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Prova COMPERVE - 2018 - SESAP-RN - Assistente Social


ID
2641276
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        A entrevista clínica não é uma conversa como outra qualquer!

                                                                                         Celmo Celeno Porto


      Entende-se qualquer entrevista como uma técnica de trabalho, durante a qual duas pessoas, em concordância formal ou implícita, encontram -se para uma conversa, cuja característica principal é estar relacionada com os objetivos de ambos.

      É tão especial a entrevista clínica que ela tem nome diferente – anamnese. O papel de uma dessas pessoas – no caso, o médico ou o estudante de medicina – é coletar informações, enquanto o da outra – o paciente – é de fornecê-las. Diferentemente de outras entrevistas, no caso da médica, o objetivo não fica restrito a obter informações. Outro objetivo é estabelecer um bom relacionamento entre o médico e o paciente, condição fundamental para uma boa prática médica.

      Há muitas maneiras de se fazer uma entrevista; melhor dizendo, há diferentes técnicas , mas em todas devem ser destacadas a arte do relacionamento e o processo comunicacional. Primeiramente, deve ficar claro que uma entrevista médica não é uma conversa como qualquer outra! Além da capacidade de dialogar – falar e ouvir, mais ouvir do que falar –, o médico precisa saber ler nas entrelinhas, observar gestos, para compreender todos os significados contidos nas respostas.

      Roteiros são úteis, mas é necessário saber usá-los com a flexibilidade exigida pelas peculiaridades de cada paciente. Raciocínio clínico é a técnica e a arte de organizar os dados que vão surgindo, alguns significativos por si mesmos, outros a exigir novas indagações, que vão tornando compreensível o relato do paciente.

     Não se nasce sabendo fazer uma entrevista médica. O que se aprende espontaneamente é conversar. Entrevistar um paciente exige conhecimentos específicos e intenso treinamento, tal como o aprendizado de qualquer habilidade. Os estudantes, às vezes, confundem ser "bom de conversa" com saber realizar uma anamnese. Facilidade para entabular uma conversação pode até ajudar, mas não é tudo.

   Uma questão relevante, mas nem sempre considerada, é o registro dos dados obtidos durante a entrevista. Anotações, do próprio punho, das informações mais importantes é a maneira habitual. Contudo, cresce cada vez mais a utilização de computadores. A gravação de entrevistas, que esteve em moda há alguns anos, praticamente está abolida na prática médica, tornando-se restrita a alguns tipos de pesquisa. Não é proibido "digitar" as informações obtidas na anamnese; no entanto, a atenção exagerada ao computador é nociva. Não foram poucos os pacientes que me disseram ter abandonado um médico porque "ele tinha sua atenção inteiramente voltada para o computador".

     Não há necessidade de descrição minuciosa de todas as informações, a não ser na fase em que o estudante está fazendo seu treinamento inicial. É conveniente registrar reações imprevistas, informações não verbais, gestos ou expressões faciais. Basta uma palavra ou uma frase, como "olhos lacrimejaram", "expressão de espanto", "gestos de impaciência", para registrar uma informação, sem necessidade de descrevê-la, fato que pode se revelar um dos mais importantes de uma entrevista. Ao final da anamnese, é interessante que se faça para o paciente um resumo das informações obtidas, criando oportunidade para correções ou acréscimos.

     Portanto, fazer entrevista é uma arte que se aprimora com o tempo e à medida que se ganha experiência, mas ela só floresce verdadeiramente quando há um verdadeiro interesse em estabelecer uma boa comunicação com paciente.

      Em uma entrevista clínica, parte das regras sociais de etiqueta não é aplicada. A conversa é centrada no paciente e, por isso, além de outros motivos, é considerada uma relação assimétrica, com características próprias: ausência de intimidade – uma condição que é essencial –, objetivos específicos, limite de tempo, locais preestabelecidos. Além disso, a frequência dos encontros é muito variável, podendo restringir-se a uma única vez ou repetidas vezes ao longo dos anos.

      O primeiro encontro tem um significado especial e dele pode depender o sucesso ou o fracasso de um tratamento. O primeiro olhar, as primeiras palavras, os primeiros gestos podem ser decisivos na relação do médico com o paciente. Tanto pode ser uma ponte entre eles, por meio da qual vão transitar informações e emoções, como um muro que obstrui completamente a comunicação entre um e outro. Essa é uma das características mais evidentes de uma medicina de má qualidade.

   Por fim, é essencial saber considerar a entrevista como principal elemento que estabelece o relacionamento entre duas pessoas. O sucesso de uma entrevista depende justamente da qualidade do relacionamento que o médico é capaz de estabelecer com o paciente. Em outras palavras: o que precisa ser compartilhado é o sentimento de compreensão e confiança mútua. 

Disponível em: <http://www.rmmg.or> . Acesso em: 21 dez. 2017. [Adaptado]

No título, apresenta-se uma assertiva

Alternativas
Comentários
  • GAB: B

     

    No 3º parágrafo fica claro que o autor ratifica essa assertiva: ... deve ficar claro que uma entrevista médica não é uma conversa como qualquer outra!

    Observa-se algumas orientações a respeito do assunto, mas não foi mencionado nenhum tipo de restrição , com exceção das gravações que ficaram restritas a algumas entrevistas.

  • NO SEGUNDO § Ele está justificando o motivo da ENTREVISTA CLÍNICA  de NÃO SER COMO QUALQUER OUTRA.

     

     É tão especial a entrevista clínica que ela tem nome diferente – anamnese.

     

    NO PRIMEIRO §: Ele diz que QUALQUER ENTREVISTE DE TRABALHO é uma TÉCNICA.

     

    "Entende-se qualquer entrevista como uma técnica de trabalho..."

     

     RESUMINDO: qualquer ENTREVISTA de trabalho é uma TÉCNICA, SALVO a ENTREVISTA CLÍNICA no qual tem até NOME DIFERENTE, ANAM​NESE.

  • Título: A entrevista clínica não é uma conversa como outra qualquer!

    Texto:muitas maneiras de se fazer uma entrevista; melhor dizendo, há diferentes técnicas , mas em todas devem ser destacadas a arte do relacionamento e o processo comunicacional.

    Ele não estabelece concessão alguma!

  • Sem concessão: sem restrições

    Com concessão: com restrições


ID
2641279
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        A entrevista clínica não é uma conversa como outra qualquer!

                                                                                         Celmo Celeno Porto


      Entende-se qualquer entrevista como uma técnica de trabalho, durante a qual duas pessoas, em concordância formal ou implícita, encontram -se para uma conversa, cuja característica principal é estar relacionada com os objetivos de ambos.

      É tão especial a entrevista clínica que ela tem nome diferente – anamnese. O papel de uma dessas pessoas – no caso, o médico ou o estudante de medicina – é coletar informações, enquanto o da outra – o paciente – é de fornecê-las. Diferentemente de outras entrevistas, no caso da médica, o objetivo não fica restrito a obter informações. Outro objetivo é estabelecer um bom relacionamento entre o médico e o paciente, condição fundamental para uma boa prática médica.

      Há muitas maneiras de se fazer uma entrevista; melhor dizendo, há diferentes técnicas , mas em todas devem ser destacadas a arte do relacionamento e o processo comunicacional. Primeiramente, deve ficar claro que uma entrevista médica não é uma conversa como qualquer outra! Além da capacidade de dialogar – falar e ouvir, mais ouvir do que falar –, o médico precisa saber ler nas entrelinhas, observar gestos, para compreender todos os significados contidos nas respostas.

      Roteiros são úteis, mas é necessário saber usá-los com a flexibilidade exigida pelas peculiaridades de cada paciente. Raciocínio clínico é a técnica e a arte de organizar os dados que vão surgindo, alguns significativos por si mesmos, outros a exigir novas indagações, que vão tornando compreensível o relato do paciente.

     Não se nasce sabendo fazer uma entrevista médica. O que se aprende espontaneamente é conversar. Entrevistar um paciente exige conhecimentos específicos e intenso treinamento, tal como o aprendizado de qualquer habilidade. Os estudantes, às vezes, confundem ser "bom de conversa" com saber realizar uma anamnese. Facilidade para entabular uma conversação pode até ajudar, mas não é tudo.

   Uma questão relevante, mas nem sempre considerada, é o registro dos dados obtidos durante a entrevista. Anotações, do próprio punho, das informações mais importantes é a maneira habitual. Contudo, cresce cada vez mais a utilização de computadores. A gravação de entrevistas, que esteve em moda há alguns anos, praticamente está abolida na prática médica, tornando-se restrita a alguns tipos de pesquisa. Não é proibido "digitar" as informações obtidas na anamnese; no entanto, a atenção exagerada ao computador é nociva. Não foram poucos os pacientes que me disseram ter abandonado um médico porque "ele tinha sua atenção inteiramente voltada para o computador".

     Não há necessidade de descrição minuciosa de todas as informações, a não ser na fase em que o estudante está fazendo seu treinamento inicial. É conveniente registrar reações imprevistas, informações não verbais, gestos ou expressões faciais. Basta uma palavra ou uma frase, como "olhos lacrimejaram", "expressão de espanto", "gestos de impaciência", para registrar uma informação, sem necessidade de descrevê-la, fato que pode se revelar um dos mais importantes de uma entrevista. Ao final da anamnese, é interessante que se faça para o paciente um resumo das informações obtidas, criando oportunidade para correções ou acréscimos.

     Portanto, fazer entrevista é uma arte que se aprimora com o tempo e à medida que se ganha experiência, mas ela só floresce verdadeiramente quando há um verdadeiro interesse em estabelecer uma boa comunicação com paciente.

      Em uma entrevista clínica, parte das regras sociais de etiqueta não é aplicada. A conversa é centrada no paciente e, por isso, além de outros motivos, é considerada uma relação assimétrica, com características próprias: ausência de intimidade – uma condição que é essencial –, objetivos específicos, limite de tempo, locais preestabelecidos. Além disso, a frequência dos encontros é muito variável, podendo restringir-se a uma única vez ou repetidas vezes ao longo dos anos.

      O primeiro encontro tem um significado especial e dele pode depender o sucesso ou o fracasso de um tratamento. O primeiro olhar, as primeiras palavras, os primeiros gestos podem ser decisivos na relação do médico com o paciente. Tanto pode ser uma ponte entre eles, por meio da qual vão transitar informações e emoções, como um muro que obstrui completamente a comunicação entre um e outro. Essa é uma das características mais evidentes de uma medicina de má qualidade.

   Por fim, é essencial saber considerar a entrevista como principal elemento que estabelece o relacionamento entre duas pessoas. O sucesso de uma entrevista depende justamente da qualidade do relacionamento que o médico é capaz de estabelecer com o paciente. Em outras palavras: o que precisa ser compartilhado é o sentimento de compreensão e confiança mútua. 

Disponível em: <http://www.rmmg.or> . Acesso em: 21 dez. 2017. [Adaptado]

Considerando a relação com o título, predomina, no texto, a

Alternativas
Comentários
  • gab: C

     

    Em sua maioria é apresentado dados, informações sobre o próprio título.

    Em sua maioria ele explica e detalha sobre a entrevista clínica.

  • preste atenção na pergunta "predomina", ou seja, o geral. fique atente com a COMPERVE, pois em alguns parágrafos ela coloca uma argumentação, descrição, narração e nos demais explicação. só para confundir a candidato. CUIDADO!

  • Verifica-se que há no texto a predominância da tipologia textual dissertativa-expositiva, também chamada de explicativa. O autor do texto buscou oferecer uma explicação acerca do que vem a ser anamnese ou entrevista clínica. Não há oferecimento de argumentos, nem defesa de teses, portanto, não é um texto dissertativo-argumentativo. Gabarito: alternativa C.

     

  • Textos dissertativos-expositivos (explicativos) ADMITEM O PONTO DE VISTA DO AUTOR!!! Cuidado! 

    A diferença entre os dissertativos-expositivos e os argumentativos às vezes fica mais clara na linguagem - mais persuasiva no segundo -, bem como no grau de insistência do autor em se colocar no texto mediante a sustentação de uma tese. Os explicativos são mais flúidos e percebe-se a intenção do autor de preencher lacunas explicativas sobre o tema geral, em vez de tentar preencher lacunas DA TESE que sustenta (argumentação).

  • Texto Dissertativo
    Antes de mais nada, o texto dissertativo pode ser expositivo ou argumentativo.
    Dissertação Expositiva
    Este tipo de texto é caracterizado por esclarecer um assunto de maneira atemporal com o objetivo de explicá-lo de maneira clara, sem intenção de convencer o leitor ou criar debate.

    Características principais:
    • Apresenta introdução, desenvolvimento e conclusão.
    • O objetivo não é persuadir, mas meramente explicar, informar.
    • Normalmente a marca da dissertação é o verbo no presente.
    • Amplia-se a ideia central, mas sem subjetividade ou defesa de ponto de vista.
    • Apresenta linguagem clara e imparcial.

    Dissertação Argumentativa
    Este tipo de texto – muito frequente nas provas de concursos! – apresenta posicionamentos pessoais e exposição de ideias apresentadas de forma lógica. Com razoável grau de objetividade, clareza, respeito pelo registro formal da língua e coerência, seu intuito é a defesa de um ponto de vista que convença o interlocutor (leitor ou ouvinte).

    Presença de estrutura básica (introdução, desenvolvimento e conclusão): ideia principal
    do texto (tese); argumentos (estratégias argumentativas: causa-efeito, dados estatísticos, testemunho de autoridade, citações, confronto, comparação, fatoexemplo, enumeração...); conclusão (síntese dos pontos principais com sugestão/solução).
    • Principais gêneros textuais em que se observam características desse tipo de texto: redação de concursos, artigos de opinião, cartas de leitor, discursos de defesa/acusação, resenhas...
    • Utiliza verbos na 1a pessoa (normalmente nas argumentações informais) e na 3a pessoa do presente do indicativo (normalmente nas argumentações formais) para imprimir uma atemporalidade e um caráter de verdade ao que está sendo dito.
    • Constitui-se de linguagem cuidada, com estruturas lexicais e sintáticas claras, simples e adequadas ao registro culto.
    • Privilegiam-se as estruturas impessoais, com certas modalizações discursivas (indicando noções de possibilidade, certeza ou probabilidade) em vez de juízos de valor ou sentimentos exaltados.
    • Há um cuidado com a progressão temática, isto é, com o desenvolvimento coerente da
    ideia principal, evitando-se rodeios.
    • Às vezes, usam-se elementos de primeira pessoa como recurso retórico para envolver o
    leitor no pensamento do autor do texto.
    • Os verbos normalmente se encontram no presente do indicativo ou no futuro do presente.

     

    Fonte: A gramática para concursos públicos

  • Correta C


ID
2641282
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        A entrevista clínica não é uma conversa como outra qualquer!

                                                                                         Celmo Celeno Porto


      Entende-se qualquer entrevista como uma técnica de trabalho, durante a qual duas pessoas, em concordância formal ou implícita, encontram -se para uma conversa, cuja característica principal é estar relacionada com os objetivos de ambos.

      É tão especial a entrevista clínica que ela tem nome diferente – anamnese. O papel de uma dessas pessoas – no caso, o médico ou o estudante de medicina – é coletar informações, enquanto o da outra – o paciente – é de fornecê-las. Diferentemente de outras entrevistas, no caso da médica, o objetivo não fica restrito a obter informações. Outro objetivo é estabelecer um bom relacionamento entre o médico e o paciente, condição fundamental para uma boa prática médica.

      Há muitas maneiras de se fazer uma entrevista; melhor dizendo, há diferentes técnicas , mas em todas devem ser destacadas a arte do relacionamento e o processo comunicacional. Primeiramente, deve ficar claro que uma entrevista médica não é uma conversa como qualquer outra! Além da capacidade de dialogar – falar e ouvir, mais ouvir do que falar –, o médico precisa saber ler nas entrelinhas, observar gestos, para compreender todos os significados contidos nas respostas.

      Roteiros são úteis, mas é necessário saber usá-los com a flexibilidade exigida pelas peculiaridades de cada paciente. Raciocínio clínico é a técnica e a arte de organizar os dados que vão surgindo, alguns significativos por si mesmos, outros a exigir novas indagações, que vão tornando compreensível o relato do paciente.

     Não se nasce sabendo fazer uma entrevista médica. O que se aprende espontaneamente é conversar. Entrevistar um paciente exige conhecimentos específicos e intenso treinamento, tal como o aprendizado de qualquer habilidade. Os estudantes, às vezes, confundem ser "bom de conversa" com saber realizar uma anamnese. Facilidade para entabular uma conversação pode até ajudar, mas não é tudo.

   Uma questão relevante, mas nem sempre considerada, é o registro dos dados obtidos durante a entrevista. Anotações, do próprio punho, das informações mais importantes é a maneira habitual. Contudo, cresce cada vez mais a utilização de computadores. A gravação de entrevistas, que esteve em moda há alguns anos, praticamente está abolida na prática médica, tornando-se restrita a alguns tipos de pesquisa. Não é proibido "digitar" as informações obtidas na anamnese; no entanto, a atenção exagerada ao computador é nociva. Não foram poucos os pacientes que me disseram ter abandonado um médico porque "ele tinha sua atenção inteiramente voltada para o computador".

     Não há necessidade de descrição minuciosa de todas as informações, a não ser na fase em que o estudante está fazendo seu treinamento inicial. É conveniente registrar reações imprevistas, informações não verbais, gestos ou expressões faciais. Basta uma palavra ou uma frase, como "olhos lacrimejaram", "expressão de espanto", "gestos de impaciência", para registrar uma informação, sem necessidade de descrevê-la, fato que pode se revelar um dos mais importantes de uma entrevista. Ao final da anamnese, é interessante que se faça para o paciente um resumo das informações obtidas, criando oportunidade para correções ou acréscimos.

     Portanto, fazer entrevista é uma arte que se aprimora com o tempo e à medida que se ganha experiência, mas ela só floresce verdadeiramente quando há um verdadeiro interesse em estabelecer uma boa comunicação com paciente.

      Em uma entrevista clínica, parte das regras sociais de etiqueta não é aplicada. A conversa é centrada no paciente e, por isso, além de outros motivos, é considerada uma relação assimétrica, com características próprias: ausência de intimidade – uma condição que é essencial –, objetivos específicos, limite de tempo, locais preestabelecidos. Além disso, a frequência dos encontros é muito variável, podendo restringir-se a uma única vez ou repetidas vezes ao longo dos anos.

      O primeiro encontro tem um significado especial e dele pode depender o sucesso ou o fracasso de um tratamento. O primeiro olhar, as primeiras palavras, os primeiros gestos podem ser decisivos na relação do médico com o paciente. Tanto pode ser uma ponte entre eles, por meio da qual vão transitar informações e emoções, como um muro que obstrui completamente a comunicação entre um e outro. Essa é uma das características mais evidentes de uma medicina de má qualidade.

   Por fim, é essencial saber considerar a entrevista como principal elemento que estabelece o relacionamento entre duas pessoas. O sucesso de uma entrevista depende justamente da qualidade do relacionamento que o médico é capaz de estabelecer com o paciente. Em outras palavras: o que precisa ser compartilhado é o sentimento de compreensão e confiança mútua. 

