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Prova FCC - 2015 - DPE-RR - Biblioteconomista


ID
1768903
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão considere o texto abaixo.

A morte e a morte do poeta

    Ao ler o seu necrológio no jornal outro dia, o pianista Marcos Resende primeiro tratou de verificar que estava vivo, bem vivo. Em seguida gravou uma mensagem na sua secretária eletrônica: “Hoje é 27 e eu não morri. Não posso atender porque estou na outra linha dando a mesma explicação”. Quando li esta nota, me lembrei de como tudo neste mundo caminha cada vez mais depressa. Em 1862, chegou aqui a notícia da morte de Gonçalves Dias.
    O poeta estava a bordo do Grand Condé havia cinquenta e cinco dias. O brigue chegou a Marselha com um morto a bordo. À falta de lazareto, o navio estava obrigado à caceteação da quarentena. Gonçalves Dias tinha ido se tratar na Europa e logo se concluiu que era ele o morto. A notícia chegou ao Instituto Histórico durante uma sessão presidida por d. Pedro II. Suspensa a sessão, começaram as homenagens ao que era tido e havido como o maior poeta do Brasil.
    Suspeitar que podia ser mentira? Impossível. O imperador, em pleno Instituto Histórico, só podia ser verdade. Ofícios fúnebres solenes foram celebrados na Corte e na província. Vinte e cinco nênias saíram publicadas de estalo. Joaquim Serra, Juvenal Galeno e Bernardo Guimarães debulharam lágrimas de esguicho, quentes e sinceras. O grande poeta! O grande amigo! Que trágica perda! As comunicações se arrastavam a passo de cágado. Mal se começava a aliviar o luto fechado, dois meses depois chegou o desmentido: morreu, uma vírgula! Vivinho da silva.
    A carta vinha escrita pela mão do próprio poeta: “É mentira! Não morri, nem morro, nem hei de morrer nunca mais!” Entre exclamações, citou Horácio: “Não morrerei de todo.” Todavia, morreu, claro. E morreu num naufrágio, vejam a coincidência. Em 1864, trancado na sua cabine do Ville de Boulogne, à vista da costa do Maranhão. Seu corpo não foi encontrado. Terá sido devorado pelos tubarões. Mas o poeta, este de fato não morreu.
[...]
(Adaptado de: RESENDE, Otto Lara. Bom dia para nascer. São Paulo: Cia das Letras, 2011, p.107-8) 

De acordo com o texto, a falsa notícia da morte de Gonçalves Dias teria se originado de uma conjunção de acontecimentos que incluem: 

Alternativas
Comentários
  • lazareto: s.m. Hospital em que se recolhem os leprosos. Estabelecimento existente junto aos portos, ao qual se recolhem viajantes procedentes de países onde grasse moléstia epidêmica ou contagiosa; hospital de quarentena.

    caceteação: s.f. Brasil. Ação ou efeito de cacetear; ação de causar ou sentir aborrecimento; ato de se aborrecer; maçada.

  •  O brigue chegou a Marselha com um morto a bordo. À falta de lazareto, o navio estava obrigado à caceteação da quarentena. Gonçalves Dias tinha ido se tratar na Europa e logo se concluiu que era ele o morto.

  • Gab: A

    (1) a morte de um passageiro no navio em que ele viajava, (2) a impossibilidade dos passageiros do navio cumprirem o período de quarentena em terra e a (3) motivação da viagem do poeta para a Europa.

    Conforme o Everaldo pontuou há uma sequência de acontecimentos que levam a chegar ao gabarito da questão;

    1º O brigue chegou a Marselha com um morto a bordo.

    2º À falta de lazareto, o navio estava obrigado à caceteação da quarentena.

    3º Gonçalves Dias tinha ido se tratar na Europa e logo se concluiu que era ele o morto.


  • Continuo sem entender a frase:  "À falta de lazareto, o navio estava obrigado à caceteação da quarentena.". Obrigada!

  • À falta de lazareto (estabelecimento existente junto aos portos, ao qual se recolhem viajantes procedentes de países onde grasse moléstia epidêmica ou contagiosa), o navio estava obrigado à caceteação (aborrecimento) da quarentena (período em que indivíduos devem ficar reclusos para evitar a transmissibilidade de possíveis doenças infecciosas).  .

  • Pode-se tirar diversas interpretações. O navio chegou a bordo, porém com 1 morto. Provavelmente deve ter acontecido algo durante o tráfego do navio que esse morto pode está totalmente com a aparência desconfigurada. O navio chegou a bordo sem o poeta e por não terem reconhecido a aparência do morto, o pessoal a bordo deduziu que poderia ser o próprio poeta. Podemos interpretar então que o mesmo poeta pode ter matado esse "morto", ter desconfigurado toda sua aparência e em seguida pegar um bote e um colete de salva vidas e ter abandonado o navio. Como o bote é bem mais lento, levou cerca de 2 meses para esse chegar a um destino qualquer e escrever a carta afirmando que não tinha morrido. Enfim cada um com sua interpretação. (1)

    Em seguida, o texto dia que não tinha hospital para hospedar pessoas em quarentena fazendo que com ficasse impossível os mesmo cumprirem o perídio de quarentena, (2) "A falta de lazarento" ou "A falta de hospital de quarentena".

     

     

  • Se não souber o significado de cacetear e de lazarento, fica dificil responder.


ID
1768909
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão considere o texto abaixo.

A morte e a morte do poeta

    Ao ler o seu necrológio no jornal outro dia, o pianista Marcos Resende primeiro tratou de verificar que estava vivo, bem vivo. Em seguida gravou uma mensagem na sua secretária eletrônica: “Hoje é 27 e eu não morri. Não posso atender porque estou na outra linha dando a mesma explicação”. Quando li esta nota, me lembrei de como tudo neste mundo caminha cada vez mais depressa. Em 1862, chegou aqui a notícia da morte de Gonçalves Dias.
    O poeta estava a bordo do Grand Condé havia cinquenta e cinco dias. O brigue chegou a Marselha com um morto a bordo. À falta de lazareto, o navio estava obrigado à caceteação da quarentena. Gonçalves Dias tinha ido se tratar na Europa e logo se concluiu que era ele o morto. A notícia chegou ao Instituto Histórico durante uma sessão presidida por d. Pedro II. Suspensa a sessão, começaram as homenagens ao que era tido e havido como o maior poeta do Brasil.
    Suspeitar que podia ser mentira? Impossível. O imperador, em pleno Instituto Histórico, só podia ser verdade. Ofícios fúnebres solenes foram celebrados na Corte e na província. Vinte e cinco nênias saíram publicadas de estalo. Joaquim Serra, Juvenal Galeno e Bernardo Guimarães debulharam lágrimas de esguicho, quentes e sinceras. O grande poeta! O grande amigo! Que trágica perda! As comunicações se arrastavam a passo de cágado. Mal se começava a aliviar o luto fechado, dois meses depois chegou o desmentido: morreu, uma vírgula! Vivinho da silva.
    A carta vinha escrita pela mão do próprio poeta: “É mentira! Não morri, nem morro, nem hei de morrer nunca mais!” Entre exclamações, citou Horácio: “Não morrerei de todo.” Todavia, morreu, claro. E morreu num naufrágio, vejam a coincidência. Em 1864, trancado na sua cabine do Ville de Boulogne, à vista da costa do Maranhão. Seu corpo não foi encontrado. Terá sido devorado pelos tubarões. Mas o poeta, este de fato não morreu.
[...]
(Adaptado de: RESENDE, Otto Lara. Bom dia para nascer. São Paulo: Cia das Letras, 2011, p.107-8) 

A frase do texto que permite transposição para a voz passiva é: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    Significado de Gravar

    v.t. Esculpir figuras ou letras no metal com o buril, na madeira com a goiva ou canivete, no mármore ou pedra com o cinzel: gravar uma inscrição.
    Imprimir, estampar, marcar: gravar o nome na caneta.


    Uma mensagem em sua secretária eletrônica foi gravada em seguida.

  • Só podem ser transpostos para a voz passiva os verbos transitivos diretos e os diretos e indiretos. Em todas as alternativas os verbos são intransitivos, com exceção do estar, que é verbo de ligação. Logo, a única opção que apresenta verbo transitivo direto é a letra A.

  • Na sua secretária eletrônica foi gravada ma mensagem em seguida

  •  Acho que você interpretou mal Lucas, ela não disse que verbos transitivos diretos (VTD) e também os verbos transitivos indiretos (VTI) vão para a voz passiva, ela disse que os verbos transitivos diretos e indiretos (VTDI) vão para a voz passiva, ou seja, correto. 

  • Vc que interpretou errado Lucas, o comentário da Gabriella Dumont está correto.

    Apenas os verbos transitivos diretos (VTD) e os verbos transitivos diretos e indiretos (VTDI) podem ter transposição para a voz passiva.Verbos transitivos indiretos (VTI), verbos intransitivos (VI) e verbos de ligação (VL) nunca!Bons estudos, pessoal!
  • ok, vocês estão certas :D já exclui o comentário

  • Voz passiva: Uma mensagem em sua secretária foi gravada em seguida

    Daria até para ser: (Ele) em seguida gravou uma mensagem em sua secretaria eletrônica

  • Pessoal, na letra E o "cada vez mais depressa " não seria objeto do verbo caminhar?

  • Georges, não pode ser objeto pois o verbo caminhar é intransitivo. Na norma culta, verbos de deslocamento como ir, caminhar, entre outros são considerados intransitivos, apesar de alguns gramáticos, como Bechara, admitirem a transitividade destes.

    Numa questão dessa o melhor caminho é procurar nas alternativas uma que seja indiscutivelmente VTD ou VTDI. Se não encontrar uma assim e estiver diante de um desses supracitados marca como certa. Porém, de um modo geral, esta banca considera como VI.

    O ''cada vez mais depressa'' entraria como locução adverbial de tempo.

    Bons estudos.

  • Complementando:

    Somente o objeto direto da voz ativa poderá ser transformado em sujeito da voz passiva.

    Neste caso ficaria...

    Em seguida gravou uma mensagem na sua secretária eletrônica ( objeto direto )

    Em seguida gravou ... Quem gravou ? Ele gravou !  Sujeito ativo = voz ativa

    Uma mensagem na sua secretária eletrônica foi gravada ( Verbo ser + VTD no particípio  =  Voz passiva analítica)

    em seguida por ele  ( pratica a ação  = Agente da passiva )

  • Só pode haver voz passiva quando se tartar de VTD ou VTDI

  • A transformação da voz ativa para passiva (ou reflexiva) exige dois requisitos, cumulativos: a) verbo de ação; b) objeto direto.

    Resta excluído, portanto, os verbos de estado (V.L) e os verbos que expressam fenômeno da natureza. Além disso, sendo necessário um objeto direto, visualiza-se a conversão para a voz passiva somente diante de verbos transitivos diretos (v.t.d) e verbos transitivos diretos e indiretos (v.t.d.i), construções as quais se constata a presença do O.D.

  • A frase 

    "Em seguida gravou uma mensagem na sua secretária eletrônica... " aceita voz passiva sintética?Gravou-se uma mensagem na sua secretária eletrônica?
  • Sim, Leandro Silva, a adição da partícula "se" ao verbo "gravou" transpõe a frase para a voz passiva (o "se" é a partícula apassivadora). Vale lembrar também que, nesse caso, o objeto direto ("uma mensagem") se transformará em sujeito paciente.

  • Gente, mas os verbos obedecer e desobedecer são uma exceção à regra segundo a qual verbos transitivos indiretos não podem ser transpostos para a passiva. Fica a dica!

  • SOMENTE SÃO POSSÍVEIS AS TRANSPOSIÇÃO PARA A VOZ PASSIVA OS VERBOS TRANSITIVO DIREITOS OU DIRETO E INDIRETO.

     

     

    A) VERBO TRANSITIVO DIRETO

    B) VERBO INTRANSITIVO

    C) VERBO DE LIGAÇÃO

    D) VERBO DE LIGAÇÃO

    E) VERBO INTRANSITIVO

     

     

    VOZ ATIVA : A garota gravou uma musica

    VOZ PASSIVA : Uma musica foi gravada pela garota

     

     

    -> OBJ. DIRETO VIRA SUJEITO PACIENTE

    -> SUJEITO DA ATIVA VIRA AGENTE DA PASSIVA

     

     

     

    GABARITO ''A"

  • LETRA A

     

    Corrigindo um detalhe no comentário do colega Eliel na letra C.

     

    O verbo chegar é INTRANSITIVO , pois ele tem sentido completo.

  • Ache o VDT ou VTDI, marque e corra pro abraço!

  • DICA:  Só podem ser transpostos para a voz passiva os VTD e os VTDI.

    Faz a pergunta ao verbo.  

    ( O QUÊ) -   VTD    QUEM GRAVA, GRAVA O QUÊ?

    ( QUEM) -   VTDI

    - Quem compartilha, compartilha O QUÊ ?     VTD

    - Os arquitetos propuseram muitas alterações no projeto, propuseram O QUÊ ? 

     

    VOZ ATIVA   Os revestimentos das paredes isolam o calor 

                                     Sujeito                          VTD        OD

     

     

    VOZ PASSIVA     O calor         é       +       isolado                         pelos revestimentos das paredes.

                                   Sujeito VL          (locução verbal)                     Agente da passiva 

     

     

    DICA:     

    Passiva com 3 verbos terá 2 na ativa


    Passiva com 2 verbos terá 1 na ativa

     

    AO CONTRÁRIO, VOZ ATIVA PARA VOZ PASSIVA ANALÍTICA:

    Teriam sido utilizados (3 verbos)

    Teriam utilizado (2 verbos)

     

    REGRA:        ATIVA COM UM VERBO. NA PASSIVA VAI TER DOIS

     

    1°)      Contar os verbos. Ex: se na voz ativa tem 1 verbo, na voz passiva passará a ter 2 verbos;( verbo + particípio)

     

    2°)      Identificar o tempo e o modo ( são inalterados);

     

    3°)           Inverter os termos inicial e final

     

    Voz  ativa: discussões ecológicas privilegia o Estado e o mundo

    Voz passiva: PLURAL Estado e o mundo SÃO privilegiados.

     

     

     IDENTIFICAR OS VERBOS:

     

    -            VTI  =       PEDE PREPOSIÇÃO !!!!      PREPOSIÇÃO  DE /EM

     

                  QUEM PROTESTA, PROTESTA CONTRA ALGO OU ALGUEM.    

                                     

                 Elas protestam contra os fatos da realidade, os poderes.

     

     

    -         VTDI         =                        QUEM

     

    -            VI  =        NÃO PEDEM COMPLEMENTOS

     

     

    -          VTD      =                   QUEM COMPARTILHA, COMPARTILHA O QUÊ

     

                                                     QUEM CELEBRA, CELEBRA ALGO.

     

     

    DICA:     

    Passiva com 3 verbos terá 2 na ativa


    Passiva com 2 verbos terá 1 na ativa

     

    AO CONTRÁRIO, VOZ ATIVA PARA VOZ PASSIVA ANALÍTICA:

    Teriam sido utilizados (3 verbos)

    Teriam utilizado (2 verbos)

    VERBOS QUE ADMITEM VOZ PASSIVA: VERBOS TRANSITIVOS DIRETOS (V.G. PULVERIZAR, EXALTAR, CELEBRAR) OU VERBOS TRANSITIVOS DIRETOS E INDIRETOS.

     

     

     

     

     

    **  NÃO ADMITEM TRANSPOSIÇÃO PARA A VOZ PASSIVA

     

     

    1)         Verbos Transitivos Indiretos (regem preposição) exceção:    OBEDECER E DESOBEDECER.  

     

                             Quem Protesta, Protesta Contra algo/alguém.

     

    2)          Verbos Intransitivos (não pedem complementos)

     

    3)            Verbos de Ligação       ( ser , estar , ficar, continuar, voltar, andar, parecer , permanecer...)

     

         4) verbo IMPESSOAIS       (NÃO TEM SUJEITO):   HAVER (no sentido de existir) e verbos que expressem fenômenos da natureza.

     

     

  • a) Em seguida gravou uma mensagem na sua secretária eletrônica...  = VTD

    b) Mas o poeta, este de fato não morreu. = VI

    c) Em 1862, chegou aqui a notícia da morte de Gonçalves Dias. = VI

    d) O poeta estava a bordo do Grand Condé... = VL

    e)... de como tudo neste mundo caminha cada vez mais depressa.= VI

  • Em seguida gravou uma mensagem na sua secretária eletrônica... 


ID
1768915
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão considere o texto abaixo.

A morte e a morte do poeta

    Ao ler o seu necrológio no jornal outro dia, o pianista Marcos Resende primeiro tratou de verificar que estava vivo, bem vivo. Em seguida gravou uma mensagem na sua secretária eletrônica: “Hoje é 27 e eu não morri. Não posso atender porque estou na outra linha dando a mesma explicação”. Quando li esta nota, me lembrei de como tudo neste mundo caminha cada vez mais depressa. Em 1862, chegou aqui a notícia da morte de Gonçalves Dias.
    O poeta estava a bordo do Grand Condé havia cinquenta e cinco dias. O brigue chegou a Marselha com um morto a bordo. À falta de lazareto, o navio estava obrigado à caceteação da quarentena. Gonçalves Dias tinha ido se tratar na Europa e logo se concluiu que era ele o morto. A notícia chegou ao Instituto Histórico durante uma sessão presidida por d. Pedro II. Suspensa a sessão, começaram as homenagens ao que era tido e havido como o maior poeta do Brasil.
    Suspeitar que podia ser mentira? Impossível. O imperador, em pleno Instituto Histórico, só podia ser verdade. Ofícios fúnebres solenes foram celebrados na Corte e na província. Vinte e cinco nênias saíram publicadas de estalo. Joaquim Serra, Juvenal Galeno e Bernardo Guimarães debulharam lágrimas de esguicho, quentes e sinceras. O grande poeta! O grande amigo! Que trágica perda! As comunicações se arrastavam a passo de cágado. Mal se começava a aliviar o luto fechado, dois meses depois chegou o desmentido: morreu, uma vírgula! Vivinho da silva.
    A carta vinha escrita pela mão do próprio poeta: “É mentira! Não morri, nem morro, nem hei de morrer nunca mais!” Entre exclamações, citou Horácio: “Não morrerei de todo.” Todavia, morreu, claro. E morreu num naufrágio, vejam a coincidência. Em 1864, trancado na sua cabine do Ville de Boulogne, à vista da costa do Maranhão. Seu corpo não foi encontrado. Terá sido devorado pelos tubarões. Mas o poeta, este de fato não morreu.
[...]
(Adaptado de: RESENDE, Otto Lara. Bom dia para nascer. São Paulo: Cia das Letras, 2011, p.107-8) 

À falta de lazareto, o navio estava obrigado à caceteação da quarentena. (2o parágrafo)

Mantendo-se o sentido e a coesão da frase, o segmento grifado acima pode ser corretamente substituído por:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Significado de Uma vez que: Conjunção que informa conclusão, principalmente entre frase ou no início do parágrafos.


    Significado de Uma vez que

    loc.conj. Como; pela razão que; da forma que; já que: uma vez que ele se licenciou, não precisa mais ir à faculdade.
    Contanto que; se por acaso: uma vez que ela apareça, a festa começará.
    (Etm. uma + vez + que)


  • Gabarito: C


    O trecho sublinhado (À falta de lazareto) tem ideia de causa, ou seja, À falta de lazareto (causa) fez com que o navio estivesse obrigado à caceteação da quarentena (consequência). 


    Das alternativas, a conjunção que traduz ideia de causa é uma vez que (letra C).

     

    Ex. Uma vez que choveu muito (causa), as ruas ficaram alagadas (consequência).


    Principais conjunções causais: como, já que, uma vez que, visto que, dado que, ...

  • Fica um pouco mais fácil resolver a questão se soubermos o significado da palavra "lazareto".

    Confesso que não sabia, mas após olhar no dicionário ficou mais claro.

    lazareto = leprosário

    Bom estudo a todos!!!

  • Gabarito: letra C

    ''À falta de lazareto, o navio estava obrigado à caceteação da quarentena.'' 

    Reparem que dá ideia de causa, como se falássemos assim ''pela (por causa da) falta de lazareto, consequentemente o navio estava obrigado (...)''. Relação causa e consequência.

    a) De sorte que faltava o lazareto -  Conjunção consecutiva

    b) Embora faltasse o lazareto  - Conjunção concessiva

    c) Uma vez que faltava o lazareto - Conjunção causal

    d) À medida que faltasse o lazareto - Conjunção proporcional

    e) Conquanto faltava o lazareto - Conjunção concessiva


  • Por isso Pestana , professor do EVP e outros cursos de português, sempre diz: "Decorem as conjunções!"

    Vamos a análise:

    Letra B e E - Descartadas ambas são conjuções concessivas - sendo que conquanto pode ser adversativa também há controvérsias!

    Letra D - Nada ver - O termo destacada está longe ter uma relação de proporcionalidade!

    Letra A - De sorte - Mesmo estando na dúvida, não marcaria ela!

    So me resta a letra C mesmo.

    Cá entre nós dá para detectar que o termo destacado contém uma relação de causa.

  • Ordem direita da frase: o navio estava obrigado à caceteação da quarentena, porque (por causa, uma vez que) faltava o lazareto.

  • À falta de lazareto, o navio estava obrigado à caceteação da quarentena      OBS.  O navio estava obrigado à caceteação da quarentena POR CAUSA DA falta de lazareto, logo terá uma ideia de causa, motivo.

     

    a) De sorte que faltava o lazareto (ERRADO) OBS.  Locução conjuntiva consecutiva. 

     

    b)Embora faltasse o lazareto   (ERRADO) OBS.  Conjunção Concessiva

     

    c)Uma vez que faltava o lazareto   (CORRETO)  OBS. Locução Conjuntiva causal

     

    d)À medida que faltasse o lazareto   (ERRADO) OBS. Locução conjuntiva Proporcional

     

    e)Conquanto faltava o lazareto   (ERRADO) OBS. Conjunção Concessiva. 

     

     

    Gabarito: C

  • Relação de causa e consequência.

  • VIDE  Q628876.  Relação causa x consequência.

     

    A violência de que participavam, ou que combatiam, é esquecida, de maneira que o museu parece desempenhar um papel de pacificação social.

    O FATO DE (CAUSA): A violência de que participavam, ou que combatiam, é esquecida.

    FEZ COM QUE (CONSEQUÊNCIA): O museu parece assim desempenhar um papel de pacificação social.

     

     

     

    Q823806

     

    CONSECUTIVA     =         CONSEQUÊNCIA :      QUE =  TAL, TÃO, DE SORTE

             Q666587          QUE = CONSEQUÊNCIA

                                                DE MANEIRA

     TANTO QUE

                                                    TÃO

                                                     DE  SORTE QUE

     

    CONSECUTIVA =    DE OUTRO MODO, DE MANEIRA

     

    Consecutivas -ideia de consequência.   ( Tal, Tanto, Tamanho).

    Que   (precedido de termo que indica intensidade: tão, tal, tanto, etc.) de modo que, de sorte que..

     

     

    CAUSAL/EXPLICATIVA:                          QUE = JÁ QUE, PORQUE

            TRISTE QUE ESTAVA NÃO FOI PASSEAR      

             PORQUANTO,  PORQUE, UMA VEZ QUE, POIS, JÁ QUE

                                                            QUE:   se for possível substituir  a oração “porque motivo”

                                            COMO       =     PORQUE,  ANTES DA ORAÇÃO PRINCIPAL

     

  • A causa do navio estar parado: À falta de lazareto -> Esta é a causa. 

    Conjunções causais - Já que, visto que, uma vez que.... 

  • GABARITO C

     

     

    CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS:

     

    Causais: já que, porque, que, visto que, uma vez que, sendo que, como, pois que, visto como.

  • gab. C


ID
1768918
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão considere o texto abaixo.

A morte e a morte do poeta

    Ao ler o seu necrológio no jornal outro dia, o pianista Marcos Resende primeiro tratou de verificar que estava vivo, bem vivo. Em seguida gravou uma mensagem na sua secretária eletrônica: “Hoje é 27 e eu não morri. Não posso atender porque estou na outra linha dando a mesma explicação”. Quando li esta nota, me lembrei de como tudo neste mundo caminha cada vez mais depressa. Em 1862, chegou aqui a notícia da morte de Gonçalves Dias.
    O poeta estava a bordo do Grand Condé havia cinquenta e cinco dias. O brigue chegou a Marselha com um morto a bordo. À falta de lazareto, o navio estava obrigado à caceteação da quarentena. Gonçalves Dias tinha ido se tratar na Europa e logo se concluiu que era ele o morto. A notícia chegou ao Instituto Histórico durante uma sessão presidida por d. Pedro II. Suspensa a sessão, começaram as homenagens ao que era tido e havido como o maior poeta do Brasil.
    Suspeitar que podia ser mentira? Impossível. O imperador, em pleno Instituto Histórico, só podia ser verdade. Ofícios fúnebres solenes foram celebrados na Corte e na província. Vinte e cinco nênias saíram publicadas de estalo. Joaquim Serra, Juvenal Galeno e Bernardo Guimarães debulharam lágrimas de esguicho, quentes e sinceras. O grande poeta! O grande amigo! Que trágica perda! As comunicações se arrastavam a passo de cágado. Mal se começava a aliviar o luto fechado, dois meses depois chegou o desmentido: morreu, uma vírgula! Vivinho da silva.
    A carta vinha escrita pela mão do próprio poeta: “É mentira! Não morri, nem morro, nem hei de morrer nunca mais!” Entre exclamações, citou Horácio: “Não morrerei de todo.” Todavia, morreu, claro. E morreu num naufrágio, vejam a coincidência. Em 1864, trancado na sua cabine do Ville de Boulogne, à vista da costa do Maranhão. Seu corpo não foi encontrado. Terá sido devorado pelos tubarões. Mas o poeta, este de fato não morreu.
[...]
(Adaptado de: RESENDE, Otto Lara. Bom dia para nascer. São Paulo: Cia das Letras, 2011, p.107-8) 

Suspensa a sessão, começaram as homenagens...

O segmento grifado exerce na frase acima a mesma função sintática que o segmento também grifado em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B


    Suspensa a sessão, começaram as homenagens ( o que começou? as homenagens, logo homenagens é sujeito).


    O brigue chegou a Marselha com um morto a bordo (quem chegou com um morto a bordo? O brigue, logo brigue é sujeito).

  • colocando na ordem direta: " As homenagens começaram...

    Sujeito

    a)As comunicações se arrastavam a passo de cágado.

    objeto indireto

    b)  O brigue chegou a Marselha com um morto a bordo.

    sujeito

    c)Ao ler o seu necrológio no jornal outro dia...

    objeto direto

    d)Terá sido devorado pelos tubarões.

    agente da passiva

    e)... dois meses depois chegou o desmentido...

    adj adv de tempo


  • Acredito que Duda rp equivocou-se na justificativa da letra A... O verbo arrastar não é VTD? Não estaria a oração na voz passiva? Nesse sentido, a expressão "a passo de cágado" não poderia ser objeto indireto!  

    Só consigo enxergar "a passo de cágado" como o modo que as comunicações se arrastam, ou seja, lentamente. Então, suspeito que teria a função de adjunto adverbial. 

    Alguém poderia confirmar ou me corrigir?

  • Andrea Castro, acredito que você está correta em parte.

    De fato, na assertiva A, "a passo de cágado" desempenha a função sintática de adjunto adverbial (de modo).

    Penso, todavia, que o verbo em questão é "arrastar-se", ou seja, um verbo pronominal, e não transitivo direto.

    "Arrastar" pode ser transitivo direto no seguinte sentido: "Tive que arrastar o sofá da sala para fazer a faxina."

    Mas pode ser pronominal no seguinte sentido: "A cobra arrasta-se pelo chão."

    Bons estudos!




  • Obrigada Rodrigo Mendes! Acho que você está certo, verbo arrastar-se pode mesmo ser pronominal... Então, neste caso, teríamos uma voz reflexiva?? Ou nada a ver? rs

  • Acredito que sim, Andrea.

  • Na FCC e CESPE, quando pedirem para indicar a função sintática de algo após o verbo, façam o seguinte: Desconfiem, respirem fundo e analisem com calma, pois adoram colocar o sujeito posposto ao verbo para nos induzir a pensar que se trata de um complemento. 

  • Na D não poderia ser: Chegou o Desmentido?

  • A função sintática é de Sujeito.  Cmeçaram as homenagens = As homenagens começaram.

  • Porque não é sujeito oculto, não caberia um "eles" antes de "começaram"  ??

     

     

  • -

    falta de atenção minha!!!
    errei a questão

  • Rubens Gomes,

    Não é sujeito oculto porque você deve perguntar ao verbo "O QUE OU QUEM COMEÇARAM?": as homenagens começaram.

  • Funciona como Sujeito.

    Suspensa a sessão, começaram as homenagens

    O que começou? as homenagens    OBS. logo será o sujeito.

     

    O brigue chegou a Marselha com um morto a bordo.     OBS. Quem chegou? o briquedo, logo será o sujeito.

     

    Gabarito:B

     

  • JAMAIS ESTARÁ NA FORMA DIRETA ! VÁ COM ESSE PENSAMENTO E TERÁ GRANDES CHANCES DE ACERTAR !

  • Se pensarmos assim: poxa, o verbo começar é parecido com o existir, logo ele também deve ser intransitivo. Nesse sentido, o que parece um objeto direto é na verdade o sujeito.

     

    A- adj. adverbial de modo

    B- sujeito GABARITO

    C- objeto direto

    D - Agente da passiva

    E- adj. adv. de tempo.

     

    #opinativo....só acho..tem um colega q falou q a A é objeto indireto...:As comunicações se arrastavam a passo de cágado. Se alguem puder sanar essa dúvida ^^;

  • Alternativa A..

     

    Na minha opnão o complemento é um adjunto adverbial de modo !  ( o modo como as comunicações se arrastavam )

  • A) passo de cágado é adjunto adverbial e não sujeito. Expressa o modo de se comunicar. 

    b) correta

    c) objeto direto da forma verbal ler.

    d) pelos tubarões agente da passiva.

    e) adj adverbial de tempo.

     

  • artigo está sempre do lado do sujeito

  • GABARITO B

    Na frase do enunciado: Suspensa a sessão, começaram as homenagens...

    --> o termo destacado exerce a função de sujeito.

     

    Na alternativa B: 

    Quem chegou a Marselha com um mortor a bordo? --> O brigue (sujeito).

     

     

     

  • Comentário sobre a assertiva A (daqueles que, se a tiazinha do colégio tivesse me passado, quantas etapas eu teria economizado). "Há casos em que o verbo, para ter seu sentido pleno, requer uma circunstância adverbial, razão por que alguns autores falam em verbos transitivos adverbiais ou circunstanciais. Como tais verbos reinvindicam uma circunstância adverbial (e não um complemento verbal tradicional: OD ou OI), o verbo deve ser classificado - de acordo com a Nomenclatura Gramatical Brasileira - como intransitivo" (Arenildo dos Santos, Gramática Básica para Concursos, p. 362).

  • Checklist:

    1 - Começar - verbo intransitivo

    2 - Bancas costumam colocar sujeito posposto com verbos intransitivos. Assim, "As homenagens começaram"

    3 - Ache a questão que o sujeito esteja sublinhado 

    a) arrastavam-se: verbo pronominal intransitivo. "A passo de cágado" -adjunto adverbial. Lembre-se de que o sujeito não pode ser preposicionado 

    b) Sujeito

    c) "Ao ler o seu necrológio no jornal outro dia"  oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida de infinitivo. "o seu necrológico" - objeto direto

    d) "Pelos tubarões" - Agente da Passiva

    e) "dois meses depois" - adjunto adverbial de tempo.  "O desmentido chegou (intransitivo)  dois meses depois"

     

    Vebos intransitivos com sujeito posposto: faltar, surgir, existir, convir, ocorrer

  • Boa tarde, se alguém puder me ajudar, eu achei no enunciado que era OBJ Direto, pois quem começa .. começa alguma coisa, no caso as homenagens, mas na verdade queria saber o sujeito.

  • FCC e ordem direta = Never.

  • A função em destaque é de sujeito resposta:B

  • Vi aqui um comentário de um rapaz que me ajudou muito. Alguns verbos muito usados em pegadinha: OCORRER/SUCEDER/CHEGAR/COMEÇAR/EXISTIR; sempre tentam confundir o sujeito (que normalmente vem depois desses verbos) com objeto direito. Fiquem atentos!


ID
1768921
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão considere o texto abaixo.

A morte e a morte do poeta

    Ao ler o seu necrológio no jornal outro dia, o pianista Marcos Resende primeiro tratou de verificar que estava vivo, bem vivo. Em seguida gravou uma mensagem na sua secretária eletrônica: “Hoje é 27 e eu não morri. Não posso atender porque estou na outra linha dando a mesma explicação”. Quando li esta nota, me lembrei de como tudo neste mundo caminha cada vez mais depressa. Em 1862, chegou aqui a notícia da morte de Gonçalves Dias.
    O poeta estava a bordo do Grand Condé havia cinquenta e cinco dias. O brigue chegou a Marselha com um morto a bordo. À falta de lazareto, o navio estava obrigado à caceteação da quarentena. Gonçalves Dias tinha ido se tratar na Europa e logo se concluiu que era ele o morto. A notícia chegou ao Instituto Histórico durante uma sessão presidida por d. Pedro II. Suspensa a sessão, começaram as homenagens ao que era tido e havido como o maior poeta do Brasil.
    Suspeitar que podia ser mentira? Impossível. O imperador, em pleno Instituto Histórico, só podia ser verdade. Ofícios fúnebres solenes foram celebrados na Corte e na província. Vinte e cinco nênias saíram publicadas de estalo. Joaquim Serra, Juvenal Galeno e Bernardo Guimarães debulharam lágrimas de esguicho, quentes e sinceras. O grande poeta! O grande amigo! Que trágica perda! As comunicações se arrastavam a passo de cágado. Mal se começava a aliviar o luto fechado, dois meses depois chegou o desmentido: morreu, uma vírgula! Vivinho da silva.
    A carta vinha escrita pela mão do próprio poeta: “É mentira! Não morri, nem morro, nem hei de morrer nunca mais!” Entre exclamações, citou Horácio: “Não morrerei de todo.” Todavia, morreu, claro. E morreu num naufrágio, vejam a coincidência. Em 1864, trancado na sua cabine do Ville de Boulogne, à vista da costa do Maranhão. Seu corpo não foi encontrado. Terá sido devorado pelos tubarões. Mas o poeta, este de fato não morreu.
[...]
(Adaptado de: RESENDE, Otto Lara. Bom dia para nascer. São Paulo: Cia das Letras, 2011, p.107-8) 

A frase cuja REDAÇÃO está inteiramente clara e correta é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Não entendi o gabarito, que alude não alude A alguma coisa ou algo??

  • @Cristiane Costa: isso mesmo, por isso o gabarito é C. "alude AO oceano" e "alude à própria morte". O que você não entendeu?

  • Gabarito Letra C

    A) acredito que tenha dois erros: "prescrito" em vez de "proscrito" / e a terminação dos verbos "alterar" e "prolongar", visto que eles fazem referência aos sujeitos "o destino" e "os dias de morte". Portanto deveriam ser escritos dessa maneira: "nada nem ninguém pode alterá-lo ou prolongá-lo"

    B) "Não foi absolutamente efêmera A glória de Gonçalves Dias"

    C) CERTO: quem alude, alude a alguém ou a alguma coisa

    D) Crase incorreta na passagem "muitos dias à seu desembarque" pois é proibido crase antes de substantivo masculino "o  desembarque"

    E) Cujo liga dois substantivos estabelecendo uma relação de posse, nesse caso o cujo é seguido de um verbo, portanto incorreta essa alternativa."cuja é talvez "

    bons estudos

  • Mesmo com a explicação do Renato ,que por sinal foi perfeita, não entendi o erro na letra "E".

  • Sobre a E, não encontrei relação de posse, o "cujo" pra mim está sobrando nessa frase, se o retirasse totalmente, a meu ver, estaria correta. Além disso, há verbo depois do "cujo", sendo que ele conecta relação de posse entre dois substantivos, como na C: "O mar, em cujos versos" -- ligou 2 substantivos, sendo o antecedente o possuidor e o subsequente o possuído. 

  • proscrito é diferente de prescrito.

    Proscrito = banido/exilado

    Prescrito = receitado/ordenado/ ou sem validade td vai depender do contexto

  • Faltou constar que na Letra D o SENÃO deveria ser separado e que a correlação de verbos exige que sobreviveria estivesse com a redação sobrevivesse, além do erro de crase já informado: 

    d) Senão (Se não) tivesse morrido no naufrágio do Ville de Boulogne, é possível que Gonçalves Dias não sobreviveria (sobrevivesse) muitos dias à (a - sem crase) seu desembarque, pois seu estado de saúde era de fato muito grave. 


  • Na letra C por que o emprego da preposição "em" antes de cujos? Se alguém puder me explicar ficarei muito grato.

     

    Obrigado e bons estudos.

  • Também não entendi o (em cujos) na Alternativa C. Alguem pode explicar? please, 

    Foi exatamente por ele que nao marquei a C. 

  • Flávia Facioni e Helton Skrobot, o termo "em cujos" refere-se ao local onde é aludido o "oceano" e "a própria morte", que, nesse caso, seria os versos. 

    Poderíamos pensar da seguinte maneira para facilitar: "O oceano e a própria morte são aludidos em qual local? Nos (em+os, e aqui justificamos o em cujos) versos."

    Eu forcei o pensamento nesse sentido.

  • Acho que o erro da letra C é de termos de analisar o verbo aludir, e não o verbo morrer.

     

  • Para acrescentar....

