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Prova FCC - 2013 - TRT - 12ª Região (SC) - Analista Judiciário - Tecnologia da Informação


ID
991942
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.

      As certezas sensíveis dão cor e concretude ao presente vivido. Na verdade, porém, o presente vivido é fruto de uma sofisticada mediação. O real tem um quê de ilusório e virtual.
Os órgãos sensoriais que nos ligam ao mundo são altamente seletivos naquilo que acolhem e transmitem ao cérebro. O olho humano, por exemplo, não é capaz de captar todo o espectro de energia eletromagnética existente. Os raios ultravioleta, situados fora do espectro visível do olho humano, são, no entanto, captados pelas abelhas.
      Seletividade análoga preside a operação dos demais sentidos: cada um atua dentro de sua faixa de registro, ainda que o grau de sensibilidade dos indivíduos varie de acordo com idade, herança genética, treino e educação. Há mais coisas entre o céu e a terra do que nossos cinco sentidos − e todos os aparelhos científicos que lhes prestam serviços − são capazes de detectar.
      Aquilo de que o nosso aparelho perceptivo nos faz cientes não passa, portanto, de uma fração diminuta do que há. Mas o que aconteceria se tivéssemos de passar a lidar subitamente com uma gama extra e uma carga torrencial de percepções sensoriais (visuais, auditivas, táteis etc.) com as quais não estamos habituados? Suponha que uma mutação genética reduza drasticamente a seletividade natural dos nossos sentidos. O ganho de sensibilidade seria patente. “Se as portas da percepção se depurassem”, sugeria William Blake, “tudo se revelaria ao homem tal qual é, infinito”.
      O grande problema é saber se estaríamos aptos a assimilar o formidável acréscimo de informação sensível que isso acarretaria. O mais provável é que essa súbita mutação − a desobstrução das portas e órgãos da percepção − produzisse não a revelação mística imaginada por Blake, mas um terrível engarrafamento cerebral: uma sobrecarga de informações acompanhada de um estado de aguda confusão e perplexidade do qual apenas lentamente conseguiríamos nos recuperar. As informações sensíveis a que temos acesso, embora restritas, não comprometeram nossa sobrevivência no laboratório da vida. Longe disso. É a brutal seletividade dos nossos sentidos que nos protege da infinita complexidade do Universo. Se o muro desaba, o caos impera
.

(Adaptado de: Eduardo Gianetti, O valor do amanhã, São Paulo, Cia. das Letras, 2010. p. 139-143) 

No texto, o autor

Alternativas
Comentários
  • a) lamenta o fato de que nossos sentidos não sejam capazes de captar a imensa gama de informações presentes no Universo.

    O autor não lamenta, apenas faz observações.

    “Há mais coisas entre o céu e a terra do que nossos cinco sentidos −e todos os aparelhos científicos que lhes prestam serviços −são capazes de detectar.”

    "Aquilo de que o nosso aparelho perceptivo nos faz cientes não passa, portanto, de uma fração diminuta do que há."

     
    b) aponta para a função protetora dos órgãos sensoriais, cuja seletividade, embora implique perdas, nos é benéfica.

    Correto. Justificativa no último parágrafo.

    “As informações sensíveis a que temos acesso, embora restritas, não comprometeram nossa sobrevivência no laboratório da vida. Longe disso. É a brutal seletividade dos nossos sentidos que nos protege da infinita complexidade do Universo. Se o muro desaba, o caos impera.”

    c) constata que, com o uso da tecnologia, a percepção visual humana pode alcançar o nível de percepção visual das abelhas, e vir a captar raios ultravioleta.

    Totalmente equivocada.

    “Os raios ultravioleta, situados fora do espectro visível do olho humano, são, no entanto, captados pelas abelhas. “

    d) discorre sobre uma das máximas de William Blake, para quem a inquietação humana deriva do fato de não se franquearem as “portas da percepção”.

    Errado. O autor cita a frase de Blake, mas não é verdade que para ele a inquietação do homem é devido as “portas da percepção” não estarem abertas.

    O ganho de sensibilidade seria patente. “Se as portas da percepção se depurassem”, sugeria William Blake, “tudo se revelaria ao homem tal qual é, infinito”.

    e) comprova que alterações na percepção sensorial humana causariam danos irreparáveis ao cérebro.

    Errado. O autor não comprova, ele fala da grande probabilidade de ocorrer engarrafamento cerebral, estado de confusão. Outra coisa, o autor não fala que os danos seriam irreparáveis, pelo contrário, o autor diz que conseguiríamos nos recuperar, mas lentamente.

    “O mais provável é que essa súbita mutação −a desobstrução das portas e órgãos da percepção −produzisse não a revelação mística imaginada por Blake, mas um terrível engarrafamento cerebral: uma sobrecarga de informações acompanhada de um estado de aguda confusão e perplexidade do qual apenas lentamente conseguiríamos nos recuperar.”

    Gabarito: Letra B

ID
991945
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.

      As certezas sensíveis dão cor e concretude ao presente vivido. Na verdade, porém, o presente vivido é fruto de uma sofisticada mediação. O real tem um quê de ilusório e virtual.
Os órgãos sensoriais que nos ligam ao mundo são altamente seletivos naquilo que acolhem e transmitem ao cérebro. O olho humano, por exemplo, não é capaz de captar todo o espectro de energia eletromagnética existente. Os raios ultravioleta, situados fora do espectro visível do olho humano, são, no entanto, captados pelas abelhas.
      Seletividade análoga preside a operação dos demais sentidos: cada um atua dentro de sua faixa de registro, ainda que o grau de sensibilidade dos indivíduos varie de acordo com idade, herança genética, treino e educação. Há mais coisas entre o céu e a terra do que nossos cinco sentidos − e todos os aparelhos científicos que lhes prestam serviços − são capazes de detectar.
      Aquilo de que o nosso aparelho perceptivo nos faz cientes não passa, portanto, de uma fração diminuta do que há. Mas o que aconteceria se tivéssemos de passar a lidar subitamente com uma gama extra e uma carga torrencial de percepções sensoriais (visuais, auditivas, táteis etc.) com as quais não estamos habituados? Suponha que uma mutação genética reduza drasticamente a seletividade natural dos nossos sentidos. O ganho de sensibilidade seria patente. “Se as portas da percepção se depurassem”, sugeria William Blake, “tudo se revelaria ao homem tal qual é, infinito”.
      O grande problema é saber se estaríamos aptos a assimilar o formidável acréscimo de informação sensível que isso acarretaria. O mais provável é que essa súbita mutação − a desobstrução das portas e órgãos da percepção − produzisse não a revelação mística imaginada por Blake, mas um terrível engarrafamento cerebral: uma sobrecarga de informações acompanhada de um estado de aguda confusão e perplexidade do qual apenas lentamente conseguiríamos nos recuperar. As informações sensíveis a que temos acesso, embora restritas, não comprometeram nossa sobrevivência no laboratório da vida. Longe disso. É a brutal seletividade dos nossos sentidos que nos protege da infinita complexidade do Universo. Se o muro desaba, o caos impera
.

(Adaptado de: Eduardo Gianetti, O valor do amanhã, São Paulo, Cia. das Letras, 2010. p. 139-143) 

As informações sensíveis a que temos acesso, embora restritas, não comprometeram nossa sobrevivência no laboratório da vida. (5º parágrafo)

Mantendo - se a correção e a lógica, sem que nenhuma outra alteração seja feita na frase acima, o elemento sublinhado pode ser corretamente substituído por:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA A !!
    a) conquanto = conjunção concessiva
    outros exemplos: posto que, ainda que, mesmo que, não obstante...

  • Alternativa a)
    A FCC simplesmente tem uma "atração" pela conjunção concessiva "conquanto" (= embora); por ser pouco usual, a banca está sempre cobrando.
    Conjunção concessiva nos dá uma idéia de concessão, restrição, ressalva.
    Demais assertivas:
    b) conjunção condicional
    c) conjunção adversativa (idéia de oposição)
    d) conjunção adversativa
    e) conjunção adversativa
    Também, nunca é demais apresentar outra das "paixões" da FCC: a conjunção causal porquanto (= porque). Fiquem atentos!
    Bons estudos!
  • Pois é, a conjunção, por si só, tem ligação direta com a lógica dos termos a ela vinculados. Assim, desnecessário se faz reportarmos ao texto, para entender a lógica preposicional ora proposta. O termo Conquanto, nos traz uma ideia de concessão e como nosso colega especificou nos comentários abaixo, a banca FCC (Fundação Carlos Chagas) tem uma considerável atração por conjunções subordinadas concessivas. Mas, na minha humilde opnião,  a banca em questão, tem preferência para questões envolvendo causa e efeito, através de conjunções adversativas causais. 

    Para fins mneumônicos e para auxiliar os demais colegas canditados, segue abaixo a relação de conjunções adversativas concessivas, lembrando que, as que estão destacadas em negrito, são aquelas, nas quais devemos dar uma atenção especial, pois, em determinadas situações, poderão exercer outro tipo de relação semântica. (causa, adição, contraposição, etc)

    embora, muito embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem que, apesar de que, nem que,em que, que,e, a despeito de, não obstante, entretanto.

    Agora as conjunções adversativas causais, tão cobradas nas provas da FCC:

    porque, pois, porquanto, como, pois que, por isso que, já que, uma vez que, visto que, visto como, que, na medida em que

    Perceba que, todas estão em negrito, visto que, TODAS podem exercer outro papel semântico no enunciado, por isso, essa preferência pelo FCC, porque, de fato, são as mais complexas. 

  • Luana..eu tento decorar somente as concessivas,causais e consecutivas que acredito seres as que mais confundem principalmente as consecutivas e concessivas que tem um contexto bem parecido...as demais são mais simples da para fazer a grande maioria por indução...mas cada um é cada um sei lá....

  • é importante que o aluno saiba interpretar as frases, isso ocorre com muita leitura. assim não precisa ficar decorando tudo. também é importante que ele saiba que CONQUANTO e POSTO QUE são conjunções que expressam ideia contrária (concessivas). por isso eu digo, estudo frequente + leitura = sucesso no português

  • Gabarito. A.

    Embora -> Conjunção Subordinada Concessiva.Logo pode ser substituída por -> ainda que, dado que, posto que, conquanto, em que , quando mesmo, mesmo que, por menos que, por pouco que, apesar de que   etc.
  • Vi uma vez aqui no QC: CONquanto=CONcessiva. Ajuda um pouco rsrsrs

    Sucesso!!
  • Conjunções Subordinativas Adverbiais Concessivas: Embora, ainda que, dado que, posto que, conquanto, em que, quando mesmo, mesmo que, por menos que, por pouco que, apesar de que etc.

  • Conquanto: oração subordinada adverbial CONCESSIVA ( embora, ainda que, CONQUANTO, apesar de, por mais que. 

    As demais são oreações coordenadas adversativas pois exprime propósito de ideias: porém, entretanto, contudo, no entanto.

  • CONQUANTO=CONCESSIVA

    PORQUANTO=EQUIVALE A PORQUE?

  • Alternativa a)

    Conjunção concessiva!

    • Lembrando que contanto é conditional (em inglês) conjunção condicional.
    • Conquanto é conjunção concessiva.

ID
991948
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.

      As certezas sensíveis dão cor e concretude ao presente vivido. Na verdade, porém, o presente vivido é fruto de uma sofisticada mediação. O real tem um quê de ilusório e virtual.
Os órgãos sensoriais que nos ligam ao mundo são altamente seletivos naquilo que acolhem e transmitem ao cérebro. O olho humano, por exemplo, não é capaz de captar todo o espectro de energia eletromagnética existente. Os raios ultravioleta, situados fora do espectro visível do olho humano, são, no entanto, captados pelas abelhas.
      Seletividade análoga preside a operação dos demais sentidos: cada um atua dentro de sua faixa de registro, ainda que o grau de sensibilidade dos indivíduos varie de acordo com idade, herança genética, treino e educação. Há mais coisas entre o céu e a terra do que nossos cinco sentidos − e todos os aparelhos científicos que lhes prestam serviços − são capazes de detectar.
      Aquilo de que o nosso aparelho perceptivo nos faz cientes não passa, portanto, de uma fração diminuta do que há. Mas o que aconteceria se tivéssemos de passar a lidar subitamente com uma gama extra e uma carga torrencial de percepções sensoriais (visuais, auditivas, táteis etc.) com as quais não estamos habituados? Suponha que uma mutação genética reduza drasticamente a seletividade natural dos nossos sentidos. O ganho de sensibilidade seria patente. “Se as portas da percepção se depurassem”, sugeria William Blake, “tudo se revelaria ao homem tal qual é, infinito”.
      O grande problema é saber se estaríamos aptos a assimilar o formidável acréscimo de informação sensível que isso acarretaria. O mais provável é que essa súbita mutação − a desobstrução das portas e órgãos da percepção − produzisse não a revelação mística imaginada por Blake, mas um terrível engarrafamento cerebral: uma sobrecarga de informações acompanhada de um estado de aguda confusão e perplexidade do qual apenas lentamente conseguiríamos nos recuperar. As informações sensíveis a que temos acesso, embora restritas, não comprometeram nossa sobrevivência no laboratório da vida. Longe disso. É a brutal seletividade dos nossos sentidos que nos protege da infinita complexidade do Universo. Se o muro desaba, o caos impera
.

(Adaptado de: Eduardo Gianetti, O valor do amanhã, São Paulo, Cia. das Letras, 2010. p. 139-143) 

A frase em que o elemento sublinhado NÃO é um pronome está em:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa C

    a) As informações sensíveis a que temos acesso...

    No trecho acima, "que" é um pronome relativo. Ele foi usado para retomar a expressão "As informações sensíveis" e exerce a função sintática de complemento nominal de acesso. "quem tem acesso" tem acesso "a" alguma coisa; essa coisa, no trecho em questão, é "que" (=as informações sensíveis). FONTE: Prof Andrea.

        As informações sensíveis as quais temos acesso...

        QUE = Pronome Relativo

    b) Mas o que aconteceria se tivéssemos de passar a lidar…

    No trecho acima, "que" é um pronome relativo. Ele foi usado para retomar o pronome demonstrativo "o" e exerce a função sintática de sujeito de "aconteceria": "que" (=o/aquilo) aconteceria se tivéssemos de passar a lidar...   FONTE: Prof Andrea. 

    Mas que coisa aconteceria se tivéssemos de passar a lidar…

        QUE = Pronome Relativo

    c) O mais provável é que essa súbita mutação...

    ​No trecho acima, "que" é uma conjunção integrante. Ela foi usada para iniciar a oração subordinada substantiva subjetiva "que essa súbita mutação...". "que essa súbita mutação..." (sujeito) é o mais provável (predicado).

    ​Conjunções integrantes são usadas para introduzir orações subordinadas substantivas. FONTE: Prof Andrea.

        O que é mais provável? O mais provável é que essa súbita mutação...

        O mais provável é... (Oração Principal)

        ... que essa súbita mutação... (Oração Subordinada Subst. Subjetiva)

        QUE = Conjunção Integrante

    d) ... uma fração diminuta do que há.

    ​No trecho acima, "que" é um pronome relativo. Ele foi usado para retomar o pronome demonstrativo "o", presente em "do"(=de+o/aquilo), e exerce o papel sintático de objeto direto de "há". O verbo haver, no sentido de existir, é transitivo direto: há algo; há "que" (=o/aquilo). FONTE: Prof Andrea.

         Aquilo de que o nosso aparelho perceptivo nos faz cientes não passa, portanto, de uma fração diminuta de que coisa(s) há.

        QUE = Pronome Relativo

    e) Os órgãos sensoriais que nos ligam ao mundo...

    ​Nesse trecho, "que" é um pronome relativo. Ele foi usado para referir-se a "Os órgãos sensoriais" e exerce o papel sintático de sujeito de "ligam": "que" (=os órgãos sensoriais) no ligam ao mundo... FONTE: Prof Andrea.

        Os órgãos sensoriais os quais nos ligam ao mundo...

        QUE = Pronome Relativo

  • O mais provável é  "isto"(que essa súbita mutação...). Portanto o "Que" é uma conjunção integrante e não um pronome.
  • MACETE para responder esse tipo de questão em até 10 segundos:


    Para encontrar rapidamente se o "QUE" é um "pronome relativo" ou uma "conjunção integrante", basta fazer o seguinte processo:

    ) Substitua o "que" pela palavra "ISSO";

    ) Se a frase continuar coerente, ou seja, é possível entender o que se quer dizer, então, trata-se de uma Conjunção Integrante. Caso, contrário, será um pronome relativo.

    Veja outro exemplo:

    "O importante é que fizemos o nosso melhor." (substituindo o "que" por "isso", temos) ---> "O importante é ISSO." (a frase fica coerente, percebem? ... para conferir, basta substituir o isso pela frase novamente... ou seja... o importante é que fizemos o nosso melhor.) 


    Bons estudos!

  • André Santos vlw pela ajuda, estava pensando como eu iria saber...

  • a) pronome relativo

    b) pronome interrogativo

    c) que = conjunção integrante

    d) pronome interrogativo

    e) pronome relativo

  • Pronome Relativo:  pode ser substituído por o qual, os quais, a qual, as quais.

    EX: O livro que (o qual) analisei foi útil

    Conjunção integrante:   substitua o que por ISSO.

    EX: Não sei se(ISSO) você viajará

  • Macete: Verbo antes, conjunção integrante.

    Gab C

  • Questão de NÃO alguma coisa, arromb@ a vida!

  • A questão pede a alternativa que NÃO é um pronome. O gabarito é a letra C, alternativa em que o QUE é conjunção integrante " O mais provável é ISSO".

    Na alternativa B "Mas o que aconteceria se tivéssemos de passar a lidar" o QUE é pronome relativo (aquilo o qual aconteceria...).

    O comentário da colega Nati ;) está equivocado.


ID
991951
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.

      As certezas sensíveis dão cor e concretude ao presente vivido. Na verdade, porém, o presente vivido é fruto de uma sofisticada mediação. O real tem um quê de ilusório e virtual.
Os órgãos sensoriais que nos ligam ao mundo são altamente seletivos naquilo que acolhem e transmitem ao cérebro. O olho humano, por exemplo, não é capaz de captar todo o espectro de energia eletromagnética existente. Os raios ultravioleta, situados fora do espectro visível do olho humano, são, no entanto, captados pelas abelhas.
      Seletividade análoga preside a operação dos demais sentidos: cada um atua dentro de sua faixa de registro, ainda que o grau de sensibilidade dos indivíduos varie de acordo com idade, herança genética, treino e educação. Há mais coisas entre o céu e a terra do que nossos cinco sentidos − e todos os aparelhos científicos que lhes prestam serviços − são capazes de detectar.
      Aquilo de que o nosso aparelho perceptivo nos faz cientes não passa, portanto, de uma fração diminuta do que há. Mas o que aconteceria se tivéssemos de passar a lidar subitamente com uma gama extra e uma carga torrencial de percepções sensoriais (visuais, auditivas, táteis etc.) com as quais não estamos habituados? Suponha que uma mutação genética reduza drasticamente a seletividade natural dos nossos sentidos. O ganho de sensibilidade seria patente. “Se as portas da percepção se depurassem”, sugeria William Blake, “tudo se revelaria ao homem tal qual é, infinito”.
      O grande problema é saber se estaríamos aptos a assimilar o formidável acréscimo de informação sensível que isso acarretaria. O mais provável é que essa súbita mutação − a desobstrução das portas e órgãos da percepção − produzisse não a revelação mística imaginada por Blake, mas um terrível engarrafamento cerebral: uma sobrecarga de informações acompanhada de um estado de aguda confusão e perplexidade do qual apenas lentamente conseguiríamos nos recuperar. As informações sensíveis a que temos acesso, embora restritas, não comprometeram nossa sobrevivência no laboratório da vida. Longe disso. É a brutal seletividade dos nossos sentidos que nos protege da infinita complexidade do Universo. Se o muro desaba, o caos impera
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(Adaptado de: Eduardo Gianetti, O valor do amanhã, São Paulo, Cia. das Letras, 2010. p. 139-143) 

Admite transposição para a voz passiva o que se encontra em:

Alternativas
Comentários
  • Fiquei com muita dúvida sobre esta resposta, eu marquei o gabarito D e errei. 