Disponível em: <http://www.rmmg.or> . Acesso em: 21 dez. 2017. [Adaptado]

Nos três parágrafos que encerram o texto, a ideia principal encontra-se explicitada

Alternativas
Comentários
  • no início de cada parágrafo está a ideia principal, isto a explicação do que é uma entrevista.gabarito "a"

  • Achei que seria o período final de cada texto.

     

    Por fim, é essencial saber considerar a entrevista como principal elemento que estabelece o relacionamento entre duas pessoas. O sucesso de uma entrevista depende justamente da qualidade do relacionamento que o médico é capaz de estabelecer com o paciente. Em outras palavras: o que precisa ser compartilhado é o sentimento de compreensão e confiança mútua

    Registrei Letra B.

     

    Alguém pode me esclarecer?

  • É da idéia principal de cada um dos parágrafos, isoladamente, que se trata, não de uma única idéia explicitada pelos três. Atenção!

  • Em uma entrevista clínica, parte das regras sociais de etiqueta não é aplicada (ideia principal do parágrafo). A conversa é centrada no paciente e, por isso, além de outros motivos, é considerada uma relação assimétrica, com características próprias: ausência de intimidade – uma condição que é essencial –, objetivos específicos, limite de tempo, locais preestabelecidos. Além disso, a frequência dos encontros é muito variável, podendo restringir-se a uma única vez ou repetidas vezes ao longo dos anos.

    O primeiro encontro (perífrase para entrevista clínica ou anamnese) tem um significado especial e dele pode depender o sucesso ou o fracasso de um tratamento (ideia principal do parágrafo). O primeiro olhar, as primeiras palavras, os primeiros gestos podem ser decisivos na relação do médico com o paciente. Tanto pode ser uma ponte entre eles, por meio da qual vão transitar informações e emoções, como um muro que obstrui completamente a comunicação entre um e outro. Essa é uma das características mais evidentes de uma medicina de má qualidade.

    Por fim, é essencial saber considerar a entrevista como principal elemento que estabelece o relacionamento entre duas pessoas (ideia principal do parágrafo). O sucesso de uma entrevista depende justamente da qualidade do relacionamento que o médico é capaz de estabelecer com o paciente. Em outras palavras: o que precisa ser compartilhado é o sentimento de compreensão e confiança mútua. 

    Gabarito: alternativa A.

  •  

    Em uma entrevista clínica, parte das regras sociais de etiqueta não é aplicada. A conversa é centrada no paciente e, por isso, além de outros motivos, é considerada uma relação assimétrica, com características próprias: ausência de intimidade – uma condição que é essencial –, objetivos específicos, limite de tempo, locais preestabelecidos. Além disso, a frequência dos encontros é muito variável, podendo restringir-se a uma única vez ou repetidas vezes ao longo dos anos.

    Alguém pode me esclarecer por que neste parágrafo a ideia central está no primeiro período? Entendo que "parte das regras sociais de etiqueta não é aplicada" é apenas um meio de introduzir o que de fato se quer dizer, ou seja, o fato de que a conversa é assimétrica, centrada no paciente. Logo, entendo que "A conversa é centrada no paciente" tem mais peso que "parte das regras sociais de etiqueta não é aplicada".

    Agradeço se alguém puder dar um dica nessa...

  • A ideia central de cada paragrafo tende a ficar sempre no primeiro periodo.

    É fácil perceber isso quando se estuda pra fazer uma dissertação, nos paragrafos de desenvolvimento a estrutura deve ser:

    TÓPICO FRASAL + EXPLICAÇÃO DO TÓPICO FRASAL + CONCLUSÃO DO PENSAMENTO.

    Nesse sentido, o tópico frasal é a ideia principal do argumento.

     

  • Gabarito: Letra A.

    A ideia central se encontra no primeiro período de cada parágrafo.


ID
2641285
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        A entrevista clínica não é uma conversa como outra qualquer!

                                                                                         Celmo Celeno Porto


      Entende-se qualquer entrevista como uma técnica de trabalho, durante a qual duas pessoas, em concordância formal ou implícita, encontram -se para uma conversa, cuja característica principal é estar relacionada com os objetivos de ambos.

      É tão especial a entrevista clínica que ela tem nome diferente – anamnese. O papel de uma dessas pessoas – no caso, o médico ou o estudante de medicina – é coletar informações, enquanto o da outra – o paciente – é de fornecê-las. Diferentemente de outras entrevistas, no caso da médica, o objetivo não fica restrito a obter informações. Outro objetivo é estabelecer um bom relacionamento entre o médico e o paciente, condição fundamental para uma boa prática médica.

      Há muitas maneiras de se fazer uma entrevista; melhor dizendo, há diferentes técnicas , mas em todas devem ser destacadas a arte do relacionamento e o processo comunicacional. Primeiramente, deve ficar claro que uma entrevista médica não é uma conversa como qualquer outra! Além da capacidade de dialogar – falar e ouvir, mais ouvir do que falar –, o médico precisa saber ler nas entrelinhas, observar gestos, para compreender todos os significados contidos nas respostas.

      Roteiros são úteis, mas é necessário saber usá-los com a flexibilidade exigida pelas peculiaridades de cada paciente. Raciocínio clínico é a técnica e a arte de organizar os dados que vão surgindo, alguns significativos por si mesmos, outros a exigir novas indagações, que vão tornando compreensível o relato do paciente.

     Não se nasce sabendo fazer uma entrevista médica. O que se aprende espontaneamente é conversar. Entrevistar um paciente exige conhecimentos específicos e intenso treinamento, tal como o aprendizado de qualquer habilidade. Os estudantes, às vezes, confundem ser "bom de conversa" com saber realizar uma anamnese. Facilidade para entabular uma conversação pode até ajudar, mas não é tudo.

   Uma questão relevante, mas nem sempre considerada, é o registro dos dados obtidos durante a entrevista. Anotações, do próprio punho, das informações mais importantes é a maneira habitual. Contudo, cresce cada vez mais a utilização de computadores. A gravação de entrevistas, que esteve em moda há alguns anos, praticamente está abolida na prática médica, tornando-se restrita a alguns tipos de pesquisa. Não é proibido "digitar" as informações obtidas na anamnese; no entanto, a atenção exagerada ao computador é nociva. Não foram poucos os pacientes que me disseram ter abandonado um médico porque "ele tinha sua atenção inteiramente voltada para o computador".

     Não há necessidade de descrição minuciosa de todas as informações, a não ser na fase em que o estudante está fazendo seu treinamento inicial. É conveniente registrar reações imprevistas, informações não verbais, gestos ou expressões faciais. Basta uma palavra ou uma frase, como "olhos lacrimejaram", "expressão de espanto", "gestos de impaciência", para registrar uma informação, sem necessidade de descrevê-la, fato que pode se revelar um dos mais importantes de uma entrevista. Ao final da anamnese, é interessante que se faça para o paciente um resumo das informações obtidas, criando oportunidade para correções ou acréscimos.

     Portanto, fazer entrevista é uma arte que se aprimora com o tempo e à medida que se ganha experiência, mas ela só floresce verdadeiramente quando há um verdadeiro interesse em estabelecer uma boa comunicação com paciente.

      Em uma entrevista clínica, parte das regras sociais de etiqueta não é aplicada. A conversa é centrada no paciente e, por isso, além de outros motivos, é considerada uma relação assimétrica, com características próprias: ausência de intimidade – uma condição que é essencial –, objetivos específicos, limite de tempo, locais preestabelecidos. Além disso, a frequência dos encontros é muito variável, podendo restringir-se a uma única vez ou repetidas vezes ao longo dos anos.

      O primeiro encontro tem um significado especial e dele pode depender o sucesso ou o fracasso de um tratamento. O primeiro olhar, as primeiras palavras, os primeiros gestos podem ser decisivos na relação do médico com o paciente. Tanto pode ser uma ponte entre eles, por meio da qual vão transitar informações e emoções, como um muro que obstrui completamente a comunicação entre um e outro. Essa é uma das características mais evidentes de uma medicina de má qualidade.

   Por fim, é essencial saber considerar a entrevista como principal elemento que estabelece o relacionamento entre duas pessoas. O sucesso de uma entrevista depende justamente da qualidade do relacionamento que o médico é capaz de estabelecer com o paciente. Em outras palavras: o que precisa ser compartilhado é o sentimento de compreensão e confiança mútua. 

Disponível em: <http://www.rmmg.or> . Acesso em: 21 dez. 2017. [Adaptado]

Considere o trecho:


Entrevistar um paciente exige conhecimentos específicos e intenso treinamento, tal como o aprendizado de qualquer habilidade. Os estudantes, às vezes, confundem ser "bom de conversa" com saber realizar uma anamnese. Facilidade para entabular uma conversação pode até ajudar, mas não é tudo.


Mantidas as relações de sentido, são elementos coesivos que, implicitamente, interligam o segundo período ao primeiro e o terceiro período ao segundo

Alternativas
Comentários
  • gab: A

    Observe que o esperado não aconteceu efetivamente. Mesmo com intenso treinamento os estudantes ainda confudiram as teorias.

    A conjunção coordenativa adversativa introduz uma oração que é o contrário (o avesso) do que seria a conclusão lógica.

    Do 2º para o 3º período dá uma ideia de consequência, sendo assim, o PORTANTO é indicado para fazer o fechamento.

     

  • PRIMEIRO PERÍODO - Existe uma espectativa no qual percebe-se pelo verbo "EXIGIR", quem EXIGE algo de alguém acaba criando uma EXPECTATIVA, por sua vez essa EXPECTATIVA é quebrada no SEFUNDO PERÍODO, pois os "ESTUDANTES CONFUNDEM".

     

    NO TERCEIRO PARÁGRAFO: a preposição PARA indica FINADALIDADE

     

    Entrevistar um paciente EXIGE conhecimentos específicos e intenso treinamento, tal como o aprendizado de qualquer habilidade. Os ESTUDANTES, às vezes, CONFUNDEM ser "bom de conversa" com saber realizar uma anamnese. Facilidade PARA entabular uma conversação pode até ajudar, mas não é tudo.

     

    letra A

  • letra A

    Todavia - Por isso.


ID
2641288
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        A entrevista clínica não é uma conversa como outra qualquer!

                                                                                         Celmo Celeno Porto


      Entende-se qualquer entrevista como uma técnica de trabalho, durante a qual duas pessoas, em concordância formal ou implícita, encontram -se para uma conversa, cuja característica principal é estar relacionada com os objetivos de ambos.

      É tão especial a entrevista clínica que ela tem nome diferente – anamnese. O papel de uma dessas pessoas – no caso, o médico ou o estudante de medicina – é coletar informações, enquanto o da outra – o paciente – é de fornecê-las. Diferentemente de outras entrevistas, no caso da médica, o objetivo não fica restrito a obter informações. Outro objetivo é estabelecer um bom relacionamento entre o médico e o paciente, condição fundamental para uma boa prática médica.

      Há muitas maneiras de se fazer uma entrevista; melhor dizendo, há diferentes técnicas , mas em todas devem ser destacadas a arte do relacionamento e o processo comunicacional. Primeiramente, deve ficar claro que uma entrevista médica não é uma conversa como qualquer outra! Além da capacidade de dialogar – falar e ouvir, mais ouvir do que falar –, o médico precisa saber ler nas entrelinhas, observar gestos, para compreender todos os significados contidos nas respostas.

      Roteiros são úteis, mas é necessário saber usá-los com a flexibilidade exigida pelas peculiaridades de cada paciente. Raciocínio clínico é a técnica e a arte de organizar os dados que vão surgindo, alguns significativos por si mesmos, outros a exigir novas indagações, que vão tornando compreensível o relato do paciente.

     Não se nasce sabendo fazer uma entrevista médica. O que se aprende espontaneamente é conversar. Entrevistar um paciente exige conhecimentos específicos e intenso treinamento, tal como o aprendizado de qualquer habilidade. Os estudantes, às vezes, confundem ser "bom de conversa" com saber realizar uma anamnese. Facilidade para entabular uma conversação pode até ajudar, mas não é tudo.

   Uma questão relevante, mas nem sempre considerada, é o registro dos dados obtidos durante a entrevista. Anotações, do próprio punho, das informações mais importantes é a maneira habitual. Contudo, cresce cada vez mais a utilização de computadores. A gravação de entrevistas, que esteve em moda há alguns anos, praticamente está abolida na prática médica, tornando-se restrita a alguns tipos de pesquisa. Não é proibido "digitar" as informações obtidas na anamnese; no entanto, a atenção exagerada ao computador é nociva. Não foram poucos os pacientes que me disseram ter abandonado um médico porque "ele tinha sua atenção inteiramente voltada para o computador".

     Não há necessidade de descrição minuciosa de todas as informações, a não ser na fase em que o estudante está fazendo seu treinamento inicial. É conveniente registrar reações imprevistas, informações não verbais, gestos ou expressões faciais. Basta uma palavra ou uma frase, como "olhos lacrimejaram", "expressão de espanto", "gestos de impaciência", para registrar uma informação, sem necessidade de descrevê-la, fato que pode se revelar um dos mais importantes de uma entrevista. Ao final da anamnese, é interessante que se faça para o paciente um resumo das informações obtidas, criando oportunidade para correções ou acréscimos.

     Portanto, fazer entrevista é uma arte que se aprimora com o tempo e à medida que se ganha experiência, mas ela só floresce verdadeiramente quando há um verdadeiro interesse em estabelecer uma boa comunicação com paciente.

      Em uma entrevista clínica, parte das regras sociais de etiqueta não é aplicada. A conversa é centrada no paciente e, por isso, além de outros motivos, é considerada uma relação assimétrica, com características próprias: ausência de intimidade – uma condição que é essencial –, objetivos específicos, limite de tempo, locais preestabelecidos. Além disso, a frequência dos encontros é muito variável, podendo restringir-se a uma única vez ou repetidas vezes ao longo dos anos.

      O primeiro encontro tem um significado especial e dele pode depender o sucesso ou o fracasso de um tratamento. O primeiro olhar, as primeiras palavras, os primeiros gestos podem ser decisivos na relação do médico com o paciente. Tanto pode ser uma ponte entre eles, por meio da qual vão transitar informações e emoções, como um muro que obstrui completamente a comunicação entre um e outro. Essa é uma das características mais evidentes de uma medicina de má qualidade.

   Por fim, é essencial saber considerar a entrevista como principal elemento que estabelece o relacionamento entre duas pessoas. O sucesso de uma entrevista depende justamente da qualidade do relacionamento que o médico é capaz de estabelecer com o paciente. Em outras palavras: o que precisa ser compartilhado é o sentimento de compreensão e confiança mútua. 

Disponível em: <http://www.rmmg.or> . Acesso em: 21 dez. 2017. [Adaptado]

Considere o trecho:


Não é proibido "digitar" as informações obtidas na anamnese; no entanto, a atenção exagerada ao computador é nociva. Não foram poucos os pacientes que me disseram ter abandonado um médico porque "ele tinha sua atenção inteiramente voltada para o computador".


O emprego das aspas evidencia suposta

Alternativas
Comentários
  • no segundo caso as aspas são usadas para descrever a fala do paciente.citação direta ."c"

  • e no primeiro ?

  • No primeiro ele está usando "digitar" no sentido figurado, pois ele está se referindo a escrever do próprio punho!!

  • Autor: Arenildo Santos

    Emprego das Aspasprincipais casos em que são usadas.

    1) Para destacar citações, transcrições.

    Segundo um jornal de hoje, “a seleção brasileira entrará em campo desfalcada”.

     

    2) Para enfatizar um termo.

    A palavra “Amor”, quando proferida de forma relapsa, nada diz.

     

    3) Para dar conotação irônica. 

    Eu lhe sou “fiel”.

     

    4) Para indicar estrangeirismos, vulgarismos, neologismos, arcaísmos, etc.

    No shopping, está havendo uma “sale”.  (estrangeirismo)

  • C

    a função básica da aspa é isolar qualquer parte do texto que não pertença ao autor que o escreve, na alternativa C o autor usou para isolar uma citação colhida de outra pessoa.

  • c-

    ha citacao direta porque ha transcricao literal do que o interlocutor afirmou antes. nao é ironia devido ao contexto.

  • no segundo caso as aspas são usadas para descrever a fala do paciente.citação direta ."c"

  • Ao meu ver, quando se usa "suposta" no enunciado da questão fica muito confuso, pois não se trata se suposta citação direta, É uma citação direta.


ID
2641291
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        A entrevista clínica não é uma conversa como outra qualquer!

                                                                                         Celmo Celeno Porto


      Entende-se qualquer entrevista como uma técnica de trabalho, durante a qual duas pessoas, em concordância formal ou implícita, encontram -se para uma conversa, cuja característica principal é estar relacionada com os objetivos de ambos.

      É tão especial a entrevista clínica que ela tem nome diferente – anamnese. O papel de uma dessas pessoas – no caso, o médico ou o estudante de medicina – é coletar informações, enquanto o da outra – o paciente – é de fornecê-las. Diferentemente de outras entrevistas, no caso da médica, o objetivo não fica restrito a obter informações. Outro objetivo é estabelecer um bom relacionamento entre o médico e o paciente, condição fundamental para uma boa prática médica.

      Há muitas maneiras de se fazer uma entrevista; melhor dizendo, há diferentes técnicas , mas em todas devem ser destacadas a arte do relacionamento e o processo comunicacional. Primeiramente, deve ficar claro que uma entrevista médica não é uma conversa como qualquer outra! Além da capacidade de dialogar – falar e ouvir, mais ouvir do que falar –, o médico precisa saber ler nas entrelinhas, observar gestos, para compreender todos os significados contidos nas respostas.

      Roteiros são úteis, mas é necessário saber usá-los com a flexibilidade exigida pelas peculiaridades de cada paciente. Raciocínio clínico é a técnica e a arte de organizar os dados que vão surgindo, alguns significativos por si mesmos, outros a exigir novas indagações, que vão tornando compreensível o relato do paciente.

     Não se nasce sabendo fazer uma entrevista médica. O que se aprende espontaneamente é conversar. Entrevistar um paciente exige conhecimentos específicos e intenso treinamento, tal como o aprendizado de qualquer habilidade. Os estudantes, às vezes, confundem ser "bom de conversa" com saber realizar uma anamnese. Facilidade para entabular uma conversação pode até ajudar, mas não é tudo.

   Uma questão relevante, mas nem sempre considerada, é o registro dos dados obtidos durante a entrevista. Anotações, do próprio punho, das informações mais importantes é a maneira habitual. Contudo, cresce cada vez mais a utilização de computadores. A gravação de entrevistas, que esteve em moda há alguns anos, praticamente está abolida na prática médica, tornando-se restrita a alguns tipos de pesquisa. Não é proibido "digitar" as informações obtidas na anamnese; no entanto, a atenção exagerada ao computador é nociva. Não foram poucos os pacientes que me disseram ter abandonado um médico porque "ele tinha sua atenção inteiramente voltada para o computador".

