SóProvas



Prova IBADE - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Professor de Educação Básica II - PEB II


ID
4959529
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vitória - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O instrumento musical


    Às 15 horas de segunda-feira, 9 de novembro de 1964, os poemas de Cecília Meireles alcançaram perfeição absoluta. Não há mais um toque de sutileza a acrescentarlhes, nem sequer um acento circunflexo a suprimir-lhes – aquele acento que ela certa vez, em um poema, retirou de outro poema com a leveza de mão de quem opera uma borboleta. Não virão outros versos fazer-lhes sombra ou solombra. O que foi escrito adquiriu segunda consistência, essa infrangibilidade que marca o definitivo, alheio e superior à pessoa que o elaborou.


    Vendo-os desligar-se de sua matriz humana, é como se eu os visse pela primeira vez e à luz natural, sem o enleio que me despertava um pouco o ser encantado ou encantador, chamado Cecília Meireles. Falo em encantamento no sentido original da palavra, “de que há muitos exemplos nos Livros de Cavalaria, e Poetas”. Não me parecia criatura inquestionavelmente real; por mais que aferisse os traços positivos de sua presença entre nós, marcada por gestos de cortesia e sociabilidade, restava-me a impressão de que ela não estava onde nós a víamos, estava sem estar, para criar uma ilusão fascinante, que nos compensasse de saber incapturável a sua natureza. Distância, exílio e viagem transpareciam no sorriso benevolente com que aceitava participar do jogo de boas maneiras da convivência, e era um sorriso de tamanha beleza, iluminado por um verde tão exemplar de olhos e uma voz de tão pura melodia, que mais confirmava, pela eficácia do sortilégio, a irrealidade do indivíduo.


     Por onde erraria a verdadeira Cecília, que, respondendo à indagação de um curioso, admitiu ser seu principal defeito “uma certa ausência do mundo”? Do mundo como teatro em que cada espectador se sente impelido a tomar parte frenética no espetáculo, sim; não, porém, do mundo de essências, em que a vida é mais intensa porque se desenvolve em estado puro, sem atritos, liberta das contradições da existência. Estado em que a sabedoria e beleza se integram e se dissolvem na perfeição da paz.


    Para chegar até ele, Cecília caminhou sobre formas selecionadas, que ia interpretando mais do que descrevendo; suas notações de natureza são esboços de quadros metafísicos, com objetos servindo de signos de uma organização espiritual onde se consuma a unidade do ser com o universo. Cristais, pedras, rosicleres, flores, insetos, nuvens, peixes, tapeçarias, paisagens, o escultural cavalo morto, “um trevo solitário pesando a prata do orvalho”, todas essas coisas percebidas pelo sentido são carreadas para a região profunda onde se decantam e sublimam. Nessa viagem incessante, para além da Índia, para além do mistério das religiões e dos sonhos, Cecília Meireles consumiu sua vida. Não é de estranhar que a achássemos diferente do retrato comum dos poetas e das mulheres.


    Revisitando agora a imaculada galeria de seus livros desde Viagem até os brincos infantis de Ou Isto ou Aquilo, passando pelas estações já clássicas de Vaga Música, Mar Absoluto e Retrato Natural, penetrando no túnel lampejante de Solombra, é que esta poesia sem paridade no quadro da língua, pela peregrina síntese vocabular e fluidez de atmosfera, nos aparece como a razão maior de haver existido um dia Cecília Meireles. A mulher extraordinária foi apenas uma ocasião, um instrumento, afinadíssimo, a revelar-nos a mais evanescente e precisa das músicas. E esta música hoje não depende de executante. Circula no ar para sempre.


(ANDRADE, C. Drummond. Cadeira de Balanço. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1978, p. 138-139.)

A leitura atenta permite o entendimento de que se trata de um texto de despedida, por ocasião do falecimento de Cecília Meireles, ocorrido em 9 de novembro de 1964. Das passagens transcritas abaixo, aquela em que NÃO se pode depreender esse entendimento é:

Alternativas

ID
4959532
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vitória - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O instrumento musical


    Às 15 horas de segunda-feira, 9 de novembro de 1964, os poemas de Cecília Meireles alcançaram perfeição absoluta. Não há mais um toque de sutileza a acrescentarlhes, nem sequer um acento circunflexo a suprimir-lhes – aquele acento que ela certa vez, em um poema, retirou de outro poema com a leveza de mão de quem opera uma borboleta. Não virão outros versos fazer-lhes sombra ou solombra. O que foi escrito adquiriu segunda consistência, essa infrangibilidade que marca o definitivo, alheio e superior à pessoa que o elaborou.


    Vendo-os desligar-se de sua matriz humana, é como se eu os visse pela primeira vez e à luz natural, sem o enleio que me despertava um pouco o ser encantado ou encantador, chamado Cecília Meireles. Falo em encantamento no sentido original da palavra, “de que há muitos exemplos nos Livros de Cavalaria, e Poetas”. Não me parecia criatura inquestionavelmente real; por mais que aferisse os traços positivos de sua presença entre nós, marcada por gestos de cortesia e sociabilidade, restava-me a impressão de que ela não estava onde nós a víamos, estava sem estar, para criar uma ilusão fascinante, que nos compensasse de saber incapturável a sua natureza. Distância, exílio e viagem transpareciam no sorriso benevolente com que aceitava participar do jogo de boas maneiras da convivência, e era um sorriso de tamanha beleza, iluminado por um verde tão exemplar de olhos e uma voz de tão pura melodia, que mais confirmava, pela eficácia do sortilégio, a irrealidade do indivíduo.


     Por onde erraria a verdadeira Cecília, que, respondendo à indagação de um curioso, admitiu ser seu principal defeito “uma certa ausência do mundo”? Do mundo como teatro em que cada espectador se sente impelido a tomar parte frenética no espetáculo, sim; não, porém, do mundo de essências, em que a vida é mais intensa porque se desenvolve em estado puro, sem atritos, liberta das contradições da existência. Estado em que a sabedoria e beleza se integram e se dissolvem na perfeição da paz.


    Para chegar até ele, Cecília caminhou sobre formas selecionadas, que ia interpretando mais do que descrevendo; suas notações de natureza são esboços de quadros metafísicos, com objetos servindo de signos de uma organização espiritual onde se consuma a unidade do ser com o universo. Cristais, pedras, rosicleres, flores, insetos, nuvens, peixes, tapeçarias, paisagens, o escultural cavalo morto, “um trevo solitário pesando a prata do orvalho”, todas essas coisas percebidas pelo sentido são carreadas para a região profunda onde se decantam e sublimam. Nessa viagem incessante, para além da Índia, para além do mistério das religiões e dos sonhos, Cecília Meireles consumiu sua vida. Não é de estranhar que a achássemos diferente do retrato comum dos poetas e das mulheres.


    Revisitando agora a imaculada galeria de seus livros desde Viagem até os brincos infantis de Ou Isto ou Aquilo, passando pelas estações já clássicas de Vaga Música, Mar Absoluto e Retrato Natural, penetrando no túnel lampejante de Solombra, é que esta poesia sem paridade no quadro da língua, pela peregrina síntese vocabular e fluidez de atmosfera, nos aparece como a razão maior de haver existido um dia Cecília Meireles. A mulher extraordinária foi apenas uma ocasião, um instrumento, afinadíssimo, a revelar-nos a mais evanescente e precisa das músicas. E esta música hoje não depende de executante. Circula no ar para sempre.


(ANDRADE, C. Drummond. Cadeira de Balanço. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1978, p. 138-139.)

“Não virão outros versos fazer-lhes sombra ou solombra.” (1º §) Segundo os dicionários de língua portuguesa, “sombra” e “solombra” designam a mesma realidade, sendo o segundo termo uma forma variante e arcaica de “sombra”. O fato sintático que, no texto, pode levar a essa interpretação, independente de consulta ao dicionário, é:

Alternativas
Comentários
  • "Ou" está indicando redundância,alternativa. Expressa meio alternativo no contexto semântico.

    Gabarito letra A!

  • No caso as duas formas de escrita estão corretas, podendo dessa forma ser entendida pela aplicação da conjunção "OU".

  • Corrijam-me se eu estiver errado: a conjunção 'ou' é uma conjunção alternativa e não vejo como pode induzir que ambas as palavras significam a mesma coisa, já que expele o sentido de um ou outro.

    Por exemplo: João está pensando em comprar um carro ou uma moto.

    Veja que no exemplo, carro e moto não significam a mesma coisa, mas há uma alternância entre os termos; significa dizer que João vai comprar um carro ou uma moto, mas não ambos.

    Se alguém puder me explicar eu agradeço :)

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato e absurdo, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

    Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

    E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

     

    Obs.: Alguns mapas mentais estão gratuitos o que já permite entender essa metodologia.

    Para saber mais, clique no link da publicação fixada no topo da página:

    Super dicas de aprovação acelerada:

    https://www.facebook.com/carreiraspoliciais2.0

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS EM 2021!

  • Acertei. Letra A.

    AULA DADA, AULA ESTUDADA. HOJE!!!


ID
4959535
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vitória - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O instrumento musical


    Às 15 horas de segunda-feira, 9 de novembro de 1964, os poemas de Cecília Meireles alcançaram perfeição absoluta. Não há mais um toque de sutileza a acrescentarlhes, nem sequer um acento circunflexo a suprimir-lhes – aquele acento que ela certa vez, em um poema, retirou de outro poema com a leveza de mão de quem opera uma borboleta. Não virão outros versos fazer-lhes sombra ou solombra. O que foi escrito adquiriu segunda consistência, essa infrangibilidade que marca o definitivo, alheio e superior à pessoa que o elaborou.


    Vendo-os desligar-se de sua matriz humana, é como se eu os visse pela primeira vez e à luz natural, sem o enleio que me despertava um pouco o ser encantado ou encantador, chamado Cecília Meireles. Falo em encantamento no sentido original da palavra, “de que há muitos exemplos nos Livros de Cavalaria, e Poetas”. Não me parecia criatura inquestionavelmente real; por mais que aferisse os traços positivos de sua presença entre nós, marcada por gestos de cortesia e sociabilidade, restava-me a impressão de que ela não estava onde nós a víamos, estava sem estar, para criar uma ilusão fascinante, que nos compensasse de saber incapturável a sua natureza. Distância, exílio e viagem transpareciam no sorriso benevolente com que aceitava participar do jogo de boas maneiras da convivência, e era um sorriso de tamanha beleza, iluminado por um verde tão exemplar de olhos e uma voz de tão pura melodia, que mais confirmava, pela eficácia do sortilégio, a irrealidade do indivíduo.


     Por onde erraria a verdadeira Cecília, que, respondendo à indagação de um curioso, admitiu ser seu principal defeito “uma certa ausência do mundo”? Do mundo como teatro em que cada espectador se sente impelido a tomar parte frenética no espetáculo, sim; não, porém, do mundo de essências, em que a vida é mais intensa porque se desenvolve em estado puro, sem atritos, liberta das contradições da existência. Estado em que a sabedoria e beleza se integram e se dissolvem na perfeição da paz.


    Para chegar até ele, Cecília caminhou sobre formas selecionadas, que ia interpretando mais do que descrevendo; suas notações de natureza são esboços de quadros metafísicos, com objetos servindo de signos de uma organização espiritual onde se consuma a unidade do ser com o universo. Cristais, pedras, rosicleres, flores, insetos, nuvens, peixes, tapeçarias, paisagens, o escultural cavalo morto, “um trevo solitário pesando a prata do orvalho”, todas essas coisas percebidas pelo sentido são carreadas para a região profunda onde se decantam e sublimam. Nessa viagem incessante, para além da Índia, para além do mistério das religiões e dos sonhos, Cecília Meireles consumiu sua vida. Não é de estranhar que a achássemos diferente do retrato comum dos poetas e das mulheres.


    Revisitando agora a imaculada galeria de seus livros desde Viagem até os brincos infantis de Ou Isto ou Aquilo, passando pelas estações já clássicas de Vaga Música, Mar Absoluto e Retrato Natural, penetrando no túnel lampejante de Solombra, é que esta poesia sem paridade no quadro da língua, pela peregrina síntese vocabular e fluidez de atmosfera, nos aparece como a razão maior de haver existido um dia Cecília Meireles. A mulher extraordinária foi apenas uma ocasião, um instrumento, afinadíssimo, a revelar-nos a mais evanescente e precisa das músicas. E esta música hoje não depende de executante. Circula no ar para sempre.


