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Prova Aeronáutica - 2015 - CIAAR - Primeiro Tenente


ID
1607875
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Democracia e autoritarismo


      O fato de que as pessoas que vivem em um regime democrático não saibam o que é democracia é uma questão por si só muito grave. O saber sobre o que seja qualquer coisa – e neste, caso, sobre o que seja a democracia – se dá em diversos níveis e interfere em nossas ações. Agimos em nome do que pensamos. Mas muitas vezes não entendemos muito bem nossos próprios pensamentos, pois somos vítimas de pensamentos prontos.

      Creio que, neste momento brasileiro, poucas pessoas que agem em nome da democracia estejam se questionando sobre o que ela realmente seja. É provável que poucos pratiquem o ato de humildade do conhecimento que é o questionamento honesto. O questionamento é uma prática, mas é também qualidade do conhecimento. É a virtude do conhecimento. É essa virtude que nos faz perguntar sobre o que pensamos e assim nos permite sair de um nível dogmático para um nível reflexivo de pensamento. Essa passagem da ideia pronta que recebemos da religião, do senso comum, dos meios de comunicação para o questionamento é o segredo da inteligência humana seja ela cognitiva, moral ou política.

      [...] a democracia flerta facilmente com o autoritarismo quando não se pensa no que ela é e se age por impulso ou por leviandade. Eu não sou uma pessoa democrática quando vou à rua protestar em nome dos meus fins privados, dos meus interesses pessoais, quando protesto em nome de interesses que em nada contribuem para a construção da esfera pública. Eu sou autoritária quando, sem pensar, imponho violentamente os meus desejos e pensamentos sem me preocupar com o que os outros estão vivendo e pensando, quando penso que meu modo de ver o mundo está pronto e acabado, quando esqueço que a vida social é a vida da convivência e da proteção aos direitos de todos os que vivem no mesmo mundo que eu. Não sou democrática quando minhas ações não contribuem para a manutenção da democracia como forma de governo do povo para o povo, quando esqueço que o povo precisa ser capaz de respeitar as regras do próprio jogo ao qual ele aderiu e que é o único capaz de garantir seus direitos fundamentais: o jogo da democracia.


                                       (Marcia Tiburi. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/2015/03/

                                                                         democracia-e-autoritarismo/. 18/03/2015. Adaptado.) 

O título do texto é composto de elementos que

Alternativas

ID
1607878
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Democracia e autoritarismo


      O fato de que as pessoas que vivem em um regime democrático não saibam o que é democracia é uma questão por si só muito grave. O saber sobre o que seja qualquer coisa – e neste, caso, sobre o que seja a democracia – se dá em diversos níveis e interfere em nossas ações. Agimos em nome do que pensamos. Mas muitas vezes não entendemos muito bem nossos próprios pensamentos, pois somos vítimas de pensamentos prontos.

      Creio que, neste momento brasileiro, poucas pessoas que agem em nome da democracia estejam se questionando sobre o que ela realmente seja. É provável que poucos pratiquem o ato de humildade do conhecimento que é o questionamento honesto. O questionamento é uma prática, mas é também qualidade do conhecimento. É a virtude do conhecimento. É essa virtude que nos faz perguntar sobre o que pensamos e assim nos permite sair de um nível dogmático para um nível reflexivo de pensamento. Essa passagem da ideia pronta que recebemos da religião, do senso comum, dos meios de comunicação para o questionamento é o segredo da inteligência humana seja ela cognitiva, moral ou política.

      [...] a democracia flerta facilmente com o autoritarismo quando não se pensa no que ela é e se age por impulso ou por leviandade. Eu não sou uma pessoa democrática quando vou à rua protestar em nome dos meus fins privados, dos meus interesses pessoais, quando protesto em nome de interesses que em nada contribuem para a construção da esfera pública. Eu sou autoritária quando, sem pensar, imponho violentamente os meus desejos e pensamentos sem me preocupar com o que os outros estão vivendo e pensando, quando penso que meu modo de ver o mundo está pronto e acabado, quando esqueço que a vida social é a vida da convivência e da proteção aos direitos de todos os que vivem no mesmo mundo que eu. Não sou democrática quando minhas ações não contribuem para a manutenção da democracia como forma de governo do povo para o povo, quando esqueço que o povo precisa ser capaz de respeitar as regras do próprio jogo ao qual ele aderiu e que é o único capaz de garantir seus direitos fundamentais: o jogo da democracia.


                                       (Marcia Tiburi. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/2015/03/

                                                                         democracia-e-autoritarismo/. 18/03/2015. Adaptado.) 

Cada palavra é constituída por unidades fônicas, as sílabas. A partir das sequências a seguir, indique quais contêm divisão silábica incorreta.


I. cre-i-o / de-mo-cra-ci-a / pou-cos


II. con-vi-vên-cia / a-ções / de-mo-cra-ci-a


III. cog-ni-ti-va / im-po-nho / vio-len-ta-men-te


IV. ques-tio-nan-do / dog-má-ti-co / re-fle-xi-vo


Apresentam alguma incorreção apenas as sequências

Alternativas

ID
1607881
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Democracia e autoritarismo


      O fato de que as pessoas que vivem em um regime democrático não saibam o que é democracia é uma questão por si só muito grave. O saber sobre o que seja qualquer coisa – e neste, caso, sobre o que seja a democracia – se dá em diversos níveis e interfere em nossas ações. Agimos em nome do que pensamos. Mas muitas vezes não entendemos muito bem nossos próprios pensamentos, pois somos vítimas de pensamentos prontos.

      Creio que, neste momento brasileiro, poucas pessoas que agem em nome da democracia estejam se questionando sobre o que ela realmente seja. É provável que poucos pratiquem o ato de humildade do conhecimento que é o questionamento honesto. O questionamento é uma prática, mas é também qualidade do conhecimento. É a virtude do conhecimento. É essa virtude que nos faz perguntar sobre o que pensamos e assim nos permite sair de um nível dogmático para um nível reflexivo de pensamento. Essa passagem da ideia pronta que recebemos da religião, do senso comum, dos meios de comunicação para o questionamento é o segredo da inteligência humana seja ela cognitiva, moral ou política.

      [...] a democracia flerta facilmente com o autoritarismo quando não se pensa no que ela é e se age por impulso ou por leviandade. Eu não sou uma pessoa democrática quando vou à rua protestar em nome dos meus fins privados, dos meus interesses pessoais, quando protesto em nome de interesses que em nada contribuem para a construção da esfera pública. Eu sou autoritária quando, sem pensar, imponho violentamente os meus desejos e pensamentos sem me preocupar com o que os outros estão vivendo e pensando, quando penso que meu modo de ver o mundo está pronto e acabado, quando esqueço que a vida social é a vida da convivência e da proteção aos direitos de todos os que vivem no mesmo mundo que eu. Não sou democrática quando minhas ações não contribuem para a manutenção da democracia como forma de governo do povo para o povo, quando esqueço que o povo precisa ser capaz de respeitar as regras do próprio jogo ao qual ele aderiu e que é o único capaz de garantir seus direitos fundamentais: o jogo da democracia.


                                       (Marcia Tiburi. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/2015/03/

                                                                         democracia-e-autoritarismo/. 18/03/2015. Adaptado.) 

No último parágrafo do texto, a autora utiliza como estratégia argumentativa o uso da 1ª pessoa do singular com o propósito de

Alternativas
Comentários
  • Letra D.

    Por mais que os verbos estejam na primeira pessoa do singular, isso não é uma confissão. Está mais para exemplificar casos onde o próprio ser executador seria ela mesmo.


ID
1607884
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Democracia e autoritarismo


      O fato de que as pessoas que vivem em um regime democrático não saibam o que é democracia é uma questão por si só muito grave. O saber sobre o que seja qualquer coisa – e neste, caso, sobre o que seja a democracia – se dá em diversos níveis e interfere em nossas ações. Agimos em nome do que pensamos. Mas muitas vezes não entendemos muito bem nossos próprios pensamentos, pois somos vítimas de pensamentos prontos.

      Creio que, neste momento brasileiro, poucas pessoas que agem em nome da democracia estejam se questionando sobre o que ela realmente seja. É provável que poucos pratiquem o ato de humildade do conhecimento que é o questionamento honesto. O questionamento é uma prática, mas é também qualidade do conhecimento. É a virtude do conhecimento. É essa virtude que nos faz perguntar sobre o que pensamos e assim nos permite sair de um nível dogmático para um nível reflexivo de pensamento. Essa passagem da ideia pronta que recebemos da religião, do senso comum, dos meios de comunicação para o questionamento é o segredo da inteligência humana seja ela cognitiva, moral ou política.

      [...] a democracia flerta facilmente com o autoritarismo quando não se pensa no que ela é e se age por impulso ou por leviandade. Eu não sou uma pessoa democrática quando vou à rua protestar em nome dos meus fins privados, dos meus interesses pessoais, quando protesto em nome de interesses que em nada contribuem para a construção da esfera pública. Eu sou autoritária quando, sem pensar, imponho violentamente os meus desejos e pensamentos sem me preocupar com o que os outros estão vivendo e pensando, quando penso que meu modo de ver o mundo está pronto e acabado, quando esqueço que a vida social é a vida da convivência e da proteção aos direitos de todos os que vivem no mesmo mundo que eu. Não sou democrática quando minhas ações não contribuem para a manutenção da democracia como forma de governo do povo para o povo, quando esqueço que o povo precisa ser capaz de respeitar as regras do próprio jogo ao qual ele aderiu e que é o único capaz de garantir seus direitos fundamentais: o jogo da democracia.


                                       (Marcia Tiburi. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/2015/03/

                                                                         democracia-e-autoritarismo/. 18/03/2015. Adaptado.) 

De acordo com a situação comunicativa do texto, a linguagem utilizada é

Alternativas
Comentários
  • Características da linguagem formal:

    Utilização rigorosa das normas gramaticais (norma culta);

    Pronúncia clara e correta das palavras;

    Utilização de vocabulário rico e diversificado;

    Registro cuidado, prestigiado, complexo e erudito.

    Situações de uso da linguagem formal:

    Em discursos públicos ou políticos;

    Em salas de aula, conferências, palestras, seminários,…;

    Em exames e concursos públicos;

    Em reuniões de trabalho e entrevista de emprego;

    Em documentos oficiais, cartas, requerimentos,…;

     

    Características da linguagem informal:

    Despreocupação relativamente ao uso de normas gramaticais;

    Utilização de vocabulário simples, expressões populares e coloquialismos;

    Utilização de gírias, palavrões, palavras inventadas, onomatopeias, gestos,…;

    Uso de palavras abreviadas ou contraídas: cê, pra, tá,…;

    Sujeita a variações regionais, culturais e sociais;

    Registro espontâneo e pouco prestigiado, por vezes incorreto e desleixado.

    Situações de uso da linguagem informal:

    Conversas cotidianas;

    Mensagens de celular;

    Chat na Internet;

  • caramba, valeu minhoquinha, o rei dos concursos..


ID
1607887
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Democracia e autoritarismo


      O fato de que as pessoas que vivem em um regime democrático não saibam o que é democracia é uma questão por si só muito grave. O saber sobre o que seja qualquer coisa – e neste, caso, sobre o que seja a democracia – se dá em diversos níveis e interfere em nossas ações. Agimos em nome do que pensamos. Mas muitas vezes não entendemos muito bem nossos próprios pensamentos, pois somos vítimas de pensamentos prontos.

      Creio que, neste momento brasileiro, poucas pessoas que agem em nome da democracia estejam se questionando sobre o que ela realmente seja. É provável que poucos pratiquem o ato de humildade do conhecimento que é o questionamento honesto. O questionamento é uma prática, mas é também qualidade do conhecimento. É a virtude do conhecimento. É essa virtude que nos faz perguntar sobre o que pensamos e assim nos permite sair de um nível dogmático para um nível reflexivo de pensamento. Essa passagem da ideia pronta que recebemos da religião, do senso comum, dos meios de comunicação para o questionamento é o segredo da inteligência humana seja ela cognitiva, moral ou política.

