fundações de direito público, que tenham atividades na Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia ou se utilizem dos trabalhos dessas categorias, deverão, sem qualquer ônus para os CREAs, fornecer todos os elementos necessários à verificação e fiscalização do exercício profissional.

     

     

     

    Complementando conhecimento sobre classes

    CLASSE A - De prestação de serviços, execução de obras ou serviços ou desenvolvimento de atividades reservadas aos profissionais
    CLASSE B - De produção técnica especializada, industrial ou agropecuária, cuja atividade básica ou preponderante necessite do conhecimento técnico
    CLASSE C - De qualquer outra atividade que mantenha seção, que preste ou execute para si ou para terceiros serviços, obras ou desenvolva atividades ligadas às áreas

  • § 1º - As empresas públicas e sociedades de economia mista serão enquadradas, para o registro, nas classes estabelecidas neste artigo, conforme a atividade desenvolvida.

    § 2º - Uma pessoa jurídica pode ser enquadrada simultaneamente em mais de uma das classes relacionadas neste artigo.

    § 3º - As pessoas jurídicas enquadradas na classe "C" deverão proceder ao registro da seção técnica mantida na mesma. 

    correta letra d


ID
1685578
Banca
FUNCAB
Órgão
CREA-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

No processo administrativo de infração e aplicação de penalidade perante os CREAs, regulado pela Resolução nº 1008/2004, o desatendimento de intimação, pelo autuado:

Alternativas
Comentários
  • Resolução 1008/2004.

    Art. 18. O autuado será notificado da decisão da câmara especializada por meio de correspondência, acompanhada de cópia de inteiro teor da decisão proferida.

    § 1º Da decisão proferida pela câmara especializada o autuado pode interpor recurso, que terá efeito suspensivo, ao Plenário do Crea no prazo de sessenta dias, contados da data do recebimento da notificação.

    § 2º A falta de manifestação do autuado no prazo estabelecido no parágrafo anterior não obstruirá o prosseguimento do processo.

    Art. 19. O processo relativo à infração cometida por profissional no exercício de emprego, função ou cargo eletivo no Crea, no Confea ou na Mútua será remetido para exame do Plenário do Crea qualquer que seja a decisão da câmara especializada, independentemente de recurso interposto, em até trinta dias após esgotado o prazo para interposição de recurso.

    Seção II

    Da Revelia

    Art. 20. A câmara especializada competente julgará à revelia o autuado que não apresentar defesa, garantindo-lhe o direito de ampla defesa nas fases subseqüentes.

    Parágrafo único. O autuado será notificado a cumprir os prazos dos atos processuais subseqüentes.

    Resposta: Letra E.

     

  •  a) importa em presunção absoluta da verdade dos fatos constantes da autuação.

    Errado. É uma característica do ato praticado de quem está autuando.

     

     b)  enseja sua obrigatória condenação.

    Errado. Deve ser garantido o direito à defesa.

     

     c) não autoriza seu julgamento à revelia.

    Errado. O julgamento continua mesmo sem a manifestação do destinatário.

    *Revel alguém que não comparece em julgamento (ou comparece e não apresenta defesa), após citação.

     

     d)  importa na renúncia ao direito de impugnar a autuação.

    Errado. Não há renúncia.

     

     e) não dispensa sua notificação dos atos processuais subsequentes.

    Ok. O autuado continuará recebendo os atos processuais.