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Prova CONSULPLAN - 2017 - Prefeitura de Sabará - MG - Oficial Administrativo


ID
3185920
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Sabará - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Todo filho é pai da morte de seu pai

Há uma quebra na história familiar onde as idades se acumulam e se sobrepõem e a ordem natural não tem sentido: é quando o filho se torna pai de seu pai.

É quando o pai envelhece e começa a trotear como se estivesse dentro de uma névoa. Lento, devagar, impreciso.

É quando aquele pai que segurava com força nossa mão já não tem como se levantar sozinho. É quando aquele pai, outrora firme e intransponível, enfraquece de vez e demora o dobro da respiração para sair de seu lugar.

É quando aquele pai, que antigamente mandava e ordenava, hoje só suspira, só geme, só procura onde é a porta e onde é a janela – tudo é corredor, tudo é longe.

É quando aquele pai, antes disposto e trabalhador, fracassa ao tirar sua própria roupa e não lembrará de seus remédios.

E nós, como filhos, não faremos outra coisa senão trocar de papel e aceitar que somos responsáveis por aquela vida. Aquela vida que nos gerou depende de nossa vida para morrer em paz.

Todo filho é pai da morte de seu pai.

Ou, quem sabe, a velhice do pai e da mãe seja curiosamente nossa última gravidez. Nosso último ensinamento. Fase para devolver os cuidados que nos foram confiados ao longo de décadas, de retribuir o amor com a amizade da escolta.

E assim como mudamos a casa para atender nossos bebês, tapando tomadas e colocando cercadinhos, vamos alterar a rotina dos móveis para criar os nossos pais.

Uma das primeiras transformações acontece no banheiro.

Seremos pais de nossos pais na hora de pôr uma barra no box do chuveiro.

A barra é emblemática. A barra é simbólica. A barra é inaugurar um cotovelo das águas.

Porque o chuveiro, simples e refrescante, agora é um temporal para os pés idosos de nossos protetores. Não podemos abandoná-los em nenhum momento, inventaremos nossos braços nas paredes.

A casa de quem cuida dos pais tem braços dos filhos pelas paredes. Nossos braços estarão espalhados, sob a forma de corrimões.

Pois envelhecer é andar de mãos dadas com os objetos, envelhecer é subir escada mesmo sem degraus.

Seremos estranhos em nossa residência. Observaremos cada detalhe com pavor e desconhecimento, com dúvida e preocupação. Seremos arquitetos, decoradores, engenheiros frustrados. Como não previmos que os pais adoecem e precisariam da gente?

Nos arrependeremos dos sofás, das estátuas e do acesso caracol, nos arrependeremos de cada obstáculo e tapete. E feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia.

Meu amigo José Klein acompanhou o pai até seus derradeiros minutos.

No hospital, a enfermeira fazia a manobra da cama para a maca, buscando repor os lençóis, quando Zé gritou de sua cadeira:

— Deixa que eu ajudo.

Reuniu suas forças e pegou pela primeira vez seu pai no colo.

Colocou o rosto de seu pai contra seu peito.

Ajeitou em seus ombros o pai consumido pelo câncer: pequeno, enrugado, frágil, tremendo.

Ficou segurando um bom tempo, um tempo equivalente à sua infância, um tempo equivalente à sua adolescência, um bom tempo, um tempo interminável.

Embalou o pai de um lado para o outro.

Aninhou o pai. Acalmou o pai.

E apenas dizia, sussurrado:

— Estou aqui, estou aqui, pai!

O que um pai quer apenas ouvir no fim de sua vida é que seu filho está ali.

(Autor desconhecido. Disponível em: http://www.contioutra.com/todo-filho-e-pai-da-morte-de-seu-pai/. Acesso em: 27/12/2016.)

O trecho “É quando aquele pai que segurava com força nossa mão já não tem como se levantar sozinho.” (3º§) é marcado por uma:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ?  ?É quando aquele pai que segurava com força nossa mão já não tem como se levantar sozinho.? (3º§) 

    ? Temos uma ideia perpassada de contradição, o pai era forte, segurava com força a mão e depois vem uma contradição, uma quebra de expectativa e marca a ideia da fraqueza do pai.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Homens para um lado. Meninos para o outro.


ID
3185923
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Sabará - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Todo filho é pai da morte de seu pai

Há uma quebra na história familiar onde as idades se acumulam e se sobrepõem e a ordem natural não tem sentido: é quando o filho se torna pai de seu pai.

É quando o pai envelhece e começa a trotear como se estivesse dentro de uma névoa. Lento, devagar, impreciso.

É quando aquele pai que segurava com força nossa mão já não tem como se levantar sozinho. É quando aquele pai, outrora firme e intransponível, enfraquece de vez e demora o dobro da respiração para sair de seu lugar.

É quando aquele pai, que antigamente mandava e ordenava, hoje só suspira, só geme, só procura onde é a porta e onde é a janela – tudo é corredor, tudo é longe.

É quando aquele pai, antes disposto e trabalhador, fracassa ao tirar sua própria roupa e não lembrará de seus remédios.

E nós, como filhos, não faremos outra coisa senão trocar de papel e aceitar que somos responsáveis por aquela vida. Aquela vida que nos gerou depende de nossa vida para morrer em paz.

Todo filho é pai da morte de seu pai.

Ou, quem sabe, a velhice do pai e da mãe seja curiosamente nossa última gravidez. Nosso último ensinamento. Fase para devolver os cuidados que nos foram confiados ao longo de décadas, de retribuir o amor com a amizade da escolta.

E assim como mudamos a casa para atender nossos bebês, tapando tomadas e colocando cercadinhos, vamos alterar a rotina dos móveis para criar os nossos pais.

Uma das primeiras transformações acontece no banheiro.

Seremos pais de nossos pais na hora de pôr uma barra no box do chuveiro.

A barra é emblemática. A barra é simbólica. A barra é inaugurar um cotovelo das águas.

Porque o chuveiro, simples e refrescante, agora é um temporal para os pés idosos de nossos protetores. Não podemos abandoná-los em nenhum momento, inventaremos nossos braços nas paredes.

A casa de quem cuida dos pais tem braços dos filhos pelas paredes. Nossos braços estarão espalhados, sob a forma de corrimões.

Pois envelhecer é andar de mãos dadas com os objetos, envelhecer é subir escada mesmo sem degraus.

Seremos estranhos em nossa residência. Observaremos cada detalhe com pavor e desconhecimento, com dúvida e preocupação. Seremos arquitetos, decoradores, engenheiros frustrados. Como não previmos que os pais adoecem e precisariam da gente?

Nos arrependeremos dos sofás, das estátuas e do acesso caracol, nos arrependeremos de cada obstáculo e tapete. E feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia.

Meu amigo José Klein acompanhou o pai até seus derradeiros minutos.

No hospital, a enfermeira fazia a manobra da cama para a maca, buscando repor os lençóis, quando Zé gritou de sua cadeira:

— Deixa que eu ajudo.

Reuniu suas forças e pegou pela primeira vez seu pai no colo.

Colocou o rosto de seu pai contra seu peito.

Ajeitou em seus ombros o pai consumido pelo câncer: pequeno, enrugado, frágil, tremendo.

Ficou segurando um bom tempo, um tempo equivalente à sua infância, um tempo equivalente à sua adolescência, um bom tempo, um tempo interminável.

Embalou o pai de um lado para o outro.

Aninhou o pai. Acalmou o pai.

E apenas dizia, sussurrado:

— Estou aqui, estou aqui, pai!

O que um pai quer apenas ouvir no fim de sua vida é que seu filho está ali.

(Autor desconhecido. Disponível em: http://www.contioutra.com/todo-filho-e-pai-da-morte-de-seu-pai/. Acesso em: 27/12/2016.)

Assinale o trecho a seguir que justifica o título do texto: “Todo filho é pai da morte de seu pai”.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ?  ?Todo filho é pai da morte de seu pai? (=representa o fato de os filhos serem guardas de seus pais até a hora da morte, fazendo com que se torne mais leve, mais aceitável); plenamente justificado pela letra "d":

    ? ?E nós, como filhos, não faremos outra coisa senão trocar de papel e aceitar que somos responsáveis por aquela vida. Aquela vida que nos gerou depende de nossa vida para morrer em paz.? (6º§)

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Questões que nos emocionam!


ID
3185926
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Sabará - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Todo filho é pai da morte de seu pai

Há uma quebra na história familiar onde as idades se acumulam e se sobrepõem e a ordem natural não tem sentido: é quando o filho se torna pai de seu pai.

É quando o pai envelhece e começa a trotear como se estivesse dentro de uma névoa. Lento, devagar, impreciso.

É quando aquele pai que segurava com força nossa mão já não tem como se levantar sozinho. É quando aquele pai, outrora firme e intransponível, enfraquece de vez e demora o dobro da respiração para sair de seu lugar.

É quando aquele pai, que antigamente mandava e ordenava, hoje só suspira, só geme, só procura onde é a porta e onde é a janela – tudo é corredor, tudo é longe.

É quando aquele pai, antes disposto e trabalhador, fracassa ao tirar sua própria roupa e não lembrará de seus remédios.

E nós, como filhos, não faremos outra coisa senão trocar de papel e aceitar que somos responsáveis por aquela vida. Aquela vida que nos gerou depende de nossa vida para morrer em paz.

Todo filho é pai da morte de seu pai.

Ou, quem sabe, a velhice do pai e da mãe seja curiosamente nossa última gravidez. Nosso último ensinamento. Fase para devolver os cuidados que nos foram confiados ao longo de décadas, de retribuir o amor com a amizade da escolta.

E assim como mudamos a casa para atender nossos bebês, tapando tomadas e colocando cercadinhos, vamos alterar a rotina dos móveis para criar os nossos pais.

Uma das primeiras transformações acontece no banheiro.

Seremos pais de nossos pais na hora de pôr uma barra no box do chuveiro.

A barra é emblemática. A barra é simbólica. A barra é inaugurar um cotovelo das águas.

Porque o chuveiro, simples e refrescante, agora é um temporal para os pés idosos de nossos protetores. Não podemos abandoná-los em nenhum momento, inventaremos nossos braços nas paredes.

A casa de quem cuida dos pais tem braços dos filhos pelas paredes. Nossos braços estarão espalhados, sob a forma de corrimões.

Pois envelhecer é andar de mãos dadas com os objetos, envelhecer é subir escada mesmo sem degraus.

Seremos estranhos em nossa residência. Observaremos cada detalhe com pavor e desconhecimento, com dúvida e preocupação. Seremos arquitetos, decoradores, engenheiros frustrados. Como não previmos que os pais adoecem e precisariam da gente?

Nos arrependeremos dos sofás, das estátuas e do acesso caracol, nos arrependeremos de cada obstáculo e tapete. E feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia.

Meu amigo José Klein acompanhou o pai até seus derradeiros minutos.

No hospital, a enfermeira fazia a manobra da cama para a maca, buscando repor os lençóis, quando Zé gritou de sua cadeira:

— Deixa que eu ajudo.

Reuniu suas forças e pegou pela primeira vez seu pai no colo.

Colocou o rosto de seu pai contra seu peito.

Ajeitou em seus ombros o pai consumido pelo câncer: pequeno, enrugado, frágil, tremendo.

Ficou segurando um bom tempo, um tempo equivalente à sua infância, um tempo equivalente à sua adolescência, um bom tempo, um tempo interminável.

Embalou o pai de um lado para o outro.

Aninhou o pai. Acalmou o pai.

E apenas dizia, sussurrado:

— Estou aqui, estou aqui, pai!

O que um pai quer apenas ouvir no fim de sua vida é que seu filho está ali.

(Autor desconhecido. Disponível em: http://www.contioutra.com/todo-filho-e-pai-da-morte-de-seu-pai/. Acesso em: 27/12/2016.)

Sobre o texto “Todo filho é pai da morte de seu pai”, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Queremos a alternativa incorreta:

    ? A história apresentada parte do mundo fictício do autor; portanto, não se trata de um tema contemporâneo.

    ? É uma história real e cotidiana/contemporânea, é um fato que ocorre a todo momento, ocorre co todas pessoas.

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ID
3185929
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Sabará - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Todo filho é pai da morte de seu pai

Há uma quebra na história familiar onde as idades se acumulam e se sobrepõem e a ordem natural não tem sentido: é quando o filho se torna pai de seu pai.

É quando o pai envelhece e começa a trotear como se estivesse dentro de uma névoa. Lento, devagar, impreciso.

É quando aquele pai que segurava com força nossa mão já não tem como se levantar sozinho. É quando aquele pai, outrora firme e intransponível, enfraquece de vez e demora o dobro da respiração para sair de seu lugar.

É quando aquele pai, que antigamente mandava e ordenava, hoje só suspira, só geme, só procura onde é a porta e onde é a janela – tudo é corredor, tudo é longe.

É quando aquele pai, antes disposto e trabalhador, fracassa ao tirar sua própria roupa e não lembrará de seus remédios.

E nós, como filhos, não faremos outra coisa senão trocar de papel e aceitar que somos responsáveis por aquela vida. Aquela vida que nos gerou depende de nossa vida para morrer em paz.

Todo filho é pai da morte de seu pai.

Ou, quem sabe, a velhice do pai e da mãe seja curiosamente nossa última gravidez. Nosso último ensinamento. Fase para devolver os cuidados que nos foram confiados ao longo de décadas, de retribuir o amor com a amizade da escolta.

E assim como mudamos a casa para atender nossos bebês, tapando tomadas e colocando cercadinhos, vamos alterar a rotina dos móveis para criar os nossos pais.

Uma das primeiras transformações acontece no banheiro.

Seremos pais de nossos pais na hora de pôr uma barra no box do chuveiro.

A barra é emblemática. A barra é simbólica. A barra é inaugurar um cotovelo das águas.

Porque o chuveiro, simples e refrescante, agora é um temporal para os pés idosos de nossos protetores. Não podemos abandoná-los em nenhum momento, inventaremos nossos braços nas paredes.

A casa de quem cuida dos pais tem braços dos filhos pelas paredes. Nossos braços estarão espalhados, sob a forma de corrimões.