      [...] a democracia flerta facilmente com o autoritarismo quando não se pensa no que ela é e se age por impulso ou por leviandade. Eu não sou uma pessoa democrática quando vou à rua protestar em nome dos meus fins privados, dos meus interesses pessoais, quando protesto em nome de interesses que em nada contribuem para a construção da esfera pública. Eu sou autoritária quando, sem pensar, imponho violentamente os meus desejos e pensamentos sem me preocupar com o que os outros estão vivendo e pensando, quando penso que meu modo de ver o mundo está pronto e acabado, quando esqueço que a vida social é a vida da convivência e da proteção aos direitos de todos os que vivem no mesmo mundo que eu. Não sou democrática quando minhas ações não contribuem para a manutenção da democracia como forma de governo do povo para o povo, quando esqueço que o povo precisa ser capaz de respeitar as regras do próprio jogo ao qual ele aderiu e que é o único capaz de garantir seus direitos fundamentais: o jogo da democracia.


                                       (Marcia Tiburi. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/2015/03/

                                                                         democracia-e-autoritarismo/. 18/03/2015. Adaptado.) 

Dentre os termos destacados a seguir, indique o que se diferencia dos demais em relação à classificação sintática.

Alternativas
Comentários
  • Em “neste momento brasileiro” o termo destacado indica a função sintática de adjunto adverbial de tempo, indicando uma circunstância temporal. Diferentemente dos demais termos destacados que exercem a função de sujeito da oração.  
    Fonte: SACCONI, Luiz Antonio. Nossa gramática completa Sacconi: teoria e prática. 31. ed. São Paulo: Nova Geração Gram, 2011.


ID
1607890
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Democracia e autoritarismo


      O fato de que as pessoas que vivem em um regime democrático não saibam o que é democracia é uma questão por si só muito grave. O saber sobre o que seja qualquer coisa – e neste, caso, sobre o que seja a democracia – se dá em diversos níveis e interfere em nossas ações. Agimos em nome do que pensamos. Mas muitas vezes não entendemos muito bem nossos próprios pensamentos, pois somos vítimas de pensamentos prontos.

      Creio que, neste momento brasileiro, poucas pessoas que agem em nome da democracia estejam se questionando sobre o que ela realmente seja. É provável que poucos pratiquem o ato de humildade do conhecimento que é o questionamento honesto. O questionamento é uma prática, mas é também qualidade do conhecimento. É a virtude do conhecimento. É essa virtude que nos faz perguntar sobre o que pensamos e assim nos permite sair de um nível dogmático para um nível reflexivo de pensamento. Essa passagem da ideia pronta que recebemos da religião, do senso comum, dos meios de comunicação para o questionamento é o segredo da inteligência humana seja ela cognitiva, moral ou política.

      [...] a democracia flerta facilmente com o autoritarismo quando não se pensa no que ela é e se age por impulso ou por leviandade. Eu não sou uma pessoa democrática quando vou à rua protestar em nome dos meus fins privados, dos meus interesses pessoais, quando protesto em nome de interesses que em nada contribuem para a construção da esfera pública. Eu sou autoritária quando, sem pensar, imponho violentamente os meus desejos e pensamentos sem me preocupar com o que os outros estão vivendo e pensando, quando penso que meu modo de ver o mundo está pronto e acabado, quando esqueço que a vida social é a vida da convivência e da proteção aos direitos de todos os que vivem no mesmo mundo que eu. Não sou democrática quando minhas ações não contribuem para a manutenção da democracia como forma de governo do povo para o povo, quando esqueço que o povo precisa ser capaz de respeitar as regras do próprio jogo ao qual ele aderiu e que é o único capaz de garantir seus direitos fundamentais: o jogo da democracia.


                                       (Marcia Tiburi. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/2015/03/

                                                                         democracia-e-autoritarismo/. 18/03/2015. Adaptado.) 

Em relação à estrutura organizacional textual apresentada, é correto afirmar que o título do texto tem seu conteúdo plenamente justificado a partir da

Alternativas

ID
1607893
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Democracia e autoritarismo


      O fato de que as pessoas que vivem em um regime democrático não saibam o que é democracia é uma questão por si só muito grave. O saber sobre o que seja qualquer coisa – e neste, caso, sobre o que seja a democracia – se dá em diversos níveis e interfere em nossas ações. Agimos em nome do que pensamos. Mas muitas vezes não entendemos muito bem nossos próprios pensamentos, pois somos vítimas de pensamentos prontos.

      Creio que, neste momento brasileiro, poucas pessoas que agem em nome da democracia estejam se questionando sobre o que ela realmente seja. É provável que poucos pratiquem o ato de humildade do conhecimento que é o questionamento honesto. O questionamento é uma prática, mas é também qualidade do conhecimento. É a virtude do conhecimento. É essa virtude que nos faz perguntar sobre o que pensamos e assim nos permite sair de um nível dogmático para um nível reflexivo de pensamento. Essa passagem da ideia pronta que recebemos da religião, do senso comum, dos meios de comunicação para o questionamento é o segredo da inteligência humana seja ela cognitiva, moral ou política.

      [...] a democracia flerta facilmente com o autoritarismo quando não se pensa no que ela é e se age por impulso ou por leviandade. Eu não sou uma pessoa democrática quando vou à rua protestar em nome dos meus fins privados, dos meus interesses pessoais, quando protesto em nome de interesses que em nada contribuem para a construção da esfera pública. Eu sou autoritária quando, sem pensar, imponho violentamente os meus desejos e pensamentos sem me preocupar com o que os outros estão vivendo e pensando, quando penso que meu modo de ver o mundo está pronto e acabado, quando esqueço que a vida social é a vida da convivência e da proteção aos direitos de todos os que vivem no mesmo mundo que eu. Não sou democrática quando minhas ações não contribuem para a manutenção da democracia como forma de governo do povo para o povo, quando esqueço que o povo precisa ser capaz de respeitar as regras do próprio jogo ao qual ele aderiu e que é o único capaz de garantir seus direitos fundamentais: o jogo da democracia.


                                       (Marcia Tiburi. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/2015/03/

                                                                         democracia-e-autoritarismo/. 18/03/2015. Adaptado.) 

Os vocábulos e expressões apresentam significados específicos e diferentes de acordo com o cotexto e o contexto em que se inserem. Em “a democracia flerta facilmente com o autoritarismo” (3º§) foi utilizado o sentido

Alternativas

ID
1607896
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Democracia e autoritarismo


      O fato de que as pessoas que vivem em um regime democrático não saibam o que é democracia é uma questão por si só muito grave. O saber sobre o que seja qualquer coisa – e neste, caso, sobre o que seja a democracia – se dá em diversos níveis e interfere em nossas ações. Agimos em nome do que pensamos. Mas muitas vezes não entendemos muito bem nossos próprios pensamentos, pois somos vítimas de pensamentos prontos.

      Creio que, neste momento brasileiro, poucas pessoas que agem em nome da democracia estejam se questionando sobre o que ela realmente seja. É provável que poucos pratiquem o ato de humildade do conhecimento que é o questionamento honesto. O questionamento é uma prática, mas é também qualidade do conhecimento. É a virtude do conhecimento. É essa virtude que nos faz perguntar sobre o que pensamos e assim nos permite sair de um nível dogmático para um nível reflexivo de pensamento. Essa passagem da ideia pronta que recebemos da religião, do senso comum, dos meios de comunicação para o questionamento é o segredo da inteligência humana seja ela cognitiva, moral ou política.

      [...] a democracia flerta facilmente com o autoritarismo quando não se pensa no que ela é e se age por impulso ou por leviandade. Eu não sou uma pessoa democrática quando vou à rua protestar em nome dos meus fins privados, dos meus interesses pessoais, quando protesto em nome de interesses que em nada contribuem para a construção da esfera pública. Eu sou autoritária quando, sem pensar, imponho violentamente os meus desejos e pensamentos sem me preocupar com o que os outros estão vivendo e pensando, quando penso que meu modo de ver o mundo está pronto e acabado, quando esqueço que a vida social é a vida da convivência e da proteção aos direitos de todos os que vivem no mesmo mundo que eu. Não sou democrática quando minhas ações não contribuem para a manutenção da democracia como forma de governo do povo para o povo, quando esqueço que o povo precisa ser capaz de respeitar as regras do próprio jogo ao qual ele aderiu e que é o único capaz de garantir seus direitos fundamentais: o jogo da democracia.


                                       (Marcia Tiburi. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/2015/03/

                                                                         democracia-e-autoritarismo/. 18/03/2015. Adaptado.) 

Em “Eu sou autoritária quando, sem pensar, imponho violentamente os meus desejos e pensamentos sem me preocupar com o que os outros estão vivendo e pensando...” (3º§) as vírgulas que separam a expressão “sem pensar” apresentam a mesma justificativa vista em

Alternativas
Comentários
  • isolar oração.

    temos apenas isso na letra A. " Aquele homem, antes de ser pai, era intragável".

  • Alguém pode me esclarecer qual é o caso de vírgula na alternativa b?

  • Vocativo, Rafael Rodrigues.

  • Eduardo, não se trata de isolar orações. Há somente uma oração, um período.

    A) "Aquele homem, antes de ser pai, era intragável." Antes de ser pai dá uma circunstância temporal ao verbo. Trata-se de um ajunto adverbial deslocado, assim como no enunciado.

    Macte, Animo!


ID
1607899
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Democracia e autoritarismo


      O fato de que as pessoas que vivem em um regime democrático não saibam o que é democracia é uma questão por si só muito grave. O saber sobre o que seja qualquer coisa – e neste, caso, sobre o que seja a democracia – se dá em diversos níveis e interfere em nossas ações. Agimos em nome do que pensamos. Mas muitas vezes não entendemos muito bem nossos próprios pensamentos, pois somos vítimas de pensamentos prontos.

      Creio que, neste momento brasileiro, poucas pessoas que agem em nome da democracia estejam se questionando sobre o que ela realmente seja. É provável que poucos pratiquem o ato de humildade do conhecimento que é o questionamento honesto. O questionamento é uma prática, mas é também qualidade do conhecimento. É a virtude do conhecimento. É essa virtude que nos faz perguntar sobre o que pensamos e assim nos permite sair de um nível dogmático para um nível reflexivo de pensamento. Essa passagem da ideia pronta que recebemos da religião, do senso comum, dos meios de comunicação para o questionamento é o segredo da inteligência humana seja ela cognitiva, moral ou política.

      [...] a democracia flerta facilmente com o autoritarismo quando não se pensa no que ela é e se age por impulso ou por leviandade. Eu não sou uma pessoa democrática quando vou à rua protestar em nome dos meus fins privados, dos meus interesses pessoais, quando protesto em nome de interesses que em nada contribuem para a construção da esfera pública. Eu sou autoritária quando, sem pensar, imponho violentamente os meus desejos e pensamentos sem me preocupar com o que os outros estão vivendo e pensando, quando penso que meu modo de ver o mundo está pronto e acabado, quando esqueço que a vida social é a vida da convivência e da proteção aos direitos de todos os que vivem no mesmo mundo que eu. Não sou democrática quando minhas ações não contribuem para a manutenção da democracia como forma de governo do povo para o povo, quando esqueço que o povo precisa ser capaz de respeitar as regras do próprio jogo ao qual ele aderiu e que é o único capaz de garantir seus direitos fundamentais: o jogo da democracia.


                                       (Marcia Tiburi. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/2015/03/

                                                                         democracia-e-autoritarismo/. 18/03/2015. Adaptado.) 

De acordo com o posicionamento assumido pela autora no texto, informe se as afirmativas abaixo são verdadeiras (V) ou falsas (F) e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.


