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Prova CONTEMAX - 2020 - Prefeitura de Alagoa Nova - PB - Assistente Social


ID
5020108
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

A pandemia entre dois presidentes: o eleito e o pato manco

Resistência de Trump a aceitar vitória de Biden aumenta temor de que combate à doença que se agrava nos EUA caia no limbo
Por Sandra Cohen

    Enquanto Joe Biden era declarado presidente eleito, os EUA registravam no sábado 126.742 novos infectados por Covid-19, o maior número de casos num só dia e o agravamento da doença em 42 dos 50 estados. Com o presidente Donald Trump no fim do mandato transformado em “pato manco” e ainda sem reconhecer a derrota, cresceu o temor de que o combate à doença caia definitivamente no limbo.
    A vitória democrata está associada também ao comportamento negligente do presidente para coibir a pandemia, que causou mais de 270 mil mortes no país. Biden já disse a que veio. No discurso em que aceitou ser o 46º presidente dos EUA, deixou claro que o tema será prioritário na transição.
    Ele vai nomear nesta segunda-feira uma força-tarefa de 12 pessoas contra novo coronavírus. E consultar o epidemiologista Anthony Fauci, maior especialista dos EUA em doenças infecciosas, que Trump ameaçou demitir após quase quatro décadas de trabalho na Casa Branca. Note-se que a atual força-tarefa, comandada pelo vice-presidente Mike Pence, não se reúne há mais de um mês.
    Ainda não está claro, porém, como será o “mandato de ação” anunciado por Biden, enquanto o presidente se mantém aferrado ao cargo e ameaça sabotar a transição. Sem influência, já que seu sucessor está eleito, Trump se transforma automaticamente em “pato manco”, no período entre a eleição e a posse de Biden.
    Por lei, o acesso a documentos, relatórios e agências federais devem ser facilitados pelo governo ao presidente eleito enquanto não toma posse. A equipe de Biden acelerou os planos para a transição, que vêm sendo traçados desde o início do semestre, e estão descritos no site "BuildBackBetter.com". As outras questões prioritárias para o Dia 1 da próxima Presidência são recuperação econômica, igualdade racial e mudança climática.
    No que diz respeito ao novo coronavírus, a proposta de Biden prevê o trabalho junto a governadores e prefeitos de forma a tornar obrigatório o uso de máscaras faciais. E também o aumento de testes de diagnóstico - “confiáveis e gratuitos” - enquanto uma vacina não estiver disponível.     
    A distribuição de imunizantes contra o novo coronavírus - prometida por Trump para antes das eleições - certamente será atribuição do novo governo. Biden prometeu reatar, no mesmo dia em que assumir o cargo, as relações do país com a Organização Mundial de Saúde, rotulada pelo atual presidente como marionete da China.
    O agravamento da doença levanta ainda dúvidas sobre os rituais da cerimônia de posse, no dia 20 de janeiro: se Biden fará o juramento de máscara, se o número de convidados será limitado e se os animados bailes, por onde o novo presidente e a primeira-dama peregrinam durante a noite, resistirão às restrições impostas pela pandemia.
    Assim como a campanha, a eleição e a transição de poder, a posse de Biden também caminha para o insólito. Sinal dos tempos.

https://g1.globo.com/mundo/blog/sandracohen/post/2020/11/09/a-pandemia-entre-dois-presidenteso-eleito-e-o-pato-manco.ghtml

Pode-se afirmar que o foco do texto I está direcionado:

Alternativas
Comentários
  • gaba B

    o foco do texto já está logo no subtítulo.

    "Resistência de Trump a aceitar vitória de Biden aumenta temor de que combate à doença que se agrava nos EUA caia no limbo"

    pertencelemos!


ID
5020111
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

A pandemia entre dois presidentes: o eleito e o pato manco

Resistência de Trump a aceitar vitória de Biden aumenta temor de que combate à doença que se agrava nos EUA caia no limbo
Por Sandra Cohen

    Enquanto Joe Biden era declarado presidente eleito, os EUA registravam no sábado 126.742 novos infectados por Covid-19, o maior número de casos num só dia e o agravamento da doença em 42 dos 50 estados. Com o presidente Donald Trump no fim do mandato transformado em “pato manco” e ainda sem reconhecer a derrota, cresceu o temor de que o combate à doença caia definitivamente no limbo.
    A vitória democrata está associada também ao comportamento negligente do presidente para coibir a pandemia, que causou mais de 270 mil mortes no país. Biden já disse a que veio. No discurso em que aceitou ser o 46º presidente dos EUA, deixou claro que o tema será prioritário na transição.
    Ele vai nomear nesta segunda-feira uma força-tarefa de 12 pessoas contra novo coronavírus. E consultar o epidemiologista Anthony Fauci, maior especialista dos EUA em doenças infecciosas, que Trump ameaçou demitir após quase quatro décadas de trabalho na Casa Branca. Note-se que a atual força-tarefa, comandada pelo vice-presidente Mike Pence, não se reúne há mais de um mês.
    Ainda não está claro, porém, como será o “mandato de ação” anunciado por Biden, enquanto o presidente se mantém aferrado ao cargo e ameaça sabotar a transição. Sem influência, já que seu sucessor está eleito, Trump se transforma automaticamente em “pato manco”, no período entre a eleição e a posse de Biden.
    Por lei, o acesso a documentos, relatórios e agências federais devem ser facilitados pelo governo ao presidente eleito enquanto não toma posse. A equipe de Biden acelerou os planos para a transição, que vêm sendo traçados desde o início do semestre, e estão descritos no site "BuildBackBetter.com". As outras questões prioritárias para o Dia 1 da próxima Presidência são recuperação econômica, igualdade racial e mudança climática.
    No que diz respeito ao novo coronavírus, a proposta de Biden prevê o trabalho junto a governadores e prefeitos de forma a tornar obrigatório o uso de máscaras faciais. E também o aumento de testes de diagnóstico - “confiáveis e gratuitos” - enquanto uma vacina não estiver disponível.     
    A distribuição de imunizantes contra o novo coronavírus - prometida por Trump para antes das eleições - certamente será atribuição do novo governo. Biden prometeu reatar, no mesmo dia em que assumir o cargo, as relações do país com a Organização Mundial de Saúde, rotulada pelo atual presidente como marionete da China.
    O agravamento da doença levanta ainda dúvidas sobre os rituais da cerimônia de posse, no dia 20 de janeiro: se Biden fará o juramento de máscara, se o número de convidados será limitado e se os animados bailes, por onde o novo presidente e a primeira-dama peregrinam durante a noite, resistirão às restrições impostas pela pandemia.
    Assim como a campanha, a eleição e a transição de poder, a posse de Biden também caminha para o insólito. Sinal dos tempos.

https://g1.globo.com/mundo/blog/sandracohen/post/2020/11/09/a-pandemia-entre-dois-presidenteso-eleito-e-o-pato-manco.ghtml

O texto I, em relação à sua tipologia, pode ser classificado, precipuamente, como:

Alternativas
Comentários
  • Gab: E

    Percebe-se claramente que o autor expõe seu ponto de vista, nas muitas marcas de subjetividade ao longo do texto.

    Super dicas de aprovação acelerada:

    https://www.facebook.com/carreiraspoliciais2.0

  • A autora do texto argumenta de forma clara as sua posições a favor do novo presidentes dos EUA, por isso letra E)

  • gaba E

    percebe-se que se trata de um texto argumentativo pelos diversos pontos que a autora busca convencer o leitor do seu ponto de vista e também pela introdução e desenvolvimento.

    pertencelemos!


ID
5020114
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

A pandemia entre dois presidentes: o eleito e o pato manco

Resistência de Trump a aceitar vitória de Biden aumenta temor de que combate à doença que se agrava nos EUA caia no limbo
Por Sandra Cohen

    Enquanto Joe Biden era declarado presidente eleito, os EUA registravam no sábado 126.742 novos infectados por Covid-19, o maior número de casos num só dia e o agravamento da doença em 42 dos 50 estados. Com o presidente Donald Trump no fim do mandato transformado em “pato manco” e ainda sem reconhecer a derrota, cresceu o temor de que o combate à doença caia definitivamente no limbo.
    A vitória democrata está associada também ao comportamento negligente do presidente para coibir a pandemia, que causou mais de 270 mil mortes no país. Biden já disse a que veio. No discurso em que aceitou ser o 46º presidente dos EUA, deixou claro que o tema será prioritário na transição.
    Ele vai nomear nesta segunda-feira uma força-tarefa de 12 pessoas contra novo coronavírus. E consultar o epidemiologista Anthony Fauci, maior especialista dos EUA em doenças infecciosas, que Trump ameaçou demitir após quase quatro décadas de trabalho na Casa Branca. Note-se que a atual força-tarefa, comandada pelo vice-presidente Mike Pence, não se reúne há mais de um mês.
    Ainda não está claro, porém, como será o “mandato de ação” anunciado por Biden, enquanto o presidente se mantém aferrado ao cargo e ameaça sabotar a transição. Sem influência, já que seu sucessor está eleito, Trump se transforma automaticamente em “pato manco”, no período entre a eleição e a posse de Biden.
    Por lei, o acesso a documentos, relatórios e agências federais devem ser facilitados pelo governo ao presidente eleito enquanto não toma posse. A equipe de Biden acelerou os planos para a transição, que vêm sendo traçados desde o início do semestre, e estão descritos no site "BuildBackBetter.com". As outras questões prioritárias para o Dia 1 da próxima Presidência são recuperação econômica, igualdade racial e mudança climática.
    No que diz respeito ao novo coronavírus, a proposta de Biden prevê o trabalho junto a governadores e prefeitos de forma a tornar obrigatório o uso de máscaras faciais. E também o aumento de testes de diagnóstico - “confiáveis e gratuitos” - enquanto uma vacina não estiver disponível.     
    A distribuição de imunizantes contra o novo coronavírus - prometida por Trump para antes das eleições - certamente será atribuição do novo governo. Biden prometeu reatar, no mesmo dia em que assumir o cargo, as relações do país com a Organização Mundial de Saúde, rotulada pelo atual presidente como marionete da China.
    O agravamento da doença levanta ainda dúvidas sobre os rituais da cerimônia de posse, no dia 20 de janeiro: se Biden fará o juramento de máscara, se o número de convidados será limitado e se os animados bailes, por onde o novo presidente e a primeira-dama peregrinam durante a noite, resistirão às restrições impostas pela pandemia.
    Assim como a campanha, a eleição e a transição de poder, a posse de Biden também caminha para o insólito. Sinal dos tempos.

https://g1.globo.com/mundo/blog/sandracohen/post/2020/11/09/a-pandemia-entre-dois-presidenteso-eleito-e-o-pato-manco.ghtml

No último parágrafo, o vocábulo “insólito” apresenta relação semântica antonímica com o vocábulo apontado no item:

Alternativas
Comentários
  • A questão pede uma palavra antônima , ou seja uma palavra que apresenta significado oposto, contrário ao apresentado . Desta forma, tem-se:

    Insólito=Que não se apresenta de maneira habitual; raro, incomum; anormal

    Costumaz= Que ocorre com alguma frequência; costumeiro, habitual, frequente

  • gaba A

    essa eu fui por RLM, rs.

    Insólito é sozinho, qualquer coisa que lembre exclusividade, solidez ou anormalidade eu risquei.

    lembrei de Costumaz que é algo habitual ou frequente.

    pertencelemos!


ID
5020117
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

A pandemia entre dois presidentes: o eleito e o pato manco

Resistência de Trump a aceitar vitória de Biden aumenta temor de que combate à doença que se agrava nos EUA caia no limbo
Por Sandra Cohen

    Enquanto Joe Biden era declarado presidente eleito, os EUA registravam no sábado 126.742 novos infectados por Covid-19, o maior número de casos num só dia e o agravamento da doença em 42 dos 50 estados. Com o presidente Donald Trump no fim do mandato transformado em “pato manco” e ainda sem reconhecer a derrota, cresceu o temor de que o combate à doença caia definitivamente no limbo.
    A vitória democrata está associada também ao comportamento negligente do presidente para coibir a pandemia, que causou mais de 270 mil mortes no país. Biden já disse a que veio. No discurso em que aceitou ser o 46º presidente dos EUA, deixou claro que o tema será prioritário na transição.
    Ele vai nomear nesta segunda-feira uma força-tarefa de 12 pessoas contra novo coronavírus. E consultar o epidemiologista Anthony Fauci, maior especialista dos EUA em doenças infecciosas, que Trump ameaçou demitir após quase quatro décadas de trabalho na Casa Branca. Note-se que a atual força-tarefa, comandada pelo vice-presidente Mike Pence, não se reúne há mais de um mês.
    Ainda não está claro, porém, como será o “mandato de ação” anunciado por Biden, enquanto o presidente se mantém aferrado ao cargo e ameaça sabotar a transição. Sem influência, já que seu sucessor está eleito, Trump se transforma automaticamente em “pato manco”, no período entre a eleição e a posse de Biden.
    Por lei, o acesso a documentos, relatórios e agências federais devem ser facilitados pelo governo ao presidente eleito enquanto não toma posse. A equipe de Biden acelerou os planos para a transição, que vêm sendo traçados desde o início do semestre, e estão descritos no site "BuildBackBetter.com". As outras questões prioritárias para o Dia 1 da próxima Presidência são recuperação econômica, igualdade racial e mudança climática.
    No que diz respeito ao novo coronavírus, a proposta de Biden prevê o trabalho junto a governadores e prefeitos de forma a tornar obrigatório o uso de máscaras faciais. E também o aumento de testes de diagnóstico - “confiáveis e gratuitos” - enquanto uma vacina não estiver disponível.     
    A distribuição de imunizantes contra o novo coronavírus - prometida por Trump para antes das eleições - certamente será atribuição do novo governo. Biden prometeu reatar, no mesmo dia em que assumir o cargo, as relações do país com a Organização Mundial de Saúde, rotulada pelo atual presidente como marionete da China.
    O agravamento da doença levanta ainda dúvidas sobre os rituais da cerimônia de posse, no dia 20 de janeiro: se Biden fará o juramento de máscara, se o número de convidados será limitado e se os animados bailes, por onde o novo presidente e a primeira-dama peregrinam durante a noite, resistirão às restrições impostas pela pandemia.
    Assim como a campanha, a eleição e a transição de poder, a posse de Biden também caminha para o insólito. Sinal dos tempos.

https://g1.globo.com/mundo/blog/sandracohen/post/2020/11/09/a-pandemia-entre-dois-presidenteso-eleito-e-o-pato-manco.ghtml

O valor semântico estabelecido pelo conectivo destacado no primeiro período do primeiro parágrafo “Enquanto Joe Biden era declarado presidente eleito, os EUA registravam no sábado 126.742 novos infectados por Covid-19, o maior número de casos num só dia e o agravamento da doença em 42 dos 50 estados.” indica eventos que ocorreram em um tempo:

Alternativas
Comentários
  • ENQUANTO indica simultaneidade... Algo concomitante. GAB D.
  • gaba D

    “Enquanto Joe Biden era declarado presidente eleito, os EUA registravam no sábado 126.742 novos infectados por Covid-19, o maior número de casos num só dia e o agravamento da doença em 42 dos 50 estados.

    traz ideia de simultaneidade ou concomitância.

    pertencelemos!


