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Prova COSEAC - 2016 - Prefeitura de Niterói - RJ - Pedagogo


ID
1989205
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               O Brasil é minha morada 


1  Permita-me que lhes confesse que o Brasil é a minha morada. O meu teto quente, a minha sopa fumegante. É casa da minha carne e do meu espírito. O alojamento provisório dos meus mortos. A caixa mágica e inexplicável onde se abrigam e se consomem os dias essenciais da minha vida.

2  É a terra onde nascem as bananas da minha infância e as palavras do meu sempre precário vocabulário. Neste país conheci emoções revestidas de opulenta carnalidade que nem sempre transportavam no pescoço o sinete da advertência, justificativa lógica para sua existência.

3  Sem dúvida, o Brasil é o paraíso essencial da minha memória. O que a vida ali fez brotar com abundância, excedeu ao que eu sabia. Pois cada lembrança brasileira corresponde à memória do mundo, onde esteja o universo resguardado. Portanto, ao apresentar-me aqui como brasileira, automaticamente sou romana, sou egípcia, sou hebraica. Sou todas as civilizações que aportaram neste acampamento brasileiro.

4 Nesta terra, onde plantando-se nascem a traição, a sordidez, a banalidade, também afloram a alegria, a ingenuidade, a esperança, a generosidade, atributos alimentados pelo feijão bem temperado, o arroz soltinho, o bolo de milho, o bife acebolado, e tantos outros anjos feitos com gema de ovo, que deita raízes no mundo árabe, no mundo luso.

5 Deste país surgiram inesgotáveis sagas, narradores astutos, alegres mentirosos. Seres anônimos, heróis de si mesmos, poetas dos sonhos e do sarcasmo, senhores de máscaras venezianas, africanas, ora carnavalescas, ora mortuárias. Criaturas que, afinadas com a torpeza e as inquietudes do seu tempo, acomodam-se esplêndidas à sombra da mangueira só pelo prazer de dedilhar as cordas da guitarra e do coração.

6 Neste litoral, que foi berço de heróis, de marinheiros, onde os saveiros da imaginação cruzavam as águas dos mares bravios em busca de peixes, de sereias e da proteção de Iemanjá, ali se instalaram civilizações feitas das sobras de outras tantas culturas. Cada qual fincando hábitos, expressões, loucas demências nos nossos peitos.

7 Este Brasil que critico, examino, amo, do qual nasceu Machado de Assis, cujo determinismo falhou ao não prever a própria grandeza. Mas como poderia este mulato, este negro, este branco, esta alma miscigenada, sempre pessimista e feroz, acatar uma existência que contrariava regras, previsões, fatalidades? Como pôde ele, gênio das Américas, abraçar o Brasil, ser sua face, soçobrar com ele e revivê-lo ao mesmo tempo?

8 Fomos portugueses, espanhóis e holandeses, até sermos brasileiros. Uma grei de etnias ávidas e belas, atraída pelas aventuras terrestres e marítimas. Inventora, cada qual, de uma nação foragida da realidade mesquinha, uma espécie de ficção compatível com uma fábula que nos habilite a frequentar com desenvoltura o teatro da história.


(PIÑON, Nélida. Aprendiz de Homero. Rio de Janeiro: Editora Record, 2008, p. 241-243, fragmento.) 

 

Ao discorrer sobre os muitos fatores que a tornam orgulhosa do Brasil, a enunciadora faz uso de inúmeros argumentos de fortes efeitos persuasivos. Dos fragmentos abaixo transcritos, aquele em que a linha de argumentação se desenvolveu com sentido opositivo é:

Alternativas
Comentários
  • Questão de Compreensão (Compreensão ≠ Interpretação). O Comando da questão pede a Compreensão do valor das palavras e expressões no texto.

     

    a) Sentido indicativo de modo: o modo como se apresentava as emoções;

    b) Sentido explicativo: a explicação do Brasil ser o paraíso da memória;

    c) GABARITO - Sentido opositivo: a oposição entre atributos negativos e positivos que aflora desta terra;

    d) Sentido indicativo de lugar: o lugar onde se instalaram civilizações;

    e) Sentido causal: a causa da atração do conjunto de etnias.


ID
1989211
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               O Brasil é minha morada 


1  Permita-me que lhes confesse que o Brasil é a minha morada. O meu teto quente, a minha sopa fumegante. É casa da minha carne e do meu espírito. O alojamento provisório dos meus mortos. A caixa mágica e inexplicável onde se abrigam e se consomem os dias essenciais da minha vida.

2  É a terra onde nascem as bananas da minha infância e as palavras do meu sempre precário vocabulário. Neste país conheci emoções revestidas de opulenta carnalidade que nem sempre transportavam no pescoço o sinete da advertência, justificativa lógica para sua existência.

3  Sem dúvida, o Brasil é o paraíso essencial da minha memória. O que a vida ali fez brotar com abundância, excedeu ao que eu sabia. Pois cada lembrança brasileira corresponde à memória do mundo, onde esteja o universo resguardado. Portanto, ao apresentar-me aqui como brasileira, automaticamente sou romana, sou egípcia, sou hebraica. Sou todas as civilizações que aportaram neste acampamento brasileiro.

4 Nesta terra, onde plantando-se nascem a traição, a sordidez, a banalidade, também afloram a alegria, a ingenuidade, a esperança, a generosidade, atributos alimentados pelo feijão bem temperado, o arroz soltinho, o bolo de milho, o bife acebolado, e tantos outros anjos feitos com gema de ovo, que deita raízes no mundo árabe, no mundo luso.

5 Deste país surgiram inesgotáveis sagas, narradores astutos, alegres mentirosos. Seres anônimos, heróis de si mesmos, poetas dos sonhos e do sarcasmo, senhores de máscaras venezianas, africanas, ora carnavalescas, ora mortuárias. Criaturas que, afinadas com a torpeza e as inquietudes do seu tempo, acomodam-se esplêndidas à sombra da mangueira só pelo prazer de dedilhar as cordas da guitarra e do coração.

6 Neste litoral, que foi berço de heróis, de marinheiros, onde os saveiros da imaginação cruzavam as águas dos mares bravios em busca de peixes, de sereias e da proteção de Iemanjá, ali se instalaram civilizações feitas das sobras de outras tantas culturas. Cada qual fincando hábitos, expressões, loucas demências nos nossos peitos.

7 Este Brasil que critico, examino, amo, do qual nasceu Machado de Assis, cujo determinismo falhou ao não prever a própria grandeza. Mas como poderia este mulato, este negro, este branco, esta alma miscigenada, sempre pessimista e feroz, acatar uma existência que contrariava regras, previsões, fatalidades? Como pôde ele, gênio das Américas, abraçar o Brasil, ser sua face, soçobrar com ele e revivê-lo ao mesmo tempo?

8 Fomos portugueses, espanhóis e holandeses, até sermos brasileiros. Uma grei de etnias ávidas e belas, atraída pelas aventuras terrestres e marítimas. Inventora, cada qual, de uma nação foragida da realidade mesquinha, uma espécie de ficção compatível com uma fábula que nos habilite a frequentar com desenvoltura o teatro da história.


(PIÑON, Nélida. Aprendiz de Homero. Rio de Janeiro: Editora Record, 2008, p. 241-243, fragmento.) 

 

Dos fragmentos abaixo, aquele em que a conjunção coordenativa E, em destaque, está empregada em sentido distinto das demais é:

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    No contexto, a conjunção E dá ideia de oposição (mas), pois o verbo soçobrar foi empregado no sentido de "arruinar". 

  • As alternativas A,B,C e D expressam ideia de adição. Só a E expressa ideia de oposição.

  • Uma maneira mais fácil de resolver:

    a)é a casa da minha carne E é a casa do meu espírito 

    b)é a terra onde nascem as bananas da minha infancia E é a terra onde nascem as palavras do meu sempre precario vocabulario

    c)poeta dos sonhos E poeta do sarcasmo 

    d)as cordas da guitarra E as cordas do coração

    E)ÚNICA DIFERENTE

  • Complementando o que a Thays disse, a letra E é a única em que há oração coordenada, as demais são todas orações absolutas!

  •  e) “soçobrar com ele E (mas, porém, contudo) revivê-lo ao mesmo tempo? (Oposição)  

  •  Pra responder a questão, deve -se saber o significado de Soçobrar 

  • Nas alternativas ( A , B ,C  e D)  a conjunção cordenativa  E  tem sentido de   ¨ E também ¨ .Porém  na alternativa E , como explicou o nosso amigo everson aí acima   ela tem sentido de  oposição.

  •  

    “soçobrar com ele E revivê-lo ao mesmo tempo?” (7º §) 

     

    “soçobrar com ele MAS revivê-lo ao mesmo tempo?” (7º §) 

     

    GABA E

  • eu não sabia o significado de soçobrar, fiz por eliminação, é a única que tem verbos.

  • Eu também não sabia o sentido de "soçobrar" (afundar), mas fui por eliminação...

  • Letra E, pois a ideia de soçobrar expressa uma ideia contrária e incompatível a de reviver. Fiquei em dúvida com a letra C "poetas do sonho e do sarcasmo" mas ambas palavras (sonho e sarcasmo) não interferem entre si.

ID
1989217
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               O Brasil é minha morada 


1  Permita-me que lhes confesse que o Brasil é a minha morada. O meu teto quente, a minha sopa fumegante. É casa da minha carne e do meu espírito. O alojamento provisório dos meus mortos. A caixa mágica e inexplicável onde se abrigam e se consomem os dias essenciais da minha vida.

2  É a terra onde nascem as bananas da minha infância e as palavras do meu sempre precário vocabulário. Neste país conheci emoções revestidas de opulenta carnalidade que nem sempre transportavam no pescoço o sinete da advertência, justificativa lógica para sua existência.

3  Sem dúvida, o Brasil é o paraíso essencial da minha memória. O que a vida ali fez brotar com abundância, excedeu ao que eu sabia. Pois cada lembrança brasileira corresponde à memória do mundo, onde esteja o universo resguardado. Portanto, ao apresentar-me aqui como brasileira, automaticamente sou romana, sou egípcia, sou hebraica. Sou todas as civilizações que aportaram neste acampamento brasileiro.

4 Nesta terra, onde plantando-se nascem a traição, a sordidez, a banalidade, também afloram a alegria, a ingenuidade, a esperança, a generosidade, atributos alimentados pelo feijão bem temperado, o arroz soltinho, o bolo de milho, o bife acebolado, e tantos outros anjos feitos com gema de ovo, que deita raízes no mundo árabe, no mundo luso.

5 Deste país surgiram inesgotáveis sagas, narradores astutos, alegres mentirosos. Seres anônimos, heróis de si mesmos, poetas dos sonhos e do sarcasmo, senhores de máscaras venezianas, africanas, ora carnavalescas, ora mortuárias. Criaturas que, afinadas com a torpeza e as inquietudes do seu tempo, acomodam-se esplêndidas à sombra da mangueira só pelo prazer de dedilhar as cordas da guitarra e do coração.

6 Neste litoral, que foi berço de heróis, de marinheiros, onde os saveiros da imaginação cruzavam as águas dos mares bravios em busca de peixes, de sereias e da proteção de Iemanjá, ali se instalaram civilizações feitas das sobras de outras tantas culturas. Cada qual fincando hábitos, expressões, loucas demências nos nossos peitos.

