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Prova GANZAROLI - 2019 - Prefeitura de Formoso - GO - Profissional do Magistério (Nível II, PII)


ID
3451228
Banca
GANZAROLI
Órgão
Prefeitura de Formoso - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

LEIA O TEXTO PARA RESPONDER À QUESTÃO.


Rosely Sayão: “Educar é apresentar a vida e não dizer como viver” 


   Educar não é fácil, muito menos nos tempos atuais. A sociedade tem passado por muitas transformações, e os pais se veem, tantas vezes, completamente perdidos. É o que evidencia a psicóloga Rosely Sayão em seu recém-lançado livro Educação sem blá-blá-blá ( Ed. Três Estrelas, 2016).

   Mas porque os pais e professores estão tão perdidos? Para começar, diz a especialista, complicamos o que é muito simples e simplificamos o que tem grande complexidade. E, para completar, somos muito egoístas. “Não queremos que elas [as crianças] sofram, como se fosse possível evitar que isso ocorra, não queremos sofrer com a dor delas, não queremos que elas vivenciem frustrações, não queremos que sejam excluídas de grupos sociais. Para nós, o que conta são esses nossos sentimentos, mesmo que, para elas, passar por todas essas experiências “negativas” seja algo muito benéfico”, explica na introdução da obra.

   Em conversa com Carta Educação, Rosely falou sobre os principais temas abordados no livro como a relação entre família e escola, a dificuldade dos pais de dizer “não”, como apresentar a tecnologia às crianças, entre outros assuntos essenciais para um convívio familiar e escolar mais saudável. Carta Educação: O mundo tem passado por muitas transformações em um espaço de tempo relativamente pequeno. A educação vem acompanhando essas mudanças? Quais são os ensinamentos de nossos avós, pais ainda pertinentes e quais aqueles que precisam ser revisados?

Rosely Sayão: Os ensinamentos que precisamos manter são aqueles gerais, relacionados aos princípios e valores. Independentemente das mudanças que ocorreram no mundo, do estilo de vida que as crianças e jovens levam hoje, é preciso ensiná-los a ser honesto, ético, justo, respeitar o outro. O que muda é a maneira de ensinar: acho que hoje a mediação funciona bem. Então usar um filme para discutir uma determinada situação ou uma notícia que está tendo repercussão nas mídias pode ser um ponto de partida para conversar sobre os temas. Antes os pais só mandavam, era “ faça isso, não faça aquilo, isso pode aquilo não”. Hoje, dever haver a conversa junto com a atitude. Não é só conversa também, são os dois juntos.

CE: No seu livre, a senhora fala em crise da autoridade dos pais e com isso tem dificultado a relação deles com os filhos. Poderia explicar melhor?

RS: A crise da autoridade começou faz tempo, mas estamos vendo os efeitos disso na educação só agora. E não é só a autoridade dos pais que está sendo contestada, é geral. Se analisarmos o nosso panorama político nas últimas décadas, percebemos que nem as autoridades políticas são respeitadas mais. Em relação aos pais, dizer não para o filho é apresentar a vida como ela é e essa é a dificuldade dos pais, pois eles querem criar um mudo perfeito para seus filhos, só que esse mundo não existe. Mas educar é isso: apresentar a vida e não dizer como viver

CE: Porque é tão difícil dizer “não”?

RS: Muitos pais me perguntam isso, como dizer “não” ao filho, e eu viro e respondo: “Olha para ele e diz não”. A verdade é que os pais não querem bancar o que vem depois do não. A birra, o choro, a revolta. Mas tem que bancar, pois é função dos pais fazer com que a criança faça aquilo que é bom para ela. Porque ela não sabe, a criança só sabe o que ela gosta e não gosta.

CE: Muitos pais têm sobrecarregado seus filhos com atividades extraclasse na ânsia de moldá-los dentro do currículo perfeito desde muito cedo. Como a senhora enxerga essa tendência?

RS: O individualismo e a competição estão no seu auge em paralelo com o poder de consumo. Há uma geração educada dessa maneira e percebe-se que isso não está ajudando a melhorar o mundo, pelo contrário. Então está na hora de a gente repensar isso tudo. Se o mundo ensina a gente a ser competitivo, a gente tem que dar uma vacina para nosso filho, isto é, ensinar a ser cooperativo. O mundo ensina que é importante consumir, tenho que dar uma vacina e mostrar que se pode consumir de maneira crítica. Isso que é importante e não ensinar mais do mesmo. Se o mundo já ensina isso, a gente não precisa ensinar de novo.


PAIVA, Thais. Rosely Sayão: “Educar é apresentar a vida e não dizer como viver”. Carta Capital, 2018 [adaptado]. Disponível em: http:/www.cartaeducacao.com.br/entrevistas/Rosely-sayao-educar-e-aresentar-a-vida-e-não-dizer-como-viver/. Acesso em: 24 fev. 2019.

O título do texto promove uma:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: A

    ✓ Rosely Sayão: “Educar é apresentar a vida e não dizer como viver” 

    ➥ O título nos traz uma reflexão acerca do ato de educar, mostrando que os educadores devem mostrar algo e não impor algo, mostrando que o espaço educacional deve ser plural e não impositivo e único.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3451231
Banca
GANZAROLI
Órgão
Prefeitura de Formoso - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

LEIA O TEXTO PARA RESPONDER À QUESTÃO.


Rosely Sayão: “Educar é apresentar a vida e não dizer como viver” 


   Educar não é fácil, muito menos nos tempos atuais. A sociedade tem passado por muitas transformações, e os pais se veem, tantas vezes, completamente perdidos. É o que evidencia a psicóloga Rosely Sayão em seu recém-lançado livro Educação sem blá-blá-blá ( Ed. Três Estrelas, 2016).

   Mas porque os pais e professores estão tão perdidos? Para começar, diz a especialista, complicamos o que é muito simples e simplificamos o que tem grande complexidade. E, para completar, somos muito egoístas. “Não queremos que elas [as crianças] sofram, como se fosse possível evitar que isso ocorra, não queremos sofrer com a dor delas, não queremos que elas vivenciem frustrações, não queremos que sejam excluídas de grupos sociais. Para nós, o que conta são esses nossos sentimentos, mesmo que, para elas, passar por todas essas experiências “negativas” seja algo muito benéfico”, explica na introdução da obra.

   Em conversa com Carta Educação, Rosely falou sobre os principais temas abordados no livro como a relação entre família e escola, a dificuldade dos pais de dizer “não”, como apresentar a tecnologia às crianças, entre outros assuntos essenciais para um convívio familiar e escolar mais saudável. Carta Educação: O mundo tem passado por muitas transformações em um espaço de tempo relativamente pequeno. A educação vem acompanhando essas mudanças? Quais são os ensinamentos de nossos avós, pais ainda pertinentes e quais aqueles que precisam ser revisados?

Rosely Sayão: Os ensinamentos que precisamos manter são aqueles gerais, relacionados aos princípios e valores. Independentemente das mudanças que ocorreram no mundo, do estilo de vida que as crianças e jovens levam hoje, é preciso ensiná-los a ser honesto, ético, justo, respeitar o outro. O que muda é a maneira de ensinar: acho que hoje a mediação funciona bem. Então usar um filme para discutir uma determinada situação ou uma notícia que está tendo repercussão nas mídias pode ser um ponto de partida para conversar sobre os temas. Antes os pais só mandavam, era “ faça isso, não faça aquilo, isso pode aquilo não”. Hoje, dever haver a conversa junto com a atitude. Não é só conversa também, são os dois juntos.

CE: No seu livre, a senhora fala em crise da autoridade dos pais e com isso tem dificultado a relação deles com os filhos. Poderia explicar melhor?

RS: A crise da autoridade começou faz tempo, mas estamos vendo os efeitos disso na educação só agora. E não é só a autoridade dos pais que está sendo contestada, é geral. Se analisarmos o nosso panorama político nas últimas décadas, percebemos que nem as autoridades políticas são respeitadas mais. Em relação aos pais, dizer não para o filho é apresentar a vida como ela é e essa é a dificuldade dos pais, pois eles querem criar um mudo perfeito para seus filhos, só que esse mundo não existe. Mas educar é isso: apresentar a vida e não dizer como viver

CE: Porque é tão difícil dizer “não”?

RS: Muitos pais me perguntam isso, como dizer “não” ao filho, e eu viro e respondo: “Olha para ele e diz não”. A verdade é que os pais não querem bancar o que vem depois do não. A birra, o choro, a revolta. Mas tem que bancar, pois é função dos pais fazer com que a criança faça aquilo que é bom para ela. Porque ela não sabe, a criança só sabe o que ela gosta e não gosta.

CE: Muitos pais têm sobrecarregado seus filhos com atividades extraclasse na ânsia de moldá-los dentro do currículo perfeito desde muito cedo. Como a senhora enxerga essa tendência?

RS: O individualismo e a competição estão no seu auge em paralelo com o poder de consumo. Há uma geração educada dessa maneira e percebe-se que isso não está ajudando a melhorar o mundo, pelo contrário. Então está na hora de a gente repensar isso tudo. Se o mundo ensina a gente a ser competitivo, a gente tem que dar uma vacina para nosso filho, isto é, ensinar a ser cooperativo. O mundo ensina que é importante consumir, tenho que dar uma vacina e mostrar que se pode consumir de maneira crítica. Isso que é importante e não ensinar mais do mesmo. Se o mundo já ensina isso, a gente não precisa ensinar de novo.


PAIVA, Thais. Rosely Sayão: “Educar é apresentar a vida e não dizer como viver”. Carta Capital, 2018 [adaptado]. Disponível em: http:/www.cartaeducacao.com.br/entrevistas/Rosely-sayao-educar-e-aresentar-a-vida-e-não-dizer-como-viver/. Acesso em: 24 fev. 2019.

O argumento que melhor defende a tese da autora de que, atualmente, está muito difícil educar os filhos é a:

Alternativas

ID
3451234
Banca
GANZAROLI
Órgão
Prefeitura de Formoso - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

LEIA O TEXTO PARA RESPONDER À QUESTÃO.


Rosely Sayão: “Educar é apresentar a vida e não dizer como viver” 


   Educar não é fácil, muito menos nos tempos atuais. A sociedade tem passado por muitas transformações, e os pais se veem, tantas vezes, completamente perdidos. É o que evidencia a psicóloga Rosely Sayão em seu recém-lançado livro Educação sem blá-blá-blá ( Ed. Três Estrelas, 2016).

   Mas porque os pais e professores estão tão perdidos? Para começar, diz a especialista, complicamos o que é muito simples e simplificamos o que tem grande complexidade. E, para completar, somos muito egoístas. “Não queremos que elas [as crianças] sofram, como se fosse possível evitar que isso ocorra, não queremos sofrer com a dor delas, não queremos que elas vivenciem frustrações, não queremos que sejam excluídas de grupos sociais. Para nós, o que conta são esses nossos sentimentos, mesmo que, para elas, passar por todas essas experiências “negativas” seja algo muito benéfico”, explica na introdução da obra.

   Em conversa com Carta Educação, Rosely falou sobre os principais temas abordados no livro como a relação entre família e escola, a dificuldade dos pais de dizer “não”, como apresentar a tecnologia às crianças, entre outros assuntos essenciais para um convívio familiar e escolar mais saudável. Carta Educação: O mundo tem passado por muitas transformações em um espaço de tempo relativamente pequeno. A educação vem acompanhando essas mudanças? Quais são os ensinamentos de nossos avós, pais ainda pertinentes e quais aqueles que precisam ser revisados?

Rosely Sayão: Os ensinamentos que precisamos manter são aqueles gerais, relacionados aos princípios e valores. Independentemente das mudanças que ocorreram no mundo, do estilo de vida que as crianças e jovens levam hoje, é preciso ensiná-los a ser honesto, ético, justo, respeitar o outro. O que muda é a maneira de ensinar: acho que hoje a mediação funciona bem. Então usar um filme para discutir uma determinada situação ou uma notícia que está tendo repercussão nas mídias pode ser um ponto de partida para conversar sobre os temas. Antes os pais só mandavam, era “ faça isso, não faça aquilo, isso pode aquilo não”. Hoje, dever haver a conversa junto com a atitude. Não é só conversa também, são os dois juntos.

CE: No seu livre, a senhora fala em crise da autoridade dos pais e com isso tem dificultado a relação deles com os filhos. Poderia explicar melhor?

RS: A crise da autoridade começou faz tempo, mas estamos vendo os efeitos disso na educação só agora. E não é só a autoridade dos pais que está sendo contestada, é geral. Se analisarmos o nosso panorama político nas últimas décadas, percebemos que nem as autoridades políticas são respeitadas mais. Em relação aos pais, dizer não para o filho é apresentar a vida como ela é e essa é a dificuldade dos pais, pois eles querem criar um mudo perfeito para seus filhos, só que esse mundo não existe. Mas educar é isso: apresentar a vida e não dizer como viver

CE: Porque é tão difícil dizer “não”?