    B

    Não foi absolutamente efêmera(a) glória de Gonçalves Dias, mas ao contrário duradoura e imperecível, já que ainda hoje o autor da “Canção do exílio" é considerado um dos maiores poetas brasileiros de que (que) conhecemos.


ID
1768927
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

Já tive muitas capas e infinitos guarda-chuvas, mas acabei me cansando de tê-los e perdê-los; há anos vivo sem nenhum desses abrigos, e também, como toda gente, sem chapéu. Tenho apanhado muita chuva, dado muita corrida, me plantado debaixo de muita marquise, mas resistido.
    Ontem, porém, choveu demais, e eu precisava ir a três pontos diferentes do bairro. Pedi ao moço de recados, quando veio apanhar a crônica para o jornal, que me comprasse um chapéu-de-chuva que não fosse vagabundo demais, mas também não muito caro. Ele me comprou um de pouco mais de trezentos cruzeiros.
    Depois de cumprir meus afazeres voltei para casa, pendurei o guarda-chuva a um canto e me pus a contemplá-lo. Senti então uma certa simpatia por ele; meu velho rancor contra os guarda-chuvas cedeu a um estranho carinho, e eu mesmo fiquei curioso de saber qual a origem desse carinho.
    Pensando bem, ele talvez derive do fato de ser o guarda-chuva o objeto do mundo moderno mais infenso a mudanças. Sou apenas um quarentão, e praticamente nenhum objeto de minha infância existe mais em sua forma primitiva.
    O guarda-chuva tem resistido. Suas irmãs, as sombrinhas, já se entregaram aos piores desregramentos futuristas e tanto abusaram que até caíram de moda. Ele permaneceu austero, negro, com seu cabo e suas invariáveis varetas.
    Reparem que é um dos engenhos mais curiosos que o homem já inventou; tem ao mesmo tempo algo de ridículo e algo de fúnebre, essa pequena barraca ambulante.
    Já na minha infância era um objeto de ares antiquados, que parecia vindo de épocas remotas, e uma de suas características era ser muito usado em enterros. Por outro lado, esse grande acompanhador de defuntos sempre teve, apesar de seu feitio grave, o costume leviano de se perder, de sumir, de mudar de dono. Ele na verdade só é fiel a seus amigos cem por cento, que com ele saem todo dia, faça chuva ou sol, apesar dos motejos alheios; a estes, respeita. O freguês vulgar e ocasional, este o irrita, e ele se aproveita da primeira distração para sumir.
(Adaptado de: BRAGA, Rubem. Coisas antigas. In: 200 Crônicas escolhidas. 13. ed. Rio de Janeiro: Record, 1998, p.217-9) 

Em diversos momentos o autor se vale do humor na composição do texto, como ocorre no segmento:

I. Pensando bem, ele talvez derive do fato de ser o guarda-chuva o objeto do mundo moderno mais infenso a mudanças. (4o parágrafo)
II. Suas irmãs, as sombrinhas, já se entregaram aos piores desregramentos futuristas e tanto abusaram que até caíram de moda. (5o parágrafo)
III. Reparem que é um dos engenhos mais curiosos que o homem já inventou; tem ao mesmo tempo algo de ridículo e algo de fúnebre... (6o parágrafo)
IV. Por outro lado, esse grande acompanhador de defuntos sempre teve, apesar de seu feitio grave, o costume leviano de se perder, de sumir, de mudar de dono. (último parágrafo)

Atende ao enunciado o que consta APENAS em 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    Percebemos o tom de ironia e traços de humor inteligente nestes trechos:
    II. Suas irmãs, as sombrinhas, já se entregaram aos piores desregramentos futuristas e tanto abusaram que até caíram de moda. (5o parágrafo).

    IV. Por outro lado, esse grande acompanhador de defuntos sempre teve, apesar de seu feitio grave, o costume leviano de se perder, de sumir, de mudar de dono. (último parágrafo).


  • Achei a questão difícil, pois se houvesse nas alternativas um item com II, III e IV eu o teria marcado.

  • Questão difícil, sinceramente não vi humor em nenhuma das frases, mas encontrei a resposta nas figuras de linguagem que compõem partes do texto.

  • Isso mesmo, flashfs '! Temos um senso de humor melhor do que o examinador. Também marcaria, II, III e IV.

  • GABARITO: A


    TEXTOS HUMORÍSTICOS


    Dentre a enorme diversidade de textos que compõem o “universo” linguístico, figuram-se os textos cuja finalidade é despertar o humor por parte do interlocutor.

    Entretanto, em determinados contextos, esse humor não é explicitado levando-se em consideração o seu sentido literal. Há ocorrências em que ele é retratado com o objetivo de suscitar uma crítica, principalmente a determinadas situações ligadas ao cotidiano da política. Como é o caso dos cartuns e das charges.

    "Para interpretá-los é necessário que o leitor tenha um conhecimento de mundo mais abrangente e dos assuntos polêmicos que permeiam a sociedade como um todo".

    Vejamos alguns exemplos que representam a modalidade em discussão:

    Piada ou anedota - Representam uma sequência de ações cujo desfecho baseia-se na comicidade:

    O candidato a governador sobe no palanque e diz:

    - Neste bolso nunca entrou dinheiro do povo
    Aí grita uma pessoa que assistia ao comício:
    - Calça nova, heim, pilantra! 



    Tiras humorísticas: Consistem num segmento de uma história em quadrinhos, na qual há a fusão da linguagem verbal e não verbal, onde as falas dos personagens são representadas através de legendas ou dentro de balões;


    Charges: O termo “charge” é proveniente do francês charger, que significa: carregar, exagerar. As mesmas têm como objetivo fazer uma crítica a um fato polêmico ligado à sociedade, retratando o ponto de vista do autor.


    Bons estudos!

  • FCC mostrando q, além de nao entendermos a matéria, tb nao sabemos oq é humor. Daqui a pouco o candidato q nao souber contar piada vai ser reprovado kkk

  • GABARITO LETRA A

    Retificação do comentário de Cristiane Costa.

  • pra mim a parte mais engraçada é 

    reparem que é um dos engenhos mais curiosos que o homem já inventou; tem ao mesmo tempo algo de ridículo e algo de fúnebre.

  • (RS)

    (RISOS)

    (KKKKKK)

    (KAKAKA)

    (HAHAHAHA)

    (HEHEHE)

    (USHUAHSUAHSAU)

    (HUAHUAHUAHUA)

    Formas de rir na linguagem virtual. Utilidade pública. 

  • Eu fui mais pela figura de linguagem também. Fiquei na dúvida confesso entre as alternativas ”a" e "e"


ID
1768933
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

Já tive muitas capas e infinitos guarda-chuvas, mas acabei me cansando de tê-los e perdê-los; há anos vivo sem nenhum desses abrigos, e também, como toda gente, sem chapéu. Tenho apanhado muita chuva, dado muita corrida, me plantado debaixo de muita marquise, mas resistido.
    Ontem, porém, choveu demais, e eu precisava ir a três pontos diferentes do bairro. Pedi ao moço de recados, quando veio apanhar a crônica para o jornal, que me comprasse um chapéu-de-chuva que não fosse vagabundo demais, mas também não muito caro. Ele me comprou um de pouco mais de trezentos cruzeiros.
    Depois de cumprir meus afazeres voltei para casa, pendurei o guarda-chuva a um canto e me pus a contemplá-lo. Senti então uma certa simpatia por ele; meu velho rancor contra os guarda-chuvas cedeu a um estranho carinho, e eu mesmo fiquei curioso de saber qual a origem desse carinho.
    Pensando bem, ele talvez derive do fato de ser o guarda-chuva o objeto do mundo moderno mais infenso a mudanças. Sou apenas um quarentão, e praticamente nenhum objeto de minha infância existe mais em sua forma primitiva.
    O guarda-chuva tem resistido. Suas irmãs, as sombrinhas, já se entregaram aos piores desregramentos futuristas e tanto abusaram que até caíram de moda. Ele permaneceu austero, negro, com seu cabo e suas invariáveis varetas.
    Reparem que é um dos engenhos mais curiosos que o homem já inventou; tem ao mesmo tempo algo de ridículo e algo de fúnebre, essa pequena barraca ambulante.
    Já na minha infância era um objeto de ares antiquados, que parecia vindo de épocas remotas, e uma de suas características era ser muito usado em enterros. Por outro lado, esse grande acompanhador de defuntos sempre teve, apesar de seu feitio grave, o costume leviano de se perder, de sumir, de mudar de dono. Ele na verdade só é fiel a seus amigos cem por cento, que com ele saem todo dia, faça chuva ou sol, apesar dos motejos alheios; a estes, respeita. O freguês vulgar e ocasional, este o irrita, e ele se aproveita da primeira distração para sumir.
(Adaptado de: BRAGA, Rubem. Coisas antigas. In: 200 Crônicas escolhidas. 13. ed. Rio de Janeiro: Record, 1998, p.217-9) 

A substituição do elemento grifado pelo pronome correspondente, com os necessários ajustes, foi feita corretamente em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    a) quando veio apanhar a crônica 
    -  quando veio apanha-la

    b) Depois de cumprir meus afazeres 
    - Depois de cumpri-los

    c) Já tive muitas capas e infinitos guarda-chuvas 

    -  Já-os tive. 

    - O já é advérbio, ou seja,  é um fator de próclise atraindo o pronome os para antes do verbo!  (Créditos ao colega Daniel Angelete)


    d) pendurei o guarda-chuva 

    - pendurei-o


    e) Pedi ao moço de recados 

    - Pedi-lhe 







  • Apenas uma pequena correção no comentário do colega Bruno Silva.

    Na alternativa C o correto é: "Já os tive". Pois o advérbio de tempo "já", força a próclise.

  • Sem preposição = O,A


    Com preposição= LHE
    Terminado em AM ou som nasal = NO, NA
    Terminado em S, R e L = LO, LA
  • PRONOMES PESSOAIS OBLÍQUOS ÁTONOS:

    "O, A, OS, AS" => têm função sintática de OD

    "LHE, LHES" => têm função sintática de OI


ID
1768936
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

Já tive muitas capas e infinitos guarda-chuvas, mas acabei me cansando de tê-los e perdê-los; há anos vivo sem nenhum desses abrigos, e também, como toda gente, sem chapéu. Tenho apanhado muita chuva, dado muita corrida, me plantado debaixo de muita marquise, mas resistido.
    Ontem, porém, choveu demais, e eu precisava ir a três pontos diferentes do bairro. Pedi ao moço de recados, quando veio apanhar a crônica para o jornal, que me comprasse um chapéu-de-chuva que não fosse vagabundo demais, mas também não muito caro. Ele me comprou um de pouco mais de trezentos cruzeiros.
    Depois de cumprir meus afazeres voltei para casa, pendurei o guarda-chuva a um canto e me pus a contemplá-lo. Senti então uma certa simpatia por ele; meu velho rancor contra os guarda-chuvas cedeu a um estranho carinho, e eu mesmo fiquei curioso de saber qual a origem desse carinho.
    Pensando bem, ele talvez derive do fato de ser o guarda-chuva o objeto do mundo moderno mais infenso a mudanças. Sou apenas um quarentão, e praticamente nenhum objeto de minha infância existe mais em sua forma primitiva.
    O guarda-chuva tem resistido. Suas irmãs, as sombrinhas, já se entregaram aos piores desregramentos futuristas e tanto abusaram que até caíram de moda. Ele permaneceu austero, negro, com seu cabo e suas invariáveis varetas.
    Reparem que é um dos engenhos mais curiosos que o homem já inventou; tem ao mesmo tempo algo de ridículo e algo de fúnebre, essa pequena barraca ambulante.
    Já na minha infância era um objeto de ares antiquados, que parecia vindo de épocas remotas, e uma de suas características era ser muito usado em enterros. Por outro lado, esse grande acompanhador de defuntos sempre teve, apesar de seu feitio grave, o costume leviano de se perder, de sumir, de mudar de dono. Ele na verdade só é fiel a seus amigos cem por cento, que com ele saem todo dia, faça chuva ou sol, apesar dos motejos alheios; a estes, respeita. O freguês vulgar e ocasional, este o irrita, e ele se aproveita da primeira distração para sumir.
(Adaptado de: BRAGA, Rubem. Coisas antigas. In: 200 Crônicas escolhidas. 13. ed. Rio de Janeiro: Record, 1998, p.217-9) 

... meu velho rancor contra os guarda-chuvas cedeu a um estranho carinho... (3o parágrafo)

Sem que seja feita qualquer outra alteração, a frase acima permanecerá correta caso o verbo sublinhado seja substituído pelo que consta em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    Correto, ceder pode ser usado como sinônimo de "dar lugar a".

  • Os verbos CEDER e DAR são verbos transitivos diretos e indiretos (VTDI) e ambos exigem a preposição "a".

  • Alternativa "a": Dar lugar: a) abrir caminho ou passagem; deixar passar; b) fazer supor; levar a ideia ou conclusão de; induzir a crer. CederDar, entregar;
    .
    .

    Sobre a letra "b" TRANSFORMAR-SE --> 

    v.pr Converter-se:O rancor transformava-se em compaixão
    v.pr Tomar outra forma; passar para um novo estado; metamorfosear-seEsta situação não se transformará. A paisagem transformara-se em vicejante tapete de relva; 
    v.pr Disfarçar-se, dissimular-seTransformou-se o detetive em anciã;
    v.pr Assumir novo aspecto; sofrer importantes mudanças:Transformou-se-lhe completamente a fisionomia.

    Transformou-se em... Há alteração, pois necessitária da preposição "em".

    .
    ;
    Sobre a letra "c": "foi vencido". 
    Está na voz passiva. Logo necessita da preposição "por". Ex.: "meu velho rancor contra os guarda-chuvas foi vencido por um estranho carinho".
    .
    .
    Sobre a letra "d": transigir 
    vti e vint 1 Ceder, concordar, condescender: Transigir com alguém. "Transigir, não transige. Recuar, não recua" (Rui Barbosa). 
    vtd Dir Compor por transação; conciliar: Transigir uma demanda
    vti e vint Compor-se, contemporizar, ser a favor depois de ter sido contra ou vice-versa:Não transige com a impostura. Nisso (ou sobre issonão transigiremos. Por muito tempo combateu a ideia, mas acabou transigindo.

    ;
    ;
    Sobre a letra "e": trocou-se. 
    É o mesmo cado da alternativa "c". Isto é, haveria mudanças na estrutura da frase. Veja ex.:  "Trocou-se o claro dia em noite escura". Ex.: "trocou-se meu velho rancor contra os guarda-chuvas por um estranho carinho". 
  • Como a questão pede que não seja feita nennhuma alteração, os outros verbos não são viáveis pois pedem preposição:

    a) CORRETA

    b) pede preposição EM

    c) pede preposição POR

    d) pede preposição COM

    e) pede preposiçã POR


ID
1768945
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Alberto, Bernardo e Carlos estão planejando ir a uma festa. Se Alberto for a festa, então Bernardo também irá. Se Bernardo não for a festa, então Carlos também não irá. De acordo com isso, é necessariamente correto afirmar que: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A 


    P = Alberto for a festa 
    ~P = Alberto não for a festa 
    Q = Bernardo for a festa 
    ~Q = Bernardo não for a festa 
    R = Carlos for a festa 
    ~R = Carlos não for a festa 


    Se Alberto for a festa, então Bernardo também irá. 
    P --> Q 

    Se Bernardo não for a festa, então Carlos também não irá.

    ~Q --> ~R (fazendo a equivalência dessa proposição ficará R --> Q) 


    Unindo as duas proposições podemos concluir que: 
    R --> P --> Q  (equivalência dessa proposição será: (~Q --> ~P --> ~R) 


    (a) R --> Q 
    (b) P --> R 
    (c) ~P --> ~Q
    (d) ~P --> Q 
    (e) R --> ~Q 
  • nega voltando

  • Considerar a conclusão falsa . Pelo menos uma das premissas se tornar falsa , o argumento será válido.

    Método utilizado apenas em conclusões simples , disjunção ou condicional. ;-)

  • Seguindo a linha de raciocínio de CCM Medeiros, a única alternativa que garante uma premissa falsa é a alternativa A. Nesse método, é necessário testar todas as alternativas.

  • Não entendi :(

  • mateus como sempre mostrando-se o monstro do RLM

  • o segredo tá quando vc passa a questão pra simbolo 

    passa as premissas para simbolo que dá certo..

    as frases dão uma falsa impressão de que está certa e faz sentido 


  • A questão quer a equivalência


  • P ----> Q

    v ------ v - válido

    f ------- v - válido

    f ------- f - válido

    v -------f - impossível

  • Resolvi usando EQUIVALÊNCIAS LÓGICAS: 

    CONTRAPOSITIVA (inverto as posições e troco os sinais)

    p > q equivalente à ~q > ~p


    Apliquei somente à segunda estrutura porque era a que estava negativa, para que ela ficasse positiva como a primeira:

    Se Bernardo não for a festa, então Carlos também não irá. (~q > ~p)

    Se Carlos for a festa, então Bernardo também irá. (p > q) (QUE È O GABARITO DA QUESTÃO - LETRA A)



  • Considerações adicionais explicativas:

    L: Alberto for à festa;
    : Bernardo ir à festa;  ~N : Bernardo não for à festa 
    K : Carlos for à festa;  ~K : Carlos não for à festa 

    I. Identificar a representação lógica

    (1) Se Alberto for à festa, então Bernardo também irá. 

    Assim: L ---> N 
    (2) Se Bernardo não for à festa, então Carlos também não irá.

    Assim: ~ N ---> ~ K

    II. Considerar o Arranjo de Paralelização das Condicionais. Diante de duas condicionais colocadas lado a lado, deve-se habilitar a equiparação do valor lógico de ambas a fim de possibilitar um pareamento. Para isto, a proposição (2) requer que se obtenha a sua equivalente. Daí, teremos:

    (3) K ---> N (ou seja: Carlos ir à festa implica em Bernardo também ir à festa). O pareamento se torna possível, pois N passa a assumir como o Consequente de cada uma delas, isto é, em (1) e (3).


    III. Aplicar o Princípio da Subsequência das Condicionais. Isto significa integrar as proposições simples numa múltipla sequência implicativa.

    K ---> L ---> N

    Sabendo-se que uma condicional se constitui de Antecedente e Consequente, note que e L são os antecedentes tanto em (1) quanto em (3). Desta forma irão preceder a N na disposição da sequência. Isto corresponde ao fato de constituírem condição suficiente para N. Como visto, N é o consequente nas duas ocorrências, (Bernardo ir à festa) sendo, portanto, a condição necessária para Ke L.

    IV. Aplicar o Princípio das Extremidades Condicionais. Em uma sequência condicional múltipla, a proposição simples medial (no caso, L) não nos permite concluir seu valor lógico, pois pode ser V ou F, uma vez que se submete a determinado valor lógico que seja conferido a K ou a L . Sendo assim, nada se pode afirmar se Alberto vai ou não à festa, o que torna incorretas as alternativas B, C e D. Deste modo, só poderemos concluir acertadamente quando utilizamos as extremidades (K , N). Veja também que a alternativa E está incorreta, pois não podemos ceder um valor lógico F para N uma vez que VF=F.

    V. Conclusão. Portanto, só podemos dizer acertadamente que:Se Carlos for à festa, então Bernardo também irá; (K ---> N). Note, deste modo, que só pode corresponder a VV=V, pois se à proposição simples K for dado valor F, a proposição simples Kpoderia ser V ou F (FV=V; FF=V) e isto não atende ao requisito de irrefutabilidade expressa no enunciado (“...concluir corretamente ”).

  • Eu não gosto de ficar trocando as letras, uso exatamente as dos nomes para ser mais direto na hora da prova. Então vamos lá:

    A=Alberto vai à festa, ~A= não vai
    B=Bernardo vai à festa, ~B=não vai
    C=Carlos vai à festa, ~C= não vai

    O que a questão nos dá?
    1 - Se Alberto for a festa, então Bernardo também irá.
    2 - Se Bernardo não for a festa, então Carlos também não irá.

    Percebam que vou usar as letras iniciais dos nomes.Traduzindo: 
    1 - A --> B
    2 - ~B --> ~C

    Faz o que agora? Ele quer o NECESSARIAMENTE correto. E como iremos fazer isso? Negue a conclusão anterior e se alguma das alternativas der FALSO é a resposta. Então torne falso o número ''2''. E como eu faço isso? A primeira proposição tem de ser VERDADEIRA e a segunda FALSA, assim:

    ~B = VERDADE e ~C = FALSO, logo V --> F = F
    Então B = FALSO e A = VERDADEIRO ou FALSO.

    Vamos analisar cada alternativa

    a) C --> B = F
    b) A --> C = V
    c) ~A --> ~B = V
    d) ~A --> B = V ou F
    e) C --> ~B = V

    Percebam que a única alternativa F é a letra A, argumento válido.







  • Reescrevendo as proposições em forma simbólica:

       P = Alberto for a festa 
    ~P = Alberto não for a festa 
      Q = Bernardo for a festa 
    ~Q = Bernardo não for a festa 
      R = Carlos for a festa 
    ~R = Carlos não for a festa 

    Assim:

    Se Alberto for a festa, então Bernardo também irá. 
    P →Q 

    Se Bernardo não for a festa, então Carlos também não irá.
    ~Q → ~R = R → Q


    Logo, por indução:


    R→ P → Q  


    Resposta: Alternativa A.

  • Vou tentar explicar do modo como geralmente resolvo este tipo de questão. Já adianto que requer conhecimento prévio de tabela-verdade e considere que "~" significa "NÃO". Vamos à resolução...

    PREMISSAS

    Se Alberto for a festa, então Bernardo também irá. ~~ Chamaremos de Premissa 1 ~~ (P1). P1 = A → B

    Se Bernardo não for a festa, então Carlos também não irá. ~~ Chamaremos de Premissa 2 ~~ (P2). P2 = ~B → ~C

     

    Vamos considerar que tanto [P1] como [P2] são verdadeiras, com isso em mente, vamos verificar cada assertiva:

    Letra (A): Se Carlos for a festa, então Bernardo também irá à festa. ~~ C → B

    (P2) = ~B → ~C

    (P2) = F →  F. Na tabela-verdade esta valoração é verdadeira. [GABARITO]

     

    Letra (B): Se Alberto for a festa, então Carlos também irá à festa.    A → C

    (P1) = A → B

    (P1) = V → V

    (P2) = ~B → ~C

    (P2) = F → V/F ~~ Possibilidade de duas respostas (poder dar verdadeiro ou falso), errado.

     

    Letra (C): Se Alberto não for a festa, então Bernardo também não irá à festa.    ~A → ~B

    (P1) = A → B

    (P1) = F → F/V ~~ Possibilidade de duas respostas (poder dar verdadeiro ou falso), errado.

     

    Letra (D): Se Alberto não for a festa, então Bernardo irá à festa.    ~A → B

    (P1) = A → B

    (P1) = F → F/V ~~ Possibilidade de duas respostas (poder dar verdadeiro ou falso), errado.

     

    Letra (E):  Se Carlos for a festa, então Bernardo não irá à festa.  C → ~B

    (P2) = ~B → ~C

    (P2) = F →  F. ~~ Errado, porque se Carlos for à festa, Bernardo irá à festa (conforme letra A).

     

  • Questão de equivalência lógica:  Gabarito "A"

     

    Se A ===> B é equivalente é ~B ==>~A

  • A --> B = ~B --> ~A

    ~B --> ~C = C --> B

     

    a) Se Carlos for a festa, então Bernardo também irá à festa. C --> B. certo

    b) Se Alberto for a festa, então Carlos também irá à festa. não tem relação de A com C. errado

    c) Se Alberto não for a festa, então Bernardo também não irá à festa. A --> B ou ~B --> ~A. errado

    d) Se Alberto não for a festa, então Bernardo irá à festa. A --> B ou ~B --> ~A. errado

    e) Se Carlos for a festa, então Bernardo não irá à festa. C --> B. errado

  • O X da questão: ...necessariamente correto afirmar que:

    Quando fala-se necessarimente temos que analisar as respostas que estão invertidas. 

    Quando fala-se suficientemente, analisamos na ordem correta.

    A mais coerente entre A e E: letra A

  • Equivalência de ~B --> ~C é C --> B

  •  

    E eu vacilando tentando fazer uma combinação de verdadeiro ou falso, por isso a importancia de fazer questão.

    ~A - > ~B equivale B - > A

     

    GABARITO ''A''

  • premissas compostas :

    coloca falso alternativa por alternativa. Uma de cada vez.

    conclusão FALSA + premissas Verdadeiras --> não será a resposta correta.

    conclusão Falsa + 1 ou mais premissas FALSAS --> essa será a resposta correta.

    Falando de premissas e conclusão:

    sendo 2 premissas

    F F --> F

    V V -> V  a conclusão só é verdadeira quando TODAS as premissas são verdadeiras.

    V F --> F  esse método que usei ou 

    F V -->F esse método que usei --> quando coloca a conclusão falsa, ao menos 1 das premissas deverão ser falsas NECESSARIAMENTE.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------

    Premissa A: Se Alberto for a festa, então Bernardo também irá.

    Premissa B: Se Bernardo não for a festa, então Carlos também não irá.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------

    A) Se Carlos for a festa, então Bernardo também irá à festa.

    NEGANDO FICA: Carlos vai a festa E Bernardo Não vai; --> essa conclusão é falsa agora

    Analisando a Premissa B correspondente, fica:

    Premissa B: Se Bernardo não for a festa, então Carlos também não irá

                                        V                                   -->                 F                        

    Isso dá F, ou seja neguei a conclusão e a premissa ficou Falsa também.

    Se vc fizer isso com as outras alternativas, vai ver que as premissas SEMPRE vão ficar verdadeiras, o que não pode acontecer.

    Obs.: existem outras maneiras de resolver, não existe só um jeito.

  • Tem gente copiando a explicação do professor do QC,como por exemplo esse tal de Einstein Concurseiro!

  • Gabarito A 

    essa meio que me confundiu mas fui na minha e acertei kkkkk 

    Alberto vai a festa V -> Bernado vai a festa V = V

    Bernado ñ vai a festa -> carlos ñ vai a festa V = V 

    A) carlos for a festa -> Bernado ira a festa V = V

  • Essa eu fiz assim:

     Eu olhei a alternativa A:

     

    A) Se Carlos for a festa, então Bernardo também irá à festa.

    e percebi que ela é equivalente a segunda sentença:

    Se Bernardo não for a festa, então Carlos também não irá.

    REGRA: NEGA E TROCA.

     

    VOCÊ PASSOU!!!

     

     

     

  • Não consegui realizar pela equivalência, mas pelo método da conclusão falsa você consegue chegar na alternativa correta.

  • Dadas as proposições:

    1) Se Alberto for a festa, então Bernardo também irá.  Em símbolos: A --> B

    2) Se Bernardo não for a festa, então Carlos também não irá. Em símbolos ~B --> ~C

    Vamos para as equilências dos condicionais:

    1) A --> B  ////  ~B --> ~A

    2) ~B --> ~C //// C-->B

    Logo, a alternativa A é a única possível: Se Carlos for a festa, então Bernardo também irá. ( C-->B )

  • Errei a questão, mas é questão de equivalência.

    Peguei a segunda premissa e apliquei a teoria do X 

    Teoria do X = Nega as duas e troca de lugar .. aí deu A.

  • Bom saber que nesse tipo de questão querem equivalência...anotado!

  • A letra "A" é a equivalencia da 2 oraçao do enunciado. 

    "Volta negando..."

     


ID
1768963
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Se mudarmos a posição dos parênteses da expressão (-1)4.5+2.33 para -14.(5+2).33 o resultado irá

Alternativas
Comentários
  • A diferença está no valor do número 1 exponenciado pelo 4. Na primeira expressão o valor dele é positivo, já na segunda negativo. 
    Realizados os cálculos, 1ª expressão: 59 e 2ª expressão -189, assim, a diferença é 248.

  • https://www.youtube.com/watch?v=BaWQkjQ7PbM
  • (-1)^4 . 5 + 2 . 3^3 

    (-1).(-1) = 1 (faz o jogo de sinal e fica positivo)

    1.5+2.3^3= 59

     

    -1^4 . (5 + 2) . 3^3

    Quando a potenciação negativa vem sem parênteses o sinal só entra uma vez, o expoente não conta para o sinal, somente para o número:

    -1 . 1. 1. 1 = - 1

    - 1 . (5 + 2) . 3^3 =

    - 1 .7 . 3^3

    - 1. 7. 27 = 

    -1 . 189 = -189

     

    - 189 + 59 = 248 (Sinais diferentes soma)

  • ótima observação Lais Santos

    Quando a potenciação negativa vem sem parênteses o sinal só entra uma vez, o expoente não conta para o sinal, somente para o número:

    -1 . 1. 1. 1 = - 1

  • Pessoal, desculpe-me a falta de inteligência, mas alguem poderia explicar mais detalhado a resolução da 1ª expressão, eu não consigo chegar ao valor 59. 

    (-1)^4 . 5 + 2 . 3^3 

    (-1).(-1) = 1 (faz o jogo de sinal e fica positivo)

    1.5+2.3^3= 59 ????

     

  • Flávia, o nº 1 foi elevado a um expoente par, o 4, dentro de um parentêse. Por isso, o sinal ficou positivo (jogo de sinais): (-1) x (-1) x (-1) x (-1). Se fosse (-1)^3, seria (-1) x (-1) x (-1) - permaneceria o sinal negativo.

     

    Segue resolução:  

     

    (-1)^4 . 5 + 2 . 3^3 

     

    a) (-1)^4  x  5 + (2 x 27) 

     

    b) 1 x 5 + (54) 

     

    c) 5 + 54 = 59

  • https://www.youtube.com/watch?v=3BhNas282VM

  • (-1)^4*5+2*3³=1*5+54=59

    -1^4*(5+2)*3³=-1*7*27=-189

    59-(-189)=59+189=248

     

     

  • colocando na reta numérica de -189 até 59 da 248.

    -189, - 188,...................0, 1, ...................59 = 248

  • Parabéns, FCC, conseguiu me pegar mais uma vez.

    Mas essa frequência está diminuindo. Vou te pegar, FDP!

  • Gente,

    Me desculpem a ignorância, mas não entendi porque 248.

  • EXEMPLO --> 60 - 50 =10 ISSO É IGUAL A +60 - 50 =10 BLZ ?

    AGORA , 189( NEGATIVO) E QUERO DIMINUIR 59(POSITIVO) = -189 - (+59) = -189 - 59 = -248

    ''o segredo do sucesso é a constância no objetivo''


ID
1768966
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Certa quantidade de ração é suficiente para alimentar 15 cachorros de um canil durante 8 dias. Considerando que o canil recebeu mais 5 cachorros, e que cada um consuma a mesma média diária de ração consumida pelos 15 demais cachorros, então, o total de ração que havia no canil seria suficiente para alimentar os 20 cachorros por, no máximo,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E 


    15 cachorros ----------- 8 dias 
    20 cachorros ----------- x 


    x = (8 . 15)/ 20 
    x = 120/ 20 
    x = 6 dias 
  • Apenas para complementar, aqui temos uma regra de três inversa, já que quanto maior for o número de cachorros existentes, menor será o tempo para eles consumirem a mesma quantidade de ração. 

    Multiplicação lado a lado.   

  • Alguém consegue resolver esta?

    Um canil tem um estoque de ração para alimentar seus 15 cães por 3 semanas. Ao fim de uma semana, um criador compra 5 cães desse canil. O estoque de ração que sobrou poderá ainda alimentar os 10 cães restantes por?

    (A) 1 semana (B) 2 semanas (C) 3 semanas (D) 4 semanas (E) 5 semanas

    O gabarito foi 3 semanas, foi uma prova da cesgranrio 2015!

  • 15 cachorros ----------- 8 dias  
    20 cachorros ----------- x  
    RAZÃO INVERSAMENTE PROPORCIONAL, porque quanto mais cachorros tiver, menos dias vão durar a ração. 

    20 cachorros ----------- 8 dias  
    15 cachorros ----------- x  

    20x= 15.8

    20x= 120

    x= 120

          20

    x= 6 DIAS

    GAB. E


ID
1778182
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Analisando a carteira de vacinação de 112 crianças, um posto de saúde verificou que 74 receberam a vacina A, 48 receberam a vacina B, e 25 não foram vacinadas. Do total das 112 crianças, receberam as duas vacinas (A e B) apenas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C 


    Total = 112 crianças 

    Vacina A = 74 - x 

    Vacina B = 48 - x 

    Vacina A e B = x 

    Nenhuma vacina = 25 



    74 - x + 48 - x +  x + 25 = 112 

    x + 147 = 112 

    x = 35 



    112 ---- 100 % 

    35 ------ x 

    112 x = 3500 

    x = 31,25% 
  •  "necessariamente receberam duas vacinas" ficaria melhor para a compreensão do que a banca queria

  • Gabarito: Letra C


  • Gabarito Letra C

    Vacina A = 74
    Vacina B = 48
    Vacina A e B = ??
    Sem vacina = 25
    Total = 112

    Fórmula: (A^B) + (A) + (B) + (Vazio) = total
    112 = X + 74 + 48 + 25
    112 = X - 147
    X = 35


    Porcentagem:
    35/112 = 0,3125 (x100%) = 31,25%.

    bons estudos

  • Por exclusão, testando as alternativas letra C. (estilo humanóide de resolver)


    112   -   100%

    A/B      -    31,25%


    A/B = 35 ( único número redondo...o número de crianças têm que ser inteiro, não existe 0,.. crianças)

  • Total: 112 crianças


    Receberam a vacina A: 74


    Receberam a vacina B: 48


    Receberam as duas vacinas: x


    Não foram vacinadas 25



    112 = (74-x) + (48-x) + x + 25


    112 = 74 - x + 48 - x + x + 25


    112 = 147 - x


    x = 147 - 112


    x = 35



    Quando, percentualmente, 35 representa de 112


    35/112 = 0,3125


    ou seja, 31,25%


    Resposta: Letra "c"


  • 112 crianças

    74 receberam A

    48 receberam B

    25 não receberam

    112-25= 87 crianças foram vacinadas

    87-74=13 crianças so receberam a B

    48-13=35 criancas receberam a e b

    112x=3500

    X=31,25

  • Gab : D

    Fiz assim !!


    74+ 48+12= 147


    147 - 112 = 35 ( crianças que receberam a vacina A e B)


    112--------- 100%

    35----------- x


    x = 31,25



  • Total de 112 crianças

    25 não foram vacinadas, logo somente 87 foram. Desse total de pessoas que foram efetivamente vacinadas, temos:

    Vacina A e B: x

    Vacina A: 74-x

    Vacina B: 48-x

    Assim, (74-x) + x + (48-x) = 87 -- 122-x = 87 -- x = 35

    35 receberam a vacina A e B, 39 somente a vacina A e 13 a vacina B. 

    Como o total de crianças, incluindo as quais não foram vacinas, corresponde a 100% - A conta ficará assim: 

    112 -- 100%  

    35   --  y% 

    y = 3500/112  

    y = 31,25%

  • A:74

    B:48

    NENHUMA:25

    SOMA:74+48+25=147 - 112(Total de crianças)=35.

     

    Faz regra de 3:  112 -------100

                                35--------x

     

    Chegará na alternativa.

     

    Confie e espere no SENHOR!

  • GABARITO: C

     

    Imagem do diagrama https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/qstao-production/picture/1084/content_sim_06_03_q_29.jpg

     

    *Calculando o valor de Y encontra-se 35 crianças, que corresponde a 31,25%.

  • X = Receberam as duas vacinas (A e B) apenas.

    X=((74+48)-(112-25))/112*100

    X=31,25

    Simples, simples, simples...

  • Total de crianças -  112
    Vacinaram tipo A - 74
    Vacinaram tipo B - 48,
    Não vacinaram - 25
    Logo, foram vacinadas 112 - 25 = 87
    Total de vacinas - 74 + 48 = 122
    Então crianças que vacinaram os dois tipos = 122 - 87
    Regra de três para calcular o percentual: 100%   ----> 112 crianças
                                                                         x%    ----->  35 crianças    x=31,25 

  • Aquela questão simples, que você faz, calcula, depois calcula a porcentagem, chega na resposta e no fim você revisa tudo novamente porque acha que foi fácil demais pra ser verdade.

  • DICA: para achar o valor da intersecção de 2 conjuntos você soma os valores individuais e subtrai do total.

    Ex.: 74 (A) + 48 (B) + 25 (Ninguém) - 112 (Total) = 35 (A∩B)

     

    Se 112 é o total das crianças (100%), quanto é 35 crianças em porcentagem?

    112 ----- 100%                     112x=3500

      35 ----- x%                          x=3500/112=31,25%

     

  • Para questões que envolvam DOIS DIAGRAMAS, temos um caso específico.  Se a questão trouxer os TOTAIS dos dois conjuntos e pedir a interseção deles, use o seguinte bizu:

    Some: Total (conj. 1) + Total (conj. 2) + Nenhum (fora dos 2 conjuntos) = Resultado X

    Subtraia: o resultado X - Total (conjunto universo) = INTERSEÇÃO

  • https://www.youtube.com/watch?v=p9jrPaVjt3s

     

    Parece que o cara está explicando debaixo d'água, mas é válido :D

  • 112-25 =  87 (TOTAL DE CRIANÇAS VACINADAS)

    A+B+AB = 87

    74+48+AB = 87

    122+AB = 87

    AB = 35 (INTERSECÇÃO ENTRE A e B) 31,25%

  • Correção da questão no link: https://www.youtube.com/watch?v=uM4Llbnqnp4

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/uM4Llbnqnp4
     
    Professor Ivan Chagas
    www.gurudamatematica.com.br
    Gostou do vídeo? https://pag.ae/blxHLHy

  • Gabarito:C

    Principais Dicas:

    • Principais questões são de 2 ou 3 conjuntos.
    • Primeiro acha sempre a intersecção e sai complementando. Ex: A ∩ B = 10; A= 20; B=30. Logo, A tem apenas 10 e B tem apenas 20.
    • Caso não tenha a intersecção? Soma tudo e subtrai do total. Ex: A= 20; B=30; Total= 40. Logo, a intersecção é 50-40=10.
    • E cuidado nas questões que ele fala APENAS, SOMENTE etc.

