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Prova COMPERVE - 2018 - SESAP-RN - Enfermeiro


ID
2641276
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        A entrevista clínica não é uma conversa como outra qualquer!

                                                                                         Celmo Celeno Porto


      Entende-se qualquer entrevista como uma técnica de trabalho, durante a qual duas pessoas, em concordância formal ou implícita, encontram -se para uma conversa, cuja característica principal é estar relacionada com os objetivos de ambos.

      É tão especial a entrevista clínica que ela tem nome diferente – anamnese. O papel de uma dessas pessoas – no caso, o médico ou o estudante de medicina – é coletar informações, enquanto o da outra – o paciente – é de fornecê-las. Diferentemente de outras entrevistas, no caso da médica, o objetivo não fica restrito a obter informações. Outro objetivo é estabelecer um bom relacionamento entre o médico e o paciente, condição fundamental para uma boa prática médica.

      Há muitas maneiras de se fazer uma entrevista; melhor dizendo, há diferentes técnicas , mas em todas devem ser destacadas a arte do relacionamento e o processo comunicacional. Primeiramente, deve ficar claro que uma entrevista médica não é uma conversa como qualquer outra! Além da capacidade de dialogar – falar e ouvir, mais ouvir do que falar –, o médico precisa saber ler nas entrelinhas, observar gestos, para compreender todos os significados contidos nas respostas.

      Roteiros são úteis, mas é necessário saber usá-los com a flexibilidade exigida pelas peculiaridades de cada paciente. Raciocínio clínico é a técnica e a arte de organizar os dados que vão surgindo, alguns significativos por si mesmos, outros a exigir novas indagações, que vão tornando compreensível o relato do paciente.

     Não se nasce sabendo fazer uma entrevista médica. O que se aprende espontaneamente é conversar. Entrevistar um paciente exige conhecimentos específicos e intenso treinamento, tal como o aprendizado de qualquer habilidade. Os estudantes, às vezes, confundem ser "bom de conversa" com saber realizar uma anamnese. Facilidade para entabular uma conversação pode até ajudar, mas não é tudo.

   Uma questão relevante, mas nem sempre considerada, é o registro dos dados obtidos durante a entrevista. Anotações, do próprio punho, das informações mais importantes é a maneira habitual. Contudo, cresce cada vez mais a utilização de computadores. A gravação de entrevistas, que esteve em moda há alguns anos, praticamente está abolida na prática médica, tornando-se restrita a alguns tipos de pesquisa. Não é proibido "digitar" as informações obtidas na anamnese; no entanto, a atenção exagerada ao computador é nociva. Não foram poucos os pacientes que me disseram ter abandonado um médico porque "ele tinha sua atenção inteiramente voltada para o computador".

     Não há necessidade de descrição minuciosa de todas as informações, a não ser na fase em que o estudante está fazendo seu treinamento inicial. É conveniente registrar reações imprevistas, informações não verbais, gestos ou expressões faciais. Basta uma palavra ou uma frase, como "olhos lacrimejaram", "expressão de espanto", "gestos de impaciência", para registrar uma informação, sem necessidade de descrevê-la, fato que pode se revelar um dos mais importantes de uma entrevista. Ao final da anamnese, é interessante que se faça para o paciente um resumo das informações obtidas, criando oportunidade para correções ou acréscimos.

     Portanto, fazer entrevista é uma arte que se aprimora com o tempo e à medida que se ganha experiência, mas ela só floresce verdadeiramente quando há um verdadeiro interesse em estabelecer uma boa comunicação com paciente.

      Em uma entrevista clínica, parte das regras sociais de etiqueta não é aplicada. A conversa é centrada no paciente e, por isso, além de outros motivos, é considerada uma relação assimétrica, com características próprias: ausência de intimidade – uma condição que é essencial –, objetivos específicos, limite de tempo, locais preestabelecidos. Além disso, a frequência dos encontros é muito variável, podendo restringir-se a uma única vez ou repetidas vezes ao longo dos anos.

      O primeiro encontro tem um significado especial e dele pode depender o sucesso ou o fracasso de um tratamento. O primeiro olhar, as primeiras palavras, os primeiros gestos podem ser decisivos na relação do médico com o paciente. Tanto pode ser uma ponte entre eles, por meio da qual vão transitar informações e emoções, como um muro que obstrui completamente a comunicação entre um e outro. Essa é uma das características mais evidentes de uma medicina de má qualidade.

   Por fim, é essencial saber considerar a entrevista como principal elemento que estabelece o relacionamento entre duas pessoas. O sucesso de uma entrevista depende justamente da qualidade do relacionamento que o médico é capaz de estabelecer com o paciente. Em outras palavras: o que precisa ser compartilhado é o sentimento de compreensão e confiança mútua. 

Disponível em: <http://www.rmmg.or> . Acesso em: 21 dez. 2017. [Adaptado]

No título, apresenta-se uma assertiva

Alternativas
Comentários
  • GAB: B

     

    No 3º parágrafo fica claro que o autor ratifica essa assertiva: ... deve ficar claro que uma entrevista médica não é uma conversa como qualquer outra!

    Observa-se algumas orientações a respeito do assunto, mas não foi mencionado nenhum tipo de restrição , com exceção das gravações que ficaram restritas a algumas entrevistas.

  • NO SEGUNDO § Ele está justificando o motivo da ENTREVISTA CLÍNICA  de NÃO SER COMO QUALQUER OUTRA.

     

     É tão especial a entrevista clínica que ela tem nome diferente – anamnese.

     

    NO PRIMEIRO §: Ele diz que QUALQUER ENTREVISTE DE TRABALHO é uma TÉCNICA.

     

    "Entende-se qualquer entrevista como uma técnica de trabalho..."

     

     RESUMINDO: qualquer ENTREVISTA de trabalho é uma TÉCNICA, SALVO a ENTREVISTA CLÍNICA no qual tem até NOME DIFERENTE, ANAM​NESE.

  • Título: A entrevista clínica não é uma conversa como outra qualquer!

    Texto:muitas maneiras de se fazer uma entrevista; melhor dizendo, há diferentes técnicas , mas em todas devem ser destacadas a arte do relacionamento e o processo comunicacional.

    Ele não estabelece concessão alguma!

  • Sem concessão: sem restrições

    Com concessão: com restrições


ID
2641279
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        A entrevista clínica não é uma conversa como outra qualquer!

                                                                                         Celmo Celeno Porto


      Entende-se qualquer entrevista como uma técnica de trabalho, durante a qual duas pessoas, em concordância formal ou implícita, encontram -se para uma conversa, cuja característica principal é estar relacionada com os objetivos de ambos.

      É tão especial a entrevista clínica que ela tem nome diferente – anamnese. O papel de uma dessas pessoas – no caso, o médico ou o estudante de medicina – é coletar informações, enquanto o da outra – o paciente – é de fornecê-las. Diferentemente de outras entrevistas, no caso da médica, o objetivo não fica restrito a obter informações. Outro objetivo é estabelecer um bom relacionamento entre o médico e o paciente, condição fundamental para uma boa prática médica.

      Há muitas maneiras de se fazer uma entrevista; melhor dizendo, há diferentes técnicas , mas em todas devem ser destacadas a arte do relacionamento e o processo comunicacional. Primeiramente, deve ficar claro que uma entrevista médica não é uma conversa como qualquer outra! Além da capacidade de dialogar – falar e ouvir, mais ouvir do que falar –, o médico precisa saber ler nas entrelinhas, observar gestos, para compreender todos os significados contidos nas respostas.

      Roteiros são úteis, mas é necessário saber usá-los com a flexibilidade exigida pelas peculiaridades de cada paciente. Raciocínio clínico é a técnica e a arte de organizar os dados que vão surgindo, alguns significativos por si mesmos, outros a exigir novas indagações, que vão tornando compreensível o relato do paciente.

     Não se nasce sabendo fazer uma entrevista médica. O que se aprende espontaneamente é conversar. Entrevistar um paciente exige conhecimentos específicos e intenso treinamento, tal como o aprendizado de qualquer habilidade. Os estudantes, às vezes, confundem ser "bom de conversa" com saber realizar uma anamnese. Facilidade para entabular uma conversação pode até ajudar, mas não é tudo.

   Uma questão relevante, mas nem sempre considerada, é o registro dos dados obtidos durante a entrevista. Anotações, do próprio punho, das informações mais importantes é a maneira habitual. Contudo, cresce cada vez mais a utilização de computadores. A gravação de entrevistas, que esteve em moda há alguns anos, praticamente está abolida na prática médica, tornando-se restrita a alguns tipos de pesquisa. Não é proibido "digitar" as informações obtidas na anamnese; no entanto, a atenção exagerada ao computador é nociva. Não foram poucos os pacientes que me disseram ter abandonado um médico porque "ele tinha sua atenção inteiramente voltada para o computador".

     Não há necessidade de descrição minuciosa de todas as informações, a não ser na fase em que o estudante está fazendo seu treinamento inicial. É conveniente registrar reações imprevistas, informações não verbais, gestos ou expressões faciais. Basta uma palavra ou uma frase, como "olhos lacrimejaram", "expressão de espanto", "gestos de impaciência", para registrar uma informação, sem necessidade de descrevê-la, fato que pode se revelar um dos mais importantes de uma entrevista. Ao final da anamnese, é interessante que se faça para o paciente um resumo das informações obtidas, criando oportunidade para correções ou acréscimos.

     Portanto, fazer entrevista é uma arte que se aprimora com o tempo e à medida que se ganha experiência, mas ela só floresce verdadeiramente quando há um verdadeiro interesse em estabelecer uma boa comunicação com paciente.

      Em uma entrevista clínica, parte das regras sociais de etiqueta não é aplicada. A conversa é centrada no paciente e, por isso, além de outros motivos, é considerada uma relação assimétrica, com características próprias: ausência de intimidade – uma condição que é essencial –, objetivos específicos, limite de tempo, locais preestabelecidos. Além disso, a frequência dos encontros é muito variável, podendo restringir-se a uma única vez ou repetidas vezes ao longo dos anos.

      O primeiro encontro tem um significado especial e dele pode depender o sucesso ou o fracasso de um tratamento. O primeiro olhar, as primeiras palavras, os primeiros gestos podem ser decisivos na relação do médico com o paciente. Tanto pode ser uma ponte entre eles, por meio da qual vão transitar informações e emoções, como um muro que obstrui completamente a comunicação entre um e outro. Essa é uma das características mais evidentes de uma medicina de má qualidade.

   Por fim, é essencial saber considerar a entrevista como principal elemento que estabelece o relacionamento entre duas pessoas. O sucesso de uma entrevista depende justamente da qualidade do relacionamento que o médico é capaz de estabelecer com o paciente. Em outras palavras: o que precisa ser compartilhado é o sentimento de compreensão e confiança mútua. 

Disponível em: <http://www.rmmg.or> . Acesso em: 21 dez. 2017. [Adaptado]

Considerando a relação com o título, predomina, no texto, a

Alternativas
Comentários
  • gab: C

     

    Em sua maioria é apresentado dados, informações sobre o próprio título.

    Em sua maioria ele explica e detalha sobre a entrevista clínica.

  • preste atenção na pergunta "predomina", ou seja, o geral. fique atente com a COMPERVE, pois em alguns parágrafos ela coloca uma argumentação, descrição, narração e nos demais explicação. só para confundir a candidato. CUIDADO!

  • Verifica-se que há no texto a predominância da tipologia textual dissertativa-expositiva, também chamada de explicativa. O autor do texto buscou oferecer uma explicação acerca do que vem a ser anamnese ou entrevista clínica. Não há oferecimento de argumentos, nem defesa de teses, portanto, não é um texto dissertativo-argumentativo. Gabarito: alternativa C.

     

  • Textos dissertativos-expositivos (explicativos) ADMITEM O PONTO DE VISTA DO AUTOR!!! Cuidado! 

    A diferença entre os dissertativos-expositivos e os argumentativos às vezes fica mais clara na linguagem - mais persuasiva no segundo -, bem como no grau de insistência do autor em se colocar no texto mediante a sustentação de uma tese. Os explicativos são mais flúidos e percebe-se a intenção do autor de preencher lacunas explicativas sobre o tema geral, em vez de tentar preencher lacunas DA TESE que sustenta (argumentação).

  • Texto Dissertativo
    Antes de mais nada, o texto dissertativo pode ser expositivo ou argumentativo.
    Dissertação Expositiva
    Este tipo de texto é caracterizado por esclarecer um assunto de maneira atemporal com o objetivo de explicá-lo de maneira clara, sem intenção de convencer o leitor ou criar debate.

    Características principais:
    • Apresenta introdução, desenvolvimento e conclusão.
    • O objetivo não é persuadir, mas meramente explicar, informar.
    • Normalmente a marca da dissertação é o verbo no presente.
    • Amplia-se a ideia central, mas sem subjetividade ou defesa de ponto de vista.
    • Apresenta linguagem clara e imparcial.

    Dissertação Argumentativa
    Este tipo de texto – muito frequente nas provas de concursos! – apresenta posicionamentos pessoais e exposição de ideias apresentadas de forma lógica. Com razoável grau de objetividade, clareza, respeito pelo registro formal da língua e coerência, seu intuito é a defesa de um ponto de vista que convença o interlocutor (leitor ou ouvinte).

    Presença de estrutura básica (introdução, desenvolvimento e conclusão): ideia principal
    do texto (tese); argumentos (estratégias argumentativas: causa-efeito, dados estatísticos, testemunho de autoridade, citações, confronto, comparação, fatoexemplo, enumeração...); conclusão (síntese dos pontos principais com sugestão/solução).
    • Principais gêneros textuais em que se observam características desse tipo de texto: redação de concursos, artigos de opinião, cartas de leitor, discursos de defesa/acusação, resenhas...
    • Utiliza verbos na 1a pessoa (normalmente nas argumentações informais) e na 3a pessoa do presente do indicativo (normalmente nas argumentações formais) para imprimir uma atemporalidade e um caráter de verdade ao que está sendo dito.
    • Constitui-se de linguagem cuidada, com estruturas lexicais e sintáticas claras, simples e adequadas ao registro culto.
    • Privilegiam-se as estruturas impessoais, com certas modalizações discursivas (indicando noções de possibilidade, certeza ou probabilidade) em vez de juízos de valor ou sentimentos exaltados.
    • Há um cuidado com a progressão temática, isto é, com o desenvolvimento coerente da
    ideia principal, evitando-se rodeios.
    • Às vezes, usam-se elementos de primeira pessoa como recurso retórico para envolver o
    leitor no pensamento do autor do texto.
    • Os verbos normalmente se encontram no presente do indicativo ou no futuro do presente.

     

    Fonte: A gramática para concursos públicos

  • Correta C


ID
2641282
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        A entrevista clínica não é uma conversa como outra qualquer!

                                                                                         Celmo Celeno Porto


      Entende-se qualquer entrevista como uma técnica de trabalho, durante a qual duas pessoas, em concordância formal ou implícita, encontram -se para uma conversa, cuja característica principal é estar relacionada com os objetivos de ambos.

      É tão especial a entrevista clínica que ela tem nome diferente – anamnese. O papel de uma dessas pessoas – no caso, o médico ou o estudante de medicina – é coletar informações, enquanto o da outra – o paciente – é de fornecê-las. Diferentemente de outras entrevistas, no caso da médica, o objetivo não fica restrito a obter informações. Outro objetivo é estabelecer um bom relacionamento entre o médico e o paciente, condição fundamental para uma boa prática médica.

      Há muitas maneiras de se fazer uma entrevista; melhor dizendo, há diferentes técnicas , mas em todas devem ser destacadas a arte do relacionamento e o processo comunicacional. Primeiramente, deve ficar claro que uma entrevista médica não é uma conversa como qualquer outra! Além da capacidade de dialogar – falar e ouvir, mais ouvir do que falar –, o médico precisa saber ler nas entrelinhas, observar gestos, para compreender todos os significados contidos nas respostas.

      Roteiros são úteis, mas é necessário saber usá-los com a flexibilidade exigida pelas peculiaridades de cada paciente. Raciocínio clínico é a técnica e a arte de organizar os dados que vão surgindo, alguns significativos por si mesmos, outros a exigir novas indagações, que vão tornando compreensível o relato do paciente.

     Não se nasce sabendo fazer uma entrevista médica. O que se aprende espontaneamente é conversar. Entrevistar um paciente exige conhecimentos específicos e intenso treinamento, tal como o aprendizado de qualquer habilidade. Os estudantes, às vezes, confundem ser "bom de conversa" com saber realizar uma anamnese. Facilidade para entabular uma conversação pode até ajudar, mas não é tudo.

   Uma questão relevante, mas nem sempre considerada, é o registro dos dados obtidos durante a entrevista. Anotações, do próprio punho, das informações mais importantes é a maneira habitual. Contudo, cresce cada vez mais a utilização de computadores. A gravação de entrevistas, que esteve em moda há alguns anos, praticamente está abolida na prática médica, tornando-se restrita a alguns tipos de pesquisa. Não é proibido "digitar" as informações obtidas na anamnese; no entanto, a atenção exagerada ao computador é nociva. Não foram poucos os pacientes que me disseram ter abandonado um médico porque "ele tinha sua atenção inteiramente voltada para o computador".

     Não há necessidade de descrição minuciosa de todas as informações, a não ser na fase em que o estudante está fazendo seu treinamento inicial. É conveniente registrar reações imprevistas, informações não verbais, gestos ou expressões faciais. Basta uma palavra ou uma frase, como "olhos lacrimejaram", "expressão de espanto", "gestos de impaciência", para registrar uma informação, sem necessidade de descrevê-la, fato que pode se revelar um dos mais importantes de uma entrevista. Ao final da anamnese, é interessante que se faça para o paciente um resumo das informações obtidas, criando oportunidade para correções ou acréscimos.

     Portanto, fazer entrevista é uma arte que se aprimora com o tempo e à medida que se ganha experiência, mas ela só floresce verdadeiramente quando há um verdadeiro interesse em estabelecer uma boa comunicação com paciente.

      Em uma entrevista clínica, parte das regras sociais de etiqueta não é aplicada. A conversa é centrada no paciente e, por isso, além de outros motivos, é considerada uma relação assimétrica, com características próprias: ausência de intimidade – uma condição que é essencial –, objetivos específicos, limite de tempo, locais preestabelecidos. Além disso, a frequência dos encontros é muito variável, podendo restringir-se a uma única vez ou repetidas vezes ao longo dos anos.

      O primeiro encontro tem um significado especial e dele pode depender o sucesso ou o fracasso de um tratamento. O primeiro olhar, as primeiras palavras, os primeiros gestos podem ser decisivos na relação do médico com o paciente. Tanto pode ser uma ponte entre eles, por meio da qual vão transitar informações e emoções, como um muro que obstrui completamente a comunicação entre um e outro. Essa é uma das características mais evidentes de uma medicina de má qualidade.

   Por fim, é essencial saber considerar a entrevista como principal elemento que estabelece o relacionamento entre duas pessoas. O sucesso de uma entrevista depende justamente da qualidade do relacionamento que o médico é capaz de estabelecer com o paciente. Em outras palavras: o que precisa ser compartilhado é o sentimento de compreensão e confiança mútua. 

Disponível em: <http://www.rmmg.or> . Acesso em: 21 dez. 2017. [Adaptado]

Nos três parágrafos que encerram o texto, a ideia principal encontra-se explicitada

Alternativas
Comentários
  • no início de cada parágrafo está a ideia principal, isto a explicação do que é uma entrevista.gabarito "a"

  • Achei que seria o período final de cada texto.

     

    Por fim, é essencial saber considerar a entrevista como principal elemento que estabelece o relacionamento entre duas pessoas. O sucesso de uma entrevista depende justamente da qualidade do relacionamento que o médico é capaz de estabelecer com o paciente. Em outras palavras: o que precisa ser compartilhado é o sentimento de compreensão e confiança mútua

    Registrei Letra B.

     

    Alguém pode me esclarecer?

  • É da idéia principal de cada um dos parágrafos, isoladamente, que se trata, não de uma única idéia explicitada pelos três. Atenção!

  • Em uma entrevista clínica, parte das regras sociais de etiqueta não é aplicada (ideia principal do parágrafo). A conversa é centrada no paciente e, por isso, além de outros motivos, é considerada uma relação assimétrica, com características próprias: ausência de intimidade – uma condição que é essencial –, objetivos específicos, limite de tempo, locais preestabelecidos. Além disso, a frequência dos encontros é muito variável, podendo restringir-se a uma única vez ou repetidas vezes ao longo dos anos.

    O primeiro encontro (perífrase para entrevista clínica ou anamnese) tem um significado especial e dele pode depender o sucesso ou o fracasso de um tratamento (ideia principal do parágrafo). O primeiro olhar, as primeiras palavras, os primeiros gestos podem ser decisivos na relação do médico com o paciente. Tanto pode ser uma ponte entre eles, por meio da qual vão transitar informações e emoções, como um muro que obstrui completamente a comunicação entre um e outro. Essa é uma das características mais evidentes de uma medicina de má qualidade.

    Por fim, é essencial saber considerar a entrevista como principal elemento que estabelece o relacionamento entre duas pessoas (ideia principal do parágrafo). O sucesso de uma entrevista depende justamente da qualidade do relacionamento que o médico é capaz de estabelecer com o paciente. Em outras palavras: o que precisa ser compartilhado é o sentimento de compreensão e confiança mútua. 

    Gabarito: alternativa A.

  •  

    Em uma entrevista clínica, parte das regras sociais de etiqueta não é aplicada. A conversa é centrada no paciente e, por isso, além de outros motivos, é considerada uma relação assimétrica, com características próprias: ausência de intimidade – uma condição que é essencial –, objetivos específicos, limite de tempo, locais preestabelecidos. Além disso, a frequência dos encontros é muito variável, podendo restringir-se a uma única vez ou repetidas vezes ao longo dos anos.

    Alguém pode me esclarecer por que neste parágrafo a ideia central está no primeiro período? Entendo que "parte das regras sociais de etiqueta não é aplicada" é apenas um meio de introduzir o que de fato se quer dizer, ou seja, o fato de que a conversa é assimétrica, centrada no paciente. Logo, entendo que "A conversa é centrada no paciente" tem mais peso que "parte das regras sociais de etiqueta não é aplicada".

    Agradeço se alguém puder dar um dica nessa...

  • A ideia central de cada paragrafo tende a ficar sempre no primeiro periodo.

    É fácil perceber isso quando se estuda pra fazer uma dissertação, nos paragrafos de desenvolvimento a estrutura deve ser:

    TÓPICO FRASAL + EXPLICAÇÃO DO TÓPICO FRASAL + CONCLUSÃO DO PENSAMENTO.

    Nesse sentido, o tópico frasal é a ideia principal do argumento.

     

  • Gabarito: Letra A.

    A ideia central se encontra no primeiro período de cada parágrafo.


ID
2641285
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        A entrevista clínica não é uma conversa como outra qualquer!

                                                                                         Celmo Celeno Porto


      Entende-se qualquer entrevista como uma técnica de trabalho, durante a qual duas pessoas, em concordância formal ou implícita, encontram -se para uma conversa, cuja característica principal é estar relacionada com os objetivos de ambos.

