SóProvas



Prova PR-4 UFRJ - 2015 - UFRJ - Auxiliar de Enfermagem


ID
1503727
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto disposto a seguir e responda a questão.

    Diante da Lei está um porteiro. Um homem que  vem do campo acerca-se dele e pede para entrar na  Lei. O porteiro, porém, responde que naquele momento não pode deixá-lo entrar. O homem medita e pergunta se mais tarde terá autorização para entrar. “É possível", responde o porteiro, “mas agora não  pode ser". Como o portão que dá acesso à Lei se encontra, como sempre, aberto, e o porteiro se afasta  um pouco para o lado, o homem inclina-se a fim de  olhar para o interior. Assim que o porteiro percebe isso, desata a rir e diz: “se te sentes tão atraído, experimenta entrar, apesar da minha proibição. Contudo, repara: sou forte. E ainda assim sou o mais ínfimo  dos porteiros. De sala para sala, há outros sentinelas,  cada um mais forte que o outro. Eu não posso sequer  suportar o olhar do terceiro."
     O camponês não esperava encontrar tais dificuldades, “a Lei devia ser sempre acessível a toda a
gente
", pensa ele. Porém, ao observar melhor o porteiro envolto no seu capote de peles, o seu grande
nariz afilado, a longa barba rala e negra à tártaros,  acha que é melhor esperar até lhe darem autorização  para entrar. O porteiro dá ao jovem um banquinho e o  faz sentar-se a um lado, frente à porta. Durante anos  ele permanece sentado. Faz diversas diligências para  entrar e fatiga o porteiro com os seus pedidos. Às  vezes, o sentinela o submetia a pequenos interrogatórios sobre a sua terra e muitas outras coisas, mas  de uma maneira indiferente, como fazem os grandes  senhores, e no fim, diz-lhe sempre que ainda não pode deixá-lo entrar. O homem, que se provera bem  para a viagem, emprega tudo, por mais valioso que  fosse, para subornar o porteiro. Este aceita tudo, mas  diz: “só aceito o que me dás para que te convenças  de que nada omitiste."
     Durante todos aqueles longos anos, o homem olha  quase ininterruptamente para o porteiro. Esquece-se  dos outros porteiros; parece-lhe que o porteiro é o único obstáculo que se opõe à sua entrada na Lei. Amaldiçoa em voz alta o infeliz acaso dos primeiros anos;  mais tarde, à medida que envelhece, já não faz outra  coisa senão resmungar. Torna-se acriançado e, como  durante anos a fio estudou o porteiro, acaba também  por conhecer as pulgas da gola do seu capote; assim,  pede-lhes que o ajudem a demover o porteiro. Por  fim, a sua vista torna-se tão fraca que já nem sabe se  escurece realmente à sua volta ou se é apenas ilusão  dos seus olhos. Agora, em meio às trevas, percebe  um raio de luz inextinguível através da porta da Lei. Mas ele já não tem muito tempo de vida.
     Antes de morrer, todas as experiências por que  passara durante esse tempo convergem para uma pergunta que, até essa altura, ainda não formulara. Faz  um sinal ao porteiro para que se aproxime, pois não  podia mover o seu corpo já arrefecido. O porteiro tem  de curvar-se profundamente, visto que a diferença das  estaturas se modificara bastante. “Que queres tu ainda  saber?", pergunta o porteiro. “És insaciável." “Se todos  aspiram à Lei", diz o homem, “como é que, durante todos esses anos,  ninguém mais, além de mim, pediu  para entrar?" O porteiro percebe que o homem já está  às portas da morte, de modo que para alcançar o seu  ouvido moribundo, berra: “Aqui, ninguém, a não ser tu,
podia entrar, pois esta entrada era apenas destinada a  ti. Agora, vou-me embora e a fecho
."

                                                                           KAFKA, F. O Processo. Biblioteca Visão. p. 152-153.
                                                                                 Tradução Gervásio Álvaro. (Fragmento adaptado)

No trecho “Se te sentes tão atraído, experimenta entrar, apesar da minha proibição.”, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra C (errada) - O porteiro não se sente superior com relação aos demais porteiros, apenas ao jovem.

  • GABARITO: LETRA E

  • Como o portão que dá acesso à Lei se encontra, como sempre, aberto, e o porteiro se afasta  um pouco para o lado, o homem inclina-se a fim de  olhar para o interior. Assim que o porteiro percebe isso, desata a rir e diz: “se te sentes tão atraído, experimenta entrar, apesar da minha proibiçãoContudo, repara: sou forte. E ainda assim sou o mais ínfimo  dos porteiros. De sala para sala, há outros sentinelas,  cada um mais forte que o outro. Eu não posso sequer  suportar o olhar do terceiro."

    O camponês não esperava encontrar tais dificuldades, “a Lei devia ser sempre acessível a toda a gente"

  • A questão é tendenciosa a você ficar entre a letra D e a letra E , porém a atitude do mesmo no momento da frase foi de repudio no momento que :

     Assim que o porteiro percebe isso, desata a rir e diz: “se te sentes tão atraído, experimenta entrar, apesar da minha proibição.

     

    Gabarito: letra (E)


ID
1503730
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto disposto a seguir e responda a questão.

    Diante da Lei está um porteiro. Um homem que  vem do campo acerca-se dele e pede para entrar na  Lei. O porteiro, porém, responde que naquele momento não pode deixá-lo entrar. O homem medita e pergunta se mais tarde terá autorização para entrar. “É possível", responde o porteiro, “mas agora não  pode ser". Como o portão que dá acesso à Lei se encontra, como sempre, aberto, e o porteiro se afasta  um pouco para o lado, o homem inclina-se a fim de  olhar para o interior. Assim que o porteiro percebe isso, desata a rir e diz: “se te sentes tão atraído, experimenta entrar, apesar da minha proibição. Contudo, repara: sou forte. E ainda assim sou o mais ínfimo  dos porteiros. De sala para sala, há outros sentinelas,  cada um mais forte que o outro. Eu não posso sequer  suportar o olhar do terceiro."
     O camponês não esperava encontrar tais dificuldades, “a Lei devia ser sempre acessível a toda a
gente
", pensa ele. Porém, ao observar melhor o porteiro envolto no seu capote de peles, o seu grande
nariz afilado, a longa barba rala e negra à tártaros,  acha que é melhor esperar até lhe darem autorização  para entrar. O porteiro dá ao jovem um banquinho e o  faz sentar-se a um lado, frente à porta. Durante anos  ele permanece sentado. Faz diversas diligências para  entrar e fatiga o porteiro com os seus pedidos. Às  vezes, o sentinela o submetia a pequenos interrogatórios sobre a sua terra e muitas outras coisas, mas  de uma maneira indiferente, como fazem os grandes  senhores, e no fim, diz-lhe sempre que ainda não pode deixá-lo entrar. O homem, que se provera bem  para a viagem, emprega tudo, por mais valioso que  fosse, para subornar o porteiro. Este aceita tudo, mas  diz: “só aceito o que me dás para que te convenças  de que nada omitiste."
     Durante todos aqueles longos anos, o homem olha  quase ininterruptamente para o porteiro. Esquece-se  dos outros porteiros; parece-lhe que o porteiro é o único obstáculo que se opõe à sua entrada na Lei. Amaldiçoa em voz alta o infeliz acaso dos primeiros anos;  mais tarde, à medida que envelhece, já não faz outra  coisa senão resmungar. Torna-se acriançado e, como  durante anos a fio estudou o porteiro, acaba também  por conhecer as pulgas da gola do seu capote; assim,  pede-lhes que o ajudem a demover o porteiro. Por  fim, a sua vista torna-se tão fraca que já nem sabe se  escurece realmente à sua volta ou se é apenas ilusão  dos seus olhos. Agora, em meio às trevas, percebe  um raio de luz inextinguível através da porta da Lei. Mas ele já não tem muito tempo de vida.
     Antes de morrer, todas as experiências por que  passara durante esse tempo convergem para uma pergunta que, até essa altura, ainda não formulara. Faz  um sinal ao porteiro para que se aproxime, pois não  podia mover o seu corpo já arrefecido. O porteiro tem  de curvar-se profundamente, visto que a diferença das  estaturas se modificara bastante. “Que queres tu ainda  saber?", pergunta o porteiro. “És insaciável." “Se todos  aspiram à Lei", diz o homem, “como é que, durante todos esses anos,  ninguém mais, além de mim, pediu  para entrar?" O porteiro percebe que o homem já está  às portas da morte, de modo que para alcançar o seu  ouvido moribundo, berra: “Aqui, ninguém, a não ser tu,
podia entrar, pois esta entrada era apenas destinada a  ti. Agora, vou-me embora e a fecho
."

                                                                           KAFKA, F. O Processo. Biblioteca Visão. p. 152-153.
                                                                                 Tradução Gervásio Álvaro. (Fragmento adaptado)

O autor lança mão de metáforas, de modo que os elementos presentes no texto podem ser reinterpretados conforme o olhar do leitor. Assinale a alternativa que NÃO constitui uma informação ou possível interpretação do texto.

Alternativas
Comentários
  • a letra E é a unica q não possui metáfora( sentido que não é comum dentro do contexto ) não tem comparação por analogia. O porteiro de fato está sendo opressor e o jovem sendo oprimido.

     

  • mais o gabarito é letra D

  • GABARITO LETRA D

    A Mobilização do jovem do campo não dá margem para outra interpretação. Já nas outras alternativas é possível.


ID
1503733
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto disposto a seguir e responda a questão.

    Diante da Lei está um porteiro. Um homem que  vem do campo acerca-se dele e pede para entrar na  Lei. O porteiro, porém, responde que naquele momento não pode deixá-lo entrar. O homem medita e pergunta se mais tarde terá autorização para entrar. “É possível", responde o porteiro, “mas agora não  pode ser". Como o portão que dá acesso à Lei se encontra, como sempre, aberto, e o porteiro se afasta  um pouco para o lado, o homem inclina-se a fim de  olhar para o interior. Assim que o porteiro percebe isso, desata a rir e diz: “se te sentes tão atraído, experimenta entrar, apesar da minha proibição. Contudo, repara: sou forte. E ainda assim sou o mais ínfimo  dos porteiros. De sala para sala, há outros sentinelas,  cada um mais forte que o outro. Eu não posso sequer  suportar o olhar do terceiro."
     O camponês não esperava encontrar tais dificuldades, “a Lei devia ser sempre acessível a toda a
gente
", pensa ele. Porém, ao observar melhor o porteiro envolto no seu capote de peles, o seu grande
nariz afilado, a longa barba rala e negra à tártaros,  acha que é melhor esperar até lhe darem autorização  para entrar. O porteiro dá ao jovem um banquinho e o  faz sentar-se a um lado, frente à porta. Durante anos  ele permanece sentado. Faz diversas diligências para  entrar e fatiga o porteiro com os seus pedidos. Às  vezes, o sentinela o submetia a pequenos interrogatórios sobre a sua terra e muitas outras coisas, mas  de uma maneira indiferente, como fazem os grandes  senhores, e no fim, diz-lhe sempre que ainda não pode deixá-lo entrar. O homem, que se provera bem  para a viagem, emprega tudo, por mais valioso que  fosse, para subornar o porteiro. Este aceita tudo, mas  diz: “só aceito o que me dás para que te convenças  de que nada omitiste."
     Durante todos aqueles longos anos, o homem olha  quase ininterruptamente para o porteiro. Esquece-se  dos outros porteiros; parece-lhe que o porteiro é o único obstáculo que se opõe à sua entrada na Lei. Amaldiçoa em voz alta o infeliz acaso dos primeiros anos;  mais tarde, à medida que envelhece, já não faz outra  coisa senão resmungar. Torna-se acriançado e, como  durante anos a fio estudou o porteiro, acaba também  por conhecer as pulgas da gola do seu capote; assim,  pede-lhes que o ajudem a demover o porteiro. Por  fim, a sua vista torna-se tão fraca que já nem sabe se  escurece realmente à sua volta ou se é apenas ilusão  dos seus olhos. Agora, em meio às trevas, percebe  um raio de luz inextinguível através da porta da Lei. Mas ele já não tem muito tempo de vida.
     Antes de morrer, todas as experiências por que  passara durante esse tempo convergem para uma pergunta que, até essa altura, ainda não formulara. Faz  um sinal ao porteiro para que se aproxime, pois não  podia mover o seu corpo já arrefecido. O porteiro tem  de curvar-se profundamente, visto que a diferença das  estaturas se modificara bastante. “Que queres tu ainda  saber?", pergunta o porteiro. “És insaciável." “Se todos  aspiram à Lei", diz o homem, “como é que, durante todos esses anos,  ninguém mais, além de mim, pediu  para entrar?" O porteiro percebe que o homem já está  às portas da morte, de modo que para alcançar o seu  ouvido moribundo, berra: “Aqui, ninguém, a não ser tu,
podia entrar, pois esta entrada era apenas destinada a  ti. Agora, vou-me embora e a fecho
."

                                                                           KAFKA, F. O Processo. Biblioteca Visão. p. 152-153.
                                                                                 Tradução Gervásio Álvaro. (Fragmento adaptado)

“Aqui, ninguém, a não ser tu, podia entrar, pois esta entrada era apenas destinada a ti. Agora, vou-me embora e a fecho.” As frases que encerram a parábola evidenciam que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

  • se te sentes tão atraído, experimenta entrar, apesar da minha proibiçãoContudo, repara: sou forte. E ainda assim sou o mais ínfimo  dos porteiros. De sala para sala, há outros sentinelas,  cada um mais forte que o outro. 

    dificuldade imposta a ele. Gabarito B

  • Como ele se curvou diante da primeira dificuldade?

    "Faz diversas diligências para  entrar e fatiga o porteiro com os seus pedidos.(...) "emprega tudo, por mais valioso que  fosse, para subornar o porteiro."

    Alguém ajuda?

  • (diligência) zelo, dedicação, esforço, cuidado; investigação; execução judicial; carruagem puxada por cavalos ou burros que servia para o transporte coletivo de passageiros.

    Se ele fez diversos pedidos, isso poderia ser interpretado como tentativas para entrar, certo?

    O que a banca gostaria de ouvir, pelo visto, é buscou outras formas de entrar - à força, recorrendo a própria justiça (mandado de segurança)... Sei lá.


ID
1503736
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto disposto a seguir e responda a questão.

