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Prova FUNCAB - 2015 - FUNASG - Cirurgião Dentista


ID
1476292
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        133. “Não pensar mais em si”

            Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo - responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós - responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão - quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão - não pensamos certamente em nós de modo consciente,mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensamos, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 133. “Não pensar mais em si”

NIETZSCHE, Friedrich. Aurora . Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo: Escala, 2007. p. 104-105

Sobre o texto analise as afirmativas a seguir.

I. A tragédia alheia pode tocar as pessoas de muitos modos, e confirma-se a motivação pessoal da compaixão.
II. Há uma reformulação do pensamento, oposta à ideia de que a compaixão é um ato altruísta de esquecimento de simesmo.
III. As motivações pessoais da compaixão impossibilitam a crítica social.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  • Na parte final do texto o autor faz uma referência, tornando a afirmativa III errada. -  (Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 133. “Não pensar mais em si”)

  • "As motivações pessoais da compaixão impossibilitam a crítica social."

    erro de extrapolação: extrapolou, errou!!!


ID
1476295
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        133. “Não pensar mais em si”

            Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo - responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós - responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão - quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão - não pensamos certamente em nós de modo consciente,mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensamos, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 133. “Não pensar mais em si”

NIETZSCHE, Friedrich. Aurora . Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo: Escala, 2007. p. 104-105

Otexto de FriedrichNietzsche faz uma crítica à:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A)    Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo - responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós - responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão - quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão - não pensamos certamente em nós de modo consciente,mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos.

  • Complementando: "no que costumamos chamar erradamente compaixão"


ID
1476298
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        133. “Não pensar mais em si”

            Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo - responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós - responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão - quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão - não pensamos certamente em nós de modo consciente,mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensamos, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 133. “Não pensar mais em si”

NIETZSCHE, Friedrich. Aurora . Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo: Escala, 2007. p. 104-105

No trecho “...EMBORA não tenhamos por ele qualquer simpatia particular?” a palavra em destaque expressa, no contexto, o sentido de:

Alternativas
Comentários
  • As orações subordinadas adverbiais concessivas indicam concessão às ações do verbo da oração principal, isto é, admitem uma contradição ou um fato inesperado. A ideia de concessão está diretamente ligada aocontraste, à quebra de expectativa. 

    Principal conjunção subordinativa concessiva: EMBORA

    Utiliza-se também a conjunção: conquanto e as locuções ainda que, ainda quando, mesmo que, se bem que, posto que, apesar de que.



    http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint42.php

    :P

  • Concessivas: introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização.

     

    São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc.


ID
1476301
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        133. “Não pensar mais em si”

            Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo - responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós - responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão - quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão - não pensamos certamente em nós de modo consciente,mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensamos, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 133. “Não pensar mais em si”

NIETZSCHE, Friedrich. Aurora . Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo: Escala, 2007. p. 104-105

Analise as afirmativas a seguir sobre o fragmento: “O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência...”

I. NOS e NOSSA são pronomes adjetivos.
II. Os verbos tocar e fazer estão flexionados no presente do indicativo e no futuro do pretérito, respectivamente.
III. A palavra OUTRO, no contexto, é um substantivo.

Está(ão) correta(s) somente a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  • a palavra outro no texto e substantivo?  pode me explica?

  • os pronomes adjetivos aparecem, geralmente, antes dos substantivos. impõe um alteração no substantivo, "qualificam-no"

    ex: MEU carro quebrou. MINHA prima chegou. ESTE livro é ótimo. há uma determinação dos substantivos.



    I. Respectivamente pronome obliquo e possessivo. FALSA


    II. Tempos verbais estão corretos. CORRETA


    III. a palavra OUTRO equivale a uma pessoa, quem é o outro, pode ser Joao, Maria, Mario, etc... portanto tem valor de substantivo. CORRETA

  • Do = De + O

    De + O Outro > O Artigo ''o'' substantiva a palavra.


ID
1476304
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        133. “Não pensar mais em si”

            Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo - responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós - responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão - quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão - não pensamos certamente em nós de modo consciente,mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensamos, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 133. “Não pensar mais em si”

NIETZSCHE, Friedrich. Aurora . Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo: Escala, 2007. p. 104-105

Conforme as regras de colocação e uso dos pronomes, a reescrita da frase “... por que saltamos à água para socorrer ALGUÉM”, substituindo a palavra em destaque por um pronome oblíquo átono, seria:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: A

     

    Pronome átono – Roteiro

     

    1º : o, a, os, as = Objeto Direto  X  lhe, lhes = Objeto indireto.

     

    Adaptação: Verbos terminados em : R, S e Z. Retira-se a terminação e substitui por: lo(s), la(s)

     

                        Verbos terminados em: M, ~, acrescenta-se: no (s), nas (s).

     

     

    Como resolver?

     

     “... por que saltamos à água para socorreR ALGUÉM”

     

    Quem socorre, socorre alguém. Logo, trata-se de verbo transitivo direto (V.T.D), sendo assim, ALGUÉM é o objeto direito.

     

    Como o verbo é V.T.D. já podemos excluir as alternativas “a” e “c”, pois o pronome átono “lhe” só é utilizado para substituir objeto indireto.

     

    Por fim, sabendo-se que o verbo termina com a consoante “R” verificamos que a substituição será feita com lo(s), la(s). Sendo assim,  podemos excluir as alternativas “d” e “e”, afinal, só usaremos no (s), na(s), quando o verbo terminar em M, ~.

     

    Bons estudos! \o

  • Isaias Cha Grande -PE

  • alternativa correta: B

    VTD terminados em R,S,Z ---> corta-se a terminação e substitui por LO, LA

    “... por que saltamos à água para socorrer ALGUÉM”

    por que saltamos à água para socorrê-lo.


ID
1476307
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        133. “Não pensar mais em si”

            Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo - responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós - responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão - quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão - não pensamos certamente em nós de modo consciente,mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensamos, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 133. “Não pensar mais em si”

NIETZSCHE, Friedrich. Aurora . Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo: Escala, 2007. p. 104-105

Em “... TAL COMO o dele diz respeito a ele.”, os elementos emdestaque atribuemà oração ideia de:

Alternativas
Comentários
  • Comparativas: introduzem uma oração que expressa ideia de comparação com referência à oração principal.

     

    São elas: como, assim como, tal como, como se, (tão)... como, tanto como, tanto quanto, do que, quanto, tal, qual, tal qual, que nem, que (combinado com menos ou mais), etc.


ID
1476310
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        133. “Não pensar mais em si”

            Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo - responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós - responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão - quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão - não pensamos certamente em nós de modo consciente,mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensamos, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 133. “Não pensar mais em si”

NIETZSCHE, Friedrich. Aurora . Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo: Escala, 2007. p. 104-105

O mecanismo de uso anafórico dos pronomes contribui para a coesão e para a compreensão dos textos, porque evita repetições e garante a manutenção dos sentidos referidos. Exemplo inadequado a essa definição pode ser identificado no uso do pronome destacado em:

Alternativas
Comentários
  • Anafórico: É uma palavra ou expressão que serve para retomar um termo já expresso no texto, ou também para antecipar termos que virão depois. 