7 Este Brasil que critico, examino, amo, do qual nasceu Machado de Assis, cujo determinismo falhou ao não prever a própria grandeza. Mas como poderia este mulato, este negro, este branco, esta alma miscigenada, sempre pessimista e feroz, acatar uma existência que contrariava regras, previsões, fatalidades? Como pôde ele, gênio das Américas, abraçar o Brasil, ser sua face, soçobrar com ele e revivê-lo ao mesmo tempo?

8 Fomos portugueses, espanhóis e holandeses, até sermos brasileiros. Uma grei de etnias ávidas e belas, atraída pelas aventuras terrestres e marítimas. Inventora, cada qual, de uma nação foragida da realidade mesquinha, uma espécie de ficção compatível com uma fábula que nos habilite a frequentar com desenvoltura o teatro da história.


(PIÑON, Nélida. Aprendiz de Homero. Rio de Janeiro: Editora Record, 2008, p. 241-243, fragmento.) 

 

“Portanto, ao apresentar-me aqui como brasileira, automaticamente sou romana, sou egípcia, sou hebraica.” (3º §)

O período transcrito acima, em relação ao que lhe antecede no texto, exprime o sentido de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    Conjunções Coordenadas Conclusivas: Logo, portanto, pois (após o verbo da oração), por conseguinte.

     

  • Conectores conclusivos: portanto, logo, por isso, assim...

    Conectores explicativos: pois, porque, que...

  • CONECTIVOS coordenativos são as seguintes conjunções coordenadas:

    ADITIVAS (adicionam, acrescentam): e, nem (e não),também, que; e as locuções: mas também, senão também, como também...
    Ela estuda e trabalha.

     

    ADVERSATIVAS (oposição, contraste): mas, porém, todavia, contudo, entretanto, senão, que. Também as locuções: no entanto, não obstante, ainda assim, apesar disso.
    Ela estuda, no entanto não trabalha.

     

    ALTERNATIVAS (alternância): ou. Também as locuções ou...ou, ora...ora, já...já, quer...quer...
    Ou ela estuda ou trabalha.

     

    CONCLUSIVAS (sentido de conclusão em relação à oração anterior): logo, portanto, pois (posposto ao verbo).Também as locuções: por isso, por conseguinte, pelo que...
    Ela estudou com dedicação, logo deverá ser aprovada.

     

    EXPLICATIVAS (justificam a proposição da oração anterior): que, porque, porquanto...
    Vamos estudar, que as provas começam amanhã.

     

    CONECTIVOS subordinativos são as seguintes conjunções e locuções subordinadas:

    CAUSAIS (iniciam a oração subordinada denotando causa.): que, como, pois, porque, porquanto. Também as locuções: por isso que, pois que, já que, visto que...
    Ela deverá ser aprovada, pois estudou com dedicação.

     

    COMPARATIVAS (estabelecem comparação): que, do que (depois de mais, maior, melhor ou menos, menor, pior), como...Também as locuções: tão...como, tanto...como, mais...do que, menos...do que, assim como, bem como, que nem...
    Ela é mais estudiosa do que a maioria dos alunos.

     

    CONCESSIVAS (iniciam oração que contraria a oração principal, sem impedir a ação declarada): que, embora, conquanto. Também as locuções: ainda que, mesmo que, bem que, se bem que, nem que, apesar de que, por mais que, por menos que...
    Ela não foi aprovada, embora tenha estudado com dedicação.

     

    CONDICIONAIS (indicam condição): se, caso. Também as locuções: contanto que, desde que, dado que, a menos que, a não ser que, exceto se...
    Ela pode ser aprovada, se estudar com dedicação.

     

    FINAIS (indicam finalidade): As locuções para que, a fim de que, por que...
    É necessário estudar com dedicação,para que se obtenha aprovação.

     

    TEMPORAIS (indicam circunstância de tempo): quando, apenas, enquanto...Também as locuções: antes que, depois que, logo que, assim que, desde que, sempre que...
    Ela deixou de estudar com dedicação,quando foi aprovada.

     

    CONSECUTIVAS (indicam conseqüência): que (precedido de tão, tanto, tal) e também as locuções: de modo que, de forma que, de sorte que, de maneira que...
    Ela estudava tanto, que pouco tempo tinha para dedicar-se à família.

  • destarte*

  • Conclusivas: ligam a oração anterior a uma oração que expressa ideia de conclusão ou consequência. São elas: logo, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, por isso, assim.


ID
1989220
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               O Brasil é minha morada 


1  Permita-me que lhes confesse que o Brasil é a minha morada. O meu teto quente, a minha sopa fumegante. É casa da minha carne e do meu espírito. O alojamento provisório dos meus mortos. A caixa mágica e inexplicável onde se abrigam e se consomem os dias essenciais da minha vida.

2  É a terra onde nascem as bananas da minha infância e as palavras do meu sempre precário vocabulário. Neste país conheci emoções revestidas de opulenta carnalidade que nem sempre transportavam no pescoço o sinete da advertência, justificativa lógica para sua existência.

3  Sem dúvida, o Brasil é o paraíso essencial da minha memória. O que a vida ali fez brotar com abundância, excedeu ao que eu sabia. Pois cada lembrança brasileira corresponde à memória do mundo, onde esteja o universo resguardado. Portanto, ao apresentar-me aqui como brasileira, automaticamente sou romana, sou egípcia, sou hebraica. Sou todas as civilizações que aportaram neste acampamento brasileiro.

4 Nesta terra, onde plantando-se nascem a traição, a sordidez, a banalidade, também afloram a alegria, a ingenuidade, a esperança, a generosidade, atributos alimentados pelo feijão bem temperado, o arroz soltinho, o bolo de milho, o bife acebolado, e tantos outros anjos feitos com gema de ovo, que deita raízes no mundo árabe, no mundo luso.

5 Deste país surgiram inesgotáveis sagas, narradores astutos, alegres mentirosos. Seres anônimos, heróis de si mesmos, poetas dos sonhos e do sarcasmo, senhores de máscaras venezianas, africanas, ora carnavalescas, ora mortuárias. Criaturas que, afinadas com a torpeza e as inquietudes do seu tempo, acomodam-se esplêndidas à sombra da mangueira só pelo prazer de dedilhar as cordas da guitarra e do coração.

6 Neste litoral, que foi berço de heróis, de marinheiros, onde os saveiros da imaginação cruzavam as águas dos mares bravios em busca de peixes, de sereias e da proteção de Iemanjá, ali se instalaram civilizações feitas das sobras de outras tantas culturas. Cada qual fincando hábitos, expressões, loucas demências nos nossos peitos.

7 Este Brasil que critico, examino, amo, do qual nasceu Machado de Assis, cujo determinismo falhou ao não prever a própria grandeza. Mas como poderia este mulato, este negro, este branco, esta alma miscigenada, sempre pessimista e feroz, acatar uma existência que contrariava regras, previsões, fatalidades? Como pôde ele, gênio das Américas, abraçar o Brasil, ser sua face, soçobrar com ele e revivê-lo ao mesmo tempo?

8 Fomos portugueses, espanhóis e holandeses, até sermos brasileiros. Uma grei de etnias ávidas e belas, atraída pelas aventuras terrestres e marítimas. Inventora, cada qual, de uma nação foragida da realidade mesquinha, uma espécie de ficção compatível com uma fábula que nos habilite a frequentar com desenvoltura o teatro da história.


(PIÑON, Nélida. Aprendiz de Homero. Rio de Janeiro: Editora Record, 2008, p. 241-243, fragmento.) 

 

“acomodam-se esplêndidas à sombra da mangueira”. (5º §)

Das alterações feitas na redação do fragmento acima, está em DESACORDO com as normas de emprego do acento indicativo da crase a seguinte:

Alternativas
Comentários
  • Gab: C. Um dos casos proibidos de crase: antes de pronomes demonstrativos (esse, essa, isso...)

  • Talvez ajude

    http://www.revisoeserevisoes.pro.br/gramatica/crase-casos-proibidos/

  • PROIBIDO:

     

    Antes de pronomes: pessoais, indefinidos, de tratamento e dos demonstrativos Esta(s) Essa(s)



    Exemplo: Não me refiro a você nem a ela.

    Darei um Premio a cada aluna.

    Não me dirijo a qualquer pessoa.

    Não anui a essa proposta.

  • no caso da letra D, diante de pronome possessivo feminino a crase é facultativa.

  • Diante do pronome....crase passa fome.

    gabarito (incorreta): C

  • antes de pronome demonstrativo crase é proibida  ( ex: esta, essa, isto)

  • Agora sim!!!  E resposta de Ana esta mais completa.

     

  •  

     

    A letra D é um caso facultativo de crase,pois se trata PRONOME POSSESSIVO FEMININO QUE ACOMPANHA SUBSTANTIVO.

     

    Outro casos facultativos de crase:

     

    -->>>depois da preposição ATÉ

    EX -->>Foi até a(à) praia.

    -->>Diante de NOMES PRÓPRIOS FEMININOS

    Ex -->>Entreguei a mala a(à) Pedro.

     

    GABA C

  • Ante de pronomes possessivos se o pronome "a" e o pronome possessivo estiverem no plural o sinal indicativo de crase é obrigatório!

    EX: enviaram brindes às suas filiais.

    Fonte: Prof. Alberto Menegotto.

  • c. pronome demonstrativo

  • c) acomodam-se esplêndidas à essa sombra da mangueira.

  • "acomodam-se esplêndidas à essa sombra da mangueira."

    Não cabe artigo antes de pronomes demonstrativos, por essa razão a crase é proibida. Ninguém fala "a essa..." Dica da professora Isabel Vega.

    (melhor que decorar)

  • Proibido crase ANTES pronome demonstrativo. (essa, esse, isso/ esta, este, isto)

    Facultativo uso da crase ANTES pronome possessivo. (teu, tua, seu, sua, meu, minha)

  • essa regra não lembrava direito 

  • CRASES FACULTATIVAS - 3 CASOS: PRONOME FEMININO + PRONOME POSSESSIVO FEMININO + ATÉ

    1- NOMES PRÓPRIOS FEMININOS:

    É facultativo o uso da crase diante de nomes próprios femininos porque é facultativo o uso do artigo. Observe:

    Paula é muito bonita.
    A Paula é muito bonita.

    LOGO,

    Entreguei o cartão Paula.
    Entreguei o cartão à Paula.

    2- PRONOME POSSESSIVO FEMININO:

    Observação: é facultativo o uso da crase diante de pronomes possessivos femininos porque é facultativo o uso do artigo. Observe:

    Minha avó tem setenta anos.
    A minha avó tem setenta anos.

    Sendo facultativo o uso do artigo feminino diante de pronomes possessivos femininos, então podemos escrever as frases abaixo das seguintes formas:

    Cedi o lugar minha avó.
    Cedi o lugar à minha avó.

    3- DEPOIS PREPOSIÇÃO ATÉ:

    Fui até a praia.
    ou
    Fui até à praia.

    https://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint81.php

  • GABARITO LETRA C.

     

     

    OS DOZE MANDAMENTOS DA CRASE

     

    1- Diante de pronome, crase passa fome.  [GABARITO]

    2- Diante de Masculino, crase é pepino. 

    3- Diante de ação, crase é marcação.

    4- Palavras repetidas: Crases proibidas.