    A questão pede a única frase que admite voz passiva. Então meu raciocínio na letra d foi assim:
     - O ganho de sensibilidade seria patente.
     - O ganho de sensibilidade teria sido patente.

    Alguém por favor pode me ajudar?
  • Olá  Adriana A Lúcio Pulhez, eu tive o seguinte raciocínio:

    Mudando o verdo "seria" para "teria sido", você estará mudando apenas o tempo verbal, mas não mudaria a frase para a voz passiva.

    Para colocar na voz passiva, é necessário que o elemento que sofre a ação da frase original, passe a realizar a ação na nova frase.

    E, consequentemente, o elemento que realiza a ação na frase original, irá sofrer a ação do verbo na oração reformulada.



    Logo, na alternativa e, basta "perguntar" ao verbo: quem dá cor e concretude ao presente vivido? Resposta: as certezas

    Então, passando a frase para a voz passiva, o presente vivido passará a executar o verbo, e as certezas, passará a sofrer a ação do verbo.

    Resultado:
    O presente vivido ganha(recebe) cor e concretude das certezas sensíveis.



    Espero ter ajudado, Bons Estudos!
  • Obrigada pela gentileza em tentar ajudar colega, Orlins Jr. Depois de ter estudado um pouco mais, acredito que eu ainda possa acrescentar mais alguns comentários sobre a questão.

    Voz Ativa e Voz Passiva são duas maneiras sintaticamente possíveis de dizer a mesma coisa de modos diferentes. No primeiro caso o sujeito pratica a ação indicada pelo verbo e no segundo o sujeito sofre a ação indicada pelo verbo.

    Ex.: Branca de Neve mordeu a maça envenenada.  (oração na voz ativa)
    Branca de Neve: Sujeito
    mordeu: verbo transitivo direto
    a maça envenenada: objeto direto

    ATENÇÃO! Apenas admitem voz passiva as orações que contenham (verbo transitivo DIRETO ou verbo transitivo DIRETO E INDIRETO "bitransitivos")

    Passando a oração para a voz passiva:
    Ex.: A maça envenenada foi mordida pela Branca de Neve. (oração na voz passiva)
    Sujeito: A maça envenenada
    Verbo na voz passiva: foi mordida
    Agente da passiva: por Branca de neve

    Agora analisando a questão novamente:
    a) aquilo não passa de uma fração diminuta: de uma fração diminuta ( objeto indireto) - não admite voz passiva
    b) cada um atua dentro de sua faixa de registro: atuar (verbo intransitivo) - não admite voz passiva
    c) há mais coisas entre o céu e a terra (...) : haver ( verbo impessoal) funciona muita vezes como auxiliar - não admite voz passiva
    d) o ganho seria patente: seria  ( verbo de ligação) não admite voz passiva
    e) as certezas sensíveis dão cor e concretude ao presente vivido: verbo dar (VTDI) - ADMITE VOZ PASSIVA

    No caso da letra E, o verbo é transitivo direto e indireto então admite voz passiva.
    Acredito que a transposição ficaria assim:
    Cor e concretude ao presente vivido são dadas pelas certezas sensíveis.
  • Além de ser necessário que o verbo seja TRANSITIVO DIRETO ou TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO, o verbo também tem que expressar AÇÃO, por isso que no verbos de ligação não podemos transformar a frase para a voza passiva. 
  • Tive dúvida com relação à alternativa "c".

    Apesar de o verbo "haver" ser impessoal (não tem sujeito), ele não é intransitivo! Trata-se de um verbo transitivo direto, em que cabe a transposição para a voz passiva.

    Assim " mais coisas entre o céu e a terra do que nossos cinco sentidos..." tornaria-se "Mais coisas entre o céu e a terra são havidas (...)"

    Por que a alternativa "c" foi conisderada errada?
    Alguém sabe explicar?


    Obrigada
  • d) O ganho de sensibilidade seria patente.
    "seria" é verbo de ligação, portando não há voz passiva!

    Abs, 
    Bons Estudos.
  • Elisa, também marquei a C seguindo esse raciocínio. Esqueci do VTDI da E.

    Alguém poderia explicar o erro da alternativa C?



  • Resposta letra E.

    Sobre a letra C, o verbo haver no sentido de “ocorrer” ou “existir”, é impessoal(invariável neste caso). Isso quer dizer que permanece na terceira pessoa do singular, pois não tem sujeito. Se não tem sujeito, como transformar em voz passiva?

    Abs,

    Bons Estudos.

  • Frank, após quase dois anos descobri o erro! Para fazer voz passiva o verbo deve ser transitivo direto OU transitivo direto e indireto e TER SUJEITO!

    Como o verbo haver é impessoal, ele não forma voz passiva! ufaaaa, muito bom tirar esta questão da cabeça! rsrsrs

  • Na letra “A”, a transposição para voz passiva é impossível por se tratar de VTI – verbo transitivo indireto.

     

    Em “B”, a transposição para voz passiva é impossível por se tratar de VI – verbo indireto.

     

    Em “C”, a transposição para voz passiva é impossível por se tratar de VTI – verbo transitivo direto – oração sem sujeito.


    Em “D”, a transposição para voz passiva é impossível por se tratar de VL – verbo de ligação.

     

    Resposta correta – letra E: é possível a voz passiva quando presentes VTD ou VTDI + sujeito.

     

    Logo, o verbo “dar” – VTDI permite a transposição para a voz passiva.

  • a) verbo transitivo indireto

     

    b) verbo intransitivo

     

    c) verbo impessoal - não admite transposição da voz ativa para voz passiva.

     

    d) verbo de ligação (ser)

     

    e) verbo transitivo direta e indireta (VTDI).


ID
991954
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.

      As certezas sensíveis dão cor e concretude ao presente vivido. Na verdade, porém, o presente vivido é fruto de uma sofisticada mediação. O real tem um quê de ilusório e virtual.
Os órgãos sensoriais que nos ligam ao mundo são altamente seletivos naquilo que acolhem e transmitem ao cérebro. O olho humano, por exemplo, não é capaz de captar todo o espectro de energia eletromagnética existente. Os raios ultravioleta, situados fora do espectro visível do olho humano, são, no entanto, captados pelas abelhas.
      Seletividade análoga preside a operação dos demais sentidos: cada um atua dentro de sua faixa de registro, ainda que o grau de sensibilidade dos indivíduos varie de acordo com idade, herança genética, treino e educação. Há mais coisas entre o céu e a terra do que nossos cinco sentidos − e todos os aparelhos científicos que lhes prestam serviços − são capazes de detectar.
      Aquilo de que o nosso aparelho perceptivo nos faz cientes não passa, portanto, de uma fração diminuta do que há. Mas o que aconteceria se tivéssemos de passar a lidar subitamente com uma gama extra e uma carga torrencial de percepções sensoriais (visuais, auditivas, táteis etc.) com as quais não estamos habituados? Suponha que uma mutação genética reduza drasticamente a seletividade natural dos nossos sentidos. O ganho de sensibilidade seria patente. “Se as portas da percepção se depurassem”, sugeria William Blake, “tudo se revelaria ao homem tal qual é, infinito”.
      O grande problema é saber se estaríamos aptos a assimilar o formidável acréscimo de informação sensível que isso acarretaria. O mais provável é que essa súbita mutação − a desobstrução das portas e órgãos da percepção − produzisse não a revelação mística imaginada por Blake, mas um terrível engarrafamento cerebral: uma sobrecarga de informações acompanhada de um estado de aguda confusão e perplexidade do qual apenas lentamente conseguiríamos nos recuperar. As informações sensíveis a que temos acesso, embora restritas, não comprometeram nossa sobrevivência no laboratório da vida. Longe disso. É a brutal seletividade dos nossos sentidos que nos protege da infinita complexidade do Universo. Se o muro desaba, o caos impera
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(Adaptado de: Eduardo Gianetti, O valor do amanhã, São Paulo, Cia. das Letras, 2010. p. 139-143) 

que uma mutação genética reduza drasticamente a seletividade natural dos nossos sentidos.

O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima está em:

Alternativas
Comentários
  • Enunciado: reduza – presente do subjuntivo

    a) sugeria – pretérito imperfeito do indicativo
    b) faz - presente indicativo
    c) é – presente do indicativo
    d) VARIE– presente do subjuntivo
    e)  comprometeram – pretérito perfeito do indicativo

    Gabarito: Letra D
  • a) Sugeria – Pretérito Imperfeito do Indicativo

    b) Faz – Presente do indicativo

    c) é – Presente do Indicativo / estaríamos – Futuro do Pretérito

    d) Correto – Que ele varie – Presente do Subjuntivo

    e) Comprometeram – Pretérito Perfeito do Indicativo

     

  • é uma dica antiga, bobinha, mas que ainda funciona muiiiiiiiiiiiito nos dias de hoje. hehe

    no subjuntivo você coloca

    o QUE para conjugar o presente;
    o SE para comjugar o pretérito imperfeito e
    o Quando para conjugar o futuro.
  • GABARITO ITEM D

     

    QUESTÃO: … que uma mutação genética reduza drasticamente a seletividade natural dos nossos sentidos. 

     

    A)ERRADO. ... sugeria William Blake... (PRETÉRITO IMPERFEITO-INDICATIVO)

     

    B)ERRADO.  Aquilo de que o nosso aparelho perceptivo nos faz cientes… (PRESENTE-INDICATIVO)

     

    C)ERRADO. O grande problema é saber se estaríamos aptos...(PRESENTE-INDICATIVO) (FUTURO DO PRETÉRITO-INDICATIVO)

     

    D)CERTO. ... ainda que o grau de sensibilidade dos indivíduos varie de acordo com idade…(PRESENTE-SUBJUNTIVO)

     

    E)ERRADO. ...não comprometeram nossa sobrevivência... (PRETÉRITO PERFEITO-INDICATIVO)

     

     

    DICA: CLASSIFIQUE TODO DIA UM VERBO  DE CADA CONJUGAÇÃO(EX: AMAR,VENDER,PARTIR) EM TODOS OS TEMPOS E MODOS VERBAIS.

     

    BONS ESTUDOS,GALERA.VALEEEU


ID
991957
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.

      As certezas sensíveis dão cor e concretude ao presente vivido. Na verdade, porém, o presente vivido é fruto de uma sofisticada mediação. O real tem um quê de ilusório e virtual.
Os órgãos sensoriais que nos ligam ao mundo são altamente seletivos naquilo que acolhem e transmitem ao cérebro. O olho humano, por exemplo, não é capaz de captar todo o espectro de energia eletromagnética existente. Os raios ultravioleta, situados fora do espectro visível do olho humano, são, no entanto, captados pelas abelhas.
      Seletividade análoga preside a operação dos demais sentidos: cada um atua dentro de sua faixa de registro, ainda que o grau de sensibilidade dos indivíduos varie de acordo com idade, herança genética, treino e educação. Há mais coisas entre o céu e a terra do que nossos cinco sentidos − e todos os aparelhos científicos que lhes prestam serviços − são capazes de detectar.
      Aquilo de que o nosso aparelho perceptivo nos faz cientes não passa, portanto, de uma fração diminuta do que há. Mas o que aconteceria se tivéssemos de passar a lidar subitamente com uma gama extra e uma carga torrencial de percepções sensoriais (visuais, auditivas, táteis etc.) com as quais não estamos habituados? Suponha que uma mutação genética reduza drasticamente a seletividade natural dos nossos sentidos. O ganho de sensibilidade seria patente. “Se as portas da percepção se depurassem”, sugeria William Blake, “tudo se revelaria ao homem tal qual é, infinito”.
      O grande problema é saber se estaríamos aptos a assimilar o formidável acréscimo de informação sensível que isso acarretaria. O mais provável é que essa súbita mutação − a desobstrução das portas e órgãos da percepção − produzisse não a revelação mística imaginada por Blake, mas um terrível engarrafamento cerebral: uma sobrecarga de informações acompanhada de um estado de aguda confusão e perplexidade do qual apenas lentamente conseguiríamos nos recuperar. As informações sensíveis a que temos acesso, embora restritas, não comprometeram nossa sobrevivência no laboratório da vida. Longe disso. É a brutal seletividade dos nossos sentidos que nos protege da infinita complexidade do Universo. Se o muro desaba, o caos impera
.

(Adaptado de: Eduardo Gianetti, O valor do amanhã, São Paulo, Cia. das Letras, 2010. p. 139-143) 

Se o mundo desaba , o caos impera .

Mantém - se correta correlação entre os tempos verbais da frase acima substituindo - se os verbos grifados, respectivamente, por:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A
    a) desabasse - imperaria
    Se o mundo desabasse, o caos imperaria.
    (Pretérito Imperfeito do Subjuntivo e Futuro do pretérito do Indicativo)

    b) desabe - imperava (Presente do Subjuntivo e Pretérito imperfeito do Indicativo)
    c) desaba - imperara (Presente do Indicativo e Pret. mais-que-perfeito do Indicativo)
    d) desabar - imperaria (Infinitivo e Futuro do pretérito do Indicativo)
    e) desabava - imperara (Pretérito imperfeito do Indicativo e Pret. mais-que-perfeito do Indicativo)

    Outras formas corretas:
    Se o mundo desabasse, o caos teria imperado.
    (Pretérito Imperfeito do Subjuntivo e Futuro do pretérito composto do Indicativo)

    Se o mundo tivesse desabado, o caos teria imperado.
    (Pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo + futuro do pretérito composto do indicativo)

    Se o mundo desabar, o caos imperará.
    (Futuro do Subjuntivo e Futuro do presente do Indicativo)
  • Com relação ao verbo "desaba" acho que se trata de presente do indicativo e não imperativo, como a colega disse. O imperativo seria "desabe" (retirado do presente do subjuntivo).

    Alguem poderia confirmar?
  • dica para conjugar o subjuntivo:

    coloque:
    o que para conjugar o presente

    o se para conjugar o pert.imp. e

    o quando para conjugar o futuro
  • Juliana Martins, concordo !!!
  • Vcs estão corretos, desculpem o erro. Arrumei a questão para ninguém se confudir.
  • Gente, entendi as conjugações e tal mas, e essa correlação existente entre os verbos da frase? Não consigo identificar correlação semelhante nas alternativas.. marquei certo só porque escolhi a que tinha mais nexo.

  • A correlação verbal queridinha da FCC --------> futuro do pretérito do indicativo com pretérito imperfeito do subjuntivo.


ID
991960
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.

      As certezas sensíveis dão cor e concretude ao presente vivido. Na verdade, porém, o presente vivido é fruto de uma sofisticada mediação. O real tem um quê de ilusório e virtual.
Os órgãos sensoriais que nos ligam ao mundo são altamente seletivos naquilo que acolhem e transmitem ao cérebro. O olho humano, por exemplo, não é capaz de captar todo o espectro de energia eletromagnética existente. Os raios ultravioleta, situados fora do espectro visível do olho humano, são, no entanto, captados pelas abelhas.
      Seletividade análoga preside a operação dos demais sentidos: cada um atua dentro de sua faixa de registro, ainda que o grau de sensibilidade dos indivíduos varie de acordo com idade, herança genética, treino e educação. Há mais coisas entre o céu e a terra do que nossos cinco sentidos − e todos os aparelhos científicos que lhes prestam serviços − são capazes de detectar.
      Aquilo de que o nosso aparelho perceptivo nos faz cientes não passa, portanto, de uma fração diminuta do que há. Mas o que aconteceria se tivéssemos de passar a lidar subitamente com uma gama extra e uma carga torrencial de percepções sensoriais (visuais, auditivas, táteis etc.) com as quais não estamos habituados? Suponha que uma mutação genética reduza drasticamente a seletividade natural dos nossos sentidos. O ganho de sensibilidade seria patente. “Se as portas da percepção se depurassem”, sugeria William Blake, “tudo se revelaria ao homem tal qual é, infinito”.
      O grande problema é saber se estaríamos aptos a assimilar o formidável acréscimo de informação sensível que isso acarretaria. O mais provável é que essa súbita mutação − a desobstrução das portas e órgãos da percepção − produzisse não a revelação mística imaginada por Blake, mas um terrível engarrafamento cerebral: uma sobrecarga de informações acompanhada de um estado de aguda confusão e perplexidade do qual apenas lentamente conseguiríamos nos recuperar. As informações sensíveis a que temos acesso, embora restritas, não comprometeram nossa sobrevivência no laboratório da vida. Longe disso. É a brutal seletividade dos nossos sentidos que nos protege da infinita complexidade do Universo. Se o muro desaba, o caos impera
.

(Adaptado de: Eduardo Gianetti, O valor do amanhã, São Paulo, Cia. das Letras, 2010. p. 139-143) 

As normas de concordância estão plenamente respeitadas na frase:

Alternativas
Comentários
  • Discordo totalmente do gabarito:

    A letra c, na minha opnião, ficaria correta com as seguintes alterações:

    c) A maior parte das ondas sonoras que
    perpassam o nosso caminho (celulares, rádios, TVs etc.) são inaudíveis para os ouvidos humanos.

    Não consigo ver o erro da alternativa b, o
    "têm" deveria estar no singular para concordar com "Cada um"?
  • Alternativa C

    a) Lentes que refratam as ondas eletromagnéticas emitidas pelo calor permitem divisar com clareza o movimento de corpos em meio ao breu da noite.

    b) Cada um dos órgãos sensoriais que nos liga ao mundo tem uma função específica.
    Cada um concorda sempre no singular.

    c) A maior parte das ondas sonoras que perpassa o nosso caminho (celulares, rádios, TVs etc.) é inaudível para os ouvidos humanos.
    Está correta pois o verbo concorda com o partitivo a maior parte, mas também estaria correto se concordasse ideologicamente com ondas sonoras, como o Orlins sugeriu:
    A maior parte das ondas sonoras que perpassam o nosso caminho (celulares, rádios, TVs etc.) são inaudíveis para os ouvidos humanos.

    d) Apenas alguns poucos animais, como o cão, conseguem escutar sons como as ondas hertzianas.

    e) As vibrações sonoras que o morcego é capaz de perceber se situam fora do alcance do ouvido humano.
  • a) lentes - permitem
    b) um - no liga
    c) parte (que) perpassa
    d) poucos animais - conseguem
    e) vibrações - situam 

  • letra c aceita as duas formas (singular e plural).
  • A maioria de, a maior parte de, a grande parte de, parte de + plural: o verbo tanto pode ir para o plural como ficar no singular.

    A maior parte das ondas sonoras que perpassa o nosso caminho ( celulares, rádios, TVs etc.) é inaudível para os ouvidos humanos.

    A maior parte das ondas sonoras que perpassam o nosso caminho ( ceulares, rádios, TVs etc.) são inaudíveis para os ouvidos humanos.

    A luta continua!!
    • a) Lentes que refratam as ondas eletromagnéticas emitidas pelo calor permitem divisar com clareza o movimento de corpos em meio ao breu da noite.
    •  b) Cada um dos órgãos sensoriais que nos ligam ao mundo tem uma função específica.
    •  c) A maior parte das ondas sonoras que perpassam o nosso caminho ( celulares, rádios, TVs etc. ) é são inaudível para os ouvidos humanos.
    •  d) Apenas alguns poucos animais, como o cão, conseguem escutar sons como as ondas hertzianas.
    •  e) As vibrações sonoras que o morcego é capaz de perceber se situam fora do alcance do ouvido humano.
  • Quando o sujeito é coletivo partitivo, com ,nome no plural, o verbo fica no singular ou no plural, indiferentemente:

    A maior parte dos produtos desta empresa é boa.
    A maior parte dos produtos desta empresa são bons.