    Uso anafórico dos pronomes:
    pronomes demonstrativos: este, esse, aquele 
    pronomes relativos: que, o qual, onde, cujo 
    advérbios e expressões adverbiais: então, dessa feita, acima, atrás. 


    :p

  • A expressão ALGUÉM, na frase está no sentido catafórico, ou seja,refere-se a algo que está por vir e não a algo que já foi citado antes no texto (anafórico). 

  • Nem sempre o Pronome "ESTE" é anafórico. Normalmente é catafórico.


ID
1476313
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        133. “Não pensar mais em si”

            Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo - responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós - responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão - quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão - não pensamos certamente em nós de modo consciente,mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensamos, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 133. “Não pensar mais em si”

NIETZSCHE, Friedrich. Aurora . Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo: Escala, 2007. p. 104-105

A opção em que a palavra destacada encontra-se em sentido figurado ou conotativo é:

Alternativas
Comentários
  • Penso que a letra D também está certa. 

  • Não existe o toque literalmente falando, mas existe a sensibilidade. O outro não nos apalpa, não coloca as mãos em nós. Ele nos sensibiliza.

  • Conotação

    Uma palavra é usada no sentido conotativo (figurado) quando apresenta diferentes significados, sujeitos a diferentes interpretações, dependendo do contexto frásico em que aparece. Quando se refere a sentidos, associações e ideias que vão além do sentido original da palavra, ampliando sua significação mediante a circunstância em que a mesma é utilizada, assumindo um sentido figurado e simbólico.

    A conotação tem como finalidade provocar sentimentos no receptor da mensagem, através da expressividade e afetividade que transmite. É utilizada principalmente numa linguagem poética e na literatura, mas também ocorre em conversas cotidianas, em letras de música, em anúncios publicitários, entre outros.

    Exemplos:

    Você é o meu sol!

    Minha vida é um mar de tristezas.

    Você tem um coração de pedra!


    Fonte: http://www.normaculta.com.br/conotacao-e-denotacao/


    Bons estudos. Fé em Deus!


ID
1476316
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        133. “Não pensar mais em si”

            Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo - responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós - responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão - quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão - não pensamos certamente em nós de modo consciente,mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensamos, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 133. “Não pensar mais em si”

NIETZSCHE, Friedrich. Aurora . Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo: Escala, 2007. p. 104-105

Como ficará a forma verbal do fragmento “Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa”, passando-a para a voz passiva analítica?

Alternativas
Comentários
  • Sério mesmo, que é a alternativa E!!!


    de forma rápida, voz passiva analitica, o verbo é rechaçar. identifica-se o tempo verbal, aplica-se este no verbo ser + verbo rechaçar no participio. no caso em questão, o verbo está no presente, então, verbo ser no presente = é + rechaçado (verbo na participio). 

  • voz passiva analítica é caracterizado por um verbo a mais referente a Voz ATIVA e a manutenção do tempo


    LETRA: E
  • Voz Passiva Analítica

    Constrói-se da seguinte maneira: Verbo SER + particípio do verbo principal.

    Por exemplo:

    A escola será pintada.
    O trabalho é feito por ele.

  • É rechaçado


ID
1476319
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        133. “Não pensar mais em si”

            Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo - responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós - responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão - quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão - não pensamos certamente em nós de modo consciente,mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensamos, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 133. “Não pensar mais em si”

NIETZSCHE, Friedrich. Aurora . Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo: Escala, 2007. p. 104-105

A oração destacada no fragmento “A verdade é QUE NA COMPAIXÃO — quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão — NÃO PENSAMOS CERTAMENTE EM NÓS DE MODO CONSCIENTE” é subordinada:

Alternativas
Comentários
  • O "é" é verbo de ligação, logo o complemento será predicativo.

  • MACETE!

    Quando temos um verbo de ligação junto com a conjunção, temos uma predicação. Função de predicativo.

    Ex:  É QUE na compaixão.

  • Oração Subordinada Substantiva Predicativa  x   Oração Subordinada Substantiva Subjetiva

    V.Lig + que/se (=isso)                       V.Lig + Predicativo + que (=isso)


ID
1476322
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        133. “Não pensar mais em si”

            Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo - responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós - responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão - quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão - não pensamos certamente em nós de modo consciente,mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensamos, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 133. “Não pensar mais em si”

NIETZSCHE, Friedrich. Aurora . Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo: Escala, 2007. p. 104-105

Assinale a alternativa que contém afirmação correta, considerando a acentuação das palavras EQUILÍBRIO, INDÍCIO e IMPOTÊNCIA.

Alternativas
Comentários
  • c) Recebem acento as paroxítonas terminadas em ditongos crescentes.

  • O que é o acento estilistico? 

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...

     

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

     

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...


    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.


ID
1476325
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        133. “Não pensar mais em si”

            Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo - responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós - responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão - quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão - não pensamos certamente em nós de modo consciente,mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensamos, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 133. “Não pensar mais em si”

NIETZSCHE, Friedrich. Aurora . Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo: Escala, 2007. p. 104-105

Sobre os elementos da oração “diz-nos respeito a nós”, pode-se afirmar corretamente que há nela:

Alternativas
Comentários
  • “diz-nos respeito a nós”

    Objeto pleonástico ocorre quando há a repetição do objeto direto ou indireto por meio de um pronome, reforçando a idéia que aparece no objeto indireto ou direto.

    :p
  • “diz-nos respeito a nós”

    Quem diz respeito? Ele (sujeito)

    Ele diz respeito a quem? A nós(objeto indireto) nos diz (objeto indireto pleonástico)

  • "...diz-nos respeito a nós..."

    Nosso sofrimento diz respeito a nós.

    sujeito--------------VTDI---OD------OI

  • Objeto pleonástico ocorre quando há a repetição do objeto direto ou indireto por meio de um pronome, reforçando a idéia que aparece no objeto indireto ou direto.


ID
1476328
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        133. “Não pensar mais em si”

            Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo - responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós - responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão - quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão - não pensamos certamente em nós de modo consciente,mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensamos, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 133. “Não pensar mais em si”

NIETZSCHE, Friedrich. Aurora . Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo: Escala, 2007. p. 104-105

Em “um aviso do perigo que também nos espia”, a figura de linguagem presente é:

Alternativas
Comentários

  • Metáfora é o emprego de uma palavra com o significado de outra em vista de uma relação de semelhança.

    Comparação é uma atribuição de característica de um ser a outro em virtude de uma determinada semelhança.

    Prosopopéia atribui características humanas a seres inanimados.

