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Prova IBADE - 2020 - SEE-AC - PNS P2 - Língua Portuguesa


ID
5080768
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Conforme determina o Art. 4º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de:

Alternativas
Comentários
  • Acesso público e gratuito ao ensino fundamental para todos os que não os concluíram na idade própria. (VERDADEIRA)

    atendimento educacional especializado gratuito e privado aos educandos com deficiência.

    educação básica obrigatória e gratuita dos 4 aos 17 anos de idade.

    vaga na escola pública de educação infantil ou de ensino fundamental mais próxima de sua residência a toda criança a partir do dia em que completar 4 anos de idade.

    oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando

  • A questão exige conhecimento da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB, 9394/1996, em especial sobre o artigo 4. Vejam:

    a) Correta.

    "Art. 4º (...) IV - acesso público e gratuito aos ensinos fundamental e médio para todos os que não os concluíram na idade própria. (...)"

    b) Incorreta.

    A redação apresentada pela assertiva estava toda errada e ainda incompleta. Vejam como é no texto de lei:

    "Art. 4º (...) III - atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino;(...)" 

    c) Incorreta.

    O erro foi na idade apresentada. Vejam como é no texto de lei:

    "Art. 4º (...) I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma:(...)"  

    d) Incorreta.

    O erro foi na idade. Vejam como é no texto de lei:

    "Art. 4º (...) X – vaga na escola pública de educação infantil ou de ensino fundamental mais próxima de sua residência a toda criança a partir do dia em que completar 4 (quatro) anos de idade."

    e) Incorreta.

    O erro foi dizer que é conforme as condições da escola. Vejam como é no texto de lei:

    "Art. 4º (...) VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando; (...)"

    Gabarito do monitor: A


ID
5080771
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Paulo Freire, na obra Pedagogia do Oprimido, enfocou seu trabalho tratando a educação como um momento do processo de humanização. Para ele, a construção de uma nova sociedade não poderá ser conduzida pelas elites dominantes, incapazes de oferecer as bases de uma política de reformas. Então, segundo Freire, a construção de uma nova sociedade só poderá ser conduzida pela/pelas/pelos:

Alternativas
Comentários
  • Pelas massas populares, pelo povo.


ID
5080774
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O livro Pedagogia do Oprimido, de Paulo Freire, foi escrito em 1968, período em que o autor estava exilado no Chile. Foi proibido no Brasil e teve sua publicação liberada em qual década?

Alternativas
Comentários
  • Em plena ditadura, serio?

  • Após o golpe militar de 1964, foi preso e, até 1969, permaneceu exilado no Chile, governado por Eduardo Frei, um democrata cristão. Foi lá que Paulo Freire estabeleceu seu pensamento político pedagógico e sua metodologia de alfabetização, que deu origem, inclusive, ao livro “Pedagogia do oprimido”, publicado na década de 70 do século XX (PRADO; SCHMIDT, 2016).PRADO, M.L.; SCHMIDT, K.R. Paulo Freire: a boniteza de ensinar e aprender na saúde. Florianópolis (SC): NFR/UFSC; 2016.


ID
5080777
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Paulo Freire, educador e filósofo, desenvolveu o conceito de consciência transitiva. No conceito de consciência transitiva desenvolvido pelo autor, a consciência deve estar articula com os/a:

Alternativas

ID
5080780
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre tendências pedagógicas, suas correntes teóricas e alternativas metodológicas, afirma o autor referência no debate, Libâneo, que estas foram classificadas em Tendências Pedagógicas Liberais (Tradicional, Renovada progressivista, Renovada não-diretiva e Tecnicista) e Tendências Pedagógicas Progressistas (Libertadora, Libertária e Crítico-social dos conteúdos).
Assim, de acordo com o autor, assinale a alternativa que corresponde ao entendimento que a Tendência Pedagógica Liberal Tradicional tem sobre o Papel da Escola.

Alternativas
Comentários
  • A - Tendência libertária

    B - Tendência crítico-social dos conteúdos

    C - Tendência libertadora

    D - Tendência tecnicista

    E - Tendência tradicional

    .

    GABARITO LETRA E

  • Tendência tradicional Liberal:

    A atuação da escola consiste na preparação intelectual e moral dos alunos para assumir sua posição na sociedade

  • Espera que a escola exerça uma transformação na personalidade dos alunos num sentido libertário e autogestionário LIBERTTÁRIA

    B

    A difusão de conteúdos é a tarefa primordial. Não conteúdos abstratos, mas vivos, concretos e, portanto, indissociáveis das realidades sociais, crítico-social dos conteúdos

    C

    Não é próprio da pedagogia libertadora falar em ensino escolar, já que sua marca é a atuação "não-formal"

    D

    Num sistema social harmônico, orgânico e funcional, a escola funciona como modeladora do comportamento humano, através de técnicas específicas, Tendência tecnicista

    E

    A atuação da escola consiste na preparação intelectual e moral dos alunos para assumir sua posição na sociedade.  Tendência tradicional


ID
5080783
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“No diálogo, como método básico, a relação é horizontal; onde educador e educandos se posicionam como sujeitos do ato de conhecimento. O critério de bom relacionamento é a total identificação com o povo, sem o que a relação pedagógica perde consistência”. De acordo com Libâneo, esse entendimento de relacionamento professor-aluno, pertence a qual Tendência Pedagógica Progressista?

Alternativas
Comentários
  • No diálogo, como método básico, a relação é horizontal; onde educador e educandos se posicionam como sujeitos do ato de conhecimento. A própria designação de "educação problematizadora como correlata de educação libertadora revela a força motivadora da aprendizagem.


ID
5080786
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo a LDB, Lei 9394, no Art. 28. na oferta de educação básica para a população rural, os sistemas de ensino promoverão as adaptações necessárias à sua adequação às peculiaridades da vida rural e de cada região, especialmente:

Alternativas
Comentários
  • Art. 28. Na oferta de EDUCAÇÃO BÁSICA para a POPULAÇÃO RURAL, os sistemas de ensino promoverão as adaptações necessárias à sua adequação às PECULIARIDADES da vida rural e de cada região, ESPECIALMENTE:

    I - conteúdos curriculares e metodologias apropriadas às reais necessidades e interesses dos alunos da zona rural;

    II - organização escolar própria, incluindo adequação do calendário escolar às fases do ciclo agrícola e às condições climáticas;

    III - adequação à natureza do trabalho na zona rural.


ID
5080789
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

É um método que estimula a alfabetização dos adultos mediante a discussão de suas experiências de vida entre si, através de palavras ‘geradoras’. Foi aplicado em 1963, há mais de 50 anos. Foi testado pela primeira vez na cidade de Angicos, Rio Grande do Norte. As informações e características acima são de qual método?

Alternativas
Comentários
  • Falou em tema gerador? Paulo Freire.

    Gabarito: B


ID
5080792
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Assinale a alternativa correta que corresponda ao denominado de Pedagogia Histórico-Crítica, idealizada por Dermeval Saviani.

Alternativas
Comentários
  • A partir desse momento, a educação brasileira passa a contar com dois grandes grupos que se propõe a trabalhar com essas teorias: uma de orientação mais anarquista, centrado nas propostas de Paulo Freire; e a outra pedagogia histórico-crítica com encaminhamento marxista, tendo como principais expoentes José Carlos Libâneo (Pedagogia Crítico-Social dos Conteúdos) e Dermeval Saviani (Pedagogia Histórico-crítica). Vale salientar que essas correntes preocuparam-se sempre com a educação básica, ou seja, com a educação nas escolas.

    A pedagogia histórico-crítica – fundamentada no materialismo histórico dialético (corrente que surge no Brasil na década de 1980) – é uma teoria preocupada com as demandas educacionais, em especial com problemas que emergem na sociedade brasileira nesse mesmo período. É justamente em um novo contexto político do país que passam a emergir as pedagogias contra-hegemônicas, ou seja, despertam-se novos interesses, como a preocupação com uma educação mais voltada para a construção de sujeitos críticos, os quais têm de estar associados às instituições educacionais. 


ID
5080795
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Método de ensino centrado na figura do professor, em uma relação vertical de exposição de conhecimentos e cobrança de conteúdo. Além das aulas expositivas, há provas, pressão por resultados mensuráveis, bem como reprovações de alunos cujos desempenhos se mostraram insatisfatórios. As características descritas são de qual método de ensino?

Alternativas

ID
5080798
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Diversos estudiosos e pesquisadores como Luckesi (2003), afirmam que a prática escolar predominante, hoje, se realiza dentro de um modelo de educação que se apresenta como um mecanismo de conservação e reprodução da sociedade. E esse modelo conservador da sociedade implica em três pedagogias diferentes. Assinale a alternativa que corresponda a essas três pedagogias.

Alternativas

ID
5080801
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Na perspectiva de Saviane, é uma pedagogia que desloca a questão do intelecto para o sentimento, do lógico para o psicológico, da cognição para os processos pedagógicos, do esforço para o interesse, da disciplina para a espontaneidade, da quantidade para a qualidade; O importante não é aprender, mas ”aprender a aprender”. Saviane está falando de qual pedagogia? 

Alternativas
Comentários
  • Gaba: B

    Renovada Progressivista/ Renovadora Progressiva


ID
5080804
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre o Art. 35, da Lei de Diretrizes e Bases, que preconiza as finalidades do ensino médio, analise as afirmativas e assinale a alternativa correspondente.

I – É uma finalidade do ensino médio a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos.
II – É uma finalidade do ensino médio a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores.
III – É uma finalidade do ensino médio a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade.

Alternativas
Comentários
  • Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades:

    I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

    II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

    III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

    IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

  • A questão quer saber quais assertivas é uma finalidade da etapa do ensino  médio de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da Lei nº 9.394 de 1996 . Vejamos:

    I – Correta.

    De acordo com o artigo 35, I, da LDB: "O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades: a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos."

    II – Correta.

    De acordo com o artigo 35, II, da LDB: "O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades: a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores." 

    III – Incorreta.

    A assertiva trouxe o verbo do inciso IV, contudo, com outra redação que nada tem a ver. Vejam a forma correta:

    De acordo com o artigo 35, IV, da LDB: "O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades: a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina."

    Portanto, somente as assertivas I e II estão corretas.

    Gabarito do monitor: B

  • Do Ensino Fundamental

    Art. 32.

    (...)

    II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;


ID
5080807
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia

É aquele que compreende todo o processo ensino aprendizagem durante o ano letivo, explicitando todas as disciplinas ou módulos do curso. É o documento que o aluno recebe no primeiro dia de aula descrevendo: identificação da disciplina, carga horária, objetivos, cronograma de atividades (conteúdos), instrumentos de avaliativos, bibliografia recomendada. Eventualmente o educador não tem oportunidade de elaborar o plano de ensino, pois, conforme a instituição é previamente elaborado e apresentado, sem espaço para ser revisitado.

https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4505701/mod_r esource/content/2/TEXTO%20PLANO%20DE%20AULA.pdf) - Acessado em fevereiro 2020.

Estamos falando de qual documento pedagógico?

Alternativas

ID
5080810
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia

Segundo Libâneo, “é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das atividades didáticas em termos de organização e coordenação em face dos objetivos propostos, quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino”. As características elencadas pelo autor são de?

Alternativas

ID
5080813
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Afirma Libâneo (1994), que a avaliação tem sido tomada como o ato de aplicar provas, atribuir notas e classificar os alunos; sendo, portanto, reduzida à cobrança daquilo que o aluno memorizou. Segundo o autor, a avaliação precisa ser entendida de maneira:

Alternativas
Comentários
  • Letra A, segundo Libâneo a avaliação é uma reflexão sobre o nível de qualidade do trabalho escolar.

    A) a se justificar em função dos objetivos previstos, que vão nortear o processo ensino-aprendizagem, que se define o que e como julgar, ou seja, o que e como avaliar. Correta a função pedagógico - didática segundo ele é o papel da avaliação no cumprimento dos objetivos gerais e específicos da educação escolar.

    B) a ser entendida como um processo de análise quantitativa referente ao ensino e aprendizagem entre os alunos. Errada a avaliação não apenas atribuição de ntoas.

    C) muito mais ampla, posto à complexidade que a circunda, pois se configura de extrema importância no processo de ensino-aprendizagem. Errada a amplitude da avaliação enquanto tarea complexa não se resume a atribuição de notas

    D) principal a questão da avaliação é a nota, termo portador de uma semântica dispersa, especialmente quando referida à educação.

    E) que busque a qualidade e eficiência nas instituições de ensino no conjunto de seus serviços. Errada esta é a avaliação institucional


ID
5080816
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para Libâneo, os objetivos educacionais são uma exigência indispensável para o trabalho docente, requerendo um posicionamento ativo do professor em sua explicitação, seja no planejamento escolar, seja no desenvolvimento das aulas. O autor classifica os objetivos em três níveis de abrangência. Assinale a alternativa correta que corresponda aos três níveis de abrangência dos objetivos educacionais classificados por Libâneo.

Alternativas

ID
5080819
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre o Programa de Aceleração da Aprendizagem, analise as afirmativas e assinale a alternativa correspondente.

I - Termo atribuído ao programa instituído em 1997 pelo Ministério da Educação (MEC), que visa corrigir a distorção do fluxo escolar, ou seja, a defasagem entre a idade e a série que os alunos deveriam estar cursando;
II – No programa, a correção do fluxo escolar é entendida como uma questão política, pois a partir dela surgem políticas ou planos educacionais determinados, como a aceleração de aprendizagem;
III - De forma geral, o programa visa, através de cuidados especiais no ensino, evitar que o aluno abandone a escola por repetência.

https://www.educabrasil.com.br/aceleracao-de-aprendizagem/ - acessado em março 2020

Alternativas

ID
5080822
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Assinale a alternativa correta que corresponda a uma das incumbências dos doentes determinadas pela Lei de Diretrizes e Bases, em seu Art. 13.

Alternativas
Comentários
  • Se tivesse errado eu entrava com recurso só pelo "doentes"

  • Letra C houve um erro de digitação, porém não compromete o entendimento da questão nem sua resolução.

    Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:

    I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

    II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

    III - zelar pela aprendizagem dos alunos;

    IV - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;

    V - ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;

    VI - colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.

  • Achei todas bem parecidas , por isso coloquei letra C que diz “prover meios” para a recuperação , quando na Lei diz estabelecer estrategias

  • Quanto aos doentes eu não sei, mas quanto aos docentes é colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade. Está no Inciso VI do art. 3º da LDB.


ID
5080825
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Assinale a alternativa correta que corresponda a uma das incumbências dos estabelecimentos de ensino, determinadas pela Lei de Diretrizes e Bases, em seu Art. 12.

Alternativas
Comentários
  • Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

    Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:

    (...)

    VIII – notificar ao Conselho Tutelar do Município a relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de 30% (trinta por cento) do percentual permitido em lei; (Redação dada pela Lei nº 13.803, de 2019)

    Fonte: https://www.jusbrasil.com.br/topicos/11694640/artigo-12-da-lei-n-9394-de-20-de-dezembro-de-1996


ID
5080828
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

“Há exatos 115 anos teve início a Revolução Acreana, inadequadamente assim denominada, posto a ausência de significativas mudanças sociais e econômicas para os habitantes do Acre...”

