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Prova FUMARC - 2018 - COPASA - Analista de Saneamento - Engenheiro Projetos


ID
2706931
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  Seja feliz, tome remédios

                                                                               Frei Betto 21/10/2017 - 06h00


      A felicidade é um produto engarrafado que se adquire no supermercado da esquina? É o que sugere o neoliberalismo, criticado pelo clássico romance de Aldous Huxley, “Admirável Mundo Novo” (1932). A narrativa propõe construir uma sociedade saudável através da ingestão de medicamentos.

      Aos deprimidos se distribui um narcótico intitulado “soma”, de modo a superarem seus sofrimentos e alcançar a felicidade pelo controle de suas emoções. Assim, a sociedade não estaria ameaçada por gente como o atirador de Las Vegas.

      Huxley declarou mais tarde que a realidade havia confirmado muito de sua ficção. De fato, hoje a nossa subjetividade é controlada por medicamentos. São ingeridos comprimidos para dormir, acordar, ir ao banheiro, abrir o apetite, estimular o cérebro, fazer funcionar melhor as glândulas, reduzir o colesterol, emagrecer, adquirir vitalidade, obter energia etc. O que explica encontrar uma farmácia em cada esquina e, quase sempre, repleta de consumidores. 

      O neoliberalismo rechaça a nossa condição de seres pensantes e cidadãos. Seu paradigma se resume na sociedade consumista. A felicidade, adverte o sistema, consiste em comprar, comprar, comprar. Fora do mercado não há salvação. E dentro dele feliz é quem sabe empreender com sucesso, manter-se perenemente jovem, brilhar aos olhos alheios. A receita está prescrita nos livros de autoajuda que encabeçam a lista da biblioterapia. 

      Se você não corresponde ao figurino neoliberal é porque sofre de algum transtorno. As doenças estão em moda. Respiramos a cultura da medicalização. Não nos perguntamos por que há tantas enfermidades e enfermos. Esta indagação não convém à indústria farmacêutica nem ao sistema cujo objetivo primordial é a apropriação privada da riqueza.

      Estão em moda a síndrome de pânico e o transtorno bipolar. Já em 1985, Freud havia diagnosticado a síndrome de pânico sob o nome de neurose de angústia. O transtorno bipolar era conhecido como psicose maníaco-depressiva. Muitas pessoas sofrem, de fato, dessas enfermidades, e precisam ser tratadas e medicadas. Há profissionais que se sentem afetados por elas devido à cultura excessivamente competitiva e à exigência de demonstrar altíssimos rendimentos no trabalho segundo os atléticos parâmetros do mercado.

      Em relação às crianças se constata o aumento do Transtorno por Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Ora, é preciso cuidado no diagnóstico. Hiperatividade e impulsividade são características da infância, às vezes rebaixadas à categoria de transtorno neurobiológico, de desordem do cérebro. Submeta seu filho a um diagnóstico precoce.

      Quando um suposto diagnóstico científico arvora-se em quantificar nosso grau de tristeza e frustração, de hiperatividade e alegria, é sinal de que não somos nós os doentes, e sim a sociedade que, submissa ao paradigma do mercado, pretende reduzir todos nós a meros objetos mecânicos, cujos funcionamentos podem ser decompostos em suas diferenças peças facilmente azeitadas por quilos de medicamentos. 

(Carlos Alberto Libânio Christo, ou Frei Betto, é um frade dominicano e escritor brasileiro. Disponível em http://hojeemdia.com.br/opini%C3%A3o/colunas/frei-betto-1.334186/seja-feliztome-rem%C3%A9dios-1.568235. Acesso em 10/04/18).

Argumentar é a capacidade humana de relacionar fatos, teses, estudos, opiniões, problemas e possíveis soluções, a fim de embasar determinado pensamento ou ideia. O objetivo de uma argumentação (oral ou escrita) é convencer, persuadir o destinatário pretendido, levando-o a seguir uma linha de raciocínio e a concordar com ela.


No texto de Frei Betto, este lança mão de uma série de estratégias para conseguir a adesão do seu público-alvo. Atente para as afirmativas e assinale a INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Galera, vamos lá.

     

    a) CORRETA. De fato, nesse trecho o autor usa a pergunta retórica, que é aquela que não tem como objetivo uma resposta, mas sim uma reflexão sobre determinado assunto. Nesse caso específico, o autor utilizou-se desse atifício para atrair a atenção do interlocutor. 

     

    b) INCORRETA. Há um erro sutil nesta alternativa. O  autor não faz uso de um fato hipotético, mas sim de um fato concreto. Além disso, perceba que o verbo no futuro do pretérito não traz uma ideia de hipótese, mas de condição. 

     

    c) CORRETA. Nesta alternativa, o autor utiliza-se de intertextualidade do tipo "referência". Perceba que ele menciona o autor, reforça que é um classico, logo, todos conhecem e utiliza isso como forma de colocar um novo argumento, digamos, incontestável.

     

    d) CORRETA. Aqui, o autor usa termos técnicos para trazer certeza e assim converncer o interlocutor. Perceba que ele usa siglas mpedicas, faz uso do padrão culto da lingua...

     

    GABARITO B

  • Texto maravilhoso!

     

  • Essa questao é mais facil do que parece. 

    Lembrem daquela frase que todo mundo gosta de falar. "esse filme é baseado em FATOS REAIS" Ora, se é FATO é REAL" pleonasmo grosseiro. 

     

    E seguindo essa mesma logica NAO podem existir FATOS HIPOTETICOS

    FATO é realidade ao passo que HIPOTESE é Teoria não demonstrada mas provável; suposição. Segundo o Aurelio. 

     

    Alternativa B) “Assim, a sociedade não estaria ameaçada por gente como o atirador de Las Vegas.” → O autor lança mão de um fato hipotético, indicado pelo tempo verbal (futuro do pretérito), mas que reforça sua argumentação em relação à medicalização. 

    O atirador de Las Vegas existiu de verdade, existiu de fato. 

     

    Espero ter ajudado. "Fracassar não é cair; Fracassar é continuar no chão."

     

     

  • Eu posso reconhecer uma obra como clássica, mas não quer dizer que eu tenho que concordar com ela. Alternativa C tá estranha.

  • O erro na letra B consiste no fato de que o autor não utilizou fato hipotético, e sim um fato concreto, verídico.

     

    Gab: LETRA B.

     

    Avante guerreiros concurseiros! :D

     

     

  • O "atirador de Las Vegas" anunciado na alternativa B não é hipótético. Traz um fato existente, que ocorreu em uma trágédia em 2017. 

  • Fiz uma outra leitura em relação à letra B: 

    "Aos deprimidos se distribui um narcótico intitulado “soma”, de modo a superarem seus sofrimentos e alcançar a felicidade pelo controle de suas emoções. Assim, a sociedade não estaria ameaçada por gente como o atirador de Las Vegas."

    b) O autor lança mão de um fato hipotético, indicado pelo tempo verbal (futuro do pretérito), mas que reforça sua argumentação em relação à medicalização. 

    O fato hipotétipo descrito na alternativa diz respeito à hipótese de se evitar "gente como o atirador de Las Vegas" caso "Aos deprimidos se distribui um narcótico intitulado 'soma', de modo a superarem seus sofrimentos e alcançar a felicidade pelo controle de suas emoções". 

    Entendo que a alternativa b esta incorreta porque esse trecho específico não reforça o argumenta do autor contra a medicalização, ao contrário, em se fazendo isso ("Aos deprimidos se distribui ...) endossa a ideia de medicalização. 

  • Concordo com o comentário da Pamela Torres!

  • A Phamela Torres está correta e para completar o raciocínio dela a Fumarc como outras bancas tem usado de estratégias parecida traz um conceito, uma informação paralela e te pergunta exatamente sobre ela, porém em nada isso altera o texto muitas vezes é só uma informação a mais mesmo.

  • O fato ocorreu ... Não há que se falar em hipótese.


    Letra B

  • Na pressa, não percebi um detalhezinho , o IN correta...aff. ,Mais atenção faz bem para tudo.

  • Concordo com Pâmela. A princípio achei que essa alternativa estivesse correta, mas analisando bem o autor usa esse exemplo de fato para ilustrar o argumento a favor da medicalização, mas que não é seu argumento, e sim o argumento de outrem que ele depois vai contra-argumentar.

  • Demorei para entender essa questão, e, olhando as respostas dos colegas, concordo com Pamela, porém, só realmente entendi depois de ler o comentário da Mari Delta. No comentário dela dá para perceber que não é hipotético, mesmo porque o texto traz a data exata em que Frei Betto escreveu tudo-21/10/2017 às 6 horas.

  • Concordo mais como posicionamento da Pamela Torres, de fato o argumento não reforça a sua argumentação em relação a medicação, pelo contrario.

    Quanto ao da mari delta, sim o autor traz um fato que não é um fato hipotetico, mas ele utiliza-o como exemplo, poderia haver outros hipoteticos.

    O fato hipotetico: A sociedade esta ameaçada por outros atiradores

  • O atirador de Las Vegas não é fato hipotético e sim real!


ID
2706934
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  Seja feliz, tome remédios

                                                                               Frei Betto 21/10/2017 - 06h00


      A felicidade é um produto engarrafado que se adquire no supermercado da esquina? É o que sugere o neoliberalismo, criticado pelo clássico romance de Aldous Huxley, “Admirável Mundo Novo” (1932). A narrativa propõe construir uma sociedade saudável através da ingestão de medicamentos.

      Aos deprimidos se distribui um narcótico intitulado “soma”, de modo a superarem seus sofrimentos e alcançar a felicidade pelo controle de suas emoções. Assim, a sociedade não estaria ameaçada por gente como o atirador de Las Vegas.

      Huxley declarou mais tarde que a realidade havia confirmado muito de sua ficção. De fato, hoje a nossa subjetividade é controlada por medicamentos. São ingeridos comprimidos para dormir, acordar, ir ao banheiro, abrir o apetite, estimular o cérebro, fazer funcionar melhor as glândulas, reduzir o colesterol, emagrecer, adquirir vitalidade, obter energia etc. O que explica encontrar uma farmácia em cada esquina e, quase sempre, repleta de consumidores. 

      O neoliberalismo rechaça a nossa condição de seres pensantes e cidadãos. Seu paradigma se resume na sociedade consumista. A felicidade, adverte o sistema, consiste em comprar, comprar, comprar. Fora do mercado não há salvação. E dentro dele feliz é quem sabe empreender com sucesso, manter-se perenemente jovem, brilhar aos olhos alheios. A receita está prescrita nos livros de autoajuda que encabeçam a lista da biblioterapia. 

      Se você não corresponde ao figurino neoliberal é porque sofre de algum transtorno. As doenças estão em moda. Respiramos a cultura da medicalização. Não nos perguntamos por que há tantas enfermidades e enfermos. Esta indagação não convém à indústria farmacêutica nem ao sistema cujo objetivo primordial é a apropriação privada da riqueza.

      Estão em moda a síndrome de pânico e o transtorno bipolar. Já em 1985, Freud havia diagnosticado a síndrome de pânico sob o nome de neurose de angústia. O transtorno bipolar era conhecido como psicose maníaco-depressiva. Muitas pessoas sofrem, de fato, dessas enfermidades, e precisam ser tratadas e medicadas. Há profissionais que se sentem afetados por elas devido à cultura excessivamente competitiva e à exigência de demonstrar altíssimos rendimentos no trabalho segundo os atléticos parâmetros do mercado.

      Em relação às crianças se constata o aumento do Transtorno por Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Ora, é preciso cuidado no diagnóstico. Hiperatividade e impulsividade são características da infância, às vezes rebaixadas à categoria de transtorno neurobiológico, de desordem do cérebro. Submeta seu filho a um diagnóstico precoce.

      Quando um suposto diagnóstico científico arvora-se em quantificar nosso grau de tristeza e frustração, de hiperatividade e alegria, é sinal de que não somos nós os doentes, e sim a sociedade que, submissa ao paradigma do mercado, pretende reduzir todos nós a meros objetos mecânicos, cujos funcionamentos podem ser decompostos em suas diferenças peças facilmente azeitadas por quilos de medicamentos. 

(Carlos Alberto Libânio Christo, ou Frei Betto, é um frade dominicano e escritor brasileiro. Disponível em http://hojeemdia.com.br/opini%C3%A3o/colunas/frei-betto-1.334186/seja-feliztome-rem%C3%A9dios-1.568235. Acesso em 10/04/18).

Atente para o título da crônica - “Seja feliz, tome remédios”. Considerando a argumentação de Frei Betto, a leitura do título evidencia a existência de um(a):

Alternativas
Comentários
  • É uma ironia com uma crítica político-ideológica bem evidente :"A felicidade é um produto engarrafado que se adquire no supermercado da esquina? É o que sugere o neoliberalismo(...)". Há retomada da ideia crítica: "O neoliberalismo rechaça a nossa condição de seres pensantes e cidadãos. "Seu paradigma se resume na sociedade consumista(...)". Aqui há uma "sobra" para o consumismo também; "A felicidade, adverte o sistema, consiste em comprar, comprar, comprar".A ideia é criticar o neoliberalismo e seus supostos malefícios valendo-se da ironia.

    Letra:C.

  • Correto C : 

    Hipérbole: ênfase expressiva resultante do exagero da significação linguística. Ex: morrer de medo.

    Antítese: duas palavras de sentido contrário.

  • Antítese é a figura de estilo que usa palavras ou expressões com sentidos opostos, que contrastam entre si. Ocorre quando há a aproximação destes termos contrários. Esta aproximação dá ênfase à frase e assegura maior expressividade à mensagem a ser transmitida.

    São exemplos de Antítese:

    A sina dos médicos é conviver com a doença e a saúde.

    Ele estava entre a vida e a morte.

    A vida é mesmo assim, um dia a gente ri e no outro a gente chora.

    Alegrias e tristezas são constantes da vida.

    A educação é luz sobre trevas.

    O soldado contava suas derrotas e vitórias.

    O amor e o ódio são sentimentos bem próximos.

    Uma linha tênue separava a verdade da mentira.

  • Fala pessoal 

    Parafraseando cada alternativa de acordo com a figura de linguagem, com uma breve explicação. 

    A) ANTÍTESE: Emprego de palavras ou expressões de sentido oposto

    "tome remédios e fique doente" 

     

    B) HIPÉRBOLE: Consiste em exagerar as coisas, extrapolando a realidade

    "Tomou mil remedios para ficar feliz"

     

    C de certo) IRONIA: Consiste em dizer-se o contrário do que se quer. É figura muito importante para a interpretação de textos.

    “Seja feliz, tome remédios”

     

    D) PLEONASMO: Repetição enfática de um termo ou de uma ideia.

    "Tomou Dorflex para melhorar a dor que o machucava e ficar mais feliz"

     

    Fonte: portugues esquematizado. Cap 6

     

     

     

     

  • Ironia é a utilização proposital de termos que manifestam o sentido oposto do seu significado. 

     

    Fonte: https://www.figuradelinguagem.com/

  • Muita gente tomando "remedinhos" para ser feliz. É o que mais tenho visto hoje em dia! :(      :(

  • FELIZ=ALEGRIA

    REMÉDIO=DOENÇA=TRISTEZA

    SENTIDO CONTARIO

    IRONIA

  •  

    Antítese. = sentido oposto

    Hipérbole = exagero

    Pleonasmo = enfâse "desnecessária" ou repetição

  • Gabarito C

     

    Figuras de linguagem

     

    METÁFORA: Comparação implícita

    SÍMILE: Comparação explícita

    ANTÍTESE: oposição lógica

    PARADOXO: oposição não lógica

    HIPÉRBOLE: exagero

    EUFEMISMO: suavização

    ELIPSE: Omissão de um termo subentendido

    ZEUGMA: omissão de um termo já dito.

    POLISSÍNDETO: Vários conectivos

    ASSÍNDETO: Nenhum conectivo

    ALITERAÇÃO: Repetição de consoantes

    ASSONÂNCIA: Repetição de vogais

    PLEONASMO: reforçar uma ideia

    IRONIA: sarcasmo

    GRADAÇÃO: ascensão

    ONOMATOPEIA: é uma figura de linguagem que significa o emprego de uma palavra ou conjunto de palavras que sugerem algum ruido

    HIPÉRBATO: inversão, ordem indireta da frase

    METONÍMIA: substituição do autor pela obra

    CATACRESE: ausência de termos especifica, pé da mesa

    SINESTESIA: mistura de sentidos

    PROSOPOPEIA: personificação de coisas

    PARONOMÉSIA: trocadilho

    APÓSTROFE: vocativo

    SILEPSE: concordância com a ideia

    PERÍFRASE: caracterizar por fatos

    ANÁFORA: repetição

    ANACOLUTO: interrupção

     

    Fonte: extraído de um ótimo comentário de uma colega aqui do Qc!

  • IRONIA

    Uma vez, que temos que interpretar o contexto da frase ,extraída do texto.

  • GB/ C

    PMGO

  • GABARITO: LETRA C

    Ironia:

    A ironia é a representação do contrário daquilo que se afirma.

    Exemplo: É tão inteligente que não acerta nada.

    FONTE: WWW.TODAMATÉRIA.COM.BR

  • A

    antítese = palavras que entram em conflito; (longe e perto, alto e baixo ...)

    B

    hipérbole. = exagero (tenho 1 milhão de coisas pra fazer, vou comprar 1milhã de bala...)

    C

    ironia = afirmação do contrario do que, realmente deseja falar ( “Seja feliz, tome remédios”)

    D

    pleonasmo = repetição de palavra ou ideia para reforça o entendimento ( me sacode a 6h da manhã, me sorri um sorriso...)


ID
2706937
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  Seja feliz, tome remédios

                                                                               Frei Betto 21/10/2017 - 06h00


      A felicidade é um produto engarrafado que se adquire no supermercado da esquina? É o que sugere o neoliberalismo, criticado pelo clássico romance de Aldous Huxley, “Admirável Mundo Novo” (1932). A narrativa propõe construir uma sociedade saudável através da ingestão de medicamentos.

      Aos deprimidos se distribui um narcótico intitulado “soma”, de modo a superarem seus sofrimentos e alcançar a felicidade pelo controle de suas emoções. Assim, a sociedade não estaria ameaçada por gente como o atirador de Las Vegas.

      Huxley declarou mais tarde que a realidade havia confirmado muito de sua ficção. De fato, hoje a nossa subjetividade é controlada por medicamentos. São ingeridos comprimidos para dormir, acordar, ir ao banheiro, abrir o apetite, estimular o cérebro, fazer funcionar melhor as glândulas, reduzir o colesterol, emagrecer, adquirir vitalidade, obter energia etc. O que explica encontrar uma farmácia em cada esquina e, quase sempre, repleta de consumidores. 

      O neoliberalismo rechaça a nossa condição de seres pensantes e cidadãos. Seu paradigma se resume na sociedade consumista. A felicidade, adverte o sistema, consiste em comprar, comprar, comprar. Fora do mercado não há salvação. E dentro dele feliz é quem sabe empreender com sucesso, manter-se perenemente jovem, brilhar aos olhos alheios. A receita está prescrita nos livros de autoajuda que encabeçam a lista da biblioterapia. 

      Se você não corresponde ao figurino neoliberal é porque sofre de algum transtorno. As doenças estão em moda. Respiramos a cultura da medicalização. Não nos perguntamos por que há tantas enfermidades e enfermos. Esta indagação não convém à indústria farmacêutica nem ao sistema cujo objetivo primordial é a apropriação privada da riqueza.

      Estão em moda a síndrome de pânico e o transtorno bipolar. Já em 1985, Freud havia diagnosticado a síndrome de pânico sob o nome de neurose de angústia. O transtorno bipolar era conhecido como psicose maníaco-depressiva. Muitas pessoas sofrem, de fato, dessas enfermidades, e precisam ser tratadas e medicadas. Há profissionais que se sentem afetados por elas devido à cultura excessivamente competitiva e à exigência de demonstrar altíssimos rendimentos no trabalho segundo os atléticos parâmetros do mercado.

      Em relação às crianças se constata o aumento do Transtorno por Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Ora, é preciso cuidado no diagnóstico. Hiperatividade e impulsividade são características da infância, às vezes rebaixadas à categoria de transtorno neurobiológico, de desordem do cérebro. Submeta seu filho a um diagnóstico precoce.