      É tão especial a entrevista clínica que ela tem nome diferente – anamnese. O papel de uma dessas pessoas – no caso, o médico ou o estudante de medicina – é coletar informações, enquanto o da outra – o paciente – é de fornecê-las. Diferentemente de outras entrevistas, no caso da médica, o objetivo não fica restrito a obter informações. Outro objetivo é estabelecer um bom relacionamento entre o médico e o paciente, condição fundamental para uma boa prática médica.

      Há muitas maneiras de se fazer uma entrevista; melhor dizendo, há diferentes técnicas , mas em todas devem ser destacadas a arte do relacionamento e o processo comunicacional. Primeiramente, deve ficar claro que uma entrevista médica não é uma conversa como qualquer outra! Além da capacidade de dialogar – falar e ouvir, mais ouvir do que falar –, o médico precisa saber ler nas entrelinhas, observar gestos, para compreender todos os significados contidos nas respostas.

      Roteiros são úteis, mas é necessário saber usá-los com a flexibilidade exigida pelas peculiaridades de cada paciente. Raciocínio clínico é a técnica e a arte de organizar os dados que vão surgindo, alguns significativos por si mesmos, outros a exigir novas indagações, que vão tornando compreensível o relato do paciente.

     Não se nasce sabendo fazer uma entrevista médica. O que se aprende espontaneamente é conversar. Entrevistar um paciente exige conhecimentos específicos e intenso treinamento, tal como o aprendizado de qualquer habilidade. Os estudantes, às vezes, confundem ser "bom de conversa" com saber realizar uma anamnese. Facilidade para entabular uma conversação pode até ajudar, mas não é tudo.

   Uma questão relevante, mas nem sempre considerada, é o registro dos dados obtidos durante a entrevista. Anotações, do próprio punho, das informações mais importantes é a maneira habitual. Contudo, cresce cada vez mais a utilização de computadores. A gravação de entrevistas, que esteve em moda há alguns anos, praticamente está abolida na prática médica, tornando-se restrita a alguns tipos de pesquisa. Não é proibido "digitar" as informações obtidas na anamnese; no entanto, a atenção exagerada ao computador é nociva. Não foram poucos os pacientes que me disseram ter abandonado um médico porque "ele tinha sua atenção inteiramente voltada para o computador".

     Não há necessidade de descrição minuciosa de todas as informações, a não ser na fase em que o estudante está fazendo seu treinamento inicial. É conveniente registrar reações imprevistas, informações não verbais, gestos ou expressões faciais. Basta uma palavra ou uma frase, como "olhos lacrimejaram", "expressão de espanto", "gestos de impaciência", para registrar uma informação, sem necessidade de descrevê-la, fato que pode se revelar um dos mais importantes de uma entrevista. Ao final da anamnese, é interessante que se faça para o paciente um resumo das informações obtidas, criando oportunidade para correções ou acréscimos.

     Portanto, fazer entrevista é uma arte que se aprimora com o tempo e à medida que se ganha experiência, mas ela só floresce verdadeiramente quando há um verdadeiro interesse em estabelecer uma boa comunicação com paciente.

      Em uma entrevista clínica, parte das regras sociais de etiqueta não é aplicada. A conversa é centrada no paciente e, por isso, além de outros motivos, é considerada uma relação assimétrica, com características próprias: ausência de intimidade – uma condição que é essencial –, objetivos específicos, limite de tempo, locais preestabelecidos. Além disso, a frequência dos encontros é muito variável, podendo restringir-se a uma única vez ou repetidas vezes ao longo dos anos.

      O primeiro encontro tem um significado especial e dele pode depender o sucesso ou o fracasso de um tratamento. O primeiro olhar, as primeiras palavras, os primeiros gestos podem ser decisivos na relação do médico com o paciente. Tanto pode ser uma ponte entre eles, por meio da qual vão transitar informações e emoções, como um muro que obstrui completamente a comunicação entre um e outro. Essa é uma das características mais evidentes de uma medicina de má qualidade.

   Por fim, é essencial saber considerar a entrevista como principal elemento que estabelece o relacionamento entre duas pessoas. O sucesso de uma entrevista depende justamente da qualidade do relacionamento que o médico é capaz de estabelecer com o paciente. Em outras palavras: o que precisa ser compartilhado é o sentimento de compreensão e confiança mútua. 

Disponível em: <http://www.rmmg.or> . Acesso em: 21 dez. 2017. [Adaptado]

Considere o trecho:


Entrevistar um paciente exige conhecimentos específicos e intenso treinamento, tal como o aprendizado de qualquer habilidade. Os estudantes, às vezes, confundem ser "bom de conversa" com saber realizar uma anamnese. Facilidade para entabular uma conversação pode até ajudar, mas não é tudo.


Mantidas as relações de sentido, são elementos coesivos que, implicitamente, interligam o segundo período ao primeiro e o terceiro período ao segundo

Alternativas
Comentários
  • gab: A

    Observe que o esperado não aconteceu efetivamente. Mesmo com intenso treinamento os estudantes ainda confudiram as teorias.

    A conjunção coordenativa adversativa introduz uma oração que é o contrário (o avesso) do que seria a conclusão lógica.

    Do 2º para o 3º período dá uma ideia de consequência, sendo assim, o PORTANTO é indicado para fazer o fechamento.

     

  • PRIMEIRO PERÍODO - Existe uma espectativa no qual percebe-se pelo verbo "EXIGIR", quem EXIGE algo de alguém acaba criando uma EXPECTATIVA, por sua vez essa EXPECTATIVA é quebrada no SEFUNDO PERÍODO, pois os "ESTUDANTES CONFUNDEM".

     

    NO TERCEIRO PARÁGRAFO: a preposição PARA indica FINADALIDADE

     

    Entrevistar um paciente EXIGE conhecimentos específicos e intenso treinamento, tal como o aprendizado de qualquer habilidade. Os ESTUDANTES, às vezes, CONFUNDEM ser "bom de conversa" com saber realizar uma anamnese. Facilidade PARA entabular uma conversação pode até ajudar, mas não é tudo.

     

    letra A

  • letra A

    Todavia - Por isso.


ID
2641288
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        A entrevista clínica não é uma conversa como outra qualquer!

                                                                                         Celmo Celeno Porto


      Entende-se qualquer entrevista como uma técnica de trabalho, durante a qual duas pessoas, em concordância formal ou implícita, encontram -se para uma conversa, cuja característica principal é estar relacionada com os objetivos de ambos.

      É tão especial a entrevista clínica que ela tem nome diferente – anamnese. O papel de uma dessas pessoas – no caso, o médico ou o estudante de medicina – é coletar informações, enquanto o da outra – o paciente – é de fornecê-las. Diferentemente de outras entrevistas, no caso da médica, o objetivo não fica restrito a obter informações. Outro objetivo é estabelecer um bom relacionamento entre o médico e o paciente, condição fundamental para uma boa prática médica.

      Há muitas maneiras de se fazer uma entrevista; melhor dizendo, há diferentes técnicas , mas em todas devem ser destacadas a arte do relacionamento e o processo comunicacional. Primeiramente, deve ficar claro que uma entrevista médica não é uma conversa como qualquer outra! Além da capacidade de dialogar – falar e ouvir, mais ouvir do que falar –, o médico precisa saber ler nas entrelinhas, observar gestos, para compreender todos os significados contidos nas respostas.

      Roteiros são úteis, mas é necessário saber usá-los com a flexibilidade exigida pelas peculiaridades de cada paciente. Raciocínio clínico é a técnica e a arte de organizar os dados que vão surgindo, alguns significativos por si mesmos, outros a exigir novas indagações, que vão tornando compreensível o relato do paciente.

     Não se nasce sabendo fazer uma entrevista médica. O que se aprende espontaneamente é conversar. Entrevistar um paciente exige conhecimentos específicos e intenso treinamento, tal como o aprendizado de qualquer habilidade. Os estudantes, às vezes, confundem ser "bom de conversa" com saber realizar uma anamnese. Facilidade para entabular uma conversação pode até ajudar, mas não é tudo.

   Uma questão relevante, mas nem sempre considerada, é o registro dos dados obtidos durante a entrevista. Anotações, do próprio punho, das informações mais importantes é a maneira habitual. Contudo, cresce cada vez mais a utilização de computadores. A gravação de entrevistas, que esteve em moda há alguns anos, praticamente está abolida na prática médica, tornando-se restrita a alguns tipos de pesquisa. Não é proibido "digitar" as informações obtidas na anamnese; no entanto, a atenção exagerada ao computador é nociva. Não foram poucos os pacientes que me disseram ter abandonado um médico porque "ele tinha sua atenção inteiramente voltada para o computador".

     Não há necessidade de descrição minuciosa de todas as informações, a não ser na fase em que o estudante está fazendo seu treinamento inicial. É conveniente registrar reações imprevistas, informações não verbais, gestos ou expressões faciais. Basta uma palavra ou uma frase, como "olhos lacrimejaram", "expressão de espanto", "gestos de impaciência", para registrar uma informação, sem necessidade de descrevê-la, fato que pode se revelar um dos mais importantes de uma entrevista. Ao final da anamnese, é interessante que se faça para o paciente um resumo das informações obtidas, criando oportunidade para correções ou acréscimos.

     Portanto, fazer entrevista é uma arte que se aprimora com o tempo e à medida que se ganha experiência, mas ela só floresce verdadeiramente quando há um verdadeiro interesse em estabelecer uma boa comunicação com paciente.

      Em uma entrevista clínica, parte das regras sociais de etiqueta não é aplicada. A conversa é centrada no paciente e, por isso, além de outros motivos, é considerada uma relação assimétrica, com características próprias: ausência de intimidade – uma condição que é essencial –, objetivos específicos, limite de tempo, locais preestabelecidos. Além disso, a frequência dos encontros é muito variável, podendo restringir-se a uma única vez ou repetidas vezes ao longo dos anos.

      O primeiro encontro tem um significado especial e dele pode depender o sucesso ou o fracasso de um tratamento. O primeiro olhar, as primeiras palavras, os primeiros gestos podem ser decisivos na relação do médico com o paciente. Tanto pode ser uma ponte entre eles, por meio da qual vão transitar informações e emoções, como um muro que obstrui completamente a comunicação entre um e outro. Essa é uma das características mais evidentes de uma medicina de má qualidade.

   Por fim, é essencial saber considerar a entrevista como principal elemento que estabelece o relacionamento entre duas pessoas. O sucesso de uma entrevista depende justamente da qualidade do relacionamento que o médico é capaz de estabelecer com o paciente. Em outras palavras: o que precisa ser compartilhado é o sentimento de compreensão e confiança mútua. 

Disponível em: <http://www.rmmg.or> . Acesso em: 21 dez. 2017. [Adaptado]

Considere o trecho:


Não é proibido "digitar" as informações obtidas na anamnese; no entanto, a atenção exagerada ao computador é nociva. Não foram poucos os pacientes que me disseram ter abandonado um médico porque "ele tinha sua atenção inteiramente voltada para o computador".


O emprego das aspas evidencia suposta

Alternativas
Comentários
  • no segundo caso as aspas são usadas para descrever a fala do paciente.citação direta ."c"

  • e no primeiro ?

  • No primeiro ele está usando "digitar" no sentido figurado, pois ele está se referindo a escrever do próprio punho!!

  • Autor: Arenildo Santos

    Emprego das Aspasprincipais casos em que são usadas.

    1) Para destacar citações, transcrições.

    Segundo um jornal de hoje, “a seleção brasileira entrará em campo desfalcada”.

     

    2) Para enfatizar um termo.

    A palavra “Amor”, quando proferida de forma relapsa, nada diz.

     

    3) Para dar conotação irônica. 

    Eu lhe sou “fiel”.

     

    4) Para indicar estrangeirismos, vulgarismos, neologismos, arcaísmos, etc.

    No shopping, está havendo uma “sale”.  (estrangeirismo)

  • C

    a função básica da aspa é isolar qualquer parte do texto que não pertença ao autor que o escreve, na alternativa C o autor usou para isolar uma citação colhida de outra pessoa.

  • c-

    ha citacao direta porque ha transcricao literal do que o interlocutor afirmou antes. nao é ironia devido ao contexto.

  • no segundo caso as aspas são usadas para descrever a fala do paciente.citação direta ."c"

  • Ao meu ver, quando se usa "suposta" no enunciado da questão fica muito confuso, pois não se trata se suposta citação direta, É uma citação direta.


ID
2641291
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        A entrevista clínica não é uma conversa como outra qualquer!

                                                                                         Celmo Celeno Porto


      Entende-se qualquer entrevista como uma técnica de trabalho, durante a qual duas pessoas, em concordância formal ou implícita, encontram -se para uma conversa, cuja característica principal é estar relacionada com os objetivos de ambos.

      É tão especial a entrevista clínica que ela tem nome diferente – anamnese. O papel de uma dessas pessoas – no caso, o médico ou o estudante de medicina – é coletar informações, enquanto o da outra – o paciente – é de fornecê-las. Diferentemente de outras entrevistas, no caso da médica, o objetivo não fica restrito a obter informações. Outro objetivo é estabelecer um bom relacionamento entre o médico e o paciente, condição fundamental para uma boa prática médica.

      Há muitas maneiras de se fazer uma entrevista; melhor dizendo, há diferentes técnicas , mas em todas devem ser destacadas a arte do relacionamento e o processo comunicacional. Primeiramente, deve ficar claro que uma entrevista médica não é uma conversa como qualquer outra! Além da capacidade de dialogar – falar e ouvir, mais ouvir do que falar –, o médico precisa saber ler nas entrelinhas, observar gestos, para compreender todos os significados contidos nas respostas.

      Roteiros são úteis, mas é necessário saber usá-los com a flexibilidade exigida pelas peculiaridades de cada paciente. Raciocínio clínico é a técnica e a arte de organizar os dados que vão surgindo, alguns significativos por si mesmos, outros a exigir novas indagações, que vão tornando compreensível o relato do paciente.

     Não se nasce sabendo fazer uma entrevista médica. O que se aprende espontaneamente é conversar. Entrevistar um paciente exige conhecimentos específicos e intenso treinamento, tal como o aprendizado de qualquer habilidade. Os estudantes, às vezes, confundem ser "bom de conversa" com saber realizar uma anamnese. Facilidade para entabular uma conversação pode até ajudar, mas não é tudo.

   Uma questão relevante, mas nem sempre considerada, é o registro dos dados obtidos durante a entrevista. Anotações, do próprio punho, das informações mais importantes é a maneira habitual. Contudo, cresce cada vez mais a utilização de computadores. A gravação de entrevistas, que esteve em moda há alguns anos, praticamente está abolida na prática médica, tornando-se restrita a alguns tipos de pesquisa. Não é proibido "digitar" as informações obtidas na anamnese; no entanto, a atenção exagerada ao computador é nociva. Não foram poucos os pacientes que me disseram ter abandonado um médico porque "ele tinha sua atenção inteiramente voltada para o computador".

     Não há necessidade de descrição minuciosa de todas as informações, a não ser na fase em que o estudante está fazendo seu treinamento inicial. É conveniente registrar reações imprevistas, informações não verbais, gestos ou expressões faciais. Basta uma palavra ou uma frase, como "olhos lacrimejaram", "expressão de espanto", "gestos de impaciência", para registrar uma informação, sem necessidade de descrevê-la, fato que pode se revelar um dos mais importantes de uma entrevista. Ao final da anamnese, é interessante que se faça para o paciente um resumo das informações obtidas, criando oportunidade para correções ou acréscimos.

     Portanto, fazer entrevista é uma arte que se aprimora com o tempo e à medida que se ganha experiência, mas ela só floresce verdadeiramente quando há um verdadeiro interesse em estabelecer uma boa comunicação com paciente.

      Em uma entrevista clínica, parte das regras sociais de etiqueta não é aplicada. A conversa é centrada no paciente e, por isso, além de outros motivos, é considerada uma relação assimétrica, com características próprias: ausência de intimidade – uma condição que é essencial –, objetivos específicos, limite de tempo, locais preestabelecidos. Além disso, a frequência dos encontros é muito variável, podendo restringir-se a uma única vez ou repetidas vezes ao longo dos anos.

      O primeiro encontro tem um significado especial e dele pode depender o sucesso ou o fracasso de um tratamento. O primeiro olhar, as primeiras palavras, os primeiros gestos podem ser decisivos na relação do médico com o paciente. Tanto pode ser uma ponte entre eles, por meio da qual vão transitar informações e emoções, como um muro que obstrui completamente a comunicação entre um e outro. Essa é uma das características mais evidentes de uma medicina de má qualidade.

   Por fim, é essencial saber considerar a entrevista como principal elemento que estabelece o relacionamento entre duas pessoas. O sucesso de uma entrevista depende justamente da qualidade do relacionamento que o médico é capaz de estabelecer com o paciente. Em outras palavras: o que precisa ser compartilhado é o sentimento de compreensão e confiança mútua. 

Disponível em: <http://www.rmmg.or> . Acesso em: 21 dez. 2017. [Adaptado]

Considere o trecho:


Não há necessidade de descrição minuciosa de todas as informações, a não ser na fase em que o estudante está fazendo seu treinamento inicial.


Sem alteração de sentido, o elemento linguístico em destaque equivale semanticamente a

Alternativas
Comentários
  • Mesmo que exceto.

  • CUIDADO! que as vezes o sentido muda, na prova de "nível médio" da SESAP essa banca confirmou minha tese.

  • A não ser EXPLICA UMA EXCEÇÃO

  • b-

    "a não ser" tem sentido de ressalva. logo, denota exceção

  • b - A não ser explica uma exceção.

    Mesmo que exceto.


ID
2641294
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        A entrevista clínica não é uma conversa como outra qualquer!

                                                                                         Celmo Celeno Porto


      Entende-se qualquer entrevista como uma técnica de trabalho, durante a qual duas pessoas, em concordância formal ou implícita, encontram -se para uma conversa, cuja característica principal é estar relacionada com os objetivos de ambos.

      É tão especial a entrevista clínica que ela tem nome diferente – anamnese. O papel de uma dessas pessoas – no caso, o médico ou o estudante de medicina – é coletar informações, enquanto o da outra – o paciente – é de fornecê-las. Diferentemente de outras entrevistas, no caso da médica, o objetivo não fica restrito a obter informações. Outro objetivo é estabelecer um bom relacionamento entre o médico e o paciente, condição fundamental para uma boa prática médica.

      Há muitas maneiras de se fazer uma entrevista; melhor dizendo, há diferentes técnicas , mas em todas devem ser destacadas a arte do relacionamento e o processo comunicacional. Primeiramente, deve ficar claro que uma entrevista médica não é uma conversa como qualquer outra! Além da capacidade de dialogar – falar e ouvir, mais ouvir do que falar –, o médico precisa saber ler nas entrelinhas, observar gestos, para compreender todos os significados contidos nas respostas.

      Roteiros são úteis, mas é necessário saber usá-los com a flexibilidade exigida pelas peculiaridades de cada paciente. Raciocínio clínico é a técnica e a arte de organizar os dados que vão surgindo, alguns significativos por si mesmos, outros a exigir novas indagações, que vão tornando compreensível o relato do paciente.

     Não se nasce sabendo fazer uma entrevista médica. O que se aprende espontaneamente é conversar. Entrevistar um paciente exige conhecimentos específicos e intenso treinamento, tal como o aprendizado de qualquer habilidade. Os estudantes, às vezes, confundem ser "bom de conversa" com saber realizar uma anamnese. Facilidade para entabular uma conversação pode até ajudar, mas não é tudo.

   Uma questão relevante, mas nem sempre considerada, é o registro dos dados obtidos durante a entrevista. Anotações, do próprio punho, das informações mais importantes é a maneira habitual. Contudo, cresce cada vez mais a utilização de computadores. A gravação de entrevistas, que esteve em moda há alguns anos, praticamente está abolida na prática médica, tornando-se restrita a alguns tipos de pesquisa. Não é proibido "digitar" as informações obtidas na anamnese; no entanto, a atenção exagerada ao computador é nociva. Não foram poucos os pacientes que me disseram ter abandonado um médico porque "ele tinha sua atenção inteiramente voltada para o computador".

     Não há necessidade de descrição minuciosa de todas as informações, a não ser na fase em que o estudante está fazendo seu treinamento inicial. É conveniente registrar reações imprevistas, informações não verbais, gestos ou expressões faciais. Basta uma palavra ou uma frase, como "olhos lacrimejaram", "expressão de espanto", "gestos de impaciência", para registrar uma informação, sem necessidade de descrevê-la, fato que pode se revelar um dos mais importantes de uma entrevista. Ao final da anamnese, é interessante que se faça para o paciente um resumo das informações obtidas, criando oportunidade para correções ou acréscimos.

     Portanto, fazer entrevista é uma arte que se aprimora com o tempo e à medida que se ganha experiência, mas ela só floresce verdadeiramente quando há um verdadeiro interesse em estabelecer uma boa comunicação com paciente.

      Em uma entrevista clínica, parte das regras sociais de etiqueta não é aplicada. A conversa é centrada no paciente e, por isso, além de outros motivos, é considerada uma relação assimétrica, com características próprias: ausência de intimidade – uma condição que é essencial –, objetivos específicos, limite de tempo, locais preestabelecidos. Além disso, a frequência dos encontros é muito variável, podendo restringir-se a uma única vez ou repetidas vezes ao longo dos anos.

      O primeiro encontro tem um significado especial e dele pode depender o sucesso ou o fracasso de um tratamento. O primeiro olhar, as primeiras palavras, os primeiros gestos podem ser decisivos na relação do médico com o paciente. Tanto pode ser uma ponte entre eles, por meio da qual vão transitar informações e emoções, como um muro que obstrui completamente a comunicação entre um e outro. Essa é uma das características mais evidentes de uma medicina de má qualidade.

   Por fim, é essencial saber considerar a entrevista como principal elemento que estabelece o relacionamento entre duas pessoas. O sucesso de uma entrevista depende justamente da qualidade do relacionamento que o médico é capaz de estabelecer com o paciente. Em outras palavras: o que precisa ser compartilhado é o sentimento de compreensão e confiança mútua. 

Disponível em: <http://www.rmmg.or> . Acesso em: 21 dez. 2017. [Adaptado]

Considere os trechos:


Entende-se qualquer entrevista como uma técnica de trabalho, durante a qual[1º] duas pessoas, em concordância formal ou implícita, encontram -se para uma conversa, cuja[2º] característica principal é estar relacionada com os objetivos de ambos.


Tanto pode ser uma ponte entre eles, por meio da qual[3º] vão transitar informações e emoções, como um muro que obstrui completamente a comunicação entre um e outro.


No que se refere aos elementos linguísticos em destaque, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • o 1º concorda com ENTREVISTA;

    o 2º com CARACTERÍSTICA ( o único posterior) ;

    o 3º com PONTE

     

  • Pontuando que ele não perguntou a respeito da referência dos pronomes, mas CONCORDÂNCIA! Se fosse referência A e C estariam corretas.

