SóProvas



Prova FUNCAB - 2015 - FUNASG - Advogado


ID
1476292
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        133. “Não pensar mais em si”

            Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo - responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós - responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão - quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão - não pensamos certamente em nós de modo consciente,mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensamos, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 133. “Não pensar mais em si”

NIETZSCHE, Friedrich. Aurora . Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo: Escala, 2007. p. 104-105

Sobre o texto analise as afirmativas a seguir.

I. A tragédia alheia pode tocar as pessoas de muitos modos, e confirma-se a motivação pessoal da compaixão.
II. Há uma reformulação do pensamento, oposta à ideia de que a compaixão é um ato altruísta de esquecimento de simesmo.
III. As motivações pessoais da compaixão impossibilitam a crítica social.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  • Na parte final do texto o autor faz uma referência, tornando a afirmativa III errada. -  (Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 133. “Não pensar mais em si”)

  • "As motivações pessoais da compaixão impossibilitam a crítica social."

    erro de extrapolação: extrapolou, errou!!!


ID
1476295
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        133. “Não pensar mais em si”

            Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo - responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós - responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão - quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão - não pensamos certamente em nós de modo consciente,mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensamos, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 133. “Não pensar mais em si”

NIETZSCHE, Friedrich. Aurora . Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo: Escala, 2007. p. 104-105

Otexto de FriedrichNietzsche faz uma crítica à:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A)    Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo - responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós - responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão - quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão - não pensamos certamente em nós de modo consciente,mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos.

  • Complementando: "no que costumamos chamar erradamente compaixão"


ID
1476298
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        133. “Não pensar mais em si”

            Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo - responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós - responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão - quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão - não pensamos certamente em nós de modo consciente,mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensamos, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 133. “Não pensar mais em si”

NIETZSCHE, Friedrich. Aurora . Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo: Escala, 2007. p. 104-105

No trecho “...EMBORA não tenhamos por ele qualquer simpatia particular?” a palavra em destaque expressa, no contexto, o sentido de:

Alternativas
Comentários
  • As orações subordinadas adverbiais concessivas indicam concessão às ações do verbo da oração principal, isto é, admitem uma contradição ou um fato inesperado. A ideia de concessão está diretamente ligada aocontraste, à quebra de expectativa. 

    Principal conjunção subordinativa concessiva: EMBORA

    Utiliza-se também a conjunção: conquanto e as locuções ainda que, ainda quando, mesmo que, se bem que, posto que, apesar de que.



    http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint42.php

    :P

  • Concessivas: introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização.

     

    São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc.


ID
1476301
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        133. “Não pensar mais em si”

            Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo - responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós - responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão - quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão - não pensamos certamente em nós de modo consciente,mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensamos, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 133. “Não pensar mais em si”

NIETZSCHE, Friedrich. Aurora . Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo: Escala, 2007. p. 104-105

Analise as afirmativas a seguir sobre o fragmento: “O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência...”

I. NOS e NOSSA são pronomes adjetivos.
II. Os verbos tocar e fazer estão flexionados no presente do indicativo e no futuro do pretérito, respectivamente.
III. A palavra OUTRO, no contexto, é um substantivo.

Está(ão) correta(s) somente a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  • a palavra outro no texto e substantivo?  pode me explica?

  • os pronomes adjetivos aparecem, geralmente, antes dos substantivos. impõe um alteração no substantivo, "qualificam-no"

    ex: MEU carro quebrou. MINHA prima chegou. ESTE livro é ótimo. há uma determinação dos substantivos.



    I. Respectivamente pronome obliquo e possessivo. FALSA


    II. Tempos verbais estão corretos. CORRETA


    III. a palavra OUTRO equivale a uma pessoa, quem é o outro, pode ser Joao, Maria, Mario, etc... portanto tem valor de substantivo. CORRETA

  • Do = De + O

    De + O Outro > O Artigo ''o'' substantiva a palavra.


ID
1476304
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        133. “Não pensar mais em si”

            Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo - responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós - responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão - quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão - não pensamos certamente em nós de modo consciente,mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensamos, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 133. “Não pensar mais em si”

NIETZSCHE, Friedrich. Aurora . Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo: Escala, 2007. p. 104-105

Conforme as regras de colocação e uso dos pronomes, a reescrita da frase “... por que saltamos à água para socorrer ALGUÉM”, substituindo a palavra em destaque por um pronome oblíquo átono, seria:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: A

     

    Pronome átono – Roteiro

     

    1º : o, a, os, as = Objeto Direto  X  lhe, lhes = Objeto indireto.

     

    Adaptação: Verbos terminados em : R, S e Z. Retira-se a terminação e substitui por: lo(s), la(s)

     

                        Verbos terminados em: M, ~, acrescenta-se: no (s), nas (s).

     

     

    Como resolver?

     

     “... por que saltamos à água para socorreR ALGUÉM”

     

    Quem socorre, socorre alguém. Logo, trata-se de verbo transitivo direto (V.T.D), sendo assim, ALGUÉM é o objeto direito.

     

    Como o verbo é V.T.D. já podemos excluir as alternativas “a” e “c”, pois o pronome átono “lhe” só é utilizado para substituir objeto indireto.

     

    Por fim, sabendo-se que o verbo termina com a consoante “R” verificamos que a substituição será feita com lo(s), la(s). Sendo assim,  podemos excluir as alternativas “d” e “e”, afinal, só usaremos no (s), na(s), quando o verbo terminar em M, ~.

     

    Bons estudos! \o

  • Isaias Cha Grande -PE

  • alternativa correta: B

    VTD terminados em R,S,Z ---> corta-se a terminação e substitui por LO, LA

    “... por que saltamos à água para socorrer ALGUÉM”

    por que saltamos à água para socorrê-lo.


ID
1476307
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        133. “Não pensar mais em si”

            Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo - responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós - responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão - quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão - não pensamos certamente em nós de modo consciente,mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensamos, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 133. “Não pensar mais em si”

NIETZSCHE, Friedrich. Aurora . Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo: Escala, 2007. p. 104-105

Em “... TAL COMO o dele diz respeito a ele.”, os elementos emdestaque atribuemà oração ideia de:

Alternativas
Comentários
  • Comparativas: introduzem uma oração que expressa ideia de comparação com referência à oração principal.

     

    São elas: como, assim como, tal como, como se, (tão)... como, tanto como, tanto quanto, do que, quanto, tal, qual, tal qual, que nem, que (combinado com menos ou mais), etc.


ID
1476310
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        133. “Não pensar mais em si”

            Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo - responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós - responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão - quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão - não pensamos certamente em nós de modo consciente,mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensamos, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 133. “Não pensar mais em si”

NIETZSCHE, Friedrich. Aurora . Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo: Escala, 2007. p. 104-105

O mecanismo de uso anafórico dos pronomes contribui para a coesão e para a compreensão dos textos, porque evita repetições e garante a manutenção dos sentidos referidos. Exemplo inadequado a essa definição pode ser identificado no uso do pronome destacado em:

Alternativas
Comentários
  • Anafórico: É uma palavra ou expressão que serve para retomar um termo já expresso no texto, ou também para antecipar termos que virão depois. 

    Uso anafórico dos pronomes:
    pronomes demonstrativos: este, esse, aquele 
    pronomes relativos: que, o qual, onde, cujo 
    advérbios e expressões adverbiais: então, dessa feita, acima, atrás. 


    :p

  • A expressão ALGUÉM, na frase está no sentido catafórico, ou seja,refere-se a algo que está por vir e não a algo que já foi citado antes no texto (anafórico). 

  • Nem sempre o Pronome "ESTE" é anafórico. Normalmente é catafórico.


ID
1476313
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        133. “Não pensar mais em si”

            Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo - responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós - responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão - quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão - não pensamos certamente em nós de modo consciente,mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensamos, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 133. “Não pensar mais em si”

NIETZSCHE, Friedrich. Aurora . Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo: Escala, 2007. p. 104-105

A opção em que a palavra destacada encontra-se em sentido figurado ou conotativo é:

Alternativas
Comentários
  • Penso que a letra D também está certa. 

  • Não existe o toque literalmente falando, mas existe a sensibilidade. O outro não nos apalpa, não coloca as mãos em nós. Ele nos sensibiliza.

  • Conotação

    Uma palavra é usada no sentido conotativo (figurado) quando apresenta diferentes significados, sujeitos a diferentes interpretações, dependendo do contexto frásico em que aparece. Quando se refere a sentidos, associações e ideias que vão além do sentido original da palavra, ampliando sua significação mediante a circunstância em que a mesma é utilizada, assumindo um sentido figurado e simbólico.

    A conotação tem como finalidade provocar sentimentos no receptor da mensagem, através da expressividade e afetividade que transmite. É utilizada principalmente numa linguagem poética e na literatura, mas também ocorre em conversas cotidianas, em letras de música, em anúncios publicitários, entre outros.

    Exemplos:

    Você é o meu sol!

    Minha vida é um mar de tristezas.

    Você tem um coração de pedra!


    Fonte: http://www.normaculta.com.br/conotacao-e-denotacao/


    Bons estudos. Fé em Deus!


ID
1476316
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        133. “Não pensar mais em si”

            Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo - responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós - responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão - quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão - não pensamos certamente em nós de modo consciente,mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensamos, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 133. “Não pensar mais em si”

NIETZSCHE, Friedrich. Aurora . Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo: Escala, 2007. p. 104-105

Como ficará a forma verbal do fragmento “Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa”, passando-a para a voz passiva analítica?

Alternativas
Comentários
  • Sério mesmo, que é a alternativa E!!!


    de forma rápida, voz passiva analitica, o verbo é rechaçar. identifica-se o tempo verbal, aplica-se este no verbo ser + verbo rechaçar no participio. no caso em questão, o verbo está no presente, então, verbo ser no presente = é + rechaçado (verbo na participio). 

  • voz passiva analítica é caracterizado por um verbo a mais referente a Voz ATIVA e a manutenção do tempo


    LETRA: E
  • Voz Passiva Analítica

    Constrói-se da seguinte maneira: Verbo SER + particípio do verbo principal.

    Por exemplo:

    A escola será pintada.
    O trabalho é feito por ele.

  • É rechaçado


ID
1476319
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        133. “Não pensar mais em si”

            Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo - responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós - responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão - quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão - não pensamos certamente em nós de modo consciente,mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensamos, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 133. “Não pensar mais em si”

NIETZSCHE, Friedrich. Aurora . Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo: Escala, 2007. p. 104-105

A oração destacada no fragmento “A verdade é QUE NA COMPAIXÃO — quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão — NÃO PENSAMOS CERTAMENTE EM NÓS DE MODO CONSCIENTE” é subordinada:

Alternativas
Comentários
  • O "é" é verbo de ligação, logo o complemento será predicativo.

  • MACETE!

    Quando temos um verbo de ligação junto com a conjunção, temos uma predicação. Função de predicativo.

    Ex:  É QUE na compaixão.

  • Oração Subordinada Substantiva Predicativa  x   Oração Subordinada Substantiva Subjetiva

    V.Lig + que/se (=isso)                       V.Lig + Predicativo + que (=isso)


ID
1476322
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        133. “Não pensar mais em si”

            Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo - responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós - responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão - quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão - não pensamos certamente em nós de modo consciente,mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensamos, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 133. “Não pensar mais em si”

NIETZSCHE, Friedrich. Aurora . Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo: Escala, 2007. p. 104-105

Assinale a alternativa que contém afirmação correta, considerando a acentuação das palavras EQUILÍBRIO, INDÍCIO e IMPOTÊNCIA.

Alternativas
Comentários
  • c) Recebem acento as paroxítonas terminadas em ditongos crescentes.

  • O que é o acento estilistico? 

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...

     

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

     

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...


    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.


ID
1476325
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        133. “Não pensar mais em si”

            Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo - responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós - responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão - quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão - não pensamos certamente em nós de modo consciente,mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensamos, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 133. “Não pensar mais em si”

NIETZSCHE, Friedrich. Aurora . Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo: Escala, 2007. p. 104-105

Sobre os elementos da oração “diz-nos respeito a nós”, pode-se afirmar corretamente que há nela:

Alternativas
Comentários
  • “diz-nos respeito a nós”

    Objeto pleonástico ocorre quando há a repetição do objeto direto ou indireto por meio de um pronome, reforçando a idéia que aparece no objeto indireto ou direto.

    :p
  • “diz-nos respeito a nós”

    Quem diz respeito? Ele (sujeito)

    Ele diz respeito a quem? A nós(objeto indireto) nos diz (objeto indireto pleonástico)

  • "...diz-nos respeito a nós..."

    Nosso sofrimento diz respeito a nós.

    sujeito--------------VTDI---OD------OI

  • Objeto pleonástico ocorre quando há a repetição do objeto direto ou indireto por meio de um pronome, reforçando a idéia que aparece no objeto indireto ou direto.


ID
1476328
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        133. “Não pensar mais em si”

            Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo - responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós - responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão - quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão - não pensamos certamente em nós de modo consciente,mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensamos, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 133. “Não pensar mais em si”

NIETZSCHE, Friedrich. Aurora . Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo: Escala, 2007. p. 104-105

Em “um aviso do perigo que também nos espia”, a figura de linguagem presente é:

Alternativas
Comentários

  • Metáfora é o emprego de uma palavra com o significado de outra em vista de uma relação de semelhança.

    Comparação é uma atribuição de característica de um ser a outro em virtude de uma determinada semelhança.

    Prosopopéia atribui características humanas a seres inanimados.

    Sinestesia consiste na fusão de impressões sensoriais diferentes.

    Catacrese é uma metáfora desgastada, tão usual que já não percebemos, ou seja, é o emprego de uma palavra no sentido figurado por falta de um termo próprio.

    Metonímia é a substituição de uma palavra por outra, quando existe uma relação lógica, uma proximidade de sentidos que permite essa troca.

    Perífrase é a designação de um ser através de alguma de suas características ou atributos, ou de um fato que o celebrizou.

    Antítese consiste no uso de palavras de sentidos opostos.

    Eufemismo consiste em suavizar palavras ou expressões que são desagradáveis.

    Hipérbole é um exagero intencional com a finalidade de tornar mais expressiva à idéia.

    Ironia consiste na inversão dos sentidos, ou seja, afirmamos o contrário do que pensamos.

    Onomatopéia consiste na reprodução ou imitação do som ou voz natural dos seres.

    Aliteração consiste na repetição de um determinado som consonantal no início ou interior das palavras.

    Elipse consiste na omissão de um termo que fica subentendido no contexto, identificado facilmente.

    Zeugma consiste na omissão de um termo já empregado anteriormente.

    Pleonasmo consiste na intensificação de um termo através da sua repetição, reforçando seu significado.

    Polissíndeto é a repetição da conjunção entre as orações de um período ou entre os termos da oração.

    Assíndeto ocorre quando há a ausência da conjunção entre duas orações.

    Anacoluto consiste numa mudança repentina da construção sintática da frase.

    Anáfora consiste na repetição de uma palavra ou expressão para reforçar o sentido, contribuindo para uma maior expressividade.

    Silepse ocorre quando a concordância é realizada com a idéia e não sua forma gramatical. Existem três tipos de silepse: gênero, número e pessoa.

  • “As casas espiam os homens
    Que correm atrás das mulheres.”

    Observe que o eu lírico atribui uma ação própria dos seres humanos – espiar - a seres inanimados, “as casas”, personificando-as. A esse recurso estilístico chamamos prosopopeia.

    Fonte: Infoescola

  • Prosopopeia, pois se atribui uma ação (espiar) a um ser inanimado (perigo)

    Avaante

  • PROSOPOPEIA= PERSONIFICAÇÃO


ID
1476331
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        133. “Não pensar mais em si”

            Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo - responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós - responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão - quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão - não pensamos certamente em nós de modo consciente,mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensamos, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 133. “Não pensar mais em si”

NIETZSCHE, Friedrich. Aurora . Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo: Escala, 2007. p. 104-105

O A empregado na frase “quando nos entregamos a ATOS de compaixão.”, imediatamente depois de entregamos, deverá receber o sinal indicativo de crase caso o segmento destacado seja substituído por:

Alternativas
Comentários
  • a) comportamento. ( palavra masculina)

    b) impulsos. (palavra no plural)

    c) práticas. (palavra no plural)

    d) atitude. (correta)

    e) procedimento.  ( palavra masculina)


    Bons Estudos!!!

  • Só uma observação no comentário abaixo a respeito da letra b)

    Impulsos, além de estar no plural, é palavra masculina.

    Abraços

  • Gabarito letra D

     

    (...) quando nos entregamos à atitude de compaixão.

    Verbo pede preposição a + atitude aceita artigo feminino a (a+a = à)

     

  • GABARITO D

    CASOS PROIBIDOS DE CRASE

    Antes de palavras masculinas: Quando uma palavra for masculina, ela aceitará o artigo definido "o".

    1. Refiro-me a aluno que não faz o exercício.

    2. Gostou de andar a  e a cavalo.

    Antes de palavra no plural (a+plural): Nesse caso, o "a" será apenas preposição, já que não concorda com o substantivo.

    1. Vou a festas de vários jovens.

    2. Refiro-me a mulheres mais maduras.

    Antes de pronomes, em geral: Os pronomes não aceitam artigo, por essa razão o "a" será apenas uma preposição.

    1. Indefinidos: Refiro a toda mulher que mora aqui.

    2. Relativos(quem, cuja): Diga tudo a quem lhe falou isso.

    3. Tratamento: Informei a Vossa Excelência tudo ontem.

    4. Retos: Falei a ela tudo sobre você.

    5. Oblíquos: Diga a mim que pensa sobre isso.

    Antes de verbos no infinitivo: O verbo não aceita artigo antes dele, nesse caso, haverá apenas uma preposição.

    1. Ficou a ver navios na festa.

    2. Promoção a partir de hoje.

    Antes de artigos indefinidos: Servem para indefinir o substantivo, sendo apenas: um - uma.

    1. Cheguei a uma festa muito boa.

    2. Obedeci a um policial estranho.

    Entre palavras iguais: Essas estruturas devem ser fixas, caso a regência do verbo peça, haverá crase (Declarou guerra à guerra.).

    1. Ficou face a face com o ladrão.

    2. Dia a dia, ele sempre estuda 

    bons estudos

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     


ID
1476334
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        133. “Não pensar mais em si”

            Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo - responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós - responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão - quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão - não pensamos certamente em nós de modo consciente,mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensamos, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 133. “Não pensar mais em si”

NIETZSCHE, Friedrich. Aurora . Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo: Escala, 2007. p. 104-105

Sem prejuízo para a correção e a lógica, uma vírgula poderia ser colocada imediatamente depois de:

I. CERTAMENTE, na frase “não pensamos certamente em nós de modo consciente”
II. NÓS, na frase “diz- nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele.”
III. QUE, na frase “Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo...”

Está(ão) correta(s) somente a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  • I. CERTAMENTE, na frase “não pensamos, certamente, em nós de modo consciente”  (advérbio isolado)
    II. NÓS, na frase “diz- nos respeito a nós, tal como o dele diz respeito a ele.” (correta)
    III. QUE, na frase “Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo...” ( adjetiva restritiva)

    Gabarito: B

    Bons Estudos!!!
  • Quando a banca diz "sem prejuízo da lógica" está dizendo "sem mudança de sentido"?

  • Errei, e foi por má elaboração da questão. Quando o enunciado diz sem prejuízo da lógica e da correção, ela quer dizer que vai continuar correto, na norma culta. A assertiva III continua correta, perde-se apenas o sentido original, aderindo um outro sentido.

  • Cai na casca de banana, lógica acredito ter sido interpretada pela banca como o sentido das questões... logo a III estaria errada pois alteraria o sentido = lógica, passando de oração restritiva a explicativa, penso assim!

  • A questão é sobre o uso da vírgula e temos que informar qual situação apresentada poderíamos colocar uma vírgula após a palavra apresentada. Vejamos:

    I. CERTAMENTE, na frase “não pensamos certamente em nós de modo consciente”

    Incorreta. Para está certo deveria colocar dupla vírgula, pois se trata de um adjunto adverbial deslocado e nesse caso deve isolar por completo.

    Não pensamos,certamente , em nós de modo... (assim estaria correta).

    II. NÓS, na frase “diz- nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele.”

    Correta. A informação posterior está acrescentando uma suplementação de forma independente sintaticamente e dessa forma pode ser separada pela vírgula.

    III. QUE, na frase “Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo...”

    Incorreta. A vírgula poderia ser colocada antes e não após, pois não se separa a partícula "que" com uma vírgula posposta, sendo conjunção causal, explicativa ou pronome relativo.

    Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento, que nos causa um tal espetáculo...

    Somente a assertiva II está correta.

    GABARITO: B


ID
1476340
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Leia o texto.

“Para reduzir o aquecimento global, cada país teria de fazer investimentos equivalentes a 0,06% de seu PIB. É pouquíssimo, em especial se for considerada a gravidade das mudanças climáticas e suas consequências. Todo o mundo será afetado pelo aquecimento global, em especial as nações mais pobres, e poderá haver graves riscos à segurança alimentar, além do surgimento de novos bolsões de miséria.
Os alertas feitos na recente apresentação do relatório-síntese do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), na Dinamarca [...] O entendimento e a adoção de providências são impreteríveis, pois o fenômeno, se não for controlado logo, aumentará a probabilidade de impactos severos, invasivos e sem volta para os ecossistemas.”
                                                                                          (Adaptado do jornal Folha de S. Paulo, 14.nov.2014).

A partir do texto é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  •  é alentadora a conclusão dos especialistas de que há boas condições para se concretizar um planeta mais sustentável, com ações rápidas e uso de tecnologias e ferramentas já disponíveis.

    letra c

    http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/195429-mudancas-climaticas-exigem-acao-urgente.shtml

  • Gabarito: letra C


    “Para reduzir o aquecimento global, cada país teria de fazer investimentos equivalentes a 0,06% de seu PIB. É pouquíssimo, em especial se for considerada a gravidade das mudanças climáticas e suas consequências [...]"