      Quando um suposto diagnóstico científico arvora-se em quantificar nosso grau de tristeza e frustração, de hiperatividade e alegria, é sinal de que não somos nós os doentes, e sim a sociedade que, submissa ao paradigma do mercado, pretende reduzir todos nós a meros objetos mecânicos, cujos funcionamentos podem ser decompostos em suas diferenças peças facilmente azeitadas por quilos de medicamentos. 

(Carlos Alberto Libânio Christo, ou Frei Betto, é um frade dominicano e escritor brasileiro. Disponível em http://hojeemdia.com.br/opini%C3%A3o/colunas/frei-betto-1.334186/seja-feliztome-rem%C3%A9dios-1.568235. Acesso em 10/04/18).

Avalie os sentidos das palavras destacadas, considerando o contexto em que cada item foi utilizado na argumentação do autor. Se julgar necessário, volte ao texto.


A seguir, assinale a opção que traz afirmativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • GAB: D

    Entendo que o neoliberalismo restringe a intervenção estatal.

  • Letra D.

    No texto ele cita que o seu paradigma se resume na sociedade consumista, contrariando o que diz a alternativa.

  • a) CORRETA. Exatamente, o termo está em seu sentido denotativo. que é um tipo de terapia que utiliza livros. 

     

    b) CORRETA. Mais uma vez é utilizado o sentido denotativo, que diz que narcótico é qualquer substância capaz de produzir efeito sensorial no ser humano. 

     

    c) CORRETA. Novamente, sentido denotativo.

     

    d) INCORRETA. Aqui o autor mudou o conceito de neoliberalismo, que prega exatamente o contrário do proposto, ou seja, menos Estado e mais economia livre. 

     

    GABARITO D

  • Neolibelaismo > doutrina, desenvolvida a partir da década de 1970, que defende a absoluta liberdade de mercado e uma restrição à intervenção estatal sobre a economia, só devendo esta ocorrer em setores imprescindíveis e ainda assim num grau mínimo.

  • o neolibelalismos é menos estados e mais mercado .

  • Neoliberalismo: Na política,neoliberalismo é um conjunto de ideias políticas e econômicas capitalistas que defende a não participação do estado na economia, onde deve haver total liberdade de comércio, para garantir o crescimento econômico e o desenvolvimento social de um país.

    Fonte: https://www.significados.com.br/neoliberalismo/

    Gab: D.

  • O neoliberalismo rechaça a nossa condição de seres pensantes e cidadãos. Seu paradigma se resume na sociedade consumista. A felicidade, adverte o sistema, consiste em comprar, comprar, comprar.

  • Quando você e esquerdista ,acerta o tema por está acostumado à ler vários livros kkkk


    Letra D

  • Ter que ler frei Beto, o cara da teoria da libertação, e triste, cara faz um texto querendo falar sobre a dependência de medicamentos e ai tem que colocar ideologia social/comunista na coisa...isso a culpa deve ser do capitalismo mesmo né, na Coreia do Norte, Cuba, Venezuela, as pessoas são bem felizes né, afinal la não tem Neoliberalismo,,.....parabéns

  • QUESTÃO DO TIPO QUE O CANDIDATO PERDE MUITO TEMPO PORÉM AVALIA POUCO. ESSA BANCA E MUITO DESTOANTE DAS BOAS.

  • Fiquei literalmente 10 minutos nesta m e r d a , mas acertei.

  • Frei Betto KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

    LA-MEN-TÁ-VEL

  • Na boa, acertei, porém, pra mim, somente a lera "C" está correta ....aff

    a alternativa D esta MAIS errada, mas as demais também, exceto a C ...


ID
2706940
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  Seja feliz, tome remédios

                                                                               Frei Betto 21/10/2017 - 06h00


      A felicidade é um produto engarrafado que se adquire no supermercado da esquina? É o que sugere o neoliberalismo, criticado pelo clássico romance de Aldous Huxley, “Admirável Mundo Novo” (1932). A narrativa propõe construir uma sociedade saudável através da ingestão de medicamentos.

      Aos deprimidos se distribui um narcótico intitulado “soma”, de modo a superarem seus sofrimentos e alcançar a felicidade pelo controle de suas emoções. Assim, a sociedade não estaria ameaçada por gente como o atirador de Las Vegas.

      Huxley declarou mais tarde que a realidade havia confirmado muito de sua ficção. De fato, hoje a nossa subjetividade é controlada por medicamentos. São ingeridos comprimidos para dormir, acordar, ir ao banheiro, abrir o apetite, estimular o cérebro, fazer funcionar melhor as glândulas, reduzir o colesterol, emagrecer, adquirir vitalidade, obter energia etc. O que explica encontrar uma farmácia em cada esquina e, quase sempre, repleta de consumidores. 

      O neoliberalismo rechaça a nossa condição de seres pensantes e cidadãos. Seu paradigma se resume na sociedade consumista. A felicidade, adverte o sistema, consiste em comprar, comprar, comprar. Fora do mercado não há salvação. E dentro dele feliz é quem sabe empreender com sucesso, manter-se perenemente jovem, brilhar aos olhos alheios. A receita está prescrita nos livros de autoajuda que encabeçam a lista da biblioterapia. 

      Se você não corresponde ao figurino neoliberal é porque sofre de algum transtorno. As doenças estão em moda. Respiramos a cultura da medicalização. Não nos perguntamos por que há tantas enfermidades e enfermos. Esta indagação não convém à indústria farmacêutica nem ao sistema cujo objetivo primordial é a apropriação privada da riqueza.

      Estão em moda a síndrome de pânico e o transtorno bipolar. Já em 1985, Freud havia diagnosticado a síndrome de pânico sob o nome de neurose de angústia. O transtorno bipolar era conhecido como psicose maníaco-depressiva. Muitas pessoas sofrem, de fato, dessas enfermidades, e precisam ser tratadas e medicadas. Há profissionais que se sentem afetados por elas devido à cultura excessivamente competitiva e à exigência de demonstrar altíssimos rendimentos no trabalho segundo os atléticos parâmetros do mercado.

      Em relação às crianças se constata o aumento do Transtorno por Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Ora, é preciso cuidado no diagnóstico. Hiperatividade e impulsividade são características da infância, às vezes rebaixadas à categoria de transtorno neurobiológico, de desordem do cérebro. Submeta seu filho a um diagnóstico precoce.

      Quando um suposto diagnóstico científico arvora-se em quantificar nosso grau de tristeza e frustração, de hiperatividade e alegria, é sinal de que não somos nós os doentes, e sim a sociedade que, submissa ao paradigma do mercado, pretende reduzir todos nós a meros objetos mecânicos, cujos funcionamentos podem ser decompostos em suas diferenças peças facilmente azeitadas por quilos de medicamentos. 

(Carlos Alberto Libânio Christo, ou Frei Betto, é um frade dominicano e escritor brasileiro. Disponível em http://hojeemdia.com.br/opini%C3%A3o/colunas/frei-betto-1.334186/seja-feliztome-rem%C3%A9dios-1.568235. Acesso em 10/04/18).

Assinale a afirmativa CORRETA sobre os itens destacados do excerto abaixo:


Quando um suposto diagnóstico científico arvora-se em quantificar nosso grau de tristeza e frustração, de hiperatividade e alegria, é sinal de que não somos nós os doentes, e sim a sociedade que, submissa ao paradigma do mercado, pretende reduzir todos nós a meros objetos mecânicos, cujos funcionamentos podem ser decompostos em suas diferenças peças facilmente azeitadas por quilos de medicamentos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: LETRA D

     

    a) A locução “de que”, formada por preposição + pronome relativo, pode ser substituída pela forma “do qual”, dado o antecedente masculino. 

    ERRADO. Na passagem "...é sinal de que não somos nós os doentes....o "de que" complementa o substantivo "sinal" e inicia uma oração subordinada substantiva completiva nominal. Esse "de" é PREPOSIÇÃO e o "que" uma CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA INTEGRANTE.

     

    b) Neste fragmento, os conectivos “quando” indica proporcionalidade, enquanto que a conjunção “e” indica adição de ideias. 

    ERRADO. O conectivo "Quando" no contexto, indica TEMPO. O conectivo "e" indica ADVERSIDADE. "...não somos nós os doentes, e sim (MAS SIM) a sociedade..."

     

    C)  O pronome possessivo “suas” remete ao leitor do texto como possuidor de algumas diferenças.  

    ERRADO. O pronome "suas" remete a "objetos mecânicos". "...a sociedade que...pretende reduzir todos nós a meros objetos mecânicos, cujos funcionamentos podem ser decompostos em suas diferenças (diferenças dos objetos mecânicos) peças...

     

    d) O pronome relativo “que” retoma o substantivo “sociedade”, e pode ser substituído por “a qual”, explicitando a concordância em gênero e número.

    CERTO. A substituição é perfeita.   "...A sociedade que...pretende reduzir..." ---> "...A sociedade a qual...pretende reduzir..." 

     

    Qualquer erro podem me enviar por mensagem. Bons estudos!

     

     

  • Para quem teveve dúvidas em relação a função morfológica da palavra "quando"

     

    Advérbio

     

    Pode ocorrer com valor circunstancial expressando uma circunstância de tempo, indicando «em que ocasião»

    Ex.: «Ele decidiu levá-la a passear, mas não disse quando»).

     

    Pode ainda ocorrer em frases interrogativas directas ou indirectas

    Ex.: «Quando é que chegas?»

     

    Conjunção

     

    Como conjunção, a palavra quando pode ser conjunção subordinativa:

    — temporal (ex.: «Quando chove, fico em casa»);
    — proporcional (ex.: «Quando a mãe refilava, ela gritava mais alto»);
    — condicional (ex: «Quando queria sair, sempre dava um jeitinho»);
    — concessiva (ex: «Costuma convidá-la para sair, quando sabe muito bem que ela tem de estudar para os exames»).

     

     

    Fonte: https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/a-diferenca-entre-quando-conjuncao-e-quando-adverbio/22786

     

  • GABARITO D

     

     

    CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS:

     

    Temporais: Quando, enquanto, apenas, mal, desde que, logo que, até que, antes que, depois que, assim que, sempre que, senão quando, ao tempo que.

    Proporcionais: quanto mais...tanto mais, ao passo que, à medida que, quanto menos...tanto menos, à proporção que.

    Causais: já que, porque, que, visto que, uma vez que, sendo que, como, pois que, visto como.

    Condicionais: se, salvo se, caso, sem que, a menos que, contanto que, exceto se, a não ser que, com tal que.
    Conformativa: consoante, segundo, conforme, da mesma maneira que, assim como, com que.

    Finais: Para que, a fim de que, que, porque.
    Comparativa: como, tal como, tão como, tanto quanto, mais...(do) que, menos...(do) que, assim como.

    Consecutiva: tanto que, de modo que, de sorte que, tão...que, sem que.
    Concessiva: embora, ainda que, conquanto, dado que, posto que, em que, quando mesmo, mesmo que, por menos que, por pouco que, apesar de que.

     

     

  • Quando o "que" exerce função de pronome relativo pode ser susbtituído pr O/A QUAL.

  • Analisemos letra a letra.

    Letra A - ERRADA - O "que" em destaque não atua como relativo, e sim como conjunção integrante. É possível assim concluir, haja vista que esse conector introduz a oração subordinada substantiva "de que não somos nós os doentes" (... é sinal DE QUE NÃO SOMOS NÓS OS DOENTES... = ... é sinal DISTO...).

    Letra B - ERRADA - O conector "Quando" sinaliza a ideia de tempo, não de proporcionalidade.

    Letra C - ERRADA - O possessivo "suas" refere-se ao "funcionamento dos objetos mecânicos".

    Letra D - CERTA - Exatamente como descrito.

  • GAb D

    Complementando:

    Que = O qual = Pronome relativo

    Que = Isso = Conjunção integrante.

  • GAB: D

    O pronome relativo “que” retoma o substantivo “sociedade”, e pode ser substituído por “a qual”, explicitando a concordância em gênero e número.

    A substituição é perfeita. 

    "...A sociedade que...pretende reduzir...= " A sociedade a qual...pretende reduzir..." 


ID
2706943
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  Seja feliz, tome remédios

                                                                               Frei Betto 21/10/2017 - 06h00


      A felicidade é um produto engarrafado que se adquire no supermercado da esquina? É o que sugere o neoliberalismo, criticado pelo clássico romance de Aldous Huxley, “Admirável Mundo Novo” (1932). A narrativa propõe construir uma sociedade saudável através da ingestão de medicamentos.

      Aos deprimidos se distribui um narcótico intitulado “soma”, de modo a superarem seus sofrimentos e alcançar a felicidade pelo controle de suas emoções. Assim, a sociedade não estaria ameaçada por gente como o atirador de Las Vegas.

      Huxley declarou mais tarde que a realidade havia confirmado muito de sua ficção. De fato, hoje a nossa subjetividade é controlada por medicamentos. São ingeridos comprimidos para dormir, acordar, ir ao banheiro, abrir o apetite, estimular o cérebro, fazer funcionar melhor as glândulas, reduzir o colesterol, emagrecer, adquirir vitalidade, obter energia etc. O que explica encontrar uma farmácia em cada esquina e, quase sempre, repleta de consumidores. 

      O neoliberalismo rechaça a nossa condição de seres pensantes e cidadãos. Seu paradigma se resume na sociedade consumista. A felicidade, adverte o sistema, consiste em comprar, comprar, comprar. Fora do mercado não há salvação. E dentro dele feliz é quem sabe empreender com sucesso, manter-se perenemente jovem, brilhar aos olhos alheios. A receita está prescrita nos livros de autoajuda que encabeçam a lista da biblioterapia. 

      Se você não corresponde ao figurino neoliberal é porque sofre de algum transtorno. As doenças estão em moda. Respiramos a cultura da medicalização. Não nos perguntamos por que há tantas enfermidades e enfermos. Esta indagação não convém à indústria farmacêutica nem ao sistema cujo objetivo primordial é a apropriação privada da riqueza.

      Estão em moda a síndrome de pânico e o transtorno bipolar. Já em 1985, Freud havia diagnosticado a síndrome de pânico sob o nome de neurose de angústia. O transtorno bipolar era conhecido como psicose maníaco-depressiva. Muitas pessoas sofrem, de fato, dessas enfermidades, e precisam ser tratadas e medicadas. Há profissionais que se sentem afetados por elas devido à cultura excessivamente competitiva e à exigência de demonstrar altíssimos rendimentos no trabalho segundo os atléticos parâmetros do mercado.

      Em relação às crianças se constata o aumento do Transtorno por Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Ora, é preciso cuidado no diagnóstico. Hiperatividade e impulsividade são características da infância, às vezes rebaixadas à categoria de transtorno neurobiológico, de desordem do cérebro. Submeta seu filho a um diagnóstico precoce.

      Quando um suposto diagnóstico científico arvora-se em quantificar nosso grau de tristeza e frustração, de hiperatividade e alegria, é sinal de que não somos nós os doentes, e sim a sociedade que, submissa ao paradigma do mercado, pretende reduzir todos nós a meros objetos mecânicos, cujos funcionamentos podem ser decompostos em suas diferenças peças facilmente azeitadas por quilos de medicamentos. 

(Carlos Alberto Libânio Christo, ou Frei Betto, é um frade dominicano e escritor brasileiro. Disponível em http://hojeemdia.com.br/opini%C3%A3o/colunas/frei-betto-1.334186/seja-feliztome-rem%C3%A9dios-1.568235. Acesso em 10/04/18).

Atente para o excerto e as afirmações sobre ele:


“Esta indagação não convém à indústria farmacêutica nem ao sistema cujo objetivo primordial é a apropriação privada da riqueza.”


Avalie as afirmativas sobre a oração sublinhada:


I. A oração sublinhada é subordinada e tem função adjetiva.

II. Ela exprime uma generalização em relação ao antecedente - “sistema”.

III. O pronome que introduz a oração indica ideia de posse.


Estão CORRETAS as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • I - Correto. As orações subordinadas adjetivas (restritiva ou explicativa) são introduzidas por pronomes relativos (o qual, que, cujo, etc.);

     

    II - Incorreto. Para quem tenciona economizar tempo, é assaz observar que a incorreção do que se afirma em II elimina todas as alternativas, restando somente o gabarito. Aloja-se o referido erro no tocante à palavra "generalização". Faz-se indispensável que saibamos que a oração em destaque não é explicativa (notem a ausência de vírgula), e sim restritiva, ou seja, "restringe" o significado. Não há referência a todo sistema, mas a um em especial. Inexiste generalização;

     

    III - Correto. Percebam a notória possessividade nesta redação: "...cujo objetivo primordial [dele, do sistema] é a apropriação privada da riqueza."

     

    Letra B 

  • Gabarito B

    I. A oração sublinhada é subordinada e tem função adjetiva.(Correto, as orações subordinadas adjetivas são introduzidas por pronomes relativos)

    II. Ela exprime uma generalização em relação ao antecedente - “sistema”. (Notem a ausência de vírgula, logo é restritiva=/= generalizar)

    III. O pronome que introduz a oração indica ideia de posse. (CUJO=POSSE)

    bons estudos.

  • As orações subordinadas adjetivas explicativas possuem vírgula, travessão ou parentênses em sua estrutura, dessa forma, a oração em questão não pode ser considerada explicativa, e sim restritiva.

  • Oração subordinada adjetiva restritiva e explicativa

    Esse tipo de oração é caracterizado pela presença de um pronome relativo, que vem sempre após um substantivo e tem a função de retomar um termo anteriormente mencionado.​

     

    Oração subordinada adjetiva restritiva – identifica que a afirmação diz respeito a apenas parte dos elementos do grupo designado pelo pronome relativo. Nesse caso, a oração subordinada não é separada por vírgula.

    ex: Os políticos que são corruptos merecem repúdio da população.

    Nesse caso estamos falando de um grupo específico de políticos. Subentende-se também que há um outro grupo que não é corrupto.

     

    [“Esta indagação não convém à indústria farmacêutica nem ao sistema cujo objetivo primordial é a apropriação privada da riqueza.” 

    Nesse caso foi falado de um tipo específico de sistema (das indústrias farmacêuticas), logo não há generalização, mas sim restrição do termo designado pelo pronome cujo.]

     

    Oração subordinada adjetiva explicativa – identifica que a afirmação refere-se à totalidade dos elementos do grupo designado pelo pronome relativo. Em regra, na língua portuguesa, todos os termos explicativos são separados por vírgula.  [explicativa - generalização - vírgulas]

    ex: Os políticos, que são corruptos, merecem repúdio da população.

    Aqui o que sendo dito é que ser corrupto é uma característica inerente a todos os políticos e não a um grupo específico deles.

     

    Fonte: https://clubedoportugues.com.br/restritiva-x-explicativa/ 

  • Cujo Indica posse; usado para relacionar dois substantivos, sendo que o primeiro possui uma relação (de consequência, de qualidade, de condição, de sentimento etc ) com o segundo.

     

    Sertão brasil !

  • QUESTÃO:

    Atente para o excerto e as afirmações sobre ele: 

    “Esta indagação não convém à indústria farmacêutica nem ao sistema cujo objetivo primordial é a apropriação privada da riqueza.” 

    Avalie as afirmativas sobre a oração sublinhada:

    I. A oração sublinhada é subordinada e tem função adjetiva.

    II. Ela exprime uma generalização em relação ao antecedente - “sistema”.

    III. O pronome que introduz a oração indica ideia de posse. 

    Estão CORRETAS as afirmativas: 

    RESPOSTA: B) I e III

    EXPLICAÇÃO

    I. A oração sublinhada é subordinada e tem função adjetiva. CERTO, orações iniciadas por pronomes relativos são classificadas como orações subordinadas adjetivas.

    II. Ela exprime uma generalização em relação ao antecedente - “sistema”. ERRADO, a oração adjetiva explicativa é que retorma o termo da oração anterior em sentido amplo, genérico. No entanto, o trecho "cujo objetivo primordial é a apropriação privada da riqueza" é uma uma subordinada adjetiva restritiva, pois não é separada de sua oração principal com sinal de pontuação.

    III. O pronome que introduz a oração indica ideia de posse. CERTO, o objetivo PERTENCE ao sistema, isto é, o objetivo é do sistema. Portanto, pode-se dizer que CUJO exerceu sua principal função, que é a de estabelecer relação de posse entre o termo que o antecede e o termo que o sucede.

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  • O pronome relativo cujo introduz, na frase, uma oração adjetiva restritiva devido à falta de pontuação.

    Nesse caso, a oração em questão não generaliza, mas sim restringe.

  • Essa questão é tudo que a Flávia Rita fala em aula sobre pronomes relativos. 

  • Tem vírgula? Generaliza.

