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Prova COMPERVE - 2018 - SESAP-RN - Engenheiro Biomédico


ID
2641276
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        A entrevista clínica não é uma conversa como outra qualquer!

                                                                                         Celmo Celeno Porto


      Entende-se qualquer entrevista como uma técnica de trabalho, durante a qual duas pessoas, em concordância formal ou implícita, encontram -se para uma conversa, cuja característica principal é estar relacionada com os objetivos de ambos.

      É tão especial a entrevista clínica que ela tem nome diferente – anamnese. O papel de uma dessas pessoas – no caso, o médico ou o estudante de medicina – é coletar informações, enquanto o da outra – o paciente – é de fornecê-las. Diferentemente de outras entrevistas, no caso da médica, o objetivo não fica restrito a obter informações. Outro objetivo é estabelecer um bom relacionamento entre o médico e o paciente, condição fundamental para uma boa prática médica.

      Há muitas maneiras de se fazer uma entrevista; melhor dizendo, há diferentes técnicas , mas em todas devem ser destacadas a arte do relacionamento e o processo comunicacional. Primeiramente, deve ficar claro que uma entrevista médica não é uma conversa como qualquer outra! Além da capacidade de dialogar – falar e ouvir, mais ouvir do que falar –, o médico precisa saber ler nas entrelinhas, observar gestos, para compreender todos os significados contidos nas respostas.

      Roteiros são úteis, mas é necessário saber usá-los com a flexibilidade exigida pelas peculiaridades de cada paciente. Raciocínio clínico é a técnica e a arte de organizar os dados que vão surgindo, alguns significativos por si mesmos, outros a exigir novas indagações, que vão tornando compreensível o relato do paciente.

     Não se nasce sabendo fazer uma entrevista médica. O que se aprende espontaneamente é conversar. Entrevistar um paciente exige conhecimentos específicos e intenso treinamento, tal como o aprendizado de qualquer habilidade. Os estudantes, às vezes, confundem ser "bom de conversa" com saber realizar uma anamnese. Facilidade para entabular uma conversação pode até ajudar, mas não é tudo.

   Uma questão relevante, mas nem sempre considerada, é o registro dos dados obtidos durante a entrevista. Anotações, do próprio punho, das informações mais importantes é a maneira habitual. Contudo, cresce cada vez mais a utilização de computadores. A gravação de entrevistas, que esteve em moda há alguns anos, praticamente está abolida na prática médica, tornando-se restrita a alguns tipos de pesquisa. Não é proibido "digitar" as informações obtidas na anamnese; no entanto, a atenção exagerada ao computador é nociva. Não foram poucos os pacientes que me disseram ter abandonado um médico porque "ele tinha sua atenção inteiramente voltada para o computador".

     Não há necessidade de descrição minuciosa de todas as informações, a não ser na fase em que o estudante está fazendo seu treinamento inicial. É conveniente registrar reações imprevistas, informações não verbais, gestos ou expressões faciais. Basta uma palavra ou uma frase, como "olhos lacrimejaram", "expressão de espanto", "gestos de impaciência", para registrar uma informação, sem necessidade de descrevê-la, fato que pode se revelar um dos mais importantes de uma entrevista. Ao final da anamnese, é interessante que se faça para o paciente um resumo das informações obtidas, criando oportunidade para correções ou acréscimos.

     Portanto, fazer entrevista é uma arte que se aprimora com o tempo e à medida que se ganha experiência, mas ela só floresce verdadeiramente quando há um verdadeiro interesse em estabelecer uma boa comunicação com paciente.

      Em uma entrevista clínica, parte das regras sociais de etiqueta não é aplicada. A conversa é centrada no paciente e, por isso, além de outros motivos, é considerada uma relação assimétrica, com características próprias: ausência de intimidade – uma condição que é essencial –, objetivos específicos, limite de tempo, locais preestabelecidos. Além disso, a frequência dos encontros é muito variável, podendo restringir-se a uma única vez ou repetidas vezes ao longo dos anos.

      O primeiro encontro tem um significado especial e dele pode depender o sucesso ou o fracasso de um tratamento. O primeiro olhar, as primeiras palavras, os primeiros gestos podem ser decisivos na relação do médico com o paciente. Tanto pode ser uma ponte entre eles, por meio da qual vão transitar informações e emoções, como um muro que obstrui completamente a comunicação entre um e outro. Essa é uma das características mais evidentes de uma medicina de má qualidade.

   Por fim, é essencial saber considerar a entrevista como principal elemento que estabelece o relacionamento entre duas pessoas. O sucesso de uma entrevista depende justamente da qualidade do relacionamento que o médico é capaz de estabelecer com o paciente. Em outras palavras: o que precisa ser compartilhado é o sentimento de compreensão e confiança mútua. 

Disponível em: <http://www.rmmg.or> . Acesso em: 21 dez. 2017. [Adaptado]

No título, apresenta-se uma assertiva

Alternativas
Comentários
  • GAB: B

     

    No 3º parágrafo fica claro que o autor ratifica essa assertiva: ... deve ficar claro que uma entrevista médica não é uma conversa como qualquer outra!

    Observa-se algumas orientações a respeito do assunto, mas não foi mencionado nenhum tipo de restrição , com exceção das gravações que ficaram restritas a algumas entrevistas.

  • NO SEGUNDO § Ele está justificando o motivo da ENTREVISTA CLÍNICA  de NÃO SER COMO QUALQUER OUTRA.

     

     É tão especial a entrevista clínica que ela tem nome diferente – anamnese.

     

    NO PRIMEIRO §: Ele diz que QUALQUER ENTREVISTE DE TRABALHO é uma TÉCNICA.

     

    "Entende-se qualquer entrevista como uma técnica de trabalho..."

     

     RESUMINDO: qualquer ENTREVISTA de trabalho é uma TÉCNICA, SALVO a ENTREVISTA CLÍNICA no qual tem até NOME DIFERENTE, ANAM​NESE.

  • Título: A entrevista clínica não é uma conversa como outra qualquer!

    Texto:muitas maneiras de se fazer uma entrevista; melhor dizendo, há diferentes técnicas , mas em todas devem ser destacadas a arte do relacionamento e o processo comunicacional.

    Ele não estabelece concessão alguma!

  • Sem concessão: sem restrições

    Com concessão: com restrições


ID
2641279
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        A entrevista clínica não é uma conversa como outra qualquer!

                                                                                         Celmo Celeno Porto


      Entende-se qualquer entrevista como uma técnica de trabalho, durante a qual duas pessoas, em concordância formal ou implícita, encontram -se para uma conversa, cuja característica principal é estar relacionada com os objetivos de ambos.

      É tão especial a entrevista clínica que ela tem nome diferente – anamnese. O papel de uma dessas pessoas – no caso, o médico ou o estudante de medicina – é coletar informações, enquanto o da outra – o paciente – é de fornecê-las. Diferentemente de outras entrevistas, no caso da médica, o objetivo não fica restrito a obter informações. Outro objetivo é estabelecer um bom relacionamento entre o médico e o paciente, condição fundamental para uma boa prática médica.

      Há muitas maneiras de se fazer uma entrevista; melhor dizendo, há diferentes técnicas , mas em todas devem ser destacadas a arte do relacionamento e o processo comunicacional. Primeiramente, deve ficar claro que uma entrevista médica não é uma conversa como qualquer outra! Além da capacidade de dialogar – falar e ouvir, mais ouvir do que falar –, o médico precisa saber ler nas entrelinhas, observar gestos, para compreender todos os significados contidos nas respostas.

      Roteiros são úteis, mas é necessário saber usá-los com a flexibilidade exigida pelas peculiaridades de cada paciente. Raciocínio clínico é a técnica e a arte de organizar os dados que vão surgindo, alguns significativos por si mesmos, outros a exigir novas indagações, que vão tornando compreensível o relato do paciente.

     Não se nasce sabendo fazer uma entrevista médica. O que se aprende espontaneamente é conversar. Entrevistar um paciente exige conhecimentos específicos e intenso treinamento, tal como o aprendizado de qualquer habilidade. Os estudantes, às vezes, confundem ser "bom de conversa" com saber realizar uma anamnese. Facilidade para entabular uma conversação pode até ajudar, mas não é tudo.

   Uma questão relevante, mas nem sempre considerada, é o registro dos dados obtidos durante a entrevista. Anotações, do próprio punho, das informações mais importantes é a maneira habitual. Contudo, cresce cada vez mais a utilização de computadores. A gravação de entrevistas, que esteve em moda há alguns anos, praticamente está abolida na prática médica, tornando-se restrita a alguns tipos de pesquisa. Não é proibido "digitar" as informações obtidas na anamnese; no entanto, a atenção exagerada ao computador é nociva. Não foram poucos os pacientes que me disseram ter abandonado um médico porque "ele tinha sua atenção inteiramente voltada para o computador".

     Não há necessidade de descrição minuciosa de todas as informações, a não ser na fase em que o estudante está fazendo seu treinamento inicial. É conveniente registrar reações imprevistas, informações não verbais, gestos ou expressões faciais. Basta uma palavra ou uma frase, como "olhos lacrimejaram", "expressão de espanto", "gestos de impaciência", para registrar uma informação, sem necessidade de descrevê-la, fato que pode se revelar um dos mais importantes de uma entrevista. Ao final da anamnese, é interessante que se faça para o paciente um resumo das informações obtidas, criando oportunidade para correções ou acréscimos.

     Portanto, fazer entrevista é uma arte que se aprimora com o tempo e à medida que se ganha experiência, mas ela só floresce verdadeiramente quando há um verdadeiro interesse em estabelecer uma boa comunicação com paciente.

      Em uma entrevista clínica, parte das regras sociais de etiqueta não é aplicada. A conversa é centrada no paciente e, por isso, além de outros motivos, é considerada uma relação assimétrica, com características próprias: ausência de intimidade – uma condição que é essencial –, objetivos específicos, limite de tempo, locais preestabelecidos. Além disso, a frequência dos encontros é muito variável, podendo restringir-se a uma única vez ou repetidas vezes ao longo dos anos.

      O primeiro encontro tem um significado especial e dele pode depender o sucesso ou o fracasso de um tratamento. O primeiro olhar, as primeiras palavras, os primeiros gestos podem ser decisivos na relação do médico com o paciente. Tanto pode ser uma ponte entre eles, por meio da qual vão transitar informações e emoções, como um muro que obstrui completamente a comunicação entre um e outro. Essa é uma das características mais evidentes de uma medicina de má qualidade.

   Por fim, é essencial saber considerar a entrevista como principal elemento que estabelece o relacionamento entre duas pessoas. O sucesso de uma entrevista depende justamente da qualidade do relacionamento que o médico é capaz de estabelecer com o paciente. Em outras palavras: o que precisa ser compartilhado é o sentimento de compreensão e confiança mútua. 

Disponível em: <http://www.rmmg.or> . Acesso em: 21 dez. 2017. [Adaptado]

Considerando a relação com o título, predomina, no texto, a

Alternativas
Comentários
  • gab: C

     

    Em sua maioria é apresentado dados, informações sobre o próprio título.

    Em sua maioria ele explica e detalha sobre a entrevista clínica.

  • preste atenção na pergunta "predomina", ou seja, o geral. fique atente com a COMPERVE, pois em alguns parágrafos ela coloca uma argumentação, descrição, narração e nos demais explicação. só para confundir a candidato. CUIDADO!

  • Verifica-se que há no texto a predominância da tipologia textual dissertativa-expositiva, também chamada de explicativa. O autor do texto buscou oferecer uma explicação acerca do que vem a ser anamnese ou entrevista clínica. Não há oferecimento de argumentos, nem defesa de teses, portanto, não é um texto dissertativo-argumentativo. Gabarito: alternativa C.

     

  • Textos dissertativos-expositivos (explicativos) ADMITEM O PONTO DE VISTA DO AUTOR!!! Cuidado! 

    A diferença entre os dissertativos-expositivos e os argumentativos às vezes fica mais clara na linguagem - mais persuasiva no segundo -, bem como no grau de insistência do autor em se colocar no texto mediante a sustentação de uma tese. Os explicativos são mais flúidos e percebe-se a intenção do autor de preencher lacunas explicativas sobre o tema geral, em vez de tentar preencher lacunas DA TESE que sustenta (argumentação).

  • Texto Dissertativo
    Antes de mais nada, o texto dissertativo pode ser expositivo ou argumentativo.
    Dissertação Expositiva
    Este tipo de texto é caracterizado por esclarecer um assunto de maneira atemporal com o objetivo de explicá-lo de maneira clara, sem intenção de convencer o leitor ou criar debate.

    Características principais:
    • Apresenta introdução, desenvolvimento e conclusão.
    • O objetivo não é persuadir, mas meramente explicar, informar.
    • Normalmente a marca da dissertação é o verbo no presente.
    • Amplia-se a ideia central, mas sem subjetividade ou defesa de ponto de vista.
    • Apresenta linguagem clara e imparcial.

    Dissertação Argumentativa
    Este tipo de texto – muito frequente nas provas de concursos! – apresenta posicionamentos pessoais e exposição de ideias apresentadas de forma lógica. Com razoável grau de objetividade, clareza, respeito pelo registro formal da língua e coerência, seu intuito é a defesa de um ponto de vista que convença o interlocutor (leitor ou ouvinte).

    Presença de estrutura básica (introdução, desenvolvimento e conclusão): ideia principal
    do texto (tese); argumentos (estratégias argumentativas: causa-efeito, dados estatísticos, testemunho de autoridade, citações, confronto, comparação, fatoexemplo, enumeração...); conclusão (síntese dos pontos principais com sugestão/solução).
    • Principais gêneros textuais em que se observam características desse tipo de texto: redação de concursos, artigos de opinião, cartas de leitor, discursos de defesa/acusação, resenhas...
    • Utiliza verbos na 1a pessoa (normalmente nas argumentações informais) e na 3a pessoa do presente do indicativo (normalmente nas argumentações formais) para imprimir uma atemporalidade e um caráter de verdade ao que está sendo dito.
    • Constitui-se de linguagem cuidada, com estruturas lexicais e sintáticas claras, simples e adequadas ao registro culto.
    • Privilegiam-se as estruturas impessoais, com certas modalizações discursivas (indicando noções de possibilidade, certeza ou probabilidade) em vez de juízos de valor ou sentimentos exaltados.
    • Há um cuidado com a progressão temática, isto é, com o desenvolvimento coerente da
    ideia principal, evitando-se rodeios.
    • Às vezes, usam-se elementos de primeira pessoa como recurso retórico para envolver o
    leitor no pensamento do autor do texto.
    • Os verbos normalmente se encontram no presente do indicativo ou no futuro do presente.

     

    Fonte: A gramática para concursos públicos

  • Correta C


ID
2641282
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        A entrevista clínica não é uma conversa como outra qualquer!

                                                                                         Celmo Celeno Porto


      Entende-se qualquer entrevista como uma técnica de trabalho, durante a qual duas pessoas, em concordância formal ou implícita, encontram -se para uma conversa, cuja característica principal é estar relacionada com os objetivos de ambos.

      É tão especial a entrevista clínica que ela tem nome diferente – anamnese. O papel de uma dessas pessoas – no caso, o médico ou o estudante de medicina – é coletar informações, enquanto o da outra – o paciente – é de fornecê-las. Diferentemente de outras entrevistas, no caso da médica, o objetivo não fica restrito a obter informações. Outro objetivo é estabelecer um bom relacionamento entre o médico e o paciente, condição fundamental para uma boa prática médica.

