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Prova CONTEMAX - 2020 - Prefeitura de Pedra Lavrada - PB - Enfermeiro do Trabalho


ID
4521880
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Pedra Lavrada - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura clonada e mestiçagem

    Levantar hoje a questão da cultura é colocar-se em uma encruzilhada para a qual convergem, embora também se oponham, o avanço da globalização e a persistência das identidades nacionais. Mas a cultura não pode mais, presentemente, construir-se sem uma tensão constitutiva, existencial e vital entre o universal, o regional, o nacional e o comunitário.

     Apesar de as culturas se manterem arraigadas em seus contextos nacionais, torna-se cada vez mais difícil acreditar que os conceitos tradicionais de identidade, povo ou nação sejam "intocáveis". De fato, jamais nossas sociedades conheceram ruptura tão generalizada com tradições centenárias. Devemos, porém, indagar se as evoluções contemporâneas, em geral apresentadas como possíveis ameaças a essas tradições, inclusive a do Estado-nação, não constituiriam terrenos férteis para a cultura, ou seja, favoráveis à coexistência das diversidades. Um duplo obstáculo seria então evitado: a coesão domesticada e a uniformização artificial.

      O primeiro obstáculo advém da fundamentação do modelo hegemônico de identificação em uma cultura única, total, dominante, integrativa. Esta era percebida como algo estático e definitivo. Era brandida como uma arma, cujos efeitos só hoje avaliamos: neste século, vimos as culturas mais sofisticadas curvarem-se à barbárie; levamos muito tempo até perceber que o racismo prospera quando faz da cultura algo absoluto. Conceber a cultura como um modo de exclusão conduz inevitavelmente à exclusão da cultura. Por isso, o tema da identidade cultural, que nos acompanha desde as primeiras globalizações, é coisa do passado.

        Mas a cultura não deve emancipar-se da identidade nacional deixando-se dominar pela globalização e pela privatização. As identidades pós-nacionais que estão surgindo ainda não demonstraram sua capacidade de resistir à desigualdade, à injustiça, à exclusão e à violência. Subordinar a cultura a critérios elaborados nos laboratórios da ideologia dominante, que fazem a apologia das especulações na bolsa, dos avatares da oferta e da demanda, das armadilhas da funcionalidade e da urgência, equivale a privá-la de seu indispensável oxigênio social, a substituir a tensão criativa pelo estresse do mercado. Neste sentido, dois grandes perigos nos ameaçam. O primeiro é a tendência atual a considerar a cultura um produto supérfluo, quando, na realidade, ela poderia representar para as sociedades da informação o que o conhecimento científico representou para as sociedades industriais. Frequentemente se esquece que reparar a fratura social exige que se pague a fatura cultural: o investimento cultural é também um investimento social.

     O segundo perigo é o "integrismo eletrônico". Das fábricas e dos supermercados culturais emana uma cultura na qual o tecnológico tem tanta primazia que se pode considerá-la desumanizada.

     Mas como "tecnologizar" a cultura reduzindo-a a um conjunto de clones culturais e pretender que ela continue a ser cultura? A cultura clonada é um produto abortado, porque, ao deixar de estabelecer vínculos, deixa de ser cultura. O vínculo é seu signo característico, sua senha de identidade. E esse vínculo é mestiçagem - portanto o oposto da clonagem. A clonagem é cópia; e a mestiçagem, ao contrário, cria um ser diferente, embora também conserve a identidade de suas origens. Em todas as partes onde se produziu, a mestiçagem manteve as filiações e forjou uma nova solidariedade que pode servir de antídoto à exclusão.

         Parafraseando Malraux, eu diria que o terceiro milênio será mestiço, ou não será.


PORTELLA, Eduardo. Texto apresentado na série Conferências do Século XXI, realizada em 1999, e publicado em O

Correio da Unesco, jun., 2000

Pela leitura atenta do texto, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: letra B

    Acredito que o trecho que melhor justifica é o seguinte:

    Devemos, porém, indagar se as evoluções contemporâneas [...] não constituiriam terrenos férteis para a cultura, ou seja, favoráveis à coexistência das diversidades. Um duplo obstáculo seria então evitado: a coesão domesticada e a uniformização artificial.


ID
4521883
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Pedra Lavrada - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura clonada e mestiçagem

    Levantar hoje a questão da cultura é colocar-se em uma encruzilhada para a qual convergem, embora também se oponham, o avanço da globalização e a persistência das identidades nacionais. Mas a cultura não pode mais, presentemente, construir-se sem uma tensão constitutiva, existencial e vital entre o universal, o regional, o nacional e o comunitário.

     Apesar de as culturas se manterem arraigadas em seus contextos nacionais, torna-se cada vez mais difícil acreditar que os conceitos tradicionais de identidade, povo ou nação sejam "intocáveis". De fato, jamais nossas sociedades conheceram ruptura tão generalizada com tradições centenárias. Devemos, porém, indagar se as evoluções contemporâneas, em geral apresentadas como possíveis ameaças a essas tradições, inclusive a do Estado-nação, não constituiriam terrenos férteis para a cultura, ou seja, favoráveis à coexistência das diversidades. Um duplo obstáculo seria então evitado: a coesão domesticada e a uniformização artificial.

      O primeiro obstáculo advém da fundamentação do modelo hegemônico de identificação em uma cultura única, total, dominante, integrativa. Esta era percebida como algo estático e definitivo. Era brandida como uma arma, cujos efeitos só hoje avaliamos: neste século, vimos as culturas mais sofisticadas curvarem-se à barbárie; levamos muito tempo até perceber que o racismo prospera quando faz da cultura algo absoluto. Conceber a cultura como um modo de exclusão conduz inevitavelmente à exclusão da cultura. Por isso, o tema da identidade cultural, que nos acompanha desde as primeiras globalizações, é coisa do passado.

        Mas a cultura não deve emancipar-se da identidade nacional deixando-se dominar pela globalização e pela privatização. As identidades pós-nacionais que estão surgindo ainda não demonstraram sua capacidade de resistir à desigualdade, à injustiça, à exclusão e à violência. Subordinar a cultura a critérios elaborados nos laboratórios da ideologia dominante, que fazem a apologia das especulações na bolsa, dos avatares da oferta e da demanda, das armadilhas da funcionalidade e da urgência, equivale a privá-la de seu indispensável oxigênio social, a substituir a tensão criativa pelo estresse do mercado. Neste sentido, dois grandes perigos nos ameaçam. O primeiro é a tendência atual a considerar a cultura um produto supérfluo, quando, na realidade, ela poderia representar para as sociedades da informação o que o conhecimento científico representou para as sociedades industriais. Frequentemente se esquece que reparar a fratura social exige que se pague a fatura cultural: o investimento cultural é também um investimento social.

     O segundo perigo é o "integrismo eletrônico". Das fábricas e dos supermercados culturais emana uma cultura na qual o tecnológico tem tanta primazia que se pode considerá-la desumanizada.

     Mas como "tecnologizar" a cultura reduzindo-a a um conjunto de clones culturais e pretender que ela continue a ser cultura? A cultura clonada é um produto abortado, porque, ao deixar de estabelecer vínculos, deixa de ser cultura. O vínculo é seu signo característico, sua senha de identidade. E esse vínculo é mestiçagem - portanto o oposto da clonagem. A clonagem é cópia; e a mestiçagem, ao contrário, cria um ser diferente, embora também conserve a identidade de suas origens. Em todas as partes onde se produziu, a mestiçagem manteve as filiações e forjou uma nova solidariedade que pode servir de antídoto à exclusão.

         Parafraseando Malraux, eu diria que o terceiro milênio será mestiço, ou não será.


PORTELLA, Eduardo. Texto apresentado na série Conferências do Século XXI, realizada em 1999, e publicado em O

Correio da Unesco, jun., 2000

Em relação aos aspectos discursivos do texto, assinale a opção INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Gab. - C

    O elemento da comunicação em que o texto acima está centrado é a mensagem, pois houve uma preocupação com a forma de elaborar essa mensagem, ou seja, uma preocupação meramente estilística.

    correção: O elemento da comunicação é o referente, pois traz o contexto (cultura, clonagem e mestiçagem) relacionado entre o emissor (autor) e o receptor (leitor).


ID
4521886
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Pedra Lavrada - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura clonada e mestiçagem

    Levantar hoje a questão da cultura é colocar-se em uma encruzilhada para a qual convergem, embora também se oponham, o avanço da globalização e a persistência das identidades nacionais. Mas a cultura não pode mais, presentemente, construir-se sem uma tensão constitutiva, existencial e vital entre o universal, o regional, o nacional e o comunitário.

     Apesar de as culturas se manterem arraigadas em seus contextos nacionais, torna-se cada vez mais difícil acreditar que os conceitos tradicionais de identidade, povo ou nação sejam "intocáveis". De fato, jamais nossas sociedades conheceram ruptura tão generalizada com tradições centenárias. Devemos, porém, indagar se as evoluções contemporâneas, em geral apresentadas como possíveis ameaças a essas tradições, inclusive a do Estado-nação, não constituiriam terrenos férteis para a cultura, ou seja, favoráveis à coexistência das diversidades. Um duplo obstáculo seria então evitado: a coesão domesticada e a uniformização artificial.

      O primeiro obstáculo advém da fundamentação do modelo hegemônico de identificação em uma cultura única, total, dominante, integrativa. Esta era percebida como algo estático e definitivo. Era brandida como uma arma, cujos efeitos só hoje avaliamos: neste século, vimos as culturas mais sofisticadas curvarem-se à barbárie; levamos muito tempo até perceber que o racismo prospera quando faz da cultura algo absoluto. Conceber a cultura como um modo de exclusão conduz inevitavelmente à exclusão da cultura. Por isso, o tema da identidade cultural, que nos acompanha desde as primeiras globalizações, é coisa do passado.

        Mas a cultura não deve emancipar-se da identidade nacional deixando-se dominar pela globalização e pela privatização. As identidades pós-nacionais que estão surgindo ainda não demonstraram sua capacidade de resistir à desigualdade, à injustiça, à exclusão e à violência. Subordinar a cultura a critérios elaborados nos laboratórios da ideologia dominante, que fazem a apologia das especulações na bolsa, dos avatares da oferta e da demanda, das armadilhas da funcionalidade e da urgência, equivale a privá-la de seu indispensável oxigênio social, a substituir a tensão criativa pelo estresse do mercado. Neste sentido, dois grandes perigos nos ameaçam. O primeiro é a tendência atual a considerar a cultura um produto supérfluo, quando, na realidade, ela poderia representar para as sociedades da informação o que o conhecimento científico representou para as sociedades industriais. Frequentemente se esquece que reparar a fratura social exige que se pague a fatura cultural: o investimento cultural é também um investimento social.

     O segundo perigo é o "integrismo eletrônico". Das fábricas e dos supermercados culturais emana uma cultura na qual o tecnológico tem tanta primazia que se pode considerá-la desumanizada.

     Mas como "tecnologizar" a cultura reduzindo-a a um conjunto de clones culturais e pretender que ela continue a ser cultura? A cultura clonada é um produto abortado, porque, ao deixar de estabelecer vínculos, deixa de ser cultura. O vínculo é seu signo característico, sua senha de identidade. E esse vínculo é mestiçagem - portanto o oposto da clonagem. A clonagem é cópia; e a mestiçagem, ao contrário, cria um ser diferente, embora também conserve a identidade de suas origens. Em todas as partes onde se produziu, a mestiçagem manteve as filiações e forjou uma nova solidariedade que pode servir de antídoto à exclusão.

         Parafraseando Malraux, eu diria que o terceiro milênio será mestiço, ou não será.


PORTELLA, Eduardo. Texto apresentado na série Conferências do Século XXI, realizada em 1999, e publicado em O

Correio da Unesco, jun., 2000

Levando-se em consideração a discussão proposta no texto, o último parágrafo quer dizer que:

Alternativas
Comentários
  • Que conclusão mais maluca. O terceiro milênio será terceiro milênio, mestiço ou não. O autor não defende a mestiçagem como única alternativa. Ele acredita que seria a melhor saída, é diferente.

  • A semântica do excerto: "Parafraseando Malraux, eu diria que o terceiro milênio será mestiço, ou não será."

    Significa que a única opção é a mestiçagem, caso ela não ocorra, não se terá terceiro milênio. Vai ao encontro aquilo que é exposto na letra B

    Gabarito letra B!

  • Essas questões de português subjetivas é o OH! Aff


ID
4521889
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Pedra Lavrada - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura clonada e mestiçagem

    Levantar hoje a questão da cultura é colocar-se em uma encruzilhada para a qual convergem, embora também se oponham, o avanço da globalização e a persistência das identidades nacionais. Mas a cultura não pode mais, presentemente, construir-se sem uma tensão constitutiva, existencial e vital entre o universal, o regional, o nacional e o comunitário.

     Apesar de as culturas se manterem arraigadas em seus contextos nacionais, torna-se cada vez mais difícil acreditar que os conceitos tradicionais de identidade, povo ou nação sejam "intocáveis". De fato, jamais nossas sociedades conheceram ruptura tão generalizada com tradições centenárias. Devemos, porém, indagar se as evoluções contemporâneas, em geral apresentadas como possíveis ameaças a essas tradições, inclusive a do Estado-nação, não constituiriam terrenos férteis para a cultura, ou seja, favoráveis à coexistência das diversidades. Um duplo obstáculo seria então evitado: a coesão domesticada e a uniformização artificial.

      O primeiro obstáculo advém da fundamentação do modelo hegemônico de identificação em uma cultura única, total, dominante, integrativa. Esta era percebida como algo estático e definitivo. Era brandida como uma arma, cujos efeitos só hoje avaliamos: neste século, vimos as culturas mais sofisticadas curvarem-se à barbárie; levamos muito tempo até perceber que o racismo prospera quando faz da cultura algo absoluto. Conceber a cultura como um modo de exclusão conduz inevitavelmente à exclusão da cultura. Por isso, o tema da identidade cultural, que nos acompanha desde as primeiras globalizações, é coisa do passado.

        Mas a cultura não deve emancipar-se da identidade nacional deixando-se dominar pela globalização e pela privatização. As identidades pós-nacionais que estão surgindo ainda não demonstraram sua capacidade de resistir à desigualdade, à injustiça, à exclusão e à violência. Subordinar a cultura a critérios elaborados nos laboratórios da ideologia dominante, que fazem a apologia das especulações na bolsa, dos avatares da oferta e da demanda, das armadilhas da funcionalidade e da urgência, equivale a privá-la de seu indispensável oxigênio social, a substituir a tensão criativa pelo estresse do mercado. Neste sentido, dois grandes perigos nos ameaçam. O primeiro é a tendência atual a considerar a cultura um produto supérfluo, quando, na realidade, ela poderia representar para as sociedades da informação o que o conhecimento científico representou para as sociedades industriais. Frequentemente se esquece que reparar a fratura social exige que se pague a fatura cultural: o investimento cultural é também um investimento social.

     O segundo perigo é o "integrismo eletrônico". Das fábricas e dos supermercados culturais emana uma cultura na qual o tecnológico tem tanta primazia que se pode considerá-la desumanizada.

     Mas como "tecnologizar" a cultura reduzindo-a a um conjunto de clones culturais e pretender que ela continue a ser cultura? A cultura clonada é um produto abortado, porque, ao deixar de estabelecer vínculos, deixa de ser cultura. O vínculo é seu signo característico, sua senha de identidade. E esse vínculo é mestiçagem - portanto o oposto da clonagem. A clonagem é cópia; e a mestiçagem, ao contrário, cria um ser diferente, embora também conserve a identidade de suas origens. Em todas as partes onde se produziu, a mestiçagem manteve as filiações e forjou uma nova solidariedade que pode servir de antídoto à exclusão.

         Parafraseando Malraux, eu diria que o terceiro milênio será mestiço, ou não será.


PORTELLA, Eduardo. Texto apresentado na série Conferências do Século XXI, realizada em 1999, e publicado em O

Correio da Unesco, jun., 2000

Analise as proposições abaixo e assinale a alternativa INADEQUADA sobre aspectos estruturais do texto:

Alternativas
Comentários
  • Queremos a incorreta;

    O conectivo “porém”, no segundo parágrafo, apresenta valor semântico de concessão.

    → Incorreto, a conjunção porem é adversativa e não concessiva.

    GABARITO. D

  • Adversativas x Concessivas

    As conjunções adversativas e concessivas são usadas com o mesmo propósito: ligar enunciados com orientação argumentativa contrária. Contudo, elas possuem funções diferentes e, por isso, é fundamental saber diferenciá-las para entender qual delas utilizar em cada contexto.

    Conjunção adversativa

    Nas adversativas, o argumento mais forte é aquele que acompanha a conjunção. Veja:

    ex: Ele é inteligente, mas é preguiçoso.

    Nesse caso, o fato de ser preguiçoso é mais relevante do que o de ser inteligente. Como bem destacam os professores Francisco Savioli e José Fiorin, a estratégia discursiva é a de indicar uma conclusão e, imediatamente, apresentar um argumento para anulá-la.

    A conjunção adversativa é usada para coordenação de orações e introduz uma oração coordenada sindética adversativa. Por isso, a ordem das orações não pode ser invertida. Veja:

    ex: Ele é inteligente, mas é preguiçoso. CORRETO

    ex²: Mas é preguiçoso, ele é inteligente. INCORRETO

    Exemplos de conjunções adversativas: mas, contudo, entretanto, todavia.

    Conjunção concessiva

    No caso das concessivas, a orientação argumentativa que sobressai é a do segmento que não é introduzido pela conjunção. Veja:

    ex: Embora tenha chovido, o jogo ocorreu normalmente.

    O objetivo da concessiva é fazer uma ressalva, que, no entanto, não irá anular o argumento principal. Perceba que o fato do jogo ter ocorrido é mais importante que o de ter chovido.

    A conjunção concessiva é utilizada para estabelecer uma relação de subordinação entre orações. Ela introduz um oração subordinada adverbial concessiva. em outras palavras, a oração terá função sintática de adjunto adverbial, podendo assim ter a ordem invertida sem perder o sentido. Veja:

    ex: Embora tenha chovido, o jogo ocorreu normalmente. CORRETO

    ex²: O jogo ocorreu normalmente, embora tenha chovido. CORRETO

    Exemplos de conjunções e locuções conjuntivas concessivas: embora, apesar de, ainda que, posto que.

    https://clubedoportugues.com.br/conjuncoes-adversativas-e-concessivas-como-identificar/

  • Letra D

    PORÉM é uma conjunção coordenada sindética ADVERSATIVA.

    Conjunções adversativas = Mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, e, não obstante...

    Conjunções Concessivas = Embora, conquanto, não obstante, ainda que, mesmo que, se bem que, posto que, por mais que, por pior que, apesar de que, a despeito de, malgrado, em que pese...

    Fonte: Tabela de conectivos do Prof: Elias Santana, Gran Cursos.