ID
5020120
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português

TEXTO I

A pandemia entre dois presidentes: o eleito e o pato manco

Resistência de Trump a aceitar vitória de Biden aumenta temor de que combate à doença que se agrava nos EUA caia no limbo
Por Sandra Cohen

    Enquanto Joe Biden era declarado presidente eleito, os EUA registravam no sábado 126.742 novos infectados por Covid-19, o maior número de casos num só dia e o agravamento da doença em 42 dos 50 estados. Com o presidente Donald Trump no fim do mandato transformado em “pato manco” e ainda sem reconhecer a derrota, cresceu o temor de que o combate à doença caia definitivamente no limbo.
    A vitória democrata está associada também ao comportamento negligente do presidente para coibir a pandemia, que causou mais de 270 mil mortes no país. Biden já disse a que veio. No discurso em que aceitou ser o 46º presidente dos EUA, deixou claro que o tema será prioritário na transição.
    Ele vai nomear nesta segunda-feira uma força-tarefa de 12 pessoas contra novo coronavírus. E consultar o epidemiologista Anthony Fauci, maior especialista dos EUA em doenças infecciosas, que Trump ameaçou demitir após quase quatro décadas de trabalho na Casa Branca. Note-se que a atual força-tarefa, comandada pelo vice-presidente Mike Pence, não se reúne há mais de um mês.
    Ainda não está claro, porém, como será o “mandato de ação” anunciado por Biden, enquanto o presidente se mantém aferrado ao cargo e ameaça sabotar a transição. Sem influência, já que seu sucessor está eleito, Trump se transforma automaticamente em “pato manco”, no período entre a eleição e a posse de Biden.
    Por lei, o acesso a documentos, relatórios e agências federais devem ser facilitados pelo governo ao presidente eleito enquanto não toma posse. A equipe de Biden acelerou os planos para a transição, que vêm sendo traçados desde o início do semestre, e estão descritos no site "BuildBackBetter.com". As outras questões prioritárias para o Dia 1 da próxima Presidência são recuperação econômica, igualdade racial e mudança climática.
    No que diz respeito ao novo coronavírus, a proposta de Biden prevê o trabalho junto a governadores e prefeitos de forma a tornar obrigatório o uso de máscaras faciais. E também o aumento de testes de diagnóstico - “confiáveis e gratuitos” - enquanto uma vacina não estiver disponível.     
    A distribuição de imunizantes contra o novo coronavírus - prometida por Trump para antes das eleições - certamente será atribuição do novo governo. Biden prometeu reatar, no mesmo dia em que assumir o cargo, as relações do país com a Organização Mundial de Saúde, rotulada pelo atual presidente como marionete da China.
    O agravamento da doença levanta ainda dúvidas sobre os rituais da cerimônia de posse, no dia 20 de janeiro: se Biden fará o juramento de máscara, se o número de convidados será limitado e se os animados bailes, por onde o novo presidente e a primeira-dama peregrinam durante a noite, resistirão às restrições impostas pela pandemia.
    Assim como a campanha, a eleição e a transição de poder, a posse de Biden também caminha para o insólito. Sinal dos tempos.

https://g1.globo.com/mundo/blog/sandracohen/post/2020/11/09/a-pandemia-entre-dois-presidenteso-eleito-e-o-pato-manco.ghtml

Analise os itens abaixo e assinale a opção em que NÃO se percebe uma construção verbal que expresse voz passiva:

Alternativas

ID
5020123
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II


O menino está fora da paisagem

                                                                                                                                Arnaldo Jabor

    O menino parado no sinal de trânsito vem em minha direção e pede esmola. Eu preferia que ele não viesse. A miséria nos lembra que a desgraça existe e a morte também. Como quero esquecer a morte, prefiro não olhar o menino. Mas não me contenho e fico observando os movimentos do menino na rua. Sua paisagem é a mesma que a nossa: a esquina, os meios-fios, os postes. Mas ele se move em outro mapa, outro diagrama. Seus pontos de referência são outros.

     Como não tem nada, pode ver tudo. Vive num grande playground, onde pode brincar com tudo, desde que “de fora”. O menino de rua só pode brincar no espaço “entre” as coisas. Ele está fora do carro, fora da loja, fora do restaurante. A cidade é uma grande vitrine de impossibilidades. O menino mendigo vê tudo de baixo. Está na altura dos cachorros, dos sapatos, das pernas expostas dos aleijados. O ponto de vista do menino de rua é muito aguçado, pois ele percebe tudo que lhe possa ser útil ou perigoso. Ele não gosta de ideias abstratas. Seu ponto de vista é o contrário do intelectual: ele não vê o conjunto nem tira conclusões históricas – só detalhes interessam. O conceito de tempo para ele é diferente do nosso. Não há segunda-feira, colégio, happy hour. Os momentos não se somam, não armazenam memórias. Só coisas “importantes”: “Está na hora do português da lanchonete despejar o lixo...” ou “estão dormindo no meu caixote...” 

    Se pudéssemos traçar uma linha reta de cada olhar do menino mendigo, teríamos bilhões de linhas para o lado, para baixo, para cima, para dentro, para fora, teríamos um grande painel de imagens. E todas ao rés-do-chão: uma latinha, um riozinho na sarjeta, um palitinho de sorvete, um passarinho na árvore, uma pipa, um urubu circulando no céu. Ele é um espectador em 360 graus. O menino de rua é em cinemascope. O mundo é todo seu, o filme é todo seu, só que não dá para entrar na tela. Ou seja, ele assiste a um filme “dentro” da ação. Só que não consta do elenco. Ele é um penetra; é uma espécie de turista marginal. Visto de fora, seria melhor apagá-lo. Às vezes, apagam.

    Se não sentir fome ou dor, ele curte. Acha natural sair do útero da mãe e logo estar junto aos canos de descarga pedindo dinheiro. Ele se acha normal; nós é que ficamos anormais com a sua presença.

    Antigamente não o víamos, mas ele sempre nos viu. Depois que começou o medo da violência, ele ficou mais visível. Ninguém fica insensível a ele. Mesmo em quem não o olha, ele nota um fremir quase imperceptível à sua presença. Ele percebe que provoca inquietação (medo, culpa, desgosto, ódio). Todos preferiam que ele não estivesse ali. Por quê? Ele não sabe.

    Evitamos olhá-lo; mas ele tenta atrair nossa atenção, pois também quer ser desejado. Mas os olhares que recebe são fugidios, nervosos, de esguelha.

    Vejo que o menino se aproxima de um grupo de mulheres com sacolas de lojas. Ele avança lentamente dando passos largos e batendo com uma varinha no chão. Abre-se um vazio de luz por onde ele passa, entre as mulheres – mães e filhas. É uma maneira de pertencer, de existir naquela família ali, mesmo que “de fora”, como uma curiosidade. Assim, ele entra na família, um anti-irmãozinho que chega. As mães não têm como explicar aos filhos quem ele é, “por que” eles não são como “ele” (análise social) ou por que “ele” não é como nós (analise política). Porém, normalmente, mães e pais evitam explicações, para não despertar uma curiosidade infantil que poderia descer até as bases da sociedade – que os pais não conhecem, mas que se lhes afigura como algo sagrado, em que não se deve mexer.

    O menino de rua nos ameaça justamente pela fragilidade. Isso enlouquece as pessoas: têm medo do que atrai. Mais tarde, ele vai crescer... e aí?

    O menino de rua tem mais coragem que seus lamentadores; ele não se acha símbolo de nada, nem prenúncio, nem ameaça. Está em casa, ali, na rua. Olhamos o pobrezinho parado no sinal fazendo um tristíssimo malabarismo com três bolinhas e sentimos culpa, pena, indignação.

    Então, ou damos uma esmola que nos absolva ou pensamos que um dia poderá nos assaltar. Ele nos obriga ao raríssimo sentimento da solidariedade, que vai contra todos os hábitos de nossa vida egoísta de hoje. E não podemos reclamar dele. É tão pequeno... O mendigo velho, tudo bem: “Bebeu, vai ver a culpa é dele, não soube se organizar, é vagabundo”. Tudo bem. Mas o mendigo menino não nos desculpa porque ele não tem piedade de si mesmo.

    Todas nossas melhores recordações costumam ser da infância. Saudades da aurora da vida. O menino de rua estraga nossas memórias. Ele estraga a aurora de nossas vidas. Por isso, tentamos ignorá-lo ou o exterminamos. Antes, todos fingiam que ele não existia. Depois das campanhas da fome, surgiram olhares novos. Já sabemos que ele é um absurdo dentro da sociedade e que de alguma forma a culpa é nossa.

    Ele tem ao menos uma utilidade: estragando nossa paisagem presente, pode melhorar nosso futuro. O menino de rua denuncia o ridículo do pensamento – genérico-crítico –, mostra-nos que uma crítica à injustiça tem de apontar soluções positivas. Ele nos ensina que a crítica e o lamento pelas contradições (como estou fazendo agora) só servem para nos “enobrecer” e “absolver”. Para ele, nossos sentimentos não valem nada. E não valem mesmo. Mesmo não sabendo nada, ele sabe das coisas.

    Disponível em: https://www.otempo.com.br/opiniao/arnaldo-jabor/omenino-esta-fora-da-paisagem-1.887105

Sobre o texto II, é correto afirmar:

Alternativas

ID
5020126
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II


O menino está fora da paisagem

                                                                                                                                Arnaldo Jabor

    O menino parado no sinal de trânsito vem em minha direção e pede esmola. Eu preferia que ele não viesse. A miséria nos lembra que a desgraça existe e a morte também. Como quero esquecer a morte, prefiro não olhar o menino. Mas não me contenho e fico observando os movimentos do menino na rua. Sua paisagem é a mesma que a nossa: a esquina, os meios-fios, os postes. Mas ele se move em outro mapa, outro diagrama. Seus pontos de referência são outros.

     Como não tem nada, pode ver tudo. Vive num grande playground, onde pode brincar com tudo, desde que “de fora”. O menino de rua só pode brincar no espaço “entre” as coisas. Ele está fora do carro, fora da loja, fora do restaurante. A cidade é uma grande vitrine de impossibilidades. O menino mendigo vê tudo de baixo. Está na altura dos cachorros, dos sapatos, das pernas expostas dos aleijados. O ponto de vista do menino de rua é muito aguçado, pois ele percebe tudo que lhe possa ser útil ou perigoso. Ele não gosta de ideias abstratas. Seu ponto de vista é o contrário do intelectual: ele não vê o conjunto nem tira conclusões históricas – só detalhes interessam. O conceito de tempo para ele é diferente do nosso. Não há segunda-feira, colégio, happy hour. Os momentos não se somam, não armazenam memórias. Só coisas “importantes”: “Está na hora do português da lanchonete despejar o lixo...” ou “estão dormindo no meu caixote...” 

    Se pudéssemos traçar uma linha reta de cada olhar do menino mendigo, teríamos bilhões de linhas para o lado, para baixo, para cima, para dentro, para fora, teríamos um grande painel de imagens. E todas ao rés-do-chão: uma latinha, um riozinho na sarjeta, um palitinho de sorvete, um passarinho na árvore, uma pipa, um urubu circulando no céu. Ele é um espectador em 360 graus. O menino de rua é em cinemascope. O mundo é todo seu, o filme é todo seu, só que não dá para entrar na tela. Ou seja, ele assiste a um filme “dentro” da ação. Só que não consta do elenco. Ele é um penetra; é uma espécie de turista marginal. Visto de fora, seria melhor apagá-lo. Às vezes, apagam.

    Se não sentir fome ou dor, ele curte. Acha natural sair do útero da mãe e logo estar junto aos canos de descarga pedindo dinheiro. Ele se acha normal; nós é que ficamos anormais com a sua presença.

    Antigamente não o víamos, mas ele sempre nos viu. Depois que começou o medo da violência, ele ficou mais visível. Ninguém fica insensível a ele. Mesmo em quem não o olha, ele nota um fremir quase imperceptível à sua presença. Ele percebe que provoca inquietação (medo, culpa, desgosto, ódio). Todos preferiam que ele não estivesse ali. Por quê? Ele não sabe.

    Evitamos olhá-lo; mas ele tenta atrair nossa atenção, pois também quer ser desejado. Mas os olhares que recebe são fugidios, nervosos, de esguelha.

    Vejo que o menino se aproxima de um grupo de mulheres com sacolas de lojas. Ele avança lentamente dando passos largos e batendo com uma varinha no chão. Abre-se um vazio de luz por onde ele passa, entre as mulheres – mães e filhas. É uma maneira de pertencer, de existir naquela família ali, mesmo que “de fora”, como uma curiosidade. Assim, ele entra na família, um anti-irmãozinho que chega. As mães não têm como explicar aos filhos quem ele é, “por que” eles não são como “ele” (análise social) ou por que “ele” não é como nós (analise política). Porém, normalmente, mães e pais evitam explicações, para não despertar uma curiosidade infantil que poderia descer até as bases da sociedade – que os pais não conhecem, mas que se lhes afigura como algo sagrado, em que não se deve mexer.

    O menino de rua nos ameaça justamente pela fragilidade. Isso enlouquece as pessoas: têm medo do que atrai. Mais tarde, ele vai crescer... e aí?

    O menino de rua tem mais coragem que seus lamentadores; ele não se acha símbolo de nada, nem prenúncio, nem ameaça. Está em casa, ali, na rua. Olhamos o pobrezinho parado no sinal fazendo um tristíssimo malabarismo com três bolinhas e sentimos culpa, pena, indignação.

    Então, ou damos uma esmola que nos absolva ou pensamos que um dia poderá nos assaltar. Ele nos obriga ao raríssimo sentimento da solidariedade, que vai contra todos os hábitos de nossa vida egoísta de hoje. E não podemos reclamar dele. É tão pequeno... O mendigo velho, tudo bem: “Bebeu, vai ver a culpa é dele, não soube se organizar, é vagabundo”. Tudo bem. Mas o mendigo menino não nos desculpa porque ele não tem piedade de si mesmo.

    Todas nossas melhores recordações costumam ser da infância. Saudades da aurora da vida. O menino de rua estraga nossas memórias. Ele estraga a aurora de nossas vidas. Por isso, tentamos ignorá-lo ou o exterminamos. Antes, todos fingiam que ele não existia. Depois das campanhas da fome, surgiram olhares novos. Já sabemos que ele é um absurdo dentro da sociedade e que de alguma forma a culpa é nossa.

    Ele tem ao menos uma utilidade: estragando nossa paisagem presente, pode melhorar nosso futuro. O menino de rua denuncia o ridículo do pensamento – genérico-crítico –, mostra-nos que uma crítica à injustiça tem de apontar soluções positivas. Ele nos ensina que a crítica e o lamento pelas contradições (como estou fazendo agora) só servem para nos “enobrecer” e “absolver”. Para ele, nossos sentimentos não valem nada. E não valem mesmo. Mesmo não sabendo nada, ele sabe das coisas.

    Disponível em: https://www.otempo.com.br/opiniao/arnaldo-jabor/omenino-esta-fora-da-paisagem-1.887105

Em relação a aspectos do texto II, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • PERÍFRASE VERBAL: Consiste no emprego de um VERBO AUXILIAR CONJUGADO seguido de um verbo no INFINITIVO, GERÚNDIO OU PARTICÍPIO.

    Desse modo, podemos concluir que se trata de uma Perífrase verbal.

  • Grau superlativo:

    * absoluto - Analítico e sintático.

    * Relativo- superioridade e inferioridade.

    O grau superlativo absoluto é demarcada pela ideia de excesso, subdividido em analítico e sintético.

    1) O superlativo absoluto analítico, geralmente, se constitui de um advérbio.

    Exemplos:

    Esta garota é muito educada.

    2) O superlativo absoluto sintético é expresso por meio de sufixos, os quais, na maioria das vezes, se manifestam por “-íssimo”.


ID
5020129
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II


O menino está fora da paisagem

                                                                                                                                Arnaldo Jabor

    O menino parado no sinal de trânsito vem em minha direção e pede esmola. Eu preferia que ele não viesse. A miséria nos lembra que a desgraça existe e a morte também. Como quero esquecer a morte, prefiro não olhar o menino. Mas não me contenho e fico observando os movimentos do menino na rua. Sua paisagem é a mesma que a nossa: a esquina, os meios-fios, os postes. Mas ele se move em outro mapa, outro diagrama. Seus pontos de referência são outros.

     Como não tem nada, pode ver tudo. Vive num grande playground, onde pode brincar com tudo, desde que “de fora”. O menino de rua só pode brincar no espaço “entre” as coisas. Ele está fora do carro, fora da loja, fora do restaurante. A cidade é uma grande vitrine de impossibilidades. O menino mendigo vê tudo de baixo. Está na altura dos cachorros, dos sapatos, das pernas expostas dos aleijados. O ponto de vista do menino de rua é muito aguçado, pois ele percebe tudo que lhe possa ser útil ou perigoso. Ele não gosta de ideias abstratas. Seu ponto de vista é o contrário do intelectual: ele não vê o conjunto nem tira conclusões históricas – só detalhes interessam. O conceito de tempo para ele é diferente do nosso. Não há segunda-feira, colégio, happy hour. Os momentos não se somam, não armazenam memórias. Só coisas “importantes”: “Está na hora do português da lanchonete despejar o lixo...” ou “estão dormindo no meu caixote...” 

    Se pudéssemos traçar uma linha reta de cada olhar do menino mendigo, teríamos bilhões de linhas para o lado, para baixo, para cima, para dentro, para fora, teríamos um grande painel de imagens. E todas ao rés-do-chão: uma latinha, um riozinho na sarjeta, um palitinho de sorvete, um passarinho na árvore, uma pipa, um urubu circulando no céu. Ele é um espectador em 360 graus. O menino de rua é em cinemascope. O mundo é todo seu, o filme é todo seu, só que não dá para entrar na tela. Ou seja, ele assiste a um filme “dentro” da ação. Só que não consta do elenco. Ele é um penetra; é uma espécie de turista marginal. Visto de fora, seria melhor apagá-lo. Às vezes, apagam.

    Se não sentir fome ou dor, ele curte. Acha natural sair do útero da mãe e logo estar junto aos canos de descarga pedindo dinheiro. Ele se acha normal; nós é que ficamos anormais com a sua presença.