(http://periodicos.ufac.br/index.php/jamaxi/article/view/1441/863) – Acessado em março 2020

Acerca da Revolução Acreana, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
5080831
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

As Correrias eram expedições armadas. Eram formadas com intuito de “limpar” as matas, assim atacavam aldeias indígenas do território acreano, visando amansar índios brabos, também assassinavam os líderes, expulsando-os ou escravizando-os. Quem eram esses homens brancos, colonizadores, que combatiam os diferentes grupos indígenas?

Alternativas

ID
5080834
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

No início da década de 1870, a seca no interior nordestino expulsou centenas de pessoas, que rumaram para os seringais, do Acre, que se multiplicavam pelos vales do rio Acre, do rio Purus e, mais a oeste, do rio Tarauacá em busca de trabalho. Os paulistas ou sulistas, como são conhecidos, surgem em terras acreanas cem anos depois, aproximadamente, em busca de:

Alternativas

ID
5080837
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

“Desde a segunda metade do século XIX, alguns brasileiros, sobretudo nordestinos fustigados por sucessivas secas em suas áreas instalam-se na bacia do rio Acre, para se dedicar à atividade extrativista...”.

(https://www.infoescola.com/historia/tratado-de-petropolis/) Acessado em março de 2020 Sobre a migração nordestina, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correspondente.

I - Com o início do "Primeiro Ciclo da Borracha" nos fins dos anos 1970 nordestinos migraram para a região Amazônica para trabalharem na extração do látex, fugidos da seca local;
II - Para consolidar os projetos de mineração de ferro foram necessários imensos investimentos por parte de empresas mineradoras e também do governo brasileiro;
III - A extração do látex, obtido das seringueiras, árvores nativas do lugar teve grande importância para a economia do estado.

Alternativas
Comentários
  • Gostaria de saber mesmo, porque a n.1 está errada?

  • O ano de 1970 é marcado pela chegada dos sulistas e paulistas, portanto a assertiva está errada em afirmar que o nordestinos chegaram nessa data. Eles chegaram cem anos antes.

  • O Item 1 está incorreto porque o início do 1º ciclo da borracha foi na segunda metade do século XIX. E referente à seca no nordeste, foi entre anos 1877 a 1879, ocasião em que os nordestinos migraram para o Acre

  • a letra A está errada por dizer que vieram fugidos da seca. E este não foi o motivo de sua vinda para o Acre.A vinda deles se deu a grandes propagandas que faziam sobre a borracha, dizendo que eles iriam ganhar rios de dinheiro , e isso foi um engano.
  • I- Errado não é 1970 mas sim 1870


ID
5080840
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Sobre o relevo, a vegetação e suas características, o clima e a hidrografia, do Acre, analise as afirmativas e assinale a alternativa correspondente.

https://www.infoescola.com/geografia/geografia-do-acre/) Acessado em marços de 2020.

I - A menor parte do território acreano é recoberto por depressões e formações de planícies estreitas ao norte, que raramente alcançam 50 metros de altitude;
II - Em razão do grande volume de chuvas e da farta rede fluvial, a vegetação do Acre é revestida por densa floresta equatorial de terra firme, onde o clima apresenta durante todo o ano altas temperaturas e umidade;
III - Os rios acreanos possuem grande importância para a navegação, para o transporte de mercadorias e de pessoas e para a fixação das populações ribeirinhas.

https://www.infoescola.com/geografia/geografia-do-acre/) Acessado em marços de 2020

Alternativas
Comentários
  • A menor parte do território acreano é recoberto por depressões e formações de planícies estreitas ao norte, que raramente alcançam 50 metros de altitude ERRADA PORQUE ALCANÇAM ATÉ 600 METROS

  • Não é a menor, e sim a maior parte do território acreano que é recoberto por depressões e formações de planícies estreitas ao norte, que raramente alcançam 300 metros de altitude. 


ID
5080843
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O Estado do Acre faz divisa com dois estados brasileiros e também com dois países Sul-americanos. Assinale a alternativa que corresponde aos dois estados e aos dois países.

Alternativas
Comentários
  • O Estado do Acre faz divisa com os seguintes Estados e países Sul-americanos:

    Amazonas - Norte

    Rondonia - Leste

    Bolívia - Sudeste

    P&ru - Sul e a oeste

    Resposta LETRA A - Amazonas e Rondônia; P&ru e Bolívia


ID
5080846
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Atualmente, o principal produto de exportação do Acre é o (a):

Alternativas
Comentários
  • imagino que atualmente seja carne bovina
  • Exportações em Maio de 2021: Madeira e derivados - US$ 976,9 mil Castanha – US$ 987,1 mil Bovinos e derivados – US$ 910 mil Soja, milho e derivados - US$ 896,4 mil Suínos e derivados – US$ 330,1 mil Caso alguém tenha atualização mais recente compartilha aí.

ID
5080849
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Ela fica no Acre, e é a maior reserva extrativista do país. Em boa parte da reserva, o extrativismo ainda é a principal fonte de renda das famílias. Foi criada em 1990 e grande parte da área fica entre os municípios de Xapuri e Brasileia. São características de qual reserva extrativista do Acre?

http://g1.globo.com/natureza/noticia/2016/01/reservas-extrativistas-noacre-sao-marcadas-pelos-contrastes.html) Acessado em março de 2020.

Alternativas
Comentários
  • Reserva Chico Mendes.


ID
5080852
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2020
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

A Amazônia possui uma reserva de água subterrânea com volume estimado em mais de 160 trilhões de metros cúbicos. Assinale a alternativa que corresponda ao nome atribuído recentemente a essa reserva de água subterrânea.

Alternativas
Comentários
  • Conheço como aguifero Alter do Chão

  • Até dois anos atrás, o aquífero era conhecido como

    Alter do Chão.

    Em 2013, novos estudos feitos por

    pesquisadores da UFPA (Universidade Federal do Pará)

    REBATIZARAM:

    "A gente avançou bastante e passamos a chamar de

    SAGA, o Sistema Aquífero Grande Amazônia."

    explicou o professor do

    Instituto de Geociência da UFPA Francisco Matos.

    OUTRA QUESTÃO PARA FIXA:

    Q1706341

     

    Geografia Amazônia

    Ano: 2021 Banca: IADES Órgão: PM-PA

     

    A Amazônia possui uma reserva de água subterrânea com volume estimado em mais de 160 trilhões de metros cúbicos, conforme estimou Francisco de Assis Matos de Abreu, professor da Universidade Federal do Pará (UFPA). [..] Denominado, pelo pesquisador e por colaboradores, Sistema Aquífero Grande Amazônia (Saga), o sistema hidrogeológico começou a ser formado a partir do período cretáceo, há cerca de 135 milhões de anos.

    Disponível em: <https: //agencia.fapesp.br/amazonia-tem-oceano subterraneo/19541/>. Acesso em: 18 dez. 2020, com adaptações.

    Com base no exposto, no que se refere ao Saga, assinale a alternativa correta.

    A) Nenhum município da região amazônica utiliza a água subterrânea para o abastecimento da população.

    B) O Saga é um sistema hidrogeológico transfronteiriço, uma vez que abrange outros países da América do Sul.

    C) A reserva subterrânea representa cerca de 40% de toda a água da Amazônia, enquanto que as águas dos rios representam 60% ´desse total.

    D) Embora a estimativa do volume de água na reserva subterrânea da Amazônia seja significativa, em torno de 160 trilhões, ainda é bem inferior que a do Aquífero Guarani, depósito de água doce subterrânea que abrange os territórios do Uruguai, da Argentina, do Paraguai e, principalmente, do Brasil.

    E ) A péssima qualidade da água subterrânea no aquífero da região amazônica inviabiliza a sua distribuição junto à população.

     


ID
5080855
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O Rendimento nominal mensal domiciliar per capita, no estado do Acre, de acordo com o IBGE é de?

Alternativas

ID
5080858
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 

Centenário de Clarice Lispector: obra ganha reedições em 2020

Obra da escritora chega com novo projeto gráfico pela Rocco, que em julho lança uma edição completa da sua correspondência

“Ler Clarice é se deixar levar pela companhia da escritora, dos narradores e personagens que ela cria, sabendo, de antemão, que dali não saíremos ilesos. Muita coisa acontecerá ao longo dessa leitura. Apertem os cintos, que pode vir tempestade brava, ventos fortes, ou uma doce brisa consoladora, mas nunca benevolente.”
O recado é de Nádia Battella Gotlib, uma das principais pesquisadoras da obra de Clarice Lispector (1920-1977), e fica como um convite para entrar nesse universo – ou revisitá-lo –, no momento em que se abrem as comemorações antecipadas pelo centenário de uma das maiores escritoras brasileiras – que nasceu no dia 10 de dezembro de 1920, em Chechelnyk, na Ucrânia, e desembarcou no Brasil dois anos mais tarde.
Até dezembro do ano que vem, muito vai se falar sobre a autora de A Paixão Segundo G. H. e A Hora da Estrela. 
As primeiras ações para celebrar Clarice vêm da Rocco, sua editora. Ela vai reeditar toda a obra da autora com novo projeto gráfico e usando, inclusive, as telas que Clarice pintou como capa dessas novas edições, que trazem, ainda, novos posfácios para cada um dos volumes. Três títulos acabam de chegar às livrarias. De 1943, Perto do Coração Selvagem é o livro de estreia de Clarice e vem agora com posfácio de Nádia. O Lustre, de 1946, é tido como uma de suas obras mais difíceis. Já A Cidade Sitiada, de 1949, foi escrito em Berna, durante o período em que Clarice acompanhou o marido diplomata na Suíça. O posfácio é de Benjamin Moser, seu biógrafo.
Não foram anunciados, ainda, quais serão os próximos lançamentos. Mas duas certezas: A Hora da Estrela encerra o projeto, em 10 de dezembro de 2020; e antes, em julho, para a Flip, onde Clarice já foi homenageada, sai a coletânea Todas as Cartas nos moldes dos outros dois volumes, de contos e crônicas, publicados pela Rocco.
A organização é de Pedro Karp Vasquez, que assina também o posfácio. Teresa Montero, outra biógrafa de Clarice, fará as notas explicativas e o prefácio. Larissa Vaz é responsável pela pesquisa de campo e digitação das novas cartas encontradas. Há correspondência trocada com a família e personalidades – de Getúlio Vargas a Lygia Fagundes Telles.
“As cartas da correspondência ativa, as que Clarice enviou às irmãs, por exemplo, quando ela estava no exterior, têm o poder de nos mostrar uma história de vida e obra de Clarice num período em que se misturam alegrias e tristezas. Alegria pelo filho que ali nasceu. Tristeza por viver numa cidade pacata demais. A leitura dessas e de outras cartas nos revela seus projetos, preocupações, ansiedades, saudades das pessoas queridas. Pelas cartas podemos nos defrontar com belas paisagens suíças e com notícias de textos que no momento estava escrevendo; ficamos sabendo das suas leituras e das verdadeiras batalhas para publicar seus livros”, comenta Nádia. 

(Fonte: texto adaptado de https://www.metropoles.com/entretenimento/literatura/centenario-declarice-lispector-obra-ganha-reedicoes-em-2020, acesso em fevereiro de 2020). 

Analise as assertivas a seguir sobre texto informativo:

I. o texto informativo é escrito em prosa, sendo utilizada a 3ª pessoa do discurso;
II. fornece informações inverdadeiras e subjetivas sobre um determinado tema;
III. utiliza o sentido denotativo da linguagem a fim de informar ao receptor a mensagem de maneira clara e direta;
IV. expressa opiniões pessoais e indagações do autor;
V. não utiliza figuras de linguagem nem o sentido conotativo das palavras para evitar ambiguidade e diversidade de interpretações.

Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • texto informativo é um texto em que o escritor expõe brevemente um tema, fato ou circunstância ao leitor.

    Trata-se de uma produção textual objetiva, normalmente em prosa, com linguagem clara e direta.

    Tem como objetivo principal transmitir informação sobre algo, estando isento de duplas interpretações.

    Ao contrário dos textos poéticos ou literários, que utilizam a linguagem conotativa, o texto informativo utiliza linguagem denotativa.

    Além de apresentar dados e referências, não há interferência de subjetividade, ou seja, o texto é isento de sentimentos, sensações, apreciações do autor ou opiniões.

    CARACTERÍSTICAS DO TEXTO INFORMATIVO

    O autor dos textos informativos é um transmissor que se preocupa em relatar informações da maneira mais objetiva e verossímil.

    No caso das notícias, por exemplo, o escritor está encarregado de transmitir a informação para os receptores leitores da maneira objetiva e alheia a ele.

    Escrito em prosa, o texto informativo apresenta dados que o tornam mais credível.

    ESTRUTURA DO TEXTO INFORMATIVO

    Tal como outros Gêneros Textuais, o texto informativo é constituído por:

    • Introdução (tese): momento de exposição das informações necessárias para informar o tema que será explorado pelo emissor (autor).
    • Desenvolvimento (antítese): parte fundamental que contém as informações completas sobre o tema, desde dados mais relevantes, ou melhor, todos os dados que se pode reunir para apresentação do tema.
    • Conclusão (nova tese): encerramento do texto com exposição da ideia central.

  • não utiliza figuras de linguagem??????

  • não apresenta figura de linguagem? jesus amado!

    o texto já começa com uma METONÍMIA.....TÁ LOKO!

    O LEGISLADOR viajou na maionese...kkkk

  • Ler Clarice é se deixar levar pela companhia da escritora, dos narradores e personagens que ela cria, sabendo, de antemão, que dali não saíremos ilesos. ( a pessoa vai ler o livro e vai morrer de verdade)

  • A questão da mesma prova e do mesmo texto mostra que sim, o texto usa figura de linguagem. A resposta do recurso estava na própria prova.

  • Gente a banca quis que você respondesse diante do conceito do que é texto informativo e não sobre o texto da questão!