    Bons estudos. Fé em Deus!
  • SOLUÇÕES PARA O AQUECIMENTO GLOBAL

    A emissão de gases poluentes tem provocado, nas últimas décadas, o fenômeno climático conhecido como efeito estufa. Este tem gerado o aquecimento global do planeta. Se este aquecimento continuar nas próximas décadas, poderemos ter mudanças climáticas extremamente prejudiciais para o meio ambiente e para a vida no planeta Terra.

    Soluções para diminuir o Aquecimento Global

    - Diminuir o uso de combustíveis fósseis (gasolina, diesel, querosene) e aumentar o uso de biocombustíveis (exemplo: biodíesel) e etanol.

    - Os automóveis devem ser regulados constantemente para evitar a queima de combustíveis de forma desregulada. O uso obrigatório de catalisador em escapamentos de automóveis, motos e caminhões.

     -Instalação de sistemas de controle de emissão de gases poluentes nas indústrias.

    - Ampliar a geração de energia através de fontes limpas e renováveis: hidrelétrica, eólica, solar, nuclear e maremotriz. Evitar ao máximo a geração de energia através de termoelétricas, que usam combustíveis fósseis.

    - Sempre que possível, deixar o carro em casa e usar o sistema de transporte coletivo (ônibus, metrô, trens) ou bicicleta.

    - Colaborar para o sistema de coleta seletiva de lixo e de reciclagem.

    - Recuperação do gás metano nos aterros sanitários.

    - Usar ao máximo a iluminação natural dentro dos ambientes domésticos.

    - Não praticar desmatamento e queimadas em florestas. Pelo contrário, deve-se efetuar o plantio de mais árvores como forma de diminuir o aquecimento global.

    - Uso de técnicas limpas e avançadas na agricultura para evitar a emissão de carbono.

    - Implementação de programas de reflorestamento e arborização, principalmente nos grandes centros urbanos.

    - Construção de prédios com implantação de sistemas que visem economizar energia (uso da energia solar para aquecimento da água e refrigeração).

    http://www.suapesquisa.com/pesquisa/solucoes_aquecimento_global.htm


ID
1476343
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Em matéria divulgada pela imprensa no dia 22/10/2014, a Comissão Nacional da Verdade (CNV) concluiu que 200 pessoas foram presas e torturadas [...] em São Gonçalo, no Rio, entre 1969 e 1971 [...] Segundo as testemunhas, sessões de tortura eram acompanhadas por um médico, conhecido entre os presos como Dr. Coutinho, que avaliava a condição de saúde do torturado e autorizava a continuidade da sessão.

O local em São Gonçalo no qual aconteciam as sessões de tortura, segundo a Comissão Nacional da Verdade, era:

Alternativas
Comentários
  • http://www.cnv.gov.br/index.php/outros-destaques/560-ex-presos-e-ex-militar-reconhecem-locais-de-prisao-e-tortura-na-ilha-das-flores-rj

  • Pergunta tendenciosa  que não mede conhecimento nenhum, triste o país que vivemos onde em uma banca de concurso tenha questões como está  letra D ilha das Flores. 

  • Ex-presos e ex-militar reconhecem locais de prisão e tortura na Ilha das Flores, RJ

  • tendenciosa uma questão baseada em fatos? triste os fatos, não!!!?

  • A Comissão Nacional da Verdade concluiu que 200 pessoas foram presas e torturadas na Base de Fuzileiros Navais da Ilha das Flores (BFNIF), no município de São Gonçalo, Rio de Janeiro, entre 1969 e 1971. A conclusão foi anunciada numa visita à base nesta terça (21).

    Durante a visita, 14 ex-presos políticos ajudaram peritos e pesquisadores da CNV e da CEV-Rio (Comissão Estadual da Verdade do Rio) a mapear a base naval e identificar as salas de tortura. A base foi utilizada como prisão a partir do final de 1968. As pessoas que testemunharam durante a visita estiveram presas entre 1969 e 1971.

    As apurações da CNV indicam que a base foi substituída pelo DOI-Codi [centro de repressão do Exército] no Rio a partir de 1971 como centro de tortura.

    Segundo as testemunhas, as sessões de tortura na base eram acompanhadas por um médico, conhecido entre os presos como dr. Coutinho, que avaliava a condição de saúde do torturado e autorizava que a sessão continuasse.

    http://www.jornalagora.com.br/site/content/noticias/print.php?id=64863


ID
1476346
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

De acordo com a ONG Transparência Internacional, em ranking divulgado no dia 03/12/2014, o Brasil melhorou três posições e ocupa a 69ª colocação no levantamento que avaliou 175 países e territórios. Ainda segundo o estudo, o Brasil é o segundo país com a melhor percepção sobre corrupção no setor público dos BRICs.

                        Alguns países do ranking da ONG Transparência Internacional
                                          País                               Posição no ranking
                                    Dinamarca                                         1º
                                       Suécia                                            4º
                                      Canadá                                           10º
                                    África do Sul                                     68º
                                    Coreia do Norte                               174º

De acordo com a tabela apresentada e excetuando o Brasil, citado no texto, qual o único país classificado que faz parte do grupo dos BRICs?

Alternativas
Comentários
  • Em economia, BRICS é um acrônimo que se refere aos países membros fundadores (o grupo BRICS: Brasil, Rússia, Índia,China e África do Sul), que juntos formam um grupo político de cooperação. 

  • BRICS - Brazil, Russia, India and South Africa (África do Sul).

  • Nova pergunta tendenciosa o Brasil melhorou no índice  de corrpupcao de acordo com essa ONG, piada né, esse governo é uma vergonha. Letra B 

  • Por favor Ricardo, seus comentários além de preconceituosos não contribuem em nada quanto ao conteúdo. Caso não tenha percebido, trata-se de matéria relacionada com atualidades. 

  • 27/01/2016 03h46 - Atualizado em 27/01/2016 15h00

    Brasil piora 7 posições em ranking mundial de corrupção e fica em 76º

    Estudo da Transparência Internacional analisa percepção de corrupção.
    Dinamarca é o país menos corrupto entre os avaliados.

     

    O Brasil é o 76º colocado em ranking sobre a percepção de corrupção no mundo, segundo estudo divulgado nesta quarta-feira (27) pela organização Transparência Internacional, que analisa 168 países e territórios.

    O índice brasileiro foi de 38 – 5 pontos a menos que em 2014, quando o país ficou em 69º lugar. Naquele ano, 175 países foram analisados –, ou seja, o Brasil piorou tanto sua posição quanto sua nota. Foi o pior resultado de uma nação no relatório 2015 comparando com o ano anterior.

    A ONG elenca o escândalo na Petrobras, os problemas na economia e o crescimento do desemprego como alguns motivos para a deterioração do Brasil no ranking. O país divide a 76ª posição com mais seis nações: Bósnia e Herzegovina, Burkina Faso, Índia, Tailândia, Tunísia e Zâmbia.

     

    Análise por continente


    Os países nas primeiras posições, segundo a TI, apresentam características comuns, como o alto nível de liberdade de imprensa, o acesso à informação sobre orçamentos que permite que os cidadãos saibam a origem o dinheiro e como o mesmo é gasto, altos níveis de integridade entre os cargos públicos e um Poder Judiciário independente.

    Por outro lado, os países nas últimas posições, além de conflitos e guerras, se destacam pela governabilidade deficiente, por instituições públicas frágeis, como a polícia e o Poder Judiciário, e pela falta de independência nos meios de comunicação.

    O Índice de 2015 mostra que mais de dois terços dos países apresentam graves problemas de corrupção ao não conseguirem o mínimo de 50 pontos, situação na qual está metade do G20 e todo o grupo dos Brics (Brasil, Rússia, a Índia, China e África do Sul).

     

    http://g1.globo.com/economia/noticia/2016/01/ranking-de-corrupcao-coloca-brasil-em-76-lugar-entre-168-paises.html

     

     

     

     

  • O termo BRIC foi criado pelo economista Jim O'Neill em seu estudo “Building Better Global Economic BRICs", de 2001, para designar as economias de países em desenvolvimento que seriam promissoras para as próximas décadas: Brasil, China, Índia e Rússia. Em 2011, a África do Sul entrou no grupo, mudando a sigla para BRICS.

    A resposta correta é a letra B. 


ID
1476349
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“O presidente russo, Vladimir Putin, denunciou, no dia 14/11/2014, as sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos e União Europeia (UE) contra o país, classificando-as como ilegais, afirmando que enfraquecem as relações econômicas mundiais [...] Os países ocidentais impuseram punições à Rússia pela sua influência (na nação) vizinha (do leste europeu), acusando o país de ajudar os separatistas [...] com armas e tropas, o queMoscou nega.”
                                                                         (Adaptado do jornal Folha de S. Paulo, Mundo, 15.nov.2014.)

O texto se refere às sanções aplicadas à Rússia por auxiliar os separatistas de(da):

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E. A questão explora um entrave geopolítico entre a RússiaXEUAXUcrânicaXUE

  • Postado em 14/11/2014 21:43

     Agência Brasil

    O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse hoje (14) que as sanções econômicas impostas ao seu país como represália por seu posicionamento em relação ao conflito na Ucrânia são contrárias aos princípios do G20, fórum que reúne as 20 maiores economias do mundo e que se reúne neste sábado em Brisbane, na Austrália.

    Em entrevista à agência estatal de notícias russa Itar-Tass, Putin ressaltou que as sanções também desrespeitam o direito internacional, os princípios da Organização Mundial do Comércio (OMC) e do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio. “Vão contra o próprio princípio das atividades do G20, são contrários ao direito internacional, porque as sanções podem ser introduzidas apenas pelas Nações Unidas e seu Conselho de Segurança. Além disso, eles são contra os princípios da OMC e do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio, o Gatt”.

    Leia mais notícias em Mundo 

    O presidente russo acusou os Estados Unidos de violar os princípios das organizações que eles mesmos ajudaram a criar. “Isto é prejudicial e, é claro, traz certo prejuízo para nós, mas também é prejudicial para os Estados Unidos, porque, como uma questão de fato, todo o sistema de relações econômicas internacionais está sendo minado”, disse Putin, acrescentando que espera que a “consciência” prevaleça e que o problema se torne coisa do passado.

    Perguntado se o G20 ainda é um foro importante em seu formato, mesmo com alguns membros aplicando sanções a outros, Putin disse que é um bom lugar para encontrar outros líderes, para discutir tanto relações bilaterais quanto problemas globais e para o desenvolvimento de pelo menos alguns tipos de consenso sobre problemas de todos e como resolvê-los. Como exemplo, citou uma questão muito importante ao Brasil, que é a reforma do Fundo Monetário Internacional (FMI). “Em uma das reuniões do G20 foi tomada a decisão de reforçar o papel das economias em desenvolvimento nas atividades do FMI e de redistribuir quotas. O Congresso dos EUA bloqueou a decisão”.

    Por fim, o presidente russo disse que, em relação à economia e a possíveis crises vindouras, seu governo considera todos os cenários. “Nós estamos considerando todos os cenários, incluindo a chamada queda catastrófica dos preços dos recursos energéticos, o que é bem possível, e nós admitimos isso”, disse, ressaltando, no entanto, que a Rússia tem reservas para se sobressair. “Nossas reservas são grandes o suficiente e elas nos permitem sentir seguros sobre a nossa capacidade de permanecer comprometido com as obrigações sociais e para manter todos os processos orçamentais e toda a economia dentro de um determinado quadro”.

     

    http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/mundo/2014/11/14/interna_mundo,457657/putin-sancoes-a-russia-em-funcao-da-ucrania-sao-contra-ideais-do-g20.shtml


ID
1476355
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O comando do Linux que mostra a listagem de arquivos com informações mais detalhadas é o:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADDDO, Funcab. 


    ls –la Lista todos os arquivos (inclusive os ocultos).

  • http://www.devmedia.com.br/comandos-basicos-do-linux-listando-diretorios/17135


  • IS- L   - InformaçõeS detaLhadas

  • Comando ls:  este comando lista o conteúdo de um diretório. Algumas opções do comando:

    -a : lista todos os arquivos do diretório (inclusive os arquivos ocultos).

    -h : usado junto com a opção -l, exibe o tamanho do arquivo em formato mais compreensível para o ser humano.

    -i : lista o número do índice (inode) de cada arquivo. Se dois arquivos em um mesmo sistema de arquivos possuem o mesmo inode, então ele estão vinculados a um mesmo arquivo físico (ligação direta).

    -l : lista permissões, número de entidades (se for diretório, mostra a quantidade de subdiretórios existentes dentro dele; se for arquivo, mostra o número de referências que apontam para o arquivo), dono, grupo, tamanho do arquivo, data e hora da última atualização e o nome do arquivo. Usa o formato de lista longa.

    -m : lista arquivos e diretórios separados por vírgulas.

    -o : apresenta listagem longa sem os donos dos arquivos.

    -r : lista em ordem reversa.

    -t : lista os arquivos por ordem decrescente das datas de atualização

    -F : adiciona um "/" no final dos nomes de diretórios, um "*" no final dos nomes de arquivos executáveis, um "@" no final dos nomes de links, etc.

    -R : lista diretórios e subdiretórios recursivamente.

    -S : classifica os arquivos por tamanho.

    -X : classifica por ordem alfabética considerando primeiro as extensões e depois os nomes dos arquivos.

    -1 : apresenta um arquivo por linha.

  • Vanessa IPD, o gabarito não está errado. A questão pergunta qual comando mostra as listagem dos arquivos detalhadamente, e o comando que faz isso é o ls -l (mostrando permissões e etc.). 

    Se a questão perguntasse: qual o comandos que lista TODOS os arquivos detalhadamente (incluindo os ocultos), aí sim a resposta seria ls -la, já que a letra a se refere aos arquivos ocultos. ;)

  • O comando do Linux que mostra a listagem de arquivos com informações mais detalhadas é o:

    O comando que pode ser usado são : ls -l , dir -l, vdir -l, os mesmos fazem parte do sistema Linux. contudo o comando mais conhecido é ls -l. 

  • Para quem não tem acesso ao gabarito, a opção correta é a letra:

    e) ls - l. 

  • GAB E. ls-a mostra itens ocultos.

  • GABARITO - E

    ls - a.

    ( Inclui os ocultos )

    ls - l.

    ( Lista detalhada )


ID
1476361
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário do MS Excel 2010, em português, deseja aplicar um contorno às células selecionadas. Nesse caso, quais as teclas de atalho que ele deve digitar?

Alternativas
Comentários
  • CTRL+SHIFT+&

    Aplica o contorno às células selecionadas.

    https://support.office.com/pt-br/article/Teclas-de-atalho-e-de-fun%C3%A7%C3%B5es-do-Excel-1798d9d5-842a-42b8-9c99-9b7213f0040f?ui=pt-BR&rs=pt-BR&ad=BR

  • a) Exibe novamente as colunas ocultas dentro da seleção;
    c) Exibe novamente as linhas ocultas dentro da seleção;
    e) Aplica o formato data com dia, mês e ano.

  • CTRL+PgUp

    Alterna entre guias da planilha, da esquerda para a direita.

    CTRL+PgDn

    Alterna entre guias da planilha, da direita para a esquerda.

    CTRL+SHIFT+(

    Exibe novamente as linhas ocultas dentro da seleção.

    CTRL+SHIFT+)

    Exibe novamente as colunas ocultas dentro da seleção.

    CTRL+SHIFT+&

    Aplica o contorno às células selecionadas.

    CTRL+SHIFT_

    Remove o contorno das células selecionadas.

    CTRL+SHIFT+~

    Aplica o formato de número Geral.

    CTRL+SHIFT+$

    Aplica o formato Moeda com duas casas decimais (números negativos entre parênteses)

    CTRL+SHIFT+%

    Aplica o formato Porcentagem sem casas decimais.

    CTRL+SHIFT+^

    Aplica o formato de número Exponencial com duas casas decimais.

    CTRL+SHIFT+#

    Aplica o formato Data com dia, mês e ano.

    CTRL+SHIFT+@

    Aplica o formato Hora com a hora e os minutos, AM ou PM.

    CTRL+SHIFT+!

    Aplica o formato Número com duas casas decimais, separador de milhar e sinal de menos (-) para valores negativos.

    CTRL+SHIFT+*

    Seleciona a região atual em torno da célula ativa (a área de dados circunscrita por linhas e colunas vazias).

    Em uma tabela dinâmica, seleciona o relatório inteiro.

    CTRL+SHIFT+:

    Insere a hora atual.

    CTRL+SHIFT+"

    Copia o valor da célula que está acima da célula ativa para a célula ou a barra de fórmulas.

    CTRL+SHIFT+Mais (+)

    Exibe a caixa de diálogo Inserir para inserir células em branco.

    CTRL+Menos (-)

    Exibe a caixa de diálogo Excluir para excluir as células selecionadas.


  • Ctrl + Shift + $     FORMATAÇÃO MOEDA

    Ctrl + Shift + %     FORMATAÇÃO PORCENTAGEM

    Ctrl + Shift + !     SEPARADOR DE MILHARES

    Ctrl + ;    MOSTRA A DATA ATUAL

    Ctrl + Shift + ;    MOSTRA A HORA ATUAL

    Ctrl + Shift + #    APLICA O FORMATO DATA

    Ctrl + Shift + @    APLICA O FORMATO HORA

    Ctrl + Shift + &    APLICA CONTORNO NA CÉLULA

    Ctrl + Shift + _   REMOVE O CONTORNO DA CÉLULA

  • Pode mandar o atalho que quiser queridona! aqui é pé no pescoço!


ID
1476364
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário do MS PowerPoint 2010, em português, deseja adicionar uma transição entre slides do tipo Esmaecer. O ícone que permite incluir essa funcionalidade é o:

Alternativas
Comentários
  • Chutei e  acertei. :) Gabarito D.


    MAS OLHA SÓ A FUNCAB MESMO

  • Significado de esmaecer: perder a cor, esmorecer, perder a intensidade.

    a) Recortar;
    b) Revelar para a esquerda;
    c) Revelar para cima;
    e) Corte vertical para fora.

  • intransitivo

    perder a cor; desbotar. 

    Gabarito: letra D

  • Letra D. A letra A é Recortar, a letra B é Revelar, a letra C é Empurrão, e a letra E é Dividir.

  • Guia Transições>>Grupo Transição para este slide>>Esmaecer

    Gabarito D

  • No office 2016 é impossível destinguir ESMAECER  de REVELAR

  • A. Recortar

    B. Apagar

    C. Empurrão 

    D. Esmaecer 

    E. Dividir 


ID
1476370
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um administrador de rede deseja construir uma rede sem switches e na qual se fará uso de um único cabo coaxial, que conterá um ponto inicial e um ponto final (ambos com terminadores). Esse cabo vai ser seccionado em cada local onde for necessário inserir um micro na rede. Com o seccionamento do cabo formar-se-ão duas pontas e cada uma delas recebe um conector BNC. No micro é colocado um “T” conectado à placa de rede que vai juntar essas pontas. Esse tipo de arranjo está associado a topologia de redes denominada:

Alternativas
Comentários
  • A topologia de barramento é a topologia física utilizada pelas redes Ethernet 10Base2 que utilizam cabos coaxiais. Neste tipo de rede, um PC é ligado ao outro, usando vários segmentos de cabos e conectores T, que possuem o mesmo formato da letra, onde uma ponta é ligada na placa de rede e as outras duas são ligadas às estações vizinhas. Nas duas extremidades da rede temos terminadores, que absorvem os sinais, evitando que eles retornem na forma de interferência.

    Fonte: http://www.hardware.com.br/termos/topologia-de-barramento


    Gabarito letra B.

  • Swis ferrei. Muito útil aos advogados! Noções de informática???


  • Que banca ridícula mais uma questão que não acrescenta em nada para um cargo de advogado, até parece que um advogado vai ter que ligar isso ai, errei esse droga, aliás chutei  desde quando cobrar itens como esses medem o conhecimento de um advogado 

  • Qual a diferença entre a topologia em barramento e a topologia em anel?

  • Ricardo, não adianta brigar com a banca. Infelizmente a intenção dos concursos é eliminar candidatos, e não aprová-los (até porque não há vagas para todos). 

  • Topologia barramento os computadores "nós" da rede estão interligados a um condutor central ( cabo coaxial) compartilhado.  Já topologia Anel TODOS os computadores são ligados entre si em círculo fechado ( os dados passam por todo o círculo até chegar no transmissor inicial)

  • na topologia Anel : utiliza-se uma conexão Ponto a Ponto , a comunicação é unidirecional ( simplex ) e uma interrupção no anel pode derrubar toda a rede .
    na topologia Barramento : a conexão é Multiponto , utiliza-se único cabo (backbone) e transceptores , vantagem : facilidade de instalaçao e economia de cabeamento , desvantagem : mais computadores = mais delay 

    fonte : Renato da Costa , Informática para Concursos , 2015 

  • As bancas estão cada vez mais "apelativas", cobrando conhecimentos que nada tem haver com o cargo em questão. Daqui um pouco eles vão exigir cursos técnicos em informática.kkk

  • escrevo só uma coisa, kkkkkkkkkk...voce aí que saca muito de computador (dos paranauê), na hora do concurso vira amador! É saber o que representa no papel, hahaha...questão na minha opinião facil! VIVA A INFORMÁTICA, PORTUGUES E RACIOCÍNIO LOGICO!!!

  • acertiva B

    A banca colou do Wikipédia

    Essa topologia utiliza cabos coaxiais. Para cada barramento existe um único cabo, que vai de uma ponta a outra. O cabo é seccionado em cada local onde um micro será inserido na rede. Com o seccionamento do cabo formam-se duas pontas e cada uma delas recebe um conector BNC. No micro é colocado um "T" conectado à placa que junta as duas pontas. Embora ainda existam algumas instalações de rede que utilizam esse modelo, é uma tecnologia obsoleta. Existe uma forma um pouco mais complexa dessa topologia, denominada barramento distribuído, no qual o mesmo começa em um local chamado raiz e se expande aos demais ramos (Ligados a um conector). A diferença entre este tipo de barramento e o barramento simples é que, neste caso a rede pode ter mais de dois pontos terminais

    Fonte:wiki

  • A questão, nitidamente, descreve uma topologia barramento. O cabo coaxial é o barramento, e os “Ts” são as entradas para os elementos da rede.

