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Prova FCC - 2018 - DPE-AM - Assistente Técnico de Defensoria - Programador


ID
2604550
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

              Crônica de gente pouco importante: Manaus, século XIX


      Sei que vocês nunca ouviram falar de Apolinária. Nem poderiam. Ela faz parte de um conjunto de pessoas que jamais usufruíram de notoriedade.

      Era junho de 1855 quando Apolinária, 24 anos, cabinda, africana livre, afinal desembarcou no porto de Manaus. No início do século XIX, quando o tráfico de escravos se tornou ilegal como parte de um conjunto de acordos internacionais, os africanos livres eram os indivíduos que compunham a carga dos navios apreendidos no tráfico ilícito. Pela lei de 1831, se a apreensão ocorresse em águas brasileiras, eles ficavam sob tutela estatal e deviam prestar serviços ao Estado ou a particulares por 14 anos até sua emancipação. Com isso, os africanos livres chegaram aos quatro cantos do Império, inclusive ao Amazonas.

      Apolinária foi designada para trabalhar na recém-instalada Olaria Provincial. Suas crianças foram junto. Ali já estavam outros africanos livres que, além da fabricação de telhas, potes e tijolos, também eram responsáveis pela supervisão do trabalho dos índios que vinham das aldeias para servir nas obras públicas. Eram cerca de 20 pessoas que viviam no mesmo lugar em que trabalhavam e assim foi até 1858, quando a olaria foi fechada para se transformar em uma nova escola: os Educandos Artífices.

      A rotina na Olaria era dura e foi com alegria que Apolinária soube que seria a lavadeira dos Educandos. Diferente dos outros, não ia precisar se mudar para o outro lado do igarapé. Podia continuar ali com os filhos, o marido Gualberto, o cozinheiro Bertoldo e Severa, filha de Domingos Mina. O salário não era grande coisa, mas a amizade antiga com Bertoldo garantia alimento extra à mesa para todos. A tranquilidade durou pouco. O diretor dos Educandos, certamente mal informado pela boataria maledicente, a demitiu do cargo alegando que era ladra e dada a bebedeiras. Menos de 3 meses depois, Apolinária já estava de volta ao trabalho nas obras públicas, com destino incerto.

      Sou incapaz de dizer mais alguma coisa sobre o que aconteceu com Apolinária porque ela desapareceu da documentação, mas os fragmentos de sua vida que pude recuperar são poderosos para iluminar cenas da vida desta cidade que estavam nas sombras. A presença negra no Amazonas é tratada de modo marginal na historiografia local e só muito recentemente vemos mudanças neste cenário. Há ainda muitas zonas de silêncio. A história de Apolinária nos ajuda a colocar problemas novos, entre eles, o fato de que a trajetória dessas pessoas que cruzaram o Atlântico e, depois, o Império permite acessar um mundo bem pouco visível na história do Brasil: a diversidade de experiências que uniram índios, escravos, libertos e africanos livres no mundo do trabalho no século XIX.

Falar dessa gente pouco importante é buscar dialogar com personagens reais e concretos. Suas vidas comuns foram, de fato, extraordinárias, cada uma a seu modo. Seres humanos verdadeiros, que fazem a História acontecer todos os dias.

(Adaptado de: Patrícia Sampaio. Disponível em: http://amazoniareal. com.br. 06.08.2014) 

O texto tem caráter

Alternativas
Comentários
  • Analisando as alternativas:

    a) literário, o que se justifica pelo discurso ficcional, e representa de modo estereotipado e cômico alguns personagens à margem dos registros históricos oficiais. 

    Errada. A história do texto não é ficcional. Há outros erros.

     

    c) confessional, visto que tem como ponto de partida a experiência de vida da autora, e destaca a trajetória de homens comuns que ganharam notabilidade com o tempo.

    Errada. O texto não se trata da vida da autora. Há outros erros.

     

    d) jornalístico, haja vista ater-se a fatos da esfera pública, e objetiva informar os leitores sobre como Manaus se construiu a partir do trabalho escravo. 

    Errada. Houve casos de escravidão em Manaus mas isso que não quer dizer que a região se formou a partir dela.

     

    e) didático, por divulgar informações de maneira categórica e impessoal, e assume um tom apelativo ao apresentar figuras públicas de prestígio como pessoas do povo. 

    Errada. Há opiniões pessoais no texto.

     

  • "Gabarito B"

     

    *Complementando a resposta do Rodrigo...

     

    Diferenças entre os tipos de textos:

     

    Texto Literário: esse tipo textual exerce uma linguagem ficcional, além de fazer referência à função poética da linguagem

    Texto Confessional: enfatiza a expressão da intimidade da vida pessoal do poeta, tratando de temas como doença, sexualidade e depressão

    Texto Documental: nomeia, data, seleciona objetos e registra fatos importantes na história.

    Textos Jornalísticos: são aqueles veiculados pelos jornais, revistas, rádio e televisão, com o objetivo de informar sobre algo e entreter

    Texto didático: é aquele que explicitamente visa a instruir, que tem finalidades pedagógicas, que está relacionado ao ensino das ciências, das artes, das técnicas, etc.

     

    ** Os tipos textuais estão caindo nas provas então, ATENÇÃO!

     

    Que Deus guie teus passos.

     

  • Excelente comentário Cristian

  • Letra (b)

     

    Muito errado o que eu fiz para responder essa questão, pois poderia errar. Porém o que levou-me a acertar, foi os anos descrito..século..porque isso é tipo de texto documental.

  • Complementando

     

     

     

    De forma resumida, principais ERROS:

     

     

     

    (A) literário, o que se justifica pelo discurso ficcional, e representa de modo estereotipado e cômico alguns personagens à margem dos registros históricos oficiais. 

     

    TEXTO <> Falar dessa gente pouco importante é buscar dialogar com personagens reais e concretos. Suas vidas comuns foram, de fato, extraordinárias, cada uma a seu modo. Seres humanos verdadeiros, que fazem a História acontecer todos os dias. (últimas duas linhas do texto)

     

     

     

     

     

     (C) confessional, visto que tem como ponto de partida a experiência de vida da autora, e destaca a trajetória de homens comuns que ganharam notabilidade com o tempo.

     

    TEXTO <> Falar dessa gente pouco importante é buscar dialogar com personagens reais e concretos. Suas vidas comuns foram, de fato, extraordinárias, cada uma a seu modo. Seres humanos verdadeiros, que fazem a História acontecer todos os dias. (últimas duas linhas do texto)

     

     

     

     

     

     (D) jornalístico, haja vista ater-se a fatos da esfera pública, e objetiva informar os leitores sobre como Manaus se construiu a partir do trabalho escravo. 

     

    TEXTO <> Era junho de 1855 quando Apolinária, 24 anos, cabinda, africana livre, afinal desembarcou no porto de Manaus. (2ª linha do texto)

     

     

     

     

     

     (E) didático, por divulgar informações de maneira categórica e impessoal, e assume um tom apelativo ao apresentar figuras públicas de prestígio como pessoas do povo. 

     

    TEXTO <> Sou incapaz de dizer mais alguma coisa sobre o que aconteceu com Apolinária porque ela desapareceu da documentação, mas os fragmentos de sua vida que pude recuperar são poderosos para iluminar cenas da vida desta cidade que estavam nas sombras. (1ª e 2ª linha do último §)

     

     

     

    Obs: Sou = Pessoalidade

     

     

     

     

     

    Como o a amigo falou.. Texto Documental: nomeia, data, seleciona objetos e registra fatos importantes na história.

     

     

     

     

     

    GABARITO LETRA B

  • Resposta excelente do Gaara

    Obg!

  • a) literário, o que se justifica pelo discurso ficcional, e representa de modo estereotipado e cômico alguns personagens à margem dos registros históricos oficiais. 

    b) documental, embora não exclua certa subjetividade, e chama a atenção para a importância de pessoas comuns na construção da identidade amazonense. 

    c) confessional, visto que tem como ponto de partida a experiência de vida da autora, e destaca a trajetória de homens comuns que ganharam notabilidade com o tempo.

    d) jornalístico, haja vista ater-se a fatos da esfera pública, e objetiva informar os leitores sobre como Manaus se construiu a partir do trabalho escravo. 

    e) didático, por divulgar informações de maneira categórica e impessoal, e assume um tom apelativo ao apresentar figuras públicas de prestígio como pessoas do povo.

     

    Formei a minha convicção com base nessas partes marcadas em vermelho. Não sei se estou certo, contudo.

     

    GABARITO B

  • B) Documental: Que se pode referir a documento(s); que é desenvolvido, fundado ou realizado em documento: indícios documentais.

     

    TEXTO <> Sou incapaz de dizer mais alguma coisa sobre o que aconteceu com Apolinária porque ela desapareceu da documentação, mas os fragmentos de sua vida que pude recuperar são poderosos para iluminar cenas da vida desta cidade que estavam nas sombras. 

  • Fora a eliminação de alguns termos nas outras alternativas, segue o trecho que me fez marcar a Alternativa B):

     

    " Falar dessa gente pouco importante é buscar dialogar com personagens reais e concretos..."

     

    Além desses dois pontos sublinhados na alternativa abaixo:

     

    b) documental, embora não exclua certa subjetividade, e chama a atenção para a importância de pessoas comuns na construção da identidade amazonense. 

  • O examinador é do mal, sem dúvidas, prepara um texto que consumirá preciosos minutos do candidato.

    Um dia tu me paga FCC.  kkkk

  • PESSOAL , TEXTO DOCUMENTAL É TIPO OU GENERO TEXTUAL ? 

    QUEM PODER , MANDE A RESPOSTA POR MENSAGEM . 

  • Jeane, dificilmente a FCC cobra gênero textual. Ainda assim,  você conseguiria responder só pelas explicações das acertivas.

  • A questão trata dos gêneros textuais. Quando se fala em tipologia textual há cinco tipos: narração, dissertação, descrição, injunção e exposição.

  • Gêneros Textuais: 

    Carta

    Propaganda

    Receita

    Conto maravilhoso;

    Conto de fadas;

    Fábula;

    Lenda;

    Narrativa de ficção científica;

    Romance;

    Conto;

    Piada;

    Relato de viagem;

    Diário;

    Autobiografia;

    Curriculum vitae;

    Biografia;

    Relato histórico;

    Artigo de opinião;

    Carta de leitor;

    Carta de solicitação;

    Editorial;

    Ensaio;

    Resenhas críticas;

    Seminário;

    Conferência;

    Palestra;

    Entrevista de especialista;

    Relatório científico;

    Regulamento;

    Textos prescritivos.

     

     tipologias textuais

     narração

    dissertação

    descrição

    informação

    injunção.

  • "Sou incapaz de dizer mais alguma coisa sobre o que aconteceu com Apolinária, por que ela desapareceu da documentação" . Foi esse trecho do texto que me fez optar pela letra B e acertar a questão.
  • GABARITO - B

    A alternativa (A) está errada, pois não houve intenção de realçar a estética textual, por isso não é texto literário, mas você consegue perceber o erro na alternativa porque o texto fala de história real, não de uma ficção.

    A alternativa (B) é a correta, pois o texto trata de registro histórico, portanto documental. Note que a ideia é o registro da vida de pessoas comuns, a fim de relatar uma história mais concreta e real, conforme observa a autora ao final do texto.

    A alternativa (C) está errada, pois a autora relata a história de Apolinária, e não a sua própria. Assim, não cabe caráter confessional.

    A alternativa (D) está errada, pois o texto não se ateve a fatos da esfera pública, mas da vida de pessoas comuns e o registro dos ex-escravos na construção da história de Manaus.

    A alternativa (E) está errada, pois o texto não é totalmente impessoal, pois a autora escreve em primeira pessoa do singular, como vemos nos seguintes trechos: “Sou incapaz de dizer mais alguma coisa”, “pude recuperar”. Além disso, não houve apresentação de figuras públicas de prestígio como pessoas do povo. Na realidade, apresentou-se Apolinária, a qual não era pessoa conhecida na história da região. 

    Parabéns! Você acertou!

  • Acho que estou sensível hoje. Até me emocionei com o texto. Alternativa B.


ID
2604553
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

              Crônica de gente pouco importante: Manaus, século XIX


      Sei que vocês nunca ouviram falar de Apolinária. Nem poderiam. Ela faz parte de um conjunto de pessoas que jamais usufruíram de notoriedade.

      Era junho de 1855 quando Apolinária, 24 anos, cabinda, africana livre, afinal desembarcou no porto de Manaus. No início do século XIX, quando o tráfico de escravos se tornou ilegal como parte de um conjunto de acordos internacionais, os africanos livres eram os indivíduos que compunham a carga dos navios apreendidos no tráfico ilícito. Pela lei de 1831, se a apreensão ocorresse em águas brasileiras, eles ficavam sob tutela estatal e deviam prestar serviços ao Estado ou a particulares por 14 anos até sua emancipação. Com isso, os africanos livres chegaram aos quatro cantos do Império, inclusive ao Amazonas.

      Apolinária foi designada para trabalhar na recém-instalada Olaria Provincial. Suas crianças foram junto. Ali já estavam outros africanos livres que, além da fabricação de telhas, potes e tijolos, também eram responsáveis pela supervisão do trabalho dos índios que vinham das aldeias para servir nas obras públicas. Eram cerca de 20 pessoas que viviam no mesmo lugar em que trabalhavam e assim foi até 1858, quando a olaria foi fechada para se transformar em uma nova escola: os Educandos Artífices.

      A rotina na Olaria era dura e foi com alegria que Apolinária soube que seria a lavadeira dos Educandos. Diferente dos outros, não ia precisar se mudar para o outro lado do igarapé. Podia continuar ali com os filhos, o marido Gualberto, o cozinheiro Bertoldo e Severa, filha de Domingos Mina. O salário não era grande coisa, mas a amizade antiga com Bertoldo garantia alimento extra à mesa para todos. A tranquilidade durou pouco. O diretor dos Educandos, certamente mal informado pela boataria maledicente, a demitiu do cargo alegando que era ladra e dada a bebedeiras. Menos de 3 meses depois, Apolinária já estava de volta ao trabalho nas obras públicas, com destino incerto.

      Sou incapaz de dizer mais alguma coisa sobre o que aconteceu com Apolinária porque ela desapareceu da documentação, mas os fragmentos de sua vida que pude recuperar são poderosos para iluminar cenas da vida desta cidade que estavam nas sombras. A presença negra no Amazonas é tratada de modo marginal na historiografia local e só muito recentemente vemos mudanças neste cenário. Há ainda muitas zonas de silêncio. A história de Apolinária nos ajuda a colocar problemas novos, entre eles, o fato de que a trajetória dessas pessoas que cruzaram o Atlântico e, depois, o Império permite acessar um mundo bem pouco visível na história do Brasil: a diversidade de experiências que uniram índios, escravos, libertos e africanos livres no mundo do trabalho no século XIX.

Falar dessa gente pouco importante é buscar dialogar com personagens reais e concretos. Suas vidas comuns foram, de fato, extraordinárias, cada uma a seu modo. Seres humanos verdadeiros, que fazem a História acontecer todos os dias.

(Adaptado de: Patrícia Sampaio. Disponível em: http://amazoniareal. com.br. 06.08.2014) 

Uma das críticas expressas no texto recai sobre

Alternativas
Comentários
  • "Sou incapaz de dizer mais alguma coisa sobre o que aconteceu com Apolinária porque ela desapareceu da documentação, mas os fragmentos de sua vida que pude recuperar são poderosos para iluminar cenas da vida desta cidade que estavam nas sombras. A presença negra no Amazonas é tratada de modo marginal na historiografia local e só muito recentemente vemos mudanças neste cenário. Há ainda muitas zonas de silêncio. A história de Apolinária nos ajuda a colocar problemas novos, entre eles, o fato de que a trajetória dessas pessoas que cruzaram o Atlântico e, depois, o Império permite acessar um mundo bem pouco visível na história do Brasil: a diversidade de experiências que uniram índios, escravos, libertos e africanos livres no mundo do trabalho no século XIX."

  • "Gabarito D"

     

    Complementando a resposta do Luiz:

     

    Analisando o seguinte trecho do texto podemos observar a crítica feita...

    Sou incapaz de dizer mais alguma coisa sobre o que aconteceu com Apolinária porque ela desapareceu da documentação, mas os fragmentos de sua vida que pude recuperar são poderosos para iluminar cenas da vida desta cidade que estavam nas sombras. A presença negra no Amazonas é tratada de modo marginal na historiografia local e só muito recentemente vemos mudanças neste cenário.

     

    Percebam que a crítica consiste no fato de Apolária desaparecer do nada, justificando o autor que o negro no Amazonas é tratado como um marginal.

     

    Bons Estudos, e lembre-se tenha Deus sempre acima de todas as coisas!

  •  Sei que vocês nunca ouviram falar de Apolinária. Nem poderiam. Ela faz parte de um conjunto de pessoas que jamais usufruíram de notoriedade.

          Era junho de 1855 quando Apolinária, 24 anos, cabinda, africana livre, afinal desembarcou no porto de Manaus. No início do século XIX, quando o tráfico de escravos se tornou ilegal como parte de um conjunto de acordos internacionais, os africanos livres eram os indivíduos que compunham a carga dos navios apreendidos no tráfico ilícito. Pela lei de 1831, se a apreensão ocorresse em águas brasileiras, eles ficavam sob tutela estatal e deviam prestar serviços ao Estado ou a particulares por 14 anos até sua emancipação. Com isso, os africanos livres chegaram aos quatro cantos do Império, inclusive ao Amazonas.

          Apolinária foi designada para trabalhar na recém-instalada Olaria Provincial. Suas crianças foram junto. Ali já estavam outros africanos livres que, além da fabricação de telhas, potes e tijolos, também eram responsáveis pela supervisão do trabalho dos índios que vinham das aldeias para servir nas obras públicas. Eram cerca de 20 pessoas que viviam no mesmo lugar em que trabalhavam e assim foi até 1858, quando a olaria foi fechada para se transformar em uma nova escola: os Educandos Artífices.

          A rotina na Olaria era dura e foi com alegria que Apolinária soube que seria a lavadeira dos Educandos. Diferente dos outros, não ia precisar se mudar para o outro lado do igarapé. Podia continuar ali com os filhos, o marido Gualberto, o cozinheiro Bertoldo e Severa, filha de Domingos Mina. O salário não era grande coisa, mas a amizade antiga com Bertoldo garantia alimento extra à mesa para todos. A tranquilidade durou pouco. O diretor dos Educandos, certamente mal informado pela boataria maledicente, a demitiu do cargo alegando que era ladra e dada a bebedeiras. Menos de 3 meses depois, Apolinária já estava de volta ao trabalho nas obras públicas, com destino incerto.

          Sou incapaz de dizer mais alguma coisa sobre o que aconteceu com Apolinária porque ela desapareceu da documentação, mas os fragmentos de sua vida que pude recuperar são poderosos para iluminar cenas da vida desta cidade que estavam nas sombras. A presença negra no Amazonas é tratada de modo marginal na historiografia local e só muito recentemente vemos mudanças neste cenário. Há ainda muitas zonas de silêncio. A história de Apolinária nos ajuda a colocar problemas novos, entre eles, o fato de que a trajetória dessas pessoas que cruzaram o Atlântico e, depois, o Império permite acessar um mundo bem pouco visível na história do Brasil: a diversidade de experiências que uniram índios, escravos, libertos e africanos livres no mundo do trabalho no século XIX.

    Falar dessa gente pouco importante é buscar dialogar com personagens reais e concretos. Suas vidas comuns foram, de fato, extraordinárias, cada uma a seu modo. Seres humanos verdadeiros, que fazem a História acontecer todos os dias.

  • Complementando

     

     

    Direto ao ponto..

     

     

     

    Fundamento:

     

    A presença negra no Amazonas é tratada de modo MARGINAL na historiografia local e só muito recentemente vemos mudanças neste cenário. Há ainda muitas zonas de silêncio. ( 2ª e 3ª linha do último parágrafo)

     

     

     

    Assertiva:

     

    d) a maneira como historiadores negligenciaram a participação africana na sociedade amazonense

     

     

     

     

    Fonte: Ronald Dworkin.O império do direito. ed2010. v25

     

     

     

     

    GABARITO LETRA D

  • "Sou incapaz de dizer mais alguma coisa sobre o que aconteceu com Apolinária porque ela desapareceu da documentação, mas os fragmentos de sua vida que pude recuperar são poderosos para iluminar cenas da vida desta cidade que estavam nas sombras. A presença negra no Amazonas é tratada de modo marginal na historiografia local e só muito recentemente vemos mudanças neste cenário. Há ainda muitas zonas de silêncio".

     

    Cheguei ao GABARITO D em razão do trecho sublinhado.

  • A presença negra no Amazonas é tratada de modo marginal na historiografia local e só muito recentemente vemos mudanças neste cenário

    D

  • Por oportuno, insta salientar que a resposta encontra-se no excerto do texto (em vermelho):

     A presença negra no Amazonas é tratada de modo marginal na historiografia local e só muito recentemente vemos mudanças neste cenário.  A presença negra no Amazonas é tratada de modo marginal na historiografia local e só muito recentemente vemos mudanças neste cenário.  A presença negra no Amazonas é tratada de modo marginal na historiografia local e só muito recentemente vemos mudanças neste cenário.  A presença negra no Amazonas é tratada de modo marginal na historiografia local e só muito recentemente vemos mudanças neste cenário.  A presença negra no Amazonas é tratada de modo marginal na historiografia local e só muito recentemente vemos mudanças neste cenário.  A presença negra no Amazonas é tratada de modo marginal na historiografia local e só muito recentemente vemos mudanças neste cenário. 

  • Letra (d)

     

    Sou incapaz de dizer mais alguma coisa sobre o que aconteceu com Apolinária porque ela desapareceu da documentação, mas os fragmentos de sua vida que pude recuperar são poderosos para iluminar cenas da vida desta cidade que estavam nas sombras. A presença negra no Amazonas é tratada de modo marginal na historiografia local e só muito recentemente vemos mudanças neste cenário. Há ainda muitas zonas de silêncio. A história de Apolinária nos ajuda a colocar problemas novos, entre eles, o fato de que a trajetória dessas pessoas que cruzaram o Atlântico e, depois, o Império permite acessar um mundo bem pouco visível na história do Brasil: a diversidade de experiências que uniram índios, escravos, libertos e africanos livres no mundo do trabalho no século XIX.

     

    Falar dessa gente pouco importante é buscar dialogar com personagens reais e concretos. Suas vidas comuns foram, de fato, extraordinárias, cada uma a seu modo. Seres humanos verdadeiros, que fazem a História acontecer todos os dias.

  •  D) a maneira como historiadores negligenciaram a participação africana na sociedade amazonense. 

    Texto<> A presença negra no Amazonas é tratada de modo marginal na historiografia local e só muito recentemente vemos mudanças neste cenário. Há ainda muitas zonas de silêncio. A história de Apolinária nos ajuda a colocar problemas novos, entre eles, o fato de que a trajetória dessas pessoas que cruzaram o Atlântico e, depois, o Império permite acessar um mundo bem pouco visível na história do Brasil: a diversidade de experiências que uniram índios, escravos, libertos e africanos livres no mundo do trabalho no século XIX.

  • Logo no começo do texto já sente-se um tom de crítica por parte da autora: "Sei que vocês nunca ouviram falar de Apolinária. Nem poderiam. Ela faz parte de um conjunto de pessoas que jamais usufruíram de notoriedade."

  • Como o enunciado pede critícas EXPRESSAS no texto, temos que buscar no própio texto:

     

    Esse trecho retrata muito bem a crítica feita pelo autor.

    ''...A presença negra no Amazonas é tratada de modo marginal na historiografia local e só muito recentemente vemos mudanças neste cenário...''

     

    GABARITO D

  • Sou incapaz de dizer mais alguma coisa sobre o que aconteceu com Apolinária porque ela desapareceu da documentação, mas os fragmentos de sua vida que pude recuperar são poderosos para iluminar cenas da vida desta cidade que estavam nas sombras. A presença negra no Amazonas é tratada de modo marginal na historiografia local e só muito recentemente vemos mudanças neste cenário. Há ainda muitas zonas de silêncio. A história de Apolinária nos ajuda a colocar problemas novos, entre eles, o fato de que a trajetória dessas pessoas que cruzaram o Atlântico e, depois, o Império permite acessar um mundo bem pouco visível na história do Brasil: a diversidade de experiências que uniram índios, escravos, libertos e africanos livres no mundo do trabalho no século XIX.

  • GAB D) a maneira como historiadores negligenciaram a participação africana na sociedade amazonense

     

    A presença negra no Amazonas é tratada de modo marginal na historiografia local e só muito recentemente vemos mudanças neste cenário. 


ID
2604556
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

              Crônica de gente pouco importante: Manaus, século XIX


      Sei que vocês nunca ouviram falar de Apolinária. Nem poderiam. Ela faz parte de um conjunto de pessoas que jamais usufruíram de notoriedade.

      Era junho de 1855 quando Apolinária, 24 anos, cabinda, africana livre, afinal desembarcou no porto de Manaus. No início do século XIX, quando o tráfico de escravos se tornou ilegal como parte de um conjunto de acordos internacionais, os africanos livres eram os indivíduos que compunham a carga dos navios apreendidos no tráfico ilícito. Pela lei de 1831, se a apreensão ocorresse em águas brasileiras, eles ficavam sob tutela estatal e deviam prestar serviços ao Estado ou a particulares por 14 anos até sua emancipação. Com isso, os africanos livres chegaram aos quatro cantos do Império, inclusive ao Amazonas.

      Apolinária foi designada para trabalhar na recém-instalada Olaria Provincial. Suas crianças foram junto. Ali já estavam outros africanos livres que, além da fabricação de telhas, potes e tijolos, também eram responsáveis pela supervisão do trabalho dos índios que vinham das aldeias para servir nas obras públicas. Eram cerca de 20 pessoas que viviam no mesmo lugar em que trabalhavam e assim foi até 1858, quando a olaria foi fechada para se transformar em uma nova escola: os Educandos Artífices.

      A rotina na Olaria era dura e foi com alegria que Apolinária soube que seria a lavadeira dos Educandos. Diferente dos outros, não ia precisar se mudar para o outro lado do igarapé. Podia continuar ali com os filhos, o marido Gualberto, o cozinheiro Bertoldo e Severa, filha de Domingos Mina. O salário não era grande coisa, mas a amizade antiga com Bertoldo garantia alimento extra à mesa para todos. A tranquilidade durou pouco. O diretor dos Educandos, certamente mal informado pela boataria maledicente, a demitiu do cargo alegando que era ladra e dada a bebedeiras. Menos de 3 meses depois, Apolinária já estava de volta ao trabalho nas obras públicas, com destino incerto.

      Sou incapaz de dizer mais alguma coisa sobre o que aconteceu com Apolinária porque ela desapareceu da documentação, mas os fragmentos de sua vida que pude recuperar são poderosos para iluminar cenas da vida desta cidade que estavam nas sombras. A presença negra no Amazonas é tratada de modo marginal na historiografia local e só muito recentemente vemos mudanças neste cenário. Há ainda muitas zonas de silêncio. A história de Apolinária nos ajuda a colocar problemas novos, entre eles, o fato de que a trajetória dessas pessoas que cruzaram o Atlântico e, depois, o Império permite acessar um mundo bem pouco visível na história do Brasil: a diversidade de experiências que uniram índios, escravos, libertos e africanos livres no mundo do trabalho no século XIX.

Falar dessa gente pouco importante é buscar dialogar com personagens reais e concretos. Suas vidas comuns foram, de fato, extraordinárias, cada uma a seu modo. Seres humanos verdadeiros, que fazem a História acontecer todos os dias.

(Adaptado de: Patrícia Sampaio. Disponível em: http://amazoniareal. com.br. 06.08.2014) 

A grafia de história, em minúscula no penúltimo parágrafo, e a de História, iniciada por maiúscula no último parágrafo, enfatizam a distinção estabelecida entre os dois usos do vocábulo, empregado, respectivamente, com os sentidos de

Alternativas
Comentários
  • Analisando os termos conforme o enredo do texto:

     

    história: sentido de algo particular , pois é SOMENTE a história de APOLINÁRIA e de mais ninguém.

     

    História: sentido de coletividade, pois refere-se a História de todos os africanos guerreiros que não foram muito citados na história.

     

     

    Letra A

  • história: é um acontecimento, um fato (história de Apolinária, ideia de particularidade)

    História: é a Ciência; aquela que estuda o passado. A História é repleta de eventos, cada um com seus protagonistas (vários eventos, ideia de coletividade)

     

    Vale lembrar que o termo "estória" já caiu em desuso. Ao invés disso, é recomendável o uso de "história".

     

    Gabarito: A

    Bons estudos!

  •  

    Se liga nos referentes sublinhados..