     Não há necessidade de descrição minuciosa de todas as informações, a não ser na fase em que o estudante está fazendo seu treinamento inicial. É conveniente registrar reações imprevistas, informações não verbais, gestos ou expressões faciais. Basta uma palavra ou uma frase, como "olhos lacrimejaram", "expressão de espanto", "gestos de impaciência", para registrar uma informação, sem necessidade de descrevê-la, fato que pode se revelar um dos mais importantes de uma entrevista. Ao final da anamnese, é interessante que se faça para o paciente um resumo das informações obtidas, criando oportunidade para correções ou acréscimos.

     Portanto, fazer entrevista é uma arte que se aprimora com o tempo e à medida que se ganha experiência, mas ela só floresce verdadeiramente quando há um verdadeiro interesse em estabelecer uma boa comunicação com paciente.

      Em uma entrevista clínica, parte das regras sociais de etiqueta não é aplicada. A conversa é centrada no paciente e, por isso, além de outros motivos, é considerada uma relação assimétrica, com características próprias: ausência de intimidade – uma condição que é essencial –, objetivos específicos, limite de tempo, locais preestabelecidos. Além disso, a frequência dos encontros é muito variável, podendo restringir-se a uma única vez ou repetidas vezes ao longo dos anos.

      O primeiro encontro tem um significado especial e dele pode depender o sucesso ou o fracasso de um tratamento. O primeiro olhar, as primeiras palavras, os primeiros gestos podem ser decisivos na relação do médico com o paciente. Tanto pode ser uma ponte entre eles, por meio da qual vão transitar informações e emoções, como um muro que obstrui completamente a comunicação entre um e outro. Essa é uma das características mais evidentes de uma medicina de má qualidade.

   Por fim, é essencial saber considerar a entrevista como principal elemento que estabelece o relacionamento entre duas pessoas. O sucesso de uma entrevista depende justamente da qualidade do relacionamento que o médico é capaz de estabelecer com o paciente. Em outras palavras: o que precisa ser compartilhado é o sentimento de compreensão e confiança mútua. 

Disponível em: <http://www.rmmg.or> . Acesso em: 21 dez. 2017. [Adaptado]

Considere o trecho:


Não há necessidade de descrição minuciosa de todas as informações, a não ser na fase em que o estudante está fazendo seu treinamento inicial.


Sem alteração de sentido, o elemento linguístico em destaque equivale semanticamente a

Alternativas
Comentários
  • Mesmo que exceto.

  • CUIDADO! que as vezes o sentido muda, na prova de "nível médio" da SESAP essa banca confirmou minha tese.

  • A não ser EXPLICA UMA EXCEÇÃO

  • b-

    "a não ser" tem sentido de ressalva. logo, denota exceção

  • b - A não ser explica uma exceção.

    Mesmo que exceto.


ID
2641294
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        A entrevista clínica não é uma conversa como outra qualquer!

                                                                                         Celmo Celeno Porto


      Entende-se qualquer entrevista como uma técnica de trabalho, durante a qual duas pessoas, em concordância formal ou implícita, encontram -se para uma conversa, cuja característica principal é estar relacionada com os objetivos de ambos.

      É tão especial a entrevista clínica que ela tem nome diferente – anamnese. O papel de uma dessas pessoas – no caso, o médico ou o estudante de medicina – é coletar informações, enquanto o da outra – o paciente – é de fornecê-las. Diferentemente de outras entrevistas, no caso da médica, o objetivo não fica restrito a obter informações. Outro objetivo é estabelecer um bom relacionamento entre o médico e o paciente, condição fundamental para uma boa prática médica.

      Há muitas maneiras de se fazer uma entrevista; melhor dizendo, há diferentes técnicas , mas em todas devem ser destacadas a arte do relacionamento e o processo comunicacional. Primeiramente, deve ficar claro que uma entrevista médica não é uma conversa como qualquer outra! Além da capacidade de dialogar – falar e ouvir, mais ouvir do que falar –, o médico precisa saber ler nas entrelinhas, observar gestos, para compreender todos os significados contidos nas respostas.

      Roteiros são úteis, mas é necessário saber usá-los com a flexibilidade exigida pelas peculiaridades de cada paciente. Raciocínio clínico é a técnica e a arte de organizar os dados que vão surgindo, alguns significativos por si mesmos, outros a exigir novas indagações, que vão tornando compreensível o relato do paciente.

     Não se nasce sabendo fazer uma entrevista médica. O que se aprende espontaneamente é conversar. Entrevistar um paciente exige conhecimentos específicos e intenso treinamento, tal como o aprendizado de qualquer habilidade. Os estudantes, às vezes, confundem ser "bom de conversa" com saber realizar uma anamnese. Facilidade para entabular uma conversação pode até ajudar, mas não é tudo.

   Uma questão relevante, mas nem sempre considerada, é o registro dos dados obtidos durante a entrevista. Anotações, do próprio punho, das informações mais importantes é a maneira habitual. Contudo, cresce cada vez mais a utilização de computadores. A gravação de entrevistas, que esteve em moda há alguns anos, praticamente está abolida na prática médica, tornando-se restrita a alguns tipos de pesquisa. Não é proibido "digitar" as informações obtidas na anamnese; no entanto, a atenção exagerada ao computador é nociva. Não foram poucos os pacientes que me disseram ter abandonado um médico porque "ele tinha sua atenção inteiramente voltada para o computador".

     Não há necessidade de descrição minuciosa de todas as informações, a não ser na fase em que o estudante está fazendo seu treinamento inicial. É conveniente registrar reações imprevistas, informações não verbais, gestos ou expressões faciais. Basta uma palavra ou uma frase, como "olhos lacrimejaram", "expressão de espanto", "gestos de impaciência", para registrar uma informação, sem necessidade de descrevê-la, fato que pode se revelar um dos mais importantes de uma entrevista. Ao final da anamnese, é interessante que se faça para o paciente um resumo das informações obtidas, criando oportunidade para correções ou acréscimos.

     Portanto, fazer entrevista é uma arte que se aprimora com o tempo e à medida que se ganha experiência, mas ela só floresce verdadeiramente quando há um verdadeiro interesse em estabelecer uma boa comunicação com paciente.

      Em uma entrevista clínica, parte das regras sociais de etiqueta não é aplicada. A conversa é centrada no paciente e, por isso, além de outros motivos, é considerada uma relação assimétrica, com características próprias: ausência de intimidade – uma condição que é essencial –, objetivos específicos, limite de tempo, locais preestabelecidos. Além disso, a frequência dos encontros é muito variável, podendo restringir-se a uma única vez ou repetidas vezes ao longo dos anos.

      O primeiro encontro tem um significado especial e dele pode depender o sucesso ou o fracasso de um tratamento. O primeiro olhar, as primeiras palavras, os primeiros gestos podem ser decisivos na relação do médico com o paciente. Tanto pode ser uma ponte entre eles, por meio da qual vão transitar informações e emoções, como um muro que obstrui completamente a comunicação entre um e outro. Essa é uma das características mais evidentes de uma medicina de má qualidade.

   Por fim, é essencial saber considerar a entrevista como principal elemento que estabelece o relacionamento entre duas pessoas. O sucesso de uma entrevista depende justamente da qualidade do relacionamento que o médico é capaz de estabelecer com o paciente. Em outras palavras: o que precisa ser compartilhado é o sentimento de compreensão e confiança mútua. 

Disponível em: <http://www.rmmg.or> . Acesso em: 21 dez. 2017. [Adaptado]

Considere os trechos:


Entende-se qualquer entrevista como uma técnica de trabalho, durante a qual[1º] duas pessoas, em concordância formal ou implícita, encontram -se para uma conversa, cuja[2º] característica principal é estar relacionada com os objetivos de ambos.


Tanto pode ser uma ponte entre eles, por meio da qual[3º] vão transitar informações e emoções, como um muro que obstrui completamente a comunicação entre um e outro.


No que se refere aos elementos linguísticos em destaque, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • o 1º concorda com ENTREVISTA;

    o 2º com CARACTERÍSTICA ( o único posterior) ;

    o 3º com PONTE

     

  • Pontuando que ele não perguntou a respeito da referência dos pronomes, mas CONCORDÂNCIA! Se fosse referência A e C estariam corretas.

  • Pronome Relativo Cujo:

    Indica Posse, Concorda com o Consequente, Refere-se ao antecedente, não admite preposição de artigo. 

    GAB: A

  • O pronome "cujo" faz referência ao termo que aparece depois dele.

  • O cujo une os as duas orações, a que vem antes e a posterior.

  • O " cujo" dá ideia de posse, entre Conversa e Característica, mas faz referência apenas ao termo posterior " Característica". 

  • O cujo ele concorda com o substantivo que vem depois. É uma questão que merece comentários do professor ...eu errei por que não me ative aos conceitos básicos do emprego do cujo...muito boa questão !

  • Excelente questão

  • Os pronomes relativos são aqueles que retomam um substantivo ou pronome anterior a ele. Porém, o cujo é um pronome relativo especial, pois ele estabelece uma relação entre dois substantivos ( anterior e o posterior). Por isso a resposta da questão é a letra A. Uma vez que o 1º e o 3º pronome relativo concordam com a expressão anterior, enquanto o 2º que concorda com a expressão posterior.

  • Os pronomes relativos são aqueles que retomam um substantivo ou pronome anterior a ele. Porém, o cujo é um pronome relativo especial, pois ele estabelece uma relação entre dois substantivos ( anterior e o posterior). Por isso a resposta da questão é a letra A. Uma vez que o 1º e o 3º pronome relativo concordam com a expressão anterior, enquanto o 2º que concorda com a expressão posterior.

  • A maior dúvida deve ter sido quanto ao "cuja". Então, pra entender de forma convicta, basta substituir na frase.

    Frase original: "...uma conversacuja característica principal é estar...".

    Frase alterada: "...um passeiocuja característica principal é estar...".

    Reparem que, mesmo trocando conversa (feminino) por passeio (masculino), continuou sendo correto o "cuja".

  • O CUJO se refere ao termo antecedente e concorda com o posterior.

    EX: A casa cujas flores foram cortadas foi demolida.

    Repare que o CUJO se refere à casa e concorda com flores

    Nunca desista! Lá na frente, tudo valerá a pena.


ID
2641297
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        A entrevista clínica não é uma conversa como outra qualquer!

                                                                                         Celmo Celeno Porto


      Entende-se qualquer entrevista como uma técnica de trabalho, durante a qual duas pessoas, em concordância formal ou implícita, encontram -se para uma conversa, cuja característica principal é estar relacionada com os objetivos de ambos.

      É tão especial a entrevista clínica que ela tem nome diferente – anamnese. O papel de uma dessas pessoas – no caso, o médico ou o estudante de medicina – é coletar informações, enquanto o da outra – o paciente – é de fornecê-las. Diferentemente de outras entrevistas, no caso da médica, o objetivo não fica restrito a obter informações. Outro objetivo é estabelecer um bom relacionamento entre o médico e o paciente, condição fundamental para uma boa prática médica.

      Há muitas maneiras de se fazer uma entrevista; melhor dizendo, há diferentes técnicas , mas em todas devem ser destacadas a arte do relacionamento e o processo comunicacional. Primeiramente, deve ficar claro que uma entrevista médica não é uma conversa como qualquer outra! Além da capacidade de dialogar – falar e ouvir, mais ouvir do que falar –, o médico precisa saber ler nas entrelinhas, observar gestos, para compreender todos os significados contidos nas respostas.

      Roteiros são úteis, mas é necessário saber usá-los com a flexibilidade exigida pelas peculiaridades de cada paciente. Raciocínio clínico é a técnica e a arte de organizar os dados que vão surgindo, alguns significativos por si mesmos, outros a exigir novas indagações, que vão tornando compreensível o relato do paciente.

     Não se nasce sabendo fazer uma entrevista médica. O que se aprende espontaneamente é conversar. Entrevistar um paciente exige conhecimentos específicos e intenso treinamento, tal como o aprendizado de qualquer habilidade. Os estudantes, às vezes, confundem ser "bom de conversa" com saber realizar uma anamnese. Facilidade para entabular uma conversação pode até ajudar, mas não é tudo.

   Uma questão relevante, mas nem sempre considerada, é o registro dos dados obtidos durante a entrevista. Anotações, do próprio punho, das informações mais importantes é a maneira habitual. Contudo, cresce cada vez mais a utilização de computadores. A gravação de entrevistas, que esteve em moda há alguns anos, praticamente está abolida na prática médica, tornando-se restrita a alguns tipos de pesquisa. Não é proibido "digitar" as informações obtidas na anamnese; no entanto, a atenção exagerada ao computador é nociva. Não foram poucos os pacientes que me disseram ter abandonado um médico porque "ele tinha sua atenção inteiramente voltada para o computador".

     Não há necessidade de descrição minuciosa de todas as informações, a não ser na fase em que o estudante está fazendo seu treinamento inicial. É conveniente registrar reações imprevistas, informações não verbais, gestos ou expressões faciais. Basta uma palavra ou uma frase, como "olhos lacrimejaram", "expressão de espanto", "gestos de impaciência", para registrar uma informação, sem necessidade de descrevê-la, fato que pode se revelar um dos mais importantes de uma entrevista. Ao final da anamnese, é interessante que se faça para o paciente um resumo das informações obtidas, criando oportunidade para correções ou acréscimos.

     Portanto, fazer entrevista é uma arte que se aprimora com o tempo e à medida que se ganha experiência, mas ela só floresce verdadeiramente quando há um verdadeiro interesse em estabelecer uma boa comunicação com paciente.

      Em uma entrevista clínica, parte das regras sociais de etiqueta não é aplicada. A conversa é centrada no paciente e, por isso, além de outros motivos, é considerada uma relação assimétrica, com características próprias: ausência de intimidade – uma condição que é essencial –, objetivos específicos, limite de tempo, locais preestabelecidos. Além disso, a frequência dos encontros é muito variável, podendo restringir-se a uma única vez ou repetidas vezes ao longo dos anos.

      O primeiro encontro tem um significado especial e dele pode depender o sucesso ou o fracasso de um tratamento. O primeiro olhar, as primeiras palavras, os primeiros gestos podem ser decisivos na relação do médico com o paciente. Tanto pode ser uma ponte entre eles, por meio da qual vão transitar informações e emoções, como um muro que obstrui completamente a comunicação entre um e outro. Essa é uma das características mais evidentes de uma medicina de má qualidade.

   Por fim, é essencial saber considerar a entrevista como principal elemento que estabelece o relacionamento entre duas pessoas. O sucesso de uma entrevista depende justamente da qualidade do relacionamento que o médico é capaz de estabelecer com o paciente. Em outras palavras: o que precisa ser compartilhado é o sentimento de compreensão e confiança mútua. 

Disponível em: <http://www.rmmg.or> . Acesso em: 21 dez. 2017. [Adaptado]

Considere o período:


É tão especial a entrevista clínica que ela tem nome diferente – anamnese.


O elemento linguístico em destaque desempenha papel de

Alternativas
Comentários
  • GAB: C

    conjunçao subordinativa consecutiva--- A entrevista clínica é TÃO ESPECIAL que , em CONSEQUÊNCIA DISSO, recebeu um nome diferente.

  • Gabarito Letra (B)

    Há ideia de consequência em relação a oração anterior

  • É tão especial a entrevista clínica que ela tem nome diferente – anamnese.

     

    Conjunções Consecutivas

    São conjunções consecutivas aquelas que iniciam uma oração na qual é indicada a consequência do que foi declarado na oração anterior.

    Que (precedido de tão, tal, tanto)

    De modo que
    De maneira que

    Exemplos:

    Os fatos eram tão inusitados que tentou fugir dali.

    O som estava tão alto que as paredes do quarto chocalhavam.

    Fonte: https://www.todamateria.com.br/conjuncoes-subordinativas/

  • Nestes casos, o "que" virá acompanhado de Termos intensificadores: tão que, tal que,tamanho que,etc. Estes intensificadores dão a idéia de consequência.

    Letra B correta. 

  • por que não é um pronome relativo? alguem pode tirar essa dúvida!!!

  • simone sousa - Tente substituir por outro pronome relativo. Ex: a qual. Não tem como! A frase fica sem sentido.

    Trata-se de CONJUNÇÃO CONSECUTIVA: TTTT -> vem após tão/tal/tamanho/tanto + QUE.

  • GABARITO B 

     

  • Quem respondeu C ou D tá precisando de malícia.

  • RESPONDI A C, CUIDA DA SUA VIDA

  • CONJUNÇÕES QUE INDICAM CONSEQUENCIA : de sorte que, de modo que, sem que (= que não), de forma que, de jeito que, que (tendo como antecedente na oração principal uma palavra como tal, tão, cada, tanto, tamanho), etc.

     

    tem que se ligar, errei e vou ficar GRILADO quando ver uma quest parecido no cespe ou fcc.

    GABARITO ''B''

     

  • Tão que, tanto que são conjunções subordinativas consecutivas e exprimem ideia de consequência, efeito.

  • São pronomes relativos aqueles que representam nomes já mencionados anteriormente e com os quais se relacionam.

    fonte: https://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf51.php

  • b-

    oracao subordinada adverbial consecutiva - É tão especial a entrevista clínica

    oracao principal - que ela tem nome diferente

  • É tão especial a entrevista clínica que ela tem nome diferente – anamnese.

    ideia de causa e consequência.

    causa - É tão especial a entrevista clínica - Como resultado -  ela tem nome diferente – anamnese

  • Se tem "tesão" tem "consequência".

  • GABARITO: LETRA B

    ? É tão especial a entrevista clínica que ela tem nome diferente ? anamnese.

    ? "tão... que" (=conjunção subordinativa consecutiva), depois do Tesão "tão" vem a consequência.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • conjunção e se associa à relação semântica de consequência.


ID
2641300
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um idoso de setenta e cinco anos está acometido de duas enfermidades distintas. Existem 6 anti-inflamatórios diferentes para tratar uma das doenças, dos quais dois são contraindicados para idosos. Para a outra, existem oito medicamentos, mas cinco deles nã o podem ser indicados, pois contêm corticoides e sua interação com anti-inflamatórios provoca reações indesejáveis. Com base nessas informações, a quantidade adequada de combinações desses medicamentos para o paciente é de

Alternativas
Comentários
  • 4 POSSIBILADES x 3 POSSIBILADES.

  • Para a doença 1:

    São 6 remédios diferentes, porém 2 são contra - indicados para idosos, logo, restam 4 - C(4,1) = 4

    Para a doença 2:

    São 8 remédios diferentes, porém 5 são contra - indicados, logo, restam 3 - C(3,1) = 3

    Total de combinações = 4 x 3 = 12 

  • Fiz igual o colega Pedro Garcia, a historinha é so pra te enrolar mesmo

  • eu n sei como acertei mas deu a resposta certa kkkkkk
    eu so fiz pegar

     as 2 ENFERMEIRAS e os 6 anti-inflamatorio 
    2x6 = 12

  • Uma questão de princípio de contagem. Pede quantas combinações entre os dois remédios podem ser feitas, bastando excluir os remédios que não podem ser levados em consideração.

  • achei meio contraditória essa questão, se é para usar o raciocinio lógico e interpretação. Quando fala provoca reações indesejaveis o uso de anti-inflamátorios, não deveria desconsiderar o uso desse medicamento?