RS: Muitos pais me perguntam isso, como dizer “não” ao filho, e eu viro e respondo: “Olha para ele e diz não”. A verdade é que os pais não querem bancar o que vem depois do não. A birra, o choro, a revolta. Mas tem que bancar, pois é função dos pais fazer com que a criança faça aquilo que é bom para ela. Porque ela não sabe, a criança só sabe o que ela gosta e não gosta.

CE: Muitos pais têm sobrecarregado seus filhos com atividades extraclasse na ânsia de moldá-los dentro do currículo perfeito desde muito cedo. Como a senhora enxerga essa tendência?

RS: O individualismo e a competição estão no seu auge em paralelo com o poder de consumo. Há uma geração educada dessa maneira e percebe-se que isso não está ajudando a melhorar o mundo, pelo contrário. Então está na hora de a gente repensar isso tudo. Se o mundo ensina a gente a ser competitivo, a gente tem que dar uma vacina para nosso filho, isto é, ensinar a ser cooperativo. O mundo ensina que é importante consumir, tenho que dar uma vacina e mostrar que se pode consumir de maneira crítica. Isso que é importante e não ensinar mais do mesmo. Se o mundo já ensina isso, a gente não precisa ensinar de novo.


PAIVA, Thais. Rosely Sayão: “Educar é apresentar a vida e não dizer como viver”. Carta Capital, 2018 [adaptado]. Disponível em: http:/www.cartaeducacao.com.br/entrevistas/Rosely-sayao-educar-e-aresentar-a-vida-e-não-dizer-como-viver/. Acesso em: 24 fev. 2019.

Na sequenciação das ideias da entrevistada ao responder a segunda pergunta, a construção “Se analisarmos o nosso panorama político nas últimas décadas, percebemos que nem as autoridades políticas são respeitadas mais”.

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: A

    ✓  “Se analisarmos o nosso panorama político nas últimas décadas, percebemos que nem as autoridades políticas são respeitadas mais”.

    ➥ A condição para que se compreenda a problemática da crise da autoridade é introduzida pela conjunção subordinativa condicional "se".

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Letra B

    A crise da autoridade começou faz tempo, mas estamos vendo os efeitos disso na educação só agora. E não é só a autoridade dos pais que está sendo contestada, é geral. Se analisarmos o nosso panorama político nas últimas décadas, percebemos que nem as autoridades políticas são respeitadas mais. Em relação aos pais, dizer não para o filho é apresentar a vida como ela é e essa é a dificuldade dos pais, pois eles querem criar um mudo perfeito para seus filhos, só que esse mundo não existe. Mas educar é isso: apresentar a vida e não dizer como viver.


ID
3451237
Banca
GANZAROLI
Órgão
Prefeitura de Formoso - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

LEIA O TEXTO PARA RESPONDER À QUESTÃO.


Rosely Sayão: “Educar é apresentar a vida e não dizer como viver” 


   Educar não é fácil, muito menos nos tempos atuais. A sociedade tem passado por muitas transformações, e os pais se veem, tantas vezes, completamente perdidos. É o que evidencia a psicóloga Rosely Sayão em seu recém-lançado livro Educação sem blá-blá-blá ( Ed. Três Estrelas, 2016).

   Mas porque os pais e professores estão tão perdidos? Para começar, diz a especialista, complicamos o que é muito simples e simplificamos o que tem grande complexidade. E, para completar, somos muito egoístas. “Não queremos que elas [as crianças] sofram, como se fosse possível evitar que isso ocorra, não queremos sofrer com a dor delas, não queremos que elas vivenciem frustrações, não queremos que sejam excluídas de grupos sociais. Para nós, o que conta são esses nossos sentimentos, mesmo que, para elas, passar por todas essas experiências “negativas” seja algo muito benéfico”, explica na introdução da obra.

   Em conversa com Carta Educação, Rosely falou sobre os principais temas abordados no livro como a relação entre família e escola, a dificuldade dos pais de dizer “não”, como apresentar a tecnologia às crianças, entre outros assuntos essenciais para um convívio familiar e escolar mais saudável. Carta Educação: O mundo tem passado por muitas transformações em um espaço de tempo relativamente pequeno. A educação vem acompanhando essas mudanças? Quais são os ensinamentos de nossos avós, pais ainda pertinentes e quais aqueles que precisam ser revisados?

Rosely Sayão: Os ensinamentos que precisamos manter são aqueles gerais, relacionados aos princípios e valores. Independentemente das mudanças que ocorreram no mundo, do estilo de vida que as crianças e jovens levam hoje, é preciso ensiná-los a ser honesto, ético, justo, respeitar o outro. O que muda é a maneira de ensinar: acho que hoje a mediação funciona bem. Então usar um filme para discutir uma determinada situação ou uma notícia que está tendo repercussão nas mídias pode ser um ponto de partida para conversar sobre os temas. Antes os pais só mandavam, era “ faça isso, não faça aquilo, isso pode aquilo não”. Hoje, dever haver a conversa junto com a atitude. Não é só conversa também, são os dois juntos.

CE: No seu livre, a senhora fala em crise da autoridade dos pais e com isso tem dificultado a relação deles com os filhos. Poderia explicar melhor?

RS: A crise da autoridade começou faz tempo, mas estamos vendo os efeitos disso na educação só agora. E não é só a autoridade dos pais que está sendo contestada, é geral. Se analisarmos o nosso panorama político nas últimas décadas, percebemos que nem as autoridades políticas são respeitadas mais. Em relação aos pais, dizer não para o filho é apresentar a vida como ela é e essa é a dificuldade dos pais, pois eles querem criar um mudo perfeito para seus filhos, só que esse mundo não existe. Mas educar é isso: apresentar a vida e não dizer como viver

CE: Porque é tão difícil dizer “não”?

RS: Muitos pais me perguntam isso, como dizer “não” ao filho, e eu viro e respondo: “Olha para ele e diz não”. A verdade é que os pais não querem bancar o que vem depois do não. A birra, o choro, a revolta. Mas tem que bancar, pois é função dos pais fazer com que a criança faça aquilo que é bom para ela. Porque ela não sabe, a criança só sabe o que ela gosta e não gosta.

CE: Muitos pais têm sobrecarregado seus filhos com atividades extraclasse na ânsia de moldá-los dentro do currículo perfeito desde muito cedo. Como a senhora enxerga essa tendência?

RS: O individualismo e a competição estão no seu auge em paralelo com o poder de consumo. Há uma geração educada dessa maneira e percebe-se que isso não está ajudando a melhorar o mundo, pelo contrário. Então está na hora de a gente repensar isso tudo. Se o mundo ensina a gente a ser competitivo, a gente tem que dar uma vacina para nosso filho, isto é, ensinar a ser cooperativo. O mundo ensina que é importante consumir, tenho que dar uma vacina e mostrar que se pode consumir de maneira crítica. Isso que é importante e não ensinar mais do mesmo. Se o mundo já ensina isso, a gente não precisa ensinar de novo.


PAIVA, Thais. Rosely Sayão: “Educar é apresentar a vida e não dizer como viver”. Carta Capital, 2018 [adaptado]. Disponível em: http:/www.cartaeducacao.com.br/entrevistas/Rosely-sayao-educar-e-aresentar-a-vida-e-não-dizer-como-viver/. Acesso em: 24 fev. 2019.

O registro linguístico usado na construção do texto:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: B

    A) apresenta léxico e sintaxe da norma culta, atingindo o público acadêmico-científico → INCORRETO. Não temos um texto acadêmico e sim uma entrevista que se embasa na ideia de uma educação plural, múltipla e não única e impositiva.

    B) aproxima leitor e conteúdo contemporâneo por meio do uso da linguagem coloquial → CORRETO. Temos predominância de uma linguagem informal, do dia dia.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3451240
Banca
GANZAROLI
Órgão
Prefeitura de Formoso - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

LEIA O TEXTO PARA RESPONDER À QUESTÃO.


Rosely Sayão: “Educar é apresentar a vida e não dizer como viver” 


   Educar não é fácil, muito menos nos tempos atuais. A sociedade tem passado por muitas transformações, e os pais se veem, tantas vezes, completamente perdidos. É o que evidencia a psicóloga Rosely Sayão em seu recém-lançado livro Educação sem blá-blá-blá ( Ed. Três Estrelas, 2016).

   Mas porque os pais e professores estão tão perdidos? Para começar, diz a especialista, complicamos o que é muito simples e simplificamos o que tem grande complexidade. E, para completar, somos muito egoístas. “Não queremos que elas [as crianças] sofram, como se fosse possível evitar que isso ocorra, não queremos sofrer com a dor delas, não queremos que elas vivenciem frustrações, não queremos que sejam excluídas de grupos sociais. Para nós, o que conta são esses nossos sentimentos, mesmo que, para elas, passar por todas essas experiências “negativas” seja algo muito benéfico”, explica na introdução da obra.

   Em conversa com Carta Educação, Rosely falou sobre os principais temas abordados no livro como a relação entre família e escola, a dificuldade dos pais de dizer “não”, como apresentar a tecnologia às crianças, entre outros assuntos essenciais para um convívio familiar e escolar mais saudável. Carta Educação: O mundo tem passado por muitas transformações em um espaço de tempo relativamente pequeno. A educação vem acompanhando essas mudanças? Quais são os ensinamentos de nossos avós, pais ainda pertinentes e quais aqueles que precisam ser revisados?

Rosely Sayão: Os ensinamentos que precisamos manter são aqueles gerais, relacionados aos princípios e valores. Independentemente das mudanças que ocorreram no mundo, do estilo de vida que as crianças e jovens levam hoje, é preciso ensiná-los a ser honesto, ético, justo, respeitar o outro. O que muda é a maneira de ensinar: acho que hoje a mediação funciona bem. Então usar um filme para discutir uma determinada situação ou uma notícia que está tendo repercussão nas mídias pode ser um ponto de partida para conversar sobre os temas. Antes os pais só mandavam, era “ faça isso, não faça aquilo, isso pode aquilo não”. Hoje, dever haver a conversa junto com a atitude. Não é só conversa também, são os dois juntos.

CE: No seu livre, a senhora fala em crise da autoridade dos pais e com isso tem dificultado a relação deles com os filhos. Poderia explicar melhor?

RS: A crise da autoridade começou faz tempo, mas estamos vendo os efeitos disso na educação só agora. E não é só a autoridade dos pais que está sendo contestada, é geral. Se analisarmos o nosso panorama político nas últimas décadas, percebemos que nem as autoridades políticas são respeitadas mais. Em relação aos pais, dizer não para o filho é apresentar a vida como ela é e essa é a dificuldade dos pais, pois eles querem criar um mudo perfeito para seus filhos, só que esse mundo não existe. Mas educar é isso: apresentar a vida e não dizer como viver

CE: Porque é tão difícil dizer “não”?

RS: Muitos pais me perguntam isso, como dizer “não” ao filho, e eu viro e respondo: “Olha para ele e diz não”. A verdade é que os pais não querem bancar o que vem depois do não. A birra, o choro, a revolta. Mas tem que bancar, pois é função dos pais fazer com que a criança faça aquilo que é bom para ela. Porque ela não sabe, a criança só sabe o que ela gosta e não gosta.

CE: Muitos pais têm sobrecarregado seus filhos com atividades extraclasse na ânsia de moldá-los dentro do currículo perfeito desde muito cedo. Como a senhora enxerga essa tendência?

RS: O individualismo e a competição estão no seu auge em paralelo com o poder de consumo. Há uma geração educada dessa maneira e percebe-se que isso não está ajudando a melhorar o mundo, pelo contrário. Então está na hora de a gente repensar isso tudo. Se o mundo ensina a gente a ser competitivo, a gente tem que dar uma vacina para nosso filho, isto é, ensinar a ser cooperativo. O mundo ensina que é importante consumir, tenho que dar uma vacina e mostrar que se pode consumir de maneira crítica. Isso que é importante e não ensinar mais do mesmo. Se o mundo já ensina isso, a gente não precisa ensinar de novo.


PAIVA, Thais. Rosely Sayão: “Educar é apresentar a vida e não dizer como viver”. Carta Capital, 2018 [adaptado]. Disponível em: http:/www.cartaeducacao.com.br/entrevistas/Rosely-sayao-educar-e-aresentar-a-vida-e-não-dizer-como-viver/. Acesso em: 24 fev. 2019.

No segundo parágrafo, a repetição do termo de negação:

Alternativas
Comentários
  • Para mim é a letra A!

    Alguém pode explicar o porquê de ser a B??


ID
3451243
Banca
GANZAROLI
Órgão
Prefeitura de Formoso - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

LEIA O TEXTO PARA RESPONDER À QUESTÃO.