ID
4521892
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Pedra Lavrada - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura clonada e mestiçagem

    Levantar hoje a questão da cultura é colocar-se em uma encruzilhada para a qual convergem, embora também se oponham, o avanço da globalização e a persistência das identidades nacionais. Mas a cultura não pode mais, presentemente, construir-se sem uma tensão constitutiva, existencial e vital entre o universal, o regional, o nacional e o comunitário.

     Apesar de as culturas se manterem arraigadas em seus contextos nacionais, torna-se cada vez mais difícil acreditar que os conceitos tradicionais de identidade, povo ou nação sejam "intocáveis". De fato, jamais nossas sociedades conheceram ruptura tão generalizada com tradições centenárias. Devemos, porém, indagar se as evoluções contemporâneas, em geral apresentadas como possíveis ameaças a essas tradições, inclusive a do Estado-nação, não constituiriam terrenos férteis para a cultura, ou seja, favoráveis à coexistência das diversidades. Um duplo obstáculo seria então evitado: a coesão domesticada e a uniformização artificial.

      O primeiro obstáculo advém da fundamentação do modelo hegemônico de identificação em uma cultura única, total, dominante, integrativa. Esta era percebida como algo estático e definitivo. Era brandida como uma arma, cujos efeitos só hoje avaliamos: neste século, vimos as culturas mais sofisticadas curvarem-se à barbárie; levamos muito tempo até perceber que o racismo prospera quando faz da cultura algo absoluto. Conceber a cultura como um modo de exclusão conduz inevitavelmente à exclusão da cultura. Por isso, o tema da identidade cultural, que nos acompanha desde as primeiras globalizações, é coisa do passado.

        Mas a cultura não deve emancipar-se da identidade nacional deixando-se dominar pela globalização e pela privatização. As identidades pós-nacionais que estão surgindo ainda não demonstraram sua capacidade de resistir à desigualdade, à injustiça, à exclusão e à violência. Subordinar a cultura a critérios elaborados nos laboratórios da ideologia dominante, que fazem a apologia das especulações na bolsa, dos avatares da oferta e da demanda, das armadilhas da funcionalidade e da urgência, equivale a privá-la de seu indispensável oxigênio social, a substituir a tensão criativa pelo estresse do mercado. Neste sentido, dois grandes perigos nos ameaçam. O primeiro é a tendência atual a considerar a cultura um produto supérfluo, quando, na realidade, ela poderia representar para as sociedades da informação o que o conhecimento científico representou para as sociedades industriais. Frequentemente se esquece que reparar a fratura social exige que se pague a fatura cultural: o investimento cultural é também um investimento social.

     O segundo perigo é o "integrismo eletrônico". Das fábricas e dos supermercados culturais emana uma cultura na qual o tecnológico tem tanta primazia que se pode considerá-la desumanizada.

     Mas como "tecnologizar" a cultura reduzindo-a a um conjunto de clones culturais e pretender que ela continue a ser cultura? A cultura clonada é um produto abortado, porque, ao deixar de estabelecer vínculos, deixa de ser cultura. O vínculo é seu signo característico, sua senha de identidade. E esse vínculo é mestiçagem - portanto o oposto da clonagem. A clonagem é cópia; e a mestiçagem, ao contrário, cria um ser diferente, embora também conserve a identidade de suas origens. Em todas as partes onde se produziu, a mestiçagem manteve as filiações e forjou uma nova solidariedade que pode servir de antídoto à exclusão.

         Parafraseando Malraux, eu diria que o terceiro milênio será mestiço, ou não será.


PORTELLA, Eduardo. Texto apresentado na série Conferências do Século XXI, realizada em 1999, e publicado em O

Correio da Unesco, jun., 2000

Assinale a alternativa que apresenta uma análise correta acerca de aspectos linguísticos empregados no texto:

Alternativas
Comentários
  • C) A expressão “ou seja”, no segundo parágrafo, poderia estar isolada por travessões, mantendo-se a correção gramatical, quanto à pontuação.

    → Correto, virgula e travessões são intercambiáveis.

    GABARITO. C

  • GABARITO -C

    A) O vocábulo “arraigadas” (2º parágrafo) estabelece uma relação de sinonímia com o vocábulo “extirpadas”.

    ( Sinonímia é a relação entre palavras de significado semelhante )

    São significados distintos !

    Arraigada = Que se estabeleceu ou se fixou na memória, nos costumes ou na cultura de uma sociedade...

    extirpada = arrancou pela raiz

    ---------------------------------------------

    B) Os vocábulos “difícil”, “intocáveis”, “contemporâneas”, “coexistência” e “obstáculo” atendem a uma mesma regra de acentuação gráfica.

    Difícil - Paroxítona terminada em "L "

    Intocáveis - Paroxítona terminada em Ditongo

    contemporâneas- Paroxítona terminada em ditongo

    coexistência- Paroxítona terminada em ditongo ( ficar atento ao que se chama de " proparoxítona aparente " )

    obstáculo- Proparoxítona

    ------------------------------------------------

    C) A expressão “ou seja”, no segundo parágrafo, poderia estar isolada por travessões, mantendo-se a correção gramatical, quanto à pontuação.

    Segundo a gramática os termos de função explicativa ou reiterativa , isto é, ou seja, aliás .. são demarcados por vírgulas. Em relação aos travessões, é possível a substituição, uma vez que a gramática permite o uso ( travessões) para pôr em evidências termos de função explicativa.

    ---------------------------------------------------

    D) O emprego do acento grave indicativo de crase nas duas ocorrências a seguir “curvarem-se à barbárie” (3º parágrafo) e “conduz inevitavelmente à exclusão da cultura” (3º parágrafo) se dá por regras distintas.

    Dá-se pela Junção da preposição a + artigo feminino (a)

    Fica evidente quando fazemos a troca do feminino pelo masculino.

    curvarem-se à barbárie

    Curvam-se ao problema

    conduz inevitavelmente à exclusão

    Conduz ao adicional

    ---------------------------------------------------------

    E) Não há linguagem figurada em “Era brandida como uma arma, cujos efeitos só hoje avaliamos (...)” (3º parágrafo).

    Há uma linguagem conotativa / figurada , pois não se trata de literalidade.

    ----------------------

    Spadoto, FTD.

  • Há várias temáticas compreendidas pela questão, a saber:

    Acentuação gráfica, a marcação, na escrita, da sílaba tônica da palavra por meio de dois distintos sinais de acento gráfico: agudo e circunflexo;

    Sinonímia, ou seja, a relação entre palavras que apresentam o mesmo significado;

    Uso dos sinais de pontuação, em especial travessão e vírgula;

    Conotação, que diz respeito a sentidos além daqueles expressos direta e claramente na frase.

    Inspecionemos os itens:

    a) O vocábulo “arraigadas” (2º parágrafo) estabelece uma relação de sinonímia com o vocábulo “extirpadas”.

    Incorreto. "Arraigado" tem como sentido enraizado, que lançou raízes; em contrapartida, "extirpado" apresenta sentido oposto: significa desarraigado, desenraizado;

    b) Os vocábulos “difícil”, “intocáveis”, “contemporâneas”, “coexistência” e “obstáculo” atendem a uma mesma regra de acentuação gráfica.

    Incorreto. "Difícil" e "intocáveis" têm o acento justificado por serem paroxítonas terminadas em "L" e "eis"; "contemporâneas" e "existências" são paroxítonas terminadas em ditongo; "obstáculo" é proparoxítona e deve ser acentuada;

    c) A expressão “ou seja”, no segundo parágrafo, poderia estar isolada por travessões, mantendo-se a correção gramatical, quanto à pontuação.

    Correto. Em geral, o travessão e a vírgula são sinais de pontuação permutáveis entre si, ou seja, pode-se usar um no lugar do outro;

    d) O emprego do acento grave indicativo de crase nas duas ocorrências a seguir “curvarem-se à barbárie” (3º parágrafo) e “conduz inevitavelmente à exclusão da cultura” (3º parágrafo) se dá por regras distintas.

    Incorreto. Ambos os verbos (curvar-se e conduzir) regem preposição "a" e reclamam complemento verbal indireto (objeto indireto);

    e) Não há linguagem figurada em “Era brandida como uma arma, cujos efeitos só hoje avaliamos (...)” (3º parágrafo).

    Incorreto. Há linguagem figurada, especificamente consta uma figura de linguagem à qual se dá o nome de comparação (veja o conectivo comparativo "como").

    Letra C


ID
4521895
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Pedra Lavrada - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura clonada e mestiçagem

    Levantar hoje a questão da cultura é colocar-se em uma encruzilhada para a qual convergem, embora também se oponham, o avanço da globalização e a persistência das identidades nacionais. Mas a cultura não pode mais, presentemente, construir-se sem uma tensão constitutiva, existencial e vital entre o universal, o regional, o nacional e o comunitário.

     Apesar de as culturas se manterem arraigadas em seus contextos nacionais, torna-se cada vez mais difícil acreditar que os conceitos tradicionais de identidade, povo ou nação sejam "intocáveis". De fato, jamais nossas sociedades conheceram ruptura tão generalizada com tradições centenárias. Devemos, porém, indagar se as evoluções contemporâneas, em geral apresentadas como possíveis ameaças a essas tradições, inclusive a do Estado-nação, não constituiriam terrenos férteis para a cultura, ou seja, favoráveis à coexistência das diversidades. Um duplo obstáculo seria então evitado: a coesão domesticada e a uniformização artificial.

      O primeiro obstáculo advém da fundamentação do modelo hegemônico de identificação em uma cultura única, total, dominante, integrativa. Esta era percebida como algo estático e definitivo. Era brandida como uma arma, cujos efeitos só hoje avaliamos: neste século, vimos as culturas mais sofisticadas curvarem-se à barbárie; levamos muito tempo até perceber que o racismo prospera quando faz da cultura algo absoluto. Conceber a cultura como um modo de exclusão conduz inevitavelmente à exclusão da cultura. Por isso, o tema da identidade cultural, que nos acompanha desde as primeiras globalizações, é coisa do passado.

        Mas a cultura não deve emancipar-se da identidade nacional deixando-se dominar pela globalização e pela privatização. As identidades pós-nacionais que estão surgindo ainda não demonstraram sua capacidade de resistir à desigualdade, à injustiça, à exclusão e à violência. Subordinar a cultura a critérios elaborados nos laboratórios da ideologia dominante, que fazem a apologia das especulações na bolsa, dos avatares da oferta e da demanda, das armadilhas da funcionalidade e da urgência, equivale a privá-la de seu indispensável oxigênio social, a substituir a tensão criativa pelo estresse do mercado. Neste sentido, dois grandes perigos nos ameaçam. O primeiro é a tendência atual a considerar a cultura um produto supérfluo, quando, na realidade, ela poderia representar para as sociedades da informação o que o conhecimento científico representou para as sociedades industriais. Frequentemente se esquece que reparar a fratura social exige que se pague a fatura cultural: o investimento cultural é também um investimento social.

     O segundo perigo é o "integrismo eletrônico". Das fábricas e dos supermercados culturais emana uma cultura na qual o tecnológico tem tanta primazia que se pode considerá-la desumanizada.

     Mas como "tecnologizar" a cultura reduzindo-a a um conjunto de clones culturais e pretender que ela continue a ser cultura? A cultura clonada é um produto abortado, porque, ao deixar de estabelecer vínculos, deixa de ser cultura. O vínculo é seu signo característico, sua senha de identidade. E esse vínculo é mestiçagem - portanto o oposto da clonagem. A clonagem é cópia; e a mestiçagem, ao contrário, cria um ser diferente, embora também conserve a identidade de suas origens. Em todas as partes onde se produziu, a mestiçagem manteve as filiações e forjou uma nova solidariedade que pode servir de antídoto à exclusão.

         Parafraseando Malraux, eu diria que o terceiro milênio será mestiço, ou não será.


PORTELLA, Eduardo. Texto apresentado na série Conferências do Século XXI, realizada em 1999, e publicado em O

Correio da Unesco, jun., 2000

Os itens abaixo apresentam informações corretas, com EXCEÇÃO da alternativa:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO DA BANCA -D

    Vejo alguns problemas nas assertivas...

    A) Os verbos destacados no excerto “(...) para a qual convergem, embora também se oponham, o avanço da globalização e a persistência das identidades nacionais.” (1º parágrafo) poderiam estar flexionados no singular, mantendo-se a correção gramatical.

    Analisei da seguinte maneira:

     Levantar hoje a questão da cultura é colocar-se em uma encruzilhada para a qual convergem, embora também se oponham, o avanço da globalização e a persistência das identidades nacionais. 

    O avanço da globalização e a persistência / Convergem

    Se Oponham / O avanço da globalização e a persistência

    ----------------------------------------------------------------------------

    B) O elemento destacado em “(...) construir-se sem uma tensão constitutiva, existencial e vital entre o universal, o regional, o nacional e o comunitário.” (1º parágrafo) deve ser classificado como um pronome apassivador em sua ocorrência textual.

    O SE partícula apassivadora precisa ser um VTD ou VTDI para indicar que o sujeito explícito da frase tem valor paciente, ou seja, sofre a ação verbal.

    construir-se  o regional, o nacional e o comunitário

    É apropriado dizer que se assim fosse considerado dever-se-ia ter uma concordância pluralizada.

    Construíram-se / o regional, o nacional e o comunitário FORAM construídos.

    ------------------------------------------------------------------------------

    C) A oração “(...) que nos acompanha desde as primeiras globalizações (...)” (3º parágrafo) não poderia estar sem as vírgulas, no contexto em que se encontra, pois apresentaria grave prejuízo gramatical e semântico.

    Temos a estrutura de Uma oração adjetiva EXPLICATIVA ( Com vírgulas )

    A retirada das vírgulas alteraria o sentido, Mas não vejo como alterar a correção gramatical

     o tema da identidade cultural, que nos acompanha desde as primeiras globalizações, é coisa do passado.

    ---------------------------------------------------------------------------

    D) O vocábulo “Esta” em “Esta era percebida como algo estático e definitivo.” (3º parágrafo) é um elemento de coesão com função catafórica.

    Realmente , na maioria dos casos, o Este é usado como referenciador catafórico, mas em alguns casos pode ser usado como anafórico. É O CASO.

    O primeiro obstáculo advém da fundamentação do modelo hegemônico de identificação em uma cultura única, total, dominante, integrativa. Esta era percebida como algo estático e definitivo.

    ----------

    E) Temos  uma perífrase verbal sempre que do mesmo domínio predicativo participam um verbo auxiliar (também designado por «verbo morfemático») e uma forma nominal (infinitivo, gerúndio ou particípio passado) do verbo principal (também classificado como «verbo pleno») – com intermediaçã' ou não, de preposição (a, de, por, para). Exemplos:

    a) «Estou a escrever um romance.»

    O que acham? Se divergirem mandem mensagem..

    Fontes: SPADOTO, PESTANA, CIBER DÚVIDAS.

  • SOBRE A LETRA A:para a qual convergem, embora também se oponham, o avanço da globalização e a persistência das identidades nacionais

    Quando o sujeito está posposto ao verbo (como no caso, já que o sujeito é "o avanço da globalização e a persistência das identidades"), o verbo pode concordar com o núcleo mais próximo, que neste caso é "O AVANÇO", ou pode ir para o plural, já que se trata de sujeito composto.

  • (A)Os verbos destacados no excerto “(...) para a qual convergem, embora também se oponham, o avanço da globalização e a persistência das identidades nacionais.” (1º parágrafo) poderiam estar flexionados no singular, mantendo-se a correção gramatical.

    (Note que temos um sujeitoo avanço da globalização e a persistência das identidades nacionais” composto posposto ao verbo, devido a isso, a regra diz que: “Quando o sujeito composto vier posposto o ao verbo, esse verbo pode ir para o masculino plural ou concordar com o primeiro núcleo”).

    Item correto                                 

    (B)O elemento destacado em “(...) construir-se sem uma tensão constitutiva, existencial e vital entre o universal, o regional, o nacional e o comunitário.” (1º parágrafo) deve ser classificado como um pronome apassivador em sua ocorrência textual.

    (Pode sim ser classificado, pois note que podemos transportar a oração para voz passiva analítica com dois verbo: “Mas,presentemente, sem uma tensão constitutiva, existencial e vital entre o universal, o regional, o nacional e o comunitário, a cultura não pode mais ser construída”).

    Note, também, que o verbo “construir” é um verbo transitivo direto, isso nos traz mais um certeza que a frase pode ser transportada para voz passiva, porque só não poderia ser transportada se o verbo fosse: de ligação, transitivo indireto ou intransitivo.

    Item correto

    (C)A oração “(...) que nos acompanha desde as primeiras globalizações (...)” (3º parágrafo) não poderia estar sem as vírgulas, no contexto em que se encontra, pois apresentaria grave prejuízo gramatical e semântico.

    (Poderia sim, pois no contexto em que ela se encontra dar-se o nome de “oração subordinada adjetiva explicativa”, porque está isolada por vírgula, caso a virgula fosse retirada, apenas passaria a ser uma “oração subordina adjetiva restritiva” causando apenas um sentido diferente(semântica).

    Item errado, pois não teria prejuízo gramatical, e sim semântico.

    (D)O vocábulo “Esta” em “Esta era percebida como algo estático e definitivo.” (3º parágrafo) é um elemento de coesão com função catafórica.

    (Não, pois a função é anafórica, utilizada para retomar uma ideia anteriormente falada, nesse contexto, o vocábulo “Esta” está sendo empregado para retomar o termo: “cultura”).

    A função “catafórica” faz referência a um termo que será citado posteriormente no texto.

    Item errado

    (E)Os termos destacados nas passagens “Mas a cultura não deve emancipar-se da identidade nacional (...).” (4º parágrafo) e “(...) ela poderia representar para as sociedades da informação (...)” (4º parágrafo) constituem, em sua ocorrência textual, perífrases verbais.

    (As perífrases verbais consistem no emprego de um verbo auxiliar conjugado seguido de um verbo no infinitivo, gerúndio ou particípio. Introduzem no verbo modificações de ordem semântica)

    Item correto                 

    FOCO, FÉ E AÇÃO!

  • Letra C está incorreta também.

    Por isso, o tema da identidade cultural, que nos acompanha desde as primeiras globalizações, é coisa do passado. Temos uma Oração subordinada adjetiva explicativa. Retirando a virgula vai restringir, ou seja, vai haver prejuízo semântico apenas. Não vai ocasionar erro gramatical.

  • o aluno bom , nessa questão, ficaria entre as letras C e D e optaria, por fim, pela D, pois é mais evidente que ESTA não tem valor catafórico, mas anafórico. Daí , acertada a questão, hora de se chatear com a letra C, é regra gramatical que , na maioria das vezes, a supressão das vírgulas de uma adjetiva explicativa NÃO torna o texto gramaticalmente incorreto, ocorrendo apenas mudança de sentido, e é justamente essa MUDANÇA DE SENTIDO que pode trazer incoerência com a supressão das vírgulas, por exemplo:

    "O Canadá, que é um país de primeiro mundo, tem pouca população." , suprimamos as vírgulas, "O Canadá que é um país de primeiro mundo tem pouca população.", como estamos nos referindo a um conjunto unitário. a supressão das vírgulas trará incoerência, uma incoerência tal que ensejará a INCORREÇÃO GRAMATICAL.