  • Pronome Relativo Cujo:

    Indica Posse, Concorda com o Consequente, Refere-se ao antecedente, não admite preposição de artigo. 

    GAB: A

  • O pronome "cujo" faz referência ao termo que aparece depois dele.

  • O cujo une os as duas orações, a que vem antes e a posterior.

  • O " cujo" dá ideia de posse, entre Conversa e Característica, mas faz referência apenas ao termo posterior " Característica". 

  • O cujo ele concorda com o substantivo que vem depois. É uma questão que merece comentários do professor ...eu errei por que não me ative aos conceitos básicos do emprego do cujo...muito boa questão !

  • Excelente questão

  • Os pronomes relativos são aqueles que retomam um substantivo ou pronome anterior a ele. Porém, o cujo é um pronome relativo especial, pois ele estabelece uma relação entre dois substantivos ( anterior e o posterior). Por isso a resposta da questão é a letra A. Uma vez que o 1º e o 3º pronome relativo concordam com a expressão anterior, enquanto o 2º que concorda com a expressão posterior.

  • Os pronomes relativos são aqueles que retomam um substantivo ou pronome anterior a ele. Porém, o cujo é um pronome relativo especial, pois ele estabelece uma relação entre dois substantivos ( anterior e o posterior). Por isso a resposta da questão é a letra A. Uma vez que o 1º e o 3º pronome relativo concordam com a expressão anterior, enquanto o 2º que concorda com a expressão posterior.

  • A maior dúvida deve ter sido quanto ao "cuja". Então, pra entender de forma convicta, basta substituir na frase.

    Frase original: "...uma conversacuja característica principal é estar...".

    Frase alterada: "...um passeiocuja característica principal é estar...".

    Reparem que, mesmo trocando conversa (feminino) por passeio (masculino), continuou sendo correto o "cuja".

  • O CUJO se refere ao termo antecedente e concorda com o posterior.

    EX: A casa cujas flores foram cortadas foi demolida.

    Repare que o CUJO se refere à casa e concorda com flores

    Nunca desista! Lá na frente, tudo valerá a pena.


ID
2641297
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        A entrevista clínica não é uma conversa como outra qualquer!

                                                                                         Celmo Celeno Porto


      Entende-se qualquer entrevista como uma técnica de trabalho, durante a qual duas pessoas, em concordância formal ou implícita, encontram -se para uma conversa, cuja característica principal é estar relacionada com os objetivos de ambos.

      É tão especial a entrevista clínica que ela tem nome diferente – anamnese. O papel de uma dessas pessoas – no caso, o médico ou o estudante de medicina – é coletar informações, enquanto o da outra – o paciente – é de fornecê-las. Diferentemente de outras entrevistas, no caso da médica, o objetivo não fica restrito a obter informações. Outro objetivo é estabelecer um bom relacionamento entre o médico e o paciente, condição fundamental para uma boa prática médica.

      Há muitas maneiras de se fazer uma entrevista; melhor dizendo, há diferentes técnicas , mas em todas devem ser destacadas a arte do relacionamento e o processo comunicacional. Primeiramente, deve ficar claro que uma entrevista médica não é uma conversa como qualquer outra! Além da capacidade de dialogar – falar e ouvir, mais ouvir do que falar –, o médico precisa saber ler nas entrelinhas, observar gestos, para compreender todos os significados contidos nas respostas.

      Roteiros são úteis, mas é necessário saber usá-los com a flexibilidade exigida pelas peculiaridades de cada paciente. Raciocínio clínico é a técnica e a arte de organizar os dados que vão surgindo, alguns significativos por si mesmos, outros a exigir novas indagações, que vão tornando compreensível o relato do paciente.

     Não se nasce sabendo fazer uma entrevista médica. O que se aprende espontaneamente é conversar. Entrevistar um paciente exige conhecimentos específicos e intenso treinamento, tal como o aprendizado de qualquer habilidade. Os estudantes, às vezes, confundem ser "bom de conversa" com saber realizar uma anamnese. Facilidade para entabular uma conversação pode até ajudar, mas não é tudo.

   Uma questão relevante, mas nem sempre considerada, é o registro dos dados obtidos durante a entrevista. Anotações, do próprio punho, das informações mais importantes é a maneira habitual. Contudo, cresce cada vez mais a utilização de computadores. A gravação de entrevistas, que esteve em moda há alguns anos, praticamente está abolida na prática médica, tornando-se restrita a alguns tipos de pesquisa. Não é proibido "digitar" as informações obtidas na anamnese; no entanto, a atenção exagerada ao computador é nociva. Não foram poucos os pacientes que me disseram ter abandonado um médico porque "ele tinha sua atenção inteiramente voltada para o computador".

     Não há necessidade de descrição minuciosa de todas as informações, a não ser na fase em que o estudante está fazendo seu treinamento inicial. É conveniente registrar reações imprevistas, informações não verbais, gestos ou expressões faciais. Basta uma palavra ou uma frase, como "olhos lacrimejaram", "expressão de espanto", "gestos de impaciência", para registrar uma informação, sem necessidade de descrevê-la, fato que pode se revelar um dos mais importantes de uma entrevista. Ao final da anamnese, é interessante que se faça para o paciente um resumo das informações obtidas, criando oportunidade para correções ou acréscimos.

     Portanto, fazer entrevista é uma arte que se aprimora com o tempo e à medida que se ganha experiência, mas ela só floresce verdadeiramente quando há um verdadeiro interesse em estabelecer uma boa comunicação com paciente.

      Em uma entrevista clínica, parte das regras sociais de etiqueta não é aplicada. A conversa é centrada no paciente e, por isso, além de outros motivos, é considerada uma relação assimétrica, com características próprias: ausência de intimidade – uma condição que é essencial –, objetivos específicos, limite de tempo, locais preestabelecidos. Além disso, a frequência dos encontros é muito variável, podendo restringir-se a uma única vez ou repetidas vezes ao longo dos anos.

      O primeiro encontro tem um significado especial e dele pode depender o sucesso ou o fracasso de um tratamento. O primeiro olhar, as primeiras palavras, os primeiros gestos podem ser decisivos na relação do médico com o paciente. Tanto pode ser uma ponte entre eles, por meio da qual vão transitar informações e emoções, como um muro que obstrui completamente a comunicação entre um e outro. Essa é uma das características mais evidentes de uma medicina de má qualidade.

   Por fim, é essencial saber considerar a entrevista como principal elemento que estabelece o relacionamento entre duas pessoas. O sucesso de uma entrevista depende justamente da qualidade do relacionamento que o médico é capaz de estabelecer com o paciente. Em outras palavras: o que precisa ser compartilhado é o sentimento de compreensão e confiança mútua. 

Disponível em: <http://www.rmmg.or> . Acesso em: 21 dez. 2017. [Adaptado]

Considere o período:


É tão especial a entrevista clínica que ela tem nome diferente – anamnese.


O elemento linguístico em destaque desempenha papel de

Alternativas
Comentários
  • GAB: C

    conjunçao subordinativa consecutiva--- A entrevista clínica é TÃO ESPECIAL que , em CONSEQUÊNCIA DISSO, recebeu um nome diferente.

  • Gabarito Letra (B)

    Há ideia de consequência em relação a oração anterior

  • É tão especial a entrevista clínica que ela tem nome diferente – anamnese.

     

    Conjunções Consecutivas

    São conjunções consecutivas aquelas que iniciam uma oração na qual é indicada a consequência do que foi declarado na oração anterior.

    Que (precedido de tão, tal, tanto)

    De modo que
    De maneira que

    Exemplos:

    Os fatos eram tão inusitados que tentou fugir dali.

    O som estava tão alto que as paredes do quarto chocalhavam.

    Fonte: https://www.todamateria.com.br/conjuncoes-subordinativas/

  • Nestes casos, o "que" virá acompanhado de Termos intensificadores: tão que, tal que,tamanho que,etc. Estes intensificadores dão a idéia de consequência.

    Letra B correta. 

  • por que não é um pronome relativo? alguem pode tirar essa dúvida!!!

  • simone sousa - Tente substituir por outro pronome relativo. Ex: a qual. Não tem como! A frase fica sem sentido.

    Trata-se de CONJUNÇÃO CONSECUTIVA: TTTT -> vem após tão/tal/tamanho/tanto + QUE.

  • GABARITO B 

     

  • Quem respondeu C ou D tá precisando de malícia.

  • RESPONDI A C, CUIDA DA SUA VIDA

  • CONJUNÇÕES QUE INDICAM CONSEQUENCIA : de sorte que, de modo que, sem que (= que não), de forma que, de jeito que, que (tendo como antecedente na oração principal uma palavra como tal, tão, cada, tanto, tamanho), etc.

     

    tem que se ligar, errei e vou ficar GRILADO quando ver uma quest parecido no cespe ou fcc.

    GABARITO ''B''

     

  • Tão que, tanto que são conjunções subordinativas consecutivas e exprimem ideia de consequência, efeito.

  • São pronomes relativos aqueles que representam nomes já mencionados anteriormente e com os quais se relacionam.

    fonte: https://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf51.php

  • b-

    oracao subordinada adverbial consecutiva - É tão especial a entrevista clínica

    oracao principal - que ela tem nome diferente

  • É tão especial a entrevista clínica que ela tem nome diferente – anamnese.

    ideia de causa e consequência.

    causa - É tão especial a entrevista clínica - Como resultado -  ela tem nome diferente – anamnese

  • Se tem "tesão" tem "consequência".

  • GABARITO: LETRA B

    ? É tão especial a entrevista clínica que ela tem nome diferente ? anamnese.

    ? "tão... que" (=conjunção subordinativa consecutiva), depois do Tesão "tão" vem a consequência.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • conjunção e se associa à relação semântica de consequência.


ID
2641300
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um idoso de setenta e cinco anos está acometido de duas enfermidades distintas. Existem 6 anti-inflamatórios diferentes para tratar uma das doenças, dos quais dois são contraindicados para idosos. Para a outra, existem oito medicamentos, mas cinco deles nã o podem ser indicados, pois contêm corticoides e sua interação com anti-inflamatórios provoca reações indesejáveis. Com base nessas informações, a quantidade adequada de combinações desses medicamentos para o paciente é de

Alternativas
Comentários
  • 4 POSSIBILADES x 3 POSSIBILADES.

  • Para a doença 1:

    São 6 remédios diferentes, porém 2 são contra - indicados para idosos, logo, restam 4 - C(4,1) = 4

    Para a doença 2:

    São 8 remédios diferentes, porém 5 são contra - indicados, logo, restam 3 - C(3,1) = 3

    Total de combinações = 4 x 3 = 12 

  • Fiz igual o colega Pedro Garcia, a historinha é so pra te enrolar mesmo

  • eu n sei como acertei mas deu a resposta certa kkkkkk
    eu so fiz pegar

     as 2 ENFERMEIRAS e os 6 anti-inflamatorio 
    2x6 = 12

  • Uma questão de princípio de contagem. Pede quantas combinações entre os dois remédios podem ser feitas, bastando excluir os remédios que não podem ser levados em consideração.

  • achei meio contraditória essa questão, se é para usar o raciocinio lógico e interpretação. Quando fala provoca reações indesejaveis o uso de anti-inflamátorios, não deveria desconsiderar o uso desse medicamento?

  • A questão é mais simples do que parece, ela pede quantas possiblidades por princípio multiplicativo e ela mesmo já restringe 6-2 na primeira e 8-5 na segunda

    4*3=12 

    obs: concordo com o comentário do LEANDRO BONIM, fica sem sentido fazer combinação com os remédios da primeira enfermidade já que os da segunda tem efeitos colaterais com antiinflamátórios.

  • Apesar de por eliminação você chegar facilmente a resposta, o enunciado está muito mal elaborado. Pois, ele pede a combinação de medicamentos, ou seja, seria a COMBINAÇÃO DO TOTAL DE ELEMENTOS.

    Logo, seria 6 x 8 = 48

    Por eliminação, ele pede apenas os medicamentos apra tratar as doenças.

    4 x 3 = 12

     

     

  • Por eliminação, ele pede apenas os medicamentos para tratar as doenças.

    4 x 3 = 12

     B.


ID
2641306
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A secretaria de saúde recebeu um lote de vacinas que devem ser conservadas na geladeira com temperatura de +2°C a +8°C. Devido a um defeito no painel, a geladeira está mostrando apenas a temperatura em escala Fahrenheit (°F), cuja relação com a escala Celsius (°C) é dada pela fórmula °F = °C × 1,8+ 32. Ao colocar as vacinas na geladeira, deve-se verificar se a temperatura está ajustada para, no máximo,

Alternativas
Comentários
  • LETRA D exatamente 8 graus C

     

  • ºF = ºC x 1,8 + 32

    ºF = 8 x 1,8 + 32

    ºF = 46,4ºF


ID
2641312
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um psicólogo decidiu fazer uma pesquisa com seus pacientes questionando se eles sofriam com acrofobia ou claustrofobia. Entrevistando os pacientes, 40% deles se queixaram de sofrer com acrofobia, 30% deles diziam ter claustrofobia e 30 pacientes informaram que as duas fobias os atormentavam. Se 50% dos pacientes afirmaram não ter nenhum desses dois tipos de fobia, então, a quantidade de pacientes entrevistados foi

Alternativas
Comentários
  • x = Total de pacientes 
    A ∩ C = 30
    A = 0,4x - 30 (lembrem-se, sempre subtraio a interseção nos conjuntos de que ela faz parte)
    C = 0,3x - 30

    Meu conjunto universo vai ser 0,5x, porque os outros 0,5x (50% do total) disseram não sofrer nada.

    (0,4x - 30) + 30 + (0,3x - 30) = 0,5x 

    x = 150 (GAB)

  • Arac = 40%

    claust= 30%

    Nenhum= 50%

    Arac & claust =30

    Somei os valores % -  40%+30%+50% = 120%. Como o total tem que dar 100%, a sobra de 20% é o que se repete nos dois grupos. Logo, arac & claust - 30=20%. Daí só aplicar regra de 3:

    30 - 20%            20x = 3000   x= 3000/20     x= 150  Gabarito C

    x - 100%           

  • x(total) = 0,5x + (0,4x-30) + (0,3x-30) + 30

  • USANDO O RACIOCÍNIO LÓGICO:

    1 - Se 50% não tem nenhuma fobia quer dizer que o I,II,III precisam conter 50%

    2 - 30% + 40% = 70%, quer dizer que 20% são os pacientes que informaram possuir as DUAS FOBIAS

    3 - Se 30 pacientes correspondem a 20% então:

    a) 40% - 20% = 20% são os pacientes com acrofobia // sabendo que 20% correspondem a 30 pacientes

    b) 30% - 20% = 10% são os pacientes com claustrofobia // sabendo que 10% correspondem a 15 pacientes

    c) 50% é 20% + 20% + 10% = 30 + 30 + 15 = 75 pacientes

    4 - TOTAL = 30 + 30 + 15 + 75 = 150 pacientes

  • O total é a soma de todas as porcentagens: 30% + 40% + 50% = 120%. Como o total é 100%, logo você percebe que 20% (excedente) são aquelas pessoas que possuem as duas doenças, que equivale a 30 pessoas. Portanto, 20% das pessoas equivale a 30 pessoas e 100% (total) equivale a X. Faça a regra de três e chegará a 150 pessoas.


ID
2641315
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um hospital, alguns pacientes se submeteram a um teste para detecção da dengue. Suponha que a probabilidade desse exame indicar a presença de dengue, dado que a pessoa já está doente, é de 90%. Assim, a probabilidade do exame não detectar a dengue em uma pessoa doente é de

Alternativas
Comentários
  • Questão para não zerar a prova.

    100% - 90% = 10%

     

  • Questão tão óbvia que o candidato nem acredita.

  • achei que era pegadinha!

  • Perde-se 10 minutos caçando a pegadinha que não existe.

  • TIPO DE QUESTÃO QUE DA ATÉ MEDO DE MARCAR

  • Por mais que a pessoa não seja boa em matemática, sempre é bom dar uma lida nas questões , vai que aparece uma questão dessas kkkkk 

  • Uma dessas não cai nos concursos de Brasília ! OOO DEUS, nos ajude.

  • Oxente, agora deu a febi.

  • Não dá nem para acreditar.

  • Se caisse na Cespe essa eu deixaria até em branco kk

  • Morri de medo de responder

  •  Suponha que a probabilidade desse exame indicar a presença de dengue, dado que a pessoa já está doente, é de 90%. Assim, a probabilidade do exame não detectar a dengue em uma pessoa doente é de:

    10%

  • Parece até pegadinha...

  • KKKKKKKKKK

  • Nossa!! Sinceramente, achava que poderia ser pegadinha kk, ainda bem que o final foi feliz. XD

  • LOUCURA! Têm uma outra questão, não sei se da mesma banca, que dos infectados tem x% doente e y% não doente ainda e z% sem o diabo do vírus kkkkkkk Aí eu rachei a cabeça achando que fosse pegadinha e nao é --'

  • O trauma é tanto que vim aos comentários pq achava que tava pensando errado! 

  • Li várias vezes, fiz o cálculo e respondi com medo. Acertei =D

  • Como todos, refiz os calculos, pensei um monte.. achei que era pegadinha e me surpreendi com resultado.


    Conclusão, questão pro candidato não zerar na prova, o admirável é ser uma questão de nivel superior

  • Já diz o ditado: "Quando a esmola é demais o cego desconfia".

    #Medo

  • Dado os comentários, fico feliz que não fui o único que fiquei 3 minutos relendo a questão para encontrar o que meu cérebro estava escondendo.. kkk

  • Bem queria uma dessa na minha prova kkkk


ID
2641318
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma criança desenvolveu uma infecção cujo tratamento deve ser feito com antibióticos. O antibiótico utilizado no tratamento tem recomendação diária de 1,5 mg por um quilograma de massa corpórea, devendo ser administrado três vezes ao dia, em doses iguais. Se a criança tem massa equivalente a 12 kg, cada dose administrada deve ser de

Alternativas
Comentários
  • (D) 

    1,5 mg x 12Kg

    18,0 mg   divide-se pela dose  3 vezes ao dia = 6,0mg

  • O segredo da questão encontra-se na dose diária por kilograma da criança (1,5)kg.

    Desta forma, 1,5 mg x 12 kg = 18mg DIÁRIOS

    Ou seja, cada dose compreenderá o valor diário dividido pelas quantidades de doses necessárias (3 doses)

    Assim, 18mg diários / 3 = 6mg por dose.

  • 1,5mg / 3 doses = 0,5mg

     

    0,5 x 12kg = 6 morning good


ID
2641321
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário

A 8ª Conferência Nacional de Saúde (CNS), realizada em março de 1986, foi um marco para as mudanças na área da saúde que se seguiram ao fim do Regime Militar no Brasil. Essa conferência contou com a participação de mais de 4.000 pessoas, reunindo instituições de saúde, representantes da sociedade civil, dos grupos profissionais e dos partidos políticos. Dentre as principais resoluções da 8ª Conferência Nacional de Saúde, encontram -se:

Alternativas
Comentários
  • Segundo o relatório final da 8ª conferência, a previdência deve retirar-se gradativamente 

    http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/8_conferencia_nacional_saude_relatorio_final.pdf

     

  • Resposta letra “B”.

     

    A 8ª Conferência Nacional de Saúde (CNS) tinha em suas pautas as seguinte  diretrizes:

     

    Em sentido lato, a saúde é a resultante das condições de alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer, liberdade, acesso e posse da terra e acesso a serviços de saúde. É, assim, antes de tudo, o resultado das formas de organização social da produção, as quais podem gerar grandes desigualdades nos níveis de vida.

    Nessa seara, entendeu que o Direito à saúde significa a garantia, pelo Estado, de condições dignas de vida e de acesso universal e igualitário às ações e serviços de promoção, proteção e recuperação de saúde, em todos os seus níveis, a todos os habitantes do território nacional, levando ao desenvolvimento pleno do ser humano em sua individualidade.

    Por sua vez, a reestruturação do Sistema Nacional de Saúde deve resultar na criação de um Sistema Único de Saúde, que, efetivamente, represente a construção de um novo arcabouço institucional, separando totalmente saúde de previdência através de uma ampla Reforma Sanitária.

    Outro tema bastante polêmico foi aquele relativo à separação da "Saúde" da "Previdência". O entendimento majoritário foi o de que a Previdência Social se deveria encarregar das ações próprias de "seguro social" (pensões, aposentadorias e demais benefícios) e a saúde estaria entregue, em nível federal, a um único órgão com características novas. O setor seria financiado por várias receitas, oriundas de impostos gerais e incidentes sobre produtos e atividades nocivas à saúde. Até que se formasse esse orçamento próprio da saúde, a Previdência Social deveria destinar os recursos, que ora gasta com o INAMPS, para o novo órgão e ir retraindo-se na medida do crescimento das novas fontes.

     

    A e D estão incorretas, pois as prescrições de reestrutura indicam desintegração total e não gradual, conforme o exposto pelo examinador.

     

    A alternativa C está incorreta, pois a RSB sugere financiamento diversificado, uma vez que a previdência assumiria seu caráter contributivo e a saúde à gratuidade rompendo com o conceito de cidadania regulada.

     

    BRASIL,Ministério daSaúde. Comissão Nacional da Reforma Sanitária (CNRS),1986.


ID
2641324
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Na perspectiva de aperfeiçoar a relação interfederativa e oportunizar maior segurança jurídica na responsabilização sanitária dos diversos níveis de governo, incentivar o planejamento em saúde e fortalecer a organização do sistema e dos serviços de saúde, o Ministério da Saúde lançou, em 2011, do Decreto-Lei nº 7.508, promovendo regulamentação da Lei nº 8.080/1990. Com base no Decreto-Lei supracitado, analise as afirmativas seguintes:


I Região de saúde é o espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de municípios limítrofes delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados.

II O Contrato organizativo da ação pública de saúde (COAP) é um dispositivo que estimula o processo de contratualização que pretende fortalecer a integração entre ensino, serviços e comunidade ao colocar todos os atores para discutir a organização das redes de atenção.

III Atenção primária, atenção de urgência e emergência, atenção psicossocial e vigilância à saúde são portas de entrada às ações e aos serviços de saúde nas redes de atenção à saúde.

IV Uma Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações e serviços de atenção ambulatorial especializada e hospitalar, de vigilância em saúde, de atenção primária, de atenção psicossocial e de urgência e emergência.


Em relação ao tema exposto, estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • I Região de saúde é o espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de municípios limítrofes delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados. CORRETO

     

    II O Contrato organizativo da ação pública de saúde (COAP) é um dispositivo que estimula o processo de contratualização que pretende fortalecer a integração entre ensino, serviços e comunidade ao colocar todos os atores para discutir a organização das redes de atenção. Art. 34.  O objeto do Contrato Organizativo de Ação Pública da Saúde é a organização e a integração das ações e dos serviços de saúde, sob a responsabilidade dos entes federativos em uma Região de Saúde, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência aos usuários

     

    III Atenção primária, atenção de urgência e emergência, atenção psicossocial e vigilância à saúde são portas de entrada às ações e aos serviços de saúde nas redes de atenção à saúde.  Art. 9o  São Portas de Entrada às ações e aos serviços de saúde nas Redes de Atenção à Saúde os serviços: I - de atenção primária; II - de atenção de urgência e emergência; III - de atenção psicossocial; e IV - especiais de acesso aberto. 

