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Prova IDECAN - 2016 - Prefeitura de Apiacá - ES - Pedagogo


ID
4116604
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os três vazios – Sobre como fomos esvaziados e lavados para fazer escoar a angústia consumista

    Podemos caracterizar nossa época a partir de (três) grandes vazios:
    1 – O primeiro deles é o vazio do pensamento, tal como o denominou Hannah Arendt. A característica desse vazio é a ausência de reflexão, em palavras simples, de questionamento. Como é impossível viver sem pensamento, o uso de ideias prontas se torna a cada dia mais necessário e vemos ideias se transformarem em mercadorias para facilitar a circulação. Não são apenas as ideias que viram mercadorias. As mercadorias também vêm substituir ideias. Elas se “consubstanciam” em ideias e fazem a sua vez. O império do design de nosso tempo tem a ver com isso. Cada vez mais gostamos de coisas nas quais se guarda uma ideia. Hoje em dia vende-se autenticidade e prosperidade como um dia se vendeu felicidade, liberdade e imortalidade. A ideia é melhor vendida por meio de conceitos que podemos possuir ou, pelo menos, queremos possuir. O design garante isso. O que antigamente se chamava de “arte pela arte”, agora se chama de “estética pela estética”.

    Com isso quero dizer que o mundo da aparência substituiu o da essência e isso atingiu até mesmo o pensamento. A inteligência se tornou algo da ordem da aparência, uma moda. Por isso mesmo, a ignorância populista também faz muito sucesso. Enquanto uns vendem aparência de inteligência, outros vendem aparência de ignorância. Se há realmente inteligência ou ignorância, não é bem a questão. Ganham os que sabem administrar essas aparências para a mistificação das massas. A indústria cultural também é do design. E o design também é da inteligência e da ignorância.

    2 – O segundo vazio parece ainda mais profundo, até porque, tradicionalmente tem relação com o território do que chamamos de sensibilidade que está revestido de mistérios. Nesse campo, entra em jogo o vazio da emoção. A impressão de que vivemos em uma sociedade anestesiada, na qual as pessoas são incapazes de sentir emoções, não é nova. Alguns já falaram em culto da emoção, em sociedade excitada, em sociedade fissurada. Buscamos de modo ensandecido uma emoção qualquer. Pagamos caro. Da alegria à tristeza, queremos que a religião, o sexo, a alimentação, os filmes, as drogas, os esportes radicais, tudo nos provoque algum tipo de êxtase. A emoção virou mercadoria e o que não emociona não vale a pena. Alegrias suaves e tristezas leves não interessam. Tudo tem que ser extasiante. As mercadorias aparecem com a promessa de garantir esse êxtase. Das roupas de marca ao turismo, tudo tem que ser intenso, cinematográfico, transcendental, radical, impressionante. É o império da emoção contra a chateação, da excitação contra o tédio, da rapidez contra a calma, da festa contra a tranquilidade. A questão que está em jogo é a do esvaziamento afetivo. Se usarmos um clichê, diremos que nos tornamos cada vez mais frios, cada vez mais robotizados. Há uma verdade nisso: quer dizer que perdemos nosso calor humano, nosso calor animal, o que nos confirma como seres vivos. Ficamos cada vez mais vitimados pelo universo da plasticidade. O império do design se instaura aí. Da plasticidade exterior ao plástico (que consumimos fisiologicamente no uso de uma garrafa de água), não há muita diferença. [...]

(TIBURI, Márcia. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/2016/08/os-tres-vazios-sobre-como-fomos-esvaziados-e-lavados-parafazer-escoar-a-angustia-consumista/. Adaptado.)

Acerca das ideias trazidas ao texto pode-se depreender que

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Ok. Eu marquei errado, mas concordo com a letra A. Só não achei legal a redação da alternativa... Não seria o "exagero próprio da busca por emoções/êxtase etc"? O "do homem" me matou... u.u'

  • Sobre o item c)

    " o segundo vazio de que fala o texto tem como temática o consumismo exagerado, ressaltando que as mercadorias são fundamentais para suprir tal estado humano"

    O segundo vazio é o vazio da emoção !

    Segundo o texto, é tudo aquilo que provoque algum Êxtase:

    (....) Da alegria à tristeza, queremos que a religião, o sexo, a alimentação, os filmes, as drogas, os esportes radicais, tudo nos provoque algum tipo de êxtase (...)

  • Quase 03h da madruga e...eu só queria saber qual é o terceiro vazio pelamordedeus

  • O erro da alternativa C está em mencionar que as mercadorias são fundamentais para suprir tal estado humano

    Já no texto menciona: As mercadorias aparecem com a promessa de garantir esse êxtase

    assim, elas não são consideradas fundamentais, pois apenas apresentam a promessa de suprir, não necessariamente afirma que elas cumprem esse papel como afirma na alternativa C.


ID
4116607
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os três vazios – Sobre como fomos esvaziados e lavados para fazer escoar a angústia consumista

    Podemos caracterizar nossa época a partir de (três) grandes vazios:
    1 – O primeiro deles é o vazio do pensamento, tal como o denominou Hannah Arendt. A característica desse vazio é a ausência de reflexão, em palavras simples, de questionamento. Como é impossível viver sem pensamento, o uso de ideias prontas se torna a cada dia mais necessário e vemos ideias se transformarem em mercadorias para facilitar a circulação. Não são apenas as ideias que viram mercadorias. As mercadorias também vêm substituir ideias. Elas se “consubstanciam” em ideias e fazem a sua vez. O império do design de nosso tempo tem a ver com isso. Cada vez mais gostamos de coisas nas quais se guarda uma ideia. Hoje em dia vende-se autenticidade e prosperidade como um dia se vendeu felicidade, liberdade e imortalidade. A ideia é melhor vendida por meio de conceitos que podemos possuir ou, pelo menos, queremos possuir. O design garante isso. O que antigamente se chamava de “arte pela arte”, agora se chama de “estética pela estética”.

    Com isso quero dizer que o mundo da aparência substituiu o da essência e isso atingiu até mesmo o pensamento. A inteligência se tornou algo da ordem da aparência, uma moda. Por isso mesmo, a ignorância populista também faz muito sucesso. Enquanto uns vendem aparência de inteligência, outros vendem aparência de ignorância. Se há realmente inteligência ou ignorância, não é bem a questão. Ganham os que sabem administrar essas aparências para a mistificação das massas. A indústria cultural também é do design. E o design também é da inteligência e da ignorância.

    2 – O segundo vazio parece ainda mais profundo, até porque, tradicionalmente tem relação com o território do que chamamos de sensibilidade que está revestido de mistérios. Nesse campo, entra em jogo o vazio da emoção. A impressão de que vivemos em uma sociedade anestesiada, na qual as pessoas são incapazes de sentir emoções, não é nova. Alguns já falaram em culto da emoção, em sociedade excitada, em sociedade fissurada. Buscamos de modo ensandecido uma emoção qualquer. Pagamos caro. Da alegria à tristeza, queremos que a religião, o sexo, a alimentação, os filmes, as drogas, os esportes radicais, tudo nos provoque algum tipo de êxtase. A emoção virou mercadoria e o que não emociona não vale a pena. Alegrias suaves e tristezas leves não interessam. Tudo tem que ser extasiante. As mercadorias aparecem com a promessa de garantir esse êxtase. Das roupas de marca ao turismo, tudo tem que ser intenso, cinematográfico, transcendental, radical, impressionante. É o império da emoção contra a chateação, da excitação contra o tédio, da rapidez contra a calma, da festa contra a tranquilidade. A questão que está em jogo é a do esvaziamento afetivo. Se usarmos um clichê, diremos que nos tornamos cada vez mais frios, cada vez mais robotizados. Há uma verdade nisso: quer dizer que perdemos nosso calor humano, nosso calor animal, o que nos confirma como seres vivos. Ficamos cada vez mais vitimados pelo universo da plasticidade. O império do design se instaura aí. Da plasticidade exterior ao plástico (que consumimos fisiologicamente no uso de uma garrafa de água), não há muita diferença. [...]

(TIBURI, Márcia. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/2016/08/os-tres-vazios-sobre-como-fomos-esvaziados-e-lavados-parafazer-escoar-a-angustia-consumista/. Adaptado.)

De acordo com o efeito de sentido, é possível observar a extrapolação do sentido original através da expressão empregada em:

Alternativas
Comentários
  • (C) - “A impressão de que vivemos em uma sociedade anestesiada, na qual as pessoas são incapazes de sentir emoções, não é nova.” (4º§)

  • ele extrapolou no sentido de ter utilizado o sentido figurado na palavra anestesiada

ID
4116610
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os três vazios – Sobre como fomos esvaziados e lavados para fazer escoar a angústia consumista

    Podemos caracterizar nossa época a partir de (três) grandes vazios:
    1 – O primeiro deles é o vazio do pensamento, tal como o denominou Hannah Arendt. A característica desse vazio é a ausência de reflexão, em palavras simples, de questionamento. Como é impossível viver sem pensamento, o uso de ideias prontas se torna a cada dia mais necessário e vemos ideias se transformarem em mercadorias para facilitar a circulação. Não são apenas as ideias que viram mercadorias. As mercadorias também vêm substituir ideias. Elas se “consubstanciam” em ideias e fazem a sua vez. O império do design de nosso tempo tem a ver com isso. Cada vez mais gostamos de coisas nas quais se guarda uma ideia. Hoje em dia vende-se autenticidade e prosperidade como um dia se vendeu felicidade, liberdade e imortalidade. A ideia é melhor vendida por meio de conceitos que podemos possuir ou, pelo menos, queremos possuir. O design garante isso. O que antigamente se chamava de “arte pela arte”, agora se chama de “estética pela estética”.

    Com isso quero dizer que o mundo da aparência substituiu o da essência e isso atingiu até mesmo o pensamento. A inteligência se tornou algo da ordem da aparência, uma moda. Por isso mesmo, a ignorância populista também faz muito sucesso. Enquanto uns vendem aparência de inteligência, outros vendem aparência de ignorância. Se há realmente inteligência ou ignorância, não é bem a questão. Ganham os que sabem administrar essas aparências para a mistificação das massas. A indústria cultural também é do design. E o design também é da inteligência e da ignorância.