    Já em uma frase assim: " as meninas da minha rua, que eu pegava sem pena, falam bem de mim até hoje." , suprimindo, "as meninas da minha rua que eu pegava sem pena falam bem de mim até hoje", AQUI A SUPRESSÃO das vírgulas não causou incorreção, mas apenas mudança de sentido.

  • Alguém pode comentar qual seria essa mudança de sentido que a retirada da vírgula poderia ocasionar.

    Por isso, o tema da identidade cultural, que nos acompanha desde as primeiras globalizações, é coisa do passado.

    A oração “(...) que nos acompanha desde as primeiras globalizações (...)” (3º parágrafo) não poderia estar sem as vírgulas, no contexto em que se encontra, pois apresentaria grave prejuízo gramatical e semântico.

  • A letra C está errada, pois o pronome relativo QUE introduz uma subordinada adjetiva explicativa e a retirada das virgulas a converteria para restritiva só ocasionando mudança de sentido e não erro gramatical.

  • Assertiva D

    O vocábulo “Esta” em “Esta era percebida como algo estático e definitivo.” (3º parágrafo) é um elemento de coesão com função catafórica.

  • Galera, leiam com calma: " GRAVE PREJUÍZO SEMANTICO ", mudará o sentido ? Sim. Há um grave prejuízo semântico ? Não 

  • letra d pois tem função anafórico e não catafórico .

  • Na alternativa C:

    Por isso, o tema da identidade cultural, que nos acompanha desde as primeiras globalizações, é coisa do passado.

    Por que temos a vírgula depois da  locução coordenativa conclusiva "por isso" ? Por isso,

  • Sujeito composto (dois núcleos) se estiver:

    > Anteposto: Deve ficar no plural.

    Salgadinhos e refrigerantes sobraram do aniversário.

    > Posposto: Pode ficar no singular /Plural:

    Sobrou/Sobraram= Salgadinhos e refrigerantes do aniversário.

  • Questão com dois gabaritos: C e D

  • Sobre a alternativa C:

    que nos acompanha desde as primeiras globalizações 

    Entre virgulas é uma oração subordinada adjetiva explicativa.

    Sem as vírgulas é uma oração subordinada adjetiva restritiva.

    Algumas bancas adoram esse assunto.

  • LETRA D

  • A alternativa B está errada! O trecho" sem uma tensão constitutiva, existencial e vital entre o universal, o regional, o nacional e o comunitário." é um adjunto adverbial modal. Ao abrir o texto, percebe-se que o sujeito está anteposto ao verbo e o SE é reflexivo, isto é, funciona como objeto direto; logo, não há possibilidade de ser um pronome apassivador, como muitos comentários afirmam. Abaixo, o período está completo, vejam:

    "Mas a cultura não pode mais, presentemente, construir-se sem uma tensão constitutiva, existencial e vital entre o universal, o regional, o nacional e o comunitário."

    A dica que deixo é: sempre conferir na origem.

  • Eu vejo um problema na letra A: apesar da regra de concordância verbal permitir, pra sujeito composto posposto, a conjugação do verbo no singular, "se oponham" tem sentido reflexivo, para mim, e a concordância nesse caso se dá sempre no plural.

    "(...) embora também se oponham, o avanço da globalização e a persistência das identidades nacionais."

    Alguém saberia dizer se existe uma hierarquia nas regras? O porquê está correta a assertiva?

  • Segunda vez que eu faço uma questão dessa banca e há mais de uma alternativa correta.

    Sério, boa sorte pra quem for fazer alguma prova dessa banca horrível aí.

  • As provas desta banca, principalmente a disciplina de português, conseguem tirar o concurseiro do sério!

  • Acredito que o enunciado seria "estão incorretas, com exceção.."


ID
4521898
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Pedra Lavrada - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura clonada e mestiçagem

    Levantar hoje a questão da cultura é colocar-se em uma encruzilhada para a qual convergem, embora também se oponham, o avanço da globalização e a persistência das identidades nacionais. Mas a cultura não pode mais, presentemente, construir-se sem uma tensão constitutiva, existencial e vital entre o universal, o regional, o nacional e o comunitário.

     Apesar de as culturas se manterem arraigadas em seus contextos nacionais, torna-se cada vez mais difícil acreditar que os conceitos tradicionais de identidade, povo ou nação sejam "intocáveis". De fato, jamais nossas sociedades conheceram ruptura tão generalizada com tradições centenárias. Devemos, porém, indagar se as evoluções contemporâneas, em geral apresentadas como possíveis ameaças a essas tradições, inclusive a do Estado-nação, não constituiriam terrenos férteis para a cultura, ou seja, favoráveis à coexistência das diversidades. Um duplo obstáculo seria então evitado: a coesão domesticada e a uniformização artificial.

      O primeiro obstáculo advém da fundamentação do modelo hegemônico de identificação em uma cultura única, total, dominante, integrativa. Esta era percebida como algo estático e definitivo. Era brandida como uma arma, cujos efeitos só hoje avaliamos: neste século, vimos as culturas mais sofisticadas curvarem-se à barbárie; levamos muito tempo até perceber que o racismo prospera quando faz da cultura algo absoluto. Conceber a cultura como um modo de exclusão conduz inevitavelmente à exclusão da cultura. Por isso, o tema da identidade cultural, que nos acompanha desde as primeiras globalizações, é coisa do passado.

        Mas a cultura não deve emancipar-se da identidade nacional deixando-se dominar pela globalização e pela privatização. As identidades pós-nacionais que estão surgindo ainda não demonstraram sua capacidade de resistir à desigualdade, à injustiça, à exclusão e à violência. Subordinar a cultura a critérios elaborados nos laboratórios da ideologia dominante, que fazem a apologia das especulações na bolsa, dos avatares da oferta e da demanda, das armadilhas da funcionalidade e da urgência, equivale a privá-la de seu indispensável oxigênio social, a substituir a tensão criativa pelo estresse do mercado. Neste sentido, dois grandes perigos nos ameaçam. O primeiro é a tendência atual a considerar a cultura um produto supérfluo, quando, na realidade, ela poderia representar para as sociedades da informação o que o conhecimento científico representou para as sociedades industriais. Frequentemente se esquece que reparar a fratura social exige que se pague a fatura cultural: o investimento cultural é também um investimento social.

     O segundo perigo é o "integrismo eletrônico". Das fábricas e dos supermercados culturais emana uma cultura na qual o tecnológico tem tanta primazia que se pode considerá-la desumanizada.

     Mas como "tecnologizar" a cultura reduzindo-a a um conjunto de clones culturais e pretender que ela continue a ser cultura? A cultura clonada é um produto abortado, porque, ao deixar de estabelecer vínculos, deixa de ser cultura. O vínculo é seu signo característico, sua senha de identidade. E esse vínculo é mestiçagem - portanto o oposto da clonagem. A clonagem é cópia; e a mestiçagem, ao contrário, cria um ser diferente, embora também conserve a identidade de suas origens. Em todas as partes onde se produziu, a mestiçagem manteve as filiações e forjou uma nova solidariedade que pode servir de antídoto à exclusão.

         Parafraseando Malraux, eu diria que o terceiro milênio será mestiço, ou não será.


PORTELLA, Eduardo. Texto apresentado na série Conferências do Século XXI, realizada em 1999, e publicado em O

Correio da Unesco, jun., 2000

Analise os itens abaixo e assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Queremos a alternativa incorreta;

    A) O vocábulo destacado em “Devemos, porém, indagar se as evoluções contemporâneas, (...)” (2º parágrafo) assume um papel coesivo sequencial com valor condicional.

    → Incorreto, o se em destaque é uma conjunção subordinativa integrante, que introduz uma oração subordinada. Não é classificado como conjunção de valor condicional.

    GABARITO. A

  • Complemento : as conjunções : se , como ,que = isso ( conjunções integrantes que iniciam orações substantivas )

  • Não vi ditongo em mestiçagem.

  • onde tem ditongo em mestiçagem ?

  • Em mestiçagem, na última sílaba, o E é a vogal e o M é a semivogal.

  • Fernanda, o digongo em "mestiçagem" existe! e está no "em", quando temos "em", "am", por exemplo, no final das palavras, temos o chamado ditongo nasal.

    Desta forma, a letra D está correta.

  • Lembremos da fonética em mestiçagEI.
  • GABARITO -A

    a) Devemos, porém, indagar se as evoluções contemporâneas...

    Devemos indagar / isto...

    Há uma conjunção integrante que introduz o que vai ser dito..

    A melhor classificação seria oração subordinada substantiva objetiva direta.

    ---------------------------------------------

    b) A inserção do artigo definido “o” depois do pronome “cujos” na passagem “(...) cujos efeitos só hoje avaliamos (...)” (3º parágrafo) implicaria grave problema gramatical.

    São regras do cujo:

    1º Não deve haver artigo após o " cujo" .

    2º O cujo indica posse e liga ( regra ) substantivos.

    A moça cuja bolsa era vermelha

    3º A concordância do Cujo é com termo subsequente.

    -------------------------------------------------------

    c) As orações destacadas nos excertos “(...) vimos as culturas mais sofisticadas curvarem-se à barbárie (...)” (3º parágrafo) e “(...) perceber que o racismo prospera.” (3º parágrafo) assumem o mesmo papel sintático.

    ( Nós ) Vimos / isso / as culturas mais sofisticadas curvarem-se à barbárie

    Oração subordinada substantiva Objetiva direta

    levamos muito tempo até perceber / isso / que o racismo prospera 

    Oração subordinada substantiva Objetiva direta

    ---------------------------------------------------------------

    d) Todos os seguintes vocábulos retirados do texto “mestiçagem”, “globalização”, “persistência” e “nacionais” apresentam ditongo em sua estrutura.

    UMA DICA DO MEU PROFESSOR : Geralmente confundimos O EM com dígrafo , né?

    Mas quando esse cara aparece no final da sílaba = Ditongo nasal.

    EX: sabem;

    cantam;

    falam;

    ----------------------------------------------

    e) Cuidado com esse camarada!

    Nos prefixos com o "CO "

    1) Pelo Acordo Ortográfico de 2008, o prefixo co sempre se acopla à palavra seguinte diretamente, sem intermediação de hífen. Exs.: cobeligerante, cocontratado, codemandante, cofundador, cogerência, cotutor.

    2) Não se abre exceção nem mesmo para a hipótese de ser o elemento seguinte iniciado por vogal. Exs.: coacusado, coadministrador, coapelante, coarrendante, coautor, coeditor, coeducador, coexistência, coigual, coindicação, coobrigar, cooperação, coordenação, counívoco.

    3) Para a hipótese de ser o segundo elemento iniciado por r ou s, dobram-se tais consoantes para permanência do som do vocábulo original. Exs.: correferência, correlação, corresponsabilidade, corréu, cossecante, cossegurador, cossignatário.

    4) Duas observações importantes: a) quando o segundo elemento tem h, perde-se esse h, e se juntam os elementos sem hífen (coabitar, coerdeiro); b) ainda que o segundo elemento se inicie pela mesma vogal que encerra o prefixo, mesmo assim não há hífen (coobrigado, cooperar, coordenação).

  • Eu sabia que Am Em EIm Om e Um eram digrafos , mas ditongos ? essa é nova pra mim.

  • Há inúmeras temáticas abarcadas pela questão, a saber:

    → Classificação da partícula "se", que pode exercer o papel de elemento expletivo, pronome reflexivo, conjunção integrante, conjunção condicional, etc.;

    → Classificação de orações subordinadas substantivas, que exercem várias funções sintáticas: sujeito, predicado, objeto (direto ou indireto), complemento nominal, etc.;

    → Fonologia, especialmente o ditongo (encontro de duas vogais na mesma sílaba).

    a) O vocábulo destacado em “Devemos, porém, indagar se as evoluções contemporâneas, (...)” (2º parágrafo) assume um papel coesivo sequencial com valor condicional.

    Incorreto. Trata-se de uma conjunção integrante, ou seja, introduz uma oração subordinada substantiva objetiva direta (objeto direto);

    b) A inserção do artigo definido “o” depois do pronome “cujos” na passagem “(...) cujos efeitos só hoje avaliamos (...)” (3º parágrafo) implicaria grave problema gramatical.

    Correto. Após o pronome relativo "cujo", não se insere artigo definido de nenhum tipo, p.ex. o, os, a, as;

    c) As orações destacadas nos excertos “(...) vimos as culturas mais sofisticadas curvarem-se à barbárie (...)” (3º parágrafo) e “(...) perceber que o racismo prospera.” (3º parágrafo) assumem o mesmo papel sintático.

    Correto. Ambos os segmentos sublinhados são objetos diretos oracionais (oração subordinada substantiva objetiva direta) do respectivo verbo a que se referem;

    d) Todos os seguintes vocábulos retirados do texto “mestiçagem”, “globalização”, “persistência” e “nacionais” apresentam ditongo em sua estrutura.

    Correto. Nesta ordem estão os ditongos: "em" (no final da palavra afigura-se ditongo, e não dígrafo vocálico), "-ão", "-ia" e "-ai";

    e) O vocábulo destacado na passagem “(...) favoráveis à coexistência das diversidades.” (2º parágrafo) está corretamente grafado da mesma forma que o vocábulo “coerdeiro”.

    Correto. O prefixo "co-" aglutina-se sempre ao elemento seguinte, ainda que este comece com vogal idêntica: coocupante, coobrigar. Se começar com "h", esta é suprimida: coabitação, coabitante, etc.

    Letra A

  • Lembremos que DITONGO é o encontro de 2 sons vocálicos na mesma sílaba.

  • O "m", quando tem som de "i" e está apoiado numa vogal, vira semivogal: "Mestiçagei"

    O prefixo "co" aglutina-se com o segundo elemento: co + herdeiro -coerdeiro

  • Patética essa questão.

  • LETRA A

  • QUERO COMENTÁRIOS EM VÍDEOS

  • Ditongo Fonético!

  • "Devemos, porém, indagar se as evoluções contemporâneas, (...)” (2º parágrafo). O vocábulo em destaque é uma conjunção integrante e introduz uma Oração subordinada Substantiva Objetiva Direta. Não tem valor condicional.

    GABARITO: A

    "DESISTIR NUNCA; RETROCEDER JAMAIS. FOCO NO OBJETIVO SEMPRE."

  • O que isso tem a ver com Fonética?

  • LETRA A

  • Gente, alguém me explica o por que da alternativa D está certa. Eu não vejo ditongo em todas as palavras

  • Pq a letra E está errada ?

  • Como que "mestiçagem" possui ditongo se não tem nem uma vogal do lado da outra na palavra?

  • Na palavra MESTIÇAGEM o ditongo está grifado em vermelho. Lembrem-se de que as letras -m e -n podem ser consoantes (no início de palavras ou sílabas), semivogais (semivogal porque acompanha vogal e soa como uma, porém com menos tonicidade) ou constituir dígrafos vocálicos (dígrafo porque são duas letras que representam um único som e vocálico porque o som que representa é de uma vogal). Basta olhar a pronúncia:

    • MESTIÇAGEM - /m/,/e/,/s/,/t/,/i/,/S/,/a/,/j/,/~e/,/i/.

    > Veja que o m no final da palavra serve para nasalizar a vogal e também funciona como semivogal. Observe mais exemplos:

    • CANTAM - /c/,/ã/,/t/,/ã/,/u/ <=> o n da palavra faz parte de um dígrafo vocálico e serve apenas para nasalizar a vogal; o m é uma semivogal e tem som de u (ou de o, não importa). :. CANTAM tem 6 letras, 5 fonemas.

    • TAMBÉM - /t/,/ã/,/b/,/~e/,/i/ <=> o primeiro m constitui um dígrafo vocálico, já o segundo é uma semivogal e tem som de i. :. TAMBÉM tem 6 letras, 5 fonemas.

    • PARABÉNS - /p/, /a/, /r/, /a/, /b/, /~e/, /i/, /s/ <=> o n é uma semivogal e tem som de i. :. PARABÉNS tem 8 letras, 8 fonemas.

    • BANANA - /b/, /ã/, /n/, /ã/, /n/, /a/ <=> observe que as duas letras "n" são consoantes, pois estão em início de sílabas e seus sons são pronunciados, mesmo que também sirvam para nasalizar as vogais antecedentes. :. BANANA tem 6 letras, 6 fonemas.

    • QUINTO - /K/, /~i/, /t/, /o/ <=> o n da palavra faz parte de um dígrafo vocálico e serve apenas para nasalizar a vogal; observe também que QU também é um dígrafo, porém um dígrafo consonantal, pois as duas juntas representam um único som, que é de uma consoante (neste caso o K). :. QUINTO tem 6 letras, 4 fonemas.
  • essa é pra entrar com recursos

  • EM (EN)

    AM (AN)

    no final das frases constituem encontros vocálicos!

  • Olá, pessoal. Eu também errei essa questão, embora tivesse estudado ela há um certo tempo rsrsrs.

    "AM" ou "EM", em final de palavras, formam, na fonética, os sons de "/ãu/" e "/ẽi/", respectivamente. Daí porque dizer que existe ditongo, mesmo que nasal.

    "(...) Geralmente os ditongos nasais são aqueles que aparecem seguidos de "m" e de "n" na mesma sílaba (frequente, quando), são aqueles que levam o acento til (anão, mãe, mão) e o "ui" juntos na mesma sílaba (muito).

    Observação:

    Além dessas ocorrências, temos também as formas "em", "en", "am", e "ens" em final de palavras.

    Exemplo clássico desse caso: "também" (tã/bẽi), "mestiçagem" (mes/ti/ça/gẽi)

    A palavra "também" possui o ditongo nasal "em". Isso acontece porque a consoante "m" dessa sílaba, por estar em final de palavra, tem o som de "ei", como se estivéssemos dizendo "tambei". Portanto, pela característica sonora, dizer "também" é o mesmo que dizer "tambei" e, portanto, temos o ditongo "ei", que em linguagem fonética é representado por [ey], pelos fonemas /e/ e /y/. Não se esqueça que essa propriedade ocorre com as formas "em", "en", "am" e "ens" em final de palavras (...)"

    FONTE: <ttp://www.blogdogramaticando.com/2012/10/ditongo.html>. Acessado em 03 de maio de 2021.

  • Qual papel sintático é esse da letra c??

  • Coesão Sequencial - Eles são representados pelas conjunções, pelos advérbios e preposições, e podem exprimir ideias diversas (e não por pronome se).


ID
4521901
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Pedra Lavrada - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura clonada e mestiçagem

    Levantar hoje a questão da cultura é colocar-se em uma encruzilhada para a qual convergem, embora também se oponham, o avanço da globalização e a persistência das identidades nacionais. Mas a cultura não pode mais, presentemente, construir-se sem uma tensão constitutiva, existencial e vital entre o universal, o regional, o nacional e o comunitário.