( ) Sua posição é contrária a todo e qualquer tipo de manifestação popular.


( ) Diante do desconhecimento acerca da democracia, o autoritarismo instala-se.


( ) A ignorância social em relação ao assunto abordado pode ser suprida através de conquistas de caráter apenas pessoal.

Alternativas
Comentários
  • Gostaria que alguém pudesse ajudar a entender a questão.

    Assinalei a alternativa "d", por entender ser verdadeira a última proposição. Isso em razão de que, no meu entendimento, "a ignorância social em relação ao assunto abordado pode ser suprida através de conquistas de caráter apenas pessoal", qual seja: o conhecimento. Sendo esse exclusivamente uma conquista de caráter pessoal.

    Alguém sabe me dizer qual a razão de ser falsa a proposição.

    Obrigado.

  • Essas "conquistas de caráter pessoal", em relação à questão, são num sentido individualista, o qual ela discorda veementemente comocmeio de suprir a ignorância social num meio democrático. A saber:

    "Eu não sou uma pessoa democrática quando vou à rua protestar em nome dos meus fins privados, dos meus interesses pessoais, quando protesto em nome de interesses que em nada contribuem para a construção da esfera pública. Eu sou autoritária quando, sem pensar, imponho violentamente os meus desejos e pensamentos sem me preocupar com o que os outros estão vivendo e pensando, quando penso que meu modo de ver o mundo está pronto e acabado, quando esqueço que a vida social é a vida da convivência e da proteção aos direitos de todos os que vivem no mesmo mundo que eu."


ID
1607902
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Democracia e autoritarismo


      O fato de que as pessoas que vivem em um regime democrático não saibam o que é democracia é uma questão por si só muito grave. O saber sobre o que seja qualquer coisa – e neste, caso, sobre o que seja a democracia – se dá em diversos níveis e interfere em nossas ações. Agimos em nome do que pensamos. Mas muitas vezes não entendemos muito bem nossos próprios pensamentos, pois somos vítimas de pensamentos prontos.

      Creio que, neste momento brasileiro, poucas pessoas que agem em nome da democracia estejam se questionando sobre o que ela realmente seja. É provável que poucos pratiquem o ato de humildade do conhecimento que é o questionamento honesto. O questionamento é uma prática, mas é também qualidade do conhecimento. É a virtude do conhecimento. É essa virtude que nos faz perguntar sobre o que pensamos e assim nos permite sair de um nível dogmático para um nível reflexivo de pensamento. Essa passagem da ideia pronta que recebemos da religião, do senso comum, dos meios de comunicação para o questionamento é o segredo da inteligência humana seja ela cognitiva, moral ou política.

      [...] a democracia flerta facilmente com o autoritarismo quando não se pensa no que ela é e se age por impulso ou por leviandade. Eu não sou uma pessoa democrática quando vou à rua protestar em nome dos meus fins privados, dos meus interesses pessoais, quando protesto em nome de interesses que em nada contribuem para a construção da esfera pública. Eu sou autoritária quando, sem pensar, imponho violentamente os meus desejos e pensamentos sem me preocupar com o que os outros estão vivendo e pensando, quando penso que meu modo de ver o mundo está pronto e acabado, quando esqueço que a vida social é a vida da convivência e da proteção aos direitos de todos os que vivem no mesmo mundo que eu. Não sou democrática quando minhas ações não contribuem para a manutenção da democracia como forma de governo do povo para o povo, quando esqueço que o povo precisa ser capaz de respeitar as regras do próprio jogo ao qual ele aderiu e que é o único capaz de garantir seus direitos fundamentais: o jogo da democracia.


                                       (Marcia Tiburi. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/2015/03/

                                                                         democracia-e-autoritarismo/. 18/03/2015. Adaptado.) 

“Há de tomar o pregador uma só matéria, há de defini-la para que se conheça, há de dividi-la para que se distinga, há de prová-la com a Escritura, há de declará-la com a razão, há de confirmá-la com o exemplo, há de amplificá-la com as causas, com os efeitos, com as circunstâncias, com as conveniências que se hão de seguir, com os inconvenientes que se devem evitar; há de responder às dúvidas, há de satisfazer as dificuldades, há de impugnar e refutar com toda a força da eloquência os argumentos contrários, e depois disso há de colher, há de apertar, há de concluir, há de persuadir, há de acabar.”


(VIEIRA, A. Pe. Sermões e lugares seletos. Seleção, introdução e notas de Mário Gonçalves Viana. Porto: Educação Nacional, 1941.)


O trecho anterior faz parte do Sermão da Sexagésima de autoria do padre Antônio Vieira, em 1655. Tendo em vista o texto “Democracia e Autoritarismo”, afirma-se que a estrutura proposta por Vieira

Alternativas
Comentários
  • .....

    JUSTIFICATIVA DA ALTERNATIVA CORRETA: (LETRA B)

     

    A argumentação é constituída de proposição, análise da proposição, formulação dos argumentos e conclusão. No texto em análise, não ocorre a refutação, um dos recursos da argumentação que se trata de opor aos argumentos favoráveis precedentes, ou à proposição toda, outros contrários.

     

    Fonte: GARCIA, Othon Moacyr. Comunicação em prosa moderna: Aprenda a escrever, aprendendo a pensar. 27. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2010.


ID
1607905
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Democracia e autoritarismo


      O fato de que as pessoas que vivem em um regime democrático não saibam o que é democracia é uma questão por si só muito grave. O saber sobre o que seja qualquer coisa – e neste, caso, sobre o que seja a democracia – se dá em diversos níveis e interfere em nossas ações. Agimos em nome do que pensamos. Mas muitas vezes não entendemos muito bem nossos próprios pensamentos, pois somos vítimas de pensamentos prontos.

      Creio que, neste momento brasileiro, poucas pessoas que agem em nome da democracia estejam se questionando sobre o que ela realmente seja. É provável que poucos pratiquem o ato de humildade do conhecimento que é o questionamento honesto. O questionamento é uma prática, mas é também qualidade do conhecimento. É a virtude do conhecimento. É essa virtude que nos faz perguntar sobre o que pensamos e assim nos permite sair de um nível dogmático para um nível reflexivo de pensamento. Essa passagem da ideia pronta que recebemos da religião, do senso comum, dos meios de comunicação para o questionamento é o segredo da inteligência humana seja ela cognitiva, moral ou política.

      [...] a democracia flerta facilmente com o autoritarismo quando não se pensa no que ela é e se age por impulso ou por leviandade. Eu não sou uma pessoa democrática quando vou à rua protestar em nome dos meus fins privados, dos meus interesses pessoais, quando protesto em nome de interesses que em nada contribuem para a construção da esfera pública. Eu sou autoritária quando, sem pensar, imponho violentamente os meus desejos e pensamentos sem me preocupar com o que os outros estão vivendo e pensando, quando penso que meu modo de ver o mundo está pronto e acabado, quando esqueço que a vida social é a vida da convivência e da proteção aos direitos de todos os que vivem no mesmo mundo que eu. Não sou democrática quando minhas ações não contribuem para a manutenção da democracia como forma de governo do povo para o povo, quando esqueço que o povo precisa ser capaz de respeitar as regras do próprio jogo ao qual ele aderiu e que é o único capaz de garantir seus direitos fundamentais: o jogo da democracia.


                                       (Marcia Tiburi. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/2015/03/

                                                                         democracia-e-autoritarismo/. 18/03/2015. Adaptado.) 

Em “jogo ao qual ele aderiu” (3º§), a expressão em destaque poderia ser substituída, sem prejuízo gramatical ou semântico, por

Alternativas
Comentários
  • Vamos analisar as alternativas uma por uma:

     

    a) Resposta correta.

    b) Ao qual está se referindo ao "jogo", substantivo masculino, por isso a letra b) não pode ser a resposta certa, pois, ela engloba a preposição a + a (artigo), para isso acontecer, o substantivo deveria ser feminino.

    c) Ao qual está se referindo ao "jogo", "quem" não poderá ser utilizado neste caso.

    d) A preposição que o verbo pede é a letra a e não de. Quem adere, adere a alguma coisa.

     

    Alternativa A.

     

    Bons Estudos!!!

  • blá, blá, blá

    onde: em que / na qual

    aonde: a que/ ao qual


ID
1607908
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Democracia e autoritarismo


      O fato de que as pessoas que vivem em um regime democrático não saibam o que é democracia é uma questão por si só muito grave. O saber sobre o que seja qualquer coisa – e neste, caso, sobre o que seja a democracia – se dá em diversos níveis e interfere em nossas ações. Agimos em nome do que pensamos. Mas muitas vezes não entendemos muito bem nossos próprios pensamentos, pois somos vítimas de pensamentos prontos.

      Creio que, neste momento brasileiro, poucas pessoas que agem em nome da democracia estejam se questionando sobre o que ela realmente seja. É provável que poucos pratiquem o ato de humildade do conhecimento que é o questionamento honesto. O questionamento é uma prática, mas é também qualidade do conhecimento. É a virtude do conhecimento. É essa virtude que nos faz perguntar sobre o que pensamos e assim nos permite sair de um nível dogmático para um nível reflexivo de pensamento. Essa passagem da ideia pronta que recebemos da religião, do senso comum, dos meios de comunicação para o questionamento é o segredo da inteligência humana seja ela cognitiva, moral ou política.

      [...] a democracia flerta facilmente com o autoritarismo quando não se pensa no que ela é e se age por impulso ou por leviandade. Eu não sou uma pessoa democrática quando vou à rua protestar em nome dos meus fins privados, dos meus interesses pessoais, quando protesto em nome de interesses que em nada contribuem para a construção da esfera pública. Eu sou autoritária quando, sem pensar, imponho violentamente os meus desejos e pensamentos sem me preocupar com o que os outros estão vivendo e pensando, quando penso que meu modo de ver o mundo está pronto e acabado, quando esqueço que a vida social é a vida da convivência e da proteção aos direitos de todos os que vivem no mesmo mundo que eu. Não sou democrática quando minhas ações não contribuem para a manutenção da democracia como forma de governo do povo para o povo, quando esqueço que o povo precisa ser capaz de respeitar as regras do próprio jogo ao qual ele aderiu e que é o único capaz de garantir seus direitos fundamentais: o jogo da democracia.


                                       (Marcia Tiburi. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/2015/03/

                                                                         democracia-e-autoritarismo/. 18/03/2015. Adaptado.) 

Acerca dos operadores argumentativos e organizacionais no processo de coesão conectiva, estabeleça a relação correta entre o valor indicado na 1ª coluna e o destacado na 2ª.


(1) causa ( ) “Mas muitas vezes [...]” (1º§)


(2) exclusão ( ) “[...] pois somos vítimas [...]” (1º§)


(3) oposição ( ) “[...] se age por impulso ou por leviandade.” (3º§)


(4) disjunção ( ) “e neste, caso, sobre o que seja a democracia” (1º§)


(5) espaço textual


(6) metalinguístico


A sequência está correta em

Alternativas

ID
1607911
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Democracia e autoritarismo


      O fato de que as pessoas que vivem em um regime democrático não saibam o que é democracia é uma questão por si só muito grave. O saber sobre o que seja qualquer coisa – e neste, caso, sobre o que seja a democracia – se dá em diversos níveis e interfere em nossas ações. Agimos em nome do que pensamos. Mas muitas vezes não entendemos muito bem nossos próprios pensamentos, pois somos vítimas de pensamentos prontos.

      Creio que, neste momento brasileiro, poucas pessoas que agem em nome da democracia estejam se questionando sobre o que ela realmente seja. É provável que poucos pratiquem o ato de humildade do conhecimento que é o questionamento honesto. O questionamento é uma prática, mas é também qualidade do conhecimento. É a virtude do conhecimento. É essa virtude que nos faz perguntar sobre o que pensamos e assim nos permite sair de um nível dogmático para um nível reflexivo de pensamento. Essa passagem da ideia pronta que recebemos da religião, do senso comum, dos meios de comunicação para o questionamento é o segredo da inteligência humana seja ela cognitiva, moral ou política.