  • A questão é mais simples do que parece, ela pede quantas possiblidades por princípio multiplicativo e ela mesmo já restringe 6-2 na primeira e 8-5 na segunda

    4*3=12 

    obs: concordo com o comentário do LEANDRO BONIM, fica sem sentido fazer combinação com os remédios da primeira enfermidade já que os da segunda tem efeitos colaterais com antiinflamátórios.

  • Apesar de por eliminação você chegar facilmente a resposta, o enunciado está muito mal elaborado. Pois, ele pede a combinação de medicamentos, ou seja, seria a COMBINAÇÃO DO TOTAL DE ELEMENTOS.

    Logo, seria 6 x 8 = 48

    Por eliminação, ele pede apenas os medicamentos apra tratar as doenças.

    4 x 3 = 12

     

     

  • Por eliminação, ele pede apenas os medicamentos para tratar as doenças.

    4 x 3 = 12

     B.


ID
2641306
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A secretaria de saúde recebeu um lote de vacinas que devem ser conservadas na geladeira com temperatura de +2°C a +8°C. Devido a um defeito no painel, a geladeira está mostrando apenas a temperatura em escala Fahrenheit (°F), cuja relação com a escala Celsius (°C) é dada pela fórmula °F = °C × 1,8+ 32. Ao colocar as vacinas na geladeira, deve-se verificar se a temperatura está ajustada para, no máximo,

Alternativas
Comentários
  • LETRA D exatamente 8 graus C

     

  • ºF = ºC x 1,8 + 32

    ºF = 8 x 1,8 + 32

    ºF = 46,4ºF


ID
2641312
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um psicólogo decidiu fazer uma pesquisa com seus pacientes questionando se eles sofriam com acrofobia ou claustrofobia. Entrevistando os pacientes, 40% deles se queixaram de sofrer com acrofobia, 30% deles diziam ter claustrofobia e 30 pacientes informaram que as duas fobias os atormentavam. Se 50% dos pacientes afirmaram não ter nenhum desses dois tipos de fobia, então, a quantidade de pacientes entrevistados foi

Alternativas
Comentários
  • x = Total de pacientes 
    A ∩ C = 30
    A = 0,4x - 30 (lembrem-se, sempre subtraio a interseção nos conjuntos de que ela faz parte)
    C = 0,3x - 30

    Meu conjunto universo vai ser 0,5x, porque os outros 0,5x (50% do total) disseram não sofrer nada.

    (0,4x - 30) + 30 + (0,3x - 30) = 0,5x 

    x = 150 (GAB)

  • Arac = 40%

    claust= 30%

    Nenhum= 50%

    Arac & claust =30

    Somei os valores % -  40%+30%+50% = 120%. Como o total tem que dar 100%, a sobra de 20% é o que se repete nos dois grupos. Logo, arac & claust - 30=20%. Daí só aplicar regra de 3:

    30 - 20%            20x = 3000   x= 3000/20     x= 150  Gabarito C

    x - 100%           

  • x(total) = 0,5x + (0,4x-30) + (0,3x-30) + 30

  • USANDO O RACIOCÍNIO LÓGICO:

    1 - Se 50% não tem nenhuma fobia quer dizer que o I,II,III precisam conter 50%

    2 - 30% + 40% = 70%, quer dizer que 20% são os pacientes que informaram possuir as DUAS FOBIAS

    3 - Se 30 pacientes correspondem a 20% então:

    a) 40% - 20% = 20% são os pacientes com acrofobia // sabendo que 20% correspondem a 30 pacientes

    b) 30% - 20% = 10% são os pacientes com claustrofobia // sabendo que 10% correspondem a 15 pacientes

    c) 50% é 20% + 20% + 10% = 30 + 30 + 15 = 75 pacientes

    4 - TOTAL = 30 + 30 + 15 + 75 = 150 pacientes

  • O total é a soma de todas as porcentagens: 30% + 40% + 50% = 120%. Como o total é 100%, logo você percebe que 20% (excedente) são aquelas pessoas que possuem as duas doenças, que equivale a 30 pessoas. Portanto, 20% das pessoas equivale a 30 pessoas e 100% (total) equivale a X. Faça a regra de três e chegará a 150 pessoas.


ID
2641315
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um hospital, alguns pacientes se submeteram a um teste para detecção da dengue. Suponha que a probabilidade desse exame indicar a presença de dengue, dado que a pessoa já está doente, é de 90%. Assim, a probabilidade do exame não detectar a dengue em uma pessoa doente é de

Alternativas
Comentários
  • Questão para não zerar a prova.

    100% - 90% = 10%

     

  • Questão tão óbvia que o candidato nem acredita.

  • achei que era pegadinha!

  • Perde-se 10 minutos caçando a pegadinha que não existe.

  • TIPO DE QUESTÃO QUE DA ATÉ MEDO DE MARCAR

  • Por mais que a pessoa não seja boa em matemática, sempre é bom dar uma lida nas questões , vai que aparece uma questão dessas kkkkk 

  • Uma dessas não cai nos concursos de Brasília ! OOO DEUS, nos ajude.

  • Oxente, agora deu a febi.

  • Não dá nem para acreditar.

  • Se caisse na Cespe essa eu deixaria até em branco kk

  • Morri de medo de responder

  •  Suponha que a probabilidade desse exame indicar a presença de dengue, dado que a pessoa já está doente, é de 90%. Assim, a probabilidade do exame não detectar a dengue em uma pessoa doente é de:

    10%

  • Parece até pegadinha...

  • KKKKKKKKKK

  • Nossa!! Sinceramente, achava que poderia ser pegadinha kk, ainda bem que o final foi feliz. XD

  • LOUCURA! Têm uma outra questão, não sei se da mesma banca, que dos infectados tem x% doente e y% não doente ainda e z% sem o diabo do vírus kkkkkkk Aí eu rachei a cabeça achando que fosse pegadinha e nao é --'

  • O trauma é tanto que vim aos comentários pq achava que tava pensando errado! 

  • Li várias vezes, fiz o cálculo e respondi com medo. Acertei =D

  • Como todos, refiz os calculos, pensei um monte.. achei que era pegadinha e me surpreendi com resultado.


    Conclusão, questão pro candidato não zerar na prova, o admirável é ser uma questão de nivel superior

  • Já diz o ditado: "Quando a esmola é demais o cego desconfia".

    #Medo

  • Dado os comentários, fico feliz que não fui o único que fiquei 3 minutos relendo a questão para encontrar o que meu cérebro estava escondendo.. kkk

  • Bem queria uma dessa na minha prova kkkk


ID
2641318
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma criança desenvolveu uma infecção cujo tratamento deve ser feito com antibióticos. O antibiótico utilizado no tratamento tem recomendação diária de 1,5 mg por um quilograma de massa corpórea, devendo ser administrado três vezes ao dia, em doses iguais. Se a criança tem massa equivalente a 12 kg, cada dose administrada deve ser de

Alternativas
Comentários
  • (D) 

    1,5 mg x 12Kg

    18,0 mg   divide-se pela dose  3 vezes ao dia = 6,0mg

  • O segredo da questão encontra-se na dose diária por kilograma da criança (1,5)kg.

    Desta forma, 1,5 mg x 12 kg = 18mg DIÁRIOS

    Ou seja, cada dose compreenderá o valor diário dividido pelas quantidades de doses necessárias (3 doses)

    Assim, 18mg diários / 3 = 6mg por dose.

  • 1,5mg / 3 doses = 0,5mg

     

    0,5 x 12kg = 6 morning good


ID
2641321
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário

A 8ª Conferência Nacional de Saúde (CNS), realizada em março de 1986, foi um marco para as mudanças na área da saúde que se seguiram ao fim do Regime Militar no Brasil. Essa conferência contou com a participação de mais de 4.000 pessoas, reunindo instituições de saúde, representantes da sociedade civil, dos grupos profissionais e dos partidos políticos. Dentre as principais resoluções da 8ª Conferência Nacional de Saúde, encontram -se:

Alternativas
Comentários
  • Segundo o relatório final da 8ª conferência, a previdência deve retirar-se gradativamente 

    http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/8_conferencia_nacional_saude_relatorio_final.pdf

     

  • Resposta letra “B”.

     

    A 8ª Conferência Nacional de Saúde (CNS) tinha em suas pautas as seguinte  diretrizes:

     

    Em sentido lato, a saúde é a resultante das condições de alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer, liberdade, acesso e posse da terra e acesso a serviços de saúde. É, assim, antes de tudo, o resultado das formas de organização social da produção, as quais podem gerar grandes desigualdades nos níveis de vida.

    Nessa seara, entendeu que o Direito à saúde significa a garantia, pelo Estado, de condições dignas de vida e de acesso universal e igualitário às ações e serviços de promoção, proteção e recuperação de saúde, em todos os seus níveis, a todos os habitantes do território nacional, levando ao desenvolvimento pleno do ser humano em sua individualidade.

    Por sua vez, a reestruturação do Sistema Nacional de Saúde deve resultar na criação de um Sistema Único de Saúde, que, efetivamente, represente a construção de um novo arcabouço institucional, separando totalmente saúde de previdência através de uma ampla Reforma Sanitária.

    Outro tema bastante polêmico foi aquele relativo à separação da "Saúde" da "Previdência". O entendimento majoritário foi o de que a Previdência Social se deveria encarregar das ações próprias de "seguro social" (pensões, aposentadorias e demais benefícios) e a saúde estaria entregue, em nível federal, a um único órgão com características novas. O setor seria financiado por várias receitas, oriundas de impostos gerais e incidentes sobre produtos e atividades nocivas à saúde. Até que se formasse esse orçamento próprio da saúde, a Previdência Social deveria destinar os recursos, que ora gasta com o INAMPS, para o novo órgão e ir retraindo-se na medida do crescimento das novas fontes.

     

    A e D estão incorretas, pois as prescrições de reestrutura indicam desintegração total e não gradual, conforme o exposto pelo examinador.

     

    A alternativa C está incorreta, pois a RSB sugere financiamento diversificado, uma vez que a previdência assumiria seu caráter contributivo e a saúde à gratuidade rompendo com o conceito de cidadania regulada.

     

    BRASIL,Ministério daSaúde. Comissão Nacional da Reforma Sanitária (CNRS),1986.


ID
2641324
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Na perspectiva de aperfeiçoar a relação interfederativa e oportunizar maior segurança jurídica na responsabilização sanitária dos diversos níveis de governo, incentivar o planejamento em saúde e fortalecer a organização do sistema e dos serviços de saúde, o Ministério da Saúde lançou, em 2011, do Decreto-Lei nº 7.508, promovendo regulamentação da Lei nº 8.080/1990. Com base no Decreto-Lei supracitado, analise as afirmativas seguintes:


I Região de saúde é o espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de municípios limítrofes delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados.

II O Contrato organizativo da ação pública de saúde (COAP) é um dispositivo que estimula o processo de contratualização que pretende fortalecer a integração entre ensino, serviços e comunidade ao colocar todos os atores para discutir a organização das redes de atenção.

III Atenção primária, atenção de urgência e emergência, atenção psicossocial e vigilância à saúde são portas de entrada às ações e aos serviços de saúde nas redes de atenção à saúde.

IV Uma Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações e serviços de atenção ambulatorial especializada e hospitalar, de vigilância em saúde, de atenção primária, de atenção psicossocial e de urgência e emergência.


Em relação ao tema exposto, estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • I Região de saúde é o espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de municípios limítrofes delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados. CORRETO

     

    II O Contrato organizativo da ação pública de saúde (COAP) é um dispositivo que estimula o processo de contratualização que pretende fortalecer a integração entre ensino, serviços e comunidade ao colocar todos os atores para discutir a organização das redes de atenção. Art. 34.  O objeto do Contrato Organizativo de Ação Pública da Saúde é a organização e a integração das ações e dos serviços de saúde, sob a responsabilidade dos entes federativos em uma Região de Saúde, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência aos usuários

     

    III Atenção primária, atenção de urgência e emergência, atenção psicossocial e vigilância à saúde são portas de entrada às ações e aos serviços de saúde nas redes de atenção à saúde.  Art. 9o  São Portas de Entrada às ações e aos serviços de saúde nas Redes de Atenção à Saúde os serviços: I - de atenção primária; II - de atenção de urgência e emergência; III - de atenção psicossocial; e IV - especiais de acesso aberto. 

     

    IV Uma Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações e serviços de atenção ambulatorial especializada e hospitalar, de vigilância em saúde, de atenção primária, de atenção psicossocial e de urgência e emergência. CORRETO

     

     

    GABARITO: LETRA D.

  • Art.5º-Para ser instituída a Região de Saúde deve conter no mínimo               Art.9º- São Portas de Entrada as ações e serviços de saúde

    I- Atenção Primária:                                                                                         I- Atenção Primária

    II-Urgência e emergência.                                                                               II- Atenção de urgência e emergência.

    III-Atenção Psicossocial.                                                                                 III- Atenção Psicossocial.

    IV-Atenção ambulatorial especializada e hospitalar.                                       IV-Especiais de acesso aberto.

    V- Vigilância em saúde.

  • DECRETO 7508

    ART.2º PARA EFEITO DESTE DECRETO, CONSIDERA-SE:

    I - REGIÃO DE SAÚDE - ESPAÇO GEOGRÁFICO CONTÍNUO CONSTITUÍDO POR AGRUPAMENTOS DE MUNICÍPIOS LIMÍTROFES, DELIMITADO A PARTIR DE IDENTIDADES CULTURAIS, ECONÔMICAS E SOCIAIS E DE REDES DE COMUNICAÇÃO E INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES COMPARTILHADOS, COM A FINALIDADE DE INTEGRAR A ORGANIZAÇÃO, O PLANEJAMENTO E A EXECUÇÃO DE AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE.

    II - CONTRATO ORGANIZATIVO DA AÇÃO PÚBLICA DA SAÚDE - ACORDO DE COLABORAÇÃO FIRMADO ENTRE  ENTES FEDERATIVOS COM A FINALIDADE DE ORGANIZAR E INTEGRAR AS AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE NA REDE REGIONALIZADA E HIERARQUIZADA, COM DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADES, INDICADORES E METAS DE SAÚDE, CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO, RECURSOS FINANCEIROS QUE SERÃO DISPONIBILIZADOS, FORMA DE CONTROLE E FISCALIZAÇÃO DE SUA EXECUÇÃO E DEMAIS ELEMENTOS NECESSÁRIOS À IMPLEMENTAÇÃO INTEGRADA DAS AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE;

    ART.5º PARA SER INSTITUÍDA, A REGIÃO DE SAÚDE DEVE CONTER, NO MÍNIMO, AÇÕES E SERVIÇOS DE:

    I - ATENÇÃO PRIMÁRIA;

    II - URGÊNCIA E EMERGÊNCIA;

    III - ATENÇÃO PSICOSSOCIAL;

    IV - ATENÇÃO AMBULATORIAL ESPECIALIZADA E HOSPITALAR; E 

    V - VIGILÂNCIA EM SAÚDE;

     

     

  • Bom criar um mapa mental para diferenciar os requisitos para região de saúde e quais são as as portas de entrada. Ajuda a não confundir

  • Coap: acordo de colabação
  • II O Contrato organizativo da ação pública de saúde (COAP) é um dispositivo que estimula o processo de contratualização que pretende fortalecer a integração entre ensino, serviços e comunidade ao colocar todos os atores para discutir a organização das redes de atenção.

    COAP - É um acordo entre entes federativos para organizar e integrar as ações e serviços na rede regionalizada e hierarquizada.

    III Atenção primária, atenção de urgência e emergência, atenção psicossocial e vigilância à saúde são portas de entrada às ações e aos serviços de saúde nas redes de atenção à saúde.

    A vigilância em saúde é um dos componentes mínimos da região de saúde.


ID
2641327
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017, aprovou a política nacional de atenção básica (PNAB), estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da atenção básica, no âmbito do sistema único de saúde (SUS). Tomando como referência a nova PNAB, considere as afirmativas que seguem:


I Cada equipe de atenção básica e de saúde da família deve se responsabilizar por 2.000 a 3.500 pessoas.

II O número de agentes comunitários de saúde (ACS) por equipe de saúde da família deverá ser suficiente para cobrir 100% da população adscrita com número máximo de 750 pessoas por ACS.

III Universalidade, equidade, regionalização e hierarquização, resolutivi dade e população adscrita estão entre os princípios e diretrizes a serem operacionalizados na atenção básica.

IV Fazer diagnóstico do território onde atuam e executar ações de campo para pesquisa entomológica são algumas das atribuições comuns ao agente comunitário de saúde e ao agente de combate a endemias.


Em relação ao tema exposto, estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • III

    I – Princípios: a) Universalidade; b) Equidade; e c) Integralidade. 
    II – Diretrizes: a) Regionalização e Hierarquização: b) Territorialização; c) População Adscrita; d) Cuidado centrado na pessoa; e) Resolutividade; f) Longitudinalidade do cuidado; g) Coordenação do cuidado; h) Ordenação da rede; e i) Participação da comunidade

    I

    I Cada equipe de atenção básica e de saúde da família deve se responsabilizar por 2.000 a 3.500 pessoas.

  • Referência: Questão nº 18 – Conhecimentos sobre o SUS (Nível Superior) A questão nº 18 foi ANULADA em virtude de não apresentar opção de resposta correta, conforme justificativa abaixo. Na questão 18, três das quatro assertivas apresentadas para apreciação do(a) candidato(a) sobre a PNAB estão incorretas. A assertiva I “Cada equipe de atenção básica e de saúde da família deve se responsabilizar por 2.000 a 3.500 pessoas” está incorreta por afirmar que cada equipe deve se responsabilizar por (...). A norma que orienta a PNAB (BRASIL, 2017) recomenda que a “População adscrita por equipe de Atenção Básica (eAB) e de Saúde da Família (eSF)” seja “de 2.000 a 3.500 pessoas (...)”, no entanto, a palavra deve, interposta na assertiva, tem um caráter de obrigatoriedade, o que deixa a assertiva em desacordo com a norma. A assertiva II “O número de agentes comunitários de saúde (ACS) por equipe de saúde da família deverá ser suficiente para cobrir 100% da população adscrita com número máximo de 750 pessoas por ACS.” está incorreta por razão semelhante. A cobertura de 100% da população por ACS é uma recomendação, e para as “áreas de grande dispersão territorial, áreas de risco e vulnerabilidade social”. Sendo assim, a expressão deverá ser, grafada na assertiva II, também confere um caráter de obrigatoriedade a esse percentual de cobertura da população pelo ACS. Portanto, também a assertiva II está em desacordo com a norma. A assertiva IV afirma que “Fazer diagnóstico do território onde atuam e executar ações de campo para pesquisa entomológica são algumas das atribuições comuns ao agente comunitário de saúde e ao agente de combate a endemias.” No entanto, executar ações de campo para pesquisa entomológica é um atribuição específica do agente de combate a endemias (ACE), conforme está na norma. Dessa forma, não há alternativa que contemple a resposta correta à questão em discussão. REFERÊNCIA: BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria no 2.436/GM, de 21 de setembro de 2017. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Diário Oficial da União (DOU), 22 set. 2017. Seção 1, p. 68-76.