    Sinestesia consiste na fusão de impressões sensoriais diferentes.

    Catacrese é uma metáfora desgastada, tão usual que já não percebemos, ou seja, é o emprego de uma palavra no sentido figurado por falta de um termo próprio.

    Metonímia é a substituição de uma palavra por outra, quando existe uma relação lógica, uma proximidade de sentidos que permite essa troca.

    Perífrase é a designação de um ser através de alguma de suas características ou atributos, ou de um fato que o celebrizou.

    Antítese consiste no uso de palavras de sentidos opostos.

    Eufemismo consiste em suavizar palavras ou expressões que são desagradáveis.

    Hipérbole é um exagero intencional com a finalidade de tornar mais expressiva à idéia.

    Ironia consiste na inversão dos sentidos, ou seja, afirmamos o contrário do que pensamos.

    Onomatopéia consiste na reprodução ou imitação do som ou voz natural dos seres.

    Aliteração consiste na repetição de um determinado som consonantal no início ou interior das palavras.

    Elipse consiste na omissão de um termo que fica subentendido no contexto, identificado facilmente.

    Zeugma consiste na omissão de um termo já empregado anteriormente.

    Pleonasmo consiste na intensificação de um termo através da sua repetição, reforçando seu significado.

    Polissíndeto é a repetição da conjunção entre as orações de um período ou entre os termos da oração.

    Assíndeto ocorre quando há a ausência da conjunção entre duas orações.

    Anacoluto consiste numa mudança repentina da construção sintática da frase.

    Anáfora consiste na repetição de uma palavra ou expressão para reforçar o sentido, contribuindo para uma maior expressividade.

    Silepse ocorre quando a concordância é realizada com a idéia e não sua forma gramatical. Existem três tipos de silepse: gênero, número e pessoa.

  • “As casas espiam os homens
    Que correm atrás das mulheres.”

    Observe que o eu lírico atribui uma ação própria dos seres humanos – espiar - a seres inanimados, “as casas”, personificando-as. A esse recurso estilístico chamamos prosopopeia.

    Fonte: Infoescola

  • Prosopopeia, pois se atribui uma ação (espiar) a um ser inanimado (perigo)

    Avaante

  • PROSOPOPEIA= PERSONIFICAÇÃO


ID
1476331
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        133. “Não pensar mais em si”

            Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo - responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós - responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão - quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão - não pensamos certamente em nós de modo consciente,mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensamos, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 133. “Não pensar mais em si”

NIETZSCHE, Friedrich. Aurora . Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo: Escala, 2007. p. 104-105

O A empregado na frase “quando nos entregamos a ATOS de compaixão.”, imediatamente depois de entregamos, deverá receber o sinal indicativo de crase caso o segmento destacado seja substituído por:

Alternativas
Comentários
  • a) comportamento. ( palavra masculina)

    b) impulsos. (palavra no plural)

    c) práticas. (palavra no plural)

    d) atitude. (correta)

    e) procedimento.  ( palavra masculina)


    Bons Estudos!!!

  • Só uma observação no comentário abaixo a respeito da letra b)

    Impulsos, além de estar no plural, é palavra masculina.

    Abraços

  • Gabarito letra D

     

    (...) quando nos entregamos à atitude de compaixão.

    Verbo pede preposição a + atitude aceita artigo feminino a (a+a = à)

     

  • GABARITO D

    CASOS PROIBIDOS DE CRASE

    Antes de palavras masculinas: Quando uma palavra for masculina, ela aceitará o artigo definido "o".

    1. Refiro-me a aluno que não faz o exercício.

    2. Gostou de andar a  e a cavalo.

    Antes de palavra no plural (a+plural): Nesse caso, o "a" será apenas preposição, já que não concorda com o substantivo.

    1. Vou a festas de vários jovens.

    2. Refiro-me a mulheres mais maduras.

    Antes de pronomes, em geral: Os pronomes não aceitam artigo, por essa razão o "a" será apenas uma preposição.

    1. Indefinidos: Refiro a toda mulher que mora aqui.

    2. Relativos(quem, cuja): Diga tudo a quem lhe falou isso.

    3. Tratamento: Informei a Vossa Excelência tudo ontem.

    4. Retos: Falei a ela tudo sobre você.

    5. Oblíquos: Diga a mim que pensa sobre isso.

    Antes de verbos no infinitivo: O verbo não aceita artigo antes dele, nesse caso, haverá apenas uma preposição.

    1. Ficou a ver navios na festa.

    2. Promoção a partir de hoje.

    Antes de artigos indefinidos: Servem para indefinir o substantivo, sendo apenas: um - uma.

    1. Cheguei a uma festa muito boa.

    2. Obedeci a um policial estranho.

    Entre palavras iguais: Essas estruturas devem ser fixas, caso a regência do verbo peça, haverá crase (Declarou guerra à guerra.).

    1. Ficou face a face com o ladrão.

    2. Dia a dia, ele sempre estuda 

    bons estudos

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     


ID
1476334
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        133. “Não pensar mais em si”

            Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo - responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós - responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão - quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão - não pensamos certamente em nós de modo consciente,mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensamos, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 133. “Não pensar mais em si”

NIETZSCHE, Friedrich. Aurora . Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo: Escala, 2007. p. 104-105

Sem prejuízo para a correção e a lógica, uma vírgula poderia ser colocada imediatamente depois de:

I. CERTAMENTE, na frase “não pensamos certamente em nós de modo consciente”
II. NÓS, na frase “diz- nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele.”
III. QUE, na frase “Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo...”

Está(ão) correta(s) somente a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  • I. CERTAMENTE, na frase “não pensamos, certamente, em nós de modo consciente”  (advérbio isolado)
    II. NÓS, na frase “diz- nos respeito a nós, tal como o dele diz respeito a ele.” (correta)
    III. QUE, na frase “Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo...” ( adjetiva restritiva)

    Gabarito: B

    Bons Estudos!!!
  • Quando a banca diz "sem prejuízo da lógica" está dizendo "sem mudança de sentido"?

  • Errei, e foi por má elaboração da questão. Quando o enunciado diz sem prejuízo da lógica e da correção, ela quer dizer que vai continuar correto, na norma culta. A assertiva III continua correta, perde-se apenas o sentido original, aderindo um outro sentido.

  • Cai na casca de banana, lógica acredito ter sido interpretada pela banca como o sentido das questões... logo a III estaria errada pois alteraria o sentido = lógica, passando de oração restritiva a explicativa, penso assim!

  • A questão é sobre o uso da vírgula e temos que informar qual situação apresentada poderíamos colocar uma vírgula após a palavra apresentada. Vejamos:

    I. CERTAMENTE, na frase “não pensamos certamente em nós de modo consciente”

    Incorreta. Para está certo deveria colocar dupla vírgula, pois se trata de um adjunto adverbial deslocado e nesse caso deve isolar por completo.

    Não pensamos,certamente , em nós de modo... (assim estaria correta).