      [...] a democracia flerta facilmente com o autoritarismo quando não se pensa no que ela é e se age por impulso ou por leviandade. Eu não sou uma pessoa democrática quando vou à rua protestar em nome dos meus fins privados, dos meus interesses pessoais, quando protesto em nome de interesses que em nada contribuem para a construção da esfera pública. Eu sou autoritária quando, sem pensar, imponho violentamente os meus desejos e pensamentos sem me preocupar com o que os outros estão vivendo e pensando, quando penso que meu modo de ver o mundo está pronto e acabado, quando esqueço que a vida social é a vida da convivência e da proteção aos direitos de todos os que vivem no mesmo mundo que eu. Não sou democrática quando minhas ações não contribuem para a manutenção da democracia como forma de governo do povo para o povo, quando esqueço que o povo precisa ser capaz de respeitar as regras do próprio jogo ao qual ele aderiu e que é o único capaz de garantir seus direitos fundamentais: o jogo da democracia.


                                       (Marcia Tiburi. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/2015/03/

                                                                         democracia-e-autoritarismo/. 18/03/2015. Adaptado.) 

Dentre as circunstâncias destacadas a seguir, uma delas apresenta um valor diferente das demais, assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • “[...] sobre o que ela realmente seja.” (2º§)  - afirmaçao

     b)

     “[...] flerta facilmente com o autoritarismo [...]” (3º§)  - maneira

     c)

    “[...] imponho violentamente os meus desejos [...]” (3º§)   - maneira

     d)

     “[...] não entendemos muito bem nossos próprios pensamentos, [...]” (1º§)   - maneira

  • ....

    JUSTIFICATIVA DA ALTERNATIVA CORRETA: (LETRA A)

     

    Os advérbios recebem a denominação da circunstância ou de outra ideia que expressam. Diferente dos demais que expressam circunstância de modo, o advérbio “realmente” indica afirmação.

     

    Fonte: CUNHA, Celso; CINTRA, Luís F. Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. 6. ed. Rio de Janeiro: Lexikon Editora Digital, 2013.


ID
1607914
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Democracia e autoritarismo


      O fato de que as pessoas que vivem em um regime democrático não saibam o que é democracia é uma questão por si só muito grave. O saber sobre o que seja qualquer coisa – e neste, caso, sobre o que seja a democracia – se dá em diversos níveis e interfere em nossas ações. Agimos em nome do que pensamos. Mas muitas vezes não entendemos muito bem nossos próprios pensamentos, pois somos vítimas de pensamentos prontos.

      Creio que, neste momento brasileiro, poucas pessoas que agem em nome da democracia estejam se questionando sobre o que ela realmente seja. É provável que poucos pratiquem o ato de humildade do conhecimento que é o questionamento honesto. O questionamento é uma prática, mas é também qualidade do conhecimento. É a virtude do conhecimento. É essa virtude que nos faz perguntar sobre o que pensamos e assim nos permite sair de um nível dogmático para um nível reflexivo de pensamento. Essa passagem da ideia pronta que recebemos da religião, do senso comum, dos meios de comunicação para o questionamento é o segredo da inteligência humana seja ela cognitiva, moral ou política.

      [...] a democracia flerta facilmente com o autoritarismo quando não se pensa no que ela é e se age por impulso ou por leviandade. Eu não sou uma pessoa democrática quando vou à rua protestar em nome dos meus fins privados, dos meus interesses pessoais, quando protesto em nome de interesses que em nada contribuem para a construção da esfera pública. Eu sou autoritária quando, sem pensar, imponho violentamente os meus desejos e pensamentos sem me preocupar com o que os outros estão vivendo e pensando, quando penso que meu modo de ver o mundo está pronto e acabado, quando esqueço que a vida social é a vida da convivência e da proteção aos direitos de todos os que vivem no mesmo mundo que eu. Não sou democrática quando minhas ações não contribuem para a manutenção da democracia como forma de governo do povo para o povo, quando esqueço que o povo precisa ser capaz de respeitar as regras do próprio jogo ao qual ele aderiu e que é o único capaz de garantir seus direitos fundamentais: o jogo da democracia.


                                       (Marcia Tiburi. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/2015/03/

                                                                         democracia-e-autoritarismo/. 18/03/2015. Adaptado.) 

No trecho “O questionamento é uma prática, mas é também qualidade do conhecimento. É a virtude do conhecimento.” (2º§) é correto afirmar que

Alternativas

ID
1607917
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Democracia e autoritarismo


      O fato de que as pessoas que vivem em um regime democrático não saibam o que é democracia é uma questão por si só muito grave. O saber sobre o que seja qualquer coisa – e neste, caso, sobre o que seja a democracia – se dá em diversos níveis e interfere em nossas ações. Agimos em nome do que pensamos. Mas muitas vezes não entendemos muito bem nossos próprios pensamentos, pois somos vítimas de pensamentos prontos.

      Creio que, neste momento brasileiro, poucas pessoas que agem em nome da democracia estejam se questionando sobre o que ela realmente seja. É provável que poucos pratiquem o ato de humildade do conhecimento que é o questionamento honesto. O questionamento é uma prática, mas é também qualidade do conhecimento. É a virtude do conhecimento. É essa virtude que nos faz perguntar sobre o que pensamos e assim nos permite sair de um nível dogmático para um nível reflexivo de pensamento. Essa passagem da ideia pronta que recebemos da religião, do senso comum, dos meios de comunicação para o questionamento é o segredo da inteligência humana seja ela cognitiva, moral ou política.

      [...] a democracia flerta facilmente com o autoritarismo quando não se pensa no que ela é e se age por impulso ou por leviandade. Eu não sou uma pessoa democrática quando vou à rua protestar em nome dos meus fins privados, dos meus interesses pessoais, quando protesto em nome de interesses que em nada contribuem para a construção da esfera pública. Eu sou autoritária quando, sem pensar, imponho violentamente os meus desejos e pensamentos sem me preocupar com o que os outros estão vivendo e pensando, quando penso que meu modo de ver o mundo está pronto e acabado, quando esqueço que a vida social é a vida da convivência e da proteção aos direitos de todos os que vivem no mesmo mundo que eu. Não sou democrática quando minhas ações não contribuem para a manutenção da democracia como forma de governo do povo para o povo, quando esqueço que o povo precisa ser capaz de respeitar as regras do próprio jogo ao qual ele aderiu e que é o único capaz de garantir seus direitos fundamentais: o jogo da democracia.


                                       (Marcia Tiburi. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/2015/03/

                                                                         democracia-e-autoritarismo/. 18/03/2015. Adaptado.) 

Dentre os vocábulos a seguir, indique o grupo que apresenta mesma regra que justifique a acentuação de todos os vocábulos.

Alternativas
Comentários
  • Vamos analisar alternativa por alternativa:

     

    a) níveis: ní-ve-is (proparoxítona)

    próprios: pró-pri-os (proparoxítona)

    também: tam-bém (oxítona terminada em "-em")

     

    b) inteligência: in-te-li-gên-cia (paroxítona terminada em ditongo)

    política: po-lí-ti-ca (proparoxítona)

    está: es-tá (oxítona terminada em "-a")

     

    c) provável: pro-vá-vel (paroxítona terminada em "-l")

    nível: ní-vel (paroxítona terminada em "-l")

    dogmático: dog-má-ti-co (proparoxítona)

     

    d) democrático: de-mo-crá-ti-co (proparoxítona)

    vítimas: ví-ti-ma (proparoxítona)

    prática: prá-ti-ca (proparoxítona)

     

    Alternativa D.

     

    Bons Estudos!!!


ID
1607920
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 O que diria e o que faria Mandela?


      O mundo acompanha o drama humanitário e os dilemas europeus sobre acolher e/ou conter migrantes que tentam atravessar o Mediterrâneo da África do Norte para a Europa. São desastres constantes nas embarcações com seus passageiros, nas transações encetadas por traficantes do desespero e da esperança. No último fim-de-semana foi o naufrágio de um barco pesqueiro na costa líbia que deixou centenas de mortos. No entanto, outro drama humanitário se desenrola no sul da África, com a violência e a xenofobia dos últimos dias justamente na nação arco-íris que Nelson Mandela se propôs a construir no lugar do apartheid há pouco mais de 20 anos.

      [...] A mais recente onda de violência mistura xenofobia e mera criminalidade em um país em crescente crise econômica, taxa de desemprego de 24%, chefiado pelo desacreditado presidente Jacob Zuma e marcado pela percepção, especialmente em comunidades pobres, de que estrangeiros estão roubando os empregos. No entanto, o catalisador da violência (xenofobia) se diluiu em meio à escalada, pois muitos dos mortos e donos de negócios saqueados eram sul-africanos. Nelson Mandela nunca teve sucessores à altura e sempre se soube que seria uma tarefa descomunal construir uma nação arco-íris. O desafio se tornou mais ingrato e o arco-íris está ainda mais distante no horizonte.


                                          (Caio Blinder, 21/04/2015. Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/

                                                              nova-york/africa-do-sul/o-que-diria-mandela/. Adaptado.) 

Assinale o termo em destaque que exerce função sintática cuja característica é ser um complemento diretamente ligado ao verbo.

Alternativas
Comentários
  • acompanha (o quê?) o drama humanitário (OD)


ID
1607923
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 O que diria e o que faria Mandela?


      O mundo acompanha o drama humanitário e os dilemas europeus sobre acolher e/ou conter migrantes que tentam atravessar o Mediterrâneo da África do Norte para a Europa. São desastres constantes nas embarcações com seus passageiros, nas transações encetadas por traficantes do desespero e da esperança. No último fim-de-semana foi o naufrágio de um barco pesqueiro na costa líbia que deixou centenas de mortos. No entanto, outro drama humanitário se desenrola no sul da África, com a violência e a xenofobia dos últimos dias justamente na nação arco-íris que Nelson Mandela se propôs a construir no lugar do apartheid há pouco mais de 20 anos.

      [...] A mais recente onda de violência mistura xenofobia e mera criminalidade em um país em crescente crise econômica, taxa de desemprego de 24%, chefiado pelo desacreditado presidente Jacob Zuma e marcado pela percepção, especialmente em comunidades pobres, de que estrangeiros estão roubando os empregos. No entanto, o catalisador da violência (xenofobia) se diluiu em meio à escalada, pois muitos dos mortos e donos de negócios saqueados eram sul-africanos. Nelson Mandela nunca teve sucessores à altura e sempre se soube que seria uma tarefa descomunal construir uma nação arco-íris. O desafio se tornou mais ingrato e o arco-íris está ainda mais distante no horizonte.


                                          (Caio Blinder, 21/04/2015. Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/

                                                              nova-york/africa-do-sul/o-que-diria-mandela/. Adaptado.) 

A expressão “traficantes do desespero e da esperança” (1º§) empregada para se referir aos agentes relacionados aos desastres nas embarcações, citados no texto, demonstra

Alternativas
Comentários
  • ....

    JUSTIFICATIVA DA ALTERNATIVA CORRETA: (LETRA C)

     

    A subjetividade está presente quando o autor do texto traduz sua ideia acerca de determinado fato ou situação. “Um discurso não vem ao mundo numa inocente solitude, mas constrói-se através de um já-dito em relação ao qual ele toma posição.” Tal subjetividade está presente através do uso dos marcadores textuais “do desespero” e “da esperança”. Tais expressões, ainda, de acordo com o significado que expressam, apresentam ideias opostas. Desespero = estado de profundo desânimo de uma pessoa que se sente incapaz de qualquer ação; desalento. Esperança = expectativa. Antônimo = decepção, desapontamento, desengano, desesperança, desespero.

