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Prova CONTEMAX - 2020 - Prefeitura de Alagoa Nova - PB - Fiscal de Tributos


ID
5020108
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

A pandemia entre dois presidentes: o eleito e o pato manco

Resistência de Trump a aceitar vitória de Biden aumenta temor de que combate à doença que se agrava nos EUA caia no limbo
Por Sandra Cohen

    Enquanto Joe Biden era declarado presidente eleito, os EUA registravam no sábado 126.742 novos infectados por Covid-19, o maior número de casos num só dia e o agravamento da doença em 42 dos 50 estados. Com o presidente Donald Trump no fim do mandato transformado em “pato manco” e ainda sem reconhecer a derrota, cresceu o temor de que o combate à doença caia definitivamente no limbo.
    A vitória democrata está associada também ao comportamento negligente do presidente para coibir a pandemia, que causou mais de 270 mil mortes no país. Biden já disse a que veio. No discurso em que aceitou ser o 46º presidente dos EUA, deixou claro que o tema será prioritário na transição.
    Ele vai nomear nesta segunda-feira uma força-tarefa de 12 pessoas contra novo coronavírus. E consultar o epidemiologista Anthony Fauci, maior especialista dos EUA em doenças infecciosas, que Trump ameaçou demitir após quase quatro décadas de trabalho na Casa Branca. Note-se que a atual força-tarefa, comandada pelo vice-presidente Mike Pence, não se reúne há mais de um mês.
    Ainda não está claro, porém, como será o “mandato de ação” anunciado por Biden, enquanto o presidente se mantém aferrado ao cargo e ameaça sabotar a transição. Sem influência, já que seu sucessor está eleito, Trump se transforma automaticamente em “pato manco”, no período entre a eleição e a posse de Biden.
    Por lei, o acesso a documentos, relatórios e agências federais devem ser facilitados pelo governo ao presidente eleito enquanto não toma posse. A equipe de Biden acelerou os planos para a transição, que vêm sendo traçados desde o início do semestre, e estão descritos no site "BuildBackBetter.com". As outras questões prioritárias para o Dia 1 da próxima Presidência são recuperação econômica, igualdade racial e mudança climática.
    No que diz respeito ao novo coronavírus, a proposta de Biden prevê o trabalho junto a governadores e prefeitos de forma a tornar obrigatório o uso de máscaras faciais. E também o aumento de testes de diagnóstico - “confiáveis e gratuitos” - enquanto uma vacina não estiver disponível.     
    A distribuição de imunizantes contra o novo coronavírus - prometida por Trump para antes das eleições - certamente será atribuição do novo governo. Biden prometeu reatar, no mesmo dia em que assumir o cargo, as relações do país com a Organização Mundial de Saúde, rotulada pelo atual presidente como marionete da China.
    O agravamento da doença levanta ainda dúvidas sobre os rituais da cerimônia de posse, no dia 20 de janeiro: se Biden fará o juramento de máscara, se o número de convidados será limitado e se os animados bailes, por onde o novo presidente e a primeira-dama peregrinam durante a noite, resistirão às restrições impostas pela pandemia.
    Assim como a campanha, a eleição e a transição de poder, a posse de Biden também caminha para o insólito. Sinal dos tempos.

https://g1.globo.com/mundo/blog/sandracohen/post/2020/11/09/a-pandemia-entre-dois-presidenteso-eleito-e-o-pato-manco.ghtml

Pode-se afirmar que o foco do texto I está direcionado:

Alternativas
Comentários
  • gaba B

    o foco do texto já está logo no subtítulo.

    "Resistência de Trump a aceitar vitória de Biden aumenta temor de que combate à doença que se agrava nos EUA caia no limbo"

    pertencelemos!


ID
5020111
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

A pandemia entre dois presidentes: o eleito e o pato manco

Resistência de Trump a aceitar vitória de Biden aumenta temor de que combate à doença que se agrava nos EUA caia no limbo
Por Sandra Cohen

    Enquanto Joe Biden era declarado presidente eleito, os EUA registravam no sábado 126.742 novos infectados por Covid-19, o maior número de casos num só dia e o agravamento da doença em 42 dos 50 estados. Com o presidente Donald Trump no fim do mandato transformado em “pato manco” e ainda sem reconhecer a derrota, cresceu o temor de que o combate à doença caia definitivamente no limbo.
    A vitória democrata está associada também ao comportamento negligente do presidente para coibir a pandemia, que causou mais de 270 mil mortes no país. Biden já disse a que veio. No discurso em que aceitou ser o 46º presidente dos EUA, deixou claro que o tema será prioritário na transição.
    Ele vai nomear nesta segunda-feira uma força-tarefa de 12 pessoas contra novo coronavírus. E consultar o epidemiologista Anthony Fauci, maior especialista dos EUA em doenças infecciosas, que Trump ameaçou demitir após quase quatro décadas de trabalho na Casa Branca. Note-se que a atual força-tarefa, comandada pelo vice-presidente Mike Pence, não se reúne há mais de um mês.
    Ainda não está claro, porém, como será o “mandato de ação” anunciado por Biden, enquanto o presidente se mantém aferrado ao cargo e ameaça sabotar a transição. Sem influência, já que seu sucessor está eleito, Trump se transforma automaticamente em “pato manco”, no período entre a eleição e a posse de Biden.
    Por lei, o acesso a documentos, relatórios e agências federais devem ser facilitados pelo governo ao presidente eleito enquanto não toma posse. A equipe de Biden acelerou os planos para a transição, que vêm sendo traçados desde o início do semestre, e estão descritos no site "BuildBackBetter.com". As outras questões prioritárias para o Dia 1 da próxima Presidência são recuperação econômica, igualdade racial e mudança climática.
    No que diz respeito ao novo coronavírus, a proposta de Biden prevê o trabalho junto a governadores e prefeitos de forma a tornar obrigatório o uso de máscaras faciais. E também o aumento de testes de diagnóstico - “confiáveis e gratuitos” - enquanto uma vacina não estiver disponível.     
    A distribuição de imunizantes contra o novo coronavírus - prometida por Trump para antes das eleições - certamente será atribuição do novo governo. Biden prometeu reatar, no mesmo dia em que assumir o cargo, as relações do país com a Organização Mundial de Saúde, rotulada pelo atual presidente como marionete da China.
    O agravamento da doença levanta ainda dúvidas sobre os rituais da cerimônia de posse, no dia 20 de janeiro: se Biden fará o juramento de máscara, se o número de convidados será limitado e se os animados bailes, por onde o novo presidente e a primeira-dama peregrinam durante a noite, resistirão às restrições impostas pela pandemia.
    Assim como a campanha, a eleição e a transição de poder, a posse de Biden também caminha para o insólito. Sinal dos tempos.

https://g1.globo.com/mundo/blog/sandracohen/post/2020/11/09/a-pandemia-entre-dois-presidenteso-eleito-e-o-pato-manco.ghtml

O texto I, em relação à sua tipologia, pode ser classificado, precipuamente, como:

Alternativas
Comentários
  • Gab: E

    Percebe-se claramente que o autor expõe seu ponto de vista, nas muitas marcas de subjetividade ao longo do texto.

    Super dicas de aprovação acelerada:

    https://www.facebook.com/carreiraspoliciais2.0

  • A autora do texto argumenta de forma clara as sua posições a favor do novo presidentes dos EUA, por isso letra E)

  • gaba E

    percebe-se que se trata de um texto argumentativo pelos diversos pontos que a autora busca convencer o leitor do seu ponto de vista e também pela introdução e desenvolvimento.

    pertencelemos!


ID
5020114
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

A pandemia entre dois presidentes: o eleito e o pato manco

Resistência de Trump a aceitar vitória de Biden aumenta temor de que combate à doença que se agrava nos EUA caia no limbo
Por Sandra Cohen

    Enquanto Joe Biden era declarado presidente eleito, os EUA registravam no sábado 126.742 novos infectados por Covid-19, o maior número de casos num só dia e o agravamento da doença em 42 dos 50 estados. Com o presidente Donald Trump no fim do mandato transformado em “pato manco” e ainda sem reconhecer a derrota, cresceu o temor de que o combate à doença caia definitivamente no limbo.
    A vitória democrata está associada também ao comportamento negligente do presidente para coibir a pandemia, que causou mais de 270 mil mortes no país. Biden já disse a que veio. No discurso em que aceitou ser o 46º presidente dos EUA, deixou claro que o tema será prioritário na transição.
    Ele vai nomear nesta segunda-feira uma força-tarefa de 12 pessoas contra novo coronavírus. E consultar o epidemiologista Anthony Fauci, maior especialista dos EUA em doenças infecciosas, que Trump ameaçou demitir após quase quatro décadas de trabalho na Casa Branca. Note-se que a atual força-tarefa, comandada pelo vice-presidente Mike Pence, não se reúne há mais de um mês.
    Ainda não está claro, porém, como será o “mandato de ação” anunciado por Biden, enquanto o presidente se mantém aferrado ao cargo e ameaça sabotar a transição. Sem influência, já que seu sucessor está eleito, Trump se transforma automaticamente em “pato manco”, no período entre a eleição e a posse de Biden.
    Por lei, o acesso a documentos, relatórios e agências federais devem ser facilitados pelo governo ao presidente eleito enquanto não toma posse. A equipe de Biden acelerou os planos para a transição, que vêm sendo traçados desde o início do semestre, e estão descritos no site "BuildBackBetter.com". As outras questões prioritárias para o Dia 1 da próxima Presidência são recuperação econômica, igualdade racial e mudança climática.
    No que diz respeito ao novo coronavírus, a proposta de Biden prevê o trabalho junto a governadores e prefeitos de forma a tornar obrigatório o uso de máscaras faciais. E também o aumento de testes de diagnóstico - “confiáveis e gratuitos” - enquanto uma vacina não estiver disponível.     
    A distribuição de imunizantes contra o novo coronavírus - prometida por Trump para antes das eleições - certamente será atribuição do novo governo. Biden prometeu reatar, no mesmo dia em que assumir o cargo, as relações do país com a Organização Mundial de Saúde, rotulada pelo atual presidente como marionete da China.
    O agravamento da doença levanta ainda dúvidas sobre os rituais da cerimônia de posse, no dia 20 de janeiro: se Biden fará o juramento de máscara, se o número de convidados será limitado e se os animados bailes, por onde o novo presidente e a primeira-dama peregrinam durante a noite, resistirão às restrições impostas pela pandemia.
    Assim como a campanha, a eleição e a transição de poder, a posse de Biden também caminha para o insólito. Sinal dos tempos.

https://g1.globo.com/mundo/blog/sandracohen/post/2020/11/09/a-pandemia-entre-dois-presidenteso-eleito-e-o-pato-manco.ghtml

No último parágrafo, o vocábulo “insólito” apresenta relação semântica antonímica com o vocábulo apontado no item:

Alternativas
Comentários
  • A questão pede uma palavra antônima , ou seja uma palavra que apresenta significado oposto, contrário ao apresentado . Desta forma, tem-se:

    Insólito=Que não se apresenta de maneira habitual; raro, incomum; anormal

    Costumaz= Que ocorre com alguma frequência; costumeiro, habitual, frequente

  • gaba A

    essa eu fui por RLM, rs.

    Insólito é sozinho, qualquer coisa que lembre exclusividade, solidez ou anormalidade eu risquei.

    lembrei de Costumaz que é algo habitual ou frequente.

    pertencelemos!


ID
5020117
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

A pandemia entre dois presidentes: o eleito e o pato manco

Resistência de Trump a aceitar vitória de Biden aumenta temor de que combate à doença que se agrava nos EUA caia no limbo
Por Sandra Cohen

    Enquanto Joe Biden era declarado presidente eleito, os EUA registravam no sábado 126.742 novos infectados por Covid-19, o maior número de casos num só dia e o agravamento da doença em 42 dos 50 estados. Com o presidente Donald Trump no fim do mandato transformado em “pato manco” e ainda sem reconhecer a derrota, cresceu o temor de que o combate à doença caia definitivamente no limbo.
    A vitória democrata está associada também ao comportamento negligente do presidente para coibir a pandemia, que causou mais de 270 mil mortes no país. Biden já disse a que veio. No discurso em que aceitou ser o 46º presidente dos EUA, deixou claro que o tema será prioritário na transição.
    Ele vai nomear nesta segunda-feira uma força-tarefa de 12 pessoas contra novo coronavírus. E consultar o epidemiologista Anthony Fauci, maior especialista dos EUA em doenças infecciosas, que Trump ameaçou demitir após quase quatro décadas de trabalho na Casa Branca. Note-se que a atual força-tarefa, comandada pelo vice-presidente Mike Pence, não se reúne há mais de um mês.
    Ainda não está claro, porém, como será o “mandato de ação” anunciado por Biden, enquanto o presidente se mantém aferrado ao cargo e ameaça sabotar a transição. Sem influência, já que seu sucessor está eleito, Trump se transforma automaticamente em “pato manco”, no período entre a eleição e a posse de Biden.
    Por lei, o acesso a documentos, relatórios e agências federais devem ser facilitados pelo governo ao presidente eleito enquanto não toma posse. A equipe de Biden acelerou os planos para a transição, que vêm sendo traçados desde o início do semestre, e estão descritos no site "BuildBackBetter.com". As outras questões prioritárias para o Dia 1 da próxima Presidência são recuperação econômica, igualdade racial e mudança climática.
    No que diz respeito ao novo coronavírus, a proposta de Biden prevê o trabalho junto a governadores e prefeitos de forma a tornar obrigatório o uso de máscaras faciais. E também o aumento de testes de diagnóstico - “confiáveis e gratuitos” - enquanto uma vacina não estiver disponível.     
    A distribuição de imunizantes contra o novo coronavírus - prometida por Trump para antes das eleições - certamente será atribuição do novo governo. Biden prometeu reatar, no mesmo dia em que assumir o cargo, as relações do país com a Organização Mundial de Saúde, rotulada pelo atual presidente como marionete da China.
    O agravamento da doença levanta ainda dúvidas sobre os rituais da cerimônia de posse, no dia 20 de janeiro: se Biden fará o juramento de máscara, se o número de convidados será limitado e se os animados bailes, por onde o novo presidente e a primeira-dama peregrinam durante a noite, resistirão às restrições impostas pela pandemia.
    Assim como a campanha, a eleição e a transição de poder, a posse de Biden também caminha para o insólito. Sinal dos tempos.

https://g1.globo.com/mundo/blog/sandracohen/post/2020/11/09/a-pandemia-entre-dois-presidenteso-eleito-e-o-pato-manco.ghtml

O valor semântico estabelecido pelo conectivo destacado no primeiro período do primeiro parágrafo “Enquanto Joe Biden era declarado presidente eleito, os EUA registravam no sábado 126.742 novos infectados por Covid-19, o maior número de casos num só dia e o agravamento da doença em 42 dos 50 estados.” indica eventos que ocorreram em um tempo:

Alternativas
Comentários
  • ENQUANTO indica simultaneidade... Algo concomitante. GAB D.
  • gaba D

    “Enquanto Joe Biden era declarado presidente eleito, os EUA registravam no sábado 126.742 novos infectados por Covid-19, o maior número de casos num só dia e o agravamento da doença em 42 dos 50 estados.

    traz ideia de simultaneidade ou concomitância.

    pertencelemos!