    FONTE: ESTRATÉGIACONCURSOS

  • LETRA B

     

    Barramento: Todos os computadores são ligados em um mesmo barramento físico de dados. Apenas uma máquina pode “escrever” no barramento num dado momento. Todas as outras “escutam” e recolhem para si os dados destinados a elas. Quando um dispositivo transmitir um sinal, toda a rede fica ocupada e se outro computador tentar enviar outro sinal ao mesmo tempo, ocorre uma colisão e é preciso reiniciar a transmissão.

     

    Erick Alves

  • Larissa Morais, você é muito linda!


ID
1476373
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário do pesquisador de Web Google deseja encontrar as páginas que contenham no seu título a palavra Pensão e que estejam diretamente localizados somente no Brasil. Para isso, ele deve utilizar a sintaxe:

Alternativas
Comentários
  • As palavras-chave intitle: e site:, ao serem utilizadas no google, possibilitam, no primeiro caso, a restrição da sua busca a títulos de páginas da web. A segunda refina a pesquisa buscando sites localizados no Brasil.


    Gabarito letra D.

  • Letra: D

    intitle: pesquisa títulos da página

    site: pesquisa páginas da web, domínio específico

  • Não poderia ser "E"? Como "link" é usado para se encontrar páginas, entendo que, colocando-se o "br", aparecerão as páginas brasileiras, com o "BR" no final.

  • A questão ai Ghuiara não é o significado de "link" isoladamente, o fato é que isto é uma formula que funciona com "site", se tiver dúvida teste no google, se usar "link" ou outra coisa qualquer dará erro. 

    Força nos Estudos!!

  • A título de curiosidade...

    Comando: inanchor:palavra

    Objetivo: serve para encontrar conteúdo pesquisando pelos links.

    Exemplo: inanchor:engraçadinho

    Efeito: procura por páginas que tenham links com a palavra "engraçadinho".

    Fonte:

    http://querodica.comunidades.net/quais-os-comandos-secretos-do-google

  • "filetype: - filtra o tipo de arquivo desejado, exemplo: PDF, TXT, EXL...

    intitle: - Pesquisa a palavra chave apenas nos títulos dos artigos.

    Intext: - Pesquisa a palavra chave no corpo do texto"

  • A palavra-chave intitle: possibilita a restrição da sua busca a títulos de páginas da web. Ao usar o site: você refina a pesquisa buscando sites localizados no Brasil.


ID
1476376
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Uma rede de computadores foi atacada com um vírus que cria endereços de rede falsos e permite que um usuário interno cause dano à rede sem ser descoberto com facilidade. Esse tipo de ameaça é denominado:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E (de errei) e que questão pesada!

    Spoofing

    Não é um ataque em si, mas uma técnica usada em conjunto com qualquer ataque a ser realizado. O spoofing consiste em esconder o endereço real do atacante por meio de alteração no cabeçalho do pacote IP (IP spoofing) preenchendo-o com endereços IP falsos ou por meio de alteração do cabeçalho do quadro da rede (MAC spoofing) para que não se possa saber o endereço MAC do atacante.
    Isso é usado para que não se possa descobrir, nas auditorias que são feitas após o ataque, de onde ele partiu. É uma forma de “adulterar” o endereço de remetente.
    Quando faz spoofing, um atacante normalmente realiza o ataque às cegas, ou seja, sem observar qual está sendo o resultado dos seus atos, porque como os pacotes saem de seu micro com endereços de origem diferentes (fictícios muitas vezes), as respostas aos ataques nunca voltam ao atacante, que não vê o ataque efetivo, mas, no máximo, pode ter ideia do que está acontecendo.
    MAC spoofing é amplamente usado em sniffers que dizem ser capazes de capturar quadros em uma rede que usa switch. Pois adulterar o endereço MAC de um micro (escrevendo endereços falsos nos quadros que vão sair pela rede) faz o switch atualizar sua tabela interna de endereços MAC com aquele novo dado.
    Daquele momento em diante, qualquer quadro enviado para o endereço MAC será enviado para aquela porta específica do switch, chegando ao micro do atacante.

    Informática para Concursos, 5ª Edição.

  •  "sniffer"

    Programas que permitem monitorar a atividade da rede registrando nomes (username, e senhas) sempre que estes acessam outros computadores da rede.

  • Keyloggers, são aplicativos ou dispositivos que ficam em execução em um determinado computador para monitorar todas as entradas do teclado. Assim, aquele que deixou o programa em execução pode, em outro momento, conferir tudo o que foi digitado durante um determinado período.

  • Bruteforce


    O ataque por brute force consiste em tentativas de descoberta de senhas/logins através de processos manuais ou automatizados. Os principais alvos são servidores de e-mails, servidores com Telnet ativo, FTP, HTTP com autenticação etc.

    Ninguém em sã consciência tentaria manualmente um ataque desses, isso demoraria muito e seria extremamente ineficaz. Para esse tipo de ataque existem várias ferramentas que automatizam o processo.

    Ao lado especifique de que forma as tentativas serão feitas, existem três possibilidades na opção “Pass Mode”:


    Word List – Com essa opção será necessário especificar um arquivo .txt com senhas possíveis, esse método é rápido, porém pouco eficaz.

    Combo List – Aqui teremos que informar um arquivo .txt com logins e senhas possíveis separados por : ou . Só é recomendado se você já “desconfia” de possíveis senhas/logins. Pouco eficaz.


    Brute Force – Com essa opção serão feitas diversas combinações com os caracteres especificados, esse método apesar de poder demorar muito, é muito eficaz.

    Fonte: http://www.invasao.com.br/coluna-andre-08.php

  • Sniffer: Ferramenta usada para interceptar pacotes( frames)  de rede e mostrar seu conteúdo ao usuário. Pode ser utilizada tanto pelo adm como por um espião.

    Keylogger: Programa espião que furta dados ou informações digitados pelo teclado ou cliques no mouse e lhes envia para o atacante. Chega ao computador de forma inofensiva ( cartão postal).

  • Um ataque de "ip spoof" é aquele em que o endereço IP do remetente é forjado. Um email "spoofed" é um email em que o cabeçalho da mensagem foi falsificado.  Para falsificar o endereço de remetente são alterados os cabeçalhos dos protocolos TCP/IP

    João Paulo Colet Orso

     

  • SPOOFING - CRIA ENDEREÇOS FALSOS

     

    Sniffer: FAREJADOR DE REDE

  • ...rede de computadores foi atacada com um vírus


ID
1476379
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em uma empresa de softwares para Web, necessita-se de um programa para manipular imagens do tipo vetorial que possuem tags XML para descrever as suas características de apresentação. Esse software vai trabalhar com imagens no formato:

Alternativas
Comentários
  • http://www.tecmundo.com.br/imagem/5866-quais-as-diferencas-entre-os-formatos-de-imagem-png-jpg-gif-svg-e-bmp-.htm


    Funcab, a questão era para um Advogado para um Designer?

  • SVG é sigla para VETOR GRÁFICO REDIMENSIONÁVEL. O padrão foi proposto pelo W3C  em 1999, inspirado em formatos proprietários como VML da Microsoft e PGML da Adobe. Em 2001, o SVG ganhou sua 1ª versão oficial. A vantagem deste formato em relação aos outros anteriores é ele ser um padrão aberto open source). Ou seja, todos podem utilizar sem ter que pagar dinheiro para nenhuma empresa.

    Um arigo SVG é basicamente um mapaa em XML que descreve matematicamente uma figura gráfica bidimensional. Funciona como um conjunto de instrumentos numéricos para realizar um desenho, que são convertidas em imagens em um software capaz  de interpretá-lo (como browser, por exemplo). SVG é para uma imagem o que o  HTML é para um texto.

    Fonte: http://tableless.com.br/imagens-em-alta-resolucao-utilizando-svg/

    Gabarito letra E.

  • Puts....que questão pesada é essa...realmente, acho que deveria ser especifica para designer.


  • Ridícula essa banca além de tendenciosa ao governo do PT pergunta esse tipo de conhecimento a advogados, absurdo quem é da área de TI erra uma questão dessas  Gab letra E 


  • "tendenciosa ao governo do PT" kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Fudeu, tudo agora é culpa do PT.

  • "tendenciosa ao governo do pt" kkkkkkkkkkkkkkk

     

  • Fui na única que tinha V de Vetorial =]

  • SVG = ANACRÔNIMO DE - VETOR GRÁFICO REDIMENSIONÁVEL


ID
1476382
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

A respeito da garantia constitucional contida no princípio do juiz natural, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Sobre o princípio do juiz natural, Bacellar Filho (2003, p.325 – 330) incorpora-o em cinco sentidos:

    a) Quanto ao plano da fonte, a Constituição institui a reserva absoluta da lei para fixação da competência de juízo. E mais: a lei deve concretizar a competência estabelecida pela Constituição. [...] b) Quanto ao plano da referência temporal, garante-se que ninguém pode ser processando ou julgado por órgãos instituídos após a ocorrência do fato. [...] c) Quanto ao plano da imparcialidade, o juiz natural é a autoridade imparcial. A imparcialidade substancia requisito subjetivo, ligada diretamente à pessoa do julgador. Imparcial é quem julga sem paixão, reto, justo e não sacrifica a verdade ou a justiça a conveniências particulares. [...] d) Quanto à abrangência funcional, o tema envolve questões de ordem subjetiva e objetiva. No primeiro aspecto, o princípio do juiz natural enquadra as autoridades abrangidas pela regras inerentes à imparcialidade (aspecto subjetivo do princípio). No segundo os órgãos e agentes devem ter sua competência pretendida pela lei. [...] e) Quanto ao plano da ordem taxativa de competência, garante-se, entre os órgãos e agentes pré – constituídos, a exclusão de qualquer alternativa deferida à discricionariedade: as modificações de competência devem estar contidas também em lei anterior ao fato. Fonte: José S. da S. Cristóvam

  • Letra (c)


    Complementando a colega abaixo: 

    A doutrina costuma estudar o princípio do juiz natural sob dois enfoques: objetivo e subjetivo. Sob a perspectiva objetiva, o princípio relaciona-se com duas garantias constitucionais: a prévia existência do órgão ao fato, o que veda o tribunal de exceção - art. 5º, XXXVII da Constituição da República. E a respeito às regras objetivas de determinação de competência - art. 5º, LIII da Constituição da República.


    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção;

    LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente;
  • Não entendi....o princípio do juiz natural aplica-se somente aos casos de competência absoluta?

  • O princípio do juiz natural, como mandamento constitucional, aplica-se, no processo civil, somente às hipóteses de competência absoluta, já que preceito de ordem pública. Assim, não se pode admitir a existência de mais de um juiz natural. A competência cumulativa ou alternativa somente é compatível com os critérios privatísticos de sua fixação, isto é, em se tratando de competência relativa.

  • Embora não previsto expressamente com o nome que lhe foi dado pela doutrina, o princípio do juiz natural é considerado decorrência de dois direitos fundamentais previstos na Constituição, quais sejam, o de que ninguém será processado e julgado por juízo ou tribunal de exceção e o de que ninguém será processado senão pela autoridade competente (art. 5º, XXXVII e LIII, CF). O estabelecimento dessas garantias tem por objetivo evitar que determinado fato seja propositadamente dirigido a uma autoridade especialmente designada para julgá-lo, colocando em risco ou anulando a imparcialidade do julgamento. É o que explica a doutrina, senão vejamos: “Não é possível a determinação de um juízo “post facto” ou “ad personam”. A determinação do juízo competente para a causa deve ser feita por critérios impessoais, objetivos e pré-estabelecidos. Tribunal de exceção é aquele designado ou criado, por deliberação legislativa ou não, para julgar determinado caso. Os juízes de exceção são juízes “ad hoc” e estão vedados” (DIDIER, Fredie. Curso de Direito Processual Civil, v.1. Salvador: Jus Podivum, 2008, p. 90).

    Dito isso, passamos à análise das alternativas:


    Alternativa A) O princípio do juiz natural é justamente o que impede a criação de juízos e tribunais de exceção. Afirmativa incorreta.
    Alternativa B) O princípio do juiz natural é justamente o que determina que as regras de fixação de competência devem anteceder os fatos que deram origem ao processo. Afirmativa incorreta.
    Alternativa C) Pode-se afirmar, sim, que o princípio do juiz natural tem aplicação restrita às hipóteses de competência absoluta, haja vista ser admissível, tratando-se de incompetência relativa, a prorrogação da competência do juízo. Afirmativa correta.
    Alternativa D) Ao contrário do que se afirma, a prerrogativa de foro, cuja previsão é constitucional, não viola o princípio do juiz natural. Afirmativa incorreta.
    Alternativa E) Vide comentário sobre a letra C. Afirmativa incorreta.
  • "Da mesma forma, os foros constituídos por intermédio de convenção das partes (foros de eleição), se contratados dentro dos limites da lei, isto é, versando apenas matéria de competência relativa, não ofendem o princípio do juiz natural. Isto porque a competência relativa, que já está previamente estabelecida na lei processual, pode ser objeto de prorrogação por acordo das partes ou por inércia do réu que deixar de argüir exceção de incompetência. O sistema processual civil disciplinou esse tipo de competência, relativa, como sendo de interesse disponível das partes, não sendo, pois, preceito de ordem pública.

    É importante salientar que o princípio do juiz natural, como mandamento constitucional, aplica-se, no processo civil, somente às hipóteses de competência absoluta, já que preceito de ordem pública. Assim, não se pode admitir a existência de mais de um juiz natural, como corretamente decidiu a corte constitucional italiana. A competência cumulativa ou alternativa somente é compatível com os critérios privatísticos de sua fixação, isto é, em se tratando de competência relativa."  (NERY JÚNIOR, Nelson, op. cit., p. 68-9) (grifos meus)


    Gabarito C


ID
1476385
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Assinale a alternativa que agrupa corretamente exemplos de defesa peremptória que podem ser apresentados pelo réu.

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    Defesa processual própria (ou peremptória): É a defesa que pleiteia a extinção do processo sem resolução do mérito. Por exemplo, a alegação de coisa julgada se acolhida produz essa consequência (CPC, art. 267, V);


    Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução de mérito:

    V - quando o juiz acolher a alegação de perempção, litispendência ou de coisa julgada;

  • Por que pagamento é defesa peremptória?

  • Apenas com o intuito elucidatório, uma observação ao comentário do Colega Tiago Costa..é que prescrição gera extinção do processo com resolução de mérito...(CPC, art. 269, IV):

    Art. 269. Haverá resolução de mérito:
    IV - quando o juiz pronunciar a decadência ou a prescrição;
    Logo, defesas processuais peremptórias  são as que, uma vez acolhidas, levam o processo à extinção e não necessariamente somente sem resolução do mérito, conforme o colega postou
  • DEFESA PROCESSUAL PEREMPTÓRIA

      São defesas processuais peremptórias as que, uma vez acolhidas, levam o processo à extinção, como a de inépcia da inicial, ilegitimidade de parte, litispendência, coisa julgada, perempção etc. (art. 267 – CPC).

    DEFESA PROCESSUAL DILATÓRIA

      São defesas processuais dilatórias as defesas processuais que, mesmo quando acolhidas, não provocam a extinção do processo, mas apenas causam ampliação ou dilatação do curso do procedimento.

      Assim, quando se alega nulidade da citação, incompetência do juízo, conexão de causas, deficiência de representação da parte ou falta de autorização para a causa, ou ausência de caução ou de outra prestação que a lei exige como preliminar (art. 301, I, II, VII, VIII, XI – CPC).

      Em todos esses casos a defesa provoca apenas uma paralisação temporária do curso normal do procedimento, enquanto o obstáculo processual não seja removido.

  • Respondendo ao questionamento do colega Nagell, creio que o pagamento seria uma defesa peremptória em razão de, com isso, faltar uma das condições da ação para o autor (interesse de agir).


    Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução de mérito: (Redação dada pela Lei nº 11.232, de 2005)

    (...)

    Vl - quando não concorrer qualquer das condições da ação, como a possibilidade jurídica, a legitimidade das partes e o interesse processual;


    Bons estudos!

  • Nagell,

    As defesas peremptórias têm por objetivo extinguir o processo. 
    Ex. carência de ação (peremptória de admissibilidade); pagamento, decadência, prescrição (peremptórias de mérito).
    Ou seja, se há pagamento por que continuar com o processo? Ele será extinto. 
    E a extinção atinge a finalidade da defesa peremptória.

ID
1476388
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Qual é o recurso cabível contra a decisão que defere ou indefere liminar em Mandado de Segurança?

Alternativas
Comentários
  • alt. a

    Art. 6, § 1o  Lei 12016/09. Da decisão do juiz de primeiro grau que conceder ou denegar a liminar caberá agravo de instrumento, observado o disposto na Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil. 

  • LEI Nº 12.016, DE 7 DE AGOSTO DE 2009.

    Art. 7o  Ao despachar a inicial, o juiz ordenará: § 1o  Da decisão do juiz de primeiro grau que conceder ou denegar a liminar caberá agravo de instrumento, observado o disposto na Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil. 

  • Ora, a questão tem duas respostas possíveis! Não especificou de qual órgão provém a decisão! Portanto, depende. Se for de juiz, agravo de instrumento. Se for de relator de TJ com competência originária, agravo interno.


ID
1476391
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Assinale a alternativa correta comrelação ao tema da coisa julgada.

Alternativas

ID
1476394
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Sobre o tema da suspensão da execução, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • alt. e

    Art. 792 CPC. Convindo as partes, o juiz declarará suspensa a execução durante o prazo concedido pelo credor, para que o devedor cumpra voluntariamente a obrigação.

    Parágrafo único. Findo o prazo sem cumprimento da obrigação, o processo retomará o seu curso.


  • Art. 791. Suspende-se a execução:

    I - no todo ou em parte, quando recebidos com efeito suspensivo os embargos à execução (art. 739-A); (Redação dada pela Lei nº 11.382, de 2006).

    II - nas hipóteses previstas no art. 265, I a III;

                               (Art. 265. Suspende-se o processo:

                                I - pela morte ou perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou de seu                                   procurador;

                              II - pela convenção das partes; (Vide Lei nº 11.481, de 2007)

                             III - quando for oposta exceção de incompetência do juízo, da câmara ou do tribunal, bem como de suspeição ou                                    impedimento do juiz;)

    III - quando o devedor não possuir bens penhoráveis.

    Art. 792. Convindo as partes, o juiz declarará suspensa a execução durante o prazo concedido pelo credor, para que o devedor cumpra voluntariamente a obrigação.

    Parágrafo único. Findo o prazo sem cumprimento da obrigação, o processo retomará o seu curso. (Incluído pela Lei nº 8.953, de 13.12.1994)

    Art. 793. Suspensa a execução, é defeso praticar quaisquer atos processuais. O juiz poderá, entretanto, ordenar providências cautelares urgentes. (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)

  • ncpc   art. 922!!

  • Art. 921. Suspende-se a execução:

    I - nas hipóteses dos , no que couber;

    II - no todo ou em parte, quando recebidos com efeito suspensivo os embargos à execução;

    III - quando o executado não possuir bens penhoráveis;

    IV - se a alienação dos bens penhorados não se realizar por falta de licitantes e o exequente, em 15 (quinze) dias, não requerer a adjudicação nem indicar outros bens penhoráveis;

    V - quando concedido o parcelamento de que trata o .

    § 1º Na hipótese do inciso III, o juiz suspenderá a execução pelo prazo de 1 (um) ano, durante o qual se suspenderá a prescrição.

    § 2º Decorrido o prazo máximo de 1 (um) ano sem que seja localizado o executado ou que sejam encontrados bens penhoráveis, o juiz ordenará o arquivamento dos autos.

    § 3º Os autos serão desarquivados para prosseguimento da execução se a qualquer tempo forem encontrados bens penhoráveis.

    § 4º Decorrido o prazo de que trata o § 1º sem manifestação do exequente, começa a correr o prazo de prescrição intercorrente.

    § 5º O juiz, depois de ouvidas as partes, no prazo de 15 (quinze) dias, poderá, de ofício, reconhecer a prescrição de que trata o § 4º e extinguir o processo.

    Art. 922. Convindo as partes, o juiz declarará suspensa a execução durante o prazo concedido pelo exequente para que o executado cumpra voluntariamente a obrigação.

    Parágrafo único. Findo o prazo sem cumprimento da obrigação, o processo retomará o seu curso.

    Art. 923. Suspensa a execução, não serão praticados atos processuais, podendo o juiz, entretanto, salvo no caso de arguição de impedimento ou de suspeição, ordenar providências urgentes.

  • Art. 922 do NOVO CPC. Convindo as partes, o juiz declarará suspensa a execução durante o prazo concedido pelo exequente para que o executado cumpra voluntariamente a obrigação.

    Parágrafo único. Findo o prazo sem cumprimento da obrigação, o processo retomará o seu curso.


ID
1476397
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

De acordo com a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: “D”.

    A letra “a” está errada, pois prevê o art. 3°, LINDB: Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.

    A letra “b” está errada, pois estabelece o art. 2°, caput, LINDB: Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.

    A letra “c” está errada, pois em regra o direito brasileiro não admite a repristinação. Nesse sentido o art. 2°, §3°, LINDB: Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

    A letra “d” está correta nos exatos termos do art. 2°, §2°, LINDB.

    A letra “e” está errada, pois prescreve o art. 1°,caput, LINDB: Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.


  • Art.2, § 2o , LINDB. A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

  • a. ERRADO. Art. 3° da LINDB. Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece;

    b. ERRADO. Art. 2° da LINDB. Não se destinando a vigência temporária (...);

    c. ERRADO. Art. 2º § 3º da LINDB;

    d. CORRETO. Art. 2° §2º da LINDB;

    e. ERRADO. Salvo disposição em contrário, a lei entra em vigor 45 dias depois de oficialmente publicada.