     Apesar de as culturas se manterem arraigadas em seus contextos nacionais, torna-se cada vez mais difícil acreditar que os conceitos tradicionais de identidade, povo ou nação sejam "intocáveis". De fato, jamais nossas sociedades conheceram ruptura tão generalizada com tradições centenárias. Devemos, porém, indagar se as evoluções contemporâneas, em geral apresentadas como possíveis ameaças a essas tradições, inclusive a do Estado-nação, não constituiriam terrenos férteis para a cultura, ou seja, favoráveis à coexistência das diversidades. Um duplo obstáculo seria então evitado: a coesão domesticada e a uniformização artificial.

      O primeiro obstáculo advém da fundamentação do modelo hegemônico de identificação em uma cultura única, total, dominante, integrativa. Esta era percebida como algo estático e definitivo. Era brandida como uma arma, cujos efeitos só hoje avaliamos: neste século, vimos as culturas mais sofisticadas curvarem-se à barbárie; levamos muito tempo até perceber que o racismo prospera quando faz da cultura algo absoluto. Conceber a cultura como um modo de exclusão conduz inevitavelmente à exclusão da cultura. Por isso, o tema da identidade cultural, que nos acompanha desde as primeiras globalizações, é coisa do passado.

        Mas a cultura não deve emancipar-se da identidade nacional deixando-se dominar pela globalização e pela privatização. As identidades pós-nacionais que estão surgindo ainda não demonstraram sua capacidade de resistir à desigualdade, à injustiça, à exclusão e à violência. Subordinar a cultura a critérios elaborados nos laboratórios da ideologia dominante, que fazem a apologia das especulações na bolsa, dos avatares da oferta e da demanda, das armadilhas da funcionalidade e da urgência, equivale a privá-la de seu indispensável oxigênio social, a substituir a tensão criativa pelo estresse do mercado. Neste sentido, dois grandes perigos nos ameaçam. O primeiro é a tendência atual a considerar a cultura um produto supérfluo, quando, na realidade, ela poderia representar para as sociedades da informação o que o conhecimento científico representou para as sociedades industriais. Frequentemente se esquece que reparar a fratura social exige que se pague a fatura cultural: o investimento cultural é também um investimento social.

     O segundo perigo é o "integrismo eletrônico". Das fábricas e dos supermercados culturais emana uma cultura na qual o tecnológico tem tanta primazia que se pode considerá-la desumanizada.

     Mas como "tecnologizar" a cultura reduzindo-a a um conjunto de clones culturais e pretender que ela continue a ser cultura? A cultura clonada é um produto abortado, porque, ao deixar de estabelecer vínculos, deixa de ser cultura. O vínculo é seu signo característico, sua senha de identidade. E esse vínculo é mestiçagem - portanto o oposto da clonagem. A clonagem é cópia; e a mestiçagem, ao contrário, cria um ser diferente, embora também conserve a identidade de suas origens. Em todas as partes onde se produziu, a mestiçagem manteve as filiações e forjou uma nova solidariedade que pode servir de antídoto à exclusão.

         Parafraseando Malraux, eu diria que o terceiro milênio será mestiço, ou não será.


PORTELLA, Eduardo. Texto apresentado na série Conferências do Século XXI, realizada em 1999, e publicado em O

Correio da Unesco, jun., 2000

Sobre aspectos gramaticais presentes no texto, assinale a alternativa que apresenta análise INADEQUADA:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva E

    No excerto “A clonagem é cópia; e a mestiçagem, ao contrário, cria um ser diferente, embora também conserve a identidade de suas origens.” (6º parágrafo) não se poderia substituir o ponto e vírgula por uma vírgula, pois tal substituição acarretaria prejuízo gramatical para o período.

  • Letra A está correta? Infinitivo n admite o pronome posicionado facultativamente?

  • 2 alternativas corretas , A e B

  • Vejo a letra A como incorreta também. Pois em:  "Levantar hoje a questão da cultura é colocar-se em uma encruzilhada para a qual convergem".

    O "se" está após um verbo no infinitivo impessoal, é majoritariamente aceito a facultatividade da ênclise. Ou seja, a próclise também seria aceita.

    Não obstante, a letra E (gabarito da banca) está de fato incorreta. Pois é aceito a substituição do ponto e vírgula, pela vírgula, já que em: “A clonagem é cópia; e a mestiçagem, ao contrário, cria um ser diferente, embora também conserve a identidade de suas origens.” 

    Temos um sujeito diferente posposto a conjunção "e", em que recomenda-se a utilização da vírgula.

    Gabarito da banca letra E!

  • GABARITO -E

    A) As três ocorrências do pronome pessoal oblíquo átono “se”, no 1º parágrafo, não admitem deslocamento de suas posições em relação aos verbos com os quais se relacionam.

    Levantar hoje a questão da cultura é colocar-se em uma encruzilhada para a qual convergem, embora também se oponham, o avanço da globalização e a persistência das identidades nacionais. Mas a cultura não pode mais, presentemente, construir-se sem uma tensão constitutiva, existencial e vital entre o universal, o regional, o nacional e o comunitário.

    Em relação à colocação do pronome :

    Segundo Pestana :

    Usamos mesóclise>

    4) Verbo no infinitivo não flexionado sem palavra atrativa

    – Machucar-te não era minha intenção

    Caso facultativo>

    5) Infinitivo não flexionado precedido de “palavras atrativas” ou das preposições “para, em, por, sem, de, até, a”. – Meu desejo era não o incomodar. / Meu desejo era não incomodá-lo

    Eu , humildemente , vejo como válida : Levantar hoje a questão da cultura é colocar-se em uma encruzilhada

    ou Levantar hoje a questão da cultura é se colocar em uma encruzilhada

    ---------------------------------------------------

    B) Mantém-se a correção gramatical e o valor semântico, caso haja substituição do conectivo destacado em “(...) embora também se oponham (...)” (1º parágrafo) pelo conectivo equivalente “conquanto”.

    Embora = Concessivo

    Conquanto - concessivo

    -----------------------------------------------------

    C) O vocábulo “encruzilhada” (1º parágrafo) passou pelo processo de formação de palavras denominado parassíntese.

    Na parassíntese a retirada de um dos afixo torna inexistente a palavra na língua.

    Cruzilhada não existe.

    ------------------------------------------------------

    D) O emprego das aspas em "intocáveis" (2º parágrafo) e "tecnologizar" (5º parágrafo) se dá por justificativas gramaticais distintas.

    povo ou nação sejam "intocáveis". 

    Usamos aspas para dar ênfase a um termo ou expressão.

    s como "tecnologizar" a cultura reduzindo-a a um conjunto de clones culturais

    Usamos aspas para demarcar estrangeirismos , ironias.

    ---------------------------------------------------

    E) No excerto “A clonagem é cópia; e a mestiçagem, ao contrário, cria um ser diferente, embora também conserve a identidade de suas origens.” (6º parágrafo) não se poderia substituir o ponto e vírgula por uma vírgula, pois tal substituição acarretaria prejuízo gramatical para o período.

    Um dos casos de ponto e vírgulas é quando já temos vírgulas no período, logo, não há problema na permuta.

    ----------------------------

    fONTE; Spadoto

    Agnaldo Martino

    Pestana

  • CUIDADO

    A questão está correta. Não há duplo gabarito como alegado por alguns colegas.

    A) As três ocorrências do pronome pessoal oblíquo átono “se”, no 1º parágrafo, não admitem deslocamento de suas posições em relação aos verbos com os quais se relacionam.

    Correta. As formas verbais sobrepostas "é" e "colocar-se" não formam locução verbal, caracterizando nítida oração subordinada substantiva predicativa reduzida de infinitivo, motivo pelo qual não se aplicam aqui os casos de colocação facultativa.

    Diante de oração reduzida de infinitivo é obrigatória a utilização da ênclise como forma correta de colocação.

    B) Mantém-se a correção gramatical e o valor semântico, caso haja substituição do conectivo destacado em “(...) embora também se oponham (...)” (1º parágrafo) pelo conectivo equivalente “conquanto”.

    Correta. Ambos são conectivos concessivos, semanticamente equivalentes.

    C) O vocábulo “encruzilhada” (1º parágrafo) passou pelo processo de formação de palavras denominado parassíntese.

    Correta. Existe a junção simultânea de prefixo e sufixo ao radical.

    D) O emprego das aspas em "intocáveis" (2º parágrafo) e "tecnologizar" (5º parágrafo) se dá por justificativas gramaticais distintas.

    Correta. O primeiro uso marca a enfatização de termo, enquanto o segundo marca verbo que, embora existente, é pouco usual.

    E) No excerto “A clonagem é cópia; e a mestiçagem, ao contrário, cria um ser diferente, embora também conserve a identidade de suas origens.” (6º parágrafo) não se poderia substituir o ponto e vírgula por uma vírgula, pois tal substituição acarretaria prejuízo gramatical para o período.

    Incorreta. A substituição proposta é plenamente possível.

    Gabarito na alternativa E

  • (A)As três ocorrências do pronome pessoal oblíquo átono “se”, no 1º parágrafo, não admitem deslocamento de suas posições em relação aos verbos com os quais se relacionam.

    Obs: “Com verbos no infinitivo, mesmo que haja uma palavra “atrativa”, a colocação do pronome pode ser proclítica ou enclítica. Tanto faz, desde que não recaia em um dos casos proibidos (como iniciar período).

    (A primeira ocorrência admite sim “colocar-se” aceita tanto o pronome empregado em ênclise ou próclise; A segunda ocorrência “se oponham” não pode ser empregada como ênclise, devido a construção apresentar um uma conjunção subordinativa concessiva antes, pois a mesma é um caso se atração do pronome oblíquo para antes do verbo; A terceira “construir-se” não pode ser usada como próclise, visto que recai em um dos casos de proibição de próclise, proibição essa que é a pausa “virgula” antes).

    Item errado

    (B)Mantém-se a correção gramatical e o valor semântico, caso haja substituição do conectivo destacado em “(...) embora também se oponham (...)” (1º parágrafo) pelo conectivo equivalente “conquanto”.

    Item correto, pois tanto um quanto o outro podem ser usados como conjunção subordinativa concessiva (ideia contrária)

    (C)O vocábulo “encruzilhada” (1º parágrafo) passou pelo processo de formação de palavras denominado parassíntese.

    Item correto, pois o processo de formação, em que se anexa um pré-fixo e um sufixo à palavra primitiva, dar-se o nome de “DERIVAÇÃO PARASSINTÉTICA”, Essa formação difere da derivação “prefixal e sufixal” pelo fato dessa formação “parassintética” poder retirar um dos afixos e a palavra perder o sentido, já a outra, retirando-se qualquer um dos afixos a mesma continua com sentido.

    (D)O emprego das aspas em "intocáveis" (2º parágrafo) e "tecnologizar" (5º parágrafo) se dá por justificativas gramaticais distintas.

    Item correto, pois a primeira está sendo usada apenas para realce, enquanto o outra está sendo usada para destacar uma palavra pouco usada(incomum).

    Mas o outro erro é a alternativa informar que se trata do 5º parágrafo, porque a mesma está situada no 6º.

    (E)No excerto “A clonagem é cópia; e a mestiçagem, ao contrário, cria um ser diferente, embora também conserve a identidade de suas origens.” (6º parágrafo) não se poderia substituir o ponto e vírgula por uma vírgula, pois tal substituição acarretaria prejuízo gramatical para o período.

    Item errado, pode sim ser substituída, pois se emprega a vírgula para separar orações coordenadas sindéticas, exceto aquelas introduzidas pelo conectivo “e”, porém a vírgula é obrigatória se o conectivo “e” vier repetido antes de cada oração ou quando a oração introduzida pelo conectivo “e” apresentar sujeito diferente da oração assindética ou quando o “e” apresentar valor adversativo.

    Então, podemos notar que a oração introduzida pelo conectivo “e” apresenta sujeito diferente da oração assindética “A clonagem é cópia”.

    FOCO, FÉ E AÇÃO! (De acordo com o meu estudo e fontes, a letra “A” e a “E” estão erradas)

  • Alguém sabe qual é o sujeito desta frase??? Havia muitos erros e complicações que já não estavam em suas mãos resolver.

  • A questão em tela exige conhecimento de vários assuntos: colocação pronominal, pontuação e morfologia. Teremos que encontrar a afirmação INCORRETA. Vejamos:

    a) As três ocorrências do pronome pessoal oblíquo átono “se”, no 1º parágrafo, não admitem deslocamento de suas posições em relação aos verbos com os quais se relacionam.

    Correta.

    1- Levantar hoje a questão da cultura é colocar-se.

    Correta. Não é possível deslocar o pronome oblíquo "se" para posição antes do verbo, pois a forma em próclise diante de verbo no infinito é somente com palavra atrativa.

    2- embora também se oponham...

    Correta. Não é possível pospor o pronome oblíquo "se" nessa oração, pois diante de oração subordinada concessiva é obrigatório o uso da próclise.

    3- ..., construir-se...

    Correta. Não é possível antepor o pronome oblíquo "se", pois logo após a vírgula, não se começa com próclise.

    Assim, está correta a informação, não é possível alterar a posição dos pronomes oblíquos que foram informados.

    Encontra-se fundamento para está alternativa em 3 gramáticas: Gramática Normativa da Língua Portuguesa. Pág 546 de Rocha Lima, Novíssima Gramática da Língua Portuguesa de Cegalla. Pág 538 e ou Fundamentos de Gramática do Português de Azeredo no capítulo de colocação dos pronomes.

    b)“(...) embora também se oponham (...)” (1º parágrafo) pelo conectivo equivalente “conquanto”.

    Correta. Ambos são conectivos de valor concessivos. Portanto, a troca pode ser feita sem alteração.

    c) O vocábulo “encruzilhada” (1º parágrafo) passou pelo processo de formação de palavras denominado parassíntese.

    Correta. Fez- se a junção de um prefixo e um sufixo de tal modo que se um dos dois fossem retirados, a palavra perderia completamente o sentido.

    Em- CRUZ- ILHADO

    d) O emprego das aspas em "intocáveis" (2º parágrafo) e "tecnologizar" (5º parágrafo) se dá por justificativas gramaticais distintas.

    Correta. O primeiro uso se trata de uma enfatização, já a segunda palavra, não encontrada no sistema de busca do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP), assim, entendo se tratar de uma palavra criada, inventada de outra e por isso o uso das aspas, para marcar um neologismo.

    e) No excerto “A clonagem é cópia; e a mestiçagem, ao contrário, cria um ser diferente, embora também conserve a identidade de suas origens.” (6º parágrafo) não se poderia substituir o ponto e vírgula por uma vírgula, pois tal substituição acarretaria prejuízo gramatical para o período.

    Incorreta. O ponto e vírgula está separando oração coordenada sindética aditiva de sujeitos diferentes, sendo assim, é possível a troca. Vejam: A clonagem é cópia, e a mestiçagem.... A clonagem é sujeito do verbo "é" e mestiçagem sujeito do verbo "criar". Portanto, a alternativa erra ao dizer que causaria prejuízo a substituição dos termos.

    GABARITO: E

  • O pronome poderá vir proclítico quando o infinitivo estiver precedido de preposição ou palavra atrativa.

    "Levantar hoje a questão da cultura é colocar-se em uma encruzilhada"(...)

    Não temos preposição ou palavra atrativa antes do verbo no infinitivo.

  • PESSOAL, BOA NOITE!

    EU ACREDITO QUE A ALTERNATIVA "A" ESTEJA ERRADA POR CAUSA DA LOCUÇÃO VERBAL --- É COLOCAR---

    E NÃO TENDO FATOR ATRATIVO DE PRÓCLISE, ADMITE QUE O " SE" FAÇA ÊNCLISE COM O "COLOCAR", OU PRÓCLISE COM O MESMO, OU ÊNCLISE O VERBO AUXILIAR " SER".

  • Sendo bem direto: na alternativa "E" a substituição do ponto e vírgula por virgula não acarretaria em prejuizo gramatical. Só mudaria o sentido da oração. Observem:

    1) "A clonagem é cópia; e a mestiçagem, ao contrário...". Com a presença do ponto e virgula, tem-se uma ideia de adição, uma oração aditiva na sequencia.

    2) “A clonagem é cópia, e a mestiçagem, ao contrário...Guardem isto para a prova: NORMALMENTE, quando a conjunção "e" vem depois de uma vírgula, esta tem um valor adversativo, tem-se uma ideia de contradição, uma oração adversativa ao que é informado na oração anterior.

    Portanto, a troca do ponto e vírgula por vírgula não acarreta prejuízo gramatica e, sim, mudança de sentido, ou seja, haverá uma mudança de uma oração aditiva (sentido de adição) com o ponto e virgula para uma oração adversativa (sentido de contrariedade) com a vírgula.

    GABARITO: E

    "DESISTIR NUNCA; RETROCEDER JAMAIS. FOCO NO OBJETIVO SEMPRE."

  • ......Mas a cultura não pode mais, presentemente, construir-se sem uma tensão constitutiva.......

    .......Mas a cultura não pode mais, presentemente, se construir sem uma tensão constitutiva

    as duas formas estão corretas. vejo a alternativa A como incorreta

  • .....................................................................................ATENÇÃO.....................................................................................

    .

    .

    .

    Levantar hoje a questão da cultura é colocar-se em uma encruzilhada para a qual convergem...

    O PROBLEMA DA QUESTÃO É: se for locução verbal com infinitivo admite-se sim o uso do pronome entre os verbos (é se colocar).O x da questão é que a professora simplesmente diz que não é locução verbal e sim um verbo da oração principal sem explicar o porquê. Estou procurando a horas um motivo pelo qual esses dois verbos juntos não se tornariam locuções, sem sucesso. Os dois verbos estão juntos e com função morfológica de um, portanto, locução verbal.

    Aqui a referência: https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/a-colocacao-pronominal-nas-locucoes-verbais.htm

  • LETRA E

  • LETRA "A" ESTÁ ERRADA.

    VERBO NO INFINITIVO (COLOCAR) - PRÓCLISE E ÊNCLISE SÃO FACULTATIVAS. PODE HAVER DESLOCAMENTO .

  • A letra A também está incorreta.

  • questão vida louca...

  • Típica questão que seleciona os candidatos por sorte e não por conhecimento, pois tem duas alternativas corretas: letra A e letra E.

  • A) justificativa: CERTA. É COLOCAR-SE nao há nenhum elemento atrativo, logo é usada enclise.

    b) justificativa: CERTA. Valor concessivo

    c) justificativa: CERTA. PARASSISTESE é sufixo e prefixo ao mesmo tempo. A RETIRADA DE UM OU OUTRO COMPROMETE O SENTIDO.

    d) justificativa: CERTA. "intocáveis"= ENFASE e "tecnologizar"= NEOLOGISMO

    e) justificativa: ERRADA, posso sim substituir ponto e virgula pela virgula. O ``e`` introduz um valor adversativo, já que o ``e`` nao tem valor aditivo.

    gab: E, de eita tenho q estudar maiiiis.


