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Prova ISAE - 2011 - PM-AM - Cabo - Auxiliar de Enfermagem


ID
2178388
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na pele do outro (adaptação)
Eliane Brum
O cotidiano parece se repetir conforme o previsto até que você é empalado por uma cena. Eu saía da loja de um shopping de São Paulo, na tarde de sábado, quando ele passou por mim. Não sei se era a forma como o ar se deslocava de outro jeito ao redor dele, mas eu ainda não o tinha visto e minhas mãos já se estendiam no ar para ampará- lo. Ou talvez fosse só impressão minha, uma vontade estancada antes do movimento. Era um homem velho. Mas mais do que velho, era um homem doente. Cada um dos seus passos se dava por uma coragem tão grande, porque até o pé aterrissar no chão me parecia que ele podia retroceder ou cair. Mas ele avançava. E porque ele avançava na minha frente eu pude ver aquilo que outras partes de mim já haviam percebido antes. Sobre a sua cabeça havia uma peruca tão falsa que servia apenas para revelar aquilo que ele pretendia esconder. E de uma cor tão diferente do seu cabelo branco que parecia descuido de quem o amava ou não amava. Aquilo doía porque havia uma vaidade nele, a preocupação de ocultar a nudez da cabeça. E a peruca mal feita a expunha como um fracasso. A cada um de seus passos de epopeia sua camisa subia revelando um largo pedaço da fralda geriátrica. E assim ele avançava como uma denúncia claudicante da fragilidade de todos nós. Atravessando o corredor do shopping, lugar onde fingimos poder comprar tudo o que nos falta, consumidos pelo medo dessa vida que já começa nos garantindo apenas o fim.
Eu o seguia nesse balé sem coreografia quando ouvi os risinhos. Olhei ao redor e vi as pessoas se cutucando. Olha lá. Olha lá que engraçado. Ele tinha virado piada. Aquele homem desconhecido deixara a sua casa e atravessava o shopping. Para isso empreendera seus melhores esforços. Tinha vestido a peruca para que não percebessem sua calvície. Tinha colocado a fralda para não se urinar no meio do corredor. E caminhava podendo cair a cada passo. E as pessoas ao seu redor riam. E por um momento temi uma cena de filme, quando de repente todos começam a gargalhar e há apenas o homem em silêncio. O homem que não compreende. Até enxergar seu reflexo no olhar que o outro lhe devolve e ser aniquilado porque tudo o que veem nele não é um homem tentando viver, mas uma chance de garantir sua superioridade e sua diferença.
Quando entrevisto algum escritor costumo perguntar: por que você escreve? Alguns me respondem que escrevem para não matar. Eu também escrevo para não matar. Acho que na maior parte das vezes a gente escreve, pinta, cozinha, compõe, costura, cria, enfim, porque não sabe o que fazer com as pessoas que riem enquanto alguém tenta atravessar o corredor do shopping sem ter forças para atravessar o corredor do shopping.
O que me horroriza, mais do que os grandes massacres estampados no noticiário, são essas pequenas maldades do cotidiano. E só consigo compreender os grandes massacres a partir dos pequenos massacres de todo dia. Os risinhos e dedos que apontam, os cotovelos que se cutucam.
Quem pratica os massacres miúdos do dia a dia é gente que se acha do bem, que não cometeu nenhum delito, que vai trabalhar de manhã e dá presente de Natal. Gente com quem você pode conversar sobre o tempo enquanto espera o ônibus, que trabalha ao seu lado ou bem perto de você, e às vezes até lhe empresta o creme dental no banheiro. É destes que eu tenho mais medo, é com estes que eu não sei lidar.
Entrevistei muitos assassinos sem sobressalto, porque estava tudo ali, explícito. Era uma quebra. O que me parece mais difícil é lidar com o mal rotineiro e persistente, difícil de combater porque camuflado. O mal praticado com afinco pelos pequenos assassinos do cotidiano que nenhuma lei enquadra. E quando você os confronta, esboçam uma cara de espanto.
O pequeno mal está por toda parte. Possivelmente sempre esteve. Apenas que cada época tem suas peculiaridades. E na nossa somos cegados o tempo inteiro por imagens que nos chegam por telas de todos os tamanhos. E cada vez mais escolhemos as cenas que veremos, com quais nosso cérebro decidirá se comover. E as dividimos com os amigos no twitter, enviamos por email e parece até que há uma competição sobre quem consegue enviar mais rápido as imagens mais impactantes. Mas não sei se isso é ver. Não sei se isso nos coloca em contato de verdade.
Penso nisso porque acho que o mundo seria melhor — e a vida doeria um pouco menos — se cada um se esforçasse para vestir a pele do outro antes de rir, apontar e cutucar o colega para que não perca a chance de desprezar um outro, em geral mais vulnerável. Antes de julgar e de condenar. Antes de se achar melhor, mais esperto e mais inteligente. Vestir a pele do outro no minuto anterior ao salto na jugular. (...)
Quais são as razões delas, então? Por que ao testemunhar o homem que atravessa o shopping em passos trôpegos elas riem, se cutucam e apontam? Fiquei pensando se estas pessoas estão tão cegas pela avalanche de cenas em tempo real que para elas é apenas uma imagem da qual podem se descolar. É só mais uma cena que, como tantas a que assistimos todos os dias, não sabemos mais se é realidade ou ficção. Não é que não sabemos, apenas que parece que não importa, agora que os limites estão distendidos. Por que apenas assistimos às cenas — não as vemos nem entramos em contato. (...)
Será que era por isso que podiam rir? Por que não tinham nenhuma conexão com aquele outro ser humano? É curioso que agora o verbo conectar é mais usado para nos ligarmos a uma máquina que nos leva instantaneamente para a vida dos outros. Pela primeira vez somos capazes de nos conectar ao mundo inteiro. O que é mais fácil do que se conectar a uma só pessoa — ao homem doente que atravessa o corredor do shopping diante de nós. É curioso como agora podemos nos conectar — para nos desconectarmos.
E se, ao contrário, riam porque se sentiam tão conectadas a ele que precisavam rir para suportar? Pensei então que talvez pudesse ser esta a razão. Aquelas pessoas realmente enxergavam aquele homem — e por enxergar é que precisavam rir, se cutucar e apontar. Porque a fragilidade dele também é a delas, a de cada um de nós.
(...)
Talvez seja esta a razão, pensei. Essas pessoas precisaram rir, cutucar e apontar para ter a certeza — momentânea e ilusória — de que ele não era elas. Não seria nunca. Só apontamos para o outro, para o diferente, para aquele que não somos nós. E quando apontamos para alguém é justamente para denunciar que ela não é como nós.
Neste caso, teria sido para se certificar. Elas diziam: Olha que peruca ridícula. Ou: Você viu que ele está de fralda? Mas na verdade estavam dizendo: O que acontece com ele nunca acontecerá comigo. Ou: Ele não tem nada a ver comigo. Por que deixam gente assim entrar num shopping?
Riam, cutucavam e apontavam por medo do que viam nele — de si mesmas.
São hipóteses, apenas. Uma tentativa de entender — de pensar e escrever em vez de responder com violência à violência que presenciei. E que me aniquila tanto quanto um massacre reconhecido no noticiário como massacre.
Talvez não seja nada disso. No Natal minha filha me deu de presente uma camiseta em que a Mafalda, a personagem do cartunista argentino Quino, dizia: “E não é que neste mundo tem cada vez mais gente e cada vez menos pessoas?”. Talvez ali, no corredor do shopping, não fossem pessoas — só gente. Porque nascemos gente — mas só nos tornamos pessoas se fizermos o movimento.
(http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI202868- 15230,00.html – 02/03/2011)