     

    IV Uma Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações e serviços de atenção ambulatorial especializada e hospitalar, de vigilância em saúde, de atenção primária, de atenção psicossocial e de urgência e emergência. CORRETO

     

     

    GABARITO: LETRA D.

  • Art.5º-Para ser instituída a Região de Saúde deve conter no mínimo               Art.9º- São Portas de Entrada as ações e serviços de saúde

    I- Atenção Primária:                                                                                         I- Atenção Primária

    II-Urgência e emergência.                                                                               II- Atenção de urgência e emergência.

    III-Atenção Psicossocial.                                                                                 III- Atenção Psicossocial.

    IV-Atenção ambulatorial especializada e hospitalar.                                       IV-Especiais de acesso aberto.

    V- Vigilância em saúde.

  • DECRETO 7508

    ART.2º PARA EFEITO DESTE DECRETO, CONSIDERA-SE:

    I - REGIÃO DE SAÚDE - ESPAÇO GEOGRÁFICO CONTÍNUO CONSTITUÍDO POR AGRUPAMENTOS DE MUNICÍPIOS LIMÍTROFES, DELIMITADO A PARTIR DE IDENTIDADES CULTURAIS, ECONÔMICAS E SOCIAIS E DE REDES DE COMUNICAÇÃO E INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES COMPARTILHADOS, COM A FINALIDADE DE INTEGRAR A ORGANIZAÇÃO, O PLANEJAMENTO E A EXECUÇÃO DE AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE.

    II - CONTRATO ORGANIZATIVO DA AÇÃO PÚBLICA DA SAÚDE - ACORDO DE COLABORAÇÃO FIRMADO ENTRE  ENTES FEDERATIVOS COM A FINALIDADE DE ORGANIZAR E INTEGRAR AS AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE NA REDE REGIONALIZADA E HIERARQUIZADA, COM DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADES, INDICADORES E METAS DE SAÚDE, CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO, RECURSOS FINANCEIROS QUE SERÃO DISPONIBILIZADOS, FORMA DE CONTROLE E FISCALIZAÇÃO DE SUA EXECUÇÃO E DEMAIS ELEMENTOS NECESSÁRIOS À IMPLEMENTAÇÃO INTEGRADA DAS AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE;

    ART.5º PARA SER INSTITUÍDA, A REGIÃO DE SAÚDE DEVE CONTER, NO MÍNIMO, AÇÕES E SERVIÇOS DE:

    I - ATENÇÃO PRIMÁRIA;

    II - URGÊNCIA E EMERGÊNCIA;

    III - ATENÇÃO PSICOSSOCIAL;

    IV - ATENÇÃO AMBULATORIAL ESPECIALIZADA E HOSPITALAR; E 

    V - VIGILÂNCIA EM SAÚDE;

     

     

  • Bom criar um mapa mental para diferenciar os requisitos para região de saúde e quais são as as portas de entrada. Ajuda a não confundir

  • Coap: acordo de colabação
  • II O Contrato organizativo da ação pública de saúde (COAP) é um dispositivo que estimula o processo de contratualização que pretende fortalecer a integração entre ensino, serviços e comunidade ao colocar todos os atores para discutir a organização das redes de atenção.

    COAP - É um acordo entre entes federativos para organizar e integrar as ações e serviços na rede regionalizada e hierarquizada.

    III Atenção primária, atenção de urgência e emergência, atenção psicossocial e vigilância à saúde são portas de entrada às ações e aos serviços de saúde nas redes de atenção à saúde.

    A vigilância em saúde é um dos componentes mínimos da região de saúde.


ID
2641327
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017, aprovou a política nacional de atenção básica (PNAB), estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da atenção básica, no âmbito do sistema único de saúde (SUS). Tomando como referência a nova PNAB, considere as afirmativas que seguem:


I Cada equipe de atenção básica e de saúde da família deve se responsabilizar por 2.000 a 3.500 pessoas.

II O número de agentes comunitários de saúde (ACS) por equipe de saúde da família deverá ser suficiente para cobrir 100% da população adscrita com número máximo de 750 pessoas por ACS.

III Universalidade, equidade, regionalização e hierarquização, resolutivi dade e população adscrita estão entre os princípios e diretrizes a serem operacionalizados na atenção básica.

IV Fazer diagnóstico do território onde atuam e executar ações de campo para pesquisa entomológica são algumas das atribuições comuns ao agente comunitário de saúde e ao agente de combate a endemias.


Em relação ao tema exposto, estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • III

    I – Princípios: a) Universalidade; b) Equidade; e c) Integralidade. 
    II – Diretrizes: a) Regionalização e Hierarquização: b) Territorialização; c) População Adscrita; d) Cuidado centrado na pessoa; e) Resolutividade; f) Longitudinalidade do cuidado; g) Coordenação do cuidado; h) Ordenação da rede; e i) Participação da comunidade

    I

    I Cada equipe de atenção básica e de saúde da família deve se responsabilizar por 2.000 a 3.500 pessoas.

  • Referência: Questão nº 18 – Conhecimentos sobre o SUS (Nível Superior) A questão nº 18 foi ANULADA em virtude de não apresentar opção de resposta correta, conforme justificativa abaixo. Na questão 18, três das quatro assertivas apresentadas para apreciação do(a) candidato(a) sobre a PNAB estão incorretas. A assertiva I “Cada equipe de atenção básica e de saúde da família deve se responsabilizar por 2.000 a 3.500 pessoas” está incorreta por afirmar que cada equipe deve se responsabilizar por (...). A norma que orienta a PNAB (BRASIL, 2017) recomenda que a “População adscrita por equipe de Atenção Básica (eAB) e de Saúde da Família (eSF)” seja “de 2.000 a 3.500 pessoas (...)”, no entanto, a palavra deve, interposta na assertiva, tem um caráter de obrigatoriedade, o que deixa a assertiva em desacordo com a norma. A assertiva II “O número de agentes comunitários de saúde (ACS) por equipe de saúde da família deverá ser suficiente para cobrir 100% da população adscrita com número máximo de 750 pessoas por ACS.” está incorreta por razão semelhante. A cobertura de 100% da população por ACS é uma recomendação, e para as “áreas de grande dispersão territorial, áreas de risco e vulnerabilidade social”. Sendo assim, a expressão deverá ser, grafada na assertiva II, também confere um caráter de obrigatoriedade a esse percentual de cobertura da população pelo ACS. Portanto, também a assertiva II está em desacordo com a norma. A assertiva IV afirma que “Fazer diagnóstico do território onde atuam e executar ações de campo para pesquisa entomológica são algumas das atribuições comuns ao agente comunitário de saúde e ao agente de combate a endemias.” No entanto, executar ações de campo para pesquisa entomológica é um atribuição específica do agente de combate a endemias (ACE), conforme está na norma. Dessa forma, não há alternativa que contemple a resposta correta à questão em discussão. REFERÊNCIA: BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria no 2.436/GM, de 21 de setembro de 2017. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Diário Oficial da União (DOU), 22 set. 2017. Seção 1, p. 68-76.

  • A questão acima foi anulada pelo seguinte fato:

    Os itens I, II, e III estão corretos. Já o item IV está errado, pois fazer diagnóstico do território onde atuam e executar ações de campo para pesquisa entomológica é uma atribuição do Agente de Combate a Endemias (ACE) e NÃO uma atribuição do ACS e ACE.

    Como nenhuma alternativa traz I, II, e III como gabarito, a questão foi ANULADA!

  • A questão foi anulado porque os ACS deve ter cobertura de 100% em 3 situações: vulnerabilidade, área de risco e área de grande dispersão territorial, do modo que a assertiva afirma, parece até que em qualquer situação ocorre a cobertura de 100% e não é bem assim.

  • Em áreas de grande dispersão territorial, áreas de risco e vulnerabilidade social, recomenda-se a cobertura de 100% da população com número máximo de 750 pessoas por ACS.


ID
2641330
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Em 2010, por meio da Portaria nº 4.279, o Ministério da Saúde estabeleceu conceitos, fundamentos, diretrizes, atributos e ferramentas para a implementação da rede de atenção à saúde (RAS) no Sistema Único de Saúde (SUS). Entre os atributos necessários ao bom funcionamento da RAS, encontram-se:

Alternativas
Comentários
  • Esta portaria, conforme normatização vigente do SUS, define a organização na RAS, como estratégia para um cuidado integral e direcionado às necessidades de saúde da população. As RAS constituem- se em arranjos organizativos formados por ações e serviços de saúde com diferentes configurações tecnológicas e missões assistenciais, articulados de forma complementar e com base territorial, e têm diversos atributos, entre eles, destaca-se: a Atenção Básica estruturada como primeiro ponto de atenção e principal porta de entrada do sistema, constituída de equipe multidisciplinar que cobre toda a população, integrando, coordenando o cuidado e atendendo as necessidades de saúde das pessoas do seu território.O Decreto nº 7.508, de 28 de julho de 2011, que regulamenta a Lei nº 8.080/90, define que "o acesso universal, igualitário e ordenado às ações e serviços de saúde se inicia pelas portas de entrada do SUS e se completa na rede regionalizada e hierarquizada". Para que a Atenção Básica possa ordenar a RAS, é preciso reconhecer as necessidades de saúde da população sob sua responsabilidade, organizando-as em relação aos outros pontos de atenção à saúde, contribuindo para que a programação dos serviços de saúde parta das necessidades das pessoas, com isso fortalecendo o planejamento ascendente.

  • PORTARIA Nº 4.279, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2010

    4. ATRIBUTOS DA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE

    Considera-se que não há como prescrever um modelo organizacional único para as RAS, contudo as evidências mostram que o conjunto de atributos apresentados a seguir são essenciais ao seu funcionamento:

    1. População e território definidos com amplo conhecimento de suas necessidades e preferências que determinam a oferta de serviços de saúde;

    2. Extensa gama de estabelecimentos de saúde que presta serviços de promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento, gestão de casos, reabilitação e cuidados paliativos e integra os programas focalizados em doenças, riscos e populações específicas, os serviços de saúde individuais e os coletivos;

    3. Atenção Primária em Saúde estruturada como primeiro nível de atenção e porta de entrada do sistema, constituída de equipe multidisciplinar que cobre toda a população, integrando, coordenando o cuidado, e atendendo as suas necessidades de saúde;

    4. Prestação de serviços especializados em lugar adequado;

    5. Existência de mecanismos de coordenação, continuidade do cuidado e integração assistencial por todo o contínuo da atenção;

    6. Atenção à saúde centrada no indivíduo, na família e na comunidade, tendo em conta as particularidades culturais, gênero, assim como a diversidade da população;

    7. Sistema de governança único para toda a rede com o propósito de criar uma missão, visão e estratégias nas organizações que compõem a região de saúde; definir objetivos e metas que devam ser cumpridos no curto, médio e longo prazo; articular as políticas institucionais; e desenvolver a capacidade de gestão necessária para planejar, monitorar e avaliar o desempenho dos gerentes e das organizações;

    8. Participação social ampla;

    9. Gestão integrada dos sistemas de apoio administrativo, clínico e logístico;

    10. Recursos humanos suficientes, competentes, comprometidos e com incentivos pelo alcance de metas da rede;

    11. Sistema de informação integrado que vincula todos os membros da rede, com identificação de dados por sexo, idade, lugar de residência, origem étnica e outras variáveis pertinentes;

    12. Financiamento tripartite, garantido e suficiente, alinhado com as metas da rede;

    13. Ação intersetorial e abordagem dos determinantes da saúde e da equidade em saúde; e

    14. Gestão baseada em resultado

  •  a)

    atenção primária à saúde estruturada como primeiro nível da atenção e gestão baseada em resultados.

  • PORTARIA Nº 4.279, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2010

    4. ATRIBUTOS DA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE

    Considera-se que não há como prescrever um modelo organizacional único para as RAS, contudo as evidências mostram que o conjunto de atributos apresentados a seguir são essenciais ao seu funcionamento:

    1. População e território definidos com amplo conhecimento de suas necessidades e preferências que determinam a oferta de serviços de saúde;

    2. Extensa gama de estabelecimentos de saúde que presta serviços de promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento, gestão de casos, reabilitação e cuidados paliativos e integra os programas focalizados em doenças, riscos e populações específicas, os serviços de saúde individuais e os coletivos;

    3. Atenção Primária em Saúde estruturada como primeiro nível de atenção e porta de entrada do sistema, constituída de equipe multidisciplinar que cobre toda a população, integrando, coordenando o cuidado, e atendendo as suas necessidades de saúde;

    4. Prestação de serviços especializados em lugar adequado;

    5. Existência de mecanismos de coordenação, continuidade do cuidado e integração assistencial por todo o contínuo da atenção;

    6. Atenção à saúde centrada no indivíduo, na família e na comunidade, tendo em conta as particularidades culturais, gênero, assim como a diversidade da população;

    7. Sistema de governança único para toda a rede com o propósito de criar uma missão, visão e estratégias nas organizações que compõem a região de saúde; definir objetivos e metas que devam ser cumpridos no curto, médio e longo prazo; articular as políticas institucionais; e desenvolver a capacidade de gestão necessária para planejar, monitorar e avaliar o desempenho dos gerentes e das organizações;

    8. Participação social ampla;

    9. Gestão integrada dos sistemas de apoio administrativo, clínico e logístico;

    10. Recursos humanos suficientes, competentes, comprometidos e com incentivos pelo alcance de metas da rede;

    11. Sistema de informação integrado que vincula todos os membros da rede, com identificação de dados por sexo, idade, lugar de residência, origem étnica e outras variáveis pertinentes;

    12. Financiamento tripartite, garantido e suficiente, alinhado com as metas da rede;

    13. Ação intersetorial e abordagem dos determinantes da saúde e da equidade em saúde; e

    14. Gestão baseada em resultado


ID
2641333
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

O Ministério da Saúde lançou, em 2003, a política nacional de humanização (PNH) com o intuito de construir uma política de qualificação do Sistema Único de Saúde (SUS) e colocar em prática seus princípios no cotidiano dos serviços. Para dar consequência às suas pretensões, a PNH instituiu princípios, método, diretrizes e dispositivos. São dispositivos da PNH, entre outros:

Alternativas
Comentários
  • Para a viabilização dos princípios e resultados esperados com o HumanizaSUS, a PNH opera com os seguintes dispositivos, aqui entendidos como “tecnologias” ou “modos de fazer”:

    > Acolhimento com classifi cação de risco;

    > Equipes de referência e de apoio matricial;

    > Projeto terapêutico singular e projeto de saúde coletiva;

    > Projetos de construção coletiva da ambiência;

    > Colegiados de gestão;

    > Contratos de gestão;

    > Sistemas de escuta qualifi cada para usuários e trabalhadores da saúde: gerência de “porta aberta”, ouvidorias, grupos focais e pesquisas de satisfação;

    > Projeto “Acolhendo os Familiares/Rede Social Participante”: Visita Aberta, Direito de Acompanhante e Envolvimento no Projeto Terapêutico;

    > Programa de Formação em Saúde e Trabalho e Comunidade Ampliada de Pesquisa;

    > Programas de qualidade de vida e saúde para os trabalhadores da saúde;

    > Grupo de Trabalho de Humanização.

    http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/documento_base.pdf

  • RESPOSTA - LETRA D

    Dispositivos da PNH Dispositivo é um arranjo de elementos, que podem ser concretos (ex.: uma reforma arquitetônica, uma decoração, um manual de instruções) e/ou imateriais (ex.: conceitos, valores, atitudes) mediante o qual se faz funcionar, se catalisa ou se potencializa um processo. Na PNH, foram desenvolvidos vários dispositivos que são acionados nas práticas de produção de saúde, envolvendo coletivos e visando promover mudanças nos modelos de atenção e de gestão:
    - Acolhimento com Classificação de Risco; 
    - Equipes de Referência e de Apoio Matricial;
    - Projeto Terapêutico Singular e Projeto de Saúde Coletiva; 
    - Projetos Co-Geridos de Ambiência
    HumanizaSUS – Documento Base para Gestores e Trabalhadores do SUS58
    - Colegiado Gestor; 
    - Contrato de Gestão; 
    -  Sistemas de escuta qualificada para usuários e trabalhadores da saúde: gerência de “porta aberta”; ouvidorias; grupos focais e pesquisas de satisfação, etc.; 
    - Visita Aberta e Direito à Acompanhante; 
    -  Programa de Formação em Saúde do trabalhador (PFST) e Comunidade Ampliada de Pesquisa (CAP);
    -  Programas de Qualidade de Vida e Saúde para os Trabalhadores da Saúde; 
    - Grupo de Trabalho de Humanização (GTH);
    - Câmaras Técnicas de Humanização (CTH);

  • Dispositivos para viabilizar os princípios e os resultados esperados com o HumanizaSUS, a PNH opera com os seguintes dispositivos, aqui entendidos como ‘tecnologias’ ou ‘modos de fazer’ (BRASIL, 2006):

     

    ü Acolhimento com classificação de risco;

    ü Equipes de referência e de apoio matricial;

    ü Projeto terapêutico singular e projeto de saúde coletiva;

    ü Projetos de construção coletiva (cogeridos) da ambiência;

    ü Colegiados de gestão;   

    ü Contratos de gestão

    ü Sistemas de escuta qualificada para usuários e trabalhadores da saúde: gerência de “porta aberta”, ouvidorias, grupos focais e pesquisas de satisfação;

    ü  Projeto “Acolhendo os Familiares/Rede Social Participante”: visita aberta, direito de acompanhante e envolvimento no projeto terapêutico;

    ü Programa de Formação em Saúde e Trabalho e Comunidade Ampliada de Pesquisa;

    ü Programas de qualidade de vida e saúde para os trabalhadores da saúde;

    ü  Grupo de Trabalho de Humanização.

     

    Na PNH, foram desenvolvidos vários dispositivos que são postos a funcionar nas práticas de produção de saúde, envolvendo coletivos e visando promover mudanças nos modelos de atenção e de gestão:

     

     

    - Grupo de Trabalho de Humanização (GTH) e Câmara Técnica de Humanização (CTH);

    - Colegiado Gestor;

    - Contrato de Gestão;

    - Sistemas de escuta qualificada para usuários e trabalhadores da saúde: gerência de “porta aberta”; ouvidorias; grupos focais e pesquisas de satisfação etc.;

    - Visita Aberta e Direito à Acompanhante;

    - Programa de Formação em Saúde do Trabalhador (PFST) e Comunidade Ampliada de Pesquisa (CAP);

    - Equipe Transdisciplinar de Referência e de Apoio Matricial;

    - Projetos Cogeridos de Ambiência;

    - Acolhimento com Classificação de Riscos;

    - Projeto Terapêutico Singular e Projeto de Saúde Coletiva;

    - Projeto Memória do SUS que dá certo.

     

  •  

    Diretrizes da Política de Humanização 

    Ambiência : espaços saudáveis, acolhedores e confortáveis, que respeitem a privacidade, propiciem mudanças no processo de trabalho e sejam lugares de encontro entre as pessoas;

    Clínica ampliada e compartilhada: presenta a finalidade de contribuir para uma abordagem clínica do adoecimento e do sofrimento, que considere a singularidade do sujeito e a complexidade do processo saúde/doença;  preconiza o afeto nas relações, a qualificação do diálogo e as decisões compartilhada.

    Defesa dos direitos dos usuários: os usuários de saúde têm direitos garantidos por lei, e os serviços de saúde devem incentivá-los a conhecer esses direitos e assegurar que eles sejam cumpridos em todas as fases do cuidado, desde a recepção até a alta.

    Valorização do trabalhador: importante dar visibilidade à experiência dos trabalhadores e incluí-los na tomada de decisão e apostar em sua capacidade de analisar, definir e qualificar os processos de trabalho.

  • Dispositivo é um arranjo de elementos, que podem ser concretos (ex.: uma reforma arquitetônica, uma decoração, um manual de instruções) e/ou imateriais (ex.: conceitos, valores, atitudes) mediante o qual se faz funcionar, se catalisa ou se potencializa um processo. Na PNH, foram desenvolvidos vários dispositivos que são acionados nas práticas de produção de saúde, envolvendo coletivos e visando promover mudanças nos modelos de atenção e de gestão

    .

    1. Grupo de Trabalho de Humanização (GTH) e Câmara Técnica de Humanização (CTH)
    2. Colegiado Gestor 
    3. Contrato de Gestão
    4. Sistemas de escuta qualificada para usuários e trabalhadores da saúde: gerência de “porta aberta”; ouvidorias; grupos focais e pesquisas de satisfação, etc.
    5. Visita Aberta e Direito à Acompanhante
    6. Programa de Formação em Saúde do Trabalhador (PFST) e Comunidade Ampliada de Pesquisa (CAP)
    7. Equipe Transdisciplinar de Referência e de Apoio Matricial
    8. Projetos Co-Geridos de Ambiência
    9. Acolhimento com Classificação de Riscos
    10. Projeto Terapêutico Singular e Projeto de Saúde Coletiva
    11. Projeto Memoria do SUS que dá certo.

    Diretrizes entendem-se as orientações gerais de determinada política. No caso da PNH, suas diretrizes apontam no sentido da:

    1. Clínica Ampliada;
    2. Co-Gestão;
    3. Valorização do Trabalho;
    4. Acolhimento;
    5. Valorização do trabalho e do trabalhador da Saúde do Trabalhador;
    6. Defesa dos Direitos do Usuário;
    7. Fomento das grupalidades, coletivos e redes;
    8. Construção da memória do SUS que dá certo.

    Princípio entende-se o que causa ou força determinada ação ou o que dispara um determinado movimento no plano das políticas públicas. A PNH, enquanto movimento de mudança dos modelos de atenção e gestão

    1. Transversalidade
    2. Indissociabilidade entre atenção e gestão
    3. Protagonismo, co-responsabilidade e autonomia dos sujeitos e dos coletivos

    Método entende-se a condução de um processo ou o seu modo de caminhar (meta = fim; hodos = caminho). A PNH caminha no sentido da inclusão, nos processos de produção de saúde, dos diferentes agentes implicados nestes processos. Podemos falar de um “método de tríplice inclusão”

    1. inclusão dos diferentes sujeitos (gestores, trabalhadores e usuários) no sentido da produção de autonomia, protagonismo e co-responsabilidade. Modo de fazer: rodas;
    2. inclusão dos analisadores sociais ou, mais especificamente, inclusão dos fenômenos que desestabilizam os modelos tradicionais de atenção e de gestão, acolhendo e potencializando os processos de mudança. Modo de fazer: análise coletiva dos conflitos, entendida como potencialização da força crítica das crises.
    3. inclusão do coletivo seja como movimento social organizado, seja como experiência singular sensível (mudança dos perceptos e dos afetos) dos trabalhadores de saúde quando em trabalho grupal. Modo de fazer; fomento das redes.