    5- “A” + “Aquele” = Crase nele!

    6- Vou a, volto da, então crase há!

    7- Vou a, volto de, crase para quê?

    8- Diante de cardinal, crase faz mal.

    9- Quando for hora, crase sem demora.

    10- Palavra determinada, crase liberada.

    11- Sendo à moda de, crase vai vencer.

    12- Adverbial, feminina e locução! Manda crase, meu irmão!

     

    TMJ Pessoal ;)

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita


ID
1989226
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               O Brasil é minha morada 


1  Permita-me que lhes confesse que o Brasil é a minha morada. O meu teto quente, a minha sopa fumegante. É casa da minha carne e do meu espírito. O alojamento provisório dos meus mortos. A caixa mágica e inexplicável onde se abrigam e se consomem os dias essenciais da minha vida.

2  É a terra onde nascem as bananas da minha infância e as palavras do meu sempre precário vocabulário. Neste país conheci emoções revestidas de opulenta carnalidade que nem sempre transportavam no pescoço o sinete da advertência, justificativa lógica para sua existência.

3  Sem dúvida, o Brasil é o paraíso essencial da minha memória. O que a vida ali fez brotar com abundância, excedeu ao que eu sabia. Pois cada lembrança brasileira corresponde à memória do mundo, onde esteja o universo resguardado. Portanto, ao apresentar-me aqui como brasileira, automaticamente sou romana, sou egípcia, sou hebraica. Sou todas as civilizações que aportaram neste acampamento brasileiro.

4 Nesta terra, onde plantando-se nascem a traição, a sordidez, a banalidade, também afloram a alegria, a ingenuidade, a esperança, a generosidade, atributos alimentados pelo feijão bem temperado, o arroz soltinho, o bolo de milho, o bife acebolado, e tantos outros anjos feitos com gema de ovo, que deita raízes no mundo árabe, no mundo luso.

5 Deste país surgiram inesgotáveis sagas, narradores astutos, alegres mentirosos. Seres anônimos, heróis de si mesmos, poetas dos sonhos e do sarcasmo, senhores de máscaras venezianas, africanas, ora carnavalescas, ora mortuárias. Criaturas que, afinadas com a torpeza e as inquietudes do seu tempo, acomodam-se esplêndidas à sombra da mangueira só pelo prazer de dedilhar as cordas da guitarra e do coração.

6 Neste litoral, que foi berço de heróis, de marinheiros, onde os saveiros da imaginação cruzavam as águas dos mares bravios em busca de peixes, de sereias e da proteção de Iemanjá, ali se instalaram civilizações feitas das sobras de outras tantas culturas. Cada qual fincando hábitos, expressões, loucas demências nos nossos peitos.

7 Este Brasil que critico, examino, amo, do qual nasceu Machado de Assis, cujo determinismo falhou ao não prever a própria grandeza. Mas como poderia este mulato, este negro, este branco, esta alma miscigenada, sempre pessimista e feroz, acatar uma existência que contrariava regras, previsões, fatalidades? Como pôde ele, gênio das Américas, abraçar o Brasil, ser sua face, soçobrar com ele e revivê-lo ao mesmo tempo?

8 Fomos portugueses, espanhóis e holandeses, até sermos brasileiros. Uma grei de etnias ávidas e belas, atraída pelas aventuras terrestres e marítimas. Inventora, cada qual, de uma nação foragida da realidade mesquinha, uma espécie de ficção compatível com uma fábula que nos habilite a frequentar com desenvoltura o teatro da história.


(PIÑON, Nélida. Aprendiz de Homero. Rio de Janeiro: Editora Record, 2008, p. 241-243, fragmento.) 

 

“Pois cada lembraNÇA brasileira corresponde à memória do mundo”. (3º §)

“Criaturas que, afinadas com a torpEZA e as inquietudes do seu tempo”. (5º §)

São sinônimos, respectivamente, dos sufixos em destaque nos vocábulos acima os sufixos empregados na formação das palavras:

Alternativas
Comentários
  • -NÇA: Substantivação de verbos;

    -EZA: Substantivação de adjetivos.

     

  • Gabarito letra A

    a) traição e banalidade

    lembrança e torpeza

    # Sufixos formadores de substantivos a partir de adjetivos

    - EZ= altivo – altivez
    - EZA= belo – beleza
    - URA= branco – brancura

    # Sufixos formadores de substantivos a partir de adjetivos

    - EZ= altivo – altivez
    - EZA= belo – beleza
    - URA= branco – brancura

  • Alguém poderia explicar com mais detalhes??? Grato

  • Não entendi nem a pergunta...

  • Para resolver questões de formações de palavras, quanto a derivação das mesmas, atente-se a essas dicas:

    LEMBRANÇA - SUBSTANTIVO DERIVADO DO VERBO LEMBRAR

    TORPEZA - SUBSTANTIVO DERIVADO DO ADJETIVO TORPE

    Analisando assim vc consegue identificar a questão correta, onde a primeira palavra tem que ser um substantivo derivado de verbo e a segunda palavra um substantivo derivado de adjetivo.

    A alternativa A é a unica que se encaixa nessas condições!!!!!

     

     

  • É exatamente o que João Paulo comentou.


ID
1989229
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               O Brasil é minha morada 


1  Permita-me que lhes confesse que o Brasil é a minha morada. O meu teto quente, a minha sopa fumegante. É casa da minha carne e do meu espírito. O alojamento provisório dos meus mortos. A caixa mágica e inexplicável onde se abrigam e se consomem os dias essenciais da minha vida.

2  É a terra onde nascem as bananas da minha infância e as palavras do meu sempre precário vocabulário. Neste país conheci emoções revestidas de opulenta carnalidade que nem sempre transportavam no pescoço o sinete da advertência, justificativa lógica para sua existência.

3  Sem dúvida, o Brasil é o paraíso essencial da minha memória. O que a vida ali fez brotar com abundância, excedeu ao que eu sabia. Pois cada lembrança brasileira corresponde à memória do mundo, onde esteja o universo resguardado. Portanto, ao apresentar-me aqui como brasileira, automaticamente sou romana, sou egípcia, sou hebraica. Sou todas as civilizações que aportaram neste acampamento brasileiro.

4 Nesta terra, onde plantando-se nascem a traição, a sordidez, a banalidade, também afloram a alegria, a ingenuidade, a esperança, a generosidade, atributos alimentados pelo feijão bem temperado, o arroz soltinho, o bolo de milho, o bife acebolado, e tantos outros anjos feitos com gema de ovo, que deita raízes no mundo árabe, no mundo luso.

5 Deste país surgiram inesgotáveis sagas, narradores astutos, alegres mentirosos. Seres anônimos, heróis de si mesmos, poetas dos sonhos e do sarcasmo, senhores de máscaras venezianas, africanas, ora carnavalescas, ora mortuárias. Criaturas que, afinadas com a torpeza e as inquietudes do seu tempo, acomodam-se esplêndidas à sombra da mangueira só pelo prazer de dedilhar as cordas da guitarra e do coração.

6 Neste litoral, que foi berço de heróis, de marinheiros, onde os saveiros da imaginação cruzavam as águas dos mares bravios em busca de peixes, de sereias e da proteção de Iemanjá, ali se instalaram civilizações feitas das sobras de outras tantas culturas. Cada qual fincando hábitos, expressões, loucas demências nos nossos peitos.

7 Este Brasil que critico, examino, amo, do qual nasceu Machado de Assis, cujo determinismo falhou ao não prever a própria grandeza. Mas como poderia este mulato, este negro, este branco, esta alma miscigenada, sempre pessimista e feroz, acatar uma existência que contrariava regras, previsões, fatalidades? Como pôde ele, gênio das Américas, abraçar o Brasil, ser sua face, soçobrar com ele e revivê-lo ao mesmo tempo?

8 Fomos portugueses, espanhóis e holandeses, até sermos brasileiros. Uma grei de etnias ávidas e belas, atraída pelas aventuras terrestres e marítimas. Inventora, cada qual, de uma nação foragida da realidade mesquinha, uma espécie de ficção compatível com uma fábula que nos habilite a frequentar com desenvoltura o teatro da história.


(PIÑON, Nélida. Aprendiz de Homero. Rio de Janeiro: Editora Record, 2008, p. 241-243, fragmento.) 

 

Abaixo, foram transcritos trechos do texto e, ao lado, eles foram reescritos. A opção em que, ao se reescrever o trecho, houve alteração do sentido original é:

Alternativas
Comentários
  • despeito

    substantivo masculino

    1.

    ressentimento produzido por desconsideração, desfeita, humilhação ou ofensa.

    2.

    desgosto motivado pela preferência dada a outrem ou por decepção.

  • Gabarito B

    b) “Portanto, ao apresentar-me aqui como brasileira, automaticamente sou romana”. (3º §) / Portanto, a despeito de apresentar-me aqui como brasileira, automaticamente sou romana. 

    despeito: substantivo masculino

    1.ressentimento produzido por desconsideração, desfeita, humilhação ou ofensa.

    2.desgosto motivado pela preferência dada a outrem ou por decepção.

  • A DESPEITO DE = CONCESSIVA  ( EMBORA/ APESAR DE )

    AO APRESENTAR-ME AQUI....= SENTIDO TEMPORAL( QUANDO/ NO MOMENTO)

  • Eu errei pois na letra A está escrito errado a palavra "confessarlhes". Tinha que ser anulada essa questão.

  • Sheila, a questão pedia a opção em que ocorria alteração de sentido, semântica. Sendo assim, a opção que tivesse erro gramatical ou qualquer outro deveria ser ignorada.


ID
1989232
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               O Brasil é minha morada 


1  Permita-me que lhes confesse que o Brasil é a minha morada. O meu teto quente, a minha sopa fumegante. É casa da minha carne e do meu espírito. O alojamento provisório dos meus mortos. A caixa mágica e inexplicável onde se abrigam e se consomem os dias essenciais da minha vida.

2  É a terra onde nascem as bananas da minha infância e as palavras do meu sempre precário vocabulário. Neste país conheci emoções revestidas de opulenta carnalidade que nem sempre transportavam no pescoço o sinete da advertência, justificativa lógica para sua existência.

3  Sem dúvida, o Brasil é o paraíso essencial da minha memória. O que a vida ali fez brotar com abundância, excedeu ao que eu sabia. Pois cada lembrança brasileira corresponde à memória do mundo, onde esteja o universo resguardado. Portanto, ao apresentar-me aqui como brasileira, automaticamente sou romana, sou egípcia, sou hebraica. Sou todas as civilizações que aportaram neste acampamento brasileiro.

4 Nesta terra, onde plantando-se nascem a traição, a sordidez, a banalidade, também afloram a alegria, a ingenuidade, a esperança, a generosidade, atributos alimentados pelo feijão bem temperado, o arroz soltinho, o bolo de milho, o bife acebolado, e tantos outros anjos feitos com gema de ovo, que deita raízes no mundo árabe, no mundo luso.

5 Deste país surgiram inesgotáveis sagas, narradores astutos, alegres mentirosos. Seres anônimos, heróis de si mesmos, poetas dos sonhos e do sarcasmo, senhores de máscaras venezianas, africanas, ora carnavalescas, ora mortuárias. Criaturas que, afinadas com a torpeza e as inquietudes do seu tempo, acomodam-se esplêndidas à sombra da mangueira só pelo prazer de dedilhar as cordas da guitarra e do coração.