Pois envelhecer é andar de mãos dadas com os objetos, envelhecer é subir escada mesmo sem degraus.

Seremos estranhos em nossa residência. Observaremos cada detalhe com pavor e desconhecimento, com dúvida e preocupação. Seremos arquitetos, decoradores, engenheiros frustrados. Como não previmos que os pais adoecem e precisariam da gente?

Nos arrependeremos dos sofás, das estátuas e do acesso caracol, nos arrependeremos de cada obstáculo e tapete. E feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia.

Meu amigo José Klein acompanhou o pai até seus derradeiros minutos.

No hospital, a enfermeira fazia a manobra da cama para a maca, buscando repor os lençóis, quando Zé gritou de sua cadeira:

— Deixa que eu ajudo.

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Colocou o rosto de seu pai contra seu peito.

Ajeitou em seus ombros o pai consumido pelo câncer: pequeno, enrugado, frágil, tremendo.

Ficou segurando um bom tempo, um tempo equivalente à sua infância, um tempo equivalente à sua adolescência, um bom tempo, um tempo interminável.

Embalou o pai de um lado para o outro.

Aninhou o pai. Acalmou o pai.

E apenas dizia, sussurrado:

— Estou aqui, estou aqui, pai!

O que um pai quer apenas ouvir no fim de sua vida é que seu filho está ali.

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Em “Há uma quebra na história familiar onde as idades se acumulam e se sobrepõem e a ordem natural não tem sentido: é quando o filho se torna pai de seu pai.” (1º§) é correto afirmar que “a ordem natural não tem sentido” por que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ?  ?Há uma quebra na história familiar onde as idades se acumulam e se sobrepõem e a ordem natural não tem sentido: é quando o filho se torna pai de seu pai.? (1º§) 

    ? A ordem natural é crescermos ao cuidado dos pais, os pais serem nossa guarda, ocorre uma inversão e nos tornamos a guarda de nossos pais, a época de retribuir tudo que fizeram chega e devemos ter a atenção e a paciência que sempre tiveram.

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ID
3185932
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Sabará - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Todo filho é pai da morte de seu pai

Há uma quebra na história familiar onde as idades se acumulam e se sobrepõem e a ordem natural não tem sentido: é quando o filho se torna pai de seu pai.

É quando o pai envelhece e começa a trotear como se estivesse dentro de uma névoa. Lento, devagar, impreciso.

É quando aquele pai que segurava com força nossa mão já não tem como se levantar sozinho. É quando aquele pai, outrora firme e intransponível, enfraquece de vez e demora o dobro da respiração para sair de seu lugar.

É quando aquele pai, que antigamente mandava e ordenava, hoje só suspira, só geme, só procura onde é a porta e onde é a janela – tudo é corredor, tudo é longe.

É quando aquele pai, antes disposto e trabalhador, fracassa ao tirar sua própria roupa e não lembrará de seus remédios.

E nós, como filhos, não faremos outra coisa senão trocar de papel e aceitar que somos responsáveis por aquela vida. Aquela vida que nos gerou depende de nossa vida para morrer em paz.

Todo filho é pai da morte de seu pai.

Ou, quem sabe, a velhice do pai e da mãe seja curiosamente nossa última gravidez. Nosso último ensinamento. Fase para devolver os cuidados que nos foram confiados ao longo de décadas, de retribuir o amor com a amizade da escolta.

E assim como mudamos a casa para atender nossos bebês, tapando tomadas e colocando cercadinhos, vamos alterar a rotina dos móveis para criar os nossos pais.

Uma das primeiras transformações acontece no banheiro.

Seremos pais de nossos pais na hora de pôr uma barra no box do chuveiro.

A barra é emblemática. A barra é simbólica. A barra é inaugurar um cotovelo das águas.

Porque o chuveiro, simples e refrescante, agora é um temporal para os pés idosos de nossos protetores. Não podemos abandoná-los em nenhum momento, inventaremos nossos braços nas paredes.

A casa de quem cuida dos pais tem braços dos filhos pelas paredes. Nossos braços estarão espalhados, sob a forma de corrimões.

Pois envelhecer é andar de mãos dadas com os objetos, envelhecer é subir escada mesmo sem degraus.

Seremos estranhos em nossa residência. Observaremos cada detalhe com pavor e desconhecimento, com dúvida e preocupação. Seremos arquitetos, decoradores, engenheiros frustrados. Como não previmos que os pais adoecem e precisariam da gente?

Nos arrependeremos dos sofás, das estátuas e do acesso caracol, nos arrependeremos de cada obstáculo e tapete. E feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia.

Meu amigo José Klein acompanhou o pai até seus derradeiros minutos.

No hospital, a enfermeira fazia a manobra da cama para a maca, buscando repor os lençóis, quando Zé gritou de sua cadeira:

— Deixa que eu ajudo.

Reuniu suas forças e pegou pela primeira vez seu pai no colo.

Colocou o rosto de seu pai contra seu peito.

Ajeitou em seus ombros o pai consumido pelo câncer: pequeno, enrugado, frágil, tremendo.

Ficou segurando um bom tempo, um tempo equivalente à sua infância, um tempo equivalente à sua adolescência, um bom tempo, um tempo interminável.

Embalou o pai de um lado para o outro.

Aninhou o pai. Acalmou o pai.

E apenas dizia, sussurrado:

— Estou aqui, estou aqui, pai!

O que um pai quer apenas ouvir no fim de sua vida é que seu filho está ali.

(Autor desconhecido. Disponível em: http://www.contioutra.com/todo-filho-e-pai-da-morte-de-seu-pai/. Acesso em: 27/12/2016.)

O fragmento a seguir contextualiza a questão. Leia-o atentamente.

Embalou o pai de um lado para o outro.

Aninhou o pai. Acalmou o pai. E apenas dizia, sussurrando:

– Estou aqui, estou aqui, pai!” (26º – 30º§)


Sobre o trecho anterior, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? ?Embalou o pai de um lado para o outro. Aninhou o pai. Acalmou o pai. E apenas dizia, sussurrando: ? Estou aqui, estou aqui, pai!? (26º ? 30º§)

    ? Temos ações encadeadas em uma sequência crescente, primeiro embalou o pai e depois aninhou, acalmou e por último disse algumas palavras ao pai.

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ID
3185935
Banca
CONSULPLAN
Órgão
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Ano
2017
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Disciplina
Português
Assuntos

Todo filho é pai da morte de seu pai

Há uma quebra na história familiar onde as idades se acumulam e se sobrepõem e a ordem natural não tem sentido: é quando o filho se torna pai de seu pai.

É quando o pai envelhece e começa a trotear como se estivesse dentro de uma névoa. Lento, devagar, impreciso.

É quando aquele pai que segurava com força nossa mão já não tem como se levantar sozinho. É quando aquele pai, outrora firme e intransponível, enfraquece de vez e demora o dobro da respiração para sair de seu lugar.

É quando aquele pai, que antigamente mandava e ordenava, hoje só suspira, só geme, só procura onde é a porta e onde é a janela – tudo é corredor, tudo é longe.

É quando aquele pai, antes disposto e trabalhador, fracassa ao tirar sua própria roupa e não lembrará de seus remédios.

E nós, como filhos, não faremos outra coisa senão trocar de papel e aceitar que somos responsáveis por aquela vida. Aquela vida que nos gerou depende de nossa vida para morrer em paz.

Todo filho é pai da morte de seu pai.

Ou, quem sabe, a velhice do pai e da mãe seja curiosamente nossa última gravidez. Nosso último ensinamento. Fase para devolver os cuidados que nos foram confiados ao longo de décadas, de retribuir o amor com a amizade da escolta.

E assim como mudamos a casa para atender nossos bebês, tapando tomadas e colocando cercadinhos, vamos alterar a rotina dos móveis para criar os nossos pais.

Uma das primeiras transformações acontece no banheiro.

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Pois envelhecer é andar de mãos dadas com os objetos, envelhecer é subir escada mesmo sem degraus.

Seremos estranhos em nossa residência. Observaremos cada detalhe com pavor e desconhecimento, com dúvida e preocupação. Seremos arquitetos, decoradores, engenheiros frustrados. Como não previmos que os pais adoecem e precisariam da gente?

Nos arrependeremos dos sofás, das estátuas e do acesso caracol, nos arrependeremos de cada obstáculo e tapete. E feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia.

Meu amigo José Klein acompanhou o pai até seus derradeiros minutos.

No hospital, a enfermeira fazia a manobra da cama para a maca, buscando repor os lençóis, quando Zé gritou de sua cadeira:

— Deixa que eu ajudo.

Reuniu suas forças e pegou pela primeira vez seu pai no colo.

Colocou o rosto de seu pai contra seu peito.

Ajeitou em seus ombros o pai consumido pelo câncer: pequeno, enrugado, frágil, tremendo.

Ficou segurando um bom tempo, um tempo equivalente à sua infância, um tempo equivalente à sua adolescência, um bom tempo, um tempo interminável.

Embalou o pai de um lado para o outro.

Aninhou o pai. Acalmou o pai.

E apenas dizia, sussurrado:

— Estou aqui, estou aqui, pai!

O que um pai quer apenas ouvir no fim de sua vida é que seu filho está ali.

(Autor desconhecido. Disponível em: http://www.contioutra.com/todo-filho-e-pai-da-morte-de-seu-pai/. Acesso em: 27/12/2016.)

Há uma quebra na história familiar onde as idades se acumulam e se sobrepõem e a ordem natural não tem sentido: é quando o filho se torna pai de seu pai.” (1º§) Quanto à flexão do verbo haver, o trecho anterior apresenta a concordância correta. Assinale a alternativa INCORRETA em relação à flexão do verbo haver.

Alternativas
Comentários
  • A)Haviam filhos que se tornaram pais de seus pais.

    O verbo haver com sentido de existir, ocorrer ou acontecer é impessoal, logo não possui sujeito, portanto deve permanecer na terceira pessoal do singular(HAVIA).

    GABARITO. A

  • GABARITO: LETRA A

    ? Queremos a alternativa incorreta ? O verbo "haver" com sentido de "existir" é um verbo impessoal e não deve ser flexionado (=o correto é "havia").

    ? Haviam filhos que se tornaram pais de seus pais.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • GAB A

    ***SOBRE A= quando tem o sentido de "existir", o verbo "haver" é impessoal, isto é, não tem sujeito e fica sempre na terceira pessoa do singular, em qualquer tempo ou modo. Assim, se dizemos "Há muitos buracos em nossas rodovias" ("há" é a terceira pessoa do singular do presente do indicativo), dizemos "Havia (e não "haviam') muitos buracos em nossas rodovias"

    fonte: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff0506200302.htm

    ***sobre B= No sentido de “ter”, o verbo se torna auxiliar, possibilitando a conjugação para todas as pessoas: Elas haviam chegado mais tarde. fonte: encurtador.com.br/hiDQ3

    ***sobre C, D= A forma "houveram" surge quando se emprega "haver" com qualquer sentido que não seja o de "existir", "ocorrer" ou "fazer" (na indicação de fatos ligados ao tempo, fenômenos da natureza etc.): "Os sentenciados houveram do juiz a comutação da pena" (exemplo do "Aurélio"); "Os alunos houveram-se muito bem nas provas" (exemplo do "Houaiss") grifo meu: últimas frases significam= tiveram; se saíram

    fonte: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff0506200302.htm


ID
3185938
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Sabará - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Todo filho é pai da morte de seu pai

Há uma quebra na história familiar onde as idades se acumulam e se sobrepõem e a ordem natural não tem sentido: é quando o filho se torna pai de seu pai.

É quando o pai envelhece e começa a trotear como se estivesse dentro de uma névoa. Lento, devagar, impreciso.

É quando aquele pai que segurava com força nossa mão já não tem como se levantar sozinho. É quando aquele pai, outrora firme e intransponível, enfraquece de vez e demora o dobro da respiração para sair de seu lugar.

É quando aquele pai, que antigamente mandava e ordenava, hoje só suspira, só geme, só procura onde é a porta e onde é a janela – tudo é corredor, tudo é longe.

É quando aquele pai, antes disposto e trabalhador, fracassa ao tirar sua própria roupa e não lembrará de seus remédios.

E nós, como filhos, não faremos outra coisa senão trocar de papel e aceitar que somos responsáveis por aquela vida. Aquela vida que nos gerou depende de nossa vida para morrer em paz.

Todo filho é pai da morte de seu pai.

Ou, quem sabe, a velhice do pai e da mãe seja curiosamente nossa última gravidez. Nosso último ensinamento. Fase para devolver os cuidados que nos foram confiados ao longo de décadas, de retribuir o amor com a amizade da escolta.

E assim como mudamos a casa para atender nossos bebês, tapando tomadas e colocando cercadinhos, vamos alterar a rotina dos móveis para criar os nossos pais.

Uma das primeiras transformações acontece no banheiro.

Seremos pais de nossos pais na hora de pôr uma barra no box do chuveiro.

A barra é emblemática. A barra é simbólica. A barra é inaugurar um cotovelo das águas.

Porque o chuveiro, simples e refrescante, agora é um temporal para os pés idosos de nossos protetores. Não podemos abandoná-los em nenhum momento, inventaremos nossos braços nas paredes.

A casa de quem cuida dos pais tem braços dos filhos pelas paredes. Nossos braços estarão espalhados, sob a forma de corrimões.

Pois envelhecer é andar de mãos dadas com os objetos, envelhecer é subir escada mesmo sem degraus.

Seremos estranhos em nossa residência. Observaremos cada detalhe com pavor e desconhecimento, com dúvida e preocupação. Seremos arquitetos, decoradores, engenheiros frustrados. Como não previmos que os pais adoecem e precisariam da gente?

Nos arrependeremos dos sofás, das estátuas e do acesso caracol, nos arrependeremos de cada obstáculo e tapete. E feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia.

Meu amigo José Klein acompanhou o pai até seus derradeiros minutos.