    HumanizaSUS – Documento Base para Gestores e Trabalhadores do SUS

  • A questão não misturou diretrizes com dispositivo?


ID
2641336
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

No Brasil, o planejamento em saúde aparece no centro da agenda da gestão, para ser desenvolvido nas três esferas de governo, considerando as especificidades do território e as necessidades de saúde da população, entre outras questões. Nesse contexto, o planejamento estratégico situacional proposto por Carlos Matus (1996)

Alternativas
Comentários
  • O Planejamento tradicional lida com etapas, o PES com momentos.

    Se mencionar etapas ao falar de PES está errado.


ID
2641339
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

O Programa Mais Médicos é uma iniciativa do Governo Federal, com apoio de estados e municípios, para a melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e que tem entre seus eixos de atuação:

Alternativas
Comentários
  • Ø  Em dois anos, Mais Médicos implantou o desenvolvimento de 3 eixos:

         ü  a estratégia de contratação emergencial de médicos

         ü  a expansão do número de vagas para os cursos de Medicina

         ü  a residência médica em várias regiões do país

  • a) a expansão da graduação e da residência médica e importantes mudanças no modo de formar médicos e especialistas.

    CORRETO 

    b) a avaliação dos estabelecimentos de atenção especializada ambulatorial e hospitalar das cinco regiões do país.

    INCORRETO. Esta é uma atuação do Programa Nacional de Avaliação dos Serviços de Saúde (PNASS)

     c) o investimento na infraestrutura de unidades especializadas que dão suporte aos serviços de atenção básica e nos profissionais médicos dos demais níveis de atenção. 

    INCORRETO. Programa prevê mais investimentos para construção, reforma e ampliação de Unidades Básicas de Saúde (UBS) e formação para os médicos vinculados ao programa.

     d) o estímulo aos profissionais envolvidos no programa à realização de c ursos de pósgraduação stricto sensu(mestrado e doutorado).

    INCORRETO. Ao ingressar no Projeto Mais Médicos para o Brasil, o médico é matriculado em curso de Especialização (lato sensu) em Atenção Básica ofertado por Instituições Federais de Ensino da Rede Universidade Aberta do SUS (UNASUS)


ID
2641342
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Não definido

Os estudos de pré-avaliação são essenciais à descrição de um programa mediante a identificação de metas, objetivos e ações; a definição de perguntas avaliativas; o delineamento de um modelo de avaliação; entre outros aspectos. O funcionamento do programa estruturado de forma esquemática e baseado nos recursos, atividades, impactos esperados e as possíveis relações de causas entre esses elementos é demonstrado através do

Alternativas

ID
2641345
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário

A informação para vigilância epidemiológica está diretamente relacionada à tomada de decisões, e sua qualidade depende da adequada coleta de dados produzidos no local de ocorrência da doença, agravo ou evento sanitário. Sobre o processo de coleta de dados utilizados na vigilância das doenças e agravos não transmissíveis (DANT), analise as afirmativas seguintes:


I Utiliza inquéritos de base populacional destinados a conhecer o comportamento de risco de uma determinada população, como por exemplo, os escolares e as vítimas de acidentes e violências.

II Utiliza dados oriundos de sistemas administrativos, tais como o sistema de informações hospitalares (SIH), que possibilitam a obtenção de informações sobre as doenças que motivaram a procura pelo serviço.

III Considera a notificação compulsória como a principal fonte de dados para tomada de decisão.

IV Não utiliza dados de mortalidade, pois a vigilância das DANT tem como prioridade a adoção de medidas de promoção da saúde.


Em relação ao tema exposto, estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • c) I e II.

    I Utiliza inquéritos de base populacional destinados a conhecer o comportamento de risco de uma determinada população, como por exemplo, os escolares e as vítimas de acidentes e violências.

    II Utiliza dados oriundos de sistemas administrativos, tais como o sistema de informações hospitalares (SIH), que possibilitam a obtenção de informações sobre as doenças que motivaram a procura pelo serviço.


ID
2641348
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O terceiro ciclo do programa nacional de melhoria do acesso e da qualidade da atenção básica (PMAQ/AB) está organizado em três fases e um eixo estratégico transversal de desenvolvimento que compõem um ciclo contínuo de melhoria do acesso e da qualidade da atenção básica. Nesse contexto, a fase de adesão e (re) contratualização das equipes (fase 1)

Alternativas
Comentários
  • Ø  Organiza-se em 4 fases: e é um ciclo continuo

        ü  ADESÃO E CONTRATUALIZAÇÃO

              v  É uma etapa formal de compromissos e indicadores

              v  entre as (eAB) com os gestores M e MS

              v  processo de pactuação local, regional e estadual e a participação do controle social.

       ü  DESENVOLVIMENTO

              v  São ações a serem empreendidas

              v  A fim de promover os movimentos de mudança e produção da melhoria

              v  Constituir em quatro dimensões: Autoavaliação; Monitoramento; Educação Permanente; Apoio Institucional.

       ü  AVALIAÇÃO EXTERNA

              v  Ações que averiguará as condições de acesso e de qualidade da totalidade dos participantes do Programa.

       ü  RECONTRATUALIZAÇÃO

              v  são uma pactuação singular

              v  no incremento de novos padrões e indicadores de qualidade

              v  estimulando a institucionalização de um processo cíclico e sistemático a partir dos resultados alcançados pelos participantes do PMAQ.

    RESUMO: O programa eleva o recurso do incentivo federal para melhor o padrão de qualidade no atendimento. O programa foi lançado em 2011 e agora, em 2015, inicia seu 3º ciclo com a participação de todas da PNAB – (eSF) Etc...

     

    - veja que só quer algo positivo e não negativo.

  • O Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica está organizado em três fases e um eixo estratégico transversal de desenvolvimento que compõem um ciclo continuo de melhoria do acesso e da qualidade da AB, a saber:

    (1) Adesão e Contratualização,

    (2) Certificação  

    (3) Recontratualização.

     

    De acordo com o Manual Instrutivo da 3ª Fase (2015, p. 16):

     

    Cabe salientar que a Adesão e (Re) contratualização das equipes será voluntária e pressupõem um processo de pactuação de compromissos a serem firmados entre as Equipes de Atenção Básica (incluindo as equipes de Saúde Bucal e NASF) e os gestores municipais, e desses com o Ministério da Saúde, em um processo que envolve pactuação local.

     

    [...]A adesão e (re) contratualização das modalidades AB e SB será conjunta, não sendo possível aderir e (re) contratualizar uma sem a outra. Para os NASF, mesmo os que já participaram do segundo ciclo, serão realizadas novas adesões. Dessa forma, será necessário que o município possua NASF ativos em uma das três competências (julho, agosto e setembro de 2015) no CNES

  • O Programa, criado em 2011, já está no seu 3º Ciclo e se encontra organizado em três fases: Adesão e Contratualização, Certificação e Recontratualização. Além disso apresenta um eixo Estratégico Transversal de Desenvolvimento, os quais compõem um ciclo contínuo de melhoria do acesso e da qualidade da Atenção Básica

    A primeira fase do PMAQ consiste na etapa formal de adesão ao Programa, mediante a contratualização de compromissos e indicadores a serem firmados entre as Equipes de Atenção Básica com os gestores municipais, e destes com o Ministério da Saúde num processo que envolve pactuação regional e estadual e a participação do controle social.

    Para tanto todas as equipes de saúde da atenção básica, incluindo as equipes de saúde bucal, em diferentes modalidades, poderão aderir ao PMAQ, desde que se encontrem em conformidade com os princípios da Atenção Básica. As adesões serão voluntárias e pressupõem um processo inicial de pactuação entre Equipes de Atenção Básica e gestores municipais, que devem anteceder a formalização de adesão dos municípios com o Ministério da Saúde.

    Gabarito do Professor: Letra B


    Bibliografia

    Brasil. Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica. Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ). Manual Instrutivo. Brasília, 2011.

    Brasil. Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica. Manual para o Trabalho de Campo PMAQ - 3º Ciclo (Avaliação Externa) Orientações Gerais. Brasília/DF, 2017.


  • O processo de adesão ao PMAQ será permanente e não haverá data limite para as EAB
    e os gestores municipais ingressarem no programa,
    excetuando os sete meses que antecedem
    as eleições municipais.
      (...)
     Contudo, cada município somente poderá realizar a adesão de nova(s) equipe(s) de atenção básica ao programa uma vez por ano, com intervalo mínimo de seis meses entre uma adesão e outra.
    Após a homologação da adesão, realizada pelo Ministério da Saúde, o município receberá, mensalmente, mediante transferência fundo a fundo, 20% do valor integral do Componente de Qualidade do Piso da Atenção Básica Variável (PAB Variável), por equipe de
    atenção básica participante
    , considerando a competência do mês em que a homologação foi publicada.
    O valor integral do Componente de Qualidade do PAB Variável será igual a R$ 6.500,00 por equipe de atenção básica, podendo chegar a R$ 8.500,00 nos casos em que houver equipede Saúde Bucal vinculada à EAB. Desse modo, cada município receberá, ao aderir ao programa, R$ 1.300,00 por EAB e R$ 1.700,00 quando houver ESB vinculada à EAB. Após o processo de
    avaliação externa do programa, previsto para a fase 4, o valor a ser transferido por EAB será vinculado ao seu desempenho.

  • foi voluntária e pressupôs um processo de pactuação de compromissos firmados entre as equipes de atenção básica e os gestores municipais, e desses com o Ministério da Saúde. 


ID
2642446
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Uma senhora de 72 anos de idade, evangélica e costureira está internada na unidade de tratamento de câncer de um hospital, há sete dias. A idosa relatou a enfermeira o desejo de receber a visita do pastor de sua igreja. A enfermeira avaliou a solicitação e atendeu a necessidade espiritual da paciente. Nesse caso, a interação entre a profissional e a paciente ocorreu no nível de comunicação

Alternativas
Comentários
  • A comunicação transpessoal: é a interação que ocorre dentro do domínio espiritual do individuo. O estudo da influência da religião e da espiritualidade tem aumentado e se tornado mais freqüentes no meio do grupo de profissionais da saúde.

     

    https://www.passeidireto.com/arquivo/17337535/comunicacao-em-enfermagem

  • Interpessoal: comunicação entre duas pessoas Intrapessoal: comunicação da pessoa com ela mesmo Transpessoal: comunicação além da pessoa. Visão holística no processo de comunicação, reforçada pelo modelo construído na teoria do cuidado transpessoal de Jean Watson. Segue texto trecho da teoria: A Teoria do Cuidado Humano está centrada no conceito de cuidado e em pressupostos fenomenológicos existenciais, que traz o olhar para além do corpo físico. É a abertura e atenção aos mistérios espirituais e dimensões existenciais da vida e da morte; cuidado da sua própria alma e do ser que está sendo cuidado.

  • Guardando a informação do colega!!

    Interpessoal: comunicação entre duas pessoas

    Intrapessoal: comunicação da pessoa com ela mesmo

    Transpessoal: comunicação além da pessoa. Visão holística no processo de comunicação, reforçada pelo modelo construído na teoria do cuidado transpessoal de Jean Watson.

    Segue texto trecho da teoria: A Teoria do Cuidado Humano está centrada no conceito de cuidado e em pressupostos fenomenológicos existenciais, que traz o olhar para além do corpo físico. É a abertura e atenção aos mistérios espirituais e dimensões existenciais da vida e da morte; cuidado da sua própria alma e do ser que está sendo cuidado.


ID
2642449
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Na recepção de uma unidade de pronto atendimento (UPA) se encontram quatro idosos: a senhora Maria com 70 anos de idade foi a primeira a chegar na unidade; em seguida, chegou o senhor José com 75 anos deambulando com dificuldade; na sequência, o senhor João com 81 anos e, logo após, a senhora Lúcia com 79 anos. Maria, José e João estavam com acompanhantes e a idosa Lúcia estava sozinha. Após serem avaliados, os quatro idosos apresentaram classificação de risco com prioridade azul, ou seja, não necessitavam de atendimento de emergência. De acordo com a situação apresentada e baseado no estatuto do idoso, em seu capítulo IV que diz respeito ao direito à saúde, a prioridade no atendimento será de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C.

     

     

    Cobrou atualizações recentes que foram adicionadas ao Estatuto do Idoso

     

     

    De acordo com a LEI Nº 13.466, DE 12 DE JULHO DE 2017.

    Altera os arts. 3º, 15º e 71º da Lei no 10.741, de 1º de outubro de 2003, que dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências.

     

     

     

    Art. 3º É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.

     

    § 2º  Dentre os idosos, é assegurada prioridade especial aos maiores de 80 (oitenta) anos, atendendo-se suas necessidades sempre preferencialmente em relação aos demais idosos.(Incluído pela Lei nº 13.466, de 2017)

     

     

    Art. 15. É assegurada a atenção integral à saúde do idoso, por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS, garantindo-lhe o acesso universal e igualitário, em conjunto articulado e contínuo das ações e serviços, para a prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde, incluindo a atenção especial às doenças que afetam preferencialmente os idosos.

     

    § 7º  Em todo atendimento de saúde, os maiores de 80 (oitenta) anos terão preferência especial sobre os demais idosos, exceto em caso de emergência.(Incluído pela Lei nº 13.466, de 2017).

     

     

    Art. 71. É assegurada prioridade na tramitação dos processos e procedimentos e na execução dos atos e diligências judiciais em que figure como parte ou interveniente pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, em qualquer instância.

     

    § 5º  Dentre os processos de idosos, dar-se-á prioridade especial aos maiores de 80 (oitenta) anos. (Incluído pela Lei nº 13.466, de 2017).

  • Segundo o Estatuto do Idos no Capítulo IV, em todo atendimento de saúde, os maiores de oitenta anos terão preferência especial sobre os demais idosos, exceto em caso de emergência. Como não são casos de emergência para ser atendido o Sr. João terá prioridade no atendimento por ter mais de 80 anos.

    Gabarito do Professor: Letra C


    Bibliografia

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.741.htm


  • GABARITO LETRA C.

    Do Direito à Saúde

    ART 15

    § 7º EM TODO ATENDIMENTO DE SAÚDE, OS MAIORES DE OITENTA ANOS TERÃO PREFERÊNCIA ESPECIAL SOBRE OS DEMAIS IDOSOS, EXCETO EM CASO DE EMERGÊNCIA.   

    LEI N 10.741, DE 1º DE OUTUBRO DE 2003. (ESTATUTO DO IDOSO)


ID
2642452
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A higienização das mãos é reconhecida mundialmente como uma medida primária, mas muito importante, no controle de infecções relacionadas à assistência à saúde. Sobre a higienização das mãos, considere as afirmativas abaixo.


I Tem por finalidade interromper a transmissão de infecções veiculadas por contato e prevenir as infecções causadas pelas transmissões cruzadas.

II Deve ser realizada pelos profissionais dos serviços de saúde que mantêm contato direto com os pacientes, não sendo obrigatória para profissionais cujo contato é indireto.

III Não devem ser aplicados nas mãos sabões e detergentes registrados na ANVISA como saneantes, pois seu uso é destinado a objetos e superfícies inanimadas.

IV Devem ser usadas as preparações alcoólicas quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou após o uso de luvas de procedimento.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • a) CERTO

    b) ERRADO -  Em qualquer ambiente, higienizar as mãos com sabão e água ou com álcool gel é de longe a atitude mais importante para prevenir infecções

    c) CERTO

    d) ERRADO - álcool gel pode substituir a lavagem das mãos com água e sabão quando as mãos não estiverem visivelmente sujas, já que ele tem o poder de matar os germes, mas não remove a sujeira, uma vez que não há enxágue.

  • A higienização das mãos apresenta as seguintes finalidades: remoção de sujidade, suor, oleosidade, pelos, células descamativas e microbiota da pele, interrompendo a transmissão de infecções veiculadas ao contato; prevenção e redução das infecções causadas pelas transmissões cruzadas. Portanto a primeira afirmativa está correta.

    Devem higienizar as mãos todos os profissionais que trabalham em serviços de saúde, que mantêm contato direto ou indireto com os pacientes e que manipulam medicamentos, alimentos e material estéril ou contaminado. Recomenda-se, ainda, que familiares, acompanhantes e visitantes higienizem as mãos antes e após terem contato com os pacientes nos serviços de saúde. Portanto a segunda afirmativa está errada, já que mesmo o contato indireto requer a higenização das mãos.

    As mãos dos profissionais que atuam em serviços de saúde podem ser higienizadas utilizandose água e sabonete, preparação alcoólica e antiséptico degermante. Porém, não devem ser aplicados nas mãos sabões e detergentes registrados na Anvisa como saneantes, pois seu uso é destinado a objetos e superfícies inanimadas. A terceira afirmativa está correta.

    As mãos devem ser higienizadas com água e sabonete quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou após o uso de luvas de procedimento. Assim, a última afirmativa está errada, já que a higienização nesses casos devem ser feitas com água e sabão e não com preparações alcoólicas.

    Gabarito do Professor: Letra D

    Bibliografia

    Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do Paciente em Serviços de Saúde: Higienização das Mãos / Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2009.


  • IV - ERRADA- Devem ser usadas as preparações alcoólicas quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou após o uso de luvas de procedimento. As preparações alcoólicas NÃO são apropriadas quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com material protéico, segundo os manuais americano (CDC, 2002), britânico (PRATT et al., 2007), da OMS (WHO, 2006) e recente publicação da Anvisa (BRASIL, 2007a). 


ID
2642455
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

De acordo com a Norma Regulamentadora (NR) Nº 32, considera-se risco biológico a probabilidade da exposição ocupacional a agentes biológicos, os quais são classificados quanto ao risco. A classe de risco cujos agentes podem causar doenças graves ao ser humano, para as quais não existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento, é a

Alternativas
Comentários
  • CORRETA: A

    Os agentes biológicos que afetam o homem, os animais e as plantas são distribuídos em classes de risco assim definidas:

     

    • Classe de risco 1 (baixo risco individual e para a coletividade): inclui os agentes biológicos conhecidos por não causarem doenças em pessoas ou animais adultos sadios. Exemplo: Lactobacillus sp.

     

    • Classe de risco 2 (moderado risco individual e limitado risco para a comunidade): inclui os agentes biológicos que provocam infecções no homem ou nos animais, cujo potencial de propagação na comunidade e de disseminação no meio ambiente é limitado, e para os quais existem medidas terapêuticas e profiláticas eficazes. Exemplo: Schistosoma mansoni.

     

    • Classe de risco 3 (alto risco individual e moderado risco para a comunidade): inclui os agentes biológicos que possuem capacidade de transmissão por via respiratória e que causam patologias humanas ou animais, potencialmente letais, para as quais existem usualmente medidas de tratamento e/ou de prevenção. Representam risco se disseminados na comunidade e no meio ambiente, podendo se propagar de pessoa a pessoa. Exemplo: Bacillus anthracis.

     

    • Classe de risco 4 (alto risco individual e para a comunidade): inclui os agentes biológicos com grande poder de transmissibilidade por via respiratória ou de transmissão desconhecida. Até o momento não há nenhuma medida profilática ou terapêutica eficaz contra infecções ocasionadas por estes. Causam doenças humanas e animais de alta gravidade, com alta capacidade de disseminação na comunidade e no meio ambiente. Esta classe inclui principalmente os vírus. Exemplo: Vírus Ebola.

     

    • Classe de risco especial (alto risco de causar doença animal grave e de disseminação no meio ambiente): inclui agentes biológicos de doença animal não existentes no País e que, embora não sejam obrigatoriamente patógenos de importância para o homem, podem gerar graves perdas econômicas e/ou na produção de alimentos

  • DEUS ABENÇOE PELO COMENTÁRIO!

     

  • Os agentes biológicos são classificados em:

    Classe de risco 1: baixo risco individual para o trabalhador e para a coletividade, com baixa probabilidade de causar doença ao ser humano.

    Classe de risco 2: risco individual moderado para o trabalhador e com baixa probabilidade de disseminação para a coletividade. Podem causar doenças ao ser humano, para as quais existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento.

    Classe de risco 3: risco individual elevado para o trabalhador e com probabilidade de disseminação para a coletividade. Podem causar doenças e infecções graves ao ser humano, para as quais nem sempre existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento.

    Classe de risco 4: risco individual elevado para o trabalhador e com probabilidade elevada de disseminação para a coletividade. Apresenta grande poder de transmissibilidade de um indivíduo a outro. Podem causar doenças graves ao ser humano, para as quais não existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento.

    Gabarito do Professor: Letra A


    Bibliografia

    http://www.saude.sp.gov.br/resources/crh/ggp/cartilhas/normas_regulamentares.pdf



ID
2642458
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

As precauções padrão devem ser seguidas por todos os pacientes, independente da suspeita ou não da infecção. Nas normas de precauções padrão, recomenda-se

Alternativas
Comentários
  • Há um erro de grafia no enunciado da questão que modifica a sua contextualização: onde foi grafado o termo "por" no trecho "As precauções padrão devem ser seguidas por todos os pacientes [...]" deveria ter sido grafado "para".

  • VAMOS LÁ.....

    Lendo esta questão logo marco a alternativa B.

    PRECAUÇÃO PADRÃO: Para todos os pacientes.

    HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS;

    LUVAS E AVENTAL;

    ÓCULOS E MÁSCARA;

    CAIXA DE PÉRFURO-CORTANTE.

    PORÉM....

    O uso do português foi determinante.

    quando falo: As precauções padrão devem ser seguidas por todos os pacientes, independente da suspeita ou não da infecção. Nas normas de precauções padrão, recomenda-se

    quero diz que: o por é usado para fazer algo no lugar de alguém ou um favor. "Eu levo o livro por você" indica que aquela pessoa deveria levar o livro ou em prol da outra pessoa. dá a ideia de que você está fazendo algo no lugar de outra pessoa.

    o Para é apenas a preposição para indicar a quem algo ou alguma coisa é feita . "Eu levo o livro para você". dá uma ideia mais geral, como alguém te pedindo para fazer algo, então você faz por isso.

    creio que esse seja o motivo da anulação da questão.


ID
2642461
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA, 2017), em pacientes em uso de ventilação mecânica, é considerada medida específica recomendada para a prevenção de pneumonia:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o Manual Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde

     

    Medidas específicas recomendadas para prevenção de pneumonia

     

    Manter decúbito elevado (30- 45°)

    Adequar diariamente o nível de sedação e o teste de respiração espontânea

    Aspirar a secreção subglótica rotineiramente

    Fazer a higiene oral com antissépticos

    Fazer uso criterioso de bloqueadores neuromusculares

    Dar preferência por utilizar ventilação mecânica não-invasiva

     

    FONTE : http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/3507912/Caderno+4+-+Medidas+de+Preven%C3%A7%C3%A3o+de+Infec%C3%A7%C3%A3o+Relacionada+%C3%A0+Assist%C3%AAncia+%C3%A0+Sa%C3%BAde/a3f23dfb-2c54-4e64-881c-fccf9220c373

  • São medidas específicas recomendadas para prevenção de pneumonia:

    - Manter decúbito elevado (30- 45°).