ID
5020120
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português

TEXTO I

A pandemia entre dois presidentes: o eleito e o pato manco

Resistência de Trump a aceitar vitória de Biden aumenta temor de que combate à doença que se agrava nos EUA caia no limbo
Por Sandra Cohen

    Enquanto Joe Biden era declarado presidente eleito, os EUA registravam no sábado 126.742 novos infectados por Covid-19, o maior número de casos num só dia e o agravamento da doença em 42 dos 50 estados. Com o presidente Donald Trump no fim do mandato transformado em “pato manco” e ainda sem reconhecer a derrota, cresceu o temor de que o combate à doença caia definitivamente no limbo.
    A vitória democrata está associada também ao comportamento negligente do presidente para coibir a pandemia, que causou mais de 270 mil mortes no país. Biden já disse a que veio. No discurso em que aceitou ser o 46º presidente dos EUA, deixou claro que o tema será prioritário na transição.
    Ele vai nomear nesta segunda-feira uma força-tarefa de 12 pessoas contra novo coronavírus. E consultar o epidemiologista Anthony Fauci, maior especialista dos EUA em doenças infecciosas, que Trump ameaçou demitir após quase quatro décadas de trabalho na Casa Branca. Note-se que a atual força-tarefa, comandada pelo vice-presidente Mike Pence, não se reúne há mais de um mês.
    Ainda não está claro, porém, como será o “mandato de ação” anunciado por Biden, enquanto o presidente se mantém aferrado ao cargo e ameaça sabotar a transição. Sem influência, já que seu sucessor está eleito, Trump se transforma automaticamente em “pato manco”, no período entre a eleição e a posse de Biden.
    Por lei, o acesso a documentos, relatórios e agências federais devem ser facilitados pelo governo ao presidente eleito enquanto não toma posse. A equipe de Biden acelerou os planos para a transição, que vêm sendo traçados desde o início do semestre, e estão descritos no site "BuildBackBetter.com". As outras questões prioritárias para o Dia 1 da próxima Presidência são recuperação econômica, igualdade racial e mudança climática.
    No que diz respeito ao novo coronavírus, a proposta de Biden prevê o trabalho junto a governadores e prefeitos de forma a tornar obrigatório o uso de máscaras faciais. E também o aumento de testes de diagnóstico - “confiáveis e gratuitos” - enquanto uma vacina não estiver disponível.     
    A distribuição de imunizantes contra o novo coronavírus - prometida por Trump para antes das eleições - certamente será atribuição do novo governo. Biden prometeu reatar, no mesmo dia em que assumir o cargo, as relações do país com a Organização Mundial de Saúde, rotulada pelo atual presidente como marionete da China.
    O agravamento da doença levanta ainda dúvidas sobre os rituais da cerimônia de posse, no dia 20 de janeiro: se Biden fará o juramento de máscara, se o número de convidados será limitado e se os animados bailes, por onde o novo presidente e a primeira-dama peregrinam durante a noite, resistirão às restrições impostas pela pandemia.
    Assim como a campanha, a eleição e a transição de poder, a posse de Biden também caminha para o insólito. Sinal dos tempos.

https://g1.globo.com/mundo/blog/sandracohen/post/2020/11/09/a-pandemia-entre-dois-presidenteso-eleito-e-o-pato-manco.ghtml

Analise os itens abaixo e assinale a opção em que NÃO se percebe uma construção verbal que expresse voz passiva:

Alternativas

ID
5020123
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II


O menino está fora da paisagem

                                                                                                                                Arnaldo Jabor

    O menino parado no sinal de trânsito vem em minha direção e pede esmola. Eu preferia que ele não viesse. A miséria nos lembra que a desgraça existe e a morte também. Como quero esquecer a morte, prefiro não olhar o menino. Mas não me contenho e fico observando os movimentos do menino na rua. Sua paisagem é a mesma que a nossa: a esquina, os meios-fios, os postes. Mas ele se move em outro mapa, outro diagrama. Seus pontos de referência são outros.

     Como não tem nada, pode ver tudo. Vive num grande playground, onde pode brincar com tudo, desde que “de fora”. O menino de rua só pode brincar no espaço “entre” as coisas. Ele está fora do carro, fora da loja, fora do restaurante. A cidade é uma grande vitrine de impossibilidades. O menino mendigo vê tudo de baixo. Está na altura dos cachorros, dos sapatos, das pernas expostas dos aleijados. O ponto de vista do menino de rua é muito aguçado, pois ele percebe tudo que lhe possa ser útil ou perigoso. Ele não gosta de ideias abstratas. Seu ponto de vista é o contrário do intelectual: ele não vê o conjunto nem tira conclusões históricas – só detalhes interessam. O conceito de tempo para ele é diferente do nosso. Não há segunda-feira, colégio, happy hour. Os momentos não se somam, não armazenam memórias. Só coisas “importantes”: “Está na hora do português da lanchonete despejar o lixo...” ou “estão dormindo no meu caixote...” 

    Se pudéssemos traçar uma linha reta de cada olhar do menino mendigo, teríamos bilhões de linhas para o lado, para baixo, para cima, para dentro, para fora, teríamos um grande painel de imagens. E todas ao rés-do-chão: uma latinha, um riozinho na sarjeta, um palitinho de sorvete, um passarinho na árvore, uma pipa, um urubu circulando no céu. Ele é um espectador em 360 graus. O menino de rua é em cinemascope. O mundo é todo seu, o filme é todo seu, só que não dá para entrar na tela. Ou seja, ele assiste a um filme “dentro” da ação. Só que não consta do elenco. Ele é um penetra; é uma espécie de turista marginal. Visto de fora, seria melhor apagá-lo. Às vezes, apagam.

    Se não sentir fome ou dor, ele curte. Acha natural sair do útero da mãe e logo estar junto aos canos de descarga pedindo dinheiro. Ele se acha normal; nós é que ficamos anormais com a sua presença.

    Antigamente não o víamos, mas ele sempre nos viu. Depois que começou o medo da violência, ele ficou mais visível. Ninguém fica insensível a ele. Mesmo em quem não o olha, ele nota um fremir quase imperceptível à sua presença. Ele percebe que provoca inquietação (medo, culpa, desgosto, ódio). Todos preferiam que ele não estivesse ali. Por quê? Ele não sabe.

    Evitamos olhá-lo; mas ele tenta atrair nossa atenção, pois também quer ser desejado. Mas os olhares que recebe são fugidios, nervosos, de esguelha.

    Vejo que o menino se aproxima de um grupo de mulheres com sacolas de lojas. Ele avança lentamente dando passos largos e batendo com uma varinha no chão. Abre-se um vazio de luz por onde ele passa, entre as mulheres – mães e filhas. É uma maneira de pertencer, de existir naquela família ali, mesmo que “de fora”, como uma curiosidade. Assim, ele entra na família, um anti-irmãozinho que chega. As mães não têm como explicar aos filhos quem ele é, “por que” eles não são como “ele” (análise social) ou por que “ele” não é como nós (analise política). Porém, normalmente, mães e pais evitam explicações, para não despertar uma curiosidade infantil que poderia descer até as bases da sociedade – que os pais não conhecem, mas que se lhes afigura como algo sagrado, em que não se deve mexer.

    O menino de rua nos ameaça justamente pela fragilidade. Isso enlouquece as pessoas: têm medo do que atrai. Mais tarde, ele vai crescer... e aí?

    O menino de rua tem mais coragem que seus lamentadores; ele não se acha símbolo de nada, nem prenúncio, nem ameaça. Está em casa, ali, na rua. Olhamos o pobrezinho parado no sinal fazendo um tristíssimo malabarismo com três bolinhas e sentimos culpa, pena, indignação.

    Então, ou damos uma esmola que nos absolva ou pensamos que um dia poderá nos assaltar. Ele nos obriga ao raríssimo sentimento da solidariedade, que vai contra todos os hábitos de nossa vida egoísta de hoje. E não podemos reclamar dele. É tão pequeno... O mendigo velho, tudo bem: “Bebeu, vai ver a culpa é dele, não soube se organizar, é vagabundo”. Tudo bem. Mas o mendigo menino não nos desculpa porque ele não tem piedade de si mesmo.

    Todas nossas melhores recordações costumam ser da infância. Saudades da aurora da vida. O menino de rua estraga nossas memórias. Ele estraga a aurora de nossas vidas. Por isso, tentamos ignorá-lo ou o exterminamos. Antes, todos fingiam que ele não existia. Depois das campanhas da fome, surgiram olhares novos. Já sabemos que ele é um absurdo dentro da sociedade e que de alguma forma a culpa é nossa.

    Ele tem ao menos uma utilidade: estragando nossa paisagem presente, pode melhorar nosso futuro. O menino de rua denuncia o ridículo do pensamento – genérico-crítico –, mostra-nos que uma crítica à injustiça tem de apontar soluções positivas. Ele nos ensina que a crítica e o lamento pelas contradições (como estou fazendo agora) só servem para nos “enobrecer” e “absolver”. Para ele, nossos sentimentos não valem nada. E não valem mesmo. Mesmo não sabendo nada, ele sabe das coisas.

    Disponível em: https://www.otempo.com.br/opiniao/arnaldo-jabor/omenino-esta-fora-da-paisagem-1.887105

Sobre o texto II, é correto afirmar:

Alternativas

ID
5020126
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II


O menino está fora da paisagem

                                                                                                                                Arnaldo Jabor

    O menino parado no sinal de trânsito vem em minha direção e pede esmola. Eu preferia que ele não viesse. A miséria nos lembra que a desgraça existe e a morte também. Como quero esquecer a morte, prefiro não olhar o menino. Mas não me contenho e fico observando os movimentos do menino na rua. Sua paisagem é a mesma que a nossa: a esquina, os meios-fios, os postes. Mas ele se move em outro mapa, outro diagrama. Seus pontos de referência são outros.

     Como não tem nada, pode ver tudo. Vive num grande playground, onde pode brincar com tudo, desde que “de fora”. O menino de rua só pode brincar no espaço “entre” as coisas. Ele está fora do carro, fora da loja, fora do restaurante. A cidade é uma grande vitrine de impossibilidades. O menino mendigo vê tudo de baixo. Está na altura dos cachorros, dos sapatos, das pernas expostas dos aleijados. O ponto de vista do menino de rua é muito aguçado, pois ele percebe tudo que lhe possa ser útil ou perigoso. Ele não gosta de ideias abstratas. Seu ponto de vista é o contrário do intelectual: ele não vê o conjunto nem tira conclusões históricas – só detalhes interessam. O conceito de tempo para ele é diferente do nosso. Não há segunda-feira, colégio, happy hour. Os momentos não se somam, não armazenam memórias. Só coisas “importantes”: “Está na hora do português da lanchonete despejar o lixo...” ou “estão dormindo no meu caixote...” 

    Se pudéssemos traçar uma linha reta de cada olhar do menino mendigo, teríamos bilhões de linhas para o lado, para baixo, para cima, para dentro, para fora, teríamos um grande painel de imagens. E todas ao rés-do-chão: uma latinha, um riozinho na sarjeta, um palitinho de sorvete, um passarinho na árvore, uma pipa, um urubu circulando no céu. Ele é um espectador em 360 graus. O menino de rua é em cinemascope. O mundo é todo seu, o filme é todo seu, só que não dá para entrar na tela. Ou seja, ele assiste a um filme “dentro” da ação. Só que não consta do elenco. Ele é um penetra; é uma espécie de turista marginal. Visto de fora, seria melhor apagá-lo. Às vezes, apagam.

    Se não sentir fome ou dor, ele curte. Acha natural sair do útero da mãe e logo estar junto aos canos de descarga pedindo dinheiro. Ele se acha normal; nós é que ficamos anormais com a sua presença.

    Antigamente não o víamos, mas ele sempre nos viu. Depois que começou o medo da violência, ele ficou mais visível. Ninguém fica insensível a ele. Mesmo em quem não o olha, ele nota um fremir quase imperceptível à sua presença. Ele percebe que provoca inquietação (medo, culpa, desgosto, ódio). Todos preferiam que ele não estivesse ali. Por quê? Ele não sabe.

    Evitamos olhá-lo; mas ele tenta atrair nossa atenção, pois também quer ser desejado. Mas os olhares que recebe são fugidios, nervosos, de esguelha.

    Vejo que o menino se aproxima de um grupo de mulheres com sacolas de lojas. Ele avança lentamente dando passos largos e batendo com uma varinha no chão. Abre-se um vazio de luz por onde ele passa, entre as mulheres – mães e filhas. É uma maneira de pertencer, de existir naquela família ali, mesmo que “de fora”, como uma curiosidade. Assim, ele entra na família, um anti-irmãozinho que chega. As mães não têm como explicar aos filhos quem ele é, “por que” eles não são como “ele” (análise social) ou por que “ele” não é como nós (analise política). Porém, normalmente, mães e pais evitam explicações, para não despertar uma curiosidade infantil que poderia descer até as bases da sociedade – que os pais não conhecem, mas que se lhes afigura como algo sagrado, em que não se deve mexer.

    O menino de rua nos ameaça justamente pela fragilidade. Isso enlouquece as pessoas: têm medo do que atrai. Mais tarde, ele vai crescer... e aí?

    O menino de rua tem mais coragem que seus lamentadores; ele não se acha símbolo de nada, nem prenúncio, nem ameaça. Está em casa, ali, na rua. Olhamos o pobrezinho parado no sinal fazendo um tristíssimo malabarismo com três bolinhas e sentimos culpa, pena, indignação.

    Então, ou damos uma esmola que nos absolva ou pensamos que um dia poderá nos assaltar. Ele nos obriga ao raríssimo sentimento da solidariedade, que vai contra todos os hábitos de nossa vida egoísta de hoje. E não podemos reclamar dele. É tão pequeno... O mendigo velho, tudo bem: “Bebeu, vai ver a culpa é dele, não soube se organizar, é vagabundo”. Tudo bem. Mas o mendigo menino não nos desculpa porque ele não tem piedade de si mesmo.

    Todas nossas melhores recordações costumam ser da infância. Saudades da aurora da vida. O menino de rua estraga nossas memórias. Ele estraga a aurora de nossas vidas. Por isso, tentamos ignorá-lo ou o exterminamos. Antes, todos fingiam que ele não existia. Depois das campanhas da fome, surgiram olhares novos. Já sabemos que ele é um absurdo dentro da sociedade e que de alguma forma a culpa é nossa.

    Ele tem ao menos uma utilidade: estragando nossa paisagem presente, pode melhorar nosso futuro. O menino de rua denuncia o ridículo do pensamento – genérico-crítico –, mostra-nos que uma crítica à injustiça tem de apontar soluções positivas. Ele nos ensina que a crítica e o lamento pelas contradições (como estou fazendo agora) só servem para nos “enobrecer” e “absolver”. Para ele, nossos sentimentos não valem nada. E não valem mesmo. Mesmo não sabendo nada, ele sabe das coisas.

    Disponível em: https://www.otempo.com.br/opiniao/arnaldo-jabor/omenino-esta-fora-da-paisagem-1.887105

Em relação a aspectos do texto II, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • PERÍFRASE VERBAL: Consiste no emprego de um VERBO AUXILIAR CONJUGADO seguido de um verbo no INFINITIVO, GERÚNDIO OU PARTICÍPIO.

    Desse modo, podemos concluir que se trata de uma Perífrase verbal.

  • Grau superlativo:

    * absoluto - Analítico e sintático.

    * Relativo- superioridade e inferioridade.

    O grau superlativo absoluto é demarcada pela ideia de excesso, subdividido em analítico e sintético.

    1) O superlativo absoluto analítico, geralmente, se constitui de um advérbio.

    Exemplos:

    Esta garota é muito educada.