No hospital, a enfermeira fazia a manobra da cama para a maca, buscando repor os lençóis, quando Zé gritou de sua cadeira:

— Deixa que eu ajudo.

Reuniu suas forças e pegou pela primeira vez seu pai no colo.

Colocou o rosto de seu pai contra seu peito.

Ajeitou em seus ombros o pai consumido pelo câncer: pequeno, enrugado, frágil, tremendo.

Ficou segurando um bom tempo, um tempo equivalente à sua infância, um tempo equivalente à sua adolescência, um bom tempo, um tempo interminável.

Embalou o pai de um lado para o outro.

Aninhou o pai. Acalmou o pai.

E apenas dizia, sussurrado:

— Estou aqui, estou aqui, pai!

O que um pai quer apenas ouvir no fim de sua vida é que seu filho está ali.

(Autor desconhecido. Disponível em: http://www.contioutra.com/todo-filho-e-pai-da-morte-de-seu-pai/. Acesso em: 27/12/2016.)

O autor nos afirma que “Seremos arquitetos, decoradores, engenheiros frustrados.” (16º§) Esta frustração, de acordo com o texto, provém

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? do fato de ter que realizar as devidas mudanças devido ao fato de nossos pais estarem enfermos, ou não possuírem a mesma vitalidade que antes.

    ? A frustração opera no fato de mudanças em algo já construído e planejado, algo que é necessário para atender a necessidade dos pais.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3185941
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Sabará - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Todo filho é pai da morte de seu pai

Há uma quebra na história familiar onde as idades se acumulam e se sobrepõem e a ordem natural não tem sentido: é quando o filho se torna pai de seu pai.

É quando o pai envelhece e começa a trotear como se estivesse dentro de uma névoa. Lento, devagar, impreciso.

É quando aquele pai que segurava com força nossa mão já não tem como se levantar sozinho. É quando aquele pai, outrora firme e intransponível, enfraquece de vez e demora o dobro da respiração para sair de seu lugar.

É quando aquele pai, que antigamente mandava e ordenava, hoje só suspira, só geme, só procura onde é a porta e onde é a janela – tudo é corredor, tudo é longe.

É quando aquele pai, antes disposto e trabalhador, fracassa ao tirar sua própria roupa e não lembrará de seus remédios.

E nós, como filhos, não faremos outra coisa senão trocar de papel e aceitar que somos responsáveis por aquela vida. Aquela vida que nos gerou depende de nossa vida para morrer em paz.

Todo filho é pai da morte de seu pai.

Ou, quem sabe, a velhice do pai e da mãe seja curiosamente nossa última gravidez. Nosso último ensinamento. Fase para devolver os cuidados que nos foram confiados ao longo de décadas, de retribuir o amor com a amizade da escolta.

E assim como mudamos a casa para atender nossos bebês, tapando tomadas e colocando cercadinhos, vamos alterar a rotina dos móveis para criar os nossos pais.

Uma das primeiras transformações acontece no banheiro.

Seremos pais de nossos pais na hora de pôr uma barra no box do chuveiro.

A barra é emblemática. A barra é simbólica. A barra é inaugurar um cotovelo das águas.

Porque o chuveiro, simples e refrescante, agora é um temporal para os pés idosos de nossos protetores. Não podemos abandoná-los em nenhum momento, inventaremos nossos braços nas paredes.

A casa de quem cuida dos pais tem braços dos filhos pelas paredes. Nossos braços estarão espalhados, sob a forma de corrimões.

Pois envelhecer é andar de mãos dadas com os objetos, envelhecer é subir escada mesmo sem degraus.

Seremos estranhos em nossa residência. Observaremos cada detalhe com pavor e desconhecimento, com dúvida e preocupação. Seremos arquitetos, decoradores, engenheiros frustrados. Como não previmos que os pais adoecem e precisariam da gente?

Nos arrependeremos dos sofás, das estátuas e do acesso caracol, nos arrependeremos de cada obstáculo e tapete. E feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia.

Meu amigo José Klein acompanhou o pai até seus derradeiros minutos.

No hospital, a enfermeira fazia a manobra da cama para a maca, buscando repor os lençóis, quando Zé gritou de sua cadeira:

— Deixa que eu ajudo.

Reuniu suas forças e pegou pela primeira vez seu pai no colo.

Colocou o rosto de seu pai contra seu peito.

Ajeitou em seus ombros o pai consumido pelo câncer: pequeno, enrugado, frágil, tremendo.

Ficou segurando um bom tempo, um tempo equivalente à sua infância, um tempo equivalente à sua adolescência, um bom tempo, um tempo interminável.

Embalou o pai de um lado para o outro.

Aninhou o pai. Acalmou o pai.

E apenas dizia, sussurrado:

— Estou aqui, estou aqui, pai!

O que um pai quer apenas ouvir no fim de sua vida é que seu filho está ali.

(Autor desconhecido. Disponível em: http://www.contioutra.com/todo-filho-e-pai-da-morte-de-seu-pai/. Acesso em: 27/12/2016.)

É quando aquele pai, que antigamente mandava e ordenava, hoje só suspira, só geme, só procura onde é a porta e onde é a janela – tudo é corredor, tudo é longe.” (4º§) De acordo com o contexto empregado, o termo “só” pode ser substituído, sem que haja alteração de sentido, por:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ??É quando aquele pai, que antigamente mandava e ordenava, hoje suspira, geme, procura onde é a porta e onde é a janela ? tudo é corredor, tudo é longe.? (4º§) ? o termo denota exclusão e equivale a apenas (apenas suspira, apenas geme, apenas procura).

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  • ''Só'' está entre um advérbio e um verbo , só pode ser advérbio, adjetivo ou verbo. Depois , basta classificar.


ID
3185944
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Sabará - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Todo filho é pai da morte de seu pai

Há uma quebra na história familiar onde as idades se acumulam e se sobrepõem e a ordem natural não tem sentido: é quando o filho se torna pai de seu pai.

É quando o pai envelhece e começa a trotear como se estivesse dentro de uma névoa. Lento, devagar, impreciso.

É quando aquele pai que segurava com força nossa mão já não tem como se levantar sozinho. É quando aquele pai, outrora firme e intransponível, enfraquece de vez e demora o dobro da respiração para sair de seu lugar.

É quando aquele pai, que antigamente mandava e ordenava, hoje só suspira, só geme, só procura onde é a porta e onde é a janela – tudo é corredor, tudo é longe.

É quando aquele pai, antes disposto e trabalhador, fracassa ao tirar sua própria roupa e não lembrará de seus remédios.

E nós, como filhos, não faremos outra coisa senão trocar de papel e aceitar que somos responsáveis por aquela vida. Aquela vida que nos gerou depende de nossa vida para morrer em paz.

Todo filho é pai da morte de seu pai.

Ou, quem sabe, a velhice do pai e da mãe seja curiosamente nossa última gravidez. Nosso último ensinamento. Fase para devolver os cuidados que nos foram confiados ao longo de décadas, de retribuir o amor com a amizade da escolta.

E assim como mudamos a casa para atender nossos bebês, tapando tomadas e colocando cercadinhos, vamos alterar a rotina dos móveis para criar os nossos pais.

Uma das primeiras transformações acontece no banheiro.

Seremos pais de nossos pais na hora de pôr uma barra no box do chuveiro.

A barra é emblemática. A barra é simbólica. A barra é inaugurar um cotovelo das águas.

Porque o chuveiro, simples e refrescante, agora é um temporal para os pés idosos de nossos protetores. Não podemos abandoná-los em nenhum momento, inventaremos nossos braços nas paredes.

A casa de quem cuida dos pais tem braços dos filhos pelas paredes. Nossos braços estarão espalhados, sob a forma de corrimões.

Pois envelhecer é andar de mãos dadas com os objetos, envelhecer é subir escada mesmo sem degraus.

Seremos estranhos em nossa residência. Observaremos cada detalhe com pavor e desconhecimento, com dúvida e preocupação. Seremos arquitetos, decoradores, engenheiros frustrados. Como não previmos que os pais adoecem e precisariam da gente?

Nos arrependeremos dos sofás, das estátuas e do acesso caracol, nos arrependeremos de cada obstáculo e tapete. E feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia.

Meu amigo José Klein acompanhou o pai até seus derradeiros minutos.

No hospital, a enfermeira fazia a manobra da cama para a maca, buscando repor os lençóis, quando Zé gritou de sua cadeira:

— Deixa que eu ajudo.

Reuniu suas forças e pegou pela primeira vez seu pai no colo.

Colocou o rosto de seu pai contra seu peito.

Ajeitou em seus ombros o pai consumido pelo câncer: pequeno, enrugado, frágil, tremendo.

Ficou segurando um bom tempo, um tempo equivalente à sua infância, um tempo equivalente à sua adolescência, um bom tempo, um tempo interminável.

Embalou o pai de um lado para o outro.

Aninhou o pai. Acalmou o pai.

E apenas dizia, sussurrado:

— Estou aqui, estou aqui, pai!

O que um pai quer apenas ouvir no fim de sua vida é que seu filho está ali.

(Autor desconhecido. Disponível em: http://www.contioutra.com/todo-filho-e-pai-da-morte-de-seu-pai/. Acesso em: 27/12/2016.)

É quando o pai envelhece e começa a trotear como se estivesse dentro de uma névoa. Lento, devagar, impreciso.” (2º§) A palavra “impreciso”, de acordo com o contexto, pode ser substituída pelo seguinte par de palavras:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? ?É quando o pai envelhece e começa a trotear como se estivesse dentro de uma névoa. Lento, devagar, impreciso.? (2º§) 

    ? O adjetivo em destaque marca a ideia de algo que não é preciso, algo que falta clareza; vago, imperfeito, inexato (=letra "a" ? inseguro/vago).

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ID
3185947
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Sabará - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Todo filho é pai da morte de seu pai

Há uma quebra na história familiar onde as idades se acumulam e se sobrepõem e a ordem natural não tem sentido: é quando o filho se torna pai de seu pai.

É quando o pai envelhece e começa a trotear como se estivesse dentro de uma névoa. Lento, devagar, impreciso.

É quando aquele pai que segurava com força nossa mão já não tem como se levantar sozinho. É quando aquele pai, outrora firme e intransponível, enfraquece de vez e demora o dobro da respiração para sair de seu lugar.

É quando aquele pai, que antigamente mandava e ordenava, hoje só suspira, só geme, só procura onde é a porta e onde é a janela – tudo é corredor, tudo é longe.

É quando aquele pai, antes disposto e trabalhador, fracassa ao tirar sua própria roupa e não lembrará de seus remédios.

E nós, como filhos, não faremos outra coisa senão trocar de papel e aceitar que somos responsáveis por aquela vida. Aquela vida que nos gerou depende de nossa vida para morrer em paz.

Todo filho é pai da morte de seu pai.

Ou, quem sabe, a velhice do pai e da mãe seja curiosamente nossa última gravidez. Nosso último ensinamento. Fase para devolver os cuidados que nos foram confiados ao longo de décadas, de retribuir o amor com a amizade da escolta.

E assim como mudamos a casa para atender nossos bebês, tapando tomadas e colocando cercadinhos, vamos alterar a rotina dos móveis para criar os nossos pais.

Uma das primeiras transformações acontece no banheiro.

Seremos pais de nossos pais na hora de pôr uma barra no box do chuveiro.

A barra é emblemática. A barra é simbólica. A barra é inaugurar um cotovelo das águas.

Porque o chuveiro, simples e refrescante, agora é um temporal para os pés idosos de nossos protetores. Não podemos abandoná-los em nenhum momento, inventaremos nossos braços nas paredes.

A casa de quem cuida dos pais tem braços dos filhos pelas paredes. Nossos braços estarão espalhados, sob a forma de corrimões.

Pois envelhecer é andar de mãos dadas com os objetos, envelhecer é subir escada mesmo sem degraus.

Seremos estranhos em nossa residência. Observaremos cada detalhe com pavor e desconhecimento, com dúvida e preocupação. Seremos arquitetos, decoradores, engenheiros frustrados. Como não previmos que os pais adoecem e precisariam da gente?

Nos arrependeremos dos sofás, das estátuas e do acesso caracol, nos arrependeremos de cada obstáculo e tapete. E feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia.

Meu amigo José Klein acompanhou o pai até seus derradeiros minutos.

No hospital, a enfermeira fazia a manobra da cama para a maca, buscando repor os lençóis, quando Zé gritou de sua cadeira:

— Deixa que eu ajudo.

Reuniu suas forças e pegou pela primeira vez seu pai no colo.

Colocou o rosto de seu pai contra seu peito.

Ajeitou em seus ombros o pai consumido pelo câncer: pequeno, enrugado, frágil, tremendo.

Ficou segurando um bom tempo, um tempo equivalente à sua infância, um tempo equivalente à sua adolescência, um bom tempo, um tempo interminável.

Embalou o pai de um lado para o outro.

Aninhou o pai. Acalmou o pai.

E apenas dizia, sussurrado:

— Estou aqui, estou aqui, pai!

O que um pai quer apenas ouvir no fim de sua vida é que seu filho está ali.

(Autor desconhecido. Disponível em: http://www.contioutra.com/todo-filho-e-pai-da-morte-de-seu-pai/. Acesso em: 27/12/2016.)

E nós, como filhos, não faremos outra coisa senão trocar de papel e aceitar que somos responsáveis por aquela vida.” (6º§) O termo sublinhado pode ser substituído, sem alterar o sentido do trecho, por: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito:b

    Senão

    É usado quando possuir os seguintes significados:

    - do contrário, caso contrário:

    Estudo muito, senão serei reprovado.

    - mas sim; mas:

    Não era diamante nem rubi, senão cristal.

    - a não ser, exceto, mais do que:

    Ninguém, senão os convidados, podia entrar no evento.

    - mas também:

    O aprendizado não depende somente do professor, senão do esforço do aluno.

    - falha, defeito, obstáculo (como substantivo):

    Não encontrei um senão em seu texto.

    Fonte:https://www.portugues.com.br/gramatica/senao-ou-se-nao.html

  • É só substituir:

    E nós, como filhos, não faremos outra coisa exceto trocar de papel e aceitar que somos responsáveis por aquela vida.” 