(ANDRADE, C. Drummond. Cadeira de Balanço. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1978, p. 138-139.)

“O que foi escrito adquiriu segunda consistência, essa infrangibilidade que marca o definitivo, alheio e superior à pessoa que o elaborou.” (1º §) A leitura do 1º parágrafo do texto, combinada com o que está expresso no período acima, o último do primeiro parágrafo, permite deduzir que o vocábulo “infrangibilidade” corresponde semanticamente a:

Alternativas
Comentários
  • "Infrangível" significa algo que não pode ser quebrado. Alguém explica o motivo da alternativa D estar errada? Na minha opinião, o vocábulo “infrangibilidade” não corresponde à "superação da fragilidade".

    Questão mal-elaborada...

  • Alternativa B.

    Nem sempre será o significado da palavra em si, mas o contexto que ela está inserida. Tive que reler todo o parágrafo.

  • gab B. se observar... um pouco antes tem a palavra consistência... pode demonstrar que a segunda camada deixou mais forte somado ao fato do significado colocado pelo Gustavo. seguimos! obs: eu errei... achei que a passagem se referia a eternidade.

ID
4959538
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vitória - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O instrumento musical


    Às 15 horas de segunda-feira, 9 de novembro de 1964, os poemas de Cecília Meireles alcançaram perfeição absoluta. Não há mais um toque de sutileza a acrescentarlhes, nem sequer um acento circunflexo a suprimir-lhes – aquele acento que ela certa vez, em um poema, retirou de outro poema com a leveza de mão de quem opera uma borboleta. Não virão outros versos fazer-lhes sombra ou solombra. O que foi escrito adquiriu segunda consistência, essa infrangibilidade que marca o definitivo, alheio e superior à pessoa que o elaborou.


    Vendo-os desligar-se de sua matriz humana, é como se eu os visse pela primeira vez e à luz natural, sem o enleio que me despertava um pouco o ser encantado ou encantador, chamado Cecília Meireles. Falo em encantamento no sentido original da palavra, “de que há muitos exemplos nos Livros de Cavalaria, e Poetas”. Não me parecia criatura inquestionavelmente real; por mais que aferisse os traços positivos de sua presença entre nós, marcada por gestos de cortesia e sociabilidade, restava-me a impressão de que ela não estava onde nós a víamos, estava sem estar, para criar uma ilusão fascinante, que nos compensasse de saber incapturável a sua natureza. Distância, exílio e viagem transpareciam no sorriso benevolente com que aceitava participar do jogo de boas maneiras da convivência, e era um sorriso de tamanha beleza, iluminado por um verde tão exemplar de olhos e uma voz de tão pura melodia, que mais confirmava, pela eficácia do sortilégio, a irrealidade do indivíduo.


     Por onde erraria a verdadeira Cecília, que, respondendo à indagação de um curioso, admitiu ser seu principal defeito “uma certa ausência do mundo”? Do mundo como teatro em que cada espectador se sente impelido a tomar parte frenética no espetáculo, sim; não, porém, do mundo de essências, em que a vida é mais intensa porque se desenvolve em estado puro, sem atritos, liberta das contradições da existência. Estado em que a sabedoria e beleza se integram e se dissolvem na perfeição da paz.


    Para chegar até ele, Cecília caminhou sobre formas selecionadas, que ia interpretando mais do que descrevendo; suas notações de natureza são esboços de quadros metafísicos, com objetos servindo de signos de uma organização espiritual onde se consuma a unidade do ser com o universo. Cristais, pedras, rosicleres, flores, insetos, nuvens, peixes, tapeçarias, paisagens, o escultural cavalo morto, “um trevo solitário pesando a prata do orvalho”, todas essas coisas percebidas pelo sentido são carreadas para a região profunda onde se decantam e sublimam. Nessa viagem incessante, para além da Índia, para além do mistério das religiões e dos sonhos, Cecília Meireles consumiu sua vida. Não é de estranhar que a achássemos diferente do retrato comum dos poetas e das mulheres.


    Revisitando agora a imaculada galeria de seus livros desde Viagem até os brincos infantis de Ou Isto ou Aquilo, passando pelas estações já clássicas de Vaga Música, Mar Absoluto e Retrato Natural, penetrando no túnel lampejante de Solombra, é que esta poesia sem paridade no quadro da língua, pela peregrina síntese vocabular e fluidez de atmosfera, nos aparece como a razão maior de haver existido um dia Cecília Meireles. A mulher extraordinária foi apenas uma ocasião, um instrumento, afinadíssimo, a revelar-nos a mais evanescente e precisa das músicas. E esta música hoje não depende de executante. Circula no ar para sempre.


(ANDRADE, C. Drummond. Cadeira de Balanço. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1978, p. 138-139.)

“Revisitando agora a imaculada galeria de seus livros desde Viagem até os brincos infantis de Ou Isto ou Aquilo, passando pelas estações já clássicas de Vaga Música, Mar Absoluto e Retrato Natural, penetrando no túnel lampejante de Solombra” (5º §). Entre os livros relacionados na passagem acima de autoria de Cecília Meireles, considerando-se o título e o comentário feito no texto, dos versos abaixo, aqueles que, sem dúvida, foram extraídos do livro Ou isto ou aquilo são:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Questão muito interpretativa, levando para o sentido da alternância.

  • Livro: " Ou isto ou aquilo" - interpretação coerente:

    “Não sei se brinco OU se estudo, / se saio correndo OU fico tranquilo.”

  • Nao sei, errei foi tudo

  • Que questao e essa meu deus


ID
4959541
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vitória - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O instrumento musical


    Às 15 horas de segunda-feira, 9 de novembro de 1964, os poemas de Cecília Meireles alcançaram perfeição absoluta. Não há mais um toque de sutileza a acrescentarlhes, nem sequer um acento circunflexo a suprimir-lhes – aquele acento que ela certa vez, em um poema, retirou de outro poema com a leveza de mão de quem opera uma borboleta. Não virão outros versos fazer-lhes sombra ou solombra. O que foi escrito adquiriu segunda consistência, essa infrangibilidade que marca o definitivo, alheio e superior à pessoa que o elaborou.


    Vendo-os desligar-se de sua matriz humana, é como se eu os visse pela primeira vez e à luz natural, sem o enleio que me despertava um pouco o ser encantado ou encantador, chamado Cecília Meireles. Falo em encantamento no sentido original da palavra, “de que há muitos exemplos nos Livros de Cavalaria, e Poetas”. Não me parecia criatura inquestionavelmente real; por mais que aferisse os traços positivos de sua presença entre nós, marcada por gestos de cortesia e sociabilidade, restava-me a impressão de que ela não estava onde nós a víamos, estava sem estar, para criar uma ilusão fascinante, que nos compensasse de saber incapturável a sua natureza. Distância, exílio e viagem transpareciam no sorriso benevolente com que aceitava participar do jogo de boas maneiras da convivência, e era um sorriso de tamanha beleza, iluminado por um verde tão exemplar de olhos e uma voz de tão pura melodia, que mais confirmava, pela eficácia do sortilégio, a irrealidade do indivíduo.


     Por onde erraria a verdadeira Cecília, que, respondendo à indagação de um curioso, admitiu ser seu principal defeito “uma certa ausência do mundo”? Do mundo como teatro em que cada espectador se sente impelido a tomar parte frenética no espetáculo, sim; não, porém, do mundo de essências, em que a vida é mais intensa porque se desenvolve em estado puro, sem atritos, liberta das contradições da existência. Estado em que a sabedoria e beleza se integram e se dissolvem na perfeição da paz.


    Para chegar até ele, Cecília caminhou sobre formas selecionadas, que ia interpretando mais do que descrevendo; suas notações de natureza são esboços de quadros metafísicos, com objetos servindo de signos de uma organização espiritual onde se consuma a unidade do ser com o universo. Cristais, pedras, rosicleres, flores, insetos, nuvens, peixes, tapeçarias, paisagens, o escultural cavalo morto, “um trevo solitário pesando a prata do orvalho”, todas essas coisas percebidas pelo sentido são carreadas para a região profunda onde se decantam e sublimam. Nessa viagem incessante, para além da Índia, para além do mistério das religiões e dos sonhos, Cecília Meireles consumiu sua vida. Não é de estranhar que a achássemos diferente do retrato comum dos poetas e das mulheres.


    Revisitando agora a imaculada galeria de seus livros desde Viagem até os brincos infantis de Ou Isto ou Aquilo, passando pelas estações já clássicas de Vaga Música, Mar Absoluto e Retrato Natural, penetrando no túnel lampejante de Solombra, é que esta poesia sem paridade no quadro da língua, pela peregrina síntese vocabular e fluidez de atmosfera, nos aparece como a razão maior de haver existido um dia Cecília Meireles. A mulher extraordinária foi apenas uma ocasião, um instrumento, afinadíssimo, a revelar-nos a mais evanescente e precisa das músicas. E esta música hoje não depende de executante. Circula no ar para sempre.


(ANDRADE, C. Drummond. Cadeira de Balanço. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1978, p. 138-139.)

“por mais que aferisse os traços positivos de sua presença entre nós, marcada por gestos de cortesia e sociabilidade, restava-me a impressão de que ela não estava onde nós a víamos” (2º §). No fragmento de período acima, a 1ª oração, introduzida pela locução conjuntiva “por mais que”, exprime o sentido de:

Alternativas
Comentários
  • E

  • letra E.

    As orações subordinadas adverbiais concessivas indicam concessão às ações do verbo da oração principal, isto é, admitem uma oposição ou um fato inesperado. ... A oração destacada é, portanto, subordinada adverbial concessiva.

  • Correta, E

    Para verificar o sentido, troca-se uma conjunção por outra de valor equivalente:

    por mais que aferisse os traços positivos de sua presença entre nós(...)restava-me a impressão de que ela não estava onde nós a víamos”.

    EMBORA aferisse os traços positivos de sua presença entre nós(...)restava-me a impressão de que ela não estava onde nós a víamos”.

    Ademais, são conjunções com valor concessivo: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc.

    A vitória será certa !!!

  • Assertiva E

    conjuntiva “por mais que”, exprime o sentido de: concessão.

  • Letra E

    Conjunções concessivas = Embora, conquanto, não obstante, ainda que, mesmo que, se bem que, posto que, por mais que, por pior que, apesar de que, a despeito de, malgrado, em que pese...

    Fonte: Tabela de conectivos do prof: Elias Santana, Gran Cursos.

  • Ainda que, Mesmo que, Se bem que, Por mais que......

  • A questão é sobre conjunções e quer saber qual o sentido exprime a locução conjuntiva “por mais que” em "por mais que aferisse os traços positivos de sua presença entre nós, marcada por gestos de cortesia e sociabilidade...". Vejamos:

    .

    A) conformidade.

    Errado.

    Conjunções subordinativas conformativas: têm valor semântico de conformidade, consonância, igualdade, concordância...

    São elas: conforme, como, segundo, consoante...

    Ex.: Tudo saiu conforme combinamos.

    .

    B) comparação.

    Errado.

    Conjunções subordinativas comparativas: têm valor semântico de comparação, analogia, paralelo...

    São elas: como, assim como, mais... (do)que, menos... (do) que, tão... como (ou quanto), tanto... quanto..., qual ou como (precedidos de tal)...

    Ex.: Ele come como um leão. (come)

    .

    C) consequência.

    Errado.

    Conjunções subordinativas consecutivas: têm valor semântico de consequência, resultado, produto...

    São elas: que (precedido de tão, tal, tanto, tamanho), sem que, de sorte que, de modo que, de forma que, de maneira que...

    Ex.: Estudou tanto que passou na prova.

    .

    D) causa.

    Errado.

    Conjunções subordinativas causais: têm valor semântico de causa, motivo, razão...

    São elas: porque, porquanto, como, uma vez que, visto que, já que, posto que, por isso que, na medida em que, dado que...

    Ex.: Já que você está estudando bastante, suas chances de passar em concurso são enormes.

    .

    E) concessão.

    Certo.

    Conjunções subordinativas concessivas: têm valor semântico de concessão, contraste, consentimento, licença, quebra de expectativa...