Rosely Sayão: “Educar é apresentar a vida e não dizer como viver” 


   Educar não é fácil, muito menos nos tempos atuais. A sociedade tem passado por muitas transformações, e os pais se veem, tantas vezes, completamente perdidos. É o que evidencia a psicóloga Rosely Sayão em seu recém-lançado livro Educação sem blá-blá-blá ( Ed. Três Estrelas, 2016).

   Mas porque os pais e professores estão tão perdidos? Para começar, diz a especialista, complicamos o que é muito simples e simplificamos o que tem grande complexidade. E, para completar, somos muito egoístas. “Não queremos que elas [as crianças] sofram, como se fosse possível evitar que isso ocorra, não queremos sofrer com a dor delas, não queremos que elas vivenciem frustrações, não queremos que sejam excluídas de grupos sociais. Para nós, o que conta são esses nossos sentimentos, mesmo que, para elas, passar por todas essas experiências “negativas” seja algo muito benéfico”, explica na introdução da obra.

   Em conversa com Carta Educação, Rosely falou sobre os principais temas abordados no livro como a relação entre família e escola, a dificuldade dos pais de dizer “não”, como apresentar a tecnologia às crianças, entre outros assuntos essenciais para um convívio familiar e escolar mais saudável. Carta Educação: O mundo tem passado por muitas transformações em um espaço de tempo relativamente pequeno. A educação vem acompanhando essas mudanças? Quais são os ensinamentos de nossos avós, pais ainda pertinentes e quais aqueles que precisam ser revisados?

Rosely Sayão: Os ensinamentos que precisamos manter são aqueles gerais, relacionados aos princípios e valores. Independentemente das mudanças que ocorreram no mundo, do estilo de vida que as crianças e jovens levam hoje, é preciso ensiná-los a ser honesto, ético, justo, respeitar o outro. O que muda é a maneira de ensinar: acho que hoje a mediação funciona bem. Então usar um filme para discutir uma determinada situação ou uma notícia que está tendo repercussão nas mídias pode ser um ponto de partida para conversar sobre os temas. Antes os pais só mandavam, era “ faça isso, não faça aquilo, isso pode aquilo não”. Hoje, dever haver a conversa junto com a atitude. Não é só conversa também, são os dois juntos.

CE: No seu livre, a senhora fala em crise da autoridade dos pais e com isso tem dificultado a relação deles com os filhos. Poderia explicar melhor?

RS: A crise da autoridade começou faz tempo, mas estamos vendo os efeitos disso na educação só agora. E não é só a autoridade dos pais que está sendo contestada, é geral. Se analisarmos o nosso panorama político nas últimas décadas, percebemos que nem as autoridades políticas são respeitadas mais. Em relação aos pais, dizer não para o filho é apresentar a vida como ela é e essa é a dificuldade dos pais, pois eles querem criar um mudo perfeito para seus filhos, só que esse mundo não existe. Mas educar é isso: apresentar a vida e não dizer como viver

CE: Porque é tão difícil dizer “não”?

RS: Muitos pais me perguntam isso, como dizer “não” ao filho, e eu viro e respondo: “Olha para ele e diz não”. A verdade é que os pais não querem bancar o que vem depois do não. A birra, o choro, a revolta. Mas tem que bancar, pois é função dos pais fazer com que a criança faça aquilo que é bom para ela. Porque ela não sabe, a criança só sabe o que ela gosta e não gosta.

CE: Muitos pais têm sobrecarregado seus filhos com atividades extraclasse na ânsia de moldá-los dentro do currículo perfeito desde muito cedo. Como a senhora enxerga essa tendência?

RS: O individualismo e a competição estão no seu auge em paralelo com o poder de consumo. Há uma geração educada dessa maneira e percebe-se que isso não está ajudando a melhorar o mundo, pelo contrário. Então está na hora de a gente repensar isso tudo. Se o mundo ensina a gente a ser competitivo, a gente tem que dar uma vacina para nosso filho, isto é, ensinar a ser cooperativo. O mundo ensina que é importante consumir, tenho que dar uma vacina e mostrar que se pode consumir de maneira crítica. Isso que é importante e não ensinar mais do mesmo. Se o mundo já ensina isso, a gente não precisa ensinar de novo.


PAIVA, Thais. Rosely Sayão: “Educar é apresentar a vida e não dizer como viver”. Carta Capital, 2018 [adaptado]. Disponível em: http:/www.cartaeducacao.com.br/entrevistas/Rosely-sayao-educar-e-aresentar-a-vida-e-não-dizer-como-viver/. Acesso em: 24 fev. 2019.

Há correspondência entre o operador discursivo destacado e a explicação de sua função em:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: B

    ✓ “Mas tem de bancar, pois é função dos pais fazer com que a criança faça aquilo que é bom para ela.” (introdução de uma explicação relativa ao enunciado).

    ➥ Temos, em destaque, uma conjunção coordenativa explicativa (=ela dá início a uma explicação em relação ao que foi apresentado anteriormente).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3451246
Banca
GANZAROLI
Órgão
Prefeitura de Formoso - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

LEIA O TEXTO PARA RESPONDER À QUESTÃO.


Rosely Sayão: “Educar é apresentar a vida e não dizer como viver” 


   Educar não é fácil, muito menos nos tempos atuais. A sociedade tem passado por muitas transformações, e os pais se veem, tantas vezes, completamente perdidos. É o que evidencia a psicóloga Rosely Sayão em seu recém-lançado livro Educação sem blá-blá-blá ( Ed. Três Estrelas, 2016).

   Mas porque os pais e professores estão tão perdidos? Para começar, diz a especialista, complicamos o que é muito simples e simplificamos o que tem grande complexidade. E, para completar, somos muito egoístas. “Não queremos que elas [as crianças] sofram, como se fosse possível evitar que isso ocorra, não queremos sofrer com a dor delas, não queremos que elas vivenciem frustrações, não queremos que sejam excluídas de grupos sociais. Para nós, o que conta são esses nossos sentimentos, mesmo que, para elas, passar por todas essas experiências “negativas” seja algo muito benéfico”, explica na introdução da obra.

   Em conversa com Carta Educação, Rosely falou sobre os principais temas abordados no livro como a relação entre família e escola, a dificuldade dos pais de dizer “não”, como apresentar a tecnologia às crianças, entre outros assuntos essenciais para um convívio familiar e escolar mais saudável. Carta Educação: O mundo tem passado por muitas transformações em um espaço de tempo relativamente pequeno. A educação vem acompanhando essas mudanças? Quais são os ensinamentos de nossos avós, pais ainda pertinentes e quais aqueles que precisam ser revisados?

Rosely Sayão: Os ensinamentos que precisamos manter são aqueles gerais, relacionados aos princípios e valores. Independentemente das mudanças que ocorreram no mundo, do estilo de vida que as crianças e jovens levam hoje, é preciso ensiná-los a ser honesto, ético, justo, respeitar o outro. O que muda é a maneira de ensinar: acho que hoje a mediação funciona bem. Então usar um filme para discutir uma determinada situação ou uma notícia que está tendo repercussão nas mídias pode ser um ponto de partida para conversar sobre os temas. Antes os pais só mandavam, era “ faça isso, não faça aquilo, isso pode aquilo não”. Hoje, dever haver a conversa junto com a atitude. Não é só conversa também, são os dois juntos.

CE: No seu livre, a senhora fala em crise da autoridade dos pais e com isso tem dificultado a relação deles com os filhos. Poderia explicar melhor?

RS: A crise da autoridade começou faz tempo, mas estamos vendo os efeitos disso na educação só agora. E não é só a autoridade dos pais que está sendo contestada, é geral. Se analisarmos o nosso panorama político nas últimas décadas, percebemos que nem as autoridades políticas são respeitadas mais. Em relação aos pais, dizer não para o filho é apresentar a vida como ela é e essa é a dificuldade dos pais, pois eles querem criar um mudo perfeito para seus filhos, só que esse mundo não existe. Mas educar é isso: apresentar a vida e não dizer como viver

CE: Porque é tão difícil dizer “não”?

RS: Muitos pais me perguntam isso, como dizer “não” ao filho, e eu viro e respondo: “Olha para ele e diz não”. A verdade é que os pais não querem bancar o que vem depois do não. A birra, o choro, a revolta. Mas tem que bancar, pois é função dos pais fazer com que a criança faça aquilo que é bom para ela. Porque ela não sabe, a criança só sabe o que ela gosta e não gosta.

CE: Muitos pais têm sobrecarregado seus filhos com atividades extraclasse na ânsia de moldá-los dentro do currículo perfeito desde muito cedo. Como a senhora enxerga essa tendência?

RS: O individualismo e a competição estão no seu auge em paralelo com o poder de consumo. Há uma geração educada dessa maneira e percebe-se que isso não está ajudando a melhorar o mundo, pelo contrário. Então está na hora de a gente repensar isso tudo. Se o mundo ensina a gente a ser competitivo, a gente tem que dar uma vacina para nosso filho, isto é, ensinar a ser cooperativo. O mundo ensina que é importante consumir, tenho que dar uma vacina e mostrar que se pode consumir de maneira crítica. Isso que é importante e não ensinar mais do mesmo. Se o mundo já ensina isso, a gente não precisa ensinar de novo.


PAIVA, Thais. Rosely Sayão: “Educar é apresentar a vida e não dizer como viver”. Carta Capital, 2018 [adaptado]. Disponível em: http:/www.cartaeducacao.com.br/entrevistas/Rosely-sayao-educar-e-aresentar-a-vida-e-não-dizer-como-viver/. Acesso em: 24 fev. 2019.

Assinale a alternativa que apresenta inadequação no uso da regência verbal.

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: D

    ✓ Fui na escola ontem.

    ➥ INCORRETO. Fui a algum lugar e não "em" algum lugar (=à escola).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Fui na escola ontem.

    Se ele tivesse colocado rodas na escola e a usado como meio de transporte, estaria certo.


ID
3451249
Banca
GANZAROLI
Órgão
Prefeitura de Formoso - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português

LEIA O TEXTO PARA RESPONDER À QUESTÃO.


Rosely Sayão: “Educar é apresentar a vida e não dizer como viver” 


   Educar não é fácil, muito menos nos tempos atuais. A sociedade tem passado por muitas transformações, e os pais se veem, tantas vezes, completamente perdidos. É o que evidencia a psicóloga Rosely Sayão em seu recém-lançado livro Educação sem blá-blá-blá ( Ed. Três Estrelas, 2016).

   Mas porque os pais e professores estão tão perdidos? Para começar, diz a especialista, complicamos o que é muito simples e simplificamos o que tem grande complexidade. E, para completar, somos muito egoístas. “Não queremos que elas [as crianças] sofram, como se fosse possível evitar que isso ocorra, não queremos sofrer com a dor delas, não queremos que elas vivenciem frustrações, não queremos que sejam excluídas de grupos sociais. Para nós, o que conta são esses nossos sentimentos, mesmo que, para elas, passar por todas essas experiências “negativas” seja algo muito benéfico”, explica na introdução da obra.

   Em conversa com Carta Educação, Rosely falou sobre os principais temas abordados no livro como a relação entre família e escola, a dificuldade dos pais de dizer “não”, como apresentar a tecnologia às crianças, entre outros assuntos essenciais para um convívio familiar e escolar mais saudável. Carta Educação: O mundo tem passado por muitas transformações em um espaço de tempo relativamente pequeno. A educação vem acompanhando essas mudanças? Quais são os ensinamentos de nossos avós, pais ainda pertinentes e quais aqueles que precisam ser revisados?

Rosely Sayão: Os ensinamentos que precisamos manter são aqueles gerais, relacionados aos princípios e valores. Independentemente das mudanças que ocorreram no mundo, do estilo de vida que as crianças e jovens levam hoje, é preciso ensiná-los a ser honesto, ético, justo, respeitar o outro. O que muda é a maneira de ensinar: acho que hoje a mediação funciona bem. Então usar um filme para discutir uma determinada situação ou uma notícia que está tendo repercussão nas mídias pode ser um ponto de partida para conversar sobre os temas. Antes os pais só mandavam, era “ faça isso, não faça aquilo, isso pode aquilo não”. Hoje, dever haver a conversa junto com a atitude. Não é só conversa também, são os dois juntos.

CE: No seu livre, a senhora fala em crise da autoridade dos pais e com isso tem dificultado a relação deles com os filhos. Poderia explicar melhor?

RS: A crise da autoridade começou faz tempo, mas estamos vendo os efeitos disso na educação só agora. E não é só a autoridade dos pais que está sendo contestada, é geral. Se analisarmos o nosso panorama político nas últimas décadas, percebemos que nem as autoridades políticas são respeitadas mais. Em relação aos pais, dizer não para o filho é apresentar a vida como ela é e essa é a dificuldade dos pais, pois eles querem criar um mudo perfeito para seus filhos, só que esse mundo não existe. Mas educar é isso: apresentar a vida e não dizer como viver

CE: Porque é tão difícil dizer “não”?