      Há muitas maneiras de se fazer uma entrevista; melhor dizendo, há diferentes técnicas , mas em todas devem ser destacadas a arte do relacionamento e o processo comunicacional. Primeiramente, deve ficar claro que uma entrevista médica não é uma conversa como qualquer outra! Além da capacidade de dialogar – falar e ouvir, mais ouvir do que falar –, o médico precisa saber ler nas entrelinhas, observar gestos, para compreender todos os significados contidos nas respostas.

      Roteiros são úteis, mas é necessário saber usá-los com a flexibilidade exigida pelas peculiaridades de cada paciente. Raciocínio clínico é a técnica e a arte de organizar os dados que vão surgindo, alguns significativos por si mesmos, outros a exigir novas indagações, que vão tornando compreensível o relato do paciente.

     Não se nasce sabendo fazer uma entrevista médica. O que se aprende espontaneamente é conversar. Entrevistar um paciente exige conhecimentos específicos e intenso treinamento, tal como o aprendizado de qualquer habilidade. Os estudantes, às vezes, confundem ser "bom de conversa" com saber realizar uma anamnese. Facilidade para entabular uma conversação pode até ajudar, mas não é tudo.

   Uma questão relevante, mas nem sempre considerada, é o registro dos dados obtidos durante a entrevista. Anotações, do próprio punho, das informações mais importantes é a maneira habitual. Contudo, cresce cada vez mais a utilização de computadores. A gravação de entrevistas, que esteve em moda há alguns anos, praticamente está abolida na prática médica, tornando-se restrita a alguns tipos de pesquisa. Não é proibido "digitar" as informações obtidas na anamnese; no entanto, a atenção exagerada ao computador é nociva. Não foram poucos os pacientes que me disseram ter abandonado um médico porque "ele tinha sua atenção inteiramente voltada para o computador".

     Não há necessidade de descrição minuciosa de todas as informações, a não ser na fase em que o estudante está fazendo seu treinamento inicial. É conveniente registrar reações imprevistas, informações não verbais, gestos ou expressões faciais. Basta uma palavra ou uma frase, como "olhos lacrimejaram", "expressão de espanto", "gestos de impaciência", para registrar uma informação, sem necessidade de descrevê-la, fato que pode se revelar um dos mais importantes de uma entrevista. Ao final da anamnese, é interessante que se faça para o paciente um resumo das informações obtidas, criando oportunidade para correções ou acréscimos.

     Portanto, fazer entrevista é uma arte que se aprimora com o tempo e à medida que se ganha experiência, mas ela só floresce verdadeiramente quando há um verdadeiro interesse em estabelecer uma boa comunicação com paciente.

      Em uma entrevista clínica, parte das regras sociais de etiqueta não é aplicada. A conversa é centrada no paciente e, por isso, além de outros motivos, é considerada uma relação assimétrica, com características próprias: ausência de intimidade – uma condição que é essencial –, objetivos específicos, limite de tempo, locais preestabelecidos. Além disso, a frequência dos encontros é muito variável, podendo restringir-se a uma única vez ou repetidas vezes ao longo dos anos.

      O primeiro encontro tem um significado especial e dele pode depender o sucesso ou o fracasso de um tratamento. O primeiro olhar, as primeiras palavras, os primeiros gestos podem ser decisivos na relação do médico com o paciente. Tanto pode ser uma ponte entre eles, por meio da qual vão transitar informações e emoções, como um muro que obstrui completamente a comunicação entre um e outro. Essa é uma das características mais evidentes de uma medicina de má qualidade.

   Por fim, é essencial saber considerar a entrevista como principal elemento que estabelece o relacionamento entre duas pessoas. O sucesso de uma entrevista depende justamente da qualidade do relacionamento que o médico é capaz de estabelecer com o paciente. Em outras palavras: o que precisa ser compartilhado é o sentimento de compreensão e confiança mútua. 

Disponível em: <http://www.rmmg.or> . Acesso em: 21 dez. 2017. [Adaptado]

Nos três parágrafos que encerram o texto, a ideia principal encontra-se explicitada

Alternativas
Comentários
  • no início de cada parágrafo está a ideia principal, isto a explicação do que é uma entrevista.gabarito "a"

  • Achei que seria o período final de cada texto.

     

    Por fim, é essencial saber considerar a entrevista como principal elemento que estabelece o relacionamento entre duas pessoas. O sucesso de uma entrevista depende justamente da qualidade do relacionamento que o médico é capaz de estabelecer com o paciente. Em outras palavras: o que precisa ser compartilhado é o sentimento de compreensão e confiança mútua

    Registrei Letra B.

     

    Alguém pode me esclarecer?

  • É da idéia principal de cada um dos parágrafos, isoladamente, que se trata, não de uma única idéia explicitada pelos três. Atenção!

  • Em uma entrevista clínica, parte das regras sociais de etiqueta não é aplicada (ideia principal do parágrafo). A conversa é centrada no paciente e, por isso, além de outros motivos, é considerada uma relação assimétrica, com características próprias: ausência de intimidade – uma condição que é essencial –, objetivos específicos, limite de tempo, locais preestabelecidos. Além disso, a frequência dos encontros é muito variável, podendo restringir-se a uma única vez ou repetidas vezes ao longo dos anos.

    O primeiro encontro (perífrase para entrevista clínica ou anamnese) tem um significado especial e dele pode depender o sucesso ou o fracasso de um tratamento (ideia principal do parágrafo). O primeiro olhar, as primeiras palavras, os primeiros gestos podem ser decisivos na relação do médico com o paciente. Tanto pode ser uma ponte entre eles, por meio da qual vão transitar informações e emoções, como um muro que obstrui completamente a comunicação entre um e outro. Essa é uma das características mais evidentes de uma medicina de má qualidade.

    Por fim, é essencial saber considerar a entrevista como principal elemento que estabelece o relacionamento entre duas pessoas (ideia principal do parágrafo). O sucesso de uma entrevista depende justamente da qualidade do relacionamento que o médico é capaz de estabelecer com o paciente. Em outras palavras: o que precisa ser compartilhado é o sentimento de compreensão e confiança mútua. 

    Gabarito: alternativa A.

  •  

    Em uma entrevista clínica, parte das regras sociais de etiqueta não é aplicada. A conversa é centrada no paciente e, por isso, além de outros motivos, é considerada uma relação assimétrica, com características próprias: ausência de intimidade – uma condição que é essencial –, objetivos específicos, limite de tempo, locais preestabelecidos. Além disso, a frequência dos encontros é muito variável, podendo restringir-se a uma única vez ou repetidas vezes ao longo dos anos.

    Alguém pode me esclarecer por que neste parágrafo a ideia central está no primeiro período? Entendo que "parte das regras sociais de etiqueta não é aplicada" é apenas um meio de introduzir o que de fato se quer dizer, ou seja, o fato de que a conversa é assimétrica, centrada no paciente. Logo, entendo que "A conversa é centrada no paciente" tem mais peso que "parte das regras sociais de etiqueta não é aplicada".

    Agradeço se alguém puder dar um dica nessa...

  • A ideia central de cada paragrafo tende a ficar sempre no primeiro periodo.

    É fácil perceber isso quando se estuda pra fazer uma dissertação, nos paragrafos de desenvolvimento a estrutura deve ser:

    TÓPICO FRASAL + EXPLICAÇÃO DO TÓPICO FRASAL + CONCLUSÃO DO PENSAMENTO.

    Nesse sentido, o tópico frasal é a ideia principal do argumento.

     

  • Gabarito: Letra A.

    A ideia central se encontra no primeiro período de cada parágrafo.


ID
2641285
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        A entrevista clínica não é uma conversa como outra qualquer!

                                                                                         Celmo Celeno Porto


      Entende-se qualquer entrevista como uma técnica de trabalho, durante a qual duas pessoas, em concordância formal ou implícita, encontram -se para uma conversa, cuja característica principal é estar relacionada com os objetivos de ambos.

      É tão especial a entrevista clínica que ela tem nome diferente – anamnese. O papel de uma dessas pessoas – no caso, o médico ou o estudante de medicina – é coletar informações, enquanto o da outra – o paciente – é de fornecê-las. Diferentemente de outras entrevistas, no caso da médica, o objetivo não fica restrito a obter informações. Outro objetivo é estabelecer um bom relacionamento entre o médico e o paciente, condição fundamental para uma boa prática médica.

      Há muitas maneiras de se fazer uma entrevista; melhor dizendo, há diferentes técnicas , mas em todas devem ser destacadas a arte do relacionamento e o processo comunicacional. Primeiramente, deve ficar claro que uma entrevista médica não é uma conversa como qualquer outra! Além da capacidade de dialogar – falar e ouvir, mais ouvir do que falar –, o médico precisa saber ler nas entrelinhas, observar gestos, para compreender todos os significados contidos nas respostas.

      Roteiros são úteis, mas é necessário saber usá-los com a flexibilidade exigida pelas peculiaridades de cada paciente. Raciocínio clínico é a técnica e a arte de organizar os dados que vão surgindo, alguns significativos por si mesmos, outros a exigir novas indagações, que vão tornando compreensível o relato do paciente.

     Não se nasce sabendo fazer uma entrevista médica. O que se aprende espontaneamente é conversar. Entrevistar um paciente exige conhecimentos específicos e intenso treinamento, tal como o aprendizado de qualquer habilidade. Os estudantes, às vezes, confundem ser "bom de conversa" com saber realizar uma anamnese. Facilidade para entabular uma conversação pode até ajudar, mas não é tudo.

   Uma questão relevante, mas nem sempre considerada, é o registro dos dados obtidos durante a entrevista. Anotações, do próprio punho, das informações mais importantes é a maneira habitual. Contudo, cresce cada vez mais a utilização de computadores. A gravação de entrevistas, que esteve em moda há alguns anos, praticamente está abolida na prática médica, tornando-se restrita a alguns tipos de pesquisa. Não é proibido "digitar" as informações obtidas na anamnese; no entanto, a atenção exagerada ao computador é nociva. Não foram poucos os pacientes que me disseram ter abandonado um médico porque "ele tinha sua atenção inteiramente voltada para o computador".

     Não há necessidade de descrição minuciosa de todas as informações, a não ser na fase em que o estudante está fazendo seu treinamento inicial. É conveniente registrar reações imprevistas, informações não verbais, gestos ou expressões faciais. Basta uma palavra ou uma frase, como "olhos lacrimejaram", "expressão de espanto", "gestos de impaciência", para registrar uma informação, sem necessidade de descrevê-la, fato que pode se revelar um dos mais importantes de uma entrevista. Ao final da anamnese, é interessante que se faça para o paciente um resumo das informações obtidas, criando oportunidade para correções ou acréscimos.

     Portanto, fazer entrevista é uma arte que se aprimora com o tempo e à medida que se ganha experiência, mas ela só floresce verdadeiramente quando há um verdadeiro interesse em estabelecer uma boa comunicação com paciente.

      Em uma entrevista clínica, parte das regras sociais de etiqueta não é aplicada. A conversa é centrada no paciente e, por isso, além de outros motivos, é considerada uma relação assimétrica, com características próprias: ausência de intimidade – uma condição que é essencial –, objetivos específicos, limite de tempo, locais preestabelecidos. Além disso, a frequência dos encontros é muito variável, podendo restringir-se a uma única vez ou repetidas vezes ao longo dos anos.

      O primeiro encontro tem um significado especial e dele pode depender o sucesso ou o fracasso de um tratamento. O primeiro olhar, as primeiras palavras, os primeiros gestos podem ser decisivos na relação do médico com o paciente. Tanto pode ser uma ponte entre eles, por meio da qual vão transitar informações e emoções, como um muro que obstrui completamente a comunicação entre um e outro. Essa é uma das características mais evidentes de uma medicina de má qualidade.

   Por fim, é essencial saber considerar a entrevista como principal elemento que estabelece o relacionamento entre duas pessoas. O sucesso de uma entrevista depende justamente da qualidade do relacionamento que o médico é capaz de estabelecer com o paciente. Em outras palavras: o que precisa ser compartilhado é o sentimento de compreensão e confiança mútua. 

Disponível em: <http://www.rmmg.or> . Acesso em: 21 dez. 2017. [Adaptado]

Considere o trecho:


Entrevistar um paciente exige conhecimentos específicos e intenso treinamento, tal como o aprendizado de qualquer habilidade. Os estudantes, às vezes, confundem ser "bom de conversa" com saber realizar uma anamnese. Facilidade para entabular uma conversação pode até ajudar, mas não é tudo.


Mantidas as relações de sentido, são elementos coesivos que, implicitamente, interligam o segundo período ao primeiro e o terceiro período ao segundo

Alternativas
Comentários
  • gab: A

    Observe que o esperado não aconteceu efetivamente. Mesmo com intenso treinamento os estudantes ainda confudiram as teorias.

    A conjunção coordenativa adversativa introduz uma oração que é o contrário (o avesso) do que seria a conclusão lógica.

    Do 2º para o 3º período dá uma ideia de consequência, sendo assim, o PORTANTO é indicado para fazer o fechamento.

     

  • PRIMEIRO PERÍODO - Existe uma espectativa no qual percebe-se pelo verbo "EXIGIR", quem EXIGE algo de alguém acaba criando uma EXPECTATIVA, por sua vez essa EXPECTATIVA é quebrada no SEFUNDO PERÍODO, pois os "ESTUDANTES CONFUNDEM".

     

    NO TERCEIRO PARÁGRAFO: a preposição PARA indica FINADALIDADE

     

    Entrevistar um paciente EXIGE conhecimentos específicos e intenso treinamento, tal como o aprendizado de qualquer habilidade. Os ESTUDANTES, às vezes, CONFUNDEM ser "bom de conversa" com saber realizar uma anamnese. Facilidade PARA entabular uma conversação pode até ajudar, mas não é tudo.

     

    letra A

  • letra A

    Todavia - Por isso.


ID
2641288
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        A entrevista clínica não é uma conversa como outra qualquer!

                                                                                         Celmo Celeno Porto


      Entende-se qualquer entrevista como uma técnica de trabalho, durante a qual duas pessoas, em concordância formal ou implícita, encontram -se para uma conversa, cuja característica principal é estar relacionada com os objetivos de ambos.

      É tão especial a entrevista clínica que ela tem nome diferente – anamnese. O papel de uma dessas pessoas – no caso, o médico ou o estudante de medicina – é coletar informações, enquanto o da outra – o paciente – é de fornecê-las. Diferentemente de outras entrevistas, no caso da médica, o objetivo não fica restrito a obter informações. Outro objetivo é estabelecer um bom relacionamento entre o médico e o paciente, condição fundamental para uma boa prática médica.

      Há muitas maneiras de se fazer uma entrevista; melhor dizendo, há diferentes técnicas , mas em todas devem ser destacadas a arte do relacionamento e o processo comunicacional. Primeiramente, deve ficar claro que uma entrevista médica não é uma conversa como qualquer outra! Além da capacidade de dialogar – falar e ouvir, mais ouvir do que falar –, o médico precisa saber ler nas entrelinhas, observar gestos, para compreender todos os significados contidos nas respostas.