ID
3185950
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Sabará - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Todo filho é pai da morte de seu pai

Há uma quebra na história familiar onde as idades se acumulam e se sobrepõem e a ordem natural não tem sentido: é quando o filho se torna pai de seu pai.

É quando o pai envelhece e começa a trotear como se estivesse dentro de uma névoa. Lento, devagar, impreciso.

É quando aquele pai que segurava com força nossa mão já não tem como se levantar sozinho. É quando aquele pai, outrora firme e intransponível, enfraquece de vez e demora o dobro da respiração para sair de seu lugar.

É quando aquele pai, que antigamente mandava e ordenava, hoje só suspira, só geme, só procura onde é a porta e onde é a janela – tudo é corredor, tudo é longe.

É quando aquele pai, antes disposto e trabalhador, fracassa ao tirar sua própria roupa e não lembrará de seus remédios.

E nós, como filhos, não faremos outra coisa senão trocar de papel e aceitar que somos responsáveis por aquela vida. Aquela vida que nos gerou depende de nossa vida para morrer em paz.

Todo filho é pai da morte de seu pai.

Ou, quem sabe, a velhice do pai e da mãe seja curiosamente nossa última gravidez. Nosso último ensinamento. Fase para devolver os cuidados que nos foram confiados ao longo de décadas, de retribuir o amor com a amizade da escolta.

E assim como mudamos a casa para atender nossos bebês, tapando tomadas e colocando cercadinhos, vamos alterar a rotina dos móveis para criar os nossos pais.

Uma das primeiras transformações acontece no banheiro.

Seremos pais de nossos pais na hora de pôr uma barra no box do chuveiro.

A barra é emblemática. A barra é simbólica. A barra é inaugurar um cotovelo das águas.

Porque o chuveiro, simples e refrescante, agora é um temporal para os pés idosos de nossos protetores. Não podemos abandoná-los em nenhum momento, inventaremos nossos braços nas paredes.

A casa de quem cuida dos pais tem braços dos filhos pelas paredes. Nossos braços estarão espalhados, sob a forma de corrimões.

Pois envelhecer é andar de mãos dadas com os objetos, envelhecer é subir escada mesmo sem degraus.

Seremos estranhos em nossa residência. Observaremos cada detalhe com pavor e desconhecimento, com dúvida e preocupação. Seremos arquitetos, decoradores, engenheiros frustrados. Como não previmos que os pais adoecem e precisariam da gente?

Nos arrependeremos dos sofás, das estátuas e do acesso caracol, nos arrependeremos de cada obstáculo e tapete. E feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia.

Meu amigo José Klein acompanhou o pai até seus derradeiros minutos.

No hospital, a enfermeira fazia a manobra da cama para a maca, buscando repor os lençóis, quando Zé gritou de sua cadeira:

— Deixa que eu ajudo.

Reuniu suas forças e pegou pela primeira vez seu pai no colo.

Colocou o rosto de seu pai contra seu peito.

Ajeitou em seus ombros o pai consumido pelo câncer: pequeno, enrugado, frágil, tremendo.

Ficou segurando um bom tempo, um tempo equivalente à sua infância, um tempo equivalente à sua adolescência, um bom tempo, um tempo interminável.

Embalou o pai de um lado para o outro.

Aninhou o pai. Acalmou o pai.

E apenas dizia, sussurrado:

— Estou aqui, estou aqui, pai!

O que um pai quer apenas ouvir no fim de sua vida é que seu filho está ali.

(Autor desconhecido. Disponível em: http://www.contioutra.com/todo-filho-e-pai-da-morte-de-seu-pai/. Acesso em: 27/12/2016.)

E assim como mudamos a casa para atender nossos bebês, tapando tomadas e colocando cercadinhos, vamos alterar a rotina dos móveis para criar os nossos pais.” A expressão “assim como” introduz no período uma ideia de: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Ou, quem sabe, a velhice do pai e da mãe seja curiosamente nossa última gravidez. Nosso último ensinamento. Fase para devolver os cuidados que nos foram confiados ao longo de décadas, de retribuir o amor com a amizade da escolta. E assim como mudamos a casa para atender nossos bebês, tapando tomadas e colocando cercadinhos, vamos alterar a rotina dos móveis para criar os nossos pais.

    ? Temos uma conjunção subordinativa comparativa (=faz uma comparação entre os trechos).

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  • Interpretação de texto.


ID
3185953
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Sabará - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português

Todo filho é pai da morte de seu pai

Há uma quebra na história familiar onde as idades se acumulam e se sobrepõem e a ordem natural não tem sentido: é quando o filho se torna pai de seu pai.

É quando o pai envelhece e começa a trotear como se estivesse dentro de uma névoa. Lento, devagar, impreciso.

É quando aquele pai que segurava com força nossa mão já não tem como se levantar sozinho. É quando aquele pai, outrora firme e intransponível, enfraquece de vez e demora o dobro da respiração para sair de seu lugar.

É quando aquele pai, que antigamente mandava e ordenava, hoje só suspira, só geme, só procura onde é a porta e onde é a janela – tudo é corredor, tudo é longe.

É quando aquele pai, antes disposto e trabalhador, fracassa ao tirar sua própria roupa e não lembrará de seus remédios.

E nós, como filhos, não faremos outra coisa senão trocar de papel e aceitar que somos responsáveis por aquela vida. Aquela vida que nos gerou depende de nossa vida para morrer em paz.

Todo filho é pai da morte de seu pai.

Ou, quem sabe, a velhice do pai e da mãe seja curiosamente nossa última gravidez. Nosso último ensinamento. Fase para devolver os cuidados que nos foram confiados ao longo de décadas, de retribuir o amor com a amizade da escolta.

E assim como mudamos a casa para atender nossos bebês, tapando tomadas e colocando cercadinhos, vamos alterar a rotina dos móveis para criar os nossos pais.

Uma das primeiras transformações acontece no banheiro.

Seremos pais de nossos pais na hora de pôr uma barra no box do chuveiro.

A barra é emblemática. A barra é simbólica. A barra é inaugurar um cotovelo das águas.

Porque o chuveiro, simples e refrescante, agora é um temporal para os pés idosos de nossos protetores. Não podemos abandoná-los em nenhum momento, inventaremos nossos braços nas paredes.

A casa de quem cuida dos pais tem braços dos filhos pelas paredes. Nossos braços estarão espalhados, sob a forma de corrimões.

Pois envelhecer é andar de mãos dadas com os objetos, envelhecer é subir escada mesmo sem degraus.

Seremos estranhos em nossa residência. Observaremos cada detalhe com pavor e desconhecimento, com dúvida e preocupação. Seremos arquitetos, decoradores, engenheiros frustrados. Como não previmos que os pais adoecem e precisariam da gente?

Nos arrependeremos dos sofás, das estátuas e do acesso caracol, nos arrependeremos de cada obstáculo e tapete. E feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia.

Meu amigo José Klein acompanhou o pai até seus derradeiros minutos.

No hospital, a enfermeira fazia a manobra da cama para a maca, buscando repor os lençóis, quando Zé gritou de sua cadeira:

— Deixa que eu ajudo.

Reuniu suas forças e pegou pela primeira vez seu pai no colo.

Colocou o rosto de seu pai contra seu peito.

Ajeitou em seus ombros o pai consumido pelo câncer: pequeno, enrugado, frágil, tremendo.

Ficou segurando um bom tempo, um tempo equivalente à sua infância, um tempo equivalente à sua adolescência, um bom tempo, um tempo interminável.

Embalou o pai de um lado para o outro.

Aninhou o pai. Acalmou o pai.

E apenas dizia, sussurrado:

— Estou aqui, estou aqui, pai!

O que um pai quer apenas ouvir no fim de sua vida é que seu filho está ali.

(Autor desconhecido. Disponível em: http://www.contioutra.com/todo-filho-e-pai-da-morte-de-seu-pai/. Acesso em: 27/12/2016.)

Pois envelhecer é andar de mãos dadas com os objetos, envelhecer é subir escada mesmo sem degraus.” (15º§) A conjunção “pois” introduz uma explicação, portanto, pode ser substituído corretamente por:

Alternativas

ID
3185956
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Sabará - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Todo filho é pai da morte de seu pai

Há uma quebra na história familiar onde as idades se acumulam e se sobrepõem e a ordem natural não tem sentido: é quando o filho se torna pai de seu pai.

É quando o pai envelhece e começa a trotear como se estivesse dentro de uma névoa. Lento, devagar, impreciso.

É quando aquele pai que segurava com força nossa mão já não tem como se levantar sozinho. É quando aquele pai, outrora firme e intransponível, enfraquece de vez e demora o dobro da respiração para sair de seu lugar.

É quando aquele pai, que antigamente mandava e ordenava, hoje só suspira, só geme, só procura onde é a porta e onde é a janela – tudo é corredor, tudo é longe.

É quando aquele pai, antes disposto e trabalhador, fracassa ao tirar sua própria roupa e não lembrará de seus remédios.

E nós, como filhos, não faremos outra coisa senão trocar de papel e aceitar que somos responsáveis por aquela vida. Aquela vida que nos gerou depende de nossa vida para morrer em paz.

Todo filho é pai da morte de seu pai.

Ou, quem sabe, a velhice do pai e da mãe seja curiosamente nossa última gravidez. Nosso último ensinamento. Fase para devolver os cuidados que nos foram confiados ao longo de décadas, de retribuir o amor com a amizade da escolta.

E assim como mudamos a casa para atender nossos bebês, tapando tomadas e colocando cercadinhos, vamos alterar a rotina dos móveis para criar os nossos pais.

Uma das primeiras transformações acontece no banheiro.

Seremos pais de nossos pais na hora de pôr uma barra no box do chuveiro.

A barra é emblemática. A barra é simbólica. A barra é inaugurar um cotovelo das águas.

Porque o chuveiro, simples e refrescante, agora é um temporal para os pés idosos de nossos protetores. Não podemos abandoná-los em nenhum momento, inventaremos nossos braços nas paredes.

A casa de quem cuida dos pais tem braços dos filhos pelas paredes. Nossos braços estarão espalhados, sob a forma de corrimões.

Pois envelhecer é andar de mãos dadas com os objetos, envelhecer é subir escada mesmo sem degraus.

Seremos estranhos em nossa residência. Observaremos cada detalhe com pavor e desconhecimento, com dúvida e preocupação. Seremos arquitetos, decoradores, engenheiros frustrados. Como não previmos que os pais adoecem e precisariam da gente?

Nos arrependeremos dos sofás, das estátuas e do acesso caracol, nos arrependeremos de cada obstáculo e tapete. E feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia.

Meu amigo José Klein acompanhou o pai até seus derradeiros minutos.

No hospital, a enfermeira fazia a manobra da cama para a maca, buscando repor os lençóis, quando Zé gritou de sua cadeira:

— Deixa que eu ajudo.

Reuniu suas forças e pegou pela primeira vez seu pai no colo.

Colocou o rosto de seu pai contra seu peito.

Ajeitou em seus ombros o pai consumido pelo câncer: pequeno, enrugado, frágil, tremendo.

Ficou segurando um bom tempo, um tempo equivalente à sua infância, um tempo equivalente à sua adolescência, um bom tempo, um tempo interminável.

Embalou o pai de um lado para o outro.

Aninhou o pai. Acalmou o pai.

E apenas dizia, sussurrado:

— Estou aqui, estou aqui, pai!

O que um pai quer apenas ouvir no fim de sua vida é que seu filho está ali.

(Autor desconhecido. Disponível em: http://www.contioutra.com/todo-filho-e-pai-da-morte-de-seu-pai/. Acesso em: 27/12/2016.)

Acerca do acento grave indicador de crase em “Ficou segurando um bom tempo, um tempo equivalente à sua infância, um tempo equivalente à sua adolescência, um bom tempo, um tempo interminável.” (25º§), é correto afirmar que é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ?  ?Ficou segurando um bom tempo, um tempo equivalente à sua infância, um tempo equivalente à sua adolescência, um bom tempo, um tempo interminável.? 

    ? Equivalente a alguma coisa (=preposição "a") + artigo definido "a" que acompanha facultativamente o pronome possessivo adjetivo "sua" (=à sua OU a sua).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • É facultativo o uso da crase diante de pronomes possessivos femininos.

    Gab: B


ID
3185959
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Sabará - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Todo filho é pai da morte de seu pai

Há uma quebra na história familiar onde as idades se acumulam e se sobrepõem e a ordem natural não tem sentido: é quando o filho se torna pai de seu pai.

É quando o pai envelhece e começa a trotear como se estivesse dentro de uma névoa. Lento, devagar, impreciso.

É quando aquele pai que segurava com força nossa mão já não tem como se levantar sozinho. É quando aquele pai, outrora firme e intransponível, enfraquece de vez e demora o dobro da respiração para sair de seu lugar.

É quando aquele pai, que antigamente mandava e ordenava, hoje só suspira, só geme, só procura onde é a porta e onde é a janela – tudo é corredor, tudo é longe.

É quando aquele pai, antes disposto e trabalhador, fracassa ao tirar sua própria roupa e não lembrará de seus remédios.

E nós, como filhos, não faremos outra coisa senão trocar de papel e aceitar que somos responsáveis por aquela vida. Aquela vida que nos gerou depende de nossa vida para morrer em paz.

Todo filho é pai da morte de seu pai.

Ou, quem sabe, a velhice do pai e da mãe seja curiosamente nossa última gravidez. Nosso último ensinamento. Fase para devolver os cuidados que nos foram confiados ao longo de décadas, de retribuir o amor com a amizade da escolta.

E assim como mudamos a casa para atender nossos bebês, tapando tomadas e colocando cercadinhos, vamos alterar a rotina dos móveis para criar os nossos pais.

Uma das primeiras transformações acontece no banheiro.

Seremos pais de nossos pais na hora de pôr uma barra no box do chuveiro.

A barra é emblemática. A barra é simbólica. A barra é inaugurar um cotovelo das águas.