RS: Muitos pais me perguntam isso, como dizer “não” ao filho, e eu viro e respondo: “Olha para ele e diz não”. A verdade é que os pais não querem bancar o que vem depois do não. A birra, o choro, a revolta. Mas tem que bancar, pois é função dos pais fazer com que a criança faça aquilo que é bom para ela. Porque ela não sabe, a criança só sabe o que ela gosta e não gosta.

CE: Muitos pais têm sobrecarregado seus filhos com atividades extraclasse na ânsia de moldá-los dentro do currículo perfeito desde muito cedo. Como a senhora enxerga essa tendência?

RS: O individualismo e a competição estão no seu auge em paralelo com o poder de consumo. Há uma geração educada dessa maneira e percebe-se que isso não está ajudando a melhorar o mundo, pelo contrário. Então está na hora de a gente repensar isso tudo. Se o mundo ensina a gente a ser competitivo, a gente tem que dar uma vacina para nosso filho, isto é, ensinar a ser cooperativo. O mundo ensina que é importante consumir, tenho que dar uma vacina e mostrar que se pode consumir de maneira crítica. Isso que é importante e não ensinar mais do mesmo. Se o mundo já ensina isso, a gente não precisa ensinar de novo.


PAIVA, Thais. Rosely Sayão: “Educar é apresentar a vida e não dizer como viver”. Carta Capital, 2018 [adaptado]. Disponível em: http:/www.cartaeducacao.com.br/entrevistas/Rosely-sayao-educar-e-aresentar-a-vida-e-não-dizer-como-viver/. Acesso em: 24 fev. 2019.

O trecho “ Em conversa com Carta Educação, Rosely falou sobre os principais temas abordados no livro como a relação entre família e escola, a dificuldade dos ais de dizer “não”, como apresentar a tecnologia às crianças, entre outros assuntos essenciais para um convívio familiar e escolar mais saudável. ” Representa um exemplo de discurso:

Alternativas

ID
3451252
Banca
GANZAROLI
Órgão
Prefeitura de Formoso - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

LEIA O TEXTO PARA RESPONDER À QUESTÃO.


Rosely Sayão: “Educar é apresentar a vida e não dizer como viver” 


   Educar não é fácil, muito menos nos tempos atuais. A sociedade tem passado por muitas transformações, e os pais se veem, tantas vezes, completamente perdidos. É o que evidencia a psicóloga Rosely Sayão em seu recém-lançado livro Educação sem blá-blá-blá ( Ed. Três Estrelas, 2016).

   Mas porque os pais e professores estão tão perdidos? Para começar, diz a especialista, complicamos o que é muito simples e simplificamos o que tem grande complexidade. E, para completar, somos muito egoístas. “Não queremos que elas [as crianças] sofram, como se fosse possível evitar que isso ocorra, não queremos sofrer com a dor delas, não queremos que elas vivenciem frustrações, não queremos que sejam excluídas de grupos sociais. Para nós, o que conta são esses nossos sentimentos, mesmo que, para elas, passar por todas essas experiências “negativas” seja algo muito benéfico”, explica na introdução da obra.

   Em conversa com Carta Educação, Rosely falou sobre os principais temas abordados no livro como a relação entre família e escola, a dificuldade dos pais de dizer “não”, como apresentar a tecnologia às crianças, entre outros assuntos essenciais para um convívio familiar e escolar mais saudável. Carta Educação: O mundo tem passado por muitas transformações em um espaço de tempo relativamente pequeno. A educação vem acompanhando essas mudanças? Quais são os ensinamentos de nossos avós, pais ainda pertinentes e quais aqueles que precisam ser revisados?

Rosely Sayão: Os ensinamentos que precisamos manter são aqueles gerais, relacionados aos princípios e valores. Independentemente das mudanças que ocorreram no mundo, do estilo de vida que as crianças e jovens levam hoje, é preciso ensiná-los a ser honesto, ético, justo, respeitar o outro. O que muda é a maneira de ensinar: acho que hoje a mediação funciona bem. Então usar um filme para discutir uma determinada situação ou uma notícia que está tendo repercussão nas mídias pode ser um ponto de partida para conversar sobre os temas. Antes os pais só mandavam, era “ faça isso, não faça aquilo, isso pode aquilo não”. Hoje, dever haver a conversa junto com a atitude. Não é só conversa também, são os dois juntos.

CE: No seu livre, a senhora fala em crise da autoridade dos pais e com isso tem dificultado a relação deles com os filhos. Poderia explicar melhor?

RS: A crise da autoridade começou faz tempo, mas estamos vendo os efeitos disso na educação só agora. E não é só a autoridade dos pais que está sendo contestada, é geral. Se analisarmos o nosso panorama político nas últimas décadas, percebemos que nem as autoridades políticas são respeitadas mais. Em relação aos pais, dizer não para o filho é apresentar a vida como ela é e essa é a dificuldade dos pais, pois eles querem criar um mudo perfeito para seus filhos, só que esse mundo não existe. Mas educar é isso: apresentar a vida e não dizer como viver

CE: Porque é tão difícil dizer “não”?

RS: Muitos pais me perguntam isso, como dizer “não” ao filho, e eu viro e respondo: “Olha para ele e diz não”. A verdade é que os pais não querem bancar o que vem depois do não. A birra, o choro, a revolta. Mas tem que bancar, pois é função dos pais fazer com que a criança faça aquilo que é bom para ela. Porque ela não sabe, a criança só sabe o que ela gosta e não gosta.

CE: Muitos pais têm sobrecarregado seus filhos com atividades extraclasse na ânsia de moldá-los dentro do currículo perfeito desde muito cedo. Como a senhora enxerga essa tendência?

RS: O individualismo e a competição estão no seu auge em paralelo com o poder de consumo. Há uma geração educada dessa maneira e percebe-se que isso não está ajudando a melhorar o mundo, pelo contrário. Então está na hora de a gente repensar isso tudo. Se o mundo ensina a gente a ser competitivo, a gente tem que dar uma vacina para nosso filho, isto é, ensinar a ser cooperativo. O mundo ensina que é importante consumir, tenho que dar uma vacina e mostrar que se pode consumir de maneira crítica. Isso que é importante e não ensinar mais do mesmo. Se o mundo já ensina isso, a gente não precisa ensinar de novo.


PAIVA, Thais. Rosely Sayão: “Educar é apresentar a vida e não dizer como viver”. Carta Capital, 2018 [adaptado]. Disponível em: http:/www.cartaeducacao.com.br/entrevistas/Rosely-sayao-educar-e-aresentar-a-vida-e-não-dizer-como-viver/. Acesso em: 24 fev. 2019.

Assinale a alternativa correta quanto à colocação pronominal.

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: C

    ✓ Assinale a alternativa correta quanto à colocação pronominal (=A QUESTÃO DEVERIA TER FALADO SOBRE A UTILIZAÇÃO DOS PRONOMES TAMBÉM).

    A) Eu me simpatizo com você → INCORRETO. O verbo "simpatizar" não é pronominal, logo o correto é (=eu simpatizo com você).

    B) Recusei a ideia que apresentaram-me → INCORRETO. Pronome relativo "que" sendo fator de atração do pronome oblíquo átono, fator de próclise (=que me apresentaram).

    C) Perdi-me porque não tenho o endereço → CORRETO. Não devemos começar a frase com o pronome oblíquo átono, colocação pronominal em ênclise está correta.

    D) Os pais que encarreguem-se de ensinar seus filhos → INCORRETO. Pronome relativo "que" sendo fator de atração do pronome oblíquo átono, fator de próclise (=que se encarreguem).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A posição do pronome oblíquo átono (me, te, se, lhe, vos, o[s], a[s], etc.) pode ser distintamente três: próclise (antes do verbo. p.ex. não se realiza trabalho voluntário), mesóclise (entre o radical e a desinência verbal, p.ex. realizar-se-á trabalho voluntário) e ênclise (após o verbo, p.ex. realiza-se trabalho voluntário). 

    a) Eu me simpatizo com você.

    Incorreto, no entanto é preciso frisar: na prática, não há erro quanto à colocação do pronome, aspecto único que devia ser levado em conta. A banca, por outra via, considerou incorreta a presença do pronome "me", visto que, de fato, o verbo "simpatizar" repele pronomes oblíquos átonos. Sem apresentar observância estrita do conceito de colocação pronominal, o mais adequado seria destinar esse caso ao uso de pronome, e não posição deste;

    b) Recusei a ideia que apresentaram-me.

    Incorreto. A pronome relativo "que" atrai para si o pronome "me". Correção: "(...) que me apresentaram";

    c) Perdi-me porque não tenho o endereço.

    Correto. Os pronomes átonos não podem encetar frases, de modo que a ênclise, nesse caso, é a posição correta;

    d) Os pais que encarreguem-se de ensinar seus filhos.

    Incorreto. Caso idêntico da alternativa B. Correção: "Os pais que se encarregam (...)".

    Letra C

  • Por que a alternativa A está errada uma vez que temos um frase com sujeito explícito, nesse caso não poderia ser validada? Haja vista que os casos com sujeito explícito o pronome pode ser facultativo.


ID
3451258
Banca
GANZAROLI
Órgão
Prefeitura de Formoso - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Não definido

A calculadora tem sido contestada por muitos professores e pais de alunos, por acreditarem que o aluno deve ter a tabuada decorada. Para tantos outros, ela pode ser um recurso didático eficiente na compreensão de processos e procedimentos matemáticos. Ao usar uma calculadora para realizar a seguinte operação 3/4 - 3/5 : 3/2, quatro alunos fizeram das formas apresentadas a seguir. Um dos encaminhamentos foi feito de forma errada. Qual foi eles?

Alternativas

ID
3451261
Banca
GANZAROLI
Órgão
Prefeitura de Formoso - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O nosso sistema de numeração além de ser decimal, também é:

Alternativas
Comentários
  • O sistema de numeração decimal: utiliza 10 algarismos (símbolos) diferentes para representar todos os números.

    Sistema posicional: a posição do número influencia. Ex: número 5 se trocar de posição: 105 é diferente de 150

    Sistema romano: não é muito usado por nós hoje e além disso a questão se refere a números arábicos (0,1,2,3... 10) veja: https://www.educmunicipal.indaiatuba.sp.gov.br/shared/upload/minhalicao_4ano/161/tabela-n-romanos.JPG

    sistema maia: veja: https://i.pinimg.com/originals/0a/e9/92/0ae992722b5909aa9f2a91558a163dd8.jpg

    sistema binário: composto apenas por 0 e 1. veja: https://www.ibytes.com.br/imagens/ibytes_elet_dig_decimal_BCD.jpg


ID
3451264
Banca
GANZAROLI
Órgão
Prefeitura de Formoso - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O numeral 111 apresenta:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D


ID
3451267
Banca
GANZAROLI
Órgão
Prefeitura de Formoso - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Roberta comeu 1/8 de um bolo. José comeu 3/8 do mesmo bolo. Considere as afirmações:

I. Roberta comeu mais bolo que José.
II. Roberta e José comeram juntos mais da metade do bolo.
III. Depois que Roberta e José comeram, sobrou metade do bolo.

Alternativas
Comentários
  • I. Roberta comeu 1/8 do bolo (12,5%), enquanto José comeu 3/8 (37,5%). Logo, Roberta não comeu mais que José --> F

    II. 1/8+3/8 = (1+3)/8 = 1/2 --> juntos eles comeram exatamente metade do bolo --> F

    III. Comeram metade e logo sobrou metade --> V


ID
3451270
Banca
GANZAROLI
Órgão
Prefeitura de Formoso - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Classifique as afirmações a seguir em verdadeiras ou falsas:


( ) Todo número racional pode ser escrito na forma decimal.

( ) Todo número racional pode ser escrito na forma de fração.

( ) Uma dízima periódica não é um número racional.

( ) Um número decimal pode ser transformado em uma fração.


Assinale a alternativa correta (ordem de cima para baixo)

Alternativas
Comentários
  • Olá. Pela definição de Números Racionais, temos:

    • São os números que podem ser escritos na forma de fração. Esses números podem também ter representação decimal finita ou decimal infinita e periódica. Logo:

    ( V )

    ( V )

    ( F )

    ( V )

    LETRA C


ID
3451273
Banca
GANZAROLI
Órgão
Prefeitura de Formoso - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considere as afirmações:


I. Na aprendizagem dos números racionais, os alunos encontram dificuldades porque querem transferir o que já foi aprendido para os números naturais.

II. As atividades propostas aos alunos nos anos iniciais do ensino fundamental devem explorar os diferentes significados dos números racionais (parte-todo, quociente, razão e operador).

III. A vírgula é usada na representação dos números racionais na forma decimal para separa a parte inteira da parte decimal.