    II. NÓS, na frase “diz- nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele.”

    Correta. A informação posterior está acrescentando uma suplementação de forma independente sintaticamente e dessa forma pode ser separada pela vírgula.

    III. QUE, na frase “Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo...”

    Incorreta. A vírgula poderia ser colocada antes e não após, pois não se separa a partícula "que" com uma vírgula posposta, sendo conjunção causal, explicativa ou pronome relativo.

    Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento, que nos causa um tal espetáculo...

    Somente a assertiva II está correta.

    GABARITO: B


ID
1476340
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Leia o texto.

“Para reduzir o aquecimento global, cada país teria de fazer investimentos equivalentes a 0,06% de seu PIB. É pouquíssimo, em especial se for considerada a gravidade das mudanças climáticas e suas consequências. Todo o mundo será afetado pelo aquecimento global, em especial as nações mais pobres, e poderá haver graves riscos à segurança alimentar, além do surgimento de novos bolsões de miséria.
Os alertas feitos na recente apresentação do relatório-síntese do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), na Dinamarca [...] O entendimento e a adoção de providências são impreteríveis, pois o fenômeno, se não for controlado logo, aumentará a probabilidade de impactos severos, invasivos e sem volta para os ecossistemas.”
                                                                                          (Adaptado do jornal Folha de S. Paulo, 14.nov.2014).

A partir do texto é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  •  é alentadora a conclusão dos especialistas de que há boas condições para se concretizar um planeta mais sustentável, com ações rápidas e uso de tecnologias e ferramentas já disponíveis.

    letra c

    http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/195429-mudancas-climaticas-exigem-acao-urgente.shtml

  • Gabarito: letra C


    “Para reduzir o aquecimento global, cada país teria de fazer investimentos equivalentes a 0,06% de seu PIB. É pouquíssimo, em especial se for considerada a gravidade das mudanças climáticas e suas consequências [...]"

    Bons estudos. Fé em Deus!
  • SOLUÇÕES PARA O AQUECIMENTO GLOBAL

    A emissão de gases poluentes tem provocado, nas últimas décadas, o fenômeno climático conhecido como efeito estufa. Este tem gerado o aquecimento global do planeta. Se este aquecimento continuar nas próximas décadas, poderemos ter mudanças climáticas extremamente prejudiciais para o meio ambiente e para a vida no planeta Terra.

    Soluções para diminuir o Aquecimento Global

    - Diminuir o uso de combustíveis fósseis (gasolina, diesel, querosene) e aumentar o uso de biocombustíveis (exemplo: biodíesel) e etanol.

    - Os automóveis devem ser regulados constantemente para evitar a queima de combustíveis de forma desregulada. O uso obrigatório de catalisador em escapamentos de automóveis, motos e caminhões.

     -Instalação de sistemas de controle de emissão de gases poluentes nas indústrias.

    - Ampliar a geração de energia através de fontes limpas e renováveis: hidrelétrica, eólica, solar, nuclear e maremotriz. Evitar ao máximo a geração de energia através de termoelétricas, que usam combustíveis fósseis.

    - Sempre que possível, deixar o carro em casa e usar o sistema de transporte coletivo (ônibus, metrô, trens) ou bicicleta.

    - Colaborar para o sistema de coleta seletiva de lixo e de reciclagem.

    - Recuperação do gás metano nos aterros sanitários.

    - Usar ao máximo a iluminação natural dentro dos ambientes domésticos.

    - Não praticar desmatamento e queimadas em florestas. Pelo contrário, deve-se efetuar o plantio de mais árvores como forma de diminuir o aquecimento global.

    - Uso de técnicas limpas e avançadas na agricultura para evitar a emissão de carbono.

    - Implementação de programas de reflorestamento e arborização, principalmente nos grandes centros urbanos.

    - Construção de prédios com implantação de sistemas que visem economizar energia (uso da energia solar para aquecimento da água e refrigeração).

    http://www.suapesquisa.com/pesquisa/solucoes_aquecimento_global.htm


ID
1476343
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Em matéria divulgada pela imprensa no dia 22/10/2014, a Comissão Nacional da Verdade (CNV) concluiu que 200 pessoas foram presas e torturadas [...] em São Gonçalo, no Rio, entre 1969 e 1971 [...] Segundo as testemunhas, sessões de tortura eram acompanhadas por um médico, conhecido entre os presos como Dr. Coutinho, que avaliava a condição de saúde do torturado e autorizava a continuidade da sessão.

O local em São Gonçalo no qual aconteciam as sessões de tortura, segundo a Comissão Nacional da Verdade, era:

Alternativas
Comentários
  • http://www.cnv.gov.br/index.php/outros-destaques/560-ex-presos-e-ex-militar-reconhecem-locais-de-prisao-e-tortura-na-ilha-das-flores-rj

  • Pergunta tendenciosa  que não mede conhecimento nenhum, triste o país que vivemos onde em uma banca de concurso tenha questões como está  letra D ilha das Flores. 

  • Ex-presos e ex-militar reconhecem locais de prisão e tortura na Ilha das Flores, RJ

  • tendenciosa uma questão baseada em fatos? triste os fatos, não!!!?

  • A Comissão Nacional da Verdade concluiu que 200 pessoas foram presas e torturadas na Base de Fuzileiros Navais da Ilha das Flores (BFNIF), no município de São Gonçalo, Rio de Janeiro, entre 1969 e 1971. A conclusão foi anunciada numa visita à base nesta terça (21).

    Durante a visita, 14 ex-presos políticos ajudaram peritos e pesquisadores da CNV e da CEV-Rio (Comissão Estadual da Verdade do Rio) a mapear a base naval e identificar as salas de tortura. A base foi utilizada como prisão a partir do final de 1968. As pessoas que testemunharam durante a visita estiveram presas entre 1969 e 1971.

    As apurações da CNV indicam que a base foi substituída pelo DOI-Codi [centro de repressão do Exército] no Rio a partir de 1971 como centro de tortura.

    Segundo as testemunhas, as sessões de tortura na base eram acompanhadas por um médico, conhecido entre os presos como dr. Coutinho, que avaliava a condição de saúde do torturado e autorizava que a sessão continuasse.

    http://www.jornalagora.com.br/site/content/noticias/print.php?id=64863


ID
1476346
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

De acordo com a ONG Transparência Internacional, em ranking divulgado no dia 03/12/2014, o Brasil melhorou três posições e ocupa a 69ª colocação no levantamento que avaliou 175 países e territórios. Ainda segundo o estudo, o Brasil é o segundo país com a melhor percepção sobre corrupção no setor público dos BRICs.

                        Alguns países do ranking da ONG Transparência Internacional
                                          País                               Posição no ranking
                                    Dinamarca                                         1º
                                       Suécia                                            4º
                                      Canadá                                           10º
                                    África do Sul                                     68º
                                    Coreia do Norte                               174º

De acordo com a tabela apresentada e excetuando o Brasil, citado no texto, qual o único país classificado que faz parte do grupo dos BRICs?