6 Neste litoral, que foi berço de heróis, de marinheiros, onde os saveiros da imaginação cruzavam as águas dos mares bravios em busca de peixes, de sereias e da proteção de Iemanjá, ali se instalaram civilizações feitas das sobras de outras tantas culturas. Cada qual fincando hábitos, expressões, loucas demências nos nossos peitos.

7 Este Brasil que critico, examino, amo, do qual nasceu Machado de Assis, cujo determinismo falhou ao não prever a própria grandeza. Mas como poderia este mulato, este negro, este branco, esta alma miscigenada, sempre pessimista e feroz, acatar uma existência que contrariava regras, previsões, fatalidades? Como pôde ele, gênio das Américas, abraçar o Brasil, ser sua face, soçobrar com ele e revivê-lo ao mesmo tempo?

8 Fomos portugueses, espanhóis e holandeses, até sermos brasileiros. Uma grei de etnias ávidas e belas, atraída pelas aventuras terrestres e marítimas. Inventora, cada qual, de uma nação foragida da realidade mesquinha, uma espécie de ficção compatível com uma fábula que nos habilite a frequentar com desenvoltura o teatro da história.


(PIÑON, Nélida. Aprendiz de Homero. Rio de Janeiro: Editora Record, 2008, p. 241-243, fragmento.) 

 

“Deste país surgiram inesgotáveis sagas, narradores astutos, alegres mentirosos. Seres anônimos, heróis de si mesmos, poetas dos sonhos e do sarcasmo, senhores de máscaras venezianas, africanas, ora carnavalescas, ora mortuárias.” (5º §)


Entre os dois períodos do fragmento transcrito acima, a coesão textual se estabelece pelo fato de o 2º período estar para o 1º na função de:

Alternativas
Comentários
  • nao entendi tem como alguem tirar essa duvida p mim obg

  • Está explicando os nomes antecedentes que são: sagas, narradores astutos e alegres mentirosos. É um aposto e vem entre pausas explicando o nome que antecede, neste caso veio após um ponto final, por isso q confundiu.

  • 1º período:

    Inesgotáveis sagas, narradores astutos, alegres mentirosos = sujeito composto 

    surgiram = verbo intransitivo

    deste pais = adjunto adverbial 

    O 2º período possui termos que caracterizam o sujeito do 1º período. Predicativo e Aposto caracterizam substantivos (ou termos substantivados), no entanto predicativo possui natureza adjetiva e aposto natureza substantiva. Dessa forma, o segundo período estabelece relação de aposto do sujeito do 1º período: "Seres anônimos, heróis de si mesmos, poetas dos sonhos e do sarcasmo, senhores de máscaras venezianas, africanas, ora carnavalescas, ora mortuárias.”

  • APOSTO: É o termo que possuindo equivalência semântica, esclarece seu referente.

    Tipos de Aposto.

    I - Explicativo

    II - Resumitivo ou Recapitulativo

    III - Enumerativo

    IV - Especificativo

    V - Distributivo

    VI - Oracional.

  • O 2° período (2a frase) serve para explicar (portanto, um aposto) quem são os "tais" "seres anônimos, heróis de si mesmos..."
  • Deste país surgiram inesgotáveis sagas, narradores astutos, alegres mentirosos. Seres anônimos, heróis de si mesmos, poetas dos sonhos e do sarcasmo, senhores de máscaras venezianas, africanas, ora carnavalescas, ora mortuárias.    OBS.  Perceba que o segundo período estar falando as caracteristicas, ou seja, explicando o termo anterior, portanto será um aposto.

     

    Gabarito:E

  • Letra E

    APOSTO: É o elemento usado para explicar ou especificar um outro termo.

    Na questão o segundo período (Seres anônimos, heróis de si mesmos, poetas dos sonhos e do sarcasmo, senhores de máscaras venezianas, africanas, ora carnavalescas, ora mortuárias) especifica o primeiro período (Deste país surgiram inesgotáveis sagas, narradores astutos, alegres mentirosos).

  • Aposto: É um termo que amplia, explica, desenvolve ou resume o
    conteúdo de outro termo. O aposto classifica-se em:


    Explicativo:
    ex: Raquel, contadora da firma, está viajando.
    Um trabalho — tua monografia — foi premiado.
    Só queria algo: apoio.
    Obs.: O aposto explicativo pode vir com vírgulas, travessões, parênteses ou
    dois-pontos.

    Enumerativo ou distributivo:
    Ganhei dois presentes: uma joia especial e um livro raro.
    ex: Suas reivindicações incluíam muitas coisas: melhor salário, melhores
    condições de trabalho, assistência médica extensiva a familiares.
    Obs.: O aposto enumerativo é antecedido por dois-pontos. Isso cai muito em
    prova.


    Resumitivo ou recapitulativo:
    ex: Glória, poder, dinheiro, tudo passa.
    Obs.: O sujeito composto “glória, dinheiro, poder” é resumido pelo pronome
    indefinido tudo. É termo também antecedido de vírgula.


    Especificativo ou apelativo:
    ex: O compositor Chico Buarque é também um excelente escritor.
    O estado é cortado pelo rio São Francisco.
    O aposto especificativo, que não pede sinais de pontuação, indica o nome de
    alguém ou algo dito anteriormente.
    Observação: O aposto pode se referir também a uma oração:
    Esforcei-me bastante, o que causou muita alegria em todos.
    Obs.: Palavras como o, coisa, fato etc. podem referir-se a toda uma oração.

    Fonte: Estratégia Concursos 2016


ID
1989265
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

De acordo com o Estatuto dos Funcionários Públicos Municipais de Niterói, o retorno de funcionário demitido ao serviço público municipal, com ressarcimento do vencimento, direitos e vantagens atinentes ao cargo, denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • Art. 23 do referido estatuto

  • ESTATUTO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS MUNICIPAIS DE NITEROI.

    LEI Nº 531 DE 18 DE JANEIRO DE 1985.

    TÍTULO III - DO PROVIMENTO E DA VACÂNCIA DOS CARGOS PÚBLICOS.

    CAPÍTULO III - DAS FORMAS DE PROVIMENTO.

    Seção II - Da Reintegração.

    Art. 23. A reintegração, que decorréra de decisão administrativa ou judicial, é o retorno do funcionário ao serviço público municipal, com ressarcimento do vencimento, direito e vantagens atinentes ao cargo.

    Parágrafo único. A decisão administrativa que determina a reintegração será sempre proferida em pedido de reconsideração; recurso hierárquico ou revisão de processo.


ID
1989280
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

O salário-família:

Alternativas
Comentários
  • Art. 160 do estatuto dos servidores públicos de niteroi

  • Gabarito letra B


ID
1989292
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

André, servidor público da Secretaria de Educação, não se conforma por ter sido preterido em promoção por Márcia, que acabou por se tornar sua chefe. Um dia, ao ser repreendido verbalmente pela mesma, dentro da repartição, começa a ofendê-la, aduzindo que não aceita ser mandado por mulher, e insinuando que Márcia teria se valido de meios escusos para garantir sua promoção. Márcia o adverte, argumentando que esse comportamento é passível de penalidade. André, então, destemperado, lhe desfere violento tapa no rosto, fazendo-a cair. André somente para com a agressão após ser contido por outros colegas de trabalho, e continua ofendendo Márcia verbalmente, com inúmeras ofensas de baixo calão. Considerando o comportamento de André, este deve ser punido, de acordo com o Estatuto dos Funcionários Públicos Municipais de Niterói, com a pena de:

Alternativas
Comentários
  • ESTATUTO LEI 531/85 :

    ART 207) A PENA DE DEMISSÃO SERÁ APLICADA NOS CASOS DE:

    III) OFENSA FÍSICA,  EM SERVIÇO, CONTRA FUNCIONÁRIO OU PARTICULAR, SALVO EM LEGÍTIMA DEFESA;


ID
1996210
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

É comum se encontrarem nas escolas duas maneiras de organização das turmas. Ou agrupam os alunos por faixa etária, ou agrupam de acordo com a série em que os alunos se encontram. De acordo com Lúcia Moysés, a segunda opção permite interações mais ricas, mas:

Alternativas

ID
1996213
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O sociólogo Pedro Demo critica severamente os cursos de formação de Pedagogia. Dentre outras observações, diz que a Pedagogia fala de inovação e de necessidade de transformação, mas não sabe aplicá-la a si mesma.

Para o autor, a pior consequência dessa situação é que, enquanto a Pedagogia fala de transformação mas nunca a faz, o mercado não fala, faz; tornando a educação:

Alternativas
Comentários
  • Gab A


ID
1996216
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Leia o texto.

Um aluno de 16 anos frequenta a mesma escola desde a 1ª série (o que acontece por três anos consecutivos). Na 3ª série foi novamente reprovado. Atualmente, está cursando a 5ª série pela terceira vez, sem expectativa de aprovação. É considerado um aluno difícil, que demonstra total desinteresse pela sala de aula, só quer brincar. Implica o tempo todo com os outros colegas, não faz nada em aula, não entrega os trabalhos solicitados.

No primeiro conselho de classe deste ano, os professores, questionados sobre o aluno, disseram: “Ah, esse deixa pra lá, não quer saber de nada, vai ficar a vida toda na quinta série!”

Numa aproximação maior com a produção do aluno, foi percebido que o mesmo tem defasagem na alfabetização, isto é, escreve em nível silábico-alfabético e desconhece os processos de multiplicação e divisão.

Para Jussara Hoffmann:

Alternativas
Comentários
  • questões atitudinais, fatores emocionais, de saúde e familiares não são razões únicas e não explicam todas as questões de dificuldades na aprendizagem.


ID
1996219
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo José Morán, a educação por meio da internet caracteriza-se por ser aberta, por definir um novo paradigma que busca educar para saber compreender, sentir, comunicar-se e agir melhor, integrando a comunicação pessoal, a comunitária e a tecnológica. Implica, ainda, em:

Alternativas
Comentários
  • C aprendizagem cooperativa, pesquisa em grupo, troca de mensagens e visitas a sites com propostas educativas.


ID
1996222
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As ideias de Anísio Teixeira influenciaram todos os setores da educação no Brasil e no sistema educacional da América Latina. Entre as suas contribuições, pode-se citar a criação do Centro Educacional Carneiro Ribeiro, em Salvador (que ainda existe até os dias atuais). O Centro foi a primeira experiência brasileira de promoção de educação:

Alternativas
Comentários
  • Cultural e profissional para jovens


ID
1996225
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“O currículo oculto é constituído por todos aqueles aspectos do ambiente escolar que, sem fazer parte do currículo oficial, explícito, contribuem, de forma implícita, para aprendizagens sociais relevantes.” (Tomaz Tadeu da Silva)

Numa perspectiva crítica, percebe-se que o que se aprende no currículo oculto são, fundamentalmente:

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    Segundo Silva (2011) para as teorias críticas, o currículo oculto ensina o conformismo, a obediência, o individualismo, comportamentos que perpetuam a ideologia dominante. Para a perspectiva crítica, o que se aprende no currículo oculto são fundamentalmente atitudes, comportamentos, valores e orientações que permitem que crianças e jovens se ajustem da forma mais conveniente às estruturas e às pautas de funcionamento, consideradas injustas e antidemocráticas e, portanto, indesejáveis, da sociedade capitalista (SILVA, p 78).  

    SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de Identidade? Uma introdução às teorias do currículo. 3 Ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2011.  


ID
1996228
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“O educador, numa postura atual, compreende que não é ele que deposita o conhecimento na cabeça dos alunos. Por outro lado, sabe também que não é deixando o educando sozinho que o conhecimento brotará de forma espontânea.” (Celso Vasconcellos)

Quem constrói o conhecimento é o sujeito, mas:

Alternativas
Comentários
  • (Gab D) Segundo Vasconcellos: Uma metodologia na perspectiva dialética baseia-se em outra concepção de homem e de conhecimento. Entende o homem como um ser ativo e de relações. Assim, entende que o conhecimento não é "transferido" ou "depositado" pelo outro (conforme a concepção tradicional), nem é "inventado" pelo sujeito (concepção espontaneísta), mas sim que o conhecimento é construído pelo sujeito na sua relação com os outros e com o mundo.

ID
1996231
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia

O Parecer CNE/CEB 11/2010, de 7/7/2010, que norteia as diretrizes curriculares nacionais gerais para a educação básica, em seu Art. 29, que trata da Educação Especial, instrui que se trata de um âmbito educacional transversal a todos os níveis, etapas e modalidades de ensino, é parte integrante da educação regular, devendo ser:

Alternativas

ID
1996234
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“Não se pode dizer que se avaliou apenas por ter observado algo do aluno. Ou denominar por avaliação apenas a correção de tarefas ou testes, e o registro de notas. Nesse caso, não houve a mediação, ou seja, a intervenção pedagógica, decorrente da interpretação das tarefas, uma ação pedagógica desafiadora e favorecedora à superação intelectual dos alunos.” (Jussara Hoffmann)

Para a autora, todo processo avaliativo tem que ter por intenção:

Alternativas
Comentários
  • gabarito A 

    observar o aprendiz, analisar e compreender as suas estratégias de aprendizagem e tomar decisões pedagógicas favoráveis à continuidade do processo.

     


ID
1996237
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O neuropsicólogo Alexander Luria, especializado em psicologia do desenvolvimento e colaborador de Vygotsky, chama a atenção para o papel de mediador da linguagem no processo de aprendizagem escolar. O autor lembra que uma das maiores fontes de equívocos dessa ordem é a diferença de sentido atribuída às palavras e aos conceitos por professores e alunos. E enfatiza a necessidade de se estabelecer uma estreita relação entre:

Alternativas
Comentários
  • c)

    o saber que o aluno possui e o saber escolar.

  • Gabarito letra C


    Linguagem para Luria (1986, p. 25) é “um complexo sistema de códigos que designa objetos, características, ações ou relações; códigos que possuem a função de codificar e transmitir a informação, introduzi-la em determinados sistemas [...]”. Podemos inferir que cada indivíduo se comunica da forma que se possa fazer entender, dessa maneira, a comunicação deve ter um significado entendido coletivamente, mesmo que as vivências de cada um apresentem sentido individual e diferenciado.

    A segunda função da linguagem, a de pensamento generalizante é determinada pelo fornecimento que a linguagem oferece à criança em relação à organização do real que ela vivencia, convertendo em linguagem interna. A linguagem transforma o pensamento prático em verbal e revoluciona todas as operações intelectuais que passam de primitivas a superiores. E esse é um processo absolutamente humano.

    Em síntese, a primeira função da linguagem é social, a segunda função é individual. Esta função é interior, sua aquisição aciona o nível intrapsicológico, isto é, a organização da própria linguagem.

    Vygotsky e Luria (1996) sinalizam que o estudo da linguagem apresenta uma enorme significação pedagógica, porque esse estudo e esse entendimento podem ajudar a resolver uma série de questões práticas relacionadas ao cotidiano escolar, da criação e da educação das crianças. Dessa maneira, podemos inferir que se a linguagem desempenha um papel decisivo no pensamento, e se por qualquer motivo as duas funções da linguagem não forem apropriadas pela criança podemos comprometer o desempenho social e intelectual de sua fase educacional.

    http://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2015/20322_9131.pdf

     


ID
1996240
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“À revelia de toda conversa pedagógica, as coisas mudam sob a batuta do mercado. Infelizmente, estamos inseridos em sociedades que se movem pelo mercado. É forçoso reconhecer que a educação voltou a ser considerada importante, não por causa da construção e fortalecimento da cidadania” (Pedro Demo), mas porque:

Alternativas

ID
1996243
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“O conceito de „Educação em Rede‟ envolve um desenho curricular flexível, sintetizado na expressão vigotskiana ensinar/aprender e na postura freiriana de sermos eternos aprendizes. A primeira, porque se refere ao processo no qual nos incluímos como aprendizes num contexto global de relações dialógicas.” (Margarita Gomez). A segunda, porque:

Alternativas

ID
1996246
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para Celso Vasconcellos, o coordenador pedagógico deve ser mais educador, menos burocrata e controlador. Os conflitos não devem ser resolvidos com o poder autoritário. Educação é, antes de tudo, envolvimento e compromisso. Para tanto, o autor reconhece que um caminho mais adequado de relacionamento com os professores é:

Alternativas

ID
1996249
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Os três anos iniciais do Ensino Fundamental devem assegurar:

a a alfabetização e o letramento.

b o desenvolvimento das diversas formas de expressão, incluindo o aprendizado da Língua Portuguesa, da Literatura, da Música e demais Artes, da Educação Física, assim como o aprendizado da Matemática, de Ciências, de História e de Geografia.

c a continuidade da aprendizagem, tendo em conta a complexidade do processo de alfabetização e os prejuízos que a repetência pode causar no Ensino Fundamental como um todo e, particularmente, na passagem do primeiro para o segundo ano de escolaridade e deste para o terceiro.

(Parecer CNE/CEB 11/2010)

Para tanto, é necessário considerar os três anos iniciais do Ensino Fundamental voltados para ampliar as oportunidades de sistematização e aprofundamento das aprendizagens básicas, imprescindíveis para o prosseguimento dos estudos, a todos os alunos. E, ainda, devem ser considerados como:

Alternativas
Comentários
  • a)

    um bloco pedagógico ou um ciclo sequencial não passível de interrupção.


ID
1996252
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Tanto Piaget quanto Vygotsky sugerem, de maneira firme em seus estudos, a intervenção pedagógica desafiadora, seguindo o princípio de que o único bom ensino é o que acompanha o desenvolvimento dos alunos, salientando a importância da confiança mútua e da reciprocidade do pensamento educador/educando. Dessa forma, os dois estudiosos fundamentam o papel insubstituível do educador na construção do conhecimento:

Alternativas
Comentários
  • Os dois autores são interacionistas, defendem que o conhecimento não está nem no sujeito, nem no objeto a ser conhecido e sim na interação entre ambos.

    "A paciência é uma segunda coragem" Kafka


  • defendendo a importância da interação como desencadeadora dos processos de aprendizagem e desenvolvimento.


ID
1996255
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Em 1936, Maria Montessori, em seu livro “Em Família”, afirmava que só existe uma maneira de ensinar, que é:

Alternativas
Comentários
  • montessori= escola nova

    #PartiuPosse!

  • Eu sua obra “Em Família”, Montessori afirmava que a única maneira de ensinar deve suscitar o interesse no estudante e, ao mesmo tempo, uma atenção viva e constante. As demais alternativas fogem ao princípio da autoeducação proposto por Montessori. Faço um destaque para a letra “e”, que trata da pedagogia da pergunta, discutida por Paulo Freire e Antonio Faundez, no livro “Por uma Pedagogia da Pergunta”.

    GABARITO: alternativa “A”

  • Hélcio Alcântara Cardoso - direção concursos

    Eu sua obra “Em Família”, Montessori afirmava que a única maneira de ensinar deve suscitar o interesse no estudante e, ao mesmo tempo, uma atenção viva e constante. As demais alternativas fogem ao princípio da autoeducação proposto por Montessori. Faço um destaque para a letra “e”, que trata da pedagogia da pergunta, discutida por Paulo Freire e Antonio Faundez, no livro “Por uma Pedagogia da Pergunta”.

    GABARITO: alternativa “A”


ID
1996258
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo Gandin, o planejamento participativo, como instrumento e metodologia, isto é, como processo técnico, abre espaços para a dimensão política. As questões da qualidade, da missão e, obviamente, da participação são especialmente valorizadas. Mais do que isso, assumem um caráter de proposta de futuro para a instituição que se planeja, onde deve estar contido um ideal do campo de ação da instituição.
Ainda segundo o autor, o planejamento participativo parte do pressuposto e do entendimento sobre o nosso mundo, em que é fundamental a ideia de que a nossa realidade é:

Alternativas
Comentários
  • O Planejamento Participativo tem uma visão própria de participação . Ele nasce a partir da análise situacional que vê uma sociedade organizada de forma injusta, injustiça esta que se caracteriza pela falta de participação. Neste contexto, participação não é simplesmente aquela presença, aquele compromisso de fazer alguma coisa, aquela colaboração, aquele vestir a camisa da empresa nem, mesmo, a possibilidade de decidir alguns pontos esparsos e de menor importância; participação é aquela possibilidade de todos usufruírem dos bens, os naturais e os produzidos pela ação humana.

     

    http://www.curriculosemfronteiras.org/vol1iss1articles/gandin.pdf


ID
1996261
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Leia o seguinte fragmento da Resolução no 4, de 13 de julho de 2010, que define as diretrizes curriculares nacionais gerais.

I a Educação Infantil, que compreende: a Creche, englobando as diferentes etapas do desenvolvimento da criança até 3 (três) anos e 11 (onze) meses; e a Pré-Escola, com duração de 2 (dois) anos.

II o Ensino Fundamental, obrigatório e gratuito, com duração de 9 (nove) anos, é organizado e tratado em duas fases: a dos 5 (cinco) anos iniciais e a dos 4 (quatro) anos finais.

III o Ensino Médio, com duração mínima de 3 (três) anos.

Estas são as etapas previstas para a(o):

Alternativas
Comentários
  • MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO BÁSICA RESOLUÇÃO Nº 4, DE 13 DE JULHO DE 2010 (*) Define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica

    CAPÍTULO I ETAPAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA

    Art. 21. São etapas correspondentes a diferentes momentos constitutivos do desenvolvimento educacional: I - a Educação Infantil, que compreende: a Creche, englobando as diferentes etapas do desenvolvimento da criança até 3 (três) anos e 11 (onze) meses; e a Pré-Escola, com duração de 2 (dois) anos; II - o Ensino Fundamental, obrigatório e gratuito, com duração de 9 (nove) anos, é organizado e tratado em duas fases: a dos 5 (cinco) anos iniciais e a dos 4 (quatro) anos finais; III - o Ensino Médio, com duração mínima de 3 (três) anos.


ID
1996264
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“A maior parte da aprendizagem ocorre casualmente e, mesmo, a maior parte da aprendizagem intencional não é resultado de uma instrução programada. As crianças normais aprendem a sua primeira língua casualmente, ainda que mais rapidamente quando seus pais se interessam. A maioria das pessoas que aprende bem outra língua, conseguem-no por causa de circuntâncias especiais e não de aprendizagem sequencial. Vão passar algum tempo com seus avós, viajam ou se enamoram de um estrangeiro. A influência na leitura é também, quase sempre, resultado de atividades extracurriculares. A maioria das pessoas que lê muito e com prazer, crê que aprendeu isso na escola; conscientizadas, facilmente abandonam essa ilusão. (...)”