    Antigamente não o víamos, mas ele sempre nos viu. Depois que começou o medo da violência, ele ficou mais visível. Ninguém fica insensível a ele. Mesmo em quem não o olha, ele nota um fremir quase imperceptível à sua presença. Ele percebe que provoca inquietação (medo, culpa, desgosto, ódio). Todos preferiam que ele não estivesse ali. Por quê? Ele não sabe.

    Evitamos olhá-lo; mas ele tenta atrair nossa atenção, pois também quer ser desejado. Mas os olhares que recebe são fugidios, nervosos, de esguelha.

    Vejo que o menino se aproxima de um grupo de mulheres com sacolas de lojas. Ele avança lentamente dando passos largos e batendo com uma varinha no chão. Abre-se um vazio de luz por onde ele passa, entre as mulheres – mães e filhas. É uma maneira de pertencer, de existir naquela família ali, mesmo que “de fora”, como uma curiosidade. Assim, ele entra na família, um anti-irmãozinho que chega. As mães não têm como explicar aos filhos quem ele é, “por que” eles não são como “ele” (análise social) ou por que “ele” não é como nós (analise política). Porém, normalmente, mães e pais evitam explicações, para não despertar uma curiosidade infantil que poderia descer até as bases da sociedade – que os pais não conhecem, mas que se lhes afigura como algo sagrado, em que não se deve mexer.

    O menino de rua nos ameaça justamente pela fragilidade. Isso enlouquece as pessoas: têm medo do que atrai. Mais tarde, ele vai crescer... e aí?

    O menino de rua tem mais coragem que seus lamentadores; ele não se acha símbolo de nada, nem prenúncio, nem ameaça. Está em casa, ali, na rua. Olhamos o pobrezinho parado no sinal fazendo um tristíssimo malabarismo com três bolinhas e sentimos culpa, pena, indignação.

    Então, ou damos uma esmola que nos absolva ou pensamos que um dia poderá nos assaltar. Ele nos obriga ao raríssimo sentimento da solidariedade, que vai contra todos os hábitos de nossa vida egoísta de hoje. E não podemos reclamar dele. É tão pequeno... O mendigo velho, tudo bem: “Bebeu, vai ver a culpa é dele, não soube se organizar, é vagabundo”. Tudo bem. Mas o mendigo menino não nos desculpa porque ele não tem piedade de si mesmo.

    Todas nossas melhores recordações costumam ser da infância. Saudades da aurora da vida. O menino de rua estraga nossas memórias. Ele estraga a aurora de nossas vidas. Por isso, tentamos ignorá-lo ou o exterminamos. Antes, todos fingiam que ele não existia. Depois das campanhas da fome, surgiram olhares novos. Já sabemos que ele é um absurdo dentro da sociedade e que de alguma forma a culpa é nossa.

    Ele tem ao menos uma utilidade: estragando nossa paisagem presente, pode melhorar nosso futuro. O menino de rua denuncia o ridículo do pensamento – genérico-crítico –, mostra-nos que uma crítica à injustiça tem de apontar soluções positivas. Ele nos ensina que a crítica e o lamento pelas contradições (como estou fazendo agora) só servem para nos “enobrecer” e “absolver”. Para ele, nossos sentimentos não valem nada. E não valem mesmo. Mesmo não sabendo nada, ele sabe das coisas.

    Disponível em: https://www.otempo.com.br/opiniao/arnaldo-jabor/omenino-esta-fora-da-paisagem-1.887105

Dos excertos abaixo retirados do texto II, assinale a opção que encerra fragmento com oração de natureza adverbial:

Alternativas
Comentários
  • B) “Ele avança lentamente dando passos largos e batendo com uma varinha no chão.”

    → O termo em destaque é um adjunto adverbial de modo que expressa valor sobre o verbo bater.

    GABARITO. B

  • gaba B

    “Ele avança lentamente dando passos largos e batendo com uma varinha no chão.”

    oração subordinada adverbial de modo.

    qDica:

    se estiver em dúvidas sobre ser ou não advérbio. Lembre que o advérbio modifica o AVA

    • Adjetivo
    • Verbo
    • Advérbio

    pertencelemos!

  • Sobre a letra E, que muitos marcaram:

    Ele nos obriga ao raríssimo sentimento da solidariedade, que vai contra todos os hábitos de nossa vida egoísta de hoje.” (10º parágrafo

    "raríssimo" não tem natureza adverbial, e sim adjetiva.

    Veja que o substantivo e sujeito desse trecho é "sentimento". Veja também que "raríssimo" está preposicionado ao substantivo e sujeito. A releitura seria: o sentimento raríssimo de solidariedade. Ademais, raríssimo pode ser flexionado, o que retira de vez a possibilidade de um sentido adverbial.


ID
5020132
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II


O menino está fora da paisagem

                                                                                                                                Arnaldo Jabor

    O menino parado no sinal de trânsito vem em minha direção e pede esmola. Eu preferia que ele não viesse. A miséria nos lembra que a desgraça existe e a morte também. Como quero esquecer a morte, prefiro não olhar o menino. Mas não me contenho e fico observando os movimentos do menino na rua. Sua paisagem é a mesma que a nossa: a esquina, os meios-fios, os postes. Mas ele se move em outro mapa, outro diagrama. Seus pontos de referência são outros.

     Como não tem nada, pode ver tudo. Vive num grande playground, onde pode brincar com tudo, desde que “de fora”. O menino de rua só pode brincar no espaço “entre” as coisas. Ele está fora do carro, fora da loja, fora do restaurante. A cidade é uma grande vitrine de impossibilidades. O menino mendigo vê tudo de baixo. Está na altura dos cachorros, dos sapatos, das pernas expostas dos aleijados. O ponto de vista do menino de rua é muito aguçado, pois ele percebe tudo que lhe possa ser útil ou perigoso. Ele não gosta de ideias abstratas. Seu ponto de vista é o contrário do intelectual: ele não vê o conjunto nem tira conclusões históricas – só detalhes interessam. O conceito de tempo para ele é diferente do nosso. Não há segunda-feira, colégio, happy hour. Os momentos não se somam, não armazenam memórias. Só coisas “importantes”: “Está na hora do português da lanchonete despejar o lixo...” ou “estão dormindo no meu caixote...” 

    Se pudéssemos traçar uma linha reta de cada olhar do menino mendigo, teríamos bilhões de linhas para o lado, para baixo, para cima, para dentro, para fora, teríamos um grande painel de imagens. E todas ao rés-do-chão: uma latinha, um riozinho na sarjeta, um palitinho de sorvete, um passarinho na árvore, uma pipa, um urubu circulando no céu. Ele é um espectador em 360 graus. O menino de rua é em cinemascope. O mundo é todo seu, o filme é todo seu, só que não dá para entrar na tela. Ou seja, ele assiste a um filme “dentro” da ação. Só que não consta do elenco. Ele é um penetra; é uma espécie de turista marginal. Visto de fora, seria melhor apagá-lo. Às vezes, apagam.

    Se não sentir fome ou dor, ele curte. Acha natural sair do útero da mãe e logo estar junto aos canos de descarga pedindo dinheiro. Ele se acha normal; nós é que ficamos anormais com a sua presença.

    Antigamente não o víamos, mas ele sempre nos viu. Depois que começou o medo da violência, ele ficou mais visível. Ninguém fica insensível a ele. Mesmo em quem não o olha, ele nota um fremir quase imperceptível à sua presença. Ele percebe que provoca inquietação (medo, culpa, desgosto, ódio). Todos preferiam que ele não estivesse ali. Por quê? Ele não sabe.

    Evitamos olhá-lo; mas ele tenta atrair nossa atenção, pois também quer ser desejado. Mas os olhares que recebe são fugidios, nervosos, de esguelha.

    Vejo que o menino se aproxima de um grupo de mulheres com sacolas de lojas. Ele avança lentamente dando passos largos e batendo com uma varinha no chão. Abre-se um vazio de luz por onde ele passa, entre as mulheres – mães e filhas. É uma maneira de pertencer, de existir naquela família ali, mesmo que “de fora”, como uma curiosidade. Assim, ele entra na família, um anti-irmãozinho que chega. As mães não têm como explicar aos filhos quem ele é, “por que” eles não são como “ele” (análise social) ou por que “ele” não é como nós (analise política). Porém, normalmente, mães e pais evitam explicações, para não despertar uma curiosidade infantil que poderia descer até as bases da sociedade – que os pais não conhecem, mas que se lhes afigura como algo sagrado, em que não se deve mexer.

    O menino de rua nos ameaça justamente pela fragilidade. Isso enlouquece as pessoas: têm medo do que atrai. Mais tarde, ele vai crescer... e aí?

    O menino de rua tem mais coragem que seus lamentadores; ele não se acha símbolo de nada, nem prenúncio, nem ameaça. Está em casa, ali, na rua. Olhamos o pobrezinho parado no sinal fazendo um tristíssimo malabarismo com três bolinhas e sentimos culpa, pena, indignação.

    Então, ou damos uma esmola que nos absolva ou pensamos que um dia poderá nos assaltar. Ele nos obriga ao raríssimo sentimento da solidariedade, que vai contra todos os hábitos de nossa vida egoísta de hoje. E não podemos reclamar dele. É tão pequeno... O mendigo velho, tudo bem: “Bebeu, vai ver a culpa é dele, não soube se organizar, é vagabundo”. Tudo bem. Mas o mendigo menino não nos desculpa porque ele não tem piedade de si mesmo.

    Todas nossas melhores recordações costumam ser da infância. Saudades da aurora da vida. O menino de rua estraga nossas memórias. Ele estraga a aurora de nossas vidas. Por isso, tentamos ignorá-lo ou o exterminamos. Antes, todos fingiam que ele não existia. Depois das campanhas da fome, surgiram olhares novos. Já sabemos que ele é um absurdo dentro da sociedade e que de alguma forma a culpa é nossa.

    Ele tem ao menos uma utilidade: estragando nossa paisagem presente, pode melhorar nosso futuro. O menino de rua denuncia o ridículo do pensamento – genérico-crítico –, mostra-nos que uma crítica à injustiça tem de apontar soluções positivas. Ele nos ensina que a crítica e o lamento pelas contradições (como estou fazendo agora) só servem para nos “enobrecer” e “absolver”. Para ele, nossos sentimentos não valem nada. E não valem mesmo. Mesmo não sabendo nada, ele sabe das coisas.

    Disponível em: https://www.otempo.com.br/opiniao/arnaldo-jabor/omenino-esta-fora-da-paisagem-1.887105

O termo destacado no excerto “O ponto de vista do menino de rua é muito aguçado, pois ele percebe tudo que lhe possa ser útil ou perigoso.” (2º parágrafo) assume o papel sintático de:

Alternativas
Comentários
  • É nessas horas que o comentário do professor faz falta. Paguei isso para quê????

  • o LHE esta completando o sentido de útil ou perigoso

    pois ele percebe tudo que possa ser útil ou perigoso A ELE.

    QUANDO O LHE COMPLETA O SENTIDO DE UM NOME= COMPLEMENTO NOMINAL!

    QUANDO O LHE TIVER IDEIA DE PRONOME POSSESSIVO= ADJUNTO ADNOMINAL!

    QUANDO O LHE COMPLETA O SENTIDO DE UM VERBO= OB. INDIRETO!


ID
5020135
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II


O menino está fora da paisagem

                                                                                                                                Arnaldo Jabor

    O menino parado no sinal de trânsito vem em minha direção e pede esmola. Eu preferia que ele não viesse. A miséria nos lembra que a desgraça existe e a morte também. Como quero esquecer a morte, prefiro não olhar o menino. Mas não me contenho e fico observando os movimentos do menino na rua. Sua paisagem é a mesma que a nossa: a esquina, os meios-fios, os postes. Mas ele se move em outro mapa, outro diagrama. Seus pontos de referência são outros.

     Como não tem nada, pode ver tudo. Vive num grande playground, onde pode brincar com tudo, desde que “de fora”. O menino de rua só pode brincar no espaço “entre” as coisas. Ele está fora do carro, fora da loja, fora do restaurante. A cidade é uma grande vitrine de impossibilidades. O menino mendigo vê tudo de baixo. Está na altura dos cachorros, dos sapatos, das pernas expostas dos aleijados. O ponto de vista do menino de rua é muito aguçado, pois ele percebe tudo que lhe possa ser útil ou perigoso. Ele não gosta de ideias abstratas. Seu ponto de vista é o contrário do intelectual: ele não vê o conjunto nem tira conclusões históricas – só detalhes interessam. O conceito de tempo para ele é diferente do nosso. Não há segunda-feira, colégio, happy hour. Os momentos não se somam, não armazenam memórias. Só coisas “importantes”: “Está na hora do português da lanchonete despejar o lixo...” ou “estão dormindo no meu caixote...” 

    Se pudéssemos traçar uma linha reta de cada olhar do menino mendigo, teríamos bilhões de linhas para o lado, para baixo, para cima, para dentro, para fora, teríamos um grande painel de imagens. E todas ao rés-do-chão: uma latinha, um riozinho na sarjeta, um palitinho de sorvete, um passarinho na árvore, uma pipa, um urubu circulando no céu. Ele é um espectador em 360 graus. O menino de rua é em cinemascope. O mundo é todo seu, o filme é todo seu, só que não dá para entrar na tela. Ou seja, ele assiste a um filme “dentro” da ação. Só que não consta do elenco. Ele é um penetra; é uma espécie de turista marginal. Visto de fora, seria melhor apagá-lo. Às vezes, apagam.

    Se não sentir fome ou dor, ele curte. Acha natural sair do útero da mãe e logo estar junto aos canos de descarga pedindo dinheiro. Ele se acha normal; nós é que ficamos anormais com a sua presença.

    Antigamente não o víamos, mas ele sempre nos viu. Depois que começou o medo da violência, ele ficou mais visível. Ninguém fica insensível a ele. Mesmo em quem não o olha, ele nota um fremir quase imperceptível à sua presença. Ele percebe que provoca inquietação (medo, culpa, desgosto, ódio). Todos preferiam que ele não estivesse ali. Por quê? Ele não sabe.

    Evitamos olhá-lo; mas ele tenta atrair nossa atenção, pois também quer ser desejado. Mas os olhares que recebe são fugidios, nervosos, de esguelha.

    Vejo que o menino se aproxima de um grupo de mulheres com sacolas de lojas. Ele avança lentamente dando passos largos e batendo com uma varinha no chão. Abre-se um vazio de luz por onde ele passa, entre as mulheres – mães e filhas. É uma maneira de pertencer, de existir naquela família ali, mesmo que “de fora”, como uma curiosidade. Assim, ele entra na família, um anti-irmãozinho que chega. As mães não têm como explicar aos filhos quem ele é, “por que” eles não são como “ele” (análise social) ou por que “ele” não é como nós (analise política). Porém, normalmente, mães e pais evitam explicações, para não despertar uma curiosidade infantil que poderia descer até as bases da sociedade – que os pais não conhecem, mas que se lhes afigura como algo sagrado, em que não se deve mexer.

    O menino de rua nos ameaça justamente pela fragilidade. Isso enlouquece as pessoas: têm medo do que atrai. Mais tarde, ele vai crescer... e aí?

    O menino de rua tem mais coragem que seus lamentadores; ele não se acha símbolo de nada, nem prenúncio, nem ameaça. Está em casa, ali, na rua. Olhamos o pobrezinho parado no sinal fazendo um tristíssimo malabarismo com três bolinhas e sentimos culpa, pena, indignação.

    Então, ou damos uma esmola que nos absolva ou pensamos que um dia poderá nos assaltar. Ele nos obriga ao raríssimo sentimento da solidariedade, que vai contra todos os hábitos de nossa vida egoísta de hoje. E não podemos reclamar dele. É tão pequeno... O mendigo velho, tudo bem: “Bebeu, vai ver a culpa é dele, não soube se organizar, é vagabundo”. Tudo bem. Mas o mendigo menino não nos desculpa porque ele não tem piedade de si mesmo.

    Todas nossas melhores recordações costumam ser da infância. Saudades da aurora da vida. O menino de rua estraga nossas memórias. Ele estraga a aurora de nossas vidas. Por isso, tentamos ignorá-lo ou o exterminamos. Antes, todos fingiam que ele não existia. Depois das campanhas da fome, surgiram olhares novos. Já sabemos que ele é um absurdo dentro da sociedade e que de alguma forma a culpa é nossa.