Alternativas
Comentários
  • Em economia, BRICS é um acrônimo que se refere aos países membros fundadores (o grupo BRICS: Brasil, Rússia, Índia,China e África do Sul), que juntos formam um grupo político de cooperação. 

  • BRICS - Brazil, Russia, India and South Africa (África do Sul).

  • Nova pergunta tendenciosa o Brasil melhorou no índice  de corrpupcao de acordo com essa ONG, piada né, esse governo é uma vergonha. Letra B 

  • Por favor Ricardo, seus comentários além de preconceituosos não contribuem em nada quanto ao conteúdo. Caso não tenha percebido, trata-se de matéria relacionada com atualidades. 

  • 27/01/2016 03h46 - Atualizado em 27/01/2016 15h00

    Brasil piora 7 posições em ranking mundial de corrupção e fica em 76º

    Estudo da Transparência Internacional analisa percepção de corrupção.
    Dinamarca é o país menos corrupto entre os avaliados.

     

    O Brasil é o 76º colocado em ranking sobre a percepção de corrupção no mundo, segundo estudo divulgado nesta quarta-feira (27) pela organização Transparência Internacional, que analisa 168 países e territórios.

    O índice brasileiro foi de 38 – 5 pontos a menos que em 2014, quando o país ficou em 69º lugar. Naquele ano, 175 países foram analisados –, ou seja, o Brasil piorou tanto sua posição quanto sua nota. Foi o pior resultado de uma nação no relatório 2015 comparando com o ano anterior.

    A ONG elenca o escândalo na Petrobras, os problemas na economia e o crescimento do desemprego como alguns motivos para a deterioração do Brasil no ranking. O país divide a 76ª posição com mais seis nações: Bósnia e Herzegovina, Burkina Faso, Índia, Tailândia, Tunísia e Zâmbia.

     

    Análise por continente


    Os países nas primeiras posições, segundo a TI, apresentam características comuns, como o alto nível de liberdade de imprensa, o acesso à informação sobre orçamentos que permite que os cidadãos saibam a origem o dinheiro e como o mesmo é gasto, altos níveis de integridade entre os cargos públicos e um Poder Judiciário independente.

    Por outro lado, os países nas últimas posições, além de conflitos e guerras, se destacam pela governabilidade deficiente, por instituições públicas frágeis, como a polícia e o Poder Judiciário, e pela falta de independência nos meios de comunicação.

    O Índice de 2015 mostra que mais de dois terços dos países apresentam graves problemas de corrupção ao não conseguirem o mínimo de 50 pontos, situação na qual está metade do G20 e todo o grupo dos Brics (Brasil, Rússia, a Índia, China e África do Sul).

     

    http://g1.globo.com/economia/noticia/2016/01/ranking-de-corrupcao-coloca-brasil-em-76-lugar-entre-168-paises.html

     

     

     

     

  • O termo BRIC foi criado pelo economista Jim O'Neill em seu estudo “Building Better Global Economic BRICs", de 2001, para designar as economias de países em desenvolvimento que seriam promissoras para as próximas décadas: Brasil, China, Índia e Rússia. Em 2011, a África do Sul entrou no grupo, mudando a sigla para BRICS.

    A resposta correta é a letra B. 


ID
1476349
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“O presidente russo, Vladimir Putin, denunciou, no dia 14/11/2014, as sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos e União Europeia (UE) contra o país, classificando-as como ilegais, afirmando que enfraquecem as relações econômicas mundiais [...] Os países ocidentais impuseram punições à Rússia pela sua influência (na nação) vizinha (do leste europeu), acusando o país de ajudar os separatistas [...] com armas e tropas, o queMoscou nega.”
                                                                         (Adaptado do jornal Folha de S. Paulo, Mundo, 15.nov.2014.)

O texto se refere às sanções aplicadas à Rússia por auxiliar os separatistas de(da):

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E. A questão explora um entrave geopolítico entre a RússiaXEUAXUcrânicaXUE

  • Postado em 14/11/2014 21:43

     Agência Brasil

    O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse hoje (14) que as sanções econômicas impostas ao seu país como represália por seu posicionamento em relação ao conflito na Ucrânia são contrárias aos princípios do G20, fórum que reúne as 20 maiores economias do mundo e que se reúne neste sábado em Brisbane, na Austrália.

    Em entrevista à agência estatal de notícias russa Itar-Tass, Putin ressaltou que as sanções também desrespeitam o direito internacional, os princípios da Organização Mundial do Comércio (OMC) e do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio. “Vão contra o próprio princípio das atividades do G20, são contrários ao direito internacional, porque as sanções podem ser introduzidas apenas pelas Nações Unidas e seu Conselho de Segurança. Além disso, eles são contra os princípios da OMC e do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio, o Gatt”.

    Leia mais notícias em Mundo 

    O presidente russo acusou os Estados Unidos de violar os princípios das organizações que eles mesmos ajudaram a criar. “Isto é prejudicial e, é claro, traz certo prejuízo para nós, mas também é prejudicial para os Estados Unidos, porque, como uma questão de fato, todo o sistema de relações econômicas internacionais está sendo minado”, disse Putin, acrescentando que espera que a “consciência” prevaleça e que o problema se torne coisa do passado.

    Perguntado se o G20 ainda é um foro importante em seu formato, mesmo com alguns membros aplicando sanções a outros, Putin disse que é um bom lugar para encontrar outros líderes, para discutir tanto relações bilaterais quanto problemas globais e para o desenvolvimento de pelo menos alguns tipos de consenso sobre problemas de todos e como resolvê-los. Como exemplo, citou uma questão muito importante ao Brasil, que é a reforma do Fundo Monetário Internacional (FMI). “Em uma das reuniões do G20 foi tomada a decisão de reforçar o papel das economias em desenvolvimento nas atividades do FMI e de redistribuir quotas. O Congresso dos EUA bloqueou a decisão”.

    Por fim, o presidente russo disse que, em relação à economia e a possíveis crises vindouras, seu governo considera todos os cenários. “Nós estamos considerando todos os cenários, incluindo a chamada queda catastrófica dos preços dos recursos energéticos, o que é bem possível, e nós admitimos isso”, disse, ressaltando, no entanto, que a Rússia tem reservas para se sobressair. “Nossas reservas são grandes o suficiente e elas nos permitem sentir seguros sobre a nossa capacidade de permanecer comprometido com as obrigações sociais e para manter todos os processos orçamentais e toda a economia dentro de um determinado quadro”.

     

    http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/mundo/2014/11/14/interna_mundo,457657/putin-sancoes-a-russia-em-funcao-da-ucrania-sao-contra-ideais-do-g20.shtml


ID
2276848
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Em 1987 foram criados os Sistemas Unificados e Descentralizados de Saúde (SUDS). A respeito desses sistemas analise as afirmativas a seguir.