    Diante da Lei está um porteiro. Um homem que  vem do campo acerca-se dele e pede para entrar na  Lei. O porteiro, porém, responde que naquele momento não pode deixá-lo entrar. O homem medita e pergunta se mais tarde terá autorização para entrar. “É possível", responde o porteiro, “mas agora não  pode ser". Como o portão que dá acesso à Lei se encontra, como sempre, aberto, e o porteiro se afasta  um pouco para o lado, o homem inclina-se a fim de  olhar para o interior. Assim que o porteiro percebe isso, desata a rir e diz: “se te sentes tão atraído, experimenta entrar, apesar da minha proibição. Contudo, repara: sou forte. E ainda assim sou o mais ínfimo  dos porteiros. De sala para sala, há outros sentinelas,  cada um mais forte que o outro. Eu não posso sequer  suportar o olhar do terceiro."
     O camponês não esperava encontrar tais dificuldades, “a Lei devia ser sempre acessível a toda a
gente
", pensa ele. Porém, ao observar melhor o porteiro envolto no seu capote de peles, o seu grande
nariz afilado, a longa barba rala e negra à tártaros,  acha que é melhor esperar até lhe darem autorização  para entrar. O porteiro dá ao jovem um banquinho e o  faz sentar-se a um lado, frente à porta. Durante anos  ele permanece sentado. Faz diversas diligências para  entrar e fatiga o porteiro com os seus pedidos. Às  vezes, o sentinela o submetia a pequenos interrogatórios sobre a sua terra e muitas outras coisas, mas  de uma maneira indiferente, como fazem os grandes  senhores, e no fim, diz-lhe sempre que ainda não pode deixá-lo entrar. O homem, que se provera bem  para a viagem, emprega tudo, por mais valioso que  fosse, para subornar o porteiro. Este aceita tudo, mas  diz: “só aceito o que me dás para que te convenças  de que nada omitiste."
     Durante todos aqueles longos anos, o homem olha  quase ininterruptamente para o porteiro. Esquece-se  dos outros porteiros; parece-lhe que o porteiro é o único obstáculo que se opõe à sua entrada na Lei. Amaldiçoa em voz alta o infeliz acaso dos primeiros anos;  mais tarde, à medida que envelhece, já não faz outra  coisa senão resmungar. Torna-se acriançado e, como  durante anos a fio estudou o porteiro, acaba também  por conhecer as pulgas da gola do seu capote; assim,  pede-lhes que o ajudem a demover o porteiro. Por  fim, a sua vista torna-se tão fraca que já nem sabe se  escurece realmente à sua volta ou se é apenas ilusão  dos seus olhos. Agora, em meio às trevas, percebe  um raio de luz inextinguível através da porta da Lei. Mas ele já não tem muito tempo de vida.
     Antes de morrer, todas as experiências por que  passara durante esse tempo convergem para uma pergunta que, até essa altura, ainda não formulara. Faz  um sinal ao porteiro para que se aproxime, pois não  podia mover o seu corpo já arrefecido. O porteiro tem  de curvar-se profundamente, visto que a diferença das  estaturas se modificara bastante. “Que queres tu ainda  saber?", pergunta o porteiro. “És insaciável." “Se todos  aspiram à Lei", diz o homem, “como é que, durante todos esses anos,  ninguém mais, além de mim, pediu  para entrar?" O porteiro percebe que o homem já está  às portas da morte, de modo que para alcançar o seu  ouvido moribundo, berra: “Aqui, ninguém, a não ser tu,
podia entrar, pois esta entrada era apenas destinada a  ti. Agora, vou-me embora e a fecho
."

                                                                           KAFKA, F. O Processo. Biblioteca Visão. p. 152-153.
                                                                                 Tradução Gervásio Álvaro. (Fragmento adaptado)

“Esquece-se dos outros porteiros; parece-lhe que o porteiro é o único [...]”. O uso do termo destacado sugere que:

Alternativas
Comentários
  • Isaias de Cha Grande -PE

  •  c) a ênclise revela o caráter normativo gramatical da construção frasal.

     

    Após ponto e virgula  é PROIBIDO  usar a  PRÓCLISE :“Esquece-se dos outros porteiros ;  parece-lhe que o porteiro é o único  (NORMA CULTA) 

  • "parece-lhe que o porteiro é o único

     

    QUE..... PARTÍCULA ATRATIVA. (OBRIGATÓRIO)

  • GABARITO: LETRA C

     

  • Esse não  é um caso de atração do pronome relativo QUE, visto que o pronome se apresenta APÓS O QUE e sim um caso de ênclise obrigatória pelo ínício de uma oração (:) o ponto e vírgula indica o início de uma nova oração( nesse caso) e não se começa com pronome oblíquo NUNCA uma frase, exceto em poemas como já visto num poema dessa banca. A atração somente se o pronome QUE viesse antes do verbo nesse caso.

  • LETRA C

    Pois não se inicia período com pronome oblíquo átono.

    -lhe- pronome oblíquo átono.

    o (;) faz com que um novo período se inicie.

  • “Esquece-se dos outros porteiros; parece-lhe que o porteiro é o único

    Note que há uma pontuação " ;" , sendo assim não se pode começar com pronome facultando entao a ênclise. #AtePassar

  • A questão exige conhecimento de colocação pronominal e queremos a avaliação correta do uso dos pronomes da frase.

    a) Não há caso de próclise na frase. INCORRETA.

    b) Não há natureza informal. INCORRETA.

    c) Está de acordo com a norma, pois não se usa pronome oblíquo iniciando oração e como não temos verbos no futuro do indicativo o correto é usar em posição enclítica. CORRETA.

    d) É proibido nesse caso o uso antes do verbo, pois iniciando oração não se usa próclise. INCORRETA.

    e) No caso em questão é obrigatório por começar oração. INCORRETA.

    GABARITO C

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Próclise (antes do verbo): A pessoa não se feriu.

    Ênclise (depois do verbo): A pessoa feriu-se.

    Mesóclise (no meio do verbo): A pessoa ferir-se-á.

     

    Próclise é a colocação do pronome oblíquo átono antes do verbo (PRO = antes)

    Palavras que atraem o pronome (obrigam próclise):

    -Palavras de sentido negativo: Você NEM se preocupou.

    -Advérbios: AQUI se lava roupa.

    -Pronomes indefinidos: ALGUÉM me telefonou.

    -Pronomes interrogativos: QUE me falta acontecer?

    -Pronomes relativos: A pessoa QUE te falou isso.

    -Pronomes demonstrativos neutros: ISSO o comoveu demais.

    -Conjunções subordinativas: Chamava pelos nomes, CONFORME se lembrava.

     

    **NÃO SE INICIA FRASE COM PRÓCLISE!!!  “Me dê uma carona” = tá errado!!!

     

    Mesóclise, embora não seja muito usual, somente ocorre com os verbos conjugados no futuro do presente e do pretérito. É a colocação do pronome oblíquo átono no "meio" da palavra. (MESO = meio)

     Comemorar-se-ia o aniversário se todos estivessem presentes.

    Planejar-se-ão todos os gastos referentes a este ano. 


    Ênclise tem incidência nos seguintes casos: 

    - Em frase iniciada por verbo, desde que não esteja no futuro:

    Vou dizer-lhe que estou muito feliz.

    Pretendeu-se desvendar todo aquele mistério. 

    - Nas orações reduzidas de infinitivo:

    Convém contar-lhe tudo sobre o acontecido. 

    - Nas orações reduzidas de gerúndio:

    O diretor apareceu avisando-lhe sobre o início das avaliações. 

    - Nas frases imperativas afirmativas:

    Senhor, atenda-me, por favor!

    FONTE: QC


ID
1503739
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto disposto a seguir e responda a questão.

    Diante da Lei está um porteiro. Um homem que  vem do campo acerca-se dele e pede para entrar na  Lei. O porteiro, porém, responde que naquele momento não pode deixá-lo entrar. O homem medita e pergunta se mais tarde terá autorização para entrar. “É possível", responde o porteiro, “mas agora não  pode ser". Como o portão que dá acesso à Lei se encontra, como sempre, aberto, e o porteiro se afasta  um pouco para o lado, o homem inclina-se a fim de  olhar para o interior. Assim que o porteiro percebe isso, desata a rir e diz: “se te sentes tão atraído, experimenta entrar, apesar da minha proibição. Contudo, repara: sou forte. E ainda assim sou o mais ínfimo  dos porteiros. De sala para sala, há outros sentinelas,  cada um mais forte que o outro. Eu não posso sequer  suportar o olhar do terceiro."
     O camponês não esperava encontrar tais dificuldades, “a Lei devia ser sempre acessível a toda a
gente
", pensa ele. Porém, ao observar melhor o porteiro envolto no seu capote de peles, o seu grande
nariz afilado, a longa barba rala e negra à tártaros,  acha que é melhor esperar até lhe darem autorização  para entrar. O porteiro dá ao jovem um banquinho e o  faz sentar-se a um lado, frente à porta. Durante anos  ele permanece sentado. Faz diversas diligências para  entrar e fatiga o porteiro com os seus pedidos. Às  vezes, o sentinela o submetia a pequenos interrogatórios sobre a sua terra e muitas outras coisas, mas  de uma maneira indiferente, como fazem os grandes  senhores, e no fim, diz-lhe sempre que ainda não pode deixá-lo entrar. O homem, que se provera bem  para a viagem, emprega tudo, por mais valioso que  fosse, para subornar o porteiro. Este aceita tudo, mas  diz: “só aceito o que me dás para que te convenças  de que nada omitiste."
     Durante todos aqueles longos anos, o homem olha  quase ininterruptamente para o porteiro. Esquece-se  dos outros porteiros; parece-lhe que o porteiro é o único obstáculo que se opõe à sua entrada na Lei. Amaldiçoa em voz alta o infeliz acaso dos primeiros anos;  mais tarde, à medida que envelhece, já não faz outra  coisa senão resmungar. Torna-se acriançado e, como  durante anos a fio estudou o porteiro, acaba também  por conhecer as pulgas da gola do seu capote; assim,  pede-lhes que o ajudem a demover o porteiro. Por  fim, a sua vista torna-se tão fraca que já nem sabe se  escurece realmente à sua volta ou se é apenas ilusão  dos seus olhos. Agora, em meio às trevas, percebe  um raio de luz inextinguível através da porta da Lei. Mas ele já não tem muito tempo de vida.
     Antes de morrer, todas as experiências por que  passara durante esse tempo convergem para uma pergunta que, até essa altura, ainda não formulara. Faz  um sinal ao porteiro para que se aproxime, pois não  podia mover o seu corpo já arrefecido. O porteiro tem  de curvar-se profundamente, visto que a diferença das  estaturas se modificara bastante. “Que queres tu ainda  saber?", pergunta o porteiro. “És insaciável." “Se todos  aspiram à Lei", diz o homem, “como é que, durante todos esses anos,  ninguém mais, além de mim, pediu  para entrar?" O porteiro percebe que o homem já está  às portas da morte, de modo que para alcançar o seu  ouvido moribundo, berra: “Aqui, ninguém, a não ser tu,
podia entrar, pois esta entrada era apenas destinada a  ti. Agora, vou-me embora e a fecho
."

                                                                           KAFKA, F. O Processo. Biblioteca Visão. p. 152-153.
                                                                                 Tradução Gervásio Álvaro. (Fragmento adaptado)

“Faz diversas diligências para entrar [...]”; “O homem, que se provera bem para a viagem, emprega [...]”; “[...] mover o seu corpo já arrefecido.” As palavras destacadas poderiam ser substituídas, mantendo o mesmo valor semântico, por, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • b) solicitações – guarnecera – esmorecido.

  • Relação de Sinônimos:

    a)  Munira: abastara, abastecera, aprovisionara, fornecera, guarnecera, provera, recheara, sortira

    Delongas: adias, alongas, atrasas, demoras, deténs, diferes, pospões, procrastinas, prorrogas, protelas, retardas, temporizas

    Encorajado: animado

     

    B) Sinônimos de Solicitações: convites, pedidos, requerimentos

    Sinônimos de Guarnecera: abastara, abastecera, aprovisionara, fornecera, munira, provera, recheara, sortira

    Sinônimos de Esmorecido: amortecido, desanimado, desalentado, deprimido, enfraquecido, abatido, prostrado, descorçoado, atenuado

     

    c) Aplicações: aplicaçãos, empregos

    Desarmara: acalmara, apaziguara, aplacara, desaferrara, desaperrara, desarranjara, desengatilhara, desmontara, detonara, serenara

    Desalento: abatimento, tristeza, consternação, tristura

     

    d) Distrações: alheações, alheamentos, desatenções, distracções, diversões, divertimentos, entretenimentos, esquecimentos, passatempos, recreios

    Desfavorecera: contrariara, desajudara, prejudicara

    Desencorajado: desanimado, desestimulado

     

    e) Alheações: alheamentos, desatenções, distrações, esquecimentos

    Abastecera: abastara, aprovisionara, fornecera, guarnecera, munira, provera, recheara, sortira

    Exacerbado: irritado, aumentado, exagerado

     

    Fonte: https://www.dicio.com.br - pesquisa em 24.12.17


ID
1503742
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto disposto a seguir e responda a questão.