    2 – O segundo vazio parece ainda mais profundo, até porque, tradicionalmente tem relação com o território do que chamamos de sensibilidade que está revestido de mistérios. Nesse campo, entra em jogo o vazio da emoção. A impressão de que vivemos em uma sociedade anestesiada, na qual as pessoas são incapazes de sentir emoções, não é nova. Alguns já falaram em culto da emoção, em sociedade excitada, em sociedade fissurada. Buscamos de modo ensandecido uma emoção qualquer. Pagamos caro. Da alegria à tristeza, queremos que a religião, o sexo, a alimentação, os filmes, as drogas, os esportes radicais, tudo nos provoque algum tipo de êxtase. A emoção virou mercadoria e o que não emociona não vale a pena. Alegrias suaves e tristezas leves não interessam. Tudo tem que ser extasiante. As mercadorias aparecem com a promessa de garantir esse êxtase. Das roupas de marca ao turismo, tudo tem que ser intenso, cinematográfico, transcendental, radical, impressionante. É o império da emoção contra a chateação, da excitação contra o tédio, da rapidez contra a calma, da festa contra a tranquilidade. A questão que está em jogo é a do esvaziamento afetivo. Se usarmos um clichê, diremos que nos tornamos cada vez mais frios, cada vez mais robotizados. Há uma verdade nisso: quer dizer que perdemos nosso calor humano, nosso calor animal, o que nos confirma como seres vivos. Ficamos cada vez mais vitimados pelo universo da plasticidade. O império do design se instaura aí. Da plasticidade exterior ao plástico (que consumimos fisiologicamente no uso de uma garrafa de água), não há muita diferença. [...]

(TIBURI, Márcia. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/2016/08/os-tres-vazios-sobre-como-fomos-esvaziados-e-lavados-parafazer-escoar-a-angustia-consumista/. Adaptado.)

Acerca do trecho “Não são apenas as ideias que viram mercadorias. As mercadorias também vêm substituir ideias.” (2º§), é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - A

    (....) O primeiro deles é o vazio do pensamento, tal como o denominou Hannah Arendt. A característica desse vazio é a ausência de reflexão, em palavras simples, de questionamento. Como é impossível viver sem pensamento, o uso de ideias prontas se torna a cada dia mais necessário e vemos ideias se transformarem em mercadorias para facilitar a circulação. Não são apenas as ideias que viram mercadorias. As mercadorias também vêm substituir ideias. Elas se “consubstanciam” em ideias e fazem a sua vez. (...)

    A) O texto trabalha em três tópicos que são " os três vazios"

    c) Há um acréscimo e não uma exclusão " Não só ... Mas também "

    d) Não há uma exclusão de ideias.

    Bons estudos!

  • Gab.: B) há uma complementação de uma ideia em relação à outra expressa em cada uma das frases.

    “Não são apenas as ideias que viram mercadorias. As mercadorias também vêm substituir ideias.


ID
4116613
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os três vazios – Sobre como fomos esvaziados e lavados para fazer escoar a angústia consumista

    Podemos caracterizar nossa época a partir de (três) grandes vazios:
    1 – O primeiro deles é o vazio do pensamento, tal como o denominou Hannah Arendt. A característica desse vazio é a ausência de reflexão, em palavras simples, de questionamento. Como é impossível viver sem pensamento, o uso de ideias prontas se torna a cada dia mais necessário e vemos ideias se transformarem em mercadorias para facilitar a circulação. Não são apenas as ideias que viram mercadorias. As mercadorias também vêm substituir ideias. Elas se “consubstanciam” em ideias e fazem a sua vez. O império do design de nosso tempo tem a ver com isso. Cada vez mais gostamos de coisas nas quais se guarda uma ideia. Hoje em dia vende-se autenticidade e prosperidade como um dia se vendeu felicidade, liberdade e imortalidade. A ideia é melhor vendida por meio de conceitos que podemos possuir ou, pelo menos, queremos possuir. O design garante isso. O que antigamente se chamava de “arte pela arte”, agora se chama de “estética pela estética”.

    Com isso quero dizer que o mundo da aparência substituiu o da essência e isso atingiu até mesmo o pensamento. A inteligência se tornou algo da ordem da aparência, uma moda. Por isso mesmo, a ignorância populista também faz muito sucesso. Enquanto uns vendem aparência de inteligência, outros vendem aparência de ignorância. Se há realmente inteligência ou ignorância, não é bem a questão. Ganham os que sabem administrar essas aparências para a mistificação das massas. A indústria cultural também é do design. E o design também é da inteligência e da ignorância.

    2 – O segundo vazio parece ainda mais profundo, até porque, tradicionalmente tem relação com o território do que chamamos de sensibilidade que está revestido de mistérios. Nesse campo, entra em jogo o vazio da emoção. A impressão de que vivemos em uma sociedade anestesiada, na qual as pessoas são incapazes de sentir emoções, não é nova. Alguns já falaram em culto da emoção, em sociedade excitada, em sociedade fissurada. Buscamos de modo ensandecido uma emoção qualquer. Pagamos caro. Da alegria à tristeza, queremos que a religião, o sexo, a alimentação, os filmes, as drogas, os esportes radicais, tudo nos provoque algum tipo de êxtase. A emoção virou mercadoria e o que não emociona não vale a pena. Alegrias suaves e tristezas leves não interessam. Tudo tem que ser extasiante. As mercadorias aparecem com a promessa de garantir esse êxtase. Das roupas de marca ao turismo, tudo tem que ser intenso, cinematográfico, transcendental, radical, impressionante. É o império da emoção contra a chateação, da excitação contra o tédio, da rapidez contra a calma, da festa contra a tranquilidade. A questão que está em jogo é a do esvaziamento afetivo. Se usarmos um clichê, diremos que nos tornamos cada vez mais frios, cada vez mais robotizados. Há uma verdade nisso: quer dizer que perdemos nosso calor humano, nosso calor animal, o que nos confirma como seres vivos. Ficamos cada vez mais vitimados pelo universo da plasticidade. O império do design se instaura aí. Da plasticidade exterior ao plástico (que consumimos fisiologicamente no uso de uma garrafa de água), não há muita diferença. [...]

(TIBURI, Márcia. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/2016/08/os-tres-vazios-sobre-como-fomos-esvaziados-e-lavados-parafazer-escoar-a-angustia-consumista/. Adaptado.)

A partir do emprego de verbos na primeira pessoa do plural, a autora

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    Sinceramente, entendo que a letra A é uma extrapolação.

  • Acredito que o erro da C (que foi a que mais me deixou em dúvida) foi o fato de a alternativa utilizar a expressão "real", o que indicaria que o interlocutor realmente concorda com a autora, o que seria uma forçação de barra.

  • Deus me livre dessa banca.

  • Eu não consigo identificar diferenças entre a letra A e C.

    Abordangens muito tênues.

  • Absurdo, o gabarito profetiza uma unanimidade, é muita pretensão.

  • Todo mundo concorda com a autora????? absurdo!

  • O erro da letra "c'' é justamente falar o oposto da letra "A'' ao afirmar que é "seu ponto de vista", já na alternativa "A" dá ideia de que o leitor compartilha do mesmo pensamento da autora, é possível notar isso no inicio do texto:

    Podemos caracterizar", onde ela expressa um fato que na opinião dela o leitor também pode fazer.

    Cuidado, a questão não quer saber se vc concorda, ela quer saber se esse é o pensamento da autora.

  • Seria mais correto dizer que o uso da primeira pessoa do plural serve para causar uma aproximação maior com o leitor, fazendo com que ELE VENHA a concordar com as ideias apresentadas.

    Gabarito confuso esse aí da banca ;(

  • eu nunca perco tempo fazendo comentários como este... quando vejo uma questão ridícula, só passo adiante e tchau, só que essa aqui foi a mais ridícula que eu já vi na vida inteira, realmente merecia um comentário.

  • aí dento mah

  • A galera que elabora as questões dessa banca fazem uso de drogas PESADAS!!!!

  • Acho que nem os professores conseguem entender as questões dessa banca, poucas são comentadas. Socorro!!

  • É a conhecida "questão feita pra errar". A questão que define, na sorte, quem vai passar no concurso e quem vai ser reprovado.


ID
4116616
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os três vazios – Sobre como fomos esvaziados e lavados para fazer escoar a angústia consumista

    Podemos caracterizar nossa época a partir de (três) grandes vazios:
    1 – O primeiro deles é o vazio do pensamento, tal como o denominou Hannah Arendt. A característica desse vazio é a ausência de reflexão, em palavras simples, de questionamento. Como é impossível viver sem pensamento, o uso de ideias prontas se torna a cada dia mais necessário e vemos ideias se transformarem em mercadorias para facilitar a circulação. Não são apenas as ideias que viram mercadorias. As mercadorias também vêm substituir ideias. Elas se “consubstanciam” em ideias e fazem a sua vez. O império do design de nosso tempo tem a ver com isso. Cada vez mais gostamos de coisas nas quais se guarda uma ideia. Hoje em dia vende-se autenticidade e prosperidade como um dia se vendeu felicidade, liberdade e imortalidade. A ideia é melhor vendida por meio de conceitos que podemos possuir ou, pelo menos, queremos possuir. O design garante isso. O que antigamente se chamava de “arte pela arte”, agora se chama de “estética pela estética”.

    Com isso quero dizer que o mundo da aparência substituiu o da essência e isso atingiu até mesmo o pensamento. A inteligência se tornou algo da ordem da aparência, uma moda. Por isso mesmo, a ignorância populista também faz muito sucesso. Enquanto uns vendem aparência de inteligência, outros vendem aparência de ignorância. Se há realmente inteligência ou ignorância, não é bem a questão. Ganham os que sabem administrar essas aparências para a mistificação das massas. A indústria cultural também é do design. E o design também é da inteligência e da ignorância.

    2 – O segundo vazio parece ainda mais profundo, até porque, tradicionalmente tem relação com o território do que chamamos de sensibilidade que está revestido de mistérios. Nesse campo, entra em jogo o vazio da emoção. A impressão de que vivemos em uma sociedade anestesiada, na qual as pessoas são incapazes de sentir emoções, não é nova. Alguns já falaram em culto da emoção, em sociedade excitada, em sociedade fissurada. Buscamos de modo ensandecido uma emoção qualquer. Pagamos caro. Da alegria à tristeza, queremos que a religião, o sexo, a alimentação, os filmes, as drogas, os esportes radicais, tudo nos provoque algum tipo de êxtase. A emoção virou mercadoria e o que não emociona não vale a pena. Alegrias suaves e tristezas leves não interessam. Tudo tem que ser extasiante. As mercadorias aparecem com a promessa de garantir esse êxtase. Das roupas de marca ao turismo, tudo tem que ser intenso, cinematográfico, transcendental, radical, impressionante. É o império da emoção contra a chateação, da excitação contra o tédio, da rapidez contra a calma, da festa contra a tranquilidade. A questão que está em jogo é a do esvaziamento afetivo. Se usarmos um clichê, diremos que nos tornamos cada vez mais frios, cada vez mais robotizados. Há uma verdade nisso: quer dizer que perdemos nosso calor humano, nosso calor animal, o que nos confirma como seres vivos. Ficamos cada vez mais vitimados pelo universo da plasticidade. O império do design se instaura aí. Da plasticidade exterior ao plástico (que consumimos fisiologicamente no uso de uma garrafa de água), não há muita diferença. [...]