ID
5080861
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 

Centenário de Clarice Lispector: obra ganha reedições em 2020

Obra da escritora chega com novo projeto gráfico pela Rocco, que em julho lança uma edição completa da sua correspondência

“Ler Clarice é se deixar levar pela companhia da escritora, dos narradores e personagens que ela cria, sabendo, de antemão, que dali não saíremos ilesos. Muita coisa acontecerá ao longo dessa leitura. Apertem os cintos, que pode vir tempestade brava, ventos fortes, ou uma doce brisa consoladora, mas nunca benevolente.”
O recado é de Nádia Battella Gotlib, uma das principais pesquisadoras da obra de Clarice Lispector (1920-1977), e fica como um convite para entrar nesse universo – ou revisitá-lo –, no momento em que se abrem as comemorações antecipadas pelo centenário de uma das maiores escritoras brasileiras – que nasceu no dia 10 de dezembro de 1920, em Chechelnyk, na Ucrânia, e desembarcou no Brasil dois anos mais tarde.
Até dezembro do ano que vem, muito vai se falar sobre a autora de A Paixão Segundo G. H. e A Hora da Estrela. 
As primeiras ações para celebrar Clarice vêm da Rocco, sua editora. Ela vai reeditar toda a obra da autora com novo projeto gráfico e usando, inclusive, as telas que Clarice pintou como capa dessas novas edições, que trazem, ainda, novos posfácios para cada um dos volumes. Três títulos acabam de chegar às livrarias. De 1943, Perto do Coração Selvagem é o livro de estreia de Clarice e vem agora com posfácio de Nádia. O Lustre, de 1946, é tido como uma de suas obras mais difíceis. Já A Cidade Sitiada, de 1949, foi escrito em Berna, durante o período em que Clarice acompanhou o marido diplomata na Suíça. O posfácio é de Benjamin Moser, seu biógrafo.
Não foram anunciados, ainda, quais serão os próximos lançamentos. Mas duas certezas: A Hora da Estrela encerra o projeto, em 10 de dezembro de 2020; e antes, em julho, para a Flip, onde Clarice já foi homenageada, sai a coletânea Todas as Cartas nos moldes dos outros dois volumes, de contos e crônicas, publicados pela Rocco.
A organização é de Pedro Karp Vasquez, que assina também o posfácio. Teresa Montero, outra biógrafa de Clarice, fará as notas explicativas e o prefácio. Larissa Vaz é responsável pela pesquisa de campo e digitação das novas cartas encontradas. Há correspondência trocada com a família e personalidades – de Getúlio Vargas a Lygia Fagundes Telles.
“As cartas da correspondência ativa, as que Clarice enviou às irmãs, por exemplo, quando ela estava no exterior, têm o poder de nos mostrar uma história de vida e obra de Clarice num período em que se misturam alegrias e tristezas. Alegria pelo filho que ali nasceu. Tristeza por viver numa cidade pacata demais. A leitura dessas e de outras cartas nos revela seus projetos, preocupações, ansiedades, saudades das pessoas queridas. Pelas cartas podemos nos defrontar com belas paisagens suíças e com notícias de textos que no momento estava escrevendo; ficamos sabendo das suas leituras e das verdadeiras batalhas para publicar seus livros”, comenta Nádia. 

(Fonte: texto adaptado de https://www.metropoles.com/entretenimento/literatura/centenario-declarice-lispector-obra-ganha-reedicoes-em-2020, acesso em fevereiro de 2020). 

No trecho do 4º parágrafo “As primeiras ações para celebrar Clarice vêm da Rocco, sua editora. Ela vai reeditar toda a obra da autora com novo projeto gráfico e usando, inclusive, as telas que Clarice pintou como capa dessas novas edições, que trazem, ainda, novos posfácios para cada um dos volumes.”, o elemento destacado exemplifica como elo coesivo o uso de:

Alternativas
Comentários
  • A anáfora retoma um componente EX: João e Maria casaram. Eles são pais de Ana e Beto.

    A catáfora o antecipa, contribuindo com a ligação e a harmonia textual EX: Fiz todas as tarefas, com exceção desta: arquivar a correspondência. 

  • GAB.D✔

    A)paráfrase -->é um tipo de texto elaborado com base em outro já existente (ex: O professor ajuda quem muito estuda. Paráfrase de "Deus ajuda quem cedo madruga)

    B)perífrase -->substituição de uma ou mais palavras por uma outra expressão (ex:A cidade luz é bela -->referência a Paris)

    C)catáfora -->  faz referência a um termo que será citado posteriormente no texto (ex: Só desejo isto: que você seja muito feliz)

    D)anáfora. -->  resgata uma informação citada anteriormente no texto (ex; As primeiras ações para celebrar Clarice vêm da Rocco, sua editoraEla vai reeditar toda a obra da autora)

    E)pleonasmo--> repetição de um termo (ex: descer para baixo;subir para cima.)

    -Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu (Ecl. 3:1-17)


ID
5080864
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 

Centenário de Clarice Lispector: obra ganha reedições em 2020

Obra da escritora chega com novo projeto gráfico pela Rocco, que em julho lança uma edição completa da sua correspondência

“Ler Clarice é se deixar levar pela companhia da escritora, dos narradores e personagens que ela cria, sabendo, de antemão, que dali não saíremos ilesos. Muita coisa acontecerá ao longo dessa leitura. Apertem os cintos, que pode vir tempestade brava, ventos fortes, ou uma doce brisa consoladora, mas nunca benevolente.”
O recado é de Nádia Battella Gotlib, uma das principais pesquisadoras da obra de Clarice Lispector (1920-1977), e fica como um convite para entrar nesse universo – ou revisitá-lo –, no momento em que se abrem as comemorações antecipadas pelo centenário de uma das maiores escritoras brasileiras – que nasceu no dia 10 de dezembro de 1920, em Chechelnyk, na Ucrânia, e desembarcou no Brasil dois anos mais tarde.
Até dezembro do ano que vem, muito vai se falar sobre a autora de A Paixão Segundo G. H. e A Hora da Estrela. 
As primeiras ações para celebrar Clarice vêm da Rocco, sua editora. Ela vai reeditar toda a obra da autora com novo projeto gráfico e usando, inclusive, as telas que Clarice pintou como capa dessas novas edições, que trazem, ainda, novos posfácios para cada um dos volumes. Três títulos acabam de chegar às livrarias. De 1943, Perto do Coração Selvagem é o livro de estreia de Clarice e vem agora com posfácio de Nádia. O Lustre, de 1946, é tido como uma de suas obras mais difíceis. Já A Cidade Sitiada, de 1949, foi escrito em Berna, durante o período em que Clarice acompanhou o marido diplomata na Suíça. O posfácio é de Benjamin Moser, seu biógrafo.
Não foram anunciados, ainda, quais serão os próximos lançamentos. Mas duas certezas: A Hora da Estrela encerra o projeto, em 10 de dezembro de 2020; e antes, em julho, para a Flip, onde Clarice já foi homenageada, sai a coletânea Todas as Cartas nos moldes dos outros dois volumes, de contos e crônicas, publicados pela Rocco.
A organização é de Pedro Karp Vasquez, que assina também o posfácio. Teresa Montero, outra biógrafa de Clarice, fará as notas explicativas e o prefácio. Larissa Vaz é responsável pela pesquisa de campo e digitação das novas cartas encontradas. Há correspondência trocada com a família e personalidades – de Getúlio Vargas a Lygia Fagundes Telles.
“As cartas da correspondência ativa, as que Clarice enviou às irmãs, por exemplo, quando ela estava no exterior, têm o poder de nos mostrar uma história de vida e obra de Clarice num período em que se misturam alegrias e tristezas. Alegria pelo filho que ali nasceu. Tristeza por viver numa cidade pacata demais. A leitura dessas e de outras cartas nos revela seus projetos, preocupações, ansiedades, saudades das pessoas queridas. Pelas cartas podemos nos defrontar com belas paisagens suíças e com notícias de textos que no momento estava escrevendo; ficamos sabendo das suas leituras e das verdadeiras batalhas para publicar seus livros”, comenta Nádia. 

(Fonte: texto adaptado de https://www.metropoles.com/entretenimento/literatura/centenario-declarice-lispector-obra-ganha-reedicoes-em-2020, acesso em fevereiro de 2020). 

A palavra destacada em “’As cartas da correspondência ativa, as que Clarice enviou às irmãs, por exemplo, quando ela estava no exterior, têm o poder de nos mostrar uma história de vida e obra de Clarice num período em que se misturam alegrias e tristezas.’” morfologicamente é:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA CORRETA: D)

  • Letra D . Pra ficar mais fácil de visualizar, transforma em passiva analítica (sem a partícula se )

    .... num período em que se misturam alegrias e tristezas (pronome apassivador / sujeito paciente)

    Alegrias e tristezas eram misturadas em um período.

  • Verbo Transitivo Direto + Se ➟ Pronome apassivador.

  • *PARTICULA SE*

    1. Conjunção (oração subordinada). Integrante ---> Troca por ISSO. EX -> Perguntei se ela estava bem = Perguntei ISSO.
    2. Condicional --> Trocar por CASO --> Se todos estivessem estudado as notas seriam maiores = CASO todos estivessem estudado [...]
    3. Índice de indeterminação do sujeito (Frisei o DE para lembrar de preposição) "Vtd não pode". Verbo + pronome se + preposição ---> Ex: Trabalhava- se de dia 
    4. Parte integrante do verbo, o SE acompanha os verbos que expressam sentimentos ou mudança de estado --> Ex: Queixar - se, Romper - se
    5. Partícula ou pronome apassivador --> VTD + pronome se + sujeito --> Passar da voz passiva sintética para a analítica, para confirmar 
    6. Partícula expletiva ou de realce --> Verbo intransitivo (VI) --> Pode retirar a partícula SE que o sentindo da oração não muda
    7. Pronome reflexivo --> Troca o pronome SE pelo " si mesmo" = Ele feriu-se com o fogo = Ele feriu a si mesmo com o fogo.

  • pela lógica deveria ser anulado essa questão, porque está pedindo MORFOLOGICAMENTE e deveria ser sintaticamente, mas a alternativa D é o gabarito sintaticamente
  • Macete :

    >Primeiro : transitividade do verbo .

    misturar algo ( VTD)

    >Segundo : tentem passar para voz passiva analítica.

    se misturam alegrias e tristezas ( foram misturadas , ser + particípio )

    (Obs : O particípio concordará em gênero e número )


ID
5080867
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

Licença poética

De acordo com o dicionário Houaiss, o termo “Licença Poética” é definido como a “liberdade de o escritor utilizar construções, prosódias, ortografias, sintaxes não conformes às regras, ao uso habitual, para atingir seus objetivos de expressão”. Está presente na literatura, música e também nas propagandas.
Por meio da licença poética, o artista ganha liberdade de expressão e se desprende da normatividade das regras gramaticais e/ou métricas, utilizando, entre outros recursos, versos irregulares, erros ortográficos e/ou gramaticais e rimas falsas. Assim, observa-se uma espécie de erro proposital, empregado para destacar determinado ponto da obra.
Entre os exemplos de uso de licença poética, podemos destacar o poema Indivisíveis, de Mário Quintana, que apresenta a seguinte frase: “Meu primeiro amor sentávamos…”.
Segundo a norma culta da língua portuguesa, observa-se um erro de concordância verbal, uma vez que o verbo (sentar) deve concordar com o sujeito (Meu primeiro amor). Assim, a forma correta da flexão do verbo deveria ser “sentava” em vez de “sentávamos”, no entanto, o poeta optou em utilizar a primeira pessoa do plural para demarcar simbolicamente a fusão entre o casal de amantes.
O poeta Manoel de Barros também utiliza o recurso no trecho: “Gostaria agora de escrever um livro. Usaria o idioma das larvas incendiadas […]”. Nesse caso, ele utiliza a licença poética para criticar a forma como as pessoas costumam usar a linguagem, comparando-a às larvas.
Na letra da música Socorro, de Arnaldo Antunes, percebe-se a presença da licença poética no trecho a seguir: “Meu coração já não bate, só apanha…”. Sabe-se que o coração não é capaz de bater ou apanhar, no entanto, com a utilização do recurso, o autor reforça que em sua vida afetiva está mais acostumado a sofrer do que a ter alegrias.
Também encontramos a licença poética em romances, roteiros de novela, textos publicitários, jornalísticos, assim como em todas as outras áreas que envolvam um trabalho direto com a língua.
Além de ser utilizada como recurso estético, a licença poética pode ser utilizada para objetivos mais práticos. Por exemplo, quando há uma novela ambientada ou com núcleo formado por personagens estrangeiros, como ocorreu em Caminho da Índias (Rede Globo, 2009), de Glória Perez, surpreendentemente, observa-se que os mesmos falam português perfeitamente. Isso ocorre devido ao pacto ficcional estabelecido entre o público e o autor da obra. Pelo fato dos telespectadores serem muito variados, seria difícil que todos conseguissem acompanhar o ritmo da trama, caso a mesma fosse legendada, o que resultaria, consequentemente, em uma perda de público. Uma vez que as telenovelas visam, em primeiro lugar, a obtenção da audiência, não seria um bom negócio em termos econômicos. Sem falar do tempo, esforço e investimento que devem ser aplicados para ensinar uma língua estrangeira aos atores, que, no momento da veiculação da obra, precisariam apresentar fluência na mesma.
Assim, pode-se considerar a licença poética como uma manobra linguística válida para diversos gêneros textuais, que permite aos autores expressarem o que desejam do modo que considerem mais adequado.

Fonte: https://www.infoescola.com/literatura/licenca-poetica, acesso em fevereiro de 2020

Após leitura atenta do Texto e seus conceitos sobre variação linguística, infere-se que:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Além de ser utilizada como recurso estético, a licença poética pode ser utilizada para objetivos mais práticos. 

    Comentário: Seria uma espécie de "rodo linguístico" para atender os anseios capitalista por trás de cada projeto comercial e assim dominar a massa.

  • Gabarito D encontra fundamento no texto para concluir a referida alternativa: "Pelo fato dos telespectadores serem muito variados, seria difícil que todos conseguissem acompanhar o ritmo da trama, caso a mesma fosse legendada, o que resultaria, consequentemente, em uma perda de público."


ID
5080870
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2020
Provas
Disciplina
Linguística
Assuntos

Texto 

Licença poética

De acordo com o dicionário Houaiss, o termo “Licença Poética” é definido como a “liberdade de o escritor utilizar construções, prosódias, ortografias, sintaxes não conformes às regras, ao uso habitual, para atingir seus objetivos de expressão”. Está presente na literatura, música e também nas propagandas.
Por meio da licença poética, o artista ganha liberdade de expressão e se desprende da normatividade das regras gramaticais e/ou métricas, utilizando, entre outros recursos, versos irregulares, erros ortográficos e/ou gramaticais e rimas falsas. Assim, observa-se uma espécie de erro proposital, empregado para destacar determinado ponto da obra.
Entre os exemplos de uso de licença poética, podemos destacar o poema Indivisíveis, de Mário Quintana, que apresenta a seguinte frase: “Meu primeiro amor sentávamos…”.
Segundo a norma culta da língua portuguesa, observa-se um erro de concordância verbal, uma vez que o verbo (sentar) deve concordar com o sujeito (Meu primeiro amor). Assim, a forma correta da flexão do verbo deveria ser “sentava” em vez de “sentávamos”, no entanto, o poeta optou em utilizar a primeira pessoa do plural para demarcar simbolicamente a fusão entre o casal de amantes.
O poeta Manoel de Barros também utiliza o recurso no trecho: “Gostaria agora de escrever um livro. Usaria o idioma das larvas incendiadas […]”. Nesse caso, ele utiliza a licença poética para criticar a forma como as pessoas costumam usar a linguagem, comparando-a às larvas. 
Na letra da música Socorro, de Arnaldo Antunes, percebe-se a presença da licença poética no trecho a seguir: “Meu coração já não bate, só apanha…”. Sabe-se que o coração não é capaz de bater ou apanhar, no entanto, com a utilização do recurso, o autor reforça que em sua vida afetiva está mais acostumado a sofrer do que a ter alegrias.
Também encontramos a licença poética em romances, roteiros de novela, textos publicitários, jornalísticos, assim como em todas as outras áreas que envolvam um trabalho direto com a língua. 
Além de ser utilizada como recurso estético, a licença poética pode ser utilizada para objetivos mais práticos. Por exemplo, quando há uma novela ambientada ou com núcleo formado por personagens estrangeiros, como ocorreu em Caminho da Índias (Rede Globo, 2009), de Glória Perez, surpreendentemente, observa-se que os mesmos falam português perfeitamente. Isso ocorre devido ao pacto ficcional estabelecido entre o público e o autor da obra. Pelo fato dos telespectadores serem muito variados, seria difícil que todos conseguissem acompanhar o ritmo da trama, caso a mesma fosse legendada, o que resultaria, consequentemente, em uma perda de público. Uma vez que as telenovelas visam, em primeiro lugar, a obtenção da audiência, não seria um bom negócio em termos econômicos. Sem falar do tempo, esforço e investimento que devem ser aplicados para ensinar uma língua estrangeira aos atores, que, no momento da veiculação da obra, precisariam apresentar fluência na mesma.
Assim, pode-se considerar a licença poética como uma manobra linguística válida para diversos gêneros textuais, que permite aos autores expressarem o que desejam do modo que considerem mais adequado.