ID
4521904
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Pedra Lavrada - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura clonada e mestiçagem

    Levantar hoje a questão da cultura é colocar-se em uma encruzilhada para a qual convergem, embora também se oponham, o avanço da globalização e a persistência das identidades nacionais. Mas a cultura não pode mais, presentemente, construir-se sem uma tensão constitutiva, existencial e vital entre o universal, o regional, o nacional e o comunitário.

     Apesar de as culturas se manterem arraigadas em seus contextos nacionais, torna-se cada vez mais difícil acreditar que os conceitos tradicionais de identidade, povo ou nação sejam "intocáveis". De fato, jamais nossas sociedades conheceram ruptura tão generalizada com tradições centenárias. Devemos, porém, indagar se as evoluções contemporâneas, em geral apresentadas como possíveis ameaças a essas tradições, inclusive a do Estado-nação, não constituiriam terrenos férteis para a cultura, ou seja, favoráveis à coexistência das diversidades. Um duplo obstáculo seria então evitado: a coesão domesticada e a uniformização artificial.

      O primeiro obstáculo advém da fundamentação do modelo hegemônico de identificação em uma cultura única, total, dominante, integrativa. Esta era percebida como algo estático e definitivo. Era brandida como uma arma, cujos efeitos só hoje avaliamos: neste século, vimos as culturas mais sofisticadas curvarem-se à barbárie; levamos muito tempo até perceber que o racismo prospera quando faz da cultura algo absoluto. Conceber a cultura como um modo de exclusão conduz inevitavelmente à exclusão da cultura. Por isso, o tema da identidade cultural, que nos acompanha desde as primeiras globalizações, é coisa do passado.

        Mas a cultura não deve emancipar-se da identidade nacional deixando-se dominar pela globalização e pela privatização. As identidades pós-nacionais que estão surgindo ainda não demonstraram sua capacidade de resistir à desigualdade, à injustiça, à exclusão e à violência. Subordinar a cultura a critérios elaborados nos laboratórios da ideologia dominante, que fazem a apologia das especulações na bolsa, dos avatares da oferta e da demanda, das armadilhas da funcionalidade e da urgência, equivale a privá-la de seu indispensável oxigênio social, a substituir a tensão criativa pelo estresse do mercado. Neste sentido, dois grandes perigos nos ameaçam. O primeiro é a tendência atual a considerar a cultura um produto supérfluo, quando, na realidade, ela poderia representar para as sociedades da informação o que o conhecimento científico representou para as sociedades industriais. Frequentemente se esquece que reparar a fratura social exige que se pague a fatura cultural: o investimento cultural é também um investimento social.

     O segundo perigo é o "integrismo eletrônico". Das fábricas e dos supermercados culturais emana uma cultura na qual o tecnológico tem tanta primazia que se pode considerá-la desumanizada.

     Mas como "tecnologizar" a cultura reduzindo-a a um conjunto de clones culturais e pretender que ela continue a ser cultura? A cultura clonada é um produto abortado, porque, ao deixar de estabelecer vínculos, deixa de ser cultura. O vínculo é seu signo característico, sua senha de identidade. E esse vínculo é mestiçagem - portanto o oposto da clonagem. A clonagem é cópia; e a mestiçagem, ao contrário, cria um ser diferente, embora também conserve a identidade de suas origens. Em todas as partes onde se produziu, a mestiçagem manteve as filiações e forjou uma nova solidariedade que pode servir de antídoto à exclusão.

         Parafraseando Malraux, eu diria que o terceiro milênio será mestiço, ou não será.


PORTELLA, Eduardo. Texto apresentado na série Conferências do Século XXI, realizada em 1999, e publicado em O

Correio da Unesco, jun., 2000

Nos excertos abaixo retirados do texto, há um vocábulo “que” com função textual diferente das demais; assinale a alternativa em que ele aparece:

Alternativas
Comentários
  • Queremos a alternativa que o QUE possua classificação distinta dos demais;

    C) “(...) que nos acompanha desde as primeiras globalizações, é coisa do passado.”

    → Temos um pronome relativo, pode ser substituído por a qual e introduz uma oração subordinada adjetiva, as demais alternativas são classificadas como conjunção subordinativa integrante.

    GABARITO. C

  • ✅Letra C

    Na letra C, temos uma oração subordinada adjetiva, introduzida pelo QUE.

    As demais alternativas são orações SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS, introduzidas por uma conjunção integrante, no caso o QUE.

    RESISTA!!

  • Correta, C

    Nas demais assertivas, o "que" funciona como conjunção integrante, já na letra C é utilizado como pronome relativo.

  • DICA

    Trocar o "que" por "isso" - Conjunção integrante, que vai introduzir uma oração substantiva.

    Trocar o "que" por "a qual, o qual" - Pronome relativo, que vai se referir ao termo anterior e introduz uma oração subordinada substantiva restritiva ou explicativa.


ID
4521907
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Pedra Lavrada - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura clonada e mestiçagem

    Levantar hoje a questão da cultura é colocar-se em uma encruzilhada para a qual convergem, embora também se oponham, o avanço da globalização e a persistência das identidades nacionais. Mas a cultura não pode mais, presentemente, construir-se sem uma tensão constitutiva, existencial e vital entre o universal, o regional, o nacional e o comunitário.

     Apesar de as culturas se manterem arraigadas em seus contextos nacionais, torna-se cada vez mais difícil acreditar que os conceitos tradicionais de identidade, povo ou nação sejam "intocáveis". De fato, jamais nossas sociedades conheceram ruptura tão generalizada com tradições centenárias. Devemos, porém, indagar se as evoluções contemporâneas, em geral apresentadas como possíveis ameaças a essas tradições, inclusive a do Estado-nação, não constituiriam terrenos férteis para a cultura, ou seja, favoráveis à coexistência das diversidades. Um duplo obstáculo seria então evitado: a coesão domesticada e a uniformização artificial.

      O primeiro obstáculo advém da fundamentação do modelo hegemônico de identificação em uma cultura única, total, dominante, integrativa. Esta era percebida como algo estático e definitivo. Era brandida como uma arma, cujos efeitos só hoje avaliamos: neste século, vimos as culturas mais sofisticadas curvarem-se à barbárie; levamos muito tempo até perceber que o racismo prospera quando faz da cultura algo absoluto. Conceber a cultura como um modo de exclusão conduz inevitavelmente à exclusão da cultura. Por isso, o tema da identidade cultural, que nos acompanha desde as primeiras globalizações, é coisa do passado.

        Mas a cultura não deve emancipar-se da identidade nacional deixando-se dominar pela globalização e pela privatização. As identidades pós-nacionais que estão surgindo ainda não demonstraram sua capacidade de resistir à desigualdade, à injustiça, à exclusão e à violência. Subordinar a cultura a critérios elaborados nos laboratórios da ideologia dominante, que fazem a apologia das especulações na bolsa, dos avatares da oferta e da demanda, das armadilhas da funcionalidade e da urgência, equivale a privá-la de seu indispensável oxigênio social, a substituir a tensão criativa pelo estresse do mercado. Neste sentido, dois grandes perigos nos ameaçam. O primeiro é a tendência atual a considerar a cultura um produto supérfluo, quando, na realidade, ela poderia representar para as sociedades da informação o que o conhecimento científico representou para as sociedades industriais. Frequentemente se esquece que reparar a fratura social exige que se pague a fatura cultural: o investimento cultural é também um investimento social.

     O segundo perigo é o "integrismo eletrônico". Das fábricas e dos supermercados culturais emana uma cultura na qual o tecnológico tem tanta primazia que se pode considerá-la desumanizada.

     Mas como "tecnologizar" a cultura reduzindo-a a um conjunto de clones culturais e pretender que ela continue a ser cultura? A cultura clonada é um produto abortado, porque, ao deixar de estabelecer vínculos, deixa de ser cultura. O vínculo é seu signo característico, sua senha de identidade. E esse vínculo é mestiçagem - portanto o oposto da clonagem. A clonagem é cópia; e a mestiçagem, ao contrário, cria um ser diferente, embora também conserve a identidade de suas origens. Em todas as partes onde se produziu, a mestiçagem manteve as filiações e forjou uma nova solidariedade que pode servir de antídoto à exclusão.

         Parafraseando Malraux, eu diria que o terceiro milênio será mestiço, ou não será.


PORTELLA, Eduardo. Texto apresentado na série Conferências do Século XXI, realizada em 1999, e publicado em O

Correio da Unesco, jun., 2000

O vocábulo “pós-nacionais” (4º parágrafo) está correto quanto à sua grafia; o mesmo NÃO ocorre na opção:

Alternativas
Comentários
  • No geral, as locuções não possuem hífen, mas algumas exceções continuam possuindo por já estarem consagradas pelo uso: cor-de-rosa, arco-da-velha, mais-que-perfeito, pé-de-meiaágua-de-colônia, queima-roupa, deus-dará.

    Fonte: brasilescola.uol.com.br

  • Olá, vou dar uma dica de como fiz para não esquecer essa exceção à regra da questão. Lembra da música: "meu deidinhos, meus dedinhos... onde estão? Aqui estão! Eles se saúdam... eles se saúdam... e se vão!" Então, eu canto assim: "Arco-da-velha, mais-que-perfeito, cor-de-rosa, água-de-colônia, pé-de-meia, gota-dágua, Deus-dará, Queima-roupa!" Me ajudou muito. Lembra do meu nome: Estarei no curso de formação da PF contigo!

  • cavalo-vapor duas palavras com unidade de significado, sílaba tônica própria e Sem conectivo (separados por hífen).

    inter-regional consoantes iguais, separa com hífen

    arco-da-velha palavra consagrada pelo uso com hífen

    água-de-colônia palavra consagrada pelo uso com hífen

  • GABARITO -E

    Algumas regras importantes para revisão>

    a) cavalo-vapor

    Usamos hífen quando formamos palavras compostas como: Azul -escuro, primeiro -sargento, primeiro-ministro,

    Cavalo-vapor .....

    ----------------------------

    b) inter-regional

    Os iguais se repelem e os diferentes se atraem.

    c) arco-da-velha

    Memorize: São locuções que permanecem com Hífen:

    água-de-colônia

    Ao Deus-dará

    Queima-roupa

    Mais -que - perfeito

    Arco-da-velha

    água -de-colônia

    pé-de -meia

    Cor-de-rosa

    e) pôr-do-sol

    é pôr do sol, com acento circunflexo e sem hífen

    DICA: A MAIORIA DAS LOCUÇÕES PERDERAM O HÍFEN. ALGUMAS QUE

    PERMANECERAM FORAM LISTADAS NA ASSERTIVA C).

    Bora!!!

  • Para apagar o QUEIMA-ROUPA

    Ao DEUS-DARÁ

    ÁGUA-DE-COLÔNIA

    isso éMAIS-QUE-PERFEITO

    Dentro do ARCO-DA-VELHA

    tinha uma PAR-DE-MEIA

    COR-DE-ROSA

    Esquema do Prof.: TGB

  • Trata a questão de ortografia, isto é, a escorreita grafia de palavras. Escorar-nos-emos, pois, nas bases do Novo Acordo Ortográfico.

    Aditado a isso, havendo dúvidas em questões dessa natureza, que requerem a grafia de verbetes, deve-se evocar o VOLP, um vocabulário ortográfico no qual se catalogam as palavras oficialmente pertencentes a nosso idioma. É oportuno ainda mencionar que o VOLP sofre edições pela ABL (Academia Brasileira de Letras), órgão incumbido legitimamente da tarefa.

    Inspecionemos:

    a) cavalo-vapor

    Correto. Há dois substantivos constituindo um composto, de sorte que deve ser usado o hífen;

    b) inter-regional

    Correto. O prefixo "inter-" não se aglutina ao elemento seguinte porque se este inicia com a consoante "r", a mesma que termina o prefixo;

    c) arco-da-velha

    Correto. Em geral, nos compostos formados por duas ou mais palavras ligadas por preposição, não se insere hífen. "Arco-da-velha" é exceção;

    d) água-de-colônia

    Correto. Em geral, nos compostos formados por duas ou mais palavras ligadas por preposição, não se insere hífen. "Água-de-colônia" é exceção;

    e) pôr-do-sol

    Incorreto. Em geral, nos compostos formados por duas ou mais palavras ligadas por preposição, não se insere hífen. Correção: "pôr do sol".

    Letra E

  • ARCO-DA-VELHA e ÁGUA-DE-COLÔNIA são exceções em que permanece o hífen

  • OBS: alguns casos particulares, como em "tele-entrega" e "tele-educação", muitas pessoas costumam suprimir um "e" e escrever a palavra sem hífen: "telentrega" e "teleducação". São formas também aceitas como corretas. Inclusive o VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa) registra as formas teleducação e teleducando.

  • A cavalo-vapor Está correta pois são duas palavras formando uma

    B inter-regional - Está correta pois entra nas regras da EXCEÇÕES. Prefixos HIPER INTER E SUPER ANTES DO H OU R SEPARA COM HIFEN

    C arco-da-velha - São duas palavras formando uma, porem está na exceção junto com: água-de-colonia,cor-de-rosa,mais-que-perfeito, pé-de-meia.

    D água-de-colônia -Mesmo da letra C

    E pôr-do-sol É a errada não leva hífen por ser palavra composta ligada por PREPOSIÇÃO (DO) e não está nas exceções.

  • De um comentário:

    PASSEI AGUA-DE-COLÔNIA NO ARCO-DA-VELHA E FICOU MAIS-QUE-PERFEITO. POR ISSO, ELA ME DEU UM PÉ-DE-MEIA COR-DE-ROSA.

  • Eu uso essa frase que peguei de um colega acima e acrescentei: Passei água-de-colônia no arco-da-velha e ficou mais-que-perfeito. Por isso ela me deu um pé-de-meia cor-de-rosa, e a queima-roupa foi a gota-d'água do Deus-dará kk

  • Eu uso essa frase que peguei de um colega acima e acrescentei: Passei água-de-colônia no arco-da-velha e ficou mais-que-perfeito. Por isso ela me deu um pé-de-meia cor-de-rosa, e a queima-roupa foi a gota-d'água do Deus-dará kk

    A cavalo-vapor Está correta pois são duas palavras formando uma

    B inter-regional - Está correta pois entra nas regras da EXCEÇÕES. Prefixos HIPER INTER E SUPER ANTES DO H OU R SEPARA COM HIFEN

    C arco-da-velha - São duas palavras formando uma, porem está na exceção junto com: água-de-colonia,cor-de-rosa,mais-que-perfeito, pé-de-meia.

    D água-de-colônia -Mesmo da letra C

    E pôr-do-sol É a errada não leva hífen por ser palavra composta ligada por PREPOSIÇÃO (DO) e não está nas exceções.

  • pra que isso ? fala pra mim

  • LETRA E

  • Gab E de Estuda que a dor de cabeça vem


ID
4521910
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Pedra Lavrada - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura clonada e mestiçagem

    Levantar hoje a questão da cultura é colocar-se em uma encruzilhada para a qual convergem, embora também se oponham, o avanço da globalização e a persistência das identidades nacionais. Mas a cultura não pode mais, presentemente, construir-se sem uma tensão constitutiva, existencial e vital entre o universal, o regional, o nacional e o comunitário.

     Apesar de as culturas se manterem arraigadas em seus contextos nacionais, torna-se cada vez mais difícil acreditar que os conceitos tradicionais de identidade, povo ou nação sejam "intocáveis". De fato, jamais nossas sociedades conheceram ruptura tão generalizada com tradições centenárias. Devemos, porém, indagar se as evoluções contemporâneas, em geral apresentadas como possíveis ameaças a essas tradições, inclusive a do Estado-nação, não constituiriam terrenos férteis para a cultura, ou seja, favoráveis à coexistência das diversidades. Um duplo obstáculo seria então evitado: a coesão domesticada e a uniformização artificial.

      O primeiro obstáculo advém da fundamentação do modelo hegemônico de identificação em uma cultura única, total, dominante, integrativa. Esta era percebida como algo estático e definitivo. Era brandida como uma arma, cujos efeitos só hoje avaliamos: neste século, vimos as culturas mais sofisticadas curvarem-se à barbárie; levamos muito tempo até perceber que o racismo prospera quando faz da cultura algo absoluto. Conceber a cultura como um modo de exclusão conduz inevitavelmente à exclusão da cultura. Por isso, o tema da identidade cultural, que nos acompanha desde as primeiras globalizações, é coisa do passado.

        Mas a cultura não deve emancipar-se da identidade nacional deixando-se dominar pela globalização e pela privatização. As identidades pós-nacionais que estão surgindo ainda não demonstraram sua capacidade de resistir à desigualdade, à injustiça, à exclusão e à violência. Subordinar a cultura a critérios elaborados nos laboratórios da ideologia dominante, que fazem a apologia das especulações na bolsa, dos avatares da oferta e da demanda, das armadilhas da funcionalidade e da urgência, equivale a privá-la de seu indispensável oxigênio social, a substituir a tensão criativa pelo estresse do mercado. Neste sentido, dois grandes perigos nos ameaçam. O primeiro é a tendência atual a considerar a cultura um produto supérfluo, quando, na realidade, ela poderia representar para as sociedades da informação o que o conhecimento científico representou para as sociedades industriais. Frequentemente se esquece que reparar a fratura social exige que se pague a fatura cultural: o investimento cultural é também um investimento social.

     O segundo perigo é o "integrismo eletrônico". Das fábricas e dos supermercados culturais emana uma cultura na qual o tecnológico tem tanta primazia que se pode considerá-la desumanizada.

     Mas como "tecnologizar" a cultura reduzindo-a a um conjunto de clones culturais e pretender que ela continue a ser cultura? A cultura clonada é um produto abortado, porque, ao deixar de estabelecer vínculos, deixa de ser cultura. O vínculo é seu signo característico, sua senha de identidade. E esse vínculo é mestiçagem - portanto o oposto da clonagem. A clonagem é cópia; e a mestiçagem, ao contrário, cria um ser diferente, embora também conserve a identidade de suas origens. Em todas as partes onde se produziu, a mestiçagem manteve as filiações e forjou uma nova solidariedade que pode servir de antídoto à exclusão.

         Parafraseando Malraux, eu diria que o terceiro milênio será mestiço, ou não será.


PORTELLA, Eduardo. Texto apresentado na série Conferências do Século XXI, realizada em 1999, e publicado em O

Correio da Unesco, jun., 2000

Nos itens abaixo, foram destacados elementos coesivos que se referem a algum termo já expresso no texto, com EXCEÇÃO de:

Alternativas
Comentários
  • C) “(...) neste século, vimos as culturas mais sofisticadas curvarem-se à barbárie; (...)” 

    → O pronome neste é catafórico, ou seja, aponta para frente, para algo que será dito e não para algo que foi dito.

    GABARITO. C

  • A) Tradições já foi escrita em trecho anterior.

    B) Cujo(s) dá a ideia de posse de algo já citado.