(TIBURI, Márcia. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/2016/08/os-tres-vazios-sobre-como-fomos-esvaziados-e-lavados-parafazer-escoar-a-angustia-consumista/. Adaptado.)

O termo destacado em Enquanto uns vendem aparência de inteligência, outros vendem aparência de ignorância.” (3º§) indica 

Alternativas
Comentários
  • Concomitante:

    Adjetivo

    1. Que acontece ao mesmo tempo que outra coisa; simultâneo.

    2. Que pode existir, ao mesmo tempo, com outra(s) coisa(s).

    Fonte: https://www.dicio.com.br/concomitante/

  • Não vi nenhum termo destacado.

  • Enquanto um faz isso o outro faz aquilo. Ideias concomitantes.

ID
4116619
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os três vazios – Sobre como fomos esvaziados e lavados para fazer escoar a angústia consumista

    Podemos caracterizar nossa época a partir de (três) grandes vazios:
    1 – O primeiro deles é o vazio do pensamento, tal como o denominou Hannah Arendt. A característica desse vazio é a ausência de reflexão, em palavras simples, de questionamento. Como é impossível viver sem pensamento, o uso de ideias prontas se torna a cada dia mais necessário e vemos ideias se transformarem em mercadorias para facilitar a circulação. Não são apenas as ideias que viram mercadorias. As mercadorias também vêm substituir ideias. Elas se “consubstanciam” em ideias e fazem a sua vez. O império do design de nosso tempo tem a ver com isso. Cada vez mais gostamos de coisas nas quais se guarda uma ideia. Hoje em dia vende-se autenticidade e prosperidade como um dia se vendeu felicidade, liberdade e imortalidade. A ideia é melhor vendida por meio de conceitos que podemos possuir ou, pelo menos, queremos possuir. O design garante isso. O que antigamente se chamava de “arte pela arte”, agora se chama de “estética pela estética”.

    Com isso quero dizer que o mundo da aparência substituiu o da essência e isso atingiu até mesmo o pensamento. A inteligência se tornou algo da ordem da aparência, uma moda. Por isso mesmo, a ignorância populista também faz muito sucesso. Enquanto uns vendem aparência de inteligência, outros vendem aparência de ignorância. Se há realmente inteligência ou ignorância, não é bem a questão. Ganham os que sabem administrar essas aparências para a mistificação das massas. A indústria cultural também é do design. E o design também é da inteligência e da ignorância.

    2 – O segundo vazio parece ainda mais profundo, até porque, tradicionalmente tem relação com o território do que chamamos de sensibilidade que está revestido de mistérios. Nesse campo, entra em jogo o vazio da emoção. A impressão de que vivemos em uma sociedade anestesiada, na qual as pessoas são incapazes de sentir emoções, não é nova. Alguns já falaram em culto da emoção, em sociedade excitada, em sociedade fissurada. Buscamos de modo ensandecido uma emoção qualquer. Pagamos caro. Da alegria à tristeza, queremos que a religião, o sexo, a alimentação, os filmes, as drogas, os esportes radicais, tudo nos provoque algum tipo de êxtase. A emoção virou mercadoria e o que não emociona não vale a pena. Alegrias suaves e tristezas leves não interessam. Tudo tem que ser extasiante. As mercadorias aparecem com a promessa de garantir esse êxtase. Das roupas de marca ao turismo, tudo tem que ser intenso, cinematográfico, transcendental, radical, impressionante. É o império da emoção contra a chateação, da excitação contra o tédio, da rapidez contra a calma, da festa contra a tranquilidade. A questão que está em jogo é a do esvaziamento afetivo. Se usarmos um clichê, diremos que nos tornamos cada vez mais frios, cada vez mais robotizados. Há uma verdade nisso: quer dizer que perdemos nosso calor humano, nosso calor animal, o que nos confirma como seres vivos. Ficamos cada vez mais vitimados pelo universo da plasticidade. O império do design se instaura aí. Da plasticidade exterior ao plástico (que consumimos fisiologicamente no uso de uma garrafa de água), não há muita diferença. [...]

(TIBURI, Márcia. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/2016/08/os-tres-vazios-sobre-como-fomos-esvaziados-e-lavados-parafazer-escoar-a-angustia-consumista/. Adaptado.)

Se usarmos um clichê, diremos que nos tornamos cada vez mais frios, cada vez mais robotizados.” (4º§) Acerca do termo destacado anteriormente, pode-se afirmar que seu emprego indica:


I. Evocação de uma ideia que se opõe à já apresentada.

II. Perda de vivacidade expressiva no trecho que se segue.

III. A utilização de uma expressão exagerada, mas necessária.

IV. Que a autora admite que as comparações a seguir são de uso rotineiro.

Estão corretas apenas as afirmativas


Alternativas
Comentários
  • GABARITO - A

    I. Evocação de uma ideia que se opõe à já apresentada.

    Não há oposição de ideias

    ________________________________________________________________

    II. Perda de vivacidade expressiva no trecho que se segue.

    Se usarmos um clichê, diremos que nos tornamos cada vez mais frios, cada vez mais robotizados.

    ________________________________________________________________

    III. A utilização de uma expressão exagerada, mas necessária.

    Não compreendi a posição da banca. Apenas trarei o significado da palavra:

    São significados para clichê:

    Frase repetitiva e sem originalidade; banalidade repetida com frequência.

    Expressão que peca pela repetição, pelo lugar-comum

    Dício.com

    Clichê se refere a uma ideia de senso comum que tende a ser usado em vários

    momentos da sociedade, seja eles normais ou aleatórios.

    ------------------------------------------------------------------------------------------

    IV. Que a autora admite que as comparações a seguir são de uso rotineiro.

    Partindo pelo significado apresentado anteriormente.

    Bons estudos!

  • My God, se até o Matheus Oliveira não soube precisar alguns aspectos quiçá eu.

  • Não entendi

  • Quando a banca coloca: “no trecho que se segue”, sendo que na chamada da questão já fazia referência ao texto, deu a impressão que poderia se referir ao trecho (no texto) que vem depois.


ID
4116622
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os três vazios – Sobre como fomos esvaziados e lavados para fazer escoar a angústia consumista

    Podemos caracterizar nossa época a partir de (três) grandes vazios:
    1 – O primeiro deles é o vazio do pensamento, tal como o denominou Hannah Arendt. A característica desse vazio é a ausência de reflexão, em palavras simples, de questionamento. Como é impossível viver sem pensamento, o uso de ideias prontas se torna a cada dia mais necessário e vemos ideias se transformarem em mercadorias para facilitar a circulação. Não são apenas as ideias que viram mercadorias. As mercadorias também vêm substituir ideias. Elas se “consubstanciam” em ideias e fazem a sua vez. O império do design de nosso tempo tem a ver com isso. Cada vez mais gostamos de coisas nas quais se guarda uma ideia. Hoje em dia vende-se autenticidade e prosperidade como um dia se vendeu felicidade, liberdade e imortalidade. A ideia é melhor vendida por meio de conceitos que podemos possuir ou, pelo menos, queremos possuir. O design garante isso. O que antigamente se chamava de “arte pela arte”, agora se chama de “estética pela estética”.

    Com isso quero dizer que o mundo da aparência substituiu o da essência e isso atingiu até mesmo o pensamento. A inteligência se tornou algo da ordem da aparência, uma moda. Por isso mesmo, a ignorância populista também faz muito sucesso. Enquanto uns vendem aparência de inteligência, outros vendem aparência de ignorância. Se há realmente inteligência ou ignorância, não é bem a questão. Ganham os que sabem administrar essas aparências para a mistificação das massas. A indústria cultural também é do design. E o design também é da inteligência e da ignorância.

    2 – O segundo vazio parece ainda mais profundo, até porque, tradicionalmente tem relação com o território do que chamamos de sensibilidade que está revestido de mistérios. Nesse campo, entra em jogo o vazio da emoção. A impressão de que vivemos em uma sociedade anestesiada, na qual as pessoas são incapazes de sentir emoções, não é nova. Alguns já falaram em culto da emoção, em sociedade excitada, em sociedade fissurada. Buscamos de modo ensandecido uma emoção qualquer. Pagamos caro. Da alegria à tristeza, queremos que a religião, o sexo, a alimentação, os filmes, as drogas, os esportes radicais, tudo nos provoque algum tipo de êxtase. A emoção virou mercadoria e o que não emociona não vale a pena. Alegrias suaves e tristezas leves não interessam. Tudo tem que ser extasiante. As mercadorias aparecem com a promessa de garantir esse êxtase. Das roupas de marca ao turismo, tudo tem que ser intenso, cinematográfico, transcendental, radical, impressionante. É o império da emoção contra a chateação, da excitação contra o tédio, da rapidez contra a calma, da festa contra a tranquilidade. A questão que está em jogo é a do esvaziamento afetivo. Se usarmos um clichê, diremos que nos tornamos cada vez mais frios, cada vez mais robotizados. Há uma verdade nisso: quer dizer que perdemos nosso calor humano, nosso calor animal, o que nos confirma como seres vivos. Ficamos cada vez mais vitimados pelo universo da plasticidade. O império do design se instaura aí. Da plasticidade exterior ao plástico (que consumimos fisiologicamente no uso de uma garrafa de água), não há muita diferença. [...]

(TIBURI, Márcia. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/2016/08/os-tres-vazios-sobre-como-fomos-esvaziados-e-lavados-parafazer-escoar-a-angustia-consumista/. Adaptado.)

Em “Da alegria à tristeza”, (4º§) o emprego do sinal indicativo de crase é ____________________, pois, __________________________________.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • REGRA DO PARALELISMO - NO EXEMPLO O ACENTO INDICATIVO DE CRASE SE FAZ OBRIGATÓRIO!!

    Da alegria à tristeza

  • REGRA DO PARALELISMO:

    Se o primeiro dos termos não possui artigo a, o segundo também não terá. Se o primeiro tiver, o segundo receberá a crase.

    Por ex.: Ficarei das 8 às 13 horas.

    Logo, a alternativa é a C.

  • PARALELISMO sempre vai crase.

    DA ALEGRIA À TRISTEZA

    DA TRISTEZA À ALEGRIA

  • A questão é sobre crase e quer saber qual das alternativas abaixo preenche corretamente as lacunas abaixo. Vejamos:

     .

    Em “Da alegria à tristeza”, (4º§) o emprego do sinal indicativo de crase é __________, pois, _____________.

     .

    Temos aqui um caso de paralelismo sintático: DE + A (= DA) e A + A (= À) - preposições + artigo definido "a". Por isso, para manter o paralelismo, a crase é obrigatória.

     .

    A) facultativo / ocorre antes de substantivo comum e abstrato

    Errado. A crase, nesse caso, é obrigatória.

     .