Essa crítica radical à instituição escolar é feita por:

Alternativas
Comentários
  • A questão exige que identifiquemos o autor do pensamento citado no comando. Vejamos.

    A crítica à instituição escolar referida na questão trata-se de um trecho do texto de Illich referente à obra “Sociedade sem Escolas”, de 1973.

    Segue o trecho na íntegra: “A maior parte da aprendizagem ocorre casualmente e, mesmo, a maior parte da aprendizagem intencional não é resultado de uma instrução programada. As crianças normais aprendem a sua primeira língua casualmente, ainda que mais rapidamente quando seus pais se interessam. A maioria das pessoas que aprende bem outra língua, conseguem-no por causa de circunstâncias especiais e não de aprendizagem sequencial. Vão passar algum tempo com seus avós, viajam ou se enamoram de um estrangeiro. A influência na leitura é também, quase sempre, resultado de atividades extracurriculares. A maioria das pessoas que lê muito e com prazer, crê que aprendeu isso na escola; conscientizadas, facilmente abandonam essa ilusão”.

    GABARITO: alternativa “C”

  • Hélcio Alcântara Cardoso - direção concursos

    A questão exige que identifiquemos o autor do pensamento citado no comando. Vejamos.

    A crítica à instituição escolar referida na questão trata-se de um trecho do texto de Illich referente à obra “Sociedade sem Escolas”, de 1973.

    Segue o trecho na íntegra: “A maior parte da aprendizagem ocorre casualmente e, mesmo, a maior parte da aprendizagem intencional não é resultado de uma instrução programada. As crianças normais aprendem a sua primeira língua casualmente, ainda que mais rapidamente quando seus pais se interessam. A maioria das pessoas que aprende bem outra língua, conseguem-no por causa de circunstâncias especiais e não de aprendizagem sequencial. Vão passar algum tempo com seus avós, viajam ou se enamoram de um estrangeiro. A influência na leitura é também, quase sempre, resultado de atividades extracurriculares. A maioria das pessoas que lê muito e com prazer, crê que aprendeu isso na escola; conscientizadas, facilmente abandonam essa ilusão”.

    GABARITO: alternativa “C”

  • Ivan Illich é defensor da desescolarização. Esse autor entende que as aprendizagens acontecem fora da escola. Gabarito C.

    #vousernomeado


ID
1996267
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“Todo sistema de ensino institucionalizado visa, em alguma medida, realizar de modo organizado e sistemático a inculcação dos valores dominantes e reproduzir as condições de dominação social que estão por trás de sua ação pedagógica.” (Alberto Tosi)

Essa afirmação é baseada nas ideias de Bourdieu e Passeron, da década de 70, na França. A atualidade da formulação pode ser confirmada quando a desigualdade já está definida pelo(pela):

Alternativas
Comentários
  • "Enquanto imposição arbitrária da cultura das classes e grupos dominantes, e na medida em que pressupõe uma autoridade pedagógica, a ação pedagógica implica em algo que Bourdieu e Passeron chamam de "trabalho pedagógico", isto é, um trabalho de inculcação daquele referido "arbitrário" que deve durar o bastante para que o educando "naturalize" seu conteúdo, encare, o como natural, como evidentemente correto em si mesmo, o bastante para produzir uma "formação durável"."

     

    "Assim, todo sistema de ensino institucionalizado visa em alguma medida realizar de modo organizado e sistemático a inculcação dos valores dominantes e reproduzir as condições de dominação social que estão por trás de sua ação pedagógica. Isso explica a desigualdade que está na base do processo de seleção escolar."

     

    https://www.passeidireto.com/arquivo/18842189/sociologia-da-educacao---alberto-tosi-rodrigues-cap-i-ao-v/19

     


ID
1996300
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Anton Makarenko (1888-1939) é considerado um dos maiores pedagogos soviéticos e um dos expoentes da história da educação socialista. Criou, talvez, a mais elaborada e completa proposta educacional, comprometida com a construção da sociedade socialista.

Ainda hoje, os princípios pedagógicos de Makarenko são debatidos. Para o autor, não poderia haver educação senão:

Alternativas
Comentários
  • A questão nos pede para identificar, na visão de Makarenko, a situação sem a qual não poderia haver educação.

    Este educador não se mostrou autoritário ao organizar uma escola, mas apenas prático e organizado. Seu programa incluía princípios democráticos, como a decisão coletiva em oposição ao governo individual. Para ele o coletivo deveria receber prioridade sobre o individual. Não poderia haver educação senão na coletividade, por meio da vida e do trabalho coletivo.

    As demais alternativas não se amoldam ao pensamento pedagógico de Makarenko. Vejamos:

    B) junto às classes trabalhadoras e de baixa renda.

    Errada! É justamente na classe trabalhadora, vista sob uma perspectiva coletiva, que se faz a educação para Makarenko.

    C) com os professores comprometidos com a causa política.

    Errada! É justamente com os professores comprometidos com a causa política que a educação se desenvolve, na visão de Makarenko.

    D) no conjunto de grupos alternativos e experimentais.

    Errada! É na coletividade, por meio da vida e do trabalho coletivo que se faz a educação, para Makarenko.

    E) sem a interferência de um poder centralizador.

    Errada! Não há que se falar em centralização de poder no pensamento pedagógico de Makarenko, visto que ele defende uma visão socialista, pautada na coletividade.

    GABARITO: alternativa “A”


ID
1996303
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“O ato de avaliar, por sua constituição mesma, não se destina a um julgamento definitivo sobre alguma coisa, pessoa ou situação.” (Luckesi)

Segundo o autor, a avaliação escolar se destina:

Alternativas
Comentários
  • Segundo Luckesi: Por uma compreensão do ato de avaliar Assentado no ponto de partida acima estabelecido, o ato de avaliar implica dois pro- cessos articulados e indissociáveis: diagnosticar e decidir. Não é possível uma deci- são sem um diagnóstico, e um diagnóstico, sem uma decisão é um processo aborta- do. Em primeiro lugar, vem o processo de diagnosticar, que constitui-se de uma consta- tação e de uma qualificação do objeto da avaliação.
  • Para Luckesi defino a avaliação de aprendizagem como um ato amoroso, no sentido de que a avaliação, por si, é um ato acolhedor, integrativo, inclusivo. Para compreender isso, importa distinguir avaliação de julgamento. O julgamento é um ato que distingue o certo do errado, incluindo o primeiro e excluindo o segundo. A avaliação tem por base acolher uma situação, para, então (e só então), ajuizar a sua qualidade, tendo em vista dar-lhe suporte de mudança, se necessário. A avaliação, como ato diagnóstico, tem por objetivo a inclusão e não a exclusão; a inclusão e não a seleção (que obrigatoriamente conduz a exclusão). O diagnóstico tem por objetivo aquilatar coisas, atos, situações, pessoas, tendo em vista tomar decisões no sentido de criar condições para a obtenção de uma maior satisfatoriedade daquilo que se esteja buscando ou construindo. (LUCKESI, 1995, p. 172)

    Ao avaliar, o professor estará constatando as condições de aprendizagem dos alunos, para, a partir daí, prover meios para sua recuperação, e não para sua exclusão, se considerar a avaliação um processo e não um fim.

     

    http://luciamirte-avaliacao.blogspot.com.br/

  • luckesi: diagnosticar e decidir


ID
1996306
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O Art. 61 da LDBEN 9394/1996, que trata Dos Profissionais da Educação, determina que a formação de profissionais de educação, de modo a atender aos objetivos dos diferentes níveis e modalidades de ensino e as caraterísticas de cada fase do desenvolvimento do educando, terá como fundamentos, o aproveitamento da formação e experiências anteriores em instituições de ensino e outras atividades, e ainda a:

Alternativas
Comentários
  • (Gab D) Parágrafo único. A formação dos profissionais da educação, de modo a atender às especificidades do exercício de suas atividades, bem como aos objetivos das diferentes etapas e modalidades da educação básica, terá como fundamentos: (Incluído pela Lei nº 12.014, de 2009) I – a presença de sólida formação básica, que propicie o conhecimento dos fundamentos científicos e sociais de suas competências de trabalho; (Incluído pela Lei nº 12.014, de 2009) II – a associação entre teorias e práticas, mediante estágios supervisionados e capacitação em serviço; (Incluído pela Lei nº 12.014, de 2009) III – o aproveitamento da formação e experiências anteriores, em instituições de ensino e em outras atividades.
  • Essa questão nos pede para identificar a alternativa correta no que diz respeito aos fundamentos da formação do profissional da educação. A base para a resolução da questão está no art. 61, parágrafo único. Vejamos:

    A formação dos profissionais da educação, de modo a atender às especificidades do exercício de suas atividades, bem como aos objetivos das diferentes etapas e modalidades da educação básica, terá como fundamentos:

    II - a associação entre teorias e práticas, mediante estágios supervisionados e capacitação em serviço.

    A “letra D” é a única que está de acordo com o que expressa a LDB. As demais alternativas não encontram amparo na nossa Lei de Diretrizes e Bases da Educação.

    GABARITO: alternativa “D”

  • Hélcio Alcântara Cardoso - Direção Concursos

    Essa questão nos pede para identificar a alternativa correta no que diz respeito aos fundamentos da formação do profissional da educação. A base para a resolução da questão está no art. 61, parágrafo único. Vejamos:

    A formação dos profissionais da educação, de modo a atender às especificidades do exercício de suas atividades, bem como aos objetivos das diferentes etapas e modalidades da educação básica, terá como fundamentos:

    II - a associação entre teorias e práticas, mediante estágios supervisionados e capacitação em serviço.

    A “letra D” é a única que está de acordo com o que expressa a LDB. As demais alternativas não encontram amparo na nossa Lei de Diretrizes e Bases da Educação.

    GABARITO: alternativa “D”


ID
1996309
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para Vygotsky, as crianças pequenas dão nome a seus desenhos somente após completá-los; elas têm necessidade de vê-los, antes de decidir o que eles são. À medida que as crianças se tornam mais velhas, elas adquirem a capacidade de decidir previamente o que vão desenhar. Esse deslocamento temporal do processo de nomeação significa uma mudança na função da fala. Inicialmente, a fala segue a ação, sendo provocada e dominada pela atividade. Posteriormente, entretanto, quando a fala se desloca para o início da atividade, surge uma nova relação entre palavra e ação. Nesse instante a fala dirige, determina e domina o curso da ação; surge, então:

Alternativas

ID
1996312
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Gadotti afirma que, num ambiente educativo, a criação de condições objetivas que favoreçam o aparecimento de um novo tipo de pessoas: solidárias, organizadas, capazes de superar o individualismo, é tarefa do (da):

Alternativas
Comentários
  • (Gab E) Ao novo educador compete refazer a educação, reinventá-la, criar as condições objetivas para que uma educação democrática seja possível; criar uma alternativa pedagógica que favoreça o aparecimento de um novo tipo de pessoas, solidárias, preocupadas em superar o individualismo criado pela exploração capitalista do trabalho, preocupadas com um novo projeto social e político que construa uma sociedade mais justa, mais igualitária (GADOTTI, 1985, p. 82).
  • Gadotti, Pensamento Pedagógico Brasileiro.