Porque o chuveiro, simples e refrescante, agora é um temporal para os pés idosos de nossos protetores. Não podemos abandoná-los em nenhum momento, inventaremos nossos braços nas paredes.

A casa de quem cuida dos pais tem braços dos filhos pelas paredes. Nossos braços estarão espalhados, sob a forma de corrimões.

Pois envelhecer é andar de mãos dadas com os objetos, envelhecer é subir escada mesmo sem degraus.

Seremos estranhos em nossa residência. Observaremos cada detalhe com pavor e desconhecimento, com dúvida e preocupação. Seremos arquitetos, decoradores, engenheiros frustrados. Como não previmos que os pais adoecem e precisariam da gente?

Nos arrependeremos dos sofás, das estátuas e do acesso caracol, nos arrependeremos de cada obstáculo e tapete. E feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia.

Meu amigo José Klein acompanhou o pai até seus derradeiros minutos.

No hospital, a enfermeira fazia a manobra da cama para a maca, buscando repor os lençóis, quando Zé gritou de sua cadeira:

— Deixa que eu ajudo.

Reuniu suas forças e pegou pela primeira vez seu pai no colo.

Colocou o rosto de seu pai contra seu peito.

Ajeitou em seus ombros o pai consumido pelo câncer: pequeno, enrugado, frágil, tremendo.

Ficou segurando um bom tempo, um tempo equivalente à sua infância, um tempo equivalente à sua adolescência, um bom tempo, um tempo interminável.

Embalou o pai de um lado para o outro.

Aninhou o pai. Acalmou o pai.

E apenas dizia, sussurrado:

— Estou aqui, estou aqui, pai!

O que um pai quer apenas ouvir no fim de sua vida é que seu filho está ali.

(Autor desconhecido. Disponível em: http://www.contioutra.com/todo-filho-e-pai-da-morte-de-seu-pai/. Acesso em: 27/12/2016.)

Analise o trecho a seguir: “É quando aquele pai, que antigamente mandava e ordenava, hoje só suspira, só geme, só procura onde é a porta e onde é a janela – tudo é corredor, tudo é longe.” (4º§) O uso de vírgulas separando o trecho sublinhado se justifica por:

Alternativas
Comentários
  • As vírgulas estão dando início a uma oração subordinada adjetiva explicativa.

    GABARITO. D

  • GABARITO: LETRA D

    ? ?É quando aquele pai, que antigamente mandava e ordenava, hoje só suspira, só geme, só procura onde é a porta e onde é a janela ? tudo é corredor, tudo é longe.? (4º§)

    ? Temos o pronome relativo "que" equivalendo a "o qual" e dando início a uma oração subordinada adjetiva explicativa (=entre pontuação).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3185962
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Sabará - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Todo filho é pai da morte de seu pai

Há uma quebra na história familiar onde as idades se acumulam e se sobrepõem e a ordem natural não tem sentido: é quando o filho se torna pai de seu pai.

É quando o pai envelhece e começa a trotear como se estivesse dentro de uma névoa. Lento, devagar, impreciso.

É quando aquele pai que segurava com força nossa mão já não tem como se levantar sozinho. É quando aquele pai, outrora firme e intransponível, enfraquece de vez e demora o dobro da respiração para sair de seu lugar.

É quando aquele pai, que antigamente mandava e ordenava, hoje só suspira, só geme, só procura onde é a porta e onde é a janela – tudo é corredor, tudo é longe.

É quando aquele pai, antes disposto e trabalhador, fracassa ao tirar sua própria roupa e não lembrará de seus remédios.

E nós, como filhos, não faremos outra coisa senão trocar de papel e aceitar que somos responsáveis por aquela vida. Aquela vida que nos gerou depende de nossa vida para morrer em paz.

Todo filho é pai da morte de seu pai.

Ou, quem sabe, a velhice do pai e da mãe seja curiosamente nossa última gravidez. Nosso último ensinamento. Fase para devolver os cuidados que nos foram confiados ao longo de décadas, de retribuir o amor com a amizade da escolta.

E assim como mudamos a casa para atender nossos bebês, tapando tomadas e colocando cercadinhos, vamos alterar a rotina dos móveis para criar os nossos pais.

Uma das primeiras transformações acontece no banheiro.

Seremos pais de nossos pais na hora de pôr uma barra no box do chuveiro.

A barra é emblemática. A barra é simbólica. A barra é inaugurar um cotovelo das águas.

Porque o chuveiro, simples e refrescante, agora é um temporal para os pés idosos de nossos protetores. Não podemos abandoná-los em nenhum momento, inventaremos nossos braços nas paredes.

A casa de quem cuida dos pais tem braços dos filhos pelas paredes. Nossos braços estarão espalhados, sob a forma de corrimões.

Pois envelhecer é andar de mãos dadas com os objetos, envelhecer é subir escada mesmo sem degraus.

Seremos estranhos em nossa residência. Observaremos cada detalhe com pavor e desconhecimento, com dúvida e preocupação. Seremos arquitetos, decoradores, engenheiros frustrados. Como não previmos que os pais adoecem e precisariam da gente?

Nos arrependeremos dos sofás, das estátuas e do acesso caracol, nos arrependeremos de cada obstáculo e tapete. E feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia.

Meu amigo José Klein acompanhou o pai até seus derradeiros minutos.

No hospital, a enfermeira fazia a manobra da cama para a maca, buscando repor os lençóis, quando Zé gritou de sua cadeira:

— Deixa que eu ajudo.

Reuniu suas forças e pegou pela primeira vez seu pai no colo.

Colocou o rosto de seu pai contra seu peito.

Ajeitou em seus ombros o pai consumido pelo câncer: pequeno, enrugado, frágil, tremendo.

Ficou segurando um bom tempo, um tempo equivalente à sua infância, um tempo equivalente à sua adolescência, um bom tempo, um tempo interminável.

Embalou o pai de um lado para o outro.

Aninhou o pai. Acalmou o pai.

E apenas dizia, sussurrado:

— Estou aqui, estou aqui, pai!

O que um pai quer apenas ouvir no fim de sua vida é que seu filho está ali.

(Autor desconhecido. Disponível em: http://www.contioutra.com/todo-filho-e-pai-da-morte-de-seu-pai/. Acesso em: 27/12/2016.)

É quando aquele pai, outrora firme e intransponível, enfraquece de vez e demora o dobro da respiração para sair de seu lugar.” (3º§) Quanto ao trecho sublinhado é correto afirmar que se trata de um aposto 

Alternativas
Comentários
  • Aposto explicativo servindo para explicar ou esclarecer o substantivo referido que no caso é pai.

    GABARITO. A

  • GABARITO: LETRA A

    ? ?É quando aquele pai, outrora firme e intransponível, enfraquece de vez e demora o dobro da respiração para sair de seu lugar.?

    ? Temos um aposto explicativo, explica algo acerca do termo a que se refere (=substantivo "pai").

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  • Lembrando que o aposto explicativo sempre vem separado por pontuação: vírgula, dois-pontos, travessão ou parênteses.

  • GABARITO -A

    Tipos de Aposto:

    Explicativo=

    Oferece uma explicação sobre o termo anterior:

    A geografia, estudo da terra, é uma disciplina fundamental do currículo escolar.

    Júlia, dos Recursos Humanos, pediu para você preencher essas fichas.

    Distributivo=

    Retoma as explicações sobre os termos, contudo, de maneira separada na oração:

    Vitória e Luís foram os vencedores, aquela na corrida e este no atletismo.

    Enumerativo =

    Enumera as explicações sobre o termo, sendo separado por vírgulas:

    Na bolsa levava o que precisava: roupasbiquínis toalhas.

    O programa de hoje é: praia, pizza e cinema.

    Comparativo=

    Compara o termo da oração:

    A garota, que parecia desacordada, foi levada para o hospital.

    Resumidor =

    Resume os termos anteriores do enunciado:

    Saúde, educação e acesso à cultura, tudo isso são prioridades para a melhoria de um país.

    Paz e sossego, esses são os meus desejos para as férias.

    Especificativo=

    Especifica um termo da oração:

    A aluna Joana continua se nos surpreender.

  • acrescentando:

    outra denominação: Aposto resumidor ou recapitulativo

    aposto oracional:

    Apresenta pontuação, geralmente os dois pontos. Há um verbo dentro do aposto. Por essa razão, é chamado de .

    Em regra, é introduzido pela conjunção integrante “que”, mas também pode aparecer sem o conectivo.

    Ex1: Tenho uma meta: que minhas dificuldades com a língua portuguesa acabem de vez.

    Ex2: Juca não tinha feito suas tarefas escolares, fato que aborreceu bastante sua mãe


ID
3185965
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Sabará - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
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Todo filho é pai da morte de seu pai

Há uma quebra na história familiar onde as idades se acumulam e se sobrepõem e a ordem natural não tem sentido: é quando o filho se torna pai de seu pai.

É quando o pai envelhece e começa a trotear como se estivesse dentro de uma névoa. Lento, devagar, impreciso.

É quando aquele pai que segurava com força nossa mão já não tem como se levantar sozinho. É quando aquele pai, outrora firme e intransponível, enfraquece de vez e demora o dobro da respiração para sair de seu lugar.

É quando aquele pai, que antigamente mandava e ordenava, hoje só suspira, só geme, só procura onde é a porta e onde é a janela – tudo é corredor, tudo é longe.

É quando aquele pai, antes disposto e trabalhador, fracassa ao tirar sua própria roupa e não lembrará de seus remédios.

E nós, como filhos, não faremos outra coisa senão trocar de papel e aceitar que somos responsáveis por aquela vida. Aquela vida que nos gerou depende de nossa vida para morrer em paz.

Todo filho é pai da morte de seu pai.

Ou, quem sabe, a velhice do pai e da mãe seja curiosamente nossa última gravidez. Nosso último ensinamento. Fase para devolver os cuidados que nos foram confiados ao longo de décadas, de retribuir o amor com a amizade da escolta.

E assim como mudamos a casa para atender nossos bebês, tapando tomadas e colocando cercadinhos, vamos alterar a rotina dos móveis para criar os nossos pais.

Uma das primeiras transformações acontece no banheiro.

Seremos pais de nossos pais na hora de pôr uma barra no box do chuveiro.

A barra é emblemática. A barra é simbólica. A barra é inaugurar um cotovelo das águas.

Porque o chuveiro, simples e refrescante, agora é um temporal para os pés idosos de nossos protetores. Não podemos abandoná-los em nenhum momento, inventaremos nossos braços nas paredes.

A casa de quem cuida dos pais tem braços dos filhos pelas paredes. Nossos braços estarão espalhados, sob a forma de corrimões.

Pois envelhecer é andar de mãos dadas com os objetos, envelhecer é subir escada mesmo sem degraus.

Seremos estranhos em nossa residência. Observaremos cada detalhe com pavor e desconhecimento, com dúvida e preocupação. Seremos arquitetos, decoradores, engenheiros frustrados. Como não previmos que os pais adoecem e precisariam da gente?

Nos arrependeremos dos sofás, das estátuas e do acesso caracol, nos arrependeremos de cada obstáculo e tapete. E feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia.

Meu amigo José Klein acompanhou o pai até seus derradeiros minutos.

No hospital, a enfermeira fazia a manobra da cama para a maca, buscando repor os lençóis, quando Zé gritou de sua cadeira:

— Deixa que eu ajudo.

Reuniu suas forças e pegou pela primeira vez seu pai no colo.

Colocou o rosto de seu pai contra seu peito.

Ajeitou em seus ombros o pai consumido pelo câncer: pequeno, enrugado, frágil, tremendo.

Ficou segurando um bom tempo, um tempo equivalente à sua infância, um tempo equivalente à sua adolescência, um bom tempo, um tempo interminável.

Embalou o pai de um lado para o outro.

Aninhou o pai. Acalmou o pai.

E apenas dizia, sussurrado:

— Estou aqui, estou aqui, pai!

O que um pai quer apenas ouvir no fim de sua vida é que seu filho está ali.

(Autor desconhecido. Disponível em: http://www.contioutra.com/todo-filho-e-pai-da-morte-de-seu-pai/. Acesso em: 27/12/2016.)

Quanto à classe de palavras, analise os termos sublinhados no seguinte trecho: “Porque o chuveiro, simples e refrescante, agora é um temporal para os pés idosos de nossos protetores. Não podemos abandoná-los em nenhum momento, inventaremos nossos braços nas paredes” (13º§). De acordo com o contexto, os termos sublinhados são classificados, respectivamente, como:

Alternativas
Comentários
  • Refrescante adjetivo caracterizando o substantivo chuveiro e funcionando sintaticamente como adjunto adnominal.

    Abandoná-los pronome oblíquo átono funcionando sintaticamente como objeto direto.

    Nenhum pronome indefinido invariável.

    GABARITO. C

  • GABARITO: LETRA C

    ? ?Porque o chuveiro, simples e refrescante, agora é um temporal para os pés idosos de nossos protetores. Não podemos abandoná-los em nenhum momento, inventaremos nossos braços nas paredes? (13º§).

    ? Temos um adjetivo qualificando o substantivo "chuveiro"; um pronome oblíquo átono com função de objeto direto do verbo "abandonar" e um pronome indefinido.

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  • A questão quer saber a cloassificação das palavras em destaque em “Porque o chuveiro, simples e refrescante, agora é um temporal para os pés idosos de nossos protetores. Não podemos abandoná-los em nenhum momento, inventaremos nossos braços nas paredes

    A Adjetivo, artigo e conjunção.

    Adjetivo: palavra variável em gênero, número e grau que expressa qualidade, defeito, origem, estado do substantivo ou de qualquer palavra substantivada.

    Artigo: é a palavra que se antepõe ao substantivo para determiná-lo, definindo ou indefinido o ser nomeado por esse substantivo. Os artigos definidos são o, a, os, as. Os artigos indefinidos são um, uma, uns, umas. 

    Conjunção: palavra invariável que une orações ou termos semelhantes (de mesma função sintática)

    B Substantivo, artigo e advérbio.