Assinale a alternativa correta:

Alternativas

ID
3451276
Banca
GANZAROLI
Órgão
Prefeitura de Formoso - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considere as afirmações:


I. 1/8 + 3/8 = 1/2

II. 1/8 + 2/3 = 3/11

III. 1/3 + 1/6 = 1/2


Assinale a alternatica correta:

Alternativas

ID
3451279
Banca
GANZAROLI
Órgão
Prefeitura de Formoso - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considere as afirmações:


I. 2/5 x 1/4 = 1/10

II. 1/3 x 4/7 = 5/21

III. 4 x 1/3 = 4/12


Assinale a alternativa correta:

Alternativas

ID
3451282
Banca
GANZAROLI
Órgão
Prefeitura de Formoso - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Joaquim quer montar um lanche que contenha um pão, uma fruta e uma bebida. Ele pode escolher ou pão francês ou pão de sanduíche. Pode escolher uma banana, uma maça ou uma péra. Por fim, pode escolher ou café, ou chá ou suco. De quantas maneiras diferentes Joaquim pode fazer seu lanche?

Alternativas
Comentários
  • Principio multiplicativo.

    Pense da seguinte forma, caro colega.

    Ele tem que escolher 1 entre as opções.

    2 opções de pães

    3 frutas

    3 bebidas

    2x3x3 = 18 possibilidades, levando um de cada.


ID
3451285
Banca
GANZAROLI
Órgão
Prefeitura de Formoso - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Realize os cálculos a seguir:


I. 1/2 + 4/5=

II. 2/3 - 1/6 =

III. 2/5 x 4/5=


Os resultados de I, II e III, na forma decimal, são:

Alternativas
Comentários
  • 1/2+4/5=0,5+0,8=1,3

    Só por esse resultado já dá pra saber que a resposta é letra c.


ID
3451288
Banca
GANZAROLI
Órgão
Prefeitura de Formoso - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A BNCC e os currículos se identificam na comunhão de princípios e valores que, como já mencionado, orientam a LDB e as DCN. Dessa maneira, reconhecem que a educação tem um compromisso com a formação e o desenvolvimento humano global, em suas dimensões intelectual, física, afetiva, social, ética, moral e simbólica. A BNCC e currículos têm papéis complementares para assegurar as aprendizagens essenciais definidas para cada etapa da Educação Básica, uma vez que tais aprendizagens só se materializam mediante o conjunto de decisões que caracterizam o currículo em ação. São essas decisões que vão adequar as proposições da BNCC à realidade local, considerando a autonomia dos sistemas ou das redes de ensino e das instituições escolares, como também o contexto e as características dos alunos. Essas decisões, que resultam de um processo de envolvimento e participação das famílias e da comunidade, referem-se, entre outras ações, a:


Assinale a alternativa incorreta:

Alternativas
Comentários
  • Contextualizar os conteúdos dos componentes curriculares, identificando estratégias para apresentá-los, representá-los, exemplificá-los, conectá-los e torná-los significativos, com base na unificação nacional, a realidade do lugar e do tempo nos quais as aprendizagens estão situadas, deverão ser esporádicas, visto que, a aprendizagem deve ser universalizada e não fragmentada.

  • Contextualizar os conteúdos dos componentes curriculares, identificando estratégias para apresentá-los, representá-los,

    exemplificá-los, conectá-los e torná-los significativos, com base na realidade do lugar e do tempo nos quais as aprendizagens estão situadas (BNCC, p.16).


ID
3451291
Banca
GANZAROLI
Órgão
Prefeitura de Formoso - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com as DCNEI, em seu Artigo 9º, os eixos estruturantes das práticas pedagógicas dessa etapa da Educação Básica são as interações e a brincadeira, experiências nas quais as crianças podem construir e apropriar-se de conhecimentos por meio de suas ações e interações com seus pares e com os adultos, o que possibilita aprendizagens, desenvolvimento e socialização. Tendo em vista os eixos estruturantes das práticas pedagógicas e as competências gerais da Educação Básica propostas pela BNCC, seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento asseguram, na Educação Infantil, as condições para que as crianças aprendam em situações nas quais possam desempenhar um papel ativo em ambientes que as convidem a vivenciar desafios e a sentirem-se provocadas a resolvê-los, nas quais possam construir significados sobre si, os outros e o mundo social e natural.

I. Conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos, utilizando diferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, o respeito em relação à cultura e às diferenças entre as pessoas.
II. Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e diversificando seu acesso a produções culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, suas experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais.
III. Participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do planejamento da gestão da escola e das atividades propostas pelo educador quanto da realização das atividades da vida cotidiana, tais como a escolha das brincadeiras, dos materiais e dos ambientes, desenvolvendo diferentes linguagens e elaborando conhecimentos, decidindo e se posicionando.
IV. Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções, transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na escola e fora dela, ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia.
V. Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, emoções, sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões, questionamentos, por meio de diferentes linguagens.
VI. Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo uma imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas diversas experiências de cuidados, interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na instituição escolar e em seu contexto familiar e comunitário. 

Diante dos direitos acima dispostos, é verídico afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Todas verdadeiras


ID
3451294
Banca
GANZAROLI
Órgão
Prefeitura de Formoso - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Ao elaborar um PPP (Projeto Político Pedagógico), é importante conhecer bem a quem ele se destina. Vale ressaltar a necessidade de observar e analisar minuciosamente a comunidade escolar, ou seja, o público interno da escola, para identificar a diversidade existente. Essa etapa evidencia que o PPP é um documento:

Alternativas
Comentários
  • É único e exclusivo de cada unidade e não deve ser replicado de uma para outra.


ID
3451297
Banca
GANZAROLI
Órgão
Prefeitura de Formoso - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O Plano Nacional de Educação (PNE), Lei nº 13.005/2014, é um instrumento de planejamento do nosso Estado democrático de direito que orienta a execução e o aprimoramento de políticas públicas do setor. Neste novo texto estão definidos os objetivos e metas para o ensino em todos os níveis - infantil, básico e superior - a serem executados:

Alternativas

ID
3451300
Banca
GANZAROLI
Órgão
Prefeitura de Formoso - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O art. 1º da aprovação do PNE, fixa 10 diretrizes, dentre elas podemos destacar:


a. Erradicação do analfabetismo; singularização do atendimento escolar.

b. Superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação; melhoria da qualidade da educação.

c. Formação para o trabalho e para a cidadania, com ênfase nos valores morais e éticos em que se fundamenta a sociedade; promoção do princípio da gestão democrática da educação pública.

d. Promoção humanística, científica, cultural e tecnológica do país; estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do Produto Interno Bruto (PIB), que assegure atendimento às necessidades de expansão, com padrão de qualidade e equidade.

e. Valorização dos (as) profissionais da educação; promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à homogeneidade e à inconsistência sócio ambiental.


Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • a. Erradicação do analfabetismo; singularização do atendimento escolar.

    (CORRETO: UNIVERSALIZAÇÃO DO ATENDIMENTO ESCOLAR)

    e. Valorização dos (as) profissionais da educação; promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à homogeneidade e à inconsistência sócio ambiental.

    (CORRETO : à diversidade e à sustentabilidade socioambiental).

  • Acredito que o gabarito dessa questão está errado, primeiro porque o artigo no enunciado da questão está equivocado porque se pede para marcar a Assinale a alternativa correta e não a incorreta como a alternativa do gabarito, e segundo por não ser o artigo o 1º e sim o artigo 2º do PNE.

    a. Erradicação do analfabetismo; singularização do atendimento escolar.

    b. Superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação; melhoria da qualidade da educação.

    c. Formação para o trabalho e para a cidadania, com ênfase nos valores morais e éticos em que se fundamenta a sociedade; promoção do princípio da gestão democrática da educação pública.

    d. Promoção humanística, científica, cultural e tecnológica do país; estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do Produto Interno Bruto (PIB), que assegure atendimento às necessidades de expansão, com padrão de qualidade e equidade.

    e. Valorização dos (as) profissionais da educação; promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à homogeneidade e à inconsistência sócio ambiental.

    rt. 1º É aprovado o Plano Nacional de Educação - PNE, com vigência por 10 (dez) anos, a contar da publicação desta Lei, na forma do Anexo, com vistas ao cumprimento do disposto no art. 214 da Constituição Federal.

         Art. 2º São diretrizes do PNE:

         I - erradicação do analfabetismo;

         II - universalização do atendimento escolar;

         III - superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação;

         IV - melhoria da qualidade da educação;

         V - formação para o trabalho e para a cidadania, com ênfase nos valores morais e éticos em que se fundamenta a sociedade;

         VI - promoção do princípio da gestão democrática da educação pública;

         VII - promoção humanística, científica, cultural e tecnológica do País;

         VIII - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do Produto Interno Bruto - PIB, que assegure atendimento às necessidades de expansão, com padrão de qualidade e equidade;

         IX - valorização dos (as) profissionais da educação;

         X - promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à diversidade e à sustentabilidade socioambiental.


ID
3451303
Banca
GANZAROLI
Órgão
Prefeitura de Formoso - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Não definido

A Lei nº 13.796, de 3 de janeiro de 2019, faz alterações na seguinte lei, até então em vigência:

Alternativas

ID
3451306
Banca
GANZAROLI
Órgão
Prefeitura de Formoso - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A fiscalização e o controle referentes ao cumprimento do disposto no art. 212 da Constituição Federal e do disposto da Lei nº 11.494 de 20 de junho de 2007 - FUNDEB, especialmente em relação à aplicação da totalidade dos recursos dos Fundos, serão exercidos:

I. Pelo órgão de controle interno no âmbito da União e pelos órgãos de controle interno no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
II. Pelos Tribunais de Contas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, junto aos respectivos entes governamentais sob suas jurisdições.
III. Pelo Tribunal de Contas da União, no que tange às atribuições a cargo dos órgãos federais, especialmente em relação à complementação da União.

Alternativas
Comentários
  • I. Pelo órgão de controle interno no âmbito da União e pelos órgãos de controle interno no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    CORRETA.

     II. Pelos Tribunais de Contas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, junto aos respectivos entes governamentais sob suas jurisdições.

    CORRETA.

    III. Pelo Tribunal de Contas da União, no que tange às atribuições a cargo dos órgãos federais, especialmente em relação à complementação da União.

    CORRETA.

    Lei 11.494/07: Art. 26. A fiscalização e o controle referentes ao cumprimento do disposto no art. 212 da Constituição Federal e do disposto nesta Lei, especialmente em relação à aplicação da totalidade dos recursos dos Fundos, serão exercidos:

    I - pelo órgão de controle interno no âmbito da União e pelos órgãos de controle interno no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

    II - pelos Tribunais de Contas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, junto aos respectivos entes governamentais sob suas jurisdições;

    III - pelo Tribunal de Contas da União, no que tange às atribuições a cargo dos órgãos federais, especialmente em relação à complementação da União.

  • A questão exige conhecimento relacionado à Lei 11.494/2007, a qual Regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB. Tal lei, contudo, foi revogada pela lei 11.113/2020, a qual estabelece preceitos semelhantes. Segundo a  (nova) lei:

     

    Art. 30.  A fiscalização e o controle referentes ao cumprimento do disposto no art. 212 da Constituição Federal e do disposto nesta Lei, especialmente em relação à aplicação da totalidade dos recursos dos Fundos, serão exercidos:

     

    I - pelo órgão de controle interno no âmbito da União e pelos órgãos de controle interno no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; (assertiva I)

     

    II - pelos Tribunais de Contas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, perante os respectivos entes governamentais sob suas jurisdições; (assertiva II)

     

    III - pelo Tribunal de Contas da União, no que tange às atribuições a cargo dos órgãos federais, especialmente em relação à complementação da União; (assertiva III)

     

    IV - pelos respectivos conselhos de acompanhamento e controle social dos Fundos, referidos nos arts. 33 e 34 desta Lei.

     

    Portanto, todas alternativas estão corretas.

     

    Gabarito do professor: letra a.


ID
3451309
Banca
GANZAROLI
Órgão
Prefeitura de Formoso - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

(a) Embora os diretores sejam os responsáveis diretos pelo texto final do Regimento Escolar, é de suma importância que conheçam a forma e estrutura deste documento, a fim de que articulem o processo de (re)construção do documento sempre que necessário. Quanto à forma, (b) deve apresentar a matéria regimental com simplicidade e clareza, utilizando-se de linguagem correta, concisa e precisa. As ideias devem ser expostas de forma relacionada e em sequência adequada. É importante evitar palavras que possibilitem dupla interpretação. Dessa forma, o coletivo escolar deve utilizar somente palavras e frases indispensáveis à redação do texto. Observar se essas frases têm sentido completo, exato e simples. Quanto ao conteúdo (c) o Regimento deve apresentar informações completas sobre a estrutura, a organização e o funcionamento da escola, evitando-se a transcrição de disposições normativas superiores descritas na legislação Federal e Estadual. (d) Deve-se acentuar a reprodução de normas constantes de documentos, e estes, devem ser aprovados pelos interessados diretos, tais como Estatutos, bem como o detalhamento de tarefas rotineiras de importância secundária, como horários, ordens de serviço, entre outras. Estes últimos poderão constar no Regulamento Interno de cada segmento ou setor de trabalho da instituição de ensino. É necessário que qualquer pessoa, ao ler o Regimento Escolar, constate o entrosamento indispensável entre os diversos órgãos, bem como a consonância com o PPP. Essencialmente, o Regimento Escolar deve apresentar as características de cada uma das funções/segmentos da instituição de ensino e prever as soluções para as várias ocorrências no âmbito escolar.