  • A questão acima foi anulada pelo seguinte fato:

    Os itens I, II, e III estão corretos. Já o item IV está errado, pois fazer diagnóstico do território onde atuam e executar ações de campo para pesquisa entomológica é uma atribuição do Agente de Combate a Endemias (ACE) e NÃO uma atribuição do ACS e ACE.

    Como nenhuma alternativa traz I, II, e III como gabarito, a questão foi ANULADA!

  • A questão foi anulado porque os ACS deve ter cobertura de 100% em 3 situações: vulnerabilidade, área de risco e área de grande dispersão territorial, do modo que a assertiva afirma, parece até que em qualquer situação ocorre a cobertura de 100% e não é bem assim.

  • Em áreas de grande dispersão territorial, áreas de risco e vulnerabilidade social, recomenda-se a cobertura de 100% da população com número máximo de 750 pessoas por ACS.


ID
2641330
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Em 2010, por meio da Portaria nº 4.279, o Ministério da Saúde estabeleceu conceitos, fundamentos, diretrizes, atributos e ferramentas para a implementação da rede de atenção à saúde (RAS) no Sistema Único de Saúde (SUS). Entre os atributos necessários ao bom funcionamento da RAS, encontram-se:

Alternativas
Comentários
  • Esta portaria, conforme normatização vigente do SUS, define a organização na RAS, como estratégia para um cuidado integral e direcionado às necessidades de saúde da população. As RAS constituem- se em arranjos organizativos formados por ações e serviços de saúde com diferentes configurações tecnológicas e missões assistenciais, articulados de forma complementar e com base territorial, e têm diversos atributos, entre eles, destaca-se: a Atenção Básica estruturada como primeiro ponto de atenção e principal porta de entrada do sistema, constituída de equipe multidisciplinar que cobre toda a população, integrando, coordenando o cuidado e atendendo as necessidades de saúde das pessoas do seu território.O Decreto nº 7.508, de 28 de julho de 2011, que regulamenta a Lei nº 8.080/90, define que "o acesso universal, igualitário e ordenado às ações e serviços de saúde se inicia pelas portas de entrada do SUS e se completa na rede regionalizada e hierarquizada". Para que a Atenção Básica possa ordenar a RAS, é preciso reconhecer as necessidades de saúde da população sob sua responsabilidade, organizando-as em relação aos outros pontos de atenção à saúde, contribuindo para que a programação dos serviços de saúde parta das necessidades das pessoas, com isso fortalecendo o planejamento ascendente.

  • PORTARIA Nº 4.279, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2010

    4. ATRIBUTOS DA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE

    Considera-se que não há como prescrever um modelo organizacional único para as RAS, contudo as evidências mostram que o conjunto de atributos apresentados a seguir são essenciais ao seu funcionamento:

    1. População e território definidos com amplo conhecimento de suas necessidades e preferências que determinam a oferta de serviços de saúde;

    2. Extensa gama de estabelecimentos de saúde que presta serviços de promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento, gestão de casos, reabilitação e cuidados paliativos e integra os programas focalizados em doenças, riscos e populações específicas, os serviços de saúde individuais e os coletivos;

    3. Atenção Primária em Saúde estruturada como primeiro nível de atenção e porta de entrada do sistema, constituída de equipe multidisciplinar que cobre toda a população, integrando, coordenando o cuidado, e atendendo as suas necessidades de saúde;

    4. Prestação de serviços especializados em lugar adequado;

    5. Existência de mecanismos de coordenação, continuidade do cuidado e integração assistencial por todo o contínuo da atenção;

    6. Atenção à saúde centrada no indivíduo, na família e na comunidade, tendo em conta as particularidades culturais, gênero, assim como a diversidade da população;

    7. Sistema de governança único para toda a rede com o propósito de criar uma missão, visão e estratégias nas organizações que compõem a região de saúde; definir objetivos e metas que devam ser cumpridos no curto, médio e longo prazo; articular as políticas institucionais; e desenvolver a capacidade de gestão necessária para planejar, monitorar e avaliar o desempenho dos gerentes e das organizações;

    8. Participação social ampla;

    9. Gestão integrada dos sistemas de apoio administrativo, clínico e logístico;

    10. Recursos humanos suficientes, competentes, comprometidos e com incentivos pelo alcance de metas da rede;

    11. Sistema de informação integrado que vincula todos os membros da rede, com identificação de dados por sexo, idade, lugar de residência, origem étnica e outras variáveis pertinentes;

    12. Financiamento tripartite, garantido e suficiente, alinhado com as metas da rede;

    13. Ação intersetorial e abordagem dos determinantes da saúde e da equidade em saúde; e

    14. Gestão baseada em resultado

  •  a)

    atenção primária à saúde estruturada como primeiro nível da atenção e gestão baseada em resultados.

  • PORTARIA Nº 4.279, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2010

    4. ATRIBUTOS DA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE

    Considera-se que não há como prescrever um modelo organizacional único para as RAS, contudo as evidências mostram que o conjunto de atributos apresentados a seguir são essenciais ao seu funcionamento:

    1. População e território definidos com amplo conhecimento de suas necessidades e preferências que determinam a oferta de serviços de saúde;

    2. Extensa gama de estabelecimentos de saúde que presta serviços de promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento, gestão de casos, reabilitação e cuidados paliativos e integra os programas focalizados em doenças, riscos e populações específicas, os serviços de saúde individuais e os coletivos;

    3. Atenção Primária em Saúde estruturada como primeiro nível de atenção e porta de entrada do sistema, constituída de equipe multidisciplinar que cobre toda a população, integrando, coordenando o cuidado, e atendendo as suas necessidades de saúde;

    4. Prestação de serviços especializados em lugar adequado;

    5. Existência de mecanismos de coordenação, continuidade do cuidado e integração assistencial por todo o contínuo da atenção;

    6. Atenção à saúde centrada no indivíduo, na família e na comunidade, tendo em conta as particularidades culturais, gênero, assim como a diversidade da população;

    7. Sistema de governança único para toda a rede com o propósito de criar uma missão, visão e estratégias nas organizações que compõem a região de saúde; definir objetivos e metas que devam ser cumpridos no curto, médio e longo prazo; articular as políticas institucionais; e desenvolver a capacidade de gestão necessária para planejar, monitorar e avaliar o desempenho dos gerentes e das organizações;

    8. Participação social ampla;

    9. Gestão integrada dos sistemas de apoio administrativo, clínico e logístico;

    10. Recursos humanos suficientes, competentes, comprometidos e com incentivos pelo alcance de metas da rede;

    11. Sistema de informação integrado que vincula todos os membros da rede, com identificação de dados por sexo, idade, lugar de residência, origem étnica e outras variáveis pertinentes;

    12. Financiamento tripartite, garantido e suficiente, alinhado com as metas da rede;

    13. Ação intersetorial e abordagem dos determinantes da saúde e da equidade em saúde; e

    14. Gestão baseada em resultado


ID
2641333
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

O Ministério da Saúde lançou, em 2003, a política nacional de humanização (PNH) com o intuito de construir uma política de qualificação do Sistema Único de Saúde (SUS) e colocar em prática seus princípios no cotidiano dos serviços. Para dar consequência às suas pretensões, a PNH instituiu princípios, método, diretrizes e dispositivos. São dispositivos da PNH, entre outros:

Alternativas
Comentários
  • Para a viabilização dos princípios e resultados esperados com o HumanizaSUS, a PNH opera com os seguintes dispositivos, aqui entendidos como “tecnologias” ou “modos de fazer”:

    > Acolhimento com classifi cação de risco;

    > Equipes de referência e de apoio matricial;

    > Projeto terapêutico singular e projeto de saúde coletiva;

    > Projetos de construção coletiva da ambiência;

    > Colegiados de gestão;

    > Contratos de gestão;

    > Sistemas de escuta qualifi cada para usuários e trabalhadores da saúde: gerência de “porta aberta”, ouvidorias, grupos focais e pesquisas de satisfação;

    > Projeto “Acolhendo os Familiares/Rede Social Participante”: Visita Aberta, Direito de Acompanhante e Envolvimento no Projeto Terapêutico;

    > Programa de Formação em Saúde e Trabalho e Comunidade Ampliada de Pesquisa;

    > Programas de qualidade de vida e saúde para os trabalhadores da saúde;

    > Grupo de Trabalho de Humanização.

    http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/documento_base.pdf

  • RESPOSTA - LETRA D

    Dispositivos da PNH Dispositivo é um arranjo de elementos, que podem ser concretos (ex.: uma reforma arquitetônica, uma decoração, um manual de instruções) e/ou imateriais (ex.: conceitos, valores, atitudes) mediante o qual se faz funcionar, se catalisa ou se potencializa um processo. Na PNH, foram desenvolvidos vários dispositivos que são acionados nas práticas de produção de saúde, envolvendo coletivos e visando promover mudanças nos modelos de atenção e de gestão:
    - Acolhimento com Classificação de Risco; 
    - Equipes de Referência e de Apoio Matricial;
    - Projeto Terapêutico Singular e Projeto de Saúde Coletiva; 
    - Projetos Co-Geridos de Ambiência
    HumanizaSUS – Documento Base para Gestores e Trabalhadores do SUS58
    - Colegiado Gestor; 
    - Contrato de Gestão; 
    -  Sistemas de escuta qualificada para usuários e trabalhadores da saúde: gerência de “porta aberta”; ouvidorias; grupos focais e pesquisas de satisfação, etc.; 
    - Visita Aberta e Direito à Acompanhante; 
    -  Programa de Formação em Saúde do trabalhador (PFST) e Comunidade Ampliada de Pesquisa (CAP);
    -  Programas de Qualidade de Vida e Saúde para os Trabalhadores da Saúde; 
    - Grupo de Trabalho de Humanização (GTH);
    - Câmaras Técnicas de Humanização (CTH);

  • Dispositivos para viabilizar os princípios e os resultados esperados com o HumanizaSUS, a PNH opera com os seguintes dispositivos, aqui entendidos como ‘tecnologias’ ou ‘modos de fazer’ (BRASIL, 2006):

     

    ü Acolhimento com classificação de risco;

    ü Equipes de referência e de apoio matricial;

    ü Projeto terapêutico singular e projeto de saúde coletiva;

    ü Projetos de construção coletiva (cogeridos) da ambiência;

    ü Colegiados de gestão;   

    ü Contratos de gestão

    ü Sistemas de escuta qualificada para usuários e trabalhadores da saúde: gerência de “porta aberta”, ouvidorias, grupos focais e pesquisas de satisfação;

    ü  Projeto “Acolhendo os Familiares/Rede Social Participante”: visita aberta, direito de acompanhante e envolvimento no projeto terapêutico;

    ü Programa de Formação em Saúde e Trabalho e Comunidade Ampliada de Pesquisa;

    ü Programas de qualidade de vida e saúde para os trabalhadores da saúde;

    ü  Grupo de Trabalho de Humanização.

     

    Na PNH, foram desenvolvidos vários dispositivos que são postos a funcionar nas práticas de produção de saúde, envolvendo coletivos e visando promover mudanças nos modelos de atenção e de gestão:

     

     

    - Grupo de Trabalho de Humanização (GTH) e Câmara Técnica de Humanização (CTH);

    - Colegiado Gestor;

    - Contrato de Gestão;

    - Sistemas de escuta qualificada para usuários e trabalhadores da saúde: gerência de “porta aberta”; ouvidorias; grupos focais e pesquisas de satisfação etc.;

    - Visita Aberta e Direito à Acompanhante;

    - Programa de Formação em Saúde do Trabalhador (PFST) e Comunidade Ampliada de Pesquisa (CAP);

    - Equipe Transdisciplinar de Referência e de Apoio Matricial;

    - Projetos Cogeridos de Ambiência;

    - Acolhimento com Classificação de Riscos;

    - Projeto Terapêutico Singular e Projeto de Saúde Coletiva;

    - Projeto Memória do SUS que dá certo.

     

  •  

    Diretrizes da Política de Humanização 

    Ambiência : espaços saudáveis, acolhedores e confortáveis, que respeitem a privacidade, propiciem mudanças no processo de trabalho e sejam lugares de encontro entre as pessoas;

    Clínica ampliada e compartilhada: presenta a finalidade de contribuir para uma abordagem clínica do adoecimento e do sofrimento, que considere a singularidade do sujeito e a complexidade do processo saúde/doença;  preconiza o afeto nas relações, a qualificação do diálogo e as decisões compartilhada.

    Defesa dos direitos dos usuários: os usuários de saúde têm direitos garantidos por lei, e os serviços de saúde devem incentivá-los a conhecer esses direitos e assegurar que eles sejam cumpridos em todas as fases do cuidado, desde a recepção até a alta.

    Valorização do trabalhador: importante dar visibilidade à experiência dos trabalhadores e incluí-los na tomada de decisão e apostar em sua capacidade de analisar, definir e qualificar os processos de trabalho.

  • Dispositivo é um arranjo de elementos, que podem ser concretos (ex.: uma reforma arquitetônica, uma decoração, um manual de instruções) e/ou imateriais (ex.: conceitos, valores, atitudes) mediante o qual se faz funcionar, se catalisa ou se potencializa um processo. Na PNH, foram desenvolvidos vários dispositivos que são acionados nas práticas de produção de saúde, envolvendo coletivos e visando promover mudanças nos modelos de atenção e de gestão

    .

    1. Grupo de Trabalho de Humanização (GTH) e Câmara Técnica de Humanização (CTH)
    2. Colegiado Gestor 
    3. Contrato de Gestão
    4. Sistemas de escuta qualificada para usuários e trabalhadores da saúde: gerência de “porta aberta”; ouvidorias; grupos focais e pesquisas de satisfação, etc.
    5. Visita Aberta e Direito à Acompanhante
    6. Programa de Formação em Saúde do Trabalhador (PFST) e Comunidade Ampliada de Pesquisa (CAP)
    7. Equipe Transdisciplinar de Referência e de Apoio Matricial
    8. Projetos Co-Geridos de Ambiência
    9. Acolhimento com Classificação de Riscos
    10. Projeto Terapêutico Singular e Projeto de Saúde Coletiva
    11. Projeto Memoria do SUS que dá certo.

    Diretrizes entendem-se as orientações gerais de determinada política. No caso da PNH, suas diretrizes apontam no sentido da:

    1. Clínica Ampliada;
    2. Co-Gestão;
    3. Valorização do Trabalho;
    4. Acolhimento;
    5. Valorização do trabalho e do trabalhador da Saúde do Trabalhador;
    6. Defesa dos Direitos do Usuário;
    7. Fomento das grupalidades, coletivos e redes;
    8. Construção da memória do SUS que dá certo.

    Princípio entende-se o que causa ou força determinada ação ou o que dispara um determinado movimento no plano das políticas públicas. A PNH, enquanto movimento de mudança dos modelos de atenção e gestão

    1. Transversalidade
    2. Indissociabilidade entre atenção e gestão
    3. Protagonismo, co-responsabilidade e autonomia dos sujeitos e dos coletivos

    Método entende-se a condução de um processo ou o seu modo de caminhar (meta = fim; hodos = caminho). A PNH caminha no sentido da inclusão, nos processos de produção de saúde, dos diferentes agentes implicados nestes processos. Podemos falar de um “método de tríplice inclusão”

    1. inclusão dos diferentes sujeitos (gestores, trabalhadores e usuários) no sentido da produção de autonomia, protagonismo e co-responsabilidade. Modo de fazer: rodas;
    2. inclusão dos analisadores sociais ou, mais especificamente, inclusão dos fenômenos que desestabilizam os modelos tradicionais de atenção e de gestão, acolhendo e potencializando os processos de mudança. Modo de fazer: análise coletiva dos conflitos, entendida como potencialização da força crítica das crises.
    3. inclusão do coletivo seja como movimento social organizado, seja como experiência singular sensível (mudança dos perceptos e dos afetos) dos trabalhadores de saúde quando em trabalho grupal. Modo de fazer; fomento das redes.

    HumanizaSUS – Documento Base para Gestores e Trabalhadores do SUS

  • A questão não misturou diretrizes com dispositivo?


ID
2641336
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

No Brasil, o planejamento em saúde aparece no centro da agenda da gestão, para ser desenvolvido nas três esferas de governo, considerando as especificidades do território e as necessidades de saúde da população, entre outras questões. Nesse contexto, o planejamento estratégico situacional proposto por Carlos Matus (1996)

Alternativas
Comentários
  • O Planejamento tradicional lida com etapas, o PES com momentos.

    Se mencionar etapas ao falar de PES está errado.


ID
2641339
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

O Programa Mais Médicos é uma iniciativa do Governo Federal, com apoio de estados e municípios, para a melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e que tem entre seus eixos de atuação:

Alternativas
Comentários
  • Ø  Em dois anos, Mais Médicos implantou o desenvolvimento de 3 eixos:

         ü  a estratégia de contratação emergencial de médicos

         ü  a expansão do número de vagas para os cursos de Medicina

         ü  a residência médica em várias regiões do país

  • a) a expansão da graduação e da residência médica e importantes mudanças no modo de formar médicos e especialistas.

    CORRETO 

    b) a avaliação dos estabelecimentos de atenção especializada ambulatorial e hospitalar das cinco regiões do país.

    INCORRETO. Esta é uma atuação do Programa Nacional de Avaliação dos Serviços de Saúde (PNASS)

     c) o investimento na infraestrutura de unidades especializadas que dão suporte aos serviços de atenção básica e nos profissionais médicos dos demais níveis de atenção. 

    INCORRETO. Programa prevê mais investimentos para construção, reforma e ampliação de Unidades Básicas de Saúde (UBS) e formação para os médicos vinculados ao programa.

     d) o estímulo aos profissionais envolvidos no programa à realização de c ursos de pósgraduação stricto sensu(mestrado e doutorado).

    INCORRETO. Ao ingressar no Projeto Mais Médicos para o Brasil, o médico é matriculado em curso de Especialização (lato sensu) em Atenção Básica ofertado por Instituições Federais de Ensino da Rede Universidade Aberta do SUS (UNASUS)


ID
2641342
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Não definido

Os estudos de pré-avaliação são essenciais à descrição de um programa mediante a identificação de metas, objetivos e ações; a definição de perguntas avaliativas; o delineamento de um modelo de avaliação; entre outros aspectos. O funcionamento do programa estruturado de forma esquemática e baseado nos recursos, atividades, impactos esperados e as possíveis relações de causas entre esses elementos é demonstrado através do

Alternativas

ID
2641345
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário

A informação para vigilância epidemiológica está diretamente relacionada à tomada de decisões, e sua qualidade depende da adequada coleta de dados produzidos no local de ocorrência da doença, agravo ou evento sanitário. Sobre o processo de coleta de dados utilizados na vigilância das doenças e agravos não transmissíveis (DANT), analise as afirmativas seguintes:


I Utiliza inquéritos de base populacional destinados a conhecer o comportamento de risco de uma determinada população, como por exemplo, os escolares e as vítimas de acidentes e violências.

