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Prova Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ - 2019 - Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ - Técnico de Enfermagem


ID
2954581
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: A epidemia da ansiedade


      De repente, do nada, uma preocupação surge na sua cabeça. Você começa a pensar naquilo, imagina mil possibilidades, tenta prever o que pode ou não acontecer. Então a mente acelera e começa a dar voltas em torno de si mesma: repete muitas e muitas vezes os mesmos cenários, plausíveis ou absurdos, num ciclo impossível de interromper. Quando você percebe, ficou a noite inteira em claro.

      Todo mundo já passou por algo assim. A ansiedade faz parte da vida moderna. Sua forma patológica, o transtorno de ansiedade, é a segunda doença mental mais comum no planeta: segundo dados da OMS, 264 milhões de pessoas sofrem desse mal – 14,9% a mais do que dez anos atrás. E o Brasil é o centro mundial do problema: 9,3% da população tem transtorno de ansiedade, quase o triplo da média internacional (3,5%). Na cidade de São Paulo, um estudo feito pela USP chegou a números ainda mais impressionantes: nada menos que 19,9% das pessoas têm a doença. Por ano, são vendidos 26,8 milhões de caixas do ansiolítico Rivotril (e demais remédios à base de clonazepan) no Brasil, segundo dados da empresa IQVIA, que audita o mercado farmacêutico. Seu consumo teve um crescimento de quase 300% na última década (em 2010, os brasileiros compraram aproximadamente 10 milhões de caixas desse remédio).

      Nunca estivemos tão ansiosos – e, como você talvez já tenha percebido, isso não está nos fazendo bem. Mas a ansiedade pura e simples não é um transtorno. É uma estratégia bem-sucedida, que há centenas de milhares de anos tem garantido nossa sobrevivência.

A gênese da ansiedade

      Na savana africana, com suas grandes planícies, poucas árvores e muita vida animal, os humanos viviam vulneráveis ao ataque dos leões, leopardos, cobras e hienas. Se não fossem comidos por predadores, nossos antepassados tinham que se preocupar com outra ameaça: fome. A comida era incerta, pois eles dependiam da sorte na coleta e na caça.

      Uma das estratégias de sobrevivência foi viver em grupos. Mas a vida comunitária trouxe novos problemas. Era preciso fazer força para ser aceito pelo grupo, e não acabar marginalizado ou mesmo expulso dele. O convívio também levava a disputas, geralmente resolvidas por meio da violência: pesquisas arqueológicas revelaram que os primeiros grupos humanos tinham altíssimas taxas de homicídio: 15% das pessoas morriam assassinadas.

      Em suma, a vida era dura. E as pessoas que tiveram mais êxito em sobreviver e gerar descendentes, passando seus genes adiante, foram as mais capazes de antecipar as ameaças de predadores, fome, rejeição do grupo e violência. Ou seja, os mais ansiosos.

            Hoje, é rara a pessoa que precise proteger-se de cobras e leões. Graças a seu intelecto, o ser humano transformou o mundo. Dominamos predadores, vencemos doenças, produzimos até mais comida do que o necessário e criamos leis para controlar e conter a violência (hoje, os homicídios são responsáveis por 0,005% das mortes no mundo). A vida nunca foi tão confortável, pacífica e próspera. Mas a ansiedade não desapareceu. Temos novas preocupações – o assaltante no trânsito, as contas de casa, a manutenção do emprego, a solidão, a quantidade de curtidas nas redes sociais etc. O mundo mudou, mas os medos não desapareceram; se transformaram.

      Ansiedade e medo são intimamente ligados – ambos são estados aversivos engatilhados por uma ameaça. Mas o medo é provocado por um estímulo imediato, aqui e agora, como um assaltante armado. Já a ansiedade emerge diante de uma ameaça futura, que poderá ou não se concretizar – como aqueles pensamentos que vêm à cabeça ao andar numa rua escura de madrugada. Se o medo prepara o corpo para agir imediatamente, a ansiedade nos motiva a evitar a ameaça futura, fazer preparações para ela ou agir para que não ocorra. O que pode acontecer se eu andar numa rua vazia e mal iluminada, de madrugada? Há algum canto de onde pode aparecer um assaltante? Se surgir alguém devo sair correndo? Essa antecipação de consequências envolve o córtex pré-frontal – a região mais desenvolvida do cérebro humano.

      “É provavelmente impossível sentir medo sem também sentir-se ansioso”, afirma o neurocientista americano Joseph LeDoux, autor do livro Anxious (não lançado no Brasil). Afinal, basta ter medo de uma coisa para começar a se preocupar com as consequências dela. “Ver uma pessoa com uma arma induz ao sentimento de medo. Mas a preocupação ou ansiedade rapidamente toma a dianteira, quando você passa a imaginar o que aquela pessoa vai fazer”, diz LeDoux. Da mesma forma, quando você está ansioso e vai caminhar em uma rua escura, pode sentir medo com algo que passaria batido – como uma sombra ou o barulho de um galho quebrando.

      Nossas mentes são propensas à ansiedade. Ela nos trouxe até aqui porque, no grau certo, é benéfica. Mas certas características da vida nas cidades parecem ter dado um curto-circuito nesse mecanismo.

Reportagem de Maurício Horta Revista Superinteressante. São Paulo: Abril, edição 399, fevereiro de 2019. (adaptado)

As informações contidas no texto NÃO se baseiam em:

Alternativas
Comentários
  • Quem é entrevistado é um neurocientista americano e não uma neurocientista americana.

  • GABARITO: LETRA C

    A) dados da Organização Mundial de Saúde >>> segundo dados da OMS, 264 milhões de pessoas sofrem desse mal.

    B) pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo >>> a cidade de São Paulo, um estudo feito pela USP chegou a números ainda mais impressionantes: nada menos que 19,9% das pessoas têm a doença.

    C) entrevista de neurocientista americana >>>  afirma o neurocientista americano Joseph LeDoux (americano --- homem e não americana --- mulher)

    D) dados de empresa que faz auditoria no mercado farmacêutico >>> segundo dados da empresa IQVIA, que audita o mercado farmacêutico. 

    Força, guerreiros(as)!!

  • Avante!

  • Pegadinha PURA! Questão pra testar sua atenção. Trocaram o gênero, se trata de um cientista americanO (homem) e não americanA (mulher).


ID
2954584
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: A epidemia da ansiedade


      De repente, do nada, uma preocupação surge na sua cabeça. Você começa a pensar naquilo, imagina mil possibilidades, tenta prever o que pode ou não acontecer. Então a mente acelera e começa a dar voltas em torno de si mesma: repete muitas e muitas vezes os mesmos cenários, plausíveis ou absurdos, num ciclo impossível de interromper. Quando você percebe, ficou a noite inteira em claro.

      Todo mundo já passou por algo assim. A ansiedade faz parte da vida moderna. Sua forma patológica, o transtorno de ansiedade, é a segunda doença mental mais comum no planeta: segundo dados da OMS, 264 milhões de pessoas sofrem desse mal – 14,9% a mais do que dez anos atrás. E o Brasil é o centro mundial do problema: 9,3% da população tem transtorno de ansiedade, quase o triplo da média internacional (3,5%). Na cidade de São Paulo, um estudo feito pela USP chegou a números ainda mais impressionantes: nada menos que 19,9% das pessoas têm a doença. Por ano, são vendidos 26,8 milhões de caixas do ansiolítico Rivotril (e demais remédios à base de clonazepan) no Brasil, segundo dados da empresa IQVIA, que audita o mercado farmacêutico. Seu consumo teve um crescimento de quase 300% na última década (em 2010, os brasileiros compraram aproximadamente 10 milhões de caixas desse remédio).

      Nunca estivemos tão ansiosos – e, como você talvez já tenha percebido, isso não está nos fazendo bem. Mas a ansiedade pura e simples não é um transtorno. É uma estratégia bem-sucedida, que há centenas de milhares de anos tem garantido nossa sobrevivência.

A gênese da ansiedade

      Na savana africana, com suas grandes planícies, poucas árvores e muita vida animal, os humanos viviam vulneráveis ao ataque dos leões, leopardos, cobras e hienas. Se não fossem comidos por predadores, nossos antepassados tinham que se preocupar com outra ameaça: fome. A comida era incerta, pois eles dependiam da sorte na coleta e na caça.

      Uma das estratégias de sobrevivência foi viver em grupos. Mas a vida comunitária trouxe novos problemas. Era preciso fazer força para ser aceito pelo grupo, e não acabar marginalizado ou mesmo expulso dele. O convívio também levava a disputas, geralmente resolvidas por meio da violência: pesquisas arqueológicas revelaram que os primeiros grupos humanos tinham altíssimas taxas de homicídio: 15% das pessoas morriam assassinadas.

      Em suma, a vida era dura. E as pessoas que tiveram mais êxito em sobreviver e gerar descendentes, passando seus genes adiante, foram as mais capazes de antecipar as ameaças de predadores, fome, rejeição do grupo e violência. Ou seja, os mais ansiosos.

            Hoje, é rara a pessoa que precise proteger-se de cobras e leões. Graças a seu intelecto, o ser humano transformou o mundo. Dominamos predadores, vencemos doenças, produzimos até mais comida do que o necessário e criamos leis para controlar e conter a violência (hoje, os homicídios são responsáveis por 0,005% das mortes no mundo). A vida nunca foi tão confortável, pacífica e próspera. Mas a ansiedade não desapareceu. Temos novas preocupações – o assaltante no trânsito, as contas de casa, a manutenção do emprego, a solidão, a quantidade de curtidas nas redes sociais etc. O mundo mudou, mas os medos não desapareceram; se transformaram.

      Ansiedade e medo são intimamente ligados – ambos são estados aversivos engatilhados por uma ameaça. Mas o medo é provocado por um estímulo imediato, aqui e agora, como um assaltante armado. Já a ansiedade emerge diante de uma ameaça futura, que poderá ou não se concretizar – como aqueles pensamentos que vêm à cabeça ao andar numa rua escura de madrugada. Se o medo prepara o corpo para agir imediatamente, a ansiedade nos motiva a evitar a ameaça futura, fazer preparações para ela ou agir para que não ocorra. O que pode acontecer se eu andar numa rua vazia e mal iluminada, de madrugada? Há algum canto de onde pode aparecer um assaltante? Se surgir alguém devo sair correndo? Essa antecipação de consequências envolve o córtex pré-frontal – a região mais desenvolvida do cérebro humano.

      “É provavelmente impossível sentir medo sem também sentir-se ansioso”, afirma o neurocientista americano Joseph LeDoux, autor do livro Anxious (não lançado no Brasil). Afinal, basta ter medo de uma coisa para começar a se preocupar com as consequências dela. “Ver uma pessoa com uma arma induz ao sentimento de medo. Mas a preocupação ou ansiedade rapidamente toma a dianteira, quando você passa a imaginar o que aquela pessoa vai fazer”, diz LeDoux. Da mesma forma, quando você está ansioso e vai caminhar em uma rua escura, pode sentir medo com algo que passaria batido – como uma sombra ou o barulho de um galho quebrando.

      Nossas mentes são propensas à ansiedade. Ela nos trouxe até aqui porque, no grau certo, é benéfica. Mas certas características da vida nas cidades parecem ter dado um curto-circuito nesse mecanismo.

Reportagem de Maurício Horta Revista Superinteressante. São Paulo: Abril, edição 399, fevereiro de 2019. (adaptado)

Está empregado em sentido conotativo o vocábulo em destaque no seguinte trecho:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    “Mas certas características da vida nas cidades parecem ter dado um curto-circuito nesse mecanismo.” --- usado com o sentido de "colapso."

    Denotativo --- dicionário

    conotativo --- conto de fadas

    Força, guerreiros(as)!!

  • Camadas,

    Letra D

    Curto-circuito é originalmente usado para energia, já o texto traz uma ideia de "pane", ou como disse o Arthur "colapso". Portanto, ele não usa de forma específica como dicionário. Logo, não é denotativo, e sim conotativo

    Não desistam! Nos veremos na posse!

  • e a preocupaçao surgir na cabeça?

  • Fiquei na dúvida entre A e D...Mas depois de interpretar o texto ficou tudo claro, CURTO-CIRCUITO= COLAPSO= CONOTATIVO

    PREOCUPAÇAO SURGIR NA CABEÇA= DENOTATIVO= REALMENTE A PREOCUPAÇAO SURGIR NA NOSSA CABEÇA, SE FOSSE ENTRAR NA CABEÇA AI SIM MUDARIA O SENTIDO.

  • GABARITO: LETRA D

    Quando a linguagem está no sentido conotativo, significa que ela está sendo utilizada em seu sentido figurado, ou seja, aquele cujas palavras, expressões ou enunciados ganham um novo significado em situações e contextos particulares de uso. O sentido conotativo modifica o sentido denotativo (literal) das palavras e expressões.

    FONTE: WWW.PORTUGUÊS.COM.BR


ID
2954587
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: A epidemia da ansiedade


      De repente, do nada, uma preocupação surge na sua cabeça. Você começa a pensar naquilo, imagina mil possibilidades, tenta prever o que pode ou não acontecer. Então a mente acelera e começa a dar voltas em torno de si mesma: repete muitas e muitas vezes os mesmos cenários, plausíveis ou absurdos, num ciclo impossível de interromper. Quando você percebe, ficou a noite inteira em claro.

      Todo mundo já passou por algo assim. A ansiedade faz parte da vida moderna. Sua forma patológica, o transtorno de ansiedade, é a segunda doença mental mais comum no planeta: segundo dados da OMS, 264 milhões de pessoas sofrem desse mal – 14,9% a mais do que dez anos atrás. E o Brasil é o centro mundial do problema: 9,3% da população tem transtorno de ansiedade, quase o triplo da média internacional (3,5%). Na cidade de São Paulo, um estudo feito pela USP chegou a números ainda mais impressionantes: nada menos que 19,9% das pessoas têm a doença. Por ano, são vendidos 26,8 milhões de caixas do ansiolítico Rivotril (e demais remédios à base de clonazepan) no Brasil, segundo dados da empresa IQVIA, que audita o mercado farmacêutico. Seu consumo teve um crescimento de quase 300% na última década (em 2010, os brasileiros compraram aproximadamente 10 milhões de caixas desse remédio).

      Nunca estivemos tão ansiosos – e, como você talvez já tenha percebido, isso não está nos fazendo bem. Mas a ansiedade pura e simples não é um transtorno. É uma estratégia bem-sucedida, que há centenas de milhares de anos tem garantido nossa sobrevivência.

A gênese da ansiedade

      Na savana africana, com suas grandes planícies, poucas árvores e muita vida animal, os humanos viviam vulneráveis ao ataque dos leões, leopardos, cobras e hienas. Se não fossem comidos por predadores, nossos antepassados tinham que se preocupar com outra ameaça: fome. A comida era incerta, pois eles dependiam da sorte na coleta e na caça.

      Uma das estratégias de sobrevivência foi viver em grupos. Mas a vida comunitária trouxe novos problemas. Era preciso fazer força para ser aceito pelo grupo, e não acabar marginalizado ou mesmo expulso dele. O convívio também levava a disputas, geralmente resolvidas por meio da violência: pesquisas arqueológicas revelaram que os primeiros grupos humanos tinham altíssimas taxas de homicídio: 15% das pessoas morriam assassinadas.

      Em suma, a vida era dura. E as pessoas que tiveram mais êxito em sobreviver e gerar descendentes, passando seus genes adiante, foram as mais capazes de antecipar as ameaças de predadores, fome, rejeição do grupo e violência. Ou seja, os mais ansiosos.

            Hoje, é rara a pessoa que precise proteger-se de cobras e leões. Graças a seu intelecto, o ser humano transformou o mundo. Dominamos predadores, vencemos doenças, produzimos até mais comida do que o necessário e criamos leis para controlar e conter a violência (hoje, os homicídios são responsáveis por 0,005% das mortes no mundo). A vida nunca foi tão confortável, pacífica e próspera. Mas a ansiedade não desapareceu. Temos novas preocupações – o assaltante no trânsito, as contas de casa, a manutenção do emprego, a solidão, a quantidade de curtidas nas redes sociais etc. O mundo mudou, mas os medos não desapareceram; se transformaram.

