SóProvas



Prova CESGRANRIO - 2013 - BNDES - Profissional Básico - Economia


ID
925504
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um consumidor com renda mensal inicial de R$ 1.000,00 gasta em transporte R$ 200,00 por mês. Sua renda mensal aumenta para R$ 1.100,00, e o preço do transporte aumenta 50%, não ocorrendo qualquer outra alteração de preços. Em sua nova posição de equilíbrio, esse consumidor gasta com transporte R$ 250,00 por mês.

Considerando as alterações descritas acima, para esse consumidor, o(a)

Alternativas
Comentários
  • Eta questãozinha.. Eis minha explicação: 
    Esse cara alterou seus gastos com transporte, passando a pegar transporte ilegal, mais barato. Ou alguma técnica de trajeto, etc., que melhorou os gastos dele com transporte, apesar do aumento de preço. 
    Dessa forma, na nova situação, satisfez suas necessidades de transporte com apenas R$ 250,00, sobrando R$ 50,00 para outras coisas. 
    Por isso seu bem-estar aumentou. 

  • No meu entendimento o nível de bem-estar aumentou, pois ele teve um aumento em sua renda em 10%, passando para R$1.100,00. Mesmo tendo um aumento no meio de transporte, passando a ser gasto R$ 250,00, a sua renda que antes ápos pagamento com transporte era de R$ 800,00, passou a ser de R$ 850,00 ápos os reajustes.
    1ª - 1000 (renda) - 200 (transporte) = 800
    2ª - 1100 (renda) - 250 (transporte) = 850
  • a) transporte é um bem ou serviço inferior. PARA ESTE CONSUMIDOR, é um bem normal, pelo efeito renda e substituição. No caso, um aumento do preço, reduziu a quantidade consumida de determindo transporte, afinal com o aumento do trasporte para 50% ele deveria gastar 300 e não 250,00, podemos dizer assim: digamos que ele sempre ia trabalhar de onibus pagando 2,00, se ele gastava 200,00 então utilizava 100 passagens de condução por mês, porém a tarifa aumentou para 3,00 ( O QUE DIMINUI SUA RENDA)e ao invés dele pegar as mesmas 100 passagens ele resolveu economizar e ir apé (DIMINUIU A QUANTIDADE CONSUMIDA, EFEITO RENDA), então ele passou a utilizar somente 83 passagens, o que dá proximo de 25,00 e as 17 passagens restantes ele não gasta e vai a pé (SUBSTITUINDO O BEM).  (este é o caso do meu pai rsrs) b) transporte não tem substitutos. Como vimos acima, ir apé seria o substituto do transporte, contrariando a questão.  c) nível de bem-estar diminuiu. Se ele tivesse continuado no transporte que aumento em 50 % está seria a alternativa correta, afinal, o salário dele aumentou em 10% e os gastos dele em 50%, isto caracterizaria perda de 40% da renda, com certeza diminui o bem estar.  d) nível de bem-estar aumentou. (Correta) Vejam a renda aumentou em 10%, o transporte em 50% porém como, no nosso exemplo, o consumidor resolveu ir apé, diferente dos outros consumidores, ele conseguiu recuperar 25% do aumento, então PARA O CONSUMIDOR HOUVE GANHO DE BEM ESTAR. (além dele fazer um exercícío né kkkkkk, brincadeira)    e) demanda por transporte é totalmente elástica. Se a demanda fosse totalmente elástica, a quantidade teria uma variação infinita, ou seja, a quantidade demandada muda infinitamente com uma alteração nos preços;

       PARA ESTE CONSUMIDOR, a demanda não é totalmente elástica, ou seja, se fizer o calculo da elasticidade preço-demanda veras que a quantidade variou 25% (250 -200 = 50)(50/200 = 0,25) e o preço, dado pela questão variou 50%, então 0,25/0,5 = 0,5 , valores inferiores a 1 referem-se a uma demanda inelastica, pois a quantidade variou (25%) mas variou menos que o preço(50%).

  • A questão deve ter um erro, onde lê-se "preço do transporte aumentou 50%" deveria estar "preço do transporte aumentou R$50,00", daí sim o restante do enunciado estaria correto. Neste caso o raciocínio do colega Angeilton está correto.

  • A resolução da questão se dá através da preferência revelada.....

    Vamos considerar a seguintes cesta de consumo e restrição orçamentária: 

    renda mensal = gastos com transporte + gastos com demais bens

    No primeiro momento, rm=p1xi+p2x2 -> 1000 = 200 + 800

    No segundo momento, 1100 = 1,5p1x1' + p2x2'. Se utilizarmos a hipótese de que ele continua consumindo a mesma quantidade de transporte, teríamos p1x1'= 300. Mas a questão diz que ele reduziu seu consumo de transporte para 250.

    Então ele irá gastar sua renda 250 com transporte e 850 com os demais bens. Ou seja, ele substituiu o consumo de transporte para os demais bens. 

    O pulo do gato está no fato de a cesta anterior dele ainda estar disponível. Ele poderia tranquilamente consumir a cesta 1100=300+800, mantendo constante o nível de gasto dos demais bens e aumentando o gasto com transporte. O fato de ELE PREFERIR a nova cesta mesmo tendo a cesta anterior disponível prova que ele teve aumento de bem estar.



  • A) Bens de serviços inferiores (supérfulos), aumentam bruscamente sua demanda na medida em que os preços diminuem e vice-versa. Transporte é um bem normal.

    B)Transporte tem substitutos. Por exemplo: um  aumento nas passagens de ônibus, pode fazer com que as pessoas prefiram andar a pé, ou andar de metrô...

    c) Nível de bem estar aumenta, pois se a renda (1) era de 800 e os gastos eram 200, o indivíduo ficava com 800. Com o aumento da renda para 1100 e dos transportes para 250, o indivíduo passa a ficar com 850, ou seja, mais do que tinha antes.

    d) Resposta correta

    e) Transporte é um serviço de demanda inelástica, ou seja, a demanda varia menos que  proporcionalmente em relação aos preços.




    Resposta letra D


  • Apenas um comentário adicional sobe a letra A:

    O enunciado informa que a renda do indivíduo aumentou, e (conforme já explicitado pelos colegas nos demais comentários) o consumidor passou a consumir MENOS deste bem, ou seja, o raciocínio rápido seria identificar este bem como sendo INFERIOR (renda aumenta e consome menos do bem).

    O detalhe é ver que o fato dele consumir menos transporte não está referido ao aumento da renda, e sim ao aumento do preço do transporte (50%), que foi muito maior que o aumento da renda (10%), ou seja, é um bem normal (e não inferior) e por isso a alternativa A está errada.

  • Felipe, seu comentário foi muito bom!!

  • Sobrava pra pessoa (1000-200) $800 por mês e passou a ser (1100-250) $850. Logo, aumentou o bem-estar, não precisa ficar enrrolando pra se chegar a resposta. 

  • Questão muito boa!

    Resumindo tudo, o que aconteceu aqui foi exatamente a compensação de Slustky. Se após a compensação na renda o consumidor reduzir a quantidade consumida do bem que aumentou de preço, então haverá uma melhora no bem estar.

    Quanto seria a compensação de renda necessária ?

    d%m = (proporção do bem consumida inicialmente) x (variação no preço do bem)
    d%m = 20%x50% = 10%

    Ou seja, o aumento de renda que o consumidor teve foi exatamente a compensação de Slutsky. 

    Como sabemos que houve uma queda na demanda do bem?