    2) O superlativo absoluto sintético é expresso por meio de sufixos, os quais, na maioria das vezes, se manifestam por “-íssimo”.


ID
5020129
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II


O menino está fora da paisagem

                                                                                                                                Arnaldo Jabor

    O menino parado no sinal de trânsito vem em minha direção e pede esmola. Eu preferia que ele não viesse. A miséria nos lembra que a desgraça existe e a morte também. Como quero esquecer a morte, prefiro não olhar o menino. Mas não me contenho e fico observando os movimentos do menino na rua. Sua paisagem é a mesma que a nossa: a esquina, os meios-fios, os postes. Mas ele se move em outro mapa, outro diagrama. Seus pontos de referência são outros.

     Como não tem nada, pode ver tudo. Vive num grande playground, onde pode brincar com tudo, desde que “de fora”. O menino de rua só pode brincar no espaço “entre” as coisas. Ele está fora do carro, fora da loja, fora do restaurante. A cidade é uma grande vitrine de impossibilidades. O menino mendigo vê tudo de baixo. Está na altura dos cachorros, dos sapatos, das pernas expostas dos aleijados. O ponto de vista do menino de rua é muito aguçado, pois ele percebe tudo que lhe possa ser útil ou perigoso. Ele não gosta de ideias abstratas. Seu ponto de vista é o contrário do intelectual: ele não vê o conjunto nem tira conclusões históricas – só detalhes interessam. O conceito de tempo para ele é diferente do nosso. Não há segunda-feira, colégio, happy hour. Os momentos não se somam, não armazenam memórias. Só coisas “importantes”: “Está na hora do português da lanchonete despejar o lixo...” ou “estão dormindo no meu caixote...” 

    Se pudéssemos traçar uma linha reta de cada olhar do menino mendigo, teríamos bilhões de linhas para o lado, para baixo, para cima, para dentro, para fora, teríamos um grande painel de imagens. E todas ao rés-do-chão: uma latinha, um riozinho na sarjeta, um palitinho de sorvete, um passarinho na árvore, uma pipa, um urubu circulando no céu. Ele é um espectador em 360 graus. O menino de rua é em cinemascope. O mundo é todo seu, o filme é todo seu, só que não dá para entrar na tela. Ou seja, ele assiste a um filme “dentro” da ação. Só que não consta do elenco. Ele é um penetra; é uma espécie de turista marginal. Visto de fora, seria melhor apagá-lo. Às vezes, apagam.

    Se não sentir fome ou dor, ele curte. Acha natural sair do útero da mãe e logo estar junto aos canos de descarga pedindo dinheiro. Ele se acha normal; nós é que ficamos anormais com a sua presença.

    Antigamente não o víamos, mas ele sempre nos viu. Depois que começou o medo da violência, ele ficou mais visível. Ninguém fica insensível a ele. Mesmo em quem não o olha, ele nota um fremir quase imperceptível à sua presença. Ele percebe que provoca inquietação (medo, culpa, desgosto, ódio). Todos preferiam que ele não estivesse ali. Por quê? Ele não sabe.

    Evitamos olhá-lo; mas ele tenta atrair nossa atenção, pois também quer ser desejado. Mas os olhares que recebe são fugidios, nervosos, de esguelha.

    Vejo que o menino se aproxima de um grupo de mulheres com sacolas de lojas. Ele avança lentamente dando passos largos e batendo com uma varinha no chão. Abre-se um vazio de luz por onde ele passa, entre as mulheres – mães e filhas. É uma maneira de pertencer, de existir naquela família ali, mesmo que “de fora”, como uma curiosidade. Assim, ele entra na família, um anti-irmãozinho que chega. As mães não têm como explicar aos filhos quem ele é, “por que” eles não são como “ele” (análise social) ou por que “ele” não é como nós (analise política). Porém, normalmente, mães e pais evitam explicações, para não despertar uma curiosidade infantil que poderia descer até as bases da sociedade – que os pais não conhecem, mas que se lhes afigura como algo sagrado, em que não se deve mexer.

    O menino de rua nos ameaça justamente pela fragilidade. Isso enlouquece as pessoas: têm medo do que atrai. Mais tarde, ele vai crescer... e aí?

    O menino de rua tem mais coragem que seus lamentadores; ele não se acha símbolo de nada, nem prenúncio, nem ameaça. Está em casa, ali, na rua. Olhamos o pobrezinho parado no sinal fazendo um tristíssimo malabarismo com três bolinhas e sentimos culpa, pena, indignação.

    Então, ou damos uma esmola que nos absolva ou pensamos que um dia poderá nos assaltar. Ele nos obriga ao raríssimo sentimento da solidariedade, que vai contra todos os hábitos de nossa vida egoísta de hoje. E não podemos reclamar dele. É tão pequeno... O mendigo velho, tudo bem: “Bebeu, vai ver a culpa é dele, não soube se organizar, é vagabundo”. Tudo bem. Mas o mendigo menino não nos desculpa porque ele não tem piedade de si mesmo.

    Todas nossas melhores recordações costumam ser da infância. Saudades da aurora da vida. O menino de rua estraga nossas memórias. Ele estraga a aurora de nossas vidas. Por isso, tentamos ignorá-lo ou o exterminamos. Antes, todos fingiam que ele não existia. Depois das campanhas da fome, surgiram olhares novos. Já sabemos que ele é um absurdo dentro da sociedade e que de alguma forma a culpa é nossa.

    Ele tem ao menos uma utilidade: estragando nossa paisagem presente, pode melhorar nosso futuro. O menino de rua denuncia o ridículo do pensamento – genérico-crítico –, mostra-nos que uma crítica à injustiça tem de apontar soluções positivas. Ele nos ensina que a crítica e o lamento pelas contradições (como estou fazendo agora) só servem para nos “enobrecer” e “absolver”. Para ele, nossos sentimentos não valem nada. E não valem mesmo. Mesmo não sabendo nada, ele sabe das coisas.

    Disponível em: https://www.otempo.com.br/opiniao/arnaldo-jabor/omenino-esta-fora-da-paisagem-1.887105

Dos excertos abaixo retirados do texto II, assinale a opção que encerra fragmento com oração de natureza adverbial:

Alternativas
Comentários
  • B) “Ele avança lentamente dando passos largos e batendo com uma varinha no chão.”

    → O termo em destaque é um adjunto adverbial de modo que expressa valor sobre o verbo bater.

    GABARITO. B

  • gaba B

    “Ele avança lentamente dando passos largos e batendo com uma varinha no chão.”

    oração subordinada adverbial de modo.

    qDica:

    se estiver em dúvidas sobre ser ou não advérbio. Lembre que o advérbio modifica o AVA

    • Adjetivo
    • Verbo
    • Advérbio

    pertencelemos!

  • Sobre a letra E, que muitos marcaram:

    Ele nos obriga ao raríssimo sentimento da solidariedade, que vai contra todos os hábitos de nossa vida egoísta de hoje.” (10º parágrafo

    "raríssimo" não tem natureza adverbial, e sim adjetiva.

    Veja que o substantivo e sujeito desse trecho é "sentimento". Veja também que "raríssimo" está preposicionado ao substantivo e sujeito. A releitura seria: o sentimento raríssimo de solidariedade. Ademais, raríssimo pode ser flexionado, o que retira de vez a possibilidade de um sentido adverbial.


ID
5020132
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II


O menino está fora da paisagem

                                                                                                                                Arnaldo Jabor

    O menino parado no sinal de trânsito vem em minha direção e pede esmola. Eu preferia que ele não viesse. A miséria nos lembra que a desgraça existe e a morte também. Como quero esquecer a morte, prefiro não olhar o menino. Mas não me contenho e fico observando os movimentos do menino na rua. Sua paisagem é a mesma que a nossa: a esquina, os meios-fios, os postes. Mas ele se move em outro mapa, outro diagrama. Seus pontos de referência são outros.

     Como não tem nada, pode ver tudo. Vive num grande playground, onde pode brincar com tudo, desde que “de fora”. O menino de rua só pode brincar no espaço “entre” as coisas. Ele está fora do carro, fora da loja, fora do restaurante. A cidade é uma grande vitrine de impossibilidades. O menino mendigo vê tudo de baixo. Está na altura dos cachorros, dos sapatos, das pernas expostas dos aleijados. O ponto de vista do menino de rua é muito aguçado, pois ele percebe tudo que lhe possa ser útil ou perigoso. Ele não gosta de ideias abstratas. Seu ponto de vista é o contrário do intelectual: ele não vê o conjunto nem tira conclusões históricas – só detalhes interessam. O conceito de tempo para ele é diferente do nosso. Não há segunda-feira, colégio, happy hour. Os momentos não se somam, não armazenam memórias. Só coisas “importantes”: “Está na hora do português da lanchonete despejar o lixo...” ou “estão dormindo no meu caixote...” 

    Se pudéssemos traçar uma linha reta de cada olhar do menino mendigo, teríamos bilhões de linhas para o lado, para baixo, para cima, para dentro, para fora, teríamos um grande painel de imagens. E todas ao rés-do-chão: uma latinha, um riozinho na sarjeta, um palitinho de sorvete, um passarinho na árvore, uma pipa, um urubu circulando no céu. Ele é um espectador em 360 graus. O menino de rua é em cinemascope. O mundo é todo seu, o filme é todo seu, só que não dá para entrar na tela. Ou seja, ele assiste a um filme “dentro” da ação. Só que não consta do elenco. Ele é um penetra; é uma espécie de turista marginal. Visto de fora, seria melhor apagá-lo. Às vezes, apagam.

    Se não sentir fome ou dor, ele curte. Acha natural sair do útero da mãe e logo estar junto aos canos de descarga pedindo dinheiro. Ele se acha normal; nós é que ficamos anormais com a sua presença.

    Antigamente não o víamos, mas ele sempre nos viu. Depois que começou o medo da violência, ele ficou mais visível. Ninguém fica insensível a ele. Mesmo em quem não o olha, ele nota um fremir quase imperceptível à sua presença. Ele percebe que provoca inquietação (medo, culpa, desgosto, ódio). Todos preferiam que ele não estivesse ali. Por quê? Ele não sabe.

    Evitamos olhá-lo; mas ele tenta atrair nossa atenção, pois também quer ser desejado. Mas os olhares que recebe são fugidios, nervosos, de esguelha.

    Vejo que o menino se aproxima de um grupo de mulheres com sacolas de lojas. Ele avança lentamente dando passos largos e batendo com uma varinha no chão. Abre-se um vazio de luz por onde ele passa, entre as mulheres – mães e filhas. É uma maneira de pertencer, de existir naquela família ali, mesmo que “de fora”, como uma curiosidade. Assim, ele entra na família, um anti-irmãozinho que chega. As mães não têm como explicar aos filhos quem ele é, “por que” eles não são como “ele” (análise social) ou por que “ele” não é como nós (analise política). Porém, normalmente, mães e pais evitam explicações, para não despertar uma curiosidade infantil que poderia descer até as bases da sociedade – que os pais não conhecem, mas que se lhes afigura como algo sagrado, em que não se deve mexer.

    O menino de rua nos ameaça justamente pela fragilidade. Isso enlouquece as pessoas: têm medo do que atrai. Mais tarde, ele vai crescer... e aí?

    O menino de rua tem mais coragem que seus lamentadores; ele não se acha símbolo de nada, nem prenúncio, nem ameaça. Está em casa, ali, na rua. Olhamos o pobrezinho parado no sinal fazendo um tristíssimo malabarismo com três bolinhas e sentimos culpa, pena, indignação.

    Então, ou damos uma esmola que nos absolva ou pensamos que um dia poderá nos assaltar. Ele nos obriga ao raríssimo sentimento da solidariedade, que vai contra todos os hábitos de nossa vida egoísta de hoje. E não podemos reclamar dele. É tão pequeno... O mendigo velho, tudo bem: “Bebeu, vai ver a culpa é dele, não soube se organizar, é vagabundo”. Tudo bem. Mas o mendigo menino não nos desculpa porque ele não tem piedade de si mesmo.

    Todas nossas melhores recordações costumam ser da infância. Saudades da aurora da vida. O menino de rua estraga nossas memórias. Ele estraga a aurora de nossas vidas. Por isso, tentamos ignorá-lo ou o exterminamos. Antes, todos fingiam que ele não existia. Depois das campanhas da fome, surgiram olhares novos. Já sabemos que ele é um absurdo dentro da sociedade e que de alguma forma a culpa é nossa.

    Ele tem ao menos uma utilidade: estragando nossa paisagem presente, pode melhorar nosso futuro. O menino de rua denuncia o ridículo do pensamento – genérico-crítico –, mostra-nos que uma crítica à injustiça tem de apontar soluções positivas. Ele nos ensina que a crítica e o lamento pelas contradições (como estou fazendo agora) só servem para nos “enobrecer” e “absolver”. Para ele, nossos sentimentos não valem nada. E não valem mesmo. Mesmo não sabendo nada, ele sabe das coisas.

    Disponível em: https://www.otempo.com.br/opiniao/arnaldo-jabor/omenino-esta-fora-da-paisagem-1.887105

O termo destacado no excerto “O ponto de vista do menino de rua é muito aguçado, pois ele percebe tudo que lhe possa ser útil ou perigoso.” (2º parágrafo) assume o papel sintático de:

Alternativas
Comentários
  • É nessas horas que o comentário do professor faz falta. Paguei isso para quê????

  • o LHE esta completando o sentido de útil ou perigoso

    pois ele percebe tudo que possa ser útil ou perigoso A ELE.

    QUANDO O LHE COMPLETA O SENTIDO DE UM NOME= COMPLEMENTO NOMINAL!

    QUANDO O LHE TIVER IDEIA DE PRONOME POSSESSIVO= ADJUNTO ADNOMINAL!

    QUANDO O LHE COMPLETA O SENTIDO DE UM VERBO= OB. INDIRETO!


ID
5020135
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II


O menino está fora da paisagem

                                                                                                                                Arnaldo Jabor

    O menino parado no sinal de trânsito vem em minha direção e pede esmola. Eu preferia que ele não viesse. A miséria nos lembra que a desgraça existe e a morte também. Como quero esquecer a morte, prefiro não olhar o menino. Mas não me contenho e fico observando os movimentos do menino na rua. Sua paisagem é a mesma que a nossa: a esquina, os meios-fios, os postes. Mas ele se move em outro mapa, outro diagrama. Seus pontos de referência são outros.

     Como não tem nada, pode ver tudo. Vive num grande playground, onde pode brincar com tudo, desde que “de fora”. O menino de rua só pode brincar no espaço “entre” as coisas. Ele está fora do carro, fora da loja, fora do restaurante. A cidade é uma grande vitrine de impossibilidades. O menino mendigo vê tudo de baixo. Está na altura dos cachorros, dos sapatos, das pernas expostas dos aleijados. O ponto de vista do menino de rua é muito aguçado, pois ele percebe tudo que lhe possa ser útil ou perigoso. Ele não gosta de ideias abstratas. Seu ponto de vista é o contrário do intelectual: ele não vê o conjunto nem tira conclusões históricas – só detalhes interessam. O conceito de tempo para ele é diferente do nosso. Não há segunda-feira, colégio, happy hour. Os momentos não se somam, não armazenam memórias. Só coisas “importantes”: “Está na hora do português da lanchonete despejar o lixo...” ou “estão dormindo no meu caixote...” 