Em “Ou talvez fosse só impressão minha, uma vontade estancada antes do movimento.”, o vocábulo estancada pode ser substituído sem prejuízo de seu sentido original expresso no texto pela seguinte palavra:

Alternativas

ID
2178391
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na pele do outro (adaptação)
Eliane Brum
O cotidiano parece se repetir conforme o previsto até que você é empalado por uma cena. Eu saía da loja de um shopping de São Paulo, na tarde de sábado, quando ele passou por mim. Não sei se era a forma como o ar se deslocava de outro jeito ao redor dele, mas eu ainda não o tinha visto e minhas mãos já se estendiam no ar para ampará- lo. Ou talvez fosse só impressão minha, uma vontade estancada antes do movimento. Era um homem velho. Mas mais do que velho, era um homem doente. Cada um dos seus passos se dava por uma coragem tão grande, porque até o pé aterrissar no chão me parecia que ele podia retroceder ou cair. Mas ele avançava. E porque ele avançava na minha frente eu pude ver aquilo que outras partes de mim já haviam percebido antes. Sobre a sua cabeça havia uma peruca tão falsa que servia apenas para revelar aquilo que ele pretendia esconder. E de uma cor tão diferente do seu cabelo branco que parecia descuido de quem o amava ou não amava. Aquilo doía porque havia uma vaidade nele, a preocupação de ocultar a nudez da cabeça. E a peruca mal feita a expunha como um fracasso. A cada um de seus passos de epopeia sua camisa subia revelando um largo pedaço da fralda geriátrica. E assim ele avançava como uma denúncia claudicante da fragilidade de todos nós. Atravessando o corredor do shopping, lugar onde fingimos poder comprar tudo o que nos falta, consumidos pelo medo dessa vida que já começa nos garantindo apenas o fim.
Eu o seguia nesse balé sem coreografia quando ouvi os risinhos. Olhei ao redor e vi as pessoas se cutucando. Olha lá. Olha lá que engraçado. Ele tinha virado piada. Aquele homem desconhecido deixara a sua casa e atravessava o shopping. Para isso empreendera seus melhores esforços. Tinha vestido a peruca para que não percebessem sua calvície. Tinha colocado a fralda para não se urinar no meio do corredor. E caminhava podendo cair a cada passo. E as pessoas ao seu redor riam. E por um momento temi uma cena de filme, quando de repente todos começam a gargalhar e há apenas o homem em silêncio. O homem que não compreende. Até enxergar seu reflexo no olhar que o outro lhe devolve e ser aniquilado porque tudo o que veem nele não é um homem tentando viver, mas uma chance de garantir sua superioridade e sua diferença.
Quando entrevisto algum escritor costumo perguntar: por que você escreve? Alguns me respondem que escrevem para não matar. Eu também escrevo para não matar. Acho que na maior parte das vezes a gente escreve, pinta, cozinha, compõe, costura, cria, enfim, porque não sabe o que fazer com as pessoas que riem enquanto alguém tenta atravessar o corredor do shopping sem ter forças para atravessar o corredor do shopping.
O que me horroriza, mais do que os grandes massacres estampados no noticiário, são essas pequenas maldades do cotidiano. E só consigo compreender os grandes massacres a partir dos pequenos massacres de todo dia. Os risinhos e dedos que apontam, os cotovelos que se cutucam.
Quem pratica os massacres miúdos do dia a dia é gente que se acha do bem, que não cometeu nenhum delito, que vai trabalhar de manhã e dá presente de Natal. Gente com quem você pode conversar sobre o tempo enquanto espera o ônibus, que trabalha ao seu lado ou bem perto de você, e às vezes até lhe empresta o creme dental no banheiro. É destes que eu tenho mais medo, é com estes que eu não sei lidar.
Entrevistei muitos assassinos sem sobressalto, porque estava tudo ali, explícito. Era uma quebra. O que me parece mais difícil é lidar com o mal rotineiro e persistente, difícil de combater porque camuflado. O mal praticado com afinco pelos pequenos assassinos do cotidiano que nenhuma lei enquadra. E quando você os confronta, esboçam uma cara de espanto.
O pequeno mal está por toda parte. Possivelmente sempre esteve. Apenas que cada época tem suas peculiaridades. E na nossa somos cegados o tempo inteiro por imagens que nos chegam por telas de todos os tamanhos. E cada vez mais escolhemos as cenas que veremos, com quais nosso cérebro decidirá se comover. E as dividimos com os amigos no twitter, enviamos por email e parece até que há uma competição sobre quem consegue enviar mais rápido as imagens mais impactantes. Mas não sei se isso é ver. Não sei se isso nos coloca em contato de verdade.
Penso nisso porque acho que o mundo seria melhor — e a vida doeria um pouco menos — se cada um se esforçasse para vestir a pele do outro antes de rir, apontar e cutucar o colega para que não perca a chance de desprezar um outro, em geral mais vulnerável. Antes de julgar e de condenar. Antes de se achar melhor, mais esperto e mais inteligente. Vestir a pele do outro no minuto anterior ao salto na jugular. (...)
Quais são as razões delas, então? Por que ao testemunhar o homem que atravessa o shopping em passos trôpegos elas riem, se cutucam e apontam? Fiquei pensando se estas pessoas estão tão cegas pela avalanche de cenas em tempo real que para elas é apenas uma imagem da qual podem se descolar. É só mais uma cena que, como tantas a que assistimos todos os dias, não sabemos mais se é realidade ou ficção. Não é que não sabemos, apenas que parece que não importa, agora que os limites estão distendidos. Por que apenas assistimos às cenas — não as vemos nem entramos em contato. (...)
Será que era por isso que podiam rir? Por que não tinham nenhuma conexão com aquele outro ser humano? É curioso que agora o verbo conectar é mais usado para nos ligarmos a uma máquina que nos leva instantaneamente para a vida dos outros. Pela primeira vez somos capazes de nos conectar ao mundo inteiro. O que é mais fácil do que se conectar a uma só pessoa — ao homem doente que atravessa o corredor do shopping diante de nós. É curioso como agora podemos nos conectar — para nos desconectarmos.
E se, ao contrário, riam porque se sentiam tão conectadas a ele que precisavam rir para suportar? Pensei então que talvez pudesse ser esta a razão. Aquelas pessoas realmente enxergavam aquele homem — e por enxergar é que precisavam rir, se cutucar e apontar. Porque a fragilidade dele também é a delas, a de cada um de nós.
(...)
Talvez seja esta a razão, pensei. Essas pessoas precisaram rir, cutucar e apontar para ter a certeza — momentânea e ilusória — de que ele não era elas. Não seria nunca. Só apontamos para o outro, para o diferente, para aquele que não somos nós. E quando apontamos para alguém é justamente para denunciar que ela não é como nós.
Neste caso, teria sido para se certificar. Elas diziam: Olha que peruca ridícula. Ou: Você viu que ele está de fralda? Mas na verdade estavam dizendo: O que acontece com ele nunca acontecerá comigo. Ou: Ele não tem nada a ver comigo. Por que deixam gente assim entrar num shopping?
Riam, cutucavam e apontavam por medo do que viam nele — de si mesmas.
São hipóteses, apenas. Uma tentativa de entender — de pensar e escrever em vez de responder com violência à violência que presenciei. E que me aniquila tanto quanto um massacre reconhecido no noticiário como massacre.
Talvez não seja nada disso. No Natal minha filha me deu de presente uma camiseta em que a Mafalda, a personagem do cartunista argentino Quino, dizia: “E não é que neste mundo tem cada vez mais gente e cada vez menos pessoas?”. Talvez ali, no corredor do shopping, não fossem pessoas — só gente. Porque nascemos gente — mas só nos tornamos pessoas se fizermos o movimento.
(http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI202868- 15230,00.html – 02/03/2011)