    B) facultativo / há regência de preposição diante do termo “tristeza”

    Errado. A crase, nesse caso, é obrigatória.

     .

    C) obrigatório / há exigência de preposição associada à admissão do artigo feminino

    Certo. O sinal indicativo de crase, nesse caso, é obrigatório, pois há exigência de preposição (A) associada à admissão do artigo feminino (A).

     .

    D) obrigatório / ocorre diante de qualquer nome feminino tomado em sentido genérico

    Errado. Não ocorre diante de qualquer nome feminino tomado em sentido genérico, mas sim, por causa da preposição "a" e do artigo definido feminino "a".

     .

    Gabarito: Letra C

  • Colegas, segue o link para nos manifestarmos oficialmente sobre a PEC 32/2020 que trata sobre a Reforma Administrativa. Acesse a página da Câmara e clique em "Discordo Totalmente": forms.camara.leg.br/ex/enquetes/2262083/resultado

  • GABARITO -C

    Da - Crase

    De- sem crase

    Trabalho da segunda à sexta

    Trabalho de segunda a sexta.

    Estudo de 02:00 as 02:00

    Estudo das 02:00 às 02:00

  • A reunião será das 8 horas às 11 horas - com crase

    O prazo será de março a junho - sem crase

    GAB C

  • A + A = À

    E + A = A

  • CASO DE PARALELISMO SINTÁTICO: todos recebem preposição, ou nenhum recebe, sob pena de incorrer em violação ao princípio do paralelismo sintático (art. jacaré, da Lei da Vadiagem)

    • de (prep.) X a (prep.) Y, ou (crase proibida)

    • da (de+a= prep + artigo) X à (a+a= prep. + artigo) Y (crase obrigatória)
  • Boa Renan Dorneles

  • Gabarito: Letra C

    Paralelismo sintático


ID
4116625
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os três vazios – Sobre como fomos esvaziados e lavados para fazer escoar a angústia consumista

    Podemos caracterizar nossa época a partir de (três) grandes vazios:
    1 – O primeiro deles é o vazio do pensamento, tal como o denominou Hannah Arendt. A característica desse vazio é a ausência de reflexão, em palavras simples, de questionamento. Como é impossível viver sem pensamento, o uso de ideias prontas se torna a cada dia mais necessário e vemos ideias se transformarem em mercadorias para facilitar a circulação. Não são apenas as ideias que viram mercadorias. As mercadorias também vêm substituir ideias. Elas se “consubstanciam” em ideias e fazem a sua vez. O império do design de nosso tempo tem a ver com isso. Cada vez mais gostamos de coisas nas quais se guarda uma ideia. Hoje em dia vende-se autenticidade e prosperidade como um dia se vendeu felicidade, liberdade e imortalidade. A ideia é melhor vendida por meio de conceitos que podemos possuir ou, pelo menos, queremos possuir. O design garante isso. O que antigamente se chamava de “arte pela arte”, agora se chama de “estética pela estética”.

    Com isso quero dizer que o mundo da aparência substituiu o da essência e isso atingiu até mesmo o pensamento. A inteligência se tornou algo da ordem da aparência, uma moda. Por isso mesmo, a ignorância populista também faz muito sucesso. Enquanto uns vendem aparência de inteligência, outros vendem aparência de ignorância. Se há realmente inteligência ou ignorância, não é bem a questão. Ganham os que sabem administrar essas aparências para a mistificação das massas. A indústria cultural também é do design. E o design também é da inteligência e da ignorância.

    2 – O segundo vazio parece ainda mais profundo, até porque, tradicionalmente tem relação com o território do que chamamos de sensibilidade que está revestido de mistérios. Nesse campo, entra em jogo o vazio da emoção. A impressão de que vivemos em uma sociedade anestesiada, na qual as pessoas são incapazes de sentir emoções, não é nova. Alguns já falaram em culto da emoção, em sociedade excitada, em sociedade fissurada. Buscamos de modo ensandecido uma emoção qualquer. Pagamos caro. Da alegria à tristeza, queremos que a religião, o sexo, a alimentação, os filmes, as drogas, os esportes radicais, tudo nos provoque algum tipo de êxtase. A emoção virou mercadoria e o que não emociona não vale a pena. Alegrias suaves e tristezas leves não interessam. Tudo tem que ser extasiante. As mercadorias aparecem com a promessa de garantir esse êxtase. Das roupas de marca ao turismo, tudo tem que ser intenso, cinematográfico, transcendental, radical, impressionante. É o império da emoção contra a chateação, da excitação contra o tédio, da rapidez contra a calma, da festa contra a tranquilidade. A questão que está em jogo é a do esvaziamento afetivo. Se usarmos um clichê, diremos que nos tornamos cada vez mais frios, cada vez mais robotizados. Há uma verdade nisso: quer dizer que perdemos nosso calor humano, nosso calor animal, o que nos confirma como seres vivos. Ficamos cada vez mais vitimados pelo universo da plasticidade. O império do design se instaura aí. Da plasticidade exterior ao plástico (que consumimos fisiologicamente no uso de uma garrafa de água), não há muita diferença. [...]

(TIBURI, Márcia. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/2016/08/os-tres-vazios-sobre-como-fomos-esvaziados-e-lavados-parafazer-escoar-a-angustia-consumista/. Adaptado.)

Considerando os conhecimentos da análise sintática dos termos da oração, na estruturação do trecho “[...] queremos que a religião, o sexo, a alimentação, os filmes, as drogas, os esportes radicais, tudo nos provoque algum tipo de êxtase.” (4º§) é possível o(a)

Alternativas
Comentários
  • É UM APOSTO. Entretanto, para mim não se trata de aposto enumerativo, mas RESUMITIVO!

    [...] queremos que a religião, o sexo, a alimentação, os filmes, as drogas, os esportes radicais, TUDO nos provoque algum tipo de êxtase.

    Exemplos da gramática do Pestana;

    EX: IREI A MACAU, CABO VERDE, ANGOLA E TIMOR-LESTE, LUGARES ONDE SE FALA PORTUGUÊS.

    Normalmente esse tipo de aposto é representado pelos PRONOMES INDEFINIDOS NADA, NINGUÉM, NENHUM, TUDO, TODO.

    *** DIFERE-SE DO ENUMERATIVO - PODE HAVER EXPRESSÕES EXPLICATIVAS ANTES DA ENUMERAÇÃO COMO: POR EXEMPLO, A SABER, ISTO É.

    EX: ATENDEMOS A TODOS: HOMENS, MULHERES,VELHOS E CRIANÇAS.

  • Acredito fielmente que se trata de aposto resumidor ou recaptulativo:

    O aposto recaptulativo ou resumidor serve para resumir numa só palavra vários termos da oração.

    Ex: Doces, salgados, bebidas e enfeites, tudo preparado para a festa.

    O detalhe : A concordância que deve ser feita com o verbo no singular

    Obs.: Normalmente este tipo de aposto é representado pelos pronomes indefinidos nada, ninguém, nenhum, tudo, todo(a/s).

    É vc desaprendendo com a banca!

    Fonte: Pestana, Material complementar.

  • se vc acertou, vc errou

  • só tenho uma coisa a dizer: pluto que pariu
  • as questões de português dessa banca são um desespero

  • Essa banca além de questões complexas, apresenta questões mal elaboradas. Vem tranquila, IDECÃO!

  • Aposto: termo de base substantiva que enumera, resume, nomeia, distribui, compara ou explica, esclarece algum termo, acrescentando em geral, um dado a mais além do fundamental.

    Exemplo:

    Gramática, redação, interpretação, ou seja, tudo agrada à professora (resume).

    Fonte: Cris Orzil, português para concursos.

  • Como não anularam essa questão??!! Se tem aposto é recapitulativo.

ID
4116628
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os três vazios – Sobre como fomos esvaziados e lavados para fazer escoar a angústia consumista

    Podemos caracterizar nossa época a partir de (três) grandes vazios:
    1 – O primeiro deles é o vazio do pensamento, tal como o denominou Hannah Arendt. A característica desse vazio é a ausência de reflexão, em palavras simples, de questionamento. Como é impossível viver sem pensamento, o uso de ideias prontas se torna a cada dia mais necessário e vemos ideias se transformarem em mercadorias para facilitar a circulação. Não são apenas as ideias que viram mercadorias. As mercadorias também vêm substituir ideias. Elas se “consubstanciam” em ideias e fazem a sua vez. O império do design de nosso tempo tem a ver com isso. Cada vez mais gostamos de coisas nas quais se guarda uma ideia. Hoje em dia vende-se autenticidade e prosperidade como um dia se vendeu felicidade, liberdade e imortalidade. A ideia é melhor vendida por meio de conceitos que podemos possuir ou, pelo menos, queremos possuir. O design garante isso. O que antigamente se chamava de “arte pela arte”, agora se chama de “estética pela estética”.

    Com isso quero dizer que o mundo da aparência substituiu o da essência e isso atingiu até mesmo o pensamento. A inteligência se tornou algo da ordem da aparência, uma moda. Por isso mesmo, a ignorância populista também faz muito sucesso. Enquanto uns vendem aparência de inteligência, outros vendem aparência de ignorância. Se há realmente inteligência ou ignorância, não é bem a questão. Ganham os que sabem administrar essas aparências para a mistificação das massas. A indústria cultural também é do design. E o design também é da inteligência e da ignorância.

    2 – O segundo vazio parece ainda mais profundo, até porque, tradicionalmente tem relação com o território do que chamamos de sensibilidade que está revestido de mistérios. Nesse campo, entra em jogo o vazio da emoção. A impressão de que vivemos em uma sociedade anestesiada, na qual as pessoas são incapazes de sentir emoções, não é nova. Alguns já falaram em culto da emoção, em sociedade excitada, em sociedade fissurada. Buscamos de modo ensandecido uma emoção qualquer. Pagamos caro. Da alegria à tristeza, queremos que a religião, o sexo, a alimentação, os filmes, as drogas, os esportes radicais, tudo nos provoque algum tipo de êxtase. A emoção virou mercadoria e o que não emociona não vale a pena. Alegrias suaves e tristezas leves não interessam. Tudo tem que ser extasiante. As mercadorias aparecem com a promessa de garantir esse êxtase. Das roupas de marca ao turismo, tudo tem que ser intenso, cinematográfico, transcendental, radical, impressionante. É o império da emoção contra a chateação, da excitação contra o tédio, da rapidez contra a calma, da festa contra a tranquilidade. A questão que está em jogo é a do esvaziamento afetivo. Se usarmos um clichê, diremos que nos tornamos cada vez mais frios, cada vez mais robotizados. Há uma verdade nisso: quer dizer que perdemos nosso calor humano, nosso calor animal, o que nos confirma como seres vivos. Ficamos cada vez mais vitimados pelo universo da plasticidade. O império do design se instaura aí. Da plasticidade exterior ao plástico (que consumimos fisiologicamente no uso de uma garrafa de água), não há muita diferença. [...]