    Dispêndio Total (DT) = P.Q

    Fazendo uma aproximação por variação percentual, temos:

    d%Q = d%DT - d%P

    Sabemos que d%DT = 25% e que d%P = 50%. Logo, d%Q seria, aproximadamente, -25%.

    Questão respondida! Letra d!

    A letra B está errada! Se transporte não tivesse substitutos o consumidor não teria alterado a sua quantidade consumida de transporte!

    A letra E está errada! Elasticidade preço da demanda = d%Q/d%p = -25%/50% = -0,5.

    A letra A está errada, pois não podemos inferir sobre isso! Pela agregação de Cournot, o bem pode ser tanto inferior quanto normal!

  • Questão sobre teoria do consumidor dentro de microeconomia. Vamos com calma, pois, aparentemente, essa questão é complexa, porém o segredo para resolvê-la é o conceito de “preferências reveladas". 

    Para descobrirmos se o bem-estar de um consumidor aumentou, precisaríamos da sua função utilidade. Porém, na prática, é muito difícil assimilar as preferências dos consumidores em termos de utilidade declarada, pelo menos de forma precisa. Nesse contexto, surge a teoria das preferências reveladas, a qual demonstra o que o consumidor faz dado sua restrição orçamentária. 

    Vamos ao exercício. Vamos supor que o preço de cada unidade de transporte e, também, dos demais bens seja R$ 1,00. Após o aumento de preço (50%), o preço do transporte será de R$ 1,50. 

    Situação inicial: 
    Renda = 1.000 
    Total gasto c/ transporte = 200 
    Quantidade de transporte = 200 
    Total gasto c/ demais bens = 800 
    Quantidade dos demais bens = 800 

    Pt*Qt + Py*Qy = M 
    (1*200) + (1*800) = 1000 

    Situação final: 
    Renda = 1.100 
    Total gasto c/ transporte = 250 
    Quantidade de transporte = 166,67 (250/1,50) 
    Total gasto c/ demais bens = 850 
    Quantidade dos demais bens = 850 

    Pt*Qt + Py*Qy = M 
    (1,50*166,67) + (1*850) = 1100 

    Agora, percebam que, mesmo após o aumento de preço, o consumidor poderia continuar consumindo a cesta do momento 1 dado a nova renda auferida, isto é, mantendo constante o consumo de todos os bens (200 unidades de transporte e 800 unidades dos demais bens): 

    Pt*Qt + Py*Qy = M 
    (1,50*200) + (1*800) = 1100 

    Mesmo assim, ele prefere outra cesta na qual diminui a quantidade de transporte e aumenta a quantidade dos demais bens, REVELANDO que a cesta alterada do momento 2 gera maior bem-estar, ou seja, que ele consegue atingir uma curva de indiferença mais elevada. Em outras palavras, o consumo dos outros bens passa a gerar mais utilidade do que o consumo de transporte e, por isso, ele substitui os consumos. 

    Em resumo, podendo continuar consumindo a cesta do momento 1 ou a do momento 2, ele escolhe a 2. Vamos às alternativas: 

    A) INCORRETA: Como há mistura dos efeitos aumento de renda e aumento do preço, não conseguimos constatar como cada um afetou o consumo de transporte. Pode ser bem inferior, bem normal, bem de Giffen (bem inferior específico), etc. Não se tem informações para afirmar isso, extrapola o enunciado; 

    B) INCORRETA: Também não se pode afirmar isso, apenas sabemos que o consumidor trocou transporte pelo consumo dos outros bens, mas não há informações se algum desses bens é diretamente substituível pelo transporte. O consumidor pode apenas ter deixado de consumir transporte, afinal transporte, aqui, está de forma genérica. Extrapola o enunciado portanto; 

    C) INCORRETA: Como foi demonstrado na explicação acima, foi, exatamente, o contrário que ocorreu; 

    D) CORRETA: Toda a explicação textual acima culmina com essa alternativa como correta; 

    E) INCORRETA: Se fosse totalmente elástica, a demanda por transporte seria uma linha horizontal, isto é, um aumento de preço, levaria ao consumo zero do bem. De qualquer forma, a mistura de aumento de preço e aumento de renda ao mesmo tempo, inviabiliza constatar a elasticidade-preço da demanda já que os efeitos estão misturados e seria preciso separá-los para fazer o cálculo. 

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D.

ID
925507
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um empresário, quando toma um empréstimo bancário, sabe mais sobre a verdadeira condição de sua empresa repagá-lo do que o funcionário do banco que analisa o crédito.

Essa situação gera um problema de assimetria de informação denominado

Alternativas
Comentários
  • SELEÇÃO ADVERSA, é quando as informações assimétricas levam a instituição conceder crédito a tomadores, que, em se conhecendo a real situação, não fariam a referida transação. 

    Espero ter ajudado
  •   Seleção Adversa é a incapacidade de o agente selecionar seus clientes e/ou estabelecer preços diferenciados com base em informações relevantes (risco, situação real, saúde etc), mas que nesse caso não estão disponíveis devido à assimetria de informações. Esta é uma situação ex-ante, ou seja, os contratos já são naturalmente mais caros devido à falta de informação.

    Ex: Carros usados: os compradores adotam tabelas genéricas, a um preço atraente para carros mal conservados, mas pouco atraente para quem cuidou direitinho de seu carro. Logo, a seleção é adversa, seleciona os piores.

    Ex2: Planos de Saúde: com planos padrão estabelecidos pelo Gobierno, ficam atraentes para pessoas que cuidam pouco de sua saúde, mas caros para quem se cuida.

    Ex3: Políticos: como a legislação deve proteger os eleitos de eventuais ataques do judiciário ou de oposições, a situação fica atraente para pessoas que sabem que podem ser condenadas a procurarem proteção como políticos eleitos.

    Ex4: Crédito: txs de juros altas podem acabar selecionando aqueles que sabem que possuem mais riscos.


    Obs: Além da Seleção Adversa, há o problema do Risco Moral, que ocorre tbm devido à Assimetria de Informações, mas de forma "ex-post", ou seja, ocorre após a contratação, como em motoristas que arriscam mais seus carros por saberem possuir um bom seguro, pacientes que não se cuidam por saberem ter uma boa cobertura médica sem gastos adicionais, bancos e empresas grandes que se arriscam mais por saberem que o governo irá socorrê-los em caso de crise.


ID
925510
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O modelo de competição perfeita entre produtores ofertando no mesmo mercado inclui a hipótese de completa homogeneidade dos produtos vendidos.
Tal homogeneidade completa raramente ocorre na realidade, sendo substituída, na definição empírica do que seja o mercado de certo produto, pelo requisito de

Alternativas
Comentários
  • Quando tratamos de mercado em concorrência perfeita, partimos do pressuposto que o produto é HOMOGÊNEO, essa é uma das principais caracrísticas, (além do fato do mercado ser de livre entrada e saída, se ser ter inúmeras empresas tomadoras de preços, e inumeros conumidores.), o que importa para o comprador, tornando a a) a alternativa correta, e o que caracteriza a concorrência é o produto ser homôgeneo, igual ou o mais parecido possível, por isso essas empresas não tem força para ditar os preços e seguem o preço do mercado ( o que já torna a b) errada).  Na realidade não pouquissimas empresas que seguem esse preceito de produto homogeneo, um exemplo seria a agricultura, não por issi que terão sua cadeia produtiva intrelaçada, são empresas autonomas, independentes entre si, o que contraria a c), quanto a sua localidade geografica nada infere,tornando a d) errada,  já que, são inumeras empresas, e se os produtos são homogêneos terão que ter tecnologia similar,então este não seria um requisito e sim uma obrigação de um produto homogêneo, o que contraria a e)

    Acho que hoje em dia, seria o caso das pequenas bombonieres, mercadinho, dos diversos bares e botecos que vemos por aí, entre outros.