    Não tem vírgula? Especifica.

  • Pensei que era sobre a palavra ESTA e não CUJO, pois, na correria como sempre não vi a palavra SUBLINHADA. Aff.

  • Excelente participação da professora Cris... Ela possui instagran e um canal no YouTube!!!

  • II. Ela exprime uma generalização em relação ao antecedente - “sistema”. : ERRADO, na verdade o pronome relativo "cujo" está restrigindo.

  • Fui na ideia de que a questão estava dizendo que se tratava de um possessivo, e me dei mal. Questão marota!

  • Iniciou com pronome ( que, quem, quanto, onde, o qual, cujo)?

    Sim.

    O pronome retoma termo antecedente?

    Sim

    Tem vírgula?

    Não.

    Oração subordinada adjetiva restritiva.

    Tem função sintática de adjunto adnominal.

  • GABARITO: LETRA B

  • I - Verdadeira - A oração "cujo objetivo primordial é a apropriação privada da riqueza", introduzida por pronome relativo, é do tipo subordinada adjetiva.

    II - Falsa - Trata-se de uma oração adjetiva restritiva. Note que não há vírgula introduzindo a oração, o que faz com que seu conteúdo limite o sentido do termo antecedente "sistema". Não são todos os sistemas, e sim apenas alguns.

    III - Verdadeira - De fato! O pronome "cujo" é relativo e introduz uma relação de posse entre o termo antecedente e o subsequente (sistema cujo objetivo  = objetivo do sistema).

    Resposta: B

  • Gabarito: B

    Observação : o pronome relativo CUJO/A retoma o termo antecedente, mas concorda com o termo subsequente.

  • Pensei que era sobre a palavra ESTA e não CUJO, 

  • GAB; B

    I. A oração sublinhada é subordinada e tem função adjetiva.

    III. O pronome que introduz a oração indica ideia de posse.

    II. o que se afirma em II elimina todas as alternativas, o referido erro no tocante à palavra "generalização". Faz-se indispensável que saibamos que a oração em destaque não é explicativa e sim restritiva, ou seja, "restringe" o significado. Não há referência a todo sistema, mas a um em especial. Inexiste generalização.

    obs: SIGO DE VOLTA NO INSTA "carolrocha17" S2.. Tô sempre postando motivação nos storys 


ID
2706946
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Se você não corresponde ao figurino neoliberal é porque sofre de algum transtorno. As doenças estão em moda. Respiramos a cultura da medicalização. Não nos perguntamos por que há tantas enfermidades e enfermos. Esta indagação não convém à indústria farmacêutica nem ao sistema cujo objetivo primordial é a apropriação privada da riqueza. 

Com relação aos pronomes presentes no excerto, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Observem que o pronome "esta" é catafórico (refere-se ao que ainda será citado no texto) e não anafórico (refere-se ao que foi anteriormente citado). Dado que a alternativa B traz o pronome "esta" usado com o escopo de remissão anterior, há um desrespeito à coesão textual. Deveria ter sido usado o pronome "essa".

     

    Letra B 

  • os pronomes catafóricos são aqueles que fazem referência a um termo subsequente

    pronomes anafóricos faz referência direta ou indireta a um termo anterior.

     

    São anafóricos:
    pronomes demonstrativos: esta, essa, aquela

     

    Esta é usado quando o que está sendo demonstrado está perto da pessoa que fala.
    Essa é usado quando o que está sendo demonstrado está longe da pessoa que fala e perto da pessoa a quem se fala.

     

    Creio que o correto seria ESSA como termo anafórico mesmo, e a INDAGAÇÃO se referindo à NÃO NOS PERGUNTAMOS, ou seja longe do autor.

  • Apenas um adendo ao comentário do Alysson, o pronome: ESTA, na realidade, é catafórico.

  • GABARITO B

    •Esta= termos no futuro (que ainda serão mencionados) catafórico

    •Essa= termos no passado (que já foram mencionados) anafórico

  • ESTA = CATAFÓRICO .

    Gab - B

  • Gab B

     

    Pronomes Demonstrativos

     

    Este - Esta - Isto ---> Catafóricos ( aponta para frente )

     

    Esse - Essa - Isso  --> Anafóricos ( Aponta para trás )

     

    Aquele - Aquela - Aquilo --> Distante 

  • Esta refere-se à indagação (catafórico)


    Deus no comando!

  • Letra B

     

    Pronomes Demonstrativos

     

    Este - Esta - Isto ---> Catafóricos  ( ainda será citado)

     

    Esse - Essa - Isso  --> Anafórico ( já foi citado)

     

    Aquele - Aquela - Aquilo --> futuro

  • Esta= termos no futuro (que ainda serão mencionados) catafórico


    •Essa= termos no passado (que já foram mencionados) anafórico

     

  • Alguem poderia dizer qual seria o nucleo mais proximo do pronome "tantas" da alternativa D.

  • Enfermidades. thais Marques.

  • Está > termo futuro, ainda será falado. Essa > termo passado, já foi dito.
  • A pegadinha da banca esTa não pode ser catafórico.

    Thais, Tantas enfermidades e enfermos.

  • discordo dos colegas. os pronomes relativos: Este, Esta, isto, nasceram para serem cartafóricos porém, podem ser anaforicos em expressões que estejam "pertinho" do pronome. É usado sozinho. ex: "desejo isto: que voce seja feliz".

  • Obrigada pessoal, eu realmente não sabia dessa distinção entre os pronomes essa/esse e esta/este. Tinha aprendido de outra forma.

  • O pronome "Esta" pode ser usado de forma anáfora, quando retoma o termo anterior mais perto. Se for todo um contexto anterior, ai sim se deve utilizar pronome "Essa".

  • GAb B

    OBS: Esta pode ser usado de forma anafórica, porém, no contexto em que se insere, está de forma catafórica ( pra frente)

    Esse/ Essa/ Isso = Anafórico

    Este/ Esta/ Isto = Catafórico

    Aquele/ Aquela/ Aquilo = Distante

    Exofórico: Fora do texto.

  • Só eu q já vi ESTA/ISTO sendo usado anaforicamente tbm?!

  • GAB: B

    "O emprego do pronome “ESTA”, demonstrativo, está adequado, pois retoma, anaforicamente, item do segmento anterior."

    ESTÁ ERRADA PORQUE:

    Esse/ Essa/ Isso = Anafórico

    Este/ Esta/ Isto = Catafórico

    O "ESTA" É CATAFÓRICO, DEVIDO A LETRINHA "T" E DEIXOU DE SER ANAFORICO.

    CUIDADOOO!!

    obs: SIGO DE VOLTA NO INSTA "carolrocha17" S2.. Tô sempre postando motivação nos storys 


ID
2706949
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Se você não corresponde ao figurino neoliberal é porque sofre de algum transtorno. As doenças estão em moda. Respiramos a cultura da medicalização. Não nos perguntamos por que há tantas enfermidades e enfermos. Esta indagação não convém à indústria farmacêutica nem ao sistema cujo objetivo primordial é a apropriação privada da riqueza. 

Sobre os itens lexicais destacados no fragmento, estão corretas as afirmativas, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Sabendo que as conjunções adversativas, indicativas de oposição, têm como exemplos "mas", "no entanto", "contudo", etc., é perceptível que a afirmativa em A está incorreta.

     

    Letra A

  • Letra A, incorreta.

    Percebe-se pelo emprego do "nem" que na alternativa ele indica adição, e nao adversidade.

  • C também está errada:

    Se você não corresponde ao figurino neoliberal é porque

    Caso você não corresponda ao figurino... (deve ser feito ajustes)

  • Gabarito: a)

     

    Somente para acrescentar, se usarmos caso (conjunção causal) o verbo terá de ser empregado no presente do subjuntivo "corresponda".

  • Pegadinha brava essa.

    A questão fala apenas de semântica e não de correção gramatical, logo alternativa A.

  • NEM = (e não) trata se de uma conjunção coordenativa aditiva.

  • a) A conjunção “nem” liga dois itens (indústria / sistema) indicando oposição entre eles. 

     

    e... nem.... conjunção coordenada aditiva!

  • empregar-se nem, uma vez que esta conjunção se usa na adição de unidades negativas, sendo a negação da conjunção e (nem = «e não»). A conjunção e emprega-se na adição de unidades afirmativas/positivas.

  • porque sofre de algum transtorno (causa) você não corresponde ao figurino neoliberal (consequência)

  • Se você não corresponde ao figurino neoliberal é porque sofre de algum transtorno

    O conectivo “se” poderia ser substituído por “caso” e indica condicionalidade. 

    A substituição causaria prejuizo á frase.

    Caso você não corresponda

  • Falou em oposição ou contraste lembre que é Adversativa, são as: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante....

  • Esta indagação não convém à indústria farmacêutica nem ao sistema cujo objetivo primordial é a apropriação privada da riqueza. 

    A ideia passada pelo "nem" é de adição, não de oposição.

  • Pensei que estaria incorreta a letra C pois se alterar para CASO teria que alterar a frase para "caso você não corresponda"

  • Não há justificativa pra a C.

    Está realmente incorreta.

    E a assertiva não explicita se é correção e/ou semântica, portanto: duas opções incorretas.

    Nesse caso tem que ir na mais errada (A); pois se pensarmos pela cabeça do examinador, é mais fácil entender que ele erre o item c) do que o item a).

  • NEM corresponde a uma conjunção aditiva.

    GAB. A

  • Tem que ser anulada, porque a letra C também está errada.

  • Essa banca é muito maluca,tem que ir pela mais errada,kkkkk,a C tá errada também.

  • Para responder esta questão, exige-se do candidato conhecimento em morfologia. O candidato deve indicar qual assertiva indica uma afirmação dos termos destacados de forma incorreta. Vejamos:

    "Se você não corresponde ao figurino neoliberal é porque sofre de algum transtorno. As doenças estão em moda. Respiramos a cultura da medicalização. Não nos perguntamos por que há tantas enfermidades e enfermos. Esta indagação não convém à indústria farmacêutica nem ao sistema cujo objetivo primordial é a apropriação privada da riqueza. "

    a) Incorreta.

    A conjunção "nem" indica adição entre os termos "indústria farmacêutica" e "sistema", mas não oposição como afirmado pela assertiva. 

    b) Correta

    A conjunção “porque” introduz, de fato, uma causalidade, essa conjunção possui essa carga semântica principalmente quando após o verbo "ser".

    c) Correta

    Embora seja preciso alguns ajustes quando ao verbo, a conjunção "se" quando é intercambiável com a conjunção "caso" é porque indica condicionalidade. A assertiva apenas perguntou sobre valor lexical, ou seja, valor significativo, por isso, esta assertiva está correta.

    d) Correta

    O pronome “algum” é um pronome indefinido e de fato a sua função é de transferir indefinição ao substantivo que o acompanha que no caso em tela é "transtorno".

    Gabarito do monitor: A

  • Viva o Liberalismo. Viva a tripartição de poder, os direitos humanos, o empreendedorismo e a propriedade privada dos meios de produção. Fui estudar pra PCMG e sai filiado ao PSOL. jamais serão!
  • Como alguns colegas apontaram: 2 itens estão incorretos.

    A letra C está errada também.

    O Se é sim condicional e pode ser substituído pelo CASO, mas para isso teríamos que fazer alteração no verbo:

    Se você não corresponde ao figurino neoliberal é porque sofre de algum transtorno. 

    CASO você não corresponda ao figurino neoliberal é ...

    Talvez pelo comando da questão não cobrar CORREÇÃO gramatical ela considerou a C como correta.

    -> Sobre os itens lexicais destacados no fragmento, estão corretas as afirmativas, EXCETO.

  • GAB: A

    "A conjunção “nem” liga dois itens (indústria / sistema) indicando oposição entre eles."

    ERRADA, PORQUE: NEM= corresponde uma conjunção aditiva, E NÃO OPOSIÇÃO!

    obs: SIGO DE VOLTA NO INSTA "carolrocha17" S2.. Tô sempre postando motivação nos storys 


ID
2706952
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  Seja feliz, tome remédios

                                                                               Frei Betto 21/10/2017 - 06h00


      A felicidade é um produto engarrafado que se adquire no supermercado da esquina? É o que sugere o neoliberalismo, criticado pelo clássico romance de Aldous Huxley, “Admirável Mundo Novo” (1932). A narrativa propõe construir uma sociedade saudável através da ingestão de medicamentos.

      Aos deprimidos se distribui um narcótico intitulado “soma”, de modo a superarem seus sofrimentos e alcançar a felicidade pelo controle de suas emoções. Assim, a sociedade não estaria ameaçada por gente como o atirador de Las Vegas.

      Huxley declarou mais tarde que a realidade havia confirmado muito de sua ficção. De fato, hoje a nossa subjetividade é controlada por medicamentos. São ingeridos comprimidos para dormir, acordar, ir ao banheiro, abrir o apetite, estimular o cérebro, fazer funcionar melhor as glândulas, reduzir o colesterol, emagrecer, adquirir vitalidade, obter energia etc. O que explica encontrar uma farmácia em cada esquina e, quase sempre, repleta de consumidores. 

      O neoliberalismo rechaça a nossa condição de seres pensantes e cidadãos. Seu paradigma se resume na sociedade consumista. A felicidade, adverte o sistema, consiste em comprar, comprar, comprar. Fora do mercado não há salvação. E dentro dele feliz é quem sabe empreender com sucesso, manter-se perenemente jovem, brilhar aos olhos alheios. A receita está prescrita nos livros de autoajuda que encabeçam a lista da biblioterapia. 

      Se você não corresponde ao figurino neoliberal é porque sofre de algum transtorno. As doenças estão em moda. Respiramos a cultura da medicalização. Não nos perguntamos por que há tantas enfermidades e enfermos. Esta indagação não convém à indústria farmacêutica nem ao sistema cujo objetivo primordial é a apropriação privada da riqueza.

      Estão em moda a síndrome de pânico e o transtorno bipolar. Já em 1985, Freud havia diagnosticado a síndrome de pânico sob o nome de neurose de angústia. O transtorno bipolar era conhecido como psicose maníaco-depressiva. Muitas pessoas sofrem, de fato, dessas enfermidades, e precisam ser tratadas e medicadas. Há profissionais que se sentem afetados por elas devido à cultura excessivamente competitiva e à exigência de demonstrar altíssimos rendimentos no trabalho segundo os atléticos parâmetros do mercado.

      Em relação às crianças se constata o aumento do Transtorno por Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Ora, é preciso cuidado no diagnóstico. Hiperatividade e impulsividade são características da infância, às vezes rebaixadas à categoria de transtorno neurobiológico, de desordem do cérebro. Submeta seu filho a um diagnóstico precoce.

      Quando um suposto diagnóstico científico arvora-se em quantificar nosso grau de tristeza e frustração, de hiperatividade e alegria, é sinal de que não somos nós os doentes, e sim a sociedade que, submissa ao paradigma do mercado, pretende reduzir todos nós a meros objetos mecânicos, cujos funcionamentos podem ser decompostos em suas diferenças peças facilmente azeitadas por quilos de medicamentos. 

(Carlos Alberto Libânio Christo, ou Frei Betto, é um frade dominicano e escritor brasileiro. Disponível em http://hojeemdia.com.br/opini%C3%A3o/colunas/frei-betto-1.334186/seja-feliztome-rem%C3%A9dios-1.568235. Acesso em 10/04/18).

Do ponto de vista do uso dos sinais de pontuação prescrito pela gramática normativa, que se respalda na estruturação sintática das sentenças, avalie as sentenças transcritas. Constata-se que apresentam desvios de pontuação, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • a) Correto;

     

    b) Incorreto. Correção: "Em relação às crianças, constata-se o aumento...";

     

    c) Incorreto. Correção: "Fora do mercado, não há salvação";

     

    d) Incorreto. Correção: "Huxley declarou, mais tarde, que a realidade havia confirmado muito de sua ficção".



    Letra A

  • questão confusa.

     

    Na letra D  "mais tarde" adjunto curto com duas palavras apenas, ou seja vírgula facultativa.

  • Na alternativa B, qual a função sintática do trecho: "Em relação às crianças"? Adjunto adverbial de modo?!

  • Gab: A) 
    “A felicidade, adverte o sistema, consiste em comprar, comprar, comprar.” 
    Onde está AZUL: separa oração intercalada.
    Onde está VERMELHO: separa termos de mesma função sintática.

    A alternativa D) é correta também. A própria ABL reconhece que adjunto advervial curto é aquele com 2 ou menos termos. Logo, a vírgula é facultativa.

  • é foda, as bancas cobram essas questões erroneamente..a gente tem q adivinhar qual a mais certa..

  • Fui direto procurando a mais errada, quando a questão queria a certa =(

  • Até acertei a questão porque tinha certeza da primeira, mas não concordo com o gabarito, ou melhor, de ter só um gabarito, pois (fora a B), as demais não estão erradas uma vez que a vígula é facultativa. 

  • O sistema adverte: a felicidade consiste em comprar, comprar, comprar.

     

     

  • PEDE A ASSERTIVA CORRETA

    fica melhor assim para entender:

     

    "A felicidade consiste em comprar,comprar,comprar,adverte o sistema".

     

     a)“A felicidade, adverte o sistema, consiste em comprar, comprar, comprar.” 

     

    gaba  A

     

  •  a)“A felicidade, adverte o sistema, consiste em comprar, comprar, comprar.” 

     b) “Em relação às crianças, se constata o aumento do Transtorno por Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).” 

     c) “Fora do mercado não há salvação, e dentro dele feliz é quem sabe empreender com sucesso, manter-se perenemente jovem, brilhar aos olhos alheios.” 

     d) “Huxley declarou, mais tarde, que a realidade havia confirmado muito de sua ficção.” 

  • lidiane letra b) colocação pronominal ...se não pode depois da virgula !!

  • “A felicidade, adverte o sistema, consiste em comprar, comprar, comprar.”

    “Em relação às crianças, se constata o aumento do Transtorno por Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).” 

    “Fora do mercado não há salvaçãoE dentro dele feliz é quem sabe empreender com sucesso, manter-se perenemente jovem, brilhar aos olhos alheios.” 

    “Huxley declarou, mais tarde que a realidade havia confirmado muito de sua ficção.”

  •  a)“A felicidade, adverte o sistema, consiste em comprar, comprar, comprar.” 

     “A felicidade, consiste em comprar, comprar, comprar.” Poderia ter sido retirado o comentário sem prejuízo algum para a frase.

  • Donde este comentário mais curtido inventou estas vírgulas?

    O único realmente errado é a b), pois se trata de termo deslocado de grande extensão (4 palavras);

    É praticamente pacífico entre os gramáticos, e ao contrário do que alguns colegas dizem, que termo de curta extensão é caracterizado por até 3 (três) palavras.

    Neste caso temos a faculdade de utilizar vírgula ou não;

    Portanto, reitero, somente a alternativa b) está incorreta.

  • Gabarito letra A.

    ocorreu também uma ELIPSE( comprar, comprar E comprar)


    FOCO E DETERMINAÇÃO .

  • Seria uma dádiva eu aprender a ler com calma e atenção os enunciados.......

  • O adjunto adverbial formado por até 2 palavras, sem verbo, não necessita ser virgulado!

    A vírgula, portanto, é facultativa!

    EM OUTRAS PALAVRAS, A ALTERNATIVA D ESTÁ CORRETA.

    Não há nenhum prejuízo à semântica em deixar a frase sem vírgulas.

    Fontes?

    Digitem "adjunto adverbial deslocado até 2 palavras" no Google... aqui não da para postar link.

    "Quando o assunto são os adjuntos adverbiais deslocados, não se pode deixar de avaliar a extensão deles, uma vez que adjuntos adverbiais curtos podem ser isolados por vírgula, ao passo que adjuntos adverbiais longos devem. Via de regra, o adjunto adverbial curto é aquele que possui até duas palavras. Os longos, três ou mais".

    MAS A BANCA QUE ESTÁ CORRETA!

  • gente! alguém pode me ajudar, não entendi a pergunta dessa questao, ele pede a alternativa correta ou a errada. Que confuso>>> Pra mim todas estão corretas kkk

  • Também não vi erros na letra D. Essa banca tem dessas coisas. Nesse caso, marcar a mais certa, se é que se pode chamar assim.

  • HEITOR GUERREIRO, a questão pede a alternativa com a escrita correta.