    Ele tem ao menos uma utilidade: estragando nossa paisagem presente, pode melhorar nosso futuro. O menino de rua denuncia o ridículo do pensamento – genérico-crítico –, mostra-nos que uma crítica à injustiça tem de apontar soluções positivas. Ele nos ensina que a crítica e o lamento pelas contradições (como estou fazendo agora) só servem para nos “enobrecer” e “absolver”. Para ele, nossos sentimentos não valem nada. E não valem mesmo. Mesmo não sabendo nada, ele sabe das coisas.

    Disponível em: https://www.otempo.com.br/opiniao/arnaldo-jabor/omenino-esta-fora-da-paisagem-1.887105

Tendo em vista a colocação dos pronomes destacados nos itens abaixo, assinale a alternativa em que, se houvesse mudança de posição do pronome em relação ao verbo com o qual se relaciona, implicaria uma alteração de sentido:

Alternativas
Comentários
  • Eu pensei da seguinte forma:

    Evitamos olhá-lo = evitamos olhar para alguém!

    Evitamos o olhar = evitamos olhar nos olhos de alguém!

    Se eu estiver errado, por favor, aponte o erro que farei a correção e ficarei bastante grato. Valeu!!

  • Bom, essa questão desgraçada não quer saber se ocorrerá erro, mas sim mudança de sentido.....

  • Não entendi...alguém pod eexplicar?

  • "Se abre um vazio de luz..." não se tornaria uma oração condicional ? Achei que fosse isso.

  • gaba C

    ...implicaria uma alteração de sentido:

    evitamos o olhar → evitamos o olhar de alguém

    evitamos olhá-lo → evitamos olhar para alguém

    pertencelemos!

  • No começo, não entendi nada........

    No final, parecia que estava no começo.

  • não entendi

  • Evitamos o olhar

    Olhar, de verbo, vai para substantivo em razão do agora determinante (artigo definido) "o".

    Há alteração de sentido e classificação morfológica, assim como haveria em:

    "Se abre um vazio de luz"

    "Se", passaria de pronome para conjunção condicional.

    Porém, com a sequência da frase, o sentido de conjunção condicional não se sustenta:

    "Se abre um vazio de luz por onde ele passa, entre as mulheres – mães e filhas"

    Após o se (causa), deveria vir a consequência, o que não ocorre. Logo, não há como afirmar que o se ao passar para antes do verbo, alteraria o sentido da frase por se transformar em conjunção concessiva.

    Ao passar o se para antes do verbo, além de incorrer em erro de colocação pronominal, não alteraria o sentido da frase.


ID
5020138
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II


O menino está fora da paisagem

                                                                                                                                Arnaldo Jabor

    O menino parado no sinal de trânsito vem em minha direção e pede esmola. Eu preferia que ele não viesse. A miséria nos lembra que a desgraça existe e a morte também. Como quero esquecer a morte, prefiro não olhar o menino. Mas não me contenho e fico observando os movimentos do menino na rua. Sua paisagem é a mesma que a nossa: a esquina, os meios-fios, os postes. Mas ele se move em outro mapa, outro diagrama. Seus pontos de referência são outros.

     Como não tem nada, pode ver tudo. Vive num grande playground, onde pode brincar com tudo, desde que “de fora”. O menino de rua só pode brincar no espaço “entre” as coisas. Ele está fora do carro, fora da loja, fora do restaurante. A cidade é uma grande vitrine de impossibilidades. O menino mendigo vê tudo de baixo. Está na altura dos cachorros, dos sapatos, das pernas expostas dos aleijados. O ponto de vista do menino de rua é muito aguçado, pois ele percebe tudo que lhe possa ser útil ou perigoso. Ele não gosta de ideias abstratas. Seu ponto de vista é o contrário do intelectual: ele não vê o conjunto nem tira conclusões históricas – só detalhes interessam. O conceito de tempo para ele é diferente do nosso. Não há segunda-feira, colégio, happy hour. Os momentos não se somam, não armazenam memórias. Só coisas “importantes”: “Está na hora do português da lanchonete despejar o lixo...” ou “estão dormindo no meu caixote...” 

    Se pudéssemos traçar uma linha reta de cada olhar do menino mendigo, teríamos bilhões de linhas para o lado, para baixo, para cima, para dentro, para fora, teríamos um grande painel de imagens. E todas ao rés-do-chão: uma latinha, um riozinho na sarjeta, um palitinho de sorvete, um passarinho na árvore, uma pipa, um urubu circulando no céu. Ele é um espectador em 360 graus. O menino de rua é em cinemascope. O mundo é todo seu, o filme é todo seu, só que não dá para entrar na tela. Ou seja, ele assiste a um filme “dentro” da ação. Só que não consta do elenco. Ele é um penetra; é uma espécie de turista marginal. Visto de fora, seria melhor apagá-lo. Às vezes, apagam.

    Se não sentir fome ou dor, ele curte. Acha natural sair do útero da mãe e logo estar junto aos canos de descarga pedindo dinheiro. Ele se acha normal; nós é que ficamos anormais com a sua presença.

    Antigamente não o víamos, mas ele sempre nos viu. Depois que começou o medo da violência, ele ficou mais visível. Ninguém fica insensível a ele. Mesmo em quem não o olha, ele nota um fremir quase imperceptível à sua presença. Ele percebe que provoca inquietação (medo, culpa, desgosto, ódio). Todos preferiam que ele não estivesse ali. Por quê? Ele não sabe.

    Evitamos olhá-lo; mas ele tenta atrair nossa atenção, pois também quer ser desejado. Mas os olhares que recebe são fugidios, nervosos, de esguelha.

    Vejo que o menino se aproxima de um grupo de mulheres com sacolas de lojas. Ele avança lentamente dando passos largos e batendo com uma varinha no chão. Abre-se um vazio de luz por onde ele passa, entre as mulheres – mães e filhas. É uma maneira de pertencer, de existir naquela família ali, mesmo que “de fora”, como uma curiosidade. Assim, ele entra na família, um anti-irmãozinho que chega. As mães não têm como explicar aos filhos quem ele é, “por que” eles não são como “ele” (análise social) ou por que “ele” não é como nós (analise política). Porém, normalmente, mães e pais evitam explicações, para não despertar uma curiosidade infantil que poderia descer até as bases da sociedade – que os pais não conhecem, mas que se lhes afigura como algo sagrado, em que não se deve mexer.

    O menino de rua nos ameaça justamente pela fragilidade. Isso enlouquece as pessoas: têm medo do que atrai. Mais tarde, ele vai crescer... e aí?

    O menino de rua tem mais coragem que seus lamentadores; ele não se acha símbolo de nada, nem prenúncio, nem ameaça. Está em casa, ali, na rua. Olhamos o pobrezinho parado no sinal fazendo um tristíssimo malabarismo com três bolinhas e sentimos culpa, pena, indignação.

    Então, ou damos uma esmola que nos absolva ou pensamos que um dia poderá nos assaltar. Ele nos obriga ao raríssimo sentimento da solidariedade, que vai contra todos os hábitos de nossa vida egoísta de hoje. E não podemos reclamar dele. É tão pequeno... O mendigo velho, tudo bem: “Bebeu, vai ver a culpa é dele, não soube se organizar, é vagabundo”. Tudo bem. Mas o mendigo menino não nos desculpa porque ele não tem piedade de si mesmo.

    Todas nossas melhores recordações costumam ser da infância. Saudades da aurora da vida. O menino de rua estraga nossas memórias. Ele estraga a aurora de nossas vidas. Por isso, tentamos ignorá-lo ou o exterminamos. Antes, todos fingiam que ele não existia. Depois das campanhas da fome, surgiram olhares novos. Já sabemos que ele é um absurdo dentro da sociedade e que de alguma forma a culpa é nossa.

    Ele tem ao menos uma utilidade: estragando nossa paisagem presente, pode melhorar nosso futuro. O menino de rua denuncia o ridículo do pensamento – genérico-crítico –, mostra-nos que uma crítica à injustiça tem de apontar soluções positivas. Ele nos ensina que a crítica e o lamento pelas contradições (como estou fazendo agora) só servem para nos “enobrecer” e “absolver”. Para ele, nossos sentimentos não valem nada. E não valem mesmo. Mesmo não sabendo nada, ele sabe das coisas.

    Disponível em: https://www.otempo.com.br/opiniao/arnaldo-jabor/omenino-esta-fora-da-paisagem-1.887105

Mesmo não marcadas linguisticamente por conectivos lógicos, há relações semânticas claras entre as partes do texto; assim, nas seguintes passagens retiradas do 2º período “O conceito de tempo para ele é diferente do nosso. Não há segunda-feira, colégio, happy hour. Os momentos não se somam, não armazenam memórias.”, os dois últimos períodos estabelecem com o primeiro uma relação semântica de:

Alternativas
Comentários
  • tentando entender...

  • Ele não tem segunda-feira, Happy hour (causa), e a consequência do tempo dele ser diferente. Relação de causa e consequência.

  • Não entendi foi nada

ID
5020141
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II


O menino está fora da paisagem

                                                                                                                                Arnaldo Jabor

    O menino parado no sinal de trânsito vem em minha direção e pede esmola. Eu preferia que ele não viesse. A miséria nos lembra que a desgraça existe e a morte também. Como quero esquecer a morte, prefiro não olhar o menino. Mas não me contenho e fico observando os movimentos do menino na rua. Sua paisagem é a mesma que a nossa: a esquina, os meios-fios, os postes. Mas ele se move em outro mapa, outro diagrama. Seus pontos de referência são outros.

     Como não tem nada, pode ver tudo. Vive num grande playground, onde pode brincar com tudo, desde que “de fora”. O menino de rua só pode brincar no espaço “entre” as coisas. Ele está fora do carro, fora da loja, fora do restaurante. A cidade é uma grande vitrine de impossibilidades. O menino mendigo vê tudo de baixo. Está na altura dos cachorros, dos sapatos, das pernas expostas dos aleijados. O ponto de vista do menino de rua é muito aguçado, pois ele percebe tudo que lhe possa ser útil ou perigoso. Ele não gosta de ideias abstratas. Seu ponto de vista é o contrário do intelectual: ele não vê o conjunto nem tira conclusões históricas – só detalhes interessam. O conceito de tempo para ele é diferente do nosso. Não há segunda-feira, colégio, happy hour. Os momentos não se somam, não armazenam memórias. Só coisas “importantes”: “Está na hora do português da lanchonete despejar o lixo...” ou “estão dormindo no meu caixote...” 

    Se pudéssemos traçar uma linha reta de cada olhar do menino mendigo, teríamos bilhões de linhas para o lado, para baixo, para cima, para dentro, para fora, teríamos um grande painel de imagens. E todas ao rés-do-chão: uma latinha, um riozinho na sarjeta, um palitinho de sorvete, um passarinho na árvore, uma pipa, um urubu circulando no céu. Ele é um espectador em 360 graus. O menino de rua é em cinemascope. O mundo é todo seu, o filme é todo seu, só que não dá para entrar na tela. Ou seja, ele assiste a um filme “dentro” da ação. Só que não consta do elenco. Ele é um penetra; é uma espécie de turista marginal. Visto de fora, seria melhor apagá-lo. Às vezes, apagam.

    Se não sentir fome ou dor, ele curte. Acha natural sair do útero da mãe e logo estar junto aos canos de descarga pedindo dinheiro. Ele se acha normal; nós é que ficamos anormais com a sua presença.

    Antigamente não o víamos, mas ele sempre nos viu. Depois que começou o medo da violência, ele ficou mais visível. Ninguém fica insensível a ele. Mesmo em quem não o olha, ele nota um fremir quase imperceptível à sua presença. Ele percebe que provoca inquietação (medo, culpa, desgosto, ódio). Todos preferiam que ele não estivesse ali. Por quê? Ele não sabe.

    Evitamos olhá-lo; mas ele tenta atrair nossa atenção, pois também quer ser desejado. Mas os olhares que recebe são fugidios, nervosos, de esguelha.

    Vejo que o menino se aproxima de um grupo de mulheres com sacolas de lojas. Ele avança lentamente dando passos largos e batendo com uma varinha no chão. Abre-se um vazio de luz por onde ele passa, entre as mulheres – mães e filhas. É uma maneira de pertencer, de existir naquela família ali, mesmo que “de fora”, como uma curiosidade. Assim, ele entra na família, um anti-irmãozinho que chega. As mães não têm como explicar aos filhos quem ele é, “por que” eles não são como “ele” (análise social) ou por que “ele” não é como nós (analise política). Porém, normalmente, mães e pais evitam explicações, para não despertar uma curiosidade infantil que poderia descer até as bases da sociedade – que os pais não conhecem, mas que se lhes afigura como algo sagrado, em que não se deve mexer.

    O menino de rua nos ameaça justamente pela fragilidade. Isso enlouquece as pessoas: têm medo do que atrai. Mais tarde, ele vai crescer... e aí?

    O menino de rua tem mais coragem que seus lamentadores; ele não se acha símbolo de nada, nem prenúncio, nem ameaça. Está em casa, ali, na rua. Olhamos o pobrezinho parado no sinal fazendo um tristíssimo malabarismo com três bolinhas e sentimos culpa, pena, indignação.

    Então, ou damos uma esmola que nos absolva ou pensamos que um dia poderá nos assaltar. Ele nos obriga ao raríssimo sentimento da solidariedade, que vai contra todos os hábitos de nossa vida egoísta de hoje. E não podemos reclamar dele. É tão pequeno... O mendigo velho, tudo bem: “Bebeu, vai ver a culpa é dele, não soube se organizar, é vagabundo”. Tudo bem. Mas o mendigo menino não nos desculpa porque ele não tem piedade de si mesmo.

    Todas nossas melhores recordações costumam ser da infância. Saudades da aurora da vida. O menino de rua estraga nossas memórias. Ele estraga a aurora de nossas vidas. Por isso, tentamos ignorá-lo ou o exterminamos. Antes, todos fingiam que ele não existia. Depois das campanhas da fome, surgiram olhares novos. Já sabemos que ele é um absurdo dentro da sociedade e que de alguma forma a culpa é nossa.

    Ele tem ao menos uma utilidade: estragando nossa paisagem presente, pode melhorar nosso futuro. O menino de rua denuncia o ridículo do pensamento – genérico-crítico –, mostra-nos que uma crítica à injustiça tem de apontar soluções positivas. Ele nos ensina que a crítica e o lamento pelas contradições (como estou fazendo agora) só servem para nos “enobrecer” e “absolver”. Para ele, nossos sentimentos não valem nada. E não valem mesmo. Mesmo não sabendo nada, ele sabe das coisas.

    Disponível em: https://www.otempo.com.br/opiniao/arnaldo-jabor/omenino-esta-fora-da-paisagem-1.887105

O vocábulo destacado em “(...) um anti-irmãozinho que chega.” (7º parágrafo) está corretamente grafado; o mesmo ocorre na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • hiperatividade

    coautor

    inter-racial

    preexistente

    antiofídico

  • Letras iguais se separam = anti-inflamatório

    Mais é lógico que existem exceções...

    bizu básico...

    Gab: C

  • HÍFEN

    1ª REGRA:

    Não emprega o hífen na palavra em que o PREFIXO ou FALSO PREFIXO termina em vogal e o segundo termo começa por R ou S. Devendo essas consoantes duplicarem.

    ex: : antessala, autorretrato, antissocial

    OBS: o uso do hífen permanece nos vocábulos em que os PREFIXOS ou FALSO PREFIXO SUPER, HIPER, INTER (terminados em R) e combinados com elementos também iniciados por R

    ex: hiper-rancoroso, hiper-realista, inter-racial, super-racional

    Só vence quem não desiste!

  • A forma correta seria "preexistente" já que há uma pronuncia fechada, será usado com hífen quando tiver uma pronúncia aberta como pré-candidato.

  • A regra para o uso do prefixo “pré” é a pronúncia aberta ou fechada do “e”.

    Isso significa que o prefixo “pré” sempre será seguido de hífen quando tônico, mas ficará sem hífen quando átono.

    GRAFIAS CORRETAS:

    Preexistente, precondição, preaquecer, preestabelecido, predeterminado, predefinido, preconcebido, preordenar, preestabelecido, predestinação, predisposição, prejulgar, predizer, predominar, pressupor.

    Pré-requisito, pré-natal, pré-nupcial, pré-datado, pré-escola, pré-história, pré-sal, pré-estreia, pré-pago, pré-fabricado, pré-molar, pré-adolescente, pré-cozido.

    https://portuguessemmisterio.com.br/2020/04/06/doenca-pre-existente-ou-doenca-preexistente/

  • GABARITO: D.

    ➨ Prefixos HIPER, INTER e SUPER: hífen quando o segundo elemento iniciar por R.