ID
925513
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção
Assuntos

A atividade de geração de inovações em uma empresa pode ser organizada de várias formas.
Na concepção organizacional do modelo linear, as inovações são geradas

Alternativas
Comentários
  • A questão fala sobre atividade de INOVAÇÕES, por eliminação, a única alternativa que mais se aproxima da referida alternativa é a primeira. 

    Espero ter ajudado

  • resposta A é o tradicional modelo da area de P&D


ID
925516
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em um determinado mercado, existem cinco firmas (A, B, C, D e E) com igual participação de 20%. Suponha que a firma D adquira a firma E.
Com base no índice de concentração Herfindahl-Hirschman ou IHH (em um intervalo entre 0 e 1), tem-se que o IHH

Alternativas
Comentários
  • O IHH é a soma dos quadrados, logo:
    E + D = 0,42 = 0,16
    A = 0,22 = 0,04
    B = 0,2= 0,04
    C = 0,2= 0,04
    Total = 0,28

    Espero ter ajudado

  • Como você achou 0,22?


  • 0,22 quer dizer 0,2^2. O Índice Herfindahl-Hirschman (HHI) avalia o grau de concentração do mercado relevante sendo calculado por meio da soma dos quadrados dos market shares individuais das firmas participantes no mercado relevante.

  • Depois da compra:

    3.(1/5)² +(2/5)² = 7/25 = 28/100 = 0,28.


ID
925519
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A renda líquida enviada ao exterior (RLEE) de determinado país é positiva.
Logo, com base nessa informação, conclui-se que

Alternativas
Comentários
  • BIZU

    PIB = ENVIA
    PNB = RECEBE
  • Produto Nacional Bruto contabiliza tudo o que é produzido por nacionais. Sendo assim, tudo o que é produzido por nacionais aqui no Brasil ou na Argentina é contabilizado, desde que seja produzido por brasileiros. Neste caso, as empresas nacionais de tempos em tempos enviam sua renda para o Brasil, assim como as instaladas aqui enviam seus valores para o exterior, ou seja, o produto interno bruto contabiliza tudo o que é produzido no brasil + tudo o que é recebido de renda de nacionais (PIB+RLRE) ou menos a renda liquida enviada para o exterior (PIB - RLEE).

    Já o Produto Interno Bruto são todos os produtos finais produzidos em um país, independente de serem nacionais ou não, desde que sejam produzidos no país.

    PNB= PIB +RLRE
    PNB= PIB - RLEE


    Na questão, se RLEE for +, é enviado mais renda do que recebido do exterior, logo o PIB não se altera, já o PNB diminuirá, assim a) PIB > PNB
  • PIB = tudo que é produzido dentro do território nacional (Renda pertencente ao Brasil + Renda que deverá ser enviada p/ o exterior)

    PNB = tudo que é produzido por brasileiros dentro e fora do território nacional (Renda produção no Brasil + Renda produção no exterior)

    PIB - RLEE = PNB - RLRE

    PIB = PNB + RLEE - RLRE     ou     PIB = PNB + RL  

    exemplo:

    Supondo RL=10, PBN=5, teremos PIB=15

    PIB = PNB + RL  

    PIB = 5 + 10

    Logo, PIB>PNB               

  • É possível resolver essa questão apenas compreendendo bem cada conceito.

    PIB (Produto INTERNO Bruto) = a riqueza produzida INTERNAMENTE país por todas as empresas (nacionais ou estrangeiras)

    PNB (Produto NACIONAL Bruto) = a riqueza produzida pelas empresas NACIONAIS em todo o mundo (no Brasil e no exterior)

     

    Se a RENDA Líquida Enviada ao Exterior (RLEE) é positiva, significa que o país envia mais renda ao exterior do que recebe. 

    Nesse caso, ele possui mais empresas estrangeiras no país do que empresas nacionais no mundo (pois as empresas estrangeiras enviam seus lucros, SUAS RENDAS, para seus países de origem).

    Então o que ele produz dentro do país (PIB) será maior do que o que suas empresas produzem no mundo (PNB). 


ID
925522
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um governo, com seu orçamento inicialmente equilibrado, decide manter o gasto público mas cortar os impostos, emitindo títulos de sua dívida para cobrir o deficit. Seu objetivo é expandir a demanda agregada por bens e serviços. Na hipótese de que as pessoas considerem o subsequente aumento dos encargos da dívida como geradores de futuras obrigações fiscais, essa política do governo não teria o efeito expansivo esperado.
Tal hipótese é denominada

Alternativas
Comentários
  • A tese ricardiana sustenta que para um dado montante de despesa pública a substituição de impostos por dívida não tem qualquer efeito na procura global nem na taxa de juro. Como a dívida apenas adia os impostos para o futuro, os consumidores, simultaneamente contribuintes, antecipando a subida dos impostos futuros, vão reagir à redução de impostos aumentando a sua poupança, adquirindo os títulos de dívida pública emitidos. Assim, como a poupança privada aumenta no mesmo montante que o déficit orçamentário, a taxa de juro mantém-se inalterada. O déficit não provoca qualquer redução do ritmo de acumulação do estoque de capital, nem deterioração das contas externas. A dívida pública não afeta a riqueza do setor privado. Então, em termos de efeitos na economia, o financiamento da despesa pública por dívida pública é equivalente ao financiamento por impostos.


ID
925525
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

A Organização Mundial do Comércio (OMC) é uma instituição internacional multilateral, sediada em Genebra, com muitos países membros, inclusive o Brasil, os quais comerciam entre si.
Essa organização exerce diversas funções, dentre as quais,

Alternativas
Comentários
  • a) correta
    b) OMT
    c) sentença não faz sentido "respeitar danos ambientais mínimos"
    d) cada país em sua soberania tem a sua
    e) cada país controla o que entra e sai de seu país
  • A OMC publica um anuário com estatísticas do comércio mundial e com as medidas restritivas ao comércio internacional adotadas por seus membros. O documento é o "World Trade Statistics" e é apenas uma das várias publicações e ferramentas disponíveis na organização.


ID
925528
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

O papel dos chamados países emergentes (BRICs = Brasil + Rússia + Índia + China) na economia mundial tem aumentado nos últimos 15 anos.
Nesse período, as economias dos BRICs apresentaram características marcantes comuns, dentre as quais um(a)

Alternativas
Comentários
  • a) FALSO. O Gini reduziu nesses país nos últimos 15 anos (quanto menor, melhor), apesar de ter reduzido pouco.

    b) FALSO. Nunca que a taxa média de cresc. é de 6%. É só ver o Brasil que pena pra crescer 1%

    c) FALSO. No Brasil, por exemplo, não passa de 20%.

    d) CORRETO. 

    e) FALSO. Em alguns países sim, mas nem todos. 