Ao final da leitura do texto, é possível afirmar que o que move o interesse da cronista é tentar compreender:

Alternativas

ID
2178394
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na pele do outro (adaptação)
Eliane Brum
O cotidiano parece se repetir conforme o previsto até que você é empalado por uma cena. Eu saía da loja de um shopping de São Paulo, na tarde de sábado, quando ele passou por mim. Não sei se era a forma como o ar se deslocava de outro jeito ao redor dele, mas eu ainda não o tinha visto e minhas mãos já se estendiam no ar para ampará- lo. Ou talvez fosse só impressão minha, uma vontade estancada antes do movimento. Era um homem velho. Mas mais do que velho, era um homem doente. Cada um dos seus passos se dava por uma coragem tão grande, porque até o pé aterrissar no chão me parecia que ele podia retroceder ou cair. Mas ele avançava. E porque ele avançava na minha frente eu pude ver aquilo que outras partes de mim já haviam percebido antes. Sobre a sua cabeça havia uma peruca tão falsa que servia apenas para revelar aquilo que ele pretendia esconder. E de uma cor tão diferente do seu cabelo branco que parecia descuido de quem o amava ou não amava. Aquilo doía porque havia uma vaidade nele, a preocupação de ocultar a nudez da cabeça. E a peruca mal feita a expunha como um fracasso. A cada um de seus passos de epopeia sua camisa subia revelando um largo pedaço da fralda geriátrica. E assim ele avançava como uma denúncia claudicante da fragilidade de todos nós. Atravessando o corredor do shopping, lugar onde fingimos poder comprar tudo o que nos falta, consumidos pelo medo dessa vida que já começa nos garantindo apenas o fim.
Eu o seguia nesse balé sem coreografia quando ouvi os risinhos. Olhei ao redor e vi as pessoas se cutucando. Olha lá. Olha lá que engraçado. Ele tinha virado piada. Aquele homem desconhecido deixara a sua casa e atravessava o shopping. Para isso empreendera seus melhores esforços. Tinha vestido a peruca para que não percebessem sua calvície. Tinha colocado a fralda para não se urinar no meio do corredor. E caminhava podendo cair a cada passo. E as pessoas ao seu redor riam. E por um momento temi uma cena de filme, quando de repente todos começam a gargalhar e há apenas o homem em silêncio. O homem que não compreende. Até enxergar seu reflexo no olhar que o outro lhe devolve e ser aniquilado porque tudo o que veem nele não é um homem tentando viver, mas uma chance de garantir sua superioridade e sua diferença.
Quando entrevisto algum escritor costumo perguntar: por que você escreve? Alguns me respondem que escrevem para não matar. Eu também escrevo para não matar. Acho que na maior parte das vezes a gente escreve, pinta, cozinha, compõe, costura, cria, enfim, porque não sabe o que fazer com as pessoas que riem enquanto alguém tenta atravessar o corredor do shopping sem ter forças para atravessar o corredor do shopping.
O que me horroriza, mais do que os grandes massacres estampados no noticiário, são essas pequenas maldades do cotidiano. E só consigo compreender os grandes massacres a partir dos pequenos massacres de todo dia. Os risinhos e dedos que apontam, os cotovelos que se cutucam.
Quem pratica os massacres miúdos do dia a dia é gente que se acha do bem, que não cometeu nenhum delito, que vai trabalhar de manhã e dá presente de Natal. Gente com quem você pode conversar sobre o tempo enquanto espera o ônibus, que trabalha ao seu lado ou bem perto de você, e às vezes até lhe empresta o creme dental no banheiro. É destes que eu tenho mais medo, é com estes que eu não sei lidar.
Entrevistei muitos assassinos sem sobressalto, porque estava tudo ali, explícito. Era uma quebra. O que me parece mais difícil é lidar com o mal rotineiro e persistente, difícil de combater porque camuflado. O mal praticado com afinco pelos pequenos assassinos do cotidiano que nenhuma lei enquadra. E quando você os confronta, esboçam uma cara de espanto.
O pequeno mal está por toda parte. Possivelmente sempre esteve. Apenas que cada época tem suas peculiaridades. E na nossa somos cegados o tempo inteiro por imagens que nos chegam por telas de todos os tamanhos. E cada vez mais escolhemos as cenas que veremos, com quais nosso cérebro decidirá se comover. E as dividimos com os amigos no twitter, enviamos por email e parece até que há uma competição sobre quem consegue enviar mais rápido as imagens mais impactantes. Mas não sei se isso é ver. Não sei se isso nos coloca em contato de verdade.
Penso nisso porque acho que o mundo seria melhor — e a vida doeria um pouco menos — se cada um se esforçasse para vestir a pele do outro antes de rir, apontar e cutucar o colega para que não perca a chance de desprezar um outro, em geral mais vulnerável. Antes de julgar e de condenar. Antes de se achar melhor, mais esperto e mais inteligente. Vestir a pele do outro no minuto anterior ao salto na jugular. (...)
Quais são as razões delas, então? Por que ao testemunhar o homem que atravessa o shopping em passos trôpegos elas riem, se cutucam e apontam? Fiquei pensando se estas pessoas estão tão cegas pela avalanche de cenas em tempo real que para elas é apenas uma imagem da qual podem se descolar. É só mais uma cena que, como tantas a que assistimos todos os dias, não sabemos mais se é realidade ou ficção. Não é que não sabemos, apenas que parece que não importa, agora que os limites estão distendidos. Por que apenas assistimos às cenas — não as vemos nem entramos em contato. (...)
Será que era por isso que podiam rir? Por que não tinham nenhuma conexão com aquele outro ser humano? É curioso que agora o verbo conectar é mais usado para nos ligarmos a uma máquina que nos leva instantaneamente para a vida dos outros. Pela primeira vez somos capazes de nos conectar ao mundo inteiro. O que é mais fácil do que se conectar a uma só pessoa — ao homem doente que atravessa o corredor do shopping diante de nós. É curioso como agora podemos nos conectar — para nos desconectarmos.
E se, ao contrário, riam porque se sentiam tão conectadas a ele que precisavam rir para suportar? Pensei então que talvez pudesse ser esta a razão. Aquelas pessoas realmente enxergavam aquele homem — e por enxergar é que precisavam rir, se cutucar e apontar. Porque a fragilidade dele também é a delas, a de cada um de nós.
(...)
Talvez seja esta a razão, pensei. Essas pessoas precisaram rir, cutucar e apontar para ter a certeza — momentânea e ilusória — de que ele não era elas. Não seria nunca. Só apontamos para o outro, para o diferente, para aquele que não somos nós. E quando apontamos para alguém é justamente para denunciar que ela não é como nós.
Neste caso, teria sido para se certificar. Elas diziam: Olha que peruca ridícula. Ou: Você viu que ele está de fralda? Mas na verdade estavam dizendo: O que acontece com ele nunca acontecerá comigo. Ou: Ele não tem nada a ver comigo. Por que deixam gente assim entrar num shopping?
Riam, cutucavam e apontavam por medo do que viam nele — de si mesmas.
São hipóteses, apenas. Uma tentativa de entender — de pensar e escrever em vez de responder com violência à violência que presenciei. E que me aniquila tanto quanto um massacre reconhecido no noticiário como massacre.
Talvez não seja nada disso. No Natal minha filha me deu de presente uma camiseta em que a Mafalda, a personagem do cartunista argentino Quino, dizia: “E não é que neste mundo tem cada vez mais gente e cada vez menos pessoas?”. Talvez ali, no corredor do shopping, não fossem pessoas — só gente. Porque nascemos gente — mas só nos tornamos pessoas se fizermos o movimento.
(http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI202868- 15230,00.html – 02/03/2011)