    Diante da Lei está um porteiro. Um homem que  vem do campo acerca-se dele e pede para entrar na  Lei. O porteiro, porém, responde que naquele momento não pode deixá-lo entrar. O homem medita e pergunta se mais tarde terá autorização para entrar. “É possível", responde o porteiro, “mas agora não  pode ser". Como o portão que dá acesso à Lei se encontra, como sempre, aberto, e o porteiro se afasta  um pouco para o lado, o homem inclina-se a fim de  olhar para o interior. Assim que o porteiro percebe isso, desata a rir e diz: “se te sentes tão atraído, experimenta entrar, apesar da minha proibição. Contudo, repara: sou forte. E ainda assim sou o mais ínfimo  dos porteiros. De sala para sala, há outros sentinelas,  cada um mais forte que o outro. Eu não posso sequer  suportar o olhar do terceiro."
     O camponês não esperava encontrar tais dificuldades, “a Lei devia ser sempre acessível a toda a
gente
", pensa ele. Porém, ao observar melhor o porteiro envolto no seu capote de peles, o seu grande
nariz afilado, a longa barba rala e negra à tártaros,  acha que é melhor esperar até lhe darem autorização  para entrar. O porteiro dá ao jovem um banquinho e o  faz sentar-se a um lado, frente à porta. Durante anos  ele permanece sentado. Faz diversas diligências para  entrar e fatiga o porteiro com os seus pedidos. Às  vezes, o sentinela o submetia a pequenos interrogatórios sobre a sua terra e muitas outras coisas, mas  de uma maneira indiferente, como fazem os grandes  senhores, e no fim, diz-lhe sempre que ainda não pode deixá-lo entrar. O homem, que se provera bem  para a viagem, emprega tudo, por mais valioso que  fosse, para subornar o porteiro. Este aceita tudo, mas  diz: “só aceito o que me dás para que te convenças  de que nada omitiste."
     Durante todos aqueles longos anos, o homem olha  quase ininterruptamente para o porteiro. Esquece-se  dos outros porteiros; parece-lhe que o porteiro é o único obstáculo que se opõe à sua entrada na Lei. Amaldiçoa em voz alta o infeliz acaso dos primeiros anos;  mais tarde, à medida que envelhece, já não faz outra  coisa senão resmungar. Torna-se acriançado e, como  durante anos a fio estudou o porteiro, acaba também  por conhecer as pulgas da gola do seu capote; assim,  pede-lhes que o ajudem a demover o porteiro. Por  fim, a sua vista torna-se tão fraca que já nem sabe se  escurece realmente à sua volta ou se é apenas ilusão  dos seus olhos. Agora, em meio às trevas, percebe  um raio de luz inextinguível através da porta da Lei. Mas ele já não tem muito tempo de vida.
     Antes de morrer, todas as experiências por que  passara durante esse tempo convergem para uma pergunta que, até essa altura, ainda não formulara. Faz  um sinal ao porteiro para que se aproxime, pois não  podia mover o seu corpo já arrefecido. O porteiro tem  de curvar-se profundamente, visto que a diferença das  estaturas se modificara bastante. “Que queres tu ainda  saber?", pergunta o porteiro. “És insaciável." “Se todos  aspiram à Lei", diz o homem, “como é que, durante todos esses anos,  ninguém mais, além de mim, pediu  para entrar?" O porteiro percebe que o homem já está  às portas da morte, de modo que para alcançar o seu  ouvido moribundo, berra: “Aqui, ninguém, a não ser tu,
podia entrar, pois esta entrada era apenas destinada a  ti. Agora, vou-me embora e a fecho
."

                                                                           KAFKA, F. O Processo. Biblioteca Visão. p. 152-153.
                                                                                 Tradução Gervásio Álvaro. (Fragmento adaptado)

Os vocábulos acriançado e demover são formados, respectivamente, a partir dos processos de:

Alternativas
Comentários
  • Derivação Parassintética - Quando tirando um dos afixos não é possível formar uma nova palavra: acriançado, não existe nem acrianç e nem criançado.

    Derivação Prefixal - Quando se acrescenta um prefixo à palavra: demover


  • DERIVAÇÃO PARASSINTÉTICA E DERIVAÇÃO PREFIXAL

    Letra E

  • Gab: E

    Derivação: processo de formação de novas palavras atraves da adição de afixos (sufixos/prefixos)

    1. derivação sufixal - add de sufixos. Ex.: legal > legalidade

    2. derivação prefixal - add de prefixos. ex.: legal > ilegal 

    3. derivação prefixal E sufixal - add de prefixo e sufixo n simultaneamente (se retirar um afixo e deixar o outro , a palavra ainda terá sentido) ex.: ilegalidade

    4. derivação parassintetica - add de prefixo e sufixo simultaneamente ( se retirar um afixo e deixar o outro, a palavra NÃO tera sentido) ex.: noite > anoitecer; beleza > embelezamento. 

    5. derivação impropria: a classe da palavra é modificada de acordo com o contexto. ex.: Jose tinha um falar complicado ( falar é um verbo, porem no contexto é classificado como substantivo)

    6. derivação regressiva/deverbal: forma substantivos a partir de verbos ex.: agitar > agito; debater > debato


ID
1503745
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto disposto a seguir e responda a questão.

    Diante da Lei está um porteiro. Um homem que  vem do campo acerca-se dele e pede para entrar na  Lei. O porteiro, porém, responde que naquele momento não pode deixá-lo entrar. O homem medita e pergunta se mais tarde terá autorização para entrar. “É possível", responde o porteiro, “mas agora não  pode ser". Como o portão que dá acesso à Lei se encontra, como sempre, aberto, e o porteiro se afasta  um pouco para o lado, o homem inclina-se a fim de  olhar para o interior. Assim que o porteiro percebe isso, desata a rir e diz: “se te sentes tão atraído, experimenta entrar, apesar da minha proibição. Contudo, repara: sou forte. E ainda assim sou o mais ínfimo  dos porteiros. De sala para sala, há outros sentinelas,  cada um mais forte que o outro. Eu não posso sequer  suportar o olhar do terceiro."
     O camponês não esperava encontrar tais dificuldades, “a Lei devia ser sempre acessível a toda a
gente
", pensa ele. Porém, ao observar melhor o porteiro envolto no seu capote de peles, o seu grande
nariz afilado, a longa barba rala e negra à tártaros,  acha que é melhor esperar até lhe darem autorização  para entrar. O porteiro dá ao jovem um banquinho e o  faz sentar-se a um lado, frente à porta. Durante anos  ele permanece sentado. Faz diversas diligências para  entrar e fatiga o porteiro com os seus pedidos. Às  vezes, o sentinela o submetia a pequenos interrogatórios sobre a sua terra e muitas outras coisas, mas  de uma maneira indiferente, como fazem os grandes  senhores, e no fim, diz-lhe sempre que ainda não pode deixá-lo entrar. O homem, que se provera bem  para a viagem, emprega tudo, por mais valioso que  fosse, para subornar o porteiro. Este aceita tudo, mas  diz: “só aceito o que me dás para que te convenças  de que nada omitiste."
     Durante todos aqueles longos anos, o homem olha  quase ininterruptamente para o porteiro. Esquece-se  dos outros porteiros; parece-lhe que o porteiro é o único obstáculo que se opõe à sua entrada na Lei. Amaldiçoa em voz alta o infeliz acaso dos primeiros anos;  mais tarde, à medida que envelhece, já não faz outra  coisa senão resmungar. Torna-se acriançado e, como  durante anos a fio estudou o porteiro, acaba também  por conhecer as pulgas da gola do seu capote; assim,  pede-lhes que o ajudem a demover o porteiro. Por  fim, a sua vista torna-se tão fraca que já nem sabe se  escurece realmente à sua volta ou se é apenas ilusão  dos seus olhos. Agora, em meio às trevas, percebe  um raio de luz inextinguível através da porta da Lei. Mas ele já não tem muito tempo de vida.
     Antes de morrer, todas as experiências por que  passara durante esse tempo convergem para uma pergunta que, até essa altura, ainda não formulara. Faz  um sinal ao porteiro para que se aproxime, pois não  podia mover o seu corpo já arrefecido. O porteiro tem  de curvar-se profundamente, visto que a diferença das  estaturas se modificara bastante. “Que queres tu ainda  saber?", pergunta o porteiro. “És insaciável." “Se todos  aspiram à Lei", diz o homem, “como é que, durante todos esses anos,  ninguém mais, além de mim, pediu  para entrar?" O porteiro percebe que o homem já está  às portas da morte, de modo que para alcançar o seu  ouvido moribundo, berra: “Aqui, ninguém, a não ser tu,
podia entrar, pois esta entrada era apenas destinada a  ti. Agora, vou-me embora e a fecho
."

                                                                           KAFKA, F. O Processo. Biblioteca Visão. p. 152-153.
                                                                                 Tradução Gervásio Álvaro. (Fragmento adaptado)

Assinale a alternativa em que a regra de regência verbal é a mesma empregada em: “Esquece-se dos outros porteiros.”

Alternativas
Comentários
  • Quem lembra, lembra algo... (TRANSITIVO DIRETO)

    Quem SE lembra, SE lembra DE algo... (TRANSITIVO INDIRETO)

  • GABARITO D

  • Gab d! Regência dos verbos Lembrar e esquecer:

    Objeto direto = o que foi lembrado ou esquecido. ''esqueci O livro'' ''Lembrei o nome dela''

    Objeto indireto = quando houver os pronomes: se\me\nos usar preposição DE.

    ''Ele SE esqueceu do livro''

    ''Nós nos lembramos do seu sonho''


ID
1503748
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto disposto a seguir e responda a questão.

    Diante da Lei está um porteiro. Um homem que  vem do campo acerca-se dele e pede para entrar na  Lei. O porteiro, porém, responde que naquele momento não pode deixá-lo entrar. O homem medita e pergunta se mais tarde terá autorização para entrar. “É possível", responde o porteiro, “mas agora não  pode ser". Como o portão que dá acesso à Lei se encontra, como sempre, aberto, e o porteiro se afasta  um pouco para o lado, o homem inclina-se a fim de  olhar para o interior. Assim que o porteiro percebe isso, desata a rir e diz: “se te sentes tão atraído, experimenta entrar, apesar da minha proibição. Contudo, repara: sou forte. E ainda assim sou o mais ínfimo  dos porteiros. De sala para sala, há outros sentinelas,  cada um mais forte que o outro. Eu não posso sequer  suportar o olhar do terceiro."
     O camponês não esperava encontrar tais dificuldades, “a Lei devia ser sempre acessível a toda a
gente
", pensa ele. Porém, ao observar melhor o porteiro envolto no seu capote de peles, o seu grande
nariz afilado, a longa barba rala e negra à tártaros,  acha que é melhor esperar até lhe darem autorização  para entrar. O porteiro dá ao jovem um banquinho e o  faz sentar-se a um lado, frente à porta. Durante anos  ele permanece sentado. Faz diversas diligências para  entrar e fatiga o porteiro com os seus pedidos. Às  vezes, o sentinela o submetia a pequenos interrogatórios sobre a sua terra e muitas outras coisas, mas  de uma maneira indiferente, como fazem os grandes  senhores, e no fim, diz-lhe sempre que ainda não pode deixá-lo entrar. O homem, que se provera bem  para a viagem, emprega tudo, por mais valioso que  fosse, para subornar o porteiro. Este aceita tudo, mas  diz: “só aceito o que me dás para que te convenças  de que nada omitiste."
     Durante todos aqueles longos anos, o homem olha  quase ininterruptamente para o porteiro. Esquece-se  dos outros porteiros; parece-lhe que o porteiro é o único obstáculo que se opõe à sua entrada na Lei. Amaldiçoa em voz alta o infeliz acaso dos primeiros anos;  mais tarde, à medida que envelhece, já não faz outra  coisa senão resmungar. Torna-se acriançado e, como  durante anos a fio estudou o porteiro, acaba também  por conhecer as pulgas da gola do seu capote; assim,  pede-lhes que o ajudem a demover o porteiro. Por  fim, a sua vista torna-se tão fraca que já nem sabe se  escurece realmente à sua volta ou se é apenas ilusão  dos seus olhos. Agora, em meio às trevas, percebe  um raio de luz inextinguível através da porta da Lei. Mas ele já não tem muito tempo de vida.
     Antes de morrer, todas as experiências por que  passara durante esse tempo convergem para uma pergunta que, até essa altura, ainda não formulara. Faz  um sinal ao porteiro para que se aproxime, pois não  podia mover o seu corpo já arrefecido. O porteiro tem  de curvar-se profundamente, visto que a diferença das  estaturas se modificara bastante. “Que queres tu ainda  saber?", pergunta o porteiro. “És insaciável." “Se todos  aspiram à Lei", diz o homem, “como é que, durante todos esses anos,  ninguém mais, além de mim, pediu  para entrar?" O porteiro percebe que o homem já está  às portas da morte, de modo que para alcançar o seu  ouvido moribundo, berra: “Aqui, ninguém, a não ser tu,
podia entrar, pois esta entrada era apenas destinada a  ti. Agora, vou-me embora e a fecho
."

                                                                           KAFKA, F. O Processo. Biblioteca Visão. p. 152-153.
                                                                                 Tradução Gervásio Álvaro. (Fragmento adaptado)

O emprego da crase está corretamente justificado em:

Alternativas
Comentários
  • Qual a palavra implícita antes de tártaros ?

  • Acredito que seja à "moda" tártaros.

  • Porque que a justificativa da letra A estaria errada? 

  • Por que a letra D estaria errada ?

  • a) errada - locução conjuntiva ( que )

    b) errada - facultativa antes de pron. possessivos 

    c) errada -  sentar-se a um lado = ao lado "determinado em frente ao portão" vai crase pelo sentido e não adv. modo

    d) errada - às vezes, locução adverbial

    e) errada - proibido uso à ( creseado) antes de palavra no plural.    

    passível de anulação!

    abçs.

  • Minha conterrânea LuCordovaFloripa, matou a questão! segue definição de tártaros...


    Os tártaros da Crimeia (sg. Qırımtatar, pl. Qırımtatarlar) ou Crimeanos (sg. QırımQırımlı, pl. QırımlarQırımlılar) são um grupo étnico túrquico que originalmente habita a Crimeia. Eles possuem uma língua própria, o tártaro da Crimeia.

    Os tártaros da Crimeia e minorias não-russas vivendo na Crimeia são descendentes de uma mistura de turcomanos,búlgaros, pechenegues e kiptchaks) bem como não túrquicos como (citianos, sármatas, cimérios, alanos, gregos, italianos,godos, adigues) povos que chegaram à Europa Oriental no início do século VII a.C. e venezianos e genoveses que conquistaram o sul da Crimeia no século XIV. As populações não túrquicas foram logo assimiladas pelo grupo túrquico.

  • carlos franzoni.

    Suas colocações são perfeitas, a exceção da referente à assertiva "e". O que se deve levar em conta aí, não é o termo quem vem após o "à", mas a expressão "à moda de" que está implicita, mas especificamente, no caso, "à moda dos", o que pede a regência da preposição não é o referente "tártaros", mas "moda", caso em que poderiamos trocá-la por "modo" ficando assim: "AO modo dos" (preposião + artigo). É um caso raro em que se usa o sinal indicativo de crase antes de palavras masculinas, o que só acontece pois o termo que rege a preposição está elíptico, razão última esta porque não há que se considerar o termo que aparece na oração, mas o que está implicito, por isso ele pode ser tanto masculino quanto plural ou até mesmo os dois.
    Olha só como fica gradativamente a oração "Ele se veste à brasileiros" :

    Ele se veste do (de+o) jeito dos brasileiros.

    Ele se veste da (de+a) forma dos brasileiros.

    Ele se veste ao (a+o) modo dos brasileiros.

    Ele se veste à (a+a) moda dos brasileiros.

    Ele se veste à brasileros.

  • Uma merda essa questão

  • Perfeita questão da UFRJ. Trazendo a expressão (à moda de) subentendida> LETRA E, Correta! 

    O acento grave das demais letras ñ está errado, mas sim as justificativas!


  • Quem gosta de tártaro é dentista risos risos, excelente questão usando a expressão "à moda de".

  • Parabéns Alinne e Carlos Franzoni.

    A crase implícita é como à Camões, à Luiz XV etc.