ID
925531
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em um determinado país, em crise de dívida pública excessiva, uma política fiscal austera é efetivada através de um corte no gasto do governo de 10 bilhões de unidades monetárias (u.m.). Essa política resulta em uma diminuição do deficit do orçamento público menor do que 10 bilhões de u.m..
Uma possível explicação para esse fato é a(o)

Alternativas
Comentários
  • Vamos a um exemplo pra ficar mais clara a questao

    Deficit atual do governo: 35 bilhoes u.m
    Corte de gastos: 10 bilhoes u.m

    A expectativa era de reduzir o deficit para 25 bilhoes. Entretanto, os gastos do governos geravam arrecadacao de 5 bilhoes aos cofres publicos. Tais 5 bilhoes nao sao mais arrecadados, sendo adicionados ao deficit (35 -10 + 5 = 30 bilhoes u.m)
  • Um corte nos gastos do governo no valor de $10 bilhões resultaria em uma redução do déficit fiscal na mesma magnitude, desde que a arrecadação permanecesse constante. Entretanto, a redução da demanda, proveniente da redução do gasto governamental, reduz o nível de atividade econômica, reduzindo a arrecadação de impostos por parte do governo.


ID
925534
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma recessão econômica diminui a lucratividade das empresas e o valor dos ativos das pessoas jurídicas e físicas. Tal fato reduz o valor das garantias que podem ser oferecidas às instituições financeiras pelos seus empréstimos.
Sendo assim, em consequência, há um(a)

Alternativas

ID
925537
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A execução do Plano de Metas do governo Juscelino Kubitschek caracterizou, economicamente, a segunda metade da década de 1950 no Brasil.
Essa execução foi exitosa em inúmeros aspectos, tais como a(o)

Alternativas
Comentários
  •   O Plano de Metas foi de 1956 a 1960, foi o plano um dos planos em que o Brasil mas cresceu ( o milagre econômico no peíodo de 1968-1973 foi o que o Brasil mais cresceu)  e também  mais se individou.
      O Plano de Metas de JK foi um plano de industrialização ( se estavamos iniciando nossa industrialização ainda não tinhamos como competir externamente, o que torna a d) errada), crescer "50 anos em 5" foi o lema, os principais investimentos foram em industria de base(estumulo a produção de bens intermediários como aço, cimento, zinco, carvão ...), bens de consumo duráveis(automóveis) e infra estrutura ( inestimentos estatais em energia elétrica e transporte público).

    Os intrumentos desse plano foram (entre outros):
     - Investimentos em empresas estatais
     - Avais para obtenção em empréstimo estrangeiro
     - Crédito de juros baixo e carência longa por meio do Banco do Brasil e BNDE (BNDES)  para novos projetos de investimentos.(questão c) correta)

    O Brasil não tinha dinheiro, então imprimiu e buscou externamente ( o que faz com que a), a b) e  e) estejam erradas), pois as sequelas foram, justamente o aumento da infalção e o endividamento externo

    LEMBRAR:  BRASILIA NÂO FAZ PARTE DA METAS
  • Plano de Metas: 50 anos em 5.

    30 metas em 5 setores:

    ENTRA I EDUCA e ALIEMENTA.

    Energia, transporte, infraestrutura e alimentação.


ID
925540
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em meados da década de 1960, foi implementado no Brasil o Plano de Ação Econômica do Governo (PAEG).
O conjunto de medidas adotadas nesse Plano

Alternativas
Comentários
  • O Brasil viveu uma crise em 1960 e o plano adotado para conter a crise foi o PAEG em 1967 pelos militares, este plano visou o estimular o crescimento evitando pressões sobre o balanço de pagamentos e a inflação, então a melhor forma adotada foi  incluir a emissão de títulos do governo para o financiamento não inflacionário do deficit público. Alternativa c) correta.

    O PAEG estimulou a exportação através de incentivos fiscais e modernização dos orgãos ligados ao comercio internacional (CACEX e CPA), mas também incentivou a importação eliminando os limites quantitativos. Então não foi primordialmente a exportação, alterativa a) errada.

    No PAEG surgiu a noção de correção monetária e indexação dos salários aos preços, então alternativa b)errada. Mas, não houve reajuste dos salários acima da taxa inlacionária, somente a indexação. Alternativa d) errada.

    Começou-se a se falar em congelamento de preços na época da Nova república, governo SARNEY, alternativa e) errada.


  • O PAEG foi adotado a partir de 1964 até 1967 pelo Governo Castelo Branco.

  • Tanto o PAEG quanto as reformas estruturais que surgiram nos anos 60 foram feitos com o objetivo de combater a inflação e realizar reformas estruturais (financeiras e econômicas).

    O diagnóstico da inflação foi o excesso de gastos públicos e a contínua pressão salarial. Os déficits alimentavam os meios de pagamento que por sua vez permitia o aumento salarial.

    Esse diagnóstico inspirou as principais medidas do PAEG:

    1) Um programa de ajuste fiscal, com base em metas de aumento da receita (via aumento da arrecadação tributaria e de tarifas públicas) e de contenção de despesas governamentais;

    2) Um orçamento monetário que previa taxas decrescentes de expansão dos meios de pagamentos;

    3) Uma política de controle do crédito ao setor privado, pela qual o crédito total ficaria limitado às mesmas taxas de expansão definidas para os meios de pagamento;

    4) Um mecanismo de correção salarial pelo qual ''as revisões salariais deverão guiar-se pelo critério da manutenção, durante o período de vigência de cada reajustamento, do salário real médio verificado no biênio anterior, acrescido de porcentagem correspondente ao aumento de produtividade''.

    Com base nessas medidas, o PAEG estabeleceu metas decrescente de inflação para os anos seguintes (1964-1966). As metas de inflação, comparadas com as metas monetárias e fiscais, permitem perceber que, em termos reais, o plano previa crescimento nulo dos meios de pagamento em 1964. No campo fiscal, constatou-se também uma politica austera para o ano de 1964. Mas apesar de tudo isso, no PAEG, o combate a inflação estava sempre qualificado no sentido de não ameaçar o ritmo da atividade produtiva. O plano previa taxas de crescimento real do PIB no biênio 1965-66.

    O plano não tinha como objetivo eliminar a inflação em um curto espaço de tempo, e sim de atenuá-la ao longo de três anos. A opção pelo gradualismo foi justificada no Plano com base no argumento de que havia a necessidade de uma ''inflação corretiva'' e de evitar-se uma grave crise de estabilização.

    Na reforma financeira que ocorreu no período, o teto de pagamento de juros (12% ao ano) foi cortado e por isso o governo conseguiu financiamento através de títulos da divida pública.

    O PAEG foi um plano criado para combater a inflação. As reformas no período e o PAEG são programas distintos, mas dentre as alternativas da questão a única que faz sentido era a letra C. 

    Gabarito: Letra C 

  • Medidas de Combate a Inflação no governo Castelo Branco :

    Salários foram subindexados, ou seja, inflação era maior que o aumento

    salarial, com ajustes anuais abaixo da inflação e queda dos salários reais.

    → Houve Arrocho salarial

    Política monetária contracionista> Aumento da taxa de juros e restrição ao

    crédito

    → indexação da economia por meio de correção monetária.

    → financiamento do setor público via emissão de títulos e não mais via emissão

    monetária além de reajuste das tarifas públicas.