     

    Fonte:  VAL, Maria da Graça Costa. Redação e Textualidade. 3. ed. Martins Editora, 2006.  Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. 1ª edição. Rio de Janeiro: Ed. Objetiva, 2009.  Dicionário Houaiss de Sinônimos e Antônimos. 3ª edição. São Paulo: Ed. Publifolha, 2011.


ID
1607926
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 O que diria e o que faria Mandela?


      O mundo acompanha o drama humanitário e os dilemas europeus sobre acolher e/ou conter migrantes que tentam atravessar o Mediterrâneo da África do Norte para a Europa. São desastres constantes nas embarcações com seus passageiros, nas transações encetadas por traficantes do desespero e da esperança. No último fim-de-semana foi o naufrágio de um barco pesqueiro na costa líbia que deixou centenas de mortos. No entanto, outro drama humanitário se desenrola no sul da África, com a violência e a xenofobia dos últimos dias justamente na nação arco-íris que Nelson Mandela se propôs a construir no lugar do apartheid há pouco mais de 20 anos.

      [...] A mais recente onda de violência mistura xenofobia e mera criminalidade em um país em crescente crise econômica, taxa de desemprego de 24%, chefiado pelo desacreditado presidente Jacob Zuma e marcado pela percepção, especialmente em comunidades pobres, de que estrangeiros estão roubando os empregos. No entanto, o catalisador da violência (xenofobia) se diluiu em meio à escalada, pois muitos dos mortos e donos de negócios saqueados eram sul-africanos. Nelson Mandela nunca teve sucessores à altura e sempre se soube que seria uma tarefa descomunal construir uma nação arco-íris. O desafio se tornou mais ingrato e o arco-íris está ainda mais distante no horizonte.


                                          (Caio Blinder, 21/04/2015. Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/

                                                              nova-york/africa-do-sul/o-que-diria-mandela/. Adaptado.) 

A partir das ideias e informações trazidas ao texto, julgue as afirmativas a seguir.


I. No primeiro parágrafo, o autor faz referência a dramas humanitários de natureza diferentes, demonstrando a exploração de várias ideias no mesmo parágrafo.


II. A expressão “mera criminalidade” (2º§) propõe uma redução da importância da criminalidade praticada no evento descrito no texto.


III. Para que haja compreensão textual acerca da referência a Nelson Mandela, é necessário que o contexto sociocognitivo seja ativado.


Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • .....

    JUSTIFICATIVA DA ALTERNATIVA CORRETA: (LETRA C)

     

    I. No primeiro parágrafo, o autor faz referência a dramas humanitários de natureza diferentes, demonstrando a exploração de várias ideias no mesmo parágrafo. (falso) “o parágrafo é uma unidade de composição, constituída por um ou mais de um período em que desenvolve determinada ideia central, ou nuclear, a que se agregam outras, secundárias, intimamente relacionadas pelo sentido e logicamente decorrentes dela.” Apesar de haver referência a dramas humanitários distintos, “... sobre acolher e/ou conter migrantes que tentam atravessar o Mediterrâneo da África do Norte para a Europa.” e “... a violência e a xenofobia dos últimos dias...”, a ideia central é o “drama humanitário” os dramas citados relacionam-se pelo sentido apresentado.

     

    II. A expressão “mera criminalidade” (2º§) propõe uma redução da importância da criminalidade praticada no evento descrito no texto. (falso) Em “A mais recente onda de violência mistura xenofobia e mera criminalidade em um país em crescente crise econômica,...” o uso do termo “mera” não diminui a importância, negativa, ou seja, a gravidade da criminalidade referida. Indica que um dos elementos para tal violência é por “pura criminalidade”, ou seja, execução do crime apenas pelo “prazer” de fazê-lo.

     

    III. Para que haja compreensão textual acerca da referência a Nelson Mandela, é necessário que o contexto sociocognitivo seja ativado. (verdadeiro) O contexto sociocognitivo faz referência a conhecimentos de caráter enciclopédico, sociointeracional, procedural, textual etc. Tais conhecimentos devem ser, ao menos em parte, compartilhados pelo leitor para haja entendimento da mensagem expressa.

     

    Fonte:  KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2006.  GARCIA, Othon Moacyr. Comunicação em prosa moderna: Aprenda a escrever, aprendendo a pensar. 27. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2010.


ID
1607929
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 O que diria e o que faria Mandela?


      O mundo acompanha o drama humanitário e os dilemas europeus sobre acolher e/ou conter migrantes que tentam atravessar o Mediterrâneo da África do Norte para a Europa. São desastres constantes nas embarcações com seus passageiros, nas transações encetadas por traficantes do desespero e da esperança. No último fim-de-semana foi o naufrágio de um barco pesqueiro na costa líbia que deixou centenas de mortos. No entanto, outro drama humanitário se desenrola no sul da África, com a violência e a xenofobia dos últimos dias justamente na nação arco-íris que Nelson Mandela se propôs a construir no lugar do apartheid há pouco mais de 20 anos.

      [...] A mais recente onda de violência mistura xenofobia e mera criminalidade em um país em crescente crise econômica, taxa de desemprego de 24%, chefiado pelo desacreditado presidente Jacob Zuma e marcado pela percepção, especialmente em comunidades pobres, de que estrangeiros estão roubando os empregos. No entanto, o catalisador da violência (xenofobia) se diluiu em meio à escalada, pois muitos dos mortos e donos de negócios saqueados eram sul-africanos. Nelson Mandela nunca teve sucessores à altura e sempre se soube que seria uma tarefa descomunal construir uma nação arco-íris. O desafio se tornou mais ingrato e o arco-íris está ainda mais distante no horizonte.


                                          (Caio Blinder, 21/04/2015. Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/

                                                              nova-york/africa-do-sul/o-que-diria-mandela/. Adaptado.) 

“A orientação argumentativa pode-se realizar pelo uso de termos ou expressões metafóricas ou não. Trata-se de uma manobra bastante comum, particularmente em gêneros opinativos.”


(KOCH, Ingedore Villaça, ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender os sentidos do texto.

São Paulo: Contexto, 2006.)


A partir de tal pressuposto, indique o segmento que apresenta expressões constituintes de tal orientação argumentativa textual em que há o uso de expressão de sentido metafórico.

Alternativas
Comentários
  • ....

    JUSTIFICATIVA DA ALTERNATIVA CORRETA: (LETRA C)

     

    Em “... nas transações encetadas por traficantes do desespero e da esperança.” podemos ver o uso de metáfora na expressão “traficantes do desespero e da esperança”, quando, na verdade tais traficantes transportam pessoas. O desespero e a esperança são uma alusão ao que ocorre em tal situação. Além disso, apenas nesta alternativa, através da metáfora é que existe uma orientação argumentativa, um posicionamento do autor.

     

    Fonte:  KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2006.  GARCIA, Othon Moacyr. Comunicação em prosa moderna: Aprenda a escrever, aprendendo a pensar. 27. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2010.


ID
1607932
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 O que diria e o que faria Mandela?


      O mundo acompanha o drama humanitário e os dilemas europeus sobre acolher e/ou conter migrantes que tentam atravessar o Mediterrâneo da África do Norte para a Europa. São desastres constantes nas embarcações com seus passageiros, nas transações encetadas por traficantes do desespero e da esperança. No último fim-de-semana foi o naufrágio de um barco pesqueiro na costa líbia que deixou centenas de mortos. No entanto, outro drama humanitário se desenrola no sul da África, com a violência e a xenofobia dos últimos dias justamente na nação arco-íris que Nelson Mandela se propôs a construir no lugar do apartheid há pouco mais de 20 anos.

      [...] A mais recente onda de violência mistura xenofobia e mera criminalidade em um país em crescente crise econômica, taxa de desemprego de 24%, chefiado pelo desacreditado presidente Jacob Zuma e marcado pela percepção, especialmente em comunidades pobres, de que estrangeiros estão roubando os empregos. No entanto, o catalisador da violência (xenofobia) se diluiu em meio à escalada, pois muitos dos mortos e donos de negócios saqueados eram sul-africanos. Nelson Mandela nunca teve sucessores à altura e sempre se soube que seria uma tarefa descomunal construir uma nação arco-íris. O desafio se tornou mais ingrato e o arco-íris está ainda mais distante no horizonte.


                                          (Caio Blinder, 21/04/2015. Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/

                                                              nova-york/africa-do-sul/o-que-diria-mandela/. Adaptado.) 

De acordo com o trecho destacado “No entanto, o catalisador da violência (xenofobia) se diluiu em meio à escalada, pois muitos dos mortos e donos de negócios saqueados eram sul-africanos.” (2º§), pode-se inferir que

Alternativas
Comentários
  • .....

    JUSTIFICATIVA DA ALTERNATIVA CORRETA: (LETRA D)

     

     

    Inferência é um processo pelo qual, com base em determinados dados, chega-se a uma conclusão. Fazer inferências durante a leitura de um texto equivale a chegar a certas conclusões a partir de informações explícitas e/ou implícitas. Certos dados permitem fazer tais inferências. A expressão “no entanto” indica que há uma oposição em relação à ideia anterior. Deste modo, a informação de que os ataques foram contra sul-africanos, torna-os incoerentes de acordo com a primeira causa apresentada para a razão dos mesmos, a xenofobia.

     

    Fonte:  CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza A. Cochar; CILEY, Cleto. Interpretação de textos. Construindo competências e habilidades em leitura. 2. ed. São Paulo: Atual Editora, 2012.  CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa: novo acordo ortográfico. 48. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2010.


ID
1607935
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 O que diria e o que faria Mandela?


      O mundo acompanha o drama humanitário e os dilemas europeus sobre acolher e/ou conter migrantes que tentam atravessar o Mediterrâneo da África do Norte para a Europa. São desastres constantes nas embarcações com seus passageiros, nas transações encetadas por traficantes do desespero e da esperança. No último fim-de-semana foi o naufrágio de um barco pesqueiro na costa líbia que deixou centenas de mortos. No entanto, outro drama humanitário se desenrola no sul da África, com a violência e a xenofobia dos últimos dias justamente na nação arco-íris que Nelson Mandela se propôs a construir no lugar do apartheid há pouco mais de 20 anos.

      [...] A mais recente onda de violência mistura xenofobia e mera criminalidade em um país em crescente crise econômica, taxa de desemprego de 24%, chefiado pelo desacreditado presidente Jacob Zuma e marcado pela percepção, especialmente em comunidades pobres, de que estrangeiros estão roubando os empregos. No entanto, o catalisador da violência (xenofobia) se diluiu em meio à escalada, pois muitos dos mortos e donos de negócios saqueados eram sul-africanos. Nelson Mandela nunca teve sucessores à altura e sempre se soube que seria uma tarefa descomunal construir uma nação arco-íris. O desafio se tornou mais ingrato e o arco-íris está ainda mais distante no horizonte.


                                          (Caio Blinder, 21/04/2015. Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/

                                                              nova-york/africa-do-sul/o-que-diria-mandela/. Adaptado.) 

O texto a seguir foi redigido com incorreções linguísticas propositais. Considerando o uso da linguagem padrão e o correto emprego do verbo “haver” em “[...] há pouco mais de 20 anos.” (1º§), identifique os registros em desacordo com a norma padrão da língua.


Quando, há(1) alguns meses, o tema foi sugerido e adotado na reunião, todos concordaram unanimemente com o mesmo. Dali há(2) três meses, devido a determinados acontecimentos, alguns mudariam de opinião. Há(3) anos não há um consenso verdadeiro na empresa.


Não está(ão) de acordo com a linguagem padrão

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Quando, há(1) alguns meses, o tema foi sugerido e adotado na reunião, todos concordaram unanimemente com o mesmo. Dali há(2) três meses, devido a determinados acontecimentos, alguns mudariam de opinião. Há(3) anos não há um consenso verdadeiro na empresa.