ID
5020144
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Julgue as afirmativas abaixo e marque a alternativa correta:
O Município de Alagoa Nova-PB apoiará e incentivará o turismo, como atividade econômica, reconhecendo-o como forma de promoção e desenvolvimento social e cultural.
Juntamente com os segmentos envolvidos no setor, definirá a política de turismo, observadas as seguintes diretrizes e ações:

Alternativas

ID
5020147
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Julgue as afirmativas abaixo sobre os aspectos geográficos do município de Alagoa Nova-PB.


I- A vegetação é formada por Florestas Subcaducifólia e Caducifólia, próprias das áreas agrestes.

II- Seu relevo compreende platôs de origem sedimentares, que apresentam grau de entalhamento variável, ora com vales estreitos e encostas abruptas, ora abertos com encostas suaves e fundos com amplas várzeas.

III- Está inserido na unidade Geoambiental dos Tabuleiros e planícies do Agreste, apresenta altitude média de 50 a 100 metros.


Está(ão) correta(s)

Alternativas
Comentários
  • GAB: B

    A vegetação é típica do agreste, formada por Florestas Subcaducifólica e Caducifólica. o clima é ameno, característico do brejo de altitude.

    O município em questão está inserido no Planalto da Borborema tem alta altitude média de 200 metros, podendo chegar a mais de 1 000 metros.


ID
5020150
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Considere os itens, colocando (V) ou (F) nos parênteses se caso for verdadeiro ou falso, respectivamente.

Ao Município de Alagoa Nova-PB compete prover a tudo quanto diga respeito ao seu peculiar interesse e ao bem-estar de sua população, cabendo-lhe privativamente, dentre outras, as seguintes atribuições:

(____) fixar, fiscalizar e cobrar tarifas ou preços públicos.

(____) estabelecer e impor penalidades por infração de suas leis e regulamentos.

(____) cessar a arrecadação de tributos, bem como aplicar suas rendas, sendo opcional prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Letra C nem precisa ler a lei do município pra isso, se atentar aos princípios e leis tributárias gerais consegue matar a questão.


ID
5020153
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Da formação administrativa de Alagoa NovaPB, julgue as afirmativas abaixo e marque a alternativa INCORRETA:

Alternativas

ID
5020156
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

A coleta seletiva é de extrema importância para o desenvolvimento sustentável e tornou-se uma ação importante na vida moderna devido ao aumento do consumo e consequentemente do lixo produzido. O lixo mundial deve ter um aumento de 1,3 bilhão de toneladas para 2,2 bilhões de toneladas até o ano de 2025, segundo as estimativas do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). A coleta seletiva evita a disseminação de doenças e contribui para que os resíduos se encaminhem para os seus devidos lugares. Separar os resíduos entre plástico, metal, papel e orgânicos também contribui para acabar com poluições tóxicas que contaminam solos e águas de rios, trazendo malefícios imensuráveis ao longo do tempo.

Fonte:https://meuresiduo.com/categoria-1/importancia-da-coletaseletiva/.

O texto acima trata sobre a importância da coleta seletiva do lixo. Nesse contexto, assinale a alternativa que apresenta a cor utilizada para indicar a reciclagem do vidro.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    As mais conhecidas são vermelho, amarelo, azul e verde, que correspondem a:

    - vermelho: plástico. Por exemplo: garrafas, embalagens de xampus e condicionadores, potes de creme de cabelo, embalagens de produtos de limpeza, tubos e canos, pacotes de biscoito, brinquedos, sacos, sacolas e saquinhos de leite;

    - amarelo: metal. Exemplos: latas de cerveja e refrigerante, molduras de quadros e esquadrias;

    - azul: papel e papelão. Exemplos: jornais, revistas, caixas de papelão, embalagens longa-vida e impressos em geral. Papel higiênico e guardanapos usados não se enquadram;

    - verde: vidro. Exemplos: garrafas, vidros de perfume, frascos e embalagens de conserva.

    No entanto, assim como existem resíduos diferentes, há também cores para simbolizá-los:

    - preto: madeira

    - branco: resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde;

    - laranja: resíduos perigosos. São aqueles que podem oferecer risco à saúde pública ou ao meio ambiente. Podem ser, por exemplo, cancerígenos, inflamáveis, corrosivos, tóxicos ou patogênicos;

    - roxo: resíduos radioativos;

    - marrom: resíduos orgânicos;

    - cinza: resíduo geral não reciclável ou misturado, ou contaminado não passível de separação (por exemplo, guardanapos e papel-toalha

    FONTE: http://blog.contemar.com.br/cores-da-reciclagem-e-hora-de-decorar/

  • O desenvolvimento sustentável é aquele que supre as necessidades da geração atual sem comprometer os recursos para atender as gerações futuras, pois entende que os recursos naturais são finitos. A coleta seletiva é aliada do desenvolvimento sustentável pois, além de dar destino correto aos mais variados tipos de lixo fazendo o correto descarte, também faz com que o que pode ser reciclado seja menos um recurso a ser extraído da natureza. Outro benefício também é a limpeza do meio ambiente o que auxilia a prevenção da disseminação de doenças. A coleta seletiva obedece a um método e cada resíduo produzido tem o seu próprio processo de reciclagem. Por isso, para que ela seja viável precisa ser separado em lixo orgânico e resíduo reciclável. O primeiro é constituído de alimentos que se decompõem como casca de frutas e restos de alimentos. O outro precisa estar limpo e separado para ser destinado a reciclagem. Cada resíduo reciclado possui um tipo de separação, caso haja dúvida é possível consultar a embalagem do produto. 
    Para resolver a questão  é preciso ter conhecimento sobre o conceito de coleta seletiva e como realizá-la. 
    A) INCORRETA – A lata de lixo amarela tem como destino qualquer tipo de metal. Os objetos a ela serem destinados são as latinhas de cerveja e refrigerante e objetos de ferro, alumínio e aço. 
    B) INCORRETA – A lata de lixo azul tem como destino o papel. Os objetos mais comuns são folhas de papel, guardanapos, panfletos, dentre outros.
    C) INCORRETA – A lata de lixo vermelha recebe os materiais plásticos. Os objetos mais comuns são copos e garrafas de plástico, mas podem ser destinados qualquer objeto plástico. 
    D) CORRETA – A lata de lixo verde recebem os materiais de vidro e servem também para proteger os trabalhadores que recolhem os lixos para não se machucarem com os vidros quebrados. 
    E) INCORRETA – A lata de lixo preta recebe os objetos de madeira e fragmentos deste material. 

    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
5020159
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Foram os gregos que criaram os Jogos Olímpicos. Por volta de 2500 a.C., os gregos já faziam homenagens aos deuses, principalmente Zeus, com realização de competições. Porém, foi somente em 776 a.C. que ocorreram pela primeira vez os Jogos Olímpicos, de forma organizada e com participação de atletas de várias cidades-estados. Atletas das cidades-estados gregas se reuniam na cidade de Olímpia para disputarem diversas competições esportivas: atletismo, luta, boxe, corrida de cavalo e pentatlo (luta, corrida, salto em distância, arremesso de dardo e de disco). Os vencedores eram recebidos como heróis em suas cidades e ganhavam uma coroa de louros. Além da religiosidade, os gregos buscavam através dos Jogos Olímpicos a paz e a harmonia entre as cidades que compunham a civilização grega. Mostra também a importância que os gregos davam aos esportes e a manutenção de um corpo saudável. Quando os romanos invadiram e dominaram a Grécia no século II, muitas tradições gregas, entre elas as Olimpíadas, foram deixadas de lado. No ano de 392 d.C., os Jogos Olímpicos e quaisquer manifestações religiosas do politeísmo grego foram proibidos pelo imperador romano Teodósio I, após converter-se para o cristianismo.

Fonte: http://www.pbclasalle.seed.pr.gov.br/redeescola/escolas/


O texto acima discorre sobre a origem dos Jogos Olímpicos. Se não tivesse ocorrido a pandemia provocada pelo coronavírus, qual país sediaria os Jogos Olímpicos de 2020?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    Os organizadores dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, que teriam início em 24 de julho, concordaram em adiar o evento por um ano devido à pandemia de coronavírus.

    O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, disse que o Comitê Olímpico Internacional concordou com o adiamento.

    "Propus o adiamento por um ano e o presidente do COI, Thomas Bach, concordou 100%", afirmou.

    O adiamento de um ano também se aplicará aos Jogos Paralímpicos de Tóquio, segundo o governo japonês.

    FONTE: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-52021589#:~:text=%22Portanto%2C%20foi%20acordado%20que%20a,e%20Paral%C3%ADmpicos%20de%20T%C3%B3quio%202020%22.

  • Gabarito - C

  • Textão pra perder tempo!

  • A alteração mais relevante no calendário esportivo aconteceu com os Jogos Olímpicos de Verão que iriam acontecer em Tóquio, no Japão, em meados de 2020. O Comitê Olímpico Internacional (COI), porém, decidiu adiar o evento para 2021 (23 de julho a 8 de agosto).

    Resposta: C


ID
5020162
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Há muito tempo a gente ouve falar do Prêmio Nobel. Os jornais sempre noticiam quem o ganhou, e os premiados, se já não eram, ficam famosos pelo mundo todo. Mas porque esse prêmio é tão importante e como essa história começou? Alfred Nobel (1833-1896) foi um químico e industrial sueco que inventou a dinamite. Ele já não andava muito satisfeito com o uso militar do seu invento até que um dia, por engano, um jornal noticiou sua morte (na verdade, o irmão dele era quem tinha falecido) e o qualificou como “mercador da morte”. Chocado e querendo mudar essa imagem, Alfred Nobel, que tinha ficado muito rico com sua invenção, deixou um testamento determinando que sua herança fosse destinada a criar um instituto – a Fundação Nobel – que, todos os anos, premiaria aqueles que servissem ao bem da humanidade. Ele definiu cinco categorias para o prêmio: Paz, Literatura, Física, Química e Medicina.
Em 1901, cinco anos após sua morte, os prêmios começaram a ser concedidos, e assim acontece até hoje. Diferentes instituições participam da escolha dos premiados, a partir de indicações que são enviadas por organizações científicas de vários países. A Academia Real de Ciências escolhe os premiados em Física e Química; o Instituto Karolinska, em Medicina; a Academia Sueca, em Literatura; e, para a premiação da categoria Paz, é determinado um comitê de cinco pessoas escolhidas pelo parlamento norueguês. A cerimônia de premiação é realizada todos os anos em Estocolmo no dia 10 de dezembro, data da morte de seu criador. O prêmio consiste em uma medalha de ouro com a efígie de Alfred Nobel, gravada com o nome do ganhador, um diploma com a citação da condecoração e uma soma em dinheiro que varia de acordo com os rendimentos da Fundação Nobel, mas que gira em torno de 1 milhão de euros. O propósito é que os ganhadores possam continuar seus trabalhos sem se preocupar com questões financeiras. O que se conhece como Prêmio Nobel de Economia, na verdade, não é dado pela Fundação Nobel. Ele foi instituído e é pago pelo Banco Central da Suécia, e na verdade se chama "Prêmio de Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel”. No entanto, os premiados são escolhidos pela mesma Academia Real de Ciências que determina os ganhadores do Nobel em Física e Química e o prêmio é entregue na mesma ocasião. Uma das regras que já deixou de fora muita gente merecedora é o fato de o prêmio não ser concedido postumamente. Ou seja, só quem está vivo pode receber. Até hoje, infelizmente, nenhum brasileiro ganhou um Prêmio Nobel, embora muitos tenham chegado bem perto, como Jorge Amado, Zilda Arns, Carlos Chagas, Adolfo Lutz, e outros. Mas tudo bem: nem mesmo a Teoria da Relatividade de Einstein ou o pacifista Gandhi receberam o prêmio, o que deve deixar a Fundação com uma baita dor na consciência.

Fonte:
http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?info id=1161&sid=7

O texto evidencia a história do Prêmio Nobel. Nesse contexto, assinale a alternativa que apresenta a primeira mulher a ser laureada com o Prêmio Nobel.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA  A

    Marie Curie, primeira mulher a ganhar um Prêmio Nobel. Nascida em Varsóvia, na Polônia, em 7 de novembro de 1867.

    FONTE: https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/primeira-mulher-a-ganhar-nobel-marie-curie-completaria-150-anos-nesta-terca-feira.ghtml

  • Marie Curie: foi a única pessoa a ganhar o prêmio duas vezes: em 1903, dividiu o Nobel de Física com o seu marido Pierre Curie e o físico Henri Becquerel; e, em 1911, foi laureada com o Nobel de Química.

    As descobertas de Curie possibilitaram que a radioterapia -- utilizada hoje como primeira linha no tratamento de muitos tumores -- se tornasse uma realidade.

    As pesquisas da cientista levaram ao isolamento do polônio, que recebeu o nome em homenagem ao seu país. Ela também desenvolveu métodos para a separação do elemento rádio de resíduos radioativos.

    Essa separação foi feita em quantidades suficientes para permitir a caracterização e o estudo cuidadoso das propriedades do rádio -- principalmente as terapêuticas, o que daria origem ao tratamento com radioterapia.

    Curie ao longo de sua vida promoveu ativamente o uso do rádio para aliviar o sofrimento dos pacientes. Como os efeitos da exposição à radiação não eram inteiramente conhecidos na época, a cientista morreu de leucemia, em 1934, devido à exposiçao a altas doses de radiação durante o seu trabalho.

    Fonte: G1

  • Alfred Nobel deixou em testamento a criação da Fundação Nobel e da premiação que levaria o mesmo nome. O premio Nobel foi criado em 1901 e no intervalo até o ano de 2020 foram 950 laureados, dos quais 27 foram organizações. As mulheres foram laureadas neste intervalo por 57 vezes. Percebe-se a evolução da percepção da mulher na ciência quando vemos que nas últimas duas décadas tivemos quase o mesmo número de mulheres premiadas com o Nobel que nos primeiro 80 anos de existência do prêmio. 
    O candidato para responder esta questão precisa ter o conhecimento acerca do distribuição do prêmio Nobel e a participação da mulher na Ciência. É , no entanto, um conhecimento bastante específico, que dever ser destacado na listagem de temas para o concurso.
    A) CORRETA - Marie Curie foi laureada duas vezes com o prêmio Nobel. No ano de 1903 recebeu o prêmio de Física referente às suas pesquisas sobre os fenômenos da radiação. No ano de 1911, recebeu o prêmio de Química referente à descoberta dos elementos químicos rádio e polônio. 
    B) INCORRETA - Bertha von Suttner foi a segunda mulher laureada com o prêmio Nobel. Recebeu seu prêmio de Nobel da Paz, no ano de 1905, por ter escrito o livro “Abaixo as Armas!" e pela sua participação como Presidente Honorária do Gabinete Internacional Permanente para a Paz. 
    C) INCORRETA - Irène Joliot-Curie, filha de Marie Curie, foi laureada no ano de 1935. Recebeu o Prêmio Nobel de Química por conta da sua pesquisa pela síntese de novos elementos radioativos e pela descoberta da existência do nêutron e da radioatividade artificial. 
    D) INCORRETA - Dorothy Crowfoot Hodgkin recebeu o prêmio Nobel de Química, em 1964, sendo a 14ª a receber o prêmio. 
    E) INCORRETA - Barbara McClintock foi laureada com o prêmio Nobel de Medicina, no ano de 1983, em função da s suas descobertas na área da genética. 

    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
5020165
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Argentina, Uruguai, Paraguai e o Brasil constituem o bloco econômico chamado de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    Mercado Comum do Sul, conhecido como Mercosul, é um bloco econômico sul-americano formado pelo Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e outros países associados e observadores. Foi criado oficialmente em 1991, na tentativa de aumentar a oferta de emprego e renda, melhorar a produtividade e intensificar as relações econômicas entre os países. Esse bloco econômico regional é muito parecido com outros existentes pelo mundo, mas apresenta peculiaridades próprias da região sul-americana.

    FONTE: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/mercosul.htm

  • Sobre os outros...

    NAFTA: NÃO EXSITE MAIS, AGORA É USMCA

    APEC: Cooperação Econômica Ásia - Pacífico

    COI: Comunidade dos Estados Independentes.


ID
5092186
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

“(...) a luta pela afirmação dos direitos é hoje também uma luta contra o capital, parte de um processo de acumulação de forças para uma forma de desenvolvimento social, que possa vir a contemplar o desenvolvimento de cada um e de todos os indivíduos sociais. Esses são, também, dilemas do Serviço Social.”


IAMAMOTO, Marilda V. O Serviço Social na cena contemporânea. In: CFESS/ABEPSS (org.) Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009.


Com base na Lei Nº 8662 de 7 de junho de 1993, que regulamenta a profissão, são competências do/da Assistente Social, EXCETO.