     

     

     

    A história de Apolinária nos ajuda a colocar problemas novos, entre eles(..)  ----> PARTICULARIDADE

     

     

    Seres humanos verdadeiros, que fazem a História acontecer todos os dias  ----> COLETIVIDADE

     

     

     

     

    GABARITO LETRA A

  •  A) particularidade e coletividade. 

    História (com H maiúsculo), como historiografia, disciplina escolar e ciência histórica, abrangendo os aspectos de reprodução e produção de um saber, pesquisa, reconstituição escrita e conhecimento. Grafá-la com letra maiúscula significa aproximá-la da Ciência.

    TEXTO<> Seres humanos verdadeiros, que fazem a História acontecer todos os dias.

     

    história (com h minúsculo), como história vivida, real, acontecimento, realidade histórica, fato histórico vivido, enfim, os conjunto de acontecimentos que nos envolvem, dos quais todos fazemos parte, no presente e no passado.

    TEXTO<> A história de Apolinária nos ajuda a colocar problemas novos, entre eles, o fato de que a trajetória dessas pessoas que cruzaram o Atlântico e, depois, o Império permite acessar um mundo bem pouco visível na história do Brasil: a diversidade de experiências que uniram índios, escravos, libertos e africanos livres no mundo do trabalho no século XIX.

     

    estória têm sua origem na palavra grega historía. A forma estória também tem influência da palavra em inglês story. Estória é uma forma antiga da palavra história, que deveria ter caído em desuso. Tal não aconteceu e esta palavra é utilizada atualmente não como sinônimo de história, mas para distinguir a história de fatos reais das histórias das fábulas e contos infantis. 

    https://duvidas.dicio.com.br

     

  • Sem querer ser chato, mas sendo, caberia anulação desta questão, pois há 2 termos "história" no penúltimo parágrafo:

    .

    "A história de Apolinária nos ajuda a colocar problemas novos, entre eles, o fato de que a trajetória dessas pessoas que cruzaram o Atlântico e, depois, o Império permite acessar um mundo bem pouco visível na história do Brasil: a diversidade de experiências que uniram índios, escravos, libertos e africanos livres no mundo do trabalho no século XIX."

    .

    Como a questão não precisou a qual "história" se referia exatamente, a meu ver, caberia anulação: erro na construção da questão, que não soube especificar a qual "história" do penúltimo parágrafo ela se referia.

    .

    História de apolinária - particularidade.

    História do Brasil - particularidade (como país - um país entre vários) ou coletividade (como nação - a população do Brasil, uma coletividade).


ID
2604559
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

              Crônica de gente pouco importante: Manaus, século XIX


      Sei que vocês nunca ouviram falar de Apolinária. Nem poderiam. Ela faz parte de um conjunto de pessoas que jamais usufruíram de notoriedade.

      Era junho de 1855 quando Apolinária, 24 anos, cabinda, africana livre, afinal desembarcou no porto de Manaus. No início do século XIX, quando o tráfico de escravos se tornou ilegal como parte de um conjunto de acordos internacionais, os africanos livres eram os indivíduos que compunham a carga dos navios apreendidos no tráfico ilícito. Pela lei de 1831, se a apreensão ocorresse em águas brasileiras, eles ficavam sob tutela estatal e deviam prestar serviços ao Estado ou a particulares por 14 anos até sua emancipação. Com isso, os africanos livres chegaram aos quatro cantos do Império, inclusive ao Amazonas.

      Apolinária foi designada para trabalhar na recém-instalada Olaria Provincial. Suas crianças foram junto. Ali já estavam outros africanos livres que, além da fabricação de telhas, potes e tijolos, também eram responsáveis pela supervisão do trabalho dos índios que vinham das aldeias para servir nas obras públicas. Eram cerca de 20 pessoas que viviam no mesmo lugar em que trabalhavam e assim foi até 1858, quando a olaria foi fechada para se transformar em uma nova escola: os Educandos Artífices.

      A rotina na Olaria era dura e foi com alegria que Apolinária soube que seria a lavadeira dos Educandos. Diferente dos outros, não ia precisar se mudar para o outro lado do igarapé. Podia continuar ali com os filhos, o marido Gualberto, o cozinheiro Bertoldo e Severa, filha de Domingos Mina. O salário não era grande coisa, mas a amizade antiga com Bertoldo garantia alimento extra à mesa para todos. A tranquilidade durou pouco. O diretor dos Educandos, certamente mal informado pela boataria maledicente, a demitiu do cargo alegando que era ladra e dada a bebedeiras. Menos de 3 meses depois, Apolinária já estava de volta ao trabalho nas obras públicas, com destino incerto.

      Sou incapaz de dizer mais alguma coisa sobre o que aconteceu com Apolinária porque ela desapareceu da documentação, mas os fragmentos de sua vida que pude recuperar são poderosos para iluminar cenas da vida desta cidade que estavam nas sombras. A presença negra no Amazonas é tratada de modo marginal na historiografia local e só muito recentemente vemos mudanças neste cenário. Há ainda muitas zonas de silêncio. A história de Apolinária nos ajuda a colocar problemas novos, entre eles, o fato de que a trajetória dessas pessoas que cruzaram o Atlântico e, depois, o Império permite acessar um mundo bem pouco visível na história do Brasil: a diversidade de experiências que uniram índios, escravos, libertos e africanos livres no mundo do trabalho no século XIX.

Falar dessa gente pouco importante é buscar dialogar com personagens reais e concretos. Suas vidas comuns foram, de fato, extraordinárias, cada uma a seu modo. Seres humanos verdadeiros, que fazem a História acontecer todos os dias.

(Adaptado de: Patrícia Sampaio. Disponível em: http://amazoniareal. com.br. 06.08.2014) 

A autora explicita uma conjectura na seguinte passagem do texto:

Alternativas
Comentários
  • FCC e as suas palavras REBUSCADAS, infelizmente, faz parte do show!

     

    Conjectura: Suposição , opinião...

    Fonte: https://www.dicio.com.br/conjectura/

     

    Analisando as alternativas:

     

    a) Era junho de 1855 quando Apolinária, 24 anos, cabinda, africana livre, afinal desembarcou no porto de Manaus. (2° parágrafo) 

    Errada. Não apresenta uma opinião da autora(subjetividade dela), pois a narrativa acima aconteceu.

     

    b) Com isso, os africanos livres chegaram aos quatro cantos do Império, inclusive ao Amazonas. (2° parágrafo) 

    Errada. Mesmo fundamento da letra A.

     

    c) Diferente dos outros, não ia precisar se mudar para o outro lado do igarapé. (4° parágrafo) 

    Errada. Mesmo fundamento da letra A.

     

    d) Apolinária foi designada para trabalhar na recém-instalada Olaria Provincial. (3° parágrafo)  

    Errada. Fato ocorrido na história e não apresenta opinião da autora.

     

     

    e) O diretor dos Educandos, certamente mal informado pela boataria maledicente, a demitiu do cargo [...]. (4° parágrafo) 

    Correta. O trecho : certamente mal informado pela boataria maledicente , apresenta UMA OPINIÃO PESSOAL da autora devido ao seu ponto de vista SUBJETIVO no fato ocorrido.

  • Só acertei porque vi o significado da palavra... Uma injustiça fazer isso com o candidato! =(

     

    CONJECTURA: ato ou efeito de inferir ou deduzir que algo é provável, com base em presunções, evidências incompletas, pressentimentos; conjetura, hipótese, presunção, suposição.

     

    FONTE: DICIONÁRIO GOOGLE

  • Errei bonito essa questão!Confundi com "CONJUNTURA" e viajei na maionese. O bom é que não esqueço mais.

  • Gostei da FCC.Sofrido é fazer provas da Fundatec.

    Gabarito:E

  • Letra (e)

     

    Ao que eu entendi, podemos definir conjectura como uma oração intercalada.

     

    O que é Conjectura:

     

    Conjectura é um substantivo feminino que significa um juízo ou opinião com fundamentação incerta, ou uma dedução de um acontecimento que poderá acontecer no futuro, baseado em uma presunção.

     

    Uma conjectura pode consistir no ato de inferir algo, com base em uma fonte não confirmada, como intuição ou palpite. Alguns sinônimos de conjectura podem ser: hipótese, suposição, presunção, prognóstico, etc.

     

    Ex: O jogador de futebol fez várias conjecturas a respeito da próxima partida.

     

    Esta palavra pode ser escrita de duas formas, conjetura ou conjectura, sendo que as duas possuem o mesmo significado.

     

    Fonte: https://www.significados.com.br/conjectura/

  • mais um q confundiu com conjuntura... é tanto sono q meu cérebro vacilou

  • Complementando:

     

    Conjectura = Suposição/presunção

     

     

     

    Assertiva:

     

    e) O diretor dos Educandos, certamente mal informado pela boataria maledicente, a demitiu do cargo [...]. (4° parágrafo) 

     

     

     

    Acredito que pelo contexo, quando ele fala em ''certamente'' não está querendo passar um juízo de absoluta certeza. Mas sim, uma suposição bastante provável.

     

     

    Aí se dá a conjectura

     

     

    Veja: O autor supõe/presume que MUITO PROVAVELMENTE(certamente) a demissão de APOLINÁRIA foi mal informada pela boataria maledicente(EXPLICAÇÃO DA CONJECTURA)

     

     

     

     

     

     

    GABARITO LETRA E

  • CONJECTURA= Ato ou efeito de inferir ou deduzir que algo é provável, com base em presunções, evidências incompletas, pressentimentos; conjetura, hipótese, presunção, suposição.

     

    E)O diretor dos Educandos, certamente mal informado pela boataria maledicente, a demitiu do cargo [...]. (4° parágrafo) .

    O advérbio CERTAMENTE faz presumir que o Diretor era mal informado. Portanto, gabarito letra E.

  • Acertei a questão porque sabia que CONJECTURA era sinônimo de HIPÓTESE.

     

    Abraços.

  • Gabarito E

    Eu não fazia ideia do que significava Conjectura, mas o único ítem em que está se explicando algo é no ítem E.

  • CONJECTURA= Ato ou efeito de inferir ou deduzir que algo é provável, com base em presunções, evidências incompletas, pressentimentos; conjetura, hipótese, presunção, suposição.

    a

    Era junho de 1855 quando Apolinária, 24 anos, cabinda, africana livre, afinal conjunção DE FINALIDADE desembarcou no porto de Manaus. (2° parágrafo) 

    b

    Com isso, conjunção DE CONSEQUENCIA os africanos livres chegaram aos quatro cantos do Império, inclusive ao Amazonas. (2° parágrafo) 

    c

    Diferente dos outros, LOCUCAO ADVERBIAL DE MODO  não ia precisar se mudar para o outro lado do igarapé. (4° parágrafo) 

    d

    Apolinária foi designada para conjunção DE  CAUSA  trabalhar na recém-instalada Olaria Provincial. (3° parágrafo)  

    e

    O diretor dos Educandos, certamente mal informado pela boataria maledicente, a demitiu do cargo [...]. (4° parágrafo) 

    A ÚNICA QUE TRAZ ADVÉRBIO COM MODO EM HIPÓTESE TODAS AS OUTRAS JÁ HAVIAM SENTIDOS MUITO BEM DEFINIDOS PELAS CONJUNCOES, O ADVÉRBIO É QUE NA FRASE TEM A CAPACIDADE DE DAR NOVO SENTIDO ( HIPOTESE) AO VERBO. 

     

  • Fiz essa prova e errei a questão por não saber o que essa essa maldita CONJECTURA!  GRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR

  • Chutei...acertei, porém não fazia ideia do que significava a palavra Conjectura. 

  • E) O diretor dos Educandos, certamente mal informado pela boataria maledicente, a demitiu do cargo [...]. (4° parágrafo) 

    Conjectura: juízo ou opinião com fundamentação incerta, ou uma dedução de um acontecimento que poderá acontecer no futuro, baseado em uma presunção.

     

     É DIFERENTE DE:  

     

    Conjuntura:  conjunto de acontecimentos em um determinado momento. São circunstâncias e ocasiões que influenciam coletivamente em determinados aspectos, sejam econômicos, históricos, sociais, políticos,... 

    Ex: "Não há conjuntura necessária para análise dessas matérias",

  • Basta saber que conjectura significa: ato ou efeito de inferir ou deduzir que algo é provável, com base em presunções, evidências incompletas, pressentimentos; conjetura, hipótese, presunção, suposição.

    Portanto:" E"  >>> O diretor dos Educandos, certamente mal informado pela boataria maledicente, a demitiu do cargo [...]. (4° parágrafo) 

  • A alternativa correta é a letra E percebe-se que o trecho certamente mal informado já expressa um juízo de valor por parte da autora. As outras alternativas não tem esse tom de subjetividade, apenas constam fatos do texto.

     

  • para quem não sabe o conceito de conjectura realmente não é facil de acerta.

    significado: atribulação, aperto, situação dificil, acontecimentos negativo em um dado momento.

    portanto, letra E

    não desistam. vai da certo!

    bons estudos.

  • Conceito de Conjectura: Uma conjectura é uma ideia, fórmula ou frase, a qual não foi provada ser verdadeira, baseada em suposições ou ideias com fundamento não verificado. As conjecturas utilizadas como prova de resultados matemáticos recebem o nome de hipóteses

  • Conjectura: suposição.

    Letra EO diretor dos Educandos, certamente mal informado pela boataria maledicente, a demitiu do cargo [...]. (4° parágrafo)

  • O que mata nessas provas da FCC é que todas tem pelo menos uma palavra que não é tão utilizada no cotidiano :(

  • Só não entendo como "certamente" produzirá dúvida em alguém?

    Pois, se conjecturar é: Deduzir algo de hipóteses, suposições, inferições. 

    Não consigo enxergar alguém que está com dúvida dizendo: CERTAMENTE irei ao estádio. 

     

    "Errei a questão mas não há lamento ou ressentimento...

    O que fica é o reconhecimento de que preciso de mais engajamento

    para melhorar meu aproveitamento". kkkkk

     

    Esforça-te, e tem bom ânimo!

  • # entre conjectura e conjuntura

    Conjectura: suposição, presunção, ato ou efeito de deduzir, inferir

    e) O diretor dos Educandos, certamente mal informado pela boataria maledicente, a demitiu do cargo.. (certamente = está empregado com o sentido de "Provavelmente" - porque ela não conhece o real motivo da demissão, mas acredita que tenha sido pela boataria)

    Conjuntura: é uma situação em um dado momento. Se fosse conjuntura a resposta poderia ser a letra b.

    b)Com isso, os africanos livres chegaram aos quatro cantos do Império, inclusive ao Amazonas.

  • Conjectura = suposição.

    Alternativa E: ... certamente mal informado...

  • Roberto RBT

    Se vc fosse ao estádio hj, como você responderia se eu lhe perguntasse:

     

    Roberto você vai ao estádio hoje?

     

     

    1) Sim, eu vou!! => não há dúvida que você vá.

     

    2) Certamente eu vou!  - - - Veja como tem um tom de incerteza. Certamente, Provavelmente. 

     

     

     

  • Acertei essa questão, porque quando criança assistia ao flme O Conde de Monte Cristo e um dos personagens menciona essa palavra. rs

  • conjectura = inferência

    a autora pressupõe que O diretor dos Educandos estaria certamente mal informado pela boataria maledicente. o texto não informa que ele estava mal informado, ou seja, foi apenas uma suposição.

  • Conjectura |èct| 
    (latim conjectura, -ae)

    substantivo feminino

    1. Opinião, com fundamento incerto ou não verificado. = HIPÓTESE, PRESUNÇÃO, SUPOSIÇÃO

    2. .Ato ou efeito de .conjecturar.

     


    Fonte: Dicionário Priberam da Língua Portuguesa

  • Errei a questão por não saber o significado de conjectura. Vtf fcc!!!!!

  • po.. nao conhecer a palavra conjectura..


ID
2604562
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

              Crônica de gente pouco importante: Manaus, século XIX


      Sei que vocês nunca ouviram falar de Apolinária. Nem poderiam. Ela faz parte de um conjunto de pessoas que jamais usufruíram de notoriedade.

      Era junho de 1855 quando Apolinária, 24 anos, cabinda, africana livre, afinal desembarcou no porto de Manaus. No início do século XIX, quando o tráfico de escravos se tornou ilegal como parte de um conjunto de acordos internacionais, os africanos livres eram os indivíduos que compunham a carga dos navios apreendidos no tráfico ilícito. Pela lei de 1831, se a apreensão ocorresse em águas brasileiras, eles ficavam sob tutela estatal e deviam prestar serviços ao Estado ou a particulares por 14 anos até sua emancipação. Com isso, os africanos livres chegaram aos quatro cantos do Império, inclusive ao Amazonas.

      Apolinária foi designada para trabalhar na recém-instalada Olaria Provincial. Suas crianças foram junto. Ali já estavam outros africanos livres que, além da fabricação de telhas, potes e tijolos, também eram responsáveis pela supervisão do trabalho dos índios que vinham das aldeias para servir nas obras públicas. Eram cerca de 20 pessoas que viviam no mesmo lugar em que trabalhavam e assim foi até 1858, quando a olaria foi fechada para se transformar em uma nova escola: os Educandos Artífices.

      A rotina na Olaria era dura e foi com alegria que Apolinária soube que seria a lavadeira dos Educandos. Diferente dos outros, não ia precisar se mudar para o outro lado do igarapé. Podia continuar ali com os filhos, o marido Gualberto, o cozinheiro Bertoldo e Severa, filha de Domingos Mina. O salário não era grande coisa, mas a amizade antiga com Bertoldo garantia alimento extra à mesa para todos. A tranquilidade durou pouco. O diretor dos Educandos, certamente mal informado pela boataria maledicente, a demitiu do cargo alegando que era ladra e dada a bebedeiras. Menos de 3 meses depois, Apolinária já estava de volta ao trabalho nas obras públicas, com destino incerto.

      Sou incapaz de dizer mais alguma coisa sobre o que aconteceu com Apolinária porque ela desapareceu da documentação, mas os fragmentos de sua vida que pude recuperar são poderosos para iluminar cenas da vida desta cidade que estavam nas sombras. A presença negra no Amazonas é tratada de modo marginal na historiografia local e só muito recentemente vemos mudanças neste cenário. Há ainda muitas zonas de silêncio. A história de Apolinária nos ajuda a colocar problemas novos, entre eles, o fato de que a trajetória dessas pessoas que cruzaram o Atlântico e, depois, o Império permite acessar um mundo bem pouco visível na história do Brasil: a diversidade de experiências que uniram índios, escravos, libertos e africanos livres no mundo do trabalho no século XIX.

Falar dessa gente pouco importante é buscar dialogar com personagens reais e concretos. Suas vidas comuns foram, de fato, extraordinárias, cada uma a seu modo. Seres humanos verdadeiros, que fazem a História acontecer todos os dias.

(Adaptado de: Patrícia Sampaio. Disponível em: http://amazoniareal. com.br. 06.08.2014) 

O comentário que interpreta adequadamente o vocábulo destacado, em seu contexto, está em:

Alternativas
Comentários
  • Gab:D.

    Alternativa "E", pronome relativo adequado seria "AS QUAIS", dessa forma gabarito D.

  • Analisando as alternativas:

    a) Sei que vocês nunca ouviram falar de Apolinária. (1° parágrafo) – refere-se a um número reservado de historiadores, público-alvo do texto, a quem a autora se reporta com formalidade e deferência.  

    Errada. O termo descatado "VOCÊS" refere-se a nós leitores e não historiadores.

     

     

    b) [...] deviam prestar serviços ao Estado ou a particulares por 14 anos até sua emancipação. (2° parágrafo) – refere-se aos senhores de escravos e expressa ideia de posse. 

    Errada. O termo destacada "SUA" refere-se à emancipação(libertação) dos escravos.

     

     

    c) Diferente dos outros, não ia precisar se mudar para o outro lado do igarapé. (4° parágrafo) – refere-se a um sujeito indeterminado, que não se pode deduzir da leitura do texto.  

    Errada. O termo destacado possui um referente.

     

    d) O diretor dos Educandos [...] a demitiu do cargo [...]. (4° parágrafo) – refere-se a Apolinária e indica que ela sofre a ação do verbo demitir

    Correta. O diretor pratica a ação : DEMITIR.

                 Apolinária sobre a ação: DEMITIDA.

     

     

    e) [...] iluminar cenas da vida desta cidade que estavam nas sombras. (5° parágrafo) – refere-se a cidade e poderia ser substituído por a qual.  

    Errada. O QUE faz referência ao termo CENAS. Observe que o verbo está no plural: "estavam".

  • Só complementando os comentários... Em relação ao erro da letra C:

     

    "Apolinária foi designada para trabalhar na recém-instalada Olaria Provincial. Suas crianças foram junto. Ali já estavam outros africanos livres que, além da fabricação de telhas, potes e tijolos, também eram responsáveis pela supervisão do trabalho dos índios que vinham das aldeias para servir nas obras públicas."

     

    Deduz-se do trecho que outros refere-se aos outros africanos que ali (Olaria Provincial) estavam. Talvez esteja se referindo, também, aos índios.

     

    Bons estudos!!!

  • Letra (d)

     

    Acresce:

     

    A questão buscou o conhecimento do candidato(a), sobre recurso anáforico e catafórico. Aquele, para que já foi dito e escrito, e este, para o que ainda vai ser dito e escrito.

  • a) Sei que vocês nunca ouviram falar de Apolinária. (1° parágrafo) – refere-se a um número reservado de historiadores, público-alvo do texto, a quem a autora se reporta com formalidade e deferência.  ERRADA, "vocês" faz referência aos leitores do texto. 

     

     b) [...] deviam prestar serviços ao Estado ou a particulares por 14 anos até sua emancipação. (2° parágrafo) – refere-se aos senhores de escravos e expressa ideia de posse. ERRADA, refere-se aos escravos. 

     

     c) Diferente dos outros, não ia precisar se mudar para o outro lado do igarapé. (4° parágrafo) – refere-se a um sujeito indeterminado, que não se pode deduzir da leitura do texto.  ERRADA, refere-se aos outros escrevos.

     

     d) O diretor dos Educandos [...] demitiu do cargo [...]. (4° parágrafo) – refere-se a Apolinária e indica que ela sofre a ação do verbo demitir. CORRETA

     

     e) [...] iluminar cenas da vida desta cidade que estavam nas sombras. (5° parágrafo) – refere-se a cidade e poderia ser substituído por a qualERRADA, refere-se a cenas.

  • Apenas sintetizando:

     

     

    (a) Faz referência a seu público alvo, aos leitores.

     

    (b) Faz referência a escravos, visto que estes é que serão emancipados

     

    (c) Faz referência aos outros africanos livres que tiveram que se mudar para o outro lado do igarapé

     

    (d) Faz referência a Apolinária, alegando que ela era ladra e dada a bebederiras

     

    (e) Faz referência a cenas, dado o ''que'' tratar de um pronome relativo que retorna o termo anterior

     

     

     

     

    GABARITO LETRA D

     

  • D) O diretor dos Educandos [...] a demitiu do cargo [...]. (4° parágrafo) – refere-se a Apolinária e indica que ela sofre a ação do verbo demitir

                                                    Coesão ____________________________________ ]

     

    a faz coesão com Apolinária.

    Coesão é “sinônimo” de ligação: ligação entre as partes.  Prof Aurenildo Santos

     

     

  •  

     

     

    LETRA E

    luminar cenas da vida desta cidade que estavam nas sombras. (5° parágrafo) – refere-se cenas da vida e poderia ser substituído por as quais.  

  • Relativamente ao Item E, observa-se que o certo seria AS QUAIS, pois está se referindo a cenas, que nem o OLIVER QUEEN disse.

    Abraços.

  • Sou nova nos estudos ainda e queria entender como saber que o pronome relativo QUE está se referindo a cenas e não a cidades? 
    Alguém me explica por favor!?

     

  • Eliane Teixeira, 

    QUE faz referência ao termo CENAS. Observe que o verbo está no plural: "estavam".

     

    Obs.: Dica do Rodrigo Marcelo.

  • Complementando...

     

     

    Termo    /    Referência

     

     

    a) vocês  →   Leitores 

     

    b) sua  →  Escravos

     

    c) outros  →  Africanos livres

     

    d) →  Apolinária   (GABARITO)

     

    e) que  →  Cenas 

     

    Dicas de estudos voltadas à FCC --> https://www.instagram.com/_sergiofarias_/?hl=pt-br


    Confira meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Letra A – ERRADA – O emprego do pronome de tratamento “vocês” faz menção a um interlocutor indeterminado, genérico. Não se trata de um interlocutor específico, como aponta o item.

    Letra B – ERRADA – A emancipação seria dos africanos livres. É a esse referente que o pronome “sua” está associado.

    Letra C – ERRADA – Os “outros” seriam os demais africanos livres, de quem Apolinária se diferenciava.

    Letra D – CERTA

    Letra E – ERRADA – O pronome relativo “que” refere-se não a “cidade”, mas sim a “cidades”. Isso fica bem claro devido à flexão plural de “estavam”, “amarrando” o termo antecedente ao pronome relativo também nesse número.

    Resposta: D


ID
2604565
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

              Crônica de gente pouco importante: Manaus, século XIX


      Sei que vocês nunca ouviram falar de Apolinária. Nem poderiam. Ela faz parte de um conjunto de pessoas que jamais usufruíram de notoriedade.

      Era junho de 1855 quando Apolinária, 24 anos, cabinda, africana livre, afinal desembarcou no porto de Manaus. No início do século XIX, quando o tráfico de escravos se tornou ilegal como parte de um conjunto de acordos internacionais, os africanos livres eram os indivíduos que compunham a carga dos navios apreendidos no tráfico ilícito. Pela lei de 1831, se a apreensão ocorresse em águas brasileiras, eles ficavam sob tutela estatal e deviam prestar serviços ao Estado ou a particulares por 14 anos até sua emancipação. Com isso, os africanos livres chegaram aos quatro cantos do Império, inclusive ao Amazonas.

      Apolinária foi designada para trabalhar na recém-instalada Olaria Provincial. Suas crianças foram junto. Ali já estavam outros africanos livres que, além da fabricação de telhas, potes e tijolos, também eram responsáveis pela supervisão do trabalho dos índios que vinham das aldeias para servir nas obras públicas. Eram cerca de 20 pessoas que viviam no mesmo lugar em que trabalhavam e assim foi até 1858, quando a olaria foi fechada para se transformar em uma nova escola: os Educandos Artífices.

      A rotina na Olaria era dura e foi com alegria que Apolinária soube que seria a lavadeira dos Educandos. Diferente dos outros, não ia precisar se mudar para o outro lado do igarapé. Podia continuar ali com os filhos, o marido Gualberto, o cozinheiro Bertoldo e Severa, filha de Domingos Mina. O salário não era grande coisa, mas a amizade antiga com Bertoldo garantia alimento extra à mesa para todos. A tranquilidade durou pouco. O diretor dos Educandos, certamente mal informado pela boataria maledicente, a demitiu do cargo alegando que era ladra e dada a bebedeiras. Menos de 3 meses depois, Apolinária já estava de volta ao trabalho nas obras públicas, com destino incerto.

      Sou incapaz de dizer mais alguma coisa sobre o que aconteceu com Apolinária porque ela desapareceu da documentação, mas os fragmentos de sua vida que pude recuperar são poderosos para iluminar cenas da vida desta cidade que estavam nas sombras. A presença negra no Amazonas é tratada de modo marginal na historiografia local e só muito recentemente vemos mudanças neste cenário. Há ainda muitas zonas de silêncio. A história de Apolinária nos ajuda a colocar problemas novos, entre eles, o fato de que a trajetória dessas pessoas que cruzaram o Atlântico e, depois, o Império permite acessar um mundo bem pouco visível na história do Brasil: a diversidade de experiências que uniram índios, escravos, libertos e africanos livres no mundo do trabalho no século XIX.

Falar dessa gente pouco importante é buscar dialogar com personagens reais e concretos. Suas vidas comuns foram, de fato, extraordinárias, cada uma a seu modo. Seres humanos verdadeiros, que fazem a História acontecer todos os dias.

(Adaptado de: Patrícia Sampaio. Disponível em: http://amazoniareal. com.br. 06.08.2014) 

Considere a relação de sentido estabelecida entre as seguintes informações do quarto parágrafo:


1. Foi com alegria que Apolinária soube que seria a lavadeira dos Educandos.

2. A tranquilidade durou pouco.

3. O diretor dos Educandos a demitiu do cargo.

4. Menos de 3 meses depois, Apolinária estava de volta ao trabalho nas obras públicas.


Sem prejuízo da mensagem, os conectivos que estabelecem coesão entre as frases, na ordem dada, são:

Alternativas
Comentários
  • Foi com alegria que Apolinária soube que seria a lavadeira dos Educandos.