ID
925543
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um dos planos econômicos implementados no Brasil, durante a década de 1980, foi o Plano Bresser em 1987.
Esse Plano visava a

Alternativas
Comentários
  • Plano Bresser (12.06.1987)

    . Plano híbrido: ortodoxo e heterodoxo

    . Objetivo: conter a inércia inflacionária e a demanda

    Medidas

    Congelamento por tempo determinado (3 meses) de preços (valores correntes à diário, 12 de junho mesmo), salários (valores correntes à final de maio, perdeu 12 dias de poder de compra), NÃO CONGELA A TAXA DE CÂMBIO;

    Política monetária contracionista com corte do crédito, aumento de juros, fim da conta movimento (ligava o BB ao Tesouro Nacional, sem controle do Bacen, criada no PAEG. BB podia dar crédito ilimitado) e combate ao emissionismo;

    Política fiscal contracionista com corte de gasto do custeio da máquina e com o aumento de impostos;

    Não há nova moeda, cruzado foi mantido;

    Tal plano tem menos sucesso que o plano cruzado, pois há desrespeito ao congelamento e movimentos grevistas à salários são aumentados com claro desrespeito ao congelamento;

    Reajustes preventivos: produtores reajustavam preços preventivamente;

    ↑Inflação

    http://e-internacionalista.com.br/2013/08/01/formacao-economica-do-brasil-a-decada-perdida-os-anos-90-e-a-atualidade/


ID
925546
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere uma economia representada pelo modelo de crescimento neoclássico de Solow e inicialmente em estado estacionário.
Se ocorrer uma redução na taxa de crescimento demográfico nessa economia haverá um(a)

Alternativas

ID
925549
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sobre o modelo de desenvolvimento econômico adotado pela Coreia do Sul, nos últimos 40 anos, considere as afirmativas abaixo.

I - A formação educacional e a quali? cação da mão de obra são prioridades na Coreia do Sul.

II - A Coreia do Sul exporta produtos agrícolas produzidos em grande escala.

III - A Coreia do Sul investiu na exportação de manufaturados de crescente sofisticação tecnológica.

IV - Na Coreia do Sul, há redução contínua da relação: importações ÷ produto interno bruto.

Está correto APENAS o que se afirma em

Alternativas

ID
925552
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma empresa toma emprestado R$ 1 milhão de um banco. Compromete-se a pagar o empréstimo em 10 prestações iguais consecutivas, começando no período seguinte ao do empréstimo. Para calcular o valor das prestações, é usado o Sistema de Amortização Constante com a taxa de juros compostos de x% por período.
Se a segunda prestação devida for de R$ 109.000,00, conclui-se que a taxa de juros x, em % por período, é de

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe dizer o porquê de ter sido anulada?

  • Amortização constante = 1.000.000/10 = 100.000

    Prestação2 = amortização + juros2

    109.000 = 100.000 +  (1.000.000 – 100.000).X%
    X = 0,01 = 1%

    Não tem essa alternativa!

  • Leandro, foi anulada porque a questão diz que as prestações são IGUAIS e que a prestação foi calculada com base no SAC, onde a AMORTIZAÇÃO é constante. Como a questão diz que as PRESTAÇÕES são iguais, então deveria ser com base no Sistema PRICE, e não SAC.

  • Foi anulada pq o enunciado diz 10 prestacoes iguais e no sistema SAC as prestações sao decrescentes! Deveria ser pelo sistema Frances


ID
925555
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O possível repúdio ou moratória de sua dívida por parte de um governo é um risco para o banco credor.
Esse risco pode ser coberto se o banco realizar, no montante adequado, a

Alternativas
Comentários
  • Este caso da questão é facilmente exemplificado pela crise de 2008, um do bancos, o Goldman Sachs, até ganhou dinheiro dessa forma. 
    A alternativa correta é a E, isso porque os CDS são uma espécie de seguro da dívida, se o devedor não pagar, a seguradora paga, no caso da crise de 2008 o Goldman Sachs comprou esses titulos com a AIG para se assegurar dos CDO's caso houvesse crise, bom, teve crise o governo norte-americado salvou a AIG e conseguentimente o Goldman Sachs recebeu uma boa grana. 

    Bom, acho que é isso !

ID
925558
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O tempo de ligações telefônicas segue uma distribuição de probabilidade exponencial com média de 3 minutos. Um sujeito chega a um telefone público e descobre que a pessoa à sua frente está na ligação há pelo menos dois minutos.
Qual é a probabilidade de essa ligação durar pelo menos cinco minutos no total?

Alternativas
Comentários
  • Questão bem difícil. O cara já está na ligação a pelo menos 2 minutos. Para ele ficar pelo menos 5 minutos no total, ele deve, então, ficar  no mínimo mais 3 minutos. A probabilidade de a variável aleatória X assumir um valor menor ou igual a x é dada por 1 - e-λx, onde esse x = 3 nesse caso. Porém, como queremos achar a probabilidade dele ficar pelo menos 5 minutos, temos que fazer 1 - (1 - e-λx), ou seja, e-λx. O  λ achamos através da média: E(X) = 1/λ, logo λ = 1/3. Aí é só aplicar na fórmula, que acharemos e-1


  • Média para distribuição exponencial = E(x) = 1 / λ

    Para esse tipo de problema usamos a seguinte fórmula:P(t  <=T) = 1-e^-E(x)*T
    Essa fórmula é padrão para problemas envolvendo esse tipo de situação.
    Como a pessoa já está há 2 min, precisamos descobrir a probabilidade para o tempo de mais 3 min
    P(3) = 1-e^(-1/3)*3
    Agora fazemos a diferença, para descobrir a probabilidade do tempo total da ligação durar pelo menos 5 min
    P(T>=5) = 1-(1-e^-1) = e^-1


ID
925564
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma pessoa maximiza a sua utilidade esperada da renda ao escolher entre duas alternativas de rendimentos, quais sejam:

- receber R$ 1.000,00 com certeza.
- participar de um sorteio, podendo ganhar R$ 1.200,00 com probabilidade de 50% ou R$ 900,00 com probabilidade de 50%.
A pessoa escolhe o sorteio.
Assim, verifica-se que, na faixa de renda de R$ 900,00 a R$ 1.200,00, essa pessoa

Alternativas
Comentários
  • E(ganho com sorteio) = 1200*0,5 + 900*0,5 = 1050. 
    E (ganho sem sorteio) = 1000
    Poderíamos dizer, com certeza, que a pessoa é AMANTE DO RISCO se o retorno esperado de ambas fosse igual, ou seja, a pessoa AMA risco, mesmo que a opção com risco não lhe dê um retorno maior. 
    Mas como o retorno esperado do sorteio é maior, a pessoa pode até ser considerada AVESSA AO RISCO, e só escolheu o sorteio porque sua expectativa de ganho é maior, e não porque ama o risco. Apenas estaria maximizando sua utilidade. 
  • Segundo Pindyck &Rubinfeld, um indivíduo avesso ao risco possui preferência por uma renda certa em relação a uma renda incerta com o mesmo valor esperado. Já o indivíduo neutro ao risco é indiferente entre uma renda certa ou uma renda incerta com o mesmo valor esperado. Finalmente, o indivíduo propenso ao risco prefere uma renda incerta em relação a uma renda certa quando ambas têm o mesmo valor esperado.

    Passamos, agora, para o cálculo do valor esperado:

    Quando existem dois resultados possíveis apresentando payoffs X1 e X2 sendo as probabilidades de cada resultado indicadas por Pr1 e Pr2, temos a seguinte equação para o valor esperado.

    E(X) = Pr1*X1 + Pr2*X2

    Assim, podemos calcular o valor esperado do sorteio, substituindo os dados na questão acima:

    X1 = 1.200,00

    Pr1 = 50% = 0,5

    X2= R$ 900,00

    Pr2 = 50% = 0,5

    E(X) = 0,5*1.200 + 0,5*900

    E(X) = 600 + 450 = R$ 1.050,00

    Valor esperado de receber R$ 1.000,00 com certeza.