      Ansiedade e medo são intimamente ligados – ambos são estados aversivos engatilhados por uma ameaça. Mas o medo é provocado por um estímulo imediato, aqui e agora, como um assaltante armado. Já a ansiedade emerge diante de uma ameaça futura, que poderá ou não se concretizar – como aqueles pensamentos que vêm à cabeça ao andar numa rua escura de madrugada. Se o medo prepara o corpo para agir imediatamente, a ansiedade nos motiva a evitar a ameaça futura, fazer preparações para ela ou agir para que não ocorra. O que pode acontecer se eu andar numa rua vazia e mal iluminada, de madrugada? Há algum canto de onde pode aparecer um assaltante? Se surgir alguém devo sair correndo? Essa antecipação de consequências envolve o córtex pré-frontal – a região mais desenvolvida do cérebro humano.

      “É provavelmente impossível sentir medo sem também sentir-se ansioso”, afirma o neurocientista americano Joseph LeDoux, autor do livro Anxious (não lançado no Brasil). Afinal, basta ter medo de uma coisa para começar a se preocupar com as consequências dela. “Ver uma pessoa com uma arma induz ao sentimento de medo. Mas a preocupação ou ansiedade rapidamente toma a dianteira, quando você passa a imaginar o que aquela pessoa vai fazer”, diz LeDoux. Da mesma forma, quando você está ansioso e vai caminhar em uma rua escura, pode sentir medo com algo que passaria batido – como uma sombra ou o barulho de um galho quebrando.

      Nossas mentes são propensas à ansiedade. Ela nos trouxe até aqui porque, no grau certo, é benéfica. Mas certas características da vida nas cidades parecem ter dado um curto-circuito nesse mecanismo.

Reportagem de Maurício Horta Revista Superinteressante. São Paulo: Abril, edição 399, fevereiro de 2019. (adaptado)

Em “...ambos são estados aversivos engatilhados por uma ameaça” (8º parágrafo), a palavra em destaque pode ser substituída, sem prejuízo do sentido, por:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

  • Resposta correta é a B) Assim como ao apertar o gatilho disparamos o projétil, ao surgir uma ameaça medo e ou ansiedade são acionados ou desencadeados.

  • Discordo do gabarito.

    Não concordo com o Rafael Marcelino, pois apertar o gatilho é diferente de engatilhar.

    Engatilhar estaria mais para preparar para o gatilho ser acionado.

  • Gabrito duvidoso. Eu marquei letra A engatilhado é preparado no dicionário.

  • Substituindo na frase, só faz sentido a letra B.

  • acertei, mas o gabarito é duvidoso mesmo

  • "Tal ação foi um 'gatilho' para o pânico começar". O termo "gatilho" faz menção a uma ação que DESENCADEIA ou ACIONA um determinado estado, muito utilizado na psicologia e estudos correlatos.

  • Acabei respondendo a letra A, pois fiz uam associação (que também serve para interpretar a questão) Vejamos:

    Ex.: Já deixei tudo engatilhado com antecedência.

    Minha visão de engatilhar ou deixar no "gatilho" é um preparo. Vejo essa expressão de modo corriqueiro na sociedade (geralmente os "velhas-guardas" dizem muito rsrs)

    Espero ter contribuído!

  • Errei também, mas ao ler a passagem do texto realmente a letra B está correta, qualquer outra alternativa altera o sentido que o autor quer expressar. Engatilhar no texto tem sentido de desencadear.


ID
2954590
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: A epidemia da ansiedade


      De repente, do nada, uma preocupação surge na sua cabeça. Você começa a pensar naquilo, imagina mil possibilidades, tenta prever o que pode ou não acontecer. Então a mente acelera e começa a dar voltas em torno de si mesma: repete muitas e muitas vezes os mesmos cenários, plausíveis ou absurdos, num ciclo impossível de interromper. Quando você percebe, ficou a noite inteira em claro.

      Todo mundo já passou por algo assim. A ansiedade faz parte da vida moderna. Sua forma patológica, o transtorno de ansiedade, é a segunda doença mental mais comum no planeta: segundo dados da OMS, 264 milhões de pessoas sofrem desse mal – 14,9% a mais do que dez anos atrás. E o Brasil é o centro mundial do problema: 9,3% da população tem transtorno de ansiedade, quase o triplo da média internacional (3,5%). Na cidade de São Paulo, um estudo feito pela USP chegou a números ainda mais impressionantes: nada menos que 19,9% das pessoas têm a doença. Por ano, são vendidos 26,8 milhões de caixas do ansiolítico Rivotril (e demais remédios à base de clonazepan) no Brasil, segundo dados da empresa IQVIA, que audita o mercado farmacêutico. Seu consumo teve um crescimento de quase 300% na última década (em 2010, os brasileiros compraram aproximadamente 10 milhões de caixas desse remédio).

      Nunca estivemos tão ansiosos – e, como você talvez já tenha percebido, isso não está nos fazendo bem. Mas a ansiedade pura e simples não é um transtorno. É uma estratégia bem-sucedida, que há centenas de milhares de anos tem garantido nossa sobrevivência.

A gênese da ansiedade

      Na savana africana, com suas grandes planícies, poucas árvores e muita vida animal, os humanos viviam vulneráveis ao ataque dos leões, leopardos, cobras e hienas. Se não fossem comidos por predadores, nossos antepassados tinham que se preocupar com outra ameaça: fome. A comida era incerta, pois eles dependiam da sorte na coleta e na caça.

      Uma das estratégias de sobrevivência foi viver em grupos. Mas a vida comunitária trouxe novos problemas. Era preciso fazer força para ser aceito pelo grupo, e não acabar marginalizado ou mesmo expulso dele. O convívio também levava a disputas, geralmente resolvidas por meio da violência: pesquisas arqueológicas revelaram que os primeiros grupos humanos tinham altíssimas taxas de homicídio: 15% das pessoas morriam assassinadas.

      Em suma, a vida era dura. E as pessoas que tiveram mais êxito em sobreviver e gerar descendentes, passando seus genes adiante, foram as mais capazes de antecipar as ameaças de predadores, fome, rejeição do grupo e violência. Ou seja, os mais ansiosos.

            Hoje, é rara a pessoa que precise proteger-se de cobras e leões. Graças a seu intelecto, o ser humano transformou o mundo. Dominamos predadores, vencemos doenças, produzimos até mais comida do que o necessário e criamos leis para controlar e conter a violência (hoje, os homicídios são responsáveis por 0,005% das mortes no mundo). A vida nunca foi tão confortável, pacífica e próspera. Mas a ansiedade não desapareceu. Temos novas preocupações – o assaltante no trânsito, as contas de casa, a manutenção do emprego, a solidão, a quantidade de curtidas nas redes sociais etc. O mundo mudou, mas os medos não desapareceram; se transformaram.

      Ansiedade e medo são intimamente ligados – ambos são estados aversivos engatilhados por uma ameaça. Mas o medo é provocado por um estímulo imediato, aqui e agora, como um assaltante armado. Já a ansiedade emerge diante de uma ameaça futura, que poderá ou não se concretizar – como aqueles pensamentos que vêm à cabeça ao andar numa rua escura de madrugada. Se o medo prepara o corpo para agir imediatamente, a ansiedade nos motiva a evitar a ameaça futura, fazer preparações para ela ou agir para que não ocorra. O que pode acontecer se eu andar numa rua vazia e mal iluminada, de madrugada? Há algum canto de onde pode aparecer um assaltante? Se surgir alguém devo sair correndo? Essa antecipação de consequências envolve o córtex pré-frontal – a região mais desenvolvida do cérebro humano.

      “É provavelmente impossível sentir medo sem também sentir-se ansioso”, afirma o neurocientista americano Joseph LeDoux, autor do livro Anxious (não lançado no Brasil). Afinal, basta ter medo de uma coisa para começar a se preocupar com as consequências dela. “Ver uma pessoa com uma arma induz ao sentimento de medo. Mas a preocupação ou ansiedade rapidamente toma a dianteira, quando você passa a imaginar o que aquela pessoa vai fazer”, diz LeDoux. Da mesma forma, quando você está ansioso e vai caminhar em uma rua escura, pode sentir medo com algo que passaria batido – como uma sombra ou o barulho de um galho quebrando.

      Nossas mentes são propensas à ansiedade. Ela nos trouxe até aqui porque, no grau certo, é benéfica. Mas certas características da vida nas cidades parecem ter dado um curto-circuito nesse mecanismo.

Reportagem de Maurício Horta Revista Superinteressante. São Paulo: Abril, edição 399, fevereiro de 2019. (adaptado)

O verbo passar está empregado no sentido de viver uma experiência no seguinte fragmento do texto:

Alternativas
Comentários
  • Todo mundo já "viveu uma experiência " assim.

  • GABARITO: LETRA A

    “Todo mundo já passou por algo assim.”

    >>> já vivenciou algo parecido, já teve uma experiência parecida.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Avante!


ID
2954593
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: A epidemia da ansiedade


      De repente, do nada, uma preocupação surge na sua cabeça. Você começa a pensar naquilo, imagina mil possibilidades, tenta prever o que pode ou não acontecer. Então a mente acelera e começa a dar voltas em torno de si mesma: repete muitas e muitas vezes os mesmos cenários, plausíveis ou absurdos, num ciclo impossível de interromper. Quando você percebe, ficou a noite inteira em claro.

      Todo mundo já passou por algo assim. A ansiedade faz parte da vida moderna. Sua forma patológica, o transtorno de ansiedade, é a segunda doença mental mais comum no planeta: segundo dados da OMS, 264 milhões de pessoas sofrem desse mal – 14,9% a mais do que dez anos atrás. E o Brasil é o centro mundial do problema: 9,3% da população tem transtorno de ansiedade, quase o triplo da média internacional (3,5%). Na cidade de São Paulo, um estudo feito pela USP chegou a números ainda mais impressionantes: nada menos que 19,9% das pessoas têm a doença. Por ano, são vendidos 26,8 milhões de caixas do ansiolítico Rivotril (e demais remédios à base de clonazepan) no Brasil, segundo dados da empresa IQVIA, que audita o mercado farmacêutico. Seu consumo teve um crescimento de quase 300% na última década (em 2010, os brasileiros compraram aproximadamente 10 milhões de caixas desse remédio).

      Nunca estivemos tão ansiosos – e, como você talvez já tenha percebido, isso não está nos fazendo bem. Mas a ansiedade pura e simples não é um transtorno. É uma estratégia bem-sucedida, que há centenas de milhares de anos tem garantido nossa sobrevivência.

A gênese da ansiedade

      Na savana africana, com suas grandes planícies, poucas árvores e muita vida animal, os humanos viviam vulneráveis ao ataque dos leões, leopardos, cobras e hienas. Se não fossem comidos por predadores, nossos antepassados tinham que se preocupar com outra ameaça: fome. A comida era incerta, pois eles dependiam da sorte na coleta e na caça.

      Uma das estratégias de sobrevivência foi viver em grupos. Mas a vida comunitária trouxe novos problemas. Era preciso fazer força para ser aceito pelo grupo, e não acabar marginalizado ou mesmo expulso dele. O convívio também levava a disputas, geralmente resolvidas por meio da violência: pesquisas arqueológicas revelaram que os primeiros grupos humanos tinham altíssimas taxas de homicídio: 15% das pessoas morriam assassinadas.

      Em suma, a vida era dura. E as pessoas que tiveram mais êxito em sobreviver e gerar descendentes, passando seus genes adiante, foram as mais capazes de antecipar as ameaças de predadores, fome, rejeição do grupo e violência. Ou seja, os mais ansiosos.

            Hoje, é rara a pessoa que precise proteger-se de cobras e leões. Graças a seu intelecto, o ser humano transformou o mundo. Dominamos predadores, vencemos doenças, produzimos até mais comida do que o necessário e criamos leis para controlar e conter a violência (hoje, os homicídios são responsáveis por 0,005% das mortes no mundo). A vida nunca foi tão confortável, pacífica e próspera. Mas a ansiedade não desapareceu. Temos novas preocupações – o assaltante no trânsito, as contas de casa, a manutenção do emprego, a solidão, a quantidade de curtidas nas redes sociais etc. O mundo mudou, mas os medos não desapareceram; se transformaram.

      Ansiedade e medo são intimamente ligados – ambos são estados aversivos engatilhados por uma ameaça. Mas o medo é provocado por um estímulo imediato, aqui e agora, como um assaltante armado. Já a ansiedade emerge diante de uma ameaça futura, que poderá ou não se concretizar – como aqueles pensamentos que vêm à cabeça ao andar numa rua escura de madrugada. Se o medo prepara o corpo para agir imediatamente, a ansiedade nos motiva a evitar a ameaça futura, fazer preparações para ela ou agir para que não ocorra. O que pode acontecer se eu andar numa rua vazia e mal iluminada, de madrugada? Há algum canto de onde pode aparecer um assaltante? Se surgir alguém devo sair correndo? Essa antecipação de consequências envolve o córtex pré-frontal – a região mais desenvolvida do cérebro humano.

      “É provavelmente impossível sentir medo sem também sentir-se ansioso”, afirma o neurocientista americano Joseph LeDoux, autor do livro Anxious (não lançado no Brasil). Afinal, basta ter medo de uma coisa para começar a se preocupar com as consequências dela. “Ver uma pessoa com uma arma induz ao sentimento de medo. Mas a preocupação ou ansiedade rapidamente toma a dianteira, quando você passa a imaginar o que aquela pessoa vai fazer”, diz LeDoux. Da mesma forma, quando você está ansioso e vai caminhar em uma rua escura, pode sentir medo com algo que passaria batido – como uma sombra ou o barulho de um galho quebrando.

      Nossas mentes são propensas à ansiedade. Ela nos trouxe até aqui porque, no grau certo, é benéfica. Mas certas características da vida nas cidades parecem ter dado um curto-circuito nesse mecanismo.

Reportagem de Maurício Horta Revista Superinteressante. São Paulo: Abril, edição 399, fevereiro de 2019. (adaptado)

Justifica-se pela mesma regra a acentuação dos seguintes vocábulos:

Alternativas
Comentários
  • Acentua-se todas as oxítonas terminadas em a,e,o,em,ens. Seguidas ou não de s.

    Resposta letra: C

  • até não seria uma monossilaba ?

  • A letra A não estaria correta ?

  • a-té é uma oxítona

  • GABARITO: LETRA C

    Em vermelho (paroxítonas, terminadas em ditongo crescente/decrescente), em preto (proparoxítonas --- todas são acentuadas)

    A) cenários ansiolíticoviolência

    B) plausíveisfarmacêutico sobrevivência

    C) está – atrás – até >>> todas são oxítonas (terminadas em -a(s), -e --- são acentuadas)

    D) patológicaestratégicavulneráveis

    Força, guerreiros(As)!!

  • a)cenários – ansiolítico – violência - respectivamente: paroxítona - proparoxítona e paroxítona

     b)plausíveis – farmacêutico – sobrevivência respectivamente: paroxítona - proparoxítona e paroxítona

     c)está – atrás – até respectivamente: oxítona - oxítona e oxítona

     d) patológica – estratégica – vulneráveis respectivamente: proparoxítona - proparoxítona e paroxítona

  • Eduardo Duarte, a-té , portanto oxítona terminada em E.

    Bons estudos.

  • c.

  • Cenários - paroxítona terminada em A Ansiolítico - proparoxítona Violência - paroxítona terminada em ditongo Plausíveis - paroxítona terminada em S Farmacêutico - proparoxítona Sobrevivência - paroxítona terminada em ditongo Está - oxitona terminada em A Atrás - oxitona terminada em A (s) Até - oxítona terminada em S Patológica - proparoxítona Estratégica - proparoxítona Vulneráveis - paroxítona terminada em S
  • Pessoal em todos os sites que fui separação de cenários: CE- NÁ- RI-OS - LOGO PROPAROXÍTONA, NÃO?

    assim todas da letra A são proparoxítonas.

    alguém pra retificar ou ratificar?

    https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/cenário

  • Gabarito''C''.

    es-tá / a-trás / a-té===> As palavras são oxítonas quando a última sílaba da palavra é a sílaba tônica:Regra de acentuação: Não necessitam de acentuação gráfica, sendo naturalmente oxítonas as palavras terminadas em -r, -l, -z, -x, -i, -u, -im, -um e -om. Apenas são acentuadas graficamente as palavras oxítonas terminadas em -á(s), -é(s), -ó(s), -ém(ns), -ói(s), -éu(s) e -éi(s).

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • É esse tipo de questão que mata o cara. Uns gramáticos consideram com proparoxítonas, outros com paroxítonas. aí não dá!