    "Constata-se que apresentam desvios de pontuação (erradas), EXCETO (com exceção da alternativa)

  • Sacanagem essa letra D, pois a maioria das bancas consideram facultativo o uso de vírgulas nos adjuntos adverbiais com até 2 palavras e obrigatório para os que possuem 3 ou mais palavras
  • Fumarc eu te odeio

ID
2706955
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  Seja feliz, tome remédios

                                                                               Frei Betto 21/10/2017 - 06h00


      A felicidade é um produto engarrafado que se adquire no supermercado da esquina? É o que sugere o neoliberalismo, criticado pelo clássico romance de Aldous Huxley, “Admirável Mundo Novo” (1932). A narrativa propõe construir uma sociedade saudável através da ingestão de medicamentos.

      Aos deprimidos se distribui um narcótico intitulado “soma”, de modo a superarem seus sofrimentos e alcançar a felicidade pelo controle de suas emoções. Assim, a sociedade não estaria ameaçada por gente como o atirador de Las Vegas.

      Huxley declarou mais tarde que a realidade havia confirmado muito de sua ficção. De fato, hoje a nossa subjetividade é controlada por medicamentos. São ingeridos comprimidos para dormir, acordar, ir ao banheiro, abrir o apetite, estimular o cérebro, fazer funcionar melhor as glândulas, reduzir o colesterol, emagrecer, adquirir vitalidade, obter energia etc. O que explica encontrar uma farmácia em cada esquina e, quase sempre, repleta de consumidores. 

      O neoliberalismo rechaça a nossa condição de seres pensantes e cidadãos. Seu paradigma se resume na sociedade consumista. A felicidade, adverte o sistema, consiste em comprar, comprar, comprar. Fora do mercado não há salvação. E dentro dele feliz é quem sabe empreender com sucesso, manter-se perenemente jovem, brilhar aos olhos alheios. A receita está prescrita nos livros de autoajuda que encabeçam a lista da biblioterapia. 

      Se você não corresponde ao figurino neoliberal é porque sofre de algum transtorno. As doenças estão em moda. Respiramos a cultura da medicalização. Não nos perguntamos por que há tantas enfermidades e enfermos. Esta indagação não convém à indústria farmacêutica nem ao sistema cujo objetivo primordial é a apropriação privada da riqueza.

      Estão em moda a síndrome de pânico e o transtorno bipolar. Já em 1985, Freud havia diagnosticado a síndrome de pânico sob o nome de neurose de angústia. O transtorno bipolar era conhecido como psicose maníaco-depressiva. Muitas pessoas sofrem, de fato, dessas enfermidades, e precisam ser tratadas e medicadas. Há profissionais que se sentem afetados por elas devido à cultura excessivamente competitiva e à exigência de demonstrar altíssimos rendimentos no trabalho segundo os atléticos parâmetros do mercado.

      Em relação às crianças se constata o aumento do Transtorno por Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Ora, é preciso cuidado no diagnóstico. Hiperatividade e impulsividade são características da infância, às vezes rebaixadas à categoria de transtorno neurobiológico, de desordem do cérebro. Submeta seu filho a um diagnóstico precoce.

      Quando um suposto diagnóstico científico arvora-se em quantificar nosso grau de tristeza e frustração, de hiperatividade e alegria, é sinal de que não somos nós os doentes, e sim a sociedade que, submissa ao paradigma do mercado, pretende reduzir todos nós a meros objetos mecânicos, cujos funcionamentos podem ser decompostos em suas diferenças peças facilmente azeitadas por quilos de medicamentos. 

(Carlos Alberto Libânio Christo, ou Frei Betto, é um frade dominicano e escritor brasileiro. Disponível em http://hojeemdia.com.br/opini%C3%A3o/colunas/frei-betto-1.334186/seja-feliztome-rem%C3%A9dios-1.568235. Acesso em 10/04/18).

Atente para o excerto abaixo:


Huxley declarou mais tarde que a realidade havia confirmado muito de sua ficção. De fato, hoje a nossa subjetividade é controlada por medicamentos. São ingeridos comprimidos para dormir, acordar, ir ao banheiro, abrir o apetite, estimular o cérebro, fazer funcionar melhor as glândulas, reduzir o colesterol, emagrecer, adquirir vitalidade, obter energia etc. O que explica encontrar uma farmácia em cada esquina e, quase sempre, repleta de consumidores.


Apresentam a mesma função sintática, no contexto em que ocorrem, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Não sei se o meu raciocínio esteja  correto, mas imagino que as letras a), b) e c) são sujeitos e a letra d) seria um objeto direto visto que conforme a frase "São ingeridos comprimidos para...obtere energia", poderia ser transformada em " Comprimidos(suj) são ingeridos para obter energia" (Or. Sub. Obj. direta).

  • Questão complexa. Pra dar nó na cabeça de qualquer um. Merece um comentario do professor.

  • " fazer funcionar melhor as glândulas". As glándulas, neste caso, caracteriza sujeito ou objeto direito do verbo funcionar?

  • Alguém poderia explicar porque "a realidade", "comprimidos","as glândulas" apresentam a mesma função sintática.

  • Gabarito D. pensei da seguinte maneira, posso estar equivocado.

     

    Para descobrir o sujeito deve-se perguntar "o que" ou "quem" antes do verbo, vamos lá:

     

    a) SUJEITO. "a realidade havia confirmado muito de sua ficção" o que ou quem havia confirmado muito de sua ficção? A REALIDADE. o verbo haver não está no sentido de existir/ocorrer por isso, ele é PESSOAL, e tem o sujeito a realidade na frase. (Repare que Huxley é sujeito do verbo declarou).

     

    b) SUJEITO. o que ou quem vai fazer funcionar melhor? "as glândulas"

     

    c) SUJEITO. o que são ingeridos? "os comprimidos"

     

    d) Objeto direto. obter o que? energia (quem "obtem" obtem alguma coisa)

  • Eu acertei essa questão, mas foi no chute, porque eu não entedi nada, nada, nadaaaa...

  • Pra mim essa questão nem o examinador soube o que queria que fizesse. Na parte em negrito "realidade" há duas funções sintáticas primeiro um objeto direto oracional e dentro desta oração ela desempenha função de sujeito. Posso estar enganado, mas foi assim que fiz.
  • Eu acreditava que COMPRIMIDO seria objeto direto, vamos indicar para comentário de um professor.

  • Gabarito D.

    a) A REALIDADE - Sujeito de "havia confirmado..."

    b) AS GLÂNDULAS . Sujeito de "funcionarem" = Fica mais fácil perceber isso, se colocarmos a oração na ordem seguinte: "Para fazer AS GLÂNDULAS fucionarem melhor". Ou seja, "as glândulas" é sujeito do verbo "funcionarem" , que está no infinitivo pessoal.

    c)  OS COMPRIMIDOS - Sujeito de "são ingeridos".

    d) ENERGIA - OBJETO DIRETO de "obter".

    Instagram: @crisorzil

    Curta minha página no Instagram e me dê um oi pelo direct! Sou professora de Língua Portuguesa e tenho muitas dicas para você!

     

  • Questão tetinha moçada......vamos lá.....

    A) A realidade havia confirmado. (realidade=sujeito)

    B) Os comprimidos são ingeridos. (comprimidos=sujeito)

    C) As glândulas funcionarão melhor. (Glãndulas=sujeito)

    D) Obter energia. (Energia=Objeto direto) -> Gabarito. 

  • QUESTÃO PASSIVA À ANULAÇÃO

  • na c) tem uma locução verbal ("fazer funcionar"), e acho que o sujeito não é glandulas, pois não são elas que fazem funcionar, mas sim algo faz elas funcionarem

  • Parabéns Professora Orzil pelo comentário esclarecedor, visto que eu não conseguia entender de jeito algum o fato de "as glândulas" ser o sujeito. Mas quando você coloca o verbo "funcionarem" no lugar de "fazer funcionar", fica bem mais claro o entendimento.

  • Professora Orzil , Excelente comentário ! 

  • Mais humildade pra um certo indivíduo aí.


    A questão tem alto índice de erro e vem dizendo que é "tetinha". 

    Eu acertei, no entanto, respeite quem possivelmente esteja começando.


    Quanto à questão, vamos somente arrumar para ordem direta que fica mais fácil de fazer:
    1-Comprimidos são ingeridos;
    2-(...) as glândulas funcionar melhor;
    3-A realidade havia confirmado; (não confunda o fato de ser uma oração subordinada com função de objeto direto que complementa a conjunção que anterior, pois na oração à qual se inicia a "realidade" toma o papel de sujeito);
    4-Comprimidos são ingeridos com a finalidade de (...) obter energia.



    Caso fique na dúvida, tire prova real: veja que nenhum dos três acima admite preposição em suas construções. 
    Isso não aconteceria com o termo "energia", visto que se trocássemos "obter" por, por exemplo, "vincular-se", a concordância nominal exigiria preposição "a"; que, com ou sem artigo, não é admitido por qualquer tipo de sujeito.

  • Indiquem para comentário. Também não entendi.

  • Todas as palavras exceto "energia", que exerce fnção sintática de objeto direto, exercem a função sintática de sujeito. Vejamos:

     

     a) a realidade é sujeito de "havia confirmado". Nesse caso, o verbo haver não tem sentido de existir e, portanto, tem sujeito;

     b) as glândulas é sujeito de "funcionar". É mais fácil visualizar se colocar a oração na ordem direta;

     c) comprimidos é sujeito de "são ingeridos". Trata-se de um sujeito passivo, o que pode confundir com objeto. Mas é sujeito;

     d) energia é objeto direto de "obter".

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: D

  • entendi o comentário da prof(a) Orzil, porém, na questão, o verbo está no singular. No comentário dela está no plural. Se estivesse no plural estaria claro como sujeito.

  • O termo "a realidade" funciona como sujeito da forma verbal "havia confirmado".

    Também funciona como sujeito o termo "comprimidos". Ele está posposto à forma verbal passiva "São ingeridos".

    O termo "as glândulas" atua como sujeito da forma verbal "funcionar". Fica mais clara essa percepção se reescrevermos o trecho "[comprimidos] fazer funcionar melhor as glândulas" da seguinte forma: "[comprimidos] fazer as glândulas funcionarem melhor".

    Por fim, o termo "energia" é objeto direto da forma verbal "obter", que tem como sujeito implícito "comprimidos".

    Resposta: D

  • Alguém me ajuda? Pensei assim:

    Huxley declarou mais tarde / que a realidade havia confirmado muito de sua ficção

    O.P O.Substantiva (ISSO)

    Declarou. Quem declarou? Huxley

    Declarou o quê? Que a realidade havia confirmado... Realidade seria Objeto Direto

  • GAB: D

    energia é objeto direto de "obter".


ID
2706958
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  Seja feliz, tome remédios

                                                                               Frei Betto 21/10/2017 - 06h00


      A felicidade é um produto engarrafado que se adquire no supermercado da esquina? É o que sugere o neoliberalismo, criticado pelo clássico romance de Aldous Huxley, “Admirável Mundo Novo” (1932). A narrativa propõe construir uma sociedade saudável através da ingestão de medicamentos.

      Aos deprimidos se distribui um narcótico intitulado “soma”, de modo a superarem seus sofrimentos e alcançar a felicidade pelo controle de suas emoções. Assim, a sociedade não estaria ameaçada por gente como o atirador de Las Vegas.

      Huxley declarou mais tarde que a realidade havia confirmado muito de sua ficção. De fato, hoje a nossa subjetividade é controlada por medicamentos. São ingeridos comprimidos para dormir, acordar, ir ao banheiro, abrir o apetite, estimular o cérebro, fazer funcionar melhor as glândulas, reduzir o colesterol, emagrecer, adquirir vitalidade, obter energia etc. O que explica encontrar uma farmácia em cada esquina e, quase sempre, repleta de consumidores. 

      O neoliberalismo rechaça a nossa condição de seres pensantes e cidadãos. Seu paradigma se resume na sociedade consumista. A felicidade, adverte o sistema, consiste em comprar, comprar, comprar. Fora do mercado não há salvação. E dentro dele feliz é quem sabe empreender com sucesso, manter-se perenemente jovem, brilhar aos olhos alheios. A receita está prescrita nos livros de autoajuda que encabeçam a lista da biblioterapia. 

      Se você não corresponde ao figurino neoliberal é porque sofre de algum transtorno. As doenças estão em moda. Respiramos a cultura da medicalização. Não nos perguntamos por que há tantas enfermidades e enfermos. Esta indagação não convém à indústria farmacêutica nem ao sistema cujo objetivo primordial é a apropriação privada da riqueza.

      Estão em moda a síndrome de pânico e o transtorno bipolar. Já em 1985, Freud havia diagnosticado a síndrome de pânico sob o nome de neurose de angústia. O transtorno bipolar era conhecido como psicose maníaco-depressiva. Muitas pessoas sofrem, de fato, dessas enfermidades, e precisam ser tratadas e medicadas. Há profissionais que se sentem afetados por elas devido à cultura excessivamente competitiva e à exigência de demonstrar altíssimos rendimentos no trabalho segundo os atléticos parâmetros do mercado.

      Em relação às crianças se constata o aumento do Transtorno por Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Ora, é preciso cuidado no diagnóstico. Hiperatividade e impulsividade são características da infância, às vezes rebaixadas à categoria de transtorno neurobiológico, de desordem do cérebro. Submeta seu filho a um diagnóstico precoce.

      Quando um suposto diagnóstico científico arvora-se em quantificar nosso grau de tristeza e frustração, de hiperatividade e alegria, é sinal de que não somos nós os doentes, e sim a sociedade que, submissa ao paradigma do mercado, pretende reduzir todos nós a meros objetos mecânicos, cujos funcionamentos podem ser decompostos em suas diferenças peças facilmente azeitadas por quilos de medicamentos. 

(Carlos Alberto Libânio Christo, ou Frei Betto, é um frade dominicano e escritor brasileiro. Disponível em http://hojeemdia.com.br/opini%C3%A3o/colunas/frei-betto-1.334186/seja-feliztome-rem%C3%A9dios-1.568235. Acesso em 10/04/18).

Atente para os excertos:


I. “O neoliberalismo rechaça a nossa condição de seres pensantes e cidadãos.” [Substituir “rechaçar” por “remeter”].

II. “Já em 1985, Freud havia diagnosticado a síndrome de pânico sob o nome de neurose de angústia.” [Substituir “diagnosticar” por “referir-se”].

III. “Submeta seu filho a um diagnóstico precoce.” [Substituir “um diagnóstico” por “uma avaliação”].

IV. “[...] não somos nós os doentes, e sim a sociedade que, submissa ao paradigma do mercado...” [Substitua “paradigma” por “injunção”].


Efetuando as alterações indicadas, haverá crase obrigatória apenas em:

Alternativas
Comentários
  • I. “O neoliberalismo rechaça a nossa condição de seres pensantes e cidadãos.” [Substituir “rechaçar” por “remeter”].

     

    Incorreto. "O neoliberalismo remete a nossa ou à nossa condição de seres pensantes e cidadãos". Há dupla possibilidade de grafia, haja vista o acento grave ser facultativo diante de pronomes possessivos femininos (sua, nossa, etc.).

     

     

    II. “Já em 1985, Freud havia diagnosticado a síndrome de pânico sob o nome de neurose de angústia.” [Substituir “diagnosticar” por “referir-se”].

     

    Correto. "Já em 1985, Freud referiu-se à síndrome de pânico [...]". O verbo "referir" é transitivo indireto, de modo que a aglutinação de "a" preposição e "a" artigo é legítima e obrigatória.

     

     

    III. “Submeta seu filho a um diagnóstico precoce.” [Substituir “um diagnóstico” por “uma avaliação”].

     

    Incorreto. "Submeta seu filho a uma avaliação precoce." Não pode haver marcação do fenômeno crásico porque "uma" é pronome indefinido. Se fosse numeral, seria aceitável: "Venha ao meu encontro à uma hora."

     

     

    IV. “[...] não somos nós os doentes, e sim a sociedade que, submissa ao paradigma do mercado...” [Substitua “paradigma” por “injunção”].

     

    Correto. "[...] a sociedade que, submissa à injunção do mercado." A regência de "submissa" obriga o uso do acento grave diante de palavras femininas.

     

    Letra D

  • Apesar da frase II ficar bem estranha... não tem outra opção a não ser a D.

     

    Digo isso porque a questão em nenhum momento pediu para ADAPTAR o que está vindo para substituir... agora, conforme o colega abaixo mencionou, caso houver mudança no tempo de presente para o passado, ai sim existe coêrencia.

  • I. “O neoliberalismo rechaça a nossa condição de seres pensantes e cidadãos.” [Substituir “rechaçar” por “remeter”].(Se for substituída por "remeter" vamos ter um uso facultativo da crase,visto que: O neoliberalismo remete a que? resposta: a nossa condição = pergunta com preposição "a" resposta com artigo "a",porém a regra é clara, antes de pronomes possessivos femininos, quando o termo regente exigir a preposiçõa "a" o uso é facultativo. ITEM ERRADO POR FALAR QUE O USO É OBRIGATÓRIO

    II. “Já em 1985, Freud havia diagnosticado a síndrome de pânico sob o nome de neurose de angústia.” [Substituir “diagnosticar” por “referir-se”].(Se for feita essa troca o uso vai ser obrigatório,visto que a palavra "referir-se" empregada nesse contexto,irá exercer o função de verbo transitivo indireto,pois quem se refere, se refere a alguma coisa,logo temos uma pergunta com preposição "a" e a resposta com artigo "a") ITEM CORRETO 

    III. “Submeta seu filho a um diagnóstico precoce.” [Substituir “um diagnóstico” por “uma avaliação”].(Se for substituída a crase será proibida,pois diante de artigo indefinido "uma" o uso da crase é proibido). ITEM ERRADO POR FALAR QUE O USO É OBRIGATÓRIO

    IV. “[...] não somos nós os doentes, e sim a sociedade que, submissa ao paradigma do mercado...” [Substitua “paradigma” por “injunção”].(Se for substituída,o uso da crase será obrigatório,pois a palavra "submissa" está exercendo a função de verbo transitivo indireto, porque quem submete submete algo a alguma coisa,pergunta com preposição"a" e a resposta vai ser um objeto indireto a "injunção")ITEM CORRETO 

    FOCO,FÉ E AÇÃO

  • Letra D

    Você  consegue eliminar a opção I e III, pois, não se usa crase antes de artigo indefinido e, é facultativa a crase diante pronome possessivo .

     

    I. “O neoliberalismo rechaça a nossa condição de seres pensantes e cidadãos.” [Substituir “rechaçar” por “remeter”].

    II. “Já em 1985, Freud havia diagnosticado a síndrome de pânico sob o nome de neurose de angústia.” [Substituir “diagnosticar” por “referir-se”]. quem se refere, se refere a alguma coisa, a+a =à

    III. “Submeta seu filho a um diagnóstico precoce.” [Substituir “um diagnóstico” por “uma avaliação”].

    IV. “[...] não somos nós os doentes, e sim a sociedade que, submissa ao paradigma do mercado...” [Substitua “paradigma” por “injunção”]. à injunção

  • (Corretas II e IV) Letra D

     

    I. “O neoliberalismo remete a nossa condição de seres pensantes e cidadãos.” [Substituir “rechaçar” por “remeter”]. (Errado - Crase facultativa antes de pronome possessivo singular)

    II. “Já em 1985, Freud havia referido-se à síndrome de pânico sob o nome de neurose de angústia.” [Substituir “diagnosticar” por “referir-se”]. (Quem se refere, se refere a...  Semanticamente cabe crase.)

    III. “Submeta seu filho a uma avaliação precoce.” [Substituir “um diagnóstico” por “uma avaliação”]. (Errado - não cabe crase antes de palavras com sentido indefinido)

    IV. “[...] não somos nós os doentes, e sim a sociedade que, submissa à injunção do mercado...” [Substitua “paradigma” por “injunção”]. (Semanticamente cabe crase pois quem se submete, se bubmete a alguma coisa e nesse caso não tem nenhum impeditivo de crase)

     

  • Fabão, usa sim. a alternativa a está errada porque a crase é facultativa e não obrigatória como pede a questão!!!

  • I. “O neoliberalismo rechaça a nossa condição de seres pensantes e cidadãos.” [Substituir “rechaçar” por “remeter”].

    REMETER é verbo transitivo indireto e exige a preposição A. No entanto, "nossa" é pronome possessivo adjetivo. Antes de tais pronomes, a crase é FACULTATIVA, não obrigatória.

    II. “Já em 1985, Freud havia diagnosticado a síndrome de pânico sob o nome de neurose de angústia.” [Substituir “diagnosticar” por “referir-se”].