    TODAVIDA(OPISIÇÃO) : note que ela se alegrou, mas a sua tranquilidade(ALEGRIA) DUROU pouco(TRISTEZA). Assim, há uma relação de contraridade entre 1 e 2.

     

    POIS -  Por que Apolinária teve uma alegria passageira? 

                PORQUE o diretor a demitiu.

     

    E -  conectivo ligando os trechos 3 e 4

     

     

    Letra A

     

     

     

     

  • ESCREVENDO AS FRASES JUNTAS COM OS CONECTIVOS ADEQUADOS:

     

    Foi com alegria que Apolinária soube que seria a lavadeira dos Educandos, todavia (EXPRESSA UMA OPOSIÇÃO, CONSTRASTE, ADVERSIDADE)

    a tranquilidade durou pouco, pois ( EXPRESSA UMA EXPLICAÇÃO) o diretor dos Educandos a demitiu do cargo e ( EXPRESSA UMA ADIÇÃO) menos de 3 meses depois, Apolinária estava de volta ao trabalho nas obras públicas.

     

     

    GABARITO: ALTERNATIVA ''A''

  • GABARITO : LETRA A

     

    Analisando a relação entre as duas primeiras frases, podemos perceber que existe uma relação de oposição.

     

    1 Foi com alegria que Apolinária soube que seria a lavadeira dos Educandos.

     2  A tranquilidade durou pouco. 

     

    As conjunções que exprimem oposição ou contraste são adversativas : (mas, porém, contudo, entretanto, no entanto, todavia)

     

    A única alternativa que tem uma opção de conjunção adversativa é a letra A, logo em seguida , a conjunção pois introduz uma explicação e a conjunção e uma adição, interligando as frases 3 e 4.

     

  • Complementando:

     

     

     

     

    Foi com alegria que Apolinária soube que seria a lavadeira dos Educandos.....................TODAVIA......................A tranquilidade durou pouco.....................POIS......................O diretor dos Educandos a demitiu do cargo....................E....................Menos de 3 meses depois, Apolinária estava de volta ao trabalho nas obras públicas.

     

     

     

     

    Alegria..............durou pouco :  relação de adversidade/contrariedade (tava tudo alegre, porém durou pouco,tudo mudou/contrariou/inverteu) = TODAVIA

     

     

     durou pouco............ a demitiu do cargo: relação de causa (pq durou pouco ??? pq ele a demitiu) = POIS

     

     

    demitiu do cargo ............3 meses depois estava de volta ao trabalho: relação de adição/soma (foi demitida e mais ainda, estava de volta ao trabalho 3 meses depois) = E

     

     

     

     

     

     

     

    GABARITO LETRA A

  • "Foi com alegria que Apolinária soube que seria a lavadeira dos Educandos. Todavia a tranquilidade durou pouco, pois o diretor dos Educandos a demitiu do cargo; e, menos de 3 meses depois, Apolinária estava de volta ao trabalho nas obras públicas."

  •  A) todavia − pois − e

    Coesão é “sinônimo” de ligação: ligação entre as partes. A que mais aparece em concursos diz respeito à referencial: consiste no emprego de pronomes (e equivalentes) para evitar a maciça repetição de termos num texto.  Prof Arenildo Santos.

  • A unica dificuldade da questao é o comando, o resto é tranquilo.

  • A frase II guarda uma relação de contraste com a frase I. Isso, por si, já direciona nossa resposta à letra A.

    A frase III guarda uma relação de explicação com a frase II.

    A frase IV adiciona um evento na sequência temporal apresentada.

    Dessa forma, a coesão entre as frases fica assim reproduzida: Foi com alegria que Apolinária soube que seria a lavadeira dos Educandos, todavia a tranquilidade durou pouco, pois o diretor dos Educandos a demitiu do cargo e, menos de 3 meses depois, Apolinária estava de volta ao trabalho nas obras públicas. 

    Resposta: A

  • foi com alegria que eu fiz esta questao


ID
2604568
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

              Crônica de gente pouco importante: Manaus, século XIX


      Sei que vocês nunca ouviram falar de Apolinária. Nem poderiam. Ela faz parte de um conjunto de pessoas que jamais usufruíram de notoriedade.

      Era junho de 1855 quando Apolinária, 24 anos, cabinda, africana livre, afinal desembarcou no porto de Manaus. No início do século XIX, quando o tráfico de escravos se tornou ilegal como parte de um conjunto de acordos internacionais, os africanos livres eram os indivíduos que compunham a carga dos navios apreendidos no tráfico ilícito. Pela lei de 1831, se a apreensão ocorresse em águas brasileiras, eles ficavam sob tutela estatal e deviam prestar serviços ao Estado ou a particulares por 14 anos até sua emancipação. Com isso, os africanos livres chegaram aos quatro cantos do Império, inclusive ao Amazonas.

      Apolinária foi designada para trabalhar na recém-instalada Olaria Provincial. Suas crianças foram junto. Ali já estavam outros africanos livres que, além da fabricação de telhas, potes e tijolos, também eram responsáveis pela supervisão do trabalho dos índios que vinham das aldeias para servir nas obras públicas. Eram cerca de 20 pessoas que viviam no mesmo lugar em que trabalhavam e assim foi até 1858, quando a olaria foi fechada para se transformar em uma nova escola: os Educandos Artífices.

      A rotina na Olaria era dura e foi com alegria que Apolinária soube que seria a lavadeira dos Educandos. Diferente dos outros, não ia precisar se mudar para o outro lado do igarapé. Podia continuar ali com os filhos, o marido Gualberto, o cozinheiro Bertoldo e Severa, filha de Domingos Mina. O salário não era grande coisa, mas a amizade antiga com Bertoldo garantia alimento extra à mesa para todos. A tranquilidade durou pouco. O diretor dos Educandos, certamente mal informado pela boataria maledicente, a demitiu do cargo alegando que era ladra e dada a bebedeiras. Menos de 3 meses depois, Apolinária já estava de volta ao trabalho nas obras públicas, com destino incerto.

      Sou incapaz de dizer mais alguma coisa sobre o que aconteceu com Apolinária porque ela desapareceu da documentação, mas os fragmentos de sua vida que pude recuperar são poderosos para iluminar cenas da vida desta cidade que estavam nas sombras. A presença negra no Amazonas é tratada de modo marginal na historiografia local e só muito recentemente vemos mudanças neste cenário. Há ainda muitas zonas de silêncio. A história de Apolinária nos ajuda a colocar problemas novos, entre eles, o fato de que a trajetória dessas pessoas que cruzaram o Atlântico e, depois, o Império permite acessar um mundo bem pouco visível na história do Brasil: a diversidade de experiências que uniram índios, escravos, libertos e africanos livres no mundo do trabalho no século XIX.

Falar dessa gente pouco importante é buscar dialogar com personagens reais e concretos. Suas vidas comuns foram, de fato, extraordinárias, cada uma a seu modo. Seres humanos verdadeiros, que fazem a História acontecer todos os dias.

(Adaptado de: Patrícia Sampaio. Disponível em: http://amazoniareal. com.br. 06.08.2014) 

O acréscimo de uma vírgula mantém a passagem do texto reescrita de acordo com a norma-padrão em:

Alternativas
Comentários
  • Analisando as altern tivas:

    a)A história de Apolinária, nos ajuda a colocar problemas novos [...] 

    Errada. Vírgula não atrai o pronome oblíquo átono , esse deveria ser COLOCADO posteriomente ao verbo AJUDAR.

     

     

    b) Sou incapaz de dizer mais alguma coisa sobre o que aconteceu com Apolinária porque, ela desapareceu da documentação [...]

    Errada. Vírgula incorretamente empregada após o conectivo PORQUE.

     

     

    c) [...] a olaria foi fechada para se transformar, em uma nova escola: os Educandos Artífices. 

    Errada. Vírgula incorretamente empregada entre o verbo e o seu complemento.

     

     

    d) Seres humanos verdadeiros, que fazem a História, acontecer todos os dias. 

    Errada. A segunda vírgula deve ser omitida.

     

     

    e) A rotina na Olaria era dura, e foi com alegria que Apolinária soube que seria a lavadeira dos Educandos.

    Correta.

    Sacconi pode explicar melhor sobre essa alternativa.

    Fonte: https://drive.google.com/file/d/1Xl-_4iB6DBv59Ux4WcCCrNXW2LLSFtWt/view?usp=sharing

  • a) A história de Apolinária, nos ajuda a colocar problemas novos [...]

    Errada: não se usa vírgula entre sujeito (A história de Apolinária) e verbo (ajuda)

    Uma correção seria a retirada da vírgula

     

    b) Sou incapaz de dizer mais alguma coisa sobre o que aconteceu com Apolinária porque, ela desapareceu da documentação [...] 

    Errada: utiliza-se vírgula para separar orações coordenadas sindéticas explicativas. Nesse caso, a vírgula deveria vir antes do porque.

    Uma correção seria: Sou incapaz de dizer mais alguma coisa sobre o que aconteceu com Apolinária, porque ela desapareceu da documentação [...] 

     

    c) [...] a olaria foi fechada para se transformar, em uma nova escola: os Educandos Artífices. 

    Errada: não se usa vírgula entre verbo e seu complemento.

    Uma correção seria a retirada da vírgula

     

    d) Seres humanos verdadeiros, que fazem a História, acontecer todos os dias.

    Errada: a vírgula está separando o termo "fazer acontecer". A primeira vírgula está correta, vez que se trata de uma oração subordinada adjetiva explicativa

    Uma correção seria: Seres humanos verdadeiros, que fazem a História acontecer todos os dias.

     

    e) A rotina na Olaria era dura, e foi com alegria que Apolinária soube que seria a lavadeira dos Educandos.

    GABARITO! Acredito que a banca considerou como facultativo o uso da vírgula (sujeitos distintos). A maioria das pesquisas que fiz me levaram a acreditar que o uso da vírgula antes do "e" que separa sujeitos distintos é obrigatória! Inclusive, o livro do Fernando Pestana (no qual me baseio) corrobora com essa ideia. Forçando a barra, achei texto dizendo que, nestes casos, deve-se usar vírgula; porém, se o texto não ficar ambíguo, pode-se suprimi-las. Enfim, no mínimo, deve haver alguma divergência entre autores. Devemos tomar cuidado com questões como esta.

     

    Se estiver errado, corrija-me

    Bons estudos!!!

  • Comando da questão muito estranho! Eu entendi que era para acrescentarmos  uma "vírgula" à alternativa e ainda assim manter a correção do ítem (O acréscimo de uma vírgula), ou seja, acrescentar mais uma vírgula àquela que já está expressa na alternativa.  Questão muito mal formulada.

  • Trata-se de um caso de vígula facultativa (é isso que a questão pede)

     

    Quando há sujeitos distintos em uma oração coordenada sindética aditiva, a vígula é facultativa.

    A rotina na Olaria era dura, e foi com alegria que Apolinária soube que seria a lavadeira dos Educandos.

     

    Não há ideia de adversidade na conjunção "e"

    No caso quando ocrre ideia de adversidade com a conjunção "e" a vírgula é obrigatória.

  • Letra (e)

     

    Via de regra, não se usa virgula antes da conjunção "e", mas se o "e" for substituído por qualquer outra conjução aditiva, naturalmente poderá receber vírgula.

     

    Antes da conjunção é usada em três situações:

     

    a) quando o sujeito for diferente:

     

    Ex.: Fulana estudou, e Cicrana trabalhou. 

     

    Nesse caso a vírgula é facultativa.

     

    b) Quando o sentido for de contraste, oposição.

     

    Ex.: Estudei muito, e não entendi nada.

     

    Neste caso, pode ser substituido, por "mas".

     

    A vírgula é obrigatória.

     

    c) Quando fizer parte de uma repetição de conjunção. Esta pode ter valor siginificativo no texto, que se chama enumeração subjetiva.

     

    Ex.: O(A) candidato(a) acordou cedo, e foi a praia de Boa Viagem relaxar um pouco, e voltou para seu hotel, e preparou uma refeição leve, e alimentou-se calmamente, e chegou no local de prova do TRT 6º, e realizou à prova, e saiu confiante.

     

    Enumeração Objetiva

     

    Ex.: O(A) candidato(a) acordou cedo, foi a praia de Boa Viagem relaxar um pouco, voltou para seu hotel, preparou uma refeição leve, alimentou-se calmamente, chegou no local de prova do TRT 6º, realizou à prova e saiu confiante.

     

    O (e) em destaque - sinaliza o ultimo termo da enumeração. Poderá ser suprimida sem prejuízo gramatical.

     

    (...) realizou à prova, saiu confiante.

     

    Porém....

     

    A única diferença é na clareza.

     

    Existem vários esquemas:

     

    1) _____e______,_____e______,_______,_______e______,_______e________

    2) _____e______,_____e______,_______,_______e______,_______,e________

     

    As (,) vírgulas, podem ser substituídas por (;) ponto e vírgula.

     

    Como também no esquema (2) pode vir, no final, (;e)

  • Interpretei igual o márcio scaldelai.

    No entanto me pintou uma dúvida. A conjunção PORQUE poderia ser posta entre vírgulas?

    "Sou incapaz de dizer mais alguma coisa sobre o que aconteceu com Apolinária, porque, ela desapareceu da documentação [...]"

    Ficaria com valor de conjunção conclusiva?!

  • Interpretei igualmente ao Marcio Scaldelai. Na minha opinião, faltou clareza, mas de qualquer forma acho que foi proposital. Tenho visto várias questões assim, está cada dia mais difícil, mas temos que ter fé e jamais desistir.

     

    Bons Estudos!!!

  • Tiago Costa sempre lacrando nos comentários :)

  • Interpretei como o márcio scaldelai!

    Errei

     

  • Tbm interpretei q era pra acrescentar, porém ainda assim acertei.

  • Gente,

     

    pra vocês que interpretaram achando que deveria haver o acréscimo de uma vírgula às opções dadas nas alternativas, uma dica é: Quando se referir a texto, sempre voltem a ele pois a resposta pode estar lá, em alguma parte próxima ao trecho, ou até mesmo para que consigam compreender o que a questão pede.

    Se tivessem voltado, veriam que todos os trechos transcritos nas alternativas não possuem vírgula no texto.

     

    Bons estudos! AVANTE 

  • Bruno caveira

    Parabéns!

  • O pessoal que não entendeu o comando da questão,foi pq não abriram o texto. Nas frases do texto não tem a vírgula,a questão acrescentou as vírgulas nas alternativas.

  • a) E - estaríamos separando o sujeito do verbo.
    b) E - se fosse usar vírgula deveria ter sido do 'porque' (introduzindo uma oração subordinada adverbinal final).
    c) E - estaríamos separando o verbo do seu objeto. 
    d) E - estaríamos separando o complemento do adjunto (que está no fim da oração).
    e) C - quando tiver a conjunção 'e' expressando acréscimo, o uso de vírgulo é opcional.
    Caso expresse adversidade, o uso é obrigatório. Exemplos:
     Fui na feira e comprei legumes.
     Fui na feira,e comprei legumes.
     Ela não estudou, e foi aprovada (e = porém,mas).
     Todas as três orações citadas acima estão corretas.

  • e)A rotina na Olaria era dura, e foi com alegria que Apolinária soube que seria a lavadeira dos Educandos.

    sentido expressando acréscimo a vírgula é opcional.

     

  • Giovanna aqui não é classificados!!

  • Estou vendo comentários equivocados aqui, porém não sei se estou certa mais...

     

    O item E só está correto pq o está no sentido adversativo e não aditivo.

     

    A rotina na Olaria era dura, e foi com alegria que Apolinária soube que seria a lavadeira dos Educandos.

     

    A rotina na Olaria era dura, mas  foi com alegria que Apolinária soube que seria a lavadeira dos Educandos. Por isso que se aceita a vírgula indo de acordo com a norma da língua culta. 

     

    O e no sentido aditivo não é separado por vírgula, nem muito menos opcional. 

     

    Não se separa orações coordenadas sindéticas aditivas ligadas por e ou nem.

     

    Se eu estiver errada, me corrijam com alguma informação que eu ainda devo não saber.

     

    Obs: Já denuncei essa Giovanna diversas vezes e ela não sai.


  • Fernando Pestana


    Não separa as orações coordenadas sindéticas aditivas ligadas por E ou NEM.


    – Muitos policiais estão envolvidos em receptação e continuam a envolver-se.

    – Aqueles policias não estão envolvidos em receptação nem procuram envolver-se.


    Cuidado!!!


    1) Ligando orações com sujeitos diferentes, alguns gramáticos, como William R. Cereja e Bechara, dizem que a vírgula é facultativa:


    “Muitos policiais estão envolvidos em corrupção (,) e os políticos não deixam para menos.”.


    No entanto, para a maioria dos gramáticos, é obrigatória!

    2) O e com valor adversativo (= mas), conclusivo/consecutivo (= portanto) ou enfático é separado por vírgula, segundo muitos gramáticos, como Luiz A. Sacconi e Hildebrando André:


    -Ele sempre chega atrasado, e nunca leva bronca do patrão.


    - Ela foi prorrogada, e não anulada.”


    - Eles violaram a lei, e foram presos.


    *Neste caso, Sacconi diz ser facultativa: “Neguei-o eu, e nego.” (Rui Barbosa).


    Pelo jeito como foi cobrado nessa questão, a FCC considera um caso de vírgula facultativa!




  • O sentido permanece, pois a palavra dura é Advérbio de modo e vírgulas em advérbios são facultativos... POW CARA! SEGUE ESSA LUTA
  • A.     Não tem vírgula antes de nos

    B.      Não tem vírgula antes de ela

    C.     Não tem vírgula antes de em

    D.    Não tem vírgula antes verbos

    E.     Certa.

  • Gabarito E

    USA-SE VÍRGULA

    ·       Nas enumerações. Ex.: Era uma pessoa bonita, inteligente e simpática.

    ·       Para separar orações ligadas por conjunções coordenativas. Ex.: A prova foi fácil, mas, (APÓS CONJ. ADVERSATIVA - FACULTATIVA) ninguém gabaritou.

    ·       Antes da conjunção E somente quando os sujeitos das duas orações forem diferentes. Ex.: Chegamos cedo, e todos ficaram surpresos. Obs.: FACULTATIVO.

    ·       Para separar orações subordinadas adverbiais e adjuntos adverbiais deslocadas. Ex.: Aberta a sessão, o secretário abriu a ata. Obs.: Após advérbio até 3 palavra é FACULTATIVO.

    ·       Para isolar aposto. Ex.: Mario, o zagueiro, está muito fora de forma.

    ·       Para separar ou isolar vocativo. Ex.: João, vá falar com sua avó.

    ·       Para separar quaisquer outros elementos intercalados. Ex.: Veja-se, por exemplo, o que dizem os jornais de hoje.

    ·       Para separar orações adjetivas explicativas. Ex.: O Fusca, QUE FOI CONSIDERADO CARRO DO ANO, possui várias soluções mecânicas econômicas.

    ·       Para indicar a supressão de um verbo. Ex.: Eu cuido das crianças; tu, das malas.

    ·       Para separar nas datas, o nome do lugar. Ex.: Porto Alegre, 31 de outubro de 2009.

    Obs.: deficitária, ou ineficiente não constitui infração à norma gramatical.

    NÃO SE USA VÍRGULAS

    ·       Entre verbo e sujeito. Ex.: O diretor da Faculdade de Educação(,) foi a Brasília.

    ·       Entre o verbo e seus complementos. Ex.: Aos amigos dedicados oferecemos(,) esta prova de afeto e gratidão

    ·       Antes de oração subordinada substantiva. Ex.: Lembrei-me(,) de que teria de ir a uma reunião do clube.

    ·       Antes de complemento nominal. Ex.: Ensinei-lhes o respeito(,) aos valores culturais.

    Antes de termos de significação restritiva. Ex.: O Fusca(,) que foi considerado carro do ano(,)possui várias soluções mecânicas econômicas

  • ALTERNATIVA A: Alternativa incorreta, pois promove o erro mais básico do uso de vírgula: a separação entre sujeito (“A história de Apolinária”) e seu predicado (“nos ajuda a colocar...”).

    ALTERNATIVA B: Mais uma alternativa incorreta, pois não se separa conjunção e o sujeito da oração que ela introduz por vírgula. Esta deveria vir antes desse conectivo.

    ALTERNATIVA C: Não se pode separar o verbo de seu objeto ou mesmo de um predicativo do sujeito. É o que vemos no uso da vírgula entre “se transformar” (verbo) e “em uma nova escola” (predicativo do sujeito). Alternativa incorreta.

    ALTERNATIVA D: A explicação dada à alternativa A também explica o erro nesta. O termo “a História” é sujeito de “acontecer”. Alternativa incorreta.

    ALTERNATIVA E: Alternativa correta, pois temos o conector aditivo “e” indicando a existência de um novo sujeito, caso em que a gramática autoriza o uso de vírgula antes dessa conjunção.


ID
2604571
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

              Crônica de gente pouco importante: Manaus, século XIX


      Sei que vocês nunca ouviram falar de Apolinária. Nem poderiam. Ela faz parte de um conjunto de pessoas que jamais usufruíram de notoriedade.

      Era junho de 1855 quando Apolinária, 24 anos, cabinda, africana livre, afinal desembarcou no porto de Manaus. No início do século XIX, quando o tráfico de escravos se tornou ilegal como parte de um conjunto de acordos internacionais, os africanos livres eram os indivíduos que compunham a carga dos navios apreendidos no tráfico ilícito. Pela lei de 1831, se a apreensão ocorresse em águas brasileiras, eles ficavam sob tutela estatal e deviam prestar serviços ao Estado ou a particulares por 14 anos até sua emancipação. Com isso, os africanos livres chegaram aos quatro cantos do Império, inclusive ao Amazonas.

      Apolinária foi designada para trabalhar na recém-instalada Olaria Provincial. Suas crianças foram junto. Ali já estavam outros africanos livres que, além da fabricação de telhas, potes e tijolos, também eram responsáveis pela supervisão do trabalho dos índios que vinham das aldeias para servir nas obras públicas. Eram cerca de 20 pessoas que viviam no mesmo lugar em que trabalhavam e assim foi até 1858, quando a olaria foi fechada para se transformar em uma nova escola: os Educandos Artífices.

      A rotina na Olaria era dura e foi com alegria que Apolinária soube que seria a lavadeira dos Educandos. Diferente dos outros, não ia precisar se mudar para o outro lado do igarapé. Podia continuar ali com os filhos, o marido Gualberto, o cozinheiro Bertoldo e Severa, filha de Domingos Mina. O salário não era grande coisa, mas a amizade antiga com Bertoldo garantia alimento extra à mesa para todos. A tranquilidade durou pouco. O diretor dos Educandos, certamente mal informado pela boataria maledicente, a demitiu do cargo alegando que era ladra e dada a bebedeiras. Menos de 3 meses depois, Apolinária já estava de volta ao trabalho nas obras públicas, com destino incerto.

      Sou incapaz de dizer mais alguma coisa sobre o que aconteceu com Apolinária porque ela desapareceu da documentação, mas os fragmentos de sua vida que pude recuperar são poderosos para iluminar cenas da vida desta cidade que estavam nas sombras. A presença negra no Amazonas é tratada de modo marginal na historiografia local e só muito recentemente vemos mudanças neste cenário. Há ainda muitas zonas de silêncio. A história de Apolinária nos ajuda a colocar problemas novos, entre eles, o fato de que a trajetória dessas pessoas que cruzaram o Atlântico e, depois, o Império permite acessar um mundo bem pouco visível na história do Brasil: a diversidade de experiências que uniram índios, escravos, libertos e africanos livres no mundo do trabalho no século XIX.

Falar dessa gente pouco importante é buscar dialogar com personagens reais e concretos. Suas vidas comuns foram, de fato, extraordinárias, cada uma a seu modo. Seres humanos verdadeiros, que fazem a História acontecer todos os dias.

(Adaptado de: Patrícia Sampaio. Disponível em: http://amazoniareal. com.br. 06.08.2014) 

[...] eles ficavam sob tutela estatal e deviam prestar serviços ao Estado ou a particulares por 14 anos até sua emancipação. (2° parágrafo)


A expressão destacada pode ser antecedida – sem prejuízo do sentido, da coesão e da correção gramatical – por

Alternativas
Comentários
  • Correção:

     

    a) alcançarem

    b) fazerem juz a

    c) GABARITO

    d) lhes suceder

    e) que lhes fosse concedida

     

    Se estiver errado, corrija-me

    Bons estudos!!!

  • Primeiro, vamos analisar o trecho:

     

    [...] eles ficavam (pretérito imperfeito) sob tutela estatal e deviam prestar serviços ao Estado ou a particulares por 14 anos até sua emancipação. (2° parágrafo)

     

    Logo, temos que selecionar uma opção que mantenha o tempo verbal, se houver mais de uma, analisaremos o sentido, coesão e correção gramaticalmente, sucessivamente.

     

    a) Errada. O correto seria "alcançassem"

    b) Errada. O correto seria "fizessem juz a"

    c) Gabarito.

    d) Errada, O correto seria "sucedessem"

    e) Errada. O correto seria "concedessem"

  • Na letra B, o correto seria "até que fizessem jus"

  • GABARITO LETRA C

     

    eles ficavam( PRETÉRITO IMPERFEITO) sob tutela estatal e deviam prestar serviços ao Estado ou a particulares por 14 anos até sua emancipação.

    a)

     alcançarem à.  FUTURO( ERRO DE COESÃO)

    b)

    fizerem juz a.  FUTURO ( ERRO DE COESÃO)

    c)

    que ocorresse.  PRETÉRITO ( MANTEM A COESÃO)

    d)

    lhe sucederem. FUTURO( ERRO DE COESÃO)

    e)

    que os fosse concedido. PRETÉRITO, PORÉM AQUI TEM UM ERRO CONCEDIDO É TRANSITIVO INDIRETO E O PRONOME OS SÓ FUNCIONA COMO OBJETO DIRETO, LOGO O CORRETO SERIA: QUE LHES FOSSE CONCEDIDO! ( ERRO GRAMATICAL)

     

    QUANTO AO COMETÁRIO DO COLEGA DIMAS PEREIRA  ESTÁ ÓTIMO, PORÉM NA LETRA E NÃO CABE CONCEDESSEM, POIS TEMOS UMA LOCUÇÃO VERBAL E ASSIM SENDO O VERBO PRINCIPAL NÃO SE FLEXIONA E SIM O AUXILIAR!

  • não entendi o que a banca pediu!  como fica o OCORRESE DENTRO DA FRASE?

  • Ana Carolina. A questão pede pra que uma das alternativas anteceda a expressão destacada. na frase ficaria: ... até QUE OCORRESSE sua emancipação.

  • Na letra A : Não pode haver crase, visto que o verbo alcançarem é VTD e não exige prep. a

  • De maneira resumida:

     

     

    Erros 

     

     

    a) não pode haver crase. quem alcança, calcança algo, logo é VTD, e pede OD, complemento não preposicionado

     

    b) ''jus'' tá escrito com ''z'', o que mostra erro de ortografia

     

    d) Erro de correlação verbal. ''Ficavam'' tá no pretérito imperfeito e ''Sucederem'' tá no futuro

     

    e) verbo conceder, é VTDI. O erro tá em ''os conceder''. No caso, o estado concede a emancipação(OD) a eles(OI). Logo não cabe ''os'', mas sim ''lhes''

     

     

     

     

    GABARITO LETRA C

  • alcança é VTD, e não VTI.

     

    Quando voce alcança, voce alcança ALGO.

    Abraços.

  • Ou a questão tem mais de uma solução ou tem um monte de comentário errado. De qualquer forma acertei. 

  • Gisele, entendi sua explicação sobre a letra e, concordo que ela está errada.

    Mas sobre a letra c, o verbo ocorrer não é VTI? não deveria ser escrito "até que ocorresse a sua emancipação"? (alguém pode me explicar inbox?) 

  • Gab. C

     

     

    [...] eles ficavam (pretérito imperfeito do indicativo) sob (...)

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    a) alcançarem à

     

     

    →  "Alcancar" é V.T.D., quem alcança, alcança ALGO. Logo, não cabe preposição "a".

     

     

    →  "Alcaçarem" está no FUTURO DO SUBJUNTIVO  -  Correlação errada.

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    b) fizerem juz a. 

     

     

    →  "Jus" se escreve com "S".

     

     

    →  "Fizerem" está no FUTURO DO SUBJUNTIVO  -  Correlação errada.

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    c) que ocorresse

     

     

    →  "Ocorrese" está no PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO  -  Gabarito  (Pretérito  ~  Pretérito)

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    d) lhe sucederem

     

     

    →  "Sucederem" está no FUTURO DO SUBJUNTIVO  -  Correlação errada.

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    e) que os fosse concedido. 

     

     

    →  "Concender" é V.T.D.I., logo caberia "que LHES fosse concedida"

     

     

    →  "Fosse" está no PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO.