  • Não entendi o motivo da palavra violência ser acentuada. Por ser paroxítona terminada em "A", não deveria ficar sem acento?

  • Violência é paroxítona terminada em ditongo crescente, não terminada em "a".
  • GABARITO: LETRA C As palavras Está, Atrás e Até são acentuadas por serem oxítonas.
  • GABARITO: LETRA C

    COMPLEMENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam, enxáguem;fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.

  • Gab C

    está – atrás – até ( todas oxítonas )

  • Oxítonas terminadas em: A,E,O (seguido ou não de S) são acentuadas.


ID
2954596
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: A epidemia da ansiedade


      De repente, do nada, uma preocupação surge na sua cabeça. Você começa a pensar naquilo, imagina mil possibilidades, tenta prever o que pode ou não acontecer. Então a mente acelera e começa a dar voltas em torno de si mesma: repete muitas e muitas vezes os mesmos cenários, plausíveis ou absurdos, num ciclo impossível de interromper. Quando você percebe, ficou a noite inteira em claro.

      Todo mundo já passou por algo assim. A ansiedade faz parte da vida moderna. Sua forma patológica, o transtorno de ansiedade, é a segunda doença mental mais comum no planeta: segundo dados da OMS, 264 milhões de pessoas sofrem desse mal – 14,9% a mais do que dez anos atrás. E o Brasil é o centro mundial do problema: 9,3% da população tem transtorno de ansiedade, quase o triplo da média internacional (3,5%). Na cidade de São Paulo, um estudo feito pela USP chegou a números ainda mais impressionantes: nada menos que 19,9% das pessoas têm a doença. Por ano, são vendidos 26,8 milhões de caixas do ansiolítico Rivotril (e demais remédios à base de clonazepan) no Brasil, segundo dados da empresa IQVIA, que audita o mercado farmacêutico. Seu consumo teve um crescimento de quase 300% na última década (em 2010, os brasileiros compraram aproximadamente 10 milhões de caixas desse remédio).

      Nunca estivemos tão ansiosos – e, como você talvez já tenha percebido, isso não está nos fazendo bem. Mas a ansiedade pura e simples não é um transtorno. É uma estratégia bem-sucedida, que há centenas de milhares de anos tem garantido nossa sobrevivência.

A gênese da ansiedade

      Na savana africana, com suas grandes planícies, poucas árvores e muita vida animal, os humanos viviam vulneráveis ao ataque dos leões, leopardos, cobras e hienas. Se não fossem comidos por predadores, nossos antepassados tinham que se preocupar com outra ameaça: fome. A comida era incerta, pois eles dependiam da sorte na coleta e na caça.

      Uma das estratégias de sobrevivência foi viver em grupos. Mas a vida comunitária trouxe novos problemas. Era preciso fazer força para ser aceito pelo grupo, e não acabar marginalizado ou mesmo expulso dele. O convívio também levava a disputas, geralmente resolvidas por meio da violência: pesquisas arqueológicas revelaram que os primeiros grupos humanos tinham altíssimas taxas de homicídio: 15% das pessoas morriam assassinadas.

      Em suma, a vida era dura. E as pessoas que tiveram mais êxito em sobreviver e gerar descendentes, passando seus genes adiante, foram as mais capazes de antecipar as ameaças de predadores, fome, rejeição do grupo e violência. Ou seja, os mais ansiosos.

            Hoje, é rara a pessoa que precise proteger-se de cobras e leões. Graças a seu intelecto, o ser humano transformou o mundo. Dominamos predadores, vencemos doenças, produzimos até mais comida do que o necessário e criamos leis para controlar e conter a violência (hoje, os homicídios são responsáveis por 0,005% das mortes no mundo). A vida nunca foi tão confortável, pacífica e próspera. Mas a ansiedade não desapareceu. Temos novas preocupações – o assaltante no trânsito, as contas de casa, a manutenção do emprego, a solidão, a quantidade de curtidas nas redes sociais etc. O mundo mudou, mas os medos não desapareceram; se transformaram.

      Ansiedade e medo são intimamente ligados – ambos são estados aversivos engatilhados por uma ameaça. Mas o medo é provocado por um estímulo imediato, aqui e agora, como um assaltante armado. Já a ansiedade emerge diante de uma ameaça futura, que poderá ou não se concretizar – como aqueles pensamentos que vêm à cabeça ao andar numa rua escura de madrugada. Se o medo prepara o corpo para agir imediatamente, a ansiedade nos motiva a evitar a ameaça futura, fazer preparações para ela ou agir para que não ocorra. O que pode acontecer se eu andar numa rua vazia e mal iluminada, de madrugada? Há algum canto de onde pode aparecer um assaltante? Se surgir alguém devo sair correndo? Essa antecipação de consequências envolve o córtex pré-frontal – a região mais desenvolvida do cérebro humano.

      “É provavelmente impossível sentir medo sem também sentir-se ansioso”, afirma o neurocientista americano Joseph LeDoux, autor do livro Anxious (não lançado no Brasil). Afinal, basta ter medo de uma coisa para começar a se preocupar com as consequências dela. “Ver uma pessoa com uma arma induz ao sentimento de medo. Mas a preocupação ou ansiedade rapidamente toma a dianteira, quando você passa a imaginar o que aquela pessoa vai fazer”, diz LeDoux. Da mesma forma, quando você está ansioso e vai caminhar em uma rua escura, pode sentir medo com algo que passaria batido – como uma sombra ou o barulho de um galho quebrando.

      Nossas mentes são propensas à ansiedade. Ela nos trouxe até aqui porque, no grau certo, é benéfica. Mas certas características da vida nas cidades parecem ter dado um curto-circuito nesse mecanismo.

Reportagem de Maurício Horta Revista Superinteressante. São Paulo: Abril, edição 399, fevereiro de 2019. (adaptado)

No texto, a palavra gênese tem o sentido de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    A gênese da ansiedade

    >>> em que momento surgiu a ansiedade e o quê contribuiu para o seu surgimento.

    Força, guerreiros(As)!!

  • [Figurado] Série de causas e circunstâncias que corroboram para a criação de alguma coisa.

    fonte: https://www.dicio.com.br/genesis/

  • Ain gente eu ri de quem respondeu a letra A rs. Acontece migs mas não desistam!!!


ID
2954599
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: A epidemia da ansiedade


      De repente, do nada, uma preocupação surge na sua cabeça. Você começa a pensar naquilo, imagina mil possibilidades, tenta prever o que pode ou não acontecer. Então a mente acelera e começa a dar voltas em torno de si mesma: repete muitas e muitas vezes os mesmos cenários, plausíveis ou absurdos, num ciclo impossível de interromper. Quando você percebe, ficou a noite inteira em claro.

      Todo mundo já passou por algo assim. A ansiedade faz parte da vida moderna. Sua forma patológica, o transtorno de ansiedade, é a segunda doença mental mais comum no planeta: segundo dados da OMS, 264 milhões de pessoas sofrem desse mal – 14,9% a mais do que dez anos atrás. E o Brasil é o centro mundial do problema: 9,3% da população tem transtorno de ansiedade, quase o triplo da média internacional (3,5%). Na cidade de São Paulo, um estudo feito pela USP chegou a números ainda mais impressionantes: nada menos que 19,9% das pessoas têm a doença. Por ano, são vendidos 26,8 milhões de caixas do ansiolítico Rivotril (e demais remédios à base de clonazepan) no Brasil, segundo dados da empresa IQVIA, que audita o mercado farmacêutico. Seu consumo teve um crescimento de quase 300% na última década (em 2010, os brasileiros compraram aproximadamente 10 milhões de caixas desse remédio).

      Nunca estivemos tão ansiosos – e, como você talvez já tenha percebido, isso não está nos fazendo bem. Mas a ansiedade pura e simples não é um transtorno. É uma estratégia bem-sucedida, que há centenas de milhares de anos tem garantido nossa sobrevivência.

A gênese da ansiedade

      Na savana africana, com suas grandes planícies, poucas árvores e muita vida animal, os humanos viviam vulneráveis ao ataque dos leões, leopardos, cobras e hienas. Se não fossem comidos por predadores, nossos antepassados tinham que se preocupar com outra ameaça: fome. A comida era incerta, pois eles dependiam da sorte na coleta e na caça.

      Uma das estratégias de sobrevivência foi viver em grupos. Mas a vida comunitária trouxe novos problemas. Era preciso fazer força para ser aceito pelo grupo, e não acabar marginalizado ou mesmo expulso dele. O convívio também levava a disputas, geralmente resolvidas por meio da violência: pesquisas arqueológicas revelaram que os primeiros grupos humanos tinham altíssimas taxas de homicídio: 15% das pessoas morriam assassinadas.

      Em suma, a vida era dura. E as pessoas que tiveram mais êxito em sobreviver e gerar descendentes, passando seus genes adiante, foram as mais capazes de antecipar as ameaças de predadores, fome, rejeição do grupo e violência. Ou seja, os mais ansiosos.

            Hoje, é rara a pessoa que precise proteger-se de cobras e leões. Graças a seu intelecto, o ser humano transformou o mundo. Dominamos predadores, vencemos doenças, produzimos até mais comida do que o necessário e criamos leis para controlar e conter a violência (hoje, os homicídios são responsáveis por 0,005% das mortes no mundo). A vida nunca foi tão confortável, pacífica e próspera. Mas a ansiedade não desapareceu. Temos novas preocupações – o assaltante no trânsito, as contas de casa, a manutenção do emprego, a solidão, a quantidade de curtidas nas redes sociais etc. O mundo mudou, mas os medos não desapareceram; se transformaram.

      Ansiedade e medo são intimamente ligados – ambos são estados aversivos engatilhados por uma ameaça. Mas o medo é provocado por um estímulo imediato, aqui e agora, como um assaltante armado. Já a ansiedade emerge diante de uma ameaça futura, que poderá ou não se concretizar – como aqueles pensamentos que vêm à cabeça ao andar numa rua escura de madrugada. Se o medo prepara o corpo para agir imediatamente, a ansiedade nos motiva a evitar a ameaça futura, fazer preparações para ela ou agir para que não ocorra. O que pode acontecer se eu andar numa rua vazia e mal iluminada, de madrugada? Há algum canto de onde pode aparecer um assaltante? Se surgir alguém devo sair correndo? Essa antecipação de consequências envolve o córtex pré-frontal – a região mais desenvolvida do cérebro humano.

      “É provavelmente impossível sentir medo sem também sentir-se ansioso”, afirma o neurocientista americano Joseph LeDoux, autor do livro Anxious (não lançado no Brasil). Afinal, basta ter medo de uma coisa para começar a se preocupar com as consequências dela. “Ver uma pessoa com uma arma induz ao sentimento de medo. Mas a preocupação ou ansiedade rapidamente toma a dianteira, quando você passa a imaginar o que aquela pessoa vai fazer”, diz LeDoux. Da mesma forma, quando você está ansioso e vai caminhar em uma rua escura, pode sentir medo com algo que passaria batido – como uma sombra ou o barulho de um galho quebrando.

      Nossas mentes são propensas à ansiedade. Ela nos trouxe até aqui porque, no grau certo, é benéfica. Mas certas características da vida nas cidades parecem ter dado um curto-circuito nesse mecanismo.

Reportagem de Maurício Horta Revista Superinteressante. São Paulo: Abril, edição 399, fevereiro de 2019. (adaptado)

Em “repete muitas e muitas vezes os mesmos cenários, plausíveis ou absurdos” (1º parágrafo), a palavra em destaque está empregada no sentido de:

Alternativas
Comentários
  • Plausível

    Depende do contexto pode ser

  • Acredito que seja A) Que tem coerência. (Que faz faz sentido, Que pode ser. )

    Alguns podem acreditar ser a D a resposta certa, mas não. Pois não necessariamente os cenários são reais, podem ser fictícios, mas que possuam coerência.

  • Lendo o primeiro parágrafo a questão fica mais clara.

  • PPMG/2022. A vitória está chegando!!


ID
2954602
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: A epidemia da ansiedade


      De repente, do nada, uma preocupação surge na sua cabeça. Você começa a pensar naquilo, imagina mil possibilidades, tenta prever o que pode ou não acontecer. Então a mente acelera e começa a dar voltas em torno de si mesma: repete muitas e muitas vezes os mesmos cenários, plausíveis ou absurdos, num ciclo impossível de interromper. Quando você percebe, ficou a noite inteira em claro.

      Todo mundo já passou por algo assim. A ansiedade faz parte da vida moderna. Sua forma patológica, o transtorno de ansiedade, é a segunda doença mental mais comum no planeta: segundo dados da OMS, 264 milhões de pessoas sofrem desse mal – 14,9% a mais do que dez anos atrás. E o Brasil é o centro mundial do problema: 9,3% da população tem transtorno de ansiedade, quase o triplo da média internacional (3,5%). Na cidade de São Paulo, um estudo feito pela USP chegou a números ainda mais impressionantes: nada menos que 19,9% das pessoas têm a doença. Por ano, são vendidos 26,8 milhões de caixas do ansiolítico Rivotril (e demais remédios à base de clonazepan) no Brasil, segundo dados da empresa IQVIA, que audita o mercado farmacêutico. Seu consumo teve um crescimento de quase 300% na última década (em 2010, os brasileiros compraram aproximadamente 10 milhões de caixas desse remédio).

      Nunca estivemos tão ansiosos – e, como você talvez já tenha percebido, isso não está nos fazendo bem. Mas a ansiedade pura e simples não é um transtorno. É uma estratégia bem-sucedida, que há centenas de milhares de anos tem garantido nossa sobrevivência.

A gênese da ansiedade

      Na savana africana, com suas grandes planícies, poucas árvores e muita vida animal, os humanos viviam vulneráveis ao ataque dos leões, leopardos, cobras e hienas. Se não fossem comidos por predadores, nossos antepassados tinham que se preocupar com outra ameaça: fome. A comida era incerta, pois eles dependiam da sorte na coleta e na caça.

      Uma das estratégias de sobrevivência foi viver em grupos. Mas a vida comunitária trouxe novos problemas. Era preciso fazer força para ser aceito pelo grupo, e não acabar marginalizado ou mesmo expulso dele. O convívio também levava a disputas, geralmente resolvidas por meio da violência: pesquisas arqueológicas revelaram que os primeiros grupos humanos tinham altíssimas taxas de homicídio: 15% das pessoas morriam assassinadas.

      Em suma, a vida era dura. E as pessoas que tiveram mais êxito em sobreviver e gerar descendentes, passando seus genes adiante, foram as mais capazes de antecipar as ameaças de predadores, fome, rejeição do grupo e violência. Ou seja, os mais ansiosos.

            Hoje, é rara a pessoa que precise proteger-se de cobras e leões. Graças a seu intelecto, o ser humano transformou o mundo. Dominamos predadores, vencemos doenças, produzimos até mais comida do que o necessário e criamos leis para controlar e conter a violência (hoje, os homicídios são responsáveis por 0,005% das mortes no mundo). A vida nunca foi tão confortável, pacífica e próspera. Mas a ansiedade não desapareceu. Temos novas preocupações – o assaltante no trânsito, as contas de casa, a manutenção do emprego, a solidão, a quantidade de curtidas nas redes sociais etc. O mundo mudou, mas os medos não desapareceram; se transformaram.

      Ansiedade e medo são intimamente ligados – ambos são estados aversivos engatilhados por uma ameaça. Mas o medo é provocado por um estímulo imediato, aqui e agora, como um assaltante armado. Já a ansiedade emerge diante de uma ameaça futura, que poderá ou não se concretizar – como aqueles pensamentos que vêm à cabeça ao andar numa rua escura de madrugada. Se o medo prepara o corpo para agir imediatamente, a ansiedade nos motiva a evitar a ameaça futura, fazer preparações para ela ou agir para que não ocorra. O que pode acontecer se eu andar numa rua vazia e mal iluminada, de madrugada? Há algum canto de onde pode aparecer um assaltante? Se surgir alguém devo sair correndo? Essa antecipação de consequências envolve o córtex pré-frontal – a região mais desenvolvida do cérebro humano.

      “É provavelmente impossível sentir medo sem também sentir-se ansioso”, afirma o neurocientista americano Joseph LeDoux, autor do livro Anxious (não lançado no Brasil). Afinal, basta ter medo de uma coisa para começar a se preocupar com as consequências dela. “Ver uma pessoa com uma arma induz ao sentimento de medo. Mas a preocupação ou ansiedade rapidamente toma a dianteira, quando você passa a imaginar o que aquela pessoa vai fazer”, diz LeDoux. Da mesma forma, quando você está ansioso e vai caminhar em uma rua escura, pode sentir medo com algo que passaria batido – como uma sombra ou o barulho de um galho quebrando.