    REFERIR-SE  é verbo transitivo indireto e exige a preposição A. SÍNDROME é um substantivo feminino especificado que admite o artigo A. Portanto, aqui a crase é, de fato, obrigatória.

    III. “Submeta seu filho a um diagnóstico precoce.” [Substituir “um diagnóstico” por “uma avaliação”].

    Ao substituirmos UM DIAGNÓSTICO por UMA AVALIAÇÃO, continuamos impedidos de usar a crase. Isso porque NÃO se usa crase antes de UMA, a não ser que seja para indicar uma hora deteminada, como: "Cheguei à uma hora da tarde".

    IV. “[...] não somos nós os doentes, e sim a sociedade que, submissa ao paradigma do mercado...” [Substitua “paradigma” por “injunção”].

    O termo SUBMISSA pede a preposição A. INJUNÇÃO é um substantivo feminino especificado, o que OBRIGA o uso do acento grave.

    A QUESTÃO INDICA O SEGUINTE: "Efetuando as alterações indicadas, haverá crase obrigatória apenas em": 

    D) II e IV - RESPOSTA CORRETA!!

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    CRIS ORZIL - PROFESSORA DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA CONCURSOS

     

  • I. Remeter é V.T.I + Nossa é pronome possessivo feminino = Crase Facultativa  

    II. Referir-se V.T.I + a síndrome é palavra feminina = Crase Obrigatória 

    III. “Submeter V.T.D.I  (seu filho- OD) + ( a uma avaliação- OI ) uma é artigo indefinido = Crase Proibida

     IV. Submissa V.T.I + a injunção é palavra feminina = Crase Obrigatória.

      Gabarito: ( D )

    Obs: Quando meus comentários estiverem desatualizados ou errados, mandem-me msgns no privado, por favor, porque irei corrigi-los.

  • Ter que ler Frei Betto é uma tortura.

  • GABARITO: LETRA D

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

  • GAb D

    I. “O neoliberalismo remete a nossa condição de seres pensantes e cidadãos.” [Substituir “rechaçar” por “remeter”]. (Errado - Crase facultativa antes de pronome possessivo singular)

    II. “Já em 1985, Freud havia referido-se à síndrome de pânico sob o nome de neurose de angústia.” [Substituir “diagnosticar” por “referir-se”]. (Quem se refere, se refere a... Semanticamente cabe crase.)

    III. “Submeta seu filho a uma avaliação precoce.” [Substituir “um diagnóstico” por “uma avaliação”]. (Errado - não cabe crase antes de palavras com sentido indefinido)

    IV. “[...] não somos nós os doentes, e sim a sociedade que, submissa à injunção do mercado...” [Substitua “paradigma” por “injunção”]. (Semanticamente cabe crase pois quem se submete, se bubmete a alguma coisa e nesse caso não tem nenhum impeditivo de crase)

     


ID
2706961
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II


                                  A medicalização da vida

                                                                                    Jackson César Buonocore


      Podemos compreender o conceito de medicalização, como processo que transforma de forma artificial as questões não médicas em problemas médicos. São problemas de diferentes ordens que são apresentados como doenças, transtornos e distúrbios psiquiátricos que escondem as grandes questões econômicas, políticas, sociais, culturais e emocionais – que atingem a vida das pessoas.

      A sociedade brasileira vive esse processo de medicalização em todas as dimensões da vida, por uma busca desenfreada por explicações biológicas, fisiológicas e comportamentais – que possam dar conta de diversos tipos de sofrimento psíquico, entre os mais frequentes estão a ansiedade, estresse, depressão, síndrome do pânico, transtorno bipolar e fobias.

      A medicalização da vida é uma prática comum, pois tornou-se corriqueiro ir a uma consulta e sair com uma receita em mãos. Nessa busca por um alívio imediato dos sintomas, cada vez mais pessoas colocam sua confiança em receitas rápidas, que possam diminuir o mal-estar sem compreender as origens desse sofrimento.

      Assim difunde-se a ideia de que existe um “gene” que poderia explicar o alcoolismo, o sofrimento psíquico, a infelicidade, a falta de atenção, a tristeza, etc., que transformariam os pacientes em portadores de distúrbios de comportamento e de aprendizagem. Essas hipóteses duvidosas ainda são publicadas pela mídia como fatos comprovados, cumprindo a função social de abafar e ocultar violências físicas e psicológicas.

      Além da acentuada carga medicamentosa prescrita aos adultos, uma constatação ainda mais preocupante – que é o aumento da medicalização da infância. Atualmente observa-se que crianças e adolescentes que apresentam características de personalidade que diferem dos catalogados como normais são frequentemente enquadrados em categorias nosológicas.

      Diante desse contexto inquietante a respeitável psicanalista Elisabeth Roudinesco, alerta: “Que sempre haverá um medicamento a ser receitado, pois cada paciente é tratado como um ser anônimo, pertencente a uma totalidade orgânica. Imerso numa massa em que todos são criados à imagem de um clone, ele vê ser-lhe receitado à mesma gama de medicamentos, seja qual for o seu sintoma”.

      Na mesma linha de raciocínio, o renomado jornalista americano Robert Whitaker, questiona os métodos de tratamento adotados pela psiquiatria para os casos de pacientes com doenças mentais. Whitaker escreveu dois livros analisando a evolução de pacientes com esquizofrenia em países como Índia, Nigéria e Estados Unidos, e afirma que a psiquiatria está entrando em um período de crise e conclui: “A história que nos contaram desde os anos oitenta caiu por terra, de que a esquizofrenia e a depressão são causadas por desequilíbrios químicos no cérebro”.

      Não há dúvidas da importância da utilidade dessas substâncias químicas e do conforto e da qualidade vida que elas trazem aos pacientes, desde que os psicofármacos – sejam prescritos de forma criteriosa e responsável são aliados indispensáveis na luta contra o sofrimento psíquico. Portanto, é preciso contextualizar o uso abusivo que se faz de antidepressivos, antipsicóticos e ansiolíticos.

(Jackson César Buonocore Sociólogo e Psicanalista. Disponível em https://www.psicologiasdobrasil.com.br/medicalizacao-da-vida/. Acesso em 20/04/2018). 

Atente para os elementos formadores dos vocábulos destacados e os significados apresentados. Assinale a afirmação INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • GAB: A

    Radical Grego Noso = Doença 

    LOG(IA): Ciência, que estuda; estudo, que trata

  • Achei essa questão tão injusta!!!!!!

  • Ai é sacanagem, a pessoa ter que saber até grego hahahha

  • Tá de sacanagem!
  • GABARITO A

     

    Radicais gregos

     

    AEROS (ar): aeronáutica

     

    ACROS (alto): acrofobia

     

    AGOGOS (conduzir): demagogo

     

    ALGIA (dor): nevralgia

     

    ANTROPOS (homem): antropologia

     

    ARQUIA (governo): monarquia

     

    AUTOS (si mesmo): autobiografia

     

    BIBLION (livro): biblioteca

     

    BIOS (vida): biosfera

     

    CACO (mau): cacofonia

     

    CALI (belo): caligrafia

     

    CEFALO (cabeça): acéfalo

     

    COSMO (mundo): cosmopolita

     

    CLOROS (verde): clorofila

     

    CRONOS (tempo): cronologia

     

    CROMOS (cor): cromoterapia

     

    DACTILOS (dedo): datilografia

     

    DEMOS (povo): democracia

     

    DERMA (pele): epiderme

     

    DOXA (opinião): ortodoxo

     

    DROMO (lugar para corridas): hipódromo

     

    EDRA (lado): poliedro FAGO (comer): antropófago

     

    FILOS (amigo): filósofo

     

    FOBIA (medo): claustrofobia

     

    FONOS (som, voz): telefone

     

    GAMIA (casamento): polígamo

     

    GEO (terra): geografia

     

    GLOTA (língua): poliglota

     

    GRAFO (escrever, descrever): geografia

     

    HÉLIOS (sol): heliocêntrico

     

    HIDRO (água): hidrografia

     

    HIPO (cavalo) hipopótamo

     

    ICONOS (imagem): iconoclasta

     

    LOGO (discurso): monólogo

     

    MEGALOS (grande): megalópole

     

    MICRO (pequeno): micróbio

     

    MIS (ódio): misantropo

     

    MORFE (forma): morfologia

     

    NEOS (novo): neologismo

     

    NÓSOS (moléstia): nosologia

     

    ODOS (caminho): método

     

    PIROS (fogo): pirosfera

     

    POLIS (cidade) metrópole

     

    PSEUDO (falso): pseudônimo

     

    PSIQUE (alma): psicologia

     

    POTAMO (rio): hipopótamo

     

    SACARO (açúcar): sacarose

     

    SOFOS (sábio): filósofo

     

    TELE (longe): televisão

     

    TEOS (deus): teologia

     

    TOPOS (lugar): topônimo

     

    XENO (estrangeiro): xenofobia

     

    ZOO (animal): zoologia

     

    Prefixos gregos

     

    A/AN (negação): anônimo

     

    ANA (inversão): anagrama

     

    ANFI (duplo): anfíbio

     

    ANTI (contrário): antiaéreo

     

    ARCE, ARQUI (posição superior): arcebispo, arquiduque

     

    DIS (dificuldade): disenteria

     

    DI (dois): dissílabo

     

    ENDO (para dentro): endoscopia

     

    EPI (em cima de): epicentro

     

    EU (bem, bom): eufonia

     

    HEMI (metade): hemisfério

     

    HIPER (excesso): hipertensão

     

    HIPO (inferior, deficiente): hipoderme

     

    META (para além): metamorfose

     

    PARA (proximidade): parágrafo

     

    PERI (em torno de): período

     

    Fonte: livro  Português esquematizado do Agnaldo Martino

     

     

  • Gente acho essas questões sobre radicais gregos, latinos... tão injustas...Quando que a gente vai decorar isso? Eu hein...

     

  • Sinceramente, uma questão que cobra do candidato a origem etimológica da palavra, não sei não...

  • nem os gregos acertavam essa kk

     

  • Surreal

  • Achei que Hipo era cavalo kkkkkk


  • Fui por exclusão e acabei acertando.No entanto,pareceu mais filosofia do que Português.

    FOCO NA MISSÂO!!

    ADSUMUS!

  • boiei...

  • Fui por eliminação ....

     

    Sertão Brasil !

  • Dúvido que a pessoa que elaborou esta questão consiga responde-lá daqui 1 ano. Não consegue, sabe pq? Ficou pesquisando/inventando moda, e não vai lembrar! .... eles (as bancas) vão aprendendo e evoluindo aos poucos, assim como os concursandos.... Muitos têm "medo" do Cespe, FGV, mas uma coisa eu garanto, jamais vamos nos deparar com algo como isto nas bancas top/tradicionais. Deem uma olhada nas estatísticas, bem dividido nas 4 opções.

     

     

  • NÃO CONSTA NA MINHA LISTA

     

  • Cobrar isso é putaria

  • Examinador não tem MÃÃÃÃÃEEEEEEE!

  • n entra na minha estatistica kkkkkk

     

  • Partiu, bateu, é gollllllllllllllllll

  • sem mãe

    sem pai

    deixado (a) 

    o cachorro preferiu o outro (a)

    a filha é do vizinho

    hemorróida inflamada 

  • Vai tomar na Grécia.

  • Nosologia é ramo da medicina que estuda e classifica as doenças.

  • Também fui por eliminação, a Fumarc quer ser uma ESAF da vida e se perde nas elaborações de questões.

  • Bom saber q não sou a unica que me ferrei nessa questão kkk

  • questão lixo, ainda há quem comemore pq acertou essa desgraça no chute...

  • Só acertei pq já vi em outra prova da fumarc msm cobrando nosologicas, a banca tem apreço por essa palavra.

  • Aquele tipo de questão que separa os meninos dos homens.

  • rapaz que questão mais “schizophrenos”

     

    noso- 
    (grego nósos, -ou, doença)

    elemento de composição

    Exprime a noção de doença (ex.: nosomania).


    "noso", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://dicionario.priberam.org/noso [consultado em 03-04-2019].

     

    letra A

  • GABARITO: A

  • putzzz

  • putzzz

  • psique

    Aprenda a pronunciar

    substantivo feminino

    1.

    alma, espírito, mente (por oposição a corp

  • Embora seja difícil, pode se adivinhada por exclusão se souber poucas coisas; A.

  • Acertei, logo devo ter algum poder sobrenatural ou conforme as alternativas, a banca é psicopata!

  • No caso, considerei que o "hipo" significava anterior.

  • HIPO: prefixo ou radical, ambos de origem grega.

    -Se for associado a um substantivo com o sentido de «posição inferior, escassez», estamos perante uma palavra derivada por prefixação. Ex.: hipotensão («pressão inferior à normal, especialmente no interior de um órgão do corpo ou num sistema orgânico», Dicionário Houaiss).

    -Se for aplicado no sentido de «cavalo», hipo- é um radical, ou seja, um elemento de palavra composta. Ex.: hipódromo («local com pistas próprias para corridas de cavalos e tribunas para o público», idem).

  • Será que cobraram isso no edital? Misericórdia, já pensou chegar pra fazer a prova e se deparar com uma questão dessa!? kk

  • Só acertei porque sabia as outras e não sabia o que era noso, daí marquei

  • não tem termo destacado
  • Achei que era questões de português, mas enganei era sobre língua grega. eu tô é lascadoooooo

  • Dava para fazer por eliminação: Esquizofrenia é um transtorno de personalidade em que a pessoa normalmente escuta vozes, daí pode se tirar a mente dividida. Psique significa mente, isso é conhecimento geral, e hipo é só pensar em hipotermia, hipotensão… Essas coisas significam diminuição, queda. Só sobrou o tal do nosológicas.
  • Que questão da bobaaa

  • Não sei muita coisa sobre o significado dos radicais gregos, latinos e por ai vai... Na verdade eles colocaram esses significados só pra nos confundir e tirar o foco real da questão. Mas por eliminação da pra acertar. E outra dica é você analisar com calma a palavra:

    NOSOLÓGICAS = radical "Lógicas"; prefixo "Noso"

    Não tem como a palavra "NOSO" ser o radical.


ID
2706964
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II


                                  A medicalização da vida

                                                                                    Jackson César Buonocore


      Podemos compreender o conceito de medicalização, como processo que transforma de forma artificial as questões não médicas em problemas médicos. São problemas de diferentes ordens que são apresentados como doenças, transtornos e distúrbios psiquiátricos que escondem as grandes questões econômicas, políticas, sociais, culturais e emocionais – que atingem a vida das pessoas.

      A sociedade brasileira vive esse processo de medicalização em todas as dimensões da vida, por uma busca desenfreada por explicações biológicas, fisiológicas e comportamentais – que possam dar conta de diversos tipos de sofrimento psíquico, entre os mais frequentes estão a ansiedade, estresse, depressão, síndrome do pânico, transtorno bipolar e fobias.

      A medicalização da vida é uma prática comum, pois tornou-se corriqueiro ir a uma consulta e sair com uma receita em mãos. Nessa busca por um alívio imediato dos sintomas, cada vez mais pessoas colocam sua confiança em receitas rápidas, que possam diminuir o mal-estar sem compreender as origens desse sofrimento.

      Assim difunde-se a ideia de que existe um “gene” que poderia explicar o alcoolismo, o sofrimento psíquico, a infelicidade, a falta de atenção, a tristeza, etc., que transformariam os pacientes em portadores de distúrbios de comportamento e de aprendizagem. Essas hipóteses duvidosas ainda são publicadas pela mídia como fatos comprovados, cumprindo a função social de abafar e ocultar violências físicas e psicológicas.

      Além da acentuada carga medicamentosa prescrita aos adultos, uma constatação ainda mais preocupante – que é o aumento da medicalização da infância. Atualmente observa-se que crianças e adolescentes que apresentam características de personalidade que diferem dos catalogados como normais são frequentemente enquadrados em categorias nosológicas.

      Diante desse contexto inquietante a respeitável psicanalista Elisabeth Roudinesco, alerta: “Que sempre haverá um medicamento a ser receitado, pois cada paciente é tratado como um ser anônimo, pertencente a uma totalidade orgânica. Imerso numa massa em que todos são criados à imagem de um clone, ele vê ser-lhe receitado à mesma gama de medicamentos, seja qual for o seu sintoma”.

      Na mesma linha de raciocínio, o renomado jornalista americano Robert Whitaker, questiona os métodos de tratamento adotados pela psiquiatria para os casos de pacientes com doenças mentais. Whitaker escreveu dois livros analisando a evolução de pacientes com esquizofrenia em países como Índia, Nigéria e Estados Unidos, e afirma que a psiquiatria está entrando em um período de crise e conclui: “A história que nos contaram desde os anos oitenta caiu por terra, de que a esquizofrenia e a depressão são causadas por desequilíbrios químicos no cérebro”.

      Não há dúvidas da importância da utilidade dessas substâncias químicas e do conforto e da qualidade vida que elas trazem aos pacientes, desde que os psicofármacos – sejam prescritos de forma criteriosa e responsável são aliados indispensáveis na luta contra o sofrimento psíquico. Portanto, é preciso contextualizar o uso abusivo que se faz de antidepressivos, antipsicóticos e ansiolíticos.

(Jackson César Buonocore Sociólogo e Psicanalista. Disponível em https://www.psicologiasdobrasil.com.br/medicalizacao-da-vida/. Acesso em 20/04/2018). 

Diante desse contexto inquietante a respeitável psicanalista Elisabeth Roudinesco, alerta: “Que sempre haverá um medicamento a ser receitado, pois cada paciente é tratado como um ser anônimo, pertencente a uma totalidade orgânica. Imerso numa massa em que todos são criados à imagem de um clone, ele vê ser-lhe receitado à mesma gama de medicamentos, seja qual for o seu sintoma”.


Sobre o excerto, afirma-se:


1. O pronome pessoal “ele” retoma o sintagma “um clone”.

2. Há um termo deslocado no início do período, que, segundo prescrições da gramática normativa, deveria ser marcado por vírgula.

3. A citação, marcada pelas aspas, parece mal introduzida, visto que começa por um conectivo.

4. A vírgula após o nome da psicanalista Elisabeth Roudinesco é inadequada, posto que se trata do sujeito gramatical.

5. A crase empregada no sintagma “à mesma gama de medicamentos” é correta, regida pelo verbo “receitar”.


Estão CORRETAS as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C.

     

    1. O pronome pessoal “ele” retoma o sintagma “um clone”.  ERRADO

    "ele" retoma "paciente"

     

     

    2. Há um termo deslocado no início do período, que, segundo prescrições da gramática normativa, deveria ser marcado por vírgula.   CORRETO

    Imerso numa massa, em que todos são criados à imagem de um clone, ele vê ser-lhe receitado à mesma gama de medicamentos, seja qual for o seu sintoma

    Oração adverbia de lugar anteposta. É um adjunto adverbial longo com três palavras.

     

     

    3. A citação, marcada pelas aspas, parece mal introduzida, visto que começa por um conectivo.  CORRETO.

    conectivo QUE.

     

     

    4. A vírgula após o nome da psicanalista Elisabeth Roudinesco é inadequada, posto que se trata do sujeito gramatical.   CORRETO.

     Não deve separar sujeito do verbo.

     

     

    5. A crase empregada no sintagma “à mesma gama de medicamentos” é correta, regida pelo verbo “receitar”.  ERRADO.

    Crase incorreta, receitar algo é verbo transitivo direto. 

    ele vê ser-lhe receitado à mesma gama de medicamentos

     ele vê ser receitado algo a ele

    ou ele vê ser receitado a ele algo

     

     

  • Gab C

     

    Matei a questão pela 1 e 5 

     

    1 -  O pronome pessoal “ele” retoma o sintagma “um clone”. ( Errado ) - Retoma o termo Paciente. 

     

    5 -  A crase empregada no sintagma “à mesma gama de medicamentos” é correta, regida pelo verbo “receitar”. ( errada) - Não vai crase. 

  • Odeio a Fumarc! 

  • Acertei a questão pela 1 e 5.

  • Quem receita, receita algo o quê? a mesma gama de medicamentos.VTD

    Acredito que seja pelo contexto que receitar seja VTD pois quem receita algo, receita algo a alguém.

    Neste caso não convém essa pergunta! pois a resposta não remete "a alguém" e sim a alguma coisa.

    Não cabe portanto crase.

  • a FUMARC fez meu cérebro FUMAR

  • Em relação à afirmativa 3, acho válido esclarecê-la.