    Excelentes comentários! ;) 

  • Acho que nenhum auxiliar de enfermagem acertou esta questão.

  • Errei por que não soube interpretar o que era tártaros.

  • longa barba rala e negra à (moda) tártaros

  • à moda alguma coisa....


  • a) ERRADA [...] mais tarde, à medida que envelhece [...] / Locução prepositiva (CONJUTIVA) feminina.

     

    b) ERRADA [...] que já nem sabe se escurece realmente à sua volta [...] / Obrigatória (FACULTATIVA) antes de pronomes possessivos femininos.

     

    c) ERRADA [...] sentar-se a um lado, frente à porta. / Expressão adverbial feminina de modo. (LUGAR)

     

    d) ERRADA  Às vezes, o sentinela o submetia a pequenos interrogatórios [...] / Locução conjuntiva. (LOCUÇÃO ADVERBIAL)

     

    e) CERTA [...] longa barba rala e negra à (moda) tártaros [...] / Antes de palavra feminina implícita.

  • Tártaros são um grupo étnico turcomano estimado em 10 milhões de pessoas no fim do século XX. (à moda)

  • Antes de palavra feminina implícita. == à moda de

  • À moda de ,essa foi punk. puta q parós kk

  • cai direitinho nesta questão preciso revisar crase, este professor é otimo!!! 

  • questão de nível médio com 71% de erros... sensacional.

  • Boa questão." A moda de "esta subentendido na oração. Como Exemplo : Gol à Pelé . 

    Fui induzido ao erro. Vi o "a" craseado antes da palavra no plural e descartei a opção.

    Boa questão para nos mantermos atentos.

  • Questão alto nível muito bem elaborada.

     

  • Questão difícil para a maioria, mas factível. Exigia conhecimento técnico e atenção ao contexto.

    Por outro lado, algumas questões "difíceis" extrapolam o bom senso. Principalmente para um concurso de concorrência mediana.

  • AO INVES DE SER AS AULAS DA ISBALE PODERIA SER DO ALEXANDRE. ELE E MUITO MAIS PROXIMO DA REALIDADE DE CONCURSO!

  • Essa Resposta "E" esta muita estranha, pois segundo muitos dicionários inclusive o mais famoso dele o Aurélio a palavra tártaros é um substantivo masculino, concordo plenamente com o colega que disse que a questão deveria ser anulada.   

  • Aaahh égua 

  • " à medida que" é a forma correta para a locução conjuntiva proporcional (assim com crase), quando se quer dar o sentido de à proporção que.

     

    NÃO existe a medida que nem a medida em que (sem crase). Também incorreta é a expressão à medida em que. Exs.: a) "O réu se acalmava, à medida que a audiência se desenvolvia" (correto); b) "O réu se acalmava, à medida em que a audiência se desenvolvia" (errado).

    Lembrando que "na medida em que exprime relação de causa e equivale a porque, já que, uma vez que", enquanto "à medida que indica proporção, desenvolvimento simultâneo e gradual", equivalendo à expressão à proporção que

    "deve-se evitar a forma à medida em que, resultante do cruzamento das duas locuções estudadas".

     

    "é errado usar na medida em que para substituir à medida que ou à proporção que".

     

    http://migalhas.com.br/Gramatigalhas/10,MI126818,31047-A+medida+que

     

  • Letra E

    A expressão à moda de esta subentendido na oração.

    Locuções em que ocorre crase: à moda (de)


    Fonte;https://www12.senado.leg.br/manualdecomunicacao/redacao-e-estilo/estilo/crase/locucoes-que-levam-crase

     

    O vídeo do Prof. Alexandre Soares esclarece bem. E ele é sensacional...........

  • O que me confundiu no gabarito foi porque, afirma que tártaros é palavra feminina !
  • O erro da letra A está em dizer que é locução propositura o que de fato é conjuntiva.


ID
1503751
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto disposto a seguir e responda a questão.

    Diante da Lei está um porteiro. Um homem que  vem do campo acerca-se dele e pede para entrar na  Lei. O porteiro, porém, responde que naquele momento não pode deixá-lo entrar. O homem medita e pergunta se mais tarde terá autorização para entrar. “É possível", responde o porteiro, “mas agora não  pode ser". Como o portão que dá acesso à Lei se encontra, como sempre, aberto, e o porteiro se afasta  um pouco para o lado, o homem inclina-se a fim de  olhar para o interior. Assim que o porteiro percebe isso, desata a rir e diz: “se te sentes tão atraído, experimenta entrar, apesar da minha proibição. Contudo, repara: sou forte. E ainda assim sou o mais ínfimo  dos porteiros. De sala para sala, há outros sentinelas,  cada um mais forte que o outro. Eu não posso sequer  suportar o olhar do terceiro."
     O camponês não esperava encontrar tais dificuldades, “a Lei devia ser sempre acessível a toda a
gente
", pensa ele. Porém, ao observar melhor o porteiro envolto no seu capote de peles, o seu grande
nariz afilado, a longa barba rala e negra à tártaros,  acha que é melhor esperar até lhe darem autorização  para entrar. O porteiro dá ao jovem um banquinho e o  faz sentar-se a um lado, frente à porta. Durante anos  ele permanece sentado. Faz diversas diligências para  entrar e fatiga o porteiro com os seus pedidos. Às  vezes, o sentinela o submetia a pequenos interrogatórios sobre a sua terra e muitas outras coisas, mas  de uma maneira indiferente, como fazem os grandes  senhores, e no fim, diz-lhe sempre que ainda não pode deixá-lo entrar. O homem, que se provera bem  para a viagem, emprega tudo, por mais valioso que  fosse, para subornar o porteiro. Este aceita tudo, mas  diz: “só aceito o que me dás para que te convenças  de que nada omitiste."
     Durante todos aqueles longos anos, o homem olha  quase ininterruptamente para o porteiro. Esquece-se  dos outros porteiros; parece-lhe que o porteiro é o único obstáculo que se opõe à sua entrada na Lei. Amaldiçoa em voz alta o infeliz acaso dos primeiros anos;  mais tarde, à medida que envelhece, já não faz outra  coisa senão resmungar. Torna-se acriançado e, como  durante anos a fio estudou o porteiro, acaba também  por conhecer as pulgas da gola do seu capote; assim,  pede-lhes que o ajudem a demover o porteiro. Por  fim, a sua vista torna-se tão fraca que já nem sabe se  escurece realmente à sua volta ou se é apenas ilusão  dos seus olhos. Agora, em meio às trevas, percebe  um raio de luz inextinguível através da porta da Lei. Mas ele já não tem muito tempo de vida.
     Antes de morrer, todas as experiências por que  passara durante esse tempo convergem para uma pergunta que, até essa altura, ainda não formulara. Faz  um sinal ao porteiro para que se aproxime, pois não  podia mover o seu corpo já arrefecido. O porteiro tem  de curvar-se profundamente, visto que a diferença das  estaturas se modificara bastante. “Que queres tu ainda  saber?", pergunta o porteiro. “És insaciável." “Se todos  aspiram à Lei", diz o homem, “como é que, durante todos esses anos,  ninguém mais, além de mim, pediu  para entrar?" O porteiro percebe que o homem já está  às portas da morte, de modo que para alcançar o seu  ouvido moribundo, berra: “Aqui, ninguém, a não ser tu,
podia entrar, pois esta entrada era apenas destinada a  ti. Agora, vou-me embora e a fecho
."

                                                                           KAFKA, F. O Processo. Biblioteca Visão. p. 152-153.
                                                                                 Tradução Gervásio Álvaro. (Fragmento adaptado)

Considere o período a seguir:
“O porteiro tem de curvar-se profundamente, visto que a diferença das estaturas se modifcara bastante.”.
A conjunção em destaque pode ser substituída, sem alterar o sentido do período, por:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

     

    CAUSAL...

  • LETRA B.

    a) de modo que - CONSECUTIVA
    b) uma vez que - CAUSAL 
    c) à medida que - PROPORCIONAL
    d) ao passo que - PROPORCIONAL
    e) desde que - CONDICIONAL

  • a) Causais: introduzem uma oração que é causa da ocorrência da oração principal. São elas: porque, que, como (= porque, no início da frase), pois que, visto que, uma vez que, porquanto, já que, , etc. Por exemplo: Ele não fez a pesquisa porque não dispunha de meios.

    Conjunções Subordinativas - Só Português

    www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf86.php

  • Uma boa maneira de acertar a questão é invertendo as frases. As coordenativas se vc inverter perde o sentido. Já as subordinativas ( que é o caso da Causal), o sentido não muda.

  • GABARITO B

     

    Causais: já que, porque, que, visto que, uma vez que, sendo que, como, pois que, visto como.

     

    Bons estudos.


ID
1503754
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto disposto a seguir e responda a questão.

    Diante da Lei está um porteiro. Um homem que  vem do campo acerca-se dele e pede para entrar na  Lei. O porteiro, porém, responde que naquele momento não pode deixá-lo entrar. O homem medita e pergunta se mais tarde terá autorização para entrar. “É possível", responde o porteiro, “mas agora não  pode ser". Como o portão que dá acesso à Lei se encontra, como sempre, aberto, e o porteiro se afasta  um pouco para o lado, o homem inclina-se a fim de  olhar para o interior. Assim que o porteiro percebe isso, desata a rir e diz: “se te sentes tão atraído, experimenta entrar, apesar da minha proibição. Contudo, repara: sou forte. E ainda assim sou o mais ínfimo  dos porteiros. De sala para sala, há outros sentinelas,  cada um mais forte que o outro. Eu não posso sequer  suportar o olhar do terceiro."
     O camponês não esperava encontrar tais dificuldades, “a Lei devia ser sempre acessível a toda a
gente
", pensa ele. Porém, ao observar melhor o porteiro envolto no seu capote de peles, o seu grande
nariz afilado, a longa barba rala e negra à tártaros,  acha que é melhor esperar até lhe darem autorização  para entrar. O porteiro dá ao jovem um banquinho e o  faz sentar-se a um lado, frente à porta. Durante anos  ele permanece sentado. Faz diversas diligências para  entrar e fatiga o porteiro com os seus pedidos. Às  vezes, o sentinela o submetia a pequenos interrogatórios sobre a sua terra e muitas outras coisas, mas  de uma maneira indiferente, como fazem os grandes  senhores, e no fim, diz-lhe sempre que ainda não pode deixá-lo entrar. O homem, que se provera bem  para a viagem, emprega tudo, por mais valioso que  fosse, para subornar o porteiro. Este aceita tudo, mas  diz: “só aceito o que me dás para que te convenças  de que nada omitiste."
     Durante todos aqueles longos anos, o homem olha  quase ininterruptamente para o porteiro. Esquece-se  dos outros porteiros; parece-lhe que o porteiro é o único obstáculo que se opõe à sua entrada na Lei. Amaldiçoa em voz alta o infeliz acaso dos primeiros anos;  mais tarde, à medida que envelhece, já não faz outra  coisa senão resmungar. Torna-se acriançado e, como  durante anos a fio estudou o porteiro, acaba também  por conhecer as pulgas da gola do seu capote; assim,  pede-lhes que o ajudem a demover o porteiro. Por  fim, a sua vista torna-se tão fraca que já nem sabe se  escurece realmente à sua volta ou se é apenas ilusão  dos seus olhos. Agora, em meio às trevas, percebe  um raio de luz inextinguível através da porta da Lei. Mas ele já não tem muito tempo de vida.
     Antes de morrer, todas as experiências por que  passara durante esse tempo convergem para uma pergunta que, até essa altura, ainda não formulara. Faz  um sinal ao porteiro para que se aproxime, pois não  podia mover o seu corpo já arrefecido. O porteiro tem  de curvar-se profundamente, visto que a diferença das  estaturas se modificara bastante. “Que queres tu ainda  saber?", pergunta o porteiro. “És insaciável." “Se todos  aspiram à Lei", diz o homem, “como é que, durante todos esses anos,  ninguém mais, além de mim, pediu  para entrar?" O porteiro percebe que o homem já está  às portas da morte, de modo que para alcançar o seu  ouvido moribundo, berra: “Aqui, ninguém, a não ser tu,
podia entrar, pois esta entrada era apenas destinada a  ti. Agora, vou-me embora e a fecho
."

                                                                           KAFKA, F. O Processo. Biblioteca Visão. p. 152-153.
                                                                                 Tradução Gervásio Álvaro. (Fragmento adaptado)

“Torna-se acriançado e, como durante anos a fio estudou o porteiro, acaba também por conhecer as pulgas da gola do seu capote; assim, pede-lhes que o ajudem a demover o porteiro.”.
O pronome oblíquo em destaque estabelece a coesão textual, pois substitui o termo:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA A

     

    pede-lhes -- >  PULGAS

    pedir a alguém algo.


ID
1503760
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Pablo é um jovem argentino de 19 anos de idade. Ele prestou concurso para o cargo de Técnico de Laboratório na UFRJ e obteve aprovação. No ato da investidura, verificou-se que ele possuía todos os requisitos estabelecidos em lei, exceto a nacionalidade brasileira. Nesse caso, Pablo:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    Art. 5o São requisitos básicos para investidura em cargo público:

    § 3o As universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei.



    Art. 243 § 6o Os empregos dos servidores estrangeiros com estabilidade no serviço público, enquanto não adquirirem a nacionalidade brasileira, passarão a integrar tabela em extinção, do respectivo órgão ou entidade, sem prejuízo dos direitos inerentes aos planos de carreira aos quais se encontrem vinculados os empregos.

  • o negócio é não ser tão afobado ( como eu ) e ler a questão com calma. a assertiva informa que o cargo para qual o jovem argentino passou foi um cargo TÉCNICO NUMA UNIVERSIDADE FEDERAL...

    Art. 5o São requisitos básicos para investidura em cargo público:

      I - a nacionalidade brasileira;

      II - o gozo dos direitos políticos;

      III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais;

      IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;

      V - a idade mínima de dezoito anos;

      VI - aptidão física e mental

      § 3o As universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei.



  • fiquei com professor e cientista na cabeça...esqueci da palavra técnico. rsrsrs

  • LETRA A CORRETA 

    ART. 5 § 3o As universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei.

  • Aff, não erro nunca mais!!!

  • TECNICO DE  LABORATÓRIO É PRA PESQUISA OU DEUS!!!!!! AGORA ERRO MAIS NÃO!

  • ART. 5 § 3o As universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei.