    - Adequar diariamente o nível de sedação e o teste de respiração espontânea.

    - Aspirar a secreção subglótica rotineiramente.

    - Fazer a higiene oral com antissépticos.

    - Fazer uso criterioso de bloqueadores neuromusculares.

    - Dar preferência por utilizar ventilação mecânica não-invasiva.

    Gabarito do Professor: Letra D


    Bibliografia

    Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Brasília: Anvisa, 2017.


  • A LETRA CORRETA É A : D

  • A adequar semanalmente o nível de sedação e o teste de respiração espontânea, em pacientes idosos e recém-nascidos.

    Errado - adequa-se semanalmente o nível de sedação e o teste de respiração espontânea EM TODOS OS PACIENTES. Aqui, a banca traz como uma atribuição específica para essas faixas etárias, induzindo o candidato ao erro. #FicaEsperto.

    B evitar a higiene oral com antissépticos a base de clorexidina.

    Errado - A higiene oral deve ser feita diariamente, (não há parâmetro quanto à frequência, mas gira em torno de 2 a 3x por dia), com uso de antissépticos orais, sendo o mais recomendado, o gluconato de clorexidina 0,12%. #FicaEsperto.

    C manter o paciente com a cabeceira elevada entre 20º e 25º.

    Errado - o paciente deve ser mantido com a cabeceira elevada entre 30-35°, sendo uma das indicações a posição de Fowler. Essa posição favorece expansão pulmonar e ventilação adequadas.

    D aspirar à secreção subglótica rotineiramente em pacientes sob ventilação mecânica acima de 48 ou 72 horas de internamento.

    Correto - eis o nosso gabarito. Em relação à frequência, entretanto, é muito relativo. Cabe a você, enfermeiro, avaliar a necessidade conforme Resolução COFEN 369/2020: ➔ Realizar e avaliar a necessidade de aspiração das vias aéreas nos pacientes sob VM. Avalie as condições do paciente, a quantidade de secreção, e se há algum protocolo na instituição (cada caso é um caso).

    Avante!!!


ID
2642464
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Mulher de 29 anos de idade, vítima de abuso sexual, dá entrada em uma unidade de pronto atendimento onde é acolhida pelos profissionais e recebe as orientações e cuidados sobre anticoncepção de emergência; apoio psicossocial e profilaxia para infecções sexualmente transmissíveis (IST). 

Considerando o caso e com base na portaria nº 204, de 17 de fevereiro de 2016, esse tipo de violência deve ser notificada

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D.

     

     

     

    De acordo com a PORTARIA Nº - 204, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2016

    Define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional, nos termos do anexo, e dá outras providências.

     

     

     

    Nº DOENÇA OU AGRAVO                               (Ordem alfabética)                                  Periodicidade de notificação

     

                  48                                 a. Violência doméstica e/ou outras violências                             Semanal*

     

                                                       b. Violência sexual e tentativa de suicídio       Imediata (até 24 horas) para* SMS

  • O QUE É SMS?

  • Gabarito: LetraD.

     

    Dirimindo a dúvida do colega Mário Cunha.

     

     

    SMS  significa ( Secretária Municipal de Saúde ).

  • SMS- Secretaria Municipal de Saúde

     

  • torpedo

  • Com base na portaria nº 204, de 17 de fevereiro de 2016 as violência domésticas e/ou outras violências, violência sexual e tentativa de suicídio devem ser de notificação compulsória imediata (NCI) que é aquela notificação compulsória realizada em até 24 (vinte e quatro) horas, a partir do conhecimento da ocorrência de doença, agravo ou evento de saúde pública, pelo meio de comunicação mais rápido disponível.

    Gabarito do Professor: Letra D


    Bibliografia

    http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2016/prt0204_17_02_2016.html


  • violência doméstica É SEMANAL. 

    violência sexual e a tentativa de suicídio SÃO imediata.

  • Segundo a PORTARIA Nº 264, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2020 do ministério da saúde ... É semanal .....

    me corrijam se estiver errado......


ID
2642467
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Mulher de 29 anos de idade, vítima de abuso sexual, dá entrada em uma unidade de pronto atendimento onde é acolhida pelos profissionais e recebe as orientações e cuidados sobre anticoncepção de emergência; apoio psicossocial e profilaxia para infecções sexualmente transmissíveis (IST). 

Diante de casos de violência sexual tal como o apresentado, medidas profiláticas para as infecções sexualmente transmissíveis (IST) devem ser tomadas. Sobre essa temática, considere as afirmações abaixo.


I Doenças como gonorreia, sífilis e infecção por clamídia podem ser prevenidas com o uso de medicamentos de reconhecida eficácia.

II Em casos de violência sexual, ainda não há profilaxia disponível para doenças virais como as infecções por herpes simples, cancro mole e pelo papilomavírus humano (HPV).

III A profilaxia das IST não virais deve ser feita preferencialmente por via parenter al para a administração dos antibióticos, os quais devem ser administrados no primeiro dia de atendimento.

IV A profilaxia das IST realizada por via oral deve ser realizada, em no máximo, uma semana após a violência sexual, visto que após esse período, não há mais indicação.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • I - Parcela signifcativa das infecções genitais decorrentes de violência sexual pode ser evitada.
    Doenças como gonorréia, síflis, infecção por clamídia, tricomoníase e cancro mole podem
    ser prevenidas com o uso de medicamentos de reconhecida eficácia

    Esta medida é fundamental para proteger a saúde sexual e reprodutiva das mulheres dos possíveis
    e intensos impactos da violência sexual.

     

    II - Algumas DST virais como as infecções por herpes simples e pelo papilomavírus humano (HPV )
    ainda não possuem proflaxias para situações de violência.

     

    III - Para evitar o uso concomitante de diversas medicações, que po-
    deria levar a intolerância gástrica e baixa adesão, deve -se optar preferen-
    cialmente pela via parenteral para administração dos antibióticos
    , os quais
    devem ser administrados no primeiro dia de atendimento.

     

    IV - Caso seja feita a opção por medicações orais, recomenda-se realizar
    a profilaxia para as DST em, no máximo, duas semanas após a violência sexual.

     

    FONTE:

    http://conitec.gov.br/images/Consultas/Relatorios/2015/Relatorio_PCDT_IST_CP.pdf

  • RESP LETRA A

    'A profilaxia das IST não virais está indicada nas situações de exposição com risco de transmissão, independentemente da presença ou gravidade das lesões físicas e idade. Gonorreia, sífilis, infecção por clamídia, tricomoníase e cancroide podem ser prevenidos com o uso de medicamentos de reconhecida eficácia. Algumas IST virais, como as infecções por HSV e HPV, ainda não possuem profilaxias específicas.'

    Diferentemente do que ocorre na profilaxia da infecção pelo HIV, a prevenção das IST não virais pode ser eventualmente postergada, em função das condições de adesão, mas se recomenda a sua realização imediata, sempre que possível.'

     

    ITEM III - AS VIAS DE ADMINISTRAÇÃO SÃO IM(PARENTERAL) E VO(ENTERAL) DAS MEDICAÇÕES

     Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis./2016


ID
2642470
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Uma gestante com 30 anos de idade e 23 semanas de gestação chega à sala de vacina de uma unidade de saúde, encaminhada pelo obstetra para atualizar seu cartão de vacina. No cartão apresentado pela gestante consta o registro de três doses da vacina dupla adulto (dT) realizadas em sua última gestação, há 5 anos, e uma dose de influenza realizada há 5 meses, no período da campanha. Além disso, ela foi vacinada contra a hepatite B com três doses, há mais de 10 anos, e apresentou Anti-HBs > 10 mUI/ml. Considerando a idade, o período gestacional e o histórico vacinal/imunológico da gestante, a vacina e o número de doses que devem ser indicadas, respectivamente, são:

Alternativas
Comentários
  • CORRETO: A

     

    a vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis acelular tipo adulto (dTpa) – 1 dose.

    GESTANTE

    Uma dose a cada gestação: a partir da 20ª semana de gestação

    Hepatite B e dT já tomou as doses necessárias.

  • Hepatite B -  se a gestante  já recebeu as três doses não precisa ser revacinada ou receber dose de reforço, o esquema já está completo.

    Vacina contra influenza – administrada uma vez ao ano, a gestante da questão já recebeu a dose anual.

    Vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis acelular tipo adulto (dTpa) é indicada para as gestantes a partir da vigésima sétima semana (27a ) a trigésima sexta (36a ) semanas de gestação, preferencialmente, podendo ser administrada até 20 dias antes da data provável do parto.

    Gabarito do Professor: Letra A


    Bibliografia

    http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2015/junho/26/Informe-T--cnico-dTpa-2014.pdf

    https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-gestante.pdf


  • Questão desatualizada.


    Em 2017, a NOTA INFORMATIVA 384, alterou o calendário nacional de imunização referente a dTpa. Conforme a nota a dTpa esta indicada para gestantes a partir da 20 semana de gestação, podendo ser aplicada até 45 dias apos o parto.



  • Bastava saber que toda gestante deve tomar a dtpa a cada gestação que já matava a questão.


ID
2642473
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A partir de 2017, o Ministério da Saúde fez algumas mudanças na indicação da vacina meningocócica C conjugada. Sobre essa vacina e as novas recomendações do programa nacional de imunização, considere as afirmações abaixo.


I A introdução de uma segunda dose da vacina meningocócica C conjugada para a população de 20 a 29 anos de idade justifica-se em função da correção da falha vacinal nesse grupo.

II O Ministério da Saúde passou a disponibilizar a vacina meningocócica C conjugada para crianças até 6 anos de idade e um reforço em adolescentes de qualquer faixa etária.

III O Ministério da Saúde passou a disponibilizar a vacina meningocócica C conjugada para adolescentes de 12 a 13 anos em 2017, e de 11 a 14 anos em 2018.

IV A vacinação de adolescentes proporcionará proteção direta impedindo o deslocamento do risco de doença para esses grupos etários, alcançando, ainda, o desejado efeito protetor da imunidade de rebanho, que estende a proteção a coortes de indivíduos não vacinados.


Estão corretas as afirmações

Alternativas
Comentários
  • Em criança - 3 e 5 meses, reforço 12 meses.

    Adolescente- dose unica 11 a 14 anos.

     

     

  • Complementando....

     

     

    Cuidados antes, durante e após a vacinação:

     

     

    Não são necessários cuidados especiais antes da vacinação.

    Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.

    Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos pode-se usar medicação para dor, sob recomendação médica.

    Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou.

    Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais que 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.

     

     

    Efeitos e eventos adversos:

     

     

    As reações, quando acontecem, manifestam-se nas primeiras horas após a vacinação e melhoram em cerca de 72 horas. Em mais de 10% dos vacinados ocorrem: vermelhidão, inchaço, dor ou sensibilidade no local da aplicação; dor de cabeça (principalmente em adultos). Em crianças com menos de 2 anos podem ocorrer vômitos, diarreia, inapetência, sonolência e agitação.

    Entre 1% e 10% dos vacinados são acometidos por febre maior ou igual a 38°C, irritabilidade, choro intenso (em crianças com menos de 2 anos) e dores musculares.

    Muito raramente (em menos de 0,01%) ocorre aumento de gânglios, nódulo no local da aplicação, reação alérgica grave (chiados, inchaço facial, queda da pressão, dificuldade de respiração), tontura, convulsões, flacidez dos músculos, enjoo, dor na barriga, manchas na pele, problemas de rim, dermatite com formação de bolhas na pele, urticária.

     

    https://familia.sbim.org.br/vacinas/vacinas-disponiveis/69-vacina-meningococica-c-conjugada

  • Mudanças no calendário vacinal 2018

    Entre as principais mudanças está a aplicação da vacina contra a febre amarela para crianças com 9 meses. A dose será aplicada em crianças nascidas a partir do ano de 2017, residentes em Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul e Bahia.

    Em relação à vacina contra a varicela, o Ministério da Saúde passa a disponibilizar a segunda dose para crianças de 4 até 6 anos de idade (6 anos, 11 meses e 29 dias). A vacinação nesta faixa etária busca aumentar a proteção do grupo alvo, prevenindo a ocorrência de surtos da doença, especialmente em creches e escolas. A primeira dose da varicela é aplicada aos 15 meses de idade.

    Outra alteração no calendário é a vacina meningocócica C conjugada para adolescentes de 11 a 14 anos (14 anos, 11 meses e 29 dias). Para este grupo, será aplicado um reforço ou a dose única, conforme situação vacinal encontrada. Essa mudança proporcionará proteção direta impedindo o risco de doença para os grupos etários, alcançando, ainda, o efeito protetor da imunidade, que estende a proteção de pessoas não vacinadas.

    A disponibilidade das vacinas segue as recomendações do calendário e a situação vacinal encontrada para crianças, adolescentes e adultos.  A imunização oferece total proteção contra as doenças, que pode ter curta duração ou evoluir para formas graves e levar até mesmo à morte. As vacinas são gratuitas e estão disponíveis nas salas de vacinação das unidades de saúde pública de todo o país.

  • O Ministério da Saúde passa a disponibilizar duas doses de vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) para pessoas de 12 meses até 29 anos de idade e uma dose da vacina varicela (atenuada) para crianças até quatro anos de idade.

    A introdução da segunda dose para a população de 20 a 29 anos de idade justifica-se em função da correção da falha vacinal neste grupo e também pela situação epidemiológica da caxumba nos últimos anos, cujos surtos têm acometido, principalmente, adolescentes e adultos jovens nesta faixa etária. A adoção do esquema de duas doses para esse grupo contribuirá na redução de casos da doença.

    - 30 a 49 anos: 01 dose

     

    http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/28/Nota-Informativa-384-Calendario-Nacional-de-Vacinacao-2017.pdf

  • A vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), sofreu alteração com a introdução da segunda dose para a população de 20 a 29 anos de idade. Anteriormente, a segunda dose era administrada até os 19 anos de idade. Portanto essa alteração é para a tríplice viral e não para a meningocócica, a primeira afirmativa está errada.

    Para crianças, o PNI disponibiliza três doses da vacina: aos 3 e 5 meses, com reforço aos 12 meses (podendo ser aplicado até os 4 anos). O Ministério da Saúde passou a disponibilizar a vacina meningocócica C (conjugada) para adolescentes de 12 a 13 anos em 2017. A faixa-etária será ampliada, gradativamente, até 2020. Portanto, a segunda afirmativa também está incorreta.

    O Ministério da Saúde passou a disponibilizar a vacina meningocócica C conjugada para adolescentes de 12 a 13 anos em 2017, e de 11 a 12 anos em 2018; 10 a 11 anos em 2019 e 9 a 10 anos em 2020. Portanto a terceira afirmativa também é falsa.

    A vacinação de adolescentes proporcionará proteção direta impedindo o deslocamento do risco de doença para esses grupos etários, alcançando, ainda, o desejado efeito protetor da imunidade de rebanho, que estende a proteção a coortes de indivíduos não vacinados. A última afirmativa está correta.

     Considerando as indicações do Ministério da Saúde conforme descrito acima, as afirmativas I, II e III estão incorretas e a IV correta. Portanto não há alternativa correspondente.


    Gabarito da Banca: Letra C

    Gabarito do Professor: ANULADA


    Bibliografia


    http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2016/outubro/20/Nota-Informativa-311-Calendario-Nacional-de-Vacinacao-2017.pdf


  • Itens corretos:


    lll O Ministério da Saúde passou a disponibilizar a vacina meningocócica C conjugada para adolescentes de 12 a 13 anos em 2017, e de 11 a 14 anos em 2018.

    IV A vacinação de adolescentes proporcionará proteção direta impedindo o deslocamento do risco de doença para esses grupos etários, alcançando, ainda, o desejado efeito protetor da imunidade de rebanho, que estende a proteção a coortes de indivíduos não vacinados.

  • Esta questão se encontra DESATUALIZADA devido a atualização do calendário Nacional de Imunização 2020

    Em 2020 houve a REDUÇÃO da faixa etária da vacina Meningocócica C para população adolescente.

    Agora o publico é : ADOLESCENTES DE 11 E 12 ANOS ( dose única)


ID
2642479
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Diversos fatores e condições podem aumentar os riscos de complicações em cirurgias. Portanto, as enfermeiras perioperatórias devem reconhecer as mudanças fisiológicas, cognitivas/psicológicas e sociológicas associadas ao envelhecimento e entender que a idade, por si só, coloca as pessoas em risco de complicações cirúrgicas (POTTER, 2013). O conhecimento dos fatores de risco permite que a enfermeira tome as precauções necessárias no planejamento do cuidado. Em relação aos fatores fisiológicos que colocam os idosos em risco durante uma cirurgia, considere as afirmativas abaixo.


I A alteração degenerativa no miocárdio e nas valvas diminui a reserva cardíaca e coloca o idoso em risco de aumento do débito cardíaco, especialmente durante períodos de estresse, o que pode ocasionar bradicardia, fadiga e arritmias.

II O aumento na amplitude de movimento do diafragma diminui a capacidade residual do pulmão, reduzindo a quantidade de ar novo que entra a cada respiração.

III As perdas sensitivas, incluindo sensibilidade tátil reduzida e aumento da tolerância à dor diminui a capacidade do idoso de responder precocemente aos sinais de alerta de complicações cirúrgicas.

IV A diminuição da função renal, com redução do fluxo sanguíneo para os rins aumenta o risco de choque quando há perda de sangue, e risco aumentado de desequilíbrio hídrico e eletrolítico.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Aumento da tolerância n seria diminuição a tolerância.

     

  • Aumenta a tolerância a dor devido às perdas sensoriais
  • Itens corretos:

     

    III As perdas sensitivas, incluindo sensibilidade tátil reduzida e aumento da tolerância à dor diminui a capacidade do idoso de responder precocemente aos sinais de alerta de complicações cirúrgicas.

    IV A diminuição da função renal, com redução do fluxo sanguíneo para os rins aumenta o risco de choque quando há perda de sangue, e risco aumentado de desequilíbrio hídrico e eletrolítico.

  • No processo de senescência há uma diminuição da força de contração do coração e consequente diminuição do débito cardíaco. Durante períodos de estresse o corpo tenta compensar a diminuição do débito cardíaco com aumento da frequência cardíaca. Portanto a primeira afirmativa está incorreta.

    No idoso há uma diminuição da amplitude do movimento respiratório devido a alterações no sistema musculoesquelético como a diminuição da força muscular. A segunda afirmativa é falsa.

    No processo de envelhecimento o número de receptores sensoriais diminui devido à secura da pele sendo que os receptores sensoriais mais atingidos são os que estão ligados à dor e ao tato. Logo, a terceira afirmativa está correta.

    O declínio da função renal, pode desencadear distúrbios nesse órgão e prejudicar a excreção de medicamentos, além de aumentar o risco de choque (hipovolêmico) e de desequilíbrio hídrico e eletrolítico. A última afirmativa está correta.

    Gabarito do Professor: Letra B


    Bibliografia

    Potter PA, Perry AG. Fundamentos de enfermagem. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.


  • Não bianca, aumenta a tolerancia então se algo estiver errado ele não vai perceber

  • I - O débito cardíaco tende a diminuir não a aumentar. (incorreto)
    II- Há diminuição da amplitude do movimento respiratório ao qual o diafragma está intimamente relacionado. (incorreto)

     

  • B

    III As perdas sensitivas, incluindo sensibilidade tátil reduzida e aumento da tolerância à dor diminui a capacidade do idoso de responder precocemente aos sinais de alerta de complicações cirúrgicas.

    IV A diminuição da função renal, com redução do fluxo sanguíneo para os rins aumenta o risco de choque quando há perda de sangue, e risco aumentado de desequilíbrio hídrico e eletrolítico.


ID
2642482
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A osteoporose é a doença óssea mais prevalente no mundo. Compete à enfermeira identificar os pacientes com fatores de risco para a osteoporose e, para aqueles já diagnosticados, orientar sobre a doença e os cuidados. Nesse contexto, analise as recomendações abaixo.


I Orientar adolescentes com osteoporose e em uso de anticonvulsivantes a aumentar o consumo de cálcio e de fosfato e diminuir o consumo de vitamina C que interfere na absorção do anticonvulsivante.

II Orientar o paciente com fratura vertebral espontânea sobre as características da doença, o esquema de tratamento, as estratégias para o alívio da dor e a melhora na eliminação intestinal e a prevenção de fraturas adicionais.

III Orientar mulheres na menopausa ou na pós-menopausa a praticar exercícios de sustentação de peso, pelo menos 3 vezes por semana, uma vez que a formação do osso aumenta com o estresse do peso e a atividade muscular.

IV Orientar homens idosos sobre o fato de que a perda óssea ocorre devido à diminuição da testosterona e aumento do estrogênio, e que as causas das fraturas estão relacionadas à diminuição da mobilidade decorrente da própria idade.


Em relação aos pacientes com osteoporose, estão corretas as recomendações presentes nos itens

Alternativas
Comentários
  • Osteoporose em crianças e adolescentes

     

    ==> Tratamento farmacológico

    - Suplementação de cálcio e vitamina D : Orientar uma dieta rica em cálcio e vitamina D.

    Caso haja deficiência comprovada de cálcio, ele deverá ser reposto, de preferência sob a forma de carbonato de cálcio (40% de cálcio elementar), na dose de 40 a 75 mg/100Kcal/ dia de cálcio elementar (máximo: 3 gramas/dia), via oral, 8/8 horas.

    A defi ciência de vitamina D é tratada com a reposição de 800 a 2000 UI/dia. Lembrar que a absorção intestinal de cálcio e vitamina D pode estar prejudicada em algumas situações como, por exemplo: doença de Crohn, uso de inibidores da bomba de prótons e após cirurgia bariátrica. Nesses casos doses maiores de cálcio e/ou vitamina D podem ser necessárias, ou pode estar indicada a reposição na forma de citrato de cálcio que tem melhor biodisponibilidade.

     

    ==> Em homens idosos, baixos níveis de testosterona e SHBG (exame para globulina de ligação de hormônios sexuais ) elevada estão associados ao aumento no risco de osteoporose

    "Aumento da Globulina Transportadora de Hormônios Sexuais ou SHBG. Esta globulina em níveis elevados diminui a testosterona livre e a testosterona biodisponível."

     

    Gabarito: letra A

    Fonte: http://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/20222c-GPA_-_Osteoporose_em_Crian_e_Adoles.pdf

    http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302005000200004

    http://www.robertofrancodoamaral.com.br/blog/andropausa/

  • Os anticonvulsivantes interferem na absorção da vitamina D, o consumo de vitamina C deve ser aumentado em pacientes com osteoporose. Os adolescentes devem ser orientados a aumentar o consumo de vitamina D e cálcio. Primeira afirmativa está incorreta.

    A osteoporose não provoca dor, mas pode resultar em fratura espontânea de uma vértebra enfraquecida pela doença. O tratamento da osteoporose tem por objetivo reduzir a incidência de fraturas osteoporóticas vertebrais, não vertebrais e de quadril bem como as complicações delas advindas. Portanto o paciente com fratura vertebral espontânea deve ser orientado sobre as características da doença, o esquema de tratamento, as estratégias para o alívio da dor e a melhora na eliminação intestinal e a prevenção de fraturas adicionais. A segunda afirmativa está correta.