No texto acima existem quatro tópicos, em negrito e sublinhado. De acordo com os mesmos:

Alternativas

ID
3451312
Banca
GANZAROLI
Órgão
Prefeitura de Formoso - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A psicologia da aprendizagem tem seus estudos e referenciais teóricos pautados, em grande maioria, nas concepções que buscam entender como o ser humano constitui seus processos de aprendizagem, recorrendo para isso em teorias diversas que proporcionam conceitos e princípios também diversos. Conhecer essa pluralidade teórica e conceitual é essencial para que o professor possa reconhecer, enquanto educador, as posições assumidas em suas práticas e também poder identificá-las em seu cotidiano. Dentre as concepções teóricas cita-se:

I. Concepção Apriorista - Immanuel Kant.
II. Concepção Empirista - John Locke.
III. Concepção Interacionista - Jean Piaget e Lev Vygotsky

De acordo com as concepções e teóricos, podemos dizer que: 

( ) Essa teoria considera o conhecimento construído graças às interações que o sujeito tem com o meio externo (físico e social). O conhecimento não é interno, nem vem “nato”, com o ser humano, e nem externo construído a partir das percepções sensoriais, mas sim, através da interação entre eles, pois, o homem, não é considerado, nessa teoria, como um ser passível, mas interage e muda as coisas ao seu redor. É nessa interação que os processos de aprendizagem vão se efetivando. Uma criança, por exemplo, constrói suas características de agir, pensar, sentir e sua visão de mundo, através da interação com outras crianças e adultos e esses processos duram a vida toda, o ser humano de acordo com essa teoria está em constante aprendizagem.
( ) Nessa teoria, o homem já nasce com as competências necessárias para aprendizagem, ou seja, essas competências são à priori da aprendizagem, ou seja, antes de aprender, inclusive sua personalidade e valores, sendo que o meio somente influenciará para fazer com que essas competências apenas aflorem. Essa teoria se apoia na teoria inatista e maturacionista. O inatismo defende que o ser humano traz suas potencialidades através de heranças hereditárias pré-determinadas e, para os maturacionistas, todas essas potencialidades serão despertadas no tempo certo, ou seja, na maturação normal ao longo da vida essas potencialidades vão se mostrando. O ambiente externo tem pouca importância: não há necessidade de se criar na escola ambientes propícios para aprendizagem, uma vez que a criança já traz isso em seus traços biológicos, pouco importa o incentivo externo.
( ) Nessa teoria, não é o fator genético que determina a aprendizagem, mas sim as experiências vividas ao longo da vida que determinam o aprendizado. O ser humano constrói o conhecimento através dos cinco sentidos, nasce sem qualquer “carga” que já determine seu destino, sua posição social, sua crença, sua trajetória ou seu nível de conhecimento. Seu autor nos diz que através dos objetos, que tem qualidades primárias (objetivas, tais como forma, tamanha, etc) e qualidades secundárias (subjetivas, tais como, cor, cheiro, etc), ao interagirmos temos sensações ou experiências com esses objetos que irão produzir ideias simples em nossa mente, sendo que, a mente, para o mesmo, é uma tábula rasa, e através dessas impressões e reflexões que são feitas, com base nesses objetos, que temos o desenvolvimento de ideias complexas.

É correto afirmar que a sequência entre a teoria e o teórico é a seguinte:

Alternativas

ID
3451315
Banca
GANZAROLI
Órgão
Prefeitura de Formoso - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia

O ponto de partida da teoria de Piaget sobre o processo pelo qual a inteligência se adapta e organiza o real, transformando-se a si mesma é o de que todo o conhecimento é construído pelo sujeito a partir da sua organização interna, expressa em estruturas de ação, de pensamento e de conceptualização. Isto é, só existe conhecimento e aprendizagem quando a pessoa é capaz de interpretar uma situação nova a partir das suas organizações internas anteriores, permitindo-lhe esta ação interpretativa ampliar os conhecimentos existentes e com eles construir novas organizações internas mais complexas, pelo enriquecimento das estruturas e dos esquemas. Portanto, para Piaget o processo do conhecimento se dá através:

I. Uma estrutura é «um sistema que apresenta leis ou propriedades de totalidade enquanto sistema (...). Compreende assim os três caracteres de totalidade, de transformações e de autoregulações». (Piaget l968, p. 6-7).
II. O conhecimento é pois, um processo, «uma espécie de espiral» (Piaget, l972, p.114), em que um sujeito constrói e reconstrói, graças às sucessivas ações e equilibrações internas e externas, estruturas compreensivas organizadas e organizadoras do indivíduo e do mundo.
III. O processo pelo qual o indivíduo refletindo, agindo sobre um problema, uma situação nova, incorpora os novos dados, compreendendo-os e relacionando-os; organiza esses dados resolvendo o problema ou a situação; transforma a sua inteligência como resultado das ações realizadas; e fica disponível para a utilização das novas transformações internas em ações futuras, chama-o Piaget de equilibração.
IV. Daqui deriva que a teoria da equilibração é o resultado de um processo de construção de estruturas de ação e de reação, de pensamento e de conceptualização, de autoregulação interna e externa que caracteriza a teoria de Piaget como um construtivismo estruturalista.
VI. A autoregulação funciona, no processo de equilibração, como «uma sequência de compensações ativas do sujeito em resposta às perturbações externas » (Piaget, l977b, p124). 

Estão corretas as afirmativas:

Alternativas

ID
3451321
Banca
GANZAROLI
Órgão
Prefeitura de Formoso - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Uma tendência pedagógica origina-se no contexto social e influencia práticas pedagógicas, visando contemplar determinadas expectativas, seja da classe dominante seja da trabalhadora. Luckesi (1991) considera como tendência pedagógica diversas teorias filosóficas que pretendem compreender e orientar práticas educacionais em diversos momentos e circunstâncias da história humana na educação brasileira. Ações educativas interpretam o desempenho da educação na sociedade e, como tal, classificam-se em educação como redenção, educação como reprodução e educação como transformadora da sociedade. Essas tendências possibilitam a compreensão da educação enquanto prática educacional, compreensão filosófica sobre seu sentido e, política, quanto ao direcionamento para a ação. 

a. Tendência Redentora.
b. Tendência Reprodutora.
c. Tendência Transformadora.

I. Tem por perspectiva compreender a educação como mediação de um projeto social. Ou seja, por si, ela nem redime nem reproduz a sociedade, mas serve de meio, ao lado de outros meios, para realizar um projeto de sociedade; projeto que pode ser conservador ou transformador. No caso, essa tendência não coloca a educação a serviço da conservação. Pretende demonstrar que é possível compreender a educação dentro da sociedade, com os seus determinantes e condicionantes, mas com a possibilidade de trabalhar pela sua democratização.
II. A sociedade está "naturalmente" composta com todos os seus elementos; o que importa é integrar em sua estrutura tanto os novos elementos (novas gerações), quanto os que, por qualquer motivo, se encontram à sua margem. Importa, pois, manter e conservar a sociedade, integrando os indivíduos no todo social.
III. Papel da educação na sociedade é a que afirma que a educação faz, integralmente, parte da sociedade e a reproduz. Diversa da tendência anterior, aborda a educação como uma instância dentro da sociedade e exclusivamente ao seu serviço. Não a redime de suas mazelas, mas a reproduz no seu modelo vigente, perpetuando-a, se for possível.

É correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • B

    A tendência Redentora está em consonância com o item (II); a tendência Reprodutora está em consonância com o item (III); a tendência Transformadora está em consonância com o item (I).

  • Questão complicada..eu heim

  • TENDENCIAS FILOSÓFICAS

    a. Tendência Redentora. -> A tendência redentora concebe a educação como um meio de manter a organização social e resgatá-lo quando for necessário. Um dos representantes dessa tendência é Comenius. Para ele, assim como outros pensadores, a educação tem um caráter salvacionista, é através dela que podemos proteger a humanidade dos possíveis desvios da sua essência.

    b. Tendência Reprodutora. ->A tendência reprodutora pressupõe que a educação reproduz a sociedade e as ideologias vigentes. A escola é considerada como um ambiente discriminatório, ela imprime ideologias das classes dominantes e, em vez de democratizar, ela reproduz as diferenças sociais e perpétua o status quo.

    Podemos destacar como adeptos dessa tendência Louis Althusser, que classifica a escola como um aparelho ideológico de estado (AIE), e Pierre Bourdieu, que afirma que no processo de reprodução, a escola atua com a violência simbólica, ou seja, um tipo de agressão que não ocorre concretamente, com a utilização da força física, mas no campo dos discursos, das idéias, de maneira sutil

    c. Tendência Transformadora.->A tendência transformadora, por sua vez, é crítica, busca compreender a educação como mediação de um projeto social. Ela tenta ser intermediária entre as tendências anteriores, pois não considera a educação de modo tão otimista quanto à redentora, nem tão pessimista como a reprodutora. Os teóricos desta tendência admitem que a educação, agindo a partir dos condicionantes históricos, tem um papel ativo na sociedade

  • ALTERNATIVA B

    Sabendo a Tendência Transformadora você acerta a questão.

    Tendência Transformadora:

    Tem por perspectiva compreender a educação como mediação de um projeto social. Ou seja, por si, ela nem redime nem reproduz a sociedade, mas serve de meio, ao lado de outros meios, para realizar um projeto de sociedade; projeto que pode ser conservador ou transformador. No caso, essa tendência não coloca a educação a serviço da conservação. Pretende demonstrar que é possível compreender a educação dentro da sociedade, com os seus determinantes e condicionantes, mas com a possibilidade de trabalhar pela sua democratização.


ID
3451324
Banca
GANZAROLI
Órgão
Prefeitura de Formoso - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A prática escolar, tem atrás de si condicionantes sociopolíticos que configuram diferentes concepções de homem e de sociedade e, consequentemente, diferentes pressupostos sobre o papel da escola, aprendizagem, relações professor-aluno, técnicas pedagógicas etc. Fica claro que o modo como os professores realizam sou trabalho, selecionam e organizam o conteúdo das matérias, ou escolhem técnicas de ensino e avaliação tem a ver com pressupostos teórico-metodológicos, explícita ou implicitamente (LIBÂNIO, 1985). 

Com base no referido autor, relacione a relação professor/aluno de acordo com as respectivas tendências:

I. Tendência liberal tradicional.
II. Tendência liberal tecnicista.
III. Tendência liberal renovada progressivista
IV. Tendência progressista libertadora.
V. Tendência progressista libertária
VI. Tendência progressista "crítico-social dos conteúdos".

( ) São relações estruturadas e objetivas, com papeis tem definidos: o professor administra as condições de transmissão da matéria, conforme uma instrucional eficiente e efetivo em termos de resultados da aprendizagem; o aluno recebe, aprende e fixa as informações. O professor é apenas um elo de ligação entre a verdade científica e o aluno, cabendo-lhe empregar o sistema instrucional previsto. O aluno é um indivíduo responsivo, não participa da elaboração do programa educacional. Ambos são espectadores frente à verdade objetiva. A comunicação professor-aluno tem um sentido exclusivamente técnico, que garantir a eficácia da transmissão do conhecimento. Debates, discussões, questionamentos são desnecessários, assim como pouco importam as relações afetivas e pessoais dos sujeitos envolvidos no processo ensino aprendizagem.
( ) Não há lugar privilegiado para o professor; antes, seu papel é auxiliar o desenvolvimento livre e espontâneo da criança; se intervém, é para dar forma ao raciocínio dela. A disciplina surge de uma tomada de consciência dos limites da vida grupal; assim, aluno disciplinado é aquele que é solidário, participante, respeitador das regras do grupo. Para se garantir um clima harmonioso dentro da sala de aula é indispensável um relacionamento positivo entre professores é alunos, uma forma de instaurar a "vivência democrática" tal qual deve ser a vida em sociedade.
( ) A pedagogia institucional visa "em primeiro lugar, transformar a relação professor-aluno no sentido da não-diretividade, isto é, considerar desde o início a ineficácia e a nocividade de todos os métodos à base de obrigações e ameaças". Embora professor e aluno sejam desiguais e diferentes, nada impede que o professor se ponha a serviço do aluno, sem impor suas concepções e ideias, sem transformar o aluno em "objeto". O professor é um orientador e um catalisador, ele se mistura ao grupo para uma reflexão em comum.
( ) Predomina a autoridade do professor que exige atitude receptiva dos alunos e "impede qualquer comunicação entre eles no decorrer da aula. O professor transmite o conteúdo na forma de verdade a ser absorvida; em consequência, a disciplina imposta é o meio mais eficaz para assegurar a atenção e o silêncio.
( ) O conhecimento resulta de trocas que se estabelecem na interação entre o meio (natural, social, cultural) e o sujeito, sendo o professor o mediador, então a relação consiste no provimento das condições em que professores e alunos possam colaborar para fazer progredir essas trocas. O aluno, com sua experiência imediata num contexto cultural, participa na busca da verdade, ao confrontá-la com os conteúdos e modelos expressos pelo professor. Mas esse esforço do professor em orientar, em abrir perspectivas a partir dos conteúdos, implica um envolvimento com o estilo de vida dos alunos, tendo consciência inclusive dos contrastes entre sua própria cultura e a do aluno. Não se contentará, entretanto, em satisfazer apenas as necessidades e carências; buscará despertar outras necessidades, acelerar e disciplinar os métodos de estudo, exigir o esforço do aluno, propor conteúdos e modelos compatíveis com suas experiências vividas, para que o aluno se mobilize para uma participação ativa.
( ) No diálogo, como método básico, a relação é horizontal; onde educador e educandos se posicionam como sujeitos do ato de conhecimento. O critério de bom relacionamento é a total identificação com o povo, sem o que a relação pedagógica perde consistência.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • D

    III, II, V, I, VI, IV.