“Eu o seguia nesse balé sem coreografia quando ouvi os risinhos.”. A classe morfológica da palavra assinalada é:

Alternativas

ID
2178397
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na pele do outro (adaptação)
Eliane Brum
O cotidiano parece se repetir conforme o previsto até que você é empalado por uma cena. Eu saía da loja de um shopping de São Paulo, na tarde de sábado, quando ele passou por mim. Não sei se era a forma como o ar se deslocava de outro jeito ao redor dele, mas eu ainda não o tinha visto e minhas mãos já se estendiam no ar para ampará- lo. Ou talvez fosse só impressão minha, uma vontade estancada antes do movimento. Era um homem velho. Mas mais do que velho, era um homem doente. Cada um dos seus passos se dava por uma coragem tão grande, porque até o pé aterrissar no chão me parecia que ele podia retroceder ou cair. Mas ele avançava. E porque ele avançava na minha frente eu pude ver aquilo que outras partes de mim já haviam percebido antes. Sobre a sua cabeça havia uma peruca tão falsa que servia apenas para revelar aquilo que ele pretendia esconder. E de uma cor tão diferente do seu cabelo branco que parecia descuido de quem o amava ou não amava. Aquilo doía porque havia uma vaidade nele, a preocupação de ocultar a nudez da cabeça. E a peruca mal feita a expunha como um fracasso. A cada um de seus passos de epopeia sua camisa subia revelando um largo pedaço da fralda geriátrica. E assim ele avançava como uma denúncia claudicante da fragilidade de todos nós. Atravessando o corredor do shopping, lugar onde fingimos poder comprar tudo o que nos falta, consumidos pelo medo dessa vida que já começa nos garantindo apenas o fim.
Eu o seguia nesse balé sem coreografia quando ouvi os risinhos. Olhei ao redor e vi as pessoas se cutucando. Olha lá. Olha lá que engraçado. Ele tinha virado piada. Aquele homem desconhecido deixara a sua casa e atravessava o shopping. Para isso empreendera seus melhores esforços. Tinha vestido a peruca para que não percebessem sua calvície. Tinha colocado a fralda para não se urinar no meio do corredor. E caminhava podendo cair a cada passo. E as pessoas ao seu redor riam. E por um momento temi uma cena de filme, quando de repente todos começam a gargalhar e há apenas o homem em silêncio. O homem que não compreende. Até enxergar seu reflexo no olhar que o outro lhe devolve e ser aniquilado porque tudo o que veem nele não é um homem tentando viver, mas uma chance de garantir sua superioridade e sua diferença.
Quando entrevisto algum escritor costumo perguntar: por que você escreve? Alguns me respondem que escrevem para não matar. Eu também escrevo para não matar. Acho que na maior parte das vezes a gente escreve, pinta, cozinha, compõe, costura, cria, enfim, porque não sabe o que fazer com as pessoas que riem enquanto alguém tenta atravessar o corredor do shopping sem ter forças para atravessar o corredor do shopping.
O que me horroriza, mais do que os grandes massacres estampados no noticiário, são essas pequenas maldades do cotidiano. E só consigo compreender os grandes massacres a partir dos pequenos massacres de todo dia. Os risinhos e dedos que apontam, os cotovelos que se cutucam.
Quem pratica os massacres miúdos do dia a dia é gente que se acha do bem, que não cometeu nenhum delito, que vai trabalhar de manhã e dá presente de Natal. Gente com quem você pode conversar sobre o tempo enquanto espera o ônibus, que trabalha ao seu lado ou bem perto de você, e às vezes até lhe empresta o creme dental no banheiro. É destes que eu tenho mais medo, é com estes que eu não sei lidar.
Entrevistei muitos assassinos sem sobressalto, porque estava tudo ali, explícito. Era uma quebra. O que me parece mais difícil é lidar com o mal rotineiro e persistente, difícil de combater porque camuflado. O mal praticado com afinco pelos pequenos assassinos do cotidiano que nenhuma lei enquadra. E quando você os confronta, esboçam uma cara de espanto.
O pequeno mal está por toda parte. Possivelmente sempre esteve. Apenas que cada época tem suas peculiaridades. E na nossa somos cegados o tempo inteiro por imagens que nos chegam por telas de todos os tamanhos. E cada vez mais escolhemos as cenas que veremos, com quais nosso cérebro decidirá se comover. E as dividimos com os amigos no twitter, enviamos por email e parece até que há uma competição sobre quem consegue enviar mais rápido as imagens mais impactantes. Mas não sei se isso é ver. Não sei se isso nos coloca em contato de verdade.
Penso nisso porque acho que o mundo seria melhor — e a vida doeria um pouco menos — se cada um se esforçasse para vestir a pele do outro antes de rir, apontar e cutucar o colega para que não perca a chance de desprezar um outro, em geral mais vulnerável. Antes de julgar e de condenar. Antes de se achar melhor, mais esperto e mais inteligente. Vestir a pele do outro no minuto anterior ao salto na jugular. (...)
Quais são as razões delas, então? Por que ao testemunhar o homem que atravessa o shopping em passos trôpegos elas riem, se cutucam e apontam? Fiquei pensando se estas pessoas estão tão cegas pela avalanche de cenas em tempo real que para elas é apenas uma imagem da qual podem se descolar. É só mais uma cena que, como tantas a que assistimos todos os dias, não sabemos mais se é realidade ou ficção. Não é que não sabemos, apenas que parece que não importa, agora que os limites estão distendidos. Por que apenas assistimos às cenas — não as vemos nem entramos em contato. (...)
Será que era por isso que podiam rir? Por que não tinham nenhuma conexão com aquele outro ser humano? É curioso que agora o verbo conectar é mais usado para nos ligarmos a uma máquina que nos leva instantaneamente para a vida dos outros. Pela primeira vez somos capazes de nos conectar ao mundo inteiro. O que é mais fácil do que se conectar a uma só pessoa — ao homem doente que atravessa o corredor do shopping diante de nós. É curioso como agora podemos nos conectar — para nos desconectarmos.
E se, ao contrário, riam porque se sentiam tão conectadas a ele que precisavam rir para suportar? Pensei então que talvez pudesse ser esta a razão. Aquelas pessoas realmente enxergavam aquele homem — e por enxergar é que precisavam rir, se cutucar e apontar. Porque a fragilidade dele também é a delas, a de cada um de nós.
(...)
Talvez seja esta a razão, pensei. Essas pessoas precisaram rir, cutucar e apontar para ter a certeza — momentânea e ilusória — de que ele não era elas. Não seria nunca. Só apontamos para o outro, para o diferente, para aquele que não somos nós. E quando apontamos para alguém é justamente para denunciar que ela não é como nós.
Neste caso, teria sido para se certificar. Elas diziam: Olha que peruca ridícula. Ou: Você viu que ele está de fralda? Mas na verdade estavam dizendo: O que acontece com ele nunca acontecerá comigo. Ou: Ele não tem nada a ver comigo. Por que deixam gente assim entrar num shopping?
Riam, cutucavam e apontavam por medo do que viam nele — de si mesmas.
São hipóteses, apenas. Uma tentativa de entender — de pensar e escrever em vez de responder com violência à violência que presenciei. E que me aniquila tanto quanto um massacre reconhecido no noticiário como massacre.
Talvez não seja nada disso. No Natal minha filha me deu de presente uma camiseta em que a Mafalda, a personagem do cartunista argentino Quino, dizia: “E não é que neste mundo tem cada vez mais gente e cada vez menos pessoas?”. Talvez ali, no corredor do shopping, não fossem pessoas — só gente. Porque nascemos gente — mas só nos tornamos pessoas se fizermos o movimento.
(http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI202868- 15230,00.html – 02/03/2011)

“Penso nisso porque acho que o mundo seria melhor — e a vida doeria um pouco menos — se cada um se esforçasse para vestir a pele do outro antes de rir, apontar e cutucar o colega para que não perca a chance de desprezar um outro, em geral mais vulnerável.”