    Note:  
    A maior parte de e a maioria de são coletivos partitivos, isto é, indicam parte de um todo.

    Portanto, a letra "C" está correta, pois tanto faz o verbo "PERPASSA" permanecer no singular ou ir para o plural "PERPASSAM".
  • Esta regra não serveria para a alternativa "b" também?
  • 2. Quando o sujeito é formado pelas expressões "cada um de nós", "cada um de vocês" e semelhantes, o verbo deve ficar no singular, imposto pela expressão "cada um", que está no singular.

    Exemplos:

    Cada um de nós sabe o que deve fazer; Cada um de vós tem de procurar fazer a sua parte; Cada um de vocês poderá realizar o melhor possível.
  • Alguém poderia explicar melhor esse item b)?
    "Cada um dos órgãos sensoriais que nos ligam ao mundo têm uma função específica."

     O verbo ter se refere a quem para ficar no singular?
  • O verbo "ter" refere-se a "cada um", por isso deve ser grafado no singular.
  • Regrinha: (Exemplos)
     
    Concordância - "A MAIOR PARTE DOS...TEM ou TÊM..." (Expressa Quantidade - "A maior parte DOS", "A maioria DOS", "A grande parte DOS" - O verbo pode ficar no Singular ou no Plural) 
     
     
    Concordância - "CADA UM DOS...VIVE..." - (O verbo só pode ficar no Singular)
     
     
    Concordância -"...NENHUM DESSES...É..." - (O verbo só pode ficar no Singular) - Q216369
  • Alessandra,

    CADA UM (DE) só permite a concordância no singular - SEM EXCEÇÃO.
  • Expressão Partitiva:
     
    - Quando o sujeito é formado por uma expressão partitiva (parte de, uma porção de, o grosso de, metade de, a maioria de, a maior parte de, grande parte de...) seguida de um substantivo ou pronome no plural, o verbo pode ficar no singular ou no plural.
     
    Exemplo: A maior parte dos países compreende/compreendem.......correto
    Há casos em que a regra do verbo concordar com o núcleo se flexibiliza, dando espaço à concordância atrativa, feita com o termo mais próximo.

    Isso ocorre quando o sujeito é composto de uma expressão partitiva (a maioria de, grande parte de) seguida de um termo no plural. Em situações desse tipo, valem as duas formas de fazer concordância. A tendência, na maior parte das vezes, é privilegiar a concordância gramatical (com o núcleo):

    “A maioria dos restaurantes utiliza/utilizam cartazes informativos”.    


    http://educacao.uol.com.br/dicas-portugues/concordancia-com-partitivos-seguidos-de-plural.jhtm
  • o erro da letra E pra mim esta "é capaz de perceber" que deveria estar no plural,pois devem concordar com o sujeito(As vibraçoes sonoras),ou seja,"sao capazes de perceberem".Alguém concorda?

  • LINDOMAR

    Acredito não ser esse o erro da alternativa E pois:

    As vibrações sonoras que o morcego é capaz de perceber se situam fora do alcance do ouvido humano.

    Situam fora do alcance do ouvido humano as vibrações sonoras.

    E quem as percebe é o morcego.

    Espero ter ajudado.

  • Olá,

    Na verdade, o verbo ligar deve concordar com os "órgãos sensoriais", expressão retomada pelo pronome relativo que.
    O verdadeiro erro da alternativa está no verbo ter. Observem:

    Cada um dos órgãos sensoriais que nos ligam ao mundo... (ok, até aqui está tudo certo) ... Porém o sujeito de "tem uma função específica" será "cada um dos órgãos...", por isso deve o verbo ser escrito sem o acento: "tem".

    Outra observação importante é que o "cada um" deverá sempre ter verbo no singular se fosse, por exemplo: "Cada um dos alunos prestou a prova".

  • CONCORDÂNCIA COM FRACIONÁRIOS

    - De regra, a concordância do verbo efetua-se com o numerador. Exemplos:
    "Mais ou menos um terço dos guerrilheiros ficou atocaiado perto..."
    "Um quinto dos bens cabe ao menino"
    Dois terços da população vivem da agricultura. 

    -Não nos parece, entretanto, incorreto usar o verbo no plural, quando o número fracionário, seguido de substantivo no plural, tem o numerador 1, como nos exemplos:
    "Um terço das mortes violentas no campo acontecem no sul do Pará". 
    Um quinto dos homens eram de cor escura. 

    Ou seja, em regra, se deve concordar com o numerador, mas quando este for 1, o verbo pode ir pro plural ou singular, pois tanto faz. 

    CONCORDÂNCIA COM PERCENTUAIS


    O verbo deve concordar com o número expresso na porcentagem:
    Só 1% dos eleitores se absteve de votar.
    Só 2% dos eleitores se abstiveram de votar. 

    Cuidado! EXPRESSÕES APROXIMATIVAS/DE APROXIMADO (cerca de, perto de, menos de, mais de, etc), o verbo concorda com o substantivo determinado por essas expressões:

    -Cerca de dez jogadores entraram na briga;

    -Perto de quarenta grevistas agrupavam-se na praça;

    -Menos de dez modelos farão o desfile;

    -Hoje, no entanto, mais da metade da população do local é formada pelos asiáticos.

    Já com AS EXPRESSÕES PARTITIVAS (ou seja, parte de um todo), tais como: uma porção de, a maioria de, um grupo de, o grosso de, etc., seguidas de substantivo no plural, o verbo fica no singular, concordando com a expressão partitiva, ou pode ir para o plural, referindo-se ao substantivo plural.

    -O grosso dos atletas participou do desfile.

    -O grosso dos atletas participaram do desfile.

  • DICA BOA PARA A ''B''

    CADA UM .... = verbo fica no singular.

    NENHUM DOS ... = verbo fica no singular.

     

    GABARITO ''C''

  • (FCC – 2013 – TRT 2ª REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO) As normas de concordância estão plenamente respeitadas na frase:

    a) Lentes que refratam as ondas eletromagnéticas emitidas pelo calor permite divisar com clareza o movimento de corpos em meio ao breu da noite.

    (REFRATAM concorda com o referente do relativo QUE, que é a palavra “lentes”. PERMITE deveria ser substituído por PERMITEM, para concordar com esse mesmo referente). INCORRETA

     

    b) Cada um dos órgãos sensoriais que nos ligam ao mundo têm uma função específica.

    (LIGAM e TÊM deveriam concordar com “CADA UM dos órgãos sensoriais”. Por isso, o correto seria que os verbos estivessem no singular, para concordarem com o núcleo, representado pela locução pronominal indefinida “cada um”: LIGA e TEM). INCORRETA

     

    c) A maior parte das ondas sonoras que perpassa o nosso caminho (celulares, rádios, TVs etc.) é inaudível para os ouvidos humanos.

    (O referente do relativo QUE é representado por A MAIOR PARTE DAS ONDAS SONORAS. De acordo com a regra das expressões partitivas, nesse caso, poderíamos manter PERPASSA no singular ou até mesmo flexioná-lo no plural, para concordar com

    ONDAS). ALTERNATIVA CORRETA!!

     

    d) Apenas alguns poucos animais, como o cão, consegue escutar sons como as ondas hertzianas.

    (O correto seria que CONSEGUE estivesse no plural para concordar com o núcleo do sujeito “animais”). INCORRETA.

     

    e) As vibrações sonoras que o morcego é capaz de perceber se situa fora do alcance do ouvido humano.

    (O correto seria que “situa” estivesse no plural para concordar com o núcleo do sujeito “vibrações”). INCORRETA.

     

    Observação: Cuidado para não confudirem a regra da letra B e C. Vejam!

     

    1. REGRA DAS EXPRESSÕES PARTITIVAS

    Expressões partitivas + substantivo plural. (Com a oração na ordem direta).

    (A maioria de, a maior parte de, grande parte de, metade de, a menor parte de, boa parte de, uma porção de).

    A maioria dos candidatos compareceu/ compareceram ao debate. (O verbo poderá concordar com o núcleo da expressão partitiva no singular “maioria” ou concordar com o substantivo plural “candidatos”.

    Obs.: Alguns gramáticos defendem que, se a oração estiver invertida, haverá apenas a concordância por atração, no singular: “Compareceu a maioria dos candidatos”. No entanto, não costumo ver esse caso caindo em provas.

    2. REGRA DO CADA E NENHUM

    Quando “cada” e “nenhum” aparecerem no sujeito, o verbo deverá ficar apenas no singular.

    Cada um dos candidatos APRESENTOU propostas no debate, no entanto nenhuma foi, de fato, convincente.

    Nenhum dos candidatos FOI convincente.

    QUER MAIS DICAS DE PORTUGUÊS? SIGA MEU INSTAGRAM: @CRISORZIL ou me dê um oi pelo WHATSAPP (31) 98497-4272. BONS ESTUDOS!

  • A] permitem

    B] tem

    C]

    D] conseguem

    E] se situam


ID
991963
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.

      As certezas sensíveis dão cor e concretude ao presente vivido. Na verdade, porém, o presente vivido é fruto de uma sofisticada mediação. O real tem um quê de ilusório e virtual.
Os órgãos sensoriais que nos ligam ao mundo são altamente seletivos naquilo que acolhem e transmitem ao cérebro. O olho humano, por exemplo, não é capaz de captar todo o espectro de energia eletromagnética existente. Os raios ultravioleta, situados fora do espectro visível do olho humano, são, no entanto, captados pelas abelhas.
      Seletividade análoga preside a operação dos demais sentidos: cada um atua dentro de sua faixa de registro, ainda que o grau de sensibilidade dos indivíduos varie de acordo com idade, herança genética, treino e educação. Há mais coisas entre o céu e a terra do que nossos cinco sentidos − e todos os aparelhos científicos que lhes prestam serviços − são capazes de detectar.
      Aquilo de que o nosso aparelho perceptivo nos faz cientes não passa, portanto, de uma fração diminuta do que há. Mas o que aconteceria se tivéssemos de passar a lidar subitamente com uma gama extra e uma carga torrencial de percepções sensoriais (visuais, auditivas, táteis etc.) com as quais não estamos habituados? Suponha que uma mutação genética reduza drasticamente a seletividade natural dos nossos sentidos. O ganho de sensibilidade seria patente. “Se as portas da percepção se depurassem”, sugeria William Blake, “tudo se revelaria ao homem tal qual é, infinito”.
      O grande problema é saber se estaríamos aptos a assimilar o formidável acréscimo de informação sensível que isso acarretaria. O mais provável é que essa súbita mutação − a desobstrução das portas e órgãos da percepção − produzisse não a revelação mística imaginada por Blake, mas um terrível engarrafamento cerebral: uma sobrecarga de informações acompanhada de um estado de aguda confusão e perplexidade do qual apenas lentamente conseguiríamos nos recuperar. As informações sensíveis a que temos acesso, embora restritas, não comprometeram nossa sobrevivência no laboratório da vida. Longe disso. É a brutal seletividade dos nossos sentidos que nos protege da infinita complexidade do Universo. Se o muro desaba, o caos impera
.

(Adaptado de: Eduardo Gianetti, O valor do amanhã, São Paulo, Cia. das Letras, 2010. p. 139-143) 

Aquilo de que o nosso aparelho perceptivo nos faz cientes…

O elemento sublinhado na frase acima preenche corretamente a lacuna da frase

Alternativas
Comentários
  • Se "dá a impressão", dá a impressão de alguma coisa.

    Daí a necessidade da preposição "de".

    Logo:

    Alternativa b)
    A correnteza ligeira do tempo nos dá a impressão de que estamos em contato com o mundo em tempo real.
  • Alguém pode dizer que tipo de Conjunção é essa, na forma em que está empregada?
  • a) que 
    b) de que
    c) que
    d) que 
    e) com que
  • Alguém pode me explicar por que letra B?
    não entedi.

    Obrigado.
  • Edilson, o substantivo impressão pede a preposição de.
  • Obrigado Natalie.

    Sempre me confundo em preposição antes de pronome relativo.
  • A alternativa correta é a Letra "B"
    Esta é uma Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal, pois tem a Função de completar o sentido de um Substantivo Abstrato.

    Bons estudos ...
  • A expressão dar a impressão, pede a preposição de:

    b) A correnteza ligeira do tempo nos dá a impressão de que estamos em contato com o mundo em tempo real.
    b) A correnteza ligeira do tempo nos dá a impressão de estar em contato com o mundo em tempo real.
  • ESSA QUESTÃO É DE REGÊNCIA, TEM NADA A VER COM CONJUNÇÕES.
  • Quem tem a impressão, tem a impresão de algo ou de alguma coisa.
  • Gabarito: B

    Bons estudos!
  • Alguém pode me explicar a letra C ?

    Obrigada! :)

    Bons estudos!
  • Oi Rafaela, explicando-lhe a letra C:

    Quem chama, chama alguém, por isso o verbo Chamar é transitivo direto. Isso significa ele precisa de um complemento, mas não precisa de uma preposição.

    Por isso seria errado usar a preposição "de" + que como fala no enunciado. O correto é usar apenas o que.


    Bons estudos
  • Eu errei essa questão porque na letra b não tem pronome relativo e sim conjunção integrante. Também coloquei a letra c, mas o verbo chamar possui todas as regências possiveis. 

    Admite as seguintes construções:

    - Chamei Pedro de bobo. (chamei-o de bobo)
    - Chamei a Pedro de bobo. (chamei-lhe de bobo)
    - Chamei Pedro bobo. (chamei-o bobo)
    - Chamei a Pedro bobo. (chamei-lhe bobo)

  • Aquilo deque onosso aparelho perceptivo nos faz cientes…

    O nosso aparelho perceptivo nos faz cientes de alguma coisa

    (Concordância Nominal)

            a)A luz do sol queos objetos refletem leva cerca de oito minutos e dezoito segundospara atingir a superfície da Terra.

       b) A correnteza ligeira do tempo nos dá a impressão (Concordância Nominal) (O nome pediu exigiu a preposição de ) de que estamos em contato com o mundo em tempo real.

       c) Aquilo que chamamos (VTD )presente depende do lugar que ocupamos no espaço.

       d) As sensações que os seres humanos experimentam (VTD) advêm de sua percepção do mundo exterior.

       e) A memória faz de que tenhamos a possibilidade  (O nome não pode exigir duas preposições de )de estabelecer relações de causa e efeito entre eventos do passado.

    Capiche?

    Isso é o que dá digitar no word !

  • a) A luz do sol ..que.. os objetos refletem leva cerca de oito minutos e dezoito segundos para atingir a superfície da Terra.

      b) A correnteza ligeira do tempo nos dá a impressão ..de que.. estamos em contato com o mundo em tempo real.

      c) Aquilo ...que... chamamos presente depende do lugar que ocupamos no espaço.

      d) As sensações ..que.. os seres humanos experimentam advêm de sua percepção do mundo exterior.

      e) A memória faz ..com que.. tenhamos a possibilidade de estabelecer relações de causa e efeito entre eventos do passado.

  • a) que [Os objetos refletem a luz do sol]; perceba que não há preposição

    b) de que

    c) que 

    d) que 

    e) com que


ID
991984
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Há quem faça canções com acurado conhecimento de causa musical, ...... o trato de harmonias complexas concilia-se com o gosto popular. Há outros que trabalham apenas com um violão ...... não dominam mais do que dois ou três acordes. No entanto, como a canção popular é campo fértil para as relações entre o sofisticado e o elementar, soluções muito simples dispõem às vezes de uma força criativa genuína.

(Adaptado do ensaio de Jose Miguel Wisnick, em Paulo Leminski, Toda Poesia, São Paulo, Cia. das Letras, 2013. p. 387 e 388) 

Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B
    Há quem faça canções com acurado conhecimento de causa musical, nas quais o trato de harmonias complexas concilia-se com o gosto popular.
    Invertendo a ordem: O trato de harmonias complexas concilia-se com o gosto popular nas canções.
    Há outros que trabalham apenas com um violão do qual não dominam mais do que dois ou três acordes.
    Invertendo a ordem: Não dominam mais do que dois ou três acordes de um violão.
  • Alternativa B
    Há quem faça canções com acurado conhecimento de causa musical, nas quais o trato de harmonias complexas concilia-se com o gosto popular.
    Invertendo a ordem: O trato de harmonias complexas concilia-se com o gosto popular nas canções.
    Há outros que trabalham apenas com um violão do qual não dominam mais do que dois ou três acordes.
    Invertendo a ordem: Não dominam mais do que dois ou três acordes de um violão.
  • "Há quem faça canções com acurado conhecimento de causa musical, nas quais o trato de harmonias(...).Há outros que trabalham apenas com um violão do qual não dominam mais do que(..)."

    Notemos que o termo "nas quais" refere-se a canções, logo, deve estar no plural,concordando com este núcleo. Na outra oração, do qual refere-se,logicamente, a violão.

  • A frase ficaria assim: Não dominam mais do que dois ou três acordes DO violão....
  • B
    1- Há quem faça 
    canções (plural) com acurado conhecimento de causa musical, nas quais (plural) o trato de harmonias complexas concilia-se com o gosto popular.
    2- Há outros que trabalham apenas com um violão
     do qual não dominam mais do que dois ou três acordes. (não dominam mais do que dois ou três acordes do violão).
  • O tranto de harmonias complexas concilia-se com o gosto popular aonde? Nas canções ...
  • OBRIGADO, NATALIE, POR DESENVOLVER A FRASE. AJUDOU O ENTENDIMENTO.
  • Perfeito Cleiber, não estava conseguindo encontrar a necessidade do "DO".
  • Acho que a melhor maneira é dividir as frases para facilitar a compreensão. Vejamos:
    Há quem faça canções com o acurado conhecimento de causa musical. nas quais ( Nas canções ) o trato de harmonias complexas concilia-se com o gosto popular.
    Há outros que trabalham apenas com um violão do qual (Do violão) não dominam mais do que dois ou três acordes.  
  • Pessoal, vejo que do ponto de vista da concordância está tudo bem, mas antes de pronome relativo usa-se somente a regência do termo consequente concordando em gênero e número com o precedente, ou não??????

     

  • Colocar as frases na ordem direta:

    Invertendo a ordem: O trato de harmonias complexas concilia-se com o gosto popular nas canções com acurado conhecimento de causa nas quais há quem faça.


    Há quem faça canções com acurado conhecimento de causa musical, nas quais o trato de harmonias complexas concilia-se com o gosto popular.

    Invertendo a ordem: Há outros que não dominam mais do que dois ou três acordes de um violão e que trabalham apenas com um violão.

    Há outros que trabalham apenas com um violão do qual não dominam mais do que dois ou três acordes.

  • Só organizando os comentários para melhor compreensão:


    1) O trato de harmonias complexas concilia-se com o gosto popular em quê? em + as canções >> nas canções >> nas quais 


    2) Não dominam mais do que dois ou três acordes de quê? de + o violão >> do violão >> do qual

  • Acertei, mas demorei kkk...achei chatinha essa!


ID
991987
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.

      Num passado não muito remoto, cada um era definido por sua proveniência, e as perguntas iniciais diziam: quem foram seus pais e antepassados? Onde você nasceu? Quais são as dívidas que você herdou?
      Prefiro os dias de hoje, em que são nossas próprias façanhas que nos definem. É uma escolha que deveria nos deixar mais livres, mas acontece que a praticamos de um jeito estranho: junto com os laços que nos prendiam às nossas origens e ao passado, nossa vida concreta também é silenciada na descrição de nossa identidade. E nos transformamos em sujeitos abstratos, resumidos por nossa função na produção e na circulação de mercadorias e serviços.
      Consequência: o desemprego nos ameaça com uma perda radical de identidade. E não adianta observar que, afinal, nos sobra o resto, ou seja, toda a complexidade de nosso ser. Não adianta porque, em regra, já renunciamos há tempos a sermos representados por nossa vida concreta.
      Enfim, espera-se que a economia crie empregos. Mas os poetas e os saltimbancos também têm uma tarefa crucial: são eles que podem, aos poucos, convencer a gente de que é nossa vida concreta que nos define, não nossa função produtiva.