(TIBURI, Márcia. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/2016/08/os-tres-vazios-sobre-como-fomos-esvaziados-e-lavados-parafazer-escoar-a-angustia-consumista/. Adaptado.)

Em “O segundo vazio parece ainda mais profundo, até porque, tradicionalmente tem relação com o território do que chamamos de sensibilidade que está revestido de mistérios.” (4º§), a expressão “até porque” indica

Alternativas
Comentários
  • Até porque = forma de ligar uma informação principal com sua justificativa.

  • Excelente texto, alias. Realmente, hoje é bonito ser ignorante; qualquer coisa que não seja ignorante é mimimi, cult ou qualquer coisa assim.

  • Até porque- Inclusão de Justificativa


ID
4116631
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os três vazios – Sobre como fomos esvaziados e lavados para fazer escoar a angústia consumista

    Podemos caracterizar nossa época a partir de (três) grandes vazios:
    1 – O primeiro deles é o vazio do pensamento, tal como o denominou Hannah Arendt. A característica desse vazio é a ausência de reflexão, em palavras simples, de questionamento. Como é impossível viver sem pensamento, o uso de ideias prontas se torna a cada dia mais necessário e vemos ideias se transformarem em mercadorias para facilitar a circulação. Não são apenas as ideias que viram mercadorias. As mercadorias também vêm substituir ideias. Elas se “consubstanciam” em ideias e fazem a sua vez. O império do design de nosso tempo tem a ver com isso. Cada vez mais gostamos de coisas nas quais se guarda uma ideia. Hoje em dia vende-se autenticidade e prosperidade como um dia se vendeu felicidade, liberdade e imortalidade. A ideia é melhor vendida por meio de conceitos que podemos possuir ou, pelo menos, queremos possuir. O design garante isso. O que antigamente se chamava de “arte pela arte”, agora se chama de “estética pela estética”.

    Com isso quero dizer que o mundo da aparência substituiu o da essência e isso atingiu até mesmo o pensamento. A inteligência se tornou algo da ordem da aparência, uma moda. Por isso mesmo, a ignorância populista também faz muito sucesso. Enquanto uns vendem aparência de inteligência, outros vendem aparência de ignorância. Se há realmente inteligência ou ignorância, não é bem a questão. Ganham os que sabem administrar essas aparências para a mistificação das massas. A indústria cultural também é do design. E o design também é da inteligência e da ignorância.

    2 – O segundo vazio parece ainda mais profundo, até porque, tradicionalmente tem relação com o território do que chamamos de sensibilidade que está revestido de mistérios. Nesse campo, entra em jogo o vazio da emoção. A impressão de que vivemos em uma sociedade anestesiada, na qual as pessoas são incapazes de sentir emoções, não é nova. Alguns já falaram em culto da emoção, em sociedade excitada, em sociedade fissurada. Buscamos de modo ensandecido uma emoção qualquer. Pagamos caro. Da alegria à tristeza, queremos que a religião, o sexo, a alimentação, os filmes, as drogas, os esportes radicais, tudo nos provoque algum tipo de êxtase. A emoção virou mercadoria e o que não emociona não vale a pena. Alegrias suaves e tristezas leves não interessam. Tudo tem que ser extasiante. As mercadorias aparecem com a promessa de garantir esse êxtase. Das roupas de marca ao turismo, tudo tem que ser intenso, cinematográfico, transcendental, radical, impressionante. É o império da emoção contra a chateação, da excitação contra o tédio, da rapidez contra a calma, da festa contra a tranquilidade. A questão que está em jogo é a do esvaziamento afetivo. Se usarmos um clichê, diremos que nos tornamos cada vez mais frios, cada vez mais robotizados. Há uma verdade nisso: quer dizer que perdemos nosso calor humano, nosso calor animal, o que nos confirma como seres vivos. Ficamos cada vez mais vitimados pelo universo da plasticidade. O império do design se instaura aí. Da plasticidade exterior ao plástico (que consumimos fisiologicamente no uso de uma garrafa de água), não há muita diferença. [...]

(TIBURI, Márcia. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/2016/08/os-tres-vazios-sobre-como-fomos-esvaziados-e-lavados-parafazer-escoar-a-angustia-consumista/. Adaptado.)

“A emoção virou mercadoria e o que não emociona não vale a pena. Alegrias suaves e tristezas leves não interessam. Tudo tem que ser extasiante. As mercadorias aparecem com a promessa de garantir esse êxtase. Das roupas de marca ao turismo, tudo tem que ser intenso, cinematográfico, transcendental, radical, impressionante.” (4º§) Assinale o comentário a seguir, sobre o texto, em que haja coesão textual e cuja correção gramatical esteja de acordo com a norma padrão da língua.

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Qual o erro da A??? Fiquei entre ela e a alternativa D

  • Fiquei entre A e B, também não sei o erro da A.... porém, não tô entendendo o porquê da De estar certo...da uma sensação de que falta vírgula... pontuação.

  • O erro da A está em "mesmo". Seja como pronome, ou como adjetivo, não possui coesão nenhuma no período.

  • O erro da letra A está em dizer que houve uma sobreposição "aos mesmos valores", porém o texto não assimila como "iguais" os valores referentes à aparência com os da essência humana.

    "Com isso quero dizer que o mundo da aparência substituiu o da essência e isso atingiu até mesmo o pensamento".

    Vejam que não há nenhuma equiparação de igualdade.

    O erro da letra B está na construção "vende-se", sendo que o correto seria "vendem-se".

  • Assinale o comentário a seguir, sobre o texto

    Gab. D

  • Sobre o item d):

    Não houve vírgulas por ser uma oração subordinada adjetiva restritiva. Está correta.

    O vazio SUJEITO - substantivo abstrato (gerado por um mercado consumista insaciável) COMPLEMENTO NOMINAL - sofre ação - indica um caminho cujo retorno tem uma grande urgência.

    Se a redação fosse "O vazio, gerado por um mercado consumista insaciável, indica um caminho cujo retorno tem uma grande urgência".

    Seria qualquer vazio e o trecho entre vírgulas teria função sintática de aposto explicativo.

    Esta foi minha análise, espero ter contribuído. Erro? Envia no privado.

  • Quando se fala em texto inteligente não há o que falar da IDECAN!

    Que textoo!


ID
4116634
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre o Conselho de Escola (CE), analise as afirmativas a seguir.

I. Tem atribuições consultivas, deliberativas e fiscais em questões definidas na legislação estadual ou municipal e no Regimento Escolar.
II. Trata de questões que envolvem, geralmente, aspectos pedagógicos, administrativos e financeiros, e sua função básica é democratizar as relações de poder.
III. A composição do CE tem a participação dos docentes, dos especialistas em educação, dos funcionários, dos pais e alunos, observando-se que 70% são integrantes da escola e 30% são usuários.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas

ID
4116637
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A política de gestão democrática do ensino posta em ação a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB (Lei nº 9.394/96) surge em oposição ao modelo burocrático, centralizado e hierarquizado, e em defesa do apelo a um padrão administrativo com base em direitos efetivados, tendo em vista a descentralização, a autonomia, a transparência e a participação da comunidade na tomada de decisões no processo educativo. A LDB contempla a gestão democrática na educação básica, prevendo que:

I. O ensino será ministrado com base no princípio da gestão democrática do ensino público, na forma da LDB e das demais legislações dos sistemas de ensino.
II. Os sistemas de ensino definirão as normas de gestão democrática do ensino público, de acordo com suas peculiaridades e conforme o princípio da participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; e, da participação da comunidade local em conselhos escolares ou equivalentes.
III. Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação básica que integram progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeira, observadas as normas gerais do direito financeiro público.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    Art. 3º 

    VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino;

    Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios

    I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;

    II - participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.

    Art. 15. Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação básica que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeira, observadas as normas gerais de direito financeiro público.

  • A questão exigiu conhecimento sobre a gestão democrática da educação, estabelecido na lei nº 9.349/96 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Assinalemos as assertivas corretas. Vejamos:

     I. Correta.

    De acordo com artigo 3, VIII, da LDB: "Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino; (...)"

     II. Correta.

    De acordo com artigo 14 da LDB: "Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:

    I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;

    II - participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes."

    III. Correta.

    De acordo com artigo 15 da LDB: "Art. 15. Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação básica que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeira, observadas as normas gerais de direito financeiro público."

     Portanto, todas as assertivas estão corretas

    Referência bibliográfica: BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. 9394/1996. São Paulo: Saraiva, 1996.

    GABARITO DO MONITOR: A


ID
4116640
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A atual Constituição Federal determina, no seu Artigo 205, que “a educação é direito de todos e dever do Estado e da família [...]”. Mais adiante, o seu Artigo 208 dá ao ensino obrigatório e gratuito – hoje dos 6 aos 14 anos – um especial destaque, ao identificá-lo como um dever do Estado e como um direito público subjetivo. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), o ensino fundamental terá por objetivo a formação básica do cidadão mediante, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Questão errada: D

    Do Ensino Médio

    Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades:

    I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

    II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

    III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

    IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

  • GABARITO: alternativa D, POIS É UMA DAS FINALIDADE DO ENSINO MÉDIO.

    DO ENSINO FUNDAMENTAL

    Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:          

    I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; (Alternativa A)

    II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; (Alternativa B)

    III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; (Alternativa C)

    IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

    DO ENSINO MÉDIO

    Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades:

    I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

    II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores; (Alternativa D)

    III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

    IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

    DESISTIR NÃO É OPÇÃO DE GABARITO... PODEMOS TUDO NAQUELE QUE NOS FORTALECE.

  • A questão exige o conhecimento sobre a LEI Nº 9.349/96 - Lei de diretrizes e bases da educação nacional (LDBEN) em especial sobre o objetivo do ensino fundamental.

    Resolveremos está questão tendo como base o artigo 32 que trata do assunto objetivos dos objetivos do ensino fundamental.. O que não pertencer a esse artigo será o nosso gabarito. Vejamos:

    a) O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo.

    Correta. Está conforme o artigo 32,I, da referida lei. Vejamos: I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

    b) A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade.

    Correta. Está conforme o artigo 32,II, da referida lei. Vejamos: II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

    c) O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores.

    Correta. Está conforme o artigo 32,III, da referida lei. Vejamos: III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

    d) A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores.

    Incorreta. A redação trazida nesta alternativa, pertence a uma finalidade do ensino médio. Vejamos: Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades: II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

    GABARITO: D

  • QUESTÃO DESATUALIZADA.

  • Gabarito letra d.

    "a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;" consta na LBD como finalidade do ensino médio.