    C) Neste: em regra, ainda vai falar. Nesse: em regra, se refere a algo anterior. (GABARITO)

    D) Privá-la. Privar quem? Óbvio que já foi dito (cultura).

    E) QUE normalmente retoma o que já foi dito.

    Comentário de alguém que vem se esforçando para melhorar o índice de acertos em Português. Aguarde o comentário dos experts, rsrs.

  • Letra C

    Pronomes demonstrativos:

    Esse, essa, isso = Anafóricos.

    Este, esta, isto = Catafóricos.

    Fonte: Prof: Elias Santana, Gran Cursos.

  • "neste século" -> recurso dêitico

    "Dêiticos são elementos linguísticos que indicam o lugar ( aqui ) ou o tempo (agora) em que um enunciado é produzido e também indicam os participantes de uma situação do enunciado ( eu/tu )"

    Assim, tal pronome deve ser lido sabendo o tempo em que se passa o texto; é algo informado fora do texto e, portanto, não faz referência a algo já dito. Indo mais além, também não faz referência a algo que será dito...


ID
4521913
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Pedra Lavrada - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura clonada e mestiçagem

    Levantar hoje a questão da cultura é colocar-se em uma encruzilhada para a qual convergem, embora também se oponham, o avanço da globalização e a persistência das identidades nacionais. Mas a cultura não pode mais, presentemente, construir-se sem uma tensão constitutiva, existencial e vital entre o universal, o regional, o nacional e o comunitário.

     Apesar de as culturas se manterem arraigadas em seus contextos nacionais, torna-se cada vez mais difícil acreditar que os conceitos tradicionais de identidade, povo ou nação sejam "intocáveis". De fato, jamais nossas sociedades conheceram ruptura tão generalizada com tradições centenárias. Devemos, porém, indagar se as evoluções contemporâneas, em geral apresentadas como possíveis ameaças a essas tradições, inclusive a do Estado-nação, não constituiriam terrenos férteis para a cultura, ou seja, favoráveis à coexistência das diversidades. Um duplo obstáculo seria então evitado: a coesão domesticada e a uniformização artificial.

      O primeiro obstáculo advém da fundamentação do modelo hegemônico de identificação em uma cultura única, total, dominante, integrativa. Esta era percebida como algo estático e definitivo. Era brandida como uma arma, cujos efeitos só hoje avaliamos: neste século, vimos as culturas mais sofisticadas curvarem-se à barbárie; levamos muito tempo até perceber que o racismo prospera quando faz da cultura algo absoluto. Conceber a cultura como um modo de exclusão conduz inevitavelmente à exclusão da cultura. Por isso, o tema da identidade cultural, que nos acompanha desde as primeiras globalizações, é coisa do passado.

        Mas a cultura não deve emancipar-se da identidade nacional deixando-se dominar pela globalização e pela privatização. As identidades pós-nacionais que estão surgindo ainda não demonstraram sua capacidade de resistir à desigualdade, à injustiça, à exclusão e à violência. Subordinar a cultura a critérios elaborados nos laboratórios da ideologia dominante, que fazem a apologia das especulações na bolsa, dos avatares da oferta e da demanda, das armadilhas da funcionalidade e da urgência, equivale a privá-la de seu indispensável oxigênio social, a substituir a tensão criativa pelo estresse do mercado. Neste sentido, dois grandes perigos nos ameaçam. O primeiro é a tendência atual a considerar a cultura um produto supérfluo, quando, na realidade, ela poderia representar para as sociedades da informação o que o conhecimento científico representou para as sociedades industriais. Frequentemente se esquece que reparar a fratura social exige que se pague a fatura cultural: o investimento cultural é também um investimento social.

     O segundo perigo é o "integrismo eletrônico". Das fábricas e dos supermercados culturais emana uma cultura na qual o tecnológico tem tanta primazia que se pode considerá-la desumanizada.

     Mas como "tecnologizar" a cultura reduzindo-a a um conjunto de clones culturais e pretender que ela continue a ser cultura? A cultura clonada é um produto abortado, porque, ao deixar de estabelecer vínculos, deixa de ser cultura. O vínculo é seu signo característico, sua senha de identidade. E esse vínculo é mestiçagem - portanto o oposto da clonagem. A clonagem é cópia; e a mestiçagem, ao contrário, cria um ser diferente, embora também conserve a identidade de suas origens. Em todas as partes onde se produziu, a mestiçagem manteve as filiações e forjou uma nova solidariedade que pode servir de antídoto à exclusão.

         Parafraseando Malraux, eu diria que o terceiro milênio será mestiço, ou não será.


PORTELLA, Eduardo. Texto apresentado na série Conferências do Século XXI, realizada em 1999, e publicado em O

Correio da Unesco, jun., 2000

Todas as formas verbais destacadas nas opções abaixo estão flexionadas em tempos ou modos que são empregados discursivamente quando se quer expressar dúvida, desejo ou possibilidade; a EXCEÇÃO está apontada na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • A)“é colocar-se em uma encruzilhada para a qual convergem, (...)”

    → O verbo em destaque está conjugado na terceira pessoa do plural do presente do modo indicativo, o indicativo é o modo que indica certeza de um fato.

    GABARITO. A

  • A) convergem = presente do indicativo

    B) sejam = presente do subjuntivo

    C) construiriam = futuro do pretérito

    D) seria = futuro do pretérito

    E) poderia = futuro do pretérito

  • Fiquei em dúvida entre A e B.

    Marquei B! :(

    Errei.

  • Fiquei em dúvida entre A e B.

    Marquei B! :(

    Errei.

  • GABARITO - A

    i) O Futuro do pretérito expressa um acontecimento que poderia ter ocorrido após um fato passado.

    A terminação é ( RIA )

    Ele deseja uma que expresse possibilidade

    ii) O subjuntivo expressa uma hipótese, possibilidade ....

    ----------------------------------------------------------------------

    A) “é colocar-se em uma encruzilhada para a qual convergem, (...)” (1º parágrafo)

    Convergem - presente do indicativo

    --------------------------------------------------

    B) “(...) que os conceitos tradicionais de identidade, povo ou nação sejam "intocáveis".” (2º parágrafo)

    ( Subjuntivo )

    C) “(...) não constituiriam terrenos férteis para a cultura, (...) (2º parágrafo)

    D) “Um duplo obstáculo seria então evitado: (...)” (2º parágrafo)

    E) “(...) ela poderia representar para as sociedades da informação (...)” (4º parágrafo)

  • GABARITO: A

    O enunciado já expõe que os verbos indicam "possibilidade/dúvida", ou seja, não há certeza.

    Com essa informação, resolvi a questão pondo um "Talvez..." antes dos verbos destacados. O único que saiu do padrão dos demais foi o verbo "convergir" (Alternativa A).

  • Questão bem fácil se você souber quais tempos e modos exprimem dúvida/hipótese, que são:

    Futuro do Pretérito do modo Indicativo (terminação ria/rie)

    Verbos no modo Subjuntivo (tem sempre um conector antes do verbo: que, talvez... ; letra b - que (...) sejam...

     

     


ID
4521916
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Pedra Lavrada - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a afirmação: “Estou doente e tomei remédio”. A negação dessa proposição é:

Alternativas
Comentários
  • A negação do E e do OU é só negar as preposições e trocar um conectivo pelo outro.

    Antes: Estou doente e tomei remédio

    Fica: Não estou doente ou não tomei remédio

    GABARITO. C

  • GABARITO: LETRA C

     “Estou doente e tomei remédio”

    Se quer a NEGAÇÃO da proposição acima!

    Negação do "E" = Troca o "E" por "OU" e NEGA TUDO!

    "Não estou doente ou não tomei remédio"

    COMPLEMENTANDO:

    ➤NEGAÇÃO COM CONECTIVO "E" (CONJUNÇÃO):

    ⇛ TROCA-SE O "E" POR "OU" NEGA TUDO.

    ➤NEGAÇÃO COM CONECTIVO "OU" (DISJUNÇÃO INCLUSIVA):

    ⇛ TROCA-SE O "OU" POR "E" NEGA TUDO.

    ➤NEGAÇÃO COM SE... ENTÃO (CONDICIONAL):

    ⇛ RETIRO O "SE" MANTENHO A PRIMEIRA PARTE E NEGO A SEGUNDA PARTE.

    CASOS DE EQUIVALÊNCIA:

    ~A OU B

    ~B --> A (INVERTE E NEGA TUDO).

    ➤NEGAÇÃO DO SE E SOMENTE SE (BICONDICIONAL):

    ⇛ TRANSFORMA EM DISJUNÇÃO EXCLUSIVA (OU...OU).

    ➤NEGAÇÃO DO OU...OU (DISJUNÇÃO EXCLUSIVA)

    ⇛ TRANSFORMA EM BICONDICIONAL.

  • Lei de DeMorgan

  • Assertiva c

    Não estou doente ou não tomei remédio

  • onde tem os mesmos conectivos vão logo eliminando eles, pois não se nega uma proposição com o mesmo conectivo.

    (A) Não estou doente e não tomei remédio.(X)

    (B) Não estou doente e tomei remédio.(X)

    (C) Não estou doente ou não tomei remédio.(V)

    (D) Estou doente ou não tomei remédio.(X) essa daqui devia negar as duas partes e não só uma.

    (E) Estou doente e não tomei remédio. (X)

  • A negação da conjunção:

    Troca o e pelo ou e nega as duas.

  • GABARITO LETRA C

    negação do ´´e´´

    nega tudo e troca o e pelo ou

  • Alguém pode me dizer pq não se usa o macete do "MANE" nessa questão.

  • GABARITO LETRA A

    --- > Negação da disjuntiva P v Q = – P ^ – Q     

    considere a afirmação: “Estou doente e tomei remédio”. A negação dessa proposição é:

    P: Estou doente

    Q:tomei remédio

    a)Não estou doente e não tomei remédio ERRADA.

    ~ P ^ ~Q

    b)Não estou doente e tomei remédio. ERRADA

    ~ P ^ Q

    c)Não estou doente ou não tomei remédio GABARITO.

    ~ P v ~Q

    d)Estou doente ou não tomei remédio. ERRADA

    P v ~ Q

    e)Estou doente e não tomei remédio ERRADA

    P ^ ~Q

  • NEGA e coloca-se o OU


ID
4521919
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Pedra Lavrada - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Com os algarismos 1, 5, 7 e 8, quantos números podemos formar não divisíveis por 5 e no máximo com quatro algarismos?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Nós temos 4 algarismos: 1 , 5 , 7 e 8.

    Vejam que a questão fala NO MÁXIMO 4 ALGARISMOS. Ou seja, poderemos formar o número com 1 algarismo, 2 algarismos, 3 algarismos ou 4 algarismos. Como o número é não divisível por 5, então, obviamente, não poderemos ter o número terminando no algarismo 5. Além disso, o enunciando nada falou sobre repetição de algarismo, então vamos considerar que pode haver repetição.

    Considerando apenas 1 algarismo: _ ----> 3

    temos 3 possibilidades. O número 1 , 3 ou 8. Vejam que o número 5 não pode ser considerado devido à limitação de não divisibilidade.

    Considerando 2 algarismos:_ * _ ----> 4 * 3 = 12 possibilidades. Temos 4 possibilidades para o primeiro número (1,5,7 ou 8, pois não há restrição) E temos 3 possibilidades para o último número, vejam que o algarismo 5 não pode ser o último, e também percebam que estamos considerando a possibilidade de repetição.

    Considerando 3 algarismos:_ * _ * _ ----> 4 * 4 * 3 = 48 possibilidades. Novamente, a única restrição é no último algarismo, pois não entra o número 5.

    4 possibilidades para o 1º número E 4 possibilidades para o 2º número E 3 possibilidades para o último número.

    Lembre-se disto: E = princípio multiplicativo. OU = princípio aditivo.

    Considerando 4 algarismos:_ * _ * _ * _ ----> 4 * 4 * 4 * 3 = 192 possibilidades.

    Observem o princípio multiplicativo: quantas possibilidades tenho para o 1° número E quantas possibilidades tenho para o 2° número E quantas possibilidades tenho para o 3° número E quantas possibilidades tenho para o último número.

    Para achar o total, basta somar o número de possibilidades: 3+12+48+192 = 255 maneiras de formar um número não divisível por 5 e no máximo com quatro algarismos, considerando os algarismos (1,5,7 e 8).

  • 3 possibilidades - 1 algarismo (1, 7, 8);

    12 possibilidades - 2 algarismos (conjunto inteiro e 1, 7, 8);

    48 possibilidades - 3 algarismos (conjunto inteiro, conjunto inteiro e 1,7 e 8);

    192 possibilidades - 4 algarismos (conjunto inteiro, conjunto inteiro, conjunto inteiro e 1, 7 e 8).

    Soma: 255.

    Gabarito: B.

  • Permutação Simples.

  • O erro leva à perfeição

  • DE FORMA RESUMIDA:

    Primeiro: a questão está pedindo números não divisíveis por 5, entre 1,5,7 e 8, ou seja NÃO nós interessa os números que TERMINEM com 5.

    Segundo: O enunciado deixa claro que o máximo de algarismos pode ser 4, não excluindo números de 3,2 e 1 algarismos.

    RESOLUÇÃO:

    NÚMEROS COM 4 ALGARISMOS NÃO DIVISÍVEIS POR 5 = 4 X 4 X 4 X 3 = 192

    NÚMEROS COM 3 ALGARISMOS NÃO DIVISÍVEIS POR 5 = 4 X 4 X 3 = 48

    NÚMEROS COM 2 ALGARISMOS NÃO DIVISÍVEIS POR 5 = 4 X 3 = 12

    NÚMEROS DE 1 ALGARISMO NÃO DIVISÍVEL POR 5= 3 (1,7 e 8)

    R= 192+48+12+3 = 255

  • Questão passível de recurso. Gabarito apresentado: B, 255

    Como o enunciado da questão descreve:

    "Com os algarismos 1, 5, 7 e 8, quantos números podemos formar não divisíveis por 5 e no máximo com quatro algarismos?"

    não deixa claro se os algarismos que compõem os números não divisíveis por 5 podem ou não se repetirem dentro do próprio número.

    Exemplo:

    I. Se os algarismos poderem repetir, contar-se-ão os números 11, 77, 88, 111, 151, 177 [...] 778 e por diante até o número 8888

    II. Se os algarismos poderem repetir, esses serão excluídos da conta, e resultará no resultado que a questão apresenta "255"

    Porém, como o enunciado da questão deixa isso omisso, a meu ver, a questão é passível de recurso.

  • Cara que sentimento de impotência com RLM, quanto mais eu estudo mais eu não aprendo nada.

  • Caros amigos, quando vcs virem o "e" multipliquem isso ajuda dms.


ID
4521922
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Pedra Lavrada - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Numa urna, observam-se 5 bolas brancas e 8 bolas pretas. Dela são retiradas 7 bolas ao acaso, simultaneamente. Qual a probabilidade aproximada de haver entre as bolas extraídas exatamente 3 bolas brancas?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Probabilidade=Nºcasos favoráveis/Nº casos totais

    N = 13 bolas (5 bolas brancas e 8 bolas pretas)

    Nº casos totais: de quantas maneiras consigo escolher 7 bolas dentro de um total de 13 ?

    Farei combinação C(13,7) para descobrir, pois a ordem não importa.

    C(13,7) = [13*12*11*10*9*8]/{6*5*4*3*2*1] = 1716 maneiras de se escolher as 7 bolas.

    Nº casos favoráveis: de quantas maneiras consigo escolher 3 BOLAS BRANCAS E 4 bolas pretas?

    Antes de tudo, percebam o "E", que indica multiplicação.

    C(5,3) * C(8,4) ---> Farei a quantidade de maneiras de se escolher 3 bolas brancas de um total de 5 MULTIPLICADO pelo número de maneiras de se escolher 4 bolas pretas de um total de 8.

    C(5,3) = (5*4*3)/(3*2*1) = 10

    C(8,4) = (8*7*6*5)/(4*3*2*1) = 70

    C(5,3) * C(8,4) = 10*70 = 700 maneiras de se retirar 7 bolas das 13 e vir 3 brancas e 4 pretas.

    Probabilidade(retirar exatamente 3 brancas) = 700/1716 = 0,4079

  • Trata-se de uma distribuição hipergeométrica.

    Nesse caso, basta multiplicar o produto da combinação do número de sucessos pelo produto da combinação do número de fracassos e dividir esse resultado pelo produto da combinação de todos os casos possíveis.

    Assim:

    ( CS,s . CF,f) / (CN,n)

    Em que C significa combinação; S, o número de sucessos totais; s, o número de sucessos desejados; F, o número de fracassos totais; f, o número de fracassos desejados; N, o número de elementos totais; n, o número total de elementos que serão escolhidos.

    Logo:

    (C5,3 . C8,4) / (C13,7)

    C5,3 ----- Temos 5 bolas brancas (número de sucessos totais) e desejamos escolher 3 bolas brancas(número de sucessos desejados)

    C8,4 ----- Temos 8 bolas pretas (número de fracassos totais) e desejamos escolher 4 bolas pretas (número total de fracasso desejado)

    C13,7 --- Temos 13 elementos totais e desejamos escolher 7 elementos desse total

    Realizando a operação:

    (C5,3 . C8,4) / (C13,7)

    (10 . 70) / 1716

    700/1716

    0,4079

    Gabarito: letra D.

  • Gab: D

    Sinto mais segurança fazendo dessa forma:

    13 bolas ao todo, sendo:

    5 B (brancas)

    8 P (pretas)

    7 bolas retiradas simultaneamente:

    1º B, 2º B, 3º B, 1º P, 2º P, 3º P, 4º P

    Probabilidades das bolas brancas:

    1ºB = 5/13

    2ºB = 4/12

    3ºB = 3/11

    Probabilidade das bolas pretas:

    1ºP = 8/10

    2ºP = 7/9

    3ºP = 6/8

    4ºP = 5/7

    Agora multiplicamos todas essas probabilidades acima:

    (I) 5/13 x 4/12 x 3/11 x 8/10 x 7/9 x 6/8 x 5/7

    A conta acima nos dá a probabilidade de encontrarmos as bolas em uma ordem exata de retirada, ou seja, BBBPPPP. Entretanto, é possível, por exemplo, retirarmos em ordens diferentes, tal como BPBPBPP. Como resolver isso? Permutação com repetição. Quantos elementos temos ao todo? 7, pois a retirada é de 7 bolas. Quantas vezes os elementos repetidos aparecem? O B repete 3 vezes e o P repete 4 vezes. Nesse caso, basta fazer a divisão na forma de fatorial:

    (II) 7! / (3! x 4!)

    Por fim, basta multiplicar (I) por (II)

    5/13 x 4/12 x 3/11 x 8/10 x 7/9 x 6/8 x 5/7 x 7!/(3! x 4!)