     

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

     

     

  • Galera, o erro da letra D NÃO é o tempo e o modo verbal, hein! Usar o futuro do subjuntivo neste caso estaria correto sim por se tratar de uma hipótese num futuro. A parte "...até 14 anos..." dá ideia de tempo (quando). 

     

    O erro está na colocação pronominal! O "lhe" refere-se a "eles". Portanto, o correto seria LHES. Percebam que o verbo está no plural e que se a colocação pronominal estivesse no singular, não haveria concordância.

     

    Substitua sua emancipação por EMPREGO ----->  (...) até lhes arrumarem um emprego. (até arrumarem um emprego a eles)

  • Letra C e Letra E tem o mesmo tempo verbal.

    Pretério Imperfeito do Subjuntivo!

    A diferença da letra C e letra E é a concordancia verbal.

    ''FOSSE'' está no singular....o sujeito está no plural.

    LETRA C CORRETA!

  • ALTERNATIVA A: Alternativa incorreta, pois “alcançar” é verbo transitivo direto, não aceitando a crase em “alcançarem à”.

    ALTERNATIVA B: Temos nesta alternativa duas incorreções. A primeira é a conjugação do verbo “fazer”. Como não há conectivo algum, deveria ser colocado aí o infinitivo flexionado no plural, e não o futuro do subjuntivo. Assim, “fizerem” deveria ser substituído por “fazerem”. Além disso, existe incorreção na ortografia de “juz”, que deveria ser grafado como “jus”.

    ALTERNATIVA C: Alternativa correta, pois o trecho descrito pode receber adequadamente a expressão “que ocorresse”, sem prejuízo de sentido nem incorreção gramatical, mantendo-se a coesão do período.

    ALTERNATIVA D: O possessivo “sua” retoma o sujeito “eles”. Sendo assim, não poderia ser incluído o trecho da alternativa D com o pronome “lhe” – singular. Deve-se empregar a forma plural “lhes”.

    ALTERNATIVA E: Alternativa incorreta, já que “conceder” é verbo que, nesta situação, se comporta como transitivo direto e indireto. O objeto direto seria “emancipação” e o indireto deveria ser representado por “lhes”, e não por “os”. Lembremo-nos de que o pronome “lhe(s)” atua tipicamente como objeto indireto, ao passo que “o(s), a(s)”, como objetos diretos.

    Resposta: C


ID
2604574
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As regras da concordância padrão estão plenamente respeitadas na frase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C 

     

     

     a)  Os africanos livres eram responsáveis pela fabricação de telhas, potes, tijolos, enfim, tudo que ERA PRODUZIDO na olaria.

     

     b)  De origem cabinda, Apolinária tinha 24 anos quando chegou ao Brasil, acompanhadA de outros africanos livres. 

     

     c)  A autora se interessou pela vida de africanos livres no Brasil, como Apolinária, que chegou a Manaus em 1855. 

     

     d)  O registro escrito da vida de muitos desses trabalhadores se perdeU, mas a contribuição deles para a história do Brasil é indelével. 

     

     e)  Ainda que resteM muitas zonas de silêncio, já se percebeM esforços no sentido de evidenciar a importância dessas pessoas.  

  • A letra A é o famoso Aposto Recapitulativo/Resumidor 

     

    O aposto recapitulativo ou resumidor serve para resumir numa só palavra vários termos da oração. Quando isso acontece ,a concordância será com o termo Resumidor.

     

    Exemplos:

    "Doces, salgados, bebidas e enfeites, tudo preparado para a festa."

    "Os porcos, as galinhas ,as camareiras , o bode ,tudo na casa de seu compadre parecia mais seguro do que antes"

     

     

  • a)Os africanos livres eram responsáveis pela fabricação de telhas, potes, tijolos, enfim, tudo que era produzido na olaria.( locução verbal concoda com tudo)

    b)De origem cabinda, Apolinária tinha 24 anos quando chegou ao Brasil, acompanhada de outros africanos livres. 

    c)A autora se interessou pela vida de africanos livres no Brasil, como Apolinária, que chegou a Manaus em 1855. (CORRETO)

     d)O registro escrito da vida de muitos desses trabalhadores se perdeu, mas a contribuição deles para a história do Brasil é indelével. 

    e)Ainda que restem muitas zonas de silêncio, já se percebem esforços no sentido de evidenciar a importância dessas pessoas.

  • CUIDADO!

    O verbo "CHEGAR", no contexto da frase, é VTI, com necessidade de uso de preposição A.

    (A autora se interessou pela vida de africanos livres no Brasil, como Apolinária, que chegou a Manaus em 1855.)

    Não confunda com uso da preposição EM, pois no dia a dia há uma preferência entre os falantes para o uso dela, que é aceitável apenas em contextos informais. 

    Gabarito: C

     

  • Ainda tô cabreira com esse : vida DE africanos....isso me soa como se eu não fosse africana e levasse a vida igual , da mesma forma que um africano vive...o que não corresponde ao texto.

  • A - TUDO (Aposto resumitivo - sempre terceira do singular). que era produzido na olaria.

     

    B - Acompanhada.

     

    C - correta.

     

    D - SE (Partícua Apassivadora - verbo concorda com o sujeito paciente). Perdeu o registro escrito...

     

    E - SE (Partícua Apassivadora - verbo concorda com o sujeito paciente). Percebem esforços...

  • Na letra C, não deveria ocorrer a mesóclise ao invés da próclise?

  • A mesóclise só ocorre com verbo no futuro e na letra c) os verbos constam no passado, não cabe mesóclise. 

  • Quando aparece uma questão fácil assim vinda da FCC dá até medo de responder..

  • Acho muito sem noção as pessoas que colocam seus comentários dizendo que a questão está fácil de mais...

    Sem noção!!

    Eu errei e não achei fácil só desmotiva aqueles que estão doidos estudando!!! 

    Se você achou fácil (bonzão) coloca teu comentário explicando a questão e ajude as pessoas.

    :/

    Fala seriuuu

    Desculpem o desabafo!

  • Complementando

     

     

    O que fazer quando aparecer o termo ''SE'' ???

     

     

    Bom, ele será..

     

     

     

     

    a) Partícula expletiva ou partícula de realce: virá acompanhando um verbo intransitivo.

    Murcham-se as flores.
     

    b) Parte integrante do verbo: o pronome faz parte de um verbo pronominal.

    Queixaram-se do excesso de sal na comida. (o verbo é queixar-se)
     

    c) Conjunção integrante: inicia oração subordinada substantiva.

    - Perguntei se ela tinha troco.

     

    d) Conjunção adverbial condicional: introduz uma oração adverbial condicional e serve para indicar a condição.

    - Se você quiser, nós vamos embora.

     

    e) Pronome Reflexivo: serve para indicar, na voz passiva, que o sujeito pratica a ação e ela recai sobre ele mesmo, ou que dois sujeitos praticam uma ação recíproca.

    - As meninas se entreolhavam com curiosidade.
     

    f) Partícula apassivadora: acompanha verbo transitivo direto e serve para indicar que a frase está na voz passiva sintética. Para comprovar, pode-se colocar a frase na voz passiva analítica, como está feito abaixo.

    Fazem-se unhas. (voz passiva analítica: Unhas são feitas)
     

    g) Índice de Indeterminação do Sujeito: vem acompanhando um verbo transitivo indireto, um verbo intransitivo (sem sujeito claro), um verbo de ligação ou um transitivo direto, em casos de objeto direto preposicionado. Serve para indicar que o Sujeito da oração é indeterminado. A voz é ativa. Neste caso, caso seja feita a tentativa, não é possível pôr a oração na voz passiva analítica.

    - Necessita-se de voluntários para o hospital. (VTI)
     

    h) Sujeito acusativo: é, aparentemente, objeto direto de um verbo e sujeito de outro ao mesmo tempo.

     

     

     

     

    Quanto aos erro das assertivas:

     

     

    (a) tudo ERA PRODUZIDO

     

    (b) Apolinária chegou ACOMPANHADA

     

    (d) O registro se PERDEU

     

    (e) Ainda RESTAM muitas zonas ... já se PERCEBEM esforços

     

     

     

     

    GABARITO LETRA C

  • Verdade, Dayane, coisa de idiota mesmo... Mas nem liga.

  • c) A autora se interessou pela vida de africanos livres no Brasil, como Apolinária, que chegou a Manaus em 1855. 

    não seria correto: [...] pelas vidas dos africanos livres no Brasil [...] ?

  • a) tudo ERA PRODUZIDO

     

    (b) Apolinária chegou ACOMPANHADA

     

    (d) O registro se PERDEU

     

    (e) Ainda RESTAM muitas zonas ... já se PERCEBEM esforços

     

     

     

     

    GABARITO LETRA C

  • Esse negócio de achar fácil é muito relativo.

    Deste modo, compartilho do mesmo comentário da colega Dayanne.

    Abraços.

  • Meu sonho é ser igual ao Bruno TRT, presente em todas as questões!

  • questão mole mole

  • A título de acréscimo:

    D) O registro escrito da vida de muitos desses trabalhadores se perderam, mas a contribuição deles para a história do Brasil é
    indelével.   A contribuição foi sim DELÉVEL, embora não houvesse registros.

  • Welington

     

    Lembre-se que mesóclise é coisa do FUTURO!! ;)

  • A autora se interessou pela vida de africanos livres no Brasil, como Apolinária, que chegou a Manaus em 1855. 

    O que poderia gerar dúvidas na alternativa "C" era a possibilidade ou não de uso da crase antes da palavra Manaus, porém nesse caso não se usa:

    Voltei DE Manaus -> Sem crase.

    Voltei DA França -> Com crase.

  • Quem tá começando ou já tá há algum tempo nesta nada mole vida de concurseiro, mas ainda tem muito o que aprender, colem em caras como o Oliver Queen, entre outros, que sempre contribuem para o nosso aprendizado. Eles colocam comentários produtivos, cheios de dicas, de fácil compreensão. Comentários como "questão fácil", "esta foi um presente", "eu nunca erraria", a gente ignora. Boa sorte, galera. 

  • Faltou o texto, mas Apolinária é mulher e não sobrenome... 

  • Eu eliminei a alternativa certa por achar que o correto seria

     

    A autora interessou-se...

    e não

    A autora se interessou...

     

    Me confundi com as regras que atraem o se

    No link abaixo tem a explicação para todas (espero que eu não me confunda mais também).

    https://www.mundovestibular.com.br/articles/456/1/COLOCACAO-PRONOMINAL/Paacutegina1.html

     

    Bons estudos!

  • TUDO (era)

    APOLINÁRIA (acompnhadA)

    o REGISTRO (se perdeu)

    ESFORÇOS SÃO PERCEBIDOS (percebem e não percebe)

  • "que chegou a Manaus em 1855". 

     

    Se pintou a dúvida sobre o uso da crase (no caso preposição + artigo) ou não, é só usar aquele velho macete: 

     

    I - se pudermos empregar  a combinação (de+a) antes da palavra, é sinal que aceita o artigo.

     

    II - se pudermos empregar apenas a preposição de, não aceita o artigo.

     

    → Exemplo:    cheguei de Manaus (não aceita) = chegou a Manaus

                         cheguei da Bahia (aceita) = chegou à Bahia

  • Sobre a regência do verbo "chegar", para quem ficou em dúvida: http://blogs.uai.com.br/paraentenderoportugues/2017/04/02/chegar-em-ou-chegar/

  • QUEM VEM DA.. CRASE HÁ.

    VIM DA BAHIA.

    VIM DA FRAÇA.

    VIM DA ITÁLIA.

     

    QUEM VEM DE.. CRASA PRA QUE? 

    VIM DE ROMA.

    VIM DE MANAUS.

    VIM DE RECIFE. 

  • Só eu que percebi que faltou uma crase depois do verbo chegar na letra C?

  • Esses caras que falam que a questão é fácil, no mínimo, quer aparecer; quer pagar de gatão.

  • Pessoal, sei que é meio automático da nossa parte, mas tentem focar no que o enunciado pede! Ele pediu nada mais nada menos que a CONCORDÂNCIAAAAAAAA!

    Se ficarem caçando chifre na cabeça de cavalo vão errar! Até porque que se querem concordância, não vão poder cobrar algo em cima de outra coisa. Tenho certeza que muita gente aí errou por causa disso!

  • ALTERNATIVA A: Alternativa incorreta. O verbo “eram produzidos” tem como sujeito “tudo”. Por isso, deveria estar no singular.

    ALTERNATIVA B: Alternativa também incorreta, pois “Apolinária” tem gênero feminino, por isso o adjetivo “acompanhado” deveria estar também nesse gênero, pois concorda com tal substantivo.

     ALTERNATIVA C: Alternativa correta, afinal todas as concordâncias estão adequadas.

    ALTERNATIVA D: Alternativa incorreta, pois o verbo “se perderam” tem como sujeito paciente o termo “o registro escrito”, devendo ficar no singular.

    ALTERNATIVA E: Alternativa incorreta. O verbo “reste” tem como sujeito “muitas zonas de silêncio”. Por essa pluralização, o verbo deveria ser grafado como “restem”. Além disso, “esforços” é que são “percebidos”. Sendo assim, “percebe” deveria estar no plural. 

  • a)

    Os africanos livres eram responsáveis pela fabricação de telhas, potes, tijolos, enfim, tudo que era produzidos na olaria.

     b)

    De origem cabinda, Apolinária tinha 24 anos quando chegou ao Brasil, acompanhada de outros africanos livres. 

     c)

    A autora se interessou pela vida de africanos livres no Brasil, como Apolinária, que chegou a Manaus em 1855. 

     d)

    O registro escrito da vida de muitos desses trabalhadores se perdeu  , mas a contribuição deles para a história do Brasil é indelével. 

     e)

    Ainda que restem muitas zonas de silêncio, já se percebe esforços no sentido de evidenciar a importância dessas pessoas.  

  • José Maria | Direção Concursos

    ALTERNATIVA A: Alternativa incorreta. O verbo “eram produzidos” tem como sujeito “tudo”. Por isso, deveria estar no singular.

    ALTERNATIVA B: Alternativa também incorreta, pois “Apolinária” tem gênero feminino, por isso o adjetivo “acompanhado” deveria estar também nesse gênero, pois concorda com tal substantivo.

     ALTERNATIVA C: Alternativa correta, afinal todas as concordâncias estão adequadas.

    ALTERNATIVA D: Alternativa incorreta, pois o verbo “se perderam” tem como sujeito paciente o termo “o registro escrito”, devendo ficar no singular.

    ALTERNATIVA E: Alternativa incorreta. O verbo “reste” tem como sujeito “muitas zonas de silêncio”. Por essa pluralização, o verbo deveria ser grafado como “restem”. Além disso, “esforços” é que são “percebidos”. Sendo assim, “percebe” deveria estar no plural. 

  • Só fiquei em dúvida pq Apolinária poderia ser nome de homem, pois não é absoluto que homens não possam ter nomes terminados em A


ID
2604577
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                Limites da ciência


      Os deuses parecem ter um prazer especial em desmoralizar quem faz profecias sobre os limites da ciência. Auguste Comte afirmou, em 1835, que nunca surgiria um meio para estudarmos a composição química das estrelas. Bem, o método existe e hoje sabemos do que elas são feitas. Sabemos até que nós somos feitos de poeira estelar.

      É verdade que Comte não era cientista, mas filósofo. Só que cientistas não se saem muito melhor. Um dos maiores físicos de seu tempo, lorde Kelvin, escreveu em 1900: "Não há mais nada novo a ser descoberto na física; só o que resta fazer são medidas cada vez mais precisas". Vieram depois disso relatividade, mecânica quântica, modelo padrão etc.

      Marcus du Sautoy conta essas histórias em The Great Unknown (O Grande Desconhecido). Ele sabe, portanto, que caminha em terreno perigoso quando se propõe a discutir os limites do conhecimento humano. Mas Du Sautoy, que é professor de matemática em Oxford e autor de vários livros de divulgação, tenta jogar em território razoavelmente seguro. Ele vai às fronteiras da ciência em que já temos informações suficientes para saber que há barreiras formidáveis a um conhecimento total.

      A teoria do caos, por exemplo, assegura que nunca conseguiremos fazer previsões de longo prazo acerca de fenômenos como a meteorologia e engarrafamentos de trânsito. O problema é que alterações mínimas nas condições iniciais podem produzir alterações dramáticas depois de um tempo – e nós nunca temos conhecimento completo do presente.

      Analogamente, ele mostra como o princípio da incerteza, a extensão do cosmo e a provável inexistência do tempo também limitam a possibilidade de conhecimento. Ao final, Du Sautoy retorna à sua especialidade e mergulha nas implicações dos teoremas da incompletude de Gödel, que criam embaraços para a própria matemática. É diversão certa para quem gosta de grandes questões.

(Hélio Schwartsman. Disponível em: www.folha.uol.com.br. 19.11.2017) 

Entre os objetivos do texto estão

Alternativas
Comentários
  • Marquei a letra B, após uma leitura bem minuciosa do texto

     

    (B) apresentar o livro de Du Sautoy e recomendar a sua leitura.

    3º parágrafo:

    Marcus du Sautoy conta essas histórias em The Great Unknown (O Grande Desconhecido). [...]

    Autor citando o livro.

     

    Último parágrafo e última linha:

     [...]É diversão certa para quem gosta de grandes questões.

    Aqui o autor implicitamente faz uma recomendação do livro.

  • questão bizarra!! fcc sempre querendo pegar a rapazeada rs

     

  • O texto é claro sobre o objetivo de ''fazer propaganda'' do livro do autor. Sem mais. 

  • Qual o gênero textual dessa questão?

  • Outro ponto do texto que confirma o gabarito: " É diversão certa para quem gosta de grandes questões.".

     

    Gabarito letra B.

  • Nota-se que inicialmente o texto apenas dispõe de algumas teses entre filósofos e cientistas. Os três últimos parágrafos descrevem a obra de Du Sautoy, recomendando a sua leitura na parte "É diversão certa para quem gosta de grandes questões".

  • Complementando..

     

     

     

    Assertiva:

     

     

    b) apresentar o livro de Du Sautoy e recomendar a sua leitura.

     


     

    Fundamento:

     

     

     ✔️ 1ª linha do §3 = Marcus du Sautoy conta essas histórias em The Great Unknown (O Grande Desconhecido). [ APRESENTAR O LIVRO ]

     

     

    ✔️ Última linha, último § =  É diversão certa para quem gosta de grandes questões. [ RECOMENDAR A LEITURA DO LIVRO ]

     

     

     

     

    GABARITO LETRA B

  • Um comentário acerca da Letra E!

     

    E - detalhar as correntes científicas atuais e anunciar seus limites. 

     

    O que matou foi o trecho (CORRENTES ATUAIS), pois o equívoco se dá pelas corrente antigas: KELVIN, qdo fala: "Não há mais nada novo a ser descoberto na física" por exemplo!

     

  • errei legal

  •  Analogamente, ele mostra como o princípio da incerteza, a extensão do cosmo e a provável inexistência do tempo também limitam a possibilidade de conhecimento. Ao final, Du Sautoy retorna à sua especialidade e mergulha nas implicações dos teoremas da incompletude de Gödel, que criam embaraços para a própria matemática. É diversão certa para quem gosta de grandes questões.

  • O autor do texto mostra de maneira implícita que leu o livro e que, para quem gosta do tema, é uma boa opção de leitura.

    Analogamente, ele mostra como o princípio da incerteza, a extensão do cosmo e a provável inexistência do tempo também limitam a possibilidade de conhecimento. Ao final, Du Sautoy retorna à sua especialidade e mergulha nas implicações dos teoremas da incompletude de Gödel, que criam embaraços para a própria matemática. É diversão certa para quem gosta de grandes questões.

  • Procurei o livro pra baixar mas ainda não achei. 

  • Fiz o teste de fazer a questão apenas olhando a fonte. Por se tratar de um site jornalístico é muito provável que seja um texto expositivo, e foi o que aconteceu, pois a única alternativa que enunciava uma exposição foi o verbo "apresentar",ESSA DICA VALE MUITO QUANDO SE TEM POUCO TEMPO.

  • Interpretação modo HARD

  • me expilquem onde está a recomendação de leitura nessa alternativa b?

  • questão é de nivel médio ou superior ? as bancas são intocavéis.

  • GABA: B

    No final, ao dizer "É diversão certa para quem gosta de grandes questões", o autor externaliza sua opinião acerca do livro e, implicitamente, recomenda sua leitura.

    Caso o autor dissesse "O livro é uma droga". Explicitamente ele não diz pra gente não ler o livro, mas implicitamente não recomenda a leitura, tendo em vista sua opinião negativa sobre ele.

  • Pode ser o nível da prova, mas tô mudando de estratégia nessas questões de interpretação de texto da FCC, indo direto nas alternativas e catando o que não tiver nada a ver pra ir excluindo as alternativas e tenho perdido menos tempo e acertado um pouco mais, o suficiente pra não me sentir um bosta nisso kkk. O ruim é que o QC não oferece essa ferramenta de riscar cada uma, seria bem prático

  • É diversão certa para quem gosta de grandes questões (UMA FORMA DE CHAMAR OS LEITORES QUE GOSTAM DE MATEMÁTICA)

  • nossa era a resposta q eu menos achava correta. quer dizer q o objetivo do texto é simplemente recomendar aleitura do livro, e eu pensei q era algo relacionado com  o limite da ciencia ou algo assim,

  • Taquipariu....


ID
2604580
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                Limites da ciência


      Os deuses parecem ter um prazer especial em desmoralizar quem faz profecias sobre os limites da ciência. Auguste Comte afirmou, em 1835, que nunca surgiria um meio para estudarmos a composição química das estrelas. Bem, o método existe e hoje sabemos do que elas são feitas. Sabemos até que nós somos feitos de poeira estelar.

      É verdade que Comte não era cientista, mas filósofo. Só que cientistas não se saem muito melhor. Um dos maiores físicos de seu tempo, lorde Kelvin, escreveu em 1900: "Não há mais nada novo a ser descoberto na física; só o que resta fazer são medidas cada vez mais precisas". Vieram depois disso relatividade, mecânica quântica, modelo padrão etc.

      Marcus du Sautoy conta essas histórias em The Great Unknown (O Grande Desconhecido). Ele sabe, portanto, que caminha em terreno perigoso quando se propõe a discutir os limites do conhecimento humano. Mas Du Sautoy, que é professor de matemática em Oxford e autor de vários livros de divulgação, tenta jogar em território razoavelmente seguro. Ele vai às fronteiras da ciência em que já temos informações suficientes para saber que há barreiras formidáveis a um conhecimento total.

      A teoria do caos, por exemplo, assegura que nunca conseguiremos fazer previsões de longo prazo acerca de fenômenos como a meteorologia e engarrafamentos de trânsito. O problema é que alterações mínimas nas condições iniciais podem produzir alterações dramáticas depois de um tempo – e nós nunca temos conhecimento completo do presente.

      Analogamente, ele mostra como o princípio da incerteza, a extensão do cosmo e a provável inexistência do tempo também limitam a possibilidade de conhecimento. Ao final, Du Sautoy retorna à sua especialidade e mergulha nas implicações dos teoremas da incompletude de Gödel, que criam embaraços para a própria matemática. É diversão certa para quem gosta de grandes questões.

(Hélio Schwartsman. Disponível em: www.folha.uol.com.br. 19.11.2017) 

Ao organizar as ideias nos dois primeiros parágrafos, o autor parte

Alternativas
Comentários
  • Os deuses parecem ter um prazer especial em desmoralizar quem faz profecias sobre os limites da ciência.( AFIRMAÇÃO GERAL)

    Auguste Comte afirmou...   (particularização por meio de exemplos)

    Lorde Kelvin, escreveu em 1900... ( particularização por meio de exemplos)

     

     

  • Gabarito Letra C

    Na letra B, embora o conectivo "É verdade que" seja concessivo, o desenvolvimento do parágrafo retoma o argumento do primeiro.

     

  • a letra B tbm me parece correta...pq os caros afirmaram coisas (afirmação categorica) que depois o autor contradiz mostrando q ñ era verdade.

  • Não entendi o erro da letra B. Alguma explicação pra me ajudar?

  • Isabela e Ana Carolina, entendo que a letra "b"  NÃO esta correta, devido ao termo " parecem ". Entendi que essa expressão não confere ao texto caráter de afirmação categórica, pois não traz a ele ideia de certeza. Pensei no seguinte: dizer que alguém "parece ter"  inteligencia emocional   é diferente de dizer que alguém "tem"  inteligencia emocional . Nesse exemplo, apenas a segunda afirmação  seria categórica. 

    Veja o que nos apresenta o  texto:

    "Os deuses parecem ter um prazer especial em desmoralizar quem faz profecias sobre os limites da ciência."

    no meu entendimento, seria uma afirmação categórica se o texto  trouxesse isto: Os deuses têm um prazer especial em desmoralizar quem faz profecias sobre os limites da ciência.

  • A letra "B" esta errada porque a questão é de interpretação, e não de compreensão.

    se fosse de compreenção a letra "B" estaria correta.

    Quando o enuciado se refere ao autor do texto, é interpretação. E quando se refere ao texto, é compreensão.

    Por isso a letra "C" está correta.

  • Boas contribuições,mas indiquem para comentário.

  • Um possível erro pra alternativa B é devido à palavra CONSTATAR

     

    Comte era filósofo e Kelvin só deu sua opinião de que não tinha mais nada a ser descoberto.

    Portanto, a crítica do autor do texto NÃO PARTIU de uma CONSTATAÇÃO. 

    Partiu da opinião deles e, posteriormente, por meio de exemplificações mostrou que suas impressões estavam erradas.

     

     

    Dicionário: Constatar : Averiguar a veracidade de algo; Tomar conhecimento de algo;Provar algo

  • Os deuses parecem ter um prazer especial em desmoralizar quem faz profecias sobre os limites da ciência. (GERAL). 

    Auguste Comte afirmou, em 1835, que nunca surgiria um meio para estudarmos a composição química das estrelas. 
    Bem, o método existe e hoje sabemos do que elas são feitas. Sabemos até que nós somos feitos de poeira estelar. (EXEMPLO). 
    ________________________________ 
    É verdade que Comte não era cientista, mas filósofo. Só que cientistas não se saem muito melhor. (GERAL). 

    Um dos maiores físicos de seu tempo, lorde Kelvin, escreveu em 1900: 
    "Não há mais nada novo a ser descoberto na física; só o que resta fazer são medidas cada vez mais precisas". 
    Vieram depois disso relatividade, mecânica quântica, modelo padrão etc. (EXEMPLO).

  • Acho que o erro da B seria que a constatação categórica  é a constatação do AUTOR(enunciado da questao)  e nao a constatação dos físicos e cientistas , se fosse a dos físicos estaria correta, mas sendo do autor fica:

     Os deuses parecem ter um prazer especial em desmoralizar quem faz profecias sobre os limites da ciência CONSTATAÇÃO DO AUTOR. Auguste Comte afirmou, em 1835, que nunca surgiria um meio para estudarmos a composição química das estrelas CONSTATAÇÃO DO FÍSICO .Bem, o método existe e hoje sabemos do que elas são feitas. Sabemos até que nós somos feitos de poeira estelar(.ARGUMENTO QUE CONTRADIZ A CONSTATAÇÃO DO FÍSICO)

          É verdade que Comte não era cientista, mas filósofo. Só que cientistas não se saem muito melhor.CONSTATAÇÃO DO AUTOR.  Um dos maiores físicos de seu tempo, lorde Kelvin, escreveu em 1900: "Não há mais nada novo a ser descoberto na física; só o que resta fazer são medidas cada vez mais precisas".CONSTATACAO DO CIENTISTA  Vieram depois disso relatividade, mecânica quântica, modelo padrão etc.( ARGUMENTO QUE CONTRADIZ A CONSTATAÇÃO DO CIENTISTA)

    dEm relação a constatação do autor( que nao seria uma constatação propriamente dita, como outros colegas disseram) os argumentos que a embasam nao se contradizem, pelo contrário, AFIRMA a tese do autor. EX: Cientistas nao saem melhor , pq afirmaram que nada de novo seria descoberto e descobrimos q nao é verdade. 

    Acho que é isso, vamos indicar para comentário.

  • Os deuses parecem ter um prazer especial em desmoralizar quem faz profecias sobre os limites da ciência.  (primeira parte)

    Auguste Comte afirmou... Lorde Kelvin, escreveu em 1900... ( Segunda parte)

     

     

    a) do relato de um acontecimento, seguido da análise pormenorizada de suas causas e efeitos. A primeira parte não é um relato e sim uma afirmação.