    Para a introdução literal da fala de um personagem necessita-se de aspas (nesse caso) , porém a conjunção é utilizada para introduzir um discurso indireto, isso poderia dispensar o uso das aspas, ou também poderia excluir a conjunção e manter o sinal gráfico, iniciando a oração com letra maiúscula ("Sempre..") ou minúscula ("sempre..") .

    Diante desse contexto inquietante a respeitável psicanalista Elisabeth Roudinesco, alerta: “Que sempre haverá um medicamento a ser receitado, pois cada paciente é tratado como um ser anônimo, pertencente a uma totalidade orgânica. Imerso numa massa em que todos são criados à imagem de um clone, ele vê ser-lhe receitado à mesma gama de medicamentos, seja qual for o seu sintoma”.

    Diante desse contexto inquietante a respeitável psicanalista Elisabeth Roudinesco, alerta: que sempre haverá um medicamento a ser receitado, pois cada paciente é tratado como um ser anônimo, pertencente a uma totalidade orgânica. Imerso numa massa em que todos são criados à imagem de um clone, ele vê ser-lhe receitado à mesma gama de medicamentos, seja qual for o seu sintoma.

    Diante desse contexto inquietante a respeitável psicanalista Elisabeth Roudinesco, alerta: “sempre haverá um medicamento a ser receitado, pois cada paciente é tratado como um ser anônimo, pertencente a uma totalidade orgânica. Imerso numa massa em que todos são criados à imagem de um clone, ele vê ser-lhe receitado à mesma gama de medicamentos, seja qual for o seu sintoma”.

    Diante desse contexto inquietante a respeitável psicanalista Elisabeth Roudinesco, alerta: “Sempre haverá um medicamento a ser receitado, pois cada paciente é tratado como um ser anônimo, pertencente a uma totalidade orgânica. Imerso numa massa em que todos são criados à imagem de um clone, ele vê ser-lhe receitado à mesma gama de medicamentos, seja qual for o seu sintoma”.

  • Pessoal, com relação à assertiva 2, de qual período ele ta falando?

  • Gabarito: Letra C

    1.      Errado! Retoma “paciente”.

    2.      Certo! Diante desse contexto inquietante, a respeitável psicanalista Elisabeth Roudinesco

    3.      Certo! O “que” deveria estar antes dos dois pontos.

    4.      Certo! Não se separa sujeito de verbo.

    5.      Errado! Quem receita, receita algo (OD) para alguém (OI) é VTDI.

    Ele (paciente) vê ser-lhe receitado à mesma gama de medicamentos.

    Receitado o que? A mesma gama de medicamentos (OD)

    A quem? A ele (paciente).

    Não cabe crase em: “à mesma gama de medicamentos”, pois essa frase é Objeto Direto de "receitado", logo não pede preposição e não tem crase.

    Espero ter ajudado!

  • início de qual período?????????


ID
2706970
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II


                                  A medicalização da vida

                                                                                    Jackson César Buonocore


      Podemos compreender o conceito de medicalização, como processo que transforma de forma artificial as questões não médicas em problemas médicos. São problemas de diferentes ordens que são apresentados como doenças, transtornos e distúrbios psiquiátricos que escondem as grandes questões econômicas, políticas, sociais, culturais e emocionais – que atingem a vida das pessoas.

      A sociedade brasileira vive esse processo de medicalização em todas as dimensões da vida, por uma busca desenfreada por explicações biológicas, fisiológicas e comportamentais – que possam dar conta de diversos tipos de sofrimento psíquico, entre os mais frequentes estão a ansiedade, estresse, depressão, síndrome do pânico, transtorno bipolar e fobias.

      A medicalização da vida é uma prática comum, pois tornou-se corriqueiro ir a uma consulta e sair com uma receita em mãos. Nessa busca por um alívio imediato dos sintomas, cada vez mais pessoas colocam sua confiança em receitas rápidas, que possam diminuir o mal-estar sem compreender as origens desse sofrimento.

      Assim difunde-se a ideia de que existe um “gene” que poderia explicar o alcoolismo, o sofrimento psíquico, a infelicidade, a falta de atenção, a tristeza, etc., que transformariam os pacientes em portadores de distúrbios de comportamento e de aprendizagem. Essas hipóteses duvidosas ainda são publicadas pela mídia como fatos comprovados, cumprindo a função social de abafar e ocultar violências físicas e psicológicas.

      Além da acentuada carga medicamentosa prescrita aos adultos, uma constatação ainda mais preocupante – que é o aumento da medicalização da infância. Atualmente observa-se que crianças e adolescentes que apresentam características de personalidade que diferem dos catalogados como normais são frequentemente enquadrados em categorias nosológicas.

      Diante desse contexto inquietante a respeitável psicanalista Elisabeth Roudinesco, alerta: “Que sempre haverá um medicamento a ser receitado, pois cada paciente é tratado como um ser anônimo, pertencente a uma totalidade orgânica. Imerso numa massa em que todos são criados à imagem de um clone, ele vê ser-lhe receitado à mesma gama de medicamentos, seja qual for o seu sintoma”.

      Na mesma linha de raciocínio, o renomado jornalista americano Robert Whitaker, questiona os métodos de tratamento adotados pela psiquiatria para os casos de pacientes com doenças mentais. Whitaker escreveu dois livros analisando a evolução de pacientes com esquizofrenia em países como Índia, Nigéria e Estados Unidos, e afirma que a psiquiatria está entrando em um período de crise e conclui: “A história que nos contaram desde os anos oitenta caiu por terra, de que a esquizofrenia e a depressão são causadas por desequilíbrios químicos no cérebro”.

      Não há dúvidas da importância da utilidade dessas substâncias químicas e do conforto e da qualidade vida que elas trazem aos pacientes, desde que os psicofármacos – sejam prescritos de forma criteriosa e responsável são aliados indispensáveis na luta contra o sofrimento psíquico. Portanto, é preciso contextualizar o uso abusivo que se faz de antidepressivos, antipsicóticos e ansiolíticos.

(Jackson César Buonocore Sociólogo e Psicanalista. Disponível em https://www.psicologiasdobrasil.com.br/medicalizacao-da-vida/. Acesso em 20/04/2018). 

Atente para o excerto:


"Na mesma linha de raciocínio, o renomado jornalista americano Robert Whitaker, questiona os métodos de tratamento adotados pela psiquiatria para os casos de pacientes com doenças mentais. Whitaker escreveu dois livros analisando a evolução de pacientes com esquizofrenia em países como Índia, Nigéria e Estados Unidos, e afirma que a psiquiatria está entrando em um período de crise e conclui: “A história que nos contaram desde os anos oitenta caiu por terra, de que a esquizofrenia e a depressão são causadas por desequilíbrios químicos no cérebro”.


Assinale a afirmativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B.

    Na mesma linha de raciocínio, o renomado jornalista americano Robert Whitaker questiona os métodos de tratamento adotados pela psiquiatria para os casos de pacientes com doenças mentais.

    Vírgula não deve separar sujeito do seu verbo.

     

  • Resolvendo questões filtrando os assuntos, a tendência é ir direto à pontuação, na prova não tem filtro,  todas as alternativas serão analisadas.

    Infelizmente comigo funciona assim : ( 
     

                           letra A está correta, Não entendi! Alguém ?? rs

    a) Whitaker escreveu e analisou  me parece simultaneidade de ações   
       em + o = no    /    em que = no que    preposição 
    geralmente ultilizada por VTI dando ideia de lugar.

                  dois livros nos quais errado / dois livro os quais correto


    b) O renomado jornalista americano Robert Whitaker, questiona                  INCORRETA
                                                    NÃO SE SEPARA SUJ. DO SEU VERBO

    c) A história que nos contaram desde os anos oitenta "caiu por terra"
          Um sentido conotativo de dizer que acabou, não serve mais.

     

    d) são adotados "pela psiquiatria" – e não “pelos psiquiatras”
                                      Destacando o elemento que, no momento, é essencial no conceito designado.

  • Não achei o erro da letra A também não! =/

  • Nao entendi o erro da A tb
  • Daniele, explicação perfeita, ainda que o sentido de "continuidade de ideias" permaneça com uso do presente do indicativo "ele analisa", talvez o pretérito perfeito fosse uma escolha melhor. 

  • "por ser muito longo" nunca tinha ouvido falar. 

  • Se fosse adjunto adverbial intercalado, aí sim teria que observar o tamanho deste para o uso das vírgulas.

  • , o renomado jornalista americano Robert Whitaker, não é adj adv é aposto

  • A B está muito errada, OK. Mas a A também!


    Segundo Pestana, orações reduzidas do gerúndio podem servir como coordenadas aditivas.


    Veja:

     Whitaker escreveu dois livros analisando a evolução de pacientes

     Whitaker escreveu dois livros e analisou a evolução de pacientes


  • " O renomado jornalista americano Robert Whitaker " é sujeito, logo não pode ser separado de seu verbo !!

  • GAB: B

  • Sobre a Letra A, para complementar o que a DAIANE FELIX escreveu:

     

    PESTANA - Erros ao usar o gerúndio:

    Se for utilizado sem seu sentido de continuidade do tempo.

     

    Na frase: " Eu estarei ligando para você hoje" -> Ligar não demanda tempo continuado, ligar exprime uma ação única, instantânea.

    Esse é o mau do gerúndio que incorre em gerundismo.

     

    ---------------------

    Na questão, o verbo analisar exprime continuidade. Mas como pelo contexto foi uma ação passada e concluída (Verbo no Pretérito Perfeito) - não pode usar o gerúndio.

     

     


ID
2706973
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II


                                  A medicalização da vida

                                                                                    Jackson César Buonocore


      Podemos compreender o conceito de medicalização, como processo que transforma de forma artificial as questões não médicas em problemas médicos. São problemas de diferentes ordens que são apresentados como doenças, transtornos e distúrbios psiquiátricos que escondem as grandes questões econômicas, políticas, sociais, culturais e emocionais – que atingem a vida das pessoas.

      A sociedade brasileira vive esse processo de medicalização em todas as dimensões da vida, por uma busca desenfreada por explicações biológicas, fisiológicas e comportamentais – que possam dar conta de diversos tipos de sofrimento psíquico, entre os mais frequentes estão a ansiedade, estresse, depressão, síndrome do pânico, transtorno bipolar e fobias.

      A medicalização da vida é uma prática comum, pois tornou-se corriqueiro ir a uma consulta e sair com uma receita em mãos. Nessa busca por um alívio imediato dos sintomas, cada vez mais pessoas colocam sua confiança em receitas rápidas, que possam diminuir o mal-estar sem compreender as origens desse sofrimento.

      Assim difunde-se a ideia de que existe um “gene” que poderia explicar o alcoolismo, o sofrimento psíquico, a infelicidade, a falta de atenção, a tristeza, etc., que transformariam os pacientes em portadores de distúrbios de comportamento e de aprendizagem. Essas hipóteses duvidosas ainda são publicadas pela mídia como fatos comprovados, cumprindo a função social de abafar e ocultar violências físicas e psicológicas.

      Além da acentuada carga medicamentosa prescrita aos adultos, uma constatação ainda mais preocupante – que é o aumento da medicalização da infância. Atualmente observa-se que crianças e adolescentes que apresentam características de personalidade que diferem dos catalogados como normais são frequentemente enquadrados em categorias nosológicas.

      Diante desse contexto inquietante a respeitável psicanalista Elisabeth Roudinesco, alerta: “Que sempre haverá um medicamento a ser receitado, pois cada paciente é tratado como um ser anônimo, pertencente a uma totalidade orgânica. Imerso numa massa em que todos são criados à imagem de um clone, ele vê ser-lhe receitado à mesma gama de medicamentos, seja qual for o seu sintoma”.

      Na mesma linha de raciocínio, o renomado jornalista americano Robert Whitaker, questiona os métodos de tratamento adotados pela psiquiatria para os casos de pacientes com doenças mentais. Whitaker escreveu dois livros analisando a evolução de pacientes com esquizofrenia em países como Índia, Nigéria e Estados Unidos, e afirma que a psiquiatria está entrando em um período de crise e conclui: “A história que nos contaram desde os anos oitenta caiu por terra, de que a esquizofrenia e a depressão são causadas por desequilíbrios químicos no cérebro”.

      Não há dúvidas da importância da utilidade dessas substâncias químicas e do conforto e da qualidade vida que elas trazem aos pacientes, desde que os psicofármacos – sejam prescritos de forma criteriosa e responsável são aliados indispensáveis na luta contra o sofrimento psíquico. Portanto, é preciso contextualizar o uso abusivo que se faz de antidepressivos, antipsicóticos e ansiolíticos.

(Jackson César Buonocore Sociólogo e Psicanalista. Disponível em https://www.psicologiasdobrasil.com.br/medicalizacao-da-vida/. Acesso em 20/04/2018). 

Atente para as informações a seguir:


A ortoépia se refere à correta articulação dos grupos vocálicos e dos fonemas consonantais, determinando as normas que guiam a pronúncia correta das palavras. Os erros de ortoépia são chamados de cacoépia.


A prosódia se refere à correta acentuação dos vocábulos, nomeadamente quanto à posição da silaba tônica. É o estudo das propriedades acústicas associadas à fala que não são reconhecíveis no registro ortográfico.


Em todas as opções, encontra(m)-se exemplo(s) de cacoépia e / ou desvios de prosódia, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • Cacoépia = pronúncia irregular das palavras.

     

    Prosódia = acentuação das palavras.

     

     

    Na alternativa A, todas as palavras estão corretas em relação à cacoépia e à prosódia. Convém dizer que a palavra "projétil" também se escreve sem acento, "projetil." Ambas as grafias, "projétil" e "projetil", têm o abono da norma-padrão.

     

    Letra A

  • rubrica 
    reivindicar
    sobrancelha
    freada
    recorde
    cateter
    substancial
    beneficente
    rescindir

  • Com relação a projetil.

    Estas duas formas de escrita da palavra existem na língua portuguesa e estão corretas. É uma palavra que aceita dupla pronúncia. Assim, podemos usar a palavra projétil ou projetil, enquanto substantivo masculino, para indicar um objeto lançado para matar ou destruir, ou seja, uma bala, granada, lança, seta, pedra, míssil, foguete, obus,… Enquanto adjetivo, se refere a tudo aquilo que pode ser arremessado, produzindo projeção. Em projétil (pro-jé-til) a sílaba tônica é o jé, sendo uma palavra paroxítona e em projetil (pro-je-til) a sílaba tônica é o til, sendo uma palavra oxítona. A palavra projétil – paroxítona - é considerada a mais correta e socialmente aceita, devendo ser a mais utilizada.

     

    fonte: https://duvidas.dicio.com.br/projetil-ou-projetil/

  • Fala-se rubrIca, silaba tônica no I. Entretanto, não tem acento. 

    Não se fala: rUbrica, com a sílaba tônica no U. 

  • Olá pessoas! 

    A) opinião, opção, projetil. 

    B) reivindicar, Sobrancelhas, freada

    C) Rubrica, recorde, cateter

    D) substancial, beneficente, Rescindir ou reincidir (neste caso as duas estao corretas)

     

     

     

     

  • CateTER. É uma oxítona não acentuada por terminar em R.

  • Mas "Projétil" tem acento.

    Achei a questão mal elaborada.

  • Projétil e Projetil estão corretas. 

  • Otávio, segundo o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP), projetil e projétil são palavras aceitas na norma culta.

  • Complementando:

    Rescindir: rescindir o contrato de trabalho, rescindir o contrato de aluguel, rescindir o contrato de compra e venda,... 
    Reincidir: reincidir no erro, reincidir no crime, reincidir no vício, reincidir em práticas fraudulentas,..

    https://duvidas.dicio.com.br/rescindir-ou-reincidir/

  • PROJETIL E PROJÉTIL: AMBAS SÃO CORRETAS.

  • Letra a

    Opinião, opção – ambas estão grafadas corretamente (oxítonas terminadas em ão não levam acento).

    Projetil - está correta, caso de dupla prosódia (projetil ou projétil).

    Reivindicar e não reinvidicar.

    Sobrancelha e não sombrancelha.

    Freada e não freiada.

    Rubrica (paroxítona terminada em -a- não acentua) e não rúbrica.

    Recorde (paroxítona terminada em –e- não acentua) e não récorde.

    Cateter (oxítona não terminada em o, os, e, es, a, as, em, ens não acentua) e não catéter.

    Substancial e não subistancial.

    Beneficente e não beneficiente.

    Rescindir (encerrar um contrato) ou reincidir (repetir uma ação) e não reincindir.

  • a)opinião, opção, projetil.

  • Em todas as opções ( B , C , D ) , encontra(m)-se exemplo(s) de cacoépia e / ou desvios de prosódia, EXCETO em:

    a) opinião, opção, projetil :

    O- PI - NI - ÃO ( polissílaba ; OXÍTONA ) ;

    OP - ÇÃO ( dissílaba ; OXÍTONA ) ;

    PRO - JE - TIL ou pro - jé - til ( trissílaba ; PAROXÍTONA )

    PORTANTO A OPÇÃO A) ESTÁ CORRETA .

    OPÇÃO B ) , C ) e D ) ERRADAS :

    B ) reinvidicar, sombrancelha, freiada :

    Correto será :

    reivINdicar : verbo : rei - vin - di - car ;

    sOBrancelha : so - bran - ce - lha ;

    frEAda : fre - a - da : verbo : fre - ar .

    C ) rúbrica, récorde, catéter.

    Correto será :

    Rubrica : Ru - bri - ca ;

    Recorde : re - cor - de ;

    Cateter : ca - te - ter ;

    D ) subistancial, beneficiente, reincindir.

    Correto será :

    Substancial : subs - tan - ci - al ( substância) ;

    Beneficente ( benefício) : beneficência ,beneficiação ;

    Rescindir : res - cin - dir :Fazer ficar nulo : rescindir ( cancelar) uma ação ou

    Reincidir ( re - in - ci - dir ) : repetir certo ato ou ñ.

  • desculpe a ignorância, mas como q uma questão escrita te pede p/avaliar a ortoépia se vc não está escutando a pronuncia??? não seria o mesmo que cobrança de ortografia?

  • o comando da questão pediu uma alternativa que não ocorre cacoépia ( que nada mais é que um erro de prosódia ou ortoépia ) é válido ir pelo raciocínio que quem está adequadamente acentuado ou que não tem nenhum acréscimo ou omissão de letras na escrita da palavra, é a que está correta.
  • Vejamos os problemas em cada uma das seguintes opções:

    Letra B - ERRADA - A grafia (e consequentemente a pronúncia) correta é REIVINDICAR; a grafia (e consequentemente a pronúncia) correta é SOBRANCELHA; a grafia (e consequentemente a pronúncia) correta é FREADA.

    Letra C - ERRADA - A grafia (e consequentemente a pronúncia) correta é RUBRICA - trata-se de uma paroxítona; a grafia (e consequentemente a pronúncia) correta é RECORDE - trata-se de uma paroxítona; a grafia (e consequentemente a pronúncia) correta é CATETER - trata-se de uma oxítona.

    Letra D - ERRADA - A grafia (e consequentemente a pronúncia) correta é SUBSTANCIAL; a grafia (e consequentemente a pronúncia) correta é BENEFICENTE; a grafia (e consequentemente a pronúncia) correta é REINCIDIR.

    A letra A é a única que apresenta todas as palavras grafadas (e consequentemente pronunciadas) corretamente.

    Resposta: Letra A

  • A é a correta

    LETRA B está errada pois não possuí "n"em reivindicar nem "m" em sobrancelha e nem "i" em freada

    LETRA C está errada pois não possuí acento nem em rubrica nem em recorde ambas são paroxítonas

    LETRA D está errada pois não possuí "I" na palavra substancial e nem na palavra beneficente

  • Cacoépia: É a escrita incorreta das palavras.

    Desvio de Prosódia: Acentuação irregular das palavras.

  • Projétil e projetil:

    Assim como ocorre em outros casos, as duas palavras em análise existem.

    A diferença entre as duas está na sua tonicidade sendo que em projétil a sílaba tônica é o jé devidamente acentuado consistindo em uma palavra paroxítona enquanto na outra expressão “projetil” a sílaba tônica é o til sendo neste caso uma palavra oxítona.

    Exemplos:

    O projétil foi lançado e atingiu uma escola com dezenas de crianças.

    O projetil retirado do local do crime será analisado por peritos capacitados para este trabalho.