    E(X) = Pr1*X1

    Substituindo os dados da questão, temos:

    X1 = 1.000,00

    Pr1 = 100% = 1

    E(X) = 1*1.000

    E(X) = 1.000

    Como o valor esperado das duas alternativas de rendimentos são diferentes, não podemos afirmar que o indivíduo é avesso, propenso ou indiferente ao risco, assim a única alternativa que expressa uma possibilidade é a letra “E".

    Gabarito: Letra "E".

ID
925570
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma empresa produz dois bens, I e II. Seu custo total (CT), como função dos volumes de produção, é dado pela fórmula

CT (qI , qII ) = a + bqI 2 + cqII 2 ,

na qual qI e qII são as quantidades produzidas dos dois bens; a, b e c são parâmetros positivos com as unidades adequadas. Pelo exame da fórmula, conclui-se que, em todos os níveis de produção de I e II, há

Alternativas
Comentários
  • pq economia de escopo


  • Economia de Escopo é quando ofertar os dois bens juntos por uma única empresa fica mais barato do que ofertar separadamente. Pensei que se separasse a produção dos bens, analisando a fórmula dada, os parâmetros poderíam mudar e os produtos ficariam mais caros. 

  • economias de escopo pq eles "compartilham" o custo fixo definido pelo parâmetro "a".

  • Segundo o livro do Pindyck, os rendimentos de escala se referem à forma como o produto varia à medida que variamos a escala de produção. Se multiplicarmos todos os insumos por uma quantidade “t" e a produção subir na mesma proporção, teremos então rendimentos constantes de escala. Se a produção crescer uma proporção maior que “t", teremos rendimentos crescentes de escala, se aumentar em uma proporção menor que “t", teremos rendimentos decrescentes de escala. Outra definição para economia de escala é a redução do custo médio com o aumento da produção.

    Economia de escopo ocorre quando a produção conjunta de uma única empresa é maior do que aquilo que poderia ser produzido por duas empresas diferentes, cada uma das quais gerando um único produto.

    Para averiguarmos se temos economia ou deseconomia de escala, vamos supor valores para a, b e c, positivos, assim:

    a = 100

    b = 1

    c = 1

    Para qI = 30

    CT (qI) a + bqI 2 

    CT (qI) = 100 + 1 (30) 2 

    CT (qI) = 100 + 900 

    CT (qI) = 1.000

    CTMe (qI ) = 1.000/30 = 33,33

    Para qII = 50

    CT (qII ) = 100 + 1(50)

    CT (qII ) = 100 + 50

    CT (qII ) = 150

    CTMe (qII) = 150 /50 = 3

    Após, determinamos outros valores para os parâmetros a e b, logo:

    a = 100

    b = 0,2

    c = 0,2

    Para qI = 30

    CT (qI) a + bqI 2  

    CT (qI) = 100 + 0,2(30) 2 

    CT (qI ) = 100 + 180

    CT (qI ) = 280

    CTMe (qI ) = 280/30 = 9,33

    Para qII = 50

    CT (qII) a + cqII 

    CT (qI) = 100 + 0,2(50) 

    CT (qI ) = 100 + 10

    CT (qI ) = 110

    CTMe (qII ) = 110/50 = 2,2

    Assim, os valores dos custos médios são determinados, também, pelos parâmetros b e c, portanto podemos ter economia ou deseconomia de escala dependendo dos valores desses parâmetros.

    No que tange à economia ou deseconomia de escopo, o valor positivo do custo fixo, a>0 nos indica que podemos produzir ambos os bens, I e II, com o mesmo custo fixo, assim o custo fixo fica rateado entre os produtos. Se, por acaso, escolhermos produzir apenas o produto I, o valor do custo fixo é “a", se escolhermos produzir apenas o produto II, o custo fixo é “a". Portanto, podemos inferir que existe economia de escala na produção de I e II.

    Gabarito: Letra “C".


  • Correção: 

    CT (qI , qII ) = a + bqI 2 + cqII 2 ,

     a) E. Não podemos inferir isso. Note que temos uma constante qualquer em q1 e q2. Sem conhecer os valores delas, não podemos afirmar qual dos itens produzem mais. 

     b) E. Está errada pelo mesmo motivo da letra A.

     c) C. Note que o custo será menor do a quantidade produzida (a + bqI 2 + cqII 2) de tal maneira que podemos afirmar que haverá economias de escopo. 

     d) E. O custo será menor e não maior do que a quantidade produzida para haver deseconomias. 

     e) E. Está errada pelos motivos da letra c e d. 

  • Barbada, basta analisar o Ct conjunto e a soma dos Ct separados.

    Ct (x) = a + bx^2

    Ct (y) = a + cy^2

    Ct (conjunta) = a + bx^2 + cy^2

    Ct (x) + Ct (y) = 2a + bx^2 + cy^2

    Ct (conjunta) < Ct (x) + Ct (y)

    Ou seja, a produção conjunta custa menos do que a soma das separadas: ESCOPO.

    Isso ocorre tipicamente em monopólios, quando há verticalização de fatores produtivos, reduzindo custos separados em um único custo integrado e menor, ou seja, é mais eficiente (para o monopolista) ter algumas empresas monopolistas do que várias pequenas empresas operando com deseconomia de escala. Essa é a visão da Escola de Chicago.

    GABARITO: C

    Bons estudos!


ID
925573
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O economista austríaco Joseph Schumpeter descreveu a concorrência, entre as empresas ofertantes em certo mercado, como um processo que leva ao(à)

Alternativas
Comentários
  • A concorrência Schumpeteriana caracteriza-se pela busca permanente da diferenciação dos produtos por parte das empresas participantes de um certo produto e/ou serviço por meio de estratégias deliberadas que visam obter vantagens competitivas que proporcionem, por exemplo, lucros de monopólio ou oligopólio, ainda que temporariamente.

    Gabarito: E


ID
925576
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em um determinado país, foi adotada uma política industrial seletiva ou vertical.
Com esse objetivo, o governo desse país

Alternativas
Comentários
  • As políticas verticais ou seletivas privilegiam deliberadamente uma indústria específica seja em função do seu maior valor agregado, do seu grande poder de encadeamento, do seu grande dinamismo potencia, ou se for uma Indústria nascente ou com retorno crescentes de escala.

  • Resumo sobre Política Industrial:

    http://economidiando.blogspot.com.br/2011/06/politica-industrial-no-brasil.html

  • Direto .... B

  • Náo falta uma elaboração um pouco melhor da assertiva, não? A inclusão de um simples "é possivel que" deixa a situação muito mais plausível. Acompanhe: 

     

    "Com esse objetivo, é possível que o governo desse país tenha concedido ..."

     

    Caso contrário está errado. Como é que vai afirmar que todo incentivo vertical é destinado às indústrias farmacêuticas? Estranho isso...


ID
925582
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um banco central adota um regime monetário de metas de inflação a serem alcançadas não de imediato, mas a médio prazo.

Esse banco central, pela utilização eficiente de seus instrumentos de política monetária,

Alternativas
Comentários
  • Como a meta de inflação não é de curto prazo, mas de médio prazo, no curto prazo esse Banco tem mais liberdade de agir, não precisando, de imediato, se fixar na taxa de juros que gera a inflação desejada.
    Dessa forma, a banca indicou como correta a alternativa "d", já que esse banco central pode se concentrar no PRODUTO e não na INFLAÇÂO, isso no CURTO PRAZO.  
  • O principal instrumento de controle da inflação no regime de metas de inflação é a taxa de juros: o Bacen fixa a taxa de juros nominal, objetivando uma taxa real de juros que, a cada momento do tempo, mantenha a inflação sobre controle.
    Note que, como a inflação é uma variável pró-cíclica, o Bacen, via de regra, eleva a taxa de juros nos momentos de “aquecimento” e reduz a taxa de juros nos momentos de recessão. Esse comportamento contribui para a estabilização do produto (PIB = PIB potencial).
    Logo, a resposta correta é (D).