    São elas: embora, ainda que, se bem que, por mais que, mesmo que, nem que, mesmo quando, posto que, apesar de que, conquanto, malgrado, não obstante, inobstante...

    Ex.: Por mais que discordasse, aceitei sua explicação.

    .

    Gabarito: Letra E

  • "Por mais que" = quebra de expectativa

  • GAB-E

    Concessivas

    Iniciam orações que exprimem um fato que se concede, que se admite, em oposição a outro: embora, conquanto, que, ainda que, mesmo que, ainda quando, mesrno quando, posto que, por mais que, por muito que, por menos que, se bem que, em que (pese), nem que, dado que, sem que(= embora não).

    Célia vestia-se bem, embora fosse pobre.

    A vida tem um sentido, por mais absurda que possa parecer. 

    "Embora aferisse os traços positivos de sua presença entre nós, marcada por gestos de cortesia e sociabilidade, restava-me a impressão de que ela não estava onde nós a víamos”

  • Verbo no subjuntivo -> CONCESSÃO

  • Gab. E.

    por mais que

    por menos que

    por melhor que

    por pior que

    por maior que

    por menor que

    todos esses exprimem concessão.


ID
4959544
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vitória - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O instrumento musical


    Às 15 horas de segunda-feira, 9 de novembro de 1964, os poemas de Cecília Meireles alcançaram perfeição absoluta. Não há mais um toque de sutileza a acrescentarlhes, nem sequer um acento circunflexo a suprimir-lhes – aquele acento que ela certa vez, em um poema, retirou de outro poema com a leveza de mão de quem opera uma borboleta. Não virão outros versos fazer-lhes sombra ou solombra. O que foi escrito adquiriu segunda consistência, essa infrangibilidade que marca o definitivo, alheio e superior à pessoa que o elaborou.


    Vendo-os desligar-se de sua matriz humana, é como se eu os visse pela primeira vez e à luz natural, sem o enleio que me despertava um pouco o ser encantado ou encantador, chamado Cecília Meireles. Falo em encantamento no sentido original da palavra, “de que há muitos exemplos nos Livros de Cavalaria, e Poetas”. Não me parecia criatura inquestionavelmente real; por mais que aferisse os traços positivos de sua presença entre nós, marcada por gestos de cortesia e sociabilidade, restava-me a impressão de que ela não estava onde nós a víamos, estava sem estar, para criar uma ilusão fascinante, que nos compensasse de saber incapturável a sua natureza. Distância, exílio e viagem transpareciam no sorriso benevolente com que aceitava participar do jogo de boas maneiras da convivência, e era um sorriso de tamanha beleza, iluminado por um verde tão exemplar de olhos e uma voz de tão pura melodia, que mais confirmava, pela eficácia do sortilégio, a irrealidade do indivíduo.


     Por onde erraria a verdadeira Cecília, que, respondendo à indagação de um curioso, admitiu ser seu principal defeito “uma certa ausência do mundo”? Do mundo como teatro em que cada espectador se sente impelido a tomar parte frenética no espetáculo, sim; não, porém, do mundo de essências, em que a vida é mais intensa porque se desenvolve em estado puro, sem atritos, liberta das contradições da existência. Estado em que a sabedoria e beleza se integram e se dissolvem na perfeição da paz.


    Para chegar até ele, Cecília caminhou sobre formas selecionadas, que ia interpretando mais do que descrevendo; suas notações de natureza são esboços de quadros metafísicos, com objetos servindo de signos de uma organização espiritual onde se consuma a unidade do ser com o universo. Cristais, pedras, rosicleres, flores, insetos, nuvens, peixes, tapeçarias, paisagens, o escultural cavalo morto, “um trevo solitário pesando a prata do orvalho”, todas essas coisas percebidas pelo sentido são carreadas para a região profunda onde se decantam e sublimam. Nessa viagem incessante, para além da Índia, para além do mistério das religiões e dos sonhos, Cecília Meireles consumiu sua vida. Não é de estranhar que a achássemos diferente do retrato comum dos poetas e das mulheres.


    Revisitando agora a imaculada galeria de seus livros desde Viagem até os brincos infantis de Ou Isto ou Aquilo, passando pelas estações já clássicas de Vaga Música, Mar Absoluto e Retrato Natural, penetrando no túnel lampejante de Solombra, é que esta poesia sem paridade no quadro da língua, pela peregrina síntese vocabular e fluidez de atmosfera, nos aparece como a razão maior de haver existido um dia Cecília Meireles. A mulher extraordinária foi apenas uma ocasião, um instrumento, afinadíssimo, a revelar-nos a mais evanescente e precisa das músicas. E esta música hoje não depende de executante. Circula no ar para sempre.


(ANDRADE, C. Drummond. Cadeira de Balanço. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1978, p. 138-139.)

“Revisitando agora a imaculada galeria de seus livros (...) é que esta poesia sem paridade no quadro da língua (...) nos aparece como a razão maior de haver existido um dia Cecília Meireles.”
(5º §) Acima foram transcritas três partes de um período: uma oração subordinada reduzida de gerúndio, o sujeito da oração principal e o predicado da oração principal. Analisando-se a função e o valor semântico da expressão “é que”, pode-se afirmar que a referida expressão também ocorre nos períodos abaixo, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • Complemento...

     Oração Subordinada Substantiva Predicativa - A predicativa é aquela que exerce a função de predicativo do sujeito da oração principal.

    Eu consigo encaixar um { isso }

    ex:

    A verdade é { isso } / que ninguém confia naquele deputado.

    Na assertiva :

    A esperança é { isso } que a obra de Cecília seja sempre reconhecida.

    Bons estudos!

  • Ser + que = realce/expletiva.

    ex: Fui eu que agredi meu vizinho.

  • Resolvi com outro raciocinio: È que do enunciado se refere a algo que vem depois, então a unica alternativa com o mesmo intuito é a E

  • Eu não entendi essa questão, assim como os mais de 54% que erraram!

  • GABARITO E

    Relendo as frase restantes, podemos retirar a expressão "é que" sem alterar o sentido.

    • Partícula expletiva ou de realce: pode ser retirada da frase, sem prejuízo algum para o sentido. Nesse caso, a palavra que não exerce função sintática; como o próprio nome indica, é usada apenas para dar realce. Como partícula expletiva, aparece também na expressão é que.

    Ex.: Quase que não consigo chegar a tempo. - Quase não consigo chegar a tempo

    Ela é que conseguiu chegar. - Ela conseguiu chegar. (ser + que)

  • Sabendo o que é partícula expletiva e apenas analisando as alternativas, acha-se a resposta.

  • Gente, muito simples apenas veja em qual das frases o "é Que" nao está Sendo de realce, então você verá que será a E.

    very easy!!!!!

  • Uma forma bem eficiente de descobrir se o termo em destaque trata-se de uma partícula expletiva é suprimir o mesmo, e ver se alterou a correção gramatical ou o sentido do texto, caso isto não ocorra, estaremos diante de uma partícula expletiva.

    CASO ESTEJA ERRADO ME CORRIJAM, POR FAVO.

  • Gabarito aos não assinantes: Letra E.

    A questão quer saber em qual das alternativas o "é que" não é uma partícula expletiva. Ou seja, não pode ser removida sem que ocorra prejuízo sintático ou semântico.

    Na oração "A esperança é que a obra de Cecília seja sempre reconhecida." o "que" introduz uma oração subordinada substantiva predicativa", de modo que não pode ser removido. Portanto, nosso gabarito.

    __

    Equívocos, reportem!

    Bons estudos!


ID
4959547
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vitória - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O instrumento musical


    Às 15 horas de segunda-feira, 9 de novembro de 1964, os poemas de Cecília Meireles alcançaram perfeição absoluta. Não há mais um toque de sutileza a acrescentarlhes, nem sequer um acento circunflexo a suprimir-lhes – aquele acento que ela certa vez, em um poema, retirou de outro poema com a leveza de mão de quem opera uma borboleta. Não virão outros versos fazer-lhes sombra ou solombra. O que foi escrito adquiriu segunda consistência, essa infrangibilidade que marca o definitivo, alheio e superior à pessoa que o elaborou.


    Vendo-os desligar-se de sua matriz humana, é como se eu os visse pela primeira vez e à luz natural, sem o enleio que me despertava um pouco o ser encantado ou encantador, chamado Cecília Meireles. Falo em encantamento no sentido original da palavra, “de que há muitos exemplos nos Livros de Cavalaria, e Poetas”. Não me parecia criatura inquestionavelmente real; por mais que aferisse os traços positivos de sua presença entre nós, marcada por gestos de cortesia e sociabilidade, restava-me a impressão de que ela não estava onde nós a víamos, estava sem estar, para criar uma ilusão fascinante, que nos compensasse de saber incapturável a sua natureza. Distância, exílio e viagem transpareciam no sorriso benevolente com que aceitava participar do jogo de boas maneiras da convivência, e era um sorriso de tamanha beleza, iluminado por um verde tão exemplar de olhos e uma voz de tão pura melodia, que mais confirmava, pela eficácia do sortilégio, a irrealidade do indivíduo.


     Por onde erraria a verdadeira Cecília, que, respondendo à indagação de um curioso, admitiu ser seu principal defeito “uma certa ausência do mundo”? Do mundo como teatro em que cada espectador se sente impelido a tomar parte frenética no espetáculo, sim; não, porém, do mundo de essências, em que a vida é mais intensa porque se desenvolve em estado puro, sem atritos, liberta das contradições da existência. Estado em que a sabedoria e beleza se integram e se dissolvem na perfeição da paz.


    Para chegar até ele, Cecília caminhou sobre formas selecionadas, que ia interpretando mais do que descrevendo; suas notações de natureza são esboços de quadros metafísicos, com objetos servindo de signos de uma organização espiritual onde se consuma a unidade do ser com o universo. Cristais, pedras, rosicleres, flores, insetos, nuvens, peixes, tapeçarias, paisagens, o escultural cavalo morto, “um trevo solitário pesando a prata do orvalho”, todas essas coisas percebidas pelo sentido são carreadas para a região profunda onde se decantam e sublimam. Nessa viagem incessante, para além da Índia, para além do mistério das religiões e dos sonhos, Cecília Meireles consumiu sua vida. Não é de estranhar que a achássemos diferente do retrato comum dos poetas e das mulheres.


    Revisitando agora a imaculada galeria de seus livros desde Viagem até os brincos infantis de Ou Isto ou Aquilo, passando pelas estações já clássicas de Vaga Música, Mar Absoluto e Retrato Natural, penetrando no túnel lampejante de Solombra, é que esta poesia sem paridade no quadro da língua, pela peregrina síntese vocabular e fluidez de atmosfera, nos aparece como a razão maior de haver existido um dia Cecília Meireles. A mulher extraordinária foi apenas uma ocasião, um instrumento, afinadíssimo, a revelar-nos a mais evanescente e precisa das músicas. E esta música hoje não depende de executante. Circula no ar para sempre.


(ANDRADE, C. Drummond. Cadeira de Balanço. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1978, p. 138-139.)

“nos aparece como a razão maior de haver existido um dia Cecília Meireles” (5º §) Considerando-se o emprego da locução verbal “haver existido”, do ponto de vista da concordância, pode-se afirmar que, das alterações feitas na redação do trecho acima, aquela contraria norma de concordância da língua culta é:

Alternativas
Comentários
  • Sem entrar em pormenores, a concordância verbal diz respeito à correta flexão do verbo (em número e pessoa) a fim de concordar com o sujeito. Esporadicamente, no entanto, foge-se à regra geral e faz-se a concordância de modo distinto: em determinados casos, concorda-se com o predicativo (p.ex.: são cinco de outubro). 

    Inspecionemos:

    a) nos aparece como a razão maior de que tenha existido um dia várias “Cecílias Meireles”.

    Incorreto. A forma verbal destacada deve concordar com o sujeito a que se refere: Cecílias Meireles. Correção: "(...) tenham existido um dia várias 'Cecílias Meireles''';

    b) nos aparece como a razão maior de ter havido um dia escritores da envergadura de Cecília Meireles.

    Correto. O verbo "haver", quando no sentido de existência e constituindo locução verbal, emana para o auxiliar a impessoalidade;

    c) nos aparece como a razão maior de existirem um dia muitos parceiros de Cecília Meireles

    Correto. A forma verbal "existirem" concorda com o núcleo "parceiros";

    d) nos aparece como a razão maior de haverem existido um dia leitores cativos de Cecília Meireles.