Alternativas
Comentários
  • Art. 4º Constituem competências do Assistente Social:

    I - elaborar, implementar, executar e avaliar políticas sociais junto a órgãos da administração pública, direta ou indireta, empresas, entidades e organizações populares;

    II - elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, programas e projetos que sejam do âmbito de atuação do Serviço Social com participação da sociedade civil;

    III - encaminhar providências, e prestar orientação social a indivíduos, grupos e à população;

    IV - (Vetado);

    V - orientar indivíduos e grupos de diferentes segmentos sociais no sentido de identificar recursos e de fazer uso dos mesmos no atendimento e na defesa de seus direitos;

    VI - planejar, organizar e administrar benefícios e Serviços Sociais;

    VII - planejar, executar e avaliar pesquisas que possam contribuir para a análise da realidade social e para subsidiar ações profissionais;

    VIII - prestar assessoria e consultoria a órgãos da administração pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades, com relação às matérias relacionadas no inciso II deste artigo;

    IX - prestar assessoria e apoio aos movimentos sociais em matéria relacionada às políticas sociais, no exercício e na defesa dos direitos civis, políticos e sociais da coletividade;

    X - planejamento, organização e administração de Serviços Sociais e de Unidade de Serviço Social;

    XI - realizar estudos sócio-econômicos com os usuários para fins de benefícios e serviços sociais junto a órgãos da administração pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades.

  • A Lei de Regulamentação profissional nº 8.662/93 dispõe sobre a profissão de assistente social e outras providências. Devemos encontrar a alternativa incorreta.

    Salientamos que competências são as funções que competem de modo geral, ou seja, cabe também a outros profissionais, e atribuições privativas são competências exclusivas do/a assistente social.

    “Art. 4º” - Constituem competências do/a assistente social:

    I - elaborar, implementar, executar e avaliar políticas sociais junto a órgãos da administração pública, direta ou indireta, empresas, entidades e organizações populares;

    II - elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, programas e projetos que sejam do âmbito de atuação do Serviço Social com participação da sociedade civil;

    III - encaminhar providências, e prestar orientação social a indivíduos, grupos e à população;

    IV - (Vetado);

    V - orientar indivíduos e grupos de diferentes segmentos sociais no sentido de identificar recursos e de fazer uso dos mesmos no atendimento e na defesa de seus direitos;

    VI - planejar, organizar e administrar benefícios e Serviços Sociais;

    VII - planejar, executar e avaliar pesquisas que possam contribuir para a análise da realidade social e para subsidiar ações profissionais;

    VIII - prestar assessoria e consultoria a órgãos da administração pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades, com relação às matérias relacionadas no inciso II deste artigo;

    IX - prestar assessoria e apoio aos movimentos sociais em matéria relacionada às políticas sociais, no exercício e na defesa dos direitos civis, políticos e sociais da coletividade;

    X - planejamento, organização e administração de Serviços Sociais e de Unidade de Serviço Social;

    XI - realizar estudos sócio-econômicos com os usuários para fins de benefícios e serviços sociais junto a órgãos da administração pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades.

    Vamos, então, conferir as alternativas:

    A, B, C, e D – Incorretas. As alternativas estão em conformidade com os princípios fundamentais da profissão de assistente social.

    E – Correta. Realizar ações terapêuticas com indivíduos, grupos e famílias a fim de melhor orientar sobre os direitos individuais e coletivos. A resolução CFESS nº 569, de 25 de março de 2010, dispõe sobre a vedação da realização de terapias associadas ao título e/ou ao exercício profissional do/da assistente social.

    Gabarito: E


ID
5092189
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Serviço Social

“(...) a luta pela afirmação dos direitos de cidadania, que reconheça as efetivas necessidades e interesses dos sujeitos sociais, é hoje fundamental como parte do processo de acumulação de forças em direção a uma forma de desenvolvimento social inclusiva para todos os indivíduos sociais.”


IAMAMOTO, Marilda V. O Serviço Social na cena contemporânea. In: CFESS/ABEPSS (org.) Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. À luz do Código de Ética do/da Assistente Social, Edição 2010, analise as afirmações a seguir:


I – O/a Assistente Social, no exercício de sua profissão, deve pautar sua atuação no reconhecimento da autonomia, emancipação e plena expansão dos indivíduos sociais.

II – O reconhecimento da autonomia dos indivíduos se refere à valorização, o respeito e as considerações sobre as opiniões e escolhas dos usuários, desde que não viole os princípios desse Código.

III – A emancipação e plena expansão dos indivíduos se refere a oposição e erradicação de todas as formas de opressão.


É CORRETO o que se afirma em

Alternativas

ID
5092192
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

É sabido que os/as Assistentes Sociais atuam nas diversas manifestações da Questão Social, compreendida aqui a partir das contradições entre capital e trabalho nas sociedades capitalistas. É, portanto, CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
    • A questão social não é objeto de intervenção exclusivo do Serviço Social.

    • Pensar no sujeito adaptado ao capital é retomar um pensamento conservador.

    • Enfrentar a questão social vai além das instituições estatais.

    • A questão social é objeto de intervenção social desde sua gênese.

    Correta letra A

    Rumo à aprovação! Deus nos abençoe!

  • A

    A Questão Social é um conjunto de expressões das desigualdades políticas, sociais, econômicas das classes sociais no âmbito do modo de produção capitalista.

    B

    O reconhecimento das expressões da Questão Social, como objeto de intervenção exclusivo do Serviço Social, é resultado do amadurecimento profissional ao longo da história.

    C

    As expressões da Questão Social nos dias atuais são reconhecidas pelo Serviço Social como resultado da não adaptação dos sujeitos ao capital financeiro.

    D

    O enfrentamento das expressões da Questão Social só é possível no âmbito das instituições estatais.

    E

    A Questão Social, enquanto expressão concreta das contradições entre capital e trabalho no âmbito das sociedades capitalista, constitui-se objeto de intervenção do Serviço Social somente a partir do Código de Ética de 1993.


ID
5092195
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

“O significado sociohistórico da prática profissional só é desvendado a partir de sua inserção na sociedade, visto que o Serviço Social se afirma como instituição peculiar na e a partir da divisão do trabalho.”


IAMAMOTO, Marilda V. Renovação e Conservadorismo no Serviço Social: ensaios críticos. 2ª edição. São Paulo: Cortez, 1994 Sobre o processo de institucionalização do Serviço Social, analise as afirmações a seguir:


I - A institucionalização do Serviço Social está vinculada à criação de grandes instituições, principalmente a partir da década de 1940.

II - O processo de institucionalização do Serviço Social também se constitui como a profissionalização do Assistente Social, a qual se torna categoria assalariada.

III – Com a institucionalização do Serviço Social, a legitimação da profissão vinculou-se às demandas diretas dos usuários das instituições que tinham como finalidade assegurar os direitos das classes subalternas.


É CORRETO o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Quem disse que a profissão foi institucionalizada para assegurar direitos sociais? Ela foi institucionalizada pelo Estado para manter o consenso da classe trabalhadora através de pífios benefícios para quem se encontrava no mercado formal de trabalho. Só a partir do momento em que a categoria profissional se reconhece enquanto classe trabalhadora. Podemos citar o alvorecer da década de 80, com a obra de Relações Sociais de Iamamotto e Raul de Carvalho, que os Assistentes Sociais passam a se reconhecer enquanto classe trabalhadora e a lutar junto a outros trabalhadores por direitos.
  • No período de institucionalização do Serviço Social , o Assistente Social passou a ser mediador entre a burguesia e a classe trabalhadora. A ideia não era a princípio garantir direitos, mas amenizar conflitos existentes.
  • complementando...

    vale lembrar que os anos de 1940 é marcado justamente pelo aumento do mercado de trabalho com a criação da LBA e do Sistema S.


ID
5092198
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

“A inserção do Serviço Social na divisão do trabalho e as novas perspectivas daí decorrentes são um produto histórico.”

IAMAMOTO, Marilda V. Renovação e Conservadorismo no Serviço Social: ensaios críticos. 2ª edição. São Paulo: Cortez, 1994

Sobre o Serviço Social como especialização do trabalho coletivo, assinale V (verdadeiro) e F (falso).


( ) As condições e relações sociais atribuem um sentido histórico ao significado social da prática profissional do Assistente Social

( ) As circunstâncias sociohistóricas determinam socialmente a atuação profissional, a qual está estritamente relacionada com a consciência de classes dos/as assistentes sociais

( ) A definição e redefinição da prática profissional não está sujeita às situações históricas que se apresentam, dado o fato do Serviço Social ter um projeto ético-político consolidado.


A sequência está CORRETA em:

Alternativas
Comentários
  • A atuação profissional não está estritamente relacionada a consciência de classe.

    E a prática profissional está sujeita às situações históricas.

  • Quando o serviço social emerge no Brasil, em 1930, ele não tinha consciência de classe. Ele surge da necessidade do capital para manter as condições mínimas da reprodução da classe trabalhadora e o máximo de exploração do trabalho pelo capital para a acumulação.
  • ) As condições e relações sociais atribuem um sentido histórico ao significado social da prática profissional do Assistente Social

    ( ) As circunstâncias sociohistóricas determinam socialmente a atuação profissional, a qual está estritamente relacionada com a consciência de classes dos/as assistentes sociais

    ( ) A definição e redefinição da prática profissional não está sujeita às situações históricas que se apresentam, dado o fato do Serviço Social ter um projeto ético-político consolidado


ID
5092201
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O Projeto Ético-Político do Serviço Social, materializado nos instrumentos normativos que regulamentam e norteiam a profissão, tem fundamentação histórica e teórico-metodológica na teoria marxista e tem valores e princípios éticos humanísticos.


Sobre o Projeto Ético-Político do Serviço Social no Brasil, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • hd de um tera pra decorar

  • Gabarito letra C

    Em suma, o projeto articula em si mesmo os seguintes elementos constitutivos: 

    “uma imagem ideal da profissão, os valores que a legitimam, sua função social e seus objetivos, conhecimentos teóricos, saberes interventivos, normas, práticas, etc.” (Idem, p. 98).  


ID
5092204
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

“O Serviço Social foi regulamentado como uma „profissão liberal‟ dela decorrente os estatutos legais e éticos que prescrevem uma autonomia teóricometodológico, técnica e ético-política à condução do exercício profissional”


IAMAMOTO, Marilda V. O Serviço Social na cena contemporânea. In: CFESS/ABEPSS (org.) Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009.


Sobre os documentos normativos que regulamentam a profissão de Assistente Social, pode-se AFIRMAR que:

Alternativas
Comentários
  • O Código de Ética dos/das Assistentes Sociais (1993) e a Lei de Regulamentação da Profissão (1993) dispõem de deveres e direitos que norteiam as atribuições e competências dos/as profissionais de Serviço Social.


ID
5092207
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A Lei, Nº 8.662/93, que dispõe sobre a regulamentação da profissão de Assistente Social, em seus Artigos 7º, 8º e 10º, dispõe sobre o Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) e os Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS). É CORRETO afirmar que.

Alternativas
Comentários
  • Art. 7º O Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) e os Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS) constituem, em seu conjunto, uma entidade com personalidade jurídica e forma federativa, com o objetivo básico de disciplinar e defender o exercício da profissão de Assistente Social em todo o território nacional.

    Art. 8º Compete ao Conselho Federal de Serviço Social (CFESS), na qualidade de órgão normativo de grau superior, o exercício das seguintes atribuições:

    III - aprovar os Regimentos Internos dos CRESS no fórum máximo de deliberação do conjunto CFESS/CRESS;

    VII - estabelecer os sistemas de registro dos profissionais habilitados;

    Art. 10. Compete aos CRESS, em suas respectivas áreas de jurisdição, na qualidade de órgão executivo e de primeira instância, o exercício das seguintes atribuições:

    III - expedir carteiras profissionais de Assistentes Sociais, fixando a respectiva taxa;


ID
5092210
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A dimensão investigativa constitui muitas das competências profissionais, permitindo aos/as assistentes sociais conhecer as multivariadas expressões da Questão Social postas como demandas pelos usuários.


Sobre a Pesquisa em Serviço Social é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A pesquisa possibilita que os/as assistentes sociais conheçam parcial e historicamente os processos sociais.

  • Ta, Josilene agora explica o pq

  • Como uma mediação privilegiada na relação entre conhecimento e realidade, a pesquisa resulta em um conhecimento sempre provisório, parcial, histórico (relativo a um tempo e espaço sociocultural e historicamente determinado).

    A dimensão investigativa no exercício profissional - Yollanda Guerra

  • A pesquisa é um processo sistemático de ações, visando investigar/interpretar, desvelar um objeto que pode ser um processo social, histórico, um acervo teórico ou documental. Resulta em um conhecimento sempre PARCIAL, PROVISÓRIO , HISTÓRICO.

    GAB.A

    FONTE;ESTRATÉGIA

    provisório parcial e histórico

  • Chocada com esse gabarito.

    Mas se a Yollanda Guerra disse, está dito!

  • Assim fica difícil! afff

  • Questão maldosa, uma vez que nos induz a marcar a alternativa errada.

    Mas... Segundo Yolanda Guerra "a pesquisa resulta em um conhecimento sempre PROVISÓRIO, PARCIAL, HISTÓRICO." (GUERRA, 2009)

    Ora, a realidade é dinâmica, portanto, as determinações que influenciam um objeto estão sempre em constante transformações. Ou seja, o conhecimento resultante da pesquisa sobre determinado objeto não será o mesmo se aprendido em outro período histórico, em outro recorte. Então a atitude investigativa bem como a pesquisa deverão ser constantes em nossa prática profissional, acompanhando o movimento do real.


ID
5092213
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A Pesquisa Social pode ser definida como o processo que, utilizando de procedimentos metodológicos e científicos permite a obtenção de novos conhecimentos no campo da realidade social. GIL. Antônio Carlos. Métodos e Técnica de Pesquisa Social. 6ª edição. São Paulo: Atlas.2008.


Sobre os níveis de pesquisa, assinale as afirmações a seguir:


I – As pesquisas exploratórias requerem maior rigor técnico no desenho e aplicação por ter como finalidade desenvolver e esclarecer conceitos e ideias.

II – As pesquisas descritivas têm como finalidade descrever as características de uma determinada população ou esclarecer a relação entre variáveis.

III – As pesquisas explicativas, ao contrário das exploratórias, requerem menor rigor técnico no planejamento, e tem como finalidade identificar os fatores que determinam ou contribuem para ocorrência dos fatos.


É CORRETO o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • II – As pesquisas descritivas têm como finalidade descrever as características de uma determinada população ou esclarecer a relação entre variáveis.

  • Pesquisas explicativas - Propõe uma teoria ou identifica fatores que incidem em determinado fenômeno.

    MAIOR PROFUNDIDADE NO CONHECIMENTO DA REALIDADE

    É O TIPO MAIS COMPLEXO DE PESQUISA

    LOGO

    Requer maior rigor técnico!

  • Pesquisa explicativa é o método mais complexo, portanto mais completo na leitura da realidade.

  • I- Errado. Segundo Gil (p.27) As pesquisas exploratórias têm como principal finalidade desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e ideias, tendo em vista a formulação de problemas mais precisos ou hipóteses pesquisáveis para estudos posteriores. De todos os tipos de pesquisa, estas são as que apresentam menor rigidez no planejamento. Habitualmente envolvem levantamento bibliográfico e documental, entrevistas não padronizadas e estudos de caso. Procedimentos de amostragem e técnicas quantitativas de coleta de dados não são costumeiramente aplicados nestas pesquisas.

    II- Correto. As pesquisas deste tipo têm como objetivo primordial a descrição das características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. São inúmeros os estudos que podem ser classificados sob este título e uma de suas características mais significativas está na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dado.

    III- Errado. Segundo Gil (p.28) São aquelas pesquisas que têm como preocupação central identificar os fatores que determinam ou que contribuem para a ocorrência dos fenômenos. Este é o tipo de pesquisa que mais aprofunda o conhecimento da realidade, porque explica a razão, o porquê das coisas. Por isso mesmo é o tipo mais complexo e delicado, já que o risco de cometer erros aumenta consideravelmente.

    Possuem maior rigor técnico que as pesquisas exploratórias.

    Livro em pdf: https://www.academia.edu/8486926/M%C3%A9todos_e_t%C3%A9cnicas_de_pesquisa_social_GIL_A_C

    Fonte: Gran Cursos


ID
5092216
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A instrumentalidade no exercício profissional dos/das assistentes sociais é aqui compreendida como “uma propriedade ou um determinado modo de ser que a profissão adquire no interior das relações sociais, no confronto entre as condições objetivas e subjetivas do exercício profissional”


GUERRA, Yolanda. A instrumentalidade no trabalho do assistente social. In: CFESS/ABEPSS (org.) Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009.