     

    b) de uma constatação categórica, seguida de argumentos que a contradizem diretamenteNão há contradição entre a primeira e a segunda parte

     

    c) de uma afirmação geral, seguida de uma particularização por meio de exemplos. Gabarito

     

    d) da alusão ao senso comum, seguida de informações que lhe conferem embasamento científicoNão há embasamento científico para tal... Só exemplos.

     

    e) da exposição de um tema controverso, seguida da comparação entre pontos de vista divergentes. O temo não é controverso.

  • "Argumentos que a contradizem"? Pelo contrário, o autor constata, e logo em seguida seus argumentos corroboram com a constatação. Achei que teria mais gente marcando letra D do que B...

  • ERRO DA ALTERNATIVA B

    Amigos concurseiros, acredito que o erro da alternativa B não está exatamente na palavra constatação, mas, sim, na palavra CATEGÓRICA, pois ela possui o sentido de algo indiscutível, contundente, que não admite dúvidas, o que contrasta com a palavra "PARECEM", utilizada pelo autor para presumir que os Deuses possuem um prazer especial em desmoralizar quem faz profecias sobre os limites da ciência. Espero ter me feito entender. Bons estudos a todos! 

  • GABA: C

     

    O erro da B está em "contradizem". O autor, de fato, começa o texto com uma afirmação categórica e utiliza exemplos para corroborarem essa afirmação.

  • "Sabemos até que nós somos feitos de poeira estelar". isto não é categórico, pois gera dúvidas. pelo menos eu não acredito que sou feito de poeira estelar kkkkk.

  • Existem 2 erros na alternativa b. Primeiramente, as ideias que vêm em seguida da afirmação que o autor começa o texto não contradizem nada. Pelo contrário, somente reforçam sua afirmação. Em segundo, o autor usa de exemplos para mostrar o porquê dos deuses parecerem desmoraliar aqueles que se atrevem fazer profecias sobre a ciência, o que nos ajudaria a entender a alternativa c.

  • Lennon, é categórico pois é provado cientificamente que somos feitos de poeira cósmica. Você acreditar ou não já é outra coisa, mas é um fato. É a segunda parte da assertiva que está errada, visto que o segundo parágrafo, na verdade, ratifica o primeiro, e não o contradiz. Analisemos:

     

     Os deuses parecem ter um prazer especial em desmoralizar quem faz profecias sobre os limites da ciência. Auguste Comte afirmou, em 1835, que nunca surgiria um meio para estudarmos a composição química das estrelas. Bem, o método existe e hoje sabemos do que elas são feitas. Sabemos até que nós somos feitos de poeira estelar.

    O que quer dizer: alguém (Comte) afirmou que seria impossível fazer algo (surgir um meio de estudarmos a composição química das estrelas), e logo depois a ciência provou o contrário (o método existe e hoje sabemos do que elas são feitas).

     

    É verdade que Comte não era cientista, mas filósofo. Só que cientistas não se saem muito melhor. Um dos maiores físicos de seu tempo, lorde Kelvin, escreveu em 1900: "Não há mais nada novo a ser descoberto na física; só o que resta fazer são medidas cada vez mais precisas". Vieram depois disso relatividade, mecânica quântica, modelo padrão etc.

    O que quer dizer: alguém (Kelvin) afirmou que seria impossível fazer algo (descobrir algo novo na física), e logo depois a ciência provou o contrário (Vieram depois disso relatividade, mecânica quântica, modelo padrão etc.)

  • Meu problema nessa questão foi não saber o significado de categórico. 

  • Nessa a banca escolhe qual vai dar como certa, e danem-se os que escolheram o certo que não foi o escolhido pela banca. B e C estão corretas.

  • letra c

    C

    de uma afirmação geral,

    Auguste Comte afirmou, em 1835, que nunca surgiria um meio para estudarmos a composição química das estrelas.

    seguida de uma particularização por meio de exemplos.

     Bem, o método existe e hoje sabemos do que elas são feitas. Sabemos até que nós somos feitos de poeira estelar.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    de uma afirmação geral,

    Um dos maiores físicos de seu tempo, lorde Kelvin, escreveu em 1900: "Não há mais nada novo a ser descoberto na

    física; só o que resta fazer são medidas cada vez mais precisas".

    seguida de uma particularização por meio de exemplos.

    Vieram depois disso relatividade, mecânica quântica, modelo padrão etc.

    _________________________________________________________________

    Os deuses "parecem" ter um prazer especial em desmoralizar quem faz profecias sobre os limites da ciência. ( não é afirmação)

  • Errei, coloquei a B.

    Percebi que está errada pq o enunciado pede de onde o autor parte e não de onde partem as pessoas citadas (que têm suas constatações contraditas pelos argumentos apresentados pelo autor).


ID
2604583
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                Limites da ciência


      Os deuses parecem ter um prazer especial em desmoralizar quem faz profecias sobre os limites da ciência. Auguste Comte afirmou, em 1835, que nunca surgiria um meio para estudarmos a composição química das estrelas. Bem, o método existe e hoje sabemos do que elas são feitas. Sabemos até que nós somos feitos de poeira estelar.

      É verdade que Comte não era cientista, mas filósofo. Só que cientistas não se saem muito melhor. Um dos maiores físicos de seu tempo, lorde Kelvin, escreveu em 1900: "Não há mais nada novo a ser descoberto na física; só o que resta fazer são medidas cada vez mais precisas". Vieram depois disso relatividade, mecânica quântica, modelo padrão etc.

      Marcus du Sautoy conta essas histórias em The Great Unknown (O Grande Desconhecido). Ele sabe, portanto, que caminha em terreno perigoso quando se propõe a discutir os limites do conhecimento humano. Mas Du Sautoy, que é professor de matemática em Oxford e autor de vários livros de divulgação, tenta jogar em território razoavelmente seguro. Ele vai às fronteiras da ciência em que já temos informações suficientes para saber que há barreiras formidáveis a um conhecimento total.

      A teoria do caos, por exemplo, assegura que nunca conseguiremos fazer previsões de longo prazo acerca de fenômenos como a meteorologia e engarrafamentos de trânsito. O problema é que alterações mínimas nas condições iniciais podem produzir alterações dramáticas depois de um tempo – e nós nunca temos conhecimento completo do presente.

      Analogamente, ele mostra como o princípio da incerteza, a extensão do cosmo e a provável inexistência do tempo também limitam a possibilidade de conhecimento. Ao final, Du Sautoy retorna à sua especialidade e mergulha nas implicações dos teoremas da incompletude de Gödel, que criam embaraços para a própria matemática. É diversão certa para quem gosta de grandes questões.

(Hélio Schwartsman. Disponível em: www.folha.uol.com.br. 19.11.2017) 

Vieram depois disso relatividade, mecânica quântica, modelo padrão etc. (2° parágrafo)


A forma verbal empregada nessa frase é intransitiva, assim como a destacada em:

Alternativas
Comentários
  • a) Errado. Conta o quê? Essas histórias (VTD)

    b) Errado. Mostra o quê? Como o princípio da incerteza [...] (VTD)

    c) Errado. Retorna a quê? À sua especialidade (VTI)

    d) GABARITO! Fica mais fácil se colocarmos a oração na ordem direta: um meio para [...]  química das estrelas surgiria (VI)

    e) Errado. Sabemos o quê? Que nós somos feitos de poeira estelar (VTD)

     

    Bons estudos!!!

  • Verbos Intransitivos são aqueles que não necessitam de complemento porque têm sentido completo. Por esse motivo, eles conseguem formar o predicado sozinhos.

     

    https://www.dicio.com.br/surgir/

    Letra D

  • um meio para estudarmos a composição química das estrelas SURGIRIA

                    SUJEITO                                                                            V.I

  • Veja a construção:

    "Auguste Comte afirmou, em 1835, que nunca surgiria um meio para estudarmos a composição química das estrelas."

    À primeira vista, o verbo ''surgiria'' parece ter complemento verbal, ''um meio para estudarmos a composição química das estrelas." No entanto, deve-se atentar ao fato de que as orações foram trazidas com a ordem alterada, isto é, o que parece objeto é, em verdade, o sujeito da frase posposto ao verbo. Observe-as agora reorganizadas:

    "Um meio para estudarmos a composição química das estrelas nunca surgiria, afirmou Auguste Comte, em 1835."

    Está mais evidente que o verbo ''surgiria'' não requer um complemento, pois se comporta como verbo intransitivo.

    Letra D

  • Letra (d)

     

    Verbo intransitivo não exige complemento verbal, mas pode necessitar de adjunto adverbial para transmitir uma circunstância.

     

    Décio Terror

  • Sr. Shelking - MELHOR COMENTÁRIO.

  • D)Auguste Comte afirmou, em 1835, que nunca surgiria um meio para estudarmos a composição química das estrelas.

    Marquei a alternativa (E), porém, ler os comentários dos colegas, convenci-me que a letra D está completamente correta.

    Auguste Comte afirmou, em 1835, que nunca surgiria um meio para estudarmos a composição química das estrelas."

    Análise do  Sr. Shelking .Copiei apenas para revisão

     

    "À primeira vista, o verbo ''surgiria'' parece ter complemento verbal, ''um meio para estudarmos a composição química das estrelas." No entanto, deve-se atentar ao fato de que as orações foram trazidas com a ordem alterada, isto é, o que parece objeto é, em verdade, o sujeito da frase posposto ao verbo. Observe-a agora reorganizada:

     

    "Um meio para estudarmos a composição química das estrelas nunca surgiria, afirmou Auguste Comte, em 1835."

     

    Está mais evidente que o verbo ''surgiria'' não requer um complemento, pois se comporta como verbo intransitivo."

     

    Grande análise do colega Sr. Shelking .

  • Parabéns Sr. Shelking! Sua explicação foi digna dos melhores professores de português! E olha que já estudei com alguns e até hoje não compreendi totalmente analise sintática.

  • Quem surge SURGE.

     

  • Sr. Shelking, parabéns pelo comentário, você foi mito na explanação, mas não entendi nada. 
    Gabarito: D.
    Vide comentário do Sr. Shelking.

  • Sentido de existência.

  • Vão direto para o comentário do Sr. Shelking, que, aliás, está ótimo e muito mais didático que os comentários dos professores do QC.

  • SR Shelking, parabéns pelo ótimo comentário esclarecedor.

  • "um meio para " Sujeito , invertendo a frase o verbo fica sem complementação

  • show mesmo a explicação do Sr. Shelking!Cada banca tem seu jeitinho de acabar com nossa vida rrsrs e na FCC reparei que ,principalmente,nos assuntos de sintaxe ela na maioria das vezes coloca as frases invertidas ,e tem vez que chega da nó na cabeça pra descobrir o certo!fica a dica!rsrsrsr

  • A) CONTAR: Quem conta, conta ALGO a ALGUÉM. Transitivo direto e indireto.

    B) MOSTRAR: Quem mostra, mostra ALGO a ALGUÉM. Transitivo direto e indireto.

    C) RETORNAR: Quem retorna, retorna DE ALGUM LUGAR. Transitivo indireto.

    D) SURGIR: O que surge, simplesmente surge. Intransitivo.

    E) CONHECER: Quem conhece, conhece algo/alguém. Transitivo direto.

     

    Adiante!

     

     

  • TRANSITIVIDADE VERBAL COM INVERSÃO DA ORDEM DIRETA DA FRASE:

                    EX: AUGUSTE COMTE AFIRMOU, EM 1835, QUE NUNCA SURGIRIA UM MEIO PARA ESTUDARMOS A COMPOSIÇÃO DAS ESTRELAS.

                    EMBORA O VERBO SURGIR PAREÇA TRANSITIVO DIREITO, NA VERDADE, É INTRANSITIVO, POIS, COLOCADA NA ORDEM DIRETA, A FRASE SERIA ESCRITA DA SEGUINTE FORMA:

                    UM MEIO PARA ESTUDARMOS A COMPOSIÇÃO DAS ESTRELAS NUNCA SURGIRIA, AFIRMOU AUGUSTE COMTE, EM 1835.

     

  • Oi Amilton

    Nossa senhora

  • VC é nota 10!!!!   Sr. Shelking.

  • Sr. Shelking é o cara

  • Quem conta, conta ALGUMA COISA; VTD

    Quem mostra, mostra ALGUMA COISA; VTD

    Quem retorna, retorna A algum lugar; VTI

    Quem surge, simplesmente SURGE; VI

    Quem sabe, sabe alguma coisa; VTD

  • ALGO SURGE 

  • Mais alguém aqui, assim como eu, não gostou dessa troca de professores que o QC fez em algumas disciplinas? Português, por exemplo, eu adorava as explicações de Izabel, Arenildo e Alexandre. 

  • Putz, e eu viajando aqui: “Quem surge, surge DE ALGUM LUGAR’’.


    aff...

  • Passando para ordem direta simples:

    Auguste Comte afirmou, em 1835, que um meio para estudarmos a composição química das estrelas (SUJEITO) nunca surgiria (VERBO INTRANSITIVO) .

  • RETORNAR também é intransitivo. Duas respostas.

  • Rei Cosmos  
    Retornar:
    verbo transitivo indireto e intransitivo
    1    voltar (ao lugar de onde partiu); regressar
    Exs.: retornamos. ao país de origem
     retornaremos amanhã de manhã 


     verbo transitivo indireto e intransitivo
    2    ir ou vir novamente; voltar
    Exs.: retornei várias vezes ao dentista
     o médico pediu-me que retornasse no mês seguinte 

    Fonte : Dicionário Houaiss

  • ALTERNATIVA A: Alternativa incorreta, pois “conta” é, nesse caso, transitivo direto, com objeto direto “essas histórias” e adjunto adverbial “em The Great Unknown”.

    ALTERNATIVA B: O verbo “mostrar” é transitivo direto. O objeto direto é a expressão oracional “como o princípio da incerteza [...] limitam a possibilidade de conhecimento”. Alternativa incorreta.

    ALTERNATIVA C: Alternativa incorreta. Nesse contexto, “retorna” está colocado como verbo transitivo indireto, tendo como objeto indireto a expressão “à sua especialidade”, introduzida pela preposição “a”, que está aglutinada com o artigo definido “a”, resultando no fenômeno da crase.

    ALTERNATIVA D: Alternativa correta, pois “surgiria” precisa apenas do sujeito “um meio para estudarmos”, já que seu sentido é completo por si só, sendo, então, intransitivo.

    ALTERNATIVA E: A forma verbal “sabemos” é transitiva direta. Seu objeto direto é a oração “que nós somos feitos...”.

    Resposta: D


ID
2604586
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                Limites da ciência


      Os deuses parecem ter um prazer especial em desmoralizar quem faz profecias sobre os limites da ciência. Auguste Comte afirmou, em 1835, que nunca surgiria um meio para estudarmos a composição química das estrelas. Bem, o método existe e hoje sabemos do que elas são feitas. Sabemos até que nós somos feitos de poeira estelar.

      É verdade que Comte não era cientista, mas filósofo. Só que cientistas não se saem muito melhor. Um dos maiores físicos de seu tempo, lorde Kelvin, escreveu em 1900: "Não há mais nada novo a ser descoberto na física; só o que resta fazer são medidas cada vez mais precisas". Vieram depois disso relatividade, mecânica quântica, modelo padrão etc.

      Marcus du Sautoy conta essas histórias em The Great Unknown (O Grande Desconhecido). Ele sabe, portanto, que caminha em terreno perigoso quando se propõe a discutir os limites do conhecimento humano. Mas Du Sautoy, que é professor de matemática em Oxford e autor de vários livros de divulgação, tenta jogar em território razoavelmente seguro. Ele vai às fronteiras da ciência em que já temos informações suficientes para saber que há barreiras formidáveis a um conhecimento total.

      A teoria do caos, por exemplo, assegura que nunca conseguiremos fazer previsões de longo prazo acerca de fenômenos como a meteorologia e engarrafamentos de trânsito. O problema é que alterações mínimas nas condições iniciais podem produzir alterações dramáticas depois de um tempo – e nós nunca temos conhecimento completo do presente.

      Analogamente, ele mostra como o princípio da incerteza, a extensão do cosmo e a provável inexistência do tempo também limitam a possibilidade de conhecimento. Ao final, Du Sautoy retorna à sua especialidade e mergulha nas implicações dos teoremas da incompletude de Gödel, que criam embaraços para a própria matemática. É diversão certa para quem gosta de grandes questões.

(Hélio Schwartsman. Disponível em: www.folha.uol.com.br. 19.11.2017) 

Indeterminar o agente é um dos efeitos de sentido produzido pela voz passiva analítica, a qual pode ser observada em:

Alternativas
Comentários
  • Voz passiva analítica : VERBO SER + PARTICÍPIO

    a) Sabemos até que nós somos feitos de poeira estelar. (1° parágrafo) 

     

  • a) GABARITO! Voz passiva analítica = ser/estar + particípio. No caso, somos feitos.

     

    b) Errado. Não há voz passiva em verbos de ligação.

    OBS.: que Comte [...] é oração sub. subst. subjetiva, ou seja, ISSO (sujeito) é verdade.

     

    c) Errado. Parecem ter é uma locução verbal. Acredito ser voz ativa: o sujeito (os deuses) pratica a ação.

     

    d) Errado. Não há voz passiva em verbos de ligação.

     

    e) Errado. Acredito ser verbo pronominal, voz ativa. Ex.: eles se saíram bem na prova

     

    Se estiver errado, corrija-me

    Bons estudos!!!

  • Precisamos lembrar que: 

    APENAS os verbos transitivos diretos, que sintaticamente têm como complemento verbal objetos diretos, podem expressar a voz passiva.

    Na Voz Passiva, tanto analítica quanto sintética, há a presença de Sujeito Paciente (sofre a ação verbal).

    Na frase: "Sabemos até que nós somos feitos de poeira estelar.", o sujeito paciente é o NÓS.

    Vale ressaltar que a Voz Passiva Analítica é caracterizada pela presença de locução verbal formada pelo verbo ser + particípio passado do verbo principal, que na frase é: SOMOS FEITOS
     

    #avante

    Gabarito: A

  • Letra (a)

     

    Diferenças entre a voz passiva analítica e a voz passiva sintética

     

    Observe as orações abaixo:

     

    (1) O culpado sempre é descoberto.

    (2) Descobre-se sempre o culpado.

     

    Como é possível perceber, esses dois enunciados encontram-se na voz passiva, ou seja, ambos apresentam um sujeito paciente que sofre a ação verbal. No entanto, nota-se também que a estrutura dos verbos é diferente nessas orações. Isso deve-se ao fato de que em (1) há a construção da voz passiva analítica, e, em (2), ocorre a voz passiva sintética.

     

    Vamos analisá-las mais detalhadamente a seguir.

     

    a) Voz passiva analítica: é expressa por uma locução verbal formada pelo verbo ser + particípio passado do verbo principal.

    O gato foi retirado da árvore pelo bombeiro.

    O culpado sempre é descoberto.

    Perceba como ocorre a construção do verbo ser (foi/é) com o particípio passado dos verbos retirar (retirado) e descobrir (descoberto).

    É importante ressaltar que somente os verbos transitivos diretos, que sintaticamente têm como complemento verbal objetos diretos, podem expressar a voz passiva.

     

    b) Voz passiva sintética ou pronominal: é formada pelo acréscimo do pronome pessoal se, na função de partícula apassivadora, a uma forma verbal na 3ª pessoa.

    Não se vê uma pessoa nesta sala.

    Descobre-se sempre o culpado.

    Note a presença da partícula apassivadora (se) junto ao verbo na construção da voz passiva sintética.

     

    Fonte: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/gramatica/diferencas-entre-voz-passiva-analitica-voz-passiva-.htm

  • Sabemos até que nós somos feitos de poeira estelar.

    Excelente questão 

    Nós - Sujeito paciente

    "somos feitos" - Ser + particípio

    "de poeira estelar" - Adjunto adverbial

    Não há agente da passiva - portanto informação está impessoalizada.

     

  • Quando a questão aborda a temática de indeterminar o agente na voz passiva analítica, significa dizer que o agente da passiva não fará parte da oração.

    Com agente da passiva: Sabemos que até nos mesmos somos feitos por Deus de poeira estelar. 

     

  • ¯\_(ツ)_/¯

     

     

    ¯\_(ツ)_/¯

     

     

    ¯\_(ツ)_/¯

  • Passiva Analítica: Sabemos até que nós somos feitos de poeira estelar.

    Voz ativa: Até sabemos que alguém (sujeito que estava oculto) nos fez de poeira estelar.

    Voz Passiva Sintética: Sabemos até que a nós fez-se de poeira estelar.

     

    POR FAVOR ME CORRIJAM SE ESTIVER ERRADO

     

  • Essa prova foi muito difícil pra nível médio. Misericórdia!!!

  • Voz passiva analítica: SER/ESTAR + PARTICÍPIO

    Voz passiva sindética: VTD/VTDI + SE (partícula apassivadora)

  • Eu achei a prova bem simples, pra ser sincero com vocês. Única coisa que eu tive dificuldade foi com essa questão pois tenho dificuldade natural com isso de voz passiva...

  • A voz passiva analítica é formada com o verbo auxiliar “ser”, conjugado no mesmo tempo verbal do verbo principal da voz ativa, seguido do particípio passado do verbo principal.

    Sabemos até que nós somos feitos de poeira estelar. (Verbo  Aux + Verbo no particípio)

    Existem poucos verbos que apresentam apenas particípio irregular, maioritariamente terminados em -to ou -so.

    Gab "A"

     

  • LETRA A

     

    Quando vier esse tipo de questão, a primeira coisa que você precisa fazer é encontrar o verbo "ser". Em seguida, verifique se vem acompanhado com outro verbo no particípio. O verbo no particípio precisa ser VTD ou VTDI.  E aí você terá a sua resposta.  

     

                                                          Sabemos até que nós somos feitos de poeira estelar.

     

    Veja essa questão Q853669 da FCC pra ter cuidado com esse tipo de assunto. É preciso que o verbo seja VTD ou VTDI para poder passar para voz passiva.

  • A voz passiva analítica é formada com o verbo auxiliar “ser”, conjugado no mesmo tempo verbal do verbo principal da voz ativa, seguido do particípio.

  • Voz Passiva analítica:

    Locução verbal é a marca principal.

    normalmente, sendo: ser/estar/ficar + particípio

  • Jade disse tudo.... Acertei a questão, e enfátizo essa explicação dela! "PS: depois de muitos tabefes recebidos desse assunto" Resp. A
  • Voz passiva analítica 

    [verbo auxiliar ser] + [verbo principal no partícipio] 
            somos                             feitos

    Pessoal, atenção! Apesar da alternativa "a" ser o gabarito (voz passiva), as demais NÃO ESTÃO na VOZ ATIVA. 
    Não há voz verbal para verbos de ligação! 

    Voz ativa depende de um sujeito e de um objeto direto, logo depende de um verbo transitivo direto ou bitransitivo.
     

  • A questão se torna mais fácil a partir do momento em que entendemos um pouco mais sobre ela. Por exemplo, aprendi com a colega Mirian Prezza que existe o PARTICIPIO IRREGULAR, fui atrás pra ver o que é isso! descobri que além do famoso particípio ADO / IDO (e suas flexões) é necessário que tenhamos em mente que:

    .

    Particípio irregular

    .

    Existem poucos verbos que apresentam apenas particípio irregular, maioritariamente terminados em -to ou -so.

    Verbos que têm apenas particípio irregular

    Verbo dizer: dito;

    Verbo fazer: feito;

    Verbo escrever: escrito;

    Verbo pôr: posto;

    Verbo ver: visto;

    Verbo vir: vindo:

    Verbo abrir: aberto;

    Verbo cobrir: coberto.

    ( https://www.conjugacao.com.br/verbos-no-participio/ )

  • fiz a questão por não conseguir encontrar o agente responsável por tal ação, porém nao entendi muito bem .

  • Para resolver esta questão, resolvi ver a aula da Prof. Isabel Vega, que está e x c e l e n t e e de facílima compreensão (o que não acontece se você vê apenas a resolução da questão pelo outro professor). Recomendo muitíssimo: esta aula NÃO é perda de tempo se você ainda tem dificuldade com flexão de voz, que a FCC gosta bastante.

     

    Depois, resolvi esta questão apenas eliminando as alternativas em que NÃO APARECEM o combo "verbo SER + PARTICÍPIO", o que já resultaria na resposta certa. Nem todas as questões aparecem dessa forma e, claro, o ideal é a compreensão da fórmula, e não a decoreba pura. 

     

    Bons estudos!

     

    Não desista, mas se ajude estudando com visão estratégica!

  • participio irrregular É GOTOSO ( verbo ser ou estar  com participio curto: traGO, morTO, aceSO)

    Tem a terminação go, to, so

    ELE FOI PEGO

    ELE FOI MORTO

     

  • GAB : A
     

    Não consegui colocar em voz ativa. :(

  • Realmente, excelente aula da professora Isabel Vega!

  • Qual é o erro da C? Ela não poderia ser Voz passiva Sintética?

  • SER+PARTICÍPIO

    voz passiva analítica é formada por um verbo auxiliar (normalmente o verbo ser), o particípio de um verbo transitivo, uma preposição e o agente da passiva. Exemplo: O trabalho (sujeito paciente) foi (verbo auxiliar) feito (verbo no particípio) por (preposição) ele (agente da passiva)

  • Voz passiva analítica: SER/ESTAR + PARTICÍPIO

    Voz passiva sindética: VTD/VTDI + SE (partícula apassivadora)

     

    Na converão da voz ativa para a passiva, o sujeito da voz ativa vira o agente da passiva.

    O objeto direto da ativa vira sujeito paciente na passiva. 

     

    "Sabemos até que             nós                              somos feitos         +         de poeira estelar."

                                      (sujeito paciente)                   (ser + particípio)               (adjunto adverbial)

     

     

  • A questão tenta confundir ! Ela fala de indeterminação de verbo, mas no final ela pede só uma frase na voz passiva analítica !!!

  • O "pega" da questão está no verbo "FAZER" que é irregular, por isso se apresentou como "FEITOS".


    "Sabemos até que nós somos feitos de poeira estelar."


    Voz Passiva Analítica: Suj + Verbo ser/estar/ficar + Particípio + Agente da passiva (não obrigatório)



    Foi a forma como entendi a questão.

    Em caso de erros, corrijam-me no PV.


  • bela explicação do professor "não tem voz passiva ,essa tbm não tem voz passiva só pode ser a letra A..Sacanage

  • Fui analisar fazendo a seguinte pergunta: "feito DE que?"

    Achei que era VTI.

    Na verdade era para ter feito a seguinte pergunta: "fez o que?" --> VTD

  • A questão exige do candidato saber que o verbo fazer é irregular. (feito) no participio

    voz passiva analítica: ser/estar + participio

  • Esse professor do qconcursos é horrível... não explica nada!

  • Alguém pode me ajudar, por que a letra e está errada

  • Miriam, a voz passiva analítica exige o verbo "ser" + "particípio", na alternativa E não temos isso, existe apenas a partícula "se" que poderia indicar "voz passiva sintética", o que não é o caso também.

  • A única opção em que há o uso da passiva é a letra A.

  • Eu me dei mal por causa do enunciado da questão. Fiquei viajando observando onde estava o sujeito indeterminado. Puxa vida...Alguém também nao entendeu o enunciado? A voz passiva estava bem clara na letra A. Eu não posso mais errar esse tipo de questão por conta do enunciado.
  • ALTERNATIVA A: Alternativa correta, já que “somos feitos” pressupõe que alguém pratique a ação de “fazer”. Contudo, não há indicação, restando apenas o sujeito indeterminado.

    ALTERNATIVA B: Alternativa incorreta. Não há voz ativa nem passiva, pois não há uma ação verbal.

    ALTERNATIVA C: Alternativa incorreta. Não há sujeitos indeterminados, já que “os deuses” praticam as ações “ter” e “desmoralizar” e o pronome “quem” pratica a ação “faz”.

    ALTERNATIVA D: Alternativa incorreta, já que há um verbo de ligação que indica estado. Sobre a ação expressada na forma verbal “gosta”, seu sujeito é “quem”

    ALTERNATIVA E: Mais uma incorreta. Não há voz ativa nem passiva no trecho, pois não ocorre uma ação verbal.

    Resposta: A

  • Tem que estar muito atento ao enunciado! Toda aquela balela antes da vírgula foi apenas para nos confundir!

  • Indeterminar o agente é um dos efeitos de sentido produzido pela voz passiva analítica, a qual pode ser observada em:

    • A
    • Sabemos até que nós somos feitos de poeira estelar. (1° parágrafo)
    • somos = verbo auxiliar
    • feitos= particpio do verbo fazer
    • B
    • É verdade que Comte não era cientista, mas filósofo. (2° parágrafo)
    • C
    • Os deuses parecem ter um prazer especial em desmoralizar quem faz profecias sobre os limites da ciência. (1° parágrafo)
    • D
    • É diversão certa para quem gosta de grandes questões. (5° parágrafo)
    • E
    • Só que cientistas não se saem muito melhor. (2° parágrafo)

  • PARA QUEM ERROU A QUESTÃO, PROCUREM A QUESTÃO Q917887 E ACHEM O COMENTÁRIO DO "The Joker".