I. É possível localizar nos SUDS os antecedentes mais imediatos da criação do Sistema Único de Saúde.

II. O SUDS teve como principais objetivos a unificação dos sistemas com consequente u n i v e r s a l i z a ç ã o d a

c o b e r t u r a e a descentralização.

III. Um dos pontos negativos do SUDS foi a pouca importância dada à equidade no acesso aos serviços de saúde.

Está(ão) correta(s) somente a(s) afirmativa(s):

Alternativas

ID
2276851
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Marque a alternativa que corresponde a uma atribuição comum de todas as esferas de governo na gestão do SUS.

Alternativas
Comentários
  • LEI 8.080/90

     

    Art. 15. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios exercerão, em seu âmbito administrativo, as seguintes atribuições:

     

    III - acompanhamento, avaliação e divulgação do nível de saúde da população e das condições ambientais;

     

    GAB: LETRA A

  • Lei 8080:

    Alternativa "A" CORRETA Art. 15. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios exercerão, em seu âmbito administrativo, as

    seguintes atribuições:

    III - acompanhamento, avaliação e divulgação do nível de saúde da população e das condições ambientais;

    Alternativa "B" Errada Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

    III - definir e coordenar os sistemas:

    a) de redes integradas de assistência de alta complexidade;

    Alternativa "D" Errada Art. 18. À direção municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete:

    XI - controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde;

    Alternativa "E" Errada Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

    VI - coordenar e participar na execução das ações de vigilância epidemiológica;

    GABARITO A


ID
2276854
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

São competências dos Conselhos de Saúde, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Parágrafo único.  Serão de competência exclusiva da CIT a pactuação:

    II - dos critérios para o planejamento integrado das ações e serviços de saúde da Região de Saúde, em razão do compartilhamento da gestão;

    Resposta: alternativa E

  • GABARITO: LETRA E

    → Conforme Decreto 7508/2011:

    → Art. 32. As Comissões Intergestores pactuarão: II - dos critérios para o planejamento integrado das ações e serviços de saúde da Região de Saúde, em razão do compartilhamento da gestão; e

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
2276857
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Relacione os instrumentos de planejamento no SUS apresentados a seguir com suas respectivas características.

(1) Plano de saúde

(2) Programação pactuada integrada

(3) Programação anual de saúde

(4) Relatório anual de gestão 

( ) operacionaliza as intenções expressas no plano de saúde.

( ) norteia todas as medidas e iniciativas em cada esfera de gestão.

( ) deve conter o resultado da apuração dos indicadores e as recomendações julgadas necessárias.

( ) fornece subsídios para os processos de regulação do acesso aos serviços de saúde. 

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

     

    ( 3 ) Programação anual de saúde  operacionaliza as intenções expressas no plano de saúde.
    ( 1 ) Plano de saúde norteia todas as medidas e iniciativas em cada esfera de gestão.
    ( 4 ) Relatório anual de gestão deve conter o resultado da apuração dos indicadores e as recomendações julgadas necessárias.
    ( 2 ) Programação pactuada integrada fornece subsídios para os processos de regulação do acesso aos serviços de saúde.


ID
2276860
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Considerando as disposições do Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde acerca do acesso ordenado às ações e serviços na rede de atenção à saúde, analise as afirmativas a seguir.

I. A atenção básica é a ordenadora do sistema e, portanto, deve ser resolutiva na região de saúde.

II. A participação complementar do setor privado no SUS só poderá acontecer mediante contratos, não sendo mais permitido estabelecer convênios.

III. A identificação do usuário nos serviços de saúde se dará mediante o Cartão Nacional de Saúde.

Está(ão) correta(s) somente a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  •  I -A atenção básica é a ordenadora do sistema e, portanto, deve ser resolutiva na região de saúde:

    Art. 12.  Ao usuário será assegurada a continuidade do cuidado em saúde, em todas as suas modalidades, nos serviços, hospitais e em outras unidades integrantes da rede de atenção da respectiva região.  

    Parágrafo único.   As Comissões Intergestores pactuarão as regras de continuidade do acesso às ações e aos serviços de saúde na respectiva área de atuação

    III -A identificação do usuário nos serviços de saúde se dará mediante o Cartão Nacional de Saúde.. (SUS)

  • POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA

    Princípios da Atenção Básica:

    V - Resolutividade: reforça a importância da Atenção Básica ser resolutiva, utilizando e articulando diferentes tecnologias de cuidado individual e coletivo, por meio de uma clínica ampliada capaz de construir vínculos positivos e intervenções clínica e sanitariamente efetivas, centrada na pessoa, na perspectiva de ampliação dos graus de autonomia dos indivíduos e grupos sociais. Deve ser capaz de resolver a grande maioria dos problemas de saúde da população, coordenando o cuidado do usuário em outros pontos da RAS, quando necessário.


ID
2276863
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A pactuação das diretrizes gerais sobre regiões de saúde, integração de limites geográficos, referência e contrarreferência é uma atribuição das(os):

Alternativas
Comentários
  • Art. 32. As Comissões Intergestores pactuarão:

    I - aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS, de acordo com a definição da política de saúde dos entes federativos, consubstanciada nos seus planos de saúde, aprovados pelos respectivos conselhos de saúde;

    II - diretrizes gerais sobre Regiões de Saúde, integração de limites geográficos, referência e contrarreferência e demais aspectos vinculados à integração das ações e serviços de saúde entre os entes federativos;

    III - diretrizes de âmbito nacional, estadual, regional e interestadual, a respeito da organização das redes de atenção à saúde, principalmente no tocante à gestão institucional e à integração das ações e serviços dos entes federativos;

    IV - responsabilidades dos entes federativos na Rede de Atenção à Saúde, de acordo com o seu porte demográfico e seu desenvolvimento econômico-financeiro, estabelecendo as responsabilidades individuais e as solidárias; e

    V - referências das regiões intraestaduais e interestaduais de atenção à saúde para o atendimento da integralidade da assistência.  

  • GABARITO: LETRA D

    Das Comissões Intergestores

    Art. 32. As Comissões Intergestores pactuarão:

    II - diretrizes gerais sobre Regiões de Saúde, integração de limites geográficos, referência e contra referência e demais aspectos vinculados à integração das ações e serviços de saúde entre os entes federativos;

    FONTE: DECRETO PRESIDENCIAL Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011.  

  • GABARITO: LETRA D

    Art. 32. As Comissões Intergestores pactuarão:

    I - aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS, de acordo com a definição da política de saúde dos entes federativos, consubstanciada nos seus planos de saúde, aprovados pelos respectivos conselhos de saúde;

    II - diretrizes gerais sobre Regiões de Saúde, integração de limites geográficos, referência e contrarreferência e demais aspectos vinculados à integração das ações e serviços de saúde entre os entes federativos;

    III - diretrizes de âmbito nacional, estadual, regional e interestadual, a respeito da organização das redes de atenção à saúde, principalmente no tocante à gestão institucional e à integração das ações e serviços dos entes federativos;

    IV - responsabilidades dos entes federativos na Rede de Atenção à Saúde, de acordo com o seu porte demográfico e seu desenvolvimento econômico-financeiro, estabelecendo as responsabilidades individuais e as solidárias;

    V - referências das regiões intraestaduais e interestaduais de atenção à saúde para o atendimento da integralidade da assistência.

    DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011.


ID
2276866
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Um determinado município registrou 100 novos casos de tuberculose no ano de 2013. Com base nesse dado pode-se afirmar que nesse município:

Alternativas

ID
2276869
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Sanitário

Os sistemas de informação do Ministério da Saúde geram indicadores que auxiliam na gestão e monitoramento de várias situações de saúde.

Marque a alternativa que corresponde a um indicador que pode ser gerado a partir do Sistema de Nascidos Vivos – SINASC.

Alternativas

ID
2276872
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

O Decreto nº 7.508/2011 institui novos elementos à gestão compartilhada do SUS dentre os quais estão as regiões de saúde. De acordo com esse decreto, a finalidade de uma região de saúde é:

Alternativas
Comentários
  •  a)garantir a eficiência na aplicação dos recursos financeiros do SUS. (Um dos objetivos realmente é garantir a eficiência do $)

     b)definir as regras da gestão compartilhada do SUS. 

     c)acompanhar os indicadores de saúde de cada município. 

     d)ser a base territorial e assistencial para as Redes de Atenção à Saúde.

     e)integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde. (O fim em si)

  • I - Região de Saúde - espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde;  

  • GABARITO: LETRA E

    Art. 2º Para efeito deste Decreto, considera-se:

    I - Região de Saúde - espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde;

    DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011.


ID
2276875
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

As alterações inusitadas na incidência das doenças, diferente do que seria esperado, denominam-se variações:

Alternativas

ID
2276878
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Paciente do sexo masculino, 20 anos, compareceu à consulta odontológica apresentando as seguintes características no dente 33: dor, necrose papilar, odor fétido e sangramento espontâneo. O diagnóstico correto é:

Alternativas

ID
2276881
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Sobre o cemento radicular é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A) (NÃO)é muito vascularizado.


    B) (NÃO) é inervado no terço cervical da raiz.


    C) (NÃO) sofre remodelação e reabsorção fisiológicas.


    D) (NÃO) possui vasos linfáticos na porção apical.


    E) é caracterizado pela deposição contínua ao longo da vida. (CORRETA)


    REFERÊNCIA: LINDHE



ID
2276884
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Qual a quantidade de películas necessárias para a realização do exame periapical completo em um paciente adulto?

Alternativas

ID
2276887
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

A osteomielite de Garré possui aspecto radiográfico de:

Alternativas
Comentários
  • Precocemente, pode-se observar crescimento localizado do osso, por fora da cortical. Em fases mais avançadas apresenta-se como partes radiolúcidas e radiopacas alternadamente, semelhantes à CASCA DE CEBOLA. O osso esponjoso adjacente pode conservar suas características normais, esclerosar- se ou apresentar zonas osteolíticas.

    Assim que a irritação é eliminada, o osso cortical pode remodelar-se e recuperar seu aspecto normal.

    A localização mais freqüente do edema consistente e pouco doloroso é na região de bordo inferior da mandíbula, próximo ao 1º molar. Mais freqüente em mulheres, pode acometer pacientes com menos de 30 anos e ocorre quase exclusivamente na mandíbula.

    Osteomielite de Garrè é uma doenca inflamatória rara de caráter crônico, marcada por reação periosteal e que induz uma neoformação óssea. Acomete principalmente a região da mandíbula e, em casos mais raros, pode localizar-se na região metafisária dos ossos longos. A doença também é conhecida como osteomielite esclerosante de Garrè (OEG), osteomielite crônica com periostite proliferativa, osteomielite esclerosante crônica, periostite ossificante e osteomielite esclerosante crônica não supurativa.O quadro clínico é caracterizado por um início insidioso com dor local e reação do osso afetado. Os sintomas têm caráter episódico, não progressivo, e podem persistir por vários meses.

  • A osteomielite de Garré, também denominada de osteomielite esclerosante crônica com periostite proliferante, acomete principalmente a mandíbula de crianças e adultos jovens. Geralmente encontra-se associado ao primeiro molar permanente com lesão apical crônica. A baixa virulência da infecção e a alta resistência do paciente provocam uma reação do tecido ósseo através da proliferação do periósteo, resultando em um aspecto lamelar de contornos regulares ou mesmo com duplicação da cortical, cuja imagem radiográfica oclusal sugere aspecto de "casca de cebola"
  • a) “flocos de algodão” doença de paget

    c) favos de mel= mixoma

    d)“vidro despolido' displasia fibrosa


ID
2276890
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Qual dos traumatismos abaixo possui maior chance de gerar necrose pulpar?

Alternativas
Comentários
  • Os dentes acometidos de Luxação Intrusiva evoluem para necrose pulpar em cerca de 85% dos casos (Andreasen; Vestergaard Pedersen, 1985).


ID
2276893
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Qual dos aparelhos abaixo é geralmente usado na dentição mista para manter o espaço de um dente decíduo perdido precocemente na região posterior?

Alternativas
Comentários
  • Bandaalça é um aparelho fixo não funcional mais indicado para a manutenção de espaço quando ocorrem perdas precoces unitárias, tanto no arco inferior quanto no superior, preferencialmente, nos segmentos posteriores da arcada dentária.


ID
2276896
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Um paciente com valor de ângulo ANB de 8º é classificado como classe:

Alternativas
Comentários
  • O ângulo ANB indica a relação maxila-mandíbula no sentido ântero-posterior. O valor ideal de 2° não é uma composição estética. Segundo Tweed, quando ANB está entre 0° a 4,5°, há um padrão esquelético de classe I. Quando situa-se acima de 4,5°, o padrão esquelético é de classe II. Abaixo de 0° (ANB negativo), o padrão esquelético é de classe III


ID
2276899
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

O processo de remoção de sujeiras e/ou matéria orgânica de artigos e/ou superfícies é a(o):

Alternativas
Comentários
  • Limpeza: processo de remoção de sujeiras e/ou matéria orgânica de artigos e/ou superfícies. Antes de dar início a processos de desinfecção ou esterilização deve-se remover, através da aplicação de água, sabão ou desincrustaste, toda matéria orgânica residual do artigo a ser processado. Ex.: Ultrassom

    Desinfecção: É o método capaz de eliminar a maioria dos organismos causadores de doenças, com exceção dos esporos. Ex.: imersao do alginato em em hipoclorito de sódio (0,5 ou 1%) por 10 minutos.