    Correto. O verbo "haver", em que pese constituir locução verbal, acha-se na posição de auxiliar e flexiona-se normalmente para concordar com o núcleo "leitores";

    e) nos aparece como a razão maior de que haveria um dia muitas obras de Cecília Meireles.

    Correto. O verbo "haver", na acepção de existência, não varia e, desse modo, flexiona-se na terceira pessoa do singular.

    Letra A

  • Em relação a alternativa D,

    Eu errei como muitos erraram. Mas isso é bom, pois faz com que eu aprenda mellhor.

    Não se pode, no entanto, afirmar que o verbo “haver” nunca vai para o plural. Ele pode, por exemplo, desempenhar a função de verbo auxiliar (que indica pessoa, tempo e modo verbal; sinônimo de “ter” nos tempos compostos). Nesse caso, o verbo é conjugado no plural.

    Exs.:

    Eles haviam chegado cedo.

    Eles tinham chegado cedo.

    Além disso, como verbo pessoal (com sujeito), pode assumir o sentido de “obter”, “considerar”, “lidar”, ainda que esses usos sejam menos recorrentes:

    Houveram (= “obter”)  do juiz a comutação da pena (sujeito: “comutação da pena”).

    Nós havemos (= “considerar”) por honesto. (sujeito: “nós”)

    Os alunos houveram-se (= “lidar”) muito bem nos exames. (sujeito: “os alunos”)

    O verbo “haver”, portanto, precisa ser usado com atenção (especialmente, quando ele é impessoal), para evitar erros gramaticai.

    APRENDENDO ISSO, TAMBÉM ENTENDERÁ O PORQUÊ DE NÃO TER MARCADO A ALTERNATIVA (A).

    http://escreverbem.com.br/

  • Complemento..

    O Haver como verbo auxiliar  pode ser conjugado no plural.

    Haviam saído mais tarde.

  • alguem pode dizer qual e o gabarito da questao? o QC fala que e a letra A mas vi no comentario do colega que e a letra B

  • pq a C está certa?

  • a letra d está errada porque o verbo existir deve ser flexionado conforme o seu sujeito. no caso dessa letra ele está como auxiliar do verbo existir que manda na flexão. assim ele está correto porque concorda com o sujeito como já dito acima.

ID
4959550
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vitória - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O instrumento musical


    Às 15 horas de segunda-feira, 9 de novembro de 1964, os poemas de Cecília Meireles alcançaram perfeição absoluta. Não há mais um toque de sutileza a acrescentarlhes, nem sequer um acento circunflexo a suprimir-lhes – aquele acento que ela certa vez, em um poema, retirou de outro poema com a leveza de mão de quem opera uma borboleta. Não virão outros versos fazer-lhes sombra ou solombra. O que foi escrito adquiriu segunda consistência, essa infrangibilidade que marca o definitivo, alheio e superior à pessoa que o elaborou.


    Vendo-os desligar-se de sua matriz humana, é como se eu os visse pela primeira vez e à luz natural, sem o enleio que me despertava um pouco o ser encantado ou encantador, chamado Cecília Meireles. Falo em encantamento no sentido original da palavra, “de que há muitos exemplos nos Livros de Cavalaria, e Poetas”. Não me parecia criatura inquestionavelmente real; por mais que aferisse os traços positivos de sua presença entre nós, marcada por gestos de cortesia e sociabilidade, restava-me a impressão de que ela não estava onde nós a víamos, estava sem estar, para criar uma ilusão fascinante, que nos compensasse de saber incapturável a sua natureza. Distância, exílio e viagem transpareciam no sorriso benevolente com que aceitava participar do jogo de boas maneiras da convivência, e era um sorriso de tamanha beleza, iluminado por um verde tão exemplar de olhos e uma voz de tão pura melodia, que mais confirmava, pela eficácia do sortilégio, a irrealidade do indivíduo.


     Por onde erraria a verdadeira Cecília, que, respondendo à indagação de um curioso, admitiu ser seu principal defeito “uma certa ausência do mundo”? Do mundo como teatro em que cada espectador se sente impelido a tomar parte frenética no espetáculo, sim; não, porém, do mundo de essências, em que a vida é mais intensa porque se desenvolve em estado puro, sem atritos, liberta das contradições da existência. Estado em que a sabedoria e beleza se integram e se dissolvem na perfeição da paz.


    Para chegar até ele, Cecília caminhou sobre formas selecionadas, que ia interpretando mais do que descrevendo; suas notações de natureza são esboços de quadros metafísicos, com objetos servindo de signos de uma organização espiritual onde se consuma a unidade do ser com o universo. Cristais, pedras, rosicleres, flores, insetos, nuvens, peixes, tapeçarias, paisagens, o escultural cavalo morto, “um trevo solitário pesando a prata do orvalho”, todas essas coisas percebidas pelo sentido são carreadas para a região profunda onde se decantam e sublimam. Nessa viagem incessante, para além da Índia, para além do mistério das religiões e dos sonhos, Cecília Meireles consumiu sua vida. Não é de estranhar que a achássemos diferente do retrato comum dos poetas e das mulheres.


    Revisitando agora a imaculada galeria de seus livros desde Viagem até os brincos infantis de Ou Isto ou Aquilo, passando pelas estações já clássicas de Vaga Música, Mar Absoluto e Retrato Natural, penetrando no túnel lampejante de Solombra, é que esta poesia sem paridade no quadro da língua, pela peregrina síntese vocabular e fluidez de atmosfera, nos aparece como a razão maior de haver existido um dia Cecília Meireles. A mulher extraordinária foi apenas uma ocasião, um instrumento, afinadíssimo, a revelar-nos a mais evanescente e precisa das músicas. E esta música hoje não depende de executante. Circula no ar para sempre.


(ANDRADE, C. Drummond. Cadeira de Balanço. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1978, p. 138-139.)

“que marca o definitivo, alheio e superior à pessoa que o elaborou.” (1º §) O emprego do acento da crase está relacionado a uma norma de regência porque pressupõe a ocorrência da preposição “a” regendo um nome ou um verbo, estando a preposição em crase com o artigo definido feminino. Considerando-se essa explicação, pode-se afirmar que, das frases abaixo, aquela em que há ERRO de regência,

Alternativas
Comentários
  • Alguém explica

  • regência verbal trata da transitividade de verbo, que pode ser intransitivo (dispensa complementos verbais), transitivo direto (requer complemento verbal direto), transitivo indireto (requer complemento verbal indireto) ou ainda bitransitivo (requer concomitantemente um complemento verbal direto e outro indireto). Nestas duas últimas, o verbo reclama preposição (a, de, em, por, sobre, etc.)

    Por seu turno, a regência nominal difere da verbal, pois o teor é tratar da relação entre termos regentes (adjetivo, advérbio e substantivo) e regidos (complementos), feita também por meio de preposições.

    a) A obra de Cecília é comparável à dos melhores escritores.

    Correto. De acordo com Celso Pedro Luft, em Dicionário Prático de Regência Nominal, p.105, o adjetivo "comparável" rege duas mais usuais preposições: "a" e "com". É oportuno citar que o fenômeno crásico foi marcado porque se ocultara o substantivo "obra" a fim de evitar a repetição deste: "A obra de Cecília é comparável à (obra) dos melhores escritores";

    b) As obras favoreciam às escritoras em razão dos direitos autorais.

    Incorreto. O verbo "favorecer", no contexto em tela, é transitivo direto e não rege preposição "a". Note ter havido fusão de "a" preposição com "as" artigo determinante do substantivo "escritoras", ou seja, considerou-se esse verbo transitivo indireto. Corrigindo: "As obras favoreciam as escritoras (...)";

    c) Assistia às escritoras exercer o direito autoral.

    Correto. Consoante Celso Pedro Luft, em Dicionário Prático de Regência Verbal, p.79, o verbo "assistir" é transitivo indireto na acepção de caber, pertencer e rege preposição "a". Esta se fundiu com o artigo "as" determinante do substantivo "escritoras" e resultou na crase: assistia a + as escritoras = assistia às escritoras;

    d) Drummond referiu-se às obras mais importantes de Cecília.

    Correto. Celso Pedro Luft, em Dicionário Prático de Regência Verbal, p.441, ensina que o verbo "referir-se", quando pronominal, rege preposição "a". Esta se fundiu com o artigo "as" determinante do substantivo "obras" e resultou na crase: referiu-se a + as obras = referiu-se às obras;

    e) O leitor não estava alheio às imagens poéticas do texto.

    Correto. Ainda evocando Celso Pedro Luft, em Dicionário Prático de Regência Nominal, p.44, o adjetivo "alheio" rege duas preposições "de", menos usada, e "a", mais comum. Esta última se fundiu com o artigo "as" determinante do substantivo "imagens" e resultou na crase: alheio a + as imagens = alheio às imagens.

    Letra B

  • Mas que droga de pergunta. Quer dizer que a letra A está correta? Tem uso de crase no singular e uma palavra posterior no plural, isso está realmente correto? Acho que a questão deveria avaliar toda a frase

  • GABARITO - B

    Regências do verbo assistir :

    No sentido de Ajudar = VTD

    Assistia o necessitado

    No sentido de ver = VTI ( A)

    Assistia ao Jogo enquanto bebia.

    No sentido de Morar = VI ( Em )

    Assiste em Jeri

    No sentido de ter competência = VTI (A)

    Assiste ao técnico a escalação do Fortaleza.

    Bons estudos!

  • Questão A incorreta também, pois é um dos casos proibidos de crase.

  • GAB= B

    Alguns verbos transitivos diretos são tratados como transitivos indiretos com alguma frequência. É esse o caso de "favorecer", "prejudicar", "ajudar" e "beneficiar", por exemplo.

  • VERBO FAVORECER É TRANSITIVO DIRETO NÃO EXIGE COMPLEMENTO PREPOSICIONADO


ID
4959553
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vitória - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O instrumento musical


    Às 15 horas de segunda-feira, 9 de novembro de 1964, os poemas de Cecília Meireles alcançaram perfeição absoluta. Não há mais um toque de sutileza a acrescentarlhes, nem sequer um acento circunflexo a suprimir-lhes – aquele acento que ela certa vez, em um poema, retirou de outro poema com a leveza de mão de quem opera uma borboleta. Não virão outros versos fazer-lhes sombra ou solombra. O que foi escrito adquiriu segunda consistência, essa infrangibilidade que marca o definitivo, alheio e superior à pessoa que o elaborou.


    Vendo-os desligar-se de sua matriz humana, é como se eu os visse pela primeira vez e à luz natural, sem o enleio que me despertava um pouco o ser encantado ou encantador, chamado Cecília Meireles. Falo em encantamento no sentido original da palavra, “de que há muitos exemplos nos Livros de Cavalaria, e Poetas”. Não me parecia criatura inquestionavelmente real; por mais que aferisse os traços positivos de sua presença entre nós, marcada por gestos de cortesia e sociabilidade, restava-me a impressão de que ela não estava onde nós a víamos, estava sem estar, para criar uma ilusão fascinante, que nos compensasse de saber incapturável a sua natureza. Distância, exílio e viagem transpareciam no sorriso benevolente com que aceitava participar do jogo de boas maneiras da convivência, e era um sorriso de tamanha beleza, iluminado por um verde tão exemplar de olhos e uma voz de tão pura melodia, que mais confirmava, pela eficácia do sortilégio, a irrealidade do indivíduo.


     Por onde erraria a verdadeira Cecília, que, respondendo à indagação de um curioso, admitiu ser seu principal defeito “uma certa ausência do mundo”? Do mundo como teatro em que cada espectador se sente impelido a tomar parte frenética no espetáculo, sim; não, porém, do mundo de essências, em que a vida é mais intensa porque se desenvolve em estado puro, sem atritos, liberta das contradições da existência. Estado em que a sabedoria e beleza se integram e se dissolvem na perfeição da paz.