    Substantivo: palavra que usamos para nomear seres, coisas e ideias. Por ser variável, apresenta flexões em gênero, número e grau.

    Advérbio: palavra invariável que indica circunstâncias. Modifica um adjetivo, um verbo ou outro advérbio.

    C Adjetivo, pronome e pronome. 

    Pronome: palavra variável em gênero, número e pessoa que representa ou acompanha o substantivo, indicando-o como pessoa do discurso ou situando-o no espaço e no tempo.

    D Substantivo, pronome e conjunção.

    Explicado acima.

    .

    Em relação à questão, "refrescante" é um adjetivo que expressa a qualidade do substantivo "chuveiro". Em "abandoná-los" temos em "los" um pronome oblíquo átono com função de objeto direto do verbo "abandonar". "nenhum" é um pronome indefinido variável (nenhum, nenhuns, nenhuma, nenhumas)

    Gabarito: Letra C

  • Nenhum é pronome indefinido variável, sim
  • Os pronomes oblíquos átonos são aqueles que desempenham função sintática de complemento. São eles: me, te, se, o, os, a, as, lhe, lhes, nos e vos. Quando os verbos apresentarem as terminações -r, -s ou -z, os pronomes o, os, a, as assumirão as formas -lo, -la, -los, -las: Poderíamos comprá-los.


ID
3185968
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Sabará - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Todo filho é pai da morte de seu pai

Há uma quebra na história familiar onde as idades se acumulam e se sobrepõem e a ordem natural não tem sentido: é quando o filho se torna pai de seu pai.

É quando o pai envelhece e começa a trotear como se estivesse dentro de uma névoa. Lento, devagar, impreciso.

É quando aquele pai que segurava com força nossa mão já não tem como se levantar sozinho. É quando aquele pai, outrora firme e intransponível, enfraquece de vez e demora o dobro da respiração para sair de seu lugar.

É quando aquele pai, que antigamente mandava e ordenava, hoje só suspira, só geme, só procura onde é a porta e onde é a janela – tudo é corredor, tudo é longe.

É quando aquele pai, antes disposto e trabalhador, fracassa ao tirar sua própria roupa e não lembrará de seus remédios.

E nós, como filhos, não faremos outra coisa senão trocar de papel e aceitar que somos responsáveis por aquela vida. Aquela vida que nos gerou depende de nossa vida para morrer em paz.

Todo filho é pai da morte de seu pai.

Ou, quem sabe, a velhice do pai e da mãe seja curiosamente nossa última gravidez. Nosso último ensinamento. Fase para devolver os cuidados que nos foram confiados ao longo de décadas, de retribuir o amor com a amizade da escolta.

E assim como mudamos a casa para atender nossos bebês, tapando tomadas e colocando cercadinhos, vamos alterar a rotina dos móveis para criar os nossos pais.

Uma das primeiras transformações acontece no banheiro.

Seremos pais de nossos pais na hora de pôr uma barra no box do chuveiro.

A barra é emblemática. A barra é simbólica. A barra é inaugurar um cotovelo das águas.

Porque o chuveiro, simples e refrescante, agora é um temporal para os pés idosos de nossos protetores. Não podemos abandoná-los em nenhum momento, inventaremos nossos braços nas paredes.

A casa de quem cuida dos pais tem braços dos filhos pelas paredes. Nossos braços estarão espalhados, sob a forma de corrimões.

Pois envelhecer é andar de mãos dadas com os objetos, envelhecer é subir escada mesmo sem degraus.

Seremos estranhos em nossa residência. Observaremos cada detalhe com pavor e desconhecimento, com dúvida e preocupação. Seremos arquitetos, decoradores, engenheiros frustrados. Como não previmos que os pais adoecem e precisariam da gente?

Nos arrependeremos dos sofás, das estátuas e do acesso caracol, nos arrependeremos de cada obstáculo e tapete. E feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia.

Meu amigo José Klein acompanhou o pai até seus derradeiros minutos.

No hospital, a enfermeira fazia a manobra da cama para a maca, buscando repor os lençóis, quando Zé gritou de sua cadeira:

— Deixa que eu ajudo.

Reuniu suas forças e pegou pela primeira vez seu pai no colo.

Colocou o rosto de seu pai contra seu peito.

Ajeitou em seus ombros o pai consumido pelo câncer: pequeno, enrugado, frágil, tremendo.

Ficou segurando um bom tempo, um tempo equivalente à sua infância, um tempo equivalente à sua adolescência, um bom tempo, um tempo interminável.

Embalou o pai de um lado para o outro.

Aninhou o pai. Acalmou o pai.

E apenas dizia, sussurrado:

— Estou aqui, estou aqui, pai!

O que um pai quer apenas ouvir no fim de sua vida é que seu filho está ali.

(Autor desconhecido. Disponível em: http://www.contioutra.com/todo-filho-e-pai-da-morte-de-seu-pai/. Acesso em: 27/12/2016.)

Leia os trechos a seguir.

• “Há uma quebra na história familiar onde as idades se acumulam e se sobrepõem...” (1º§)

• “Aquela vida que nos gerou depende de nossa vida para morrer em paz.” (6º§)

• “Observaremos cada detalhe com pavor e desconhecimento, com dúvida e preocupação.” (16º§)

Considerando a classificação sintática dos termos ou fragmento anteriormente sublinhados, analise as afirmativas aseguir.

I. “As idades” classificam-se como sujeito composto dos verbos “acumular” e “sobrepor”.

II. O pronome oblíquo “nos” exerce a função de objeto direto do verbo “gerar”.

III. Acerca do sujeito do verbo “observaremos” é correto afirmar que é implícito.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • • “Há uma quebra na história familiar onde as idades se acumulam e se sobrepõem...” (1º§)

    • “Aquela vida que nos gerou depende de nossa vida para morrer em paz.” (6º§)

    • “Observaremos cada detalhe com pavor e desconhecimento, com dúvida e preocupação.” (16º§)

    I. “As idades” classificam-se como sujeito composto dos verbos “acumular” e “sobrepor”.

    Errado, idades é sujeito simples.

    II. O pronome oblíquo “nos” exerce a função de objeto direto do verbo “gerar”.

    Correto, quem gera, gera alguma coisa logo o nos funciona como OD.

    III. Acerca do sujeito do verbo “observaremos” é correto afirmar que é implícito.

    Correto, temos sujeito oculto(implícito) NOS.

    GABARITO. D

  • GABARITO: LETRA D

    I. ?As idades? classificam-se como sujeito composto dos verbos ?acumular? e ?sobrepor? ? incorreto, é sujeito simples com núcleo no plural, não é sujeito composto (=dois núcleos).

    II. O pronome oblíquo ?nos? exerce a função de objeto direto do verbo ?gerar? ? correto, gerou alguma coisa (nos ? objeto direto).

    III. Acerca do sujeito do verbo ?observaremos? é correto afirmar que é implícito ? correto, sujeito oculto/implícito/elíptico/desinencial (=nós).

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  • Legal que colocaram a alternativa II em todas as opções kkkkkk


ID
3185971
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Sabará - MG
Ano
2017
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Disciplina
Português
Assuntos

Todo filho é pai da morte de seu pai

Há uma quebra na história familiar onde as idades se acumulam e se sobrepõem e a ordem natural não tem sentido: é quando o filho se torna pai de seu pai.

É quando o pai envelhece e começa a trotear como se estivesse dentro de uma névoa. Lento, devagar, impreciso.

É quando aquele pai que segurava com força nossa mão já não tem como se levantar sozinho. É quando aquele pai, outrora firme e intransponível, enfraquece de vez e demora o dobro da respiração para sair de seu lugar.

É quando aquele pai, que antigamente mandava e ordenava, hoje só suspira, só geme, só procura onde é a porta e onde é a janela – tudo é corredor, tudo é longe.

É quando aquele pai, antes disposto e trabalhador, fracassa ao tirar sua própria roupa e não lembrará de seus remédios.

E nós, como filhos, não faremos outra coisa senão trocar de papel e aceitar que somos responsáveis por aquela vida. Aquela vida que nos gerou depende de nossa vida para morrer em paz.

Todo filho é pai da morte de seu pai.

Ou, quem sabe, a velhice do pai e da mãe seja curiosamente nossa última gravidez. Nosso último ensinamento. Fase para devolver os cuidados que nos foram confiados ao longo de décadas, de retribuir o amor com a amizade da escolta.

E assim como mudamos a casa para atender nossos bebês, tapando tomadas e colocando cercadinhos, vamos alterar a rotina dos móveis para criar os nossos pais.

Uma das primeiras transformações acontece no banheiro.

Seremos pais de nossos pais na hora de pôr uma barra no box do chuveiro.

A barra é emblemática. A barra é simbólica. A barra é inaugurar um cotovelo das águas.

Porque o chuveiro, simples e refrescante, agora é um temporal para os pés idosos de nossos protetores. Não podemos abandoná-los em nenhum momento, inventaremos nossos braços nas paredes.

A casa de quem cuida dos pais tem braços dos filhos pelas paredes. Nossos braços estarão espalhados, sob a forma de corrimões.

Pois envelhecer é andar de mãos dadas com os objetos, envelhecer é subir escada mesmo sem degraus.

Seremos estranhos em nossa residência. Observaremos cada detalhe com pavor e desconhecimento, com dúvida e preocupação. Seremos arquitetos, decoradores, engenheiros frustrados. Como não previmos que os pais adoecem e precisariam da gente?

Nos arrependeremos dos sofás, das estátuas e do acesso caracol, nos arrependeremos de cada obstáculo e tapete. E feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia.

Meu amigo José Klein acompanhou o pai até seus derradeiros minutos.

No hospital, a enfermeira fazia a manobra da cama para a maca, buscando repor os lençóis, quando Zé gritou de sua cadeira:

— Deixa que eu ajudo.

Reuniu suas forças e pegou pela primeira vez seu pai no colo.

Colocou o rosto de seu pai contra seu peito.

Ajeitou em seus ombros o pai consumido pelo câncer: pequeno, enrugado, frágil, tremendo.

Ficou segurando um bom tempo, um tempo equivalente à sua infância, um tempo equivalente à sua adolescência, um bom tempo, um tempo interminável.

Embalou o pai de um lado para o outro.

Aninhou o pai. Acalmou o pai.

E apenas dizia, sussurrado:

— Estou aqui, estou aqui, pai!

O que um pai quer apenas ouvir no fim de sua vida é que seu filho está ali.

(Autor desconhecido. Disponível em: http://www.contioutra.com/todo-filho-e-pai-da-morte-de-seu-pai/. Acesso em: 27/12/2016.)

Analise o trecho a seguir.

E apenas dizia sussurando:

– Estou aqui, estou aqui, pai!” (29º e 30º§)

Sobre o uso de dois-pontos no trecho anterior, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Aninhou o pai. Acalmou o pai. E apenas dizia, sussurrado: ? Estou aqui, estou aqui, pai!

    ? Os dois-pontos anunciam o discurso direto, transcreve sem nenhuma alteração o que foi dito pelo filho, além disso, temos um verbo dicendi (dizia) dando início ao discurso direto.

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  • Principais usos dos dois pontos:

    1) enunciar uma citação:

    lembrando de um verso de Manoel Bandeira: "...".

    2)Enunciar uma enumeração:

    são poucos os amigos: Paulo, joão..

    3) esclarecimento ou explicação..

    a mente feminina se resume em dois pontos:...

    4) Fala de personagem.

    o pai perguntou: Aonde vai garoto?

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!


ID
3185974
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Sabará - MG
Ano
2017
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Disciplina
Português
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Todo filho é pai da morte de seu pai

Há uma quebra na história familiar onde as idades se acumulam e se sobrepõem e a ordem natural não tem sentido: é quando o filho se torna pai de seu pai.

É quando o pai envelhece e começa a trotear como se estivesse dentro de uma névoa. Lento, devagar, impreciso.

É quando aquele pai que segurava com força nossa mão já não tem como se levantar sozinho. É quando aquele pai, outrora firme e intransponível, enfraquece de vez e demora o dobro da respiração para sair de seu lugar.

É quando aquele pai, que antigamente mandava e ordenava, hoje só suspira, só geme, só procura onde é a porta e onde é a janela – tudo é corredor, tudo é longe.

É quando aquele pai, antes disposto e trabalhador, fracassa ao tirar sua própria roupa e não lembrará de seus remédios.

E nós, como filhos, não faremos outra coisa senão trocar de papel e aceitar que somos responsáveis por aquela vida. Aquela vida que nos gerou depende de nossa vida para morrer em paz.

Todo filho é pai da morte de seu pai.

Ou, quem sabe, a velhice do pai e da mãe seja curiosamente nossa última gravidez. Nosso último ensinamento. Fase para devolver os cuidados que nos foram confiados ao longo de décadas, de retribuir o amor com a amizade da escolta.

E assim como mudamos a casa para atender nossos bebês, tapando tomadas e colocando cercadinhos, vamos alterar a rotina dos móveis para criar os nossos pais.

Uma das primeiras transformações acontece no banheiro.

Seremos pais de nossos pais na hora de pôr uma barra no box do chuveiro.

A barra é emblemática. A barra é simbólica. A barra é inaugurar um cotovelo das águas.

Porque o chuveiro, simples e refrescante, agora é um temporal para os pés idosos de nossos protetores. Não podemos abandoná-los em nenhum momento, inventaremos nossos braços nas paredes.

A casa de quem cuida dos pais tem braços dos filhos pelas paredes. Nossos braços estarão espalhados, sob a forma de corrimões.

Pois envelhecer é andar de mãos dadas com os objetos, envelhecer é subir escada mesmo sem degraus.

Seremos estranhos em nossa residência. Observaremos cada detalhe com pavor e desconhecimento, com dúvida e preocupação. Seremos arquitetos, decoradores, engenheiros frustrados. Como não previmos que os pais adoecem e precisariam da gente?

Nos arrependeremos dos sofás, das estátuas e do acesso caracol, nos arrependeremos de cada obstáculo e tapete. E feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia.

Meu amigo José Klein acompanhou o pai até seus derradeiros minutos.