(Adaptado de:Contardo Caligaris, Folha de S.Paulo, 17/10/2009. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/publifolha/ ult10037u398900.shtml.) 

Pode-se depreender do texto a contraposição entre

Alternativas
Comentários
  • Alternativa C.

    a) complexidade do ser e vida concreta.
    Na vida concreta o ser é complexo. Essa alternativa não traz a contraposição.

    b) desemprego e perda da identidade
    O desemprego causa a perda da identidade, por isso não é uma contraposição.

    c) vida concreta e sujeito abstrato.
    Essa é a contraposição: A vida concreta, em que o ser é complexo, e o sujeito abstrato, definido pela função produtiva que exerce (emprego).

    d) poetas e saltimbancos.
    Não tem relação com o texto.

    e) laços familiares e vida concreta.
    Os laços familiares era o que definia o ser humano no passado, mas o que define hoje é a função produtiva. Essa sim (a função produtiva) é a contraposição da vida concreta, como indica a alternativa "c".
  • Aparentemente existem várias contraposições, porém isso não é verdade. Na verdade, a contraposição é a ideia principal do texto. Vou resumir o texto:
    No passado, nós éramos filhos do "Dr. João", "General Vargas", dentre outros. Hoje somos aquilo que façamos. Isto é, sou "Advogado", "esportista", "ciclista", "pai", 'irmão de fulano", "estudante de direito", "leitor", "surfista". Isto é, tudo aquilo que realmente eu sou (meu ser por completo)  etc. 
    Passado essa fase, criou-se um dilema: a vida concreta versos o sujeito abstrato (resposta de questão - "c").
    Na vida concreta somos aquilo que façamos, todavia somos silenciados na descrição de nossa identidade (segundo parágrafo - linha 5 e 6). Por quê? pois dependemos da força do mercado de trabalho ("...resumidos por nossa função na produção e na circulação de mercadorias..."). Isto é, somos sujeitos abstratos em decorrência da função que ocupamos no mercado de trabalho, ou seja, lugar que ocupamos na produção ou na circulação de mercadorias. Logo, tornei-me um sujeito abstrato em decorrência das relações de trabalho (capitalistas). Deixei minha vida concreta conquista para me tornar um sujeito abstrato.
    No final do texto, o autor espera que os poetas e os saltimbancos consigam convencer as pessoas de que é a vida concreta que nos define, não nossa função produtiva. Caso isso aconteça, seremos sujeito abstrato. 


  • "é nossa vida concreta que nos define, não nossa função produtiva  (nos transformamos em sujeitos abstratos, resumidos por nossa função na produção)".
          


ID
991996
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais do Trabalho (TST e TRTs)
Assuntos

A respeito da Escola Judicial, considere:

I. A Escola tem por finalidades a preparação, a formação, o treinamento, o aperfeiçoamento, o desenvolvimento e a capacitação de Magistrados e servidores.

II. Todos os cursos regulares promovidos pela Escola destinados aos Magistrados serão objeto de avaliação final a ser encaminhada ao Corregedor do Tribunal e à Comissão de Vitaliciamento para fins de vitaliciamento e promoção.

III. O cargo de Diretor da Escola será exercido por Desembargador do Trabalho eleito em escrutínio secreto por todos os Juízes do Trabalho e terá mandato de dois anos, sendo vedada a recondução.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gostaria de saber por que a III está errada...

  • De acordo com o parágrafo único do artigo 38 do regimento interno o cargo de Diretor da Escola será exercido pelo Desembargador do Trabalho-Vice-Presidente do Tribunal.

  • I. A Escola tem por finalidades a preparação, a formação, o treinamento, o aperfeiçoamento, o desenvolvimento e a capacitação de Magistrados e servidores. 

    Art. 37 - A Escola tem por finalidades a preparação, a formação, o treinamento, o aperfeiçoamento, o desenvolvimento e a capacitação de Magistrados e servidores.

    II. Todos os cursos regulares promovidos pela Escola destinados aos Magistrados serão objeto de avaliação final a ser encaminhada ao Corregedor do Tribunal e à Comissão de Vitaliciamento para fins de vitaliciamento e promoção. 

    Art. 37, § 2º - Todos os cursos regulares promovidos pela Escola destinados aos Magistrados serão objeto de avaliação final a ser encaminhada ao Corregedor do Tribunal e à Comissão de Vitaliciamento para fins de vitaliciamento e promoção.

    III. O cargo de Diretor da Escola será exercido por Desembargador do Trabalho eleito em escrutínio secreto por todos os Juízes do Trabalho e terá mandato de dois anos, sendo vedada a recondução. 

    Art. 38 - A Escola tem a seguinte estrutura organizacional: Parágrafo único - O cargo de Diretor da Escola será exercido pelo Desembargador do Trabalho-Vice-Presidente do Tribunal e o de Vice-Diretor será desempenhado por Juiz Titular de Vara do Trabalho indicado por aquele para mandato de dois anos, coincidente com o da administração do Tribunal, permitida a recondução por uma única vez do Vice-Diretor, observados os critérios definidos no Regulamento da Escola Judicial.

  • Gabarito letra E


ID
991999
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais do Trabalho (TST e TRTs)
Assuntos

Compete ao Presidente do Tribunal

Alternativas
Comentários
  • Correta letra D

    Art. 39 - Compete ao Presidente de Turma:

    I - presidir a sessão da Turma, dirigindo os trabalhos, propondo e submetendo as questões a julgamento;

    II - requisitar Desembargadores do Trabalho, mediante solicitação do Presidente da 1ª Turma para o Presidente da 2ª Turma, do Presidente da 2ª Turma para o Presidente da 3ª Turma, do Presidente da 3ª Turma para o Presidente da 1ª Turma, para integrar o órgão que presidem, a fim de compor o quorum ou para proferir voto de desempate;

    III - relatar e revisar os processos que lhe forem distribuídos;

    IV - proferir voto, apurar os emitidos e proclamar os resultados dos julgamentos;

    V - indicar ao Presidente do Tribunal, ouvidos seus pares, na forma e para os fins legais, os servidores que devam funcionar nas Secretarias das Turmas, inclusive o Secretário;

    VI - convocar sessões extraordinárias;

    VII - manter a ordem e o decoro nas sessões, determinando a retirada de quem as perturbe ou falte com o devido respeito, aplicando as medidas coercitivas que considerar necessárias;

    VIII - apresentar ao Presidente do Tribunal, na época própria, o relatório dos trabalhos realizados pela Turma no ano anterior;

    IX - solicitar ao Presidente do Tribunal as providências correcionais aprovadas pela Turma, ou as que ele próprio entender necessárias;

    X - despachar o expediente em geral, orientar, controlar e fiscalizar as tarefas administrativas da Turma, vinculadas às atribuições judiciárias respectivas;

    XI - justificar a ausência dos membros da Turma, até 3 (três) sessões consecutivas, tomando as providências, se for o caso, para que se cumpra o inc. II deste artigo;

    XII - redistribuir processos entre os membros da Turma, inclusive embargos declaratórios, mediante sorteio, nas hipóteses previstas em lei;

    XIII - assinar a ata das sessões administrativas; (redação dada pela Resolução Regimental nº 2/2007 , publicada no Diário Oficial Eletrônico em 03-12-2007)

    XIV - determinar a baixa dos processos à instância inferior, quando for o caso;

    XV - sortear Desembargador do Trabalho da Turma para compor quorum ou desempatar votação de outra Turma, mediante rodízio;

    XVI – decidir, nos afastamentos do Relator ou Redator do acórdão, sobre pedido de homologação de acordo e de desistência apresentados nos dissídios individuais, após a distribuição e até a data da publicação do acórdão. (inciso acrescido pela Resolução Regimental nº 2/2008, publicada no Diário Oficial Eletrônico em 30-09-2008)


  • As demais cabem ao corregedor II, V, VIII e X

    Art. 34 - O Corregedor exerce correição permanente, ordinária e extraordinária, geral e parcial, sobre os órgãos de primeiro grau da Justiça do Trabalho da 12ª Região, com as seguintes atribuições:

    I - exercer correição nas Varas do Trabalho e nos Serviços de Distribuição de Primeira Instância da 12ª Região, obrigatoriamente, uma vez por ano;

    II - realizar, por deliberação própria ou do Tribunal, quando constatar a prática de abusos que prejudiquem a distribuição da justiça, inspeções correcionais nos órgãos e serviços judiciários de primeira instância;

    III - conhecer das reclamações e sugestões relativas aos serviços judiciários;

    IV - processar e julgar reclamações correcionais contra atos praticados no processo pelos Juízes de primeira instância, atentatórios à boa ordem processual, quando não houver recurso específico ou a possibilidade de serem corrigidos por outro meio de defesa admitido em lei;

    V - aprovar os provimentos, portarias ou ordens de serviço expedidos pelos Juízes de primeiro grau;

    VI - velar pelo funcionamento regular dos serviços judiciários da primeira instância da Justiça do Trabalho na Região, expedindo os provimentos, ordens de serviço e recomendações que entender convenientes;

    VII - organizar, quando não estabelecidos em lei, os modelos dos livros obrigatórios ou facultativos dos serviços da primeira instância da Justiça do Trabalho;

    VIII - apresentar ao Tribunal relatório das correições ordinárias realizadas;

    IX - aprovar os formulários e impressos de uso pelos serviços judiciários de primeira instância;

    X- relatar os processos administrativos disciplinares relativos aos Juízes.


  • Art. 31 - Compete ao Presidente do Tribunal, além da matéria expressamente prevista em lei ou em outro dispositivo deste Regimento:

    XV - antecipar e prorrogar o expediente dos servidores da Região;


ID
992002
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Cabos de par trançado usam condutores metálicos que aceitam e transportam sinais na forma de corrente elétrica. Sobre esse tipo de cabo é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A opção INCORRETA é a letra A, pois o cabo Par Trançado do tipo UTP não dispõe de blindagem. O que fornece blindagem é o STP.

    Seria assim:

    - Cabo Par Trançado Tipo UTP:


    1. Baixo custo;
    2. S/ blindagem;
    3. Mais comum em Redes de Computadores devido ao baixo custo.

    - Cabo Par Trançado Tipo STP:

    1. Alto custo;
    2. C/ blindagem;
    3. Mais raro em Redes de Computadores devido ao alto custo.


    RESPOSTA: LETRA "A".
  • o mais comumente usado em comunicação é chamado UTP ( cabo de par trançado blindado )

    UTP -> UNshilded Twisted pair (não há blindagem, sendo que no item ele diz haver. Por isso está errado)
    STP -> Shilded Twisted pair
  • UTP (Unshielded Twisted Pair) - Não blindado e é o mais comum.

    STP (Shielded Twisted Pair) - Blindado e utilizado para aplicações específicas.
    FTP (Foiled Twisted Pair) - Utilizam blindagem mais simples.
    SSTP (Screened Shielded Twisted Pair) - Conjugam a blindagem individual dos pares a uma segunda blindagem externa.
  • UTP (Unshielded Twisted Pair) - Não blindado e é o mais comum.

     

    STP (Shielded Twisted Pair) - Blindado e utilizado para aplicações específicas.
    FTP (Foiled Twisted Pair) - Utilizam blindagem mais simples.
    SSTP (Screened Shielded Twisted Pair) - Conjugam a blindagem individual dos pares a uma segunda blindagem externa.


ID
992005
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

O modelo OSI ( Open Systems Interconnection ) é um padrão ISO que cobre todos os aspectos das comunicações de dados em redes. É formado por 7 camadas distintas, porém, relacionadas entre si, cada uma das quais definindo uma parte do processo de transferência de informações através de uma rede. Na camada física

Alternativas
Comentários
  • Segundo Tanembaum em Redes de Computadores 5 Ed.

    "A camada física trata da transmissão de bits brutos por um canal de comunicação. O projeto da
    rede deve garant ir que, quando um lado enviar um bit 1, o outro lado o receberá como um bit 1,
    não como um bit 0. Nesse caso, as questões mais comuns são a voltagem a ser usada para
    representar um bit 1 e um bit 0, a quantidade de nanossegundos que um bit deve durar, o fato de a
    transmissão poder ser ou não realizada nos dois sentidos simultaneamente, a forma como a
    conexão inicial será esta belecida e de que maneira ela será encerrada quando ambos os lados
    tiverem terminado, e ainda quantos pinos o conector de rede terá e qual será a finalidade de cada
    pino. Nessa situação, as questões de projeto lidam em grande parte com interfaces mecânicas,
    elétricas e de sincronização, e com o meio físico de transmissão que se situa abaixo da camada
    física."
  • a) fluxo de bits, nao de bytes.
    b) define-se o tipo de meio sim,
    c) a taxa de dados eh definida na camada de enlace, mas nao antes de chegarem a camada fisica.
    d) Certa
    e) Funcao de empacotamento da Camada de Enlace: divide o fluxo de bits recebidos da camada de rede em unidades de dados gerenciáveis denominamos frames.

  • Nesse material (link abaixo) os conceitos de transmissão Simplex, Half Duplex e Full Duplex estão inseridos na camada de Transporte (slide 48). Está errado?

    Link: http://pt.slideshare.net/fagnerlima91/modelo-osiiso

    Uma pena se estiver errado, porque achei o material tão bom... linguagem clara, para quem não é da área de redes (que é o meu caso).

    Ou será que: o sentido da transmissão é definido na camada física (como diz a questão) e a camada de transporte "suporta" qualquer desses sentidos (como diz o slide), mas não cabe a ela a definição, seria isso? dessa forma, tanto a minha referência (slides) estaria correta quando essa questão, pois no slide apenas diz que a transmissão de dados "pode" ocorrer dessas três formas, mas não diz "quem" define isso...

  • GABARITO: D

    Simplex = Os dados trafegam num único sentido (coleta de dados em sensores, por exemplo) 
    Duplex = Os dados trafegam em ambos os sentidos, porém não simultaneamente (rádio Nextel, por exemplo). 
    Full Duplex = Os dados trafegam simultaneamente nos dois sentidos (a sua placa de rede, por exemplo).

  • Camada Física


    Os protocolos deste nível são os que realizam a codificação/decodificação de símbolos e caracteres em sinais elétricos lançados no meio físico, que fica logo abaixo dessa camada.

    O nível físico tem a função de transmitir uma seqüência de bits através de um canal de comunicação. As funções típicas dos protocolos deste nível são fazer com que um bit "1" transmitido por uma estação seja entendido pelo receptor como bit "1" e não como bit "0". Assim, este nível trabalha basicamente com as características mecânicas e elétricas do meio físico, como por exemplo:

     Número de volts que devem representar os níveis lógicos "1" e "0";

     Velocidade máxima da transmissão;

     Transmissão simplex, half duplex ou full duplex;

     Número de pinos do conector e utilidade de cada um;

     Diâmetro dos condutores.


    R = Letra D

ID
992008
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

A tecnologia Ethernet é um padrão dos mais utilizados em redes locais. Sobre esta tecnologia, considere:

I. No padrão Ethernet o comprimento mínimo de um frame é 1024 bits ou 128 bytes .

II. Cada estação em uma rede Ethernet tem seu próprio NIC ( Network Interface Card ) instalado dentro das estações e pré - configurado, de fábrica, com um endereço físico de 6 bytes .

III. Em um endereço físico Ethernet o bit menos significativo do último byte define o tipo de endereço. Se o bit for 1, o endereço é unicast ; caso contrário, ele é multicast.

IV. A implementação Ethernet 10Base-T usa uma topologia física em estrela. As estações são interligadas a um hub por intermédio de 2 pares de fios trançados.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários

  • Reposta (b)

    Cada estação tem uma placa de rede (network interface card – NIC), a que está associado um endereço físico (6 bytes = 48 bits).


    A implementação Ethernet 10Base-T usa uma topologia física em estrela. As estações são interligadas a um hub por intermédio de 2 pares de fios trançados. 
  • I)    O padrão Ethernet (original) - opera a 10 Mbps com quadros que possuem tamanho entre 64 a 1518 bytes.
    II)   O endereçamento é feito por meio de numeração única para cada host com 6 bytes, sendo os 3 primeiros bytes para identificação do fabricante e os 3 bytes seguintes para o número sequencial da placa. CORRETA.
    III)  Multicast Ethernet -> consiste no envio de um pacote de dados onde todos os bits de endereço de destinatário são "1", exceto o primeiro; Broadcast Ethernet -> consiste no envio de um pacote de dados onde todos os bits de endereços de destinatário são "1".
    IV) CORRETA.
  • Errei essa questão por achar que 10Nase-T eram apenas os cabos coaxiais e não par trançado

  • Caso uma estação tenha mais de uma interface de rede, terá mais de um NIC, não?

  • Uma placa de rede (também chamada adaptador de rede ou NIC, sigla de Network Interface Card, em inglês) é um dispositivo e hardware responsável pela comunicação entre os computadores de uma rede.

    com um endereço físico de 6 bytes . --> MAC


ID
992029
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Sobre a Norma ISO/IEC 12207:2008, considere:

I. Possui relação direta com métodos, ferramentas, treinamentos, métricas ou tecnologias empregadas. Seus processos fundamentais são: Projeto, Desenvolvimento, Validação e Documentação.

II. Estabelece uma arquitetura de alto nível do ciclo de vida de software que é construída a partir de um conjunto de processos e seus inter - relacionamentos. Os processos são descritos tanto em nível de propósito/saídas como em termos de atividades.

III. Estabelece um framework comum para os processos de ciclo de vida de software , com terminologia bem definida, que pode ser referenciada pela indústria de software.

IV. Contém somente processos e atividades que devem ser aplicadas durante a aquisição de um produto ou serviço de software e durante o fornecimento, desenvolvimento, operação, manutenção e descarte de produtos de software . O termo software não inclui a parte de software de firmware .

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Um processo é uma seqüência de passos realizados para um determinado propósito [IEEE 610.12, 1690]; o processo de software envolve métodos, técnicas, ferramentas epessoas. Um processo pode ser descrito de duas formas: por propósito ou resultado e por atividade.


    A norma ISO/IEC 12207 estabelece uma arquitetura de alto nível do ciclo de vida de software que é construída a partir de um conjunto de processos e seus inter-relacionamentos. Os processos são descritos tanto em nível de propósito/saídas como em termos de atividades.

    A ISO/IEC 12207 não possui nenhuma ligação com métodos, ferramentas, treinamentos, métricas ou tecnologias empregadas. Esta determinação é útil para permitir que a norma seja utilizada mundialmente e possa acompanhar a evolução da engenharia de software nas diversas culturas organizacionais. Ela pode ser utilizada com qualquer modelo de ciclo de vida, método ou técnica de engenharia de software e linguagem de programação. Sua flexibilidade é uma característica importante, as atividades e tarefas do processo de ciclo de vida do software especificam "o que fazer" e não "como fazer".

    http://pt.wikipedia.org/wiki/ISO/IEC_12207

  • O erro da proposição I é afirmar que documentação é um processo fundamental. Na verdade ele é um processo de apoio.

  • Caro Vinícius,

    Entendo que a assertiva I possui alguns erros além desse que citado por você.

    Em primeiro lugar ela traz a ideia de "relação direta com métodos, ferramentas, treinamentos, métricas ou tecnologias empregadas". Diferentemente disso, a 12207 não se preocupa com o como fazer, mas sim com o que fazer. Tais elementos citados estariam relacionados ao como. Assim, não se aplicam em relação a essa norma.