    Para chegar até ele, Cecília caminhou sobre formas selecionadas, que ia interpretando mais do que descrevendo; suas notações de natureza são esboços de quadros metafísicos, com objetos servindo de signos de uma organização espiritual onde se consuma a unidade do ser com o universo. Cristais, pedras, rosicleres, flores, insetos, nuvens, peixes, tapeçarias, paisagens, o escultural cavalo morto, “um trevo solitário pesando a prata do orvalho”, todas essas coisas percebidas pelo sentido são carreadas para a região profunda onde se decantam e sublimam. Nessa viagem incessante, para além da Índia, para além do mistério das religiões e dos sonhos, Cecília Meireles consumiu sua vida. Não é de estranhar que a achássemos diferente do retrato comum dos poetas e das mulheres.


    Revisitando agora a imaculada galeria de seus livros desde Viagem até os brincos infantis de Ou Isto ou Aquilo, passando pelas estações já clássicas de Vaga Música, Mar Absoluto e Retrato Natural, penetrando no túnel lampejante de Solombra, é que esta poesia sem paridade no quadro da língua, pela peregrina síntese vocabular e fluidez de atmosfera, nos aparece como a razão maior de haver existido um dia Cecília Meireles. A mulher extraordinária foi apenas uma ocasião, um instrumento, afinadíssimo, a revelar-nos a mais evanescente e precisa das músicas. E esta música hoje não depende de executante. Circula no ar para sempre.


(ANDRADE, C. Drummond. Cadeira de Balanço. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1978, p. 138-139.)

Abaixo foram extraídos trechos do texto em que ocorrem orações subordinadas reduzidas de infinitivo. Ao lado de cada trecho, a oração reduzida foi reescrita na forma desenvolvida, de forma semântica e sintaticamente correspondente. Essa correspondência está INADEQUADA em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - D

    Para chegar até ele, Cecília caminhou sobre formas selecionadas” (4º §) / Se bem que chegasse até ele, Cecília caminhou sobre formas selecionadas.

    Para - Finalidade

    Se bem que - Concessiva

    embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto.

    Qualquer equívoco, mande-me mensagem !

    Bons estudos!

  • GABARITO: D

    Para chegar até ele, Cecília caminhou sobre formas selecionadas” (4º §) / Se bem que chegasse até ele, Cecília caminhou sobre formas selecionadas.

    PARA = OBJETIVO

    SE BEM QUE = TEIMOSIA

  • Marquei Letra A sem nem ler as demais. Toque de sutileza - Acrescentada. Apesar de não estar certo, creio que não era o núcleo da questão!

    Pra cima!

  • A alternativa "b" apresenta um erro de 0concordância nominal.

    “Vendo-os desligar-se de sua matriz humana” (2º §) / Vendo que eles se desligavam de sua matriz humana.

    O certo seria" vendo-os DESLIGAREM-SE de sua matriz humana ...

  • Tatielle, não há erro nenhum de concordância na assertiva B. Inclusive a opção que vc deu como correta se quer tem um pronome relativo ou uma conjunção, não podendo assim ser considerada uma oração desenvolvida.

    Fica na paz! (:

  • sobre a letra A

    “Não há mais um toque de sutileza a acrescentar-lhes” (1º §) / Não há mais um toque de sutileza que lhes possa ser acrescentada.

    o "acrescentada" está concordando com "sutileza"

    -"ai mas não pode sujeito com preposição,"

    -"mas colega, o sujeito é o pronome relativo "que", que retoma sutileza, e não "toque de sutileza" "

    espero ter ajudado, se ainda tá em dúvida pede comentário do professor.

  • Não entendi a razão de ser a letra D a resposta correta... alguém podes me explicar? :) Grata

  • No caso da E, não temos uma locução verbal? No caso de locução verbal, não temos oração reduzida. Alguém saberia explicar?

  • A

    “Não há mais um toque de sutileza a acrescentar-lhes” (1º §) / Não há mais um toque de sutileza que lhes possa ser acrescentada.

    Não é iniciada por conjunção a oração desenvolvida

    B

    “Vendo-os desligar-se de sua matriz humana” (2º §) / Vendo que eles se desligavam de sua matriz humana.

    Não é iniciada por conjunção a oração desenvolvida

    C

    “admitiu ser seu principal defeito ‘uma certa ausência do mundo’” (3º §) / admitiu que seu principal defeito era “uma certa ausência do mundo”.

    Não é iniciada por conjunção a oração desenvolvida

    D

    “Para chegar até ele, Cecília caminhou sobre formas selecionadas” (4º §) / Se bem que chegasse até ele, Cecília caminhou sobre formas selecionadas.

    Gabarito

    E

    “nos aparece como a razão maior de haver existido um dia Cecília Meireles.” (5º §) / nos aparece como a razão maior de que haja existido um dia Cecília Meireles.

    Não é iniciada por conjunção a oração desenvolvida


ID
4959556
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vitória - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O instrumento musical


    Às 15 horas de segunda-feira, 9 de novembro de 1964, os poemas de Cecília Meireles alcançaram perfeição absoluta. Não há mais um toque de sutileza a acrescentarlhes, nem sequer um acento circunflexo a suprimir-lhes – aquele acento que ela certa vez, em um poema, retirou de outro poema com a leveza de mão de quem opera uma borboleta. Não virão outros versos fazer-lhes sombra ou solombra. O que foi escrito adquiriu segunda consistência, essa infrangibilidade que marca o definitivo, alheio e superior à pessoa que o elaborou.


    Vendo-os desligar-se de sua matriz humana, é como se eu os visse pela primeira vez e à luz natural, sem o enleio que me despertava um pouco o ser encantado ou encantador, chamado Cecília Meireles. Falo em encantamento no sentido original da palavra, “de que há muitos exemplos nos Livros de Cavalaria, e Poetas”. Não me parecia criatura inquestionavelmente real; por mais que aferisse os traços positivos de sua presença entre nós, marcada por gestos de cortesia e sociabilidade, restava-me a impressão de que ela não estava onde nós a víamos, estava sem estar, para criar uma ilusão fascinante, que nos compensasse de saber incapturável a sua natureza. Distância, exílio e viagem transpareciam no sorriso benevolente com que aceitava participar do jogo de boas maneiras da convivência, e era um sorriso de tamanha beleza, iluminado por um verde tão exemplar de olhos e uma voz de tão pura melodia, que mais confirmava, pela eficácia do sortilégio, a irrealidade do indivíduo.


     Por onde erraria a verdadeira Cecília, que, respondendo à indagação de um curioso, admitiu ser seu principal defeito “uma certa ausência do mundo”? Do mundo como teatro em que cada espectador se sente impelido a tomar parte frenética no espetáculo, sim; não, porém, do mundo de essências, em que a vida é mais intensa porque se desenvolve em estado puro, sem atritos, liberta das contradições da existência. Estado em que a sabedoria e beleza se integram e se dissolvem na perfeição da paz.


    Para chegar até ele, Cecília caminhou sobre formas selecionadas, que ia interpretando mais do que descrevendo; suas notações de natureza são esboços de quadros metafísicos, com objetos servindo de signos de uma organização espiritual onde se consuma a unidade do ser com o universo. Cristais, pedras, rosicleres, flores, insetos, nuvens, peixes, tapeçarias, paisagens, o escultural cavalo morto, “um trevo solitário pesando a prata do orvalho”, todas essas coisas percebidas pelo sentido são carreadas para a região profunda onde se decantam e sublimam. Nessa viagem incessante, para além da Índia, para além do mistério das religiões e dos sonhos, Cecília Meireles consumiu sua vida. Não é de estranhar que a achássemos diferente do retrato comum dos poetas e das mulheres.


    Revisitando agora a imaculada galeria de seus livros desde Viagem até os brincos infantis de Ou Isto ou Aquilo, passando pelas estações já clássicas de Vaga Música, Mar Absoluto e Retrato Natural, penetrando no túnel lampejante de Solombra, é que esta poesia sem paridade no quadro da língua, pela peregrina síntese vocabular e fluidez de atmosfera, nos aparece como a razão maior de haver existido um dia Cecília Meireles. A mulher extraordinária foi apenas uma ocasião, um instrumento, afinadíssimo, a revelar-nos a mais evanescente e precisa das músicas. E esta música hoje não depende de executante. Circula no ar para sempre.


(ANDRADE, C. Drummond. Cadeira de Balanço. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1978, p. 138-139.)

“é como se eu os visse pela primeira vez e à luz natural” (2º §)

Considere o emprego do verbo “ver” no trecho transcrito, flexionado no pretérito imperfeito do subjuntivo. Das alterações feitas na redação do trecho, o verbo “ver” está flexionado INCORRETAMENTE em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    A) CORRETA. Primeira pessoa do presente do indicativo

    B) CORRETA. Primeira pessoa do presente do subjuntivo

    C) INCORRETA. PRIMEIRA PESSOA DO FUTURO DO SUBJUNTIVO. "VIR", E NÃO "VER" SERIA A FLEXÃO CORRETA

    D) CORRETA. Primeira pessoa do futuro do pretérito

    E) CORRETA. Primeira pessoa do pretérito mais que perfeito

  • porcaria, eu tava procurando a correta
  • Quando o verbo VER estiver no futuro do subjuntivo, a conjugação será VIR.

    ->Quando eu VIR

  • C

    Ver (infinitivo) é o verbo que significa olhar, observar, enxergar. Já vir significa deslocar-se, até um lugar, encaminhar-se. A confusão está no fato de que o futuro do subjuntivo de ver é vir, já que é um verbo irregular. Ou seja, quando você usa a frase “se eu a vir” (lembrando que subjuntivo é o modo verbal que expressa dúvida ou incerteza sobre a ação), você está falando do verbo ver, no sentido de “se eu a encontrar”, mas no tempo verbal do futuro do subjuntivo.

  • gab. C.

    Quando eu VIR (verbo VER).

    Quando eu VIER (verbo VIR).

  • Gabarito: C.

    Relembrando verbos no tempo futuro simples do modo subjuntivo:

    • Fazer. Quando eu.....................fizer;
    • Pôr. Quando eu.....................puser;
    • Querer. Quando eu.....................quiser;
    • Ter. Quando eu.....................tiver;
    • Ver. Quando eu.....................vir;
    • Vir. Quando eu.....................vier.

ID
4959559
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vitória - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para elaborar políticas públicas voltadas a garantir o acesso e a permanência de todos os estudantes na Educação Básica é fundamental o reconhecimento da diversidade. 

Educação de qualidade se traduz por meio de três eixos fundamentais: o reconhecimento da diversidade, a promoção da equidade e o fortalecimento da inclusão de todos no processo educativo. Para atender essa diversidade temos no Brasil as modalidades da educação básica. Entre as modalidades da educação básica está a:

Alternativas

ID
4959562
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vitória - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para elaborar políticas públicas voltadas a garantir o acesso e a permanência de todos os estudantes na Educação Básica é fundamental o reconhecimento da diversidade. 

A Política de Educação Especial de Vitória tem como objetivo orientar o processo de inclusão escolar nas ações cotidianas planejadas e desenvolvidas nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEI) e nas Escolas Municipais de Ensino Fundamental (EMEF). As ações da Educação Especial estão voltadas para o atendimento do seguinte público:

Alternativas

ID
4959565
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vitória - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para elaborar políticas públicas voltadas a garantir o acesso e a permanência de todos os estudantes na Educação Básica é fundamental o reconhecimento da diversidade. 

O desenvolvimento integral é um direito dos estudantes da Educação Básica brasileira. Na perspectiva da Política Municipal da Educação Integral do Município de Vitória, com relação à avaliação das aprendizagens, é correto afirmar que esta deve:

Alternativas
Comentários
  • letra D corrigida pelo ava.

  • letra D corrigida pelo ava.


ID
4959568
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vitória - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Para elaborar políticas públicas voltadas a garantir o acesso e a permanência de todos os estudantes na Educação Básica é fundamental o reconhecimento da diversidade. 

As políticas em vigor propõem que as crianças sejam protagonistas de seus próprios aprendizados. Segundo a Política Municipal de Protagonismo Estudantil do Município de Vitória, quando se trata de protagonismo de crianças e de adolescentes, a ênfase está para:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C


ID
4959571
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vitória - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O artigo 3º da Lei de Diretrizes e Bases trata dos princípios da Educação Nacional. De acordo com esse artigo, o ensino será ministrado com base em alguns princípios. Considere os princípios a seguir:

I – pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas.
II – existência somente de instituições públicas de ensino fundamental.
III – desvalorização da experiência extraescolar.
IV – consideração com a diversidade étnico-racial.