  • Em relação a resp. correta, letra D, é muito importante fazer a dissociação entre  CORREÇÃO DE TEXTO DE LEI JÁ EM VIGOR e LEI NOVA QUE ESTABELEÇA DISPOSIÇÕES GERAIS OU ESPECIAIS DAS JÁ EXISTENTES, pois, no primeiro caso será considerada uma nova lei, e no segundo caso, não revogará e nem modificará a lei anterior.

     



  • Essa questão é uma piada! Quem dera fosse assim...

  • Questao pra treinar a decoreba. Por mais facil q pareçá, ainda assim, tem gente que erra. Dica: comprem ou baixem leis em audios, muito pratico pra estudar.

  • Acrescentando a letra E:

    LINDB, art. 1º:

    “§ 1.º Nos Estados estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia 3 (três) meses depois de oficialmente publicada.”

    Como pode observar, no caso de Estados estrangeiros, o prazo é de 3 meses e não de 90 dias.

    Grifo nosso

  • Sei q muitos nao gostam disso ou daquilo. Porém, isto aqui nao é rede social... Somos concurseiros profissionais e vamos agir assim. Comente apenas as questões. Todos agradecem.
  • Só uma observação em relação a letra 'A': Em se tratando de normas dispositivas pode sim alegar que não a conhece, já se tratando de normas cogentes(art. 3°, LINDB) não se pode alegar que não a conhece.

  • Galera, mto cuidado!!!!

    Art.2, § 2o , LINDB. A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais "A PAR" das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

    Essa lei nova não trata da mesma matéria com divergência de assunto, pois se assim fosse revogaria a lei anterior, conforme o §1º.

    Esse §2º fala de coisa semelhante em complemento ao prédisposto em outra lei, ou seja, leia-se:

    "Art.2, § 2o , LINDB. A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais "em paralelo, ou igual, em complemento, AO LADO (A PAR)" das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

    Bons estudos a todos!!!!!!

     

     

     

  • GABARITO: D

    Art. 2º. § 2o. A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

  • A questão trata da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, LINDB.

    A) o comprovado desconhecimento da lei pode ser usado como escusa para o seu não cumprimento.

    LINDB:

    Art. 3o  Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.

    O comprovado desconhecimento da lei não pode ser usado como escusa para o seu não cumprimento.

    Incorreta letra “A”.

    B) mesmo nos casos em que se destina a vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.

    Código Civil:

    Art. 2o  Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.

    Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.

    Incorreta letra “B”.

    C) o Direito Brasileiro admite de forma ampla o fenômeno da repristinação.

    Código Civil:

    Art. 2º. § 3o  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

    O Direito Brasileiro não admite de forma ampla o fenômeno da repristinação, somente em casos expressos.

    Incorreta letra “C”.

    D) a lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

    LINDB:

    Art. 2º § 2o  A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

    A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

    Correta letra “D”. Gabarito da questão.

    E) salvo disposição em contrário, uma lei entra em vigor no país 90 (noventa) dias depois de oficialmente publicada.

    LINDB:

    Art. 1o  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

    Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país 45 (quarenta e cinco) dias depois de oficialmente publicada.

    Incorreta letra “E”.

    Resposta: D

    Gabarito do Professor letra D.


ID
1476400
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Sendo a obrigação indivisível e solidária:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: “B”.

    A letra “a” está errada. Art. 271, CC: Convertendo-se a prestação em perdas e danos, subsiste, para todos os efeitos, a solidariedade.

    A letra “b” está correta. Se a obrigação for indivisível e solidária,pelo art. 271, CC, transcrito acima, subsiste a solidariedade em caso de conversão em perdas e danos. E, pelo art. 263, CC,essa obrigação perde a qualidade de indivisível.

    A letra “c” está errada. Segundo o parágrafo único, do art. 259, CC, que trata da indivisibilidade,“o devedor, que paga a dívida, sub-roga-se no direito do credor em relação aos outros coobrigados”. Portanto está errado afirmar que a “sub-rogação se verifica apenas com relação a solidariedade”.

    A letra “d” está errada. Estabelece o art. 265, CC: “A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes”.

    A letra “e” está errada. Art. 275, CC: “O credor tem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos devedores, parcial ou totalmente, a dívida comum (...)”.


  • Art. 263. Perde a qualidade de indivisível a obrigação que se resolver em perdas e danos.
    Art. 271. Convertendo-se a prestação em perdas e danos, subsiste, para todos os efeitos, a solidariedade.

  • A fim de facilitar a diferenciação, quando se fala em INDIVISIBILIDADE lembrar que é a prestação (origem objetiva). Já quando se fala em SOLIDARIEDADE lembrar que é a relação entre os credores (origem subjetiva). 

  • LETRA B CORRETA Art. 271. Convertendo-se a prestação em perdas e danos, subsiste, para todos os efeitos, a solidariedade.

  • Há de se ter atenção para não confundir obrigação indivisível com obrigação solidária. Se a obrigação não é solidária e seu objeto é indivisível, a resolução em perdas e danos torna a obrigação divisível (art. 263). Neste caso deve ser aplicado o disposto no art. 257.

  • Questão de raciocínio, seria possível resolver sem ter o devido  conhecimento  da lei .Letra B


  • Gaba: b. Fundamento: 

    CC, Art. 263. Perde a qualidade de indivisível a obrigação que se resolver em perdas e danos.

  • A questão trata de obrigações.

    A) não perde tais qualidades se resolvida em perdas e danos.

    Código Civil:

    Art. 263. Perde a qualidade de indivisível a obrigação que se resolver em perdas e danos.

    Art. 271. Convertendo-se a prestação em perdas e danos, subsiste, para todos os efeitos, a solidariedade.

    Sendo a obrigação indivisível e solidária perde a qualidade de indivisível se resolvida em perdas e danos, subsistindo a solidariedade.

    Incorreta letra “A”.


    B) a sua conversão em perdas e danos afasta apenas o caráter indivisível da obrigação.

    Código Civil:

    Art. 263. Perde a qualidade de indivisível a obrigação que se resolver em perdas e danos.

    Art. 271. Convertendo-se a prestação em perdas e danos, subsiste, para todos os efeitos, a solidariedade.

     Sendo a obrigação indivisível e solidária a sua conversão em perdas e danos afasta apenas o caráter indivisível da obrigação.

    Correta letra “B”. Gabarito da questão.


    C) todos os devedores são responsáveis pela totalidade da dívida, mas a sub-rogação se verifica apenas comrelação a solidariedade.

    Código Civil:

    Art. 259. Se, havendo dois ou mais devedores, a prestação não for divisível, cada um será obrigado pela dívida toda.

    Parágrafo único. O devedor, que paga a dívida, sub-roga-se no direito do credor em relação aos outros coobrigados.

    Sendo a obrigação indivisível e solidária todos os devedores são responsáveis pela totalidade da dívida. O devedor que paga a dívida sub-roga-se no direito do credor em relação aos outros coobrigados tanto em relação à solidariedade quanto em relação à indivisibilidade.

    Incorreta letra “C”.

    D) a solidariedade pode ser presumida.

    Código Civil:

    Art. 265. A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes.

    A solidariedade não pode ser presumida.


    Incorreta letra “D”.

    E) o credor não pode cobrar a dívida de apenas um dos devedores.

    Código Civil:

    Art. 275. O credor tem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos devedores, parcial ou totalmente, a dívida comum; se o pagamento tiver sido parcial, todos os demais devedores continuam obrigados solidariamente pelo resto.


    Sendo a obrigação indivisível e solidária o credor pode cobrar a dívida de apenas um dos devedores.

    Incorreta letra “E”.


    Resposta: B

    Gabarito do Professor letra B.


ID
1476403
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Sobre as disposições aplicáveis aos contratos de compra e venda, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: “E”.

    A letra “a” está errada. Art. 485, CC: A fixação do preço pode ser deixada ao arbítrio de terceiro, que os contratantes logo designarem ou prometerem designar.

    A letra “b” está errada. Art. 482, CC: A compra e venda, quando pura, considerar-se-á obrigatória e perfeita, desde que as partes acordarem no objeto e no preço. Art. 489, CC: Nulo é o contrato de compra e venda, quando se deixa ao arbítrio exclusivo de uma das partes a fixação do preço.

    A letra “c” está errada. Art. 496, CC: É anulável (e não nula) a venda de ascendente a descendente, salvo se os outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem consentido. Parágrafo único. Em ambos os casos, dispensa-se o consentimento do cônjuge se o regime de bens for o da separação obrigatória.

    A letra “d” está errada. Art. 499, CC: É lícita a compra e venda entre cônjuges, com relação a bens excluídos da comunhão.

    A letra “e” está correta. Art. 492, CC: Até o momento da tradição, os riscos da coisa correm por conta do vendedor, e os do preço por conta do comprador.


  • Art. 489 do CC: "O dispositivo está totalmente desatualizado diante da prevalência dos contratos de adesão (Enzo Roppo – império dos contratos-modelo).

    Na prática, uma das partes, que tem o poderio econômico, fixa o preço. O dispositivo está uns 150 anos atrasado. 

    O artigo diz que se não tem pechincha o contrato é nulo." Tartuce, aula.

  • L. Filho acho que você equivocado, pois o art. 489 CC, realmente não diz nada relacionado a pechincha, haja vista, que se houver o arbítrio de uma das partes, a outra parte também NÃO está obrigado a realizar o contrato, ao qual Maria Helena Diniz diz: “O preço, deverá ser fixado pelos contratantes, no ato de contratar, não podendo, portanto, ser estipulados arbitrariamente por um deles, sob pena de nulidade da compra e venda”.

    Traduzindo, a pechincha está implícita no artigo, afinal no mundo de hoje, não há contrato sem pechincha, tanto de coisa móvel quanto imóvel.

  • Fundamento legal art. 492, CC-2002. O vendedor obriga-se à entrega da coisa em igual estado do seu tempo de venda, assumindo os riscos de perda ou deterioração da coisa. O comprador responderá pelos riscos do pagamento, em face do preço e, ainda, quando em disponibilidade oportuna delas, ou seja, no tempo, lugar e pelo modo ajustados, se achar em mora de recebê-las.

  • A questão trata do contrato de compra e venda.

    A) a fixação do preço não pode ser deixada ao arbítrio de terceiro.

    Código Civil:

    Art. 485. A fixação do preço pode ser deixada ao arbítrio de terceiro, que os contratantes logo designarem ou prometerem designar. Se o terceiro não aceitar a incumbência, ficará sem efeito o contrato, salvo quando acordarem os contratantes designar outra pessoa.

    A fixação do preço pode ser deixada ao arbítrio de terceiro.

    Incorreta letra “A”.

    B) a fixação do preço pode ser deixada ao arbítrio de apenas uma das partes do contrato.

    Art. 489. Nulo é o contrato de compra e venda, quando se deixa ao arbítrio exclusivo de uma das partes a fixação do preço.

    A fixação do preço não pode ser deixada ao arbítrio de apenas uma das partes do contrato.

    Incorreta letra “B”.

    C) a venda de ascendente a descendente é nula.

    Código Civil:

    Art. 496. É anulável a venda de ascendente a descendente, salvo se os outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem consentido.

    É anulável  a venda de ascendente a descendente.

    Incorreta letra “C”.

    D) a compra e venda entre cônjuges é ilícita,mesmo comrelação a bens excluídos da comunhão.

    Código Civil:

    Art. 499. É lícita a compra e venda entre cônjuges, com relação a bens excluídos da comunhão.

    A compra e venda entre cônjuges é lícita, com relação a bens excluídos da comunhão.

    Incorreta letra “D”.

    E) até o momento da tradição, os riscos da coisa correm por conta do vendedor, e os riscos do preço correm por conta do comprador.

    Código Civil:

    Art. 492. Até o momento da tradição, os riscos da coisa correm por conta do vendedor, e os do preço por conta do comprador.

    Até o momento da tradição, os riscos da coisa correm por conta do vendedor, e os do preço por conta do comprador.

    Correta letra “E”. Gabarito da questão.

    Resposta: E

    Gabarito do Professor letra E.


ID
1476406
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Sobre a responsabilidade civil de médicos e de hospitais na prestação de seus serviços, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: “A”.

    Superior Tribunal de Justiça = STJ. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 532.742 - RJ (2014⁄0143277-8). RELATOR: MINISTRO RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA. DECISÃO (...)

    3. A responsabilidade dos hospitais, no que tange à atuação dos médicos que neles trabalham ou são ligados por convênio, é subjetiva, dependendo da demonstração da culpa. Não se pode excluir a culpa do médico e responsabilizar objetivamente o hospital. A responsabilidade objetiva para o prestador do serviço prevista no art. 14 do CDC, no caso o hospital, limita-se aos serviços relacionados ao estabelecimento empresarial, tais como à estadia do paciente (internação), instalações, equipamentos e serviços auxiliares (enfermagem, exames, radiologia). Precedentes. 4. 'O hospital responde objetivamente pela infecção hospitalar, pois esta decorre do fato da internação e não da atividade médica em si' (REsp 629.212⁄RJ, Rel. Ministro CESAR ASFOR ROCHA, QUARTA TURMA, julgado em 15⁄05⁄2007, DJ 17⁄09⁄2007, p. 285). 5. A responsabilidade objetiva prescinde de culpa(parágrafo único do art. 927 do Código Civil). No entanto, é necessária a ocorrência dos demais elementos da responsabilidade subjetiva, o que não ocorreu no caso dos autos. 6. 'A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial' (Súmula 7⁄STJ).7. Agravo regimental não provido"


  • Não entendi tal questão. A responsabilidade do hospital (representado pelo ente público) não seria objetiva?

  • Na minha humilde opinião, a responsabilidade nesses casos é OBJETIVA INDIRETA por ato de terceiros, sendo, ainda, SOLIDÁRIA entre hospital e médico, devendo ser comprovada a culpa do médico, conforme  julgado de 2011 do próprio STJ, colacionado no livro de Flavio Tartuce (2015), página 527. " (...) . A responsabilidade das sociedades empresárias hospitalares por dano causado ao paciente-consumidor pode ser assim sintetizada: (i) as obrigações assumidas diretamente pelo complexo hospitalar limitam-se ao fornecimento de recursos materiais e humanos auxiliares (enfermagem, exames, radiologia) adequados à prestação dos serviços médicos e à supervisão do paciente, hipótese em que a responsabilidade objetiva da instituição (por ato próprio) exsurge somente em decorrência de defeito no serviço prestado (art. 14, caput, CDC); ... (iii) quanto aos atos técnicos praticados de forma defeituosa pelos profissionais da saúde vinculados de alguma forma ao hospital, respondem SOLIDARIAMENTE, a instituição e o profissional responsável, apurada a sua culpa profissional. Nesse caso, o hospital é responsabilizado INDIRETAMENTE POR ATO DE TERCEIRO, cuja culpa deve ser demonstrada pela vítima de modo a fazer emergir o dever de indenizar da instituição, de natureza absoluta (art. 932 e 933 do CC), sendo cabível ao juiz, demonstrada a hipossuficiência do paciente, determinar a inversão do ônus da prova (art. 6o, VIII, do CDC). (...)". (STJ, REsp 1145728/MG, Rel. Ministro Joa Otávio de Noronha, Rel. p/ Acórdão Ministro Luís Felipe Salomão, 4a Turma, j. 28.06.2011, DJe 08.09.2011). 

    Como assevera Flávio Tartuce, ao se falar em responsabilidade objetiva indireta ou por atos de outrem, por não ser necessário comprovar a culpa do empregador (hospital); o que não dispensa a comprovação da culpa do empregado (médico).

    Assim sendo, acredito no equívoco da assertiva tida como correta. 

  • E esse enunciado aqui? Caiu?
    191 – Art. 932: A instituição hospitalar privada responde, na forma do art. 932, III, do Código Civil, pelos atos culposos praticados por médicos integrantes de seu corpo clínico. 
  • Creio que a atuação mediante convênio não se trata propriamente de uma relação de emprego, o que afasta a hipótese de responsabilidade objetiva.

  • A correta interpretação da legislação é no sentido de que o Hospital responderá objetivamente, sem que haja necessidade de o paciente demonstrar a culpa do Hospital, quando for comprovada a culpa dos médicos, mas na relação vitima e hospital excluindo o médico do caso então a responsabilidade do Hospital passa a ser subjetiva.

  • Questão desatualizada.

    1. Não há falar emnegativa de prestação jurisdicional se o tribunal de origem motivaadequadamente sua decisão, solucionando a controvérsia com a aplicação dodireito que entende cabível à hipótese, apenas não no sentido pretendido pelaparte. 2. Consoante precedentes desta Corte, o hospital tem responsabilidade objetivapor erro de médico integrante de seu corpo clínico. 3. A reforma do julgado arespeito da configuração do dano moral e do valor arbitrado a título deindenização demandaria o reexame do contexto fático-probatório, procedimentovedado na estreita via do recurso especial, a teor da Súmula nº 7/STJ. AgRg no REsp 1450309 / SP – STJ- Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA - DJe 11/09/2015


  • Segundo o STJ, as obrigações assumidas diretamente pelo hospital são de fornecimento de materiais e serviços auxiliares à prestação do serviço médico, razão pela qual somente responderá objetivamente pelos atos danosos praticados pelo médico com vínculo de emprego ou subordinação.

  • A responsabilidade do hospital por erro médico é objetiva ou subjetiva? O STJ, em julgados anteriores (Resp 258.389/SP e Resp 908.359/SC), firmou entendimento no sentido de que a responsabilidade do hospital ou da clínica também seria subjetiva, baseada na culpa, posição recentemente modificada pelo Resp 986.648/PR, que assentou a ideia segundo a qual apenas a responsabilidade do médico, profissional liberal, seria subjetiva. Em conclusão, vale acrescentar ainda que o Resp 866.371/RS, firmando uma linha de raciocínio já existente, admitiu a responsabilidade objetiva do plano de saúde por erro do médico credenciado (Resp 866.371/RS).

    RECURSO ESPECIAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO MOVIDACONTRA CLÍNICA MÉDICA. ALEGAÇÃO DE DEFEITO NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. INTELIGÊNCIA DO ART. 14 DO CDC.

    1. Demanda indenizatória proposta pelo marido de paciente morta em clínica médica, alegando defeito na prestação dos serviços médicos.

    2. A regra geral do art. 14, "caput", do CDC, é a responsabilidade objetiva dos fornecedores pelos danos causados aos consumidores.

    3. A exceção prevista no parágrafo 4º do art. 14 do CDC, imputando-lhes responsabilidade subjetiva, é restrita aos profissionais liberais.

    4. Impossibilidade de interpretação extensiva de regra de exceção.

    5. O ônus da prova da inexistência de defeito na prestação dosserviços médicos é da clínica recorrida por imposição legal (inversão 'ope legis'). Inteligência do art. 14, § 3º, I, do CDC.

    6. Precedentes jurisprudenciais desta Corte.

    7. RECURSO ESPECIAL PROVIDO. Resp 986.648/PR

    STJ, 4ª Turma, REsp 866371 (27/03/2012): A operadora de plano de saúde é solidariamente responsável pela sua rede de serviços médico-hospitalar credenciada, pois ao selecionar médicos para prestar assistência em seu nome, o plano de saúde se compromete com o serviço, assumindo essa obrigação, e por isso tem responsabilidade objetiva perante os consumidores, podendo em ação regressiva averiguar a culpa do médico ou do hospital.

  • Atuamente, a aseertiva A só estaria correta se estivesse redigida dessa forma:

    A responsabilidade dos hospitais, no que tange à atuação dos médicos que neles trabalham é objetiva ( relação de emprego) e, os que são ligados por convênio é subjetiva (imprescindível provar a culpa do hospital, tendo em vista ser profissional liberal que só usa a estrutura hospitalar), dependendo da demonstração da culpa. 

  • A) A responsabilidade dos hospitais, no que tange à atuação dos médicos que neles trabalham ou são ligados por convênio, é subjetiva, dependendo da demonstração da culpa. 

    A responsabilidade dos hospitais em relação aos defeitos nos serviços prestados é objetiva, também, nos casos de comprovação de erro médico, se há vínculo entre o profissional e a instituição de saúde.

    Será responsabilidade subjetiva, necessitando da demonstração de culpa, em relação à atuação dos médicos que neles trabalham ou são ligados por convênio.

    Correta letra “A”. Gabarito da questão.

    B) A responsabilidade civil do médico é objetiva e prescinde de culpa. 

    A responsabilidade civil do médico é subjetiva e necessita da comprovação de culpa.

    Incorreta letra “B”.

    C) A responsabilidade médica empresarial, no caso de hospitais, é objetiva, independentemente do tipo de dano experimentado pelo paciente. 


    A responsabilidade médica, no caso de hospitais, se há defeito na prestação do serviço, é objetiva, porém, é responsabilidade subjetiva se for em relação à atuação dos médicos que trabalham no hospital ou que são ligados a ele por convênio.

     

    Incorreta letra “C”.


    D) Admite-se a responsabilzação objetiva do hospital mesmo nos casos em que a culpa do médico é expressamente excluída. 

    Se há exclusão de culpa dos médicos, não há mais nexo causal entre a conduta e o dano, de forma que a responsabilidade do hospital fica afastada.

     

    Incorreta letra “D”.


    E) A responsabilidade objetiva do hospital não se limita aos serviços única e exclusivamente relacionados com o estabelecimento empresarial propriamente dito. 

    A responsabilidade objetiva do hospital se limita aos serviços relacionados ao estabelecimento empresarial, tais como à estadia do paciente (internação), instalações, equipamentos e serviços auxiliares (enfermagem, exames, radiologia)

     

    Incorreta letra “E”.  


    Resposta: A 

    Observação:

    Julgado base para as alternativas dessa questão.