    Ele mostra um esqueminha perfeito para resolver esse tipo de questão. Sigam o que eles diz e vocês não vão mais erra, eu garanto.

  • a)) Sabemos até que nós somos feitos de poeira estelar.

       Nós: Suj Paciente

       somos feito: ser + particípio

       de poeira estelar: adj Adverbial

       ñ há agente da passiva: info está impessoalizada;

    >qdo se indetermina o agente na voz passiva analítica,

     = agente da passiva não fará parte da oração.

    >com agente da passiva: Sabemos que até nos mesmos somos feitos por Deus de poeira estelar. 

    Voz passiva analítica = ser/estar + particípio.

     “somos feitos” pressupõe que alguém pratique a ação de “fazer”. Contudo, não há indicação, restando apenas o sujeito indeterminado.

    b) Não há voz passiva em verbos de ligação "É".

    OBS.: que Comte [...] é oração sub. subst. subjetiva, ou seja, ISSO (sujeito) é verdade.

    c) Parecem ter: locução verbal. voz ativa: suj: Os deuses)

      vb pronom, voz ativa. Ex.: eles se saíram bem na prova;

    d) Não há voz passiva em verbos de ligação "É".

    e) vb pronom, voz ativa. Ex.: eles se saíram bem na prova;

  • Lembrando que esse particípio está na forma irregular , sem o ADO IDO.

ID
2604589
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma frase redigida com clareza e em conformidade com a norma-padrão da língua é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E 

     

     a) A teoria do caos, EM que alterações mínimas no presente podem acarretar mudanças drásticas no futuro, dá suporte à ideia DE que não SE pode fazer previsão meteorológica a longo prazo. 

     

     b) A composição das estrelas já não SE trata de um mistério para o homem comum, mas no início do século XIX era um conhecimento inacessível mesmo Àqueles cientistas mais dedicados. 

     

     c) Em 1900, lorde Kelvin, cientista respeitabilÍssimo à época, chegou a alegar que não haveria mais nada novo A ser produzido pela física, com exceção de medidas mais precisas. 

     

     d) As limitações do conhecimento humano, que continuamente os cientistas estão expostos, são ao mesmo tempo, entrave e estimulo para que eles possam dar continuidade A seus estudos. 

     

     e) Marcus du Sautoy, cujo livro ainda não foi traduzido para o português, demonstra estar consciente de que toca em questões complexas ao discorrer sobre os limites do conhecimento humano. 

     

  • e) Marcus du Sautoy, cujo livro ainda não foi traduzido para o português, demonstra estar consciente de que toca em questões complexas ao discorrer sobre os limites do conhecimento humano.

    Há uma relação de posse entre livro e SAUTOY, assim o emprego do pronome CUJO está correto.

    Concordância nominal corretamente empregada na alternativa.

  • a) Errado. A teoria do caos, EM que alterações mínimas no presente podem acarretar mudanças drásticas no futuro, dá suporte à ideia DE que não SE pode fazer previsão meteorológica a longo prazo.

     

    b) Errado. A composição das estrelas já não SE trata de um mistério para o homem comum, mas no início do século XIX era um conhecimento inacessível* mesmo Àqueles cientistas mais dedicados.

    *Inacessível a

     

    c) Errado. Em 1900, lorde Kelvin, cientista respeitabilÍssimo à época, chegou a ALEGAR QUE* não haveria mais nada novo A ser produzido pela física, com exceção de medidas mais precisas. 

    *Alegar é VTD. Ou seja, alegar "de" que tá errado.

     

    d) Errado. As limitações do conhecimento humano A que continuamente os cientistas estão expostos* são, ao mesmo tempo, entrave e estimulo para que eles possam dar continuidade* A seus estudos.

    *Expostos a

    *Dar continuidade a

     

    e) GABARITO

     

    Se estiver errado, corrija-me

    Bons estudos!!!

  • Letra (e)

     

    Quanto as letras:

     

    a) Errado. A teoria do caos, em que alterações mínimas no presente podem acarretar mudanças drásticas no futuro, dá suporte à ideia de que não SE pode fazer previsão meteorológica a longo prazo.

     

    b) Errado. A composição das estrelas já não SE trata de um mistério para o homem comum, mas no início do século XIX era um conhecimento inacessível* mesmo àqueles cientistas mais dedicados.

     

    Um dos motivos delas estarem erradas - explicando, diante do que já foi exposto pelo os colegas - é que (não) é uma palavra atrativa, por isso que a partícula (se) foi antecipada.

  • D) Também a falta de acento em ESTÍMULO, rs. é algo básico, mas também torna a questão incorreta.

  • Entendi a reescrita da letra (E) da seguinte forma: 

    (e) As limitações do conhecimento humano que continuamente os cientistas estão expostos são, ao mesmo tempo, entrave e estimulo para que eles possam dar continuidade em seus estudos.

    REESCRITA. Os cientistas estão expostos às limitações do conhecimento humando que são, ao mesmo tempo, entrave e estímulo para que eles possam dar continuidade a seus estudos.

    AS LIMITAÇÕES: complemento nominal de expostos.

    QUE: pronome relativo na função de sujeito.

    ENTRAVE E ESTÍMULO: predicativo do sujeito composto, preferência é que a concordância do verbo ser seja no plural.

     

  • Destacarei apenas os erros que saltam à vista. 

     

    a) A teoria do caos, que alterações mínimas no presente podem acarretar mudanças drásticas no futuro, dá suporte à ideia que não pode-se fazer previsão meteorológica a longo prazo;

    Palavra com valor negativo exige pronome proclítico, isto é, anteposto ao verbo. Correção: "que não se pode fazer..." 

     

    b) A composição das estrelas já não trata-se de um mistério para o homem comum, mas no início do século XIX era um conhecimento inacessível mesmo aqueles cientistas mais dedicados. 

    Questão idêntica ao caso supracitado, além de faltar um acento grave no pronome "aqueles." Correção: "Já não se trata de um..." e "àqueles".

     

    c) Em 1900, lorde Kelvin, cientista respeitabilissimo à época, chegou a alegar de que não haveria mais nada novo à ser produzido pela física, com exceção de medidas mais precisas;

    Verbo "alegar" não rege nenhuma preposição, uma vez que atua como transitivo direto. Correção: "Chegou a alegar que..."

     

    d) As limitações do conhecimento humano que continuamente os cientistas estão expostos são, ao mesmo tempo, entrave e estimulo para que eles possam dar continuidade em seus estudos. 

    Faltam as vírgulas isolando a oração explicativa, há um erro de regência e a expressão "dar continuidade" é seguida de preposição "a".  Correção: "As limitações do conhecimento humano, a que continuamente os cientistas estão expostossão, ao mesmo tempo, entrave e estimulo para que eles possam dar continuidade aos seus estudos;

     

    e) Gabarito.

     

    Letra E

  • Vou me limitar apenas à letra A. Porque o ERRO é igual à notícia RUIM se espalha numa fração de segundo!

     

    OBS: a oração adjetiva, na alternativa A, é de POSSE, meu povo!

     

    a) A teoria do caos, CUJAS alterações mínimas no presente podem acarretar mudanças drásticas no futuro, dá suporte à ideia DE que não SE pode fazer previsão meteorológica a longo prazo. 

     

    O resto abaixo que colocou EM QUE está equivocado!

     

    Fika esperto no detalhe, pois a regra todo mundo já sabe!

     

  • Não sou boa em português, principalmente quando o assunto é a vírgula e a concordância verbal e nominal, mas consegui acertar descartando as alternativas em que o " não " não “puxou” o pronome

    Palavra negativa atrai pronome > Nade me faz, não se trata.

    Já a questão D, foi por conta do acento: estimulo: Estímulo.

  • Consegui matar a questão entre as letras "d" e "e", através da regência da expressão dar continuidade, dá continuidade a que? , e não em que.

     

  •  a) A teoria do caos, que alterações mínimas no presente podem acarretar mudanças drásticas no futuro, dá suporte à ideia que não pode-se fazer previsão meteorológica a longo prazo. 

    .

    # Advérbio obriga a colocação pronominal antes do verbo, ou seja, o uso  da aplócase. Assim, o correto é: "não se pode". 

    .

     b) A composição das estrelas já não trata-se de um mistério para o homem comum, mas no início do século XIX era um conhecimento inacessível mesmo aqueles cientistas mais dedicados. 

    .

    # Advérbio obriga a colocação pronominal antes do verbo, ou seja, o uso  da aplócase. Assim, o correto é: "não se trata". 

    .

     c) Em 1900, lorde Kelvin, cientista respeitabilissimo à época, chegou a alegar de que não haveria mais nada novo à ser produzido pela física, com exceção de medidas mais precisas. 

    .

    # Não se usa crase antes de verbos ou locuções verbais. Assim, o correto é: "a ser produzido".

    .

     d) As limitações do conhecimento humano que continuamente os cientistas estão expostos são, ao mesmo tempo, entrave e estimulo para que eles possam dar continuidade em seus estudos.

    .

    # A palavra continuidade pede complemento com a preposição "A".  Assim, o correto é: "continuidade a seus estudos". Não há crase por conta do pronome possessivo e mesmo sem ele o substantivo masculino no plural afasta o emprego do acento grave. Ademais, o uso de artigo definido antes de pronomes possessivos é facultativo, de forma que " A SEUS ESTUDOS ou AOS SEUS ESTUDOS" não apresentam erros no ponto de vista gramatical, contudo, o uso do artigo definido antes de pronomes possessivos trás um sentido de intimidade, enqunato que sua ausência deixa a oração com sentido mais formal.

    .

     e) Marcus du Sautoy, cujo livro ainda não foi traduzido para o português, demonstra estar consciente de que toca em questões complexas ao discorrer sobre os limites do conhecimento humano. 

  • A) não pode se. (atrativo)
    B) não trata se. (atrativo)
    C) novo à ser.  (erro de crase)
    D) Estímulo  (erro proparoxítona deve ser acentuado)

  • a) A teoria do caos, CUJAS  alterações mínimas no presente podem acarretar mudanças drásticas no futuro, dá suporte à ideia DE que não SE pode fazer previsão meteorológica a longo prazo. 

     

    b) A composição das estrelas já não SE trata de um mistério para o homem comum, mas no início do século XIX era um conhecimento inacessível mesmo Àqueles cientistas mais dedicados. 

     

    c) Em 1900, lorde Kelvin, cientista respeitabilÍssimo à época, chegou a alegar que não haveria mais nada novo A ser produzido pela física, com exceção de medidas mais precisas. 

     

    d) As limitações do conhecimento humano, que continuamente os cientistas estão expostos, são ao mesmo tempo, entrave e esimulo para que eles possam dar continuidade A seus estudos. 

     

    e) Marcus du Sautoy, cujo livro ainda não foi traduzido para o português, demonstra estar consciente de que toca em questões complexas ao discorrer sobre os limites do conhecimento humano. 

  • Para mim ficaria assim:

     

     

    d) As limitações do conhecimento humano,    que continuamente os cientistas estão expostos,    são,    ao mesmo tempo,   entrave e esimulo para que eles possam dar continuidade AOS seus estudos. 

     

     

    Um abraço!

     

     

     

    "Aquele que não tem coragem de assumir riscos não alcançará nada na vida"

     

     

     

  • Quando está exposto, está exposto AAAAAAAAAAAAAAA alguma coisa. Desta forma, é um verbo transitivo Indireto, PELO QUE requer a preposição A.

  • Cássio Rocha só toma cuidado o PARA QUE  da alternativa ''d'' é uma conjunção de finalidade, pode ser substituído po A FIM DE QUE e inicia uma oração subordinada adverbial de fianlidade o QUE nesse caso não é pronome ele faz parte da conjunção PARA QUE. Só fica a dica.

  • questão simples, dificil ou bem dificil???

     

    pra min, bem dificil. kkkkk  

  • Min de minuto?

  • a) não atrativo ------> NÃO SE PODE...

    b) não atrativo ------> NÃO SE TRATA...

    c) Alegar (VTD) ------> quem alega, alega alguma coisa.

    d) Estímulo -----> proparoxítona deve ser acentuado

    e) Correto

  • na verdade quando se analisa essas questões tem que ver tudo: crase,acentuação,concordancia, regencia, colocação pronominal... agora vai fazer isso na hora da prova, diferentemente das questões da vunesp que já explicita o que quer no enuciado, mas o jogo segue vem tribunal...

  • LINDA QUESTÃO

  • Está classificada errada. Eu vi pontuação , colocação pronominal, regencia e quase nada de concordancia 

  • pô, errei porque jurava que "consciente" tinha acento circunflêxo

  • O termo `nao` é palavra atrativa.

    Respeitabilíssima!!!!!! há acento.

    Estímulo X estimulo sao palavras diferentes!!!

     

  • Questão capciosa, bem detalhista nos erros gramáticais. Muita atenção e calma para responder !

  • Questão bem tranquila; basta ler bem os erros gramaticais e os fatores de atração dos pronomes.

  • OS CARAS DA FCC AGORA DERAM DE MISTURAR 5 ASSUNTOS EM APENAS UMA QUESTÃO, AGORA FERROU KK

  • LETRA E

     

     

    (A) está errada, pois o pronome relativo deve ser empregado na função de adjunto adverbial de conformidade (segundo a qual).Além disso, o substantivo ”ideia” rege a preposição ”de” e o advérbio “não" é palavra atrativa e não permite a ênclise ao verbo auxiliar.

     

    A teoria do caos, segundo a qual alterações mínimas no presente podem acarretar mudanças drásticas no futuro, dá suporte à ideia de que não se pode fazer previsão meteorológica a Iongo prazo.

     

     

     (B) está errada, pois o advérbio "não" é palavra atrativa e forma a próclise. Ainda assim, haveria erro, tendo em vista que o verbo "trata" é transitivo indireto, o pronome "se” é o índice de indeterminação do sujeito, o que é incoerente, pois o sujeito “A composigao das estrelas”está expresso. Assim, devemos excluir tal pronome ou até mesmo podemos substituir “trata-se de” pelo verbo "é". Ademais, o adjetivo ”inacessivel” rege a preposição "a". Por fim, o adjunto adverbial intercalado e de grande extensão “no início do século XIX” deve ficar entre vírgulas.

     

    A composição das estrelas já não é um mistério para o homem comum, mas, no início do século XIX, era um conhecimento inacessivel mesmo àqueles cientistas mais dedicados.

     

     

    (C) está errada, pois a proparoxítona deve ser acentuada. Além disso, o verbo ”alegar” não rege preposição "de". Ademais, não há crase diante de verbo.

     

    Em 1900, Iorde Kelvin, cientista respeitabilíssimo a época, chegou a alegar que não haveria mais nada novo a ser produzido pela fisica, com exceção de medidas mais precisas.

     

     

    (D) está errada, pois ”expostos” rege a preposição “a”, a qual deve estar diantedo pronome relativo "que" formando o complemento nominal. A proparoxitona deve ser acentuada.O verbo "dar” rege a preposição ”a”.

     

    As limitações do conhecimento humano a que continuamente os cientistas estão expostos são, ao mesmo tempo, entrave e estímulo para que eIes possam dar continuidade a seus estudos.

     

     

    (E) é a correta. Note que os verbos concordam com seus respectivos sujeitos, a dupla virgula separa a oração subordinada adjetiva explicativa ”cujo livro ainda não foi traduzido para o português”.

     

    Marcus du Sautoy, cujo livro ainda não foi traduzido para o português, demonstra estar consciente de que toca em questões complexas ao discorrer sobre os limites do conhecimento humano.

     

     

    Prof Décio Terror

  • Nunca sei ao certo qual regra é, mas sei que uma pronome oblíquo vindo depois de um ''não'', não é correto kkkkkkk

  • TENHA FOCO!

    A QUESTÃO EXIGE CONHECIMENTO, MAS NÃO É DIFICIL. É APENAS COMPLEXA (GRANDE)

    FCC EXPLOROU OS SEGUINTES ASSUNTOS:

    A) ERRO DE COLOCAÇÃO PRONOMINAL

    B) ERRO DE COLOCAÇÃO PRONOMINAL

    C) ERRO DE ACENTUAÇÃO (ACENTO TÔNICO E GRAVE DA CRASE)

    D)ERRO DE ACENTUAÇÃO E ERRO DE REGÊNCIA

    E) PASSOU POR TUDO SABENDO MESMO? MARCA O GABARITO SEM LER A ''E''.KKKKK SÓ RESTOU ESSA ALTERNATIVA..KKKK

    OBS: ESTUDE TODOS ESSES ASSUNTOS É O QUE SEMPRE CAI.

    O COMENTARIO DA GUIL TA TOP...

    GABARITO: E


ID
2604592
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Há correspondência entre tempos e modos entre as formas verbais empregadas em:

Alternativas
Comentários
  • Questão com conhecimento de correlação verbal:

     

    a) Caso estivesse vivo hoje, o filósofo Auguste Comte teria a oportunidade de constatar o quanto suas suposições se distanciaram da experiência. 

  • a) GABARITO!

     

    b) Independentemente da época em que fossem expressas, as previsões sobre o futuro sempre diriam muito mais sobre o presente de quem se arriscasse a fazê-las.

     

    c) Por mais precisos que nossos instrumentos de medição de engarrafamentos venham a se tornar, seria improvável que fôssemos capazes de fazer previsões a longo prazo.  

     

    d) Quando a extensão do cosmo puder ser medida, teremos chegado a um novo patamar da experiência humana, nunca vislumbrado por cientistas ou filósofos. 

     

    e) O conhecimento humano possui limitações, mas é função da ciência pôr essas limitações à prova, a fim de que possamos avançar continuamente.

     

    Se estiver errado, corrija-me

    Bons estudos!!!

  • Principais correlações:

     

    - Presente do Subjuntivo e Futuro do Subjuntivo = Futuro do Presente 

     

    - Pretérito Imperfeito do Subjuntivo = Futuro do Pretérito ( O famoso "-sse...-ria" )

     

    LETRA A ( Gabarito )

    "Caso estivesse vivo hoje, o filósofo Auguste Comte teria a oportunidade de constatar o quanto suas suposições se distanciaram da experiência."

  • Correlação Verbal

    presente do indicativo + presente do indicativo
    Ex.: Hoje eu sei que tenho chances com aquela mulher.
    presente do indicativo + pretérito perfeito do indicativo
    Ex.: Hoje eu sei que tive chances com aquela mulher.
    presente do indicativo + pretérito perfeito composto do indicativo
    Ex.: Hoje ela sabe que tenho lutado por nosso amor.
    presente do indicativo + pretérito imperfeito do indicativo
    Ex.: Hoje vejo que naquela época eu tinha chances com ela.
    presente do indicativo + pretérito mais-que-perfeito do indicativo
    Ex.: Só hoje eu percebo que ela tivera dó de mim.
    presente do indicativo + pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo
    Ex.: Só hoje eu percebo que ela havia demonstrado pena de mim.
    presente do indicativo + futuro do presente do indicativo
    Ex.: Sei que você me apresentará àquela mulher.
    presente do indicativo + futuro do pretérito do indicativo
    Ex.: Sei que você me apresentaria a ela, se não fosse o acaso a atrapalhar.

    pretérito perfeito do indicativo + pretérito imperfeito do indicativo
    Ex.: Notei que você ia me apresentar àquela mulher.
    pretérito perfeito do indicativo + pretérito mais-que-perfeito do indicativo
    Ex.: Notei que você o apresentara àquela mulher.
    pretérito perfeito do indicativo + pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo
    Ex.: Notei que você o havia apresentado àquela mulher.
    pretérito perfeito do indicativo + futuro do pretérito do indicativo
    Ex.: Disseram que ela seria apresentada a mim.
    pretérito imperfeito do indicativo + pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo
    Ex.: Queria que ela tivesse sido apresentada a mim.
    pretérito mais-que-perfeito do indicativo + pretérito imperfeito do subjuntivo
    Ex.: Apelara que você me apresentasse àquela mulher.
    pretérito imperfeito do subjuntivo + futuro do pretérito do indicativo
    Ex.: *Se eu passasse por ela, apresentaria a você.
    pretérito imperfeito do subjuntivo + futuro do pretérito composto do indicativo

    Ex.: *Se eu passasse por ela, teria apresentado a você.
    pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo + futuro do pretérito composto do indicativo
    Ex.: *Se eu tivesse passado por ela, teria apresentado a você.

    futuro do pretérito + pretérito imperfeito do subjuntivo
    Ex.: Desejaria que me apresentasse aquela mulher.
    futuro do pretérito do indicativo + pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo
    Ex.: Gostaria que você tivesse visto aquela mulher.
    futuro do presente do indicativo + pretérito perfeito do indicativo
    Ex.: Nós obteremos aquilo que nos propuseram.
    futuro do subjuntivo + futuro do presente indicativo/presente do indicativo
    Ex.: Quando eu passar por ela, apresentarei/apresento a você.
    futuro do subjuntivo + futuro do presente composto do indicativo
    Ex.: Quando chegarmos até ela, já terá ido embora.

    Fonte: Fernando Pestana

     

  • a)Caso estivesse¹ vivo hoje, o filósofo Auguste Comte teria² a oportunidade de constatar o quanto suas suposições se distanciaram da experiência.

     

    REGRA GERAL:como regra geral,emprega-se o pretérito imperfeito do subjuntivo¹,em correlaçao com o futuro do pretérito do indicativo².para indicar um fato hipotético,provável,suposto.

  • Pra quem não tá conseguindo ver o que tá SUBLINHADO:

    "E então, de súbito, ouvimos a voz de Wagner"

  • Complementando:

     

     

    Morra mas não vá pra uma prova da FCC sem saber esta correlação verbal:

     

     

     

    Imperfeito do subjuntivo (SSE)  +  Futuro do pretérito (IA)

     

     

    Ex: Se essa rua foSSE minha, eu mandaRIA ladrilharr  :)

     

     

     

     

    GABARITO LETRA A

  • Clássica correlação verbal. Cai demais em prova!

     

    Pretérito imperfeito do subjuntivo + Futuro do pretérito do indicativo

     

    GAB LETRA A

  • Pretérito imperfeito do subjuntivo + futuro do pretérito

     

    PIS + FUP

  • Quem dera se todas as questões da FCC fossem assim.

  • NOVAMENTE KARAIO. DECORA SAPORRA:

     

    Que eu possa = presente do subjuntivo

    Se eu pudesse, te ajudaria = pretérito imperfeito do subjuntivo + futuro do pretérito do indicativo (vulgo condicional).

    Quando eu puder, te ajudarei= futuro do subjuntivo + futuro do indicativo

  • Correlação entre Tempos e Modos Verbais se dá através da ligação semântica entre os verbos de um período composto por subordinação do modo que haja uma harmonia de sentido na frase em que os verbos se encontram. 

     

  • "Estudasse" --> Pretérito imperfeito do subjuntivo, se correlaciona com "teria" --> Futuro do pretérito do indicativo.

  • Quem resolve questões envolvendo a correlação dos verbos pelo sentido da frase, sem decorar nada, da um like! hahaha

  • Macete para principais correlações:


    (1)

    (2)

    (3)

    (4)

    (5) Futuro do Presente [INFINITIVO + EI]

    (6) Futuro do Pretérito [INFINITIVO + IA]

    (7) Presente do Subjuntivo [QUE + A/E]

    (8) Pretérito Imperfeito do Subjuntivo [SE/QUANDO + SSE]

    (9) Futuro do Subjuntivo [SE/QUANDO + R]


    É só decorar:

    7 + 5

    8 + 6 (a favorita da FCC)

    9 + 5

  • ALTERNATIVA A: Clássica questão da banca FCC, requerendo do candidato o conhecimento dos tempos verbais. Essa banca utiliza muito a correlação entre pretérito imperfeito do subjuntivo com futuro do pretérito no modo indicativo. Nesse contexto, a redação da alternativa A constitui redação perfeitamente correta, sendo, portanto, nosso gabarito.

    ALTERNATIVA B: O verbo “fossem”, pretérito imperfeito do subjuntivo, indica uma possibilidade, eventualidade. Contudo, os verbos “dirão” e “arriscar” não conseguem se concatenar coerentemente com o modo verbal indicado, devendo ser substituídos por “diriam” e “arriscasse”.

    ALTERNATIVA C: A locução verbal “venham a se tornar” impõe uma possibilidade de acontecimento no futuro, contudo, na oração seguinte, o verbo “é” – no indicativo -, associado ao “fôssemos” – no subjuntivo -, resulta numa incoerência, pois mescla, para uma mesma ideia, possibilidade e certeza.

    ALTERNATIVA D: O verbo “puder” expressa uma possibilidade de acontecimento futuro. Trata-se do futuro do subjuntivo. Na redação do item, no entanto, aparece o verbo “tivéssemos”, pretérito imperfeito subjuntivo, gerando um descompasso na construção frasal.

    ALTERNATIVA E: Redação incorreta, vejamos: “possui” propõe um acontecimento presente, que é relacionado a outro presente, “é”, que se liga a uma finalidade, portanto um objetivo futuro e certo, por causa do uso de “a fim de que”. Contudo, utiliza-se o futuro do pretérito, que, apesar de ser futuro, expressa uma ideia de incerteza. Portanto, item incorreto.

    Resposta: A

  • Correlação entre tempos Verbais:

    a)) tivesse:PrtImpSub, teria:FutPrtInd

    b) fossem:PrtImpSub dirão FutPrs ñ, diriam FutPrt, 

      se arriscar FutPrsInd ñ, ariscasse PrtImpSub;

    c) venham a se tornar: FutPrs; é PrsInd ñ, seria FutPrt

      fôssemos PrtImpSub ;

    d) puder ser:FutSub, tivéssemos PretImpSubj ñ,

      teremos FutPrs;

    e) possui:PrsInd, é PrsInd (a fim de): c ideia Fut,

      poderíamos:FutPret ñ (ideia de certeza),

      Futprt:incerteza), possamos PrsSub;


ID
2604595
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

A Lei Complementar n° 1/90 trata da organização da Defensoria Pública do Estado do Amazonas. Consoante essa norma, a Defensoria

Alternativas
Comentários
  • Defensoria Pub. da UNIÃO e ESTADOS/DF→ autonomia funcional e administrativa.

  • gab. letra  A

     

  • Segundo a Lei Complementar 1/1990:

    Art. 1- A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe prestar gratuita assistência jurídica e extrajudicial aos necessitados, compreendendo a orientação, postulação e defesa de seus direitos e interesses em todos os graus de jurisdição.

    GAB. LETRA A)

  • Sigo o entendimento do relator!

  • Sigo o entendimento do relator!

  • se ele quiser comer só uva, ele poderá comer 1 uva, 2 uvas, 3 uvas... ou 10 uvas. 10 possibilidades dentro da escolha "só quero comer uva".

    se ele quiser comer só maçã, poderá comer 1 maçã ou 2 maçãs. 2 possibilidades dentro da escolha "só quero comer maçã".

    no final, serão 20 possibilidades, e não 5


ID
2604598
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Considere as seguintes atribuições:


I. Acompanhar o estágio probatório dos membros da Defensoria Pública.

II. Supervisionar, coordenar e controlar as atividades administrativas da Defensoria Pública.

III. Baixar instruções, no limite de suas atribuições, visando à regularidade e ao aperfeiçoamento das atividades da Defensoria Pública, sem prejuízo da autonomia funcional de seus membros.

IV. Dirimir conflitos de atribuições entre membros da Defensoria Pública, com recurso para o Conselho Superior.

V. Manter atualizados os registros estatísticos de produção dos membros da Defensoria Pública, inclusive para efeito de aferição de merecimento.


Conforme dispõe a Lei Complementar n° 1/90, essas atribuições são de competência, respectivamente, do

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Segundo a LC 01.90:

    A corregedoria (opção que mais aparece no enunciado), fiscaliza atividades FUNCIONAIS e de CONDUTA (art. 19). Assim fica fácil matar a questão.