ID
4116643
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo Paulo Freire, o processo de ensino-aprendizagem é uma via de mão dupla: “de um lado, o professor ensina e aprende e, de outro, o estudante aprende e ensina...”. Considerando a ideia do autor, assinale a afirmativa INCORRETA. 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C


ID
4116646
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A avaliação, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases, observará o seguinte critério: “... contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos...”. Considere o exposto acerca da avaliação, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

(  ) Deverá indicar as dificuldades e facilidades que são encontradas pelos alunos e professores, demandando um acompanhar atento sobre o que vai acontecendo.
(   ) Deverá acontecer durante todo o período escolar e exige reflexão e interpretação dos acontecimentos e atividades realizados na sala de aula à medida em que ocorrem.
(  ) Ajudará o professor a rever os procedimentos que vem utilizando e a replanejar sua atuação buscando novas alternativas de ação.
(  ) Deve ser considerada pelos professores como um instrumento para medir os acertos e erros dos estudantes, com o objetivo de dar a eles uma nota ou conceito do que aprenderam.
(  ) Apresenta, qualifica e produz a importância de algum aspecto da conduta do estudante, fornecendo ao professor informações para que possa por em exercício a idealização de forma adaptada às características de seus alunos.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A.

    SOBRE AVALIAÇÃO NA LDB:

    Art. 31. A educação infantil será organizada de acordo com as seguintes regras comuns:       

    I - avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental; 

    Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:    

    § 2º Os estabelecimentos que utilizam progressão regular por série podem adotar no ensino fundamental o regime de progressão continuada, sem prejuízo da avaliação do processo de ensino-aprendizagem, observadas as normas do respectivo sistema de ensino.

    Art. 35-A. A Base Nacional Comum Curricular definirá direitos e objetivos de aprendizagem do ensino médio, conforme diretrizes do Conselho Nacional de Educação, nas seguintes áreas do conhecimento: 

    § 6º A União estabelecerá os padrões de desempenho esperados para o ensino médio, que serão referência nos processos nacionais de avaliação, a partir da Base Nacional Comum Curricular.

    § 8º Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação processual e formativa serão organizados nas redes de ensino por meio de atividades teóricas e práticas, provas orais e escritas, seminários, projetos e atividades  on-line , de tal forma que ao final do ensino médio o educando demonstre:   

  • Seria bom saber a fonte da qual foram extraídas essas resposta...

  • (ERRADA) Deve ser considerada pelos professores como um instrumento para medir os acertos e erros dos estudantes (prevalência dos aspectos aspectos qualitativo sobre o quantitativo), com o objetivo de dar a eles uma nota ou conceito do que aprenderam. Objetivo é redirecionar o processo de ensino aprendizagem sobre a lógica da avaliação formativa e processual.

    (ERRADA) Apresenta, qualifica e produz a importância de algum aspecto da conduta do estudante, fornecendo ao professor informações para que possa por em exercício a idealização de forma adaptada às características de seus alunos. (Embora a assertiva esteja correta, refere-se a avaliação diagnóstica, não a contínua, processual ou formativa como o enunciada pede)

  • A primeira a acertiva reduz erroneamente o seu papel, uma vez que ela não serve apenas para dar nota ao aluno. A avaliação consiste, antes de tudo, em orientar/reorientar, também, o trabalho do professor. A segunda segue no mesmo caminho ao enxergar apenas "a conduta do estudante". O processo de avaliação FORMATIVA envolve COMO UM TODO o professor e o aluno.


ID
4116649
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“Cabe à escola garantir a todos os seus alunos, oportunidades de aprendizagens que possam promover avanços escolares, em observância aos princípios e diretrizes estabelecidos pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e nas Normas Regimentais Básicas para as escolas estaduais, no processo de aprendizagem nas diferentes áreas do conhecimento está respaldado no desenvolvimento de habilidades básicas e que os estudos de reforço e recuperação se caracterizam em momentos de atividades específicas para a superação das dificuldades encontradas e para consolidação de aprendizagens efetivas e bem sucedidas para todos os alunos.”

(Disponível em: http://turmadaporta.blogspot.com.br/2007/05/o-reforo-e-recuperao.html. Adaptado.)

Considerando o exposto e a LDB, a recuperação do aluno com deficiência de aprendizagem deve ser

Alternativas
Comentários
  • A questão exige o conhecimento sobre a LEI Nº 9.349/96 - Lei de diretrizes e bases da educação nacional (LDBEN), em especial sobre a recuperação do aluno com baixo rendimento escolar.

    Resolveremos está questão à luz do artigo 24, V, alínea e. Vejamos:

    Art. 24. A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de acordo com as seguintes regras comuns:(...)

    V - a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:

    a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;

    b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;

    c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado;

    d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito;

    e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar,, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos;

    O que a lei está dizendo em recuperação de preferência paralelos ao período letivo para os casos de baixo rendimento? Ex: o aluno está com pouco rendimento na disciplina escolar, assim é obrigado ter uma forma para que esse tenha chances para se recuperar e que essa forma seja durante o ano letivo.

    Após vermos a redação da referida lei, podemos ter certeza que o nosso gabarito é alternativa D.

    GABARITO: D

  • Art 24

     V - a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:

     e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos;

  • Resposta letra D.

    Art. 24. A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de acordo com as seguintes regras comuns:

    IV - poderão organizar-se classes, ou turmas, com alunos de séries distintas, com níveis equivalentes de adiantamento na matéria, para o ensino de línguas estrangeiras, artes, ou outros componentes curriculares;

    V - a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:

    a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;

    b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;

    c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado;

    d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito;

    e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos;

    fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394compilado.htm


ID
4116652
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Considerando os conteúdos curriculares nos documentos dos Parâmetros Curriculares Nacionais, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B


ID
4116655
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“Por considerarmos que a participação não faz parte da nossa cultura, cabe lembrar Paro (2004), quando enfatiza que, para além de um princípio norteador, a gestão democrática representa uma mudança no modo de entender o ato de administrar. [...] A gestão democrática é um conceito amplo e complexo, que precisa ser discutido e entendido em suas contradições, limites e possibilidades. Assim, para falar em gestão democrática no contexto das atuais políticas educacionais brasileiras é necessário um olhar mais atento, o que implica reconhecer que há pelo menos duas concepções divergentes quanto a se conceber a organização e a gestão escolar.” Considerando as concepções, relacione-as adequadamente com as características que as determinam.

1. Neoliberal.
2. Sociocrítica.

( ) A proposta é colocar a escola como centro das políticas e liberar o Estado de boa parte das responsabilidades educativas, deixando às comunidades e às instituições escolares autônomas o que diz respeito à gestão dos recursos materiais e financeiros, além da iniciativa de planejar, organizar e avaliar os serviços educacionais em conformidade com os interesses e as necessidades particulares dos seus usuários.
( ) Toma a gestão empresarial como paradigma a ser imitado, partindo-se da defesa da aplicação da lógica do mercado na gestão da escola pública. A gestão compartilhada, entendida nos moldes da “Qualidade Total”, submete a escola aos valores da produtividade, competitividade e eficiência da empresa.
( ) Abarca uma concepção que visa a humanização e emancipação dos sujeitos, articulando-os aos valores universais. Está relacionada ao modelo político participativo, objetivando contribuir para a valorização de ações mais concretas relativas a todos os componentes da escola.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    NEOLIBERAL

    A proposta é colocar a escola como centro das políticas e liberar o Estado de boa parte das responsabilidades educativas, deixando às comunidades e às instituições escolares autônomas o que diz respeito à gestão dos recursos materiais e financeiros, além da iniciativa de planejar, organizar e avaliar os serviços educacionais em conformidade com os interesses e as necessidades particulares dos seus usuários. 

    Toma a gestão empresarial como paradigma a ser imitado, partindo-se da defesa da aplicação da lógica do mercado na gestão da escola pública. A gestão compartilhada, entendida nos moldes da “Qualidade Total”, submete a escola aos valores da produtividade, competitividade e eficiência da empresa. 

    SOCIOCRÍTICA

    Abarca uma concepção que visa a humanização e emancipação dos sujeitos, articulando-os aos valores universais. Está relacionada ao modelo político participativo, objetivando contribuir para a valorização de ações mais concretas relativas a todos os componentes da escola.


ID
4116658
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo Vygotsky (1976, p. 78), a relação professor-aluno não deve ser uma relação de imposição, mas sim uma relação de cooperação, de respeito e de crescimento, no qual o aluno deve ser considerado como um sujeito interativo e ativo no seu processo de construção de conhecimento. De acordo com o autor, a sala de aula é, sem dúvidas, um dos espaços mais oportunos para a construção de ações partilhadas entre os sujeitos. A mediação é um elo que se realiza numa interação constante no processo de ensino-aprendizagem. Assim, conceituou o desenvolvimento intelectual de cada pessoa em dois níveis: um real e um potencial. Partindo daí, Vygotsky criou um dos seus principais conceitos: a Zona de Desenvolvimento Proximal – ZDP. Acerca da ZDP, assinale a afirmativa que a descreve corretamente.

Alternativas
Comentários
  • Zona de desenvolvimento real: a criança age por si própria. Conhecimento consolidado. Já a zona de desenvolvimento potencial é o que ela consegue fazer com a ajuda de outra pessoa. A proximal está entre o que consegue fazer sozinha ou com intervenção. https://www.ufrgs.br/psicoeduc/chasqueweb/vygotsky/educacao-vygotsky1.htm
  • Compreendendo esses termo:

    ZDP - zona de desenvolvimento proximal;

    ZDR -Zona de desenvolvimento real;

    ZDPO - Zona de desenvolvimento potencial.

    Vejamos esse simples esquema:

    ZDR (faz sozinho)___________________________ZDP___________________________ZDPO (faz com ajuda)

    A ZDP, meus amigos, corresponde a distância, o lugar entre, o espaço, a mediação entre o que o sujeito consegue fazer de forma independente e aquilo que ele poderá fazer com a ajuda de alguém.

    #vousernomeado


ID
4116661
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

No Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) encontram-se determinadas questões como os direitos fundamentais das crianças e dos adolescentes; as sanções, quando há o cometimento de ato infracional; quais órgãos devem prestar assistência; e, a tipificação de crimes contra criança. Em se tratando de um adolescente que pratica um ato infracional, assinale a alternativa referente à medida socioeducativa prevista no ECA que pode ser imputada.

Alternativas
Comentários
  • (A)

    A Liberdade Assistida é uma das medidas socioeducativas previstas na Lei 8069/1990, o Estatuto da Criança e do Adolescente, e é destinada aos adolescentes que cometeram algum tipo de ato infracional.