    Em segundo lugar, a assertiva afirma que os processos fundamentais são: Projeto, Desenvolvimento, Validação e Documentação. Aqui existem alguns erros, haja vista que os processos fundamentais são: AFDOM* (Aquisição, Fornecimento, Desenvolvimento, Operação e Manutenção). Assim, Projeto não se trata de um processo (seja ele fundamental, de apoio ou organizacional) e Validação e Documentação correspondem a processos de apoio.

    *Observe que AFDOM é ciclo de vida.

    Abs,

    Maurício

    mauriciorochabastos@gmail.com


  • Acho que o erro da afirmativa IV é dizer que "O termo software não inclui a parte de software de firmware". Confirma?

  • 1 Overview
    1.1 Scope
    This International Standard establishes a common framework for software life cycle processes, with welldefined terminology, that can be referenced by the software industry. It contains processes, activities, and tasks that are to be applied during the acquisition of a software product or service and during the supply, development, operation, maintenance and disposal of software products. Software includes the software portion of firmware.


    Traduzindo


    "Esta norma estabelece um framework comum para os processos de ciclo de vida de software, com terminologia bem definida, que pode ser referenciada pela indústria de software. Ela contém processos, atividades e tarefas a serem aplicadas durante a aquisição de um produto ou serviço de software e durante o fornecimento, desenvolvimento, operação, manutenção e eliminação de produtos de software. Software inclui a porção de firmware de software."

    1.3 Limitations
    This International Standard does not prescribe a specific system or software life cycle model, development methodology, method, model or technique. 


    Traduzindo


    "Esta norma não prescreve um sistema específico ou modelo de ciclo de vida de software,  metodologia de desenvolvimento, método, técnica ou modelo."
    Fonte: © ISO/IEC 12207:2008 

ID
992032
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Na programação orientada a objetos, as classes podem conter, dentre outros elementos, métodos e atributos. Os métodos

Alternativas
Comentários
  • a) Errada - Podem receber parâmetros de tipos diferentes

    b) Errada - Ocasionaria duplicação de método na com mesma assinatura na classe

    c) Errada - Bastam possuir as declarações

    d) Correta - Sobrescrita de métodos de superclasses em subclasses(Herança)

    e) Errada - Só será visível no mesmo pacote se for declarado como protected ou public
  • Apesar de na letra E, haver a possibilidade também do modificador default. 

    Os membros da classe definidos como PRIVATE não podem ser acessados ou usados por nenhuma outra classe. Esse modificador não se aplica às classes, somente para seus métodos e atributos. Esses atributos e métodos também não podem ser visualizados pelas classes herdadas.

ID
992035
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

SCRUM é um framework baseado no modelo ágil. No SCRUM,

Alternativas
Comentários
  • O Time Scrum é composto pelo Product Owner, a Equipe de Desenvolvimento e o Scrum Master.

    O Product Owner é a única pessoa responsável por gerenciar o Backlog do Produto. O gerenciamento do Backlog do Produto inclui:
    • Expressar claramente os itens do Backlog do Produto;
    • Ordenar os itens do Backlog do Produto para alcançar melhor as metas e missões;
    • Garantir o valor do trabalho realizado pelo Time de Desenvolvimento;
    • Garantir que o Backlog do Produto seja visível, transparente, claro para todos, e mostrar o que o Time Scrum vai trabalhar a seguir; e,
    • Garantir que a Equipe de Desenvolvimento entenda os itens do Backlog do Produto no nível necessário.
  • a) ERRADA - não necessariamente a equipe deve estar dividida em analista, designer e programador.
    b) ERRADA - o correto seria Sprint Backlog.
    c) ERRADA - SC não é gerente de projetos. Ele é apenas um facilitador para que a sprint possa ocorrer bem, blindando a equipe de desenvolvimento de problemas externos. Ele não decide os requisitos mais importantes (é papel do PO).
    d) ERRADA - o correto seria um prazo entre 2 a 4 semanas.
    e) CORRETA.
  • Só uma pequena correção ao comentário do Silas, no item B não é sprint backlog e sim product backlog. O sprint backlog é o conjunto de histórias explodidas em tarefas a serem executadas em cada sprint. O item B se refere a lista de histórias a serem implementadas no projeto não na sprint, então é product backlog.

  • Item c :


    Scrum Master Scrum é facilitado por um Scrum Master, que é responsável pela remoção de impedimentos à capacidade da equipe para entregar o objetivo do sprint / entregas. O Scrum Master não é o líder da equipe, mas age como um tampão entre a equipe e qualquer influência ou distração. O Scrum Master garante que o processo Scrum seja usado como pretendido. O Scrum Master é o responsável pela aplicação das regras. Uma parte fundamental do papel do Scrum Master é proteger a equipe e mantê-la focada nas tarefas em mãos. O papel também tem sido referido como um líder-servo para reforçar essa dupla perspectiva.

    Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Scrum

  • product owner não seria o próprio cliente ? 

  • Não  marcelo.

    Product Owner

    • Define os requisitos do produto, decide a data de release e o que deve conter nela.
    • É responsável pelo retorno financeiro (ROI) do produto.
    • Prioriza os requisitos de acordo com o seu valor de mercado.
    • Pode mudar os requisitos e prioridades a cada Sprint.
    • Aceita ou rejeita o resultado de cada Sprint.


  • a.o Scum Team é composto pelo Producto Owner, o Time de Desenvolvimento e o Scrum Master (variando de 5 a 7 pessoas (time) + Product Owner e Scrum Master)

    b. Essa lista é o Backlog do Produto e, depois de escolhidos os itens para a Sprint, haverá a formação do Backlog da Sprint.

    c. o Scrum Master motiva o time de desenvolvimento, dando os entendimentos do Scrum.

    d. A Sprint, varia de 1 a 4 semanas (7 a 30 dias), geralmente.

    e. correta

  • Errado a letra C pois o Scrum Master não decide quais os requisitos mais imporatntes, mas sim o Product Owner!


ID
992038
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

O CMMI é uma abordagem para a melhoria de processos. Existem duas representações do CMMI, a representação contínua e a representação por estágios. A representação contínua é projetada para permitir à empresa focar em processos específicos que deseja melhorar em função de suas prioridades. A avaliação pela representação contínua mede a capacidade da empresa em relação a um ou mais processos. Existem quatro níveis de capacidade, que são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Na representação contínua prevista pelo CMMI v1.3, tem-se somente 4 níveis de capacidade onde cada áreas de pocessos (Process Area) pode ter seus processos avaliados. Escala nesse modelo varia de 0 a 3. Sua determinação é verificada pela verificação do atendimento de Metas Genérica e Metas Específicas, e suas respectivas Práticas Genéricas e Específicas.

    Abaixo as exigências de cada nível de capacidade na representação contínua: Nível 0: Incompleto  Não alcança uma ou mais metas específicas  Não é executado, ou é executado parcialmente  Nível 1: Executado  Satisfaz todas as metas específicas  Permite que o trabalho necessário seja realizado para transformar entradas bem definidas em saídas adequadas  Nível 2: Gerenciado  Planejado e executado de acordo com uma política  Emprega pessoas e outros recursos adequados  Produz resultados controlados, com envolvimento de todas as partes interessadas  É monitorado, controlado e revisado  Nível 3: Definido  Adaptado do processo padrão da organização, de acordo com as regras de customização  Fornece informações para a melhoria dos ativos de processo da organização 

     

    Na versão 1.2, existiam ainda

    Nível 4: Gerenciado quantitativamente  Controlado usando técnicas estatísticas e outros métodos quantitativos  Objetivos quantitativos de qualidade e desempenho são estabelecidos e usados como critério para a gestão do processo  Nível 5: Em otimização  Modificado e adaptado para corresponder aos objetivos de negócio atuais e futuros  Foco na melhoria contínua do desempenho por meio de melhorias incrementais e inovações   
  • Representação Contínua

    Possibilita à organização utilizar a ordem de melhoria que melhor atende os objetivos de negócio da empresa. É caracterizado por: Níveis de Capacidade (Capability Levels):

    • Nível 0: Incompleto (Ad-hoc)
    • Nível 1: Executado
    • Nível 2: Gerenciado / Gerido
    • Nível 3: Definido
    • Nível 4: Gerenciado quantitativamente --- REMOVIDO DA v.1.3
    • Nível 5: Em otimização --- REMOVIDO DA v.1.3


ID
992041
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

O MPS.BR é um modelo de avaliação de empresas produtoras de software brasileiro criado através de uma parceria entre a SOFTEX, o governo federal e a academia ( pesquisadores em geral ). Apresenta 7 níveis de maturidade:

A - Em otimização.

B - Gerenciado quantitativamente.

C - Definido.

D - Largamente definido.

E - Parcialmente definido.

F - Gerenciado.

G - Parcialmente gerenciado.

São processos do nível C:

Alternativas
Comentários
  • DRU - O propósito do processo Desenvolvimento para Reutilização é identificar  oportunidades de reutilização sistemática de ativos na organização e, se possível,  estabelecer um programa de reutilização para desenvolver ativos a partir de  engenharia de domínios de aplicação

    GRI - O propósito do processo Gerência de Riscos é identificar, gerenciar e reduzir  continuamente os riscos em nível organizacional e de projeto.

    GDE - O propósito do processo Gerência de Decisões é analisar possíveis decisões críticas  usando um processo formal, com critérios estabelecidos, para avaliação das  alternativas identificadas.
  • O nível de maturidade do modelo evidencia a capacidade de uma organização desempenhar o processo descrito naquele nível, portanto vamos identificar o nível que pertence cada processo descrito nas alternativas da questão:

    a) GRE - Gerência de Requisitos (NÍVEL G), GPR - Gerência de Projetos (NÍVEL G), GDE - Gerência de Decisões (NÍVEL C) e GRI - Gerência de Riscos (NÍVEL C). Alternativa incorreta.

    b)  GRE - Gerência de Requisitos (NÍVEL G), GRU - Gerência de Reutilização (NÍVEL E), GRH - Gerência de Recursos Humanos (NÍVEL E), DFP - Definição do Processo Organizacional (NÍVEL E) e AMP - Avaliação e Melhoria do Processo Organizacional (NÍVEL E). Alternativa incorreta.

    c) GRI - Gerência de Riscos (NÍVEL C), DRU - Desenvolvimento para Reutilização (NÍVEL C) e GDE - Gerência de Decisões (NÍVEL C). Alternativa correta.

    d) 
    GPR - Gerência de Projetos (NÍVEL G), GRE - Gerência de Requisitos (NÍVEL G) e DRE - Desenvolvimento de Requisitos (NÍVEL D). Alternativa incorreta.

    e) 
    MED - Medição (NÍVEL F), GQA - Garantia da Qualidade (NÍVEL F), GPP - Gerência de Portfólio de Projetos (NÍVEL F) e GCO - Gerência de Configuração (NÍVEL F). Alternativa incorreta.

    Fonte: 
    Guia Geral MPS de Software:2012
  • Nível A (Em Otimização)
    - sem processos específicos

    Nível B (Gerenciado Quantitativamente)
    - sem processos específicos

    Nível C (Definido)
    - Desenvolvimento para Reutilização (DRU)
    - Gerência de Decisões (GDE)
    - Gerência de Riscos (GRI) 

    Nível D ( Largamente Definido)
    - Desenvolvimento de Requisitos (DRE)
    - Integração do Produto (ITP)
    - Projeto e Construção do Produto (PCP)
    -  Validação (VAL)
    - Verificação (VER)

    Nível E (Parcialmente Definido)
    - Avaliação e Melhoria do Processo Organizacional (AMP)
    - Definição do Processo Organizacional (DFP)
    - Gerência de Recursos Humanos (GRH)
    - Gerência de Reutilização (GRU) 

    Nível F (Gerenciado)
    - Aquisição (AQU)
    - Gerência de Configuração (GCO)
    - Gerência da Qualidade (GQA)
    - Gerência de Portifolio de Projetos (GPP)
    - Medição (MED)

    Nível G (Parcialmente Gerenciado)
    - Gerência de Projetos (GPR)
    - Gerência de Requisitos (GRE)


ID
992047
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

O CobiT é orientado para os objetivos e escopo da governança de TI, assegurando que a metodologia de controle seja compreensiva e alinhada com os princípios de governança de organizações. Além disso,

Alternativas
Comentários
  • A resposta está na pág 27 do Cobit.

    Para atingir o alinhamento das boas práticas com os requisitos de negócios é recomendável que o CobiT seja utilizado num alto nível, provendo uma metodologia de controle geral com base em um modelo de processos de TI que deve servir genericamente para toda empresa. Práticas específicas e padrões cobrindo áreas específicas podem ser mapeados com a metodologia CobiT, provendo assim um material de orientação.

    O que nos confunde muito é quando aparece a palavra metodologia, mas neste caso, não diz que o COBIT é uma metodologia e sim que a empresa pode criar uma metodologia para ser seguida com base nos processos do COBIT.

    Bons estudos! 
  • a) o CobiT é baseado na análise e na harmonização dos padrões e boas práticas de TI existentes, adequando - se aos princípios de governança geralmente aceitos. Ele está posicionado em alto nível, direcionado por requisitos de negócios, abrange todas as atividades de TI e concentra - se em como atingir uma efetiva governança, gerenciamento e controle e não no que deveria ser obtido.
    => CobiT concentra-se em o que deve ser atingido, e não como deve ser atingido

     b) o CobiT age como um modelo único que reúne todas as boas práticas de governança de TI e influencia a alta direção, gerências de negócios e de TI, profissionais de governança, avaliação e segurança e profissionais de auditoria de TI. É desenhado para ser independente de outros padrões.
    => O CobiT é desenhado para ser complementar e utilizado com outros padrões e boas práticas

     d) os padrões e boas práticas do CobiT só funcionam quando aplicados como uma política rígida de regras e princípios para produzir procedimentos genéricos. Para evitar que as práticas fiquem só no papel, a gerência e os funcionários devem entender o que fazer, como fazer e porque isso é importante.
    => Padrões e práticas não devem ser uma panacéia. Sua efetividade depende de como foram implementados e mantidos atualizados

    e) a implementação de boas práticas provindas de diferentes modelos sempre gera conflitos com a governança e o ambiente de controle da organização, devido às dificuldades de integração com outros métodos e práticas utilizadas. Assim, o CobiT provê uma solução que integra todos os padrões, gerando a efetividade desejada e dispensando a utilização de outros modelos.
    => O CobiT não dispensa o uso de outros modelos. Pelo contrário, ele se complementa co outros modelos, tais como ITIL, CMMI, MPSBr, etc
    Fonte: Cobit 4.1 - Aceitabilidade geral do CobiT, pág 27

ID
992050
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

De acordo com o guia PMBoK 4ª edição, a necessidade do Gerenciamento da Integração do projeto fica evidente em situações em que processos distintos interagem. Em relação ao Gerenciamento da Integração, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Monitoramento é um processo que permeia todas as etapas do projeto e não somente ao término.

    Questão bem formulada!
  • O item incorreto é o descrito na alternativa B.  

    Vale esclarecer que o guia PMBOK (4ª Edição) é organizado em 5 grupos de processo e 9 áreas de conhecimento. Dentre os grupos de processos temos o grupo de Monitoramento e Controle que "não apenas monitora e controla o trabalho que está sendo feito durante um grupo de processos, mas também monitora e controla o projeto inteiro" (PMBOK 4ª ed., p. 60); isso contradiz que esses processos são executados ao término do projeto.

    Além do mais, vale ressaltar que o monitoramento não é um aspecto exclusivo da área de conhecimento Gerenciamento da Integração, pois temos processos de Monitoramento e Controle em todas as áreas de conhecimento. Para exemplificar, na área de conhecimento do Gerenciamento da Integração temos 2 processos que são executados dentro do grupo de Monitoramento e Controle, são eles:
    - Monitorar e controlar o trabalho do projeto (4.4);
    - Realizar o controle integrado de mudanças (4.5);
    Ao passo que na área de conhecimento Gerenciamento dos Riscos temos mais um processo que pertence ao grupo de Monitoramento e Controle: Monitorar e controlar os riscos. E assim são em todas as áreas de conhecimento.
     

  • Só corrigindo um trecho do comentário do colega: Monitoramento e controle tem processos em todas as áreas de conhecimentos, exceto em Recursos Humanos.

    No mais, questão correta.

    Bons estudos.

  • É só pensar um pouco: Você vai MONITORAR UM PROJETO SÓ QUANDO ACABAR! AÍ A DESGRAÇA VAI ESTAR FEITA.

  • Questão retirada do livro 
    MELO, Maury. Guia de estudo para o exame PMP: Project Management Professional Exam. 4. ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2012. Alinhado ao PMBOK 4ª edição.

    página 93
  • Essa questão, embora aparentemente complexa, facilita demais a nossa vida, uma vez que você, especialista em PMBOK, deve ter achado um absurdo a alternativa b) afirmar que o monitoramento ocorre somente no término do projeto. Afina de contas, o monitoramento e controle é exercido ao longo de todo o projeto.

    Resposta certa, alternativa b).


ID
992053
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

O Gerenciamento do Escopo do projeto inclui os processos necessários para assegurar que o projeto abrange todo o trabalho necessário, e apenas o necessário, para terminar o projeto com sucesso. Está de acordo com o guia PMBoK 4ª edição afirmar que

Alternativas
Comentários
  • a) escopo de entrega = escopo de projeto
  • Alternativa A seria a resposta mais apropriada.
    Na E temos os seguintes problemas:
    Escopo = Descrição detalhada??
    "baseia - se nas entregas principais, premissas e restrições que são documentadas durante a iniciação do projeto"?
    E no último período dá a entender que escopo começa a ser definido na iniciação e só no planejamento é descrito com maior especifidade. Isso também não está correto.
  • Caros colegas,

    A alternativa (A) está incorreta devido a afirmação "o termo escopo pode se referir ao escopo das funcionalidades, que descreve as características e funções de um produto". 

    O escopo do projeto inclui somente "escopo de entrega, que se refere ao trabalho que precisa ser realizado". Logo, a alternaiva (E) está perfeita quando coloca: " baseia - se nas entregas principais, premissas e restrições que são documentadas durante a iniciação do projeto"

    Bons estudos!
  • O escopo detalhado pode ser definido como resultado de processo desta área de conhecimento: Criar a EAP.

    Marquei a letra "A", mas caí na pegadinha que os colegas já mencionaram antes. Lendo atentamente creio que a resposta é realmente a letra "E".

  • Com relação à letra A), encontrei essa definição (típica de FCC copia, altera e cola) do Guia 4ªEdição, 2º parágrafo do Cap 5.

    "No contexto do projeto, o termo escopo pode se referir ao:

    Escopo do produto. As características e funções que descrevem um produto, serviço ou resultado; e/ou

    Escopo do projeto. O trabalho que precisa ser realizado para entregar um produto, serviço ou resultado com as características e funções especificadas."


    Ou seja, pegaram esse trecho e inverteram os conceitos de Escopo de Produto por Escopo de Funcionalidades, Escopo de Projeto por Escopo de Entregas.


    Acho que era isso!

  • Questão típica da FCC, copy paste, no capítulo 5 do guia tem a seguinte descrição:

    "5.2 Definir o escopo

    Definir o escopo é processo de desenvolvimento de uma descrição detalhada do projeto e do produto. A preparação detalhada da declaração do escopo é crítica para o sucesso e baseia-se nas entregas principais, premissas e restrições que são documentadas durante a iniciação do projeto. Durante o planejamento, o escopo é definido e descrito com maior especificidade conforme as informações a respeito do projeto são conhecidas. Os riscos existentes, premissas e restrições são analisados para verificar sua integridade; riscos adicionais, premissas e restrições são adicionados conforme necessário."


  • Considerei a "E" errada por conta do "detalhada". Não achei que, necessariamente, precisava ser uma descrição detalhada.

  • Conforme o PMBOK 4a.Edição, na página 48:

    3.4.3. Definir o Escopo

    Definir o Escopo é o processo de desenvolvimento de uma descrição detalhada do projeto e do produto. Portanto a alternativa "E" está correta.