    Hábitos saudáveis como uma regular prática corporal/atividade física, são de grande importância para a manutenção da densidade mineral óssea e para o tratamento da osteoporose. Especificamente os exercícios aeróbicos e com peso (musculação), têm sido associados com manutenção e ganho da massa óssea em mulheres na pós-menopausa. A terceira afirmativa está correta.

    A mulher idosa podem ter uma perda óssea acelerada em decorrência da quedo do estrógeno na menopausa, porém o mesmo não é observado no homem. As fraturas podem estar relacionadas a osteoporose e não exclusivamente a idade. A última afirmativa está errada.


    Gabarito do Professor: Letra A



    Bibliografia


    http://bvsms.saude.gov.br/dicas-em-saude/2106-oste...

    http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/HSE_URM_...

    http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/201...

    Radominski SC, et al. Diretrizes brasileiras para o diagnóstico e tratamento da osteoporose em mulheres na pós-menopausa. Revista Brasielira de Reumatologia. 57(S2):S452–S466, 2017.



ID
2642485
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Em janeiro de 2018, um meio de comunicação nacional noticiou: Uma grávida foi baleada na cabeça durante uma tentativa de assalto em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. (...) foi levada para a UPA e, em seguida, para o Hospital Geral onde está internada em estado gravíssimo. O bebê nasceu, mas também está em estado grave. (Disponível em:<https://g1.globo.com> Acesso em: 25 jan. 2018).


Considerando o caso apresentado, em que houve uma parada cardiorrespiratória (PCR) da gestante, analise as orientações abaixo.


I Nos casos de gestantes, a sequência da reanimação deve ser A-B-C (via aérea, respiração, compressões torácicas) com a finalidade de melhorar a oxigenação para a criança.

II Se a altura do fundo uterino for igual ou superior ao nível do umbigo, o deslocamento manual do útero para a esquerda pode ser benéfico para o alívio da compressão aortocava durante as compressões torácicas.

III Na reanimação, os profissionais devem colocar a paciente grávida em uma inclinação lateral de 30º para a esquerda com apoio para a pelve e o tórax, com o objetivo de ajudar na descompressão da artéria aorta.

IV A cesariana perimorte deve ser considerada após 4 minutos da PCR materna ou dos esforços de ressuscitação (para PCR não presenciada), se não houver retorno da circulação espontânea materna.


Em relação às orientações da American Heart Association (2015) sobre as situações especiais em ressuscitação para PCR durante a gravidez, estão corretas as condutas que constam nos itens

Alternativas
Comentários
  • PCR durante a gravidez: Cesariana

    de emergência

    2015

    (

    Atualizado

    ):

    Em situações como trauma materno

    sem chance de sobrevivência ou ausência de pulso materno

    prolongada, em que os esforços de ressuscitação da mãe são,

    obviamente, inúteis, não há nenhuma razão para retardar

    a realização de uma cesariana perimorte (CPM). A CPM deve ser

    considerada aos 4 minutos após o início da PCR materna ou dos

    esforços de ressuscitação (para PCR não presenciada) se não

    houver RCE materna. A decisão clínica de realizar uma CPM,

    e o prazo em relação à PCR materna, é complexa por causa da

    variabilidade do nível de treinamento do profissional e da equipe,

    de fatores relativos ao paciente (por exemplo, etiologia da PCR,

    idade gestacional do feto) e dos recursos do sistema.

  • PCR durante a gravidez (Diretriz de 2015 da AHA)

    I - FALSO - sequência C-A-B

    II - VERDADEIRO - Se a altura do fundo for IGUAL ou SUPERIOR ao nível do umbigo, o deslocamento manual do útero para a ESQUERDA pode ser benéfico para o alívio da compressão aortocava durante as compressões torácicas.

    III - FALSO - Diretriz de 2010 (desatualizada)

    IV - VERDADEIRO - A CPM (cesariana perimorte) deve ser considerada aos 4 MINUTOS após o início da PCR materna ou dos esforços de ressuscitação (para PCR não presenciada), se não houver retorno da circulação espontânea materna.

  • DEUS ABENÇOE PREZADOS COLEGAS

     

  • I) A sequência e C-A-B (Compressão torácica, abertura de vias aéreas, ventilação )

    II) Se a altura do fundo for IGUAL ou SUPERIOR ao nível do umbigo, o deslocamento manual do útero para a ESQUERDA pode ser benéfico para o alívio da compressão aortocava e veia cava durante as compressões torácicas.

  • Houve alteração na sequência de procedimentos de suporte básico de vida (SBV) em 2010 de A-B-C (via aérea, respiração, compressões torácicas) para C-A-B (compressões torácicas, via aérea, respiração). Compressões torácicas efetivas são essenciais para promover o fluxo de sangue. A primeira afirmativa está errada.

    Para mulheres grávidas  em PCR deve-se administrar RCP de alta qualidade e alívio da compressão aortocava. Para isso se a altura do fundo uterino for igual ou superior ao nível do umbigo, o deslocamento manual do útero para a esquerda pode ser benéfico para o alívio da compressão aortocava durante as compressões torácicas. A segunda afirmativa está correta.

    Para a descompressão da aorta deve-se realizar o deslocamento manula do útero e não a elevação da gestante. A terceira afirmativa está errada.

    Em situação como trauma materno sem chance de sobrevivência ou ausência de pulso materno prolongada, em que os esforços de ressuscitação da mãe são inúteis deve ser feira a cesariana perimorte. A última afirmativa está correta.

    Gabarito do Professor: Letra B


    Bibliografia

    American Heart Association. Destaques das Diretrizes da Amarican Heart Association 2015 para RCP ACE. 2015
  • I Nos casos de gestantes, a sequência da reanimação deve ser C- A-B (compressões, via aérea, respiração).


    II Se a altura do fundo uterino for igual ou superior ao nível do umbigo, o deslocamento manual do útero para a esquerda pode ser benéfico para o alívio da compressão aortocava durante as compressões torácicas.


    IV A cesariana perimorte deve ser considerada após 4 minutos da PCR materna ou dos esforços de ressuscitação (para PCR não presenciada), se não houver retorno da circulação espontânea materna.


  • Houve alteração na sequência de procedimentos de suporte básico de vida (SBV) em 2010 de A-B-C (via aérea, respiração, compressões torácicas) para C-A-B (compressões torácicas, via aérea, respiração). Compressões torácicas efetivas são essenciais para promover o fluxo de sangue. A primeira afirmativa está errada.

    Para mulheres grávidas em PCR deve-se administrar RCP de alta qualidade e alívio da compressão aortocava. Para isso se a altura do fundo uterino for igual ou superior ao nível do umbigo, o deslocamento manual do útero para a esquerda pode ser benéfico para o alívio da compressão aortocava durante as compressões torácicas. A segunda afirmativa está correta.

    Para a descompressão da aorta deve-se realizar o deslocamento manula do útero e não a elevação da gestante. A terceira afirmativa está errada.

    Em situação como trauma materno sem chance de sobrevivência ou ausência de pulso materno prolongada, em que os esforços de ressuscitação da mãe são inúteis deve ser feira a cesariana perimorte. A última afirmativa está correta.

    Gabarito do Professor: Letra B

    Bibliografia

    American Heart Association. Destaques das Diretrizes da Amarican Heart Association 2015 para RCP ACE. 2015


ID
2642488
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Um adulto jovem sofreu um acidente automobilístico com traumatismo crânioencefálico (TCE) e foi internado em uma unidade de terapia intensiva. Para prevenir o aumento da pressão intracraniana (PIC) e mantê-la em níveis adequados, a enfermeira prescreveu cuidados para otimizar a perfusão tecidual cerebral, que inclui:

Alternativas
Comentários
  • letra C

     

  • A manobra de valsava aumenta a pressão intracraniana e por isso deve ser evitada

    http://www.ebserh.gov.br/documents/147715/395574/see_hipertensao_intracraniana_HIC.pdf

  • CUIDADOS DE ENFERMAGEM HUMANIZADO NA HIPERTENSÃO INTRACRANIANA:

    NÃO BAIXAR CABECEIRA DO LEITO - CPM ACOMPANHAR DISTENSÃO ABDOMINAL; OBSERVAR SINTOMAS DE HEMORRAGIA EXTRADURAL, CEFALEIA INTENSA, DISARTRIA, VERTIGENS E/OU PERDA DE CONSCIÊNCIA; HSD(HEMORRAGIA SUBDURAL) PREPARAR PARA CRANIOTOMIA MONITORAR DRENAGEM; DIMINUIR ESTÍMULOS QUE AUMENTEM A HIC: TOSSE, MANOBRA DE VALSALVA(é realizada ao se exalar (emitir ou lançar fora de si.) forçadamente o ar contra os lábios fechados e nariz tapado, forçando o ar em direção ao ouvido médio se a tuba auditiva estiver aberta.); Diminuir estímulos que aumentem a HIC, tosse, manobra de Valsalva etc., informar ao enfermeiro e se necessário ao médico. Mobilização passiva com maior número de profissionais possível, a PIC não pode exceder a 25 mmHg, deve retornar a linha de base em cinco minutos – 10 a 20 mmHg. As situações de estresse do cliente devem ser evitadas; Observar o nível de drenagem no coletor, que deve sempre ficar entre os números 8 e 9 da escala líquida; o ponto de referência é o conduto auditivo, a menos que esteja prescrito o contrário; Não elevar o quadril sem elevar o tórax do cliente para não aumentar HIC; Oferecer dieta rica em fibras para diminuir os esforços e não aumentar a HIC;  Realizar mudanças de decúbito com três funcionários, sem fletir as jugulares.


    http://www.ebserh.gov.br/documents/147715/395574/see_hipertensao_intracraniana_HIC.pdf

  • Relembrando o que é manobra de Valsalva:

    A manobra de Valsalva, é realizada ao se exalar forçadamente o ar contra os lábios fechados e nariz tapado, forçando o ar em direção ao ouvido médio se a tuba auditiva estiver aberta. Esta manobra aumenta a pressão intratorácica, diminui o retorno venoso ao coração e aumenta a pressão arterial.

    Com pequenas modificações, esta manobra pode ser usada como um teste da função cardíaca e controle nervoso autônomo do coração, ou para 'limpar' os ouvidos (equalizar a pressão) quando a pressão ambiental mudar, como no mergulho ou aviação, ou até mesmo subindo ou descendo uma serra.

    É igualmente uma ferramenta de diagnóstico utilizada para avaliar a condição cardíaca e é por vezes feita como tratamento de correcção de 

    ritmos cardíacos anormais e de alívio das dores no peito.


  • Não realizar enemas. Apenas emolientes fecais para evitar manobra de Valsalva

    Não realizar a rotação extrema do pescoço, pois eleva a PIC

    Aspiração não deve exceder 15 segundos.

    Fonte: Brunner e Suddarth


ID
2642491
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Uma gestante com 28 anos de idade tem aloimunização materno-fetal e foi admitida para avaliação em uma maternidade, com ameaça de abortamento. Considerando o caso, o teste diagnóstico que deve ser solicitado para a pesquisa de anticorpos irregulares no sangue é

Alternativas
Comentários
  • Teste de Coombs indireto

     

    Durante o pré-natal as mães RH negativo realizam o exame de Coombs indireto através do seu sangue, devendo ser feito antes de transfusões sanguíneas. O teste age detectando anticorpos atuantes contra as hemácias que se apresentam livre no plasmo sanguíneo.

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Teste_de_Coombs

  • Aloimunização é a formação de anticorpos quando há a exposição do indivíduo a antígenos não próprios, como ocorre, por exemplo, na transfusão de sangue incompatível e nas gestantes, cujos fetos expressam em suas células sanguíneas antígenos exclusivamente de origem paterna.

    A aloimunização Rh pode levar à hidropsia e ao óbito fetal ou neonatal, e costuma ser mais grave com os antígenos D e Kell. Toda gestante com história de hidropsia fetal ou neonatal deve ter solicitado o teste de Coombs Indireto, independentemente da tipagem Rh (positivo ou negativo).

    Portanto, o teste que pesquisa anticorpos irregulares no sangue é o coombs indireto. O coombs direto é realizado apenas após o nascimento da criança.

    Gabarito do Professor: Letra C


    Bibliografia

    Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao pré-natal de baixo risco / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2012.

    Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 5. ed. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2012.



ID
2642494
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Entende-se como parto normal ou espontâneo aquele que não foi assistido por fórceps, vácuo extrator ou cesariana, podendo ocorrer intervenções baseadas em evidências, em circunstâncias apropriadas, para facilitar o progresso do parto e um parto vaginal normal (BRASIL, 2017). Sobre o processo de trabalho de parto e o parto normal, analise as afirmativas abaixo.


I A fase de latência do primeiro período do trabalho de parto ocorre quando há contrações uterinas dolorosas e alguma modificação cervical, incluindo o apagamento e a dilatação até 4 cm.

II No segundo período do trabalho de parto, deve-se encorajar a mulher a ficar nas posições supina, decúbito lateral, e decúbito dorsal horizontal.

III A duração do trabalho de parto ativo nas primíparas dura em média 8 horas e é pouco provável que dure mais que 18 horas.

IV No terceiro período do trabalho de parto, para a conduta ativa, deve -se administrar 20 UI de ocitocina intramuscular após o desprendimento da criança e após o clampeamento e corte do cordão umbilical, conforme prescrição médica.


Em relação às diretrizes nacionais de assistência ao parto normal (BRASIL, 2017), estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B (I e III).

     

     

     

    De acordo com Diretrizes Nacionais de Assistência ao Parto Normal.Brasília-DF.2017

     

     

     

    Item I- Correto.

     

     

    Item II- Errado.

     

    Assistência no 2º (segundo) período do parto

     

     

    Ambiente de assistência, posições e imersão em água

     

    113 Deve-se desencorajar a mulher a ficar em posição supina, decúbito dorsal horizontal, ou posição semi-supina no segundo período do trabalho de parto. A mulher deve ser incentivada a adotar qualquer outra posição que ela achar mais confortável incluindo as posições de cócoras, lateral ou quatro apoios

     

     

    Item III- Correto.

     

     

    Item IV- Errado.

     

     

    Assistência no 3º (terceiro) período do parto

     

    154 Para a conduta ativa, administrar 10 UI de ocitocina intramuscular após o desprendimento da criança, antes do clampeamento e corte do cordão. A ocitocina é preferível, pois está associada com menos efeitos colaterais do que a ocitocina associada à ergometrina.

     

  • A Fase de latência do primeiro período do trabalho de parto é um período não necessariamente contínuo quando, há contrações uterinas dolorosas e há alguma modificação cervical, incluindo apagamento e dilatação até 4 cm. Primeira afirmativa está correta.

    No segundo período do trabalho de parto deve-se desencorajar a mulher a ficar em posição supina, decúbito dorsal horizontal, ou posição semi-supina. A mulher deve ser incentivada a adotar qualquer outra posição que ela achar mais confortável incluindo as posições de cócoras, lateral ou quatro apoios. Portanto a segunda afirmativa está errada.

    A duração do trabalho de parto ativo pode variar: nas primíparas dura em média 8 horas e é pouco provável que dure mais que 18 horas; nas multíparas dura em média 5 horas e é pouco provável que dure mais que 12 horas. Terceira afirmativa é verdadeira.

    O terceiro período do parto é o momento desde o nascimento da criança até a expulsão da placenta e membranas. Para a conduta ativa, deve-se administrar 10 UI de ocitocina intramuscular após o desprendimento da criança, antes do clampeamento e corte do cordão. A última afirmativa está errada.

    Gabarito do Professor: Letra B


    Bibliografia

    Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde. Diretrizes nacionais de assistência ao parto normal: versão resumida [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2017.


  • I A fase de latência do primeiro período do trabalho de parto ocorre quando há contrações uterinas dolorosas e alguma modificação cervical, incluindo o apagamento e a dilatação até 4 cm.


    III A duração do trabalho de parto ativo nas primíparas dura em média 8 horas e é pouco provável que dure mais que 18 horas.


  • A dilatação máxima do período de latência é de 3 cm, não de 4.

  • A dilatação máxima do período de latência é de 3 cm, não de 4.

  • PRIMEIRO PERÍODO DO TRABALHO DE PARTO: caracteriza-se pelo encurtamento(apagamento) e dilatação do colo uterino. Esse período pode ser dividido em duas partes: Fase inicial latente, é lenta e termina qd a mulher dilata 3cm. Fase ativa: inicia qd há 4cm de dilatação do colo e termina com a dilatação completa. Neste momento é perceptível o aumento da frequência das contrações em torno de de 2 a3 a cada 10 minutos.

    SEGUNDO PERÍODO: inicia com o apagamento completo até o momento expulsivo do bebê.

    TERCEIRO PERÍODO: inicia com a expulsão do bebê e termina com a expulsão da placenta.

    QUARTO PERÍODO DO TRABALHO DE PARTO: considerado o período de estabilização da mulher é neste momento de uma a duas horas que se fará observação, para o surgimento de hemorragias.


ID
2642497
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O puerpério ou pós-parto é o período que se inicia com a saída da placenta até à volta do organismo materno às condições pré-gravídicas. No puerpério imediato, após o parto vaginal, a enfermeira deve avaliar o períneo da puérpera a fim de identificar o trauma perineal ou genital, definido como aquele provocado por episiotomia ou lacerações. Sobre os cuidados nos casos de trauma perineal ou genital, analise as recomendações abaixo.


I Ajudar a mulher a adotar uma posição que permita uma visualização adequada do grau do trauma, mantendo essa posição apenas pelo tempo necessário para uma avaliação sistemática e para o reparo do períneo.

II Orientar a mulher que, no caso de trauma de primeiro grau, o músculo deve ser suturado, a fim de melhorar a cicatrização.

III Para a realização de reparos perineais, deve-se realizar um cateterismo vesical de alívio para prevenir o desconforto local causado pela eliminação de urina

IV De acordo com prescrição médica, orientar a mulher a usar rotineiramente supositórios retais de anti-inflamatórios não esteróides após o reparo do trauma perineal de primeiro e de segundo graus, desde que esses medicamentos não sejam contraindicados.


Em relação ao tratamento do trauma perineal ou genital, estão corretas as recomendações presentes em

Alternativas
Comentários
  • • Primeiro grau – lesão apenas da pele e mucosas

    • Segundo grau – lesão dos músculos perineais sem atingir o esfínciter anal

    • Terceiro grau – lesão do períneo envolvendo o complexo do esfíncter anal:

    - 3a – laceração de menos de 50% da espessura do esfíncter anal

    - 3b – laceração de mais de 50% da espessura do esfíncter anal

    - 3c – laceração do esfíncter anal interno.

    • Quarto grau – lesão do períneo envolvendo o complexo do esfíncter anal (esfíncter anal interno e externo) e o epitélio anal.

    Aconselhar a mulher que, no caso de um trauma de SEGUNDO GRAU, o músculo deve ser suturado, a fim de melhorar a cicatrização.

    - Inserir um CATETER VESICAL PERMANENTE por 24 horas para evitar retenção urinária

    Recomenda-se oferecer supositórios retais de anti-inflamatórios não esteróides rotineiramente após o reparo do trauma perineal de primeiro e de segundo grau, desde que esses medicamentos não sejam contraindicados

     

  • Iten corretos.

    I Ajudar a mulher a adotar uma posição que permita uma visualização adequada do grau do trauma, mantendo essa posição apenas pelo tempo necessário para uma avaliação sistemática e para o reparo do períneo.

    IV De acordo com prescrição médica, orientar a mulher a usar rotineiramente supositórios retais de anti-inflamatórios não esteróides após o reparo do trauma perineal de primeiro e de segundo graus, desde que esses medicamentos não sejam contraindicados.


ID
2642500
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Uma enfermeira de plantão na enfermaria da unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN) admitiu um recém-nascido pré-termo ou prematuro (RNPT) e iniciou o planejamento dos cuidados de enfermagem. Em relação aos cuidados com a pele do neonato pré -termo, analise as condutas abaixo.


I Deve-se utilizar sabão alcalino ou com hexaclorofeno como forma de manutenção do manto ácido cutâneo dos RNPT, em razão da elevada fragilidade e sensibilidade da pele.

II Para a higienização do cordão umbilical, o mais seguro é o uso de clor exidina alcóolica a 2% ou álcool a 70%. Não se deve usar iodo-povidona rotineiramente pelo risco de absorção sistêmica do iodo e surgimento de hipotireoidismo transitório.

III Os curativos semipermeáveis podem ser utilizados para fixar acessos intravenosos, sondas orogástricas ou nasogástricas, cateteres e acessos centrais, mas deve -se evitar remover os adesivos por pelo menos 24 horas após sua aplicação.

IV O uso de emolientes melhora as condições da pele do RNPT e diminui o risco de infecção por estaflococos coagulase negativo. No entanto, deve-se evitar o uso de emolientes à base de petrolato sem corante, pelo risco maior de irritação grave na pele.


Estão corretas as condutas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Os cuidados devem envolver limpeza suave com material neutro não tóxico e não abrasivo.

    Deve-se fazer remoção delicada do sangue da face e cabeça, e do mecônio acumulado na área perianal, por meio de lavagem com água. As nádegas e região perianal devem ser limpas com água e algodão ou tecido macio. Deve-se evitar uso de compostos contendo hexaclorofeno. Estudos demonstraram alterações no sistema nervoso central de lactentes após uso prolongado desses preparados.

    Para higienização do cordão umbilical, o mais seguro é o uso de clorexidina5 ou álcool a 70%. Não se deve usar iodo-povidona rotineiramente pelo risco de absorção sistêmica do iodo e surgimento de hipotireoidismo transitório.

    FONTE:Atenção à Saúde do Recém-Nascido Guia para os Profissionais de Saúde. Vol 3, 2012.

  • Ao nascimento a pele do RN possui um pH neutro, tornando-se fisiologicamente ácido em poucos dias. Este processo de acidificação da pele forma o manto ácido, contribuindo para a proteção da pele. No entanto, no neonato PT, o desenvolvimento do manto ácido pode levar várias semanas, deixando-o desprotegido contra a invasão de bactérias, absorção de agentes tópicos e ocorrência de injúrias. Portanto, deve-se desestimular o banho diário e o uso de sabonetes em RNPT. A primeira afirmativa é falsa.

    Na laqueadura do cordão umbilical deve-se fixar o clamp à distância de 2 a 3cm do anel umbilical, envolvendo o coto com gaze embebida em álcool etílico 70% ou clorexidina alcoólica 0,5%. Em RN de extremo baixo peso utiliza-se soro fisiológico. A segunda afirmativa está correta.

    Filme transparente semipermeável é o curativo de escolha para fixação de Cateter Central de Inserção Periférica (PICC) e outros cateteres centrais (dissecção venosa e punção profunda). Deve-se evitar a troca constante para não lesionar a pele. Terceira afirmativa está correta.