    Se pudéssemos traçar uma linha reta de cada olhar do menino mendigo, teríamos bilhões de linhas para o lado, para baixo, para cima, para dentro, para fora, teríamos um grande painel de imagens. E todas ao rés-do-chão: uma latinha, um riozinho na sarjeta, um palitinho de sorvete, um passarinho na árvore, uma pipa, um urubu circulando no céu. Ele é um espectador em 360 graus. O menino de rua é em cinemascope. O mundo é todo seu, o filme é todo seu, só que não dá para entrar na tela. Ou seja, ele assiste a um filme “dentro” da ação. Só que não consta do elenco. Ele é um penetra; é uma espécie de turista marginal. Visto de fora, seria melhor apagá-lo. Às vezes, apagam.

    Se não sentir fome ou dor, ele curte. Acha natural sair do útero da mãe e logo estar junto aos canos de descarga pedindo dinheiro. Ele se acha normal; nós é que ficamos anormais com a sua presença.

    Antigamente não o víamos, mas ele sempre nos viu. Depois que começou o medo da violência, ele ficou mais visível. Ninguém fica insensível a ele. Mesmo em quem não o olha, ele nota um fremir quase imperceptível à sua presença. Ele percebe que provoca inquietação (medo, culpa, desgosto, ódio). Todos preferiam que ele não estivesse ali. Por quê? Ele não sabe.

    Evitamos olhá-lo; mas ele tenta atrair nossa atenção, pois também quer ser desejado. Mas os olhares que recebe são fugidios, nervosos, de esguelha.

    Vejo que o menino se aproxima de um grupo de mulheres com sacolas de lojas. Ele avança lentamente dando passos largos e batendo com uma varinha no chão. Abre-se um vazio de luz por onde ele passa, entre as mulheres – mães e filhas. É uma maneira de pertencer, de existir naquela família ali, mesmo que “de fora”, como uma curiosidade. Assim, ele entra na família, um anti-irmãozinho que chega. As mães não têm como explicar aos filhos quem ele é, “por que” eles não são como “ele” (análise social) ou por que “ele” não é como nós (analise política). Porém, normalmente, mães e pais evitam explicações, para não despertar uma curiosidade infantil que poderia descer até as bases da sociedade – que os pais não conhecem, mas que se lhes afigura como algo sagrado, em que não se deve mexer.

    O menino de rua nos ameaça justamente pela fragilidade. Isso enlouquece as pessoas: têm medo do que atrai. Mais tarde, ele vai crescer... e aí?

    O menino de rua tem mais coragem que seus lamentadores; ele não se acha símbolo de nada, nem prenúncio, nem ameaça. Está em casa, ali, na rua. Olhamos o pobrezinho parado no sinal fazendo um tristíssimo malabarismo com três bolinhas e sentimos culpa, pena, indignação.

    Então, ou damos uma esmola que nos absolva ou pensamos que um dia poderá nos assaltar. Ele nos obriga ao raríssimo sentimento da solidariedade, que vai contra todos os hábitos de nossa vida egoísta de hoje. E não podemos reclamar dele. É tão pequeno... O mendigo velho, tudo bem: “Bebeu, vai ver a culpa é dele, não soube se organizar, é vagabundo”. Tudo bem. Mas o mendigo menino não nos desculpa porque ele não tem piedade de si mesmo.

    Todas nossas melhores recordações costumam ser da infância. Saudades da aurora da vida. O menino de rua estraga nossas memórias. Ele estraga a aurora de nossas vidas. Por isso, tentamos ignorá-lo ou o exterminamos. Antes, todos fingiam que ele não existia. Depois das campanhas da fome, surgiram olhares novos. Já sabemos que ele é um absurdo dentro da sociedade e que de alguma forma a culpa é nossa.

    Ele tem ao menos uma utilidade: estragando nossa paisagem presente, pode melhorar nosso futuro. O menino de rua denuncia o ridículo do pensamento – genérico-crítico –, mostra-nos que uma crítica à injustiça tem de apontar soluções positivas. Ele nos ensina que a crítica e o lamento pelas contradições (como estou fazendo agora) só servem para nos “enobrecer” e “absolver”. Para ele, nossos sentimentos não valem nada. E não valem mesmo. Mesmo não sabendo nada, ele sabe das coisas.

    Disponível em: https://www.otempo.com.br/opiniao/arnaldo-jabor/omenino-esta-fora-da-paisagem-1.887105

Tendo em vista a colocação dos pronomes destacados nos itens abaixo, assinale a alternativa em que, se houvesse mudança de posição do pronome em relação ao verbo com o qual se relaciona, implicaria uma alteração de sentido:

Alternativas
Comentários
  • Eu pensei da seguinte forma:

    Evitamos olhá-lo = evitamos olhar para alguém!

    Evitamos o olhar = evitamos olhar nos olhos de alguém!

    Se eu estiver errado, por favor, aponte o erro que farei a correção e ficarei bastante grato. Valeu!!

  • Bom, essa questão desgraçada não quer saber se ocorrerá erro, mas sim mudança de sentido.....

  • Não entendi...alguém pod eexplicar?

  • "Se abre um vazio de luz..." não se tornaria uma oração condicional ? Achei que fosse isso.

  • gaba C

    ...implicaria uma alteração de sentido:

    evitamos o olhar → evitamos o olhar de alguém

    evitamos olhá-lo → evitamos olhar para alguém

    pertencelemos!

  • No começo, não entendi nada........

    No final, parecia que estava no começo.

  • não entendi

  • Evitamos o olhar

    Olhar, de verbo, vai para substantivo em razão do agora determinante (artigo definido) "o".

    Há alteração de sentido e classificação morfológica, assim como haveria em:

    "Se abre um vazio de luz"

    "Se", passaria de pronome para conjunção condicional.

    Porém, com a sequência da frase, o sentido de conjunção condicional não se sustenta:

    "Se abre um vazio de luz por onde ele passa, entre as mulheres – mães e filhas"

    Após o se (causa), deveria vir a consequência, o que não ocorre. Logo, não há como afirmar que o se ao passar para antes do verbo, alteraria o sentido da frase por se transformar em conjunção concessiva.

    Ao passar o se para antes do verbo, além de incorrer em erro de colocação pronominal, não alteraria o sentido da frase.


ID
5020138
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II


O menino está fora da paisagem

                                                                                                                                Arnaldo Jabor

    O menino parado no sinal de trânsito vem em minha direção e pede esmola. Eu preferia que ele não viesse. A miséria nos lembra que a desgraça existe e a morte também. Como quero esquecer a morte, prefiro não olhar o menino. Mas não me contenho e fico observando os movimentos do menino na rua. Sua paisagem é a mesma que a nossa: a esquina, os meios-fios, os postes. Mas ele se move em outro mapa, outro diagrama. Seus pontos de referência são outros.

     Como não tem nada, pode ver tudo. Vive num grande playground, onde pode brincar com tudo, desde que “de fora”. O menino de rua só pode brincar no espaço “entre” as coisas. Ele está fora do carro, fora da loja, fora do restaurante. A cidade é uma grande vitrine de impossibilidades. O menino mendigo vê tudo de baixo. Está na altura dos cachorros, dos sapatos, das pernas expostas dos aleijados. O ponto de vista do menino de rua é muito aguçado, pois ele percebe tudo que lhe possa ser útil ou perigoso. Ele não gosta de ideias abstratas. Seu ponto de vista é o contrário do intelectual: ele não vê o conjunto nem tira conclusões históricas – só detalhes interessam. O conceito de tempo para ele é diferente do nosso. Não há segunda-feira, colégio, happy hour. Os momentos não se somam, não armazenam memórias. Só coisas “importantes”: “Está na hora do português da lanchonete despejar o lixo...” ou “estão dormindo no meu caixote...” 

    Se pudéssemos traçar uma linha reta de cada olhar do menino mendigo, teríamos bilhões de linhas para o lado, para baixo, para cima, para dentro, para fora, teríamos um grande painel de imagens. E todas ao rés-do-chão: uma latinha, um riozinho na sarjeta, um palitinho de sorvete, um passarinho na árvore, uma pipa, um urubu circulando no céu. Ele é um espectador em 360 graus. O menino de rua é em cinemascope. O mundo é todo seu, o filme é todo seu, só que não dá para entrar na tela. Ou seja, ele assiste a um filme “dentro” da ação. Só que não consta do elenco. Ele é um penetra; é uma espécie de turista marginal. Visto de fora, seria melhor apagá-lo. Às vezes, apagam.

    Se não sentir fome ou dor, ele curte. Acha natural sair do útero da mãe e logo estar junto aos canos de descarga pedindo dinheiro. Ele se acha normal; nós é que ficamos anormais com a sua presença.

    Antigamente não o víamos, mas ele sempre nos viu. Depois que começou o medo da violência, ele ficou mais visível. Ninguém fica insensível a ele. Mesmo em quem não o olha, ele nota um fremir quase imperceptível à sua presença. Ele percebe que provoca inquietação (medo, culpa, desgosto, ódio). Todos preferiam que ele não estivesse ali. Por quê? Ele não sabe.

    Evitamos olhá-lo; mas ele tenta atrair nossa atenção, pois também quer ser desejado. Mas os olhares que recebe são fugidios, nervosos, de esguelha.

    Vejo que o menino se aproxima de um grupo de mulheres com sacolas de lojas. Ele avança lentamente dando passos largos e batendo com uma varinha no chão. Abre-se um vazio de luz por onde ele passa, entre as mulheres – mães e filhas. É uma maneira de pertencer, de existir naquela família ali, mesmo que “de fora”, como uma curiosidade. Assim, ele entra na família, um anti-irmãozinho que chega. As mães não têm como explicar aos filhos quem ele é, “por que” eles não são como “ele” (análise social) ou por que “ele” não é como nós (analise política). Porém, normalmente, mães e pais evitam explicações, para não despertar uma curiosidade infantil que poderia descer até as bases da sociedade – que os pais não conhecem, mas que se lhes afigura como algo sagrado, em que não se deve mexer.

    O menino de rua nos ameaça justamente pela fragilidade. Isso enlouquece as pessoas: têm medo do que atrai. Mais tarde, ele vai crescer... e aí?

    O menino de rua tem mais coragem que seus lamentadores; ele não se acha símbolo de nada, nem prenúncio, nem ameaça. Está em casa, ali, na rua. Olhamos o pobrezinho parado no sinal fazendo um tristíssimo malabarismo com três bolinhas e sentimos culpa, pena, indignação.

    Então, ou damos uma esmola que nos absolva ou pensamos que um dia poderá nos assaltar. Ele nos obriga ao raríssimo sentimento da solidariedade, que vai contra todos os hábitos de nossa vida egoísta de hoje. E não podemos reclamar dele. É tão pequeno... O mendigo velho, tudo bem: “Bebeu, vai ver a culpa é dele, não soube se organizar, é vagabundo”. Tudo bem. Mas o mendigo menino não nos desculpa porque ele não tem piedade de si mesmo.

    Todas nossas melhores recordações costumam ser da infância. Saudades da aurora da vida. O menino de rua estraga nossas memórias. Ele estraga a aurora de nossas vidas. Por isso, tentamos ignorá-lo ou o exterminamos. Antes, todos fingiam que ele não existia. Depois das campanhas da fome, surgiram olhares novos. Já sabemos que ele é um absurdo dentro da sociedade e que de alguma forma a culpa é nossa.

    Ele tem ao menos uma utilidade: estragando nossa paisagem presente, pode melhorar nosso futuro. O menino de rua denuncia o ridículo do pensamento – genérico-crítico –, mostra-nos que uma crítica à injustiça tem de apontar soluções positivas. Ele nos ensina que a crítica e o lamento pelas contradições (como estou fazendo agora) só servem para nos “enobrecer” e “absolver”. Para ele, nossos sentimentos não valem nada. E não valem mesmo. Mesmo não sabendo nada, ele sabe das coisas.

    Disponível em: https://www.otempo.com.br/opiniao/arnaldo-jabor/omenino-esta-fora-da-paisagem-1.887105

Mesmo não marcadas linguisticamente por conectivos lógicos, há relações semânticas claras entre as partes do texto; assim, nas seguintes passagens retiradas do 2º período “O conceito de tempo para ele é diferente do nosso. Não há segunda-feira, colégio, happy hour. Os momentos não se somam, não armazenam memórias.”, os dois últimos períodos estabelecem com o primeiro uma relação semântica de:

Alternativas
Comentários
  • tentando entender...

  • Ele não tem segunda-feira, Happy hour (causa), e a consequência do tempo dele ser diferente. Relação de causa e consequência.

  • Não entendi foi nada

ID
5020141
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II


O menino está fora da paisagem

                                                                                                                                Arnaldo Jabor

    O menino parado no sinal de trânsito vem em minha direção e pede esmola. Eu preferia que ele não viesse. A miséria nos lembra que a desgraça existe e a morte também. Como quero esquecer a morte, prefiro não olhar o menino. Mas não me contenho e fico observando os movimentos do menino na rua. Sua paisagem é a mesma que a nossa: a esquina, os meios-fios, os postes. Mas ele se move em outro mapa, outro diagrama. Seus pontos de referência são outros.

     Como não tem nada, pode ver tudo. Vive num grande playground, onde pode brincar com tudo, desde que “de fora”. O menino de rua só pode brincar no espaço “entre” as coisas. Ele está fora do carro, fora da loja, fora do restaurante. A cidade é uma grande vitrine de impossibilidades. O menino mendigo vê tudo de baixo. Está na altura dos cachorros, dos sapatos, das pernas expostas dos aleijados. O ponto de vista do menino de rua é muito aguçado, pois ele percebe tudo que lhe possa ser útil ou perigoso. Ele não gosta de ideias abstratas. Seu ponto de vista é o contrário do intelectual: ele não vê o conjunto nem tira conclusões históricas – só detalhes interessam. O conceito de tempo para ele é diferente do nosso. Não há segunda-feira, colégio, happy hour. Os momentos não se somam, não armazenam memórias. Só coisas “importantes”: “Está na hora do português da lanchonete despejar o lixo...” ou “estão dormindo no meu caixote...” 

    Se pudéssemos traçar uma linha reta de cada olhar do menino mendigo, teríamos bilhões de linhas para o lado, para baixo, para cima, para dentro, para fora, teríamos um grande painel de imagens. E todas ao rés-do-chão: uma latinha, um riozinho na sarjeta, um palitinho de sorvete, um passarinho na árvore, uma pipa, um urubu circulando no céu. Ele é um espectador em 360 graus. O menino de rua é em cinemascope. O mundo é todo seu, o filme é todo seu, só que não dá para entrar na tela. Ou seja, ele assiste a um filme “dentro” da ação. Só que não consta do elenco. Ele é um penetra; é uma espécie de turista marginal. Visto de fora, seria melhor apagá-lo. Às vezes, apagam.

    Se não sentir fome ou dor, ele curte. Acha natural sair do útero da mãe e logo estar junto aos canos de descarga pedindo dinheiro. Ele se acha normal; nós é que ficamos anormais com a sua presença.

    Antigamente não o víamos, mas ele sempre nos viu. Depois que começou o medo da violência, ele ficou mais visível. Ninguém fica insensível a ele. Mesmo em quem não o olha, ele nota um fremir quase imperceptível à sua presença. Ele percebe que provoca inquietação (medo, culpa, desgosto, ódio). Todos preferiam que ele não estivesse ali. Por quê? Ele não sabe.

    Evitamos olhá-lo; mas ele tenta atrair nossa atenção, pois também quer ser desejado. Mas os olhares que recebe são fugidios, nervosos, de esguelha.