     

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!


ID
1778212
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considere:

I. Não é conceito extensível aos estrangeiros residentes no país.
II. A comprovação da condição de necessitado far-se-á mediante apresentação da declaração de imposto de renda.
III. A Defensoria Pública do Estado manterá permanente atividade de apuração do estado de carência dos necessitados.

Nos termos da Lei Complementar no 164/10, sobre os necessitados é correto o que consta em 

Alternativas

ID
1778221
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As competências na Administração pública podem ser atribuídas para órgãos públicos e para entidades administrativas, por meio do que doutrinariamente se denomina, respectivamente, desconcentração e descentralização. Considerando a natureza jurídica dos órgãos e entidades, 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C 


    a) as autarquias, as empresas públicas e as sociedades de economia mista são espécies de órgãos públicos (são espécies de entidades), excluindo-se dessa categorização os consórcios públicos, em razão do princípio da especialidade. ERRADO 

    b) os órgãos são partes integrantes da estrutura da Administração pública direta e da Administração pública indireta, possuindo personalidade jurídica própria (órgãos não possui personalidade jurídica) e capacidade processual, ao contrário das entidades, que possuem personalidade jurídica própria, mas não possuem capacidade processual. ERRADO 

    c) os órgãos são partes integrantes da estrutura da Administração pública direta e da Administração pública indireta, não possuindo personalidade jurídica própria, ao contrário das entidades, que possuem personalidade jurídica própria, distinta das pessoas que lhes deram vida. 

    d) por serem os órgãos despersonalizados, ao contrário das entidades, não mantém relações institucionais entre si, tampouco com terceiros, em razão do princípio da capacidade específica. ERRADO 

    e) as autarquias, as empresas públicas e as sociedades de economia mista são espécies de entidades, excluindo-se dessa categorização as fundações públicas (as fundações públicas também integram o rol de entidades), que são espécies de órgãos, com capacidade de autoadministração exercida com independência em relação ao poder central. ERRADO 

  • Letra (c)


    Segundo Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino: “Por essa teoria, amplamente adotada por nossa doutrina e jurisprudência, presume-se que a pessoa jurídica manifesta sua vontade por meio dos órgãos, que são partes integrantes da própria estrutura da pessoa jurídica, de tal modo que, quando os agentes atuam nestes órgãos manifestam sua vontade, considera-se que esta foi manifestada pelo próprio Estado. Fala-se em imputação (e não representação) da atuação do agente, pessoa natural, à pessoa jurídica.”

  • No caso da B (como propõe a FCC), desde quando órgão virou integrante da Administração Indireta? 

  • Vanessa, o fato de o órgão integrar a administração indireta além da direta consta na Lei 9784, art. 1º:

    § 2o Para os fins desta Lei, consideram-se:

      I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta;


  • Gabarito: C


    ÓRGÃO PÚBLICO:   Núcleo especializado de competências que servem para prestação de atividade administrativa. Não pode celebrar contrato.  Não têm Personalidade Jurídica, por isso não tem aptidão para ser sujeito de direitos e obrigações. Mas pode ir a juízo, desde que preenchida 02 condições (ir em busca de prerrogativas funcionais, sempre como sujeito ativo). Tem CNPJ. É possível a existência de órgão público na Administração direta e na indireta (Lei 9784/99). 


    ( Direito Administrativo- Matheus Carvalho )

  • Vanessa,


    uma autarquia, por exemplo, pode criar um órgão e este órgão faria parte da adm. indireta já que seria um órgão de uma entidade da adm indireta. É dessa forma que um órgão integra a adm. indireta.



    Bons estudos!

  • Letra (c)



    a) as autarquias, as empresas públicas e as sociedades de economia mista são espécies de órgãos públicos (são espécies de entidades), excluindo-se dessa categorização os consórcios públicos, em razão do princípio da especialidade. ERRADO 


    b) os órgãos são partes integrantes da estrutura da Administração pública direta e da Administração pública indireta, possuindo personalidade jurídica própria (órgãos não possui personalidade jurídica) e capacidade processual, ao contrário das entidades, que possuem personalidade jurídica própria, mas não possuem capacidade processual. ERRADO


    c) os órgãos são partes integrantes da estrutura da Administração pública direta e da Administração pública indireta, não possuindo personalidade jurídica própria, ao contrário das entidades, que possuem personalidade jurídica própria, distinta das pessoas que lhes deram vida. 


    d) por serem os órgãos despersonalizados, ao contrário das entidades, não mantém relações institucionais entre si, tampouco com terceiros, em razão do princípio da capacidade específica. ERRADO


    e) as autarquias, as empresas públicas e as sociedades de economia mista são espécies de entidades, excluindo-se dessa categorização as fundações públicas (as fundações públicas também integram o rol de entidades), que são espécies de órgãos, com capacidade de autoadministração exercida com independência em relação ao poder central. ERRADO


    Mateus Taliuli Q589660

  • Gabarito C - Decreto 200/67. Art. 4° A Administração Federal compreende:

     I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

      II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

     a) Autarquias;

     b) Emprêsas Públicas;

     c) Sociedades de Economia Mista.

     d) fundações públicas

    Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

     I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.


  • Letra (c)


    a) São espécies de entidades e não órgãos públicos;


    b) Órgãos não possui personalidade jurídica;


    c) Certo. DL 200,Art. 4º, II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:


      a) Autarquias;

      b) Emprêsas Públicas;

      c) Sociedades de Economia Mista.

      d) fundações públicas.


    d) Mantém relações institucionais entre si;


    e) As fundações públicas também integram o rol de entidades

  • Tiago Costa, eu achava que órgão era sempre relacionado a administração pública direta, sendo da administração direta. Administração indireta tambem?

  • Art. 1º, § 2º, I da Lei 7.894/99:

     Órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta.


    Os órgãos não possuem personalidade jurídica, portanto, não podem ser acionados judicialmente (regra). Exceção: Alguns órgãos tem capacidade jurídica especial, os quais podem defender suas prerrogativas em juízo, especialmente em sede de Mandado de Segurança e Habeas Data.

    Já as entidades da Administração Pública Indireta possuem personalidade jurídica própria podendo ser acionadas judicialmente.

  • Comentário do meu amigo Tiago Costa.(Q592738)

    a) São espécies de entidades e não órgãos públicos;

    b) Órgãos não possui personalidade jurídica;

    c) Certo. DL 200,Art. 4º, II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria: 

      a) Autarquias;

      b) Emprêsas Públicas;

      c) Sociedades de Economia Mista.

      d) fundações públicas.

    dMantém relações institucionais entre si;

    e) As fundações públicas também integram o rol de entidades

    Bons estudos !!!!"você não é derrotado quando perde. você é derrotado quando desiste"
  • GABARITO: C

    a) as autarquias, as empresas públicas e as sociedades de economia mista são espécies de entidades e não órgãos públicos;

    b) Órgãos não possuem personalidade jurídica; as entidades possuem capacidade processual.

    c) Certo.

    d) os órgãos despersonalizados mantém relações institucionais entre si;

    e) As fundações públicas também integram o rol de entidades integrantes da Administração Indireta.

  • NO QUE TANGE A "D" :  "Embora despersonalizados, os órgãos mantêm relações funcionais entre si e com terceiros, das quais resultam efeitos jurídicos internos e externos, na forma da lei ou regulamento. Hely Lopes Meirelles"



    GABARITO "C''
  • Resposta: C

    De acordo com o art 1º § 2º da Lei nº 9874/99: "órgão é a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta". Complementando o excelente comentário do colega Eliel Madeiro:

    []... "os órgãos podem ter prerrogativas funcionais próprias que, quando infringidas por outro órgão, admitem defesa até mesmo por mandado de segurança". Hely Lopes Meirelles

    []... "de algum tempo para cá, todavia, tem evoluído a ideia de conferir capacidade a órgãos públicos para certos tipos de litígio. Um desses casos é o da impetração de mandado de segurança por órgãos públicos de natureza constitucional, quando se trata da defesa de sua competência, violada por ato de outro órgão". José dos Santos Carvalho Filho.


  • Resposta: C

    De acordo com o art 1º § 2º da Lei nº 9874/99: "órgão é a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta".


    []... "os órgãos podem ter prerrogativas funcionais próprias que, quando infringidas por outro órgão, admitem defesa até mesmo por mandado de segurança". Hely Lopes Meirelles


    []... "de algum tempo para cá, todavia, tem evoluído a ideia de conferir capacidade a órgãos públicos para certos tipos de litígio. Um desses casos é o da impetração de mandado de segurança por órgãos públicos de natureza constitucional, quando se trata da defesa de sua competência, violada por ato de outro órgão". José dos Santos Carvalho Filho.

  • Lei 9.784/99 art. 1º, §2º vale a pena memorizar.

    ÓRGÃO: a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração Direta e da estrutura da Administração Indireta.

    ENTIDADE: a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica.

    AUTORIDADE:  o servidor ou agente público dotado de poder de decisão

  • Indireta? alguem explica?

  • órgãos existem tanto na ADM DIRETA quanto na ADM INDIRETA.

    exemplo na ADM INDIRETA: -existe aqui no DF uma autarquia que é o DETRAN ,ou seja, está na ADM INDIRETA.

                                                   -supondo que o DETRAN crie um órgão interno , como um departamento de multas atrasadas por exemplo,ocorreu uma DESCONCENTRAÇÃO na ADM INDIRETA,e com isso existindo um ÓRGÃO na ADM INDIRETA.













  • Segundo o art. 1º, § 2º, I, da Lei n. 9.784/99, órgão é a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e INDIRETA. Os órgãos são centro de competência centro de competências, sem personalidade jurídica própria, que atuam, por meio de agentes, em nome da entidade que integram. Por sua vez, as entidades são unidades de atuação com personalidade jurídica, que podem adquirir direitos e contrair obrigações em seu próprio nome. O meu erro foi pensar que, pelo fato dos órgãos integrarem a estrutura das autarquias e fundações públicas, nelas, eles teriam personalidade jurídica. Contudo, como o órgão é derivado da desconcentração, mesmo na administração indireta, ele continua sem personalidade jurídica, pois quem a possui é a entidade a qual o órgão faz parte.

  • Segundo o art. 1º, § 2º, I, da Lei n. 9.784/99, órgão é a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e INDIRETA. Os órgãos são centro de competênciacentro de competências, sem personalidade jurídica própria, que atuam, por meio de agentes, em nome da entidade que integram. Por sua vez, as entidades são unidades de atuação com personalidade jurídica, que podem adquirir direitos e contrair obrigações em seu próprio nome. O meu erro foi pensar que, pelo fato dos órgãos integrarem a estrutura das autarquias e fundações públicas, nelas, eles teriam personalidade jurídica. Contudo, como o órgão é derivado da desconcentração, mesmo na administração indireta, ele continua sem personalidade jurídica, pois quem a possui é a entidade a qual o órgão faz parte.

  • Existe esse princípio da capacidade específica?

  • Um adendo aos comentários: segundo o art. 1º, §2º, I, da Lei 9.874/99 os Órgãos fazem parte da Adm. Direta e Indireta:


     Lei 9.874/99 

    § 2o Para os fins desta Lei, consideram-se:

      I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta;

      II - entidade - a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica;

    Foco, força e fé!!!!


  • ALGUÉM POR FV PODE ME DAR UM EXEMPLO DE ORGÃO DENTRO DA ADM INDIRETA??????

  • Paula Baltazar - Exemplo de Orgão dentro da Adm Indireta: No caso, a Autarquia X cria um orgão de Tecnologia da informação para processamento de dados dentro da autarquia.

  • A) Errada, autarquias, empresas públicas e as S.E.M. são entidades.

    B) Errada, órgãos não possuem personalidade jurídica própria.

    C) Certa.

    D) Errada, tem relações institucionais.

    E) Errada, as fundações também são entidades.

  • "ao contrário das entidades, que possuem personalidade jurídica própria, distinta das pessoas que lhes deram vida." Não estendi essa parte final. No caso das entidades administrativas autarquias e fundações autárquicas, nesse caso, elas não vão ter a mesma personalidade jurídica da pessoa que lhe deu vida, não? Alguém pode me explicar?

  • Tentando responder a colega abaixo:

    Usando seu exemplo, as autarquias são criadas por lei específica, ou seja, responsável pela criação é o legislativo através de uma determinada lei.

    Por exemplo, a Lei 8.029/90 criou o INSS, que é uma autarquia federal com personalidade jurídica própria. Logo não tem a mesma personalidade jurídica da pessoa que lhe "deu vida", no caso o legislativo.

    Caso esteja errado, favor corrigir. Espero ter ajudado.

  • a) ERRADA. Art. 4°, Inciso II Decreto-Lei Nº 200/67: A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

    a) Autarquias;

    b) Emprêsas Públicas;

    c) Sociedades de Economia Mista.

    d) fundações públicas.

    Consórcios Públicos: Somente se admite a participação de entes políticos no acordo, ou seja, União Federal, estados, municípios e Distrito Federal podem se associar para formação deste ajuste.”

    (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2015. p. 566)


    b) ERRADA. As entidades possuem capacidade postulatória, uma vez que, possuem personalidade jurídica própria. No que se refere aos órgãos, a regra é não terem, mas há exceções como os órgãos independentes e autônomos, por exemplo.

    “Outrossim, não obstante não possuam, em nenhuma situação, personalidade jurídica própria, determinados órgãos públicos gozam de capacidade processual ativa, tais como os órgãos independentes e autônomos.”

    (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2015. p. 157)


    c) CERTA. Art. 1º, §2º Lei 9.874/99: Para os fins desta Lei, consideram-se:

    I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta;

    II - entidade - a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica;


    d) ERRADA. “Ressalte-se que a doutrina brasileira contempla a teoria da institucionalização que dispõe que, não obstante não tenham personalidade jurídica própria, determinados órgãos, em virtude de sua atuação, podem ganhar vida própria, por conta de sua história existencial.”

    (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2015. p. 156)


    e) ERRADA. Art. 4°, Inciso II Decreto-Lei Nº 200/67: A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

    a) Autarquias;

    b) Emprêsas Públicas;

    c) Sociedades de Economia Mista.

    d) fundações públicas.

  • a) ERRADA. Art. 4°, Inciso II Decreto-Lei Nº 200/67: A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

    a) Autarquias;

    b) Emprêsas Públicas;

    c) Sociedades de Economia Mista.

    d) fundações públicas.

    Consórcios Públicos: Somente se admite a participação de entes políticos no acordo, ou seja, União Federal, estados, municípios e Distrito Federal podem se associar para formação deste ajuste.”

    (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2015. p. 566)


    b) ERRADA. As entidades possuem capacidade postulatória, uma vez que, possuem personalidade jurídica própria. No que se refere aos órgãos, a regra é não terem, mas há exceções como os órgãos independentes e autônomos, por exemplo.

    “Outrossim, não obstante não possuam, em nenhuma situação, personalidade jurídica própria, determinados órgãos públicos gozam de capacidade processual ativa, tais como os órgãos independentes e autônomos.”

    (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2015. p. 157)


    c) CERTA. Art. 1º, §2º Lei 9.874/99: Para os fins desta Lei, consideram-se:

    I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta;

    II - entidade - a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica;


    d) ERRADA. “Ressalte-se que a doutrina brasileira contempla a teoria da institucionalização que dispõe que, não obstante não tenham personalidade jurídica própria, determinados órgãos, em virtude de sua atuação, podem ganhar vida própria, por conta de sua história existencial.”

    (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2015. p. 156)


    e) ERRADA. Art. 4°, Inciso II Decreto-Lei Nº 200/67: A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

    a) Autarquias;

    b) Emprêsas Públicas;

    c) Sociedades de Economia Mista.

    d) fundações públicas.

  • a) ERRADA. Art. 4°, Inciso II Decreto-Lei Nº 200/67: A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

    a) Autarquias;

    b) Emprêsas Públicas;

    c) Sociedades de Economia Mista.

    d) fundações públicas.

    Consórcios Públicos: Somente se admite a participação de entes políticos no acordo, ou seja, União Federal, estados, municípios e Distrito Federal podem se associar para formação deste ajuste.”

    (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2015. p. 566)


    b) ERRADA. As entidades possuem capacidade postulatória, uma vez que, possuem personalidade jurídica própria. No que se refere aos órgãos, a regra é não terem, mas há exceções como os órgãos independentes e autônomos, por exemplo.

    “Outrossim, não obstante não possuam, em nenhuma situação, personalidade jurídica própria, determinados órgãos públicos gozam de capacidade processual ativa, tais como os órgãos independentes e autônomos.”

    (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2015. p. 157)


    c) CERTA. Art. 1º, §2º Lei 9.874/99: Para os fins desta Lei, consideram-se:

    I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta;

    II - entidade - a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica;


    d) ERRADA. “Ressalte-se que a doutrina brasileira contempla a teoria da institucionalização que dispõe que, não obstante não tenham personalidade jurídica própria, determinados órgãos, em virtude de sua atuação, podem ganhar vida própria, por conta de sua história existencial.”

    (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2015. p. 156)


    e) ERRADA. Art. 4°, Inciso II Decreto-Lei Nº 200/67: A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

    a) Autarquias;

    b) Emprêsas Públicas;

    c) Sociedades de Economia Mista.

    d) fundações públicas.

  • a) ERRADA. Art. 4°, Inciso II Decreto-Lei Nº 200/67: A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

    a) Autarquias;

    b) Emprêsas Públicas;

    c) Sociedades de Economia Mista.

    d) fundações públicas.

    Consórcios Públicos: Somente se admite a participação de entes políticos no acordo, ou seja, União Federal, estados, municípios e Distrito Federal podem se associar para formação deste ajuste.”

    (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2015. p. 566)


    b) ERRADA. As entidades possuem capacidade postulatória, uma vez que, possuem personalidade jurídica própria. No que se refere aos órgãos, a regra é não terem, mas há exceções como os órgãos independentes e autônomos, por exemplo.

    “Outrossim, não obstante não possuam, em nenhuma situação, personalidade jurídica própria, determinados órgãos públicos gozam de capacidade processual ativa, tais como os órgãos independentes e autônomos.”

    (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2015. p. 157)


    c) CERTA. Art. 1º, §2º Lei 9.874/99: Para os fins desta Lei, consideram-se:

    I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta;

    II - entidade - a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica;


    d) ERRADA. “Ressalte-se que a doutrina brasileira contempla a teoria da institucionalização que dispõe que, não obstante não tenham personalidade jurídica própria, determinados órgãos, em virtude de sua atuação, podem ganhar vida própria, por conta de sua história existencial.”

    (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2015. p. 156)


    e) ERRADA. Art. 4°, Inciso II Decreto-Lei Nº 200/67: A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

    a) Autarquias;

    b) Emprêsas Públicas;

    c) Sociedades de Economia Mista.

    d) fundações públicas.

  • Questão pegadinha!! Muita gente associa automaticamente orgão a AD e entidade a AI, contudo, é possivel haver orgão na AI desde que a entidade crie um orgão dentro dela mesma como um dos colegas exemplificou abaixo. Assim, esse orgão apesar de fazer parte da AI terá todas as caracteristicas de um orgão qlq (despersonalização juridica,hierarquia e subordinação ao ente que o criou, não pode celebrar contrato etc).

  • PEÇO AOS COMPANHEIROS DE JORNADA QUE

    COMENTEM AS PROVAS DA COPEVE-UFAL, POIS SAO PARECIDAS

    COM FCC !! ABRAÇOS FRATERNOS

  • O que seria esse "princípio da capacidade específica"?

  • Não entendi bem essa alternativa, alguem poderia me explicar.

    os órgãos são partes integrantes da estrutura da Administração pública direta e da Administração pública indireta, não possuindo personalidade jurídica própria, ao contrário das entidades, que possuem personalidade jurídica própria,(ATE AQUI ENTENDI) distinta das pessoas que lhes deram vida. 
    QUANDO FALA QUE DISTINTA DAS PESSOAS QUE LHES DERAM VIDA. QUEM DEU VIDA AS ENTIDADES FOI A ADM DIRETA E ELAS POSSUEM PERSONALIDADE JURIDICA PROPRIA. OU NÃO? ....ISSO QUE EU NÃO ENTENDI.

  • Um monte de questões repetidas, QC!

  • Só fiz 4 questões dessa em menos de 20 minutos...

  • Gabarito : C

    Órgão Públicos são núcleos especializados de competência que servem para prestação da atividade administrativa. Possuindo as seguintes características:

    Os ógãos não podem celebrar contrato.

    Não tem personalidade jurídica própria, por isso não tem aptidão para ser sujeito de direitos e obrigações.

    Podem ir a juízo, desde que preenchidos dois requisitos: ir em busca de prerrogativas funcionais e atuar como sujeito ativo

    Tem CNPJ

    É possível a existência de órgão público tanto na administração direta quanto na indireta

     

    fonte: Mateus Carvalho

  • Meiryenne Brasil,

    (sua pergunta) >>  QUEM DEU VIDA AS ENTIDADES FOI A ADM DIRETA E ELAS POSSUEM PERSONALIDADE JURIDICA PRÓPRIA. OU NÃO? ....ISSO QUE EU NÃO ENTENDI.

    O que a assertiva quis dizer com distinta é que os órgãos (Administração Direta) que criaram, sob lei (Autarquias e/ou Fundações Públicas) ou autorização (S.E.M ou E.P), têm uma personalidade jurídica, e as entidades (Autarquias, Fundações Públicas, SEM e EP da Administração Indireta) têm outra diferente destes, ou seja, distinta dos órgãos que lhe "deram vida".

  • Cespe consideraria errada.
     DEPOIS de estudar 1 ano e meio somente para banca cespe agnt nota uma grande diferença quando muda para outras bancas.

  • LEI 9784/99

     

    ART. 1º § 2o Para os fins desta Lei, consideram-se:

     

    I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta;

     

    II - entidade - a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica;

     

    III - autoridade - o servidor ou agente público dotado de poder de decisão.

  • Lembrar sempre : órgão não tem personalidade jurídica !

     

    Órgão público é uma unidade com atribuição específica dentro da organização do Estado. É composto por agentes públicos que dirigem e compõem o órgão, voltado para o cumprimento de uma atividade estatal.

    Os órgãos públicos formam a estrutura do Estado, mas não têm personalidade jurídica, uma vez que são apenas parte de uma estrutura maior, essa sim detentora de personalidade. Como parte da estrutura maior, o órgão público não tem vontade própria, limitando-se a cumprir suas finalidades dentro da competência funcional que lhes foi determinada pela organização estatal.

     

    GABARITO C

    BONS ESTUDOS !

  • ÓRGÃOS PÚBLICOS  são unidades integrantes da estrutura de uma mesma pessoa jurídica nas quais são agrupadas competências a serem exercidas por meio de agentes públicos.

     

    ÓRGÃOS PÚBLICOS são meros conjuntos de competências, sem personalidade jurídica própria; são resultado da técnica de organização administratica conhecida como "desconcentração".

     

     

     

  • ADMINISTRAÇÃO DIRETA - EXISTEM ÓRGÃOS!

    ADMINISTRAÇÃO INDIRETA - EXISTEM ÓRGÃOS!

     

    ---> Órgãos são meros conjuntos de competências, sem personalidade jurídica própria, são resultado da técnica de organização administrativa conhecida como DESCONCENTRAÇÃO.

     

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado

  • "Órgão não tem nada!" By, Evandro Guedes. kkkkk

  • a) Errada, são entidades e não órgãos.
    b) Errada, órgãos não possuem personalidade jurídica.
    c) Certa.
    d) Errada, não há essa impossibilidade.
    e) Errada, fundação pública é entidade.

  • ÓRGÃO: Administração Direta ou Indireta (não possui personalidade jurídica)

    ENTIDADE: Possui personalidade jurídica.

  • VIDE  Q640741

    DESPENCA EM PROVA !!! CESPE ADORA !!!

     

                                                                               DES  -     CONCENTRAÇÃO 

     

    ADM DIRETA -   DISTRIBUIÇÃO INTERNA   (PRESIDÊNCIA e MINISTÉRIOS   -   para gravar  "CONCENTRA" a CORRUPÇÃO !!!!)

    ·         Possui HIERARQUIA (PODER HIERÁRQUICO  - TEM SUBORDINAÇÃO entre os órgãos resultantes). A PF é subordinada ao Ministro da Justiça)

    ·         Possui autonomia POLÍTICA -  CAPACIDADE DE LEGISLAR;

    ·         Fenômeno INTERNO de distribuição – NÃO CRIA NOVA PESSOA JURÍDICA-

    ·         Distribuição interna de competência dentro da estrutura de uma mesma pessoa jurídica. Envolve uma só pessoa Jurídica externa

    ·         Transferência de atribuições operada por LEI

    ·         AUTOTUTELA -  Privativa da função executiva, controle finalístico

    ·         TÉCNICA DE ACELERAÇÃO

    ·         Não tem personalidade jurídica; ausência de personalidade

    ·         PODER DE POLÍCIA ORIGINÁRIO

    ·         AUSÊNCIA DE PATRIMÔNIO PRÓPRIO

    ·         Fiscalização INCONDICIONADA

     

                                                                               DES       -     CENTRALIZAÇÃO

     

    ADM INDIRETA -   DISTRIBUIÇÃO EXTERNA     (INSS)

    ·         Possui VINCULAÇÃO     / NÃO TEM HIERARQUIA    (SEM subordinação e SEM  hierarquia). Existe entre elas apenas um controle finalístico.

    ·         Só possui autonomia ADMINISTRATIVA, FINANCEIRA e OPERACIONAL  - não tem autonomia política

    ·         Fenômeno EXTERNO de distribuição – NASCE UMA NOVA PESSOA JURÍDICA - pressupõe a criação, MEDIANTE LEI, de uma NOVA pessoa jurídica de direito público ou privado, à qual se atribui a titularidade e a execução de determinado SERVIÇO PÚBLICO, e não apenas a execução.

    ·         TUTELA ADMINISTRATIVA – A adm direta exerce sobre a INDIRETA o controle finalístico).

    ·         A descentralização é efetivada por OUTORGA !!!! 

    ·         Possui personalidade JURÍDICA PRÓPRIA INSS/BB/CEF

    ·         PODER DE POLÍCIA DELEGADO,  descentraliza os serviços públicos

    ·         Possui patrimônio próprio

    ·         Fiscalização CONDICIONADA a Lei. O Estado cria uma entidade e a ela transfere por LEI.

    ·         Tem legitimidade para propor Ação Civil Pública

    ·         VEDA a acumulação remunerada de cargos e empregos

    Q613249

    PROVA:    Não permite que a Administração central/DIRETA promova a revisão ATOS DA ADM INDIRETA  para adequá-los à legalidade.

     

    DL 200

    Art. 4° A Administração Federal compreende:

            I - A Administração DIRETA, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

          II-    A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de ENTIDADES, dotadas de personalidade jurídica própria:

  • Na Des- CON- centração -  CRIA ÓRGÃOS (e não entidades) e estes NÃO há a transferência de titularidade e execução, ocorre uma distribuição de competência dentro da mesma pessoa jurídica. A PF é subordinada ao MJ

    Descentralização: criação de ENTIDADES da administração indireta, o Estado descentraliza a prestação de serviços, outorgando-os a outras pessoas jurídicas.

    DL 200

    Art. 4° A Administração Federal compreende:

            I - A Administração DIRETA, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

          II-    A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de ENTIDADES, dotadas de personalidade jurídica própria:

  • passivelmente de anulação essa bosta,  DAONDE QUE INVENTARAM QUE A PERSONALIDADE JURIDICA É DISTINTA DE QUEM A CRIOU??!!, Por acaso agora a administração direta sao todos de direito privado??!!!..afff nada ve!

  • Diego brabo, calma!

    Ela diz que os órgãos sao despersonalizados, ou seja, não têm personalidade jurídica e que as entidades que os órgãos integram e a pessoa política que instituiu as entidades possuem personalidade jurídica.

    A alternativa diz que a personalidade jurídica própia das entidades é diferente da personalidade jurídica própria da pessoa política, o que isso significa?

    Significa que ambas têm a capacidade de contrair direitos e obrigaçoes (personalidade jurídica), porém, esses direitos e obrigaçoes são diferentes para cada uma. Espero ter te ajudado.

  • estava indo bacana até essa questão...

  • Diego Barbo, acho que você fez confusão. As entidades POSSUEM PERSONALIDADE JURÍDICA PRÓPRIA, distinta da pessoa política que as criou. Por exemplo, uma autarquia criada tem a sua personalidade jurídica própria (de direito público, no caso), respondendo pelas suas obrigações. A personalidade dela NÃO SE CONFUNDE com a personalidade da pessoa política instituidora.

  • O orgão integra tanto a estrutura direta como a indireta porem ela não tem personalidade jurídica Não é possível processar o orgão, mas a entidade ja é diferente ela possui personalidade Jurídica diferente de quem criou, podendo ter direitos e obrigações! Gabarito Letra (C)

  • Surpreendeu-me o número de comentários em uma questão, a meu ver, nada polêmica. "c", sem mais delongas.

  • Essa história de órgão constar da Administração Indireta faz muita confusão na cabeça do povo.

     

    Para não errar mais: pensem numa Universidade Federal (seja constituída como autarquia ou fundação). Ela se desconcentra em diversos departamentos. Imaginem o Departamento de Física. Pronto, temos um órgão.

     

    Outro exemplo. Imaginem o INSS (autarquia). Pensem naquela agência da Previdência na sua cidade. Pronto, outro órgão.

     

     

    Para corroborar:

     

    Lei 9.784/99

     

    Art. 1°

     

    § 2o Para os fins desta Lei, consideram-se:

     

    I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta;

  • a) as autarquias, as empresas públicas e as sociedades de economia mista são espécies de órgãos públicos, excluindo-se dessa categorização os consórcios públicos, em razão do princípio da especialidade. (Autarquias são pessoas jurídicas de direito público criadas por lei para uma atividade de Estado; empresas públicas e sociedades de economia mista são pessoas jurídicas de direito privado que têm sua criação efetivada em registro após autorização por lei para exercerem atividade econômica, enfim, não são órgãos)

    b) os órgãos são partes integrantes da estrutura da Administração pública direta e da Administração pública indireta, possuindo personalidade jurídica própria e capacidade processual, ao contrário das entidades, que possuem personalidade jurídica própria, mas não possuem capacidade processual. (Órgãos não possuem personalidade jurídica própria nem capacidade processual)

    c) os órgãos são partes integrantes da estrutura da Administração pública direta e da Administração pública indireta, não possuindo personalidade jurídica própria, ao contrário das entidades, que possuem personalidade jurídica própria, distinta das pessoas que lhes deram vida. (As entidades possuem personalidade jurídica própria distinta das pessoas que lhes deram vida. Quem dá vida a uma entidade pública é uma pessoa política, que são a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, sua personalidade jurídica é distinta da entidade criada, por exemplo: a personalidade jurídica da União é distinta da personalidade jurídica da Petrobrás)

    d) por serem os órgãos despersonalizados, ao contrário das entidades, não mantém relações institucionais entre si, tampouco com terceiros, em razão do princípio da capacidade específica. (Órgãos mantém relações institucionais de hierarquia)

    e) as autarquias, as empresas públicas e as sociedades de economia mista são espécies de entidades, excluindo-se dessa categorização as fundações públicas, que são espécies de órgãos, com capacidade de autoadministração exercida com independência em relação ao poder central. (As fundações também são entidades, e podem ser pessoas jurídicas de direito público ou privado)

  • Ainda sobre Alternativa A

    LEI Nº 11.107, DE 6 DE ABRIL DE 2005.

    Dispõe sobre normas gerais de contratação de consórcios públicos e dá outras providências.

     Art. 6o O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:

            I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções;

            II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.

    § 1o O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indireta de todos os entes da Federação consorciados.

  • a) as autarquias, as empresas públicas e as sociedades de economia mista são espécies de órgãos públicos, excluindo-se dessa categorização os consórcios públicos, em razão do princípio da especialidade. Negativo. Autarquias, empresas públicas e sociedades de economia mista são espécies de entidades administrativas e não órgãos. Logo, a alternativa está incorreta. 

     

     b) os órgãos são partes integrantes da estrutura da Administração pública direta e da Administração pública indireta, possuindo personalidade jurídica própria e capacidade processual, ao contrário das entidades, que possuem personalidade jurídica própria, mas não possuem capacidade processual. Negativo. Órgão não possui personalidade jurídica própria. Por acaso secretaria da educação (que é um exemplo de órgão) possui CNPJ? Não!  Logo, a alternativa está incorreta. 

     

     c) os órgãos são partes integrantes da estrutura da Administração pública direta e da Administração pública indireta, não possuindo personalidade jurídica própria, ao contrário das entidades, que possuem personalidade jurídica própria, distinta das pessoas que lhes deram vida. Sim! Está correto. A maioria dos concurseiros decora que orgãos estão presentes na administração direta, o que faz boa parte grudar na mente que órgãos estão presentes apenas na adm. direta - o que é uma falácia. Como explica a Wikipedia: "Apesar de serem característicos da Administração Direta, os órgãos públicos são passíveis de existência também na Administração Indireta, sendo que autarquias, fundações e outras unidades próprias da desconcentração, podem, também, contar com órgãos". Ademais, órgãos não possuem CNPJ, diferentemente de uma universidade federal (exemplo de autarquia) que possui CNPJ (personalidade jurídica). Logo, a alternativa está correta. 

     

     d) por serem os órgãos despersonalizados, ao contrário das entidades, não mantém relações institucionais entre si, tampouco com terceiros, em razão do princípio da capacidade específica. Negativo. A secretaria de educação não possui relação institucional com a secretaria de meio ambiente? É evidente que possuem. Estão todas sob o guarda-chuva da prefeitura.  Logo, a alternativa está correta. 

     

     e) as autarquias, as empresas públicas e as sociedades de economia mista são espécies de entidades, excluindo-se dessa categorização as fundações públicas, que são espécies de órgãos, com capacidade de autoadministração exercida com independência em relação ao poder central. Errado. Fundações são entidades. Logo, a alternativa está incorreta. 

  •  

    PJP contém AdmI / PJP não contém AdmD

  • PELOAMORDEDEUS!!

    Não confundam CNPJ com PERSONALIDADE JURÍDICA!

    Quem define quem deve se inscrever no CNPJ é a Receita Federal do Brasil. Há vários entes despsonalizados (não dotados de personalidade jurídica) que devem se inscrever no CNPJ, dentre eles os órgãos públicos

     

     

    INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1634, DE 06 DE MAIO DE 2016 - Dispõe sobre o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).

    Art. 4º São também obrigados a se inscrever no CNPJ:

    I - órgãos públicos de qualquer dos Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, desde que se constituam em unidades gestoras de orçamento.

    § 1º Para fins do disposto no inciso I do caput, considera-se unidade gestora de orçamento aquela autorizada a executar parcela do orçamento da União, dos estados, do Distrito Federal ou dos municípios.

    § 2º O número de inscrição no CNPJ que representará os estados, o Distrito Federal e os municípios na qualidade de pessoa jurídica de direito público será o número correspondente ao “CNPJ interveniente” de cada ente federativo, constante do Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias (Cauc).

    § 3º As unidades auxiliares dos órgãos públicos, constantes do Anexo VII desta Instrução Normativa, podem ser inscritas no CNPJ na condição de estabelecimento filial do órgão público a que estiverem vinculadas, independentemente de se configurarem como unidades gestoras de orçamento.

  • Essas pessoas que colocam um texto enorme explicando, utilizando leis e artigos , mas não colocam a resposta correta. aff kk

  • Nunca se esqueçam: ENTIDADES PODEM DECONCENTRAR! Ou seja, há órgão na adm. indireta!

  • órgão.................... ( não tem vida) NÃO TEM PERSONALIDADE JURÍDICA ele é despersonalizado.

    entidade.................... COM PERSONALIDADE JURÍDICA.

  • GAB:C

    A as autarquias, as empresas públicas e as sociedades de economia mista são espécies de órgãos públicos

    Nop, são Entes.

    B os órgãos são partes integrantes da estrutura da Administração pública direta e da Administração pública indireta, possuindo personalidade jurídica própria e capacidade processual

    Em lei, os Òrgãos não possuem PJ e capacidade processual.

    D por serem os órgãos despersonalizados, ao contrário das entidades, não mantém relações institucionais entre si, tampouco com terceiros

    Mantêm sim relações entre si e com terceiros.

    E as autarquias, as empresas públicas e as sociedades de economia mista são espécies de entidades, excluindo-se dessa categorização as fundações públicas, que são espécies de órgãos

    Nop, são Entes.

  • GABARITO LETRA C

     

    DECRETO-LEI Nº 200/1967 (DISPÕE SÔBRE A ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL, ESTABELECE DIRETRIZES PARA A REFORMA ADMINISTRATIVA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 4° A Administração Federal compreende:

     

    I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

     

    II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

     

    a) Autarquias;

    b) Emprêsas Públicas;

    c) Sociedades de Economia Mista.

    d) fundações públicas.  


ID
1778836
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Considere as afirmativas abaixo, relacionadas ao ciclo de vida de um projeto:

I. Enquanto cada projeto tem um começo e um fim definidos, os elementos específicos e atividades que ocorrem entre esses dois pontos irão variar largamente com o projeto.
II. Os níveis de custo e recrutamento são altos no início do projeto, decrescem na medida em que o trabalho é executado e caem mais rapidamente quando o projeto se aproxima do seu fechamento.
III. A habilidade de influenciar as características finais dos produtos do projeto sem impactar significativamente seu custo é mais alta no começo do projeto e decresce na medida em que projeto progride em direção ao seu fechamento.
IV. Influências das partes interessadas, risco e incerteza são maiores no início do projeto.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Por que a III esta errada.? 