No tocante a instrumentalidade como mediação, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D. Erro da questao é o privilégio e mais qualificado

  • questão A esquisita. "Ação puramente estrumental"
  • No que tange a alternativa A:

    "Com isso pode-se perceber que a cultura profissional incorpora conteúdos teórico-críticos projetivos. Pela mediação da cultura profissional o assistente social pode negar a ação puramente instrumental, imediata, espontânea e reelaborá-la em nível de respostas sócioprofissionais".

    No que tange a alternativa D, gabarito da questão:

    "reduzir o fazer profissional à sua dimensão técnico-instrumental significa tornar o Serviço Social meio para o alcance de qualquer finalidade. Significa também limitar as demandas profissionais às exigências do mercado de trabalho. É também equivocado pensar que para realizá-las o profissional possa prescindir de referências teóricas e ético-políticas."

    GUERRA, Yolanda. A instrumentalidade no trabalho do assistente social. In: CFESS/ABEPSS (org.) Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009.


ID
5092219
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

“Sabemos que a cidadania não é dada aos indivíduos de uma vez para sempre e não vem de cima para baixo, mas é resultado de lutas permanentes, travadas quase sempre a partir de baixo, pelas classes subalternas. As demandas de grupos e classes sociais prefiguram direitos que só são satisfeitos quando assumidos nas e pelas instituições do Estado, que asseguram uma legalidade positiva, atribuindo-lhe uma dimensão de universalidade.”


IAMAMOTO, Marilda V. O Serviço Social na cena contemporânea. In: CFESS/ABEPSS (org.) Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009.


Sobre o princípio da universalidade da cobertura e do atendimento que rege as políticas que compõe a Seguridade Social no Brasil (CF Art. 194) é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Na prática a alternativa A não está errada, pois apesar da Previdência Social ser parte constitutiva da Seguridade social não passa de seguro social, ou seja, só tem acesso aos benefícios previdenciários aqueles que realizam prévia contribuição e tenham qualidade de segurado. Se a gente for problematizar até o princípio da universalidade é contraditório...Mas seguindo a lógica do que a questão pede, a alternativa correta é a letra B.

    bons estudos!

  • A

    A universalidade pressupõe assegurar a proteção social a todos que dela necessitem, exceto no caso da Previdência Social;

    B

    A universalidade expressa que os serviços e benefícios são direitos iguais para os cidadãos brasileiros e estrangeiros residentes no país, sem restrição de etnia, cor e gênero.

    C

    A universalidade indica que a cobertura e o atendimento dos serviços e benefícios serão assegurados desde que os usuários contribuam previamente para a seguridade social.

    D

    A universalidade é um princípio que se aplica apenas aos serviços e ações da política de saúde.

    E

    A universalidade da cobertura e do atendimento não se aplica aos serviços e ações assistenciais devido ao princípio de seletividade aplicado à Política de Assistência Social


ID
5092222
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Com base na Lei Nº 8.080 de setembro de 1990, que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências, é INCORRETO afirmar que entre as atribuições do Sistema Único de Saúde (SUS) está à execução das ações de:

Alternativas

ID
5092225
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

No campo das políticas sociais, a família tem sido incorporada como um mecanismo fundamental para se assegurar a proteção social e o bem-estar de seus membros. No que diz respeito à proteção social às famílias na Política Nacional de Assistência Social (PNAS), é CORRETO afirmar que.

Alternativas
Comentários
  • PNAS / PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA

    • Prevenir situações de risco;
    • Por meio de ações que busquem promover as potencialidades dos seus usuários e o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.

    LETRA - A


ID
5092228
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

“Em meio à pandemia do novo coronavírus, de acordo com o Monitor da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher no período de isolamento social, do Instituto de Segurança Pública (ISP), já são quase 120 mil casos de lesão corporal decorrente de agressão doméstica em 2020”.


SOUZA, Carine. Violência doméstica: a cada 2 minutos, uma mulher é agredida no Brasil. Correio Brasiliense. Brasília, 10 de outubro de 2020. Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/brasil/2020/10/ 4881286--a-cada-2-minutos-uma-mulher-e-agredidano-pais.html Acesso em: 19/11/2020.


De acordo com a Lei Maria da Penha, Nº 11.340/2006, é CORRETO afirmar sobre os tipos de violência contra a mulher:

Alternativas
Comentários
  • II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, violação de sua intimidade, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;             

    Mas não tem a condicionante "em público"!

  • Resposta correta é alternativa D, pois realizar xingamento sobre a índole da mulher configura crime de injúria, logo violência moral.

    A alternativa A está errada porque violência emocional não é física e sim psicológica.

    A alternativa B está errada porque a violência não ocorre somente entre cônjuges.

    A alternativa C está errada porque não se aplica somente a relacionamento extraconjugal.

    A alternativa E está errada porque o constrangimento não precisa ser somente em público.

  • Art. 7º, lei. 11.340 - São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:

    I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal;

    II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, violação de sua intimidade, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;             

    III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos;

    IV - a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades;

    V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.

  • D) CALÚNIA ,DIFAMAÇÃO OU INJURIA

  • Complementos...

    O STJ já decidiu que A Lei Maria da Penha pode ser aplicada mesmo que não tenha havido coabitação, e mesmo quando as agressões ocorrerem quando já se tiver encerrado o relacionamento entre as partes, desde que guardem vínculo com a relação anteriormente existente.

    Esquema →

    Física: integridade ou saúde corporal.

    Psicológica: dano emocional/diminuição da auto estima.

    Sexual: Relação sexual não desejada/ impedir método contraceptivo/ forçar matrimônio, gravidez, aborto, prostituição/ livre exercício direitos sexuais e reprodutivos.

    Patrimonial: destruição parcial ou total de objetos/ instrumentos de trabalho/ documentos pessoais/ bens/ valores.

    Moral: calúnia/ difamação/ injúria.

    Bons estudos!

    ---------------------------------------------------------

    Bons estudos!

  • A presente questão demanda conhecimento sobre temática de grande relevância. No entanto, faz uma abordagem estritamente voltada para a letra de lei. Neste sentido, para a resolução da questão, é necessário apenas a análise do art. 7º da Lei 11.340/06, que elenca 05 formas de violência doméstica e familiar. Observe abaixo cada uma, com os destaques necessários que respondem a questão:

    I.) Violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal;

    II.) Violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, violação de sua intimidade, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;

    III.) Violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos;

    IV.) Violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades;

    V.) Violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.

    Dessa forma, percebe-se que a banca trocou as violências e seus respectivos conceitos/formas.

    a) Incorreto, pois a violência emocional é psicológica.

    b) Incorreta, pois não se limita aos cônjuges

    c) Incorreta, pois inexiste esse único direcionamento para relacionamento extraconjugal.

    d) Correta, pois xingamentos caracterizam o crime de injúria (art. 140, CP). E, conforme o inciso V acima, vê-se a disposição expressa para o caso.

    e) Incorreta, pois a lei não se refere à exigência de ser em público. Em verdade, protege-se  mulher, enquanto ser individual. Ser em público pode, a depender do caso, agravar a situação de agressão, mas não é isso que a conceitua.

    Gabarito do professor: alternativa D.

  • CAPÍTULO II

    DAS FORMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER

    Art. 7º São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:

    Violência física

    I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal

    Violência psicológica

    II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, violação de sua intimidade, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação

    Violência sexual

    III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos;

    Violência patrimonial

    IV - a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades;

    Violência moral

    V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.

  • I.) Violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal;

    II.) Violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, violação de sua intimidade, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;

    III.) Violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos;

    IV.) Violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades;

    V.) Violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.

    Dessa forma, percebe-se que a banca trocou as violências e seus respectivos conceitos/formas.

    a) Incorreto, pois a violência emocional é psicológica.

    b) Incorreta, pois não se limita aos cônjuges

    c) Incorreta, pois inexiste esse único direcionamento para relacionamento extraconjugal.

    d) Correta, pois xingamentos caracterizam o crime de injúria (art. 140, CP). E, conforme o inciso V acima, vê-se a disposição expressa para o caso.

    e) Incorreta, pois a lei não se refere à exigência de ser em público. Em verdade, protege-se mulher, enquanto ser individual. Ser em público pode, a depender do caso, agravar a situação de agressão, mas não é isso que a conceitua.

    Gabarito do professor: alternativa D.

  • art. , inciso V:“a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, DIFAMAÇÃO ou injúria”

  • Respota: D

    Neste caso, a banca não cobrou letra da lei, apenas interpretação.

    Violência moral: Entendida com qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou INJÚRIA.

    A injúria, segundo a interpretação da legislação, afeta a honra subjetiva, não precisa ofender a vítima

    na presença de terceiros, como no caso da difamação, apenas sendo diretamente a vítima.

  • Injúria: crime que ataca a honra SUBJETIVA, ou seja, ataca o ''eu'' da vítima, como por exemplo, xingá-la. Logo, se constituindo em uma forma de violência moral.


ID
5092231
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A violência doméstica e familiar contra a mulher é compreendida como “qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial”.

BRASIL. Lei Nº 11.340, de 07 de agosto de 2006. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004- 2006/2006/lei/l11340.htm. Acesso em: 19/11/2020.


Para efeitos da Lei Nº11340/2006, conhecida como Lei Maria da Penha, em seu Art. 5, configura como unidade familiar:


I – O espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vinculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas.

II – A comunidade formada apenas por indivíduos com laços naturais ou por vontade expressa.

III – A coabitação de pessoas que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;


Assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas; ( empregada doméstica pode ser enquadrada na lei desde que do convívio permanente).

    II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;

    III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação.

    Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.

  • Bizarra essa questão

    Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe

    cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial: (Vide Lei complementar nº 150, de 2015)

    I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive

    as esporadicamente agregadas;

    II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;

  • ERRO

    II – A comunidade formada apenas por indivíduos com laços naturais ou por vontade expressa.

  • Cara, não entendi!

    Coabitação não é necessária para aplicação da Lei Maria da Penha, decide STJ.

  • pra mim, tá tudo errado

  • Sem filtro em Processo Penal aqui no Qc só aparecem questões da Lei Maria da Penha

  • Gabarito: B

    O erro da alternativa II está na palavra APENAS, pois também pode ser por afinidade.

    Lei 11.340, art. 5º, II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;

  • O art. 5° da Lei Maria da Penha traz o conceito de violência doméstica e familiar contra mulher: Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:

    I - no
    âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;
    II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;
    III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação.
    Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.

    Aos itens, em busca do(s) correto(s), nos termos do art. 5° da Lei n. 11.340/2006:

    I – O espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas.

    Correto. O item contempla o conceito de âmbito da unidade doméstica, nos termos inciso I, do art. 5°, da Lei n. 11.340/2006

    II – A comunidade formada apenas por indivíduos com laços naturais ou por vontade expressa.

    Incorreto. O conceito de âmbito da família contempla a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa, nos termos inciso II, do art. 5°, da Lei n. 11.340/2006.

    III – A coabitação de pessoas que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;

    Correto. O conceito de âmbito da família contempla a coabitação de pessoas que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa, nos termos inciso II, do art. 5°, da Lei n. 11.340/2006.

    Aprofundamento: Súmula 600-STJ: Para a configuração da violência doméstica e familiar prevista no artigo 5º da Lei nº 11.340/2006 (Lei Maria da Penha) não se exige a coabitação entre autor e vítima.

    Assim, tem-se que os itens I e III estão corretos, sendo a alternativa B o gabarito da questão.

    Gabarito do(a) professor(a): alternativa B.

  • Lei Maria da penha

    Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:       

    I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas

    II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa

    III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação.

    Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.

  • GABARITO B.

    ART. 5

    I - No âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;

    II - No âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;

    III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação.

    BONS ESTUDOS GALERINHA!!!

  • Rapaz.. ou a questão está claramente equivocada ou esse artigo da lei mudou e eu não fiquei sabendo!

  • Com certeza essa questão está errada:

    Art. 5º:

    I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;

    II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos (sem apenas) que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;

    III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação.

    Bons estudos!

  • O erro da II é que restringe apenas laços naturais e vontade expressa

    "Laços naturais, por afinidade OU por vontade expressa."

  • Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:

    III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação.

    Na verdade, o item III também está correto. O inciso III, art 5º falar que independe de coabitação, ou seja, tendo coabitação ou não. Na questão, o item III não restringiu a coabitação como ÚNICO elemento que faz parte da unidade familiar, mas sim como um dos elementos.

    Eu errei a questão, porém a justificativa, acredito eu, seja esta!

    Bons estudos. PMPI AVANTE!

  • Elaboração péssima!

  • Questão para emburrecimento

  • Essa questão não tem um ponto sequer correto kkkk phoda hein


ID
5092234
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, Nº 13.146, de 6 de julho de 2015, “destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania”. (Art.1)

BRASIL. LEI Nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015- 2018/2015/lei/l13146.htm Acessado em: 19/11/2020.


Sobre a plenitude da capacidade civil, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência) e pede ao candidato que assinale o item correto, no tocante à capacidade civil. Vejamos:

    a) É assegurado à pessoa com deficiência o direito de exercer a vida sexual e reprodutiva, com algumas restrições.

    Errado. Não há restrições, nos termos do art. 6º, II, do Estatuto da Pessoa com Deficiência: Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para: II - exercer direitos sexuais e reprodutivos;

    b) Em caso de incapacidade intelectual, a Lei permite a esterilização compulsória da pessoa com deficiência.

    Errado. Exatamente o oposto: com a vigência do Estatuto da Pessoa com Deficiência, os deficientes, agora, possuem capacidade civil, de modo que podem conservar sua fertilidade e é vedada a esterilização compulsória, nos termos do art. 6º, IV, do Estatuto da Pessoa com Deficiência: Art. 6º, IV - conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória;

    c) No caso de adoção, a pessoa com deficiência terá prioridade, tanto na condição de adotante como adotado.

    Errado. A pessoa com deficiência, seja na qualidade de adotante, seja na qualidade de adotado, concorrerá com igualdade de oportunidades com as demais pessoas, nos termos do art. 6º, VI, do Estatuto em estudo: Art. 6. VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.

    d) A pessoa com deficiência tem o direito de constituir união estável, mas não de casar-se.

    Errado. A pessoa com deficiência tem o direito de se casar, sim, nos termos do art. 6º, I, do Estatuto da Pessoa com Deficiência: Art. 6º. I - casar-se e constituir união estável;

    e) A pessoa com deficiência tem o direito à convivência familiar e comunitária.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Inteligência do art. 6º, V, do Estatuto da Pessoa com Deficiência: Art. 6º. Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para: V - exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; e

    Gabarito: E

  • Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:

    I - casar-se e constituir união estável;

    II - exercer direitos sexuais e reprodutivos;

    III - exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informações adequadas sobre reprodução e planejamento familiar;

    IV - conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória;

    V - exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; e

    VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.

  •  Art. 6. VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.

  • Sobre a alternativa correta ( E ): Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:

    V - exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária;

    ________________________________________________________________________________________________

    Sobre a alternativa C: (Malu Ueda, Q1693669)

    Estatuto da Pessoa com Deficiência: Art. 6º , VI - A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para: VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoasEntão, pessoa com deficiência terá igualdade de oportunidade com as demais pessoas, seja na condição de adotante ou de adotado;

    MAS, ATENÇÃO!!!  ECA O art. 50, § 15 Será assegurada prioridade no cadastro a pessoas interessadas em adotar criança ou adolescente com deficiência, com doença crônica ou com necessidades específicas de saúde, além de grupo de irmãos. Já o ECA defende que a pessoa interessada em adotar criança ou adolescente com deficiência lhe será assegurada prioridade.

    Gabarito ( E )

    Obs: Quando meus comentários estiverem desatualizados ou errados, mandem-me msgns no privado, por favor, porque irei corrigi-los.

  • Concordo com vc, no mínimo que retirem a palavra parcial para ser verdadeiro

  • GABARITO: E

    Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:

    a) ERRADO: II - exercer direitos sexuais e reprodutivos;

    b) ERRADO: IV - conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória;

    c) ERRADO:  VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.

    d) ERRADO: I - casar-se e constituir união estável;

    e) CERTO: V - exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; e


ID
5092237
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Estatuto do Idoso - Lei nº 10.741 de 2003
Assuntos

“É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária” (Art 3º)


BRASIL. Lei Nº 10.741, de 1º de outubro de 2003. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.741. htm. Acessado em 19/11/2020.


Sobre a garantia de prioridade, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A questão exige conhecimento sobre a Lei n. 10.741/2003 (Estatuto do Idoso) e pede ao candidato que assinale o item incorreto, no tocante à garantia de prioridade. Vejamos:

    a) É assegurado o atendimento preferencial, quando possível, junto aos órgãos públicos e privados prestadores de serviços à população.