    STJ – AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL : AREsp 532742 RJ 2014/0143277-8

    inciso III, alíneas "a" e "c", da Constituição Federal, contra acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro assim ementado:   "PROCESSUAL CIVIL. RELAÇÃO DE CONSUMO. Agravo retido não reiterado e não conhecido. Responsabilidade objetiva do hospital.  Lesão  braquial  superior esquerda ocorrida em parto normal. Criança com mais de quatro quilos. Principal fator de risco para ocorrência daquela lesão. Seu conhecimento  prévio.  Indicação  de cesariana  para  minimizar  riscos. Providência não observada. Ausência de defeito do serviço não demonstrada. Ônus do fornecedor. Aplicação do art. 14, §3°, do CDC. Dano moral configurado in re ipsa. Verba adequada. DEMANDA REGRESSIVA. RESPONSABILIDADE CIVIL SUBJETIVA DO PROFISSIONAL LIBERAL. Parto com uso  de  fórceps.  Elemento  subjetivo indemonstrado. Segundo recurso a que se nega provimento e primeiro provido" (e-STJ fl. 780).   Em suas razões (e-STJ fls. 818⁄846), o recorrente aponta, além de divergência jurisprudencial, violação dos artigos 186, 927, 932, 933 e 951 do Código Civil, 535 do Código de Processo Civil e 14, § 4º, e 34 do Código de Defesa do Consumidor e da Súmula nº 341⁄STJ. Sustenta, em síntese, que, decidindo o tribunal estadual pela ausência de culpa do médico, não é possível a condenação do hospital com base na responsabilidade objetiva. Sustenta, ainda, omissão do acórdão recorrido. É o relatório. DECIDO. Ultrapassados os requisitos de admissibilidade do agravo, passa-se à análise do próprio recurso especial. A irresignação merece prosperar. Inicialmente, verifica-se que o acórdão recorrido não padece de nenhum dos vícios ensejadores dos embargos declaratórios, enumerados no art. 535 do Código de Processo Civil: obscuridade, contradição ou omissão. Outrossim, impende asseverar que cabe ao julgador apreciar os fatos e provas da demanda segundo seu livre convencimento, declinando, ainda que de forma sucinta, os fundamentos que o levaram a solucionar a lide. Desse modo, não há falar em deficiência de fundamentação da decisão o não acolhimento de teses ventiladas pela parte recorrente, mormente, reitere-se, se o acórdão abordar todos os pontos relevantes da controvérsia, como na espécie. A propósito:   "PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO ESPECIAL. ALEGAÇÃO DE OFENSA AOS ARTS. 165, 458 E 535 DO CPC. INEXISTÊNCIA. ARGUMENTOS DO RECURSO ESPECIAL CUJA ANÁLISE DEPENDE DE REEXAME DE MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7 DO STJ. 1. Não há ofensa aos arts. 165, 458, 515 e 535 do CPC se o tribunal de origem se pronuncia fundamentadamente sobre as questões postas a exame, dando suficiente solução à lide, sem incorrer em qualquer vício capaz de maculá-lo. 2. Com base nos elementos circunstanciais da demanda, a corte local entendeu que os devedores não têm direito ao alongamento da dívida em decorrência de ação dolosa, o que, para ser desconstituído, impõe reexame de matéria fático-probatória da lide,vedado nesta sede (Súmula 7 do STJ). Precedente. 3. Agravo regimental a que se nega provimento." (AgRg no Ag 930.113⁄MG, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, julgado em 6⁄10⁄2011, DJe 13⁄10⁄2011).   Já no que diz respeito à responsabilidade do hospital, razão assiste ao recorrente. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça é pacífica no sentido de que o hospital responde objetivamente por defeito nos serviços prestados quanto a fornecimento de materiais, serviços dos profissionais auxiliares, internações (REsp nº 1.145.728⁄MG, Rel. p⁄ acórdão Ministro Luis Felipe Salomão, Quarta Turma, julgado 28⁄6⁄2011, DJe 8⁄9⁄2011). Nos casos de comprovação de erro médico, se há vínculo entre o profissional e a instituição de saúde, também responde o hospital de forma objetiva. No entanto, na espécie, o tribunal de origem entendeu que não ficou comprovada a culpa do médico que realizou o parto. Nessa situação, não tem responsabilidade o hospital. A propósito:   "PROCESSUAL CIVIL E CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. RESPONSABILIDADE CIVIL DE MÉDICO E DE HOSPITAL. VIOLAÇÃO AO ART. 535 DO CPC NÃO VERIFICADA. INOVAÇÃO DA CAUSA DE PEDIR. SÚMULA 7⁄STJ. (...) 3. A responsabilidade dos hospitais, no que tange à atuação dos médicos que neles trabalham ou são ligados por convênio, é subjetiva, dependendo da demonstração da culpa. Não se pode excluir a culpa do médico e responsabilizar objetivamente o hospital. A responsabilidade objetiva para o prestador do serviçoprevista no art. 14 do CDC, no caso o hospital, limita-se aos serviços relacionados ao estabelecimento empresarial, tais como à estadia do paciente (internação),instalações, equipamentos e serviços auxiliares (enfermagem, exames, radiologia).Precedentes. 4. 'O hospital responde objetivamente pela infecção hospitalar, pois esta decorre do fato da internação e não da atividade médica em si' (REsp 629.212⁄RJ, Rel. Ministro CESAR ASFOR ROCHA, QUARTA TURMA, julgado em 15⁄05⁄2007, DJ 17⁄09⁄2007, p. 285). 5. A responsabilidade objetiva prescinde de culpa (parágrafo único do art. 927 do Código Civil). No entanto, é necessária a ocorrência dos demais elementos da responsabilidade subjetiva, o que não ocorreu no caso dos autos. 6. 'A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial' (Súmula 7⁄STJ). 7. Agravo regimental não provido" (AgRg no REsp nº 1.385.734⁄RS, Relator Ministro Luis Felipe Salomão, Quarta Turma, julgado 26⁄8⁄2014, DJe 1º⁄9⁄2014).   "AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. ERRO MÉDICO. NECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO DA CULPA. SÚMULA 7⁄STJ.RESPONSABILIDADE DO HOSPITAL. SUBJETIVA. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. O eg. Tribunal de origem concluiu que a autora não conseguiu demonstrar que o corpo estranho encontrado em seu abdômen foi deixado pelo preposto médico do hospital ora agravado, no procedimento cirúrgico de 1993, pois teria realizado outra cirurgia anteriormente. Modificar tal entendimento demandaria análise do acervo fático-probatório dos autos, o que é vedado pela Súmula 7⁄STJ. 2. No julgamento do REsp 258.389⁄SP, da relatoria do eminente Ministro FERNANDO GONÇALVES (DJ de 16.6.2005), este Pretório já decidiu que 'a responsabilidade dos hospitais, no que tange à atuação técnico-profissional dos médicos que neles atuam ou a eles sejam ligados por convênio, é subjetiva, ou seja, dependente da comprovação de culpa dos prepostos, presumindo-se a dos preponentes'. Nesse sentido são as normas dos arts. 159, 1521, III, e 1545 do Código Civil de 1916 e, atualmente, as dos arts. 186 e 951 do novo Código Civil, bem com a súmula 341 - STF (É presumida a culpa do patrão ou comitente pelo ato culposo do empregado ou preposto), de modo que não comporta guarida a assertiva de que a responsabilidade do hospital seria objetiva na hipótese. 3. Agravo regimental a que se nega provimento" (AgRg no Ag nº 1.261.145⁄SP, Rel. Ministro Raul Araújo, Quarta Turma, julgado 13.8.2013, DJe 3.9.2013) .      Ante  exposto, conheço do agravo para dar provimento ao recurso especial a fim de julgar improcedente a ação, arcando o autor com as despesas processuais e honorários advocatícios fixados em R$ 2.000,00 (dois mil reais), observada a justiça gratuita, se for o caso. Publique-se. Intimem-se. Brasília, 24 de novembro de 2014.     Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA Relator 

  • RECURSO ESPECIAL
    2014/0143277-8
    julgamento em 13/10/2015
    RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS.
    ERRO MÉDICO. PARTO. USO DE FÓRCEPS. CESARIANA. INDICAÇÃO. NÃO
    OBSERVÂNCIA. LESÃO NO MEMBRO SUPERIOR ESQUERDO. MÉDICO CONTRATADO.
    CULPA CONFIGURADA. HOSPITAL. RESPONSABILIDADE SUBJETIVA. AÇÃO DE
    REGRESSO. PROCEDÊNCIA. DANOS MORAIS. VALOR. RAZOABILIDADE.
    
    1. A jurisprudência desta Corte encontra-se consolidada no sentido
    de que a responsabilidade dos hospitais, no que tange à atuação dos
    médicos contratados que neles trabalham, é subjetiva, dependendo da
    demonstração da culpa do preposto.
    2. A responsabilidade objetiva para o prestador do serviço prevista
    no artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor, no caso o hospital,
    limita-se aos serviços relacionados ao estabelecimento empresarial,
    tais como a estadia do paciente (internação e alimentação), as
    instalações, os equipamentos e os serviços auxiliares (enfermagem,
    exames, radiologia). Precedentes.
    3. .........

  • CUIDADO! Não tem nada desatualizado, deve-se distinguir duas situações. Segue macete feito com base no comentário do professor do QC:

    ***

    MACETE: A responsabilidade dos hospitais será...

    >> OBJETIVA: pelos defeitos nos serviços prestados ou pelo erro médico, se há vínculo entre o profissional e a instituição de saúde.

    >> SUBJETIVA: pela atuação dos médicos que neles trabalham ou são ligados por convênio. (A questão trata dessa hipótese).

  • Me confirma se eu entendi certo ou manda mensagem por favor:

    O medico que não tiver vinculo com o hospital é responsabilizado sozinho por erro que cometer, mas caso exista algum vinculo do mesmo com o hospital então o hospital de maneira objetiva entra na lide, acredito por não ter selecionado bem o seu pessoal, se estou errado me avisa por favor.

    Agora pode existir o caso de médico sem vinculo com o hospital? Tipo ele alugou o espaço ou algo assim?

  • A responsabilidade do profissional liberal é SEMPRE subjetiva!

    Vale lembrar que no caso de cirurgia plástica, no caso de ser esta REPARADORA, o dano deve ser provado. No caso de ser cirurgia plástica estética, o dano é PRESUMIDO, não precisando ser provado, invertendo-se o ônus probatório.
    Não quer dizer isso que em caso de cirurgia plástica de cunho estético a responsabilidade se transmude para OBJETIVA! Ela SEMPRE, SEMPRE, SEMPRE será SUBJETIVA!

    Espero ter contribuído!

  • A LETRA "E" TAMBÉM ESTÁ CORRETA, POIS COMO MESMO DESCRITO NO ENUNCIADO ABAIXO, O HOSPITAL RESPONDE OBJETIVAMENTE EM DOIS CASOS: 

    A SABER:

    1 - PELOS SERVIÇOS EMPRESARIAIS PRESTADOS, QUE  NÃO SEJAM LIGADOS A ERRO MÉDICOS E

    2- QUANDO O ERRO MÉDICO ADVIER DE EMPREGADO DO HOSPITAL.

    OBSERVE O QUE DIZ A QUESTÃO:

    A responsabilidade objetiva do hospital não se limita aos serviços única e exclusivamente relacionados com o estabelecimento empresarial propriamente dito.

    LÓGICO QUE A RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO HOSPITAL NÃO SE LIMITA APENAS AOS SERVIÇOS DE CUNHO EMPRESARIAL, POIS, COMO JÁ DITO QUANDO O MÉDICO É EMPREGADO DO HOSPITAL, ESTE RESPONDE TAMBÉM DE FORMA OBJETIVA.

     

    FUNCAB (CONHECIMENTO MAIS SORTE)

  • Vale lembrar:

    A responsabilidade do médico será SUBJETIVA.

    • na obrigação de meio (cirurgia para saúde) - a culpa deve ser provada pelo lesado.
    • na obrigação de resultado (cirurgia estética) - deve o médico provar que agiu com diligência. (há presunção de culpa)

    A responsabilidade dos hospitais:

    • Reponsabilidade objetiva: Médicos com relação de emprego.
    • Reponsabilidade subjetiva: Médicos ligados por convênio.

    Não se pode excluir a culpa do médico e responsabilizar objetivamente o hospital.


ID
1476409
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Arespeito da usucapião, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: “C”.

    A letra “a” está errada, pois a sentença de usucapião possui natureza declaratória (e não constitutiva), uma vez que apenas declara que estão presentes os requisitos ensejadores da usucapião, valendo com título judicial para posterior registro no Cartório de Registro de Imóveis.

    A letra “b” está errada. Em regra, para se adquirir a usucapião ordinária são necessários 10 anos de posse com justo título e boa-fé (art. 1.242, CC). É certo que também é hipótese de usucapião ordinária com 5 anos. No entanto, nesse caso são necessários outros requisitos (aquisição onerosa, estabelecer naquele local sua moradia e realizar investimentos de interesse social e econômico).

    A letra “c” está correta. De fato a usucapião é modo originário de aquisição da propriedade, pois não há relação de causalidade entre a posse atual e a anterior; a usucapião decorre somente da vontade do adquirente (ato unilateral), ou seja, não há anuência do possuidor anterior.

    A letra “d” está errada. Para a configuração da usucapião extraordinária não é necessário estabelecer no local a sua moradia. Basta que possua como seu o imóvel, sem interrupção, nem oposição (independentemente de título e boa-fé). No entanto o prazo pode cair para 10 anos se o possuidor houver estabelecido no imóvel a sua moradia habitual, ou nele realizado obras ou serviços de caráter produtivo (art. 1.238, CC).

    A letra “e” está errada. Nos termos do art. 1.240, CC, aquele que possuir, como sua, área urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.


  • A questão trata da usucapião.

    A) a sentença que a declara tem natureza constitutiva.

    A sentença que declara a usucapião tem natureza declaratória, pois irá apenas declarar que estão presentes os requisitos que configuram a usucapião, constituindo título hábil para autorizar o registro do imóvel em favor do beneficiário da usucapião.

    Incorreta letra “A”.

    B) para se configurar a usucapião ordinária, a lei civil exige 5 anos de posse a justo título e boa-fé.

    Código Civil:

    Art. 1.242. Adquire também a propriedade do imóvel aquele que, contínua e incontestadamente, com justo título e boa-fé, o possuir por dez anos.

    Para se configurar a usucapião ordinária, a lei civil exige 10 anos de posse a justo título e boa-fé.

    Incorreta letra “B”.

    C) trata-se de modo originário de aquisição de propriedade.

    A usucapião197 é modo originário de aquisição da propriedade,

    mediante o exercício da posse pacífica e contínua, durante certo

    período de tempo previsto em lei.

    Trata-se de uma forma de prescrição aquisitiva, razão por que “estende-se ao possuidor o disposto quanto ao devedor acerca das

    causas que obstam, suspendem ou interrompem a prescrição198

    (art. 1.244).

    Os fundamentos da usucapião são a necessidade de segurança jurídica e a função social. (Gagliano, Pablo Stolze. Novo curso de direito civil, volume 5 : direitos reais / Pablo Stolze Gagliano, Rodolfo Pamplona Filho. – São Paulo: Saraiva Educação, 2019. p. 235)


    A usucapião é modo originário de aquisição de propriedade.

    Correta letra “C”. Gabarito da questão.

    D) a chamada usucapião extraordinária só se verifica na hipótese de o possuidor haver estabelecido no imóvel a sua moradia habitual

    Código Civil:

    Art. 1.238. Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição, possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente de título e boa-fé; podendo requerer ao juiz que assim o declare por sentença, a qual servirá de título para o registro no Cartório de Registro de Imóveis.

    Parágrafo único. O prazo estabelecido neste artigo reduzir-se-á a dez anos se o possuidor houver estabelecido no imóvel a sua moradia habitual, ou nele realizado obras ou serviços de caráter produtivo.

    A chamada usucapião extraordinária se verifica na hipótese de o possuidor haver se estabelecido no imóvel por quinze anos, sem interrupção, nem oposição, independentemente de título e boa-fé. O prazo diminui para dez anos, se houver estabelecido no imóvel a sua moradia habitual, ou nele realizado obras ou serviços de caráter produtivo.

    Incorreta letra “D”.

    E) a aquisição do domínio de área urbana de até duzentos e cinquenta metros quadrados exige posse ininterrupta e sem oposição por 10 anos.

    Código Civil:

    Art. 1.240. Aquele que possuir, como sua, área urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.

    A aquisição do domínio de área urbana de até duzentos e cinquenta metros quadrados exige posse ininterrupta e sem oposição por 5 (cinco) anos.

    Incorreta letra “E”.

    Resposta: C

    Gabarito do Professor letra C.


ID
1476412
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação à eficácia das normas constitucionais, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Oi Arthur... segundo o livro "Direito Constitucional Descomplicado", dos autores Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, as normas de eficácia limitada possuem aplicabilidade indireta, mediata e reduzida. Já em relação a essa questão, creio que ela poderia ser anulada. Vejam... a letra "b" diz que as normas de eficácia contida são aquelas que tem aplicabilidade IMEDIATA, INTEGRAL e PLENA. Mas, em minha opinião, está errada, pois, ainda de acordo com a obra dos atores supracitados, as normas de eficácia contida são dotadas de aplicabilidade DIRETA, IMEDIATA, mas NÃO INTEGRAL, porque sujeitas a restrições que limitem sua eficácia e aplicabilidade. 

  • Item “A” CORRETO.


    Normas constitucionais de eficácia plena e aplicabilidade direta, imediata e integral são aquelas normas da Constituição que, no momento em que entram em vigor, estão aptas a produzir todos os seus efeitos, independentemente de norma integrativa constitucional.


    Item “B” CORRETO.


    O item B é cópia da doutrina de Pedro Lenza, Direito Constitucional Esquematizado 13ª Edição Pág. 137,: “importante notar que, como veremos, o exame n. 108 da OAB, 1999, bem como o 113/2000, utilizaram a nomenclatura sugerida por Michel Temer para as normas constitucionais de eficácia contida, qual seja, normas constitucionais de eficácia redutível ou restringível, apesar de sua aplicabilidade plena. Segundo Temer, referidas normas “são aquelas que têm aplicabilidade imediata, integral, plena, mas que podem ter reduzido seu alcance pela atividade do legislador.” Fonte: TEMER, Michel.Elementos do direito constitucional. 14ª Ed. revista e ampliada, Malheiros, 1998.


           Entretanto, a meu ver pessoal, com todo respeito à obra, discordo do posicionamento do autor, pois por uma questão lógica, se uma norma de eficácia contida pode sofrer restrições quanto ao seu alcance, como então ela poderia ter sua aplicabilidade de forma integral ou plena. Data vênia me parece incoerente o posicionamento citado na obra, e a questão "B" portanto deveria ser também incorreta.


    Item “C” CORRETO.


    Normas de eficácia limitada, são aquelas normas que, de imediato em que a Constituição é promulgada, não têm o condão de produzir todos os seus efeitos, precisando de uma lei integrativa infraconstitucional. Fonte: “PEDRO, Lenza. Direito Constitucional Descomplicado 13ª Edição. pág. 137”


    Item “D” INCORRETO.


    Conforme doutrina de Pedro Lenza, citando lição de José Afonso da Silva: “Nesse sentido, José Afonso da Silva, em sede conclusiva, observa que referidas normas têm, ao menos, eficácia jurídica imediata, direta e vinculante (...)”. Fonte: PEDRO, Lenza. Direito Constitucional Esquematizado. 15ª Ed. Pg 202.


        Partindo desse ponto, acredito que a questão quis explorar Eficácia Jurídica X Aplicabilidade da norma. As normas de eficácia limitada possuem eficácia jurídica imediata, direta e vinculante, mas sua aplicabilidade pode ser indireta, mediata ou reduzida quando necessitam de uma norma infraconstitucional para produzirem efeitos.


    Item “E” CORRETO.


    Enquanto não materializado o fator de restrição, a norma de eficácia contida terá eficácia plena. Fonte: PEDRO, Lenza. Direito Constitucional Esquematizado. 13ª Ed. Pg. 137

  • Acho que a "b" está correta sim. A norma constitucional de eficácia contida tem sim aplicabilidade plena, imediata e integral. O que se pode dizer é que a aplicabilidade pode ser não-integral (em visão prospectiva), mas no momento de sua entrada em vigor ela é integral. Raciocinemos: caso não surja uma norma infraconstitucional reduzindo os seus efeitos, ela não estará produzindo seus efeitos de forma total, integral?

  • GAB. 'D'.

    Normas de eficácia limitada e aplicabilidade mediata

    São as normas constitucionais desprovidas dos pressupostos mínimos que lhes permitam incidir no plano das relações concretas e surtir todas as consequências jurídicas pretendidas pela Constituição. Afirma- se que têm aplicabilidade mediato (ou indireta, diferida), porque dependem de providências posteriores (tais como a edição de lei ou a implementação de institutos jurídicos) para que desenvolvam a plena eficácia.

    No entanto, a partir do momento em que entram em vigor, já possuem uma eficácia mínimo (i.e., limitada), que susta os efeitos dos atos contrários à norma constitucional, ainda que pendentes tais providências ulteriores. Em razão disso, para JOSÉ AFONSO DA SILVA, as normas de aplicabilidade mediata chegam a criar situações subjetivas simples e de interesse legítimo, bem assim, às vezes, até direitos subjetivos negativos em favor dos particulares, tal como o direito de exigir que o Poder Público não pratique atos que contrariem essa eficácia mínima. 

    Nesse sentido, já decidiu o STF que mesmo as normas constitucionais de eficácia limitada, como "em linha de princípio e sempre que possível" têm "a imediata eficácia negativa de revogar as regras preexistentes que sejam contrárias", também podem ser utilizadas como parâmetro de controle da constitucionalidade (ADlnMC 2.381/RS).

    FONTE: Sinopse JusPODIVM - CONSTITUCIONAL.