ID
2706976
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

São exemplos de bibliotecas padrão acessíveis no Windows Explorer do Microsoft Windows 7, versão português, para acessar arquivos e pastas, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Bibliotecas padrão

    * Documentos

    *Imagens

    *Músicas

    *Videos

  • Documentos;
    Imagens;
    Músicas;
    Vídeos.

    GABARITO -> [B]

  • Gabarito: Letra B

    -----

    A sub-pasta "downloads" fica dentro de  "favoritos".

    Favoritos:

                ---> Área de Trabalho

                ---> Downloads

                ---> Locais

  • Gabarito: B

     

    Bibliotecas padrão: Documentos, Imagens, Músicas e Vídeos.

    É possível excluir ou incluir pastas à biblioteca? SIM!

    É possível criar novas bibliotecas? SIM!

    As bibliotecas exibem arquivos de diferentes locais em uma só pasta.

    Ao se incluir uma pasta à biblioteca, os arquivos originais PERMANECEM no mesmo local de origem.

     

    Fonte: meus resumos

  • Padrão de Pastas Windows : Documentos, Imagens e Vídeos

     

    Gabarito: B

  • Gabarito: CERTO

     

    No Windows 7, há uma forma de organizar arquivos e pastas é distribuí-los em bibliotecas nas quais uma pasta é um contêiner que serve para armazenar arquivos ou outras pastas. As bibliotecas-padrão dessa versão do Windows são: documentos, imagens, músicas e vídeos.

  • O ícone está correto para a opção downloads, porém essa pasta não integra as bibliotecas do windows.

  • DOCUMENTOS

    IMAGENS

    MUSICAS

    VIDEOS

  • Gabarito: B

     

    Bibliotecas padrão: Documentos, Imagens, Músicas e Vídeos.

  • Biblioteca= 

    D- documento

    I-imagem

    M-música

    V-vídeo

  • No Windows 10 é diferente...

  • Downloads não pertence ao recurso biblioteca do windows 7. Por padrão o sistema operacional oferece 4 bibliotecas: músicas, vídeos, documentos e imagens.

    Alternativa correta: B

  • Dowload, não faz parte da opção biblioteca

  • BIBLIOTECAS PADRÃO WINDOWS 7

    Pastas por padrão;

    +Documentos

    +Imagens

    +Músicas

    +Vídeos

    ! Possível incluir ou excluir pastas.

    Possível criar novas bibliotecas.

    Exibe diferentes arquivos, de origem diferente, em mesma pasta.

    ! Fisicamente o arquivo não está na biblioteca, aparece naquele local para facilitar o acesso.

    Resposta: Letra B

  • GAB. B

    BIBLIOTECA = DOCS, IMAGEM,MUSICA,VIDEO.

    DOWNLOAD NÃO FAZ PARTE.

  • Gab B

    Bibliotecas:

    --> Documentos

    --> Imagens

    --> Músicas

    --> Vídeos.

  • Download está em favoritos


ID
2706988
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas sobre as opções disponíveis na guia “MENSAGEM” quando uma mensagem enviada pelo Microsoft Outlook, versão português do Office 2013, estiver aberta na tela do computador:


I – Para “Encaminhar” a mensagem a outros destinatários, basta acionar o atalho de teclado “Ctrl + Shift + R”.

II – Para encaminhar a mensagem como um anexo de uma nova mensagem, basta selecionar a opção “Mais” do grupo “Responder” e, em seguida, selecionar a opção “Encaminhar como Anexo”.

III – Para cancelar uma mensagem enviada, basta acionar a opção “Ações” do grupo “Mover” e, em seguida, selecionar a opção “Cancelar Mensagem Enviada...”.


Estão CORRETAS as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

     

    Ctrl + Shift + R: responder a todos

     

    Se a ideia é responder a todos (destinatário e pessoas copiadas no e-mail), use o atalho Ctrl + Shift + R.

     

     Ctrl + F: encaminhar uma mensagem

     

    Para encaminhar rapidamente um e-mail recebido, use o atalho Ctrl + F.

     

    Ctrl + Shift + B: abrir a agenda de endereços

     

    Se você não se lembra dos dados de algum contato, pode começar abrindo a agenda de endereços do Outlook. Para isso, use o atalho Ctrl + Shift + B.

     

     Ctrl + Shift + M: criar nova mensagem

     

    Se você vai mandar um e-mail para alguém, use o atalho Ctrl + Shift + M para criar uma nova mensagem.

  • Outros atalhos de teclados que podem ser úteis:

    Alt + S = Enviar. 

    Ctrl + M ou F9 = Verificar se há novas mensagens.

    Ctrl + O = Abrir uma mensagem recebida.

    Ctrl + Q = Marcar como lido.

    Ctrl + U = Marcar como não lido.

    Fonte: https://support.office.com/pt-br/article/atalhos-do-teclado-para-o-outlook-3cdeb221-7ae5-4c1d-8c1d-9e63216c1efd#bkmk_mail

     

     

                                                                                                                                                                                                                             

  • A resposta inclui o item III como correto, porém não consegui encontrar esta opção no excel 2013:

    III - Para cancelar uma mensagem enviada, basta acionar a opção “Ações” do grupo “Mover” e, em seguida, selecionar a opção “Cancelar Mensagem Enviada...”.  Alguém poderia me ajudar?

  • Fui por eliminação, já que eu sabia que a afirmativa I estava errada. Todavia, não encontrei a opção descrita na afirmativa III.

    Atalhos da Guia 'Página Inicial", Grupo "Responder":

    Responder: Ctrl + R
    Responder a todos: Ctrl + Shift + R
    Encaminhar: Ctrl + F
    Reunião: Ctrl + Alt + R

    Bons estudos!

  • III _ Resposta neste link abaixo: 

    https://support.office.com/pt-br/article/cancelar-ou-substituir-uma-mensagem-ap%C3%B3s-enviada-35027f88-d655-4554-b4f8-6c0729a723a0

  • Cancelar ou substituir uma mensagem após enviada - Outlook

    O cancelamento de mensagens está disponível após você clicar em Enviar e está disponível somente se você e o destinatário tiverem uma conta de email do Office 365 ou o Microsoft Exchange na mesma organização.

    Fonte:

    https://support.office.com/pt-br/article/cancelar-ou-substituir-uma-mensagem-ap%C3%B3s-enviada-35027f88-d655-4554-b4f8-6c0729a723a0

  • COMENTÁRIO: PROF. PABLO LEONARDO (ESTUDOTOP.COM.BR) - MANDO DICAS PELO WHATS APP (31) 9 8783-1775

    FUMARC ADORA CONCEITOS RELACIONADOS A CORREIO ELETRÔNICO E OUTLOOK. FIQUE ESPERTO!

    LEIA AQUI ANTES

    _______________________________________________________________________________________________________________

    Os atalhos do Outlook são baseados no nome das funções em Inglês

    CTRL + R (REPLY) - RESPOSTA

    CTRL + SHIFT + R (REPLY TO ALL) - RESPONDER PARA TODOS - Como já existe um CTRL + R, usa-se o CTRL + SHIFT + R (para dar aquela diferenciada, né?)

    CTRL + F (FORWARD) - ENCAMINHAR.

    _____________________________________________________________________________________________________________

    AGORA A QUESTÃO....

    I - Errada. CTRL + SHIFT + R é usado para responder para todos e não para encaminhar.

    II - Certa. Muitas pessoas falaram: Mas Pablo, quando a gente encaminha os anexos não vão juntos? vão, mas acontece que o item diz que quer encaminhar o texto da mensagem COMO ANEXO E, sendo assim, você precisa usar a funcionalidade descrita na questão.

    III - Certa. Embora seja muito estranho, isso é possível, com algumas ressalvas: depende do tipo de conta que remetente e destinatário utilizam e depende também de o destinatário ainda não ter aberto a mensagem. Entendeu?

    RESPOSTA: LETRA D.

    Obrigado por ler meu comentário!

    Recebe materiais e questões pelo Whats. Mande mensagem para (31) 9 8783-17754

  • fiz como todos falaram mas não consegui cancelar o envio.

  • Microsoft Outlook 2016

    Responder – CTRL + R (anexo não vai junto)

    Responder a Todos – CTRL + SHIFT + R (anexo não vai junto)

    Encaminhar – CTRL + F ( anexo vai junto)

  • Dava p responder sabendo o erro da I, Ctrl + Shift + R não é encaminhar, é responder a todos

  • Letra d.

    I – Errada. Encaminhar: CTRL+F

  • Se uma questão dessa cai na minha prova, vou pra casa CHORAR!

  • só acertei a questão pelo fato de saber a tecla atalho encaminhar CRTL F


ID
2706991
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O empregado da COPASA/MG que tenha conhecimento de fato ilegal ou imoral

Alternativas
Comentários
  • GABARITO ''D''

     

     

    Decreto no 1.171, de 22 de junho de 1994

     

    Dos Principais Deveres do Servidor Público

     

    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

     

    h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal;

    i) resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes, interessados e outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las;


ID
2706994
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública

Ao identificar que o Código de Conduta Ética não possui previsão acerca de questão ética que chegue ao seu conhecimento, a Comissão de Ética

Alternativas
Comentários
  • O resultado esta exposto no proprio enunciado

     

    Ao identificar que o Código de Conduta Ética não possui previsão acerca de questão ética que chegue ao seu conhecimento, a Comissão de Ética  

     

    não poderá se eximir de avaliá-la.    ---   Meio obvio não?

  • Por quê esta questão foi anulada?

    Seguem trechos dos códigos para avaliação:

    "DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994  

    (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007) XXIII - A Comissão de Ética não poderá se eximir de fundamentar o julgamento da falta de ética do servidor público ou do prestador de serviços contratado, alegando a falta de previsão neste Código, cabendo-lhe recorrer à analogia, aos costumes e aos princípios éticos e morais conhecidos em outras profissões; (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007)  "

     

    "Decreto nº 6.029, de 2007  

    Art. 16.  As Comissões de Ética não poderão escusar-se de proferir decisão sobre matéria de sua competência alegando omissão do Código de Conduta da Alta Administração Federal, do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal ou do Código de Ética do órgão ou entidade, que, se existente, será suprida pela analogia e invocação aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. 

    § 1o  Havendo dúvida quanto à legalidade, a Comissão de Ética competente deverá  ouvir previamente a área jurídica do órgão ou entidade."

     


ID
2706997
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O empregado que for convocado pela Comissão de Ética para prestar informações

Alternativas
Comentários
  • Então se ele estiver no exercicio de função de direção não deverá atender?

  • Letra D

    CAPÍTULO III

    DOS DEVERES E DAS VEDAÇÕES DO AGENTE PÚBLICO

    Seção I

    Dos Deveres Éticos Fundamentais

    Art. 9º São deveres éticos fundamentais do agente público:

    VIII - representar contra atos que contrariem as normas deste Código de Ética;

    IX - resistir a pressões de superiores hierárquicos, contratantes, interessados e outros que visem a obter favores, benesses ou vantagens ilegais ou imorais, denunciando sua prática;

    X - comunicar imediatamente aos superiores todo ato ou fato contrário ao interesse público, para providências cabíveis;


ID
2707003
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

É sinal de alerta que pode indicar alguma violação aos dispositivos da Legislação Anticorrupção e da Política Anticorrupção da COPASA/MG:

Alternativas
Comentários
  • Olá Pessoal. 

    Podemos encontrar o gabarito da questão no item 8.2 do documento da Política Anticorrupção da COPASA/MG, transcreve-se:

    8.2 São sinais de alerta, aos quais todos os colaboradores, conselheiros e administradores devem estar atentos:

    - a deliberada desídia na gestão ou na fiscalização de contratos;

     

    Bons Estudos. 

  • GABARITO: LETRA A

  • Desídia (substantivo feminino): Tendência para se esquivar de qualquer esforço físico e moral.

    Ausência de atenção ou cuidado; negligência.

    Parte da culpa que se fundamenta no desleixo do desenvolvimento de uma determinada função.

  • Perdão, mas até para quem não tomou conhecimento da lei 12.846/13 acertaria esta questão.

    Essa é pra "não zerar". Rsrs


ID
2707240
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A seguinte informação sobre o chamado conflito de interesse está INCORRETA em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito alternativa B

     

    LEI Nº 12.813, DE 16 DE MAIO DE 2013.

    Art. 4o  O ocupante de cargo ou emprego no Poder Executivo federal deve agir de modo a prevenir ou a impedir possível conflito de interesses e a resguardar informação privilegiada.

    § 1o  No caso de dúvida sobre como prevenir ou impedir situações que configurem conflito de interesses, o agente público deverá consultar a Comissão de Ética Pública, criada no âmbito do Poder Executivo federal, ou a Controladoria-Geral da União, conforme o disposto no parágrafo único do art. 8o desta Lei.

    § 2o  A ocorrência de conflito de interesses independe da existência de lesão ao patrimônio público, bem como do recebimento de qualquer vantagem ou ganho pelo agente público ou por terceiro.

  • Pessoal, trata-se de um crime formal, não exige resultado naturalístico. Vamos pensar em um exemplo prático: um camarada arma um esquema de desvio de dinheiro da COPASA, quando o esquema está quase sendo finalizado, um colega do local de trabalho percebe tudo e avisa para a polícia, passa as informações, os polícia vão deixar passar pois o esquema não foi concluído? A não conclusão se deu por um mero azar, e não impede a punição dos envolvidos, assim como o preju da empresa.


ID
2918662
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Medindo-se a figura de um retângulo sobre uma planta em escala 1:200, obtiveram-se lados de 12 cm e 5 cm.


A superfície do terreno que o retângulo representa é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Lados:

    12 * 200 = 2400 cm = 24 m

    5 * 200 = 1000 cm = 10 m

    24*10 = 240 m2


ID
2918665
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Em topografia, têm-se os sentidos a vante e a ré na medida dos rumos e azimutes. Está CORRETO o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • entende-se que as letras trocadas pode ser tanto as mesmas letras ou as outras duas letras possiveis. norte sul leste oeste. é questão de interpretação

  • Gabarito: B

    Em topografia, têm-se os sentidos a vante e a ré na medida dos rumos e azimutes. Está CORRETO o que se afirma em:

    A) Numa dada linha AB em que o rumo a vante é N310º00’W, o azimute à direita a vante será 149º00’ e a ré 329º00’.

    Rumo é o menor ângulo formado pela meridiana que materializa o alinhamento Norte Sul e a direção considerada. Varia de 0º a 90º, sendo contado do Norte ou do Sul por Leste e Oeste . Este sistema expressa o ângulo em função do quadrante em que se encontra. Além do valor numérico do ângulo acrescenta-se uma sigla (NE, SE, SW, NW) cuja primeira letra indica a origem a partir do qual se realiza a contagem e a segunda indica a direção do giro ou quadrante.

    Azimute de uma direção é o ângulo formado entre a meridiana de origem que contém os polos, magnéticos ou geográficos, e a direção considerada. É medido a partir do Norte, no sentido horário e varia de 0º a 360º.

    B) O rumo a ré de uma linha deve ser numericamente igual ao rumo a vante, porém com as letras trocadas.

    O rumo a ré de uma linha deve ser numericamente igual ao rumo a vante, porém com as letras trocadas.

    C) Os azimutes vante e ré da mesma linha guardam entre si uma diferença de 360º ou 400 grados.

    Os azimutes à vante e à ré da mesma linha guardam entre si uma diferença de 180°.

    D) Quando se está medindo uma sucessão de linhas cujas estacas estão numeradas em ordem crescente, o sentido de vante liga o ponto 5 ao 4.

    Não necessariamente.

    https://www.passeidireto.com/arquivo/37108129/orientacao---azimutes---rumos/2

    https://www.passeidireto.com/arquivo/11164066/topografia-aplicada-a-engenharia-vol-1-borges-marcadores-fundo-branco/10


ID
2918668
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Em topografia, para medição de distâncias entre dois pontos A e B, podem-se utilizar métodos indiretos e diretos. É um método indireto de medição:

Alternativas
Comentários
  • TRIGONOMETRIA

  • Medida indireta é aquela em que a distancia é obtida em função da medida de outras grandezas, não havendo necessidade de percorrer a distância.

    È baseada na resolução de triângulos retangulos e isósceles.

    A TAQUEOMETRIA compreende uma série de operações que constituem um processo rápido e econômico para obtenção indireta da distância horizontal e diferença de nível.

  • Segundo DOMINGUES (1979) diz-se que o processo de medida de distâncias é indireto quando estas distâncias são calculadas em função da medida de outras grandezas, não havendo, portanto, necessidade de percorrê-las para compará-las com a grandeza padrão. 

    Ao processo de medida indireta denomina-se ESTADIMETRIA ou TAQUEOMETRIA.


ID
2918671
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Nas áreas que são objeto de levantamentos topográficos, de extensão relativamente pequena, pode-se considerar a superfície como plana e não esférica. Nesse caso, um plano é chamado horizontal quando é perpendicular à vertical do lugar; sendo que a vertical do lugar é a linha que, partindo desse ponto, se liga ao centro da Terra, a qual se representa pelo fio de prumo. O plano horizontal de referência para os trabalhos de nivelamento é o nível do mar. Considerando essas informações sobre altimetria, é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    A) Não importa a cota em que está o aparelho e sim o seu local e, por essa razão, o nível não necessita de fio de prumo, pois não será colocado sobre uma estaca.

    Não importa o local em que está o aparelho e sim a sua altura, isto é, a sua cota; por esta razão, o nível não necessita de fio de prumo, pois não será colocado sobre uma estaca.

    Página: 141 - https://www.passeidireto.com/arquivo/11164066/topografia-aplicada-a-engenharia-vol-1-borges-marcadores-fundo-branco-

    B) Visada a ré é aquela que é feita com o intuito de se determinar a cota do ponto onde está a mira.

    VISADA À RÉ: Pode ser feita para frente , para trás, ou para os  lados, portanto não é a direção da visada que  faz com que ela seja a ré, e sim sua finalidade. Visada a ré é aquela que é feita para um ponto de cota conhecida, com a finalidade de determinarmos a Altura do Instrumento (AI).

    Página: 65 - https://www.passeidireto.com/arquivo/2981291/apostila-topografia

    C) Visada a ré pode ser feita para frente, para trás, ou para os lados, portanto não é a direção da visada que faz com que ela seja a ré, e sim a sua finalidade.

    VISADA À RÉ: Pode ser feita para frente, para trás, ou para os  lados, portanto não é a direção da visada que  faz com que ela seja a ré, e sim sua finalidade. Visada a ré é aquela que é feita para um ponto de cota conhecida, com a finalidade de determinarmos a Altura do Instrumento (AI).

    Página: 65 - https://www.passeidireto.com/arquivo/2981291/apostila-topografia

    D) Visada a vante também não depende da direção e sim do seu objetivo, sendo aquela que é feita para um ponto de cota conhecida, com a finalidade de determinar a altura do instrumento.

    VISADA À VANTE: Também não depende da direção e sim do seu objetivo. Por isto, chamamos visada à vante àquela que é feita com o  intuito de se determinar a cota do ponto onde está a mira. As visadas à vante podem ser de mudança ou intermediária

    Página: 66 - https://www.passeidireto.com/arquivo/2981291/apostila-topografia


ID
2918674
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Devem ser observadas as seguintes restrições em unidades residenciais, hotéis, motéis e similares, com relação aos chamados circuitos de segurança ou essenciais assinalados abaixo, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    A) Cada circuito deverá ter seu próprio condutor neutro.

    Cada circuito deverá ter seu próprio condutor neutro

    https://www.mundodaeletrica.com.br/divisao-de-circuitos-residenciais-dicas-e-regras/

    B) Circuitos independentes devem ser previstos para os aparelhos com corrente nominal superior a 10 A.

    Todo ponto onde a corrente nominal for superior a 10A deve ser instalado um circuito independente.

    https://www.mundodaeletrica.com.br/divisao-de-circuitos-residenciais-dicas-e-regras/

    C) Proteções dos circuitos de aquecimento ou condicionamento de ar de uma residência podem ser agrupadas no quadro de distribuição da instalação elétrica geral ou num quadro separado.

    As proteções dos circuitos de aquecimento ou condicionamento de ar de uma residência podem ser agrupadas no quadro de distribuição da instalação elétrica geral ou num quadro separado. 

    https://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/quadro-de-distribuicao-pode-garantir-a-seguranca-do-circuito-eletrico_9209_10_0

    D) Quando um mesmo alimentador abastece vários aparelhos individuais de ar condicionado, deve haver uma proteção para o alimentador geral e uma proteção junto a cada aparelho, mesmo que possuam proteção interna própria.