    Errado e, portanto, gabarito da questão. O erro do item consiste em dizer que o atendimento preferencial ao idoso se dá "quando possível", quando, na verdade, o Estatuto do Idoso defende que é uma garantia de prioridade o atendimento preferencial imediato e individualizado ao idoso, nos termos do art.3º, § 1º, I, do Estatuto do Idoso: § 1º A garantia de prioridade compreende:  I – atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos públicos e privados prestadores de serviços à população;

    b) É assegurado o atendimento do idoso por sua própria família, em detrimento do atendimento asilar, exceto dos que não a possuam ou careçam de condições de manutenção da própria sobrevivência.

     Correto. Trata-se de uma garantia de prioridade ao idoso, nos termos do art. 3º, § 1º, V, do Estatuto do Idoso: § 1º A garantia de prioridade compreende: V – priorização do atendimento do idoso por sua própria família, em detrimento do atendimento asilar, exceto dos que não a possuam ou careçam de condições de manutenção da própria sobrevivência;

    c) É assegurado o estabelecimento de mecanismos que favoreçam a divulgação de informações de caráter educativo sobre os aspectos biopsicossociais de envelhecimento.

    Correto. Trata-se de uma garantia de prioridade ao idoso, nos termos do art. 3º, § 1º, VII, do Estatuto do Idoso: § 1º A garantia de prioridade compreende: VII – estabelecimento de mecanismos que favoreçam a divulgação de informações de caráter educativo sobre os aspectos biopsicossociais de envelhecimento;

    d) É assegurada a garantia de acesso à rede de serviços de saúde e de assistência social locais.

    Correto. Trata-se de uma garantia de prioridade ao idoso, nos termos do art. 3º, § 1º, VIII, do Estatuto do Idoso: § 1º A garantia de prioridade compreende: VIII – garantia de acesso à rede de serviços de saúde e de assistência social locais.

    e) É assegurada a prioridade no recebimento da restituição do Imposto de Renda.

    Correto. Trata-se de uma garantia de prioridade ao idoso, nos termos do art. 3º, § 1º, IX, do Estatuto do Idoso: § 1º A garantia de prioridade compreende: IX – prioridade no recebimento da restituição do Imposto de Renda.

    Gabarito: A

  • ESTATUTO DO IDOSO

    Art. 3 É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.

    Garantias de prioridade

    § 1º A garantia de prioridade compreende:

    I – atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos públicos e privados prestadores de serviços à população

    II – preferência na formulação e na execução de políticas sociais públicas específicas

    III – destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção ao idoso

    IV – viabilização de formas alternativas de participação, ocupação e convívio do idoso com as demais gerações

    V – priorização do atendimento do idoso por sua própria família, em detrimento do atendimento asilar, exceto dos que não a possuam ou careçam de condições de manutenção da própria sobrevivência

     VI – capacitação e reciclagem dos recursos humanos nas áreas de geriatria e gerontologia e na prestação de serviços aos idosos

    VII – estabelecimento de mecanismos que favoreçam a divulgação de informações de caráter educativo sobre os aspectos biopsicossociais de envelhecimento

    VIII – garantia de acesso à rede de serviços de saúde e de assistência social locais

    IX – prioridade no recebimento da restituição do Imposto de Renda.  

  • GABARITO - A

    A) É assegurado o atendimento preferencial, quando possível, junto aos órgãos públicos e privados prestadores de serviços à população.

    Art. 3º, § 1º, I – atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos públicos e privados prestadores de serviços à população

  • A questão trata da garantia de prioridade do idoso.

    A) É assegurado o atendimento preferencial, quando possível, junto aos órgãos públicos e privados prestadores de serviços à população.

    Estatuto do Idoso:

    Art. 3º. § 1º A garantia de prioridade compreende:                (Redação dada pela Lei nº 13.466, e 2017)

    I – atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos públicos e privados prestadores de serviços à população;

    É assegurado o atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos públicos e privados prestadores de serviços à população.

    Incorreta letra A. Gabarito da questão.

    B) É assegurado o atendimento do idoso por sua própria família, em detrimento do atendimento asilar, exceto dos que não a possuam ou careçam de condições de manutenção da própria sobrevivência.

    Estatuto do Idoso:

    Art. 3º. § 1º A garantia de prioridade compreende:                (Redação dada pela Lei nº 13.466, e 2017)

    V – priorização do atendimento do idoso por sua própria família, em detrimento do atendimento asilar, exceto dos que não a possuam ou careçam de condições de manutenção da própria sobrevivência;

    É assegurado o atendimento do idoso por sua própria família, em detrimento do atendimento asilar, exceto dos que não a possuam ou careçam de condições de manutenção da própria sobrevivência.

    Correta letra B.

    C) É assegurado o estabelecimento de mecanismos que favoreçam a divulgação de informações de caráter educativo sobre os aspectos biopsicossociais de envelhecimento.

    Estatuto do Idoso:

    Art. 3º. § 1º A garantia de prioridade compreende:                (Redação dada pela Lei nº 13.466, e 2017)

    VII – estabelecimento de mecanismos que favoreçam a divulgação de informações de caráter educativo sobre os aspectos biopsicossociais de envelhecimento;

    É assegurado o estabelecimento de mecanismos que favoreçam a divulgação de informações de caráter educativo sobre os aspectos biopsicossociais de envelhecimento.

    Correta letra C.

    D) É assegurada a garantia de acesso à rede de serviços de saúde e de assistência social locais.


    Estatuto do Idoso:

    Art. 3º. § 1º A garantia de prioridade compreende:                (Redação dada pela Lei nº 13.466, e 2017)

    VIII – garantia de acesso à rede de serviços de saúde e de assistência social locais.

    É assegurada a garantia de acesso à rede de serviços de saúde e de assistência social locais.


    Correta letra D.

    E) É assegurada a prioridade no recebimento da restituição do Imposto de Renda. 

     

    Estatuto do Idoso:

    Art. 3º. § 1º A garantia de prioridade compreende:                (Redação dada pela Lei nº 13.466, e 2017)

    IX – prioridade no recebimento da restituição do Imposto de Renda.                  (Incluído pela Lei nº 11.765, de 2008).

    É assegurada a prioridade no recebimento da restituição do Imposto de Renda. 


    Correta letra E.


    Gabarito do Professor letra A.

  • Quando possível. ERRADO!

    Imediato. CORRETO!


ID
5092240
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

“O Conselho Tutelar é um órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente.” (Art. 131)


BRASIL. Lei Nº 8.069/1990. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm. Acessado em: 19/11/2020.


Sobre o Conselho Tutelar, pode-se AFIRMAR que:

Alternativas
Comentários
  • A questão exige o conhecimento das características do Conselho Tutelar, órgão que tem a função de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente.

    Vamos às alternativas:

    A - incorreta. As entidades de atendimento são fiscalizadas pelo Judiciário, pelo Ministério Públicos e também pelos Conselheiros Tutelares. Entretanto, o Conselho não fiscaliza o Poder Judiciário.

    Art. 95 ECA: as entidades governamentais e não-governamentais referidas no art. 90 serão fiscalizadas pelo Judiciário, pelo Ministério Público e pelos Conselhos Tutelares.

    B - incorreta. Todo município deve ter pelo menos um Conselho Tutelar, não havendo a exigência de um número mínimo de habitantes para a instalação do órgão.

    Art. 132 ECA: em cada Município e em cada Região Administrativa do Distrito Federal haverá, no mínimo, 1 Conselho Tutelar como órgão integrante da administração pública local, composto de 5 membros, escolhidos pela população local para mandato de 4 anos, permitida recondução por novos processos de escolha.

    C - incorreta. Não há essa previsão no Estatuto da Criança e do Adolescente.

    D - correta. Art. 136, VIII, ECA: são atribuições do Conselho Tutelar: requisitar certidões de nascimento e de óbito de criança ou adolescente quando necessário.

    E - incorreta. As decisões do Conselho Tutelar podem ser revistas somente pela autoridade judiciária, e não pelo Conselho de Direitos.

    Art. 137 ECA: as decisões do Conselho Tutelar somente poderão ser revistas pela autoridade judiciária a pedido de quem tenha legítimo interesse.

    Gabarito: D

  •   Art. 136. São atribuições do Conselho Tutelar:

    VIII - requisitar certidões de nascimento e de óbito de criança ou adolescente quando necessário;

    GABARITO LETRA-D.

    ABRAÇO PARA TODOS DE NOVA-MAMORÉ-RO.

  • Capítulo II

    Das Atribuições do Conselho Tutelar

    Art. 136. São atribuições do Conselho Tutelar:

    I - atender as crianças e adolescentes nas hipóteses previstas nos arts. 98 e 105, aplicando as medidas previstas no art. 101, I a VII;

    II - atender e aconselhar os pais ou responsável, aplicando as medidas previstas no art. 129, I a VII;

    III - promover a execução de suas decisões, podendo para tanto:

    a) requisitar serviços públicos nas áreas de saúde, educação, serviço social, previdência, trabalho e segurança;

    b) representar junto à autoridade judiciária nos casos de descumprimento injustificado de suas deliberações.

    IV - encaminhar ao Ministério Público notícia de fato que constitua infração administrativa ou penal contra os direitos da criança ou adolescente;

    V - encaminhar à autoridade judiciária os casos de sua competência;

    VI - providenciar a medida estabelecida pela autoridade judiciária, dentre as previstas no art. 101, de I a VI, para o adolescente autor de ato infracional;

    VII - expedir notificações

    VIII - requisitar certidões de nascimento e de óbito de criança ou adolescente quando necessário;

    IX - assessorar o Poder Executivo local na elaboração da proposta orçamentária para planos e programas de atendimento dos direitos da criança e do adolescente;

    X - representar, em nome da pessoa e da família, contra a violação dos direitos previstos no ;

    XI - representar ao Ministério Público para efeito das ações de perda ou suspensão do poder familiar, após esgotadas as possibilidades de manutenção da criança ou do adolescente junto à família natural. 

    XII - promover e incentivar, na comunidade e nos grupos profissionais, ações de divulgação e treinamento para o reconhecimento de sintomas de maus-tratos em crianças e adolescentes. 

    Parágrafo único. Se, no exercício de suas atribuições, o Conselho Tutelar entender necessário o afastamento do convívio familiar, comunicará incontinenti o fato ao Ministério Público, prestando-lhe informações sobre os motivos de tal entendimento e as providências tomadas para a orientação, o apoio e a promoção social da família. 

    Art. 137. As decisões do Conselho Tutelar somente poderão ser revistas pela autoridade judiciária a pedido de quem tenha legítimo interesse.

  • No exercício de suas atribuições o Conselho Tutelar NÃO se subordina ao Conselho Municipal ou Distrital de Direitos da Criança e do Adolescente, com o qual deve manter uma relação de parceria, essencial ao trabalho conjunto dessas duas instâncias de promoção, proteção, defesa e garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes.

    § 1o Na hipótese de atentado à autonomia do Conselho Tutelar, deverá o órgão noticiar às autoridades responsáveis

    CONSELHO TUTELAR É AUTONOMO FRENTE AO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIR CRIANCA E ADOLESC

  • Art. 136. São atribuições do Conselho Tutelar:

    VIII - requisitar certidões de nascimento e de óbito de criança ou adolescente quando necessário;


ID
5092243
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Com base na Lei Nº 13.431 de 4 de abril de 2017, que estabelece o sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente vítima ou testemunha de violência e altera a Lei Nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), assinale as alternativas a seguir:


I – O abuso sexual se refere a toda ação que se utiliza da criança ou adolescente para fins sexuais, seja por modo presencial ou por meio eletrônico.


II – A exploração sexual comercial se refere ao uso da criança ou do adolescente em atividade sexual em troca de remuneração ou qualquer outra forma de remuneração, seja por modo de presencial ou por meio eletrônico.


III – O tráfico de pessoas se refere ao recrutamento, transporte, transferência, alojamento ou o acolhimento de crianças ou adolescente apenas com o fim de exploração sexual.


Assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A questão exige conceitos que estão estampados na lei nº 13.431/17, que estabelece o sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente vítima ou testemunha de violência. É importante salientar que a questão trouxe três espécies de violência sexual Veja:

    Art. 4º, III, lei nº 13.431/17: para os efeitos desta lei, sem prejuízo da tipificação das condutas criminosas, são formas de violência: violência sexual, entendida como qualquer conduta que constranja a criança ou o adolescente a praticar ou presenciar conjunção carnal ou qualquer outro ato libidinoso, inclusive exposição do corpo em foto ou vídeo por meio eletrônico ou não, que compreenda:

    a) abuso sexual, entendido como toda ação que se utiliza da criança ou do adolescente para fins sexuais, seja conjunção carnal ou outro ato libidinoso, realizado de modo presencial ou por meio eletrônico, apra estimulação sexual do agente ou de terceiro; (item I)

    b) exploração sexual comercial, entendida como o uso da criança ou do adolescente em atividade sexual em troca de remuneração ou qualquer outra forma de compensação, de forma independente ou sob patrocínio, apoio ou incentivo de terceiro, seja de modo presencial ou por meio eletrônico; (item II)

    c) tráfico de pessoas, entendido como o recrutamento, o transporte, a transferência, o alojamento ou o acolhimento da criança ou do adolescente, dentro do território nacional ou para o estrangeiro, com o fim de exploração sexual, mediante ameaça, uso de força ou outra forma de coação, rapto, fraude, engano, abuso de autoridade, aproveitamento de situação de vulnerabilidade ou entrega ou aceitação de pagamento, entre os casos previstos na legislação.

    Conforme se observa dos incisos do art. 4º, III os itens I e II estão corretos. Em relação ao item III, o erro está na palavra “apenas”, uma vez que a legislação não limita o tráfico de pessoas apenas com fim à exploração sexual.

    Gabarito: A

  • GABARITO - A

    Ainda que vc não conhecesse os ditames da lei 13.431/17, poderia acertar pelo conhecimento do art. 149 - A do CP

    O tráfico de pessoas possui várias finalidades:

    CP, Art. 149-A. Agenciar, aliciar, recrutar, transportar, transferir, comprar, alojar ou acolher pessoa, mediante grave ameaça, violência, coação, fraude ou abuso, com a finalidade de:                        

    I - remover-lhe órgãos, tecidos ou partes do corpo;                         

    II - submetê-la a trabalho em condições análogas à de escravo;                         

    III - submetê-la a qualquer tipo de servidão;                         

    IV - adoção ilegal; ou                         

    V - exploração sexual.

  • Lei 13.431/17, Art. 4º Para os efeitos desta Lei, sem prejuízo da tipificação das condutas criminosas, são formas de violência:

    III - violência sexual, entendida como qualquer conduta que constranja a criança ou o adolescente a praticar ou presenciar conjunção carnal ou qualquer outro ato libidinoso, inclusive exposição do corpo em foto ou vídeo por meio eletrônico ou não, que compreenda:

    a) abuso sexual, entendido como toda ação que se utiliza da criança ou do adolescente para fins sexuais, seja conjunção carnal ou outro ato libidinoso, realizado de modo presencial ou por meio eletrônico, para estimulação sexual do agente ou de terceiro;

    b) exploração sexual comercial, entendida como o uso da criança ou do adolescente em atividade sexual em troca de remuneração ou qualquer outra forma de compensação, de forma independente ou sob patrocínio, apoio ou incentivo de terceiro, seja de modo presencial ou por meio eletrônico;

    c) tráfico de pessoas, entendido como o recrutamento, o transporte, a transferência, o alojamento ou o acolhimento da criança ou do adolescente, dentro do território nacional ou para o estrangeiro, com o fim de exploração sexual, mediante ameaça, uso de força ou outra forma de coação, rapto, fraude, engano, abuso de autoridade, aproveitamento de situação de vulnerabilidade ou entrega ou aceitação de pagamento, entre os casos previstos na legislação;

  • duro é interpretar o que quer dizer "com base na lei 13.431", já que esta diz na alínea "C" do inciso III (que define violência sexual) do art. 4º, que o "tráfico de pessoas, entendido como o recrutamento, o transporte, a transferência, o alojamento ou o acolhimento da criança ou do adolescente, dentro do território nacional ou para o estrangeiro, com o fim de exploração sexual, mediante ameaça, uso de força ou outra forma de coação, rapto, fraude, engano, abuso de autoridade, aproveitamento de situação de vulnerabilidade ou entrega ou aceitação de pagamento, entre os casos previstos na legislação"; pois bem, a alínea não diz "apenas" com fim de exploração sexual, mas também não apresenta o tráfico de criança ou adolescente para outro fim qualquer com o CP faz.

  • III – O tráfico de pessoas se refere ao recrutamento, transporte, transferência, alojamento ou o acolhimento de crianças ou adolescente apenas com o fim de exploração sexual.

    Acredito que o "APENAS" tornou a assertiva errada!!