  • A assertiva B encontra-se incorreta, pois as normas constitucionais de eficácia contida não tem aplicabilidade integral, conforme foi afirmado. Tais normas estão sujeitas a restrições impostas por: lei, outras normas constitucionais ou por conceitos ético-jurídicos geralmente aceitos. Se assim não fosse, que diferença então teria as normas de eficácia plena das normas de eficácia contida? É justamente esta característica da integralidade e da não integralidade que as distingue. Afirmar que a norma de eficácia contida é integral é o mesmo que afirmar que ela é plena, pois além disso tem aplicabilidade direta e imediata, assim como as normas de eficácia plena. Não concordo com o colega Juliano, que em seu comentário alega a tal visão prospectiva da não integralidade. Neste tipo de normas, a sujeição à imposição de posteriores restrições já está contida na norma no momento de sua criação. E novamente faço comparação com as normas de eficácia plena, no sentido de que, sob o ponto de vista prospectivo, estas também podem sofrer posteriores restrições, porém, distinguem-se daquelas por não trazerem em sua própria redação esta previsão.
  • A assertiva D também encontra-se incorreta ao afirmar que as normas constitucionais de eficácia limitada não têm eficácia jurídica imediata. Senão vejamos: as normas de eficácia limitada são subdivididas em dois grupos: a) definidoras de princípio institutivo ou organizativo; b) definidoras de princípio programático. Atualmente prevalece na doutrina o entendimento de que as normas constitucionais de eficácia limitada definidoras de princípio programático são dotadas de eficácia jurídica desde a promulgação da Constituição, pois: a) revogam a legislação pretérita em sentido contrário; b) proíbem a edição de legislação futura em sentido contrário; c) servem de parâmetro para a interpretação do texto constitucional (controle de constitucionalidade das leis). Outro erro da assertiva está em afirmar que as normas constitucionais de eficácia limitada não têm o poder vinculante. O exemplo clássico que contraria esta afirmação é o art. 196 da CF/1988: "A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação." Agora pergunto: alguém em sã consciência pode achar que tal dispositivo programático constitucional não vincula o poder público no sentido de obrigá-lo a implementar políticas públicas e criar condições objetivas que possibilitem o efetivo acesso das pessoas ao que foi determinado no citado artigo constitucional? É claro que vincula, pois o direito público subjetivo à saúde representa prerrogativa jurídica indisponível. Por essa razão, incumbe ao poder público velar, de maneira responsável, pela integridade desse bem jurídico constitucionalmente tutelado.

    Então, na minha opinião, como esta questão pediu para marcar a alternativa incorreta, e temos duas incorretas (B e D), a questão deveria ter sido anulada.

    Fonte: Aulas de Direito Constitucional para concursos dos autores Vicente Paulo, Marcelo Alexandrino e Frederico Dias

  • Colegas, todas as normas constitucionais possuem "eficácia jurídica". Plena,contida e limitada é o que as difere. 

    Com essa informação , a alternativa que se encontra errada seria a letra ( D )

  • No que tange a letra "b"  no livro de Direito Constitucional Descomplicado do Vicente e Alexandrino, conta que a norma de eficácia contida é NÃO INTEGRAL, de acordo com a classificação de José Afonso da Silva.

  • Sobre a assertiva “d”: “[…] Ação direta de inconstitucionalidade: objeto idôneo: lei de criação de município .Ainda que não seja em si mesma uma norma jurídica, mas ato com forma de lei, que outorga status municipal a uma comunidade territorial, a criação de Município, pela generalidade dos efeitos que irradia, é um dado inovador, com força prospectiva, do complexo normativo em que se insere a nova entidade política: por isso, a validade da lei criadora, em face da Lei Fundamental, pode ser questionada por ação direta de inconstitucionalidade: precedentes.II. Norma constitucional de eficácia limitada, porque dependente de complementação infraconstitucional, tem, não obstante, em linha de princípio e sempre que possível, a imediata eficácia negativa de revogar as regras preexistentes que sejam contrárias.III. Município: criação: EC 15/96: plausibilidade da argüição de inconstitucionalidade da criação de municípios desde a sua promulgação e até que lei complementar venha a implementar sua eficácia plena, sem prejuízo, no entanto, da imediata revogação do sistema anterior.É certo que o novo processo de desmembramento de municípios, conforme a EC 15/96, ficou com a sua implementação sujeita à disciplina por lei complementar, pelo menos no que diz com o Estudo de Viabilidade Municipal, que passou a reclamar, e com a forma de sua divulgação anterior ao plebiscito.É imediata, contudo, a eficácia negativa da nova regra constitucional, de modo a impedir - de logo e até que advenha a lei complementar - a instauração e a conclusão de processos de emancipação em curso. Dessa eficácia imediata só se subtraem os processos já concluídos, com a lei de criação de novo município. […].” STF - AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ADI2381 RS (STF).

    Data de publicação: 30/07/2010

  • Essa questão deveria ser anulada pois as normas de eficácia contida (item "b") segundo a classificação de JAS possuem aplicabilidade direta, imediata, mas NÃO INTEGRAL

  • pessoal, a questão B está errada, se estiver certa me desculpa, mas no livro de pedro lenza edição 16 pagina 218 encontra-se assim: As normas constitucionais de eficácia contida ou prospectiva têm aplicabilidade direta e imediata,mas possivelmente não integral.

    N questão fala-se: direta, imediata e integral.questão passível de anulação.

  • Sobre o(s) comentário(s) dos colega(s): aproveito e transcrevo o trecho completo do livro do Pedro Lenza.

    Pedro Lenza edição 16 pagina 218 encontra-se assim: "As normas constitucionais de eficácia contida ou prospectiva têm aplicabilidade direta e imediata, mas possivelmente não integralEmbora tenham condições de, quando da promulgação da nova Constituição (ou diante da introdução de novos preceitos por emendas à Constituição, ou na hipótese do art. 5º, § 3º), produzir todos os seus efeitos, poderá a norma infraconstitucional reduzir a sua abrangência."

    Na questão fala-se: direta, imediata e integral.questão passível de anulação. (comentário do colega)

    Comentário: a questão está a meu ver correta, pois possivelmente não integral não excluí que nasça com aplicação integral e plena e posteriormente tenha seu campo de abrangência reduzido por norma infraconstitucional ou constitucional.


  • Questão maldosa, que que pensando um pouco mais firme, não se erra. Normas contidas são possivelmente não integrais, ou seja, são integrais até que sofram algum tipo de limitação.

    E toda norma constitucional tem eficácia jurídica imediata, pode não ter eficácia material, mas jurídica sempre tem. São todas vinculantes, pois vinculam o Estado a pelo menos não fazer o oposto daquilo que está descrito na norma, o que gera direito subjetivo negativo.
  • Questão passível de anulação. As normas de eficácia contida não são integrais assim como as normas plenas. Concordo que a letra D é a incorreta, uma vez que, as normas de eficácia limitada tem sim eficácia jurídica. Mantenho minha posição de merecimento de anulação.

  • As normas constitucionais de eficácia contida tem eficácia exatamente iguais as plenas, mas  podem ter o seu alcance reduzido pelo legislador infraconstitucional, exatamente o que esta descrito na alternatva B, e portanto correta, o gabarito esta correto.

  • Nego copia do livro depois que erra a resposta, para pensarmos que ele viu o que ninguém viu...Pseudo-Pica das Galáxias.


    Quero ver Nego discorrer em redação-livre...Ai quero vê ter domínio no assunto!

    Questão incoerente, assim vejamos:

    A Letra B está errada e certa...Errada quando diz que a Efic. Contida tem efeito INTEGRAL. Certa que ela informa-se que não teria outra norma infralegal para limita-la.

    Parafraseando Kleber Banban: "ou meu ponto de ver"...O enunciado não abre suposições de uma ausência de norma infralegal.

    A Letra D está errada: Toda norma tem eficácia jurídica...variando apenas sua aplicabilidade.



  • Conforme doutrina de Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino, no livro AULAS DE DIREITO CONSTITUCIONAL para concursos, Ed. Método, do grupo GEN. Normas de eficácia contida, são IMEDIATA, DIRETA E NÃO INTEGRAL, pois estão sujeitas à imposição de restrições. Alternativa B, também estaria INCORRETA!

  • mais um comentário, dentre tantos.

    Pois todos os autores que consultei definem a Norma de Eficácia limitada como de aplicabilidade DIRETA, IMEDIATA, mas NÃO INTEGRAL ou RESTRINGÍVEL.


    acho que a funcab se equivocou.

  • Pessoal, o erro do item D é afirmar que normas de eficácia limitada não possuem eficácia jurídica. Toda e qualquer norma constitucional tem eficácia jurídica.

  • GABARITO D


     "As normas constitucionais de eficácia limitada não têm eficácia jurídica imediata, direta ou vinculante."  ERRADO


    As normas de eficácia limitada produzem imediatamente, desde a promulgação da Constituição, dois tipos de efeitos: 

    O efeito negativo consiste na revogação de disposições anteriores em sentido contrário e na proibição de leis posteriores que se oponham a seus comandos.  

    O efeito vinculativo, por sua vez, se manifesta na obrigação de que o legislador ordinário edite leis regulamentadoras, sob pena de haver omissão inconstitucional, que pode ser combatida por meio de mandado de injunção ou Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão. Ressalte-se que o efeito vinculativo também se manifesta na obrigação de que o Poder Público concretize as normas programáticas previstas no texto constitucional. A Constituição não pode ser uma mera “folha de papel”; as normas constitucionais devem refletir a realidade político-social do Estado e as políticas públicas devem seguir as diretrizes traçadas pelo Poder Constituinte Originário.


    FONTE: ESTRATEGIA CONCUROS


  • Pessoal, aqueles que tiverem acesso aos comentários do professor, assistam. No vídeo a Prof fala sobre a letra B, ela afirma que na Doutrina Majoritária, inclusive o Vice Presidente da República, Michel Temer, é defeso que as normas de eficácia contida têm a aplicabilidade integral,. No entanto, ao citar Pedro Lenza ela diz que ele é um dos Doutrinadores que defende a não integralidade da aplicabilidade das normas de eficácia contida. Espero ter contribuído. Bons estudos!

  • NÃO ENTENDI o que a professora repreende na assertiva D escolhida pela banca, se quando ela mesma diz que está errada e a questão pede a assertiva Incorreta, então está certo mesmo. É esse o gabarito... achei estranho ela discordar do gabarito kkkkk

  • Leiam o comentário mais abaixo do Whorton Alves

  • Concordo com a explicação do Whorton ao meu ver B e D estariam erradas tendo em vista se uma norma tem eficácia contida e pode sofrer restrições quanto ao seu alcance sua aplicabilidade não pode ser integral mas vamos aceitar se existe doutrinador que se posiciona com este pensamento e a banca o segue não podemos brigar.

  • As normas de eficácia contida são restringíveis por lei infraconstitucional. Até que essa lei seja publicada, a norma de eficácia contida terá aplicação integral.

     As normas de eficácia limitada não produzem todos os seus efeitos no momento em que a Constituição é promulgada. Para produzirem todos os seus efeitos, elas dependem da edição de lei regulamentadora.

  • Galera,

    Segundo a obra de Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino, Pg. 61, 13a Edição, as Normas de Eficácia CONTIDA, "...dotadas de aplicabilidade direta, imediata, mas não integral, porque sujeitas a restrições que limitem a sua eficácia e aplicabilidade..."

    Questão passível de anulação, a não ser que a Banca adote ou siga outro entendimento...

    TFA

  • O MAIOR ERRO DA D E DIZER QUE ELA NAO E VINCULADA

    Devemos salientar que, ao contrário da doutrina norte -americana, José Afonso
    da Silva, no mesmo sentido de Vezio Crisafulli, observa que as normas constitucionais
    de eficácia limitada produzem um mínimo efeito, ou, ao menos, o efeito de
    vincular o legislador infraconstitucional aos seus vetores.

    PEDRO LENZA ( EU TO ACHANDO QUE A BANCA GOSTA DELE)

    José Afonso da Silva, em sede conclusiva, observa que referidas
    normas têm, ao menos, eficácia jurídica imediata, direta e vinculante
    já que: a)
    estabelecem um dever para o legislador ordinário; b) condicionam a legislação futura,
    com a consequência de serem inconstitucionais as leis ou atos que as ferirem; c)
    informam a concepção do Estado e da sociedade e inspiram sua ordenação jurídica,
    mediante a atribuição de fins sociais, proteção dos valores da justiça social e revelação
    dos componentes do bem comum; d) constituem sentido teleológico para a interpretação,
    integração e aplicação das normas jurídicas; e) condicionam a atividade
    discricionária da Administração e do Judiciário; f) criam situações jurídicas subjetivas,
    de vantagem ou de desvantagem

     

    OU SEJA A QUESTAO DIZ NAO TEM E SEGUNDO MANUAL DO PEDRO COM AS PALAVRAS DE JOSE AFONSO DA SILVA TEM SIM MAS NO MAIS GENTE POR ELIMINAÇAO TB DA PRA DIZER QUE ESSA E A CORRETA

     

    QUNATO A B NO MANUAL DO LENZA TB CONCORDA
    As normas constitucionais de eficácia contida ou prospectiva têm aplicabilidade
    direta e imediata, mas possivelmente não integral. POSSIVELMENTE

     

    E A B FALA DE APLICABILIDADE E NAO DE EFICACIA

     

     

  • Sobre o  tem ''E'': As normas de eficácia contida são restringíveis por lei infraconstitucional. Até que essa lei seja publicada, a norma de eficácia contida terá aplicação integral.

  • Fui seco na "b". Ai ai..

  • enquanto os chorões lastimam os que não se importam como as coisas se apresentam vão levando e triunfando

  • As normas de eficácia Limitada

    Só produzem seus efeitos depois de exigida regulamentação. Elas asseguram determinado direito, mas este não poderá ser exercido enquanto não for  regulamentado pelo legislador ordinário. Sem regulamentação o exercício do direito permanece impedido. 

    Dotado de aplicabilidade:

    a) mediata - produzem seus efeitos essenciais ulteriormente, depois de regulamentação por lei. 

    b) indireta - não asseguram, diretamente, o exercício do direito

    c) reduzida - eis que com a promulgação da CR, sua eficácia é meramente "negativa"

     

    OBS: nenhuma das modalidades é vinculante!

  • A doutrina e jurisprudência dizem que as normas constitucionais de eficácia limitada têm EFICÁCIA JURÍDICA IMEDIATA, DIRETA OU VINCULANTE.

    Portanto afirmativa D é a resposta a ser gabaritada.

  • Resposta simples: O erro do item D é afirmar que normas de eficácia limitada não possuem eficácia jurídica. Toda e qualquer norma constitucional tem eficácia jurídica.

  • LETRA D INCORRETA 

    Normas constitucionais de eficácia limitada - São aquelas que não produzem a plenitude de seus efeitos, dependendo da integração da lei (lei integradora).Não contêm os elementos necessários para sua executoriedade, assim enquanto não forem complementadas pelo legislador a sua aplicabilidade é mediata, mas depois de complementadas tornam-se de eficácia plena. 

     

    APLICABILIDADE INDIRETA, MEDIATA E REDUZIDA.

    Norma de eficácia limitada -  lei pode AMPLIAR o texto Constitucional

  • A ASSERTIVA "E" ATRIBUI VERACIDADE PARA A ASSERTIVA ''B''. CASO CONTRÁRIO, ESTARIA ERRADA TAMBÉM. 

     

    APLICABILIDADE
    -> NORMA DE EFICACIA PLENA:  APLICABILIDADE IMEDIADA (DIRETA, IMEDIATA, INTEGRAL, ABSOLUTA).
    -> NORMA DE EFICACIA CONTIDA:  APLICABILIDADE IMEDIATA (DIRETA, IMEDIATA, NAO INTEGRAL, PROSPECTIVA).
    -> NORMA DE EFICACIA LIMITADA:  APLICABILIDADE MEDIATA (INDIRETA, MEDIATA, REDUZIDA, DIFERIDA).

     

    NORMAS CONSTITUCIONAIS DE EFICÁCIA CONTIDA

      - ENTRAM EM VIGOR COM A PROMULGAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO.

      - PRODUZEM TODOS OS EFEITOS JURÍDICOS IMEDIATAMENTE APÓS A SUA ENTRADA EM VIGOR.

      - A INTERVENÇÃO DO PODER PÚBLICO, NO EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA OU DO PODER REGULAMENTAR, PODE RESTRINGIR OS EFEITOS DA NORMA CONSTITUCIONAL.

     

     

     

     

     

     

    GABARITO ''D''

  • Pela minha compreensão da questão a justificativa da incorreção da letra C é a questão da vinculação,pois a norma constitucional tem eficácia limitada ,ela vincula o legislador para que crie uma norma ,para que produza os efeitos que tem que ser produzidos.

  • Tô contigo, Jairo Moura! Também não entendi porque a discordância da professora com relação  a letra D.

  • Para resolver esta da FUNCAB, vamos usar a Q280198 do CESPE.

     

    Ano: 2012   Banca: CESPE   Órgão: IBAMA   Prova: Técnico Administrativo

     

    Para que as normas constitucionais de eficácia limitada produzam todos os seus efeitos, é necessária a atuação do legislador ordinário, não obstante o fato de essas normas possuírem eficácia jurídica imediata, direta e vinculante.

     

    Gabarito: CERTO.

     

     

  • D) As normas constitucionais de eficácia limitada não têm eficácia jurídica imediata, direta ou vinculante.

     

    Todas as normas constitucionais têm eficácia jurídica.

     

    Bons estudos!

     

  • Letra D, INCORRETA.

    Referidas normas têm, ao menos, eficácia jurídica imediata, direta e vinculante

    --------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Caiu uma das alternativas como questão em outra prova, vejam:

     

    (Advogado FUNASG – 2015) As normas de eficácia contida
    têm eficácia plena até que seja materializado o fator de
    restrição imposto pela lei infraconstitucional.

     

    Comentários:


    As normas de eficácia contida são restringíveis por lei
    infraconstitucional. Até que essa lei seja publicada, a norma de
    eficácia contida terá aplicação integral. Questão correta

     

  • As normas constitucionais de eficácia limitada possuem as seguintes características:

    - Não-autoaplicáveis, ou seja, dependem de complementação legislativa para que possam produzir os seus efeitos;
    - Aplicabilidade indireta :dependem de norma regulamentadora para produzir seus efeitos;

    -Mediata : a promulgação do texto constitucional não é suficiente para que possam produzir todos os seus efeitos;

    -Reduzida :possuem um grau de eficácia restrito quando da promulgação da Constituição.

    ATENÇÃO! As normas de eficácia limitada, embora tenham aplicabilidade reduzida e não produzam todos os seus efeitos desde a promulgação da Constituição, possuem eficácia jurídica.

     

    As normas de eficácia limitada não estão aptas a produzirem todos os seus efeitos com a promulgação da Constituição; elas dependem, para isso, de uma lei posterior, que irá ampliar o seu alcance.

    (Não-autoaplicáveis e aplicabilidade indireta, mediata e reduzida)

     

    As normas de eficácia contida estão aptas a produzir todos os seus efeitos desde o momento em que a Constituição é promulgada. A lei posterior, caso editada, irá restringir a sua aplicação.

    (Autoaplicáveis, restringíveis e aplicabilidade direta, imediata e possivelmente não-integral)

     

     As normas de eficácia plena são aquelas que, desde a entrada em vigor da Constituição, produzem, ou têm possibilidade de produzir, todos os efeitos que o legislador constituinte quis regular.

    (Autoaplicáveis, não-restringíveis e aplicabilidade direta, imediata e integral)

     

    Fontes: Nádia Carolina/ Ricardo Vale

  • GABARITO - D

     

    As normas constitucionais de eficácia limitada possuem as seguintes características:

    a) são não-autoaplicáveis, ou seja, dependem de complementação legislativa para que possam produzir os seus efeitos.
    b) possuem aplicabilidade indireta (dependem de norma regulamentadora para produzir seus efeitos), mediata (a promulgação do texto constitucional não é suficiente para que possam produzir todos os seus efeitos) e reduzida (possuem um grau de eficácia restrito quando da promulgação da Constituição).

  • A letra D não mencionou que as normas de eficácia limitada não possuem eficácia jurídica, mas, tão somente, que não possuem eficácia jurídica direta, imediata ou vinculante. O erro está no vinculante, pois o efeito vinculativo é inerente às normas de eficácia limitada. Assim, aomeu ver,  o distrator estaria correto se a expressão "vinculante" fosse suprimida

  • UAI?? NOSSA FUI NA( B )DIREITO.

     

  • Nem li a alternativa D

    Quando cheguei na B fui logo marcando .

    "Toma distraído "

  • (??)

    Livro da Natália Masson: as normas de eficácia limitada são dotadas de aplicabilidade mediata, indireta e reduzida

  • O item B também ta errado, pois contida não é integral, questão passível de anualação

  • As normas constitucionais de eficácia limitada não têm eficácia jurídica imediata, direta ou vinculante.

    errada. Todas as normas possuem eficácia jurídica, mas algumas normas não terão eficácia social, por exemplo, as normas constitucionais limitadas, pois, para ocorrer a sua efícácia, dependerão de uma outra lei para regulamentar seus preceitos

  • Sobre a letra B: As normas de eficácia contida são restringíveis por lei infraconstitucional. Até que essa lei seja publicada, a norma de eficácia contida terá aplicação integral.

    Questão correta.

  • Gabarito D

    É importante destacar que as normas de eficácia limitada, embora tenham aplicabilidade reduzida e não produzam todos os seus efeitos desde a promulgação da Constituição, possuem eficácia jurídica. Diz-se que as normas de eficácia limitada possuem eficácia mínima. As normas de eficácia limitada produzem imediatamente, desde a promulgação da Constituição, dois tipos de efeitos jurídicos: i) efeito negativo; e ii) efeito vinculativo.

    O efeito negativo consiste na revogação de disposições anteriores em sentido contrário e na proibição de leis posteriores que se oponham a seus comandos. Sobre esse último ponto, vale destacar que as normas de eficácia limitada servem de parâmetro para o controle de constitucionalidade das leis.