    Assim, a tarefa do educador, nesta sociedade, é a de criar
    condições objetivas que favoreçam o aparecimento de um novo
    tipo de pessoas: solidárias, organizadas, capazes de superar o individualismo,
    valor máximo da educação capitalista.

    N o contexto da dominação política e da exploração econômica capitalista, o papel
    do educador revolucionário é um papel contra-hegemônico


ID
1996315
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Leia o seguinte fragmento do Art. 14 da Portaria FME N˚ 085/2011,

1. A construção coletiva do conhecimento, propiciando a cada sujeito a apropriação autônoma dos diferentes saberes;

2. A superação da fragmentação disciplinar e a articulação dos conhecimentos a partir de Eixos Temáticos de Estudo e Pesquisa, Projetos de Trabalho, Complexos Temáticos, Temas Geradores, entre outras formas de organização curricular, de modo a colocar o aluno, com suas possibilidades e limites, no centro dos processos, buscando a construção de sua autonomia;

3. A problematização da realidade e dos conhecimentos, reconhecendo e valorizando o diálogo com o aluno, sua rede de relações, sua visão de mundo, as linguagens que expressa, suas possibilidades e potencialidades.

Estes itens fazem parte dos:

Alternativas

ID
1996318
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

No campo do desenvolvimento da linguagem infantil, existe um estágio que se manifesta no fato de a criança assimilar as estruturas e formas gramaticais antes de assimilar as estruturas e operações lógicas correspondentes a tais formas. A criança assimila a oração subordinada, as formas de linguagem como “porque”, “uma vez que”, “se", “quando”, “ao contrário”, “mas”, muito antes de assimilar as relações causais, temporais, condicionais, de oposições etc. Os estudos de Piaget mostraram claramente que a criança desenvolve a gramática antes de desenvolver a lógica, e só relativamente tarde assimila as operações lógicas que correspondem às estruturas gramaticais que vem usando há muito tempo.” (Vygostky)

Com base no trecho acima, é correto afirmar que a criança:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA A


ID
1996321
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Na Portaria FME 087/2011, em seu Art. 17, está enunciado que: compete ao Pedagogo, ao Orientador Educacional e/ou ao Supervisor Educacional:

Alternativas

ID
1996324
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Portaria FME 087/2011, em seu Art. 5º, § 5º afirma que poderão ser formados Grupos de Referência, constituídos apenas por alunos surdos, cursando o 1º e o 2º Ciclos do Ensino Fundamental, agrupados segundo os critérios estabelecidos para estes ciclos, observada a modulação.

E, no § 6º, comunica que os alunos surdos ou deficientes auditivos de 3º e 4º Ciclos serão incluídos em Grupos de Referência compostos por alunos ouvintes e contarão com a presença de um Intérprete (LIBRAS/PORTUGUÊS), e será observada a modulação, por Grupo de Referência, com número de alunos surdos ou deficientes auditivos até:

Alternativas
Comentários
  • Os alunos surdos que não apresentarem condições de frequentar a classe comum, com um rendimento mínimo satisfatório, devem ser integrados em classe especial das escolas regulares, principalmente aqueles que se encontram na Educação Infantil e aqueles que se encontram no processo de alfabetização.

        As classes especiais constituem-se em turmas de alunos surdos com mais ou menos dez alunos, atendidos por um professor que, preferencialmente, deve possuir especialização na área de ensino para surdo e ter conhecimentos da Língua Portuguesa e da Língua Brasileira de Sinais.

    http://pedagogiaaopedaletra.com/educacao-especial-integracao-escolar-do-aluno-surdo/

  • § 6º: Os alunos surdos ou deficientes auditivos de 3º e 4º Ciclos serão incluídos em Grupos de Referência compostos por alunos ouvintes e contarão com a presença de um Intérprete (LIBRAS/PORTUGUÊS), observada a modulação de até 10 alunos surdos ou deficientes auditivos por Grupo de Referência.


ID
1996327
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo Gadotti, os educadores falham no momento em que confundem educação com obediência. São obedientes e tentam formar gente obediente e submissa. Educar não é consumir ideias, nem obedecer. Para o autor, educar é:

Alternativas
Comentários
  • B- transformar pessoas em sujeitos e problematizar o mundo em que vivemos para superar suas contradições, comprometendose com esse mundo para recriá-lo constantemente.

    Não marquei a B acreditando que se tratava de uma pegadinha tendo em vista o erro de ortografia em: comprometendose .


ID
1996333
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

Sobre o afastamento do servidor para estudo no exterior ou em outro local do território nacional, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
1996336
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

De acordo com o Estatuto dos Funcionários Públicos Municipais de Niterói, o adicional por tempo de serviço:

Alternativas
Comentários
  • Lei 531/85

    ARTIGO 148 ­ O adicional por tempo de serviço será pago simultaneamente com o vencimento, entretanto, não servirá como base de cálculo para futuros adicionais  ou aumentos. 

    OBS: Na Lei 8112 não se fala mais em Adicional por tempo de serviço.(Art 67)

     


ID
1996348
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

Acerca da promoção, julgue os itens seguintes:

I As promoções serão obrigatoriamente realizadas de doze em doze meses, sempre no dia consagrado ao funcionário, desde que verificada a existência de vaga, na forma da regulamentação própria.

II O funcionário em exercício de mandato eletivo federal, estadual ou municipal pode ser promovido por antiguidade e por merecimento.

III Na promoção dos ocupantes dos cargos de classe inicial de série de classes, o primeiro desempate se determinará pela classificação obtida em concurso.

Das afirmativas acima:

Alternativas
Comentários
  • art 33 da lei 531

    art 36 da lei 531

    Na promoção dos ocupantes dos cargos de classe inicial de séries de classes, o primeiro desempate se determinará pela classificação obtida em concurso.


ID
1996579
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda à questão proposta.

O Brasil é minha morada

1     Permita-me que lhes confesse que o Brasil é a minha morada. O meu teto quente, a minha sopa fumegante. É casa da minha carne e do meu espírito. O alojamento provisório dos meus mortos. A caixa mágica e inexplicável onde se abrigam e se consomem os dias essenciais da minha vida.

2     É a terra onde nascem as bananas da minha infância e as palavras do meu sempre precário vocabulário. Neste país conheci emoções revestidas de opulenta carnalidade que nem sempre transportavam no pescoço o sinete da advertência, justificativa lógica para sua existência.

3     Sem dúvida, o Brasil é o paraíso essencial da minha memória. O que a vida ali fez brotar com abundância, excedeu ao que eu sabia. Pois cada lembrança brasileira corresponde à memória do mundo, onde esteja o universo resguardado. Portanto, ao apresentar-me aqui como brasileira, automaticamente sou romana, sou egípcia, sou hebraica. Sou todas as civilizações que aportaram neste acampamento brasileiro.

4     Nesta terra, onde plantando-se nascem a traição, a sordidez, a banalidade, também afloram a alegria, a ingenuidade, a esperança, a generosidade, atributos alimentados pelo feijão bem temperado, o arroz soltinho, o bolo de milho, o bife acebolado, e tantos outros anjos feitos com gema de ovo, que deita raízes no mundo árabe, no mundo luso.

5     Deste país surgiram inesgotáveis sagas, narradores astutos, alegres mentirosos. Seres anônimos, heróis de si mesmos, poetas dos sonhos e do sarcasmo, senhores de máscaras venezianas, africanas, ora carnavalescas, ora mortuárias. Criaturas que, afinadas com a torpeza e as inquietudes do seu tempo, acomodam-se esplêndidas à sombra da mangueira só pelo prazer de dedilhar as cordas da guitarra e do coração.

6     Neste litoral, que foi berço de heróis, de marinheiros, onde os saveiros da imaginação cruzavam as águas dos mares bravios em busca de peixes, de sereias e da proteção de Iemanjá, ali se instalaram civilizações feitas das sobras de outras tantas culturas. Cada qual fincando hábitos, expressões, loucas demências nos nossos peitos.

7     Este Brasil que critico, examino, amo, do qual nasceu Machado de Assis, cujo determinismo falhou ao não prever a própria grandeza. Mas como poderia este mulato, este negro, este branco, esta alma miscigenada, sempre pessimista e feroz, acatar uma existência que contrariava regras, previsões, fatalidades? Como pôde ele, gênio das Américas, abraçar o Brasil, ser sua face, soçobrar com ele e revivê-lo ao mesmo tempo?

8     Fomos portugueses, espanhóis e holandeses, até sermos brasileiros. Uma grei de etnias ávidas e belas, atraída pelas aventuras terrestres e marítimas. Inventora, cada qual, de uma nação foragida da realidade mesquinha, uma espécie de ficção compatível com uma fábula que nos habilite a frequentar com desenvoltura o teatro da história.

(PIÑON, Nélida. Aprendiz de Homero. Rio de Janeiro: Editora Record, 2008, p. 241-243, fragmento.)

“Este Brasil que critico, examino, amo, do qual nasceu Machado de Assis, CUJO determinismo falhou ao não prever a própria grandeza.” (7º §)

Das alterações feitas na oração adjetiva iniciada pelo pronome relativo em destaque, aquela que está INADEQUADA às normas de regência, de acordo com o padrão culto da língua, é:

Alternativas
Comentários
  • Acertei não sei o pq, se alguém puder explicar.

  • a) sobre cujo determinismo encontrou-se ao não prever a própria grandeza. ERRADO> Quem se encontra, encontra-se sob

    b) de cujo determinismo dependia ao não prever a própria grandeza.

    c) para cujo determinismo contribuiu ao não prever a própria grandeza.

    d) em cujo determinismo confiou ao não prever a própria grandeza.

    e) a cujo determinismo esteve subordinado ao não prever a própria grandeza.

     

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Diferenças entre sobre e sob

     

    ⇒ Sobre: A preposição sobre tem origem no latim super e traduz a ideia de posição superior, algo que está por cima. Também pode substituir a preposição acerca de. Observe os exemplos a seguir:

    Os livros foram colocados sobre a mesa. (sobre = em cima da mesa)
    Eles estavam conversando sobre mim quando cheguei ao trabalho. (sobre = acerca de mim)
    Os pedestres tiveram que passar sobre as árvores que caíram em razão das fortes chuvas. (sobre = por cima)

    ⇒ Sob: A preposição sob tem origem no latim sub e deve ser empregada para indicar algo que está debaixo, ou seja, em posição de inferioridade em relação a alguma coisa ou alguém. Observe os exemplos:

    O estabelecimento está sob nova direção. (sob = debaixo do comando de alguém)
    Os sapatos foram deixados sob a mesa. (sob = debaixo da mesa)
    A costureira fez roupas sob medida para a cliente. (sob = de acordo com a medida)
    As crianças esperaram a chuva passar sob o telhado do supermercado. (sob = debaixo do telhado)

  • a) sobre cujo determinismo encontrou-se ao não prever a própria grandeza. (ERRADO - Quem se encontra, encontra-se sob)

    b) de cujo determinismo dependia ao não prever a própria grandeza. (CERTO - QUEM DEPENDE, DEPENDE DE)

    c) para cujo determinismo contribuiu ao não prever a própria grandeza. (CERTO - QUEM CONTRIBUI, CONTRIBUI PARA)

    d) em cujo determinismo confiou ao não prever a própria grandeza. (CERTO - QUEM CONFIA, CONFIA EM)

    e) cujo determinismo esteve subordinado ao não prever a própria grandeza. (CERTO - QUEM  SE SUBORDINA, SE SUBORDIA A)

  • ENCONTRAR É VTD, OU SEJA , NÃO TEM PREPOSIÇÃO.