  • MEDIDAS PROTETIVAS- APLICADA A CRIANÇAS E ADOLESCENTES

    Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:

    I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade;

    II - orientação, apoio e acompanhamento temporários;

    III - matrícula e freqüência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental;

    IV - inclusão em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção da família, da criança e do adolescente;

    V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial;

    VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos;

    VII - acolhimento institucional; 

    VIII - inclusão em programa de acolhimento familiar; 

    IX - colocação em família substituta

    MEDIDAS SÓCIO-EDUCATIVAS- APLICADA SOMENTE PARA ADOLESCENTES

    Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas:

    I - advertência;

    II - obrigação de reparar o dano;

    III - prestação de serviços à comunidade;

    IV - liberdade assistida;

    V - inserção em regime de semi-liberdade;

    VI - internação em estabelecimento educacional;

    VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.(Medidas protetivas)

    Da Liberdade Assistida

    Art. 118. A liberdade assistida será adotada sempre que se afigurar a medida mais adequada para o fim de acompanhar, auxiliar e orientar o adolescente.

    § 1º A autoridade designará pessoa capacitada para acompanhar o caso, a qual poderá ser recomendada por entidade ou programa de atendimento.

    § 2º A liberdade assistida será fixada pelo prazo mínimo de seis meses, podendo a qualquer tempo ser prorrogada, revogada ou substituída por outra medida, ouvido o orientador, o Ministério Público e o defensor.

  • DÙVIDA...

    MEDIDAS SÓCIO-EDUCATIVAS- APLICADA SOMENTE PARA ADOLESCENTES

    No art. 112 , VII que fala : qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.(Medidas protetivas)

    não seria também essas uma medida sócio-educativa? que estão elencadas 3 dessas 6, justamente nas alternativas C, D e E..

    ou eu viajei?

    pq quando eles colocam que também irá servir como medida sócio-educativa essas do inciso I ao VI das protetivas,creio que seja tipo como uma equiparação!!

  • A questão exige o conhecimento das medidas socioeducativas em espécie. Antes de adentrar nas alternativas, destaco o conceito de medida socioeducativa: quando da prática de um ato infracional, a autoridade competente poderá adotar algumas medidas, de forma a reparar o dano que foi gerado pela infração, evitar que novas infrações sejam praticadas e ressocializar o adolescente. Assim, o Ministério Público deverá promover a ação socioeducativa, sendo processada na Vara da Infância e Juventude.

    Art. 112 ECA: verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas:

    I - advertência;

    II - obrigação de reparar o dano;

    III - prestação de serviços à comunidade;

    IV - liberdade assistida; (ALTERNATIVA A)

    V - inserção em regime de semiliberdade;

    VI - internação em estabelecimento educacional;

    VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.

    Conforme se observa do rol do art. 112 do ECA, a única medida socioeducativa que a questão traz é a liberdade assistida. Portanto, a alternativa correta é a letra A.

    Em relação às demais alternativas, elas trazem medidas protetivas aplicadas à criança ou ao adolescente, sempre que seus direitos forem violados por ação ou omissão da sociedade ou do Estado; por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável; ou em razão da sua própria conduta.

    Art. 101 ECA: verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:

    I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade; (ALTERNATIVA B)

    II - orientação, apoio e acompanhamento temporários; (ALTERNATIVA C)

    III - matrícula e frequência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental. (ALTERNATIVA D)

    GABARITO: A

  • Galera, comentário do Matheus Oliveira está totalmente errada !

  • MEDIDAS PROTETIVAS: aplicáveis a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.

    Mnemônico: MIIIA RECO (rol numerus apertus/exemplificativo)

    MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS: aplicáveis,em regra, a adolescentes que cometem ato infracional. Excepcionalmente, aplicam-se a jovem adulto (18 anos a 21 anos) - Importante dar uma olhada na súmula 605/ Stj : “A superveniência da maioridade penal não interfere na apuração de ato infracional nem na aplicabilidade de medida socioeducativa em curso, inclusive na liberdade assistida, enquanto não atingida a idade de 21 anos.”

    Mnemônico: PAI LIO (rol numerus clausus /taxativo)

  • A = Adolescentes.

    B - C - D = Crianças.

  • Entre alternativas mencionadas, apenas a LIBERDADE ASSISTIDA corresponde a uma MEDIDA SOCIOEDUCATIVA. As demais alternativas correspondem a MEDIDAS DE PROTEÇÃO. É importante ressaltar que as medidas de proteção são aplicáveis às crianças e aos adolescentes. Já as medidas socioeducativas são aplicáveis apenas aos adolescentes.

    Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:

    I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade;

    II - orientação, apoio e acompanhamento temporários;

    III - matrícula e freqüência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental;

    Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas: (...) IV - liberdade assistida;

    Gabarito: A

  • Bizu para medidas socioeducativas: O LAPIS

    • Obrigação de reparar o dano;
    • Liberdade assistida;
    • Advertência;
    • Prestação de serviços à comunidade;
    • Internação;
    • Semiliberdade;

    Gabarito: A

  • A questão exige o conhecimento acerca da Lei n. 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e pede ao candidato que assinale o item correto, marcando a alternativa referente à uma das medidas socioeducativas que pode ser imputada. Vejamos:

    a) Liberdade assistida.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. A liberdade assistida é uma das medidas socioeducativas. Aplicação do art. 112, IV, ECA: Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas: IV - liberdade assistida;

    b) Orientação, apoio e acompanhamento temporários.

    Errado. A orientação, apoio e acompanhamento temporários é medida protetiva, nos termos do art. 101, II, ECA: Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas: II - orientação, apoio e acompanhamento temporários;

    c) Encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade.

    Errado. Trata-se de medida protetiva, nos termos do art. 101, I, ECA: Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas: I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade;

    d) Matrícula e frequência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental.

    Errado. Trata-se de medida protetiva, nos termos do art. 101, III, ECA: Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas: III - matrícula e freqüência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental;

    Gabarito: A


ID
4116667
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“O Banco Central vai reduzir para menos ainda a Selic. A estimativa agora é que a Selic – em 14,25 por cento há mais de um ano – encerre o ano em 13,75 por cento, sobre 13,50 por cento na semana anterior. Para o fim de 2017, a projeção foi mantida em 11 por cento.”

(Disponível em: http://br.reuters.com/article/businessNews/idBRKCN10Q19E.)

Tendo em vista o significado e os efeitos do aumento ou diminuição da taxa Selic, considera-se que quanto mais essa taxa

Alternativas

ID
4116673
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“Dezesseis longa-metragens nacionais tentam uma vaga ao Oscar de melhor filme estrangeiro, para 2017. A lista das produções inscritas foi divulgada pela Secretaria do Audiovisual e conta com ‘Aquarius’, de Kleber Mendonça Filho, entre outros filmes de grande repercussão. Uma comissão de pessoas ligadas ao audiovisual é encarregada de escolher o representante brasileiro na premiação americana.”

(Disponível em: http://oglobo.globo.com/cultura/filmes/dezesseis-filmes-brasileiros-vao-disputar-uma-indicacao-ao-oscar-20053639.)

Dentre os filmes que concorrerão a essa vaga está:

Alternativas

ID
4116676
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

"O medo de que a reforma da Previdência prolongue o tempo para poder se aposentar tem feito trabalhadores mudarem os planos para o futuro. Quem esperava completar a pontuação da fórmula 85/95 para obter o benefício integral já cogita antecipar o pedido e receber um valor menor que o previsto, com receio de que as regras mudem novamente.”

(Disponível em: http://g1.globo.com/economia/noticia/2016/07/incerteza-sobre-previdencia-aumenta-procura-por-aposentadoria-antecipada.html.)

Sobre a Previdência Social no Brasil, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
4116679
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“A cidade de Paris abrirá em outubro deste ano seu primeiro centro de recepção transitória de refugiados, com uma capacidade inicial para 400 pessoas, anunciou a prefeita da capital francesa, Anne Hidalgo. O centro, instalado em uma antiga área industrial ao norte de Paris, estará destinado aos homens sozinhos. Eles poderão, durante um período de cinco a 10 dias, descansar e passar por exames médicos, além de receber ajuda psicológica, afirmou a prefeita ao apresentar o projeto.”

(Disponível em: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/09/paris-abrira-primeiro-centro-para-refugiados-em-outubro.html.)

Diante da maior crise migratória desde a Segunda Guerra Mundial, os países da Europa

Alternativas
Comentários
  • VENHA PMES!!!


ID
4116682
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O Reino Unido aprova nova central nuclear: Central de Hinkley Point que será a primeira no país em mais de 20 anos. A Construção terá capital chinês, o que gerou polêmica. Esta é a primeira central nuclear construída desde a de Sizewell B, que entrou em funcionamento em 1995. A decisão foi anunciada cinco anos depois da tragédia na central nuclear japonesa em 2011, após um terremoto e tsunami, o que levou a Alemanha, por exemplo, a abandonar definitivamente a energia atômica.”

(Disponível em: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/09/reino-unido-aprova-nova-central-nuclear-html.)

A tragédia nuclear a que se refere o trecho anterior foi em:

Alternativas

ID
4116685
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“O presidente americano, Barack Obama, anunciou que os Estados Unidos estudarão, junto a seus aliados na ONU, novas sanções contra a Coreia do Norte. O chefe de estado americano afirma que como membros do Conselho de Segurança da ONU e da comunidade internacional é preciso aplicar, rigorosamente, as medidas existentes impostas em resoluções precedentes e tomar medidas significativas suplementares, principalmente novas sanções, quando se fazem necessárias.”

(Disponível em: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/09/obama-diz-que-provocacao-da-coreia-do-norte-tera-consequencia-seria.html.)

O cerne dessa questão, que envolve não apenas EUA e Coreia do Norte, mas também outros países, é:

Alternativas

ID
4116691
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

“Chegou a 250 o número de mortes causadas por um terremoto na Itália. O tremor ocorreu pouco depois das 3h30 (22h30 de terça pelo horário de Brasília), e houve mais de 15 réplicas com magnitudes entre 4 e 5,4, segundo o Departamento de Pesquisas Geológicas dos Estados Unidos. O sismo foi sentido durante mais de 15 segundos em Roma, mais de 100 quilômetros a sudoeste do epicentro, na localidade de Rieti, região do Lácio. O hipocentro se situou a quatro quilômetros de profundidade de magnitude 6,2 na escala Richter, que sacudiu o centro do país na madrugada desta quarta-feira.”


(Disponível em: http://brasil.elpais.com/brasil/2016/08/24/internacional/1472005909_847086.html.)


Considerando o exposto, os significados de epicentro e hipocentro são, respectivamente: 

Alternativas

ID
4116694
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As tendências pedagógicas são divididas em liberais e progressistas, segundo Libâneo (1989). A pedagogia liberal acredita que a escola tem a função de preparar os indivíduos para desempenhar papéis sociais, baseados nas aptidões individuais. Já as tendências pedagógicas progressistas analisam de forma crítica as realidades sociais, cuja educação possibilita a compreensão da realidade histórico-social, explicando o papel do sujeito como um ser que constrói sua realidade. Considerando o exposto, assinale a alternativa que representa as tendências pedagógicas liberais.