Estão de acordo com a LDB os seguintes princípios:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.

    Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

    III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;

    V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

    X - valorização da experiência extra-escolar;

    XII - consideração com a diversidade étnico-racial.

  • Princípios do Ensino.

    Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

    Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;

    Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;

    Respeito à liberdade e apreço à tolerância;

    Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

    Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

    Valorização do profissional da educação escolar;

    Gestão democrática do ensino PÚBLICO, na forma da LDB e da legislação dos sistemas de ensino;

    Garantia de padrão de qualidade;

    Valorização da experiência extraescolar;

    Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

    Consideração com a diversidade étnico-racial.

    Garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida.

    Respeito à diversidade humana, linguística, cultural e identitária das pessoas surdas, surdo-cegas e com deficiência auditiva


ID
4959577
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vitória - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Lei nº 8.695 de 29 de julho de 2014 instituiu a Política Municipal de Educação Ambiental do Município de Vitória. Segundo essa lei, a Educação Ambiental no ensino formal deve englobar dois níveis de ensino. São eles:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A

    Art. 7°

    II - às instituições de educação básica em todos os seus níveis e modalidades de ensino, promover a Educação Ambiental de maneira integrada, processual e permanente a ser contemplada no Projeto Político Pedagógico - PPP;

    Art. 10º

    IV - às Instituições de Educação Superior públicas e privadas e aos núcleos de ensino e pesquisa, estabelecer os meios para disseminação do conhecimento e de tecnologias produzidos na área de Educação Ambiental, visando à melhoria das condições do ambiente, da saúde no trabalho e da qualidade de vida da população do Município, assim como o desenvolvimento de programas especiais de formação adicional dos profissionais da área de ensino;


ID
4959580
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vitória - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Há educadores que declaram que não cabe à escola discutir questões como o preconceito racial. Considerando as Diretrizes curriculares Nacionais para a Educação das relações étnico-raciais e para o ensino de História e de Cultura Afro-brasileira e africana, essa declaração pode ser avaliada da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D


ID
4959583
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vitória - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Atualmente, o conceito de inclusão digital está ligado ao de inclusão social. Nesse sentido, o computador é uma ferramenta importante não só para construir e aprimorar o conhecimento, mas também para viabilizar o acesso ao mundo do trabalho, ao desenvolvimento pessoal e à melhor qualidade de vida. Nesse contexto, a incl

tecnologias digitais no currículo da escola deve ter, também, por objetivo:

Alternativas

ID
4959586
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vitória - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Um professor de Ciências do 5º ano do Ensino Fundamental embasa sua prática pedagógica na teoria de Jean Piaget. Na aula sobre o tema força e movimento, na abordagem construtivista, esse professor deverá:

Alternativas

ID
4959589
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vitória - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O currículo organiza conhecimentos, culturas, valores e artes a que todos têm direito, e deve ser analisado conforme as experiências vividas pelos estudantes, nas quais se articulam os saberes, aprendidos por eles nas comunidades em que convivem, com os conhecimentos sistematizados que a escola deve lhes oferecer. A partir dessa reflexão acerca do conceito de currículo, pode-se afirmar que:

Alternativas

ID
4959592
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vitória - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Uma professora de Matemática costuma oferecer a grupos de estudantes de sua turma situações-problema que envolvem conhecimentos matemáticos. Após resolver o problema, cada grupo explica as regras matemáticas que usou para elaborar a solução. A partir do trabalho realizado em cada grupo, a turma formula coletivamente essas regras e registra por escrito. Em seguida, cada grupo compara a resposta construída pela turma com a resposta de seu próprio grupo, decidindo quais as vantagens e as desvantagens de cada uma dessas formulações. Com base nessa metodologia de resolução de problemas e no papel mediador da professora, pode-se concluir que:

Alternativas

ID
4959595
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vitória - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Dentre os dispositivos portáteis de armazenamento de dados, existem os do tipo Pen Drive. O tipo de memória utilizado por esses dispositivos denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • Uma memória flash é um tipo de dispositivo de armazenamento não volátil, ou seja, mesmo se não tiver energia, manterá as informações que salvas nela.

    gabarito c

  • Dica bobinha pra quem quiser decorar:

    "O Pen Drive não é da liga da justiça mas também tem FLASH"

  • Pen drive = flash

  • Devemos salientar que os pen drives, possuidores de memoria flash, que podem ser alteradas e são não voláteis, isto é, não precisa de energia pra armazenamento de informações. diferente da ROM que possui armazenamento permanente.

    Lembrando que os pen drives são memorias auxiliares/ OU SECUNDÁRIAS.

  • GABARITO C

    Memória flash =

    Uma memória flash é um tipo de dispositivo de armazenamento não volátil, ou seja, mesmo se não tiver energia, manterá as informações que salvas nela

  • PENDRIVE também chamado de  Memória USB Flash Drive 


ID
4959598
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vitória - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em uma célula de uma planilha do LibreOffice Calc, inserimos a seguinte fórmula: =84/(10-6)*4+2
O valor que constará na célula depois de inserida a fórmula será:

Alternativas
Comentários
  • Gab : D

    =84/(10-6)*4+2 

    Resolve primeiro o que estiver entre parênteses

    =84/4*4+2

    =21*4+2

    =84+2

    =86

  • GABARITO -D

    Prioridade no Excel =

    ()

    ^

    *OU /

    + OU -

    ------------------------------

    =84/(10-6)*4+2 

    84/4 *4 +2

    21 *4 +2

    84+2 = 86

  • Parênteses

    divisão

    multiplicação

    soma

  • =84/(10-6)*4+2

    =84/4*4+2

    =21*4+2

    =84+2

    =86

    Letra D

  • Meu Deus, eu achei que o "O" era um zero

  • respectivamente se resolve os: () ^ / * +- -+

  • Ordem de prioridade: 

    1º De dentro para fora dos parênteses 

    2º Resolução da exponenciação, representada pelo sinal “^”. 

    3º Resolução da multiplicação “*” ou divisão “/” o que aparecer primeiro. 

    4º Resolução da adição “+” ou subtração “–” o que aparecer primeiro. 

  • OPERADORES ARITMETICOS:

    ( ) parênteses

    1° exponenciação

    2° multiplicação

    2° divisão

    3° soma

    3° subtração

  • Eu li que primeiro multiplica e depois divide

    Depois li primeiro divide e depois multiplica

    Aí temos que dançar conf. a banca??

    vejam essa Q1653247

    =25*2/5-1 

    =50/5-1

    =10-1

    gab. 9

    O QUE OCORREU:

    1º Multiplicou 25*2

    2º Dividiu 50/5

    Já essa 1º dividiu, 2º multiplicou.

    E agora?

  • =84/(10-6)*4+2

    =84/4*4+2

    =21*4+2

    =84+2

    =86


ID
4959601
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vitória - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Dos sistemas operacionais abaixo, aquele que é uma versão incrementada do sistema livre Linux é :

Alternativas
Comentários
  • A Red Hat é líder mundial no fornecimento de soluções de software open source, incluindo tecnologias de alto desempenho em Linux, cloud computing, ..

  • Assertiva d

     incrementada do sistema livre Linux é : RedHat." Show"

  • REDHAT É UMA DISTRIBUIÇÃO DO LINUX E NÃO UM SISTEMA OPERACIONAL ?

    TÔ CERTO OU ERRADO?

  • Das inúmeras distribuições existentes as de maior destaque são: Debian, Fedora, Mandriva, Red Hat, Mageia, Ubuntu, Slackware, Gentoo, CentOS, Mint, Kurumin (descontinuado) entre outras.

  • A) Z/OS - é um sistema operacional, mas não é uma distribuição nem é baseado no Linux

    B) Z/VM. - é um sistema operacional, mas não é uma distribuição nem é baseado no Linux

    C) Windows Server. - Família de sistemas operacionais da Microsoft

    D) RedHat. - Correta

    E) VmWare - empresa de softwares dos EUA

  • GABARITO - D

    Distribuições Linux:

    Debian, Fedora, Mandriva, Red Hat, SuSE, Ubuntu, Slackware, Gentoo, Kurumin (descontinuado)

    Ambientes gráficos no Linux:

    KDE, Unity, Xfce, Mate, Lxde, Cinnamon e o Gnome.

    Bons estudos!

  • incrementada

  • Essa questão é um belo exemplo de como as bancas vêm aumentando o nível de complexidade dos concursos. O cargo é para professor de educação básica e cai na prova de informática uma distribuição linux - cujo suporte é bem caro por via de regra - usada majoritariamente em servidores.

  • tomara que na PF eles cobre algo assim e a gente que se prepara para pc-pr asserte

    salve rapaziada

    2 anos e pouco ja nessa luta

  • Distribuições:

    UBUNTU

    FEDORA

    SUSE

    DEBIAN

    REDHAT

    KALI

    MANDRIVA

    Existem outras... estas são algumas.


ID
4959604
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vitória - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em um departamento de uma empresa temos uma rede sem fio de abrangência local. Ela é chamada :

Alternativas
Comentários
  • Lan - Rede local;

    MAN - rede metropolitana;

    WAN - Rede de longa distância

    WLAN- Rede local sem fio

    WWAN - Rede de Longa Distância Sem Fio

    SAN - Rede de área de armazenamento

    PAN - Rede de área pessoal

  • WLAN: uma LAN distribuída ou dividida em vários pontos de um determinado prédio é uma rede LAN virtual.

  • Assertiva C

     Ela é chamada : WLAN.

  • ☠️ GABARITO C ☠️

    ➥Direto ao ponto:

    LAN--> Local Area Network

    1} Área limitada, de pequeno alcance;

    2} Geralmente está localizada em um escritório, campus ou residência;

    3} Possui alta velocidade de conexão;

    4} Rede privada.

    _________

    Temos também as outras duas mais comuns...

    MAN --> Metropolitan Area Network

    1} Área confinada e bem definida, de tamanho médio;

    2} Geralmente abrange um município ou região metropolitana;

    3} Aqui já existe a possibilidade de usar redes sem fio, as chamadas WiMAX.

    e...

    WAN--> Wide Area Network

    1} Área ilimitada, de abrangência mundial;

    2} Geralmente usada para conectar duas LAN's de lugares distintos;

    3} Enorme quantidade de usuários.

  • gab. C.

    LAN (local area network = rede de área local)

    WLAN = Wireless, ou seja, sem fio.

  • Gabarito: C

    Pan (cm- m) , Lan (m-km) , Man (dezenas de km), Wan (milhares de km)

  • LAN = de internet local

  • Nunca desista dos seus sonhos, porém, contudo, entretanto, no entanto, só que, todavia, requer muita renuncia.

    Sai de rede social, quem estuda de fato e de verdade sabe que rede social é um atraso, e pior ainda, é seguir professores de cursinho, só querem se promoverem.

    Estude de forma, concentrada e calma. Outra coisa, dê tempo para fixar o conhecimento.

  • W = Wireless (sem fio)

    LAN = Rede Local

  • Pan: Pequeno. Lugar não muito grande (personal)

    Lan: Largo. Já é um pouco maiorzinho (local)

    Man: Muito grande. Como acaba atingindo a cidade em geral, é grande pácas. (Metropolitan)

    Wan: WOW, é tão grande que fiquei impactado (Wide)


ID
4959607
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vitória - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em gaveta existem 20 camisetas brancas, 12 pretas e 8 azuis, todas do mesmo tamanho e feitas do mesmo material. Sorteando-se sucessivamente duas dessas camisas da gaveta, sem reposição, a probabilidade de que a primeira seja branca e a segunda seja azul, é de aproximadamente:

Alternativas
Comentários
  • Temos:

    20 brancas

    12 pretas

    8 azuis

    total = 40 camisas

    queremos que saia :

    Branca e Azul

    p(Branca e Azul )= 20/40 * 8/39 (fica 39, pois já tiramos 1 camisa branca.)

    Prob= 20*8/40*39

    Prob=160/1560

    Prob.=16/156 dividindo encontramos.