Fonte: https://www.infoescola.com/literatura/licenca-poetica, acesso em fevereiro de 2020

“... pode-se considerar a licença poética como uma manobra linguística válida para diversos gêneros textuais, que permite aos autores expressarem o que desejam do modo que considerem mais adequado.”, neste fragmento destaca-se o fundamento de:

Alternativas

ID
5080873
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 

Licença poética

De acordo com o dicionário Houaiss, o termo “Licença Poética” é definido como a “liberdade de o escritor utilizar construções, prosódias, ortografias, sintaxes não conformes às regras, ao uso habitual, para atingir seus objetivos de expressão”. Está presente na literatura, música e também nas propagandas.
Por meio da licença poética, o artista ganha liberdade de expressão e se desprende da normatividade das regras gramaticais e/ou métricas, utilizando, entre outros recursos, versos irregulares, erros ortográficos e/ou gramaticais e rimas falsas. Assim, observa-se uma espécie de erro proposital, empregado para destacar determinado ponto da obra.
Entre os exemplos de uso de licença poética, podemos destacar o poema Indivisíveis, de Mário Quintana, que apresenta a seguinte frase: “Meu primeiro amor sentávamos…”.
Segundo a norma culta da língua portuguesa, observa-se um erro de concordância verbal, uma vez que o verbo (sentar) deve concordar com o sujeito (Meu primeiro amor). Assim, a forma correta da flexão do verbo deveria ser “sentava” em vez de “sentávamos”, no entanto, o poeta optou em utilizar a primeira pessoa do plural para demarcar simbolicamente a fusão entre o casal de amantes.
O poeta Manoel de Barros também utiliza o recurso no trecho: “Gostaria agora de escrever um livro. Usaria o idioma das larvas incendiadas […]”. Nesse caso, ele utiliza a licença poética para criticar a forma como as pessoas costumam usar a linguagem, comparando-a às larvas. 
Na letra da música Socorro, de Arnaldo Antunes, percebe-se a presença da licença poética no trecho a seguir: “Meu coração já não bate, só apanha…”. Sabe-se que o coração não é capaz de bater ou apanhar, no entanto, com a utilização do recurso, o autor reforça que em sua vida afetiva está mais acostumado a sofrer do que a ter alegrias.
Também encontramos a licença poética em romances, roteiros de novela, textos publicitários, jornalísticos, assim como em todas as outras áreas que envolvam um trabalho direto com a língua. 
Além de ser utilizada como recurso estético, a licença poética pode ser utilizada para objetivos mais práticos. Por exemplo, quando há uma novela ambientada ou com núcleo formado por personagens estrangeiros, como ocorreu em Caminho da Índias (Rede Globo, 2009), de Glória Perez, surpreendentemente, observa-se que os mesmos falam português perfeitamente. Isso ocorre devido ao pacto ficcional estabelecido entre o público e o autor da obra. Pelo fato dos telespectadores serem muito variados, seria difícil que todos conseguissem acompanhar o ritmo da trama, caso a mesma fosse legendada, o que resultaria, consequentemente, em uma perda de público. Uma vez que as telenovelas visam, em primeiro lugar, a obtenção da audiência, não seria um bom negócio em termos econômicos. Sem falar do tempo, esforço e investimento que devem ser aplicados para ensinar uma língua estrangeira aos atores, que, no momento da veiculação da obra, precisariam apresentar fluência na mesma.
Assim, pode-se considerar a licença poética como uma manobra linguística válida para diversos gêneros textuais, que permite aos autores expressarem o que desejam do modo que considerem mais adequado.

Fonte: https://www.infoescola.com/literatura/licenca-poetica, acesso em fevereiro de 2020

A partir do modo de classificação gramatical, que considera ‘sujeito’ e ‘verbo’ estruturas essenciais, é possível reconhecer que, dentre os períodos a seguir, está indevidamente construído abaixo, expressando somente sujeito o:

Alternativas
Comentários
  • GAB. B

    A conexão entre alunos e professores, acerca dos conflitos a respeito das compreensões decorrentes do uso de norma-culta, quando os discentes atingem a fase em que produzem seus diálogos e produções textuais na escola e se consideram independentes e autossuficientes.

  • Alguém explica essa questão, porque não entendi nada!

  • Não entendi o comando da questão, achei que era sobre achar a única alternativa que continha o sujeito na ordem direta da oração, mas acho que não tem nada a ver com o que eu achei. kkk

  • Tendi nada!! :)

  • A questão quer que indentifiquemos a alternativa que apresenta somente o sujeito na oração. Embora pareça um pouco confuso (e a intenção da banca é dificultar mesmo), a alternativa B é a que se enquadra nesse contexto. Sendo a única que não contém um verbo principal ligando-a a uma outra oração. A conexão entre os alunos e professores...independentes e auto suficientes... faz o quê? Não tem como saber. Porque toda essa oração é apenas o sujeito. espero ter ajudado. "A fé na vitória tem que ser inabalável."
  • acertei, mas n entendi


ID
5080876
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 

Licença poética

De acordo com o dicionário Houaiss, o termo “Licença Poética” é definido como a “liberdade de o escritor utilizar construções, prosódias, ortografias, sintaxes não conformes às regras, ao uso habitual, para atingir seus objetivos de expressão”. Está presente na literatura, música e também nas propagandas.
Por meio da licença poética, o artista ganha liberdade de expressão e se desprende da normatividade das regras gramaticais e/ou métricas, utilizando, entre outros recursos, versos irregulares, erros ortográficos e/ou gramaticais e rimas falsas. Assim, observa-se uma espécie de erro proposital, empregado para destacar determinado ponto da obra.
Entre os exemplos de uso de licença poética, podemos destacar o poema Indivisíveis, de Mário Quintana, que apresenta a seguinte frase: “Meu primeiro amor sentávamos…”.
Segundo a norma culta da língua portuguesa, observa-se um erro de concordância verbal, uma vez que o verbo (sentar) deve concordar com o sujeito (Meu primeiro amor). Assim, a forma correta da flexão do verbo deveria ser “sentava” em vez de “sentávamos”, no entanto, o poeta optou em utilizar a primeira pessoa do plural para demarcar simbolicamente a fusão entre o casal de amantes.
O poeta Manoel de Barros também utiliza o recurso no trecho: “Gostaria agora de escrever um livro. Usaria o idioma das larvas incendiadas […]”. Nesse caso, ele utiliza a licença poética para criticar a forma como as pessoas costumam usar a linguagem, comparando-a às larvas. 
Na letra da música Socorro, de Arnaldo Antunes, percebe-se a presença da licença poética no trecho a seguir: “Meu coração já não bate, só apanha…”. Sabe-se que o coração não é capaz de bater ou apanhar, no entanto, com a utilização do recurso, o autor reforça que em sua vida afetiva está mais acostumado a sofrer do que a ter alegrias.
Também encontramos a licença poética em romances, roteiros de novela, textos publicitários, jornalísticos, assim como em todas as outras áreas que envolvam um trabalho direto com a língua. 
Além de ser utilizada como recurso estético, a licença poética pode ser utilizada para objetivos mais práticos. Por exemplo, quando há uma novela ambientada ou com núcleo formado por personagens estrangeiros, como ocorreu em Caminho da Índias (Rede Globo, 2009), de Glória Perez, surpreendentemente, observa-se que os mesmos falam português perfeitamente. Isso ocorre devido ao pacto ficcional estabelecido entre o público e o autor da obra. Pelo fato dos telespectadores serem muito variados, seria difícil que todos conseguissem acompanhar o ritmo da trama, caso a mesma fosse legendada, o que resultaria, consequentemente, em uma perda de público. Uma vez que as telenovelas visam, em primeiro lugar, a obtenção da audiência, não seria um bom negócio em termos econômicos. Sem falar do tempo, esforço e investimento que devem ser aplicados para ensinar uma língua estrangeira aos atores, que, no momento da veiculação da obra, precisariam apresentar fluência na mesma.
Assim, pode-se considerar a licença poética como uma manobra linguística válida para diversos gêneros textuais, que permite aos autores expressarem o que desejam do modo que considerem mais adequado.

Fonte: https://www.infoescola.com/literatura/licenca-poetica, acesso em fevereiro de 2020

No verso citado em “Entre os exemplos de uso de licença poética, podemos destacar o poema Indivisíveis, de Mário Quintana, que apresenta a seguinte frase: ‘Meu primeiro amor sentávamos…”’, reconhece-se concordância tida como anormal, psicológica, porque se faz com um termo oculto, facilmente subentendido, essa é um exemplo de:

Alternativas
Comentários
    • Figuras de linguagem

    Silepse: concordância ideológica. A concordância gramatical não é feita com a palavra explícita; mas com a ideia subtendida. Classifica-se em de gênero, de número, de pessoa.

    gênero: Belo horizonte é linda.

    número: Aparecia gente de todos os lados e corriam freneticamente.

    pessoa: Os marinheiros somos um povo desconfiado.

    Elipse: supressão de um termo facilmente identificável.

    Meu filho, minha vida.

    Zeugma: supressão de um termo para evitar a sua repetição.

    José gosta de doces. Mércia de salgados.

    FONTE: PORTUGUÊS PARA CONCURSOS, PROF CRIS ORZIL S2

  • gab. D.

    Silepse (ou sínese) ⇝ é a concordância que se faz com o termo que não está expresso no texto, mas sim com a ideia que ele representa.

    há três tipos:

    1. Gênero: ex: Coitado da vítima, ainda era um menino.
    2. Número: ex: A turma está tensa. Querem ir embora.
    3. Pessoa: ex: Os concurseiros somos felizes.

  • Meu Deus, é a QUINTA vez que eu erro essa questão.


ID
5080879
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

“Era profundamente derrotado pelo mundo em que vivia. E separara-se das pessoas pela sua derrota e por sentir que os outros também eram derrotados. Ele não queria fazer parte de um mundo onde, por exemplo, o rico devorava o pobre. Como parecia-lhe um movimento apenas romântico, o seu, se se agregasse aos que lutavam contra o esmagamento da vida como esta era, então fechou-se numa individualização que, se não tomasse cuidado, podia se transformar em solidão histérica ou meramente contemplativa. Enquanto não viesse algo melhor, procurava relacionar-se com os outros derrotados por intermédio de uma espécie de amor torto, que atingia tanto os outros como, de algum modo, a si próprio.”

Fonte: http://notaterapia.com.br/2019/02/28/vender-alma-no-cotidiano-13- cronicas-curtas-de-clarice-lispector/, acesso em fevereiro de 2020

O emprego das formas verbais no pretérito imperfeito do indicativo, sendo considerado o tempo como referência exprime:

Alternativas
Comentários
  • GAB = B

    Ele não queria fazer parte de um mundo onde, por exemplo, o rico devorava o pobre.

  • Gab. B.

    O tempo pretérito imperfeito do modo indicativo expressa um passado impontual, duradouro, permanente.

  • Pretérito imperfeito:

    ✔Fatos repetidos;

    ✔frequentes;

    ✔ habituais no passado;

    ✔uma ação que estava ocorrendo qdo outra aconteceu ;

    ✔ação planejada, esperada, que não se realizou.

    Terminações: VAI, IA, NHA, ERA


ID
5080882
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2

Licença poética

De acordo com o dicionário Houaiss, o termo “Licença Poética” é definido como a “liberdade de o escritor utilizar construções, prosódias, ortografias, sintaxes não conformes às regras, ao uso habitual, para atingir seus objetivos de expressão”. Está presente na literatura, música e também nas propagandas.
Por meio da licença poética, o artista ganha liberdade de expressão e se desprende da normatividade das regras gramaticais e/ou métricas, utilizando, entre outros recursos, versos irregulares, erros ortográficos e/ou gramaticais e rimas falsas. Assim, observa-se uma espécie de erro proposital, empregado para destacar determinado ponto da obra.
Entre os exemplos de uso de licença poética, podemos destacar o poema Indivisíveis, de Mário Quintana, que apresenta a seguinte frase: “Meu primeiro amor sentávamos…”.
Segundo a norma culta da língua portuguesa, observa-se um erro de concordância verbal, uma vez que o verbo (sentar) deve concordar com o sujeito (Meu primeiro amor). Assim, a forma correta da flexão do verbo deveria ser “sentava” em vez de “sentávamos”, no entanto, o poeta optou em utilizar a primeira pessoa do plural para demarcar simbolicamente a fusão entre o casal de amantes.
O poeta Manoel de Barros também utiliza o recurso no trecho: “Gostaria agora de escrever um livro. Usaria o idioma das larvas incendiadas […]”. Nesse caso, ele utiliza a licença poética para criticar a forma como as pessoas costumam usar a linguagem, comparando-a às larvas. 
Na letra da música Socorro, de Arnaldo Antunes, percebe-se a presença da licença poética no trecho a seguir: “Meu coração já não bate, só apanha…”. Sabe-se que o coração não é capaz de bater ou apanhar, no entanto, com a utilização do recurso, o autor reforça que em sua vida afetiva está mais acostumado a sofrer do que a ter alegrias.
Também encontramos a licença poética em romances, roteiros de novela, textos publicitários, jornalísticos, assim como em todas as outras áreas que envolvam um trabalho direto com a língua. 
Além de ser utilizada como recurso estético, a licença poética pode ser utilizada para objetivos mais práticos. Por exemplo, quando há uma novela ambientada ou com núcleo formado por personagens estrangeiros, como ocorreu em Caminho da Índias (Rede Globo, 2009), de Glória Perez, surpreendentemente, observa-se que os mesmos falam português perfeitamente. Isso ocorre devido ao pacto ficcional estabelecido entre o público e o autor da obra. Pelo fato dos telespectadores serem muito variados, seria difícil que todos conseguissem acompanhar o ritmo da trama, caso a mesma fosse legendada, o que resultaria, consequentemente, em uma perda de público. Uma vez que as telenovelas visam, em primeiro lugar, a obtenção da audiência, não seria um bom negócio em termos econômicos. Sem falar do tempo, esforço e investimento que devem ser aplicados para ensinar uma língua estrangeira aos atores, que, no momento da veiculação da obra, precisariam apresentar fluência na mesma.
Assim, pode-se considerar a licença poética como uma manobra linguística válida para diversos gêneros textuais, que permite aos autores expressarem o que desejam do modo que considerem mais adequado.