    Quando um mesmo alimentador abastece vários aparelhos individuais de ar-condicionado, deve haver uma proteção para o alimentador geral e uma proteção junto a cada aparelho, caso este não possua proteção interna própria. Cada circuito deverá ter seu próprio condutor neutro.

    https://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/quadro-de-distribuicao-pode-garantir-a-seguranca-do-circuito-eletrico_9209_10_0

  • Muitos erros na alternativa C....Já alertei o QC para anulação da questão


ID
2918677
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O número de condutores a se considerar num circuito é o dos condutores efetivamente percorridos por corrente. Considerando a corrente em circuitos de corrente alternada, é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe o erro da questao?

  • http://www.dt.fee.unicamp.br/~akebo/et017/Instalacoes_Eletricas_2.pdf

     

    O TRIFÁSICO com neutro pode ser 4 ou 3 condutores carregados (circuito equilibrado)


ID
2918680
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O Custo Indireto em obras de engenharia é representado pelos itens de custo que não são facilmente mensuráveis na unidade de medição e pagamento de serviços. São variáveis aceitas como integrantes dos custos indiretos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito incorreto, pois segundo o TCU:

    Componentes do BDI:

    A análise dos componentes da taxa de BDI de obras públicas está dividida em três grupos:

    (i) Custos Indiretos (Administração Central, Riscos, Seguros, Garantias e Despesas Financeiras)

    (ii) Remuneração

    (iii) Tributos (ISS, PIS e COFINS, Simples Nacional e Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB))

    Componentes que não integram o BDI: Administração Local, Canteiro de Obras e Mobilização e Desmobilização e IRPJ e CSLL

  • Em 22/10/19 às 15:56, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!Em 17/10/19 às 14:26, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!Em 15/08/19 às 15:14, você respondeu a opção B

    kkkkkk

  • msm barco do matheus errei 2 vezes colocando no item B.

    O que ferra essa matéria que cada banca considera uma coisa diferente :/

  • Essa ai está meio estranha, pelo que venho estudando, a resposta correta seria Administração Local.

    Pois para calcularmo o BDI, usamos, ADM CENTRAL, RISCOS, TAXAS FINANCEIRAS E CAPITAL DE GIRO, TRIBUTOS MUNICIPAIS E FEDERAIS< ETC

  • A pergunta deveria ser:

    O Custo Indireto em obras de engenharia é representado pelos itens de custo que não são facilmente mensuráveis na unidade de medição e pagamento de serviços. É variável aceita como integrante do custo indireto: 

    RESPOSTA: B

    Os demais itens compõem o BDI por serem DESPESAS INDIRETAS.

    Portanto, não é caso de gabarito ERRADO. A questão deveria ser anulada.

  • Custo indireto não é a mesma coisa que despesa indireta. Administração Central, Custos Financeiros e Garantia são DESPESAS INDIRETAS. Logo, entram como BDI.


ID
2918683
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil

Nos Encargos Sociais aplicados por órgãos públicos nos Preços de Referência de licitações públicas consideram-se os itens referentes aos Encargos Complementares. Todos os itens podem ser classificados com complementares em:

Alternativas
Comentários
  • GAB A

    Alguém entendeu essa questão? Podem explicar?

  • Meu raciocínio para acertar a questão foi achar o que não é obrigatótio. A questão pede encargos complementares. Fui por eliminação: letra B - assistência social é obrigatória; letra C- exames periciais são obrigatórios (qdo vc vai assumir qlq serviço vc tem que fazer perícia médica, inclusive no setor público); letra D - normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho são obrigatórias. Só sobrou a letra A.

    Se alguém mais puder complementar... vou dar uma pesquisada, qlq coisa coloco aqui... bons estudos a todos!

  • alguém pode explicar?

  • Mas q q isso??

  • Estou me sentindo uma porta.

  • Considerando que a questão está inserida numa prova para Empresa Privada, o entendimento de licitações tem que se contextualizar com a esfera trabalhista. Aqui a banca explorou entendimento recente do TCU, vejamos:

    Consulta sobre a existência de determinação legal que obrigue os participantes de licitações para a execução de obras públicas e serviços de engenharia a levar em consideração, na formulação de suas propostas, as despesas decorrentes do cumprimento de acordos e convenções coletivas de trabalho

  • > O SINAPI incorpora aos custos de mão de obra os Encargos Sociais Complementares, por meio de composições de custo horário de mão de obra. Essas composições, além do insumo principal - o profissional representado em cada composição - incluem os custos de alimentação, transporte urbano, equipamentos de proteção individual, ferramentas manuais, exames médicos, seguros obrigatórios e custos de capacitação.

    > Tais custos são oriundos de exigências estabelecidas nas convenções coletivas de cada estado do País e/ou Normas Regulamentadoras, obtidos através de pesquisa de mercado e representados por insumos do SINAPI. (P. 27, grifos acrescidos) .

  • Os encargos sociais são aqueles adicionais pagos ao emprego ou ao governo por força de lei, acordos, convenções ou dissídio coletivo. Falamos aqui em adicionais pois os encargos são valores diferentes do salário, valor diretamente pago ao empregado pela prestação dos serviços. Uma grande diferença aqui é que o salário pode ser acordado entre as partes, já os encargos não. 

    Dessa forma, o custo da mão de obra para o empregador leva em conta, além do salário do empregado, os encargos sociais que dividem-se: em sentido estrito e em sentido amplo

    A seguir, vamos comentar cada tipo de encargo: 

    1. Encargos em sentido estrito. 

    São estabelecidos por imposição de leis e convenções coletivas e dividem-se em: 


    2. Encargos complementares ou em sentido amplo

    Os encargos complementares são benefícios fixos que independem do salário do funcionário concedidos ao trabalhador por meio de acordos de sindicatos. 

    São exemplos: Almoço, vale transporte, cesta básica, seguro de vida, assistência médica, EPI, EPC, ferramentas, etc. 

    3. Encargos adicionais. 

    Benefício concedido ao trabalhador que exerce trabalho noturno, insalubre ou atividade com risco (periculosidade). 

    Comentando cada assertiva, tem-se: 

    A - CERTO.

    Assistência Médica, seguro de vida e alimentação (café da manhã, almoço, lanche ou jantar) são encargos complementares. 

    B - ERRADO.

    Assistência Social é um encargo básico social (grupo A). Consultas e exames médicos periódicos e EPI são encargos complementares. 

    C - ERRADO.

    O afastamento do empregado por até 15 dias por motivo de doença tem o seu salário assegurado. Passados os 15 dias, ele tem direito ao auxílio doença (encargo do grupo A). Além disso, a perícia médica é paga pelo INSS (encargo do grupo A). 

    D - ERRADO. 

    Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho não são encargos. Vale Transporte e EPC são encargos complementares.

    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
2918686
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei 8.666/93, é obrigatória a definição de um Preço de Referência para o empreendimento. O Preço de Referência consiste de aplicação de custos unitários diretos genéricos de tabelas oficiais ou não ou revistas multiplicados por BDI fixado, de acordo com a ciência internacional de custos. O engenheiro Paulo R. Vilela Dias, em sua obra Estimativa de Custos de Obras e Serviços de Engenharia, faz algumas recomendações de utilização que devem acompanhar os manuais oficiais, relativamente a esses preços de referência.


A alternativa que corresponde a uma dessas recomendações é:

Alternativas

ID
2918689
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria de Obras Públicas
Assuntos

O ponto primordial da auditoria é que o profissional tenha experiência na obra que vai analisar e conheça razoavelmente bem a ciência de custos, aplicando as tabelas oficiais existentes com muita parcimônia e conhecimento do que representa a composição genérica (da Tabela) e o serviço que está sendo executado, e, obviamente, a diferença técnica entre os dois casos.


Com relação às etapas de uma auditoria de obra eficiente, NÃO está correto o que se afirma em:

Alternativas

ID
2918698
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

As placas são elementos planares cuja profundidade (ou espessura) é pequena, comparada ao comprimento e à largura. Normalmente, elas são usadas como pisos em prédios ou como paredes de tanques de armazenamento. São estruturas também conhecidas como lajes.


Em relação às placas e considerando o comportamento das lajes, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Fonte: http://srvd.grupoa.com.br/uploads/imagensExtra/legado/L/LEET_Kenneth_M/Fundamentos_Analise_Estrutural_3ed/Liberado/Cap_01.pdf

    Fundamentos da Análise Estrutural - 3ed - página 18

    A) Como as chapas são flexíveis, por causa da pequena espessura, a distância que podem vencer sem se deformar excessivamente é relativamente grande.

    Como as chapas são flexíveis, por causa da pequena espessura, a distância que podem vencer sem se deformar excessivamente é relativamente pequena

    B) O comportamento de uma placa depende da posição dos apoios ao longo das bordas; se as placas são apoiadas em bordas opostas, elas se flexionam em curvatura única; caso os apoios sejam contínuos em torno das bordas, ocorre flexão de curvatura dupla.

    O comportamento de uma placa depende da posição dos apoios ao longo das bordas. Se placas retangulares são apoiadas em bordas opostas, elas se flexionam em curvatura única (ver Figura 1.14a). Se os apoios são contínuos em torno das bordas, ocorre flexão de curvatura dupla.

    C) Quando a laje atua como a mesa de uma viga retangular, a rigidez da viga aumenta por um fator aproximadamente igual a 2.

    Quando a laje atua como a mesa de uma viga retangular, a rigidez da viga aumenta por um fator aproximadamente igual a 2. 

    D) Se a ligação entre uma laje e sua viga de apoio é projetada adequadamente, os dois elementos agem em conjunto (condição chamada de ação composta) para formar uma viga T.

    Se a ligação entre uma laje e sua viga de apoio é projetada adequadamente, os dois elementos agem em conjunto (condição chamada de ação composta) para formar uma viga T (Figura 1.14c).


ID
2918704
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O sistema de apoios escolhido pelo projetista influenciará as forças que se desenvolverão em uma estrutura e também as forças transmitidas para os elementos de apoio. Embora os dispositivos usados como apoios possam variar amplamente no aspecto e na forma, pode-se classificar os apoios em categorias principais, com base nas restrições ou reações que exercem na estrutura.


Faça as correlações entre a coluna com o tipo de apoio e os respectivos movimentos permitidos ou impedidos, numerando os parênteses.


1 Articulação Fixa

2 Rótula

3 Articulação Móvel

4 Engastamento

5 Elo

6 Guia


( ) impedido: translação vertical; permitido: translação horizontal, rotação.

( ) impedido: translação vertical, rotação; permitido: translação horizontal.

( ) impedido: translação horizontal, translação vertical, rotação; permitido: nenhum.

( ) impedido: translação horizontal, translação vertical; permitido: rotação.

( ) impedido: deslocamento relativo das extremidades do membro; permitido: rotação, deslocamento horizontal, deslocamento vertical.

( ) impedido: translação na direção do elo; permitido: translação perpendicular ao elo, rotação.


A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    ( 3 Articulação Móvel ) impedido: translação vertical; permitido: translação horizontal, rotação.

    ( 6 Guia ) impedido: translação vertical, rotação; permitido: translação horizontal.

    ( 4 Engastamento ) impedido: translação horizontal, translação vertical, rotação; permitido: nenhum.

    ( 1 Articulação Fixa ) impedido: translação horizontal, translação vertical; permitido: rotação.

    ( 2 Rótula ) impedido: deslocamento relativo das extremidades do membro; permitido: rotação, deslocamento horizontal, deslocamento vertical.

    ( 5 Elo ) impedido: translação na direção do elo; permitido: translação perpendicular ao elo, rotação.

    Páginas 82 e 83 do livro Fundamentos da Análise Estrutural - 3.ed. - Por Kenneth M. Leet, Chia M. Uang, Anne M. Gilbert


ID
2918707
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

Entende-se por precipitação a água proveniente do vapor de água da atmosfera depositada na superfície terrestre de qualquer forma, como chuva, granizo, orvalho, neblina, neve ou geada.


Considerando as precipitações e suas propriedades e características, é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Frontais não são de alta intensidade?

  • Resposta correta: Alternativa A

    Abaixo seguem os 03 principais tipos de precipitações:

    Chuvas orográfi

    É originada quando uma  úmido que se desloca, encontra uma barreira topográfica (serra, montanha, etc), e é forçada a elevar-se, ocorrendo queda de temperatura seguida da  do vapor d’água e . Chuvas orográficas apresentam pequena intensidade, e longa duração.

    Chuvas ciclônicas ou Frontais

    Ocorrem no encontro de massas de ar de características distintas (ar quente + ar frio). São caracterizadas por serem contínuas, apresentarem intensidade baixa a moderada e abrangem grande área.

    Chuvas convectivas

    São chuvas causadas pelo movimento de massas de ar mais quentes que sobem e condensam. As chuvas convectivas ocorrem principalmente devido à diferença de temperatura nas camadas próximas da . São caracterizadas por serem de curta duração porém de alta intensidade e abrangem pequenas áreas.

  • Questão anulavel na minha opinião.

    Ha divergencia sobre o assunto. Em sites de resumo, como o colega felipe borges colou no comentario, realmente falam que a intensidade das frontais é baixa a moderada. Porém em bibliografias, como "Introdução a climatologia (Torres, 2011)"

    citam as chuvas frontais como intensas (pg59).

  • ConcurseiraAmbiental, as chuvas intensas são as convectivas.


ID
2918710
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

Para uma mesma área de contribuição, as variações das vazões instantâneas serão tanto maiores e dependerão tanto mais das chuvas de alta intensidade quanto

Alternativas
Comentários
  • quando mais retilíneo for o corpo d'água irá contribuir em maiores vazões em relação a corpo d'agua sinuosos. A declividade tbm é uma fator responsavel para aumento ou não da vazão, quanto maior a declividade maior será a vazão.

    Bacias hidrográficas com área de vegetação proporciona um amortecimento e uma maior capacidade de infiltração das agua precipitada, reduzindo assim o escoamento.

  • Exceto a letra A ( opção correta), todas as outras diminuem a vazão instantânea do curso d'água.


ID
2918713
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

Denomina-se infiltração ao fenômeno da penetração da água nas camadas de solo próximas à superfície do terreno, movendo-se para baixo, através dos vazios, sob a ação da gravidade, até atingir uma camada suporte, que a retém, formando então a água do solo. NÃO corresponde a uma fase do processo de infiltração:

Alternativas
Comentários
  • Fase de infiltração

    Fase de intercâmbio: ocorre na camada superficial de terreno, onde as partículas de água estão sujeitas a retornar à atmosfera, seja devido ao fenômeno à aspiração capilar provocada pela evaporação à superfície, seja devido ao fenômeno de transpiração das plantas;

    Fase de descida: a ação da gravidade superando a capilaridade,obriga o escoamento descendente da água até atingir camada impermeável;

    Fase de circulação: saturado o solo, formam-se os lençóis subterrâneos. A água escoa devido à declividade das camadas impermeáveis.

  • Gabarito letra B

    A percolação é o avanço descendente da água na zona não saturada do solo.


ID
2918716
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Um modelo é definido pelo conjunto de hipóteses que idealizam os diversos aspectos relevantes para o equacionamento e a solução do problema em questão, sendo a escolha do modelo ponto fundamental num projeto de engenharia.


Considerando que, para a escolha do modelo, devam ser considerados valores, NÃO corresponde a um tipo de valor:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Um modelo é definido pelo conjunto de hipóteses que idealizam os diversos aspectos relevantes para o equacionamento e a solução do problema em questão, sendo a escolha do modelo ponto fundamental num projeto de engenharia.

    Um modelo é definido pelo conjunto de hipóteses que idealizam os diversos aspectos relevantes para o equacionamento e a solução do problema em questão. A escolha dos modelos, no campo da engenharia civil, depende mais da sua utilidade do que da sua "exatidão". Os valores a serem considerados na escolha de um modelo podem ser de três tipos: de coerência lógica (valorização sintática), de poder descritivo (valorização semântica) e de utilidade prática (valorização pragmática).

    Livro: PINI: Patologia, Recuperação e Reforço de Estruturas de Concreto (Vicente Custódio Moreira de Souza e Thomas Ripper)  - Página 15

    https://www.ebah.com.br/content/ABAAAgL4kAA/patologia-recuperacao-reforco-estruturas-concreto-1?part=2

    A) coerência lógica.

    B) exatidão.

    C) poder descritivo.

    D) utilidade pública.


ID
2918719
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

No ensaio de penetração dinâmica, se, apenas com um golpe do martelo, o amostrador penetrar mais de 15 cm, anota-se a penetração obtida. O processo de penetração por lavagem, associado aos processos penetrométricos, será utilizado, EXCETO quando,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Critérios de paralisação da sondagem 

    O processo de perfuração, por trado ou lavagem, associado aos ensaios penetrométricos, será realizado até onde se obtiver nesses ensaios uma das seguintes condições: 

    1 -- Quando em 3 m sucessivos se obtiver índices de penetração maiores do que 45/15; 

    B) em 3 m sucessivos, forem obtidos índices de penetração maiores que 45/15.

    2 -- Quando em 4 m sucessivos forem obtidos índices de penetração entre 45/15 e 45/30; 

    C) em 4 m sucessivos, forem obtidos índices de penetração entre 45/15 e 45/30.

    3 -- Quando, em 5 m sucessivos, forem obtidos índices de penetração entre 45/30 e 45/45 (número de golpes/espaço penetrado pelo amostrador). 

    D) em 5 m sucessivos, forem obtidos índices de penetração entre 45/30 e 45/45.

    Caso a penetração seja nula dentro da precisão da medida na seqüência de 5 impactos do martelo o ensaio será interrompido, não havendo necessidade de obedecer o critério estabelecido acima. 

    Entretanto, ocorrendo essa situação antes de 8,00 m, a sondagem será deslocada até o máximo de quatro vezes em posições diametralmente opostas, distantes 2,00 m da sondagem inicial. 

    Fonte: http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=9&Cod=126

  • A NBR fala outra coisa....


ID
2918722
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

As falhas geradas durante a realização do projeto final de engenharia geralmente são responsáveis pela implantação de problemas patológicos sérios. NÃO caracterizam falha dessa etapa:

Alternativas
Comentários
  • Se erro de dimensionamento não gera patologia, não sei o que gera mais não.

  • Acredito que nosso equívoco seja devido à questão solicitar falhas no projeto final de engenharia, caro Presidente. Visto que o dimensionamento deve ser executado no início.

  • SEM NOÇÃO ESSA QUESTÃO ACERTEI POR EXCLUSÃO, NESSA QUESTÃO A BANCA FALA MUITO EM ESPECIFICAÇÃO E DETALHE , SENDO A UNICA QUE NÃO MENCIONA E A LETRA B

  • Acredito que o erro da B é "anteprojetos equivocados". Eu posso erras nos meus anteprojetos e corrigir no projeto final, portanto, não vai gerar patologias.

  • ANTEPROJETO : FASE INICIAL

    PROJETO EXECUTIVO: FASE FINAL


ID
2918725
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Os problemas patológicos causados por deficiências ou erros causados pela utilização incorreta de materiais de construção são uma falha que apresenta índices de incidência superior ao que se poderia supor.


Considerando alguns casos mais comuns, faça a vinculação dos itens da primeira coluna com os da segunda, numerando os parênteses.


1 Utilização de concreto com fck inferior ao especificado

2 Utilização de aço com características diferentes das especificações

3 Utilização inadequada de aditivos

4 Dosagem inadequada do concreto

5 Assentamento de fundações no solo

6 Utilização de agregados reativos


( ) quer em termos de categorias, quer de bitolas.

( ) instaurando, desde o início, a possibilidade de geração de reações expansivas no concreto.

( ) seja por erro no cálculo, seja pela utilização incorreta de agregados, do tipo de cimento ou de água.

( ) seja no caso de encomenda errada ou de entrega de concreto pronto, seja por erro em concreto virado na própria obra.

( ) camadas com capacidade resistente, ou características, de uma maneira geral, inferior à requerida.

( ) alterando as características do concreto, em particular as relacionadas com resistência e durabilidade.


A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Página 33 do livro do link abaixo

    https://www.passeidireto.com/arquivo/40775838/patologia-recuperacao-e-reforco-de-estruturas-de-concreto-1-


ID
2918734
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A qualidade da edificação tem que contar com o comprometimento da alta direção. A alta direção da empresa precisa fornecer evidência de seu comprometimento com o desenvolvimento e com a implantação do sistema de gestão de qualidade e com a melhoria contínua de sua eficácia.


Esse comprometimento pode ser atestado, EXCETO

Alternativas