  • Letra D

  • Gabarito nulo pois está ausente assertiva correta, foi pra sobrinha do prefeito esta questão conferi com o gabarito da banca e não foi anulada, a prova teve 6 questões anuladas quem acertou é porque olhou a resposta e precisa estudar mais, reproduzir o gabarito é fácil agora refletir sobre a questão é outra história.

    ( II ) São relações estruturadas e objetivas, com papeis tem definidos: o professor administra as condições de transmissão da matéria, conforme uma instrucional eficiente e efetivo em termos de resultados da aprendizagem; o aluno recebe, aprende e fixa as informações. O professor é apenas um elo de ligação entre a verdade científica e o aluno, cabendo-lhe empregar o sistema instrucional previsto. O aluno é um indivíduo responsivo, não participa da elaboração do programa educacional. Ambos são espectadores frente à verdade objetiva. A comunicação professor-aluno tem um sentido exclusivamente técnico, que garantir a eficácia da transmissão do conhecimento. Debates, discussões, questionamentos são desnecessários, assim como pouco importam as relações afetivas e pessoais dos sujeitos envolvidos no processo ensino aprendizagem. Esta é tecnicista não progressista

    ( III ) Não há lugar privilegiado para o professor; antes, seu papel é auxiliar o desenvolvimento livre e espontâneo da criança; se intervém, é para dar forma ao raciocínio dela. A disciplina surge de uma tomada de consciência dos limites da vida grupal; assim, aluno disciplinado é aquele que é solidário, participante, respeitador das regras do grupo. Para se garantir um clima harmonioso dentro da sala de aula é indispensável um relacionamento positivo entre professores é alunos, uma forma de instaurar a "vivência democrática" tal qual deve ser a vida em sociedade. Esta é progressivista não tecnicista

    ( V ) Correta

    ( I ) Correta

    ( VI ) Correta

    ( IV ) Correta


ID
3451327
Banca
GANZAROLI
Órgão
Prefeitura de Formoso - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia

A relação objetivo-conteúdo-método tem como característica a mútua interdependência. O método de ensino é determinado pela relação objetivo-conteúdo, mas pode também influir na determinação de objetivos e conteúdos. Com efeito, a matéria de ensino é o elemento de referencia para a elaboração dos objetivos específicos que, uma vez definidos, orientam a articulação dos conteúdos e métodos, tendo em vista a atividade de estudo dos alunos. Por sua vez, os métodos, à medida que expressam formas de transmissão e assimilação, de determinadas matérias, atuam na seleção de objetivos e conteúdos. Tomando como exemplo, se quando definimos objetivos e conteúdos de História, devem estar incluídos neles os métodos próprios de estudo desta matéria. Se entendermos que os métodos de ensino de História, privilegia mais a compreensão do processo histórico, e as relações entre os acontecimentos do que a simples descrição de nomes e fatos, esta particularidade metodológica deve ser transformada em objetivo de ensino. Com base nesta citação de Libâneo (1990), podemos dizer que:

Alternativas

ID
3451330
Banca
GANZAROLI
Órgão
Prefeitura de Formoso - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Faz parte do processo de construção da leitura e escrita, as crianças passarem por avanços e recuos durante o seu desenvolvimento. Cada criança possui um ritmo individual e o tempo para que possa se apossar do código linguístico é algo muito relativo e singular. O professor (a) deve, portanto, respeitar esse tempo e compreender que se trata de um processo, no qual ele é agente primordial, que através da sua didática, proporciona meios e estímulos que servirão como aportes, os quais conduzirão a criança à apropriação da leitura e escrita. O processo de alfabetização é um desenvolvimento interno, que acontece diferentemente em cada individuo de acordo com os estímulos que o mesmo recebe do meio em que está inserido. Emília Ferreiro (1999) elencou algumas propostas relevantes no processo de alfabetização inicial. Assinale com (F) as alternativas falsas e (V) as alternativas verdadeiras as propostas da autora citada.

( ) Restituir à língua escrita seu caráter de objeto social.
( ) Desde o início (inclusive na pré-escola) se aceita que todos na escola podem produzir e interpretar escritas, cada qual em seu nível.
( ) Permite-se e estimula-se que a criança tenha interação com a língua escrita, nos mais variados contextos.
( ) Permite-se o acesso o quanto antes possível à escrita do nome próprio.
( ) Supervalorizar a criança, que de imediato compreenderá a relação entre a escrita e a linguagem.
( ) Imediatamente, ocorrer correção gráfica e correção ortográfica.

Assinale a sequência correta:

Alternativas

ID
3451333
Banca
GANZAROLI
Órgão
Prefeitura de Formoso - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia

A psicolinguista argentina Emília Ferreiro, com uma metodologia baseada nos princípios da abordagem construtivista, autora da Psicogênese da língua escrita juntamente com Ana Teberosky, critica o método tradicional de alfabetização, no qual subentende-se que a criança já é conhecedora dos códigos, utilizando palavras isoladas, descontextualizadas que não oferecem sentido algum ao aluno. Dentre os métodos mais conhecidos de alfabetização, estão o método sintético e o método analítico. É incorreto afirmar que:

Alternativas

ID
3451336
Banca
GANZAROLI
Órgão
Prefeitura de Formoso - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

De acordo com a ECA, Cap. V, do Direito à Profissionalização e à Proteção no Trabalho, são corretas as afirmativas, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A Fundamento legal: Artigo 64 do ECA: "Ao adolescente até quatorze anos de idade é assegurada bolsa de aprendizagem".
  • Art. 62. Considera-se aprendizagem a formação técnico-profissional ministrada segundo as diretrizes e bases da legislação de educação em vigor.

    Art. 64. Ao adolescente até quatorze anos de idade é assegurada bolsa de aprendizagem.

    Art. 65. Ao adolescente aprendiz, maior de quatorze anos, são assegurados os direitos trabalhistas e previdenciários.

    Art. 66. Ao adolescente portador de deficiência é assegurado trabalho protegido.

    até 14 = bolsa aprendizagem!!

    maior de 14> = direitos previdências e trabalhistas...

  • Art. 60. É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na condição de aprendiz.

    ECA

  • A questão exige o conhecimento do direito à profissionalização e à proteção no trabalho, com previsão no Estatuto da Criança e do Adolescente.

    Vamos às alternativas:

    ALTERNATIVA A: INCORRETA. Conforme redação do ECA, a bolsa aprendizagem é garantida ao adolescente até 14 anos, e não 16.

    Art. 64 ECA: ao adolescente até 14 anos de idade é assegurada bolsa de aprendizagem.

    ALTERNATIVA B: CORRETA. Art. 60 ECA: é proibido qualquer trabalho a menores de 14 anos de idade, salvo na condição de aprendiz.

    De acordo com os ensinamentos de Guilherme Nucci, a parte final desse dispositivo (“salvo na condição de aprendiz”) não foi recepcionada pela Constituição Federal, uma vez que a Emenda Constitucional nº 20/98 proibiu o trabalho a menores de 14 anos, nem mesmo na condição de aprendiz.

    Observe que a CF somente permite o trabalho, na condição de aprendiz, à pessoa maior de 14 anos.

    Art. 7º, XXXIII, CF: são direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 anos.

    Levando em consideração o disposto na CF, podemos esquematizar o trabalho da seguinte forma:

    • Menores de 14 anos: não podem trabalhar

    • A partir de 14 anos: podem trabalhar como aprendizes

    • A partir de 16 anos: podem trabalhar em atividade não perigosa, insalubre ou noturna

    • A partir de 18 anos: podem trabalhar em qualquer atividade

    Como o enunciado foi claro ao pedir a resposta em conformidade com o art. 60 do ECA, a assertiva está plenamente correta.

    ALTERNATIVA C: CORRETA. Art. 61 ECA: a proteção ao trabalho dos adolescentes é regulada por legislação especial, sem prejuízo do disposto nesta lei.

    ALTERNATIVA D: CORRETA. Art. 62 ECA: considera-se aprendizagem a formação técnico-profissional ministrada segundo as diretrizes e bases da legislação de educação em vigor.

    Fonte: Nucci, Guilherme de Souza. Estatuto da Criança e do Adolescente comentado: em busca da Constituição Federal das Crianças e dos Adolescentes. Rio de Janeiro: Editora Forense, 2014. Pág. 221.

    GABARITO: A

  • GAB: A

    >> É assegurada ao adolescente até 14 anos, e não 16.


ID
3451339
Banca
GANZAROLI
Órgão
Prefeitura de Formoso - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

O Capítulo II, da Prevenção Especial sessão I da Informação, Cultura, Lazer, Esportes, Diversões e Espetáculos da ECA, estabelece que o poder público, através do órgão competente, regulará as diversões e espetáculos públicos, (I) informando sobre a natureza deles, as faixas etárias a que não se recomendem, locais e horários em que sua apresentação se mostre inadequada. Os responsáveis pelas diversões e espetáculos públicos deverão afixar, em lugar visível e de fácil acesso, à entrada do local de exibição, informação destacada sobre a natureza do espetáculo e a faixa etária especificada no certificado de classificação. Toda criança ou adolescente terá acesso às diversões e espetáculos públicos classificados como adequados à sua faixa etária. (II) As crianças menores de dez anos somente poderão ingressar e permanecer nos locais de apresentação ou exibição quando acompanhadas dos pais ou responsável. As emissoras de rádio e televisão somente exibirão, no horário recomendado para o público infanto-juvenil, programas com finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas. Nenhum espetáculo será apresentado ou anunciado sem aviso de sua classificação, antes de sua transmissão, apresentação ou exibição. Os proprietários, diretores, gerentes e funcionários de empresas que explorem a venda ou aluguel de fitas de programação em vídeo cuidarão para que não haja venda ou locação em desacordo com a classificação atribuída pelo órgão competente. (III) As fitas a que alude este artigo deverão exibir, no invólucro, informação sobre a natureza da obra e a faixa etária a que se destinam. As revistas e publicações contendo material impróprio ou inadequado a crianças e adolescentes deverão ser comercializadas em embalagem lacrada, com a advertência de seu conteúdo. (IV) As editoras cuidarão para que as capas que contenham mensagens pornográficas ou obscenas sejam protegidas com embalagem bem informativa. As revistas e publicações destinadas ao público infanto-juvenil não poderão conter ilustrações, fotografias, legendas, crônicas ou anúncios de bebidas alcoólicas, tabaco, armas e munições, e deverão respeitar os valores éticos e sociais da pessoa e da família. Os responsáveis por estabelecimentos que explorem comercialmente bilhar, sinuca ou congênere ou por casas de jogos, assim entendidas as que realizem apostas, ainda que eventualmente, (V) cuidarão para que não seja permitida a entrada e a permanência de crianças e adolescentes no local, afixando aviso para orientação do público, exceto se as crianças estiverem acompanhadas.

No texto acima existem cinco tópicos, em negrito e sublinhados. De acordo com os mesmos:

Alternativas
Comentários
  • Art. 74. O poder público, através do órgão competente, regulará as diversões e espetáculos públicos, informando sobre a natureza deles, as faixas etárias a que não se recomendem, locais e horários em que sua apresentação se mostre inadequada.

    Parágrafo único. Os responsáveis pelas diversões e espetáculos públicos deverão afixar, em lugar visível e de fácil acesso, à entrada do local de exibição, informação destacada sobre a natureza do espetáculo e a faixa etária especificada no certificado de classificação.