    Esterelização: É o método que destrói todos os organismos patogênicos (bactérias, fungos, esporos e vírus) mediante a aplicação de agentes físicos, químicos e físico-químicos. Ex.: uso da autoclave


ID
2276902
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

O uso adequado da máscara facial deve atender aos seguintes princípios, EXCETO:

Alternativas

ID
2276905
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

A substância presente no líquido do cimento de ionômero de vidro que aumenta a força coesiva, a resistência à compressão e melhora o tempo de trabalho é:

Alternativas
Comentários
  • O ácido itacônico é incorporado ao líquido a fim de impedir ou retardar a reação química dos ácidos, quando armazenado.

    Vieira IM et al. O CIMENTO DE IONÔMERO DE VIDRO NA ODONTOLOGIA  



ID
2276908
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Marque a alternativa que NÃO representa um processo que contribui para a manutenção do equilíbrio da quantidade de microrganismos bucais.

Alternativas

ID
2276911
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Um paciente que apresenta pressão arterial de 150/95 mm Hg é enquadrado em qual categoria?

Alternativas
Comentários
  • Hipertensão leve: até 160/90 ou 100mmHg

    Hipertensão moderada: 160 a 180 e 100 a110mmHg

    Hipertensão severa: > 180/110mmHg


ID
2276914
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Marque a resposta correta no que diz respeito à endocardite bacteriana.

Alternativas
Comentários
  • A) Consiste na inflamação de uma válvula cardíaca. ERRADO: Infecção. B) Representa uma infecção nas válvulas ou nas superfícies endoteliais hígidas, causada por procedimentos odontológicos cruentos. ERRADO: infecção em válvulas ou superfícies endoteliais lesadas, causada por bacteremias Transitórias. C) A principal causa de bacteriemia transitória que pode resultar em endocardite é a manipulação dentária. CORRETO. Muito mais que os procedimentos cruentos, a própria higienização oral diária pode ser fator que origina bacteremias Transitórias, podendo causar endocardite infecciosa em pacientes com risco à doença. D) Pacientes com sopros funcionais e prolapso mitral sem refluxo necessitam de profilaxia antibiótica. ERRADO: tais pacientes não são candidatos a profilaxia antibiótica contra endocardite. E) Apresenta um índice de mortalidade superior a 50%. ERRADO: Apesar de ser uma doença grave, atualmente os índices de mortalidade variam entre 11 e 40%.

ID
2276917
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Marque a alternativa INCORRETA no que se refere à técnica anestésica de Vazirani-Akinosi.

Alternativas
Comentários
  • Vazirani-Akinosi: anestesia n. mandibular com boca fechada. Maior aspiração que a tecnica alveolar inferior

  • Frequência de aspiração menor (< 10%) que no bloqueio do nervo alveolar inferior

    Fonte : Malamed

  • o bisel deve estar voltado para o osso, para, em caso de contato com o osso, conseguir seguir o percurso sem travar e flexionar a agulha.

ID
2276920
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Recomenda-se o uso de agulha curta no seguinte bloqueio:

Alternativas
Comentários
  • Os bloqueios do nervo alveolar superior posterior, médio, médio anterior e anterior por abordagem palatina utilizam agulha curta.

    *Bucal: longa (embora seja recomendada a curta, a agulha longa calibre 25, usada para o bloqueio do nervo alveolar inferior (BNAI), é usada para o bloqueio do nervo bucal, que é administrado imediatamente após o BNAI.

    Manual de anestesia local / Stanley F. Malamed - Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. pg 99

    GABARITO: A


ID
2276923
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

A anamnese e o exame clínico são procedimentos complementares e fundamentais ao diagnóstico.

Marque a alternativa que apresenta uma enfermidade em que a anamnese oferece a maior parte das informações necessárias ao diagnóstico.

Alternativas

ID
2276926
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

A força máxima de mordida de um homem, citada por Okeson, normalmente varia entre:

Alternativas
Comentários
  • Força máxima aplicada ao home foi de 53,6 a 64,4 Kg. Já nas mulheres  35,8 a 44,9 kg.

  • Bela questão! Parabéns ao examinador, muito sagaz. Soube explorar a oclusão de maneira inteligente e relaciona-la à prática clínica. Esse tipo de questão faz o candidato pensar. Quem descordar de mim está coberto de razão!


ID
2276929
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

No que diz respeito ao manejo da dor, marque a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Ganhos secundários é o termo usado na Psicologia e na Medicina para se referir a benefícios que um transtorno ou doença pode fornecer ao paciente que possa justificar o desejo do paciente em continuar doente.[1] Exemplos de benefícios comuns em continuar doente são a maior atenção de amigos e parentes, a diminuição das responsabilidades, uma licença do trabalho, uso de certos remédios ou da escola ou mesmo uma aposentadoria precoce.

  • Vá na menos estranha


ID
2276932
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Em relação ao prontuário odontológico, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • CONSELHO FEDERAL DE ODONTOLOGIA  

    Art. 9º. Constituem deveres fundamentais dos inscritos e sua violação caracteriza infração ética:

    X - elaborar e manter atualizados os prontuários na forma das normas em vigor, incluindo os prontuários digitais;

  • No Código diz que deve ser "à caneta" ?

  • Como podem fazer uma questão tão mal-feita? B - está errada porque não é obrigatório preencher à caneta. C - também está errada pois a posse do prontuário não é do paciente O paciente tem o direito de acessar seu prontuário, inclusive ter uma cópia dele. Mas o prontuário oficial não é de posse do paciente. E - também está errada, elaborar prontuário é obrigatório. Foi uma questão muito sofrível essa, e infelizmente, questões mal elaboradas são mais comuns do que eu gostaria.


ID
2276935
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Segundo a Lei nº 5.081, de 1966, que regulamenta o exercício da Odontologia, é permitido ao cirurgião-dentista:

Alternativas
Comentários
  • Art. 6º Compete ao cirurgião-dentista:
    I - praticar todos os atos pertinentes a Odontologia, decorrentes de conhecimentos adquiridos em curso
    regular ou em cursos de pós-graduação;
    II - prescrever e aplicar especialidades farmacêuticas de uso interno e externo, indicadas em Odontologia;
    III - atestar, no setor de sua atividade profissional, estados mórbidos e outros;
    III - atestar, no setor de sua atividade profissional, estados mórbidos e outros, inclusive, para justificação de
    faltas ao emprego. (Redação dada pela Lei nº 6.215, de 1975)

    IV - proceder à perícia odontolegal em fôro civil, criminal, trabalhista e em sede administrativa;
    V - aplicar anestesia local e truncular;
    VI - empregar a analgesia e a hipnose, desde que comprovadamente habilitado, quando constituírem meios
    eficazes para o tratamento;
    VII - manter, anexo ao consultório, laboratório de prótese, aparelhagem e instalação adequadas para
    pesquisas e análises clínicas, relacionadas com os casos específicos de sua especialidade, bem como
    aparelhos de Raios X, para diagnóstico, e aparelhagem de fisioterapia;
    VIII - prescrever e aplicar medicação de urgência no caso de acidentes graves que comprometam a vida e a
    saúde do paciente;

  • LETRA A

    As outras são vedações.