É possível substituir corretamente os travessões do período acima sem qualquer prejuízo sintático-semântico na seguinte alternativa:

Alternativas

ID
2178400
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Se a função de 1º grau f(x) = 3x + b, x real, b constante, é tal que f(1) = 1 então f(4) é igual a:

Alternativas
Comentários
  • f(1)=1

    x=1 y=1     f(x)=y

    f(1)=3.1+b

    1=3.1+b 

    1=3+b

    b=1-3

    b=-2

    f(4)

    f(4)=3.4+b     b=-2

    f(4)=3.4+(-2)

    f(4)=12-2

    f(4)=10      letra c


ID
2178403
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Numa sala estão reunidos cinco amazonenses, três paraenses e dois piauienses. Três dessas pessoas serão escolhidas para compor uma comissão avaliadora. O presidente será um amazonense, o vice será um paraense e o relator será um piauiense. O número de comissões distintas que podem ser formadas é igual a:

Alternativas
Comentários
  • 5 . 2 . 3 = 30 

    Alternativa: D

  • Combinação de 5,1 x 3,1 x 2,1 = 30


ID
2178406
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A soma das idades de Antônio e Bento é igual a 50. O dobro da idade de Bento é igual ao triplo da idade de Antônio. O produto das idades de Antônio e Bento é igual a:

Alternativas
Comentários
  • A soma das idades de Antônio e Bento é igual a 50:

    1ª Equação:

    A + B = 50 (vamos isolar A)

    A = 50 - B

     

    O dobro da idade de Bento é igual ao triplo da idade de Antônio.

    2ª Equação:

    2B = 3A (vamos substituir A pela 1ª equação)

    2B = 3 . (50 - B)

    2B = 150 - 3B

    2B + 3B = 150

    5B = 150

    B = 150/5

    B = 30 Idade de Bento

     

    Para achar a Idade de Antônio basta usar a 1ª equação:

    A + B = 50

    A + 30 = 50

    A = 50 - 30

    A = 20 Idade de Antônio

     

    O produto das idades de Antônio e Bento é igual a: 

    A . B = ?

    20 . 30 = 600 GABARITO: A


ID
2178409
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O primeiro termo de uma progressão aritmética de razão 4 é 20. A soma dos dez primeiros termos dessa progressão é igual a:

Alternativas
Comentários
  • r: 4 | a1= 20

    a10= a1 +r. (n-1)

    a10= 20 + 4. (10-1)

    a10= 20 + 36

    a10= 56 

    Soma da P.A.

    Sn= (a1+an)/2 . n

    S10= (20+56)/2 . 10

    S10= 76/2 . 10 

    S10= 38 .10

    S10= 380

    Letra B

     

     

  • a1 = 20

    a10 = 56

    r = 4

    SOMA = ( U + 1º) x Q/2

    SOMA = (56 + 20) x 10/2

    SOMA= 76 x 5

    SOMA = 380

    GABARITO: B

  • a1=20

    r=4

    an=?

    S10=?

    An=a1+(n-1)

    An= 20+9.4

    An= 20+36=> an=56

    Sn=(a1+an).n/2

    S10=(20+56).10/2

    S10=76.10/2

    Simplificando 76/2=38

    S10=38.10=>S10=380

    GABARITO LETRA B


ID
2178412
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Enquanto na Amazônia os ciclos são de “chuva” (inverno) e “seca” (verão), nessas regiões os ciclos anuais são de “cheia” e “vazante”. Durante as cheias elas são alagadas e a água do rio deposita grande quantidade de matéria orgânica, renovando a fertilidade dos seus solos.
MEIRELLES FILHO, João.O livro de ouro da Amazônia. EDIOURO. Rio de Janeiro.2006.

O trecho acima refere-se: 

Alternativas
Comentários
  • Planície de inundação ou várzea ; é toda a região à margem de um curso d'água que fica inundada durante as cheias. São áreas muito propícias à agricultura devido à fertilidade do solo. Tais áreas se desenvolvem sobre a calha de um vale preenchido por soloaluvionar, sobre o qual os meandros serpenteiam devido à baixa declividade do curso do rio, o qual, em épocas de cheia, extravasa sua margem original e inunda a região adjacente

    Florestas de terra firme; Mata de terra firme se desenvolve em áreas que não estão sujeitas a inundações por estarem situadas em relevos mais elevados.

  • Terras firmes: Não são atingidas pelo rio

    Várzea: Inundada em cheias intensas

    Igapó: Sempre inundada, colada no rio.

    Igarapé: um curso d'água amazônico

  • Mata de igapó: são áreas permanentemente alagadas, com árvores baixas, junto aos rios.

    Mata de várzea: São áreas inundadas apenas durantes as cheias, com árvores mais altas.

    Mata de terra firme ou caaetê:  São áreas mais distantes do leito dos rios, inundadas somente por ocasião das grandes enchentes.


ID
2178415
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

As definições relacionados à economia da borracha apresentadas a seguir estão corretas, com exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • O seringueiro não é um proprietário de um território, era um empregado. O Seringalista era o proprietário do seringal.

  • SERINGUEIRO É MUITAS VEZES O EMPREGADO.

    GABARITO= C

  • Seringueiro não tinha nada só a vontade de "ganhar dinheiro"


ID
2178418
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Até meados do século XX, a vida das populações amazônicas se organizou em torno dos rios. A partir daí, os interesses se deslocaram para as riquezas minerais e pela decisão política de integrar o espaço amazônico ao resto do país.
Adaptado de Carlos Walter P. Gonçalves. Amazônia, Amazônias. Ed. Contexto. São Paulo.2001.

Assinale a alternativa que indica o padrão de organização espacial que passou a orientar a ocupação da Amazônia a partir da segunda metade do século XX: 

Alternativas
Comentários
  • Nessa eu dei bobeira... Tinha esquecido da transamazonica construída no regime militar que já era um grande bizu pra matar a questão..

  • A GEOPOLÍTICA MILITAR PARA AMAZÔNIA

    PIN- PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO NACIONAL COM A CONTINUIDADE DA MALHA VIÁRIA DEIXADA PELO PRESIDENTE JUSCELINO KUBITSCHECK;

    CONSEQUÊNCIA ; RIOS, VÁRZEAS,FLORESTAS; ESTRADAS;TERRA FIRME E SUB-SOLO.


ID
2178421
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta ações realizadas pela metrópole portuguesa, no século XVII, para se estabelecer no espaço amazônico.

Alternativas
Comentários
  • Em 1680 foram edificadas por Portugal posições fortificadas a margem do Rio da Prata a partir do Séc.XVII(Colônia do Sacramento)

    Selva!

  • construir fortes em posições estratégicas e instalar missões religiosas;

    GABARITO - A


ID
2178424
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta, em ordem cronológica, as principais etapas da economia do estado do Amazonas.

Alternativas
Comentários
  • Extrativismo: Atividade que consiste em extrair da natureza quaisquer produtos que possam ser cultivados para fins comerciais ou industriais.

    principais atividades econômicas praticadas no Estado são: extração vegetal, mineral e animal, denominados respectivamente de extrativismo.