      Nossas mentes são propensas à ansiedade. Ela nos trouxe até aqui porque, no grau certo, é benéfica. Mas certas características da vida nas cidades parecem ter dado um curto-circuito nesse mecanismo.

Reportagem de Maurício Horta Revista Superinteressante. São Paulo: Abril, edição 399, fevereiro de 2019. (adaptado)

Há uma hipérbole no seguinte fragmento do texto:

Alternativas
Comentários
  • gabrito = D

  • c) “É uma estratégia bem-sucedida, que há centenas de milhares de anos tem garantido nossa sobrevivência.”

    De acordo com o texto, o termo em destaque está na forma denotativa. Não poderia ser uma hipérbole, como em "(...) imagina mil possibilidade...".

  • GABARITO: LETRA D

    Primeiro passo: Leiam o texto para compreender o real sentido.

    A) “Todo mundo já passou por algo assim.”

    B) “Seu consumo teve um crescimento de quase 300% na última década...” >>> no Brasil, segundo dados da empresa IQVIA, que audita o mercado farmacêutico. Seu consumo teve um crescimento de quase 300% na última década >>> dado correto e real, sentido denotativo, comprovado por uma autoridade (empresa de pesquisa).

    C) “É uma estratégia bem-sucedida, que há centenas de milhares de anos tem garantido nossa sobrevivência.” >>> . Mas a ansiedade pura e simples não é um transtorno. É uma estratégia bem-sucedida, que há centenas de milhares de anos tem garantido nossa sobrevivência. >>> usado no sentido denotativo, realmente têm todos esses anos.

    D) “Você começa a pensar naquilo, imagina mil possibilidades...” >>> sentido conotativo. (não há como imaginar 1000 possibilidades, foi usado uma hipérbole --- exagero).

    Força, guerreiros(as)!!

  • Hipérbole é a expressão do exagero. É  classificada como figura de pensamento. E por isto mesmo, constitui recurso estilístico capaz de aumentar a expressividade do texto.

    Ela possui uma particularidade especial, é a figura que torna tudo muito exagerado, além do real. 

    É oposta ao  que tenta suavizar as mensagens.

    fonte: https://www.figuradelinguagem.com/hiperbole/

  • Gabarito Letra D: "...mil possibilidades..." não foram tantas possibilidades assim.

    Mas letra A tb: "...todo mundo..." não dá pra garantir que tenha sido todo mundo.

  • d) “Você começa a pensar naquilo, imagina mil possibilidades...”

     

     

    Hipérbole ou auxese - é uma afirmação exagerada. É uma deformação da verdade que visa a um efeito expressivo.

     

    Exemplo:

    Chorou rios de lágrimas.

  • Esta questão é questionável!

  • A alternativa A também poderia estar correta

  • Maurício Priamo, ansiedade faz parte do ser humano, a humanidade existe há centenas de milhares de anos, fato axiomático.

  • Letra D

  • A alternativa A) se trata de uma metonímia: Não se trata de "todo mundo". Na verdade a alernativa a) troca "pessoas" por "mundo" e há uma relação de proximidade entre esses termos. por isso não se trata de hiperbole e sim de uma metonímia!

  • Há um exagero ao falar que pensamos em MIL POSSIBILIDADES ... exagero nato e corriqueiro na linguagem

  • Questões de figura de linguagem podem ser um pouco subjetiva...

  • A letra A também está correta, visto que seria um exagero afirmar que todo mundo já passou por alguma situação.

  • Por sei mal mal o que é hipérbole, faixa branca. kkkkkkkk

ID
2954605
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: A epidemia da ansiedade


      De repente, do nada, uma preocupação surge na sua cabeça. Você começa a pensar naquilo, imagina mil possibilidades, tenta prever o que pode ou não acontecer. Então a mente acelera e começa a dar voltas em torno de si mesma: repete muitas e muitas vezes os mesmos cenários, plausíveis ou absurdos, num ciclo impossível de interromper. Quando você percebe, ficou a noite inteira em claro.

      Todo mundo já passou por algo assim. A ansiedade faz parte da vida moderna. Sua forma patológica, o transtorno de ansiedade, é a segunda doença mental mais comum no planeta: segundo dados da OMS, 264 milhões de pessoas sofrem desse mal – 14,9% a mais do que dez anos atrás. E o Brasil é o centro mundial do problema: 9,3% da população tem transtorno de ansiedade, quase o triplo da média internacional (3,5%). Na cidade de São Paulo, um estudo feito pela USP chegou a números ainda mais impressionantes: nada menos que 19,9% das pessoas têm a doença. Por ano, são vendidos 26,8 milhões de caixas do ansiolítico Rivotril (e demais remédios à base de clonazepan) no Brasil, segundo dados da empresa IQVIA, que audita o mercado farmacêutico. Seu consumo teve um crescimento de quase 300% na última década (em 2010, os brasileiros compraram aproximadamente 10 milhões de caixas desse remédio).

      Nunca estivemos tão ansiosos – e, como você talvez já tenha percebido, isso não está nos fazendo bem. Mas a ansiedade pura e simples não é um transtorno. É uma estratégia bem-sucedida, que há centenas de milhares de anos tem garantido nossa sobrevivência.

A gênese da ansiedade

      Na savana africana, com suas grandes planícies, poucas árvores e muita vida animal, os humanos viviam vulneráveis ao ataque dos leões, leopardos, cobras e hienas. Se não fossem comidos por predadores, nossos antepassados tinham que se preocupar com outra ameaça: fome. A comida era incerta, pois eles dependiam da sorte na coleta e na caça.

      Uma das estratégias de sobrevivência foi viver em grupos. Mas a vida comunitária trouxe novos problemas. Era preciso fazer força para ser aceito pelo grupo, e não acabar marginalizado ou mesmo expulso dele. O convívio também levava a disputas, geralmente resolvidas por meio da violência: pesquisas arqueológicas revelaram que os primeiros grupos humanos tinham altíssimas taxas de homicídio: 15% das pessoas morriam assassinadas.

      Em suma, a vida era dura. E as pessoas que tiveram mais êxito em sobreviver e gerar descendentes, passando seus genes adiante, foram as mais capazes de antecipar as ameaças de predadores, fome, rejeição do grupo e violência. Ou seja, os mais ansiosos.

            Hoje, é rara a pessoa que precise proteger-se de cobras e leões. Graças a seu intelecto, o ser humano transformou o mundo. Dominamos predadores, vencemos doenças, produzimos até mais comida do que o necessário e criamos leis para controlar e conter a violência (hoje, os homicídios são responsáveis por 0,005% das mortes no mundo). A vida nunca foi tão confortável, pacífica e próspera. Mas a ansiedade não desapareceu. Temos novas preocupações – o assaltante no trânsito, as contas de casa, a manutenção do emprego, a solidão, a quantidade de curtidas nas redes sociais etc. O mundo mudou, mas os medos não desapareceram; se transformaram.

      Ansiedade e medo são intimamente ligados – ambos são estados aversivos engatilhados por uma ameaça. Mas o medo é provocado por um estímulo imediato, aqui e agora, como um assaltante armado. Já a ansiedade emerge diante de uma ameaça futura, que poderá ou não se concretizar – como aqueles pensamentos que vêm à cabeça ao andar numa rua escura de madrugada. Se o medo prepara o corpo para agir imediatamente, a ansiedade nos motiva a evitar a ameaça futura, fazer preparações para ela ou agir para que não ocorra. O que pode acontecer se eu andar numa rua vazia e mal iluminada, de madrugada? Há algum canto de onde pode aparecer um assaltante? Se surgir alguém devo sair correndo? Essa antecipação de consequências envolve o córtex pré-frontal – a região mais desenvolvida do cérebro humano.

      “É provavelmente impossível sentir medo sem também sentir-se ansioso”, afirma o neurocientista americano Joseph LeDoux, autor do livro Anxious (não lançado no Brasil). Afinal, basta ter medo de uma coisa para começar a se preocupar com as consequências dela. “Ver uma pessoa com uma arma induz ao sentimento de medo. Mas a preocupação ou ansiedade rapidamente toma a dianteira, quando você passa a imaginar o que aquela pessoa vai fazer”, diz LeDoux. Da mesma forma, quando você está ansioso e vai caminhar em uma rua escura, pode sentir medo com algo que passaria batido – como uma sombra ou o barulho de um galho quebrando.

      Nossas mentes são propensas à ansiedade. Ela nos trouxe até aqui porque, no grau certo, é benéfica. Mas certas características da vida nas cidades parecem ter dado um curto-circuito nesse mecanismo.

Reportagem de Maurício Horta Revista Superinteressante. São Paulo: Abril, edição 399, fevereiro de 2019. (adaptado)

“Ela nos trouxe até aqui porque, no grau certo, é benéfica.”(último parágrafo). Nesta frase, a palavra em destaque estabelece a mesma relação presente em:

Alternativas
Comentários
  • PORQUE = POIS

    Conjunção causal ou explicativa, (introduz causa ou explicação).

    Não estudo, pois não tenho tempo.

  • GABARITO: LETRA B

    Ela nos trouxe até aqui porque, no grau certo, é benéfica. >>> temos uma conjunção subordinativa causal, podendo ser substituída por "já que": Já que ela nos trouxe até aqui, no grau certo, é benéfica.

    A) “Era preciso fazer força para ser aceito pelo grupo...” >>> finalidade.

    b) “A comida era incerta, pois eles dependiam da sorte na coleta e na caça.” >>> causal, podendo ser substituída por "já que", já que eles dependiam...

    c) “...como você talvez já tenha percebido, isso não está nos fazendo bem.” >>> conformativa, podendo ser substituído por conforme: Conforme você já tenha...

    d) “Se surgir alguém devo sair correndo?” >>> condicional.

    Força, guerreiros(as)!!

  • GABARITO B

    PORQUE - Já que, visto que, uma vez que

    PORQUÊ - substantivo, o motivo, a razão.

    POR QUÊ - seguido de pontuação.

    POR QUE - por que motivo/razão, pelos quais, pela qual

    bons estudos

  • já que eles dependiam da sorte na coleta e na caça a comida era incerta.

    é benéfica Já que nos trouxe até aqui..

    #Nãodesista!

  • Nossa véi uhehueuhe

  • Gabarito''B''.

    Porque (junto, sem acento): É uma conjunção, portanto estará ligando duas orações, indicando causa (= já que), explicação (= pois) ou finalidade (= para que).

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • GABARITO B

    porque----> causa/efeito, une orações (=POIS)

    porquê---> substantivo, sempre vem precedido de determinantes

    por quê---> usado em final de frase interrogativa direta ou indireta

    por que---> 1° pode ser usada no inicio ou no meio de frase interrogativa direta ou indireta

           2° pode ser loc ( pela qual, pelo qual)

  • Gabarito: B

    Por que → pergunta (por que você estuda?)

    Porque → resposta (estudo porque quero passar!)

    Por quê → fim de frase (vocês estudam por quê?)

    Porquê → substantivo (Eu sei o porquê da sua dedicação)

  • GABARITO: LETRA B

    Causaisintroduzem uma oração que é causa da ocorrência da oração principal. São elas: porque, que, como (= porque, no início da frase), pois que, visto que, uma vez que, porquanto, já que, desde que, etc. Por exemplo:

    Ele não fez a pesquisa porque não dispunha de meios.

    Como não se interessa por arte, desistiu do curso.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • TROCA PELO POIS, E COLOCA A VIRGULA OBRIGATÓRIA ANTES.....

    MELZIN NA CHUPETA

  • A questão é sobre o uso dos porquês e quer que marquemos a alternativa em que o "porque" apresente a mesma relação do que em "Ela nos trouxe até aqui porque, no grau certo, é benéfica.". Vejamos:

     .

    "Ela nos trouxe até aqui porque, no grau certo, é benéfica.".

    PORQUE = "pois", conjunção subordinativa causal.

     .

    A) “Era preciso fazer força para ser aceito pelo grupo...”

    Temos nesse caso uma conjunção subordinativa final.

    Conjunções subordinativas finais: têm valor semântico de finalidade, objetivo, intenção, intuito...

    São elas: a fim de que, para que, que e porque (= para que)

    Ex.: Fazemos tudo, para que você passe nas provas.

     .

    B) “A comida era incerta, pois eles dependiam da sorte na coleta e na caça.”

    Temos nesse caso uma conjunção subordinativa causal.

    Conjunções subordinativas causais: têm valor semântico de causa, motivo, razão...

    São elas: porque, porquanto, como, uma vez que, visto que, já que, posto que, por isso que, na medida em que...

    Ex.: Já que você está estudando bastante, suas chances de passar em concurso são enormes.

     .

    C) “...como você talvez já tenha percebido, isso não está nos fazendo bem.”

    Temos nesse caso uma conjunção subordinativa conformativa.

    Conjunções subordinativas conformativas: têm valor semântico de conformidade, consonância, igualdade, concordância...

    São elas: conforme, como, segundo, consoante...

    Ex.: Tudo saiu como combinamos.

     .

    D)Se surgir alguém devo sair correndo?”

    Temos nesse caso uma conjunção subordinativa condicional.

    Conjunções subordinativas condicionais: têm valor semântico de condição, pré-requisito, algo supostamente esperado...

    São elas: se, caso, desde que, contanto que, exceto se, salvo se, a menos que, a não ser que...

    Ex.: Se você estudar muito, passará no concurso.

     .

    Gabarito: Letra B


ID
2954608
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: A epidemia da ansiedade


      De repente, do nada, uma preocupação surge na sua cabeça. Você começa a pensar naquilo, imagina mil possibilidades, tenta prever o que pode ou não acontecer. Então a mente acelera e começa a dar voltas em torno de si mesma: repete muitas e muitas vezes os mesmos cenários, plausíveis ou absurdos, num ciclo impossível de interromper. Quando você percebe, ficou a noite inteira em claro.

      Todo mundo já passou por algo assim. A ansiedade faz parte da vida moderna. Sua forma patológica, o transtorno de ansiedade, é a segunda doença mental mais comum no planeta: segundo dados da OMS, 264 milhões de pessoas sofrem desse mal – 14,9% a mais do que dez anos atrás. E o Brasil é o centro mundial do problema: 9,3% da população tem transtorno de ansiedade, quase o triplo da média internacional (3,5%). Na cidade de São Paulo, um estudo feito pela USP chegou a números ainda mais impressionantes: nada menos que 19,9% das pessoas têm a doença. Por ano, são vendidos 26,8 milhões de caixas do ansiolítico Rivotril (e demais remédios à base de clonazepan) no Brasil, segundo dados da empresa IQVIA, que audita o mercado farmacêutico. Seu consumo teve um crescimento de quase 300% na última década (em 2010, os brasileiros compraram aproximadamente 10 milhões de caixas desse remédio).

      Nunca estivemos tão ansiosos – e, como você talvez já tenha percebido, isso não está nos fazendo bem. Mas a ansiedade pura e simples não é um transtorno. É uma estratégia bem-sucedida, que há centenas de milhares de anos tem garantido nossa sobrevivência.

A gênese da ansiedade

      Na savana africana, com suas grandes planícies, poucas árvores e muita vida animal, os humanos viviam vulneráveis ao ataque dos leões, leopardos, cobras e hienas. Se não fossem comidos por predadores, nossos antepassados tinham que se preocupar com outra ameaça: fome. A comida era incerta, pois eles dependiam da sorte na coleta e na caça.

      Uma das estratégias de sobrevivência foi viver em grupos. Mas a vida comunitária trouxe novos problemas. Era preciso fazer força para ser aceito pelo grupo, e não acabar marginalizado ou mesmo expulso dele. O convívio também levava a disputas, geralmente resolvidas por meio da violência: pesquisas arqueológicas revelaram que os primeiros grupos humanos tinham altíssimas taxas de homicídio: 15% das pessoas morriam assassinadas.

      Em suma, a vida era dura. E as pessoas que tiveram mais êxito em sobreviver e gerar descendentes, passando seus genes adiante, foram as mais capazes de antecipar as ameaças de predadores, fome, rejeição do grupo e violência. Ou seja, os mais ansiosos.