      Roteiros são úteis, mas é necessário saber usá-los com a flexibilidade exigida pelas peculiaridades de cada paciente. Raciocínio clínico é a técnica e a arte de organizar os dados que vão surgindo, alguns significativos por si mesmos, outros a exigir novas indagações, que vão tornando compreensível o relato do paciente.

     Não se nasce sabendo fazer uma entrevista médica. O que se aprende espontaneamente é conversar. Entrevistar um paciente exige conhecimentos específicos e intenso treinamento, tal como o aprendizado de qualquer habilidade. Os estudantes, às vezes, confundem ser "bom de conversa" com saber realizar uma anamnese. Facilidade para entabular uma conversação pode até ajudar, mas não é tudo.

   Uma questão relevante, mas nem sempre considerada, é o registro dos dados obtidos durante a entrevista. Anotações, do próprio punho, das informações mais importantes é a maneira habitual. Contudo, cresce cada vez mais a utilização de computadores. A gravação de entrevistas, que esteve em moda há alguns anos, praticamente está abolida na prática médica, tornando-se restrita a alguns tipos de pesquisa. Não é proibido "digitar" as informações obtidas na anamnese; no entanto, a atenção exagerada ao computador é nociva. Não foram poucos os pacientes que me disseram ter abandonado um médico porque "ele tinha sua atenção inteiramente voltada para o computador".

     Não há necessidade de descrição minuciosa de todas as informações, a não ser na fase em que o estudante está fazendo seu treinamento inicial. É conveniente registrar reações imprevistas, informações não verbais, gestos ou expressões faciais. Basta uma palavra ou uma frase, como "olhos lacrimejaram", "expressão de espanto", "gestos de impaciência", para registrar uma informação, sem necessidade de descrevê-la, fato que pode se revelar um dos mais importantes de uma entrevista. Ao final da anamnese, é interessante que se faça para o paciente um resumo das informações obtidas, criando oportunidade para correções ou acréscimos.

     Portanto, fazer entrevista é uma arte que se aprimora com o tempo e à medida que se ganha experiência, mas ela só floresce verdadeiramente quando há um verdadeiro interesse em estabelecer uma boa comunicação com paciente.

      Em uma entrevista clínica, parte das regras sociais de etiqueta não é aplicada. A conversa é centrada no paciente e, por isso, além de outros motivos, é considerada uma relação assimétrica, com características próprias: ausência de intimidade – uma condição que é essencial –, objetivos específicos, limite de tempo, locais preestabelecidos. Além disso, a frequência dos encontros é muito variável, podendo restringir-se a uma única vez ou repetidas vezes ao longo dos anos.

      O primeiro encontro tem um significado especial e dele pode depender o sucesso ou o fracasso de um tratamento. O primeiro olhar, as primeiras palavras, os primeiros gestos podem ser decisivos na relação do médico com o paciente. Tanto pode ser uma ponte entre eles, por meio da qual vão transitar informações e emoções, como um muro que obstrui completamente a comunicação entre um e outro. Essa é uma das características mais evidentes de uma medicina de má qualidade.

   Por fim, é essencial saber considerar a entrevista como principal elemento que estabelece o relacionamento entre duas pessoas. O sucesso de uma entrevista depende justamente da qualidade do relacionamento que o médico é capaz de estabelecer com o paciente. Em outras palavras: o que precisa ser compartilhado é o sentimento de compreensão e confiança mútua. 

Disponível em: <http://www.rmmg.or> . Acesso em: 21 dez. 2017. [Adaptado]

Considere o trecho:


Não é proibido "digitar" as informações obtidas na anamnese; no entanto, a atenção exagerada ao computador é nociva. Não foram poucos os pacientes que me disseram ter abandonado um médico porque "ele tinha sua atenção inteiramente voltada para o computador".


O emprego das aspas evidencia suposta

Alternativas
Comentários
  • no segundo caso as aspas são usadas para descrever a fala do paciente.citação direta ."c"

  • e no primeiro ?

  • No primeiro ele está usando "digitar" no sentido figurado, pois ele está se referindo a escrever do próprio punho!!

  • Autor: Arenildo Santos

    Emprego das Aspasprincipais casos em que são usadas.

    1) Para destacar citações, transcrições.

    Segundo um jornal de hoje, “a seleção brasileira entrará em campo desfalcada”.

     

    2) Para enfatizar um termo.

    A palavra “Amor”, quando proferida de forma relapsa, nada diz.

     

    3) Para dar conotação irônica. 

    Eu lhe sou “fiel”.

     

    4) Para indicar estrangeirismos, vulgarismos, neologismos, arcaísmos, etc.

    No shopping, está havendo uma “sale”.  (estrangeirismo)

  • C

    a função básica da aspa é isolar qualquer parte do texto que não pertença ao autor que o escreve, na alternativa C o autor usou para isolar uma citação colhida de outra pessoa.

  • c-

    ha citacao direta porque ha transcricao literal do que o interlocutor afirmou antes. nao é ironia devido ao contexto.

  • no segundo caso as aspas são usadas para descrever a fala do paciente.citação direta ."c"

  • Ao meu ver, quando se usa "suposta" no enunciado da questão fica muito confuso, pois não se trata se suposta citação direta, É uma citação direta.


ID
2641291
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        A entrevista clínica não é uma conversa como outra qualquer!

                                                                                         Celmo Celeno Porto


      Entende-se qualquer entrevista como uma técnica de trabalho, durante a qual duas pessoas, em concordância formal ou implícita, encontram -se para uma conversa, cuja característica principal é estar relacionada com os objetivos de ambos.

      É tão especial a entrevista clínica que ela tem nome diferente – anamnese. O papel de uma dessas pessoas – no caso, o médico ou o estudante de medicina – é coletar informações, enquanto o da outra – o paciente – é de fornecê-las. Diferentemente de outras entrevistas, no caso da médica, o objetivo não fica restrito a obter informações. Outro objetivo é estabelecer um bom relacionamento entre o médico e o paciente, condição fundamental para uma boa prática médica.

      Há muitas maneiras de se fazer uma entrevista; melhor dizendo, há diferentes técnicas , mas em todas devem ser destacadas a arte do relacionamento e o processo comunicacional. Primeiramente, deve ficar claro que uma entrevista médica não é uma conversa como qualquer outra! Além da capacidade de dialogar – falar e ouvir, mais ouvir do que falar –, o médico precisa saber ler nas entrelinhas, observar gestos, para compreender todos os significados contidos nas respostas.

      Roteiros são úteis, mas é necessário saber usá-los com a flexibilidade exigida pelas peculiaridades de cada paciente. Raciocínio clínico é a técnica e a arte de organizar os dados que vão surgindo, alguns significativos por si mesmos, outros a exigir novas indagações, que vão tornando compreensível o relato do paciente.

     Não se nasce sabendo fazer uma entrevista médica. O que se aprende espontaneamente é conversar. Entrevistar um paciente exige conhecimentos específicos e intenso treinamento, tal como o aprendizado de qualquer habilidade. Os estudantes, às vezes, confundem ser "bom de conversa" com saber realizar uma anamnese. Facilidade para entabular uma conversação pode até ajudar, mas não é tudo.

   Uma questão relevante, mas nem sempre considerada, é o registro dos dados obtidos durante a entrevista. Anotações, do próprio punho, das informações mais importantes é a maneira habitual. Contudo, cresce cada vez mais a utilização de computadores. A gravação de entrevistas, que esteve em moda há alguns anos, praticamente está abolida na prática médica, tornando-se restrita a alguns tipos de pesquisa. Não é proibido "digitar" as informações obtidas na anamnese; no entanto, a atenção exagerada ao computador é nociva. Não foram poucos os pacientes que me disseram ter abandonado um médico porque "ele tinha sua atenção inteiramente voltada para o computador".

     Não há necessidade de descrição minuciosa de todas as informações, a não ser na fase em que o estudante está fazendo seu treinamento inicial. É conveniente registrar reações imprevistas, informações não verbais, gestos ou expressões faciais. Basta uma palavra ou uma frase, como "olhos lacrimejaram", "expressão de espanto", "gestos de impaciência", para registrar uma informação, sem necessidade de descrevê-la, fato que pode se revelar um dos mais importantes de uma entrevista. Ao final da anamnese, é interessante que se faça para o paciente um resumo das informações obtidas, criando oportunidade para correções ou acréscimos.

     Portanto, fazer entrevista é uma arte que se aprimora com o tempo e à medida que se ganha experiência, mas ela só floresce verdadeiramente quando há um verdadeiro interesse em estabelecer uma boa comunicação com paciente.

      Em uma entrevista clínica, parte das regras sociais de etiqueta não é aplicada. A conversa é centrada no paciente e, por isso, além de outros motivos, é considerada uma relação assimétrica, com características próprias: ausência de intimidade – uma condição que é essencial –, objetivos específicos, limite de tempo, locais preestabelecidos. Além disso, a frequência dos encontros é muito variável, podendo restringir-se a uma única vez ou repetidas vezes ao longo dos anos.

      O primeiro encontro tem um significado especial e dele pode depender o sucesso ou o fracasso de um tratamento. O primeiro olhar, as primeiras palavras, os primeiros gestos podem ser decisivos na relação do médico com o paciente. Tanto pode ser uma ponte entre eles, por meio da qual vão transitar informações e emoções, como um muro que obstrui completamente a comunicação entre um e outro. Essa é uma das características mais evidentes de uma medicina de má qualidade.

   Por fim, é essencial saber considerar a entrevista como principal elemento que estabelece o relacionamento entre duas pessoas. O sucesso de uma entrevista depende justamente da qualidade do relacionamento que o médico é capaz de estabelecer com o paciente. Em outras palavras: o que precisa ser compartilhado é o sentimento de compreensão e confiança mútua. 

Disponível em: <http://www.rmmg.or> . Acesso em: 21 dez. 2017. [Adaptado]

Considere o trecho:


Não há necessidade de descrição minuciosa de todas as informações, a não ser na fase em que o estudante está fazendo seu treinamento inicial.


Sem alteração de sentido, o elemento linguístico em destaque equivale semanticamente a

Alternativas
Comentários
  • Mesmo que exceto.

  • CUIDADO! que as vezes o sentido muda, na prova de "nível médio" da SESAP essa banca confirmou minha tese.

  • A não ser EXPLICA UMA EXCEÇÃO

  • b-

    "a não ser" tem sentido de ressalva. logo, denota exceção

  • b - A não ser explica uma exceção.

    Mesmo que exceto.


ID
2641294
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        A entrevista clínica não é uma conversa como outra qualquer!

                                                                                         Celmo Celeno Porto


      Entende-se qualquer entrevista como uma técnica de trabalho, durante a qual duas pessoas, em concordância formal ou implícita, encontram -se para uma conversa, cuja característica principal é estar relacionada com os objetivos de ambos.

      É tão especial a entrevista clínica que ela tem nome diferente – anamnese. O papel de uma dessas pessoas – no caso, o médico ou o estudante de medicina – é coletar informações, enquanto o da outra – o paciente – é de fornecê-las. Diferentemente de outras entrevistas, no caso da médica, o objetivo não fica restrito a obter informações. Outro objetivo é estabelecer um bom relacionamento entre o médico e o paciente, condição fundamental para uma boa prática médica.

      Há muitas maneiras de se fazer uma entrevista; melhor dizendo, há diferentes técnicas , mas em todas devem ser destacadas a arte do relacionamento e o processo comunicacional. Primeiramente, deve ficar claro que uma entrevista médica não é uma conversa como qualquer outra! Além da capacidade de dialogar – falar e ouvir, mais ouvir do que falar –, o médico precisa saber ler nas entrelinhas, observar gestos, para compreender todos os significados contidos nas respostas.

      Roteiros são úteis, mas é necessário saber usá-los com a flexibilidade exigida pelas peculiaridades de cada paciente. Raciocínio clínico é a técnica e a arte de organizar os dados que vão surgindo, alguns significativos por si mesmos, outros a exigir novas indagações, que vão tornando compreensível o relato do paciente.

     Não se nasce sabendo fazer uma entrevista médica. O que se aprende espontaneamente é conversar. Entrevistar um paciente exige conhecimentos específicos e intenso treinamento, tal como o aprendizado de qualquer habilidade. Os estudantes, às vezes, confundem ser "bom de conversa" com saber realizar uma anamnese. Facilidade para entabular uma conversação pode até ajudar, mas não é tudo.

   Uma questão relevante, mas nem sempre considerada, é o registro dos dados obtidos durante a entrevista. Anotações, do próprio punho, das informações mais importantes é a maneira habitual. Contudo, cresce cada vez mais a utilização de computadores. A gravação de entrevistas, que esteve em moda há alguns anos, praticamente está abolida na prática médica, tornando-se restrita a alguns tipos de pesquisa. Não é proibido "digitar" as informações obtidas na anamnese; no entanto, a atenção exagerada ao computador é nociva. Não foram poucos os pacientes que me disseram ter abandonado um médico porque "ele tinha sua atenção inteiramente voltada para o computador".

     Não há necessidade de descrição minuciosa de todas as informações, a não ser na fase em que o estudante está fazendo seu treinamento inicial. É conveniente registrar reações imprevistas, informações não verbais, gestos ou expressões faciais. Basta uma palavra ou uma frase, como "olhos lacrimejaram", "expressão de espanto", "gestos de impaciência", para registrar uma informação, sem necessidade de descrevê-la, fato que pode se revelar um dos mais importantes de uma entrevista. Ao final da anamnese, é interessante que se faça para o paciente um resumo das informações obtidas, criando oportunidade para correções ou acréscimos.

     Portanto, fazer entrevista é uma arte que se aprimora com o tempo e à medida que se ganha experiência, mas ela só floresce verdadeiramente quando há um verdadeiro interesse em estabelecer uma boa comunicação com paciente.

      Em uma entrevista clínica, parte das regras sociais de etiqueta não é aplicada. A conversa é centrada no paciente e, por isso, além de outros motivos, é considerada uma relação assimétrica, com características próprias: ausência de intimidade – uma condição que é essencial –, objetivos específicos, limite de tempo, locais preestabelecidos. Além disso, a frequência dos encontros é muito variável, podendo restringir-se a uma única vez ou repetidas vezes ao longo dos anos.

      O primeiro encontro tem um significado especial e dele pode depender o sucesso ou o fracasso de um tratamento. O primeiro olhar, as primeiras palavras, os primeiros gestos podem ser decisivos na relação do médico com o paciente. Tanto pode ser uma ponte entre eles, por meio da qual vão transitar informações e emoções, como um muro que obstrui completamente a comunicação entre um e outro. Essa é uma das características mais evidentes de uma medicina de má qualidade.

   Por fim, é essencial saber considerar a entrevista como principal elemento que estabelece o relacionamento entre duas pessoas. O sucesso de uma entrevista depende justamente da qualidade do relacionamento que o médico é capaz de estabelecer com o paciente. Em outras palavras: o que precisa ser compartilhado é o sentimento de compreensão e confiança mútua. 

Disponível em: <http://www.rmmg.or> . Acesso em: 21 dez. 2017. [Adaptado]

Considere os trechos:


Entende-se qualquer entrevista como uma técnica de trabalho, durante a qual[1º] duas pessoas, em concordância formal ou implícita, encontram -se para uma conversa, cuja[2º] característica principal é estar relacionada com os objetivos de ambos.