  • Gabarito: A

    Após a efetivação do Tratado de Madrid, em 1750, Portugal intensificou a ocupação das terras amazônicas com a criação da Companhia Geral do Comércio do Grão-Pará e Maranhão, no intuito de organizar a produção de drogas do sertão realizada na região e comercializada com a Europa. Durante o século XIX teve início na região Norte o Ciclo da Borracha (1870-1910) – Esse ciclo foi impulsionado pelo processo da revolução industrial (2ª revolução – aço, energia, petróleo, automóveis)

    FONTE: Aula 03 de História do GRAN.


ID
2178427
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

No período 1968/1974 o Brasil viveu o chamado “milagre econômico”. São características desse período:

Alternativas
Comentários
  • hiperinflação veio após, quando houve a crise do petróleo.

  • "MILAGRE ECONÔMICO"

    crescimento econômico acelerado e autoritarismo político;

    GABARITO - C

  • gab c

    características do milagre econômico

    Governo de Médici

    crescimento econômico acelerado

    desigualdades sociais

    autoritarismo político


ID
2178430
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Rainforest police target illegal logging

Brazil’s environment ministry has taken steps to save the rainforest by disrupting the illegal logging industry.

About $2.7 million dollars worth of illegally logged wood from indigenous lands were seized by environmental police during a surprise raid in Nova Esperança do Piria. According to Reuters, some 13 logging companies and sawmills were shut down while tractors, guns, and ammunitions were seized in the remote area […]

The government aims to reduce deforestation to a record low in the year to July. It hopes to ensure that deforestation, the cutting down or burning of the rainforest, does not exceed 3,700 square miles. Recent research has shown that the rainforest is a valuable global resource as not only does it harbour a variety of animal and plant species, but it also absorbs a significant amount of greenhouse gas carbon dioxide.

(adapted from http://www.coolearth.org/345/news-32/rainforestnews-155/rainforest-police-target-illegal-logging-632.html)

O texto informa que o objetivo do governo é:

Alternativas
Comentários
  • português o que isto é ingles


ID
2178433
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Rainforest police target illegal logging

Brazil’s environment ministry has taken steps to save the rainforest by disrupting the illegal logging industry.

About $2.7 million dollars worth of illegally logged wood from indigenous lands were seized by environmental police during a surprise raid in Nova Esperança do Piria. According to Reuters, some 13 logging companies and sawmills were shut down while tractors, guns, and ammunitions were seized in the remote area […]

The government aims to reduce deforestation to a record low in the year to July. It hopes to ensure that deforestation, the cutting down or burning of the rainforest, does not exceed 3,700 square miles. Recent research has shown that the rainforest is a valuable global resource as not only does it harbour a variety of animal and plant species, but it also absorbs a significant amount of greenhouse gas carbon dioxide.

(adapted from http://www.coolearth.org/345/news-32/rainforestnews-155/rainforest-police-target-illegal-logging-632.html)

De acordo com o texto, a ação da polícia em Nova Esperança do Piria foi:

Alternativas

ID
2178436
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Rainforest police target illegal logging

Brazil’s environment ministry has taken steps to save the rainforest by disrupting the illegal logging industry.

About $2.7 million dollars worth of illegally logged wood from indigenous lands were seized by environmental police during a surprise raid in Nova Esperança do Piria. According to Reuters, some 13 logging companies and sawmills were shut down while tractors, guns, and ammunitions were seized in the remote area […]

The government aims to reduce deforestation to a record low in the year to July. It hopes to ensure that deforestation, the cutting down or burning of the rainforest, does not exceed 3,700 square miles. Recent research has shown that the rainforest is a valuable global resource as not only does it harbour a variety of animal and plant species, but it also absorbs a significant amount of greenhouse gas carbon dioxide.

(adapted from http://www.coolearth.org/345/news-32/rainforestnews-155/rainforest-police-target-illegal-logging-632.html)

A palavra while em “some 13 logging companies and sawmills were shut down while tractors, guns, and ammunitions were seized” indica:

Alternativas
Comentários
  • (A)

    While--> Enquanto / Durante / Embora


ID
2178439
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Avalie as assertivas a seguir, referentes ao uso de navegadores e endereços da Web:

I – Internet Explorer e Firefox são exemplos de programas navegadores que podem ser utilizados para acessar conteúdo na Internet.
II – Dado o seguinte endereço de um sítio na Internet: http://www.nome.org, podemos afirmar que a parte deste endereço que define o protocolo utilizado é o “www”.
III – Os cookies são links para páginas que foram recentemente visitadas pelo usuário.

O número de assertivas corretas é igual a:

Alternativas
Comentários
  • I – Internet Explorer e Firefox são exemplos de programas navegadores que podem ser utilizados para acessar conteúdo na Internet. CORRETO

    II – Dado o seguinte endereço de um sítio na Internet: http://www.nome.org, podemos afirmar que a parte deste endereço que define o protocolo utilizado é o “www”. ERRADO

    III – Os cookies são links para páginas que foram recentemente visitadas pelo usuário. ERRADO

    GABARITO B

  • Cookies costumam armazenar informações de configuração da sua visita a um site, como seu local ou idioma preferido. Quando você retorna ao site, o Firefox envia de volta para ele seus cookies, permitindo que o site apresente informações personalizadas de acordo com suas necessidades.

  • O erro da alternativa II é dizer que o protocolo é o WWW. quando na verdade essa parte é o SERVIÇO PRESTADO. (serviço de web, hospedagem de site)

    O PROTOCOLO é o HTTP://

  • 3 estaria certo se fosse pop up
  • Os cookies são pequenos arquivos criados por sites visitados e que são salvos no computador do usuário, por meio do navegador.


ID
2178442
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O dispositivo de uma rede de computadores cuja função inclui regular o tráfego entre redes distintas e impedir a transmissão e/ou a recepção de acessos não autorizados de uma rede para outra, aplicando uma política de segurança a um determinado ponto da rede é o:

Alternativas
Comentários
  • Os firewalls são aplicativos ou equipamentos que ficam entre um link de comunicação e um computador, checando e filtrando todo o fluxo de dados. Eles capturam todo o tráfego que passa em um segmento.


ID
2178445
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

São exemplos de partes dos componentes de hardware de um computador:

Alternativas
Comentários
  • A memória e CPU;

  • compilador; é um programa de sistema que traduz um programa descrito em uma linguagem de alto nível para um programa equivalente em código de máquina para um processador.

  • Acho que essa questão deveria ser anulada pois CPU é uma função e não um componente. O processador é o hardware. Processador é diferente de CPU.

  • acertei a questão,porém mal elaborada ...

  • Essa mesmo não sabendo pode ir por eliminação

    Letra B errada (sistema operacional é um software )

    Letra C e D (se compilador fosse um Hardware as duas teriam que estar certas, porque um HD e teclado é mais fácil de identificar que é um Hardware)

    Ai só sobra a LETRA = A

  • Lembrem-se, CPU também é conhecida como processador...