ID
925588
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com base no modelo de comércio de Heckscher-Ohlin, em um equilíbrio com livre comércio,

Alternativas
Comentários
  • É basicamente a definição do modelo de H-O: "Um país exportará bens que utilizarem intensivamente seu fator abundante e importará bens que utilizarem intensivamente seu fator escasso." (Krugman & Obstfeld)

  • Um país exportará bens de uso intensivo dos recursos que possui em abundância. Países com grandes extensões de terra se especialização em produtos agrícolas. Nações ricas em capital se concentração nos produtos intensivos de capital especialmente manufaturados sofisticados. Esses padrões de especialização levam a padrões análogos de comércio. Fonte: Capitalismo global. Jeffry Frieden
  • " Uma nação exportará o bem cuja produção exija a utilização intensiva do seu fator relativamente abundane e barato e importará o bem cuja produção exija a utilização intensiva do seu fator escasso e caro".

    Note então, que de todas as causas possíveis para as diferenças entre os preços relativos e as vantagens comparativas, o teorma de H-O destaca a diferença na abundância dos fatores ou dotação dos fatores.

  • O modelo de Keckscher-Ohlin enfatiza a dotação de fatores de produção como principal determinante das vantagens comparativas e busca explicar a composição dos fluxos de comércio internacional.

    O modelo tem como base a afirmação que "cada país tem vantagens comparativas no produto cujo processo produtivo emprega de forma mais intensiva o fator de produção abundante naquele país."

    Assim, cada país produzirá e exportará o produto:

    processo produtivo emprega de forma mais intensiva >>> o fator de produção abundante naquele país.

    Fonte: Economia Internacional – Teoria e Experiência Brasileira. Renato Baumann, Otaviano Canuto e Reinaldo Gonçalves. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. P. 18.


ID
925591
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Suponha que, devido ao problema de aquecimento global, o governo determine a todas as empresas do país uma redução de 10% em suas emissões de CO2 . Porém, permite que uma empresa pague a outra para reduzir a emissão em seu lugar, substituindo-a, total ou parcialmente, nessa redução.
Tal possibilidade

Alternativas
Comentários
  • A empresa que quer poluir paga, pelo direito de poluição, um valor minimamente inferior ao custo marginal de poluir. Os custos marginais de redução da poluição das empresas, então, devem ficar equalizados, já que vai chegar um ponto em que o valor que uma empresa está disposta a pagar pela poluição não será aceito por nenhuma outra empresa, pois não compensará o custo de poluir.

  • A fórmula do CMa é representada da seguinte forma: %CT/%Q, ou seja, empresas que tenham um alto nível de produção, geralmente empresas grandes, possuem menores custos marginais em comparação a pequenas empresas. Sendo assim, as pequenas empresas seriam prejudicadas, caso não houvesse a possibilidade de empresas menores receberem por reduzir a emissão de CO2 no lugar de algumas empresas de grande produção.


  • Do fundo do coração Daniel Camargo. Não entendi nada. Poderia explicar melhor?

  • Os CMg tendem a se equalizar pq uma empresa que possui custos mais elevados na redução da poluição pode comprar de outra empresa mais eficiente nessa tarefa. Esse mercado de oferta e demanda por créditos de carbono tende a uma equalização dos preços e, consequentemente, dos CMgs.

     

    Para maiores explicações:

    https://books.google.com.br/books?id=JLZiCwAAQBAJ&pg=PT150&lpg=PT150&dq=tende+a+equalizar+os+custos+m%C3%A9dios+de+redu%C3%A7%C3%A3o+da+emiss%C3%A3o&source=bl&ots=Hhx-krK6b9&sig=L3PXCkjjdjfr78sdoSLKImfpk70&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwib1bTdme_YAhXGIpAKHUqmAigQ6AEILTAB#v=onepage&q&f=false


ID
925594
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Os Gráficos abaixo mostram, em linha cheia, várias possíveis relações entre o imposto de renda devido pela pessoa física e o seu nível de renda.
A única relação na qual o imposto é progressivo a partir de certo nível de renda é a apresentada no Gráfico

Alternativas
Comentários
  • Não entendi porque a letra B está errada. Entendi que tanto a B quanto a D cumprem o enunciado. Considerando renda (m) > 0, o imposto é progressivo na letra B.

  • No meu entendimento, na letra B o imposto é proporcional.

  • Na letra B, o imposto seria cobrado com muito intensidade para rendas menores, quando o imposto progressivo exige que valores menores (ou nulos) sejam cobrados para rendas menores, como está exemplificado na letra D.

  • tente pensar assim: 

     

    ate determinada faixa de renda, esta isento. a partir dai, como se mostra na letra D, ele aumenta.

     

    fim.

  • O imposto é progressivo à medida que a renda aumenta o imposto também aumenta.

    A) Errado. Na primeira parte do gráfico, o imposto aumenta mais que proporcionalmente a renda, na segunda parte gráfico, a renda aumenta mais que proporcionalmente ao imposto, nota-se que, o ponto de referência é a reta de 45º, onde o imposto aumentaria proporcionalmente a renda.

    B) Errado. O imposto cresce mais que proporcionalmente à renda.

    C) Errado. A renda cresce mais que proporcionalmente ao imposto.

    D) Certo. Como a reta de relações possíveis entre o imposto de renda e a renda é paralela a de 45º, então o imposto cresce proporcionalmente à renda.

    E) Errado. Na primeira parte da reta, o imposto cresce mais que proporcionalmente a renda, já na segunda parte da reta, o imposto é constante, mas a renda varia.

    Gabarito: Letra “D".
  • Algum professor poderia comentar o motivo da resposta B estar errada?

    Aumento progressivo não quer dizer que quanto maior a renda, maior a "aliquota" de imposto cobrada? Acho que a resposta B atende esse ponto, já que para cada incremento na renda encontramos um incremento ainda maior no imposto.


ID
925597
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A resposta da política econômica brasileira à crise mundial de 2008, com seus subsequentes desdobramentos na área do euro, tem sido a de

Alternativas
Comentários
  • LETRA A.

    • A recessão americana, provocada pela crise do subprime (quarto trimestre de 2008 e 2009) , combinada com a crise fiscal na zona do Euro foram determinantes para levar a economia mundial para a recessão (o PIB brasileiro se contraiu em 0,33% em 2009).
    • A resposta de política econômica brasileira foi no sentido de minimizar a recessão, através de uma combinação de políticas expansionistas (fiscal e monetária).


ID
925600
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O BNDES tem apoiado o crescimento de longo prazo da economia brasileira, financiando investimentos na área industrial e de infraestrutura.
A curto prazo, ao longo dos ciclos econômicos, como na década de 2000 a 2010, o BNDES tem

Alternativas
Comentários
  • resposta B



  • A) Errada. A Expensão do crédito influencia para aumentar a inflação e não controlá-la.