ID
992056
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

O Plano de Gerenciamento dos Custos (PGC) delimita o formato e estabelece critérios para o planejamento, estruturação, estimativa, orçamento e controle dos custos do projeto. Dentre estes critérios, considere:

I. Unidades de medida. Cada unidade usada em medições ( como horas e dias de pessoal, semanas ou preço global ) é definida para cada um dos recursos.

II. Software de gerenciamento de projetos. É definido um software de gerenciamento de projetos para agendamento, que fornece a habilidade de se rastrear datas planejadas versus datas reais e prever os efeitos de mudanças no cronograma.

III. Associações com procedimentos organizacionais. A Estrutura Analítica do Projeto ( EAP ) fornece a estrutura para o PGC, gerando consistência com as estimativas, orçamentos e controle de custos.

IV. Custo da qualidade. É definido o custo da qualidade, que inclui todos os custos incorridos durante a vida do produto por investimentos na prevenção do não - cumprimento dos requisitos e na avaliação do produto ou serviço quanto ao cumprimento dos requisitos.

V. Regras para medição do desempenho. As regras para medição do desempenho do Gerenciamento do Valor Agregado ( GVA ) são estabelecidas.

VI. Formatos de relatórios. Os formatos e frequências para vários relatórios de custos são definidos.


De acordo com o guia PMBoK 4ª edição, fazem parte do PGC APENAS os critérios

Alternativas
Comentários
  • II) Software de gerenciamento de projetos é a habilidade de produzir um produto.
  • Os processos de gerenciamento dos custos e suas ferramentas e técnicas associadas são normalmente  selecionadas durante a definição do ciclo de vida do projeto (Seção 2.1) e são documentadas no plano de gerenciamento dos custos. Por exemplo, o plano de gerenciamento dos custos pode estabelecer o seguinte:
    • Nível de exatidão. As estimativas de custo das atividades aderirão a um arredondamento
    dos dados numa precisão prescrita (por exemplo $100, $1.000), baseada no escopo das
    atividades e magnitude do projeto e podem incluir uma quantia para contingências.
    Unidades de medida. Cada unidade usada em medições (como horas e dias de pessoal,
    semanas ou preço global) é definida para cada um dos recursos.
    Associações com procedimentos organizacionais. A estrutura analítica do projeto
    (EAP) (Seção 5.3.3.1) fornece a estrutura para o plano de gerenciamento dos custos,
    gerando consistência com as estimativas, orçamentos e controle de custos. O componente
    da EAP usado para a contabilidade de custos do projeto é chamado de conta de controle (CC). Cada conta de controle recebe um código único ou número(s) de conta que se
    conecta(m) diretamente ao sistema de contabilidade da organização executora.
    • Limites de controle. Limites de variação para monitoramento do desempenho de custo
    podem ser especificados para indicar uma quantidade de variação combinada a ser
    permitida antes que alguma ação seja necessária. Tipicamente os limites são expressos
    como porcentagem de desvio da linha de base do plano.
    Regras para medição do desempenho. As regras para medição do desempenho do
    gerenciamento do valor agregado (GVA, EVM em Inglês) são estabelecidas.
    Formatos de relatórios. Os formatos e frequências para vários relatórios de custos são
    definidos.
    • Descrições dos processos. Descrições de cada um dos três processos de gerenciamento
    dos custos são documentadas.
  • II. Software de gerenciamento de projetos. É definido um software de gerenciamento de projetos para agendamento, que fornece a habilidade de se rastrear datas planejadas versus datas reais e prever os efeitos de mudanças no cronograma. 

    O erro do item número II é que o Software de gerenciamento de projetos é utilizado para monitorar as três dimensões do GVA( VP, VA e CR) e mostrar a tendência gráfica. Controlar mudança de cronograma é responsabilidade de processo controlar cronograma.

  • II. Software de gerenciamento de projetos. É definido um software de gerenciamento de projetos para agendamento, que fornece a habilidade de se rastrear datas planejadas versus datas reais e prever os efeitos de mudanças no cronograma.


    O termo Software de gerenciamento de projetos aparece em vários processos da área de conhecimento TEMPO e também em processos das áreas de conhecimento CUSTO e COMUNICAÇÕES.


    A descrição fornecida está em um dos processos da área TEMPO:

    Área de conhecimento TEMPO/ Grupo Monitoramento e Controle / Processo CONTROLAR O CRONOGRAMA:

    - ferramentas e técnicas: Software de gerenciamento de projetos
    Um software de gerenciamento de projetos para agendamento fornece a habilidade de se rastrear datas planejadas versus datas reais e prever os efeitos de mudanças no cronograma.


    Na área CUSTOS aparece com outra descrição em:

    Área de conhecimento CUSTO / Grupo Monitoramento e Controle / Processo CONTROLAR OS CUSTOS:

    - ferramentas e técnicas: Software de gerenciamento de projetos
    Software de gerenciamento de projetos é frequentemente usado para monitorar as três dimensões do GVA (VP, VA a CR), para mostrar tendências gráficas e para prever uma variedade de resultados finais possíveis do projeto.


    O software é uma das ferramentas de um dos processos de gerenciamento de custos, e as ferramentas selecionadas são documentadas no plano de gerenciamento dos custos.

    Acho que a FCC considerou errada ou por conta da descrição ou porque não considerou como um "critério estabelecido no plano".


    Fonte: Guia PMBoK 4a. edição

  • Acredito que o erro do II) esta na palavra cronograma que esta mais próximo de Gerenciamento de Tempo que relacionado com Plano de Gerenciamento dos Custos (PGC), que se encontra na area de conhecimento Gerenciamento de Custo

  • Pessoal,

    Minha opinião é a seguinte:

    O software é de gerenciamento de PROJETOS, não apenas de custo ou tempo. Ou seja, esse software não poderia ser definido no Plano de Gerenciamento de Custos e sim no Plano de Gerenciamento do Projeto. O software será UTILIZADO nos processos e para o gerenciamento do custo, mas não será definido pela área de custos.

    A infelicidade (ou felicidade pois pode ter feito muitas pessoas não assinalarem a alternativa como correta por comentar sobre tempo e o enunciado falar sobre custo.) foi a banca colocar que o software faria agendamento, etc.


ID
992068
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

De acordo com a Instrução Normativa 04 da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do MPOG, de 12 de novembro de 2010, a fase de Planejamento da Contratação consiste nas seguintes etapas:


I. Análise de Viabilidade da Contratação.
II. Plano de Sustentação.
III. Estratégia da Contratação.
IV. Análise de Riscos.
V. Termo de Referência ou Projeto Básico.

As atividades:

- entrega de versões finais dos produtos e da documentação;

- transferência final de conhecimentos sobre a execução e a manutenção da Solução de Tecnologia da Informação;

- devolução de recursos;

- revogação de perfis de acesso;

- eliminação de caixas postais.

pertencem à etapa

Alternativas
Comentários
  • CORRETA A LETRA D. 

    Segundo a Instrução Normativa 04 de 12 de novembro de 2010,
    "
    Art. 14. O Plano de Sustentação será elaborado pelos Integrantes Técnico e Requisitante, contendo no mínimo:


    III - atividades de transição contratual e encerramento do contrato, que incluem:
     
    a) a entrega de versões finais dos produtos e da documentação;
    b) a transferência final de conhecimentos sobre a execução e a manutenção da Solução de
    Tecnologia da Informação;
    c) a devolução de recursos;
    d) a revogação de perfis de acesso;
    e) a eliminação de caixas postais;
    f) outras que se apliquem."
  • CONFORME A IN 4/2014 PERTENCE AGORA FASE DE GESTÃO DE CONTRATO,SUBSEÇÃO VI Da transição e do encerramento contratual, E NÃO MAIS a fase de PLANEJAMENTO DA CONTRATAÇÃO, plano de sustentação.

    Art. 35. As atividades de transição contratual, quando aplicáveis, e de encerramento do contrato deverão observar:
    I - a manutenção dos recursos materiais e humanos necessários à continuidade do negócio
    por parte da Administração;
    II - a entrega de versões finais dos produtos e da documentação;
    III - a transferência final de conhecimentos sobre a execução e a manutenção da Solução
    de Tecnologia da Informação;
    IV - a devolução de recursos;
    V - a revogação de perfis de acesso;

    VI - a eliminação de caixas postais; e
    VII - outras que se apliquem.

     


ID
992071
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

O PCN - Plano de Continuidade de Negócios deve ser planejado antes da ocorrência de desastres, de forma a diminuir ou mitigar o impacto causado pelos mesmos. Desastres se referem a qualquer situação que afeta os processos estratégicos considerados críticos para o funcionamento de uma organização. Ao criar o PCN, as variáveis ETIPI devem ser devidamente consideradas. ETIPI se refere a

Alternativas
Comentários

ID
992074
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Uma das principais funções da Classificação da Informação é definir e atribuir responsabilidades relacionadas à segurança às diversas pessoas dentro de uma organização. Esses papéis e responsabilidades variam de acordo com a relação que a pessoa tem com a informação em questão. Considere as definições de responsabilidades abaixo.

I. Responde pela ação de grupos de usuários, pela ação dos visitantes e prestadores de serviços que fazem o uso de informações da organização. Além disso, realiza a solicitação, transferência e revogação de IDs de acesso para os seus funcionários.

II. Faz uso constante das informações e o que mais tem contato com elas. Deve seguir as recomendações de segurança para uso das informações.

III. Atribui os níveis de classificação que uma informação demanda. Define a classificação/reclassificação/desclassificação das informações, define requisitos de proteção para cada nível de classificação, autoriza pedidos de acesso a informações de sua propriedade e autoriza a divulgação de informações.

IV. Desenvolve, implementa e monitora as estratégias de segurança que atendem aos objetivos da organização, sendo responsável pela avaliação e seleção de controles apropriados para oferecer às informações os níveis de proteção exigidos por cada classificação. Deve, ainda, procurar conscientizar os usuários a respeito do seu uso, além de verificar se todos na organização colaboram com as medidas.

V. Zela pelo armazenamento e preservação de informações que não lhe pertencem.

As definições de responsabilidades I, II, III, IV e V são, correta e respectivamente, associadas aos papéis:

Alternativas
Comentários
  • Classificação da Informação/Papéis de Responsabilidades

    2.3.2 – Custodiante – É aquele que zela pelo armazenamento e preservação de informações que não lhe pertencem Exemplos : Administradores de Banco de Dados , Servidores de Arquivos ou cofres para armazenamento de ativos valiosos .

    Existe dois tipos de Custodiante :

    -  O proprietário de Aplicação – Um profissional de perfil técnico responsável pela administração e funcionamento de algum sistema , cabe a ele protegê-las e garantir que enquanto eles se encontrem sob sua responsabilidade os requisitos da classificação em termos de proteção estejam sendo obedecidos.

    -  O proprietário do Processo - É a pessoa responsável pelo processo de negócio, um exemplo é um processo de emissão de nota fiscal , que são informações sendo geradas e processadas ao longo do seu funcionamento.

    2.3.3 – Equipe de segurança – é o ponto de apoio das unidades de negócios de forma de desenvolver, implementar e monitorar estratégias de segurança que atendem aos objetivos da organização, responsável pela avaliação e seleção de controles apropriados para oferecer as informações os níveis de proteção exigidos por cada classificação .  Esse equipe não pode assumir a total responsabilidade pela proteção, já que deve ser compartilhada por todos. Cabe ela sim selecionar os melhores controles, conscientizar os usuários a respeito do seu uso, administrá-los e monitorá-las, além de verificar se todos na organização colaboram com as medidas.

    2.3.2 – Gerente de Usuários – Responde pela ação de grupos de usuários de sua responsabilidade, além dos funcionários reponde pela ação dos visitantes, prestadores de serviços que fazem o uso de informações da organização

    Desempenha outro papel fundamental que é a solicitação, transferência e revogação de IDs de acesso para os seus funcionários.

    2.3.4 – Usuário oFinal – Pessoal que faz uso constante das informações e o que mais tem contato com elas , é o responsável pelo seguimento das recomendações de segurança

    http://www.securityhacker.org/artigos/2010/12/05/classificacao-da-informacao

  • Por eliminação:

    I. Não pode ser um "peão", tem que ser de cargos de nível elevado (gestor, supervisor ou coordenador). Com isso, eliminamos as opções B, C e D. A opção E ainda é uma dúvida, até ler o restante.

    II. A mais fácil de todas de localizar. Eliminamos a D.

    As outras opções é só associação e tchau.


ID
992080
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Luiza trabalha em uma empresa com 500 funcionários. A empresa tem centenas de computadores com placas de rede conectando - os. A empresa também tem uma ou mais conexões de alta velocidade com a internet. Luiza foi contratada para evitar que um hacker possa sondar esses computadores, tentar estabelecer conexões FTP com eles, fazer conexões telnet e assim por diante. Ainda, se um funcionário cometer um erro e deixar uma vulnerabilidade na segurança, Luiza deve evitar que os hackers possam chegar nessa máquina e explorar essa fraqueza.

Para evitar esta situação de risco, Luiza deve instalar na rede um

Alternativas
Comentários
  • Todo o tráfego de dados da rede (ou sub-rede) a ser inspecionada tem um único ponto em que os dados ultrapassam o firewall. Como a questão deixa claro que tem-se várias conexões com a internet, um firewall distinto deve ser aplicado em cada uma delas!

    Bons estudos!
  • Complementando...

     

    Realmente Luiza deverá implementar o firewall para cada conexão e ainda acrescento uma alteração na conexão remota por ssh ao invés da telnet.

     

    bons estudos

  • "Luiza deve instalar na rede um firewall em cada conexão com a internet" ???

     

    Parei!

  • Lembrando que o firewall pode ser tanto uma solução de software (o que permite instalar em cada conexão como pede na questão), hardware ou ambos conhecida como ampliance. 


ID
992086
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

No modelo de Entidade - Relacionamento, após termos identificado os atributos de cada um dos objetos, pode - se, sob o ponto de vista de classificação quanto a sua finalidade, enquadrá-los em 3 grandes grupos: descritivo, normativo e

Alternativas
Comentários
  • Os atributos são as propriedades que qualificam e de certa forma, distinguem as entidades. São classificados em descritivos, nominativos e referenciais. Embora fosse mencionado o item normativo, para gerar dúvidas, é possível responder a questão uma vez que nas alternativas a opção adequada é: referencial.
  • É valido fazer uma observação quanto ao termo "normativo". Segundo Pressman o correto é NOMINATIVO. Encontrei esta informação na discussão da mesma questão em http://br.groups.yahoo.com/group/timasters/message/206761?l=1


    Quanto aos conceitos, segue abaixo uma descrição de cada um:   Atributos descritivos: atributo que seja capaz de demonstrar, ou representar, características formadoras, ou pertencentes, a um objeto. Ex: Data de nascimento, idade, sexo.   Atributos Nominativos: atributo que além de cumprirem a função de descritivos, também servem como definidores de nomes ou rótulos de identificação aos objetos aos quais pertencem. Ex: código do..., matrícula, número... .   Atributos Referenciais: atributo que não pertencem propriamente a entidade onde estão, mas fazem algum tipo de referência dessa entidade com outra entidade.

    fonte: artigo lido em http://www.devmedia.com.br/modelagem-relacional/19614
  • Caso não tenha sido anulada, a banca errou 2 vezes: na elaboração e na não-anulação.

    Motivo: Classificação apresentada no enunciado é inexistente. Simples assim.
    Abs,
  • O diagrama ER não seria conceitual? Nesse nível a gente não deveria especificar atributos do tipo relacional, pois estes ficariam implícitos pela existência do relacionamento. Um atributo do tipo relacional faria sentido apenas no modelo lógico/relacional.


ID
992098
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

O comando em SQL capaz de serializar dados de uma tabela para um arquivo em disco, ou efetuar a operação contrária, transferindo dados de um arquivo em disco para uma tabela de um banco de dados, é o comando

Alternativas
Comentários
  • O comando apropriado para a transferência de dados entre tabelas e arquivos é o COPY, sendo que:
    COPY TO copia o conteúdo de uma tabela para um arquivo.
    COPY FROM copia o conteúdo de um arquivo para uma tabela. 
    Vale lembrar que o COPY TO também copia o resultado de uma query SELECT.
  • Referência do comando copy

    http://pgdocptbr.sourceforge.net/pg82/sql-copy.html


  • COPY -- copy data between a file and a table

    COPY moves data between PostgreSQL tables and standard file-system files. COPY TO copies the contents of a table to a file, while COPY FROM copies data from a file to a table (appending the data to whatever is in the table already). COPY TO can also copy the results of a SELECT query.

    If a list of columns is specified, COPY will only copy the data in the specified columns to or from the file. If there are any columns in the table that are not in the column list, COPY FROM will insert the default values for those columns.

    COPY with a file name instructs the PostgreSQL server to directly read from or write to a file. The file must be accessible to the server and the name must be specified from the viewpoint of the server. WhenSTDIN or STDOUT is specified, data is transmitted via the connection between the client and the server.


    A utilização do comando copy na mais básica forma pode ser aplicada dessa forma:

    COPY 'name_table' [name_column, name_column2]
    TO 'C:\temp\name.type'
    USINGDELIMITERS ',';

    Pode-se copiar dados uma tabela inteira, ou apenas alguns campos da tabela caso você queira especifique-os em [name_column].
    O arquivo será copiado no diretório que for especificado no destino "TO 'C:\...\...'

    Outro comando interessante é o COPY FROM.
    Este, copia registros consistentes em um arquivo distinto, diferenciando os registros pelo delimitador que é declarado na expressão:

    COPY 'C:\temp\client.txt'
    FROM nome_table (columns)
    USING DELIMITERS ',';

  • Apesar de conhecer a questão, fico pensando como a pessoa ia adivinhar que se tratava de um comando SQL do psql (POSTGRESQL) ? Poderiam dar um direcionamento melhor na questão.

  • Quem não tem acesso:  - -> A


ID
992101
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Os comandos em PL/SQL utilizados para remover todas as linhas de uma tabela, remover linhas de uma tabela com a possibilidade de utilização de um critério para a seleção das linhas que serão removidas e remover uma tabela de um banco de dados são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Primeiramente não existe o comando ERASE o que elimina as alternativas A, C e E. 
    Explicando-se os comandos: 
    TRUNCATE: remove todas as linhas de uma tabela funcionando como o DELETE, porém sem a utilização da cláusula WHERE. Porém é mais rápido.
    DELETE: remove uma ou mais linhas dependendo do critério.
    DROP: remove uma tabela assim como os seus dados, índices, restrições, enfim...

    ... logo a alternativa B é a correta.
  • Lembrando também que o TRUNCATE zera os índices da tabela, diferente de utilizar DELETE FROM sem WHERE.
  • Diferença entre os comandos

    http://beginner-sql-tutorial.com/pt/sql-delete-statement.htm


  • Alguém por favor poderia explicar o uso do DROP nessa questão?  Achava que comandos DDL não eram permitidos em PL/SQL... 

  • O que faz essa questão entrar em Oracle? Alguém poderia informar?

  • O Oracle utiliza o PL/SQL.

    O comando Drop é sim utilizado como um comando DDL no Oracle. Se quiser pode dar uma olhada aqui: http://certificacaobd.com.br/2012/12/26/oracle-1z0-051-topico-10-usando-clausulas-ddl-para-criar-e-gerenciar-tabelas/

    Valeus! 

  • Lembrando que o truncate não dispara triggers convencionais, mas apenas triggers especiais.


    Fonte: https://www.toadworld.com/platforms/oracle/w/wiki/2237.truncate-trigger

  •  

    As diferenças entre TRUNCATE e DELETE:

    1 – TRUNCATE é um comando DDL enquanto DELETE é um comando DML.

    2 – TRUNCATE é muito mais rápido do que o DELETE.

    Motivo: Quando você digita DELETE todos os dados a serem excluídos são copiados primeiro para  Tablespace de UNDO.