  • Essa FCC! Ô banquinha fuleira! No meu entendimento a II "custo e recrutamento são altos no meio do projeto, entre as fases de planejamento e construção" pelo que interpretei dos gráficos. Além disso a III, pra mim, está completamente certa. Alguém aí pode me explicar se eu estiver equivocado?

  • Questão de exceção. Não deve ser considerada como referência.

    ps: minha opnião.

  • As respostas estão no PMBoK 4 na seção 2.1.1. De acordo com ele, a letra B é a correta.

  • I) CERTO ou ERRADO. PMBOK diz que as atividades PODERÃO variar muito. Típico caso em que a banca decide o que vai considerar e não adianta brigar.


    II) ERRADO. PMBOK diz que níveis de custo e pessoal são baixos no início, atingem o máximo na execução e caem rapidamente conforme o projeto é finalizado.


    III) CERTO. Literalidade consta do item 2.1.1 do PMBOK 4.


    IV) CERTO. Literalidade consta do item 2.1.1 do PMBOK 4.


    Gabarito: letra B ou E (letra A apontada pelo QC é impossível).

  • Óbvio que é a letra B! Incrível que não dá para ver nem na página da FCC pois é preciso informar o número do caderno, o que, naturalmente, não tenho!

  • Gabarito letra B ou E. A é impossível,.

  • O pior é que o gabarito da prova em PDF está letra C (????????????)


  • Pelo prof Rafael Barbosa o Gab é B...

     

    I) PMBOK é só um modelo, cada projeto é singular e produz um resultado único, realmente variando muito entre cada projeto. (certa)

    II) Os maiores custos de um projeto ficam na sua EXECUÇÃO, e não no início. 
    Logo: Os níveis de custo e recrutamento são BAIXOS no início do projeto, CRESCEM na medida em que o trabalho é executado e caem mais rapidamente quando o projeto se aproxima do seu fechamento. (Errada) 

    III) Exato, é muito menos custoso que as partes mudem o projeto em seu início, quando ainda estão fazendo planejamento e realizando os primeiros passos, do que na execução ou encerramento, onde grande parte do projeto já foi feita. (certa)

    IV) Sobre a influência das partes interessadas é o que está sendo falado no tópico III. Além disso, o risco e incerteza seguem a mesma linha de raciocínio... São maiores no início, enquanto o projeto está dando seus primeiros passos, se estruturando, do que na execução, onde já está estruturado, seguindo o que foi planejado. (certa)
     

    Esses gráficos ajudam a visualizar isso:

    https://goo.gl/images/MiTj81

    https://goo.gl/images/SuT64a

  • ou esse gabarito está errado ou está questão só servirá para bagunçar nossa cabeça

  • ô banquinha meia boca

  • Questão com gabarito errado!!!! CUSTOS começam BAIXOS!!! até porque a atividade da organização/empresa ainda é pouca. Conforme as atividades se desenvolvem os CUSTOS do projeto CRESCEM, para no fim VOLTAREM A CAIR!.

    O inverso ocorre com os riscos: SÃO ALTOS no ínicio, devido à incertezas, inexperiências, erros que podem botar tudo a perder. Conforme as atividades se desenvolvem e a conclusão se aproxima, o nível de certeza do que se faz AUMENTA e o risco DIMINUI.!!!!

     

  • De fato, o correto é a letra B. Vejam essa outra prova em que a FCC organizou:

    Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: TRF 2ª

    São características do ciclo de vida do projeto: 

    I. Início do projeto; organização e preparação; execução do trabalho do projeto e encerramento do projeto. 

    II. Os níveis de custo e de pessoal são baixos no início, atingem um valor máximo na fase de exe- cução e caem na fase de finalização do projeto. 

    III. A influência das partes interessadas, os riscos e as incertezas são maiores durante o início do projeto, reduzindo-se ao longo de sua vida. 

    IV. Os custos das mudanças e correções de erros diminuem conforme o projeto se aproxima do término. 

    É correto o que consta APENAS em

    C) I, II, e III.

    Houve um equívoco do site ou o gabarito foi trocado e ninguém se deu conta.

  • Alguém confirma se essa questão não foi anulada ? Para quem estudou tenho certeza que foram na B, pra mim é a correta.

  • será que é irmão de Lucio weber?

  • Deltapb kkkkkkkk


ID
1778839
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Em relação à gestão de riscos em um projeto, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A) riscos aceitáveis ou com baixa probabilidade não possuem alto impacto.

    B) são muitos riscos que afetam um projeto.

    C) o correto seria endógenos.

    D) o correto seria exógenos.

    E) correto!

  • O risco do projeto tem origem na incerteza existente em todos os projetos.

    Os riscos conhecidos são aqueles que foram identificados e analisados, possibilitando o planejamento de respostas. Deve ser designada uma reserva de contingência para os riscos conhecidos que não podem ser gerenciados de forma proativa. Os riscos desconhecidos não podem ser gerenciados de forma proativa e, assim sendo, podem receber uma reserva de gerenciamento. Um risco negativo do projeto que já ocorreu também é considerado uma questão de projeto (problema). 

    PMBOK 5ª Edição [Português][2013].
     

  • Matriz de Risco (riscos triviais, moderados ou intoleráveis)

     

    Probabilidade + Impacto

    Quase certo + Desprezível = moderado

    Quase certo + Médio = intolerável

    Quase certo + Extremo = intolerável

    Possível + Desprezível = trivial

    Possível + Médio = moderado

    Possível + Extremo = intolerável

    Rara + Desprezível = trivial

    Rara + Médio = trivial

    Rara + Extremo = moderado

  • A resposta correta é a mais simples e mais objetiva.

  • http://www.planejamento.gov.br/assuntos/gestao/controle-interno/170609_matriz-de-riscos_v1-1.pdf 

     

    pág. 6


ID
1778842
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Considere os dois agrupamentos abaixo:

I. Planejamento.
II. Elaboração de políticas.
III. Tomada de decisão.

a. Desenvolvimento de planos, tomadas de posição, e diretrizes que influenciam as decisões e proporcionam uma direção para a organização.
b. O processo de seleção de um curso de ação entre alternativas potenciais.
c. Um esforço para desenvolver decisões e ações a fim de guiar o que a organização faz e por que ela o faz.

A correlação correta entre eles é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D) 

    RENNÓ (2013) apud CHIAVENATO (2011): Dessa forma, o planejamento estratégico se refere à organização de modo global e é focado no longo prazo.9 Esse tipo de planejamento tem uma visão forte no ambiente externo, ou seja, em como preparar a organização para os desafios do meio ambiente (economia, clientes, governos, concorrentes, fornecedores etc.). Os objetivos nesse nível devem ser mais gerais, ou seja, pouco detalhados.

    Para Simon, a racionalidade limitada espelha melhor as condições de tomada de decisão: as pessoas são racionais apenas até certo ponto, principalmente nos aspectos em que elas conseguem perceber ou interpretar.7

    Ou seja, temos diversas limitações que nos impedem de utilizar o modelo racional. Desde limitações no contexto do problema (como pouco tempo, informações imperfeitas ou variáveis demais para analisar) até limitações pessoais (como dificuldade de analisar muitos dados ao mesmo tempo, preconceitos etc.).


    Chiavenato, Introdução à Teoria Geral da Administração, 2011.

  • FCC abusando de criar questões rídiculas,sem sentido algum. Um absurdo esse gabarito. Banca Nojenta.

  • Questão extremamente capciosa! A FCC colocou palavras indutoras para fazer o candidato ligar duas definições aos conceitos errados. Vejamos:

     

    Considere os dois agrupamentos abaixo:

    I. Planejamento.
    II. Elaboração de políticas.
    III. Tomada de decisão.

    a. Desenvolvimento de planos, tomadas de posição, e diretrizes que influenciam as decisões e proporcionam uma direção para a organização.
    b. O processo de seleção de um curso de ação entre alternativas potenciais.
    c. Um esforço para desenvolver decisões e ações a fim de guiar o que a organização faz e por que ela o faz.

     

    A FCC induz induz o candidato a associar as palavras em negrito (ítem I com assertiva a & ítem III com assertiva c), enquanto a chave para resolver a questão está nas palavras-chave presentes em outra parte do texto, que marquei com sublinado (ítem I com assertiva c & ítem II com assertiva a)

     

    O negócio é ligar o desconfiômetro e examinar com cautela as alternativas das questões.

  • III. Tomada de decisão >>>>> b. O processo de seleção de um curso de ação entre alternativas potenciais.

    III.b: pronto, vc já tem a resposta --> Alternativa C

  • Olá pessoal! 

    Gabarito D 

    Ao estudar o assunto Processo Decisório eu escolhi me concentrar em saber seu conceito, para que dentre questões assim que trazem outros conceitos similares, eu possa ter esta certeza, para eliminar as outras alternativas. 

    bom, o processo decisório trata de Tomada de Decisão. A Tomada de Decisão é o quinto passo do processo de planejamento. e ele está relacionado justamente com a Escolha de um Curso de Ação entre as várias alternativas.

    Esta escolha será seu plano para poder alcançar os objetivos!

     

    Processo de planejamento (quinto passo)

    Escolher um curso de ação entre as várias alternativas. O quinto passo é selecionar o curso de ação adequado para alcançar os objetivos propostos. Trata-se de uma tomada de decisão, em que se escolhe uma alternativa e se abandona as demais. A alternativa escolhida se transforma em um plano para o alcance dos objetivos.

    --Fonte: Administração Geral e Pública - Chiavenato--

     

    Espero que ajude!

    Bons Estudos!!

  • Análise pessoal da questão

     

    a. Desenvolvimento de planos, tomadas de posição, e diretrizes que influenciam as decisões e proporcionam uma direção para a organização.

       Quem desenvolve alguma coisa, está elaborando algo. Diretrizes que influenciam decisões, são maneira DE conduzir o pensar, o agir, é a forma como a empresa irá se nortear. ELABORAÇÃO DE POLÍTICAS II


    b. O processo de seleção de um curso de ação entre alternativas potenciais.

       Quem seleciona "uma" coisa entre outras alternativas toma uma decisão. TOMADA DE DECISÃO III


    c. Um esforço para desenvolver decisões e ações a fim de guiar o que a organização faz e por que ela o faz.

         Perceba que nesse trecho estamos valando de Missão e Valores, características específicas do PLANEJAMENTO  I

  • Poderia ser qualquer combinaçao que estaria correta! Incrivel...

  • .... sempre penso que esse tipo de disciplina em prova objetiva vem pra gerar erro. Não é possível as coisas serem tão gerais assim ...

  • Eu jurei que : " Desenvolvimento de planos, tomadas de posição, e diretrizes que influenciam as decisões e proporcionam uma direção para a organização." Era planejamento :)

  • Sobre políticas (ADM geral e pública do Chiavenato)

     

    "Políticas: São exemplos de planos táticos que funcionam como guias gerais de ações, servem de orientação para tomada de decisão. As politicas servem para que as pessoas façam escolhas semelhantes ao se defrontarem com situações similares"

  • Gente... selecionar uma entre várias: melhor cabe em tomada de decisão, afinal é uma escolha. III-B (acabou a questão).

    O mal de muita gente é ficar "ruminando" nas outras alternativas.

  • I. Planejamento. - C. Um esforço para desenvolver decisões e ações a fim de guiar o que a organização faz e por que ela o faz.

    II. Elaboração de políticas. - A. Desenvolvimento de planos, tomadas de posição, e diretrizes que influenciam as decisões e proporcionam uma direção para a organização.

    III. Tomada de decisão. - B. O processo de seleção de um curso de ação entre alternativas potenciais.


    GABARITO: D d) I-c, lI-a, III-b.

  • fiz o mesmo: III. B acabou a questão
  • Cabe tudo nessas opções.
  • kk. eu também só acertei porque a iiib era a única perfeitamente cabível.


ID
1778845
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia

A maioria das unidades de informação é financiada por impostos estatais ou locais ou estão subordinadas a organizações que não visam lucro, tais como faculdades ou universidades. Considerando as bibliotecas como organizações que não visam lucro, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Oster (1995) apresenta um modelo de planejamento, para organizações que não visam ao lucro, bastante similar aos utilizados por organizações que a ele visam. Para ele o processo se inicia propriamente com a determinação dos objetivos a serem alcançados, os quais são condicionados pela missão da organização, pela análise do setor de atividade e por fatores externos. Em vista do que se pretende alcançar, definem-se os recursos necessários e, após o empreendimento dos esforços requisitados para o alcance de tais objetivos, avalia-se o emprego. Existe uma lacuna entre os recursos necessários e a avaliação dos seus empregos, a qual é preenchida com um programa de estratégias, ou seja, com esforços que devem ser empreendidos.

    De acordo com o mesmo autor, [...] a missão se apresenta como a principal diferença entre esses tipos de organizações e as empresas ‘do mercado’, pois deve-se especificar o negócio, e como ele deve ser realizado. Os direcionamentos dessas organizações devem ser balizados nos valores e na visão dos seus fundadores e partícipes. 

  • Gente...que questão é essa??? Certeza q foi chute pra todo lado. kkkkkkkkkkkkkkk

  • gabarito: letra D.

    affff

  • Pedro Nascimento, foi um pouco de conhecimento e lógica. rsrs

    Gabarito: D. 

     

    Logo, logo Administradora Federal.

  • Enunciado corredo seria

     

     

    Considerando as bibliotecas como organizações que não visam lucro, sua opnião é:

  • Nada a ver o gabarito dessa questão.

  • #Raaaaiva dessa matéria!!! Meu calcanhar de Aquiles 

  • A única diferença é a visão de lucro, mas todo o resto é o mesmo. (relacionados a organização)

  • Acho que a pessoa que elaborou essa questão não é administrador. 

    Biblioteca (presta serviço), Livraria (venda), Editora (produz): possuem o mesmo produto que são livros, mas possuem objetivos totalmente diferentes. 

    Considero a menos errada 

    a) As bibliotecas normalmente utilizam as mesmas formas de controle financeiro e contabilidade utilizadas por qualquer empresa que visa lucro.

  • Talvez a banca tenha partido do pressuposto da divisão da contabilidade em: Pública e Geral (contendo Contabilidade de  Custo, etc). Desta forma, apresentam diferenças que abragem da legislação utilizada para tal até os demonstrativos contábeis.

    Marquei a D a partir da lógica supracitada e partindo do princípio que os domínios administrativos são os mesmos nos dois casos, mudando apenas aspectos pontuais em relação à finalidade

     

  • Não faz ideia? Marque a letra que possibilita e elimine as que negam, diminuem...

  • Não faz ideia? Marque a letra que possibilita e elimine as que negam, diminuem...

  • Pro examinador e pra quem não sentiu uma dor ao ler essa questão: https://www.conjugacao.com.br/regencia-do-verbo-visar/

  • Eu não sei como as bibliotecas, livrarias e editoras administram a organização, para responder a essa questão. Eu pensaria que tem muita diferença!

  • Pelas barbas do profeta.


ID
1778848
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Considere os dois agrupamentos abaixo, que se referem aos princípios de administração e sua aplicação:

I. Disciplina.
II. Unidade de comando.
III. Estabilidade do pessoal.

a. A baixa rotatividade dos funcionários é uma meta prioritária.
b. Todos os subordinados sabem quem é o seu superior imediato. Apenas dele recebem ordens e a ele prestam contas de seus atos.
c. As regras de comportamento são claras e bem definidas. Todos devem a elas se submeter.

A correlação correta entre eles é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E - 

    De acordo com Fayol, existem 14 princípios gerais da administração:16


    3) Disciplina: depende de obediência, aplicação, energia, comportamento e respeito aos acordos estabelecidos;

    4) Unidade de comando: cada empregado deve receber ordens de apenas um superior;

    12) Estabilidade do pessoal: a rotatividade do pessoal é prejudicial para a eficiência da organização;

    (Fonte: Fayol, 1955 apud Chiavenato, História da Administração: entendendo a administração e sua poderosa influência no mundo moderno, 2009.)

  • PRINCÍPIOS DE FAYOL

     

    EI, O DUDA CRESCEU

     

    Equidade

    Iniciativa

    Ordem

    Disciplina

    Unidade de comando

    Divisão do trabalho (causa especialização do funcionário)

    Autoridade e responsabilidade

    Centralização

    Remuneração do pessoal

    Estabilidade do pessoal

    Subordinação do interesse individual

    Cadeia escalar

    Espírito de equipe

    Unidade de direção

     

    At.te, CW.

    RENATO FENILI. Administração Geral e Pública para Concursos: abordagem completa. p.67. 3ª edição. Editora Impetus, 2017.


ID
1778851
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Considere as afirmativas abaixo, sobre o desenvolvimento de coleções:

I. Independentemente do número de bibliotecários envolvidos com a gestão da coleção, todas as atividades devem ser cuidadosamente coordenadas ou a coleção perde foco e coerência.

II. O desenvolvimento de coleções é algumas vezes chamado tanto uma arte como uma ciência. Ele combina criatividade com conhecimento empírico. A prática dá significado à teoria, refina o desempenho e constrói a maestria.

Ocorre que

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe qual autor fala dessas características do desenvolvimento de coleções?

  • Olá Beatriz ! Aqui vão alguns autores sobre o Assunto: 

     

    MACIEL, Alba Costa; MENDONÇA, Marília Alvarenga Rocha.
    Bibliotecas como organizações. Rio de Janeiro: Interciencia;
    Niterói: Intertexto, 2006.

     

    VERGUEIRO, Waldomiro. Desenvolvimento de coleções. São
    Paulo: Polis: APB, 1989.

     

    WEITZEL, Simone da Rocha. Elaboração de uma política de
    desenvolvimento de coleções em bibliotecas universitárias. Rio
    de Janeiro: Interciencia; Niterói: Intertexto, 2006
     

     

    Bons Estudos !!!


ID
1778854
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O último quarto de século presenciou enormes mudanças na sociedade e nos serviços de biblioteca e informação. Considere as afirmativas abaixo, relacionadas à gestão de mudanças:

I. A memória corporativa, aquele conjunto de dados, informação e conhecimento que reside em arquivos, mas também primariamente na memória do pessoal, é valiosa como uma fonte de conhecimento para formular os objetivos e alvos estratégicos de uma organização.

II. A forma como a mudança é administrada se tornou tão importante quanto o próprio resultado do processo de mudança.

III. Os teóricos apontam dois tipos de mudança. A mudança fundamental é baseada na preservação de aspectos bem sucedidos do que já foi criado e a construção da mudança sobre eles. A mudança incremental é baseada no abandono do existente, desafiando velhos conceitos e buscando fazer as coisas de uma forma completamente nova.

IV. A mudança é algumas vezes custosa para implementar, ainda que inevitável no atual ciclo de vida de bibliotecas e outras organizações intensivas em conhecimento.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas

ID
1778857
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Em relação ao uso de instrumentos auxiliares à seleção de materiais de informação, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A. Frase retirada do livro "Desenvolvimento de Coleções", de Vergueiro. As avaliações encontradas em catálogos de editores devem ser vistas com cautelas por possuírem majoritariamente fins comerciais, muitas vezes dificultando a avaliação da qualidade do material em si.


ID
1778860
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

No que se refere ao usuário de unidades de informação, o estado psicológico ou situação de incerteza ante uma carência de informação, percebida pelo usuário e pelo bibliotecário, ainda que não necessariamente manifestado, é chamado de

Alternativas
Comentários
  • Segundo Bettiol (1990):

    Necessidade: é o que um indivíduo deve ter para o seu trabalho, pesquisa, instrução, recreação. No caso de um pesquisador, um item necessário é aquele que levará adiante sua pesquisa. 
    Desejo: refere-se ao que o indivíduo gostaria de ter, o desejo pode ou não ser realmente traduzido em uma demanda a uma biblioteca. Os indivíduos podem necessitar de um item que eles não desejam, ou desejar um item que eles não necessitam, ou mesmo não deveriam ter. 
    Demanda: é o que um indivíduo pede, ou mais precisamente um pedido para um item de informação desejado. (Apesar da autora mencionar apenas desejado acredito que o item certamente possa ser, também, necessitado. A autora deve ter o usado o termo em sentido amplo)
     

    BETTIOL, Eugênia Maranhão. Necessidade de Informação: uma revisão. Revista de Biblioteconomia. Brasília, DF, v. 18, n. 1, p.59-69, jan./jun. 1990.


ID
1778863
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Considere as definições abaixo de estudos de usuários:

I. Conjunto de investigações que permitem planejar e melhorar os sistemas de informação.
II. Indagação sistemática de características, necessidades, conduta e opiniões dos usuários reais e potenciais dos sistemas de informação.

É correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • I) abordagem tradicional – estudos dirigidos ao sistema de informação; e
    II) abordagem alternativa – estudos dirigidos ao próprio usuário da informação


    Mais em: https://docs.google.com/forms/d/1zWdniiXiGyq7x2qRVQhdV8rnvcudBrmRK49t6idzXwQ/viewform
  • Vamos trazer a primeira assertiva: estudos de usuários são ‘Conjuntos de investigações que permitem planejar e melhorar os sistemas de informação’. Sabemos que uma das principais razões para desenvolver um estudo de usuário é a identificação de necessidades de informação que possam auxiliar no planejamento, implementação e melhoria de produtos e serviços em bibliotecas. Estudos de usuários são investigações, na medida em que utilizam de métodos e técnicas para essa identificação. Trata-se de uma assertiva correta. Quanto à segunda assertiva: ‘Indagação sistemática de características, necessidades, conduta e opiniões dos usuários reais e potenciais dos sistemas de informação’, podemos perceber que esta está mais relacionada à abordagem alternativa, em que já se considera que a busca e o uso da informação são processos individuais e subjetivos, e que possuem relação com as ações que geraram tais processos de busca e uso da informação. Trata-se, ainda, de uma assertiva mais completa, na medida em que insere que estudos de usuários podem ser feitos com usuários reais e potenciais. Essa ‘indagação sistemática’, que está no início do texto, diz respeito à própria condução desses estudos: são investigações realizadas com base em métodos e técnicas de pesquisa social (que envolve diretamente o indivíduo), e, por essa razão, são sim consideradas como indagações (investigações, averiguações) sistemáticas (metódicas, ordenadas). Assim, sabemos que as duas assertivas estão corretas. Vamos às alternativas: a alternativa a) preconiza que a assertiva II abre demasiadamente a perspectiva dos estudos de usuários, ingressando em áreas que não dizem respeito à Ciência da Informação, como a Psicologia e a Sociologia. Na verdade, na abordagem alternativa, que se empresta de teorias cognitivistas, possui relações com a Psicologia e a Sociologia, na medida em que investiga o comportamento. Ainda, sabemos que a Ciência da Informação é uma ciência interdisciplinar, que se empresta, também, de conceitos dessas duas áreas. Psicologia e Sociologia dizem, sim, respeito à Ciência da Informação. Quanto à alternativa b), esta salienta que as duas assertivas estão incompletas, pois não consideram a finalidade primordial dos estudos de usuários, a sua satisfação na obtenção da informação. Na verdade, a finalidade primordial dos estudos de usuários é ajudar a biblioteca na previsão da demanda ou da mudança da demanda de seus produtos ou serviços, permitindo que sejam alocados os recursos necessários na época adequada (trecho de Nice Figueiredo). A satisfação na obtenção da informação é o objetivo do sistema ou unidade de informação. Com relação à alternativa d), esta menciona que a assertiva I poderia ser aplicada a qualquer estudo realizado em um sistema de informação. Na verdade, são poucas investigações em bibliotecas que utilizam metodologias de pesquisa com rigor metodológico como os estudos de usuários. Existem, de fato, muitos estudos realizados em sistemas de informação, mas não utilizam as técnicas e metodologias de pesquisa que caracterizam as investigações conduzidas nos estudos de usuários. Com relação à alternativa e), menciona-se que as duas assertivas atendem a uma visão ultrapassada do usuário de informação e não consideram o impacto das novas tecnologias no uso e obtenção da informação. Na verdade, conforme afirmamos anteriormente, a assertiva II compreende uma visão atual de estudos de usuários, que preconiza que os aspectos cognitivos e situacionais (sendo, portanto, subjetivos) devem ser considerados nas investigações sobre estudos de usuários. A alternativa c) está correta, pois cada uma das assertivas compreende uma perspectiva diferente de abordar os estudos de usuários (sendo, a segunda delas, mais atual e mais completa). 

    Gabarito: C


ID
1778866
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Considere os dois agrupamentos abaixo, que se referem a tipos de perguntas que o bibliotecário pode utilizar na entrevista de referência, e suas aplicações específicas:

I. Perguntas abertas.
II. Perguntas fechadas.
III. Perguntas neutras.
IV. Perguntas encorajadoras.

a. Tendem a restringir o foco de forma distinta a um assunto ou fonte específicos e ajudam a aumentar o entendimento do bibliotecário sobre a necessidade de informação do usuário.

b. Ajudam o bibliotecário a ver a pergunta, tanto quanto possível, do ponto de vista do usuário, e a ter uma melhor noção do contexto que levou à pergunta.

c. Buscam obter respostas descritivas e tipicamente começam com “o que", “quando", “onde" e “como".

d. Ajudam o bibliotecário a não tirar conclusões precipitadas sobre as necessidades do usuário, baseadas em experiência, preconceito ou história passada com aquele usuário.

A correlação correta entre eles é:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B.

    A entrevista de referência pode ser dos seguintes tipos:

    Perguntas abertas- comumente realizadas no início da entrevista, e, neste momento, o usuário exprime a necessidade de informação.

    Tipos de perguntas:

    O QUÊ?

    QUEM?

    PARA QUÊ?

    ONDE?

    Perguntas fechadas- delimitam as respostas do usuário, são utilizadas para conduzir a entrevista de referência.

    Limitam a resposta a isto ou aquilo....

    Perguntas neutras- Ajudam o bibliotecário a não tirar conclusões precipitadas sobre as necessidades do usuário, baseadas em experiência, preconceito ou história passada com aquele usuário.

    Perguntas encorajadoras-  Ajudam o bibliotecário a ver a pergunta, tanto quanto possível, do ponto de vista do usuário, e a ter uma melhor noção do contexto que levou à pergunta.


ID
1778869
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Estão relacionadas diretamente a publicações periódicas as normas NBR

Alternativas
Comentários
  • NBR 6021:2015 Publicação periódica técnica e/ou científica

    NBR 6024:2012Numeração progressiva das seções de um documento escrito

    NBR 6025:2002 Informação e Documentação - Revisão de Originais e Provas

    NBR 6033:1989 Ordem Alfabética

    NBR 10518:2005 Guias de unidades informacionais

    NBR 10525:2005 Número padrão internacional para publicação seriada - ISSN

    NBR 10719:2015 Relatório técnico e/ou científico

    NBR 14724:2011Trabalhos acadêmicos

    NBR 9050:2015 ACESSIBILIDADE A EDIFICAÇÕES, MOBILIÁRIO, ESPAÇOS E EQUIPAMENTOS URBANOS

    NBR ISO 2108:2006 Número Padrão Internacional de Livro (ISBN)


ID
1778872
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Considere os dois agrupamentos abaixo, que se referem a conceitos utilizados na NBR 6029 − Apresentação de Livros e Folhetos, e suas definições:

I. Elementos textuais.
II. Mancha.
III. Posfácio.

a. Matéria informativa ou explicativa, posterior à conclusão do texto que, de alguma forma, altere ou confirme seu conteúdo.
b. Área de grafismo de um leiaute ou página.
c. Parte do trabalho em que é exposta a matéria.

A correlação correta entre eles é:

Alternativas
Comentários
  • NBR 6029:2006

    3.17 elementos textuais: Parte do trabalho em que é exposta a matéria. 

    3.33 mancha: Área de grafismo de um leiaute ou página, também chamada mancha gráfica. 

    3.43 posfácio: Matéria informativa ou explicativa, posterior à conclusão do texto que, de alguma forma, altere ou confirme seu conteúdo.

    Gab. A


ID
1778875
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Considere as referências abaixo:

I. GUNCHO, M. R. A educação à distância e a biblioteca universitária. In: SEMINÁRIO DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 10., 1998, Fortaleza. Anais... Fortaleza: Tec Treina, 1998. 1 CD-ROM.

II. EMBRAPA. Unidade de Apoio, Pesquisa e Desenvolvimento de Instrumentação Agropecuária (São Carlos, SP). Paulo Estevão Cruvinel. Medidor digital multissensor de temperatura para solos. BR n. PI 8903105-9, 26 jun. 1989, 30 maio 1995.

III. BRASIL. Medida provisória no 1.569-9, de 11 de dezembro de 1997. Estabelece multa em operações de importação, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 14 dez. 1997. Seção 1, p. 29514.

IV. BARROS, Raimundo Gomes de. Ministério Público: sua legitimação frente ao Código do Consumidor. Revista Trimestral de Jurisprudência dos Estados, São Paulo, 19(139):53-72, ago. 1995.

Segundo a NBR 6023, está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Tópico III não está correto. A palavra "Diário" não está em negrito
  • Tópico III incorreto

  • Tópico III não está correto. A palavra "Diário" está com um espassamento ENORME!!!!!

  • Gente o ITEM III não está errado. Esse espaçamento foi da diagramação do site do QC que deve ter "justificado" a referência. No caderno de prova oficial da prova o item III está certinho. Copia e cola de exemplo que consta na própria NBR6023.

     

    GABARITO LETRA C.


ID
1778878
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Segundo a NBR 10520,

Alternativas
Comentários
  • nbr 10520

    A) 6.1.5 As citações indiretas de diversos documentos de vários autores, mencionados simultaneamente, devem ser separadas por ponto-e-vírgula, em ordem alfabética.

    B) 6.1.4 As citações indiretas de diversos documentos da mesma autoria, publicados em anos diferentes e mencionados simultaneamente, têm as suas datas separadas por vírgula.

    C) 6.1 Qualquer que seja o método adotado, deve ser seguido consistentemente ao longo de todo o trabalho, permitindo sua correlação na lista de referências ou em notas de rodapé.

    D) 6.2.1 O sistema numérico não deve ser utilizado quando há notas de rodapé.

    E) 6.3, subitem c) se o título iniciar por artigo (definido ou indefinido), ou monossílabo, este deve ser incluído na indicação da fonte.


    Mais em: https://docs.google.com/forms/d/1zWdniiXiGyq7x2qRVQhdV8rnvcudBrmRK49t6idzXwQ/viewform


ID
1778881
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Em um serviço de disseminação seletiva de informações, a bibliotecária verifica, diariamente, cada artigo em cada periódico recebido pela biblioteca, comparando-o com os perfis dos usuários. Toda vez que o documento e o perfil combinarem, a informação é anotada. Nesse caso, a profissional está realizando atividade própria do elemento denominado

Alternativas
Comentários
  • Segundo Souto (2008), "o selecionador de recursos informacionais com base nos perfiso dos usuários consiste no meio para comparar os recursos informacionais com base nos perfis dos usuários. Levando-se em consideração o agente para comparação dos perfis dos usuários com os recursos informacionais é possível diferenciar os serviços de disseminação seletiva de informações em manuais e automatizados."

    Disponível em: https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&ved=0ahUKEwjbl7vM7MzVAhWMh5AKHWzxAAkQFggmMAA&url=http%3A%2F%2Fwww.teses.usp.br%2Fteses%2Fdisponiveis%2F27%2F27151%2Ftde-13072009-184314%2Fpublico%2F5064748.pdf&usg=AFQjCNFQ9PW-Ld8Jr5HkgsCCy4MYr9W8aA

    Gabarito: LETRA E

  • a) O pacote informacional é o produto do serviço de disseminação seletiva de informações, trata-se da representação da informação resultante do cruzamento dos acervos informacionais com os perfis dos usuários, que é encaminhado em forma de mensagens. INCORRETA.

    b) A preocupação do serviço de disseminação seletiva da informação não se limita à simples indicação de que uma informação de potencial interesse existe, mas também de se identificar os meios para acessá-la. Esse acesso pode ser tanto físico quanto remoto. INCORRETA.

    c) É o feedback fornecido pelo usuário em relação à satisfação sobre o uso do serviço. A partir dela é possível ajustar os perfis dos usuários, uma vez que são dinâmicos e podem mudar continuamente. INCORRETA.

    d) É o pacote informacional de novo. INCORRETA.

    e) A comparação dos recursos informais disponíveis com o perfil dos usuários pode ser realizada de manualmente ou de forma automatizada. O serviço de disseminação seletiva de informação manual é operacionalizado por um bibliotecário que seleciona informações a partir da literatura para posterior notificação do usuário. CORRETA.

    Gabarito: E


ID
1778884
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Quando se trata de disseminação seletiva de informações, os perfis de interesse são o conjunto de indicadores, identificados de maneira explícita ou implícita, que caracterizam as necessidades informacionais dos usuários.
A afirmativa está

Alternativas
Comentários
  • Alternativa E.

    Existem duas formas de identificar o perfil dos usuários na DSI:

    Identificação explícita: o usuário tem consciência de que seu perfil está sendo elaborado.

    Identificação implícita: usuário não possui consciência de que seu perfil está sendo elaborado.

  • Alguns autores tratam o termo “perfis de interesse” como sinônimo de “perfis de usuários”, o segundo elemento dos serviços de DSI.

    Gabarito: E


ID
1778887
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Considere os dois agrupamentos abaixo referentes a sistemas de recuperação da informação:

I. Sistema push (empurrar; impulsionar).
II. Sistema pull (puxar, arrancar).

a. Busca em bases de dados.
b. Serviço de disseminação seletiva de informações.
c. Prestação de serviço via correio eletrônico.
d. Usuário tem ação pró-ativa.

A correlação correta entre eles é:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A.

    Sistema PUSH: envio, usuário define perfil de interesse e quando uma nova informação é adicionada, automaticamente é comparada com o seu perfil e enviada a ele.

    É realizada via correio eletrônico.

    Sistema PULL: extração, usuário possui ação proativa e determina pergunta para o sistema de informação buscar.

    Realizada através de busca em bases de dados.


ID
1778890
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O modelo booleano está presente em quase todos os sistemas de recuperação de informações, muitas vezes, como a principal maneira de formular as expressões de busca. Uma das maiores desvantagens desse modelo é

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B. Uma das principais críticas ao modelo booleano de recuperação da informação é o fato do mesmo não ser capaz de realizar um ordenamento nos resultados da busca.


ID
1778893
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

No sistema de comunicação científica, o periódico é considerado a fonte primária mais importante devido a três funções básicas:

I. registro público;
II. disseminação;
III. meio de obtenção de prestígio e reconhecimento.

Ocorre que

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe qual obra/autor fala sobre esses aspectos?


ID
1778896
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Considere os dois agrupamentos abaixo referentes às formas da informação jurídica:


I. Doutrina.
II. Legislação.
III. Jurisprudência.


a. Confere ao direito uma dinâmica na interpretação da norma jurídica ao caso concreto, amoldando-o às necessidades do momento.
b. Gera modelos dogmáticos ou hermenêuticos, pois desempenha   frequentemente uma posição de vanguarda, esclarecendo o significado dos modelos jurídicos correspondentes a fatos e valores, sendo utilizada como meio de auxílio e orientação.
c. Emana de autoridade competente, é difundida pelos meios oficiais de publicação, sendo dotada de generalidade, abstração, permanência, sanção, obrigatoriedade.

A correlação correta entre eles é:

Alternativas
Comentários
  • A LEGISLAÇÃO

    A lei é um processo de formação do Direito que se traduz numa declaração solene e directa da norma juridica, efectuada por uma autoridade competente. É a mais importante fonte de direito.


    JURISPRUDÊNCIA

    Define-se como a orientação geral seguida pelos tribunais no julgamento dos diversos casos que lhe são submetidos; mas também pode ser definida como o conjunto de decisões dos tribunais sobre os litigios que lhe são submetidos.


    DOUTRINA

    A doutrina compreende as opiniões e pareceres dos jurisconsultos sobre a regulamentação adequada das diversas situações sociais. Consiste em artigos, monografias, escritos cientificos, os quais se debruçam sobre problemas juridicos, quer referentes à criação do direito, quer à sua aplicação.




ID
1778899
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Ao preparar uma ação de responsabilidade civil contra uma empresa de telefonia, um defensor público do Estado de Roraima solicita à bibliotecária uma lista de acórdãos em inteiro teor que possam lhe servir de base para suas reivindicações. A profissional deverá fazer uma busca

Alternativas
Comentários
  • Letra D.

     

    De acordo com o Dicionário de Biblioteconomia e Arquivologia:

     

    jurisprudência jurisprudence DIR conjunto de decisões judiciais referentes a casos semelhantes e que não tenham ocorrido de forma isolada, mas uniforme e constantemente. São exemplos de jurisprudência: acórdãos (acórdão collective judgment, sentence ARQ DIR decisão relativa a julgamento feioto por tribunais superiores.), pareceres, recursos e decisões.


ID
1778902
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Em relação à indexação, considere:
I. Segundo a NBR 12676, a qualidade na indexação depende, entre outros fatores, da linguagem de indexação usada. Esta deve ser consistente e não admitir novos termos ou mudanças na terminologia.

II. Revocação designa a capacidade do sistema de evitar documentos inúteis, enquanto precisão designa a capacidade de recuperar documentos úteis.

III. A principal decisão de uma política de indexação diz respeito à exaustividade, a qual corresponde ao número de termos atribuídos, em média, aos documentos, porém, ela redundará em menor precisão nas buscas.

IV. Uma das principais vantagens proclamadas para se adotar um vocabulário controlado é que ele melhorará a coerência na representação do conteúdo temático.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. Segundo a NBR 12676, a qualidade na indexação depende, entre outros fatores, da linguagem de indexação usada. Esta deve ser consistente e não admitir novos termos ou mudanças na terminologia. ERRADO

    Segundo a NBR 12676 "5.1.3 A qualidade da indexação depende da hospitalidade da linguagem de indexação utilizada. Esta deve admitir livremente novos termos ou mudanças na terminologia [...]"

    Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/372910/mod_resource/content/1/Norma%20Brasilena%20Indizacion%20Isidoro%20Gil%20Leiva.pdf

    II. Revocação designa a capacidade do sistema de evitar documentos inúteis, enquanto precisão designa a capacidade de recuperar documentos úteis. ERRADO

    Os conceitos estão invertidos.

    III. A principal decisão de uma política de indexação diz respeito à exaustividade, a qual corresponde ao número de termos atribuídos, em média, aos documentos, porém, ela redundará em menor precisão nas buscas. CERTO

    IV. Uma das principais vantagens proclamadas para se adotar um vocabulário controlado é que ele melhorará a coerência na representação do conteúdo temático. CERTO

    Gabarito: LETRA A


ID
1778905
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Considere os dados abaixo:

Interculturalidade, direito e direitos indígenas, por V. Teixeira. Tese. USP.

Resumo: Analisa um paradigma intercultural para o direito na América Latina, tendo em vista a integração jurídica e a consolidação democrática no continente e os direitos indígenas. Na conclusão, apontam-se alguns campos de pesquisa interculturais para a teoria do direito.

Assuntos: Interculturalidade e direito na América Latina, Direitos indígenas, América Latina, Integração jurídica, Democracia, Teoria do direito.

Para representar o conteúdo temático do documento, a bibliotecária empregou a indexação

Alternativas
Comentários
  • Indexação por atribuição é aquela que envolve a atribuição de termos a partir de uma fonte que não é o próprio documento. Esse tipo de indexação representa-se a substância da análise conceitual mediante o emprego de termos extraídos de um vocabulário controlado.

     

    Indexação derivativa/ extração: palavras ou expressões que realmente ocorrem no documento são selecionadas para representar o seu conteúdo temático. Uma forma primitiva de indexação derivada é o UNITERMO, que emprega apenas termos formados por uma única palavra tirada do texto.

     

    Indexação Seletiva: é a indexação que atribui ao documento uma quantidade de termos muito limitada, atribuindo apenas 5 termos a cada documento.

     

    Indexação Exaustiva: é a indexação que, como o próprio nome já diz , é exaustiva, ou seja, o indexador poderá atribuir ao documento quantos termos ele achar necessário para representar o documento.

     

    Indexação de Citação: é a indexação, chamada de acasalamento bibliográfico, que é quando o indexador indexa uma citação comum dois documentos ou mais. Este tipo de indexação mostra-se importante, quando um usuário faz uma busca por citação, ai ele irá recuperar todos os documentos que contenham tal citação.

     

    Indexação Ponderada: é a indexação que , como o termo já define, atribui pesos aos termos, a fim de identificá-los como mais importantes em relação aos outros termos.

  • Complementando

     A indexação pré-coordenada é quando se define a junção de termos compostos para que seja feita a recuperação da informação, já a indexação pós-coordenada é quando os termos separados favorecem a recuperação.

     

  • Por extração, uma vez que os termos foram extraídos do próprio texto.


ID
1778908
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Ao indexar um documento que trata do Código Eleitoral, da Lei das Eleições e da Lei das Inelegibilidades, um bibliotecário atribui ao item o termo “leis eleitorais", entendendo que este abrange todos os demais. Esse profissional cometeu uma falha de

Alternativas
Comentários
  • Acredito que o bibliotecário poderia ter usado termos específicos para as leis e por isso cometeu falha na tradução.

    Fatores que afetam a qualidade:

     - Falhas na TRADUÇÃO:
    a) Deixar de usar o termo mais específico para representar o assunto;
    b) Emprego de termo inadequado para representar o assunto.

    - Falhas na ANÁLISE CONCEITUAL:
    a) Deixar de reconhecer um tópico relevante;
    b) Interpretar erroneamente de que trata realmente um aspecto do documento, acarretando atribuição de termo inadequado.

    Gabarito: LETRA E

  • Falhas na Tradução.

    1.Deixar de usar o termo mais específico disponível para representar um assunto.

    2.Empregar um termo que seja inadequado para o conteúdo temático devido à falta de conhecimento especializado ou por causa de desatenção. (LANCASTER, 2004, p. 85)

    LANCASTER, F. W. Indexação e resumos: teoria e prática. 2. ed. Brasília, DF: Briquet de Lemos, 2004. 


ID
1778911
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

As tecnologias de informação e comunicação trouxeram a informação digital e também o problema da preservação. A chamada preservação digital pode ser dividida em: física, lógica e intelectual.

A preservação digital

Alternativas
Comentários
  • Letra C : Preservação digital é o conjunto de atividades ou processos responsáveis por garantir o acesso contínuo a longo-prazo à informação e a todo patrimônio cultural existente em formatos digitais. A preservação digital consiste na capacidade de garantir que a informação digital permaneça acessível e com qualidades de autenticidade suficientes para que possa ser interpretada no futuro ao se recorrer a uma plataforma tecnológica diferente da utilizada no momento da sua criação.

    Requisitos mínimos para a preservação de documentos digitais:

    Os métodos de preservação digital devem se preocupar, basicamente, com a preservação física, lógica e intelectual dos objetos digitais. A preservação física relaciona-se com a manutenção das mídias e transferência ou rejuvenescimento das mesmas, caso necessário. A preservação lógica preocupa-se com os formatos, sua interpretação por hardwares e softwares e a necessidade de atualização para a continuidade da leitura e interpretação da cadeia de bits. E a preservação intelectual refere-se ao conteúdo intelectual e as mecanismos que assegurem a integridade e autenticidade.

    Fonte : Wikipédia, a enciclopédia livre.


    FOCO E FÉ



  • Preservação Digital:

    Métodos Estruturais - Adoção de padrões; Elaboração de normas, manuais ou guias; metadados de preservação digital; montagem de infraestrutura para preservação digital; formação de consórcios e redes sociais.

    Métodos Operacionais - Conversão de formatos; Migração de suporte; Preservação da tecnologia; Conservação de hardware/software; Emulação; escolha do meio de armazenamento; refrescamento; encapsulamento.

     

     

    FONTES: ARELLANO, Miguel Angel. Preservação de documentos digitais. : http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-19652004000200002

    JESUS & KAFURE. Preservação da Informação em Objetos digitais. : http://periodicos.ufpb.br/index.php/biblio/article/download/7532/5516

     

  • [...] para manter os objetos digitais perenemente acessíveis para uso, requer-se algo mais do que preservar simplesmente o artefato físico, é necessário considerar também várias outras dimensões que o problema apresenta:

    I) preservação física, cujo foco está na preservação das mídias e na sua renovação quando se fizer necessário;

    2) preservação lógica, que tem como foco os formatos e a dependência de hardware e software que mantenham legíveis e interpretáveis a cadeia de bits;

    3) preservação intelectual, que tem como foco o conteúdo intelectual e sua autenticidade e integridade;

    4) preservação do aparato - na forma de metadados - necessário para localizar, recuperar e representar a informação digital;

    5) monitoramento e à instrumentalização da comunidade-alvo, audiência para o qual a informação de forma privilegiada se dirige, no sentido de garantir que ele possa compreender plenamente a informação no momento do seu acesso

    (SAYÃO et al., 2005, p. 119-122).


ID
1778914
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Ao catalogar um livro usando o AACR2, uma bibliotecária observou que a indicação de responsabilidade aparecia apenas na lombada e na capa. A profissional transcreveu a informação, corretamente, da seguinte maneira:

Alternativas
Comentários
  • Letra D : No AACR2 a fonte principal da indicação de responsabilidade e o titulo devem ser retiradas da folha de rosto. Como a questão diz que a indicação de responsabilidade aparecia apenas na lombada e capa entra -se pelo titulo colocando a indicação entre colchetes .

    COLCHETES : são usados nas diversas áreas da descrição para interpolações ,isto é,transcrição de elementos tirados fora da fonte principal de informação e, quando hipotéticos,são seguidas de um ponto de interrogação.

    Fonte : AACR2 - 1.0C Sistema de Pontuação

    FOCO E FÉ


ID
1778917
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A RDA (Recursos: Descrição e Acesso) é


I. composta por dez seções, sendo as seções 1-4 relativas a instruções para registrar os atributos de entidades, e as seções 5-10 relativas a instruções para registrar relações entre as entidades.

II. uma norma de catalogação feita tanto para funcionar com os recursos tradicionais de uma biblioteca, como para interagir com bases analógicas e digitais em um ambiente de rede.

III. um modelo conceitual para reestruturar registros bibliográficos.

Verifica-se que

Alternativas
Comentários
  • III - O enunciado fala do FRBR


ID
1778920
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Utilizando a Classificação Decimal de Dewey, uma bibliotecária classificou uma obra que trata, de maneira equivalente, do direito de família, do direito das coisas e do Estatuto da Criança e do Adolescente em “direito das coisas", assunto que vem primeiro nas tabelas. Essa profissional fez a classificação de forma

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    A literatura diz "classifique as obras sobre três assuntos ou mais, todos os quais  sejam subdivisões de um assunto mais geral, no prieiro número mais elevado que inclua a todos (a menos que um dos assuntos seja mais plenamente abordado do que os outros). Chama-se regra de três."

  • Amei as questões ajuda muito


ID
1778923
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Empregando a Classificação Decimal Universal para classificar uma obra sobre direito comunitário e educação de adultos, uma bibliotecária construiu, corretamente, a seguinte notação:

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

    De acordo com Sebastião Souza, ( + )sinal de coordenação ou adição liga dois ou mais números não consecutivos da CDU; indica um assunto composto para o qual o sinal não existe num número simples. Separa também subdivisões geográficas e cronológicas. Costuma ser confundido com o sinal de relação (:), entretanto, não se exige uma relação mútua entre os assuntos. É reversível. É o sinal de relação mais fraco.


ID
2520055
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                             A morte e a morte do poeta


      Ao ler o seu necrológio no jornal outro dia, o pianista Marcos Resende primeiro tratou de verificar que estava vivo, bem vivo. Em seguida gravou uma mensagem na sua secretária eletrônica: “Hoje é 27 e eu não morri. Não posso atender porque estou na outra linha dando a mesma explicação”. Quando li esta nota, me lembrei de como tudo neste mundo caminha cada vez mais depressa. Em 1862, chegou aqui a notícia da morte de Gonçalves Dias.

      O poeta estava a bordo do Grand Condé havia cinquenta e cinco dias. O brigue chegou a Marselha com um morto a bordo. À falta de lazareto, o navio estava obrigado à caceteação da quarentena. Gonçalves Dias tinha ido se tratar na Europa e logo se concluiu que era ele o morto. A notícia chegou ao Instituto Histórico durante uma sessão presidida por d. Pedro II. Suspensa a sessão, começaram as homenagens ao que era tido e havido como o maior poeta do Brasil.

      Suspeitar que podia ser mentira? Impossível. O imperador, em pleno Instituto Histórico, só podia ser verdade. Ofícios fúnebres solenes foram celebrados na Corte e na província. Vinte e cinco nênias saíram publicadas de estalo. Joaquim Serra, Juvenal Galeno e Bernardo Guimarães debulharam lágrimas de esguicho, quentes e sinceras. O grande poeta! O grande amigo! Que trágica perda! As comunicações se arrastavam a passo de cágado. Mal se começava a aliviar o luto fechado, dois meses depois chegou o desmentido: morreu, uma vírgula! Vivinho da silva.

      A carta vinha escrita pela mão do próprio poeta: “É mentira! Não morri, nem morro, nem hei de morrer nunca mais!” Entre exclamações, citou Horácio: “Não morrerei de todo.” Todavia, morreu, claro. E morreu num naufrágio, vejam a coincidência. Em 1864, trancado na sua cabine do Ville de Boulogne, à vista da costa do Maranhão. Seu corpo não foi encontrado. Terá sido devorado pelos tubarões. Mas o poeta, este de fato não morreu.

      [...]

(Adaptado de: RESENDE, Otto Lara. Bom dia para nascer. São Paulo: Cia das Letras, 2011, p.107-8) 

No texto, o autor contrapõe fundamentalmente

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    Marco Rezende leu a notícia da própria morte e logo tratou de desmenti-la, no mesmo dia, e gravar uma mensagem na secretária, ao passo que Gonçalves Dias foi dado como morto, por rumores à época, e só pode desmentir a informação dois meses depois.

  •  contemporâneo ??????

  • Denner, 

    contemporâneo do cronista. Veja que o texto foi escrito em 2011. Mesmo que não soubéssemos quem é Marcos Resende, daria pra concluir isso pelo trecho no qual afirma-se que o pianista gravou uma mensagem na secretária eletrônica.
  • GABARITO: "B"

      "No 1º parágrafo o autor diz: "Quando li esta nota, me lembrei de como TUDO NESTE MUNDO CAMINHA CADA VEZ MAIS DEPRESSA".

      Já no 2º parágrafo ele fala: "AS COMUNICAÇÕES SE ARRASTAVAM A PASSO DE CÁGADO. Mal se começava a aliviar o luto fechado, dois meses depois chegou o desmentido: morreu, uma vírgula! Vivinho da silva".

      Dessa forma ele contrapôs o tempo que passou para chegar a notícia de que Gonçalves Dias estava vivo (2 meses), com a rapidez que ele contestou a própria morte.

  • Alternativa B


    Somos uma equipe de servidores públicos e ajudamos “concurseiros” que queiram pensar um pouco fora da caixa e conhecer novas ferramentas para potencializar as chances de aprovação. Utilizamos uma metodologia via áudio que otimiza as estratégias de estudos, buscando também a melhoria constante do autoconhecimento, ferramenta indispensável para uma tomada de decisões clara, certa e eficaz. Já ajudamos inúmeros amigos aqui do QC. Venha conferir, peça um áudio de apresentação por meio do whats (62 9 98014785). Desde já agrademos a oportunidade!

    #equipe @diegommmonteiro

    “ Sucesso é algo que você atrai pela pessoa que você se transforma” – JIM ROHN


ID
2520061
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                             A morte e a morte do poeta


      Ao ler o seu necrológio no jornal outro dia, o pianista Marcos Resende primeiro tratou de verificar que estava vivo, bem vivo. Em seguida gravou uma mensagem na sua secretária eletrônica: “Hoje é 27 e eu não morri. Não posso atender porque estou na outra linha dando a mesma explicação”. Quando li esta nota, me lembrei de como tudo neste mundo caminha cada vez mais depressa. Em 1862, chegou aqui a notícia da morte de Gonçalves Dias.

      O poeta estava a bordo do Grand Condé havia cinquenta e cinco dias. O brigue chegou a Marselha com um morto a bordo. À falta de lazareto, o navio estava obrigado à caceteação da quarentena. Gonçalves Dias tinha ido se tratar na Europa e logo se concluiu que era ele o morto. A notícia chegou ao Instituto Histórico durante uma sessão presidida por d. Pedro II. Suspensa a sessão, começaram as homenagens ao que era tido e havido como o maior poeta do Brasil.

      Suspeitar que podia ser mentira? Impossível. O imperador, em pleno Instituto Histórico, só podia ser verdade. Ofícios fúnebres solenes foram celebrados na Corte e na província. Vinte e cinco nênias saíram publicadas de estalo. Joaquim Serra, Juvenal Galeno e Bernardo Guimarães debulharam lágrimas de esguicho, quentes e sinceras. O grande poeta! O grande amigo! Que trágica perda! As comunicações se arrastavam a passo de cágado. Mal se começava a aliviar o luto fechado, dois meses depois chegou o desmentido: morreu, uma vírgula! Vivinho da silva.

      A carta vinha escrita pela mão do próprio poeta: “É mentira! Não morri, nem morro, nem hei de morrer nunca mais!” Entre exclamações, citou Horácio: “Não morrerei de todo.” Todavia, morreu, claro. E morreu num naufrágio, vejam a coincidência. Em 1864, trancado na sua cabine do Ville de Boulogne, à vista da costa do Maranhão. Seu corpo não foi encontrado. Terá sido devorado pelos tubarões. Mas o poeta, este de fato não morreu.

      [...]

(Adaptado de: RESENDE, Otto Lara. Bom dia para nascer. São Paulo: Cia das Letras, 2011, p.107-8) 

Considerando-se o contexto, o segmento cujo sentido está adequadamente expresso em outras palavras é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Significado de Caceteação

    s.f. Brasil. Ação ou efeito de cacetear; ação de causar ou sentir aborrecimento; ato de se aborrecer; maçada.
    (Etm. cacetear + ção)


  • Cristiane Costa,
    Você já sabia o significado desta palavra?
    Eu nunca tinha ouvido este termo


  • Necrológio:  Elogio, falado ou escrito, de pessoa falecida.

    Caceteação: Ação ou efeito de cacetear; ação de causar ou sentir aborrecimento; ato de se aborrecer; maçada.

    Gabarito: c

  • Uma questão assim caceteia qualquer um. Fala sério. Caceteação?! Necrológio?!

  • Apesar do pessoal fundamentar a resposta de forma correta, estão se equivocando quanto ao gabarito.

    Gabarito: D

  • Eles são safados: colocam uma palavra que ninguém em 1000 anos pensará em usar. Assim é fácil ser elaborador de questões. 

    Gab: "D" de doido

  • Galera, nem sempre saberemos o significado das palavras, então a melhor dica que peguei para fazer estas questões é a de observar o sentido daquelas num contexto. Por exemplo, ao citar  ''(...) o navio estava obrigado à caceteação da quarentena (...)'', mesmo os que não sabem o conceito de ''caceteação'' conseguem extrair que se refere a um aborrecimento pela ideia trazida da palavra seguinte ''quarentena'', isso nos remete a algo incômodo, que nos aborrece.

    Bons estudos a todos.

  • Com essa palavra muita gente que não tem o abito de ler o dicionario, cai direitinho nessa questão. 

  • necrológio substantivo masculino

    1. 1.elogio, oral ou escrito e publicado em periódico, a respeito de alguém falecido.

    2. 2p.met. seção de periódico que publica notícias de óbitos e elogios fúnebres; necrologia.                                                               Eu fui com este pensamentoc) o seu necrológio no jornal = a sua matéria fúnebre impressa 

  • Gabarito D

    Alguém pode me ajudar?
    Como escrever "aliviar o luto fechado", em outras palavras, mantendo o sentido ?
    (está no final do 3º parágrafo)

    Obrigado.

  • Rapaz, é impressionante como a FCC viaja nessas questões. Brincadeira isso.

  •  

     Por que não pode ser a letra "E "aliviar o luto fechado = compensar a grande tristeza ? Não vale a resposta porque o certo é a letra D.

  • Não podia ser a C, pois dá uma ideia assombrosa de a matéria (física, palpável) da pessoa estar impressa

  • É vdd. O comentário de Vitor Maciel foi bem feliz. Essa é um tipo de questão onde a maioria erra.

  • "obrigado à caceteação = compelido ao aborrecimento"

    Correto  

    cacetear-se , aborrecer-se. 

  • FCC meteu o cacete no candidato com essa questão..

  • aliviar o luto fechado = compensar a grande tristeza

     

    Pq esta errado?

  • Nem Machado de Assis entende essas malditas questões de "sinônimos" kkkkkk

  • aliviar o luto fechado, entendo que aliviar, segundo o texto, não está no sentido de compensar, mas sim no sentido de diminuir

  • FCC VAI À MERDA
  • Renata, Leão!

    Aliviar, diminuir. No caso não havia compensação!

    Bons estudos!!

     

  • Eu tô caceteado com essa questão!!!!

  • qual o erro da letra A????????

  • Olhem esse vídeo da explicação do professor Wanderson Feitoza.

    https://www.youtube.com/watch?v=f0W3oKMvddI

    Não fiquei muito convencida do porquê não poderia ser a letra C o gabarito.

    Tenho que estudar MAIS!

  • Priscila, não pode ser letra A pois "parodiou" é deboche ironia.

    Diferente de citar.

  • questão amiga dos amigos

  • Eu estou caceteada com essa questão affs FCC.... ;-X


ID
2520067
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                             A morte e a morte do poeta


      Ao ler o seu necrológio no jornal outro dia, o pianista Marcos Resende primeiro tratou de verificar que estava vivo, bem vivo. Em seguida gravou uma mensagem na sua secretária eletrônica: “Hoje é 27 e eu não morri. Não posso atender porque estou na outra linha dando a mesma explicação”. Quando li esta nota, me lembrei de como tudo neste mundo caminha cada vez mais depressa. Em 1862, chegou aqui a notícia da morte de Gonçalves Dias.

      O poeta estava a bordo do Grand Condé havia cinquenta e cinco dias. O brigue chegou a Marselha com um morto a bordo. À falta de lazareto, o navio estava obrigado à caceteação da quarentena. Gonçalves Dias tinha ido se tratar na Europa e logo se concluiu que era ele o morto. A notícia chegou ao Instituto Histórico durante uma sessão presidida por d. Pedro II. Suspensa a sessão, começaram as homenagens ao que era tido e havido como o maior poeta do Brasil.

      Suspeitar que podia ser mentira? Impossível. O imperador, em pleno Instituto Histórico, só podia ser verdade. Ofícios fúnebres solenes foram celebrados na Corte e na província. Vinte e cinco nênias saíram publicadas de estalo. Joaquim Serra, Juvenal Galeno e Bernardo Guimarães debulharam lágrimas de esguicho, quentes e sinceras. O grande poeta! O grande amigo! Que trágica perda! As comunicações se arrastavam a passo de cágado. Mal se começava a aliviar o luto fechado, dois meses depois chegou o desmentido: morreu, uma vírgula! Vivinho da silva.

      A carta vinha escrita pela mão do próprio poeta: “É mentira! Não morri, nem morro, nem hei de morrer nunca mais!” Entre exclamações, citou Horácio: “Não morrerei de todo.” Todavia, morreu, claro. E morreu num naufrágio, vejam a coincidência. Em 1864, trancado na sua cabine do Ville de Boulogne, à vista da costa do Maranhão. Seu corpo não foi encontrado. Terá sido devorado pelos tubarões. Mas o poeta, este de fato não morreu.

      [...]

(Adaptado de: RESENDE, Otto Lara. Bom dia para nascer. São Paulo: Cia das Letras, 2011, p.107-8) 

Joaquim Serra, Juvenal Galeno e Bernardo Guimarães debulharam lágrimas de esguicho, quentes e sinceras.


O verbo transitivo empregado com o mesmo tipo de complemento com que foi empregado o verbo grifado acima está em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    Ambos são verbos transitivos diretos (VTD) e pedem complemento direto (OD).


    Significado de Debulhar

    v.t.d. Tirar da espiga os grãos de cereal.


    Significado de Citar

    v.t.d. Referir, aduzir, mencionar, exemplificar ou dar autoridade àquilo que se pretende afirmar: citou o artigo científico para aumentar a credibilidade de seu texto.
    Reportar-se a um texto ou às palavras de alguém com o intuito de fundamentar aquilo que se diz: citar uma passagem do Evangelh

  • Debulharam: VTD (pede complemento direto)

    a) verbo ser: VL

    b) verbo chegar: VTI (exige a proposição a)

    c) verbo estar: VL

    d) verbo Morrer: VI

    e) verbo citar: VTD (pede complemento direto), logo gabarito letra e.

  • Marquei a B, porque li de forma inversa:  Chegou, ao Instituto Histórico durante uma sessão presidida por d. Pedro II, a notícia.


    O verbo chegar não é VTDI (chegou algo/alguém em algum lugar)?


    Quem souber me esclarecer eu agradeço...
  • Concurseira Federal, 

    O verbo "chegar" é intransitivo. Seu complemento não é objeto, mas adjunto adverbial.

  • debulharam lágrimas de esguicho, quentes e sinceras.  ( quem debulha, debulha algo ou alguma coisa---> VTD)

     a)

    É mentira!    ( VERBO DE LIGAÇÃO --> SECA PPFT -->SECA PARA OS PF DE TERESOPOLIS: SER,ESTAR, CONTINUAR, ANDAR, PARECER, PERMANECER, FICAR, TORNAR-SE)

     b)

    A notícia chegou ao Instituto Histórico durante uma sessão presidida por d. Pedro II.  ( Quem chegou?   A noticia ( sujeito)  ,para saber a transitividade do verbo você parte do sujeito (origem) e vai para algo que esta depois do verbo, se for um "uma coisa "ou um "ser"  existe transitividade, no caso são circunstâncias de lugar e tempo, então não tem trânsito, como não está na lista (SECAPPFT) e não tem predicativo do sujeito, então não é verbo de ligação, só sobrou verbo intransitivo=D.

     

    c)

    ... que estava vivo, bem vivo.              ( Quem tratou de verificar se estava vivo? o pianista Marcos Rezende( sujeito),    Estava ( é verbo de ligação, esta na lista (SECAPPFT),  vivo é caracteristica do sujeito Marcos rezende, logo é predicativo do sujeito)

     d)

    E morreu num naufrágio...           ( Quem morre, morre em algum local , onde?  em um naufrágio --> em+ um = num) ( Verbo que necessita de complemento com preposição obrigatória---> VTI)

     e)

    Entre exclamações, citou Horácio... ( Quem cita, cita algo ou alguem--> Verbo que necessita de complemento sem preposição obrigatoria -->VTD) (RESPOSTA)

  • \\Respota

    a) VI 

    b) VI

    c) VL

    d) VI

    e)VTD

     

    \\Detalhes da questão:

    Na maioria das vezes os objetos são conhecidos perguntando "O quê ou quem" antes do verbo!.

    Outras perguntas depois do verbo como: "Onde, quando, com quem, porque, pra que" indicam circunstâncias e na maioria das vezes são adjuntos adverbiais.

     

    a) Mentira = Sujeito.

    Se não há verbo impessoal, existe sujeito. Este deve ser procurado fazendo a seguinte pergunta: "O quê ou quem" antes do verbo!. A resposta que aparece é "Mentira". Logo, jogando a frase na forma direta (Sujeito + verbo + complementos), fica:

    Mentira é.  Como não existe nada depois do verbo, ele é Intransitivo, mesmo que o sentido fique completamente capenga.

     

    b) ao Instituto Histórico = responde à pergunta onde, logo é adjunto adverbial de lugar .

    Durante uma sessão presidida por pedro II = responde à pergunta quando, logo é adjutnto adverbial de tempo

     

    c) O sujeito aqui é oculto e igual à "ele". Há verbo de estado + predicativo do sujeito. Logo o verbo é de ligação

     

    d) num naufrágio = responde à pergunta onde, logo é adjunto adverbial de lugar.

     

    e) Horácio = Objeto direto. Pois responder à pergunta: "Citou o quê ou Citou quem"

     

     

    Interessante!

    Para dizer a predicação verbal, é interessante analisar tudo que está dentro do predicado e não o verbo em si, pois este irá mudar de acordo com a frase! Veja:

    Eu estou Feliz (VL)

    Eu estou em casa (VI). Não é VL,  pois o termo "em casa" não é qualidade, estado ou caractéristica minha.

  • RESUMO:

    VERBOS DE LIGAÇÃO:     ser, estar, ficar, andar, parecer, continuar ...      

    VERBOS INTRANSITIVOS:    caiu, comeu, morreu, chegou, acordou ...      

    VERBOS IMPESSOAIS:      Exemplo: haver com sentido de existir    

    VERBOS TRANSITIVOS INDIRETOS: NECESSITA,  corresponder (exceto OBEDECER   DESOBEDECER).   

      CHEGAR: VTI (EXIGE A PROPOSIÇÃO A)

     .....................................................................

    A (VTD ) o acesso das obras a um status estético que as exalta: QUEM EXALTA, EXALTA ALGO.

    B (VTI ) PEDE PREPOSIÇÃO !!!!  elas protestam contra os fatos da realidade, os poderes: QUEM PROTESTA, PROTESTA CONTRA ALGO OU ALGUEM.                        

     C (VTD) Muitas obras antigas celebram vitórias militares e conquistas. QUEM CELEBRA, CELEBRA ALGO.

    D ( VTD)  museu, por retirar as obras de sua origem. QUEM RETIRA, RETIRA ALGO.

    E ( VTD) a crítica mais comum contra o museu apresenta-o. QUEM APRESENTA, APRESENTA ALGO.

     

  • a) É mentira!   (ERRADO)  OBS. Verbo de ligação

     

    b)A notícia chegou ao Instituto Histórico durante uma sessão presidida por d. Pedro II. (ERRADO)  OBS. Verbo Intrasitivo

     

    c) ... que estava vivo, bem vivo.   (ERRADO)  OBS.   Verbo de Ligação

     

    d)E morreu num naufrágio...  (ERRADO)  OBS. Verbo Intrasitivo

     

    e)Entre exclamações, citou Horácio...  (CORRETO)  OBS. Verbo transitivo Direto.

  • A questão já pediu o VTD, entaõ mesmo sem saber o que é debulhar dá pra responder. 

    Citar - VTD

  • Só uma OBS.: O verbo chegou (V.T.I), está com sentido CONOTATIVO!  

    b)A notícia chegou ao Instituto Histórico durante uma sessão presidida por d. Pedro II. (ERRADO)  OBS. Verbo Intrasitivo

  • Questão nível FGV.

  • Cuidado podemos cair no erro de marcar a letra C, contudo importa destacar que estava (é verbo de ligação) , dessa forma a alternativa correta é a letra É , lembrem-se VTD (pergunta-se O QUE? ) e o complemento vem sem auxílio de preposição. 

  • Alternativa E


    Somos uma equipe de servidores públicos e ajudamos “concurseiros” que queiram pensar um pouco fora da caixa e conhecer novas ferramentas para potencializar as chances de aprovação. Utilizamos uma metodologia via áudio que otimiza as estratégias de estudos, buscando também a melhoria constante do autoconhecimento, ferramenta indispensável para uma tomada de decisões clara, certa e eficaz. Já ajudamos inúmeros amigos aqui do QC. Venha conferir, peça um áudio de apresentação por meio do whats (62 9 98014785). Desde já agrademos a oportunidade!

    #equipe @diegommmonteiro

    “ Sucesso é algo que você atrai pela pessoa que você se transforma” – JIM ROHN

  • Letra e. 

    Duas observações a respeito dessa questão. Ao contrário do que vimos até esse momento, pela primeira vez o candidato terá de voltar ao texto para analisar, no contexto, a transitividade do verbo. Jogo sujo da banca, mas ela está lá para isso mesmo, não é? 

    Segunda: marquei no texto as passagens em análise para que o aluno não perca tempo procurando, mas essa facilidade você não terá na hora da prova. Então, sugiro que, nesse caso, leia a questão e marque, no texto, as passagens, para não se iludir com o “canto da sereia” do examinador, ok? 

    Vamos lá. 

    No enunciado, o verbo destacado foi “debulhar”, que, na construção, possui um objeto direto (TD): debulharam lágrimas…”. 

    Buscamos, pois, o verbo transitivo direto. 

    Na letra e, “Entre exclamações, citou Horácio”, estava a maldade da banca, porque, fora do contexto, não teríamos como afirmar que o verbo em negrito seria INTRANSITIVO (= Horário citou) ou TRANSITIVO DIRETO ([alguém] citou Horário). 

    Por isso, precisamos voltar ao texto: 

    A carta vinha escrita pela mão do próprio poeta: “É mentira! Não morri, nem morro, nem hei de morrer nunca mais!” Entre exclamações, citou Horácio: “Não morrerei de todo.” Todavia, morreu, claro. E morreu num naufrágio, vejam a coincidência. Em 1864, trancado na sua cabine do Ville de Boulogne, à vista da costa do Maranhão. Seu corpo não foi encontrado. Terá sido devorado pelos tubarões. Mas o poeta, este de fato não morreu. 

    A partir do contexto, podemos observar que o sujeito do verbo CITAR é “o poeta” – foi ele quem citou Horácio com a frase: “Não morrerei de todo”. Assim, confirmamos que o verbo CITAR, na construção, é TRANSITIVO DIRETO, a resposta da questão. 

    a) Errado. “É mentira!” – verbo de ligação. 

    b) Errado. “A notícia chegou ao Instituto Histórico…” – TRANSITIVO INDIRETO.

    Os verbos que denotam movimento (ir, chegar) normalmente regem a preposição “a”. Na linguagem coloquial, o brasileiro emprega esse verbo CHEGAR com a preposição “em” (chegou em casa). Tal regência não é abonada pela norma culta, como observa Luft no Dicionário Prático de Regência Verbal (citado no início da aula): “… penso que em texto escrito culto formal se ajusta o chegar a”. 

    c) Errado. “… que estava vivo…” – verbo de ligação. 

    d) Errado. “… morreu num naufrágio” – INTRANSITIVO.

    Claudia Kozlowski


ID
2520079
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Já tive muitas capas e infinitos guarda-chuvas, mas acabei me cansando de tê-los e perdê-los; há anos vivo sem nenhum desses abrigos, e também, como toda gente, sem chapéu. Tenho apanhado muita chuva, dado muita corrida, me plantado debaixo de muita marquise, mas resistido.

      Ontem, porém, choveu demais, e eu precisava ir a três pontos diferentes do bairro. Pedi ao moço de recados, quando veio apanhar a crônica para o jornal, que me comprasse um chapéu-de-chuva que não fosse vagabundo demais, mas também não muito caro. Ele me comprou um de pouco mais de trezentos cruzeiros.

      Depois de cumprir meus afazeres voltei para casa, pendurei o guarda-chuva a um canto e me pus a contemplá-lo. Senti então uma certa simpatia por ele; meu velho rancor contra os guarda-chuvas cedeu a um estranho carinho, e eu mesmo fiquei curioso de saber qual a origem desse carinho.

      Pensando bem, ele talvez derive do fato de ser o guarda-chuva o objeto do mundo moderno mais infenso a mudanças. Sou apenas um quarentão, e praticamente nenhum objeto de minha infância existe mais em sua forma primitiva.

      O guarda-chuva tem resistido. Suas irmãs, as sombrinhas, já se entregaram aos piores desregramentos futuristas e tanto abusaram que até caíram de moda. Ele permaneceu austero, negro, com seu cabo e suas invariáveis varetas.

      Reparem que é um dos engenhos mais curiosos que o homem já inventou; tem ao mesmo tempo algo de ridículo e algo de fúnebre, essa pequena barraca ambulante.

      Já na minha infância era um objeto de ares antiquados, que parecia vindo de épocas remotas, e uma de suas características era ser muito usado em enterros. Por outro lado, esse grande acompanhador de defuntos sempre teve, apesar de seu feitio grave, o costume leviano de se perder, de sumir, de mudar de dono. Ele na verdade só é fiel a seus amigos cem por cento, que com ele saem todo dia, faça chuva ou sol, apesar dos motejos alheios; a estes, respeita. O freguês vulgar e ocasional, este o irrita, e ele se aproveita da primeira distração para sumir.

(Adaptado de: BRAGA, Rubem. Coisas antigas. In: 200 Crônicas escolhidas. 13. ed. Rio de Janeiro: Record, 1998, p.217-9) 

De acordo com o texto,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D
    Encontramos a resposta nestes trechos:
    Pensando bem, ele talvez derive do fato de ser o guarda-chuva o objeto do mundo moderno mais infenso a mudanças. Sou apenas um quarentão, e praticamente nenhum objeto de minha infância existe mais em sua forma primitiva.

     O guarda-chuva tem resistido. Suas irmãs, as sombrinhas, já se entregaram aos piores desregramentos futuristas e tanto abusaram que até caíram de moda. Ele permaneceu austero, negro, com seu cabo e suas invariáveis varetas.


  • D

    "...

     meu velho rancor contra os guarda-chuvas cedeu a um estranho carinho, e eu mesmo fiquei curioso de saber qual a origem desse carinho.

        Pensando bem, ele talvez derive do fato de ser o guarda-chuva o objeto do mundo moderno mais infenso a mudanças..."

    Infenso= que se opõe.

  • Erro da alternativa C creio que é  "invenção bastante engenhosa"

    visto que o texto diz: "essa pequena barraca ambulante"

  • Vamos à questão.

    De acordo com o texto, 

    a) mesmo que possam ser condenáveis os abusos a que foi submetido o aspecto das sombrinhas, elas têm a grande vantagem de não serem esquecidas exatamente por conta da sua diversidade de cores e padrões. ERRADA, porque extrapola o texto.

    O que se fala das sombrinhas é: "Suas irmãs, as sombrinhas, já se entregaram aos piores desregramentos futuristas e tanto abusaram que até caíram de moda".

     

    b) se a todo momento se perde um guarda-chuva, a perda não precisa ser lamentada, já que guarda-chuvas podem sempre ser comprados por um preço relativamente acessível. ERRADO, pois os preços variam.

    O que se fala sobre preços é: "Pedi ao moço de recados, quando veio apanhar a crônica para o jornal, que me comprasse um chapéu-de-chuva que não fosse vagabundo demais, mas também não muito caro".

     

    c) ainda que o guarda-chuva seja uma invenção bastante engenhosa, parece surpreendente que o homem não tenha conseguido até hoje inventar alguma coisa mais prática que pudesse substituí-lo na proteção contra a chuva. ERRADA, pois se afirma que que o guarda-chuva é um dos engenhos mais curiosos - e não uma invenção bastante engenhosa.

    Veja a pegadinha: "Reparem que é um dos engenhos mais curiosos que o homem já inventou; tem ao mesmo tempo algo de ridículo e algo de fúnebre, essa pequena barraca ambulante".

     

    d) a despeito da aversão que se possa ter em relação ao guarda-chuva, o seu conservadorismo chega a ser atraente sobretudo num mundo em que tudo acaba sofrendo constantes e vertiginosas transformações. 

     

    e) se é elogiável o fato do guarda-chuva ter permanecido praticamente o mesmo desde a sua invenção, a falta de variedade de seu aspecto é responsável pelas confusões que o levam a constantes trocas de dono. ERRADA, pois a relação estabelecida é adversativa.