    (1) - Indica tempo decorrido no passado.

    (2) - Indica tempo presente/futuro.

    (3) - Indica tempo decorrido no passado.


ID
1607938
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 O que diria e o que faria Mandela?


      O mundo acompanha o drama humanitário e os dilemas europeus sobre acolher e/ou conter migrantes que tentam atravessar o Mediterrâneo da África do Norte para a Europa. São desastres constantes nas embarcações com seus passageiros, nas transações encetadas por traficantes do desespero e da esperança. No último fim-de-semana foi o naufrágio de um barco pesqueiro na costa líbia que deixou centenas de mortos. No entanto, outro drama humanitário se desenrola no sul da África, com a violência e a xenofobia dos últimos dias justamente na nação arco-íris que Nelson Mandela se propôs a construir no lugar do apartheid há pouco mais de 20 anos.

      [...] A mais recente onda de violência mistura xenofobia e mera criminalidade em um país em crescente crise econômica, taxa de desemprego de 24%, chefiado pelo desacreditado presidente Jacob Zuma e marcado pela percepção, especialmente em comunidades pobres, de que estrangeiros estão roubando os empregos. No entanto, o catalisador da violência (xenofobia) se diluiu em meio à escalada, pois muitos dos mortos e donos de negócios saqueados eram sul-africanos. Nelson Mandela nunca teve sucessores à altura e sempre se soube que seria uma tarefa descomunal construir uma nação arco-íris. O desafio se tornou mais ingrato e o arco-íris está ainda mais distante no horizonte.


                                          (Caio Blinder, 21/04/2015. Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/

                                                              nova-york/africa-do-sul/o-que-diria-mandela/. Adaptado.) 

O desafio se tornou mais ingrato e o arco-íris está ainda mais distante no horizonte.” Acerca do último período do texto, é correto afirmar que, em relação às ideias anteriores, o autor

Alternativas
Comentários
  • .....

    JUSTIFICATIVA DA ALTERNATIVA CORRETA: (LETRA C)

     

    A conclusão decorre naturalmente das ideias e informações apresentadas. Quando a palavra sugere ou evoca, por associação, ideia de ordem abstrata, de natureza afetiva ou emocional, então se diz que seu sentido é conotativo. Em “O desafio se tornou mais ingrato e o arco-íris está ainda mais distante no horizonte.” há uma conclusão em relação às ideias do texto que utiliza a expressão “arco-íris distante do horizonte” numa referência às conquistas visualizadas por Nelson Mandela.

     

     

    Fonte: GARCIA, Othon Moacyr. Comunicação em prosa moderna: Aprenda a escrever, aprendendo a pensar. 27. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2010.


ID
1607941
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 O que diria e o que faria Mandela?


      O mundo acompanha o drama humanitário e os dilemas europeus sobre acolher e/ou conter migrantes que tentam atravessar o Mediterrâneo da África do Norte para a Europa. São desastres constantes nas embarcações com seus passageiros, nas transações encetadas por traficantes do desespero e da esperança. No último fim-de-semana foi o naufrágio de um barco pesqueiro na costa líbia que deixou centenas de mortos. No entanto, outro drama humanitário se desenrola no sul da África, com a violência e a xenofobia dos últimos dias justamente na nação arco-íris que Nelson Mandela se propôs a construir no lugar do apartheid há pouco mais de 20 anos.

      [...] A mais recente onda de violência mistura xenofobia e mera criminalidade em um país em crescente crise econômica, taxa de desemprego de 24%, chefiado pelo desacreditado presidente Jacob Zuma e marcado pela percepção, especialmente em comunidades pobres, de que estrangeiros estão roubando os empregos. No entanto, o catalisador da violência (xenofobia) se diluiu em meio à escalada, pois muitos dos mortos e donos de negócios saqueados eram sul-africanos. Nelson Mandela nunca teve sucessores à altura e sempre se soube que seria uma tarefa descomunal construir uma nação arco-íris. O desafio se tornou mais ingrato e o arco-íris está ainda mais distante no horizonte.


                                          (Caio Blinder, 21/04/2015. Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/

                                                              nova-york/africa-do-sul/o-que-diria-mandela/. Adaptado.) 

Na composição do texto apresentado, é possível identificar a comunicação de conteúdos de consciência que, sendo impessoais, neles prevalece o conteúdo a ser comunicado. É um exemplo de tal uso da língua:

Alternativas
Comentários
  • .....

    JUSTIFICATIVA DA ALTERNATIVA CORRETA: (LETRA A)

     

    Na função informativa (referencial), o conteúdo ou assunto é o destaque. Usamos ordinariamente a língua para a comunicação de conteúdos de consciência. É nisso que consiste a função informativa. São exemplos típicos desse uso o ato de dar ou receber um recado, o ato de descrever uma paisagem, o ato de contar uma história. A função informativa está em toda parte. Costuma-se, entretanto, considerar que certos usos da língua, como o dos noticiários, o da redação das leis, o dos ensaios, são particularmente representativos da função informativa, por se presumir que, sendo impessoais, neles prevalece o conteúdo a ser comunicado. A função informativa tem na frase declarativa seu meio mais típico de expressão, como é o exemplo em análise, o emissor se limita a informar.

     

     

    Fonte: SACCONI, Luiz Antonio. Nossa gramática completa Sacconi: teoria e prática. 31. ed. São Paulo: Nova Geração Gram, 2011.


ID
1607944
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 O que diria e o que faria Mandela?


      O mundo acompanha o drama humanitário e os dilemas europeus sobre acolher e/ou conter migrantes que tentam atravessar o Mediterrâneo da África do Norte para a Europa. São desastres constantes nas embarcações com seus passageiros, nas transações encetadas por traficantes do desespero e da esperança. No último fim-de-semana foi o naufrágio de um barco pesqueiro na costa líbia que deixou centenas de mortos. No entanto, outro drama humanitário se desenrola no sul da África, com a violência e a xenofobia dos últimos dias justamente na nação arco-íris que Nelson Mandela se propôs a construir no lugar do apartheid há pouco mais de 20 anos.

      [...] A mais recente onda de violência mistura xenofobia e mera criminalidade em um país em crescente crise econômica, taxa de desemprego de 24%, chefiado pelo desacreditado presidente Jacob Zuma e marcado pela percepção, especialmente em comunidades pobres, de que estrangeiros estão roubando os empregos. No entanto, o catalisador da violência (xenofobia) se diluiu em meio à escalada, pois muitos dos mortos e donos de negócios saqueados eram sul-africanos. Nelson Mandela nunca teve sucessores à altura e sempre se soube que seria uma tarefa descomunal construir uma nação arco-íris. O desafio se tornou mais ingrato e o arco-íris está ainda mais distante no horizonte.


                                          (Caio Blinder, 21/04/2015. Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/

                                                              nova-york/africa-do-sul/o-que-diria-mandela/. Adaptado.) 

Nos trechos selecionados a seguir, os termos sublinhados possuem o mesmo valor sintático, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Nas opções A, B e D a função sintática exercida é a de sujeito da oração. A palavra “que” se classifica de várias formas, entre elas como “pronome relativo” que substitui o substantivo ou pronome substantivo e pode exercer funções sintáticas as mais diversas.  Na opção C, em “Nelson Mandela nunca teve sucessores à altura e sempre se soube que seria uma tarefa descomunal construir uma nação arco-íris.” o “que” é integrante, neste caso, o verbo saber é transitivo direto.  
    Fonte: SACCONI, Luiz Antonio. Nossa gramática completa Sacconi: teoria e prática. 31. ed. São Paulo: Nova Geração Gram, 2011.  


ID
1607947
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 O que diria e o que faria Mandela?


      O mundo acompanha o drama humanitário e os dilemas europeus sobre acolher e/ou conter migrantes que tentam atravessar o Mediterrâneo da África do Norte para a Europa. São desastres constantes nas embarcações com seus passageiros, nas transações encetadas por traficantes do desespero e da esperança. No último fim-de-semana foi o naufrágio de um barco pesqueiro na costa líbia que deixou centenas de mortos. No entanto, outro drama humanitário se desenrola no sul da África, com a violência e a xenofobia dos últimos dias justamente na nação arco-íris que Nelson Mandela se propôs a construir no lugar do apartheid há pouco mais de 20 anos.

      [...] A mais recente onda de violência mistura xenofobia e mera criminalidade em um país em crescente crise econômica, taxa de desemprego de 24%, chefiado pelo desacreditado presidente Jacob Zuma e marcado pela percepção, especialmente em comunidades pobres, de que estrangeiros estão roubando os empregos. No entanto, o catalisador da violência (xenofobia) se diluiu em meio à escalada, pois muitos dos mortos e donos de negócios saqueados eram sul-africanos. Nelson Mandela nunca teve sucessores à altura e sempre se soube que seria uma tarefa descomunal construir uma nação arco-íris. O desafio se tornou mais ingrato e o arco-íris está ainda mais distante no horizonte.


                                          (Caio Blinder, 21/04/2015. Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/

                                                              nova-york/africa-do-sul/o-que-diria-mandela/. Adaptado.) 

Em “A mais recente onda de violência mistura xenofobia e mera criminalidade em um país em crescente crise econômica, taxa de desemprego de 24%, chefiado pelo desacreditado presidente Jacob Zuma e marcado pela percepção, especialmente em comunidades pobres, de que estrangeiros estão roubando os empregos”. A proposta de substituição do segmento do texto em que há adequação quanto ao tempo verbal empregado na(s) forma(s) em destaque é

Alternativas
Comentários
  • B


ID
1607950
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 O que diria e o que faria Mandela?


      O mundo acompanha o drama humanitário e os dilemas europeus sobre acolher e/ou conter migrantes que tentam atravessar o Mediterrâneo da África do Norte para a Europa. São desastres constantes nas embarcações com seus passageiros, nas transações encetadas por traficantes do desespero e da esperança. No último fim-de-semana foi o naufrágio de um barco pesqueiro na costa líbia que deixou centenas de mortos. No entanto, outro drama humanitário se desenrola no sul da África, com a violência e a xenofobia dos últimos dias justamente na nação arco-íris que Nelson Mandela se propôs a construir no lugar do apartheid há pouco mais de 20 anos.

      [...] A mais recente onda de violência mistura xenofobia e mera criminalidade em um país em crescente crise econômica, taxa de desemprego de 24%, chefiado pelo desacreditado presidente Jacob Zuma e marcado pela percepção, especialmente em comunidades pobres, de que estrangeiros estão roubando os empregos. No entanto, o catalisador da violência (xenofobia) se diluiu em meio à escalada, pois muitos dos mortos e donos de negócios saqueados eram sul-africanos. Nelson Mandela nunca teve sucessores à altura e sempre se soube que seria uma tarefa descomunal construir uma nação arco-íris. O desafio se tornou mais ingrato e o arco-íris está ainda mais distante no horizonte.


                                          (Caio Blinder, 21/04/2015. Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/

                                                              nova-york/africa-do-sul/o-que-diria-mandela/. Adaptado.) 

Acerca dos elementos evidenciados, informe se as afirmativas abaixo são verdadeiras (V) ou falsas (F) e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.


( ) Em “para a Europa”, o “para” contém uma ideia de finalidade.


( ) As duas ocorrências da expressão “no entanto” apresentam o mesmo valor.


( ) No último parágrafo do texto, “sempre” traz uma ideia de tempo, assim como “ainda”.


( ) O segmento “o drama humanitário e os dilemas europeus” é sujeito composto pois possui dois núcleos.

Alternativas
Comentários
  • .....