    O efeito vinculativo, por sua vez, se manifesta na obrigação de que o legislador ordinário edite leis regulamentadoras, sob pena de haver omissão inconstitucional, que pode ser combatida por meio de mandado de injunção ou Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão.

  • eficácia jurídica. TODAS AS NORMAS TEM!


ID
1476415
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre os princípios fundamentais da Constituição Brasileira, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B. 

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

    Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

  • art. 4º Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

  • a)Legislativo, Executivo e Judiciário.

    África,.

    INDIRETAMENTE (ASPAS)

  • a) ERRADO .  República Federativa do Brasil constituída dos seguintes poderes, independentes e harmônicos entre si: Legislativo, Executivo e Judiciário.   ( o erro esta Administrativo, quando na constituição apenas fala no Legislativo, Executivo e Judiciário)


    b) CERTO.

    c) ERRADO.  A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.  ( O erro esta na palavra Africa, ela nao esta inclusa  na politica da América Larina. )

    d) ERRADO . Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.  ( o erro esta no final nao se trata dos representantes eleitos dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário)

    e) ERRADO . Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais constitui um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil. (erro esta em dizer que NÃO constitui um dos objetivos fundamentais, sendo pertence sim.)
  • Da África foi ótimo!! bem que poderia... rsrs

  • Art 1º 

    Fundamentos

    SO CI DI VA PLUS

    Soberania; Cidadania; Dignidade; Valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; Pluralismo político

  • Rapaz....essa foi minha Vózinha que fez! Elá é tão boazinha!!! E criativa!
    Comunidade com a Africa, eleger judiciário, larga pra lá a pobreza e os marginais....kkkkk eeeeeee Vózinha

  • Essa questão me deixou confusa: Pediu sobre os PRINCÍPIOS fundamentais mas deu como gabarito os FUNDAMENTOS da República. Voei...

  • Olá, boa tarde!

    Colega Grasielle Canselier, você deve entender que a questão versa sobre o Título I - Dos Princípios Fundamentais da CF/88 de uma MANEIRA GERAL, e ele nos traz: no art. 1º, os fundamentos da República; no art. 2º, a separação dos poderes; no art. 3º, os objetivos fundamentais e no art. 4º, os princípios que regem a República em suas relações internacionais.
    Ou seja, a questão foi genérica em relação aos "princípios fundamentais da Constituição Brasileira" e não apenas em relação aos princípios específicos do art. 4º (relações internacionais).
    Estabeleça essa diferenciação - recorrente nas provas - e tudo ficará mais claro!
    Sem contar que as demais opções, fora o gabarito B, eram absurdas.
    Obrigada, bons estudos, Natália.
  • Entendi... Bem esclarecedor! Obrigada Natália. (y)

  • Pelo amor de Deus o advogado que errar uma dessas pode queimar a carteira da OAB

  • SO CI DI VA PLU

  • Grasielle, leia o título em que os 4 primeiros artigos estão inseridos:

    TÍTULO I
    DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

  • Que toda questão seja fácil assim kk

  • Questão quase idêntica, cobrada em outro concurso.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: MJ Prova: Gerente de Projetos em Tecnologia da Informação

     

     

    De acordo com o disposto na Constituição Federal, é correto afirmar, com relação aos princípios fundamentais, que:

    a) nas suas relações internacionais, a República Federativa do Brasil rege-se, dentre outros, pelo princípio da defesa do terrorismo e do racismo.

    b) todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos nos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.

    c) o pluralismo político não constitui um dos fundamentos da República Federativa do Brasil.

    d) erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais constitui um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil.

    e) a República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina e da África, visando à formação de uma comunidade internacional de nações latinas e africanas.

     

    Letra "D"

  • VAMOS LÁ SEUS BISONHOS

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre princípios fundamentais.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Incorreta. Não há Poder Administrativo, apenas Poder Legislativo, Poder Executivo e Poder Judiciário. Art. 2º, CRFB/88: "São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário".

    Alternativa B - Correta! É o que dispõe o art. 1º da CRFB/88: "A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político".

    Alternativa C - Incorreta. A busca é por comunidade latinoamericana, não africana. Art. 4º, parágrafo único, CRFB/88: "A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações".

    Alternativa D - Incorreta. Apenas os Poderes Legislativo e Executivo contam com representantes eleitos. Art. 1º, parágrafo único, CRFB/88: "Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição".

    Alternativa E - Incorreta. Trata-se de objetivo da República. Art. 3º, CRFB/88: "Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: (...) III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; (...)".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B.


ID
1476418
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A - Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

    VIII - inviolabilidade dos Vereadores por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do Município;

    Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.
    Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.
    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
    XVI - organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões;
  • Quanto a alternativa ( C ), encontra-se errada, conforme o disposto no artigo 19, I CF/88

  • A) Correta - art. 29 da CF: "O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:"

    B) Incorreta - art. 18 da CF: "A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição."

    C) Incorreta - art. 19, I da CF: "É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;"

    D) Incorreta - art. 22, XVI da CF: "Compete privativamente à União legislar sobre: XVI - organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões;"

    E) Incorreta - art. 29, VIII da CF: "inviolabilidade dos Vereadores por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do Município;"

  • correta é a letra A, mas faltou mencionar o interstício mínimo de 10 dias.

  • A questão exige conhecimento acerca da organização político-administrativa do Estado nos termos da Constituição Federal. Vejamos as alternativas comentadas a seguir, lembrando que a questão pede a alternativa Correta:

    a) Correta. A lei orgânica que rege o Município (=”constituição” do município) deve ser votada em 2 turnos e aprovada por 2/3 dos membros da Câmara Municipal. (art. 29, caput, CF)

    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos: [...]

    b) Incorreta. A organização da República Federativa do Brasil é formada pela União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. (art. 18, CF)

    Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

    c) Incorreta. É vedado não apenas aos Municípios, como aos Estados, ao Distrito Federal e à União. (art. 19, I, CF)

    Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

    d) Incorreta. A competência privativa é da União. (art. 22, XVI, CF) Caso houvesse a delegação de competência, esta deveria ser previamente autorizada em lei complementar e, ainda assim, seria repassada ao estado e não ao município. (art. 22, parágrafo único, CF)

     Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XVI - organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões;

    Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

    e) Incorreta. Os vereadores são imunes/invioláveis no que tange às suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato (art. 29, VIII, CF).

    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

    [...] VIII - inviolabilidade dos Vereadores por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do Município; 


ID
1476421
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

São princípios da Administração Pública:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C - Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte...

  • Eficiência é diferente de Excelencia...


    não entendi essa questão. Se alguém puder ajudar.

  • Questao passivel de anulaçao, na minha opiniao. 

  • Talvez se fale dos principios implicitos

  • Eficiência e NÃO EXCELÊNCIA!

  • Colegas, vou fazer um concurso pra delegado que me parece que é essa banca que vai organizar. Ela é cheia de marmota, vai acabar arrumando problema pro estado.

  • A banca utilzou Excelência como sinônimo de eficiência:

    Passível de anulação:

    Excelência: característica que possui teor mais elevado. Grau máximo de qualidade ou perfeição: exemplo: a excelência de um remédio.
    Eficiência: capacidade de realizar tarefas com o mínimo de desperdício, otimização de recursos.

    Na minha opinião NÃO são sinônimos, pois ser eficiente não necessariamente é ser excelente. Pode-se ser eficiente SEM qualidade.

    Mas Pessoal, o nosso objetivo é ser aprovado, então se a banca acha que é sinônimo, então é e pronto. A nossa opinião não vale pra ser aprovado. A gente tem que acertar o gabarito. Todavia podemos solicitar recurso quando aparecer essas questões.

    Então não se esqueçam que a FUNCAB usa excelência como sinônimo de eficiência.




  • De acordo com a CF/1988 os princípios da Administração Pública são: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência, o famoso LIMPE

  • Aparentemente a banca promoveu uma mutação constitucional... hehe

  • Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência.  (LIMPE), até onde eu sei, HAHAHAHAH

  • Existem varios principios na Constituição, porem explicitos temos o famoso LIMPE

  • LIMPE - Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Eficiência. - Conhece o limpe desta forma!! excelência? se tivesse nenhuma das questões acima eu marcaria!!

  • Fui por eliminação!!!

  • EXCELÊNCIA! EXCELÊNCIA! Hahahaha

    Princípio novo esse, heim?

  • Ehhhh banquinha ruim, excelência ? De onde inventaram esse sinonimo de eficiência ? E A outra alternativa impessoal idade? Hahahaha  gabarito por eliminação letra C  LIMPE 

  • Errei....nunca marcaria EXCELÊNCIA como sinônimo de EFICIÊNCIA....
    Achei que a banca tinha feito uma questão bem elaborada, testando conhecimento avançados sobre os princípios...

    QUE NADA...ERA SÓ INCOMPETÊNCIA DA BANCA MESMO....

  • A questão não mencionou que os princípios eram explícitos, excelência embora não expresso é sim um princípio da Administração, e significa otimizar recursos e buscar a excelência da gestão pública, questão correta, apenas induziu os candidatos a pensar no LIMPE, mas prova específica como de advogado não há mais perguntas tão dadas como o LIMPE.


  • Alternativa C. O que a banca fez foi trocar o princípio eficiência pelo seu sinônimo excelência.

  • Qualquer um que leia as assertivas com atenção entenderia que a banca estava adotando a excelência no lugar da eficiência, questão facílima para acertar por eliminação pois as outras estavam muito erradas. Turma do "anula" atacando novamente.. Muito chato isso, e o pior é que as pessoas não percebem que essa coisa de querer anular toda questão só atrapalha a preparação e a concentração para provas.

  • Questão tranquila...deixem pra brigar com a banca depois que passarem!

  • Forçou a amizade essa aí! Banca sem noção, faz uma questão sobre um tema simples e quer complicar inventando moda! O nome disso é preguiça!

  • Questão complicada, digna de prova para advogado. Não há como usar a muleta do LIMPE!!

  • Adorei essa questão! Acho que não teria gostado tanto se fosse eu que estivesse fazendo a prova, mas ;P

  • marca a menos errada e parte pra outra sem mimimi

  • Eu fui pelo aspecto dos direitos das pessoas físicas e das pessoas jurídicas. Os que têm mais relação com individualidade, liberdade...PF e os que têm mais relação com ações de caráter profissional de atuação estatal, ADM PÚB.

  • excelência = eficiência

    simples! só usar a lógica..

  • Mas eficiência é diferente de excelência!

    Não é porque se tem a eficiência que se pode ser excelente.

  • ?????????????????????

  • A Banca considerou "Excelência" como sinônimo de Princípio da Eficiência. 

    Na dúvida, daria facilmente para eliminar as demais alternativas que constam princípios da igualdade e da liberdade. Porque a Administração NÃO atua com base no princípio da igualdade, eis que seu atos são dotados de imperatividade, o que não coloca o particular em pé de igualdade na relação jurídica com o Poder Público. Em relação ao princípio da liberdade, este também não se aplica à Administração pública, uma vez que a sua atuação é pautada no princípio da legalidade, ou seja, seus atos estão adstritos ao cumprimento da lei.

  • Acertando a questão por conhecer o perfil da banca.

    Excelência = Eficiência ? kkkkkkkkkkkkk

  • Respondi dai vi a banca, ta explicado.

  • Ainda não tinha visto ser cobrado dessa forma como sinônimo, EXCELÊNCIA = EFICIÊNCIA

  • Só encontrar a "menos errada" ....primeiro acerta e depois reclama....Tem que ver q o enunciado pediu princípios da Adm Pública não disse "Expresso" nem "implícito" então engloba tudo. Por isso a importância de conhecer a Banca...e fazendo uma pesquisa e realmente apareceu Excelência gerencial como forma de aumentar a eficiência, a eficácia e a efetividade das ações executada...
  • GABARITO: C

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

  • Concurseiro as vezes precisa ser mais malandro !!!

  • Vai por eliminação, o famoso LIMPE.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca dos princípios da Administração Pública.

    A– Incorreta - A alternativa não traz os princípios que regem a Administração Pública, vide alternativa C.

    B– Incorreta - A alternativa não traz os princípios que regem a Administração Pública, vide alternativa C.

    C- Correta - É o que dispõe o art. 37 da CRFB/88. "A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (...)". Obs.: apesar de a Constituição falar em eficiência, não em excelência, o modelo que rege a Administração Pública é o de excelência. Como o enunciado não fala "de acordo com a Constituição", está correta a alternativa. Fonte: http://www.gespublica.gov.br/sites/default/files/documentos/modelodeexcelenciaemgestaopublica2014.pdf

    D- Incorreta - A alternativa não traz os princípios que regem a Administração Pública, vide alternativa C.

    E- Incorreta - A alternativa não traz os princípios que regem a Administração Pública, vide alternativa C.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C.


ID
1476424
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Dentre as atribuições e responsabilidades do Presidente da República, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C - Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:

    II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação;

    Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

    § 1º - O Presidente ficará suspenso de suas funções:

    I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal;

    II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal.

    § 4º - O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;


  • Letra C.

    Art. 86,  § 2:

    Se, decorrido o prazo de 180 dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.

  • Letra A correta: Art 85, II da CF

    Letra B correta : Art 86 CF

    Letra d correta: Art 84, XII ( podenda delegar tal atribuição ao PGR, MINISTRO DE ESTADO OU AGU)

    Letra E correta:Art 86, §4º CF

    A letra  C está incorreta porque 180 dias é o prazo DE AFSTAMENTO para julgamento do P.REP, não ocorrendo nesse interregno o julgamento, ele retoma a presidência sem prejuízo da apuração.

  • O Presidente da República ficará suspenso por 180 dias:

    1. se for recebida denúncia ou queixa-crime (no caso de crime comum)
    2. após instauração do processo (no caso de crime de responsabilidade)

  • Segundo a Lei 1079/50 que Define os crimes de responsabilidade e regula o respectivo processo de julgamento em seu artigo 82 descrevo abaixo:
    Art. 82. Não poderá exceder de cento e vinte dias, contados da data da declaração da procedência da acusação, o prazo para o processo e julgamento dos crimes definidos nesta lei.
    Desta forma deduz se que a suspensão do presidente não poderá ser acima deste prazo, portanto a letra B é a unica INCORRETA
  • Gabarito letra C                      

    *Observação Importante

    Há um detalhe que as bancas examinadoras adoram:

    1) Nos crimes comuns, o Presidente ficará suspenso de suas funções desde o recebimento da denúncia ou queixa-crime pelo STF.

    2) Nos crimes de responsabilidade, o Presidente ficará suspenso de suas funções desde a instauração do processo pelo Senado Federal.


  • GABARITO ITEM C

     

    APÓS A INSTAURAÇÃO DO PROCESSO PELO SENADO FEDERAL

  • O Presidente da República ficará suspenso de suas funções nos crimes de responsabilidade, por 180 dias, após a condenação pelo órgão competente.

    GABARITO = C

    PM/SC

    AMÉM DEUS

    LUTAR ATÉ CONSEGUIR

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre Presidente da República. Atenção: a questão deseja que o candidato assinale a incorreta.

    A– Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 85, CRFB/88: "São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra: I - a existência da União; II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação; III - o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais; IV - a segurança interna do País; V - a probidade na administração; VI - a lei orçamentária; VII - o cumprimento das leis e das decisões judiciais".

    B– Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 86, CRFB/88: "Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade".

    C– Incorreta - O Presidente ficará suspenso, a depender se infração penal comum ou crime de responsabilidade, com o recebimento da inicial acusatória ou após a instauração do processo pelo Senado. Ultrapassados 180 dias de suspensão sem conclusão do julgamento, cessa o seu afastamento e o processo continua normalmente. Art. 86, § 1º, CRFB/88: "O Presidente ficará suspenso de suas funções: I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal; II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal. § 2º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo. (...)".

    D– Correta - É o que dispõe o art. 84, CRFB/88: "Compete privativamente ao Presidente da República: (...) XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei; (...)".

    E– Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 86, § 4º,CRFB/88: "O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C (já que a questão pede a incorreta).


ID
1476427
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação ao conceito de Direito Administrativo, assinale a opção que congrega de forma correta os elementos que o compõem.

Alternativas
Comentários
  • alt. a

    Direito Administrativo é o ramo do direito público que estuda5 princípios e normas reguladores do exercício da função administrativa.  

    fonte:https://www.passeidireto.com/arquivo/2009440/manual-de-direito-administrativo---alexandre-mazza/13

  • Gab. A

    Conjunto de normas e princípios que regem a atuação  da Administração Pública (Odete Medauar, Direito Administrativo Moderno, 5ª edição, 2001, editora Revista dos Tribunais, pág. 29).

  • a) É a alternativa mais completa, que aborda o conceito do Direito Adm, comentado abaixo pelos demais colegas.
    b) ''não alberga a noção de bem de domínio privado do Estado.'' Aqui está o erro da questão, pois o direito adm irá abordar tanto o domínio público, quanto o o privado do Estado.
    c) ''exclusivamente as relações jurídicas administrativas entre o Estado e o particular.'' A alternativa erra novamente em restringir as relações do Estado.
    d) ''apenas a regência de atividades contenciosas entre órgãos públicos, seus servidores e administrados.'' Idem erro B e C.
    e) ''exclusivamente entre os próprios componentes da Administração Pública.'' Idem erro B, C e D.

  • Boa Noite , o Gabarito é a letra A .

    Repare que o conceito de Celso Antônio Bandeira de Mello enfatiza a ideia de função

    administrativa: “o direito administrativo é o ramo do direito público que disciplina a

    função administrativa, bem como pessoas e órgãos que a exercem”. (Fonte Manual do Direito Administrativo-Alexandre Mazza) 

  • Características do conceito do Direito Administrativo:

    *Direito Público;


    *Direito não codificado;


    *Não contencioso;


    *Principios constitucionais e infraconstitucionais e;


    *Tem como objeto o estudo da organização e estrutura da Administração Pública


    Fonte:http://www.jurisite.com.br/apostilas/direito_administrativo.pdf


  • Esse conceito, segundo o professor Hely Lopes Meirelles, foi baseado em três critérios: o critério teleológico (princípios mais regras/normas), o critério residual ou negativo (o que não for da função jurisdicional nem da legislativa, por exclusão, é da administrativa) e o critério de distinção entre as atividades jurídica e social (separava as atividades sociais, pois estas ficaram sob a análise da sociologia e outras, e tem haver com políticas pública, por exemplo, bolsa família. O que o Dir. Administrativo irá fazer é regular a atividade jurídica desta política pública, mas quem irá criá-la serão as ciência voltadas à sociedade).

    Portanto, o conceito de Direito Administrativo ficou como o ramo do direito público interno, que regulamenta as relações do Estado nacionalmente. É uma relação harmônica de regras e princípios que tem um regime jurídico administrativo no qual regem os agentes, órgãos e entidades públicas para exercerem a atividade administrativa, realizando de forma concreta, imediata e direta os fins desejados pelo Estado.
  • CONCEITO:

    Direito Administrativo é o ramo do Direito Público que estuda princípios e normas que regulam a atuação do órgãos, entidades e agentes públicos no desempenho das atividades-fim e atividades-meio. De acordo com a Professora Lidiane Coutinho... EVP

  • Correta é a letra "A'

  • Direito Administrativo: é o conjunto das normas jurídicas de direito público que disciplinam as atividades administrativas necessárias à realização dos direitos fundamentais e a organização e o funcionamento das estruturas estatais e não estatais encarregadas de seu desempenho (Marçal Justen Filho).


  • Para HELY LOPES MEIRELLES, o Direito Administrativo consiste no “conjunto harmônico de princípios jurídicos que regem os órgãos, os agentes e as atividades públicas tendentes a realizar concreta, direta e imediatamente os fins desejados pelo Estado”. Segundo o Mestre HELY, “Os três primeiros termos - concreta, direta e imediatamente - afastam a ingerência desse ramo do Direito na atividade estatal abstrata que é a legislativa, na atividade indireta que é a judicial, e na atividade mediata que é a ação social do Estado”. 

    ..

  • A questão aborda o tema relativo aos critérios adotados para se chegar ao conceito de Direito Administrativo. Vejamos as opções:  

    a) Certo: é esta mesma a essência do objeto do Direito Administrativo.  

    b) Errado: como ensina Maria Sylvia Di Pietro, bens de domínio privado do Estado nada mais são do que os bens dominicais (Direito Administrativo, 26ª edição, 2013, p. 733), os quais são, sim, objeto de estudo de nosso ramo do Direito, o que torna incorreta esta afirmativa.  

    c) Errado: também são estudadas as relações jurídicas entre os próprios entes públicos, e não apenas aquelas travadas entre Estado e particulares.  

    d) Errado: pelo contrário, adotando-se o critério da distinção entre atividade jurídica e social do Estado, verifica-se que o Direito Administrativo ocupa-se do estudo da atividade jurídica não contenciosa do Estado. É a posição sustentada por autores como Maria Masagão e José Cretella Júnior, ambos citados por Maria Sylvia Di Pietro, além da própria prof. Di Pietro (Ob. cit. p. 46 e 48)  

    e) Errado: aqui, pecou-se por deixar de fora as relações jurídicas travadas entre a Administração Pública e os particulares, as quais representam importantíssimo campo de estudo do Direito Administrativo (ex: poder de polícia, intervenção na propriedade privada, fomento, etc).  



    Resposta: A 
  • Mazza destaca que para concursos públicos, o conceito mais adequado parece ser o que contém  três elementos mais mencionados pelos autores: a natureza de DIREITO PÚBLICO, o complexo de PRINCIPIOS E NORMAS e a FUNÇÃO ADMINISTRATIVA que engloba órgãos, agentes e pessoas da Administração.

  •  Alternativa correta: letra A           


              O conceito de Direito Administrativo pode ser elaborado de várias maneiras distintas, dependendo da conotação do autor da obra a ser enfocada, ou seja, de acordo com as informações e o mecanismo didático escolhido pelo doutrinador.

               De maneira sintética podemos conceituar Direito Administrativo como o conjunto de normas e princípios que disciplinam a Administração Pública. Aqui o conceito utilizado pela banca foi o de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo:

    "Direito Administrativo é o ramo do Direito Público que estuda princípios e normas reguladores do exercício da função administrativa".