Fonte: https://www.infoescola.com/literatura/licenca-poetica, acesso em fevereiro de 2020

Texto 3

“Era profundamente derrotado pelo mundo em que vivia. E separara-se das pessoas pela sua derrota e por sentir que os outros também eram derrotados. Ele não queria fazer parte de um mundo onde, por exemplo, o rico devorava o pobre. Como parecia-lhe um movimento apenas romântico, o seu, se se agregasse aos que lutavam contra o esmagamento da vida como esta era, então fechou-se numa individualização que, se não tomasse cuidado, podia se transformar em solidão histérica ou meramente contemplativa. Enquanto não viesse algo melhor, procurava relacionar-se com os outros derrotados por intermédio de uma espécie de amor torto, que atingia tanto os outros como, de algum modo, a si próprio.”

Fonte: http://notaterapia.com.br/2019/02/28/vender-alma-no-cotidiano-13- cronicas-curtas-de-clarice-lispector/, acesso em fevereiro de 2020 

Somando-se as leituras dos textos 2 e 3, o período “Como parecia-lhe um movimento apenas romântico,...” exemplifica licença poética da autora ao não associar devidamente o pronome ‘lhe’ ao uso proclítico, assinale a alternativa que apresenta colocação pronominal adequada à norma-culta:

Alternativas
Comentários
  • Isso atrativo , aproximação

  • Gab. B.

    a) Paula, me dá uma ajuda aqui! (errado. Depois de pontuação não se usa próclise, e sim ênclise).

    b) Isso me lembra algo. (correto! Pronomes Demonstrativos atraem a próclise, isto é, POA antes do verbo).

    c) Embora sentisse-se melhor, saiu. (errado. A conjunção subordinada atrai a próclise, logo não podemos usar a ênclise).

    d) Quando deram-te a notícia? (errado. justificativa igual a da alternativa C).

    e) Eu me orgulharei dos meus alunos. (errado. Os verbos no Futuro do Presente ou futuro do pretérito atrairão a mesóclise, ou seja, POA no meio do verbo, devendo ficar da seguinte forma = Eu orgulhar-me-ei dos meus alunos).

    Algum erro? notifique-me!

    Bons estudos!

  • Somente eu q acho não haver resposta? Posso estar enganado, mas o verbo lembrar quando pronominal rege preposição de, logo ficaria “isso me lembra de .....”
  • Considero que a alternativa E (Eu me orgulharei dos meus alunos.) também esta correta, pois a próclise é obrigatória quando se utiliza o pronome reto ou sujeito expresso, exemplo:

    Eu lhe entregarei o material amanha.

    A Mesóclise é utilizada quando o verbo estiver no futuro do presente ou futuro do pretérito, contando que esses verbos não estejam precedidos de palavras que exijam próclise, como é o caso da alternativa E.

  • Existe uma hierarquia.

    Primeiro próclise, depois mesóclise e por último ênclise.

    Passivs de anulação.

  • Somente eu q acho não haver resposta? Posso estar enganado, mas o verbo lembrar quando pronominal rege preposição de, logo ficaria “isso me lembra de .....”

    Concordo com o comentário de alguns, que a questão seja sobre pronome e não sobre regência, porém a alternativa está errada quando aponta uma alternativa "correta" estando redigida de forma irregular, podendo levar o candidato ao erro, pois ambas situações estão relacionadas, ou seja, colocando o pronome precisamos também de preposição.

    Enfim......

  • letra é tem regra da mesoclise

  • O verbo "orgulharei" está no futuro do presente, portanto é obrigatório o uso da mesóclise.

  • gab.B✔

    foi a primeira que descartei (ódio)

    Lembrar QUANDO verbo pronominal exige preposição "de" ,porém a questão não pediu isso, pediu colocação pronominal adequada,Enfim....vida que segue

  • Com o devido respeito, vou utilizar como base o comentário do colega Rogesson para comentar a alterna E.

    Gab. B.

    a) Paula, me dá uma ajuda aqui! (errado. Depois de pontuação não se usa próclise, e sim ênclise).

    b) Isso me lembra algo. (correto! Pronomes Demonstrativos atraem a próclise, isto é, POA antes do verbo).

    c) Embora sentisse-se melhor, saiu. (errado. A conjunção subordinada atrai a próclise, logo não podemos usar a ênclise).

    d) Quando deram-te a notícia? (errado. justificativa igual a da alternativa C).

    e) Eu me orgulharei dos meus alunos. (CERTO. Os verbos no Futuro do Presente ou futuro do pretérito atrairão a mesóclise, ou seja, POA no meio do verbo, devendo ficar da seguinte forma = Eu orgulhar-me-ei dos meus alunos). ENTRETANTO A GRAMÁTICA AFIRMA QUE A MESÓCLISE SÓ SERÁ OBRIGATÓRIA QUANDO O VERBO NO FUTURO INICIAR O PERÍODO:

    CONCLUIR-SE-Á A VIDA EM CICLOS.

    FAR-ME-IA UM FAVOR.

    No caso da alternativa E, existe a possibilidade tanto da próclise quanto da mesóclise.

    Eu me orgulharei dos meus alunos.

    ou

    Eu orgulhar-me-ei dos meus alunos.

    d. Verbo no futuro do presente ou do pretérito. “Os infiéis... contentarse-ão, talvez, com as riquezas...” (Alexandre Herculano) Proscrição Mesóclise ou próclise. MODERNA GRAMPATICA PORTUGUESA de Evanildo Bechara

  • Com o devido respeito, vou utilizar como base o comentário do colega Rogesson para comentar a alterna E.

    Gab. B.

    a) Paula, me dá uma ajuda aqui! (errado. Depois de pontuação não se usa próclise, e sim ênclise).

    b) Isso me lembra algo. (correto! Pronomes Demonstrativos atraem a próclise, isto é, POA antes do verbo).

    c) Embora sentisse-se melhor, saiu. (errado. A conjunção subordinada atrai a próclise, logo não podemos usar a ênclise).

    d) Quando deram-te a notícia? (errado. justificativa igual a da alternativa C).

    e) Eu me orgulharei dos meus alunos. (CERTO. Os verbos no Futuro do Presente ou futuro do pretérito atrairão a mesóclise, ou seja, POA no meio do verbo, devendo ficar da seguinte forma = Eu orgulhar-me-ei dos meus alunos). ENTRETANTO A GRAMÁTICA AFIRMA QUE A MESÓCLISE SÓ SERÁ OBRIGATÓRIA QUANDO O VERBO NO FUTURO INICIAR O PERÍODO:

    CONCLUIR-SE-Á A VIDA EM CICLOS.

    FAR-ME-IA UM FAVOR.

    No caso da alternativa E, existe a possibilidade tanto da próclise quanto da mesóclise.

    Eu me orgulharei dos meus alunos.

    ou

    Eu orgulhar-me-ei dos meus alunos.

    d. Verbo no futuro do presente ou do pretérito. “Os infiéis... contentarse-ão, talvez, com as riquezas...” (Alexandre Herculano) Proscrição Mesóclise ou próclise. MODERNA GRAMPATICA PORTUGUESA de Evanildo Bechara

  • Com o devido respeito, vou utilizar como base o comentário do colega Rogesson para comentar a alterna E.

    Gab. B.

    a) Paula, me dá uma ajuda aqui! (errado. Depois de pontuação não se usa próclise, e sim ênclise).

    b) Isso me lembra algo. (correto! Pronomes Demonstrativos atraem a próclise, isto é, POA antes do verbo).

    c) Embora sentisse-se melhor, saiu. (errado. A conjunção subordinada atrai a próclise, logo não podemos usar a ênclise).

    d) Quando deram-te a notícia? (errado. justificativa igual a da alternativa C).

    e) Eu me orgulharei dos meus alunos. (CERTO. Os verbos no Futuro do Presente ou futuro do pretérito atrairão a mesóclise, ou seja, POA no meio do verbo, devendo ficar da seguinte forma = Eu orgulhar-me-ei dos meus alunos). ENTRETANTO A GRAMÁTICA AFIRMA QUE A MESÓCLISE SÓ SERÁ OBRIGATÓRIA QUANDO O VERBO NO FUTURO INICIAR O PERÍODO:

    CONCLUIR-SE-Á A VIDA EM CICLOS.

    FAR-ME-IA UM FAVOR.

    No caso da alternativa E, existe a possibilidade tanto da próclise quanto da mesóclise.

    Eu me orgulharei dos meus alunos.

    ou

    Eu orgulhar-me-ei dos meus alunos.

    d. Verbo no futuro do presente ou do pretérito. “Os infiéis... contentarse-ão, talvez, com as riquezas...” (Alexandre Herculano) Proscrição Mesóclise ou próclise. MODERNA GRAMPATICA PORTUGUESA de Evanildo Bechara


ID
5080885
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2

Licença poética

De acordo com o dicionário Houaiss, o termo “Licença Poética” é definido como a “liberdade de o escritor utilizar construções, prosódias, ortografias, sintaxes não conformes às regras, ao uso habitual, para atingir seus objetivos de expressão”. Está presente na literatura, música e também nas propagandas.
Por meio da licença poética, o artista ganha liberdade de expressão e se desprende da normatividade das regras gramaticais e/ou métricas, utilizando, entre outros recursos, versos irregulares, erros ortográficos e/ou gramaticais e rimas falsas. Assim, observa-se uma espécie de erro proposital, empregado para destacar determinado ponto da obra.
Entre os exemplos de uso de licença poética, podemos destacar o poema Indivisíveis, de Mário Quintana, que apresenta a seguinte frase: “Meu primeiro amor sentávamos…”.
Segundo a norma culta da língua portuguesa, observa-se um erro de concordância verbal, uma vez que o verbo (sentar) deve concordar com o sujeito (Meu primeiro amor). Assim, a forma correta da flexão do verbo deveria ser “sentava” em vez de “sentávamos”, no entanto, o poeta optou em utilizar a primeira pessoa do plural para demarcar simbolicamente a fusão entre o casal de amantes.
O poeta Manoel de Barros também utiliza o recurso no trecho: “Gostaria agora de escrever um livro. Usaria o idioma das larvas incendiadas […]”. Nesse caso, ele utiliza a licença poética para criticar a forma como as pessoas costumam usar a linguagem, comparando-a às larvas. 
Na letra da música Socorro, de Arnaldo Antunes, percebe-se a presença da licença poética no trecho a seguir: “Meu coração já não bate, só apanha…”. Sabe-se que o coração não é capaz de bater ou apanhar, no entanto, com a utilização do recurso, o autor reforça que em sua vida afetiva está mais acostumado a sofrer do que a ter alegrias.
Também encontramos a licença poética em romances, roteiros de novela, textos publicitários, jornalísticos, assim como em todas as outras áreas que envolvam um trabalho direto com a língua. 
Além de ser utilizada como recurso estético, a licença poética pode ser utilizada para objetivos mais práticos. Por exemplo, quando há uma novela ambientada ou com núcleo formado por personagens estrangeiros, como ocorreu em Caminho da Índias (Rede Globo, 2009), de Glória Perez, surpreendentemente, observa-se que os mesmos falam português perfeitamente. Isso ocorre devido ao pacto ficcional estabelecido entre o público e o autor da obra. Pelo fato dos telespectadores serem muito variados, seria difícil que todos conseguissem acompanhar o ritmo da trama, caso a mesma fosse legendada, o que resultaria, consequentemente, em uma perda de público. Uma vez que as telenovelas visam, em primeiro lugar, a obtenção da audiência, não seria um bom negócio em termos econômicos. Sem falar do tempo, esforço e investimento que devem ser aplicados para ensinar uma língua estrangeira aos atores, que, no momento da veiculação da obra, precisariam apresentar fluência na mesma.
Assim, pode-se considerar a licença poética como uma manobra linguística válida para diversos gêneros textuais, que permite aos autores expressarem o que desejam do modo que considerem mais adequado.

Fonte: https://www.infoescola.com/literatura/licenca-poetica, acesso em fevereiro de 2020

Texto 3

“Era profundamente derrotado pelo mundo em que vivia. E separara-se das pessoas pela sua derrota e por sentir que os outros também eram derrotados. Ele não queria fazer parte de um mundo onde, por exemplo, o rico devorava o pobre. Como parecia-lhe um movimento apenas romântico, o seu, se se agregasse aos que lutavam contra o esmagamento da vida como esta era, então fechou-se numa individualização que, se não tomasse cuidado, podia se transformar em solidão histérica ou meramente contemplativa. Enquanto não viesse algo melhor, procurava relacionar-se com os outros derrotados por intermédio de uma espécie de amor torto, que atingia tanto os outros como, de algum modo, a si próprio.”

Fonte: http://notaterapia.com.br/2019/02/28/vender-alma-no-cotidiano-13- cronicas-curtas-de-clarice-lispector/, acesso em fevereiro de 2020 

Após leitura atenta dos textos 2 e 3, considerando a classificação de ambos pela tipologia, está correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Só de perceber que o texto 3 trata-se de uma Crônica, já da para matar a questão.

  • Questão de dupla resposta, é claro que o texto 2 é dissertativo argumentativo, só olharmos a conclusão em que o autor recupera toda argumentação detalhada no texto. Banca biruta.

  • o gab. D - não concordo. a resposta colocada como gabarito deprecia quando diz "o texto possui vida curta" o texto e isso pra mim faz a questão estar errada. concordo com o comentário do Leonardo. pra mim o gabarito deveria ser a letra a.

ID
5080888
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2

Licença poética

De acordo com o dicionário Houaiss, o termo “Licença Poética” é definido como a “liberdade de o escritor utilizar construções, prosódias, ortografias, sintaxes não conformes às regras, ao uso habitual, para atingir seus objetivos de expressão”. Está presente na literatura, música e também nas propagandas.
Por meio da licença poética, o artista ganha liberdade de expressão e se desprende da normatividade das regras gramaticais e/ou métricas, utilizando, entre outros recursos, versos irregulares, erros ortográficos e/ou gramaticais e rimas falsas. Assim, observa-se uma espécie de erro proposital, empregado para destacar determinado ponto da obra.
Entre os exemplos de uso de licença poética, podemos destacar o poema Indivisíveis, de Mário Quintana, que apresenta a seguinte frase: “Meu primeiro amor sentávamos…”.
Segundo a norma culta da língua portuguesa, observa-se um erro de concordância verbal, uma vez que o verbo (sentar) deve concordar com o sujeito (Meu primeiro amor). Assim, a forma correta da flexão do verbo deveria ser “sentava” em vez de “sentávamos”, no entanto, o poeta optou em utilizar a primeira pessoa do plural para demarcar simbolicamente a fusão entre o casal de amantes.
O poeta Manoel de Barros também utiliza o recurso no trecho: “Gostaria agora de escrever um livro. Usaria o idioma das larvas incendiadas […]”. Nesse caso, ele utiliza a licença poética para criticar a forma como as pessoas costumam usar a linguagem, comparando-a às larvas. 
Na letra da música Socorro, de Arnaldo Antunes, percebe-se a presença da licença poética no trecho a seguir: “Meu coração já não bate, só apanha…”. Sabe-se que o coração não é capaz de bater ou apanhar, no entanto, com a utilização do recurso, o autor reforça que em sua vida afetiva está mais acostumado a sofrer do que a ter alegrias.
Também encontramos a licença poética em romances, roteiros de novela, textos publicitários, jornalísticos, assim como em todas as outras áreas que envolvam um trabalho direto com a língua. 
Além de ser utilizada como recurso estético, a licença poética pode ser utilizada para objetivos mais práticos. Por exemplo, quando há uma novela ambientada ou com núcleo formado por personagens estrangeiros, como ocorreu em Caminho da Índias (Rede Globo, 2009), de Glória Perez, surpreendentemente, observa-se que os mesmos falam português perfeitamente. Isso ocorre devido ao pacto ficcional estabelecido entre o público e o autor da obra. Pelo fato dos telespectadores serem muito variados, seria difícil que todos conseguissem acompanhar o ritmo da trama, caso a mesma fosse legendada, o que resultaria, consequentemente, em uma perda de público. Uma vez que as telenovelas visam, em primeiro lugar, a obtenção da audiência, não seria um bom negócio em termos econômicos. Sem falar do tempo, esforço e investimento que devem ser aplicados para ensinar uma língua estrangeira aos atores, que, no momento da veiculação da obra, precisariam apresentar fluência na mesma.
Assim, pode-se considerar a licença poética como uma manobra linguística válida para diversos gêneros textuais, que permite aos autores expressarem o que desejam do modo que considerem mais adequado.