    Prob.=0,1026

    Prob= 10,26%

    B) 10,26%

  • 20 bolas brancas

    12 bolas pretas

    8 bolas azuis

    Total: 40 bolas ( 40 possibilidades)

    probabilidade = o que eu quero/ total de possibilidades

     a probabilidade da primeira ser BRANCA E a segunda ser AZUL

    obs> sem reposição

    E= Principio multiplicativo

    20/40 x 8/ 39 = 4/39 = 10,26% ( simplificado)


ID
4959610
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vitória - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Na sequência numérica a seguir, há dois números iniciais e, a partir deles, os números seguintes são obtidos por operação matemática envolvendo os anteriores: 1, 2, 2, 4, 8, 32, 256, ... O próximo número a completar essa sequência, é o:

Alternativas
Comentários
  • GAB A

    ANTERIOR X O SUCESSOR

    256 . 32 =8192

  • A questão é muito simples, soma 1+1=2, repete novamente essa mesma soma e depois só vai multiplicando pelo os números pares. 2x2=4, 4×2=8, 8x4=32, 32×8= 256, 256×32= 8192
  • Assertiva A

    O próximo número a completar essa sequência, é o:

    32 * 256 = 8192.


ID
4959613
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vitória - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Rita é médica, Carlos não é engenheiro e Miguel é professor. Essas três afirmações são verdadeiras, logo, as afirmações: Rita é médica ou Carlos é engenheiro; Se Rita é médica, então Carlos é engenheiro; Miguel é professor e Rita não é médica, são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Gab : D

    P = Rita é médica

    Q = Carlos não é engenheiro

    R = Miguel é professor.

    P OU Q = Rita é médica ou Carlos é engenheiro = Temos uma disjunção, só irar ser falsa se os dois forem falsos, logo temos P verdadeiro, pois Rita é médica, e Q falso pois Carlos é engenheiro, logo essa preposição é VERDADEIRA.

    P --> -Q Se Rita é médica, então Carlos é engenheiro = Temos uma condicional, logo ela será falsa se a primeira preposição for verdadeira e a segunda for falso, logo Rita é médica(V) e Carlos não é engenheiro(f), logo essa preposição será FALSA

    P^R Miguel é professor e Rita não é médica, temos uma conjunção a conjunção só é verdadeira se as duas preposições forem verdadeiras, logo Miguel é professor(V), Rita não é Médica(F), logo temos a preposição sendo FALSA

  • Complementando:

    Na disjunção "ou" devemos procurar uma proposição "Verdadeira".

    • Bateu o olho viu uma ou ambas as proposições (frases) verdadeiras a proposição será V.

    Na condicional "se A então B" deve ser procurado a Vera Fischer que será o único caso F, nos demais casos sempre será verdadeiro não importando a posição na tabela-verdade.

    Por fim a conjunção "e" procure uma proposição "Falsa"

    • Bateu o olho viu uma ou ambas as proposições (frases) falsas a proposição será F.
  • V ou F = V ("OU" só precisa de uma verdade)

    V -> F = F ("Se.. então.." única coluna falsa é da Vera Fisher é Famosa)

    V e F = F ("E" não tolera mentira, para ele tem que tudo verdade)

  • PC PARAIBA. FOCO, FORÇA E FÉ

  • cai assim na minha prova vempmes 2022


ID
4959616
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vitória - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A palavra MALOTE está para LOMAET, assim como CAMILO está para:

Alternativas
Comentários
  • Perceba que em MALOTE, ele simplesmente inverte a ordem das duas primeiras sílabas (LOMA) e inverte a ordem das duas últimas letras (ET). Só seguir a mesma vibe, inverte a ordem das duas primeiras sílabas (MICA) e depois a ordem das duas últimas letras (OL). Ficando MICAOL. LETRA B

  • Assertiva B

    assim como CAMILO está para:MICAOL

    Zabele

  • GAB B

    MICAOL

  • Primeiro separa por sílabas ,depois conta quantas sílabas tem e qual é a sequência ex: MA(1). LO(2). TE(3)

    LO(2). MA(1). ET(3) Formou 2.1.3

    CA(1). MI(2). LO (3)

    MI(2). CA(1). OL(3) Formou-se a seguência 2.1.3 novamente .Ou seja ,o que importa é a sequência 213 separada por sílabas ,lembrando que apenas o última da sílaba da sequência inverte a ordem das letras .

  • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/AH2gFxS7kVo

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D


ID
4959619
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vitória - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Menininha

Toquinho e Vinícius de Moraes

Menininha do meu coração
Eu só quero você a três palmos do chão.
Menininha, não cresça mais não,
Fique pequenininha na minha canção.
Senhorinha levada, batendo palminha,
Fingindo assustada do bicho-papão.
Menininha, que graça é você,
Uma coisinha assim, começando a viver.
Fique assim, meu amor, sem crescer,
Porque o mundo é ruim, é ruim, e você
Vai sofrer de repente uma desilusão
Porque a vida somente é seu bicho-papão.

Fique assim, fique assim, sempre assim
E se lembre de mim pelas coisas que eu dei.
E também não se esqueça de mim
Quando você souber, enfim,
De tudo que eu guardei.

https://www.vagalume.com.br/toquinho/menininha.html - Acessado em
outubro de 2019

O termo “bicho-papão”, figura recorrente no universo da cultura popular no Brasil, é empregado duas vezes na canção, com efeito de sentido diferente, pois:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    na primeira ocorrência, “bicho-papão”, está em sentido denotativo e na segunda, conotativo.

  • Bicho-papão com sentido Denotativo ? Palhaçada isso !
  • Li, reli, não entendi


ID
4959622
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vitória - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Menininha

Toquinho e Vinícius de Moraes

Menininha do meu coração
Eu só quero você a três palmos do chão.
Menininha, não cresça mais não,
Fique pequenininha na minha canção.
Senhorinha levada, batendo palminha,
Fingindo assustada do bicho-papão.
Menininha, que graça é você,
Uma coisinha assim, começando a viver.
Fique assim, meu amor, sem crescer,
Porque o mundo é ruim, é ruim, e você
Vai sofrer de repente uma desilusão
Porque a vida somente é seu bicho-papão.

Fique assim, fique assim, sempre assim
E se lembre de mim pelas coisas que eu dei.
E também não se esqueça de mim
Quando você souber, enfim,
De tudo que eu guardei.

https://www.vagalume.com.br/toquinho/menininha.html - Acessado em
outubro de 2019

O diminutivo em Português, como em menininha, pode ser indicado pelo:

Alternativas
Comentários
  • Aos não assinantes, letra C

  • SUFIXO= DEPOIS DA PALAVRA

    MENININHA

  • Gab. C

    O sufixo é o elemento que se agrega após o radical para modificar-lhe o significado. Ele pode ser classificado como nominal, verbal e adverbial.

    menininha.

    Para compreendermos se contém sentido perjorativo ou não, devemos analisar o contexto.

  • Estranho! Pra mim no texto esse "menininha" está no sentido pejorativo. Não entendi. Pra mim ele não tá sendo nada afetivo com ela. Parece estar sendo irônico. Mas enfim... posso estar enganada rsrs Quem sou eu?? Só vi com esses olhos.

    -Menininha do meu coração Eu só quero você a três palmos do chão. Menininha, não cresça mais não, Fique assim, meu amor, sem crescer, Porque o mundo é ruim, é ruim, e você. Vai sofrer de repente uma desilusão.


ID
4959625
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vitória - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Menininha

Toquinho e Vinícius de Moraes

Menininha do meu coração
Eu só quero você a três palmos do chão.
Menininha, não cresça mais não,
Fique pequenininha na minha canção.
Senhorinha levada, batendo palminha,
Fingindo assustada do bicho-papão.
Menininha, que graça é você,
Uma coisinha assim, começando a viver.
Fique assim, meu amor, sem crescer,
Porque o mundo é ruim, é ruim, e você
Vai sofrer de repente uma desilusão
Porque a vida somente é seu bicho-papão.

Fique assim, fique assim, sempre assim
E se lembre de mim pelas coisas que eu dei.
E também não se esqueça de mim
Quando você souber, enfim,
De tudo que eu guardei.

https://www.vagalume.com.br/toquinho/menininha.html - Acessado em
outubro de 2019

Os versos que melhor indicam o desejo do eu-lírico de proteger a menininha a que ele se refere são

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    “Fique assim, meu amor, sem crescer, / Porque o mundo é ruim, é ruim, e você”.


ID
4959628
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vitória - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Menininha

Toquinho e Vinícius de Moraes

Menininha do meu coração
Eu só quero você a três palmos do chão.
Menininha, não cresça mais não,
Fique pequenininha na minha canção.
Senhorinha levada, batendo palminha,
Fingindo assustada do bicho-papão.
Menininha, que graça é você,
Uma coisinha assim, começando a viver.
Fique assim, meu amor, sem crescer,
Porque o mundo é ruim, é ruim, e você
Vai sofrer de repente uma desilusão
Porque a vida somente é seu bicho-papão.

Fique assim, fique assim, sempre assim
E se lembre de mim pelas coisas que eu dei.
E também não se esqueça de mim
Quando você souber, enfim,
De tudo que eu guardei.

https://www.vagalume.com.br/toquinho/menininha.html - Acessado em
outubro de 2019

No poema-canção, o eu lírico se dirige à menininha, fala com ela. A interlocução do eu-lírico com a menina pode ser comprovada pelo emprego:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    Perceba que no poema ele está expressando ordens para a menininha (fique,lembre) neste caso é imperativo.

  • Menininha, não cresça mais não.

    Vocativo : menininha

    Verbo no imperativo : não cresça você

  • GABARITO A

    Vocativo MENININHA + tempo verbal no IMPERATIVO NEGATIVO( não cresça)

  • Fugindo um pouco dos estudos... que letra/musica linda! Genial !

  • GABARITO -A

    Vocativo é um chamado. Uma Interlocução.

    Ajuda a memorizar:

    Lembre-se da sua mãe chamando vc.

    Menino, vem cá!

  • "Eu só quero você a três palmos do chão."...depois de ler o contexto interpretamos outro significado, mas no primeiro momento não é bom o que a frase passa...

    Alguém teve essa sensação ao ler?

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato e absurdo, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

    Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

    E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

     

    Obs.: Alguns mapas mentais estão gratuitos o que já permite entender essa metodologia.

    Para saber mais, clique no link da publicação fixada no topo da página:

    Super dicas de aprovação acelerada:

    https://www.facebook.com/carreiraspoliciais2.0

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS EM 2021!

  • Complementando, sobre a alternativa "B": "do sujeito menininha e do modo Subjuntivo", pela leitura do poema-canção, percebe-se que o termo "menininha" não é um sujeito praticando verbo algum, é apenas um vocativo.

  • Complementando

    Eu lírico é o nome que se dá à voz poética, ou seja, a voz que expressa emoções, sentimentos, pensamentos e/ou opiniões em uma . Dessa maneira, o eu lírico, presente em todo texto poético, é uma criação do poeta. Portanto, em uma poesia de Camões, por exemplo, não é o poeta Camões, um homem de carne e osso, que se expressa, mas o eu lírico criado por ele.

    Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/literatura/eu-lirico.htm#:~:text=Eu%20l%C3%ADrico%20%C3%A9%20o%20nome,ou%20opini%C3%B5es%20em%20uma%20poesia.

  • Letra A sem dúvidas

  • Gabarito: A.

    Vocativo / Verbo no modo imperativo.

    "Menininha do meu coração

    Eu só quero você a três palmos do chão.

    Menininha, não cresça mais não,

    Fique pequenininha na minha canção.

    Senhorinha levada, batendo palminha,

    Fingindo assustada do bicho-papão.

    Menininha, que graça é você,

    Uma coisinha assim, começando a viver.

    Fique assim, meu amor, sem crescer,

    Porque o mundo é ruim, é ruim, e você

    Vai sofrer de repente uma desilusão

    Porque a vida somente é seu bicho-papão.

    Fique assim, fique assim, sempre assim

    E se lembre de mim pelas coisas que eu dei.

    E também não se esqueça de mim

    Quando você souber, enfim,

    De tudo que eu guardei".


ID
4959631
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vitória - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Menininha

Toquinho e Vinícius de Moraes

Menininha do meu coração
Eu só quero você a três palmos do chão.
Menininha, não cresça mais não,
Fique pequenininha na minha canção.
Senhorinha levada, batendo palminha,
Fingindo assustada do bicho-papão.
Menininha, que graça é você,
Uma coisinha assim, começando a viver.
Fique assim, meu amor, sem crescer,
Porque o mundo é ruim, é ruim, e você
Vai sofrer de repente uma desilusão
Porque a vida somente é seu bicho-papão.