    Vejo que o menino se aproxima de um grupo de mulheres com sacolas de lojas. Ele avança lentamente dando passos largos e batendo com uma varinha no chão. Abre-se um vazio de luz por onde ele passa, entre as mulheres – mães e filhas. É uma maneira de pertencer, de existir naquela família ali, mesmo que “de fora”, como uma curiosidade. Assim, ele entra na família, um anti-irmãozinho que chega. As mães não têm como explicar aos filhos quem ele é, “por que” eles não são como “ele” (análise social) ou por que “ele” não é como nós (analise política). Porém, normalmente, mães e pais evitam explicações, para não despertar uma curiosidade infantil que poderia descer até as bases da sociedade – que os pais não conhecem, mas que se lhes afigura como algo sagrado, em que não se deve mexer.

    O menino de rua nos ameaça justamente pela fragilidade. Isso enlouquece as pessoas: têm medo do que atrai. Mais tarde, ele vai crescer... e aí?

    O menino de rua tem mais coragem que seus lamentadores; ele não se acha símbolo de nada, nem prenúncio, nem ameaça. Está em casa, ali, na rua. Olhamos o pobrezinho parado no sinal fazendo um tristíssimo malabarismo com três bolinhas e sentimos culpa, pena, indignação.

    Então, ou damos uma esmola que nos absolva ou pensamos que um dia poderá nos assaltar. Ele nos obriga ao raríssimo sentimento da solidariedade, que vai contra todos os hábitos de nossa vida egoísta de hoje. E não podemos reclamar dele. É tão pequeno... O mendigo velho, tudo bem: “Bebeu, vai ver a culpa é dele, não soube se organizar, é vagabundo”. Tudo bem. Mas o mendigo menino não nos desculpa porque ele não tem piedade de si mesmo.

    Todas nossas melhores recordações costumam ser da infância. Saudades da aurora da vida. O menino de rua estraga nossas memórias. Ele estraga a aurora de nossas vidas. Por isso, tentamos ignorá-lo ou o exterminamos. Antes, todos fingiam que ele não existia. Depois das campanhas da fome, surgiram olhares novos. Já sabemos que ele é um absurdo dentro da sociedade e que de alguma forma a culpa é nossa.

    Ele tem ao menos uma utilidade: estragando nossa paisagem presente, pode melhorar nosso futuro. O menino de rua denuncia o ridículo do pensamento – genérico-crítico –, mostra-nos que uma crítica à injustiça tem de apontar soluções positivas. Ele nos ensina que a crítica e o lamento pelas contradições (como estou fazendo agora) só servem para nos “enobrecer” e “absolver”. Para ele, nossos sentimentos não valem nada. E não valem mesmo. Mesmo não sabendo nada, ele sabe das coisas.

    Disponível em: https://www.otempo.com.br/opiniao/arnaldo-jabor/omenino-esta-fora-da-paisagem-1.887105

O vocábulo destacado em “(...) um anti-irmãozinho que chega.” (7º parágrafo) está corretamente grafado; o mesmo ocorre na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • hiperatividade

    coautor

    inter-racial

    preexistente

    antiofídico

  • Letras iguais se separam = anti-inflamatório

    Mais é lógico que existem exceções...

    bizu básico...

    Gab: C

  • HÍFEN

    1ª REGRA:

    Não emprega o hífen na palavra em que o PREFIXO ou FALSO PREFIXO termina em vogal e o segundo termo começa por R ou S. Devendo essas consoantes duplicarem.

    ex: : antessala, autorretrato, antissocial

    OBS: o uso do hífen permanece nos vocábulos em que os PREFIXOS ou FALSO PREFIXO SUPER, HIPER, INTER (terminados em R) e combinados com elementos também iniciados por R

    ex: hiper-rancoroso, hiper-realista, inter-racial, super-racional

    Só vence quem não desiste!

  • A forma correta seria "preexistente" já que há uma pronuncia fechada, será usado com hífen quando tiver uma pronúncia aberta como pré-candidato.

  • A regra para o uso do prefixo “pré” é a pronúncia aberta ou fechada do “e”.

    Isso significa que o prefixo “pré” sempre será seguido de hífen quando tônico, mas ficará sem hífen quando átono.

    GRAFIAS CORRETAS:

    Preexistente, precondição, preaquecer, preestabelecido, predeterminado, predefinido, preconcebido, preordenar, preestabelecido, predestinação, predisposição, prejulgar, predizer, predominar, pressupor.

    Pré-requisito, pré-natal, pré-nupcial, pré-datado, pré-escola, pré-história, pré-sal, pré-estreia, pré-pago, pré-fabricado, pré-molar, pré-adolescente, pré-cozido.

    https://portuguessemmisterio.com.br/2020/04/06/doenca-pre-existente-ou-doenca-preexistente/

  • GABARITO: D.

    ➨ Prefixos HIPER, INTER e SUPER: hífen quando o segundo elemento iniciar por R.


ID
5020144
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Julgue as afirmativas abaixo e marque a alternativa correta:
O Município de Alagoa Nova-PB apoiará e incentivará o turismo, como atividade econômica, reconhecendo-o como forma de promoção e desenvolvimento social e cultural.
Juntamente com os segmentos envolvidos no setor, definirá a política de turismo, observadas as seguintes diretrizes e ações:

Alternativas

ID
5020147
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Julgue as afirmativas abaixo sobre os aspectos geográficos do município de Alagoa Nova-PB.


I- A vegetação é formada por Florestas Subcaducifólia e Caducifólia, próprias das áreas agrestes.

II- Seu relevo compreende platôs de origem sedimentares, que apresentam grau de entalhamento variável, ora com vales estreitos e encostas abruptas, ora abertos com encostas suaves e fundos com amplas várzeas.

III- Está inserido na unidade Geoambiental dos Tabuleiros e planícies do Agreste, apresenta altitude média de 50 a 100 metros.


Está(ão) correta(s)

Alternativas
Comentários
  • GAB: B

    A vegetação é típica do agreste, formada por Florestas Subcaducifólica e Caducifólica. o clima é ameno, característico do brejo de altitude.

    O município em questão está inserido no Planalto da Borborema tem alta altitude média de 200 metros, podendo chegar a mais de 1 000 metros.


ID
5020150
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Considere os itens, colocando (V) ou (F) nos parênteses se caso for verdadeiro ou falso, respectivamente.

Ao Município de Alagoa Nova-PB compete prover a tudo quanto diga respeito ao seu peculiar interesse e ao bem-estar de sua população, cabendo-lhe privativamente, dentre outras, as seguintes atribuições:

(____) fixar, fiscalizar e cobrar tarifas ou preços públicos.

(____) estabelecer e impor penalidades por infração de suas leis e regulamentos.

(____) cessar a arrecadação de tributos, bem como aplicar suas rendas, sendo opcional prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Letra C nem precisa ler a lei do município pra isso, se atentar aos princípios e leis tributárias gerais consegue matar a questão.


ID
5020153
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Da formação administrativa de Alagoa NovaPB, julgue as afirmativas abaixo e marque a alternativa INCORRETA:

Alternativas

ID
5020156
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

A coleta seletiva é de extrema importância para o desenvolvimento sustentável e tornou-se uma ação importante na vida moderna devido ao aumento do consumo e consequentemente do lixo produzido. O lixo mundial deve ter um aumento de 1,3 bilhão de toneladas para 2,2 bilhões de toneladas até o ano de 2025, segundo as estimativas do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). A coleta seletiva evita a disseminação de doenças e contribui para que os resíduos se encaminhem para os seus devidos lugares. Separar os resíduos entre plástico, metal, papel e orgânicos também contribui para acabar com poluições tóxicas que contaminam solos e águas de rios, trazendo malefícios imensuráveis ao longo do tempo.

Fonte:https://meuresiduo.com/categoria-1/importancia-da-coletaseletiva/.

O texto acima trata sobre a importância da coleta seletiva do lixo. Nesse contexto, assinale a alternativa que apresenta a cor utilizada para indicar a reciclagem do vidro.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    As mais conhecidas são vermelho, amarelo, azul e verde, que correspondem a:

    - vermelho: plástico. Por exemplo: garrafas, embalagens de xampus e condicionadores, potes de creme de cabelo, embalagens de produtos de limpeza, tubos e canos, pacotes de biscoito, brinquedos, sacos, sacolas e saquinhos de leite;

    - amarelo: metal. Exemplos: latas de cerveja e refrigerante, molduras de quadros e esquadrias;

    - azul: papel e papelão. Exemplos: jornais, revistas, caixas de papelão, embalagens longa-vida e impressos em geral. Papel higiênico e guardanapos usados não se enquadram;

    - verde: vidro. Exemplos: garrafas, vidros de perfume, frascos e embalagens de conserva.

    No entanto, assim como existem resíduos diferentes, há também cores para simbolizá-los:

    - preto: madeira

    - branco: resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde;

    - laranja: resíduos perigosos. São aqueles que podem oferecer risco à saúde pública ou ao meio ambiente. Podem ser, por exemplo, cancerígenos, inflamáveis, corrosivos, tóxicos ou patogênicos;

    - roxo: resíduos radioativos;

    - marrom: resíduos orgânicos;

    - cinza: resíduo geral não reciclável ou misturado, ou contaminado não passível de separação (por exemplo, guardanapos e papel-toalha

    FONTE: http://blog.contemar.com.br/cores-da-reciclagem-e-hora-de-decorar/

  • O desenvolvimento sustentável é aquele que supre as necessidades da geração atual sem comprometer os recursos para atender as gerações futuras, pois entende que os recursos naturais são finitos. A coleta seletiva é aliada do desenvolvimento sustentável pois, além de dar destino correto aos mais variados tipos de lixo fazendo o correto descarte, também faz com que o que pode ser reciclado seja menos um recurso a ser extraído da natureza. Outro benefício também é a limpeza do meio ambiente o que auxilia a prevenção da disseminação de doenças. A coleta seletiva obedece a um método e cada resíduo produzido tem o seu próprio processo de reciclagem. Por isso, para que ela seja viável precisa ser separado em lixo orgânico e resíduo reciclável. O primeiro é constituído de alimentos que se decompõem como casca de frutas e restos de alimentos. O outro precisa estar limpo e separado para ser destinado a reciclagem. Cada resíduo reciclado possui um tipo de separação, caso haja dúvida é possível consultar a embalagem do produto. 
    Para resolver a questão  é preciso ter conhecimento sobre o conceito de coleta seletiva e como realizá-la. 
    A) INCORRETA – A lata de lixo amarela tem como destino qualquer tipo de metal. Os objetos a ela serem destinados são as latinhas de cerveja e refrigerante e objetos de ferro, alumínio e aço. 
    B) INCORRETA – A lata de lixo azul tem como destino o papel. Os objetos mais comuns são folhas de papel, guardanapos, panfletos, dentre outros.
    C) INCORRETA – A lata de lixo vermelha recebe os materiais plásticos. Os objetos mais comuns são copos e garrafas de plástico, mas podem ser destinados qualquer objeto plástico. 
    D) CORRETA – A lata de lixo verde recebem os materiais de vidro e servem também para proteger os trabalhadores que recolhem os lixos para não se machucarem com os vidros quebrados. 
    E) INCORRETA – A lata de lixo preta recebe os objetos de madeira e fragmentos deste material. 

    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
5020159
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Foram os gregos que criaram os Jogos Olímpicos. Por volta de 2500 a.C., os gregos já faziam homenagens aos deuses, principalmente Zeus, com realização de competições. Porém, foi somente em 776 a.C. que ocorreram pela primeira vez os Jogos Olímpicos, de forma organizada e com participação de atletas de várias cidades-estados. Atletas das cidades-estados gregas se reuniam na cidade de Olímpia para disputarem diversas competições esportivas: atletismo, luta, boxe, corrida de cavalo e pentatlo (luta, corrida, salto em distância, arremesso de dardo e de disco). Os vencedores eram recebidos como heróis em suas cidades e ganhavam uma coroa de louros. Além da religiosidade, os gregos buscavam através dos Jogos Olímpicos a paz e a harmonia entre as cidades que compunham a civilização grega. Mostra também a importância que os gregos davam aos esportes e a manutenção de um corpo saudável. Quando os romanos invadiram e dominaram a Grécia no século II, muitas tradições gregas, entre elas as Olimpíadas, foram deixadas de lado. No ano de 392 d.C., os Jogos Olímpicos e quaisquer manifestações religiosas do politeísmo grego foram proibidos pelo imperador romano Teodósio I, após converter-se para o cristianismo.

Fonte: http://www.pbclasalle.seed.pr.gov.br/redeescola/escolas/


O texto acima discorre sobre a origem dos Jogos Olímpicos. Se não tivesse ocorrido a pandemia provocada pelo coronavírus, qual país sediaria os Jogos Olímpicos de 2020?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    Os organizadores dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, que teriam início em 24 de julho, concordaram em adiar o evento por um ano devido à pandemia de coronavírus.

    O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, disse que o Comitê Olímpico Internacional concordou com o adiamento.

    "Propus o adiamento por um ano e o presidente do COI, Thomas Bach, concordou 100%", afirmou.

    O adiamento de um ano também se aplicará aos Jogos Paralímpicos de Tóquio, segundo o governo japonês.

    FONTE: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-52021589#:~:text=%22Portanto%2C%20foi%20acordado%20que%20a,e%20Paral%C3%ADmpicos%20de%20T%C3%B3quio%202020%22.

  • Gabarito - C

  • Textão pra perder tempo!

  • A alteração mais relevante no calendário esportivo aconteceu com os Jogos Olímpicos de Verão que iriam acontecer em Tóquio, no Japão, em meados de 2020. O Comitê Olímpico Internacional (COI), porém, decidiu adiar o evento para 2021 (23 de julho a 8 de agosto).

    Resposta: C


ID
5020162
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Há muito tempo a gente ouve falar do Prêmio Nobel. Os jornais sempre noticiam quem o ganhou, e os premiados, se já não eram, ficam famosos pelo mundo todo. Mas porque esse prêmio é tão importante e como essa história começou? Alfred Nobel (1833-1896) foi um químico e industrial sueco que inventou a dinamite. Ele já não andava muito satisfeito com o uso militar do seu invento até que um dia, por engano, um jornal noticiou sua morte (na verdade, o irmão dele era quem tinha falecido) e o qualificou como “mercador da morte”. Chocado e querendo mudar essa imagem, Alfred Nobel, que tinha ficado muito rico com sua invenção, deixou um testamento determinando que sua herança fosse destinada a criar um instituto – a Fundação Nobel – que, todos os anos, premiaria aqueles que servissem ao bem da humanidade. Ele definiu cinco categorias para o prêmio: Paz, Literatura, Física, Química e Medicina.
Em 1901, cinco anos após sua morte, os prêmios começaram a ser concedidos, e assim acontece até hoje. Diferentes instituições participam da escolha dos premiados, a partir de indicações que são enviadas por organizações científicas de vários países. A Academia Real de Ciências escolhe os premiados em Física e Química; o Instituto Karolinska, em Medicina; a Academia Sueca, em Literatura; e, para a premiação da categoria Paz, é determinado um comitê de cinco pessoas escolhidas pelo parlamento norueguês. A cerimônia de premiação é realizada todos os anos em Estocolmo no dia 10 de dezembro, data da morte de seu criador. O prêmio consiste em uma medalha de ouro com a efígie de Alfred Nobel, gravada com o nome do ganhador, um diploma com a citação da condecoração e uma soma em dinheiro que varia de acordo com os rendimentos da Fundação Nobel, mas que gira em torno de 1 milhão de euros. O propósito é que os ganhadores possam continuar seus trabalhos sem se preocupar com questões financeiras. O que se conhece como Prêmio Nobel de Economia, na verdade, não é dado pela Fundação Nobel. Ele foi instituído e é pago pelo Banco Central da Suécia, e na verdade se chama "Prêmio de Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel”. No entanto, os premiados são escolhidos pela mesma Academia Real de Ciências que determina os ganhadores do Nobel em Física e Química e o prêmio é entregue na mesma ocasião. Uma das regras que já deixou de fora muita gente merecedora é o fato de o prêmio não ser concedido postumamente. Ou seja, só quem está vivo pode receber. Até hoje, infelizmente, nenhum brasileiro ganhou um Prêmio Nobel, embora muitos tenham chegado bem perto, como Jorge Amado, Zilda Arns, Carlos Chagas, Adolfo Lutz, e outros. Mas tudo bem: nem mesmo a Teoria da Relatividade de Einstein ou o pacifista Gandhi receberam o prêmio, o que deve deixar a Fundação com uma baita dor na consciência.