Fonte: https://www.infoescola.com/literatura/licenca-poetica, acesso em fevereiro de 2020

Texto 3

“Era profundamente derrotado pelo mundo em que vivia. E separara-se das pessoas pela sua derrota e por sentir que os outros também eram derrotados. Ele não queria fazer parte de um mundo onde, por exemplo, o rico devorava o pobre. Como parecia-lhe um movimento apenas romântico, o seu, se se agregasse aos que lutavam contra o esmagamento da vida como esta era, então fechou-se numa individualização que, se não tomasse cuidado, podia se transformar em solidão histérica ou meramente contemplativa. Enquanto não viesse algo melhor, procurava relacionar-se com os outros derrotados por intermédio de uma espécie de amor torto, que atingia tanto os outros como, de algum modo, a si próprio.”

Fonte: http://notaterapia.com.br/2019/02/28/vender-alma-no-cotidiano-13- cronicas-curtas-de-clarice-lispector/, acesso em fevereiro de 2020 

O adjetivo sublinhado na frase “... podia se transformar em solidão histérica ou meramente contemplativa.”, no contexto em que ocorre, é sinônimo de:

Alternativas
Comentários
  • gab descontrolada.


ID
5080891
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2

Licença poética

De acordo com o dicionário Houaiss, o termo “Licença Poética” é definido como a “liberdade de o escritor utilizar construções, prosódias, ortografias, sintaxes não conformes às regras, ao uso habitual, para atingir seus objetivos de expressão”. Está presente na literatura, música e também nas propagandas.
Por meio da licença poética, o artista ganha liberdade de expressão e se desprende da normatividade das regras gramaticais e/ou métricas, utilizando, entre outros recursos, versos irregulares, erros ortográficos e/ou gramaticais e rimas falsas. Assim, observa-se uma espécie de erro proposital, empregado para destacar determinado ponto da obra.
Entre os exemplos de uso de licença poética, podemos destacar o poema Indivisíveis, de Mário Quintana, que apresenta a seguinte frase: “Meu primeiro amor sentávamos…”.
Segundo a norma culta da língua portuguesa, observa-se um erro de concordância verbal, uma vez que o verbo (sentar) deve concordar com o sujeito (Meu primeiro amor). Assim, a forma correta da flexão do verbo deveria ser “sentava” em vez de “sentávamos”, no entanto, o poeta optou em utilizar a primeira pessoa do plural para demarcar simbolicamente a fusão entre o casal de amantes.
O poeta Manoel de Barros também utiliza o recurso no trecho: “Gostaria agora de escrever um livro. Usaria o idioma das larvas incendiadas […]”. Nesse caso, ele utiliza a licença poética para criticar a forma como as pessoas costumam usar a linguagem, comparando-a às larvas. 
Na letra da música Socorro, de Arnaldo Antunes, percebe-se a presença da licença poética no trecho a seguir: “Meu coração já não bate, só apanha…”. Sabe-se que o coração não é capaz de bater ou apanhar, no entanto, com a utilização do recurso, o autor reforça que em sua vida afetiva está mais acostumado a sofrer do que a ter alegrias.
Também encontramos a licença poética em romances, roteiros de novela, textos publicitários, jornalísticos, assim como em todas as outras áreas que envolvam um trabalho direto com a língua. 
Além de ser utilizada como recurso estético, a licença poética pode ser utilizada para objetivos mais práticos. Por exemplo, quando há uma novela ambientada ou com núcleo formado por personagens estrangeiros, como ocorreu em Caminho da Índias (Rede Globo, 2009), de Glória Perez, surpreendentemente, observa-se que os mesmos falam português perfeitamente. Isso ocorre devido ao pacto ficcional estabelecido entre o público e o autor da obra. Pelo fato dos telespectadores serem muito variados, seria difícil que todos conseguissem acompanhar o ritmo da trama, caso a mesma fosse legendada, o que resultaria, consequentemente, em uma perda de público. Uma vez que as telenovelas visam, em primeiro lugar, a obtenção da audiência, não seria um bom negócio em termos econômicos. Sem falar do tempo, esforço e investimento que devem ser aplicados para ensinar uma língua estrangeira aos atores, que, no momento da veiculação da obra, precisariam apresentar fluência na mesma.
Assim, pode-se considerar a licença poética como uma manobra linguística válida para diversos gêneros textuais, que permite aos autores expressarem o que desejam do modo que considerem mais adequado.

Fonte: https://www.infoescola.com/literatura/licenca-poetica, acesso em fevereiro de 2020

Texto 3

“Era profundamente derrotado pelo mundo em que vivia. E separara-se das pessoas pela sua derrota e por sentir que os outros também eram derrotados. Ele não queria fazer parte de um mundo onde, por exemplo, o rico devorava o pobre. Como parecia-lhe um movimento apenas romântico, o seu, se se agregasse aos que lutavam contra o esmagamento da vida como esta era, então fechou-se numa individualização que, se não tomasse cuidado, podia se transformar em solidão histérica ou meramente contemplativa. Enquanto não viesse algo melhor, procurava relacionar-se com os outros derrotados por intermédio de uma espécie de amor torto, que atingia tanto os outros como, de algum modo, a si próprio.”

Fonte: http://notaterapia.com.br/2019/02/28/vender-alma-no-cotidiano-13- cronicas-curtas-de-clarice-lispector/, acesso em fevereiro de 2020 

“Próprio” é palavra usada no texto, qual a justificativa para seu emprego de acentuação:

Alternativas
Comentários
  • Gab C

    paroxítona terminada em ditongo.

    Ditongo: IO

  • Gab C

    paroxítona terminada em ditongo.

    Ditongo: IO

  • Ela não seria uma palavra proparoxítona?

  • PAROXÍTONA + DITONGO CRESCENTE.

  • Ela também seria uma proparoxítona acidental, visto que termina em ditongo crescente. Ambíguo.


ID
5080894
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2

Licença poética

De acordo com o dicionário Houaiss, o termo “Licença Poética” é definido como a “liberdade de o escritor utilizar construções, prosódias, ortografias, sintaxes não conformes às regras, ao uso habitual, para atingir seus objetivos de expressão”. Está presente na literatura, música e também nas propagandas.
Por meio da licença poética, o artista ganha liberdade de expressão e se desprende da normatividade das regras gramaticais e/ou métricas, utilizando, entre outros recursos, versos irregulares, erros ortográficos e/ou gramaticais e rimas falsas. Assim, observa-se uma espécie de erro proposital, empregado para destacar determinado ponto da obra.
Entre os exemplos de uso de licença poética, podemos destacar o poema Indivisíveis, de Mário Quintana, que apresenta a seguinte frase: “Meu primeiro amor sentávamos…”.
Segundo a norma culta da língua portuguesa, observa-se um erro de concordância verbal, uma vez que o verbo (sentar) deve concordar com o sujeito (Meu primeiro amor). Assim, a forma correta da flexão do verbo deveria ser “sentava” em vez de “sentávamos”, no entanto, o poeta optou em utilizar a primeira pessoa do plural para demarcar simbolicamente a fusão entre o casal de amantes.
O poeta Manoel de Barros também utiliza o recurso no trecho: “Gostaria agora de escrever um livro. Usaria o idioma das larvas incendiadas […]”. Nesse caso, ele utiliza a licença poética para criticar a forma como as pessoas costumam usar a linguagem, comparando-a às larvas. 
Na letra da música Socorro, de Arnaldo Antunes, percebe-se a presença da licença poética no trecho a seguir: “Meu coração já não bate, só apanha…”. Sabe-se que o coração não é capaz de bater ou apanhar, no entanto, com a utilização do recurso, o autor reforça que em sua vida afetiva está mais acostumado a sofrer do que a ter alegrias.
Também encontramos a licença poética em romances, roteiros de novela, textos publicitários, jornalísticos, assim como em todas as outras áreas que envolvam um trabalho direto com a língua. 
Além de ser utilizada como recurso estético, a licença poética pode ser utilizada para objetivos mais práticos. Por exemplo, quando há uma novela ambientada ou com núcleo formado por personagens estrangeiros, como ocorreu em Caminho da Índias (Rede Globo, 2009), de Glória Perez, surpreendentemente, observa-se que os mesmos falam português perfeitamente. Isso ocorre devido ao pacto ficcional estabelecido entre o público e o autor da obra. Pelo fato dos telespectadores serem muito variados, seria difícil que todos conseguissem acompanhar o ritmo da trama, caso a mesma fosse legendada, o que resultaria, consequentemente, em uma perda de público. Uma vez que as telenovelas visam, em primeiro lugar, a obtenção da audiência, não seria um bom negócio em termos econômicos. Sem falar do tempo, esforço e investimento que devem ser aplicados para ensinar uma língua estrangeira aos atores, que, no momento da veiculação da obra, precisariam apresentar fluência na mesma.
Assim, pode-se considerar a licença poética como uma manobra linguística válida para diversos gêneros textuais, que permite aos autores expressarem o que desejam do modo que considerem mais adequado.

Fonte: https://www.infoescola.com/literatura/licenca-poetica, acesso em fevereiro de 2020

Texto 3

“Era profundamente derrotado pelo mundo em que vivia. E separara-se das pessoas pela sua derrota e por sentir que os outros também eram derrotados. Ele não queria fazer parte de um mundo onde, por exemplo, o rico devorava o pobre. Como parecia-lhe um movimento apenas romântico, o seu, se se agregasse aos que lutavam contra o esmagamento da vida como esta era, então fechou-se numa individualização que, se não tomasse cuidado, podia se transformar em solidão histérica ou meramente contemplativa. Enquanto não viesse algo melhor, procurava relacionar-se com os outros derrotados por intermédio de uma espécie de amor torto, que atingia tanto os outros como, de algum modo, a si próprio.”

Fonte: http://notaterapia.com.br/2019/02/28/vender-alma-no-cotidiano-13- cronicas-curtas-de-clarice-lispector/, acesso em fevereiro de 2020 

“Era profundamente derrotado pelo mundo em que vivia. E separara-se das pessoas pela sua derrota e por sentir que os outros também eram derrotados.” A pontuação é uma marca da escrita de Clarice Lispector mesmo à parte das prescrições de norma-culta, assinale a alternativa com reescritura devida do trecho acima.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : B Era profundamente derrotado pelo mundo em que vivia e separara-se das pessoas pela sua derrota e por sentir que os outros também eram derrotados.”
  • Gabarito: "B".

    A vírgula não pode ser usada antes da conjunção "E" quando há orações coordenadas com o mesmo sujeito, por exemplo:

    "O aluno entrou na sala e perguntou à professora se tinha uma caneta" (o sujeito "aluno" entrou e perguntou).

    E, aplicado esse entendimento na frase da questão: “(Ele) Era profundamente derrotado pelo mundo em que vivia e separara-se das pessoas pela sua derrota e por sentir que os outros também eram derrotados.”

    Disponível em: <https://duvidas.dicio.com.br/virgula-antes-do-e-quando-usar/>. Acesso em 06 jul. 2021.

  • O QC não tem mais professores para comentar as questões?????


ID
5080897
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

Entrevista concedida ao jornalista Júlio Lerner, em 1 de fevereiro de 1977, para o programa “Panorama”, da TV Cultura, de São Paulo.

De minha sala até o saguão dos estúdios tenho que percorrer cerca de 150 metros. Estou tão aturdido com a possibilidade de entrevistá-la que mal consigo me organizar naquela curta caminhada. Talvez falar sobre “A Paixão Segundo G.H”… Ou quem sabe sobre “A Maçã no Escuro” e “Perto do Coração Selvagem”… Vou recordando o que Clarice escreveu. Será que li tudo? Em apenas cinco minutos consegui um estúdio para entrevistá-la.
São quatro e quinze da tarde e disponho de apenas meia hora. Às cinco entra ao vivo o programa infantil e quinze minutos antes terei de desocupar o estúdio. Estou correndo e antes mesmo de vê-la a pressão do tempo começa a me massacrar. Não terei condições de preparar nada antes, nem mesmo conversar um pouco. Não poderei sequer tentar criar um clima adequado para a entrevista. Eu odeio a TV brasileira! Só meia hora para ouvir Clarice. O pessoal da técnica foi novamente generoso e se empenhou para conseguir essa brecha. Olho o relógio, não consigo me organizar, estou correndo, olho novamente o relógio. Estou desconcertado, atinjo o saguão dos estúdios e a vejo ali, dez metros adiante, Clarice de pé ao lado de uma amiga, perdida no meio do vaivém dos cenários desmontados, de diversos equipamentos e de técnicos que falam alto, no meio de um grande alvoroço.
Paro diante dela, estou um pouco ofegante, estendo-lhe a mão e sou atravessado pelo olhar mais desprotegido que um ser humano pode lançar a semelhante. Ela é frágil, ela é tímida, e eu não tenho condições para explicar que o problema do tempo elevou meus níveis de ansiedade. Clarice me apresenta Olga Borelli, entramos e a conduzo ao centro do pequeno estúdio. Peço para que ela sente numa poltrona de couro de tonalidade café-com-leite. Clarice segura apenas um maço de Hollywood e uma caixa de fósforos, providencio um cinzeiro, os refletores malditos são ligados. Clarice me olha. O olhar de Clarice me interroga, só disponho de uma única câmera, o olhar de Clarice suplica, Olga se ajeita numa lateral escurecida, chega Miriam, a estagiária do programa e fica encolhida e calada, o calor está ficando insuportável e o ar-condicionado não está ajustado, são apenas quatro e vinte, Clarice tenta me dizer alguma coisa, mas não falo com ela, preocupado em ajustar uma questão de iluminação, o hálito da fornalha já nos atinge a todos, devemos ter agora no estúdio uns 50 ou 60 graus, maldita TV, bendita TV do terceiro mundo que me possibilita estar agora frente a frente com ela, Clarice me olha melindrosa, assustada e seu olhar me pede para que a tranquilize.
“OK, Júlio, tudo pronto”, a voz metálica vem da caixa dos alto-falantes. Peço a toda equipe para sair, cabo man, iluminador, assistente de estúdio, agradeço. Clarice percebe que caiu numa arapuca e já não há como voltar atrás. Peço silêncio e depois de uns dez segundos ecoa um “gravando”.
Não conversamos antes e disponho apenas de 23 minutos. Estou completamente desconcertado, fico um minuto em silêncio fitando Clarice. Estou oco, vazio, não sei o que dizer. Clarice me olha curiosa, mas vigilante, defendida. Sou o senhor do castelo e — prepotente — guardo comigo a chave desta prisão. Ninguém pode entrar ou sair sem meu expresso consentimento. Todos devem se submeter à minha autoritária vontade.
A fornalha arde, meu coração dispara, minha boca está seca e debaixo destes tirânicos mil sóis sou o maior dos tiranos. Começa a entrevista. A entrevista avança. Seus olhos azuis-oceânicos revelam solidão e tristeza. Clarice está nua, não há perdão, Clarice agora está encapotada, ela se deixa agarrar, mas logo escapa, e volta, e me pega, e me sugere o longe, o não dizível, depois se cala. E quando nada mais espero, ela volta a falar. Faço uma antientrevista, pausas, silêncios, Clarice agora está fugindo para uma galáxia inabitada e inatingível, mas volta em seguida e, tolerante, suporta toda a minha limitação.
Acho que ela vai se levantar a qualquer instante e me dizer: “Chega!”. Clarice pressente que por trás de meu sorriso aparentemente compreensivo e de minha fala suave esconde-se um ser diabólico autodenominado “repórter” e que quer possuir sua intimidade. Seu corpo exprime receios, ela me afasta, mas de novo me atrai, suas pernas se cruzam e se descruzam sem parar e telegrafam que de repente ela poderá se levantar e partir.