     

    Pablo é um jovem argentino de 19 anos de idade. Ele prestou concurso para o cargo de Técnico de Laboratório na UFRJ

     

    obs: para o exanimador o cargo de TECNICO DE LABORATORIO considera como pesquisa cientifica ou tecnologica


ID
1503763
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Luiz foi aprovado e classificado no concurso para o cargo de Técnico em Artes Gráficas da UFRJ. Ao tomar posse e entrar em exercício, Luiz será submetido ao estágio probatório para que sua aptidão e capacidade para o desempenho do cargo sejam avaliadas. Os fatores observados na avaliação são:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    Art. 20. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores:


    I - assiduidade;

    II - disciplina;

    III - capacidade de iniciativa;

    IV - produtividade;

    V- responsabilidade.


  • PADRI = Produtividade - Assiduidade - Disciplina - Responsabilidade - Iniciativa.

  • OBs: estágio probatória de 3 anos... 4 meses antes de completar 3 anos você fará a avaliação para ganhar a estabilidade no cargo público.

                  Avaliação Desempenho 
            Estágio probatório:
    *Cargo
    *Art 20 8112/90 STF
    *3 Anos
          Estabilidade:
    *Serviço Público
    *Art 41 CF/88
    *3 Anos.
            Mnemônico
       A Assiduidade
       Ca  Capacidade de iniciativa
       Di  Disciplina
       Pro  Produtividade
       Re  Responsabilidade
  • muito boa essa do PADRI !!!

  • A CA DI PRO RE !! By Evandro AlfaCon 

  • Gabarito: A


    Mnemônico: RAPID

    R esponsabilidade

    A ssiduidade

    P rodutividade

    I niciativa

    D isciplina.

  • LETRA A CORRETA 

    ART. 20 

     I - assiduidade;

     II - disciplina;

     III - capacidade de iniciativa;

     IV - produtividade;

     V- responsabilidade.


  • Gabarito A

    Art. 20. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores: 

      I - assiduidade;

      II - disciplina;

      III - capacidade de iniciativa;

      IV - produtividade;

      V- responsabilidade.


  • Gab: A.


    PADRI:

    Produtividade

    Assiduidade

    Disciplina

    Responsabilidade

    Capacidade de iniciativa


  • ESTÁGIO PROBATÓRIO

    - ASSIDUIDADE

    - DISCIPLINA 

    - CAPACIDADE DE INICIATIVA

    - PRODUTIVIDADE

    - RESPONSABILIDADE


    DEVERES DO SERVIDOR

    - EXERCER COM ZELO E DEDICAÇÃO AS ATRIBUIÇÕES

    - SER LEAL

    - OBSERVAR NORMAS LEGAIS E REGULAMENTARES

    - CUMPRIR AS ORDENS SUPERIORES

    - ATENDER COM PRESTEZA

    - LEVAR AS IRREGULARIDADES DE QUE TIVER CIÊNCIA EM RAZÃO DO CARGO

    - ZELAR PELA ECONOMIA DO PAPEL E CONSERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO PÚBLICO

    - GUARDAR SIGILO SOBRE ASSUNTO DA REPARTIÇÃO

    - MANTER CONDUTA COMPATÍVEL COM A MORALIDADE ADMINISTRATIVA

    - SER ASSÍDUO E PONTUAL

    - TRATAR COM URBANIDADE AS PESSOAS

    - REPRESENTAR CONTRA ILEGALIDADE, OMISSÃO OU ABUSO DE PODER

  • Estágio Probatório = 2 anos

     

    Avaliação RAPID

     I - assiduidade;

            II - disciplina;

            III - capacidade de iniciativa;

            IV - produtividade;

            V- responsabilidade

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos agentes públicos, em especial acerca da Lei 8.112/1990. Vejamos:

    Art. 20, Lei 8.112/90. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores:           

    I - assiduidade;

    II - disciplina;

    III - capacidade de iniciativa;

    IV - produtividade;

    V- responsabilidade.

    Dito isso:

    A. CERTO. Assiduidade, disciplina, capacidade de iniciativa, produtividade e responsabilidade.

    B. ERRADO. Frequência, disciplina, pontualidade, produtividade e capacidade de concentração. Erros em negrito.

    C. ERRADO. Saúde física e mental, vestimentas adequadas para o trabalho e produtividade. Erros em negrito.

    D. ERRADO. Responsabilidade, pontualidade, produtividade e capacidade de concentração. Erros em negrito.

    E. ERRADO. Pontualidade, frequência, qualidade do trabalho realizado e produtividade. Erros em negrito.

    GABARITO: ALTERNATIVA A.

  • avaliação A DI CA PRO RES


ID
1503766
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Pedro é servidor da UFRJ no cargo de Técnico em Restauração e, no mês de janeiro de 2015, recebeu os seguintes valores em seu contra-cheque: R$ 2.039,89, referente ao vencimento básico; R$ 373,00, referente ao auxílio alimentação; R$ 117,92, referente ao auxílio saúde; e R$ 141,61, referente ao auxílio transporte. De acordo com a Lei nº 8.112/90, a soma desses valores, descontado o Imposto de Renda, se couber, e a contribuição para o Plano de Previdência Social, recebe a denominação de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C;

    Art. 40. Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei.(ITEM A)

      Art. 41. Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei. (ITEM C)

     Bons estudos! ;)

  • Remuneração= vencimento básico + vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei

  • Gente, vencimentoS (no plural) não é sinônimo de remuneração? 

  • Pois é... remuneração e vencimentos são a mesma coisa, mas acho que querem a exata letra da lei...

  • Questão errada, caberia recurso.

    Vencimento e remuneração, segundo a Lei nº 8.112/90, que rege os servidores da UFRJ, são diferentes, onde vencimento é a contraprestação pecuniária pelo exercício do cargo, enquanto a remuneração é a soma deste mais vantagens permanentes. Auxílio transporte, que eu saiba, é uma parcela de caráter indenizatório e, portanto, não incorpora-se ao vencimento.

    O auxílio alimentação, também, é parcela indenizatória e, por isso, não possui caráter de vantagem permanente, apesar de todo servidor público recebê-lo mensalmente, nos termos do Art. 2º e Art. 4º, I, do Decreto 3.887 de 2001. Assim sendo, essa verba não se incorpora ao vencimento.

    Se não se incorpora ao vencimento, não é remuneração!

    Logo, a menos errada seria mesmo a opção E - SALÀRIO!

  • Cara, a menos errada não é salário porque servidor não recebe salário --'
    Quem recebe salário é empregado público; servidor recebe remuneração...
    Mesmo que a questão tenha sido elaborada errada, só tem como ser remuneração.

  • remuneração:" é o vencimento basico do cargo,acrescido de todas as vantagens pecuniárias permanente. atenção É sinonimo de vencimentos" professor DENIS FRANÇA DO QC.  

  • LETRA C CORRETA 

     Art. 41. Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei.

  • Gabarito C

    Art. 41. Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei.

  • Gabarito duplo: letra A e letra C é a mesma coisa. VencimentoS = Remuneração

  • Resposta: Letra C

    Servidor público na condição de Agente Administrativo recebe remuneração, onde Remuneração = Vencimento + Vantagens

  • Vou fazer um comentário construtivo e que não seja só repetir o que já tenha sido dito aqui:


    Remuneração = vencimentoS = vencimentO básico + Vantagens pecuniárias (Referente ao servidor público efeito ou CC)

    Vantagens = benefício/ajuda/complemento dado ao servidor público para complementar sua remuneração (adicional ou gratificação ou indenização)

    Provimento = remuneração de um servidor inativo (aposentado)

    Salário = remuneração do empregado público (regido pela CLT)

    Subsidio = quantia paga aos servidores público com cargos como: políticos, desembargadores, auditores, policia federal...( nesse tipo de remuneração não pode ser acrescido gratificações, com exceção de verbas indenizatórias ou diárias)


    OBS.: O vencimento básico pode ser menor que um salário mínimo, porém a remuneração/vencimentos não.

  • o vencimento é remuneração pecuniaria pelo exercicio do cargo.(art. 40)

    a remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniarias estabelecidas em lei. (art. 41)

  • Pessoal prestar atenção no comanda da questão.

    Salário é vencimento é retribuição pecuniária  + as vantanges auxílio alimentação, saúde e transportes = Remuneração letra C

     

    Vencicmento = rétribuição pecuniária.  Dica: Vencimento é ré pecunia.

    Remuneração = Vencimentos + Vantanges.  Dica: Remuneração Ven e Van.

     

    Por outro lado na iniciativa privada:

    Remuneração = Salário + Gorjeta.

     

  • Essa questão foi anulada,

    Auxílio transporte, é uma parcela de caráter indenizatório.

    O auxílio alimentação, também, é parcela indenizatória e, por isso, não possui caráter de vantagem permanente, então não se incorpora ao vencimento e a remuneração.

    Não tem resposta.

  • Como falou o colega Leandro Leal, a banca anulou a questão:

    Questão 14 na Prova de Gabarito 1 e questão 17 na Prova de Gabarito 2.

    Parecer da Banca Examinadora:

    "(...) Diante dessas definições e considerando que os auxílios alimentação, saúde e transporte são benefícios de caráter indenizatório e se constituem em vantagens pecuniárias não permanentes, a alternativa “C) Remuneração”, considerada como correta por esta Banca, não atende ao que foi solicitado no enunciado da questão, por isso, essa Banca é favorável à anulação da questão em análise.

    Situação da questão: Questão anulada."

    https://concursos.pr4.ufrj.br/images/stories/_concursos_PR4/edital-390-2014/23-gabarito-final-prova-objetiva/RRPO%20-%20301-302%20-%20Auxiliar%20de%20Enfermagem.pdf


ID
1503769
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Beatriz ingressou na UFRJ, há oito anos, no cargo de Técnico em Alimentos e Laticínios. Há dois meses ela foi convocada para atualizar seus dados cadastrais junto à Seção de Pessoal da UFRJ, mas se recusou a realizar tal procedimento, alegando que não havia nada para atualizar sem, contudo, apresentar os documentos solicitados. Esse comportamento de Beatriz pode condicionar a aplicação da penalidade denominada:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E;

    Art. 117. Ao servidor é proibido:

      XIX - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado.(Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    Art. 129. A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave.

    Bons estudos! ;)

  • Art. 117.  Ao servidor é proibido: 

            I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato; 

            II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição; 

            III - recusar fé a documentos públicos; 

            IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço; 

            V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição; 

            VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado; 

            VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político; 

            VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil; 

    XIX - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado. 

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Art. 129.  A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave. 

  • RECUSAR-SE A ATUALIZAR SEUS DADOS CADASTRAIS QUANDO SOLICITADO  - ADVERTÊNCIA


    RECURSAR-SE A SER SUBMETIDO A INSPEÇÃO MÉDICA DETERMINADA PELA AUTORIDADE COMPETENTE  - SUSPENSÃO (15 DIAS)

  • LETRA E CORRETA 

    ART. 117 XIX - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado

  • dados cadastrais -> ADVERTÊNCIA

    inspeção médica -> SUSPENSÃO até (15) dias

  • DICA: 

    DADOS CADASTRAIS -> ADVERTÊNCIA

    INSPEÇÃO MÉDICA -> SUSPENSÃO até (15) dias

  • OUTRA  FORMA PRA GRAVAR:

     

     Atualizar Dados Cadastrais  --------->  ADVERTÊNCIA

  • A questão exigiu conhecimento acerca das penalidades aplicadas ao servidor na Lei 8.112/90 (Estatuto do Servidor Público Federal).

    A- Incorreta. A conduta narrada é punível com advertência (art. 117, XIX c/c art. 129, ambos da lei 8.112/90) e, como o enunciando não afirma que a servidora é reincidente, não pode ser aplicada a pena de suspensão, já que a suspensão é utilizada se houver reincidência das faltas punidas com advertência (art. 130 da lei 8.112/90).

    B- Incorreta. A conduta narrada é punível com advertência (art. 117, XIX c/c art. 129, ambos da lei 8.112/90), e não com destituição. Ademais, a destituição só pode ser de cargo em comissão ou de função comissionada (art. 127, V e VI da lei 8.112/90) e no enunciado não há qualquer menção ao assunto, tendo se limitado a afirmar que Beatriz é Técnica em Alimentos e Laticínios. 

    C- Incorreta. A exoneração não é considerada uma penalidade disciplinar, pois não consta no rol do art. 127 da lei 8.112/90 (“Art. 127. São penalidades disciplinares: I - advertência; II - suspensão; III - demissão; IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade; V - destituição de cargo em comissão; VI - destituição de função comissionada.”).

    D- Incorreta. A pena de destituição apenas se aplica aos cargos em comissão

    E- Correta. De acordo com o art. 117, XIX da lei 8.112/90: “Ao servidor é proibido: [...] XIX - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado”, devendo ser aplicada a pena de advertência, nos termos do art. 129 da lei 8.112/90: “A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave.”  

    GABARITO DA MONITORA: “E”


ID
1503772
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Andrea é servidora da UFRJ investida no cargo de Técnico em Radiologia e cumpre jornada de trabalho semanal de 24h. Recentemente Andrea prestou novo concurso para a UFRJ para o cargo de Técnico em Farmácia com jornada de trabalho de 40h semanais. Considerando que Andrea foi aprovada, classificada e preenche os requisitos para assumir as responsabilidades do novo cargo, a acumulação com o cargo anterior:

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    Art. 118. Ressalvados os casos previstos na Constituição, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos.


    § 2o A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da compatibilidade de horários.


    Art 37 XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:


    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

  • não entendi.. não ficou 2 cargos de técnico??

  • técnico em radiologia ou farmácia é profissão regulamentada? Quem me mostrar esse regulamento ganha um doce!

  • Não viaja tiago, onde diz que qualquer dos cargos é de professor?

  • Eu gostaria de saber quais são as profissões regulamentadas que são acumuláveis. Dizer que dois cargos de profissionais de saúde podem ser acumulados, é muito vago. Técnico em farmácia, apesar de ser ligado a saúde, a meu ver, indiretamente, não me fez pensar dessa forma. Técnico em radiologia obviamente é ligado diretamente a saúde. Na minha opinião, seria os cargos de plantonistas... enfermeiros, médicos, radiologistas... Colocar um técnico em farmácia nesse patamar, é o mesmo que colocar um nutricionista. Peço com humildade que alguém tire minha dúvida em relação a isso.

  • Marcos, nutricionista também é cargo de profissional da saúde ;)

  • E o limite de 60 horas semanais??

  • A questão considerou que técnico em  Farmácia é cargo privativo de profissional de saúde, e que a profissão é regulamentada. Por isso, pode acumular.
    Foi usado o nome TÉCNICO  pra o candidato pensar que são dois cargos técnicos, o que seria vedado.
  • Então, todos os cargos relacionados à saúde, são acumuláveis? Não existe uma lista regulamentada? Se for da área de saúde (Fisioterapia, farmácia, nutrição, odontologia, etc) podem ser acumulados? Claro, respeitando o limite de dois cargos?