    O resultado dessa multiplicação será aproximadamente 0,4079

  • P = Q/T

    Quero (branca) C (5,3) . (preta) C (8,4) / ( tenho ) C (13,7)

    5.4.3 / 3.2.1 = 10

    x

    8..6.5.4 / 1.2.3.4 = 70

    /

    13.12.11.10.9.8.7 / 1.2.3.4.5.6.7 = 1716

    70 / 1716 = 0,407924079

  • Gente, pq na combinação das bolas pretas há uma combinação de (8,4) to boiando


ID
4521931
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Pedra Lavrada - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Sobre o aumento do desmatamento e degradação ambiental nos Estados da Região Norte brasileira, considere os itens, colocando (V) ou (F) nos parênteses se caso for verdadeiro ou falso, respectivamente:

(  ) Em relatório emitido pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente, o estado de Roraima vem liderando o desmatamento na região.
(  ) No último trimestre de 2019, o Brasil teve uma alta de 80% no número de queimadas. Mais de 13 mil, 40% do total, estão no estado do Mato Grosso.
(  ) A degradação na região costuma ser causada pela extração de madeira ou por queimadas.
( ) A destruição da floresta não interfere diretamente nas chuvas, mas precisamente no aumento da temperatura na região, provocando a fertilidade do solo com a erosão e a inexistência de assoreamento nos rios nas bacias hidrográficas.

A sequência correta é a alternativa:

Alternativas
Comentários
  • https://g1.globo.com/rr/roraima/noticia/2019/11/18/desmatamento-bate-recorde-em-roraima-e-cresce-216percent-em-um-ano-aponta-inpe.ghtml

  • Sobre o aumento do desmatamento e degradação ambiental nos Estados da Região Norte brasileira, considere os itens, colocando (V) ou (F) nos parênteses se caso for verdadeiro ou falso, respectivamente:

    ( F ) Em relatório emitido pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente, o estado de Roraima vem liderando o desmatamento na região.

    Apesar de ter sido o estado que registrou o maior ritmo de desmatamento, proporcionalmente Roraima foi responsável por 6,32% do desmatamento na região, que avançou quase 29,5% em dez anos.

    Juntos, Pará - que teve a maior participação, com 39% - Mato Grosso, Amazonas e Rondônia foram responsáveis por 84% do desmatamento na Amazônia Legal, que também inclui os estados do Acre, Amapá, Maranhão e Tocantins.

    link: https://g1.globo.com/rr/roraima/noticia/2019/11/18/desmatamento-bate-recorde-em-roraima-e-cresce-216percent-em-um-ano-aponta-inpe.ghtml

    -------------------------

    ( F ) No último trimestre de 2019, o Brasil teve uma alta de 80% no número de queimadas. Mais de 13 mil, 40% do total, estão no estado do Mato Grosso.

    Juntos, Pará - que teve a maior participação, com 39% - Mato Grosso, Amazonas e Rondônia foram responsáveis por 84% do desmatamento na Amazônia Legal, que também inclui os estados do Acre, Amapá, Maranhão e Tocantins.

    link: https://g1.globo.com/rr/roraima/noticia/2019/11/18/desmatamento-bate-recorde-em-roraima-e-cresce-216percent-em-um-ano-aponta-inpe.ghtml

    -------------------------

    ( V ) A degradação na região costuma ser causada pela extração de madeira ou por queimadas.

    "Exemplos de degradação são os incêndios florestais, que registraram recorde exatamente em agosto do ano passado. Esses incêndios podem ser causados por queimadas controladas em áreas privadas para limpeza de pasto, por exemplo, mas que acabam atingindo a floresta e se alastrando. A extração seletiva de madeira para fins comerciais é outro exemplo de degradação", explicou o Instituto.

    Link: https://roraimaemtempo.com/ultimas-noticias/desmatamento-em-roraima-aumenta-75p-em-um-ano-aponta-imazon,377138.jhtml

    -------------------------

    ( F ) A destruição da floresta não interfere diretamente nas chuvas, mas precisamente no aumento da temperatura na região, provocando a fertilidade do solo com a erosão e a inexistência de assoreamento nos rios nas bacias hidrográficas.

    [...] ?

    A sequência correta é a alternativa:

    D) F – F – V – F [Gabarito]

  • PRINCIPAIS DADOS

    Alta no desmatamento em Roraima foi de 216% entre agosto de 2018 e julho de 2019, o maior crescimento entre os estados da região;

    No período, foi desmatada no estado uma área de 617 Km2;

    É a maior taxa já registrada em Roraima desde 2004, quando estudo foi criado pelo governo federal;

    Proporcionalmente, estado foi responsável por 6,32% do desmatamento de 9.762 Km2 na Amazônia no período (agosto/2018 a julho/2019)

    Apesar de ter sido o estado que registrou o maior ritmo de desmatamento, proporcionalmente Roraima foi responsável por 6,32% do desmatamento na região, que avançou quase 29,5% em dez anos.

    Juntos, Pará - que teve a maior participação, com 39% - Mato Grosso, Amazonas e Rondônia foram responsáveis por 84% do desmatamento na Amazônia Legal, que também inclui os estados do Acre, Amapá, Maranhão e Tocantins.

    Com 46% do território ocupado por terras indígenas, Roraima concentra 32 reservas já demarcadas, de acordo com a Fundação Nacional do Índio (Funai). Entre elas está a Terra Indígena Yanomami, onde há intensa atividade de garimpo ilegal e pelo menos 25 mil invasores, de acordo com lideranças indígenas.

    link: https://g1.globo.com/rr/roraima/noticia/2019/11/18/desmatamento-bate-recorde-em-roraima-e-cresce-216percent-em-um-ano-aponta-inpe.ghtml

  • (F) Em relatório emitido pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente, o estado de Roraima vem liderando o desmatamento na região.

    O estado do Pará vem liderando o desmatamento na região.

    (F) No último trimestre de 2019, o Brasil teve uma alta de 80% no número de queimadas. Mais de 13 mil, 40% do total, estão no estado do Mato Grosso.

    Em 2019, com 4.172 km² de área desmatada, o estado do Pará teve a maior contribuição com o desmatamento da região, o que representa 41% do desmatamento da região.

    (V) A degradação na região costuma ser causada pela extração de madeira ou por queimadas.

    (F) A destruição da floresta não interfere diretamente nas chuvas, mas precisamente no aumento da temperatura na região, provocando a fertilidade do solo com a erosão e a inexistência de assoreamento nos rios nas bacias hidrográficas.

    A destruição da floresta interfere diretamente no regime das chuvas e no aumento da temperatura na região, provocando erosão do solo e assoreamento nos rios nas bacias hidrográficas.

    Resposta: D


ID
4521934
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Pedra Lavrada - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Sobre o acordo comercial dos Estados Unidos e da China, julgue as afirmativas abaixo e marque a alternativa INCORRETA.

I- O ponto central do acordo é uma promessa da China de comprar mais US$ 200 bilhões em produtos dos EUA ao longo de dois anos para reduzir o déficit comercial bilateral com os norte-americanos.
II- Será permitido que empresas sejam obrigadas a transferir tecnologias para “aquisições, associações ou outras formas de investimento.
III- A China terá de permitir que empresas dos EUA possam participar da oferta de produtos destinados para seguro de vida, saúde e aposentadoria.

Está(ão) incorreta(s)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Pontos principais do acordo na fase 1

    A China deve comprar US$ 12,5 bilhões em produtos agrícolas dos EUA no primeiro ano e US$ 19,5 bilhões no segundo ano;

    O governo chinês se comprometeu a comprar US$ 18,5 bilhões em produtos de energia no primeiro ano e US$ 33,9 bilhões no segundo ano;

    A China terá de comprar US$ 32,9 bilhões em manufaturadas dos EUA no primeiro ano e US$ 44,8 bilhões no segundo ano;

    O governo chinês se comprometeu a adquirir US$ 12,8 bilhões em serviços dos EUA no primeiro ano e US$ 25,1 bilhões no segundo ano.

    Propriedade intelectual

    Os dois países podem ser punidos pelo roubo de informações comerciais consideradas sigilosas. A China também terá de proibir roubos cibernéticos;

    Foram criados mecanismos para resolver disputas sobre patentes de medicamentos.

    Transferência de tecnologia

    Não será permitido que empresas sejam obrigadas a transferir tecnologias para "aquisições, associações ou outras formas de investimento".

    As barreiras de comércio para complemento alimentar para lactantes, carne bovina, carne de porco, frutos do mar e biotecnologia agrícola devem ser aliviadas.

    O governo chinês terá de reduzir os entraves para a entrada de serviços financeiros no país;

    A China terá de permitir que empresas dos EUA possam participar da oferta de produtos destinados para seguro de vida, saúde e aposentadoria.

    https://g1.globo.com/economia/noticia/2020/01/15/eua-e-china-assinam-fase-1-de-acordo-para-aliviar-guerra-comercial.ghtml

  • I– ITEM CORRETO.

    II – Não há esse tipo de obrigação no Acordo firmado entre as duas potências. ITEM INCORRETO.

    III – ITEM CORRETO.

    Resposta B


ID
4521937
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Pedra Lavrada - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A extração de recursos minerais tem se mostrado uma das principais fontes de riqueza econômica do Brasil ao longo de sua história.
      Sobre os aspectos geoeconômicos do minério na Paraíba, considere os itens, colocando (V) ou (F) nos parênteses se caso for verdadeiro ou falso, respectivamente.

(  ) Devido à geologia do município de Pedra Lavrada-PB, o setor econômico que abarca indústrias e garimpeiros fazem dessa área um local de alta viabilidade à exploração mineral. 
(  ) O Estado destaca-se pela produção de minerais não metálicos, também chamados de minerais industriais. Nesta classe, destaca-se a BENTONITA.
(  ) A mineração é um dos principais motores da economia do Seridó paraibano, pois o mesmo detém de um complexo mineralógico propício à exploração.

A sequência correta é a alternativa:

Alternativas
Comentários
  • O Estado destaca-se pela produção de minerias não-metálicos, também chamados de minerais industriais. 

    A Paraíba é responsável por mais de 90% da produção de bentonita bruta no país e, o maior estado produtor de cimento do Nordeste, representando cerca de 27% da produção regional. Além disso, é o quinto maior exportador de rochas ornamentais, com crescimento de 13% sobre o ano anterior.

    Foram catalogados registros minerais, entre ocorrências, tais como: garimpos, depósitos e mina, destacando-se bentonita, ilmenita, zirconita, cianita, caulim, calcário sedimentar e cristalino, granito, argilas comuns e plásticas e, feldpato – principais recursos minerias lavrados atualmente no Estado.

    fonte: http://www.cinep.pb.gov.br

  • Por ter uma localização privilegiada se vale dos muitos tipos rochosos encontrados na região tornando a alternativa A o gabarito.


ID
4912570
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Pedra Lavrada - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

A Lei Orgânica da Saúde estabelece que o orçamento da seguridade social destinará ao Sistema Único de Saúde (SUS) de acordo com a receita estimada, os recursos necessários à realização de suas finalidades, previstos em proposta elaborada pela sua direção nacional, com a participação dos órgãos da Previdência Social e da Assistência Social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias. Sob essa ótica, é INCORRETO afirmar que são considerados de outras fontes os recursos provenientes de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

  • GAB E : Parágrafo único. Todo e qualquer bem de valor econômico apreendido em decorrência do tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins será confiscado e reverterá em benefício de instituições e pessoal especializados no tratamento e recuperação de viciados e no aparelhamento e custeio de atividades de fiscalização, controle, prevenção e repressão do crime de tráfico dessas substâncias.

  • Fiquei em dúvida e fui pesquisar. A questão trata dos artigos 31 e 32 da Lei 8080. Todas as alternativas aparecem no artigo 32, exceto a questão E, provavelmente, o item I vetado.

  • A Lei Orgânica da Saúde, 8.080/90, regulamenta os Art. 196-200 da CF/88 e define, em seu Art. 32, como outras fontes os recursos provenientes

    A. III - ajuda, contribuições, doações e donativos;

    B. IV - alienações patrimoniais e rendimentos de capital;

    C. VI - rendas eventuais, inclusive comerciais e industriais.

    D. V - taxas, multas, emolumentos e preços públicos arrecadados no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS)

    E. Único não mencionado!

    E

  • Art. 32. São considerados de outras fontes os recursos provenientes de:

    I - (Vetado)

    II - Serviços que possam ser prestados sem prejuízo da assistência à saúde;

    III - ajuda, contribuições, doações e donativos;

    IV - alienações patrimoniais e rendimentos de capital;

    V - taxas, multas, emolumentos e preços públicos arrecadados no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS); e

    VI - rendas eventuais, inclusive comerciais e industriais.

    § 1° Ao Sistema Único de Saúde (SUS) caberá metade da receita de que trata o inciso I deste artigo, apurada mensalmente, a qual será destinada à recuperação de viciados.

    § 2° As receitas geradas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) serão creditadas diretamente em contas especiais, movimentadas pela sua direção, na esfera de poder onde forem arrecadadas.

    § 3º As ações de saneamento que venham a ser executadas supletivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), serão financiadas por recursos tarifários específicos e outros da União, Estados, Distrito Federal, Municípios e, em particular, do Sistema Financeiro da Habitação (SFH).

    § 4º (Vetado)

    . § 5º As atividades de pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico em saúde serão co-financiadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), pelas universidades e pelo orçamento fiscal, além de recursos de instituições de fomento e financiamento ou de origem externa e receita própria das instituições executoras. § 6º (Vetado). 


ID
4912573
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Pedra Lavrada - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Considerando os recursos financeiros do Sistema Único de Saúde (SUS), é CORRETO afirmar que serão depositados em conta especial, em cada esfera de sua atuação, e movimentados sob fiscalização do respectivo (a):

Alternativas
Comentários
  • Art. 33. Os recursos financeiros do Sistema Único de Saúde (SUS) serão depositados em conta especial, em cada esfera de sua atuação, e movimentados sob fiscalização dos respectivos Conselhos de Saúde.

  • A Lei 8.080/90, em seu Capítulo II, sobre a Gestão Financeira, em seu Art. 33 determina que os recursos financeiros do Sistema Único de Saúde (SUS) serão depositados em conta especial, em cada esfera de sua atuação, e movimentados sob fiscalização dos respectivos Conselhos de Saúde.

    A reafirmação desta também se dá no texto da Lei 8.142/90, em seu Art.1º, § 2° diz que o Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo.

    A

  • Art. 33. Os recursos financeiros do Sistema Único de Saúde (SUS) serão depositados em conta especial, em cada esfera de sua atuação, e movimentados sob fiscalização dos respectivos Conselhos de Saúde.

    § 1º Na esfera federal, os recursos financeiros, originários do Orçamento da Seguridade Social, de outros Orçamentos da União, além de outras fontes, serão administrados pelo Ministério da Saúde, através do Fundo Nacional de Saúde.

    § 2º (Vetado). § 3º (Vetado).

    § 4º O Ministério da Saúde acompanhará, através de seu sistema de auditoria, a conformidade à programação aprovada da aplicação dos recursos repassados a Estados e Municípios. Constatada a malversação, desvio ou não aplicação dos recursos, caberá ao Ministério da Saúde aplicar as medidas previstas em lei.


ID
4912579
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Pedra Lavrada - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

De acordo com a Lei nº 8.080/1990 é INCORRETO afirmar que à direção municipal do Sistema Único de Saúde compete:

Alternativas
Comentários
  • Art. 18. À direção municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete:

    I - planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde e gerir e executar os serviços públicos de saúde;

    II - participar do planejamento, programação e organização da rede regionalizada e hierarquizada do Sistema Único de Saúde (SUS), em articulação com sua direção estadual;

    III - participar da execução, controle e avaliação das ações referentes às condições e aos ambientes de trabalho;

    IV - executar serviços:

    a) de vigilância epidemiológica;

    b) vigilância sanitária;

    c) de alimentação e nutrição;

    d) de saneamento básico; e

    e) de saúde do trabalhador;

    V - dar execução, no âmbito municipal, à política de insumos e equipamentos para a saúde;

    VI - colaborar na fiscalização das agressões ao meio ambiente que tenham repercussão sobre a saúde humana e atuar, junto aos órgãos municipais, estaduais e federais competentes, para controlá-las;

    VII - formar consórcios administrativos intermunicipais;

    VIII - gerir laboratórios públicos de saúde e hemocentros;

    IX - colaborar com a União e os Estados na execução da vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras;

    X - observado o disposto no art. 26 desta Lei, celebrar contratos e convênios com entidades prestadoras de serviços privados de saúde, bem como controlar e avaliar sua execução;

    XI - controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde;

    XII - normatizar complementarmente as ações e serviços públicos de saúde no seu âmbito de atuação.

  • A instância municipal não se responsabiliza pela alta complexidade devido ao seu altíssimo custo estrutural e humano (sobretudo no que diz respeito à especialização desses profissionais!). Dessa forma, imagine se é sensato repassar a um município de 3.000 habitantes a responsabilidade de gerir um hospital que realiza transplantes, por exemplo. Ainda que a questão seja de letra de lei, pense nisso!

    Ao definir responsabilidades, a Lei 8.080/90, em seu Art. 18. determina à direção municipal do Sistema de Saúde (SUS):

    B. XI - controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde;pete:

    C. VII - formar consórcios administrativos intermunicipais;

    D. II - participar do planejamento, programação e organização da rede regionalizada e hierarquizada do Sistema Único de Saúde (SUS), em articulação com sua direção estadual;

    E. I - planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde e gerir e executar os serviços públicos de saúde;

    A

  • Gabarito: Letra A

    Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

    III - definir e coordenar os sistemas:

    a) de redes integradas de assistência de alta complexidade;


ID
4912756
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Pedra Lavrada - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Avalie a segunda coluna em conformidade com a primeira coluna acerca das características fundamentais de uma conduta ética:

1) Altruísmo.
2) Virtude.
3) Solidariedade.
4) Moralidade.
5) Responsabilidade ética.

( ) substituição do egoísmo, por um comportamento cooperativo, que não deve ser interpretado como conivência.
( ) assumir as consequências dos atos praticados.
( ) a preocupação com os interesses do outro de uma forma espontânea e positivista.
( ) característica que pode ser definida como seres plenos e autênticos.
( ) conjunto de valores que conduzem o comportamento, as escolhas, decisões e ações.

Marque a sequência CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Como isso é subjetivo, gente.

    Poxa viu...

    Se alguém tiver uma referência teórica a respeito disso aí, compartilha.

  • Bem diferente essa questão


ID
4912762
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Pedra Lavrada - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

De acordo com o Decreto nº 7.508/2011, os serviços de saúde específicos para o atendimento da pessoa que, em razão de agravo ou de situação laboral, necessita de atendimento especial, é CORRETO afirmar que traduz o conceito de:

Alternativas
Comentários
  • Serviços Especiais de Acesso Aberto - serviços de saúde específicos para o atendimento da pessoa que, em razão de agravo ou de situação laboral, necessita de atendimento especial

  • Todos os conceitos fazem parte do Art. 2º que conceitua, para efeito deste Decreto:

    A. VI - Rede de Atenção à Saúde - conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde;

    B. I - Região de Saúde - espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde;

    C. VIII - Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica - documento que estabelece: critérios para o diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; o tratamento preconizado, com os medicamentos e demais produtos apropriados, quando couber; as posologias recomendadas; os mecanismos de controle clínico; e o acompanhamento e a verificação dos resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS.