No hospital, a enfermeira fazia a manobra da cama para a maca, buscando repor os lençóis, quando Zé gritou de sua cadeira:

— Deixa que eu ajudo.

Reuniu suas forças e pegou pela primeira vez seu pai no colo.

Colocou o rosto de seu pai contra seu peito.

Ajeitou em seus ombros o pai consumido pelo câncer: pequeno, enrugado, frágil, tremendo.

Ficou segurando um bom tempo, um tempo equivalente à sua infância, um tempo equivalente à sua adolescência, um bom tempo, um tempo interminável.

Embalou o pai de um lado para o outro.

Aninhou o pai. Acalmou o pai.

E apenas dizia, sussurrado:

— Estou aqui, estou aqui, pai!

O que um pai quer apenas ouvir no fim de sua vida é que seu filho está ali.

(Autor desconhecido. Disponível em: http://www.contioutra.com/todo-filho-e-pai-da-morte-de-seu-pai/. Acesso em: 27/12/2016.)

Após a leitura do texto, é correto afirmar que o autor utiliza

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Que baita texto, escorreu até uma lágrima. O autor remete-se a tempos passados, à nostalgia da vivência, marcando uma história comovente, que causa sensibilização no leitor.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Que texto!

  • Que texto forte!


ID
3185977
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Sabará - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Todo filho é pai da morte de seu pai

Há uma quebra na história familiar onde as idades se acumulam e se sobrepõem e a ordem natural não tem sentido: é quando o filho se torna pai de seu pai.

É quando o pai envelhece e começa a trotear como se estivesse dentro de uma névoa. Lento, devagar, impreciso.

É quando aquele pai que segurava com força nossa mão já não tem como se levantar sozinho. É quando aquele pai, outrora firme e intransponível, enfraquece de vez e demora o dobro da respiração para sair de seu lugar.

É quando aquele pai, que antigamente mandava e ordenava, hoje só suspira, só geme, só procura onde é a porta e onde é a janela – tudo é corredor, tudo é longe.

É quando aquele pai, antes disposto e trabalhador, fracassa ao tirar sua própria roupa e não lembrará de seus remédios.

E nós, como filhos, não faremos outra coisa senão trocar de papel e aceitar que somos responsáveis por aquela vida. Aquela vida que nos gerou depende de nossa vida para morrer em paz.

Todo filho é pai da morte de seu pai.

Ou, quem sabe, a velhice do pai e da mãe seja curiosamente nossa última gravidez. Nosso último ensinamento. Fase para devolver os cuidados que nos foram confiados ao longo de décadas, de retribuir o amor com a amizade da escolta.

E assim como mudamos a casa para atender nossos bebês, tapando tomadas e colocando cercadinhos, vamos alterar a rotina dos móveis para criar os nossos pais.

Uma das primeiras transformações acontece no banheiro.

Seremos pais de nossos pais na hora de pôr uma barra no box do chuveiro.

A barra é emblemática. A barra é simbólica. A barra é inaugurar um cotovelo das águas.

Porque o chuveiro, simples e refrescante, agora é um temporal para os pés idosos de nossos protetores. Não podemos abandoná-los em nenhum momento, inventaremos nossos braços nas paredes.

A casa de quem cuida dos pais tem braços dos filhos pelas paredes. Nossos braços estarão espalhados, sob a forma de corrimões.

Pois envelhecer é andar de mãos dadas com os objetos, envelhecer é subir escada mesmo sem degraus.

Seremos estranhos em nossa residência. Observaremos cada detalhe com pavor e desconhecimento, com dúvida e preocupação. Seremos arquitetos, decoradores, engenheiros frustrados. Como não previmos que os pais adoecem e precisariam da gente?

Nos arrependeremos dos sofás, das estátuas e do acesso caracol, nos arrependeremos de cada obstáculo e tapete. E feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia.

Meu amigo José Klein acompanhou o pai até seus derradeiros minutos.

No hospital, a enfermeira fazia a manobra da cama para a maca, buscando repor os lençóis, quando Zé gritou de sua cadeira:

— Deixa que eu ajudo.

Reuniu suas forças e pegou pela primeira vez seu pai no colo.

Colocou o rosto de seu pai contra seu peito.

Ajeitou em seus ombros o pai consumido pelo câncer: pequeno, enrugado, frágil, tremendo.

Ficou segurando um bom tempo, um tempo equivalente à sua infância, um tempo equivalente à sua adolescência, um bom tempo, um tempo interminável.

Embalou o pai de um lado para o outro.

Aninhou o pai. Acalmou o pai.

E apenas dizia, sussurrado:

— Estou aqui, estou aqui, pai!

O que um pai quer apenas ouvir no fim de sua vida é que seu filho está ali.

(Autor desconhecido. Disponível em: http://www.contioutra.com/todo-filho-e-pai-da-morte-de-seu-pai/. Acesso em: 27/12/2016.)

Assinale o trecho em que a justificativa do uso de vírgulas se DIFERE das demais.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? As demais alternativas estão marcando uma enumeração de algo, na letra "c" temos uma expressão que denota uma explicação, um aposto explicativo.

    ? ?E nós, como filhos, não faremos outra coisa senão trocar de papel e aceitar que somos responsáveis por aquela vida.? (6º§)

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Cuidado: pode aparecer como termos em enumeração ou da mesma função sintática.

    Exemplo: Foi ao mercado comprar banana, maça e legumes..

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!


ID
3185980
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Sabará - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

“Na ferramenta Microsoft Office Word 2007 (configuração padrão), um usuário criou um novo documento para digitar um texto.” O procedimento para adicionar uma figura que está armazenada no computador nesse documento é:

Alternativas
Comentários
  • A, GUIA INSERIR>ILUSTRAÇÕES>IMAGEM


ID
3185983
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Sabará - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Sistema Operacional Microsoft Windows 8.1 (configuração padrão – Idioma Português Brasil), as teclas de atalho utilizadas para abrir o menu dispositivos e alternar para a área de trabalho são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA=B

    Windows + K: abre o painel de conexões, com o qual é possível configurar um projetor ou outro aparelho que esteja conectado;

     Tecla do Windows + D

     Exibir e ocultar a área de trabalho

    Tecla do Windows + F

     Abrir o botão Pesquisar para pesquisar arquivos

    Tecla do Windows + I

     Abrir o botão Configurações

    Tecla do Windows + W

     Abrir o botão Pesquisar para pesquisar configurações


ID
3185986
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Sabará - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas sobre computadores.

I. A placa mãe é uma placa central que tem como função prover a conexão com todas as outras placas e componentes do computador.

II. A memória RAM é uma memória de acesso randômico que tem a função de armazenar os dados mais utilizados pelo processador com objetivo de agilizar o processamento.

III. A memória Cache é utilizada para promover o armazenamento permanente dos dados.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • II. A memória CACHE (e não RAM) é uma memória de acesso randômico que tem a função de armazenar os dados mais utilizados pelo processador com objetivo de agilizar o processamento.

  • Memória cache: espaço temporário para o processador;

    Memória RAM: espaço temporário para o sistema operacional.

    A similaridade entre ambas são: temporária e voláteis.

    #bonsestudos


ID
3185989
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Sabará - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário abriu o prompt de comando do MS-DOS no seu sistema operacional e digitou o seguinte comando:

C:\> tree

É correto afirmar que com a execução deste comando:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA=C

    TREE____EXIBE O CAMINHO NO DIRETÓRIO

  • A árvore de diretórios será exibida graficamente a partir do diretório raiz.

    sfc

    Precisa verificar erros no seu Windows? 

     taskkill

    Como nem sempre você terá a chance de abrir o Gerenciador de Tarefas para poder fechar um aplicativo,

    shutdown

    Se você está precisando desligar o Windows e não tem acesso a interface gráfica ou o mouse

    Backup robocopy 

    Quer fazer um backup de uma pasta? Graças ao comando "robocopy" (não, não é o ciborgue do filme), você pode fazer isso sem precisar usar o software de backup do Windows ou instalar um programa de terceiros para isso.

     ipconfig

    Tudo o que você gostaria de saber sobre sua conexão de rede está disponível em algum lugar no Painel de Controle do Windows.

    DIR: – Listando arquivos e pastas

    COPY: – Copiar arquivos

    MOVE: Mover arquivos ou renomear pastas

    MD:– Criar uma Nova pasta

    CD: Entrar em uma pasta

    CD..: Retornar para a pasta anterior

    RD: Remover pastas

    Erase: Deletar arquivos

    del:  Deletar arquivos

    ren: Renomear arquivos (EX: ren imagem.jpg foto.jpg)

    TIME:  O comando time permite acertar a hora e o comando date permite corrigir a data.

  • Tree > árvore

    Gabarito C

  • No meu exibiu o diretório no próprio ms dos, não foi graficamente não. Na verdade só o "tree" pois não reconheceu o comando "C:\>", como está no enunciado da questão.

  • Primeira vez que estou vendo isso!!


ID
3185992
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Sabará - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Na ferramenta Microsoft Office Excel 2007 (configuração padrão), o recurso “Mesclar e Centralizar” é utilizado para associar as células selecionadas a uma célula maior centralizando o conteúdo na nova célula. O recurso em questão está localizado no grupo:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito:b

    Alinhamento da guia início


ID
3185998
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Sabará - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Num grupo de 40 cinéfilos tem-se que cada um deles tem o hábito de assistir pelo menos um dos três gêneros defilme: comédia, suspense ou ficção científica e, ainda, que:

• 18 assistem comédia;

• 20 assistem suspense;

•27 assistem ficção científica;

• 7 assistem comédia e ficção científica;

• 12 assistem ficção científica e suspense; e,

• 4 assistem os 3 gêneros de filme.

O número de pessoas desse grupo que tem o hábito de assistir comédia e suspense, mas não ficção científica é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - D

    40 - 27 = 13

  • Eu ñ acredito que era só isso... Kkk

  • FC = 27 + (7-4) + (12-4) - 4

    FC = 34

    40 - 34 = 6 não assistem ficção científica

  • Resolvo essa e outras questões da CONSULPLAN aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/bzsjaiTSdl4

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D

  • total de 40 pessoas, esse tipo de questão, começa sempre pela maior interseção e vai indo ate a menor.

    (1º) 4 assistem os 3 gêneros de filme. ( comédia, suspense, ficção científica )

    (2º) 12 assistem ficção científica e suspense. ( como 4 já foi incluído no 1º item, sobra 8 )

    (3º) 7 assistem comédia e ficção científica. ( como 4 já foi incluído no 1º item, sobra 3 )

    (4º) 27 assistem ficção científica. ( tirando 4 do 1º item, 8 do 2º item e 3 do 3º item, sobra 12 )

    (5º) 20 assistem suspense. ( tirando 4 do 1º item, 8 do 2º item, sobra 8 )

    (6º) 18 assistem comédia. ( tirando 4 do 1º item, 3 do 3º item, sobra 11 )

    Agora só somar as sobras e tirar a diferença do total de pessoas.

    (1º) item = 4 (quantidade de pessoas q assistem os 3 filmes)

    (2º) item = 8

    (3º) item = 3

    (4º) item = 12

    (5º) item = 8

    (6º) item = 11

    as sobras deram 46 pessoas, tirando a diferença do total que é 40 > 46-40 = 6 pessoas.

  • Fiz dessa forma!

    Subtraí 40( cinéfilos ) - 12 ( fic. cient. / susp. ) - 7 ( coméd. / susp. )= 21

    Depois subtraí os 27 ( fic. cient. ) - 21 ( total do result. acima ) = 6

    Bons Estudos!


ID
3186001
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Sabará - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Os três primeiros termos de uma progressão geométrica são, respectivamente: a, 5a – 6 e 9a + 42. Sendo “a” um número inteiro, qual das alternativas a seguir pode representar o quarto termo dessa progressão?

Alternativas
Comentários
  • Questão trabalhosa para os 2 a 3 minutos que temos...

    Primeiro vamos partir da fórmula do termo geral da P.G. para definirmos a1, a2 e a3.

    Sabemos que:

    a2 = a1 * q => 5a - 6 = a * q => q = (5a - 6) /a

    a3 = a2 * q => 9a + 42 = (5a - 6) *q

    Substituindo o valor de q (achado na primeira equação) na segunda equação montada (a3 = a2*q) e desenvolvendo, chegaremos à seguinte equação do segundo grau simplificada por 2 (para trabalhar com valores menores):

    8a² - 51a + 18 = 0

    Como no enunciado o valor do termo a1 é inteiro, logo chegamos ao valor de 6 para ele!

    Agora, calculamos o valor de q...

    q = 4

    Logo, nossa P.G. ficará da seguinte forma:

    (6, 24, 96, 384)

    O único valor que dará o termo a4 será a letra A!!!

  • essa eu deixaria depois para resolver por ultima

  • Eu tentei fazer pela fórmula do 'termo do meio', mas não deu certo.

    Delta = 996, sem raiz.

    Mais alguém?


ID
3186004
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Sabará - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Quatro refletores com luzes de cores diferentes e interruptores independentes são utilizados para iluminar um pequeno lago em um jardim. De quantas maneiras o lago pode ser iluminado se pelo menos dois refletores devem permanecer ligados?

Alternativas
Comentários
  • Considerando que cada lampada pode ficar apagada ou ligada, logo cada uma tem duas possibilidades:Logo no geral, sem restrições teriamos:2.2.2.2 = 16 combinações

    Como devemos iluminar o lago com ao menos dois refletores, teremos que tirar as combinações em que cada lâmpada fica ligadas sozinhas, logo 4 possibilidades.16-4=2

    Como ele quer acender o lago devemos retirar a combinação em que todas as lâmpadas estão desligadas, logo não acenderá o lago.12-1=11 possibilidades.

    Assim temos 16 combinações em algum momento só uma ficar liga e as 3 apagadas por isso deve -se retirar essas 4 possibilidades pois precisa-se de pelo menos 2 refletores. e por fim em algum momento tods ficarão apagadas e isso também não serve , por isso menos essa combinaçãos. 16 menos 5 combinações , total 11 possibilidades.