     

    I) Acompanhar o estágio probatório dos membros da Defensoria Pública: Corregedoria Geral (Art.20, VI) 

    II) Supervisionar, coordenar e controlar as atividades administrativas da Defensoria Pública: Subdefensor Público Geral (Art. 10, II)

    III) Baixar instruções, no limite de suas atribuições, visando à regularidade e ao aperfeiçoamento das atividades da Defensoria Pública, sem prejuízo da autonomia funcional de seus membros: Corregedoria Geral (Art. 20, X)  

    IV) Dirimir conflitos de atribuições entre membros da Defensoria Pública, com recurso para o Conselho Superior: Defensor Público Geral (Art.9, VI)

    V) Manter atualizados os registros estatísticos de produção dos membros da Defensoria Pública, inclusive para efeito de aferição de merecimento: Corregedoria Geral  (Art. 20, XI)

  • LC 80

    I -  Acompanhar o estágio probatório dos membros da Defensoria Pública - Corregedoria

    II. Supervisionar, coordenar e controlar as atividades administrativas da Defensoria Pública. - Defensor Público Geral

    III. Baixar instruções, no limite de suas atribuições, visando à regularidade e ao aperfeiçoamento das atividades da Defensoria Pública, sem prejuízo da autonomia funcional de seus membros. - Corregedoria

    IV. Dirimir conflitos de atribuições entre membros da Defensoria Pública, com recurso para o Conselho Superior. - Defensor Público Geral

    V. Manter atualizados os registros estatísticos de produção dos membros da Defensoria Pública, inclusive para efeito de aferição de merecimento. - Corregedoria


ID
2604601
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Conforme dispõe a Lei Complementar n° 1/90, se um membro da Defensoria houver opinado contrariamente a pretensão da mesma parte, ele será dado por

Alternativas
Comentários
  • Como um erro de digitação pode anular uma questão...

     

    Numa breve consulta ao texto da citada lei, disponível no site da Defensoria Pública do Estado do Amazonas, vemos que a redação da lei é assim: "houver opinado contrariamente à pretensão de mesma parte", com a correta utilização do acento indicativo de crase. Isso faz toda diferença porque, sem a crase, o sentido muda totalmente.

     

    A crase existe em função da regência da palavra "contrariamente", para dar a ideia de que se está falando contra alguma coisa. Esse é o sentido do texto original da lei, e que acarreta a suspeição. Sem a crase, a regência desaparece e a oração "opinou contrariamente a pretensão" fica com a ideia de que a pretensão foi opinada de modo contrário, ou seja, de trás para frente -- a pretensão foi opinada contrariamente por alguém --, e isso não é caso de suspeição segundo a lei. A palavra contrariamente, sem o uso da regência que pede a crase, é mero advérbio de modo e equivale à "ao contrário". Sem a crase, perde-se a noção de que a opinião foi contra à pretensão, e assume-se a noção de que alguém opina sobre a pretensão (e não contra ela) ao contrário, ou seja, de trás para frente, não implicando tal atitude em nenhuma hipótese textualmente prevista na Lei como caso de suspeição.

     

    Não é razoável admitirmos que a banca espere que os candidatos façam vista grossa dos erros na escrita das questões, sob pena de se perderem os parâmetros objetivos de correção -- se a banca não corrige seus erros, como pode pretender corrigir os dos candidatos?

  • Lc 80

    Dos Impedimentos

    Art. 47. Ao membro da Defensoria Pública da União é defeso exercer suas funções em processo ou procedimento:

    I - em que seja parte ou, de qualquer forma, interessado;

    II - em que haja atuado como representante da parte, perito, Juiz, membro do Ministério Público, Autoridade Policial, Escrivão de Polícia, Auxiliar de Justiça ou prestado depoimento como testemunha;

    III - em que for interessado cônjuge ou companheiro, parente consangüíneo ou afim em linha reta ou colateral, até o terceiro grau;

    IV - no qual haja postulado como advogado de qualquer das pessoas mencionadas no inciso anterior;

    V - em que qualquer das pessoas mencionadas no inciso III funcione ou haja funcionado como Magistrado, membro do Ministério Público, Autoridade Policial, Escrivão de Polícia ou Auxiliar de Justiça;

    VI - em que houver dado à parte contrária parecer verbal ou escrito sobre o objeto da demanda;

    VII - em outras hipóteses previstas em lei.

    Art. 48. Os membros da Defensoria Pública da União não podem participar de comissão, banca de concurso, ou qualquer decisão, quando o julgamento ou votação disser respeito a seu cônjuge ou companheiro, ou parente consangüíneo ou afim em linha reta ou colateral, até o terceiro grau.

  • Gabarito B

    lendo a LC n°80 na seção III art 47 menciona apenas impedimento. Não se fala em suspeição. Isso quer dizer que o membro da defensoria só é impedido e não tem suspensão como os juízes no NCPC em seu Art 145. Questão interessante que merece comentário do professor.

  • Se o artigo mencionado nos comentários abaixo só versa sobre IMPEDIMENTOS, porquê a resposta é LETRA B?

  • Consoante a Lei Complementar n° 1/1990

    Art. 38. O membro da Defensoria dar-se-á por suspeito quando:

    I - houver opinado contrariamente à pretensão da mesma parte;

    II - houver motivo de ordem íntima que o iniba de funcionar;

    III - ocorrer qualquer dos casos previstos na legislação processual.

  • COMPLEMENTANDO:

    Aos candidatos do DP/PI, prova em 30/01/2022, conforme a LC nº 59/04:

    Art. 83. O membro da Defensoria Pública do Estado dar-se-á por suspeito quando:

    I - houver opinado contrariamente à pretensão da parte;

    II - houver motivo íntimo que o iniba de funcionar no processo;

    III - ocorrer qualquer dos casos previstos na legislação processual.

    --

    Em conclusão: o gabarito seria o mesmo B.


ID
2604604
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considere os seguintes itens:


I. pontualidade.

II. capacidade de iniciativa.

III. responsabilidade.

IV. regularidade.

V. urbanidade.


Segundo dispõe a Lei n° 4077/14, são itens que devem ser observados no processo de estágio probatório os constantes APENAS em

Alternativas
Comentários
  • OBS.: Caso a questão tratasse da Lei 8.112/90 (servidores federais), os fatores a serem observados seriam:

     

    I - assiduidade;

    II - disciplina;

    III - capacidade de iniciativa;

    IV - produtividade;

    V - responsabilidade.

    (Art. 20, Lei nº 8.112/1990)

  • Tenho duvidas referente ao gabarito:

    Assiduidade e pontualidade são dois conceitos que apesar de serem relacionados, apresentam algumas diferenças. A assiduidade consiste em estar presente de forma regular em algum compromisso. Pontualidade significa estar presente em um compromisso na hora estipulada.

    Alguns dos principais sinônimos de assiduidade são: frequência, constância, continuidade, regularidade, precisão, rigor, persistência, aplicação, dedicação e obstinação.

    ... acredito que caberia recurso.

     

  • Lei 4077/2014

    Art. 11. O servidor concursado, ao entrar em exercício, fica sujeito a estágio probatório por trinta e seis meses, para avaliação de sua aptidão e capacidade no desempenho do cargo.

    § 1º Serão observados os seguintes itens:

    I - assiduidade;

    II - pontualidade;

    III - disciplina;

    IV - capacidade de iniciativa;

    V - produtividade;

    VI - responsabilidade;

    VII - idoneidade moral;

    VIII - urbanidade.

    Logo, GAB: D.


ID
2604607
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Conforme dispõe a Constituição Federal, é matéria de competência tanto do Conselho da Presidência como do Conselho de Defesa Nacional

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.


    Art. 90. Compete ao Conselho da República pronunciar-se sobre:

    I - intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio;

    Art. 91. § 1º Compete ao Conselho de Defesa Nacional:

    II - opinar sobre a decretação do estado de defesa, do estado de sítio e da intervenção federal;

  • Questão passível de anulação. Elaborei um recurso, mais ou menos assim:

     

    Segundo seus art. 90 e art. 91, este último em seu parágrafo 1º, a CF/88 aponta algumas das competências do Conselho da República (ou Conselho da Presidência, como nomeia a questão) e do Conselho de Defesa Nacional, respectivamente. Não somente, mas dentre aquelas, são conjuntamente matérias de competências de ambos os Conselhos a intervenção federal (alternativa B) e o estado de sítio (alternativa D).

     

    Se estiver errado, corrija-me

    Bons estudos!!!

     

  • Duas alternativas corretas, a saber: a LETRA D, que relata a o estado de sítio; e a LETRA B, que relata o intervenção federal. Como se lê no artigo 90, inciso I, e artigo 91, §1º, inciso II da CF/88, a ambos os conselhos citados na assertiva compete "opinar sobre a decretação do estado de defesa, do estado de sítio e da intervenção federal". A banca, ao separar estado de sítio e intervenção federal em duas alternativas, criou duas possibilidades de respostas certas para a questão, e deve, assim, anulá-la.

  • Questão passível de anulação conforme dito pelos colegas, há duas possibildades, é tanto de competência o estado de sítio quanto intervenção federal. 

  • GABARITO LETRA B

     

     

     

     

     

    No entanto, atenção a Constituição Federal não dispõe sobre o Conselho da Presidência e sim sobre o Conselho da República. Cabe ressaltar que o parecer desses conselhos é meramente opinativo não vinculando o Presidente da República.

    Art. 90. Compete ao Conselho da República pronunciar-se sobre:

    I - intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio;

    Art. 91. § 1º Compete ao Conselho de Defesa Nacional:

    II - opinar sobre a decretação do estado de defesa, do estado de sítio e da intervenção federal.

     

     

    A intervenção federal é um tema que está em voga, em virtude da primeira decretação de intervenção no ESTADO do Rio de Janeiro (atenção a união só poderá intervir no ESTADO, os jornais andam publicando errado ao dizer que a intervenção é na cidade do RIo de Janeiro) desde a promulgação da CF/88.

     

    Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:
    I - manter a integridade nacional;
    II - repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra;
    III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;
    IV - garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação;
    V - reorganizar as finanças da unidade da Federação que:
    a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior;
    b) deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas nesta Constituição, dentro dos prazos estabelecidos em lei;
    VI - prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial;
    VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:
    a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;
    b) direitos da pessoa humana;
    c) autonomia municipal;
    d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.
    e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde.
     

  •  GAB :  B    

     

    SEÇÃO V


    Do Conselho da República e do Conselho de Defesa Nacional                                        Constituição Federal do Brasil de 1988

     

     

    Art. 90. Compete ao Conselho da República pronunciar-se sobre:

     


    I –  INTERVENÇÃO FEDERAL , estado de defesa e estado de sítio;

     


    II – as questões relevantes para a estabilidade das instituições democráticas.

     


    § 1º O Presidente da República poderá convocar Ministro de Estado para participar 
    da reunião do Conselho, quando constar da pauta questão relacionada com o respectivo 
    Ministério.

     


    § 2º A lei regulará a organização e o funcionamento do Conselho da República.

     

     

    SUBSEÇÃO II

     


    Do Conselho de Defesa Nacional

     


    Art. 91. O Conselho de Defesa Nacional é órgão de consulta do Presidente da República 
    nos assuntos relacionados com a soberania nacional e a defesa do Estado democrático, 
    e dele participam como membros natos:

     

     

    § 1º Compete ao Conselho de Defesa Nacional:

     


    I – opinar nas hipóteses de declaração de guerra e de celebração da paz, nos termos 
    desta Constituição;

     


    II – opinar sobre a decretação do estado de defesa, do estado de sítio e da INTERVENÇÃO FEDERAL

     

     

    III – propor os critérios e condições de utilização de áreas indispensáveis à segurança 
    do território nacional e opinar sobre seu efetivo uso, especialmente na faixa de fronteira e 
    nas relacionadas com a preservação e a exploração dos recursos naturais de qualquer tipo;

     


    IV – estudar, propor e acompanhar o desenvolvimento de iniciativas necessárias a 
    garantir a independência nacional e a defesa do Estado democrático.

     


    § 2º A lei regulará a organização e o funcionamento do Conselho de Defesa Nacional.

     

     

     

    "Descanse na fidelidade de DEUS, ele nunca falha."

  • Gab. B e D

    O Conselho do Temer e o Conselho de Defesa Nacional  Intervieram na Defesa do meu Sítio

    INTERVENÇÃO FEDERAL, ESTADO DE DEFESA e ESTADO DE SÍTIO

  • Conforme dispõe a Constituição Federal, é matéria de competência tanto do CONSELHO DA PRESIDÊNCIA como do Conselho de Defesa Nacional  

    a. declaração de guerra. 

    b. intervenção federal.  

    c. celebração da paz. 

    d. estado de sítio. 

    e. iniciativas necessárias a garantir a independência nacional. 

    CONSELHO DA PRESIDÊNCIA = CONSELHO DA REPÚBLICA.

    Art. 90. Compete ao Conselho da República pronunciar-se sobre:

    I - intervenção federal, estado de defesa e ESTADO DE SÍTIO;

    Art. 91. § 1º Compete ao Conselho de Defesa Nacional:

    II - opinar sobre a decretação do estado de defesa, do ESTADO DE SÍTIO e da intervenção federal;

     

    Portanto, as alíneas B e D estariam certas, questão passiva de anulação.

  • Essa questão com duas respostas certas não foi anulada ? a banca já se pronunciou? 

  • RESUMO SOBRE INTERVENÇÕES FEDERAIS, TEMA BASTANTE COMENTADO AGORA EM 2018:

     

     

    Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, EXCETO para:

    III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;

     

     

    Das Atribuições do Presidente da República

    Art. 84. Compete PRIVATIVAMENTE ao Presidente da República:

    X - decretar e executar a intervenção federal;

     

     

    *Devem ser ouvidos 2 órgãos consultivos:

    -Conselho da República

    -Conselho da Defesa Nacional

     

     

    *Decreto presidencial de intervenção:

    -Especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução

    -Se couber nomeará INTERVENTOR

     

     

    *Deve passar pelo Congresso Nacional

    -Votação por 1 turno e cada casa, por maioria simples (+1/2 dos votos)

     

     

    *A constituição não poderá ser remendada na vingência da INTERVENÇÃO FEDERAL, ESTADO DE SÍTIO E ESTADO DE DEFESA.

    (Reforma da Previdência e teto pros servidores, vocês terão que esperar um pouco hahaha)

  • O comentário de Rúben Jr. ESTÁ COMPLETAMENTE ERRADO!

     

    Por favor, se não sabe, não comente.  ESTOU VENDO ULTIMAMENTE MUITOS COMENTÁRIOS ERRADOS NO QC! PARECE MÁ FÉ DE ALGUNS! VAMOS POLICIAR!

     

    Primeiramente, somente o Presidente da República pode decretar INTERVENÇÃO FEDERAL, ESTADO DE DEFESA E ESTADO DE SÍTIO.

     

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

     

    IX - decretar o estado de defesa e o estado de sítio;

     

    X - decretar e executar a intervenção federal;

     

    Também só compete ao Presidente da República EXECUTAR a INTERVENÇÃO FEDERAL.

     

    Os CONSELHOS NÃO VINCULAM O PRESIDENTE, OU SEJA O PRESIDENTE PODE DECIDIR CONTRARIAMENTE AO PARECER DOS CONSELHOS!  CONSELHOS NÃO DECRETAM NADA!

     

    Art. 90. Compete ao Conselho da República pronunciar-se sobre:

     

    I - intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio;

     

    II - as questões relevantes para a estabilidade das instituições democráticas.

     

    Art. 91. 

     

    § 1º Compete ao Conselho de Defesa Nacional:

     

    I - opinar nas hipóteses de declaração de guerra e de celebração da paz, nos termos desta Constituição;

     

    II - opinar sobre a decretação do estado de defesa, do estado de sítio e da intervenção federal;

     

    LOGO, TEMOS UM DUPLO GABARITO, ESTÃO CORRETAS AS LETRAS B) ​e D). 

     

    TODOS OS ARTIGOS SÃO DA CF/88 

    GRIFOS NOSSOS

  • CONSELHO DA REPÚBLICA ----> PRONUNCIA-SE SOBRE : INTERVENÇÃO FEDERAL, ESTADO DE SÍTIO, ESTADO DE DEFESA E QUESTÕES RELEVANTES PARA A ESTABILIDADE DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS.

    CONSELHO DE DEFESA NACIONAL --->  OPINA: CELEBRAÇÃO DA PAZ, DECLARAÇÃO DE GUERRA, ESTADO DE DEFESA, ESTADO DE SÍTIO E INTERVENÇÃO FEDERAL 

    --- OS CONSELHOS NADA DECRETAM OU DECLARAM!

  • Esse tipo de questão vai vir em todas as provas a partir de agora por conta da intervenção militar no Rio de Janeiro

  • A decretação da intervenção é um ato político, executado sempre, exclusivamente, pelo o Chefe do Poder Executivo.

     

     

  • Conselho da presidência é o mesmo que conselho da república?

  • Pois é, como disseram ai , essa questão tem duas respostas, a letra B e D...

  • Rubens Jr: haja visto não existe. Haja vista é feminino e não se flexiona. 

  • Caso precise diferenciar as atribuições dos Conselhos Constitucionais de consulta presidencial, vale ressaltar que o Conselho da República têm apenas duas atribuições estabelecidas:

     

    Art. 90. Compete ao Conselho da República pronunciar-se sobre:

    I - intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio (que compete também ao Conselho de Defesa Nacional);

    II - as questões relevantes para a estabilidade das instituições democráticas

     

    OBS: sendo o Consellho da res publica, dele participa o público (seis cidadãos brasileitos natos, com mandato de três anos, vedada a recondução, art. 89, VII)

  • Aqui explica muito bem: https://www.cartacapital.com.br/politica/o-que-e-uma-intervencao-federal-entenda

     

    Art.21 Compete a união:
    V- Decretar o estado de sítio, o estado de defesa e a intervenção federal.


    Art.49 É competência exclusiva do Congresso Nacional
    IV- aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer dessas medidas.


    Art.84 Compete privativamente ao Presidente da República
    X- Decretar e executar a intervenção federal


    Art.90 Compete ao Conselho da República pronunciar-se sobre
    I – Intervenção Federal, estado de defesa e estado de Sitio


    Art.91 § 1º Compete ao Conselho de Defesa Nacional:
    II – Opinar sobre a decretação do estado de defesa, do estado de sítio e da intervenção federal
     

  • Gab. B

     

    Art. 90. Compete ao Conselho da República pronunciar-se sobre:

     

    I - intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio;

     

    § 1º Compete ao Conselho de Defesa Nacional:

     

    II - opinar sobre a decretação do estado de defesa, do estado de sítio e da intervenção federal;

  • Bem RJ ... rumo à posse!

  • A banca anulou essa questão?

  • Salve-se quem puder a essas questões com dois gabaritos, 

  • alguém sabe a banca informou algo?

  • Associei com a Intervenção no Rio de Janeiro, onde só ocorreu após aprovação do Conselho da Presidência e o Conselho de Defesa Nacional (exército)

    GABARITO B

  • O QC não comenta mais as questões?

    Tenho feito muitas questões recentes (2017 e 2018) e nenhuma com comentário de prof! Ajuda aí,QC!

  • O ESTADO DE SÍTIO TAMBÉM NÃO CABE AOS DOIS CONSELHOS?

  • Acertei a questão, porém esses comentários só por DEUS zz cada um diz uma coisa 

     

  • Questão passível de anulação, pois tanto estado de sitio, como intervensão federal é matéria de competência dos dois segundo os Art. 90 e 91 §1°.

  • Essa prova ainda está com o gabarito provisório, vamos aguardar o gabarito final. Concordo com os colegas que colocaram que a questão é passível de anulação por ter 2 gabaritos, letras b) e d).

  • temos 2 respostas corretas: B (art. 90, I da CF/88) e D (Art. 91, § 1º, II, CF/88).

  • É o Conselho da Paciência que tem que ter kkkk. Não é possível que seja por causa de um "opinar" e outro "pronunciar".

  • Questão confusa... marquei letra D, pois o art 137 da CF diz que ouvidos o conselho da república e o conselho de defesa nacional solicitar JUNTOS ao congresso nacional autorização para decretação do estado de sítio.

  • Lembrei da intervenção federal do Rio de Janeiro. Por isso me lembrei.

  • Art. 90. Compete ao Conselho da República pronunciar-se sobre:

    I - intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio;

    Art. 91.

    § 1º Compete ao Conselho de Defesa Nacional:

    II - opinar sobre a decretação do estado de defesa, do estado de sítio e da intervenção federal;

  • Eu também mencionaria num recurso que a questão exige redação literal do texto da CF/88 e nela não consta "Conselho da Presidência".

  • O QC não comenta mais as questões?

    Tenho feito muitas questões recentes (2017 e 2018) e nenhuma com comentário de prof! Ajuda aí,QC!

  • marquei intervenção federal de olho no estado de sítio 

  • Olá Qcfriends!

    Tirei um recorte de uma reportagem publicada em 19.02.18 com o fito de contextualizar com a situação brasileira:

                                         

                                            -Conselhos aprovam intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro-

     

    A maioria dos integrantes dos conselhos da República e de Defesa Nacional, reunidos hoje (19) no Palácio do Planalto, aprovou a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro, informou o ministro da Defesa, Raul Jungmann.  Apenas os líderes da oposição na Câmara e no Senado, que integram o Conselho da República, se abstiveram de votar.

    Apesar de os conselhos não terem poder de veto, o presidente Michel Temer decidiu convocá-los para consultar a posição dos integrantes dos dois órgãos. A reunião teve a participação de ministros, parlamentares, militares e integrantes da sociedade civil.

    Jungmann relatou que durante a reunião o governo fez uma exposição dos motivos que levaram à intervenção. Entre eles, o ministro citou fatos como a interrupção de aulas nas escolas por causa da violência, o fato de comunidades no estado viverem sob o controle do crime organizado e de milícias e a necessidade de escolta armada para a entrega de encomendas dos Correios em localidades do Rio de Janeiro.

    O ministro disse que não se trata de uma intervenção militar, mas federal e civil e que os recursos necessários para a medida estarão disponíveis assim que o general Braga Netto, nomeado interventor, apresentar o planejamento.

     

    Fonte:  http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2018-02/conselhos-aprovam-intervencao-federal-na-seguranca-do-rio-de-janeiro

     

  • Não importa quantas vezes eu faça essa questão, sempre marco a letra D. 

  • Em 27/04/2018, às 14:41:30, você respondeu a opção D. Errada!

    Em 19/04/2018, às 11:32:12, você respondeu a opção B. Certa!

    Em 09/04/2018, às 21:07:11, você respondeu a opção B. Certa!

  • Questão passível de anulação.

  • Me surpreende a quantidade de pessoas que postam os dois artigos, destacam "intervenção  federal" e nao se dão  conta que "estado de sitio" tambem se repete e tambem é uma alternativa. Nao sei se é  desatenção  ou preguiça de ler


ID
2607436
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Algoritmos e Estrutura de Dados
Assuntos

Considere que um Técnico Programador escreveu um programa para ler um número inteiro de 6 dígitos. Após ler o número e se certificar que o mesmo possuía 6 dígitos, os dígitos foram separados. Em seguida, cada um dos dígitos d1, d2, d3, d4, d5 e d6 foram inseridos em uma estrutura de dados. Depois foram retirados um a um da estrutura, multiplicados pelo valor posicional correto e somados, obtendo-se o número invertido. Caso o número de entrada fosse 123456 o resultado seria 654321. A estrutura de dados utilizada foi

Alternativas
Comentários
  • Uma pilha é uma estrutura de dados que admite remoção de elementos e inserção de novos objetos.  Mais especificamente, uma  pilha (= stack é uma estrutura sujeita à seguinte regra de operação:  sempre que houver uma remoção, o elemento removido é o que está na estrutura há menos tempo.

    Em outras palavras, o primeiro objeto a ser inserido na pilha é o último a ser removido. Essa política é conhecida pela sigla LIFO (= Last-In-First-Out).

    Fonte: https://www.ime.usp.br/~pf/algoritmos/aulas/pilha.html 

  • Inserindo na pilha os digitos de um número e retirando em seguida vou ter o numero invertido, mas não entendi para que serve essa parte:

    " multiplicados pelo valor posicional correto e somados "

  • O algoritmo faz uso de uma pilha (stack) sim, mas não basta retirar os valores a partir do topo da pilha pois o resultado esperado é um número inteiro e não uma string (de dígitos) invertida. É uma questão complexa! Vou colocar o algoritmo (Java) para que possamos entender melhor isso.

     

    // Java program to reverse the number

    // using a stack

    import java.util.Stack;

     

    public class GFG

    {

        // Stack to maintain order of digits

        static Stack st= new Stack<>();

     

        // Function to push digits into stack

        static void push_digits(int number)

        {

            while(number != 0)

            {

                st.push(number % 10);

                number = number / 10;

            }

        }

     

        // Function to reverse the number

        static int reverse_number(int number)

        {

            // Function call to push number's

            // digits to stack

            push_digits(number);

            int reverse = 0;

            int i = 1;

     

            // Popping the digits and forming

            // the reversed number

            while (!st.isEmpty())

            {

                reverse = reverse + (st.peek() * i);

                st.pop();

                i = i * 10;

            }

     

            // Return the reversed number formed

            return reverse;

        }

     

        // Driver program to test above function

        public static void main(String[] args)

        {

            int number = 39997;

            System.out.println(reverse_number(number));

        }

    }

     

    A parte da questão que diz: "multiplicados pelo valor posicional correto e somados, obtendo-se o número invertido" é vista no algoritmo dentro do while:  reverse = reverse + (st.peek() * i);

  • Pilha = LIFO -> Last in, first out (último a entrar, primeiro a sair)

    Fila = FIFO -> Fisrt in, first out (primeiro a entrar, primeiro a sair)

  • Vamos utilizar um número com apenas 03 dígitos para simplificar

    Para se inverter o um número, primeiramente armazena-se este em uma pilha: ex: 123456 armazenado dígito a dígito fica 1,2,3

    Como na pilha o último a entrar é o primeiro a sair, a ordem de retirada será 3,2,1

    Multiplicar pelo valor posicional significa multiplicar o dígito das centenas por 100, das dezenas por 10 e das unidades por 1:

    3*100+2*10+1*1 = 321

    Portanto a estrutura deve ser uma pilha, alternativa C

     

     

     

  • Força Guerreiro!!!!!!


ID
2607439
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Algoritmos e Estrutura de Dados

Certo documento possui 1 milhão de palavras não repetidas e foi editado em um editor de textos. Considerando que o editor de textos utiliza uma Árvore Binária de Busca − ABB de altura mínima para armazenar as palavras digitadas de forma a facilitar sua localização, para se localizar qualquer palavra nesta estrutura de dados serão necessárias, no máximo,

Alternativas
Comentários
  • Esta questão é fácil de ser resolvida, se tiver um calculadora.
    Busca em árvore binária tem complexidade de log na base 2.
    Pegando isso como base, já podemos eliminar a, d e, restando b e c. Aí vai da noção de cada um, já que na prova não terá um calculadora. 
    Gabarito: letra B. 
    Log 2 (1.000.000) = 19.931 ~= 20

  • Jerico Mulambo, podemos dar uma avançada a mais no seu cálculo para termos uma melhor certeza da resposta na prova sem usar uma calculadora, empregando um pouco as propriedades dos logaritmos:

     

    log 2 (1000000) = log 2 (10^6) = 6 . log 2 (10)  *

     

    Então, a que número 2 deve ser elevado para que resulte 10? Vamos pegar por aproximação 3, já que 2^3 = 8. Então, fica assim:

     

    6 . log 2 (10) = 6 . 3 ~= 18

     

    A resposta mais próxima disso é a alternativa b (20).


    Obs.: Conforme Jerico Mulambo disse, busca em árvore binária tem complexidade log 2 (n), onde 2 é a base e n é o número de elementos. Aliás, o algoritmo pesquisa binária (ou busca binária) também tem essa mesma complexidade.

     

    * Isso vem da segunte propriedade dos logaritmos: log a (b^n) = n . log a (b)

  • Busca árvore binária é log (no. de elementos) na base 2, então log 10**6 na base 2.

    Como se faz para tornar log de base 2 no log de base 10?

    Divido o log do número que quero encontrar, só que na base 10 por log de 2 na base 10

    Nesse caso específico eu tenho:

    =log 10 **6 na base 10 / log 2 na base 10

    Separadamente 1) log 10 **6 na base 10 = a que numero elevo 10 para chegar a 10 **6? resposta=6

    e 2) log 2 na base 10 é aproximadamente 3/10

    unindo 1)/2):

    = 6/3/10

    =6 * 10/3

    =60/3

    =20 (letra B)

  • Força Guerreiro!!!!!!


ID
2607448
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Algoritmos e Estrutura de Dados
Assuntos

Para ordenar um vetor com N elementos, o método de ordenação Seleção (Selection Sort) faz o seguinte número de comparações:

Alternativas
Comentários
  • Ele é um dos mais lentos para vetores de tamanhos grandes.

  • O Selection Sort em seu pior, médio, ou melhor caso, terá de qualquer forma o mesmo número de trocas (N-1) e o mesmo número de comparações, que é dado por N(N-1)/2 = (N2 − N)/2. Ele tem como um ponto negativo ser instável e lento, já que nem sempre deixa registros com valores iguais na mesma posição relativa.