    Segundo Hely Lopes Meirelles:

    “Direito Administrativo é o conjunto harmônico de princípios jurídicos que regem os órgãos, os agentes, as atividades públicas tendentes a realizar, concreta, direta e imediatamente os fins desejados do Estado”.

    Na lição de Celso Antônio Bandeira de Mello:

    “Direito Administrativo é o ramo do Direito Público que disciplina o exercício da função administrativa”.

    Na definição dada por Maria Sylvia Di Pietro:

    “ Direito Administrativo é o ramo do direito público que tem por objeto órgãos, agentes e pessoas jurídicas administrativas que integram a Administração Pública, a atividade jurídica não contenciosa que exerce e os bens de que utiliza para a consecução de seus fins, de natureza pública”.



  • Modernamente, a doutrina majoritária tem apontado no sentido de se utilizar o CRITÉRIO FUNCIONAL , como o mais eficiente na definição da matéria. Conforme esse critério, o Direito Administrativo é o ramo jurídico que estuda e analisa a disciplina normativa da função administrativa, esteja ela sendo exercida pelo Poder Executivo, Legislativo ou Judiciário ou, até mesmo, por particulares mediante delegação legal.


    Fonte: Manual de Direito Administrativo - prof. Matheus Carvalho

  • Gabarito A

    Segundo Prof. Celso Antônio Bandeira de Mello Direito Administrativo é "O ramo do Direito Público que disciplina a função administrativa e os órgãos que a exercem".

  • O conceito trazido pela questão é exatamente o construído pelo professor Alexandre Mazza em seu Manual de Direito Administrativo (P. 30, 2011) in verbis: "Direito Administrativo é o ramo do direito público que estuda princípios e normas reguladoras do exercício da função administrativa."

  • De maneira sintética podemos conceituar Direito Adiministrativo como conjunto de normas e princípios que disciplinam a administração pública

    FOCO , FÉ E AÇÃO

  • A Prof.ª Maria Sylvia Zanella Di Pietro define o direito administrativo
    como "o ramo do direito público que tem por objeto os órgãos, agentes e
    pessoas jurídicas administrativas que integram a Administração Pública, a
    atividade jurídica não contenciosa que exerce e os bens de que se utiliza
    para a consecução de seus fins, de natureza pública".

    ---

    O Prof. Celso Antônio Bandeira de Mello aduz um conceito sintético
    de direito administrativo, definindo-o como "o ramo do Direito Público que
    disciplina a função administrativa e os órgãos que a exercem".

    -

    Conjunto de regras e princípios aplicáveis à estruturação e ao
    funcionamento das pessoas e órgãos integrantes da administração pública,

    às relações entre esta e seus agentes, ao exercício da função administrativa, especialmente às relações com os administrados, e à gestão dos
    bens públicos, tendo em conta a finalidade geral de bem atender ao
    interesse público.(VicentePaulo e Marcelo Alexandrino )

     

  • Esta questão está estranha pois o Direito Administrativo não estuda os princípios e normas da administração pública. Ele é o conjunto harmônico entre os princípios e normas que regem os orgãos administrativos. 

  • Gabarito A.

    Discordo do colega abaixo, assim como o Direito Constitucional possui vertente científica, sendo então o produto desta vertente o "estudo" de seus aspectos, o Dir. Adm. também tem critério científico capaz de assumir o estudo dos seus postulados... De todas as outras assertivas, ainda que ache "errada" a que foi considerada correta, é a que mais se aproxima da realidade.

  • Segundo José dos Santos Carvalho filho, Direito Administrativo é o conjunto de normas e princípios que, visando sempre ao interesse público, regem a relações jurídicas entre as pessoas e órgãos do Estado e entre este e as coletividades a que devem servir.

  • CONJUNTO DE PRINCÍPIOS QUE REGEM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA,CONSIDERANDO AS ATIVIDADES, OS ÓRGÃOS E ENTIDADES, SUA ORGANIZAÇÃO E AS RELAÇÕES COM OS PARTICULARES!

  • O Direito Administrativo se apresenta como o ramo do Direito Público que envolve normas jurídicas disciplinadoras da Administração Pública em seus dois sentidos, enquanto atividade administrativa propriamente dita e enquanto órgãos, entes e agentes que possuem a atribuição de executá-la. Em outras palavras, é o ramo do Direito Público que envolve normas jurídicas disciplinadoras do exercício da função administrativa.

     

    Fonte: Sinopse de Direito Administrativo da JusPodivm.

  • A questão aborda o tema relativo aos critérios adotados para se chegar ao conceito de Direito Administrativo. Vejamos as opções:   

    a) Certo: é esta mesma a essência do objeto do Direito Administrativo.   

    b) Errado: como ensina Maria Sylvia Di Pietro, bens de domínio privado do Estado nada mais são do que os bens dominicais (Direito Administrativo, 26ª edição, 2013, p. 733), os quais são, sim, objeto de estudo de nosso ramo do Direito, o que torna incorreta esta afirmativa.   

    c) Errado: também são estudadas as relações jurídicas entre os próprios entes públicos, e não apenas aquelas travadas entre Estado e particulares.   

    d) Errado: pelo contrário, adotando-se o critério da distinção entre atividade jurídica e social do Estado, verifica-se que o Direito Administrativo ocupa-se do estudo da atividade jurídica não contenciosa do Estado. É a posição sustentada por autores como Maria Masagão e José Cretella Júnior, ambos citados por Maria Sylvia Di Pietro, além da própria prof. Di Pietro (Ob. cit. p. 46 e 48)   

    e) Errado: aqui, pecou-se por deixar de fora as relações jurídicas travadas entre a Administração Pública e os particulares, as quais representam importantíssimo campo de estudo do Direito Administrativo (ex: poder de polícia, intervenção na propriedade privada, fomento, etc).   



    Resposta: A 

  • GABARITO = A

    CONJUNTO DE NORMAS E INSTITUTOS QUE DISCIPLINAM AS RELAÇÕES ADM. PÚBLICA

    PC/PF

    DEUS PERMITIRÁ

  • ConceitoDireito Administrativo é o ramo do direito público que trata de princípios e regras que disciplinam a função administrativa e que abrange entes, órgãos, agentes e atividades desempenhadas pela Administração Pública na consecução do interesse público

  • Segundo Maria Silvia Zanella Di´Pietro, Direito Administrativo e o ramo do direito publico que tem como objeto órgãos, agentes, pessoa jurídica administrativa integrantes da Administração Publica com atividade jurídica não contenciosa e os bens que utiliza para fins de natureza publica.


ID
1476430
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre os atos administrativos, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • alt. c

    Muito se discutiu a respeito da possibilidade do Poder Judiciário ingressar na análise de mérito dos atos administrativos discricionários ou se apenas deveria se restringir à análise de sua legalidade, embora a Doutrina dominante já tenha se posicionado no sentido afirmativo.

    O Supremo Tribunal Federal, através da decisão paradigmática proferida no REsp 17.126/MG firmou o moderno entendimento, de que é possível o controle jurisdicional sobre os motivos do ato administrativo decisório, cuja respectiva Ementa segue colacionada: “CABE AO PODER JUDICIÁRIO APRECIAR A REALIDADE E A LEGITIMIDADE DOS MOTIVOS EM QUE SE INSPIRA O ATO DISCRICIONÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO. O EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA ESTÁ SUJEITO A CENSURA JUDICIÁRIA”.

    fonte:http://www.pgadvogados.com.br/artigos/mostrar/controle_jurisdicional_dos_atos_administrativos_discricionarios_

  • Na minha opinião não tem nenhuma questão certa, uma vez que os atos administrativos estão sujeitos ao poder judiciário de maneira subsidiária e não precípua, pode haver a apreciação, mas dizer que "estão sujeitos ao controle jurisdicional para a análise de sua legalidade" dá a ideia de que para um ato ser legal deve passar pelo Judiciário, o que, não ocorre, uma vez que há autoexecutoriedade e presunção de legalidade/legitimidade dos atos administrativos. Posso até ter entendido errado, mas que a resposta foi mal formulada, isso foi! Vivendo e aprendendo. 

    Rumo à vitória! Bons estudos!

  • CONCORDO, COM O WILLIAN  QUESTÃO COMPLICADA

  • Gente, só uma sugestão: não "briguem" com a banca. A entendam e respondam o que ela quer. A função dela é não "deixar" todos passarem. 

  • ACOMPANHO O VOTO DA RELATORA - VIRGÍNIA LUCAS - NÃO DEEM AULA PARA A BANCA, MARCA A MENOS ERRADA E DEIXA O PAU TORAR.

  • Não achei a questão difícil, em cada uma delas tem erros em detalhes.

  • a) A presunção de legitimidade e de veracidade dos atos administrativos possui caráter absoluto.
    ERRADO, pois possui caráter RELATIVO.
    b) A presunção de legitimidade impede o questionamento do ato administrativo perante o Poder Judiciário.
    ERRADO, pois a presunção é RELATIVA. Se houver ilegalidade no ato, o Poder Judiciário anulará.
    c) CORRETO.
    d) A Administração não pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, nem revogá-los por motivo de conveniência e oportunidade.
    ERRADO, pois a Adm. PODE anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, e revogá-los por motivo de conveniência e oportunidade.
    e) A revogação de um ato administrativo pelo Poder Judiciário pode ocorrer apenas em razão de ilegalidade do objeto.
    ERRADO, pois o ato ilegal não será revogado e, sim, ANULADO.
  • Em tema de extinção de atos administrativos alguns macetes para salvá-lo:

    I) O judiciário não revoga atos administrativos

    II) tanto os atos discricionários quanto os vinculados se submetem a apreciação judicial

    #Força! Nãodesista!

  • GABARITO: LETRA C

    COMPLEMENTANDO:

    Requisitos dos Atos Administrativos

    - Competência

    - Finalidade

    - Forma

    - Motivo

    - Objeto

     

    Atributos dos Atos Administrativos

    - Auto-executoriedade

    - Imperatividade

    - Presunção de legitimidade

    - Tipicidade


ID
1476433
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação ao processo administrativo, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A seguir, serão apresentadas breves considerações acerca de alguns dos princípios associados ao processo administrativo, dada a importância de sua compreensão para a análise da relevância deste instituto e o papel que ele desempenha no Estado de Direito.

    4.1  Princípio da oficialidade

    Este é o princípio que consiste na atribuição de impulso oficial à Administração, cabendo a ela a função de conduzir o andamento do processo administrativo, adotando todas as medidas necessárias à sua adequada instrução, visando a uma decisão final. Segundo Maria Sylvia Zanella Di Pietro[47], é ele que autoriza a Administração a requerer diligências, investigar fatos de que toma conhecimento no curso do processo, solicitar pareceres, laudos, informações, rever os próprios atos e praticar tudo o que for necessário à consecução do interesse público.

    4.2  Princípio do formalismo moderado.

    Por alguns denominado princípio do informalismo. Consiste na adoção de ritos e formas processuais mais simples, respeitando-se os princípios fundamentais do processo, mas deixando de se fundar em purismos formalistas, adquirindo, assim, uma acepção mais informal, quando comparado aos processos judiciais. A finalidade desta característica é evitar obstáculos na busca da verdade dos fatos, o que dificultaria o andamento do processo, em detrimento do interesse público. A cautela que se deve ter ao interpretar este princípio é para não confundir o caráter informal com o que seria uma falta de cuidado com a condução do processo administrativo, havendo a obrigação de se cumprir os preceitos legais estabelecidos, no sentido de se evitar a nulidade processual.


    Fonte: http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,o-processo-administrativo-no-estado-de-direito-brasileiro,36202.html

  • d) A decisão de recursos administrativos pode ser objeto de delegação. ERRADA

    Lei 9.784

    Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

      I - a edição de atos de caráter normativo;

      II - a decisão de recursos administrativos;

      III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

  • Art.13. Não podem ser objeto de delegação:

    I- a edição de atos de caráter normativo;

    II- a decisões de recursos administrativos;

    III- as máterias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

  • Quanto a alternativa (e), súmula vinculante 5 do STF

  • Gabarito D)


    (NOREX) - A decisão de recursos administrativos não pode ser objeto de delegação.
  •  a) O princípio da ampla defesa e do contraditório é um dos princípios informativos do processo administrativo.

         Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.


     b) O processo administrativo pode se iniciar de ofício ou a pedido do interessado.

           Art. 5o O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado


     c) A impessoalidade, o informalismo e o impulso oficial são princípios informadores do processo administrativo.

    PRINCÍPIOS E CRITÉRIOS - O processo administrativo federal deve observar os princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.Veja-se, portanto, que, além dos princípios consagrados expressamente na Constituição, o legislador acrescentou alguns outros de pacífico reconhecimento doutrinário em sede de direito público. + Infos (Vide comentário da  Lizy)


     d) A decisão de recursos administrativos pode ser objeto de delegação.

     Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

      I - a edição de atos de caráter normativo;

      II - a decisão de recursos administrativos;

      III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.



     e) A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição Federal.

    Art. 3   IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

  • LETRA D CORRETA 

           Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

      I - a edição de atos de caráter normativo;

      II - a decisão de recursos administrativos;

      III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.


  • Súmula Vinculante 5

    A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.

  • Alguém sabe a definição de princípios informativos e inofrmadores?

  • que diabo de princípio do INFORMALISMO é esse aludido no item C? 

  • O princípio do informalismo moderado significa, no processo administrativo, a adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados (art. 2º, par. único, IX, Lei federal n. 9.784/99), de maneira que o conteúdo deve prevalecer sobre o formalismo extremo, respeitadas as formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados (art. 2º, par. único, VIII, Lei Federal 9.784/99).

    Fonte: https://jus.com.br/artigos/10703/o-principio-do-informalismo-moderado-no-processo-administrativo-disciplinar
  • Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

     I - a edição de atos de caráter normativo;

    II - a decisão de recursos administrativos;

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

    Repertição ajuda Vc acertar!!!!!

  • Não são passíveis de DELEGAÇÃO  --------- CE NO RA

     

    Competências exclusivas   --------------------- Edição de atos de caráter normativos  -------------------------------------    Recursos Administrativos 

    do orgão ou autoridade 

  • Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

     I - a edição de atos de caráter normativo;

    II - a decisão de recursos administrativos;

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

  • O examinador solicitou a assertiva INCORRETA no que concerne à Lei do Processo Administrativo Federal (Lei 9.784/99):

    LETRA “A”: CERTA. Esses princípios estão expressos no caput do art. 2º da lei 9.784/99: “A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.”

    O art. 2º, parágrafo único, X da lei 9.784/99 igualmente consagra os PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA: “garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio.”

    LETRA “B”: CERTA. Literalidade do art. 5º da lei 9.784/99: “O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.”

    LETRA “C”: CERTA. O PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE está presente no art. 2º, parágrafo único, III, da lei 9.784/99: “objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades”.

    Já o PRINCÍPIO DO INFORMALISMO consta no art. 22 da lei 9.784/99: “os atos do processo administrativo NÃO DEPENDEM DE FORMA DETERMINADA senão quando a LEI expressamente a exigir.”

    Por fim, o PRINCÍPIO DO IMPULSO OFICIAL ou OFICIALIDADE é encontrado no art. 2º, parágrafo único, XII da lei 9.784/99: “impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados.”                                                                                                                                              

    LETRA “D”: ERRADA. É A RESPOSTA. A lei 9.784/99 nos apresenta 3 situações em que é VEDADA a delegação de competência:

    Art. 13 da lei 9.784/99. “NÃO podem ser objeto de delegação:

     I - a edição de atos de caráter normativo;

    II - a decisão de recursos administrativos;

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.”

    A questão cobrou justamente a hipótese do inciso II.

    LETRA “E”: CERTA. Art. 3º da lei 9.784/99. “O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados: [...]IV - fazer-se assistir, FACULTATIVAMENTE, por advogado, SALVO QUANDO OBRIGATÓRIA A REPRESENTAÇÃO, POR FORÇA DE LEI.”

    Como o Processo Administrativo Federal é regido pelo PRINCÍPIO DO INFORMALISMO ou PRINCÍPIO DO FORMALISMO MODERADO, permite-se que o interessado deixe de contratar advogado para realizar sua defesa, caso assim deseje.

    O STF já se pronunciou sobre a constitucionalidade desse dispositivo por intermédio da Súmula Vinculante nº 5:

    Súmula Vinculante 5. “A FALTA DE DEFESA TÉCNICA POR ADVOGADO no processo administrativo disciplinar NÃO OFENDE a Constituição.”

    GABARITO: LETRA “D”


ID
1476436
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa correta sobre servidores públicos.

Alternativas
Comentários
  • alt. a

    Art. 37, § 10 CF. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração. 

  • a) CORRETO - Art. 37. § 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.


    b) ERRADA - Art. 37. XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público; 


    c) ERRADA - Art. 37. VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;


    d) ERRADA - Art. 37. III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;


    e) ERRADA - Art. 38. II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;


  • EXCEÇÕES À ACUMULAÇÃO DE CARGOS:

    1) dois cargos do professor; 2) um cargo e professor com outro técnico ou científico; 3) dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissão regulamentada; 4) um cargo de magistrado ou membro do MP com um cargo de professor; 5) vereador com um cargo efetivo, desde que haja compatibilidade.
  • Gabarito A

    § 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração

  •  a)

    Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios é permitida a percepção simultânea de aposentadoria, decorrentes de cargos acumuláveis na forma da Constituição.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos agentes públicos. Vejamos:

    A. CERTO.

    Art. 37, CF. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    § 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.

    B. ERRADO.

    Art. 37, CF. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público.

    C. ERRADO.

    Art. 37, CF. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica.

    D. ERRADO.

    Art. 37, III, CF. O prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período.

    Importante saber que esse é o prazo máximo, não havendo impedimento que o edital fixe prazo menor. Além disso, a prorrogação é uma faculdade, não uma obrigação da Administração Pública.

    E. ERRADO.

    Art. 38, CF. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.

    GABARITO: ALTERNATIVA A.


ID
1476439
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação às entidades da Administração Pública Indireta, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 5º DL 200/67. Para os fins desta lei, considera-se:

     I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.


  • A. As agências reguladoras têm natureza jurídica de autarquia em regime especial.

    B. Correto. (sempre atividade pública típica de estado)

    C. Empresas Públicas são PJ de direito privado!

    D. Fundações podem sim exercer poder de polícia administrativa

    E. A justiça Estadual é competente para julgar Sociedade de economia mista.

  • A afirmação não estaria exagerada? b) As autarquias são pessoas jurídicas de direito público, criadas por lei específica, dotadas de autonomia gerencial, orçamentária e patrimonial, e nunca podem desempenhar atividade econômica.  Que reducionismo! 

  • Concordo com a Vanessa. A questão pegou um pouco "pesado" ao afirmar que uma autarquia nunca pode realizar atividade econômica, pois o Bacen é uma autarquia.
    "O Banco Central do Brasil, criado pela Lei 4.595, de 31.12.1964, é uma autarquia federal, vinculada ao Ministério da Fazenda, que tem por missão assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda e um sistema financeiro sólido e eficiente." (Fonte: http://www.bcb.gov.br/?BACENFAQ) 
    Bons estudos!!
  • Tive mt dúvida nessa. Errei pq achei o "nunca" forte demais tb.

  • EXTRATO RETIRADO DE UMA APOSTILA DO PRÓPRIO BACEN, SE ELE NÃO EXERCE ATIVIDADE ECÔNOMICA, QUAL SERIA A FUNÇÃO DE UM BANCO ? ME AJUDA AEH PÔ.


    Desde a promulgação da Lei 4.595, buscou - se dotar o BCB de instrumentos legais para o desempenho do papel de "banco dos bancos"


  • Só dá para acertar por eliminação!!!!  Mas realmente, nunca é forte. No direito, pacífico somente o oceano :)

  • e) A Justiça Federal é competente para julgar demandas envolvendo as sociedades de economia mista. ERRADA. As sociedades de economia mista federais não foram contempladas com o foro processual da Justiça Federal, sendo suas causas processadas e julgadas na Justiça Estadual (Comum) (Súmula 556 STF).


    Súmula 556 STF: É competente a justiça comum para julgar as causas em que é parte sociedade de economia mista.


    Lembrar: Súmula 517 STF - As sociedades de economia mista só tem foro na justiça federal, quando a união intervém como assistente ou opoente.

  • Não entendi essa questão, pois o BACEN é uma Autarquia e é um Banco!! Alguém ajuda ai!! rsr

  • BACEN - Banco Central Autarquia Especial - Atividade Econômica
    Questão passível de anulação!

  • As autarquias são pessoas jurídicas de direito público criadas para a prestação de serviços públicos, contando com capital exclusivamente público, ou seja, as autarquias são regidas integralmente por regras de direito público, podendo, tão-somente, serem prestadoras de serviços públicos e contando com capital oriundo da Administração Direta (ex.: INCRA, INSS, DNER, Banco Central etc.).

    O Banco Central é uma autarquia de regime especial e tem por finalidade fiscalizar as atividades desenvolvidas pelas instituições financeiras.

  • Pessoal, o BACEN - nem de longe - exerce atividade econômica. É ler suas atribuições no rol tombado no artigo 10o da Lei 4595. Tem a Autarquia uma função em escala nacional para fenômenos econômicos. Apesar de se auto denomina de Banco, não exerce atividade bancária típica. A função do BC é estratégica. 

    A função mais conhecida do banco central é com certeza a de regular as taxas de juros básica do país. Alguem ai já tomou crédito emprestado do BC???, claro que não!! 

  • kkkkkkkk

  • Muita gente falando que o Bacen pratica atividade econômica, e isso está errado!

    Só por que tem o nome "banco", não significa necessariamente que realize atividade econômica.

    A grosso modo, realizar atividade econômica significa que você ganha juros na prestação de serviços. A exemplo, podemos citar o Banco do Brasil, que é uma Sociedade de Economia Mista que realiza atividade econômica, ou seja, vá fazer um empréstimo lá pra ver se não te cobram o teu rim de juros.