  • Marcos Filho, dois cargos da área de profissionais da saúde com profissões regulamentadas podem ser acumulados.

  • Conforme o TCU, todas as exceções devem haver compatibilidade de horários, sendo respeitado 60 horas semanais .. Quem pode explicar ? Achei que a letra A é a correta !!!

  • Essa questão pegou muita gente. Pelo fato de falarem 2 cargos técnicos, presume-se segunfo a CF/88 que não pode. Pois teria que ser 1 de professor e o outro, TÉCNICO ou científico. Porém se analisarmos com mais calma, percebemos que se trata de 2 cargos de saúde, com profissões regulamentadas. O que é totalmente permitido, desde que, tenha compatibilidade de horário e não estrapole o teto remuneratório! 

  • Como vocês sabem que técnico em radiografia é regulamentada?

  • Recomendo que vocês conheçam quais são as profissões da área de saúde! "Radiografia é regulamentada ?"
     Putz, você nunca fez um raio-x em algum lugar do seu corpo ou não conhece alguém que já tenha feito ?

    http://guiadoestudante.abril.com.br/blogs/pordentrodasprofissoes/conheca-as-19-profissoes-da-area-de-saude/

  • O que uma coisa tem a ver com outra?

    Andar de van faz com que eu saiba se o motorista é terceirizado, dono da van ou empregado?

    Tenho certeza que nenhum edital de concurso indica a necessidade de saber quais profissoes sao ou nao regulamentadas.

  • Eles consideraram a alternativa 'd' correta, pois se trata de dois cargos da área da saúde (art. 37, XVI, 'c' da CF/88). Logo, de acordo com esse dispositivo, os cargos são cumuláveis.

    Só discordo da carga horária semanal, que na questão são 64h/semana (40h+24h). De acordo com o TCU, a acumulação de cargos deve somar ATÉ 60h/semana. (TCU-Processo 027.399/2006-8-2ª câmara).

    "(...) A jurisprudência do TCU tem admitido como limite máximo em casos de acumulação de cargos ou empregos públicos a jornada de trabalho de 60 (sessenta) horas semanais."

  • E o limite de 60 horas semanais??

  • Queria ver o que o professor diz... essa questão merece ser anulada.

  • Havendo compatibilidade de horários o servidor publico pode acumular 2 cargos na área de saúde, ou seja, radiologia + farmácia. simples assim.

  • Cai feito um otário.

  • Questão errada. A resposta seria A. Jornada semanal máxima de 40 horas para servidores públicos, passando à 60 horas na área da saúde.
  • Galera marquei a "d". Via de regra, creio que devemos nos ater ao que diz a "letra da lei" depois é que se possível vemos o que dizem os tribunais e a jurisprudência. 

  • Não me parece ser cargos da área da saúde e sim, cargos técnicos.

    Então não deveria acumular!

    Questão muito estranha!

  • pois eu não sabia que técnico de fármacia era cargo de saúde. oO  e o que mais seria considerado área da saúde? Oo

  • Dois cargos de profissional da saúde, com compatibilidade de horários, são acumuláveis.


    Gabarito: D.
  • LETRA D CORRETA 

    APESAR DE NÃO CONCORDAR COM O GABARITO POR ULTRAPASSAR O LIMITE DE 60H SEMANAIS 

  • Gente, a questão é clara e objetiva. Trata-se de dois cargos da área da saúde, independente de ser técnico ou não. O GAB. é a letra D.


    Foco nas "pegadinhas", e bons estudos!

  • Explicando de uma forma bem pobre rsrs para a jurisprudência do STJ , o critério do limite de 60 horas  não é requisito para acumulação de limite de horas. 

  • Agora eu pergunto como poder ter compatibilidade de horários se num cargo ela vai trabalhar 40 horas por semana, ou seja 8 horas por dia. Será que ela vai exercer o outro cargo de madrugada!

  • Aos colegas que estão com algumas dúvidas, transcreverei abaixo o entendimento do prof. Wander Garcia sobre o assunto, vejamos:


    (...) “Mesmo nos casos em que há permissão de acumulação remunerada de cargos públicos (casos que tem rol taxativo na constituição), tem-se que cumprir ainda o requisito da  compatibilidade de horários, dos dois cargos que se pretende acumular. Por conta disso o TCU decidiu no Acórdão 2.133/05 que o limite máximo de horas de trabalho nos dois cargos em que se pretende a acumulação é de 60 horas semanais, decisão fundamentada na presunção de que, mais do que isso, haveria comprometimento da qualidade do serviço. Todavia, o STJ tem decidido que esse limite não tem força normativa, nem há lei estabelecendo carga horária máxima, seja diária, seja semanal. Dessa forma, a compatibilidade de horários deve ser vista caso a caso, não se podendo fazer presunção de que 60 horas é o máximo permitido por semana (AgRg no AREsp 291.919-RJ, j. 18.04.2013)” (grifos meus).


    Bons estudos!  \o/


    GARCIA, Wander. Direito Administrativo. In.: GARCIA, Wander, coordenador. Super Revisão p/ Concursos Jurídicos. 4ª ed. Indaiatuba, SP: Editora Foco Jurídico, 2016. p. 572.

  • Não pode ultrapassar 60 horas semanais ,profissionais da saúde

  • Galera, bom dia! 

    Acerca do tema polêmico, e por discordar da resposta da banca, vale ressaltar, no meu entendimento, alguns pontos, são eles:

    1º A realização desta prova foi em 2015.

    2º Acredito que, em caindo numa prova, devemos atentar para o que o enunciado pede e dependendo da situação caberá COM CERTEZA recurso.

    Recentemente, refiro-me ao ano 2016, tivemos decisões do STJ limitando em 60 horas para as profissões de SAÚDE, vez que, "o acúmulo de jornadas de trabalhos exaustivas, ainda que haja compatibilidade de horários, uma vez que não se deve perder de vista os parâmetros constitucionais relativos à dignidade humana e aos valores sociais do trabalho", referiu o acórdão (AgRg no AREsp 415.766)."

    "Em outra decisão, os ministros do STJ ressaltaram a legalidade da limitação da jornada, "na medida em que o profissional da área de saúde precisa estar em boas condições físicas e mentais para bem exercer as suas atribuições, o que certamente depende de adequado descanso no intervalo entre o final de uma jornada de trabalho e o início da outra, o que é impossível em condições de sobrecarga de trabalho" (AgRg no AREsp 728.249)."

    Portanto, sugiro bastante atenção e pesquisa a cerca do tema para melhor entendimento. 

    http://fabianagoncalvesadv.blogspot.com.br/2016/01/stj-limite-da-jornada-semanal-de.html

    http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI232858,51045-STJ+Limite+da+jornada+semanal+de+trabalho+de+profissionais+de+saude+e

    http://www.jusbrasil.com.br/diarios/114422399/stj-29-04-2016-pg-1615

     

     

     

  • Se a questão fala em cargos técnicos por que não assim considerá-los. O que deve prevalecer. O fato de ser técnico ou da áera da saúde?????

  • sério? 

    a questão  diz :64h/semana (40h+24h). De acordo com o TCU, a acumulação de cargos deve somar ATÉ 60h/semana. (TCU-Processo 027.399/2006-8-2ª câmara).

    "(...) A jurisprudência do TCU tem admitido como limite máximo em casos de acumulação de cargos ou empregos públicos a jornada de trabalho de 60 (sessenta) horas semanais."

  • O LIMITE É DE 60 HORASSSSSSSSS

  • Pois é, como bem dito pelo colega, o PROBLEMA ESTÁ NA CARGA HORÁRIA! 64HORAS!

  • Gabarito D

    Porém as horas irão ser excedidas.

  • Nem é questão de horário. Claro que a legislação federal considera carga horária excessivamente longa acima de 60 horas, mas o fato principal é que se tratam de dois cargos administrativos. De onde a banca tirou que pode acumular dois cargos administrativos? Que maluquice... Forçando, caberia letra C. Quem fez essa questão não sabe nem onde passou acumulação de cargos públicos, não leu o artigo 37 da CF.

  • XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 

    a) a de dois cargos de professor;   

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;  

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

  • Letra D

    Radiologia e Farmácia ao meu ver são profissionais da saúde.

  • REsp 1.767.955

    “O único requisito estabelecido para a acumulação, de fato, é a compatibilidade de horários no exercício das funções, cujo cumprimento deverá ser aferido pela administração pública”, explicou Og Fernandes, sendo seguido pelos demais integrantes do colegiado.

    https ://www.conjur.com.br/2019-abr-15/limite-60-acumulo-cargos-nao-vale-area-saude


ID
1503775
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Paulo é servidor da UFRJ e, nos últimos doze meses, faltou quarenta e sete dias, alternadamente, sem apresentar justificativa. Para efeito de aplicação das regras contidas no regime disciplinar dos servidores públicos federais, considera-se inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada, por:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D;

      Art. 139. Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada, por sessenta dias, interpoladamente, durante o período de doze meses.

    Bons estudos! :)

  • Natália, configura abandono de cargo a ausência intencional do servidor ao serviço por mais de trinta dias consecutivos. VIDE lei 8.112

  • LETRA D CORRETA 

    Art. 139. Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada, por sessenta dias, interpoladamente, durante o período de doze meses.

  • Abandono cargo -> (+30) dias consecutivos

    Inassiduidade habitual -> (60) dias interpoladamente durante (12) meses

  • Art. 139. Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada, por sessenta dias, interpoladamente, durante o período de doze meses.

     

    abandono de cargo a ausência intencional do servidor ao serviço por mais de trinta dias consecutivos

  • A questão exigiu conhecimento acerca do art. 139 da lei 8.112/90 (Estatuto do Servidor Público Federal):

    “Art. 139. Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada, por sessenta dias, interpoladamente, durante o período de doze meses.

    A- Incorreta. São 60 (não 50) dias e interpolados (não consecutivos).

    B- Incorreta. São 60 (não 30) dias.

    C- Incorreta. São dias interpolados (e não consecutivos).

    D- Correta. Literalidade do art.139 da lei 8.112/90.

    E- Incorreta.  São 60 (não 30) dias e interpolados (não consecutivos). 


ID
1503778
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Roberta é servidora da UFRJ investida no cargo de Técnico em Tecnologia da Informação. Recentemente Roberta deu à luz uma criança e dirigiu-se à Seção de Pessoal da UFRJ para solicitar os benefícios garantidos pelo Plano de Seguridade Social do servidor. Os benefícios que Roberta terá direito a receber em virtude do nascimento do seu filho são:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    Art. 184. O Plano de Seguridade Social visa a dar cobertura aos riscos a que estão sujeitos o servidor e sua família, e compreende um conjunto de benefícios e ações que atendam às seguintes finalidades:


    e) licença à gestante, à adotante e licença-paternidade;

    b) auxílio-natalidade;


  • E o salário-família?

  •  Art. 185.  Os benefícios do Plano de Seguridade Social do servidor compreendem:

            I - quanto ao servidor:

            a) aposentadoria;

            b) auxílio-natalidade;

            c) salário-família;

            d) licença para tratamento de saúde;

            e) licença à gestante, à adotante e licença-paternidade;

            f) licença por acidente em serviço;

            g) assistência à saúde;

            h) garantia de condições individuais e ambientais de trabalho satisfatórias;

            II - quanto ao dependente:

            a) pensão vitalícia e temporária;

            b) auxílio-funeral;

            c) auxílio-reclusão;

            d) assistência à saúde.


  • Salário-família não decorre do NASCIMENTO do filho.

  • gente, a resposta não está no Art. 184 da Lei, até porque este artigo fala dos benefícios de todas as assertivas. São benefícios devidos ao servidor..


    a resposta está nestes artigos:

    Seção II

    Do Auxílio-Natalidade

     Art. 196. O auxílio-natalidade é devido à servidora por motivo de nascimento de filho, em quantia equivalente ao menor vencimento do serviço público, inclusive no caso de natimorto.

    (...)


    Seção III

    Do Salário-Família

     Art. 197. O salário-família é devido ao servidor ativo ou ao inativo, por dependente econômico.

     (...)


    Seção IV

    Da Licença para Tratamento de Saúde

     Art. 202. Será concedida ao servidor licença para tratamento de saúde, a pedido ou de ofício, com base em perícia médica, sem prejuízo da remuneração a que fizer jus.

    (...)


    Seção V

    Da Licença à Gestante, à Adotante e da Licença-Paternidade

    Art. 207. Será concedida licença à servidora gestante por 120 (cento e vinte) dias consecutivos, sem prejuízo da remuneração. (Vide Decreto nº 6.690, de 2008)

    (...)

    De todos os benefícios constantes nas assertivas, somente os da letra A são devidos à servidora por motivo de nascimento de filho

  • Salário-Família não decorre do nascimento pois pode ser concedido em vista da presença de dependente econômico que não filho. Ex: cônjugue, companheiro, pais.

  • Quero saber o erro da C...
    Quer dizer que ela não tem direito à assistência à saúde?

  • A resposta tinha que ter de cara licença maternidade...mas achava que se complementava com assistência a saúde.

  • A assistência à saúde não decorre do nascimento do filho. 

  • Gabarito A

    Art. 196. O auxílio-natalidade é devido à servidora por motivo de nascimento de filho, em quantia equivalente ao menor vencimento do serviço público, inclusive no caso de natimorto. 

      Art. 207. Será concedida licença à servidora gestante por 120 (cento e vinte) dias consecutivos, sem prejuízo da remuneração

  •  questão  ambígua,  foi anulada pela banca!

  • Art. 196. O auxílio-natalidade é devido à servidora por motivo de nascimento de filho, em quantia equivalente ao menor vencimento do serviço público, inclusive no caso de natimorto.

     

    Art. 207. Será concedida licença à servidora gestante por 120 (cento e vinte) dias consecutivos, sem prejuízo da remuneração


ID
1503781
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Dona Guilhermina era servidora aposentada da UFRJ e veio a falecer há duas semanas. Na última sexta-feira, seu esposo, de 72 anos, procurou a Seção de Pessoal da UFRJ para comunicar o seu falecimento e solicitar os benefícios garantidos pelo Plano de Seguridade Social do servidor. Os benefícios que o esposo de Dona Guilhermina terá direito a receber são:

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    Art. 184. O Plano de Seguridade Social visa a dar cobertura aos riscos a que estão sujeitos o servidor e sua família, e compreende um conjunto de benefícios e ações que atendam às seguintes finalidades:


    II - quanto ao dependente:


    a) pensão vitalícia e temporária;

    b) auxílio-funeral;


  • Será anulada, pois a letra C também está correta!!!