Fonte:
http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?info id=1161&sid=7

O texto evidencia a história do Prêmio Nobel. Nesse contexto, assinale a alternativa que apresenta a primeira mulher a ser laureada com o Prêmio Nobel.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA  A

    Marie Curie, primeira mulher a ganhar um Prêmio Nobel. Nascida em Varsóvia, na Polônia, em 7 de novembro de 1867.

    FONTE: https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/primeira-mulher-a-ganhar-nobel-marie-curie-completaria-150-anos-nesta-terca-feira.ghtml

  • Marie Curie: foi a única pessoa a ganhar o prêmio duas vezes: em 1903, dividiu o Nobel de Física com o seu marido Pierre Curie e o físico Henri Becquerel; e, em 1911, foi laureada com o Nobel de Química.

    As descobertas de Curie possibilitaram que a radioterapia -- utilizada hoje como primeira linha no tratamento de muitos tumores -- se tornasse uma realidade.

    As pesquisas da cientista levaram ao isolamento do polônio, que recebeu o nome em homenagem ao seu país. Ela também desenvolveu métodos para a separação do elemento rádio de resíduos radioativos.

    Essa separação foi feita em quantidades suficientes para permitir a caracterização e o estudo cuidadoso das propriedades do rádio -- principalmente as terapêuticas, o que daria origem ao tratamento com radioterapia.

    Curie ao longo de sua vida promoveu ativamente o uso do rádio para aliviar o sofrimento dos pacientes. Como os efeitos da exposição à radiação não eram inteiramente conhecidos na época, a cientista morreu de leucemia, em 1934, devido à exposiçao a altas doses de radiação durante o seu trabalho.

    Fonte: G1

  • Alfred Nobel deixou em testamento a criação da Fundação Nobel e da premiação que levaria o mesmo nome. O premio Nobel foi criado em 1901 e no intervalo até o ano de 2020 foram 950 laureados, dos quais 27 foram organizações. As mulheres foram laureadas neste intervalo por 57 vezes. Percebe-se a evolução da percepção da mulher na ciência quando vemos que nas últimas duas décadas tivemos quase o mesmo número de mulheres premiadas com o Nobel que nos primeiro 80 anos de existência do prêmio. 
    O candidato para responder esta questão precisa ter o conhecimento acerca do distribuição do prêmio Nobel e a participação da mulher na Ciência. É , no entanto, um conhecimento bastante específico, que dever ser destacado na listagem de temas para o concurso.
    A) CORRETA - Marie Curie foi laureada duas vezes com o prêmio Nobel. No ano de 1903 recebeu o prêmio de Física referente às suas pesquisas sobre os fenômenos da radiação. No ano de 1911, recebeu o prêmio de Química referente à descoberta dos elementos químicos rádio e polônio. 
    B) INCORRETA - Bertha von Suttner foi a segunda mulher laureada com o prêmio Nobel. Recebeu seu prêmio de Nobel da Paz, no ano de 1905, por ter escrito o livro “Abaixo as Armas!" e pela sua participação como Presidente Honorária do Gabinete Internacional Permanente para a Paz. 
    C) INCORRETA - Irène Joliot-Curie, filha de Marie Curie, foi laureada no ano de 1935. Recebeu o Prêmio Nobel de Química por conta da sua pesquisa pela síntese de novos elementos radioativos e pela descoberta da existência do nêutron e da radioatividade artificial. 
    D) INCORRETA - Dorothy Crowfoot Hodgkin recebeu o prêmio Nobel de Química, em 1964, sendo a 14ª a receber o prêmio. 
    E) INCORRETA - Barbara McClintock foi laureada com o prêmio Nobel de Medicina, no ano de 1983, em função da s suas descobertas na área da genética. 

    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
5020165
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Argentina, Uruguai, Paraguai e o Brasil constituem o bloco econômico chamado de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    Mercado Comum do Sul, conhecido como Mercosul, é um bloco econômico sul-americano formado pelo Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e outros países associados e observadores. Foi criado oficialmente em 1991, na tentativa de aumentar a oferta de emprego e renda, melhorar a produtividade e intensificar as relações econômicas entre os países. Esse bloco econômico regional é muito parecido com outros existentes pelo mundo, mas apresenta peculiaridades próprias da região sul-americana.

    FONTE: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/mercosul.htm

  • Sobre os outros...

    NAFTA: NÃO EXSITE MAIS, AGORA É USMCA

    APEC: Cooperação Econômica Ásia - Pacífico

    COI: Comunidade dos Estados Independentes.


ID
5115499
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

As obrigações tributárias são a peça chave para arrecadação do Estado e, consequentemente, para a consecução de políticas públicas voltadas ao bemestar social. Ao descumpridor das obrigações tributárias a legislação elenca uma série de medidas que poderão ser executadas pelo Estado. Todavia, a Constituição proíbe determinados tipos de pena em toda e qualquer situação. A partir de tais informações, tendo por referência a Constituição da República Federativa do Brasil, assinale a alternativa onde conste uma pena que não é vedada:

Alternativas
Comentários
  • gaba D

    Art. 5 - XLVII - não haverá penas:

    a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;

    b) de caráter perpétuo;

    c) de trabalhos forçados;

    d) de banimento;

    e) cruéis;

    pertencelemos!

  • GABARITO - D

    Art 5º da CF/88 - XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:

    a) privação ou restrição da liberdade;

    b) perda de bens;

    c) multa;

    d) prestação social alternativa;

    e) suspensão ou interdição de direitos;

  • Eu achei q a pena mais grave de todas fosse a de Banimento.segue...

  • GABARITO -D

    Um mnemônico para memorizar: C.B.M P.F

    VEDADAS >

    Cruéis

    Banimento

    Morte * Salvo guerra Declarada *

    Perpétuas

    Forçados

    Bons estudos!!

  • A questão simplesmente pediu um tipo que pena que NÃO É PROIBIDA.

  • Quem errou porque não leu direito tá é aqui

  • 1) Enunciado da questão

    Exige-se conhecimento acerca dos direitos e garantias fundamentais.

    2) Base Constitucional (Constituição Federal de 1988)

    Art. 5º [...]

    XLVII - não haverá penas:

    a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;

    b) de caráter perpétuo;

    c) de trabalhos forçados;

    d) de banimento;

    e) cruéis;

    3) Exame do enunciado e identificação da resposta

    À luz do art. 5º, XLVII, da CF/88, não haverá pena de morte, salvo em caso de guerra declarada, de caráter perpétuo, de trabalhos forçados, de banimento e cruéis.

    Portanto, a pena de suspensão de direitos não é vedada.

    Resposta: Letra D.

  • A questão exige conhecimento acerca dos direitos e garantias fundamentais e pede ao candidato que assinale o item correto, marcando uma modalidade de pena que permitida no ordenamento jurídico brasileiro. Vejamos:

    a) banimento.

    Errado. Não é permitida a pena de banimento no Brasil, nos termos do art. 5º, XLVII, "d", CF: XLVII - não haverá penas: d) de banimento;

    b) de trabalhos forçados.

    Errado. Não é permitida a pena de trabalhos forçados no Brasil, nos termos do art. 5º, XLVII, "c", CF: XLVII - não haverá penas: c) de trabalhos forçados;

    c) de morte fora de situações de guerra declarada.

    Errado. Não é permitida a pena de morte fora de situações de guerra declarada no Brasil, nos termos do art. 5º, XLVII, "a", CF: XLVII - não haverá penas: a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;

    d) suspensão de direitos.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. A suspensão de direitos é uma modalidade de pena permitida no ordenamento jurídico brasileiro, nos termos do art. 5º, XLVI, "e", CF: XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes: e) suspensão ou interdição de direitos;

    e) de trabalhos forçados.

    Errado. Não é permitida a pena de trabalhos forçados no Brasil, nos termos do art. 5º, XLVII, "c", CF: XLVII - não haverá penas: c) de trabalhos forçados;

    Gabarito: D

  • Leitura hehe


ID
5115502
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a CRFB, no tema da fiscalização contábil, o controle externo será exercido pelo Congresso Nacional com auxílio do Tribunal de Contas da União, tendo como uma de suas competências fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante, dentre outros, determinado instrumento, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município. Assinale a alternativa onde consta o corretamente o nome do instrumento supracitado:

Alternativas
Comentários
  • CONSTITUIÇÃO FEDERAL

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;

  • 1) Enunciado da questão

    Exige-se conhecimento acerca da fiscalização contábil na Constituição Federal de 1988.

    2) Base constitucional (Constituição Federal de 1988)

    Art. 71 O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;

    3) Exame do enunciado e identificação da resposta

    À luz do art. 71, VI, da CF/88, o controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete, dentre outras coisas, fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município.

    Resposta: LETRA A.

  • ADENDO - Convênios 

    Os convênios administrativos são acordos firmados por entidades públicas de qualquer espécie, ou entre estas e organizações particulares, para a realização de objetivos de interesse comum dos particulares. 

    • Convênio é acordo, mas não é contrato; acordo de mútua cooperação e com ausência de contraposição de interesses. (típico em contratos)

  • Redação péssima!


ID
5115505
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Para denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União, de acordo especificamente com o texto da Constituição de 1988, são partes legítimas as dispostas nas alternativas abaixo, salvo:

Alternativas
Comentários
  • GAB. E

    Trata da representação.

     Art. 74. § 2º

    1- Qualquer cidadão,

    2- partido político,

    3- associação ou

    4- sindicato

    é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o TCU.

    Logo, Autarquia NÃO

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB

  • A questão exige conhecimento acerca da organização, contábil e financeira e pede ao candidato que assinale o item incorreto, no tocante ao órgão/ente ou pessoa física/jurídica que não é parte legítima para denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

    Para responder a questão, necessário conhecimento do art. 74, § 2º, CF, que preceitua:

    § 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

    Assim, dos itens apresentados o único que se demonstra incorreto é a autarquia - item "E", visto que os demais, qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato, possuem a legitimidade  para denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

    Gabarito: E

  • "...dispostas nas alternativas abaixo, salvo". o que a falta de atenção faz .

  • GABARITO E

    § 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União. ( Art. 74. § 2º, CF/ 88)

  • GABARITO - E

    Art 74 - § 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

    Parabéns! Você acertou!

  • "Salvo", é o caramba!
  • macete que aprendi aqui ===" CAPS"

    C---cidadão

    A---associação

    P---partido político

    S---sindicato

  • salvo. é

  • Ñ li o''Salvo''.


ID
5115508
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Poder de Polícia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado. Segundo a doutrina este Poder possui ciclos ou fases da atividade de polícia. A partir de tais informações, assinale a alternativa onde conste incorretamente uma das fases da atividade de polícia:

Alternativas
Comentários
  •     Gab: C

       O poder de polícia se divide em ciclos :

    •     Ordem de polícia; - normas gerais
    •     Consentimento de polícia; - anuência prévia
    •     Fiscalização de polícia; - atividade de controle
    •     Sanção de polícia - é a aplicação  de penalidade adm.

    #PCRJ2021

  • Para o STJ, o ato de poder de polícia pode ser dividido em quatro fases (“ciclos de polícia”):

    i) ORDEM DE POLÍCIA: É a legislação que estabelece os limites e condições necessárias para o exercício da atividade ou uso dos bens por particulares. Ex: normas de vigilância sanitária. Essa fase não pode ser delegada.

    ii) CONSENTIMENTO DE POLÍCIA: É a fase na qual a Administração dá o consentimento para que o particular pratique determinada atividade ou para que utilize o bem segundo a ordem de polícia em vigor. Ex: licença para dirigir, autorização para construir etc. Pode ser delegada para particulares.

    iii) FISCALIZAÇÃO DE POLÍCIA: A Administração verifica se o particular está cumprindo as regras estabelecidas na ordem de polícia. Ex: fiscal vai até o açougue para verificar se o estabelecimento cumpre a legislação sanitária. Pode ser delegada para particulares.

    iv) SANÇÃO DE POLÍCIA: Consiste na aplicação das penalidades administrativas para aquele que descumpriu a ordem de polícia. Ex: o fiscal constara que o açougue não está acondicionando de forma adequada as carnes e aplica multa. Não pode ser delegada para particulares.

    Obs: as fases 1 (ordem) e 3 (fiscalização) estão presentes em todo e qualquer ato de poder de polícia. As fases 2 e 4 podem ocorrer ou não.

    Posição do STF: sim

    É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial.

    STF. Plenário. RE 633782/MG, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 23/10/2020 (Repercussão Geral – Tema 532) (Info 996).

    A Constituição da República, ao autorizar a criação de empresas públicas e sociedades de economia mista que tenham por objeto exclusivo a prestação de serviços públicos de atuação típica do Estado, autoriza, consequentemente, a delegação dos meios necessários à realização do serviço público delegado, sob pena de restar inviabilizada a atuação dessas entidades na prestação de serviços públicos.

    Por outro lado, cumpre ressaltar a única fase do ciclo de polícia que, por sua natureza, é absolutamente indelegável: a ordem de polícia, ou seja, a função legislativa. A competência legislativa é restrita aos entes públicos previstos na Constituição da República, sendo vedada sua delegação, fora das hipóteses expressamente autorizadas no tecido constitucional, a pessoas jurídicas de direito privado.

    Em suma, os atos de consentimento de fiscalização e de aplicação de sanções podem ser delegados a estatais que possam ter um regime jurídico próximo daquele aplicável à Fazenda Pública.

    Fonte: DOD

  • GABARITO - C

     (a) Ordem de polícia; - normas gerais

     (b) Consentimento de polícia; - anuência prévia

    (c) Fiscalização de polícia; - atividade de controle

    (d) Sanção de polícia - é a aplicação  de penalidade adm.

    Antigamente - Somente as fases de Consentimento e fiscalização poderiam ser delegadas a pessoas jurídicas de direito privado.

    Atualmente - SANÇÃO DE POLÍCIA Pode ser delegada a pessoas jurídicas de direito privado ( Observados os requisitos):

    I) Por meio de Lei  

    II) capital social Majoritariamente público  

    III) Preste atividade exclusivamente de serviço público de atuação própria do Estado.  

    IV Prestação de Regime não Concorrencial  

    Bons estudos!

  • Vamo lá, pessoal! Resumindo tudo de uma maneira bem tranquila. Os ciclos e fases de polícias são divididas em:

    1. Ordem de polícia ou legislação de polícia;
    2. consentimento de polícia;
    3. fiscalização de polícia;
    4. sanção de polícia.