    Veja: "Por outro lado, esse grande acompanhador de defuntos sempre teve, apesar de seu feitio grave, o costume leviano de se perder, de sumir, de mudar de dono"

  • Alternativa D


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    #equipe @diegommmonteiro

    “ Sucesso é algo que você atrai pela pessoa que você se transforma” – JIM ROHN


ID
2520085
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Já tive muitas capas e infinitos guarda-chuvas, mas acabei me cansando de tê-los e perdê-los; há anos vivo sem nenhum desses abrigos, e também, como toda gente, sem chapéu. Tenho apanhado muita chuva, dado muita corrida, me plantado debaixo de muita marquise, mas resistido.

      Ontem, porém, choveu demais, e eu precisava ir a três pontos diferentes do bairro. Pedi ao moço de recados, quando veio apanhar a crônica para o jornal, que me comprasse um chapéu-de-chuva que não fosse vagabundo demais, mas também não muito caro. Ele me comprou um de pouco mais de trezentos cruzeiros.

      Depois de cumprir meus afazeres voltei para casa, pendurei o guarda-chuva a um canto e me pus a contemplá-lo. Senti então uma certa simpatia por ele; meu velho rancor contra os guarda-chuvas cedeu a um estranho carinho, e eu mesmo fiquei curioso de saber qual a origem desse carinho.

      Pensando bem, ele talvez derive do fato de ser o guarda-chuva o objeto do mundo moderno mais infenso a mudanças. Sou apenas um quarentão, e praticamente nenhum objeto de minha infância existe mais em sua forma primitiva.

      O guarda-chuva tem resistido. Suas irmãs, as sombrinhas, já se entregaram aos piores desregramentos futuristas e tanto abusaram que até caíram de moda. Ele permaneceu austero, negro, com seu cabo e suas invariáveis varetas.

      Reparem que é um dos engenhos mais curiosos que o homem já inventou; tem ao mesmo tempo algo de ridículo e algo de fúnebre, essa pequena barraca ambulante.

      Já na minha infância era um objeto de ares antiquados, que parecia vindo de épocas remotas, e uma de suas características era ser muito usado em enterros. Por outro lado, esse grande acompanhador de defuntos sempre teve, apesar de seu feitio grave, o costume leviano de se perder, de sumir, de mudar de dono. Ele na verdade só é fiel a seus amigos cem por cento, que com ele saem todo dia, faça chuva ou sol, apesar dos motejos alheios; a estes, respeita. O freguês vulgar e ocasional, este o irrita, e ele se aproveita da primeira distração para sumir.

(Adaptado de: BRAGA, Rubem. Coisas antigas. In: 200 Crônicas escolhidas. 13. ed. Rio de Janeiro: Record, 1998, p.217-9) 

Pensando bem, ele talvez derive do fato...


O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o verbo grifado acima está em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D
    Pensando bem, ele talvez derive do fato... 
    - Derive está no presente do subjuntivo, assim como o verbo fazer na letra d  "faça chuva ou sol, apesar dos motejos alheios..."


  • Derive = presente do subjuntivo

    a) fosse = pretérito imperfeito do subjuntivo

    b) existe = presente do indicativo

    c) era = pretérito imperfeito do indicativo

    d) faça = presente do subjuntivo (alternativa correta)

    e) irrita = presente do indicativo

  • GABARITO: D


    Modo Subjuntivo 

    Tal construção costuma causar inúmeras dúvidas, por muitas vezes se confundir em algumas conjugações com o modo indicativo. O Modo Subjuntivo, assim como o indicativo, se caracteriza por um conceito semântico, é considerado o modo verbal que ao invés de expressar uma certeza expressará uma ideia de dúvida, exprime uma ação irreal, hipotética...

    Exemplos:

    Se tudo der certo, terminarei o trabalho esta semana.Talvez eu volte atrás na minha decisão.


    Os tempos existentes no modo subjuntivo são: presente, pretérito perfeito, pretérito imperfeito, pretérito mais que perfeito e futuro. Dentre estes, destacam-se o presente, o pretérito imperfeito e o futuro, pois apresentam algumas formas fixas de construção.

    Exemplos:

    Presente - indica uma possibilidade, um fato incerto no presente.
    Que eu - faleQue tu - falesQue ele - faleQue nós - falemosQue vós - faleisQue eles - falem


    Pretérito imperfeito - indica a possibilidade de um fato ter acontecido ou não.

    Se eu - falasseSe tu - falassesSe ele - falasseSe nós - falássemosSe vós - falásseisSe eles - falássem


    Futuro - indica a possibilidade de um fato vir a acontecer.

    Quando eu - falarQuando tu - falaresQuando ele - falarQuando nós - falarmosQuando vós - falardesQuando eles - falarem


    Outra característica desse modo verbal é a sua extrema dependência com outro verbo. O modo subjuntivo geralmente se apresenta nas orações subordinadas, onde sua utilização está ligada ao sentido que se pretende dar à ação verbal.

    Exemplos:

    Talvez ele possa me apresentar seus pais. (sentido de dúvida)Se todos chegassem mais cedo, a reunião terminaria antes do almoço. (sentido de hipótese)Pediria a todos que se dirigissem à recepção.(sentido de ordem, pedido)


    Bons estudos!

  • UMA dica para descobri se o verbo está no presente do subjuntivo. 

    ex:

    cantar no presente do subjuntivo vira cante

    vender e partir no presente do subjuntivo vira venda e parta.

    foi o que ocorreu com deriva virou derive no presente do subjuntivo e fazer virou faça no presente do subjuntivo.

    good studies

  • Conforme disseram os colegas, o verbo está no presente do subjuntivo.

     

    1) Presente do subjuntivo - é derivado do presente do indicativo , sendo formado pela conjução QUE + Vogal Contrária

     

    Exemplo: Hoje eu amo (indicativo) ------------>   Que eu ame (subjuntivo)

     

    Obs: Vogal Contrária de verbos terminados em AR -----> E     de terminados em ER/OR/IR ----------> A

     

    Conjuguei todos os verbos para poder achar a resposta:

     

    A) IR - que ela vá

    B) EXISTIR -  que ele exista

    C) SER - que ele seja

    D) FAZER - que ele faça

    E) IRRITAR - que ele irrite

     

    A correta é a letra D

  • -

    GAB: D

    quanto a assertiva A:
    fosse ---> pretérito imperfeito do subjuntivo

  • TRANSMITEM INCERTEZA, DÚVIDA

     

     

     

    Q744365

     

    -       PRESENTE DO SUBJUNTIVO:       TALVEZ,   QUE   

     

    Processos hipotético, ligados ao DESEJO e SUPOSIÇÃO

     

    Não tem vogal temática

     

     

    VENHAM

     

     

    PASSEM

     

     

     

    IND.                                    P.   SUBJUNTIVO

     

    A – V.tamática                 E  -  desinência modo temporal   

    E                                      A   

    I                                       A    

     

     

    Meu pai quer que eu estude mais.

     

     

     


    -      PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO: seria mais fácil se eu estudasse mais.

     

             SE =   CONJUNÇÃO CONDICIONAL

            

     

              SSE   -     desinência modo temporal   

     

    Associa ao futuro do pretérito simples ou composto quando são expressos FATOS irreais e HIPOTÉTICOS do passado

     

     

     


    -        FUTURO DO SUBJUNTIVO: Quando TU estudarES mais, serei melhor aluno.

     

    QUANDO,  SE

     

     

    -                 VIR (VER)

     

    -                  IR (FOR)

     

    -                   VIR - VIER

     

    POSSIBILIDADE

     

    Fatos possíveis, mas ainda não concretizados no momento em que se fala ou escreve.

     

     

     

     

     

     

     

     

  • DICAS

    DERIVE : vem do verbo derivar, esta na forma PRESENTE DO SUBJUNTIVO ( para saber : terminou em AE -> E, ER,IR-> a)

    FOSSE: pretérito imperfeito do subjuntivo ( terminam com SSE)

     

    erros, avise-me.

    GABARITO ''D''

  • Trata-se da conjugação no Presente do Subjuntivo do Verbo derivAr.

    Nesse caso, o -A se torna -E.

    que ele derivE

  • "GABARITO D"

     

    Complementando os colegas...

     

    Presente do subjuntivo (TALVEZ)

     

    Infinitivo                  Desinência Modo Temporal

    A --------------------- ---  E

    E -------------------------- A

    I ---------------------------- A

     

    Ex: CantAr ------------- CantE

           FazEr -------------- FaçA

          PartIr ---------------  PartA

     

    Galera esse é o bizu do professor Décio Terror, que funciona da seguinte forma:

    Para saber se o verbo é presente do subjuntivo devemos nos apegar ao verbo no infinitivo, por exemplo: Talvez eu CANTE (presente do subjuntivo), pegamos então o verbo no INFINITIVO (CANTAR), e assim percebe-se a utilização do bizu acima trocando "A"(infinitivo) por "E" do subjuntivo.

     

    Grifos próprios, caso encontre erros avise-me.

     

    Deus sempre no comando. Bons Estudos.

  • Presente do subjuntivo.

  • Alternativa D


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    #equipe @diegommmonteiro

    “ Sucesso é algo que você atrai pela pessoa que você se transforma” – JIM ROHN

  • Presente do subjuntivo: (que eu/ele) faça.


ID
2520094
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Já tive muitas capas e infinitos guarda-chuvas, mas acabei me cansando de tê-los e perdê-los; há anos vivo sem nenhum desses abrigos, e também, como toda gente, sem chapéu. Tenho apanhado muita chuva, dado muita corrida, me plantado debaixo de muita marquise, mas resistido.

      Ontem, porém, choveu demais, e eu precisava ir a três pontos diferentes do bairro. Pedi ao moço de recados, quando veio apanhar a crônica para o jornal, que me comprasse um chapéu-de-chuva que não fosse vagabundo demais, mas também não muito caro. Ele me comprou um de pouco mais de trezentos cruzeiros.

      Depois de cumprir meus afazeres voltei para casa, pendurei o guarda-chuva a um canto e me pus a contemplá-lo. Senti então uma certa simpatia por ele; meu velho rancor contra os guarda-chuvas cedeu a um estranho carinho, e eu mesmo fiquei curioso de saber qual a origem desse carinho.

      Pensando bem, ele talvez derive do fato de ser o guarda-chuva o objeto do mundo moderno mais infenso a mudanças. Sou apenas um quarentão, e praticamente nenhum objeto de minha infância existe mais em sua forma primitiva.

      O guarda-chuva tem resistido. Suas irmãs, as sombrinhas, já se entregaram aos piores desregramentos futuristas e tanto abusaram que até caíram de moda. Ele permaneceu austero, negro, com seu cabo e suas invariáveis varetas.

      Reparem que é um dos engenhos mais curiosos que o homem já inventou; tem ao mesmo tempo algo de ridículo e algo de fúnebre, essa pequena barraca ambulante.

      Já na minha infância era um objeto de ares antiquados, que parecia vindo de épocas remotas, e uma de suas características era ser muito usado em enterros. Por outro lado, esse grande acompanhador de defuntos sempre teve, apesar de seu feitio grave, o costume leviano de se perder, de sumir, de mudar de dono. Ele na verdade só é fiel a seus amigos cem por cento, que com ele saem todo dia, faça chuva ou sol, apesar dos motejos alheios; a estes, respeita. O freguês vulgar e ocasional, este o irrita, e ele se aproveita da primeira distração para sumir.

(Adaptado de: BRAGA, Rubem. Coisas antigas. In: 200 Crônicas escolhidas. 13. ed. Rio de Janeiro: Record, 1998, p.217-9) 

Atente para as seguintes afirmações sobre a pontuação empregada no texto:


I. Em frases como choveu demais, e eu precisava... (2° parágrafo) e Sou apenas um quarentão, e praticamente nenhum objeto de minha infância existe mais... (4°parágrafo), o emprego da vírgula está em desacordo com a norma culta.

II. Em Ele na verdade só é fiel a seus amigos cem por cento, que com ele saem todo dia... (último parágrafo), a retirada da vírgula implica alteração do sentido da frase.

III. Em O freguês vulgar e ocasional, este o irrita (último parágrafo), a retirada do pronome este implica que simultaneamente se retire a vírgula, pois do contrário haverá prejuízo para a correção.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: a


    I. Em frases como choveu demais, e eu precisava... (2o parágrafo) e Sou apenas um quarentão, e praticamente nenhum objeto de minha infância existe mais... (4o parágrafo), o emprego da vírgula está em desacordo com a norma culta.

     - Aparentemente o examinador aqui fez o uso da conjunção e com o valor adversativo (de oposição, podendo trocar pela conjunção mas, o que pode exigir a vírgula de forma "facultativa", logo não está em desacordo com a norma culta).

    - Ex. Choveu demais , e (mas) eu precisava ir a três pontos diferentes do bairro. / Sou apenas um quarentão , e (mas) praticamente nenhum objeto da minha infância existe mais (...)  



    II. Em Ele na verdade só é fiel a seus amigos cem por cento, que com ele saem todo dia... (último parágrafo), a retirada da vírgula implica alteração do sentido da frase.

    - Trata-se de uma oração subordinada adjetiva explicativa (nesse caso inciada pelo pronome relativo que) , tirando a vírgula irá se transformar em uma oração subordinada adjetiva restritiva (ocorrendo assim mudança de sentido).   



    III. Em O freguês vulgar e ocasional, este o irrita (último parágrafo), a retirada do pronome este implica que simultaneamente se retire a vírgula, pois do contrário haverá prejuízo para a correção.

    - Na dúvida



  • Em relação ao item I, me parece que a explicação seja que antes de orações iniciadas com "e" é possível usar a vírgula quando o sujeito for diferente do da primeira oração.

  • No item III é correto que a retirada do pronome este implica retirada da vírgula, pois caso isso não seja feito haverá vírgula entre o sujeito e o seu verbo, o que é proibido.

    Ficaria assim: O freguês vulgar e ocasional, o irrita.

                                sujeito                            +      verbo = não pode ser separado por vírgulas.



    Mas em relação ao item I, fiquei com dúvida, pois entendo que as vírgulas foram utilizadas para separar frases com diferentes sujeitos. Se fosse assim, então a alternativa estaria correta, mas a FCC diz que está em desacordo com a norma culta. Alguém sabe explicar?

  • Marquei a letra B. Fiquei em dúvida na assertiva III, pois com a retirada da vírgula ocasiona prejuízo na correção. Na assertiva o termo O FRÊGUES VULGAR E OCASIONAL está antecipado (deslocado na frase) sendo o sujeito da frase o pronome O. Como na frase ESTE O IRRITA está entre virgulas, a retirada da vírgula ocasiona prejuízo na correção, além do termo em destaque no inicio da oração é de "grande corpo" , por isso reitero que a retirada da primeira virgula seria prejudicial a correção. Solicito que o professor de português ajude-nos a solucionar este impasse. 
    Fé, Força e Foco 
       

  • Sabrina, você está correta.

    Item I. INCORRETO - o emprego das vírgulas está DE ACORDO com a norma culta. As vírgulas podem ser colocadas antes do "e" para separar orações com diferentes sujeitos. 
    Item II. CORRETO - a retirada da vírgula implica alteração do sentido explicativo para restritivo.
    Item III. CORRETO - se retirarmos o pronome "este" e mantivermos a vírgula, estaremos separando o sujeito (O freguês vulgar e ocasional) do verbo (irrita) e seu complemento (o), o que prejudica a correção.
  • Sei não, vamos indicar para comentario. na afirmação III acredto que o pronome este se refere ao sujeito mais proximo( o fregues ocasional) logo, se retirarmos a virgula e colocarmos o restante vai dar a entender que os dois tipos de fregueses irritam, o que não é o caso. Tanto é que o freguês ocasional o irrita pois na primeira distração ele vai embora.(Olhem no texto)

  • Erick de maneira simples, a questão não perguntou sobre sentido... só correção.
    III-Tem que retirar porque não pode o pronome ''o'' seguido de vírgula.
    *regrinhas da próclise, ênclise, mesôclise..

    I-Certo. 

     choveu demais, e eu precisava...  = suj. diferente, vírgula ok.

    Sou apenas um quarentão, e praticamente nenhum objeto de minha infância existe mais... = suj. diferente vírgula ok.

     

    II- Certo

    muda de explicativa para restritiva.

  • em relação ao item I, como há sujeitos diferentes se na primeira parte não tem sujeito?

    choveu demais, e eu precisava... (2° parágrafo) 


ID
2520097
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Já tive muitas capas e infinitos guarda-chuvas, mas acabei me cansando de tê-los e perdê-los; há anos vivo sem nenhum desses abrigos, e também, como toda gente, sem chapéu. Tenho apanhado muita chuva, dado muita corrida, me plantado debaixo de muita marquise, mas resistido.

      Ontem, porém, choveu demais, e eu precisava ir a três pontos diferentes do bairro. Pedi ao moço de recados, quando veio apanhar a crônica para o jornal, que me comprasse um chapéu-de-chuva que não fosse vagabundo demais, mas também não muito caro. Ele me comprou um de pouco mais de trezentos cruzeiros.

      Depois de cumprir meus afazeres voltei para casa, pendurei o guarda-chuva a um canto e me pus a contemplá-lo. Senti então uma certa simpatia por ele; meu velho rancor contra os guarda-chuvas cedeu a um estranho carinho, e eu mesmo fiquei curioso de saber qual a origem desse carinho.

      Pensando bem, ele talvez derive do fato de ser o guarda-chuva o objeto do mundo moderno mais infenso a mudanças. Sou apenas um quarentão, e praticamente nenhum objeto de minha infância existe mais em sua forma primitiva.

      O guarda-chuva tem resistido. Suas irmãs, as sombrinhas, já se entregaram aos piores desregramentos futuristas e tanto abusaram que até caíram de moda. Ele permaneceu austero, negro, com seu cabo e suas invariáveis varetas.

      Reparem que é um dos engenhos mais curiosos que o homem já inventou; tem ao mesmo tempo algo de ridículo e algo de fúnebre, essa pequena barraca ambulante.

      Já na minha infância era um objeto de ares antiquados, que parecia vindo de épocas remotas, e uma de suas características era ser muito usado em enterros. Por outro lado, esse grande acompanhador de defuntos sempre teve, apesar de seu feitio grave, o costume leviano de se perder, de sumir, de mudar de dono. Ele na verdade só é fiel a seus amigos cem por cento, que com ele saem todo dia, faça chuva ou sol, apesar dos motejos alheios; a estes, respeita. O freguês vulgar e ocasional, este o irrita, e ele se aproveita da primeira distração para sumir.

(Adaptado de: BRAGA, Rubem. Coisas antigas. In: 200 Crônicas escolhidas. 13. ed. Rio de Janeiro: Record, 1998, p.217-9) 

As normas de concordância verbal estão plenamente respeitadas na redação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B
    a) Tantas mudanças sofreram nossa moeda ao longo do tempo que é difícil saber quanto representaria hoje os cerca de trezentos cruzeiros gastos pelo cronista na compra de um guarda-chuva. 

    correção: Nossa moeda sofreu tantas mudanças ao longo do tempo...

    b) Dos mais atentos aos mais distraídos, talvez não se encontre quem não tenha esquecido ao menos um guarda-chuva na vida, para não falar daqueles que já não têm ideia de quantos guarda-chuvas teriam perdido.


    c) Muito mais do que nos anos em que Rubem Braga escrevia as suas crônicas tão saborosas, que coisas hoje não teria sofrido mudança significativa ao longo de um curto período de tempo? 

    correção: ...que coisas hoje não teriam sofrido mudanças significativas...

    d) Escrever sobre coisas aparentemente insignificantes e corriqueiras denotam um extraordinário talento que as pessoas comuns quase nunca tem. 
    correção: Escrever sobre coisas aparentemente insignificantes e corriqueiras denota um....

    e) Modelos mais avançados, coloridos e estampados como costumava ser a sombrinha no tempo de Rubem Braga, convive hoje com o tradicional guarda-chuva, preto e austero. correção: modelos mais avançados....., convivem hoje com....

  • GABARITO: B

    Qual o plural de guarda-chuva?

    a)  guardas-chuvas

    b)  guarda-chuvas

    c)  guardas-chuva

    A forma correta é a b). Quando a palavra é composta por uma forma verbal e um nome ou adjetivo só o segundo elemento vai para o plural. Assim, dizemos:

    Um guarda-chuva  -  dois guarda-chuvas

    Um guarda-sol - dois guarda-sóis


  • Palavra GUARDA

    Se for para pessoas: no plural as duas palavras sofrem variações.

    Guarda-florestal = guardas-florestais

    Se for para objeto: somente o último elemento irá para o plural.

    Guarda-roupa = guarda-roupas

    Obs: se o segundo elemento for invariável ou já vier no plural, não haverá alterações.

  • Complementando a correção da Gislaine:

    d) Escrever sobre coisas aparentemente insignificantes e corriqueiras denotam um extraordinário talento que as pessoas comuns quase nunca tem
    correção: Escrever sobre coisas aparentemente insignificantes e corriqueiras denota um.... que as pessoas comuns quase nunca têm.

  • GABARITO B 

     

     

    (a) Tantas mudanças sofreram nossa moeda ao longo do tempo que é difícil saber quanto representaria hoje os cerca de trezentos cruzeiros gastos pelo cronista na compra de um guarda-chuva. 

    CORREÇÃO: Tantas mudanças sofreu nossa moeda ao longo do tempo que é difícil saber quanto representaria hoje os cerca de trezentos cruzeiros gastos pelo cronista na compra de um guarda-chuva

     

     

    (b) Dos mais atentos aos mais distraídos, talvez não se encontre quem não tenha esquecido ao menos um guarda-chuva na vida, para não falar daqueles que já não têm ideia de quantos guarda-chuvas teriam perdido. GABARITO 

     

     

    (c) Muito mais do que nos anos em que Rubem Braga escrevia as suas crônicas tão saborosas, que coisas hoje não teria sofrido mudança significativa ao longo de um curto período de tempo? 

    CORREÇÃO: Muito mais do que nos anos em que Rubem Braga escrevia as suas crônicas tão saborosas, que coisas hoje não teriam sofrido mudança significativa ao longo de um curto período de tempo? 

     

     

    (d) Escrever sobre coisas aparentemente insignificantes e corriqueiras denotam um extraordinário talento que as pessoas comuns quase nunca tem. 

    CORREÇÃO: Escrever sobre coisas aparentemente insignificantes e corriqueiras denota um extraordinário talento que as pessoas comuns quase nunca tem. 

     

     

    (e) Modelos mais avançados, coloridos e estampados como costumava ser a sombrinha no tempo de Rubem Braga, convive hoje com o tradicional guarda-chuva, preto e austero. 

    CORREÇÃO: Modelos mais avançados, coloridos e estampados como costumava ser a sombrinha no tempo de Rubem Braga, convivem hoje com o tradicional guarda-chuva, preto e austero. 

  • a) Tantas mudanças sofreram nossa moeda ao longo do tempo que é difícil saber quanto representaria hoje os cerca de trezentos cruzeiros gastos pelo cronista na compra de um guarda-chuva. SOFREU = concordando com MOEDA

     b) Dos mais atentos aos mais distraídos, talvez não se encontre quem não tenha esquecido ao menos um guarda-chuva na vida, para não falar daqueles que já não têm ideia de quantos guarda-chuvas teriam perdido. CORRETA

     c) Muito mais do que nos anos em que Rubem Braga escrevia as suas crônicas tão saborosas, que coisas hoje não teria sofrido mudança significativa ao longo de um curto período de tempo? TERIAM = concordando com coisas

     d) Escrever sobre coisas aparentemente insignificantes e corriqueiras denotam um extraordinário talento que as pessoas comuns quase nunca tem. DENOTA 

     e)Modelos mais avançados, coloridos e estampados como costumava ser a sombrinha no tempo de Rubem Braga, convive hoje com o tradicional guarda-chuva, preto e austero. CONVIVEM= conocordando com MODELOS MAIS AVANÇADOS

  • a) Tantas mudanças sofreram nossa moeda ao longo do tempo que é difícil saber quanto representaria hoje os cerca de trezentos cruzeiros gastos pelo cronista na compra de um guarda-chuva.

                                  

                                ~> O Correto é "sofre"

     

    b) Dos mais atentos aos mais distraídos, talvez não se encontre quem não tenha esquecido ao menos um guarda-chuva na vida, para não falar daqueles que já não têm ideia de quantos guarda-chuvas teriam perdido.

     

    c) Muito mais do que nos anos em que Rubem Braga escrevia as suas crônicas tão saborosas, que coisas hoje não teria sofrido mudança significativa ao longo de um curto período de tempo? 

                                     

                            ~> O correto é "teriam"

     

    d) Escrever sobre coisas aparentemente insignificantes e corriqueiras denotam um extraordinário talento que as pessoas comuns quase nunca tem

     

                            ~> O correto é "Têm"

     

    e) Modelos mais avançados, coloridos e estampados como costumava ser a sombrinha no tempo de Rubem Braga, convive hoje com o tradicional guarda-chuva, preto e austero. 

     

                             ~> O correto é "costumavam"

  • Fiquei entre B e E, mas acabei errando e não entendi  o porquê que o vebo falar na letra B não varia ? Lendo novamente entendi o sujeito de falar e um guarda chuva.

  • Ruben:
     

    Dos mais atentos aos mais distraídos, talvez não se encontre(ossvp) quem não tenha esquecido ao menos um guarda-chuva na vida, para não falar (ossoi) daqueles que já não têm ideia de quantos guarda-chuvas teriam perdido.

    Acho que é isso.

  • Alternativa B


    Somos uma equipe de servidores públicos e ajudamos “concurseiros” que queiram pensar um pouco fora da caixa e conhecer novas ferramentas para potencializar as chances de aprovação. Utilizamos uma metodologia via áudio que otimiza as estratégias de estudos, buscando também a melhoria constante do autoconhecimento, ferramenta indispensável para uma tomada de decisões clara, certa e eficaz. Já ajudamos inúmeros amigos aqui do QC. Venha conferir, peça um áudio de apresentação por meio do whats (62 9 98014785). Desde já agrademos a oportunidade!

    #equipe @diegommmonteiro

    “ Sucesso é algo que você atrai pela pessoa que você se transforma” – JIM ROHN

  • Tirando a redação lixo da A, ao organizar, vc vê o erro! Duro é fazer isso no dia prova rsrsrs


ID
2520103
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se Daniela possui pelo menos três carros, então Elisa possui três carros. Se Elisa possui carro, então Fernanda possui cinco carros. Sabendo-se que Daniela possui cinco carros, foram feitas as seguintes afirmações:


I. Elisa possui carro;

II. Fernanda possui carro;

III. Fernanda não possui carro.


Das três afirmações feitas, são necessariamente corretas APENAS

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D 


    Começando pela conclusão que a questão nos apresentou é possível concluir que "Daniela possui pelo menos três carros" é verdadeiro já que na conclusão a questão afirmou que ela possui cinco carros. O fato de Daniela ter CINCO carros concluí-se que ela tem PELO MENOS três carros.




    P1: Se Daniela possui pelo menos três carros, então Elisa possui três carros.     
      _____________verdadeiro____________ -> ______verdadeiro________




    P2: Se Elisa possui carro, então Fernanda possui cinco carros.       
    ____verdadeiro____ --> _______verdadeiro__________


    C: Sabendo-se que Daniela possui cinco carros
         _______________verdadeiro__________
  • Se eu sei que Daniela tem carro (V), então Elisa também tem (V).  P=V para que isso seja verdade o Q= V

    Logo, sabendo-se que Elisa também tem carro (V), Fabiana terá também (V).

    Se p(V), então q(F)= F

  • Fiz umas três vezes antes de marcar a alternativa, estava muito óbvio pra ser da FCC.

  • Questão muito aberta.. já q o enunciado fala de quantidade de carros... saber  que Elizabeth possui carro ok...mais quantos???  em minhas anotações Fernanda não possui carro... já q o ponto de partida é Daniela ter 5 o que torna a primeira proposição de ela ter 3 carros Falsa. .. logo F V = V que implicaria F F = V.. e se considerarmos q elisa tenha carro como verdadeira. .. ficaria  Vera Fischer é  falsa.. #eoqpenso

  • Dieymison, se você reparar bem, a primeira premissa diz que Daniela possui ao menos três carros. Logo, se ela possui 5, essa proposição é verdadeira.

  • Se Daniela possui pelo menos 3 carros (no mínimo 3 carros, podendo ter mais, mas não menos), então Elisa possui (com certeza) 3 carros. 

    Se Elisa possui carro (o que é verdade ), então Fernanda possui  (com certeza), 5 carros. Dessa forma, não cabe entre as alternativas, dizer que Fernanda não possui carro.

    Então, I e II são as corretas (letra D)

  • Daniela possui 5 carros (V).

     

    Se Daniela possui pelo menos três carros (V), então Elisa possui três carros (V).

     

    Se Elisa possui carro (V), então Fernanda possui cinco carros (V)

  • SE  Daniele possui pelo menos tres carros,ENTÃO ELISA possui tres carros (V) P entao q =v para ser verdade P tem que ser verdade e q tambem ser verdade  = V

    SE ELISA possui carro ,ENTÃO FERNANDA possui cinco carros(V)  P ENTÃO Q , P(F) ,Q(V)=V

    sabendo-se que DANIELE POSSUI CINCO CARROS(V)

    RESPOSTA ,ELISA POSSUI CARRO, FERNANDA POSSUI CARO.

     

  • essa banca imunda, em algum momento, disse que as proposições do enunciado eram verdadeiras? ...

  • Menino a FCC pega muito pesado no RLM

  • Fiquei com receio de marcar a D, por achar que estava muito na cara. Pelo menos pra mim, na humildade.

    A FCC é um bicho

  • Fiquei com receio de marcar a D, por achar que estava muito na cara. Pelo menos pra mim, na humildade.

    A FCC é um bicho

  • Essa questão parece mal formulada. Se algum colega souber me explicar, por favor...

    P1: Se Daniela possui pelo menos três carros, então Elisa possui três carros (D -> E)

    P2: Se Elisa possui carro, então Fernanda possui cinco carros.

    A questão diz que Daniela tem cinco carros (é verdadeiro).

    Logo, Daniela tendo cinco carros com certeza (comando da questão), ela também tem pelo menos três, fazendo com que a D seja Verdadeiro.

    Na Tabela-Verdade do condicional (->, se ...então)

    V V V

    V F F

    F V V

    F F V

    Assim, dentro da tabela, Elisa pode ter três carros ou pode não ter. O comando da questão não diz que a proposição 1 toda é verdadeira. Isso parece presunção em razão do português da frase, mas não da lógica matemática. Ou eu estou errada?

    Alguém tem uma explicação para me ajudar?

    Att.

  • Acertei...estou começando há pouco tempo nessa matéria e , sem dúvida, a maior dificuldade que estou tendo é '' por onde começar'' kkkkkkk

  • Se Daniela possui pelo menos três carros, então Elisa possui três carros. Se Elisa possui carro, então Fernanda possui cinco carros. Sabendo-se que Daniela possui cinco carros, foram feitas as seguintes afirmações:


ID
2520106
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um número natural é primo se é diferente de 1 e possui exatamente dois divisores, que são o 1 e o próprio número. Afirma-se que “se n é um número natural primo menor do que 12, então n2 + 2 é natural primo”.


O total de contraexemplos possíveis para a implicação da afirmação é igual a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D 


    Não sei exatamente se era isso que a questão queria, mas de qualquer forma acertei kk 


    0² + 2 = 3 OK 

    1² + 2 = 3 OK 

    2² + 2 = 6 ERRO

    3² + 2 = 11 OK 

    4² + 2 = 18 ERRO 

    5² + 2 = 27 ERRO 

    6² + 2 = 38 ERRO 

    7² + 2 = 51 ERRO

    8² + 2 = 66 ERRO 

    9² + 2 = 83 OK 

    10² + 2 = 102 ERRO 

    11² + 2 = 123 ERRO 

    12² + 2 = 146 ERRO 



    TOTAL = 4 
  • Ele diz que o número natural é primo quando é divisível apenas por "1" e por ele mesmo. E quer os números primos menores que "12".
     Logo, números primos menores que "12" = 2, 3, 5, 7 e 11

    E quer saber quando n² + 2 será primo   
    2² + 2 = 6 (errado, porque é divisível por 1, por 2, por 3, e por ele mesmo)
    3² + 2 = 11 (certo, divisível apenas por 1 e por ele mesmo)
    5² + 2 = 27 (certo)
    7² + 2 = 51 (certo)
    11² + 2 = 123 (certo) 
    Logo, temos 4 contraexemplos possíveis (gabarito D)
  • Resultados possíveis:

    (2): 2² + 2 = 6 (não é primo) 

    (3): 3² + 2 = 11 (primo) 

    (5): 5² + 2 = 27 (não é primo) 

    (7): 7² + 2 = 51 (não é primo) 

    (11): 11² + 2 = 123 (não é primo)

    Contraexemplo é a exceção à regra. No caso, há 4 exceções à regra do enunciado. Resposta D.

  • Errei essa... De todos os comentários o único que realmente acertou a questão foi o Jean Pereira os outros erraram acertando apenas por coincidência ou por pura cagada :).

  • Os números primos menores do que 12 são: 2, 3, 5, 7, 11. Destes, a seguinte afirmação tem de ser atendida: "se n é um número natural primo menor do que 12, então n² + 2 é natural primo".

     

    1ª) 2 é primo, então 6 é primo (falsa)
    2ª) 3 é primo, então 11 é primo (verdadeira)
    3ª) 5 é primo, então 27 é primo (falsa)
    4ª) 7 é primo, então 51 é primo (falsa)
    5ª) 11 é primo, então 123 é primo (falsa)
    Os números 6, 27, 51 e 123 não são primos. A questão quer a quantidade de contraexemplos que não atendem a afirmação, a saber: 1ª, 3ª, 4ª e a 5ª  . Logo, são 4 contraexemplos.

  • mania da galera repetir aquilo que foi dito antes!

  • Outro detalhe, alguns autores consideram o nº 1 como primo

  • Questão mal formulada. fiz certo mas pela pergunta errei.

  • Errei pela interpretaçao :(

  • E se o número dado fosse muito maior que 12? 

    Eu respondi assim: Vemos que se trata de uma Proposição Composta por 3 proposições simples, isso significa que sua tabela verdade possui 8 combinações de valores V e F (tabela verdade 2³ = 8 linhas) dessas 8 combinações 4 tem valor lógico V e 4 tem valor lógico F, portanto 4 contraexemplos. 

  • Fiz tudo certo, mas ERREI NA INTERPRETAÇÃO DA QUESTÃO!! Cuidar para não errar mais. Por isso a importância de fazer questões da banca. A FCC vem realmente inovando em muitas questões.

  • Errei por não entender o significado de "CONTRAEXEMPLO".

    Portanto, segue:

    (contraexemplo)
    Substantivo masculino - exemplo que vem refutar uma afirmação, uma teoria etc.

  • questão massa.

  • Enunciado só pra confudir

     

  • O contraexemplo de uma condicional é V --> F = F

    Logo, ser um contraexemplo a primeira parte da proposição terá que ser verdadeira e a segunda parte falsa.

    Assim, temos que:

    I) N é um número natural primo menor que 12. (Números naturais primos menores que 12 são: 2, 3, 5, 7 e 11)

    II) N² + 2 não pode ser primo.

     

    Logo:

    (2): 2² + 2 = 6 (não é primo) 

    (3): 3² + 2 = 11 (primo) 

    (5): 5² + 2 = 27 (não é primo) 

    (7): 7² + 2 = 51 (não é primo) 

    (11): 11² + 2 = 123 (não é primo)

     

     

     

  • Correção da questão no link: https://www.youtube.com/watch?v=Nw4G_K_5zPc

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/Nw4G_K_5zPc
     
    Professor Ivan Chagas
    www.gurudamatematica.com.br
    Gostou do vídeo? https://pag.ae/blxHLHy

  • COMPLEMENTANDO O COMENTÁRIO DO COLEGA JEAN:

    sobre os números primos.. geralmente sabemos de cor até o 29...

    e depois como ter certeza??? temos que verificar a divisibilidade.

    51 não é primo porque é divisível por 3, e como sabemos isso? somando os algarismos (5+1 = 6) 6 é múltiplo de 3.

    123 não é primo porque também é múltiplo de 3, (1+2+3) 6 é múltiplo de 3.

    Transcrevo a resolução do colega:

    Resultados possíveis:

    (2): 2² + 2 = 6 (não é primo) 

    (3): 3² + 2 = 11 (primo) 

    (5): 5² + 2 = 27 (não é primo) 

    (7): 7² + 2 = 51 (não é primo) 

    (11): 11² + 2 = 123 (não é primo)

    Contraexemplo é a exceção à regra. No caso, há 4 exceções à regra do enunciado. Resposta D.

  • Chutei bonito agora hem kkkkk

  • O total de contraexemplos possíveis para a implicação da afirmação é igual a

    a PALAVRA que me matou kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Se eu erro isso na prova, eu me enforco na primeira árvore que encontrar


ID
2520109
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

João possui 3/8 de participação no capital de uma empresa, e sua esposa Maria possui 1/4 . Em determinado momento, Maria vendeu para sua irmã 1/6 da sua participação no capital da empresa e, em seguida, recebeu de João 2/3 da participação dele no capital da empresa. Ao final dessas negociações, a participação de Maria no capital da empresa passou a ser um pouco

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A 





    *João 3/8 de 100% = 37, 5%

    *Maria 1/4 de 100% = 25% 

    *Maria vendeu para sua irmã 1/6 da sua participação no capital da empresa: 1/6 de 25% = 4,16%, restando para Maria 20,84% de ações da Empresa.