    JUSTIFICATIVA DA ALTERNATIVA CORRETA: (LETRA D)

     

     

    Em “para a Europa”, com relação ao valor das preposições, o “para” indica movimento no espaço e não finalidade. As duas ocorrências da expressão “no entanto” apresentam o mesmo valor, visto que em “No entanto, outro drama humanitário se desenrola no sul da África, com a violência e a xenofobia dos últimos dias justamente na nação arco- íris que Nelson Mandela se propôs a construir no lugar do apartheid há pouco mais de 20 anos. [...]” e em “No entanto, o catalisador da violência (xenofobia) se diluiu em meio à escalada, pois muitos dos mortos e donos de negócios saqueados eram sul-africanos.” a locução “no entanto” expressa uma ideia de contraste, oposição. No último parágrafo do texto, “sempre” traz uma ideia de tempo, assim como “ainda”: “Nelson Mandela nunca teve sucessores à altura e sempre se soube que seria uma tarefa descomunal construir uma nação arco-íris. O desafio se tornou mais ingrato e o arco-íris está ainda mais distante no horizonte.” Os termos “sempre” e “ainda” indica uma ideia de tempo, sendo classificados como adjuntos adverbiais de tempo. Em “O mundo acompanha o drama humanitário e os dilemas europeus”, o segmento destacado é classificado sintaticamente como objeto direto, complemento direto do verbo “acompanha”.

     

    Fonte:  CUNHA, Celso; CINTRA, Luís F. Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. 6. ed. Rio de Janeiro: Lexikon Editora Digital, 2013.  CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa: novo acordo ortográfico. 48. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2010.


ID
1607953
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 O que diria e o que faria Mandela?


      O mundo acompanha o drama humanitário e os dilemas europeus sobre acolher e/ou conter migrantes que tentam atravessar o Mediterrâneo da África do Norte para a Europa. São desastres constantes nas embarcações com seus passageiros, nas transações encetadas por traficantes do desespero e da esperança. No último fim-de-semana foi o naufrágio de um barco pesqueiro na costa líbia que deixou centenas de mortos. No entanto, outro drama humanitário se desenrola no sul da África, com a violência e a xenofobia dos últimos dias justamente na nação arco-íris que Nelson Mandela se propôs a construir no lugar do apartheid há pouco mais de 20 anos.

      [...] A mais recente onda de violência mistura xenofobia e mera criminalidade em um país em crescente crise econômica, taxa de desemprego de 24%, chefiado pelo desacreditado presidente Jacob Zuma e marcado pela percepção, especialmente em comunidades pobres, de que estrangeiros estão roubando os empregos. No entanto, o catalisador da violência (xenofobia) se diluiu em meio à escalada, pois muitos dos mortos e donos de negócios saqueados eram sul-africanos. Nelson Mandela nunca teve sucessores à altura e sempre se soube que seria uma tarefa descomunal construir uma nação arco-íris. O desafio se tornou mais ingrato e o arco-íris está ainda mais distante no horizonte.


                                          (Caio Blinder, 21/04/2015. Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/

                                                              nova-york/africa-do-sul/o-que-diria-mandela/. Adaptado.) 

O título do texto é estruturado a partir de um questionamento; a partir do conteúdo textual, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • ....

    JUSTIFICATIVA DA ALTERNATIVA CORRETA: (LETRA D)

    O questionamento “O que diria e o que faria Mandela?” feito no título do texto funciona como estratégia que procura despertar a atenção e interesse do leitor acerca do assunto que será tratado no texto.

     

    Fonte:  CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza A. Cochar; CILEY, Cleto. Interpretação de textos. Construindo competências e habilidades em leitura. 2. ed. São Paulo: Atual Editora, 2012.  O próprio texto.


ID
1607959
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 O que diria e o que faria Mandela?


      O mundo acompanha o drama humanitário e os dilemas europeus sobre acolher e/ou conter migrantes que tentam atravessar o Mediterrâneo da África do Norte para a Europa. São desastres constantes nas embarcações com seus passageiros, nas transações encetadas por traficantes do desespero e da esperança. No último fim-de-semana foi o naufrágio de um barco pesqueiro na costa líbia que deixou centenas de mortos. No entanto, outro drama humanitário se desenrola no sul da África, com a violência e a xenofobia dos últimos dias justamente na nação arco-íris que Nelson Mandela se propôs a construir no lugar do apartheid há pouco mais de 20 anos.

      [...] A mais recente onda de violência mistura xenofobia e mera criminalidade em um país em crescente crise econômica, taxa de desemprego de 24%, chefiado pelo desacreditado presidente Jacob Zuma e marcado pela percepção, especialmente em comunidades pobres, de que estrangeiros estão roubando os empregos. No entanto, o catalisador da violência (xenofobia) se diluiu em meio à escalada, pois muitos dos mortos e donos de negócios saqueados eram sul-africanos. Nelson Mandela nunca teve sucessores à altura e sempre se soube que seria uma tarefa descomunal construir uma nação arco-íris. O desafio se tornou mais ingrato e o arco-íris está ainda mais distante no horizonte.


                                          (Caio Blinder, 21/04/2015. Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/

                                                              nova-york/africa-do-sul/o-que-diria-mandela/. Adaptado.) 

Preencha as lacunas abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta.


A partir da ____________ textual, é correto afirmar que o autor do texto mostra-se _____________ em relação aos fatos geradores da discussão proposta.

Alternativas

ID
1607962
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 O que diria e o que faria Mandela?


      O mundo acompanha o drama humanitário e os dilemas europeus sobre acolher e/ou conter migrantes que tentam atravessar o Mediterrâneo da África do Norte para a Europa. São desastres constantes nas embarcações com seus passageiros, nas transações encetadas por traficantes do desespero e da esperança. No último fim-de-semana foi o naufrágio de um barco pesqueiro na costa líbia que deixou centenas de mortos. No entanto, outro drama humanitário se desenrola no sul da África, com a violência e a xenofobia dos últimos dias justamente na nação arco-íris que Nelson Mandela se propôs a construir no lugar do apartheid há pouco mais de 20 anos.

      [...] A mais recente onda de violência mistura xenofobia e mera criminalidade em um país em crescente crise econômica, taxa de desemprego de 24%, chefiado pelo desacreditado presidente Jacob Zuma e marcado pela percepção, especialmente em comunidades pobres, de que estrangeiros estão roubando os empregos. No entanto, o catalisador da violência (xenofobia) se diluiu em meio à escalada, pois muitos dos mortos e donos de negócios saqueados eram sul-africanos. Nelson Mandela nunca teve sucessores à altura e sempre se soube que seria uma tarefa descomunal construir uma nação arco-íris. O desafio se tornou mais ingrato e o arco-íris está ainda mais distante no horizonte.


                                          (Caio Blinder, 21/04/2015. Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/

                                                              nova-york/africa-do-sul/o-que-diria-mandela/. Adaptado.) 

Quanto à construção dos referentes textuais e suas estratégias de referenciação, indique a alternativa que apresenta expressão que foi utilizada com tal intencionalidade, ou seja, a retomada de um elemento ou expressão como estratégia de referenciação.

Alternativas

ID
1623070
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Uma preparação normalmente armazenada em temperatura ambiente (20°C) apresentou um prazo de validade de uma semana. Caso essa preparação seja mantida congelada (–10°C), qual será o novo prazo de validade nessa nova condição de armazenamento? Utilize o método Q10 (cálculo da predição da estabilidade; T2= T1/3(∆T /10)

Alternativas

ID
1623073
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Um picnômetro é um instrumento utilizado em controle de qualidade em farmácias magistrais para medir

Alternativas

ID
1623076
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

As condições de temperatura normalmente interferem na estabilidade dos fármacos. Se o medicamento indicar que deve ser armazenado em local frio, isso significa que a temperatura deve ser controlada

Alternativas
Comentários
  • Frio: qualquer temperatura não superior a 8oC

    O refrigerador é um local frio no qual a temperatura é mantida entre 2 e 8oC. Um congelador é um local frio no qual a temperatura é mantida termostatica- mente entre –25 e –10oC

    Fresco: qualquer temperatura entre 8 e 15oC.

    Temperatura ambiente: a temperatura que prevalece no ambiente de trabalho

    Uma temperatura ambiente controlada abrange a faixa de 20 a 25oC, mas permite variações entre 15 e 30oC, que podem ser encontradas em farmácias, hospitais e almoxarifados.

    Morna: qualquer temperatura entre 30 e 40oC

    Calor excessivo: acima de 40oC..

    ANSEL, pg 91.


ID
1623079
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

A capela de fluxo laminar é efetiva para promover áreas limpas para trabalhos que exijam condições assépticas, como a manipulação de medicamentos estéreis. A do tipo vertical, também conhecida como cabine de segurança biológica, deve ser preferida para a manipulação de substâncias potentes perigosas ou materiais que ofereçam risco biológico. Elas são classificadas de acordo com suas características de segurança. A cabine de classe II, tipo B2, promove proteção ao

Alternativas

ID
1623082
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Em soluções oleosas é comum a adição de excipientes antioxidantes para evitar a sua auto-oxidação. Qual desses compostos é um antioxidante?

Alternativas
Comentários
  • Sorbitol é um umectante;

    Polietilenoglicol é um umectante;

    Álcool benzílico é um conservante;

    Di-ter-butil-hidroxi-tolueno é um antioxidante.

    Letra D.

    Bons estudos!


ID
1623085
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Os métodos gráficos têm sido cada vez mais usados devido ao seu forte apelo visual. Que tipo de gráfico é normalmente empregado para agrupar os dados em intervalos de classes (distribuição de frequências)?

Alternativas

ID
1623088
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Na análise estatística dos dados, variável é qualquer característica associada a uma população. Para cada tipo de variável existem técnicas apropriadas para resumir informações, portanto, é importante classificar a variável estudada antes de iniciar a estatística descritiva. A variável peso de um comprimido pode ser classificada como

Alternativas

ID
1623091
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Assinale a alternativa que contenha uma forma farmacêutica que recomende o teste de dissolução de modo a assegurar a qualidade do produto e a biodisponibilidade do fármaco.

Alternativas
Comentários
  • RDC Nº 31/2010

    Art. 22. Não se aplica a realização do Estudo de Perfil de Dissolução Comparativo para as seguintes formas farmacêuticas:

    I - pós, granulados e formas farmacêuticas efervescentes que ao serem reconstituídos tornam-se soluções;

    II - semi-sólidos, excetuando-se supositórios;

    III - formas farmacêuticas administradas como sprays ou aerossóis nasais ou pulmonares de liberação imediata;

    IV - gases; ou

    V - líquidos, exceto suspensões.

    CORRETA LETRA C


ID
1623094
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Muitas vezes é necessário resumir os dados observados em um ou alguns valores que sejam representativos do conjunto como um todo. Para isso são usados, em estatística, medidas de posição. Entre as medidas disponíveis pode, dependendo do objetivo, utilizar o parâmetro moda. Reunindo um conjunto de volumes de um medicamento qualquer tem-se o seguinte conjunto de resultados: 10; 10; 10; 11; 11; 12; 12. Qual é a moda desse conjunto?

Alternativas

ID
1623097
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Dentre as ferramentas farmacotécnicas utilizadas para modular a biodisponibilidade de fármacos, o uso de ciclodextrinas destacam-se bastante. Ciclodextrinas são compostos que, apesar de sua solubilidade aquosa, apresentam uma cavidade central hidrofóbica capaz, portanto, de acomodar fármacos também hidrofóbicos. Como é conhecida a técnica em que o fármaco e a ciclodextrina são juntados com auxílio de pequenas quantidades de água e misturados por algumas horas e, em seguida, o material resultante é seco?

Alternativas
Comentários
  • As ciclodextrinas (CDs) constituem uma nova classe de excipientes farmacêuticos compostas por unidades de D- glucopiranose, que unidas originam estruturas cíclicas tronco- cônicas. A estrutura espacial cônica e a orientação dos grupos hidroxílicos para o exterior conferem a estes açúcares cíclicos propriedades fisico- químicas únicas, sendo capazes de solubilizar-se em meio aquoso e ao mesmo tempo encapsular no interior da sua cavidade moléculas hidrofóbicas. 