            Hoje, é rara a pessoa que precise proteger-se de cobras e leões. Graças a seu intelecto, o ser humano transformou o mundo. Dominamos predadores, vencemos doenças, produzimos até mais comida do que o necessário e criamos leis para controlar e conter a violência (hoje, os homicídios são responsáveis por 0,005% das mortes no mundo). A vida nunca foi tão confortável, pacífica e próspera. Mas a ansiedade não desapareceu. Temos novas preocupações – o assaltante no trânsito, as contas de casa, a manutenção do emprego, a solidão, a quantidade de curtidas nas redes sociais etc. O mundo mudou, mas os medos não desapareceram; se transformaram.

      Ansiedade e medo são intimamente ligados – ambos são estados aversivos engatilhados por uma ameaça. Mas o medo é provocado por um estímulo imediato, aqui e agora, como um assaltante armado. Já a ansiedade emerge diante de uma ameaça futura, que poderá ou não se concretizar – como aqueles pensamentos que vêm à cabeça ao andar numa rua escura de madrugada. Se o medo prepara o corpo para agir imediatamente, a ansiedade nos motiva a evitar a ameaça futura, fazer preparações para ela ou agir para que não ocorra. O que pode acontecer se eu andar numa rua vazia e mal iluminada, de madrugada? Há algum canto de onde pode aparecer um assaltante? Se surgir alguém devo sair correndo? Essa antecipação de consequências envolve o córtex pré-frontal – a região mais desenvolvida do cérebro humano.

      “É provavelmente impossível sentir medo sem também sentir-se ansioso”, afirma o neurocientista americano Joseph LeDoux, autor do livro Anxious (não lançado no Brasil). Afinal, basta ter medo de uma coisa para começar a se preocupar com as consequências dela. “Ver uma pessoa com uma arma induz ao sentimento de medo. Mas a preocupação ou ansiedade rapidamente toma a dianteira, quando você passa a imaginar o que aquela pessoa vai fazer”, diz LeDoux. Da mesma forma, quando você está ansioso e vai caminhar em uma rua escura, pode sentir medo com algo que passaria batido – como uma sombra ou o barulho de um galho quebrando.

      Nossas mentes são propensas à ansiedade. Ela nos trouxe até aqui porque, no grau certo, é benéfica. Mas certas características da vida nas cidades parecem ter dado um curto-circuito nesse mecanismo.

Reportagem de Maurício Horta Revista Superinteressante. São Paulo: Abril, edição 399, fevereiro de 2019. (adaptado)

Se não fossem comidos por predadores, nossos antepassados tinham que se preocupar com outra ameaça: fome.” Nesta frase, a palavra em destaque introduz a ideia de:

Alternativas
Comentários
  • Percebe-se que o enunciado trabalha com a ideia de condição. O termo "se" condicional pode ser trocado por "caso": Caso não fossem comidos por predadores...

    Letra B

  • GABARITO: LETRA B

    Se não fossem comidos por predadores, nossos antepassados tinham que se preocupar com outra ameaça: fome.

    >>> temos uma conjunção subordinativa condicional, podendo ser substituída por "caso, contanto que, salvo se, a não ser que, desde que, a menos que, sem que"

    Força, guerreiros(as)!!

  • LETRA B

    CONJUNÇÃO

    *SUBORDINATIVAS

    -condição, quando o SE puder ser substituído por CASO.

    -tempo, quando o SE puder ser substituído por QUANDO.

    -causa, quando o SE puder ser substituído por JÁ QUE.

    Juntos somos mais fortes!

  • GABARITO: LETRA B

    Condicionaisintroduzem uma oração que indica a hipótese ou a condição para ocorrência da principal. São elas: se, caso, contanto que, salvo se, a não ser que, desde que, a menos que, sem que, etc. Por exemplo:

    Se precisar de minha ajuda, telefone-me.

    Não irei ao escritório hoje, a não ser que haja algum negócio muito urgente.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR


ID
2954611
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Em relação aos serviços privados de saúde no Sistema Único de Saúde (SUS), a legislação pertinente determina que é permitido:

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO :

    Em relação aos serviços privados de saúde no Sistema Único de Saúde (SUS), a legislação pertinente determina que é permitido :

    GABARITO :

    D ) às instituições PRIVADAS : participar de forma complementar.

  • GABARITO: D

    A) comercializar órgãos e tecidos, em casos excepcionais -> É crime!

    B) haver complementação por parte do usuário, quando o valor do procedimento for maior que o estipulado na Tabela de Procedimentos -> O SUS é gratuito!

    C) subvencionar diretamente empresas de capital estrangeiro, no caso de pesquisas para tratamento de doenças de alta complexidade

    Lei 8.080/90 Art. 23. É permitida a participação direta ou indireta, inclusive controle, de empresas ou de capital estrangeiro na assistência à saúde nos seguintes casos:

    I - doações de organismos internacionais vinculados à Organização das Nações Unidas, de entidades de cooperação técnica e de financiamento e empréstimos;

    II - pessoas jurídicas destinadas a instalar, operacionalizar ou explorar:

    a) hospital geral, inclusive filantrópico, hospital especializado, policlínica, clínica geral e clínica especializada; e

    b) ações e pesquisas de planejamento familiar;

    III - serviços de saúde mantidos, sem finalidade lucrativa, por empresas, para atendimento de seus empregados e dependentes, sem qualquer ônus para a seguridade social; e

    IV - demais casos previstos em legislação específica.

    D) às instituições privadas participar de forma complementar

    Lei 8.080/90 Art. 4º, § 2º A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde (SUS), em caráter complementar

  • Gab D

    OBS = complementar é diferente de suplementar, na lei 8080/90 menciona ambos

    ___________

    Questões, artigos mais cobrados e suas frequências e resumos (área da saúde, veterinária, nutrição, alimentos, vigilância sanitária e ambiental) de R$ 1,00 a R$10,00. Veja informações no meu perfil.


ID
2954614
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Em relação à participação da comunidade, a Lei nº 8.142/90 estabelece que:

Alternativas
Comentários
  • Art. 1° O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas:

    I - a Conferência de Saúde; e

    II - o Conselho de Saúde.

    § 1° A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde.

    § 2° O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo.

    § 3° O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) terão representação no Conselho Nacional de Saúde.

    § 4° A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e Conferências será paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos.

  • gabarito B

    a Conferência de Saúde é uma instância colegiada, que deverá se reunir a cada quatro anos para avaliar a situação de saúde

  • A) Errada. A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e Conferências será paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos.

    B) Correta.

    C) Errada. Tanto o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) como o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) terão representação no Conselho Nacional de Saúde.

    D) Errada. Os regimentos dos Conselhos e das Conferências são próprios e aprovados por seus respectivos Conselhos

  • Em relação à PARTICIPAÇÃO da COMUNIDADE, a Lei nº 8.142/90 estabelece que :

    GABARITO :

    B ) CONFERÊNCIA de SAÚDE : Instância colegiada, que deverá se reunir a cada 4 anos para avaliar a situação de saúde .

  • COMENTÁRIOS

    a) Errada. A representação dos usuários é paritária aos demais, logo, 50%

    b) Errada. Exato. Não confunda com o Conselho de Saúde.

    c) Errada. Tanto o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) como o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) terão representação no Conselho Nacional de Saúde.

    d) Errada. Os regimentos dos Conselhos e das Conferências são próprios e aprovados por seus respectivos Conselhos.

    RESPOSTA: B.


ID
2954617
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

As Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são reconhecidas como foros de pactuação entre gestores. Suas atuações têm por objetivo:

Alternativas
Comentários
  • Art. 14-A. As Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são reconhecidas como foros de negociação e pactuação entre gestores, quanto aos aspectos operacionais do Sistema Único de Saúde (SUS).        

    Parágrafo único. A atuação das Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite terá por objetivo:         

    I - decidir sobre os aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS, em conformidade com a definição da política consubstanciada em planos de saúde, aprovados pelos conselhos de saúde;        

    II - definir diretrizes, de âmbito nacional, regional e intermunicipal, a respeito da organização das redes de ações e serviços de saúde, principalmente no tocante à sua governança institucional e à integração das ações e serviços dos entes federados;       

    III - fixar diretrizes sobre as regiões de saúde, distrito sanitário, integração de territórios, referência e contrarreferência e demais aspectos vinculados à integração das ações e serviços de saúde entre os entes federados.      

  • QUESTÃO :

    As COMISSÕES INTER/GESTORES ( BI/PARTITE e TRI/PARTITE ) SÃO RECONHECIDAS COMO FOROS DE PODER para : PACTUAR AÇÕES DA SAÚDE entre os GESTORES .

    Suas atuações têm por objetivo :

    DECIDIR GESTÃO : operacional , financeira e administrativa .

    DEFINIR e FIXAR DIRETRIZES .

    GABARITO :

    C ) FIXAR DIRETRIZES sobre as REGIÕES DE SAÚDE .

  • fixar diretrizes sobre as Regiões de Saúde

  • Art. 14-AAs Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são reconhecidas como foros de negociação e pactuação entre gestores, quanto aos aspectos operacionais do Sistema Único de Saúde (SUS).         

    Parágrafo único. A atuação das Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite terá por objetivo:         

    I - decidir sobre os aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS, em conformidade com a definição da política consubstanciada em planos de saúde, aprovados pelos conselhos de saúde;

    II - definir diretrizes, de âmbito nacional, regional e intermunicipal, a respeito da organização das redes de ações e serviços de saúde, principalmente no tocante à sua governança institucional e à integração das ações e serviços dos entes federados;        

    III - fixar diretrizes sobre as regiões de saúde, distrito sanitário, integração de territórios, referência e contrarreferência e demais aspectos vinculados à integração das ações e serviços de saúde entre os entes federados.         

    Art. 14-B. O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) são reconhecidos como entidades representativas dos entes estaduais e municipais para tratar de matérias referentes à saúde e declarados de utilidade pública e de relevante função social, na forma do regulamento.        

    § 1o O Conass e o Conasems receberão recursos do orçamento geral da União por meio do Fundo Nacional de Saúde, para auxiliar no custeio de suas despesas institucionais, podendo ainda celebrar convênios com a União.           

    § 2o Os Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) são reconhecidos como entidades que representam os entes municipais, no âmbito estadual, para tratar de matérias referentes à saúde, desde que vinculados institucionalmente ao Conasems, na forma que dispuserem seus estatutos.

    As COMISSÕES INTER/GESTORES ( BI/PARTITE e TRI/PARTITE ) SÃO RECONHECIDAS COMO FOROS DE PODER para : PACTUAR AÇÕES DA SAÚDE entre os GESTORES .

    Suas atuações têm por objetivo :

    DECIDIR GESTÃO : operacional , financeira e administrativa .

    DEFINIR e FIXAR DIRETRIZES .


ID
2954620
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A legislação do SUS permite recorrer a serviços da iniciativa privada, quando suas disponibilidades forem insuficientes para garantir a cobertura assistencial. Em relação a essa afirmação, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Art. 24. Quando as suas disponibilidades forem insuficientes para garantir a cobertura assistencial à população de uma determinada área, o Sistema Único de Saúde (SUS) poderá recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa privada.

    Parágrafo único. A participação complementar dos serviços privados será formalizada mediante contrato ou convênio, observadas, a respeito, as normas de direito público.

  • A legislação do SUS permite recorrer a serviços da iniciativa privada : quando suas disponibilidades forem insuficientes para garantir a cobertura assistencial.

    Em relação a essa afirmação, é correto afirmar que :

    GABARITO :

    A ) PARTICIPAÇÃO DE INICIATIVA PRIVADA DE FORMA COMPLEMENTAR deverá ser FORMALIZADA mediante CONTRATO ou CONVÊNIO .

  • LEI 8.080/90

    CAPÍTULO II - DA PARTICIPAÇÃO COMPLEMENTAR

    Art. 24. Quando as suas disponibilidades forem insuficientes para garantir a cobertura assistencial à população de uma determinada área, o Sistema Único de Saúde (SUS) poderá recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa privada.

    Parágrafo único. A participação complementar dos serviços privados será formalizada mediante contrato ou convênio, observadas, a respeito, as normas de direito público.

  • caráter completar não suplementar pra que marcou D.

  • gestor federal/ não pode/ filantrópicas e sem fins lucrativos


ID
2954623
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A Lei nº 8.142/90 dispõe sobre a alocação dos recursos do Fundo Nacional de Saúde. Esses recursos podem ser destinados para:

Alternativas
Comentários
  • Art. 2° Os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão alocados como:

    I - despesas de custeio e de capital do Ministério da Saúde, seus órgãos e entidades, da administração direta e indireta;

    II - investimentos previstos em lei orçamentária, de iniciativa do Poder Legislativo e aprovados pelo Congresso Nacional;

    III - investimentos previstos no Plano Qüinqüenal do Ministério da Saúde;

    IV - cobertura das ações e serviços de saúde a serem implementados pelos Municípios, Estados e Distrito Federal.

  • A Lei nº 8.142/90 dispõe sobre a ALOCAÇÃO DOS RECURSOS do Fundo Nacional de Saúde. Esses recursos podem ser destinados para :

    GABARITO C ) :

    Cobrir as ações de saúde : garantir a assistência .

  • Art. 2° Os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão alocados como:

    IV - cobertura das ações e serviços de saúde a serem implementados pelos Municípios, Estados e Distrito Federal.

  • essa questão está baseada na verdade na lei complementar 141/2012 art 4º (fala que não é despesa de ações e serviços de saúde)


ID
2954626
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O Pacto pela Saúde estabelece prioridades que apresentam impacto sobre a situação de saúde da população. Nessa lista, estão o controle do câncer do colo de útero, a redução da mortalidade infantil, fortalecimento da Atenção Básica. As prioridades citadas estão presentes na dimensão do:

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO :

    O PACTO PELA ( SAÚDE = VIDA ) ESTABELECE PRIORIDADES que apresentam IMPACTOS SOBRE a SITUAÇÃO DE SAÚDE da população. Nessa lista, estão :

    CONTROLAR o CÂNCER de ÚTERO ;

    FORTALECER A ATENÇÃO BÁSICA ;

    REDUZIR A MORTALIDADE INFANTIL .

    As PRIORIDADES na ATENÇÃO1a

    À SAÚDE : citadas acima estão presentes na dimensão do :

    GABARITO : D ) PACTO PELA VIDA :

    Pacto pela saúde é para defender a vida : INTERFERÊNCIA DA EPIDEMIOLOGIA :

    PROMOVER Saúde ;

    PREVENIR Doenças ( MORBIDADES ) ou agravos ( MORTALIDADES ) ;

    REABILITAR o indivíduo .

    Comentário para as outras alternativas :

    A ) PACTO DE PLANEJAMENTO e Programação :

    Pacto para planejar , programar as ações e serviços de saúde ( PLANO DE SAÚDE ) .

    B ) PACTO DE GESTÃO : ENTRE OS GESTORES = INTER/GESTORES :

    * 3 esferas :

    UNIÃO NACIONAL : GESTÃO = ADMINISTRAÇÃO : CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE ;

    ESTADO : GESTÃO :

    SECRETÁRIO ou secretaria ESTADUAL DE SAÚDE;

    MUNICÍPIO : SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE .

    * Compromisso com os princípios e diretrizes para :

    Descentralizar as ações e serviços de saúde ;

    Regionalizar as ações e serviços de saúde ;

    Financiar os recursos ;

    Planejar a SAÚDE ( PLANO DE SAÚDE) ;

    Programar , pactuar e integrar as ações ;

    Participação social, gestão do trabalho , educação e educação em saúde .

    C ) PACTO EM DEFESA DO SUS :

    DEFENDER os compromissos das ações e serviços de saúde com base nos fundamentos , princípios e diretrizes constitucionais do SUS . 

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -Quanto MAIOR forem os seus estudos, MENORES são as chances de cair no fracasso.


ID
2954629
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

As Regiões de Saúde são recortes territoriais em um espaço geográfico contínuo, identificadas a partir de suas características. Nesse âmbito, sua organização deve:

Alternativas
Comentários
  • favorecer a ação cooperativa e solidária entre os gestores, para garantir as ações que serão assumidas em cada esfera

  • Gabarito: Letra A.

     

    Complementando

     

     

    De acordo com a PORTARIA Nº 399, DE 22 DE FEVEREIRO DE 2006

    Divulga o Pacto pela Saúde 2006 – Consolidação do SUS e aprova as Diretrizes Operacionais do Referido Pacto.