ID
1996588
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda à questão proposta.

O Brasil é minha morada

1     Permita-me que lhes confesse que o Brasil é a minha morada. O meu teto quente, a minha sopa fumegante. É casa da minha carne e do meu espírito. O alojamento provisório dos meus mortos. A caixa mágica e inexplicável onde se abrigam e se consomem os dias essenciais da minha vida.

2     É a terra onde nascem as bananas da minha infância e as palavras do meu sempre precário vocabulário. Neste país conheci emoções revestidas de opulenta carnalidade que nem sempre transportavam no pescoço o sinete da advertência, justificativa lógica para sua existência.

3     Sem dúvida, o Brasil é o paraíso essencial da minha memória. O que a vida ali fez brotar com abundância, excedeu ao que eu sabia. Pois cada lembrança brasileira corresponde à memória do mundo, onde esteja o universo resguardado. Portanto, ao apresentar-me aqui como brasileira, automaticamente sou romana, sou egípcia, sou hebraica. Sou todas as civilizações que aportaram neste acampamento brasileiro.

4     Nesta terra, onde plantando-se nascem a traição, a sordidez, a banalidade, também afloram a alegria, a ingenuidade, a esperança, a generosidade, atributos alimentados pelo feijão bem temperado, o arroz soltinho, o bolo de milho, o bife acebolado, e tantos outros anjos feitos com gema de ovo, que deita raízes no mundo árabe, no mundo luso.

5     Deste país surgiram inesgotáveis sagas, narradores astutos, alegres mentirosos. Seres anônimos, heróis de si mesmos, poetas dos sonhos e do sarcasmo, senhores de máscaras venezianas, africanas, ora carnavalescas, ora mortuárias. Criaturas que, afinadas com a torpeza e as inquietudes do seu tempo, acomodam-se esplêndidas à sombra da mangueira só pelo prazer de dedilhar as cordas da guitarra e do coração.

6     Neste litoral, que foi berço de heróis, de marinheiros, onde os saveiros da imaginação cruzavam as águas dos mares bravios em busca de peixes, de sereias e da proteção de Iemanjá, ali se instalaram civilizações feitas das sobras de outras tantas culturas. Cada qual fincando hábitos, expressões, loucas demências nos nossos peitos.

7     Este Brasil que critico, examino, amo, do qual nasceu Machado de Assis, cujo determinismo falhou ao não prever a própria grandeza. Mas como poderia este mulato, este negro, este branco, esta alma miscigenada, sempre pessimista e feroz, acatar uma existência que contrariava regras, previsões, fatalidades? Como pôde ele, gênio das Américas, abraçar o Brasil, ser sua face, soçobrar com ele e revivê-lo ao mesmo tempo?

8     Fomos portugueses, espanhóis e holandeses, até sermos brasileiros. Uma grei de etnias ávidas e belas, atraída pelas aventuras terrestres e marítimas. Inventora, cada qual, de uma nação foragida da realidade mesquinha, uma espécie de ficção compatível com uma fábula que nos habilite a frequentar com desenvoltura o teatro da história.

(PIÑON, Nélida. Aprendiz de Homero. Rio de Janeiro: Editora Record, 2008, p. 241-243, fragmento.)

“Deste país surgiram inesgotáveis SAGAS, narradores astutos, alegres mentirosos.” (5º §)

“Uma GREI de etnias ávidas e belas, atraída pelas aventuras terrestres e marítimas.” (8º §)

Com base na significação contextual dos vocábulos, a opção em que estão relacionados, respectivamente, os significados dos vocábulos em destaque nos fragmentos transcritos acima, é:

Alternativas

ID
1996642
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

Alzenir prestou serviços em órgão estadual ao mesmo tempo em que prestou serviço em órgão do Município. De acordo com o Estatuto dos Funcionários Públicos do Município de Niterói, a acumulação do tempo de serviço no mesmo ente:

Alternativas
Comentários
  • Art. 111. É vedada a acumulação de tempo de serviço prestado concorrente ou simultaneamente em cargos ou funções da união, estados, distrito federal, territórios, municípios, autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações instituídas pelo Poder Público e entidades de caráter privado que hajam sido transformadas em estabelecimentos de serviço público.


ID
1996651
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

São hipóteses de afastamento consideradas como tempo de serviço efetivo os afastamentos em virtude de:

Alternativas
Comentários
  • Art. 88 do estatuto dos servidores do municipio de niteroi: Casamento e luto pelo falecimento de conjge, filho, pai, mãe e irmão é de 8 dias...

  • art. 109 Será considerado de efetivo exercício o afastamento em virtude de:

    I - férias;

    II - casamento, até 8 (oito) dias;

    III - luto, pelo falecimento do cônjuge, filho, pai, mãe e irmão, até 8 (oito) dias;

    IV - convocação para o serviço militar;

    V - júri e outros serviços obrigatórios por lei;

    VI - exercício de qualquer cargo ou função pública municipal, desde que remunerado pelos cofres públicos;

    VII - exercício do cargo de Prefeito;

    VIII - exercício de cargos ou funções de Governo ou Administração, em qualquer parte do território nacional, por nomeação ou designação do Presidente da República;

    IX - licença especial;

    X - licença para tratamento de saúde, inclusive de pessoa da família;

    XI - licença à funcionária gestante;

    XII - licença ao funcionário acidentado em serviço ou atacado de moléstia profissional;

    XIII - moléstia devidamente comprovada na forma regulamentar, até 3 (três) dias;

    XIV - missão ou estudo noturnos pontos do território nacional ou no estrangeiro, quando o afastamento houver sido expressamente autorizado pelo Prefeito;

    XV - período de afastamento compulsório, determinado pela legislação sanitária;

    XVI - exercício de cargo ou função de direção, chefia ou assessoramento federal, estadual ou municipal, ou em Administração da União, de outros estados ou municípios, com prévia autorização do Prefeito.


ID
2023507
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda à questão proposta.

O Brasil é minha morada


1     Permita-me que lhes confesse que o Brasil é a minha morada. O meu teto quente, a minha sopa fumegante. É casa da minha carne e do meu espírito. O alojamento provisório dos meus mortos. A caixa mágica e inexplicável onde se abrigam e se consomem os dias essenciais da minha vida.


2     É a terra onde nascem as bananas da minha infância e as palavras do meu sempre precário vocabulário. Neste país conheci emoções revestidas de opulenta carnalidade que nem sempre transportavam no pescoço o sinete da advertência, justificativa lógica para sua existência.


3     S e m dúvida, o Brasil é o paraíso essencial da minha memória. O que a vida ali fez brotar com abundância, excedeu ao que eu sabia. Pois cada lembrança brasileira corresponde à memória do mundo, onde esteja o universo resguardado. Portanto, ao apresentar-me aqui como brasileira, automaticamente sou romana, sou egípcia, sou hebraica. Sou todas as civilizações que aportaram neste acampamento brasileiro.


4     Nesta terra, onde plantando-se nascem a traição, a sordidez, a banalidade, também afloram a alegria, a ingenuidade, a esperança, a generosidade, atributos alimentados pelo feijão bem temperado, o arroz soltinho, o bolo de milho, o bife acebolado, e tantos outros anjos feitos com gema de ovo, que deita raízes no mundo árabe, no mundo luso.


5     Deste país surgiram inesgotáveis sagas, narradores astutos, alegres mentirosos. Seres anônimos, heróis de si mesmos, poetas dos sonhos e do sarcasmo, senhores de máscaras venezianas, africanas, ora carnavalescas, ora mortuárias. Criaturas que, afinadas com a torpeza e as inquietudes do seu tempo, acomodam-se esplêndidas à sombra da mangueira só pelo prazer de dedilhar as cordas da guitarra e do coração.


6     Neste litoral, que foi berço de heróis, de marinheiros, onde os saveiros da imaginação cruzavam as águas dos mares bravios em busca de peixes, de sereias e da proteção de Iemanjá, ali se instalaram civilizações feitas das sobras de outras tantas culturas. Cada qual fincando hábitos, expressões, loucas demências nos nossos peitos.


7     Este Brasil que critico, examino, amo, do qual nasceu Machado de Assis, cujo determinismo falhou ao não prever a própria grandeza. Mas como poderia este mulato, este negro, este branco, esta alma miscigenada, sempre pessimista e feroz, acatar uma existência que contrariava regras, previsões, fatalidades? Como pôde ele, gênio das Américas, abraçar o Brasil, ser sua face, soçobrar com ele e revivê-lo ao mesmo tempo?


8     Fomos portugueses, espanhóis e holandeses, até sermos brasileiros. Uma grei de etnias ávidas e belas, atraída pelas aventuras terrestres e marítimas. Inventora, cada qual, de uma nação foragida da realidade mesquinha, uma espécie de ficção compatível com uma fábula que nos habilite a frequentar com desenvoltura o teatro da história.


(PIÑON, Nélida. Aprendiz de Homero. Rio de Janeiro: Editora Record, 2008, p. 241-243, fragmento.)

A leitura correta do texto indica que o elemento de coesão textual destacado em cada fragmento abaixo está ERRONEAMENTE informado na opção:

Alternativas
Comentários
  • Este Brasil que critico, examino, amo, do qual nasceu MACHADO DE ASSIS, cujo determinismo falhou ao não prever a própria grandez.
    “Cujo” só é utilizado quando se indica posse, isto é, se algo pertence a alguém.
    Cujo determinismo pertence a Machado de Assis.
    Alternativa D


ID
2023573
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

O pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis, interrompem a prescrição até:

Alternativas
Comentários
  • ART. 176 DA L.O.M.N

    O PEDIDO DE RECONSIDERACAO, E O RECURSO, QUANDO CABIVEIS , INTERROPEM A PRESCRICAO ATE DUAS VEZES.

  • Retificando o colega - Art. 176 do Estatuto dos Func. Púb. Munic. - Lei 531/85


ID
2023588
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

De acordo com o Estatuto dos Funcionários Públicos Municipais de Niterói, o servidor, em cada período de cinco anos, pode tirar licença para tratamento de doença em pessoa da família por, no máximo:

Alternativas
Comentários
  • ► DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE DOENÇA  EM PESSOA DA FAMÍLIA

     

    17Art. 123 – Desde que prove ser indispensável a sua assistência pessoal e que não possa ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo, ao funcionário será concedida licença por motivo de doença em pessoa da família.

    § 1º - Considerar-se-ão como pessoa da família, para os efeitos desta licença, os pais, o cônjuge, os filhos, ou pessoa que viva às suas expensas e conste de seu assentamento individual.

    § 2º - Provar-se-á a doença mediante inspeção médica.

    3º - A licença de se trata este artigo será concedida com vencimento e vantagens integrais até 6 (seis) meses, e com 2/3 (dois terços) do vencimento e vantagens, excedendo esse prazo até 2 (dois) anos.

    § 4 º - Em cada período de 5 (cinco) anos, o funcionário só poderá beneficiar-se de, no máximo, 2 (dois) anos de licença, de que trata este artigo, seguidos ou intercalados.

    § 5º - O funcionário terá direito à percepção de um vencimento ao completar