II Utiliza dados oriundos de sistemas administrativos, tais como o sistema de informações hospitalares (SIH), que possibilitam a obtenção de informações sobre as doenças que motivaram a procura pelo serviço.

III Considera a notificação compulsória como a principal fonte de dados para tomada de decisão.

IV Não utiliza dados de mortalidade, pois a vigilância das DANT tem como prioridade a adoção de medidas de promoção da saúde.


Em relação ao tema exposto, estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • c) I e II.

    I Utiliza inquéritos de base populacional destinados a conhecer o comportamento de risco de uma determinada população, como por exemplo, os escolares e as vítimas de acidentes e violências.

    II Utiliza dados oriundos de sistemas administrativos, tais como o sistema de informações hospitalares (SIH), que possibilitam a obtenção de informações sobre as doenças que motivaram a procura pelo serviço.


ID
2641348
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O terceiro ciclo do programa nacional de melhoria do acesso e da qualidade da atenção básica (PMAQ/AB) está organizado em três fases e um eixo estratégico transversal de desenvolvimento que compõem um ciclo contínuo de melhoria do acesso e da qualidade da atenção básica. Nesse contexto, a fase de adesão e (re) contratualização das equipes (fase 1)

Alternativas
Comentários
  • Ø  Organiza-se em 4 fases: e é um ciclo continuo

        ü  ADESÃO E CONTRATUALIZAÇÃO

              v  É uma etapa formal de compromissos e indicadores

              v  entre as (eAB) com os gestores M e MS

              v  processo de pactuação local, regional e estadual e a participação do controle social.

       ü  DESENVOLVIMENTO

              v  São ações a serem empreendidas

              v  A fim de promover os movimentos de mudança e produção da melhoria

              v  Constituir em quatro dimensões: Autoavaliação; Monitoramento; Educação Permanente; Apoio Institucional.

       ü  AVALIAÇÃO EXTERNA

              v  Ações que averiguará as condições de acesso e de qualidade da totalidade dos participantes do Programa.

       ü  RECONTRATUALIZAÇÃO

              v  são uma pactuação singular

              v  no incremento de novos padrões e indicadores de qualidade

              v  estimulando a institucionalização de um processo cíclico e sistemático a partir dos resultados alcançados pelos participantes do PMAQ.

    RESUMO: O programa eleva o recurso do incentivo federal para melhor o padrão de qualidade no atendimento. O programa foi lançado em 2011 e agora, em 2015, inicia seu 3º ciclo com a participação de todas da PNAB – (eSF) Etc...

     

    - veja que só quer algo positivo e não negativo.

  • O Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica está organizado em três fases e um eixo estratégico transversal de desenvolvimento que compõem um ciclo continuo de melhoria do acesso e da qualidade da AB, a saber:

    (1) Adesão e Contratualização,

    (2) Certificação  

    (3) Recontratualização.

     

    De acordo com o Manual Instrutivo da 3ª Fase (2015, p. 16):

     

    Cabe salientar que a Adesão e (Re) contratualização das equipes será voluntária e pressupõem um processo de pactuação de compromissos a serem firmados entre as Equipes de Atenção Básica (incluindo as equipes de Saúde Bucal e NASF) e os gestores municipais, e desses com o Ministério da Saúde, em um processo que envolve pactuação local.

     

    [...]A adesão e (re) contratualização das modalidades AB e SB será conjunta, não sendo possível aderir e (re) contratualizar uma sem a outra. Para os NASF, mesmo os que já participaram do segundo ciclo, serão realizadas novas adesões. Dessa forma, será necessário que o município possua NASF ativos em uma das três competências (julho, agosto e setembro de 2015) no CNES

  • O Programa, criado em 2011, já está no seu 3º Ciclo e se encontra organizado em três fases: Adesão e Contratualização, Certificação e Recontratualização. Além disso apresenta um eixo Estratégico Transversal de Desenvolvimento, os quais compõem um ciclo contínuo de melhoria do acesso e da qualidade da Atenção Básica

    A primeira fase do PMAQ consiste na etapa formal de adesão ao Programa, mediante a contratualização de compromissos e indicadores a serem firmados entre as Equipes de Atenção Básica com os gestores municipais, e destes com o Ministério da Saúde num processo que envolve pactuação regional e estadual e a participação do controle social.

    Para tanto todas as equipes de saúde da atenção básica, incluindo as equipes de saúde bucal, em diferentes modalidades, poderão aderir ao PMAQ, desde que se encontrem em conformidade com os princípios da Atenção Básica. As adesões serão voluntárias e pressupõem um processo inicial de pactuação entre Equipes de Atenção Básica e gestores municipais, que devem anteceder a formalização de adesão dos municípios com o Ministério da Saúde.

    Gabarito do Professor: Letra B


    Bibliografia

    Brasil. Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica. Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ). Manual Instrutivo. Brasília, 2011.

    Brasil. Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica. Manual para o Trabalho de Campo PMAQ - 3º Ciclo (Avaliação Externa) Orientações Gerais. Brasília/DF, 2017.


  • O processo de adesão ao PMAQ será permanente e não haverá data limite para as EAB
    e os gestores municipais ingressarem no programa,
    excetuando os sete meses que antecedem
    as eleições municipais.
      (...)
     Contudo, cada município somente poderá realizar a adesão de nova(s) equipe(s) de atenção básica ao programa uma vez por ano, com intervalo mínimo de seis meses entre uma adesão e outra.
    Após a homologação da adesão, realizada pelo Ministério da Saúde, o município receberá, mensalmente, mediante transferência fundo a fundo, 20% do valor integral do Componente de Qualidade do Piso da Atenção Básica Variável (PAB Variável), por equipe de
    atenção básica participante
    , considerando a competência do mês em que a homologação foi publicada.
    O valor integral do Componente de Qualidade do PAB Variável será igual a R$ 6.500,00 por equipe de atenção básica, podendo chegar a R$ 8.500,00 nos casos em que houver equipede Saúde Bucal vinculada à EAB. Desse modo, cada município receberá, ao aderir ao programa, R$ 1.300,00 por EAB e R$ 1.700,00 quando houver ESB vinculada à EAB. Após o processo de
    avaliação externa do programa, previsto para a fase 4, o valor a ser transferido por EAB será vinculado ao seu desempenho.

  • foi voluntária e pressupôs um processo de pactuação de compromissos firmados entre as equipes de atenção básica e os gestores municipais, e desses com o Ministério da Saúde. 


ID
2644816
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

As políticas sociais, como processos resultantes da luta de classes e conquistas da classe trabalhadora, podem incorporar as demandas do trabalho e impor limites ao capital. Nessa perspectiva, ao garantir direitos sociais, as políticas sociais podem contribuir para

Alternativas
Comentários
  • "Parte-se da concepção de que as Políticas de Seguridade Social são concebidas na ordem capitalista como o resultado de disputas políticas
    e, nessa arena de conflitos, as políticas sociais, resultantes das lutas e conquistas das classes trabalhadoras, assumem caráter contraditório,
    podendo incorporar as demandas do trabalho e impor limites, ainda que parciais, à economia política do capital. Nessa perspectiva, ao garantir
    direitos sociais, as políticas sociais podem contribuir para melhorar as condições de vida e trabalho das classes que vivem do seu trabalho,
    ainda que não possam alterar estruturalmente o capitalismo."

    PARÂMETROS PARA A ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NA POLÍTICA DE SAÚDE - CFESS

     

  • Não se pode negar a importância das políticas sociais na melhoria da vida e das condições de trabalho de amplos segmentos das classes trabalhadoras. Ao disponibilizar as políticas sociais, o Estado possibilita o acesso aos diferentes serviços que são imprescindíveis ao conjunto da sociedade. Neste sentido, a universalização das políticas sociais públicas pode melhorar de forma significativa a condições de vida das massas populares. No entanto, o atendimento das demandas apresentadas ao Estado a partir das políticas sociais é caracterizado como um mecanismo utilizado para a manutenção das relações sociais capitalistas. O surgimento das políticas sociais não se dá naturalmente, mas impulsionado pela necessidade de amenizar conflitos, de forma a não prejudicar o desenvolvimento capitalista. Partindo deste pressuposto, pode-se afirmar que o Estado burguês ao disponibilizar recursos públicos, arrecadados via impostos e taxas, se utiliza do fundo público para viabilizar as políticas sociais. A impressão que se tem é que as políticas sociais estão a serviço da classe trabalhadora, já que a mesma se utilizará dos serviços para o seu bem estar. No entanto, trata-se de uma estratégia para favorecer o capitalismo, haja vista que as políticas sociais são utilizadas na redução dos conflitos. Nesse sentido, [...] as políticas sociais podem ser consideradas como “conquistas” parciais e significativas para a classe operária e o conjunto dos trabalhadores. Ao contrário da vertente teórica que trata a política social como consequência única da luta da classe trabalhadora, nos baseamos em toda a argumentação exposta para afirmarmos que entendemos a emergência das políticas sociais como “concessões” por parte do Estado burguês para manter a ordem vigente. O termo “concessões”, aqui tomado, refere-se à incorporação de parte das reinvindicações da classe trabalhadora pelo Estado em seu processo de luta, que irão ser transformados em direitos sociais formalmente garantidos, mas que não afetarão o processo de expansão e acumulação capitalista. Daí porque ela não se restringe exclusivamente a “conquistas” da classe trabalhadora (...) .

  • Me soa muito estranho essa parte "ainda que não possam alterar estruturalmente o capitalismo". O próprio capitalismo se alterou em toda história de acordo com a época política. Foi imperialista, monopolista e gerencial por exemplo. Cada um de acordo com a realidade política, principalmente econômica e social. Pra mim as políticas sociais podem sim mudar o capitalismo, para pior ou melhor.


ID
2644819
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A Constituição Federal de 1988 traz avanços significativos, a exemplo da introdução de um sistema de seguridade social constituído pelas políticas de saúde, previdência e assistência social, colocando-se como desafio a construção de uma seguridade social universal, democrática e sob a primazia da responsabilidade do Estado. Desde os anos 1990, o Brasil vem implementando contrarreformas, defendidas pelas agências internacionais, com impactos para as políticas sociais, especialmente para as políticas de seguridade social. No que diz respeito à responsabilidade do Estado na área social, identifica-se

Alternativas
Comentários
  • D - prevalência de políticas focalizadas e seletivas, a flexibilização e a privatização. 

  • Gab: Letra D.

    Trinômio neoliberal: privatização; focalização/seletividade; e descentralização.

    Desuniversalizar e assistencializar as ações ==> corte de gastos.


ID
2644822
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Acerca do desenvolvimento histórico e das tendências da seguridade social brasileira, observa-se que os compromissos assumidos pelo Estado brasileiro nessa área, durante a ditadura militar, ao tempo em que criou as condições para incluir os trabalha dores excluídos da previdência também propiciou a abertura do mercado privado de serviços sociais complementares, a exemplo dos planos de saúde e da previdência completar. Essa iniciativa fragiliza a proteção coletiva dos trabalhadores, com o firme propósito de criar, no Brasil, os meios para a construção de um modelo de proteção social constituído por

Alternativas
Comentários
  • Nos últimos anos as políticas sociais têm vivido um processo de mercantilização, sob o discurso falacioso de que o mercado garante maior efetividade às ações que deveriam ser de responsabilidade do Estado. Mota (2009) vai ressaltar que o caminho assumido pela Seguridade Social brasileira ao criar condições para incluir alguns trabalhadores excluídos da previdência, também promoveu a abertura de mercado privado de serviços sociais considerados complementares, como planos de saúde e da previdência, o que fragmentou a proteção coletiva dos trabalhadores, com modelos de proteção social composto pelos serviços próprios das empresas, pelos seguros sociais privados, oferecidos por banco e serviços públicos. Com isso, os trabalhadores dirigiram suas reivindicações às empresas em acordos coletivos, com solicitações de garantias de saúde e previdência, enfraquecendo então, a luta por políticas públicas de proteção social.

     

    MOTA, Ana Elisabete. Seguridade Social Brasileira: Desenvolvimento Histórico e Tendências Recentes. Serviço Social e Saúde Formação e trabalho Profissional. Cortez. São Paulo,2009.

     

  • Resumindo a questão.

    Enfraqueça a assistência social e a saúde, assim as empresas dos bancos vendem mais planos de saúde e apenas quem estiver quase morto vai conseguir a assistência social.


ID
2644825
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O orçamento da seguridade social, quando analisado a partir das fontes de financiamento definidas na Constituição Federal de 1988, é superavitário. É suficiente para cobrir as despesas com os direitos já previstos, como também para a sua ampliação. Os ajustes neoliberais referentes aos cortes de gastos sociais, especialmente nas políticas de seguridade social, se explicam em razão do orçamento da seguridade social ser

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

  • Gabarito A

    Segundo Boschetti, “A seguridade social prevista, ainda não foi implementada, sobretudo, no que se refere à sustentação financeira”. Destaca, ainda, contrariando o discurso predominante, o “déficit” existente decorre, em grande parte, da fuga de recursos que, constitucionalmente, deveriam ser utilizados na sua implementação, mas que são redirecionados para outras despesas, a exemplo do pagamento de juros e amortização da dívida pública, constituindo-se, dessa forma, numa verdadeira transferência do fundo público para o capital financeiro.

    IMPLICAÇÕES DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA NA SEGURIDADE SOCIAL BRASILEIRA Ivanete Boschetti

  • Complementando a resposta da colega Lou.

     

    O fundo público exerce pelos menos quatro funções na economia capitalista:

     

    I -  o financiamento do investimento capitalista, por meio de subsídios, de desonerações tributárias, por incentivos fiscais, por redução da base tributária das empresas e de seus sócios;

     

    II -  a garantia de um conjunto de políticas sociais que asseguram direitos e permitem também a inserção das pessoas no mercado de consumo, independentemente da inserção no mercado de trabalho;

     

    III -  assegura vultosos recursos do orçamento para investimentos em meios de transporte e infraestrutura, e nos gastos com investigação e pesquisa, além dos subsídios e renúncias fiscais para as empresas;

     

    IV -  assegura no âmbito do orçamento público a transferência na forma de juros e amortização da dívida pública para os detentores do Capital Portador de Juros (CPJ) (Salvador, 2010)

  • a) parte da âncora de sustentação da política econômica, que redireciona os recursos sociais para pagamento e amortização dos juros da dívida pública. (gabarito)

     

     b) insuficiente, devido ao deficit da previdência decorrente da ampliação de direitos e da manutenção de privilégios de segmentos da classe trabalhadora. 

     

     c) insuficiente, devido ao excessivo gasto público decorrente da forma de organização dos serviços públicos à base de princípios de universalidade e gratuidade.

     

     d)restrito a partir da extinção da CPMF, que se constituía como fonte principal de financiamento da saúde e das despesas previdenciárias. 


ID
2644828
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A emenda constitucional (EC) nº 95/2016 alterou os artigos referentes ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal de 1988 para instituir um novo regime fiscal no âmbito dos orçamentos fiscal e da seguridade social da União. Sobre os impactos desse novo regime para a política de saúde no Brasil, considere o exposto nos itens abaixo.


I Desobrigação dos governos alocarem mais recursos para a saúde em contextos de crise e aumento das iniquidades no acesso a bens e serviços de saúde.

II Perda de recursos em relação às regras de vinculação das Emendas n. 29/2000 e n. 86/2015 e redução do gasto per capita com serviços de saúde.

III Ampliação do grau de liberdade da política fiscal e aumento do teto dos gastos públicos com serviços de saúde em contexto de crise.

IV Obrigação dos governos com o financiamento de políticas que promovam o direito à saúde e redução das iniquidades no acesso a bens e serviços de saúde.


Os impactos do novo regime fiscal para a área da saúde estão presentes nos itens:

Alternativas
Comentários
  • EC nº 95/2016 é a conhecida PEC do congelamento dos gastos públicos.

     

    Gab. D

  • Para responder essa questão nem precisava ser letrado (a), bastava apenas ter buscado na sáude pública atendimento médico , que já compreenderia as estratégias do cavaleiro do apocalipse.  :'(

  • Minimo para o social. e Maximo para o capital

  • A questão falou em neoliberalismo no Brasil ou usa datas a partir de 1990 (neoliberalismo no br) já pensa em merdinhas políticas. Tudo que pode ser ruim nas alternativas tem grande chance de ser a assertiva a se marcar. Felizmente para fechar a prova e infelizmente para nossa realidade.

  • D

    I e II


ID
2644831
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O Projeto de Reforma Sanitária, construído a partir de meados dos anos de 1970 , vem, desde a década de 1990, perdendo a disputa para o mercado, ou seja, para o projeto hegemônico de saúde. Este Projeto pauta-se em políticas de ajustes neoliberais que têm como principais tendências a

Alternativas
Comentários
  • "O projeto saúde articulado ao mercado ou a reatualização do modelo médico assistencial privatista, pautado na política de Ajuste, tem como principais tendências a contenção dos gastos com a racionalização da oferta e a descentralização com isenção de responsabilidade do poder central e a focalização". Fonte: Maria Inês Souza Bravo. Serviço Social e Reforma Sanitária: lutas sociais e práticas profissionais. 4.ed. São Paulo. Cortez. 2011. p.14.

  • O neoliberalismo tem como característica a regressão de direitos, a contenção de gastos com o social. Dessa forma, a única alternativa que está de acordo com as peculiaridades neoliberais é a letra D


ID
2644834
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A universalidade do direito à saúde, um dos fundamentos do Sistema Único de Saúde (SUS), é um dos aspectos que tem provocado a resistência dos defensores do projeto hegemônico de saúde vinculado ao mercado. Esse projeto hegemônico tem como premissas concepções de natureza

Alternativas
Comentários
  • Souza (2014) citando Bravo (2006)  afirma que  a universalidade da saúde além de ser um dos fundamentos centrais definido no projeto de Reforma Sanitária, tem sido um dos princípios que tem provocado maior resistência, visto que o projeto da saúde articulada ao mercado é guiado por concepções individualistas e fragmentadoras da realidade, que se contrapõe às concepções coletivas e universais do SUS.


ID
2644837
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A Portaria n. 399, de 22 de fevereiro de 2006, institui o Pacto pela Saúde, especialmente no que diz respeito ao Pacto pela Vida. De acordo com essa portaria, este pacto é constituído por um conjunto de compromissos sanitários, expressos por objetivos de processos e resultados derivados da análise da situação de saúde no país e das prioridades defendidas pelos governos federal, estaduais e municipais. O Pacto pela Vida é concebido como uma ação

Alternativas
Comentários
  • I – O PACTO PELA VIDA:

    O Pacto pela Vida está constituído por um conjunto de compromissos sanitários, expressos em objetivos de processos e resultados e derivados da análise da situação de saúde do País e das prioridades definidas pelos governos federal, estaduais e municipais.

    Significa uma ação prioritária no campo da saúde que deverá ser executada com foco em resultados e com a explicitação inequívoca dos compromissos orçamentários e financeiros para o alcance desses resultados.