Tanto pode ser uma ponte entre eles, por meio da qual[3º] vão transitar informações e emoções, como um muro que obstrui completamente a comunicação entre um e outro.


No que se refere aos elementos linguísticos em destaque, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • o 1º concorda com ENTREVISTA;

    o 2º com CARACTERÍSTICA ( o único posterior) ;

    o 3º com PONTE

     

  • Pontuando que ele não perguntou a respeito da referência dos pronomes, mas CONCORDÂNCIA! Se fosse referência A e C estariam corretas.

  • Pronome Relativo Cujo:

    Indica Posse, Concorda com o Consequente, Refere-se ao antecedente, não admite preposição de artigo. 

    GAB: A

  • O pronome "cujo" faz referência ao termo que aparece depois dele.

  • O cujo une os as duas orações, a que vem antes e a posterior.

  • O " cujo" dá ideia de posse, entre Conversa e Característica, mas faz referência apenas ao termo posterior " Característica". 

  • O cujo ele concorda com o substantivo que vem depois. É uma questão que merece comentários do professor ...eu errei por que não me ative aos conceitos básicos do emprego do cujo...muito boa questão !

  • Excelente questão

  • Os pronomes relativos são aqueles que retomam um substantivo ou pronome anterior a ele. Porém, o cujo é um pronome relativo especial, pois ele estabelece uma relação entre dois substantivos ( anterior e o posterior). Por isso a resposta da questão é a letra A. Uma vez que o 1º e o 3º pronome relativo concordam com a expressão anterior, enquanto o 2º que concorda com a expressão posterior.

  • Os pronomes relativos são aqueles que retomam um substantivo ou pronome anterior a ele. Porém, o cujo é um pronome relativo especial, pois ele estabelece uma relação entre dois substantivos ( anterior e o posterior). Por isso a resposta da questão é a letra A. Uma vez que o 1º e o 3º pronome relativo concordam com a expressão anterior, enquanto o 2º que concorda com a expressão posterior.

  • A maior dúvida deve ter sido quanto ao "cuja". Então, pra entender de forma convicta, basta substituir na frase.

    Frase original: "...uma conversacuja característica principal é estar...".

    Frase alterada: "...um passeiocuja característica principal é estar...".

    Reparem que, mesmo trocando conversa (feminino) por passeio (masculino), continuou sendo correto o "cuja".

  • O CUJO se refere ao termo antecedente e concorda com o posterior.

    EX: A casa cujas flores foram cortadas foi demolida.

    Repare que o CUJO se refere à casa e concorda com flores

    Nunca desista! Lá na frente, tudo valerá a pena.


ID
2641297
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        A entrevista clínica não é uma conversa como outra qualquer!

                                                                                         Celmo Celeno Porto


      Entende-se qualquer entrevista como uma técnica de trabalho, durante a qual duas pessoas, em concordância formal ou implícita, encontram -se para uma conversa, cuja característica principal é estar relacionada com os objetivos de ambos.

      É tão especial a entrevista clínica que ela tem nome diferente – anamnese. O papel de uma dessas pessoas – no caso, o médico ou o estudante de medicina – é coletar informações, enquanto o da outra – o paciente – é de fornecê-las. Diferentemente de outras entrevistas, no caso da médica, o objetivo não fica restrito a obter informações. Outro objetivo é estabelecer um bom relacionamento entre o médico e o paciente, condição fundamental para uma boa prática médica.

      Há muitas maneiras de se fazer uma entrevista; melhor dizendo, há diferentes técnicas , mas em todas devem ser destacadas a arte do relacionamento e o processo comunicacional. Primeiramente, deve ficar claro que uma entrevista médica não é uma conversa como qualquer outra! Além da capacidade de dialogar – falar e ouvir, mais ouvir do que falar –, o médico precisa saber ler nas entrelinhas, observar gestos, para compreender todos os significados contidos nas respostas.

      Roteiros são úteis, mas é necessário saber usá-los com a flexibilidade exigida pelas peculiaridades de cada paciente. Raciocínio clínico é a técnica e a arte de organizar os dados que vão surgindo, alguns significativos por si mesmos, outros a exigir novas indagações, que vão tornando compreensível o relato do paciente.

     Não se nasce sabendo fazer uma entrevista médica. O que se aprende espontaneamente é conversar. Entrevistar um paciente exige conhecimentos específicos e intenso treinamento, tal como o aprendizado de qualquer habilidade. Os estudantes, às vezes, confundem ser "bom de conversa" com saber realizar uma anamnese. Facilidade para entabular uma conversação pode até ajudar, mas não é tudo.

   Uma questão relevante, mas nem sempre considerada, é o registro dos dados obtidos durante a entrevista. Anotações, do próprio punho, das informações mais importantes é a maneira habitual. Contudo, cresce cada vez mais a utilização de computadores. A gravação de entrevistas, que esteve em moda há alguns anos, praticamente está abolida na prática médica, tornando-se restrita a alguns tipos de pesquisa. Não é proibido "digitar" as informações obtidas na anamnese; no entanto, a atenção exagerada ao computador é nociva. Não foram poucos os pacientes que me disseram ter abandonado um médico porque "ele tinha sua atenção inteiramente voltada para o computador".

     Não há necessidade de descrição minuciosa de todas as informações, a não ser na fase em que o estudante está fazendo seu treinamento inicial. É conveniente registrar reações imprevistas, informações não verbais, gestos ou expressões faciais. Basta uma palavra ou uma frase, como "olhos lacrimejaram", "expressão de espanto", "gestos de impaciência", para registrar uma informação, sem necessidade de descrevê-la, fato que pode se revelar um dos mais importantes de uma entrevista. Ao final da anamnese, é interessante que se faça para o paciente um resumo das informações obtidas, criando oportunidade para correções ou acréscimos.

     Portanto, fazer entrevista é uma arte que se aprimora com o tempo e à medida que se ganha experiência, mas ela só floresce verdadeiramente quando há um verdadeiro interesse em estabelecer uma boa comunicação com paciente.

      Em uma entrevista clínica, parte das regras sociais de etiqueta não é aplicada. A conversa é centrada no paciente e, por isso, além de outros motivos, é considerada uma relação assimétrica, com características próprias: ausência de intimidade – uma condição que é essencial –, objetivos específicos, limite de tempo, locais preestabelecidos. Além disso, a frequência dos encontros é muito variável, podendo restringir-se a uma única vez ou repetidas vezes ao longo dos anos.

      O primeiro encontro tem um significado especial e dele pode depender o sucesso ou o fracasso de um tratamento. O primeiro olhar, as primeiras palavras, os primeiros gestos podem ser decisivos na relação do médico com o paciente. Tanto pode ser uma ponte entre eles, por meio da qual vão transitar informações e emoções, como um muro que obstrui completamente a comunicação entre um e outro. Essa é uma das características mais evidentes de uma medicina de má qualidade.

   Por fim, é essencial saber considerar a entrevista como principal elemento que estabelece o relacionamento entre duas pessoas. O sucesso de uma entrevista depende justamente da qualidade do relacionamento que o médico é capaz de estabelecer com o paciente. Em outras palavras: o que precisa ser compartilhado é o sentimento de compreensão e confiança mútua. 

Disponível em: <http://www.rmmg.or> . Acesso em: 21 dez. 2017. [Adaptado]

Considere o período:


É tão especial a entrevista clínica que ela tem nome diferente – anamnese.


O elemento linguístico em destaque desempenha papel de

Alternativas
Comentários
  • GAB: C

    conjunçao subordinativa consecutiva--- A entrevista clínica é TÃO ESPECIAL que , em CONSEQUÊNCIA DISSO, recebeu um nome diferente.

  • Gabarito Letra (B)

    Há ideia de consequência em relação a oração anterior

  • É tão especial a entrevista clínica que ela tem nome diferente – anamnese.

     

    Conjunções Consecutivas

    São conjunções consecutivas aquelas que iniciam uma oração na qual é indicada a consequência do que foi declarado na oração anterior.

    Que (precedido de tão, tal, tanto)

    De modo que
    De maneira que

    Exemplos:

    Os fatos eram tão inusitados que tentou fugir dali.

    O som estava tão alto que as paredes do quarto chocalhavam.

    Fonte: https://www.todamateria.com.br/conjuncoes-subordinativas/

  • Nestes casos, o "que" virá acompanhado de Termos intensificadores: tão que, tal que,tamanho que,etc. Estes intensificadores dão a idéia de consequência.

    Letra B correta. 

  • por que não é um pronome relativo? alguem pode tirar essa dúvida!!!

  • simone sousa - Tente substituir por outro pronome relativo. Ex: a qual. Não tem como! A frase fica sem sentido.

    Trata-se de CONJUNÇÃO CONSECUTIVA: TTTT -> vem após tão/tal/tamanho/tanto + QUE.

  • GABARITO B 

     

  • Quem respondeu C ou D tá precisando de malícia.

  • RESPONDI A C, CUIDA DA SUA VIDA

  • CONJUNÇÕES QUE INDICAM CONSEQUENCIA : de sorte que, de modo que, sem que (= que não), de forma que, de jeito que, que (tendo como antecedente na oração principal uma palavra como tal, tão, cada, tanto, tamanho), etc.

     

    tem que se ligar, errei e vou ficar GRILADO quando ver uma quest parecido no cespe ou fcc.

    GABARITO ''B''

     

  • Tão que, tanto que são conjunções subordinativas consecutivas e exprimem ideia de consequência, efeito.

  • São pronomes relativos aqueles que representam nomes já mencionados anteriormente e com os quais se relacionam.

    fonte: https://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf51.php

  • b-

    oracao subordinada adverbial consecutiva - É tão especial a entrevista clínica

    oracao principal - que ela tem nome diferente

  • É tão especial a entrevista clínica que ela tem nome diferente – anamnese.

    ideia de causa e consequência.

    causa - É tão especial a entrevista clínica - Como resultado -  ela tem nome diferente – anamnese

  • Se tem "tesão" tem "consequência".

  • GABARITO: LETRA B

    ? É tão especial a entrevista clínica que ela tem nome diferente ? anamnese.

    ? "tão... que" (=conjunção subordinativa consecutiva), depois do Tesão "tão" vem a consequência.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • conjunção e se associa à relação semântica de consequência.


ID
2641300
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um idoso de setenta e cinco anos está acometido de duas enfermidades distintas. Existem 6 anti-inflamatórios diferentes para tratar uma das doenças, dos quais dois são contraindicados para idosos. Para a outra, existem oito medicamentos, mas cinco deles nã o podem ser indicados, pois contêm corticoides e sua interação com anti-inflamatórios provoca reações indesejáveis. Com base nessas informações, a quantidade adequada de combinações desses medicamentos para o paciente é de

Alternativas
Comentários
  • 4 POSSIBILADES x 3 POSSIBILADES.

  • Para a doença 1:

    São 6 remédios diferentes, porém 2 são contra - indicados para idosos, logo, restam 4 - C(4,1) = 4

    Para a doença 2:

    São 8 remédios diferentes, porém 5 são contra - indicados, logo, restam 3 - C(3,1) = 3

    Total de combinações = 4 x 3 = 12 

  • Fiz igual o colega Pedro Garcia, a historinha é so pra te enrolar mesmo

  • eu n sei como acertei mas deu a resposta certa kkkkkk
    eu so fiz pegar

     as 2 ENFERMEIRAS e os 6 anti-inflamatorio 
    2x6 = 12

  • Uma questão de princípio de contagem. Pede quantas combinações entre os dois remédios podem ser feitas, bastando excluir os remédios que não podem ser levados em consideração.

  • achei meio contraditória essa questão, se é para usar o raciocinio lógico e interpretação. Quando fala provoca reações indesejaveis o uso de anti-inflamátorios, não deveria desconsiderar o uso desse medicamento?

  • A questão é mais simples do que parece, ela pede quantas possiblidades por princípio multiplicativo e ela mesmo já restringe 6-2 na primeira e 8-5 na segunda

    4*3=12 

    obs: concordo com o comentário do LEANDRO BONIM, fica sem sentido fazer combinação com os remédios da primeira enfermidade já que os da segunda tem efeitos colaterais com antiinflamátórios.

  • Apesar de por eliminação você chegar facilmente a resposta, o enunciado está muito mal elaborado. Pois, ele pede a combinação de medicamentos, ou seja, seria a COMBINAÇÃO DO TOTAL DE ELEMENTOS.

    Logo, seria 6 x 8 = 48

    Por eliminação, ele pede apenas os medicamentos apra tratar as doenças.

    4 x 3 = 12

     

     

  • Por eliminação, ele pede apenas os medicamentos para tratar as doenças.

    4 x 3 = 12

     B.


ID
2641306
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A secretaria de saúde recebeu um lote de vacinas que devem ser conservadas na geladeira com temperatura de +2°C a +8°C. Devido a um defeito no painel, a geladeira está mostrando apenas a temperatura em escala Fahrenheit (°F), cuja relação com a escala Celsius (°C) é dada pela fórmula °F = °C × 1,8+ 32. Ao colocar as vacinas na geladeira, deve-se verificar se a temperatura está ajustada para, no máximo,

Alternativas
Comentários
  • LETRA D exatamente 8 graus C

     

  • ºF = ºC x 1,8 + 32

    ºF = 8 x 1,8 + 32

    ºF = 46,4ºF


ID
2641312
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um psicólogo decidiu fazer uma pesquisa com seus pacientes questionando se eles sofriam com acrofobia ou claustrofobia. Entrevistando os pacientes, 40% deles se queixaram de sofrer com acrofobia, 30% deles diziam ter claustrofobia e 30 pacientes informaram que as duas fobias os atormentavam. Se 50% dos pacientes afirmaram não ter nenhum desses dois tipos de fobia, então, a quantidade de pacientes entrevistados foi

Alternativas
Comentários
  • x = Total de pacientes 
    A ∩ C = 30
    A = 0,4x - 30 (lembrem-se, sempre subtraio a interseção nos conjuntos de que ela faz parte)
    C = 0,3x - 30

    Meu conjunto universo vai ser 0,5x, porque os outros 0,5x (50% do total) disseram não sofrer nada.

    (0,4x - 30) + 30 + (0,3x - 30) = 0,5x 

    x = 150 (GAB)

  • Arac = 40%

    claust= 30%

    Nenhum= 50%

    Arac & claust =30

    Somei os valores % -  40%+30%+50% = 120%. Como o total tem que dar 100%, a sobra de 20% é o que se repete nos dois grupos. Logo, arac & claust - 30=20%. Daí só aplicar regra de 3:

    30 - 20%            20x = 3000   x= 3000/20     x= 150  Gabarito C

    x - 100%           

  • x(total) = 0,5x + (0,4x-30) + (0,3x-30) + 30

  • USANDO O RACIOCÍNIO LÓGICO:

    1 - Se 50% não tem nenhuma fobia quer dizer que o I,II,III precisam conter 50%

    2 - 30% + 40% = 70%, quer dizer que 20% são os pacientes que informaram possuir as DUAS FOBIAS

    3 - Se 30 pacientes correspondem a 20% então:

    a) 40% - 20% = 20% são os pacientes com acrofobia // sabendo que 20% correspondem a 30 pacientes

    b) 30% - 20% = 10% são os pacientes com claustrofobia // sabendo que 10% correspondem a 15 pacientes

    c) 50% é 20% + 20% + 10% = 30 + 30 + 15 = 75 pacientes

    4 - TOTAL = 30 + 30 + 15 + 75 = 150 pacientes

  • O total é a soma de todas as porcentagens: 30% + 40% + 50% = 120%. Como o total é 100%, logo você percebe que 20% (excedente) são aquelas pessoas que possuem as duas doenças, que equivale a 30 pessoas. Portanto, 20% das pessoas equivale a 30 pessoas e 100% (total) equivale a X. Faça a regra de três e chegará a 150 pessoas.