Fique assim, fique assim, sempre assim
E se lembre de mim pelas coisas que eu dei.
E também não se esqueça de mim
Quando você souber, enfim,
De tudo que eu guardei.

https://www.vagalume.com.br/toquinho/menininha.html - Acessado em
outubro de 2019

No 3º verso da poesia, o autor faz referência ao “palmo” que é uma medida de comprimento ainda utilizada em alguns países.
Se um palmo medir 22,86 cm, três palmos corresponderão a um comprimento menor que:

Alternativas
Comentários
  • 3x22,3 = 68,58

    GABARITO: A

  • GABARITO: A

    22,86 x 3 = 68,58 < 70.

  • Só pode ser uma piada pra ser tao entregue assim

  • isso é questão de portugues?

  • kkkkkkkkkkkkkk


ID
4959640
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vitória - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Menininha

Toquinho e Vinícius de Moraes

Menininha do meu coração
Eu só quero você a três palmos do chão.
Menininha, não cresça mais não,
Fique pequenininha na minha canção.
Senhorinha levada, batendo palminha,
Fingindo assustada do bicho-papão.
Menininha, que graça é você,
Uma coisinha assim, começando a viver.
Fique assim, meu amor, sem crescer,
Porque o mundo é ruim, é ruim, e você
Vai sofrer de repente uma desilusão
Porque a vida somente é seu bicho-papão.

Fique assim, fique assim, sempre assim
E se lembre de mim pelas coisas que eu dei.
E também não se esqueça de mim
Quando você souber, enfim,
De tudo que eu guardei.

https://www.vagalume.com.br/toquinho/menininha.html - Acessado em
outubro de 2019

A altura de cada pessoa é formada pela combinação de vários fatores, embora seja fortemente determinada pela genética, a nutrição também pode influenciar. Essa condição é tão relevante que a estatura é sempre associada à alimentação adequada. Entre os nutrientes construtores fundamentais à formação, ao crescimento, à regeneração e à substituição de diferentes tecidos estão as proteínas. A alternativa que apresenta dois alimentos ricos em proteínas é:

Alternativas
Comentários
  • A) arroz (carboidrato) e azeite (lipídios) .

    B) arroz (carboidrato) e macarrão(carboidrato)

    C) feijão (proteína) e azeite(lipídios).

    D) peixe (proteína) e feijão (proteína).

    D) peixe (proteína) e macarrão(carboidrato).


ID
4959643
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vitória - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Corujinha

Corujinha, corujinha,
Que peninha de você:
Fica toda encolhidinha,
Sempre olhando não-sei-quê.

O teu canto, de repente,
Faz a gente estremecer.
Corujinha, pobrezinha,
Todo mundo que te vê,
Diz assim: "Ah, coitadinha,
Que feinha que é você".

Corujinha, pobrezinha,
Todo mundo que te vê,
Diz assim: "Ah, coitadinha,
Que feinha que é você".

Quando a noite vem chegando,
Chega o teu amanhecer.
E, se o sol vem despontando,
Vais voando te esconder.

Hoje em dia, andas vaidosa,
Orgulhosa como o quê.
Toda noite, tua carinha
Aparece na TV.

Corujinha, coitadinha,
Que feinha que é você.

https://www.letras.mus.br/vinicius-de-moraes/87206. Acessado em
novembro de 2019. 

Uma professora das primeiras séries dos Anos Iniciais propôs, durante o desenvolvimento de um projeto sobre poetas do Brasil, a análise do poema “A Corujinha”. Considerando ler e escrever práticas discursivas inseridas nos contextos sociais, essa professora pode:

Alternativas

ID
4959646
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vitória - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A Corujinha

Corujinha, corujinha,
Que peninha de você:
Fica toda encolhidinha,
Sempre olhando não-sei-quê.

O teu canto, de repente,
Faz a gente estremecer.
Corujinha, pobrezinha,
Todo mundo que te vê,
Diz assim: "Ah, coitadinha,
Que feinha que é você".

Corujinha, pobrezinha,
Todo mundo que te vê,
Diz assim: "Ah, coitadinha,
Que feinha que é você".

Quando a noite vem chegando,
Chega o teu amanhecer.
E, se o sol vem despontando,
Vais voando te esconder.

Hoje em dia, andas vaidosa,
Orgulhosa como o quê.
Toda noite, tua carinha
Aparece na TV.

Corujinha, coitadinha,
Que feinha que é você.

https://www.letras.mus.br/vinicius-de-moraes/87206. Acessado em
novembro de 2019. 

As palavras acentuadas pela mesma razão que VOCÊ e VÊ são:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito comentado ajuda bastante. Sentindo falta.

  • Você = oxítonas terminadas em (a, e, o, em, as, os, ens)

    Vê = monossílabo tônico

    A única alternativa em que todas as palavras se acentuam pelas mesmas regras gramaticais é a B.

    GABARITO: B

  • Paroxítonas acentuadas terminadas em : linur xumps ,ã, ão ,on e ditongos.

    Monossílabas acentuadas terminadas em : a , o ,e (s)

    Oxítonas acentuadas terminadas em : a , o , e , em ( s )

  • Errei por deduzir que a questão pedia na ordem.

  •  A questão pede a alternativa que apresenta a mesma regra de acentuação que consta no enunciado. Observa-se que o enunciado traz apenas oxítonas.

    Oxítonas são aquelas cuja sílaba tônica é a última: você, café, jiló…

    · 

    ▪Acentuam-se as palavras oxítonas terminadas em a(s), e(s). o(s) e em (ens) e nos ditongos abertos éi(s). éu(s), ói(s): 

    Gab; B (dá, cipó, dominós)


ID
4959649
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vitória - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

A Corujinha

Corujinha, corujinha,
Que peninha de você:
Fica toda encolhidinha,
Sempre olhando não-sei-quê.

O teu canto, de repente,
Faz a gente estremecer.
Corujinha, pobrezinha,
Todo mundo que te vê,
Diz assim: "Ah, coitadinha,
Que feinha que é você".

Corujinha, pobrezinha,
Todo mundo que te vê,
Diz assim: "Ah, coitadinha,
Que feinha que é você".

Quando a noite vem chegando,
Chega o teu amanhecer.
E, se o sol vem despontando,
Vais voando te esconder.

Hoje em dia, andas vaidosa,
Orgulhosa como o quê.
Toda noite, tua carinha
Aparece na TV.

Corujinha, coitadinha,
Que feinha que é você.

https://www.letras.mus.br/vinicius-de-moraes/87206. Acessado em
novembro de 2019. 

A coruja é uma ave encontrada em vários lugares do mundo.
A característica que somente as aves possuem é a seguinte:

Alternativas
Comentários
  • MORCEGO TEM ASA E É UM MAMIFERO

  • Alternativa C

    (A) põe ovos.

    Jacaré, por exemplo, é um réptil e põe ovos.

    (B) possuem coluna vertebral.

    Os répteis, por exemplo, também possuem coluna vertebral.

    (C) possuem penas.

    (D) são carnívoras.

    O Jacaré, um réptil, é carnívoro. Inclusive, nem toda ave é carnívora.

    (E) têm asas.

    Morcego, como citado pelo Victor Gonçalves, é um mamífero e tem assas.

    Bons estudos! Klismann Botelho


ID
4959658
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vitória - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Corujinha

Corujinha, corujinha,
Que peninha de você:
Fica toda encolhidinha,
Sempre olhando não-sei-quê.

O teu canto, de repente,
Faz a gente estremecer.
Corujinha, pobrezinha,
Todo mundo que te vê,
Diz assim: "Ah, coitadinha,
Que feinha que é você".

Corujinha, pobrezinha,
Todo mundo que te vê,
Diz assim: "Ah, coitadinha,
Que feinha que é você".

Quando a noite vem chegando,
Chega o teu amanhecer.
E, se o sol vem despontando,
Vais voando te esconder.

Hoje em dia, andas vaidosa,
Orgulhosa como o quê.
Toda noite, tua carinha
Aparece na TV.

Corujinha, coitadinha,
Que feinha que é você.

https://www.letras.mus.br/vinicius-de-moraes/87206. Acessado em
novembro de 2019. 

Uma professora e os estudantes de sua turma leram uma notícia sobre um trabalho que estava sendo realizado visando à preservação das corujas-buraqueiras que têm seu habitat nas restingas e areias das praias. Resolveram, então, fazer uma visita a uma restinga que ficava nos arredores da escola. A professora propôs que fizessem alguns registros das observações realizadas. Segundo as Diretrizes Curriculares do Ensino Fundamental e da EJA do Município de Vitória, os estudantes poderão registrar as observações que realizarem da seguinte maneira:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

  • C

    "OLHA, EU ACREDITO EM MIM! AGORA FALTA VOCÊ ACREDITAR MAIS EM VOCÊ".

    Moser


ID
4959661
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vitória - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Patrimônio Cultural Ferroviário de Domingos Martins está em ruínas

O sítio ferroviário, localizado no Vale da Estação, no município de Domingos Martins, reconhecido como Patrimônio Cultural Ferroviário, nos termos da Lei nº 11.483, de 31 de maio de 2007, encontra-se em ruínas. Esse reconhecimento é um tipo de procedimento que se aplica, exclusivamente, aos bens oriundos do espólio da extinta RFFSA, explicou o Iphan. A assessoria de Comunicação do Iphan informou que, por ser um bem operacional, a estação Vale da Estação está sob a responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), que atua em parceria com o Iphan visando à preservação desses bens. “Esclarecemos ainda que, desde 2016, o Iphan tem cobrado da Prefeitura de Domingos Martins, que utiliza o espaço, a realização de serviços para a preservação da edificação. Em maio desse ano, foi realizada uma reunião com a prefeitura e o DNIT para que o município pudesse viabilizar a obra necessária. Atualmente, o Iphan ainda aguarda o retorno da prefeitura sobre as providências que serão tomadas em relação ao bem”, informou a assessoria. Em 2018, a arquiteta da prefeitura de Domingos Martins, Fernanda Magnago, esteve visitando o sítio histórico e disse que os imóveis são muito importantes para o estado. “Estive aqui em agosto de 2016, junto com uma arquiteta do Iphan, e descobrimos que só temos quatro patrimônios de ferrovias com valor igual ao do Vale da Estação. O local tem valor histórico muito importante para o Espírito Santo”, ressaltou Fernanda. O sítio histórico ferroviário de Domingos Martins é composto por uma estação ferroviária, uma caixa de água de ferro que alimentava a Maria Fumaça e uma casa de turma que abrigava os trabalhadores da linha férrea, da década de 1900.

https://www.folhavitoria.com.br/geral/noticia/10/2019 - Redação - 28 de Outubro de 2019 às17:08 Atualizado 28/10/2019 – Acessado em novembro de 2019.

O Patrimônio Cultural Ferroviário, as fotos das estações, a Maria Fumaça, o depoimento de antigos funcionários de Domingos Martins forma um conjunto de vestígios denominado:

Alternativas

ID
4959664
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vitória - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

“O sítio histórico ferroviário de Domingos Martins é composto por uma estação ferroviária, uma caixa de água de ferro que alimentava a Maria Fumaça e uma casa de turma que abrigava os trabalhadores da linha férrea, da década de 1900.” A casa de turma abrigava trabalhadores na época do (a):

Alternativas
Comentários
  • 1900 a primeira república ainda era recente… good very, vemmm PMES

ID
4959667
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vitória - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) completou 115 anos de história em maio deste ano. Pela ferrovia passam anualmente mais de um milhão de passageiros. Desse total, aproximadamente, 48% viajaram para visitar parentes, 25% a turismo e o restante a trabalho. O percentual que corresponde aos passageiros que viajaram a trabalho é de:

Alternativas

ID
4959673
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vitória - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Na notícia sobre o sítio ferroviário no Vale da Estação, para comprovar a importância histórica da preservação do lugar, foram empregados (as):

Alternativas

ID
4959676
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vitória - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

No Espírito Santo, a vegetação de restinga ocupa aproximadamente 100 km². Essa área corresponde à área de um quadrado cujo lado mede

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Área do quadrado = Lado X Lado

    100 = L²

    Raiz de 100 = 10

    Então: L = 10 Km