Alternativas
Comentários
  • As tendências pedagógicas são divididas em liberais e progressistas, segundo Libâneo (1989). A pedagogia liberal acredita que a escola tem a função de preparar os indivíduos para desempenhar papéis sociais, baseados nas aptidões individuais. Já as tendências pedagógicas progressistas analisam de forma crítica as realidades sociais, cuja educação possibilita a compreensão da realidade histórico-social, explicando o papel do sujeito como um ser que constrói sua realidade. Considerando o exposto, assinale a alternativa que representa as tendências pedagógicas liberais.

    As palavra em negrito fazem parte da tendências pedagógicas liberais e as vermelhas fazem parte das tendências pedagógicas progressistas.

  • Tendências pedagógicas:

    1) Liberais: Tradicional, renovada progressivista, renovada não diretiva e tecnicista.

    2) Progressistas: Libertária, libertadora e crítico-social dos conteúdos.

    Gabarito: D

  • LIBERAL = TRT

    PROGRESISTAS= LLC

    D


ID
4116697
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Uma aula para ser bem desenvolvida e proveitosa deve ser planejada com antecedência. É imprescindível uma análise sobre o saber que a turma possui para, assim, traçar objetivos, partindo do conhecimento já existente. Nessa perspectiva, Haidt (1994, p. 94) explicita a importância de se planejar, por isso declara: “planejar é analisar uma dada realidade, refletindo sobre as condições existentes, e prever as formas alternativas de ação para superar as dificuldades ou alcançar os objetivos desejados. Portanto, o planejamento é um processo mental que envolve análise, reflexão e previsão”. Considerando o exposto e o planejamento de uma aula, analise as afirmativas a seguir.

I. Prevê os objetivos imediatos a serem alcançados, ou seja, os conhecimentos, as habilidades e as atitudes.

II. Especifica os itens e subitens do conteúdo que serão trabalhados durante a aula.

III. Define os procedimentos de ensino e organiza as atividades de aprendizagem de seus alunos.

IV. Indica os recursos que vão ser usados durante a aula para despertar o interesse, facilitar a compreensão e estimular a participação dos alunos.

V. Realiza a avaliação das atividades, independentemente do conteúdo apresentado da aula dada.

Estão INCORRETAS as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    I, II, III e IV, apenas.

  • acho que o comando está errado, deveria ser as que estão corretas e a V está errada

  • Gabarito errado, a V é INCORRETA!

  • Também desconsidero o Item V. Como avaliar as atividades independentemente do conteúdo apresentado em sala? Se esta falando de avaliação das atividades tem que haver relação com os conteúdos que foram apresentados na sala de aula.

  • Não concordo com o gabarito! Questão mal formulada. A meu ver todas estão corretas, inclusive a V, pois não importa o conteúdo apresentado em sala de aula, se é A ou B, a avaliação dessas atividades terá que ocorrer.

  • QC essa questão está errada. Se pedisse os itens corretos aí sim seria o gabarito apresentado. Até porque, se o docente não faz esses passos no planejamento, então quando fará?

ID
4116700
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo Haidt, um plano é o resultado do processo mental de planejamento. É um esboço, um roteiro das conclusões e decisões tomadas. Em todos os setores da atividade humana, um plano, para ser considerado adequado, deverá seguir certos princípios. Da mesma forma, um plano didático adequado deve apresentar as seguintes características:
I. Coerência e unidade.
II. Continuidade e sequência.
III. Inductilidade e resistência.
IV. Objetividade e funcionalidade.
V. Ambiguidade e rigor.
VI. Formalidade e ritualidade.
Estão corretas apenas as alternativas

Alternativas

ID
4116703
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Leon S. Vygotsky defende a ideia de que a aprendizagem é necessária para o desenvolvimento. De acordo com Moreira (1999:121), sua teoria é construtivista, no sentido de que os instrumentos, signos e sistemas de signos são construções sócio-históricas e culturais, e a internalização, no indivíduo, dos instrumentos e signos socialmente construídos, é uma reconstrução interna em sua mente. Sobre a teoria de Vygotsky, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • D

  • Desenvolvimento em estágios é piaget, então letra D

  • A única alternativa incorreta é a D). Vejamos:

    D) A aprendizagem procede ao desenvolvimento numa relação dialética e depende do estágio de desenvolvimento do sujeito e a educação ocorre com base nos pressupostos da equilibração constante. 

    Primeiro: o termo desenvolvimento não está entrelaçado apenas à teoria de Piaget.

    Segundo: Para Vygotsky, é a própria aprendizagem que gera o desenvolvimento, contrariando a visão de Piaget.

    Terceiro: O termo "Equilibração" é um termo atribuído à teoria Psicogenética de Piaget.

    #vousernomeado


ID
4116706
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Conhecer a vida extraescolar do aluno é fundamental para o planejamento e a utilização dos recursos didáticos adequados. Nesse mesmo entendimento, Libâneo (1992, p. 222) destaca “que o planejamento é um processo de racionalização, organização e coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e a problemática do contexto social”. Acerca do exposto, assinale a afirmativa em DESACORDO com a ideia do autor.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A) A nova sociedade exige do profissional da educação que trabalhe as diversas disciplinas do currículo e as diversas áreas do conhecimento de forma que a atuação do docente deve se restringir à transmissão de informações através de uma prática pluridisciplinar. Incorreto

    #vousernomeado


ID
4116709
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com professora Ilma Veiga (2002), currículo é um importante elemento constitutivo da organização escolar. Currículo implica, necessariamente, a interação entre sujeitos que têm um mesmo objetivo e a opção por um referencial teórico que o sustente. O conhecimento escolar é dinâmico e não uma mera simplificação do conhecimento científico, que se adequaria à faixa etária e aos interesses dos alunos. Daí, a necessidade de se promover, na escola, uma reflexão aprofundada sobre o processo de produção do conhecimento escolar, uma vez que ele é, ao mesmo tempo, processo e produto. Acerca do exposto, assinale o pressuposto INCOERENTE com a ideia da autora.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Currículo não é neutro.

  • LETRA: D

    O currículo não é um elemento inocente e neutro de transmissão desinteressada do conhecimento social. O currículo está implicado em relações de poder, o currículo transmite visões sociais particulares e interessadas, o currículo produz identidades individuais e sociais particulares. O currículo não é um elemento transcendente e atemporal – ele tem uma história, vinculada a formas específicas e contingentes de organização da sociedade e da educação (MOREIRA, SILVA, 1995, pp. 7-8). 


ID
4116712
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O fragmento de texto a seguir contextualiza a questão. Leia-o atentamente.

Segundo Libâneo (1991), “os objetivos de ensino são importantes no desenvolvimento do trabalho docente, pois o fato de que a prática educativa é socialmente determinada, responde às exigências e expectativas dos grupos e classes sociais existentes na sociedade, cujos propósitos são antagônicos em relação ao tipo de homem a educar e às tarefas que este deve desempenhar nas diversas esferas da vida prática. Existem dois níveis de objetivos educacionais: objetivos gerais e objetivos específicos”

Considerando os objetivos gerais, assinale a afirmativa INCORRETA

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D. O item corresponde aos objetivos específicos, isto é, aqueles trabalhados no cotidiano em sala de aula.

    #vousernomeado


ID
4116715
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O fragmento de texto a seguir contextualiza a questão. Leia-o atentamente.

Segundo Libâneo (1991), “os objetivos de ensino são importantes no desenvolvimento do trabalho docente, pois o fato de que a prática educativa é socialmente determinada, responde às exigências e expectativas dos grupos e classes sociais existentes na sociedade, cujos propósitos são antagônicos em relação ao tipo de homem a educar e às tarefas que este deve desempenhar nas diversas esferas da vida prática. Existem dois níveis de objetivos educacionais: objetivos gerais e objetivos específicos”

Sobre a função dos objetivos específicos, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Expressa as expectativas do sistema escolar sobre o que deseja obter dos alunos no decorrer do processo de ensino.

  • Gabarito A. O item corresponde aos objetivos gerais/globais/amplos.

    #vousernomeado


ID
4116718
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O conteúdo é o conhecimento sistematizado e organizado de modo dinâmico, sob a forma de experiências educativas. É sobre ele que se apoia a prática das operações mentais. Além disso, o conteúdo é o ponto de partida tanto para a aquisição de informações, conceitos e princípios úteis quanto para o desenvolvimento de hábitos, habilidades e atitudes. Ao selecionar os conteúdos a serem ensinados, o professor deverá basear-se nos seguintes critérios:

I. Validade: quando está inter-relacionada com os objetivos educacionais propostos e, também, quando há uma atualização dos conhecimentos do ponto de vista científico.
II. Utilidade: quando está adequada às exigências e condições da escola onde os alunos estudam, satisfazendo as necessidades e expectativas, do corpo docente e equipe técnica pedagógica, por serem estes que buscam a solucionar seus problemas e a enfrentar as situações novas.
III. Significação: quando estiver relacionado às experiências por ele vivenciadas. É esta ligação do conhecido e vivenciado ao desconhecido e novo que torna o conteúdo significativo e interessante.
IV. Adequação ao nível de desenvolvimento do aluno: se quando selecionado, respeita o ano escolar em que o aluno está matriculado independente do grau de amadurecimento dos mesmos.
V. Flexibilidade: quando houver possibilidades de fazer alterações nos conteúdos selecionados, suprimindo itens ou acrescentando novos tópicos, a fim de ajustá-los ou adaptá-los às reais condições, necessidades e interesses do grupo de alunos.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Eu penso que o gabarito deveria ser B. Isso porque o item III, do jeito que está escrito, remete as experiências do próprio professor, quando na verdade o conteúdo de uma aula, segundo a explicação do enunciado, deveria remeter as experiências do aluno.
  • Achei a questão mal elaborada. O item II também achei confuso.

  • Também achei a questão mal elaborada. No item II dá a entender que satisfará a expectativa do docente... achei estranho


ID
4116721
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia

Segundo Veiga (2002), o Projeto Político-Pedagógico (PPP) tem sido objeto de estudos para professores, pesquisadores e instituições educacionais em nível nacional, estadual e municipal, em busca da melhoria da qualidade do ensino. A abordagem do Projeto Político-Pedagógico, como organização do trabalho da escola como um todo, está fundada nos princípios que deverão nortear a escola democrática, pública e gratuita. Acerca do exposto, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.


(  ) Igualdade de condições para acesso e permanência na escola.

(  ) Qualidade como privilégio das minorias econômicas e sociais.

(  ) Gestão democrática e liberdade são princípios consagrados pela Constituição vigente.

(  ) Valorização do magistério é um princípio central na discussão do Projeto Político-Pedagógico.


A sequência está correta em 

Alternativas