ID
2641315
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um hospital, alguns pacientes se submeteram a um teste para detecção da dengue. Suponha que a probabilidade desse exame indicar a presença de dengue, dado que a pessoa já está doente, é de 90%. Assim, a probabilidade do exame não detectar a dengue em uma pessoa doente é de

Alternativas
Comentários
  • Questão para não zerar a prova.

    100% - 90% = 10%

     

  • Questão tão óbvia que o candidato nem acredita.

  • achei que era pegadinha!

  • Perde-se 10 minutos caçando a pegadinha que não existe.

  • TIPO DE QUESTÃO QUE DA ATÉ MEDO DE MARCAR

  • Por mais que a pessoa não seja boa em matemática, sempre é bom dar uma lida nas questões , vai que aparece uma questão dessas kkkkk 

  • Uma dessas não cai nos concursos de Brasília ! OOO DEUS, nos ajude.

  • Oxente, agora deu a febi.

  • Não dá nem para acreditar.

  • Se caisse na Cespe essa eu deixaria até em branco kk

  • Morri de medo de responder

  •  Suponha que a probabilidade desse exame indicar a presença de dengue, dado que a pessoa já está doente, é de 90%. Assim, a probabilidade do exame não detectar a dengue em uma pessoa doente é de:

    10%

  • Parece até pegadinha...

  • KKKKKKKKKK

  • Nossa!! Sinceramente, achava que poderia ser pegadinha kk, ainda bem que o final foi feliz. XD

  • LOUCURA! Têm uma outra questão, não sei se da mesma banca, que dos infectados tem x% doente e y% não doente ainda e z% sem o diabo do vírus kkkkkkk Aí eu rachei a cabeça achando que fosse pegadinha e nao é --'

  • O trauma é tanto que vim aos comentários pq achava que tava pensando errado! 

  • Li várias vezes, fiz o cálculo e respondi com medo. Acertei =D

  • Como todos, refiz os calculos, pensei um monte.. achei que era pegadinha e me surpreendi com resultado.


    Conclusão, questão pro candidato não zerar na prova, o admirável é ser uma questão de nivel superior

  • Já diz o ditado: "Quando a esmola é demais o cego desconfia".

    #Medo

  • Dado os comentários, fico feliz que não fui o único que fiquei 3 minutos relendo a questão para encontrar o que meu cérebro estava escondendo.. kkk

  • Bem queria uma dessa na minha prova kkkk


ID
2641318
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma criança desenvolveu uma infecção cujo tratamento deve ser feito com antibióticos. O antibiótico utilizado no tratamento tem recomendação diária de 1,5 mg por um quilograma de massa corpórea, devendo ser administrado três vezes ao dia, em doses iguais. Se a criança tem massa equivalente a 12 kg, cada dose administrada deve ser de

Alternativas
Comentários
  • (D) 

    1,5 mg x 12Kg

    18,0 mg   divide-se pela dose  3 vezes ao dia = 6,0mg

  • O segredo da questão encontra-se na dose diária por kilograma da criança (1,5)kg.

    Desta forma, 1,5 mg x 12 kg = 18mg DIÁRIOS

    Ou seja, cada dose compreenderá o valor diário dividido pelas quantidades de doses necessárias (3 doses)

    Assim, 18mg diários / 3 = 6mg por dose.

  • 1,5mg / 3 doses = 0,5mg

     

    0,5 x 12kg = 6 morning good


ID
2641321
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário

A 8ª Conferência Nacional de Saúde (CNS), realizada em março de 1986, foi um marco para as mudanças na área da saúde que se seguiram ao fim do Regime Militar no Brasil. Essa conferência contou com a participação de mais de 4.000 pessoas, reunindo instituições de saúde, representantes da sociedade civil, dos grupos profissionais e dos partidos políticos. Dentre as principais resoluções da 8ª Conferência Nacional de Saúde, encontram -se:

Alternativas
Comentários
  • Segundo o relatório final da 8ª conferência, a previdência deve retirar-se gradativamente 

    http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/8_conferencia_nacional_saude_relatorio_final.pdf

     

  • Resposta letra “B”.

     

    A 8ª Conferência Nacional de Saúde (CNS) tinha em suas pautas as seguinte  diretrizes:

     

    Em sentido lato, a saúde é a resultante das condições de alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer, liberdade, acesso e posse da terra e acesso a serviços de saúde. É, assim, antes de tudo, o resultado das formas de organização social da produção, as quais podem gerar grandes desigualdades nos níveis de vida.

    Nessa seara, entendeu que o Direito à saúde significa a garantia, pelo Estado, de condições dignas de vida e de acesso universal e igualitário às ações e serviços de promoção, proteção e recuperação de saúde, em todos os seus níveis, a todos os habitantes do território nacional, levando ao desenvolvimento pleno do ser humano em sua individualidade.

    Por sua vez, a reestruturação do Sistema Nacional de Saúde deve resultar na criação de um Sistema Único de Saúde, que, efetivamente, represente a construção de um novo arcabouço institucional, separando totalmente saúde de previdência através de uma ampla Reforma Sanitária.

    Outro tema bastante polêmico foi aquele relativo à separação da "Saúde" da "Previdência". O entendimento majoritário foi o de que a Previdência Social se deveria encarregar das ações próprias de "seguro social" (pensões, aposentadorias e demais benefícios) e a saúde estaria entregue, em nível federal, a um único órgão com características novas. O setor seria financiado por várias receitas, oriundas de impostos gerais e incidentes sobre produtos e atividades nocivas à saúde. Até que se formasse esse orçamento próprio da saúde, a Previdência Social deveria destinar os recursos, que ora gasta com o INAMPS, para o novo órgão e ir retraindo-se na medida do crescimento das novas fontes.

     

    A e D estão incorretas, pois as prescrições de reestrutura indicam desintegração total e não gradual, conforme o exposto pelo examinador.

     

    A alternativa C está incorreta, pois a RSB sugere financiamento diversificado, uma vez que a previdência assumiria seu caráter contributivo e a saúde à gratuidade rompendo com o conceito de cidadania regulada.

     

    BRASIL,Ministério daSaúde. Comissão Nacional da Reforma Sanitária (CNRS),1986.


ID
2641324
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Na perspectiva de aperfeiçoar a relação interfederativa e oportunizar maior segurança jurídica na responsabilização sanitária dos diversos níveis de governo, incentivar o planejamento em saúde e fortalecer a organização do sistema e dos serviços de saúde, o Ministério da Saúde lançou, em 2011, do Decreto-Lei nº 7.508, promovendo regulamentação da Lei nº 8.080/1990. Com base no Decreto-Lei supracitado, analise as afirmativas seguintes:


I Região de saúde é o espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de municípios limítrofes delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados.

II O Contrato organizativo da ação pública de saúde (COAP) é um dispositivo que estimula o processo de contratualização que pretende fortalecer a integração entre ensino, serviços e comunidade ao colocar todos os atores para discutir a organização das redes de atenção.

III Atenção primária, atenção de urgência e emergência, atenção psicossocial e vigilância à saúde são portas de entrada às ações e aos serviços de saúde nas redes de atenção à saúde.

IV Uma Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações e serviços de atenção ambulatorial especializada e hospitalar, de vigilância em saúde, de atenção primária, de atenção psicossocial e de urgência e emergência.


Em relação ao tema exposto, estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • I Região de saúde é o espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de municípios limítrofes delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados. CORRETO

     

    II O Contrato organizativo da ação pública de saúde (COAP) é um dispositivo que estimula o processo de contratualização que pretende fortalecer a integração entre ensino, serviços e comunidade ao colocar todos os atores para discutir a organização das redes de atenção. Art. 34.  O objeto do Contrato Organizativo de Ação Pública da Saúde é a organização e a integração das ações e dos serviços de saúde, sob a responsabilidade dos entes federativos em uma Região de Saúde, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência aos usuários

     

    III Atenção primária, atenção de urgência e emergência, atenção psicossocial e vigilância à saúde são portas de entrada às ações e aos serviços de saúde nas redes de atenção à saúde.  Art. 9o  São Portas de Entrada às ações e aos serviços de saúde nas Redes de Atenção à Saúde os serviços: I - de atenção primária; II - de atenção de urgência e emergência; III - de atenção psicossocial; e IV - especiais de acesso aberto. 

     

    IV Uma Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações e serviços de atenção ambulatorial especializada e hospitalar, de vigilância em saúde, de atenção primária, de atenção psicossocial e de urgência e emergência. CORRETO

     

     

    GABARITO: LETRA D.

  • Art.5º-Para ser instituída a Região de Saúde deve conter no mínimo               Art.9º- São Portas de Entrada as ações e serviços de saúde

    I- Atenção Primária:                                                                                         I- Atenção Primária

    II-Urgência e emergência.                                                                               II- Atenção de urgência e emergência.

    III-Atenção Psicossocial.                                                                                 III- Atenção Psicossocial.

    IV-Atenção ambulatorial especializada e hospitalar.                                       IV-Especiais de acesso aberto.

    V- Vigilância em saúde.

  • DECRETO 7508

    ART.2º PARA EFEITO DESTE DECRETO, CONSIDERA-SE:

    I - REGIÃO DE SAÚDE - ESPAÇO GEOGRÁFICO CONTÍNUO CONSTITUÍDO POR AGRUPAMENTOS DE MUNICÍPIOS LIMÍTROFES, DELIMITADO A PARTIR DE IDENTIDADES CULTURAIS, ECONÔMICAS E SOCIAIS E DE REDES DE COMUNICAÇÃO E INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES COMPARTILHADOS, COM A FINALIDADE DE INTEGRAR A ORGANIZAÇÃO, O PLANEJAMENTO E A EXECUÇÃO DE AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE.

    II - CONTRATO ORGANIZATIVO DA AÇÃO PÚBLICA DA SAÚDE - ACORDO DE COLABORAÇÃO FIRMADO ENTRE  ENTES FEDERATIVOS COM A FINALIDADE DE ORGANIZAR E INTEGRAR AS AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE NA REDE REGIONALIZADA E HIERARQUIZADA, COM DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADES, INDICADORES E METAS DE SAÚDE, CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO, RECURSOS FINANCEIROS QUE SERÃO DISPONIBILIZADOS, FORMA DE CONTROLE E FISCALIZAÇÃO DE SUA EXECUÇÃO E DEMAIS ELEMENTOS NECESSÁRIOS À IMPLEMENTAÇÃO INTEGRADA DAS AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE;

    ART.5º PARA SER INSTITUÍDA, A REGIÃO DE SAÚDE DEVE CONTER, NO MÍNIMO, AÇÕES E SERVIÇOS DE:

    I - ATENÇÃO PRIMÁRIA;

    II - URGÊNCIA E EMERGÊNCIA;

    III - ATENÇÃO PSICOSSOCIAL;

    IV - ATENÇÃO AMBULATORIAL ESPECIALIZADA E HOSPITALAR; E 

    V - VIGILÂNCIA EM SAÚDE;

     

     

  • Bom criar um mapa mental para diferenciar os requisitos para região de saúde e quais são as as portas de entrada. Ajuda a não confundir

  • Coap: acordo de colabação
  • II O Contrato organizativo da ação pública de saúde (COAP) é um dispositivo que estimula o processo de contratualização que pretende fortalecer a integração entre ensino, serviços e comunidade ao colocar todos os atores para discutir a organização das redes de atenção.

    COAP - É um acordo entre entes federativos para organizar e integrar as ações e serviços na rede regionalizada e hierarquizada.

    III Atenção primária, atenção de urgência e emergência, atenção psicossocial e vigilância à saúde são portas de entrada às ações e aos serviços de saúde nas redes de atenção à saúde.

    A vigilância em saúde é um dos componentes mínimos da região de saúde.


ID
2641327
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017, aprovou a política nacional de atenção básica (PNAB), estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da atenção básica, no âmbito do sistema único de saúde (SUS). Tomando como referência a nova PNAB, considere as afirmativas que seguem:


I Cada equipe de atenção básica e de saúde da família deve se responsabilizar por 2.000 a 3.500 pessoas.

II O número de agentes comunitários de saúde (ACS) por equipe de saúde da família deverá ser suficiente para cobrir 100% da população adscrita com número máximo de 750 pessoas por ACS.

III Universalidade, equidade, regionalização e hierarquização, resolutivi dade e população adscrita estão entre os princípios e diretrizes a serem operacionalizados na atenção básica.

IV Fazer diagnóstico do território onde atuam e executar ações de campo para pesquisa entomológica são algumas das atribuições comuns ao agente comunitário de saúde e ao agente de combate a endemias.


Em relação ao tema exposto, estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • III

    I – Princípios: a) Universalidade; b) Equidade; e c) Integralidade. 
    II – Diretrizes: a) Regionalização e Hierarquização: b) Territorialização; c) População Adscrita; d) Cuidado centrado na pessoa; e) Resolutividade; f) Longitudinalidade do cuidado; g) Coordenação do cuidado; h) Ordenação da rede; e i) Participação da comunidade

    I

    I Cada equipe de atenção básica e de saúde da família deve se responsabilizar por 2.000 a 3.500 pessoas.

  • Referência: Questão nº 18 – Conhecimentos sobre o SUS (Nível Superior) A questão nº 18 foi ANULADA em virtude de não apresentar opção de resposta correta, conforme justificativa abaixo. Na questão 18, três das quatro assertivas apresentadas para apreciação do(a) candidato(a) sobre a PNAB estão incorretas. A assertiva I “Cada equipe de atenção básica e de saúde da família deve se responsabilizar por 2.000 a 3.500 pessoas” está incorreta por afirmar que cada equipe deve se responsabilizar por (...). A norma que orienta a PNAB (BRASIL, 2017) recomenda que a “População adscrita por equipe de Atenção Básica (eAB) e de Saúde da Família (eSF)” seja “de 2.000 a 3.500 pessoas (...)”, no entanto, a palavra deve, interposta na assertiva, tem um caráter de obrigatoriedade, o que deixa a assertiva em desacordo com a norma. A assertiva II “O número de agentes comunitários de saúde (ACS) por equipe de saúde da família deverá ser suficiente para cobrir 100% da população adscrita com número máximo de 750 pessoas por ACS.” está incorreta por razão semelhante. A cobertura de 100% da população por ACS é uma recomendação, e para as “áreas de grande dispersão territorial, áreas de risco e vulnerabilidade social”. Sendo assim, a expressão deverá ser, grafada na assertiva II, também confere um caráter de obrigatoriedade a esse percentual de cobertura da população pelo ACS. Portanto, também a assertiva II está em desacordo com a norma. A assertiva IV afirma que “Fazer diagnóstico do território onde atuam e executar ações de campo para pesquisa entomológica são algumas das atribuições comuns ao agente comunitário de saúde e ao agente de combate a endemias.” No entanto, executar ações de campo para pesquisa entomológica é um atribuição específica do agente de combate a endemias (ACE), conforme está na norma. Dessa forma, não há alternativa que contemple a resposta correta à questão em discussão. REFERÊNCIA: BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria no 2.436/GM, de 21 de setembro de 2017. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Diário Oficial da União (DOU), 22 set. 2017. Seção 1, p. 68-76.