    Na área farmacêutica, este excipiente tem sido explorado principalmente no incremento da solubilidade, estabilidade e biodisponibilidade de medicamentos 

    http://serv-bib.fcfar.unesp.br/seer/index.php/Cien_Farm/article/viewFile/339/324


  • CICLODEXTRINAS (CD)

    TÉCNICAS:

    1) MALAXAGEM: o fármaco e a CD são misturados com um pequena quantidade de ÁGUA.

    2) COEVAPORAÇÃO: fármaco dissolvido em SOLVENTE ORGÂNICO e adiciona solução aquosa de CD.

    3) LIOFILIZAÇÃO: após o preparo de solução de fármaco e CD, eles são secos em um liofilizador. Formam complexos que se apresentam sob FORMA AMORFA.

    4) SPRAY-DRYING: fármaco é dissolvido em ETANOL e CD em ÁGUA, misturados sob agitação constante, essa mistura é seca no spray-drying.

    5) EXTRAÇÃO EM FLUIDO SUPERCRÍTICO: usa CO2, nesse caso NÃO USA SOLVETE ORGÂNICO.


ID
1623100
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Como é conhecido um excipiente farmacêutico utilizado para melhorar a fluidez dos pós e granulados por reduzirem o atrito interparticular?

Alternativas
Comentários
  • Deslizante

    É empregado em formulações de comprimidos e cápsulas para melhorar as propriedades de fluxo da mistura dos pós.


ID
1623103
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Sobre biodisponibilidade e bioequivalência, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Na via endovenosa não ocorre absorção, a biodisponibilidade é 100%.

  • A) A biodisponibilidade de um medicamento administrado sob a forma de solução injetável é 100%, enquanto a administração por qualquer outra via será menor que isso. CORRETO

    B) Os equivalentes farmacêuticos são medicamentos que contêm o mesmo fármaco, isto é, mesmo sal ou éster da mesma molécula terapeuticamente ativa, na mesma quantidade e forma farmacêutica. Entretanto, podem diferir em características como aspecto, excipientes, mecanismo de liberação, embalagem, prazo de validade e, dentro de certos limites, rotulagem.

    C) Entre as formas farmacêuticas mais comumente utilizadas na terapêutica, as formas sólidas de uso oral são aquelas que mais sujeitas a variabilidade dos resultados de biodisponibilidade devido às características do Fármaco, da formulação, dos processos empregados na fabricação e da via de administração.

    D) Dois medicamentos são considerados bioequivalentes quando os intervalos de confiança 90% das razões [(log área sob a curva do medicamento teste) / (log área sob a curva do medicamento referência)] e [(log concentração máxima do medicamento teste) / (log área sob a curva do medicamento referência)] encontram-se entre 80 e 125%,.


ID
1623106
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

“Muitos produtos com interesse farmacêutico perdem a sua viabilidade no estado líquido deteriorando-se rapidamente quando secos ao ar à pressão atmosférica. Estes materiais podem ser termossensíveis ou podem reagir com o oxigênio do ar. O material a ser seco é primeiro congelado e depois sujeito, sob vácuo elevado, a calor de modo que o líquido congelado sublime deixando um resíduo constituído pelos componentes secos do líquido original.” Para executar este processo, é necessário

Alternativas

ID
1623109
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

O princípio de funcionamento de um depende da pressão direta que seja exercida sobre o material ou, do impacto devido ao choque momentâneo, atrito ou corte. “É um moinho de impacto, o tamanho do produto resultante é de 4 a 325 mesh é utilizado para quase todos os tipos de fármacos, exceto os constituídos por material abrasivo.” A descrição refere-se a qual tipo de moinho?

Alternativas
Comentários
  • Moinho de compressão: rolos e almofariz

    Moinho por corte: de corte (facas conectadas)

    Moinho de impacto: martelo e de vibração

    Moinho por atrito: de rolo

    Moinhos que combinam impacto e atrito: moinho de esferas, de energia fluida e moinho de pinos.


ID
1623112
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

“É a forma farmacêutica semissólida para aplicação externa. Consiste de uma base adesiva contendo um ou mais princípios ativos distribuídos em uma camada uniforme num suporte apropriado feito de material sintético ou natural. Destinada a manter o princípio ativo em contato com a pele atuando como protetor ou como agente queratolítico.” Trata-se de

Alternativas
Comentários
  • Os emplastros são massas adesivas sólidas ou semi ssólidas espalhadas em uma cobertura de papel, tecido, molesquim (tipo de tecido que imita o couro) ou plástico. O material adesivo usado pode conter uma base emborrachada ou uma resina sintética. Os emplastros são aplicados sobre a pele para proporcionar um contato prolongado com o local de ação. Os emplastros não medicamentosos são empregados para proteção ou suporte mecânico. 


ID
1623115
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Segundo a Farmacopeia Brasileira, um comprimido orodispersível é aquele que

Alternativas
Comentários
  • Comprimido orodispersível: É o comprimido que desintegra ou dissolve, rapidamente, quando colocado sobre a língua. Abreviatura: comp. orodis

  • A) COMPRIMIDO PARA COLUTÓRIO = É o comprimido que deve ser dissolvido em água para a preparação do colutório, que é um líquido destinado ao enxágue bucal de ação sobre as gengivas e as mucosas da boca e da garganta. Não deve ser deglutido.

    B) COMPRIMIDO ORODISPERSÍVEL

    C) COMPRIMIDO EFERVESCENTE = É o comprimido que contém, em adição aos ingredientes ativos, substâncias ácidas e carbonatos ou bicarbonatos, os quais liberam dióxido de carbono quando o comprimido é disperso em água. É destinado a ser dissolvido ou disperso em água antes da administração

    D) COMPRIMIDO DE LIBERAÇÃO PROLONGADA = É o comprimido cujos excipientes são destinados especificamente a modificar a liberação do princípio ativo nos fluidos digestivos

    ***OBSERVAÇÃO - não confundir!!

    Comprimido sem revestimento = É o comprimido em que excipientes usados não são destinados, especificamente, a modificar a liberação do princípio ativo nos fluidos digestivos. 


ID
1623118
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

A fase móvel em cromatografia gasosa é denominada gás de arraste e deve ser quimicamente inerte. Qual desses gases não é normalmente empregado?

Alternativas
Comentários
  • Gás de arraste e deve ser quimicamente inerte: Hélio, Argônio, nitrogênio e hidrogênio.

  • Oxigênio é reativo pacas. Só lembrar que por você estar respirando neste exato momento, esta ficando velho.


ID
1623121
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

A onipresença do pHmetro e a aplicação geral do eletrodo de vidro tendem a iludir o profissional e a levá-lo a acreditar que qualquer medida obtida com esse instrumento é correta. Na verdade, existem muitas limitações e fontes de erros que afetam as medidas de pH com um eletrodo de vidro. Avalie as condições propostas e informe se as afirmativas abaixo são verdadeiras (V) ou falsas (F) e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

( ) Eletrodos de vidro modernos tornam-se sensíveis aos íons de metal alcalino em valores de pH acima de 10.

( ) Em valores de pH menores do que 0,5, as medidas obtidas com o eletrodo de vidro tendem a ser menores do que os valores esperados.

( ) Quando a medida de pH é realizada em valor diferente de 25°C, o aparelho precisa ser ajustado para compensar a mudança de temperatura.

( ) A desidratação do eletrodo pode causar erros e instabilidade na medida.

Alternativas

ID
1623124
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Para a elucidação da estrutura química de moléculas orgânicas e biológicas, utiliza-se

Alternativas
Comentários
  • A resposta correta é a alternativa B (espectrômetro de massas).

    As demais técnicas são de cunho quantitativo.

    Bons estudos!


ID
1623127
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

A água purificada pode ser considerada uma das matérias-primas mais importantes, pois é empregada diretamente na manipulação de uma série de preparações. Qual é o processo de purificação de água em que a água é submetida a um aquecimento até evaporar e depois é condensado?

Alternativas

ID
1623130
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Em análises volumétricas a padronização da concentração da solução titulante é feita utilizando um padrão primário. Qual é o padrão primário normalmente usado na padronização do ácido acético ou do ácido clorídrico?

Alternativas

ID
1623133
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

As predições iniciais a respeito das características de permeabilidade de um fármaco, embora existam exceções, podem ser baseadas na regra dos 5 de Lipinski. Esta regra estabelece que um fármaco apresentará baixa permeabilidade, baixa absorção e baixa biodisponibilidade quando apresentar certas características. Qual delas está correta segundo essa regra?

Alternativas
Comentários
  •  A RO5 tem o intuito de auxiliar os químicos medicinais nas decisões relacionadas às modificações químicas e, assim, reduzir o número de compostos preparados com propriedades físico-químicas indesejadas. De acordo com a RO5 são propriedades moleculares relevantes: o log P, o número de doadores de ligações de hidrogênio, o número de aceptores de ligações de hidrogênio, o peso molecular, bem como, os pontos de interação para os principais alvos de fármacos, como os ligantes de receptores acoplados à proteína G, inibidores de cinases, moduladores de canais iônicos e receptores nucleares.

    A RO5 propõe que a má absorção ou permeação é mais provável quando a molécula possui mais que 5 doadores de ligação de hidrogênio, mais que 10 aceptores de ligação de hidrogênio, peso molecular maior do que 500 daltons e log P calculado (Clog P) maior do que 5, sendo todos os parâmetros múltiplos de cinco.

    Fonte http://quimicanova.sbq.org.br/detalhe_artigo.asp?id=6687


ID
1623136
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

A RDC 71 de 2009 estabeleceu as regras para a rotulagem de medicamentos. Segundo essa norma, é obrigatória a indicação da forma farmacêutica

Alternativas

ID
1623142
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

A primeira etapa de um estudo de bioequivalência de medicamentos é a etapa clínica. A seleção e o recrutamento de voluntários sadios, a internação nos dois períodos do estudo, a administração dos medicamentos, as coletas sanguíneas e o monitoramento durante a internação, entre outros processos, são algumas das principais atividades realizadas durante esta etapa. Na seleção dos voluntários, existem critérios de inclusão e exclusão predeterminados. Assinale a alternativa que contenha um critério de exclusão para etapa clínica.

Alternativas

ID
1623145
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Espectrofotometria é um dos métodos mais utilizados em laboratórios químicos e clínicos. Em análise farmacêutica é amplamente usado para identificação e doseamento de fármacos e medicamentos. A partir da estrutura química da substância é possível prever o comprimento de onda máximo de absorção do composto. A presença de um grupo químico que provoque um aumento da intensidade da absorção é conhecida como

Alternativas
Comentários
  • Efeito Hipercrômico - Aumento da intensidade de Absorção

  • Efeito hipercrômico refere-se ao aumento da intensidade da absorção, enquanto o hipocrômico à diminuição. Batocrômico refere-se ao deslocamento da absorção para um comprimento de onda maior, enquanto o hipsocrômico ao deslocamento para um comprimento de onda menor.


ID
1623148
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Para medir a falta de resistência dos comprimidos à abrasão, quando submetidos à ação mecânica, utiliza-se o teste de

Alternativas

ID
1623151
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Muitos fármacos possuem água em sua composição, seja água absorvida do ambiente atmosférico ou como água de hidratação. Um método químico seletivo para a determinação de água, muito utilizado, é o método de Karl Fischer. O reagente de Karl Fischer possui em sua composição

Alternativas

ID
1623154
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

No controle de qualidade de matéria-prima, devem ser recolhidas amostras representativas de cada embalagem de cada lote, caso venha mais de uma embalagem de um mesmo lote. Que fórmula matemática deve ser empregada para determinar o número de embalagens das quais devem ser recolhidas amostras?

Alternativas