ID
4993678
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A vigilância epidemiológica (VE) é um serviço que reúne um conjunto de ações que permite acompanhar a evolução das doenças na população. Funciona como um “termômetro”, um indicador de que ações devem ser priorizadas no planejamento da assistência à saúde De acordo com essas afirmações responda às questões que seguem:

Em relação à vigilância epidemiológica NÃO é correto afirmar que:

Alternativas

ID
4993681
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Um dos indicadores utilizados para medir a qualidade da assistência no pré-natal é o de mortalidade neonatal que se relaciona com óbitos de crianças:

Alternativas

ID
4993684
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Para que a vigilância epidemiológica possa propor ações de prevenção e controle a partir do estudo do comportamento das doenças e agravos à população é importante o seguinte procedimento:

Alternativas

ID
4993687
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Algumas medidas de vigilância epidemiológica são mais conhecidas pelos profissionais devido à frequência com que são recomendadas e executadas, o que se explica pelo fato de, atualmente, as ações de vigilância epidemiológica estarem centradas no controle e prevenção de doenças transmissíveis. Avalie se as medidas de precaução em relação à transmissão de doenças podem incluir:

I. Vacinação de bloqueio - é a intensificação da administração de uma vacina, visando a impedir a transmissão de uma doença de um indivíduo doente para aqueles que com ele convivem em espaço restrito, como no trabalho, escola, creche ou quartéis.
II. Intensificação de vacina - é uma estratégia utilizada para aumentar o número de pessoas protegidas contra uma doença. Para tanto, podem ser modificados os critérios normalmente utilizados para a aplicação da vacina, aumentando-se o número de doses ou a faixa etária da população-alvo.
III. Indicação de restrição de circulação - o objetivo não é isolar o cliente, mas sim garantir que outras pessoas de seu convívio não corram o risco de contrair a doença por ainda não estarem protegidas.
IV. Quimioprofilaxia – algumas vezes, o uso de vacinas para prevenir a transmissão de determinada doença não está disponível ou recomendado - casos em que são utilizados medicamentos para diminuir o risco de transmissão.

Estão corretas:

Alternativas

ID
4993690
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Você trabalha na enfermaria do Hospital Geral da Polícia Militar, em uma unidade de atendimento ao paciente clinico, e recebe um paciente que tem diagnóstico suspeito de tuberculose. É necessário providenciar, especificamente, nesse caso:

Alternativas

ID
4993693
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Assinale a opção que NÃO está correta em relação aos conceitos epidemiológicos.

Alternativas

ID
4993696
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Em relação à anatomia do crânio e face analise as afirmativas abaixo:

I. O esqueleto da face contém as órbitas (onde se encaixam os olhos), as cavidades do nariz, maxila e mandíbula.Na face, encontram-se os ossos lacrimais, zigomáticos, nasais, vômer (entre as fossas nasais), palatino, maxilar e mandíbula (o único osso móvel da face).
II. A cabeça é formada pela face e crânio. O crânio envolve o encéfalo e suas meninges (revestimentos), as partes proximais dos nervos cranianos e vasos sangüíneos.
III. No crânio situam-se os ossos frontal,parietal, temporal, esfenóide, etmóide e occipital, que envolvem e protegem o cérebro.

Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Todas as Alternativas estão corretas


ID
4993699
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Para que um músculo funcione, ou seja, para a realização do movimento, faz-se necessário um comando do cérebro, enviado pelos nervos motores, cujo resultado é a contração muscular. Em relação à fisiologia e anatomia do sistema locomotor marque a alternativa INCORRETA:

Alternativas

ID
4993702
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A pele é formada por três camadas: a epiderme, a derme e a hipoderme ou tecido celular subcutâneo. Em relação à anatomia e fisiologia da pele é correto afirmar que:

Alternativas

ID
4993705
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Em relação à anatomia e fisiologia cardíaca analise as afirmativas abaixo:

I. O coração trabalha automaticamente por ação do sistema nervoso e o impulso para exercer sua atividade cardíaca origina-se nele próprio – processo conhecido como sistema de condução do coração, responsável pelas contrações espontâneas. É composto pelo nó sinusal (ou sinoatrial), situado no átrio direito próximo à desembocadura da veia cava superior - ponto de origem de todos os estímulos, sendo por isso denominado marca-passo cardíaco.
II. Os estímulos por ele produzidos são transmitidos por fibras musculares ao nó atrioventricular, localizado próximo ao septo atrial. Pela musculatura ventricular, esses estímulos atingem o feixe de His e prosseguem pelas fibras de Purkinge, direita e esquerda.
III. O controle automático do coração sofre influências externas como temperatura (a febre aumenta a freqüência cardíaca), alterações na concentração sérica de cálcio e potássio - que podem provocar diminuição de sua freqüência cardíaca e força de contração -, parada cardíaca e contração espástica. Daí a importância dada à dosagem no preparo de soluções e medicações que contenham esses eletrólitos.

Estão corretas:

Alternativas

ID
4993708
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

As células do sistema imunológico têm a função de defender o organismo contra qualquer tipo de ataque invasor - uma bactéria, vírus ou até mesmo alguma outra célula defeituosa do nosso organismo que, por estar anormal, é identificada como um corpo estranho e logo eliminada. Sobre esse tema NÃO é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Tudo é possível ao que crê.

    Pm-To 2021

    Letra. D


ID
4993711
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O pulmão é um órgão duplo, elástico devido a sua função, localizado no interior da caixa torácica. O direito é composto por três partes denominadas lobo superior, lobo médio e lobo inferior; já o esquerdo possui apenas dois lobos: o superior e o inferior. Em relação à anatomia e fisiologia respiratória é correto afirmar que:

Alternativas

ID
4993714
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

São diretrizes de maior relevância da Política Nacional de Humanização do SUS, EXCETO:

Alternativas

ID
4993717
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Colocar em ação o acolhimento como diretriz operacional requer uma nova atitude de mudança no fazer em saúde. Avalie se essa nova atitude implica:

I. A valorização e a abertura para o encontro entre o profissional de saúde, o usuário e sua rede social, como liga fundamental no processo de produção de saúde.
II. A elaboração de projetos terapêuticos individuais e coletivos com equipes de referência em atenção diária que sejam responsáveis e gestoras desses projetos (horizontalização por linhas de cuidado.
III. Uma postura de escuta e compromisso em dar respostas às necessidades de saúde trazidas pelo usuário, de maneira que inclua sua cultura, seus saberes e sua capacidade de avaliar riscos.

Estão corretas as afirmativas:

Alternativas

ID
4993720
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O acolhimento deixa de ser uma ação pontual e isolada dos processos de produção de saúde e se multiplica em inúmeras outras ações que, partindo do complexo encontro entre o sujeito profissional de saúde e o sujeito demandante, possibilitam que sejam analisados os seguintes aspectos, EXCETO:

Alternativas

ID
4993723
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Existe uma necessidade urgente da reversão e reinvenção dos modos de operar os processos de acolhimento no cotidiano dos serviços de saúde, objetivando-se:

Alternativas

ID
4993726
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A implantação do acolhimento nos serviços de saúde requer as seguintes ações, EXCETO:

Alternativas

ID
4993729
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

“Acolhimento com Classificação de Risco como guia orientador para a atenção e gestão na urgência, outros modos de estar, ocupar e trabalhar se expressarão nesse lugar e solicitarão arranjos espaciais singulares, com fluxos adequados que favoreçam os processos de trabalho.” Considerando essa afirmação, avalie as afirmativas a seguir em relação às áreas do acolhimento:

I - Área Vermelha: é nesta área que está a sala de emergência, para atendimento imediato dos pacientes com risco de morte, e a sala de procedimentos especiais invasivos.
II - Área Verde: composta por uma sala de retaguarda para pacientes já estabilizados, porém que ainda requerem cuidados especiais (pacientes críticos ou semicríticos).
III - Área Amarela: composta pelas salas de observação, que devem ser divididas por sexo (feminino e masculino) e idade (crianças e adultos), a depender da demanda

Está correto o que se afirma em:

Alternativas

ID
4993732
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A solução melhor indicada para antissepsia de cateter venoso é:

Alternativas

ID
4993735
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Desinfecção é o processo de destruição de microrganismos em estado vegetativo (com exceção das formas esporuladas, resistentes ao processo) utilizando-se agentes físicos ou químicos. O termo desinfecção é aplicado tanto no caso de artigos quanto de superfícies ambientais. Em relação aos tipos de desinfecção avalie as afirmativas a seguir:

I. A desinfecção é de alto nível quando há eliminação de todos os microrganismos e de alguns esporos bacterianos;
II. A desinfecção é de nível intermediário ou médio quando há eliminação de micobactérias (bacilo da tuberculose), bactérias na forma vegetativa, muitos vírus e fungos, porém não de esporos;
III. A desinfecção é de nível baixo quando há eliminação de bactérias e alguns fungos e vírus, porém sem destruição de micobactérias nem de esporos.