  • GABARITO - A

    C4,2 = 6

    C4,3 = 4

    C4,4 = 1

    6+4+1 = 11

  • alguém tem uma explicação mais simples, não entendi a questão
  • Forma Rápida: C,4,2 + C4,3 + 4,4 = 6 + 4 + 1 = 11

    Forma trabalhosa:

    1-2

    1-3

    1-4

    2-3

    2-4

    3-4

    1-2-3

    1-2-4

    1-3-4

    2-3-4

    1-2-3-4

    Gab A

  • As lampadas podem estar acesas ou apagadas

    2x2x2x2 -> 16 sendo todas as maneiras de iluminar .

    Do total tem que subtrair a opcao em que nenhuma lampada fica acesa -> 16 -1 = 15

    Desses 15 restantes tem que subtrair a opcao em que apenas uma lampada fica acesa, que pode ser a lampada 1, lampada 2, lampada 3 ou lampada 4. -> 15 - 4

    11

  • Fiquei confuso.

    Os colegas nos comentários acima fizeram por combinação, mas eu entendi que se trata de um arranjo, uma vez que o enunciado fala em cores diferentes e interruptores diferentes, portanto haveria resultados diferentes.

  • a questão fala empelo menos dois, então pode ser 2 ou 3 ou 4

    C4,2 / 2! + C4,3 / 3! + C4,4 / 4! =

    6 + 4 + 1 = 11

  • Eu posso iluminar o jardim de 3 maneiras diferentes. C4,4 ou C4,3 ou C4,2. Que vai me dar 1+4+6= 11.

    Gabarito: A

    http://sketchtoy.com/69375676

  • Resolvo essa e outras questões da CONSULPLAN aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/bzsjaiTSdl4

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D

  • SÓ PARA LEMBRAR - Quando é uma combinação OU outra, se SOMA os valores e não MULTIPLICA.

  • eu sabia com maças


ID
3186007
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Sabará - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O “YouTube” é um site que permite que os seus usuários carreguem e compartilhem vídeos em formato digital sendo possível a visualização dos mesmos em velocidade normal, lenta ou rápida. Ao assistir um vídeo com velocidade 25% maior que a velocidade normal, um usuário percebeu que o mesmo teve uma duração de 6 minutos. O tempo de exibição desse vídeo em velocidade normal é de:

Alternativas
Comentários
  • converter 6 min em segundos 6x60 = 360

    360x25 / 100 = 90

    360+90 = 450 segundos

    450 / 60 = 7.5 que equivale a 7. minutos e 30 s

  • GABARITO: LETRA C

    REGRA DE TRÊS INVERSAMENTE PROPORCIONAL

    Aumenta a velocidade - o tempo diminui

    Diminui a velocidade - o tempo aumenta

    Quando se tratar de regra de três inversamente proporcional,

    devemos multiplicar em linha reta, veja:

    125 -------------- 6 (100 + o aumento de 25%)

    100 ------------- X

    100X = 125.6

    X = 750/100

    X = 7,5

    Resposta: 7 minutos e 30 segundos.

  • Resolvo essa e outras questões da CONSULPLAN aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/bzsjaiTSdl4

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D


ID
3186010
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Sabará - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia os dois fragmentos de textos a seguir.

Contagem 1968

A greve ocorrida na cidade de Contagem em 1968 mobilizou 16 mil dos 21 mil trabalhadores das indústrias da região. [...] A greve de 1968 em Contagem jamais foi ou será esquecida. Ela significou a novidade na organização e resistência dos trabalhadores. É o embrião de movimentos de bairros, favelas e moderna organização sindical. Fez com que os militares sentissem o poder da classe operária, poder este que lhes é nato, como principal agente de transformação e emancipação social [...].

28º Congresso da UNE realizado em Belo Horizonte, em junho de 1966

A União Nacional dos Estudantes (UNE) foi, durante a década de 1960, um importante instrumento de luta contra a ditadura, organizando eventos de apoio e protesto, campanhas, passeatas e greves. Em 1966, mesmo na ilegalidade, foi realizado o XXVIII Congresso da UNE, em Belo Horizonte. O congresso teve apoio dos padres e freiras para hospedar estudantes vindos de outros estados e cidades.

O que os fragmentos de textos têm em comum?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

  • gabarito letra A

    o movimento dos operários e o movimento dos estudantes foram movimentos de resistência à ditadura brasileira instaurada em 1964

    bons estudos


ID
3186013
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Sabará - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

“As migrações do campo para cidade tornaram-se constantes em Minas, assim como em outros estados do Brasil, principalmente depois de 1930, quando os trabalhadores urbanos passaram a ter garantias trabalhistas. Houve um crescimento da população de alguns municípios de Minas Gerais, situados nas zonas econômicas mais desenvolvidas, como região Central, Sul, Triângulo e Zona da Mata. Tal crescimento agravou a falta de moradia e trabalho para a grande parte de seus habitantes. As cidades maiores atraíram populações, que acabaram se concentrando na periferia ou favelas.” O tipo de migração descrita anteriormente é:

Alternativas
Comentários
  • Migração do campo para a cidade é chamada de êxodo rural.

  • Migração temporária – em que o migrante reside apenas por um período pré-determinado no lugar para o qual migrou, como é o caso dos boias-frias.

    migração pendular, também chamada de migração diária, é caracterizada pelo deslocamento diário de pessoas para estudar ou trabalhar em outra cidade, estado ou país.

    A transumância é o deslocamento sazonal de rebanhos para locais que oferecem melhores condições durante uma parte do ano.

  • Gabarito : B

    êxodo rural corresponde ao processo de migração de uma população que mora no campo para a cidade. Sua ocorrência pode gerar uma série de problemas referentes a ordem estrutural e social dos centros urbanos como aumento do desemprego e expansão desmedida das periferias.

    Brasil acima de tudo,...


ID
3186016
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Sabará - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Não definido

As estâncias hidrominerais são fontes ricas em sustâncias gasosas, alcalinas e ferruginosas; essas águas passaram a ser utilizadas também como fim medicinal, principalmente no chamado Circuito das Águas. O Circuito das Águas de Minas Gerais é constituído pelas cidades:

Alternativas

ID
3186022
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Sabará - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Arte e Política em Minas Gerais. A partir da década de 1920, sob a influência do movimento modernista, jovens intelectuais e escritores mineiros criticavam a linguagem clássica e formal nas artes, assim como as práticas conservadoras, moralistas e tradicionais da época. [...] A poesia dos modernistas nos jornais chegou a irritar os conservadores mineiros. Leia o poema a seguir.

No meio do caminho tinha uma pedra

tinha uma pedra no meio do caminho

tinha uma pedra no meio do caminho tinha uma pedra.

Nunca me esquecerei desse acontecimento


na vida de minhas retinas tão fatigadas.

Nunca me esquecerei que no meio do caminho

tinha uma pedra

tinha uma pedra no meio do caminho

no meio do caminhotinha uma pedra.

(No meio do caminho. Antologia Poética. São Paulo: Companhia das Letras, 2012, p. 237.)

Qual o autor do poema anterior?

Alternativas
Comentários
  • GAB. D

    A Pedro Nava. ❌

    Pedro da Silva Nava nasceu em Juiz de Fora, 5/06/1903, foi um médico e escritor brasileiro.

    Formou-se em medicina na UFMG em 1927 e participou da geração modernista de BH. 

    B Henriqueta Lisboa. ❌

    Henriqueta Lisboa (Lambari, 15 de julho de 1901 — Belo Horizonte, 9 de outubro de 1985) foi uma poetisa brasileira.

    Em 1963, foi a primeira mulher eleita membro da Academia Mineira de Letras. Em 1984, recebeu o Prêmio Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras pelo conjunto de sua obra. Poeta sensível, dedicou sua vida à poesia.

    Considerada um dos grandes nomes da lírica modernista pela crítica especializada.

    C João Guimarães Rosa. ❌

    João Guimarães Rosa (Cordisburgo, 27 de junho de 1908 — Rio de Janeiro, 19 de novembro de 1967) foi um escritor, diplomata, novelista, romancista, contista e médico, considerado por muitos o maior escritor brasileiro do século XX e um dos maiores de todos os tempos.

    D Carlos Drummond de Andrade.

    Carlos Drummond de Andrade (Itabira, 31/10/1902- Rio de Janeiro, 17/08/1987) foi um poeta, contista e cronista brasileiro, considerado por muitos o mais influente poeta brasileiro do séc. XX. Foi um dos principais poetas da segunda geração do modernismo brasieleiro, embora sua obra não se restrinja a formas e temáticas de movimentos específicos.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_Drummond_de_Andrade

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB ®

    CONSTÂNCIA!!


ID
3186025
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Sabará - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Secretariado
Assuntos

Em que parte de uma carta comercial coloca-se a abreviatura “c/c” (com cópia), logo após a abreviatura do datilógrafo e autor da redação, nos casos em que haja interesse que a correspondência seja lida por mais de uma pessoa ou departamento?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO:

    Letra D - Ao pé do texto da carta.


ID
3186028
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Sabará - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

“A globalização como processo não pode ser reduzida somente à dimensão econômica. Ela significa a experiência cotidiana da ação sem fronteiras nas dimensões da economia, da informação, da ecologia, da técnica, dos conflitos transculturais e da sociedade civil.”

(Beck, 1999, p. 46.)

Assim entendida, a globalização transforma o cotidiano das nações, das organizações e das pessoas. Não há como negar sua realidade nem sua força e violência enquanto processo gerador de mudanças. O inesperado, o incerto e a ausência de controles e limites fazem dela uma geradora permanente de incertezas e riscos. “Na esfera do processo das relações humanas em um mundo globalizado, uma dimensão fica evidenciada pelas consequências de um avanço tecnológico que tem criado uma ameaça ambiental até então não vivenciada pela humanidade.” Trata-se de:

Alternativas

ID
3186031
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Sabará - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Em casos de emergência e primeiros socorros em um ambiente corporativo, os funcionários encarregados por segurança e saúde ocupacional nas empresas, NÃO devem de adotar o seguinte procedimento:

Alternativas
Comentários
  • Uma pessoa caiu no chão, então eu vou desligar o disjuntor? não vejo lógica nisso...


ID
3186034
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Sabará - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Secretariado

Em face do monopólio postal da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), faz-se necessário o conhecimento de seus serviços, principalmente para aqueles setores que manejam com frequência a expedição de correspondências. Desta forma, refere-se ao serviço destinado à pessoa jurídica, prestado mediante contrato, para a postagem de grandes volumes de cartas simples e registradas:

Alternativas

ID
3186037
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Sabará - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Secretariado

Dentre as rotinas administrativas típicas de um oficial administrativo, assinale a que NÃO se enquadra com uma delas.

Alternativas
Comentários
  • Gab. D.

    As Rotinas Administrativas são diversos processos que ocorrem de maneira sistêmica, são funções básicas que movem a empresa. Das opções apresentadas, a única que não é rotina é a alternativa D, pois alterações no trânsito não são tarefas rotineiras.


ID
3186040
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Sabará - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Na ferramenta Microsoft Office Word 2007 (Configuração Padrão – Idioma Português do Brasil), a criação de um novo documento pode ser acionada na opção Novo no Botão Office ou através das teclas de atalho:

Alternativas
Comentários
  • Ctrl +O

  • A) Ctrl+A.

    -Abrir documento

    B) Ctrl+N.

    -Negrito

    C) Ctrl+B.

    -Salvar documento

    D) Ctrl+O.


ID
3186043
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Sabará - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Na ferramenta Microsoft Office 2007 (Configuração Padrão – Idioma Português do Brasil), as teclas de atalho Ctrl+L e Ctrl+U são utilizadas, respectivamente, para:

Alternativas
Comentários
  • Ctrl+L - Localizar (abre o painel navegação)

    Ctrl+U - Localizar e substituir (abre caixa de diálogo)


ID
3186046
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Sabará - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Na ferramenta Microsoft Office Word 2007 (Configuração Padrão – Idioma Português do Brasil), ao clicar no Botão Office e apontar o cursor do mouse para a opção Imprimir, são exibidas algumas opções, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • C impressão instantânea.


ID
3186049
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Sabará - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as afirmativas sobre a ferramenta Microsoft Office Word 2007 (Configuração Padrão – Idioma Português do Brasil).

I. O recurso de criar tabelas está localizado no grupo Ferramentas da guia Formatar.

II. O recurso de criar gráficos está localizado no grupo Objetos da guia Inserir.

III. O recurso de alterar a orientação da página está localizado no grupo Configurar Página da guia Layout da Página.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Gráficos/ Inserir- Ilustrações

  • A$$ERTIVA C

    III. O recurso de alterar a orientação da página está localizado no grupo Configurar Página da guia Layout da Página.


ID
3186055
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Sabará - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Na ferramenta Microsoft Office Excel 2007 (Configuração Padrão – Idioma Português do Brasil), é possível utilizar gráficos para uma melhor representação dos dados de uma planilha. São modelos de gráficos disponíveis na ferramenta em questão, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Letra A Picos não existe.


ID
3186058
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Sabará - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Na ferramenta Microsoft Office Excel 2007 (Configuração Padrão – Idioma Português do Brasil), as funções SE e NÃO pertencem à categoria:

Alternativas
Comentários
  • Letra A lógica.

  • Lógica - Como raciocínio lógico - E, ou, se não

  • misericórdia viu

  • ESSA BANCA É CHATA DEMAIS!


ID
3186064
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Sabará - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Na ferramenta Microsoft Office Excel 2007 (Configuração Padrão – Idioma Português do Brasil), o recurso que permite classificar dados em uma planilha de forma que os valores inferiores fiquem dispostos na parte superior de uma coluna está localizado no grupo: 

Alternativas
Comentários
  • A - Classificar e filtrar da guia Dados


ID
3186067
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Sabará - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Na ferramenta Microsoft Office Excel 2007 (Configuração Padrão – Idioma Português do Brasil), o recurso para obter dados de fontes externas como arquivos de texto, web e outras fontes está disponível na guia:

Alternativas
Comentários
  • Dados

  • Guia dados >> Obter e transformar dados