     

     

    Regiões de Saúde

     

    organização da Região de Saúde deve favorecer a ação cooperativa e solidária entre os gestores e o fortalecimento do controle social;


ID
2954632
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O financiamento do SUS é responsabilidade das três esferas de governo, sendo dividido em cinco blocos para custeio. Os recursos que são transferidos especificamente para atenção à saúde indígena provêm do componente:

Alternativas
Comentários
  • [...]

    Art 11. O Componente Piso da Atenção Básica Variável - PAB Variável é constituído por recursos financeiros destinados ao financiamento de estratégias, realizadas no âmbito da atenção básica em saúde, tais como:

    I - Saúde da Família;

    II - Agentes Comunitários de Saúde;

    III - Saúde Bucal;

     ().

    V - Fator de Incentivo de Atenção Básica aos Povos Indígenas;

    [...]

  • Artigo 11 foi vetado.

  • Após 2009: são 6 blocos de custeio.

    CAPITULO I

    DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

    Art. 2º O financiamento das ações e serviços de saúde é de responsabilidade das três esferas de gestão do SUS, observado o disposto na Constituição Federal e na Lei Orgânica da Saúde.

    Art. 3º Os recursos federais destinados às ações e aos serviços de saúde passam a ser organizados e transferidos na forma de blocos de financiamento.

    Parágrafo único. Os blocos de financiamento são constituídos por componentes, conforme as especificidades de suas ações e dos serviços de saúde pactuados.

    Art. 4º Estabelecer os seguintes blocos de financiamento:

    I - Atenção Básica

    II - Atenção de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar;

    III - Vigilância em Saúde;

    IV - Assistência Farmacêutica; e

    V - Gestão do SUS.

    VI - Investimentos na Rede de Serviços de Saúde. (Redação dada pela PRT GM/MS nº 837 de 23.04.2009)

    Parágrafo único. Os recursos financeiros a ser transferidos por meio do Bloco de Investimentos na Rede de Serviços de Saúde de que trata o inciso VI deste artigo destinar-se-ão, exclusivamente, às despesas de capital.

  • Genteee,por favor coloquem a referência do texto base...


ID
2954635
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O acordo de colaboração firmado entre entes federativos com a finalidade de organizar e integrar as ações e serviços de saúde na rede regionalizada e hierarquizada, com definições de responsabilidades, indicadores e metas de saúde, é:

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO :

    ACORDO ( colaboração firmado entre os entes federativos ( cada ente ) ) :

    FINALIDADE :ATRIBUIÇÕES/AÇÕES:

    ORGANIZAR .

    INTEGRAR AÇÕES (SERVIÇOS DE SAÚDE NA REDE REGIONALIZADA e HIERARQUIZADA) .

    DEFINIR RESPONSABILIDADES .

    INDICAR METAS de saúde, é :

    GABARITO : B ) :

    CONTRATO para ORGANIZAR AÇÕES PÚBLICAS DE SAÚDE .

  • Decreto 7508, seção II Art, 33. Gabarito B


ID
2954638
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

De acordo com a Lei nº 2.436/2017, é atribuição exclusiva dos municípios:

Alternativas
Comentários
  • letras A,B e C são atribuições comuns a todos os entes federativos

  • organizar os serviços para permitir que a Atenção Básica atue como porta de entrada preferencial e ordenadora da Rede de Atenção à Saúde

    Gabarito D

  • QUESTÃO :

    ATRIBUIÇÃO EXCLUSIVAMENTE DOS MUNICÍPIOS :

    GABARITO : D ) :

    ORGANIZAR OS SERVIÇOS ;

    ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE : PORTA de ENTRADA PREFERENCIAL e ORDENADORA da : Rede de Atenção à Saúde ( RAS ) .

    OBSERVAÇÃO :

    RAS ênfase na ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE DO MUNICÍPIO .

    ATENÇÃO contínua e integral .

    COMENTÁRIO das outras alternativas : A , B , C : NÃO REFERE A ATRIBUIÇÃO EXCLUSIVA DO MUNICÍPIO :

    ATRIBUIÇÕES COMUNS A TODOS OS ENTES :

    A ) Estratégia de Saúde da Família : Plano para expandir e qualificar a Atenção Básica .

    B ) Garantir a infraestrutura adequada e boas condições para o funcionamento da Unidades Básicas de Saúde .

    C ) Assegurar ao usuário o acesso universal, equânime e ordenado às ações e serviços de saúde do SUS .

  • Art. 10 Compete às Secretarias Municipais de Saúde a coordenação do componente municipal da Atenção Básica, no âmbito de seus limites territoriais, de acordo com a política, diretrizes e prioridades estabelecidas, sendo responsabilidades dos Municípios e do Distrito Federal:

    VI - organizar os serviços para permitir que a Atenção Básica atue como a porta de entrada preferencial e ordenadora da RAS;

    PORTARIA No 2.436, DE 21 DE SETEMBRO DE 2017

  • PARTE 1

    Art. 10 Compete às Secretarias Municipais de Saúde a coordenação do componente municipal da Atenção Básica, no âmbito de seus limites territoriais, de acordo com a política, diretrizes e prioridades estabelecidas, sendo responsabilidades dos Municípios e do Distrito Federal:

    I - organizar, executar e gerenciar os serviços e ações de Atenção Básica, de forma universal, dentro do seu território, incluindo as unidades próprias e as cedidas pelo estado e pela União;

    II - programar as ações da Atenção Básica a partir de sua base territorial de acordo com as necessidades de saúde identificadas em sua população, utilizando instrumento de programação nacional vigente;

    III - organizar o fluxo de pessoas, inserindo-as em linhas de cuidado, instituindo e garantindo os fluxos definidos na Rede de Atenção à Saúde entre os diversos pontos de atenção de diferentes configurações tecnológicas, integrados por serviços de apoio logístico, técnico e de gestão, para garantir a integralidade do cuidado.

    IV - estabelecer e adotar mecanismos de encaminhamento responsável pelas equipes que atuam na Atenção Básica de acordo com as necessidades de saúde das pessoas, mantendo a vinculação e coordenação do cuidado;

    V - manter atualizado mensalmente o cadastro de equipes, profissionais, carga horária, serviços disponibilizados, equipamentos e outros no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde vigente, conforme regulamentação específica;

    VI - organizar os serviços para permitir que a Atenção Básica atue como a porta de entrada preferencial e ordenadora da RAS;

    VII - fomentar a mobilização das equipes e garantir espaços para a participação da comunidade no exercício do controle social;

    VIII - destinar recursos municipais para compor o financiamento tripartite da Atenção Básica;

    IX - ser corresponsável, junto ao Ministério da Saúde, e Secretaria Estadual de Saúde pelo monitoramento da utilização dos recursos da Atenção Básica transferidos aos município;

    X - inserir a Estratégia de Saúde da Família em sua rede de serviços como a estratégia prioritária de organização da Atenção Básica;

    Fonte: PNAB - Portaria 2.436/2017.

  • PARTE 2 (CONTINUAÇÃO)

    XI - prestar apoio institucional às equipes e serviços no processo de implantação, acompanhamento, e qualificação da Atenção Básica e de ampliação e consolidação da Estratégia Saúde da Família;

    XII - definir estratégias de institucionalização da avaliação da Atenção Básica;

    XIII - desenvolver ações, articular instituições e promover acesso aos trabalhadores, para formação e garantia de educação permanente e continuada aos profissionais de saúde de todas as equipes que atuam na Atenção Básica implantadas;

    XIV - selecionar, contratar e remunerar os profissionais que compõem as equipes multiprofissionais de Atenção Básica, em conformidade com a legislação vigente;

    XV - garantir recursos materiais, equipamentos e insumos suficientes para o funcionamento das UBS e equipes, para a execução do conjunto de ações propostas;

    XVI - garantir acesso ao apoio diagnóstico e laboratorial necessário ao cuidado resolutivo da população;

    XVII - alimentar, analisar e verificar a qualidade e a consistência dos dados inseridos nos sistemas nacionais de informação a serem enviados às outras esferas de gestão, utilizá-los no planejamento das ações e divulgar os resultados obtidos, a fim de assegurar o direito fundamental de acesso à informação;

    XVIII - organizar o fluxo de pessoas, visando à garantia das referências a serviços e ações de saúde fora do âmbito da Atenção Básica e de acordo com as necessidades de saúde das mesmas; e

    IX - assegurar o cumprimento da carga horária integral de todos os profissionais que compõem as equipes que atuam na Atenção Básica, de acordo com as jornadas de trabalho especificadas no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde vigente e a modalidade de atenção.

    Fonte: PNAB - Portaria 2.436/2017.

  • D.

    Todas as outras alternativas referen-se à responsabilidades comuns a todas as esferas de governo.


ID
2954641
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

De acordo com a Portaria nº 204/2016, a qual define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional, constitui doença cuja notificação deve ser realizada em até 24 horas:

Alternativas
Comentários
  • Doença meningocócica e outras meningites.

  • Doenças e Agravos de notificação imediata 

     

    I. Caso suspeito ou confirmado de: a) Botulismo b) Carbúnculo ou Antraz c) Cólera 

    d) Febre Amarela e) Febre do Nilo Ocidental f) Hantaviroses g) Influenza humana por novo subtipo (pandêmico) h) Peste i) Poliomielite j) Raiva Humana l) Sarampo, em indivíduo com história de viagem ao exterior nos últimos 30 (trinta) dias ou de contato, no mesmo período, com alguém que viajou ao exterior m) Síndrome Febril Íctero-hemorrágica Aguda n) Síndrome Respiratória Aguda Grave o) Varíola p) Tularemia 

     

    II. Caso confirmado de: a) Tétano Neonatal 

     

    III. Surto ou agregação de casos ou de óbitos por: a) Agravos inusitados b) Difteria c) Doença de Chagas Aguda d) Doença Meningocócica e) Influenza Humana 

     

    IV. Epizootias e/ou morte de animais que podem preceder a ocorrência de doenças em humanos: a) Epizootias em primatas não humanos b) Outras epizootias de importância epidemiológica 


ID
2954644
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A presença de um conjunto de sinais e sintomas que induzem o profissional de saúde a desconfiar de determinada doença e fazer sua notificação é conhecida como caso:

Alternativas
Comentários
  • suspeito

  • autóctone > Que pertence ao povo natural de um território / Que tem origem no local onde se encontra ou onde se manifesta (ex.: espécime autóctone). ≠ ALÓCTONE


ID
2954647
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Dentre os principais indicadores de saúde utilizados na Saúde Coletiva, aquele que permite conhecer a gravidade de uma doença, considerando-se seu maior ou menor poder para causar a morte é denominado:

Alternativas
Comentários
  • Incidência refere-se apenas aos novos casos. 

    Morbidade é a taxa de portadores de determinada doença em relação à população total estudada, em determinado local e em determinado momento.

    Mortalidade representa o número de óbitos ocorridos no período de um ano. 

  • letalidade

  • Letalidade- Obtém-se a letalidade calculando-se a relação entre o número de óbitos resultantes de determinada causa e o número de pessoas que foram realmente acometidas pela doença, com o resultado expresso em percentual.Ex: A letalidade da escabiose é nula, e a da raiva é de 100%, havendo uma extensa gama de porções intermediárias entre esses extremos. 

    Boa sorte :)

  • letalidade: permite identificar a gravidade dos agravos à saúde. Ela indica quantos entre os afetados morrem. quantos doentes são levados ao óbito pela condição clinica que apresentam.

    nª de mortos x 10 (elevado a n)

    dividido por nª de casos


ID
2954650
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

De acordo com as recomendações do Programa Nacional de Imunizações (PNI), a vacina que deve ser administrada nos menores de um ano de idade a partir do nascimento, de preferência nas primeiras 12 horas após o parto, para evitar a transmissão vertical da doença é a:

Alternativas
Comentários
  • hepatite b

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -Todo progresso acontece fora da zona de conforto. – Michael John Bobak


ID
2954653
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Doença que ocorre principalmente nos períodos de chuva, quando pessoas que moram em comunidades com saneamento precário têm suas casas invadidas pelas águas de rios ou valas contaminadas com a bactéria causadora. Essa definição diz respeito a:

Alternativas
Comentários
  • LEPTOSPIROSE

  • A FEBRE TIFOIDE NÃO ??

    ACHEI QUE ERA OS 2.


ID
2954656
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A cloroquina é um medicamento utilizado no tratamento da:

Alternativas
Comentários
  • malária

  • CLOROQUINA é um medicamento utilizado no tratamento da:

    Plasmodium malarie (Antimalárico) :

    GABARITO A ) MALÁRIA .

    OBSERVAÇÃO : CLORO / QUINA :

    CLORO na QUINA do MOSQUITO MALÁRIA .( rs ) .

  • só me lembrei da covid-19 kkkk

  • Alguém marca o gabuno do bozonaro


ID
2954659
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) caracteriza-se pela queda brutal nas defesas do organismo, o que facilita a instalação de doenças oportunistas. Dentre estas, pode-se destacar:

Alternativas
Comentários
  • a tuberculose

  • Entre as intervenções preconizadas pelo Ministério da Saúde para controle da coinfecção TB-HIV, destaca-se a testagem oportuna para HIV para todos os portadores de TB, por meio do teste rápido. Recomenda-se também como diretriz nacional o diagnóstico precoce da tuberculose, o tratamento da TB ativa e da infecção latente e o início oportuno da terapia antirretroviral. 

    Fonte: Recomendações para o manejo da coinfecção TB-HIV em serviços de atenção especializada a pessoas vivendo com HIV/AIDS (2013)

    '' A dor é passageira,mas a glória é eterna''

    AVANTE GUERREIRO!


ID
2954662
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

No tratamento das formas de hanseníase, um dos medicamentos utilizados denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • Rifampicina e Dapsona

    Gabarito letra A

  • Medicamentos usados para tratamento de Hanseniase:

    Rifampicina

    Dapsona

    Clofazimina

  • dapsona, também conhecida como diaminodifenil sulfona (DDS), é um  da classe das , comumente usado em combinação com a  e a  para o tratamento da 

  • No tratamento das formas de HANSENÍASE,um dos MEDICAMENTOS utilizados denomina-se :

    RifAmpicinA .

    DApsonA .

    ClofAziminA .

  • No tratamento das formas de HANSENÍASE,um dos MEDICAMENTOS utilizados denomina-se :

    RifAmpicinA .

    DApsonA .

    ClofAzimin


ID
2954665
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A tuberculose pode apresentar-se nas formas pulmonar e extrapulmonar. Nas formas extrapulmonares, a mais grave, que ocorre quando o bacilo de Koch atinge o sistema nervoso central é a:

Alternativas
Comentários
  • meníngea

  • Ganglionar: Mais comum em crianças e portadores do HIV soropositivos. Pacientes com esta forma da doença podem apresentar dor e inchaço dos gânglios, que são glândulas linfáticas localizadas no pescoço.

    Pleural: É a forma extrapulmonar mais comum em portadores do HIV. Além dos sintomas mais gerais, geralmente há dor na região torácica.

    Meníngea: Caracteriza-se pela infecção das membranas que envolvem o sistema nervoso central.

    Intestinal: É um subtipo bem raro que pode ser transmitido por meio da ingestão de leite não pasteurizado e contaminado pelo M. bovis, ou resultar de complicações da tuberculose pulmonar.

    Os sintomas mais característicos são febre e diarreia.

    Óssea: Afeta as articulações e ossos, sobretudo os da coluna (vértebras) e os longos, como os das coxas, causando dores nessas regiões. É mais comum em crianças e adultos a partir dos 40 anos.

    Cutânea: É a forma mais rara de tuberculose extrapulmonar, com apenas 1,4% de casos registrados.

    Caracteriza-se pelo surgimento de nódulos avermelhados na pele. Em adultos, pode ser causada pela vacina BCG caso o paciente lesione a área de aplicação da vacina, em casos recentes da vacinação.

    Nesses quadros, a tuberculose cutânea provoca erupções na pele que se assemelham a feridas e lesões.

    Lembrando que as tuberculoses não pulmonares, como a cutânea, não é contagiosa!

  • Ganglionar: Mais comum em crianças e portadores do HIV soropositivos. Pacientes com esta forma da doença podem apresentar dor e inchaço dos gânglios, que são glândulas linfáticas localizadas no pescoço.

    Pleural: É a forma extrapulmonar mais comum em portadores do HIV. Além dos sintomas mais gerais, geralmente há dor na região torácica.