    3 – Não existe Rollback para o comando TRUNCATE mas para o DELETE sim. O comando TRUNCATE remove o registro permanente.

    4 – Em caso de TRUNCATE, A TRIGGER não é disparada, mas no caso do comando DELETE, existindo TRIGGER para deleção a mesma é disparada.

    5 – Você não pode usar condições (cláusula WHERE) com o comando TRUNCATE. Mas com o comando DELETE, você pode escrever usando condições (cláusula WHERE).

    Fonte:https://sergioleitaodba.wordpress.com/2014/10/20/sql-diferenca-entre-os-comandos-truncate-delete-e-drop/

  • b-

    Se preferir apagar todas linhas da tabela, usa truncate table nometabela e commit. Mais eficiente do que usar delete linha por linha


ID
992104
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Em PL/SQL operações lógicas podem ser efetuadas com os operadores OR, AND e NOT. Considere operações lógicas, abaixo.

I. FALSE AND NULL

II. TRUE AND NULL

Essas operações resultarão, respectivamente, em

Alternativas
Comentários
  • Analisando-se a tabela de operadores lógicos, temos como resposta a alternativa E. Vale lembrar que o operador AND retorna TRUE somente se ambos os valores forem True, enquanto que OR retorna TRUE se um dos valores dor True. 

    AND TRUE FALSE NULL TRUE TRUE FALSE NULL FALSE FALSE FALSE FALSE NULL NULL FALSE NULL OR TRUE FALSE NULL TRUE TRUE TRUE TRUE FALSE TRUE FALSE NULL NULL TRUE NULL NULL
  • Só pra complementar, isso se chama Lógica ternária (ou lógica trivalente), que no caso, alem dos valores true e false tem um terceiro valor, o NULL.
  • Note the spelling is ElsIF not ElseIF which you might expect from other languages. 

    'condition' may include logical comparisons...

    true AND true = true...
    true OR true = true...
    
    false AND false = false...
    false OR false = false...
    
    null AND null = null...
    null OR null = null...
    
    true AND false = false...
    true OR false = true...
    
    true AND null = null...
    true OR null = true...
    
    false AND null = false...
    false OR null = null...
    
    NOT TRUE = FALSE...
    NOT FALSE = TRUE...
    NOT NULL = NULL...

  • Para saber o resultado da operação lógica  com o "NULL", deve-se verificar se é preciso saber o valor de "NULL" para determinar o resultado da expressão.

    false AND null = false... >> o operador AND só retorna True se ambos os valores forem TRUE.  Independente do valor de NULL, é possível determinar o resultado da expressão, já que um dos valores é FALSE.
    true AND null = null... >> o operador AND só retorna True se ambos os valores forem TRUE.  Como não sei o valor de NULL,  não tenho como saber o resultado da expressão.

    If A is NULL, then:           Is:             Because:
    not A                               NULL        If A is unknown, its inverse is also unknown.
    A or false                        NULL        “A or false” always has the same value as A – which is unknown.
    A or true                         true           “A or true” is always true – A's value doesn't matter.
    A or A                             NULL         “A or A” always equals A – which is NULL.
    A and false                     false          “A and false” is always false – A's value doesn't matter.
    A and true                      NULL          “A and true” always has the same value as A – which is unknown.
    A and A                          NULL          “A and A” always equals A – which is NULL.



ID
992107
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Em PostgreSQL, se uma função de um gatilho ( trigger ) executar comandos SQL, existe a possibilidade destes comandos também executarem outros gatilhos. Este processo é conhecido como

Alternativas
Comentários
  • O único processo que permite que ações de um gatilho possam disparar outros gatilhos é conhecido como Cascading Triggers, o qual pode ser visto no exemplo a seguir:
    CREATE TRIGGER del_manu   DELETE ON manufact REFERENCING OLD AS pre_del   FOR EACH ROW(DELETE FROM stock WHERE manu_code = pre_del.manu_code);CREATE TRIGGER del_stock   DELETE ON stock REFERENCING OLD AS pre_del   FOR EACH ROW(DELETE FROM items WHERE manu_code = pre_del.manu_code);CREATE TRIGGER del_items   DELETE ON items REFERENCING OLD AS pre_del   FOR EACH ROW(EXECUTE PROCEDURE log_order(pre_del.order_num))
    O primeiro trigger del_manu deleta todos os itens do manufact da tabela stock. O DELETE da tabela stock dispara o segundo trigger del_items que deleta todos itens da tabela items e assim por diante...
  • http://www.postgresql.org/docs/9.2/static/trigger-definition.html


  • Lembrando que em Postgre não se pode limitar o número de níveis do cascateamento, podendo gerar recursividade, chamando o mesmo trigger novamente.

  • Só uma pequena revisão sobre triggers:Um trigger é um tipo especial de procedimento armazenado, que é executado sempre que há uma tentativa de modificar os dados de uma tabela que é protegida por ele.

    Associados a uma tabela

    Os TRIGGERS são definidos em uma tabela específica, que é denominada tabela de TRIGGERS;

    Chamados Automaticamente

    Quando há uma tentativa de inserir, atualizar ou excluir os dados em uma tabela, e um TRIGGER tiver sido definido na tabela para essa ação específica, ele será executado automaticamente, não podendo nunca ser ignorado.

    Não podem ser chamados diretamente

    Ao contrário dos procedimentos armazenados do sistema, os disparadores não podem ser chamados diretamente e não passam nem aceitam parâmetros.

    É parte de uma transação

    O TRIGGER e a instrução que o aciona são tratados como uma única transação, que poderá ser revertida em qualquer ponto do procedimento, caso você queria usar “ROLLBACK”.

    Sintaxe do trigger no postgreSQL

    CREATE [ CONSTRAINT ] TRIGGER name { BEFORE | AFTER | INSTEAD OF } { event [ OR ... ] } ON table [ FROM referenced_table_name ] { NOT DEFERRABLE | [ DEFERRABLE ] { INITIALLY IMMEDIATE | INITIALLY DEFERRED } } [ FOR [ EACH ] { ROW | STATEMENT } ] [ WHEN ( condition ) ] EXECUTE PROCEDURE function_name ( arguments ) where event can be one of: INSERT UPDATE [ OF column_name [, ... ] ] DELETE TRUNCATE

    Leia mais em: Introdução à TRIGGERS http://www.devmedia.com.br/introducao-a-triggers/1695#ixzz37r4zGqQg

  • http://www.postgresql.org/docs/7.4/static/triggers.html

  • Quem não tem acesso:  - -> A


ID
992110
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Localização refere - se ao fato de uma aplicação respeitar as preferências culturais sobre alfabetos, classificação, formatação de números etc. PostgreSQL usa o padrão ISO C e POSIX fornecidos pelo sistema operacional do servidor para aplicar as regras de localização. O suporte à localização é automaticamente inicializado quando um cluster de banco de dados é criado usando o comando

Alternativas
Comentários
  • Desconheço as alternativas D e E, enquanto que a alternativa A (create cluster), cria um cluster, a alternativa B (create database), cria um banco de dados. Assim, a alternativa correta é a alternativa C (initdb) que permite criar um cluster de banco de dados, o qual é uma coleção de banco de dados que é gerenciado por uma única instância do servidor. 
  • Criação do Agrupamento de Banco de Dados (Database Cluster)

    Antes de ser possível fazer qualquer coisa, deve ser inicializada a área em disco para armazenamento dos bancos de dados. Isto é chamado de criação do agrupamento de bancos de dados (database cluster); em vez desse nome, o padrão SQL utiliza o termo agrupamento de catálogos (catalog cluster). Um agrupamento de bancos de dados é uma coleção de bancos de dados gerenciada por uma única instância de um servidor de banco de dados em execução. Após ser criado, o agrupamento de bancos de dados contém um banco de dados chamado template1. Como o nome sugere (em inglês), este banco de dados é utilizado como modelo para os próximos bancos de dados a serem criados; não deve ser utilizado para trabalho.

    Em termos de sistema de arquivos, um agrupamento de bancos de dados é um único diretório sob o qual todos os dados são armazenados. Este diretório é chamado de diretório de dados ou área de dados. A escolha do local onde os dados são armazenados depende inteiramente de quem faz a instalação. Não existe nenhum padrão, embora sejam usuais locais como /usr/local/pgsql/data e /var/lib/pgsql/data. Para inicializar um agrupamento de bancos de dados é utilizado o utilitário initdb, que é instalado junto com o PostgreSQL. O local no sistema de arquivos escolhido para o agrupamento de bancos de dados é indicado pela opção -D como, por exemplo:

    $ initdb -D /usr/local/pgsql/data
  • Locale support is automatically initialized when a database cluster is created using initdb. initdb will initialize the database cluster with the locale setting of its execution environment by default, so if your system is already set to use the locale that you want in your database cluster then there is nothing else you need to do. If you want to use a different locale (or you are not sure which locale your system is set to), you can instruct initdb exactly which locale to use by specifying the --locale option.


    http://www.postgresql.org/docs/9.1/static/locale.html
  • Pegadinha de comparação entre as duas versões de SQL.

    O "create cluster" cria um cluster de banco de dados no Oracle.
    O "inidb" cria um cluster de banco de dados no Postgree.

    Fonte:

    http://www.postgresql.org/docs/8.3/static/creating-cluster.html
    http://docs.oracle.com/cd/B19306_01/server.102/b14200/statements_5001.htm

  • Quem não tem acesso:  - -> C


ID
992113
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Em GED ( Gerenciamento Eletrônico de Documentos ), a tecnologia, também conhecida como Gerenciamento Corporativo de Relatórios, que possibilita que os relatórios sejam gerados e gerenciados na forma digital, na qual também é possível efetuar anotações sobre estes relatórios sem afetar o documento original, é chamada de

Alternativas
Comentários
  • O GED gerencia completamente qualquer documento digital sendo composto por: 
    DI- Document Imaging - que é o gerencimento da imagem dos documentos de imagem agilizando o processo de consultas.
    DM - Document Management -  que é o gerenciamento de documentos digitais que controla o acesso físico aos documentos.
    Workflow - Fluxo de trabalho - que permite gerenciar de forma pró-ativa todos os processos de negócios da empresa.
    COLD/ERM - Gerenciamento Corporativo de Relatórios que gerencia os relatórios originados de um sistema de processamento de dados consultando através de índices e permitindo anotações sem modificar o documento original.
    OCR - Forms Processing - que uma ferramenta para obter dados de uma imagem. 

    Logo, temos como a alternativa D como correta.
  • Complementando as informações do Vander, faltou o RIM:

    Records and Information Management (RIM) - É o gerenciamento do ciclo de vida de um documento, independente da mídia em que se encontre.

    Fonte: O que é GED?
    http://www.ged.net.br/definicoes-ged.html

  • porque será que essa questão foi classificada como banco de dados.

  • É uma questão de Governança de TI, e não de Banco de Dados.

  • As principais tecnologias relacionadas a GED são:

    ••>> Capture - Acelera processos de negócio através da captação de documentos e formulários, transformando em informações confiáveis e recuperáveis, passíveis de serem integradas a todas as aplicações de negócios.

    ••>> Document Imaging (DI) – É a tecnologia de GED que propicia a conversão de documentos do meio físico para o digital.

    Trata-se da tecnologia mais difundida do GED, muito utilizada para conversão de papel em imagem, através de processo de digitalização com aparelhos scanners.

    ••>> Document Management (DM) (Gerenciamento de Documentos) - É a tecnologia que permite gerenciar com mais eficácia a criação, revisão, aprovação e descarte de documentos eletrônicos.

    Dentre as suas principais funcionalidades estão o controle de informações (autoria, revisão, versão, datas etc.), segurança, busca, check-in / check-out e versionamento.

    ••>> Workflow / BPM – Controla e gerencia processos dentro de uma organização, garantindo que as tarefas sejam executadas pelas pessoas corretas no tempo previamente definido.

    Organiza tarefas, prazos, trâmites, documentos e sincroniza a ação das pessoas.

    •>> COLD/ERM – Tecnologia que trata páginas de relatórios, incluindo a captura, indexação, armazenamento, gerenciamento e recuperação de dados.

    Esta tecnologia permite que relatórios sejam armazenados de forma otimizada, em meios de baixo custo, mantendo-se sua forma original.

    ••>> Forms Processing (processamento de formulários) - tecnologia que possibilita reconhecer as informações e relacioná-las com campos em bancos de dados, automatizando o processo de digitação.

    Neste sistema são utilizados o ICR (Intelligent Character Recognition) e OCR (Optical Character Recognition) para o reconhecimento automático de caracteres.

    ••>> Records and Information Management (RIM) - É o gerenciamento do ciclo de vida de um documento, independente da mídia em que se encontre.


ID
992116
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

O banco de dados Oracle possui características especiais para trabalhar com Data Warehouse . A cláusula ...... permite que sejam especificadas fórmulas complexas ao mesmo tempo que traz a facilidade de não serem necessárias a utilização de múltiplas cláusulas JOIN e UNION. Ela suporta queries OLAP, como compartilhamento de períodos de comparação e também provê blocos de construção para orçamentos, previsões e aplicações estatísticas.

A lacuna é preenchida corretamente com

Alternativas
Comentários
  • Levando em consideração as designações abaixo, conclui-se que a alternativa B é a correta.

    Cube é uma cláusula usada com o GROUP BY que permite agragações de colunas criando um cubo.
    Upsert operação para inserir ou atualizar registros na tabela. 
    Region é uma área na página que serve como um container para conteúdo.
    Partition serve para separar grandes tabelas em segmentos menores (partições).
    Model é uma cláusula que permite criar arrays multidimensionais dando mais poder e flexibilidade para os cálculos de valores.
  • Alguem sabe me informar onde encontro uma lista com os principais comandos para Data Warehouse do Oracle ?

    Obrigado!

  • Referência:
    http://www.oracle.com/webfolder/technetwork/tutorials/obe/db/10g/r2/prod/bidw/sqlmodel/sqlmodel_otn.htm 

  • Contém uma boa lista de cláusulas:

     

    http://certificacaobd.com.br/2012/07/15/oracle-funcoes-analiticas-parte-1/


ID
992119
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Dentre as diferenças cruciais entre o modelo tradicional de uso de bancos de dados OLTP ( Online Transaction Processing ) e o modelo voltado para Data Warehousing ( DW ) está

Alternativas
Comentários
  • Um dos grandes propositos de um DW é a apresentação de dados sumarizados, portanto o que torna a alternativa "a" incorreta? seria o termo "muito mais"???

    Muito preciosismo da FCC, para mim letra a) e letra e) podem ser vistas como corretas.

    BRASIL!!!

  • Não vejo nenhuma questão correta!

    a) O DW apesar de apresentar os dados de forma sumarizada, o nível de armazenamento não necessariamente deve ser mais sumarizado que o OLTP.

    e) A quantidade de índices de um DW não necessariamente é maior que o OLTP, isso vai depender da quantidade de tabelas necessárias no DW.

    Podemos considerar a letra E a menos errada.

  • Acho que a letra  A é "menos" correta que a letra E, pois a sumarização vai depender do nível de detalhamento dos dados que vão ser armazenados (granularidade). Isso influencia na velocidade das consultas. Um OLTP pode ter um menor nível de detalhamento de dados o que otimizaria a velocidade das consultas neste tipo de banco de dados em relação a um DW.

    Com um nível de detalhamento alto dos dados, o DW pode apresentar indices em maior quantidade e complexidade.

  • Comentário do Thiago Rodrigues Cavalcanti no ITNERANTE

    Sobre essa questão, acredito que a letra E também esteja correta. É um assunto pouco abordado a criação de índices dentro das modelagens OLTP e OLAP(ou DW). Mas vejam:

    • OLTP: Optimizes update performance by minimizing the number of indexes
    • OLAP: Optimizes adhoc queries by including lots of indexes

    Observem que a criação e uso de índices acaba sendo maior no DW do que no OLTP.

    Quanto a sumarização dos dados lembrem-se que nem sempre os dados aparecem sumarizados no DW. As consultas OLAP que por meio das operações de roll up agregam os dados durante a consulta."

    Fonte: http://www.itnerante.com.br/group/bancodedados/forum/topics/quest-o-trt12?xg_source=activity

  • alternativa E.  OLAP- trabalha basicamente com consulta, usando diversas dimensões, em grandes banco de dados, o que implica na necessidade de criar índices.  enquanto no OLTP a ênfase é na transação de CRUD.

  • Não aceitar a letra "A" é assumir que é normalmente uma DW é tão granular quanto um OLTP. Questão boba!! O uso de índices é uma questão de performance, de otimização e não uma questão crucial, principalmente quando ele fala em modelo... Mas enfim, um DW sem nenhum índice cumpre o propósito, porém, com um desempenho inferior. Dizer que o índice é crucial, sei não...

  • O nível de granularidade em um DW não é fixo, portanto as informações podem se apresentar mais sumarizadas ou mais específicas. portanto, restava apenas a alternativa e.

  • Everton, na minha opinião, vc falou tudo certo e concluiu errado. Vc disse "Mas enfim, um DW sem nenhum índice cumpre o propósito, porém, com um desempenho inferior.". A ideia de um DW não é justamente ter um desempenho muito bom? Pq deixar de usar índices e ter um desempenho inferior sendo que vc pode usar e ter um desempenho superior?

    Veja o comentário do Jorge. Pra mim, foi a melhor explicação.

  • O gabarito é letra E...porém a letra A também esta certa!


ID
993112
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.

      A primeira vez que vi o Paulo [Leminski] foi na entrega dos prêmios de um concurso de poesia em Curitiba. Todos os poemas premiados eram lidos por seus autores e o dele foi o único que me disse algo de inovador e contundente. Uma dicção tão original deve ter ultrapassado a capacidade de apreciação do júri, na época, mas aquele poema de construção impecável não poderia passar em branco. Assim, aquele que merecia o primeiro lugar levou apenas uma menção honrosa. O tempo haveria de corrigir esse equívoco, já que os primeiros lugares daquele concurso não estão em nenhum lugar especial hoje, bem diferente dele.
      Os livros de Paulo são diferentes entre si, mas têm a mesma marca de sua escrita poética. Raízes na poesia concreta e na síntese, na experimentação e no coloquial. O mesmo compromisso com duas coisas aparentemente excludentes: a inovação e o afã de comunicar, de dizer. Um dizer repleto da consciência da necessidade do silêncio. Talvez por essas e outras razões sua poesia continue tão atual e converse com o futuro.

(Adaptado da apresentação de Alice Ruiz, em Paulo Leminski, Toda Poesia. São Paulo, Cia. das Letras, 2013. p. 7-11)

Afirma-se corretamente sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

    Confirma nossa resposta:(...) aquele que merecia o primeiro lugar (Paulo Leminski) levou apenas uma menção honrosa. (...) os primeiros lugares daquele concurso não estão em nenhum lugar especial hoje, bem diferente dele (Paulo Leminski).

    Ou seja: Paulo Leminski está, hoje, numa posição de destaque, enquanto os ganhadores do citado concurso são ilustres desconhecidos atualmente.

    Bons estudos!
  • Resposta está no seguinte trecho do texto: "Todos os poemas premiados eram lidos por seus autores e o dele foi o único que me disse algo de inovador e contundente. Uma dicção tão original deve ter ultrapassado a capacidade de apreciação do júri [dá a entender que o Paulo não ganhou o prêmio], na época, mas aquele poema de construção impecável não poderia passar em branco. Assim, aquele que merecia o primeiro lugar [aqui se confirma que Paulo não ganhou o prêmio, embora, na visão da autora, o merecesse] ganhou apenas uma menção honrosa. O tempo haveria de corrigir esse equívoco, já que os primeiros lugares daquele concurso não estão em nenhum lugar especial hoje, bem diferente dele".

  • PROFESSORES DO QC EXPLIQUEM MELHOR AS QUESTOES POR FAVOR, DETALHE MAIS


ID
993115
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.