    Para ajuadar a lembrar de cada uma dessas fases eu memorizo uma alteração de uma determinada infração do código de trânsito brasileiro, apenas como memorização. 1-Existe uma legislação (ordem de polícia) regularizando determinada conduta. 2- Essa regularização passa para os administrados através do consentimento de polícia. 3- Ocorre a fiscalização 5- Caso cometa a infração, ocorrerá a sanção.

    Existem entendimentos divergente sobre a matéria no STF e STJ:

    STJ: É possível delegar às entidades de direito privado as atividades de consentimento e fiscalização. prevelace STJ!

    STF: Não é possível delegar as atividades do exercício do poder de polícia para pessoas jurÌdicas de direito privado, integrantes da Administração ou não.

    • NÃO CONFUNDIR COM A IMPOSSIBILIDADE DE DELEGAR PODER DE POLÍCIA PARA PARTICULARES = VEDAÇÃO!

    • NÃO CONFUNDIR COM DELEGAÇÃO DE ATIVIDADES MATERIAIS OU PREPARATÓRIAS = PODE!
  • ATENÇÃO!

    Atualização jurisprudencial – Informativo n. 996, STF.

    É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial. STF. Plenário. RE 633782/MG, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 23/10/2020.

    Assim, atualmente, a sanção de policia pode ser delegada a pessoas jurídicas de direito privado (observado os requisitos):

    I – Por meio de Lei;

    II – Capital social majoritariamente público;

    III – Preste atividade exclusivamente de serviço público de atuação própria do Estado;

    IV – Prestação de regime não concorrencial. 

  • Segundo o STJ, as atividades que envolvem a consecução do Poder de Polícia se dividem em quatro ciclos: a) legislação; b) consentimento; c) fiscalização e d) sanção. Com efeito, a delegação do poder de polícia cabe apenas às atividades de consentimento e fiscalização, uma vez que o ato de legislar e sancionar decorrem do poder de coerção único e exclusivo da Administração Pública. Ademais, o poder de sanção estaria comprometido diante da busca pelo lucro pelos particulares, situação intolerável no direito administrativo. Em conclusão, admite-se a participação de pessoas jurídicas de direito privado no Poder de Polícia apenas no que se refere às atividades de fiscalização e consentimento, como atos materiais, instrumentais e preparatórios, a exemplo da instalação de radares, sem possibilidade de aplicação de multas. 

    REsp 814.534/MG - STJ

    • LEGISLAÇÃO/ORDEM
    • CONSENTIMENTO
    • FISCALIZAÇÃO/VERIFICAÇÃO
    • SANÇÃO

    DELEGÁVEIS A PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PRIVADO SE E SOMENTE SE INTEGRANTES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

  • A presente questão limitou-se a demandar conhecimentos acerca das fases que compõem o denominado ciclo de polícia. São elas:

    - ordem de polícia: trata-se de ato geral e abstrato que impõe restrições ou condicionamentos, no plano normativo, ao exercício de direitos ou liberdades;

    - consentimento de polícia: é por meio dos atos de consentimento que a Administração manifesta sua anuência para os particulares exerçam determinados direitos ou pratiquem certas atividades, em relação às quais faz-se necessário, por força de lei, o manejo de controle administrativo prévio, seja para aferir o preenchimento dos requisitos legais, seja para análise da conveniência e oportunidade. Aqui se inserem as licenças e autorizações, principalmente.

    - fiscalização de polícia: são os atos tendentes a aferir o escorreito cumprimento das leis e atos normativos pelos particulares. A Administração pretende, por meio deles, verificar se as atividades estão sendo realizadas em observância ao ordenamento jurídico.

    - sanções de polícia: decorrem da fiscalização, sempre que for constatada a infração da ordem jurídica, mais especificamente das ordens de polícia. Se, por exemplo, um estabelecimento empresarial for fiscalizado por agentes sanitários e, no seu interior, for constatada a presença de alimentos impróprios ao consumo, poderá ser aplicada uma multa, o estabelecimento poderá ser interditado, a licença poderá ser cassada etc.

    Do acima esposado, percebe-se que a única opção que não corresponde a um dos atos que integram o ciclo de polícia vem a ser a letra C, "adequação de polícia", de fato inexistente. Eis aí, pois, a resposta da questão.


    Gabarito do professor: C

ID
5115511
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A Lei Complementar n.º 116, de 31 de julho de 2003, que fala sobre o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, descreve inicialmente o fato gerador do referido tributo como sendo: “a prestação de serviços constantes da lista anexa [à lei], ainda que [...]”:

Alternativas
Comentários
  • Disponibilidade? Tá de sacanagem???

    Art. 127.  São penalidades disciplinares:

    I - advertência;

    II - suspensão;

    III - demissão;

    IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade;         

    V - destituição de cargo em comissão;

    VI - destituição de função comissionada.

  • Lei Complementar nº 116/2003

    Art. 1. O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador.

    GABARITO B


ID
5115514
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Ainda sobre o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, este cujo regramento está disposto na Lei Complementar n.º 116, de 31 de julho de 2003, assinale a alternativa que disponha corretamente uma afirmativa sobre o tema:

Alternativas
Comentários
  • Lei Complementar nº 116/2003

    A) Art. 1. § 4o A incidência do imposto não depende da denominação dada ao serviço prestado.

    B) GABARITO

    C) Art. 5. Contribuinte é o prestador do serviço.

    D) Art. 6. Os Municípios e o Distrito Federal, mediante lei, poderão atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação, inclusive no que se refere à multa e aos acréscimos legais.

    E) Art. 7. A base de cálculo do imposto é o preço do serviço.

    OBS: JÁ COM AS DEVIDAS CORREÇÕES

  • a) A incidência do imposto depende da denominação dada ao serviço prestado.

    A incidência do ISS independe da denominação do serviço.

    b) O imposto não incide sobre as exportações de serviços para o exterior do País. = GABARITO

    ISS incide sobre as importações de serviços, mas não sobre as exportações.

    c) O contribuinte é o tomador do serviço

    O contribuinte do ISS é o prestador do serviço.

    d) Os Municípios e o Distrito Federal, mediante decreto, poderão atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, não se excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação, não contabilizando a multa e aos acréscimos legais.

    LEI

    e) A base de cálculo do imposto é definido pela CVM, de maneira periódica.

    A BC do ISS é o preço do serviço


ID
5115517
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A lei 8.137/90 define crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo. Assim sendo, suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante a negativa de negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, relativa a venda de mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente realizada, ou fornecê-la em desacordo com a legislação é crime contra a ordem tributária. Em tal situação, poderá a autoridade competente fazer exigência para cumprimento em determinado prazo, este que poderá ser convertido em horas em razão da maior ou menor complexidade da matéria ou da dificuldade quanto ao atendimento da mesma. A partir de tais informações, considerando a lei 8.137/90, qual alternativa elenca corretamente o prazo supracitado?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Art 1°

    Parágrafo único. A falta de atendimento da exigência da autoridade, no prazo de 10 (dez) dias, que poderá ser convertido em horas em razão da maior ou menor complexidade da matéria ou da dificuldade quanto ao atendimento da exigência, caracteriza a infração prevista no inciso V.

  • GABARITO - D

    Art. 10, Parágrafo único. A falta de atendimento da exigência da autoridade, no prazo de 10 (dez) dias, que poderá ser convertido em horas em razão da maior ou menor complexidade da matéria ou da dificuldade quanto ao atendimento da exigência, caracteriza a infração prevista no inciso V.

    ____________________________________________________________

    Acrescentando:

    O inciso V do artigo 1º é formal

    " V - negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, relativa a venda de mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente realizada, ou fornecê-la em desacordo com a legislação."

    BONS ESTUDOS!

  • Gabarito D ✔️

    ART1º

    Parágrafo único. A falta de atendimento da exigência da autoridade, no prazo de 10 (dez) dias, que poderá ser convertido em horas em razão da maior ou menor complexidade da matéria ou da dificuldade quanto ao atendimento da exigência, caracteriza a infração prevista no inciso V.

    Observação : os incisos l a IV do Art 1ºsão materiais , inciso v formal .

    Além disso, é interessante destacar o teor da sumula 24 >"Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto no art. 1º, incisos I a IV, da Lei 8.137/1990, antes do lançamento definitivo do tributo" .

  • art. 1º inciso V - 'negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, relativa a venda de mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente realizada, ou fornecê-la em desacordo com a legislação.'    → Crime FORMAL !

    • Forma equiparada (Parágrafo único.) = crime a prazo quando ocorre a falta de atendimento da exigência da autoridade, no prazo de 10 dias;

    • Poderá ser convertido em horas em razão da maior ou menor complexidade da matéria ou da dificuldade quanto ao atendimento da exigência. 

    -STJ Info 598 - 2017: Pagamento da multa tributária não extingue a punibilidade do crime previsto no art. 1º, V, da Lei 8.137/90 -  contribuinte que deixa de atender às exigências da autoridade tributária estadual quanto à exibição de livros e documentos fiscais.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Lei 8.137/90 dispõe sobre crimes contra a ordem tributária. 

    A- Incorreta - O prazo previsto na Lei 8.137/90 é de 10 dias, não de 5 dias, vide alternativa D.

    B- Incorreta - O prazo previsto na Lei 8.137/90 é de 10 dias, não de 15 dias, vide alternativa D.

    C- Incorreta - O prazo previsto na Lei 8.137/90 é de 10 dias, não de 3 dias, vide alternativa D.

    D– Correta - É o que dispõe o art. 1º, parágrafo único, da Lei 8.137/90 sobre o tema: "Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas: I - omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias; II - fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo operação de qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal; III - falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou qualquer outro documento relativo à operação tributável; IV - elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber falso ou inexato; V - negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, relativa a venda de mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente realizada, ou fornecê-la em desacordo com a legislação. Pena - reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. Parágrafo único. A falta de atendimento da exigência da autoridade, no prazo de 10 (dez) dias, que poderá ser convertido em horas em razão da maior ou menor complexidade da matéria ou da dificuldade quanto ao atendimento da exigência, caracteriza a infração prevista no inciso V".

    E- Incorreta - O prazo previsto na Lei 8.137/90 é de 10 dias, não de 30 dias, vide alternativa D.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D.

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca da Lei 8.137/1990, que trata dos crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo, mais precisamente sobre o crime do art. 1º de suprimir ou reduzir tributo ou contribuição social e qualquer acessório. Nesse caso, a autoridade competente pode fazer exigência para cumprimento no prazo de 10 (dez) dias, que poderá ser convertido em horas em razão da maior ou menor complexidade da matéria ou da dificuldade quanto ao atendimento da exigência, de acordo com o art. 1º, parágrafo único da referida lei.

    GABARITO DA PROFESSORA:
    LETRA D.
  • Lembrar que tudo é 10.

    10 dias (Art.1º, p.u.), diminuir até a décima parte ou elevar até o décuplo (Art.10)


ID
5115520
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Ainda sobre a lei 8.137/90, especificamente sobre o tema das multas, caso o juiz, considerado o ganho ilícito e a situação econômica do réu, verifique a insuficiência ou excessiva onerosidade das penas pecuniárias previstas na lei em referência, poderá diminuí-las em proporção tratada na lei ou elevá-las:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Art. 10. Caso o juiz, considerado o ganho ilícito e a situação econômica do réu, verifique a insuficiência ou excessiva onerosidade das penas pecuniárias previstas nesta lei, poderá diminuí-las até a décima parte ou elevá-las ao décuplo.

  • GABARITO - A

    Acrescentando:

    Art. 12. São circunstâncias que podem agravar de 1/3 (um terço) até a metade as penas previstas nos arts. 1°, 2° e 4° a 7°:

    I - ocasionar grave dano à coletividade;

    II - ser o crime cometido por servidor público no exercício de suas funções;

    III - ser o crime praticado em relação à prestação de serviços ou ao comércio de bens essenciais à vida ou à saúde.

    _______________________________

    BONS ESTUDOS!

  • no cdc pode até 20 vezes

  • Multa na 8.137/90

    ⇒ Fixada entre 10 - 360 dias-multa, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime.

    -Caso o juiz, considerado o ganho ilícito e a situação econômica do réu, verifique a: 

    • insuficiência x10.  (décuplo)
    • excessiva onerosidade - 1/10.
  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Lei 8.137/90 dispõe sobre crimes contra a ordem tributária. 

    A– Correta - É o que dispõe o art. 10 da Lei 8.137/90 sobre o tema: "Caso o juiz, considerado o ganho ilícito e a situação econômica do réu, verifique a insuficiência ou excessiva onerosidade das penas pecuniárias previstas nesta lei, poderá diminuí-las até a décima parte ou elevá-las ao décuplo". Obs.: décuplo = 10 x.

    B- Incorreta - A Lei 8.137/90 permite que o juiz eleve a pena pecuniária ao décuplo (10 vezes), não ao dobro, vide alternativa A.

    C- Incorreta - A Lei 8.137/90 permite que o juiz eleve a pena pecuniária ao décuplo (10 vezes), não até a terça parte, vide alternativa A.

    D- Incorreta - A Lei 8.137/90 permite que o juiz eleve a pena pecuniária ao décuplo (10 vezes), não até cinquenta por cento do valor total, vide alternativa A.

    E- Incorreta - A Lei 8.137/90 permite que o juiz eleve a pena pecuniária ao décuplo (10 vezes), não proporcionalmente à situação, vide alternativa A.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A.

  • A questão cobrou conhecimentos acerca da lei n° 8.137/90.

    De acordo com o art. 10 da lei n° 8.137/90 “Caso o juiz, considerado o ganho ilícito e a situação econômica do réu, verifique a insuficiência ou excessiva onerosidade das penas pecuniárias previstas nesta lei, poderá diminuí-las até a décima parte ou elevá-las ao décuplo”.

    Gabarito, letra A.


ID
5115523
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Lei Complementar Municipal 20 de 1996 institui o Código Tributário do Município de Alagoa Nova. Conforme a lei, sabe-se que o fato gerador do IPTU tem relação direta com o conceito de zona urbana, este que considera a existência de uma certa quantidade de melhoramentos construídos ou mantidos pelo Poder Público para ser considerada como tal. Deste modo, de acordo com a legislação acima destacada, assinale a alternativa onde conste corretamente o número mínimo de melhoramentos necessários à constituição de zona urbana:

Alternativas

ID
5115526
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Ao se falar de contribuintes e responsáveis pelo IPTU, conforme as regras do Código Tributário do Município de Alagoa Nova, afirma-se que contribuinte é o dono do imóvel, titular do seu domínio útil ou o seu possuidor a qualquer título. Todavia, pela natureza do imposto, existe um detalhe especial no regramento que afirma que, considerando a legislação municipal acima destacada, o tributo constitui ônus:

Alternativas

ID
5115529
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Cabe ao Fiscal de Tributos zelar pela regularidade da contribuição tributária, de acordo com os regramentos legais. Assim, considerando o Código Tributário do Município de Alagoa Nova, o pagamento do IPTU faz-se-á por meio de cota única ou parcelas mensais. Especificamente no caso da cota única, poderá haver uma redução definida pela legislação. De acordo com a Lei Complementar Municipal 20 de 1996, o valor correto da referida redução é de:

Alternativas

ID
5115532
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Lei Complementar Municipal 20 de 1996 afirma que constitui-se infração toda ação ou omissão, voluntária ou não, que importe na inobservância às disposições da legislação tributária. Tais infrações serão punidas com determinadas cominações, estas que estão descritas abaixo, não sendo uma das cominações abordadas no Código Tributário do Município de Alagoa Nova a expressa na alternativa:

Alternativas

ID
5115535
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Lei Orgânica Municipal de Alagoa Nova (LOM) traz as regras de administração tributária dentro da municipalidade. Afirma a LOM que “a administração tributária é atividade vinculada, essencial ao Município e deverá estar dotada de recursos humanos e materiais necessários ao fiel exercício de suas atribuições, principalmente no que se refere a” alguns atos e ações específicos. Assinale a alternativa que não apresente um desses atos e ações, considerando unicamente o texto da LOM:

Alternativas

ID
5115538
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Conforme a LOM da Alagoa Nova, o Município poderá criar colegiado constituído paritariamente por servidores designados pelo Prefeito Municipal e contribuintes indicados por entidades representativas de categorias profissionais e econômicas, com atribuição de decidir, em grau de recurso, as reclamações sobre lançamentos e demais questões tributárias. Enquanto não for criado o órgão, os recursos serão decididos:

Alternativas

ID
5115541
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Lei Orgânica Municipal de Alagoa Nova traz a hipótese de isenções tributárias. A concessão de isenção de tributos municipais dependerá de autorização legislativa, aprovada por quorum específico para configurar a maioria dos membros da Câmara Municipal. De acordo especificamente com o texto da Lei Orgânica Municipal de Alagoa Nova, qual alternativa cita corretamente o quórum supracitado?