Fonte: https://www.revistabula.com/503-a-ultima-entrevista-de-claricelispector, acesso em fevereiro de 2020

Imagine-se lendo o texto acima aos alunos, quais informações devem ser destacadas a partir da interpretação e da compreensão textuais?

Alternativas

ID
5080900
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

Entrevista concedida ao jornalista Júlio Lerner, em 1 de fevereiro de 1977, para o programa “Panorama”, da TV Cultura, de São Paulo.

De minha sala até o saguão dos estúdios tenho que percorrer cerca de 150 metros. Estou tão aturdido com a possibilidade de entrevistá-la que mal consigo me organizar naquela curta caminhada. Talvez falar sobre “A Paixão Segundo G.H”… Ou quem sabe sobre “A Maçã no Escuro” e “Perto do Coração Selvagem”… Vou recordando o que Clarice escreveu. Será que li tudo? Em apenas cinco minutos consegui um estúdio para entrevistá-la.
São quatro e quinze da tarde e disponho de apenas meia hora. Às cinco entra ao vivo o programa infantil e quinze minutos antes terei de desocupar o estúdio. Estou correndo e antes mesmo de vê-la a pressão do tempo começa a me massacrar. Não terei condições de preparar nada antes, nem mesmo conversar um pouco. Não poderei sequer tentar criar um clima adequado para a entrevista. Eu odeio a TV brasileira! Só meia hora para ouvir Clarice. O pessoal da técnica foi novamente generoso e se empenhou para conseguir essa brecha. Olho o relógio, não consigo me organizar, estou correndo, olho novamente o relógio. Estou desconcertado, atinjo o saguão dos estúdios e a vejo ali, dez metros adiante, Clarice de pé ao lado de uma amiga, perdida no meio do vaivém dos cenários desmontados, de diversos equipamentos e de técnicos que falam alto, no meio de um grande alvoroço.
Paro diante dela, estou um pouco ofegante, estendo-lhe a mão e sou atravessado pelo olhar mais desprotegido que um ser humano pode lançar a semelhante. Ela é frágil, ela é tímida, e eu não tenho condições para explicar que o problema do tempo elevou meus níveis de ansiedade. Clarice me apresenta Olga Borelli, entramos e a conduzo ao centro do pequeno estúdio. Peço para que ela sente numa poltrona de couro de tonalidade café-com-leite. Clarice segura apenas um maço de Hollywood e uma caixa de fósforos, providencio um cinzeiro, os refletores malditos são ligados. Clarice me olha. O olhar de Clarice me interroga, só disponho de uma única câmera, o olhar de Clarice suplica, Olga se ajeita numa lateral escurecida, chega Miriam, a estagiária do programa e fica encolhida e calada, o calor está ficando insuportável e o ar-condicionado não está ajustado, são apenas quatro e vinte, Clarice tenta me dizer alguma coisa, mas não falo com ela, preocupado em ajustar uma questão de iluminação, o hálito da fornalha já nos atinge a todos, devemos ter agora no estúdio uns 50 ou 60 graus, maldita TV, bendita TV do terceiro mundo que me possibilita estar agora frente a frente com ela, Clarice me olha melindrosa, assustada e seu olhar me pede para que a tranquilize.
“OK, Júlio, tudo pronto”, a voz metálica vem da caixa dos alto-falantes. Peço a toda equipe para sair, cabo man, iluminador, assistente de estúdio, agradeço. Clarice percebe que caiu numa arapuca e já não há como voltar atrás. Peço silêncio e depois de uns dez segundos ecoa um “gravando”.
Não conversamos antes e disponho apenas de 23 minutos. Estou completamente desconcertado, fico um minuto em silêncio fitando Clarice. Estou oco, vazio, não sei o que dizer. Clarice me olha curiosa, mas vigilante, defendida. Sou o senhor do castelo e — prepotente — guardo comigo a chave desta prisão. Ninguém pode entrar ou sair sem meu expresso consentimento. Todos devem se submeter à minha autoritária vontade.
A fornalha arde, meu coração dispara, minha boca está seca e debaixo destes tirânicos mil sóis sou o maior dos tiranos. Começa a entrevista. A entrevista avança. Seus olhos azuis-oceânicos revelam solidão e tristeza. Clarice está nua, não há perdão, Clarice agora está encapotada, ela se deixa agarrar, mas logo escapa, e volta, e me pega, e me sugere o longe, o não dizível, depois se cala. E quando nada mais espero, ela volta a falar. Faço uma antientrevista, pausas, silêncios, Clarice agora está fugindo para uma galáxia inabitada e inatingível, mas volta em seguida e, tolerante, suporta toda a minha limitação.
Acho que ela vai se levantar a qualquer instante e me dizer: “Chega!”. Clarice pressente que por trás de meu sorriso aparentemente compreensivo e de minha fala suave esconde-se um ser diabólico autodenominado “repórter” e que quer possuir sua intimidade. Seu corpo exprime receios, ela me afasta, mas de novo me atrai, suas pernas se cruzam e se descruzam sem parar e telegrafam que de repente ela poderá se levantar e partir.

Fonte: https://www.revistabula.com/503-a-ultima-entrevista-de-claricelispector, acesso em fevereiro de 2020

No período “Clarice tenta me dizer alguma coisa, mas não falo com ela,...” a segunda oração exprime em relação à primeira o sentido de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D.

    “Clarice tenta me dizer alguma coisa, mas não falo com ela,...”

    As orações adversativas exprimem ideia de oposição e são marcadas pelos conectivos e, mas, contudo, todavia, entretanto, porém, no entanto, ainda, assim, senão, entre outros.

  • A questão requer conhecimento de sintaxe,

    Na oração encontramos o conectivo de oposição "mas". A ideia de oposição e são marcadas pelos conectivos e, mas, contudo, todavia, entretanto, porém, no entanto, ainda, assim, senão, entre outros.


ID
5080903
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

Entrevista concedida ao jornalista Júlio Lerner, em 1 de fevereiro de 1977, para o programa “Panorama”, da TV Cultura, de São Paulo.

De minha sala até o saguão dos estúdios tenho que percorrer cerca de 150 metros. Estou tão aturdido com a possibilidade de entrevistá-la que mal consigo me organizar naquela curta caminhada. Talvez falar sobre “A Paixão Segundo G.H”… Ou quem sabe sobre “A Maçã no Escuro” e “Perto do Coração Selvagem”… Vou recordando o que Clarice escreveu. Será que li tudo? Em apenas cinco minutos consegui um estúdio para entrevistá-la.
São quatro e quinze da tarde e disponho de apenas meia hora. Às cinco entra ao vivo o programa infantil e quinze minutos antes terei de desocupar o estúdio. Estou correndo e antes mesmo de vê-la a pressão do tempo começa a me massacrar. Não terei condições de preparar nada antes, nem mesmo conversar um pouco. Não poderei sequer tentar criar um clima adequado para a entrevista. Eu odeio a TV brasileira! Só meia hora para ouvir Clarice. O pessoal da técnica foi novamente generoso e se empenhou para conseguir essa brecha. Olho o relógio, não consigo me organizar, estou correndo, olho novamente o relógio. Estou desconcertado, atinjo o saguão dos estúdios e a vejo ali, dez metros adiante, Clarice de pé ao lado de uma amiga, perdida no meio do vaivém dos cenários desmontados, de diversos equipamentos e de técnicos que falam alto, no meio de um grande alvoroço.
Paro diante dela, estou um pouco ofegante, estendo-lhe a mão e sou atravessado pelo olhar mais desprotegido que um ser humano pode lançar a semelhante. Ela é frágil, ela é tímida, e eu não tenho condições para explicar que o problema do tempo elevou meus níveis de ansiedade. Clarice me apresenta Olga Borelli, entramos e a conduzo ao centro do pequeno estúdio. Peço para que ela sente numa poltrona de couro de tonalidade café-com-leite. Clarice segura apenas um maço de Hollywood e uma caixa de fósforos, providencio um cinzeiro, os refletores malditos são ligados. Clarice me olha. O olhar de Clarice me interroga, só disponho de uma única câmera, o olhar de Clarice suplica, Olga se ajeita numa lateral escurecida, chega Miriam, a estagiária do programa e fica encolhida e calada, o calor está ficando insuportável e o ar-condicionado não está ajustado, são apenas quatro e vinte, Clarice tenta me dizer alguma coisa, mas não falo com ela, preocupado em ajustar uma questão de iluminação, o hálito da fornalha já nos atinge a todos, devemos ter agora no estúdio uns 50 ou 60 graus, maldita TV, bendita TV do terceiro mundo que me possibilita estar agora frente a frente com ela, Clarice me olha melindrosa, assustada e seu olhar me pede para que a tranquilize.
“OK, Júlio, tudo pronto”, a voz metálica vem da caixa dos alto-falantes. Peço a toda equipe para sair, cabo man, iluminador, assistente de estúdio, agradeço. Clarice percebe que caiu numa arapuca e já não há como voltar atrás. Peço silêncio e depois de uns dez segundos ecoa um “gravando”.
Não conversamos antes e disponho apenas de 23 minutos. Estou completamente desconcertado, fico um minuto em silêncio fitando Clarice. Estou oco, vazio, não sei o que dizer. Clarice me olha curiosa, mas vigilante, defendida. Sou o senhor do castelo e — prepotente — guardo comigo a chave desta prisão. Ninguém pode entrar ou sair sem meu expresso consentimento. Todos devem se submeter à minha autoritária vontade.
A fornalha arde, meu coração dispara, minha boca está seca e debaixo destes tirânicos mil sóis sou o maior dos tiranos. Começa a entrevista. A entrevista avança. Seus olhos azuis-oceânicos revelam solidão e tristeza. Clarice está nua, não há perdão, Clarice agora está encapotada, ela se deixa agarrar, mas logo escapa, e volta, e me pega, e me sugere o longe, o não dizível, depois se cala. E quando nada mais espero, ela volta a falar. Faço uma antientrevista, pausas, silêncios, Clarice agora está fugindo para uma galáxia inabitada e inatingível, mas volta em seguida e, tolerante, suporta toda a minha limitação.
Acho que ela vai se levantar a qualquer instante e me dizer: “Chega!”. Clarice pressente que por trás de meu sorriso aparentemente compreensivo e de minha fala suave esconde-se um ser diabólico autodenominado “repórter” e que quer possuir sua intimidade. Seu corpo exprime receios, ela me afasta, mas de novo me atrai, suas pernas se cruzam e se descruzam sem parar e telegrafam que de repente ela poderá se levantar e partir.

Fonte: https://www.revistabula.com/503-a-ultima-entrevista-de-claricelispector, acesso em fevereiro de 2020

Qual a figura de linguagem representada no trecho destacado em: “A fornalha arde, meu coração dispara, minha boca está seca e debaixo destes tirânicos mil sóis sou o maior dos tiranos.”?

Alternativas
Comentários
  • hipérbole.

  • GAB = E

    HIPÉRBOLE = MORREM DE TANTO RIR.

  • gab. E.

    Hipérbole: é um exagero numa ideia. ex: Estou morrendo de fome.


ID
5080906
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

Entrevista concedida ao jornalista Júlio Lerner, em 1 de fevereiro de 1977, para o programa “Panorama”, da TV Cultura, de São Paulo.

De minha sala até o saguão dos estúdios tenho que percorrer cerca de 150 metros. Estou tão aturdido com a possibilidade de entrevistá-la que mal consigo me organizar naquela curta caminhada. Talvez falar sobre “A Paixão Segundo G.H”… Ou quem sabe sobre “A Maçã no Escuro” e “Perto do Coração Selvagem”… Vou recordando o que Clarice escreveu. Será que li tudo? Em apenas cinco minutos consegui um estúdio para entrevistá-la.
São quatro e quinze da tarde e disponho de apenas meia hora. Às cinco entra ao vivo o programa infantil e quinze minutos antes terei de desocupar o estúdio. Estou correndo e antes mesmo de vê-la a pressão do tempo começa a me massacrar. Não terei condições de preparar nada antes, nem mesmo conversar um pouco. Não poderei sequer tentar criar um clima adequado para a entrevista. Eu odeio a TV brasileira! Só meia hora para ouvir Clarice. O pessoal da técnica foi novamente generoso e se empenhou para conseguir essa brecha. Olho o relógio, não consigo me organizar, estou correndo, olho novamente o relógio. Estou desconcertado, atinjo o saguão dos estúdios e a vejo ali, dez metros adiante, Clarice de pé ao lado de uma amiga, perdida no meio do vaivém dos cenários desmontados, de diversos equipamentos e de técnicos que falam alto, no meio de um grande alvoroço.
Paro diante dela, estou um pouco ofegante, estendo-lhe a mão e sou atravessado pelo olhar mais desprotegido que um ser humano pode lançar a semelhante. Ela é frágil, ela é tímida, e eu não tenho condições para explicar que o problema do tempo elevou meus níveis de ansiedade. Clarice me apresenta Olga Borelli, entramos e a conduzo ao centro do pequeno estúdio. Peço para que ela sente numa poltrona de couro de tonalidade café-com-leite. Clarice segura apenas um maço de Hollywood e uma caixa de fósforos, providencio um cinzeiro, os refletores malditos são ligados. Clarice me olha. O olhar de Clarice me interroga, só disponho de uma única câmera, o olhar de Clarice suplica, Olga se ajeita numa lateral escurecida, chega Miriam, a estagiária do programa e fica encolhida e calada, o calor está ficando insuportável e o ar-condicionado não está ajustado, são apenas quatro e vinte, Clarice tenta me dizer alguma coisa, mas não falo com ela, preocupado em ajustar uma questão de iluminação, o hálito da fornalha já nos atinge a todos, devemos ter agora no estúdio uns 50 ou 60 graus, maldita TV, bendita TV do terceiro mundo que me possibilita estar agora frente a frente com ela, Clarice me olha melindrosa, assustada e seu olhar me pede para que a tranquilize.
“OK, Júlio, tudo pronto”, a voz metálica vem da caixa dos alto-falantes. Peço a toda equipe para sair, cabo man, iluminador, assistente de estúdio, agradeço. Clarice percebe que caiu numa arapuca e já não há como voltar atrás. Peço silêncio e depois de uns dez segundos ecoa um “gravando”.
Não conversamos antes e disponho apenas de 23 minutos. Estou completamente desconcertado, fico um minuto em silêncio fitando Clarice. Estou oco, vazio, não sei o que dizer. Clarice me olha curiosa, mas vigilante, defendida. Sou o senhor do castelo e — prepotente — guardo comigo a chave desta prisão. Ninguém pode entrar ou sair sem meu expresso consentimento. Todos devem se submeter à minha autoritária vontade.
A fornalha arde, meu coração dispara, minha boca está seca e debaixo destes tirânicos mil sóis sou o maior dos tiranos. Começa a entrevista. A entrevista avança. Seus olhos azuis-oceânicos revelam solidão e tristeza. Clarice está nua, não há perdão, Clarice agora está encapotada, ela se deixa agarrar, mas logo escapa, e volta, e me pega, e me sugere o longe, o não dizível, depois se cala. E quando nada mais espero, ela volta a falar. Faço uma antientrevista, pausas, silêncios, Clarice agora está fugindo para uma galáxia inabitada e inatingível, mas volta em seguida e, tolerante, suporta toda a minha limitação.
Acho que ela vai se levantar a qualquer instante e me dizer: “Chega!”. Clarice pressente que por trás de meu sorriso aparentemente compreensivo e de minha fala suave esconde-se um ser diabólico autodenominado “repórter” e que quer possuir sua intimidade. Seu corpo exprime receios, ela me afasta, mas de novo me atrai, suas pernas se cruzam e se descruzam sem parar e telegrafam que de repente ela poderá se levantar e partir.