      A primeira vez que vi o Paulo [Leminski] foi na entrega dos prêmios de um concurso de poesia em Curitiba. Todos os poemas premiados eram lidos por seus autores e o dele foi o único que me disse algo de inovador e contundente. Uma dicção tão original deve ter ultrapassado a capacidade de apreciação do júri, na época, mas aquele poema de construção impecável não poderia passar em branco. Assim, aquele que merecia o primeiro lugar levou apenas uma menção honrosa. O tempo haveria de corrigir esse equívoco, já que os primeiros lugares daquele concurso não estão em nenhum lugar especial hoje, bem diferente dele.
      Os livros de Paulo são diferentes entre si, mas têm a mesma marca de sua escrita poética. Raízes na poesia concreta e na síntese, na experimentação e no coloquial. O mesmo compromisso com duas coisas aparentemente excludentes: a inovação e o afã de comunicar, de dizer. Um dizer repleto da consciência da necessidade do silêncio. Talvez por essas e outras razões sua poesia continue tão atual e converse com o futuro.

(Adaptado da apresentação de Alice Ruiz, em Paulo Leminski, Toda Poesia. São Paulo, Cia. das Letras, 2013. p. 7-11)

... que merecia o primeiro lugar...

O tempo haveria de corrigir esse equívoco...

... deve ter ultrapassado a capacidade de apreciação do júri...


A substituição dos elementos sublinhados pelo pronome correspondente, com os necessários ajustes, foi efetuada de modo correto, respectivamente, em:

Alternativas
Comentários
  • ... que merecia o primeiro lugar...

    Quem merece, merece Algo. logo é VTD, O , A, Os, As só funcionam como Objeto direto.

    Logo:
    que o merecia


    O tempo haveria de corrigir esse equívoco...

    Quem corrige, corrige Algo. logo é VTD. verbos com terminações -R, -S, ou -Z, tais terminações desaparecem e os pronomes depois dessas terminações formarão -lo, -la, -los, -las.


    O tempo haveria de corrigi-lo.

    ... deve ter ultrapassado a capacidade de apreciação do júri...
    deve tê-la ultrapassado
  • 1) o pronome relativo QUE atrai o "O" formando a próclise = que o merecia.

    2) Corrigir, termina em R.. logo, quando terminada em R, S, Z elimina-se essas e coloca-se: lo, la, los, las = corrigi-lo

    3) Ter, termina em R... repete-se a regrinha acima = tê-la.

    Bons estudos!!
  • "as ReZaS vão abençoá-LO"

    "Nasal -->Na/no"

    (tratam-no)


  • Uma observação: no último caso, não é admitida a forma "deve ter ultrapassado-a". Isso porque verbo no particípio não aceita ênclise (ultrapassado é o particípio de ultrapassar). Nesse caso, necessário fazermos a próclise, sendo correta a construção "deve tê-la ultrapassado".
  • MUITAS QUESTÕES REPETIDAS ATRAPALHAM OS ESTUDOS.
  • Trata-se de emprego de Pronomes (pessoais), a fim de substituir alguns termos.

    Regras: 

    1) O termo será substituído por NO / NA, quando se juntar a VERBOS terminados em -M-ÃO-ÕES;

    2) Outros termos serão substituídos por LO / LA, estes, por sua vez, quando se juntarem a VERBOS  terminados em -R-S-Z;

    - CORRIGIR 
    - TER

    3) Observe que as duas regras acima serão insuficientes para casos em que não há "contração" com o verbo. Assim, estando diante de um OBJETO DIRETO,  apenas substitui o termo pelo pronome O ou A. (observando as regras de colocação pronominal)

    -MERECIA

    4) Para os demais casos, em que o VERBO (que irá receber o termo substituído por um pronome pessoal) exigir no seu complemento (regência  / transitividade) um OBJETO INDIRETO, ou seja, quando o verbo pedir ali uma PREPOSIÇÃO, o pronome pessoal certo para substituir o termo será tão somente o LHE. (aqui nao importa se irá, ou não, contrair com o verbo, devendo-se, contudo, observar as regras de colocação pronominal quando não contrair).
  • - REGRAS COLOCAÇÃO PRONOMINAL:
    a) Não iniciar o período com pronome átono (me dá).
    b) Nunca pospor ao futuro e ao particípio (estudado, cantado, venderei, venderia, etc).
    c) Respeitar palavra atrativa:
    - Com sentido negativo – não, nunca, jamais;
    - Advérbio sem vírgula;
    - Pronome interrogativo, indefinido e relativo;
    - Conjunção subordinativa;
    - Em + gerúndio.
  • ... que merecia o primeiro lugar ... 
    Merecia: VTD, que não cai em nenhuma regra, usa-se: o, a, os, as.
    Resposta: Que o merecia.
    OBS: Foi feita a próclise, pois o pronome relativo "que" atraiu o pronome "o".

    O tempo haveria de corrigir esse equívoco ... 
    Corrigir: VTD terminado em R, retira o R e acrescenta lo,la,los,las
    Resposta: O tempo haveria de corrigi-lo

    ... deve ter ultrapassado a capacidade de apreciação do júri ... 
    Ter: VTD terminado em R, retira o R e acrescenta lo,las,los,las
    Resposta: deve tê-la ultrapassado.
    OBS:O verbo ultrapassado está no particípio e apenas admite próclise e mesóclise.
  • para o pessoal das 10 questões diárias, o gabarito é B, vide os comentários acima.

    não esqueçam dos gabaritos, gente! ;)

  • Parabéns Renata, pensar no coletivo é um gesto nobre!

    Abraços! 
  • Só adicionando o comentário do último item: o particípio ( ultrapassado) NUNCA CARREGA PRONOME.

  • Só pra adicionar uma informação: o certo é "o merecia", porque todo que atrai a próclise, uma vez que o "que'' será um pronome relativo ou conjunção integrante e essas duas classes gramaticais atraem a próclise.

  • quem estiver com duvida assista essa video aula.Sera de grande valia
    http://www.youtube.com/watch?v=Y4SF55uMca8


  • Colegas, quando comentarem as questões, por favor coloquem os gabaritos.

  • o QUE puxa <-------


ID
993121
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.

      Num passado não muito remoto, cada um era definido por sua proveniência, e as perguntas iniciais diziam: quem foram seus pais e antepassados? Onde você nasceu? Quais são as dívidas que você herdou?
      Prefiro os dias de hoje, em que são nossas próprias façanhas que nos definem. É uma escolha que deveria nos deixar mais livres, mas acontece que a praticamos de um jeito estranho: junto com os laços que nos prendiam às nossas origens e ao passado, nossa vida concreta também é silenciada na descrição de nossa identidade. E nos transformamos em sujeitos abstratos, resumidos por nossa função na produção e na circulação de mercadorias e serviços.
      Consequência: o desemprego nos ameaça com uma perda radical de identidade. E não adianta observar que, afinal, nos sobra o resto, ou seja, toda a complexidade de nosso ser. Não adianta porque, em regra, já renunciamos há tempos a sermos representados por nossa vida concreta.
      Enfim, espera-se que a economia crie empregos. Mas os poetas e os saltimbancos também têm uma tarefa crucial: são eles que podem, aos poucos, convencer a gente de que é nossa vida concreta que nos define, não nossa função produtiva.

(Adaptado de:Contardo Caligaris, Folha de S.Paulo, 17/10/2009. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/publifolha/ ult10037u398900.shtml.) 

Atente para o que se afirma abaixo a respeito da pontuação empregada no texto.

I. É uma escolha que deveria nos deixar mais livres. (2o parágrafo)

Uma vírgula pode ser inserida imediatamente após que, sem prejuízo para a correção.

II. No segmento cada um era definido por sua proveniência, e as perguntas iniciais diziam... (1º parágrafo) a vírgula pode ser suprimida, sem prejuízo para a correção.

III. Quem foram seus pais e antepassados?
Onde você nasceu? Quais são as dívidas que você herdou?
(início do texto)

Os pontos de interrogação podem ser suprimidos, sem prejuízo para a correção e o sentido, pois as perguntas feitas nas frases acima são retóricas.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. É uma escolha que deveria nos deixar mais livres. (2parágrafo) 

    Uma vírgula pode ser inserida imediatamente após que, sem prejuízo para a correção. 
    Comentarios: Se for incluida a virgula ela não terá sentido de Oração Adjetiva explicativa, poquet essa Oração não explica a Oração Principal
    II. No segmento cada um era definido por sua proveniência, e as perguntas iniciais diziam... (1o parágrafo) a vírgula pode ser suprimida, sem prejuízo para a correção. 
    Comentários: Certo...a virgula aqui e facultativa. Pois estamos diante de uma Oração coordenada aditiva ". Neste caso a 2ª Oração tem sujeito próprio e e formanda pelo conectivo aditivo "e"

    III. Quem foram seus pais e antepassados? 
    Onde você nasceu? Quais são as dívidas que você herdou?
     (início do texto) 

    Os pontos de interrogação podem ser suprimidos, sem prejuízo para a correção e o sentido, pois as perguntas feitas nas frases acima são retóricas.
    Comentário: Viagem da FCC
  • Embora no item III as perguntas sejam retóricas, acho que só pode retirar os pontos de interrogação em discurso indireto. Alguém sabe qual é a justicativa da banca para essa questão?
  • Gente, tem outra questao dessa, repetida, porém está afirmando que a questao correta é a letra  A.
  • alguém explica o item II? Pensava que a retirada da vírgula prejudicaria a correção, já que a conjunção ''e'' exige vírgula antes dela quando ocorre mudança de sujeito...
  • Gabarito E, busquei na prova disponibilizada no link da questão.
  • gabarito E

    4ª – A vírgula PODE ser usada para separar a oração principal da subordinada adverbial (causal, concessiva, condicional, final, temporal…): “Ele foi promovido, porque sempre se dedicou à empresa.”(causal); “Ele foi promovido, embora não se dedicasse muito à empresa.”(concessiva); “Eles só será promovido, caso se dedique mais à empresa.”(condicional); “Ele desenvolveu o projeto, conforme nós orientamos.”(conformativa); “Ele tem se dedicado muito, para que possa ser promovido.”(final); “Ele só assinará o contrato, quando receber toda a documentação.”(temporal).

    Observações:

    a) – A vírgula DEVE ser usada quando a oração adverbial estiver deslocada: “Embora não se dedicasse à empresa, ele foi promovido.” “Solicitamos, caso seja possível, o seu comparecimento a este setor.” “Conforme nos foi solicitado, estamos enviando todos os documentos.” “Os computadores, quando foram introduzidos na empresa, trouxeram várias consequências.”

    b) – A vírgula DEVE ser usada quando a oração reduzida* estiver deslocada:

    “Encerrado o prazo, adotamos novas medidas.” (reduzida de particípio); “Os representantes, gritando muito, encerraram a reunião.” (reduzida de gerúndio); “Ao reduzir o déficit, pudemos pensar em desenvolvimento.” (reduzida de infinitivo).

    *  Oração reduzida não apresenta conectivo e o verbo aparece nas formas nominais: infinitivo, gerúndio ou particípio.

  • Gente será que o erro da letra A não seria o fato da virgula vir antes do que e não após como diz a questão? Isso porque se a questão afirmasse que a virgula fosse colocada antes do que não teria problema para correção apenas para o sentido e a questão estaria certa!
  • Qual o gabarito da questão?

    Pela análise que fiz a II eIII estão corretas.

    No caso da três: 
    "Quem foram seus pais e antepassados? 
    Onde você nasceu? Quais são as dívidas que você herdou?" As vírgulas podem ser suprimidas sem dano para a correção e o sentido porque antes de fazê-las o texto diz:"e as perguntas iniciais diziam: Onde você nasceu e quais são as dívidas que você herdou.

    Ele já diz que ali são perguntas feitas. Por isso, entendi que a colocação da interrogação seria opcional.

    Alguém pode ajudar, por favor? 
  • Errei a questão.No entanto, acredito que o erro da afirmativa III resida na obrigatoriedade do uso do acento de interrogação quando esteja evidente a pergunta, como se pode observar no trecho do primeiro parágrafo:...e as PERGUNTAS iniciais diziam...Logo, se são perguntas, deve ser usado o acento de interrogação.
  • Relativo ao I:
    Trata-se de Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta: " É uma Escolha ( Verbo + sujeito) " que deveria nois deixar mais livres" Objeto direto oracional. O  OD não pode ser separado por vírgula.
  • II. No segmento cada um era definido por sua proveniência, e as perguntas iniciais diziam...

    Não são sujeitos diferentes? Caso onde deveria-se utilizar obrigatoriamente a vírgula antes do "e"?
    Alguém com mais propriedade no assunto, explique melhor esse item, por favor.
  • Também fiquei na dúvida...Alguém poderia nos auxiliar? Obrigada!!
  • Quanto a assertiva II, a vírgula é facultativa. Orações coordenadas com sujeitos diferentes FACULTAM o uso da vírgula.
  • Apesar de realmente tratar de perguntas retóricas, o ítem III peca em não sugerir a substituição dos pontos de exclamação por outro sinal de pontuação. No caso, a FCC poderia ter sugerido a colocação de  vírgulas depois das palavras "antepassados" e "nasceu" e ponto final depois da palavra "herdou", com troca das letras maísculas por minúsculas. Ademais, poderia também ter sido sugerido pela banca a substituição dos sinais de exclamação por pontos finais, sem ajustes das letras maiúsculas.
  • Apesar de realmente tratar de perguntas retóricas, o ítem III peca em não sugerir a substituição dos pontos de exclamação por outro sinal de pontuação. No caso, a FCC poderia ter sugerido a colocação de  vírgulas depois das palavras "antepassados" e "nasceu" e ponto final depois da palavra "herdou", com troca das letras maísculas por minúsculas. Ademais, poderia também ter sido sugerido pela banca a substituição dos sinais de exclamação por pontos finais, sem ajustes das letras maiúsculas.


  • I - É uma escolha que deveria nos deixar mais livres. 

    "que" = o qual - pron. relativo. Não pode ter vírgula após pronome relativo.

    II - cada um era definido por sua proveniência, e as perguntas iniciais diziam...

    ligando oracoes com sujeitos diferentes, aguns gramaticos, como William R. Cereja e Bechara dizem que a visgula é facultativa. Fonte: A gramatica - Fernando Pestana.

    III - Quem foram seus pais e antepassados? 
    Onde você nasceu? Quais são as dívidas que você herdou? ( início do texto ) 
    Os pontos de interrogação podem ser suprimidos, sem prejuízo para a correção e o sentido, pois as perguntas feitas nas frases acima são retóricas.

    interrogacao retorica expressa uma afirmacao ou gera uma reflexao com resposta subentendida, ou seja, traz embutida uma resposta de clara percepcao; o que nao é o caso da afirmativa.
  • I. É uma escolha que deveria nos deixar mais livres. (2parágrafo) 

    Uma vírgula pode ser inserida imediatamente após que, sem prejuízo para a correção. 


    Acho que o colega do primeiro comentário se equivocou sobre a alternativa I.

    Quando a FCC afirma que a vírgula poderia ser retirada sem prejuízo para "a frase", leia-se: a vírgula poderia ser retirada sem alterar o sentido.

    A frase incorreria em prejuizo, pois de restritiva passaria a explicativa. Posto que não prejudica a correção, a frase não teria a mesma interpretação, portanto, causa prejuízo.
  • I. É uma escolha que deveria nos deixar mais livres. ( 2º parágrafo ) Uma vírgula pode ser inserida imediatamente após que, sem prejuízo para a correção.

    ERRADO: Não se usa vírgula entre sujeito e verbo.

    II. No segmento “cada um era definido por sua proveniência, e as perguntas iniciais diziam...”(1º parágrafo) a vírgula pode ser suprimida, sem prejuízo para a correção.

    CERTO: Poderia usar somente E; somente VÍRGULA, ou AMBOS.

    III. Quem foram seus pais e antepassados? Onde você nasceu? Quais são as dívidas que você herdou? (início do texto) Os pontos de interrogação podem ser suprimidos,sem prejuízo para a correção e o sentido, pois as perguntas feitas nas frases acima são retóricas.

    ERRADO: as perguntas não são retóricas. Retóricas, são perguntas que possuem a resposta implícita, por exemplo: você não vai, vai? Ademais, a supressão dos pontos de interrogação alteraria o sentido.


  • Na verdade o uso da vírgula depois da conjunção e é cabível, mas não obrigatória, logo, quando houver sujeitos diferentes cuja leitura da oração seja ambígua, deverá ser colocada a vírgula, caso não seja, será facultativo o uso da vírgula em sujeitos diferentes de orações aditivas.  




  • No Livro do Professor Pestana, ele nos ensina que o uso da vírgula antes do "e", pra diferenciar os sujeitos é obrigatória para a maioria dos gramáticos. 

    Pelo visto, a FCC optou com a corrente minoritária. 

    FCC > E > SUJEITOS DIFERENTES > VÍRGULA FACULTATIVA

  • Prof. Décio Terror www.pontodosconcursos.com.br  7

    A vírgula antes da conjunção “e” é usada em três situações: 

    a) quando o sujeito for diferente: 

    Ana estudou, e Jucélia trabalhou. 

    Note  que  o  sujeito  para  cada  verbo  é  diferente,  por  isso  a  vírgula  é 

    facultativa. 

    b) quando o sentido for de contraste, oposição: 

    Estudei muito, e não entendi nada. 

    PROFESSOR TERROR

    Não é normal uma pessoa estudar muito e não entender nada. Neste 

    caso houve uma contradição, um contraste. A conjunção “e”, neste caso, pode 

    ser  substituída  por  “mas”.  Apesar  de  alguns  autores  usarem  esta  estrutura 

    sem  a  vírgula,  a  norma  culta  a  exige.  Assim,  pode-se  considerá-la  como 

    obrigatória. 

    c)  quando  fizer  parte  de  uma  repetição  da  conjunção.  Esta  repetição  pode  ter 

    valor significativo no texto, o qual chamamos de enumeração subjetiva. Veja: 

    Enumeração subjetiva: 

    _________, e_________, e_________, e_________, e__________, e_________. 

    A  candidata  acordou  cedo,  epreparou uma refeição leve,  ealimentou-se 

    calmamente, echegou tranquila, erealizou a prova, esaiu confiante. 

    A repetição da conjunção “e” é empregada como um reforço das ações. 

    Chamamos  de  subjetiva  ou  enfática,  porque  se  transmite  uma  carga  de 

    emoção para se aumentar força nos argumentos. 


  • Em relação ao comentário da colega Luana Campos:


    Gostaria apenas de tecer algumas palavras para auxiliar nos estudos de todos (afinal de contas, os nossos comentários servem para isso!).


    1) CORREÇÃO e SENTIDO são diferentes. Quando a FCC coloca CORREÇÃO, ela está se referindo à parte gramatical. Já em relação ao SENTIDO, ela entende como semântica. Podemos reparar que existem questões que cobram apenas um ou outro e, até mesmo, ambos. Nessa questão, a banca fez referência somente à correção gramatical. Portanto, se houvesse mudança de sentido, não interferiria na análise da questão.


    2) Nas orações adjetivas, a vírgula vem ANTES do QUE. A questão propõe que a vírgula seja colocada erroneamente DEPOIS do QUE. Portanto, não há o que se falar em orações restritivas nem explicativas.



  • Tem muitas questões repetidas. 

    Estou quase desistindo de assinar novamente.

  • Como foi dito pela Narjara S: "Rodrigo Bezerra afirma que é obrigatório o uso da vírgula antes do "e" aditivo quando esta conjunção ligar orações com sujeitos diferentes."

    Mas ele deixou bem claro também que para a FCC e a CESPE, nesses casos, o uso da vírgula é FACULTATIVA, acabei de assistir a aula ...

  • Não erro mais. "E" aditivo, para FCC, tem vírgula facultativa. Valeu galera!!!