     Art. 75. Toda criança ou adolescente terá acesso às diversões e espetáculos públicos classificados como adequados à sua faixa etária.

    Parágrafo único. As crianças menores de dez anos somente poderão ingressar e permanecer nos locais de apresentação ou exibição quando acompanhadas dos pais ou responsável.

     Art. 76. As emissoras de rádio e televisão somente exibirão, no horário recomendado para o público infanto juvenil, programas com finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas.

    Parágrafo único. Nenhum espetáculo será apresentado ou anunciado sem aviso de sua classificação, antes de sua transmissão, apresentação ou exibição.

     Art. 77. Os proprietários, diretores, gerentes e funcionários de empresas que explorem a venda ou aluguel de fitas de programação em vídeo cuidarão para que não haja venda ou locação em desacordo com a classificação atribuída pelo órgão competente.

    Parágrafo único. As fitas a que alude este artigo deverão exibir, no invólucro, informação sobre a natureza da obra e a faixa etária a que se destinam.

     Art. 78. As revistas e publicações contendo material impróprio ou inadequado a crianças e adolescentes deverão ser comercializadas em embalagem lacrada, com a advertência de seu conteúdo.

    Parágrafo único. As editoras cuidarão para que as capas que contenham mensagens pornográficas ou obscenas sejam protegidas com embalagem opaca.

     Art. 79. As revistas e publicações destinadas ao público infanto-juvenil não poderão conter ilustrações, fotografias, legendas, crônicas ou anúncios de bebidas alcoólicas, tabaco, armas e munições, e deverão respeitar os valores éticos e sociais da pessoa e da família.

     Art. 80. Os responsáveis por estabelecimentos que explorem comercialmente bilhar, sinuca ou congênere ou por casas de jogos, assim entendidas as que realizem apostas, ainda que eventualmente, cuidarão para que não seja permitida a entrada e a permanência de crianças e adolescentes no local, afixando aviso para orientação do público.

    ECA

  • A questão exige conhecimento sobre a Lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e pede ao candidato que julgue os itens que seguem. Vejamos:

    (I) informando sobre a natureza deles, as faixas etárias a que não se recomendem, locais e horários em que sua apresentação se mostre inadequada.

    Correto. Inteligência do art. 74, ECA: Art. 74. O poder público, através do órgão competente, regulará as diversões e espetáculos públicos, informando sobre a natureza deles, as faixas etárias a que não se recomendem, locais e horários em que sua apresentação se mostre inadequada.

    (II) As crianças menores de dez anos somente poderão ingressar e permanecer nos locais de apresentação ou exibição quando acompanhadas dos pais ou responsável.

    Correto. Inteligência do art. 75, parágrafo único, ECA: Parágrafo único. As crianças menores de dez anos somente poderão ingressar e permanecer nos locais de apresentação ou exibição quando acompanhadas dos pais ou responsável.

    (III) As fitas a que alude este artigo deverão exibir, no invólucro, informação sobre a natureza da obra e a faixa etária a que se destinam.

    Correto, nos termos do art. 77, parágrafo único, ECA: Parágrafo único. As fitas a que alude este artigo deverão exibir, no invólucro, informação sobre a natureza da obra e a faixa etária a que se destinam.

    (IV) As editoras cuidarão para que as capas que contenham mensagens pornográficas ou obscenas sejam protegidas com embalagem bem informativa.

    Errado. A embalagem deve ser opaca e não informativa, nos termos do art. 78, parágrafo único, ECA: Parágrafo único. As editoras cuidarão para que as capas que contenham mensagens pornográficas ou obscenas sejam protegidas com embalagem opaca.

     (V) cuidarão para que não seja permitida a entrada e a permanência de crianças e adolescentes no local, afixando aviso para orientação do público, exceto se as crianças estiverem acompanhadas.

    Errado. Ainda que se as crianças estiverem acompanhadas os responsáveis por essa modalidade de estabelecimento não pode permitir a entrada, nos termos do art. 80, ECA: Art. 80. Os responsáveis por estabelecimentos que explorem comercialmente bilhar, sinuca ou congênere ou por casas de jogos, assim entendidas as que realizem apostas, ainda que eventualmente, cuidarão para que não seja permitida a entrada e a permanência de crianças e adolescentes no local, afixando aviso para orientação do público.

    Portanto, apenas os itens I, II e III estão corretos.

    Gabarito: D

  • -18 não pode entrar em locais q n deve por lei.


ID
3451342
Banca
GANZAROLI
Órgão
Prefeitura de Formoso - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Os diversos estudos acerca dos processos históricos em torno da avaliação nos apontam para algumas Abordagens que, ao longo desse percurso, vão se constituindo como objeto de estudo. Luckesi (1997) afirma que a avaliação da aprendizagem no Brasil hoje se liga a uma pedagogia dominante, que pode ser identificada como modelo social, liberal e conservador. Nesse sentido, a tendência tradicional, moderna e tecnicista aproxima-se do projeto político pedagógico do modelo liberal, que tem como um de seus princípios a individualidade do homem, desconsiderando as mediações culturais, sociais e políticas.

I. A prática avaliativa na Abordagem Tecnicista, reduz a avaliação da aprendizagem apenas ao ato de atribuir notas ou conceitos aos alunos, retira da escola a possibilidade de utilização da avaliação como ferramenta de reflexão, tanto da ação docente como também do planejamento da escola.
II. Na Abordagem Interacionista, a avaliação da aprendizagem terá que ser fluida e eficaz, na medida em que os esforços e os êxitos são pronta e explicitamente reconhecidos pelo professor, ou seja, uma avaliação voltada para acolher e valorizar os avanços dos alunos, privilegiando-se mais a autoavaliação.
III. A avaliação da aprendizagem na Abordagem Tradicional, está voltada para a produtividade dos alunos, que ocorre no final do processo para verificar se eles atingiram ou não os objetivos estabelecidos a priori. O foco da avaliação não está no sujeito que aprende nem nos seus mecanismos mentais e, sim, nos resultados já determinados. Para tanto, os alunos são testados frequentemente pela necessidade do cumprimento do estabelecido nos objetivos específicos determinados para cada etapa do ensino. Nesta perspectiva, a avaliação se reduz a um mero instrumento de controle do comportamento do aluno em relação aos conteúdos programáticos.
IV. A Abordagem Escola Novista ancora-se na crença e defesa de que a educação é um processo de humanização dos seres humanos, inseridos em seus contextos sociais. Defende a ideia de que o conhecimento é construído pelo sujeito nas suas interações com os objetos de conhecimento e que os objetos como os sujeitos são resultados dos processos históricos, sociais e culturais e, sendo assim, não existe um sujeito findo e, sim, um sujeito em eterno movimento. Nesta perspectiva, a aprendizagem passa a ser um fenômeno que ocorre no espaço relacional e dialógico com o outro. 

Assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D

    I. A prática avaliativa na Abordagem TRADICIONAL, reduz a avaliação da aprendizagem apenas ao ato de atribuir notas ou conceitos aos alunos, retira da escola a possibilidade de utilização da avaliação como ferramenta de reflexão, tanto da ação docente como também do planejamento da escola.

    II. Na Abordagem ESCOLA NOVISTA, a avaliação da aprendizagem terá que ser fluida e eficaz, na medida em que os esforços e os êxitos são pronta e explicitamente reconhecidos pelo professor, ou seja, uma avaliação voltada para acolher e valorizar os avanços dos alunos, privilegiando-se mais a autoavaliação.

    III. A avaliação da aprendizagem na Abordagem TECNICISTA, está voltada para a produtividade dos alunos, que ocorre no final do processo para verificar se eles atingiram ou não os objetivos estabelecidos a priori. O foco da avaliação não está no sujeito que aprende nem nos seus mecanismos mentais e, sim, nos resultados já determinados. Para tanto, os alunos são testados frequentemente pela necessidade do cumprimento do estabelecido nos objetivos específicos determinados para cada etapa do ensino. Nesta perspectiva, a avaliação se reduz a um mero instrumento de controle do comportamento do aluno em relação aos conteúdos programáticos.

    IV. A Abordagem INTERACIONISTA ancora-se na crença e defesa de que a educação é um processo de humanização dos seres humanos, inseridos em seus contextos sociais. Defende a ideia de que o conhecimento é construído pelo sujeito nas suas interações com os objetos de conhecimento e que os objetos como os sujeitos são resultados dos processos históricos, sociais e culturais e, sendo assim, não existe um sujeito findo e, sim, um sujeito em eterno movimento. Nesta perspectiva, a aprendizagem passa a ser um fenômeno que ocorre no espaço relacional e dialógico com o outro. 

    REFERÊNCIA: LUCKESI, C.C. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: ESTUDOS E PROPOSIÇÕES. 22 ed. SÃO PAULO: CORTEZ, 2011. P. 77-80


ID
3451345
Banca
GANZAROLI
Órgão
Prefeitura de Formoso - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Baseado na obra de Luckesi (1980), Avaliação da Aprendizagem Escolar, no que se refere às funções da avaliação da aprendizagem, importa ter presente que ela permite o julgamento e a consequente classificação, mas essa não é a sua função constitutiva. É importante estar atento à sua função ontológica, que é de diagnóstico, e, por isso mesmo, a avaliação cria a base para a tomada de decisão, que é o meio de encaminhar os atos subsequentes, na perspectiva da busca de maior satisfatoriedade, nos resultados, portanto, alguns cuidados são necessários com a prática da avaliação da aprendizagem escolar. Articuladas com esta função básica estão: 

a. Função de aprofundamento da aprendizagem.
b. Função de motivar o crescimento.
c. A função de auxiliar a aprendizagem.
d. Função de propiciar a autocompreensão, tanto no educando quanto do educador.

( ) Por meio dos instrumentos de avaliação de aprendizagem, o educando poderá se autocompreender com a ajuda do professor, mas este também poderá se autocompreender no seu papel pessoal de educador, no que se refere ao seu modo de ser, às suas habilidades para a profissão, seus métodos, seus recursos didáticos.
( ) A avaliação motiva na medida mesmo em que diagnostica e criao desejo de obter resultados satisfatórios. Tradicionalmente, tem sido desmotivadora. Os educandos se sentem mal com os comentários desabonadores feitos pelos educadores no momento de devolver-lhes os resultados de seus trabalhos.
( ) O exercício da avaliação apresenta-se, neste caso, como uma das múltiplas oportunidades de aprender. A assimilação dos conteúdos escolares se dá pela recepção da informação e por sua assimilação ativa, por meio de exercícios que organizam a experiência e formam as habilidades e os hábitos. As atividades na prática da avaliação da aprendizagem tem o destino de possibilitar a manifestação, ao educador e ao próprio educando, da qualidade de sua possível aprendizagem, mas possibilita também, ao mesmo tempo o aprofundamento da aprendizagem.
( ) Se houver a compreensão de que a avaliação auxilia a aprendizagem, e o coração aberto para a prática deste princípio, a avaliação da aprendizagem estará sendo sempre bem feita, uma vez que, é necessário estar atento às necessidades dos educandos, na perspectiva do seu crescimento.

A sequência correta em relação às funções é:

Alternativas
Comentários
  • ( ) Por meio dos instrumentos de avaliação de aprendizagem, o educando poderá se autocompreender com a ajuda do professor, mas este também poderá se autocompreender no seu papel pessoal de educador, no que se refere ao seu modo de ser, às suas habilidades para a profissão, seus métodos, seus recursos didáticos. d. Função de propiciar a autocompreensão, tanto no educando quanto do educador.

    ( ) A avaliação motiva na medida mesmo em que diagnostica e crião desejo de obter resultados satisfatórios. Tradicionalmente, tem sido desmotivadora. Os educandos se sentem mal com os comentários desabonadores feitos pelos educadores no momento de devolver-lhes os resultados de seus trabalhos b. Função de motivar o crescimento.

    ( ) O exercício da avaliação apresenta-se, neste caso, como uma das múltiplas oportunidades de aprender. A assimilação dos conteúdos escolares se dá pela recepção da informação e por sua assimilação ativa, por meio de exercícios que organizam a experiência e formam as habilidades e os hábitos. As atividades na prática da avaliação da aprendizagem tem o destino de possibilitar a manifestação, ao educador e ao próprio educando, da qualidade de sua possível aprendizagem, mas possibilita também, ao mesmo tempo o aprofundamento da aprendizagem.a. Função de aprofundamento da aprendizagem.

    ( ) Se houver a compreensão de que a avaliação auxilia a aprendizagem, e o coração aberto para a prática deste princípio, a avaliação da aprendizagem estará sendo sempre bem feita, uma vez que, é necessário estar atento às necessidades dos educandos, na perspectiva do seu crescimento. c. A função de auxiliar a aprendizagem.

    De acordo com análise das alternativas a letra B está correta.