  • Na perspectiva de superar as dificuldades apontadas, os gestores do SUS assumem o compromisso público da construção do PACTO PELA SAÚDE 2006, que será anualmente revisado, com base nos princípios constitucionais do SUS, ênfase nas necessidades de saúde da população e que implicará o exercício simultâneo de definição de prioridades articuladas e integradas nos três componentes: Pacto pela Vida, Pacto em Defesa do SUS e Pacto de Gestão do SUS.

     

     

     

    I – O PACTO PELA VIDA:

    O Pacto pela Vida está constituído por um conjunto de compromissos sanitários, expressos em objetivos de processos e resultados e derivados da análise da situação de saúde do País e das prioridades definidas pelos governos federal, estaduais e municipais.

     

    Significa uma ação prioritária no campo da saúde que deverá ser executada com foco em resultados e com a explicitação inequívoca dos compromissos orçamentários e financeiros para o alcance desses resultados.

     

    II – O PACTO EM DEFESA DO SUS:

    O Pacto em Defesa do SUS envolve ações concretas e articuladas pelas três instâncias federativas no sentido de reforçar o SUS como política de Estado mais do que política de governos; e de defender, vigorosamente, os princípios basilares dessa política pública, inscritos na Constituição Federal.

     

    A concretização desse Pacto passa por um movimento de repolitização da saúde, com uma clara estratégia de mobilização social envolvendo o conjunto da sociedade brasileira, extrapolando os limites do setor e vinculada ao processo de instituição da saúde como direito de cidadania, tendo o financiamento público da saúde como um dos pontos centrais.

     

    III – O PACTO DE GESTÃO DO SUS

    O Pacto de Gestão estabelece as responsabilidades claras de cada ente federado de forma a diminuir as competências concorrentes e a tornar mais claro quem deve fazer o quê, contribuindo, assim, para o fortalecimento da gestão compartilhada e solidária do SUS.

     

    Esse Pacto parte de uma constatação indiscutível: o Brasil é um país continental e com muitas diferenças e iniqüidades regionais. Mais do que definir diretrizes nacionais é necessário avançar na regionalização e descentralização do SUS, a partir de uma unidade de princípios e uma diversidade operativa que respeite as singularidades regionais.

     

    Esse Pacto radicaliza a descentralização de atribuições do Ministério da Saúde para os estados, e para os municípios, promovendo um choque de descentralização, acompanhado da desburocratização dos processos normativos. Reforça a territorialização da saúde como base para organização dos sistemas, estruturando as regiões sanitárias e instituindo colegiados de gestão regional.

     

    Reitera a importância da participação e do controle social com o compromisso de apoio à sua qualificação.

     

     

     

     

    Fonte: PORTARIA Nº 399, de 22 de fevereiro de 2006,Ministério da Saúde

     

  • O Pacto pela Vida está constituído por um conjunto de compromissos sanitários, expressos em objetivos de processos e resultados e derivados da análise da situação de saúde do País e das prioridades definidas pelos governos federal, estaduais e municipais


ID
2644840
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A Portaria n. 3.088, de 23 de dezembro de 2011, refere-se ao funcionamento, no âmbito do SUS, da Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas. Acerca das diretrizes para o funcionamento dessa rede, considere os itens a seguir:


I Respeito aos direitos humanos, garantindo a autonomia e a liberdade das pessoas.

II Adoção de modelo biomédico e psicologizante da questão social, garantindo a cidadania.

III Promoção da equidade, reconhecendo os determinantes sociais da saúde.

IV Organização dos serviços por níveis de proteção social e centralidade na família.


Diretrizes que orientam o funcionamento da Rede estão presentes nos itens

Alternativas
Comentários
  • Art. 2º Constituem-se diretrizes para o funcionamento da Rede de Atenção Psicossocial:

    I - respeito aos direitos humanos, garantindo a autonomia e a liberdade das pessoas;

    II - promoção da equidade, reconhecendo os determinantes sociais da saúde;

    III - combate a estigmas e preconceitos;

    IV - garantia do acesso e da qualidade dos serviços, ofertando cuidado integral e assistência multiprofissional, sob a lógica interdisciplinar;

    V - atenção humanizada e centrada nas necessidades das pessoas;

    VI - diversificação das estratégias de cuidado;

    VII - desenvolvimento de atividades no território, que favoreça a inclusão social com vistas à promoção de autonomia e ao exercício da cidadania;

    VIII - desenvolvimento de estratégias de Redução de Danos;

    IX - ênfase em serviços de base territorial e comunitária, com participação e controle social dos usuários e de seus familiares;

    X - organização dos serviços em rede de atenção à saúde regionalizada, com estabelecimento de ações intersetoriais para garantir a integralidade do cuidado;

    XI - promoção de estratégias de educação permanente; e

    XII - desenvolvimento da lógica do cuidado para pessoas com transtornos mentais e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, tendo como eixo central a construção do projeto terapêutico singular.

  • GABARITO B


ID
2644843
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS) tem como objetivo não só promover a saúde mas também a qualidade de vida. Para tanto, adota alguns princípios, dentre os quais estão:

Alternativas
Comentários
  • Art. 4º A PNPS adota como princípios:

    I - a equidade, quando baseia as práticas e as ações de promoção de saúde, na distribuição igualitária de oportunidades, considerando as especificidades dos indivíduos e dos grupos;

    II - a participação social, quando as intervenções consideram a visão de diferentes atores, grupos e coletivos na identificação de problemas e solução de necessidades, atuando como corresponsáveis no processo de planejamento, de execução e de avaliação das ações;

    V - a intersetorialidade, que se refere ao processo de articulação de saberes, potencialidades e experiências de sujeitos, grupos e setores na construção de intervenções compartilhadas, estabelecendo vínculos, corresponsabilidade e cogestão para objetivos comuns;

    IX - a territorialidade, que diz respeito à atuação que considera as singularidades e especificidades dos diferentes territórios no planejamento e desenvolvimento de ações intra e intersetoriais com impacto na situação, nos condicionantes e nos determinantes da saúde neles inseridos, de forma equânime.

  • PORTARIA Nº 2.446, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2014 - Redefine a Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS).

    Art. 4º A PNPS adota como princípios:

    I - a equidade, quando baseia as práticas e as ações de promoção de saúde, na distribuição igualitária de oportunidades, considerando as especificidades dos indivíduos e dos grupos;

    II - a participação social, quando as intervenções consideram a visão de diferentes atores, grupos e coletivos na identificação de problemas e solução de necessidades, atuando como corresponsáveis no processo de planejamento, de execução e de avaliação das ações;

    III - a autonomia, que se refere à identificação de potencialidades e ao desenvolvimento de capacidades, possibilitando escolhas conscientes de sujeitos e comunidades sobre suas ações e trajetórias;

    IV - o empoderamento, que se refere ao processo de intervenção que estimula os sujeitos e coletivos a adquirirem o controle das decisões e das escolhas de modos de vida adequado às suas condições sócio-econômico-culturais;

    V - a intersetorialidade, que se refere ao processo de articulação de saberes, potencialidades e experiências de sujeitos, grupos e setores na construção de intervenções compartilhadas, estabelecendo vínculos, corresponsabilidade e cogestão para objetivos comuns;

    VI - a intrassetorialidade, que diz respeito ao exercício permanente da desfragmentação das ações e serviços ofertados por um setor, visando à construção e articulação de redes cooperativas e resolutivas;

    VII - a sustentabilidade, que diz respeito à necessidade de permanência e continuidade de ações e intervenções, levando em conta as dimensões política, econômica, social, cultural e ambiental;

    VIII - a integralidade, quando as intervenções são pautadas no reconhecimento da complexidade, potencialidade e singularidade de indivíduos, grupos e coletivos, construindo processos de trabalho articulados e integrais; e

    IX - a territorialidade, que diz respeito à atuação que considera as singularidades e especificidades dos diferentes territórios no planejamento e desenvolvimento de ações intra e intersetoriais com impacto na situação, nos condicionantes e nos determinantes da saúde neles inseridos, de forma equânime.

  • n fala sobre desenvolvimento comunitário


ID
2644846
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS) apresenta temas considerados prioritários, os quais foram evidenciados pelas ações de promoção da saúde realizadas e compatíveis com o Plano Nacional de Saúde. Esses temas, foram definidos em diálogo com as demais políticas, com os outros setores e com as especificidades sanitárias. A esse respeito, considere os temas a seguir.


I Descentralização e o pacto federativo; desenvolvimento sustentável; articulação e cooperação internacional.

II Formação e educação permanente; alimentação adequada e saudável; práticas corporais e atividades físicas.

III Cultura da paz e direitos humanos; desenvolvimento de comunidade; universalização do saneamento ambiental.

IV Enfrentamento do uso abusivo de álcool e de outras drogas; promoção da mobilidade segura; promoção da cultura da paz e dos direitos humanos.


Temas prioritários da Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS) estão presentes nos itens

Alternativas
Comentários
  • Art. 10. São temas prioritários da PNPS, evidenciados pelas ações de promoção da saúde realizadas e compatíveis com o Plano Nacional de Saúde, pactos interfederativos e planejamento estratégico do Ministério da Saúde, bem como acordos internacionais firmados pelo governo brasileiro, em permanente diálogo com as demais políticas, com os outros setores e com as especificidades sanitárias:

    I - formação e educação permanente

    II - alimentação adequada e saudável

    III - práticas corporais e atividades físicas;

    V - enfrentamento do uso abusivo de álcool e outras drogas

    VI - promoção da mobilidade segura

    VII - promoção da cultura da paz e de direitos humanos​

  • Gabarito: Letra D

    Art. 10. São temas prioritários da PNPS, evidenciados pelas ações de promoção da saúde realizadas e compatíveis com o Plano Nacional de Saúde, pactos interfederativos e planejamento estratégico do Ministério da Saúde, bem como acordos internacionais firmados pelo governo brasileiro, em permanente diálogo com as demais políticas, com os outros setores e com as especificidades sanitárias:

    I - formação e educação permanente (item II)

    II - alimentação adequada e saudável (item II)

    III - práticas corporais e atividades físicas; (item II)

    V - enfrentamento do uso abusivo de álcool e outras drogas; (item IV)

    VI - promoção da mobilidade segura;(item IV)

    VII - promoção da cultura da paz e de direitos humanos;(item IV)

    VIII-promoção de desenvolvimento sustentável.

    Gabarito: Letra D

    Erros na questão:

    I Descentralização e o pacto federativo; desenvolvimento sustentável; articulação e cooperação internacional.

    II Formação e educação permanente; alimentação adequada e saudável; práticas corporais e atividades físicas.

    III Cultura da paz e direitos humanos; desenvolvimento de comunidade; universalização do saneamento ambiental.

    IV Enfrentamento do uso abusivo de álcool e de outras drogas; promoção da mobilidade segura; promoção da cultura da paz e dos direitos humanos.

    Em azul - está na Portaria

    Em vermelho - NÃO está na Portaria

  • desenhos


ID
2644849
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

No debate sobre as dimensões da profissão de assistente social, um elemento a considerar é a questão do cotidiano, como uma das esferas da vida social. Ele apresenta características que ganham particularidades nas demandas do trabalho profissional do assistente social, as quais, em face de uma prática irrefletida, podem resultar em respostas profissionais rápidas, formais, meramente normativas, sem qualificação, dentre outras. São características do cotidiano:

Alternativas
Comentários
  • a) heterogeneidade, espontaneidade, imediaticidade e superficialidade extensiva.

    Neste sentido afirmamos que, não obstante a se considerar o cotidiano como uma mediação elementar entre o particular e o universal, pelas suas características, pela sua estrutura, ele limita as possibilidades de os homens se concentrarem inteiramente nas atividades que realizam, tendo em vista suas características: 1. heterogeneidade: as demandas do cotidiano são essencialmente diversas, o que exige do sujeito que oriente sua atenção total às mesmas. Dada a esta diversidade, a vida cotidiana ocupa integralmente a atenção dos sujeitos; 2. espontaneidade: é a “característica dominante da vida cotidiana” (Heller, 1989:29). Em razão desta característica, os sujeitos se apropriam de maneira espontânea (e naturalizada) dos costumes, dos modos e comportamentos da sociedade, donde sua capacidade de reproduzir as motivações particulares e as humano-genéricas. www.ts.ucr.ac.cr 5 3. imediaticidade: as ações desencadeadas na vida cotidiana tendem a responder, fundamentalmente, às demandas imediatas da reprodução social dos sujeitos; 4. superficialidade extensiva: considerando as características das demandas do cotidiano, os sujeitos acabam por encaminhá-las de maneira superficial, dado que a prioridade da vida cotidiana está em responder aos fenômenos na sua extensão e amplitude e não na sua intensividade, ou seja, o cotidiano dificulta o esforço intenso, concentrado e contínuo. Tais características adquirem particularidades no cotidiano profissional dos assistentes sociais.

     

     

    C.M.SANTOS; S. BACKX; Y. GUERRA. A Dimensão técnico-operativa no Serviço Social: desafios contemporâneos. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 2017.

  • Boa noite!

     

    O horizonte do exercício profissional do assistente social é o cotidiano, que se caracteriza por sua heterogeneidade, superficialidade extensiva e imediaticidade. A funcionalidade histórico-social do Serviço Social vincula-se à organização “dos componentes heterogêneos da cotidianidade de grupos sociais determinados para ressituá-los no âmbito desta mesma estrutura do cotidiano” (NETTO, 2001, p. 96).

     

    Para quem desejar aprofundar  esse conhecimento sugiro a leiutra  do trabalho de Coelho,(2008) - Imediaticidade na Prática Profissional do Assistente Social.

     

    http://livros01.livrosgratis.com.br/cp108860.pdf


ID
2644852
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Um dos desafios dos sistemas de saúde é a fragmentação dos serviços. No caso brasileiro, ela é uma consequência da construção de serviços de saúde descolados das necessidades da população. Nesse contexto, considerando as definições do Pacto pela Saúde, as Redes de Atenção à Saúde aparecem como uma forma de contribuir com a garantia da integralidade, universalidade e equidade da atenção à saúde da população. Acerca das características da Rede de Atenção a Saúde no SUS considere as afirmações a seguir.


I Forma relações horizontais entre os diferentes pontos de atenção; define a Atenção Primária à Saúde como centro de comunicação; planeja e organiza as ações segundo as necessidades de saúde de uma população.

II Subsidia a gestão da clínica utilizando a análise da situação de saúde; identifica e promove a estratificação de riscos em grupos individuais expostos a determinados fatores e condições; disponibiliza ferramentas de microgestão que permitem integrar verticalmente os pontos de atenção.

III Oferece atenção contínua e integral; desenvolve cuidado multiprofissional, de modo a garantir o compartilhamento e a corresponsabilização da prática de saúde entre os membros da equipe; compartilha objetivos e compromissos com os resultados, em termos sanitários e econômicos.

IV Promove acesso equânime, integral e qualificado aos serviços de saúde por meio de oferta regulada; privilegia os termos de compromisso de gestão ou contratos de ação pública; fortalece os colegiados de gestão regional como espaços de pactuação das prioridades para o território.


Em relação às características da Rede de Atenção a Saúde no SUS, estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • GABRITO C

  • I Forma relações horizontais entre os diferentes pontos de atenção; define a Atenção Primária à Saúde como centro de comunicação; planeja e organiza as ações segundo as necessidades de saúde de uma população.


    II Subsidia a gestão da clínica utilizando a análise da situação de saúde; identifica e promove a estratificação de riscos em grupos individuais expostos a determinados fatores e condições; disponibiliza ferramentas de microgestão que permitem integrar verticalmente os pontos de atenção.


    III Oferece atenção contínua e integral; desenvolve cuidado multiprofissional, de modo a garantir o compartilhamento e a corresponsabilização da prática de saúde entre os membros da equipe; compartilha objetivos e compromissos com os resultados, em termos sanitários e econômicos.


    IV Promove acesso equânime, integral e qualificado aos serviços de saúde por meio de oferta regulada; privilegia os termos de compromisso de gestão ou contratos de ação pública; fortalece os colegiados de gestão regional como espaços de pactuação das prioridades para o território.

    Gab. letra C

  • Alguém tem a referência?

  • As características das RAS: a formação de relações horizontais entre os pontos de atenção, tendo a Atenção Básica como centro de comunicação; a centralidade nas necessidades de saúde da população; a responsabilização por atenção contínua e integral; o cuidado multiprofissional; o compartilhamento de objetivos e o compromisso com resultados sanitários e econômicos.

    https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/implantacao_redes_atencao_saude_sas.pdf


ID
2644855
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

No exercício de sua atividade o profissional assistente social está imerso no cotidiano, espaço da fragmentação, da falta de crítica, do senso comum, da alienação. Nesse contexto o assistente social não está imune a comportamento ético-profissional contrário aos pressupostos do seu Código de Ética. A esse respeito, na prática profissional, a alienação pode se manifestar por meio de comportamentos que expressam apelos moralistas e preconceituosos. São exemplos desse comportamento as atitudes como:

Alternativas
Comentários
  • Só Deus pra iluminar a mente do examinador .

     

  •  b)

    fazer comentários levianos sobre a vida do usuário; impedir o acesso do usuário aos serviços respaldando-se em ideias conservadoras e avaliar a realidade dos usuários a partir de ideias e valores preconcebidos. 

  • Só Deus mesmo pra fazer a gente decorar isso pra uma prova de concurso! ¬¬' #xôComperve

  • Acertei no chute, rs. Ao meu ver, tudo isso fere nosso código de Ética :D

  • Ao meu ver todas as afirmativas ferem em algum grau o nosso código de ética .

  • AI MEU AMIGO É SO NA SORTE.... KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

  • Acredito que as alternativas expostas, conforme explicitado anteriormente por outra colega, ferem, de algum modo, nosso código de ética. Contudo, avaliei a questão e consegui acertá-la seguindo o seguinte raciocínio:

    A referida questão nos solicita, em seu penúltimo período, algo crucial. Vejamos:

    No exercício de sua atividade o profissional assistente social está imerso no cotidiano, espaço da fragmentação, da falta de crítica, do senso comum, da alienação. Nesse contexto o assistente social não está imune a comportamento ético-profissional contrário aos pressupostos do seu Código de Ética. A esse respeito, na prática profissional, a alienação pode se manifestar por meio de comportamentos que expressam apelos MORALISTAS E PRECONCEITUOSOS. São exemplos desse comportamento as atitudes como:

    OU SEJA, A QUESTÃO DESEJA QUE SEJA MARCADA A ASSERTIVA QUE TRATE, além dos pressupostos contrários ao código de ética profissional (CEP), DO FORO ÍNTIMO (MORAL) DO ASSISTENTE SOCIAL E DE SEUS PRECONCEITOS.

    Logo, avaliei a alternativa B da seguinte forma:

    b) fazer comentários levianos sobre a vida do usuário (comentários LEVIANOS, IMPRUDENTES, MORALISTAS e que também ferem o CEP); impedir o acesso do usuário aos serviços respaldando-se em ideias conservadoras (impedir o acesso do usuário aos serviços fere ao CEP, mas levando-se em consideração que pauta-se em ideias CONSERVADORAS, MORALISTAS) e avaliar a realidade dos usuários a partir de ideias e valores preconcebidos (VALORES PRECONCEBIDOS, MAIS UMA VEZ, IDEIAS CONSERVADORAS E QUE REMETEM AO MORALISMO, AS CRENÇAS, OS VALORES...). LOGO, APESAR DE TAMBÉM GOLPEAR O CEP, AS AÇÕES DA ALTERNATIVA B REMONTAM PRÁTICAS PAUTADAS EM VALORES PARTICULARES, DA EXPERIÊNCIA DE VIDA DE CADA UM EM SOCIEDADE).