  • A questão acima foi anulada pelo seguinte fato:

    Os itens I, II, e III estão corretos. Já o item IV está errado, pois fazer diagnóstico do território onde atuam e executar ações de campo para pesquisa entomológica é uma atribuição do Agente de Combate a Endemias (ACE) e NÃO uma atribuição do ACS e ACE.

    Como nenhuma alternativa traz I, II, e III como gabarito, a questão foi ANULADA!

  • A questão foi anulado porque os ACS deve ter cobertura de 100% em 3 situações: vulnerabilidade, área de risco e área de grande dispersão territorial, do modo que a assertiva afirma, parece até que em qualquer situação ocorre a cobertura de 100% e não é bem assim.

  • Em áreas de grande dispersão territorial, áreas de risco e vulnerabilidade social, recomenda-se a cobertura de 100% da população com número máximo de 750 pessoas por ACS.


ID
2641330
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Em 2010, por meio da Portaria nº 4.279, o Ministério da Saúde estabeleceu conceitos, fundamentos, diretrizes, atributos e ferramentas para a implementação da rede de atenção à saúde (RAS) no Sistema Único de Saúde (SUS). Entre os atributos necessários ao bom funcionamento da RAS, encontram-se:

Alternativas
Comentários
  • Esta portaria, conforme normatização vigente do SUS, define a organização na RAS, como estratégia para um cuidado integral e direcionado às necessidades de saúde da população. As RAS constituem- se em arranjos organizativos formados por ações e serviços de saúde com diferentes configurações tecnológicas e missões assistenciais, articulados de forma complementar e com base territorial, e têm diversos atributos, entre eles, destaca-se: a Atenção Básica estruturada como primeiro ponto de atenção e principal porta de entrada do sistema, constituída de equipe multidisciplinar que cobre toda a população, integrando, coordenando o cuidado e atendendo as necessidades de saúde das pessoas do seu território.O Decreto nº 7.508, de 28 de julho de 2011, que regulamenta a Lei nº 8.080/90, define que "o acesso universal, igualitário e ordenado às ações e serviços de saúde se inicia pelas portas de entrada do SUS e se completa na rede regionalizada e hierarquizada". Para que a Atenção Básica possa ordenar a RAS, é preciso reconhecer as necessidades de saúde da população sob sua responsabilidade, organizando-as em relação aos outros pontos de atenção à saúde, contribuindo para que a programação dos serviços de saúde parta das necessidades das pessoas, com isso fortalecendo o planejamento ascendente.

  • PORTARIA Nº 4.279, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2010

    4. ATRIBUTOS DA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE

    Considera-se que não há como prescrever um modelo organizacional único para as RAS, contudo as evidências mostram que o conjunto de atributos apresentados a seguir são essenciais ao seu funcionamento:

    1. População e território definidos com amplo conhecimento de suas necessidades e preferências que determinam a oferta de serviços de saúde;

    2. Extensa gama de estabelecimentos de saúde que presta serviços de promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento, gestão de casos, reabilitação e cuidados paliativos e integra os programas focalizados em doenças, riscos e populações específicas, os serviços de saúde individuais e os coletivos;

    3. Atenção Primária em Saúde estruturada como primeiro nível de atenção e porta de entrada do sistema, constituída de equipe multidisciplinar que cobre toda a população, integrando, coordenando o cuidado, e atendendo as suas necessidades de saúde;

    4. Prestação de serviços especializados em lugar adequado;

    5. Existência de mecanismos de coordenação, continuidade do cuidado e integração assistencial por todo o contínuo da atenção;

    6. Atenção à saúde centrada no indivíduo, na família e na comunidade, tendo em conta as particularidades culturais, gênero, assim como a diversidade da população;

    7. Sistema de governança único para toda a rede com o propósito de criar uma missão, visão e estratégias nas organizações que compõem a região de saúde; definir objetivos e metas que devam ser cumpridos no curto, médio e longo prazo; articular as políticas institucionais; e desenvolver a capacidade de gestão necessária para planejar, monitorar e avaliar o desempenho dos gerentes e das organizações;

    8. Participação social ampla;

    9. Gestão integrada dos sistemas de apoio administrativo, clínico e logístico;

    10. Recursos humanos suficientes, competentes, comprometidos e com incentivos pelo alcance de metas da rede;

    11. Sistema de informação integrado que vincula todos os membros da rede, com identificação de dados por sexo, idade, lugar de residência, origem étnica e outras variáveis pertinentes;

    12. Financiamento tripartite, garantido e suficiente, alinhado com as metas da rede;

    13. Ação intersetorial e abordagem dos determinantes da saúde e da equidade em saúde; e

    14. Gestão baseada em resultado

  •  a)

    atenção primária à saúde estruturada como primeiro nível da atenção e gestão baseada em resultados.

  • PORTARIA Nº 4.279, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2010

    4. ATRIBUTOS DA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE

    Considera-se que não há como prescrever um modelo organizacional único para as RAS, contudo as evidências mostram que o conjunto de atributos apresentados a seguir são essenciais ao seu funcionamento:

    1. População e território definidos com amplo conhecimento de suas necessidades e preferências que determinam a oferta de serviços de saúde;

    2. Extensa gama de estabelecimentos de saúde que presta serviços de promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento, gestão de casos, reabilitação e cuidados paliativos e integra os programas focalizados em doenças, riscos e populações específicas, os serviços de saúde individuais e os coletivos;

    3. Atenção Primária em Saúde estruturada como primeiro nível de atenção e porta de entrada do sistema, constituída de equipe multidisciplinar que cobre toda a população, integrando, coordenando o cuidado, e atendendo as suas necessidades de saúde;

    4. Prestação de serviços especializados em lugar adequado;

    5. Existência de mecanismos de coordenação, continuidade do cuidado e integração assistencial por todo o contínuo da atenção;

    6. Atenção à saúde centrada no indivíduo, na família e na comunidade, tendo em conta as particularidades culturais, gênero, assim como a diversidade da população;

    7. Sistema de governança único para toda a rede com o propósito de criar uma missão, visão e estratégias nas organizações que compõem a região de saúde; definir objetivos e metas que devam ser cumpridos no curto, médio e longo prazo; articular as políticas institucionais; e desenvolver a capacidade de gestão necessária para planejar, monitorar e avaliar o desempenho dos gerentes e das organizações;

    8. Participação social ampla;

    9. Gestão integrada dos sistemas de apoio administrativo, clínico e logístico;

    10. Recursos humanos suficientes, competentes, comprometidos e com incentivos pelo alcance de metas da rede;

    11. Sistema de informação integrado que vincula todos os membros da rede, com identificação de dados por sexo, idade, lugar de residência, origem étnica e outras variáveis pertinentes;

    12. Financiamento tripartite, garantido e suficiente, alinhado com as metas da rede;

    13. Ação intersetorial e abordagem dos determinantes da saúde e da equidade em saúde; e

    14. Gestão baseada em resultado


ID
2641333
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

O Ministério da Saúde lançou, em 2003, a política nacional de humanização (PNH) com o intuito de construir uma política de qualificação do Sistema Único de Saúde (SUS) e colocar em prática seus princípios no cotidiano dos serviços. Para dar consequência às suas pretensões, a PNH instituiu princípios, método, diretrizes e dispositivos. São dispositivos da PNH, entre outros:

Alternativas
Comentários
  • Para a viabilização dos princípios e resultados esperados com o HumanizaSUS, a PNH opera com os seguintes dispositivos, aqui entendidos como “tecnologias” ou “modos de fazer”:

    > Acolhimento com classifi cação de risco;

    > Equipes de referência e de apoio matricial;

    > Projeto terapêutico singular e projeto de saúde coletiva;

    > Projetos de construção coletiva da ambiência;

    > Colegiados de gestão;

    > Contratos de gestão;

    > Sistemas de escuta qualifi cada para usuários e trabalhadores da saúde: gerência de “porta aberta”, ouvidorias, grupos focais e pesquisas de satisfação;

    > Projeto “Acolhendo os Familiares/Rede Social Participante”: Visita Aberta, Direito de Acompanhante e Envolvimento no Projeto Terapêutico;

    > Programa de Formação em Saúde e Trabalho e Comunidade Ampliada de Pesquisa;

    > Programas de qualidade de vida e saúde para os trabalhadores da saúde;

    > Grupo de Trabalho de Humanização.

    http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/documento_base.pdf

  • RESPOSTA - LETRA D

    Dispositivos da PNH Dispositivo é um arranjo de elementos, que podem ser concretos (ex.: uma reforma arquitetônica, uma decoração, um manual de instruções) e/ou imateriais (ex.: conceitos, valores, atitudes) mediante o qual se faz funcionar, se catalisa ou se potencializa um processo. Na PNH, foram desenvolvidos vários dispositivos que são acionados nas práticas de produção de saúde, envolvendo coletivos e visando promover mudanças nos modelos de atenção e de gestão:
    - Acolhimento com Classificação de Risco; 
    - Equipes de Referência e de Apoio Matricial;
    - Projeto Terapêutico Singular e Projeto de Saúde Coletiva; 
    - Projetos Co-Geridos de Ambiência
    HumanizaSUS – Documento Base para Gestores e Trabalhadores do SUS58
    - Colegiado Gestor; 
    - Contrato de Gestão; 
    -  Sistemas de escuta qualificada para usuários e trabalhadores da saúde: gerência de “porta aberta”; ouvidorias; grupos focais e pesquisas de satisfação, etc.; 
    - Visita Aberta e Direito à Acompanhante; 
    -  Programa de Formação em Saúde do trabalhador (PFST) e Comunidade Ampliada de Pesquisa (CAP);
    -  Programas de Qualidade de Vida e Saúde para os Trabalhadores da Saúde; 
    - Grupo de Trabalho de Humanização (GTH);
    - Câmaras Técnicas de Humanização (CTH);

  • Dispositivos para viabilizar os princípios e os resultados esperados com o HumanizaSUS, a PNH opera com os seguintes dispositivos, aqui entendidos como ‘tecnologias’ ou ‘modos de fazer’ (BRASIL, 2006):

     

    ü Acolhimento com classificação de risco;

    ü Equipes de referência e de apoio matricial;

    ü Projeto terapêutico singular e projeto de saúde coletiva;

    ü Projetos de construção coletiva (cogeridos) da ambiência;

    ü Colegiados de gestão;   

    ü Contratos de gestão

    ü Sistemas de escuta qualificada para usuários e trabalhadores da saúde: gerência de “porta aberta”, ouvidorias, grupos focais e pesquisas de satisfação;

    ü  Projeto “Acolhendo os Familiares/Rede Social Participante”: visita aberta, direito de acompanhante e envolvimento no projeto terapêutico;

    ü Programa de Formação em Saúde e Trabalho e Comunidade Ampliada de Pesquisa;

    ü Programas de qualidade de vida e saúde para os trabalhadores da saúde;

    ü  Grupo de Trabalho de Humanização.

     

    Na PNH, foram desenvolvidos vários dispositivos que são postos a funcionar nas práticas de produção de saúde, envolvendo coletivos e visando promover mudanças nos modelos de atenção e de gestão:

     

     

    - Grupo de Trabalho de Humanização (GTH) e Câmara Técnica de Humanização (CTH);

    - Colegiado Gestor;

    - Contrato de Gestão;

    - Sistemas de escuta qualificada para usuários e trabalhadores da saúde: gerência de “porta aberta”; ouvidorias; grupos focais e pesquisas de satisfação etc.;

    - Visita Aberta e Direito à Acompanhante;

    - Programa de Formação em Saúde do Trabalhador (PFST) e Comunidade Ampliada de Pesquisa (CAP);

    - Equipe Transdisciplinar de Referência e de Apoio Matricial;

    - Projetos Cogeridos de Ambiência;

    - Acolhimento com Classificação de Riscos;

    - Projeto Terapêutico Singular e Projeto de Saúde Coletiva;

    - Projeto Memória do SUS que dá certo.

     

  •  

    Diretrizes da Política de Humanização 

    Ambiência : espaços saudáveis, acolhedores e confortáveis, que respeitem a privacidade, propiciem mudanças no processo de trabalho e sejam lugares de encontro entre as pessoas;

    Clínica ampliada e compartilhada: presenta a finalidade de contribuir para uma abordagem clínica do adoecimento e do sofrimento, que considere a singularidade do sujeito e a complexidade do processo saúde/doença;  preconiza o afeto nas relações, a qualificação do diálogo e as decisões compartilhada.

    Defesa dos direitos dos usuários: os usuários de saúde têm direitos garantidos por lei, e os serviços de saúde devem incentivá-los a conhecer esses direitos e assegurar que eles sejam cumpridos em todas as fases do cuidado, desde a recepção até a alta.

    Valorização do trabalhador: importante dar visibilidade à experiência dos trabalhadores e incluí-los na tomada de decisão e apostar em sua capacidade de analisar, definir e qualificar os processos de trabalho.

  • Dispositivo é um arranjo de elementos, que podem ser concretos (ex.: uma reforma arquitetônica, uma decoração, um manual de instruções) e/ou imateriais (ex.: conceitos, valores, atitudes) mediante o qual se faz funcionar, se catalisa ou se potencializa um processo. Na PNH, foram desenvolvidos vários dispositivos que são acionados nas práticas de produção de saúde, envolvendo coletivos e visando promover mudanças nos modelos de atenção e de gestão

    .

    1. Grupo de Trabalho de Humanização (GTH) e Câmara Técnica de Humanização (CTH)
    2. Colegiado Gestor 
    3. Contrato de Gestão
    4. Sistemas de escuta qualificada para usuários e trabalhadores da saúde: gerência de “porta aberta”; ouvidorias; grupos focais e pesquisas de satisfação, etc.
    5. Visita Aberta e Direito à Acompanhante
    6. Programa de Formação em Saúde do Trabalhador (PFST) e Comunidade Ampliada de Pesquisa (CAP)
    7. Equipe Transdisciplinar de Referência e de Apoio Matricial
    8. Projetos Co-Geridos de Ambiência
    9. Acolhimento com Classificação de Riscos
    10. Projeto Terapêutico Singular e Projeto de Saúde Coletiva
    11. Projeto Memoria do SUS que dá certo.

    Diretrizes entendem-se as orientações gerais de determinada política. No caso da PNH, suas diretrizes apontam no sentido da:

    1. Clínica Ampliada;
    2. Co-Gestão;
    3. Valorização do Trabalho;
    4. Acolhimento;
    5. Valorização do trabalho e do trabalhador da Saúde do Trabalhador;
    6. Defesa dos Direitos do Usuário;
    7. Fomento das grupalidades, coletivos e redes;
    8. Construção da memória do SUS que dá certo.