    *Maria recebeu de João 2/3 da participação dele no capital da empresa 2/3 de 37,5% = 25% 

    *A quantidade total de ações que Maria passou a ter da empresa é: 20,84% + 25% = 45,84% 
  • Inicialmente:

    João possui 3/8

    Maria possui 1/4


    Momento 1: Maria vendeu para sua irmã 1/6 da sua participação no capital da empresa

    1/4 * 1/6 = 1/24

    Maria vendeu 1/24 do total da empresa para sua irmã

    Maria ficou agora com:

    1/4 - 1/24 = 6/24 - 1/24 = 5/24


    Momento 2: Maria recebeu de João 2/3 da participação dele no capital da empresa

    Quanto representa 2/3 da participação de João?

    3/8 * 2/3 = 6/24

    João repassou para Maria 6/24 do total da empresa para Maria, que já possuia 5/24

    5/24 + 6/24 = 11/24

    Dividindo 11 por 24 resulta em 0,4584 o que equivale a 45,84% da empresa. Que é quanto ao final cabe à Maria na participação da empresa.

    Resposta: letra "A"

  • Como eu tenho dificuldade, eu supus um valor para o capital da empresa. Eu inventei um capital de valor 72. 
    João então possuiria 72 x 3/8 = 27


    Maria, 72 x 1/4 = 18


    Maria deu à irmã 1/6 do que tinha, ou seja, 18 x 1/6 = 3.                      Logo Maria ficou com 15.


    Maria recebeu de João 2/3 do que ele tinha, ou seja, 27 x 2/3 = 18


    Maria, agora, detém o que tinha  (15) mais o que recebeu (18) = 33


    Para finalizar, a questão quer saber em quantos por cento representa a participação da Maria na empresa. Poderia dividir direto 33/72, mas caso tenha dificuldade, sugiro que monte uma regra de três. P. ex.:


    72 (capital da empresa) -------- 100%

    33(capital Maria)------------------ X

    X = 45,83 


    resposta: letra A



  • Pessoal, primeiro: façam o MMC dos denominadores das frações para encontrarem um número que encaixe perfeitamente nos cálculos.

    Não chutem um número da cabeça de vocês, porque pode dificultar os cálculos. É uma dica.

    Depois, só metam bronca até chegar ao resultado.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • gab. A

  • matéria do cão


ID
2520115
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Dentro de um envelope há um papel marcado com um número. Afirma-se sobre esse número que:


I. o número é 1;

II. o número não é 2;

III. o número é 3;

IV. o número não é 4.


Sabendo que três das afirmações são verdadeiras e uma é falsa, é necessariamente correto concluir que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C 


    Aqui você deve (aconselhável) fazer uma tabela colocando em cada hipótese que uma afirmação dessa é FALSA e ir trabalhando conforme o quadro!


            Hipótese 1           Hipótese 2           Hipótese 3             Hipótese 4 
    I            F                           V                         V                            V
    II           V                           F                         V                            V
    III          V                           V                         F                            V
    IV          V                           V                        V                             F


    As hipóteses 1 e 3 são as únicas em que não se contradizem e se você observar em ambas a afirmação II é verdadeira, portanto necessariamente eu posso afirmar que o número não é 2! 
  • Para se ter 3 V e 1 F:


    Obrigatoriamente Itens I e III terão que alternar entre V e F. 


    Se I e III forem V não será compatível, pois há apenas um número no envelope, e se I e III forem F também não será compatível, pois há apenas uma afirmação falsa.


    Obrigatoriamente itens II e IV serão V 


    Gabarito C

  • Gabarito Letra C

    Essa questão envolve mais lógica do que saber qual é o F ou V

    primeiro conclui que quando o item faz referência a: "o número não é " deveria ser necessariamente verdadeiro, isso porque tanto os itens "I" como o "III" podem alternar entre o "falso" para produzir uma conclusão logicamente verdadeira que a questão estabeleceu.

    Ou seja, embora essa questão tenha 2 conclusões lógicas possíveis, SEMPRE o item "II" e "IV" serão verdadeiros, a única alternativa que tem essa premissa é a C.

    bons estudos

  • Questão simples e rápida se você prestar atenção ao enunciado das afirmações I e III. Já que existe somente um número no papel marcado, em nenhuma hipótese ambas as afirmativas I e III podem ser verdadeiras, pois se contradizem. Então a afirmativa falsa somente poderá ser I ou III, assim II e IV sempre serão verdadeiras.

  • Resolvi dessa forma:

    Fazendo testes utilizando a falsa (F) e avaliando a possibilidades seguintes:

    Hipótese 01: o item I como falso

    I-F (É falso que o número é 1)

    II-V (C) (É verdade que o número não é 2, pq o número é 3)

    III-V (C) (É verdade que o número é 3)

    IV-V (C) (É verdade que o número não é 4, pq o número é 3)


    Nesse caso não há inconsistências e o número que corresponde à resposta é 3



    Hipótese 02: O item II como falso.


    I-V (X) (Se o número é 2, ele não pode ser 1)

    II-F (Se é falso que o número não é 2, então o número é 2)

    III-V (X) (Se o número é 2, ele não pode ser 3)

    IV-V (C) (O número não é 4, pq o numero é 2)


    Nesse caso haveria inconsistência nos ítens I e III.


    Hipótese 03: O item III como falso.


    I-V (C) (o número é 1)

    II-V (C) (o número não é 2, pq o número é 1)

    III-F (Se é falso que o número é 3, então o número não é 3)

    IV-V (C) (O número não é 4, pq o número é 1)


    Nesse caso não há inconsistências e o número que corresponde à resposta é 1.


    Hipótese 4: O item IV como falso.


    I-V (X) (Se o número é 4, ele não pode ser 1)

    II-V (C) (O número não é 2, pq o número é 4)

    III-V (X) (Se o número é 4, ele não pode ser 3)

    IV-F (Se é falso que o número não é 4, então o número é 4)


    Nesse caso haveria inconsistências  nos ítens I e III.


    Vamos as alternativas:


    ATENÇÃO!!! Para responder a questão analisa-se somente as hipóteses em que NÃO há inconsistências, ou seja, as hipóteses 01 e 03.


    a) I é verdadeira (Errado. Pq na hipótese 01, verifica-se que a I é falsa)

    b) II é falsa (Errado. Pq nas hipóteses 01 e 03, verifica-se que a II é verdadeira)

    c) II é verdadeira (Certo. Pela explicação do item anterior)

    d) III é falsa (Errado. Pq na hipótese 01, verifica-se que a III é verdadeira)

    e)  IV é falsa (Errado. Pq na hipótese 01, verifica-se que a IV é verdadeira)


    Ou seja, só é necessariamente correto concluir que a alternativa "c" (II é verdadeira") está certo, visto que está presente nas hipóteses 01 e 03.


    Resposta: letra "c"



  • Resolvi da seguinte forma:  primeiro, supõe-se que a I é a falsa, logo se a 1 é a falsa então na ordem eu não teria conflito nas proposições seguintes ficando desta forma: I-F ; II-V  III-V IV- Vagora, supõe-se que a II é a falsa, logo se a 2 é falsa, o "não" vira "É"  e portanto deixa a I-falsa e a III também, ficando da seguinte forma as proposições:I-F; II-F ; III-F; IV-Vseguindo a diante, supõe-se que a falsa é a III, logo, não gerou conflito em nenhuma outra proposição, ficando da seguinte forma:I-V ; II-V ; III-F; IV-V e por fim, supõe-se que a IV é a falsa, gerou-se então contradição na I e na III, ficando da seguinte forma:I-F; II-V; III-F; IV-FAnalisando os 4 resultados, perceber-se que o 1 e a 3  correspondem ao requisito "3 afirmações verdadeiras e 1 falsa", ficando evidente que a proposição II e IV são verdadeiras, pois as mesma aparecem nas duas suposições como verdadeiras, ao contrario das afirmativas I e III aparecem como falsa, a proposição falsa é uma das duas.__1- F V V V ___2- F F F V____3- V V F V____4- F V F F portanto, gabarito: letra C
  • Pela questão, ou a assertiva I ou a assertiva III necessariamente deveria ser falsa (ou uma ou a outra), sendo as restantes verdadeiras (3 assertivas verdadeiras e uma falsa). Seria impossível admitir que a I e a III estivessem corretas.


    Isso é assim pois duas delas faziam afirmação de números determinados e, se uma delas ( ou a I ou a III) estivesse correta, a outra necessariamente seria falsa (uma é a contradição da outra). Desse modo, a II e a IV é necessariamente verdadeira. 


    A única questão que se enquadra é a alternativa "c"

  • um resuminho pra quem foi na letra A e errou assim como eu.

    a alternativa A não pode ser, porque existe possibilidade dela ser falsa caso o papel marcado seja o 3.

     

     II  correta (o numero não é dois; é três

    III correta (o numero é três)

    IV correta (o numero não é quatro; é três)

  • Ótima explicação do Bruno.

    Montando:

    I - 1                F      V   (pode ser verdadeira ou falsa)

    II - não 2         V      V  (somente verdadeira) 

    III - 3              V      F   (pode ser verdadeira ou falsa)

    IV - não 4        V     V  (somente verdadeira)

     

    Ps - Item II e IV - não podem ser falsos. Se o Item II for falso, por exemplo, significa que o número é dois. Neste caso precisariamos de outros três ítens sendo verdade, pois apenas um Item é falso. Isso geraria mais de uma resposta. Ex: deixaria Item I verdadeiro, onde afirma que o número é 1; deixaria o Item III verdadeiro onde afirma que o número é três.

     

    Conferindo as respostas....só pode ser alternativa C

  • Não precisa escrever muito para explicar esta questão. É simples.

    Você não pode afirmar, com certeza, que a afirmativa " I. o número é 1" ou que " III. o número é 3" são verdadeiras, não tem nada que justifique isso na questão. E não da para afirmar que a afirmativa é a II ou IV, pois, ainda assim, terá a possibilidade de ter as duas respotas como certas (I ou III) e isso não pode acontecer.

    Mas uma coisa é certa, independentemente de a afirmativa ser I ou III, o número não será nem 2 e nem 4. Podemos, então, afirmar que  II e IV são certas, independentemente de I ou III serem verdadeiras. 

    A única resposta que segue esta linha de raciocínio é a letra C.

     

     

  • Gabarito C

    I - tomada como verdadeira, torna a II verdadeira. 

    III- tomada como verdadeira, torna a IV verdadeira. 

    Se temos três verdadeiras e uma falsa, a alternativa que se enquadra na hipótese é a letra C, pois outras alternativas não expressam a possibilidade da IV ser verdadeira, afirma que a mesma é falsa. 

     

  • Gabarito C 

    A afirmação falsa terá que ser I ou III, pois não há como o número ser 1 e 3 ao mesmo tempo. 

     

  • Usando pelo método da Hipótese:

    Sabendo que três das afirmações são verdadeiras e uma é falsa, é necessariamente correto concluir que: 

                                                        H1              H2

    I. o número é 1;                              V                F

    II. o número não é 2;                     V                V      

    III. o número é 3;                          F                V

    IV. o número não é 4.                   V               V

    RESPOSTA CORRETA ITEM: C , II é VERDADEIRO

  • Comentário perfeito Gandia Man! Excelente! Parabéns!

  • Gente, quem puder contribuir com mais informações/demonstrações sobre a questão, eu agradeço. Não consigo entender essa questão por mais simples que pareça ser. 

     

  • Naiane, pelo que pude entender só há duas possibilidades, ou é o número 1 ou é 3, porque não é possível ser os dois números, ou é 1, ou é 3, por isso nosso colega Magno Lima fez duas hipotéses, logo considerando os números 1 e 3 como verdadeiro e falso, e a única alternativa que mantem V nas duas hipotéses é a C.

    Usando pelo método da Hipótese:

    Sabendo que três das afirmações são verdadeiras e uma é falsa, é necessariamente correto concluir que 

                                                        H1              H2

    I. o número é 1;                              V                F

    II. o número não é 2;                     V                V      

    III. o número é 3;                          F                V

    IV. o número não é 4.                   V               V

    RESPOSTA CORRETA ITEM: C , II é VERDADEIRO

  • Testei todas alternativas possíveis:
    I - F              I - V             I - V          I - V
    II - V             II - F            II - V         II - V
    III - V            III - V           III - F        III - V
    IV - V           IV - V          IV - V        IV - F

    Ao comparar todas essas possibilidades com o enunciado, as únicas alternativas sempre com o valor "verdadeiro" são a II e a IV. Então, com certeza, a II é verdadeira.

    GABARITO: C

  • Vamos considerar quatro hipóteses:

    Obs: Usei letras para representar cada hipótese a fim de não confundir com o número dos envelopes!

         

          (Hipóteses)

          a  b   c  d

    I -   V  F   F  F  

    II -  V  V  F  V

    III - F  V   F  F

    IV - V  V   V  F

     

    A hipótese c e d a gente elimina de primeira, pois a questão diz que há três afirmações verdadeiras e uma falsa e nas duas últimas hipóteses há três falsas e uma verdadeira, contrariando, nesse caso, o enunciado da questão.

     

    Precisamos observar que a afirmativa I e III se contrapõe, pois uma afirma que o número do envelope é 1 e a outra afirma que o número do envelope é 2.

     

    Porém, tanto na  hipótese a quanto na  hipótese b a afirmativa II dá como VERDADEIRA, ou seja, não sabemos se o número do envelope é 1 ou 3, mas temos certeza absoluta de que o número do envelope não é 2!

     

    Logo, alternativa letra C

     

    A questão induz o candidato a tentar descobir o número do envelope, mas ele não da informações suficientes para isso, logo, seu racíocinio deve ser no sentido de descobrir o número que absolutamente não está no envelope. Isso sim é possível descobrir!

     

    Espero ter ajudado!

    Fighting

  • Gabarito C 

    Nessa questão não é preciso construir tabela verdade.

    A questão diz que há apenas uma falsa e as demais são verdadeiras, então a afirmação falsa terá que ser I ou III, pois não há como o número ser 1 e 3 ao mesmo tempo, portanto conclui-se que a II e IV são verdadeiras e a falsa será a I ou III. 

  • Jessica Souza, melhor comentário. Errei essa por isso, a questão meio que te induz a achar o número do envelope e essa informação fica lá evidente mas acabei não vendo por distração, ai quando errei estava lá, clara!


  • Dúvida.

    O gabarito diz que a assertiva C está correta. Então, necessariamente devemos considerar erradas as seguintes opções:

    (a) I é verdadeira.

    (b) II é falsa

    (d) III é verdadeira

    (e) IV é falsa.

    Devemos aceitar então que (a) I é falso, (b) II é verdadeiro (gabarito, conforme já apontado) (d) III é falso e (e) IV é verdadeiro.

    Ou seja, duas proposições são falsas, duas são verdadeiras.

    Mas vejam o que foi enunciado:

    Sabendo que três das afirmações são verdadeiras e uma é falsa, é necessariamente correto concluir que

    Aparentemente contraditório. Se alguém fizer a gentileza de me responder inbox, agradeço muito.

  • Galera pode ser 1 e pode ser o 3 não tem como saber qual é, mas já podemos que concluir que não será o número 2 já que sabemos que é o 1 ou o 3.
  • Depois de MUITA análise, percebi que a 2ª informação dada de que o número não é 2 nos leva a deduzir que o número contido no envelope é um número ímpar. Pode ser 1 ou 3. Portanto, não pode ser 4. Com isso em mente, consegui chegar à alternativa correta. Gabarito C

  • a contradição está entre 1 e 3

    I. o número é 1; -------------- F-------ou------- V

    II. o número não é 2;---------- V----------------- V

    III. o número é 3;------------- V-------ou-------- F

    IV. o número não é 4.--------- V----------------- V

    é necessariamente correto concluir que II e IV são verdadeiras.


ID
2520124
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Cláudio é vendedor e ganha R$ 800,00 fixos por mês, mais 10% de comissão sobre suas vendas mensais. O patrão de Cláudio pediu que ele escolhesse uma dentre as seguintes propostas de aumento salarial:


Proposta 1. aumento do valor fixo para R$ 900,00 por mês, sem alterar a porcentagem de comissão por vendas;

Proposta 2. aumento de 1 ponto percentual na comissão sobre vendas, sem alterar o valor fixo mensal.


Para decidir o que seria mais vantajoso, Cláudio fez as contas corretamente e optou pela proposta 2, ao que se pode concluir que suas expectativas médias mensais de vendas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D 

    Proposta 1. aumento do valor fixo para R$ 900,00 por mês, sem alterar a porcentagem de comissão por vendas;

    R$ 900,00 + 10% sobre o valor das vendas 


    Proposta 2. aumento de 1 ponto percentual na comissão sobre vendas, sem alterar o valor fixo mensal

    R$ 800,00 + 11% sobre o valor das vendas 



    Nesse tipo de questão estipulei um valor compreendido nas alternativas e fui trabalhando com o referido valor: 


    (a) R$ 7.500,00 

    I - R$ 900,00 + R$ 750,00 = R$ 1.650,00 
    II - R$ 800,00 + R$ 825,00 = R$ 1.625,00 



    (b) R$ 9.200,00 

    I - R$ 900,00 + R$ 920,00 = R$ 1.820,00 
    II - R$ 800,00 + R$ 1.012,00 = R$ 1.812,00


    (c) R$ 4.500,00
    I - R$ 900,00 + R$ 450,00 = R$ 1.350,00 
    II - R$ 800,00 + R$ 495,00 = R$ 1.295,00 


    (d) R$ 10.500 
    I - R$ 900,00 + R$ 1.050 = R$ 1.950,00 
    II - R$ 800,00 + R$ 1.155 = R$ 1.955,00


    (e) R$ 5.000,00
    I - R$ 900,00 + R$ 500,00 = R$ 1.400,00
    II - R$ 800,00 + R$ 550,00 = R$ 1.350,00 
  • Gabarito: Letra D

    Resolvi a questão por tentativa e erro, tentando os valores de cada alternativa.

    Alguém sabe alguma fórmula mais rápida de resolver esta questão?


  • Gabarito Letra D

    Valor antes da proposta: 800+0,1X

    Proposta 1: 900+0,1X
    Proposta 2: 800+0,11X

    onde "X" corresponde ao valor das vendas.
    para sabermos o ponto de equilíbrio, temos que igualar as propostas:

    900+0,1X = 800+0,11X
    100 = 0,01X
    X = 10.000


    isso que dizer que, ao se completar 10.000 em vendas, para ambas as propostas, o ganho salarial será o mesmo.
    para saber a razão de ter escolhido a proposta dois, basta usar algum valor diferente para fazer o teste, usei 11.000 como valor superior a 10.000:

    Proposta 1: 2.000 de salário
    Proposta 2: 2.010 de salário

    logo, ele escolheu a segunda proposta, pois lhe é mais vantajosa, na medida em que ele vende mais que 10.000.


    bons estudos

  • Eu pensei assim: na proposta 1 o aumento de Cláudio seria de R$ 100,00, logo, se a dois é  a mais vantajosa (informação dada pela questão) é porque 1% nas vendas representa mais do que R$100,00, portanto ele tem que vender mais que 10 mil reais para esse 1% superar o aumento da proposta 1.

  • Salário Atual: R$ 800,00 + 10% (0,1)


    Proposta 01: R$ 900,00 + 10%.X (ou 0,1) (equação I: 900 + 0,1x)
    Proposta 02: R$ 800,00 + 11%.X (ou 0,11) (equação II: 800 + 0,11x)
    Igualando as duas equações (I e II):

    900 + 0,1x = 800 + 0,11x
    0,1x - 0,11x = 800 - 900
    -0,01x = -100 (-1)
    0,01x = 100
    x = 100/0,01
    x = 10000
    Ou seja, Se as expectativas médias mensais de vendas de Cláudio forem superiores a R$ 10000,00 ele deve optar pela Proposta 02, se forem menores que esse valor, Cláudio deve optar pela Proposta 01. Se ele optou pela Proposta 02 suas expectativas médias mensais de vendas são superiores a R$ 10000,00.
    Resposta: Letra "d"
  • Não precisa quebrar muito a cabeça.


    Na opção "1" ele receberia R$ 100,00 a mais (R$ 900,00 - R$ 800,00 = R$ 100,00)

    Pela opção "2" ele receberia um aumento de 1% sobre o valor das vendas, devendo, então, ganhar mais de R$ 100,00 (já que ele escolheu corretamente a alternativa mais vantajosa).


    Assim, 1% X > 100

    0,01 X > 100

    X > 100/0,01

    X > R$ 10.000,00

  • Gabarito D

    VALORES                                                           R$ 5000                   R$ 9000                  R$ 10000

    PROPOSTA 1(fixo R$900+10% das vendas)   900+500=1400        900+900=1800        900+1000=1900.

    PROPOSTA 2(fixo R$800+11% das vendas)   800+550=1350         800+990=1790        800+1100=1900.

    Logo para que Cláudio saia no lucro as vendas têm que superar os R$ 10.000,00. 
  • 1) 900,00 (valor fixo) + 10%x (comissão pelas vendas x) 

    2) 800,00 (mantém o valor fixo) + 11%x (aumento de 1 ponto percentual na comissão das vendas x)

     

    A questão diz que essa proposta 2 é mais vantajosa (maior) que a 1ª.

    800 + 11%V > 900 + 10%V

    11%V - 10%V > 900 - 800 

    1%V > 100 

    1/100V > 100 

    V > 100 x 100 

    V > 10000

     

     

  • 800 + 0,11*C > 900 + 0,10*C 

    0,01C > 100

    C > 10.000

    Sendo C = comissão 

  • Nossa, nunca ia pensar nisso kkk

  • Salário = S ; Comissão = C; Proposta 1 = P1; Proposta 2 =P2

    S = 800 + 0,1.C ; P1 = 900 + 0,1.C; P2 = 800 + 0,11.C

    Como ele escolheu a P2, temos:

    P2 > P1   =>    800 + 0,11.C > 900 + 0,1.C      =>     C > 10.000

     

  • gostei dessa valeu


ID
2520127
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Alzira e Thaís têm, juntas, R$ 1.230,00. Alzira gastou 2/5 do dinheiro total das duas juntas e Thaís gastou 5/9 do que sobrou. Comparando o dinheiro que sobrou ao final dos gastos com o dinheiro que elas tinham juntas antes dos gastos, houve uma redução de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A 

    Alzira + Thais = R$ 1.230,00 

    Alzira gastou 2/5 de R$ 1.230,00 = 492,00
    Thais gastou 5/9 do que sobrou: R$ 1.230,00 - R$ 492,00 = R$ 738,00; 5/9 de R$ 738,00 = R$ 410,00 


    Dinheiro que sobrou: R$ 1.230,00 - R$ 492,00 - R$ 410,00 = R$ 328,00 
    Dinheiro antes dos gastos: R$ 1.230,00 


    RESULTADO: R$ 1.230,00 - R$ 328,00 = R$ 902,00 
  • Gabarito Letra A

    Gasto = 2/5
    Não gasto = 3/5


    Gasto = 5/9
    Não gasto = 4/9


    = (1230 x 3/5) x 4/9
    = (3690/5) x 4/9
    = 738 x 4/9
    = 2952/9
    = 328 restante após a gastança


    1230 - 328 = 902 gabarito.

    bons estudos

  • Pegadinha cruel.

    2/5 do total  = 492
    5/9 do que sobrou =410
    Gastos= 492+410=902
    Sobrou= 1230 - 902=328
    resposta= redução de 902 
    letra A

  • A+T=1230, Alzira gasta [1230x(2/5)]=492, logo sobrou (1230-492)=738, Thaís gasta [738x(5/9)]=410. portanto, houve uma redução de 492 e outra de 738, totalizando "492+738=902" . GABARITO LETRA A

  • Fiz da seguinte maneira:

    ((1230 / 5) * 2) - 1230 = 738 // Alzira gastou 2/5 do dinheiro total

    ((738 / 9) * 5) - 738 = 328 // Thaís gastou 5/9 do que sobrou

    1230 - 328 = 902 // Comparando o dinheiro que sobrou ao final dos gastos com o dinheiro que elas tinham juntas antes dos gastos, houve uma redução de
  • Só corrigindo o Magneto Master:

    "492+410=902"

  • Passo a passo:

    Alzira gastou 2/5 do total = 2/5 * 1230 = 492 reais

    Sobrou = 1230 - 492 = 738 reais

    Thaís gastou 5/9 da sobra = 5/9 * 738 = 410 reais

    As duas juntas gastaram 492 + 410 = 902 reais. O gasto delas é justamente o valor deduzido do montante inicial.

    Resposta: A


  • A = 2/5 de 1.230 = 492

    T = (1.230 - A) 5/9 = 410

    O que sobrou = 1230 - (492 + 410) = 328

    O que elas tinham antes - sobrou = o que as duas gastaram = 902

  • REDUÇÃO!!!  e não o que sobrou! 

    ; )

  • "Comparando o dinheiro que sobrou ao final dos gastos com o dinheiro que elas tinham juntas antes dos gastos, houve uma redução de:"

  • 2/5 de 1.230=492

    1.230-492=738

    5/9 de 738=328

    Início 1.230 - sobrou 328=902

  • Correção da questão no link: https://www.youtube.com/watch?v=QorToOZyIEY

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/QorToOZyIEY
     
    Professor Ivan Chagas
    www.gurudamatematica.com.br
    Gostou do vídeo? https://pag.ae/blxHLHy

  • gab. A - R$902,00


ID
2520130
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Considere:


I. Receber intimação pessoal em qualquer processo e grau de jurisdição, contando-se-lhe em dobro os prazos.

II. Não ser preso, salvo em flagrante, caso em que a autoridade fará imediata comunicação ao Defensor Público-Geral.

III. Examinar, em qualquer repartição, autos de flagrante, inquérito e processos.

IV. Ser ouvido como testemunha, em qualquer processo ou procedimento, em dia, hora e local previamente ajustados com a autoridade competente.


Nos termos da Lei Complementar n° 84/94, é prerrogativa dos membros da Defensoria Pública do Estado o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • LC 80/94: PRERROGATIVAS - ART. 44

    I) inciso I

    II) inciso II - Preso por Ordem Judicial Escrita e Flagrante;

    III) inciso VIII

    IV) inciso XIV

  • Lei Complementar 80/94

    Art. 44. São prerrogativas dos membros da Defensoria Pública da União:

    ...

    II - não ser preso, senão por ordem judicial escrita, salvo em flagrante, caso em que a autoridade fará imediata comunicação ao Defensor Publico-Geral;

  • Lei Complementar 80/94
    Art. 44. São prerrogativas dos membros da Defensoria Pública da União:
    I – receber, inclusive quando necessário, mediante entrega dos autos com vista, intimação pessoal em qualquer processo e grau de jurisdição ou instância administrativa, contando-se-lhes em dobro todos os prazos;
    VIII – examinar, em qualquer repartição pública, autos de flagrantes, inquéritos e processos, assegurada a obtenção de cópias e podendo tomar apontamentos;
    XIV - ser ouvido como testemunha, em qualquer processo ou procedimento, em dia, hora e local previamente ajustados com a autoridade competente;

  • Lei Complementar 80/94
    Art. 44. São prerrogativas dos membros da Defensoria Pública da União:
    I – receber, inclusive quando necessário, mediante entrega dos autos com vista, intimação pessoal em qualquer processo e grau de jurisdição ou instância administrativa, contando-se-lhes em dobro todos os prazos;
    II - não ser preso, senão por ordem judicial escrita, salvo em flagrante, caso em que a autoridade fará imediata comunicação ao Defensor Publico-Geral;
    VIII – examinar, em qualquer repartição pública, autos de flagrantes, inquéritos e processos, assegurada a obtenção de cópias e podendo tomar apontamentos;
    XIV - ser ouvido como testemunha, em qualquer processo ou procedimento, em dia, hora e local previamente ajustados com a autoridade competente;

  • erro da II:  não ser preso, senão por ordem judicial escrita, salvo em flagrante, caso em que a autoridade fará imediata comunicação ao Defensor Publico-Geral

  • Colegas, colegas  questãozinha enganadora!!

    Ocorre que a intimação pessoal não é uma prerrogativa para todas as jurisdições, não se aplica no caso dos juizados especiais. Isso ao menos, segundo a Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudências dos Juizados Especiais Federais, ademais, há entendimento do STF sobre isso:

     '(...) Defensor público: intimação pela imprensa (L. 9.099/95, art. 82, § 4º): inaplicabilidade, nos Juizados Especiais, do art. 128, I, da LC 80/94, que prescreve a sua intimação pessoal.1. Firme a jurisprudência do STF em que, nos Juizados Especiais, prevalece o critério da especialidade e, por isso, basta a intimação pela imprensa, nos termos do art. 82, § 4º, da L. 9.099/95: precedentes: improcede a alegação de que, prescrita a intimação pessoal do Defensor Público em lei complementar, subsistiria a regra à superveniência da lei ordinária dos Juizados Especiais, pois o tema não se inclui no âmbito material reservado à lei complementar pelo art. 134 e parágrafos da Constituição, mas disciplina questão processual e, por isso, tem natureza de lei ordinária(STF - AI: 721037 RJ, Relator: Min. CÁRMEN LÚCIA, Data de Julgamento: 02/10/2008,  Data de Publicação: DJe-199 DIVULG 20/10/2008 PUBLIC 21/10/2008)

    Entendimento visto na juripsrudência também para âmbito estadual:

    "HABEAS CORPUS" - JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL - INTIMAÇÃO PESSOAL DO DEFENSOR PÚBLICO - DESNECESSIDADE - ESPECIALIDADE E CELERIDADE DA JUSTIÇA ESPECIAL - RECONHECIMENTO - PRECEDENTES STF E STJ - ORDEM DENEGADA. I. Consoante reiterada jurisprudência advinda do Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal, diante da natureza especial e célere, trazida pela Lei dos Juizados, dispensa-se a intimação pessoal da Defensoria, restando válida, portanto, aquela realizada pela imprensa oficial. II. Denegação da ordem.(TJ-MG - HC: 10000130550098000 MG, Relator: Alexandre Victor de Carvalho, Data de Julgamento: 03/09/2013,  Câmaras Criminais / 5ª CÂMARA CRIMINAL, Data de Publicação: 09/09/2013)

    A questão estaria nula... mas como ela pede o texto da LC/80... então está certa!

    Mas vamos tomar cuidado, a questão é enganadora, enganosa!!

     

  • Colegas, colegas  questãozinha enganadora!!

    Ocorre que a intimação pessoal não é uma prerrogativa para todas as jurisdiçõesnão se aplica no caso dos juizados especiais. Isso ao menos, segundo a Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudências dos Juizados Especiais Federais, ademais, há entendimento do STF sobre isso:

     '(...) Defensor público: intimação pela imprensa (L. 9.099/95, art. 82, § 4º): inaplicabilidade, nos Juizados Especiais, do art. 128, I, da LC 80/94, que prescreve a sua intimação pessoal.1. Firme a jurisprudência do STF em que, nos Juizados Especiais, prevalece o critério da especialidade e, por isso, basta a intimação pela imprensa, nos termos do art. 82, § 4º, da L. 9.099/95: precedentes: improcede a alegação de que, prescrita a intimação pessoal do Defensor Público em lei complementar, subsistiria a regra à superveniência da lei ordinária dos Juizados Especiais, pois o tema não se inclui no âmbito material reservado à lei complementar pelo art. 134 e parágrafos da Constituição, mas disciplina questão processual e, por isso, tem natureza de lei ordinária(STF - AI: 721037 RJ, Relator: Min. CÁRMEN LÚCIA, Data de Julgamento: 02/10/2008,  Data de Publicação: DJe-199 DIVULG 20/10/2008 PUBLIC 21/10/2008)

    Entendimento visto na juripsrudência também para âmbito estadual:

    "HABEAS CORPUS" - JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL - INTIMAÇÃO PESSOAL DO DEFENSOR PÚBLICO - DESNECESSIDADE - ESPECIALIDADE E CELERIDADE DA JUSTIÇA ESPECIAL - RECONHECIMENTO - PRECEDENTES STF E STJ - ORDEM DENEGADA. I. Consoante reiterada jurisprudência advinda do Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal, diante da natureza especial e célere, trazida pela Lei dos Juizados, dispensa-se a intimação pessoal da Defensoria, restando válida, portanto, aquela realizada pela imprensa oficial. II. Denegação da ordem.(TJ-MG - HC: 10000130550098000 MG, Relator: Alexandre Victor de Carvalho, Data de Julgamento: 03/09/2013,  Câmaras Criminais / 5ª CÂMARA CRIMINAL, Data de Publicação: 09/09/2013)

    A questão estaria nula... mas como ela pede o texto da LC/80... então está certa!

    Mas vamos tomar cuidado, a questão é enganadora, enganosa!!

  • Colegas, colegas  questãozinha enganadora!!

    Ocorre que a intimação pessoal não é uma prerrogativa para todas as jurisdiçõesnão se aplica no caso dos juizados especiais. Isso ao menos, segundo a Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudências dos Juizados Especiais Federais, ademais, há entendimento do STF sobre isso:

     '(...) Defensor público: intimação pela imprensa (L. 9.099/95, art. 82, § 4º): inaplicabilidade, nos Juizados Especiais, do art. 128, I, da LC 80/94, que prescreve a sua intimação pessoal.1. Firme a jurisprudência do STF em que, nos Juizados Especiais, prevalece o critério da especialidade e, por isso, basta a intimação pela imprensa, nos termos do art. 82, § 4º, da L. 9.099/95: precedentes: improcede a alegação de que, prescrita a intimação pessoal do Defensor Público em lei complementar, subsistiria a regra à superveniência da lei ordinária dos Juizados Especiais, pois o tema não se inclui no âmbito material reservado à lei complementar pelo art. 134 e parágrafos da Constituição, mas disciplina questão processual e, por isso, tem natureza de lei ordinária(STF - AI: 721037 RJ, Relator: Min. CÁRMEN LÚCIA, Data de Julgamento: 02/10/2008,  Data de Publicação: DJe-199 DIVULG 20/10/2008 PUBLIC 21/10/2008)

    Entendimento visto na juripsrudência também para âmbito estadual:

    "HABEAS CORPUS" - JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL - INTIMAÇÃO PESSOAL DO DEFENSOR PÚBLICO - DESNECESSIDADE - ESPECIALIDADE E CELERIDADE DA JUSTIÇA ESPECIAL - RECONHECIMENTO - PRECEDENTES STF E STJ - ORDEM DENEGADA. I. Consoante reiterada jurisprudência advinda do Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal, diante da natureza especial e célere, trazida pela Lei dos Juizados, dispensa-se a intimação pessoal da Defensoria, restando válida, portanto, aquela realizada pela imprensa oficial. II. Denegação da ordem.(TJ-MG - HC: 10000130550098000 MG, Relator: Alexandre Victor de Carvalho, Data de Julgamento: 03/09/2013,  Câmaras Criminais / 5ª CÂMARA CRIMINAL, Data de Publicação: 09/09/2013)

    A questão estaria nula... mas como ela pede o texto da LC/80... então está certa!

    Mas vamos tomar cuidado, a questão é enganadora, enganosa!!

  • Colegas, colegas  questãozinha enganadora!!

    Ocorre que a intimação pessoal não é uma prerrogativa para todas as jurisdiçõesnão se aplica no caso dos juizados especiais. Isso ao menos, segundo a Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudências dos Juizados Especiais Federais, ademais, há entendimento do STF sobre isso:

     '(...) Defensor público: intimação pela imprensa (L. 9.099/95, art. 82, § 4º): inaplicabilidade, nos Juizados Especiais, do art. 128, I, da LC 80/94, que prescreve a sua intimação pessoal.1. Firme a jurisprudência do STF em que, nos Juizados Especiais, prevalece o critério da especialidade e, por isso, basta a intimação pela imprensa, nos termos do art. 82, § 4º, da L. 9.099/95: precedentes: improcede a alegação de que, prescrita a intimação pessoal do Defensor Público em lei complementar, subsistiria a regra à superveniência da lei ordinária dos Juizados Especiais, pois o tema não se inclui no âmbito material reservado à lei complementar pelo art. 134 e parágrafos da Constituição, mas disciplina questão processual e, por isso, tem natureza de lei ordinária(STF - AI: 721037 RJ, Relator: Min. CÁRMEN LÚCIA, Data de Julgamento: 02/10/2008,  Data de Publicação: DJe-199 DIVULG 20/10/2008 PUBLIC 21/10/2008)

    Entendimento visto na juripsrudência também para âmbito estadual:

    "HABEAS CORPUS" - JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL - INTIMAÇÃO PESSOAL DO DEFENSOR PÚBLICO - DESNECESSIDADE - ESPECIALIDADE E CELERIDADE DA JUSTIÇA ESPECIAL - RECONHECIMENTO - PRECEDENTES STF E STJ - ORDEM DENEGADA. I. Consoante reiterada jurisprudência advinda do Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal, diante da natureza especial e célere, trazida pela Lei dos Juizados, dispensa-se a intimação pessoal da Defensoria, restando válida, portanto, aquela realizada pela imprensa oficial. II. Denegação da ordem.(TJ-MG - HC: 10000130550098000 MG, Relator: Alexandre Victor de Carvalho, Data de Julgamento: 03/09/2013,  Câmaras Criminais / 5ª CÂMARA CRIMINAL, Data de Publicação: 09/09/2013)

    A questão estaria nula... mas como ela pede o texto da LC/80... então está certa!

    Mas vamos tomar cuidado, a questão é enganadora, enganosa!!

  • LC, art. 44, incisos I, II, VIII e XIV:

     

    Art. 44. São prerrogativas dos membros da Defensoria Pública da União:

     

    I – receber, inclusive quando necessário, mediante entrega dos autos com vista, intimação pessoal em qualquer processo e grau de jurisdição ou instância administrativa, contando-se-lhes em dobro todos os prazos;     (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

     

    II - não ser preso, senão por ordem judicial escrita, salvo em flagrante, caso em que a autoridade fará imediata comunicação ao Defensor Publico-Geral;

     

    VIII – examinar, em qualquer repartição pública, autos de flagrantes, inquéritos e processos, assegurada a obtenção de cópias e podendo tomar apontamentos;       (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

     

    XIV - ser ouvido como testemunha, em qualquer processo ou procedimento, em dia, hora e local previamente ajustados com a autoridade competente;

  • gab E

     

    erro da 2:

    II - não ser preso, senão por ordem judicial escrita, salvo em flagrante, caso em que a autoridade fará imediata comunicação ao Defensor Publico-Geral;

  • Cuidado com o fundamento da questão! Em que pese serem as mesmas prerrogativas, é o art. 128 que estabelece as prerrogativas dos membros da DPE (não DPU), como pede a questão.