Está correto o que se afirma em:

Alternativas

ID
4993738
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Esterilização é o processo utilizado para destruir todas as formas de vida microbiana, por meio do uso de agentes físicos e químicos . Em relação à esterilização é correto afirmar que:

Alternativas

ID
4993741
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A frequência da limpeza varia de acordo com as áreas do hospital. Da mesma maneira que os artigos, as áreas hospitalares também foram classificadas de acordo com os riscos de infecção que possam oferecer aos pacientes, em críticas, semicriticas e não-críticas.

Avalie as definições a seguir

I - São as áreas ocupadas por pacientes que não necessitam de cuidados intensivos ou de isolamento
II - São todas as áreas não ocupadas por pacientes
III - São as áreas de maior risco para a aquisição de infecções, devido a presença de pacientes mais susceptíveis ou pelo número de procedimentos invasivos realizados

As definições correspondem respectivamente às áreas:

Alternativas

ID
4993744
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Para a realização da descontaminação e limpeza dos materiais, recomenda-se adotar as seguintes medidas, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • as pinças devem estar abertas quando de sua imersão na solução;


ID
4993747
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A hiperbilirrubinemia é a elevação anormal de bilirrubina no sangue, causada principalmente pela destruição excessiva das hemácias. É uma afecção encontrada com frequência nas Unidades de Tratamento Intensivo Neonatais que tem a fototerapia como tratamento indicado. O seguinte procedimento de rotina deve ser feito como cuidado de um recém-nascido em fototerapia:

Alternativas

ID
4993750
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Os cuidados de enfermagem que devem ser prestados ao recém-nato submetido à fototerapia devem incluir, EXCETO:

Alternativas

ID
4993753
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A hemorragia é uma complicação pós-operatória que requer monitoramento dos sinais vitais, pois pode levar ao choque hipovolêmico e consequente a morte do paciente. São manifestações clínicas que podem evidenciar hemorragia:

Alternativas

ID
4993756
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Para a limpeza da ferida cirúrgica com fechamento por primeira intenção é indicada:

Alternativas

ID
4993759
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A exsanguinitransfusão consiste na tentativa da substituição do sangue do RN por outro, normalmente pelo coto umbilical, utilizando técnica asséptica. Seu objetivo é protegê-lo dos efeitos tóxicos da hiperbilirrubinemia prevenindo lesões no sistema nervoso central que geralmente acontecem com RNs acometidos por doenças hemolíticas. Um outro objetivo desse procedimento é:

Alternativas

ID
4993762
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Os distúrbios hematológicos caracterizam-se por alterações nas células sanguíneas, constituindo um dos problemas mais comuns encontrados entre a população, atingindo desde a criança até o idoso. A indicação para o uso do concentrado de plaquetas é:

Alternativas

ID
4993765
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Um paciente é recebido no pronto-atendimento em quadro de intoxicação após ter feito a ingestão acidental de substâncias tóxicas. O técnico de enfermagem deve realizar a lavagem gástrica e orientar, após a introdução da sonda, o paciente a se manter em:

Alternativas

ID
4993768
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Muitos pacientes portadores de patologias gastrointestinais necessitam, para a realização de exames no aparelho digestório baixo, realizar lavagem intestinal. Nesse caso o cliente deve estar posicionado, no leito, na seguinte posição:

Alternativas

ID
4993771
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A retenção urinária é um problema caracterizado pela incapacidade da bexiga de se esvaziar completamente. A urina acumula-se no interior da bexiga, distendendo as paredes da mesma e causando sensação de peso, desconforto e sensibilidade dolorosa à palpação da região suprapúbica, além de irritabilidade e sudorese. A sonda vesical, quando utilizada em pacientes, deve ser retirada adotando-se o seguinte critério:

Alternativas

ID
4993774
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Constituem cuidados de enfermagem ao paciente portador de mal de Parkinson, EXCETO:

Alternativas

ID
4993777
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A tireoide é uma glândula responsável pela produção de três importantes hormônios (triiodotironina (T3), tiroxina (T4) e calcitonina), cujo funcionamento inadequado pode acarretar complicações que interferem na qualidade de vida e no desenvolvimento satisfatório do organismo. Essas disfunções são denominadas hipotireoidismo e hipertireoidismo. Em relação a essas patologias marque a alternativa correta.

Alternativas

ID
4993780
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A vacina BCG-ID é indicada preferencialmente ao nascer ou no primeiro mês de vida. A precocidade da indicação justifica-se pelo fato de a criança, logo ao nascer, estar exposta a indivíduos potencialmente infectados com o bacilo de Koch.. Nesse sentido, no primeiro mês de vida a BCG é aplicada, prioritariamente, na:

Alternativas

ID
4993783
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
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Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Ainda sobre a vacina BCG - ID, ao aplicar a vacina, o auxiliar de enfermagem deve informar aos pais da criança que no período de até seis meses pode ocorrer uma reação, na qual se observam as seguintes etapas:

Alternativas

ID
4993786
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

DPMC, 5 dias, nasceu de parto normal, termo, com 3740 g e 54 cm; você o atende na pré- consulta de puericultura, constata que ele não havia sido vacinado, e o encaminha para o setor de imunização. As vacinas que são indicadas para um bebê nessa idade são:

Alternativas

ID
4993789
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

No Programa Nacional de Imunizações existem algumas situações de adiamento e de suspensão da imunização na criança. O único verdadeiro motivo para a não realização da imunização com vacinas de bactérias e vírus vivo atenuado, dentre os listados a seguir, é:

Alternativas

ID
4993792
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
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Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Uma criança chega na unidade básica de saúde com suas vacinas em atraso. O manual de normas de vacinação do Ministério da Saúde recomenda que o intervalo mínimo entre as doses da vacina tetra DTP+Hib seja de:

Alternativas
Comentários
  • De um modo geral, as vacinas dos calendários de vacinação podem ser administradas simultaneamente sem que ocorra interferência na resposta imunológica, exceto as vacinas FA, tríplice viral, contra varicela e tetra viral, que devem ser administradas com intervalo de 30 dias.


ID
4993795
Banca
ISAE
Órgão
PM-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Em relação à rede de frio julgue as afirmativas a seguir:

Procedimentos para a utilização de termômetros

I - Em todas as instâncias da rede de frio o controle da temperatura é feito pela verificação em termômetros. Na sala de vacinação, nos postos de vacinação fixos ou volantes bem como no transporte, os imunobiológicos devem ser conservados entre +2ºC e +8ºC. Para controlar a temperatura são utilizados os seguintes termômetros: de máxima e mínima; linear e de cabo extensor.
II - A temperatura dos equipamentos é verificada, pelo menos, duas vezes ao dia, no início e no final do dia de trabalho. A cada verificação a temperatura lida deve ser registrada no formulário de Controle de Temperatura.
III - Termômetro de máxima e mínima: permite verificar as variações de temperatura, num tempo preestabelecido, oferecendo três tipos de informação: a temperatura mínima (a mais fria), a máxima (mais quente) e a temperatura do momento. Deve ficar na prateleira central em posição vertical e ser zerado após cada verificação de temperatura.

Está correto o que se afirma em:

Alternativas