    Por esses motivos marquei como gabarito: Letra B

    Qualquer erro, podem sinalizar. Estou aqui para aprender. :)


ID
2644858
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Na origem do serviço social, a autoimagem da profissão esteve vinculada ao projeto reformista-conservador. Considerava-se como dever do assistente social zelar pela família e respeitar a dignidade humana a partir de uma concepção a-histórica e abstrata de pessoa humana. A partir dos anos 1980, inicia-se a construção de uma imagem renovada do serviço social a qual se consolida nos anos 1990, o que permitiu a construção de uma autoimagem da profissão concebida como:

Alternativas
Comentários
  • Alternativas A, conforme q concursos. 

  • É na década de 1980 que se identifica importante inflexão na interpretação teórica da profissão, com a contribuição de Iamamoto e Carvalho (1982), que nos brindam, a partir do contributo da teoria social de Marx, com uma análise inaugural do Serviço Social no processo de produção e reprodução das relações sociais capitalistas, particularizando sua inserção na divisão social e técnica do trabalho e reconhecendo o assistente social como trabalhador assalariado


ID
2644861
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Na literatura específica da área de serviço social, predomina o entendimento de que, na sociabilidade do capital, somente a análise concreta de situações concretas é capaz de apreender a direção que a prática profissional vem tomando e, sobretudo, apontar as alternativas de atuação profissional contidas na realidade. Isso significa que

Alternativas
Comentários
  • Alternativa b conforme q.concursos

  • Gabarito B.

    A sistematização da prática não deve ser confundida com elaboração teórica. Sistematizar é um relevante momento pré-teórico que permite identificar e problematizar as condições do exercício profissional, os fenômenos existentes, selecioná-los e classificá-los, identificar suas características, as dificuldades, lacunas, a necessidade de aprofundamento teórico para melhor compreendê-los e a da adoção de determinado referencial-teórico que permita interpretá-los.

    A dimensão investigativa no exercício profissional - Yolanda Guerra


ID
2644864
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

No âmbito do serviço social, a atuação profissional integra as dimensões investigativa, ético-política, teórico-metodológica e técnico-operativa. A dimensão investigativa articula-se com as demais, sendo uma condição importante para o assistente social descortinar a realidade sobre a qual exerce a sua intervenção. A efetivação da dimensão investigativa exige do assistente social

Alternativas
Comentários
  • Como os instrumentos são considerados meios de se alcançar uma finalidade, ao escolher um determinado instrumento de ação o profissional deve ter clareza da finalidade que pretende alcançar: se está coerente com as finalidades da profissão e se o instrumento escolhido permitirá a efetividade de tais finalidades – sabendo que essa efetividade é aproximativa.

    Por isso, o profissional deve estar em sintonia com o movimento da realidade, considerando as particularidades dos diferentes espaços em que intervém e, também, estar orientado pelos fundamentos e princípios éticos que norteiam a profissão.(...)

    (...)Por isso, outra competência apontada é a ético-política.

    Essa competência é a responsável pela escolha de instrumentos que vão ao encontro das finalidades e dos compromissos do profissional.

    Os profissionais que coadunam com o projeto ético-político da profissão devem considerar os princípios e as normas para o exercício profissional contidas no Código de Ética do Assistente Social de 1996, como também, as disposições sobre o exercício da profissão contidos na Lei 8662/93 que dispõe sobre as competências e atribuições privativas do assistente social.

    Além das competências teórico-metodológica e ético-política encontram-se, também, a competência técnica, relacionada à habilidade do profissional na utilização dos seus instrumentos de trabalho, que condiciona a qualidade técnica da ação profissional.

    Contudo, os profissionais precisam adquirir todas essas competências e articulá-las para materializar as intencionalidades da profissão na prática profissional.

    Entretanto, ressaltamos que o manuseio dos instrumentos exige habilidades técnico-operativas que vão para além do domínio dos procedimentos corretos como, por exemplo, realizar uma entrevista, reunião etc.

    A aplicação dos instrumentos articula,também, dimensões econômico-sociais e ético-políticas, relativas aos sujeitos profissionais, individualmente e aos sujeitos de classe.


    LETRA C


    A dimensão técnico-operativa e os instrumentos e técnicas no Serviço Social

    http://cress-mg.org.br/publicacoes/Home/PDF/62

  • Acho imprescindível o acrescimo do viés ético político, enquanto parte integrante da articulação entre os três pilares essenciais à prática profissional, no entanto, alternativa incompleta não é necessariamente alternativa incorreta.

    Gabarito - C

  • A dimensão investigativa assume papel decisivo para o serviço social, possibilitando aliar formação com capacitação, condições indispensáveis tanto ao patrimônio intelectual quanto à intervenção profissional.


ID
2644867
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

No serviço social, o debate teórico acerca dos instrumentos de intervenção profissional prioriza a compreensão de que estes instrumentos potencializam a ação profissional, integram a dimensão técnico-operativa, não assumem neutralidade no uso das técnicas e são orientados por uma teoria social. Além disso, perpassa este debate a noção de que os instrumentos têm caráter

Alternativas
Comentários
  • �O conhecimento da técnica é muito importante no uso dos instrumentos, mas a técnica, em si, não garante uma competência profissional. É nesse contexto que o projeto ético político da profissão enfatiza alguns elementos que se referem aos instrumentos e técnicas da intervenção.

    1.Situar os instrumentos e técnicas da intervenção profissional como um dos elementos constitutivos da dimensão técnico operativa do SS;

    2.Ressaltar a relação de unidade, na diversidade, entre as dimensões da intervenção profissional: dimensão teórico-metodológica, ético-política e técnico-operativa.

    3.Negar a existência da neutralidade no uso das técnicas.

    Caráter histórico e teleológico dos instrumentos.

    SANTOS,  Cláudia Mônica dos. & NORONHA, Karine.  O estado da arte sobre os instrumentos e técnicas na intervenção profissional do AS – uma perspectiva crítica.

     

  • É histórico porque ao sistematizar sua prática o profissional constrói a história da instituição e também a própria. É teleológico porque não se trata simplesmente de aplicar os instrumentos, mas sim de aplicar os instrumentos adequados aos objetivos que se pretende alcançar.


ID
2644870
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Dentre os instrumentos da intervenção profissional, a visita domiciliar é parte da herança intelectual e cultural do serviço social. Atualmente, há o reconhecimento de que, historicamente, ela foi um instrumento de controle e inquérito social com objetivo de fiscalizar e comprovar o relato dos usuários do serviço social. Considerando o projeto ético-político e, para minimizar possíveis posturas autoritárias e fiscalizadoras, a literatura do serviço social tem indicado algumas habilidades importantes a serem observadas na visita domiciliar, tais como:

Alternativas
Comentários
  • Marcação da visita com antecedência??? Não sabia que podia marcar a visita com o usuário.

  • anulação!!! 

  • Gabarito: D.

    "Programada a execução da visita, é fundamental que se defina com o sujeito a ser visitado se a data e horário escolhidos lhe são favoráveis [...]. Assim, antes de falar com o sujeito a ser visitado, recomenda-se apenas o agendamento preliminar de um ou dois horários estratégicos, os quais serão definidos em conjunto com a pessoa visitada. 

    Visitas-surpresa, além de invasivas, revelam-se manifestos de uma cultura autoritária, moralizadora, fiscalizadora e disciplinar e, por essa razão, devem ser banidas do pensamento e da prática do profissional que visita. A visita requer, portanto, profissionalismo e isso não é encontrado em atitudes espontaneístas ou oportunitas."

    AMARO, Sarita. VISITA DOMICILIAR: guia para uma abordagem completa. Porto Alegre: 2ª edição, AGE, 2007.

  • Nem sempre é necessário o agendamento da visita. Mega estranho essa resposta.
  • Eu sei que é questão teórica, mas na prática tem sim que marcar com antecedência e se a/o usuária(o) permite essa visita.

  • O que não falta é positivista no serviço social, aff.

  • Marcar visita é no mínimo um ato que faz parte de educação.


ID
2644873
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Na realidade brasileira, sobretudo a partir da Constituição de 1988, convive-se com o tensionamento constante entre a defesa de direitos sociais e a mercantilização e refilantropização do atendimento a necessidades sociais. Nesse contexto , destaca-se a atuação do assistente social em Conselhos de Políticas Sociais, como espaços de disputa e da luta por direitos, dentre os quais os Conselhos de Saúde. A esse respeito destaca-se, no debate profissional, a importância estratégica dessa inserção, enfatizando-se

Alternativas
Comentários
  • C- 

    articulação política no âmbito da sociedade civil organizada que contribua para a construção de estratégias comuns ao campo democrático, de ações voltadas ao fortalecimento de sujeitos coletivos e construção de alianças com os usuários dos serviços.

  • Sobre esta temática Raichelis (2009) tem o seguinte entendimento: “o Serviço Social tem uma rica trajetória de trabalho direto com a população e proximidade com o seu modo de vida no cotidiano. Nesses últimos anos, porém, com o refluxo dos movimentos populares e o enfraquecimento das instâncias coletivas de representação política, o trabalho de mobilização e organização popular cedeu lugar a formas institucionalizadas de participação. Sem abandonar os espaços institucionais como Conselhos e Conferências, é preciso extrapolá-los e combiná-los com outros mecanismos de ação coletiva, capazes de impulsionar a participação popular em múltiplos espaços onde possam manifestar suas visões, expectativas, necessidades e reivindicações. Impactos e avanços na esfera pública somente serão possíveis pela articulação dos variados sujeitos e organizações governamentais e não-governamentais, como os conselhos de direitos, tutelares e de gestão, os fóruns e órgãos de defesa dos direitos, o poder judiciário, o Ministério Público, as defensorias e ouvidorias públicas, em uma efetiva cruzada pela ampliação de direitos e da cultura pública democrática em nossa sociedade”.

     

     

    Raquel Raichelis - O trabalho do assistente social na esfera estatal . 

  • A) mobilização pelo atendimento as necessidades sociais no âmbito da sociedade civil organizada, o fortalecimento de estratégias comuns ao controle do Estado (FALSO) e a difusão de experiências bem sucedidas de trabalho comunitário.


    B) difusão do trabalho comunitário no âmbito da sociedade que contribua com estratégias para o fortalecimento do Estado, para a construção de alianças com os gestores e para a difusão de experiências bem sucedidas de trabalho voluntário. (FALSO)


    C) articulação política no âmbito da sociedade civil organizada que contribua para a construção de estratégias comuns ao campo democrático, de ações voltadas ao fortalecimento de sujeitos coletivos e construção de alianças com os usuários dos serviços.


    D) articulação política no âmbito da sociedade civil organizada que contribuam para a construção de estratégias comuns ao campo democrático, para a difusão de experiências bem sucedidas de trabalho voluntário (FALSO) e para a construção de alianças com os usuários dos serviços.


ID
2644876
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Em seu exercício profissional, o assistente social utiliza conhecimentos, habilidades, informações, dados etc. No âmbito da saúde, isso implica em conhecer e utilizar os vários sistemas de informação existentes. O Departamento de Informática do SUS (DATASUS) é o sistema de informação responsável pelo registro, compilação e difusão dos dados em saúde do SUS, no qual as informações estão agrupadas e podem fornecer dados, conhecimento e indicadores sobre

Alternativas
Comentários
  • O DATASUS fornece dados, conhecimento e indicadores sobre:

    - assistência à saúde;

    - rede assistencial;

    - epidemiologia e morbidade;

    - estatísticas vitais;

    - estatísticas demográficas e socioeconômicas e informações sobre receitas e despesas com saúde.


ID
2644879
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A saúde mental é um dos espaços sócio-ocupacionais dos assistentes sociais na área da saúde. Assim, os Parâmetros para Atuação de Assistentes Sociais na Política de Saúde preveem que esses profissionais devem contribuir para que a Reforma Psiquiátrica se efetive e se aproxime o máximo possível do horizonte do seu projeto ético político que é uma sociedade igualitária, na qual as diferenças sejam acolhidas e respeitadas. Nesse contexto , há requisições da Reforma Psiquiátrica que se apresentam como ações desafiantes para o trabalho do assistente social, dentre as quais se destacam:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: 

    A - O trabalho com famílias; a geração de renda e trabalho; o controle social e a garantia de acesso a benefícios.

  • a) Esta assertiva está correta:

     O trabalho com famílias; a geração de renda e trabalho; o controle social e a garantia de acesso a benefícios.

     

     b) Esta assertiva está incorreta:

    O trabalho com grupos terapêuticos; a geração de renda; a psiquiatria comunitária e o controle social.

     

     c) Esta assertiva está incorreta:

     As ações de assistência social; a subjetividade, o trabalho com famílias e acesso a benefícios.

     

     d) Esta assertiva está incorreta:

    A psiquiatria comunitária; a subjetividade; a geração de renda e trabalho e as ações de assistência social.

     

     

    Parâmetros para atuação de Assistentes Sociais na Política de Saúde.CFESS. Brasília, 2010, pgs . 40;41.

  • "Já nas equipes de saúde mental, o assistente social deve contribuir para que a Reforma Psiquiátrica alcance seu projeto

    ético-político.Nessa direção, os profissionais de Serviço Social vão enfatizar as determinações sociais e culturais, preservando sua identidade profissional. Não se trata de negar que as ações do assistente social no trato com os usuários e familiares produzam impactos subjetivos, o que se põe em questão é o fato do assistente social tomar por objeto a subjetividade, o que não significa abster-se do campo da saúde mental, pois cabe ao assistente social diversas ações desafiantes frente às requisições da Reforma Psiquiátrica tanto no trabalho com as famílias, na geração de renda e trabalho, no controle social, na garantia de acesso aos benefícios" (ROBAINA, 2009).


ID
2644882
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Considera-se que cabe ao serviço Social, numa atuação articulada com outros segmentos que defendem a consolidação do SUS, formular estratégias de intervenção profissional na área da saúde que possam contribuir para a efetivação da integralidade do direito à saúde. O princípio da integralidade, tendo como pilares básicos a interdisciplinaridade e a intersetorialidade, possibilita uma inserção diferenciada do assistente social nos diferentes espaços ocupacionais no campo da saúde. Tendo em vista uma inserção diferenciada, o assistente social, comprometido como a perspectiva do projeto ético-político, deve pautar-se pela concepção de intersetorialidade compreendida como:

Alternativas
Comentários
  • B - 

    intenção política de investir num processo socialmente construído e que exige o conhecimento da realidade e a análise das demandas dos sujeitos que partilham compromissos e projetos políticos comuns.

  • A  letra A conceitua trabalho em rede.

  • Decidir pela intersetorialidade, portanto corresponde a ter uma intenção política de investir num processo socialmente construído e que requisita o conhecimento da realidade e análise das reais demandas dos sujeitos que partilham de compromissos e projetos políticos comuns(Bidarra,2009)

    fonte:BIDARRA, Z. S. Pactuar a intersetorialidade e tramar as redes para consolidar o sistema de garantia dos direitos. Revista Serviço Social e Sociedade, São Paulo, nº 99, p. 483-497, Jul./Set. 2009.

  • B. MAS MARQUEI A LETRA A

  • Completando: intersetorialidade, entendida como articulação de saberes e experiências, visa promover um impacto positivo nas condições de vida da população, num movimento de reversão da inclusão social.


ID
2644885
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O documento Parâmetros para Atuação dos Assistentes Sociais na Politica de Saúde, elaborado pelo CFESS, considera que a atividade desses profissionais inclui: atendimento aos usuários; mobilização, participação e controle social; investigação, planejamento e gestão e assessoria, qualificação e formação profissional. Na perspectiva do projeto ético-político do serviço social, os assistentes sociais que atuam na área de saúde devem considerar como conceitos fundamentais no trabalho profissional:

Alternativas
Comentários
  •  b)

    concepção de saúde, integralidade, intersetorialidade, participação e interdisciplinaridade.

  • O projeto ético-político da profissão, construído nos últimos trinta anos, pauta-se na perspectiva da totalidade social e tem na questão social a base de sua fundamentação como já foi referido. Alguns conceitos são fundamentais para a ação dos assistentes sociais na saúde como a concepção de saúde, a integralidade, a intersetorialidade, a participação social e a interdisciplinaridade, já ressaltados no primeiro item deste documento

    http://www.cfess.org.br/arquivos/Parametros_para_a_Atuacao_de_Assistentes_Sociais_na_Saude.pdf


ID
2644888
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Uma pessoa idosa, de setenta e cinco anos, com queixas de maus tratos físicos e negligência chegou a uma unidade de saúde pública em busca de atendimento médico. Na ocasião da triagem/escuta realizada pelo profissional da equipe de saúde, ficou provado que o idoso é vítima de violência intrafamiliar, sendo o caso encaminhado ao serviço social. Na perspectiva do projeto ético-político, em situações de violência, como é o caso, cabe ao assistente social realizar

Alternativas
Comentários
  • Tudo bem que seja uma atribuição a ação, conforme Parâmetros para a Atuação de Assistentes Sociais

    Mas não concurso com o gabarito

    Art. 19. Os casos de suspeita ou confrmação de violência praticada contra idosos serão objeto de notifcação compulsória pelos serviços de saúde públicos e privados à autoridade sanitária, bem como serão obrigatoriamente
    comunicados por eles a quaisquer dos seguintes órgãos:
    I – autoridade policial;
    II – Ministério Público;
    III – Conselho Municipal do Idoso;
    IV – Conselho Estadual do Idoso;
    V – Conselho Nacional do Idoso.
     

  • Eu também diria a letra C, pois se o idoso sofre violência/negligênia em seu grupo familiar, o caso deve ser encaminhao aos órgãos competentes...

  • De acordo com o texto: Parâmetros para atuação de Assistentes Sociais na Saúde

    "Outra demanda que aparece para a equipe de saúde refere-se à violência contra crianças, adolescentes, mulheres, idosos, gays, lésbicas, homossexuais, transexuais e pessoas com deficiências. Nestas situações, a responsabilidade pela notificação é função de toda a equipe. O assistente social deve colaborar nessa ação, mas não é atribuição privativa do mesmo. Cabe ao profissional de Serviço Social fazer uma abordagem socioeducativa com a família, socializar as informações em relação aos recursos e viabilizar os encaminhamentos necessários."

    Disponível em: http://www.cfess.org.br/arquivos/Parametros_para_Assistentes_Sociais_na_Saude_-_versao_preliminar.pdf   (página 28)

     

  • Em relação a letra C: Seguindo os princípios do Projeto Ético Político a socialização das informações para a equipe de saúde será dentro d estritamente necessário..


    Obs.: se o Assistente Social fizer uma perícia técnica, consequentemente, ele realizará um parecer social e não relatório situacional...

  • se fizer uma pericia sera OBRIGATORIO emitir um LAUDO OU PARECER,