    Meníngea: Caracteriza-se pela infecção das membranas que envolvem o sistema nervoso central.

    Intestinal: É um subtipo bem raro que pode ser transmitido por meio da ingestão de leite não pasteurizado e contaminado pelo M. bovis, ou resultar de complicações da tuberculose pulmonar.

    Os sintomas mais característicos são febre e diarreia.

    Óssea: Afeta as articulações e ossos, sobretudo os da coluna (vértebras) e os longos, como os das coxas, causando dores nessas regiões. É mais comum em crianças e adultos a partir dos 40 anos.

    Cutânea: É a forma mais rara de tuberculose extrapulmonar, com apenas 1,4% de casos registrados.

    Caracteriza-se pelo surgimento de nódulos avermelhados na pele. Em adultos, pode ser causada pela vacina BCG caso o paciente lesione a área de aplicação da vacina, em casos recentes da vacinação.

    Nesses quadros, a tuberculose cutânea provoca erupções na pele que se assemelham a feridas e lesões.

    Lembrando que as tuberculoses não pulmonares, como a cutânea, não é contagiosa!


ID
2954668
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A sífilis é uma doença sexualmente transmissível causada pelo seguinte agente etiológico:

Alternativas
Comentários
  • A) Treponema pallidum

  • a) sífilis (cancro duro)

    b) cancro mole

    c) gonorréia

    d)clamídia

  • SÍFILIS : CANCRO DURO : caroço DURO .

    Doença sexualmente transmissível causada pelo seguinte agente etiológico :

    GABARITO :

    A ) Trepo/nema pallidum ( Agente causador ) : SÍFILIS DURO : de tanto qur Trepo .rs .

    OUTRAS ALTERNATIVAS :

    B ) Haemophilus ducrey : du : lembrar: du ro aí os opostos se atraem : MOLE :

    CANCRO MOLE .

    C ) Neisseria gonorrhoeae :

    GONORRÉIA .

    D ) Chlamydia trachomatis :

    CLAMÍDIA : diagnóstico se dá por meio de PCR-DNA .


ID
2954671
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Prurido vulvar, ardor ou dor ao urinar, vermelhidão e edema da vulva e corrimento branco, sem cheiro e espesso são as principais manifestações clínicas da seguinte doença:

Alternativas
Comentários
  • Giardiase: Diarreia aquosa, às vezes com mau cheiro, que podem se alternar com fezes moles e gordurosas

    Os principais sintomas para detectar a tricomoníase são:Corrimento amarelado ou amarelo-esverdeado;Coceira;Odor forte e desagradável;I rritação vulvar; Dor; Dificuldade de urinar.

    Pediculose pubiana: conhecida popularmente como chato, é uma doença contagiosa causada pelo inseto parasita Phthirus pubis, chamado também de piolho-da-púbis.o sintoma mais comum é coceira na região dos pelos pubianos.

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -É praticando que se aprende e a prática leva á aprovação.


ID
2954674
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A coleta de material para realização do exame conhecido como Papanicolau configura-se como uma das etapas de prevenção do câncer de:

Alternativas
Comentários
  • D) colo de útero

  • Lembrando que a faixa etária para coleta é de 25 a 64 anos.


ID
2954677
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

As mulheres em idade fértil devem ser orientadas a evitar a gravidez no período de trinta dias após receber a vacina:

Alternativas
Comentários
  • gabarito C

    tríplice viral

  • A vacina tríplice viral não é realizada durante a gestação devido ao risco teórico de vacinas de vírus vivos sobre a embriogênese, embora nenhum estudo tenha demonstrado esse risco. Nenhuma malformação da rubéola congênita foi observada em mulheres vacinadas logo antes da gravidez ou inadvertidamente vacinadas na gestação. Similarmente, não há nenhum efeito adverso atribuído à vacina contra o sarampo após a vacinação na gestação. Recomenda-se evitar a gravidez durante um mês, ou seja, 30 dias após a vacinação e durante a gestação apenas por precaução, para evitar um possível fator de confusão entre a vacinação e possíveis complicações da gestação por outras causas não associadas à vacina, incluindo aborto espontâneo e malformação congênita no recém-nascido.

  • As mulheres em idade fértil devem ser orientadas a evitar a gravidez no período de trinta dias após receber a vacina tríplice viral (rubéola, caxumba e sarampo)


ID
2954680
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Paciente deu entrada na emergência de uma unidade hospitalar apresentando taquicardia, ansiedade, dispneia e tosse com escarro espumoso e tingido de sangue. Considerando essa sintomatologia, o técnico de enfermagem identificou estar diante de um quadro de:

Alternativas
Comentários
  • edema agudo de pulmão

  • EAP: Acúmulo anormal de líquido nos pulmões e alguns dos seus sintomas incluem:

    Dispneia;

    Tosse(podendo ser acompanhada de sangue/Hemoptise);

    Ansiedade(Por consequência da sensação de sufocamento);

    Angina;

    GABARITO C


ID
2954683
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Processo inflamatório difuso que acomete as articulações, o tecido subcutâneo, o sistema nervoso central, a pele e o coração, podendo atingir todas as faixas etárias, é conhecido como:

Alternativas
Comentários
  • febre reumática

  • QUESTÃO :

    PROCESSO INFLAMATÓRIO DIFUSO ( ACOMETE VÁRIOS ÓRGÃOS ) :

    Articulações, tecido subcutâneo, sistema nervoso central, pele e o coração .

    Podendo atingir todas as faixas etárias, é conhecido como :

    GABARITO :

    A ) FEBRE REUMÁTICA :

    REUMATISMO INFECCIOSO ( doença inflamatória ) : provocada pela bactéria do estreptococo .

    AFETA :

    Articulações, pele e até mesmo órgãos vitais, como o coração e o cérebro .

    Outras alternativas :

    B ) CHIKUNGUNYA :

    Sintomas : A infecção por Chikungunya começa com : FEBRE, DOR DE CABEÇA , MAL ESTAR , DORES PELO CORPO e muita dor nas juntas (joelhos, cotovelos, tornozelos, etc), em geral, dos dois lados, podendo também apresentar, em alguns casos, manchas vermelhas ou bolhas pelo corpo. O quadro agudo dura até 15 dias e cura espontaneamente .

    Algumas pessoas podem desenvolver um quadro pós-agudo e crônico com dores nas juntas que duram meses ou anos.

    C ) ENDO/CARD/ITE :

    ITE ( INFECÇÃO INTERNA do coração : válvulas cardíacas ) .

    Germes de outras partes do corpo circulam pelo sangue e se anexam a áreas danificadas do coração .

    Os sintomas variam com base na gravidade da infecção, mas podem incluir : febre, calafrios e fadiga.

    D ) MIOCARD/ITE :

    ITE ( INFECÇÃO da camada MÉDIA do coração ) .

    Causada por INFECÇÃO VIRAL ( causa insuficiência cardíaca, frequência cardíaca anormal e morte súbita ) .


ID
2954686
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Infecção pulmonar, insuficiência cardíaca e enfisema são complicações da seguinte patologia:

Alternativas
Comentários
  • Bronquite cronica

  • Tanto a bronquite aguda quanto a crônica podem originar uma pneumonia. Na bronquite crônica, o pcte tem mais chances de apresentar infecções respiratórias recorrentes. Pode desenvolver:

    #Crises de chiado (broncoespasmo)

    #Evolução para DPOC

    #Enfisema

    #Insuficiência cardíaca no lado direito do coração

    #Hipertensão pulmonar.


ID
2954689
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Náusea, icterícia, ascite, colúria, edema e hérnia umbilical são sinais e sintomas relacionados a:

Alternativas
Comentários
  • cirrose hepática

  • C


ID
2954692
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Cansaço, desânimo, pele e cabelos ressecados, unhas quebradiças e mixedema são queixas relacionadas à seguinte patologia:

Alternativas
Comentários
  • hipotireoidismo

  • QUESTÃO :

    CANSAÇO, DESÂNIMO, PELE e CABELOS RESSECADOS, UNHAS QUEBRADIÇAS e :

    MIXE/DEMA (desordem de pele e tecidos causada por HIPO/TIREOIDISMO severo prolongado) :

      São queixas relacionadas à seguinte patologia :

    GABARITO A ) : HIPO/TIREOIDISMO ( pouco hormônios da tireóide :

    OCASIONA : CANSAÇO ; DESÂNIMO ;PELE e CABELOS RESSECADOS ; UNHAS QUEBRADIÇAS e MIXEDEMA .

    OUTRAS ALTERNATIVAS :

    B) DIABETES MELLITUS :

    CLASSIFICAÇÃO :

    * PRÉ - DIABETES : Muitas pessoas com pré-diabetes NÃO APRESENTAM SINTOMAS .

    * DIABETES Mellitus : Muito açúcar/glicose no sangue :

    * DIABETES MELLITUS TIPO I, assim como o tipo II : EXCESSO DE GLICOSE ( AÇÚCAR ) no SANGUE :

    * TIPO I : 5 a 10 % de pessoas : DIABETES INSULINO/DEPENDENTE :

    INFANTO - JUVENIL e

    IMUNOMEDIADO .

    PRODUZ INSULINA INSUFICIENTE pois células sofrem destruição auto imune . O sistema imunológico ataca equivocadamente as células BETA .

    Logo , pouca ou nenhuma insulina é liberada para o corpo .Como resultado, a glicose fica no sangue ,em vez de ser usada como energia .

    * TIPO II : 90 % das pessoas :

    DIABETES NÃO INSULINO DEPENDENTE ou DIABETES DO ADULTO .

    ORGANISMO NÃO USA INSULINA QUE PRODUZ OU NÃO PRODUZ INSULINA PARA CONTROLAR GLICEMIA .

    ou :

    PÂNCREAS NÃO PRODUZ INSULINA EM QUANTIDADE SUFICIENTE .ou cria resistência à insulina .

    Resistência insulínica ( hiperglicemia ) : POUCO SINTOMÁTICO : GERA COMPLICAÇÕES NO CORAÇÃO E CÉREBRO .

    Os sintomas incluem aumento da sede, micção frequente, fome, cansaço e visão turva. Em alguns casos, pode não haver sintomas .

    * DIABETES GESTACIONAL :

    Altos níveis de açúcar no sangue que afetam gestantes .

    Pessoas que desenvolvem diabetes gestacional correm maior risco de desenvolver diabetes do tipo 2 posteriormente .

    O excesso de hormônio atrapalha a absorção de cálcio, potássio e magnésio . O diabetes gestacional também aumenta o risco de parto prematuro e icterícia .

    C ) HIPER/TIREOIDISMO :

    EXCESSO de HORMÔNIOS TIROIDIANOS. Se não tratado, o hipertireoidismo pode levar a outros problemas de saúde. Alguns dos mais graves envolvem o CORAÇÃO (batimentos cardíacos acelerados e irregulares, insuficiência cardíaca congestiva) e os OSSOS (osteoporose). Pessoas com hipertireoidismo leve e os idosos podem não ter qualquer sintoma.

    SINAIS e SINTOMAS de HIPERTIREOIDISMO :

    Sensação de calor .

    Aumento da transpiração .

    Fraqueza muscular .

    Mãos trêmulas .

    Batimentos cardíacos acelerados .

    Cansaço / fadiga .

    Perda de peso .

    Diarreia ou evacuações frequentes .

    Irritabilidade e ansiedade

    Problemas dos olhos, tais como irritação ou desconforto .

    Irregularidade menstrual .

    Infertilidade .

    D ) PANCREA/TITE :

    INFLAMAÇÃO DO PÂNCREAS .

    Os sintomas incluem dor na parte superior do abdômen, náuseas e vômitos .


ID
2954695
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Hipovolemia e hipotensão por períodos prolongados e obstrução dos rins ou das vias urinárias levam à instalação de um quadro de:

Alternativas
Comentários
  • Insuficiência Renal Aguda (IRA)

  • C

  • Insuficiência renal aguda: ocorre quando há alguma lesão nos rins provocando rápida queda nas suas funções.

    Principais causas:

    - choque circulatório;

    - sepse (infecção generalizada);

    - desidratação;

    - queimaduras extensas;

    - excesso de diuréticos;

    - obstrução renal;

    - insuficiência cardíaca grave;

    - glomerulonefrite aguda (inflamação nas unidades filtrantes do rim, chamadas glomérulos).

    Vários medicamentos são tóxicos para os rins, podendo levar à insuficiência renal aguda, dentre eles:

    - antiinflamatórios;

    - antibióticos;

    - alguns quimioterápicos;

    - contraste à base de iodo para exames radiológicos.

  • Item C.

    Algumas diferenças dos desequilíbrios homeostáticos:

    -Glomerulonefrite: é uma inflamação que atinge os glomérulos. Uma das principais causas é a reação alérgica às toxinas produzidas por estreptococos. Isso aumenta sua permeabilidade, pois permite a entrada de células sanguíneas e proteínas plasmáticas entrem no filtrado. Os glomérulos podem ser permanentemente danificados, levando a um quadro de insuficiência renal crônica Os glomérulos ficam inflamados, tumefeitos e ingurgitados.

    -Insuficiência Renal Crônica: declínio progressivo e geralmente irreversível da taxa de filtração glomerular TFG, pode ser consequência de outras correlações clínicas. Forte candidato à transplante renal e a hemodiálise.


ID
2954698
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Uma das causas de maior incidência de morte materna, fetal e neonatal, de baixo peso ao nascer e prematuridade, que surge após a 20ª semana de gestação, é:

Alternativas
Comentários
  • A) doença hipertensiva específica da gestação

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -É praticando que se aprende e a prática leva á aprovação.


ID
2954701
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Segundo o Decreto n° 94.406/87 que regulamenta a Lei nº 7.498/86 e dispõe sobre o exercício da enfermagem e dá providências, o técnico de enfermagem exerce as atividades auxiliares, de nível médio técnico, atribuídas à equipe de enfermagem, cabendo-lhe assistir ao enfermeiro na:

Alternativas
Comentários
  • LETRA: D

    DECRETO N 94.406/87

    Regulamenta a Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre o exercício da Enfermagem, e dá outras providências

    Art. 10 – O Técnico de Enfermagem exerce as atividades auxiliares, de nível médio técnico, atribuídas à equipe de Enfermagem, cabendo-lhe:

    I – assistir ao Enfermeiro:

    a) no planejamento, programação, orientação e supervisão das atividades de assistência de Enfermagem;

    b) na prestação de cuidados diretos de Enfermagem a pacientes em estado grave;

    c) na prevenção e controle das doenças transmissíveis em geral em programas de vigilância epidemiológica;

    d) na prevenção e controle sistemático da infecção hospitalar;

    e) na prevenção e controle sistemático de danos físicos que possam ser causados a pacientes durante a assistência de saúde;

    f) na execução dos programas referidos nas letras “”i”” e “”o”” do item II do Art. 8º.

  • O TÉCNICO de enfermagem exerce as atividades auxiliares, de nível médio técnico, atribuídas à equipe de enfermagem, CABENDO- lhe ASSISTIR ao ENFERMEIRO NA :

    GABARITO D ) :

    PRESTAÇÃO DE CUIDADOS diretos de enfermagem a pacientes em estado grave .


ID
2954704
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

As exposições ocupacionais a materiais biológicos potencialmente contaminados são um sério risco aos profissionais em seus locais de trabalho. Estudos desenvolvidos nessa área mostram que os acidentes envolvendo sangue e outros fluidos orgânicos correspondem às exposições mais frequentemente relatadas. O risco de infecção por HIV pós-exposição ocupacional percutânea com sangue contaminado é de aproximadamente:

Alternativas
Comentários
  • 0,3%, mas n tenho referencia.

  • O risco de infecção por HIV pós-exposição ocupacional percutânea com sangue contaminado é de aproximadamente 0,3% (CARDO et �al., 1997; BELL, 1997) e, após exposição de mucosa, aproximadamente 0,09% (CARDO et al., 1997).