    D. II - Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde - acordo de colaboração firmado entre entes federativos com a finalidade de organizar e integrar as ações e serviços de saúde na rede regionalizada e hierarquizada, com definição de responsabilidades, indicadores e metas de saúde, critérios de avaliação de desempenho, recursos financeiros que serão disponibilizados, forma de controle e fiscalização de sua execução e demais elementos necessários à implementação integrada das ações e serviços de saúde;

    E. VII - Serviços Especiais de Acesso Aberto - serviços de saúde específicos para o atendimento da pessoa que, em razão de agravo ou de situação laboral, necessita de atendimento especial; e

    E

  • 7508

    Art. 1º Este Decreto regulamenta a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa.

    Art. 2º Para efeito deste Decreto, considera-se:

    I - Região de Saúde - espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde;

    II - Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde - acordo de colaboração firmado entre entes federativos com a finalidade de organizar e integrar as ações e serviços de saúde na rede regionalizada e hierarquizada, com definição de responsabilidades, indicadores e metas de saúde, critérios de avaliação de desempenho, recursos financeiros que serão disponibilizados, forma de controle e fiscalização de sua execução e demais elementos necessários à implementação integrada das ações e serviços de saúde;

    III - Portas de Entrada - serviços de atendimento inicial à saúde do usuário no SUS;

    IV - Comissões Intergestores - instâncias de pactuação consensual entre os entes federativos para definição das regras da gestão compartilhada do SUS;

    V - Mapa da Saúde - descrição geográfica da distribuição de recursos humanos e de ações e serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada, considerando-se a capacidade instalada existente, os investimentos e o desempenho aferido a partir dos indicadores de saúde do sistema;

    VI - Rede de Atenção à Saúde - conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde;

    VII - Serviços Especiais de Acesso Aberto - serviços de saúde específicos para o atendimento da pessoa que, em razão de agravo ou de situação laboral, necessita de atendimento especial; e

    VIII - Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica - documento que estabelece: critérios para o diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; o tratamento preconizado, com os medicamentos e demais produtos apropriados, quando couber; as posologias recomendadas; os mecanismos de controle clínico; e o acompanhamento e a verificação dos resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS.


ID
4912825
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Pedra Lavrada - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

De acordo com a NR-4, o engenheiro de segurança do trabalho, o médico do trabalho e o enfermeiro do trabalho deverão dedicar, no mínimo:

Alternativas
Comentários
  • c) 3 (três) horas (tempo parcial) ou 6 (seis) horas (tempo integral) por dia para as atividades dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho.

  • A questão quer saber qual o tempo diário de dedicação do engenheiro de segurança do trabalho, do médico do trabalho e do enfermeiro do trabalho para as atividades do SESMT, à luz da Norma Regulamentadora nº 4.

    De acordo com a NR-04:

    "4.8 O técnico de segurança do trabalho e o auxiliar de enfermagem do trabalho deverão dedicar 8 (oito) horas por dia para as atividades dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, de acordo com o estabelecido no Quadro II, anexo.

    4.9 O engenheiro de segurança do trabalho, o médico do trabalho e o enfermeiro do trabalho deverão dedicar, no mínimo, 3 (três) horas (tempo parcial) ou 6 (seis) horas (tempo integral) por dia para as atividades dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, de acordo com o estabelecido no Quadro II, anexo, respeitada a legislação pertinente em vigor".

    Podemos esquematizar as informações da seguinte forma:

    • Profissionais com ensino médio e técnico.

    Técnico de segurança do trabalho e Auxiliar de enfermagem do trabalho.

    • Carga horária: 8 horas por dia
    • Profissionais com cargo de ensino superior

    Engenheiro de segurança do trabalho, médico do trabalho e enfermeiro do trabalho, no mínimo.

    • Tempo parcial: 3 horas por dia.
    • Tempo integral: 6 horas por dia.

    Logo, o tempo de dedicação diário mínimo (tempo parcial) dos profissionais citados no enunciado é de 3 horas e no tempo integral é de 6 horas, nos termos do item 4.9 da NR-04.

    GABARITO DA MONITORA: LETRA C


ID
4912828
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Pedra Lavrada - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Sobre a Relação da Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE (Versão 2.0), com correspondente Grau de Risco - GR para fins de dimensionamento do SESMT, descrita pela NR-4, alterada pela Portaria SIT n.º 76, de 21 de novembro de 2008, classifica-se como Grau de Risco 3, a seguinte atividade:

Alternativas
Comentários
  • A) Confecção de roupas íntimas. (GR 2)

    B) Atividades de apoio à extração de minerais, exceto petróleo e gás natural. (GR 4)

    C) Preservação do pescado e fabricação de produtos do pescado. (GR 3)

    D) Extração de gemas (pedras preciosas e semipreciosas). (GR 4)

    E) Extração de minério de metais preciosos. (GR 4)

  • se tiver que gravar até isso.....

  • Uma questão dessa.....

  • cade o botão para denunciar essa questão?

ID
4912831
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Pedra Lavrada - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Uma grande novidade da NR12 é a determinação de que a concepção das máquinas deve atender ao princípio da falha segura. Segundo o Glossário, o princípio de falha segura “requer que um sistema entre em estado seguro, quando ocorrer falha de um componente relevante à segurança”. Para atender a esse princípio os dispositivos de segurança devem observar as algumas premissas básicas de funcionamento, sendo elas:

I - Aplicação de componentes, dispositivos ou sistemas com diferentes princípios ou tipos, de forma a reduzir a probabilidade de existir uma condição perigosa.
II - Função que garante a funcionalidade de um sistema de segurança quando um componente ou um dispositivo tiver sua função reduzida ou limitada, ou quando houver situações de perigo em virtude de alterações nas condições do processo.
III - Utilização de mais de um componente, dispositivo ou sistema que realizem a mesma função, a fim de assegurar que, ocorrendo falha em um deles na execução de sua função, o outro estará disponível para executála.

As premissas descritas nos excertos acima são respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Diversidade: Aplicação de componentes, dispositivos ou sistemas com diferentes princípios ou tipos, podendo reduzir a probabilidade de existir uma condição perigosa.

    Monitoramento: Função intrínseca de projeto do componente ou realizada por interface de segurança que garante a funcionalidade de um sistema de segurança quando um componente ou um dispositivo tiver sua função reduzida ou limitada, ou quando houver situações de perigo devido a alterações nas condições do processo.

    Autoteste: Teste funcional executado automaticamente pelo próprio dispositivo, na inicialização do sistema e durante determinados períodos, para verificação de falhas e defeitos, levando o dispositivo para uma condição segura.

    Redundância: Aplicação de mais de um componente, dispositivo ou sistema, a fim de assegurar que, havendo uma falha em um deles na execução de sua função o outro estará disponível para executar esta função.

  • O termo falha segura foi retirado da NR-12.

    12.5 Na aplicação desta Norma e de seus anexos, devem-se considerar as características das máquinas e equipamentos,

    do processo, a apreciação de riscos e o estado da técnica. (Alterado pela Portaria MTPS n.º 509, de 29 de abril de 2016

    - Vide Nota Técnica DSST/SIT n.º 48/20016).

  • A questão quer saber qual alternativa traz corretamente elencados os conceitos apresentados nos itens I, II e III, nos termos do glossário da NR-12. De acordo com a referida NR, esses termos trazidos nas alternativas podem ser definidos assim:

    • Autoteste: "Teste funcional executado automaticamente pelo próprio dispositivo, na inicialização do sistema e durante determinados períodos, para verificação de falhas e defeitos, levando o dispositivo para uma condição segura". 
    • Diversidade: "Aplicação de componentes, dispositivos ou sistemas com diferentes princípios ou tipos, podendo reduzir a probabilidade de existir uma condição perigosa."
    • Monitoramento: "função intrínseca de projeto do componente ou realizada por interface de segurança que garante a funcionalidade de um sistema de segurança quando um componente ou um dispositivo tiver sua função reduzida ou limitada, ou quando houver situações de perigo devido a alterações nas condições do processo"
    • Redundância: "aplicação de mais de um componente, dispositivo ou sistema, a fim de assegurar que, havendo uma falha em um deles na execução de sua função o outro estará disponível para executar esta função".

    Analisando as alternativas:

    I - "Aplicação de componentes, dispositivos ou sistemas com diferentes princípios ou tipos, de forma a reduzir a probabilidade de existir uma condição perigosa". Refere-se à diversidade.

    II - "(...)um dispositivo tiver sua função reduzida ou limitada, ou quando houver situações de perigo em virtude de alterações nas condições do processo". Refere-se à monitoramento..

    III - "Utilização de mais de um componente, dispositivo ou sistema que realizem a mesma função, (...)" Refere-se à redundância.

    Logo a sequência correta é vista na alternativa "d": Diversidade, Monitoramento e Redundância.

    GABARITO DA MONITORA: LETRA D


ID
4912834
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Pedra Lavrada - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Com relação à NR-11, analise as afirmativas abaixo e considere a que traz informações corretas:

Alternativas
Comentários
  • Nos casos de transporte manual de sacos sobre vãos superiores a 1,00 m (um metro), o mesmo deverá ser feito com a utilização de pranchas. VÃOS ATÉ 1m

    Na atividade de transporte de sacos, o trabalhador deverá fazer uma movimentação com a carga de, no máximo, 20 (vinte) metros. MÁXIMO DE 60m

    A distância máxima estabelecida para o transporte manual de um saco é de quarenta e cinco metros. ATÉ 60m

    Quando não for possível o emprego de processo mecanizado para o transporte individual de produtos, admitirse-á o processo manual mediante a utilização de escada removível de madeira, com proibição de escada de lance único de degraus.

    A ESCADA DEVERÁ SER DE LANCE UNICO COM PATAMAR FINAL, LARGURA DE 1m COM PATAMAR DE 1x1m, ALTURA 2,25m, ESPELHO: ALTURA INFERIOR 0,15m E LARGURA SUPERIOR 0,25m, GUARDA-CORPO 1m

  • 60 metros


ID
4912837
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Pedra Lavrada - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A _____________ aplica-se as fases de geração, transmissão, distribuição e consumo, incluindo as etapas de projeto, construção, montagem, operação, manutenção das instalações elétricas e quaisquer trabalhos realizados nas suas proximidades, observando-se as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência ou na omissão dessas, as normas internacionais cabíveis.
Assinale a alternativa que preenche, corretamente, a lacuna do texto:

Alternativas
Comentários
  • NR 10

  • NR 10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

    10.1.2 Esta NR se aplica às fases de geração, transmissão, distribuição e consumo, incluindo as etapas de projeto, construção, montagem, operação, manutenção das instalações elétricas e quaisquer trabalhos realizados nas suas proximidades, observando-se as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência ou omissão destas, as normas internacionais cabíveis.


ID
4912840
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Pedra Lavrada - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Com base na NR-9, considere a alternativa que traz informações incorretas:

Alternativas
Comentários
  • 9.3.2 A antecipação deverá envolver a análise de projetos de novas instalações, métodos ou processos de trabalho, ou de modificação dos já existentes, visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de proteção para sua redução ou eliminação. 

  • 9.3 Do desenvolvimento do PPRA.

    9.3.1 O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá incluir as seguintes etapas:

    a) antecipação e reconhecimentos dos riscos;

    b) estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle;

    c) avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;

    d) implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;

    e) monitoramento da exposição aos riscos;

    f) registro e divulgação dos dados

  • Alternativa da dada como certa da banca: "A) A fase de antecipação dos riscos do PPRA deve compreender a avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores, bem como a implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia."

    Gabarito da banca errado.:

    A fase de antecipação é um etapa do PPRA, a fase de implantação de medidas de controle é outra etapa e a avaliação dos riscos é outra etapa. São etapas distintas.

    9.3.1 O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá incluir as seguintes etapas: a) antecipação e reconhecimentos dos riscos; b) estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle; c) avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores; d) implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia; e) monitoramento da exposição aos riscos; f) registro e divulgação dos dados.


ID
4912843
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Pedra Lavrada - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Leia:
“O empregador deverá garantir que, na ocorrência de riscos ambientais nos locais de trabalho que coloquem em situação de grave e iminente risco um ou mais trabalhadores, estes possam interromper de imediato as suas atividades, comunicando o fato ao superior hierárquico direto para as devidas providências.”
Com base na NR-9, o excerto acima discorre sobre o:

Alternativas
Comentários
  • Portaria de 2019 retirou o direito de recusa da NR 09 - PPRA. E uma nova NR 09 entrará em vigor em 2021 com o nome de AVALIAÇÃO E CONTROLE DAS EXPOSIÇÕES OCUPACIONAIS A AGENTES FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS.

  • O direito de recusa agora consta na Nr 1.


ID
4912846
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Pedra Lavrada - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

De acordo com a NR-9, as medidas preventivas devem ser adotadas sempre que as situações de exposição ocupacional forem superiores ao nível de ação. Entre outras, essas medidas devem contemplar a vigilância da saúde dos trabalhadores focada:

Alternativas
Comentários
  • Segundo a NR 09:

    9.3.6.1 Para os fins desta NR, considera-se nível de ação o valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposição. As ações devem incluir o monitoramento periódico da exposição, a informação aos trabalhadores e o controle médico. 

    Se fosse nos 'EFEITOS', não teria caráter preventivo.

  • Concordo com a Rozze, a questão está errada.


ID
4912849
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Pedra Lavrada - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

De acordo com a NR-9, analise os excertos abaixo sobre a Avaliação Preliminar de Riscos:

I - É uma avaliação quantiqualitativa.
II - Deve ser realizada no contexto das etapas de Reconhecimento e Avaliação dos riscos.
III - Os resultados da avaliação preliminar deverão subsidiar a adoção de medidas preventivas e corretivas.

Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Questão desatualizada!!

    Gab: D

  • não entendi Joas.
  • Letra E.

    I - Trata-se de uma técnica qualitativa para identificação de possíveis cenários de acidentes em uma dada instalação. 

    II - Correto

    III - Correto

  • Questão desatualizada com base na PORTARIA Nº 6.735, DE 10 DE MARÇO DE 2020

    9.4.1 Deve ser realizada análise preliminar das atividades de trabalho e dos dados já disponíveis relativos aos agentes físicos, químicos e biológicos, a fim de determinar a necessidade de adoção direta de medidas de prevenção ou de realização de avaliações qualitativas ou, quando aplicáveis, de avaliações quantitativas.

  • A técnica é QUALITATIVA

  • Questão terrivelmente mal feita.


ID
4912852
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Pedra Lavrada - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Leia:
Poeiras, fumos, névoas e neblinas são chamados de aerodispersoides, ou aerossóis. Os aerodispersoides são partículas líquidas ou sólidas, de tamanho microscópico, que permanecem temporariamente em suspensão no ar, até sua deposição no solo ou em algum objeto. Tais partículas representam risco à saúde, pois, em razão das suas dimensões reduzidas, penetram no trato respiratório, podendo alcançar os alvéolos pulmonares, como é o caso da inalação de poeiras respiráveis.
Sobre o tema, considere a alternativa que define, corretamente, as névoas:

Alternativas
Comentários
  • Gab: E

    A névoa é uma suspensão de partículas líquidas formadas pela ruptura mecânica de líquidos. O exemplo mais comum de névoa é aquele formado nas operações de pintura com pistola.

    Já a neblina é a suspensão de partículas líquidas formadas pela condensação do vapor de uma substância que é líquida na temperatura normal.

    As  formadas pela ruptura mecânica de um sólido. Como exemplo de atividade onde há exposição a poeiras, podemos citar o corte de pedras (como nas marmorarias), o corte de madeira etc.

    Os fumos, por sua vez, são partículas sólidas formadas pela condensação/oxidação de vapores de substâncias sólidas a temperatura normal. As operações mais comuns onde há a presença de fumos são as de soldagem e fundição.


ID
4912855
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Pedra Lavrada - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Radiografias de articulações coxofemorais e escapuloumerais são exames médicos complementares, indicados para trabalhadores expostos a qual das condições ambientais abaixo?

Alternativas
Comentários
  • NR 7 - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL

    Condições Hiperbáricas

    Radiografias de articulações coxo-femorais e escápuloumerais

    Admissional e anual


ID
4912858
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Pedra Lavrada - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

O PCMSO deverá ter caráter, predominantemente:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    ITEM 7.1.1 "Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece diretrizes e requisitos para o desenvolvimento do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO nas organizações, com o objetivo de proteger e preservar a saúde de seus empregados em relação aos riscos ocupacionais, conforme avaliação de riscos do Programa de Gerenciamento de Risco - PGR da organização. "


ID
4912861
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Pedra Lavrada - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

O PCMSO deverá considerar as questões incidentes sobre o indivíduo e a coletividade de trabalhadores, privilegiando o instrumental _______________ na abordagem da relação entre sua saúde e o trabalho.

Assinale a alternativa que preenche, corretamente, a lacuna do texto:

Alternativas
Comentários
  • 7.5 PLANEJAMENTO

    7.5.1 O PCMSO deve ser elaborado considerando os riscos ocupacionais identificados e classificados pelo PGR.

    7.5.2 Inexistindo médico do trabalho na localidade, a organização pode contratar médico de outra especialidade como responsável pelo PCMSO.

    7.5.3 O PCMSO deve incluir a avaliação do estado de saúde dos empregados em atividades críticas, como definidas nesta Norma, considerando os riscos envolvidos em cada situação e a investigação de patologias que possam impedir o exercício de tais atividades com segurança.

  • Gab: B

  • 7.2.2. O PCMSO deverá considerar as questões incidentes sobre o indivíduo e a coletividade de trabalhadores, privilegiando o instrumental clínico-epidemiológico na abordagem da relação entre sua saúde e o trabalho. Gabarito: B

ID
4912864
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Pedra Lavrada - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

De acordo com a Portaria 204/2016, acidente por animal potencialmente transmissor da raiva:

Alternativas
Comentários
  • A questão exige conhecimento sobre a lista nacional de notificação compulsório, de acordo com o Anexo da Portaria 204/2016 do Ministério da Saúde.

    De acordo com esse anexo, agravo ou doença relacionada à acidente por animal potencialmente transmissor da raiva deve ser notificado imediata (em até 24h) apenas para a SMS ( Secretária Municipal de Saúde).

    Portanto, o gabarito da questão é a letra "c".

    GABARITO DA MONITORA: LETRA C


ID
4912867
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Pedra Lavrada - PB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

O padrão de comportamento e autoexpressão que não combina com o contexto, as normas e as expectativas do ambiente, conceitua o diagnóstico de Enfermagem “Desempenho de papel ineficaz”. São características definidoras desse diagnóstico de enfermagem, exceto:

Alternativas