    B) Certa. A maior oferta de crédito seria uma política anti-cíclica, auxiliando na atenuação dos ciclos, ou na estabilização do produto.
    C) Errada. Na verdade é o contrário. Se ele está emprestando mais, está se alavancando mais. 
    D) Errada; Importações seria demanda interna Ele não controla demanda externa.
    E) Errada. Ele não é um instrumento de política monetária. É um agente que auxilia na execução da política monetária com a expansão/retração da oferta monetária por meio do crédito.
  • Comentário objetivo:

    O BNDES concede empréstimos públicos, o que se configura em política fiscal. Essa política desloca a curva IS para direita, aumentando o produto potencial e os juros. Ao fazê-lo, promove uma redução das arestas cíclicas do produto, que ocorrem no curto prazo, ou seja, é uma política anticíclica, atenuando as variações ao longo do crescimento econômico de curto prazo. Isso é a base teórica do Keynesianismo.

    Gabarito: B


ID
925606
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Vários estudos sobre o desenvolvimento econômico efetuados no âmbito da Comissão Econômica para a América Latina (CEPAL) constituíram uma linha de pensamento econômico denominada Cepalina.
Está em DESACORDO com a linha de pensamento econômico Cepalina a ideia de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

     

    A visão cepalina fala em baixas elasticidades para os bens primários que são exportados pelos periféricos. Desse modo, quando, caso o preço caia no mercado internacional não se vende maior quantidade desses produtos, gerando perdas para os ofertantes. Por outro lado, quando a renda sobe no resto mundo não há grande aumento na quantidade vendida do produto primário e os ofertantes não aumentam suas receitas. A solução cepalina: fechar o comércio temporariamente, desenvolver agregação de valor interna e, posteriormente, concorrer com produtos de maior valor agregado.

     

    Fonte: IDEG


ID
925612
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Dois projetos de investimento têm a mesma taxa interna de retorno de 10% ao ano, o mesmo período de payback e o mesmo prazo total até seus términos. Ambos implicam gastos iniciais seguidos de uma sequência de recebimentos sucessivos, e os gastos iniciais dos dois projetos também são iguais.
Tendo em vista essas informações, deduz-se que, no caso desses projetos, os(as)

Alternativas
Comentários
  • "Batendo" nas alternativas:

    a) valores residuais das instalações, após o encerramento dos projetos, são iguais.

    Não posso afirmar uma coisa dessas! Apesar dos investimentos iniciais serem iguais, bem como a TIR de ambos, temos que avaliar o TMA (taxa mínima de atratividade) de cada investimento em sua área. Ele não fala nada sobre isso.

    b) VPL, calculados a taxas de desconto menores que 10% ao ano, são iguais.

    Não. A TIR é a taxa que faz com que o VPL seja zero, ou seja, dê pra cobrir o investimento todo no período de vida útil. A ideia é: a TIR é 10%. Se a taxa de desconto for de 10%, o VPL será 0. Se a taxa de desconto for menor que 10%, o VPL será positivo, dando lucro. Se a taxa de desconto for maior que 10%, o VPL será negativo, dando prejuízo.

    c) VPL, calculados a taxa de desconto de 5% ao ano, são positivos.

    CORRETA. Mesma explicação da letra B. Se a taxa de desconto for menor que a TIR, o VPL vai ficar com "folga", ou seja, cobrirá o investimento, e ainda sobrará "unzinho" pra botar na poupança! :P

    d) VPL, calculados a taxa de desconto de 15% ao ano, são positivos.

    Negativo. Se a taxa de desconto for maior que a TIR, o projeto vai dar prejuízo! Logo, o VPL será negativo.

    e) sequências de recebimentos sucessivos são iguais.

    Aaaaahhh, não! Mesma explicação da A. Não tem lógica.


ID
925615
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Usando o modelo CAPM, foi calculado o custo esperado de capital próprio para uma empresa X, cuja ação é negociada em bolsa. Consideraram-se uma taxa de retorno esperada do ativo livre de risco de 8% ao ano e uma taxa de retorno esperada da carteira de mercado de 10% ao ano. Desconsidere quaisquer efeitos fiscais. Segundo os gestores de portfólio, a ação ordinária de X é um ativo agressivo.

Logo, o custo esperado de capital próprio de X, em % ao ano, é

Alternativas
Comentários
  • O CAPM serve para calcular o custo do capital próprio investido em determinado bem. Para o investidor, é importante considerar o retorno esperado do investimento e a rentabilidade de investimentos de baixo risco (por exemplo, poupança). Isso porque, dependendo da remuneração dos ativos "seguros", ele vai optar por aceitar o risco mais elevado ou não.
    A fórmula é a seguinte:
    CAPM = REac + B[REanc - REac] , onde
    REac = rentabilidade esperada do ativo conservador (na questão, "taxa de retorno esperada do ativo livre de risco");
    B = beta que mede a intensidade do risco do ativo não conservador (na questão, "a ação ordinária de X é um ativo agressivo");
    REanc = rentabilidade esperada do ativo não conservador (na questão, "taxa de retorno esperada da carteira de mercado").
    Agora, basta substituir:
    CAPM = 8% + 1,5[10% - 8%] = 11%.
    ATENÇÃO: Note que o valor de B foi escolhido arbitrariamente. Entretanto, como foi dito que o ativo é AGRESSIVO, concluímos que o risco é alto. Por risco alto, entende-se que o B > 1. Na prática, isso significa que o ativo é mais volátil do que o mercado. Logo, pequenas mudanças no mercado levam a grandes alterações no preço do ativo, elevando seu risco. Note que qualquer valor maior do que 1 (quando REac = 8% e REanc = 10%) fará com que o CAPM seja superior a 10% (nunca igual a 10%!!). Por isso, a resposta correta é a letra E.
  • Não precisa fazer nenhum cálculo nesta questão.


    Se a taxa de retorno do mercado é 10% e o ativo é agressivo, ela precisa ser necessariamente maior que 10%
  • De modo detalhado, podemos resolver da seguinte maneira:

    Obs.1: Custo do Capital Próprio = CAPM = Rf + beta x (Rm - Rf)

    Obs.2: Resumindo...

    beta = 0 (Indica que se trata de um ativo livre de risco)

    beta = 1 (o ativo gera retorno igual ao Rm)

    beta > 1 (o ativo gera retorno acima do Rm)

    beta < 1 (o ativo gera retorno abaixo do Rm)


    I) Coleta de dados da questão

    Retorno Esperado do ativo livre de risco (Rf) = 8%

    Retorno do Mercado (Rm) = 10%

    A questão não nos deu o beta, mas nos deu a informação de que o ativo é do tipo "agressivo", o que significa que seu beta > 1, pois gera retorno ACIMA do Retorno do Mercado (Rm).


    II) Supondo beta = 1, podemos obter o CAPM pela fórmula:

    CAPM = Rf + beta x (Rm - Rf)

    CAPM = 8 + 1 x (10 - 8)

    CAPM = 10%


    III) Se CAPM = 10% com o beta = 1, então, na questão, com o beta > 1 só podemos ter custo do capital próprio MAIOR do que 10% (LETRA E).


ID
925621
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere o modelo ARIMA

Xt – 0,8X t-1 – 0,2X t-2 = at – 1,1a t-1 + 12,

onde at é ruído branco com distribuição normal de variância1. Seja B o operador backshift, ou seja, B X t = X t-1 . Nesse contexto, considere as afirmativas abaixo.

I - A variância do processo W t = (1 – B)(1 + 0,2B)X t é superior a 14.

II - O processo X t é não estacionário e não invertível.

III - X t e X t-2 são não correlacionados.

Está correto o que se afirma em

Alternativas