  • a letra "c" não está correta. Vejamos:

    Art. 217. São beneficiários das pensões:
    I - vitalícia:
    a) o cônjuge;


    II - temporária:
    a) os filhos, ou enteados, até 21 (vinte e um) anos de idade, ou, se inválidos, enquanto durar a
    invalidez;
    b) o menor sob guarda ou tutela até 21 (vinte e um) anos de idade;
    c) o irmão órfão, até 21 (vinte e um) anos, e o inválido, enquanto durar a invalidez, que
    comprovem dependência econômica do servidor;
    d) a pessoa designada que viva na dependência econômica do servidor, até 21 (vinte e um) anos,
    ou, se inválida, enquanto durar a invalidez.


    e o enunciado da questão é bem claro: "Na última sexta-feira, seu esposo, de 72 anos..."

  • Caro amigo Bruno,não se esqueça que a lei mudou meu caro.. ;)

  • Aposentadoria é para o proprio servidor

    Pensão e auxilio funeral são para os dependentes

  • complementando~~~> Art.228: Em caso de falecimento de servidor em serviço fora do local de trabalho, inclusive no exterior,as despesas de transporte do corpo correrão à conta de recursos da União, autarquia ou fundação pública.

  • Questão anulada pela banca!

  • Letras  B e C

    Letra (b)

     

    Art. 184. O Plano de Seguridade Social visa a dar cobertura aos riscos a que estão sujeitos o servidor e sua família, e compreende um conjunto de benefícios e ações que atendam às seguintes finalidades:

    II - quanto ao dependente:

         a) pensão vitalícia e temporária;

         b) auxílio-funeral;

  • A alternativa C HOJE se torna correta pois o Art. 222, Inciso VII, alínea a e b, cria situações em que a aposentadoria será temporária.

    No caso da questão, sabemos a idade do cônjuge mas não a quanto tempo a falecida era servidora

    Até onde sabemos ela pode ter tomado posse e morrido no dia seguinte.

    Se esse for o caso, ela não cumpriu os requisitos do Art. 222, Inciso VII, alínea a. (18 contribuições e 2 anos de união estável) mesmo ela sendo aposentada, isso não nos da garantia de nada, ela pode ter tomado posse com 69 anos ,11 meses e 29 dias de idade, e depois de 1 mês se aposentou.

    Nesse caso será pensão temporária por 4 meses.

    A questão assim, tem duas respostas. Alternativa B e C

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------

    Mas a questão não foi anulada por esse motivo, na época a alternativa correta era apenas a B

    A prova foi aplicada dia 29/05/2015, a lei que altera o Art. 222 entrou em vigência em 17/06/2015

    Portanto a prova foi realizada com a versão antiga da lei.

    O motivo da anulação foi não estar no conteúdo programático:

    Parecer da Banca Examinadora: A questão em análise aborda o dispositivo da Lei Federal nº 8.112/90 relacionado à Seguridade Social do Servidor e de seus dependentes (art. 185), contido no Capítulo I, do Título VI da referida Lei, em conformidade com o conteúdo programático do Edital que regulamenta o presente concurso. A questão narra um fato fictício em que o esposo de uma servidora aposentada da UFRJ procura o Setor de Pessoal dessa instituição, após o falecimento de sua esposa, para requerer os benefícios concedidos pelo Plano de Seguridade Social do Servidor. Diante dessa situação, questiona-se ao candidato quais os benefícios o esposo viúvo tem direito a receber. O art. 185, inciso II, elenca os benefícios que são garantidos aos dependentes do servidor. Entre eles, estão a pensão vitalícia, a pensão temporária, o auxílio-funeral, o auxílio-reclusão e a assistência à saúde. Para o caso apresentado pela questão em análise, o esposo da servidora falecida teria direito a receber a pensão vitalícia, conforme regulamentado pelo art. 217, inciso I, alínea “a”, e o auxílio-funeral, conforme regulamentado pelo art. 226. Ocorre que os arts. 217 e 226 estão contidos, respectivamente, nas seções VII e VIII do Capítulo II do Título VI da Lei n° 8.112/90 e o Edital do presente concurso limita o conteúdo programático, no que tange à Seguridade Social do Servidor, ao Capítulo I do Título VI. Sendo assim, essa Banca entende que a questão em análise deve ser anulada, conforme solicitado em recurso interposto por candidato, pelos motivos acima expressos.  Situação da questão: Questão anulada.


ID
1503784
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Mariana está investida em um cargo em comissão na UFRJ, mas não possui vínculo de caráter efetivo com a Administração Pública Federal. Isso faz com que Mariana, mesmo sendo servidora, tenha algumas restrições aos benefícios do Plano de Seguridade Social dos servidores. Considerando essas restrições, o benefício que Mariana tem direito é:

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    Art. 183. A União manterá Plano de Seguridade Social para o servidor e sua família.


    § 1o O servidor ocupante de cargo em comissão que não seja, simultaneamente, ocupante de cargo ou emprego efetivo na administração pública direta, autárquica e fundacional não terá direito aos benefícios do Plano de Seguridade Social, com exceção da assistência à saúde.

  • Assistência à saúde é UNIVERSAL! 

  • WARRIOR no começo achei a questão esquisita.... mas depois fui entender que ela se refere aos direitos garantidos pelo sistema próprio da previdência. Por isto a resposta é a C. Ela tem direito a aposentadoria (por exemplo), mas pelo RGPS, não pelo RPPS.

  • Gabarito C

      Lei 8112, Art. 183.§ 1o O servidor ocupante de cargo em comissão que não seja, simultaneamente, ocupante de cargo ou emprego efetivo na administração pública direta, autárquica e fundacional não terá direito aos benefícios do Plano de Seguridade Social, com exceção da assistência à saúde.

  • Assistência saúde é o famoso SUS, que é beneficio de todos no país!!!

  • Serio Andrei kkkkkkkkkk Eu pensava que era plano de saúde privado.

  • Para essa questão, pode-se fazer o seguinte raciocínio: Como a servidora não possui vínculo de caráter efetivo com a Administração Pública Federal, ela irá contribuir para o RGPS, nesse sentido, não é possível a concessão dos benefícios previdenciários do Plano de Seguridade Social dos servidores, já que estes são concedidos em observância ao RPPS. Pecebe-se que todas as alternativas, com exceção da letra "C", são espécies de benefícios previdenciários, enquanto que a assistência à saúde, embora pertença ao gênero seguridade social, não é especificamente um benefício previdenciário.

     

  • Quem estudou pro INSS errou.  :(((

  • Exemplo

     

    João é nomeado para cargo em comissão na UFRJ. Caso João não seja servidor estatutário ou empregado público celetista, ele não terá direito aos benefícios do PSS, com exceção da assistência à saúde

  • Na teoria, pode até ser o SUS, mas na prática, na Fiocruz, por exemplo, e em outros órgãos públicos federais e em outras instâncias há a contratação de plano privado via empresa ou órgão público. No caso da Fiocruz, a partir do Fioprev. Há algum tempo atrás, era a Unimed (salvo engano), mas era privado, com certeza.

  • Lei 8.112 - Art. 183.  A União manterá Plano de Seguridade Social para o servidor e sua família.

    § 1º O servidor ocupante de cargo em comissão que não seja, simultaneamente, ocupante de cargo ou emprego efetivo na administração pública direta, autárquica e fundacional não terá direito aos benefícios do Plano de Seguridade Social, com exceção da assistência à saúde.  

  • GABARITO: C

    Art. 183. § 1o O servidor ocupante de cargo em comissão que não seja, simultaneamente, ocupante de cargo ou emprego efetivo na administração pública direta, autárquica e fundacional não terá direito aos benefícios do Plano de Seguridade Social, com exceção da assistência à saúde.


ID
1503787
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O paciente JBC, 88 anos, internado na enfermaria de geriatria, com diagnóstico de pneumonia nosocomial encontra-se acamado, agitado e desorientado. Após realização de banho no leito, o profssional de enfermagem não levantou a grade da cama e ausentou-se da enfermaria. Algum tempo depois, o paciente sofreu queda do leito, apresentando ferida corto-contusa na região frontal. De acordo com o Código de Ética e Legislação dos Profssionais de Enfermagem, este profissional cometeu:

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    Do latim negligência (de neglegera), é a falta de diligência, implica desleixo, preguiça, ausência de reflexão necessária.

    Art. 18 - Diz-se o crime:
    Crime culposo - 
    II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia
  • Erro Omissivo => Deixar de fazer, decorrente de negligência

    Erro comissivo=> Ou erro de ação: 1) Fazer a coisa errada ou 2) deixar de fazer a coisa certa. Ambas decorrentes de Imperícia ou Imprudência.

    No caso de "fazer a coisa errada": SUGERE 


ID
1503790
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Sobre a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 36, de 25 de julho de 2013, que institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) FALSA

    Art 3º

    VII - incidente: evento ou circunstância que poderia ter resultado, ou resultou, em dano desnecessário à saúde;

    b) CORRETA

    c) FALSA

    Art. 2º Esta Resolução se aplica aos serviços de saúde, sejam eles públicos, privados, filantrópicos, civis ou militares, incluindo aqueles que exercem ações de ensino e pesquisa.

    Parágrafo único. Excluem-se do escopo desta Resolução os consultórios individualizados, laboratórios clínicos e os serviços móveis e de atenção domiciliar.

    d) FALSA

    Art. 10 A notificação dos eventos adversos, para fins desta Resolução, deve ser realizada mensalmente pelo NSP, até o 15º (décimo quinto) dia útil do mês subsequente ao mês de vigilância, por meio das ferramentas eletrônicas disponibilizadas pela Anvisa.

    e) FALSA

    Parágrafo único - Os eventos adversos que evoluírem para óbito devem ser notificados em até 72 (setenta e duas) horas a partir do ocorrido.

  • Incidente é o evento que atingiu o paciente e PODERIA TER RESULTADO EM prejuízo (lesão ou dano) associado ao cuidado de saúde.

    A segurança do paciente é compreendida como a redução, a um mínimo aceitável, do risco de um dano desnecessário associado ao cuidado de saúde.

    A resolução deve ser aplicada aos serviços de saúde, sejam eles públicos, privados, flantrópicos, civis ou militares, incluindo laboratórios clínicos. e instituições de ensino pesq

    A notificação dos eventos adversos deve ser realizada trimestralmente ATÉ O 15º DIA UTIL pelo Núcleo de Segurança do Paciente NO MES SEGUINTE (SUBSEQUENTE) A Agência Nacional de Vigilância Sanitária por meio eletrônico.

    Os eventos adversos que evoluírem para óbito devem ser notificados em até sete dias a partir do ocorrido. 72 H

  • GABARITO: LETRA B

    Seção III

    Definições

    X – segurança do paciente: redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado à atenção à saúde;

    RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 36, DE 25 DE JULHO DE 2013.

  • Revisar

  • DA VIGILÂNCIA, DO MONITORAMENTO E DA NOTIFICAÇÃO DE EVENTOS ADVERSOS

    Art. 9º O monitoramento dos incidentes e eventos adversos será realizado pelo Núcleo de Segurança do Paciente - NSP.

    Art. 10 A notificação dos eventos adversos, para fins desta Resolução, deve ser realizada mensalmente pelo NSP, até o 15º (décimo quinto) dia útil do mês subsequente ao mês de vigilância, por meio das ferramentas eletrônicas disponibilizadas pela Anvisa.

    Parágrafo único - Os eventos adversos que evoluírem para óbito devem ser notificados em até 72 (setenta e duas) horas a partir do ocorrido.

    Art. 11 Compete à ANVISA, em articulação com o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária:

    I - monitorar os dados sobre eventos adversos notificados pelos serviços de saúde;

    II - divulgar relatório anual sobre eventos adversos com a análise das notificações realizadas pelos serviços de saúde;

    III - acompanhar, junto às vigilâncias sanitárias distrital, estadual e municipal as investigações sobre os eventos adversos que evoluíram para óbito.

    VII - incidente: evento ou circunstância que poderia ter resultado, ou resultou, em dano desnecessário à saúde;

  • VII - incidente: evento ou circunstância que poderia ter resultado, ou resultou, em dano desnecessário à saúde;


ID
1503793
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Considerando o artigo 25 da Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, assinale a alternativa que NÃO corresponde ao exercício da atividade do auxiliar de enfermagem.

Alternativas

ID
1503796
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Em um hospital com capacidade para 500 leitos, que atende pacientes com patologias de alta complexidade terapêutica, foi criado o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP). De acordo com a Portaria nº 1377, de 9 julho de 2013, para subsidiar os profissionais do NSP, foram disponibilizados os protocolos que abordam os seguintes temas:

Alternativas

ID
1503799
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Os medicamentos potencialmente perigosos (MPP) são aqueles que possuem risco aumentado de provocar danos significativos aos pacientes em decorrência de falha no processo de utilização. A insulina é um MPP, cuja dose excessiva ou subdose podem ocasionar danos graves aos pacientes. Com relação ao uso seguro de insulina, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Frascos fechados de insulina devem ser armazenados na geladeira, especificamente na prateleira acima da gaveta de legumes, entre 2 °C e 8 °C.

  • A insulina regular, é considerada de ação rápida, tem início da ação entre 30 e 60 min, com pico entre 2 a 3h e duração do efeito de 8 a 10h após a aplicação. Deve ser administrada 30 minutos antes das refeições, de uma a três ao dia, pode ser administrada subcutânea ou endovenosa, é a única insulina que pode ser aplicada endovenosa. Essa insulina tem um aspecto cristalino. As instituições devem fornecer treinamento sempre, porém, compartilhar experiências entre os profissionais de saúde pode reduzir a incidência de erros e melhorar o treinamento desses profissionais. Os certos da medicação deve sempre ser levado em conta (paciente certo, medicamento certo, via certa, hora certa, dose certa, registro certo, ação certa, forma certa e resposta certa). Hoje tem, inclusive, literaturas que falam dos onze certos da medicação. O procedimento da dupla-checagem na área da saúde consiste na conferência de um dado procedimento pelo mesmo profissional duas vezes, ou por dois profissionais. Essa é uma das estratégias que objetivam minimizar erros assistenciais maximizando a segurança ao paciente. Do mesmo modo podemos ter em vez de dupla-checagem, tripla-checagem e assim por diante, não estando restrita somente à prescrição medicamentosa, mas aplicada a toda e qualquer ação desenvolvida no âmbito assistencial de saúde. O Enfermeiro pode realizar dupla checagem sobre todos os procedimentos executados pelos membros da equipe de Enfermagem, inclusive sobre enfermeiros. O Técnico de Enfermagem sobre outros Técnicos e Auxiliares de Enfermagem, e o Auxiliar apenas sobre outros Auxiliares de Enfermagem. As insulinas lacradas precisam ser mantidas refrigeradas entre 2°C a 8°C. Após aberto, o frasco pode ser mantido em temperatura ambiente para minimizar dor no local da injeção, entre 15°C e 30°C, ou também em refrigeração, entre 2°C a 8°C. Resposta E Bibliografia Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica : diabetes mellitus / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Diabetes Mellitus / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2006.