    Princípio entende-se o que causa ou força determinada ação ou o que dispara um determinado movimento no plano das políticas públicas. A PNH, enquanto movimento de mudança dos modelos de atenção e gestão

    1. Transversalidade
    2. Indissociabilidade entre atenção e gestão
    3. Protagonismo, co-responsabilidade e autonomia dos sujeitos e dos coletivos

    Método entende-se a condução de um processo ou o seu modo de caminhar (meta = fim; hodos = caminho). A PNH caminha no sentido da inclusão, nos processos de produção de saúde, dos diferentes agentes implicados nestes processos. Podemos falar de um “método de tríplice inclusão”

    1. inclusão dos diferentes sujeitos (gestores, trabalhadores e usuários) no sentido da produção de autonomia, protagonismo e co-responsabilidade. Modo de fazer: rodas;
    2. inclusão dos analisadores sociais ou, mais especificamente, inclusão dos fenômenos que desestabilizam os modelos tradicionais de atenção e de gestão, acolhendo e potencializando os processos de mudança. Modo de fazer: análise coletiva dos conflitos, entendida como potencialização da força crítica das crises.
    3. inclusão do coletivo seja como movimento social organizado, seja como experiência singular sensível (mudança dos perceptos e dos afetos) dos trabalhadores de saúde quando em trabalho grupal. Modo de fazer; fomento das redes.

    HumanizaSUS – Documento Base para Gestores e Trabalhadores do SUS

  • A questão não misturou diretrizes com dispositivo?


ID
2641336
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

No Brasil, o planejamento em saúde aparece no centro da agenda da gestão, para ser desenvolvido nas três esferas de governo, considerando as especificidades do território e as necessidades de saúde da população, entre outras questões. Nesse contexto, o planejamento estratégico situacional proposto por Carlos Matus (1996)

Alternativas
Comentários
  • O Planejamento tradicional lida com etapas, o PES com momentos.

    Se mencionar etapas ao falar de PES está errado.


ID
2641339
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

O Programa Mais Médicos é uma iniciativa do Governo Federal, com apoio de estados e municípios, para a melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e que tem entre seus eixos de atuação:

Alternativas
Comentários
  • Ø  Em dois anos, Mais Médicos implantou o desenvolvimento de 3 eixos:

         ü  a estratégia de contratação emergencial de médicos

         ü  a expansão do número de vagas para os cursos de Medicina

         ü  a residência médica em várias regiões do país

  • a) a expansão da graduação e da residência médica e importantes mudanças no modo de formar médicos e especialistas.

    CORRETO 

    b) a avaliação dos estabelecimentos de atenção especializada ambulatorial e hospitalar das cinco regiões do país.

    INCORRETO. Esta é uma atuação do Programa Nacional de Avaliação dos Serviços de Saúde (PNASS)

     c) o investimento na infraestrutura de unidades especializadas que dão suporte aos serviços de atenção básica e nos profissionais médicos dos demais níveis de atenção. 

    INCORRETO. Programa prevê mais investimentos para construção, reforma e ampliação de Unidades Básicas de Saúde (UBS) e formação para os médicos vinculados ao programa.

     d) o estímulo aos profissionais envolvidos no programa à realização de c ursos de pósgraduação stricto sensu(mestrado e doutorado).

    INCORRETO. Ao ingressar no Projeto Mais Médicos para o Brasil, o médico é matriculado em curso de Especialização (lato sensu) em Atenção Básica ofertado por Instituições Federais de Ensino da Rede Universidade Aberta do SUS (UNASUS)


ID
2641342
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Não definido

Os estudos de pré-avaliação são essenciais à descrição de um programa mediante a identificação de metas, objetivos e ações; a definição de perguntas avaliativas; o delineamento de um modelo de avaliação; entre outros aspectos. O funcionamento do programa estruturado de forma esquemática e baseado nos recursos, atividades, impactos esperados e as possíveis relações de causas entre esses elementos é demonstrado através do

Alternativas

ID
2641345
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário

A informação para vigilância epidemiológica está diretamente relacionada à tomada de decisões, e sua qualidade depende da adequada coleta de dados produzidos no local de ocorrência da doença, agravo ou evento sanitário. Sobre o processo de coleta de dados utilizados na vigilância das doenças e agravos não transmissíveis (DANT), analise as afirmativas seguintes:


I Utiliza inquéritos de base populacional destinados a conhecer o comportamento de risco de uma determinada população, como por exemplo, os escolares e as vítimas de acidentes e violências.

II Utiliza dados oriundos de sistemas administrativos, tais como o sistema de informações hospitalares (SIH), que possibilitam a obtenção de informações sobre as doenças que motivaram a procura pelo serviço.

III Considera a notificação compulsória como a principal fonte de dados para tomada de decisão.

IV Não utiliza dados de mortalidade, pois a vigilância das DANT tem como prioridade a adoção de medidas de promoção da saúde.


Em relação ao tema exposto, estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • c) I e II.

    I Utiliza inquéritos de base populacional destinados a conhecer o comportamento de risco de uma determinada população, como por exemplo, os escolares e as vítimas de acidentes e violências.

    II Utiliza dados oriundos de sistemas administrativos, tais como o sistema de informações hospitalares (SIH), que possibilitam a obtenção de informações sobre as doenças que motivaram a procura pelo serviço.


ID
2641348
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O terceiro ciclo do programa nacional de melhoria do acesso e da qualidade da atenção básica (PMAQ/AB) está organizado em três fases e um eixo estratégico transversal de desenvolvimento que compõem um ciclo contínuo de melhoria do acesso e da qualidade da atenção básica. Nesse contexto, a fase de adesão e (re) contratualização das equipes (fase 1)

Alternativas
Comentários
  • Ø  Organiza-se em 4 fases: e é um ciclo continuo

        ü  ADESÃO E CONTRATUALIZAÇÃO

              v  É uma etapa formal de compromissos e indicadores

              v  entre as (eAB) com os gestores M e MS

              v  processo de pactuação local, regional e estadual e a participação do controle social.

       ü  DESENVOLVIMENTO

              v  São ações a serem empreendidas

              v  A fim de promover os movimentos de mudança e produção da melhoria

              v  Constituir em quatro dimensões: Autoavaliação; Monitoramento; Educação Permanente; Apoio Institucional.

       ü  AVALIAÇÃO EXTERNA

              v  Ações que averiguará as condições de acesso e de qualidade da totalidade dos participantes do Programa.

       ü  RECONTRATUALIZAÇÃO

              v  são uma pactuação singular

              v  no incremento de novos padrões e indicadores de qualidade

              v  estimulando a institucionalização de um processo cíclico e sistemático a partir dos resultados alcançados pelos participantes do PMAQ.

    RESUMO: O programa eleva o recurso do incentivo federal para melhor o padrão de qualidade no atendimento. O programa foi lançado em 2011 e agora, em 2015, inicia seu 3º ciclo com a participação de todas da PNAB – (eSF) Etc...

     

    - veja que só quer algo positivo e não negativo.

  • O Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica está organizado em três fases e um eixo estratégico transversal de desenvolvimento que compõem um ciclo continuo de melhoria do acesso e da qualidade da AB, a saber:

    (1) Adesão e Contratualização,

    (2) Certificação  

    (3) Recontratualização.

     

    De acordo com o Manual Instrutivo da 3ª Fase (2015, p. 16):

     

    Cabe salientar que a Adesão e (Re) contratualização das equipes será voluntária e pressupõem um processo de pactuação de compromissos a serem firmados entre as Equipes de Atenção Básica (incluindo as equipes de Saúde Bucal e NASF) e os gestores municipais, e desses com o Ministério da Saúde, em um processo que envolve pactuação local.

     

    [...]A adesão e (re) contratualização das modalidades AB e SB será conjunta, não sendo possível aderir e (re) contratualizar uma sem a outra. Para os NASF, mesmo os que já participaram do segundo ciclo, serão realizadas novas adesões. Dessa forma, será necessário que o município possua NASF ativos em uma das três competências (julho, agosto e setembro de 2015) no CNES

  • O Programa, criado em 2011, já está no seu 3º Ciclo e se encontra organizado em três fases: Adesão e Contratualização, Certificação e Recontratualização. Além disso apresenta um eixo Estratégico Transversal de Desenvolvimento, os quais compõem um ciclo contínuo de melhoria do acesso e da qualidade da Atenção Básica

    A primeira fase do PMAQ consiste na etapa formal de adesão ao Programa, mediante a contratualização de compromissos e indicadores a serem firmados entre as Equipes de Atenção Básica com os gestores municipais, e destes com o Ministério da Saúde num processo que envolve pactuação regional e estadual e a participação do controle social.

    Para tanto todas as equipes de saúde da atenção básica, incluindo as equipes de saúde bucal, em diferentes modalidades, poderão aderir ao PMAQ, desde que se encontrem em conformidade com os princípios da Atenção Básica. As adesões serão voluntárias e pressupõem um processo inicial de pactuação entre Equipes de Atenção Básica e gestores municipais, que devem anteceder a formalização de adesão dos municípios com o Ministério da Saúde.

    Gabarito do Professor: Letra B


    Bibliografia

    Brasil. Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica. Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ). Manual Instrutivo. Brasília, 2011.

    Brasil. Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica. Manual para o Trabalho de Campo PMAQ - 3º Ciclo (Avaliação Externa) Orientações Gerais. Brasília/DF, 2017.


  • O processo de adesão ao PMAQ será permanente e não haverá data limite para as EAB
    e os gestores municipais ingressarem no programa,
    excetuando os sete meses que antecedem
    as eleições municipais.
      (...)
     Contudo, cada município somente poderá realizar a adesão de nova(s) equipe(s) de atenção básica ao programa uma vez por ano, com intervalo mínimo de seis meses entre uma adesão e outra.
    Após a homologação da adesão, realizada pelo Ministério da Saúde, o município receberá, mensalmente, mediante transferência fundo a fundo, 20% do valor integral do Componente de Qualidade do Piso da Atenção Básica Variável (PAB Variável), por equipe de
    atenção básica participante
    , considerando a competência do mês em que a homologação foi publicada.
    O valor integral do Componente de Qualidade do PAB Variável será igual a R$ 6.500,00 por equipe de atenção básica, podendo chegar a R$ 8.500,00 nos casos em que houver equipede Saúde Bucal vinculada à EAB. Desse modo, cada município receberá, ao aderir ao programa, R$ 1.300,00 por EAB e R$ 1.700,00 quando houver ESB vinculada à EAB. Após o processo de
    avaliação externa do programa, previsto para a fase 4, o valor a ser transferido por EAB será vinculado ao seu desempenho.

  • foi voluntária e pressupôs um processo de pactuação de compromissos firmados entre as equipes de atenção básica e os gestores municipais, e desses com o Ministério da Saúde. 


ID
2750017
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Biomédica
Assuntos

No Programa Telessaúde Brasil Redes, a resposta sistematizada, construída com base nas melhores evidências científicas e clínicas e no papel ordenador da atenção básica à saúde, a pergunta originada das teleconsultorias e selecionada a partir de critérios de relevância e pertinência em relação às diretrizes do Sistema Único de Saúde - SUS é a

Alternativas
Comentários
  • Esclarecimento de dúvidas sobre procedimentos clínicos, ações de saúde e questões relativas a processo de trabalho no formato de pergunta e resposta entre profissionais de saúde. Funciona de duas maneiras: síncrona - realizada em tempo real, geralmente por chat, webconferência, videoconferência ou serviço telefônico; assíncrona - realizada por meio de mensagens offline que devem ser respondidas em até 72h.


ID
2750020
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Biomédica
Assuntos

As roscas dos implantes dentais são utilizadas com o intuito de maximizar o contato inicial, melhorar a estabilidade inicial, aumentar a área de superfície do implante dental e promover uma dissipação mais favorável do estresse. A forma da rosca que favorece uma maior superfície de contato sendo recomendada para o osso com baixa densidade é a

Alternativas

ID
2750023
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Biomédica
Assuntos

O Presidente da República assinou e publicou, em fevereiro desse ano, um decreto que regulamenta o disposto na Lei do Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação (Lei no 13.243/2016) que traz a expectativa de desburocratizar as atividades de pesquisa e inovação no país. As novas regras dessa lei criam

Alternativas
Comentários
  • A Presidente assinou.

  • Art. 1º: Esta Lei estabelece medidas de incentivo à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo, com vistas à capacitação tecnológica, ao alcance da autonomia tecnológica e ao desenvolvimento do sistema produtivo nacional e regional do País.


ID
2750026
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Biomédica
Assuntos

A Bioengenharia tecidual é um campo multidisciplinar que envolve a aplicação de princípios e métodos da engenharia e das ciências da saúde para assistir e acelerar a regeneração e o reparo de tecidos defeituosos ou danificados. A designação científica para os sólidos tridimensionais que fornecem o suporte necessário para a fixação, proliferação, diferenciação e orientação das células, a fim de permitir o crescimento de um novo tecido semelhante ao lesionado é

Alternativas
Comentários
  • a) Cateter: Através dele, é possível drenar ou injetar fluídos em certos locais. O cateter também é muito utilizado para permitir o acesso de instrumentos cirúrgicos na região necessária. O cateterismo é um procedimento que pode ser realizado em diversos órgãos do corpo humano

    b) Stent: é um pequeno tubo feito de uma malha de metal perfurado e expansível, que é colocado dentro de uma artéria, com objetivo de mantê-la aberta, evitando assim a diminuição do fluxo sanguíneo por entupimento

    c) Scaffold: fornecem o suporte necessário para a fixação, proliferação, diferenciação e orientação das células, a fim de permitir o crescimento de um novo tecido semelhante ao lesionado

    d) Distrator: indicado para fazer a expansão e ajuste de assimetrias faciais, o distrator palatal é como a alteração de crescimento ósseo, traumas, deformidades e outros. Ele é uma ferramenta utilizada para incitar o crescimento dos ossos palatais. Eles podem ser encontrados em tamanhos pequenos, médios e grandes. O distrator palatal também pode ser chamado de distrator ósseo.


ID
2750029
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Biomédica
Assuntos

Na regeneração guiada dos tecidos, evita-se a migração epitelial para garantir o sucesso da neoformação óssea em áreas onde há defeitos ósseos. O dispositivo artificial utilizado para esse fim é

Alternativas

ID
2750032
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A Norma Reguladora NR 32 tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral. Na aplicação dessa norma, considera-se risco biológico a probabilidade da exposição ocupacional a

Alternativas
Comentários
  • Uma toxina, num contexto científico, é uma substância de origem biológica

     

     cultura celular compreende um conjunto de técnicas que envolve a distribuição e isolamento de células em um ambiente artificial (in vitro)

  • 32.2 Dos Riscos Biológicos

    32.2.1 Para fins de aplicação desta NR, considera-se Risco Biológico a probabilidade da exposição ocupacional a

    agentes biológicos.

    32.2.1.1 Consideram-se Agentes Biológicos os microrganismos, geneticamente modificados ou não; as culturas de células; os parasitas; as toxinas e os príons.


ID
2750035
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Biomédica
Assuntos

A desfibrilação é a aplicação de uma corrente elétrica em um paciente, por meio de um desfibrilador, um equipamento eletrônico cuja função é reverter um quadro de fibrilação auricular ou ventricular. A reversão ou cardioversão se dá mediante a aplicação de descargas elétricas no paciente, graduadas de acordo com a necessidade. Os choques elétricos em geral são aplicados diretamente ou por meio de eletrodos colocados na parede torácica. A energia solicitada ao desfibrilador é medida em Joules. Ao se aplicar em um paciente a energia máxima recomendada que é de 360 Joules, a descarga será de

Alternativas
Comentários
  • 360 Watts.segundo.

  • 1 J = 1 W.s

    Portanto letra A.