Fonte: https://www.revistabula.com/503-a-ultima-entrevista-de-claricelispector, acesso em fevereiro de 2020

“Paro diante dela, estou um pouco ofegante, estendo-lhe a mão e sou atravessado pelo olhar mais desprotegido que um ser humano pode lançar a semelhante.”, no trecho anterior o verbo destacado está devidamente empregado por ter dois objetos (um indireto e um direto), assinale a alternativa com regência verbal correta:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra E.

    a) Dar aos outros à atenção é nosso melhor hábito. ERRADO. Dar aos outros a atenção é nosso melhor hábito.

    b) Após a derrota, esvaiu-se de lágrimas. ERRADO. Após a derrota, esvaiu-se em lágrimas.

    c) A turma lhe cumprimentou por sua gravidez. ERRADO. A turma a cumprimentou por sua gravidez.

    d) Informou-lhe do novo horário. ERRADO. Informou-lhe o novo horário.

    e) Convocaram-nos a prestar condolências. CERTO.

    Essas foram minhas considerações. Qualquer erro, por favor, avisem.

    Estamos no mesmo barco. Bons estudos a todos!

  • erro da letra d)

    .

    Creio que o erro da letra "d" é quanto ao pronome "lhe", pois o verbo INFORMAR é bitransitivo (transitivo direto e indireto), ou seja, quem informa; informa alguém de alguma coisa ou informa alguma coisa a alguém.

    .

    Portanto, o correto é: Informou-o do novo horário (informa alguém DE alguma coisa).

    Sendo que o pronome adequado quando o verbo estiver na regência direta é "o" e não "lhe".

    .

    (me corrijam se estiver errado)


ID
5080909
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

Entrevista concedida ao jornalista Júlio Lerner, em 1 de fevereiro de 1977, para o programa “Panorama”, da TV Cultura, de São Paulo.

De minha sala até o saguão dos estúdios tenho que percorrer cerca de 150 metros. Estou tão aturdido com a possibilidade de entrevistá-la que mal consigo me organizar naquela curta caminhada. Talvez falar sobre “A Paixão Segundo G.H”… Ou quem sabe sobre “A Maçã no Escuro” e “Perto do Coração Selvagem”… Vou recordando o que Clarice escreveu. Será que li tudo? Em apenas cinco minutos consegui um estúdio para entrevistá-la.
São quatro e quinze da tarde e disponho de apenas meia hora. Às cinco entra ao vivo o programa infantil e quinze minutos antes terei de desocupar o estúdio. Estou correndo e antes mesmo de vê-la a pressão do tempo começa a me massacrar. Não terei condições de preparar nada antes, nem mesmo conversar um pouco. Não poderei sequer tentar criar um clima adequado para a entrevista. Eu odeio a TV brasileira! Só meia hora para ouvir Clarice. O pessoal da técnica foi novamente generoso e se empenhou para conseguir essa brecha. Olho o relógio, não consigo me organizar, estou correndo, olho novamente o relógio. Estou desconcertado, atinjo o saguão dos estúdios e a vejo ali, dez metros adiante, Clarice de pé ao lado de uma amiga, perdida no meio do vaivém dos cenários desmontados, de diversos equipamentos e de técnicos que falam alto, no meio de um grande alvoroço.
Paro diante dela, estou um pouco ofegante, estendo-lhe a mão e sou atravessado pelo olhar mais desprotegido que um ser humano pode lançar a semelhante. Ela é frágil, ela é tímida, e eu não tenho condições para explicar que o problema do tempo elevou meus níveis de ansiedade. Clarice me apresenta Olga Borelli, entramos e a conduzo ao centro do pequeno estúdio. Peço para que ela sente numa poltrona de couro de tonalidade café-com-leite. Clarice segura apenas um maço de Hollywood e uma caixa de fósforos, providencio um cinzeiro, os refletores malditos são ligados. Clarice me olha. O olhar de Clarice me interroga, só disponho de uma única câmera, o olhar de Clarice suplica, Olga se ajeita numa lateral escurecida, chega Miriam, a estagiária do programa e fica encolhida e calada, o calor está ficando insuportável e o ar-condicionado não está ajustado, são apenas quatro e vinte, Clarice tenta me dizer alguma coisa, mas não falo com ela, preocupado em ajustar uma questão de iluminação, o hálito da fornalha já nos atinge a todos, devemos ter agora no estúdio uns 50 ou 60 graus, maldita TV, bendita TV do terceiro mundo que me possibilita estar agora frente a frente com ela, Clarice me olha melindrosa, assustada e seu olhar me pede para que a tranquilize.
“OK, Júlio, tudo pronto”, a voz metálica vem da caixa dos alto-falantes. Peço a toda equipe para sair, cabo man, iluminador, assistente de estúdio, agradeço. Clarice percebe que caiu numa arapuca e já não há como voltar atrás. Peço silêncio e depois de uns dez segundos ecoa um “gravando”.
Não conversamos antes e disponho apenas de 23 minutos. Estou completamente desconcertado, fico um minuto em silêncio fitando Clarice. Estou oco, vazio, não sei o que dizer. Clarice me olha curiosa, mas vigilante, defendida. Sou o senhor do castelo e — prepotente — guardo comigo a chave desta prisão. Ninguém pode entrar ou sair sem meu expresso consentimento. Todos devem se submeter à minha autoritária vontade.
A fornalha arde, meu coração dispara, minha boca está seca e debaixo destes tirânicos mil sóis sou o maior dos tiranos. Começa a entrevista. A entrevista avança. Seus olhos azuis-oceânicos revelam solidão e tristeza. Clarice está nua, não há perdão, Clarice agora está encapotada, ela se deixa agarrar, mas logo escapa, e volta, e me pega, e me sugere o longe, o não dizível, depois se cala. E quando nada mais espero, ela volta a falar. Faço uma antientrevista, pausas, silêncios, Clarice agora está fugindo para uma galáxia inabitada e inatingível, mas volta em seguida e, tolerante, suporta toda a minha limitação.
Acho que ela vai se levantar a qualquer instante e me dizer: “Chega!”. Clarice pressente que por trás de meu sorriso aparentemente compreensivo e de minha fala suave esconde-se um ser diabólico autodenominado “repórter” e que quer possuir sua intimidade. Seu corpo exprime receios, ela me afasta, mas de novo me atrai, suas pernas se cruzam e se descruzam sem parar e telegrafam que de repente ela poderá se levantar e partir.

Fonte: https://www.revistabula.com/503-a-ultima-entrevista-de-claricelispector, acesso em fevereiro de 2020

“Faço uma antientrevista, pausas, silêncios, Clarice agora está fugindo para uma galáxia inabitada e inatingível,...” as formas destacadas são descritas corretamente em?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A.

    Inabitada e Inatingível são palavras formadas por derivação prefixal e sufixal.

  • Não entendi essa questão. Não era pra ser d. parassintética já que não dá pra tirar nenhum dos afixos?

    Derivação parassintética ou parassíntese = não é possível retirar os afixos. 

    Derivação prefixal e sufixal = permite a retirada de um dos afixos

  • Letra A.

    inabitada = raiz habitar, inabitar habitado, habitação, habitamos.

    inatingível = raiz atingir, atingível, atingido, atingimento.

  • Se tivesse a opção "as duas são formadas por derivação prefixal", eu teria caído fácil.

  • Concordo com a Ana...

    E ainda tem gente explicando de qualquer forma pra justificar o erro

  • Derivação parassintética ocorre quando a palavra derivada resulta do acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo.

    A palavra não existe sem os dois, mas no caso ocorre primeiro a formação do habitável e atingível e depois inabitável e intangível. Primeiro o Sufixo e depois o Prefixo.


ID
5080912
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

Entrevista concedida ao jornalista Júlio Lerner, em 1 de fevereiro de 1977, para o programa “Panorama”, da TV Cultura, de São Paulo.

De minha sala até o saguão dos estúdios tenho que percorrer cerca de 150 metros. Estou tão aturdido com a possibilidade de entrevistá-la que mal consigo me organizar naquela curta caminhada. Talvez falar sobre “A Paixão Segundo G.H”… Ou quem sabe sobre “A Maçã no Escuro” e “Perto do Coração Selvagem”… Vou recordando o que Clarice escreveu. Será que li tudo? Em apenas cinco minutos consegui um estúdio para entrevistá-la.
São quatro e quinze da tarde e disponho de apenas meia hora. Às cinco entra ao vivo o programa infantil e quinze minutos antes terei de desocupar o estúdio. Estou correndo e antes mesmo de vê-la a pressão do tempo começa a me massacrar. Não terei condições de preparar nada antes, nem mesmo conversar um pouco. Não poderei sequer tentar criar um clima adequado para a entrevista. Eu odeio a TV brasileira! Só meia hora para ouvir Clarice. O pessoal da técnica foi novamente generoso e se empenhou para conseguir essa brecha. Olho o relógio, não consigo me organizar, estou correndo, olho novamente o relógio. Estou desconcertado, atinjo o saguão dos estúdios e a vejo ali, dez metros adiante, Clarice de pé ao lado de uma amiga, perdida no meio do vaivém dos cenários desmontados, de diversos equipamentos e de técnicos que falam alto, no meio de um grande alvoroço.
Paro diante dela, estou um pouco ofegante, estendo-lhe a mão e sou atravessado pelo olhar mais desprotegido que um ser humano pode lançar a semelhante. Ela é frágil, ela é tímida, e eu não tenho condições para explicar que o problema do tempo elevou meus níveis de ansiedade. Clarice me apresenta Olga Borelli, entramos e a conduzo ao centro do pequeno estúdio. Peço para que ela sente numa poltrona de couro de tonalidade café-com-leite. Clarice segura apenas um maço de Hollywood e uma caixa de fósforos, providencio um cinzeiro, os refletores malditos são ligados. Clarice me olha. O olhar de Clarice me interroga, só disponho de uma única câmera, o olhar de Clarice suplica, Olga se ajeita numa lateral escurecida, chega Miriam, a estagiária do programa e fica encolhida e calada, o calor está ficando insuportável e o ar-condicionado não está ajustado, são apenas quatro e vinte, Clarice tenta me dizer alguma coisa, mas não falo com ela, preocupado em ajustar uma questão de iluminação, o hálito da fornalha já nos atinge a todos, devemos ter agora no estúdio uns 50 ou 60 graus, maldita TV, bendita TV do terceiro mundo que me possibilita estar agora frente a frente com ela, Clarice me olha melindrosa, assustada e seu olhar me pede para que a tranquilize.
“OK, Júlio, tudo pronto”, a voz metálica vem da caixa dos alto-falantes. Peço a toda equipe para sair, cabo man, iluminador, assistente de estúdio, agradeço. Clarice percebe que caiu numa arapuca e já não há como voltar atrás. Peço silêncio e depois de uns dez segundos ecoa um “gravando”.
Não conversamos antes e disponho apenas de 23 minutos. Estou completamente desconcertado, fico um minuto em silêncio fitando Clarice. Estou oco, vazio, não sei o que dizer. Clarice me olha curiosa, mas vigilante, defendida. Sou o senhor do castelo e — prepotente — guardo comigo a chave desta prisão. Ninguém pode entrar ou sair sem meu expresso consentimento. Todos devem se submeter à minha autoritária vontade.
A fornalha arde, meu coração dispara, minha boca está seca e debaixo destes tirânicos mil sóis sou o maior dos tiranos. Começa a entrevista. A entrevista avança. Seus olhos azuis-oceânicos revelam solidão e tristeza. Clarice está nua, não há perdão, Clarice agora está encapotada, ela se deixa agarrar, mas logo escapa, e volta, e me pega, e me sugere o longe, o não dizível, depois se cala. E quando nada mais espero, ela volta a falar. Faço uma antientrevista, pausas, silêncios, Clarice agora está fugindo para uma galáxia inabitada e inatingível, mas volta em seguida e, tolerante, suporta toda a minha limitação.
Acho que ela vai se levantar a qualquer instante e me dizer: “Chega!”. Clarice pressente que por trás de meu sorriso aparentemente compreensivo e de minha fala suave esconde-se um ser diabólico autodenominado “repórter” e que quer possuir sua intimidade. Seu corpo exprime receios, ela me afasta, mas de novo me atrai, suas pernas se cruzam e se descruzam sem parar e telegrafam que de repente ela poderá se levantar e partir.

Fonte: https://www.revistabula.com/503-a-ultima-entrevista-de-claricelispector, acesso em fevereiro de 2020

Observa-se uma construção estilística dada a presença do polissíndeto em: “ela se deixa agarrar, mas logo escapa, e volta, e me pega, e me sugere o longe, o não dizível, depois se cala. E quando nada mais espero, ela volta a falar.”, tal recurso tem a finalidade de:

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Polissíndeto: É caracterizado pelo uso de síndetos, ou seja, de elementos conectivos (conjunções) nos períodos compostos.

    O polissíndeto forma as orações coordenadas sindéticas sendo que os elementos mais utilizados são: e, ou, nem.


ID
5080915
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A construção de uma aula perpassa por diferentes momentos, exatamente como o emprego, leitura e discussão dos múltiplos textos acima trabalhados, especialmente escolhidos em diferentes gêneros e tipos, tendo o intuito de:

Alternativas
Comentários
  • "múltiplos textos acima trabalhados" Que textos ? kkkk

  • Faltou o texto

  • ué, e o texto? kkk

  • A construção de uma aula perpassa por diferentes momentos... dos múltiplos textos acima (mencionados inicialmente na construção de uma a aula)...

    Obs: nem precisei de texto! Rsrsrs

  • Gab. B

    Questão maluca!

    Acredito que o enunciado deva ser o trecho analizado.