ID
1503802
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A colocação de dispositivos intravenosos periféricos constitui um dos procedimentos invasivos mais comuns que a equipe de enfermagem realiza no ambiente hospitalar. Existem riscos para os pacientes relacionados a este procedimento como a infecção do sítio de inserção do cateter ou a infecção primária da corrente sanguínea. Em relação à infecção do sítio da inserção dos dispositivos, os sinais fogísticos que se apresentam são os de:

Alternativas

ID
1503805
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A aspiração pulmonar é a principal complicação da nutrição por meio da sonda nasoenteral. Em caso de pacientes acamados, o principal cuidado que o profissional de enfermagem deve realizar para prevenir esta complicação é o de:

Alternativas
Comentários
  • elevar a cabeceira da cama em pelo menos 30º.


ID
1503808
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Os sinais vitais incluem temperatura, pulso, respiração e pressão arterial. São indicadores da capacidade do corpo em regular a temperatura, a oxigenação de tecidos e o fluxo sanguíneo. Sobre os sinais vitais, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A

    a frequência respiratória, na hiperpneia, se encontra regular, mas anormalmente rápida.

    ERRADO - EUPNEIA

    B

    os sons auscultados durante as medidas de pressão arterial podem ser diferenciados em quatro fases dos sons de Korotkoff.

    ERRADO - SÃO 5 SONS DE KOROTKOFF

    C

    o primeiro som de Korotkoff refete a pressão diastólica e o último indica a pressão sistólica em adultos.

    ERRADO - PRIMEIRO SOM É A SISTÓLICA E O ÚLTIMO SOM É A DIASTÓLICA

    D - a medição de temperatura axilar superestima a temperatura central.

    ERRADO

    E

    a aferição dos sinais deve ser realizada antes e depois de um procedimento cirúrgico ou procedimento diagnóstico invasivo.

    CORRETO


ID
1503811
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Medidas de precaução padrão devem ser adotadas por todos os profissionais de saúde envolvidos na assistência aos pacientes. Entre estas medidas, a higienização das mãos é necessária para prevenir e controlar as infecções relacionadas à assistência à saúde. De acordo com o Ministério da Saúde (2013), assinale a alternativa que configura os momentos essenciais para a higienização das mãos:

Alternativas
Comentários
  • Os 5 momentos para a HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS, segundo as recomendações da OMS:

    1 - Antes de contato com o paciente.

    2 - Antes da realização de procedimento asséptico.

    3 - Após risco de exposição a fluidos corporais.

    4 - Após contato com o paciente.

    5 - Após contato com as áreas próximas.

    https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/seguranca_paciente_servicos_saude_higienizacao_maos.pd


ID
1503814
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

São medidas preventivas recomendadas para prevenção de pneumonia, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Medidas gerais para prevenção da penumonia

    - Higiene das mãos

    - Treinamento da equipe multiprofissional que presta assistência a pacientes em ventilação mecânica

    - Profilaxia da úlcera de estresse e a profilaxia da trombose venosa profunda (TVP)


    Medidas específicas para prevenção da pneumonia

    - Manter os pacientes com a cabeceira elevada entre 30° e 45° ;

    - Avaliar diariamente a sedação e diminuir sempre que possível;

    - Aspirar a secreção acima do balonete (subglótica);

    - Higiene oral com antissépticos (clorexidina veículo oral).

    Logo, não é uma medida recomendada para prevenção da pneumonia trocar o sistema fechado de aspiração a cada 24 horas. 


    Resposta C


    Bibliografia

    Brasil, Agência Nacional de Vigilância Sanitária Gerência de Vigilância e Monitoramento em Serviços de Saúde (GVIMS) Gerência Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde (GGTES). Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde. Brasília, 2013.

  • Estas são medidas fundamentais que devem ser gerenciadas em conjunto com as anteriormente citadas para a prevenção das pneumonias hospitalares e da mortalidade relacionadas à ventilação mecânica:

    A. Manter os pacientes com a cabeceira elevada entre 30 e 45° ;

    B. Avaliar diariamente a sedação e diminuir sempre que possível;

    C. Aspirar a secreção acima do balonete (subglótica);

    D. Higiene oral com antissépticos (clorexidina veículo oral).

     

    ANVISA 2009

    INFECÇÕES DO TRATO RESPIRATÓRIO ORIENTAÇÕES PARA PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


ID
1503817
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Ao calcular o gotejamento, para macrogotas, de uma infusão de soro fsiológico 0,9%, 1500 ml a ser infundida em 12 horas, o resultado correto é o de:

Alternativas
Comentários
  • Gab E

  • V/T.3 -> 1500/12x3 -> 1500/36 = 41,66 arredonda para 42 gts/min

    Gab E


ID
1503820
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Com relação à administração de medicamentos por sonda enteral, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Em geral, comprimidos ou comprimidos revestidos de ação imediata podem ser triturados e misturados com 15 a 30 mL de água. Da mesma forma, cápsulas gelatinosas e duras deação imediata podem ser abertas, e o conteúdo em pó misturado com 10 a 15 mL de água.4,6 As cápsulas com conteúdo oleoso, menos comuns, podem ser dissolvidas em água morna ou outro veículo apropriado


ID
1503823
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

De acordo com as Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial (2010), a hipertensão arterial sistêmica é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial. São fatores de risco cardiovascular nos pacientes com hipertensão arterial, EXCETO:

Alternativas

ID
1503826
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Com relação à prevenção de úlcera por pressão em pacientes acamados, a redistribuição da pressão, especialmente sobre as proeminências ósseas, é a principal preocupação. Os cuidados de enfermagem utilizados para redistribuir a pressão sobre a pele são:

Alternativas
Comentários
  • utilizar superfícies aliviadoras de pressão, promover mudança de decúbito a cada duas horas e elevar a cabeceira da cama em no máximo 30º para prevenir de fricção e cisalhamento.


ID
1503829
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Algumas doenças intestinais e condições clínicas requerem intervenção cirúrgica para a construção de uma abertura na parede abdominal visando o desvio do conteúdo fecal de forma permanente ou temporária. Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, o termo técnico dessa abertura e o conteúdo que a mesma elimina.

Alternativas
Comentários
  • Os intens  A,B e C sáo de abertura na PAREDE ABDOMINAL .Deixou confusa.

  • Colostomia e Ileostomia são intervenções cirúrgicas. A pergunta é sobre o termo téc.da abertura ( estoma).

    Que é a resposta A

  • COLOSTOMIA é um procedimento cirúrgico que consiste em fazer-se uma abertura na parede abdominal (estoma ), temporária ou permanente, e ligar nela uma terminação do intestino, pela qual as fezes e gases passam a ser eliminados. A este estoma acopla-se uma bolsa adesiva, coletora dos produtos intestinais.

    ILEOSTOMIA é uma derivação intestinal, efetuada ao nível do intestino delgado (ileon), onde se exterioriza o ileo pela parede abdominal, formando um novo trajeto e uma abertura para a saída das fezes (estoma).


ID
1503832
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Paciente em pós-operatório de toracotomia esquerda é admitido em enfermaria cirúrgica com dreno torácico e em uso de oxigenioterapia por meio de máscara de Venturi. Com relação ao manejo de sistema fechado de drenagem torácica, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • ( Não é normal haver bolhas no sistema de ar )

    ( É indicado observar a presença de dobras, êmbolos, trombos no sistema de drenagem )

    ( Não é indicado a pinçagem do dreno ,somente em casos especiais, muito menos colocar o coletor acima do tórax )

    ( O intermediário deve estar dentro do selo d'agua )

    ( Essa observação deve ser contínua )

  • ( Não é normal haver bolhas no sistema de ar )

    ( É indicado observar a presença de dobras, êmbolos, trombos no sistema de drenagem )

    ( Não é indicado a pinçagem do dreno ,somente em casos especiais, muito menos colocar o coletor acima do tórax )

    ( O intermediário deve estar dentro do selo d'agua )

    ( Essa observação deve ser contínua )


ID
1503835
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A realização imediata de ressuscitação cardio- pulmonar em vítima de parada cardiorrespiratória contribui, sensivelmente, para o aumento das taxas de sobrevivência dessas vítimas. De acordo com a Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados cardiovasculares de emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia (2013), sobre o atendimento de suporte básico de vida em adulto é INCORRETO o procedimento de:

Alternativas
Comentários
  • a e c errada... questão desatualizada 


ID
1503838
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Paciente MCP, 53 anos, do sexo feminino, em pós-operatório imediato de apendicectomia foi recebido na enfermaria cirúrgica pelo auxiliar de enfermagem. A paciente encontrava-se sonolenta, respirando em ar ambiente, taquipneica, sudoreica, hipocorada e pele fria. O profissional ao aferir os sinais vitais, detectou hipotensão arterial, taquicardia e hipotermia. Estes sinais e sintomas são clássicos de:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa E

    Choque hipovolêmico

  • A -  PARESTESIA / INCORRETA ( sensação anormal e desagradável sobre a pele que assume diversas formas (p.ex., queimação, dormência, coceira etc. )

    B - INCORRETA

    C - SEPTECEMIA / INCORRETA ( Septicemia, sepse, ou infecção generalizada do organismo)

    D - POLIFAGIA / INCORRETA ( pessoa que come excessivamente  )

    E - CHOQUE HIPOVOLÊMICO / CORRETA O choque hipovolêmico, também conhecido como choque hemorrágico, acontece quando se perde cerca de 1 litro de sangue, o que faz com que o coração deixe de ser capaz de bombear o sangue necessário para todo o corpo, levando a problemas graves em vários órgãos do corpo e colocando a vida em risco.


ID
1503841
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Com relação à desinfecção e esterilização dos artigos hospitalares, os artigos críticos são aqueles destinados à penetração, através da pele, mucosas, nos tecidos subepiteliais e no sistema intravascular. Estes artigos requerem:

Alternativas

ID
1503844
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

De acordo com Potter, Perry e Elkin (2013), o prontuário é o documento legal que refete os aspectos dos cuidados do paciente nos serviços de saúde. Analise as seguintes afrmativas e assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas

ID
2576485
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Maria é servidora da UFRJ no cargo de Auxiliar em Administração há cinco anos. Em 2015, Maria prestou concurso para o cargo de Assistente em Administração, também na UFRJ, e foi aprovada e classificada dentro do número de vagas ofertado no Edital. A investidura de Maria no novo cargo será realizada por meio de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C;

     Art. 7o A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.

    Bons estudos!;)

  • promoção. (Forma de provimento derivado)

    REadaptação. (Forma de provimento derivado e de vacância simultaneamente)

    posse. (É onde ocorre a investidura do servidor no cargo público) 

    nomeação. (É unica forma de provimento originário)

    aproveitamento. (Forma de provimento derivado)

  • Art. 7o A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.

  • pegadinha!

  • Questão mega pegadinha uhauhUAu

  • Quando li a questão pensei:

    1 respondo de acordo com o que está escrito?

    2 respondo de acordo com o que acho que ele quis dizer? 

    se for pelo 1 realmente a resposta é c

    se for pela 2 a resposta é d porque achei que ele quis dizer a forma de investidura...

    enfim, questão certinha, letra C

  • Lembrem-se de IP

    Investidura ----> Posse
  • NOMEAÇÃO (Forma de Provimento) ------------30 DIAS---------POSSE (Ato de Investidura)--------15 DIAS--------EXERCÍCIO

  • Gabarito C

     Art. 7o A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.

  • PROvimento  -> NOMEação - PRONOME

    POsse -> INvestidura - POIN

  • Quem não gosta de uma frase legal para memorizar a lei? Ai vai uma que me faz acertar todas as questões sobre este tema: 

    "Nos INVESTIMOS para tomar POSSE."

  • Eu decorei assim:

     

    INVESTIPOSSE 

    PROVINOMEIA

    Meio esquisito, mas deu certo.

     

    Bons estudos.

  • (C)

    Art. 7o  A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8112cons.htm

  • é uma questão dessa que quando cai, na hora da prova, e percebe que errou chora se perguntando o que fez nos últimos meses.

  •  

    proviMento: noMeação

    inveStidura: poSse

  • Investidura é com a POSSE

    Provimento = NOMEAÇÃO

  • A investidura se da com a posse

     

  • LETRA C CORRETA

    LEI 8.112

      Art. 7  A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos agentes públicos. Vejamos:

    A. ERRADO. Promoção.

    A promoção é forma de provimento derivado e vertical que possibilita ao servidor a progressão na carreira em que ingressou mediante prévia aprovação em concurso público. Ela deve acontecer, alternadamente, por antiguidade e merecimento.

    Importante salientar, que nesta situação não existe a mudança de cargo, uma vez que para isto se exige a realização e a aprovação em um novo concurso. Desta forma, na atualidade, é completamente proibido o instituto da ascensão (mudança de cargo sem concurso), tendo sido banida essa forma de provimento desde a promulgação da Constituição de 1988.

    B. ERRADO. Adaptação.

    Existe o instituto da readaptação, não adaptação.

    “Art. 24, Lei 8.112/90. Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.

    §1º Se julgado incapaz para o serviço público, o readaptando será aposentado.

    §2º A readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação exigida, nível de escolaridade e equivalência de vencimentos e, na hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga”.

    C. CERTO. Posse.

    “Art. 7º, Lei 8.112/90. A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.”

    Ou seja, a investidura em cargo público apenas acontecerá no ato da posse. A posse tem a função de efetivar o vínculo inicial de determinada pessoa para com o poder público, desta forma, apenas existirá posse nos casos de provimento por nomeação.

    O prazo para a posse será de 30 dias, a contar de publicação da nomeação.

    D. ERRADO. Nomeação.

    Nomeação: forma de provimento originário que ocorre quando determinada pessoa passa a ocupar pela primeira vez determinado cargo. Ocorrendo tanto para cargos de provimento efetivos como não efetivos.

    E. ERRADO. Aproveitamento.

    “Art. 30, Lei 8.112/90. O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.”

    GABARITO: ALTERNATIVA C.