ID
2954707
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A humanização e o trabalho, como a prática e o sentido da enfermagem nos conduzem ao pensamento de que a realidade humana é constituída de duas determinantes: uma mexe com a emoção, e a outra lida com a extensão ou a matéria, que tem a ver com a:

Alternativas
Comentários
  • razão

  • Razão x Emoção


ID
2954710
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A anemia faz parte das afecções hematopoiéticas, caracterizada pela diminuição do número de glóbulos vermelhos. Ela pode se apresentar, também, como um distúrbio caracterizado por hipoplasia ou aplasia da medula óssea, o que resulta em pancitopenia. Nessa forma, é chamada anemia:

Alternativas
Comentários
  • aplástica

  • A anemia aplástica (AA) ou aplasia de medula óssea é uma doença rara, caracterizada por pancitopenia moderada a grave no sangue periférico e hipocelularidade acentuada na medula óssea, sendo a mais frequente das síndromes de falência medular. Entretanto, seu diagnóstico, por não ser fácil, deve ser de exclusão, tendo em vista que várias outras causas de pancitopenia podem apresentar quadro clínico semelhante ao de aplasia. É uma doença desencadeada por causas congênitas ou adquiridas. Uso de medicamentos, infecções ativas, neoplasias hematológicas, invasão medular por neoplasias não hematológicas, doenças sistêmicas (como as colagenoses) e exposição a radiação e a agentes químicos encontram-se entre as causas adquiridas.

  • Anemia aplásica

    A anemia aplásica ou aplástica é uma doença rara, causada por diminuição ou lesão das células-tronco da medula, lesão do microambiente interno da medula e substituição da medula por gordura. 

    A lesão das células-tronco é causada pelas células T

    do corpo, que medeiam um ataque inadequado contra a medula óssea, resultando em aplasia da medula óssea (i. e.,

    hematopoese acentuadamente reduzida). Portanto, além da anemia grave, também ocorrem neutropenia e trombocitopenia significativas. 

    A anemia aplásica pode ser congênita ou adquirida, mas a maioria dos casos é idiopática (i. e., sem causa aparente). 

    Infecções e gestação podem ocasioná-la, ou ela pode ser causada por determinados medicamentos, substâncias químicas ou lesão por radiação. 

    Os agentes que podem produzir aplasia medular

    incluem benzeno e derivados de benzeno (p. ex., cola para aeromodelismo, removedor de tinta, soluções de limpeza a seco).

    As complicações típicas são infecção e sintomas de anemia

    (p. ex., fadiga, palidez, dispneia). Posteriormente pode ocorrer púrpura (formação de hematoma), o que deve ocasionar a

    realização de HMG (3-hidroxi-3-metilglutaril) 

     e avaliação hematológica, se não tiverem sido feitos inicialmente.

    Um aspirado de medula óssea revela a medula extremamente hipoplásica, ou até mesmo aplásica (muito poucas células ou nenhuma), substituída por gordura.

    Fonte: Brunner 13ªed


ID
2954713
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Os valores normais para verificação do pulso no paciente adolescente é:

Alternativas
Comentários
  • Variações aceitáveis da frequência cardíaca:

    Lactente: 120-160

    Infantil:90-140

    Pré-escolar: 80-100

    Escolar: 75-100

    Adolescente: 60-90

    Adulto: 60-100

    Professor Rômulo Passos

  • 80 a 100 bpm

  • Segundo Potter Perry 9Ed. 2018

    Variações aceitáveis da frequência cardíaca:

    Lactante: 120 a 160bpm

    Toddler: 90 a 140bpm

    Pré-escolar: 80 a 110bpm

    Criança em idade escolar: 75 a 100bpm

    Adolescente: 60 a 90bpm

    Adulto: 60 a 100bpm


ID
2954716
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O técnico de enfermagem, durante a fase eletiva pré-operatória de um paciente, deve realizar a tricotomia da área cirúrgica no máximo:

Alternativas
Comentários
  • 2 horas

  • A 2 HORAS


ID
2954719
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

As feridas cirúrgicas são classificadas pelo seu potencial de infecção. A ferida que apresenta a incisão realizada em tecidos estéreis ou de fácil descontaminação, sem patógenos e indícios de inflamação é considerada:

Alternativas
Comentários
  • Dica:

    Ferida Limpa: realizada em tecidos estéreis

    Ferida Potencialmente contaminada: sitio cirúrgico em em condições controladas e sem contaminação acidental

    Ferida Contaminada: feridas abertas acidentalmente, com quebra importante de técnica asséptica, tecidos inflamados não purulento.

    Ferida Infectada: em tecido desvitalizado, com presença de secreção purulenta

    LETRA D

  • Oi!

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -Todo progresso acontece fora da zona de conforto. – Michael John Bobak


ID
2954722
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Os curativos variam de acordo com a natureza, a localização e o tamanho da ferida. O curativo que é absorvente e é comumente utilizado em feridas cirúrgicas, permite a exposição da ferida ao ar, absorve o exsudato e o isola da pele saudável adjacente é chamado curativo:

Alternativas
Comentários
  • semioclusivo

  • TIPOS DE CURATIVOS:

    Compressivo: utilizado para reduzir o fluxo sanguineo, promover estase e ajuda na aproximação das extremidades da lesão.

    Aberto: utilizados em ferimentos que não há necessidade de serem ocluídos. Ex: feridas cirúrgicas limpas após 24 horas, cortes pequenos, suturas ou escoriações.

    Semioclusivo: é um curativo absorvente, utilizados em feridas cirurgicas, drenos, feridas exsudativas. Atua absorvendo o exsudato e isolando-o da pele adjacente saudável.

    Oclusivo ou fechado: não permite a entrada de ar ou fluídos, atua como barreira mecânica, impede a perda de fluídos e promove o isolamento térmico, veda a ferida a fim de permitir a formação de crostas.


ID
2954725
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Na administração de medicação pela via intramuscular (IM) o bisel da agulha deve seguir a disposição das fibras musculares com a finalidade de aliviar a dor e reduzir a probabilidade de eventos adversos. Os músculos mais escolhidos são: o deltoide, o glúteo e o vasto lateral da coxa. O volume indicado para aplicação de medicamento no glúteo é até:

Alternativas
Comentários
  • volume máximo aplicado não deve exceder 5ml. CONSIDERANDO Carey at ali. (2002), a administração de medicamentos parenterais intramusculares nas regiões dorso-glútea, ventro glútea e vasto lateral da coxa,l a 4 ml, não devendo exceder o volume de 5ml, sendo que na região deltoidiana o volume máximo deve ser 4ml.

  • Na verdade o volume maximo para ser aplicado no Deltoide é de 2ml.

  • O colega "direto ao ponto" utilizou o parecer técnico do Coren DF para responder a questão porém retirou somente um fragmento de um ponto de vista de um autor. Sugiro que leiam o parecer completo para compreenderem melhor a colocação do colega que por hora está correta também segundo o documento.

    Segundo COREN DF:

    SOMOS DE PARECER QUE:

    Em relação aos locais de administração de medicamentos por via intramuscular, a região deltoidiana por suas características próprias de abrigar vasos e nervos importantes e por seu tamanho e capacidade de absorção só deve ser usada para administrar medicamentos com volume de l a 3ml, devendo-se jamais exceder-se a 4ml.

    A região vasto lateral da coxa apresenta características propícias para aplicação de no máximo 5ml de volume, desde que observada técnica adequada de aplicação no tocante à localização e angulação da agulha.

    A região dorso glútea, apesar de sua extensão e capacidade de absorção de grande volume, a administração não deve exceder a 5ml. Devido a existência de estruturas nervosas e grandes vasos importantes esta via é contra indicada para aplicação de medicamentos irritantes e lesivos.

    A região ventro glútea, apesar de pouco utilizada em nosso meio, apresenta maior segurança na aplicação, além de apresentar capacidade para um grande volume muscular e uma área pouco vascularizada, sem a presença de nervos importantes e grandes vasos. O volume máximo de aplicação é de 5ml.

    Em relação às Penicilinas G Benzatina e G Procaína recomenda-se que as mesmas sejam administradas exclusivamente pela via intra muscular profunda. Deve-se atentar para a perfeita homogeinização durante o preparo, variando-se o local de aplicação, no caso de doses repetidas, nas regiões do glúteo e vasto lateral da coxa. Deve-se obrigatoriamente seguir-se as regras para administração de medicamentos, evitando-se vasos sanguíneos, por esta medicação ser passível de provocar lesões neurovasculares, observando-se também reações de dor intensa de caráter insuportável e anafílaxia, neste último caso, sempre ter a mão material para reanimação cárdio-respiratória, quando fora da unidade hospitalar.

    Fonte: https://www.coren-df.gov.br/site/no-0092004-locais-para-administracao-por-via-intramuscular-das-medicacoes-benzilpenicilinas-benzatina-e-potassica-procaina-e-demais-medicacoes-aquosas-de-volume-de-15-ate-no-maximo-5ml/

  • Mayara letto ,também acho que é 2ml.


ID
2954728
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O cálculo da dosagem de um medicamento exige muita responsabilidade e conhecimento do profissional de enfermagem. Por exemplo, se foram prescritos para um paciente 1500 mL de soro glicosado a 5% para serem administrados num período de 12 horas, o volume de gotas por minuto é:

Alternativas
Comentários
  • seria 42gts/m

  • seria 42gts/m

  • Seria V/t*3 - 1500/12*3 =1500/36 =41,66 (arredonda) 42 gts/min

  • n° de gts = 1500/12x3=

    1500/36= 41,6 arredonda para 42 gts/min.

    Porque será que essa questão foi anulada!!!

  • No caso o resultado deu 41,66 não arredonda

    Só e arredondo se o valor depois da vírgula fosse menor q 5 ao igual ,

    Resultado e a B da questão acima .

  • Respostas possíveis: 1) 41.6 gts/min 2) 42 gts/min Já que as opções estão em volume, também poderia ser 2.08 ml/min, mas nenhuma das vigentes estão corretas pois confundem "gotas" com "mililitros".

ID
2954731
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Na unidade de clínica médica, o paciente internado é submetido a exames clínicos, físicos e laboratoriais, processo durante o qual foi evidenciada uma doença inflamatória crônica que pode afetar qualquer parte do sistema digestório, em geral o intestino delgado e grosso. Trata-se da:

Alternativas
Comentários
  • doença de Crohn

  • Segundo a Sociedade Brasileira de coloproctologia:

    A doença de Crohn é uma enfermidade inflamatória que pode se manifestar em qualquer parte do tubo digestivo (desde a cavidade oral até a região anal) sendo mais comum na final do intestino delgado (íleo) e o intestino grosso (cólons). Sua causa ainda não está esclarecida. Não é uma doença contagiosa e pode afetar tanto adultos como crianças, não havendo predominância de sexo.

    https://www.sbcp.org.br/pdfs/publico/crohn.pdf

  • Doença de Crohn


ID
2954734
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Processo dinâmico pelo qual uma ou mais regiões do músculo cardíaco experimentam uma diminuição grave e prolongada no suprimento de oxigênio, devido ao fluxo sanguíneo insuficiente, ocorre necrose ou morte do tecido miocárdio. Esse distúrbio cardíaco é:

Alternativas
Comentários
  • D

    infarto agudo do miocárdio

  • Infarto agudo do miocárdio.


ID
2954737
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O sistema endócrino é constituído por um grupo de glândulas que secretam hormônios, os quais auxiliam a coordenar e a regular os outros sistemas do organismo. Entre os distúrbios da glândula tireoide, a afecção decorrente de quantidades inadequadas de hormônio tireoideano na corrente sanguínea é:

Alternativas
Comentários
  • Não entendi. porque tanto hipertireoidismo quanto hipotireoidismo são quantidades inadequadas de hormonio.

  • Vdd. Não falou se era pra mais nem pra menos
  • Concordo com o aluno Rômulo Alves, ambas são quantidades inadequadas de hormônio.


ID
2954740
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Doença inflamatória crônica caracterizada por resposta aumentada das vias aéreas a alérgenos, por infecção virótica e acessos de grave dificuldade respiratória produzida por episódios de obstrução aguda e reversível dos bronquíolos, que pode levar à limitação permanente do fluxo aéreo. Trata-se da:

Alternativas
Comentários
  • Asma brônquica

  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia.

  • ASMA BRONQUICA:

    manifestações clínicas:

    tosse

    dispneia

    sibiância

    provoca:

    hiper-responsividade, edema de mucosa, produção de muco


ID
2954743
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Entre as alterações hidroeletrolíticas, a que se apresenta como emergência médica, geralmente observada em pacientes com déficit de função renal, politraumatizados ou com acidose metabólica é:

Alternativas
Comentários
  • Fiquei pensando até perceber que hiperpotassemia= hipercalemia

  • Hipocalcemia nível baixo de cálcio no sangue

    Hiperpotassemia -aumento de potássio no sangue.

    Hipernatremia- excesso de sódio no sangue que causa a desidratação.

    Hipomagnesemia- deficiência de magnésio no sangue.

  • hiperpotassemia

  • A hiperpotassemia consiste na concentração sérica de potássio > 5,5 mEq/L, normalmente resultante de menor excreção renal de potássio ou movimento anormal do potássio para fora das células. Em geral, há vários fatores contribuintes simultâneos, incluindo aumento da ingestão de potássio, drogas que prejudicam a excreção renal de potássio e lesão ou doença renal aguda ou crônica. Hiperpotassemia também pode ocorrer na acidose metabólica, como na cetoacidose diabética. As manifestações clínicas costumam ser neuromusculares, resultando em fraqueza muscular e toxicidade cardíaca que, se for grave, pode evoluir para fibrilação ventricular e assistolia. O diagnóstico se faz pela medida da concentração plasmática de potássio. O tratamento pode ser feito pela redução da ingestão de potássio, ajuste de fármacos, uso de resinas de troca de cátions e, nas emergências, administração de gliconato de cálcio, insulina e hemodiálise.


ID
2954746
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O choque é um estado generalizado de inadequação circulatória grave. Pode ser classificado em cinco tipos:

Alternativas
Comentários
  • Choque cardiogênico ocorre quando a capacidade do coração de bombear o sangue é comprometida.

    Choque hipovolêmico caracteriza-se por volume intravascular diminuído

    Choque distributivo ou circulatório ocorre quando o volume de sangue se represa nos vasos sanguíneos periféricos

    Choque Séptico: um ou mais focos infecciosos desencadeiam a resposta inflamatória sistêmica (SIRS

    Fonte: www. enfermeiroaprendiz. com. br

  • ANAFILÁTICO E NEUROGENICO SÃO SUBTIPOS DO DISTRIBUTIVO, FALTANDO AINDA O SÉPTICO.

    QUESTÃO PASSÍVEL DE ANULAÇÃO.

    O CORRETO SERIA:

    HIPOVOLÊMICO, DISTRIBUTIVO, OBSTRUTIVO, CARDIOGÊNICO

    OU ENTÃO DESMEMBRANDO O DISTRIBUTIVO, FICARIA ASSIM:

    HIPOVOLÊMICO, SÉPTICO, NEUROGÊNICO, ANAFILÁTICO, OBSTRUTIVO E CARDIOGÊNICO


ID
2954749
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Enfermagem são órgãos disciplinadores do exercício da profissão de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem. Em 12 de julho de 1973 foram criados, constituindo em seu conjunto autarquias federais pela Lei nº:

Alternativas
Comentários
  • Lei n° 5.905 de 12 de julho de 1973

    Dispõe sobre a criação dos Conselhos Federal e Regionais de Enfermagem e dá outras providências.


ID
2954752
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A Organização Mundial de Saúde (OMS) conceitua a segurança do paciente como as práticas que buscam “reduzir a um mínimo aceitável o risco de dano necessário associado ao cuidado de saúde”. O erro nem sempre causa danos ao paciente, quando isso ocorre, denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • evento adverso

  • Questão mal elaborada!


ID
2954755
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

As mãos são o instrumento mais utilizado durante o cuidado com o cliente, e sua higienização caracteriza a ação mais simples e importante na prevenção e controle das infecções em serviço de saúde. Toda pele humana é colonizada pela flora microbiana natural, chamada de flora:

Alternativas
Comentários
  • Flora residente, alternativa D

  • Flora Residente que não é atingida pela lavagem das mãos, localiza-se em camadas mais profundas e pode ser inativada por anti-séptico. Alternativa D


ID
2954758
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O processo físico ou químico pelo qual são destruídos micro-organismos em sua forma vegetativa, presentes em objetos inanimados, mas não necessariamente os esporos bacterianos, é a:

Alternativas
Comentários
  • DESINFECÇÃO: Processo físico ou químico que elimina a maioria dos microrganismos patogênicos de objetos inanimados e superfícies, com exceção de ESPOROS BACTERIANOS,podendo ser de baixo,médio ou alto nível.

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -Quem ESTUDA tem em suas mãos o poder de TRANSFORMAR não só a própria vida, como também das pessoas que lhe cercam.