    Fonte:https://www.passeidireto.com/arquivo/3140531/algoritmos-de-ordenacao

  • Gabarito A

    Seleção - encontra o menor elemento e o troca com a primeira posição, depois o segundo menor com a segunda posição, e assim sucessivamente (n-1 vezes). Número de com,parações (N2 − N)/2, sendo muito lento e inadequado para valores grandes de N. 
     

     

     

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • a-

    a formula de iterações do selection sort é (n²-n)/2. e.g.: array 6 itens tera 15 iterações no selection sort

  • Força Guerreiro!!!!!!


ID
2607451
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Algoritmos e Estrutura de Dados
Assuntos

Considere que na Defensoria há uma lista ordenada com o nome de 1000 cidadãos amazonenses. Utilizando o método de pesquisa binária para localizar o nome de um destes cidadãos, serão necessárias, no máximo,

Alternativas
Comentários
  • b) 10 Comparações. Log 1000 na base 2.

  • 2^9 = 512

    2^10 = 1024

    sabemos que o número está na casa do ^9.

     

    A fórmula é log n + 1, ou seja, log1000 + 1 --> 9 + 1 = 10

     

    @papirobizurado

  • Pesquisa Binária é log do no.elementos na base 2, aqui é

    =log 10**3 na base 2

    ...transformando log na base 2 em log na base 10, dividimos o log do no.desejado, só que na base 10 por log de 2 na base 10, temos:

    =log 10**3 na base 10/log 2 na base 10

    =3/3/10

    =3*10/3

    =30/3

    =10

  • Vocé também pode fazer divisões sucessivas até chegar em 0:

    1 comparação - 1000/2 =500

    2 comparação - 500/2 = 250

    .

    .

    .

    10 comparação 1, 96... / 2= 0, 97...

  • Potencia de base 2, como temos 1000 comparações serão no mínimo 10, pois 2^10 = 1024.

  • Força Guerreiro!!!!!!


ID
2607454
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

O paradigma de programação Orientada a Objetos − OO utiliza, como um de seus componentes essenciais, a classe. Uma classe, em conformidade com os melhores padrões da OO,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A

    Alta coesão: Uma classe de projeto coesa é limitada. Ela tem um conjunto de responsabilidades pequeno e concentrado e aplica de forma simples atributos e métodos para implementar aquelas responsabilidades.

    Baixo acoplamento: No modelo de projeto, é necessário que as classes de projeto colaborem umas com as outras. No entanto, a colaboração deverá ser mantida em um nível mínimo aceitável. Se um modelo de projeto é altamente acoplado, o sistema é difícil de implementar, testar e manter com o decorrer do tempo. Em geral, classes de projeto em um subsistema deverão ter apenas um limitado conhecimento das outras classes.

    Fonte: Engenharia de Software - Uma abordagem Profissional. Pressman, Roger. 7ª Edição. Página 749.

  • A FCC gosta dos conceitos de coesão e acoplamento.

     

  • ⦁ deve ter alta coesão, que implica em ter um conjunto limitado de responsabilidades, e baixo acoplamento, que implica em ter baixa dependência de outros componentes.

    Certo! Alta coesão e baixo acoplamento são duas características de acordo com os melhores padrões da orientação a objeto.

    ⦁ deve ser completa, portanto, quanto mais atributos os métodos da classe tiver em comum com outros métodos, mais completa ela se torna.

    Errado. Pelos padrões das melhores práticas da OO, não existe isso de quanto mais atributos, melhor a classe. Na verdade, é o contrário. Quanto mais limitado o conjunto de atributos e operações da classe, melhor. Significa que ela é mais coesa.

    ⦁ deve manter o número de colaborações com outras classes, por meio de seus objetos, o mais alto possível para facilitar os testes.

    Errado. Uma classe que tem um número alto tem muitas dependências externas significando que ela é altamente acoplada. O que se deseja é o contrário. Que ela seja baixamente acoplada com demais classes do sistema.

    ⦁ que possui muitos métodos contribui para diminuir a complexidade da árvore de herança, aumentando seu potencial de reutilização.

    Errado. O fato de ela ter muitos métodos pode até levar a uma menor complexidade da árvore de herança. Mas isso não é uma boa prática da programação OO. Se a classe tem muitos métodos significa que não tem coesão.

    ⦁ que possui métodos é chamada de superclasse e uma classe que não possui métodos é chamada de subclasse.

    Errado. Tanto a superclasse quanto a subclasse podem (e devem) possuir métodos. O que diferencia uma superclasse de uma subclasse é que a subclasse herda (ou especializa ou estende) a superclasse.

    Resposta: A


ID
2607460
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Um dos artefatos do Scrum é o Backlog da Sprint, que

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta letra D.

    De acordo com o Guia definitivo do Scrum:

    O Backlog da Sprint é um conjunto de itens do Backlog do Produto selecionados para a Sprint, juntamente com o plano para entregar o incremento do produto e atingir o objetivo da Sprint. O Backlog da Sprint é a previsão do Time de Desenvolvimento sobre qual funcionalidade estará no próximo incremento e sobre o trabalho necessário para entregar essa funcionalidade em um incremento “Pronto”.
    O Backlog da Sprint torna visível todo o trabalho que o Time de Desenvolvimento identifica como necessário para atingir o objetivo da Sprint.
    O Backlog da Sprint é um plano com detalhes suficientes que as mudanças no progresso sejam entendidas durante a Reunião Diária. O Time de Desenvolvimento modifica o Backlog da Sprint ao longo de toda a Sprint, e o Backlog da Sprint vai surgindo durante a Sprint. Este surgimento ocorre quando o Time de Desenvolvimento trabalha segundo o plano e aprende mais sobre o trabalho necessário para alcançar o objetivo da Sprint. Sempre que um novo trabalho é necessário, o Time de Desenvolvimento adiciona este ao Backlog da Sprint. Conforme o trabalho é realizado ou completado, a estimativa do trabalho restante é atualizada. Quando elementos do plano são considerados desnecessários, eles são removidos. Somente o Time de Desenvolvimento pode alterar o Backlog da Sprint durante a Sprint. O Backlog da Sprint é altamente visível, uma imagem em tempo real do trabalho que o Time de Desenvolvimento planeja completar durante a Sprint, e pertence exclusivamente ao Time de Desenvolvimento.

  •   - Product Backlog = Lista ordenada (por valor, risco, prioridade, entre outros) de REQUISITOS ou funcionalidades que o produto deve conter, somente o PRODUCT OWNER pode inserir, remover ou reordenar esses itens, incluindo seu conteúdo, disponibilidade e ordenação. Nunca está completo, itens de maior prioridade ficam no topo da lista

     - Sprint Backlog = Conjunto de itens selecionados para serem implementados durante a sprint + o plano para transformá-los em um incremento. Lista de TAREFAS a serem executadas durante uma sprint para atingir a sua meta. Gerado na Sprint Planning.

         - Os MEMBROS DO TIME DE DESENVOLVIMENTO (e somente eles) podem adicionar novas tarefas caso descubram, no decorrer da sprint, que mais trabalho será necessário. Da mesma forma, também podem remover tarefas caso estas se mostrem desnecessárias.

    GAB D.


ID
2607463
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Considere a definição de algumas práticas da eXtreme Programming − XP.


I. Todo o código desenvolvido pelo time é incorporado em um repositório comum várias vezes ao dia. Isso garante que qualquer problema de integração ao longo do projeto possa ser notado e corrigido rapidamente.

II. Qualquer programador do time pode alterar qualquer seção do código, se necessário. Por mais que esta prática pareça perigosa, ela aumenta a velocidade do desenvolvimento e problemas em potencial podem ser detectados pelos testes de unidade.

III. Traz a ideia de que qualquer pessoa do time seja capaz de verificar o código sendo desenvolvido em alto nível e ter uma compreensão clara de qual funcionalidade do sistema está sendo trabalhada.

IV. Permite aplicar melhorias ao código sem mudar sua funcionalidade, visando sua simplificação. Se o cliente deseja alterar alguma coisa no produto final, o time pode fazer os ajustes rapidamente, e esta prática contribui para alcançar este objetivo.


As práticas de I a IV são, correta e respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

    As questões se autoexplicam.

  • Vamos analisar cada uma das alternativas.

    I. Todo o código desenvolvido pelo time é incorporado em um repositório comum várias vezes ao dia. Isso garante que qualquer problema de integração ao longo do projeto possa ser notado e corrigido rapidamente.

    Está falando de continuous integration, a prática de integrar continuamente o código em um repositório central e rodar uma build automatizada que compila tudo e executa todos os testes para detectar eventuais problema de integração.

    II. Qualquer programador do time pode alterar qualquer seção do código, se necessário. Por mais que esta prática pareça perigosa, ela aumenta a velocidade do desenvolvimento e problemas em potencial podem ser detectados pelos testes de unidade.

    Está falando de collective code ownership. No XP (e nas metodologias ágeis em geral) não existe aquela figura do programador que é “dono” de certa parte do código. O conhecimento é sempre compartilhado entre todos os desenvolvedores do time de forma que qualquer um possa mexer em qualquer parte do código. Isso é salutar porque não ficamos com o risco de descontinuidade no projeto em caso de ausência de alguém da equipe, dentre outras vantagens.

    III. Traz a ideia de que qualquer pessoa do time seja capaz de verificar o código sendo desenvolvido em alto nível e ter uma compreensão clara de qual funcionalidade do sistema está sendo trabalhada.

    Está falando de system metaphor, onde cada parte do sistema recebe um nome amigável, facilmente entendida por todos (inclusive o cliente). Dessa forma, fugindo de termos técnicos e focando nas metáforas, a comunicação é facilitada e permite o que foi descrito, que qualquer pessoa do time seja capaz de verificar o código em alto nível.

    IV. Permite aplicar melhorias ao código sem mudar sua funcionalidade, visando sua simplificação. Se o cliente deseja alterar alguma coisa no produto final, o time pode fazer os ajustes rapidamente, e esta prática contribui para alcançar este objetivo.

    Está falando de refactoring, que é a técnica de mudar um trecho de código (um método, uma classe, um módulo, um bloco) sem alterar a sua funcionalidade. O desenvolvedor reescreve o código tornando-o mais claro sem alterar o objetivo final do mesmo.

    Resumindo, as afirmativas I, II, III e IV falam de continuous integration, collective code ownership, system metaphor e refactoring, respectivamente. Isso dá gabarito letra E.

    Resposta: E

  • Letra E, verificando II e IV (mais simples)


ID
2607469
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Suponha que um Técnico Programador da Defensoria está trabalhando no projeto de um software que será desenvolvido. Após a análise do escopo do software, suas funções principais foram identificadas. Em seguida, um intervalo de estimativa de Linhas de Código − LOC foi desenvolvido para cada função. Esse intervalo considera as estimativas como otimista (Tot), mais provável (Tmp) e pessimista (Tpess). Os valores das estimativas para cada função, como mostrado abaixo, foram obtidos utilizando a expressão:


T=(Tot + 4Tmp + Tpess)/6


1) Função: Alimentos − Estimativa de LOC: 3000

2) Função: Guarda − Estimativa de LOC: 5000

3) Função: Tutela − Estimativa de LOC: ..I...

4) Função: Adoção − Estimativa de LOC: 3300

5) Função: Interdição − Estimativa de LOC: 6000

Estimativa de LOC total: . .II....


Considerando que para a função “Tutela” foram obtidos: Tot=3800 LOC, Tmp=6500 LOC; e TPess=8600 LOC, as lacunas I e II devem ser preenchidas, correta e respectivamente, com

Alternativas
Comentários
  • d-

    É so seguir formula:

     

    T=(Tot + 4Tmp + Tpess)/6 

    Tot=3800 LOC, Tmp=6500 LOC; TPess=8600 LOC

    T=(3800 + 4* 6500 + 8600)/6 

    T = (3800 + 26000 + 8600)/6

    T = (29800 + 8600)/6

    T= 38400/6 = 6400

    Total = 3000 + 5000 + 6400 + 3300 + 6000 = 23700

     

    A técnica é LOC (Lines of Code) ou SLOC (Source Lines of Code) foi a 1° e estima o número de linhas que um programa deverá ter, a partir da opinião de especialistas e histórico de projetos passados. Hoje é KSLOC (Kilo SLOC), porque programas passaram milhares de linhas 

    Geramente a reunião não chega a um consenso e então consideram 3 valores:


    a) O KSLOC otimista, mínimo de linhas condições foram favoráveis.


    b) O KSLOC pessimista, máximo condições desfavoráveis.


    c) O KSLOC esperado, normal


    fórmula: KSLOC = (4*KSLOC esperado + KSLOC otimista + KSLOC pessimista)/6.

     

    Observa como o KSLOC esperado é multiplicado por 4. Isso porque a estimativa prioriza valores realistas, e não situacoes de melhor/ pior cenário

     

    Este método é o mais simples, direto e altamente utilizado.

     

    Desvantagens-  

    1- fortemente ligada à tecnologia empregada, sobretudo a linguagem de programação.

    2 - pode ser difícil estimar no início , sobretudo se não houver histórico da linguagem


ID
2607475
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Considere que exista uma tabela denominada TabProcessos que possui os seguintes campos: NroProcesso (tipo varchar), NroVara (tipo int), CPFAutor (tipo varchar). Para que seja feita uma consulta que resulte no total de processos em cada uma das varas, o comando SQL correto é

Alternativas
Comentários
  • GROUP BY agrupa pela respectiva coluna, no caso NroVara;

     

    A função COUNT, como significado do próprio nome, realiza a contagem dos registros, que neste caso estão agrupados pelo NroVara.

     

    A função SUM faz a soma dos números, por exemplo, se existir os números das varas iguais a 4, 8 e 10, a função sum retornaria 22. Por isso, não deve ser utilizada para a questão.

     

    Gabarito B.

  • Bom, queremos o número total (ou seja, a contagem) de processos por vara. Assim, temos que utilizar a função de agregação COUNT e a cláusula GROUP BY. Veja que o atributo que indica qual é a vara é o NroVara, do tipo inteiro. Podemos fazer o agrupamento por esse atributo da seguinte maneira:

    Gabarito: B


ID
2607487
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Ao participar de uma reunião sobre Bancos de Dados Relacionais, um Técnico Programador afirmou, corretamente, que

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: C. 

     

    a) ERRADA: o diagrama E-R não tem compromisso com o modelo físico de dados. Ele apenas descreve as entidades e relacionamentos do mundo real;

    b) ERRADA: depender da chave primária INTEIRA é justamente o que determina a 2FN;

    c) CORRETA: a alternativa basicamente disse que para estar na 1FN tem que pegar os atributos multivalorados e criar uma relação só para eles, associando-os com a tabela de origem através de uma chave, o que está correto;

    d) ERRADA: "delete" é usado para apagar registros dentro das tabelas, e não colunas;

    e) ERRADA: o correto é CREATE, BEGIN e END. 

  • Luis, o comentário acerca da letra e está equivocado.
    As seguintes estruturas são possíveis para definição de blocos pa-sql: DECLARE, BEGIN, EXCEPTION e END. 

    Declaração
    A declaração de variáveis, tipos de dados e constantes é, ou pode ser, feita no bloco declare.
    Variáveis declaradas no bloco DECLARE tem escopo global.

    Execução
    Área onde o código é executado
    Delimitado pelas palavras chave BEGIN e END
    Única parte obrigatória.
    Precisam ter pelo menos um comando executável
    Variáveis também podem ser declaradas aqui

    Exceção
    Parte opcional onde se trata as exceções e erros.

    O erro daletra é é afirmar que "No Oracle 12c não existe a palavra-chave EXCEPTION"

  • Errei por achar que "dados repetidos" não é a mesma coisa que multivalorados.

  • Dados repetidos = multivalorados? Existem questões que é preciso adivinhar o que o examinador deseja.

  • Multivalorado não tem nada a ver com dado repetido.

    Uma relação está na 1ª Forma Normal quando cada atributo contém apenas valores atômicos e não há conjuntos de atributos repetidos descrevendo a mesma característica


ID
2607499
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

O PHP suporta cookies HTTP como um mecanismo para identificar um usuário. Para criar um cookie podem ser usadas as funções

Alternativas
Comentários
  • O PHP possui suporte para “Cookies”, que são pequenos arquivos enviados pelo servidor web para a máquina local do usuário.

    Para criar um cookie, usamos a função:
    setcookie(nome, valor, expiração, caminho, dominio);

    setrawcookie(nome, valor, expiração, caminho, dominio);

  • A diferença do setcookie para o setrawcookie é que o setrawcookie não aplica a função urlencode no valor do cookie setado.

    Por exemplo, o comando setcookie("status", "<b>aprovado</b>") criará o seguinte cookie:

    status=<b>aprovado</b>

    Já o comando setcookie("status", "<b>aprovado</b>") criará o cookie abaixo, com os sinas de "<", "/" e ">" codificados.

    status=%3Cb%3Eaprovado%3C%2Fb%3E

  • Excelente comentário do @Alexandre. Somente complementando a diferença setcookie() e o setrawcookie() é: o setrawcookie cria um cookie sem nenhuma codificação codificação de URL.

    • Obs.: Ele escreveu os dois exemplos como setcookie, mas tente entender que o primeiro é o setrawcookie e o segundo o setcookie.
  • Bravo!

  • Bravo!


ID
2607508
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Os Padrões Web em Governo Eletrônico, sugerem que o código das páginas web seja organizado nas camadas de conteúdo, apresentação e comportamento. A recomendação é que a camada de comportamento seja construída utilizando

Alternativas
Comentários
  • 2.1 Códogos em camadas

    Desenvolver seguindo os padrões web significa utilizar as linguagens seguindo os objetivos para a quais elas foram desenvolvidas. Dessa forma o código é organizado em camadas, a saber: conteúdo, apresentação e comportamento. Nesse guia trataremos da camada de conteúdo e da camada de apresentação.

    Camada de Conteúdo

    O desenvolvimento deve sempre começar por esta camada, todo o restante do processo de desenvolvimento vai depender de como o conteúdo está estruturado.

    Caso o conteúdo não esteja bem estruturado é provável que as camadas posteriores apresentem problemas e dificuldades no desenvolvimento que seriam facilmente resolvidas se a camada de conteúdo tivesse sido formatada corretamente.

    Para desenvolver essa camada é utilizado as linguagens de estruturação, HTML, XHTML, WML ou XML. O conteúdo é dividido em suas partes lógicas com seus blocos de informações utilizando os elementos corretos na sua marcação.

    Uma forma de se testar se essa camada foi estruturada corretamente é abrir o documento, sem estilos, no navegador e verificar se este é compreensível com uma estrutura seqüencial, que permita a leitura de forma natural.

    Para uma melhor compreensão, a partir deste ponto denominaremos os arquivos de conteúdo simplesmente como documento HTML, mesmo que este tenha conteúdo XHTML, WML ou XML.

    Camada de Apresentação

    A camada de apresentação é a parte visual do conteúdo. Ela deve ser construída após a camada de conteúdo. A camada de apresentação utiliza as linguagens CSS e XSLT.

    O desenvolvimento da camada de apresentação deve primar pela simplicidade. Deve-se evitar propriedades que causem problemas em dispositivos ou alterar a camada de conteúdo apenas para satisfazer uma necessidade específica da apresentação.

    O resultado da apresentação deve ser testado em diversos navegadores, principalmente os mais usados. Para maiores detalhes veja o capítulo Orientações gerais sobre testes.

    É importante lembrar que a apresentação pode oferecer diferenças em cada navegador ou dispositivo utilizado. Considere que isso é algo inerente ao meio. O importante é que a página ou aplicação funcione.

    Camada de Comportamento

    É utilizada para modificar o comportamento dos elementos presentes na camada de conteúdo, visando melhorar a experiência do usuário. Essa camada é opcional, geralmente não suportada por dispositivos mais antigos. A página ou aplicação deve funcionar na ausência desse suporte.

    Essa camada é construída utilizando linguagens de script (javascript) e modelos de objeto (DOM – Document Object Model).

  • Camada de Conteúdo: HTML, XHTML, WML ou XML.

    Camada de Apresentação:  CSS e XSLT.

    Camada de Comportamento: JavaScript e DOM.  (RESPOSTA)


ID
2607511
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Um Técnico Programador deseja fazer um glossário de termos em um site utilizando listas de definições do HTML5. Nestas listas, o termo a ser descrito e a descrição propriamente dita são criados, respectivamente, pelas tags

Alternativas
Comentários
  • O elemento <dt> (Definição de Termo) identifica um termo na lista de definição.Este elemento pode ocorrer somente em um elemento filho de <dL>. Geralmente seguido por um elemento <dd> ; ou multiplos <dt>  na mesma linha indicam vários termos  sendo definidos pelo próximo element <dd>.

    Fonte: https://developer.mozilla.org/pt-BR/docs/Web/HTML/Element/dt 

  • <dl>
      <dt>Coffee</dt>
      <dd>Black hot drink</dd>
      <dt>Milk</dt>
      <dd>White cold drink</dd>
    </dl>


ID
2607514
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

A instrução CSS3 margin: 25px 50px 75px; significa que a margem

Alternativas
Comentários
  • Se a margin propriedade tem três valores:

    margin : 25px 50px 75px;

    margem superior é 25px

    margens direita e esquerda são 50px

    margem inferior é de 75px

    Fonte: http://www.w3im.com/pt/css/css_margin.html 

    Altenativa correta:  B

  • Se a margin propriedade tem quatro valores:

    margin : 25px 50px 75px 100px;

    margem superior é 25px

    margem direita é 50px

    margem inferior é de 75px

    margem esquerda é 100px

    Se a margin propriedade tem três valores:

    margin : 25px 50px 75px;

    margem superior é 25px

    margens direita e esquerda são 50px

    margem inferior é de 75px

    Se a margin propriedade tem dois valores:

    margin : 25px 50px;

    margens superior e inferior são 25px

    margens direita e esquerda são 50px

    Se a margin propriedade tem um valor:

    margin : 25px;

    todas as quatro margens são 25px

    http://www.w3im.com/pt/css/css_margin.html

  • interessante

  • macete

    4 valores: cima, direita, esq e baixo

    3 valores: cima, dir E esq, baixo

    2 valores: cima E baixo, dir E esq

    1 valor: cima E baixo E dir E esq

  • If the margin property has four values:

    • margin: 10px 5px 15px 20px;
    • top margin is 10px
    • right margin is 5px
    • bottom margin is 15px
    • left margin is 20px

    If the margin property has three values:

    • margin: 10px 5px 15px;
    • top margin is 10px
    • right and left margins are 5px
    • bottom margin is 15px

    If the margin property has two values:

    • margin: 10px 5px;
    • top and bottom margins are 10px
    • right and left margins are 5px

    If the margin property has one value:

    • margin: 10px;
    • all four margins are 10px

    fonte:

    https://www.w3schools.com/cssref/pr_margin.asp


ID
2607523
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

De acordo com a arquitetura REST, um serviço Web RESTful

Alternativas
Comentários
  • desenvolvimento de um web service RESTful é apropriado quando não é necessário manter informações de estado entre chamadas do serviço.

    https://www.devmedia.com.br/introducao-a-web-services-restful/37387

  • LETRA E


    Princípios RESTful

    1 - Cliente/Servidor -> Independência

    2 - Stateless -> Comunicação sem Estado

    3 - Sistema em Camadas -> Conexão Indireta com o Servidor

    4 - Cache -> No cliente

    5 - Interface Uniforme -> Generalização

    6 - Código Sob Demanda -> Estender lógica do servidor


ID
2607532
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Um Técnico Programador usou a referência abaixo para um arquivo CSS em uma página web construída com HTML.


<link type="text/css" href="som.css">


Para que esse arquivo CSS seja usado por leitores de tela que leem a página em voz alta, deve ser acrescentado o atributo

Alternativas
Comentários
  • CSS Media Types:

    speech: Used for screenreaders that "reads" the page out loud

    all: Used for all media type devices

    print: Used for printers

    screen: Used for computer screens, tablets, smart-phones etc.

    Fonte: https://www.w3schools.com/css/css3_mediaqueries.asp

  • all este valor é usado para que o código CSS seja aplicado para todos os dispositivos.

    braille para dispositivos táteis.

    embossed para dispositivos que imprimem em Braille.

    handheld para dispositivos de mão, celulares e outros dispositivos deste perfil. Normalmente com telas pequenas e banda limitada.

    print para impressão em papel.

    projection para apresentações, como PowerPoint. Este valor foi inventado pelo pessoal da Opera. MUITO útil.

    screen para dispositivos com telas coloridas e alta resolução.

    speech para sintetizadores de voz. O CSS tem uma especificação de CSS chamada Aural (http://www.w3.org/TR/CSS2/aural.html) que podemos “formatar” a voz de leitores de tela e outros sintetizadores.

    tty para dispositivos que utilizam uma grade fixa para exibição de caracteres, como teletypes, terminais, dispositivos portáteis com display limitado.

    tv para dispositivos como televisores, ou seja, com baixa resolução, com boa quantidade de cores e scroll limitado.

     

    https://tableless.com.br/introducao-sobre-media-queries/

  • Quem não tem acesso:  - -> C


ID
2607535
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

De acordo com os Padrões Web em Governo Eletrônico existem inúmeros métodos de análise de usabilidade, incluindo métodos de investigação, teste com usuários e métodos de inspeção. Dentre os métodos de inspeção estão

Alternativas
Comentários
  • Os métodos de Inspeção, ou métodos analíticos ou de prognósticos, caracterizam-se pela NÃO participação direta do usuário do sistema na avaliação. Por ex: Percurso Cognitivo, Avaliação Heurística e Inspeção de padrões.  


ID
2607538
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

A instrução CSS3 div + p {background-color: blue;} aplica a cor de fundo azul ao elemento <p> colocado

Alternativas
Comentários
  • < !DOCTYPE html >

    < html>

    < head>

    < style>

    h1 {

        background-color: green;

    }

     

    div {

        background-color: red;

    }

     

    p {

        background-color: blue;

    }

    < /style>

    < /head>

    < body>

    < h1>CSS background-color example!< /h1>

    < div>

    This is a text inside a div element.

    < p>This paragraph has its own background color.< /p>

    We are still in the div element.

    < /div>

     

    < /body>

    < /html>

  • div + p { } -  Selecione e estilize todos os elementos

    que são colocados imediatamente após os elementos

     

    h1, p { } - Selecione e estilize todos os elementos

    E todos os elementos

     

    div p { } - Selecione e estilize todos os elementos

    que estão dentro dos elementos

     

    div > p { } - Selecione e estilize cada elemento

    em que o pai é um elemento

     

     

  • a-

    CSS element+element Selector

    Select and style every <p> element that are placed immediately after <div> elements:

    div + p {

     background-color: yellow;

    }

    https://www.w3schools.com/cssref/sel_element_pluss.asp


ID
2607541
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Um Técnico Programador está criando a página de abertura de um site seguindo as diretrizes dos Padrões Web em Governo Eletrônico. De acordo com estas diretrizes, devem-se

Alternativas
Comentários
  • Utilizar a animação com bom senso

    A animação é um recurso valioso quando bem usado. No entanto o seu mau uso é mais comum. Animações criam um ponto focal muito forte e geralmente são utilizadas em áreas menos importantes do sítio (como banners), distraindo e, muitas vezes, incomodando. Evite animações em repetição (loop). Forneça botões de repetição e parada para que o cidadão possa controlar a exibição.

    Fonte - http://epwg.governoeletronico.gov.br/cartilha-usabilidade


ID
2607544
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

De acordo com o Decreto n° 5.296/2004, os sítios eletrônicos acessíveis às pessoas portadoras de deficiência deverão

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)

     

    D5296

     

    Art. 47.  No prazo de até doze meses a contar da data de publicação deste Decreto, será obrigatória a acessibilidade nos portais e sítios eletrônicos da administração pública na rede mundial de computadores (internet), para o uso das pessoas portadoras de deficiência visual, garantindo-lhes o pleno acesso às informações disponíveis.

     

    § 2o  Os sítios eletrônicos acessíveis às pessoas portadoras de deficiência conterão símbolo que represente a acessibilidade na rede mundial de computadores (internet), a ser adotado nas respectivas páginas de entrada.

     

    QC, bora rever essas classificações aê!

    -> Arquitetura de Software, Acessibilidade,  Responsabilidade Social junto aos Deficientes

    ¬¬

  • A única questão sobre esse assunto kkkk


ID
2607547
Banca
FCC
Órgão
DPE-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Em um formulário criado com Android há um elemento de tela EditText chamado editNome. No método onCreate da classe MainActivity, para encontrar esse elemento de tela e conectá-lo no objeto de programação edtNome do tipo EditText, utiliza-se a instrução:

Alternativas
Comentários
  • Sem comentários, decore todas as instruções para programação Android.

    KKKKKK

  • FindViewByID é o método usado para buscar componentes gráficos criados em XML para serem manipulados em Java. O seu funcionamento é basicamente o mesmo do getElementByID do javascript.