Alternativas

ID
5115544
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Dispositivo de uma rede de computadores constituído de um programa ou equipamento físico que objetiva aplicar uma política de segurança e acesso ao conteúdo dos computadores ligados à rede. Este texto se refere ao

Alternativas
Comentários
  • gaba A

    Firewall é uma solução de segurança baseada em hardware ou software (mais comum) que, a partir de um conjunto de regras ou instruções, analisa o tráfego de rede para determinar quais operações de transmissão ou recepção de dados podem ser executadas.

    imagine o firewall como o porteiro do seu condomínio. Ele cuida da entrada e saída através de um protocolo de segurança.

    pertencelemos!

  • Os sistemas firewall, que realizam controle de acesso do tráfego em redes, consistem em um dispositivo de proteção básica em redes do tipo intranet. (CERTO – CESPE)

    Firewall é uma solução de segurança baseada em hardware ou software (mais comum) que, a partir de um conjunto de regras ou instruções, analisa o tráfego de rede para determinar quais operações de transmissão ou recepção de dados podem ser executadas. "Parede de fogo", a tradução literal do nome, já deixa claro que o firewall se enquadra em uma espécie de barreira de defesa. A sua missão, por assim dizer, consiste basicamente em bloquear tráfego de dados indesejado e liberar acessos bem-vindos.

    Fonte: QC.

  • LETRA A

  • Cuidado galera, pra cespe o firewal nao faz política de segurança.

  • GABARITO - A

    Analogia: Segurança da Festa ou Porteiro

    Controla o tráfego da entrada e saída.

    "Um firewall é um dispositivo de segurança da rede que monitora o tráfego de rede de entrada e saída e decide permitir ou bloquear tráfegos específicos de acordo com um conjunto definido de regras de segurança."

    Bons estudos!

  • Existe Hardware de firewall? Acho que a questão esta elaborada errada.

  • Complementando:

    Quase sempre num Firewall está montado um Proxy ou, um Proxy esta a funcionar como Firewall e, em ambos os casos um servidor Proxy funciona como um Gateway para as redes externas (Internet) a nossa rede (Intranet).

  • Firewalls de Hardware são vistos principalmente em modems de banda larga, e é a primeira linha de defesa, usando Filtragem de Pacotes. Antes que um pacote de Internet chegue ao seu PC, o Firewall de Hardware irá monitorar os pacotes e verificar de onde ele vem. ... Após essas verificações, o pacote então chega ao seu PC.

  • PC-PR 2021

  • GABARITO: A

    O firewall pode ser hardware, software ou os dois.

  • FIREWALL

    É um dispositivo de segurança da rede que monitora o tráfego de rede de entrada e saída e decide permitir ou bloquear tráfegos específicos de acordo com um conjunto definido de regras de segurança.

    Em outras palavras, um firewall pode ser conceituado como hardware ou software que isola da Internet a rede interna de uma organização, permitindo o gerenciamento do fluxo de tráfego e dos recursos da rede e o controle - pelo administrador de rede - do acesso ao mundo externo.

    • Em suma, O Firewall:

    ⇒ Possui a capacidade para direcionar o tráfego para sistemas internos mais confiáveis.

    Cria log com informações do tráfego de entrada e saída da rede.

    ⇒ Possui mecanismo de defesa que restringe o fluxo de dados entre redes.

    ⇒ Realiza autenticação de usuários na rede.

    [...]

    Gabarito: Letra A. ✔

    ____________

    Fontes: Cartilha de Segurança; Questões da CESPE e Instituto AOCP; Colegas do QC e Projetos Missão.

  • Farewall = Porteiro

    Antivírus = Zelador


ID
5115547
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A título de conhecimento:

    A Máquina de Turing é um dispositivo teórico conhecido como máquina universal, que foi concebido por um matemático britânico, muitos anos antes de existirem os modernos computadores digitais. Num sentido preciso, é um modelo abstrato de um computador que se restringe apenas aos aspectos lógicos do seu funcionamento (memória, estados e transições), e não a sua implementação física.

  • Não entendi foi nada, mas as alterntivas A, C e E estão corretas...

  • que "viagi" é essa vey?

  • Nunca ouvi falar.

  • GAB : C

    ------------

    tema pouco abordado, pois no banco de dados do qc consta apenas 15 questoes acerca do tema, segue alguns conceitos retirados:

    --------------------------------

    A Máquina de Turing, proposta por Alan Turing em 1936, é um mecanismo simples que formaliza a ideia de uma pessoa que realiza cálculos, usando um instrumento de escrita e um apagador. O modelo formal de uma Máquina de Turing é baseado em três componentes básicos: uma fita (utilizada para entrada, saída e rascunho); uma unidade de controle que possui cabeça de leitura e escrita sobre a fita; e um programa. Q -733495

    ---------------------------------

    Na máquina de Turing, o processamento inclui a sucessiva aplicação da função programada até ocorrer uma condição de parada. q 106914

    --------------------------------

    Se um problema não puder ser resolvido por uma máquina de Turing, então esse problema não poderá ser resolvido por qualquer outro sistema algorítmico. Q 630610

    -------------------------------

    VIDEO EXPLICATIVO - FONTE : https://www.youtube.com/watch?v=zqUU-fXdfos

  • Não acredito que acertei kkkk

  • arquitetura de Von Newman -

    A Arquitetura de von Neumann (de John von Neumann, pronunciado Nóimánn) é uma arquitetura de computador que se caracteriza pela possibilidade de uma máquina digital armazenar seus programas no mesmo espaço de memória que os dados, podendo assim manipular tais programas. Esta arquitetura é um projeto modelo de um computador digital de programa armazenado que utiliza uma unidade de processamento (CPU) e uma de armazenamento (“memória”) para comportar, respectivamente, instruções e dados.

    A máquina proposta por Von Neumann reúne os seguintes componentes:

    Uma memória

    Uma unidade aritmética e lógica (ALU)

    Uma unidade central de processamento (CPU), composta por diversos registradores, e

    Uma Unidade de Controle, cuja função é a mesma da tabela de controle da Máquina de Turing universal: buscar um programa na memória, instrução por instrução, e executá-lo sobre os dados de entrada.

    máquina de Turing -

    tipo de computador digital hipotético, idealizado em 1936 por Alan Turing para comprovar teorias computacionais de forma matemática.

    A máquina de Turing seria equipada com uma fita perfurada de comprimento infinito, preenchida em intervalos regulares com símbolos de um conjunto finito e um ponteiro que marcaria a posição real em que a máquina se encontrava, dentro de um conjunto limitado de "estados internos" possíveis.

  • GAB. C

    No computador moderno os dispositivos de entrada e saída se conectam com a unidade aritmética e lógica.

  • Essencialmente, von Neumann idealizou os seguintes componentes:

    1) Dispositivos de entrada (teclado, mouse) fornecerão informações ao computador, ou dispararão 

    processos, e seus resultados serão percebidos pelos dispositivos de saída (monitor, impressora);

    2) Uma unidade de memória, na qual dados e instruções são armazenados; e

    3) Uma CPU (Unidade Central de Processamento), que será o cérebro do  sistema; dentro dela, existirá uma

    4) ULA (Unidade Lógica e Aritmética), capaz de realizar cálculos; e uma

    5) Unidade de Controle, para coordenar a comunicação da CPU com os componentes externos a ela.

    Fonte : Direção Concursos

    Achei que nunca veria uma questão sobre esse tema rsrs

    Pra Cima!!!


ID
5115550
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No que se refere aos mecanismos de segurança e as ameaças à segurança, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

    O princípio da disponibilidade pressupõe a informação ou objeto estar disponível a quem deles necessite. Portanto, sendo esse princípio prejudicado, a informação deixa de estar acessível por quem necessita dela ou não se tem o acesso esperado.

  • Assertiva E

    Na perda por disponibilidade a informação deixa de estar acessível por quem necessita dela ou não se tem o acesso esperado.

  • Gabarito: Letra (E) DISPONIBILIDADE DA INFORMAÇÃO

    Garante que uma informação estará disponível para acesso no momento desejado. Diz respeito à eficácia do sistema, ao correto funcionamento da rede para que quando a informação for necessária ela poderá ser acessada. A perda da disponibilidade se dá quando se tenta acessar uma informação e não se consegue o acesso esperado.

    • Ou seja,

    Consiste em garantir que um recurso esteja disponível sempre que necessário!

    É quando a informação está disponível para ser acessada por quem tem direito.

    [...]

    ____________

    Fontes: cartilha.cert.br; Fernando Nishimura.

  • Princípios básicos: D I C A

    D isponibilidade (acesso)

    I ntegridade (originalidade)

    C onfidencialidade (sigilo)

    A utenticidade (identificação da pessoa)

  • ❌a) Controle Técnico: Utiliza a tecnologia como base. Ex: Criptografia, Cartões inteligentes, Autenticação de rede, Listas de controle de acesso, etc. [1]

    ❌b) Controle Físico: Usada para deter ou evitar acesso não autorizado a material delicado. Ex: Câmeras de vigilância de circuito fechado, Guardas de segurança, Identidades com foto, etc. [1]

    ❌c) Isso seria perda/quebra da Confidencialidade.

    ❌d) Isso seria perda/quebra da Integridade.

    e)

    [1] http://web.mit.edu/rhel-doc/4/RH-DOCS/rhel-sg-pt_br-4/s1-sgs-ov-controls.html

  • GABARITO LETRA E

    A) São exemplos de controles técnicos: câmeras de segurança; treinamento e conscientização; e biometria. ERRADA

    O CERTO É CONTROLES FÍSICOS.

    -----------------------------------------------------------------------

    B) São exemplos de controles físicos: criptografia; registro e avaliação de pessoal; cartões de acesso. ERRADA

    O CERTO É CONTROLES TÉCNICOS.

    -----------------------------------------------------------------------

    C) Na perda de integridade informações restritas são expostas pela quebra da senha de usuário ou administrador.ERRADA

    O CERTO É CONFIABILIDADE.

    -----------------------------------------------------------------------

    D) Na perda de confiabilidade a informação é alterada indevidamente ou não se pode garantir que a informação seja a mais recente. ERRADA.

    O CERTO É INTEGRIDADE.

    -----------------------------------------------------------------------

    E) Na perda por disponibilidade a informação deixa de estar acessível por quem necessita dela ou não se tem o acesso esperado. CERTO.

  • GABARITO E

    Segurança da Informação: proteção de um conjunto de informações, com o objetivo de preservar o valor que possuem para um indivíduo ou uma organização.

    ·        Confidencialidade

    ·        Integridade

    ·        Disponibilidade

    ·        Autenticidade

    Confidencialidade (sigilo): Garantir o acesso à informação somente por pessoas ou entidades legítimas e autorizadas pelo proprietário da informação.

    o  Criptografia.

    Integridade: Proteger a informação contra alterações não autorizadas.

    Disponibilidade: Garantir que a informação esteja disponível para usuários autorizados.

    Autenticidade: Garantir que a informação é proveniente de quem realmente diz ser.

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

    Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

    E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

     Obs.: Alguns mapas mentais estão gratuitos o que já permite entender essa metodologia.

    Super método de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial

    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS EM 2021!

  • GAB: E

    Disponibilidade: Propriedade de uma informação estar acessível a entidade autorizada.


ID
5115556
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Alagoa Nova - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

São exemplos de serviços de armazenamento em nuvem:

Alternativas
Comentários
  • letra B , para os não assinantes.

  • Exemplos de serviços de armazenamento em nuvem:

    1. Google Drive. ...
    2. Dropbox. ...
    3. OneDrive. ...
    4. Mega. ...
    5. iCloud Drive. ...
    6. 6. Box.

  • Gabarito: B

    Icloud: é o sistema de armazenamento e sincronização desenvolvido pela Apple.

    Box Drive: é um serviço gratuito de armazenamento de arquivos na nuvem com sincronia entre dispositivos de diversas plataformas via apps.

    Mega: é o popular serviço de armazenamento de arquivos na nuvem, está disponível para baixar no Android e iOS e extensão para Firefox e Chrome.

    Mega Drive: meu segundo videogame na infância, joguei muito Sonic, Golden Axe e Mortal Kombat II. Bons tempos!

    Bons estudos.

  • LETRA B

  • Mega Drive :))). Que saudades.

  • O OneNote (presente na suíte office microsoft já elimita a alternativa A e E.

    Google Meet ficou muito popular na pandemia, utilizado para reuniões, vídeo conferência.

    Restando como possíveis alternativas B e D

    Na B apenas o Box drive poderia gerar dúvidas.

    Na D a banca brincou com Warp Drive e Mega Drive, se o candidato já tiver feito uso

    de serviços de armazenamento pra baixar coisas dentro da legalidade "claro" deve lembrar de

    serviços como megauploud (atual mega), 4shared e derivados. 

  • só acertei pelas lembranças de ter jogado mega drive na infância ... kkk

  • HAAAAAAAAAAA!!!!

  • Mega drive!

    Só acerta quem gastava o dinheiro da merenda jogando...

    Só os fortes entenderão... ;)

  • Dropbox > é um serviço para armazenamento e partilha de arquivos. É baseado no conceito de "computação em nuvem". Ele pertence ao Dropbox Inc., sediada em San Francisco, Califórnia, EUA.

    iCloud > um sistema de armazenamento em nuvem desenvolvido pela Apple Inc. O serviço oferece aos usuários maneiras de armazenar dados como, documentos, fotos e músicas em servidores remotos para serem baixados em dispositivos iOS, macOS e Windows.

    Onenote > O Microsoft OneNote é um programa de computador para o recolhimento de informação de forma livre e colaboração multiusuário.

  • Gabarito B

    GoogleDrive – Google

    DropBox – DropBox

    OneDrive / SkyDrive – Microsoft

    GigaDrive – Gigatron

    Owncloud = um dropbox gratuito (open source)

    BoxDrive - Possui quatro tipos de contas diferentes: Pessoal, Inicial, Empresa, Empreendimento. 

    Icloud: Apple

    Mega:

  • Mega Drive kkkkkk,

    Examinador: "Essa vai ser a minha maior vigarice"

  • Mega Drive é videogame kkkk

  • ainda tenho meu mega drive guardadinho

  • Mega Drive... bem melhor que o Nintendo na época rsrs. saudades...