    360 W.s


ID
2750038
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Biomédica
Assuntos

Na indústria metalúrgica, o processo Kroll é utilizado para obter titânio metálico. O minério é combinado com coque de petróleo e clorado, num reator de cama fluida a 100°C, obtendo-se um produto de aspecto esponjoso, impuro, contendo tetracloreto de titânio (TiCl4). Quando o TiCl4 gasoso, gerado nesse processo, é encaminhado para outro reator a uma temperatura de 800 a 850 °C, o titânio metálico é obtido. A redução do TiCl4, nesse reator, é realizada por

Alternativas

ID
2750041
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Biomédica
Assuntos

O implante coclear é um aparelho implantado na orelha cirurgicamente e que é capaz de estimular diretamente o nervo auditivo, causando sensações sonoras. Nesse tipo de implante, a estimulação do nervo auditivo enviando sinais ao cérebro para a audição é realizada por

Alternativas

ID
2750044
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Biomédica
Assuntos

Na área biomédica, um conjunto de regras que permite a interoperabilidade de imagens médicas e dos respectivos dados associados, independentemente do fabricante dos equipamentos utilizados na aquisição e na observação dessas mesmas imagens , é o

Alternativas

ID
2750047
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Considere o excerto a seguir.

Mecanismo de reutilização de código em que novas classes são definidas a partir de classes já existentes (superclasses), herdando alguns atributos e métodos e adicionando novos recursos que as novas classes (subclasses) exigem.

Esse excerto, de programação orientada a objetos, se refere

Alternativas
Comentários
  • A Herança é um recurso muito utilizado na POO para reutilização do código. Isso porque, esse modo de programar facilita muito ao programador para que o projeto fique pronto dentro do tempo estipulado.

  • Sem duvida que se refere a herança

  • Herança

    É o mecanismo da OO que permite criar novas classes a partir de classes já existentes, reutilizando seus atributos e comportamentos
    Benefícios
       ◦Reuso
       ◦Extensibilidade


ID
2750050
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Biomédica
Assuntos

Os materiais que participam ativamente do processo de recuperação tecidual, atuando no tecido de forma específica, imitando o meio no qual encontram-se inseridos, com estimulação em nível celular, são considerados

Alternativas
Comentários
  • A biomimética observa a Natureza e procura estimular novas ideias para finalmente produzir sistemas sintéticos similares aos encontrados nos sistemas biológicos. Este estudo permite desenvolver ou aperfeiçoar novas soluções

     de engenharia, sendo que os biomimeticistas encontram na Natureza

     um modelo perfeito de inspiração e de imitação.


ID
2750053
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Biomédica
Assuntos

Uma perfeita adaptação entre o implante dental e o pilar protético é um requisito básico para o sucesso, a longo prazo, das reabilitações orais. Existe consenso sobre o fato de que deva ocorrer um perfeito vedamento entre o implante e o pilar, a fim de evitar saucerização, afrouxamento de parafuso e gap, assegurando que os tecidos periimplantares possam desempenhar normalmente suas funções. Essas características se referem às conexões do tipo

Alternativas

ID
2750056
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Biomédica
Assuntos

A Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002, é responsável por estabelecer diretrizes para a construção de obras infra-estruturais em ambiente hospitalar. Nela constam características mínimas para a construção de determinados setores hospitalares, entre eles, a unidade de terapia intensiva - UTI, que se apresentam em três modalidades: adulto, pediátrica e neonatal. De acordo com a RDC para Estabelecimento Assistencial de Saúde - EAS com no mínimo 100 leitos, a quantidade mínima de leitos na UTI e o parâmetro utilizado para determinar essa quantidade são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • TABELA DE UNIDADE FUNCIOANL

    Mínimo de 5 leitos podendo existir quartos ou áreas coletivas, ou ambos a critério do EAS. O nº de leitos de UTI deve corresponder a no mínimo 6% do total de leitos do EAS. Deve ser previsto um quarto de isolamento para cada 10 leitos de UTI, ou fração.


ID
2750059
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Biomédica
Assuntos

A RDC nº 02, de 25 de janeiro de 2010, da ANVISA, dispõe sobre o gerenciamento de tecnologias de saúde em estabelecimentos de saúde. Tem como objetivo estabelecer os critérios mínimos para garantir que as tecnologias possuam rastreabilidade, qualidade, eficácia, efetividade e segurança. O plano de gerenciamento faz parte da RDC, sendo um dos documentos obrigatórios para todo estabelecimento assistencial de saúde – EAS. No que se refere ao plano de gerenciamento, analise os itens a seguir

I Produtos para saúde, incluindo equipamentos de saúde
II Produtos de higiene e cosméticos diversos
III Medicamentos, exceto equipos de bombas de infusão
IV Saneantes, exceto ácido para séptico e glutaraldeído

Fazem parte do plano de gerenciamento das EASs as tecnologias presentes nos itens

Alternativas

ID
2750065
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Biomédica
Assuntos

Um hospital de grande porte irá inaugurar uma UTI geral de 10 leitos e necessita adquirir os equipamentos médico-hospitalares. Para tanto, contará com a contribuição da equipe de engenharia biomédica para definir quais serão os equipamentos a serem adquiridos e suas respectivas quantidades. Sabendo-se que a equipe da engenharia biomédica obedecerá ao que determina a RDC nº 7, de 24 de fevereiro de 2010, para definir a aquisição dos equipamentos, os engenheiros biomédicos deverão sugerir, minimamente, a aquisição de:

Alternativas
Comentários
  • Questão bem elaborada e simples conforme o artigo 58.

    Art. 58. Cada UTI Adulto deve dispor, no mínimo, de:

    XII - ventilador pulmonar mecânico microprocessado: 01 (um) para cada 02 (dois) leitos, com reserva operacional de 01 (um) equipamento para cada 05 (cinco) leitos, devendo dispor, cada equipamento de, no mínimo, 02 (dois) circuitos completos,

    XXIV - eletrocardiógrafo portátil: 01 (um) equipamento para cada 10 (dez) leitos;

    XXVI - equipamento desfibrilador e cardioversor, com bateria: 01 (um) para cada 05 (cinco) leitos;

    Portanto a resposta é a letra - C.

    07 ventiladores pulmonares, 01 eletrocardiógrafo e 02 cardioversores.


ID
2750068
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Biomédica
Assuntos

Na medicina moderna, as formas de obtenção de imagens sofreram muitos avanços. Atualmente, a habilidade de obter imagens sobre diversas partes do corpo humano possui muitas aplicações clínicas. Ao longo dos anos, diferentes métodos de obtenção de imagens foram desenvolvidos, cada um com suas vantagens e desvantagens. Os equipamentos que usam raios-x como método para aquisição de imagem são:

Alternativas

ID
2750071
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Biomédica
Assuntos

Plano de Gerenciamento de Equipamentos de Saúde é um conjunto de ações relacionadas ao planejamento, seleção, aquisição, inventário, registro histórico, instalação, recebimento, armazenamento, conservação, distribuição, utilização, intervenção técnica, queixas técnicas e descarte dos equipamentos de saúde submetidos ao plano de gerenciamento, de modo a garantir sua rastreabilidade, qualidade, eficácia, segurança e desempenho. A respeito da gestão de equipamentos médico-hospitalares, em especial, do plano de reposição desses equipamentos, analise as afirmativas abaixo.

I A reposição de um equipamento médico-hospitalar é determinada pela quantidade de manutenções que esse equipamento recebe durante sua vida operacional: quando é atingida uma quantidade pré-definida, o equipamento deve ser substituído.
II A implementação de ferramentas de gestão de equipamentos médicos nos hospitais promove a segurança, a qualidade e a eficácia dos procedimentos médicos. A ausência de um planejamento correto, comum em inúmeros EAS, pode implicar em sobrevida de equipamentos antieconômicos, obsoletos e prejudiciais à saúde.
III A concepção de um plano de reposição de equipamentos terá mérito quando não houver a participação de profissionais com formação técnica e de gestão, de modo que o plano pode ser elaborado tanto por engenheiros biomédicos como por médicos. Contudo, na prática, o fator econômico poderá ser o predominante ou o único.
IV A engenharia clínica tem a competência de criar um programa de gerenciamento e supervisão para o serviço de manutenção, estabelecendo normas e padrões na instituição que preservem o uso seguro e eficiente do equipamento médico-hospitalar e de infra-estrutura, por parte de profissionais e usuários.

Em relação ao plano de gerenciamento de equipamentos que deverá ser levado em consideração pelo engenheiro biomédico, estão corretas as afirmativas

Alternativas

ID
2750074
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Biomédica
Assuntos

Em um estabelecimento assistencial de saúde – EAS, ocorreu um problema no circuito de um equipamento médico e foi solicitada a avaliação de um engenheiro biomédico. Para medir a tensão (ddp) no componente, o instrumento a ser utilizado pelo engenheiro será o

Alternativas

ID
2750077
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Biomédica
Assuntos

Os bisturis elétricos são equipamentos portáteis que geram e aplicam tensões elétricas de alta frequência e alta potência. Produzem aquecimento local instantâneo e controlado para realizar cortes e estancar sangramentos (hemostasia). São usados como complemento ou alternativa aos bisturis convencionais durante procedimentos cirúrgicos. Sobre as características dos bisturis elétricos, analise as afirmativas abaixo.

I Não permitem fazer o corte e a coagulação (hemostasia) simultaneamente .
II Permitem acesso mais fácil a determinados locais cirúrgicos (nos casos de endocirurgias e laparoscopias).
III Minimizam o risco de disseminação de células doentes porque as destroem através do calor.
IV São ineficientes em estancar hemorragias (efeito hemostático), não sendo indicados em intervenções em órgãos muito vascularizados.

As afirmativas que dizem respeito efetivamente a características dos bisturis elétricos são

Alternativas

ID
2750080
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Biomédica
Assuntos

A equipe da engenharia biomédica recebeu um chamado técnico, vindo do pronto socorro, para verificar o mau funcionamento do monitor multiparâmetros que apresentava interferências na leitura do SpO2 (saturação do oxigênio no sangue). Chegando ao local, a equipe verificou que a paciente recém admitida ainda estava usando brincos, colar, esmaltes nas unhas, pulseiras e sapatos. Após avaliar o equipamento, o técnico da engenharia clinica (EC) informou à enfermeira de plantão que o equipamento estava em ordem, e a interferência na leitura do SpO2 certamente se devia a

Alternativas

ID
2750083
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Biomédica
Assuntos

Uma forma de entender o conceito e a importância dos sistemas de qualidade e de viabilizar a aplicação da padronização e da melhoria desses sistemas é a aplicação do ciclo PDCA. As fases do ciclo PDCA são:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C


    Ciclo PDCA é um ciclo de atividades contínuas que tem como objetivo a melhoria contínua da qualidade nas organizações, especialmente em processos organizacionais. Além disso, ele também busca criar normas para que processos com desempenho superior possam manter tais resultados através de um ciclo contínuo de previsão, avaliação e controle corretivo.


    Tendo sido inicialmente concebido por Walter Shewhart na década de 1930, nos Estados Unidos, ele só foi popularizado por W. Edwards Deming, durante o movimento da Qualidade Total, no Japão, cerca de duas décadas mais tarde. Seu desenvolvimento veio da percepção de que os problemas em um processo são oportunidades de melhoria causadas pela diferença entre o que os clientes dos processos precisam e o que o desempenho do processo entrega. Assim, se o processo entrega coisas diferentes ou inferiores do que os clientes necessitam, surge uma oportunidade de melhoria no processo.


    O Ciclo PDCA consiste em uma sequencia de quatro funções básicas que devem ser repetidas continuamente:


    1. Planejar (Plan)

    2. Executar (Do)

    3. Checar / Verificar os resultados (Check)

    4. Agir / atuar corretivamente (Act ou Action ou Adjust)


    Fonte: Professor Carlos Xavier - Estratégia Concursos

  • Para que a questão em análise seja respondida corretamente, precisamos ter conhecimentos acerca do ciclo PDCA. Vejamos alguns pontos importantes sobre o assunto e, em seguida, qual das alternativas apresenta corretamente as fases do ciclo PDCA.

    O ciclo de Deming, ou PDCA, representa uma sequência de atividades (Plan, Do, Check, Act) que busca a melhoria contínua dos processos de gestão. Foi idealizado pelo americano Walter Andrew Shewhart e implementado por William Deming, no Japão.

    O ciclo PDCA (também conhecido por ciclo de melhoria contínua) é uma ferramenta que busca a melhoria contínua dos processos e correção de problemas (Rennó, 2013) e garantir o alcance de metas organizacionais. Os resultados obtidos em uma passagem do ciclo são considerados no planejamento da passagem seguinte.

    O ciclo PDCA é composto por quatro etapas:

    • Plan (Planejar): etapa em que ocorre a definição das metas e dos métodos para alcançá-las.
    • Do (Executar): Etapa em que se executa a tarefa planejada, e na coleta de dados que serão utilizados na etapa seguinte, toma a iniciativa em educar, capacitar, e fazer de acordo com o que fora planejado.
    • Check (Verificar): Ocorre a verificação e medição dos processos e produtos em relação às políticas, objetivos e requisitos, essa etapa também é responsável pelo registro dos resultados da tarefa executada.
    • Act (Agir): Faz ação corretiva sobre as eventuais falhas durante a execução do plano e reinicia o processo já com as devidas correções realizadas. Se, por outro lado, as ações cumpriram bem seu objetivo, haverá um esforço em padronizar as ações.

    Após verificarmos o assunto acima, concluímos que a alternativa "C" é a correta.

    GABARITO: C

    Fontes:

    MOREIRA, E. A. L. Administração Geral e Pública para Concursos. Salvador, Juspodivm, 2016.

    RENNÓ, R. Administração Geral. Rio de Janeiro, Elsevier, 2013.


ID
2750086
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Biomédica
Assuntos

Durante um treinamento operacional de bombas de infusão, ministrado pelo engenheiro biomédico a uma equipe assistencial da UTI, um técnico de enfermagem questiona: qual é a ação que provoca o movimento mecânico responsável pelo deslocamento do líquido no interior do tubo? Em resposta, o engenheiro dirá que a ação é

Alternativas

ID
2750089
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Biomédica
Assuntos

A cultura de segurança do paciente (CSP) é considerada um importante componente estrutural dos serviços, favorecendo a diminuição de incidentes de segurança. No âmbito da saúde, a CSP foi definida pela Agency for Healthcare Research and Quality (AHRQ) como o produto de valores, atitudes, percepções, competências e padrões de comportament o de grupos e de indivíduos. Isso determina o compromisso, o estilo e a proficiência no manejo de segurança em saúde de uma organização. Levando-se em conta esses aspectos, analise as afirmativas abaixo.

I Um dos pilares do processo de gestão de riscos é procurar desencorajar o relato e a investigação de eventos como ferramenta de qualidade na assistência.
II A gestão de risco, quando implementada de forma eficaz, apresenta-se como uma estratégia capaz de diminuir o risco de dano desnecessário ao paciente e aumentando sua segurança.
III A gestão de risco não está atrelada à identificação de não conformidades n o âmbito dos processos de segurança.
IV Avaliar a cultura de segurança é importante para medir as condições organizacionais que levam a possíveis danos ao paciente nos serviços de saúde.

As estratégias corretas relacionadas à cultura de segurança do paciente estão presentes nos itens

Alternativas