    Os emolientes em pré-termos aumenta o risco de ocorrência de qualquer infecção nosocomial e, principalmente, de infecção causada por estafilococos coagulase-negativo. A última afirmativa é falsa.

    Gabarito do Professor: Letra C


    Bibliografia

    Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Atenção à saúde do recém-nascido : guia para os profissionais de saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 2. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2012.


  • GABARITO C

    A pele do RN tem características especificas, devido a sua imaturidade é mais fina, delicada e sensível, o que torna essa população mais propensa ao desenvolvimento de lesões e infecção. Complementado para mais aprendizado:

    • Diminuir o uso de fraldas adesivas bem como evitar exposição e manuseio excessivo;
    • Rotina prescrita para cuidados do prematuro e comissão de prevenção de pele;
    • Bebês muito abaixo do peso devem receber o banho a cada 72h;
    • Utilizar creme de ureia, placas de hidro coloide, mudança de decúbito e massagem para conforto.

    FONTE: Artigo: Estratégias de cuidado com a pele do recém-nascido em unidade de internação neonatal (2019).


ID
2642503
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O débito urinário de lactentes e crianças pequenas incapazes de usar “comadres” ou de crianças que têm um movimento intestinal a cada micção exigem a aplicação de um dispositivo de coleta. No caso de um lactente que usa fralda com peso seco de 40g e apresenta uma fralda úmida, somente com urina, com peso de 184g, a quantidade de urina anotada pela enfermeira no balanço hídrico será de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B.

     

     

    No caso de um lactente que usa fralda com peso seco de 40g e apresenta uma fralda úmida, somente com urina, com peso de 184g.

     

     

    184g ( fralda úmida) - 40g ( fralda seca= 144 mL.

  • Para avaliação deve-se descontar o peso da fralda seca do total

    184g – 40g = 144g

    Considera-se, nesse caso, 1g igual a 1ml, portanto:

    144g = 144ml

    Gabarito do Professor: Letra B


    Bibliografia

    Asperheim, M K. Farmacologia para Enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.


  • ml corresponde a grama!


ID
2642506
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Homem de 73 anos de idade, hipertenso, apresentando histórico de perda ponderal de aproximadamente 5 Kg no último mês, queixando-se de dor em hipogástrio e retenção urinária há 4h, foi encaminhado pela unidade básica de saúde (UBS) para um hospital especializado onde se diagnosticou o adenocarninoma (câncer) de próstata, tendo sido realizada a ressecção transuretral (RTU) e orquiectomia.

Considerando o caso exposto, em relação a epidemiologia e a clínica do câncer de próstata, as evidências científicas mostram que

Alternativas
Comentários
  • Prevenção

     

    Já está comprovado que uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais, e com menos gordura, principalmente as de origem animal, ajuda a diminuir o risco de câncer, como também de outras doenças crônicas não-transmissíveis. Nesse sentido, outros hábitos saudáveis também são recomendados, como fazer, no mínimo, 30 minutos diários de atividade física, manter o peso adequado à altura, diminuir o consumo de álcool e não fumar.


    A idade é um fator de risco importante para o câncer de próstata, uma vez que tanto a incidência como a mortalidade aumentam significativamente após os 50 anos.

     

    Pai ou irmão com câncer de próstata antes dos 60 anos pode aumentar o risco de se ter a doença de 3 a 10 vezes comparado à população em geral, podendo refletir tanto fatores genéticos (hereditários) quanto hábitos alimentares ou estilo de vida de risco de algumas famílias.

     

    http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/prostata/prevencao

  • A U.S. Preventive Service Task Force (USPSTF) dos EUA, em sua revisão de 2012 das recomendações de 2008, fez recomendação contrária à realização rotineira do PSA para o rastreamento do câncer de próstata (recomendação grau D). Segundo a revisão, essa prática deve ser desencorajada, pois há moderada ou alta certeza de que os danos associados ao rastreamento do câncer de próstata superam seus possíveis benefícios, os quais seriam no máximo muito pequenos. Esta recomendação é direcionada à população masculina dos EUA, independentemente da faixa etária (MOYER, 2012).

     

    http://www1.inca.gov.br/inca/Arquivos/rastreamento_prostata_resumido.2013.pdf

  • a) o risco do câncer aumenta em homens com sobrepeso e obesidade. - CORRETA

     

     

    b) a hematúria e a prostatite são sintomas desta patologia. - ERRADA

    Entre os sintomas estão: dificuldade de urinar, demora em começar e terminar a urinar, sangue na urina, diminuição do jato, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite. 

    Assim, a hematúria está dentre os sintomas do câncer de próstata. Entretanto, a prostatite é uma inflamação da glândula causada ou não por bactérias e deve ser tratada com antibióticos, não sendo um dos sintomas do CÂNCER DE PRÓSTATA.

    Da mesma forma,  A Hiperplasia Prostática Benigna é uma desordem urinária comum, cuja frequência aumenta progressivamente em homens com mais de 50 anos de idade. Como o próprio nome sugere, é um problema benigno, sem relação comprovada com o câncer de próstata. Entretanto, em um pequeno percentual de homens, não efetuar o tratamento pode causar retenção urinária aguda, infecções recorrentes do trato urinário, hidronefrose e até mesmo insuficiência renal.1

     

     

     c) o exame de toque retal e a coleta de anticorpo prostático específico (PSA) são utilizados para investigar essa patologia. - ERRADA

    Na presença de sinais e sintomas, recomenda-se a realização de exames. A doença é confirmada após fazer a biópsia, que é indicada ao encontrar alguma alteração no exame de sangue (PSA) ou no toque retal, que somente são prescritos a partir da suspeita de um caso.

    Acredito que o erro na alternativa esteja na frase ''...''COLETA DE ANTICORPO...'', quando o correto seria coleta de sangue.

     

     

    d) a biópsia prostática deve ser realizada em homens acima de 65 anos que se recusem a fazer os exames de rastreamento. - ERRADA

    O Câncer de próstata representa o câncer mais frequente no sexo masculino e a segunda causa de mortalidade relacionada a câncer no Brasil.

    Após os 50 anos, 42% dos homens podem ter alterações compatíveis com câncer de Próstata (CaP) em achados de autópsiasQuando o PSA estiver acima de 10 ng/ml há indicação formal para biópsia.

     

    Fonte:

    http://portalms.saude.gov.br/component/content/article/41997-rio-de-janeiro-ganha-novo-centro-de-diagnostico-do-cancer-de-prostata

    http://aps.bvs.br/aps/como-diagnosticar-e-tratar-pacientes-com-hiperplasia-prostatica-benigna-no-ambito-da-atencao-primaria-a-saude/

    http://sbu-sp.org.br/novembro-azul-2017/cancer-de-prostata/

  • Os principais fatores de risco para o câncer de próstata são: idade (maiores de 55 anos), hereditariedade, sobrepeso e obesidade. Portanto a letra A está correta.

    Na fase inicial, o câncer de próstata pode não apresentar sintomas e, quando apresenta, os mais comuns são: disúria; hematúria ; diminuição do jato de urina; polaciúria; nictúria. Prostatite não é um sintoma. Alternativa B está errada.

    O toque retal e a dosagem de PSA não dizem se você tem câncer, eles apenas sugerem a necessidade ou não de realizar outros exames. O exame de toque retal e a coleta de anticorpo prostático específico (PSA) são utilizados para rastrear essa patologia. Porém para o disgnóstico é necessária a biopsia.

    A biópsia é indicada caso seja encontrada alguma alteração no exame de PSA ou no toque retal. Alternativa D está errada.

    Gabarito do Professor: Letra A


    Bibliografia

    Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva Câncer de próstata: vamos falar sobre isso? / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. – Rio de Janeiro: Inca, 2017.


  • O erro na letra C é porque o exame de toque retal e o PSA são para rastreio da população alvo e não para investigação... para isso temos a biópsia de próstata. 


ID
2642509
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Homem de 73 anos de idade, hipertenso, apresentando histórico de perda ponderal de aproximadamente 5 Kg no último mês, queixando-se de dor em hipogástrio e retenção urinária há 4h, foi encaminhado pela unidade básica de saúde (UBS) para um hospital especializado onde se diagnosticou o adenocarninoma (câncer) de próstata, tendo sido realizada a ressecção transuretral (RTU) e orquiectomia.

No período pós-operatório imediato de ressecção transuretral (RTU) e orquiectomia, o homem apresenta-se sonolento e pouco responsivo a estímulos verbais e com mucosas e pele coradas e hidratadas. São cuidados de enfermagem no pós-operatório imediato desse paciente:

Alternativas
Comentários
  • Tratamento pós – operatório/cuidados de Enfermagem:

     

    Manter a drenagem urinária e monitorar quanto à hemorragia.

     

    Proporcionar cuidados com a ferida e evitar a infecção.

     

    Aliviar a dor e promover a deambulação precoce.

     

    Monitorar e evitar as complicações :

     

    - Infecção e deiscência da ferida.

     

    - Obstrução ou infecção urinária.

     

    - Hemorragia.

     

    - Tromboflebite, embolia pulmonar.

     

    - Incontinência urinária, disfunção sexual.

     

     Intervenções de enfermagem

     

    Facilitando a drenagem Urinária.

     

    Evitando a infecção.

     

    Aliviando a Dor.

     

    Reduzindo a ansiedade.

     

     

     

    http://concursoparaenfermagem.blogspot.com.br/2010/07/cuidados-enfermagem-pre-e-pos.html

  • No período pós-operatório imediato de ressecção transuretral (RTU) e orquiectomia, apresenta-se sonolento e pouco responsivo a estímulos verbais, mucosas conjuntivais coradas e hi dratadas, mucosa oral hidratada e pele corada e hidratada. Permanece restrito ao leito nas primeiras 24 horas, sendo realizado banho no leito pela enfermagem, mantidos dieta zero, acesso venoso periférico para soroterapia, antibioticoterapia e analgesia conforme prescrição médica e cateter vesical de demora tipo three-way. Instalada ainda em fase peroperatória a irrigação contínua com solução fisiológica 0,9% de permanência zero, com vistas à prevenção de obstrução de vias urinárias por coágulos.

     

    FONTE: Ações de prevenção primária e secundária no controle do câncer

    https://www.passeidireto.com/arquivo/4284661/intervencoes-de-enfermagem-no-controle-do-cancer

  • Realizar a irrigação contínua da sonda vesical com solução fisiológica 0,9% de permanência zero, com vistas à prevenção de obstrução de vias urinárias por coágulos.

  • O pós-operatório inicia-se a partir da saída do cliente da sala de operação e perdura até sua total recuperação. Subdivide-se em pós operatório imediato (POI), até às 24 horas posteriores à cirurgia; mediato, após as 24 horas e até 7 dias depois; e tardio, após 7 dias do recebimento da alta.

    A cobertura do acesso venoso deve ser mantida seca e íntegra.

    O pós-operatório imediato (POI) vai até 24 horas, após isso, são cuidados que não fazem parte do POI. Além disso, a deambulação deve ser precoce para diminuir o risco de trombose.

    O princípio da RTU é a remoção, através da uretra, da porção adenomatosa obstrutiva da próstata. Ou seja, não tem ferida na região escrotal.

    Nesta cirurgia, os pacientes saem da sala de operação com uma sonda de três vias: em uma via, é colocado água destilada dentro do balão da sonda para que impeça a saída da bexiga; na segunda, é infundido soro fisiológico contínuo para impedir que ocorra a obstrução da sonda por coágulos; na terceira, é a saída do líquido da irrigação e urina com sangue.

    Gabarito do Porfessor: Letra D


    Bibliografia

    Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação na Saúde. Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. Profissionalização de auxiliares de enfermagem: cadernos do aluno: saúde do adulto, assistência cirúrgica, atendimento de emergência / Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Departamento de Gestão da Educação na Saúde, Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. - 2. ed., 1.a reimpr. - Brasília: Ministério da Saúde; Rio de Janeiro: Fiocruz, 2003.

    Brunner LS, Suddarth DS. Tratado de Enfermagem: Médico-Cirúrgica.  Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.


  • letra D

  • e o que é essa permanência zero? não marquei por isso.


ID
2642512
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Mulher de 45 anos de idade dá entrada em um pronto socorro, após sofrer queda em via pública, apresentando edema e escoriações no membro inferior esquerdo. É diabética, com IMC =18 Kg/m2 , em uso de corticoide para tratamento de doença respiratória, com amenorreia secundária há 7 meses e histórico de perda de 1,5 cm de estatura. Relata ter realizado exame de densitometria óssea e aguarda o resultado para confirmação diagnóstica de osteoporose. De acordo com o caso, a mulher teve como indicação para a realização da densitometria óssea

Alternativas
Comentários
  • CORRETA: A

    Indicações para avaliação da Densidade Mineral Óssea (DMO)

    · Mulheres com idade igual ou superior a 65 anos.

    · Mulheres na pós­menopausa abaixo dos 65 anos e com fatores de risco para  fratura.

    · Mulheres  na transição menopausal  com fatores de risco clínicos para  fratura (baixo peso, fratura prévia ou uso de medicação de alto risco).

    · Homens com idade igual ou superior a 70 anos.

    · Homens abaixo dos 70 anos com fatores de risco clínicos para fratura.

    · Adultos com fratura por fragilidade.

    · Adultos com doença ou condição associada à baixa massa ou perda óssea. ·

    Adultos usando medicações associadas à baixa massa ou perda óssea

     · Todo indivíduo candidato à terapia farmacológica.

    · Todo indivíduo em tratamento, para monitorizar efeito do mesmo.

     · Todo indivíduo que não esteja recebendo terapia, desde que haja evidência  de perda óssea que possa levar ao tratamento.

    Mulheres descontinuando o uso de estrogênio devem ser avaliadas pela densitometria óssea, de acordo com as  Indicações listadas acima.

  •  

    PARÂMETROS ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC)


    IMC                               INTERPRETAÇÃO

    < 18,5                           MAGREZA​

    Entre 18,5 e 24,9          ADEQUADO

    25 a 29,9                      SOBREPESO​

    30 a 39,9                      OBESIDADE​

    > 40                              OBESIDADE GRAVE​

     

    http://www.seliguenaenfermagem.com.br/2015/03/como-calcular-seu-imc.html

     

    "Descanse na fidelidade de Deus, ele nunca falha."

  • A densitometria óssea está indicada nos seguintes casos:

    Mulheres

    - Acima de 65 anos

    - Deficiência estrogênica com menos de 45 anos

    - Peri e pós-menopausa (1 fator de risco maior ou 2 fatores de risco menores)

    - Amenorreia > 1 ano

    - IMC < 19 Kg/m2

    Antecedentes de Fratura por trauma mínimo ou baixo impacto

    Evidências radiográficas de fratura vertebral / osteopenia

    Homem acima de 70 anos

    Perda de estatura (< 2,5 cm) / hiper cifose torácica

    Doenças ou medicações associadas à perda óssea

    Monitoração de tratamento.

    De acordo com o caso, a mulher teve como indicação para a realização da densitometria óssea o índice de massa corporal de 18 Kg/m2 (abaixo de 19)

    Gabarito do Professor: Letra A

    Bibliografia

    http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2014/abril/02/pcdt-osteoporose-2014.pdf

    sms.sp.bvs.br/lildbi/docsonline/get.php?id=4044



ID
2642515
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Homem de 23 anos de idade, orientado auto e alopsiquicamente e acompanhado da genitora deu entrada em um pronto socorro apresentando os seguintes sintomas: disartria, ataxia e tremores grosseiros. Relata que faz uso de Carbonato de Lítio para tratamento do transtorno bipolar. Após estabilizado o quadro clínico, a assistente social orientou o paciente a buscar o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) no qual faz tratamento, com a finalidade de readequação do seu projeto terapêutico singular (PTS). 

Tendo como base esse caso clínico, considere as seguintes afirmativas relacionadas ao uso do Carbonato de Lítio.


I O uso do carbonato de lítio deve ser acompanhado de cuidados especiais, devido ao seu potencial para intoxicação.

II O uso de lítio associado a diuréticos e antibióticos também requer um monitoramento especial.

III Acne, aumento do apetite, gosto metálico e náuseas são efeitos indesejados do uso do Carbonato de Lítio.

IV Em casos de intoxicação pelo uso do Carbonato de Lítio, no tratamento do Transtorno Bipolar, o haldol poderá ser usado para substituí-lo.


Em relação ao uso de Carbonato de Lítio, estão corretas as afirmativas 

Alternativas
Comentários
  • Reações adversas / Efeitos colaterais de Carbonato de Lítio

     

    A medicação com lítio apresenta ausência de efeitos tóxicos sob “condições de controle”. Se por eventualidade, quaisquer dos sintomas abaixo ocorrerem durante a 

     


    “litioterapia” deverá ser interrompida a medicação e o médico deverá ser informado imediatamente.

     

     

    Diarreia persistente, vômitos ou náuseas severas e persistentes, visão prejudicada, fraqueza generalizada, dificuldade para andar, pulso irregular, tremores intensos, cãibras, grande desconforto, tontura acentuada, sudorese de pés e pernas. 

     

    Interações medicamentosas de Carbonato de Lítio

     

    A semelhança de outros fármacos utilizados para esta especialidade, o produto pode sofrer interação adversa com outros medicamentos em alguns pacientes. 


    Podem ser outros grupos de substâncias, como por exemplo: anti-inflamatórios não esteroides incluindo indometacina, fenilbutazona e alguns diuréticos como hidroclorotiazida, clortiazida, entre outros. Portanto, durante o tratamento com o produto, o médico assistente deverá ser sempre consultado. 

     

     

    http://www.medicinanet.com.br/bula/6643/carbonato_de_litio.htm

     

  • Níveis tóxicos do lítio estão próximos a níveis terapêuticos. Os pacientes e seus familiares devem estar atentos a sintomas precoces de intoxicação. A primeira afirmativa está correta.

    O lítio não deve ser utilizado em indivíduos com uso de diuréticos, pois o risco de intoxicação se eleva nestes pacientes. Segunda afirmativa está errada, já que os diuréticos não devem ser utilizados.

    O lítio pode desencadear diversos efeitos adversos como náusea, vômitos, dor epigástrica, boca seca, gosto metálico, diarreia, ganho de peso, tremores finos, cansaço, cefaleia, hipotireoidismo e exacerbação da psoríase e acne. A terceira afirmativa está correta.

    No caso de intoxicação com o carbonato de lítio seu uso deve ser interrompido, se haverá a troca de medicação dependerá de avaliação médica, os medicamentos que podem ser utilizados para transtorno bipolar.

    Gabarito do Professor: Letra C


    Bibliografia

    http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2016/abril/01/TAB---Portaria-315-de-30-de-mar--o-de-2016.pdf

    http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=9650462015&pIdAnexo=2930080


  • Itens corretos:


    I O uso do carbonato de lítio deve ser acompanhado de cuidados especiais, devido ao seu potencial para intoxicação.

    III Acne, aumento do apetite, gosto metálico e náuseas são efeitos indesejados do uso do Carbonato de Lítio.


  • Lítio

  • Tendo como base esse caso clínico, considere as seguintes afirmativas relacionadas ao uso do Carbonato de Lítio.

    I O uso do Carbonato de Lítio deve ser acompanhado de cuidados especiais, devido ao seu potencial para intoxicação : V .

    III Acne, aumento do apetite, gosto metálico e náuseas são : efeitos indesejados do uso do Carbonato de Lítio : V .

    Em relação ao uso de Carbonato de Lítio, estão corretas as afirmativas :

    GABARITO :

    C ) I e III .

  • -O uso dos sais de lítio deve ser acompanhado de cuidados a fim de evitar intoxicação.

    -Como efeitos colaterais tem se ganho de peso, acne, fraqueza muscular, edema, gosto metálico, alterações no eletrocardiograma, vontade frequente de urinar e glomerulopatia...


ID
2642518
Banca
COMPERVE
Órgão
SESAP-RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Homem de 23 anos de idade, orientado auto e alopsiquicamente e acompanhado da genitora deu entrada em um pronto socorro apresentando os seguintes sintomas: disartria, ataxia e tremores grosseiros. Relata que faz uso de Carbonato de Lítio para tratamento do transtorno bipolar. Após estabilizado o quadro clínico, a assistente social orientou o paciente a buscar o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) no qual faz tratamento, com a finalidade de readequação do seu projeto terapêutico singular (PTS). 

O projeto terapêutico singular (PTS) é uma estratégia de cuidado usada no âmbito da Saúde Mental, no Sistema Único de Saúde. O PTS deve

Alternativas
Comentários
  • Projeto Terapêutico Singular, muitas vezes é definido como um instrumento de potencial de cuidado aos usuários de serviços especializados de saúde mental, além de ferramenta de organização e sustentação das atividades do Núcleo de Apoio à Saúde da Família, baseadas nos conceitos de corresponsabilização e gestão integrada do cuidado.

    Ele surgiu a partir da luta antimanicomial em Saúde Mental, que tem como meta a substituição progressiva dos hospitais psiquiátricos tradicionais por serviços abertos de tratamento e formas de atenção dignas e diversificadas de modo a atender às diferentes formas e momentos em que o sofrimento mental surge e se manifesta. Esta substituição implica na implantação de uma ampla rede de atenção em saúde mental que deve ser aberta e competente para oferecer atendimento aos problemas de saúde mental da população de todas as faixas etárias e apoio às famílias, promovendo autonomia, descronificação e desinstitucionalização. Além dos serviços de saúde, esta rede de atenção deve se articular a serviços das áreas de ação social, cidadania, cultura, educação, trabalho e renda, etc., além de incluir as ações e recursos diversos da sociedade.

    O PTS contém quatro momentos: “o diagnóstico”, com olhar sobre as dimensões orgânica, psicológica, social e o contexto singular em estudo; “a definição de metas”, dispostas em uma linha de tempo, incluindo a negociação das propostas de intervenção com o sujeito doente; “a divisão de responsabilidades e tarefas” entre os membros da equipe e “a reavaliação”, na qual se concretiza a gestão do Projeto Terapêutico Singular, através de avaliação e correção de trajetórias já realizadas.

    http://redehumanizasus.net/90468-projeto-terapeutico-singular/

  • DEUS ABENÇOE IANNE!!!

  • O projeto terapêutico singular (PTS) é um conjunto de condutas/ações/medidas, de caráter clínico ou não, propostas para dialogar com as necessidades de saúde de um sujeito individual ou coletivo, geralmente em situações mais complexas, construídas a partir da discussão de uma equipe multidisciplinar e não apenas pela conduta do psiquiatra.

    O projeto terapêutico singular (PTS) pode ser elaborado também para grupos ou famílias e contempla fases como diagnóstico, definição das metas, definição das responsabilidades e a reavaliação.

    O PTS também é uma ferramenta útil quando se tratar de “prognóstico fechado", ou seja, de usuários para os quais existem poucas opções terapêuticas, como no caso dos usuários sem possibilidade de cura ou controle da doença.

    Gabarito do Porfessor: Letra B


    Bibliografia

    Brasil. Ministerio da Saude.  Melhor em Casa: A segurança do Hospital no Conforto do Seu Lar. Caderno de Atencao Domiciliar. Volume 2, Brasilia, 2012.