  • LEI 84/94 - ERROU O NÚMERO DA LEI  - DEVERIA SER ANULADA! 

  • A mim, o item III também está incorreto, porque fala em "repartição", sem especificar que é pública. Vide art. 44, inc. VIII, LC80/94.


ID
2520136
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Considere:


I. O mais antigo na carreira.

II. O mais antigo na categoria.

III. O mais idoso.

IV. A melhor classificação no concurso.

V. O maior tempo de serviço público.


No termos do Regimento Interno da Defensoria Pública do Estado de Roraima, caso haja empate na promoção por merecimento, dentro de cada categoria, os critérios de desempate devem ser examinados na seguinte ordem:

Alternativas
Comentários
  • Questão passível de anulação. Esses são os critérios para a REMOÇÃO À PEDIDO, não para a Promoção por merecimento.

    Art. 90. A remoção a pedido far-se-á mediante requerimento ao Defensor Público-Geral, nos quinze dias seguintes à publicação, no Diário Oficial do Estado, do aviso de existência de vaga.

    Parágrafo único. Findo o prazo fixado neste artigo e, havendo mais de um candidato em igualdade de condição para a remoção, serão observados os seguintes critérios de desempate: I – o mais antigo na categoria; II – o mais antigo na carreira; III – o maior tempo de serviço público; IV – a melhor classificação no concurso; e V – o mais idoso.


ID
2520139
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Funcionário de sociedade de economia mista responsável pelo abastecimento de água realizava obras em canalização de determinada via pública, quando, por imperícia, gerou vazamento, que causou inundação e danos materiais a morador da área.


Nesse caso, o Estado

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    Interessante expor o raciocínio de Cretella Júnior que observa, com razão, que, pessoalmente, o juiz, num primeiro momento, não é responsável. Nem pode ser. Responsável é o Estado. Estado e juiz formam um todo indissociável. Se o magistrado causa dano ao particular, o Estado indeniza, exercendo depois o direito de regresso contra o causador do dano, sem prejuízo das sanções penais cabíveis no caso. Em caso de dolo e culpa



  • Acrescentando: MARINELA (2015): 

    A culpa significa agir com negligência, imperícia ou imprudência, o que representa condutas ilegais, considerando que o Administrador só pode fazer o que a lei autoriza e determina, portanto, se atua de forma negligente, está descumprindo a previsão legal. O dolo significa ter a intenção de causar o dano, ou, pelo menos, não se importar que ele ocorra, o que também caracteriza descumprimento do dever legal. A teoria subjetiva consiste na obrigação de indenizar em razão de comportamentos, procedimentos, ações contrárias ao Direito, portanto condutas ilegais que consistem em causar um dano a outrem ou em deixar de impedi-lo. Assim, o grande fundamento dessa responsabilidade é o princípio da legalidade.

    Inicialmente essa responsabilidade baseava-se na culpa ou dolo do agente, o que para a vítima representava, muitas vezes, um grande desafio, porque na Administração Pública nem sempre é fácil indicar a autoridade competente e, mais difícil ainda, a responsável pela ordem, especialmente quando se está do lado de fora, como normalmente ocorre com a vítima.

    Para mais uma vez proteger a vítima, facilitando o conjunto probatório, a evolução abre espaço para que a responsabilidade passe da subjetiva na culpa do agente para a subjetiva na culpa do serviço. Nesse caso, a vítima não precisa apontar o agente; basta a demonstração de que o serviço não foi prestado quando deveria ter sido, ou foi prestado de forma ineficiente ou foi malfeito ou a prestação ocorreu com atraso quando deveria funcionar a tempo, o que se denomina falta do serviço, ou para os franceses a “faute du service”, também conhecida por culpa anônima[2].

  • "se for uma sociedade de economia mista e empresa pública exploradoras da atividade econômica, sua responsabilidade será subjetiva (para que haja responsabilidade, a vítima do dano deverá provar a culpa ou o dolo do servidor que atuou em nome da pessoa jurídica), ao passo que, se for sociedade de economia mista prestadora e empresa pública prestadoras de serviço público, a responsabilidade será OBJETIVA (independente de prova da culpa ou dolo do agente causador do dano)". 

    Texto retirado do site: http://www.stf.jus.br/repositorio/cms/portaltvjustica/portaltvjusticanoticia/anexo/carlos_barbosa_organizacao_administrativa.pdf
  • Gabarito letra C
    Art. 37, § 6º, da CR/88  As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.


    Segundo Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo esse dispositivo constitucional consagrou, no Brasil, a responsabilidade objetiva da administração pública, na modalidade risco administrativo, pelos danos causados por atuação de seus agentes. Explícita o preceito constitucional que o agente somente será responsabilizado se for comprovado que ele atuou com dolo ou culpa, ou seja, a sua responsabilidade é subjetiva, na modalidade culpa comum - e o ônus da prova da culpa do agente é da pessoa jurídica em nome da qual ele atuou e que já foi condenada a indenizar o particular que sofreu o dano  (a pessoa jurídica deverá ajuizar ação contra o seu agente a fim de obter o ressarcimento da quantia que foi condenada a indenizar).

    Assim, a responsabilidade objetiva da pessoa jurídica baseada no § 6º do art. 37 decorre da atuação de agente dessa pessoa jurídica que cause danos a terceiros.
  • Questão inserida em meus cadernos de questões no intitulado "Administrativo - Responsabilidade Civil - Responsabilidade Objetiva".


    Me sigam para ficarem sabendo da criação de novos cadernos, bem como da inserção de questões nos que já existem.


    Bons estudos!!!

  • Alguém poderia me explicar a questão? Exemplo, vamos supor que a Light/SEM (concessionaria de fornecimento de energia elétrica no RJ) esteja fazendo reparos na rede, e um de seus funcionários por descuido ocasiona curto circuito e queima a minha geladeira, existe responsabilidade objetiva do Estado? Errei a questão por pensar desta forma. Alguma alma caridosa poderia me ajudar?

  • Dimas Pereira, no caso, a responsabilidade objetiva vai ser da concessionária do serviço público - A LIGHT, nos termos do art. 37 §6º segunda parte.



  • A questão fala em responsabilidade objetiva, pois neste caso a parte lesada não precisa comprovar dolo ou culpa do ente público, mas sim apenas demonstrar o nexo causal, ou seja que o dano sofrido ocorreu por uma conduta(ação) do poder público ou quem faça as vezes dele. E no caso narrado cabe ação de regresso, pois a questão fala em ação culposa(imperícia) do agente.

  • Letra (c)


    Art. 37, § 6º, da CR/88  As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.



    Segundo Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo esse dispositivo constitucional consagrou, no Brasil, a responsabilidade objetiva da administração pública, na modalidade risco administrativo, pelos danos causados por atuação de seus agentes. Explícita o preceito constitucional que o agente somente será responsabilizado se for comprovado que ele atuou com dolo ou culpa, ou seja, a sua responsabilidade é subjetiva, na modalidade culpa comum - e o ônus da prova da culpa do agente é da pessoa jurídica em nome da qual ele atuou e que já foi condenada a indenizar o particular que sofreu o dano  (a pessoa jurídica deverá ajuizar ação contra o seu agente a fim de obter o ressarcimento da quantia que foi condenada a indenizar).

  • Questão interessante pois coloca ali um "realizando obras" para pensarmos mais, mas a parte " responsável pelo abastecimento de agua" mata a charada.

    Ok, a responsabilidade  OBJETIVA do estado, em relação as pessoas juridicas PRESTADORAS DE SERVIÇO PUBLICO, independe da natureza juridica, respondendo OBJETIVAMENTE se for de direito publico ou privado,sem prejuizo da ação de REGRESSO contra o agente causador.

    TODAVIA, atenta-se no que se refere a OBRA PUBLICA:

    DANO decorrente de EXECUÇÃO DE OBRA PUBLICA, a responsabilidade do estado É SUBJETIVA, devendo ser comprovado a CULPA NA FISCALIZAÇÃO DO CONTRATO (caso em que caiu parte do viaduto encima de carro enquanto a obra estava sendo executada) EM CONTRAPARTIDA, o DANO decorrente pelo SIMPLES FATO DA OBRA é de responsabilidade OBJETIVA, pois nesse caso não interessa quem executou a obra, mas sim A OBRA EM SI. (administração achou que obra iria beneficiar a coletividade mas acabou trazendo prejuizos)

    Valeu!

  • Vejo dois problemas na letra "c". O Estado ter o ônus de indenizar, ao invés da Pessoa Jurídica de Direito Privado delegatária (parágrafo 6º do artigo 37); O regresso do Estado contra trabalhador da iniciativa privada.

  • Direito de regresso: É o direito exercido pelo sucumbente da ação indenizatória contra um terceiro responsável pela existência desta. Em outras palavras, é o direito exercido pelo Estado, que ao perder a ação e conseqüentemente pagar a indenização, cobra do agente público causador do dano, o valor despendido.

    Imperícia: falta de habilidade ou experiência reputada necessária para a realização de certas atividades e cuja ausência, por parte do agente, o faz responsável pelos danos ou ilícitos penais advenientes.

  • Letra (c)


    Art. 37, § 6º, da CR/88  As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.


    Segundo Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo esse dispositivo constitucional consagrou, no Brasil, a responsabilidade objetiva da administração pública, na modalidade risco administrativo, pelos danos causados por atuação de seus agentes. Explícita o preceito constitucional que o agente somente será responsabilizado se for comprovado que ele atuou com dolo ou culpa, ou seja, a sua responsabilidade é subjetiva, na modalidade culpa comum - e o ônus da prova da culpa do agente é da pessoa jurídica em nome da qual ele atuou e que já foi condenada a indenizar o particular que sofreu o dano  (a pessoa jurídica deverá ajuizar ação contra o seu agente a fim de obter o ressarcimento da quantia que foi condenada a indenizar).

  • Também vejo problemas quanto ao fato do Estado ter o ônus de indenizar o particular, visto que a SEM presta serviços públicos, então ela teria esse ônus, pois sua responsabilidade é objetiva. Quanto ao direito de regresso não vejo problema algum, visto que foi um ato culposo do funcionario, e o Estado vai entrar com regresso p conseguir a indenização.
  • Olá Galera, vamos ao que interessa ....O artigo 37 parágrafo 6° responde toda a questão, vejamos:Art. 37, § 6º, da CR/88  As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
    Algumas considerações sobre o enunciado da questão: Sociedade de economia mista responsável pelo abastecimento de água.Trata-se de uma pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público.Portanto, como preceitua o artigo já citado alhures, essa pessoa jurídica responde objetivamente pelos seus atos e pelos atos de seus agentes causadores de danos a terceiros(teoria do órgão).Agora, vejamos as alternativas: 
    a)tem responsabilidade objetiva, devendo indenizar o particular lesado, sem a possibilidade de exercer direito de regresso em face do funcionário.  ERRADA: é possível o exercício de direito de regresso em face do funcionário.


    b)não possui responsabilidade objetiva, vez que a sociedade de economia mista possui personalidade jurídica de direito privado. ERRADA, possui sim responsabilidade objetiva


     c)possui responsabilidade objetiva, devendo indenizar o particular lesado, sem prejuízo de exercer direito de regresso em face do funcionário. Correta


    d)não possui responsabilidade objetiva, pois ausente o dolo na conduta do funcionário. ERRADA, possui sim responsabilidade objetiva


    e)possui responsabilidade objetiva, devendo indenizar o particular lesado na medida e proporção da culpabilidade do funcionário.ERRADA, responsabilidade objetiva não analisa dolo nem culpa.



    Pessoal, quero deixar aqui meu agradecimento aos colegas do QC, especialmente ao Tiago Costa e ao Renato, pelos comentários valiosos :D Inclusive, melhores que a dos professores, com jurisprudência, doutrina etc !!!! Este site não seria nada se não houvesse esse pessoal todo comentando cada alternativa !!!! PORQUE DÁ TRABALHÃO COMENTAR ISSSO  KKKKKk POH, e o site não veja isso (Desculpa o desabafo).Quem aqui já não deu alguma sugestão de melhoramento e eles simplesmente ignoram.Perdoa o desabafo galera !!!!!Bons Estudos !!!!"Sempre que você vir uma pessoa de sucesso, você sempre verá as glórias, nunca os sacrifícios que os levaram até ali" – Vaibhav Shah, pensador

  • Olá Galera, vamos ao que interessa ....
    O artigo 37 parágrafo 6° responde toda a questão, vejamos:
    Art. 37, § 6º, da CR/88  As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
    Algumas considerações sobre o enunciado da questão: Sociedade de economia mista responsável pelo abastecimento de água.Trata-se de uma pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público.Portanto, como preceitua o artigo já citado alhures, essa pessoa jurídica responde objetivamente pelos seus atos e pelos atos de seus agentes causadores de danos a terceiros(teoria do órgão).Agora, vejamos as alternativas: 
    a)tem responsabilidade objetiva, devendo indenizar o particular lesado, sem a possibilidade de exercer direito de regresso em face do funcionário.  ERRADA: é possível o exercício de direito de regresso em face do funcionário.

    b)não possui responsabilidade objetiva, vez que a sociedade de economia mista possui personalidade jurídica de direito privado. ERRADA, possui sim responsabilidade objetiva
     c)possui responsabilidade objetiva, devendo indenizar o particular lesado, sem prejuízo de exercer direito de regresso em face do funcionário. Correta
    d)não possui responsabilidade objetiva, pois ausente o dolo na conduta do funcionário. ERRADA, possui sim responsabilidade objetiva
    e)possui responsabilidade objetiva, devendo indenizar o particular lesado na medida e proporção da culpabilidade do funcionário.ERRADA, responsabilidade objetiva não analisa dolo nem culpa.
    Pessoal, quero deixar aqui meu agradecimento aos colegas do QC, especialmente ao Tiago Costa e ao Renato, pelos comentários valiosos :D Inclusive, melhores que a dos professores, com jurisprudência, doutrina etc !!!! Este site não seria nada se não houvesse esse pessoal todo comentando cada alternativa !!!! PORQUE DÁ TRABALHÃO COMENTAR ISSSO  KKKKKk POH, e o site não veja isso (Desculpa o desabafo).Quem aqui já não deu alguma sugestão de melhoramento e eles simplesmente ignoram.Perdoa o desabafo galera !!!!!
    Bons Estudos !!!!
    "Sempre que você vir uma pessoa de sucesso, você sempre verá as glórias, nunca os sacrifícios que os levaram até ali" – Vaibhav Shah, pensador

  • ESTA QUESTÃO EU JÁ VI 5 VEZES KKKKK SERÁ QUE A PRÓXIMA SERÁ ELA NOVAMENTE ? rsrsrsrsrs


  • Não vi nada de errado entre a resposta A e C. O critério foi ridículo . A resposta A diz tem e a C possui. Tirando isso as respostas são iguaiszinhas. Para mim caberia anulação da questão .

  • Colega Andre Polonia, na verdade as alternativas A e C têm sentidos diferentes.

    Na alternativa A diz que a Adm. Pública não tem direito de regresso contra o funcionário que causou o dano. E na alternativa C diz que tem direito de regresso (alternativa correta).
    Espero ter ajudado.
  • fiquei na dúvida. exemplo: empresa CEDAE que cuida de agua e esgosto...é empresa correto??? então, nesse caso não deveria ser dela a responsabilidade?


    fiquei com dúvida por causa disso § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. 

    então quem responde ora pelo dano não é a pessoa jurídica em vez do Estado?????

  • gente, eu tô muito confusa! ajudem-me por favor! ex de questão Q590426  fala sobre a mesma coisa só que é uma concessionária...nesses casos de concessionária e empresas ou sociedades ...não deveriam ser elas as responsáveis em vez do Estado????

  • A questão me pareceu boa para uma consideração, mesmo sem causar problemas para a resolução. Graças a técnica da eliminação cheguei fácil na resposta, conforme os comentários dos colegas. MAS,......a responsabilidade principal seria da SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA, cabendo apenas a responsabilidade subsidiária ao ESTADO, pois aquela possui personalidade jurídica própria. Isso não retira o caráter de responsabilidade objetiva do Estado, porém o prejudicado não poderá entrar diretamente e apenas contra esse.

  • Graças a técnica da eliminação cheguei fácil na resposta, conforme os comentários dos colegas. MAS,......a responsabilidade principal seria da SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA, cabendo apenas a responsabilidade subsidiária ao ESTADO, pois aquela possui personalidade jurídica própria. Isso não retira o caráter de responsabilidade objetiva do Estado, porém o prejudicado não poderá entrar diretamente e apenas contra esse.

  • É prestadora de serviço público, portanto, responsa objetiva.

  • RESPONSABILIDADE POR DANO DE OBRA PÚBLICA: 


    1. Duas hipóteses.

    a) dano causado pelo “só fato da obra”: (explosões p\construção de nova linha do metrô que causam rachaduras nas residências próximas) – responsabilidade OBJETIVA (risco administrativo), independente de quem executa a obra;

    b) dano causado pela má execução da obra: aqui, depende de quem executa. Se a Administração Pública diretamente, responsabilidade objetiva. Se for particular contratado, responsabilidade subjetiva (art. 70, Lei 8.666/93);


    Nas palavras de Hely Lopes Meirelles: “Mesmo que a obra pública seja confiada a empreiteiros particulares, a responsabilidade pelos danos oriundos do só fato da obra é sempre do Poder Público que determinou sua realização. O construtor particular de obra pública só responde por atos lesivos resultantes de sua imperícia, imprudência ou negligência na condução dos trabalhos que lhe são confiados. Quanto às lesões a terceiros ocasionadas pela obra em si mesma, ou seja, por sua natureza, localização, extensão ou duração prejudicial ao particular, a Administração Pública que a planejou responde objetivamente, sem indagação de culpa de sua parte. Exemplificando: se na abertura de um túnel ou de uma galeria de águas pluviais o só fato da obra causa danos aos particulares, por estes danos responde objetivamente a Administração que ordenou os serviços; mas, se tais danos resultam não da obra em si mesma, porém da má execução dos trabalhos pelo empreiteiro, a responsabilidade é originariamente do executor da obra, que, como particular, há de indenizar os lesados pela imperfeição de sua atividade profissional, e subsidiariamente da Administração, como dona da obra que escolheu mal o empreiteiro”

  • Alguém poderia me dizer qual seria o erro da letra "E"? Obrigada!

  • A responsabilidade objetiva não se aplica à EP e SEM exploradora de atividade econômica. Como no enunciado da questão consta que a empresa promove abastecimento de água, é possível inferir que se trata de SEM prestadora de serviço público que, por sua vez, responde objetivamente, nos termos do art. 37, § 6º da CF.

  • Natália, o erro se encontra que, na responsabilidade objetiva, não existe como se verificar a medida e proporção da culpabilidade do agente. Nesse caso, se trataria de responsabilidade subjetiva, que só é tratada no direito de regresso do funcionário para a administração.

  • só ressaltando que só pelo fato do dano ser decorrente da obra, a responsabilidade é SEMPRE do estado, ou seja, objetiva. Caso fosse uma questao relacionada a má execução da obra ( ex: Viaduto ja estava pronto, dias depois cai um pedaço no carro de um particular) a responsabilidade poderia ser do estado ou do empreiteiro contratado que realizou a obra, dependendo se houve ou nao, fiscalização do estado na respectiva obra.

  • Ana Carolina, fui olhar a questao, todas as concessionárias prestadoras de serviçoes publicos respondem pelos danos que seus agentes causarem ( responsabilidade objetiva)

  • Em questões deste tipo, Responsabilidade Civil ou Objetiva do Estado, pensem sempre assim: O Estado sempre é culpado. Ele arca com o prejuízo. Imediatamente, entra com uma ação de Regresso para ser ressarcido. Daí, se for comprovado o DOLO (a intenção, a má-fé) do servidor, ele (o Estado) vai querer ser ressarcido para o  dinheiro voltar aos cofres públicos (erário). Concluindo, o Estado sempre terá o direito de entrar com a ação de Regresso. Cabendo ao servidor provar que, o prejuízo por ele causado, não foi intencional.

  • A sociedade de economia mista em questão pelo enunciado presta serviço público, por isso a responsabilidade objetiva.

  • Independentemente da natureza jurídica da entidade pública, se a mesma exercer serviço público, conforme a situação trazida pelo enunciado (abastecimento de água), a responsabilidade estatal será objetiva, conforme a inteligência do art. 37, §6º CF/88: As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

     

    Esta teoria responsabiliza o ente público, objetivamente, pelos danos que seus agentes causarem a terceiros, (...). O Brasil adota esta teoria. Com efeito, a atividade administrativa tem como finalidade alcançar o bem comum e se trata de uma atividade potencialmente danosa. Por isso, surge a obrigação econômica de reparação de dano pelo Estado pelo simples fato de assumir o risco de exercer tal atividade, independentemente da má prestação do serviço ou da culpa do agente público faltoso. Para excluir-se a responsabilidade objetiva, deverá estar ausente pelo menos um dos seus elementos, quais sejam conduta, dano e nexo de causalidade.”

    (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2015. p. 333)

     

    a) ERRADA. tem responsabilidade objetiva, devendo indenizar o particular lesado, COM a possibilidade de exercer direito de regresso em face do funcionário, DESDE QUE COMPROVADO DOLO OU CULPA DO AGENTE.

     

    b) ERRADA. POSSUI responsabilidade objetiva, MESMO que a sociedade de economia mista possui personalidade jurídica de direito privado, POIS A MESMA EXERCE SERVIÇO PÚBLICO, NESTE CASO.

     

    c) CERTA. possui responsabilidade objetiva, devendo indenizar o particular lesado, sem prejuízo de exercer direito de regresso em face do funcionário.

     

    d) ERRADA. POSSUI responsabilidade objetiva, pois INDEPENDE DA AUSÊNCIA DE DOLO na conduta do funcionário.

     

    e) ERRADA. possui responsabilidade objetiva, devendo indenizar o particular lesado na medida e proporção DO DANO CAUSADO.

  • Independentemente da natureza jurídica da entidade pública, se a mesma exercer serviço público, conforme a situação trazida pelo enunciado (abastecimento de água), a responsabilidade estatal será objetiva, conforme a inteligência do art. 37, §6º CF/88: As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

     

    Esta teoria responsabiliza o ente público, objetivamente, pelos danos que seus agentes causarem a terceiros, (...). O Brasil adota esta teoria. Com efeito, a atividade administrativa tem como finalidade alcançar o bem comum e se trata de uma atividade potencialmente danosa. Por isso, surge a obrigação econômica de reparação de dano pelo Estado pelo simples fato de assumir o risco de exercer tal atividade, independentemente da má prestação do serviço ou da culpa do agente público faltoso. Para excluir-se a responsabilidade objetiva, deverá estar ausente pelo menos um dos seus elementos, quais sejam conduta, dano e nexo de causalidade.”

    (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2015. p. 333)

     

    a) ERRADA. tem responsabilidade objetiva, devendo indenizar o particular lesado, COM a possibilidade de exercer direito de regresso em face do funcionário, DESDE QUE COMPROVADO DOLO OU CULPA DO AGENTE.

     

    b) ERRADA. POSSUI responsabilidade objetiva, MESMO que a sociedade de economia mista possui personalidade jurídica de direito privado, POIS A MESMA EXERCE SERVIÇO PÚBLICO, NESTE CASO.

     

    c) CERTA. possui responsabilidade objetiva, devendo indenizar o particular lesado, sem prejuízo de exercer direito de regresso em face do funcionário.

     

    d) ERRADA. POSSUI responsabilidade objetiva, pois INDEPENDE DA AUSÊNCIA DE DOLO na conduta do funcionário.

     

    e) ERRADA. possui responsabilidade objetiva, devendo indenizar o particular lesado na medida e proporção DO DANO CAUSADO.

  • Independentemente da natureza jurídica da entidade pública, se a mesma exercer serviço público, conforme a situação trazida pelo enunciado (abastecimento de água), a responsabilidade estatal será objetiva, conforme a inteligência do art. 37, §6º CF/88: As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

     

    Esta teoria responsabiliza o ente público, objetivamente, pelos danos que seus agentes causarem a terceiros, (...). O Brasil adota esta teoria. Com efeito, a atividade administrativa tem como finalidade alcançar o bem comum e se trata de uma atividade potencialmente danosa. Por isso, surge a obrigação econômica de reparação de dano pelo Estado pelo simples fato de assumir o risco de exercer tal atividade, independentemente da má prestação do serviço ou da culpa do agente público faltoso. Para excluir-se a responsabilidade objetiva, deverá estar ausente pelo menos um dos seus elementos, quais sejam conduta, dano e nexo de causalidade.”

    (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2015. p. 333)

     

    a) ERRADA. tem responsabilidade objetiva, devendo indenizar o particular lesado, COM a possibilidade de exercer direito de regresso em face do funcionário, DESDE QUE COMPROVADO DOLO OU CULPA DO AGENTE.

     

    b) ERRADA. POSSUI responsabilidade objetiva, MESMO que a sociedade de economia mista possui personalidade jurídica de direito privado, POIS A MESMA EXERCE SERVIÇO PÚBLICO, NESTE CASO.

     

    c) CERTA. possui responsabilidade objetiva, devendo indenizar o particular lesado, sem prejuízo de exercer direito de regresso em face do funcionário.

     

    d) ERRADA. POSSUI responsabilidade objetiva, pois INDEPENDE DA AUSÊNCIA DE DOLO na conduta do funcionário.

     

    e) ERRADA. possui responsabilidade objetiva, devendo indenizar o particular lesado na medida e proporção DO DANO CAUSADO.

  • Independentemente da natureza jurídica da entidade pública, se a mesma exercer serviço público, conforme a situação trazida pelo enunciado (abastecimento de água), a responsabilidade estatal será objetiva, conforme a inteligência do art. 37, §6º CF/88: As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

     

    Esta teoria responsabiliza o ente público, objetivamente, pelos danos que seus agentes causarem a terceiros, (...). O Brasil adota esta teoria. Com efeito, a atividade administrativa tem como finalidade alcançar o bem comum e se trata de uma atividade potencialmente danosa. Por isso, surge a obrigação econômica de reparação de dano pelo Estado pelo simples fato de assumir o risco de exercer tal atividade, independentemente da má prestação do serviço ou da culpa do agente público faltoso. Para excluir-se a responsabilidade objetiva, deverá estar ausente pelo menos um dos seus elementos, quais sejam conduta, dano e nexo de causalidade.”

    (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2015. p. 333)

     

    a) ERRADA. tem responsabilidade objetiva, devendo indenizar o particular lesado, COM a possibilidade de exercer direito de regresso em face do funcionário, DESDE QUE COMPROVADO DOLO OU CULPA DO AGENTE.

     

    b) ERRADA. POSSUI responsabilidade objetiva, MESMO que a sociedade de economia mista possui personalidade jurídica de direito privado, POIS A MESMA EXERCE SERVIÇO PÚBLICO, NESTE CASO.

     

    c) CERTA. possui responsabilidade objetiva, devendo indenizar o particular lesado, sem prejuízo de exercer direito de regresso em face do funcionário.

     

    d) ERRADA. POSSUI responsabilidade objetiva, pois INDEPENDE DA AUSÊNCIA DE DOLO na conduta do funcionário.

     

    e) ERRADA. possui responsabilidade objetiva, devendo indenizar o particular lesado na medida e proporção DO DANO CAUSADO.

  • Quando o enunciado, in fine, diz "o Estado", ele acaba por fazer com que o examinando tenha a possibilidade de raciocinar no ente público de forma distinta da sociedade de economia aludida. Por isso as observações apontadas anteriormente, há margem para ambiguidade, o que poderia induzir a erro (ainda que as demais opções não fossem plausíveis).

  • 5ª vez que essa questão aparece...

  • "(...) O Pleno assentou que as entidades jurídicas que atuam em mercado sujeito à concorrência, permitem a acumulação ou a distribuição de lucros submetem-se ao regime de execução comum às empresas controladas pelo setor privado (RE 599.628, rel. min. Carlos Britto, red. P/ acórdão min. Joaquim Barbosa, j. 25.05.2011).

    Porém, trata-se de entidade que presta serviços públicos essenciais de saneamento básico, sem que tenha ficado demonstrado nos autos se tratar de sociedade de economia mista ou empresa pública que competiria com pessoas jurídicas privadas ou que teria por objetivo primordial acumular patrimônio e distribuir lucros. Nessa hipótese, aplica-se o regime de precatórios. Precedentes. Agravo regimental ao qual se nega provimento." (RE 592004 AgR, Relator(a):  Min. JOAQUIM BARBOSA, Segunda Turma, julgado em 05/06/2012, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-122 DIVULG 21-06-2012 PUBLIC 22-06-2012)

     

    "(...) 1. A jurisprudência da Suprema Corte é no sentido da aplicabilidade do regime de precatório às sociedades de economia mista prestadoras de serviço público próprio do Estado e de natureza não concorrencial.

    2. (...) sociedade de economia mista prestadora de (...) serviço público primário e em regime de exclusividade, o qual corresponde à própria atuação do estado, haja vista não visar à obtenção de lucro e deter capital social majoritariamente estatal. Precedentes. (...)." (RE 852302 AgR, Relator(a):  Min. DIAS TOFFOLI, Segunda Turma, julgado em 15/12/2015, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-037 DIVULG 26-02-2016 PUBLIC 29-02-2016)

  • denovo essa questao....kkkkk   FCC voltou ao passado COPIA E COLA .....queria estudar pra concurso nessa epoca mas vamos la matando 2 leoes por dia

     

     

  • essa questão está mais repetida do que a frase: 'NÃO VAI TER GOLPE" KKK

     

  • Quem paga é o Estado ( UNIÃO, ESTADO, DF, MUNICIPIO, AUTARQUIA, FUNDAÇÃO PUBLICA )

    REGRA : sociedade de economia mista e empresa pública não respondem objetivamente

    EXCEÇÃO: sociedade de economia mista e empresa pública QUE PRESTAM SERVIÇO PUBLICO.

     

    O TIPO DE RESPONSABILIDADE É OBJETIVO: independe de dolo ou culpa do agente.

    DEPOIS QUE O ESTADO PAGAR, PODE COBRAR O AGENTE em ação de regresso CASO HAJA DOLO OU CULPA ( resp. subjetiva).

     

     

    GABARITO ''C''

  • Pessoal, nesse caso não é um caso de omissão (imperícia), geranando portanto a responsabilidade SUBJETIVA do estado? Alguém pode explicar?

  •  

    A responsabilidade civil objetiva é do Estado e não do agente

    O direito de regresso pode ocorrer em caso de dolo ou culpa.

     

    OBS.:     Se NÃO forem identificados esses elementos subjetivos, motivo pelo qual não se falará em regresso.

    Com efeito, para o Estado mover a ação de regresso, devem estar presentes dois pressupostos:

    a) ter sido condenada a indenizar a vítima pelo dano; e

    b) que tenha havido culpa ou dolo por parte do agente cuja atuação ocasionou o dano.

    Com base na responsabilidade subjetiva do servidor, condicionada à comprovação

    de dolo ou culpa.

     

     

    Propor a ação de indenização é obrigação do Estado. Assim, se o agente causador do dano atuou com dolo ou culpa e isso gerou a responsabilidade civil do Estado, deverá haver a ação regressiva.

    De qualquer forma, será necessário demonstrar que o agente agiu de forma dolosa ou culposa

    A responsabilidade civil do servidor público por dano causado a terceiros, no exercício de suas funções, ou à própria administração, é subjetiva, razão pela qual se faz necessário, em ambos os casos, comprovar que ele agiu de forma dolosa ou culposa para que seja responsabilizado.

  •  

    A responsabilidade civil objetiva é do Estado e não do agente

    O direito de regresso pode ocorrer em caso de dolo ou culpa.

     

    OBS.:     Se NÃO forem identificados esses elementos subjetivos, motivo pelo qual não se falará em regresso.

    Com efeito, para o Estado mover a ação de regresso, devem estar presentes dois pressupostos:

    a) ter sido condenada a indenizar a vítima pelo dano; e

    b) que tenha havido culpa ou dolo por parte do agente cuja atuação ocasionou o dano.

    Com base na responsabilidade subjetiva do servidor, condicionada à comprovação

    de dolo ou culpa.

     

     

    Propor a ação de indenização é obrigação do Estado. Assim, se o agente causador do dano atuou com dolo ou culpa e isso gerou a responsabilidade civil do Estado, deverá haver a ação regressiva.

    De qualquer forma, será necessário demonstrar que o agente agiu de forma dolosa ou culposa

    A responsabilidade civil do servidor público por dano causado a terceiros, no exercício de suas funções, ou à própria administração, é subjetiva, razão pela qual se faz necessário, em ambos os casos, comprovar que ele agiu de forma dolosa ou culposa para que seja responsabilizado.

    (Cespe - Ana/BACEN/2013) A responsabilidade civil objetiva do Estado não abrange as empresas públicas e sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica.

    ATENÇÃO:    As empresas públicas e as sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica não respondem objetivamente.

    vejamos quem responde objetivamente pelos danos que seus agentes causarem a terceiros:

    a) a administração direta, as autarquias e as fundações públicas de direito público, independentemente das atividades que realizam;

    b) as empresas públicas, as sociedades de economia mista, quando forem prestadoras de serviços públicos;

    c) as delegatárias de serviço público (pessoas privadas que prestam serviço público por delegação do Estado – concessão, permissão ou autorização de serviço público).

  • GABARITO ''C'

  • GAB: C

    Pessoas Jurídicas que respondem, objetivamente, pelos atos de seus agentes: são todas as pessoas jurídicas de direito público e privado que prestam serviço público, exigindo-se dessas últimas algum vínculo jurídico de delegação com o Estado.
    Compõe esse grupo as pessoas jurídicas da Administração Direta, autárquica, fundacional; empresas estatais prestadoras de serviço público, concessionárias e permissionárias de serviço público, autorizatárias, fundações públicas de direito privado prestadoras de serviço público.

    Ação ajuizada contra a autarquia. Se a autarquia for condenada a pagar (por ato de agente seu), essa responsabilidade é chamada responsabilidade primária. Em não tendo dinheiro para pagar a conta, o Estado responde subsidiariamente: é a chamada responsabilidade subsidiária, que ocorre sempre que Estado deve responder por ato de agente de outra pessoa jurídica.

    CADERNOS DE DIREITO ADMINISTRATIVO, MATHEUS CARVALHO

    #foconodistintivo

  • Gabarito C

    O estado responde civilmente independente de dolo ou culpa daquele que o representa, devendo indenizar o particular e excercer o direito de regresso sobre o particular

  • Rapaz, essa me pegou pq é uma S.E.M que tem personalidade própria e prestadora de serviços públicos,

    segundo a CF ela responde de maneira OBJETIVA, e ela tem personalidade própria, então não entendi pq tá correto que o ESTADO é que vai responder OBJETIVAMENTE e não ela.

    Alguém ajuda??

  • Na minha opinião não há resposta certa. Pois o Estado até pode ser responsabilizado, mas o regresso é contra a SEM e não contra o funcionário.

  • FCC tratou "o Estado" como todos os que podem responder/ser alvo da ação pelo ato lícito/ilícito/omissivo = Generalizou.

    Eu errei a questão, pois pensei que quem teria que responder é " a Sociedade de Economia Mista", como deve ocorrer, o Estado só responde subsidiariamente, caso a empresa ñ tenha recursos p/ pagar indenização a vítima.

    Ela considerou Empresa Púb como Estado.

  • Pra mim estão todas erradas. Como a colega falou o estado só responderia de forma subsidiária.

  • Gabarito C

    Trata-se da Teoria do risco administrativo, que gera responsabilidade objetiva da Administração Pública por danos sofridos pelo particular:

    As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão OBJETIVAMENTE pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, seja o dano lícito ou ilícito, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Ou seja, no caso do agente causador do dano, a responsabilidade é subjetiva, respondendo ele no caso de haver dolo ou culpa.

    __________________________________________________________________

    A Responsabilidade Civil da Concessionária e Permissionária de Serviços Públicos sempre será OBJETIVA, independentemente, se o fato ilícito ocorrer com um usuário ou terceiro.

    No Brasil, a delegação de serviços está regulamentada pela lei 8.987/95 , na qual fica expresso que essas empresas prestam o serviço por sua conta e risco, e em caso de danos assumem a responsabilidade objetiva de repará-los.

    ___________________________________________________________________

    No caso da omissão do Estado, fala-se em responsabilidade civil subjetiva, exigindo-se demonstração de dolo ou culpa. Veja que há uma condição.

    Assim sendo, em se tratando de pessoa jurídica de direito privado exploradora de atividade econômica, não se aplica a responsabilidade objetiva, mas sim as normas atinentes à esfera privada, baseada na responsabilidade subjetiva, que pressupõe prova de culpa.

    ___________________________________________________________________

    Responderão OBJETIVAMENTE

    ---> As pessoas jurídicas de direito público e

    ---> as pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público

    ___________________________________________________________________

    Responderão SUBJETIVAMENTE

    ---> As pessoas jurídicas de direito privado que exploram atividade econômica

    ___________________________________________________________________

    Causas de EXCLUSÃO da Responsabilidade Civil do Estado

        → Culpa Exclusiva da Vítima

        → Culpa Exclusiva de Terceiro

        → Caso Fortuito ou Força Maior

    ► Causas que ATENUAM / REDUZEM a Responsabilidade Civil do Estado

        → Culpa Concorrente da Vítima

        → Culpa Concorrente de Terceiro